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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA PROGRAMA DE DISCIPLINAS 2019.2 Disciplina: FIL 011 – Metafísica II Créditos: 04 Carga-Horária:60 horas/aula Módulo: Segundas e quartas Horário: 14h50 às 16h30 Docente: Dr. Dax Moraes EMENTA Temas e problemas relacionados à Metafísica e às suas conexões com as demais especialidades da Filosofia Teórica (lógica, epistemologia, filosofia da linguagem, filosofia da mente, filosofia da ciência). OBJETIVOS Objetivo Geral: Investigar a proposta schopenhaueriana de um idealismo transcendental como revisão do modelo kantiano, salientando seus respectivos pontos de contato e superação com relação à teoria de Berkeley. Objetivos Específicos: 1) Fornecer aos estudantes instrumental conceitual para a compreensão das controvérsias entre idealismo e realismo, dualismo e monismo, intelectualismo e empirismo, incluindo os problemas terminológicos envolvidos; 2) Compreender as respectivas posições de Berkeley, Kant e Schopenhauer com relação ao dualismo cartesiano, o problema da realidade externa e sua repercussão/implicação nos sistemas modernos de ontologia e teoria do conhecimento; 3) Analisar o impacto do idealismo transcendental para além do campo meramente teórico; 4) Refletir sobre os desdobramentos hermenêutico-fenomenológicos oriundos da perspectiva idealista. CONTEÚDO 1. Os limites do “realismo ingênuo” 2. A tese imaterialista de Berkeley 3. A crítica kantiana da razão especulativa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

PROGRAMA DE DISCIPLINAS 2019.2

Disciplina: FIL 011 – Metafísica II

Créditos: 04

Carga-Horária:60 horas/aula

Módulo: Segundas e quartas Horário: 14h50 às 16h30

Docente: Dr. Dax Moraes

E M E N T A

Temas e problemas relacionados à Metafísica e às suas conexões com as demais

especialidades da Filosofia Teórica (lógica, epistemologia, filosofia da linguagem, filosofia da

mente, filosofia da ciência).

O B J E T I V O S

Objetivo Geral: Investigar a proposta schopenhaueriana de um idealismo transcendental

como revisão do modelo kantiano, salientando seus respectivos pontos de contato e superação

com relação à teoria de Berkeley.

Objetivos Específicos: 1) Fornecer aos estudantes instrumental conceitual para a

compreensão das controvérsias entre idealismo e realismo, dualismo e monismo, intelectualismo

e empirismo, incluindo os problemas terminológicos envolvidos; 2) Compreender as respectivas

posições de Berkeley, Kant e Schopenhauer com relação ao dualismo cartesiano, o problema da

realidade externa e sua repercussão/implicação nos sistemas modernos de ontologia e teoria do

conhecimento; 3) Analisar o impacto do idealismo transcendental para além do campo meramente

teórico; 4) Refletir sobre os desdobramentos hermenêutico-fenomenológicos oriundos da

perspectiva idealista.

C O N T E Ú D O

1. Os limites do “realismo ingênuo”

2. A tese imaterialista de Berkeley

3. A crítica kantiana da razão especulativa

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4. Schopenhauer e a “integração” do idealismo transcendental

C O M P E T Ê N C I A S E H A B I L I D A D E S

• Desenvolver as capacidades de leitura crítica e contextualizada, reflexão, argumentação e

expressão.

• Desenvolver a capacidade de situar problemas filosóficos na prática da vida mediante o

reconhecimento de sua concretude original, possibilitando experiências significativas da

atividade do pensamento.

• Desenvolver a habilidade para exercer atividades de pesquisa sistemática e capaz de

contribuir para o desenvolvimento de estudos na área de Metafísica e suas implicações.

M E T O D O L O G I A

Aulas expositivas e dialogadas amparadas em leitura e análise de fragmentos

selecionados a partir das principais obras de Berkeley, Kant e Schopenhauer sobre o tema

estudado, devidamente contextualizadas na tradição discutida pelos autores.

A V A L I A Ç Ã O

Trabalho individual escrito a ser entregue após o término das aulas.

R E F E R Ê N C I A S

Básicas

BERKELEY, G. Obras filosóficas. Trad. Jaimir Conte. São Paulo: UNESP, 2010.

KANT, I. Prolegómenos a toda a metafísica futura (que queira apresentar-se como ciência).

Lisboa: 70, 1987.

KANT, I. Crítica da razão pura. Trad. Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 5.

ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação: primeiro tomo. Trad. Jair

Barboza. São Paulo: UNESP, 2005; 2015.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação: segundo tomo. Trad. Jair

Barboza. São Paulo: UNESP, 2015.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e representação. Tomo II: Complementos. Trad.

Eduardo Ribeiro da Fonseca. Curitiba: UFPR, 2014. v. 2.

Complementares

BERKELEY, G. The works of George Berkeley, Bishop of Cloyne. Ed. A. A. Luce and T. E. Jessop.

London; Edimburg: Nelson & Sons, 1948-1957. 9 v.

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CAYGILL, H. Dicionário Kant. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.

GUYER, P. (Ed.). The Cambridge companion to Kant. Cambridge: Cambridge University Press,

1992.

GUYER, P. (Ed.). The Cambridge companion to Kant's Critique of pure reason. Cambridge:

Cambridge University Press, 2010.

JANAWAY, C. (Ed.). The Cambridge companion to Schopenhauer.

KANT, I. Kant im Kontext II: Komplettausgabe – Werke, Briefwechsel und Nachlass, Vorlesungen.

Berlin: Karsten Worm – InfoSoftWare, 2003. 1 CD-ROM.

SCHOPENHAUER, Arthur. De la quadruple racine du principe de raison suffisante. Trad. para o

francês por F.-X. Chenet. Introduções e comentários de F.-X. Chenet e M. Piclin. Paris: J. Vrin,

1991. Edição completa, contendo a versão original de 1813 e a definitiva de 1847. (Bibliotèque

des Textes Philosophiques).

SCHOPENHAUER, A. Schopenhauer im Kontext: Werkausgabe I. Berlin: Karsten Worm –

InfoSoftWare, 2001. 1 CD-ROM.

SCHOPENHAUER, A. Parerga e paralipomena: scritti filosofici minori. Vol. I. Ed., pref. e trad.

Giorgio Colli. Firenze: Adelphi, [2003].

SCHOPENHAUER, A. Parerga e paralipomena: scritti filosofici minori. Vol. II. Ed. Mario Carpitella.

Trad. Mazzino Montinari e Eva Amendola Kuhn. Firenze: Adelphi, [2003].

WINKLER, K. P. The Cambridge companion to Berkeley. Cambridge: Cambridge University Press,

2005.

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Disciplina: Lógica IV; Créditos: 4C

Carga-Horária: 60 horas/ aula

Dias: Quinta-feira; Horário: das 13h às 16h.

Docente: Dr. Glenn Walter Erickson

E M E N T A

Temas e problemas relacionados à Lógica e às suas conexões com as demais especialidades da

Filosofia Teórica (metafísica, epistemologia, filosofia da linguagem, filosofia da mente, filosofia da

ciência), com a Matemática e com a Computação. Estes temas são estabelecidos conforme o

interesse e pesquisa do professor e dos discentes do PPGFIL no momento da oferta de

disciplinas.

C O N T E Ú D O

Filosofia da ciência da perspectiva analítica na segunda metade do século XX: Popper, Kuhn, Feyerabend, Polanyi, Lakatos, Quine, Rorty, Hesse.

P R O G R A M A

• O que é a ciência?

• Qual a distinção entre ciência natural e ciência social?

• Qual a distinção entre ciências empíricas e ciências não empíricas, sejam formais,

sejam culturais?

• Qual é o papel da história da ciência na filosofia da ciência?

B I B L I O G R A F I A

Feyerabend, Contra método.

Kuhn, A estrutura das revoluções científicas.

Lakatos, A metodologia de programas de pesquisa.

Rorty, Papéis filosóficos.

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Disciplina: Filosofia Política III; Créditos: 4C

Carga-Horária: 60 horas/ aula

Dias: Terça-feira; Horário: das 14h30 às 18h.

Docente: Drª. Maria Cristina Longo Cardoso Dias

O B J E T I V O S

Desenvolver a capacidade de análise filosófica dos Grundrisse de Marx.

C O N T E Ú D O

Compreensão do modo de produção capitalista e suas consequências nos Grundrisse.

C O M P E T Ê N C I A S E H A B I L I D A D E S

Ao trabalhar o texto de Marx referente ao tema acima mencionado, espera-se que os

alunos passem a ter uma compreensão mais específica deste assunto no sistema filosófico do

autor.

M E T O D O L O G I A A metodologia será composta de aulas expositivas dadas pela professora e de seminários apresentados pelos alunos.

A V A L I A Ç Ã O

Serão efetuadas duas avaliações: seminários ministrados pelos alunos e um trabalho final.

R E F E R Ê N C I A S

MARX K. O capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013.

________.Grundrisse. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011.

_________.Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004.

____________________. Manifesto comunista. São Paulo: Boitempo Editorial, 2010.

B I B L I O G R A F I A D E A P O I O

BALIBAR E. The Philosophy of Marx. Londres: Verso, 1995.

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DUSSEL, Enrique. A produção teórica de Marx: um comentário aos Grundrisse. São Paulo:

Expressão Popular, 2012.

FAUSTO R. Sentido da dialética. Marx: lógica e política. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.

GIANNOTTI J.A. Considerações sobre o método. In O capital. São Paulo: Boitempo

editorial, 2013.

HARVEY D. A companion to Marx's Capital. Londres: Verso, 2010

____________. The enigma of the capital and the crises of capitalism. Londres: profile

books,2010.

HOBSBAWM, Eric J. Como mudar o mundo: Marx e o marxismo, 1840- 2011. São Paulo:

Companhia das Letras, 2011.

LÖWY M. A teoria da revolução no jovem Marx. São Paulo: Boitempo Editorial, 2012b.

LUKÁCS G. História e consciência de classe: estudos sobre a dialética marxista. São

Paulo: Martins Fontes, 2016.

__________. Ontologia do Ser Social: os princípios ontológicos fundamentais de Marx.

São Paulo: Ciências Humanas, 1979.

MUSTO M. Difusão e recepção dos Grundrisse no mundo. Uma contribuição para a

história do marxismo. Disponível em:

https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo2015_06_02_17_59_1792.pd

f

POSTONE M. Tempo, trabalho e dominação social. São Paulo: Boitempo editorial, 2014.

ROSDOLSKY R. Gênese e estrutura de O Capital. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.

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Disciplina: Metafísica IV; Créditos: 4C

Carga-Horária: 60 horas/ aula

Dias: De terça a sexta, de 30/07 a 29/08; Horário: das 8h30 às 12h30.

Docente: Drª. Gisele Amaral dos Santos

E M E N T A

Temas e problemas relacionados à Metafísica e às suas conexões com as demais

especialidades da Filosofia Teórica (lógica, epistemologia, filosofia da linguagem, filosofia da

mente, filosofia da ciência).

O B J E T I V O S

Trata-se de um curso de iniciação à filosofia de Aristóteles a partir da trajetória do conceito

de substância elaborada pelo autor e com ênfase de leitura das seguintes obras: Categorias,

Física e Metafisica.

C O N T E Ú D O

a) Primeira formulação da noção de ‘substância’ no tratado das Categorias

b) Estudo da noção de ‘mudança’ na Fisica como propriedade da substância primeira

c) Concepção metafísica de ‘substância’ no Livro Z da Metafísica

C O M P E T E N C I A S E H A B I L I D A D E S

O conhecimento da noção grega de ousia – ‘substância’ – na obra de Aristóteles é

imprescindível para a compreensão da sua ontologia, da sua teoria do ser, constituindo-se

também como um caminho possível para se interpretar a metafísica do autor. A disciplina visa

desenvolver nos alunos do curso de filosofia o conhecimento dos textos de Aristóteles através de

um estudo temático-conceitual apoiado na leitura articulada entre obras selecionas do corpus

aristotélico.

A V A L I A Ç Ã O

Cada aluno poderá optar pela elaboração de um trabalho final individual e escrito ou pela

apresentação de um seminário envolvendo o seu comentário acerca dos temas pertinentes ao

programa da disciplina, privilegiando a bibliografia recomendada para esta finalidade.

R E F E R Ê N C I A S

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ARISTÓTELES. Categorias. Tradução Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget,

2000.

___________. Física I e II. Prefácio, introdução, tradução e comentários Lucas Angioni.

Campinas: UNICAMP, 2009.

___________. Órganon: categorias, da interpretação, analíticos anteriores, analíticos

posteriores, tópicos, refutações sofísticas. 2. ed. Bauru, SP: EDIPRO, 2010.

BERTI, E. As razões de Aristóteles. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2002.

________. Novos estudos aristotélicos I: epistemologia, lógica e dialética. São Paulo:

Loyola, 2010.

________. Aristóteles no século XX. São Paulo: Loyola, 1997.

REALE, G. Metafísica de Aristóteles. 3 vols. Texto grego ao lado, tradução de Marcelo

Perine, 4. ed. São Paulo: Loyola, 2014.

ROSS, W. D. Aristóteles. Traducción de Diego F. Pró. Buenos Aires: Ed. Sudamericana,

c1957.

CRONOGRAMA CARGA-HORÁRIA: 60 horas/aula (04 créditos) 3456M23456 = 08h30 às 12h30

Semana 01 Semana 02 Semana 03 Semana 04 Semana 05 30/07/2019 (terça-feira)

06/08/2019 (terça-feira)

13/08/2019 (terça-feira)

20/08/2019 (terça-feira)

27/08/2019 (terça-feira)

31/07/2019 (quarta-feira)

07/08/2019 (quarta-feira)

14/08/2019 (quarta-feira)

21/08/2019 (quarta-feira)

28/08/2019 (quarta-feira)

01/08/2019 (quinta-feira)

08/08/2019 (quinta-feira)

15/08/2019 (quinta-feira)

22/08/2019 (quinta-feira)

02/08/2019 (sexta-feira)

09/08/2019 (sexta-feira)

16/08/2019 (sexta-feira)

23/08/2019 (sexta-feira)

ATENDIMENTO

4as., entre 15h e 18h, ou em horário agendado, conforme a necessidade.

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Disciplina: Lógica III; Créditos: 4C

Carga-Horária: 60 horas/ aula

Dias: Quartas-feiras; Horário: das 14h às 17h.

Docente: Dr. Samir Bezerra Gorsky

I N T R O D U Ç Ã O

As lógicas modais são as lógicas da possibilidade, da necessidade e de outros operadores

intencionais análogos a esses (crença, conhecimento, obrigação, permissão, tempo, etc.). Para o

estudo desse tema, recomenda-se que o estudante tenha alguma familiaridade com a lógica

proposicional e de primeira ordem.

O B J E T I V O

O principal objetivo dessa disciplina e desenvolver um estudo das lógicas modais em nível

de pós-graduação. Os tópicos a serem abordados incluem os conceitos de semântica de Kripke

ou semântica dos mundos possíveis, implicação estrita, identidade contingente, objetos

intencionais e modelos semânticos.

C O N T E Ú D O

• Motivações filosóficas para o estudo das lógicas modais.

• Linguagem formal, semântica e teoria da prova para os sistemas modais.

• Os sistemas K, D, T, S4 e S5.

• Estudo de alguns teoremas e metateoremas.

• Sistemas modais aléticos, epistêmicos, deônticos, etc.

M E T O D O L O G I A

Aulas expositivas. Apresentação de slides e debates sobre os sistemas a serem

estudados. Análise dos principais teoremas e metateoremas dos sistemas modais.

A V A L I A Ç Ã O

Provas, trabalhos escritos e seminários.

R E F E R E N C I A S

[BdRV01] Patrick Blackburn, Maarten de Rijke, and Yde Venema. Modal Logic. Cambridge, 2001.

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[BS84] Robert Bull and Krister Segerberg. Basic modal logic. In D. Gabbay and F Guenthner, editors, Handbook of Philosophical Logic, Volume II: Extensions of Classical Logic, volume 165, chapter II.1, pages 1{88. Dordrecht, 1984.

[Cha73] C. C. Chang. Modal model theory. In A. R. D. Mathias and H. Rogers, editors, Proceedings Cambridge Summer School on Math. Logic, Cambridge, UK, 1{21 Aug 1971, volume 337, pages 599{617. Berlin, 1973.

[Che80] Brian F. Chellas. Modal Logic: An Introduction. 1980.

[CP08] W. Carnielli and C. Pizzi. Modalities and Multimodalities. Logic, Epistemology, and the Unity of Science. Springer Science+Business Media B.V., 2008.

[CZ97] Alexander Chagrov and Michael Zakharyaschev. Modal Logic, volume 35. Oxford, 1997.

[Fit93] Melvin C. Fitting. Basic modal logic. In D. M. Gabbay, C. J. Hogger, and J. A. Robinson, editors, Handbook of Logic in Arti_cial Intelligence and Logic Programming, Volume 1: Logical Foundations, pages 365{448. Oxford, 1993.

[FM98] Melvin Fitting and Richard L. Mendelsohn. First-Order Modal Logic, volume 277. Dordrecht, 1998.

[Gar84] James W. Garson. Quanti_cation in modal logic. In D. Gabbay and F. Guenthner, editors, Handbook of Philosophical Logic, Volume II: Extensions of Classical Logic, volume 165, chapter II.5, pages 249{307. Dordrecht, 1984.

[Gol00] R. Goldblatt. Mathematical modal logic: a view of its evolution, 2000.

[HC68] G. E. Hughes and M. J. Cresswell. An Introduction to Modal Logic. Methuen and Co., 1968.

[HC96] G. E. Hughes and M. J. Cresswell. A New Introduction to Modal Logic. Routledge, London and New York, 1996.

[Kri59] Saul Kripke. A completeness theorem in modal logic. The Journal of Symbolic Logic, 24:1{14, 1959.

[Kri63] Saul Kripke. Semantic analysis of modal logic i. normal modal propositional calculi. Zeitschrift f_A<ur Mathematische Logik und Grundlagen der Mathematik, 9:67{93, 1963.

[Lan32] C. I. Lewis & C. H. Langford. Symbolic Logic. New York, 1932.

[Lem66] Algebraic semantics for modal logic i and ii. TheJournal of Symbolic Logic, 31(2):46{65 and 191{218, 1966.

[Lem77] Edward John Lemmon. An Introduction to Modal Logic (The \Lemmon Notes"), volume 11 of Americal Philosophical Quarterly Monograph Series. Basil Blackwell, Oxford, 1977.

[Lew18] C. I. Lewis. A Survey of Symbolic Logic. University of California Press, Berkeley, 1918.

[Mac06] Hugh MacCall. Symbolic Logic and its Applications. Longmans, Green, and Co., London, 1906.

[Mar93] Ruth Barcan Marcus. Modalities. Oxford University Press, Oxford, 1993.

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[Min92] Grigori Mints. A Short Introduction to Modal Logic. Number 30. Stanford, CA, 1992.

[Pop94] Sally Popkorn. First Steps in Modal Logic. Cambridge, 1994.

[Seg68] Krister Segerberg. Decidability of S4.1. 34(1):7{20, 1968.

[Tar48] J. C. C. MacKinsey & A. Tarski. Some theorems about the sentential calculi of lewis and heyting. The Journal of Symbolic Logic, 13(3):171{172, 1948.

[van84] Johan van Benthem. Correspondence theory. In D. Gabbay and F. Guenthner, editors, Handbook of Philosophical Logic, Volume II: Extensions of Classical Logic, volume 165, chapter II.4, pages 167{247. Dordrecht, 1984.

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Disciplina:Metafísica III; Créditos: 4C

Carga-Horária: 60 horas/ aula

Dias: Terças-feiras; Horário: das 18h30 às 21h30.

Docente: Dr. Federico Sanguinetti

I N T R O D U Ç Ã O

O que significa ‘ser humano’?

Ontologia do humano e estratégias explicativAs em Hegel – e perspectivas críticas

Qual é (se há) a “natureza” do humano? Qual é a relação entre o humano e aquilo que

consideramos natureza? Qual tipo de saber é capaz de fornecer a resposta a tais perguntas? E

que tipo de vocabulário e de metodologia ele usa? Para Hegel, a resposta à pergunta “O que

significa ser humano?” é o conhecimento “mais alto e o mais difícil” (E, § 377). Ao mesmo tempo,

Hegel oferece uma resposta relativamente simples (pelo menos à primeira vista) a esta pergunta.

“Ser humano” significa, para ele, “ser livre”. A primeira parte do curso visa a entender como Hegel

articula esta resposta e a avaliar criticamente o seu potencial teórico. Na segunda parte do curso,

que possuirá um caráter seminarial, procuraremos investigar outras maneiras de responder à

pergunta “o que é ser humano?” a partir de autores, visões de mundo, e epistemologias

diferentes.

O B J E T I V O S

• Adquirir informações e habilidades conceituais e críticas para ter (uma porta de) acesso ao

debate contemporâneo acerca da antropologia filosófica.

• Refletir acerca das relações entre ciência(s) e filosofia e sobre suas respectivas

modalidades de explicação

C O N T E Ú D O

1. O sistema hegeliano – uma introdução

2. O projeto da Fenomenologia e as condições de possibilidade da Geistigkeit

3. Hegel e a Filosofia do Espírito Subjetivo

4. Humanidade e liberdade como responsividade a razões

5. Humanidade e libertação da natureza

6. Como (não) deve ser interpretada a resposta hegeliana à pergunta “o que significa ser

humanos?”

7. Liberdade como responsividade a razões e liberdade política

8. Liberdade e humanidade de quem?

9. Aula seminarial

10. Aula seminarial

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11. Aula seminarial

12. Aula seminarial

13. Aula seminarial

14. Aula seminarial

15. Aula seminarial

[O cronograma do curso pode variar dependendo do número de inscrit@s]

C O M P E T E N C I A S E H A B I L I D A D E S

• Refletir sobre, comparar, e avaliar criticamente teses filosóficas

• Adquirir habilidades redacionais e expositivas

M E T O D O L O G I A

• Aula expositiva + debate.

• Aulas seminariais.

A V A L I A Ç Ã O

• Apresentação no seminário ou elaboração de um trabalho escrito de 15 páginas.

R E F E R E N C I A S BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:

• HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do espírito. Trad. P. Meneses. Petrópolis: Vozes, 1992.

[Introdução]

• G.W.F. HEGEL, Enciclopédia das Ciências Filosóficas - Vol 1 - A Ciência da Lógica.

Loyola. [Introdução, §§ 1-18]

• G.W.F. HEGEL, Enciclopédia das Ciências Filosóficas – Vol 2. Filosofia da natureza.

Loyola. [Introdução, §§ 245-252]

• G.W.F. HEGEL, Enciclopédia das Ciências Filosóficas - Vol 3. Filosofia do espírito. Loyola.

[Introdução, § 377-482]

OBS.: Seria importante que @s alun@s conseguissem completar a leitura dos textos

antes do começo do curso ou dentro das primeiras 3 semanas de aula. Este, obviamente,

não é um requisito para se matricular e cursar a disciplina.

BIBLIOGRAFIA (NÃO OBRIGATÓRIA):

Bibliografia relativa à parte sobre Hegel:

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• Corti, Luca (2016): “Conceptualism, Non-Conceptualism, and the Method of Hegel’s

Psychology”. In: Susanne Hermann-Sinai and Lucia Ziglioli: Hegel’s Philosophical

Psychology. London: Routledge, pp. 228-250

• Moss, Lenny (2016): “The Hybrid Hominin: A Renewed Point of Departure for Philosophical

Anthropology”. In: Phillip Honenberger (Ed.): Naturalism and Philosophical Anthropology.

Basingstoke and New York: Palgrave Macmillan, pp. 171-182.

• Moss, Lenny (2017): “Detachment Theory: Agency, Nature and the Normative Nihilism of

New Materialism”. In: Sarah Ellenzweig and John Zammito: Materialism and the New

Politics of Ontology: History, Philosophy, Science. Abingdon and New York: Routledge, pp.

227-249.

• Moss, Lenny (no prelo), “The Idea of Natural Detachment and the Origins of Strong

Normativity”

• Sachs, Carl (2011): “The Shape of a Good Question: McDowell, Evolution, and

Transcendental Philosophy”. In: The Philosophical Forum 42, No 1, pp. 61-78.

• McDowell, John (2005 [1996]) Mente e mundo [Sexta conferência]. Trad. J.V. Gallerani

Cuter. São Paulo: Idéias & Letras.

BIBLIOGRAFIA RELATIVA AO SEMINÁRIO:

• A bibliografia para a preparação das aulas seminariais será concordada com o docente,

tendo em consideração também os interesses d@s alun@s.

[Autores e perspectivas que gostaria de trabalhar são, entre outros: o debate

Foucault/Chomsky (Natureza humana – justiça x poder: o debate entre Chomsky e Foucault),

Mbembe (Crítica da razão negra), Kopenawa (A queda do céu), Krenak (Ideias para adiar o fim do

mundo) Viveiros de Castro e o perspectivismo ameríndio, concepção africana da pessoa].

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Disciplina:Tópicos de Lógica IV; Créditos: 1C

Carga-Horária: 15 horas/ aula

Dias: 02/09, 16/09, 30/09, 14/10, 04/11, 18/11 e 02/12; Horário: das 16h30 às 18h30.

Docente: Dr. Frode Bjordal

C O N T E Ú D O

Analisando o Conhecimento

Começamos introduzindo a crítica famosa de Gettier à análise clássica do conhecimento

como crença justificada e verdadeira. Continuamos a apresentar facetas de algumas análises do

conhecimento que foram sugeridas para superar o problema de Gettier, e assim enfocamos numa

análise do conhecimento que tenho desenvolvido que envolve as noções de justificação, verdade,

crença, inferência em uma trança com também fios inferenciais e explicativos. O problema de

entender a noção de conhecimento é central para a epistemologia, e pode ser relacionado às

muitas obras epistemologicas contemporâneas.

R E F E R Ê N C I A S

A.J. Ayer: The Problems of Knowledge Londres 1956

Edmund Gettier: Is Justified True Belief Knowledge? Analysis 23 (6): 121-123 (1963)

Platão: Theateus

Robert Shope: The Analysis of Knowing: A Decade of Research, Princeton University Press

1983

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Seminário de Metafísica V; Créditos: 2C;

Carga-Horária: 30 horas/ aula

Dias: Sextas, de 04/10 a 29/11; Horário: 19h às 22h;

Docente: Dr. Edrisi Fernandes.

A P R E S E N T A Ç Ã O

O Nietzsche de Heinrich Mann

O ensaio de Heinrich Mann (1871-1950) sobre Friedrich Nietzsche (1844-1900), escrito

pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial, além de constituir uma preciosa síntese da

filosofia nietzschiana, é um libelo contra a apropriação de sua obra pelo nazismo e uma

contestação firme da concepção de que o filósofo saxão teria “preparado o terreno” para o projeto

germanófilo e racista do Terceiro Reich.

O B J E T I V O S

Objetivo Geral: Investigar a proposta, feita por Mann, de que ao contrário de ser um “proto-

nazista” Nietzsche teria na verdade sido um homem apaixonado pela liberdade e pelo

conhecimento libertador, um pensador a quem horrorizava a escravização dos homens e um

inimigo feroz das mitologias políticas autoritárias.

Objetivo Específico: Avaliar a validade da filosofia de Nietzsche como projeto de uma

doutrina para “as almas mais livres, mais alegres e mais elevadas”.

C O N T E Ú D O

O ensaio de Heinrich Mann sobre Nietzsche (1939) e leituras afins que possam

contextualizar a relevância e atualidade dessa obra, escrita quando Mann já passara dos sessenta

anos.

C O M P E T E N C I A S E H A B I L I D A D E S

• Desenvolver habilidades de leitura crítica (pesquisa, reflexão, contextualização,

argumentação).

• Desenvolver a capacidade de situar problemas filosóficos na prática da vida mediante

avaliação de sua inserção histórica, reconhecimento da pertinácia original e avaliação de sua

validade e importância num contexto cultural e temporal distinto.

M E T O D O L O G I A

Aulas expositivas e dialógicas amparadas em leitura, análise e discussão do livro tema,

devidamente contextualizadas em relação com a filosofia nietzscheana.

A V A L I A Ç Ã O

Trabalho individual escrito a ser entregue após o término das aulas.

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R E F E R Ê N C I A S

Básicas:

MANN, Heinrich (org.). The Living Thoughts of Nietzsche. Londres/Toronto/Melbourne/Sidney:

Cassel and Company, 1939 (reimpr. 1942)

[https://archive.org/details/in.ernet.dli.2015.188041/page/n1] (outra ed., em N. Iorque/Toronto:

Longman, Green & Co., 1939) – Versão brasileira: O Pensamento Vivo de Nietzsche, trad. Sergio

Milliet. Livraria Martins, 1940, 1951, 1954, 1961, 1967, 1981; Livraria Martins/Editora Universidade

de São Paulo, 1975.

MANN, Heinrich. Nietzsche (Nietzsches Unsterbliche Gedanken [‘Pensamentos imortais de

Nietzsche’], 1939), trad. Maria Aparecida Barbosa e Werner Heidermann, apresentação W.

Heidermann. São Paulo: Três Estrelas, 2017.

Complementares:

COSTA PINTO, Manuel da. “Ensaio é antídoto para extrapolação nietzschiana”. Folha [de São

Paulo] Ilustrada, 28/01/2017 [https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/01/1853563-ensaio-e-

antidoto-para-extrapolacao-nietzschiana.shtml].

DROCHON, Hugo. “Uma antiga carruagem com novos cavalos: A crítica de Nietzsche à

Democracia”. Estudos Nietzsche (Espírito Santo), 8 (1), 2017: 26-48

[http://periodicos.ufes.br/estudosnietzsche/article/view/17599/12304].

JURASKI, Vanderlei Cristiano. “Assim falou Nietzsche: uma breve história do debate sobre a

recepção da filosofia nietzschiana pelo pensamento nazista”. Perspectiva (Erechim), 34 (128),

2010: 53-63 [www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/128_137.pdf].

MARTINS, Wilson. “O Pobre Nietzsche”. Cad. Nietzsche (Guarulhos/Porto Seguro), 37 (3), 2016:

91-94 [http://www.scielo.br/pdf/cniet/v37n3/2316-8242-cniet-37-03-00091.pdf].

MONTINARI, Mazzino. “Nietzsche through the lens of Nazism and Marxism” (1982).

[https://thecharnelhouse.org/2014/08/15/nietzsche-through-the-lens-of-nazism-and-marxism/]

SCHEEL, Reiner. Heinrich Mann: Nietzsche als seine weltanschauliche Leitfigur der

Jahrhundertwende und der Paradigmenwechsel zu den französischen Moralphilosophen.

Munique/Ravensburg: Grin, 2013.

SILVA, Leonardo Camargo da. “A liberdade do pensar: a recepção de Nietzsche por Heinrich

Mann”. Trágica: estudos de filosofia da imanência (Rio de Janeiro), 11 (2), 2018: 128-132

[tragica.org/artigos/v11n2/7%20-%20Resenha%20I.pdf].

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Disciplina: Curso de iniciação a docência; Créditos: 2C;

Carga-Horária: 30 horas/ aula

Dias: Sextas, de 26/07 a 30/08; Horário: 13h às 17h30;

Docente: Dr. Antonio Basílio Menezes.

O B J E T I V O S

Estudar conceitos e desenvolver noções práticas básicas para o magistério superior.

C O N T E Ú D O

O que é ser professor? Imagem e autoimagem do docente.

Universidade: conceito, história e organização.

Reflexões sobre a História da educação e da educação superior no Brasil.

O ensino da Filosofia e o ensino da Filosofia no Brasil.

Didática e planejamento de aula para o ensino superior.

C O M P E T E N C I A S E H A B I L I D A D E S

Compreensão crítica do papel do professor e do exercício docente.

Desenvolvimento da capacidade técnica, domínio do conhecimento, da prática docente.

M E T O D O L O G I A

Aulas expositivas, seminários e debates em sala de aula sobre os assuntos estudados.

Analise da bibliografia indicada e de elementos de pesquisa em epistemologia.

A V A L I Ç Ã O

Provas, trabalhos escritos e seminários.

R E F E R E N C I A S

SEIXAS, Ana Maria. Políticas educativas para o ensino superior: a globalização neoliberar e a

emergência de novas formas de regulação estatal.

NOVELLI, Pedro Geraldo. A sala de aula como espaço de comunicação: reflexões em torno do

tema.

MOREIRA, Marco Antônio. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. O ENSINO. Revista

Galaico Portuguesa de Socio-Pedagogia e Socio-Linguística, Pontevedra. Galicia/Espanha e

Braga/Portugal, N o 23 a 28: 87-95, 1988.

COSTA, Everton de Brito Oliveira e Rauber, Pedro. História da educação: surgimento e

tendências atuais da Universidade no Brasil, Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS / v. 11/ n.

21 / Jan./Jun. 2009.

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PORTO, Claudio; REGNIER, Karla. O ensino Superior no Mundo e no Brasil – condicionantes,

tendências e cenários para o horizonte 2003-2005.

TAVARES, Rosilene Horta. Didática Geral. Editora UFMG, 2011.

NICANOR, Clovis. A pedagogia libertaria na história da educação brasileira.

FILHO, João Cardoso Palma. A educação através dos tempos. Univesp.

AMADO, Casemiro Manuel Martins. História da pedagogia e da educação. Universidade Evora,

2007.

NOVOA, Antônio. Por uma formação de professores construída dentro da profissão.

NOVOA, Antônio. Em busca da liberdade nas universidades. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. 1,

p. 263-272, jan./mar. 2015.

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Disciplina: Seminário de Filosofia Política III; Créditos: 2C;

Carga-Horária: 30 horas/ aula

Dias: Quartas, quintas e sextas, de 04/09 a 20/09; Horário: 14h às 17h;

Docente: Dr. Jarbas Vasconcelos.

A P R E S E N T A Ç Ã O

Notas sobre a teologia política de Jean-Jacques Rousseau

A disciplina tem como objetivo investigar a relação entre religião e política no pensamento

de Rousseau avaliando os seus limites e possibilidades. A religião civil pensada por Rousseau no

Contrato social pode unir de forma satisfatória a crença religiosa aos preceitos políticos do

Estado? É possível garantir a autonomia dos indivíduos frente às leis promulgadas pelo

Soberano? É a partir destes dois problemas que iremos nos debruçar. No pensamento de

Rousseau a religião e a política se ligam uma a outra segundo modalidades complexas. Entre as

tensões e problemas que essas modalidades engendram, quatro são particularmente aparentes: a

soberania é de origem humana e não divina; o cristianismo do Evangelho corrompe o espírito

social; o cristão se liga às coisas do céu e não se interessa pelas coisas da vida; para ser virtuoso

não é necessário ser cristão. Estas constatações nos levam a crer que somente um povo pode dar

a si próprio sua autonomia – o que constitui sua dimensão política - e nenhum agente externo

pode fazer isto por ele, como a religião, por exemplo. Não obstante, a religião e a política não

podem ser separadas da organização do corpo social. O genebrino avalia, no Contrato Social, que

a unidade, a estabilidade, a duração da comunidade solicitam uma ligação religiosa que se una ao

estabelecimento político de costumes cidadãos. A ideia de Rousseau é dar autonomia para a

política em apelando a decisão livre do povo de se dar leis, sem excluir, contudo, a religião que

lhe serve de base. O objetivo de Rousseau, a propósito da religião civil, é fixar o lugar da religião

no interior do Estado. Para ele, somente a política pode permitir uma conciliação entre si própria e

a religião; ao procurar distingui-las, Rousseau fará da política uma arma contra os excessos do

cristianismo, opondo-se, em particular, contra à sua tendência a tornar-se superstição. Para evitar

que isto ocorra, é necessário que se estabeleça no Estado um culto racional. Isto posto, é

importante distinguir na religião o “verdadeiro” e o “falso” e observar os seus efeitos morais e

temporais. Na religião civil, afirma Rousseau em seu Contrato social, as leis impõem dogmas e

não respeitar seus compromissos é mentir diante delas. Na obra citada, a religião civil aparecerá

como uma retomada do direito; a intenção de Rousseau é normativa e ele reconhece que a

religião civil é a religião legítima do Estado republicano.

O B J E T I V O S

Objetivo Geral: Investigar, nas obras de Rousseau, em particular, no Contrato social, o problema do diálogo entre Estado, política e religião.

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Objetivos Específicos

a) Enfatizar a proposta de Rousseau do diálogo entre Estado e religião à luz da sua concepção de sociedade política.

b) Explicitar a relação entre Estado e religião a partir da ideia rousseauniana de religião civil.

c) Refletir, em Rousseau, sobre a necessidade da religião no interior da sociedade civil a partir dos seus limites e contradições.

M E T O D O L O G I A

A disciplina será ministrada a partir de aulas expositivas, tendo como base os textos citados nas referências bibliográficas.

R E F E R E N C I A S B I B L I O G R A F I C A S

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Carta a Christophe de Beaumont e outros escritos

sobre a religião e a moral. São Paulo: Estação Liberdade, 2005.

______. Cartas escritas da montanha. São Paulo: Unesp, 2006a.

______. Considerações sobre o governo da Polônia e sua reforma projetada.

São Paulo: Brasiliense, 1982.

______. Discurso sobre a economia política e do contrato social. Petrópolis:

Vozes, 1999a.

______. Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre

os homens. São Paulo: Nova Abril Cultural, 1999b.

______. Do contrato social. São Paulo: Nova Abril Cultural, 1999.

______. Emílio, ou da educação. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

______. Escritos políticos. Madrid: Trotta, 2006b.

______. Júlia ou a nova Heloísa: carta de dois amantes habitantes de uma

cidadezinha ao pé dos alpes. Campinas: Unicamp, 1994a.

______. Projeto de constituição para a Córsega. In:______. Rousseau e as

relações internacionais. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2003a. p. 179-220.

______. Sobre o contrato social (primeira versão) ou ensaio sobre a forma da

república conhecido como manuscrito de Genebra. In:______. Rousseau e as relações

internacionais. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2003b. p. 111-176.

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Disciplina: Seminário de Ética V; Créditos: 2C;

Carga-Horária: 30 horas/ aula

Dias: Terças, de 24/09 a 19/11; Horário: 8h45 às 12h;

Docente: Dr. Cinara Nahra.

A P R E S E N T A Ç Ã O

Apresentação e discussão das dissertações e teses de alunos que estejam fazendo estas

teses na área de Ética.

***

Disciplina: Pesquisa em Filosofia; Créditos: 2C

Carga-Horária: 30 horas/ aula

Dias: segunda a quinta, de 09/09 a 19/09; Horário: 09h às 12h30;

Docente: Dr. Markus Figueira.

A P R E S E N T A Ç Ã O

Tratará de metodologia do trabalho científico a partir de uma seleção de textos filosóficos.

***