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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES N.º 36 MARÇO 2016 ANO 13 Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net EDITORIAL (Continua na pág. 2) Caros paroquianos e amigos… Vivemos o tempo da Quaresma. Quaresma é o momento da educação a tornarmo-nos como Deus nos quer. Um tempo de conten- ção. Contenção é um desabituarmo-nos do mal. Quanto mais estamos atentos, mais nos damos conta que o nosso pecado é grande. Daqui nasce o equívoco acerca de uma nossa incapacidade: um desespero que tem a mesma raiz da presunção. Tempo de estarmos vigilantes. A vigilância é: recomeçar sempre com Deus, e não buscar com as próprias forças a perfeição moral. De facto, a conversão nasce do encontro contínuo com Cristo. O modo com o qual Ele provoca a nossa conversão não o podemos prever. Quaresma é o tempo da segurança; o tempo do amor, porque percebemos que alguém nos ama. Está- -se livre de todo o peso, em virtude do perdão. Podemos olhar-nos a nós próprios com esperança. Esse é o verdadeiro jejum, porque implica olhar só para Ele. Só para Ele que nos salva. Por isso, penitên- cia e jejum são muito mais o realizar-se do amor do que o privar-se de algo. O Papa Francisco alerta-nos para o perigo de vivermos fechados, indiferentes aos irmãos. Somos então convidados a sair de nós mes- mos indo ao encontro de Deus e dos irmãos. Quaresma é um percurso. Desejo e peço por vós a Deus que neste tempo quaresmal, e durante toda a vossa vida, o que também desejo e peço a Deus para mim, um coração cheio de AMOR à medida do Coração Misericordioso de Jesus para lutarmos por mais AMOR; PERDÃO E MISERICÓRDIA. Façamos esta caminhada para atingir em plenitude a festa da Páscoa, festa da Vida, festa da Ressureição. Que a Páscoa seja a grande passagem, o renas- cimento da alma para os cristãos (com o perdão dos pecados), a vitória de Cristo sobre a morte. Enfim, a maior festa de toda a cristandade. Desejo a todos uma Quaresma plena de Misericór- dia e uma Santa Páscoa. P.e Amadeu Castro Durante o primeiro período, os alunos do Centro Escolar de Trevões, no âmbito do Clube de Expressão Plástica, trabalharam a Mandala. A mandala é um círcu- lo que simboliza a união em harmonia do Homem com o universo. De acordo com este princípio cada aluno fez um “espanta espíritos” a partir da reutilização de CDs velhos decorados com tintas, brilhantes, contas, pedrinhas, conchas, penas e tudo aquilo que cada um conseguiu arranjar. Foi nesta altura que se deram em Paris os atenta- dos que vitimaram muitas pessoas. Falou-se no assunto nas salas de aula e surgiu a ideia de fazermos uma expo- sição de mandalas em memória das vítimas, envolvendo toda a comunidade educativa. Ficamos muito satisfeitos, pois recebemos tantas e tantas mandalas. Ficamos encan- tados com as diferentes técnicas que foram aplicadas à mesma mandala-estrela. Chegado o dia 17 de Dezembro, procedeu-se à inauguração da exposição no Museu Arte Sacra em Tre- vões. Quem a visitou deixou o seu testemunho no livro de visitas e pela leitura das mensagens, a nossa iniciativa tocou no coração das pessoas e também elas se deixaram guiar por cada uma daquelas estrelas no sentido de dese- jarem um mundo de paz para todos os homens. Uma estrela por cada vítima do terrorismo

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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES

N.º 36 MARÇO 2016 ANO 13

Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net

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(Continua na pág. 2)

Caros paroquianos e amigos…

Vivemos o tempo da Quaresma. Quaresma é o momento da educação a tornarmo-nos como Deus nos quer. Um tempo de conten-ção. Contenção é um desabituarmo-nos do mal. Quanto mais estamos atentos, mais nos damos conta que o nosso pecado é grande. Daqui nasce o equívoco acerca de uma nossa incapacidade: um desespero que tem a mesma

raiz da presunção.Tempo de estarmos vigilantes. A vigilância é:

recomeçar sempre com Deus, e não buscar com as próprias forças a perfeição moral.

De facto, a conversão nasce do encontro contínuo com Cristo. O modo com o qual Ele provoca a nossa conversão não o podemos prever.

Quaresma é o tempo da segurança; o tempo do amor, porque percebemos que alguém nos ama. Está--se livre de todo o peso, em virtude do perdão.

Podemos olhar-nos a nós próprios com esperança. Esse é o verdadeiro jejum, porque implica olhar só para Ele. Só para Ele que nos salva. Por isso, penitên-cia e jejum são muito mais o realizar-se do amor do que o privar-se de algo. O Papa Francisco alerta-nos para o perigo de vivermos fechados, indiferentes aos irmãos. Somos então convidados a sair de nós mes-mos indo ao encontro de Deus e dos irmãos.

Quaresma é um percurso. Desejo e peço por vós a Deus que neste tempo

quaresmal, e durante toda a vossa vida, o que também desejo e peço a Deus para mim, um coração cheio de AMOR à medida do Coração Misericordioso de Jesus para lutarmos por mais AMOR; PERDÃO E MISERICÓRDIA.

Façamos esta caminhada para atingir em plenitude a festa da Páscoa, festa da Vida, festa da Ressureição.

Que a Páscoa seja a grande passagem, o renas-cimento da alma para os cristãos (com o perdão dos pecados), a vitória de Cristo sobre a morte. Enfi m, a maior festa de toda a cristandade.

Desejo a todos uma Quaresma plena de Misericór-dia e uma Santa Páscoa.

P.e A madeu Castro

Durante o primeiro período, os alunos do Centro Escolar de Trevões, no âmbito do Clube de Expressão Plástica, trabalharam a Mandala. A mandala é um círcu-lo que simboliza a união em harmonia do Homem com o universo. De acordo com este princípio cada aluno fez um “espanta espíritos” a partir da reutilização de CDs velhos decorados com tintas, brilhantes, contas, pedrinhas, conchas, penas e tudo aquilo que cada um conseguiu arranjar.

Foi nesta altura que se deram em Paris os atenta-dos que vitimaram muitas pessoas. Falou-se no assunto nas salas de aula e surgiu a ideia de fazermos uma expo-sição de mandalas em memória das vítimas, envolvendo toda a comunidade educativa. Ficamos muito satisfeitos, pois recebemos tantas e tantas mandalas. Ficamos encan-tados com as diferentes técnicas que foram aplicadas à mesma mandala-estrela.

Chegado o dia 17 de Dezembro, procedeu-se à inauguração da exposição no Museu Arte Sacra em Tre-vões. Quem a visitou deixou o seu testemunho no livro de visitas e pela leitura das mensagens, a nossa iniciativa tocou no coração das pessoas e também elas se deixaram guiar por cada uma daquelas estrelas no sentido de dese-jarem um mundo de paz para todos os homens.

Uma estrela por cada vítima do terrorismo

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Depois desta experiência tão positiva e tão gratificante, resolvemos lançar um novo desafio à nossa comunidade educativa com uma exposição de “mandalas-crochet” feitas pelas nossas antepassadas, como forma de fazer renascer o seu espírito artístico e cultural.

Nas salas de aula, os alunos a partir de círculos em papel e recorrendo à dobragem, recorte, colagem e decoração, tentarão imitar os crochets das suas an-tepassadas.

Em exposição, a inaugurar a 18 de março, mais uma vez no Museu Arte de Sacra de Trevões, estará ao dispor do público durante o período da Páscoa.

A todos os que colaboraram nesta iniciativa o nosso muito obrigado!

Alunos da turma 11/2Centro Escolar de Trevões

Uma estrela por cada vítima do terrorismo

(Continuação da pág. 1)

QuaresmaSerá que já é uma palavra de rotina, ou sabemos o

signifi cado desta palavra? Pois, em tempos atrás, era Tempo de Reconciliação, de Oração e Tempo Santo. E agora o que é? Quanto a mim agora vale tudo e, ninguém pensa porque o tempo Santo podia ser todo o ano, pois talvez nos unisse melhor, talvez a maldade se tranformasse em amizade, paz e amor.

Mas o que agora conta são as coisas terrenas, não interessa como chegam às nossas mãos, não interessa perder o amor dos amigos ou das famílias, o que inte-ressa sim, é ser rico. Mas tenhamos atenção porque as coisas são do mundo e para o mundo fi cam.

Muitas vezes digo que não vou à missa, pois tenho muito que fazer. Quando fi co doente tenho tempo para estar quieto. Então porque não paro antes e dou um pou-co da minha vida a quem tudo me dá e nada me exige? Pensamos bem, pois o Senhor está sempre à nossa espe-ra, não O lembramos só quando d’Ele precisamos, pois sem a mão de Deus nada é possível e perfeito.

Disso o mundo está podre, mas quem contribui para essas podridão somos nós. O mundo é lindo, as pessoas é que não o tratam com amor, amizade, lealdade e verdade, pois se o fi zessem a vida seria mais linda e saudável.

Cilinha

Era um domingo comum, dia de catequese como outros. Decidimos fazer uma catequese diferente, um passeio ao ar livre para darmos a conhecer os símbolos religiosos presentes na nossa paróquia. Ao fi m de algum tempo, o que se esperava que fosse um passeio normal, tornou-se numa aventura, com grande signifi cado para os nossos meninos.

Avistamos uma cadelinha em cima de um caixote do lixo que estava muito ferida, cheia de fome, muito debilitada que já nem conseguia manter-se de pé e em grande sofrimento.

Seguindo os ensinamentos que tentamos transmitir aos nossos meninos, fomos ajudar aquele “ser da na-tureza” em sofrimento, que foi vítima do ser humano, quer através do abandono quer da indiferença de quem a “esqueceu” ou a ignorou.

Em 1.º lugar contactamos as entidades competentes para estes casos, mas como era domingo não estavam disponíveis para ajudar. Não podíamos deixar de ajudar, ou seja, se aprendemos na teoria porque não pôr em prática? Não deve ser só entre os humanos mas também para com os outros seres que também são fruto da cria-ção de Deus.

Matamos a fome e a sede ao pobre animal. Ao fi m de várias tentativas, conseguimos retirá-la do local onde estava, para a colocarmos num local mais resguardado das condições adversas do tempo.

É nos pequenos gestos que se fazem grandes obras, e sendo as crianças uma “peça de barro” à espera de ser moldada, é bom que o sejam pela “mão do bem”, ou seja, por boas obras.

Para além de ajudarmos a cadela, o facto de ver a ale-gria e satisfação dos nossos meninos ao praticarem o bem, e perceberem que o que se aprende na catequese é bonito e que se pode fazer todos os dias. Enche-me o coração, como catequista, por ver que a transmissão dos conhecimentos é bem recebido pelas crianças, pois perceberam que o que acabamos de fazer era uma Obra de Misericórdia, porque deram de comer e beber a quem tinha fome e sede, como tinham aprendido.

Catarina Feição

Quando a teoria passa para a prática

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Cerimónias da Semana Santa

CASTANHEIRO DO SUL

> DOMINGO DE RAMOS – 12h15 – Bênção dos Ra-mos na Capela de São Sebastião, a seguir procissão para a igreja.

> QUINTA FEIRA SANTA – 19h30 – Eucaristia – Ceia do Senhor, Procissão do Encontro, Sermão.

> SEXTA FEIRA SANTA – 10h30 – Via Sacra na Igreja; 19h45 – Procissão do Senhor Morto (Celebração da

Paixão do Senhor: Liturgia da Palavra; Adoração da Cruz; Sagrada Comunhão).

> SÁBADO SANTO – 19h30 – Vigília Pascal (Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Baptismal, Bên-ção da Água, Liturgia Eucarística).

> DOMINGO DE PÁSCOA – 9h30 – Eucaristia – Pro-cissão do Senhor Ressuscitado.

> VISITA PASCAL – 14h00

TREVÕES

> DOMINGO DE RAMOS – 13h30 – Bênção dos Ra-mos na Capela de Santa Bárbara, a seguir procissão para a igreja.

> QUINTA FEIRA SANTA – 21h30 – Procissão do Senhor dos Passos. ITINERÁRIO – Cemitério, Igreja, Santa Bárbara, Santo António, Senhora da Graça, Igre-ja. No final: Eucaristia – Ceia do Senhor.

> SEXTA FEIRA SANTA – 21h30 – Procissão do Senhor Morto. ITINERÁRIO – Igreja, Santa Bárbara, Santo António, Praça, Igreja. (Celebração da Paixão do Senhor: Liturgia da Palavra; Adoração da Cruz; Sagrada Comunhão)

> SÁBADO SANTO – 21h30 – Vigília Pascal (Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Baptismal, Bên-ção da Água, Liturgia Eucarística).

> DOMINGO DE PÁSCOA – 11h00 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.

> VISITA PASCAL – 14h00.

VÁRZEA DE TREVÕES

> DOMINGO DE RAMOS – 8h30 – Bênção dos Ra-mos junto ao Cruzeiro, a seguir procissão para a igreja.> DOMINGO DE PÁSCOA – 11h00 – Celebração da Palavra.> SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 8h30 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.> VISITA PASCAL – Ao fim da Eucaristia.

A Semana Santa apresenta-se como a Semana Maior do ano litúrgico. Deste modo, não podemos identifi-car a Páscoa apenas com o Domingo da Ressurreição. Isso seria mutilar uma realidade extremamente rica e reduzir-lhes as dimensões. Eis o calendário das cerimónias litúrgicas da SEMANA SANTA. Por motivos de maior, este horário pode sofrer algumas alterações. Agrademos a Vossa compreensão.

PEREIRO

> DOMINGO DE RAMOS – 11h00 – Bênção dos Ramos na capela de Santa Bárbara, a seguir procissão para a igreja.> DOMINGO DE PÁSCOA – 9h00 – Celebração da Palavra.> SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 11h30 – Eucaris-tia – Procissão do Senhor Ressuscitado;VISITA PASCAL – 14H30

ESPINHOSA

DOMINGO DE RAMOS – 09h45 – Bênção dos Ramos no nicho do Senhor dos Aflitos, a seguir procissão para a igreja.QUARTA FEIRA – 20h00 - Procissão do Encontro DOMINGO DE PÁSCOA – 10h00 – Celebração da Palavra SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 10h00 – Eucaristia – Procissão do Senhor RessuscitadoVISITA PASCAL – 14h30.

Coloco-me diante de Ti,Sei que Tu me ouves, Tu me penetras, Tu me vês.Sei que estou em Ti e que a Tua força está em mim.Olha para este meu corpo marcado pela dor.Tu sabes, Senhor, quanto me custa e eu sei que Tu não te ale-gras com a dor dos teus filhos.Dá-me, Senhor, força e coragem para vencer os momentos de dor, desespero e de cansaço.Torna-me paciente e compreensivo, simples e modesto. Neste momento, eu Te ofereço as minhas preocupa-ções, angústias e sofrimentos para que, junto de Ti, se transformem em flores de vida e amor.Aceita, Senhor, que una os meus sofrimentos aos do Teu Filho Jesus, que por amor a nós, ofereceu a Sua vida até à Cruz. Amen

Da autoria de António Olaio Gonçalves

Oração

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Na Bula de proclamação do Jubi-leu Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco apela a toda a Igreja para que «a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamen-te como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus» (O Rosto da Misericordia, n.º 17). Simultaneamente, o Papa pede que, durante a Quaresma, todos nos ponhamos mais à escuta qualifi cada da Palavra de Deus, frequentando as Escrituras, valorizando a iniciativa «24 horas para o Senhor» (dias 4 e 5 de Março), e «pondo novamente o Sacramento da Reconciliação no centro» (O Rosto da Misericórdia, n.º 17).

Na sua Mensagem para a Qua-resma, o Papa volta a insistir nestas temáticas, propondo ainda a fi gura de Maria como ícone da Igreja que o Papa quer evangelizadora, porque evangelizada. Só uma Igreja com o Evangelho nas entranhas e no coração pode ser verdadeiramente evangelizadora. A figura modelar de Maria ocupa o primeiro ponto da Mensagem do Papa. O segundo pon-to faz-nos meditar e ver a aliança de Deus connosco como uma história de misericórdia, deixando no tercei-ro ponto um apelo à experimentação das Obras de Misericórdia.

Na Nota Pastoral que entreguei à nossa Diocese acerca da vivência do Ano da Misericórdia, datada de 8 de Dezembro passado, lembrava a todos os meus queridos diocesanos,

irmãos e irmãs que Deus me deu, que um ano é muito tempo, é pouco tempo. A Porta Santa que agora se abre fechar-se-á simbolicamente após um ano, para nos dizer que, não obstante o tempo, é urgente a conversão. «Converter-se» signifi ca «regressar» a Deus; e «regressar» a Deus signifi ca «responder» a Deus. Que seja, então, caríssimos irmãos e irmãs, um ano intenso de intensa ex-periência de Deus, através da escuta qualifi cada da sua Palavra, da fre-quência dos Sacramentos, sobretudo do Sacramento da Reconciliação, e da multiplicação das obras de Cari-dade e de Misericórdia.

Entrar em cheio na avenida fl o-rida e comovida da misericórdia e do perdão começa sempre pela experiência grande e única de ser-mos perdoados por Deus, pois só Ele é «o Senhor das misericórdias e dos perdões» (Daniel 9,9). Mas, porque não podemos guardar a ri-queza da misericórdia e do perdão só para nós, devemos continuar a construção desta avenida comovida e maravilhosa, fazendo nós também o exercício salutar de partilhar a misericórdia e o perdão uns com os outros, nos caminhos concretos do nosso dia-a-dia.

E é assim, com «um coração que vê» bem, belo e bom, em sintonia com o coração de Deus e de Ma-ria, que compreenderemos sempre e cada vez melhor que o olhar su-plicante e o rosto enrugado de cada

homem e de cada mulher que sofre, de cada criança abandonada e triste, é a verdadeira «Cátedra» de onde Deus nos ensina e ordena a Miseri-córdia, associando-nos à sua própria Misericórdia.

Façamos, amados irmãos e ir-mãs, do tempo da Quaresma um tempo de diferença, e não de in-diferença. Dilatemos as cordas do nosso coração até às periferias do mundo, e que o nosso olhar seja de Misericórdia para os nossos irmãos de perto e de longe. Façamos um exercício de verdade. Despojemo--nos, não apenas do que nos so-bra, mas também do que nos faz falta. Dar o que sobra não tem a marca de Deus. Jesus não nos deu coisas, algumas coisas para o efeito retiradas da algibeira, mas deu por nós a sua vida inteira. Dar-nos uns aos outros e dar com alegria deve ser, para os discípulos de Jesus, a forma, não excecional, mas normal, quotidiana, de viver (Atos 20,35; cf. Tobias 4,16). Como em anos ante-riores, peço aos meus irmãos e irmãs das 223 paróquias da nossa Diocese de Lamego para abrirmos o nosso coração a todos os que sofrem aqui perto e lá longe.

Neste sentido, vamos desti-nar uma parte da nossa esmola quaresmal para o Fundo Solidário Diocesano, para aliviar as dores dos nossos irmãos e irmãs de perto que precisam da nossa ajuda, e são cada vez mais. Olhando para os nossos irmãos e irmãs de longe, vamos des-tinar outra parte do esforço da nossa caridade para levar um pequeno gesto de carinho aos nossos irmãos e irmãs atingidos pela lepra. A Igreja Missionária tem uma longa tradição de assistência aos doentes de lepra, tantas vezes abandonados até pelos próprios familiares. Lembro que contraem a doença da lepra, segundo dados da OMS, em cada ano que passa, para cima de 220.000 pes-soas, sobretudo crianças. A Igreja Missionária oferece cuidados mé-dicos e assistência espiritual a 611 leprosarias espalhadas pelos cinco

Mensagem para a Quaresma 2016

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continentes, desde a Ásia (328), à África (201), América (59), Europa (22) e Oceânia (1). O fruto da nossa caridade será entregue à Congrega-ção para a Evangelização dos Povos, que o fará chegar ao terreno através das Obras Missionárias Pontifícias, que é um dos serviços integrados nesta Congregação. Esta finalidade da nossa Renúncia ou Caridade Quaresmal será anunciada, como de costume, em todas as Igrejas da nossa Diocese no Domingo I da Quaresma, realizando-se a Coleta no Domingo de Ramos na Paixão do Senhor.

Com a ternura de Jesus Cristo, saúdo, no início desta caminhada

quaresmal de 2016, Ano da Mise-ricórdia, todas as crianças, jovens, adultos e idosos, catequistas, acó-litos, leitores, salmistas, membros dos grupos corais, ministros da comunhão, membros dos conselhos económicos e pastorais, membros de todas as associações e movi-mentos, departamentos e serviços, todos os nossos seminaristas, todos os consagrados, todos os diáconos e sacerdotes que habitam e servem a nossa Diocese de Lamego ou estão ao serviço de outras Igrejas. Saúdo com particular afeto todos os doen-tes, carenciados e desempregados, e as famílias que atravessam dificulda-des. Uma saudação de particular ca-

rinho a todos aqueles que tiveram de sair da sua e da nossa terra, vivendo a dura condição de emigrantes.

Que o Deus da Paz e das Miseri-córdias nos conceda, ao longo deste ano da Misericórdia, uma abundante chuva de Graça e de Ternura, e que Maria, nossa Mãe, Senhora do SIM, seja nossa carinhosa Medianeira.

Lamego, 10 de fevereiro de 2016, Quarta-feira de Cinzas

Na certeza da minha oração e comunhão convosco, a todos vos abraça o vosso bispo e irmão,

+ António.

Para começar bem este tempo de penitência e conversão a Igreja fez com que a Quarta-feira de Cin-zas fosse um dia de penitência e de jejum.

Mas o que é que a Igreja diz mesmo sobre o assunto? O Código de Direito Canónico remete quase sempre para o que ensina a Confe-rência dos Bispos de cada país que, neste caso, é Portugal. No entanto, no fim está também um resumo com o que a Igreja Católica desde sempre recomendou.

Num documento de 1984, os Bis-pos portugueses explicaram como os fiéis podem cumprir estas normas de jejum e abstinência:

1. O jejum é a forma de peni-tência que consiste na privação de alimentos. Na disciplina tradicional da Igreja, a concretização do jejum fazia-se limitando a alimentação diária a uma refeição, embora não se excluísse que se pudesse tomar alimentos ligeiros às horas das ou-tras refeições.

Ainda que convenha manter-se esta forma tradicional de jejuar,

A Igreja Ensina…contudo os fiéis poderão cumprir o preceito do jejum privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituam verdadeira privação ou penitência.

2. A abstinência, por sua vez, consiste na escolha de uma alimen-tação simples e pobre. A sua concre-tização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne. Será muito aconselhável manter esta for-ma de abstinência, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma.

Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e be-bidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou da especial prefe-rência de cada um.

Contudo, devido à evolução das condições sociais e do género de ali-mentação, aquela concretização pode não bastar para praticar a abstinência como acto penitencial. Lembrem-se os fiéis de que o essencial do espí-rito de abstinência é o que dizemos acima, ou seja, a escolha de uma alimentação simples e pobre e a renúncia ao luxo e ao esbanjamento. Só assim a abstinência será privação e se revestirá de carácter penitencial.

3. O jejum e a abstinência são

obrigatórios em Quarta-Feira de Cinzas e em Sexta-Feira Santa.

4. A abstinência é obrigatória, no decurso do ano, em todas as sextas-feiras que não coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades. Esta forma de pe-nitência reveste-se, no entanto, de significado especial nas sextas-feiras da Quaresma.

5. O preceito da abstinência obriga os fiéis a partir dos 14 anos completos.

O preceito do jejum obriga os fiéis que tenham feito 18 anos até terem completado os 59.

Aos que tiverem menos de 14 anos, deverão os pastores de almas e os pais procurar atentamente formá--los no verdadeiro sentido da peni-tência, sugerindo-lhes outros modos de a exprimirem.

in liturgia.pt

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– Não julgues. para não seres julgado.– Filho és pai serás, como fi zeres assim acharás.– Gato escaldado da água fria tem medo.– Na terra onde viveres faz como vires fazer.– Entre marido e mulher ninguém meta a colher.– Nunca contes um segredo a um amigo, pois essse amigo amigos tem.– Diz-me com quem vives, te direi quem és.– Quem procura um amigo sem defeitos, fi ca sem amigos.– Nada acrescentes à verdade, se o fi zeres estarás a mingá-la.– Na terra dos cegos quem tem olho é rei.

Ditados Populares

Saúdo a 3.ª idadeE todos os que aqui estãoEu só peço um favorUm pouquinho de atenção.

Um pouquinho de atençãoMesmo que eu não mereçaO que tenho p’ra dizer Está aqui na minha cabeça.

Eu tenho na minha cabeçaAs minhas recordaçõesDo tempo de antigamenteDo nosso lindo Trevões.

Trevões foi sempre lindoUm encanto sem ter fi mQuando chega à PrimaveraÉ um fl orido jardim.

Trevões é a minha terraO lugar onde eu nasciFui batizada e casadaE sempre em Trevões vivi.

Da idade de 15 anosComecei a namorarHoje com 85Ainda estou a recordar.

O baile do nosso adroQue ao domingo se faziaEra um tempo de misériaMas tínhamos alegria.

Trevões tinha várias fontesQue tinham muito valorOnde toda a mocidadeFalava alegre ao amor.

Hoje das fontes antigasAinda tenho saudadeQuando eu falava ao amorLá na minha mocidade.

Mocidade, mocidadeTão depressa me deixasteEu fi quei à tua esperaMas tu nunca mais voltaste.

Quando o amor me deixouEu fi quei na solidãoMas trago-o sempre comigoDentro do meu coração.

Casei em 1954Com o homem da minha vidaChegou 2008Tivemos a despedida.

Poesia popular

(Continua na página seguinte)

DESPESAS Seguro 113,01 €Publicidade 122,25€Fogo de Artifício 1.500,00€Licença GNR 108,32 €Licença religiosa 75,00€Direitos de autor 225,00€Fanfarra 600,00 €Banda Som Jovem 2.000,00€Banda Picasso 1.500,00€Grupo Duo Jukebox 100,00€Escuteiros 200,00€Flores e Andores 197,00€Despesas (bebidas, talho, e outras) 4.381,07€Total de Despesas 11.121,65 €

RECEITAS Oferta do Povo 3.975,00 €Patrocínios 870,00 €Junta de Freguesia 500,00€Eventos (Caminhada, Francesinhas, teatro, jogos…) 5.555,15 €Bar da Festa 2.046,70€Flores 200,00 €Total de Receitas 13.146,85 €

Total de Receitas 13.146,85 €Total de Despesas 11.121,65 €Saldo Positivo 2.025,20€

A Banda Filarmónica de Nagoselo do Douro foi oferta do Município de S. João da Pesqueira.

APRESENTAÇÃO DE CONTAS

Festa de Santa CruzCastanheiro do Sul - 2015

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A despedida foi tristeDeixou-me e foi-se emboraEu espero a mesma viagemQuando me chegar a hora.

Enquanto estou a esperarCada vez estou mais velhinhaQuem me está a auxiliarÉ o Lar de St.ª Marinha

O Lar de St.ª MarinhaFoi o que agora me valeuTenho que a Deus louvarE ao Sr. Pe. Amadeu.

O Sr. Pe. AmadeuÉ amigo dos velhinhosMas temos a diretora LuísaQue também nos dá carinhos.

Temos mais duas doutorasQue são muito carinhosasNós nem sabemos dizerQual delas é mais bondosa.

Temos a CidáliaCom a sua linda vozÉ a nossa animadoraE repara bem por nós.

Se me esquecer de alguémPerdoem-me por favorTambém temos os bombeirosSempre ao nosso dispor.

Quando vamos à consultaNão precisamos de dinheiroTemos grátis um bom médicoE temos um enfermeiro.

Temos muitas funcionáriasFazem as obrigaçõesOxalá que nunca acabe O nosso lar de Trevões.

O nosso lar de Trevões nunca acabaQue tem material de duraTemos cá muita higieneE de comer com fartura.

Seja rico ou seja pobrePara mim é tudo igualEu vou desejar para todosUm santo e feliz Natal.

Um santo e feliz NatalMas no mundo há tanta dor Oxalá que o Novo AnoTraga mais paz e amor.

Nosso lar é cinco estrelasE já não digo mais nadaUm abraço para todosE a todos muito obrigada.

Maria Jacinta Delgado

(Continuação da página anterior)APRESENTAÇÃO DE CONTAS

Festa de N.ª Senhora da Assunção Castanheiro do Sul - 2015

Um cirurgião, um arquiteto e um político discu-tiam, entre si, qual das suas profissões era a mais antiga.

-A mais antiga é a minha – disse o cirurgião. Deus exerceu-a quando tirou a costela do homem para fazer a mulher.

-Mas antes de fazer o homem foi o grande arquite-to que deu forma ao mundo tirando-o do caos.

-Precisamente! – disse o político.E quem fez o caos?

DESPESAS Banda RHP 1000,00€Banda de Música de Penedono 750,00€Despesas (bebidas, talho e outras) 224,30€Total de Despesas 1.974,30€

RECEITAS Bar da Festa 180,00€Eventos (francesinhas e jogos) 779,80 €Total de Receitas 959,80€

Total de Receitas 1.974,30€Total de Despesas 959,80€Saldo Negativo -1.014,50 €

Saldo da Festa de Santa Cruz + 2.025,20€Saldo da Festa de Nossa Senhora da Assunção -1.014,50 €Saldo Final (Positivo) 1.010,70€

O Saldo será entregue ao Conselho Económico da Igreja

MORDOMOS PARA 2016

- Salvador do Nascimento - Maria Alexandra B. Vilas Boas - Jorge Vilas Boas Figueiredo- Patrícia Magalhães Bezelga - Sofi a Cardoso Aguiar Bento - Nuno Miguel Martins Bento- André Alexandre F. Monteiro - Telma Tatiana Martins Trindade- Bernardo Jorge de J. Vilas Boas

Humor

- António José Santos Lopes - Igor Micael Vicente Lopes- Sandrina Isabel Vicente Lopes - Silvestre de Jesus Tomaz - Luis Miguel Vilas Boas- Maria Manuela Nascimento Marinho - Asdrúbal Luis do N. Ferreira- Cristina Soledad Bernstein.

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Muitos têm sido os sonhos e projetos concretizados pelo Centro Social e Paroquial de Trevões.

Esta Instituição é conhecida, principalmente, pela sua atuação no apoio à terceira idade. Tem como objetivo primordial colmatar as necessidades dos idosos e de pes-soas em situações de carência desta Região, atuando com as respostas sociais: Estrutura Residencial para Idosos, Serviço de Apoio Domiciliá-rio e Centro de Dia.

Em 2013, o Centro Social e Pa-

CASAS DO PRIOR – HOTEL RURALroquial de Trevões idealizou mais um projecto. Sendo Trevões uma vila rica em património religioso, decidiu criar um espaço que per-mitisse proteger e projetar a beleza do passado construindo a beleza do futuro. No MAST- Museu de Arte Sacra, podemos apreciar os tesou-ros religiosos desta vila, tais como, telas, figuras religiosas, vestes e paramentos litúrgicos.

A 1 de Maio de 2015, abriram-se as portas para um novo desafi o desta Instituição: as Casas do Prior, uma

unidade turística, que pretende im-pulsionar o turismo e contribuir para o desenvolvimento desta bela região.

As Casas do Prior encontram-se situadas em pleno coração do Douro vinhateiro, no concelho de S. João da Pesqueira. O Alto Douro Vinha-teiro é uma região produtora de vi-nho há mais de 2000 anos, apresenta paisagens de uma beleza inigualável que refl etem a sua evolução tecnoló-gica, social e económica.

Visitar esta região é partir numa viagem à descoberta de um lugar

O Carnaval na escolaNo passado dia 5 de fevereiro, os alunos, professores

e assistentes operacionais, do Centro Escolar de Trevões, juntamente com os idosos do Lar de Santa Marinha de Trevões, fi zeram o seu desfi le de Carnaval.

Primeiro fomos até ao Adro onde desfi lámos para todas as pessoas verem os nossos disfarces: polícias, joaninhas, ninjas, palhaços, fadas, princesas, bruxas…

De seguida, fomos até à Praça e aí cantámos algumas

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único, com uma história, cultura, beleza e pessoas ímpares.

Este empreendimento é composto por 2 habitações elegantemente de-coradas, constituídas por 2 quartos duplos com wc privativo, cozinha e sala de estar, devidamente equipa-das, lavandaria e terraço. Dispõem também de aquecimento Central, ar condicionado, TV (85 canais) e WiFi.

Encontrará nas Casas do Prior um refúgio, com todas as condições de conforto, segurança e informalidade

para aproveitar férias em família, em grupo, fi ns-de-semana ou, simples-mente, escapar à rotina, desfrutando do que melhor tem a nossa região.

Submerja na paz e tranquilidade das zonas rurais para recarregar ba-terias, a paisagem rural proporciona o cenário ideal para a realização de atividades ao ar livre, como ciclis-mo, caminhadas ( percursos pedestre com várias rotas), pesca e caça.

Poderá visitar os Museus da Pes-queira (15 km), Museu de Azeite em

Espinhosa (6km), a Vila Medieval de Penedono (14 km), as Gravuras Rupestres de Foz Côa (44 Km); realizar passeios de barco pelo Rio Douro (Ferradosa - 27 km); realizar provas de vinho e gastronómicas.

Longe da confusão, garantimos--lhe uns dias de descanso autênticos e uma oportunidade de desfrutar das raízes culturais da vida no campo com tranquilidade, conforto e pri-vacidade.

Visite-nos!

O Carnaval na escolacanções alusivas ao Carnaval.

No fi m regressámos ao Lar e brincámos um pouco. O senhor Fernando, um idoso, tocou no seu bandolim algumas melodias muito bonitas! Depois despedimo-nos e regressámos à escola. Foi uma tarde muito divertida!

Alunos da turma11/1Centro Escolar de Trevões

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No dia 17 de janeiro, durante a tarde, apesar do frio e da chuva que se faziam sentir, o grupo coral da comu-nidade de Castanheiro do Sul, e outros elementos que a ele se associaram cumpriram a tradição do canto das Janeiras, percorrendo as ruas, animados ao som do acor-deão e do bombo, levando a mensagem de boas festas, recebendo em troca a alegria e as ofertas que as pessoas davam e que este ano reverteram a favor da compra de um novo andor, em alumínio, para o Senhor dos Passos.

Bem-haja a todos pela sua generosidade e a boa disposição com que receberam o grupo.

No próximo ano cá estaremos novamente!

Flávio Sequeira

Canto das Janeiras

Um dia parei um pouco na vida e fui `despensa ver como estavam as minhas provisões. Notei que faltava muita coisa e, por isso, não houve outro remédio senão ir ao supermer-cado do céu.

Dirigi-me para a porá que, ime-diatamente, se abriu. Dentro uma música de fundo maravilhosa, convi-dava à refl exão enquanto uma voz suavíssima re-comendava:

-Meu filho, pensa bem no que te faz fal-ta. Se não puderes levar tudo hoje, não te preo-cupes! Volta sempre que quiseres…

Comecei logo a cir-cular pelo supermercado e encontrei coisas mara-vilhosas. A primeira cosa que comprei, porque há muito já não havia em casa, foi a PACIÊNCIA. E como é um produto que se gasta muito, adquiri logo três embalagens. Na mesma secção estava a CARI-DADE e a COMPREENSÃO, dois artigos de suma importância para a felicidade. Aliás, um letreiro bem vi-sível informava: estes dois produtos obtêm autênticos milagres.

Detive-me um momento a pensar e vi que o letreiro estava certo. A compreensão evita quezílias, baru-

Supermercado do céulhos, juízos temerários e leva à cari-dade. Comprei uma caixa gigante de SABEDORIA e três de FÉ. Lá dizia que a fé move montanhas… Pensei: “Se move montanhas com muita facilidade é capaz de mover as du-rezas do meu coração e transportá-lo para os jardins de Deus”.

Adiante, havia uma prateleira

muito bem iluminada, com uma luz suavíssima que descia do céu. Era a luz do ESPÍRITO SANTO que enchia tudo e brilhava em dezanove produtos: os sete dons do Espírito Santo e os seus doze frutos. Tomei um pacote de cada porque vi que o meu carrinho já estava quase cheio.

Adiante ainda encontrei a ORA-ÇÃO como recomendações como esta: “É preciso rezar sempre sem nunca desfalecer. Meti no carrinho uma boas embalagens porque se é

preciso rezar sempre, tornava-se necessário fazer uma boa provisão para a despensa da alma.

Encaminhei-me para a caixa pensando que teria muito a pagar, enquanto um anjo ia passando os produtos, um a um, e fazendo a soma. Como o ecrã da caixa regis-tadora não me revelava o preço dos

produtos, perguntei:-Quanto devo?O anjo olhou para

mim e sorriu. Disse-me para levar tudo o que tinha adquirido porque eram produtos de altís-simo valor e de grande utilidade. E recomendou:

-Não os meta apenas em casa. Leve-os para todas as partes porque eles são muito necessá-

rios no dia a dia da vida.Estupefacto, voltei a perguntar:-Quanto devo?O anjo voltou a sorrir e, com

olhos compassivos, disse:-Não deve nada! Já há dois mil

anos que Jesus pagou a sua conta no Monte Calvário! Só desejo que faça bom uso de todos os produtos excelentes que leva. Vá em paz e volte sempre!

(in Almanaque)

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O peditório feito por ocasião da Semana dos Seminários rendeu a im-portância de 890€. A quantia foi entregue aos serviços Administrativos da Diocese de Lamego.

Publicamos também o resultado do peditório das paróquias da Zona de Pastoral de São João da Pesqueira referente a 2014.

Peditório para os Seminários - Ano 2015

ANO DE 2014PARÓQUIAS VALOR

Casais do Douro Castanheiro do Sul 242,00 €Ervedosa do Douro Espinhosa do Douro 135,00 €Nagoselo do Douro 200,00 €Paredes da Beira 100,00 €Pereiros 85,00 €Riodades e Vale de Penela 80,00 €São João da Pesqueira 350,00 €SarzedinhoSoutelo do Douro 225,00 €Trevões 120,00 €Vale de FigueiraValongo dos Azeites Várzea de Trevões 150,00 €Vilarouco Pereiro (Tabuaço) 200,00 €

Paróquia Valor Castanheiro do Sul 76,00€Espinhosa 70,00€Pereiro 30,00€Trevões 115,00€Várzea de Trevões 100,00€

Total 311,00€

Por ocasião do Dia Mundial das Missões, como de costume, fez-se o seu peditório em favor desta causa. Eis a oferta das mesmas.

Peditório para as Missões Ano 2015

1- Quaresma é o tempo Mais forte à conversão É talvez o melhor momento Mudar de vida em reflexão.

2-Deixar o mau comportamento Habitual ou anterior Do dia a dia constantemente Se ele não for do melhor.

3-Ser cristão e peregrino De peregrinar constantemente Com coração de menino Na conversa e no exemplo.

4- Peregrino da casa do Pai De percorrer o caminho marcado E de ver de onde vem ou onde vai E por que acompanhado.

5- Descobrir que Deus é Amor Objetivo do cristão É saber partilhar a dor Com o seu querido irmão.

6- E assim se conhecerão os caminhos Que por Deus foram marcados E evitar alguns destinos Que por vezes estão errados.

7- E vamos todos seguir As pegadas de Jesus E seu exemplo consentir Sua vida e sua cruz.

8- Muitas coisas neste tempo Nos convida a cada um À esmola e abstinência Penitência e jejum.

9- E com o sacramento da penitência Sinal de amor com Deus Um ser humano com prudência Tem sempre lugar no céu.

10- E quem se reconhecer pecador A Deus peça o seu perdão E gratuitamente com amor Nos ofereça a salvação.

11- É pelo sacramento da confissão Que todos podemos experimentar Pois a misericórdia divina Prometeu-nos perdoar.

12- E nesta Quaresma saibamos Trilhar os caminhos certos E a ordem de Deus esperamos Com seus braços bem abertos.

Filomena Figueiredo

Quaresma

PARÓQUIA VALOR Castanheiro do Sul 240,00 €Espinhosa 140,00 €Pereiro 120,00 €Trevões 270,00 €Várzea de Trevões 120,00€

Total 890,00€

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1212

1 - Nestes passos dolorosos Da Via Sacra andada Cristão, ouve e medita No valor da caminhada.

2 - Por ela passou Jesus Para salvação do mundo Por amor tudo sofreu Que sofrimento profundo!

3 - Creio em Vós, bom Jesus Indulgência Vos peço P’las almas do Purgatório O meu amor ofereço.

4 - Eis-me aqui a Vossos pés Pecadora arrependida Meu Redentor e meu Deus Por mim Vós destes a vida.

5 - Vamos então meditar Nos Vossos passos, Jesus No caminho do Calvário Onde morreste na cruz.

6 - A Senhora da Agonia Chorava junto da Cruz Donde Seu Filho pendia O doce e terno Jesus.

7 - Na primeira estação Jesus sofreu inocente E foi condenado à morte Pelo povo inclemente.

8 - Sua alma no horror De amargura foi varada Por uma espada de dor Pelo pecado apontada.

9 - Na segunda estação Aos ombros Ele toma a Cruz Com ela vai caminhando E sofrendo o bom Jesus.

10 - Tão triste e tão afl ita Se viu a mãe de Jesus Aquela Virgem bendita Sentindo o peso da Cruz.

11 - Na terceira estação Cai pela primeira vez O nosso melhor amigo Que tudo por nós fez. 12 - Peso da Cruz e maus tratos Suas forças esgotaram Os insultos e as pancadas A cair O obrigaram.

Passos da paixão

(Continua na página seguinte)

Dia 07 de Maio de 201607h30 – Alvorada com salva de morteiros08h30 – Chegada da Banda de Música de Riodades que percorrerá as Ruas da Freguesia09h30 – Saída da Procissão da Igreja Matriz para a Capela da Santa Cruz11h00 – Eucaristia em Honra de Santa Cruz.12h00 – Regresso da Procissão à Igreja Matriz16h00 – Procissão em volta da aldeia18h00 – Despedida da Banda em volta da aldeia22h00 – Atuação do conjunto “NOVA FORMA”00h00 – Arraial

Dia 08 de Maio de 201610h00 – Eucaristia na Igreja Matriz14h30 – Tarde Cultural e Recreativa21h30 – A tuação do Conjunto “GPS”00h00 – Encerramento das Festividades.

PRoGRama

FESTA EM HONRA DA SANTA CRUZ EM VÁRZEA - S. JOÃO DA PESQUEIRA

Dias 07 e 08 de Maio 2016

PRoGRama

Sábado Dia 14 22h00 – Atuação do conjunto (a anunciar)

Domingo Dia 1516h00 – Eucaristia na Igreja Matriz em Honra do Divino Espírito Santo.17h15 – Saída da Procissão da Igreja Matriz e m volta da aldeia18h30 – Baile Popular 24h00 – Encerramento das Festividades

FESTA EM HONRA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO EM VÁRZEA

SÃO JOÃO DA PESQUEIRADias 14 e 15 de Maio de 2016

Não há bela sem senãoUm dia o pavão para humilhar o

corvo dizia-lhe:-Já viste as minhas penas com-

paradas com as tuas? Mais pareces um tição, uma ave desengraçada e de mau agoiro e, eu sou perfeito e formoso.

O corvo não fi cou triste e apenas respondeu:

-Perfeito? Alto lá! Já reparaste bem para as tuas unhas?

O pavão não tinha reparado bem nas suas patas, só olhava para as coisa bonitas. Então baixou o seu

orgulho e saiu todo envergonhado dali. Está aqui uma lição. Nunca fa-ças como o pavão! Mira-te primeiro ao espelho, pois há sempre em nós defeitos que não vemos mas que sentimos.

Assim devemo-nos emendar e não façamos críticas aos outros , para que não sejamos também cri-ticados.

Aprende bem esta lição do pa-vão! Perfeito só Deus.

Cilinha

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1313

13 - Na quarta estação Jesus Sua Mãe encontra Que sofrimento cruel Dores cruciantes sem conta.

14 - Com o coração sangrando E dolorosa agonia Encontro d’amor e dor Teve a Virgem Maria.

15 - Nesta quinta estação Cireneu ajuda Jesus Vamos todos ajudá-Lo Também a levar a Cruz.

16 - Como não nos contristamos Vendo a Mãe do Redentor A pensar com o Seu Filho Que morre por nosso amor.

17 - E nesta sexta estação Verónica com amor Limpa-lhe o rosto ferido Sujo de sangue e suor.

18 - Em recompensa deixou Na toalha estampada A Sua face divina Para ela prenda sagrada.

19 - Na sétima estação Segunda vez cai Jesus Debaixo de mil pancadas E de tão pesada Cruz.

20 - Viu Seu adorado Filho Sofrendo desamparado Soltando grandes gemidos Triste e atormentado.

21 - Na oitava estação Choram mulheres comovidas Filhas de Jerusalém Chorai pelas vossas vidas.

22 - Santa Mãe, a vossa dor Convosco quero chorar Tal como as santas mulheres Meu sofrer compartilhar.

23 - Nesta nona estação Jesus está desfalecido Cai pela terceira vez Atormentado e sofrido.

24 - Eu quero sofrer contigo Vem meu peito infl amar Do grande peso da Cruz Te quero aliviar.

25 - Na décima estação Das vestes é despojado Renovam as Suas chagas Com fel é amargurado.

(Continuação da página anterior)

(Continua na página seguinte)

PRoGRamaDia 29 Abril (sexta-feira)22h00 – Início das festividades com salva de morteiros22h00 – Baile com COSTA VERDE

Dia 30 Abril (sábado)07h30 – Alvorada com salva de morteiros08h00 – Chegada da BANDA FILARMÓNICA DE RIODADES, que por tradição irá percorrer as principais ruas da freguesia10h00 – EUCARISTIA na Igreja Matriz solenizada pela Banda de Música14h30 – Saída da Igreja Matriz da Majestosa Procissão em h onra de Santa Cruz com Andores e Figuras Bíblicas para a Capela de São Domingos17h00 – Tradicional Merenda no Monte de São Domingos18h30 – Regresso da PROCISSÃO à Igreja Matriz22h00 – Início do Baile com a Banda CORDOSOM00h00 – Lançamento do fogo de artifício a cargo do famoso Pirotécnico Clodomiro Fonseca

Dia 1 Maio (domingo)09h00 – Despertar com salva de morteiros22h00 – Baile com ARKADIA

FESTA DE SANTA CRUZ - CASTANHEIRO DO SUL

Dias 29 e 30 de Abril e 1 de Maio de 2016

Paróquia do Divino Espírito Santo de Várzea de Trevões

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição da Espinhosa

PARÓQUIA DO DIVINO ESPIRITO SANTO DE VÁRZEA DE TREVÕES

Índice de Baptismos

Inscrição N.º Registo Nome do Baptizado Data Nasc. Data Bapt.

1

1

Natasha Ramos Tlapa

07-05-2013

12-04-2015

2

2

Camila Vilas Boas Oliveira

13-08-2014

16-08-2015

Índice de Casamentos

N.º Registo Nome dos Nubentes Data Nasc. Data Casamento

1

João Paulo Fonseca da Silva Sónia Maria do Nascimento Amaral

24-05-1984 27-02-1990

26-09-2015

Índice de Óbitos

N.º Registo Nome Data Falecimento

1 Albino José de Lemos Costa 13-01-2015

2 Maria do Nascimento 18-01-2015

3 Idalina dos Remédios 10-07-2015

4 Maria da Luz 10-12-2015

PARÓQUIA DO DIVINO ESPIRITO SANTO DE VÁRZEA DE TREVÕES

Índice de Baptismos

Inscrição N.º Registo Nome do Baptizado Data Nasc. Data Bapt.

1

1

Natasha Ramos Tlapa

07-05-2013

12-04-2015

2

2

Camila Vilas Boas Oliveira

13-08-2014

16-08-2015

Índice de Casamentos

N.º Registo Nome dos Nubentes Data Nasc. Data Casamento

1

João Paulo Fonseca da Silva Sónia Maria do Nascimento Amaral

24-05-1984 27-02-1990

26-09-2015

Índice de Óbitos

N.º Registo Nome Data Falecimento

1 Albino José de Lemos Costa 13-01-2015

2 Maria do Nascimento 18-01-2015

3 Idalina dos Remédios 10-07-2015

4 Maria da Luz 10-12-2015

PARÓQUIA DO DIVINO ESPIRITO SANTO DE VÁRZEA DE TREVÕES

Índice de Baptismos

Inscrição N.º Registo Nome do Baptizado Data Nasc. Data Bapt.

1

1

Natasha Ramos Tlapa

07-05-2013

12-04-2015

2

2

Camila Vilas Boas Oliveira

13-08-2014

16-08-2015

Índice de Casamentos

N.º Registo Nome dos Nubentes Data Nasc. Data Casamento

1

João Paulo Fonseca da Silva Sónia Maria do Nascimento Amaral

24-05-1984 27-02-1990

26-09-2015

Índice de Óbitos

N.º Registo Nome Data Falecimento

1 Albino José de Lemos Costa 13-01-2015

2 Maria do Nascimento 18-01-2015

3 Idalina dos Remédios 10-07-2015

4 Maria da Luz 10-12-2015

Índice de baptismos

Índice de casamentos

Índice de Óbitos

Índice de Óbitos

PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA ESPINHOSA

Índice de Baptismos

(Não houve)

Índice de Casamentos

(Não houve)

Índice de Óbitos

N.º Registo Nome Data Falecimento

1 Olívia Vieira 25-1-2015

2 António Augusto Caiado 27-04-2015

3 Gustavo António Ribeiro 12-05-2015

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Passos da paixão

26 - Num sofrimento cruel Despido e ultrajado Pelas vaidades do mundo Novamente flagelado.

27- Estação número onze Foi cravado numa Cruz Espirrando sangue santo Dos pés e mãos, o Jesus.

28 - Reparti comigo, ó Pai As marteladas atrozes Que brutalmente deram No Teu corpo, os algozes.

29 - Estação número doze Jesus foi crucificado No meio de dois ladrões E tudo foi consumado.

30 - S. João e Sua Mãe Se encontram aos pés da Cruz Seus amigos dedicados Companheiros de Jesus.

31 - Na estação número treze Seu corpo desce da Cruz É entregue a Sua Mãe O agonizante Jesus.

32 - Finalmente unira ao peito A carne que Ela gerara Abraço de vida eterna Ao Filho que tanto amara!

33 - Décima quarta estação Jesus vai ser sepultado Com preciosos perfumes Ungido e amortalhado.

34 - Por José de Arimateia Na rocha fora aberto Para o depositar Um sepulcro ali perto.

35 - A noite se aproximava E todos se retiraram Indo para Jerusalém Onde então pernoitaram.

36 - Senhor, lançai sobre nós O olhar do Pai Eterno Amparai as nossas almas E livrai-nos do inferno.

Filomena Figueiredo

(Continuação da página anterior)Índice de baptismos

Índice de baptismos

PARÓQUIA DE SANTA MARINHA DE TREVÕES

Índice de Baptismos

Inscrição N.º

Registo Nome do Baptizado Data Nasc. Data Bapt.

1

1

Afonso Manuel Lopes de Mendonça Tolda

23-09-2014

05-07-2015

2

2

Helena Costa Santos

03-04-2013

11-07-2015

3

3

Francisco da Silva Marques

18-06-2014

15-08-2015

4

4

Lucas Pacheco Barreleiro

26-07-2014

16-08-2015

5

5

Constança Santos Amaro

12-02-2013

16-08-2015

Índice de Casamentos

(Não houve)

Índice de Óbitos

1 Maria de Lurdes Cotovio 01-02-2015

2 Manuel Alberto Veríssimo dos Santos 26-02-2015

3 António Arlindo de Jesus 24-06-2015

PARÓQUIA DE SANTA MARINHA DE TREVÕES

Índice de Baptismos

Inscrição N.º

Registo Nome do Baptizado Data Nasc. Data Bapt.

1

1

Afonso Manuel Lopes de Mendonça Tolda

23-09-2014

05-07-2015

2

2

Helena Costa Santos

03-04-2013

11-07-2015

3

3

Francisco da Silva Marques

18-06-2014

15-08-2015

4

4

Lucas Pacheco Barreleiro

26-07-2014

16-08-2015

5

5

Constança Santos Amaro

12-02-2013

16-08-2015

Índice de Casamentos

(Não houve)

Índice de Óbitos

1 Maria de Lurdes Cotovio 01-02-2015

2 Manuel Alberto Veríssimo dos Santos 26-02-2015

3 António Arlindo de Jesus 24-06-2015

Paróquia de Santa Marinha de Trevões

Paróquia do Mártir S. Sebastiãodo Pereiro

Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Castanheiro do Sul

Índice de Óbitos

Índice de Óbitos

Índice de Óbitos

PARÓQUIA DO MÁRTIR SÃO SEBASTIÃO DO PEREIRO

Índice de Baptismos

(Não houve)

Índice de Casamentos

N.º Registo Nome dos Nubentes Data Nasc. Data Casamento

1

Pedro Ezequiel Saraiva Azevedo Ana Rita Pereira do Espírito Santo

07-07-1992 31-08-1992

28-11-2015

Índice de Óbitos

N.º Registo Nome Data Falecimento

1 João Augusto Paiva 17-01-2015

2 Maria Patrocínio 02-03-2015

3 Edite Jesus Oliveira 10-10-2015

4 Ilda da Conceição Pereirinha 24-12-2015

PARÓQUIA DO MÁRTIR SÃO SEBASTIÃO DO PEREIRO

Índice de Baptismos

(Não houve)

Índice de Casamentos

N.º Registo Nome dos Nubentes Data Nasc. Data Casamento

1

Pedro Ezequiel Saraiva Azevedo Ana Rita Pereira do Espírito Santo

07-07-1992 31-08-1992

28-11-2015

Índice de Óbitos

N.º Registo Nome Data Falecimento

1 João Augusto Paiva 17-01-2015

2 Maria Patrocínio 02-03-2015

3 Edite Jesus Oliveira 10-10-2015

4 Ilda da Conceição Pereirinha 24-12-2015

Índice de casamentos

PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO DE CASTANHEIRO DO SUL

Índice de Baptismos

Índice de Casamentos

(Não houve)

Índice de Óbitos

N.º Registo Nome Data Falecimento

1 António dos Santos Pereira 23-01-2015

2 Marcolino Fernandes Monteira 09-02-2015

3 Adelina da Ressurreição Sequeira 17-03-2015

4 Ermelinda Moreira Oliveira 17-04-2015

5 Áurea do Céu Ribeiro 07-05-2015

6 José dos Santos Caseiro 10-06-2015

7 Albano Augusto Oliveira 23-06-2015

8 Celeste Lemos 03-07-2015

9 Maria Zélia Vicente 25-09-2015

10 Lucília Cardoso Amaral 05-10-2015

11 Capitolina de Jesus 29-10-2015

Inscrição N.º Registo Nome do Baptizado Data Nasc. Data Bapt.

2

2

Henrique Rocha Vilas Boas

24-07-2014

25-07-2015

1

1

Lara Ferreira Lemos

15-02-2015

26-07-2015

3

3

Enzo Trindade Sequeira

19-05-2010

22-08-2015

PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO DE CASTANHEIRO DO SUL

Índice de Baptismos

Índice de Casamentos

(Não houve)

Índice de Óbitos

N.º Registo Nome Data Falecimento

1 António dos Santos Pereira 23-01-2015

2 Marcolino Fernandes Monteira 09-02-2015

3 Adelina da Ressurreição Sequeira 17-03-2015

4 Ermelinda Moreira Oliveira 17-04-2015

5 Áurea do Céu Ribeiro 07-05-2015

6 José dos Santos Caseiro 10-06-2015

7 Albano Augusto Oliveira 23-06-2015

8 Celeste Lemos 03-07-2015

9 Maria Zélia Vicente 25-09-2015

10 Lucília Cardoso Amaral 05-10-2015

11 Capitolina de Jesus 29-10-2015

Inscrição N.º Registo Nome do Baptizado Data Nasc. Data Bapt.

2

2

Henrique Rocha Vilas Boas

24-07-2014

25-07-2015

1

1

Lara Ferreira Lemos

15-02-2015

26-07-2015

3

3

Enzo Trindade Sequeira

19-05-2010

22-08-2015

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1515

Estamos a viver o Ano Jubilar da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, que teve início no dia 8 de Dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, de 2015 e que terminará com a solenidade de Cristo Rei, a 20 de Novembro deste ano.

Mas o que é um jubileu?

A celebração do Jubileu católico tem origem no Jubileu hebraico, onde a cada 50 anos, durante um ano, chamado ano sabático, eram libertados escravos, as dívidas eram perdoadas e as terras deixavam de ser cultivadas, entre outras coisas. Estas comemorações são referen-ciadas na Bíblia, nomeadamente no livro do Levítico, capítulo 25, ver-sículo 8).

Na tradição católica, o jubileu tem também a duração de um ano, mas tem um sentido mais espiritual, consistindo no perdão dos pecados dos fiéis que cumprem certas dispo-sições eclesiais estabelecidas pelo Vaticano.

Porque convocou o Papa Francis-co este Ano Santo?

O Papa Francisco justifica: “Pen-sei muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual; e devemos fazer este ca-minho.”, defendendo que «ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus» e que a Igreja «é a casa que acolhe todos e não recusa ninguém”. “As suas portas estão escancaradas para que todos os que são tocados pela graça possam en-contrar a certeza do perdão. Quan-to maior é o pecado, maior deve ser o amor que a Igreja manifesta aos que se convertem”.

Somos, então, convidados a me-ditar sobre a misericórdia de Deus e a redescobri-la na nossa vida.

A palavra “misericórdia” pro-vém de duas palavras latinas: mi-sereri = “ter compaixão”; e ‘cor-dis’ = “do coração”. Este “ter a compaixão do coração” não se deve confundir com o sentimento “ter pena”, de alguém de forma altiva e distante e que nos leva a um agir imediato, a dar dinheiro – por exemplo – só para nos vermos livres de uma voz incomodativa, sempre a chatear. Mas a miseri-córdia não é isto. Para melhor a entendermos, nada melhor que a leitura do Evangelho de S. Lucas, no capítulo quinze, que nos fala das três parábolas da misericórdia ( a ovelha perdida, a dracma perdida e o filho pródigo). Elas ajudam--nos a compreender a atitude de Deus diante de quem está perdido, desorientado e morto. S. Lucas diz que o pai vê regressar o filho, corre para ele e abraça-o porque se “en-cheu de misericórdia”. Esta atitude revela-nos a profundidade do amor de Deus que se alegra em perdoar e encontrar os pecadores como diz: “haverá mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” (Lc.15,7).

Então, a misericórdia não é um sentimento distante, mas uma atitude que brota do coração, próxima de que precisa. Ela não teme aproximar--se daquele que se encontra nas gar-ras do vício ou da decadência mas oferece continuamente uma nova oportunidade. Em suma, ser miseri-cordioso, não é ter pena de alguém. Longe disso, um ser misericordioso é ter compaixão e solidariedade para com a necessidade do outro. Mais do que dar esmola, é necessário descer até a carência física, espiritual e ma-terial da outra pessoa envolvendo-a com o nosso ser e elevando-a à dig-nidade e à vida.

E tantas outras passagens da Escritura que nos revelam um Deus paciente e rico de misericórdia que nos convida a voltarmo-nos para Ele

e a agir saindo do nosso comodismo, tal como nos diz S. Lucas no capítu-lo 10, versículo 37: “Vai e faz tu o mesmo”.

O Papa Francisco, na Bula “Ros-to da Misericórdia, diz-nos:

“Precisámos sempre de contem-plar o mistério da Misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Mi-sericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e su-premo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fun-damental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o Ho-mem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nos-so pecado”.

Abramo-nos à intercessão de Nossa Senhora, Mãe de Misericór-dia, para que saibamos aproveitar a graça deste Ano Santo, abrindo-nos à misericórdia do Senhor, medi-tando no Seu amor por nós e na necessidade do perdão, oferecendo misericórdia em palavras, gestos e ações.

Flávio Sequeira

Ano Santo da Misericórdia

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SUMÁRIO

Ficha TécnicaPropriedade: Paróquias de: Castanheiro do Sul,Espinhosa, Pereiro, Trevões e Várzea de TrevõesDirector: Pe Amadeu da Costa e CastroRevisão de Provas: Flávio SequeiraImpressão: Tipogra� a Exemplo, Artes Grá� cas, Lda.Tiragem: 650 exemplares

EDITORIAL ...................................................................................................01UMA ESTRELA POR CADA VÍTIMA DO TERRORISMO ........01 e 02QUARESMA ..................................................................................................02QUANDO A TEORIA PASSA PARA A PRÁTICA .................................02CERIMÓNIAS DA SEMANA SANTA .....................................................03ORAÇÃO .........................................................................................................03MENSAGEM DE D. ANTÓNIO COUTO PARA A QUARESMA 2016 .............................................................................04 e 05A IGREJA ENSINA... ....................................................................................05POEMA - POESIA POPULAR ...........................................................06 e 07APRESENTAÇÃO DE CONTAS - FESTA DE SANTA CRUZ, CASTANHEIRO DO SUL - 2015 ..............................................................06APRESENTAÇÃO DE CONTAS - FESTA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO, CASTANHEIRO DO SUL - 2015 ..............................07HUMOR ..........................................................................................................07CASA DO PRIOR - HOTEL RURAL ................................................08 e 09O CARNAVAL NA ESCOLA ..............................................................08 e 09SUPERMERCADO DO CÉU ....................................................................10CANTO DAS JANEIRAS..............................................................................10PEDITÓRIO PARA OS SEMINÁRIOS - ANO 2015 ..............................11PEDITÓRIO PARA AS MISSÕES ..............................................................11POEMA - QUARESMA ................................................................................11POEMA - PASSOS DA PAIXÃO ..................................................12, 13 e 14PROGRAMA DA FESTA EM HONRA DE SANTA CRUZ EM VÁRZEA - S. JOÃO DA PESQUEIRA ................................................12PROGRAMA DA FESTA EM HONRA DO DIVINO ESPIRITO SANTO EM VÁRZEA - S. JOÃO DA PESQUEIRA ...............................12PROGRAMA DA FESTA EM HONRA DE SANTA CRUZ - CASTANHEIRO DO SUL ........................................................................13REGISTO PAROQUIAL - VÁRZEA DE TREVÕES ...............................13REGISTO PAROQUIAL - ESPINHOSA ...................................................13REGISTO PAROQUIAL - TREVÕES ........................................................14REGISTO PAROQUIAL - PEREIRO .........................................................14REGISTO PAROQUIAL - CASTANHEIRO DO SUL ...........................14ANO SANTO DA MISERICÓRDIA .........................................................15MENSAGEIROS DA VISITA PASCAL EM CONVÍVIO ......................16

No dia 20 de fevereiro, no Lar de Santa Marinha de Trevões, encontraram-se os grupos da Visita Pascal das paróquias lideradas pelo Senhor Padre Amadeu para mais um convívio, como tem sido realizado em anos anteriores.

O convívio começou pela Eucaristia na Capela, na qual o Senhor Padre fez alusão ao momento que se estava a viver, salientado que a missão dos “mensageiros” da Visita Pascal é nobre, pois são eles que levam a Boa Nova e a alegria de Cristo Ressuscitado a todas as casas da sua paróquia, encorajando-os a continuá-la, apesar de muitas vezes, ouvirem comentários nem sempre do seu agrado.

Alimentados espiritualmente, o convívio continuou à volta de uma mesa, onde a ementa era naturalmente saborosa. Es-tão de parabéns as cozinhei-ras do Lar!

Um bem haja ao Senhor Padre Amadeu por proporcionar mais este mo-mento de convívio que nos ajudam a crescer na ami-zade e a refletir na nossa missão em Igreja.

Mensageiros da Visita Pascal em convívio

Deseja a todos os seus Clientes e Amigos Votos de uma Samta Páscoa