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Doutrina Dos Anjos (Angelologia)

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FEST – Filemom Escola Superior de TeologiaCNPJ – 13.348.109/0001!!

 

UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia

Angelologia

 Pr. Mateus Duarte

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INTRODUÇÃO

"o #osso redor $% um mu#do espiri&ual poderoso' populoso e de

recursos superiores ao #osso mu#do (is)(el. *o#s e +aus esp)ri&ospassam em #osso meio' de um lugar para o ou&ro' com gra#derapide, e mo(ime#&os impercep&)(eis. "lgu#s desses esp)ri&os sei#&eressam pelo #osso -em es&ar' ou&ros' porm' es&o empe#$adosem a,er#os o mal. +ui&as pessoas ues&io#am se e2is&em realme#&e&ais esp)ri&os ou seres' uem so' o#de se e#co#&ram e o ue a,em.

" pala(ra de eus a #ica o#&e de i#orma5o ue merececo#6a#5a' e ue possui respos&as para es&as pergu#&as. Ela dei2aclaro ue $% ou&ra classe de seres superiores ao $omem. Esses seres$a-i&am #os cus e ormam os e2rci&os celes&iais' a i#umer%(elcompa#$ia dos ser(os i#(is)(eis de eus. Esses so os a#7os de eus'os uais es&o su7ei&os ao go(er#o di(i#o' e o impor&a#&e papel ue&m desempe#$ado #a $is&ria da $uma#idade &or#aos merecedoresde reer#cia especial. E2is&em &am-m aueles' per&e#ce#&es amesma classe de seres' ue a#&eriorme#&e oram ser(os de eus masue agora se e#co#&ram em a&i&ude de re-elio co#&ra seu go(er#o.

" dou&ri#a dos a#7os segue logicame#&e a dou&ri#a de eus' pois osa#7os so u#dame#&alme#&e os mi#is&ros da pro(id#cia de eus.Essa dou&ri#a permi&e#os co#$ecer a origem' e2is&#cia' #a&ure,a'

ueda' classi6ca5o' o-ra e des&i#o dos a#7os.

" dou&ri#a dos a#7os u#dame#&alme#&e o es&udo dos mi#is&ros dapro(id#cia de eus :so os age#&es especiais de eus;. Como em&oda dou&ri#a' $% uma #eglig#cia mui&o gra#de des&a' #as igre7as ee#&re os &elogos' ue c$ega a ser (erdadeira re7ei5o. Co#sideradopelos es&udiosos co#&empor<#eos como a mais #o&%(el e di)cil dasma&rias' por isso &em sido marco da impla#&a5o de gra#des sei&as e$eresias' do mu#do a&ual. Três aspectos de negligência destadoutrina:

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Primeiro -  esde o pri#c)pio do cris&ia#ismo' os g#s&icospres&a(am adora5o aos a#7os :Cl =.18;> depois e#&o' #a ?dade+dia' com as cre#5as a-surdas dos ri&uais de -ru2ariase#(ol(e#do cul&o aos a#7os' e agora em #ossos dias' os es&udos

ca-al)s&icos perso#ali,ados #o meio eso&rico e m)s&ico' e#si#am#o(ame#&e o cul&o aos a#7os' por meio de -ru2os so6s&icados emoder#os. Sa-e#do ue a#&es de &udo' a e2is&#cia e mi#is&riodos a#7os so ar&ame#&e e#si#ados #as Escri&uras' por isso' #opodemos #eglige#ciar os e#si#ame#&os sagrados.

Segundo -  " e(id#cia de possesso demo#)aca e adora5o adem@#ios de orma (eeme#&e em #ossos dias. A aps&olo Pauloparece &ra(ar gra#de lu&a com a gra#de idola&ria ue co#sidera(aadora5o a dem@#ios :1Co 10.19=1;. Nos l&imos dias' es&aadora5o aos dem@#ios e a )dolos de(e aume#&ar -as&a#&e :"p

9.=0=1;. " #eglig#cia dei2a de e2is&ir para dar lugar B umcresce#&e pe#same#&o so-re o assu#&o' especialme#&e do lado domal. No podemos #eglige#ciar &al dou&ri#a.

Terceiro -  " pr%&ica ace#&uada do espiri&ismo ue crescer%assus&adorame#&e #os l&imos dias' co#du,i#do $ome#s' mul$erese cria#5as a prou#dos cami#$os de &re(as e cegueira espiri&ual:1Tm 4.1=;. E ai#da a o-ra de sa&a#%s e dos esp)ri&os mal6cos'a&rapal$a#do o progresso da gra5a em #ossos prprios cora5es ea o-ra de eus #o mu#do :E !.1=;.

e(er)amos uerer sa-er mais e mais dos e#si#ame#&os sagrados parapodermos es&ar 6rmes co#&ra as as&u&as ciladas des&e i#imigo derro&ado'Sa&a#%s' o a#7o ca)do :Dm 1!.=0> "p 1=.9> =0.110;.

I - DOUTRINA SECULAR ACERCA DOS ANJOS

Histórias nas sociedades

is&rias seculares' $is&rias religiosas e a arueologia mos&ram ueuase &odas as cul&uras do mu#do acei&am a e2is&#cia de seresso-re#a&urais. +ui&as sociedades #o a,iam #e#$uma dis&i#5o e#&re

seres -o#s e maus. As eg)pcios a#&igos acredi&a(am ue seresso-re#a&urais co#&rola(am &odas as ases da (ida. A mesmo aco#&ecia#a Prsia' *a-il@#ia e G#dia. "pesar de ser uma cul&ura i#&eirame#&e(ol&ada para a 6loso6a e idias $uma#)s&icas' os gregos a#&igosacredi&a(am em esp)ri&os' e a adora5o dos mesmos a,ia par&e de sua(ida di%ria.

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As roma#os a-sor(eram gra#de par&e de ou&ras religies em suaprpria' is&o ' eles a,iam isso ua#do as ou&ras religies erampoli&e)s&as. Eles simplesme#&e acresce#&a(am deuses ao seu pa#&eo.Heddes +acHregor escre(eu #o seu li(ro :"#7os' +i#is&ros da Hra5a;I...da Esca#di#%(ia ao ?r' da ?rla#da B "mrica do Sul' o olclore popular

reple&o de aluses a esp)ri&os &o eleme#&ares...ue oram &ra,idos doolclore a#&igo dos cel&as' esca#di#a(os' &eu&@#icos e ou&ras cul&urasK.+esmo #as cul&uras mais orie#&ais' como da C$i#a' Japo e Coria' a#7ose/ou dem@#ios eram par&e i#&egra#&e de suas religies' em-ora mui&as(e,es esses seres ossem c$amados deuses. No e2&remo orie#&e' osesp)ri&os eram co#siderados como seres $uma#os mor&os resul&a#do #aadora5o de a#ces&rais e mesmo #a adora5o dire&a a a#7os oudem@#ios.

Cer&o &elogo' de #ome "le2a#der islop' e, um &ra-al$o mo#ume#&al#o 6#al do sculo LM??? ao &ra5ar co#e2es e#&re &odas as religies

a#&igas. Ele comparou a cre#5a e adora5o de seres so-re#a&urais de#a5o em #a5o e de religio em religio. Seu rela&rio d% maiore(id#cia ao a&o de ue algo aco#&eceu em algum lugar #os &emposa#&igos e#(ol(e#do o relacio#ame#&o e#&re os rei#os #a&ural eso-re#a&ural. A ue uer ue &e#$a sido' ai#da i#ue#cia mui&aspessoas em #ossos dias.

Os Anjos no decurso da história

Nas &radi5es pags :algumas das uais i#ue#ciaram os 7udeus de&empos pos&eriores;' os a#7os eram' Bs (e,es' co#siderados di(i#os' e

ou&ras (e,es' e#@me#os #a&urais. Eram seres ue a,iam -oas a5esem a(or das pessoas' ou eram as prprias pessoas ue pra&ica(am o-em> &al co#uso es&% ree&ida #o a&o de ue &a#&o a pala(ra $e-raicamalO$K' ua#&o a grega a#gelosK &m dois se#&idos. A sig#i6cado-%sico de cada uma delas me#sageiroK. +as es&e me#sageiro':depe#de#do do co#&e2&o; pode ser um me#sageiro $uma#o comum' ouum me#sageiro celes&ial' um a#7o.

"lgu#s' com -ase #a &eoria da e(olu5o' a,em a idia de a#7osremo#&ar ao i#)cio da ci(ili,a5o. A co#cei&o de a#7os pode &er e(olu)dodos &empos pr$is&ricos ua#do' e#&o' os seres $uma#os primi&i(os

emergiram das ca(er#as e come5aram a erguer os ol$os aos cus... "(o, de eus 7% #o era a ros#ada da ores&a' mas o es&ro#do do cuK.Segu#do essa &eoria' dese#(ol(euse um co#cei&o de a#7os ueser(issem B $uma#idade como mediadores de eus. A co#$ecime#&oge#u)#o dos a#7os' #o e#&a#&o' (eio some#&e a&ra(s da De(ela5oi(i#a.

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 Na visão da mitologia

Pos&eriorme#&e' os ass)rios e os gregos deram asas a algu#s dessesseres semidi(i#os. ermes &i#$a asas #os calca#$ares. Eros' o esp)ri&o(oador do amor apai2o#adoK' &i#$a asas a62adas aos om-ros. Num &om

-as&a#&e di(er&ido' os roma#os i#(e#&aram Cupido' o deus do amorer&icoK' re&ra&ado como um garo&o -ri#cal$o ue a&ira(a ec$asi#(is)(eis para e#cora7ar roma#ces. Pla&o :cerca de 4= 34 a.C.;&am-m ala(a de a#7os da guardaK. "s Escri&uras e-raicas a&ri-uem#omes a some#&e dois a#7osI Ha-riel' ue ilumi#ou o e#&e#dime#&o dea#iel :# 9.=1=;' e o arca#7o +iguel' o pro&e&or de ?srael :# 1=.1;.

A li(ro apcrio de To-ias :=00=Q0 a.C.;' porm' i#(e#&ou um arca#7oc$amado Daael ue' repe&idas (e,es' a7udou To-ias em si&ua5esdi)ceis. Dealme#&e' s e2is&e um arca#7o :a#7o pri#cipal;' ue +iguel:Jd 9;. +ais &arde' Filo :=0 a.C. B 4= d.C.;' o 6lsoo 7udaico de

"le2a#dria' #o Egi&o' re&ra&ou os a#7os como mediadores e#&re eus e ara5a $uma#a. As a#7os' cria&uras su-ordi#adas' $a-i&a(am #os arescomo os ser(os dos poderes de eus. Eram almas i#corpreas se#do&o&alme#&e i#&elige#&es em &udo e possui#do pe#same#&os purosK.

Nos primeiros séculos do cristianismo

ura#&e o per)odo do No(o Tes&ame#&o' os ariseus acredi&a(am ue osa#7os ossem seres so-re#a&urais ue' reRe#&eme#&e' comu#ica(am a(o#&ade de eus :"& =3.8;. As saduceus' &oda(ia' i#ue#ciados pela6loso6a grega' di,iamI #o $% ressurrei5o' #em a#7o' #em esp)ri&oK :"&

=3.8;. Para eles' os a#7os #o passa(am de -o#s pe#same#&os ei#&e#5esK do cora5o $uma#o.

Nos primeiros sculos depois de Cris&o' os pais da igre7a pouco disserama respei&o dos a#7os. " maior par&e de sua a&e#5o era dedicada a ou&rosassu#&os reere#&e B #a&ure,a de Cris&o. +esmo assim' &odos elesacredi&a(am #a e2is&#cia dos a#7os.

a; ?#%cio de "#&iouia' um dos primeiros pais da igre7a' acredi&a(a ue asal(a5o dos a#7os depe#dia do sa#gue de Cris&o>

-; Ar)ge#es :18= =Q1 d.C.; declarou a impeca-ilidade dos a#7os'

a6rma#do ue' se oi poss)(el a ueda de um a#7o' &al(e, se7aposs)(el a sal(a5o de um dem@#io. Semel$a#&e posicio#ame#&oaca-ou por ser re7ei&ado pelos co#c)lios eclesi%s&icos>

c; J% em 400 d.C.' Jer@#imo :34 4=0 d.C.; acredi&a(a ue a#7os daguarda eram dados aos seres $uma#os ua#do do #ascime#&o des&es>

d; Pos&eriorme#&e' Pedro om-ardo :100 1!0 d.C.; acresce#&ou ue um#ico a#7o podia guardar mui&as pessoas de uma s (e,>

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e; io#)sio' o "reopagi&a' :Q00 d.C.; co#&ri-uiu #o&a(elme#&e para oes&udo dos a#7os. Ele re&ra&ou o a#7o como uma imagem de eus'uma ma#ies&a5o da lu, ocul&a' um espel$o puro' -ril$a#&e' semdeei&o' #em impure,a' ou ma#c$aK>

; Semel$a#&eme#&e ?ri#eu' ua&ro sculos a#&es :130 19Q d.C.;'

&am-m co#s&ruiu $ip&eses a respei&o de uma $ieraruia a#gelical>g; epois' Hregrio +ag#o :Q40!04 d.C.; a&ri-uiu aos a#7os corposceles&iais. 1.5.

Perguntas sem respostas

"o raiar do sculo L???' os a#7os passaram a ser assu#&o de mui&aespecula5o. A &elogo i&alia#o Tom%s de "ui#o :1.==Q 1.=4 d.C.;ormulou pergu#&as mui rele(a#&es a respei&o. Se&e das suas 118co#7e&uras so#da(am as segui#&es %reasIa; e ue se compe o corpo de um a#7o % mais de uma espcie de

a#7o-; Uua#do os a#7os assumem a orma $uma#a' e2ercem u#5es (i&aisdo corpo

c; As a#7os sa-em ua#do ma#$ e ua#do e#&ardecerd; Co#seguem e#&e#der mui&os pe#same#&os ao mesmo &empoe; Co#$ecem #ossas i#&e#5es secre&as; Tm capacidade de alar u#s com os ou&ros

Pintados e cultuados

+ais descri&i(os oram os re&ra&os pi#&ados pelos re#asce#&is&as>

represe#&a(am os a#7os como 6guras (aro#is ... cria#5as &oca#do$arpas e &rom-e&as' -em diere#&es de +iguel' o arca#7o. De&ra&ospi#&ados com pssimo gos&o como cupidi#$os gorduc$i#$osK' commui&o coles&erol' (es&idos com pouca roupa' es&ra&egicame#&ecolocados' essas cria&uras eram reRe#&eme#&e usadas como risoar&)s&ico. A cris&ia#ismo medie(al assimilou a massa de especula5es' e'como co#seR#cia' come5ou a i#cluir a adora5o aos a#7os em suasli&urgias' essa a-erra5o co#&i#uou cresce#do' le(a#do o Papa Cleme#&eL :1!0 1!! d.C.; a decre&ar uma es&a em $ome#agem aos a#7os.

Calvino e Lutero

" despei&o dos e2cessos ca&licos roma#os' o Cris&ia#ismo Deormadoco#&i#uou a e#si#ar ue os a#7os a7udam o po(o de eus.a; Joo Cal(i#o :1Q09 1Q!4 d.C.; acredi&a(a ue os a#7os so

despe#seiros e admi#is&radores da -e#e6c#cia de eus paraco#osco... +a#&m a (ig)lia' (isa#do a #ossa segura#5a> &omam a seu

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e#cargo a #ossa deesa> dirigem os #ossos cami#$os' e ,elam paraue #e#$um mal #os aco#&e5aK.

-; +ar&i#$o u&ero :1483 1Q4! d.C.; em Co#(ersas B +esaK' alou em&ermos semel$a#&es. A-ser(ou como esses seres espiri&uais' criadospor eus' ser(em B ?gre7a e ao Dei#o. Eles 6cam mui per&o de eus e

do cris&o. Es&o em p dia#&e da ace do Pai' per&o do sol' mas semesor5o (m rapidame#&e socorrer#osK.

Pós-reforma

Na Era do Dacio#alismo :cerca de 1800 d.C.;' surgiram gra(es d(idasco#&ra a e2is&#cia do so-re#a&ural> os e#si#ame#&os $is&oricame#&eacei&os pela ?gre7a come5aram a ser ree2ami#ados. Como co#seR#cia'algu#s c&icos resol(eram c$amar os a#7os perso#i6ca5es de e#ergiasdi(i#as' ou pri#c)pios -o#s e maus' ou doe#5as e i#u#cias #a&uraisK.

 J% em 1918' algu#s erudi&os 7udaicos come5aram a ecoar a (o, li-eral'a6rma#do ue os a#7os #o eram reais' pois des#ecess%rios. Vmmu#do de leis e de processos #o precisa de uma escada (i(a parale(ar#os da Terra a& eus' #as al&urasK. ?sso #o a-alou a dose(a#glicos co#ser(adores ue co#&i#uam a co#6rmar a (alidade dosa#7os.

O Consenso do cenrio moderno

a; Foi &al(e, o &elogo li-eral Paul Tillic$ :188! 19!Q; uem pos&ulou oco#cei&o mais radical do per)odo moder#o. Co#sidera(a os a#7os

ess#cias pla&@#icasI ema#a5es da par&e de eus. "credi&a(a ue osa#7os ueriam (ol&ar B ess#cia di(i#a da ual surgiram para seremiguais a eus. Tillic$ aco#sel$a(aI Para i#&erpre&ar o co#cei&o dosa#7os de modo rele(a#&e' $o7e' i#&erpre&eos como as ess#ciaspla&@#icas' como os poderes da e2is&#cia' e #o como seresespeciais. Se (oc i#&erpre&%los des&a l&ima ma#eira' &udo #opassar% de grosseira mi&ologiaK.

-; Warl *ar&$ :188! 19!8; e +iliard Ericso# :193=;' e#&re&a#&o'e#cora7a(am uma a-ordagem mais cau&elosa e sadia. *ar&$' o pai da#eoor&odo2ia' ac$a(a ser o assu#&o o mais #o&%(el e di)cil de&odosK. Deco#$ecia o e#igma do i#&rpre&eI Como a(a#5ar sem ser

precipi&adoK> es&ar ao mesmo &empo a-er&o e cau&eloso' cr)&ico ei#g#uo' perspica, e modes&oKc; Ericso#' &elogo co#ser(ador' acresce#&ou ue poder)amos ser

&e#&ados a omi&ir' ou #eglige#ciar' o es&udo dos a#7os' porm se para sermos es&udiosos 6is da *)-lia' #o &emos ou&ra escol$a se#oalar a respei&o delesK.

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2 - A DOUTRINA BÍBLICA DOS ANJOS

Pre!m"ulo

+ui&o se &em escri&o #o mu#do secular e religioso acerca dos a#7os'e2plora#do a credulidade de pessoas espiri&ualme#&e care#&es esupers&iciosas' i#du,i#doas B co#cei&ua5es erradas e alsas so-re omu#do espiri&ual. Nes&a discipli#a' procuraremos aclarar a (erdade e arealidade do assu#&o segu#do a re(ela5o ei&a pela *)-lia Sagrada. Nopoucas passage#s das Escri&uras e#si#am ue $% uma ordem de seresceles&iais &o&alme#&e dis&i#&os da $uma#idade e da i(i#dade' ueocupam uma posi5o e2al&ada acima da a&ual posi5o do $omem ca)do.Es&es seres celes&iais so me#cio#ados pelo me#os 108 (e,es #o "#&igo Tes&ame#&o e 1!Q (e,es #o No(o Tes&ame#&o' e a par&ir des&e co#7u#&ode Escri&uras o es&uda#&e pode criar a sua dou&ri#a dos "#7osK.

#timologia e conceito do termo " pala(ra por&uguesa anjo possui origem #o la&im angelus' ue por sua(e, deri(ase do grego angelos. No idioma $e-raico' &emos malO. Seusig#i6cado -%sico me#sageiroK :para desig#ar a idia de o)cio deme#sageiro;. A grego cl%ssico emprega o &ermo angelos para ome#sageiro' o em-ai2ador em assu#&os $uma#os' ue ala e age #olugar dauele ue o e#(iou.

No "#&igo Tes&ame#&o ' o#de o &ermo malO ocorre 108 (e,es' os a#7os

aparecem como seres celes&iais' mem-ros da cor&e de Xa$Ye$' ueser(em e lou(am a Ele :Ne 9.!> J 1.!;' so esp)ri&os mi#is&radores :1Ds19.Q;' &ra#smi&em a (o#&ade de eus :# 8.1!'1;;' o-edecem a(o#&ade de eus :Sl 103.=0;' e2ecu&am os propsi&os de eus :Nm==.==;' e cele-ram os lou(ores de eus :J 38.> Sl 148.=;.

No No(o Tes&ame#&o' o#de a pala(ra a#gelos aparece por 1Q (e,es' osa#7os aparecem como represe#&a&i(os do mu#do celes&ial e me#sageirosde eus. Fu#5es semel$a#&es Bs do "#&igo Tes&ame#&o so a&ri-u)das aeles' &ais comoI ser(em e lou(am a Cris&o :Fp =.911> - 1.!;' soesp)ri&os mi#is&radores :c 1!.==> "& 1=.11> - 1.'14;' &ra#smi&em a

(o#&ade de Cris&o :+& =.13'=0> "& 8.=!;' o-edecem a (o#&ade dEle :+&!.10;' e2ecu&am os Seus propsi&os :+& 13.394=;' e cele-ram oslou(ores de Cris&o :c =.13'14;. "li' os a#7os es&o (i#culados a e(e#&osespeciais' &ais comoI a co#cep5o de Cris&o :+& 1.=0'=1;' Seu#ascime#&o :c =.101=;' Sua ressurrei5o :+& =8.Q'; e Sua asce#so eSegu#da Mi#da :"& 1.11;.

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#

A &ermo &eolgico apropriado para esse es&udo ue ora i#iciamos "#gelologia :do grego a#gelos' a#7oK e logia' es&udoK' disser&a5oK;."#gelologia se co#s&i&ui' por&a#&o' de dou&ri#a espec)6ca de#&ro doco#&e2&o dauilo ue de#omi#ados de Teologia Sis&em%&ica' a ual seocupa em es&udar a e2is&#cia' as carac&er)s&icas' #a&ure,a moral e

a&i(idades dos a#7os. Uua#do co#sideramos os a#7os' como #as ou&rasdou&ri#as' e2is&e campo para o uso da ra,o. Co#sidera#do ue eus Esp)ri&o :Jo 4.=4;' ue #o par&icipa de ma#eira #e#$uma dos eleme#&osma&eriais' #a&ural presumir ue e2is&em seres criados ue seassemel$am mais com eus do ue com as cria&uras &erres&res uecom-i#am o eleme#&o ma&erial com o ima&erial. % um rei#o ma&erial'um rei#o a#imal e um rei#o $uma#o> assim' podemos presumir ue $%um rei#o a#glico ou espiri&ual. Co#&udo' a "#gelologia #o repousaso-re a ra,o ou a suposi5o' mas so-re a De(ela5oK.

$ariedade dos termos aplicados aos anjos

As &ermos ge#ricos usados para a#7os' geralme#&e i#dicam suaa&ri-ui5o ou u#5o. Delacio#amos a-ai2o algu#s des&es &ermose#co#&rados #as Sagradas Escri&urasI

a; Leitourgos :grego; e Mishrathim :$e-raico;I algumas (e,es usadascom o sig#i6cado de a#7osK' so pala(ras para ser(oK ou mi#is&roK.

-; HosteI Z a pala(ra $e-raica savaK. Essa pala(ra se es&e#de a &odaorma5o do e2rci&o celes&ial de eus uma or5a mili&ar ue lu&a as-a&al$as e cumprem a (o#&ade de eus. :c =.13> E !.1=> - 1=.==;.

c; Esp)ri&os :- 1.14;.

d; VigiasI Como em # 4.13'1' de6#e a#7os como super(isores eage#&es de ser(i5o de eus #os assu#&os do mu#do. Tal(e, #essaclasse de a#7os es&e7am os ue &omam decises e e2ecu&am osma#dame#&os de eus #a Terra.

e; Bene ElimI Au 6l$os poderososK' &radu,ido por poderososK #o S?=9.1. Essa a descri5o do gra#de poder dos a#7os.

; Bene ElohimI Au 6l$os de eusK' de6#e os a#7os como umade&ermi#ada classe de seres. Es&e &ermo i#clui Sa&a#%s. :J 1!> =.1> Sl=9.1> 89.!;.

 g; ElohimI separadame#&e algumas (e,es aplicada aos a#7os. Ela

re&ra&a os a#7os como uma classe de seres so-re#a&urais' de or5a

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1$

mais ele(ada ue a do $omem. Uua#do os a#7os apareceram a Jacem *e&el' o &ermo usado Elo$im :H# 3Q.;.

$; EstrelasI Z o &ermo sim-lico usado para os a#7os' sugeri#do ue sua$a-i&a5o os cus :"p 1=.4;.

i; m sacerdote :+l =.;. A sacerdo&e c$amado de me#sageiro' a#7oKdo Se#$or.

 7; !antos :Sl 89.Q;.

; "s seres celestiais :Sl =9.1> 89.!; &m esse &)&ulo.

l; Vm uso mais amplo ai#da i#clui &am-m a colu#a de #u(em :[214.19;.

m; # pestilência :=Sm =4.1!'1;.

#; "s ventos :Sl 104.4;.

o; E as pragas :Sl 8.49;.

p; Paulo c$amou seu espinho na carne de a#7o' is&o ' me#sageiro deSa&a#%sK :=Co 1=.> Hl 4.13'14;.

; $astores da igreja :"p =.1'8'1=;. As se&e a#7os das se&e igre7as da \sia+e#or podem &er sido os se&e -ispos dessas igre7as ue (isi&aram Joo

#a ?l$a de Pa&mos.

r; Estrelas. Jesus Cris&o di, ue &em #a Sua mo as se&e es&relas :"p1.=0-;. ... "s se&e es&relas so os a#7os das se&e igre7as' e os se&ecas&i5ais' ue (is&e' so as se&e igre7as.K

s; $rincipados% poderes% tronos% domina&'es e autoridades :Cl 1.1!> Dm38> 1Co 1Q.=4> E !.1=> Cl =.1Q;.

&; (ongrega&)o* assem+l,ia :Sl 89.!';.

u; As a#7os so me#sageiros ou ser(idores celes&iais de eus :- 1.14;.No so' por(e#&ura' &odos eles esp)ri&os mi#is&radores' e#(iadospara ser(ir a a(or daueles ue $o de $erdar a sal(a5oK

%eus é autor de todas as coisas vis&veis e invis&veis

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A po#&o de par&ida es&% #a declara5o de ue &odas as coisas criadasoram ei&as segu#do o propsi&o dauele ue a, &odas as coisas'segu#do o co#sel$o da sua (o#&adeK :E 1.11-;. Por&a#&o' o rela&o dao-ra da cria5o #o li(ro de H#esis se co#s&i&ui como o pri#c)pio e a-ase de &oda a re(ela5o di(i#a e' co#seRe#&eme#&e' a -ase da rela5o

do $omem com eus. " *)-lia re(ela ue o eus Tri#o o "u&or dacria5o :H# 1.1> ?s 40.1=> 44.=4> 4Q.1=;. A aps&olo Paulo des&aca aPessoa de Jesus Cris&o' #a ualidade de criador' mas di, ue &odas ascoisas so de eus' o PaiK :1Co 8.!> Jo 1.3> Cl 1. 1Q1;. A Esp)ri&o Sa#&opar&icipa da o-ra da cria5o em $armo#ia perei&a com o Pai e o Fil$oco#orme i#dicam os &e2&os de H# 1.=> J =!.13> 33.4> Sl 104.30> ?s40.1='13.

A or! d! cri!"#o $oi $ei%! &or um !%o 'i(re d! &!r%e docri!dor)

" *)-lia dei2a claro ue eus au&osu6cie#&e e #o &em ualuerrela5o de depe#d#cia de #ada e de #i#gum :J ==.3'13> "&1.=Q;. "o reali,ar a o-ra da cria5o' Ele o e, #o por#ecessidade' mas por sua so-era#a e li(re (o#&ade de a,er o ueuer e o ue l$e apra,. Ara' a #ica depe#d#cia di(i#a a de suaprpria e so-era#a (o#&ade. " *)-lia Sagrada reu&a essa idia eor&alece o a&o de ue eus e, &odas as coisas segu#do oco#sel$o da sua (o#&adeK :E 1.11> "p 4.11;.

A or! d! cri!"#o %e(e um come"o

" cria5o &e(e um pri#c)pio &a#&o para as (is)(eis como para asi#(is)(eis. " pro(a irreu&%(el do po#&o de (is&a -)-lico es&% #oprimeiro (ers)culo da *)-liaI No pri#c)pio criou eus os cus e a&erraK :H# 1.1;. " e2presso #o pri#c)pioK #o $e-raico +ereshith%ue li&eralme#&e sig#i6ca come5oK. A se#&ido da pala(ra i#de6#ido e sugere ue a cria5o &e(e um i#)cio' um come5o :Sl90.=> 10=.=Q;. Por essas Escri&uras' e#&e#dese ue' #um mome#&oespec)6co' co#orme sua so-era#a (o#&ade' eus criou a ma&riae a su-s&<#cia ue a#&es #u#ca e2is&iram. Uua#&o B e2is&#cia domu#do espiri&ual' o pri#c)pio o mesmo es&a-elecido para acria5o da ma&ria' pois eus criou &udo do #ada.

A cri!"#o d!* coi*!* m!%eri!i*

" -ase dessa declara5o es&% #a #arra&i(a -)-lica dos primeiroscap)&ulos de H#esis. E#&re&a#&o' a cria5o ma&erial ime#sa ea-ra#ge &odo o sis&ema solar e ou&ros sis&emas e2is&e#&es edesco-er&os pelo $omem. " e2&e#so dos corpos celes&es

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espal$ados #o espa5o sideral' a,e#do par&e da Mia %c&ea' commui&os sis' pla#e&as e sa&li&es' #os d% (iso ape#as limi&ada de&oda a gra#de,a da cria5o ma&erial :Ne 9.!;.Na cria5o da &erra' o Criador ormou a (ida )sica #umacom-i#a5o do ima&erial com o ma&erial :H# 1.11'=0==;. Nes&a

ordem da cria5o so i#clu)dos o $omem' os a#imais #as mais(ariadas espcies' alm da (ida (ege&al. % uma cer&areciprocidade e#&re a#7os e $ome#s como seres espiri&uais. Porm' preciso dis&i#guir am-as as cria5es' porue os a#7os so ape#asseres espiri&uais e os $ome#s so seres espiri&uais e ma&eriais. "(ida dos a#7os ape#as espiri&ual. " (ida )sica oi criada parapropagarse' por isso' os $ome#s procriam e geram ou&ros$ome#s. " (ida dos a#7os #ica e e&er#a> #o pode propagarse'is&o ' os a#7os #o procriam.

A cri!"#o d!* coi*!* e*&iri%u!i*

 "o respo#der aos ues&io#ame#&os do pa&riarca J' o Criador dissel$e' de modo e#%&ico e po&ico ue' ua#do es&e ai#da #em $a(ia#ascido' #em o mu#do ma&erial $a(ia sido criado' os seus a#7os'ue so esp)ri&os criados por Ele' 7% es&a(am prese#&es #a cria5odo mu#do ma&erial :J 38.1;. Nes&a Escri&ura' eus procuraco#(e#cer a J ue o Se#$or o Criador da &erra e a rege com 7us&i5a e ue' ao criar o mu#do ma&erial' as es&relas da al(aalegreme#&e ca#&a(am' e &odos os 6l$os de eus re7u-ila(am :J38.;. Na li#guagem 6gurada da *)-lia' &a#&o as es&relas da al(aKua#&o os de eusK so 6guras dos seres espiri&uais criados pelo

Se#$or.

 A origem dos anjos

ois a&os de(em ser le(ados em co#&a. A primeiro ue os a#7os #oe2is&em desde a e&er#idade. ?s&o por um lado mos&rado pelos(ers)culos ue alam de sua cria5o' Ne 9.!I Tu 6,es&e o cu' o cu doscus' e &odo o seu e2rci&oK Sl 148.='QI ou(aio &odos os seus a#7os>lou(aio &odas as suas legies celes&es... lou(em o #ome do Se#$or' poisma#dou ele' e oram criadosK. Por ou&ro lado es&% su-e#&e#dido #adeclara5o de 1Tm !.1!' o#de a6rma ue eus o #ico ue possui

imor&alidadeK. A ou&ro a&o di, respei&o a poca de sua cria5o. No i#dicada com preciso em par&e alguma #a *)-lia' co#&udo maispro(%(el ue &e#$a se dado 7u#&ame#&e com a cria5o dos cus em H#1.1. Pode ser ue eus os &e#$a criado imedia&ame#&e aps &er criadoos cus e a#&es de &er criado a &erra' pois de acordo com J 38.4're7u-ilaram &odos os 6l$os de eusK ua#do Ele la#5a(a osu#dame#&os da &erra.

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Su! e+i*%,nci!

" e2is&#cia dos a#7os clarame#&e demo#s&rada pelo e#si#o'&a#&o do "#&igo' ua#&o do No(o Tes&ame#&os. So i#meros os

&e2&os do "#&igo Tes&ame#&o ue compro(am a realidade dae2is&#cia dos a#7os. Uueremos' #o e#&a#&o' des&acar ape#as osue se seguemI H# 3=.1'=> J, !.11ss> 1Ds 19.Q> Ne 9.!> J 1.!> =.1>Sl !8.1> 91.11> 104.4> ?s !.='3> # 8.1Q1> Nos &e2&os alis&adosa#&eriorme#&e' (emos os a#7os em suas u#5es pri#cipais deser(ir e lou(ar a Xa$Ye$' &ra#smi&ir as me#sage#s de eus'o-edecer " Sua (o#&ade' e2ecu&ar a (o#&ade de eus' e &am-mcomo guerreiros. No co#&e2&o do No(o Tes&ame#&o' os a#7os #oso aprese#&ados

simplesme#&e como me#sageiros de eusK' mas &am-m como

mi#is&ros aos $erdeiros da sal(a5oK :- 1.14;. Au&rossim' ae2is&#cia dos a#7os aprese#&ada de ma#eira i#eu)(oca #oNo(o Tes&ame#&o. Me7amos' por e2emplo' os &e2&os a seguirI +&13.39> 13.41> 18.10> =!.Q3> +c 8.38> c ==.43> Jo 1.Q1> E 1.=1> Cl1.1!> =Ts 1.> - 1.13'14> 1=.==> 1Pe 3.==> =Pe =.11> Jd 9> "p 1=.>==.8'9." *)-lia ala da ma#ies&a5o dos a#7os #a o-ra da cria5o domu#do )sico :J 38.!';. Eles es&a(am prese#&es ua#do +oissrece-eu de eus as &%-uas da ei :- =.=;> #o #ascime#&o de Jesus :c =.13;> ua#do oram ser(ir ao Se#$or Jesus #o deser&o da&e#&a5o :+& 4.11;> #a ressurrei5o de Cris&o :+& =8.=> c =4.4'Q;>

#a asce#so de Cris&o :"& 1.10;. Au&ras ma#ies&a5es podem serlis&adas #es&e po#&o em &oda a *)-lia. Sua ma#ies&a5o i#corprea> eles so seres espiri&uais e morais' porue acima de&udo' so pessoas. " realidade dos a#7os se compro(a media#&e osa&ri-u&os de perso#alidade ue eles demo#s&ram ala#do'pe#sa#do' se#&i#do e decidi#do. +ui&as das suas ma#ies&a5esso ei&as a&ra(s de ormas ma&eriais i#e2is&e#&es. E#&re&a#&o' osdem@#ios' ue so a#7os ca)dos da gra5a de eus' i#corporam emcorpos de pessoas (i(as ou de a#imais' e por essas possessesma&eriais' se ma#ies&am. As a#7os de eus #o &omam ou&roscorpos para se ma#ies&arem' mas &omam ormas de pessoas

$uma#as (is)(eis para se a,erem ma#ies&os.

A origem do* !no*

" poca de sua cria5o #o i#dicada com preciso em par&ealguma' mas pro(%(el ue &e#$a se dado 7u#&ame#&e com acria5o dos cus :H# 1.1;. Pode ser ue &e#$am sido criados por

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eus imedia&ame#&e aps a cria5o dos cus e a#&es da cria5oda &erra' pois de acordo com J 38.4' re7u-ila(am &odos os 6l$osde eus ua#do Ele la#5a(a os u#dame#&os da &erra. Uue osa#7os #o e2is&em desde a e&er#idade mos&rado pelos (ers)culosue alam de sua cria5o :Ne 9.!' Sl 148.='Q> Cl 1.1!;. Em-ora #o

se7a ci&ado #mero de6#ido #a *)-lia' acredi&ase ue aua#&idade de a#7os mui&o gra#de :# .10> +& =!.Q3> -1=.==;.

O &ro&.*i%o d! cri!"#o

As a#7os oram criados para darem glria' $o#ra e a5es de gra5aa eus> para adorarem a Cris&o :- 1.!;> para cumprirem ospropsi&os de eusI pro&e5o de ?srael :# 1=.1;' lu&a co#&raSa&a#%s :Jd 9> "p 1=.;' a#u#ciar a (i#da de Cris&o :1Ts 4.1!;'guardarem o &ro#o de eus :E, 10.14;' se preocuparem com a

adora5o a eus pera#&e o Seu Sa#&o Tro#o :?s !.=;' assis&irem aeus em sua o-ra So-era#a :Cl 1.1!> =.10> E 1.=1> 3.10;.

#'istem anjos "ons e anjos maus

Na cria5o origi#al dos a#7os' #o $ou(e essa classi6ca5o e#&re -o#s emaus. " *)-lia declara ue os a#7os oram criados #o mesmo #)(el de 7us&i5a' -o#dade e sa#&idade :=Pe =.4> Jd !;. A ue de6#e e#&re -o#s emaus o a&o de ue oram criados como seres morais com li(rear-)&rio' e da)' a li-erdade de escol$a co#scie#&e e#&re o -em e o mal. "ueda de cier de(ese a es&a co#di5o moral dos a#7os :?s 14.1=1!>

E, =8.1=19;. " *)-lia ala acerca dos a#7os ue pecaram co#&ra oCriador e #o guardaram a sua dig#idade :=Pe =.4> Jd !> J 4.18=1;. "osa#7os ue #o pecaram e #o seguiram a cier' eus os e2al&ou e osco#6rmou em sua posi5o celes&ial e para sempre es&aro #a suaprese#5a' co#&empla#do e e2ecu&a#do a (o#&ade do Criador. Soc$amados de a#7os elei&osK :1Tm Q.=1; e e(ide#&eme#&e rece-eramgra5a su6cie#&e para $a-ili&%los a ma#&er sua posi5o de perse(era#5a'pela ual oram co#6rmados em sua co#di5o e agora so i#capa,es depecar. So c$amados &am-m de sa#&os a#7osK :=Co 11.14;. Sempreco#&emplam a ace eus :c 9.=!;' e &em (ida imor&al :c =0.3!;. Suaa&i(idade mais ele(ada a adora5o a eus :Ne 9.!> Fp =.911> - 1.!>

 J 38.> ?s !.3> Sl 103.=0> 148.= "p Q.11;.

O n(mero de Anjos

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M%rias passage#s das Escri&uras i#dicam ue $% um #mero mui&ogra#de de a#7os :# .10> +& =!.Q3> Sl !8.1> c =.13> - 1=.==;' e sorepe&idame#&e me#cio#ados como e2rci&os dos cus ou de eus. NoHe&sma#i' Jesus disse a um disc)pulo ue ueria dee#dlos dos ue(ieram pre#dloI "caso pe#sas ue #o posso rogar ao meu pai' e ele

me ma#daria #es&e mome#&o mais de do,e legies de a#7osK :+&=!.Q3;. Por&a#&o' seu criador e mes&re descri&o como Se#$or dosE2rci&osK. Au&rossim' a ua#&idade e2is&e#&e de a#7os #ica ei#co#&%(el' porue desde ue oram criados #o oram aume#&ados #emdimi#u)dos. Eles #o procriam e oram criados de uma (e, pelo poder daPala(ra de eus. " *)-lia u&ili,a e2presses (ariadas para desig#armil$ares de mil$aresK' mul&ido dos e2rci&os celes&iaisK' mui&osmil$ares de a#7osK :"p Q.11> # .10> & 33.=> - 1=.==> c =.13;. Zimposs)(el de&ermi#ar o #mero de a#7os porue i#co#&%(el e omesmo #mero em &odos os &empos' desde ue oram criados :Sl 148.=Q;.

/ - A NATURE0A DOS ANJOS

Não são seres humanos glori)cados Em +a&eus ==.30 es&% escri&o ue seremos como a#7osK' mas #o di,ue seremos a#7os. No u&uro' os cre#&es $o de 7ulgar os a#7os Nosa-eis (s ue $a(emos de 7ulgar os a#7os Uua#&o mais as coisasper&e#ce#&es a es&a (ida :1Co !.3;. Em-ora $a(emos de 7ulgar os a#7osmaus' isso diere#&e de di,er ue seremos a#7os. "s i#co#&%(eis$os&es de a#7osK so diere#ciadas dos esp)ri&os dos 7us&os

aperei5oadosK :- 1=.=='=3;.

Não são os )lhos de %eus em *+nesis seis

As a#7os so c$amados Fil$os de eusK #o Mel$o Tes&ame#&o #asreer#cias de J 1.!> =.1> 38.. e(e ser o-ser(ado' porm' ue' apesarde serem assim c$amados' os $ome#s &am-m o oram :c 3.38> Jo1.1=> 1Jo Q.1=;. " pala(ra origi#al *e#aiElo$imK 6l$os de eus.

Uue os 6l$os de eus se reere aos a#7os' #es&e &e2&o de H# !' aposi5o &omada por Joseo' Filo Judeus e os au&ores do i(ro de E#oue e

do Tes&ame#&o dos o,e Pa&riarcas. Era a posi5o geralme#&e acei&apelos 7udeus erudi&os dos primeiros sculos da era cris&. " impressoue geraram giga#&esK oi da Sep&uagi#&a :LL;' ue &am-m &radu,iu&odos os ma#uscri&os' su-s&i&ui#do 6l$os de eusK por a#7os de eusKem H# !> J 1.! e =.1' e por meus a#7osK em J 38..

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...Es&es eram os (ale#&es ue $ou(e #a a#&igRidade' os $ome#s deamaK :H# !.4;. Fil$os do relacio#ame#&o e#&re os 6l$os de eusK comas 6l$as dos $ome#sK. Es&a a de6#i5o origi#al dos &e2&os da pala(rade eus e #o NEF??NSK' ue e#co#&ramos em algu#s &e2&os &radu,idoe #o co#6%(eis' co#orme T$e T$eological ]or-oo o &$e Ald

 Tes&ame#&' por arris' "rc$er e ]al&e.Teori! e1ui(oc!d! de 1ue o* 3'4o* de Deu*5 er!m !no*

a; "s reer#cias de J 1.!> =.1> 38..

-; " rela5o a#ormal produ,iu giga#&es impiedosos.

c; "#7os podem aparecer como $ome#s :H# 19.1'Q;> ou em $ome#s:+c 1.=3=!> +c Q.13;. A r. e#r^ +orris di,I As 6l$os de eus eas 6l$as dos $ome#s so $ome#s e mul$eres' mas oram possessos

por dem@#iosK.

d; Em +& ==.30' o Se#$or es&a(a ape#as e2plica#do ue os a#7os #ose reprodu,em como os $uma#os. No $% pro(a ue os a#7os #o&m se2o. Nos origi#ais' a pala(ra a#7os' sempre #o g#eromasculi#o. "lgum e2plica ue os a#7os #o se reprodu,em porue#o e2is&e a#7asK.

e; "s reer#cias associadas com Judas !> 1Pd 3.8=0> =Pd =.4!.

; Es&a &eoria oi assegurada por $is&oriadores como Joseo e Pl)#io.

g; As li(ros apcrios :3 deles;' asseguram es&a posi5o.

$; Z co#siderado ue $ou(e duas uedas dos a#7os' uma ua#doSa&a#%s liderou a re-elio' a#&es da ueda do $omem e ou&ra emH# ! :&eoria dee#dida por Clare#ce ari#;.

Teori! de 1ue o* 3'4o* de Deu*5 n#o er!m o* !no* e *im o*de*cenden%e* de Se%e

Em H#esis ! e#co#&ramos a corrup5o geral do g#ero $uma#o -em

como um pro&es&o de eus co#&ra os casame#&os e#&re os da li#$agemre&a de Se&e e os da li#$agem )mpia de Caim. Eis o &e2&oI (.1 Eaco#&eceu ue' como os $ome#s come5aram a mul&iplicarse so-re aace da &erra' e l$es #asceram 6l$as' (iram os 6l$os de eus ue as6l$as dos $ome#s eram ormosas> e &omaram para si mul$eres de &odasas ue escol$eram. E#&o' disse o SENADI No co#&e#der% o meuEsp)ri&o para sempre com o $omem' porue ele &am-m car#e> porm

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1!

os seus dias sero ce#&o e (i#&e a#osK. Esses 6l$os de eus' semd(ida' #o eram a#7os como &eori,am algu#s' mas' desce#de#&es dali#$agem piedosa de Se&e :& 14.1> Sl 3.1Q> As 1.10;> eles deram i#)cioaos casame#&os mis&os com as 6l$as dos $ome#s' is&o ' mul$eres daam)lia )mpia de Caim. " &eoria de ue os 6l$os de eus eram a#7os' #o

su-sis&e a#&e as pala(ras de Jesus' ue os a#7os #o se casam :+&==.30> +c 1=.=Q;. Essa u#io e#&re os 7us&os e os )mpios le(ou Bmaldade do (ers)culo Q' is&o ' os 7us&os passaram a uma (i(#ciai#)ua. Como resul&ado' a &erra corrompeuse e e#c$euse de (iol#cia.A-ser(emos algu#s po#&os ue i#(alidam a &eoria de ue os 6l$os deeus #es&e eram a#7osI

a; Se a#7os de a&o se relacio#am se2ualme#&e com mul$eres' es&e um prod)gio espe&acular da $is&ria ue (iola as #ormas da#a&ure,a' e #o $% #ada #a *)-lia ue diga ue a#7os &m poderesse2uais.

-; Em H# !' e#co#&ramos em seu co#&e2&o a seR#cia do &ermo$omemK' (( 1'='3.

c; " dis&i#5o e#&re os 6l$os de eusK e Sa&a#%s #os &e2&os de J 1.!>=.1 de modo ue' clarame#&e e#&e#demos ue o &)&ulo 6l$os deeusK #o se reere aos a#7os ca)dos.

d; Se es&a rela5o e#&re a#7os e mul$eres gerou os #e6li#sgiga#&esK'como se e2plica a prese#5a des&es' a#&es des&e a&o' e depois dodil(io em Nm 13.33

 e; " li#guagem de H# !.= #ormal para e2pressar rela5o e#&re$uma#os.

; As &e2&os do No(o Tes&ame#&o #o pro(am ue so a#7osI :a; 1Pd3.18=0 #o me#cio#a #ada so-re es&es esp)ri&os em prisoK serema#7os' pelo co#&r%rio' o co#&e2&o i#dica $ome#s :1Pd 4.!;> :-; =Pd=.4 e Judas !' so reer#cias de a#7os' mas #o pro(am uees&i(eram e#(ol(idos em H# !.

g; As li(ros apcrios' pro(a(elme#&e oram produ,idos pelos ess#ios'

os uais ado&aram a i#&erpre&a5o a#glica. E &o some#&e pelo a&ode serem apcrios' isso l$es #ega &oda au&e#&icidade em &ermo deca#o#icidade. -.-.

,ão seres espirituais

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1"

As a#7os so descri&os esp)ri&os' porue diere#&es dos $ome#s' eles #oes&o limi&ados Bs co#di5es #a&urais e )sicas. "parecem edesaparecem' e mo(ime#&amse com uma rapide, impercep&)(el semusar meios #a&urais. "pesar de serem esp)ri&os' &m o poder de assumira orma de corpos $uma#os a 6m de &or#ar (is)(el sua prese#5a aos

se#&idos do $omem :H# 19.13;.

,ão esp&ritos invis&veis

As a#7os so reais' mas #em sempre (is)(eis :- 1=.==;. Em-ora eusocasio#alme#&e l$es co#ceda a (isi-ilidade :H# 19.1==;' so esp)ri&osi#(is)(eis :Sl 104.4> - 1.'14;.Me7amos o Sl 104.4I Fa,es a &eus a#7os(e#&osK' ci&ado em - 1.. A-ser(e &am-m - 1.14> No so &odos

eles esp)ri&os mi#is&radores e#(iados para ser(i5os' a a(or dos ue $ode $erdar a sal(a5oK

Possuem corpos espirituais

Com demasiada reR#cia o pro-lema co#u#dido pela imposi5o aosseres espiri&uais dauelas limi&a5es ue per&e#cem B $uma#idade. Paraos sa#&os #o cu oi prome&ido um corpo espiri&ualK :1Co 1Q.44;. %mui&os &ipos de corpos a& mesmo #a Terra' o "ps&olo declara :1Co1Q.39'40; e prossegue di,e#do ue &am-m $% corpos celes&iais ecorpos &erres&res. No podemos di,er ue #o $% corpos celes&iais

ape#as porue o $omem #o &em poder de discer#ir esses corpos. Asesp)ri&os &m uma orma de6#ida de orga#i,a5o ue es&% adap&ada Blei de sua e2is&#cia. Eles so 6#i&os e espaciais. Tudo is&o (erdadeem-ora eles es&e7am mui&o aas&ados des&a eco#omia do mu#do. Eles&m a capacidade de se apro2imar da esera da (ida $uma#a' mas o a&ode ma#eira #e#$uma l$es impe a co#ormidade com a e2is&#cia$uma#a. A aparecime#&o de a#7os pode ser' ua#do a ocasio e2ige'com a apar#cia de $ome#s' de modo ue eles se passam por $ome#s.Como poder)amos e2plicar de ou&ra ma#eira ue algu#s ... sem o sa-eracol$eram a#7os...K :- 13.=; Por ou&ro lado' seu aparecime#&o Bs(e,es deslum-ra#&e e glorioso :+& =8.=4;. Uua#do Cris&o declarouI

...um esp)ri&o #o &em car#e #em ossos' como (edes ue eu &e#$o...K:c =4.339;' Ele #o uis di,er ue um esp)ri&o #o &em corpo algum'mas' a#&es' ue os esp)ri&os &m corpos co#s&i&ucio#alme#&e diere#&esdos corpos dos $ome#s.

,ão e'ércitos e não raa

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1#

"s Escri&uras e#si#am ue o casame#&o #o da ordem ou do pla#o deeus para os a#7osI Porue #a ressurrei5o #em casam' #em se do emcasame#&o> so' porm' como os a#7os do cuK :+& ==.30> +c 1=.=Q;.Por&a#&o' #o se carac&eri,a uma ra5a. No Mel$o Tes&ame#&o os a#7os soc$amados de 6l$os de eusK :J 1.!> =.1> 38.;' mas #u#ca lemos a

respei&o dos 6l$os dos a#7osK. As a#7os sempre so descri&os como(ares' porm #a realidade #o &em se2o' #o propagam sua espcie :c=0.343Q;.

"s Escri&uras em par&e alguma e#si#am ue os a#7os se7am seresse2uados. No u#dame#&o ge#u)#o criador de eus' #o oi dei2adamargem alguma para se acredi&ar #a reprodu5o de seres da escalaespiri&ual. So-re es&e assu#&o' ape#as #os oi re(elado as leis ue regemos seres #a&urais ou ma&eriais. No co#$ecemos #e#$um &e2&o Sagradoe2pl)ci&o ou seuer su-7e&i(o ue #os co#du,a ao pe#same#&o de ue osa#7os podem se reprodu,ir' ou possuam se2o. Seus #omes masculi#os'

#o se reere em #e#$um mome#&o B uma ordem de se2ualidade$uma#a :mac$o e mea;.

"credi&amos sim ue os a#7os #o se reprodu,em' pois a o-ra criadorade eus re(elada em Sua Pala(ra' se e, desse modo' e ualueri#daga5o ou a6rma5o co#&r%ria mera especula5o e apos&asia da(eracidade -)-lica.

,ão seres racionais morais e imortais

"os a#7os so a&ri-u)das carac&er)s&icas pessoais> so i#&elige#&es

do&ados de (o#&ade e a&i(idade. A a&o de ue so seres i#&elige#&esparece i#erirse imedia&ame#&e do a&o de ue so esp)ri&os :=Sm14.=0> +& =4.3!' E 3.10> 1Pe 1.1=> =Pe =.11;. Em-ora #o se7amo#iscie#&es' so superiores aos $ome#s em co#$ecime#&o :+& =4.3!; epor &er #a&ure,a moral es&o so- o-riga5o moral> so recompe#sadospela o-edi#cia e pu#idos pela deso-edi#cia.

" *)-lia ala dos a#7os ue perma#ecerem leais como sa#&os a#7osK :+&=Q.31> +c 8.38> c 9.=!> "& 10.==> "p 14.10; e re&ra&a os ue ca)ramcomo me#&irosos e pecadores :Jo 8.44> 1Jo 3.810;.

" imor&alidade dos a#7os es&% ligada ao se#&ido de ue os a#7os -o#s#o es&o su7ei&os a mor&e :c =0.3Q3!;' alm de serem do&ados depoder orma#do o e2rci&o de eus' uma $os&e de $eris poderosos'sempre pro#&os para a,er o ue o Se#$or ma#dar :Sl 103.=0> Cl 1.1!> E 1.=1> 3.10> - 1.14; e#ua#&o ue os a#7os maus ormam o e2rci&o deSa&a#%s empe#$ado em des&ruir a o-ra do Se#$or :c 11.=1> =Ts =.9> 1Pe Q.8;.

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2$

?lus&ra5es do poder de um a#7o so e#co#&radas #a li-er&a5o dosaps&olos da priso :"& Q.19> 1=.; e #o rolar da pedra de mais de 4&o#eladas ue ec$ou o &mulo de Cris&o :+& =8.=;.

Os Anjos não são oniscientes"pesar da *)-lia di,er ue os a#7os so mais i#&elige#&es ue a#iel'eles #o so o#iscie#&es. Eles #o sa-em &udo. No so iguais a eusem sa-edoria. Jesus' par&icularme#&e' deu &es&emu#$o da limi&a5o doco#$ecime#&o dos a#7os' ua#do alou ue eles ig#ora(am o dia da(i#da do Fil$o do omem :+& =4.3!;.As a#7os' sem d(ida' sa-em coisas a #osso respei&o uedesco#$ecemos. e(ido ao a&o de serem esp)ri&os au2iliadores' usaroes&es co#$ecime#&os para o #osso -em e #u#ca para maus propsi&os.

,ão seres inteligentes

Em-ora seu ser(i5o e dig#idade possam (ariar' #o $% #e#$umaimplica5o #a *)-lia de ue algu#s a#7os so mais i#&elige#&es ueou&ros. Cada aspec&o da perso#alidade dos a#7os oi declarado. Eles soseres i#di(iduais e' em-ora esp)ri&os' e2perime#&am emo5es.

a; As a#7os pres&am cul&o i#&elige#&e :Sl 148.=;>-; os a#7os co#&emplam com o de(ido respei&o B ace do pai :+&

18.10;>c; os a#7os co#$ecem suas limi&a5es :+& =4.3!;>d; os a#7os reco#$ecem sua i#erioridade para com Jesus :- 1.4

14;.

E' #o caso dos a#7os ca)dos' eles co#$ecem a sua capacidade de a,er omal. As a#7os so i#di(iduais' mas' em-ora Bs (e,es apare5am' em umaco#di5o separada' es&o su7ei&os a classi6ca5es e a (ariadasca&egorias de impor&<#cia.

Pela su-lime &area ue os a#7os desempe#$am #o &empo e #o espa5o'

desde o pri#c)pio> e por auilo ue a respei&o deles a *)-lia di,' aco#cluso a ue se c$ega ue os a#7os e2cedem em mui&o emco#$ecime#&o e em sa-edoria os mais -ril$a#&es $ome#s ue a $is&ria$uma#a 7% &e(e.

Sem d(ida' os a#7os oram criados esp)ri&os i#&elige#&es' cu7oco#$ecime#&o &e(e i#)cio em sua origem' co#&i#ua#do a se ampliar a&

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os #ossos dias. "s opor&u#idades de o-ser(a5o ue os a#7os &m' e asmui&as e2peri#cias ue' #esse se#&ido' co#orme podemos supor'de(em &er &ido' 7u#&ame#&e com as re(ela5es dire&as da par&e de eus'de(em &erse adicio#ado gra#deme#&e ao acmulo de sua i#&elig#ciaorigi#al.

 Os Anjos são poderosos

A ue se aplica a &odas as cria&uras em rela5o ao poder ue &m'&am-m se aplica aos a#7osI Seu poder deri(a de eus. A seu poder'em-ora se7a gra#de' res&ri&o. Eles #o podem a,er auelas coisas ueso peculiares B i(i#dadeI criar' agir sem os meios' ou so#dar ocora5o do $omem. Eles podem i#ue#ciar a me#&e $uma#a como umacria&ura pode i#ue#ciar ou&ra. A co#$ecime#&o des&a (erdade degra#de impor&<#cia' "& mesmo um a#7o pode rei(i#dicar a7uda di(i#aua#do em co#i&o com ou&ro a#7o :Jd (.9;.

A poder a#gelical superior' mas #o supremo. eus simplesme#&e l$esempres&a o seu poder' pois eles so os seus age#&es especiais. As a#7os'por&a#&o' so maiores em or5a e poderK do ue #s :=Pe =.11;' Comomag#)6cos em poder' ue cumpris as suas orde#s'K :S? 103.=0; a#7ospoderososK mediaro os 7u),os 6#ais de eus co#&ra o pecado :=Ts 1.;.

Os Anjos são numerosos

" aluso ao #mero dos a#7os um dos superla&i(os da *)-lia. Elesoram descri&os em mul&ides ue os $ome#s #o podem co#&arK.

 Temos ra,es para co#cluir ue $% &a#&os seres espiri&uais em e2is&#ciaua#&os seres $uma#os (o e2is&ir em &oda a $is&ria da Terra. Zsig#i6ca&i(o ue a rase o e2rci&o do cuK descre(e &a#&o as es&relasma&eriais ua#&o os a#7os' se#do ue am-os #o podem ser co#&ados:H# 1Q.Q;. Male a ci&a5o do r. Cooe com a sua lis&a de &es&emu#$o-)-lico so-re o #mero dos a#7osI Me7a o ue di, +acaiasI Mi o Se#$orasse#&ado #o seu &ro#o' e &odo o e2rci&o do cu es&a(a 7u#&o a ele' Bsua direi&a e B sua esuerdaK :1Ds ==.19;. Au5a o ue di, a(iI Asa#7os de eus so (i#&e mil' sim mil$ares de mil$aresK :S? !8.1;. Eliseu(iu um des&acame#&o des&es seres celes&iais ue oram e#(iados parasua guarda pessoal' ua#do o mo#&e es&a(a c$eio de ca(alos e carros

de ogo' em redor de EliseuK :=Ds !.1;. Au5a o ue a#iel (iuI ...mil$ares de mil$ares o ser(iam' e mir)ade de mir)ade es&a(am dia#&edele...K :# .10;. Eis o ue os pas&ores (igila#&es (iram e ou(iram #a#oi&e do #ascime#&o do Dede#&orI ...uma mul&ido da mil)cia celes&iallou(a#do a eus e di,e#doI Hlria a eus #as maiores al&uras...K :c=.13;. Au5a o ue di, JesusI ... acaso pe#sas ue #o posso rogar a

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meu Pai' e ele me ma#daria #es&e mome#&o mais de do,e legies dea#7osK :+& =!.Q3;.

Me7a #o(ame#&e o mag#)6co espe&%culo ue Joo (iu e ou(iu ua#dool$ou para o mu#do celes&ialI Mi' e ou(i uma (o, de mui&os a#7os ao

redor do &ro#o' dos seres (i(e#&es e dos a#cios' cu7o #mero era demil$es de mil$es e mil$ares de mil$ares' proclama#do em gra#de (o,.ig#o o Cordeiro' ue oi mor&o...K :"p Q.11'1=;. Se es&es #merosorem e#&e#didos li&eralme#&e' eles i#dicam =0= mil$es' mas soape#as uma par&e do e2rci&o celes&ial. Co#&udo' pro(%(el ue es&es#meros #o &e#$am a i#&e#5o de i#dicar ualuer ua#&idade e2a&a'mas ue a mul&ido era ime#sa' alm do ue cos&uma usualme#&ee#&rar #a compu&a5o $uma#a. Por isso lemos' em - 1=.==' #o so-reum #mero de6#ido ou limi&ado' em-ora gra#de' mas de i#co#&%(eis$os&es de a#7osK.

Os Anjos são maiores em fora e poderE#ua#&o os a#7os' se#do maiores em or5a e poder #o pro#u#ciamco#&ra eles 7u),o -lasemo dia#&e do Se#$orK :=Pe =.11;' es&es seresceles&iais' 7% co#&am #a prese#&e Era com a elicidade da (ida l&ima'is&o ' so seres imor&ais :c =0.3!;. Es&a capacidade a eles impos&a'l$es d% a co#di5o de serem superiores aos $ome#s ue so seresmor&ais.

.nferiores a Cristo

"i#da ue por um pouco de &empo' Jesus ora ei&o um pouco me#or doue os a#7os' por causa da pai2o e mor&eK :Sl 8.Q> - =.9;. Uua#&o Bpessoa de #osso Se#$or Jesus Cris&o' os a#7os so i#eriores a Ele emdois po#&os.

a; As "#7os so cria&uras. As a#7os so cria&urasK de eus' ai#da uec$amados 6l$os de eusK' co#&udo' #o &m em si a co#di5o

origi#al peculiar ao Se#$or Jesus. A escri&or aos e-reus' salie#&aI... ei&o Jesus &a#&o mais e2cele#&e do ue os a#7os' ua#&o $erdoumais e2cele#&e #ome do ue eles...K :- 1.4;.

-; As "#7os so adoradores. Em ra,o da adora5o' os a#7os soi#eriores a Cris&o> eles so adoradores' e#ua#&o ue Cris&o adorado_ ?s&o depree#dido #as prprias pala(ras do CriadorI ... e

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&odos os a#7os de eus o adoremK :- 1.!-;. Es&e direi&o i#ere#&e aoFil$o de eus o coloca acima deles.

"s Escri&uras di,em ue os a#7os so seres superiores em or5a e poderaos $ome#sI co#&udo' 7amais em $ip&ese alguma' eles acei&am

adora5o> em lugar de os a#7os serem o-7e&o de adora5o' eles sosdi&os ue adoram Jesus Cris&o. A aps&olo Paulo ad(er&iuI Ni#gum(os domi#e a seu -elpra,er com pre&e2&o de $umildade e cul&o dosa#7os...K :C? =.18a;. E #o "pocalipse :19.10> ==.9; Joo ad(er&ido peloprprio ser a#gelicalI ...Al$a #o a5as &al' porue eu sou co#ser(o &eue de &eus irmos' dos proe&as' e dos ue guardam as pala(ras des&eli(ro. "dora a eusK.

Por&a#&o' os a#7os #o so o-7e&os de adora5o como Joo c$egou asupor mome#&a#eame#&e. E #o co#&e2&o do sig#i6cado do pe#same#&odi, PauloI Porue es&ou cer&o de ue' #em a mor&e' #em a (ida' #em os

a#7os #em alguma ou&ra cria&ura #os poder% separar do amor de eus'ue es&% em Cris&o Jesus #osso Se#$orK :Dm 8.38'39;. Ara' is&oaprese#&a Cris&o como se#do Se#$or dos prprios a#7os. E de a&o' Eleoi ei&o mais e2cele#&e do ue os a#7os :- 1.4;. As a#7os oram criados>Cris&o CriadorI Como Criador Jesus superior aos a#7os' pois maior doue a cria&ura auele ue a criou :?s 4Q.9;. "#7os so sdi&os> Cris&o o Se#$or.

Os Anjos tomam decis/es

As a#7os &omam decises. " deso-edi#cia de um grupo deles

su-e#&e#de sua capacidade de escol$a' e de i#ue#ciar ou&ros com asua i#iRidade :1Tm 4.1;. Por ou&ro lado' ua#do o -om a#7o recusou aadora5o de Joo :"p ==.8'9;' 6ca su-e#&e#dida sua capacidade deescol$a' e de i#ue#ciar ou&ros com o -em. Em-ora os a#7os -o#srespo#dam com o-edi#cia ao ma#dame#&o de eus' #o soau&@ma&os. Pelo co#&r%rioI op&am com i#&e#so ardor a o-edi#ciadedicada.

Os Anjos possuem ha"itaão

" $a-i&a5o dos a#7os &am-m um assu#&o re(elado de6#idame#&e. J%

alamos da i#si#ua5o de ue &odo o V#i(erso e#co#&rase $a-i&ado pori#umer%(eis e2rci&os de seres espiri&uais. Es&a (as&a ordem de serescom &odas as suas classi6ca5es &em $a-i&a5es e ce#&ros 62os para assuas a&i(idades. Com o uso da rase os a#7os #o cuK :+c 13.3=;' Cris&ode6#idame#&e a6rma ue os a#7os $a-i&am as eseras celes&iais.

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A aps&olo Paulo escre(eI um a#7o (i#do do cuK :Hl 1.8; e ...&odaam)lia' &a#&o #o cu como so-re a &erra...K :E 3.1Q;. ?gualme#&e' #aora5o ue Cris&o e#si#ou aos Seus disc)pulos' eles oram i#s&ru)dos adi,erI ... a5ase a Tua (o#&ade' assim #a Terra como #o cu...K :+&!.10;. A r. ". C. Hae-elei# escre(e so-re a $a-i&a5o dos a#7os'

di,e#doI No $e-raico' cu es&% #o plural `os cus. " *)-lia ala de &rscus' se#do o &erceiro cu' o cu dos cus' o lugar da $a-i&a5o deeus' o#de o Seu &ro#o sempre es&e(e. A &a-er#%culo do Seu po(o&erre#o' ?srael' era um modelo dos cus. +oiss' ua#do es&e(e #amo#&a#$a' ol$ou para a (as&ido dos cus e (iu os &rs cus. Ele #o&i#$a &elescpio. +as o prprio eus l$e mos&rou os mis&rios dos cus.E#&o eus o ad(er&iu ua#do es&a(a para co#s&ruir o &a-er#%culo'di,e#do ao Seu ser(oI OM ue a5as &odas as coisas de acordo com omodelo ue &e oi mos&rado #o mo#&eO :- 8.Q;. A &a-er#%culo &i#$a &rscompar&ime#&osI o p%&io e2&er#o' o lugar Sa#&o e o Sa#&o dos Sa#&os.Vma (e, por a#o o sumo sacerdo&e e#&ra(a #es&e local &erre#o de

adora5o' passa#do pelo p%&io e2&er#o para o lugar Sa#&o e 6#alme#&e'le(a#do o sa#gue do sacri)cio' ele e#&ra(a #o Sa#&o dos Sa#&os paraaspergir o sa#gue #a prese#5a sa#&a de Jeo(%. +as "ro era ape#as um&ipo dauele ue maior ue "ro' o (erdadeiro Sumo Sacerdo&e. ele'do (erdadeiro Sacerdo&e' o #osso Se#$or e Sal(ador Jesus Cris&o' oiescri&o ue Ele pe#e&rou os cus :- 4.14;I OPorue Cris&o #o e#&rou emsa#&u%rio ei&o por mos' 6gura do (erdadeiro' porm #o mesmo cu'para comparecer' agora' por #s' dia#&e de eusO :- 9.=4;. Ele passoupelos cus' o p%&io e2&erior' o cu ue circu#da a Terra> o lugar Sa#&o' oV#i(erso ime#so com sua dis&<#cia ime#sur%(el e' 6#alme#&e' Elee#&rou #o &erceiro cu' o cu ue a as&ro#omia sa-e ue e2is&e' mas ue

#e#$um &elescpio pode alca#5ar. Nos lugares celes&iais' de acordo coma Ep)s&ola aos Esios' es&o os pri#cipados e po&es&ades' a mul&idoi#co#&%(el de a#7os. Sua $a-i&a5o es&% #os cus. eus ue os criou'ue os e, esp)ri&os e os re(es&iu de corpos apropriados para a sua#a&ure,a espiri&ual' &am-m de(e l$es &er desig#ado $a-i&a5o... Tam-m sig#i6ca&i(o ue a rase `e2rci&o dos cus sig#i6ue &a#&o ases&relas como os e2rci&os a#gelicais> o `Se#$or dos E2rci&os &am-m&em o mesmo sig#i6cado duplo' pois Ele o Se#$or das es&relas e oSe#$or dos a#7osK.

,ua apar+ncia

Nas $is&rias ue se &m colecio#ado' $% a#7os com asas e ou&ros semasas' a#7os ue se parecem com a#7os e ou&ros ue se parecem comseres $uma#os. Parece ue os a#7os ue aparecem como $ome#s' e #ocomo a#7os' (o &er a apar#cia de uem es&o (isi&a#do. Em ou&raspala(ras' se o a#7o ue apareceu B me de Sa#so #o se parecessecom um israeli&a' ela #o &eria c$amado 6l$o de eus' como se#do ele

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um proe&a israeli&a :J, 13.!;. Se os a#7os ue aparecem sem ue sesai-a ue so a#7os :- 13.=;' e#&o aparecem aos c$i#eses comoc$i#eses' aos arica#os como arica#os' e a america#os comoamerica#os. ?sso sig#i6ca ue $% a#7os aparece#do como #egros e-ra#cos.

,uas asas

" *)-lia #o #os di, ue a#7os possuem asas. Es&a idia de asas (em deum (erso em a#iel o#de es&% regis&rado ue um a#7o (eio (oa#dorapidame#&e :# 9.=1;. E#&re&a#&o' como os a#7os #o se mo(em #o&empo e #o espa5o como #s' #o sa-emos se precisam de asas para(oar. Au&ras orde#s de seres celes&iais c$amadas ueru-i#s' sera6#s sodescri&as como possui#do asas :E, 1.Q11> 1Ds !.=;. Na ar&e medie(al'mui&os a#7os so dese#$ados com asas' mas (ieram da idia da deusagrega Nie.

Por&a#&o' creio ue mui&os a#7os #o possuem asas. Eles so esp)ri&ospurosK' #o compos&os de ma&ria' mas compos&os de ess#cia ee2is&#cia' de a5o e de po&e#cialidade' escre(eu Tom%s de "ui#o. Emreligies #o cris&s' a idia de como so os a#7os (aria' par&icularme#&ecom as perso#alidades a#gelicais espec)6cas' uma (e, ue soperce-idos' ou imagi#ados por diere#&es grupos. No es&amos semprea&e#&os B sua prese#5a porue os a#7os #em sempre a,em apari5es(is)(eis.

Caracter&sticas do seu próprio de um ser

Reui'!m di!n%e do Todo Podero*o

Uua#do as es&relas da al(a 7u#&as alegreme#&e ca#&a(am' e &odosos 6l$os :os a#7os; de eus re7u-ila(amK :J 38.;. "lgu#ses&udiosos da *)-lia i#sis&em em ue os a#7os #o ca#&am. ?sso'porm' #o (erdade_ As a#7os possuem a suprema ap&ido deoerecer lou(ores' e a sua msica (em se#do desde &emposimemoriais o (e)culo primordial de lou(or ao #osso eus TodoPoderoso' J di, ue ua#do eus la#5a(a os u#dame#&os da Terra' os a#7os ca#&a(am re7u-ila#do de alegria. " msica a

li#guagem u#i(ersal. Z poss)(el ue Joo &e#$a (is&o umimpo#e#&e coro celes&e :"p Q.11'1=; de mui&os mil$es de a#7osue e2pressa(am seu lou(or ao Cordeiro celes&e a&ra(s demag#)6ca msica. No de-alde ue o Salmis&a e2or&a :S? 148=;I...ou(aio &odos os seus a#7os...K ?s&o real_ e acordo com c=.13' mul&ides de a#7os apareceram #a #oi&e do #ascime#&o de

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Cris&o' clama#do de alegria em (is&a do i#)cio da #o(a cria5o'como &i#$am ei&o #o pri#c)pio da primi&i(a cria5o :- 1.!;. -.1.

Os Anjos são incomparveis entre as criaturas de %eus

A respei&o aos a#7os era prou#do #o 7uda)smo' a po#&o de (er um a#7oser co#siderado como e2peri#cia &o gra#de' ua#&o (er o prprio eus:H# 1!.13> 31.13> [2 3.4> J, !.14> 13.==;. "lgum desses casos era eusma#ies&a#dose de alguma orma (is)(el. " &eologia 7udaica pos&eriore#cara(a os a#7os como mediadores e#&re eus e os $ome#s :E, 40.3>bc 3;' e a posi5o &o ele(ada #a&uralme#&e e, com ue algu#s osadorassem.

As "#7os so i#compar%(eis e#&re as cria&uras' mas #em por issodei2am de ser cria&urasK. Correspo#dem com adora5o e lou(or a eus:Sl 148.=> ?s !.13> c =.131Q> "p 4.!11; e a Cris&o :- 1.!;. Como

co#seR#cia' os cris&os #o de(em e2al&%los :"p ==.89;> os ue oa,em' perdem a sua recompe#sa u&ura :Cl =.18;.

Vma das ra,es pela ual se origi#ou a car&a aos Colosse#ses' escri&apela o aps&olo Paulo' oi o cul&o aos a#7os. " cidade de Colossos es&a(alocali,ada per&o de aodicia :Cl 4.1!;' #o sudes&e da \sia +e#or' cercade 1!0 uil@me&ros a les&e de Zeso. " igre7a colosse#se' &udo i#dica' oiu#dada como resul&ado do gra#dioso mi#is&rio de Paulo em Zeso'dura#&e &rs a#os :"& =0.31;' cu7os eei&os oram &o poderosos e de &ogra#de alca#ce ue &odos os ue $a-i&a(am #a \sia ou(iram a pala(rado Se#$or JesusK :"& 19.10;. Paulo &al(e, #u#ca &e#$a (isi&ado Colossos

pessoalme#&e :Cl =.1;' mas ma#&i(era co#&a&os com a igre7a a&ra(s deEparas' um dos seus co#(er&idos e cooperadores #auela cidade :Cl1.> 4.1=;. A mo&i(o des&a ep)s&ola oi o surgime#&o de e#si#os alsos #aigre7a colosse#se' amea5a#do o seu u&uro espiri&ual :Cl =.8;. Uua#doEparas' dirige#&e da igre7a colosse#se e seu pro(%(el u#dador (ia7oucom o o-7e&i(o de (isi&ar Paulo e i#ormarl$e a respei&o da si&ua5o emColossos :Cl 1.8> 4.1=;' Paulo e#&o escre(eu es&a ep)s&ola. Nessaocasio Paulo es&a(a preso :Cl 4.3'10'18;' possi(elme#&e em Doma :"&=8.1!31;' aguarda#do comparecer pera#&e Csar :"& =Q.11'1=;. Acooperador de Paulo' T)uico' e#&regou pessoalme#&e a car&a emColossos' em #ome do aps&olo :Cl 4.;.

Paulo escre(eu es&a ep)s&ola porue os alsos mes&res es&a(am sei#6l&ra#do #a igre7a de Colossos' e#si#a#do ue a dou&ri#a apos&lica e asal(a5o em Cris&o eram i#su6cie#&es para a ple#a rede#5o. Esse alsoe#si#o mis&ura(a a 6loso6aK e a &radi5oK $uma#as com o e(a#gel$o:Cl =.8; e reueria a adora&)o de anjos como i#&ermedi%rios e#&re euse o $omem :Cl =.18;. As alsos mes&res e2igiam a o-ser(<#cia de cer&os

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2!

ri&os religiosos 7udaicos :Cl =.1!'=1=3; e 7us&i6ca(am a sua $eresia'a6rma#do ue rece-iam re(ela5es a&ra(s de (ises :Cl =.18;. "6loso6a su-7ace#&e #essas $eresias reaparece $o7e e#&re os uee#si#am ue Jesus Cris&o e o e(a#gel$o origi#al do No(o Tes&ame#&o soi#adeuados para sa&isa,er #ossas #ecessidades espiri&uais :=Pe 1.3;.

Paulo reu&a essa $eresia ao demo#s&rar ue Cris&o #o some#&e #ossoSal(ador pessoal' como &am-m ca-e5a da igre7a e Se#$or do u#i(ersoe da cria5o. ogo' Jesus Cris&o e o seu poder em #ossa (ida' e #o a6loso6a ou sa-edoria $uma#as' ue #os redime e sal(a e&er#ame#&e.No #ecessi&amos de i#&ermedi%rios para &ermos comu#$o com Cris&o>de(emos #os acercar dEle dire&ame#&e. Ser cre#&e sig#i6ca crer emCris&o e #o seu e(a#gel$o> co#6ar #Ele am%lo e (i(er #a sua prese#5a.No de(emos acresce#&ar coisa alguma ao e(a#gel$o' #em &er ou&roi#&ermedi%rio e#&re eus e o $omem' #em acei&ar a 6loso6a $uma#is&a.

Nes&a car&a Paulo #os ad(er&e a (igiar co#&ra &odas as 6loso6as' religies

e &radi5es ue des&acam a impor&<#cia do $omem B par&e de eus e desua re(ela5o escri&a. o7e' uma das maiores amea5as &eolgicas co#&rao cris&ia#ismo -)-lico o $uma#ismo secularK' ue se &or#ou a 6loso6ade -ase e a religio acei&a em uase &oda educa5o secular e o po#&ode (is&a apro(ado #a maior par&e dos meios de comu#ica5o e di(erso#o mu#do i#&eiro.

Uue e#si#a a 6loso6a do $uma#ismo E#si#a ue o $omem' o u#i(erso e&udo ua#&o e2is&e ape#as ma&ria e e#ergia moldadas ao acaso."6rma ue o $omem #o oi criado por um eus pessoal' mas ueresul&ou de um processo e(olu&i(o. De7ei&a a cre#5a #um eus pessoal e

i#6#i&o' e #ega ser a *)-lia a re(ela5o i#spirada de eus B ra5a$uma#a. "6rma ue #o e2is&e co#$ecime#&o B par&e das desco-er&asei&as pelo $omem' e ue a ra,o $uma#a de&ermi#a a &ica apropriadapara a sociedade' a,e#do do ser $uma#o a au&oridade m%2ima #es&epar&icular. Procura modi6car ou mel$orar o compor&ame#&o $uma#omedia#&e educa5o' redis&ri-ui5o eco#@mica' psicologia moder#a ousa-edoria $uma#a. Cr ue padres morais #o so a-solu&os' e simrela&i(os e de&ermi#ados por auilo ue a, as pessoas se#&iremseeli,es' ue l$es d% pra,er' ou ue parece -om para a sociedade' deacordo com os al(os es&a-elecidos por seus l)deres> des&e modo' os(alores e moralidade -)-licos so re7ei&ados. Co#sidera ue a au&o

reali,a5o do $omem' sua au&osa&isa5o e seu pra,er so o sumo -emda (ida. Sus&e#&a ue as pessoas de(em apre#der a lidar com a mor&e ecom as di6culdades da (ida' sem crer em eus ou depe#der dEle.

" 6loso6a do $uma#ismo come5ou com Sa&a#%s e uma e2presso dasua me#&ira de ue o $omem pode ser igual a eus :H# 3.Q;. "sEscri&uras ide#&i6cam os $uma#is&as como os ue mudaram a (erdade

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2"

de eus em me#&ira e $o#raram e ser(iram mais a cria&ura do ue oCriadorK :Dm 1.=Q;.

 Todos os dirige#&es' pas&ores e pais cris&os de(em e#(idar seusm%2imos esor5os em pro&eger seus 6l$os da dou&ri#a5o $uma#is&a'

desmascara#dol$es os erros e i#s&ila#do #as me#&es deles um despre,osa#&o pela sua i#u#cia des&ru&i(a :Dm 1.=03=> =Co 10.4'Q> =Tm 3.110> Jd 4=0> 1Co 1.=0> =Pe =.19;. As alsos mes&res e#si#a(am ue erapreciso re(ere#ciar e adorar os a#7os' como mediadores' para &ercomu#$o com eus. Para Paulo' i#(ocar os a#7os seria su-s&i&uir JesusCris&o como ca-e5a &odosu6cie#&e da igre7a :Cl =.19;> da)' Paulo ad(er&irco#&ra isso. o7e' a cre#5a de ue Jesus Cris&o #o o #icoi#&ermedi%rio e#&re eus e o $omem pos&a em pr%&ica #a adora5o eora5o a sa#&os mor&os' como padroeiros e mediadores. Essa pr%&icadespo7a Cris&o de sua supremacia e ce#&ralidade #o pla#o rede#&or deeus. "dorar e orar a ualuer pessoa ue #o se7a eus Pai' eus Fil$o

ou eus Esp)ri&o Sa#&o so pr%&icas a#&i-)-licas' e por isso de(em serre7ei&adas.

No o-s&a#&e' o ,elo de Paulo reu&a#do o cul&o aos a#7os' e#&re ou&ras$eresias' aps o sculo ?M d.C.' o cul&o aos a#7os &or#ouse ge#erali,ado'se#do $o#rado especialme#&e o arca#7o +iguel. As a#7os passas a6gurar com des&aue #a ar&e e #o cul&o dos cris&os medie(ais.Pos&eriorme#&e' com o ad(e#&o do pro&es&a#&ismo' os l)derespro&es&a#&es dese#cora7aram a pr%&ica' co#&udo' os li-erais relegaram osa#7os ao dom)#io da a#&asia religiosa e po&ica. es&a orma $o7e osa#7os so adorados em larga escala.

6 7 8IERAR9UIA E CLASSI:ICAÇÃO DOS ANJOS

" *)-lia a, me#5o de a#7os -o#s e a#7os maus' em-ora ressal&e ue&odos os a#7os oram origi#alme#&e criados -o#s e sa#&os :H# 1.31;>&e#do li(rear-)&rio. Numerosos a#7os par&iciparam da re-elio deSa&a#%s co#&ra eus :E, =8.1=1> Jd !> "p 1=.9> +& 4.10; ea-a#do#aram o seu es&ado origi#al de gra5a' como ser(os de eus' eassim perderam o direi&o B sua posi5o celes&ial.

O Anjo do ,enhor

Vma desig#a5o especial #o "#&igo Tes&ame#&o A "NJA A SENADK.Podemos ler !0 ocorr#cias #o "#&igo Tes&ame#&o' o#de sua apari5o eau&oridade o classi6ca de orma especial :H# 1!.11> 1!.13> 18.=> 18.1333> ==.1118> =4.> 31.1113> 3=.=430> [2.3.=!> J,.=.1> !.1114>13.=1'==;. 4.1.1. Sua ide#&idade

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2#

E2is&em aueles ue acredi&am ue era simplesme#&e um a#7o emmisso especial represe#&a#do Jeo(%

a; Es&a ide#&i6ca5o ala de Jesus um a#7o' ue se assemel$a Bdou&ri#a mul5uma#a' mrmo# e ou&ras.

-; Jesus &i#$a um a#7o especial a uem c$ama(a de +eu a#7oK'e#(iado para &es&i6car acerca des&as coisasK descri&o em "p ==.1!.E#&o eus &am-m poderia a,er uso de um a#7o para missesespeciais ou comissio#%lo para &al.

c; Em +a&eus o a#7o ue aparece a bacarias e +aria c$amado A"#7o do Se#$or :Wurios;' depois ide#&i6cado como Ha-riel. WuriosK a pala(ra grega eui(ale#&e a Jeo(%' de acordo com o dicio#%rioe2posi&i(o de Mi#e. Como "#7o do Se#$orK Ha-riel &i#$a au&oridadede agir e alar pelo Se#$or' como 7% (imos.

d; A Telogo ics o-ser(a ue as Escri&uras ocasio#alme#&e a&ri-uemas pala(ras de um a#7o a eus mesmo ua#do ele #o um a#7o de Jeo(%. ?sso #o de(eria causar pro-lemas' porue se um a#7o de Jeo(% eus ou o Seu a#7o' ai#da assim represe#&a eus i#&er(i#dodire&ame#&e #a (ida dos $ome#s.

% (%rios argume#&os ue a6rmam ser uma &eoa#ia da segu#da pessoada Tri#dade :Cris&oa#ia;. e#&re eles alis&amosI

a; " li#guagem' mala/ 0aeh' um &)&ulo si#gular e peculiar mos&ra#do

ue esse perso#agem era mais do ue um a#7o.

-; No "#&igo Tes&ame#&o' ele co#sis&e#&eme#&e aprese#&ado como Jeo(%I A a#7o apareceu' mas eus' ou o Se#$or' alou.

c; "s promessas ou orie#&a5es dadas por es&e ser so &ais ue some#&eeus poderia &er assim dado.

d; Es&e a#7o' ide#&i6cado como Jeo(%' apesar de &udo aprese#&ado deorma dis&i#&a de Jeo(% e clama por Jeo(%. Por&a#&o' es&e a#7o pareceser uma Cris&oa#ia' ou pre#car#a5o do Fil$o de eus' Jesus Cris&o.

 e; Uua#do o "#7o do Se#$or apareceu a Josu' di, a Pala(ra do Se#$orue ele Josu; ...se pros&rou so-re o seu ros&o #a &erra' e A adorou' edissel$EI Uue di, meu Se#$or ao seu ser(oK:Js Q.1;. Se o "#7o doSe#$or #o osse o prprio Se#$or :o Se#$or Jesus;' o a#7o :caso ossesimplesme#&e um a#7oK; &eria proi-ido a Josu de ador%lo' comoocorreu em "p 19.10 e "p ==.8'9.

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3$

; Em J, =.1' o "#7o do Se#$or di,I o Egi&o Eu (os 6, su-ir' e Eu (os&rou2e B &erra ue a (ossos pais Eu &i#$a 7urado' e Eu disseI Eu #u#cai#(alidarei o meu co#cer&o co#(osco :o grio #os pro#omes #osso;.Comparada es&a passagem com ou&ras ue descre(em o mesmo

e(e#&o' (eri6case ue eram a&os do Se#$or' o eus do co#cer&oisraeli&a. Foi Ele uem 7urou a "-rao' a ?saue e a Jac ue aos seusdesce#de#&es daria a &erra de Ca#a :H# 13.141> 1.8;. Jurou ueesse co#cer&o seria e&er#o. Ele &irou os israeli&as do Egi&o :[2 =0.1'=; eEle os le(ou B &erra prome&ida :Js 1.1'=;.

g; Em-ora co#cordemos com o a&o de ue e2is&em co#&ro(rsias arespei&o des&a passagem de J, 13.18' repu&amos a mesma comoac&ual e elucida&i(a. Uua#do +a#o%' pergu#&a ao "#7o do Se#$or' oSeu #ome' Ele respo#deI ...porue pergu#&as assim pelo meu #ome'(is&o ue mara(il$osoK Vma compara5o des&a respos&a com a

passagem de ?s 9.! demo#s&ra ue o "#7o do Se#$or ue apareceu a+a#o% o +e#i#o de uem #os ?sa)as se reere. ?s&o ' o "#7o doSe#$or' cu7o #ome +ara(il$oso.

$; Au&ra pro(a escri&ur)s&ica ue aprese#&amos' ue #o co#&e2&o#eo&es&ame#&%rio' a *)-lia dei2a de u&ili,arse do &ermo o "#7o doSe#$orK como pessoa espec)6ca. ?s&o demo#s&rado pelo a&o de ueo ar&igo de6#ido masculi#o si#gular oK dei2a de ser u&ili,ado' se#dosu-s&i&u)do pelo ar&igo i#de6#ido umK. "lgu#s e2emplos dis&o so os&e2&os de c 1.11> "& 1=. e "& 1=.=3' de#&re mui&os ou&ros.?#eli,me#&e' #em &odas as ocorr#cias #o No(o Tes&ame#&o' #a

(erso "DC' ao#de de(eria ocorrer a e2presso umK a#7o do Se#$or'aco#&ece. Em (e, disso' se e#co#&ra o &ermo oK a#7o do Se#$or. Fa&oue oi corrigido #a (erso "D"' #os &e2&os ci&ados e em ou&roscorrela&os.

Es&a su-s&i&ui5o #a "D" possui um gra#de sig#i6cado. Pois #o co#&e2&odo No(o Tes&ame#&o' co#&empor<#eo ou pos&erior B e#car#a5o' asma#ies&a5es a#gelicais #o eram do "#7o do Se#$or' mas merame#&ede um de Seus a#7os' pois o "#7o do Se#$or 7% $a(ia sido ma#ies&ado #acar#e :1Tm 3.1!;. 4.1.=. Tareas reali,adas

a; +e#sage#s ao po(o do Se#$or :H# ==.1Q18;>

-; suprir #ecessidades do po(o do Se#$or :1Ds 19.Q;>

c; pro&eger o po(o de eus do perigo :[2 14.19;>

d; ocasio#alme#&e des&ruir os i#imigos de Jeo(% :[2 =3.=3;>

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e; pu#ia os re-eldes :=Sm =4.1!'1;. 4.1.3. Seus aparecime#&os

a; Seu primeiro aparecime#&o oi B escra(a eg)pcia' agar a 6m de l$esocorrer e oi ide#&i6cado como se#do A "#7o do Se#$orK :H# 1!.

1=;> -; a pessoa de "-rao :H# ==.11'1Q;>

c; a Jac :H# 31.1113;>

d; a +oiss :[2 3.=;. "i#da mais e2plici&ame#&e' o a#7o do Se#$or ueapareceu a +oiss #a sar5a arde#&e disse' em li#guagem -em claraIEu sou o eus de &eu pai' o eus de "-rao' o eus de ?saue e oeus de JacK :[2 3.!;>

 

e; a &odos os israeli&as dura#&e o 2odo :[2 14.19;>

; mais &arde em *ouim :J, =.1'4;>

g; a *alao :Nm ==.==3!;>

$; a Josu :Js Q.131Q' o#de o pr)#cipe do e2rci&o do SENAD maispro(a(elme#&e o "#7o do SENAD;> Josu pros&rouse e o adorou :JsQ.14;. Es&a a&i&ude &em le(ado mui&os a crerem ue esse a#7o erauma ma#ies&a5o do prprio Se#$or eus> do co#&r%rio' o a#7o &eriaproi-ido Josu de ador%lo :"p 19.10> ==.8'9;>

i; a Hideo :J, !.11;>

 7; a a(i :1Cr =1.1!;> ; a Elias :=Ds 1.34;> l; a a#iel :# !.==;.

O Arcanjo 0iguel

+iguel &em seu correspo#de#&e #o grego +ic$ael e #o $e-raico miaOel.A #ome +iguel mui&o e2pressi(o' uem como eusK Em ueaspec&o ele semel$a#&e a eus #o oi re(elado' mas &emos &rspassage#s #as uais ele oi dire&ame#&e me#cio#ado e o#de (emos ueele &em gra#de au&oridade. e acordo com # 1=.1' ele o dee#sor dopo(o de a#iel ?sraelK. Em Judas 9 ele

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&e(e uma co#&ro(rsia com Sa&a#%s so-re o corpo de +oiss> mas #essasi&ua5o e apesar de &oda a sua gra#de,a' ele #o se a&re(eu a proerir 7u),o i#ama&rio co#&ra eleK' mas co#6a#do #a sua depe#d#cia deeus' ele declaraI ...o Se#$or &e repree#daK. +iguel se e#co#&ra#o(ame#&e #a predi5o regis&rada em "p 1=.1=. Ele' como c$ee dos

e2rci&os do cu' par&icipa de uma -a&al$a (i&oriosa #o cu co#&raSa&a#%s e os seus a#7os. Temos ai#da a re(ela5o de ue a (o, doarca#7oK ser% ou(ida ua#do Cris&o (ol&ar para -uscar a ?gre7a :1Ts 4.1!;.

" &radi5o so-re a e2is&#cia de arca#7os #o a,ia par&e origi#al da  7udaica. "ssim' #a li&era&ura -)-lica' +iguel i#&rodu,ido em #10.13'=1 e 1=.1 e reaparece #o No(o Tes&ame#&o em Jd 9 e "p 1=..Em-ora algumas li&era&uras &e#$am Ha-riel como ou&ro "rca#7o:&o&ali,a#do se&e #a li&era&ura apcria e pseudep)graa' o#de ua&ro#omes so re(eladosI +iguel' Ha-riel' Daael e Vriel;' a *)-lia s re(ela ae2is&#cia de um #ico "rca#7o' +iguel. ?s&o demo#s&rado pelo a&o de

ue #as duas ocorr#cias da pala(ra grega archangelos' arca#7oK' 1Ts4.1! e Jd 9' o &ermo s aparece #o si#gular' ligado u#icame#&e ao #omede +iguel' do#de se co#clui -i-licame#&e ue s e2is&a um a#7o assimde#omi#ado "rca#7o' ou a#7oc$ee' e ue esse "rca#7o c$amase+iguel.

A +iguel ue se pode e#co#&rar #o No(o Tes&ame#&o surge #o "#&igo Tes&ame#&o ape#as #o li(ro de a#iel' B semel$a#5a de Ha-riel' umser celes&ial. Tem' #o e#&a#&o' respo#sa-ilidade especiais comocampeo de ?srael co#&ra o a#7o ri(al dos persas :# 10.13'=1;' e elecoma#da os e2rci&os celes&iais co#&ra &odas as or5as so-re#a&urais do

mal #a l&ima gra#de -a&al$a :# 1=.1;. Na li&era&ura 7udaica rece#&e'-em como #os apcrios e pseudep)graos' o #ome de +iguel aprese#&ado como guardio mili&ar e i#&ercessor de ?srael.

No No(o Tes&ame#&o' +iguel aparece ape#as em duas ocasies. Em Jd 9'$% reer#cia a uma dispu&a e#&re +iguel e o dia-o com respei&o aocorpo de +oiss. Essa passagem -as&a#&e polmica. Ar)ge#esacredi&a(a ue is&o es&aria regis&rado #um apcrio c$amado de"ssu#5o de +oissK' mas a $is&ria #o aparece #os &e2&os e2is&e#&es'porm i#comple&os' des&a o-ra. " li&era&ura ra-)#ica pos&erior parece &erco#$ecime#&o des&a $is&ria. A ou&ro &e2&o em ue +iguel aparece' "p

1=.' ue re&oma o &ema de # 1=.1' aprese#&a#dose +iguel comose#do o (e#cedor do drago primordial' ide#&i6cado como Sa&a#%s.

*a"riel

A (oc%-ulo Ha-riel &em sua correspo#de#&e #o $e-raico ge-er ElK' esig#i6ca $omem de eusK. "parece ua&ro (e,es #as Escri&uras como

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re(elador do propsi&o di(i#o. No "#&igo Tes&ame#&o ele alou a a#ielso-re o 6#al dos &empos :# 8.1Q=;. Semel$a#&eme#&e' deu a a#iel apredi5o uase i#compar%(el de # 9.=0=. A proe&a desco-riu :Jr=Q.111=; ue o per)odo ue ?srael &i#$a de perma#ecer #a *a-il@#ia erade se&e#&a a#os e ue esse &empo es&a(a para se comple&ar. E#&o se

e#&regou B ora5o pelo seu po(o. " ora5o' co#orme regis&rada' Ha-rielpassou com i#cr)(el rapide, do &ro#o de eus para o proe&a ue ora(a#a Terra. Foi e#&o ue es&e a#7o re(elou o propsi&o de Jeo(% ua#&o aou&uro de ?srael. No No(o Tes&ame#&o &rou2e a bacarias a me#sagem do#ascime#&o Joo :c 1.11=0; e oi ele ue (eio com a maior de &odas asme#sage#s B +aria ua#&o ao #ascime#&o de Cris&o e o Seu mi#is&riocomo Dei so-re o &ro#o de a(i :c 1.=!33;. "prese#&ase como aueleue assis&e dia#&e de eusK :c 1.19;.

1ueru"ins

Uueru-im &em sua correspo#de#&e #o $e-raico eru(imK :H# 3.===4>E, 10.13;. Moc%-ulo correla&o com um (er-o acadia#o ue sig#i6ca-e#di,er' lou(ar' adorarK. As ueru-i#s es&o sempre associados com asa#&idade de eus e a adora5o ue a sua prese#5a imedia&a i#spira. A&)&ulo ueru-im ala de sua posi5o ele(ada e sa#&a e suarespo#sa-ilidade es&% i#&imame#&e relacio#ada com o &ro#o de euscomo dee#sores de Seu car%&er e prese#5a sa#&a. Pro&eger a sa#&idadede eus uma a&i(idade impor&a#&e deles. As ueru-i#s aparecem pela

primeira (e, 7u#&o ao por&o do Zde#' depois ue o $omem oi e2pulso ecomo pro&e&ores para ue o $omem #o re&or#e polui#do a sa#&aprese#5a de eus. "parecem #o(ame#&e como pro&e&ores' em-ora emimage#s de ouro' so-re a arca da alia#5a' o#de eus se compra,ia em$a-i&ar. " cor&i#a do &a-er#%culo separa(a a prese#5a di(i#a do po(o)mpio' &i#$a -ordados de 6guras de ueru-i#s :[2 =!.1;. E,euiel reerese a es&es seres c$ama#doos pelo seu &)&ulo de,e#o(e (e,es e a(erdade relacio#ada com eles deri(a des&as passage#s. Ele os aprese#&acom ua&ro ros&os diere#&esI de um leo' de um -oi' de um $omem e aace de uma %guia :E, 1.3=8> 10.1==;. Es&e sim-olismo relacio#aseimedia&ame#&e com as cria&uras (i(e#&es da (iso de Joo :"p 4.!Q.14;.

2.5.

,era)ns 2.s 345-67

" pala(ra sera6#s do $e-raico sarap$K sig#i6ca arde#&esK'ueimadoresK' irradia#&es da glria de eusK' -ril$a#&es de eusK'i#ca#descidos de eusK. eclaram a glria i#compar%(el de eus e a

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sua sa#&idade suprema. A &)&ulo sera6#s ala de adora5o i#cessa#&e' doseu mi#is&rio de puri6ca5o e de sua $umildade. Eles aparecem ape#asuma (e, #as Escri&uras so- es&a desig#a5o :?s !.13;. Sua a&ri-ui5o&ripla de adora5o co#orme regis&rada por ?sa)as oi repe&ida por Joo:"p 4.8; e so- o &)&ulo de cria&uras (i(e#&es. "lgu#s es&udiosos acredi&am

ue os seres (i(e#&esK :ou a#imais' "p 4.!9; so si#@#imos de sera6#se ueru-i#s. Toda(ia' os ueru-i#s em E,euiel parecem semel$a#&es' eos seres (i(e#&esK em "pocalipse so diere#&es e#&re si.

 Anjos eleitos

" reer#cia' em 1Tm Q.=1' aos a#7os elei&osK' descor&i#aimedia&ame#&e um campo i#&eressa#&e de pesuisa reere#&e ao alca#ceue a dou&ri#a da elei5o so-era#a de(e &er #a rela5o dos a#7os paracom o seu Criador. Z preciso acei&ar ue os a#7os oram criados com umpropsi&o e ue #o seu rei#o' assim como o $omem' os des)g#ios do

Criador sero e2ecu&ados a& o 6#al. " ueda de algu#s a#7os oi &oa#&ecipada por eus ua#&o B ueda do $omem. Es&% &am-m impl)ci&oue os a#7os passaram por um per)odo de e2peri#cia.

*overnadores

% i#dica5es de ue e2is&am orga#i,a5es e#&re os a#7os -o#s. Em Cl1.1!' Paulo ala de &ro#os' so-era#ias :dom)#ios;' pri#cipados epo&es&ades :poderes; e acresce#&a ue oram criados por i#&ermdiodEle e para Ele. ?s&o parece i#cluir ue ele es&% se reeri#do aos a#7os

-o#s. Em Esios 1.=1' a reer#cia parece i#cluir &a#&o os a#7os -o#sua#&o maus. Nas ou&ras passage#s' essa &ermi#ologia se reerede6#i&i(ame#&e ape#as aos a#7os maus :Dm 8.38> E !.13> Cl =.1Q;.

a; Tro#os :&$ro#oi; se reerem a seres a#glicos' cu7o lugar #aprese#5a imedia&a de eus. Esses a#7os so i#(es&idos de poderreal ue e2ercem so- eus>

-; om)#ios :gr. urio&e&es; parecem es&ar pr2imos dos thronoi emdig#idade>

c; Pri#cipados :gr. arc$ai; parecem se reerir a go(er#a#&es so-repo(os e #a5es dis&i#&os. "ssim' +iguel &ido como pr)#cipe de?srael :# 10.=1> 1=.1;> assim lemos &am-m a respei&o dopr)#cipe da Prsia e do pr)#cipe da Hrcia :# 10.=0;. ?s&o ' cadaum um pr)#cipe em um des&es pri#cipados>

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d; Poderes – po&es&ades :gr. e2ousiai; so possi(elme#&e au&oridadessu-ordi#adas' ser(i#do so- uma das ou&ras orde#s. Z (erdade ue#o podemos sa-er com cer&e,a o sig#i6cado real desses &ermos'mas esses acima parecem ser uma e2plica5o plaus)(el. 2.3. #njosespecialmente nomeados

Cer&os a#7os s 6caram co#$ecidos pelo ser(i5o ue pres&aram. es&es'&emos aueles ue ser(iram como a#7os de 7u),o :H# 19.13> =Sm =4.1!>=Ds 19.3Q> E, 9.1'Q'> Sl 8.49;. Me7amosI

a; Migila#&es :# 4.13'=3;. As (igiasK :aram. iri#' correla&o com o$e-. ur' es&ar acordadoK; so me#cio#ados some#&e em a#iel4.13'1'=3. So os sa#&osK ue promo(iam ,elosame#&e osdecre&os so-era#os de eus' e demo#s&ra(am o se#$orio de eusso-re Na-ucodo#osor.

 

-; "#7o do a-ismo :"p 9.11;. Ti#$am so-re si rei o a#7o do a-ismo'cu7o #ome em $e-raico "-adom e em grego "poliomK :"p 9.11;."-adom :ou "poliom; ide#&i6cado' &al como sucede comomui&)ssimos ou&ros eleme#&os do "pocalipse' de mui&as ormas(ariadas. " seguir damos os pri#cipais pareceres so-re "-adom ou"poliomI :a; Z poss)(el ue o a#7oes&relaK do primeiro (ers)culo:"p 9.1; es&e7a aui em pau&a' por&a#&o ele uem &em o poderde a-rir o a-ismo> :-; as i#&erpre&a5es sim-licasK #o (emaui ualuer serK em par&icular' mas ape#as a ma#ies&a5o dopri#c)pio do malK de (%rias ormas>

:c; &radicio#alme#&e' Sa&a#%s repu&ado o rei do mu#do i#eriorK' aperso#i6ca5o do mal e dauilo ue ele produ, #es&e caso' ades&rui5oK. Por&a#&o' (%rios i#&rpre&es supem ue Sa&a#%ses&% em oco #es&e passo -)-lico>

:d; $% precede#&es' e#&re&a#&o' para suporse ue o rei do $ades eSa&a#%s so perso#alidades dis&i#&asK. Se o (ide#&e Joo aludeaui a esse &ipo de &radi5o' e#&o o reiK :o des&ruidorK; #es&ecaso ser% um ele(ado poder malig#o' um arca#7o das &re(as' porassim di,er' mas #o o prprio Sa&a#%s. No o-s&a#&e' poder)amossupor ue esse poder malig#o es&% su7ei&o B au&oridade do dia-o.

e#&re essas i#&erpre&a5es' a de #mero ua&ro :d; a maispro(%(el.

 A8uele 8ue tem autoridade so"re o fogo

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3

E saiu do "l&ar ou&ro a#7o' ue &i#$a poder so-re o ogo...K. Esse "#7o auele ue' cu7a misso co#ser(ar o ogo aceso #o al&ar celes&e :"p14.18;.

O anjo das guas

E ou(i o a#7o das %guas ue di,iaI Jus&o s &u' Se#$or' ue s' e ueeras' e sa#&o s' porue 7ulgas&e es&as coisasK :"p 1!.Q;. Essa idia e2&ra)da da #o5o 7udaica $ele#is&a de ue cada eleme#&o da #a&ure,a co#&rolado pelos a#7os. "ssim' &er)amos os a#7os dos ua&ro (e#&os' docalor' da geada' das %guas' do ogo' e assim' i#&ermi#a(elme#&e. A a#7oue aparece #es&e (ers)culo &em por &area guardar os suprime#&os de%gua do glo-o &erres&re.

 Anjos 8ue controlam os ventos 

E' depois des&as coisas' (i ua&ro a#7os ue es&a(am so-re os ua&roca#&os da &erra' re&e#do os ua&ro (e#&os da &erra' para ue #e#$um(e#&o soprasse so-re a &erra' #em so-re o mar' #em co#&ra %r(orealgumaK :"p .1;. As a#7os ue se ac$am #os ua&ro ca#&os da &erraco#ser(am presos os ua&ro (e#&os. No l$es permi&ido soprar e #emdes&ruir. Em # .='3' (emos os ua&ro (e#&os do cu irrompe#do so-reo mar' pro(oca#do des&rui5es ime#sas. eus es&% #o coma#do a& do(e#&o. E ele' desper&a#do' repree#deu o (e#&o e disse ao marI Cala&e'auie&a&e. E o (e#&o se auie&ou' e $ou(e gra#de -o#a#5aK :+c 4.39;.

 Anjos guardi/es

D!* n!";e*

E ol$ei e ou(i a (o, de mui&os a#7os ao redor do &ro#o' e dosa#imais' e dos a#cios> e era o #mero deles mil$es de mil$es emil$ares de mil$aresK :"p Q.11;. " e2emplo de "pocalipse +a&eus=!.Q3' e-reus 1=.==' e Salmos !8.1 i#dicam ue os a#7os aser(i5o de eus so mui&o #umerosos. Au&ras passage#s i#dicam

ue eles o-ser(am os $ome#s' pres&a#do ser(i5os em prol de#a5es' comu#idades e i#di()duos :- 1.14> +& 18.10> Sl 9.1> #10.13> 1=.1> Js Q.14;. As &rec$os -)-licos ue do apoio B dou&ri#ados a#7os guardies so J 33.=3> # 10.13> +& 18.10> - 1.14 e"p 1.=0. 4.1=.=.

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3!

Cre#5a 7udaica Vma a#&iga dou&ri#a 7udaica e#si#a ue o a#7oguardio &em a semel$a#5a ou apar#cia dauele a uem guarda'a ue &al(e, se7a ree&ido em "&os 1=.1Q. Essa idia pode es&arligada B #o5o orie#&al do eusuperior ou supereu do i#di()duo.Presumi(elme#&e' a alma #o o eleme#&o superior do i#di()duo'

mas sim um i#s&rume#&o do eusuperior' ue a (erdadeirae#&idade. Esse supereu o $omem em sua orma mais ele(ada'um poderos)ssimo ser espiri&ual. Nesse caso' o a#7o guardio seriao prprio $omem' e a alma seria seu i#s&rume#&o' &al como ocorpo o i#s&rume#&o da alma. % mui&os mis&rios' e &al(e, o ueaui di,emos perscru&e um &a#&o esses mis&rios' sem des(e#d%los. Se esse co#cei&o (era,' e#&o o i#di()duo seu prprio a#7oguardio' ou pelo me#os' poderia ser' em-ora esse a#7o e2is&a emuma ou&ra dime#so de seu prprio ser. ?sso #o #egaria ae2is&#cia de ou&ros esp)ri&os ele(ados' ue poderiam i#&eressarseem #ossas (idas e aos uais poder)amos c$amar de a#7osK.

< - SUAS ATRIBUIÇOES =INIST>RIAS

No ministério de 9esus

N! e%ernid!de &!**!d! ?S' @)2 !dor!(!m ! Cri*%o

E' ua#do ou&ra (e, i#&rodu, #o mu#do o Primog#i&o' di,I E&odos os a#7os de eus o adoremK :- 1.!;. " e2pressoe&er#idade passada reerese B e2is&#cia e&er#a de eus' ue #o

&em come5o #em 6m. E&er#idade :$-. olam; #o sig#i6ca emprimeiro lugar ue eus &ra#sce#de o &empo' mas' sim' ue i#6#d%(el #o &empo :H# =1.33> J 10.Q> 3!.=!;. "s Escri&uras #oe#si#am ue eus e2is&e #um &ipo de e&er#o &empo prese#&e'o#de #o $% #em o passado #em o u&uro. As &rec$os dasEscri&uras ue declaram a e&er#idade de eus a,em#o em&ermos de co#&i#uidade' e #o de i#&emporalidade' is&o ' eusco#$ece o passado como passado' o prese#&e como prese#&e e ou&uro como u&uro.

Anunci!r!m o *eu n!*cimen%o

Ara' o #ascime#&o de Jesus Cris&o oi assimI Es&a#do +aria' suame' desposada com Jos' a#&es de se a7u#&arem' rac$ouse &erco#ce-ido do Esp)ri&o Sa#&o. E#&o' Jos' seu marido' como era 7us&o se a #o ueria i#amar' i#&e#&ou dei2%la secre&ame#&e. E'pro7e&a#do ele isso' eis 4ue% em sonho% lhe apareceu um anjo do!enhor ' di,e#doI Jos' 6l$o de a(i' #o &emas rece-er a +aria'

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3"

&ua mul$er' porue o ue #ela es&% gerado do Esp)ri&o Sa#&o. Eela dar% B lu, um 6l$o' e l$e por%s o #ome de JESVS' porue elesal(ar% o seu po(o dos seus pecadosK :+& 1.18'19' =0'=1;> erai#da c 1.=!'=8> =.8'=0. m anjo do !enhor anuncia o nascimentode esus' a&o regis&rado &a#&o por +a&eus ua#&o por ucas'

am-os co#cordam em seus regis&ros em declarar i#eui(ocame#&eue Jesus #asceu de uma me (irgem' sem a i#&er(e#5o de pai$uma#o' e ue Ele oi co#ce-ido pelo Esp)ri&o Sa#&o :c 1.34'3Q;. "dou&ri#a do #ascime#&o (irgi#al de Jesus' de $% mui&o (em se#doa&acada pelos &elogos li-erais. Z i#eg%(el' #o e#&a#&o' ue oproe&a ?sa)as (a&ici#ou a (i#da de um me#i#o' #ascido de uma(irgem' ue seria c$amado Ema#uel ' um &ermo $e-raico uesig#i6ca eus co#osco :?s .14;. Essa predi5o oi ei&a 00 a#osa#&es do #ascime#&o de Cris&o. " pala(ra (irgem a &radu5ocorre&a da pala(ra grega parthenos' empregada #a Se&uagi#&a' em?s .14. " pala(ra $e-raica sig#i6ca#do (irgem :alma$; '

empregada por ?sa)as' desig#a uma (irgem em idade decasame#&o' e #u#ca usada #o "#&igo Tes&ame#&o para ualuerou&ra co#di5o da mul$er' e2ce&o a da (irgi#dade :H# =4.43> ?s.14;. a)' ?sa)as' +a&eus e ucas a6rmarem a (irgi#dade da mede Jesus :?s .14;. Z de &oda impor&<#cia o #ascime#&o (irgi#al de Jesus. Para ue o #osso Dede#&or pudesse e2piar os #ossospecados e assim #os sal(ar' Ele &eria ue ser #uma s pessoa'&a#&o eus como $omem impec%(el :- .=Q'=!;. A #ascime#&o(irgi#al de Jesus sa&isa, essas duas e2ig#cias.

:a; " #ica ma#eira de Ele #ascer como $omem era #ascer

de uma mul$er.

:-; " #ica ma#eira de Ele ser um $omem impec%(el era serco#ce-ido pelo Esp)ri&o Sa#&o :- 4.1Q;.

:c; " #ica ma#eira de Ele ser deidade' era &er eus comoseu Pai.

" co#cep5o de Jesus' por&a#&o' #o oi por meios #a&urais' masso-re#a&urais' da)' o Sa#&o' ue de &i $% de #ascer' ser% c$amadoFil$o de eus :c 1.3Q;. Por isso' Jesus Cris&o #os re(elado como

uma s Pessoa di(i#a' com duas #a&ure,asI di(i#a e $uma#a' masimpec%(el. Por &er (i(ido como ser $uma#o' Jesus se compadecedas raue,as do ser $uma#o :- 4.1Q'1!;. Como o di(i#o Fil$o deeus' Ele &em poder para li-er&ar o ser $uma#o da escra(ido dopecado e do poder de Sa&a#%s :"& =!.18> Cl =.1Q> - =.14> 4.14'1Q>.=Q;. Como ser di(i#o e &am-m $omem impec%(el' Ele pree#c$eos reuisi&os como sacri)cio pelos pecados de cada um' e &am-m

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como sumo sacerdo&e' para i#&erceder por &odos os ue por Eleapro2imamse de eus :- =.918> Q.19> .=4=8> 10.41=;. Eis asuprema impor&<#cia da i#&er(e#5o a#gelical 7u#&o a Jos ua#does&e i#&e#&a(a dei2ar secre&ame#&e +aria :+& 1.18'19;.

Pro%eger!m-No n! Su! in$nci!E' &e#dose eles re&irado' eis 4ue o anjo do !enhor apareceu a Jos em so#$os' di,e#doI e(a#&a&e' e &oma o me#i#o e sua me'e oge para o Egi&o' e demora&e l% a& ue eu &e diga' porueerodes $% de procurar o me#i#o para o ma&ar. E' le(a#&a#doseele' &omou o me#i#o e sua me' de #oi&e' e oi para o Egi&o. Ees&e(e l% a& B mor&e de erodes' para ue se cumprisse o ue oidi&o da par&e do Se#$or pelo proe&a' ue di,I o Egi&o c$amei omeu Fil$o. ...+or&o' porm' erodes' eis ue o a#7o do Se#$orapareceu' #um so#$o' a Jos' #o Egi&o' di,e#doI e(a#&a&e' e

&oma o me#i#o e sua me' e (ai para a &erra de ?srael' porue 7%es&o mor&os os ue procura(am a mor&e do me#i#o. E#&o' ele sele(a#&ou' e &omou o me#i#o e sua me' e oi para a &erra de?sraelK. Esses dois a(isos da par&e de eus a Jos' por meio dosseus anjos' #os e#si#am ue eus (ela por aueles ue Ele ama eEle uem mel$or sa-e rus&rar os pla#os dos )mpios e li(rar seus6is das mos dos ue l$es uerem a,er mal.

Aco'4er!m de&oi* d! %en%!"#o no de*er%o

E' &e#do 7e7uado uare#&a dias e uare#&a #oi&es' depois &e(e

ome> E' c$ega#dose a ele o &e#&ador' disseI Se &u s o Fil$o deeus' ma#da ue es&as pedras se &or#em em pes. Ele' porm'respo#de#do' disseI Es&% escri&oI Nem s de po (i(er% o $omem'mas de &oda a pala(ra ue sai da -oca de eusK :+& 4.='3;.E#&o' o dia-o o dei2ou> e' eis ue chegaram os anjos e oserviramK :+& 4.11;. Jesus 7e7uou 40 dias' e depois &e(e ome' e aseguir oi &e#&ado por Sa&a#%s a comer. ?s&o pode i#dicar ueCris&o a-s&e(ese de alime#&o' mas #o de %gua. "-s&erse de%gua por 40 dias reuer um milagre. Vma (e, ue Cris&o &e(e uee#re#&ar a &e#&a5o' como represe#&a#&e do $omem ele #opoderia empregar #e#$um ou&ro meio para (e#cla alm do de

um $omem c$eio do Esp)ri&o Sa#&o :[2 34.=8> 1Ds 19.8> +& !.1!;.Por co#segui#&e' esperaria #a pro(id#cia do Pai' #o precisaria&ra#sormar pedras em pes para alime#&arse. " sua 7us&ao-edi#cia recompe#sada pelo Pai ao ser servido pelos anjos :+&4.11;. Vm dos aspec&os pri#cipais da &e#&a5o de Jesus girou em&or#o do &ipo de +essias ue Ele seria e como empregaria a suau#5o da par&e de eus. Jesus oi &e#&ado a u&ili,ar sua u#5o e

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posi5o para ser(ir a seus prprios i#&eresses' o-&er glria e poderso-re as #a5es' ao i#(s de acei&ar a cru, e o cami#$o dosorime#&o' e a7us&arse B e2pec&a&i(a popular de um +essiasse#sacio#al. Q.1.Q. Co#solaram#o em sua lu&a espiri&ual #oHe&sma#i Em ora5o #o He&sma#i Jesus di,I ...+eu pai' se

poss)(el' passa de mim es&e c%lice> &oda(ia' #o se7a como euuero' mas como &u ueresK :+& =!.39-;. E apareceul$e um a#7odo cu' ue o co#or&a(aK :c ==.43;. Sua ora5o' #o ue di,respei&o ao aas&ame#&o do c%lice #o oi a&e#dida' co#&udo' oiou(ida' pois o Pai o or&aleceu media#&e um anjo do c,u' ue oco#or&a(a. Q.1.!. "compa#$aram &oda sua (ida mi#is&erial Jesus alou de a#7os ue su-iam e desciam so-re Ele :Jo 1.Q1;>disse poder co#&ar com mais de 1= legies de a#7os em prol de suadeesa :+& =!.Q3;. E' sem d(ida alguma' gra#de o mis&rio dapiedadeI "uele ue se ma#ies&ou em car#e oi 7us&i6cado emesp)ri&o' visto dos anjos' pregado aos ge#&ios' crido #o mu#do e

rece-ido acima' #a glriaK :1Tm 3.1!;.

O*er(!r!m-no n! Su! re**urrei"#o

" ressurrei5o de Jesus Cris&o :+& =8.=Q> c =4.=3> Jo =0.1=> +&=8.!; uma das (erdades esse#ciais do e(a#gel$o :1Co 1Q.18;.Uual a impor&<#cia da ressurrei5o de Cris&o para os ue #Elecrem Ela compro(a ue Ele o Fil$o de eus :Jo 10.1'18> Dm1.4;. Hara#&e a e6c%cia da sua mor&e rede#&ora :Dm !.4> 1Co1Q.1;. Co#6rma a (erdade das Escri&uras :Sl 1!.10> c =4.444>"& =.31;. Z pro(a do 7u),o u&uro dos )mpios :"& 1.30'31;. Z o

u#dame#&o pelo ual Cris&o co#cede o Esp)ri&o Sa#&o e a (idaespiri&ual ao seu po(o :Jo =0.==> Dm Q.10> 1Co 1Q.4Q;' e a -ase doseu mi#is&rio celes&ial de i#&ercesso pelo cre#&e :- .=3=8;.Hara#&e ao cre#&e a sua u&ura $era#5a celes&ial :1Pe 1.3'4; e suaressurrei5o ou &ra#sorma5o ua#do o Se#$or (ier :Jo 14.3> 1Ts4.14ss;. Ela pe B disposi5o do cre#&e' #a sua (ida di%ria' aprese#5a de Cris&o e o seu poder so-re o pecado :Hl =.=0> E 1.18=0> Dm Q.10;.

" ressurrei5o de Cris&o es&% -em compro(ada $is&oricame#&e.epois de ressurgir' Cris&o perma#eceu #a &erra por uare#&a dias'

aparece#do e ala#do com os aps&olos e mui&os ou&ros seusseguidores. Suas apari5es depois da ressurrei5o so assegui#&esI a +aria +adale#a :Jo =0.1118;> Bs mul$eres ue(ol&a(am do sepulcro :+& =8.9'10;> a Pedro :c =4.34;> aos doisue iam a cami#$o de Emas :c =4.133=;> a &odos os disc)pulos'e2ce&o Tom e ou&ros com eles :c =4.3!43;> a &odos os disc)pulos#um domi#go B #oi&e' uma sema#a depois :Jo =0.=!31;> a se&e

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disc)pulos 7u#&o ao mar da Halilia :Jo =1.1=Q;> a Q00 cre#&es #aHalilia 1Co 1Q.!;> a Tiago :1Co 1Q.;> aos disc)pulos uerece-eram a Hra#de Comisso :+& =8.1!=0;> aos aps&olos' #omome#&o da sua asce#so :"& 1.311;> e ao aps&olo Paulo :1Co1Q.8;.

E #es&a ocasio &o sole#e' de ele(ada sig#i6c<#cia' a#7os doSe#$or se a,em prese#&es' &es&emu#$a#do' co#or&a#do e da#doorie#&a5es Bs (isi&a#&es do &mulo (a,ioI E eis ue $ou(era umgra#de &erremo&o' porue um a#7o do Se#$or' desce#do do cu'c$egou' remo(e#do a pedra' e se#&ouse so-re ela. E o seuaspec&o era como um rel<mpago' e a sua (es&e -ra#ca como a#e(e. E os guardas' com medo dele' 6caram mui&o assom-rados ecomo mor&os. +as o a#7o' respo#de#do' disse Bs mul$eresI No&e#$ais medo> pois eu sei ue -uscai a Jesus' ue oi cruci6cado.Ele #o es&% aui' porue 7% ressusci&ou' como &i#$a di&o. Mi#de e

(ede o lugar o#de o Se#$or 7a,ia. ?de' pois' imedia&ame#&e' e di,eiaos seus disc)pulos ue 7% ressusci&ou dos mor&os. E eis ue ele (aiadia#&e de (s para a Halilia> ali o (ereis. Eis ue eu (olo &e#$odi&oK :+& =8.=;.

N! *u! !*cen*#o !com&!n4!r!m

E le(ouos ora' a& *e&<#ia> e' le(a#&a#do as mos' os a-e#5oou.E aco#&eceu ue' a-e#5oa#doos ele' se apar&ou deles e oiele(ado ao cu. E' adora#doo eles' &or#aram com gra#de 7-ilopara JerusalmK :c =4.Q0Q=;. E' ua#do di,ia is&o' (e#doo eles'

oi ele(ado Bs al&uras' e uma #u(em o rece-eu' ocul&a#doo a seusol$os. E' es&a#do com os ol$os 6&os #o cu' e#ua#&o ele su-ia'eis ue 7u#&o deles se puseram dois (ares (es&idos de -ra#co' osuais l$es disseramI Mares galileus' por ue es&ais ol$a#do para ocu Esse Jesus' ue de#&re (s oi rece-ido em cima #o cu' $%de (ir assim como para o cu o (is&es irK :"& 1.9'10'11;.

E'e* o !com&!n4!r#o n! Su! *egund! (ind!

E a (s' ue sois a&ri-ulados' desca#so co#osco' ua#do sema#ies&ar Se#$or Jesus desde o cu' com os anjos do seu poder '

como la-areda de ogo' &oma#do (i#ga#5a dos ue #o co#$ecema eus e dos ue #o o-edecem ao e(a#gel$o de #osso Se#$or Jesus Cris&oK :=Ts 1.;. A-ser(amos ue em-ora eus (% re&ri-uiraos )mpios :=Ts 1.!; #o come5o da gra#de &ri-ula5o :"p !;' are&ri-ui5o comple&a :=Ts.!9; ocorrer% some#&e #o 6m daprese#&e era' ua#do o Se#$or Jesus se ma#ies&ar desde o cu'

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com os anjos do seu poder K' para 7ulgar os )mpios :=Ts 10> "p19.11=1;. er ai#daI +& =4.31> =Q.31> +c 8.38> 13.=> c 9.=!.

,ão ministradores a favor dos santos

E#&re as ml&iplas u#5es e2ercidas pelos a#7os' des&acase de ma#eiraespecial e par&icular auela ue di, respei&o B orie#&a5o e mi#is&ra5odo -em ao Po(o de eus.

Nem sempre podemos &er co#sci#cia da prese#5a dos a#7os' ai#da ueeles es&e7am ao #osso redor. Nem sempre podemos predi,er como elesaparecero. i,se' &oda(ia' ue os a#7os so #ossos (i,i#$os -emc$egados. Com reR#cia podem ser #ossos compa#$eiros #as

circu#s&<#cias mais di(ersas' sem' co#&udo #os aperce-ermos de suaprese#5a. Pouco o ue sa-emos acerca da sua co#s&a#&e assis&#cia. "*)-lia #os gara#&e' e#&re&a#&o' ue um dia as escamasK sero re&iradasdos #ossos ol$os' para ue possamos (er e reco#$ecer em &oda aple#i&ude as coisas ue desco#$ecemos' i#clusi(e a a&e#5o ue osa#7os #os dedicam.

+ui&as e2peri#cias do Po(o de eus' &a#&o #os dias do "#&igo Tes&ame#&o como do No(o' -em como #os dias psapos&licos i#dicamue os a#7os #os &m au2iliado. % pessoas ue podero #o &er sa-idoue es&a(am se#do a7udadas' porm a (isi&a era real.

 E2is&em #os #ossos dias mui&os cl%ssicos da li&era&ura e(a#glica ue&ra&am da orma como mui&os cre#&es #os &empos moder#os' #ascircu#s&<#cias mais di(ersas' oram co#or&ados por a#7os de eus.Por&a#&o' podemos co#&ar com o au2)lio dos a#7os' $o7e.

 Aplicadores dos ju&:os de %eus

eus' por seu ilimi&ado poder' de&m co#sigo eleme#&os #o s deedi6ca5o' mas &am-m de des&rui5o. Nos dom)#ios da #a&ure,a' empar&icular' Ele &em usado o (e#&o' a %gua' e o ogo' como eleme#&os de

ma#ies&a5o da sua ira. Porm' #o campo espiri&ual' Ele usa seus a#7os'pri#cipalme#&e ua#do a a5o (isa B deesa do Seu Po(o e o a-a&ime#&odos poderososK da Terra.

As a#7os so respo#sa-ili,ados pela mor&e dos primog#i&os do Egi&o'pela des&rui5o de Sodoma e Homorra' pela des&rui5o do e2rci&oass)rio #os dias de E,euias' pela amea5a de imi#e#&e des&rui5o da

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cidade de Jerusalm #os dias de a(i' pela pu#i5o de erodes "gripa'por co#&e#der com o ia-o por causa do corpo de +oiss.

Na *)-lia' parece ue #e#$um ou&ro &e2&o ala de orma &o co#clusi(ada a5o $erica dos sa#&os a#7os #a e2ecu5o das guerras e dos 7u),os

de eus' como o S? 104.4' ue di,I ... a,es a &eus a#7os (e#&os e a &eusmi#is&ros' la-aredas de ogo...K.

Comunicadores das ;oas-Novas

"s Escri&uras es&o c$eias de gra#des e(e#&os #o cumprime#&o dosuais os a#7os de eus desempe#$aram papel decisi(o' comocomu#icadores de -oas#o(as e da misericrdia di(i#a. Par&icularme#&e#o "#&igo Tes&ame#&o' eles a#u#ciaram o #ascime#&o de lsaue e deSa#so. J% #o No(o Tes&ame#&o' eles a#u#ciaram o #ascime#&o de Joo*a&is&a> o #ascime#&o' ressurrei5o e (ol&a de Jesus Cris&o.

Como (emos' eus usou os seus a#7os para a#u#ciar o #ascime#&o domaior perso#agem do No(o Tes&ame#&o' -em como do seu precursor' aressurrei5o e a (ol&a &riu#al de Cris&o. Cer&ame#&e ue eus pode usarai#da $o7e os seus a#7os como comu#icadores da sua (o#&ade' e #adapoder% impedilo de a,er' desde ue is&o co#&ri-ua para a Sua Hlria.Porm' ao cre#&e de $o7e co#erida a maior respo#sa-ilidade do ueaos a#7os' reere#&e B comu#ica5o das *oasNo(as do Dei#o de eus.

Como espectadores da o"ra de %eus

Em ua&ro e2emplos lemos ue os a#7os oram espec&adores. Em c1Q.10 eles o-ser(aram a alegria do Se#$or por um pecador ue searrepe#de. No a alegria dos a#7os' como se supe reRe#&eme#&e :Jd=4;. Em c 1=.89' Cris&o disseI ...digo (os ai#daI Todo auele ue meco#essar dia#&e dos $ome#s' &am-m o Fil$o do $omem o co#essar%dia#&e dos a#7os de eus' mas o ue me #egar dia#&e dos $ome#s' ser%#egado dia#&e dos a#7os de eus...K. "ssim' &am-m' &oda a (ida&erre#a de Cris&o oi co#&emplada por a#7osK :1Tm 3.1!;. Em "p 14.1011' os a#7os o-ser(am o i#or&#io e&er#o daueles ue adoram a -es&ae a sua imagemK. Por ou&ro lado' a ?gre7a' segu#do predi5o' 7ulgar% osa#7os :1Co !.3;' apesar de ue' a&ualme#&e' es&e7a &o pouco preparada

a& mesmo para 7ulgar as coisas da Terra.

#'ecutores de ju&:os divinos

Foram por&adores de me#sage#s de eus :bc 1.141;> &rou2eramrespos&as Bs ora5es :# 9.=1=3> "& 10.4;> ser(iram em prol do po(o deeus :# 3.=Q> !.==;> pro&egeram os sa#&os ue &eme#&es a eus ue se

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aas&aram do mal :Sl 34.> 91.11> # !.==> "& 1=.10;> cas&igaram osi#imigos de eus :=Ds 19.3Q;. 5.6. 7esempenharam uma elevadamiss)o ao revelarem a lei de 7eus a Mois,s 8#t 6.-39 l -.19 H+ ;.;<.

...Ms ue rece-es&es a lei por orde#a5o dos a#7os e #o a guardas&esK

:"& .Q3;. Me7a o co#&e2&o de H? 3.19I ...a lei...' oi pos&a pelos a#7os #amo de um media#eiroK. +oiss ala(a' e eus respo#dia em al&a (o,."gora com a prese#5a de eus #a mo#&a#$a' &udo mudou de aspec&o. "mo#&a#$a i#&eira pareceu pulsar de (ida. A &error se apoderou do po(oem-ai2o. " &erra pareceu a-alada por meio o-scuro. Uua#do eus (eioao &opo da mo#&a#$a' es&a(a acompa#$ado de mil$ares de a#7os :S?!8.81;. +oiss' &es&emu#$a sile#ciosa e soli&%ria de(eria &er sidodomi#ado por uma gra#de (iso' ai#da ue #o osse a &o&alidade dasor5as de eus. "-ala a imagi#a5o pe#sar ue espcie de ma#c$e&e&eria ocorrido ali. E &o &err)(el era a (iso ue +oiss disseI Es&ou &odoassom-rado' e &reme#doK :- 1=.=1a;. A-ser(ase ue a apari5o de

eus cercada de seres a#glicos oi ime#same#&e gloriosa. Elerespla#deceu como o sol ua#do ga#$a or5a #o 6rmame#&o. +esmoSeir e Par' duas mo#&a#$as a alguma dis&<#cia' oram ilumi#adas pelaHlria i(i#a ue apareceu #o mo#&e Si#ai' ree&i#do algu#s de seusraios> &o -ril$a#&e oi a apari5o de eus e Seus mi#is&ros e &a#&oempe#$o de rela&ar as mara(il$as da pro(id#cia di(i#a' ue a&...raios -ril$a#&es sa)am da sua mo...K :S? 18.'8> - 3.3;. "lm des&aapari5o de a#7os ao lado do seu Criador' o mi#is&rio a#gelical proemi#e#&eme#&e dese#(ol(ido #o "#&igo Tes&ame#&o. . alle^o-ser(a ue os a#7os es&o prese#&es em uase &odos osaco#&ecime#&os &a#&o do "#&igo como do No(o Tes&ame#&o. Eles aoram

por &oda a *)-lia_

#'ecutam sem 8uestionar 8ual8uer comando de %eus

So- as orde#s de eus um a#7o eriu a 0 mil escol$idos de ?srael #o&empo de a(i. E#&o' e#(iou o SENAD a pes&e a ?srael' desde pelama#$ a& ao &empo de&ermi#ado> e' desde a& *erse-a' morreramse&e#&a mil $ome#s do po(o. Es&e#de#do' pois' mo "#7o a sua moso-re Jerusalm' para a des&ruir' o SENAD se arrepe#deu dauele mal>e disse ao "#7o ue a,ia a des&rui5o e#&re o po(oI *as&a' agora re&ira a&ua mo. E o "#7o do SENAD es&a(a 7u#&o B eira de "ra#a' o 7e-useu.

E' (e#do a(i ao "#7o ue eria o po(o' alou ao SENAD e disseI Eis ueeu sou o ue peuei e eu o ue i#iuame#&e procedi> porm es&aso(el$as ue 6,eram Se7a' pois' a &ua mo co#&ra mim e co#&ra a casade meu paiK :=Sm =4.1Q1;.

Prestam socorro so" o comando divino

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A-edece#do a eus um a#7o acudiu Elias ua#do ugia da ria de Je,a-el. E dei&ouse e dormiu de-ai2o de um ,im-ro> e eis ue' e#&o'um a#7o o &ocou e l$e disseI e(a#&a&e e come. E ol$ou' e eis ue B suaca-eceira es&a(a um po co,ido so-re as -rasas e uma -o&i7a de %gua> ecomeu' e -e-eu' e &or#ou a dei&arse. E o a#7o do SENAD &or#ou

segu#da (e,' e o &ocou' e disseI e(a#&a&e e come' porue muicomprido &e ser% o cami#$o. e(a#&ouse' pois' e comeu' e -e-eu' e'com a or5a dauela comida' cami#$ou uare#&a dias de uare#&a #oi&esa& ore-e' o mo#&e de eusK :1Ds 19.Q8;> eus cuidou do desale#&adoElias de modo compassi(o e amor%(el :- 4.14'1Q;. Permi&iu ue Eliasdormisse> or&aleceuo com alime#&os> propicioul$e uma re(ela5oi#spiradora do seu poder e prese#5a> co#cedeul$e #o(a re(ela5o eorie#&a5o> deul$e um compa#$eiro 6el e ra&er#o. Nou&ras pala(ras'ua#do o 6l$o de eus e#re#&a o des<#imo' #o desempe#$o ue eusl$e co#6ou' ele pode suplicar a eus' em #ome de Cris&o' ue l$e dor5a' gra5a e coragem' e os capaci&e dia#&e de &ais si&ua5es :- =.18>

3.!> .=Q;.

#stão sempre prontos para agir 

Por di(i#a re(ela5o Eliseu' cer&a ma#$' (iuse cercado de a#7osi#(is)(eis aos ol$os de seu criado e (is)(eis aos seus. E#&o' e#(ioupara l% ca(alos' e carros' e um gra#de e2rci&o' os uais (ieram de #oi&ee cercaram a cidade. E o mo5o do $omem de eus se le(a#&ou mui cedoe saiu' e eis ue um e2rci&o &i#$a cercado a cidade com ca(alos ecarros> e#&o' o seu mo5o l$e disseI "i_ +eu se#$or_ Uue aremos E eledisseI No &emas> porue mais so os ue es&o co#osco do ue os ue

es&o com eles. E orou Eliseu e disseI SENAD' pe5o&e ue l$e a-ras osol$os' para ue (e7a. E o SENAD a-riu os ol$os do mo5o' e (iu> e eisue o mo#&e es&a(a c$eio de ca(alos e carros de ogo' em redor deEliseuK :=Ds !.141;. E2is&e um mu#do espiri&ual i#(is)(el' ue co#sis&e#as $os&es de a#7os mi#is&radores' ue es&o a&i(os #a (ida do po(o deeus :H# 3=.1'=> Sl 91.11> 34.> ?s !3.9;. esse ocorrido podemosassimilar (%rios pri#c)piosI No some#&e eus es&% a a(or do seu po(o:Dm 8.31;' como &am-m e2rci&os dos seus a#7os es&o dispo#)(eis'pro#&os para dee#der o cre#&e e o rei#o de eus :Sl 34.;. Porco#segui#&e &odos os ue crem #a *)-lia de(em orar co#&i#uame#&epara eus li(r%los da cegueira espiri&ual e a-rir os ol$os dos seus

cora5es para (erem mais clarame#&e a realidade espiri&ual do rei#o deeus :c =4.31> E 1.18=1; e suas $os&es celes&iais :- 1.14;. Asesp)ri&os mi#is&radores de eus #o es&o dis&a#&es' mas' sim' -emper&o :H# 3=.1'=;' o-ser(a#do os a&os e a dos 6l$os de eus e agi#doem a(or deles :"& .QQ!0> 1Co 4.9> E 3.10> 1Tm Q.=1;. Sa-emos ue a(erdadeira -a&al$a #o rei#o de eus #o co#&ra a car#e e o sa#gue. Zuma -a&al$a espiri&ual co#&ra as po&es&ades' co#&ra os pr)#cipes das

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4

&re(as des&e sculo' co#&ra as $os&es espiri&uais da maldade' #os lugaresceles&iaisK :E !.1=> "p 1=.9> E !.11;. Co#clu)mos ue $% umrelacio#ame#&o de causa e eei&o #as -a&al$as espiri&uais> o resul&adodas -a&al$as espiri&uais de&ermi#ado parcialme#&e pela e ora5odos sa#&os :E !.18'19> +& 9.38;.

 Atuam em situa/es adversas

ura#&e o ca&i(eiro -a-il@#ico' um a#7o li(rou o proe&a a#iel da co(ados lees. A meu eus e#(iou o seu a#7o e ec$ou a -oca dos lees'para ue #o me 6,essem da#o' porue oi ac$ada em mim i#oc#ciadia#&e dele> e &am-m co#&ra &i' rei' #o &e#$o come&ido deli&o algumK:# !.==;. " co(a dos lees era su-&err<#ea' &e#do uma a-er&ura #apar&e superior. Vma pedra gra#de co-ria a a-er&ura' e o selo do reisig#i6ca(a ue a co(a #o podia ser a-er&a sem a sua au&ori,a5o.a#iel' por ser )#&egro e &er um esp)ri&o e2cele#&eK' era admirado pelo

rei' ue &am-m $o#ra(a o seu eus. Por isso' ua#do o rei cumpriu Brisca o seu decre&o' ma#ies&ou a espera#5a de ue eus li(raria a#iel.Possi(elme#&e ele ou(ira alar do li(rame#&o ue eus co#cedera aos&rs amigos de a#iel' #o caso da or#al$a de ogo arde#&e :# 3.!'=3=9;. A rei procurou e#cora7ar a#iel a crer #o seu eus' mas sua a&i&ude#a ma#$ segui#&e #o demo#s&ra(a co#6a#5a de ue a#iel es&i(esse(i(o. Mas o anjo de 7eus =echou a +oca dos le'es diante do pro=eta >el 'e es&e es&a(a so e sal(o. Es&e li(rame#&o le(ou ario a dar &es&emu#$odo poder do eus ue maior do ue o poder dos lees. No&ese&am-m ue o sig#i6cado do #ome de a#iel' eus meu 7ui,K'cumpriuse #a prpria e2peri#cia do proe&a. Ele oi (i#dicado pelo

Se#$or' e co#siderado 7us&o por sua deciso de #o se co#&ami#ar' parama#&er a pure,a da lei de eus e por sua 6delidade #a ora5o.

 Au'iliam os )lhos de %eus na produão de te'tos

Vm a#7o a7udou a bacarias #a reda5o de seu li(ro :bc 1.9> =.3 e 4.Q;.ura#&e &odo o per)odo da "#&iga "lia#5a os a#7os es&i(eram prese#&es#a (ida de mui&os perso#age#s da *)-lia. Podemos a,er ou&ras ci&a5es'&ais como> 1Ds 13.18> J 4.1Q'1!> S? 34.> bc 3.3 e&c. Ara' es&asapari5es ou i#&er(e#5es a#glicas #a (ida des&as pessoas' so ape#asma#ies&a5es &picas' pois em ou&ras ocasies os a#7os es&i(eram

prese#&es' porm i#(is)(eis aos ol$os $uma#os.

#stão presentes não di)culdades dos 8ue prestam servio a%eus

" ?gre7a Primi&i(a &e(e seu pri#c)pio de orma5o au2iliada e pro&egidapor es&es seres celes&iais. Me7amosI dois a#7os oram &es&emu#$as da

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asce#so de Cris&o :"& 1.10'11;> um a#7o a-riu as por&as da priso esol&ou os aps&olos Pedro e Joo :"& Q.19;> um a#7o e#cami#$ou Filipe' oE(a#gelis&a' ao eu#uco e&)ope :"& 8.=8;> um a#7o sol&ou Pedro da priso:"& 1=.9;> um a#7o orie#&ou o Ce#&urio Cor#lio' a c$amar a Pedro :"&10.3;> um a#7o eriu erodes e ele morreu comido de -ic$os :"& 1=.=3;>

um a#7o es&e(e com Paulo i#do B Doma :"& =.=3;.No )nal da presente era atuarão grandemente

As a#7os #o li(ro do "pocalipse so proemi#e#&es. Por e2emplo' um a#7odirigiu a reda5o do li(ro para Joo :"p 11.1> ==.!'1!;. Cerca de 1(e,es' os a#7os so #ele me#cio#ados com misso especial. No imagi#a5o' mas realidade' ue os a#7os so #ossos co#ser(os de milma#eiras. Ne#$uma (erdade es&% mais es&a-elecida pelas Escri&uras doue a declara5o de - 1.14' ue di, serem es&es seres e#(iados paraser(ir a a(or daueles ue $o de $erdar a sal(a5oK. eus ma#dar%

um a#7o para comple&ar a prega5o do E(a#gel$o do Dei#oK. Napassagem de "pocalipse 14.!' es&% pi#&ado li&eralme#&e a misso des&eme#sageiro. ... e (i ou&ro a#7o (oar pelo meio do cu' e &i#$a oE(a#gel$o E&er#o' para proclamar aos ue $a-i&am so-re a Terra' e a&oda a #a5o' &ri-o' e l)#gua' e po(oK. uas prega5es des&e E(a#gel$oso me#cio#adas #as Escri&uras' uma passada' come5a#do com omi#is&rio de Joo *a&is&a e &ermi#a#do com a re7ei5o do seu Dei pelos 7udeus. " ou&ra ai#da u&ura :+& =4.14;' dura#&e a Hra#de Tri-ula5o' eimedia&ame#&e a#&es da (i#da em Hlria de Cris&o. ?sso ser% ei&o peloa#7o do prese#&e &e2&o. Es&e E(a#gel$o ser% pregado logo #o 6m daHra#de Tri-ula5o e imedia&ame#&e como 7% dissemosacima' a#&es do

 7ulgame#&o das #a5es (i(e#&es :+& =Q.314!;. Es&as *oasNo(asK sou#i(ersais e a-ra#gem &oda a cria&uraK.

Na cura divina

Vma ou&ra coopera5o a#gelical #o ue di, respei&o B pessoa $uma#a'pre#dese ao a&o de cura di(i#a. Em-ora um pouco escasso' apassagem de Joo Q.4 ilus&ra o sig#i6cado do pe#same#&o. "li (emos uma#7o de eus &ra,e#do cura para os e#ermos' descia em cer&o &empo'ao &a#ue' e agi&a(a a %gua> e o primeiro ue ali descia' depois domo(ime#&o da %gua' sara(a de ualuer e#ermidade ue &i(esseK. Em

mui&as ou&ras passage#s &a#&o do "#&igo como do No(o Tes&ame#&o'o-ser(amos os a#7os coopera#do com eus e os $ome#s #o pla#o darede#5o :[2 =3.=0'=3> J 33.=3> # 9.=4=> - 1.14> 1Pe 1.1=;.No conforto e consolaão

Es&a coopera5o a#gelical pre#dese ao mi#is&rio da co#sola5oK e doco#or&oK. Sua prese#5a pode &ra#Rili,ar e co#or&ar em &empos de

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crise argume#&a *ill^ Hra$am :"#7os' os age#&es secre&os de eus;'a#iel &am-m a6rma is&o #o cap)&ulo 10.19 do seu li(ro. Me7a_ ... e'ala#do ele :o a#7o; comigo' esorceime' e disseI Fala' meu se#$or'porue me co#or&as&e...K. Nosso amado Sal(ador' apesar de ser Se#$ordos a#7os' oi &am-m cer&a (e, co#or&ado por um deles. ...e apareceu

l$e um a#7o :Ha-riel; do Cu' ue o co#or&a(a...K :c ==.43> - Q.;. Aproe&a bacarias &e(e &am-m similar e2peri#cia ua#do eus p@s #a-oca do a#7o i#&rpre&e pala(ras co#soladorasK' as uais oram&ra#smi&idas para o proe&a :bc 1.13-;. Au&ras passage#s similares'&a#&o do "#&igo como do No(o Tes&ame#&o' poderiam ser aui a#o&adas'mas some#&e ca&alogamos es&as para e2pressar o sig#i6cado dope#same#&o.

- SATANOLOFIA

In%rodu"#o

Em &empos remo&os' $ou(e re-elio e#&re os seres espiri&uais' #oslugares ele(ados :J 4.18> +& =Q.41> =Pe =.4;. A mais ele(ado dos a#7osueru-im u#gidoK' e#ca-e5ou essa re-elio. Por cer&o $% mui&as orde#sde seres a#gelicais' algumas do&adas de gra#de poder' e ou&ras depoder i#erior aos $ome#s' algumas eleme#&ares' &al(e, similares aosa#imais irracio#ais' e ou&ras com i#&elig#cia ai#da i#erior aosirracio#ais.

O <ato de sua 1ueda 

 Tudo #os le(a a crer ue os a#7os oram criados em es&ado de perei5o.Uua#do #os reerimos ao rela&o da cria5o em H# 1' lemos se&e (e,esue o ue eus $a(ia ei&o era -om. No l&imo (ers)culo desse cap)&ulo'lemos (iu eus &udo ua#&o 6,era' e eis ue era mui&o -omK. ?ssocer&ame#&e i#clui a perei5o dos a#7os em sa#&idade ua#doorigi#alme#&e criados. No poucos &elogos ac$am ue E, =8.1Q sereere a Sa&a#%s. "ssim se#do' e#&o ele de6#i&i(ame#&e mos&radocomo &e#do sido criado perei&o. Toda(ia' di(ersas passage#s mos&ramalgu#s dos a#7os como maus :Sl 8.49> +& =Q.41> "p 9.11> 1=.9;' is&ose de(e ao a&o de &erem dei2ado seu prprio pri#cipado e $a-i&a5oapropriada :Jd !; e pecado :=Pe =.4;. No $% d(ida ue cier &e#$a

sido o c$ee da apos&asia. ?s 14.1= se reere a ele como se#do a Es&relada +a#$ e Fil$o da "l(a' e lame#&a a sua ueda. E, =8.1Q1semel$a#&eme#&e descre(e sua ueda. No pode $a(er d(idas'por&a#&o' de ue $ou(e realme#&e uma ueda para algu#s dos a#7os.

 A =poca da sua 1ueda

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" Escri&ura sile#cia ua#&o a es&e po#&o> mas dei2a claro ue a uedados a#7os se deu a#&es da do $omem' 7% ue Sa&a#%s e#&rou #o Jardimso- a orma de serpe#&e e i#du,iu E(a a pecar.

 A Causa de sua 1ueda

Es&e dos prou#dos mis&rios da &eologia. +os&ramos acima ue osa#7os oram criados perei&os. ?s&o sig#i6ca ue &oda a aei5o de seuscora5es era dirigida por eus. " ues&o I como p@de &al ser cairComo p@de a primeira aei5o me#os sa#&a -ro&ar em &al cora5o' ecomo p@de a (o#&ade rece-er o primeiro impulso para se aas&ar deeus i(ersas solu5es para o pro-lema &m sido propos&as. Mamos (eralgumas delasI

" primeira a de ue &udo ue e2is&e se de(e a eus. As ue crem#es&a dou&ri#a a6rmam ue' por&a#&o' Ele de(e ser o au&or do pecado

&am-m. Deplicamos ue se eus or o au&or do pecado e a) co#de#ar acria&ura por come&er pecado' e#&o #o &emos um u#i(erso moral.

" segu#da a cre#5a de ue o mal resul&a da #a&ure,a do mu#do. Zassim ue crem &odos os sis&emas pessimis&as' do -udismo a& os#ossos &empos. "r&$ur Sc$ope#$auer' 6lsoo alemo :18818!0;a6rma(a ue a e2is&#cia do mu#do era o maior de &odos os males e ao#&e de &odos os ou&ros males. Eduard Mo# ar&ma##' 6lsoo alemo:184=190Q; c$amou a cria5o de crime imperdo%(el. +as as Escri&urasdeclaram repe&idame#&e ue &udo ue eus e, -om> e posi&i(ame#&ere7ei&am a idia de ue a #a&ure,a i#ere#&eme#&e m% :Cl =.=0==;.

" &erceira a idia de Heorg ]. Friedric$ egel' 6lsoo alemo :101831;' -em como da maioria dos e(olucio#is&as' a sa-erI ue o malresul&a da #a&ure,a da cria&ura. Eles a6rmam ue o pecado um es&%gio#ecess%rio #o dese#(ol(ime#&o do esp)ri&o. Z simplesme#&e umprogresso de -ai2)ssimas orige#s da e2is&#cia' a&ra(s dodese#(ol(ime#&o e(olucio#%rio a& os mais al&os po#&os.

"s Escri&uras desco#$ecem um &al dese#(ol(ime#&o e(olucio#%rio e ( ou#i(erso e as cria&uras como origi#alme#&e perei&as. Z -om lem-rar uea cria&ura &i#$a origi#alme#&e o ue os &elogos la&i#os c$ama(am deposse pecare e& posse #o# pecareK' is&o ' a capacidade de pecar e a

capacidade de #o pecar. Ela oi colocada #a posi5o de poder a,erualuer uma das duas coisas sem ser co#s&ra#gida a a,er uma ouou&ra coisa. Em ou&ras pala(ras' sua (o#&ade era au&@#oma.

" uar&a idia' apoiada em -ases -)-licas' de ue a ueda doueru-im u#gidoK resul&ou de sua prpria escol$a. eus es&a-eleceu asua so-era#a (o#&ade para ser o-edecida e apreciada por seus a#7os.

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E#&re&a#&o' a (o#&ade di(i#a #o seria o-edecida por or5a' masli(reme#&e. Z por esse pri#c)pio -)-lico ue podemos e#&e#der a causada ueda. " Escri&ura de ?sa)as 14 &ipolgica. " proecia ala do reiNa-ucodo#osor' um rei ilus&rado B semel$a#5a de T$o-al' rei de Tiro. Aue precedeu a ueda do ueru-imK oi a sua iluso e e#ga#o acerca

do seu prprio poder #as $os&es a#gelicais. ?magi#a#dose superior a&odos os demais a#7os criados' pre&e#deu &omar o lugar do Criador.Ci#co a6rma&i(as descri&as em ?sa)as 14.13'14 re(elam as pre&e#ses doueru-imK.

" primeira a6rma&i(a oi eu su-irei ao cuK. Vma &e#&a&i(a de es&aracima de &oda a cria5o e do prprio eus. "s e2presses eu su-irei aocuK ' e es&a(as #o Zde#' 7ardim de eusK de(em ser a#alisadas a lu,de como ca)s&e do cuK' a 6m de ue o Zde#' aui em apre5o' #o se7aco#u#dido com o Zde# &erres&re. Naueles primrdios o 7ardim do Zde#ora preparado com &a#&o mag#i6c#cia para o ueru-imK' o perei&o

em ormosuraK ue descar&a a idia de um Zde# mi#eral. A Zde#mag#)6co e riu)ssimo do ueru-imK e2is&iu a#&es do Zde# de "do eE(a e com cer&e,a' em ou&ra dime#so e glria' &ra&a(ase de um Zde#me&a)sico' espiri&ual. " pomposa descri5o de E,euiel' em-ora #osmos&re $a(er sido o Zde# um rei#o mi#eral das pedras preciosas' is&o sedar ape#as a &)&ulo de co#o&a5o' ao passo ue' segu#do H# =.Q1Q' oZde# de "do era de #a&ure,a (ege&al e mi#eral. "uele era espiri&ual'criado para um ser espiri&ual' e es&e ma&erial' )sico' pois seria o $a-i&a&de #ossos pais' #o co#u#damos' por&a#&o' os Ede#s. " segu#da'acima das es&relas de eus e2al&arei o meu &ro#oK. Uua#do se reere Bses&relas de eus' ele es&a(a ala#do dos demais a#7os criados. "

&erceira' #o mo#&e da co#grega5o me asse#&areiK. A mo#&e daco#grega5o reerese ao lugar do &ro#o de eus o#de ele ueriaasse#&arse. " uar&a' su-irei acima das mais al&as #u(e#sK. +ais uma(e,' ele re(ela sua i#&e#5o presu#5osa de superioridade. " ui#&aserei semel$a#&e ao "l&)ssimoK. "ui es&a(a a mais gra(e daspre&e#ses de cier. Ele ueria colocarse em posi5o u#ila&eral emrela5o ao Criador.

e(emos' por&a#&o' co#cluir ue a ueda dos a#7os se deu de(ido a suare(ol&a au&o de&ermi#ada co#&ra eus. Foi sua escol$a' de si prprio eseus i#&eresses em lugar de escol$erem a eus e Seus i#&eresses. Se

i#dagarmos ue mo&i(o em par&icular pode &er es&ado por &r%s dessare-elio' parecemos o-&er di(ersas respos&as das Escri&uras. Hra#deprosperidade e -ele,a parecem ser apo#&adas como poss)(eis causas. Arei de Tiro sim-oli,a Sa&a#%s em E, =8.1119> e di,se ue ele caiude(ido a essas coisas :1Tm 3.!;. "m-i5o desmedida e o dese7o de sermais ue eus parecem ou&ra causa. A rei da *a-il@#ia acusado de &eressa am-i5o' e ele &am-m sim-oli,a Sa&a#%s :?s 14.13'14;. " ueda

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de cier oi i#e(i&%(el e co#seRe#&e. Sua a(ide, irrereada de uererser igual a eus' agu5ou o i#&eresse de gra#de #mero de a#7os ueresol(eu acompa#$%lo. Por esse a&o pecami#oso co#&ra o seu Criador'cier oi des&i&u)do de suas u#5es celes&iais e co#de#ado a e2ecra5oe&er#a. +as ele co#&i#ua como o i#s&igador do pecado #o mu#do :Dm

.14;.O >esultado de sua 1ueda

"s Escri&uras regis&ram di(ersos resul&ados decorre#&es sua ueda' e#&reeles alis&amos ueI

a; Todos eles perderam sua sa#&idade origi#al e se &or#aram corrup&osem #a&ure,a e co#du&a :+& 10.1> E !.11'1=> "p 1=.9;>

-; algu#s deles oram la#5ados #o i#er#o :&%r&aro; e es&o

acorre#&ados a& o dia do 7ulgame#&o :=Pe =.4;>

c; ou&ros perma#eceram em li-erdade e &ra-al$am em de6#idaoposi5o B o-ra dos a#7os -o#s :"p 1=.9> # 10.1='13'=0'=1> Jd 9;>

d; pode &am-m &er $a(ido um eei&o so-re a cria5o origi#al em H#1>

e; eles sero' em um dia u&uro' a&irados para a &erra :"p 1=.8'9; e'aps seu 7ulgame#&o :1Co !.3;' #o lago de ogo :+& =Q.41> =Pe =.4> Jd !;.

 

Au&rossim' discordamos da idia de ue a rede#5o de Cris&o &e#$ai#clu)do os a#7os ca)dos' como uerem algu#s &elogos. A es&ado deco#de#a5o dos a#7os ca)dosK irre(ers)(el' assim como imu&%(el' asi&ua5o daueles ue par&iram para a e&er#idade sem Cris&o :"p =0.10;.E o dia-o' ue os e#ga#a(a' oi la#5ado #o lago de ogo e e#2ore' o#dees&% a -es&a e o also proe&a> e de dia e de #oi&e sero a&orme#&adospara &odo o sempreK. A poder de Sa&a#%s aca-ar% e#&o' pois eus ola#5ar% #o lago de ogo para &odo o sempre :?s 14.91;. "li' ele #orei#ar%' se#do sempre a&orme#&ado' dia e #oi&e' e&er#ame#&e.

Fi#alme#&e' seria -om ue os ue ad(ogam sal(a5o para o dia-o eseus a#7os' o-ser(assem os &e2&os -)-lico' ue alis&amos #a seR#ciaI

a; "#u#cia &ri-ula5o e a#gs&iaK :Dm =.9;.-; Pra#&o e ra#ger de de#&esK :+& ==.13> =Q.30;.c; E&er#a perdi5oK :=Ts 1.9;.

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d; For#al$a de ogoK :+& 13.4='Q0;.e; Preco#i,a cadeias da escuridoK :=Pe =.4;.; o &orme#&o e&er#oK :+& =Q.4!;' de um i#er#oK e de um ogo ue

#u#ca se apagaK :+c 9.43;.g; e um arde#&e lago de ogo e de e#2oreK :"p 19.=0;.

$; E o#de a uma5a do seu &orme#&o so-e para &odo o sempre> e #o&m repouso' #em de dia #em de #oi&eK :"p 14.11;.

Os Anjos 0aus

Eles es&o di(ididos em duas classes dis&i#&asI os li(res e os prisio#eiros."ueles ue es&o li(res a#dam pelas regies celes&iais so- o go(er#ode seu pr)#cipe e l)der' Sa&a#%s' ue o #ico ue rece-e me#5oespec)6ca #a *)-lia :+& 1=.=4> +& =Q.41;. Esses esp)ri&os malig#os emli-erdade' so- o coma#do de Sa&a#%s' de uem so emiss%rios e sdi&os:+& 1=.=!;' so &o #umerosos ue es&o em &odo o lugar. As a#7os

ca)dos ue es&o presos so aueles ue a-a#do#aram sua prpria$a-i&a5o' e &or#aramse &o depra(ados ou maus' ue eus ose#cerrou #o a-ismo :&%r&aro' Jd (.!> "p 9.1'='11;.

O* Ano* 1ue *#o =!n%ido* A&ri*ion!do*)

 Ta#&o o aps&olo Pedro como Judas irmo de Tiago :=Pe =.4> Jd (.!;co#cordam ao se reerirem aos mesmos a#7os. Pedro di, ue elespecaram e ue eus os precipi&ou #o T%r&aro' e#&rega#doos aoa-ismo de &re(as e reser(a#doos para 7u),o. Judas aprese#&a seupecado como se#do o de $a(erem a-a#do#ado seu prprio

pri#cipado e domic)lio. Pode ser ue Judas es&i(esse pe#sa#do #apassagem de & 3=.8 da Sep&uagi#&a. % a6rma ue eus di(idiuas #a5es de acordo com o #mero dos a#7os de eusK. "ssumese ue eus &e#$a #omeado um ou mais a#7os para cada uma das#a5es. A a&o de ue (%rias #a5es es&o assim so- um ou ou&rodesses pr)#cipes a#glicosK e(ide#ciado por a#iel :10.13'=0>11.1> 1=.1;. ei2ar seu prprio pri#cipado poderia assim sig#i6cari#6delidade #o cumprime#&o de seus de(eres> mais pro(a(elme#&esig#i6ca ue eles &e#&aram o-&er um pri#cipado mais co-i5ado.Como cas&igo do seu pecado' eus os precipi&ou #o T%r&aro. Z saui ue es&a pala(ra aparece #o No(o Tes&ame#&o. Para omero

poe&a grego' au&or dos picos ?l)ada e Adissia :sc. ?L a.C.;' o T%r&aro um lugar som-rio a-ai2o do ades. Se os $ome#s mausdescem ao ades' #o parece impro(%(el ue T%r&aro' o lugaro#de os a#7os maus es&o co#6#ados se7a ai#da mais a-ai2o. Seucas&igo co#sis&e de es&arem co#6#ados em a-ismos de &re(as ees&arem presos por algemas e&er#as' reser(ados para o 7u),o dogra#de dia. "s algemas so e&er#asK :gr. aidiois;' #o se#&ido de

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ue #u#ca se desgas&am. Sero usadas' e#&re&a#&o' ape#as a& odia do 7u),o' ocasio em ue sero la#5ados #o lago do ogo.

O* Ano* =!u* 1ue e*%#o em Lierd!de.

Es&es so #ormalme#&e me#cio#ados em co#e2o com Sa&a#%s'seu l)der :+& =Q.41> "p 1=.9;. +as' Sl 8.49> Dm 8.38> 1Co !.3>"p 9.14 reeremse a eles separadame#&e. Es&o' claro' i#clu)doem &odo pri#cipado e po&es&ade' e poder' e dom)#ioK :E 1.=1;' eso me#cio#ados especi6came#&e em E !.1= e Cl =.1Q. Suapri#cipal ocupa5o a de apoiar seu l)der Sa&a#%s #a lu&a deleco#&ra os a#7os -o#s e o po(o e a causa de eus.

,atans

Sa&a#%s :gr. Sa&' ue sig#i6ca ad(ers%rio;' oi a#&es um ele(ado a#7o'

criado perei&o e -om. Foi desig#ado como mi#is&ro 7u#&o ao &ro#o deeus' porm #um cer&o &empo' a#&es de o mu#do e2is&ir' re-elouse e&or#ouse o pri#cipal ad(ers%rio de eus e dos $ome#s :E, =8.1=1Q;.Sa&a#%s #a sua re-elio co#&ra eus arras&ou co#sigo uma gra#demul&ido de a#7os i#eriores :"p 1=.4;. Sa&a#%s e mui&os desses a#7osi#eriores deca)dos oram -a#idos para a &erra e sua a&moseracircu#da#&e' o#de operam limi&ados segu#do a (o#&ade permissi(a deeus.

Sa&a#%s' &am-m c$amado a serpe#&eK' pro(ocou a ueda da ra5a$uma#a :H# 3.1!;. Nesse episdio' a serpe#&e le(a#&ouse co#&ra eus

a&ra(s da sua cria5o. eclarou ue auilo ue eus dissera a "do#o era a (erdade' por 6m' ela oi a causa de eus amaldi5oar a cria5o'i#clusi(e a ra5a $uma#a ue ele 6,era B sua imagem. " serpe#&e pos&eriorme#&e ide#&i6cada com Sa&a#%s ou o ia-o :"p 1=.9> =0.=;.Cer&ame#&e Sa&a#%s co#&rolou a serpe#&e e usoua como i#s&rume#&opara ee&uar a &e#&a5o :=Co 11.3'14;.

Todo o =undo e*%G no =!'igno)

Nu#ca compree#deremos adeuadame#&e o No(o Tes&ame#&o a #o serue reco#$e5amos o a&o su-7ace#&e #ele de ue Sa&a#%s o deus des&e

mu#do. Ele o malig#o' e o seu poder co#&rola o prese#&e sculo mau:c 13.1!> =Co 4.4> Hl 1.4> E !.1=;.

"s Escri&uras #o e#si#am ue eus $o7e co#&rola dire&ame#&e es&emu#do )mpio' c$eio de ge#&e pecami#osa' de maldade' de crueldade' dei#7us&i5a' de impiedade e&c. eus #o dese7a' #em causa' de #e#$umama#eira' &odo o sorime#&o ue $% #o mu#do> #em &udo ua#&o aui

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ocorre procede da sua perei&a (o#&ade. " *)-lia i#dica ue a&ualme#&e omu#do #o es&% so- o dom)#io de eus' mas em re-elio co#&ra seugo(er#o e so- o dom)#io de Sa&a#%s. Por causa dessa co#di5o' Cris&o(eio a morrer :Jo 3.1!; e reco#ciliar o mu#do com eus :=Co Q.18'19;.Nu#ca de(emos a6rmar ue eus es&% #o co#&role de &udoK' a 6m de

esui(ar#os da respo#sa-ilidade de lu&ar seriame#&e co#&ra o pecado' ai#iRidade ou a mor#ido espiri&ual.

%' #o e#&a#&o' um se#&ido em ue eus es&% #o co#&role do mu#do)mpio. eus so-era#o e' por&a#&o' &odas as coisas aco#&ecem deacordo com sua (o#&ade permissi(a e co#&role ou' Bs (e,es' a&ra(s dasua a5o dire&a' de co#ormidade com o seu propsi&o e sa-edoria.+esmo assim' #a prese#&e era da $is&ria' eus &em limi&ado seusupremo poder e dom)#io so-re o mu#do. Es&a limi&a5o ape#as&empor%ria' porue #o &empo de&ermi#ado pela sua sa-edoria' Eledes&ruir% &oda a i#iRidade e o prprio Sa&a#%s :"p 19.=0;.

Some#&e e#&o ue os rei#os do mu#do (ieram a ser de #osso Se#$ore do seu Cris&o' e ele rei#ar% para &odo o sempreK :"p 11.1Q;.

A imprio do mal so-re o ual Sa&a#%s rei#a al&ame#&e orga#i,ado ee2erce au&oridade so-re regies do mu#do i#erior' os a#7os ca)dos :"p1=.;' os $ome#s perdidos :Jo 1=.31> E =.=; e o mu#do em geral :c4.Q'!> =Co 4.4;. Sa&a#%s #o o#iprese#&e' o#ipo&e#&e' #em o#iscie#&e>por isso a maior par&e da sua a&i(idade delegada a seus i#umer%(eisdem@#ios :"p 1!.13'14;.

 Jesus (eio B &erra a 6m de des&ruir as o-ras de Sa&a#%s :1Jo 3.8;' dees&a-elecer o rei#o de eus e de li(rar o $omem do dom)#io de Sa&a#%s:1Jo 3.8;' c 4.19> 13.1!> "& =!.18;. Cris&o' pela sua mor&e e ressurrei5o'derro&ou Sa&a#%s e ga#$ou a (i&ria 6#al de eus so-re ele :- =.14;.

No 6m da prese#&e era' Sa&a#%s ser% co#6#ado ao a-ismo dura#&e mila#os :"p =0.13;. epois disso ser% sol&o' aps o ue ar% umaderradeira &e#&a&i(a de derro&ar eus' segui#dose sua ru)#a 6#al' ueser% o seu la#5ame#&o #o lago do ogo :"p =0.10;.

Sa&a#%s a&ualme#&e guerreia co#&ra eus e seu po(o :E !.1118;'

procura#do des(iar os 6is da sua lealdade a Cris&o :=Co 11.3; e a,lospecar e (i(er segu#do o sis&ema do mu#do :1Tm Q.1Q;. A cris&o de(esempre orar por li(rame#&o do poder de Sa&a#%s' para ma#&erse aler&aco#&ra seus ardis e &e#&a5es :E !.11;' e resis&irl$e #o com-a&eespiri&ual' perma#ece#do 6rme #a :E !.1018;.

A Per*on!'id!de de S!%!nG*

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A su-s&a#&i(o perso#alidade (em do grego idi&e#s e&os' ue sig#i6capropriedade par&icular' car%&er prprio. Pessoa #a l)#gua grega umsu-s&a#&i(o emi#i#o reere#&e a um $omem ou uma mul$er a#&ropos'su-s&a#&i(o masculi#o ' e #o &ermo gram%&ico e &eolgico prsopo#' ue

sig#i6ca ace' 6gura' ges&o' ol$ar' aspec&o' m%scara' papel'perso#agem. Perso#alidade sig#i6ca orma de (ida carac&eri,ada poruma e2is&#cia al&o co#scie#&e ue possui i#&elec&o' emo5es e (o#&ade.Z' por&a#&o' o car%&er esse#cial e e2clusi(o de uma pessoa> auilo ue adis&i#gue de ou&ra. Na psicologia a i#di(idualidade co#scie#&e.

A e2pos&o supra 7us&i6case pelo a&o de ue a&ualme#&e e2is&e umaor&e &e#d#cia' e#&re os proessores moder#is&as' em elimi#ar aperso#alidade de Sa&a#%s. Falam a respei&o do ue era a#&igame#&ec$amado de dia-oK como se#do simplesme#&e o malK. "s Escri&urase2primem com reR#cia rela&i(ame#&e a perso#alidade de Sa&a#%s.

"ssim se#do' pro#omes pessoais so usados para se reerir a ele :J1.8'1=> =.='3'!> bc 3.=> +& 4.10> Jo 8.44;> a&ri-u&os pessoais l$e soco#sig#ados :?s 14.13'14 – (o#&ade' J 1.9'10 – co#$ecime#&o;> e a&ospessoais so desempe#$ados por ele :J 1.911> +& 4.111> "p 1=.10;.

Co#seRe#&eme#&e' -om ue sai-amos ue Sa&a#%s #o um s)m-olomi&olgico do mal. Z um ser (i(o' real' i#&elige#&e. No podemosesuecer ue seu #ome (erdadeiro cier :$e-. $e-;' por&ador delu,. Ele oi do&ado de li(re ar-)&rio' perei&o ua#&o as suas a5es. Toda asua perso#alidade e car%&er eram perei&os como a lu, perei&a #a suaprpria ess#cia> ele #o a lu,' eus lu,' mas #a permisso di(i#a

ele ree&ia' ele es&a(a sempre par&icipa#do da glria e da lu, di(i#a.

O E*%!do Origin!' de S!%!nG*

No li(ro do proe&a E,euiel =8.1= um go(er#ador aprese#&ado comoo pr)#cipe de Tiro. Ele descri&o como um $omem ue se &or#ou &or)(olo ua#&o as suas riue,as e i#&elig#cia' a po#&o de rei(i#dicar serigual a eus. Meio a mim a pala(ra do Se#$or' di,e#doI Fil$o do$omem' le(a#&alame#&a5es co#&ra o rei de Tiro' e di,l$eI "ssim di, oSe#$or eusI Tu s o si#e&e da perei5o' c$eio de sa-edoria eormosura. Es&a(as #o Zde#' 7ardim de eus' de &odas as pedras

preciosas &e co-riasI o s%rdio' o &op%,io' o diama#&e' o -erilo' o @#i2' o 7aspe' a sa6ra' o car-#culo e a esmeralda> de ouro se &e 6,eram ose#gas&es e os or#ame#&os> #o dia em ue os&e criado oram elespreparados. Tu eras ueru-im da guarda' u#gido' e &e es&a-eleci>perma#ecias #o mo#&e sa#&o de eus' #o -ril$o das pedras a#da(as.Perei&o eras #os &eus cami#$os' desde o dia em ue os&e criado' a&ue se ac$ou i#iRidade em &iK :E, =8.111Q;.

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5

No &e2&o supra e#co#&ramos eus lame#&a#do por essa pessoa> ele –si#e&e da perei5o' c$eio de sa-edoria e ormosura' ueru-im daguarda' u#gido e&c. Era' por co#segui#&e' o mais perei&o' o mais -elo' emais s%-io de &oda a cria5o de eus_

Es&aremos em co#di5es de e#&e#der uo perei&o o perei&o Ele c$amado de ueru-im da guarda' u#gidoK. Uueru-im um ser a#glicode ele(ada ca&egoria associado com a prese#5a sa#&a de eus e suaglria. Ele c$amado o u#gidoK' o ue i#dica a(or supremo de eus.V#gidoK a mesma pala(ra ue se usa ala#do do +essias' rei u#gidode eus. Es&a pessoa era o go(er#ador e l)der dos seres a#glicos ee(ide#&eme#&e os guia(a em seu lou(or a eus e 7-ilo. " pala(ra$e-raica &radu,ida da guardaK em E,euiel =8.14 e 1! sig#i6cali&eralme#&e uem co#du,K. A-ser(amos' ai#da ue l$e oram dadas&odas as 7ias a-ulosas' i#dica#do &am-m sua ca&egoria e2al&ada. Ele

es&i(era #o Zde#' 7ardim de eusK e #o mo#&e sa#&o de eusK. Elea#da(a #o -ril$o das pedrasK' o ue um s)m-olo amide usado parai#dicar a prese#5a sa#&a de eus. Tal descri5o #o poderia aplicarse aum mero ser $uma#o.

E#&re&a#&o' oi perei&o a& ue se ac$ou i#iRidade #eleK. Es&a al&a deeRidade marcou a ueda de cier e a origem de Sa&a#%s :?s 14.1=14;.

Z impor&a#&e o-ser(ar ue eus Se dirige a Sa&a#%s media#&e a pessoado pr)#cipe de Tiro :E, =8;. Sa&a#%s a o#&e i#(is)(el da arrog<#cia e

au&odei6ca5o des&e pr)#cipe. Sco6eld :*)-lia de Es&udo;' descre(eou&ros casos de &ra&ame#&o i#dire&o com Sa&a#%s media#&e um $omemou ou&ra cria&uraI ua#do eus Se dirigiu B serpe#&e #o 7ardim' emH#esis 3.14> ua#do Jesus alou a Sa&a#%s a&ra(s de Pedro' em+a&eus 1!.=3. " (iso #o de Sa&a#%s em sua prpria pessoa' mas deSa&a#%s em seu desempe#$o #um rei &erre#o e a&ra(s desse rei ue searroga $o#ras di(i#asK.

A re'!"#o 3gur!d! com o Rei de Tiro ?EH 2)-;

No de(ido co#&e2&o' a proecia de E,euiel co#&ra o rei de Tiro co#&m

uma reer#cia (elada a Sa&a#%s como o (erdadeiro go(er#a#&e de Tiroe como o deus des&e mu#do :=Co 4.4> 1Jo Q.19;. A rei descri&o comoum (isi&a#&e ue es&a(a #o 7ardim do Zde# :E, =8.13;' ue ora um a#7o'ueru-im u#gido :E, =8.14;' e uma cria&ura perei&a em &odos os seuscami#$os' a& ue #ela se ac$ou i#iRidade :E, =8.1Q;. Por causa do seuorgul$o pecami#oso :E, =8.1;' oi precipi&ado do mo#&e de eus :E,=8.1!'1> ?s 14.131Q;.

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5!

Nos primeiros de, (ers)culos' o rei de Tiro aprese#&ado li&eralme#&ecomo algum co#$ecido #a $is&ria como T$o-al :ou ?&$o-aal ??; uerei#ou em Q8! a.C. Nauele per)odo' T$o-al' como rei de Tiro' umacidaderei#o' e#c$euse de orgul$o e presu#5o' imagi#a#dose um

deus. No (ers)culo =' o proe&a ala do pr)#cipe de TiroK e #o (ers)culo1= ala do rei de TiroK. Na primeira par&e ua#do ala do pr)#cipeK'aprese#&ao como um $omem (aidoso e presu#5oso' ue se imagi#a(aum deus. Porm' o &e2&o ua#do ala do mesmo perso#agem #o(ers)culo 1=' passa a &er um se#&ido mais espiri&ual' e desse modo'e#&e#dese ue se &ra&a' compara&i(ame#&e' de ou&ro rei' c$amadocier' i#ue#ciador espiri&ual do pr)#cipe li&eral. T$o-al' o pr)#cipe'imagi#a(a a sua cidade como i#e2pug#%(el por es&ar co#s&ru)da so-reuma roc$a.

A pecado maior do rei de Tiro era o orgul$o' ue o le(ou a e2al&arse

ual di(i#dade. Por isso' ele soreria o 7ulgame#&o di(i#o e desceria Bco(a como &odos os mor&ais :E, =8.8;. +ui&os $o7e' especialme#&e osue oram e#ga#ados pelos e#si#os da No(a Era' crem ue realme#&eso deuses' ou ue es&o se &or#a#do deuses. Esses e#ga#adores e suas()&imas' caso #o se co#(er&am a eus' rece-ero a mesma co#de#a5odo rei de Tiro.

A'gum!* c!r!c%erK*%ic!* origin!i* !n%e* d! 1ued!

A &e2&o :E, =8.1=1!; i#dica ue cier era possuidor de ele(adadis&i#5o e de&e#&or de $o#rosos &)&ulos e posi5es' co#orme

des&acaremos a seguirI

a; o aeridor da medidaK :(. 1=;. " pala(ra seloK :aeridor; uma&radu5o 6el do origi#al $e-raico' porue sig#i6ca ue ele era aimagem' perei&a da cria5o di(i#a e uma imagem ree&ida em simesmo ue l$e co#eria o pri(ilgio de ser a mais -ela ei#&elige#&e cria&ura de eus :(. 1=;. Nele se e#co#&ra(a a medidaperei&a da cria5o dauilo ue eus ueria.

 -; es&a(as #o Zde#' 7ardim de eusK :(.13;. " me#5o so-re pedras

preciosas e2is&e#&es #o Jardim do Zde# &em um se#&ido 6gurado

para ilus&rar os pri(ilgios dessa cria&ura c$amada cier'perso#i6cada #o &e2&o como o rei de TiroK. A or#ame#&o depedras preciosas desse perso#agem i#dica a gra#de,a e a -ele,ade sua apar#cia. Era um &ipo da glria &ipi6cada e represe#&adapor cier a#&es da ueda.

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5"

c; #o dia em ue os&e criadoK :(. 13;. Z impor&a#&e essa e2pressoporue declara ue cier um ser criado por eus. Comocria&ura de eus #o l$e da(a o direi&o de imagi#arse &o superiora po#&o de uerer ser igual a eus.

d; ueru-im u#gido para pro&egerK :(. 14;. Na descri5o pro&ica deE,euiel' cier per&e#cia a mais al&a classe de seres a#glicos.Sua rela5o com eus ma#ies&a(ase em sua u#5o espec)6ca depro&eger o &ro#o de eus. Esse mi#is&rio de pro&e5o dosueru-i#s &em a (er com a i#cum-#cia de preser(ar &oda acria5o di(i#a :H# 3.=4> [2 =Q.1=0> Sl 80.1;.

 e; perei&o eras #os &eus cami#$osK :(. 1Q;. " rase &em #a

co#7uga5o (er-al do (er-o ser #o passado erasK' a $is&riaa#&iga de cier' como algum ue esco#dia em seu i#&erior ai#iRidade da (aidade e do orgul$o. !.!.!. Nomes ue desig#am

Sa&a#%s

Sa&a#%s um ser i#&elige#&e' $os&il e &rai5oeiro. " *)-lia i#&eira oaprese#&a resis&i#do a eus e per&ur-a#do a pa, das #a5es comguerra' des&rui5o e misrias. "s Escri&uras se reerem a es&e serpoderoso a&ra(s de su-s&a#&i(os prprios e pro#omes pessoaisdiere#&es' comoI

a; Sa&a#%s :1Cr =1.1> J 1.!> c 10.18> "p =0.= e&c.;. Esse &)&ulo l$e oidado aps a sua ueda da prese#5a de eus' e sig#i6caad(ers%rioK :bc 3.1> 1Pe Q.8;. Foi a par&ir do mome#&o em ue

cier e#c$euse de i#iRidade e permi&iu ue a presu#5o odomi#asse ue aco#&eceu a gra#de &ragdia u#i(ersal. Eleimagi#ouse poderoso o su6cie#&e para compe&ir ou mesmosuperar o &ro#o de eus. cier' e#&o' se e, ad(ers%rio eopo#e#&e co#s&a#&e e implac%(el co#&ra o Criador. Tor#ouse' porisso' um aruii#imigo de &oda a cria5o (i(a de eus.

-; ia-o :+& 13.39> Jo 13.= e&c.;. Es&e &ermo aparece ape#as #o No(o Tes&ame#&o. Z uma &ra#scri5o do (oc%-ulo grego dia-olos uesig#i6ca calu#iador' acusadorK :"p 1=.10;. Essa carac&er)s&ica eledemo#s&rou como uma das suas &areas mais &err)(eis e mal6cas.

E2is&e uma $is&ria o#de o dia-o calu#ia e acusa um ser(o deeus c$amado J. Em-ora esse $omem osse )#&egro' o dia-oapareceu dia#&e do Se#$or para acus%lo :J@ 1.911;. Por&a#&o' a*)-lia ide#&i6ca o dia-o como calu#iador e acusador dos ser(os deeus. Como dia-o' ele o acusador dos irmos :"p 1=.10;. Ele alamal de eus para o $omem :H# 3.1; e do $omem para eus :"p1=.10. Como pai da me#&ira' ele &e#&a acusar os ser(os do Se#$or'

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5#

como se eus #o pudesse perce-er as suas me#&iras :Jo 8.44;.+as a *)-lia declara ue &emos um ad(ogado para com o Pai' Jesus Cris&o' o Jus&oK :1Jo =.1;.

c; rago :?s Q1.9> "p 1=.3' e&c.;. " pala(ra dragoK :&a##i#; parece

sig#i6car li&eralme#&e serpe#&eK ou mo#s&ro mari#$oK. A drago co#siderado como a perso#alidade de Sa&a#%s' como o deFara em E, =9.3> 3=.=. A drago um a#imal mari#$o e podeapropriadame#&e represe#&ar a a&i(idade de Sa&a#%s #os mares domu#do.

d; " "#&iga serpe#&e :H# 3.1> ?s =.1 e&c.;. Es&e &ermo i#dica suadeso#es&idade :J =!.13; e alsidade :=Co 11.3;.

e; *el,e-u :+& 10.=Q> 1=.=4'=;' ou mais corre&ame#&e' *eel,e-ul' deacordo com a pala(ra grega. No se co#$ece o sig#i6cado e2a&o

do &ermo. Em s)rio' sig#i6ca se#$or do es&ercoK. Z &am-msugerido ue o &ermo sig#i6ca se#$or da casaK. Esse &)&ulo &i#$auma rela5o com um deus pago de Ecrom' por #ome *aalbe-u-ou *aalbe-ul. No &e2&o grego do No(o Tes&ame#&o' esse #omeaparece como *el,e-u' cu7a a&ri-ui5o dada pelos 7udeus do&empo de Cris&o era o de pr)#cipe dos dem@#iosK :+& 10.=Q> +c3.==;. Como os 7udeus usa(am esse #ome com um &om deesc%r#io' porue o mesmo reeriase a um )dolo pago' Jesus' semreser(a #em ualuer pudor' ide#&i6cou *el,e-u como Sa&a#%s :c11.18'19> +c 3.=4=;.

; *elial ou *eliar :=Co !.1Q;. Es&e &ermo usado #o Mel$o Tes&ame#&o#o se#&ido de i#dig#idadeK :=Sm =3.!;. "ssim' lemos a respei&odos 6l$os de *elialK :J, =0.13;' os $ome#s de *elialK :1Sm30.==;' e dos $ome#s depra(adosK.

g; cier. Esse #ome #o aparece li&eralme#&e em #ossas (erses-)-licas' a orma la&i#a &radu,ido por Jer@#imo #a Mulga&a. Nali#guagem me&arica de ?sa)as 14.1=' o #ome cier aparece(i#culado a e2presso 6l$o da al(aK. As -a-il@#icos criam ue osas&ros celes&es ou es&relas ossem seres a#glicos' por isso' um6l$o da al(aK represe#&a(a a primeira lu, da ma#$' e cier' em

seu primeiro es&ado possu)a es&a carac&er)s&ica. Es&e &ermosig#i6ca a es&rela da ma#$' um #ome dado ao pla#e&a M#us.Sig#i6ca li&eralme#&e o ue &ra, a lu,' e um #ome usado paraSa&a#%s #a passagem de ?sa)as. Como cier' Sa&a#%s mos&radocomo um a#7o de lu,.

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$

$; +alig#o :+& 13.19'38> =Co !.1Q e&c.;. Es&a uma descri5o de seucar%&er e sua o-ra.

 7; Te#&ador :H# 3.1> J =.> +& 4.3> +c 1.13> Jo 13.= e&c.;. Es&e #omei#dica seu co#s&a#&e propsi&o e esor5o para le(ar os $ome#s ao

pecado.; deus des&e sculo :=Co 4.4;. Como &al' ele &em seus mi#is&rosK

:=Co 11.1Q;' dou&ri#asK :1Tm 4.1;' sacri)ciosK :1Co 10.=0;'si#agogasK :"p =.9;. Ele pa&roci#a a religio do $omem #a&ural e' sem d(ida alguma' respo#s%(el por &odos os alsos cul&os esis&emas ue assolam a cris&a#dade $o7e em dia.

l; Pr)#cipe da po&es&ade do ar :E =.=> !.1=;. Como &al' ele o l)derdos a#7os maus :+& =Q.41> "p 1=.; e o pr)#cipe dos dem@#ios :+&1=.=4> "p 1!.13'14;. Ele coma#da uma (as&a $os&e de ser(os ue

e2ecu&am suas orde#s' e go(er#a com poder desp&ico.

m; Pr)#cipe des&e mu#do :Jo 1=.31> 14.30;. ?s&o parece se reerir asua i#u#cia so-re os go(er#os des&e mu#do. Jesus #o dispu&oua rei(i#dica5o de algum &ipo de direi&o aui #es&e pla#e&a ei&apor Sa&a#%s em +& 4.8'9. +as eus claro' es&a-eleceu limi&esde6#idos para ele' e ua#do c$egar a $ora' ele ser% su-7ugadopelo go(er#o d"uele ue &em o direi&o de go(er#ar' Jesus' #ossosa#&o Se#$or.

#; A "d(ers%rio :1Pe Q.8> "p .1> =0.=;. A "cusador dos 6l$os de

eus :"p 1=.10;. A E#ga#ador :H# 3.4> 13> =Co 11.3'13'14> =Tm=.=!;. A pai da me#&ira :Jo 8.44;. !.!.. " a&ua5o de Sa&a#%s

Em re'!"#o or! reden%or! de Cri*%o

A au&or da Ep)s&ola aos e-reus :4.1Q; di, ue Jesus oi &e#&ado em&udo. Essa declara5o parece c$ocarse com a lgica da i(i#dade' uma(e, ue imposs)(el ue eus se7a &e#&ado ou su-me&ido B &e#&a5o.Porm' de(emos a#alisar essa declara5o so- a &ica cris&olgica uedes&aca as duas #a&ure,as de Cris&o' a di(i#a e a $uma#a. Por ue Jesusoi &e#&ado pelo ia-o Jo$# *roadus' em seu come#&%rio de +a&eus'

respo#de a essa ues&o da segui#&e ma#eiraI Ele daria' pela &e#&a5o'pro(a de sua (erdadeira $uma#idade' de ue possu)a uma alma$uma#a> seria par&e do seu e2emplo a #s> aria par&e de sua discipli#apessoal> aria par&e de sua prepara5o para ser um i#&ercessorcompassi(o :- =.18> 4.1Q;> era par&e da gra#de -a&al$a #a ual `aseme#&e da mul$er pisaria a ca-e5a da serpe#&eK :H# 3.1Q;.

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"o &e#&ar Jesus' o dia-o ueria co#(e#clo a desis&ir ou a adiar suamisso. A &e#&ador sa-ia ual era a misso de Jesus' por isso' procuroucriarl$e si&ua5es em-ara5osas' &e#&a#do le(%lo a empregar meiosco#&r%rios ao pla#o di(i#o. Jesus' co#&udo' #o cedeu a #e#$uma dasi#si#ua5es sa&<#icas. Ele #o raue7ou' #em &omou a&al$os para

cumprir sua misso. o mesmo modo' somos &e#&ados a pro(ocar a irade eus e a pecar co#&ra a sua (o#&ade so-era#a' mas de(emos resis&ir6rmes #a :Tg 4.> 1Pe Q.8'9;.

Z assim ue Sa&a#%s opera em #ossos dias. Ele procura compelir#os agalgar lugares e posi5es ora de &empo' a &omar decises precipi&adase' acima de &udo' a co#&rariar a (o#&ade de eus. Ele usou (%riaspessoas para &e#&ar -oico&ar a o-ra de Cris&o :+& =.1!> +& 1!.=3> Jo 8.44> Jo 13.=;.

Em re'!"#o * n!";e*E o se2&o a#7o derramou a sua &a5a so-re o gra#de rio Eura&es> e a sua%gua secouse' para ue se preparasse o cami#$o dos reis do Arie#&e. Eda -oca do drago' e da -oca da -es&a' e da -oca do also proe&a (isa)rem &rs esp)ri&os imu#dos' semel$a#&es a rs' porue so esp)ri&osde dem@#ios' ue a,em prod)gios> os uais (o ao e#co#&ro dos reis de&odo o mu#do para os co#gregar para a -a&al$a' #auele gra#de ia doeus Todopoderoso... E os co#gregaram #o lugar ue em $e-reu sec$ama "rmagedomK :"p 1!.1=1!;. Es&a ser% a pe#l&ima re-elio deSa&a#%s co#&ra eus. Tra&ase das #a5es do Arie#&e ue' impulsio#adas

por or5as sa&<#icas' par&iciparo de um gra#de co#i&o' a sa-er' aguerra do "rmagedom :"p 19.1=1;. A se2&o a#7o prepara o cami#$opara a guerra 6#al da prese#&e era' seca#do o rio Eura&es para dei2aros e2rci&os do Arie#&e apro2imaremse de ?srael :?s 11.1Q;.

A (.13 do &e2&o supra a, me#5o de esp)ri&os imu#dos semel$a#&es ars ue so dem@#ios operadores de milagres e' assim' e#ga#am as#a5es para apoiarem o mal' o pecado e o a#&icris&o. ?sso um si#ale(ide#&e ue dura#&e a gra#de &ri-ula5o' os go(er#a#&es das #a5es6caro e#demo#i#$ados. Z dessa orma ue e#ga#ados por Sa&a#%sa&ra(s de seus milagres' urdiro um pla#o louco ue la#5ar% o mu#do

i#&eiro #um gra#de $olocaus&o ue darse% #o local c$amado"rmagedom :gr. $armagedo#; :"p 1!.1!;. Es&a regio es&% locali,ada #oce#&ro#or&e da Pales&i#a e sig#i6ca (ale do +egidoK ue ser% o po#&oce#&ral da -a&al$a' #auele gra#de dia do eus Todopoderoso :"p1!.14;. Essa guerra ser% &ra(ada per&o do 6m da &ri-ula5o' e aca-ar%ua#do Cris&o (ol&ar para des&ruir os )mpios :"p 14.19;' para li-er&ar oseu po(o e para i#augurar seu rei#o messi<#ico. No&e os segui#&es a&os

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#o &oca#&e a esse e(e#&oI As proe&as do "#&igo Tes&ame#&oproe&i,aram o e(e#&o :& 3=.43> Jr =Q.31> Jl 3.='91> S 3.8> bc 14.=Q;>Sa&a#%s e os seus dem@#ios reu#iro mui&as #a5es so- a dire5o doa#&icris&o a 6m de guerrearem co#&ra eus' co#&ra seus e2rci&os' co#&raseu po(o e para des&ruir Jerusalm :"p 1!.13'14'1!> 1.14> 19.14'19> E,

38'39> bc 14.=;. Em-ora o po#&o ce#&ral es&e7a #a &erra de ?srael' oe(e#&o do "rmagedom e#(ol(er% a &o&alidade do mu#do :Jr =Q.=938;>Cris&o (ol&ar% e i#&er(ir% de modo so-re#a&ural' des&rui#do o a#&icris&o eos seus e2rci&os :"p 19.19=1> bc 14.1Q;' e &odos aueles uedeso-edecem ao e(a#gel$o :Sl 110.Q> ?s !!.1Q'1!> =Ts 1.10;. eus&am-m e#(iar% des&rui5o e &erremo&os so-re o mu#do i#&eiro #esseper)odo :"p 1!.18'19> Jr =Q.=933;.

"ps a -a&al$a do "rmagedom Sa&a#%s ser% preso por um per)odo demil a#os' co#&udo' depois desse &empo ser% sol&o' o#de por 6m reu#ir%uma mul&ido i#co#&%(el de pessoas :"p =0.9; e as coma#dar% para a

l&ima -a&al$a #a &e#&a&i(a i#sa#a de derro&ar a eus. E (i descer docu um a#7o ue &i#$a a c$a(e do a-ismo e uma gra#de cadeia #a suamo. Ele pre#deu o drago' a a#&iga serpe#&e' ue o dia-o e Sa&a#%s'e amarrouo por mil a#os. E la#5ouo #o a-ismo' e ali o e#cerrou' e p@sselo so-re ele' para ue mais #o e#ga#e as #a5es...K :"p =0.3;. E'aca-a#dose os mil a#os' Sa&a#%s ser% sol&o da sua priso e sair% ae#ga#ar as #a5es ue es&o so-re os ua&ro ca#&os da &erra' Hogue e+agogue' cu7o #mero como a areia do mar' para as a7u#&ar em-a&al$a. E su-iram so-re ia largura da &erra e cercaram o arraial dossa#&os e a cidade amada> mas desceu ogo do cu e os de(orouK :"p=0.9;. Como o-ser(amos acima' #o &rmi#o do mil#io' Sa&a#%s ser%

sol&o e #uma a&i&ude desesperada ma#ipula' pela l&ima (e,' as #a5es'e#ga#a#dose a po#&o de supor ue ai#da poder% derro&ar a eus. Sair%a e#ga#ar aueles ue uiserem re-elarse co#&ra o rei#o de Cris&o' ea7u#&ar% uma mul&ido de semel$a#&es re-eldes. Hogue e +agogueK:"p =0.8;.

Z des&a orma ue Sa&a#%s &ra-al$a i#ca#sa(elme#&e. "&ua cega#do ose#&e#dime#&os :=Co 4.4;> arre-a&a#do a pala(ra dos cora5es :c 8.1=;>usa#do $ome#s para se oporem B o-ra de eus :"p =.10;. E para &a#&ome#&e :"& Q.3;> acusa e diama :"p 1=.10;> di6cul&a &ra-al$o :1Ts =.18;>se (ale de dem@#ios :E !.111=;> semeia o 7oio e#&re os cre#&es :+&

13.3839;> reali,a persegui5es co#&ra os seus opo#e#&es :"p =.10; e&c.

M - DE=ONOLOFIA

.ntroduão

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" demo#ologia um es&udo ue (em desper&a#do o i#&eresse daspessoas #es&e 6#al de sculo. ?dias 6c&)cias' i#(e#cio#ices mis&i6cadas'&eorias religiosas e 6los6cas e a& aluses -)-licas despro(idas dei#&erpre&a5o corre&a &m i#(adido o mu#do da li&era&ura secular. Acris&o por sua (e, #o desco#$ece o a&o de ue Sa&a#%s #a sua

re-elio co#&ra eus arras&ou co#sigo uma gra#de mul&ido de a#7osdas orde#s i#eriores :"p 1=.4; ue so ide#&i6cados :aps sua ueda;com os dem@#ios ou esp)ri&os e ue Sa&a#%s e mui&os desses a#7osi#eriores deca)dos oram -a#idos para a &erra e sua a&moseracircu#da#&e' o#de operam limi&ados segu#do a (o#&ade permissi(a deeus. Nes&e cap)&ulo' &eremos a opor&u#idade de co#$ecer essa dou&ri#ado po#&o de (is&a da *)-lia' como #ica au&oridade capa, de re(elar eesclarecer a realidade e a ide#&idade dos dem@#ios.

 A doutrina dos dem?nios

A &ermo dem@#ioK aparece some#&e &rs (e,es #o Mel$o Tes&ame#&o:& 3=.1> Sl 10!.3> ( 1.;. No No(o Tes&ame#&o' a pala(radem@#ioK :gr. daimo# ou daimo#io#; assumiu o se#&ido de malig#idade'pois eles so seres espiri&uais' i#&elige#&es' impuros e com poder paraaigir e co#&ami#ar os $ome#s moral e espiri&ualme#&e. A &ermo daimo#ocorre em +& 8.31> e daimo#iodes ape#as em Tg 3.1Q. +as osu-s&a#&i(o daimo#io# aparece !3 (e,es' e o (er-o daimo#i,omai' 13(e,es. No grego cl%ssico' os &ermos daimo#io# e daimo# se reerem adeuses i#eriores' &a#&o -o#s como maus.

No &e2&o de & 3=.1' o c<#&ico de +oiss des&aca ue os israeli&as

ca)ram em idola&riaI sacri)cios oereceram aos dem@#ios :s$ed$im;K.E#&e#dese e#&o ue o &ermo s$ed$im se ide#&i6ca #o s com asimage#s de idola&ria' mas &am-m relacio#a o &ermo com seresespiri&uais por de&r%s dos ue adoram as image#s. A &ermo seirim'e&imologicame#&e sig#i6ca o peludoK ou -ode peludoK. A po(o de?srael repudia(a esses a#imais porue eram co#siderados o-7e&os deadora5o :( 1.1;.

1uem são os %em?nios "lgu#s &elogos e#&e#dem ue os dem@#ios e esp)ri&os maus so

diere#&es dos a#7os ca)dos. Au&ros admi&em ue &a#&o a#7os ca)dos'esp)ri&os malig#os e dem@#ios so ape#as #omes diere#&es para osmesmos seres. "#&es de aprese#&armos o #osso po#&o de (is&ae2i-iremos algumas &eorias e#ga#osas.

@eorias falsas so"re os dem?nios

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Essas &eorias aprese#&am idias di(erge#&es so-re a origem dos a#7osca)dos. Tericos u&ili,am &e2&os -)-licos isolados para dee#derem suasposi5es.

Os dem?nios são esp&ritos sem corpos de ha"itantes de uma

raa pré-ad!mica"credi&am os dee#sores dessa &eoria ue $a(ia #a &erra uma ra5a prad<mica ue se co#s&i&u)a de cria&uras )sicas' as uais' pela re-elio decier' soreram a perda de seus corpos ma&eriais' &or#a#dose esp)ri&ossem corpos' de#omi#ados dem@#iosK. Es&a idia (ai de e#co#&ro aoa&o de ue em par&e alguma das Escri&uras &al ra5a me#cio#ada. +ascomo a ueda de Sa&a#%s' de seus a#7os e dos dem@#ios de(e &eraco#&ecido e#&re H# 1 e =' #o impro(%(el ue' alm dos a#7os'$ou(esse uma ra5a de seres espiri&uais ue $a-i&a(a #a &erra' so-reuem Sa&a#%s domi#a(a' e ue &am-m caiu ua#do ele caiu. Como

cas&igo para ele' eus permi&iul$es es&ar a) em um es&ado dedesi#corpora5o a& ue se7am co#6#ados ao Hee#a' ua#do do 7ulgame#&o 6#al de Sa&a#%s e suas $os&es. i(ersos escri&ores moder#osue escre(em so-re proecias acei&am es&e po#&o de (is&a. Es&a idiaparece e2plicar mel$or o a&o dos dem@#ios -uscarem possuir seres$uma#os. " des&rui5o a ue se reere =Pe 3.Q'! poderia se reerir a um 7ulgame#&o so-re uma &al ra5a prad<mica' a&ra(s da ual a cria5operei&a de eus oi &ra#sormada #o caos de H# 1.=.

Sa&a#%s um a#7o' e c$amado pr)#cipe dos dem@#ios :+& 1=.=4;'i#dica#do ue os dem@#ios so a#7os e #o uma ra5a prad<mica. "lm

disso' Sa&a#%s &em uma $ieraruia -em orga#i,ada de a#7os :E !.111=;' e ra,o%(el supor ue es&es se7am dem@#ios. "lgu#s dem@#ios 7%es&o presos :=Pe =.4> Jd !; e algu#s es&o B sol&a' cumpri#do orde#s deSa&a#%s. "lgu#s pe#sam ue a ra,o para &al aprisio#ame#&o apar&icipa5o daueles dem@#ios #o pecado de H# !.14.

Na (erdade' essa &eoria #o co#segue se de6#ir' porue -i-licame#&e'#u#ca e2is&iu ra5a alguma prad<mica ue &i(esse $a-i&ado #es&epla#e&a. Por essa ra,o' a idia de uma ra5a prad<mica puraco#7ec&ura' sem #e#$um apoio -)-lico. No $% #e#$uma ra5a criadaa#&erior B ra5a $uma#a de "do e E(a :H# 1.=!'=;. " #ica cria5o de

seres (i(os e i#&elige#&es e2is&e#&e a#&es da cria5o da ra5a $uma#aeram os a#7os' e es&es #u#ca $a-i&aram #a &erra como ra5a criada.

Os dem?nios são seres gerados da relaão de anjos commulheres antediluvianas 2*n 345-7

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No so poucos os &elogos ue apiam as dou&ri#as das &es&emu#$asde Jeo(%K' ao dee#derem ser os 6l$os de eusK :H# !.=; a#7os ca)dosue #o guardaram o seu es&ado origi#al. Essa &eoria dee#de umai#&romisso a#glica #a esera $uma#a e como resul&ado uma ra5a degiga#&es per(ersos.

As dee#sores dessa &eoria i#&erpre&am ue as 6l$as dos $ome#sKeram realme#&e da desce#d#cia de "do e E(a e ue os 6l$os deeusK eram a#7os ue e#&raram em co#-io com es&as mul$eres eprodu,iram uma prog#ie espa#&osa de 6l$os giga#&es. As ue admi&emessa &eoria par&em da idia de ue os a#7osK so c$amados 6l$os deeusK em algumas par&es das Escri&uras' mui especialme#&e #o "#&igo Tes&ame#&o. Z a&o ue em algumas Escri&uras e#co#&ramos a e2presso6l$os de eusK para reerirse aos a#7osK' mas #o podemos omi&irou&ro a&o de ue a mesma e2presso 6l$os de eusK &am-m see#co#&ra em ou&ras escri&uras reeri#dose a $ome#sK. ?s&o s

poss)(el perce-er B lu, do co#&e2&o de cada escri&ura. For5ar umai#&erpre&a5o co#&raria#do o co#&e2&o' &a#&o o imedia&o como o remo&o'sig#i6ca erir a re(ela5o di(i#a de cada escri&ura. A argume#&oacei&%(el' racio#al e -)-lico' ue esses 6l$os de eusK eram oriu#dosda li#$agem piedosa de Se&e e as 6l$as dos $ome#sK eram dali#$agem pecami#osa de Caim. A e#si#o -)-lico e ca#@#ico ue osa#7os so seres asse2uados. Eles #o possuem desce#d#cia' #emasce#d#cia ou am)lia. Foram ape#as criados e' &a#&os ua#&os oramcriados #o pri#c)pio da cria5o' so &a#&os ua#&os e2is&em.

Os %em?nios são simples nomes dados a certas enfermidades

Com o aparecime#&o das idias dos a&uais grupos da Co#6sso Posi&i(ae da Teologia da Prosperidade #os meios pe#&ecos&ais' essa &eoria &emse espal$ado como se osse pla#&a da#i#$a e#&re o po(o de eus.Crem e e#si#am ue as doe#5as' de um modo geral' so esp)ri&osmausK ou dem@#iosK ue precisam ser e2pelidos. Essa &eoria a&ri-uicer&as desorde#s #a&urais a a&i(idade dos maus esp)ri&os. "o #omear asdoe#5as como esp)ri&os maus ou dem@#ios' mesmo auelas doe#5as decausas #a&urais' es&o &ra&a#do os esp)ri&os ou dem@#ios como se eles#o &i(essem e2is&#cia real. e(emos &er cuidado em separar ascausas dos seus eei&os. Nem &odas as e#ermidades so causadas por

dem@#ios' e #em &odas podem ser a&ri-u)das aos dem@#ios. % doe#5asde causas #a&urais como co#seR#cia da $era#5a pecami#osa ue &odoser $uma#o $erda' e $% doe#5as causadas por dem@#ios. No podemos&ra&ar as doe#5as como dem@#ios' pois dessa orma &odo cre#&e ua#do6ca e#ermo es&aria e#demo#i#$ado' o ue um a-surdo. Nopodemos' &am-m' &ra&ar os dem@#ios como se #o &i(essem e2is&#ciareal. As dem@#ios #o so coisas' #em meras idias' #em doe#5as. Eles

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so seres pessoais e espiri&uais ue podem causar gra#des da#os Bspessoas. ucas co#&a ue uma cer&a mul$er es&e(e presa por umesp)ri&o de e#ermidade por 18 a#os e Jesus a li-er&ou dauele 7ugo. A&e2&o -)-lico di, li&eralme#&e ue auela mul$er es&a(a possessa de umesp)ri&o de e#ermidadeK :c 13.11;' is&o ' e#&e#dese ue um esp)ri&o

malig#oaprisio#a(a auela mul$er com uma e#ermidade' mas es&a #o era umesp)ri&o ou dem@#io. "uele esp)ri&o pro(ocou #auela mul$er ae#ermidade ue a 6,era sorer por lo#go &empo.

Os dem?nios são os esp&ritos de homens malvados 8ue j estãomortos

 Au&ra &reme#da a-erra5o_ No $% #e#$um apoio -)-lico para es&aidia. Essa &eoria oi se dese#(ol(e#do a&ra(s dos sculos e' em ple#o

6#al do sculo =0' &or#ase ge#erali,ada. Porm' a *)-lia reu&a(eeme#&eme#&e esse also co#cei&o. As dem@#ios so ape#as a#7osca)dosK e so eles ue promo(em &odo o e#ga#o e co#uso #a me#&e$uma#a. As mor&os co#&i#uam mor&os e seus esp)ri&os #o a#dam(aga#do por a) a per&ur-ar a pa, das pessoas.

O 8ue a ;&"lia a)rma ser os dem?nios

A No(o Tes&ame#&o me#cio#a mui&as (e,es pessoas sore#do deopresso ou i#u#cia malig#a de Sa&a#%s' de(ido a um esp)ri&o malig#oue #eles $a-i&a> me#cio#a &am-m o co#i&o de Jesus com os

dem@#ios. A E(a#gel$o segu#do +arcos' por e2emplo' descre(e mui&osdesses casosI 1.=3=' 3=' 34' 39> 3.101=' 1Q> Q.1=0> !.' 13> .=Q30>9.1=9> 1!.1.

As dem@#ios so seres espiri&uais com perso#alidade e i#&elig#cia.Como sdi&os de Sa&a#%s' i#imigos de eus e dos seres $uma#os :+&1=.434Q;' so malig#os' des&ru&i(os e es&o so- a au&oridade deSa&a#%s :+& 4.10 #o&a;.

As dem@#ios so a or5a mo&ri, ue es&% por &r%s da idola&ria' de modoue adorar alsos deuses pra&icame#&e o mesmo ue adorar dem@#ios

:1Co 10.=0;. A No(o Tes&ame#&o mos&ra ue o mu#do es&% alie#ado deeus e co#&rolado por Sa&a#%s :Jo 1=.31> =Co 4.4> E !.101=;.

As dem@#ios so par&e das po&es&ades malig#as> o cris&o &em de lu&arco#&i#uame#&e co#&ra eles :E !.1=;. As dem@#ios podem $a-i&ar #ocorpo dos i#crdulos' e' co#s&a#&eme#&e' o a,em :+c Q.1Q> c 4.41>8.='=8> "& 1!.18; e alam a&ra(s das (o,es dessas pessoas.

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Escra(i,am &ais i#di()duos e os i#du,em B i#iRidade' B imoralidade e Bdes&rui5o.

As dem@#ios podem causar doe#5as )sicas :+& 9.3='33> 1=.==> 1.1418> +c 9.1=> c 13.11'1!;' em-ora #em &odas as doe#5as e

e#ermidades procedam de esp)ri&os maus :+& 4.=4> c Q.1='13;. "uelesue se e#(ol(em com espiri&ismo e magia :is&o ' ei&i5aria; es&olida#do com esp)ri&os malig#os' o ue acilme#&e le(a B possessodemo#)aca :"& 13.810> 19.19> Hl Q.=0> "p 9.=0'=1;.

As esp)ri&os malig#os es&aro gra#deme#&e a&i(os #os l&imos dias des&aera' #a diuso do ocul&ismo' imoralidade' (iol#cia e crueldade>a&acaro a Pala(ra de eus e a s dou&ri#a :+& =4.=4> =Co 11.14'1Q>1Tm 4.1;. A maior sur&o de a&i(idade demo#)aca ocorrer% a&ra(s do"#&icris&o e seus seguidores :=Ts =.9> "p 13.=8> 1!.13'14;.

 9esus e os dem?niosNos seus milagres' Jesus reRe#&eme#&e a&aca o poder de Sa&a#%s e odemo#ismo :+c 1.=Q'=!' 34' 39> 3.10'11> Q.1=0> 9.1=9> c13.11'1='1!;. Vm dos seus propsi&os ao (ir B &erra oi su-7ugar Sa&a#%se li-er&ar seus escra(os :+& 1=.=9> +c 1.=> c 4.18;.

 Jesus derro&ou Sa&a#%s' em par&e pela e2pulso de dem@#ios e' de modople#o' a&ra(s da sua mor&e e ressurrei5o :Jo 1=.31> 1!.1> Cl =.1Q> -=.14;. es&e modo' Ele a#iuilou o dom)#io de Sa&a#%s e res&aurou opoder do rei#o de eus. A i#er#o :gr. He$e##a;' o lugar de &orme#&o'

es&% preparado para o dia-o e seus dem@#ios a#7os :+& 8.=9> =Q.41;.E2emplos do &ermo He$e##a #o gregoI +c 9.43'4Q'4> +& 10.=8> 18.9.

O crente e os dem?nios

"s Escri&uras e#si#am ue #e#$um (erdadeiro cre#&e' em uem $a-i&a oEsp)ri&o Sa#&o' pode 6car e#demo#i#$ado> is&o ' o Esp)ri&o e osdem@#ios #u#ca podero $a-i&ar #o mesmo corpo :=Co !.1Q'1!;. Asdem@#ios podem' #o e#&a#&o' i#ue#ciar os pe#same#&os' emo5es ea&os dos cre#&es ue #o o-edecem aos di&ames do Esp)ri&o Sa#&o :+&1!.=3> =Co 11.3'14;.

 Jesus prome&eu aos ge#u)#os cre#&es au&oridade so-re o poder deSa&a#%s e das suas $os&es. "o #os depararmos com eles' de(emosa#iuilar o poder ue uerem e2ercer so-re #s e so-re ou&ras pessoas'co#ro#&a#doos sem &rgua pelo poder do Esp)ri&o Sa#&o :c 4.1419;.es&a ma#eira' podemos #os li(rar dos poderes das &re(as.

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Segu#do a par%-ola em +c 3.=' o co#i&o espiri&ual co#&ra Sa&a#%se#(ol(e &rs aspec&osI declarar guerra co#&ra Sa&a#%s segu#do opropsi&o de eus :c 4.1419;> ir o#de Sa&a#%s es&% :ualuer lugaro#de ele &em uma or&ale,a;' a&ac%lo e (e#clo pela ora5o e pelaproclama5o da Pala(ra' e des&ruir suas armas de e#ga#o e &e#&a5o

demo#)acos :c 11.=0==;> apoderarse de -e#s ou posses' is&o 'li-er&a#do os ca&i(os do i#imigo e e#&rega#doos a eus para uerece-am perdo e sa#&i6ca5o media#&e a em Cris&o :c 11.==> "&=!.18;.

Seguemse os passos ue cada um de(e o-ser(ar #es&a lu&a co#&ra omalI Deco#$ecer ue #o es&amos #um co#i&o co#&ra a car#e e osa#gue' mas co#&ra or5as espiri&uais do mal :E !.1=;> (i(er dia#&e deeus uma (ida er(orosame#&e dedicada B sua (erdade e 7us&i5a :Dm1=.1'=> E !.14;> Crer ue o poder de Sa&a#%s pode ser a#iuilado se7ao#de or o seu dom)#io :"& =!.18> E !.1!> 1Ts Q.8; e reco#$ecer ue o

cre#&e &em armas espiri&uais poderosas dadas por eus para ades&rui5o das or&ale,as de Sa&a#%s :=Co 10.3Q;> proclamar oe(a#gel$o do rei#o' #a ple#i&ude do Esp)ri&o Sa#&o :+& 4.=3> c 1.1Q1>"& 1.8> =.4> 8.1=> Dm 1.1!> E !.1Q;> co#ro#&ar Sa&a#%s e o seu poder demodo dire&o' pela #o #ome de Jesus :"& 1!.1!18;' ao usar a Pala(rade eus :E !.1;' ao orar #o Esp)ri&o :"& !.4> E !.18;' ao 7e7uar :+& !.1!>+c 9.=9; e ao e2pulsar dem@#ios :+& 10.1> 1=.=8> 1.1=1> +c 1!.1> c10.1> "& Q.1!> 8.> 1!.18> 19.1=;> orar' pri#cipalme#&e' para ue oEsp)ri&o Sa#&o co#(e#5a os perdidos' #o &oca#&e ao pecado' B 7us&i5a eao 7u),o (i#douro :Jo 1!.11;> orar' com dese7o si#cero' pelasma#ies&a5es do Esp)ri&o' media#&e os do#s de curar' de l)#guas' de

milagres e de mara(il$as :"& 4.=933> 10.38> 1Co 1=.11;.

 A nature:a espiritualB intelectual e moral dos dem?nios

Eles possuem uma #a&ure,a i#&elec&ual' a& mesmo porue #ae&imologia da pala(ra daimo# o se#&ido co#$ecime#&o' i#&elig#cia.Por&a#&o' os dem@#ios #o so coisas impe#sa#&es' mas co#$ecem a Jesus e a& alam dele como o 6l$o do "l&)ssimoK :+c Q.!';. Tiagoescre(eu ue os dem@#ios crem e es&remecem :Tg =.19;. Uua#&o B#a&ure,a moral dos dem@#ios i#eg%(el ue eles se corromperam i#doaps cier' pra&ica#do &oda a sor&e de per(erso e depra(a5o

espiri&ual. Por isso' eles so c$amados esp)ri&os imu#dosK :+& 10.1> +c1.=> 3.11> c 4.3!> "& 8.' "p 1!.13;. Eles usam as pessoas' possui#dosuas me#&es ou i#ue#cia#doas por ou&ros meios a 6m de ue elas se&or#em i#s&rume#&os de i#iRidadeK :Dm !.13;.

Na re-elio promo(ida por cier' es&e arras&ou co#sigo uma gra#demul&ido de seres a#gelicais :+& =Q.41> "p 1=.4;. epois' ele orga#i,ou

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sua prpria cor&e com os a#7os ue o seguiram' dis&i#gui#doos empri#cipados' po&es&ades e domi#adores das &re(as e $os&es espiri&uaisda maldadeK :E !.1=;. As a#7os ue &rocaram a sua $a-i&a5o pelaoer&a do re-elde cier' oram -a#idos da prese#5a de eus eseguiram a lidera#5a de cier. E' assim' passaram a ser ide#&i6cados

como a#7os ca)dosK.Lugar atual e destino )nal dos dem?nios

a; Sa&a#%s #a sua re-elio i#icial co#&ra eus :+& 4.10; su-le(ou uma&er5a par&e dos a#7os :"p 1=.4;. " maioria deles es&% sol&a so- odom)#io e co#&role de Sa&a#%s :+& 1=.=4> =Q.41> E =.=> "p 1=.;.Es&es so os emiss%rios al&ame#&e orga#i,ados do dia-o :E !.11'1=; ue eui(alem aos dem@#ios reeridos #a *)-lia>

-; Au&ros desses es&o algemados #o po5o do a-ismo :=Pe =.4> Jd !;'

e sero sol&os #a Hra#de Tri-ula5o. E o ui#&o a#7o &ocou a&rom-e&a' e (i uma es&rela ue do cu caiu #a &erra> e oil$e dadaa c$a(e do po5o do a-ismo. E a-riu o po5o do a-ismo' e su-iuuma5a do po5o como a uma5a de uma gra#de or#al$a e' com auma5a do po5o' escureceuse o sol e o arK :"p 9.1'=;. Nesse &e2&oe#co#&ramos a es&rela ue cai do cu ue pro(a(elme#&e uma#7o ue e2ecu&a o 7ulgame#&o di(i#o e o po5o do a-ismo ue olugar o#de es&o aprisio#ados os dem@#ios ue #o guardaram oseu pri#cipado e ali oram e#cerrados a& ue C$e o &empo deserem sol&os :"p 11.> 1.8> =0.1'3> c 8.31> =Pe =.4> Jd !;. opo5o do a-ismo saem gaa#$o&os ue represe#&am um (ul&oso

#mero de dem@#ios e &am-m i#&e#sa a&i(idade demo#)aca #a&erra' per&o do 6m da $is&ria.

c; 6#alme#&e &odos os dem@#ios sero la#5ados 7u#&ame#&e comSa&a#%s para de#&ro do lago de ogo. E#&o' dir% &am-m aos uees&i(erem B sua esuerdaI "par&ai(os de mim' maldi&os' para oogo e&er#o' preparado para o dia-o e seus a#7osK :+& =Q.41;.

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