e-book sucesso pessoal rita lopes hipnoterapia · A boa noticia é que, não é uma luta perdida, muito antes pelo contrário é a maior e melhor viagem da nossa vida, e o destino

E-BOOK COM 4 PASSOS

*e como bónus, recupera a tua relação.

CONVERTE uma relação em declínio em

Sucesso Pessoal*

Tive um namorado que me disse, depois de termos

terminado o nosso relacionamento, que eu era uma pessoa

espectacular mas que eu estava sempre a atrair um

determinado tipo de homem que não me merecia.

Efectivamente naquele ponto da minha vida, eu tinha o

padrão de atração de situações de dor e desgosto que se

repetiam constantemente. Hoje consigo perceber que

procurava sempre o amor fora, e não percebia que tinha de

trabalhar em mim primeiro. Conhecer-me, aceitar-me e

principalmente respeitar a minha essência. Porém, há

tanta coisa a tapar a nossa essência que parece quase uma

luta perdida.

A boa noticia é que, não é uma luta perdida, muito antes

pelo contrário é a maior e melhor viagem da nossa vida, e

o destino é tão ou mais paradisiaco que uma praia de

areias brancas e águas azuis.

Convido-te a embarcar nesta viagem e nem precisas de

fazer as malas.

IntroduçãoConverte uma relação em declínio em sucesso pessoal.

CONVERTE UMA RELAÇÃO EM DECLÍNIO EM SUCESSO PESSOAL

Rita Lopes

A ideia de que a pessoa com quem partilhamos a nossa vida é completamente diferente de nós, é o que

na maioria das vezes conduz um relacionamento ao fim, mesmo quando o que nos juntou foi pensarmos

que éramos iguais.

Contudo, a verdade é que, energeticamente atraimos sempre, a pessoa que nos vai fazer olhar de forma

mais profunda para o que há a trabalhar em nós próprios, ou seja, as nossas feridas. A ideia romântica de

que encontramos a felicidade através da pessoa certa, é não só penosa, como afasta-nos completamente

da tão desejada felicidade.

Precisamos entender, finalmente que, atraimos o que nós somos e não o que nós queremos. A boa noticia

é que através da utilização deste efeito espelho conseguimos ser alquimistas da nossa vida.

Para tornar mais claro o funcionamento desta fórmula vou utilizar um exemplo, muito comum, nos

relacionamentos de hoje em dia. A traição!

Quantas vezes não testemunhamos pessoas maravilhosas, de coração de ouro e bom intimo atraírem

relacionamentos de traição? E muitas vezes, por várias vezes, e em diferentes relacionamentos. Parece

um padrão que não tem fim, que se adensa a cada nova experiência e a pessoa não percebe como sair

desse padrão. A dor vai dando lugar a um sofrimento que parece não ter fim.

O que acontece é que atraímos o que emanamos, ou seja, em alguma área da sua vida aquela pessoa está

a trair-se a ela própria. Vou enumerar alguns motivos para isto acontecer, sendo que as possibilidades são

infinitas e pessoais, ou seja, cada caso é um caso, não há razões standard para a traição:

Passo 1 - Efeito espelhoO que eu vejo em mim através dos outros




· Anulação pessoal para encaixar nos padrões que considera ser do agrado da pessoa amada;

· Demissão completa da sua própria vida, dando todas as rédeas da sua vida ao outro;

· Perda de paixão pela sua própria vida;

· Não querer seguir a sua real vontade por medo, ou por outro motivo qualquer;

Como reverter isto? Primeiro de tudo, esquecer a prática comum de querer culpar o outro e

consequentemente exigir que a outra pessoa mude. As cobranças não levam a lado nenhum, no sentido

em que, não se aprofunda o real motivo da situação, apenas se transfere responsabilidades de mãos para

mãos e no fim ficamos com duas vitimas e dois culpados. A traição é, claro, uma situação limite, mas um

exemplo bem claro do que consideramos uma relação em declínio. Mas não precisamos chegar aí para

agirmos em antecipação e começarmos a mais maravilhosa das aventuras, o auto-conhecimento, neste

caso através do outro.



EXERCÍCIO

Cria uma tabela com duas colunas, uma com o

título “O que mais adoro na pessoa que amo” e

outra com o título “O que não suporto na pessoa

que amo”. Quando terminares de preencher os

campos de ambas as colunas vais precisar do

máximo da tua atenção e honestidade para

contigo. Foca-te na coluna “O que não suporto

na pessoa que amo” e observa onde é que essa

característica se aplica a ti na tua vida.

Por exemplo, se nesta tabela consta a

despreocupação em passarem tempo juntos,

onde é que na tua vida deverias passar mais

tempo contigo, só contigo? Ou, resistência em

viver o sentimento que vos une e/ou entregar-se,

onde é que na tua vida és dependente? Percebe

que a dependência emocional é uma das

grandes características das relações

dos nossos tempos.

Respira fundo. Medita e tem este tempo de reflexão só para ti. Garante que não há interrupções para que

consigas aceder com o máximo foco a ti mesmo.


Através do exercício anterior percebeste as características que tens em ti e que não queres aceitar.

O conhecimento é poder, e por isso é tão importante percebermos o que somos realmente, deixando de

lado os nossos filtros. De alguma forma, nós sabemos que temos as caractersticas que rejeitamos mas

tentar ignorá-las, ou pior, fingir que não as temos não nos permite mudar nada, e por isso os padrões na

nossa vida tendem a repetir-se, deixando-nos confusos e frustrados.

A nossa consciencia e vibração eleva-se através do conhecimento de nós próprios. Porém, isto não

significa que os desafios acabem de vez na nossa vida, isso seria impossivel, no sentido em que a

evolução é infinita, e são de facto, os desafios que nos conduzem aos patamares seguintes.

Perceber como agimos e reagimos em determinada situação liberta-nos da consequência indesejada e já

bem conhecida, uma vez que já foi vivida anteriormente. Com este auto-conhecimento podemos mudar

a situação logo no seu inicio, porque percebemos que a situação está a ocorrer a fim de activar a

aprendizagem que até ali tanta resistência tinha em ultrapassar.

Parece muito simples este exercício, mas poderá ser um dos mais deafiantes porque exige uma atenção

plena e constante para nós próprios. Acaba aqui a culpabilização do outro perante a minha insatisfação.

A melhor forma de conseguirmos perceber de onde vem esta nossa característica, e de a sentirmos

verdadeiramente para transmutá-la será através da meditação e utilizando o arquétipo da criança interior,

uma excelente metáfora para enfrentar emoções contrativas, mas melhor ainda, para nos conectar a essa

parte de nós muitas vezes esquecida e negligenciada por nós próprios.

Passo 2 O que não aceito no outro, rejeito ainda mais em mim.

Abraça esse tesourinho para poderes transmutá-lo e fazeres da tua fraqueza forças.


EXERCÍCIO

Não precisas contabilizar o tempo, mas se sentires muito essa necessidade coloca

o temporizador para 30 minutos e permite-te estar sentado de costas direitas

(preferencialmente sem apoio lombar) e olhos fechados. Inspira profundamente

pelo nariz e expira profundamente pelo nariz também e sente, sente-te somente...

Muita coisa vai surgir, muitos pensamentos, muita vontade de ceder a distracções,

mantém-e firme na tua intenção de te superares a cada desafio e sustém todo esse

movimento interno. Quando parares de resistir e tentar controlar o que está

acontecer a magia começa e dás lugar à calmaria interna, a esse estado de

quietude e aceitação. Parabéns, estás em contacto com a tua essência, com uma

das tuas vibrações mais altas. É nesse momento que podes ver-te num sitio que

gostes e desejes, numa praia, num bosque, em tua casa, no jardim... O importante

é que faça sentido para ti. E aí convidas a tua criança interior a aparecer, dá-lhe

espaço e compreensão para que se sinta segura e se aproxime de ti. Observa como

te sentes e pergunta à criança como é que ela está? Permite-lhe exprimir-se

livremente e na forma que queira. Pergunta-lhe depois o que é que ela precisa de

ti, e concede-lhe todos os seus desejos, energeticamente este é um movimento de

total libertação e onde muitas vezes a criança conhece, pela primeira vez, a

liberdade.

No fim de tudo questiona-te sobre o que tens a aprender com aquele encontro,

caso não consigas obter a resposta, pergunta a essa criança, cuja sabedoria é

infinita e está livre de filtros. Se te fizer sentido, marca novo encontro com essa

criança, para que os dois consigam reatar laços, fortalecer a estrutura agora em

re-construção.




Este exercício pode ser mais simples de realizar a quem já tem experiência de meditação, mas não

invalida o seu uso a quem não pratica meditação. Percebe que só sabemos o que é luz porque

conhecemos a sombra e é esta última que nos conduz sempre à luz, mas a verdade é que uma vez que a

luz aparece jamais poderá fazer-se escuro..




Todos os exercícios já referidos, incluindo este, poderão ser demasiado desafiantes, uma vez que são

aplicados em momentos de crise e a fragilidade destes momentos pode conduzir-nos ao completo

exterior de nós próprios. É o inverso do que devemos procurar fazer. São nestes momentos que se abre

a ilusão de que “a culpa é do outro” e que a mudança é invariavelmente exterior.

Num relacionamento a dois já sabemos que haverão momentos de tensão em que dois interesses entram

em conflito. Porém, estas situações são na verdade bençãos disfarçadas, porque através delas

percebemos claramente o que queremos ou não queremos, o que resistimos e o que não queremos ver, o

que aceitamos e consideramos inaceitável. Indo até mais longe, estas situações são ferramentas de

auto-conhecimento em qualquer situação de conflito.

O ideal será, no próprio momento de crise, activar-se a capacidade de auto-observação consciente,

porém não sendo possível, imediatamente após o conflito este exercício terá de ser feito. Tolerância

máxima connosco próprios para que o julgamento não entre e nos distraia do essencial. Ou seja, “O que

é que a vida me tem a ensinar com isto?”. Se esta pergunta for demasiado precoce ou sentir-se que ainda

não há profundidade suficiente para uma resposta esclarecedora é fundamental entender-se o efeito

espelho desta situação, mas antes de tudo, ouvir e aceitar as emoções que despertaram no nosso interior.

Lembra-te sempre, só consegues transmutar o que consegues aceitar.

Para atingires este grau de consciência, com os acontecimentos da tua vida, a meditação transpessoal é

uma ferramenta muito útil, porque retira-te do caos e centra-te em ti. Passas a ganhar perspectiva e

entendes com maior profundidade o que é que é realmente importante para ti.

Passo 3Observação consciente nos momentos de crise.

O que se passa no meu interior quando a bolha rebenta.


Conforme referido anteriormente só a aceitação abre espaço para a transmutação. Mas como podemos

aceitar se nos culpamos e recriminamos de algo? Ou colocamos os holofotes da culpa no outro? Em

qualquer uma das situações lembra-te, tolerância máxima contigo, tolerância com o que pensas, sentes e

com o que tens vontade de fazer.

É muito importante entender que estas situações de conflito acontecem porque nunca fomos educados

para cuidar e abraçar as nossas emoções. Ou seja, há aqui um enorme bloqueio que precisa da nossa

atenção e por isso atraímos situações de conflito que nos colocam cara a cara com as nossas emoções

sendo o único e grande objectivo aceitarmos o que sentimos e na forma como sentimos.

Normalmente quando emoções mais contrativas surgem a grande tendência é de recriminarmos esta

nossa forma de sentir. Por exemplo, determinada situação traz ao de cima a raiva com uma vontade

gigante de partir todos os vidros do mundo, esta emoção interna quando sentida deixa-nos aflitos, porque

toda a vida ouvimos, que temos de reprimir, quando esta raiva surge e é expressa.

“Não digas isto!”, “Não faças aquilo”, “Que feio! Isso não se faz”, ou até mesmo a manipulação através

da culpa “Fico triste contigo quando fazes isso” ou por fim, “Se voltas a fazer isso serás castigado”.

Todas estas condicionantes aprisionam a emoção, não libertam a energia que se acumula no nosso

interior com essa situação e principalmente afastam-nos de nós mesmos, deixamos de perceber porque

é que determinada situação tem determinado efeito em nós. Como vivemos com um mindset de fuga à

dor, arranjamos soluções de sobrevivência e engolimos as nossas emoções e repreendedo-nos por

senti-las.

Como superar isto? Tem de se dar espaço para a emoção se expressar, tem de se dar voz a essa emoção

pois é ela que nos diz como nos sentimos, o que queremos fazer e como nos libertamos. Tudo isto é

possível através da observação consciente de nós próprios, sem julgamentos, e aceitação plena do que

sentimos. Esta é a maior prova de amor que damos a nós próprios, e é praticar o amor incondicional

connosco próprios.

Passo 4Cura interna através da máxima tolerância comigo.

Atenção à fuga, enquanto não for curado o padrão, este tende a repetir-se.


EXERCÍCIO

Há uma técnica de visualização excelente, que aprendi com

uma mulher maravilhosa que segui, que nos ajuda a re-centrar

em nós quando nos começamos a entregar à energia do outro.

Senta-te de pernas cruzadas numa superfície confortável mas

que te permita ter uma postura direita e alinhada, inspira

profundamente pelo nariz e começa a imaginar-te bem no

centro do interior de um tornado, nesse ponto especifico do

caos o silêncio é total e a confusão está à tua volta mas não no

teu interior. Ali naquele ponto especifico consegues perceber

qual a energia do outro, e como estás alinhado contigo e no

teu silêncio essa energia não consegue entrar em ti. Continua

a inspirar profundamente, percebe que a cada inspiração e

expiração o remoinho tende a desaparecer, e apenas a tua luz

e essência prevalecem. A partir deste ponto de equilíbrio,

estás preparado para entenderes as tuas emoções, o efeito

espelho e qual o passo seguinte em direcção a ti próprio, que

a vida te está a convidar a dar.

Uma óptima ferramenta de libertação emocional é a escrita. Arranja um caderno e regista lá os momentos de maior contracção, como te sentes, que vontade tens e o que tens a aprender.




Aplicar estes princípios numa relação em declínio, pode ser não apenas para quem tem um

relacionamento neste momento. Podes pegar no teu último relacionamento, ou aquele que ainda não

conseguiste esquecer, e aplicar estes princípios para transmutares a energia que ainda tens dessa

experiência passada.

A lei da atracão funciona para tudo, incluído para a mais elementar forma de existência. Entende que

tudo é energia, infelizmente esta é invisível aos olhos e isso coloca algumas restrições no nosso acreditar

tão educado para o cientifico e para o “ver para crer”, mas o que acontece é que nós atraímos o que

somos, ou seja, atraímos o que emanamos. Se vibramos dúvida, ressentimento e dor atraímos situações

que evidenciam estas emoções em nós. Mas quando tomamos consciência da energia que emanamos

ganhamos o super poder de a transmutar, e por último a decisão de mudarmos a nossa energia é sempre

nossa.

Não é um processo fácil ou indolor, mas é o único que nos leva ao melhor de nós próprios para assim

atrairmos o melhor para nós. A nossa realidade exterior é o espelho reflexo da nossa realidade interior.

Então, quando te propões a um processo de transformação de energia interior e respeitas o próprio

processo a magia começa a acontecer e a tua relação amorosa começa a mudar porque tu mudas a partir

do momento em que te conectas com a tua essência.

Celebra essa transformação, acolhe o teu poder pessoal, percebe que como no dia, há sol e lua, e está

tudo certo com o poder da aceitação e a capacidade de transmutação. Acolhe o amor que está presente

em todos os momentos da tua vida.



Sobre a autora

Sou a Rita Lopes e sou hipnoterapeuta. O meu primeiro contacto com hipnoterapia foi em 2013, quando

vivia no Dubai, fiz durante um ano sessões de hipnoterapia. O contacto com esta terapia, transformou

completamente a minha vida, quando percebi a quantidade de condicionantes internas que eu trazia

comigo e quantas outras eu adoptei, convencida de que era assim que se devia viver a vida.

Transformada por dentro, regressei a Portugal e estudei Hipnoterapia. Tornei-me terapeuta e ajudo

outras pessoas a transformarem-se a partir de dentro. Desde então a minha vida tem evoluído

constantemente, mesmo quando estou convencida de que já não dá para ir mais fundo em mim, a vida

surpreende-me com novas aventuras e descobertas.

Todo este movimento interno conduz-me a pessoas fantásticas, com quem trabalho e ajudo a

transformar. Sou mãe, companheira de alma e terapeuta, considero mesmo, viver uma vida de sonho.

DIREITOS DE AUTOR

Este documento pode ser partilhado sempre e quando não sejam feitas alterações. A autora reserva os direitos do conteúdo.

RITA LOPES HIPNOTERAPIA © Todos os direitos reservados.

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