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DR. RICARDO LOPES VIEITES MEDICINA DO TRABALHO - RQE nº 36985
PERITO JUDICIAL
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Registro Profissional CRM 49646; e– mail: [email protected]
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EXMO. SR. DR. JUIZ DA 3ª VARA DO TRABALHO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
Processo no : 0000697-91.2012.5.02.0463
Reclamante : Valdir da Silva Torres
Reclamada : Volkswagen do Brasil Industria de Veículos Automotores
Ricardo Lopes Vieites, Médico, especializado em
Medicina do Trabalho e Medicina Legal, nomeado por Vossa Excelência
para proceder aos exames periciais no processo supra, vem
respeitosamente apresentar o Laudo Pericial em anexo para Vossa
apreciação, expor e requerer o que segue:
1) A liberação dos honorários prévios periciais, já depositados na rede
bancária.
2) O arbitramento de seus honorários profissionais, que estima em
R$ 4.000,00 (quatro mil reais), corrigidos da data do Laudo Pericial à
época da liquidação da sentença, pelos arrazoados que se seguem: horas
médico, horas instrumental, pesquisa e redação, transporte e condução,
riscos profissionais no exercício desta função, tempo de espera para o
recebimento e atendimento ao rito processual.
P. deferimento.
São Bernardo do Campo (SP) 02/08/2014.
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LAUDO PERICIAL
1. INTRODUÇÃO:
Valdir da Siva Torres, brasileiro, portador da cédula de
identidade RG nº 17.046.842-2 e SSP/SP e CTPS nº 2114/022ª/SP vem
propor a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de
Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores. Alega ter
adquirido moléstia profissional nos ombros - bursite subacromial-
subdeltóidea bilateral acompanhada de tendinopatia do supraespinhoso,
no desempenho de suas atividades em prol da Ré, com seqüelas
redutoras de sua capacidade laborativa.
Pleiteia indenizações por danos materiais e danos morais;
demais verbas e outros pedidos.
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1.1 IDENTIFICAÇÃO DO RECLAMANTE:
NOME:Valdir da Silva Torres
CPF: 061.160.268-77
ENDEREÇO: Rua Ovidio Abrantes, 250, Bairro Centro Alto, Ribeirão
Pires, SP, CEP: 09424-150.
DATA DA ADMISSÃO: 28/08/1989
FUNÇÃO: Rebarbador
SITUAÇÃO ATUAL: Labora como Vigilante na Ala XXXVIII e
percebe o benefício de auxílio acidente B 94 desde 2011.
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA RECLAMADA:
RAZÃO SOCIAL: Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos
Automotores Ltda.,
CNPJ: 59.104.422/0001-50
ENDEREÇO: Estrada Marginal da Via Anchieta, km 23,5, Ala 17,
Bairro Demarchi – São Bernardo do Campo (SP)
RAMO DE ATIVIDADE: Fabricação de automóveis, camionetas e
utilitários.
CÓDIGO DA ATIVIDADE (CNAE 2.0 FAP): 29.10-7-01
GRAU DE RISCO: 02 (dois)
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1.3 LEGISLAÇÃO:
A elaboração deste laudo foi embasada na seguinte
legislação vigente, no plano FEDERAL:
• Constituição da República
• O Código Civil
• O Código de Processo Civil
• A Consolidação das Leis do Trabalho
• Lei nº. 6514, de 22/12/1977 e portaria nº. 3.214 de 08/06/1978 que
aprova as Normas Regulamentadoras – NR relativas à Segurança e
Medicina do trabalho.
• Lei nº. 8.213, de 24/7/1991 (Planos e benefícios da Previdência
Social).
• O Decreto nº 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social).
• Lei nº 8.080/90 (Lei orgânica da Saúde).
Merecem referência, ainda, as leis e normas que cuidam de assuntos bem
específicos, envolvendo os transportes, a energia nuclear, os direitos do
consumidor, as mulheres, as crianças e adolescentes, o meio ambiente, e
outros afins.
No plano ESTADUAL:
• A Constituição Estadual
• O Código Sanitário
No plano MUNICIPAL:
• A Lei orgânica do Município
• O Código de Edificações (obras).
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2. DESCRIÇÃO:
O exame médico pericial no Reclamante, entrevista e demais diligências
foram realizadas no Consultório Médico do Perito, no dia 27/03/2014 às
12h00m, estando presentes:
♦ O RECLAMANTE, Sr. Valdir da Silva Torres.
♦ O MÉDICO ASSISTENTE TÉCNICO DA RECLAMADA,
Dr. Ayrton Seiji Yamada.
2.1 VISTORIA DO POSTO DE TRABALHO:
Os postos de trabalho do Reclamante foram desativados.
2.2 FUNÇÕES DO RECLAMANTE:
Laborou em jornada de 08 horas diárias, de segunda a
sexta-feira, com intervalo de uma hora para a refeição.
Função:
De 28/09/1989 a Dez/1989 => Rerbarbador, na Fundição Ala VI
De 01/01/1990 a 02/11/2001 => Guarda
- Efetuava a liberação de veículos.
- Verificava o chassis, bancos, porta luvas e estepe traseiro.
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De 02/11/2002 a 01/06/2004 => Operador de máquinas I
- operava brochadeiras na ala V, coluna CA 56
A partir de 02/06/2004 até 30/06/2005 => Operador de Estamparia
- Trabalhou em prensas pesadas: produzia estampas, porta do veículo
FOX, teto da Kombi, para-choque da Kombi, Longarina, Caixas de
estepe, etc.
De 01/07/2005 a 03/09/2007 => Guarda
A partir de 04/09/2007 => Vigilante na ala XIII
- Exerce esta função atualmente.
2.3 HISTÓRICO PROFISSIONAL:
Não apresentou as CTPS, conforme solicitado em comunicado de
agendamento do Exame Médico Pericial.
2.4 EPIs UTILIZADOS:
O Reclamante utilizava os seguintes Equipamentos de
Proteção Individual, fornecidos pela Reclamada:
♦ Calçado de segurança
♦ Luva de malha, PVC e lona
♦ Mangote de lona.
♦ Protetor auricular tipo plug
♦ Óculos de segurança
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2.5 EXAME MÉDICO:
ANAMNESE PROFISSIONAL:
O Reclamante informou que a partir de meados de 2003
começou a apresentar dores no ombro direito e a seguir no esquerdo.
Procurava o médico do ambulatório e era medicado.
Passou em consulta com o médico Ortopedista, fez
exames de imagens, tratamento medicamentoso, fisioterápico e obteve
pequenos afastamentos. Informa que atualmente não faz tratamentos.
ANTECEDENTES FAMILIARES E PESSOAIS:
♦ Informa:
- Fratura do tornozelo direito em 1996
- Tem CNH “B” com restrição D e F.
♦ Nega:
- Hipertensão arterial, diabetes e doenças da tireoide
- Cirurgias
- Acidentes pessoais
- Tratamento psiquiátrico
- Tabagismo e etilismo
ATIVIDADES DE LAZER:
• Caminhada
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EXAME FÍSICO:
47 anos, casado, dois filhos; é sinistro para o membro superior.
Bom estado geral, corado, hidratado, eupneico, afebril.
Peso: 84 kg Altura: 1.77 m.
Cabeça e pescoço: sem deformidades ou lesões externas.
Tórax: sem deformidades ou lesões externas.
Psiquismo: sem alterações detectáveis
Coluna vertebral: sem desvios nem alterações visíveis.
Membros inferiores: sem alterações
Membros superiores:
Simétricos, eutróficos e sem lesões externas. Realiza os movimentos de
flexão, extensão, pronação e supinação, apresentando moderadas
restrições e limitações funcionais para os movimentos de elevação,
abdução e rotação interna dos membros superiores.
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TESTES ESPECIAIS PARA A AVALIAÇÃO DOS OMBROS:
Teste de Neer: NEGATIVO
O membro superior em extensão e em rotação neutra é elevado passiva e
rapidamente no plano da escápula pelo examinador. O teste é positivo
quando o paciente queixa de dor súbita. Este teste é útil na avaliação da
tendinite do manguito rotador (supraespinhoso).
Teste do supraespinhal: NEGATIVO
O membro superior em extensão e em rotação neutra é elevado
ativamente contra a resistência imposta pelo examinador. A reposta
poderá ser apenas dor na face Antero lateral do ombro acompanhada ou
não de diminuição da força ou incapacidade de elevar o membro
superior.
Teste de Jobe: NEGATIVO
É semelhante ao teste do supraespinhal, mas é feito com o membro
superior em rotação interna.
Teste do infraespinhal: NEGATIVO
É feito com o membro superior ao lado do tórax e o cotovelo em 90º de
flexão, pedindo-se para o periciado fazer ativamente a rotação externa do
braço contra a resistência imposta pelo examinador. As respostas são
avaliadas como nos testes anteriores.
Teste de Patte: NEGATIVO
O membro superior é posicionado em abdução de 90º com o cotovelo em
90º de flexão e o periciado deve forçar a rotação externa contra a
resistência oposta pelo examinador. As respostas são avaliadas como nos
testes anteriores.
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TESTES ESPECIAIS PARA AVALIAÇÃO DOS COTOVELOS:
Teste de Cozzen: NEGATIVO
O teste é realizado com o cotovelo em 90° de flexão e o antebraço em
pronação, pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho contra a
resistência que será imposta pelo examinador. O teste será positivo
quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, origem da
musculatura extensora do punho e dos dedos.
Teste de Mill: NEGATIVO
O teste é realizado com o paciente com a mão fechada, o punho em
dorsiflexão e o cotovelo em extensão. O examinador então forçará o
punho em flexão e o paciente é orientado para resistir ao movimento. A
presença de dor no epicôndilo lateral será sugestiva de epicondilite
lateral.
Cotovelo de golfista: NEGATIVO
O cotovelo é fletido, o antebraço mantido em supinação e o punho em
extensão. Em seguida, o cotovelo será estendido vagarosamente e se o
paciente apresentar dor no epicôndilo medial será sugestivo de
epicondilite medial.
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TESTES ESPECIAIS PARA A AVALIAÇÃO DOS PUNHOS:
Teste de Filkelstein: NEGATIVO
É utilizado para diagnosticar a tenossinovite do 1º compartimento dorsal.
Este teste consiste em se fazer um desvio ulnar do punho, mantendo o
polegar aduzido e fletido na palma. O teste é positivo se produzir dor no
processo estilóide do radio.
Teste de Phalen: NEGATIVO
Usado para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo. Consiste em
manter os punhos na flexão máxima por 1 minuto. Ele é positivo quando
sintomas de “formigamento” são relatados.
Teste de Tinel: NEGATIVO
É a percussão suave no trajeto de um tronco nervoso. A percussão de um
nervo em local de compressão desencadeia a sensação desagradável de
choque.
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EXAMES APRESENTADOS:
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3. DISCUSSÃO:
O Reclamante laborou para a empresa Reclamada a partir
de 28/08/1989 como: Rebarbador, Operador de máquinas I, Operador de
Estamparia, Guarda e a partir de 04/09/2007 como Vigilante. Atualmente
labora como Vigilante na Ala XXXVIII e percebe o benefício de auxílio
acidente B 94 desde 2011.
Os postos de trabalho em que o Reclamante atuou foram
desativados, prejudicando a analise ergonômica da função.
Conforme o laudo de vistoria realizado pelo Perito na ação
contra o INSS, o trabalho realizado pelo Reclamante era moderado, com
o predomínio da repetitividade sobre a força. Havia movimentos
múltiplos de pinça e preensão além de elevação e movimentação
conjugada de várias articulações.
O Reclamante informou que a partir de meados de 2003
começou a apresentar dores no ombro direito e a seguir no esquerdo.
Procurava o médico do ambulatório e era medicado.
Passou em consulta com o médico Ortopedista, fez
exames de imagens, tratamento medicamentoso, fisioterápico e obteve
pequenos afastamentos.
Os exames de ressonância magnética realizados
demonstram tendinopatia do supraespinhoso bilateral e bursite,
acompanhado de alterações degenerativas do acrômio claviculares.
O exame médico pericial demonstra que o Reclamante
apresenta moderadas restrições e limitações funcionais para os ombros
direito e esquerdo.
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O músculo supraespinhoso se insere medialmente na fossa
supraespinhal da escápula e lateralmente na faceta superior do tubérculo
maior do úmero, sua inervação depende do nervo supraescapular (C5-
C6), e sua principal ação é a abdução do braço.
A síndrome do impacto no ombro (tendinopatia do
supraespinhoso) é uma patologia inflamatória e degenerativa que se
caracteriza por impactação mecânica de determinadas estruturas que se
localizam no espaço umerocoracoacromial da articulação.
É a afecção mais comum da cintura escapular com
prevalência superior em indivíduos com idade entre 40 e 50 anos,
entretanto, por estar intimamente relacionada a algumas atividades
laborais e esportivas, se torna cada vez mais frequente em adultos jovens.
(www.scielo.br).
Utilizando-se a classificação de Schilling, a tendinopatia
dos supraespinhosos está enquadrada como Schilling II porque o trabalho
for considerado como um dos fatores contribuintes para seu surgimento.
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4. CONCLUSÃO:
Pelo visto e exposto, concluo que EXISTE NEXO
CAUSAL por agravamento entre as patologias dos ombros apresentadas
pelo Reclamante e o labor desenvolvido em função da empresa
Reclamada.
O Reclamante apresenta permanente redução da
capacidade laborativa para suas funções habituais.
Estas sequelas permanentes podem ser quantificadas pela
tabela da SUSEP – Superintendência de seguros privados do Ministério
da Fazenda.
Anquilose total de um dos ombros 25%
Na falta de indicação da percentagem de redução e, sendo informado
apenas o grau dessa redução (máximo, médio ou mínimo), a
indenização será calculada, respectivamente, na base das percentagens de
75%, 50% e 25%.
No caso em tela temos 50% de (25% + 25%) que é igual a 25% de
perdas por invalidez parcial permanente.
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5. QUESITOS do JUÍZO e RESPOSTAS:
a) O(A) reclamante apresenta alguma doença relatada na inicial? Indicar
os fundamentos do diagnóstico.
R. Sim. Exame médico pericial, exames de imagens e vistoria realizada
na perícia contra o INSS.
b) Quais as atividades exercidas pelo(a) reclamante durante o lapso
contratual? Descrevê-las, considerando a vistoria no local de trabalho e
outros elementos que entender pertinentes.
R. Atuou como Rebarbador, Operador de máquinas I, Operador de
Estamparia, Guarda e a partir de 04/09/2007 como Vigilante.
c) Há nexo entre a doença constatada e o trabalho exercido pelo(a)
reclamante em face do item “a”? Fundamentar os motivos da conclusão.
R. Sim. A patologia foi constatada através de exames de imagens e
exame médico pericial e o Autor percebe do INSS o benefício B 94, que
é o auxílio acidente pago aos trabalhadores com sequelas permanentes,
ocasionadas por acidente de trabalho.
d) O nexo se refere ao trabalho como única causa/ ou concausa, quanto
ao surgimento/ ou agravamento da doença?
R. Concausa.
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e) O(A) reclamante apresenta redução da capacidade laborativa/sequela
em face da doença? Caso sim, de que forma: - parcial ou total, -
temporária ou permanente e - em que grau/percentual (segundo as
normas da SUSEP)? Houve dano estético?
R. Sim. Parcial e permanente. 25%. Não.
f) O(A) reclamante pode exercer a mesma função que exercia na
reclamada? Caso sim, se seria necessário maior esforço físico por parte
do(a) autor(a)? Caso não, se poderia exercer outra função compatível
com seu estado de saúde? O exercício de mesma função agravaria o
quadro do(a) reclamante?
R. Não. Sim. Sim.
g) Se a incapacidade for temporária, qual o tempo provável da cura e
qual o tratamento?
R. A incapacidade é permanente.
h) Em face da doença, o(a) reclamante tem algum comprometimento
social? Qual?
R. Apresenta debilidade para os movimentos de elevação e abdução dos
membros superiores.
i) Quais as medidas que a reclamada adotou (ou não) quanto à prevenção
ergonômica e de medicina e segurança no trabalho à época do
reclamante, consideradas as disposições da NR n.6 e 17 do Ministério do
Trabalho? Neste tópico, verificar documentos da reclamada, relativos a
PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), PCSMO
(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e outros que
entender relevantes.
R. A Reclamada possui o PPRA e o PCMSO.
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6. QUESITOS do RECLAMANTE e RESPOSTAS: fls. 139-140 Autos
1) Apresenta o reclamante moléstia profissional em seus ombros?
R. Sim.
2) A moléstia é reversível?
R. Não.
3) A moléstia guarda nexo com o labor?
R. Sim.
4) As atividades exercidas pelo obreiro poderiam resultar, mesmo que de
forma indireta, no surgimento ou agravamento da moléstia?
R. Sim.
5) Analisando o laudo pericial que foi objeto do processo de indenização
em face do INSS está correto ao concluir que o obreiro é portador de
bursite dos ombros e que as lesões do ombro direito determinam uma
incapacidade parcial e permanente que impede a realização de trabalho
vicioso (fls. 241/255)?
R. Sim.
6) A moléstia impede o autor de desempenhar suas atividades com 100%
de perfeição e ainda demandando maior esforço?
R. Sim.
7) Essa redução da capacidade laborativa tem alguma repercussão
neuropsíquica?
R. Não foi constatado.
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8) A empregadora realizava exames médicos periódicos? Quais?
R. Sim. ASOs.
6. QUESITOS da RECLAMADA e RESPOSTAS: fls. 131-132 dos Autos
1. Quais as características ergonômicas dos postos de trabalho
analisados? Há qualquer infração das normas preconizadas pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, considerando-se a frequência de
movimentos e os pesos das possíveis cargas?
R. Prejudicado devido a extinção dos postos de trabalho.
2. Caso entenda que as atividades do reclamante exigia a adoção de
posturas consideradas inadequadas de ombro, queira informar em que
grau ocorrem, o tempo empregado em cada uma específica o tipo de
distúrbio que poderia acusar?
R. Vide resposta anterior.
3. As atividades desenvolvidas pelo reclamante são compostas por
diferentes padrões biomecânicos? Justifique sua resposta definido o
conceito de padões biomecânicos, com base em autores e estudiosos
reconhecidos no campo da ergonomia.
R. Vide resposta ao quesito 01.
4. Descrevas a metodologia de avaliação ergonômica utilizada na
avaliação do posto. Muniu-se de ferramentas para elencar o risco da
função? Assim como a cronoanálise da atividade?
R. Prejudicado.
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5. A atividade desempenhada pelo reclamante exige que o membro
superior permanecesse acima da altura dos ombros/ Se positivo, descreva
o tempo de permanência (baseado na cronoanalise) e a força empregada
na atividade.
R. Sim conforme o laudo da ação contra o INSS.
6. Quando surgiram os supostos sintomas do reclamante? Podem estar
relacionados com moléstia de origem não ocupacional ou com atividades
exercidas antes de sua admissão na ré ou em paralelo/ Caso negativo,
justifique.
R. Vide item 2.5. A patologia do Reclamante foi agravada pelo labor.
7 Nos exames subsidiários há sinais de alterações degenerativas/ Caso
positivo, favor comentar referidas alterações.
R. Sim. Vide item 03.
8. Nos exames subsidiários, qual o tipo de acrômio que o reclamante
apresenta.
R. Acrômio degenerativo.
9. Os sintomas do reclamante persistiram mesmo após seu afastamento
da reclamada, corroborando com o diagnóstico de doença ou
degenerativa e não de origem ocupacional?
R. Não.
10. Durante o exame médico pericial, diagnosticaram-se alterações que
incapacitam para o exercício da função desempenhada na empresa
reclamada? Caso positivo, justifique.
R. Sim. Vide item 03.
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11. Sendo positiva a resposta do quesito anterior, pergunta-se:
a) Quais as manobras propedêuticas e exames subsidiários que levaram
ao diagnóstico?
R. Vide item 2.5.
b) Qual o estágio da doença em que o autor se encontra/ Submete-se a
qualquer tratamento atualmente?
R. Estágio crônico. Não.
c) É possível afirmar, com certeza, que existe nexo causal entre as
condições de trabalho do Autor e a doença alegada? Caso positivo,
justifique.
R. Sim. Vide item 03 e 04.
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7. ENCERRAMENTO:
O presente laudo pericial consta de 30 páginas numeradas
e assinadas eletronicamente pelo Perito. Coloco-me à disposição de
Vossa Excelência e demais procuradores para quaisquer esclarecimentos
que se fizerem necessários.
Peço deferimento.
São Bernardo do Campo (SP) 02/08/2014.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. Atlas, Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo, SP 2005
2. Brandimiller, Perícia Judicial em Acidentes e doenças do trabalho.São
Paulo, SP 1996.
3. Buono, Perícia e Processo Trabalhista. Curitiba, PR 1995
4. Corrêa, Introdução a Perícia Judicial de Insalubridade e Periculosidade.
Belo Horizonte, MG 1999.
5. Couto, Ergonomia Aplicada ao trabalho – O Manual técnico da Máquina
Humana. Belo Horizonte, MG 1995
6. Ibanez, PAIR perda auditiva induzida pelo ruído. Porto Alegre, RS 1997
7. Pereira, Surdez profissional: caracterização e encaminhamento. Rev. Bras
Saúde Ocup. 1989.
8. Gonzaga, Perícia Médica na Previdência social. São Paulo SP 2004.
9. R.B. O.R.L. Atualização em zumbido 2004
10. Dr Edigar R. Almeida – Prof. Doutor da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo
11. Rodrigo P Rio. LER/DORT Ciência e lei, Belo Horizonte MG 1981.
12. Fraturas em Adultos, Rockwood, C.A., 4a. edição.
13. Nirschl RP. Tennis elbow. Orthop Clin North Am. 1973; 4:787-800.
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