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DOSSIER Maio 2011 Dossier dedicado ao 25º Aniversário da UBI Produção RVJ - Editores www.ensino.eu Venham mais 25, sob signo da qualidade! UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR EM ANIVERSáRIO 6 A Universidade da Beira Interior acaba de assinalar 25 anos de vida. João Queiroz, reitor da instituição, revela os eixos estraté- gicos que a UBI deve assumir no presente e no futuro. A qualidade, a internacionaliza- ção, a formação e a ligação à comunidade são vectores que considera fundamentais. Em entrevista ao Ensino Magazine revela que, no plano formativo, a aposta vai para os 2º e 3º ciclos. 25 anos depois, quais os desafios que se colocam à UBI? Consolidar tudo aquilo que foi cons- truído até agora, em termos de alunos, de projectos de investigação e de projectos es- tratégicos. A UBI, como universidade que é, deve manter a sua dinâmica, pelo que há que continuar a reafirmar a sua importância e qualidade. Mas devemos também conti- nuar a ter projectos para o futuro, pois só assim é que servimos os nossos alunos e docentes, desenvolvemos os projectos de investigação e conseguimos a interacção com a comunidade. Temos que ter essa preocupação a capacidade de continuar a aceitar desafios e a propor objectivos am- biciosos. O Plano de Desenvolvimento Específico da UBI até 2014 aborda várias áreas como a formação de alunos, captação de novos públicos, formação ao longo da vida, ligação ao tecido económico e cultural da socieda- de. Os objectivos estão a ser cumpridos? Em termos gerais estão. Imprimimos uma outra dinâmica à universidade. Quando afirmámos que iríamos aumentar o número de alunos na universidade, referíamo-nos aos segundos ciclos. Este ano a UBI admitiu 2600 novas matrículas, das quais 1500 são do 1º ciclo e 1100 são do 2º e 3º ciclos. Ou seja, estamos a aumentar o número de alunos nas pós-graduações. Estamos a fazer uma aposta muito forte no segundo ciclo de formação e iremos fazer o mesmo nos 3ºs ciclos. Foi também efectuada uma reorganização da oferta formativa. Neste momento no 1º ciclo as áreas de formação estão estabilizadas, e o número de alunos, sem ser na área da Medicina, também está estabilizado. Essa aposta pressupõe um corpo docen- te muito qualificado... Com os nossos docentes temo-nos pre- ocupado em promover formação sobre o Processo de Bolonha e novas formas de aprendizagem. Além disso, através do Ins- tituto Coordenador da Investigação, temo- -nos empenhado em fomentar, organizar e direccionar a investigação e a transferên- cia de conhecimento que se faz na UBI. Há algumas áreas em que somos muito competitivos, com projectos nacionais e internacionais que têm um número de publicações muito bom. Aquilo que se pretende é capacitar toda a universidade para isso. Só assim conseguiremos ter uma maior qualidade, e uma melhor resposta nos 2º e 3º ciclos e, por conseguinte, uma probabilidade superior de captar mais alu- nos. Para o próximo ano a oferta formativa vai manter-se? No 1º ciclo a oferta está estabilizada. Iremos apenas fazer alguns ajustes, com o curso de Química Industrial a ser alte- rado para Química Medicinal. No 2º ciclo

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Universidade da Beira Interior em aniversário

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MAIO 2011 ///

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Maio 2011

Dossier dedicado ao 25º Aniversário da UBI

Produção RVJ - Editores

www.ensino.eu

Venham mais 25, sob signo da qualidade!UniVersidade da Beira interior eM aniVersário

6 A Universidade da Beira Interior acaba de assinalar 25 anos de vida. João Queiroz, reitor da instituição, revela os eixos estraté-gicos que a UBI deve assumir no presente e no futuro. A qualidade, a internacionaliza-ção, a formação e a ligação à comunidade são vectores que considera fundamentais. Em entrevista ao Ensino Magazine revela que, no plano formativo, a aposta vai para os 2º e 3º ciclos.

25 anos depois, quais os desafios que se

colocam à UBi?

Consolidar tudo aquilo que foi cons-truído até agora, em termos de alunos, de projectos de investigação e de projectos es-tratégicos. A UBI, como universidade que é, deve manter a sua dinâmica, pelo que há que continuar a reafirmar a sua importância e qualidade. Mas devemos também conti-

nuar a ter projectos para o futuro, pois só assim é que servimos os nossos alunos e docentes, desenvolvemos os projectos de investigação e conseguimos a interacção com a comunidade. Temos que ter essa preocupação a capacidade de continuar a aceitar desafios e a propor objectivos am-biciosos.

o Plano de desenvolvimento específico da UBi até 2014 aborda várias áreas como a formação de alunos, captação de novos públicos, formação ao longo da vida, ligação ao tecido económico e cultural da socieda-de. os objectivos estão a ser cumpridos?

Em termos gerais estão. Imprimimos uma outra dinâmica à universidade. Quando afirmámos que iríamos aumentar o número de alunos na universidade, referíamo-nos aos segundos ciclos. Este ano a UBI admitiu

2600 novas matrículas, das quais 1500 são do 1º ciclo e 1100 são do 2º e 3º ciclos. Ou seja, estamos a aumentar o número de alunos nas pós-graduações. Estamos a fazer uma aposta muito forte no segundo ciclo de formação e iremos fazer o mesmo nos 3ºs ciclos. Foi também efectuada uma reorganização da oferta formativa. Neste momento no 1º ciclo as áreas de formação estão estabilizadas, e o número de alunos, sem ser na área da Medicina, também está estabilizado.

essa aposta pressupõe um corpo docen-te muito qualificado...

Com os nossos docentes temo-nos pre-ocupado em promover formação sobre o Processo de Bolonha e novas formas de aprendizagem. Além disso, através do Ins-tituto Coordenador da Investigação, temo-

-nos empenhado em fomentar, organizar e direccionar a investigação e a transferên-cia de conhecimento que se faz na UBI. Há algumas áreas em que somos muito competitivos, com projectos nacionais e internacionais que têm um número de publicações muito bom. Aquilo que se pretende é capacitar toda a universidade para isso. Só assim conseguiremos ter uma maior qualidade, e uma melhor resposta nos 2º e 3º ciclos e, por conseguinte, uma probabilidade superior de captar mais alu-nos.

Para o próximo ano a oferta formativa vai manter-se?

No 1º ciclo a oferta está estabilizada. Iremos apenas fazer alguns ajustes, com o curso de Química Industrial a ser alte-rado para Química Medicinal. No 2º ciclo

/// MAIO 2011II

6 O ministro da tutela fez um balanço positivo do percurso feito ao longo dos últi-mos 25 anos da UBI. Presente na cerimónia de aniversário, Mariano Gago lembrou que “estamos apenas no começo”, mas ainda assim diz ter noção de todo o trabalho já feito na academia. Lembrou que Portugal apresenta uma situação bastante singular no que diz respeito ao ensino superior, com uma universidade muito antiga, duas outras do início da república “e um conjunto novo de instituições que têm vindo a ser criadas desde a Revo-lução de 74”. A necessidade de consolidação é uma “prova de fogo” para estas últimas. Daí que o ministro alerte para a necessidade de “manter o rumo da investigação, é aí que está o futuro das instituições”.

Um dos temas que marcou a intervenção do responsável ministerial foi o da possível reorganização da rede de ensino universitário. Mariano Gago explica que “toda a univer-sidade portuguesa tem também de promover consórcios entre instituições para formular percursos escolares diversificados”.

Estas novas parcerias são tanto mais importantes num período em que “as organi-zações vivem cada vez mais da capacidade de atrair os melhores, mas também ter os melhores a funcionar dentro da sua casa”. Para Mariano Gago “as universidades estão agora a disputar os melhores alunos e profissionais e isso é um facto ainda mais crítico para as instituições do interior”. K

eduardo alves _

Mariano Gago faz balanço positivo

aniVersário da UBi

aumentámos a oferta formativa. Por exem-plo iremos avançar com o mestrado em Biotecnologia (em colaboração com o Ins-tituto Politécnico de Castelo Branco).

referiu o Processo de Bolonha. Para a sua concretização efectiva ainda há um longo caminho a percorrer?

Penso que sim. Há um ano atrás, al-guém, depois de fazer o balanço dos últi-mos 10 anos, traçava como objectivo, para a próxima década, a concretização efec-tiva de Bolonha. Eu concordo com essa ideia. Mas temos que prosseguir e lutar para alcançar os objectivos de Bolonha, principalmente porque daremos um outro tipo de competências e capacitação aos nossos alunos que, de outra forma, são mais difíceis de atingir. Na UBI temos uma pró-reitora que trata especificamente des-se processo e que tem trabalhado com os responsáveis e docentes das faculdades. É um trabalho que vai continuar a ser feito. No dia em que os nossos docentes e a uni-versidade se capacitarem e interiorizarem que este é o caminho, iremos ficar muito melhores.

o exemplo da Faculdade de Ciências da saúde deveria ser seguido pelas restantes?

No curso de Medicina isso está a ser feito. Mas há outros exemplos: na Faculda-de de Ciências Sociais e Humanas o curso de Desporto também já tem uma organi-zação diferente e tem o primeiro ano a funcionar de acordo com Bolonha. A Facul-dade de Ciências também tem o curso de Química adaptado. O mesmo sucede com outros cursos, noutras faculdades.

o Plano de desenvolvimento específi-co da UBi aponta o relacionamento com a comunidade e o tecido empresarial como importante. o que está a ser feito nesta matéria?

Nessa área temos tido uma interven-ção vastíssima. A título de exemplo, só em 2010 assinámos 74 protocolos de coopera-ção, com instituições, empresas e outras entidades. Isto significa que abrimos a universidade à comunidade, cooperámos mais com a sociedade. Temos conseguido atingir os nossos objectivos, o que nos dei-xa muito satisfeitos, pois, o principal alvo de todas estas acções que temos vindo a implementar são os alunos e os graduados que a UBI vai colocando no mercado. Por exemplo, nas actividades desportivas são os alunos que beneficiam de uma prática organizada e de uma orientação mais tu-torial através dos treinadores, dos meios e das infra-estruturas que lhes disponibiliza-mos. No relacionamento com as empresas temos insistido na possibilidade dos alu-nos poderem fazer aí os seus estágios, ou desenvolverem projectos de investigação na universidade em colaboração com as empresas.

a internacionalização é outra área chave. Mas internacionalizar deve ir para além da simples mobilidade de alunos e

docentes...

Claro, a internacionalização deve ser feita via ensino e via investigação. Uma das novidades que surgiu no último ano foi a possibilidade que conseguimos con-cretizar de reconhecer graus e títulos entre a nossa e outras universidades europeias e também do Brasil. Ou seja, conseguimos que a mobilidade dos alunos (deles e nos-

sos) permita um duplo reconhecimento dos graus.

outro dos vectores que classificou como estratégico, diz respeito à qualidade da instituição. o objectivo é certificar a UBi na sua globalidade?

Neste vector temos que ter em conta três eixos, a saber: qualidade e certificação

dos serviços - o que está feito nalguns ser-viços -; a investigação e o ensino. No caso do ensino o trabalho passou pela reorga-nização da oferta formativa, dos cursos e acreditação junto da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.

Neste momento está constituída uma comissão que engloba aquelas três verten-tes, que irá integrar aquilo que foi feito em cada uma das áreas, para que a UBI possa ter o selo de qualidade.

a qualidade é o caminho a seguir pelas instituições de ensino superior?

Sem dúvida. Os cursos, os docentes, a investigação e os serviços têm que caminhar no sentido da qualidade efectiva. E esse é um dever das instituições de Ensino Supe-rior. Só assim é que vamos ser reconhecidos entre pares e ter processos de avaliação, por entidades internacionais, com sucesso. E a UBI está a percorrer esse caminho.

Mudando de assunto. Quer o actual mi-nistro da Ciência e ensino superior, quer os seus antecessores, abordaram a ques-tão das parcerias e dos consórcios. a UBi já deu passos nesse sentido?

Em termos de parcerias sim. Temos acordos com os Institutos Politécnicos da região. Inclusivamente houve a submissão de um projecto de mestrado com o Politéc-nico da Guarda e temos a parceria com o Politécnico de Castelo Branco no mestrado em Biotecnologia. Isto significa que esta-mos abertos e os presidentes dos politéc-nicos também o estão, para cooperarmos e colaborarmos. Ficaremos todos mais fortes se conseguirmos colaborar mais. E essa será a estratégia a curto prazo.

a gestão e a governação da universida-de foi outro dos eixos que considerou es-tratégicos. está satisfeito com os dois anos de mandato?

Quando abordei a questão da gestão e governação estava a referir-me a uma nova forma de estar na universidade, im-plementando um modelo mais profissio-nal, transparente e expedito. Desde que tomámos posse implementámos sistemas de modernização administrativa, de con-tabilidade analítica, sistemas inteligentes de apoio à gestão e plataformas electróni-cas de compras. Tudo o que fizemos visou modernizar a universidade. Os resultados obtidos são positivos como o demonstram a redução e contenção de custos, que fo-ram significativos, e o aumento do número de projectos.

Por outro lado, com os novos estatutos e a nova forma de eleger o reitor, introdu-zimos novos regulamentos de autonomia nas faculdades e uma nova forma de rela-cionamento entre o reitor e os presidentes das faculdades. E esta nova filosofia tem resultado muito bem, pois criou-se uma nova dinâmica na UBI, o que cria um maior potencial à universidade. K

MAIO 2011 /// III

UBi e delta juntospelo saber

CooPeração

6 A Universidade da Beira Interior assinou, no passado dia 30 de Abril, um protocolo com a empresa Delta Cafés que visa a cooperação nas áreas científicas e tecnológicas de interesse comum.

A partir deste ano, a UBI vai realizar projectos e estudos junta-mente com a empresa, bem como a utilização mútua de recursos humanos, meios técnicos e infra-estruturas tecnológicas para a rea-lização de trabalhos de investiga-ção, de ensino e de formação de

recursos humanos.A UBI vai ainda poder desen-

volver acções conjuntas com esta-belecimentos de ensino no âmbito da iniciativa “Empreendedorismo para crianças”, em articulação com o centro Educativo Alice Na-beiro.

A aproximação ao mercado de trabalho e à realidade empresarial continua a ser um dos objectivos da UBI, potenciando o desenvol-vimento da tecnologia aplicada e empreendendo novos recursos. K

ensino Magazineentrega bolsa

Mérito aCadéMiCo

6 O Ensino Magazine voltou a entregar uma bolsa de mérito a uma das melhores alunas da Universidade da Beira Interior. A entrega foi feita pelo director da publicação, João Carrega e pelo vice-reitor Victor Cavaleiro. Para o director do Ensino Magazine a

atribuição deste tipo de bolsas vai ao encontro da responsabilidade social do próprio jornal, no sen-tido de premiar o mérito e a ex-celência. Ao longo do ano, outros alunos de diferentes instituições receberão bolsas de mérito Ensino Magazine. K

UBi e Galp criam Campus sustentável

inVestiGação

6 A Universidade da Beira Inte-rior e a Galp Energia vão promover e realizar projectos conjuntos de eficiência energética, de cariz cien-tífico e tecnológico, para aplicar às instalações da UBI, criando assim o “Campus Sustentável – Eficiência Energética na UBI – Da Teoria à Prá-tica”.

Esta parceria foi iniciada no dia 30 de Abril, durante o aniversário da UBI, com a assinatura de um protocolo entre as duas entidades, uma vez que estas entendem a im-portância estratégica que existe na aproximação entre o meio acadé-mico e empresarial nos domínios de conhecimento da engenharia, arquitectura, ambiente, com vista a desenvolver competências parti-lhadas de I&D e Inovação em efici-ência energética.

No âmbito desta iniciativa será criado um Laboratório de Conhe-cimento em Eficiência Energética (LEE) que integrará docentes da UBI, colaboradores da Galp Energia e bolseiros científicos.

Eficiência Energética, Coopera-ção para a Inovação realizada em Rede e Mobilidade Sustentável são

os três vectores fundamentais nos quais vão assentar os projectos tecnológicos desenvolvidos por ambas as partes. A Galp Energia tem desenvolvido produtos, solu-ções e serviços que incentivam a utilização da energia de uma forma mais racional e a partir de fontes mais limpas, com o objectivo de contribuir para a concretização de um duplo objectivo: a redução da factura energética dos seus clien-tes e redução das emissões de gases com efeito de estufa. Já a Universidade da Beira Interior vê

a “Eficiência Energética” como um dos seus principais objectivos e va-lores saliente no Programa de De-senvolvimento da UBI (2010-2014). Antevêem-se assim, promissores resultados na área do ambiente e sustentabilidade entre as duas en-tidades nos próximos anos.

Este protocolo surge na prosse-cução do objectivo de tornar a UBI uma universidade de excelência em inovação e desenvolvimento, em comunhão com a sociedade e com o tecido empresarial optimi-zando resultados para todos. K

Pt inovação acolhealunos da UBi

UBi assina ProtoColo

6 A Universidade da Beira In-terior assinou, durante a cerimó-nia dos 25 anos da Instituição, no dia 30 de Abril, um protocolo com a empresa Portugal Telecom Inova-ção, SA, que visa a cooperação nas áreas de investigação, informação e extensão universitária.

A partir deste ano e em cada ano lectivo, finalistas da Univer-sidade da Beira Interior vão poder estagiar na empresa PT Inovação. Para o Reitor João Queiroz “a UBI associa-se, uma vez mais, a uma empresa com forte implementação nacional e internacional, proporcio-nando aos nossos alunos as mais-valias curriculares e profissionais imprescindíveis ao seu sucesso no mercado de trabalho cada vez mais competitivo”.

Com a assinatura deste protoco-lo a UBI vai ainda realizar projectos e estudos juntamente com a em-presa, bem como a promoção de seminários, colóquios, aulas abertas e intercâmbio de informações nas

mais diversas áreas. A UBI junta-se assim a outras

instituições de ensino superior que têm realizado projectos com a Por-tugal Telecom. Segundo a empresa “a partilha do conhecimento que re-sulta das actividades de cooperação potencia a criação de novas tarefas, facilita o intercâmbio de investiga-dores e abre novos horizontes à ex-ploração de novas ideias num con-texto que transcende, muitas vezes, a própria empresa”, o que faz deste

grupo o maior investidor nacional de I&D.

Considerada um centro de cap-tação, incubação e disseminação de conhecimento em telecomunica-ções, a PT Inovação assume, nestas relações de parceria, a função de elo de ligação entre a Universidade e a Indústria, facilitando a transferência das Tecnologias para o Mercado.

A UBI consegue assim mais um veículo privilegiado para transferir saber para o tecido empresarial. K

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