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Dr. Geraldo Celso Rocha Dr. Geraldo Celso Rocha Médico do Trabalho; Médico do Trabalho; Audiologista; Audiologista; Perito Judicial; Perito Judicial; Mestre e Doutorando em Engenharia de Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção – Ergonomia; Produção – Ergonomia; Professor convidado de Pós-graduação do Professor convidado de Pós-graduação do Departamento de Engenharia de Produção – Departamento de Engenharia de Produção – Ergonomia da UFSC; Ergonomia da UFSC; Professor da UNIBRASIL – Curitiba-Pr Professor da UNIBRASIL – Curitiba-Pr (Disciplina de Fisiologia Humana). (Disciplina de Fisiologia Humana).

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Dr. Geraldo Celso RochaDr. Geraldo Celso Rocha Médico do Trabalho;Médico do Trabalho; Audiologista;Audiologista; Perito Judicial;Perito Judicial; Mestre e Doutorando em Engenharia de Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção – Ergonomia;Produção – Ergonomia; Professor convidado de Pós-graduação do Professor convidado de Pós-graduação do Departamento de Engenharia de Produção – Departamento de Engenharia de Produção – Ergonomia da UFSC;Ergonomia da UFSC; Professor da UNIBRASIL – Curitiba-Pr Professor da UNIBRASIL – Curitiba-Pr (Disciplina de Fisiologia Humana).(Disciplina de Fisiologia Humana).

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LEGISLAÇÃO APLICADA A

SEGURANÇA E SAÚDE DO

TRABALHO

ASPECTOS DA APLICABILIDADE

PRÁTICA.

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Médicos do TrabalhoMédicos do TrabalhoMédicos PeritosMédicos Peritos

SeqüelasSeqüelasDanosDanos

ReabilitaçãoReabilitaçãoMorteMorte

Evolução natural das doenças e acidentes de qualquer natureza face a Evolução natural das doenças e acidentes de qualquer natureza face a exposição aos riscos em geral.exposição aos riscos em geral.

NÍVEIS DE PREVENÇÃONÍVEIS DE PREVENÇÃO

1ª Pró-atividade 2ª 3ª1ª Pró-atividade 2ª 3ª

SESMTSESMTMédico do Trabalho, Eng. de Segurança,Técnico de Médico do Trabalho, Eng. de Segurança,Técnico de

Segurança e Enfermagem)Segurança e Enfermagem) FonoaudiólogaFonoaudióloga FisioterapeutaFisioterapeuta ErgonomistaErgonomista

PROMOÇÃO DA SAÚDEPROMOÇÃO DA SAÚDE

Palestras, PCA, PCMSO, PPRA,, Palestras, PCA, PCMSO, PPRA,, Levantamento Ambiental (LTCAT)Levantamento Ambiental (LTCAT)

Diagnóstico Ergonômico (AET)Diagnóstico Ergonômico (AET)

PROTEÇÃO ESPECÍFICAPROTEÇÃO ESPECÍFICA

EPIs e EPCsEPIs e EPCsAudiometriasAudiometrias

Ginástica LaboralGinástica LaboralProposição de Melhorias Ergonomicas Proposição de Melhorias Ergonomicas (pausas, rodizios e adequações gerais)(pausas, rodizios e adequações gerais)

Doenças Doenças Acidente de Acidente de Trabalho Doença Trabalho Doença

OcupacionalOcupacional

Médicos do Trabalho, Peritos, Eng. Seg. FonoMédicos do Trabalho, Peritos, Eng. Seg. Fono

Processos de ReparaçãoProcessos de Reparação

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PRÓ-ATIVIDADEPRÓ-ATIVIDADE

I - Prevenção PrimáriaI - Prevenção Primária A) Procedimento:A) Procedimento:- Investigatório;- Investigatório;- Termo de Ajuste.- Termo de Ajuste.

B) Condições Especiais de Trabalho:B) Condições Especiais de Trabalho:- Insalubridade, Periculosidade e Penosidade;- Insalubridade, Periculosidade e Penosidade;- Aposentadoria Especial- Aposentadoria Especial

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Pró-AtividadePró-AtividadeI – Prevenção PrimáriaI – Prevenção Primária

C) Aprendiz:C) Aprendiz:- Lei 5.598 / 2005;- Lei 5.598 / 2005;- Artigo 428 CLT;- Artigo 428 CLT;- Lei 8.069 / 69 (Estatuto da Criança e - Lei 8.069 / 69 (Estatuto da Criança e do Adolescente).do Adolescente).

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D) Portadores de Necessidades Especiais:D) Portadores de Necessidades Especiais:- Decreto 5.298 / 2004;- Decreto 5.298 / 2004;- Lei 7.853 / 89;- Lei 7.853 / 89;- Decreto 3.298 / 99 (Cotas de Contratação);- Decreto 3.298 / 99 (Cotas de Contratação);- Ordem de Serviço 90 / 1998 (Estabelece a - Ordem de Serviço 90 / 1998 (Estabelece a sistemática da fiscalização, avaliação e controle de sistemática da fiscalização, avaliação e controle de vagas destinado ao beneficiário reabilitado e a vagas destinado ao beneficiário reabilitado e a pessoa portadora de deficiência habilitada).pessoa portadora de deficiência habilitada).

Pró-AtividadePró-AtividadeI – Prevenção PrimáriaI – Prevenção Primária

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E) DetentoE) Detento

- Lei de Execução Penal nº 7210 / 84 - Lei de Execução Penal nº 7210 / 84 (LEP);(LEP);- Código Penal.- Código Penal.

Pró-AtividadePró-AtividadeI – Prevenção PrimáriaI – Prevenção Primária

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Pró-AtividadePró-Atividade

II – Prevenção SecundáriaII – Prevenção Secundária

A) Doenças OcupacionaisA) Doenças Ocupacionais- Lei 8.213 / 91, Art. 20, I e II, § 2º. - Lei 8.213 / 91, Art. 20, I e II, § 2º.

B) Acidentes de TrabalhoB) Acidentes de Trabalho- Lei 8.213 / 91- Lei 8.213 / 91

C) Procedimentos para Doenças C) Procedimentos para Doenças ou Acidentes de Trabalhoou Acidentes de Trabalho

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A) Danos;A) Danos;- Seqüelas;- Seqüelas;- Morte;- Morte;- Processos Legais Cabíveis.- Processos Legais Cabíveis.

B) ConcausasB) Concausas

Pró-AtividadePró-Atividade

III – Prevenção TerciáriaIII – Prevenção Terciária

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LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO

A)A) NR’s da 1 a 33 com base na NR’s da 1 a 33 com base na

CLT;CLT;

B)B) Concausas; Concausas;

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LegislaçãoLegislação

C)C) Ordem de Serviços Ordem de Serviços - 606 (DORT),- 606 (DORT),- 607 (Intoxicação Ocupacional por Benzeno),- 607 (Intoxicação Ocupacional por Benzeno),- 608 (PAIRO),- 608 (PAIRO),- 609 (Pneumoconioses),- 609 (Pneumoconioses),- 621 (Instrução para preenchimento da CAT), - 621 (Instrução para preenchimento da CAT),

- Resolução nº 15 (Norma Técnica sobre Saturnismo).- Resolução nº 15 (Norma Técnica sobre Saturnismo).

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LegislaçãoLegislação

D)D) Decreto 357/91 e 2.172/97, Auxílio Acidente:Decreto 357/91 e 2.172/97, Auxílio Acidente:- Pecúlio do Deficiente 50% (Art 76 e 152 do regulamento - Pecúlio do Deficiente 50% (Art 76 e 152 do regulamento de Benefícios da Previdência Social).de Benefícios da Previdência Social).

E)E) Auxilio Acidente (Decreto 3048 / 99);Auxilio Acidente (Decreto 3048 / 99);F)F) Benefícios Espécie B31, B32, B90, B91, B92, B94:Benefícios Espécie B31, B32, B90, B91, B92, B94:

- Processos Vara de Registros Públicos;- Processos Vara de Registros Públicos;- Troca de benefício B31 e B91;- Troca de benefício B31 e B91;- Aposentadoria por Invalidez (B32, B92).- Aposentadoria por Invalidez (B32, B92).

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LegislaçãoLegislação

G)G) Contratação: Contratação:- Aprendiz;- Aprendiz;- Portadores de necessidades especiais:- Portadores de necessidades especiais: auditiva, visual, física, mental;auditiva, visual, física, mental;- Detento;- Detento;- Idoso.- Idoso.

H)H) Nexos: A difícil caracterização Nexos: A difícil caracterização- Nexo Etiológico, Técnico, Administrativo, Temporal, - Nexo Etiológico, Técnico, Administrativo, Temporal, Epidemiológico e Causal.Epidemiológico e Causal.

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A POLÊMICA A POLÊMICA QUESTÃO DOS QUESTÃO DOS

NEXOSNEXOS

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Um dos pontos mais discutidos Um dos pontos mais discutidos na LER é sua relação de na LER é sua relação de causa e causa e

efeitoefeito com o com o trabalhotrabalho..

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LER/DORTLER/DORT

Termo sob o qual se abrigam diversas Termo sob o qual se abrigam diversas patologias, síndromes ou distúrbios.patologias, síndromes ou distúrbios.

Elementos fundamentais:Elementos fundamentais:

1)1) Existência de alguma manifestação Existência de alguma manifestação referida geralmente aos MMSS e pescoço, referida geralmente aos MMSS e pescoço, de instalação insidiosa.de instalação insidiosa.

2)2) Nexo com o Trabalho (sendo parte Nexo com o Trabalho (sendo parte integrante do diagnóstico). Resolução integrante do diagnóstico). Resolução 1488/98 CFM1488/98 CFM

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Organização Mundial de SaúdeOrganização Mundial de Saúde

Doenças Relacionadas ao TrabalhoDoenças Relacionadas ao Trabalho

MultifatoriaisMultifatoriais

O ambiente de trabalho e a execução do trabalho contribuem significativamente, mas identificam-se ainda características pessoais e outros fatores de risco.

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NEXO ETIOLÓGICONEXO ETIOLÓGICO

Quando a patologia é Quando a patologia é determinada por etiologia determinada por etiologia conhecida e certa.conhecida e certa.

Ex: MR.Ex: MR.

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Nexo TécnicoNexo Técnico

Quando se constata que a Quando se constata que a etiologiaetiologia se se relaciona ao relaciona ao trabalhotrabalho, ou seja, quando a , ou seja, quando a causa da doença ou acidente de trabalho causa da doença ou acidente de trabalho está diretamente relacionada as está diretamente relacionada as atividades laborais desempenhadas, que atividades laborais desempenhadas, que deve ser evidenciado com inspeção deve ser evidenciado com inspeção in in locoloco

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Nexo Nexo AdministrativoAdministrativo

Nexo do setor de benefícios do INSS Nexo do setor de benefícios do INSS que assegura o direito previdenciário que assegura o direito previdenciário em posse do nexo causal, sendo em posse do nexo causal, sendo função da perícia médica do INSS.função da perícia médica do INSS.

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Nexo Nexo EpidemiológicoEpidemiológico

Se baseia no histórico da relação entre a Se baseia no histórico da relação entre a doença apresentadadoença apresentada e o e o históricohistórico

empresarial e estatístico da empresarial e estatístico da patologiapatologia..Para a demonstração da relação entre o Para a demonstração da relação entre o

trabalho e uma lesão osteomuscular, o trabalho e uma lesão osteomuscular, o critério epidemiológicocritério epidemiológico é que deveria ter é que deveria ter

importância mais destacada.importância mais destacada.

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Nexo TemporalNexo TemporalQuando aQuando a patologia diagnosticada à patologia diagnosticada à

épocaépoca, , ou seja, durante o período em ou seja, durante o período em que o colaborador laborou na Empresa, que o colaborador laborou na Empresa,

apresentaapresenta nexo com o trabalhonexo com o trabalho..

Cabe ainda considerar que as patologias Cabe ainda considerar que as patologias apresentadas após a demissão do apresentadas após a demissão do

colaborador, e que são constatadas colaborador, e que são constatadas atualmente, não guardam qualquer nexo atualmente, não guardam qualquer nexo

temporal com o trabalho.temporal com o trabalho.

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Nexo CausalNexo Causal

Quando há a existência de uma Quando há a existência de uma etiologiaetiologia relacionada a uma relacionada a uma doençadoença, ou seja, , ou seja,

existe uma causa que determina que a existe uma causa que determina que a doença foi adquirida pelo desempenho doença foi adquirida pelo desempenho das suas atividades laborais habituais, das suas atividades laborais habituais,

ou seja guarda nexo técnico.ou seja guarda nexo técnico.

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Pedido de PAIR e o diagnóstico constatado durante os atos periciais é de presbiacusia. Apresentação de PPRA, LTCAT, PCMSO, levantamento ambiental e analise ergonômica do trabalho à época em que o Autor trabalhou na reclamada. Inexistência das condições de trabalho da época (intuitivo).

ExceçõesExceções Dispensam inspeção Dispensam inspeção in locoin loco

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Para admitir relação de Para admitir relação de causalidade, os trabalhos periciais causalidade, os trabalhos periciais devem resistir a alguns devem resistir a alguns questionamentos, como:questionamentos, como:

• Qual a força da relação de nexo Qual a força da relação de nexo sugerido?sugerido?• ConcausaConcausa

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Em infortunística é sempre bom ter em conta que cada caso deve ser apreciado em suas circunstâncias particulares, de sorte que o objetivo é aferir a incapacidade para o trabalho, em razão do acidente ou da doença porque a lei agasalha a teoria da concausa. A partir daí pode-se definir concausa como sendo o elemento que concorre com outro, formando nexo entre a ação e o resultado, entre as patologias noticiadas ou o acidente de trabalho com o trabalho exercido.

CONCAUSACONCAUSA

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Conceituado a concausa, justifica-se Conceituado a concausa, justifica-se legalmente sua relevância quando das legalmente sua relevância quando das doenças profissionais ou acidentes doenças profissionais ou acidentes relacionadas ao trabalho, sendo a seguir relacionadas ao trabalho, sendo a seguir descrito seu amparo legal. descrito seu amparo legal.

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O Decreto n.º 7036, de 10/11/1944, foi O Decreto n.º 7036, de 10/11/1944, foi regulamentado pelo Decreto n.º 18809, regulamentado pelo Decreto n.º 18809, de 18/05/1945, representando avanço de 18/05/1945, representando avanço na legislação, definindo como acidente na legislação, definindo como acidente de trabalho não apenas o acidente de trabalho não apenas o acidente típico, ou as doenças profissionais típico, ou as doenças profissionais relacionadas ao trabalho, mas também relacionadas ao trabalho, mas também a concausa.a concausa.

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Dispõe que todo o evento que apresentar relação de causa e efeito, ainda que não responsável único e exclusivo da redução da capacidade de trabalho, configura acidente de trabalho, corroborado ainda pelas fontes recentes publicadas, sendo a Lei nº 8213 de 24/06/1991.

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Decreto nº 357 de 07/12/1991; Decreto nº 357 de 07/12/1991; Decreto nº 2172 de 05/03/1997, Decreto nº 2172 de 05/03/1997, Ordem de Serviço n.º 606, de Ordem de Serviço n.º 606, de 05/08/1998, que aprova a Norma 05/08/1998, que aprova a Norma Técnica sobre Distúrbios Técnica sobre Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT, corroborado pela Trabalho – DORT, corroborado pela Instrução Normativa n.º 98 – INSS, de Instrução Normativa n.º 98 – INSS, de 05/12/2003.05/12/2003.

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Decreto 3048/99 Art. 337 Decreto 3048/99 Art. 337 Classificação de Schilling:Classificação de Schilling:

Tipo ITipo I: O trabalho é causa : O trabalho é causa necessária.necessária.Tipo IITipo II: Fator de risco contributivo : Fator de risco contributivo de doença de etiologia multicausal.de doença de etiologia multicausal.Tipo IIITipo III: fator desencadeante ou : fator desencadeante ou agravante de doença pré-existente.agravante de doença pré-existente.

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Lei 8213/91 Plano de benefícios da previdência social.

Artigo 20. Consideram-se acidente do trabalho:

I. Doença profissional;II. Doença do trabalho;

Parágrafo 1º não são consideradas como doença do trabalho:

a) Doença degenerativa;c) A que não produza incapacidade

laborativa

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ERGONOMIAERGONOMIA

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Risco BiomecânicoRisco Biomecânico PosturaPostura: Adotar posturas que possam : Adotar posturas que possam ocasionar compressões e/ou lesões.ocasionar compressões e/ou lesões. ForçaForça: necessidade de torque de pega, : necessidade de torque de pega, segurar, levantar, tracionar e empurrar, dentre segurar, levantar, tracionar e empurrar, dentre outros.outros. TempoTempo: Permanecer em posturas : Permanecer em posturas inadequadas por um certo período de tempo.inadequadas por um certo período de tempo. FreqüênciaFreqüência: Realizar quantidades posturais e : Realizar quantidades posturais e de movimentos inadequados de movimentos inadequados

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Carga BiomecânicaCarga Biomecânica

Posturas estáticas são aquelas que Posturas estáticas são aquelas que duram mais do que vinte segundos. duram mais do que vinte segundos. (Colombini)(Colombini)

Esforço EstáticoEsforço Estático

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Esforço DinâmicoEsforço Dinâmico

É aquele realizado pela contração da É aquele realizado pela contração da musculatura onde há um movimento do musculatura onde há um movimento do

segmento, podendo ser movimentos segmento, podendo ser movimentos repetitivos ou não. repetitivos ou não.

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Para Andersen, a “repetitividade pode ser Para Andersen, a “repetitividade pode ser biomecânicamente definida como o biomecânicamente definida como o

número de movimentos que ocorrem em número de movimentos que ocorrem em uma determinada quantidade de tempo” uma determinada quantidade de tempo”

ou simplesmente “o tempo necessário ou simplesmente “o tempo necessário para completar uma atividade”para completar uma atividade”

Tarefa RepetitivaTarefa Repetitiva

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Um ciclo inclui uma seqüência de passos, de ações necessárias para a execução de uma atividade ou tarefa.

Ciclos fundamentais

Pouco repetitivos

Muito repetitivos

Ciclo movimento predominante

30`` 50% do ciclo

30``50% do ciclo

Ciclo de Tarefa RepetitivaCiclo de Tarefa Repetitiva

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Levantamento, Transporte e Levantamento, Transporte e Descarga individual de Descarga individual de

Materiais.Materiais.Artigo 198 da CLTArtigo 198 da CLT

Art. 198.Art. 198. É de 60 kg (sessenta É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover empregado pode remover individualmente, ressalvadas as individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher.trabalho do menor e da mulher.

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NR – 17 ErgonomiaNR – 17 Ergonomia17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador, cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.

17.2.6. O transporte e a descarga de materiais, feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou segurança.

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Cargas para Levantamento (Kg)Adultos jovens Adolescentes

Aprendizes

Homens Mulheres Homens Mulheres

Raramente 50 20 20 15

Freqüentemente 18 12 11-16 7-11

Tabela de carregamento e Tabela de carregamento e levantamento de pesos de acordo levantamento de pesos de acordo

com Grandjean (1980).com Grandjean (1980).

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Pessoas X Limitações Homens Mulheres

Adultos (18 – 35 anos) 40 Kg 20 Kg

De 16 – 18 anos 16 Kg 8 Kg

Menos de 16 anos Proibido

Limites de pesos que podem ser Limites de pesos que podem ser levantados sem causar problemas à levantados sem causar problemas à

saúde, sob o ponto de vista saúde, sob o ponto de vista Ergonômico:Ergonômico:

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Limites de peso a serem Limites de peso a serem levantados segundo Couto levantados segundo Couto

(2002)(2002) Posição agachada, carga no chão: 15 Kg;Posição agachada, carga no chão: 15 Kg; Posição fletida, carga no chão: 18 kg;Posição fletida, carga no chão: 18 kg; Nas melhores condições: 23 Kg*;Nas melhores condições: 23 Kg*; Fora das condições acima: calcular o Fora das condições acima: calcular o limite limite

de peso recomendado de peso recomendado de NIOSH.**de NIOSH.**

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* As Melhores Condições para * As Melhores Condições para carregamento e transporte de carregamento e transporte de

cargascargas Carga próximo do corpo;Carga próximo do corpo; Com boa pega;Com boa pega; Sem rotação lateral do tronco;Sem rotação lateral do tronco; Pequena distância vertical entre a Pequena distância vertical entre a

origem e o destino;origem e o destino; Menos que 1 vez a cada 5 minutos.Menos que 1 vez a cada 5 minutos.

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**Limite de Peso Recomendado **Limite de Peso Recomendado (LPR) de NIOSH(LPR) de NIOSH

LPR LPR = 23 x DH x AV x DVP x FL x RLT x QP= 23 x DH x AV x DVP x FL x RLT x QPLPR Ideal

DH Distância horizontal 25/H < 25 cm

AV Altura vertical 1 – 0,0075 (Vc/2,5-3,0) 75 cm

DVP Distância vertical percorrida 0,82+4,5/Dc < 30 cm

FL Freqüência de levantamento < 0,1 / min

RTL Rotação lateral do tronco 1 – 0,0032 A 0º

QP Qualidade da pega

Cada um dos fatores pode variar de 0 a 1, e Cada um dos fatores pode variar de 0 a 1, e quanto mais próximo do 1,0, melhor as quanto mais próximo do 1,0, melhor as condições para carregamento, assim em condições para carregamento, assim em condições ideais:condições ideais:LPRLPR 23 Kg23 Kg

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INSTRUMENTO DE ANÁLISE INSTRUMENTO DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO ERGONÔMICAE AVALIAÇÃO ERGONÔMICA

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nº __________

Posto de Trabalho:

Condições Ambientais Externas:

Coluna Vertebral

Direito Esquerdo Direito Esquerdo Direito Esquerdo Direito Esquerdo

RESULTADO

POST

UR

A

1- RISCO BIOMECÂNICO

Membros InferioresMãos e Punhos Cotovelos Ombros

Função: Nome:

Setor: Turno: Data:

Pescoço

TEM

PO

> 0,9 Kg

FREQ

UÊN

CIA

Pinçar ou preenssionar os dedos > 0,9 Kg ou Segurar com

força > 4,5 Kg

> 30 / min.

FOR

ÇA > 11,3 Kg> 4,5 Kg > 4,5 Kg

Pedal > 4,5 Kg

> 10 seg > 10 seg> 10 seg > 10 seg > 30% da

jornada 8 h dia

> 2 / min.

> 10 seg

> 2 / min.> 30 / min. > 2 / min. > 2 / min.

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Direito Esquerdo Direito Esquerdo Direito Esquerdo Direito Esquerdo Vibração

E.E. Alta Temperatura

E.D Baixa Temperatura

T.R Compressão de Tecidos Moles

C.T.R Impacto

Resultado Ruído

Umidade Relativa do Ar

Velocidade do Vento

Sim Não Iluminamento

Ginástica Laboral ResultadoParada para Banheiro

Repouso e Pausa

Café e Almoço

Mapa de Rodízio

EPI's

EPC's

Outros

Descrição:

5 - Situação de Risco Grave e Iminente

Medições3 - Estresse Físico Ombro Coluna Vertebral

Cotovelo2 - Carga Biomecânica

PescoçoMão / Punho

4 - Medidas Atenuantes Tempo Nº de Vezes

Membros Inferiores

Equipamentos / Ferramentas usadas

Pausas curtissimas entre ciclos

7 - Descrição Cinesiológica:

Postura Basica

6 - Dados AdicionaisNúmero de Peças Prontas

Tempo do Ciclo de Trabalho

Força utilizado

Peso em movimento

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8 - Descrição do Posto e Ambiente de Trabalho

10 - Espaço destinado a esboço gráfico e informações complementares

9 - Descrição das Atividades Reais

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CARGA BIOMECÂNICAD E D E E.E

E.D

T.R

C.T.R

V

A.T

B.T

C.T.M

I

R

U.R

V.V

I.L

EPI

1

D E 2

3 e 4

Impacto

Viabilidade

Prazo

Responsável

Status

Justificativa

Impacto Viabilidade Prazo Responsável Status Justificativa

RISCO BIOMECÂNICO

SOBRECARGA BIOMECÂNICA

Compressão de Tecidos Moles

12 - Legenda

11 - Medidas Propostas de Melhorias

Impacto

Ruído

Umidade Relativa do Ar

Velocidade do Vento

Iluminamento

Equipamento de Proteção Individual

Sem Risco

Limite

Eficácia na atenuação do risco (Baixo ou Alto)

Dificuldade de implantação da medida por motivos economicos ou outros motivos (Fácil ou Difícil)

Prazo para implantação da medida (Data)

Com Risco

Pessoa responsável pela implantação da medida (Nome do responsável)

Estágio de realização da medida (Realizada, Andamento ou Não Realizada)

Caso necessário justificar o estágio da realização da medida

Esforço Estático

Esforço Dinâmico

Tarefa Repetitiva

Ciclo de Tarefa Repetitiva

Vibração

Alta Temperatura

Baixa Temperatura

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Posto de Trabalho: Setor:

Nome: Função:

Turno: Data:

PESQUISA COM O COLABORADOR - AET

A) Qual a parte Mais Dificil do seu trabalho?

Espaço Destinado a Esboços e Informações Complementares

B) Que Melhoria você gostaria de ter em seu trabalho

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Predominantes em: Situações características de carga mental que devem ser consideradas 1 Responsabilidade por alimentar uma linha, instituindo o ritmo de produção. 2 Alguma operação bastante crítica na posição de trabalho, com alto impacto na qualidade do produto. 3 Necessidade de contar enquanto embala determinado produto. 4 Posição estrangulada do produto. 5 Montagem com peça em movimento. 6 Ter que controlar qualidade do processo enquanto realiza a operação. 7 Variação frequente do tipo de produto na linha exigindo concentração para atender à variação. 8 Decisão complexa de forma constante - com poucos padrões objetivos. 9 Acompanhamento da operação de duas ou mais máquinas ao mesmo tempo.10 Escolha de peças por códigos, marcação ou identificação, acima de duas referências.11 Leitura obrigatória do modo operacional a cada ciclo.12 Necessidade de interpretação nas operações de regulagem.13 Riscos significativos em termos de qualidade por arranhões, batidas, alinhamento e posicionamento.14 Posicionamento delicado feito às cegas.15 Operação com risco significativo em termos de segurança.16 Multifuncionalidade na rotina do trabalho (mais de 5 tarefas de forma constante).17 Ter que controlar a qualidade final de um processo que envolve o trabalho de outros.18 Trabalhar de costas para o fluxo de produção.19 Atendimento a público em situação de reclamações.20 Decisão complexa de forma constante - com poucos objetivos.21 Pressão de fila (pode ser fila física ou por atendimento telefônico).22 Pressão de tempo constante.23 Mudanças frequentes de escala.24 Ter que memorizar um número significativo de senhas na rotina do trabalho (mais que 3).25 Pressão de tempo, especialmente caracterizada como temporal ao longo de 1 dia de trabalho ou mesmo durante as horas de trabalho.26 Informações em mudança contínua.27 Necessidade de constante atualização quanto ao tipo de serviço.28 Alta concentração mental na situação de trabalho.29 Esforço mental constante visando superar dificuldades tecnológicas.30 Situações que envolvem com frequencia a possibilidade de ocorrência de frustração.

Observações:______________________________________________________________________________________________________

FATOR CARGA MENTAL

Atividades Industriais

Outras Atividades

Geral

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A Análise Ergonômica do Trabalho da A Análise Ergonômica do Trabalho da conclusão a seguir, foi realizada em conclusão a seguir, foi realizada em uma empresa de transportes uma empresa de transportes rodoviários e coletivos de passageiros.rodoviários e coletivos de passageiros.

Setor de Limpeza dos carros.Setor de Limpeza dos carros. Função: Auxiliar de Limpeza em geral.Função: Auxiliar de Limpeza em geral.

Exemplo de Conclusão da Exemplo de Conclusão da AETAET

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Avaliação do Risco Biomecânico1. POSTURA Direito Esquerdo

Mãos / PunhosHá movimentos de Flexo-extensão

e desvios radio-ulnar durante as atividades.

Há movimentos de Flexo-extensão e desvios radio-ulnar durante as atividades.

Cotovelos Realização de movimentos de flexão inferior a 135º.

Realização de movimentos de flexão inferior a 135º.

Ombros

Realização de movimentos de flexão > que 45º para limpeza de tetos; movimentos de extensão de até 45º ao utilizar a vassoura e rodo.

Realização de movimentos de flexão > que 45º para limpeza de tetos; movimentos de extensão de até 45º ao utilizar a vassoura e rodo.

Membros Inferiores

O trabalho é realizado em pé, com mudanças constantes para agachado ou de joelhos.

O trabalho é realizado em pé, com mudanças constantes para agachado ou de joelhos.

Pescoço Realiza o movimento de extensão > 30º para a limpeza do teto.

ColunaRealiza o movimento de flexão de tronco em diversas atividades durante

o trabalho, associado a uma inclinação e/ou rotação de tronco. Faz a extensão de tronco durante a atividade de limpeza do teto.

Avaliação do Risco BiomecânicoAvaliação do Risco Biomecânico

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Avaliação do Risco Biomecânico

2. FORÇA Direito Esquerdo

Mãos / Punhos

Não é exigido força para a realização da tarefa > 0,9 Kg para pinçar ou pressionar os dedos ou > 4,5 Kg para segurar.

Não é exigido força para a realização da tarefa > 0,9 Kg para pinçar ou pressionar os dedos ou > 4,5 Kg para segurar.

CotovelosNão é exigido força > 4,5 Kg para a realização da tarefa.

Não é exigido força > 4,5 Kg para a realização da tarefa.

OmbrosNão é exigido força > 4,5 Kg para a realização da tarefa.

Não é exigido força > 4,5 Kg para a realização da tarefa.

Membros Inferiores

Não é exigido força > 4,5 Kg para a realização da tarefa.

Não é exigido força > 4,5 Kg para a realização da tarefa.

Pescoço Não é exigido força > 0,9 Kg para a realização da tarefa.

Coluna Não é exigido força > 11,3 Kg para a realização da tarefa.

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Avaliação do Risco Biomecânico3. TEMPO Direito Esquerdo

Mãos / PunhosA atividade que exige “pega” de objetos como vassoura e esponja, ultrapassam os 10 segundos.

A atividade que exige “pega” de objetos como vassoura e esponja, ultrapassam os 10 segundos.

CotovelosRealizam movimentos de flexão inferior a 135º, ultrapassando 10 segundos.

Realizam movimentos de flexão inferior a 135º, ultrapassando 10 segundos.

Ombros

Os movimentos em flexão excedem os 10 segundos. Os movimentos em extensão realizados para varrer o piso, não excedem os 10 segundos.

Os movimentos em flexão excedem os 10 segundos. Os movimentos em extensão realizados para varrer o piso, não excedem os 10 segundos.

Membros Inferiores

A posição em pé, ultrapassa a 30% da jornada de 8 horas/dia, com deslocamento e alternância de postura para a execução das tarefas, alternância esta como a posição agachada e/ou de joelhos.

Pescoço Realizando o movimento em extensão > de 30º, ultrapassando a 10 segundos durante a atividade de limpar o teto na faxina geral.

Coluna Realizando o movimento em flexão, ultrapassando a 10 segundos.

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Avaliação do Risco Biomecânico4. FREQÜÊNCIA Direito Esquerdo

Mãos / Punhos Realização de movimento inferior a 30 vezes por minuto.

Realização de movimento inferior a 30 vezes por minuto.

Cotovelos Realização de movimento inferior a 30 vezes por minuto.

Realização de movimento inferior a 30 vezes por minuto.

Ombros

Os movimentos de flexão e extensão ultrapassam 02 (dois) movimentos por minuto; porém com alternância de movimentos para a execução da tarefa.

Os movimentos de flexão e extensão ultrapassam 02 (dois) movimentos por minuto; porem com alternância de movimentos para a execução da tarefa.

Membros InferioresPosição em pé, com deslocamento para execução das atividades, Também é realizado movimento de agachamento para torcer o pano e esfregar o piso, não ultrapassando 02 (dois) movimentos por minuto.

Pescoço Realiza movimento de extensão ultrapassando 02 (dois) movimentos por minuto.

Coluna Realiza o movimento de flexão, inclinação e rotação de tronco, ultrapassando 02 (dois) movimentos por minuto.

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Avaliação de Carga Biomecânica1. ESFORÇO ESTÁTICO Direito Esquerdo

Mãos / Punhos Não apresenta esforço estático. Não apresenta esforço estático.

Cotovelos Não apresenta esforço estático. Não apresenta esforço estático.

Ombros Não apresenta esforço estático. Não apresenta esforço estático.

Membros Inferiores Não apresenta esforço estático.

PescoçoApresenta esforço estático em extensão durante a atividade de limpar o teto.

ColunaApresenta esforço estático em flexão durante as atividades onde o colaborador faz a limpeza do piso com esponja e limpeza de paredes.

Avaliação de Carga BiomecânicaAvaliação de Carga Biomecânica

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Avaliação de Carga Biomecânica2. ESFORÇO DINÂMICO Direito Esquerdo

Mãos / Punhos

Apresenta esforço dinâmico, porém sem sobrecarga passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Apresenta esforço dinâmico, porém sem sobrecarga passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Cotovelos

Apresenta esforço dinâmico, porém sem sobrecarga passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Apresenta esforço dinâmico, porém sem sobrecarga passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Ombros

Apresenta esforço dinâmico, porém sem sobrecarga passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Apresenta esforço dinâmico, porém sem sobrecarga passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Membros Inferiores Apresenta esforço dinâmico, porém sem sobrecarga passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Pescoço Apresenta esforço dinâmico, porém sem sobrecarga passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Coluna Apresenta esforço dinâmico, porém sem sobrecarga passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

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Avaliação de Carga Biomecânica3. TAREFA

REPETITIVA Direito Esquerdo

Mãos / Punhos

Não apresenta tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Não apresenta tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Cotovelos

Não apresenta tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Não apresenta tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Ombros

Não apresenta tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Não apresenta tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Membros Inferiores Não apresenta tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Pescoço Não apresenta tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Coluna Não apresenta tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

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Avaliação de Carga Biomecânica4. CICLO DE

TAREFA REPETITIVA

Direito / Esquerdo

Mãos / PunhosNão apresenta ciclos de tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

CotovelosNão apresenta ciclos de tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

OmbrosNão apresenta ciclos de tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

Membros InferioresNão apresenta ciclos de tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

PescoçoNão apresenta ciclos de tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

ColunaNão apresenta ciclos de tarefas repetitivas, sem sobrecarga biomecânica passível de causar ou desencadear lesão osteomuscular.

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Também deve conter na Também deve conter na Conclusão da AETConclusão da AET

Situação de Risco Grave e Iminente Pesquisa com o Colaborador Estresse Físico Medidas propostas de melhorias Faz-se também a Avaliação Faz-se também a Avaliação Cinesiológica dos MovimentosCinesiológica dos Movimentos

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Patologia de etiologia multicausal ou Patologia de etiologia multicausal ou multifatorial deve ser considerado os fatores de multifatorial deve ser considerado os fatores de riscos contributivos, sendo fatores hormonais, riscos contributivos, sendo fatores hormonais, sexo feminino, idade, fatores genéticos e sexo feminino, idade, fatores genéticos e constitucionais, susceptibilidade individual, constitucionais, susceptibilidade individual, mecanismo psicossomático, tabagismo, mecanismo psicossomático, tabagismo, etilismo, fatores que determinam cargas etilismo, fatores que determinam cargas biomecânicas (Esforço Repetitivo, Ciclo de biomecânicas (Esforço Repetitivo, Ciclo de Tarefas Repetitivas, Esforço Estático e Esforço Tarefas Repetitivas, Esforço Estático e Esforço Dinâmico), exigências cognitivas, monotonia Dinâmico), exigências cognitivas, monotonia fisiológica ou psicológica, fatores fisiológica ou psicológica, fatores organizacionais e psicossociais ligados ao organizacionais e psicossociais ligados ao trabalhotrabalho.

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QUESTIONÁRIO DE QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDAQUALIDADE DE VIDA

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Nome: _____________________________________________________________________________________________

Setor: _______________________________________ Função: __________________ Tempo função: ____________

Tempo de Empresa: __________________________ Chefia Imediata: ______________________________________

1. Dados Gerais

Idade: ____________ Sexo ( ) M ( ) F Religião: ___________________________

Estado civil: ( ) Casado ( ) Solteiro ( ) Viúvo ( ) Amasiado ( ) Separado

2. Condições de Trabalho

2.1. Sua condição geral de trabalho é:

( ) Muito Boa ( ) Boa ( ) Média

( ) Ruim ( ) Muito Ruim

2.2. Até que ponto você dispõe de equipamentos adequados à execução de seu trabalho?

( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Às vezes

( ) Raramente ( ) Nunca

2.3. Até que ponto suas sugestões para melhoria das condições de trabalho foram atendidas?

( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Às vezes

( ) Raramente ( ) Nunca

3. Lazer

3.1. Nas horas de folga o que você costuma fazer?

( escolha 05 destes itens abaixo e enumere-os de 1 a 5 por grau de importância)

( ) Assistir televisão ( ) Jogar cartas ( ) Visistar amigos / parentes

( ) Descansar ( ) Ler um livro ( ) Ir a praia

( ) Ir ao cinema ( ) Passear ( ) Ir a igreja

( ) Ler jornal ( ) Ouvir música ( ) Pescar / caçar

( ) Outros: ___________________________________

3.2. Você pratica algum esporte?

( ) Musculação ( ) Dança ( ) Tênis

( ) Natação ( ) Futebol ( ) Arremesso de peso

( ) Pára-quedismo ( ) Surf ( ) Artes marciais

( ) Rappel ( ) Vôlei ( ) Ginástica / caminhada

( ) Outros: ___________________________________

Rúbrica:

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3.3 Você faz algum trabalho manual em casa?

( ) Sim ( ) Tricô ( ) Pintura

( ) Bijuterias ( ) Bordado ( ) Não faço

( ) Crochê ( ) Colagem

( ) Outros: ___________________________________

3.4. Você faz algum trabalho, tarefa ou atividade extra laboral?

( ) Sim ( ) Não

Qual? ____________________________________________________________________________________

3.5. Você tem computador em casa?

( ) Sim ( ) Não

( ) Faz trabalho de digitação ( ) Acessa Internet

( ) Desenvolve páginas da Internet ( ) Desenvolve programas

( ) Faz pesquisa ne Internet ( ) Utiliza jogos multimídia

3.6. Você costuma sair para dançar?

( ) Todos os dias ( ) Nos finais de semana ( ) Raramente

( ) Dois dias por semana ( ) Nunca ( ) ______________________

3.7. De que forma você costuma ouvir música?

( ) Em casa ( ) No carro ( ) Walkman, diskman, MP3, MP4.

( ) No trabalho ( ) Outros: _________________________

3.8. Qual o volume que você ouve música?

( ) Alto ( ) Baixo ( ) Normal

( ) Muito Alto ( ) Muito Baixo

3.9. Você toca algum instrumento musical?

( ) Violão ( ) Guitarra ( ) Piano

( ) Bateria ( ) Baixo ( ) Teclado musical

( ) Violino ( ) Saxofone ( ) Outros: _________________________

( ) Gaita ( ) Flauta ( ) Não toco

4. Supervisão e Orientação

4.1. Até que ponto você conhece suas responsabilidades?

( ) Muito ( ) Razoavelmente ( ) Dificil dizer

( ) Pouco ( ) Muito pouco

Rúbrica:

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4.2. Até que ponto o seu trabalho pode ser realizado por uma pessoa com menos qualificação que a sua?

( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Ocasionalmente

( ) Raramente ( ) Nunca

5. Compreensão

5.1. Você conhece a forma correta de execução das atividades desenvolvidas durante sua jornada de trabalho?

( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Às vezes

( ) Raramente ( ) Nunca

6. Ambiente de Trabalho

6.1. Durante o horário de almoço você:

( ) Volta ao trabalho ( ) Conversa com os colegas de trabalho

( ) Cochila ( ) Faz alguma recreação

( ) Outros: ___________________________________

6.2. Durante o seu trabalho como é realizada a sua comunicação?

( ) Através de gestos ( ) Verbalmente (telefone, pessoalmente)

( ) Não se comunica ( ) De outra forma. Qual? _______________________________________

Justificativa: ________________________________________________________________________________

6.3. De acordo com seu meio de comunicação:

( ) O outro consegue entender o que você diz?

( ) Você consegue enteder o que o outro diz?

Justificativa: ________________________________________________________________________________

6.4. Como você reage frente a uma situação de risco em seu local de trabalho?

( ) Como uma outra situação qualquer ( ) Para e analisa os fatos ou consequencias

( ) Tomas as providências necessárias ( ) Comunica a chefia e/ou setor de segurança

6.5. Qual das situações abaixo você acredita que mais contribuam para a ocorrência de acidentes de trabalho?

( ) Distração

( ) Excesso de trabalho

( ) Falta de conhecimento sobre o risco da atividade

( ) Não utilização dos equipamentos de segurança recomendados

( ) Cobrança de metas de produção não atingidas

( ) Esquecimento dos riscos da atividade pela experiência adquirida

Rúbrica:

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7. Saúde

7.1. Com que frequencia você encontra-se irritado?

( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Às vezes

( ) Raramente ( ) Nunca

7.2. Você fuma?

( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Às vezes

( ) Raramente ( ) Nunca

7.3. Você consome algum tipo de bebida alcoólica?

( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Às vezes

( ) Raramente ( ) Nunca

7.4. Você usa algum tipo de medicação?

( ) Sim Qual? __________________________________________________________________

( ) Não

7.5. Você já foi internado alguma vez por motivo de doença grave?

( ) Sim Qual? __________________________________________________________________

( ) Não

7.6. Quantas horas você costuma dormir por dia ou noite?

( ) De 6 a 8 horas ( ) Mais de 8 horas

( ) Menos de 6 horas ( ) Quase não dorme

7.7. O seu ritmo de trabalho equivale à demanda de trabalho a ser desenvolvida?

( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Às vezes

( ) Raramente ( ) Nunca

7.8. Você costuma ter dores de cabeça?

( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Às vezes

( ) Raramente ( ) Nunca

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DIAGNÓSTICO DE DIAGNÓSTICO DE ACESSIBILIDADEACESSIBILIDADE

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Empresa: Setor:Função: Cargo:

Ausente Neutralizado Presente Qual?( ) Insalubridade por Risco Físico ( ) ( ) ( ) ____________________________( ) Insalubridade por Risco Químico ( ) ( ) ( ) ____________________________( ) Insalubridade por Risco Biológico ( ) ( ) ( ) ____________________________( ) Periculosidade por Explosivos ( ) ( ) ( ) ____________________________( ) Periculosidade por líquidos combustiveis inflamáveis ( ) ( ) ( ) ____________________________( ) Periculosidade por Eletricidade ( ) ( ) ( ) ____________________________( ) Periculosidade por Radiação Ionizante ( ) ( ) ( ) ____________________________( ) Serviços Penosos ( ) ( ) ( ) ____________________________

( ) Ordens de Serviço - NR 1 ( ) PCMSO - NR 7 ( ) AET ( ) ISO 9000

( ) SESMT - NR 4 ( ) PPRA - NR 9 ( ) PPR ( ) ISO 14000OUTROS:

( ) CIPA - NR 5 ( ) PCA ( ) __________________________( ) __________________________

( ) EPI - NR 6 ( ) Programa de Gerenciamento de Riscos de Acidentes ( ) OSHAS 18001 ( ) __________________________( ) __________________________

FÍSICO ( ) _______________________________ BIOLÓGICO ( ) ___________________________________________

QUÍMICO ( ) ________________________________ ACIDENTE ( ) ___________________________________________

ERGONÔMICO Análise Qualitativa ( )RISCO BIOMECÂNICO MÃO/PUNHO COTOVELO OMBRO MEMBROS INFERIORES PESCOÇO COLUNA VERTEBRAL ( ) Postura ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( ) ( ) ( ) Força ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( ) ( ) ( ) Tempo ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( ) ( ) ( ) Frequência ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( ) ( )CARGA BIOMECÂNICA MÃO/PUNHO COTOVELO OMBRO MEMBROS INFERIORES PESCOÇO COLUNA VERTEBRAL ( ) Esforço Estático ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( ) ( ) ( ) Esforço Dinâmico ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( ) ( ) ( ) Tarefa Repetitiva ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( ) ( ) ( ) Ciclo de Tarefa Repetitiva ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( D ) ( E ) ( ) ( )

INSTRUMENTO DE DIAGNÓSTICO DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Descrição Detalhada das Atividades

EPI's e EPC's Utilizados

Principais Riscos da Função

Programas da Empresa e Certificações

Atividades e Operações

( ) Segurança e instalações em serviço de eletricidade - NR 10

Descrição Sucinta e Acessos ao Local de Trabalho

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( ) Portador de Limitação ( ) Menor / Aprendiz ( ) Detento ( ) Idoso ( ) Física ( ) Mental ( ) Visual ( ) Auditiva

Portador de Limitação Decreto nº 5296/2004

Menor / Aprendiz

Detento Adminstração do presídio, Juiz de Execuções PenaisIdoso O mesmo.

Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego, através da Delegacia Regional do Trabalho e/ou Ministério Público do Trabalho.

Convênio com as instituições sociais e públicas que deverão ter responsável ou comitê de acompanhamento com prazos pré-estipulados.

Deficiência Física

Deficiência Auditiva

Deficiência Visual

Deficiência Mental

Múltipla

INDICAÇÃO FUNCIONAL CONCLUSIVA

Adaptações Necessárias ao Posto de Trabalho

Pais, Responsáveis Legais, Juiz da Infância ou Adolescência-Juventude, Conselho Tutelar ou Juiz da Comarca, Instituição de ensino.

Associação de duas ou mais deficiências

Autorização

Validação

Controle de Qualidade

Legenda das DeficiênciasDecreto nº 5.296/2004 parágrafo 1º artigo 5º

Perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3000Hz

Cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais as somatórias da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores

funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob forma de

paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tretraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência

de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com dificuldades congênitas ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam

dificuldade para o desempenho de funções.

PresidiárioEstatuto do Idoso - Lei 10741 de 1º de Outubro de 2003, Art. 28 item III: Estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho.

Aplica-se ao detento em regime aberto ou semi-aberto com baixa periculosidade (Art. 41 da Lei de Execuções Penais, item II, III, IV, VI).

Legenda do Menor como AprendizEstatuto da criança/adolescente (Lei 8069/90); Constituição Federal, art. 7º, XXXIII; CLT art. 426.

Idoso

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AVALIAÇÃO DE CANDIDATO AVALIAÇÃO DE CANDIDATO A VAGA PARA A VAGA PARA

ACESSIBILIDADEACESSIBILIDADE

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Nome do Candidato:__________________________________________________________________ Idade: ____________

( ) Portador de Limitação ( ) Menor / Aprendiz ( ) Detento ( ) Idoso ( ) Física ( ) Mental ( ) Visual ( ) Auditiva

( ) Pecúlio ou Benefício Previdenciário ( ) Benefício Assistencial do Deficiente ou Idoso - B 87 LOAS ( ) Aposentadoria por contribuição ou idade ( ) Benefício Espécie B 31 - Auxílio Doença ( ) Benefício espécie B 92 - Aposentadoria por invalidez acidentária ( ) Benefício Espécie B 91 - Auxílio Doença Acidentário ( ) Benefício espécie B 32 - Aposentadoria por invalidez ( ) Auxílio Acidente 50% ( ) Reabilitado INSS Observação : Deverá estar acompanhado de Atestado Médico especificando o motivo clinico( ) Benefício Assistencial ( ) Bolsa Escola ( ) Bolsa Familia ( ) LOAS ( ) Outros: __________________________________

Portador de Limitação ( ) Decreto nº 5296/2004

Detento ( ) Adminstração do presídio, ( ) Juiz de Execuções PenaisIdoso ( ) O mesmo.

SETOR: ________________________________________________________________________________________FUNÇÃO : ______________________________________________________________________________________

Tipo de Necessidade Especial

Avaliação de Candidatos a Vagas Conforme Diagnóstico de Acessibilidade

Pecúlio, Benefício Previdenciário ou Assistencial

Autorização

Indicação Funcional Sugerida

( ) Responsáveis Legais e Pais ( ) Juiz da Infância ou Adolescência-Juventude;( ) Instituição de ensino ( ) Conselho Tutelar ou Juiz da Comarca;Menor / Aprendiz

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Evidências de Integridade Osteo-Evidências de Integridade Osteo-MuscularMuscular

Calosidades palmaresCalosidades palmares Ausências de atrofias Ausências de atrofias (perimetria)(perimetria) Dinamometrias compatíveisDinamometrias compatíveis Ausência de processo Ausência de processo inflamatório ou aumento da inflamatório ou aumento da temperaturatemperatura? Varias patologias? Diagnósticos Varias patologias? Diagnósticos

inadequados?inadequados? Varias patologias? Apenas uma Varias patologias? Apenas uma guarda nexo com as atividadesguarda nexo com as atividades

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LegislaçãoLegislação

I)Resolução 1488 / 98 do CFMI)Resolução 1488 / 98 do CFM

J) Resolução nº 1810 de 14 de J) Resolução nº 1810 de 14 de Dezembro de 2006.Dezembro de 2006.

- Normatiza a perícia médica, atuação - Normatiza a perícia médica, atuação do perito e assistente técnicodo perito e assistente técnico

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SISTEMA DE DIAGNÓSTICO DE SISTEMA DE DIAGNÓSTICO DE

ACESSIBILDADE DE ÁREAACESSIBILDADE DE ÁREA

• Propostas Cabíveis;

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SEGURANÇA E MEDICINA DO SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHOTRABALHO

Lei 6.514 de 22/12/1977.Lei 6.514 de 22/12/1977.

Normas Regulamentadoras 1 a 33, Normas Regulamentadoras 1 a 33, instituída pela portaria 3214 de instituída pela portaria 3214 de 8/06/19788/06/1978

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PERÍCIAS JUDICIAISPERÍCIAS JUDICIAIS PeríciaPerícia – é o conhecimento proveniente da – é o conhecimento proveniente da

experiência, habilidade e talento, ou seja, é uma experiência, habilidade e talento, ou seja, é uma espécie de prova consistente de pessoa habilitada espécie de prova consistente de pessoa habilitada visando firmar a convicção do Juiz;visando firmar a convicção do Juiz;

Perito judicialPerito judicial – é o Expert nomeado pelo Juiz; – é o Expert nomeado pelo Juiz; Assistente técnicoAssistente técnico – é o profissional que assiste, – é o profissional que assiste,

permanece junto, acompanha, protegendo a alguém permanece junto, acompanha, protegendo a alguém relativamente incapaz técnica e cientificamente.relativamente incapaz técnica e cientificamente.

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Primeira Conduta Após Primeira Conduta Após Termino do Curso.Termino do Curso.

Apresentação pessoal e do Curriculum Vitae aos Juízes de

Direito.

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• Realidade da Região Realidade da Região

• Varas Existentes na RegiãoVaras Existentes na Região

• Processos e Necessidades de Processos e Necessidades de PeríciasPerícias

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Varas Varas CíveisCíveis

Lesão de órgão, sentido ou Lesão de órgão, sentido ou função.função.

Dano material Dano material Dano moralDano moral Dano estético Dano estético

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Vara de Registros Públicos e Vara de Registros Públicos e Acidentes de Trabalho – CívelAcidentes de Trabalho – Cível

Ações propostas contra a Previdência Social, Ações propostas contra a Previdência Social, sendo:sendo: Transformações de benefícios – B31 B91; Transformações de benefícios – B31 B91; Concessão de auxílio acidente (50%);Concessão de auxílio acidente (50%); Concessão de benefícios previdenciários B31, Concessão de benefícios previdenciários B31, B91;B91; Aposentadoria por invalidez.Aposentadoria por invalidez.

Possibilidade de proposição de Ação Possibilidade de proposição de Ação RegressivaRegressiva contra a Empresa.contra a Empresa.

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Varas do Varas do TrabalhoTrabalho

Doença do trabalho / Doença Doença do trabalho / Doença profissional / Acidente de trabalhoprofissional / Acidente de trabalho

Acidentes de TrabalhoAcidentes de Trabalho Acidente típicoAcidente típico Acidente de trajetoAcidente de trajeto

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RT - estabilidadeRT - estabilidade reintegraçãoreintegraçãoVaras do TrabalhoVaras do Trabalho insalubridade insalubridade periculosidadepericulosidade

AIND – Dano moral AIND – Dano moral Danos materiaisDanos materiais Lucros cessantes Lucros cessantes

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Vara CriminalVara CriminalQuesitos Médicos Legais.Quesitos Médicos Legais.Lesões CorporaisLesões CorporaisO acidente de trabalho típico ou doença ocupacional O acidente de trabalho típico ou doença ocupacional propicia a oportunidade de ingresso de ação por lesões propicia a oportunidade de ingresso de ação por lesões corporais, conforme Art. 129, do Código Penal corporais, conforme Art. 129, do Código Penal Brasileiro, onde ofender integridade corporal ou a Brasileiro, onde ofender integridade corporal ou a saúde de outrem é passível de Pena.saúde de outrem é passível de Pena.Vara Única Previdenciária – Justiça Vara Única Previdenciária – Justiça FederalFederalProposição de processo para reconhecimento de Proposição de processo para reconhecimento de Aposentadoria Especial, que é um benefício Aposentadoria Especial, que é um benefício previdenciário a todo Segurado que tenha trabalhado previdenciário a todo Segurado que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos em condições especiais que durante 15, 20 ou 25 anos em condições especiais que possam prejudicar a saúde e/ou a integridade física possam prejudicar a saúde e/ou a integridade física (Serviço Penoso?).(Serviço Penoso?).Atuação do Perito procedendo a levantamento das Atuação do Perito procedendo a levantamento das condições de trabalho e aos riscos que efetivamente o condições de trabalho e aos riscos que efetivamente o autor estava exposto, de maneira habitual e contínua.autor estava exposto, de maneira habitual e contínua.

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Laudos para contratação de Portadores de Laudos para contratação de Portadores de Necessidades Especiais – Embasamento Jurídico.Necessidades Especiais – Embasamento Jurídico.

Diagnóstico de Acessibilidade e Inclusão Social Diagnóstico de Acessibilidade e Inclusão Social dos Portadores de Necessidades Especiais.dos Portadores de Necessidades Especiais.

Perícia em Medicina de Tráfego – Resolução nº Perícia em Medicina de Tráfego – Resolução nº 080 - CONTRAN.080 - CONTRAN.

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• Aceitação do EncargoAceitação do Encargo• Proposta de Honorários Proposta de Honorários (antecipação - depósito prévio, justiça (antecipação - depósito prévio, justiça gratuita, Provimento SGP/CORREG 001/2006)gratuita, Provimento SGP/CORREG 001/2006)

• Impugnação do valor dos Impugnação do valor dos HonoráriosHonorários• DestituiçãoDestituição

Intimação da Nomeação de Intimação da Nomeação de Perito JudicialPerito Judicial

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Quem pode Acompanhar os Quem pode Acompanhar os Trabalhos PericiaisTrabalhos Periciais

Parecer - CRM:Parecer - CRM: Advogados.Advogados. Assistente Técnico.Assistente Técnico.

Código de Processo Civil:Código de Processo Civil: Perito.Perito. Assistentes Técnicos.Assistentes Técnicos.

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PrazosPrazos

Dificuldades:Dificuldades: Levantamento de prontuários médicos;Levantamento de prontuários médicos; Realização de Exames Realização de Exames

Complementares;Complementares; Recursos oferecidos na região para Recursos oferecidos na região para

realização de exames.realização de exames.

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Resolução do CFMResolução do CFM Necessidade de inspeção “in loco”, para constatação dos nexos.Necessidade de inspeção “in loco”, para constatação dos nexos. Ruído – Aparelhos de mediçãoRuído – Aparelhos de medição Legislação sobre ruídoLegislação sobre ruído Legislação sobre produtos químicos ototóxicosLegislação sobre produtos químicos ototóxicos

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Duplo MecanismoDuplo Mecanismo: por ocorrência de dois mecanismos associados, ou : por ocorrência de dois mecanismos associados, ou seja, a combinação de um fator hereditário constitucional, com o fator seja, a combinação de um fator hereditário constitucional, com o fator laboral.laboral.

PrognósticoPrognóstico: o parecer acerca do curso e resultado das doenças do : o parecer acerca do curso e resultado das doenças do Reclamante é considerado Reclamante é considerado bombom ee favorável;favorável;

Invalidez ou incapacidadeInvalidez ou incapacidade: : improvávelimprovável, pois é facilmente passível de , pois é facilmente passível de restabelecimento da saúde com tratamento adequado;restabelecimento da saúde com tratamento adequado;

ReabilitaçãoReabilitação: refere-se ao restabelecimento da saúde e da capacidade : refere-se ao restabelecimento da saúde e da capacidade de trabalho da Reclamante e que para os diagnósticos observados, de trabalho da Reclamante e que para os diagnósticos observados, é é possível e certapossível e certa;;

TratamentoTratamento: estas patologias têm : estas patologias têm boa boa resposta terapêutica; resposta terapêutica; CuraCura: o restabelecimento da saúde do Reclamante está na dependência : o restabelecimento da saúde do Reclamante está na dependência

direta da terapêutica a ser instituída, sendo adequada, resposta clínica do direta da terapêutica a ser instituída, sendo adequada, resposta clínica do Reclamante ao tratamento indicado, bem como a sua adesão;Reclamante ao tratamento indicado, bem como a sua adesão;

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Debilidade permanente ou temporáriaDebilidade permanente ou temporária de membro, sentido ou de membro, sentido ou função, parcial ou total, determinando a redução da função, parcial ou total, determinando a redução da capacidade.Debilidade permanente que resulte capacidade.Debilidade permanente que resulte seqüelasseqüelas que que impliquem na redução da capacidade para o trabalho que impliquem na redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, ou requeira maior esforço, ou seja, após a habitualmente exercia, ou requeira maior esforço, ou seja, após a consolidação das lesões resultantes do acidente de trabalho ou doença consolidação das lesões resultantes do acidente de trabalho ou doença ocupacional, com seqüelas definitivas, perdas anatômicas ou redução ocupacional, com seqüelas definitivas, perdas anatômicas ou redução da capacidade funcional, embora não impedindo o desempenho da da capacidade funcional, embora não impedindo o desempenho da mesma atividade, demanda permanentemente, maior esforço na mesma atividade, demanda permanentemente, maior esforço na realização do trabalho. realização do trabalho.

Deformidade permanenteDeformidade permanente de membro, sentido ou função, de membro, sentido ou função, parcial ou parcial ou totaltotal, descrever ainda a interferência como um todo., descrever ainda a interferência como um todo.

Incapacidade funcional permanente ou temporária, total ou Incapacidade funcional permanente ou temporária, total ou parcialparcial, em face da limitação determinando a , em face da limitação determinando a perdaperda da capacidade. da capacidade.

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“Artigo 20. Consideram-se acidente do trabalho: Doença profissional; Doença do trabalho;

Parágrafo 1º não são consideradas como doença do trabalho:a) Doença degenerativa;b) A inerente a grupo etário;c) A que não produza incapacidade laborativa;d) A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.”

Legislação PrevidenciáriaLegislação PrevidenciáriaLei 8213/1991.Lei 8213/1991.

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““Artigo 118:Artigo 118: O segurado que sofreu acidente do trabalho tem O segurado que sofreu acidente do trabalho tem

garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.”de auxílio-acidente.”

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Benefícios PrevidenciáriosBenefícios Previdenciários

B 31 – Auxílio Doença;B 31 – Auxílio Doença; B 32 – Aposentadoria por Invalidez por B 32 – Aposentadoria por Invalidez por

Doença;Doença; B 91 – Auxílio Acidente;B 91 – Auxílio Acidente; B 92 – Aposentadoria por Invalidez B 92 – Aposentadoria por Invalidez

Acidentária;Acidentária; B 94 – Auxílio Acidente de 50%B 94 – Auxílio Acidente de 50%

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Ética entre os ProfissionaisÉtica entre os Profissionais

Elaboração de Contraditório de Prova Pericial e Elaboração de Contraditório de Prova Pericial e Parecer Técnico-Científico Embasamento Parecer Técnico-Científico Embasamento

Científico.Científico.

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Reação diante de possíveis agressões Reação diante de possíveis agressões verbais ou escritas dos Procuradores.verbais ou escritas dos Procuradores.

Elaboração de Laudos Periciais.Elaboração de Laudos Periciais.

Avaliação de percentual de perda da Avaliação de percentual de perda da função ou órgão em relação a um todo – função ou órgão em relação a um todo – Depende da função ou profissão.Depende da função ou profissão.

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IntimaçãIntimação Períciao Perícia

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO VARA DE CURITIBA - PARANÁ.

Autos NºReclamante: Reclamada:

Geraldo Celso Rocha, Médico do Trabalho, CRM PR nº 7295, Perito designado nos autos em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência informar local, data e horário para a realização dos Trabalhos Periciais.

Local:

Data: Horário:

Solicito que as partes providenciem a documentação necessária, sendo atestados, receitas, exames complementares, avaliações, CAT-Comunicação de Acidente de Trabalho, resultado de Perícias Médicas do INSS, Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho, PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, e/ou outros documentos e que deverão ser apresentados no dia da perícia para incorporar e direcionar o referido Laudo Pericial.

Informe Informe RealizaçãRealização Períciao Perícia

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Informo que há possibilidade, caso necessário, de realizarmos trabalhos periciais “in loco” para constatação de nexo entre as patologias noticiadas nos autos com as atividades laborais do reclamante.

Saliento que quaisquer exames complementares que se fizerem necessários para elucidação diagnóstica, não são de responsabilidade do Perito arcar com tais despesas.

Nestes Termos, Pede Deferimento.

Araucária, de de .

Geraldo Celso RochaMédico do Trabalho, Perito, AudiologistaMestre e Doutorando em Engenharia de

Produção-ErgonomiaCRM PR 7295

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE CURITIBA -PARANÁ.

Autos nº Requerente: Requerido:

Geraldo Celso Rocha, Médico do Trabalho, CRM–PR 7295, Perito designado nos autos em epígrafe, com endereço profissional a Rua Dr. Vital Brasil nº 1403, Bairro Estação, Araucária-Paraná, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se a respeito dos honorários periciais, propondo honorários para realização de perícia médica avaliados em ( ) que deverão ser depositados previamente, tendo em vista despesas iniciais, com exames complementares e outras avaliações que se fizerem necessárias. Esclareço que qualquer valor menor implicará em queda da qualidade na pesquisa científica do fato noticiado, visto que, não poderei arcar com os exames complementares e/ou outras avaliações, para caracterização, ou não, do nexo causal, bem como a confirmação das seqüelas advindas dos fatos noticiados, os quais geram despesas adicionais. Argumento também que merecedor de vossa confiança não poderei realizar uma perícia sem a indicação de exames e procedimentos específicos que darão sustentação ao Laudo Pericial. Nestes Termos, Pede Deferimento.

Araucária, de de .

Geraldo Celso RochaMédico do Trabalho, Perito, Audiologista,

Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção-ErgonomiaCRM PR 7295

Proposta Proposta de de HonorárioHonorárioss

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE CURITIBA - PARANÁ.

Autos n.º Requerente: Requerido:

Geraldo Celso Rocha, Médico do Trabalho, CRM PR 7295, Perito designado nos autos em epígrafe, com endereço profissional a Rua Dr. Vital Brasil nº 1403, Bairro Estação, Araucária - Paraná, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se a respeito da impugnação ao valor dos honorários periciais às folhas dos autos, conforme segue:

O valor pleiteado pelo Requerido não pode ser aplicado, tendo em vista que os trabalhos periciais não se resumem a uma consulta médica de primeira qualidade acompanhada de simples exames físicos, conforme quer o Procurador do Requerido.

O que norteia o valor dos honorários periciais é a complexidade da perícia a ser realizada, sendo que a avaliação da complexidade ou simplicidade do caso, somente pode ser estabelecida pelo profissional apto a realizar a perícia designada.

Impugnação Impugnação ao valor dos ao valor dos HonoráriosHonorários

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O diagnóstico de nexo técnico, administrativo e causal é dado após exame clínico das lesões noticiadas, realização de exames complementares de acordo com as necessidades constatadas durante os trabalhos periciais, e inspeção “in loco” se necessário.

Ademais, para a elaboração de um Laudo Pericial, é necessária a análise criteriosa dos documentos acostados aos autos e demais que se fizerem necessários, bem como respostas a inúmeros quesitos formulados pelas partes às folhas e , respostas a quesitos complementares e demais esclarecimentos necessários, o que demanda tempo e estudo do profissional habilitado a realizar a Perícia Médica, tendo inclusive formação e habilitação em Engenharia de Produção-Ergonomia, que credencia a realização de parecer das situações de riscos a que a Autora foi submetida, na área da Empresa Requerida.

Vale a pena salientar que não é de responsabilidade do Perito arcar com tais despesas, não cobertas pelo valor pretendido pelo Requerido, e que certamente qualquer valor a menor acabará por determinar um prejuízo técnico científico de investigação Diante do exposto, deixo a critério de Vossa Excelência o direcionamento da questão.

Nestes Termos Pede Deferimento

Araucária, de de .

Geraldo Celso RochaMédico do Trabalho, Perito, Audiologista

Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção-ErgonomiaCRM PR 7295

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE CURITIBA-PARANÁ.

Autos nºRequerente: Requerido:

Geraldo Celso Rocha, Médico do Trabalho, CRM PR 7295, Perito designado nos autos em epígrafe, com endereço profissional a Rua Dr. Vital Brasil nº 1403, Bairro Estação, Araucária-Paraná, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se a respeito do r. Despacho de folhas 506 dos autos, esclarecendo quais os exames e os respectivos valores e demais procedimentos necessários para elaboração do Laudo Pericial, nos termos a seguir: O diagnóstico clínico é dado após exame médico das lesões noticiadas e realização de exames complementares, tais como: Audiometria Tonal Aérea e Audiometria Via Óssea, custo R$ 25,00 (vinte e cinco reais);Impedanciometria ou Timpanometria, custo R$ 30,00 (trinta reais);Exame audiométrico BERA, custo R$ 180,00 (cento e oitenta reais);Emissão Otoacústica, custo R$ 60,00 (sessenta reais);

Impugnação Impugnação ao valor dos ao valor dos HonoráriosHonorários

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Esclareço ainda que há possibilidade de avaliação com outros profissionais especializados nas áreas de Fonoaudiologia e Otorrinolaringologia, de acordo com as necessidades constatadas durante os trabalhos periciais.

Uma vez confirmado o diagnóstico clínico, outras análises serão necessárias, como a exposição a nível de pressão sonora elevado, exposição a substâncias químicas, exposição a vibrações e exame otológico, além da avaliação dos antecedentes e, para finalizar, uma avaliação clínica do quadro do autor referente à patologia noticiada.

O diagnóstico de nexo técnico, administrativo e causal é dado após exame clínico das lesões noticiadas, realização de exames complementares de acordo com as necessidades constatadas durante os trabalhos periciais, e deslocamentos para inspeção “in loco”, tendo em vista que além da Perícia Médica deverá ser realizada a Perícia de Segurança do Trabalho.

Ademais, para a elaboração de um Laudo Pericial, é necessária a análise criteriosa dos documentos acostados aos autos e demais que se fizerem necessários, bem como respostas a inúmeros quesitos formulados pelas partes às folhas 487/492 e 494/495, respostas a quesitos complementares e demais esclarecimentos necessários, o que demanda tempo e estudo do profissional designado a realizar as Perícias Médica e de Segurança do Trabalho.

Neste Termo,Pede Deferimento.

Araucária............. Geraldo Celso Rocha

Médico do Trabalho, Perito, AudiologistaMestre e Doutorando em Engenharia de Produção-Ergonomia

CRM PR 7295

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PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO, RELACIONADA AO RUÍDO, RELACIONADA AO

TRABALHO.TRABALHO.Definição: É uma diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente

da exposição continuada a elevados níveis de pressão sonora.

Características principais: É sempre neuro-sensorial (dano as células do órgão de Corti); É irreversível e comumente similar bilateralmente; Raramente leva a perda profunda (40 dB nas freqüências

baixas e médias e 75 dB nas freqüências altas); Manifesta-se inicialmente nas freqüências de 4 KHz, formando

o entalhe e posteriormente com progressão para as freqüências de 3 KHz e 6 KHz, determinando a gota acústica.

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Esta lesão sendo coclear comumente determina recrutamento (intolerância a sons intensos), zumbidos e principalmente a discriminação da fala, ou seja, causa prejuízo no processo de comunicação em presença de ruído de fundo;

Cessada a exposição ao ruído, comumente não progride;

É influenciada pelas características físicas do ruído (contínuo, intermitente, impacto, freqüência e intensidade, tempo de exposição e susceptibilidade individual);

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É de evolução arrastada, 10 a 15 anos de exposição ao ruído, e que pode aparecer mais precocemente se houver exposição simultânea a outros agentes, como por exemplo produtos químicos e vibrações;

Apesar de acarretar ao trabalhador alterações funcionais e psicossociais por dificuldades na discriminação da fala, em presença de ruído de fundo e que compromete a sua qualidade de vida, não lhe causa qualquer inaptidão, pois não impossibilita o desempenho de suas funções laborais habituais (exceção: músicos, afinadores de instrumentos musicais);

Reabilitação: tratamento clínico ou cirúrgico não tem qualquer indicação (Implante coclear? Próteses auditivas? Uso de magnésio? Zinco?).

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Histórico:Direito Previdenciário: Decreto 3080/79, em seu anexo V, não considerava a PAIRO como doença ocupacional.O Decreto 611/92, que regulamentava a Lei 8213/91, passou a considerar o ruído como agente causador de doença ocupacional.Decreto 3048/99 que instituiu 186 doenças consideradas como do trabalho, contemplando a PAIR.Consolidação das Leis do Trabalho.Art. 168 - obrigatoriedade dos exames médicos ocupacionais por conta do Empregador.Art. 169 - obrigatoriedade de notificação de doenças ocupacionais (CAT).

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1.7.Cabe ao empregador:1.7.Cabe ao empregador:b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos medicina do trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos:empregados, com os seguintes objetivos:VI – adotar medidas para eliminar ou neutralizar a VI – adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho.insalubridade e as condições inseguras de trabalho.

1.8. Cabe ao empregado:1.8. Cabe ao empregado:b) usar o EPI fornecido pelo empregador.b) usar o EPI fornecido pelo empregador.

Lei 6514/77 Portaria 3214/78 que instituiu as Normas Regulamentadoras (NR) de Segurança e de Medicina do Trabalho.

NR 01 – Disposições GeraisNR 01 – Disposições Gerais

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2.1. Todo estabelecimento novo, 2.1. Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de deverá solicitar aprovação de suas instalações ao Órgão suas instalações ao Órgão Regional do MTb.Regional do MTb.

NR 02 – Inspeção PréviaNR 02 – Inspeção Prévia

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NR 04 – PCMSONR 04 – PCMSO

Quadro IIDimensionamento do SESMT

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O relatório anual de PCMSO e PPRA O relatório anual de PCMSO e PPRA deverá ser entregue a CIPA, sendo deverá ser entregue a CIPA, sendo relatado na Ata da CIPA.relatado na Ata da CIPA.

5.16. A CIPA terá como atribuição:5.16. A CIPA terá como atribuição:a) identificar os riscos do processo a) identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de de trabalho e elaborar o mapa de riscos.riscos.

NR 05 – CIPANR 05 – CIPA

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Protetores Auditivos:Protetores Auditivos:

Plug moldávelPlug moldável

Pulg pré-moldávelPulg pré-moldável

ConchaConcha

NR 06 – EPINR 06 – EPI

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NR 7 – Exames Médicos redação dada pela Portaria n° 12/83 que em seus itens:7.3.1. Quando os níveis de ruído forem superiores aos limites previstos pelos Anexos I e II da NR 15, mesmo que sejam utilizados equipamentos de proteção individual, deve ser feito, por ocasião dos exames admissional, periódico e demissional, teste audiométrico tonal pelo menos para as freqüências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz (Hertz).

NR 07 – PCMSONR 07 – PCMSO

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7.3.1.1. Será indicativo de dano à saúde do empregado uma perda em grau médio para um ouvido (8%) ou em grau mínimo para ambos os ouvidos (9%), calculada de acordo com a tabela de Fowler, constante do item 1, do Anexo I, que exceda os valores de perda auditiva decorrente da idade cronológica do trabalhador, calculada de acordo com a tabela constante do item 2, o Anexo I.NR 7 – PCMSO, instituída pelas Portarias 24 de 29/12/94 e Portaria 19 de 09/04/98 - que normatiza sobre “Diretrizes e parâmetros mínimos para avaliações e acompanhamentos da audição em trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados”.

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9.1.5.1. Consideram-se agentes 9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de físicos as diversas formas de energia a que possam estar energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações...como ruído, vibrações...

NR 09 – PPRANR 09 – PPRA

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Determinar e combater, no Determinar e combater, no ambiente de trabalho, todos os ambiente de trabalho, todos os riscos químicos, físicos, riscos químicos, físicos, mecânicos, biológicos e mecânicos, biológicos e psicosociais de reconhecida e psicosociais de reconhecida e presumida nocividade.presumida nocividade.

NR 15 – Atividades e Operações InsalubresNR 15 – Atividades e Operações Insalubres

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17.5.2.1. Para as atividades que possuem 17.5.2.1. Para as atividades que possuem as características definidas no subitem as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas n ou correlação com aquelas relacionadas n NBR 10152, o nível de ruído aceitável NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 para efeito de conforto será de até 65 dB(A) e a curva de avaliação de ruído dB(A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.(NC) de valor não superior a 60 dB.

NR 17 – ErgonomiaNR 17 – Ergonomia

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QUANTO AS RESPONSABILIDADES DO QUANTO AS RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOREMPREGADOR

Art. 129 do CPP - esclarece que ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem tem pena de detenção de 3 meses a 1 ano; se resultar lesão corporal de natureza grave, a pena estendendo-se para 5 anos e, nos casos de incapacidade permanente para o trabalho, a pena será de 2 a 8 anos.

Art. 132 do CPP - determina que expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou eminente pode ter pena de detenção de 3 meses a 1 ano, se o fato não constituir crime mais grave.

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Art. 159 do CPC - diz que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.

Súmula 229 do STF - estabelece que a indenização acidentária a cargo da Previdência Social não exclui a do Direito Civil, nos casos de acidente do trabalho. Este princípio foi consagrado pela Constituição Federal de 1988, artigo 7° - XXVIII.

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PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO, RELACIONADA AO RUÍDO, RELACIONADA AO

TRABALHO.TRABALHO.

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PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO, RELACIONADA AO TRABALHO.RUÍDO, RELACIONADA AO TRABALHO.

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PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO, PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO, RELACIONADA AO TRABALHO.RELACIONADA AO TRABALHO.

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CONCLUSÃOCONCLUSÃO

A A verdadeira sabedoriaverdadeira sabedoria está em está em repartir conhecimentos, propiciando um repartir conhecimentos, propiciando um amplo conhecimento entre os colegas, amplo conhecimento entre os colegas,

determinado assim que as partes determinado assim que as partes interessadas e as necessidades sejam interessadas e as necessidades sejam

atingidas, dando um certo conforto aos atingidas, dando um certo conforto aos trabalhadores, empregadores, trabalhadores, empregadores,

profissionais do direito, pois o viver, e profissionais do direito, pois o viver, e viverviver bem em comunidadebem em comunidade carece de carece de equilíbrio com eqüidade, praticando-se equilíbrio com eqüidade, praticando-se

assim assim Responsabilidade Social.Responsabilidade Social.