A segunda tecnologia de rotação do meu grupo, o grupo 2, foi fotografia. A professora começou por nos apresentar uma primeira proposta de trabalho, que consistia em foto-grafar, de modo analógico, os restantes elementos do meu grupo, registando um retrato, com uma película a preto e branco, de cada um deles.Visto que a professora esteve ausente durante algum tem-po, o meu grupo ficou à responsabilidade da professora de vídeo, a professora Marta, e tinha como segunda proposta de trabalho a elaboração de um making off do projecto dos alunos do grupo 1, que estavam na tecnologia de vídeo a realizar um "vox pop".Este making off foi fotografado, no primeiro dia de filma-gens do grupo 1, com a máquina digital da escola, e no se-gundo com a mesma máquina e com a do meu colega de grupo Henrique Costa. No meu caso, apenas fotografei com a câmera da escola e, nos dias seguintes, as fotografias desa-pareceram do cartão de memória. Posto isto, irei apresentar dois trabalhos relativos à terceira proposta, que consistia na escolha de uma música e no registo de três fotografias rela-cionadas com esta música escolhida e, estes dois elementos estabelecer uma relação com o tema "Fronteiras".

A primeira proposta de trabalho consistia em fotografar, de modo analógico, dois retratos de colegas do mesmo grupo e, posteriormente, a revelação e impressão dos mesmos.As máquinas utilizadas foram duas Nikon FM10. Deste modo, foram fornecidos, pela professora, dois rolos Ilford, um de ISO 400 (mais indicado para fotografar no interior) e outro de ISO 125 (mais indicado para fotografar no exterior, num dia com luz).Depois de uma primeira explicação sobre técnica (como colocar a película na máquina; fotómetro; ISO; entre outros) fomos, então, para o exterior da escola retratar alguns cole-gas, utilizando a nossa criatividade e originalidade e os con-hecimentos que já tínhamos. Para que as fotografias ficas-sem bem conseguidas, tivemos de ter em conta a abertura do diafragma, a focagem (que era feita manualmente), o enquadramento, e a informação dada pelo fotómetro, de modo a verificar se a quantidade de luz presente daria uma boa fotografia.No meu caso, fotografei todos os colegas do meu grupo, mas só tive tempo de imprimir duas das fotografias, por falta de tempo: a da Nahir e a do Nuno.Posteriormente, e já no interior da escola, passámos à rev-elação do filme.

Este processo é constituido por quatro fases: banho de rev-elação; banho de paragem; banho de fixação e banho de lav-agem. Para isto, foi utilizado um revelador da marca RO9 e determinar o tempo preciso de exposição e dosagem. Visto que a película usada foi da marta Ilford, o tempo necessário de exposição ao revelador era de oito minutos e a dosagem de 1+25. Deste modo, a conta a fazer seria: 550/26= 21,2 ml. O fixador tinha um tempo de exposiço de 5 minutos e a dosagem era de 1+4. Assim, a conta que se fez para saber a quantidade de fixador a usar foi: 550/5= 110 ml.Este processo consiste na colocação das películas em espirais, que são colocadas em tanques de revelação. Isto tudo tem de ser realizado completamente no escuro, pois as películas são sensíveis a todo o tipo de luz. Para revelar uma película deve-se, durante o banho de revelação (ou seja, 8 minutos), agitar o tanque nos primeiros cinco segundos de cada trinta. De seguida, coloca-se água no tanque de revelação, que é agitado durante um minuto. Posteriormente, põe-se o fixa-dor no tanque de revelação, agitando nos primeiros dez se-gundos de cada sessenta. Quando terminado este processo, lava-se a película durante dez minutos com água corrente.Depois de todo este procedimento, passámos à impressão das imagens nos ampliadores, em papel fotossensível. Para começar o processo de impressão, é necessário definir o ta-manho da fotografia final, bem como o foco e o tempo de ex-posição de luz. Tudo isto é definido com a ajuda de um teste numa tira de papel fotossensível. Para que se consiga ver o resultado final, é preciso recorrer às quatro fases referidas anteriormente: o banho de revelação, o banho de paragem, o banho de fixação e, finalmente, o banho de lavagem. Depois disto, devemos colocar a fotografia final a secar.

Visto que as fotografias do making off desapareceram, não pude elaborar, então, a proposta número dois da tecnologia de foto-grafia e, por isso, escolhi duas músicas com as quais me identifico e registei, para cada uma delas, três fotografias relacionadas com o seu conceito. A primeira música escolhida foi “Trentemoller- Miss You”, visto que é, sem dúvida, das minhas músicas de eleição e identifica-se em muito com o tema “Fronteiras”, pois a luz é algo que transmite uma sensação de esperança e felicidade. E a palavra “miss” representa uma fronteira a passar, e só com es-perança é que isto é conseguido. A segunda escolha foi a música “Immortal Technique- Dance With The Devil”. Para esta música, registei algumas fotografias relacionadas com fogo pois este é muitas vezes associado tanto ao Diabo, como a Deuses e figuras mitológicas. Baseei-me numa frase do refrão da música escol-hida para registar as fotografias, visto que penso que se relaciona perfeitamente com o tema “Fronteiras”: ‘devils used to be gods, angels that fell from the top.’