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Vocabulário (Infopédia) Dramaturgia – Arte dramática; arte de compor peças para o teatro; Dramatologia. Dramaturgo – Autor de peças teatrais. Culminar (no livro aparece “culmina” na página 15) – Verbo transitivo (atingir um ponto máximo; chegar ao auge); Verbo intransitivo (astro – atingir o ponto culminante). Gineceu Botânica: Parte feminina de uma flor, que é o conjunto dos seus carpelos; Aposento da habitação destinado às mulheres, na Grécia antiga. Melancólica – Que sofre de melancolia; Triste; Abatido; Desconsolado. Histérica – Relativo a histeria; Que sofre de histeria; Que revela grande excitação ou nervosismo; Medicina: aquele que padece de histeria; Aquele que manifesta grande excitação ou nervosismo, tornando-se descontrolado. Ébrio – Que ou o que ingeriu bebidas alcoólicas em excesso; embriagado, bêbedo; exaltado, arrebatado, inebriado; apaixonado. Alvar – alvo; esbranquiçado; aparvalhado; estúpido. Androceu Botânica: parte fértil, masculina, de uma flor, representada pelo conjunto dos seus estames; Parte da casa grega destinada aos homens. Alaúde Música: instrumento de cordas, de origem árabe, com a parte de trás curva, o tampo plano com uma abertura acústica redonda, e o braço largo, muito comum na Europa desde a Idade Média ao período barroco; Náutica: embarcação usada na pesca do atum. Ostentar (no livro aparece ”ostenta” na página 21) – Verbo Transitivo, intransitivo e pronominal: mostrar (-se) com aparato; Exibir (-se) com ostentação; Verbo transitivo: alardear; Aparentar. Grunhir (no livro aparece ”grunhem” na página 22) – Verbo intransitivo: soltar grunhidos (porco); Imitar a voz de um porco; Resmungar. Ininteligível – Que não se pode entender; Misterioso; Obscuro. Hooligan (no livro aparece “hooligans” na página 22) – Pessoa, geralmente jovem, que pratica atos de vandalismo e violência, especialmente em competições desportivas. Paroxismo – A maior intensidade de um acesso, de uma dor, de um prazer; Medicina: período de uma doença em que os sintomas são agudos. Veemência – Qualidade do que é veemente; Vigor; Intensidade; Energia calorosa; Impetuosidade; Violência; Eloquência arrebatadora; Insistência; Empenho. Página | 1

Doze de Inglaterra - Pesquisa

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Doze de Inglaterra - Pesquisa 8º ano

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Vocabulário (Infopédia)Dramaturgia – Arte dramática; arte de compor peças para o teatro; Dramatologia.Dramaturgo – Autor de peças teatrais.Culminar (no livro aparece “culmina” na página 15) – Verbo transitivo (atingir um ponto máximo; chegar ao auge); Verbo intransitivo (astro – atingir o ponto culminante).Gineceu – Botânica: Parte feminina de uma flor, que é o conjunto dos seus carpelos; Aposento da habitação destinado às mulheres, na Grécia antiga.Melancólica – Que sofre de melancolia; Triste; Abatido; Desconsolado.Histérica – Relativo a histeria; Que sofre de histeria; Que revela grande excitação ou nervosismo; Medicina: aquele que padece de histeria; Aquele que manifesta grande excitação ou nervosismo, tornando-se descontrolado.Ébrio – Que ou o que ingeriu bebidas alcoólicas em excesso; embriagado, bêbedo; exaltado, arrebatado, inebriado; apaixonado.Alvar – alvo; esbranquiçado; aparvalhado; estúpido.Androceu – Botânica: parte fértil, masculina, de uma flor, representada pelo conjunto dos seus estames; Parte da casa grega destinada aos homens.Alaúde – Música: instrumento de cordas, de origem árabe, com a parte de trás curva, o tampo plano com uma abertura acústica redonda, e o braço largo, muito comum na Europa desde a Idade Média ao período barroco; Náutica: embarcação usada na pesca do atum.Ostentar (no livro aparece ”ostenta” na página 21) – Verbo Transitivo, intransitivo e pronominal: mostrar (-se) com aparato; Exibir (-se) com ostentação; Verbo transitivo: alardear; Aparentar.Grunhir (no livro aparece ”grunhem” na página 22) – Verbo intransitivo: soltar grunhidos (porco); Imitar a voz de um porco; Resmungar.Ininteligível – Que não se pode entender; Misterioso; Obscuro.Hooligan (no livro aparece “hooligans” na página 22) – Pessoa, geralmente jovem, que pratica atos de vandalismo e violência, especialmente em competições desportivas.Paroxismo – A maior intensidade de um acesso, de uma dor, de um prazer; Medicina: período de uma doença em que os sintomas são agudos.Veemência – Qualidade do que é veemente; Vigor; Intensidade; Energia calorosa; Impetuosidade; Violência; Eloquência arrebatadora; Insistência; Empenho.Incredulidade – Qualidade de incrédulo; Qualidade do que duvida ou é desconfiado; Descrença; Caraterística do que não crê nos dogmas religiosos.Fulminar – Verbo transitivo e intransitivo: lançar raios (sobre); Verbo transitivo: ferir; Destruir; Matar; Ferir, agredir ou matar com violência e a rapidez de uma descarga elétrica; Matar instantaneamente; Aniquilar; Invetivar; Apostrofar; Dirigir olhares ou gestos agressivos; Deixar sem reação; Aturdir; Religião: decretar; Pronunciar (sentença condenatória, excomunhão); Verbo Intransitivo: brilhar; Fulgurar; Explodir; Detonar.Insolência – Falta de respeito; Impertinência; Atrevimento; Ato ou dito insolente; Grosseria; Má-criação; Insulto; Orgulho ofensivo; Arrogância.Monologando – Verbo Transitivo: dizer consigo; Verbo intransitivo: falar sozinho; Recitar monólogos.Melodramático – Relativo ao melodrama; Que tem o caráter de melodrama.Estirpe – Raiz; Árvore genológica; Ascendência; Raça; Linhagem.

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Evocativa – Que serve para evocar; Evocatório.Recitativo – Música: canto em que se imita o tom natural do discurso falado; Teatro: declamação com acompanhamento musical; Composição poética que deve ser recitada com ou sem acompanhamento musical; Próprio para ser recitado.Aranhiço – Zoologia: designação vulgar que se refere às aranhas de patas finas e longas; Arquitetura: conjunto das nervuras salientes da abóboda que se reúnem no fecho da mesma; Coloquial / Pejorativo: pessoa magra, franzina, com membros longos.Corpulência – Caraterísticas de uma pessoa forte e de grande estatura; Volume considerável de um corpo; Obesidade; Grandeza.Chamiço – Ramo seco usado para acender uma fogueira; Acendalha; Chamiça; Regionalismo: porco magro.Caniço – Cana delgada; Cana de pesca; Sebe de canas delgadas; Gradeado, em geral de vime, para taipas de carros; Teto da cozinha, feito de canas ou ripas, próprias para secar castanhas; Botânica: planta lenhosa, da família das Gramíneas, espontânea em Portugal. Figurado: perna delgada; Moçambique: bairro dos subúrbios de construções rudimentares.Marechal – Militar: patente mais alta da hierarquia do Exército e da Força Aérea, concedida como distinção honorífica a certos oficiais generais e cuja insígnia é constituída por quatro estrelas; Oficial general que recebeu essa distinção.Arrazoado – Exposição de razões; Alegação de direito; Defesa; Conforme à razão; Razoável; Proporcionado.Derriço – Maçada; Impertinência; Popular: chacota; Namoro; Pessoa que namora.Chegadiço – Metediço; Que se mete onde não é chamado; Intrometido; Atrevido.Palhiço – Feito de palha; Palha miúda, traçada ou moída; Capa de palha; Palhiça; Palhuço.Metediço – Que se mete onde não é chamado; Intrometido; Atrevido.Elmo – Espécie de capacete com viseira e crista usado até ao século XVI; Figurado: crosta na cabeça de algumas crianças sujas.

Elmo Romano Elmo Medieval Elmo de Guerra Elmo GregoMunido – Provido de munições; Abastecido; Figurado: preparado; Dotado.Cingida – Que se cingiu; Apertar ao peito; Abraçar; Apertar em volta; Cercar.Esporas – Utensílio de metal, munido de roseta espinhosa, que se adapta à parte posterior do calçado do cavalo, e que, picando o flanco da montada, faz que esta ande ou acelere o movimento; Figurado: estímulo; Zoologia: osso do peito das aves; Dedo do macho dos galináceos que não assenta no chão; Botânica: designação de várias plantas herbáceas, da família das Ranunculáceas, subespontâneas e cultivadas em Portugal.Denodado – Que tem denodo; Destemido; Corajoso.Roliço – Com forma de rolo; Cilíndrico; Figurado: gordo; Anafado.

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Esquentadiço – Que se irrita com facilidade.Resignar (no livro aparece “resignemo-nos” na página 35) – Verbo transitivo: desistir (de um beneficio ou cargo) a favor de outrem; Renunciar a; Abdicar de; Verbo pronominal: ter resignação; Conformar-se.Noviço – Candidato ao ingresso numa ordem ou congregação religiosa durante o tempo de preparação que procede o momento de pronunciar os votos definitivos; Figurado: aprendiz; Principiante; Novato; Inexperiente; Ingénuo; Inocente.Nogueira – Botânica: árvore da família das Juglandáceas, de tronco robusto, coloração acinzentada, copa ampla e arredondada, folhas pontiagudas, dentadas e aromáticas, que produz frutos com estiveis (nozes) e cuja, madeira, bastante dura, é usada em marcenaria e escultura.Varapau – Pau comprido e forte; Cajado; Bordão.Chuço – Pau armado de aguilhão ou choupa; Coloquial: guarda-chuva; Tamancos.Perplexidade – Qualidade ou estado de perplexo; Hesitação; Indecisão; Irresolução; Dúvida.Encolerizadas – Que ficou sob domínio da cólera; Enraivecido.Tatibitates – Que ou aquele que tem dificuldade em falar ou pronunciar bem as palavras; Gago; Tátaro; Tartamudo; Que ou o que é indeciso e pouco desembaraçado.Prazenteiro – Que denota prazer; Jovial; Alegre; Agradável; Simpático; Insinuante.Lancinante – Que lancina; Pungente; Cruciante; Doloroso; Aflitivo.Resvaladiças – Por onde se resvala com facilidade; Escorregadio; Íngreme.Estalidos – Estalo agudo; Estridor; Crepitação.Sibilinos – Som agudo; Assobio das cobras; Som contínuo que um projétil produz, quando, já a grande distância da arma, a sua velocidade é inferior à do som.Farsolas – Pessoa que diz gracejos; Pessoa galhofeira; Fanfarrão; Dito mordaz e malicioso.Sucumbe – Verbo transitivo: Cair sob o peso de; Dobrar-se; Verbo transitivo e intransitivo: Ser vencido; Ser derrotado; Ceder; Não resistir; Verbo intransitivo: perder a coragem; Deixar de existir; Desaparecer; Morrer.Carcereiro – Guarda de cárcere (cadeia/prisão).Permeio – Advérbio: no meio; Através; Impor-se; Intervir.Paródia – Imitação de um texto literário, de uma personagem ou de um tema, com propósitos irónicos ou cómicos; Imitação ridícula ou cínica de qualquer coisa; Coloquial: pândega; divertimento.Bizarra – Esquisito; Excêntrico; Insólito; Gentil; Generoso; Nobre; Valente; Arrogante; Fanfarrão.Burlesco – Literatura: diz-se do género literário que usa satíricos, tal como termos cómicos, arcaicos e vulgares, para caricaturar; Que provoca o riso; Cómico; Caricato; Ridículo; Irrisório; Categoria estética, próxima da sátira e da paródia, que se carateriza pela incongruência intencional entre a forma e o conteúdo, pela distorção ou pela deformação do mundo representado.Refastelar (no livro aparece “refastelando-se” na página 56) – Recostar-se comodamente; Estirar-se; Repimpar-se; Comprazer-se; Deleitar-se. Antiquado: folgar.Escamoteado – Verbo transitivo: fazer desaparecer; Furtar com destreza; Figurado: encobrir ardilosamente (o que é incómodo ou embaraça).

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Enguiço – Mau-olhado; Debilidade atribuída a mau-olhado; Mau agouro; Figurado: empecilho; Figurado, pejorativo: estafermo; Pessoa sem préstimo; Criança enfezada.Vossemecê (contração de Vossa Mercê) – Popular: usa-se para indicar a pessoa a quem se fala ou escreve, sendo acompanhado de um verbo na terceira pessoa quando desempenha a função de sujeito (ex.: Vossemecê está muito bonita.).Tramontana – Vento frio, seco, do norte, que sopra na região do Mediterrâneo; Estrela Polar; Figurado: rumo; Direção.Ninfas – Mitologia: divindade secundaria feminina da mitologia grega, que presidias aos rios, fontes, bosques, montanhas, etc.; Zoologia: uma das metamorfoses dos insetos, caraterizada por imobilidade completa; Pupa; Crisálida; Cada um dos pequenos lábios da vulva; Figurado: mulher jovem e formosa.

Precate – Verbo transitivo: pôr de precaução; Acautelar; Prevenir; Verbo pronominal: acautelar-se; Prevenir-se.Sulfurosas – Química: que tem natureza, a cor ou cheiro do enxofre; (água) que contém compostos de enxofre; Designativo do ácido de fórmula H2SO3, desconhecido no estado livre; designativo desatualizado de óxido de enxofre (anidrido sulfuroso ou dióxido de enxofre), empregado como desinfetante e descorante.Mejeras – Mulher cruel; Mãe desnaturada.Inerte – Que não tem movimento ou atividade própria; Que tem inércia; Figurado: preguiçoso; Indolente; Química: substância gasosa que, nas condições habituais de utilização, não tem atividade química (hélio, néon, árgon, crípton, xénon e rádon), gás nobre, gás raro.Condoídos – Compadecido; Apiedado.Esconjurar – Verbo transitivo: fazer jurar; Afastar ou afugentar (algo considerado maligno) por meio de ritual apropriado; Exorcismar; Fazer desaparecer; Afastar; Amaldiçoar; Maldizer; Repudiar.Vilezas – Qualidade de vil; Ação vil; Desonra; Baixeza; Ignomínia.Menção – Ato ou efeito de mencionar; Referência; Popular: atitude de quem se prepara para praticar um ato; Tenção.Despojar – Verbo transitivo: privar da posse de; Desapossar; Tirar; Despir; Roubar; Verbo pronominal: deixar; Largar; Renunciar; Despir-se.Entremeada – Gordura de porco com carne de permeio, usada na alimentação; Toucinho entremeado.Pregoeiro – Aquele que lança pregão; Leiloeiro.Sarrafada – Regionalismo: que é feito de mais de uma peça; Que não é inteiriço.Liça – Terreno fechado, destinado a torneios; Luta; Combate.Colosso – Estátua de grandeza extraordinária; Pessoa ou animal de grande força e estatura; Gigante; Pessoa ou instituição com muito poder.Bélico – Relativo à guerra; Próprio da guerra; Agressivo; Conflituoso.Esfuziante – Que esfuzia; Deslumbrante; Muito alegre.

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PesquisasDoze de Inglaterra – É o nome atribuído a uma história semi-lendária / semi-factual que é contada por Fernão Veloso e Luís Vaz de Camões, no canto VI do “Lusíadas”, que terá acontecido durante o reinado de D. João I de Portugal e de Eduardo III de Inglaterra, que demonstra uma história típica da conduta da Honra e comportamento de acordo com o ideal cavaleiresco da Idade Média. Esta história é passada na Europa medieval, que conta que doze damas inglesas foram ofendidas for doze nobres ingleses, que alegavam que elas não eram dignas do nome “damas”, visto as vidas que levavam e desafiavam quem quer que fosse para as defender com a força da espada. As doze damas inglesas viram-se na necessidade de pedir ajuda a amigos e parentes, tendo todos eles recusado a ajuda. Já não sabendo o que fazer, elas decidiram pedir ajuda e conselho ao Duque de Lencastre, João de Gante, que tinha combatido pelos portugueses contra o Reino de Castela e conhecia bem os portugueses. Assim este indicou-lhes doze cavaleiros lusitanos capazes de defender a honra das damas. Os nomes desses cavaleiros (na verdade treze, em número), são conhecidos e são todos personagens historicamente importantes. Os seus nomes são:

Álvaro Gonçalves Coutinho – “O Magriço”. Álvaro Vaz de Almeida – Mais tarde, conde de Avranches. João Fernandes Pacheco. Lopo Fernandes Pacheco – Um dos assassinos de D. Inês de

Castro. Álvaro Mendes Cerveira. Rui Mendes Cerveira. João Pereira Agostim. Soeiro da Costa. Luís Gonçalves Malafaia. Martim Lopes de Azevedo. Pedro Homem da Costa. Rui Gomes da Silva. Vasco Anes da Costa.

Logo que tiveram conhecimento do possível apoio, cada uma das damas escreveu a cada um dos doze cavaleiros portugueses e até ao rei D. João I de Portugal. Junto com as cartas também chegou o pedido do Duque de Lencastre. Mediante o escrito nas cartas, toda a corte sentiu-se ofendida, e visto que o povo português era um povo cavalheiro e defensor da honra, logo se deu a partida dos Doze para Inglaterra. Onze cavaleiros terão seguido por mar, mas um deles, querendo demonstrar mais valentia que todos, Álvaro Gonçalves Coutinho, conhecido como “O Magriço”, decidiu seguir no seu cavalo por terra para “conhecer terras e águas estranhas, várias gentes e leis e várias manhas”, garantindo no entanto que estaria presente no local e na data certa. Acontece que, quando chegou o dia do torneio, “O Magriço” não estava presente para desespero dos seus companheiros que se viam reduzidos a onze cavaleiros portugueses contra doze cavaleiros ingleses. As damas estavam vestidas de preto, visto que toda uma honra se estava a perder, mas no último momento e para alegria de todos, “O

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Magriço” apareceu e o combate foi travado com glória para os portugueses que ganharam o confronto. Depois de terminadas as contendas foram recebidos pelo Duque de Lencastre no seu palácio, onde lhes ofereceu muitos privilégios como prova de gratidão.

Álvaro Gonçalves Coutinho (“O Magriço”) – Ele nasceu, aproximadamente, em 1383, em Penedono. Álvaro é filho de Gonçalo Vaz Coutinho (senhor de Leomil, marechal do Reino, alcaide-mor de Trancoso e Lamego e copeiro-mor da rainha D. Filipa de Lancaster) e de Leonor Gonçalves de Azevedo (filha de Gonçalo Vaz de Azevedo, senhor de Lourinhã e de Inês Afonso, Dama da rainha D. Leonor Teles). Ele foi um guerreiro português, um dos Doze de Inglaterra e casou-se com Isabel de Castro, filha de D. Pedro de Castro (conde de Arraiolos e senhor de Cadaval) e de Leonor Teles de Menezes (filha de D. João Afonso Teles de Menezes, conde de Barcelos).

Eles tiveram 3 filhos: Pedro Vaz de Moura Coutinho, Gonçalo Álvares Magriço e Álvaro de Moura Coutinho. Em 1408, D. João I de Portugal fez a doação de Penedono a seu pai e morreu depois de 2 de julho de 1445.

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João de Gante (ou João de Gande) – Nasceu a 24 de junho de 1340, na cidade belga de Gante. Ele foi o quarto filho do rei Eduardo III de Inglaterra e de Filipa de Hainault. João tornou-se Duque de Lencastre (no inglês: Lancaster) em 1362, através do casamento com a sua prima Branca de Lancaster. Em 1390, tornou-se Duque de Aquitânia por doação do seu sobrinho Ricardo II de Inglaterra. João de Gante foi fundador da Casa de Lancaster. Depois da morte da sua mulher, em 1371, ele casou com a princesa Constança, filha do falecido rei Pedro I de Castela (O Cruel) e envolveu-se na complicada política castelhana ao declarar-se pretendente da coroa castelhana, rivalizando com Henrique de Trastâmara. No ano seguinte, a posição inglesa foi reforçada com o casamento de Edmundo de Lancley, outro filho de Eduardo III de Inglaterra, com Isabel, irmã mais nova de Constança. As suas intenções foram goradas pelos Trastâmara, mas João de Gante continuou a influenciar a política ibérica. Quando estalou a crise dinástica de 1383 – 1385, entre Portugal e Castela, João apoiou a fação de João, Mestre de Avis do ponto de vista político e militar, enviando uma divisão de archeiros gauleses. É da sua iniciativa que nasceu o Tratado de Windsor, que confere a Inglaterra e Portugal o estatuto de aliados desde 1387. Para firmar este tratado, a sua filha mais velha, Filipa, casou com João I de Portugal (Mestre de Avis). Depois da morte do seu irmão mais velho (Eduardo - o Príncipe Negro), João viu o seu poder acrescido. Foi este estatuto de privilégio que lhe permitiu proteger o reformador religioso John Wycliffe, cujas ideias defendia. Nos primeiros anos do reinado do seu sobrinho Ricardo II, João de Gante alcançou o estatuto de tio favorito e conselheiro de confiança. No entanto, algumas medidas menos acertadas da sua parte, fizeram-no

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perder o apoio do rei e do povo. Em consequência, o seu palácio foi destruído por uma revolta popular, em 1381. Em 1386, João é enviado para o continente como embaixador e em 1390, torna-se Duque da Aquitânia, num exílio disfarçado. Quando João morre (3 de fevereiro de 1399), Ricardo II declara a apreensão de todas as suas propriedades, o que causa grande revolta do herdeiro de Lancaster, Henrique Bolingbroke, e mais tarde, o seu assassinato. João manteve uma amante, Catarina Swynford, durante os últimos 30 anos da sua vida e com quem casou depois da sua viuvez. Os filhos desta união, conhecidos como os Beaufort, foram então legitimados embora barrados da sucessão ao trono. Apesar disso, o futuro rei, Henrique VII de Inglaterra, baseou a sua pretensão ao trono com base no seu avô, João Beaufort, filho mais velho de João e Catarina.

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