dr_barrosa.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    1/11

    Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009 3809

    Designao da empreitada Adjudicatrio Valor da adjudicao Forma de atribuio

    Pavimentao dos caminhos agrcolas da Ribeira deFormilo e da Ribeira de Cima de Salzedas.

    Carlos Loureno, Filho & Genro, L.da 124.563,80 Concurso limitado sem publi-cao de anncio.

    Pavimentao do Caminho agrcola que liga o CMde Santa Helena a Vrzea da Serra.

    Carlos Loureno, Filho & Genro, L.da 124.900,37 Concurso Limitado sem publi-cao de anncio.

    20 de Janeiro de 2009. O Presidente da Cmara,Mrio Caetano Teixeira Ferreira.

    CMARA MUNICIPAL DE VIANA DO CASTELO

    Aviso n. 2412/2009

    Para os efeitos previstos no artigo 34. do Decreto-Lei n. 427/89,de 7 de Dezembro, torna pblico que esta Cmara Municipal celebroucontrato de trabalho a termo resolutivo certo, pelo perodo de 1 (um) ano,ao abrigo da alneah) do n. 1 do artigo 93. da Lei n. 59/2008, de 11de Setembro, com Ana Paula Martins Verde, com a categoria de TcnicoSuperior, com vencimento correspondente ao montante pecunirio de 1373,12 nos termos da Lei n. 12-A/2007, de 27 de Fevereiro, com

    efeitos ao dia 02 de Janeiro do ano de 2009.2 de Janeiro de 2009. A Vereadora da rea de Recursos Humanos,

    Ana Margarida Ferreira da Silva.301245289

    Aviso n. 2413/2009

    Para os efeitos previstos no artigo 34. do Decreto-Lei n. 427/89,de 7 de Dezembro, torna pblico que esta Cmara Municipal ce-lebrou contrato de trabalho a termo resolutivo certo, pelo perodode 1 (um) ano, ao abrigo da alneah) do n. 1 do artigo 93. daLei n. 59/2008, de 11 de Setembro, com Rui Ribeiro Cruz, com acategoria de Tcnico Superior, com vencimento correspondente aomontante pecunirio de 1012,68 nos termos da Lei n. 12-A/2007,de 27 de Fevereiro, com efeitos ao dia 02 de Janeiro do ano de2009.

    2 de Janeiro de 2009. A Vereadora da rea de Recursos Humanos,Ana Margarida Ferreira da Silva.

    301245078

    Aviso n. 2414/2009

    Para os efeitos previstos no artigo 34. do Decreto-Lei n. 427/89,de 7 de Dezembro, torna pblico, o pedido de resciso do con-trato de trabalho a termo resolutivo certo, celebrado com HugoManuel Neves Dias, no dia 01 de Abril de 2008, pelo perodo de1 (um) ano, com a categoria de Tcnico Profissional 2. classeBiblioteca e Documentao, com efeitos a partir do dia 12 deJaneiro de 2009.

    12 de Janeiro de 2009. A Vereadora da rea de Recursos Humanos,Ana Margarida Ferreira da Silva.

    301245515

    Aviso n. 2415/2009

    Ana Margarida Ferreira da Silva, vereadora da rea de recursos hu-manos da Cmara Municipal de Viana do Castelo:

    Para os devidos efeitos se torna pblico que nos termos do artigo 25.do Decreto-Lei n. 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado Adminis-trao Local pelo Decreto-Lei n. 409/91, de 17 de Outubro, coma nova redaco dada pelo Decreto-Lei n. 218/98, de 17 de Julho,conjugada com a Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, foi autori-zada a transferncia de Lcio Rodrigues Parente, Tcnico SuperiorPrincipal / Arquitecto do Mapa de Pessoal da Cmara Municipal deEsposende, para idntico lugar na Cmara Municipal de Viana doCastelo, com efeitos ao dia 29 de Dezembro de 2008. No carece

    de visto do Tribunal de Contas nos termos do artigo 114., da Lein. 98/97, de 26 de Agosto.

    13 de Janeiro de 2009. A Vereadora da rea de Recursos Humanos,Ana Margarida Ferreira da Silva.

    301247484

    CMARA MUNICIPAL DA VIDIGUEIRA

    Aviso n. 2416/2009

    Para os devidos efeitos se torna pblico que, por deliberao da C-mara Municipal, de 22 de Outubro de 2008, ao abrigo do disposto noDecreto-Lei n. 100/99, de 31 de Maro, foi renovada por mais um anoa licena sem vencimento a Maria das Relquias Caixo Rocha Chagas,a partir de 01 de Janeiro de 2009.

    18 de Dezembro de 2008. O Presidente da Cmara,Manuel Lusda Rosa Narra.

    301120572

    Aviso n. 2417/2009

    Em cumprimento do disposto na alneab), do n. 1, do artigo 37.da Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, faz-se pblico que por meudespacho de 22 de Dezembro de 2008, e na sequncia do concursoexterno de ingresso para admisso de um estagirio com vista aopreenchimento de um lugar de Tcnico Superior de 2. c lasse So-ciologia, publicado no Dirio da Repblica,n. 135, 2. srie de15 de Julho de 2008, foi celebrado contrato de trabalho em Fun-es Pblicas, por tempo indeterminado, com Maria Paula SantanaGonalves, para Tcnica Superior de 2. classe Sociologia, apsdispensa de estgio, para o escalo 1, ndice 400, com incio em 29de Dezembro de 2008.

    29 de Dezembro de 2008. O Presidente da Cmara,Manuel Lusda Rosa Narra.

    301161923

    CMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE GAIA

    Regulamento n. 54/2009

    Plano de urbanizao da barrosa

    Torna-se pblico que, sob proposta da Cmara Municipal, a Assem-bleia Municipal de Vila Nova de Gaia aprovou, em 29 de Dezembro de2008 o Plano de Urbanizao da Barrosa.

    Foram cumpridas todas as formalidades legais, nomeadamente quanto discusso pblica, a qual ocorreu nos termos do artigo 77. do Decreto-

    Lei n. 380/99, de 22 de Setembro com a redaco dada pelo Decreto-Lein. 316/2007, de 19 de Setembro, no perodo compreendido entre 16 deJunho e 16 de Julho de 2008.

    A elaborao do Plano de Urbanizao teve ainda o acompanha-mento da Comisso de Coordenao e Desenvolvimento Regionaldo Norte, com parecer favorvel (datado de 13-09-2007) nos termosdo artigo 75. do mesmo Decreto-Lei n. 380/99, de 22 de Setem-bro com a redaco dada pelo Decreto-Lei n. 310/2003, de 10 deDezembro.

    O Plano de Urbanizao da Barrosa altera na sua rea de inter-veno o Plano Director Municipal de Vila Nova de Gaia, ratificadopela Resoluo de Conselho de Ministros n. 28/94 de 6 de Maio epublicado no Dirio da Repblica, 1. srie B, n. 105, cuja revisoest em curso.

    Assim, nos termos da alnead) do n. 4 do artigo 148. do citadodiploma legal, e para efeitos de eficcia, publica-se noDirio da Rep-

    blicao regulamento, planta de zonamento e planta de condicionantes doPlano de Urbanizao da Barrosa, bem como a respectiva deliberaoda Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia que aprovou o Planode Urbanizao.

    15 de Janeiro de 2009. O Presidente da Cmara,Luis Filipe Me-nezes.

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    2/11

    3810 Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009

    Regulamento

    TTULO I

    Disposies gerais

    Artigo 1.mbito territorial

    O Plano de Urbanizao da Barrosa (PUB) estabelece o regime de usodo solo na rea por ele abrangida, delimitada na planta de zonamento,e define a organizao espacial do permetro urbano coincidente, comalgumas correces, com a UOPG da Barrosa (PDM).

    Artigo 2.

    Objectivos

    So objectivos do PUB:

    1) Promover um correcto ordenamento desta zona da cidade, ondeos espaos por construir, apesar de dispersos, ainda apresentam umarazovel expresso;

    2) Impor regras objectivas para a consolidao e estruturao de umarea, predominantemente de comrcio e servios;3) Clarificar usos e tipologias de forma a assegurar uma correcta

    articulao entre as diversas morfologias;4) Consolidar o tecido urbano existente com a sua estrutura viria;5) Promover uma correcta articulao entre solo urbano e solo de

    urbanizao programada de forma a garantir uma correcta e coerentearticulao entre ambas;

    6) Promover a diversidade de usos de forma a evitar a monofuncio-nalidade;

    7) Promover o fecho da estrutura viria de forma mais racional.

    Artigo 3.

    Vinculao

    1) O PUB reveste a natureza de regulamento administrativo, sendo

    as suas disposies de cumprimento obrigatrio, quer para intervenesde iniciativa pblica quer para promoes de iniciativa privada ou coo-perativa, sem prejuzo do exerccio das atribuies e competncias dasentidades de direito pblico e da lei aplicvel.

    2) O presente plano no derroga os direitos conferidos por informaesprvias favorveis, autorizaes ou licenciamentos vlidos e anteriores sua entrada em vigor.

    3) O disposto no nmero anterior no prejudica o regime legal deextino de direitos, designadamente por caducidade.

    Artigo 4.

    Composio do plano

    1) O PUB constitudo por:

    a) Regulamento;b) Planta de zonamento, escala de 1:5000;c) Planta de condicionantes, escala de 1:5000.

    2) O PUB acompanhado por:

    a) Relatrio fundamentando as solues adoptadas;b) Programa contendo disposies indicativas sobre a execuo das

    intervenes municipais previstas, bem como sobre os meios de finan-ciamento das mesmas.

    c) Planta de enquadramento;d) Planta da situao existente;e) Planta de Estrutura viriaf) Extractos do regulamento, plantas de ordenamento e de condicio-

    nantes do Plano Director Municipal;g) Planta de identificao do traado de infra-estruturas virias, de

    abastecimento de gua, de saneamento, de energia elctrica, de recolhade resduos e demais infra-estruturas relevantes, existentes e previstas,

    na rea do plano;h) Mapas de recolha de dados acsticos (diurno e nocturno);i) Planta com a indicao das licenas ou autorizaes de operaes

    urbansticas emitidas, bem como das informaes prvias favorveisem vigor;

    j) Carta da Estrutura Ecolgica do aglomerado;

    Artigo 5.

    Definies

    1) Siglas:

    a) CMG Cmara Municipal de Vila Nova de Gaia;b) PDM Plano Director Municipal de Vila Nova de Gaia;c) PUB Plano de Urbanizao da Barrosa (o presente Plano);

    d) ABC rea bruta de construo;2) Outras definies:

    a) Categorias de solo urbano as consideradas e delimitadaspelo PUB;

    b) Parcela a totalidade de uma unidade fundiria juridicamenteconstituda e que no resulta de operao de loteamento;

    c) Lote urbano ou lote a propriedade destinada edificao econstituda atravs de uma operao de loteamento;

    d) Logradouro a rea do lote ou parcela no ocupada por edifica-o; a sua rea igual do lote/parcela, deduzida a rea de implantaoda edificao nele existente.

    e) Zona sensvel a rea definida no plano como vocacionada parauso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaosde lazer, existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidadesde comrcio e de servios destinadas a servir a populao local, tais

    como cafs e outros estabelecimentos de restaurao, papelarias e ou-tros estabelecimentos de comrcio tradicional, sem funcionamento noperodo nocturno;

    f) Zona mista a rea definida no plano, cuja ocupao seja afecta aoutros usos, existentes ou previstos, para alm dos referidos na definiode zona sensvel.

    3) reas da construo:

    a) rea bruta de construo (ABC) valor, expresso em metrosquadrados, resultante do somatrio das reas de todos os pavimentos,acima e abaixo do solo, medidas pelo extradorso das partes exteriores,com excluso de:

    i) Stos no habitveis;ii) reas destinadas a estacionamento;iii) reas tcnicas, designadamente PT, central trmica, comparti-

    mentos de recolha de lixo;

    iv) Terraos, varandas e alpendres;v) Galerias exteriores, arruamentos e outros espaos livres de usopblico cobertos pela edificao;

    b) rea de implantao a soma das reas resultantes da projecono plano horizontal de todos os edifcios incluindo anexos, delimitados

    pelo permetro dos pisos mais salientes com excepo de caves, incluindoescadas e alpendres e excluindo varandas e platibandas ou palas.

    4) ndices urbansticos:

    a) ndice bruto de construo o quociente entre a ABC e a reada parcela a que esta se reporta;

    b) ndice lquido de construo o quociente entre a ABC e area do lote a que esta se reporta;

    c) ndice de implantao a percentagem entre a rea de implan-tao e a rea do lote ou parcela a que esta se reporta;

    5) Funes:

    a) Funes tercirias engloba os usos destinados a servios, es-critrios, Administrao Pblica, comrcio, hotelaria e estabelecimentosde restaurao e de bebidas.

    6) Uso das edificaes:

    a) Utilizao ou uso as funes ou actividades especficas eautnomas que se desenvolvem num edifcio ou parte dele;

    b) Unidade funcional cada um dos espaos autnomos de umedifcio associados a uma determinada utilizao;

    c) Anexo edifcio, ou parte dele, com funo complementar doedifcio principal e com entrada autnoma pelo logradouro ou espaopblico; no possui ttulo de propriedade autnomo nem constitui uni-dade funcional;

    d) Uso habitacional engloba a habitao unifamiliar e multi-

    familiar, instalaes residenciais especiais (albergues, residncias deestudantes, idosos e outras).

    7) Referncias edificatrias:

    a) Alinhamento a linha definida pela projeco do plano verticalmais avanado que a implantao das construes deve respeitar;

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    3/11

    Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009 3811

    b) Alinhamento dominante aquele que, por fora da edifica-o de construes recentes, defina um determinado afastamento viapblica, independentemente do nmero de construes que respeitemesse alinhamento.

    Nas zonas consolidadas o alinhamento dominante aquele que definido pelas construes adjacentes desde que sejam da mesma ti-pologia.

    c) Cota da soleira a distncia, medida na vertical, entre a cota do

    pavimento do piso trreo do edifcio e a cota do espao pblico fronteiro entrada do edifcio;

    d) Fachada o conjunto formado por todos os elementos queintegram a construo e so visveis em alado;

    e) Crcea dominante aquela que, por fora da edificao deconstrues recentes, defina uma determinada crcea (medida em nmerode pisos) determinante da imagem urbana da envolvente, independen-temente do nmero de construes que a determinem.

    Nas zonas consolidadas a crcea dominante aquela que definidapelas construes adjacentes desde que sejam da mesma tipologia.

    f) Nmero de pisos o nmero de pavimentos sobrepostos, comexcepo de pisos exclusivamente tcnicos no utilizveis, ou seja, cavese stos e estes desde que no apresentem qualquer tipo de ocupao ouuso e que a inclinao dos planos da cobertura no exceda 26., salvonos casos de colmatao.

    g) Profundidade a distncia, medida na perpendicular entre osalinhamentos das fachadas opostas, contando para o efeito qualquersalincia relativamente ao plano das fachadas, com excepo de varandasou galerias autorizadas sobre a via pblica;

    h) Cave o espao enterrado ou semi-enterrado coberto por laje,e que no considerado como piso desde que:

    - As diferenas entre a cota do plano inferior dessa laje e as cotas doespao pblico mais prximo sejam, relativamente s fachadas confron-tantes com o espao pblico, iguais ou menores que 90 cm em mdia.

    - As reas das fachadas da cave confinantes com o espao adjacenteno estejam mais de metade desenterradas.

    8) Tipos de obra:

    a) Construo as obras de criao de novas edificaes;b) Reconstruo as obras de construo subsequentes demoli-

    o total ou parcial de uma edificao existente, das quais resulte amanuteno ou a reconstituio da estrutura das fachadas, da crcea e

    do nmero de pisos;c) Ampliao as obras de que resulte o aumento da rea de pavi-mento ou de implantao, da crcea ou do volume de uma edificaoexistente;

    d) Alterao as obras de que resulte a modificao das caractersti-cas fsicas de uma edificao existente ou sua fraco, designadamente arespectiva estrutura resistente, o nmero de fogos ou divises interiores,ou a natureza e cor dos materiais de revestimento exterior, sem aumentoda rea de pavimento ou de implantao ou da crcea;

    e) Conservao as obras destinadas a manter uma edificao nascondies existentes data da sua construo, reconstruo, amplia-o ou alterao, designadamente as obras de restauro, reparao oulimpeza;

    f) Demolio as obras de destruio, total ou parcial, de uma edi-ficao existente.

    TTULO IIServides e restries de utilidade pblica

    Artigo 6.

    mbito

    1) No territrio abrangido pelo presente Plano so observadas as dis-posies referentes a servides administrativas e restries de utilidadepblica vigentes em cada momento, as quais se regem pelo dispostona legislao aplicvel, mesmo que no assinaladas na planta de con-dicionantes.

    2) Nas reas abrangidas por servides administrativas e restriesde utilidade pblica, a disciplina de uso, ocupao e transformao dosolo inerente a cada categoria de espao sobre que recaem, conforme oordenamento estabelecido na planta de zonamento, fica condicionada s

    disposies que regulamentam tais servides ou restries.3) Na rea do plano identificam-se as seguintes servides adminis-trativas e restries de utilidade pblica, representadas na planta decondicionantes:

    a) Domnio pblico hdrico linha de gua existente e servidesdefinidas na legislao aplicvel;

    b) Infra-estrutura rodoviria proteco ao IC1, IC 23, Plano deAlinhamentos especial;

    c) Proteco a edifcios pblicos: Proteco Escola Industrial eComercial e Proteco ao Edifcio do Depsito Regional e Garagemdos CTT;

    d) Servido aeronutica.

    Artigo 7.

    Rudo

    1) O PUB define, na planta de condicionantes, a classificao dezonas sensveis e mistas de acordo com os critrios definidos na legis-lao aplicvel.

    2) O licenciamento ou autorizao de novas construes para finshabitacionais e a construo de novas escolas ou hospitais ou similaresnestas zonas esto sujeitas ao cumprimento da legislao especficaaplicvel.

    3) Nas zonas em que nos Mapas de Recolha de Dados Acsticosconstantes dos elementos que acompanham o PUB se verifica que osvalores limite de exposio para os usos referidos no ponto anterior soultrapassados, s permitido o licenciamento ou a autorizao de novasconstrues com aqueles usos, mesmo que previstos no presente plano,desde que d satisfao a uma das seguintes condies:

    a) Mediante apresentao de um plano de reduo ou programa de

    monitorizao do rudo e adopo de especficas medidas de minimi-zao de impactes acsticos negativos;

    b) Mediante apresentao de nova recolha de dados acsticos que com-prove a eventual incorreco ou alterao dos valores de referncia;

    c) Aps execuo de plano de reduo de rudo da responsabilidadeda cmara municipal.

    4) s edificaes ou s partes de edificaes afectas a usos no sen-sveis aplica-se a legislao sobre rudo em vigor.

    TTULO III

    USO DO SOLO

    CAPTULO IClassificao do solo

    Artigo 8.

    mbito

    rea do PUB classifica-se como solo urbano, e compreende ascategorias de espao estabelecidas no captulo seguinte.

    CAPTULO II

    Qualificao do solo

    Artigo 9.

    Categorias de espaos

    Na rea abrangida pelo PUB, estabelecem-se as seguintes categoriasde espaos:

    1) Solo urbanizado

    a) rea de habitao unifamiliar consolidada;b) rea de habitao multifamiliar consolidada;c) rea de habitao multifamiliar;d) rea de comrcio e servios;e) rea de equipamento existente;

    2) Solo de urbanizao programada

    a) rea de habitao multifamiliar;b) rea mista de habitao, comrcio e servios Tipo Ic) rea mista de habitao, comrcio e servios Tipo II

    d) rea de equipamentos de utilizao colectiva propostos.3) Estrutura Ecolgica

    a) rea verde de utilizao pblica;b) rea verde de enquadramento de espao canal;c) rea verde privada.

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    4/11

    3812 Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009

    CAPTULO III

    Solo urbanizado

    Artigo 10.

    Identificao

    Incluem-se nesta qualificao as zonas indicadas na planta de zona-mento e que correspondem de um modo geral s reas infraestruturadase que se apresentam total ou parcialmente ocupadas.

    SECO I

    reas habitacionais

    SUBSECO I

    rea de habitao unifamiliar consolidada

    Artigo 11.

    Identificao

    So zonas de habitao unifamiliar consolidada as definidas como talna planta de zonamento. Correspondem a zonas em que o tipo dominantede edifcios o de habitao unifamiliar.

    Estas reas encontram-se j consolidadas, restando poucos espaospara construo, pelo que o Plano apenas regula as construes existen-tes, a sua substituio e a construo nova nos espaos por edificar.

    Artigo 12.

    Condies de ocupao e edificabilidade

    1) As zonas de habitao unifamiliar consolidada so reas destinadasa habitao unifamiliar, isolada, geminada ou em banda. Pode ainda seraceite a ocupao bifamiliar ou habitao unifamiliar com comrcio ouservios no rs-do-cho, no se ultrapassando em qualquer caso as duasfraces autnomas por edifcio ou parcela.

    2) As novas construes ou intervenes em edifcios existentes queimpliquem aumento do nmero de pisos, de rea de implantao ou de

    rea de construo ficam sujeitas s seguintes disposies:a) Cumprimento do alinhamento e crcea dominantes desde que sejam

    da mesma tipologia. Nos casos de construes novas, a crcea a aplicar de 3 pisos acima do solo, sendo o 3. piso sujeito a um recuo de 3 m emrelao aos planos das fachadas anterior e posterior, salvo em casos decolmatao de moradias geminadas ou em banda., em que a volumetria determinada pelo(s) edifcio(s) confinante(s) a colmatar.

    b) As coberturas das novas edificaes ou ampliaes das existentestm que ser planas, salvo em casos de colmatao de moradias geminadasou em banda., em que a volumetria determinada pelo(s) edifcio(s)confinante(s) a colmatar.

    c) A ocupao do terreno pelas construes, incluindo as caves eanexos, no pode exceder 75 % da rea do lote ou parcela depois dedescontadas as cedncias ao domnio pblico.

    d) Nos casos em que se torne necessrio garantir o cumprimento dosalinhamentos frontal e posterior para acerto com o alinhamento dasconstrues adjacentes, e, nos casos de lotes ou parcelas em gaveto,apenas para assegurar o cumprimento dos alinhamentos dos lotes con-tguos, a ocupao do lote ou parcela pode exceder o limite fixado naalnea anterior.

    Artigo 13.

    Ocupao de Logradouros

    1) Os anexos da habitao no podem apresentar alturas exteriores su-periores a 2,80 m no ponto mais alto da cobertura, nem podem constituirempenas para os terrenos adjacentes com altura superior a 4 m.

    2) A rea mxima dos anexos no pode exceder 10% da rea dolote ou parcela, no mximo de 50 m2, incluindo o espao destinado agaragem.

    Artigo 14.

    Muros de vedao e alterao de cotas de logradouro

    1) A alterao da cota do logradouro, destinado ou no a ocupaourbana, no pode introduzir, numa faixa de 3 metros de largura ao longodo limite do lote/parcela, alteraes do terreno natural superiores a 2,0metros, medido em relao cota actual do terreno. Quando existam

    desnveis entre o terreno da pretenso e os terrenos confinantes, a refe-rncia para o limite referido dada pelo terreno de cota mais baixa.

    2) Sem prejuzo do estudo de enquadramento que justifique umasoluo diferente, a altura dos muros de vedao entre terrenos vizinhosno pode ultrapassar 1,8 metros e em relao ao arruamento no podeexceder 1,5 metros.

    SUBSECO IIrea de habitao multifamiliar consolidada

    Artigo 15.

    Identificao

    As zonas de habitao multifamiliar consolidada so reas domi-nantemente edificadas e infra-estruturadas relativamente s quais sereconhece a existncia de um padro morfotipolgico, que se pretendeque seja respeitado e continuado.

    Artigo 16.

    Usos

    1) Estas zonas destinam-se a habitaes multifamiliares, no sendoadmitidas outras tipologias.

    2) A fim de evitar uma excessiva monofuncionalidade, estas reasdevem incluir outros usos (nomeadamente comrcio, equipamentos, eservios), desde que os mesmos se mostrem compatveis com a funohabitacional.

    3) Para efeitos do disposto no artigo anterior, consideram-se usoscompatveis com a funo habitacional todos os que no se traduzamnum agravamento sensvel das condies ambientais e de salubridade,no constituam factor de risco para a integridade de pessoas e bens(incluindo eventuais fontes de incndio e exploso) nem provoquemperturbaes na natural fluidez do trfego (decorrentes, designadamente,de operaes de carga e descarga ou de excessiva circulao de pesados)nem provoquem forte impacto ao nvel do estacionamento.

    4) A existncia de condies de incompatibilidade condio su-ficiente para fundamentar a recusa do licenciamento de instalao ouactividade por parte da Cmara Municipal, mesmo que qualquer outraentidade competente, nos termos da legislao aplicvel, haja emitidopronncia favorvel.

    5) A Cmara Municipal pode determinar a apresentao de projectosdestinados a comprovar a inexistncia de condies de incompatibili-dade, bem como os destinados a reduzir o eventual impacte das cons-trues no meio envolvente.

    Artigo 17.

    Condies de ocupao e edificabilidade

    So-lhes aplicveis os seguintes princpios gerais:

    1) A morfologia urbana, nomeadamente no que respeita estruturado espao pblico, dimenso dos lotes e linguagem das edificaes,deve ser respeitada e valorizada;

    2) O espao pblico (vias, estacionamento e zonas livres) deve sermelhorado e, sempre que necessrio, redimensionado, devendo o li-cenciamento ou autorizao de obras articular-se e subordinar-se necessidade desse redimensionamento;

    3) As caractersticas morfotipolgicas das edificaes, assim comocrceas e alinhamentos dominantes tm que ser respeitados;

    4) As obras de recuperao, ampliao, reconstruo ou construonova devem visar a melhoria das condies habitacionais existentes eno provocar uma densificao incompatvel com as infra-estruturas eos espaos pblicos.

    5) s novas construes, reconstrues e ampliaes que foremocorrendo em lotes ou parcelas urbanos so aplicveis os seguintesndices urbansticos:

    a) Cumprimento do alinhamento e crcea das construes adjacentesdesde que sejam da mesma tipologia e morfologia previstas para estaclasse de espao.

    b) As coberturas das novas edificaes ou ampliaes das existentestm que ser planas.

    c) A ocupao do terreno pela construo (incluindo a projecoda cave) no pode exceder 75 % da rea do lote ou parcela depois de

    descontadas as cedncias ao domnio pblico.d) Nos casos em que se torne necessrio garantir o cumprimento

    dos alinhamentos frontal e posterior para acerto com as construesadjacentes, e nos casos de lotes ou parcelas em gaveto para articulaoentre os alinhamentos dos arruamentos confinantes, a ocupao do loteou parcela pode exceder o limite fixado na alnea anterior.

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    5/11

    Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009 3813

    Artigo 18.

    Anexos e muros de vedao e alterao das cotas de logradouro

    1) No so admitidas quaisquer construes em logradouros, comexcepo daquelas que por imperativo legal no possam ficar integradasno corpo do edifcio. Nestes casos, tem que ser assegurada a ocultaoda construo anexa com vegetao, a contemplar no projecto de ar-quitectura.

    2) Sempre que possvel, e caso das pr-existncias no decorramoutras solues mais apropriadas do ponto de vista da integrao ecoerncia urbana, os muros de vedao s podem existir nos limites con-frontantes com as parcelas ou lotes privados confinantes, e, neste caso,apenas a partir do alinhamento da fachada voltada para o arruamento.Sem prejuzo do estudo de enquadramento que justifique uma soluodiferente a altura dos muros no pode exceder 1,5 metros quando oterreno natural apresentar inclinaes inferiores a 2%. Para inclinaessuperiores a 2%, os muros de vedao devem apresentar quebras alti-mtricas, iniciando com uma altura de 1,5 metros e fazendo a quebraat ao limite de 1,8 metros.

    3) A alterao da cota do logradouro, destinado ou no a ocupaourbana, no pode introduzir, numa faixa de 3 metros de largura ao longodo limite do lote/parcela, alteraes do terreno natural superiores a 2,0metros, medido em relao cota actual do terreno. Quando existamdesnveis entre o terreno da pretenso e os terrenos confinantes, a refe-

    rncia para o limite referido dada pelo terreno de cota mais baixa.

    SUBSECO III

    rea de habitao multifamiliar

    Artigo 19.

    Identificao

    1) As zonas de habitao multifamiliar correspondem s reas deformao recente, decorrentes da transformao promovida pelo PlanoDirector Municipal, resultando em construo de uma maneira geralisolada de edifcios multifamiliares em substituio de antigas cons-trues, ou atravs do preenchimento de terrenos expectantes, comconsequente abertura de novos arruamentos, sem grande definio aonvel da estruturao e regularidade da malha urbana.

    2) Para estas reas pretende-se a manuteno e consolidao dasedificaes multifamiliares recentes, preconizando-se contudo umamelhor articulao com a rede viria local de forma a garantir umamaior coerncia e harmonia entre as diferentes construes. Procura-seuma melhor qualidade do espao urbano e homogeneidade de nmerode pisos ao fixar a crcea padro em 6 pisos.

    3) Nestas reas, o uso dominante a habitao multifamiliar.A fim de evitar uma excessiva monofuncionalidade, as edificaes

    nestas reas devem garantir a incluso pelo menos ao nvel do Rs-do-Cho, de outros usos (nomeadamente funes tercirias), desdeque os mesmos se mostrem compatveis com a habitao e se insiramnas condies de habitabilidade das respectivas zonas. Neste sentido,qualquer edifcio com uma rea de implantao igual ou superior a300 m2tem que garantir uma ocupao em pelo menos 50% da ABCdo Rs-do-Cho com funes tercirias.

    Artigo 20.

    Ocupao e edificabilidade

    1) Nos casos em que no existam quaisquer referncias, cabe CmaraMunicipal definir os alinhamentos a considerar para o local, pelo quedeve previamente a qualquer pedido de licenciamento ou autorizao deoperao urbanstica, ser solicitado Cmara Municipal o fornecimentode planta com os alinhamentos aprovados para o local.

    2) Qualquer edifcio fica vinculado aos princpios estipulados no artigoanterior, e ao cumprimento das seguintes condies:

    a) A ABC no pode ser superior que corresponde a um ndice brutode construo de 1,2.

    b) A crcea dos novos edifcios tem que ser igual crcea dominantedos edifcios da envolvente com o mesma morfotipologia localizadosno mesmo tipo de zonamento, sendo adoptada, em caso de dvida nadeterminao da dominante, a crcea padro de 6 pisos.

    c) As coberturas das novas edificaes ou ampliaes das existentes

    tm que ser planas.d) A rea de ocupao do terreno, incluindo a projeco das caves, no

    pode ser superior a 75% da rea do lote ou parcela depois de descontadasas cedncias ao domnio pblico.

    e) Na edificao em banda contnua ou geminada, a profundidade decada edifcio deve manter a profundidade dos edifcios preexistentes a

    que encosta numa distncia mnima de 3 metros, no podendo no restanteultrapassar os 16,5 metros de profundidade;

    3) Os alvars de loteamento em vigor nestas reas, e ainda no edi-ficados na totalidade, podero ser reformulados nos casos em que aCmara Municipal entenda que da referida reformulao decorre umamelhor adequao s intenes do Plano, ou nos casos em que os alvarsexistentes colidam com a correcta articulao com a rede viria estru-

    turante, devendo as reformulaes dos alvars obedecer s seguintesdisposies:

    a) O ndice bruto de construo mximo ser o mesmo do alvar emvigor data de aprovao do Plano, podendo, caso necessrio, a reade implantao subir at totalidade do lote..

    b) Para cumprimento do ndice referido na alnea anterior, a crceados edifcios no poder exceder em mais de dois pisos a crcea padrodefinida para estas reas.

    c) As alteraes aos alvars de loteamento em vigor a concretizar nostermos no presente artigo enquadram-se no disposto no artigo 48. doRegime Jurdico de Urbanizao e Edificao.

    Artigo 21.

    Anexos e muros de vedao e alterao das cotas de logradouro

    1) No so admitidas quaisquer construes em logradouros, com

    excepo daquelas que por imperativo legal no possam ficar integradasno corpo do edifcio. Nestes casos, tem que ser assegurada a ocultaoda construo anexa com vegetao, a contemplar no projecto de li-cenciamento.

    2) Os muros de vedao s podem existir nos limites confrontantescom parcelas ou lotes privados confinantes, e, neste caso, apenas a partirdo alinhamento da fachada voltada para o arruamento. Sem prejuzo doestudo de enquadramento que justifique uma soluo diferente altura dosmuros no pode exceder 1,5 metros quando o terreno natural apresentarinclinaes inferiores a 2%. Para inclinaes superiores a 2%, os murosde vedao devem apresentar quebras altimtricas, iniciando com umaaltura de 1,5 metros e fazendo a quebra at ao limite de 1,8 metros.

    3) A alterao da cota do logradouro, destinado ou no a ocupaourbana, no pode introduzir, numa faixa de 3 metros de largura ao longodo limite do lote/parcela, alteraes do terreno natural superiores a2,0 metros, medido em relao cota actual do terreno. Quando exis-tam desnveis entre o terreno da pretenso e os terrenos confinantes, areferncia para o limite referido dada pelo terreno de cota mais baixa.

    SECO II

    reas para comrcio e servios

    Artigo 22.

    Identificao1) Estas zonas correspondem a reas que j se encontram total ou

    parcialmente ocupadas por grandes unidades comerciais ou conjuntoscomerciais, e que se prev manter.

    Artigo 23.

    Ocupao e edificabilidade

    1) Nos casos em que no existam quaisquer referncias, cabe CmaraMunicipal definir os alinhamentos a considerar para o local, pelo quedeve previamente a qualquer pedido de licenciamento ou autorizao deoperao urbanstica, ser solicitado Cmara Municipal o fornecimentode planta com aqueles alinhamentos.

    2) Qualquer operao urbanstica fica vinculada ao cumprimento dasseguintes condies:

    a) A ABC no pode ser superior que corresponde a um ndice brutode construo de 1,4. Nestas zonas, no so contabilizadas para o cl-culo do ndice as reas edificadas em cave destinadas exclusivamentea estacionamento e respectivas circulaes.

    b) A rea de ocupao do terreno, incluindo a projeco das caves,no pode ser superior a 75% da rea do lote ou parcela, no se incluindopara esse clculo a projeco das reas apenas com caves e destinadasexclusivamente a estacionamento.

    c) Nestas zonas, no so contabilizados para o clculo dos ndices as

    reas de mezzaninos at ao limite de 50% da rea til de cada estabe-lecimento (comrcio e servios) de que faz parte.

    d) O afastamento mnimo das edificaes aos limites da parcela igual altura mxima da edificao medida na fachada mais prxima.

    e) Sem prejuzo do estudo de enquadramento devidamente fun-damentado e aceite pela Cmara Municipal que justifique a sua

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    6/11

    3814 Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009

    previso e uma soluo diferente , a altura dos muros de vedaono pode exceder 1,5 metros quando o terreno natural apresentarinclinaes inferiores a 2%. Para inclinaes superiores a 2%, osmuros de vedao devem apresentar quebras altimtricas, iniciandocom uma altura de 1,5 metros e fazendo a quebra at ao limite de1,8 metros.

    f) A alterao da cota do logradouro no pode introduzir, numa faixade 3 metros de largura ao longo do limite do lote/parcela, alteraes doterreno natural superiores a 2,0 metros, medido em relao cota actualdo terreno. Quando existam desnveis entre o terreno da pretenso eos terrenos confinantes, a referncia para o limite referido dada peloterreno de cota mais baixa.

    g) O estacionamento mnimo a prever o que consta do artigo 41.do presente regulamento.

    h) Quando o estacionamento se organize superfcie, deve ser ob-jecto de projecto de enquadramento paisagstico a incluir no projectode arquitectura, que reduza o impacto visual negativo, nomeadamentepor intermdio de arborizao, e que preveja o estabelecimento de eixospedonais claros de ligao rede pedonal envolvente e que promovam,sempre que possvel, uma ligao pedonal qualificada s unidades co-merciais envolventes.

    SECO III

    reas para equipamentos

    Artigo 24.

    Identificao

    1) So zonas de equipamentos de utilizao colectiva as definidascomo tal na planta de zonamento.

    2) Estas zonas incluem os equipamentos existentes, a manter, e reasdestinadas instalao de novos equipamentos ou ampliao dosexistentes.

    Artigo 25.

    Princpios

    As zonas de equipamentos so reas destinadas instalao de equi-

    pamentos de interesse e utilizao colectiva, nomeadamente educao,desporto, cultura, social, sade, apoio famlia, religio, protecocivil e segurana.

    Artigo 26.

    Regime

    A construo de novos equipamentos subordina-se s seguintes re-gras:

    1) Deve garantir a existncia de estacionamento com capacidadeadequada aos usos previstos.

    2) Deve, sempre que possvel, incluir espao verde com rea noinferior a 20% do terreno;

    3) Em cada uma destas zonas pode ocorrer a instalao de outrosusos, desde que complementares do equipamento e no ocupem maisde 10% da rea da parcela.

    4) O afastamento mnimo das edificaes aos limites da parcela igual altura mxima da edificao medida na fachada mais pr-xima.

    5) Sem prejuzo do estudo de enquadramento devidamente funda-mentado e aceite pela Cmara Municipal que justifique a sua previso euma soluo diferente, a altura dos muros de vedao no pode exceder1,5 metros quando o terreno natural apresentar inclinaes inferioresa 2%. Para inclinaes superiores a 2%, os muros de vedao devemapresentar quebras altimtricas, iniciando com uma altura de 1,5 metrose fazendo a quebra at ao limite de 1,8 metros.

    6) A alterao da cota do logradouro no pode introduzir, numa faixade 3 metros de largura ao longo do limite do lote/parcela, alteraes doterreno natural superiores a 2,0 metros, medido em relao cota actualdo terreno. Quando existam desnveis entre o terreno da pretenso eos terrenos confinantes, a referncia para o limite referido dada peloterreno de cota mais baixa.

    7) O estacionamento mnimo a prever o que consta do artigo 41.do presente regulamento.

    8) Quando o estacionamento se organize superfcie, deve ser ob-jecto de projecto de enquadramento paisagstico a incluir no projectode arquitectura, que reduza o impacto visual negativo, nomeadamentepor intermdio de arborizao.

    CAPTULO IV

    Solo de urbanizao programada

    SECO I

    reas habitacionais e mistas

    SUBSECO I

    Habitao multifamiliar

    Artigo 27.

    Identificao

    1) As zonas classificadas como de habitao multifamiliar correspon-dem s reas nas quais se prev a construo de novas malhas urbanas,com consequente abertura de novos arruamentos, destinadas edificaode edifcios multifamiliares isolados, em articulao e integrando malhasj existentes, com coerncia e harmonia, com uma ocupao definidapara esse tipo de morfologia.

    2) Procura-se uma melhor qualidade do espao urbano preconizando-se uma crcea mxima de 11 pisos, em favor de uma menor ocupaodo solo.

    Artigo 28.

    Ocupao e edificabilidade

    1) Estas reas destinam-se a habitao multifamiliar.2) A fim de evitar uma excessiva monofuncionalidade, estas reas

    devem incluir, pelo menos ao nvel do Rs-do-Cho, outros usos (no-meadamente funes tercirias), desde que os mesmos se mostremcompatveis com a habitao e se insiram nas condies de habitabilidadedas respectivas zonas. Neste sentido, qualquer edifcio com uma rea deimplantao igual ou superior a 300m2 tem que garantir uma ocupaoem pelo menos 50% da ABC do Rs-do-Cho com funes tercirias.

    3) Nos casos em que no existam quaisquer referncias, cabe CmaraMunicipal definir os alinhamentos a considerar para o local, pelo quedeve previamente a qualquer pedido de licenciamento ou autorizao deoperao urbanstica, ser solicitado Cmara Municipal o fornecimentode planta com aqueles alinhamentos.

    4) Qualquer edifcio ou loteamento fica vinculado ao cumprimentodas seguintes condies:

    a) ndice bruto de construo mximo de 1,4.b) Nmero mximo de pisos 11 pisos.c) A rea de ocupao do terreno, incluindo a projeco das caves,

    no pode ser superior a 60% da rea do lote ou parcela.d) As rampas de acesso aos estacionamentos em cave so obrigato-

    riamente incorporadas nos edifcios.

    Artigo 29.

    Anexos e muros de vedao e alterao das cotas de logradouro

    1) No so admitidas quaisquer construes em logradouros, com excep-o daquelas que por imperativo legal no possam ficar integradas no corpodo edifcio. Nestes casos, tem que ser assegurada a ocultao com vegeta-o da construo anexa, a contemplar no projecto de arranjos exteriores.

    2) Os muros de vedao s podem existir nos limites entre parcelasconfinantes. Entre lotes e entre estes e os arruamentos fica vedada a

    construo de muros de vedao, sendo nestes casos apenas permitidaa separao por sebes vivas. Sem prejuzo de estudo de enquadramentoque justifique uma soluo diferente a altura dos muros no pode exceder1,5 metros quando o terreno natural apresentar inclinaes inferioresa 2%. Para inclinaes superiores a 2%, os muros de vedao devemapresentar quebras altimtricas, iniciando com uma altura de 1,5 metrose fazendo a quebra at ao limite de 1,8 metros.

    3) A alterao da cota do logradouro, destinado ou no a ocupaourbana, no pode introduzir, numa faixa de 3 metros de largura ao longodo limite do lote/parcela, alteraes do terreno natural superiores a2,0 metros, medido em relao cota actual do terreno. Quando existamdesnveis entre o terreno da pretenso e os terrenos confinantes, a refe-rncia para o limite referido dada pelo terreno de cota mais baixa.

    SUBSECO II

    reas mistas Tipo I

    Artigo 30.

    Identificao

    As zonas classificadas como reas Mistas Tipo I correspondem sreas do plano em que se prev um tipo de ocupao semelhante

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    7/11

    Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009 3815

    da envolvente, preconizando-se contudo a existncia de vrios usos,nomeadamente comrcio, servios e habitao, contrariando a mono-funcionalidade daquelas zonas e criando-se as condies para anular ocarcter de aparente periferia da zona comercial existente, conferindo-lheum ambiente urbano qualificado.

    Artigo 31.

    Ocupao e edificabilidade1) As zonas mistas Tipo I devero garantir uma ocupao por mltiplas

    funes, nomeadamente habitao e funes tercirias.2) Em parcelas com rea superior a 3000 m2 sempre obrigatrio

    prever habitao numa percentagem mnima de 25% da ABC.3) No permitido em qualquer parcela a afectao a qualquer uso

    que exceda 75% da ABC prevista na parcela.4) Em parcelas com rea igual ou menor que 3000m2 admissvel a

    afectao do edifcio a um nico dos usos preconizados, devendo contudogarantir uma ocupao em pelo menos 50% da ABC do Rs-do-Chocom funes tercirias.

    5) Em loteamentos dos quais resulte a criao de 3 ou mais lotes, sempre obrigatrio prever o mnimo de habitao referido no nmero 2),sem contudo exceder o mximo referido no nmero 3) do presenteartigo.

    6) Qualquer operao urbanstica fica vinculada ao cumprimento dasseguintes condies:

    a) A crcea mxima de 11 pisos, tendo como referncia 4,5 metrosde p-direito para comrcio e servios e 2,70 metros para habitao. Aadopo de valores superiores de p-direito implica a contabilizaode mais um piso.

    b) A ABC no pode ser superior que corresponde a um ndice brutode construo de 1,4.

    c) As construes devem ser isoladas, ou formar conjuntos de edifciosque garantam esse carcter de edificao isolada envolvida por reasverdes ou pedonais.

    d) A percentagem de ocupao do solo, incluindo a projeco dascaves, no pode ser superior a 75% da rea do lote ou parcela, depoisde descontado todo o tipo de cedncias.

    e) A rea dos lotes ou parcelas no afectas implantao dos

    edifcios deve ser ajardinada e ou arborizada. As reas pavimenta-das nas parcelas/lotes, tais como acessos, praa s e estacionamentosao ar livre devem utilizar pavimentos permeveis ou semiperme-veis.

    f) As rampas de acesso aos estacionamentos em caves de edifciosdevem ser totalmente integradas no volume da construo.

    7) Nos casos em que no existam quaisquer referncias, cabe CmaraMunicipal definir os alinhamentos a considerar para o local, pelo quedeve previamente a qualquer pedido de licenciamento ou autorizao deoperao urbanstica, ser solicitado Cmara Municipal o fornecimentode planta com aqueles alinhamentos.

    Artigo 32.

    Anexos e muros de vedao e alterao das cotas de logradouro

    1) No so admitidas quaisquer construes em logradouros, comexcepo daquelas que por imperativo legal no possam ficar integradasno corpo do edifcio. Nestes casos, tem que ser assegurada a ocultaoda construo anexa, com vegetao, a contemplar no projecto de ar-quitectura.

    2) Os muros de vedao s podem existir nos limites entre par-celas confinantes. Entre lotes e entre estes e os arruamentos no autorizada a construo de muros de vedao, sendo nestes casosapenas permitida a separao por sebes vivas. Sem prejuzo do estudode enquadramento que justifique uma soluo diferente, a alturados muros no pode exceder 1,5 metros quando o terreno naturalapresentar inclinaes inferiores a 2%. Para inclinaes superioresa 2%, os muros de vedao devem apresentar quebras altimtricas,iniciando com uma altura de 1,5 metros e fazendo a quebra at aolimite de 1,8 metros.

    3) A alterao da cota do logradouro, destinado ou no a ocupao

    urbana, no pode introduzir, numa faixa de 3 metros de largura aolongo do limite do lote/parcela, alteraes do terreno natural su-periores a 2,0 metros, medido em relao cota actual do terreno.Quando existam desnveis entre o terreno da pretenso e os terrenosconfinantes, a referncia para o limite referido dada pelo terrenode cota mais baixa.

    SUBSECO III

    reas mistas Tipo II

    Artigo 33.

    Identificao

    As zonas classificadas como reas Mistas Tipo II correspondem s

    reas do plano em que se prev um tipo de ocupao terciria semelhante da envolvente, preconizando-se contudo a possibilidade de existnciade vrios usos, nomeadamente habitao.

    Artigo 34.

    Ocupao e edificabilidade

    1) As zonas mistas Tipo II podero prever uma ocupao com mlti-plas funes, nomeadamente funo terciria e habitao.

    2) Em parcelas com rea superior a 3000m2 possvel prever habitaoat ao mximo de 25% da ABC.

    3) Em parcelas com rea igual ou menor que 3000m2 admissvel aafectao do edifcio a um nico dos usos preconizados, devendo contudogarantir uma ocupao em pelo menos 50% da ABC do Rs-do-Chocom funes tercirias.

    4) Em loteamentos dos quais resulte a criao de 3 ou mais lotes,

    recomendvel prever o mnimo de habitao referido na alnea 2), semcontudo exceder o mximo referido na alnea 3) do presente artigo e aocupao do rs-do-cho com funes tercirias.

    5) Qualquer edifcio fica vinculado ao cumprimento das seguintescondies:

    a) A crcea mxima de 8 pisos, tendo como referncia 6 metros de p-direito para comrcio e servios e 2,70 metros para habitao. A adopode valores superiores implica a contabilizao de mais um piso.

    b) A ABC no pode ser superior que corresponde a um ndice deconstruo de 0,9.

    c) As construes devem ser isoladas, ou formar conjuntos de edifciosque garantam esse carcter de edificao isolada separada por reasverdes ou pedonais.

    d) A percentagem de ocupao de solo, incluindo a projeco dascaves, poder incidir sobre a rea total do lote ou parcela, cuja reade referncia ser contabilizada antes das cedncias ao domnio p-blico.

    e) A rea dos lotes ou parcelas no afectas implantao dos edifciosdeve ser ajardinada e ou arborizada. As reas pavimentadas nas parce-las/lotes, tais como acessos, praas e estacionamentos ao ar livre devemutilizar pavimentos permeveis ou semipermeveis.

    f) As rampas de acesso aos estacionamentos em caves de edifcioshabitacionais devem ser, preferencialmente, totalmente integradas novolume da construo.

    6) Nos casos em que no existam quaisquer referncias, cabe CmaraMunicipal definir os alinhamentos a considerar para o local, pelo quedeve previamente a qualquer pedido de licenciamento ou autorizao deoperao urbanstica, ser solicitado Cmara Municipal o fornecimentode planta com aqueles alinhamentos.

    Artigo 35.

    Anexos e muros de vedao e alterao das cotas de logradouro

    1) No so admitidas quaisquer construes em logradouros, comexcepo daquelas que por imperativo legal no possam ficar integradasno corpo do edifcio. Nestes casos, tem que ser assegurada a ocultaoda construo anexa com vegetao, a contemplar no projecto de ar-quitectura.

    2) Os muros de vedao s podem existir nos limites entre par-celas confinantes. Entre lotes e entre estes e os arruamentos no

    permitida a construo de muros de vedao, sendo nestes casosapenas permitida a separao por sebes vivas. Sem prejuzo do es-tudo de enquadramento que justifique uma soluo diferente, a alturados muros no pode exceder 1,5 metros quando o terreno naturalapresentar inclinaes inferiores a 2%. Para inclinaes superioresa 2%, os muros de vedao devem apresentar quebras altimtricas,iniciando com uma altura de 1,5 metros e fazendo a quebra at aolimite de 1,8 metros.

    3) A alterao da cota do logradouro, destinado ou no a ocupao

    urbana, no pode introduzir, numa faixa de 3 metros de largura aolongo do limite do lote/parcela, alteraes do terreno natural su-periores a 2,0 metros, medido em relao cota actual do terreno.Quando existam desnveis entre o terreno da pretenso e os terrenosconfinantes, a referncia para o limite referido dada pelo terrenode cota mais baixa.

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    8/11

    3816 Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009

    SECO II

    reas para equipamentos

    Artigo 36.

    Identificao

    1) A nica rea prevista para equipamento de utilizao colectiva a que engloba a prevista estao de metro correspondente 2. linha demetro para Vila Nova de Gaia. Nesta rea, e em funo dos projectosde execuo da linha do Metro, podem ser instalados outros tipos deequipamento.

    2) Os demais equipamentos a localizar nas reas de urbanizaoprogramada correspondero quer aos de iniciativa privada, e como talno programada em termos do PUB, quer aos de apoio e suporte dascondies urbanas decorrentes dos empreendimentos a criar, e como tala serem considerados no mbito das cedncias e projectos especficos,e cuja previso no feita no mbito do PUB.

    3) Os equipamentos referidos na alnea anterior obedecero aos pa-rmetros urbansticos e ndices mximos das zonas em que se locali-zarem.

    CAPTULO VEstrutura verde urbana

    SECO I

    reas verdes de utilizao pblica

    Artigo 37.

    Identificao e caractersticas

    As reas verdes de utilizao pblica correspondem a espaos verdese de utilizao colectiva, espaos livres, entendidos como espaos ex-teriores, enquadrados na estrutura verde urbana, que se prestam a umautilizao menos condicionada, a comportamentos espontneos e a uma

    estada descontrada por parte da populao utente. Inclui, nomeadamente,jardins, equipamentos desportivos a cu aberto e praas.

    Artigo 38.

    Princpios

    1) Nestas zonas admitem-se apenas obras de construo de infra-es-truturas, e de edifcios ou estruturas de apoio fruio destes espaosde recreio e lazer, sem prejuzo da necessidade de garantir uma forteidentidade com o espao em que se inserem.

    2) A rea de implantao das edificaes referidas nmero anterior,no pode ser superior a 5% da rea verde de utilizao pblica em quese inserem, nem podem exceder a crcea de um piso no mximo de4metros de altura.

    3) Os edifcios referidos no nmero 1 do presente artigo podem serconstrudos em espaos verdes do domnio pblico, e apenas sero

    permitidos nos espaos verdes de utilizao publica do domnio privadocaso os mesmos estejam previstos no projecto inicial da edificao ouloteamento em que se inserem.

    SECO II

    reas verdes de enquadramento de espao canal

    Artigo 39.

    Identificao e caractersticas

    1) reas verdes de enquadramento de espao canal destinam-se aservir de proteco fsica, visual e sonora dos diferentes usos urbanosque ladeiam as linhas de gua e os eixos virios de atravessamentoexistentes na rea do Plano.

    2) Estas reas devem ser ocupados por coberto vegetal de prefernciadenso, com espcies a designar pelos servios competentes da CmaraMunicipal.

    3) Quando estas reas forem parte de parcelas privadas, cabe aopromotor da operao urbanstica a concretizar na respectiva parcela, asua construo e manuteno.

    SECO III

    reas verdes privadas

    Artigo 40.

    Identificao e caractersticas

    1) As reas verdes privadas correspondem a espaos de naturezaprivada, constituindo partes comuns dos lotes resultantes de operaode loteamento ou de edifcios de habitao colectiva, e que se regempelo disposto nos Artigos 1420. a 1438.-A do Cdigo Civil.

    2) Estes espaos devem ser predominantemente ajardinados, com aarborizao necessria a um bom enquadramento paisagstico e confortoambiental.

    3) Nestas reas vedada qualquer edificao, com excepo da des-tinada a equipamentos desportivos e de lazer, a cu aberto.

    CAPTULO VI

    Estrutura ecolgica do aglomerado

    Artigo 41.

    Identificao e caractersticas1) A Estrutura Ecolgica do Aglomerado abrange elementos ambien-

    tais presentes no territrio e outros a criar, visando a criao de umaestrutura ecolgica necessria qualidade ambiental da cidade, inte-grando a criao de espaos de recreio e lazer e a estruturao urbana,criando percursos e alargamentos do espao pblico articulados com oestabelecimento de uma malha urbana estruturada e ambientalmentequalificada.

    2) A Estrutura Ecolgica do Aglomerado integra as reas assinaladasna Carta da Estrutura Ecolgica do aglomerado, bem como todassreasverdes e de utilizao colectiva que no mbito das operaes urbansticasse venham a criar.

    Artigo 42.

    Regras aplicveis

    1) As reas integradas na Estrutura Ecolgica, complementarmentes disposies do Captulo V aplicveis, devero ainda obedecer sseguintes regras:

    a) Potenciar, a criao de percursos pedonais em paralelo, onde pos-svel, com percursos de bicicleta, de ligao das reas urbanizadas/aurbanizar entre si e com plos urbanos significativos, designadamentea estao do Metro.

    b) As reas integradas na estrutura ecolgica devem ser arborizadas,com especial incidncia ao longo dos percursos pedonais/de bicicletase das reas verdes de enquadramento de espao canal.

    CAPTULO VII

    Circulao e estacionamento

    SECO I

    Rede viria

    Artigo 43.

    mbito e objectivos

    O traado da rede viria, assinalado na planta de zonamento, cor-responde a vias j existentes ou a espaos-canais para as novas vias aconstruir.

    Estas vias visam no s a necessria circulao automvel e pedonal,mas tambm a estruturao da rea do plano, pelo que a sua imple-mentao deve articular o projecto virio com o desenho urbano e oupaisagstico das faixas marginais.

    Artigo 44.Arruamentos

    Os parmetros mnimos a considerar nos arruamentos a projectar narea do PUB so os constantes das disposies regulamentares em vigor,nomeadamente a Portaria 1136/01 de 25 de Setembro.

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    9/11

    Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009 3817

    SECO II

    Estacionamento

    SUBSECO I

    Dotao de estacionamento interno

    Artigo 45.

    Estacionamento

    1) Incluem-se nesta classificao os parques de utilizao pblica,de propriedade pblica ou privada, localizados em edifcios ou ao arlivre.

    2) Consideram-se parques de utilizao privada, associados aos usosde diferentes tipos aqueles em que todos os lugares so obrigatoriamenteintegrados numa diferente fraco, no podendo por ta l facto constituir-se como fraco autnoma.

    3) As unidades comerciais ou de servios com mais de 500m2 tm quegarantir no interior do lote ou parcela afecto pretenso a capacidadede estacionamento de acordo com os valores estabelecidos no presenteregulamento.

    4) O nmero de lugares de estacionamento a prever, em funo dasactividades a instalar, no deve ser inferior ao definido no quadro I, anexo

    ao presente regulamento e que dele faz parte integrante.5) A concentrao de actividades que motivem grande nmero deestacionamento, nomeadamente superfcies comerciais e restaurao,deve ser objecto de estudo especfico aprovado pelo Municpio, quepode conduzir obrigatoriedade de estacionamento superior ao definidono n. 4.

    6) Os estudos especficos referidos no nmero anterior devem aindaser realizados relativamente aos equipamentos.

    7) O estacionamento privado deve, preferencialmente, localizar-seem cave, devendo evitar-se nas fachadas viradas para o espao pblicoa presena excessiva de garagens e de acessos a estacionamento.

    TTULO IV

    Execuo do plano

    CAPTULO VIII

    Disposies gerais

    Artigo 46.

    Sistema de execuo

    Os sistemas de execuo a aplicar no desenvolvimento das operaesurbansticas, atravs de qualquer unidade de execuo que vier a serconcretizada, so de compensao e ou de cooperao, previstos noRegime Jurdico dos Instrumentos de Gesto Territorial.

    Artigo 47.

    Unidades de execuo

    1) Para as reas de interveno prioritria, que o municpio define aolongo do tempo tendo em ateno o processo de desenvolvimento doterritrio e as orientaes do PUB, podem ser delimitadas, sempre quetal seja considerado til, unidades de execuo.

    2) A Cmara Municipal pode determinar, tendo em ateno o pro-cesso de desenvolvimento do territrio e as orientaes do PUB, se asoperaes urbansticas se podem ou no desenvolver na ausncia dedelimitao de unidades de execuo.

    CAPTULO IX

    reas para espaos verdes e equipamentosde utilizao colectiva

    Artigo 48.

    Cedncias e compensaes

    1) Na rea do PUB, os parmetros para o dimensionamento das reasdestinadas a espaos verdes e de utilizao colectiva, infra-estruturasvirias e equipamentos de utilizao colectiva so os estabelecidos pelasdisposies regulamentares em vigor, nomeadamente a Portaria 1136/01

    de 25 de Setembro e aplicam-se a loteamentos e operaes urbansti-cas consideradas de impacte equivalente a loteamento nos termos doRegulamento Municipal.

    2) Na rea do PUB, a cedncia para o domnio pblico municipal deparcelas destinadas a espaos verdes e de utilizao colectiva, equipa-mentos de utilizao colectiva e infra-estruturas virias deve compre-ender as seguintes componentes:

    a) As cedncias gerais propostas no Plano, decorrentes da aplicaodas previses do mesmo;b) As cedncias locais que servem directamente o conjunto a edificar,

    de acordo com o resultante do desenho urbano.

    3) Na cedncia para o domnio pblico municipal de espaos verdese de utilizao colectiva, em reas de urbanizao programada, as reasverdes devem apresentar continuidade, considerando-se como parcelamnima:

    a) Se os espaos verdes e de utilizao colectiva a ceder tiverem umarea superior a 2000m2, a parcela mnima contnua de 2000m2, devendoqualquer das suas dimenses ser superior a 25 metros;

    b) Se a rea a ceder for superior a 1000 m2 e inferior a 2000m2, aparcela mnima contnua de 1000m2, devendo qualquer das suasdimenses ser superior a 20 metros;

    c) Abaixo do limiar da alnea anterior deve ser garantida uma rea

    verde contnua de utilizao colectiva mnima de 250

    m2

    , admitindo-sea adopo de solues de espaos pavimentados e arborizados.

    4) As reas destinadas a espaos verdes e de utilizao colectiva ea equipamentos de utilizao colectiva a integrar no domnio pblicomunicipal devem sempre ter acesso directo a espao ou via pblica ouintegrar reas que j possuam acesso e a sua localizao tal que contri-

    bua efectivamente para a qualificao do espao urbano onde se integreme para o usufruto da populao instalada ou a instalar no local.

    5) Pode a CMG admitir que as reas, em parte ou na sua totalidade,destinadas a espaos verdes e de utilizao colectiva ou equipamentosde utilizao colectiva a ceder ao domnio pblico municipal sejamlocalizadas, respectivamente, nas categorias de reas verdes ou de equi-pamentos pblicos delimitadas na planta de zonamento, incluam-se ouno estas no(s) prdio(s) objecto(s) de operao de loteamento ou deobra com impacte semelhante a loteamento.

    6) O municpio pode prescindir da integrao no domnio pblico

    e consequente previso e ou cedncia da totalidade ou de parte dasparcelas referidas no nmero anterior sempre que considere que tal desnecessrio face s condies urbansticas do local, havendo, nessecaso, lugar ao pagamento de uma compensao definida em regulamentomunicipal.

    CAPTULO X

    Perequao compensatria

    Artigo 49.

    mbito e objectivos

    1) So adoptados mecanismos perequativos diferenciados para o soloj urbanizado ou susceptvel de urbanizao, distinguindo-se as seguintes

    reas, definidas na planta de zonamento:a) Solo Urbanizado;b) Solo de Urbanizao Programada;

    2) Os mecanismos perequativos visam cumprir os objectivos expres-sos no artigo 137. do Regime Jurdico dos Instrumentos de GestoTerritorial..

    3) Ficam excludos do mbito de aplicao dos mecanismos pere-quativos os solos relativamente aos quais se verifique a existncia dedireitos de uso preexistentes e juridicamente consolidados.

    Artigo 50.

    Perequao dos benefcios

    1) Para a perequao dos benefcios distinguem-se as reas referidasno n. 1 do artigo anterior, uma vez que:

    a) Nas reas Urbanizadas, o processo de transformao ocorre maio-ritariamente atravs de edificao reportada a cada propriedade e a ocu-pao existente, prvia ao Plano, induz j expectativas edificatrias.

    b) Nas reas de Urbanizao Programada, uma edificabilidade igualao ndice mdio de utilizao assegura, desde logo, o princpio da igual-dade;

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    10/11

    3818 Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009

    2) Nas reas Urbanizadas, consolidadas ou a consolidar, o meca-nismo perequativo traduz-se numa diferenciao das taxas unitrias,por metro quadrado de ABC, em funo do maior ou menor ndice deconstruo, a fixar em regulamento municipal, e pagamento de encargosde urbanizao prprios e pagamento de TMUs, nos termos definidosem regulamento municipal.

    3) Nas reas de urbanizao programada, a perequao compensatriade benefcios e encargos realizada no mbito de unidades de execuo,

    ou das operaes urbansticas, de acordo com o critrio da repartio doscustos de urbanizao, a aplicar nos termos do disposto no artigo 142.do Regime Jurdico dos Instrumentos de Gesto Territorial.

    Artigo 51.

    Perequao dos encargos

    1) So devidos pelos promotores encargos proporcionais ABC quelhe for licenciada ou autorizada, nomeadamente cedncia de terreno,realizao de obras de urbanizao e pagamento de taxas.

    2) Os promotores cedem, nos termos definidos no artigo 48., para odomnio pblico municipal:

    a) As parcelas de terreno destinadas a infra-estruturas e pequenosespaos pblicos que vo servir directamente o conjunto a edificar;

    b) As parcelas de terreno destinadas a infra-estruturas gerais, de-signadamente zonas verdes urbanas, equipamentos e vias colectoras,conforme previsto na planta de zonamento.

    TTULO V

    Disposies finaisArtigo 52.

    RevogaesNa rea do Plano de Urbanizao da Barrosa revogado o Plano

    Director Municipal de Vila Nova de Gaia, aprovado pela Resoluo doConselho de Ministros n. 28/94 de 6 de Maio.

    Artigo 53.

    Entrada em vigor

    O Plano de Urbanizao da Barrosa entra em vigor no dia seguinteao da sua publicao noDirio da Repblica.

    ANEXO

    (a que se refere o n. 4 do artigo 45.)

    QUADRO I

    Usos

    Nmero de lugares de estacionamento

    Total (Pblico + privado) Destinados a uso pblico

    Habitao unifamiliar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,5 lugar/fogo c/ rea 100 m2. . . . . . .

    0,5 lugar por fogo.2 lugares/fogo c/ rea > 100 m2 . . . . . . .

    Habitao multifamiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,5 lugar/fogo c/ rea 150 m2. . . . . . .2 lugares/fogo c/ rea > 150 m2 . . . . . . .

    Escritrio e Servios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 lugares/100m2 a. b. c. . . . . . . . . . . . . . 25% do total de lugares.

    Comrcio c/ rea de exposio e venda 2500 m2. . . . . . . . 4 lugares/100m2 a. b. c. . . . . . . . . . . . . .80% do total de lugares.Comrcio c/ rea de exposio e venda > 2500 m2. . . . . . . . 5 lugares/100m2 a. b. c. . . . . . . . . . . . . .

  • 7/24/2019 dr_barrosa.pdf

    11/11

    Dirio da Repblica, 2. srie N. 17 26 de Janeiro de 2009 3819

    CMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE PAIVA

    Aviso n. 2418/2009

    Nomeao de pessoal

    1 Torno pblico que, por meu Despacho de 17 de Dezembro doano em curso, com efeitos a partir de 01 de Janeiro de 2009, aps con-

    curso interno de acesso limitado, aberto por aviso afixado nos servios

    municipais em 20.10.2008 e conforme lista de classificao final anexa acta do Jri do concurso, que homologuei em 17.12.2008, procedi nomeao, nos termos do artigo 6., n. 8, do Dec-Lei n. 427/89, de07.12, extensvel Administrao Local pelo Dec-Lei n. 409/91, de17.10, para um lugar da categoria de Tcnico Superior de 1. Classe, dacarreira Tcnica Superior No Adjectivada (escalo 1, ndice 460), dogrupo de pessoal tcnico superior, carreira vertical prevista no quadro depessoal desta Cmara Municipal, publicado no apndice n. 3 do D.R.,2. srie n. 6, de 08.01.2004, da nica candidata admitida e aprovada,funcionria desta Cmara Municipal, senhora Margarida Sofia de MatosDias, classificado com quinze virgula setenta e dois valores.

    2 A candidata nomeada dever aceitar o lugar nos 20 dias imediatosao da publicao do presente aviso na 2. Srie doDirio da Repblica.(Isento de fiscalizao prvia do Tribunal de Contas ao abrigo do ar-tigo 114., n. 3, alneag) da Lei n. 98/97, de 26.08).

    17 de Dezembro de 2008. O Presidente da Cmara,Manuel Mar-

    ques Custdio. 301194364Aviso n. 2419/2009

    Nomeao de pessoal 1 Torno pblico que, por meu Despachode 19 de Dezembro do ano em curso, e com efeitos a partir de 01 de Ja-neiro de 2009, na sequncia do concurso interno de acesso limitado cujoaviso de abertura foi afixado nos servios municipais em 07.11.2008,nomeei definitivamente, ao abrigo do artigo 6., n. 8, do Decreto -Lein. 427/89, de 07.12, tornado extensvel administrao local peloDecreto-Lei n. 409/91, de 17.10, o nico candidato admitido e apro-vado com a classificao final de 15,46 valores, Jaime Soares Ferreira,na categoria de Engenheiro Tcnico Civil Especialista, da carreira deEngenheiro Tcnico Civil, do grupo de pessoal Tcnico, do quadro depessoal desta Cmara Municipal publicado no apndice n. 3/2004 doDirio da Repblica n. 6, 2. Srie, de 08.01.2004, correspondendo-lheo escalo 1, ndice 460. 2 O candidato nomeado dever aceitar o lugar

    nos 20 dias imediatos ao da publicao do presente aviso na 2. SriedoDirio da Repblica (Isento de fiscalizao prvia do Tribunal deContas nos termos do artigo 114. da Lei n. 98/97, de 26.08).

    19 de Dezembro de 2008. O Presidente da Cmara,Manuel Mar-ques Custdio.

    301192769