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DTR DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO REGIONAL
ADEOSC
Agncia de Desenvolvimento do Extremo Oeste de Santa Catarina
Sistema Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina FIESC
Instituto Euvaldo Lodi IEL
Rodovia Admar Gonzaga, 2765 Itacorubi
88034-001 Florianpolis, SC
Tel: (48) 334-2627
Fax: (48) 334-2822
www.iel-sc.com.br
Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina SEBRAE
Av. Rio Branco, 611 Centro 1 ao 5 andar
88015-203 Florianpolis, SC
Tel/fax: (48) 221-0800
www.sebrae-sc.com.br
http://www.iel-sc.com.br/http://www.sebrae-sc.com.br/
DTR DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO REGIONAL
ADEOSC
Agncia de Desenvolvimento do Extremo Oeste de Santa Catarina
Florianpolis 2004
DIRETORIA DA FEDERAO DAS INDSTRIAS DE SANTA CATARINA
Presidente JOS FERNANDO XAVIER FARACO
Diretor Vice-Presidente ALCANTARO CORRA
DIRETORIA EXECUTIVA
Diretor Superintendente IEL JAIME OLTRAMARI
Diretor Administrativo e Financeiro CARLOS HENRIQUE RAMOS FONSECA
DIRETORIA DO SERVIO DE APOIO S MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE SANTA CATARINA
Presidente do Conselho Deliberativo ANTNIO EDMUNDO PACHECO
DIRETORIA EXECUTIVA
Diretor Superintendente CARLOS GUILHERME ZIGELLI
Diretor Administrativo e Financeiro JOS ALAOR BERNARDES
Diretor Tcnico ANACLETO NGELO ORTIGARA
MENSAGEM DO DIRETOR TCNICO DO SEBRAE
Promover o desenvolvimento econmico e social de municpios e plos regionais em Santa Catarina o objetivo
do Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial (PCDRS), realizado em parceria entre o
SEBRAE/SC, o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina (IEL) e o Frum Catarinense de Desenvolvimento
(Forumcat). Quatro linhas de ao constituem o PCDRS: o Proder Comcenso, as Agncias de Desenvolvimento
Regional (ADR), o Desenvolvimento Tecnolgico Regional (DTR) e os Arranjos Produtivos Locais (APLs). O
conjunto dessas aes proporciona uma viso integradora e pressupe a continuidade de projetos estruturantes
com unio de foras para promover o desenvolvimento integrado e sustentvel ao longo do tempo.
O Proder ComCenso um trabalho realizado pelo SEBRAE/SC, visando a proporcionar um diagnstico e indicar
os potenciais de um municpio a partir de uma pesquisa de campo (no municpio) para desenhar o perfil
econmico, domiciliar e potencial empreendedor.
ADR e DTR so aes executadas pelo IEL-SC. A ADR o brao operacional do PCDRS, integrando as
parcerias e buscando alternativas viveis para a promoo do desenvolvimento econmico regional. Sua estrutura
profissional garante a execuo de projetos prioritrios, estratgicos e de valorizao regional. O DRT voltado ao
diagnstico tcnico regional, com a identificao da vocao local, atravs da apurao de dados, gerao de
conhecimentos, definio de estratgias e aes. O PCDRS nasceu oficialmente em 2002 e j est implantado em
197 municpios.
O diretor tcnico do SEBRAE/SC, Anacleto Ortigara, explica que a idia dos arranjos produtivos locais (plos)
buscar solues integradas, atravs de amplas parcerias, para que o desenvolvimento municipal e regional seja
efetivamente alavancado. Devemos compreender o desenvolvimento como resultado de aes mltiplas e
conectadas. O papel do SEBRAE/SC estimular as parcerias para a consolidao dos objetivos, garantindo a
continuidade das aes, no somente entre os integrantes do programa mas tambm entre as prprias micro e
pequenas empresas. A integrao possibilita a mobilizao em favor do desenvolvimento, alm de fornecer
instrumentos para a estruturao do arranjos produtivos locais.
Os APLs organizam setores mais especficos, podendo representar uma viso territorial as empresas no
precisam estar situadas na mesma regio, mas devem ter as mesmas caractersticas produtivas. A estratgia do
APL promover a competitividade e a sustentabilidade das empresas organizando plos de produo com foco
bem definido, afirma o diretor. Hoje esto estruturados em Santa Catarina os APLs nos setores caladista,
moveleiro, de flores, vesturio/confeces, Agronegcios, metalmecnico, plstico, cachaa, turismo, apicultura,
vime e carcinicultura. Ele destaca ainda o efeito multiplicador que o PCDRS proporciona, com a formao de uma
cultura empreendedora e comprometida com a sustentabilidade, o seja, com resultados permanentes, alcanveis
a mdio e longo prazo.
Anacleto ngelo Ortigara
Diretor Tcnico do SEBRAE/SC
MENSAGEM DO DIRETOR SUPERINTENDENTE DO IEL/SC
Parceria a palavra-chave no processo de desenvolvimento regional em Santa Catarina. Maior que a parceria o
resultado do programa que envolve IEL-SC, Sebrae-SC, Universidades, Fecam, Forumcat, Secretarias e outras
importantes instituies. Os resultados dessa parceria e a metodologia de trabalho que o IEL-SC tem para
desenvolver economicamente as regies de Santa Catarina e nossa parceria com o Sebrae, com o Forumcat foi
muito feliz, e o papel social do projeto importante. O IEL-SC faz questo de promover aes diretas voltadas s
pessoas e s pequenas empresas dessas regies.
Neste processo de desenvolvimento regional, o papel do IEL-SC o de apoiar na organizao de plos,
transferncia de tecnologia, capacitao de lideranas, captao de recursos. Disponibilizamos competncias,
elaboramos projetos, treinamos lideranas. Nossa primeira atribuio articular parcerias. Com isso, estamos
reoxigenando o Sistema Fiesc, o nosso trabalho cativante, forte, uma paixo. Nossa equipe dedicada, passa
quatro dias por semana na estrada, sucesso na veia, entusiasmo. Estamos com uma equipe profissional
iluminando o caminho do desenvolvimento sustentvel a partir de um diagnstico, de um conjunto de informaes.
O DTR, que faz o diagnstico e descobre vocaes, funciona como uma unidade de negcios. Alis, a principal
unidade de negcios dentro do IEL, com a melhor equipe estratgica e operacional, com profissionais que tem
doutorado e mestrado. Articulamos competncias, verificamos pontos fortes e fracos, atacamos o problema
detectado pela nossa metodologia e verificamos quais so as oportunidades, como se fosse um planejamento
estratgico.
O desenvolvimento regional um novo caminho para o crescimento sustentvel. O sistema Fiesc percebeu isso e
vem percorrendo esse caminho a partir de experincias internacionais com as ocorridas na Espanha, na Itlia e em
Portugal.
O modelo de Santa Catarina foi centrado na filosofia do associativismo, envolvendo comunidades. uma alavanca
forte no processo de desenvolvimento regional a partir de estratgias regionais. Envolvemos lderes, elencamos
prioridades, estimulamos o crescimento de cadeias produtivas.
Agregar valor ao produto fundamental. Se voc vende morango, pode vender torta de morango tambm. De soja
no sai s gro, sai leo tambm. preciso agregar valor ao produto primrio. O trabalho do vime, na Serra,
exemplar. Depois do DTR, da implantao da classificao do produto ps-colheita, o preo dobrou. Agora, a
renda do produtor pode triplicar com os recursos do BID, cerca de 98 mil dlares, para capacitar artesos, investir
em design, nas espcies plantadas e em uma escola de vime. O Sebrae-SC e universidades tambm tm papel
fundamental.
Jaime Oltramri
Diretor Superitendente do IEL/SC
SUMRIO
APRESENTAO _______________________________________________________________ 11
RAZES HISTRICAS ____________________________________________________________ 13
CARACTERIZAO DA REGIO DA AMEOSC _________________________________________ 27
NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL _________________________________ 34
INFRA-ESTRUTURA _____________________________________________________________ 42
ATIVIDADE ECONMICA _________________________________________________________ 61
OS SEGMENTOS ECONMICOS ESTRATGICOS DA AMEOSC ____________________________ 71
CAPACITAES OFICINA DE PROJETOS E PAINIS TEMTICOS ________________________ 107
PLANO DE AO PARA O SEGMENTO METAL-MECNICO _____________________________ 121
MAPA DE OFERTA TECNOLGICA ________________________________________________ 130
APRESENTAO
Nos ltimos anos ocorreram importantes mudanas
no Brasil e no mundo, o planeta Terra est cada vez
mais com os seus recursos naturais escassos, a
desestatizao das economias, a reduo da
participao direta dos governos e
a atuao por agncias
governamentais, foram uma nova
percepo da questo regional.
Isto requer uma mudana de
paradigma, demandando novas
matrizes de idias, metodologias e
tcnicas que sejam capazes de
responder mais efetivamente s
questes que surgem no plano
regional. Para alcan-lo,
sustentavelmente, faz-se necessrio
empresas bem sucedidas e comprom
qualidade de vida da populao local.
essas organizaes devem buscar con
inovao e as maneiras de aumentar s
competitividade. Dessa forma, nece
nova forma de entender o desenvolvim
O presente documento tem por objeti
fundamentao terica e a anlise soc
do Desenvolvimento Tecnolgico Regi
desenvolvida pelo Instituto Euvaldo Lo
Catarina e aplicada na regio da Asso
Municpios do Extremo Oeste de Santa Catarina, que
tiveram incio em junho de 2002. O DTR consiste em
sistematizar as ferramentas e as tcnicas com o
propsito de fomentar o desenvolvimento regional,
atravs de projetos de interveno
focados em variveis competitivas. A
regio de interveno composta por
dezoito municpios da AMEOSC, e se
encontram no Estado de Santa Catarina
(ver Figura 1).
Com o intuito de intervir no foco do
desenvolvimento regional, o Servio
Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas
Empresas de Santa Catarina
SEBRAE/SC, em conjunto com o
O processo de
desenvolvimento
deve ser promovido
de forma sistmica,
nos mbitos social,
ambiental, poltico,
cultural e
econmico.
existncia de
etidas com a
Entretanto
stantemente a
ua
ssria uma
ento regional.
vo apresentar a
ioeconmica
onal DTR
di de Santa
ciao dos
Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina IEL/SC,
desenvolvem o Programa Catarinense de
Desenvolvimento Regional e Setorial PCDRS. Deste
programa, fazem parte algumas metodologias, entre
as quais, o Desenvolvimento Tecnolgico Regional
DTR
11
APRESENTAO
Figura 1 Mapa indicando a regio da AMEOSC no territrio catarinense Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, 2003
12
RAZES HISTRICAS
A Agncia de Desenvolvimento do Oeste de Santa
Catarina - ADEOSC em seu espao geogrfico
engloba 19 municpios, sendo: Anchieta, Bandeirante,
Barra Bonita, Belmonte, Descanso, Dionsio Cerqueira,
Guaraciaba, Guaruj do Sul, Ipor do Oeste,
Itapiranga, Monda, Palma Sola, Paraso, Princesa,
Santa Helena, So Joo do Oeste, So Jos do
Cedro, So Miguel do Oeste e Tunpolis.
Cada municpio que compe essa microrregio possui
entre si caractersticas semelhantes devido as suas
origens, porm algumas particularidades destacam-
se entre eles, as quais so importantes salientar.
ANCHIETA
A colonizao da
localidade de
Anchieta por
descendentes de
italianos vindos
de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul,
comeou em 1952.
No ano de 1953, Vitrio Piccoli e Guilherme Lazarotto
iniciaram a escolha de uma rea propcia instalao
da Vila. Determinado o local, foram instalados os
primeiros estabelecimentos, iniciando assim, a
atividade econmica do municpio.
Caractersticas
O trabalho pioneiro de dois padres inspirou o nome da
cidade uma aluso ao Apstolo do Brasil, que
catequizou os ndios. Alm da agropecuria,
responsvel pela ocupao de 70% da populao
economicamente ativa, a explorao da madeira por
muito tempo serviu de fonte de renda para o
municpio. A principal lavoura a de milho. Na
pecuria, destaca-se a criao de sunos e de gado
de leite.
Data de fundao 23 de maro de 1963 Data festiva 23 de maro (aniversrio da
cidade)
Principal atividade econmica
Agricultura
Colonizao Italiana Etnia predominante Italiana. Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 17,8C
Altitude 745m acima do nvel do mar Cidades prximas Palma Sola, Romelndia,
So Miguel do Oeste, So Jos do Cedro, Guaraciaba
Localizao Extremo-Oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 698km de Florianpolis.
13
RAZES HISTRICAS
BANDEIRANTE
A colonizao da regio
onde hoje se localiza o
municpio de Bandeirante
comeou no incio da
dcada de 1940. Descendentes de imigrantes
italianos e alemes deixaram o Rio Grande do Sul,
especialmente a Serra Gacha, e desbravaram o
Extremo Oeste do Estado, estimulados pela
possibilidade de enriquecer extraindo madeira, com
destaque para o pinheiro. Os colonizadores vieram
atravs da Colonizadora Rui Luchesi e se instalaram,
em sua maioria, s margens do Rio das Flores.
Caractersticas
A pequena cidade, desmembrada nove anos atrs de
So Miguel do Oeste, prioriza a sade e o resgate da
Histria local.
Data de fundao 29 de setembro de 1995 Data festiva 29 de setembro (aniversrio
da cidade)
Principal atividade econmica
Agricultura
Colonizao Italiana e alem Etnia predominante Italiana e alem Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 17,8C
Altitude 730m acima do nvel do mar Cidades prximas So Miguel do Oeste,
Descanso, Belmonte, Paraso e Guaraciaba
Localizao Extremo oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 700km de Florianpolis
BARRA BONITA
No incio da dcada de 1950 chegaram os primeiros
colonizadores da regio de Barra Bonita. Eram
descendentes de imigrantes italianos e alemes,
oriundos do Rio Grande do Sul. As famlias
instalaram-se nas belas margens do Rio Barra Bonita,
que desgua no Rio das Antas, e assim batizaram a
localidade. Barra Bonita, no passava de um pequeno
povoado, at tornar-se distrito de So Miguel do
Oeste, em 1959, mas a emancipao poltico-
administrativa s aconteceu em 29 de dezembro de
1995.
Caractersticas
A economia local est baseada nas pequenas
propriedades agrcolas, onde se planta milho, fumo,
soja e feijo. Em segundo lugar vem a criao de
aves, sunos e gado de corte. Da poca em que o
distrito vivia da extrao da madeira, restaram uma
madeireira e duas fbricas de mveis.
14
RAZES HISTRICAS
Data de fundao 29 de dezembro de 1995 Data festiva 29 de dezembro (aniversrio
da cidade)
Principal atividade econmica
Agricultura
Colonizao Italiana e alem Etnia predominante Italiana e alem Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 17,8C
Altitude 730m acima do nvel do mar Cidades prximas Anchieta, Romelndia, So
Miguel do Oeste e Guaraciaba
Localizao Extremo-Oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 717km de Florianpolis
BELMONTE
As primeiras famlias
de colonizadores que
chegaram regio de
Belmonte, em 1945,
eram descendentes de imigrantes poloneses oriundos
da cidade de Casca, no Rio Grande do Sul. Logo
depois vieram os descendentes de italianos. Graas
ao trabalho dos desbravadores, em 1949 ficou pronta
a primeira ligao entre Descanso e Linha Trs
Sangas nome da localidade na poca. Em 1964,
Belmonte foi elevada a distrito de Descanso. A
emancipao s ocorreu em 09 de janeiro de 1992.
Caractersticas
Municpio colonizado por italianos e poloneses,
Belmonte tem bom planejamento urbano, com ruas
largas e limpas. Cerca de 90% da populao
sobrevivem da agropecuria, com destaque para o
cultivo de milho, soja, trigo, fumo e a criao de
sunos, aves e bovinos que abastecem os frigorficos
da regio. Na cidade h trs indstrias que
beneficiam madeira e fabricam portas e janelas.
Data de fundao 09 de janeiro de 1992 Data festiva 09 de janeiro (aniversrio
da cidade)
Principal atividade econmica
Agricultura
Colonizao Italiana e polonesa Etnia predominante Italiana e polonesa Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 18,3C.
Altitude 612m acima do nvel do mar.
Cidades prximas Descanso, Bandeirante, Santa Helena e So Miguel do Oeste.
Localizao Extremo-Oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 686km de Florianpolis.
DESCANSO
Os primeiros colonizadores de Descanso chegaram
15
RAZES HISTRICAS
em 02 de fevereiro de 1935. Eram poloneses
oriundos da cidade de Casca, no Rio Grande do Sul,
das famlias Ciechanowski, Wronski, Pitroski e
Graboski. Aps 15 anos de colonizao, em 18 de
fevereiro de 1950, Descanso foi elevada categoria
de distrito de Chapec. Com uma rea muito extensa
eram 13.719km2 , Chapec foi mais tarde
subdividida em 8 novas colnias e Descanso passou a
pertencer a uma delas, Monda. A cidade foi
emancipada no dia 12 de setembro de 1956 e a
instalao do novo municpio aconteceu no dia 16 de
dezembro do mesmo ano.
Caractersticas
O nome do municpio vem da poca em que a Coluna
Prestes passou pela regio, onde descansou antes de
seguir para o Nordeste. A economia de Descanso
tem sua base na agropecuria, com destaque
tambm para a criao de sunos, bovinos e aves. Na
agricultura predomina o minifndio, onde se cultiva
milho, fumo, feijo, soja, trigo, frutas e hortalias. Em
1995, o municpio criou o distrito industrial. Com uma
rea de 48.400m2, destina-se instalao de novas
indstrias, que contam com diversos incentivos:
acesso asfaltado, terraplanagem, energia eltrica,
gua e telefone.
Data de fundao 16 de dezembro de 1956. Datas festivas Agosto (Festa de Agosto),
setembro (Feira Agropecuria de Santa Lcia) e dezembro (Festa Regional do Pssego).
Principal atividade econmica
Agricultura
Colonizao Polonesa Etnia predominante Polonesa Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 18,3C
Altitude 552m acima do nvel do mar Cidades prximas Bandeirante, Belmonte, So
Miguel do Oeste, Santa Helena, Ipor do Oeste, Guaraciaba e Flor do Serto
Localizao Extremo-Oeste-680km Fpolis
DIONSIO CERQUEIRA
Localizada
estrategicamente no limite
entre Paran e Santa
Catarina e na fronteira do
Brasil com a Argentina, Dionsio Cerqueira existe
desde meados do sculo XIX. A cidade foi colonizada
por italianos e alemes vindos das colnias gachas e
pertenceu a Chapec at 1953, quando se tornou
municpio. Seu nome uma homenagem ao general
Dionsio Cerqueira, antigo ministro das Relaes
Exteriores e que demarcou a fronteira
Brasil/Argentina.
16
RAZES HISTRICAS
Caractersticas
Localizado estrategicamente na divisa de Santa
Catarina com o Paran e na fronteira com a
Argentina, o municpio de Dionsio Cerqueira o
ponto mais prximo, por terra, entre Buenos Aires e
So Paulo. Apesar de ter pouco mais de 14.000
habitantes, parece mais populosa por estar ligada s
cidades de Bernardo de Irigoyen (Argentina) e
Barraco (Paran). Sua localizao estratgica
carreou inmeros investimentos e levou o Governo
Federal a construir no municpio o nico Porto Seco,
que a principal rota interocenica entre as grandes
metrpoles do Mercado Comum.
Data de fundao 14 de maro de 1954 Datas festivas 14 de maro (aniversrio da
cidade)
Principal atividade econmica
Agricultura, importao e exportao.
Colonizao Italiana e alem. Etnia predominante Italiana e alem. Clima Temperado, com
temperatura mdia entre 18C e 36C.
Altitude 830m acima do nvel do mar Cidades prximas So Miguel do Oeste,
Guaruj do Sul, So Jos do Cedro, Bernardo de Irigoyen (Argentina) e Barraco (Paran)
Localizao Na fronteira com a Argentina e divisa com o Paran, no extremo noroeste de Santa Catarina, a 760km de Florianpolis
GUARACIABA
O acontecimento mais
expressivo que marcou
o incio da colonizao
do municpio data de
1920, quando Luiz Carlos Prestes e Flores da Cunha,
ambos militares do Rio Grande do Sul, chegaram a
Guaraciaba com o objetivo de alcanarem So Paulo
e Rio de Janeiro atravs do oeste catarinense.
A colonizao, porm, s ocorreu a partir da dcada
de 1940, com a chegada de descendentes de
italianos e alemes vindos de Guapor, no Rio Grande
do Sul. Junto com a explorao da madeira, os
imigrantes introduziram a agropecuria como forma
de subsistncia. O municpio emancipou-se de So
Miguel do Oeste em 1 de outubro de 1961.
Caractersticas
A agropecuria responsvel por 90% da
arrecadao do municpio. O destaque so as
culturas de milho, fumo e soja, alm da criao de
sunos, bovinos e aves. A piscicultura est em
expanso e h 200 audes ocupados por cascudos e
carpas. O parque industrial moderado, com cerca
de 50 empresas do ramo moveleiro, fbricas de
esquadrias e indstrias de beneficiamento de
madeira, com matria-prima trazida do Mato Grosso.
17
RAZES HISTRICAS
Data de fundao 1 de outubro de 1961 Datas festivas 1 de outubro (aniversrio
da cidade)
Principal atividade econmica
Agricultura
Colonizao Alem e italiana Etnia predominante Alem e italiana Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 17,8C
Altitude 740m acima do nvel do mar Cidades prximas Barra Bonita, Anchieta, So
Miguel do Oeste, So Jos do Cedro e Princesa
Localizao Extremo oeste, na microrregio de Tabuleiro, a 706km de Florianpolis
GUARAJ DO SUL
Guaruj do Sul foi
colonizada a partir da
dcada de 1940, por
imigrantes descendentes
de italianos e de alemes
oriundos do Rio Grande do
Sul. Como forma de subsistncia e para conseguir
espao para a lavoura, os colonizadores dedicaram-se
extrao de madeira at que as rvores se
tornassem escassas. Por apresentar um clima
saudvel, terras muito frteis e madeiras em
abundncia, principalmente os pinheiros, Guaruj do
Sul, foi atraindo gradativamente, novos fluxos
imigratrios que acentuavam o seu crescimento.
Inicialmente, a economia do municpio estava voltada
extrao da madeira, formando uma base industrial
identificada principalmente pelo gnero da madeira
(serrarias, beneficiamento e fbrica de caixaria).
Como conseqncia do desenvolvimento destas
atividades, surge a agropecuria que proporcionou
alguns produtos alimentcios, tais como: derivados de
sunos, milho, soja, trigo, fumo e feijo.
Caractersticas
A populao de Guaruj do Sul est dividida
proporcionalmente entre as reas urbana e rural. O
nmero de moradores, porm, diminui a cada ano.
Em 1992 havia 4.777 habitantes, enquanto o Censo
de 2000 registrou apenas 4.690 pessoas. A
economia do municpio est baseada na
agropecuria, destacando-se o milho, o feijo e o
fumo. As propriedades rurais tambm servem para a
criao de sunos e gado de corte e de leite. As
empresas da regio so de pequeno e de mdio
porte.
Data de fundao 25 de julho de 1961 Data festiva 25 de julho (aniversrio da
cidade)
Principal atividade econmica
Agropecuria.
Colonizao Alem e italiana. Etnia predominante Alem e italiana. Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 17,6C.
Altitude 850m acima do nvel do mar Cidades prximas So Jos do Cedro, Princesa
e Dionsio Cerqueira.
Localizao Extremo-Oeste, na microrregio de Tabuleiro, a 735km de Florianpolis.
18
RAZES HISTRICAS
IPOR DO OESTE
Os primeiros colonizadores foram imigrantes alemes
e italianos, atrados pela abundncia de pinheirais e a
tima qualidade da gua. Em 13 de novembro de
1953, Pinhal tornou-se distrito de Monda e recebeu o
nome de Ipor. Com a emancipao poltico-
administrativa, em 1988, um plebiscito decidiu pela
adoo do nome atual.
Caractersticas
A principal atividade econmica do municpio a
agropecuria, com destaque para a agricultura
familiar. Planta-se fumo, soja, feijo, arroz, mandioca,
erva-mate e frutas ctricas. A criao bem
diversificada, com sunos, aves, bicho-da-seda,
peixes, abelhas, gado de leite e de corte. O setor
industrial inclui artefatos de cimento, erva-mate,
esquadrias, construo civil, farinha de milho e trigo,
embutidos, panificao e confeitaria, vesturio,
artesanato, mveis, cermica; implementos agrcolas
e refrigerao.
Data de fundao 04 de janeiro de 1988 Data festiva 04 de janeiro (aniversrio
da cidade), 25 de setembro (Kerberfest), outubro (FAIC/Feira Agropecuria, Industrial e Comercial) e novembro (Fischfest/Festa do Peixe)
Principal atividade econmica
Agropecuria
Colonizao Alem e italiana Etnia predominante Alem e italiana Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 19,4C
Altitude 557m acima do nvel do mar Cidades prximas Monda, Riqueza, So Joo
do Oeste, Tunpolis, Santa Helena e Descanso
Localizao Extremo-Oeste, a 790km de Florianpolis
ITAPIRANGA
Itapiranga nasceu da
idia dos dirigentes da
Sociedade Unio
Popular, do Rio Grande
do Sul, de criar um ncleo de colonizao para
germnicos catlicos na dcada de 1920. Depois de
percorrer 150km em embarcaes rsticas,
navegando pelos rios da Vrzea e Uruguai, os
desbravadores, chefiados pelo missionrio padre Max
Von Lassberg, chegaram a Porto Novo, que em 10 de
abril de 1926 se transformaria em Itapiranga.
19
RAZES HISTRICAS
Caractersticas
A base da economia, que j foi calcada na extrao
da madeira, hoje a agropecuria, com destaque
para o cultivo de milho, fumo e feijo, alm da criao
de aves, sunos e gado de leite. A diversificao
econmica se firma com a instalao de indstrias e
a explorao do turismo; durante a Oktoberfest, a
populao de Itapiranga triplica. A Oktoberfest a
principal atrao da cidade.
Data de fundao 30 de dezembro de 1953 Data festiva Outubro (Oktoberfest) Principal atividade econmica
Agropecuria
Colonizao Alem Etnia predominante Alem Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 19,4C
Altitude 206m acima do nvel do mar Cidades prximas Ipor do Oeste, Monda,
Descanso e So Miguel do Oeste
Localizao Extremo oeste, a 870km de Florianpolis
MONDA
Os primeiros colonizadores da
regio comearam a chegar a
partir de 1926. Eram
imigrantes alemes trazidos pela Companhia
Colonizadora Chapec-Peperi. Logo depois vieram os
descendentes de italianos. Monda foi colnia e
depois distrito de Chapec e emancipou-se em 30 de
dezembro de 1953.
Caractersticas
O destaque da economia de Monda a citricultura,
atividade que comeou na dcada de 1970, mas que
recebeu investimentos expressivos a partir de 1988,
quando foram plantadas cerca de 600.000 rvores,
das quais 70% eram laranjeiras. A produo atinge
hoje 105.000 toneladas/ano. A citricultura estimula
tambm outra fonte de renda: o turismo. Durante os
quatro dias de Festa da Fruta, em junho, a populao
da cidade dobra, com visitantes das cidades
prximas e tambm do Paran e do Rio Grande do
Sul. Nas mesmas propriedades em que se cultivam
citrus, os agricultores plantam feijo, milho e fumo,
alm de criarem sunos, aves e gado.
Data de fundao 30 de dezembro de 1953 Data festiva Fevereiro (Festa de Nossa
Senhora dos Navegantes), junho (Festa da Fruta) e setembro (Feira do Livro)
Principal atividade econmica
Citricultura e agropecuria
Colonizao Italiana e alem Etnia predominante Italiana e alem Clima Mesotrmico mido, com
vero quente e temperatura mdia de 19,4C
Altitude 220m acima do nvel do mar.
Cidades prximas Riqueza, Caibi, Ipor do Oeste e So Joo do Oeste
Localizao Extremo oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 693km de Florianpolis
20
RAZES HISTRICAS
PALMA SOLA
Os Campos de Palmas, na divisa entre o Paran e
Santa Catarina, onde se localiza o municpio de Palma
Sola, comearam a ser povoado em 1839, mas
considera-se o ano de 1925 como o do incio da
colonizao oficial, quando chegaram regio os
imigrantes italianos e alemes. O extrativismo vegetal
de madeira e erva-mate foi a primeira atividade
econmica dos imigrantes, que tinham na agricultura
apenas uma fonte de subsistncia.
Caractersticas
A sustentao econmica do municpio depende da
agricultura, com destaque para o milho, soja, feijo e
fumo. Tambm se criam sunos e gado de corte e de
leite.
Data de fundao 30 de dezembro de 1961
Data festiva 30 de dezembro (aniversrio da cidade).
Principal atividade econmica
Agricultura.
Colonizao Italiana e alem
Etnia predominante Italiana e alem
Clima Mesotrmico mido, com vero quente e temperatura mdia de 17,4C.
Altitude 870m acima do nvel do mar.
Cidades prximas Anchieta, Campo Er, So Jos do Cedro e Guaraciaba.
Localizao Extremo-Oeste, a 717km de Florianpolis.
PARASO
Originalmente, os
moradores do lugar
eram ndios e
caboclos, mas logo os
descendentes de
italianos e alemes passaram a predominar. A
criao do distrito de Paraso ocorreu em 09 de
outubro de 1956 e a instalao oficial realizou-se em
18 de dezembro do mesmo ano. Em 31 de maro de
1991, atravs de plebiscito, foi aprovada a criao do
municpio de Paraso, desmembrado de So Miguel
do Oeste em 09 de janeiro de 1992.
Caractersticas
Uma das alternativas econmicas para Paraso a
explorao do potencial turstico. As quedas dgua
que formam o Salto das Flores, a poucos quilmetros
do centro, foram transformadas em parque municipal
e podem atrair visitantes, inclusive da Argentina. A
ponte, construda em 1994 para ligar Paraso a
Argentina, tornou o municpio conhecido como a
Capital da Integrao. Junto ponte, a 08km da
cidade, foi construda uma aduana.
21
RAZES HISTRICAS
Data de fundao 09 de janeiro de 1992
Data festiva 09 de janeiro (aniversrio da cidade).
Principal atividade econmica
Agricultura.
Colonizao Italiana e alem
Etnia predominante Italiana, alem e cabocla.
Clima Mesotrmico mido, com temperatura mdia 18,8C.
Altitude 520m acima do nvel do mar
Cidades prximas Guaraciaba, Bandeirante e So Miguel do Oeste.
Localizao Extremo-oeste, a 712km de Florianpolis.
PRINCESA
A partir de 1950, a madeira abundante nas terras
frteis e baratas da regio de Princesa atraiu
descendentes de imigrantes alemes e italianos.
Caractersticas
As pequenas propriedades de Princesa destacam-se
pelo cultivo de milho, fumo e feijo, alm da criao
de gado leiteiro e de sunos 90% da produo so
comercializados com a Sadia, numa integrao que
favorece o desenvolvimento dos pequenos
produtores e a industrializao do municpio.
Data de fundao 29 de setembro de 1995
Data festiva Setembro (Kerbfest).
Principal atividade econmica
Agricultura.
Colonizao Italiana e alem
Etnia predominante Italiana e alem
Clima Mesotrmico mido, com vero quente e temperatura mdia de 20C.
Altitude 314m acima do nvel do mar.
Cidades prximas So Jos do Cedro, Guaruj do Sul, Guaraciaba e Dionsio Cerqueira.
Localizao Extremo-Oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 720km de Florianpolis.
SANTA HELENA
Santa Helena foi
colonizada por gachos
descendentes de
imigrantes italianos e
alemes que esperavam enriquecer com a extrao
de madeira. Os colonizadores chegaram em 1943. Em
setembro de 1962, foi fundado o distrito de Santa
Helena, pertencente a Descanso. A emancipao s
aconteceu em 1992.
Caractersticas
O minifndio predomina na rea rural e o destaque na
produo agrcola o milho, mas tambm se planta
22
RAZES HISTRICAS
soja, trigo, feijo, fumo, laranja, arroz, mandioca,
cana-de-acar, batatinha e alho. Em menor escala,
desenvolve-se a suinocultura, bovinocultura,
avicultura e apicultura. Da poca, em que a extrao
de madeira, era o principal pilar econmico de Santa
Helena, restaram as serrarias e as fbricas de
esquadrias e de pequenos mveis. A matria-prima
para essas indstrias trazida principalmente do
Mato Grosso do Sul. O leite produzido em Santa
Helena abastece tambm a indstria de laticnios de
So Miguel do Oeste.
Data de fundao 09 de janeiro de 1992
Data festiva 31 de dezembro (Baile do Chopp), setembro (Encontro Clube das Mes) e 12 de outubro (Encontro das Crianas).
Principal atividade econmica
Agricultura.
Colonizao Italiana e alem
Etnia predominante Italiana e alem
Clima Mesotrmico mido, com vero quente e temperatura mdia de 18,3C.
Altitude 530m acima do nvel do mar.
Cidades prximas Tunpolis, Belmonte, Descanso, So Miguel do Oeste e Ipor do Oeste.
Localizao Extremo-Oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 703km de Florianpolis.
SO JOO DO OESTE
A Sociedade Unio Popular, do Rio Grande do Sul,
levou catlicos descendentes de alemes para
colonizar a regio, no incio da dcada de 1920. So
Joo do Oeste foi distrito de Itapiranga at 12 de
dezembro de 1991.
Caractersticas
A agropecuria o principal pilar econmico de So
Joo do Oeste, com destaque para a produo de
leite, criao de sunos, aves e a plantao de fumo.
A criao do bicho-da-seda, que comeou a se
desenvolver no incio da dcada de 1990, hoje uma
importante fonte de renda para o municpio. A
produo anual de 25 toneladas de casulos. Em So
Joo do Oeste, as razes germnicas so muito
fortes. As tradies so mantidas atravs de grupos
folclricos, de patinao e de corais. As festas tpicas
resgatam os costumes e a gastronomia dos
imigrantes, numa terra em que o alemo o segundo
idioma.
23
RAZES HISTRICAS
Data de fundao 12 de dezembro de 1991
Data festiva Maio (Erntedankfest). Principal atividade econmica
Agropecuria e criao de bicho-da-seda.
Colonizao Alem
Etnia predominante Alem
Clima Mesotrmico mido, com vero quente e temperatura mdia de 19,4C.
Altitude 320m acima do nvel do mar.
Cidades prximas Itapiranga, Ipor do Oeste, Monda e Tunpolis.
Localizao Extremo-Oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 727km de Florianpolis
SO JOS DO CEDRO
A colonizao de So Jos do
Cedro comeou em 1950.
Agricultores gachos
descendentes de imigrantes
italianos e alemes, oriundos
principalmente da regio das Misses, foram atrados
pela possibilidade de enriquecer explorando madeira.
Alm de araucrias, havia no local grande quantidade
de cedros, o que deu nome ao municpio.
Caractersticas
A agropecuria o principal pilar econmico do
municpio, alm de algumas indstrias e pequenas
fbricas, mas at a dcada de 1980 a arrecadao
vinha da extrao de madeira.
Data de fundao 27 de julho de 1958
Data festiva Julho (Semana do Municpio, quando acontece a Mateada da Cano Gacha e Nativa)
Principal atividade econmica
Agropecuria
Colonizao Italiana e alem
Etnia predominante Italiana e alem
Clima Mesotrmico mido, com vero quente e temperatura mdia de 17,6C
Altitude 823m acima do nvel do mar Cidades prximas Princesa, Guaraciaba, Barra
Bonita, Guaruj do Sul, Dionsio Cerqueira e Anchieta
Localizao Extremo-Oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 728km de Florianpolis.
TUNPOLIS
O distrito de Tunpolis
foi criado em 1961 e se
emancipou de
Itapiranga em 26 de
abril de 1989. O movimento de emancipao foi
liderado pelos prprios moradores.
Caractersticas
A produo agropecuria de Tunpolis diversificada;
planta-se: milho, fumo, feijo, arroz, limo, laranja,
soja e mandioca. Destaque tambm, para a criao
de sunos, bovinos, aves e gado de leite. A indstria e
o comrcio contribuem com 15% da renda do
municpio.
24
RAZES HISTRICAS
Data de fundao 26 de abril de 1989
Data festiva Julho (Einwanderungsfest Festa da Imigrao) e outubro (Kerb Chopp Ball)
Principal atividade econmica
Agropecuria
Colonizao Alem
Etnia predominante Alem
Clima Mesotrmico mido, com vero quente e temperatura mdia de 19,4C
Altitude 430m acima do nvel do mar Cidades prximas Santa Helena, Belmonte,
Descanso, So Miguel do Oeste e Ipor do Oeste
Localizao Extremo-Oeste, na microrregio de So Miguel do Oeste, a 711km de Florianpolis
SO MIGUEL DO OESTE
A origem do municpio de
So Miguel do Oeste,
est diretamente
relacionada com a
grande diversidade de
mercado de madeiras de
lei existentes naquela
regio, cuja extrao foi o fator determinante para
atrair os primeiros colonizadores.
Assim, em maro de 1940 a Empresa Barth, Benetti
& Cia Ltda, proveniente do RS, localizou-se nas
nascentes do Lajeado Guamirim com o objetivo de
extrair e exportar madeiras de lei, bem como,
promover a colonizao.
Os primeiros colonizadores, representados por Gato
Luiz Benetti, ngelo Longhi, Henrique Jos Sachetto
e Felisberto Santuare construram um barraco na rea
de colonizao, onde foram abrigadas as famlias de
colonos procedentes do Estado do Rio Grande do Sul.
Construdo o barraco da firma, como era
denominado, ngelo Longhi tratou de montar uma
pequena serraria movida com gua do Lajeado
Guamirim e, com as primeiras tbuas, foi construda a
primeira casa de moradia, de propriedade de Santo
Joo Molin, situada na atual rua Getlio Vargas.
Em meados de 1943, a colonizao j denominada
Vila Oeste, construiu, atravs da firma uma igreja,
sendo escolhido como padroeiro So Miguel Arcanjo,
protetor dos madeireiros.
Com a criao do municpio, os nomes de So Miguel
Arcanjo e Vila Oeste foram fundidos, resultando da a
denominao So Miguel do Oeste, passando o
gentlico municipal, a denominar-se migueloestino.
Entre 1943 e 1948, devido a grande seca verificada
nesta poca, o impulso desenvolvimentista da
colonizao foi reprimido, pois se tornou impossvel a
exportao de madeiras embalsadas atravs do rio
Uruguai, madeiras estas de propriedade da firma
Barth Anonni & Cia Ltda, sucessora de Barth Benethi
& Cia. Ltda. Da, resultou uma sria crise financeira,
para Vila Oeste.
Passada esta poca houve uma retomada do
desenvolvimento econmico e social a partir das
atividades de extrao madeireira e agricultura,
especialmente na produo de milho, fumo e trigo,
25
RAZES HISTRICAS
Caractersticas bem como, teve incio as atividades de bovinocultura e suinocultura.
No extremo oeste do Estado, a cidade um plo de
desenvolvimento e de cultura. Com o objetivo de defender os interesses coletivos e
promover a criao do distrito, a 21 de agosto de
1949, vrios habitantes da povoao e arredores
reuniram-se no Salo Paroquial e fundaram a
Sociedade Amigos de Vila Oeste.
Data de fundao 30 de dezembro de 1953
Data festiva Outubro (Festa da Cultura)
Principal atividade econmica
Indstria, servios e agricultura, com destaque para o cultivo do fumo
Colonizao Italiana e alem
Etnia predominante Italiana e alem
Clima Mesotrmico, com temperatura mdia entre 16C e 28C
Altitude 468m acima do nvel do mar
Cidades prximas Guaraciaba, Descanso e Ipor do Oeste.
Localizao Extremo oeste, a 672km de Florianpolis
Atendendo s aspiraes da populao vilaoestina,
em 30 de dezembro de 1953, ocorreu a
emancipao, sendo instado o municpio em 15 de
fevereiro de 1954.
26
CARACTERIZAO DA REGIO DA
AMEOSC
INSTITUIES DE CULTURA
Instituies ligadas cultura, por tipo de instituies, segundo os municpios da regio da AMEOSC em 1999
TIPO DE INSTITUIES
MUNICPIOS TOTAL Bibliotecas Pblicas Museus
Teatros/Casa de Espetculos Cinemas
Anchieta 2 2 - - -
Bandeirante 1 1 - - -
Barra Bonita 2 2 - - -
Belmonte 1 1 - - -
Descanso 4 4 - - -
Dionsio Cerqueira 1 1 - - -
Guaraciaba 2 1 1 - -
Guaruj do Sul 4 3 1 - -
Ipor do Oeste 2 2 - - -
Itapiranga 8 7 1 - -
Monda 2 1 1 - -
Palma Sola 1 1 - - -
Paraso - - - - -
Princesa 1 1 - - -
Santa Helena 1 1 - - -
So Joo do Oeste 1 1 - - -
So Jos do Cedro 10 8 1 1 -
So Miguel do Oeste 7 6 1 - -
Tunpolis 2 1 1 - -
Total 52 44 7 1 -
Fonte: Anurio Estatstico de Santa Catarina, 2000.
27
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115
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2,87
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78
3.45
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,18
1.39
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743
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1.49
0 59
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38
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-15,
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0,80
9 18
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Para
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2 21
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.699
.496
CARACTERIZAO DA REGIO DA AMEOSC
29
POPULAO RESIDENTE
A regio da AMEOSC teve um decrscimo
populacional de 3,82% de 2000 em relao a 1996,
atingindo um total de 159.503 habitantes,
ocasionado, principalmente, pela reduo da
populao rural. A composio da regio
equilibrada, apresentando uma populao de 78.369
(49,13%) no meio urbano e 81.134 (50,87%) no meio
rural em 2000. O municpio de So Miguel do Oeste
o grande contribuinte para este equilbrio, com cerca
de 20% do total de moradores da regio,
concentrando 84,74% de sua populao no meio
urbano. A tabela 1, evidencia o comportamento da
populao da AMEOSC entre os anos de 1996 e
2000.
Tabela 1 - Populaes Residentes Total, Urbanas, Rurais e Participao Relativa em 1996 e 2000 Populao 1996 Populao 2000
Urbana Rural Urbana Rural Municpios Total
Hab % Total Hab % Total Total
Hab % Total Hab %
Total Anchieta 7.763 2.401 30,93 5.362 69,07 7.133 2.443 34,25 4.690 65,75
Bandeirante 3.704 714 19,28 2.990 80,72 3.177 741 23,32 2.436 76,68
Barra Bonita 2.225 280 12,58 1.945 87,42 2.118 256 12,09 1.862 87,91
Belmonte 2.850 758 26,60 2.245 78,77 2.588 952 36,79 1.636 63,21
Descanso 10.116 3.613 35,72 6.503 64,28 9.129 3.885 42,56 5.244 57,44 Dionsio Cerqueira 13.853 6.453 46,58 7.400 53,42 14.250 8.610 60,42 5.640 39,58
Guaraciaba 11.502 3.632 31,58 7.870 68,42 11.038 4.365 39,55 6.673 60,45
Guaruj do Sul 4.950 2.227 44,99 2.723 55,01 4.696 2.271 48,36 2.425 51,64
Ipor do Oeste 7.914 2.842 35,91 5.072 64,09 7.877 2.851 36,19 5.026 63,81
Itapiranga 14.996 5.504 36,70 9.492 63,30 13.998 5.382 38,45 8.616 61,55
Monda 10.048 4.117 40,97 5.931 59,03 8.728 4.049 46,39 4.679 53,61
Palma Sola 8.535 3.193 37,41 5.342 62,59 8.206 3.192 38,90 5.014 61,10
Paraso 5.164 1.149 22,25 4.015 77,75 4.796 1.302 27,15 3.494 72,85
Princesa 2.686 417 15,52 2.269 84,48 2.613 568 21,74 2.045 78,26
Santa Helena 2.772 540 19,48 2.232 80,52 2.588 740 28,59 1.848 71,41 So Joo do Oeste 6.561 1.361 20,74 5.200 79,26 5.789 1.494 25,81 4.295 74,19 So Jos do Cedro 13.732 5.654 41,17 8.078 58,83 13.678 6.659 48,68 7.019 51,32 So Miguel do Oeste 31.227 24.476 78,38 6.751 21,62 32.324 27.392 84,74 4.932 15,26
Tunpolis 5.235 1.285 24,55 3.950 75,45 4.777 1.217 25,48 3.560 74,52
Total AMEOSC 165.833 70.616 42,58 95.370 57,51 159.503 78.369 49,13 81.134 50,87 Total SC 4.875.244 3.565.130 73,13 1.310.267 26,88 5.356.360 4.217.931 78,75 1.138.429 21,25 % AMEOSC sobre SC 3,40 1,98 7,28 2,98 1,86 7,13
Fonte: Adaptado de IBGE Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demogrfico de 2000.
Na tabela 2 pode se observar a dinmica populacional
da regio da AMEOSC entre os anos 1996 e 2000.
Um primeiro fato que salta aos olhos, diz respeito
reduo populacional no perodo observado,
apresentando um movimento inverso ao registrado
em Santa Catarina. Enquanto o Estado apresentou
um crescimento de 9,87% a regio registrou um
CARACTERIZAO DA REGIO DA AMEOSC
30
decrscimo de 3,82.
O crescimento urbano, representado principalmente
por movimentos migratrios para centros maiores na
busca de melhores ofertas de emprego, inrcia
natural do sistema capitalista, registrou um
crescimento de 10,98%. Este fato apresenta eco no
movimento estadual, que apresentou uma
urbanizao na ordem de 18,31%.
A queda populacional do meio rural na regio, foi de
14,93%, com expressivos indicadores para os
municpios de Belmonte (27,13%); So Miguel do
Oeste (26,94%); Dionsio Cerqueira (23,78%); e
Monda (21,11%)
Tabela 2 - Dinmica populacional da AMEOSC de 1996 e 2000
Total Urbano Rural Municpios
% % %
Anchieta -8,12% 1,75% -12,53%
Bandeirante -14,23% 3,78% -18,53%
Barra Bonita -4,81% -8,57% -4,27%
Belmonte -9,19% 25,59% -27,13%
Descanso -9,76% 7,53% -19,36%
Dionsio Cerqueira 2,87% 33,43% -23,78%
Guaraciaba -4,03% 20,18% -15,21%
Guaruj do Sul -5,13% 1,98% -10,94%
Ipor do Oeste -0,47% 0,32% -0,91%
Itapiranga -6,66% -2,22% -9,23%
Monda -13,14% -1,65% -21,11%
Palma Sola -3,85% -0,03% -6,14%
Paraso -7,13% 13,32% -12,98%
Princesa -2,72% 36,21% -9,87%
Santa Helena -6,64% 37,04% -17,20%
So Joo do Oeste -11,77% 9,77% -17,40%
So Jos do Cedro -0,39% 17,78% -13,11%
So Miguel do Oeste 3,51% 11,91% -26,94%
Tunpolis -8,75% -5,29% -9,87%
Total AMEOSC -3,82% 10,98% -14,93%
Total SC 9,87% 18,31% -13.11%
Fonte: Adaptado de IBGE Contagem Populacional de 1996 e IBGE Censo Demogrfico de 2000.
Na tabela 3 pode-se analisar a configurao da
populao residente total e por sexo para os
municpios da regio da AMEOSC em 2000.
Comparando a porcentagem da participao
CARACTERIZAO DA REGIO DA AMEOSC
31
masculina e feminina da regio, com o Estado de
Santa Catarina, percebe-se uma uniformidade, a
exemplo de Santa Catarina, no que diz respeito
distribuio por sexo, perfazendo uma participao de
50,52% de homens. Embora exista um grande
equilbrio na distribuio por sexo, apenas nos
municpios de Guaruj do Sul (50,38%) e So Miguel
do Oeste (50,96%), pde-se observar uma populao
feminina em superioridade numrica.
Tabela 3 - Populao Residente Total e por Sexo para os municpios da regio AMEOSC em 2000 Municpios Total Homens % Homens Mulheres % Mulheres
Anchieta 7 133 3 623 50,79% 3 510 49,21%
Bandeirante 3 177 1 647 51,84% 1 530 48,16%
Barra Bonita 2 118 1 108 52,31% 1 010 47,69%
Belmonte 2 588 1 302 50,31% 1 286 49,69%
Descanso 9 129 4 644 50,87% 4 485 49,13%
Dionsio Cerqueira 14 250 7 160 50,25% 7 090 49,75%
Guaraciaba 11 038 5 604 50,77% 5 434 49,23%
Guaruj do Sul 4 696 2 330 49,62% 2 366 50,38%
Ipor do Oeste 7 877 4 005 50,84% 3 872 49,16%
Itapiranga 13 998 7 179 51,29% 6 819 48,71%
Monda 8 728 4 396 50,37% 4 332 49,63%
Palma Sola 8 206 4 191 51,07% 4 015 48,93%
Paraso 4 796 2 493 51,98% 2 303 48,02%
Princesa 2 613 1 341 51,32% 1 272 48,68%
Santa Helena 2 588 1 335 51,58% 1 253 48,42%
So Joo do Oeste 5 789 2 922 50,48% 2 867 49,52%
So Jos do Cedro 13 678 6 952 50,83% 6 726 49,17%
So Miguel do Oeste 32 324 15 852 49,04% 16 472 50,96%
Tunpolis 4 777 2 498 52,29% 2 279 47,71%
Total AMEOSC 159 503 80 582 50,52% 78 921 49,48%
Total SC 5.356.360 2 669 311 49,83% 2 687 049 50,17%
Fonte: IBGE Censo Demogrfico 2000.
A tabela 4 apresenta a populao residente por
grupos de idade segundo os municpios da regio da
AMEOSC em 2000. Novamente pode-se perceber
que a regio comporta-se em consonncia com os
nmeros apresentados pelo Estado, no que diz
respeito composio das faixas etrias.
CARACTERIZAO DA REGIO DA AMEOSC
32
Tabela 4 - Populao Residente, por grupos de idade, segundo os municpios da regio da AMEOSC em 2000 Populao residente
Grupos de Idade Municpios Total
0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos ou mais
Anchieta 7 133 638 774 1 569 966 1 069 858 594 665
Bandeirante 3 177 272 334 683 360 469 401 303 355
Barra Bonita 2 118 176 232 403 278 295 269 243 222
Belmonte 2 588 208 273 565 336 396 317 249 244
Descanso 9 129 712 855 1 907 1 189 1 376 1 283 880 927
Dionsio Cerqueira 14 250 1 486 1 509 3 159 2 049 2 041 1 694 1 103 1 209
Guaraciaba 11 038 843 1 041 2 191 1 503 1 833 1 516 972 1 139
Guaruj do Sul 4 696 363 462 943 609 775 603 395 546
Ipor do Oeste 7 877 664 795 1 541 1 108 1 274 1 093 635 767
Itapiranga 13 998 1 229 1 446 2 897 2 152 2 230 1 791 1 083 1 170
Monda 8 728 694 847 1 746 1 252 1 382 1 151 749 907
Palma Sola 8 206 931 940 1 836 1 181 1 182 915 611 610
Paraso 4 796 447 510 1 050 641 679 595 421 453
Princesa 2 613 210 287 554 371 405 296 229 261
Santa Helena 2 588 218 252 570 300 420 342 241 245
So Joo do Oeste 5 789 417 556 1 186 713 915 833 569 600
So Jos do Cedro 13 678 1 171 1 304 2 931 1 957 2 159 1 741 1 140 1 275
So Miguel do Oeste 32 324 2 638 3 004 6 585 5 141 5 420 4 256 2 539 2 741
Tunpolis 4 777 363 474 984 688 750 634 433 451
Total AMEOSC 159 503 13 680 15 895 33 300 22 794 25 070 20 588 13 389 14 787
% Grupos de Idade sobre total AMEOSC 8,58% 9,97% 20,88% 14,29% 15,72% 12,91% 8,39% 9,27%
Total SC 5 356 360 475 622 507 600 1 062 038 919 881 883 511 667 822 409 453 430 433
% AMEOSC sobre SC 8,88% 9,48% 19,83% 17,17% 16,49% 12,47% 7,64% 8,04%
Fonte: IBGE Censo Demogrfico, 2000
Todavia, cabe uma aproximao s faixas etrias
entre 10 e 29 anos. No grupo entre 10 e 19 anos,
pode-se perceber uma ligeira concentrao maior
para a regio da AMEOSC com participao de
20,88% contra 19,83% do Estado. Esta faixa
caracteriza-se por um contingente de mo-de-obra
no especializado, mas apto ao trabalho. Por outro
lado, entre as faixas de 20 a 29 anos, idade em que
compreende os estudos universitrios observa-se
uma representatividade inferior para a regio frente
registrada no Estado.
A participao de 9,27% da populao com idade
superior a 60 anos, posiciona-se acima da mdia do
Estado que registra 8,04%, significando uma
CARACTERIZAO DA REGIO DA AMEOSC
33
longevidade relativa superior registrada em Santa
Catarina.
O principal ponto a se ressaltar reside no contingente
entre 20 e 49 anos, com uma representatividade de
42,92% da populao total da regio, faixa esta que
se caracteriza por constituir como de maior
capacidade produtiva.
NDICE DE DESENVOLVIMENTO
HUMANO MUNICIPAL
A educao e a qualificao no so apenas
necessidades econmicas, constituem-se em direitos
fundamentais e inalienveis do ser humano. Este
direito pode ser garantido pela educao formal e
informal, em todos os nveis de ensino, com base nos
princpios ticos de liberdade, igualdade, diversidade,
participao, tolerncia e solidariedade. Para isso
necessrio formar e capacitar professores, ter
escolas em boas condies ambientais para todos,
criar uma didtica de alta qualidade, ter materiais
adequados para os alunos, construir uma abordagem
contempornea para a educao na viso de
sustentabilidade, ter um currculo em conformidade
com os desafios dos novos tempos, estabelecer uma
conexo adequada entre escola e vida e garantir um
processo que assegure o acesso das pessoas1.
So apresentados a seguir os ndices de
Desenvolvimento Humano Municipal IDH-M2, ndice
de Longevidade IDHM-L3, ndice de Educao
IDHM-E4 e ndice de Renda IDHM-R, alm da
Esperana de Vida ao Nascer5, Taxa de Alfabetizao
de Adultos6, Taxa Bruta de Freqncia Escolar7 e a
Renda per capita8 para os anos de 1991 e 2000.
Esses ndices foram preparados pelo Programa das
Naes Unidas para Desenvolvimento PNUD9, e
retratam, em parte, a realidade da educao para a
regio dos municpios do AMEOSC.
O Brasil melhorou sua posio no ndice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) nos
ltimos nove anos, passando de 0,709, em 1991,
para 0,764, em 2000. A mudana demonstra avanos
brasileiros nas trs variveis que compe o IDH-M:
renda, longevidade e educao. Em comparao com
1991, o ndice aumentou em todos os estados e em
quase todos os municpios brasileiros. No ano 2000,
do total de 5.507 municpios, 23 foram classificados
de baixo desenvolvimento, 4.910 de mdio e 574 de
alto desenvolvimento humano. Na classificao
internacional, o Brasil continua sendo um pas de
mdio desenvolvimento humano10.
O ndice de Desenvolvimento Humano foi criado
originalmente para medir o nvel de desenvolvimento
humano dos pases a partir de indicadores de
educao (alfabetizao e taxa de matrcula),
longevidade (esperana de vida ao nascer) e renda
(PIB per capita). O ndice varia de 0 (nenhum
desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento
humano total). Pases com IDH at 0,499 tm
34
NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
35
desenvolvimento humano considerado baixo; os
pases com ndices entre 0,500 e 0,799 so
considerados de mdio desenvolvimento humano;
pases com IDH maior que 0,800 tm
desenvolvimento humano considerado alto. Para
aferir o nvel de desenvolvimento humano de
municpios as dimenses so as mesmas
educao, longevidade e renda -, mas alguns dos
indicadores usados so diferentes. Embora meam os
mesmos fenmenos, os indicadores levados em
conta no IDH municipal (IDHM) so mais adequados
para avaliar as condies de ncleos sociais
menores11.
A tabela 5 apresenta o ndice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 para a
regio da AMEOSC. Em 1991 todos os municpios
so considerados, de acordo com o PNUD, como
sendo de mdio desenvolvimento humano.
Comparando-se com o ano de 2000, sete municpios
da regio passaram a um bom desenvolvimento
regional com destaque para So Miguel do Oeste
(0,838) e Itapiranga (0,832) que possuem os
melhores indicies da regio e acima da mdia
estadual.
NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
36
Tabela 5 - ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 dos municpios da regio da AMEOSC.
1991 2000 Variaes Municpio
Posio AMEOSC IDH-M Posio AMEOSC IDH-M % 91/00 Posies
So Miguel do Oeste 1 0,759 1 0,838 10,41% 0
Itapiranga 2 0,748 2 0,832 11,23% 0
Tunpolis 3 0,738 3 0,821 11,25% 0
So Joo do Oeste 6 0,726 4 0,811 11,71% 2
Monda 8 0,718 5 0,809 12,67% 3
So Jos do Cedro 4 0,731 6 0,804 9,99% -2
Guaruj do Sul 7 0,724 7 0,803 10,91% 0
Descanso 5 0,726 8 0,796 9,64% -3
Santa Helena 12 0,688 9 0,787 14,39% 3
Guaraciaba 10 0,708 10 0,785 10,88% 0
Ipor do Oeste 9 0,713 11 0,780 9,40% -2
Paraso 14 0,679 12 0,773 13,84% 2
Anchieta 13 0,686 13 0,769 12,10% 0
Bandeirante 17 0,664 14 0,765 15,21% 3
Belmonte 15 0,672 15 0,759 12,95% 0
Palma Sola 16 0,664 16 0,757 14,01% 0
Princesa 18 0,658 17 0,751 14,13% 1
Dionsio Cerqueira 11 0,690 18 0,747 8,26% -7
Barra Bonita 19 0,653 19 0,743 13,78% 0
Mdia AMEOSC 0,703 0,787 12,07
Regio SUL 0,660 0,751 13,79%
SC 0,748 0,822 9,89%
BRASIL
0,696
0,766 10,06%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponvel em http://www.undp.org.br.
O municpio de Santa Helena foi os que mais ganhou
posies, trs no total, de 2000 em relao a 1991, e
o municpio de Dionsio Cerqueira perdeu sete
posies de 2000 em relao a 1991.
Em referncia ao crescimento percentual dos
municpios da regio da AMEOSC no IDH-M de 2000
comparado a 1991, deve-se ressaltar o importante
registro de crescimento de todos na regio, com
destaque para So Jos do Cedro (15,48%),
Bandeirante (15,21%), Santa Helena (14,39%),
Princesa (14,13%) e Palma Sola (14,01%) que
obtiveram elevadas taxas de crescimento.
Na tabela 6 pode-se observar o ndice de
Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade
(IDHM-L) em 1991 e 2000 para os municpios da
regio da AMEOSC. A mdia do IDHM-L da regio da
http://www.undp.org.br/
NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
37
AMEOSC superior mdia do Brasil nos dois anos.
Verifica-se que cinco municpios ganharam trs
posies. O ndice de expectativa de vida mdia de
Santa Catarina para 2000 foi registrado como 73,69
anos, enquanto que para o Brasil esta mdia ficou em
68,61 anos. A regio praticamente equipara-se ao
Estado com mdia de 73,40 anos. Os municpios de
So Miguel do Oeste (77,69 anos) e Tunpolis
(77,44) apresentam-se como grandes destaques em
longevidade, estando bem acima das mdias do
Estado e Brasil. Ainda em relao ao municpio de
Tunpolis, cabe ressaltar o incremento de mais de
cinco anos na expectativa de vida ao nascer.
A exemplo do ndice municipal (IDH-M), todos
apresentaram melhorias. Os municpios de Tunpolis
(11,05%), So Miguel do Oeste (11,00%) e So Joo
do Oeste (10,92%) destacam-se com as maiores
taxas de crescimento.
NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
38
Tabela 6 - ndice de Desenvolvimento Humano Municipal
Longevidade (IDHM-L) em 1991 e 2000 dos municpios da regio da AMEOSC.
1991 2000 Variaes
Municpio Posio AMEOSC
Esperana de vida ao nascer IDHM-L
Posio AMEOSC
Esperana de vida ao nascer IDHM-L % 99/01 Posies
So Miguel do Oeste 1 72,46 0,791 1 77,69 0,878 11,00% 0
Tunpolis 5 72,21 0,787 2 77,44 0,874 11,05% 3
So Jos do Cedro 6 72,21 0,787 3 75,94 0,849 7,88% 3
Itapiranga 4 72,21 0,787 4 75,79 0,846 7,50% 0
Anchieta 8 71,09 0,768 6 74,76 0,829 7,94% 2
Bandeirante 11 70,81 0,763 8 74,76 0,829 8,65% 3
Guaruj do Sul 12 70,81 0,763 9 74,76 0,829 8,65% 3
Paraso 7 71,61 0,777 5 74,76 0,829 6,69% 2
Santa Helena 10 70,89 0,765 7 74,76 0,829 8,37% 3
Descanso 2 72,21 0,787 10 74,35 0,823 4,57% -8
Monda 3 72,21 0,787 11 74,35 0,823 4,57% -8
So Joo do Oeste 14 69,51 0,742 12 74,35 0,823 10,92% 2
Guaraciaba 9 70,98 0,766 13 73,07 0,801 4,57% -4
Barra Bonita 16 68,24 0,721 15 71,51 0,775 7,49% 1
Belmonte 13 69,69 0,745 14 71,51 0,775 4,03% -1
Palma Sola 19 67,58 0,710 16 71,15 0,769 8,31% 3
Dionsio Cerqueira 15 68,97 0,733 17 70,74 0,762 3,96% -2
Ipor do Oeste 17 67,58 0,710 18 70,74 0,762 7,32% -1
Princesa 18 67,58 0,710 19 70,74 0,762 7,32% -1
Mdia AMEOSC 70,43 0,757 73,80 0,813 7,39%
SC 70,16 0,753 73,69 0,811 7,70%
Regio SUL 69,26 0,738 72,61 0,793 7,48%
BRASIL
64,73 0,662
68,61 0,727 9,82%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponvel em http://www.undp.org.br
O ndice de Desenvolvimento Humano Educao
(IDHM-E) em 1991 e 2000 para os municpios da
regio da AMEOSC, apresentado na tabela 7, destaca
a impressionante marca de 99,09% de taxa de
alfabetizao no municpio de So Joo do Oeste,
conferindo-lhe o melhor IDHM-E da regio (0,949),
acima da mdia de Santa Catarina. De fato, pode-se
observar que seis municpios apresentam um ndice
superior mdia do Estado de Santa Catarina.
Embora a mdia da regio tenha se apresentado
abaixo da mdia de Santa Catarina, cabe observar
que o menor ndice registrado foi de 0,830, em
Dionsio Cerqueira, inserindo-se como alto ndice de
desenvolvimento, segundo os critrios do PNUD.
http://www.undp.org.br/
NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
39
Os municpios de Anchieta e Palma Sola com as
respectivas taxas de crescimento de 17,80% e
16,49%, foram os principais destaques, galgando
quatro posies na regio. O municpio com melhor
evoluo no perodo foi Monda com cinco posies.
Tabela 7 - ndice de Desenvolvimento Humano Educao (IDHM-E) em 1991 e 2000 dos municpios da regio da AMEOSC
1991 2000 Variaes
Municpio
Posi
o
AM
EOSC
Taxa
de
alfa
beti
za
o
Taxa
bru
ta d
e fr
eq
ncia
esco
la
IDH
M-E
Posi
o
AM
EOSC
Taxa
de
alfa
beti
za
o
Taxa
bru
ta d
e fr
eq
ncia
esco
la
IDH
M-E
% 9
1/00
Posi
es
So Joo do Oeste 1 96,64 64,78 0,860 1 99,09 86,37 0,949 10,35% 0
Itapiranga 3 94,25 66,44 0,850 2 95,69 89,94 0,938 10,35% 1
Monda 8 90,12 59,95 0,801 3 93,73 91,06 0,928 15,86% 5
Tunpolis 2 95,80 63,83 0,851 4 96,96 83,74 0,926 8,81% -2
Ipor do Oeste 5 93,36 55,67 0,808 5 95,61 85,27 0,922 14,11% 0
So Miguel do Oeste 4 89,88 68,90 0,829 6 92,81 86,69 0,908 9,53% -2
Descanso 6 87,06 67,77 0,806 7 90,98 86,39 0,894 10,92% -1
Guaraciaba 9 89,15 60,75 0,797 8 92,93 80,53 0,888 11,42% 1
So Jos do Cedro 10 87,46 63,92 0,796 9 90,95 80,07 0,873 9,67% 1
Santa Helena 11 85,82 63,17 0,783 10 90,14 81,13 0,871 11,24% 1
Guaruj do Sul 7 88,35 64,22 0,803 11 88,61 83,89 0,870 8,34% -4
Belmonte 12 85,32 56,68 0,758 12 89,04 82,59 0,869 14,64% 0
Anchieta 17 82,07 56,75 0,736 13 88,69 82,69 0,867 17,80% 4
Palma Sola 18 81,94 56,45 0,734 14 87,23 82,10 0,855 16,49% 4
Paraso 14 83,46 57,06 0,747 15 87,52 78,94 0,847 13,39% -1
Bandeirante 16 81,79 57,64 0,737 17 87,40 78,72 0,845 14,65% -1
Barra Bonita 19 83,42 53,17 0,733 18 87,42 78,68 0,845 15,28% 1
Princesa 15 83,96 55,30 0,744 16 88,37 76,71 0,845 13,58% -1
Dionsio Cerqueira 13 81,97 61,89 0,753 19 87,23 74,62 0,830 10,23% -6
Mdia AMEOSC 87,76 60,98 0,788 91,21 82,64 0,884 12,07%
SC 90,09 62,17 0,808 93,68 84,36 0,906 12,13%
Regio SUL 84,93 55,45 0,751 89,06 80,17 0,861 14,62%
BRASIL
79,93 63,63 0,745
86,37 84,89 0,849 13,96%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponvel em http://www.undp.org.br.
http://www.undp.org.br/
NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
40
No ndice de Desenvolvimento Humano Renda
(IDHM-R) observa-se resultados adversos em relao
tanto ao Estado como ao Brasil. Neste quesito,
nenhum municpio ultrapassa a mdia de renda per
capita do Estado. Com a mdia de R$ 303,37, So
Miguel do Oeste no conseguiu superar os R$ 348,72
de Santa Catarina.
Cabe ressaltar os grandes incrementos apresentados
pelos municpios de, Belmonte (23,15%), Princesa
(24,23%), Paraso (24,90%) e Bandeirante (25,96%),
observando que, este ltimo, passou da faixa de
baixo ndice para mdio ndice de desenvolvimento,
segundo critrios do PNUD.
Tabela 8 - ndice de Desenvolvimento Humano Renda (IDHM-R) em 1991 e 2000 dos municpios da regio da AMEOSC
1991 2000 Variaes
Municpio Posio AMEOSC
Renda per Capita IDHM-R
Posio AMEOSC
Renda per Capita IRHM-R % 91/00 Posies
So Miguel do Oeste 1 198,49 0,656 1 303,37 0,727 10,82% 0
Guaruj do Sul 5 146,21 0,605 3 276,26 0,711 17,52% 2
Itapiranga 4 147,90 0,607 2 275,69 0,711 17,13% 2
So Jos do Cedro 3 150,6 0,61 4 244,76 0,691 13,28% -1
Monda 10 115,66 0,566 5 223,03 0,675 19,26% 5
Descanso 7 128,67 0,584 6 216,81 0,671 14,90% 1
Guaraciaba 11 112,08 0,561 7 212,15 0,667 18,89% 4
Tunpolis 9 123,40 0,577 8 206,15 0,662 14,73% 1
Santa Helena 15 85,37 0,515 10 204,00 0,661 28,35% 5
So Joo do Oeste 8 123,91 0,577 9 204,14 0,661 14,56% -1
Ipor do Oeste 2 160,63 0,621 11 197,47 0,655 5,48% -9
Dionsio Cerqueira 6 128,76 0,584 12 191,67 0,650 11,30% -6
Palma Sola 13 104,49 0,549 13 189,45 0,648 18,03% 0
Princesa 14 88,10 0,520 14 186,76 0,646 24,23% 0
Paraso 17 84,56 0,514 15 182,57 0,642 24,90% 2
Belmonte 16 84,90 0,514 16 172,69 0,633 23,15% 0
Bandeirante 19 74,76 0,493 17 160,86 0,621 25,96% 2
Anchieta 12 107,36 0,553 18 151,72 0,611 10,49% -6
Barra Bonita 18 79,64 0,504 19 149,95 0,609 20,83% -1
Mdia AMEOSC 118,79 0,564 210,99 0,663 17,56%
SC 232,27 0,682 348,72 0,750 9,97%
Regio SUL 261,301 0,702 357,742 0,754 7,41%
BRASIL
230,30 0,681
297,23 0,723 6,17%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponvel em http://www.undp.org.br.
http://www.undp.org.br/
NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
41
Em anlise aos ndices de Desenvolvimento Humano,
pode-se, portanto, admitir como grande desafio da
regio, o crescimento da renda per capita, refletindo
em um maior poder de compra.
Aes conscientes e sistmicas, focadas nos
segmentos produtivos estratgicos, com abrangncia
nas esferas empresariais, institucionais,
governamentais e comunitrios devem impulsionar a
gerao e distribuio da renda para a regio.
Deve-se, pois, sempre ter em mente os trs grandes
objetivos econmicos:
1. o crescimento (elevao da renda);
2. a estabilidade (sustentabilidade do
crescimento, ou crescimento ordenado);
3. e a distribuio eqitativa da renda (incluso
social).
INFRA-ESTRUTURA
A infra-estrutura pblica um dos fatores externos
de forte influncia na competitividade regional. A
deteriorao da base fsica e da qualidade dessa
infra-estrutura no Brasil, aps mais de uma dcada de
instabilidade macroeconmica, colapso do
financiamento e do investimento pblicos, constitui
um grande entrave ao esforo de reestruturao
competitiva da indstria12
Na figura 2 pode-se observar o mapa com as
Oportunidades de Negcios para o Desenvolvimento
Econmico e Estratgico de Santa Catarina ONDEE-
SC, elaborado com suporte tcnico e a co-superviso
da Federao das Indstrias do Estado de Santa
Catarina (FIESC), por meio do Instituto Euvaldo Lodi
(IEL). O ONDEE-SC foi preparado pela ADTP Agncia
de Desenvolvimento Tiet Paran. Vale ressaltar que o
contedo do ONDEE-SC no representa,
necessariamente, a viso do governo do
Figura 2 - Mapa das Oportunidades de Negcios para o Desenvolvimento Econmico e Estratgico de SC Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negcios para o Desenvolvimento Econmico e Estratgico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.
42
INFRA-ESTRUTURA
43
Estado de Santa Catarina, da FIESC, do IEL ou dos
patrocinadores. uma viso integrada e orientada,
representando o contexto atual e os projetos de infra-
estrutura para o mercado de uma determinada regio.
Trata-se de um processo de identificao de
oportunidades para investimento em projetos
estruturantes de infra-estrutura, aqueles
empreendimentos-chave que permitam promover ou
estimular o desenvolvimento, particularmente nos
setores em que Santa Catarina goza de vantagens
naturais. Busca oferecer viso prospectiva e dentro
dela levantar os projetos essenciais para sua efetiva
realizao. Entre os projetos ncoras so:
Gasoduto TransCatarinense
construo de um gasoduto com aproximadamente
650 quilmetros, 32 polegadas, capacidade para
transportar 30 milhes de m3/dia, que, entrando pela
regio Oeste do Estado conecta-se com a regio de
Joinville. Com intuito de formar um importante elo
estratgico na emergente rede brasileira de
gasodutos. Entre os benefcios para o Estado est um
forte estmulo ao desenvolvimento econmico e
social no interior do Estado; aumento de
competitividade para segmentos industriais
importantes; aumento da segurana energtica no
Estado inteiro. O valor aproximado de R$ 1,25
bilho.
Ferrovia TransCatarinense
ligao ferroviria do interior at o litoral de Santa
Catarina. A Ferrovia TransCatarinense ser,
potencialmente, trecho integrante da Ferrovia
Biocenica.
Complexo Porturio de Babitonga ampliao do complexo do porto de So Francisco do
Sul.
Reflorestamento em Escala Comercial proposta ousada, que visa transformar o Estado de
Santa Catarina em um dos principais plos nacionais
que fornecem matria-prima florestal, com
possibilidade para atender todos os integrantes da
cadeia produtiva do setor madeireiro. Estima-se
reflorestar um milho de hectares com espcies do
gnero pinus em regies apropriadas do territrio
catarinense. Eliminando o dficit de madeira para uso
industrial, alm de contribuir para elevao da renda
rural e para preservao do meio ambiente no Estado.
Ampliao da renda, dos empregos e da arrecadao
de impostos para o governo estadual e municipal;
fixao do proprietrio rural e sua famlia no campo;
uso de terras inaptas agricultura; segurana no
fornecimento de matria-prima, garantindo a
ampliao da cadeia produtiva do setor madeireiro.
Valor aproximado de R$ 1,5 bilho ao longo de 20
anos.
INFRA-ESTRUTURA
So apresentadas a seguir informaes sobre o
sistema rodovirio, ferrovirio, hidrovirio e aerovirio
da regio dos municpios da AMEOSC. A Figura 3
mostra o Estado de Santa Catarina e as principais
rodovias federais e estaduais, aeroportos e portos.
TRA r
est
fed
Figura 3 - Mapa de Santa Catarina com as principais rodovias, aeroportos e portos. Fonte: Ministrio dos Transportes. Acesso em 18 de junho de 2003. http://www.transportes.gov.br
44
RANSPORTE ODOVIRIO egio da AMEOSC servida pelas rodovias
aduais: SC 473 e SC 471 e pelas rodovias
erais: BR 386, BR 282, BR 163 e BR 280. O
Nacional de Infra-estrutura Terrestre de Santa
Catarina atravs do 14 Distrito, de So Miguel do
Oeste.
atendimento na regio feito pelo Departamento
INFRA-ESTRUTURA
45
Tabela 9 - Principais distncias (em km) Municpio Florianpolis Chapec Curitiba Porto Alegre
So Miguel do Oeste 672 131 950 1148
Itapiranga 700 129 1000 1176
Dionsio Cerqueira 760 191 1060 1236
Fonte: www.dnit.gov.br. DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre. Distncias entre as cidades.
Figura 4 Mapa rodovirio da regio da AMEOSC Fonte: Departamento Estadual de Infra-Estrutura do Governo do Estado de Santa Catarina. Internet: http://www.deinfra.sc.gov.br Acesso em: 15/out/2003
INFRA-ESTRUTURA
TRANSPORTE FERROVIRIO O transporte ferrovirio do Estado de Santa
Catarina operado atravs da empresa
concessionria Amrica Latina Logstica ALL. A
ALL foi fundada em maro de 1997, quando a
Ferrovia Sul Atlntico venceu o processo de
privatizao da malha sul da Rede Ferroviria
Federal, passando a operar a malha nos estados
do Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A
Figura 5 apresenta o mapa das linhas frreas que
a empresa Amrica Latina Logstica tem
concesso, sendo que duas de suas linhas
cortam o Estado de Santa Catarina. So as
ferrovias Mafra-Lages a leste, e Porto Unio-
Unio da Vitria-Uruguai a oeste. A regio da
AMEOSC no possui nenhuma linha frrea em
funcionamento.
Figura 5 Mapa Geral das linhas frreas da Amrica Latina Logstica ALL Fonte: Ministrio dos Transportes Internet: http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/all/mapa-all.jpg acesso em 30/06/03
46
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/all/mapa-all.jpg
INFRA-ESTRUTURA
O mapa da Ferrovia TransCatarinense, figura 6,
apresenta a construo e operao de uma
ferrovia destinada ao transporte de carga,
principalmente entre o centro e oeste do Estado
e os portos. Uma nova ferrovia que, certamente,
vai oferecer condies interessantes de
operao. Pode ser construda como projeto
privado, pblico ou misto, dependendo do
resultado de um estudo de viabilidade
econmica. Grande potencial para promover o
crescimento econmico e a melhoria das
condies sociais no interior do Estado, com
impacto significativo nos setores de aves,
sunos, madeira reflorestada e seus derivados. O
valor aproximado de R$ 1 bilho.
Fonte
figuA
ferrov
e/ou o
235,6
interli
cidad
47
Figura 6 Mapa da Ferrovia TransCatarinense. : ONDEE-SC. Oportunidades de Negcios para o D Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de
ra 7 apresenta o mapa com o projeto da rede ferroviria existente. Com grande potencial
s
esenvolvimento Econmico e Estratgico de Santa Catarina.2002.
ia litornea, com o objetivo da construo
perao de uma ferrovia de carga, com
km, percorrendo o litoral catarinense e
gando os principais portos s grandes
es da faixa litornea. Inclui conexes com a
para promover o desenvolvimento, no somente
na faixa litornea, mas tambm em regie
produtoras do interior. Potencial para aumentar
as cargas de outros Estados, exportadas ou
importadas por meio dos portos catarinenses,
INFRA-ESTRUTURA
l do
Fonte: ONDE
principalm
mercados
aumentando, desta forma, a receita fisca
Estado. Com valor aproximado de R$ 415
milhes.
Embora n
em termo
teria, pote
economia
Sudeste d
econmic
interior de
principalm
madeira r
melhorar
de manuf
48
E- Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de
e,
o
o,
ente cermica e metal-mecnico, nos
asiticos.
il
anta
stado
n, at a
io
dernizao
da indstria local, substituindo o carvo, a lenha
e o leo combustvel. Entre as principais
sto:
Figura 7 Mapa da Ferrovia Litornea SC. Oportunidades de Negcios para o Desenvolvimento Econmico e Estratgico de Santa Catarina. Instituto
2002.
o se trate de um projeto catarinens
s geogrficos, a Ferrovia Biocenica
ncialmente, enorme impacto para a
do Estado e para as regies Sul e
o Brasil. Estimularia o crescimento
o e melhoraria as condies sociais n
Santa Catarina, com impact
ente, nos setores de aves, sunos,
eflorestada e seus derivados. Poderia
tambm a competitividade dos setores
aturados do leste catarinense,
Gs Natural
O Gasoduto Bolvia-Brasil transporta para o Bras
o gs natural proveniente da Bolvia. Em S
Catarina (ver figura 8), o gasoduto cruza o e
a partir de Guaruva, divisa com o Para
cidade de Timb do Sul, na divisa com o R
Grande do Sul, passando a leste de Blumenau.
O gs natural deve contribuir para o aumento da
produtividade, competitividade e mo
vantagens do gs natural e
INFRA-ESTRUTURA
49
INFRA-ESTRUTURA
49
Menor custo de manuteno;
Maior vida til dos equipamentos;
Inexistncia de custo de estocagem;
Melhoria dos padres ambientais, pois a
combusto completa evita impurezas e
resduos poluentes, alm disso, no
necessita de frete rodovirio.
Figura 8 Mapa da rede de dFonte: SCGs. Internet: http://www
A figura 9 apresenta o mapa do Gasoduto da
Integrao GASIN com aproximadamente
5.250 quilmetros em seu traado total ver
detalhamento abaixo e capacidade para
transportar cerca de 60 milhes de m3/dia de
gs natural, ligando os campos produtores da
Argentina e Bolvia com os mercados
consumidores das Regies Sul, Sudoeste e
conhecer tambm o projeto Gasoduto
TransCatarinense no ONDEE-SC. Viabilizando o
desenvolvimento de usinas termeltricas
prximas a centros consumidores e em locais
estratgicos do sistema de transmisso;
diversificando as potencialidades da matriz
istribuio da SCGs .scgas.com.br Acesso em: 11/jul/2003
Centro-Oeste do Brasil, constituindo-se em mais
um elo da emergente rede brasileira gasodutos
INFRA-ESTRUTURA
desenvolvimento econmico e social nos
municpios da rea de influncia do traado do
asoduto; incrementando a receita fiscal. Com
valor aproximado de US$ 5 bilhes.
Fon
energtica do Estado; promovendo o g
te: ONDEE-SC. Oportu
50
do Gasodutoconmico e Estr
2002.
Figura 9 Mapanidades de Negcios para o Desenvolvimento E
da Integrao GASIN atgico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de
INFRA-ESTRUTURA
IRIO
A
disposio trs portos n
Catarin
Porto de Imbit
As princip
de acostagem esto dis
Cais velho ou cais d
comprimento e 9,5m
compreendendo um
ptio descoberto, p
TRANSPORTE HIDROV
regio dos municpios
a:
ais atividades
porto so: Desembarque
custica e embarque de
trechos distintos de cais
extenso:
PorFonte: SANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003
o
uba
soda
car. As instalaes
tribudas em quatro
e carvo, com 160m de
de profu
bero, servido por um
ara coque, com 1.600m2
Cais novo, com 250m de comprimento,
contendo trs beros e 10m
profundidade. atendido por um ptio
descoberto, para contineres e carvo, com
com profundidade de
7,5m, servido por um ptio descoberto, de
retaguarda, de 5.000m2.
O porto possui, ainda, dois tanques para soda
idade de 8.760t. Os
armazns junto Indstria Carboqumica
Catarinense S.A. (ICC), com 19 mdulos, esto
Figura 10 tos Catarinenses
da AMEOSC tem a sua
Estado de Santa
e capacidade de 5.000t, e dois beros para
carga geral.
desempenhadas pelo
de fertilizante e
a
, totalizando 582m de
rea de 25.000m
ndidade, custica, com capac
de
2, permitindo a estocagem
de 90.000t.
Cais ro-ro, de 24m,
51
INFRA-ESTRUTURA
52
o
xportador tem como principais
produtos movimentados em seu cais a soja
a,
pel kraft, motores
re
s da estrada
gem conta com trs
armazns internos com capacidade de 76.500
m na
retaguarda os armazns de granel slido da
a