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7/28/2019 Dossier Professor Atletismo (5)
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1FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
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2 3FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
ISBN: 978-989-98048-0-7Ttulo: Atletismo: Dossier do ProessorTipo de Encadernao: BAutor: VriosData: 20120927Editor: Federao Portuguesa de Atletismo,
FUNDAMENTOS
CORRER
SALTARLANAR
DOSSIER DOPROFESSOR
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4 5FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
MENSAGEMEm nome do Governo e da Administrao
Pblica Desportiva, elicito a Federao
Portuguesa de Atletismo pela iniciativa de
elaborar e publicar o presente Dossier do
Proessor.
Trata-se, antes de mais, de uma obra com
o mrito de procurar contribuir para a dis-
seminao do conhecimento do atletismo,
isto , para o ensino e aprendizagem de
uma modalidade desportiva com grandes
tradies e pergaminhos no desporto na-
cional. Ora essa lgica ormativa essencial
para o progresso dos atletas, enquanto ho-
mens e como praticantes desportivos. Se
recuarmos Grcia Antiga constatamos a
importncia que j era dada ao ensino, os-se no treino propriamente dito, osse nos
Ginsios, nas Academias ou nos Liceus. De
igual modo, cumpre lembrar que o projec-
to de Pierre de Coubertin o Baro que res-
tabeleceu os Jogos Olmpicos se ancorou
no s na prtica desportiva propriamente
dita mas sobretudo naquilo a que se deno-
minou de pedagogia desportiva. S edu-
cando e aprendendo e com partilha - se
atinge o sucesso.
Reputo ainda de meritrio o acto de esta
obra consubstanciar um exemplo eliz da
relao vital - entre o movimento despor-
tivo ederado e a comunidade escolar. Com
eeito, quanto mais prximos e articulados
estiverem o movimento associativo des-
portivo e as escolas, maior ser o universo
de talentos objecto de identicao e de-
senvolvimento de talentos que possam ser
ltrados e encaminhados para o alto ren-
dimento. A questo mesmo mais ampla:
o desporto na escola e o desporto escolar
sero tanto mais ecazes quanto, como
manda a Constituio da Repblica Portu-
guesa, existir uma colaborao entre Esta-
do, escolas e associativismo desportivo. o
direito ao desporto que est em causa.
Quero crer que esta obra ser um de mui-
tos instrumentos que continuaro a azer
do atletismo uma modalidade com inme-
ros xitos, nacionais e internacionais. No
podemos esquecer: oi no atletismo que
brotaram, entre outros, nomes como An-
tnio Leito, Aurora Cunha, Carlos Calado,
Carlos Lopes, Fernanda Ribeiro, Fernan-
do Mamede, Nlson vora, Naide Gomes,
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7FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
PREFCIO
6 FEDERAO PORTUGUESA DEATLETISMO
Nuno Fernandes, Rosa Mota, Albertina
Dias, Carla Sacramento, Manuela Machado,
Susana Feitor, Antnio Pinto, Domingos
Castro, Paulo Guerra ou Rui Silva. No po-
demos igualmente olvidar a importncia
de tcnicos tais como Bernardo Manuel,
Fonseca e Costa, Maria do Sameiro Arajo,
Joo Campos, Joo Gano, Jos Pedrosa,
Mrio Moniz Pereira, Abreu Matos ou Jorge
Miguel. Dierentes percursos, com vrios
denominadores comuns: ormao, tra-
balho, sucesso. Apereioemos, pois, a via
da ormao e, com o resto, certamente se
multiplicaro novos nomes e novos suces-
sos. Portugal, orgulhoso, agradece.
Alexandre Miguel Mestre
Secretrio de Estado
do Desporto e Juventude.
ATLETISMO
ESCOLAR ATLETISMOFEDERADOA COOPERAOVIRTUOSA ACONVERGNCIANECESSRIAMesmo em tempos de prounda crise
econmica, nanceira, ideolgica e moral
como a que, actualmente, se vive n o nosso
pas, imperioso continuar a acreditar que
possvel um Futuro melhor para a Juven-
tude de hoje. O Futuro no pode ser hipo-
tecado.
Em tempos de pessimismo, de rustraes
e de orte austeridade as instituies, os
seus dirigentes e os seus tcnicos especia-
lizados tero de exigir ainda mais de si pr-
prios, reorando as boas prticas, inovan-
do e corrigindo eventuais dispndios de
recursos, porque est longe de se ter esgo-
tado o que se pode azer pela Juventude.
Actuar de orma concertada e com sentido
estratgico, em obedincia a objectivos
que interessam a todos contrariando os
egosmos das instituies permitir um
outro nvel de resultados, de desenvolvi-
mento e de galvanizao por parte dos
agentes envolvidos.
Este tem sido o caso muito positivo da
parceria existente, h vrios anos, entre o
Ministrio da Educao /DGE/GCDE/CLDE
e Federao Portuguesa de Atletismo com
as suas Associaes Regionais/Distritais.
Atravs dessas cooperaes, desse esoro
de articulao, conseguiu-se melhorar a
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8 9FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
PREFCIOPREFCIO
coordenao das polticas dos dois subsis-
temas educativo e ederado bem como
se claricaram objectivos e prioridades.
As estruturas destes subsistemas oram de-
senvolvendo, de orma no casustica, um
importante programa de iniciativas que se
dirigiram queles que conquistaram por
mrito, o direito a representar a Escola,
o Clube ou o Pas individual ou colecti-
vamente. Estas iniciativas azem parte de
uma orientao estratgica comum que
procurando sensibilizar os estudantes para
o gosto pela prtica regular do Atletismo,
nas suas dierentes disciplinas, permita a
criao de uma atitude de permanente
superao individual ou em grupo em
que todos tenham direito ao seu Pdio.
Aos subsistemas educativo e ederado
competir, em convergncia de esoros,
evitar o desperdcio de oportunidades de
aquisio e de desenvolvimento das capa-
cidades dos pr-adolescentes e adolescen-
tes bem como o desperdcio dos talentos
que se revelem.
Os exemplos dos pases mais evoludos no
alto rendimento desportivo demonstram
claramente que o caminho certo passapelo alargamento da base de prtica e por
um processo de seleco e identicao de
jovens talentos que possam beneciar, em
tempo, do apoio adequado da comunida-
de de orma a maximizar o seu potencial.
A elaborao deste dossier, da responsabi-
lidade da Direco Tcnica da FPA, dedica-
do ao ensino-aprendizagem do Atletismo
mais uma das ormas com que a estrutura
ederada da modalidade pretende contri-
buir para a valorizao da interveno dos
docentes de Educao Fsica em ambiente
escolar.
Como licenciado em Educao Fsica - j
aposentado -, como ex-treinador nacional e
ex-Director Tcnico Nacional da modalida-
de, gostaria de deixar pblico testemunho
do orgulho pela qualidade pedaggica da
obra produzida na qual se desenvolve uma
temtica de abordagem particularmente
dicil.
A existncia de uma Direco Tcnica Na-
cional constituda na sua totalidade por
Mestres e Licenciados em Educao Fsica
e Desporto, com importante experincia
prossional ligada ao Ensino e Formao
de Formadores, possuidores de um notvel
currculo no treino de Alto Rendimento, o
garante de uma mais correcta compreen-
so da realidade Escola e dos desaos que
se colocam aos seus pares, os docentes de
Educao Fsica.
Este documento de trabalho que se diri-
ge, em particular ao Atletismo desporto
estruturante para todos e para toda a vida
-, desenvolve contedos que vo da inicia-
o especializao, da organizao dassequncias pedaggicas de aprendizagem,
s progresses do ensino, da materializao
em unidades didcticas ao ambiente de or-
ganizao de aulas. Este Dossier pretende
contribuir igualmente, para a melhoria da
interveno pedaggica dos docentes no
ensino-aprendizagem dos outros despor-
tos que solicitem a corrida, o salto, o lan-
amento.
Como arma o Director Tcnico Nacional,
Pro. Jos Barros, na sua Nota Prvia, a rela-
o de reciprocidade entre desportos deve
ser organizada e aplicada sem que se privi-
legie ou se atribua um protagonismo prin-
cipal a alguma das modalidades previstas
para cada ano, pois o contributo de cada
uma delas bastante signicativo.
Ao Pro. Jos Barros, a toda a sua equipa de
Treinadores Nacionais e ao Pro. Rui Norte,
coordenador operacional deste Projecto
e a todos os atletas que, com grande em-
penhamento e entrega pessoal, se envol-
veram na construo deste Dossier o reco-
nhecimento de toda a estrutura ederativa
do Atletismo.
Finalizo com o desejo de que os docentes
de Educao Fsica quer estejam nas Esco-
las, nos Clubes ou nas suas estruturas cen-
trais ou intermdias sabero contrariar e
superar os constrangimentos que possam
aectar as suas instituies.
Este Dossier tambm a homenagem pos-
svel a todos os intervenientes nesta coo-
perao virtuosa, de sucesso, resultado de
uma convergncia necessria entre o Atle-
tismo Escolar e o Atletismo Federado.
Fernando Mota
Presidente da FPA
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11FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
NOTA PRVIA
10 FEDERAO PORTUGUESA DEATLETISMO
Nota prvia:
Como abordar na Escola este atletismoque parece um mosaico de provas cujaprtica por ciclos obrigatria? (JacquesPiasenta).
Este dossier vem na sequncia de docu-mentos j produzidos pela Direco Tc-nica Nacional da Federao Portuguesa deAtletismo: Projecto Mega, Do Corta Matoao KM e Caderno de apoio ao AtletismoJuvenil Viva o atletismo.
Com estas propostas, procuramos respon-der s diculdades sintetizadas nesta per-gunta de Piasenta, indo ao encontro doque nos tem sido solicitado por docentesde Educao Fsica cuja ormao inicialno atletismo reconhecidamente hete-rognea, necessitando de actualizao ereciclagem especca contnua. Panoramaagravado com a alta de literatura portu-guesa especializada que sugira propostasprticos para concretizao dos actuaisProgramas Nacionais de Educao Fsica ecom o acto da existente ser muito direc-cionada para o treino e na sua maioria compouca aplicao s aulas de Educao Fsi-ca.
Este documento de apoio ao proessor deEducao Fsica oi elaborado por vrios es-pecialistas, proessores de Educao Fsicaa desempenhar unes de Tcnicos Nacio-nais na Federao Portuguesa de Atletis-mo e pretende ajudar os docentes a elevara sua qualidade de interveno quandoleccionarem o atletismo em contexto es-
introduo colar. Tem por base os programas curricu-lares, nomeadamente os objectivos geraisdo 5 ao 12 ano de escolaridade, os nveisde aprendizagem (introduo, elementar eavanado), as propostas de cargas horriasanuais e as competncias nais.
Os conhecimentos da modalidade, a expe-rincia adquirida como treinadores na or-mao de atletas at ao Alto Rendimento,os anos de docncia em escolas de dieren-tes nveis de ensino espalhadas pelo nossopas, esto retratados nas propostas queapresentam, na orma como organizam assequncias pedaggicas de aprendizagem,nas progresses de ensino adequadas aonvel de desenvolvimento dos alunos, aomaterial normalmente existente nas esco-las, ao tempo disponvel e aos objectivoscurriculares a atingir.
Introduo
O atletismo uma modalidade estruturan-te para todos e para toda a vida. Em qual-quer idade, em todos os lugares possvelcaminhar, correr, saltar e lanar...
O atletismo das crianas e jovens, o atletis-mo na escola apresenta caractersticas es-peccas que devemos respeitar, no sendonosso objectivo transplantar articialmen-te para o contexto escolar o atletismo doadulto atleta, ou o que est prescrito parao processo de ormao, desenvolvimentoe treino visando o Alto Rendimento.
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12 13FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
NOTA PRVIANOTA PRVIA
No atletismo, a ormao de um atleta deAlto Rendimento um processo organi-zado, sistemtico, contendo vrias ases eetapas, com contedos e objectivos bemdenidos, implicando mais de 10.000 ho-ras, 8 a 12 anos de treino. O atletismo aabordar na escola no pode ser o do es-pecialista. A especializao implica tempo,repeties, constncia.
Que tcnica devemos ensinar:
Antes da especializao h a necessidadede um nvel bsico de desenvolvimentoque possibilite a aquisio de um conjuntode competncias mais simples, que so a
base dos gestos mais complexos. A partirdos esquemas motores de base, e em v-rios nveis de diculdade, construmos osuporte da aprendizagem de aces maiscomplexas.
As condies actualmente existentes nasescolas, os contedos programticos, acarga horria, a ormao necessariamen-te generalista dos docentes, inviabilizamque se dena como objectivo do processode ensino e aprendizagem do atletismo naescola, um alto grau de domnio da execu-o das tcnicas especcas da modalida-de. Eectivamente os alunos esto numaase dinmica de crescimento e maturao,e nem sempre podem assimilar a tcnicados campeesem todas as suas caracters-ticas e detalhes. No entanto, os elementosbsicos, na sua orma e ritmo, tm que serdominados para no serem comprometi-das as aquisies denidas nos programas,nem o uturo dos que pretendem seguir
a prtica desportiva numa perspectiva derendimento.
Como podemos constatar ao longo destedocumento, denimos a tcnica de basecomo objecto da interveno primria econtnua dos docentes de Educao Fsica.Ao longo deste estruturado e demoradoprocesso, procuramos a automatizaoda tcnica de base, de parte dos seus ele-mentos que devemos repetir em condi-es variadas. Neste contexto, devemosconcentrar a nossa interveno:
Aprendizagem Tcnica:
O ensino e aprendizagem da tcnica umlongo processo que torna impossvel quenum curto perodo de tempo, seja atingi-do um elevado nvel de automatizao nosmovimentos. Desta orma, a tcnica do mo-vimento deve ser constantemente motivode ateno do proessor, com apereioa-mento contnuo. O tempo necessrio paraa aprendizagem depende das capacidadesindividuais, tanto cognitivas, psicolgicas,como sicas.
do conhecimento de todos que podemosseguir dois caminhos principais no proces-so de ensino - aprendizagem; o MtodoAnaltico e o Global. No devemos privi-legiar um deles em detrimento do outro,
pois ambos contribuem para a criao deuma imagem mais completa da aco.
A diviso das aces contnuas cclicas,durante o ensino aprendizagem, podeoriginar a perda da naturalidade e fuidezdo movimento (no devemos perguntar centopeia, de que orma esta movimenta asua 14 pata do lado esquerdo). O grau deateno e as tentativas por parte do alunoem corrigir, no devem ser excessivas parano perder o contedo e objectivo princi-pal da aco.
Quando na execuo dos movimentoscclicos naturais se vericam grandes di-erenas com a tcnica ideal desejada, possvel intervir deslocando ligeiramenteos pontos de ateno do aluno, para algunselementos que existem na parte bsica domovimento.
Se os motivos do insucesso so de naturezacondicional, as condies devem ser acili-tadas e prolongado o tempo de aprendiza-gem, at que o nvel da preparao sicaseja adequado s exigncias tcnicas, ouseja necessria a incluso de alguns exerc-cios especiais, que contenham elementos,ou blocos, tcnicos desejados, mas maisorientados ao desenvolvimento local departes dbeis da cadeia cintica. Em todoeste processo temos de entender e respei-tar a unidade dialctica entre os actorestcnicos e condicionais em cada um dosexerccios.
Existindo erros nos elementos bsicos, a
sua correco implica a diviso da acoem partes, elementos, blocos ou detalhes,utilizando exerccios para a sua aprendiza-gem; Mtodo Analtico. No entanto, a suaaplicao deve ser limitada, equilibrada,com contnua relao com o movimentoglobal, no convertendo a execuo doexerccio como objectivo nal.
Particularidades da organizao daunidade didctica:
Os meios, os contedos e os seus objecti-vos de desenvolvimento esto estrutura-dos tendo por base os conhecidos princ-pios pedaggicos; do desconhecido para oconhecido; do simples para o complexo; do
geral para o especco. Desta orma, mui-tos destes exerccios podem ser utilizadosao longo de todos os anos, aumentando deorma gradual e progressiva o grau de di-culdade de execuo, atravs da mudanadas suas caractersticas: amplitude, veloci-dade, ritmo e grau de empenho.
Sendo a velocidade de execuo um actordeterminante no rendimento, o seu au-mento s deve ser solicitado aps um bomdomnio da tcnica de base, para no sercomprometido o processo de aprendiza-gem e desenvolvimento.
Para no serem criadas diculdades denatureza psicolgica, o material propostopara as aulas de cada ano, deve ser adequa-do ao nvel de desenvolvimento da maioriados alunos a que se destinam, e tem queser considerada a eventual necessidade deproceder a adaptaes, nomeadamente a-
cilitando a tarea prevista.
As ormas de organizao das aulas e m-todos utilizados, tm que garantir a assimi-lao pelos alunos e a concretizao dosobjectivos previstos. Inicialmente, e comogarante do aumento da motivao para aaprendizagem, o mtodo ldico (ormas
jogadas de vrios exerccios) deve assumiro papel principal, sendo progressivamentesubstitudo em momentos e idades poste-riores pelo mtodo competitivo.Tendo em considerao as etapas do pro-cesso de crescimento e desenvolvimentoem que se encontra o organismo das crian-as e jovens, a carga proposta deve ser o
1) no modo de apoio do p(nica orma de contacto como solo);
2) na postura;(que condiciona o apoio e a reaco do solo ao mesmo);
3) na extenso das cadeias implicadas(no ritmo adequado ao movimento especico);
4) nas aces pendulares dos segmentos livres(pernas ou braos);
5) ao ritmo(geral e particular de cada elemento);
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14 15FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
NOTA PRVIANOTA PRVIA
sucientemente estimulante para avore-cer o desenvolvimento harmonioso, cons-truindo um organismo saudvel e uncio-nalmente capaz de solucionar dierentestareas motoras quotidianas ou algumautura actividade especca.
Em cada aula devem estar presentes exerc-cios que estimulem o desenvolvimento dosprocessos cognitivos que acompanham aactividade sica. Exerccios ocalizados naexactido da execuo, que impliquemnveis elevados de concentrao, de aten-o, e combinaes de vrios exerccioscom dierentes tareas rtmicas espaciais,desenvolvem a capacidade de auto-cons-truo de vrios programas motores. Sem
o desenvolvimento da sensibilidade parao movimento, praticamente impossveltraduzir as instrues verbais transmitidaspelo proessor, e converte-las nas acesdesejadas.
Neste sentido, a linguagem do proessor de grande a importncia, devendo ser si-multaneamente cheia e sucinta, ormandono aluno a imagem mental do movimen-to. Alguns aspectos tericos da tcnica domovimento tm que ser entendidos pelosalunos, permitindo ormar, de orma cons-ciente, a imagem mental da aco, como abase da realizao mais correcta.
Considerando a reduzida carga horria des-tinada ao Atletismo em cada ano e o modocomo tradicionalmente os Proessores dis-tribuem os contedos ao longo do mes-mo, uma das principais tareas do docentedeve ser a eleio da ordem de introduode cada uma das modalidades, para queseja respeitada a lgica de desenvolvimen-to das dierentes capacidades, ajudando-semutuamente.
Por exemplo:
Exerccios gerais de desenvolvimento dacapacidade de salto (saltitares e multi--saltos variados), desenvolvendo capa-cidades undamentais para o Voleibole Basquetebol, servem em simultneocomo base para uma melhor aprendiza-gem das disciplinas do Atletismo;
O desenvolvimento da capacidade etcnica de corrida avorece a aprendiza-
gem do Futebol e Andebol; Exerccios gerais utilizados na Ginstica
Artstica Desportiva e Trampolins pre-param e acilitam, a aprendizagem dossaltos do Atletismo.
Esta relao de reciprocidade deve ser or-ganizada e aplicada sem que se privilegie,ou se atribua um protagonismo principala alguma das modalidades previstas paracada ano, pois o contributo de cada umadelas bastante signicativo.
Particularidades da organizao daaula
Como sabemos, os objectivos de aprendi-
zagem e aquisio de novas habilidadesdevem ser colocados nas primeiras partesda aula, quando o organismo ainda no seencontra em adiga. O desenvolvimentocondicional, implicando um nmero ele-vado de repeties, deve ser preerencial-mente procurado na parte central e nalda aula, com mtodo de repeties, mto-do ldico (ormas jogadas) ou competitivo,que permitem a manuteno da motiva-o e grau de empenho.
A parte preparatria da aula, de duraovarivel e tendo em conta os contedosdenidos, deve conter dierentes ormasde deslocamento e exerccios para os v-rios segmentos corporais.
Durante a mesma a qualidade do movi-mento ser objecto da permanente aten-o dos proessores, para que seja mi-norada a possibilidade do erro e do seu
desenvolvimento pela repetio (treinar oerro).
Em uno do nmero de aulas de Educa-o Fsica, e do tempo atribudo s mesmas,o contedo da parte preparatria estar es-treitamente relacionado com os contedose objectivos da parte principal. Isto implicaincluir na parte preparatria, alguns exer-ccios especiais de baixa intensidade, comelementos tcnicos de base, permitindouma progressiva entrada nos exerccios es-peccos prprios da parte principal. Comoexemplos: andar com elevao dos joelhosou corridas com nase na elevao dos
joelhos antes de Skipping; andar imitando
posio nal da chamada nos saltos, antesde azer este exerccio com corrida de ba-lano.
A aplicao destes exerccios durante aparte preparatria de aulas de outras mo-dalidades, acilita a aprendizagem, redu-zindo o tempo necessrio para o domniodo gesto. Como exemplo, a aplicao deexerccios especiais de corrida (Skippingalto, corrida circular, etc), durante a partepreparatria de uma aula de desportos co-lectivos, muito til se o oco de atenoest orientado para a qualidade da execu-o.
As tareas principais de ensino apren-
dizagem tm que ser colocadas na parteprincipal da aula, respeitando os conhe-cidos princpios pedaggicos j reeridos.Quando os alunos no apresentam errossignicativos na execuo dos exercciosque oram contedo da parte principal, necessrio mudar o modo de execuo(alterando a velocidade e o grau de empe-nho coordenativo necessrio), ou proporoutros, mais estimulantes. Os exercciosplanicados para as primeiras etapas deaprendizagem e j dominados, podem sereventualmente repetidos (para reoro), ouso transeridos para a parte preparatria,realizando-se com um nmero inerior derepeties.
Na parte principal, devemos dar continui-dade ao indicado para a parte preparat-ria, aumentando de orma gradual o ritmoe a velocidade de execuo, passando daspartes da aco a uma aco global, com-pleta. No inicio do ensino e aprendizagemda tcnica, undamental criar condiesque acilitem o caminho para chegar exe-cuo desejada:
Utilizar reerncias visuais (riscos, tirasde alcatia, sinalizadores, etc), colocadosa dierentes distncias, acilitando o de-senvolvimento da requncia e/ou am-plitude dos passos;
Realizar um prvio enrolamento emrente, que acelera o corpo e ajuda a ma-nuteno da inclinao do tronco du-rante a partida e acelerao;
Utilizar engenhos mais leves nos lana-mentos para aumentar a velocidade de
sada; Utilizar obstculos baixos a distncias
variadas na iniciao s barreiras, privi-legiando-se o ritmo e a velocidade dedeslocao;
Realizar sries de chamadas consecuti-vas (passo chamada) aps alguns pas-sos, antes de eectuar o salto em com-primento;
Realizar salto tocando objecto elevado(com o p, joelho, ombro, cabea), antesde eectuar salto em altura;
Usar marcas reerncias no solo, para otriplo salto para acilitar a aprendizagemdo ritmo, e equilbrio entre a amplitudedos saltos.
A parte nal da aula pode ser usada paraeliminar as partes dbeis detectadas, paracorrigir atrasos no desenvolvimento tc-nico, para o retorno calma ou para esti-mular o desenvolvimento de determinadacapacidade sica, sempre com a atenoe correco do proessor para que no setreine o erro.
Nota Final:Esperamos que no nal da leitura do dos-sier que demonstrado que a multiplicida-de das provas atlticas, o mosaico reeridopor Piasenta deva ser encarada como umariqueza e no como uma diculdade.
Jos Barros/Robert Zotko** Baseado em documentos de trabalho ela-borados em conjunto
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17FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
NDICE
16 FEDERAO PORTUGUESA DEATLETISMO
CORRER
Formas deDesenvolvimento da
Velocidade Corrida de Velocidade Corrida de Estaetas Corrida com Barreiras
Formas de Desenvolvimentoda Capacidade de Salto
Salto em Comprimento Triplo Salto Salto em Altura
Formas de Desenvolvimento Engenhos Pesados
Lanamento do Peso Formas de Desenvolvimento
Engenhos Leves Arremesso de Bola /
Lanamento do Dardo
LANARSALTAR
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18 19FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
NDICENDICE
Formas de Desenvolvimento da Velocidade
- Exerccios Analticos Skipping- Exerccios Analticos Outros- Formas Jogadas- Repeties de Corridas de Velocidade- Exerccios de Fora Especca
Corrida de Velocidade- Reerncias Programticas e Regulamento- Especco- Nvel Introduo- Modelo Tcnico da Partida de P- Sequncia de Ensino- Nvel Elementar- Modelo Tcnico da Partida de Blocos- Sequncia de Ensino- Nvel Avanado Sequncia de Ensino
Corrida de Estaetas- Reerncias Programticas e RegulamentoEspecco- Nvel Introduo- Modelo Tcnico da Transmisso com controloVisual- Sequncia de Ensino- Nvel Elementar
- Modelo Tcnico da Transmisso sem controloVisual- Tcnica de Transmisso Descendente vsAscendenteSequncia de Ensino- Nvel Avanado Sequncia de Ensino
Corrida com Barreiras- Reerncias Programticas e RegulamentoEspecco- Modelo Tcnico da Transposio e Corridaentre Barreiras- Formas de Desenvolvimento- - Formas Jogadas- - Exerccios Analticos- Nvel Introduo Sequncia de Ensino- Nvel Elementar Sequncia de Ensino- Nvel Avanado Sequncia de Ensino
Formas de Desenvolvimento da Capacida-de de Salto- Saltos Gerais Exerccios Analticos- Saltos Gerais Formas Jogadas- Saltos Horizontais Exerccios Analticos
Salto em Comprimento- Reerncias Programticas e Regulamen-to Especco- Modelo Tcnico do Salto na Passada- Nvel Introduo Sequncia de Ensino- Nvel Elementar Sequncia de Ensino- Nvel Avanado Sequncia de Ensino
Triplo Salto- Reerncias Programticas e Regulamen-to Especco
- Modelo Tcnico do Triplo Salto- Nvel Avanado Sequncia de Ensino
Salto em Altura- Formas de Desenvolvimento- - Capacidade de Salto Vertical- - Destrezas Especcas- Reerncias Programticas e Regulamen-to Especco- Modelo Tcnico do Salto em Altura- Nvel Introduo Sequncia de Ensino- Nvel Elementar Sequncia de Ensino- Nvel Avanado Sequncia de Ensino
SALTAR
CORRER
Formas de Desenvolvimento EngenhosPesados- Formas Jogadas- Exerccios Analticos
Lanamento do Peso- Reerncias Programticas- Regulamento Especco- Modelo Tcnico- Nvel Introduo Sequncia de Ensino- Nvel Elementar Sequncia de Ensino- Nvel Avanado Sequncia de Ensino
Formas de Desenvolvimento EngenhosLeves- Exerccios Analticos- Formas Jogadas
Arremesso de Bola / Lanamento doDardo- Reerncias Programticas- Regulamento Especco- Modelo Tcnico- Nvel Introduo Sequncia de Ensino- Nvel Elementar Sequncia de Ensino- Nvel Avanado Sequncia de EnsinoQuadro Resumo do Programa de Educa-o Fsica (Atletismo)
LANAR
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CORRER
21FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO20 FEDERAO PORTUGUESA DEATLETISMO
CORRER
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CORRER CORRER
22 23FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
CORRER
A corrida a orma de locomoo huma-na, que permite ao ser humano se deslo-car mais rapidamente sobre uma determi-nada distncia. uma capacidade naturalcuja eccia depende do desenvolvimen-to do padro motor e das capacidadesmotoras. Na anlise de uma corrida develocidade so consideradas as seguintesases:
1. Partida
2. Acelerao3. Velocidade Mxima4. Velocidade de Resistncia
As ases da Acelerao e VelocidadeMxima correspondem a 2 maniestaesdierentes, transversais a muitas activi-dades desportivas, e como tal, devem serdesenvolvidos ao longo do ano lectivo.
O que undamental?
Acelerao:
Inclinar o corpo para a rente. Alinhamento dos segmentos (p-bacia-
ombros) no instante de sada. (Fig. 3) Extenso da perna de impulso. (Fig. 3)
Elaborado por:
Anabela LeiteNuno Alpiara
Rui NorteJos Barros
[1] [2] [3]
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CORRER CORRER
24 25FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
Como podemos estimular(meios de Desenvolvimento daVelocidade)?
[1] Exerccios analticos;
[2] Formas Jogadas;[3] Repeties de Corridas de Velocidade;[4] Exerccios de Fora Especca.1. Exerccios Analticos -
Skipping
O Skipping um exerccio muito rico emtermos da aquisio e desenvolvimentodos undamentos da corrida de velo-cidade. Praticamente todos os aspetosundamentais da tcnica de corrida estopresentes (excepto a inclinao rente daase de acelerao), podendo ainda incidirna requncia gestual, aps o gesto tersido adquirido.
Objectivo: Desenvolver a tcnica de corrida.
Quando utilizar?1. Por vagas, no aquecimento, com 3 a 6
alunos em simultneo;2. Por estaes, no aquecimento ou
durante a parte principal da aula.
Pontos mais importantes:
1. Apoio activo na zona mdio-anteriordo p.
2. Na receo, os apoios devem realizar-se prximo da projeo vertical docentro de gravidade (Fig. 1 e 3).
3. Extenso do segmento de impulso.(Fig. 2)
4. A ao do p de apoio no contactocom o solo deve ser de cima para
baixo e da rente para trs.
Opo 1 ripas ou cones Opo 2 cones ou barreiras as (10-20 cm)
5. P armado (na ase de suspensoa ponta do p deve estar para arente e para cima). (Fig. 2)
6. A recuperao da perna em sus-penso deve ser rpida, sem o psubir mais que o joelho e cruzandoo joelho contrrio, descrevendoum ciclo anterior.
7. Movimento dos braos fectidos,centrado na articulao do ombro(a mo passa ao nvel da bacia).
Apoio activo na zona mdio-anterior dop.
Trajectria dos ps descrevendo umciclo anterior, realizando o contacto ini-cial atravs de uma ao de cima para
baixo e da rente para trs. Na receo, os apoios devem realizar-se
prximo da projeo vertical do centro
de gravidade. (Fig. 1) Na recuperao da perna em suspen-
so, a coxa da perna de balano atingea horizontal (Fig. 2 e 4);
O tronco deve estar vertical, olhando
em rente e sem recuar os ombros rela-tivamente bacia (Fig. 4).
CicloPosteriorvs Anterior
Como utilizar? O aluno realiza o exerccio sobre linhas/
marcas ( medida que o aluno or domi-nando a orma de execuo, solicita-seum aumento da velocidade segmentar- requncia).
Organizao: 1 ou 2 corredores/pistas (estao) ou 3
a 6 corredores/pistas (por vagas):
10 marcas c/ distncias de 2 a 4 psentre si (cerca de 60cm a 120cm).
Notas: medida que o aluno or dominando
a orma de execuo, solicita-se umaumento da velocidade segmentar requncia, podendo realizar-se compe-ties (directa ou por tempo).
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Velocidade mxima:
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26 27FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
3. Exerccios de Coordenao eFrequncia GestualDescrio: O aluno realiza uma tarea, procurando
realizar a destreza no menor tempopossvel.
Podem ser realizados exerccios va-riados utilizando arcos, cones, cordas,barreiras baixas.
2. Saltar cordaDescrio: O aluno realiza uma sequncia de sal-
tos, procurando realizar os apoios pelazona mdio-anterior do p, e manter ossegmentos corporais alinhados.
Opo 1 Parado, com ps juntos;Opo 2 Parado, em p coxinho;
Opo 3 Em Deslocamento: a ps juntos,p-coxinho ou alternando apoios
2. Formas Jogadas
Em competio directa entre 2 ou maisequipas, em orma de estaeta ou registode tempo, no nal do aquecimento. Estasormas jogadas, com percursos curtos,podem ajustar-se aos espaos disponveis,so uma orma muito apelativa para de-senvolver a capacidade de acelerao.
1. Cho Quente
Organizao: Eectuar um percurso de ida e volta
onde na ida h a necessidade de eec-tuar o apoio num espao limitado e oregresso eito em velocidade;
A penalizao por no cumprir umapoio de 1 segundo, ou recuar em 1 mo local de partida;
Pode organizar-se por estaetas ou porregisto de tempo.
Material Necessrio: Cones, ripas, tiras de alcatia, cordas ou
outro material de marcao (50cm a 1metro entre marcas);
2 Cones marcadores; Arcos (testemunhos). Cronometro, se or eectuado o registo
de tempos.
2. 4x 10 metros
Organizao: Organizar um percurso com cerca de
10 metros, para que o aluno realizeaceleraes sucessivas de ida e volta;
Pode realizar-se por estaetas, competi-o directa ou por registo de tempo.
Material Necessrio: 2 Cones marcadores por estao; Cronometro.
3. Estaeta Mega
Organizao: Organizar ao longo de uma recta,
percursos de 10 a 15 metros, para queo aluno transporte 3 objectos (arcos),um de cada vez, totalizando 5 percursoscada aluno;
Vence a equipa que colocar os 3 objec-tos (arcos) no cone nal;
O nmero de percursos ajustvel, distncia disponvel.
Material Necessrio: 2 Cones por equipa; 3 Arcos por equipa;
Cones.
1. Exerccios sobre Barreiras(pendulares e saltitares)Descrio: O aluno realiza exerccios sobre peque-
nas barreiras, com altura entre os 20 e50cm, com a perna livre em extenso(pendulares) ou fectida (saltitares);
Observaes: Tronco na vertical e olhar em rente. Movimento dos braos fectidos, cen-
trado na articulao do ombro (a mopassa ao nvel da bacia).
Na execuo dos exerccios dever serdada a indicao de que o movimentodever partir do p e da articulaotbio-trsica. (Apoio activo)
Outros Exerccios
Objectivo: Melhoria da Qualidade dos Apoios e; Atitude Postural
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28 29FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
3. Repeties de Corridas deVelocidade
1. Sprints de curta distnciaDescrio: Competio directa entre alunos, por
vagas, numa distncia de 10 a 30 me-tros.
2. Corridas de PerseguioDescrio: 1 parte rente do outro (2 metros) ,
que tenta alcana-lo antes de um localdeterminado (10 a 20 metros).
Pode realizar-se simultaneamente com
vrios grupos de pares de alunos.
1. Modelao da Corrida
Descrio: Colocar marcaes, com dierentes
amplitudes entre marcas, para ajustar aamplitude de passo ideal;
Todos os nveis de execuo iniciamcom um espaamento de 3 ps entre o1 e o 2 cone;
O aumento sucessivo do espaamentoentre os cones de 1/3 de p;
Em uno do nmero de nveis utili-
Acelerao
VelocidadeMxima
zado, um dos nveis, aumenta at aos 4ps e depois mantm este espaamen-to; outro nvel aumenta at aos 5 ps,mantendo este espaamento, etc.
Este exerccio deve ser utilizado numadistncia de 30 metros;
O objectivo identicar a amplitude depasso ideal de cada aluno.
2. Corridas de PerseguioDescrio: O perseguidor corre uma distncia de
15 metros antes de uma marca coloca-da a 5 metros do perseguido, que partequando o perseguidor passa na marca.O perseguidor tenta alcanar o colega.
Distncia mxima percorrida pelo per-seguidor, de 50 metros.
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30 31FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
Aspectos a observar na
execuo dos exerccios:
- o aluno deve realizar a
extenso do(s) membro(s)
de impulso;
- o aluno deve utilizar os
braos em movimentos
enrgicos e coordenados
com a extenso das pernas;
- o aluno deve manter o
alinhamento corporal.
4. Exerccios de Fora Especca
A velocidade muito dependente dos n-veis de ora rpida. Os multisaltos e o tra-balho eito em escadas (saltos ou corrida)so boas opes para o desenvolvimentoda ora rpida (no capitulo dos saltos, soapresentados exerccios para a melhoriada capacidade de salto, que tambm po-dem ser utilizados para o desenvolvimen-to desta maniestao da ora).
1. Jogo da Mosca AdaptadoDescrio: Os alunos realizam o jogo da Mosca
com uma zona de corrida de balano
prvia aos trs saltos delimitados pelasmarcas. Devem prosseguir a corridaaps a realizao dos saltos.
Depois de todos os alunos passarem, adistncia entre os cones ligeiramenteaumentada.
2. Corridas em Amplitude
Descrio: O aluno realiza corridas de 20 a 30
metros em amplitude, respeitandomarcas colocadas, com 5 a 10 metros decorrida prvia.
A distncia entre as marcas deve serconstante, comeando a 5 ps (cerca de1,5 metros), aumentando 1 p, em cadanvel seguinte.
3. Escadas
Descrio: existem vrias opes para o trabalho
em escadas:
Opo 1. Em corridaOpo 2. Em saltos:
Ps juntosApoios alternados
Coxinhos
Opo 1 Opo 2
Observaes: Utilizam-se vrios corredores para per-
mitir nveis de execuo dierenciados. A distncia entre as marcas deve ser
constante, com nveis dierenciados,de 6 a 8 ps entre marcas (adaptvel).
CORRIDAS DE VELOCIDADEReerncias Programticas:
Nvel Introduo:Eectua uma corrida de velocidade (40 m), com par tida dep. Acelera at velocidade mxima, mantendo uma elevadarequncia de movimentos, realiza apoios activos sobre a parteanterior do p (com extenso da perna de impulso) e terminasem desacelerao ntida.
Nvel Elementar:Eectua uma corrida de velocidade (40 m a 60 m), com partida detacos. Acelera at velocidade mxima, realizando apoios activossobre a parte anterior do p (extenso completa da perna deimpulso) e termina sem desacelerao ntida, com inclinao dotronco rente nas duas ltimas passadas.
Nvel Avanado:Eectua uma corrida de velocidade, com partida de tacos. Aceleraat velocidade mxima, realizando apoios activos sobre a parteanterior do p com extenso completa da perna de impulso etermina sem desacelerao ntida, com inclinao do tronco rente nas duas ltimas passadas.
REGULAMENTO ESPECFICO:1. As corridas so eectuadas em pistas separadas, e os
concorrentes devem permanecer na sua pista, at termi-narem a prova;
2. O participante, quando se encontra em posio departida, no deve tocar, nem na linha de partida nem noterreno situado rente desta;
3. As vozes de comando para realizar a partida de uma cor-rida de velocidade so: aos seus lugares, prontos e sinalsonoro de partida;
4. Aps a ordem de prontos, todos os concorrentes deve-ro assumir imediatamente a posio nal de par tida,permanecendo imveis at ao sinal de partida;
5. Ser alsa partida, se um concorrente iniciar o seu movi-mento de partida antes do sinal utilizado para a mesma;
6. Qualquer concorrente que aa uma alsa partida des-classicado.
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32 33FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
1. Colocao prvia (gura 1):2. O atleta deve colocar-se 1 metro atrs da linha de partida, numa
posio erecta e alinhada com o sentido da corrida.
voz de aos seus lugares(gura 2):3. Tronco ligeiramente inclinado rente;4. Braos desencontrados com as pernas, fectidos a 90 pelos
cotovelos;5. Ps apoiados pelo tero mdio-anterior;6. Peso do corpo distribudo pelas 2 pernas;7. Joelhos ligeiramente fectidos;
Ao sinal de partida (gura 3):8. Entrar em ao, azendo a extenso enrgica de ambas as
pernas;9. Avanar primeiro o p de trs;10. Os braos azem uma ao vigorosa, em alternncia com as
pernas, garantindo o equilbrio e contribuindo para a propulso
do corpo.
Corrida de Velocidade de 40 metros,com partida de p
Partida de P (em 2 apoios):Vozes de comando? aos seus lugares Sinal Sonoro (apito)
Nvel
ntroduo
Determinantestcnicas
Na abordagem da corridade velocidade necessriodesenvolver a capacidadetcnica, de acordo com os
aspectos undamentaisda tcnica de acelerao
e velocidade mxima.Paralelamente necessrio
aprender a partir de p.
Como concluir a Corrida: Existem 2 ormas de concluir a corrida:
1) braos alternados ou 2) simtricos.
O que no se deve azer: Desacelerar antes de passar a meta; Saltar para a meta. Para correr preciso
aplicar ora no solo para o atleta sepropulsionar para a rente. No ar, s seperde velocidade.
1. Velocidade de Reao Partidasde Posies Variadas
Descrio: Partidas de posies variadas, aps
sinais sonoros ou visuais, em modo deperseguio ou competio directa porvagas; (corridas de 10-15 metros).
Objectivo: Desenvolver a velocidade de reao e
capacidade de acelerao
Critrio de xito: Reagir rpido a um estmulo.
Sequnciade ensino
Erros mais comuns:- Colocar mais avanadoo brao do lado da perna
dianteira;- Pernas esticadas;
- Mover primeiro a pernadianteira.
2. Partidas de P
Descrio: Partidas de posies variadas como pro-
gresso para a partida de p, aps sinaissonoros, em modo de perseguio oucompetio directa por vagas; (corridasde 10-15 metros).
Objectivo: Aprendizagem da partida em 2 apoios.
Critrios de xito: De acordo com o modelo tcnico apre-
sentado na pgina anterior.
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34 35FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
3. Desenvolvimento da Velocidade(Capacidade de Acelerao e
Velocidade Mxima)
Objectivo: Estimular o desenvolvimento da velo-
cidade.Observaes: No nvel Introduo, as ormas jogadas
e competitivas, devem ser privilegiadas.
Acelerao
Cho Quente Corridas de Perseguio
Velocidade Mxima
4. Corrida de Velocidade de 40metros com partida de p
Descrio: O aluno realiza uma corrida de 40m; A actividade realiza-se em competio
directa ou por registo de tempo.
Objectivo: Correr o mais rpido possvel. (ver
tabela de reerncia em DocumentoOrientador do projecto Mega Sprinter2010-2011).
Critrios de xito: De acordo com a tabela de reerncia
em Documento Orientador do projectoMega Sprinter 2010-2011.
Corrida de Velocidade de 40 a 60metros, com partida de blocos
Partida de BlocosVozes de comando? aos seus lugares pronto Sinal Sonoro (apito)
Preparao (colocao dos blocos) (Figura 1)1. Bloco dianteiro a 2 ps da linha de partida;2. Bloco traseiro a 3 ps da linha de partida;
voz de aos seus lugares: (Figura 2 e 3)3. O aluno coloca-se numa posio de 5 apoios, com o joelho da perna de trs
apoiado no cho;4. Mos ligeiramente mais aastadas que a largura dos ombros;5. Manter a cabea no prolongamento do tronco;
voz de prontos: (Figura 4)6. Elevar a bacia acima da linha dos ombros, at a perna dianteira apresentar um
ngulo de 90;7. Ps bem apoiados nos blocos;
Ao sinal de partida: (Figura 5)8. voz de partida, empurrar os blocos com ambas as pernas, alinhando os seg-
mentos;9. Avanar rapidamente o joelho da perna traseira;10. Realizar os movimentos dos braos coordenados com as pernas, num movimen-
to enrgico, activo e equilibrador.
Nvel
elementar
Determinantestcnicas
A competio um elemento catalisadorda motivao dos jovens. Assim, a ltima
tarea reerida corresponde realizao da
Fase Turma do Mega Sprinter, apurandoos corredores mais rpidos da turma,
para a Fase Escola.
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36 37FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
1. Aplicao da ora do p no blocoda rente.
Descrio: O aluno realiza a Partida de P a um
estmulo sonoro, com apoio do p nobloco da rente.
Critrio de xito: extenso da perna dianteira na sada.
2. Aplicao da ora do p no blocoda rente e apoio no solo de uma dasmos, condicionando o ngulo desada.Descrio:
O aluno realiza a Partida a trs apoios aum estmulo sonoro, com apoio do pno bloco da rente.
Objectivo(exerccios 1,2 e 3):
- Realizar aaprendizagem da
partida de blocos,com eectivo
aproveitamento dostcos para realizarora, incidindo no
nvel elementar nasaces da perna da
rente.
Observaes:
- O bloco deve estarbem xo. Quando
no or possvelestar xado ao
solo, poder estarencostado
parede ou seguropor um colega;
- A utilizao devrias linhas de
partida (exerccios2 e 3), serve para
adaptar a posiode partida
do aluno sem alterara posio do bloco.
Sequnciade ensino
3. Partida de Blocos
Descrio: O aluno realiza a Partida a 4 apoios a
um estmulo sonoro, com apoio do p
no bloco de trs. Aps a ao de partida podem ser per-corridos 10-20 metros ou ser realizadoum salto para um colcho.
Critrio de xito: Extenso da perna dianteira na sada; Avano rpido da perna traseira, com
trajectria rasante do p; O 1 apoio deve realizar-se atrs da pro-
jeo vertical do centro de gravidade.
Critrio de xito: Extenso da perna dianteira na sada; Avano rpido da perna traseira, com
trajectria rasante do p; O 1 apoio deve realizar-se atrs da pro-
jeo vertical do centro de gravidade.
Posio deProntos
Aco dePartida
Posio deAos seus lugares
4. Desenvolvimento da Velocidade(Capacidade de Acelerao eVelocidade Mxima)
Acelerao
Objectivo: Estimular o desenvolvimento tcnico
e condicional das maniestaes develocidade.
Descrio: O aluno empurra um colega, apoiando
as mos nas costas do mesmo; O aluno empurrado oerece uma resis-
tncia moderada ao deslocamento.
No nvel Elementar, intro-
duzem-se exerccios mais
analticos e especfcos.
5. Corrida de 40 a 60 metros compartida de blocos
Descrio: O aluno realiza uma corrida de 40m a 60
metros, com partida de blocos; A actividade realiza-se em competio
directa ou por registo de tempo.
Critrios de xito: Extenso da perna dianteira na sada; Avano rpido da perna traseira, com
trajectria rasante do p.Velocidade MximaDescrio: O aluno realiza um percurso de 10 me-
tros velocidade mxima, precedido deuma acelerao de 20 metros.
Critrios de xito: De acordo com os aspetos undamen-
tais da corrida velocidade mxima.
Objectivo: Correr o mais rpido possvel
Critrios de xito: Interligar as vrias ases da corrida
(partida, acelerao e velocidade mxi-ma), de acordo com o modelo tcnicoapresentado.
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38 39FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
Corrida de Velocidade com partidade blocos
1. Aplicao da ora do p no blocode trs
Descrio: O aluno realiza a Partida de P a um
estmulo sonoro, com apoio do p nobloco de trs.
Critrio de xito: Pressionar o bloco traseiro.
No nvel avanado, osaspectos condicionaisassumem uma maior
preponderncia,consolidando as
aprendizagenstcnicas j adquiridas,procura-se neste nvel
uma aplicao dasoras de orma a
potenciar a prestaodo aluno.
Objectivo (exerccios1,2 e 3): - Desenvolver
a capacidade deexercer ora nos
blocos, incidindo nonvel avanado na
utilizao da perna dobloco de trs.
Ao de PartidaPosio de Prontos
Nvel
avanado
3. Partida de Blocos
Descrio: O aluno realiza a Partida a 4 apoios a um
estmulo sonoro, com apoio do p nobloco de trs.
A utilizao de vrias linhas de partidaserve para adaptar a posio de partidado aluno sem alterar a posio do bloco.
2. Aplicao da ora do p no blocode trs e apoio no solo de uma dasmos, condicionando o ngulo desada
Descrio: O aluno realiza a Partida a trs apoios a
um estmulo sonoro, com apoio do pno bloco de trs.
Critrio de xito: Pressionar o bloco traseiro; Avano rpido da perna traseira, com
trajectria rasante do p; O 1 apoio deve realizar-se atrs da
projeo vertical do centro de gravida-de.
Sequnciade ensino
Critrio de xito:
Extenso da perna dianteira na sada; Pressionar o bloco traseiro; Avano rpido da perna traseira, com
trajectria rasante do p; O 1 apoio deve realizar-se atrs da
projeo vertical do centro de gravida-de.
Posio deProntos
Aco dePartida
Posio deAos seus lugares
4. Desenvolvimento daVelocidade (Capacidade deAcelerao e VelocidadeMxima)
Objectivo: Estimular o desenvolvimento condicio-
nal das maniestaes de velocidade.Critrios de xito: Extenso da perna de impulso. Ao enrgica dos braos coordenada
com as pernasCritrios de xito: De acordo com os aspetos undamen-
tais da corrida velocidade mxima.
Acelerao
Velocidade Mxima
5. Corrida de Velocidade compartida de blocos
Descrio: O aluno realiza uma corrida de velocida-
de, com partida de blocos; A actividade realiza-se em competio
directa ou por registo de tempo.
Observaes: - Nonvel Avanado, os
exerccios aumentama incidnciacondicional.
Objectivo: Correr o mais rpido possvel
Critrios de xito: De orma a interligar as vrias ases da
corrida (partida, acelerao e velocida-de mxima), de acordo com o modelotcnico apresentado.
Velocidade mxima
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40 41FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
CORRIDAS DE ESTAFETASReerncias Programticas:
Nvel Introduo:Eectua uma corrida de estaetas de 4x50m, recebendo o teste-munho, na zona de transmisso, com controlo visual e em movi-mento, entregando-o em segurana e sem acentuada desacele-rao.
Nvel Elementar:Eectua uma corrida de estaetas de 4 x 60 m, recebendo o teste-munho em movimento, na zona de transmisso e entregando-o,aps sinal sonoro, com segurana e sem acentuada desacelera-o.
Nvel Avanado:Em corrida de estaetas (4 x 60 m, 4 x 80 m, 4 x 100 m), entrega otestemunho, sem desacelerao ntida na zona de transmisso,utilizando a tcnica descendente e/ou ascendente, e recebe-oem acelerao sem controlo visual.
REGULAMENTO ESPECFICO:
Uma equipa constituda por 4 elementos; O testemunho tem de percorrer todo o percurso da prova, e
consiste num tubo liso, de seco circular, eito de madeira,metal ou outro material rgido, com um comprimento entre28 e 30 cm, no devendo pesar menos de 50 gramas;
Sempre que o testemunho caia, tem de ser apanhado peloltimo atleta que o transportava, podendo este abandonara sua pista, se desta orma no prejudicar ningum;
Para as restantes situaes, os atletas devem manter-senos seus corredores durante a corrida e at que todas astransmisses se eectuem, de modo a no prejudicarem osoutros participantes;
Em todas as corridas de estaetas, o testemunho tem de sertransmitido dentro de uma zona de transmisso de 20 m de
comprimento; Nas corridas de estaetas at aos 4x100 metros (inclusiv), permitido que os concorrentes, com a excepo do primei-ro, utilizem uma zona de acelerao (acultativa) at ummximo de 10m.
Corrida de Estaeta 4x50 metros,com transmisso com controlovisual na zona de transmisso
Transmisso com controlo Visual
Na entrega e receo do Testemunho:(Fig. 1) Receber o testemunho em corrida Polegar da mo recetora, voltado
para cima; Entregar o testemunho na vertical.
Nvel
introduo
Determinantestcnicas
Entrega do testemunho em corrida e com controlo visual.
Colocao do receptor, com controlo visual sobre o transmissor. O receptor inicia a sua corrida, quando o transmissor se aproxima.
O receptor mantm o controlo visual sobre o transmissor, apresentado a mo.
Concretiza-se a transmisso da mo direita do transmissor para a moesquerda do receptor.
O receptor troca o testemunho para a mo direita.
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42 43FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
1. Transmisso com controlo visualvisual, paradoDescrio: Os Alunos realizam uma estaeta
vaivm, passando por trs de um conecolocado no m da sua la;
Chamar ateno para a utilizao damo direita por parte do transmissor e amo esquerda pelo recetor;
O percurso realiza-se no sentido dosponteiros do relgio;
O recetor deve dar um passo lateral-mente, de orma a destacar-se dosdemais alunos na la;
Distncia a percorrer por cada alunodeve ser de cerca de 40 metros;
O testemunho apresentado na verticalao recetor;
Sequnciade ensino
O recetor vai buscar o testemunho como polegar virado para cima;
Depois de ter o testemunho em seupoder, o recetor deve troca-lo para amo direita.
Objectivo: Introduo do testemunho e aprendiza-
gem da colocao das mos do trans-missor e recetor.
Critrios de xito: O recetor coloca a mo de orma bem
visvel para o transmissor, com o po-legar da mo recetora orientado paracima e a palma da mo voltada para otransmissor.
2. Aprendizagem Transmisso comControlo visual e em movimento
Descrio: A partir da situao anterior, introduzi-
mos uma zona de transmisso (acinzento), para que os alunos realizem atransmisso em movimento.
Quando o aluno v o transmissor nonal da la comea a correr.
A entrega/receo deve ser realizadaem deslocamento e dentro da Zona detransmisso.
O recetor deve adaptar a sua velocidade do transmissor.
Objectivo: Transmisso do testemunho com o
recetor em deslocamento.
Critrios de xito: O recetor recebe o testemunho em des-
locamento, de acordo com o modelotcnico apresentado.
Situao Competitiva:- Cronometrar cada
aluno individualmentea realizar um percurso;- Comparar a soma
dos tempos individuaiscom o tempo
realizado pela equipa,vericando o nvel
de optimizao dastransmisses.
Determinantestcnicas
Preparao prvia:1. O recetor coloca uma marca no solo, a cerca de 4-5 metros do
incio da zona de transmisso;2. Posicionamento do recetor, junto ao incio da zona de trans-
misso; passagem do transmissor pela marca: (Figura 1)3. O recetor arranca quando o transmissor passa pela marca,
acelerando sem olhar para trs; Transmisso: (Figura 2, 3 e 4)4. O transmissor solicita a mo do recetor com um sinal sonoro
de mo ou toma, quando est distncia exacta para a
entrega;5. O recetor estende o brao para trs (de acordo com a tcnica
utilizada) para o transmissor lhe entregar o testemunho;6. O transmissor e recetor devero coordenar a sua velocidade
de orma a optimizar a velocidade de transmisso do teste-munho;
7. Ambos os corredores devem utilizar mos alternadas natransmisso (da direita do transmissor para a esquerda dorecetor ou vice versa);
8. Para que os participantes no tenham necessidade de trocaro testemunho de mo, o 1 e 3 percurso (em curva nos4x100m), o concorrente corre com o testemunho na mo di-reita, correndo encostado ao bordo interior da pista, e o 2 e4 percursos, o concorrente corre com o testemunho na moesquerda, encostados ao bordo exterior da pista.
Corrida de Estaeta 4x60 metros,com transmisso sem controlo visualna zona de transmisso
Transmisso sem controlo Visual,sem zona de balano
Nvel
elementar
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44 45FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
Existem 2 tcnicas de transmissodo testemunho: Ascendente e Des-cendente.
Tcnica de Transmisso Descendente: a tcnica de transmisso mais ecaz; Actualmente a tcnica de transmisso
utilizada pela generalidade das melho-res equipas internacionais.
O recetor coloca a palma da mooblqua e para cima, com o polegar aapontar para baixo;
O transmissor transmite o testemunhonum movimento rpido de trs para arente e de cima para baixo, estendendoo brao.
Tcnica de Transmisso Ascendente: Muitas vezes utilizada em contexto
escolar ou em equipas de ormao; No necessrio dominar esta orma de
transmisso para introduzir a tcnica detransmisso descendente.
O recetor estende a mo retaguarda,coloca a palma da mo voltada parabaixo e para trs, com o polegar a or-mar um V invertido, ao nvel da bacia;
O transmissor transmite o testemunhonum movimento rpido de trs para a
Determinantestcnicas
Sequnciade ensino A linha orienta o percurso percorrido pelo testemunho
O testemunho avana pelo meio do corredor (+ Especco)
1. Apereioamento da Tcnica detransmisso Descendente
Descrio: Os alunos realizam transmisses, utili-
zando a Tcnica de Transmisso Descen-dente.
Mtodo interior e exterior (direita e
esquerda). Deve ser realizado parado (sentado
e/ou de p) e s depois a trotar ou acorrer.
O transmissor deve dar o sinal combina-do: por exemplo toma;
O recetor coloca a mo retaguarda.
Objectivo: Aprendizagem da transmisso do teste-
munho com tcnica descendente.
Critrios de xito: O recetor coloca a mo alta, de acordo
com as determinantes tcnicas da tcni-ca de transmisso;
rente e de baixo para cima, estendendoo brao, colocando o testemunho entreo indicador e o polegar (que devemestar bem aastados) do recetor.
O transmissor coloca o testemunhonum movimento de trs para a rente ede cima para baixo.
2. Aprendizagem da transmissoDescendente em deslocamento.
Descrio: Os Alunos, em grupos de 2, realizam a
entrega do testemunho dentro da Zonade Transmisso.
O recetor deve partir quando o trans-missor passa na marca de sada (conevermelho);
O recetor deve acelerar sua capacida-de mxima;
Se o erro na sincronia de velocidades,corrige-se com a mudana na marca desada:
Se o recetor apanhado muito cedo,aasta-se a marca de sada;
Se o recetor no apanhado aproxima-se a marca de sada.
Situao Competitiva:
- Cronometrar cada
aluno individualmente a
realizar a distncia total
(40/50/60 metros);
- Comparar a soma dos
tempos individuais com o
tempo realizado pelo par
(2x 20/25/30 metros),
verifcando o nvel de
optimizao das trans-
misses.
3. Estaeta de 4x 40/50/60 metros
Descrio: Em equipas de 4 elementos, realizam
uma estaeta de 4x 40/50/60 metros,com a entrega do testemunho dentrodas respectivas zonas de transmisso;
Os alunos que realizam o 1 e 3 per-curso utilizam a mo direita e os alunosque realizam o 2 e 4 percurso utilizama mo esquerda.
Objectivo: Realizar o transere das aprendizagens
Se o erro se verica na execuo datcnica de transmisso, corrige-se como exerccio anterior.
Mtodo interior e exterior (direita eesquerda).
Objectivo: Realizar o transere da aprendizagem
da tcnica de transmisso descendente,em situaes de baixa intensidade parauma situao de exerccio a velocidadequase-mxima.
Critrios de xito: A transmisso realiza-se, de acordo com
a tcnica denida, dentro da zona detransmisso;
A transmisso realiza-se a uma veloci-dade tim a.
anteriores, para uma situao ormalde competio.
Critrios de xito: As transmisses realizam-se, de acor-
do com a tcnica denida, dentro daszonas de transmisso;
As transmisses realizam-se a uma velo-cidade tima;
Os alunos utilizam correctamente as
mos, de acordo com o percurso querealizam.
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CORRER CORRER
46 47FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
Opo para Pavilho:
Os Alunos realizam uma estaetavaivm, passando por trs de um conecolocado no m da sua la, entregandoo testemunho antes que o receptor che-gue ao cone colocado a meio do per-curso (Zona deTransmisso a laranja).
O receptor deve dar um passo late-
ralmente, de orma a destacar-se dosdemais alunos na la.
O receptor deve partir quando o trans-missor passa na marca de sada (conevermelho);
Mtodo interior e exterior (direita eesquerda).
No nvel avanado, introduzida a zona de
balano, permitindoa transmisso a uma
velocidade dedeslocamento superior
SituaoCompetitiva:
- Cronometrar cadaaluno individualmente
a realizar a distnciatotal (40/50/60
metros);- Comparar a soma
dos tempos individuaiscom o tempo realizado
pelo par (2x 20/25/30metros),
vericando o nvelde optimizao das
transmisses.
Corrida de Estaeta, comtransmisso sem controlovisual na zona de transmisso
Transmisso sem controlo Visual,com zona de balano
1. Aprendizagem da transmissoDescendente em deslocamento, comutilizao da Zona de Balano
Descrio: Os Alunos realizam uma estaeta 2 X
20/25/30, realizando a entrega do teste-munho dentro da Zona de Transmisso,utilizando a zona de balano de cerca
de 5 metros (a azul). A entrega s pode ser realizada depois
de os dois alunos entrarem dentro daZona de Transmisso;
Se o erro na sincronia de velocidades,corrige-se com a mudana na marca desada:
Se o recetor apanhado muito cedo,aasta-se a marca de sada;
Se o recetor no apanhado aproxima-se a marca de sada.
Nvel
avanado
Mtodo interior e exterior (direita eesquerda).
Objectivo:
Aumentar a velocidade de desloca-mento na transmisso do testemu-nho.
Critrios de xito: A transmisso realiza-se, de acordo
com a tcnica denida, dentro dazona de transmisso;
A transmisso realiza-se a uma veloci-dade tim a.
Sequnciade ensino
[2] Estaeta de 4x 60 metros
Descrio: Em equipas de 4 elementos, realizam
uma estaeta de 4x 60 metros, com aentrega do testemunho dentro dasrespectivas zonas de transmisso;
Os alunos que realizam o 1 e 3 per-curso utilizam a mo direita e os alunosque realizam o 2 e 4 percurso utilizama mo esquerda.
Objectivo: Realizar o transere das aprendizagens
anteriores, para uma situao ormalde competio.
Critrios de xito: As transmisses realizam-se, de acor-
do com a tcnica denida, dentro daszonas de transmisso; As transmisses realizam-se a uma velo-
cidade tima; Os alunos utilizam correctamente as
mos, de acordo com o percurso querealizam.
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CORRER CORRER
48 49FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
REGULAMENTO ESPECFICO: As corridas so eectuadas em pistas separadas, e os concor-
rentes devem permanecer na sua pista at que terminem aprova;
Ser desclassicado o concorrente que passe uma barreiraque no seja colocada na sua pista;
Qualquer concorrente que derrube intencionalmente umabarreira, com as mos ou com os ps, ser desclassicado;
obrigatrio passar todas as barreiras; As regras para a partida de blocos, so idnticas s das j
indicadas para a corrida de velocidade.
CORRIDASCOM BARREIRASReerncias Programticas:
Nvel Introduo:Realiza uma corrida (curta distncia), transpondo pequenosobstculos (separados entre si com distncias variveis), combi-nando com fuidez e coordenao global, a corrida, a impulso, ovoo e a receo.
Nvel Elementar:Eectua uma corrida de barreiras com partida de tacos. Ataca abarreira, apoiando o tero anterior do p longe desta, acilitan-do a elevao do joelho e a extenso da perna de ataque. Passa
as barreiras com trajectria rasante, mantendo o equilbrio nasrecepes ao solo e sem desacelerao ntida.
Nvel Avanado:Eectua uma corrida de barreiras (50 m a 100 m), com partidade tacos, mantendo o ritmo das trs passadas entre as barreirasdurante toda a corrida, passando as barreiras com trajectriarasante, mantendo o equilbrio, sem acentuada desacelerao.
A corrida com barreiras uma corrida de velocidade, com obst-culos que tm que ser transpostos com a menor perda de tempo.Para optimizar a transposio das barreiras necessrio ter emateno as seguintes determinantes tcnicas.
Aproximao barreira: (Figs. 1 e 2) O tronco deve estar vertical, olhando em rente e sem recuar
os ombros relativamente bacia. Correr com apoios eectuados pela zona mdio-anterior do p;
Transposio da barreira: As cinturas escapular e plvica devem permanecer paralelas
barreira; (Fig. 4)
Perna de impulso: Extenso da perna de impulso, mantendo o alinhamento dos
segmentos; (Fig. 2) Realizar uma abduo da perna, contornando a barreira; (Fig.
4) O joelho da perna de impulso mantido alto e orientado
para a rente na receo; (Fig. 5)
Perna de ataque: Colocar a perna de ataque na direo do deslocamento; (Fig. 4) Procurar o solo rapidamente, assim que o p da perna de ata-
que passa a barreira; Realizar uma receo ao solo, com um apoio eectuado no
tero anterior do p, evitando a fexo do membro inerior;(Figs. 5 e 6)
O tronco no deve estar inclinado para trs no momento dereceo. (Fig. 5)
Determinantestcnicas
[1] [2] [3]
[4] [5] [6]
Elaborado por:
Joo Ribeiro,Rui Norte
e Jos Barros
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CORRER CORRER
50 51FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
Como podemos desenvolvera tcnica de transposio debarreiras?
1. Formas Jogadas;2. Exerccios analticos.
1. Formas JogadasNo nvel de introduo, as ormas jogadasdevem ser privilegiadas.
1. Formula 1
Organizao: Organizar o percurso em uno do
espao e material existente;
O percurso iniciado com uma camba-
2. Fuga ao CanguruOrganizao: Estaeta combinando corridas de veloci-
dade e corridas de barreiras; Sada com uma cambalhota rente se-
guido de percurso de velocidade, comou sem barreiras;
Entrega do teste-munho (ringde borracha)
lhota rente, eectuando-se posterior-mente corridas de velocidade; slalom,
transposio de barreiras, etc Possibilidade de azer a prova por esta-etas.
Material Necessrio: Barreiras simplicadas (12)*; Postes de slalom (16)*; Colches de ginstica (4)*; Aproximadamente 50 cones de marca-
o e delimitao; Cronmetros (se houver registo dos
tempos) * A quantidade est dependente do
nmero de equipas em simultneo.
aps contornar o poste; Possibilidade de azer a prova por esta-
etas (vrias equipas em simultneo empercursos separados)
Registo do tempo da estaeta.
Material Necessrio: 2 colches de ginstica por equipa; 3-4 barreiras simplicadas por equipa; 2 postes de marcao por equipa; 1 anel de borracha (testemunho) por
equipa; Cronmetros (se houver registo dos
tempos).
2. Exerccios Analticos
J reerenciados para o desenvolvimentoda velocidade, surgem neste captulo como objectivo de desenvolver a tcnica detransposio das barreiras. Os exercciosanalticos devem ser privilegiados para osalunos dos nveis elementar e avanado.
1. Exerccios de Coordenao
Descrio: O aluno realiza uma tarea, procurando
realizar a destreza no menor tempopossvel.
Este exerccio, semelhante ao apresen-tado na pgina 8, deve ser realizado
com obstculos mais altos, 20-30cm,acentuando a nase na postura e ali-nhamento dos segmentos corporais.
2. Caminhar sobre BarreirasDescrio: O aluno transpe pequenas barreiras,
com altura entre os 20 e 50cm;
3. Saltitares sobre Barreiras
Descrio: O aluno transpe pequenas barreiras,
com altura entre os 20 e 50cm;
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CORRER CORRER
52 53FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
4. Transposio sobre Barreiras emCorrida
Descrio: O aluno transpe pequenas barreiras,
com altura entre os 20 e 50cm;
Opo 1 Perna de impulso;Opo 2 Perna de Ataque;Opo 3 Perna de Impulso e Perna de Ataque.
Opo 1 Opo 2 Opo 3
Nvel
introduo
Na abordagem dacorrida de barreiras
necessrio estimular acapacidade de correr
rpido sobre umadistncia curta,
com uma estruturatcnica adequada,
introduzindoobstculos (barreiras),
necessariamente
baixos, de orma apermitir o pressupostoinicial (correr rpido),
com fuidez. tambm importante,
nesta ase, desenvolvera capacidade de
transpor as barreiras,atacando com
ambas as pernas.
1. Corrida Modelada
Descrio: Corrida rpida colocando um apoio em
cada espao.
Organizao: Colocar simultaneamente, pelo menos
3 nveis dierenciados, de acordo com odescrito na pgina 29.
2. Transposio de Barreiras comuma estrutura rtmica de 3 passos (4apoios entre barreiras)Organizao: Com base nas marcas colocadas para
realizar a corrida modelada, colocar nosdierentes nveis de comprimento depasso, barreiras de 40cm em cima da5, 9, 13 e 17 marca (1 marca sobre alinha de partida).
Sequnciade ensino
Objectivo: Identicar o comprimento de passo
ideal para a corrida de velocidade.
Objectivo: Realizar uma corrida com barreiras, a
velocidade de deslocamento elevada.
Erro mais comum:
- Realizar chamadas noataque s barreiras;
A utilizao de barreiras desajustadas no grau de desenvol-vimento dos jovens provoca a necessidade de realizar uma
chamada para poderem transpor a altura do obstculo (bar-reiras muito altas). Assim como, a colocao das barreiras auma distncia demasiado longa (para o padro rtmico utili-zado), provoca que os alunos realizem apoios rodados(pe localcanhar), com os quais aumentam a aplicao de ora paraaumentar o comprimento de passo, aumentando o tempo deapoio, associado diminuio da velocidade de deslocamento.
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CORRER CORRER
54 55FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
banco sueco
cones e ripas de madeira
caixas de carto
Material Alternativo para aabordagem das barreiras:
3. Transposio de Barreiras comuma estrutura rtmica de 4 passos (5apoios entre barreiras)
Organizao: Com base nas marcas colocadas para os
exerccios anteriores, colocar nos die-rentes nveis de comprimento de passo,barreiras de 40cm em cima da 4, 9, 14e 19 marca.
Objectivo: Desenvolver a capacidade de transpor
as barreiras com ambas as pernas.
Critrios de xito:
O aluno deve correr com apoios eec-tuados pela zona mdio-anterior do
p, realizando o contacto inicial atravsde uma aco de cima para baixo e darente para trs;
O aluno deve manter o p armadodurante a ase area do apoio;
O aluno deve manter o alinhamentodos segmentos corporais (ombros-ba-cia-p), colocando-se com uma posturaalta, tronco direito, olhando em rente;
O aluno evita a rotao das cinturasescapular e plvica na transposio dasbarreiras;
O aluno realiza a abduo da perna de
impulso, aps o instante de sada, deorma a contornar a barreira.
1. Transposio de Barreiras com umritmo de 3 passos
Organizao: Com base no exerccio 2.) do nvel
introduo, com as mesmas estruturasde comprimento de passo, colocar asbarreiras um p rente da marca.
Nvel
elementarSequncia
de ensino
2. Transposio de Barreiras com 8
passos da partida 1 barreira
Organizao: Com base no exerccio anterior, com
as mesmas estruturas de amplitudede passo, retirar a barreira colocada na5 marca (pode colocar-se na 21, sehouver espao), permitindo assim umaestrutura de 8 passos 1.
Objectivo: Aumentar a distncia de ataque (e
diminuir a de receo), para aumentar avelocidade de corrida.
Objectivo: Introduzir o ataque 1 barreira com 8
passos de corrida.
3. Corrida de Barreiras com partidade blocos
Organizao: Com base no exerccio anterior, retirar
as marcas e colocar blocos de partida.
Objectivo: Introduzir a partida de blocos na corrida
com barreiras.
Critrios de xito: O aluno deve manter o alinhamento
dos segmentos corporais (ombros-bacia-p) no ataque barreira, fectin-
do na transposio s o estritamentenecessrio;
O aluno realiza a extenso completa da
perna de impulso; O aluno realiza a recuperao da perna
de impulso, completando esta acocom o joelho alto e orientado para arente;
O aluno mantm os braos fectidos,sendo os cotovelos a parte mais aasta-da do corpo.
Neste nvel, aaprendizagem centra-
se na capacidade deaumentar a distncia
de ataque, diminuindoa distncia de
recepo, permitindoaumentar a velocidade
de deslocamento na
corrida com barreiras.O desenvolvimento
da estrutura rtmica,de 3 passos (4 apoios),
estimulando arequncia gestual,
procurando umatrajectria rasante
para diminuir aperda de velocidade
na transposio dabarreira. Introduz-se
agora a partida deblocos, de acordo
com o apresentadopara a corrida de
velocidade, mas comuma estrutura de 8
passos para percorrera distncia para a 1
barreira.
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SALTAR
57FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
CORRER
56 FEDERAO PORTUGUESA DEATLETISMO
1. Transposio de Barreiras com 8passos da partida 1 barreira
Organizao: Igual ao exerccio n. 2 do nvel elemen-
tar.
Nvel
avanadoSequncia
de ensino
2. Corrida de Barreiras com estrutu-ra rtmica de 3 passos, com partidade blocos
Organizao: Neste exerccio, a distncia entre barrei-
ras sempre igual. Contudo, desejvelcontinuar a proporcionar pelo menos 3nveis de diculdade dierenciados, deorma a permitir que os alunos cum-pram o objectivo de correr rpido entrebarreiras.
Objectivo: Realizar uma corrida com barreiras, de
acordo com uma estrutura ormal.
Objectivo: Estruturar o padro de corrida, mode-
lando o comprimento de passo.
Critrios de xito: O aluno realiza uma impulso orte para
a rente, projectando a bacia para arente na transposio da barreira;
O aluno realiza a recuperao da pernade impulso, com o calcanhar prximoda ndega e mantendo o joelho sempremais alto que o p;
O aluno realiza movimentos antero-posteriores com os braos, sem para-gens e cruzamentos.
SALTAR
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SALTAR SALTAR
58 59FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
SALTAR
Saltar corresponde capacidade do serhumano se projetar sobre uma distncia,
O que undamental parasaltar
Apoio ativo com todo o p (Fig 1, 3 e 5) O alinhamento dos segmentos: (ps,
ancas e ombros) (Fig 1, 3 e 5) Extenso completa de todo o corpo (Fig
2,4 e 6) Avano e bloqueio dos segmentos
livres, no sentido do deslocamento (Fig2,4 e 6)
Como podemos estimular?
Formas jogadas (em competio diretaentre 2 ou mais equipas, somando pontospara a equipa em uno do resultadoobtido, ou permitindo a continuidade daprogresso da equipa, a partir do local dequeda do elemento anterior).
Exerccios Analticos (com os alunos orga-nizados por vagas, 3 a 6 alunos em simul-tneos em las dierentes, ou integrandoum circuito, durante o aquecimento).
vertical ou horizontal. Todos os saltos doatletismo so analisados de acordo com asseguintes ases:
1. Corrida de Balano;2. Chamada3. Voo e4. QuedaNos saltos a ase mais importante aligao corrida-impulso, a chamada. aque mais determina a qualidade do salto,e como tal, deve ser alvo de uma atenoredobrada na aprendizagem.
Capacidade de SaltoComo podemos estimular acapacidade de salto?
Saltos Gerais
Exerccios Analticos:1. Saltitares diversos
Descrio: Saltitares com um ou dois apoios, co-
ordenados com outras tareas (saltar corda, com piruetas, subindo os joelhos,etc.);
Critrio de xito: Realiza as tareas solicitadas mantendo
o alinhamento corporal com deorma-o mnima das articulaes;
2. Saltos proundos com tareasDescrio: Saltos a duas pernas com grande fexo
e tareas diversas durante a ase area(rodar braos; subir joelhos; etc)
3. Passo saltitado (Girofs)Objetivo: Melhorar a postura e a coordenao
especca de salto (com nase even-tualmente dirigida aprendizagem ecorreo de aspetos analticos da ao
de salto);
Descrio: O aluno salta e receciona com o mes-
mo p, continuando com um passo erepetindo a ao com a outra perna, de
orma contnua e sucessiva.
Quando utilizar?
Estes exercciospodem incorporar
os aquecimentos,permitindo assimum maior perodode estimulao da
capacidade de salto.
Objectivo(exerccios 1 e 2):
- Melhorar a oraelstica de base, a
coordenao e oalinhamento inter-
segmentar.
Critrios de xito
(exerccios 2 e 3):
- O aluno terminacada impulso com
extenso total docorpo e mantendo o
alinhamento corporal.- Realiza a impulso
apoiando toda aplanta do p.
- Os segmentoslivres ajudam namanuteno do
equilbrio e na acode impulso.
Elaborado por:
Alcino PereiraRui Norte
Jos Barros
[1]
[3] [4]
[5] [6]
[2]
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SALTAR SALTAR
60 61FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
Capacidade de SaltoComo podemos estimular acapacidade de salto?
Formas Jogadas:
1. Impulso Horizontal
Organizao: Saltos a ps juntos;
Zona de receo marcada por zonas de15-20cm (indicar pontos);
Somar os pontos dos elementos daequipa;
Pode realizar uma competio indivi-dual.
3. Decassalto com conessinalizadores
Organizao: Com uma pequena corrida prvia (m-
ximo 10m), realiza 10 saltos com apoiosalternados, sobre 10 cones;
Organizar 5 sequncias de cones;
Em cada sequncia, os cones estoseparados entre si sempre pela mesmadistncia (por exemplo, 1,80m) excetoentre o 1 e o 2 cone, que tem mais50cm de intervalo;
Os alunos comeam pela sequnciamais cil e, se conseguirem chegarao m da sequncia, passam para a
sequncia seguinte, com um nvel dediculdade um pouco superior (porexemplo: 2,00m);
Cada elemento pode realizar 2 tentati-vas em cada sequncia;
A sequncia mais cil vale 1 ponto,enquanto a mais dicil vale 5 pontos;
Vence a equipa que somar mais pontos.
Material Necessrio: Cones ou ripas de marcao; Fita mtrica.
2. Rs
Organizao: O primeiro elemento da equipa salta
a partir de uma linha e os restantessaltam de onde caiu o anterior.
Podem realizar a prova vrias equipasem simultneo;
Pode registar-se 2 ou 3 tentativas paracada equipa, registando a distnciapercorrida pela equipa.
Material Necessrio: Cones ou ripas de marcao; Fita mtrica.
Material Necessrio: Cones ou ripas de marcao; Fita mtrica (para medir a distncia
total).
2. Passo-chamada (Corre e salta)Descrio:
O aluno corre, salta, corre, saltaultrapassando obstculos horizontais (1a 2,5m). Salta com um p e recepcionacom o p contrrio;
Critrios de xito: Realiza a chamada com apoio de toda a
planta do p. Avano e elevao enrgica da coxa da
perna livre. Quando salta, visvel uma alterao
da trajectria do corpo, mantendo oequilbrio.
3. Multi-saltos horizontais
Objectivos Especcos: Aprendizagem e apereioamento da
coordenao especca de salto (alter-nado ou sucessivo) e a ora reactivaespecca;
Quando utilizar?
No nal doaquecimento,
proporcionando nveisdierenciados para
grupos dierenciadosde alunos
Observaes: Incluir variantes: a) N passos (1 a 5); b)
Comprimento do obstculo (1 a 2,5m)
Descrio: Saltar, consecutiva e alternadamente
com um e outro p, com predominn-cia horizontal, sobre marcas ou peque-nos obstculos.
Observaes: Utilizar reerncias visuais com um aas-
tamento progressivo
Descrio: Saltar, sucessivamente com o mesmo
p, com predominncia horizontal(eventualmente, sobre marcas ou pe-quenos obstculos).
Observaes: Primeiro em saltos muito rpidos e
curtos e, mais tarde, sobre reernciasvisuais.
Critrios de xito: Mantm o equilbrio e uma postura
erguida. Impulsiona desenrolando o apoio por
toda a planta do p. Os braos ajudam no equilbrio e na
propulso (preerencialmente numaao alternada).
Capacidade de SaltoComo podemos estimular acapacidade de salto?
Saltos horizontais
Exerccios Analticos:
1. Saltos coordenativos bsicosDescrio: Combinao de saltos apoiando 1 ou 2
ps em uno da cor dos arcos;
O p o 1 - S al to s A lt er na do s ( St ep s ) O p o 2 - S al to s S uc es si vo s ( Ho ps - Co xi nh os )
Critrio de xito: O aluno realiza a tarea sem paragens;
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62 63FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
SALTO EM COMPRIMENTOReerncias Programticas:
Nvel Introduo:Salta em comprimento com a tcnica de voo na passada, comcorrida de balano (6 a 10 passos) e impulso numa zona dechamada. Acelera progressivamente a corrida para apoio activo eextenso completa da perna de impulso; eleva energicamentea coxa da perna livre, projectando-a para a rente, mantendo-aem elevao durante o voo (conservando a perna de impulsoatrasada); queda a ps juntos na caixa de saltos.
Nvel Elementar:Salta em comprimento com a tcnica de voo na passada, comcorrida de balano de oito a doze passadas e impulso na tbuade chamada. Aumenta a cadncia nas ltimas passadas pararealizar uma impulso ecaz, mantendo o tronco direito. Puxa aperna de impulso para junto da perna livre na ase descenden-te do voo, tocando o solo, o mais longe possvel, com fexo dotronco rente.
Nvel Avanado:Salta em comprimento com a tcnica de voo na passada, comcorrida de balano ajustada. Puxa as pernas para a rente e osbraos (paralelos) para a rente e para baixo, na parte nal dovoo, inclinando o tronco rente para recepo na caixa de saltos.
REGULAMENTO ESPECFICO: O sector de salto em comprimento composto por um corre-
dor de balano, a tbua de chamada e a caixa de areia; A chamada eita com um s p; No permitido a realizao de qualquer tipo de salto mortal;
O resultado do salto a distncia mnima entre a marca deixa-da pelo concorrente na areia e a linha de chamada (o limite datbua mais prximo do osso de areia);
Todos os participantes tm direito a eetuar 3 saltos. Aps estaase, os 8 primeiros classicados tm direito a mais 3 tentati-vas;
No nal do concurso, os concorrentes so classicados deacordo com o seu melhor salto;
O salto considerado nulo quando:- O concorrente toca o solo para alm da linha de chama-
da e antes da caixa de areia;- O concorrente salta do exterior do corredor de balano;- Depois de completado o salto, o concorrente caminha
na rea de receo no sentido da tbua de chamada.
Determinantestcnicas
Corrida: (Fig. 1)1. O aluno deve realizar uma corrida progressivamente acelera-
da, com ritmo crescente at chamada;2. Correr com apoios dinmicos;3. Correr com uma postura erguida, olhando em rente e com
os ombros relaxados;4. Os braos, fetidos a cerca de 90, ajudam a ao de orma
rpida e enrgica;5. A corrida tem entre 10 e 20 passos, de acordo com a capaci-
dade tcnica e condicional do saltador.
Chamada:6. A chamada realizada apoiando todo o p; (Fig. 6)7. Durante a chamada, o movimento ativo das pernas deve ser
acelerado e ampliado;8. A coxa da perna livre avana rapidamente at uma posio
horizontal, enquanto todas as articulaes da perna de cha-
mada (anca, joelho e p) so estendidas muito ativamente;(Fig. 6 e 7)9. O tronco mantm-se prximo da vertical, com a cabea
levantada, olhando em rente; (Fig. 6 e 7)10. Os braos ajudam, acelerando o movimento normal que tm
durante a corrida e terminando a chamada com uma breveparagem do seu movimento.
Voo:11. Fase ascendente:
A posio das pernas e do tronco no nal da chamada,mantm-se durante alguns momentos; (Fig. 8)
Manter o olhar dirigido para a rente ou, eventualmente, umpouco para cima; (Fig. 8)
12. Fase descendente: A perna de chamada fete e junta-se perna livre, que conti-
nua fetida rente; (Fig. 9) Ambos os joelhos sobem antes da extenso das pernas para
a rente; (Fig. 9) O tronco vai-se echando sobre as pernas, enquanto os
braos azem um movimento circular de cima para a rentee para baixo. (Fig. 9, 10)
Queda:13. Os ps entram na areia paralelos e pelos calcanhares; (Fig. 11)14. Amortecer a queda, fetindo os joelhos aps o toque dos
calcanhares, permitindo avanar as ancas sobre o local decontacto; (Fig. 11)
15. Os braos continuam o seu movimento para baixo e, agora,para trs sem contactar o solo.
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7/28/2019 Dossier Professor Atletismo (5)
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SALTAR SALTAR
64 65FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO FEDERAO PORTUGUESA DE ATLETISMO
1. Corre e Salta
Objectivo: Dierenciar a passada de corrida da pas-
sada de salto (ligao corrida-chamada)pelo condicionamento do espao edierenciao do ritmo.
Descrio: Correr, saltar, correr, saltar ultrapas-
sando obstculos horizontais (1 a 2m)e espaados de orma a permitir 3 a 5passos de corrida entre os obstculos.
Pedir velocidade de corrida (pode usar-se em orma de estaeta).
Nvel
troduo
Sequnciade ensino Critrios de xito:
Chamada com apoio de toda a plantado p.
Avano e elevao enrgica da coxada perna livre, com xao do joelhofectido.
Material / Observaes: Obstculos horizontais mas, preeren-
cialmente, com alguma altura (10-
20cm).
2. Saltar c/ queda em aundo
Objetivo: Dierenciar as aes da perna de cha-
mada e da perna livre.
Descrio: Com 4 passos de corrida, saltar para
cima de um colcho de queda, rececio-nando em posio de aundo.
Critrios de xito: Estende a perna de chamada;
Fixa a posio da perna livre no nal dachamada;
Mantm o equilbrio.
Material / Observaes:
Colcho de queda (ginstica); Giz ou sinalizadores para demarcar a
distncia entre a chamada e o colcho.
Nos saltos a asemais importante a ligao corrida-
impulso, a chamada.Para isso o alunodeve desenvolver
um conjunto deaces undamentais
para o melhoraproveitamento da
capacidade de salto.Para desenvolveresta capacidade
undamentalrealizar a tarea com
corrida limitada,a uma velocidade
mais baixa, antes deprocurar az-lo a uma
intensidade superior.Para que o aluno se
centre na realizaodas aces motorase no nas restriesregulamentares, no
nvel de introduo, achamada realiza-se
numa zona.
4. Salto completo com 6 a 10 passos
Objetivo: Aprendizagem do movimento comple-
to com um pouco mais de velocidade.
Descrio: Saltar com 6 a 10 passos de corrida,
com incio a p xo e chamada numazona de 60x60cm.
Critrios de xito:
Acelera progressivamente, realizando on de passos solicitado e impulsionando
3. Salto com 4 a 6 passos (sobre elstico)
Objetivo: Aprendizagem da queda a 2 ps. Aprendizagem da recolha da perna de
chamada (que deve fetir quando avana