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e MeioAmbiente - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUÍMICA ABQ prepara 2QSimpósio sobre Química da Amazônia Visando a realização do 2nd International Symposium on Chemistry OJthe Amazon

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'11fl~alagemotimfzada':xo custo

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MERO

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revista de ,

ANO 62 NQ696 ABRIL/JUNHO 1994

XXXIV Congressodestaca Químicae Meio AmbienteEstão prontos os preparativos para omaior encontro anual de Química do país,outubro, em Porto Alegre

5

Para que serve aCertificação da Qualidade?Nitriflex, Hoechst (DivisãoFibras) e Carioca deCatalisadores falam dosdesafios e dos prêmios nabusca da Qualidade Total

8

ARTIGOS TÉCNICOS

Ressonância aplicada a polímeros 151 8Flotação seletiva de pegmatitos

CONVERSANDOCOMO LEITOR 2ACONTECENDO 2EMPRESAS .'.....21PROCESSOS, PRODUTOS,SERVIÇOS : ,25AGENDA 28CADERNODAABQ encarte para

os associados

Capa: Controle analítico daprodução de ABSCortesia: Nitriflex

Impressa em agosto de 1994

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ACONTECENDO

Gabriel Franciss: vai-se omestre, fica a lição

Faleceu em 3 de julho, no Rio deJaneiro, oprofessor Gabriel Franciss.Nascido em São Luiz (MA), de umafamília de libaneses, formado emQuímica Industrial pela Escola Na-cional de Química da Universidadedo Brasil (atualEQ/UFRJ), em 1944,e Engenheiro Químico, na mesmaEscola, em 1956, Gabrielfoi, duran-te mais de 30 anos, funcionário doDepart~mento Nacional da ProduçãoMineral (DNPM/MME) e professoruniversitário na UFRJ e na UFRRJaté aposentar-se em 1990 no limitede idade.

Partiçipou de diversos órgãos declasse -ABQ, Sindicato dos Quími-cos e Engenheiros Químicos/RJ,Conselho Federal de Química e Con-selho Regional de Química -III (ondefoi conselheiro, 1960-72 e presiden-te, 1972-76. Recebeu medalha deRelevantes Serviços Prestados, peloCFQ,ondevinharepresentandodes-de 1986 a EQ/UFRJ. ;

Dedicado à profissão e apaixona-do pela química, possuidor de um-conhecimento enciclopédico, foi nomagistério que o prof. Gabrie1Fran-ciss mais marcou sua presença. Sua

Sylvia Ware (ACS), assistida por Peter Seidl, exercitaseu português lendo a RQI

atenção aos alunos era estendidaalém das aulas, sempre pronto a ti-rar dúvidas e fornecer um conselhoou orientação valiosos.

Não há praticamente um só ex-aluno da EQ/UFRJ, até o final dadécada de 80, que não o lembre comafeto e respeito. Uma lembrançaexemplar no cenário atual do magis-tério universitário.

Diretora dá ACSvisita a ABQEsteve em visita à ABQ, no mês dejulho, para discutir programas decooperação entre as duas institui-

2

~ ções, Sylvia Ware, Diretora daDi-~visão Educacional (ED) da ACS,~ como parte de uma agenda que:;:incluiu várias instituições brasi-

leiras.Sylvia, que apresentou con-

corrida palestra sobre educaçãoem química no. último Congres-so de Química, em outubro pas-sado, está preparando um artigopara a RQI sobre o tema.

CONVÊNIOACS/ABQ/SBQVisitas curtas aos EUAEncontra-se na fase de solicita-

ção de propostas um programa de co-operação gerenciado conjuntamen-te pela American Chemical Society(ACS), ABQ e SBQ, acordado no 1Qse-mestre deste ano. O programa tempor objetivo promover colaboração ci-entífica entre pesquisadores ameri-canos e jovens pesquisadores brasi-leiros, proporcionando visitas de cer-ca de dois meses (durante o'verãobrasileiro) a laboratórios nos EUA.Programas análogos estão sendo aomesmo tempo implementados pelaACS com as Sociedades de Químicada Argentina, Chile, Venezuela eMéxico.

ANational Science Foundation (NSF)arcará com as despesas de ma,p.uten-ção nos EUA (US$ 4 mil por pesqui-sador), enquanto que o CNI(.qdeveráarcar com os custos de passagensaéreas (solicitação já feita dentro doconvênio de cooperação CNPq/NSF).Espera-se poder apoiar pelo menosquatro visitas nos próximos dois ve-rões. As primeiras deverão ocotrer jáentre dezembro de 1994 e fevereirode 1995. '

Poderão candidatar-se pesquisa-dores doutores, de até 40 anos,em regime de tempo integral e dedi-cação exclusiva em universidades einstitutos de pesquisa sem fins lu-crativos, das áreas de Química, Bio-química e Engenharia Química. Osinteressados deverão encaminharproposta à ABQ ou SBQ até 31 deagosto.

Maiores informações: na ABQ,com os profs. Geraldo Vicentini ouPeter Seidl; na SBQ, com os profs.Carlos Alberto L. Filgueiras ou HansViertler.

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ696 - Abr./Jun. 1994

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ABQ prepara 2Q Simpósiosobre Química da Amazônia

Visando a realização do 2ndInternational Symposium on ChemistryOJthe Amazon em 1995, a RegionalPará da Associação Brasileira de Quí-mica promoveu em junho um work-shop preparatório.

Com o objetivo de definir os pa-râmetros iniciais para o evento queacontecerá em Belém (PA), estevepresente o expressivo número de 21pesquisadores e dirigentes de impor-tantes instituições brasileiras (verquadro).

Após a análise dos resultados do1QSimpósio e um intenso mas pro-dutivo debate, que se estendeu das8 :30 às 21 horas, foi aprovado um do-cumento final contendo os TemasPrincipais do Simpósio e as propos-tas a serem discutidas, que serãoainda objeto de maiores estudos. Fi-cou também aprovada a realizaçãode mais um workshop preparatórioanterior ao evento.

Temas Principais do2nd Symposium

1. Educação e pesquisa, com ên-fase na interdisciplinaridade;

2. Política, gestão e informação deCiência e Tecnologia, com ênfase nabiodiversidade e seus produtos;

3. Química e sócio-economia daAmazônia.

Itens propostosagrupados por temas

Tema 1:-Biogeoquímica como temática de

pesquisa importante;- Métodos e estratégias para

acessar a variabilidade genética, comênfase para o nível intra-específico;

- Fortalecimento da pós-gradua-ção na Amazônia;

- Formação de recursos humanosadequados aos novos paradigmas.

Tema 2: .- Mecanismos sobre propriedade

industrial na área de biotecnologia;- Mecanismos de acesso à infor-

mação e sua difusão;-Inventário das tecnologias ama-

zônicas;- Implicações da Convenção sobre

Diversidade Biológica (Rio 92) naspolíticas setoriais da Amazônia;

- Mecanismos para revertera eva-são de informações e recursos huma-nos da Amazônia;

- Valorização econômica de pro-dutos da biodiversidade;

- Dotar a região de instrumentoseficazes de gestão de ciência e tecno-logia.

Tema 3:- Estratégias para o aproveita-

mento tecnológico de produtos regi-onais;

- A química na Amazônia e a novaordem mundial;

-O homem amazônico como agen-te de transformação e conservação danatureza.

PARTICIPANTES DO WORKSHOP

AlbertoArrudaCassio Pereira

David WathawayEduardo MartinsGeraldo Rocha Filho

Harry SerruyaJoaquim BaymaJoaquim VillarreyesJosé Anel GuevaraJosé Ribamar Carvalho

Lauro MorhyLênio FariaMareio Mlranda Santos

Maria Graças ZoghbiMaria Helena BentesNorbert FenzlPaulo MoutinhoPeter SeidlRoberto CoelhoSonia Lucia MaranhãoVera Braz

DQ/UFPAWHRC/EMBRAPAAS-PTAFIOCRUZCCEN/UFPAQP/UFPADQ/UFPADEQ/UFPAJARIUFPAUnB

DEQ/UFPACENARGEN/EMBRAPA

INPA/MPEGQP/UFPACG /UFPAWHRC/EMBRAPACETEM/CNPqCETEM/CNPqMAMlRAUÁCT/UFPA

PADCT destina US$ 85milhões para projetos

O Programa de Apoio ao Desen-volvimento Científico e Tecnológico(PADCT) do Ministério da Ciência eTecnologia anunciou, em maio, adestinação de US$ 85 milhões parao financiamento de novas pesquisascientíficas e tecnológicas com recur-sos do governo federal (US$ 43 mi-lhões) e do Banco Mundial (Bird)(US$ 42 milhões).

Nessa fase do programa estarásendo dada prioridade às propostasque apresentarem uma parceria en-tre as empresas privadas e os cen-tros de pesquisa no desenvolvimen-to dos projetos. "Essa é a forma queo PADCT está adotando para estimu-lar a cooperação científica e tecno-lógica entre as universidades e o se-

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL -NQ 696 - Abr./Jun. 1994

ACONTECENDO

tor produ tivo", informou o secretárioexecutivo do programa, Luís AntonioBarreto de Castro.

O financiamento está direcionadopara projetos nas áreas deinstrumentação, biotecnologia, ma-nutenção, química e engenharia quí-mica, geociências e tecnologia mine-ral, novos materiais, tecnologia in-dustrial básica, educação para a ci-ência, ciências ambientais e informa-ção em ciência e tecnologia.

Com essa medida, o PADCT dámais um passo na liberação do~ US$300 milhões previstos para o próxi-mo biênio, dos quais US$ 13 milhõesjá foram contratados entre janeiro emaio deste ano. (Gazeta Mercantil)

Prêmio CRQ-7 paraalun.os de 1Q e 2Q graus

O Conselho Regional de Químicada 7f!Região lançou um concurso demQnografias entre estudantes do 1Qe 2Qgraus no Estado da Bahia, com otema: "AQuímica e os Químicos são osprincipais responsáveis pela melhoriada qualidade de vida". O envio demonografias tem prazo até 20 qe ou-tubro e a entrega dos prêmios aos trêsprimeiros colocados de cada nível,variando de 700 a 200 reais, terá lu-gar em 25 de novembro de 1994.

Info.: CRQ-7 - tel: (071) 358-8396,fax: (071) 351-2138.

Seminário sobre Qualidadee Atuação Responsável

A evolução da Atuação Responsá-vel e da Gestão da Qualidade dentroda Indústria Química brasileira emundial tem ocorrido a passos lar-gos. Procurando fornecer a seus as-sociados uma visão abrangente, in-tegrada e realista da influência des-sas iniciativas dentro da indústriaquímica, a ABIQUIM realizará, emnome do ICCA- International COJ1nciloJ Chemical Associations,de 16 a 18de novembro, no Hotel Intercontinen-tal, Rio de Janeiro, o seminário in-ternacional "Qualidade e Atuação Res-ponsável: Gerenciando ,aIndústria Quí-mica no ano 2000".

O evento conta com o apoio e par-ticipação de associações das indús-trias químicas dos continentes ame-ricano e europeu, principalmente asda América do Sul, às quais é dedica-do enfoque especial. A revistaChemical Week apóia o evento e pu-blicará edição especial sobre a indús-tria sul-americana.

Info: VeraLuciaC. Costa ou ElaineAmorim, tel.: (011) 232-1144, r. 226ou 227; fax: (011) 232-0919.

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I A.CONTECENDO I

Molécula da ereçãoCientistas da Escola de Medicina

Johns Hopkins, em artigo publicadona Science, mostraram que oóxidodenitrogênio ou óxido nítrico (NO)fun-ciona como "mediador fisiológico dafunção eréctil", o que bastou paraesse óxido ser apelidado de "molécu-

Ia da ereção". A revista deu ao NO otítulo de "molécula do ano", em 92,devido à grande quantidade de tra-balhos científicos a seu respeito. Afonte não informa o número de tra-balhos nem quantos deles cobrem odesempenho in vivo da auspiciosamolécula. (Jornal da Ciência Hoje).

Posto de ServiçoAntares / INT

O Instituto Nacional de Tecnologia(INT)e o Instituto Brasileiro de Infor-mação em Ciência e Tecnologia(IBICT) inauguraram, em maio, oPos-to de Serviço Antares / INT, na sede doINT, no Rio de Janeiro.

Antares - Rede de Serviços de In-formação em Ciência e Tecnologia,coordenada pelo IBICT e concebida noâmbito do Programa de Apoio ao De-senvolvimento Científico e Tecnoló-gico/PADCT, oferecerá aos usuáriosacesso local a bases em CD-ROM e,em linha, a bases de dados nacionaise internacionais, bem como interliga-rá diversos centros de informação nopaís.

Info: tel: (021) 223-1320; fax: (021)263-6552.

Simpósio sobre gestãoda inovação tecnológica

o Núcleo de Política e Gestão deC&T da USP realizará, em 24,-26 deoutubro, o 18Q Simpósio de Gestãoda Inovação Tecnológica. O simpósio épromovido pela Finep e Fapesp ecoordenado por Roberto Sbragia(FEA/USP). Info.: tels.: (011)211-4633 e 210-4640; fax: 211-6946e 816-8044. (JCH)

Central de Estágios doIQ/UFRJ

A Diretoria do Instituto de Quími-ca da UFRJ, juntamente com o Cen-tro Acadêmico, está implementandouma Central de Estágios, destinadaa receber e encaminhar propostasjunto à sua comunidade acadêmica,encurtando a distância entre o alu-no e o mercado de trabalho.'

A formação básica e a flexibilida-de do currículo do Curso de Químicada UFRJ dotam os alunos de diferen-tes perfis profissionais com sólido.embasamento teórico e experimental,que permite a sua atuação em labo-ratórios e centros de pesquisas nosdiversos ramos da Química, c.omdes-taque para áreas de ponta, como no-vos materiais, química fina, biotec-nologia e química de alimentos, en-tre outras.

As empresas interessadas devementrar em contato com o IQ-UFRJ,fax: (021) 290-4746.

4 REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL.NQ696- Abr./Jun. 1994

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CONGRESSO DEQUíMICA

Congresso destacaQuímica e MeioAmbiente

Elegendo o tema central "Ações e Reações Integradas com o EquilíbrioAmbienta!" oXXXIV Congresso Brasileiro de Química vai mostrar que a química

convive bem com o meio ambiente

A química é parte da solução dosproblemas do nosso dia-a-dia, ressaltao Presidente do evento, Newton Ma-rio Battastini, sendo este o enfoqueque terá oXXXIV Congresso Brasilei-ro de Química, de 24 a 28 de outubro,no Centro de Eventos São José, emPorto Alegre (RS).

A preocupação com o meio ambi-ente, os riscos e a segurança dos fun-cionários, a saúde e a pesquisa darãoa tônica do evento, que abrange todasas áreas da química orgânica einorgânica.

A expectativa da Comissão Or-ganizadora é reunir de 1.500 a 2.000participantes, entre estudantes, pro-fessores, pesquisadores e profissio-nais da indústria.

Já estão confirmados dez convida-dos do exterior. Seguem seus nomese as áreas temáticas das palestras ,queapresentarão:

Tomás Torres (ESP ANHA),Sínteses Orgânicas;

Valentim Costa: "O intercâmbio de pesqui-sadores trará benefícios para todo o país"

Giovanni Quaglia (ITÁLIA),Alimentos;

- Milton Lee (EUA),Química Analítica Ambiental;

- Moshe Narkis (ISRAEL),Polímeros;

- Carlo Furió-Más (ESPANHA),Educação em Química;

- Dieta Klockow (ALEMANHA)Meio Ambiente;

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ 696 - Abr./Jun. 1994

- Andreas Barth (ALEMANHA),Bases de Dados Factuais em Quí-

mica;- Daniel Damiami (ARGENTINA),

Educação em Química;- Claudio de Pauli (ARGENTINA),

Eletrocatálise;- Mônica Noceto (URUGUAI),

Ensino de Química.

A programação do evento compre-ende 8 palestras, 12 mesas-red9ndas,8 cursos (6 horas cada) e 12 minicursos

"10.(3 horas cada), além dos eventos pa-ralelos Expoquímica, Jornada de Ini-ciação Científica e Maratona de Quí-mica.

Acontecerão ainda outros eventosparalelos, como a Reunião de DIreto-res de Unidades de Ensino e a Reuniãodos Correspondentes da Diretoria deDifusão Química da ABQ.

Assim, o evento está com sua pro-gramação científica bem montada e,com certeza, de alto nível.

Centro de Eventos São José

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CONGRESSO DEQUíMICA

o prof. Valentim Costa, Presiden-te da Comissão Científica do Congres-so, acredita que o intercâmbio a sertravado entre os pesquisadores detodo o Brasil durante o evento levaráà proposição de medidas de alcancesocial e tecnológico, com benefíciosnão só para a Região Sul 'como paratodo o país.

O Presidente da Comissão Indus-trial, Dr. Jarbas Milititski, asseveraque a troca de conhecimentos e infor-mações em um encontro do porte doXXXIV Congresso pode trazer contri-buições valiosas ao desenvolvimentodo RGS (ver entrevista abaixo).

No aspectoorganizacional,os participantesse encontrarãobem assistidos einstalados, jáque o Centro deEventos São Jo-sé apresenta ex-celentes acomo-dações, infra-estrutura e bom Auditóriodo Centrode Eventosespaço, sendoprático e moderno. Como haverá sa-las de cursos também no hotel, po-de-se dizer que não só o Centro de

Eventos como o Plaza São Rafael es-tarão respirando química por uma se-mana.

FAPERGS:Congresso vem em bommomento para a pesquisa no Rio Grande

Jarbas Milititski, Presidente daFAPERGS -Fundação de Amparo à Pes-quisa do Estado do Rio Grande do Sul ePresidente da Comissão Industrial doXXXIVCongresso Brasileiro de Quími-ca, considera muito oportuna a realiza-ção.do evento. Ele revela esta e outrasopiniões em entrevista à RQI.

RQI - Como V.5a. está vendo oatual estágio de pesquisa na área deQuímica, no RGS, e quais são os pro-gramas em andamento na FAPERGS?

Milititski - A pesquisa na área deQuímica no Rio Grande do Sul, na pers-

AMPLIE O MERCADO DAINDÚSTRIAQUíMICA EM 1994PROGRAMESEUANÚNCIO NA

li

Pauta para a Edição 69732Trimestre 1994(julho/setembro)

MERCADO DE TRABALHOPARA O

PROFISSIONAL QUíMICO

DETERGENTESSINTÉTICOS:

SITUAÇÃO DO SETOR

Você não pode ficar de fora...

--- - - ----

pectiva da FAPERGS, atravessa umbom momento. A consolidação dos gru-pos de pesquisa, especialmente naCIENTE C, UFSM e UFRGS, que são osmaiores clientes da área na FAPERGS,e o surgimento de novos grupos, mos-tra o amadurecimento do setor. NoEdital de Estímulo de Interação de Gru-pos e Centros de Pesquisa com o SetorEmpresarial verificou-se demanda sig-nificativa da área, com a contratação devários projetos de desenvolvimento nosetor. Aparentemente existe um enten-dimento adequado, tanto dos gruposuniversitários quanto das empresas, dasvantagens mútuas da aproximação.Produtos e processos têm sido desen-volvidos conjuntamente, melhorando aqualidade de produção industrial einserindo os grupos de pesquisa narealidáde do setor, contribuindocomplementarmente para a forma-ção de recursos humanos mais qualifi-cados.

Dentre os programas em andamen-to na FAPERGS, além daqueles de am-pla abrangência (Projetos Temáticos,Auxílio Individual à Pesquisa, AuxílioOrganização de Eventos, RecursosHu-manos -Bolsas) que têm sido utilizadospelo setor de Química, foram recebidasem 1994as propostas de modernizaçãotecnológica, área de Engenharia Quími-ca, com grande inserção e repercussãopara o futuro do setor. Esperamos po-der contratar aqueles projetos selecio-nados ainda em 1994.

RQI -Qual oapoio que tem sido pos-

sível à FAPERGS dar ao pesquisador doRio Grande?

Milititski - Esse apoio refere-se àmissão da Instituição, que é alargar abase para o desenvolvimento da Ciên-cia e Tecnologia do Estado. AFAPERGS contribui para atrair, treinar,educar, formar recursos humanos e daraos mesmos condições de desenvolversuas atividades de pesquisa, contribu-indo para a melhoria de qualidade devida' e aumentando a geração de rique-zas do Estado.

RQI - De que forma a FAPERGSvem contribuindo para a implantaçãode programas de qualidade total emempresas e instituições?

Milititski - Apoiamos a realizaçãode um curso de qualidade total organi-zado pela Secretaria de Ciência eTecnologia, a vinda de especialistas dediferentes áreas e a promoção de'even-tos específicos, atendendo às demandasdo setor.

RQI - O que representa para a áreade Ciência e Tecnologia a realização doXXXIVCongresso em Porto Alegre?

Milititski -A realização do XXXIVCongresso Brasileiro de Química emPorto Alegre se constitui em evento degrande repercussão e importância paraa área de Ciência e Tecnologia. Um Con-gresso oportuniza a troca de conheci-mentos, experiências e informações es-senciais ao contínuo desenvolvimentonecessário à área, e sua realização emPorto Alegre permite o acesso a núme-ro significativo de profissionais.

6 REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ696. Abr./Jun. 1994

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o produto é Trevira~A qualidade é Hoechst.

O resultado, é este:

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~,,~~ gO- s-

~~. fit"6» ~

"S leuo~Há dois anos atrás, a

Hoechst recebeu do INMETRO

o Certificado ISO 9001 paraMultifilamento de Poliéster

Trevira Alta Tenacidade de

títulos grossos, Tecido Cord

para reforço de pneumáticQs eMonofilamento Trevira.

Dando continuidade ao

seu Programa de Qualidade Total,a Hoechst acab2l de realizar um

feito inédito: pela primeira vez na

América do Sul, toda umaunidade fabril de filamentos de

poliéster recebe o ISO 9001.

I TREVI RJ)i1

Ou seja: o que nós tínhamos

conseguido para os produtos

da linha técnica, agora se

estendeu para os produtos dalinha têxtil, tais como Trevira liso,

Trevira texturizado e Trevira

Multisoft. E também para os

produtos Trevira Alta Tenacida-de fino e as resinas PET.

Este certificado é

especialmente impOltante, já que

foi outorgado aqui no Brasil pela

Fundação Carlos Vanzolini

(credenciada pelo INMETRO), e

internacionalmente pelo EQ~NET

da Europa e pela DQS da Alemanha.

Receber o ISO 9001 é sinal de que

a Hoechst está respondendo

perfeitamente às solicitações e

necessidades do mercado, com o

qual a Divisão de Fibras Trevira

sempre estabeleceu estreitos

laços de parceria e a quem dedica

esta conquista.

Isto significa que o futuro

já está entre nós.

Hoechst do Brasil Química e Farmacêutica SADepto. Fibras Têxteis

Av. das Nações Unidas, 18.001CEP 04795-900 - São Paulo - SP

Tel: (Oll) 525-7462

Hoechst(B

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REPORTAGEM ESPECIAL

A Qualidade como objetivoEm princípia, a certificaçãa da quali-

dade nãa deveria se fazer necessá-ria numa saciedade industrial maderna,glabalizada e altamente cpmpetitiva.Afinal, praduzir bem, cam eficiência equalidade faz parte da dinâmica da pró-pria negócia, para assegurar às empre-sas altas margens de lucro e lhes permi-tir ganhar espaça das campetidares.

A camplexidade da sistema, a safis-ticaçãa crescente da mercada e, par zque nãa dizer, suas cantradições ine- orentes, se encarregaram de desman-tar esse silagism~.

BREVEHISTORICO - As exigên-cias de qualidade se intensificaramcam a expansãa industrial e a .evalu-çãa tecnalógica subseqüentes à Se-gunda Guerra Mundial. O própria es- "farça de guerra e a demanda crescen-te na períada da "guerra fria" e can-flitas asiáticas envalvenda as gran-des patências, foram a mala prapu!,sara para a desenvalvimenta de sis-temas de aferiçãa e gestãa da quali- ,.dade.

Às primeiras narmas de qualida-de, MIL - Military Standards, faramcriadas na América da Narte e far- NormasISO 9000maram as bases das narmas adatadaspela OTAN -Organizaçãa da Tratada daAtlântica Narte e das criadas pela Rei-

. na Unida, que nãa aceitava as da OTAN.Já em 1979,essas narmas passaram a serutilizadas amplamente pelas indústriasbritânicas e nãa apenas para fins milita-res, farçadas pela pressãa camercial daspradutas americanas, alemães ejapaneses.

A necessidade de harmanizar asenfaques e experiências distintas dessespaíses levau à farmaçãa de um camitêna ISO - International Organization forStandartization,sab a liderança da Cana-dá, que em 1987 praduziu as ISO Série9000, primeiras narmas de usa interna-cianal sabre a qualidadé.

A adaçãa das ISO 9000 pelas paísesda Camunidade Ecanômica Eurapéia,entidade ainda em fase de gestaçãa, faiextremamente rápida, bem cama pelasEUA. As relações internacianais de tra-ca deram a essas narmas uma amplitu-

() Mauriti Maranhão, "ISO Série 9000 -Manual de Implementação". CNI. QualitymarkEditora. Rio de Janeiro, 1993 (documentobase para elaboração deste texto).

8

de mundial, abriganda haje à sua ada-çãa qualquer país que pretenda campe-tir na mercada internacianal.

SISTEMA DE QUALIDADE EQUALIDADE TOTAL - As normas ISO9000 têm um enfaque sistêmica, na sen-tida em que abrangem a tada da empre-sa e nãa apenas pradutas, materiais .ouserviças. Um Sistema de Qualidade ISOSérie9000é uma caletânea de dacumen-

tas que expressa, na definiçãa de M.Maranhãa', "umcanjunta deregrasmí-nimas cam a .objetiva de .orientar cadaparte da empresa para que execute car-retamente e na tempa devida, a sua ta-refa em harmania cam as .outras, estan-do tadas direcianadas para a .objetivacamum da empresa, a lucra".

O Sistema de Qualidade, par si só,nãa assegura a QualidadeTotal,que cans-titui uma meta a ser alcança da, atravésda cambinaçãa das tarefasde execuçãacam a comportamentode cada funcianá-ria, em tadas as atividades da empresa.

O .objetiva mais explícita da implan-taçãa de um Sistema de Qualidade, parparte da empresa, é a sua certificação,parum arganisma externa à mesma e inter-nacionalmente recanhecida, que avalizaa conformidade para cam as narmasadatadas. Esse aval se traduz, na práti-ca, num sinal verde para sua aceitaçãapar parte de tadas as clientes queada-tem as narmas ISO 9000. Em termas decamércia interna'cianal, a certificaçãa éum" passaporte para expartaçãa" e haje

um dacumenta indispensável em tadaa planeta.

Par .outra lada, as esfarças desenval-vidas pela própria empresa para se en-quadrar nas padrões de qualidade le-vam aa resgate da sua cultura intrínse-ca, a umaracianalizaçãa deprocedimen-tas e, via de regra, a uma melharia deeficiência que implica em meJ1ares cus-tas e maiar pradutividade. E partanta

um mita, a fata de que a esfarça paracertificaçãa da qualidade represen-te um custa adicional para a empre-sa. Este custa é, na verdade, um in-vestimenta cam retarna assegu-rada.

CONCEITUAÇÃO DAS ISO 9000- A ISO Série9000é campasta de qua-tra narmas principais, numeradas de9001 a 9004, cuja descriçãa sumáriaestá apresentada na figura aa lada.

A ISO 9000 é a fante inicial de in-farmações sabre as demais e farnecediretrizes para seleçãa e usa das'mes-mas, estabelecenda diferenças einterrelaçães entre as principais can-ceitas da qualidade. As ISO 9001,9002 e 9003 sãa narmas destinadas aservir cama base de cantratas entrefarnecedares e clientes, e diferem en-

tre si apenas na abrangência. Cada umadesses narmas tem par finalidade fixardiretrizes mínimas (requisitos a seremabrigatariamente atendidas) para asgrandes atividades das empresas (arga-nizaçãa, vendas, campras, praduçãa,transparte, treinamenta, inspeçãa, en-saias, etc.), visanda a que sejam eficazese harmônicas entre si.

AIS09001 éamaisabrangente,cam20requisitas, e destina-se a cantratas vi-sanda à garantia da Qualidade em tadasas fases das atividades técnicas da arga-nizaçãa, desde a prajeta da praduta .ouserviça até a assistência técnica. A ISO9002 cabre as fases de praduçãa e insta-laçãa (.ouvendas), e a ISO 9003 apenasas de inspeçãa e ensaias finais.

A ISO 9004, que trata da Gestãa daQualidade, farnece um canjunta básicode infarmações para .orientar a argani-zaçãa interna das empresas, de mada aatender aas requisitas de qualquer dastrês narmas anteriares. Par issa, é tam-bém canhecida cama NormaparaQuali-dadeInterna.

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ696 - Abr./Jun. 1994

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o desafio daQUALIDADE TOTAL

Qualidade Totalna IndústriaQuímica:

TrêsHistóriasde Sucesso

C ONDUT A SEMPRE COMPE-

TITIV A - A realidade competi-tiva da indústria química é tão com-plexa que, ao se descrever as con-dições que a definem, acaba-seproduzindo quase tantas "visões"estratégicas quantos são os seg-mentos de negócios ou os merca-dos que estão sendo permanente-mente criados para produtos quí-micos.

Duas características da estru-

tura que a indústria ostenta hoje- verticalizada, diversifica da ediversificante -resultam da visão

estratégica que predominou nacondução dos negócios dasgrandes corporações do setor:de um lado, as ações voltadaspara garantir a disponibilida-de de matérias-primas básicas; e,de outro, a necessidade de con-quista e manutenção dos consu-midores, através da superaçãopermanente das expectativasdestes.

Cabe perguntar, então, porque a filosofia da qualidade totalvem conquistando tamanho es-paço entre as empresas de umaindústria onde qualidade eprodutividade estão imbrica-das, traduzidas na constânciada especificação técnica dosprodutos químicos e no con-trole relativamente elevado

Thais Cavalcante

Só há vento favorável para quem sabeaonde quer chegar (Homero)

mantido sobre os custos de produ-ção e níveis de preço, fatores queconstituem exigências mínimas paragarantir atuação competitiva no mer-cado.

Uma das respostas estaria naconfiabilidade que a existência deuma política de qualidade confere àempresa produtora e seus produtos,agora materializada na certificaçãoem conformidade com os procedi-

Certificação da qualidade: passaporte para exportação

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ696 - Abr./Jun. 1994

mentos prescritos nas normas da sé-rie ISO. Em segundo lugar, despon-tam as novas possibilidades de êxitoque se abrem a partir do aproveita-mento que a empresa faz dessa ferra-menta.

Transcorrida quase uma décadada adoção de políticas de qualidadena indústria química, parece mais sig-nificativo identificar os fatores críti-

cos de sucesso apontados pelas em-o presas do que apenas exibir esta-'~ tísticas sobre a adesão à qualida-~ de - em termos de número de15 certificações fornecidas, por

exemplo.

DESFAZENDO ALGUNS MI-TOS - O caminho da melhoria

contínua da qualidade começa aser seguido a partir da "~isão"que a empresa tem de como uti-lizar conceitos e ferramentas, decomo implementar os princípiosda qualidade -portanto da visãoestratégica e dos processos, se-jam táticos ou operacionais.

A implementação de progra-mas de garantia da qualidade nãovisa" assegurar a qualidade dosprodutos"; esta, como já se dis-se, é uma exigência mínima paraparticipar dos mercados. Tam-pouco a adequação e certifica-ção, segundo as normas ISO, ates-ta a qualidade do produto. Atesta,

9

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QUALIDADE TOTAL

sim, que osprocedimentos adota dos pelaempresa certificada estão em conformida-de com aqueles prescritos nas normasda referída série.

Écerto também que a gestão pela qua-lidade total não incorre, necessariamen-te, em custos,adicionais para a empresa,na medida mesmo em que o processo dáconta de eliminar atividades e trabalhodesnecessários.

Como regra geral, as empresas quími-cas iniciam oprocesso dê mudança crian-do um espaço - um contexto favorável àimplantação da qualidade. Com isso ga-rantem a preservação de sua cultura; atéporque o negócio da indústria químicanão é vender serviços na área de sistemasde qualidade.

Na indústria química, a implemen-tação de sistemas de qualidade propiciaa redução de uma série de custos (gastoscom testes lote a lote e com manutençãode estoques, p. ex.), um benefício passí-vel derepartição entre fornecedores econ-sumidores, ao longo de toda a cadeia pro-dutiva. Obviamente que essas práticas ea confiança que geram são responsáveispelo estreitamento das relações entreempresas, facilitando as negociações nosdiversos mercados internos.

Quanto à certificação segundo o pro-grama ISO 9000,não cabe afirmar que seconstitua em uma "vantagem competiti-va" ao nível do comércio de produtosquímicos com o exterior. Cada vez mais,sim, esta certificação se transforma em

uma" exigência" para atuar competitiva-mente no mercado mundial.

Não por acaso,decidiu -se descrever asexperiências de implantação de sistemas

.degarantiadequalidadevivenciadaspelaNitriflex S.A., Fábrica Carioca de Catali-sadores e Hoechst do Brasil Química eFarmacêutica - em sua divisão de fibrastêxteis. As decisões que essas organiza-ções tomaram para empreender a buscada qualidade total expressam muito desua "visão" do processo competiti-vo com que se defrontam. Essa vi-são estratégica está posta nQesforço rea-lizado enotipo de aproveitamento quefa-zem dos benefícios que estão colhendo, nabusca da melhoria contínua da quali-dade.

Nitriflex:Qualidade em resinas e elastômerosEm outubro de 1993,a Nitriflex comu-

nicava à imprensa brasileira especializa-da que sua unidade de Caxias, RJ(Produ-tora de resinas ABS,SAN,MBS,borrãchasnitrílicas, látices nitrílicos, estireno-butadieno e copolímeros reforçantes deborracha) havia sido certificada pelo BSI-British Standard Institute. Foram necessá-rios 22 meses de trabalho até a obtençãodo certificado ISO9002da entidade ingle-sa,reconhecida internacionalmente e tam-bém responsável pela certificação da uni-dade da Nitriflex em.Triunfo, RS, em ja-neiro daquele mesmo ano.

Uma primeira leitura do processo con-duzido na Nitriflex evidencia a importân-cia atribuída à conscientização, envolvi-mento e participação do seu pessoal, ele-mento que a empresa considera chaveparaa melhoria contínua dos produtos e servi-

ços que fornece ao mercado interno e in-ternacional. A empresa coloca o aprimo-ramento dos seus profissionais entre osbenefícios mais significativos que o de-senvolvimento do seu programa dequalidade total vem produzindo.

Foi exatamente e somente na área deaperfeiçoamento de recursos humanosque a Nitriflex buscou os serviços deuma empresa de consultoria, consci-ente que estava da necessidade decriar um ambiente favorável ao proces-so de mudanças e preservar, ao mesmotempo, a cultura da organização.

Seu Diretor-Superintendente, IsaacPlachta, deixa claro também que o "pro-cesso de certificação é um meio, dentrode um processo que se pretende maisamplo, porquanto implica em umamudança na filosofia de administrar,

A certificação da Nitriflexpassou pelo envolvimento

e participação de seu pessoal.Na foto: ensaio colorimétrico

de resina ABS

(Laboratório de Controle)

10

Isaac Plachta: '~ certificação é um meio de-ntro do processo de mudança na filosofia decondução dos negócios da Nitriflex"

de conduzir os negócios da em-f- presa".Ô Issoposto, cabe abrir espaço paralem-~ brar em que cenário competitivo a: Nitriflex vem conduzindo seu programa

de garantia da qualidade. Hoje, a empre-sa é diversificada e diversificante e temcomo sua grande área de especialização econcentração de atividades os mercadosde resinas termoplásticas, elastômeros elátex sintético. No segmento de resinas deuso geral e de engenharia, pontificamgrandes organizações que fornecem pro-dutos e serviços de qualidade internacio-nal, a preços muito próximos dos prati-cados no mercado mundial (ver "Resinasde Engenharia", RQI 695,jan. / mar. 1994).

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Não poderia ser de outra forma porquemuitos segmentos compradores dessesprodutos pretendem tornar-se aindamais competitivos em suas exportaçõesde bens finais.

A Nitriflex enfrentou, por quase qua-tro anos (1990 a meados de 1993), a es-tagnação de mercados - automobilísti-co e de construção civil- que respondempela absorção de fatia significativa dasua produção. Esse cenário deixou ain-da mais patente a necessidade de rees-truturação dos negócios da empresa,que ela veio efetivamente a empreenderfechando importantes parcerias comempresas instaladas no país.

Nesse quadro, incorporar maioresfatias de mercado implicou primeiro emdefender posições no mercado interno(naturalmente ameaçadas com o acirra-mento da competição em face da aber-tura às importações), melhorando suaposição em custo. Inovar em produtose serviços, mantendo ocontrole dos cus-tos e concomitantemente obter acertificação ISO 9002,certamente impli-cou em um esforço considerável porparte da Nitriflex, assevera oDiretor In-

dustr'ial Wilson ~ChammaJr. ~

Quanto ao mer- ~cada internacional, ~se ainda não é estra-tégico para a empre-sa, está longe de serum escoadouro ape-nas eventual de.excedentes produti-vos.Parecejá terpesosignificativo na rea-lização do seu po-tendaldecresdmento.

Primeiro, averti-calização para afrente de atividades,com a constituição da COPLEN (uma as-sociação com a General Electric Plastics,45%), deu à Nitriflex a certeza de queparte importante de seu mercado inter-no está sendo abastecida por produtosde alto conteúdo tecnológico e sendotrabalhada com excelência na prestaçãode serviços ao cliente. Por último, a par-ceria com a Hidroplás, reconhecidatransformadora de resinas termoplás-ticas,assegura para ambas as empresas um

QUALIDADE TOTAL

WilsonChamma Jr.:"Inovar mantendo ocontrole dos custose simultaneamenté obter

a ISO 9002 implicouem um esforçoconsiderável"

maior domínio dos seus mercados finais.A obtenção da certificação ISO 9002

vem agilizando aprovações e negocia-ções no mercado externo, o que estimu-la a empresa a envidar um esforço ain-da'maiorparaincrementar a competiti-vidade das exportações de seus produ-tos (previsão de 20% do total das ven-das, em 1994),hoje vendidos principal-mente nos mercados norte-americano eda América Latina.

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QUALIDADE TOTAL

Hoechst: Qualidade em fios de pOliésterDuas etapas de um programa de

trabalho iniciado em 1990 deram àHoechst do Brasil o privilégio de ter aúnica unidade de produção defilamentos de poliéster da América doSul a deter o certificado ISO 9001. Em1992, obteve o certificado para a linhade poliéster de alta tenacidade gros-so, monofilamento e tecidos cord parareforço de pneus. Com o avanço naimplantação do sistema de qualidadetotal, que alcança toda a empresa, oprocesso de qualificação foi concluí-do e a certificação foi obtida, em no-vembro de 1993, para toda a divisãode fibras da empresa, incluindo os fiosfinos de alta tenacidade, fios têxteis li-sos e texturizado e as resinas de poli(tereftalato de etileno) - PET.

A'Hoechst comemorou não só aobtenção da conformidade com a ISO9001, reconhecidamente a mais com-pleta e exigente entre as norma's da-quele programa, mas o fato da outor-géJ.;no Brasil, ter vindo da FundaçãoVanzolini (credeniciada pelo Inmetro)e internacionalmente da DQS(Deutsche Gesellschaft zur Zertfizierung

I von Qualitatsmanagementsystem), da. Alemanha,oqueacredenciaautomatica-

mente ao certificado da EQ-NET - TheEuropean NetworkofQuality SystemAs-sessment and Certification, que contacom o reconhecimento oficial em órgãoscertificadores de mais 16 países.

Na Hoe-,~chst, o enfo- ~Gque conferi- :5>do ao proces- qso de qúali- ~da de total - ~de busca con- i§tínua e siste- ~mática do o

f. o

aper elçoa- '~mento de W

produtos-sedá na pers-pectiva demelhoria daprodutivida-de e competi-tividade da

organização. É nesse quadro que sebusca sempre garantir a satisfação dosclientes, a melhoria da qualidade devida, a preservação do meio ambien-te e o sucesso dos negócios.

Para a Hoechst, "a certificação éum fator que qualifica as organiza-ções, dado que sua outorga por umterceiro adiciona valor ao processo",somando, e portanto melhorando arelação benefício / custo do mesmo. Aadequação ao programa ISO, por seuturno, é encarada pela Hoechst comocondição necessária para a qualidadetotal na indústria química, dado ogrande número de etapas/processoscríticos que antecedem o processo de

produção pro-pr~amente dito eo

'(3. se estendem aosg serviços de pós-~ venda junto ao~ cliente.~ O Diretor da~ Divisão de Fi-I

~ bras (fábrica de~ Osasco, SP),~ MeinoH Dolle,I

I "fu re ata que oti; início dos traba-

lhos, incentiva-do pela matriz,ocorreu em 1990com o levanta-mento do status

Fábrica de fios de poliéster da Hoechst em Osasco

Unidade de monofilamento produz os fios de poliéster e poliamida

12

quo da qualidade naquele conjuntofabril da empresa". A partir daí,com a mobilização e envolvimen-to dos seus 1.100 colaboradores -

como a organização prefere chamarseu pessoal- desenvolveu-se o traba-lho de reestruturação da referidaárea.

Em sua análise do custo /benefíciodo processo de qualificação, o pesso-al da Divisão Fibras (Trevira) ressaltao impacto positivo provocado pela re-dução da dependência das atividadesde inspeção e respectivos prazos dedespacho e recepção de mercadorias.Sua ocorrência ao longo da cadeia deprodução acarretou diminuição dotempo total do ciclo de produção, oque implica em minimização de ris-cos relativos às incertezas.

A Hoechst ressalta que em~todoesse processo agrega valor às ativida-des e negócios dos seus vários clien-tes do mercado local. Está ciente, tam-bém, de vir contribuindo, ainda maisdecisivamente do que sua históriapregressa já a autorizava, para o in-cremento da competitividade das ex-portações de sua clientela m~iÍsativano comércio internacional. E o caso,por exemplo, dos fabricantes depneus, de fios técnicos de títulos gros-sos e / ou fábricas de telas para a in-dústria papeleira (clientes em mono-filamentos).

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QUALIDADE TOTAL

Fábrica Carioca de Catalisadores:

qualidade em catáliseI-ZolL-'~s:

lida de total estásendo feita emtódas as funçõesda empresa, úni-ca forma de seconseguir im-plantar a visãoabrangente dagestão pela qua-lidade. A pardessa realidade,Fernando CésarBarbosa, Diretorde Qualidade,ressaltou a im:- FernandoBarbosaesuaassistenteCynthiaFerreira:gestãodaqualidadeportância do parasatisfaçãototal dos clientesprincípio da satisfação total dos clien- ran, um dos mais respeitados di'Sse-tes, dado que a sobrevivência e o su- mina dores da filosofia da qualidade,cesso de uma organização residem na que propõe a extensão do conceito desua capacidade de mantê-Ios perma- clientela, através da consideração danentemente; oferecendo-Ihes uma influência da comunidade local e daqualidade de serviços acima da expec- sociedade; como um todo; no proces-tativa. so de mudança da empresa.

A visão de Fernando Barbosa do Para a alta direção da Fábricaque seja qualidade total; com foco na Carioca de Catalisadores, a obten-clientela; está afinada com os concei- çãq do certificado na categoria I,êPtos desenvolvidos por Joseph M. Ju- 9001 virá em breve espaço de tempo,

como decorrência dos resulta-.~ dos do programa em curso (dis-~seminação da qualidade em to-s dos os níveis e atividades da>o empresa); aos quais já se começou

a somar o trabalho dirigido aoatendimento das exigências dosistema ISO.,

Agora; lembra Fernando, ;,tra-tamos de obter e aproveitar osganhos de produtividade decor-rentes da implementação da po-lítica de qualidade. Eles estão cla-ramente evidenciados na melho-ria da eficiência dos processos ena conseqüente redução de diver-sos itens decusto. Quanto à qua-lidade de nossos produtos e ser-viços; a melhor avaliação é a denossa clientela. Sua trajetória,como anossa; aponta permanen-temente para novos avanços tec-nológicos.fI

A Fábrica Carioca de Catalisado-res atua no mercado de pirólise de fra-ções de petróleo. Junto aos cliente&-unidades de refino - seu trabalhocentra-se no fornecimento do catali-sador e na prestação de serviços alta-mente e;;pecializados; porquanto in-c~uem a otimização d~ operação dasunidades da clientela. E o atendimen-to das necessidades explícitas e implí-citas dos clientes que define os servi-ços futuros que a empresa deve estarcapacitada a prestar (Ver flFCC domi-na a pirólisefl; RQI 692; abr./jun.1992; p. 11).

Para a Carioca de Catalisadores; aconformidade dos processos de umaempresa ao programa ISO 9000 cons-titui, para os consumidores; uma ga-rantia de constância na obtenção deprb~utos com qualidade.

A empresa interessa; neste mo-mento; seguir desenvolvendo as eta-pas do seu programa de gestão pelaqualidade total. Na escolha de suapolítica de qualidade; privilegiou a fi-losofia japonesa de melhoria contínuada qualidade, cujo gerenciamen-to se traduz nos seguintes princi-pais conceitos: flmarket-infl; qua-lidade em primeiro lugar; açãoorientada para resolver proble-mas importantes (poucos); utiliza-ção de fatos e dados na resoluçãodos problemas; qualidade assegu-rada pelo controle do processo;controle da dispersão; controle amontante; ação preventiva; e res-peito ao empregado.

N esse caminho de melhoriacontínua da qualidade; a FábricaCarioca está assessorada por con-sultores da Fundação ChristianoOttoni; sediada em Belo Horizon-te (MG); filiada às mais pres-tigiadas entidades japonesas queatuam na área de gestão pela qua-lidade total.

Na Fábrica Carioca, a inter-nalização dos princípios da qua-~ Laboratóriode controlede qualidade

14 REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ696- Abr./Jun. 1994

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ARTIGO TÉCNICO

'Ressonância aplicada a polílllerosElisabeth E. C.Monteiro*Maria Inês B.Tavares*Carlos A. P. G. Hemais*

As aplicações do método analítico da espectrometria de RMNa sistemaspoliméricos são ainda pouco difundidas. Este artigo fornece a chave para as

técnicas empregadas e as informações que podem ser obtidas

INTRODUÇÃO

'/0 estudo de polímeros é uma das áreas da Ciênciaonde a Espectrometria de Res$onância Magnética Nu-clear (RMN) vem sendo empregada mais amplamentecomo uma poderosa ferramenta de análise de caracteri-zação da estrutura, miscibilidade, compatibilidade e mo-bilidade molecular. A possibilidade de observação de vá-rios núcleos no estado sólido faz com que este métodopermita obter informações acerca da microestrutura e dahomogeneidade de amostras a diferentes níveis de fre-qüências,assim como a caracterização do tipo deinteraçãoexistente entre os polímeros envolvidos, numa misturapolimérica. A resposta obtida pela RMN permite a carac-terização física completa de um sistema polimérico1-13.

CONCEITUAÇÃO DO MÉTODO

o princípio da espectrometria de Res!)onância Mag-nética Nuclear (RMN) baseia-se no fato de.que quandoum nucleo que possui momento magnético próprio é sub-metid() a um campo magnético externo, pode sofrer umprocesso denominado ressonância. i

Assim, aplicando uma radiação na freqüência apropri-ada, ocorre absorção de energia que resulta naexcitaçãodo spin do núcleo para o nível de energiamais alto, e oretorno deste spin ao estado de menor energia (funda-mental) ocorre logo após a mudança ou término da fre-qüência aplicada. Esse processo de retorno do spin (ca-racterizado como magnetizaçáb) ao estado fundamentalé chamado de relaxação, sendo associada a ele umafunção do tempo. O processo de relaxação pode ocorrerde duas maneiras: entre spins (ou relaxação spin-spin),chamado de relaxação transversal (T2), e entre o spin e arede (ou meio), processo longitudinal (T1).

Desde a implantação da técnica de pulso simples queutiliza a transformada de Fourier, as técnicas de RMNempregam seqüências de pulsos. Neste método, é apli-cado um pulso de radiofreqüência que compreende umagama de freqüências capazes de excitar todos os núcleos

(*) Instituto de Macromoléculas/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ.Recebido para publicação em junho de 1994.

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAl- NQ696 - Abr./Jun. 1994

ao mesmo tempo. No fim desta fase, ocorre a aquisiçãodo sinal que tem a formade uma senóide, cuja amplitudedecresce com o tempo. A este decaimento é então apli-cada a transformada de Fourier e, após o processamentodos dados adquiridos, estes são colocados sob a fdrmaconvencional de um espectro, sendo registrados os picosde ressonância de cada tipo de núcleo na sua freqüênciade absorção característica, ou deslocamento químico.

ANÁLISES DE.RMN

A diversificação das técnicas em solução e no estadosólido permite ° estudo",completo e caracterização deta-lhada dos mais diversos produtos. O Quadro 1 ilustraalguns exemplos.

RELEVÂNCIA.'

A espectrometria de ressonância magnética nuclearestá em contínuo desenvolvimento. Devido a isso, a me-

Quadro 1 - Aplicações das Análises de RMN

Produtos Informações Obtidas

Homopolímeros Obtenção de grupos terminais,mobilidade molecular e caracteriza-

ção estrutural perfeita

Copolímeros Distribuição de seqüência, percentagem

de homopolímeros, razão de .,reatividade e tipo de ordenação

Compósitos (estado

sólido)

Mobilidade molecular, composição

e homogeneidade do sistema

Mistura de polímeros Mobilidade molecular, caracteriza-

ção da homogeneidade da mistura

e percentagem dos homopolímeros

Reações de modificação Caracterização estrutural

Reações de degradação Sitios degradativos e influência namobilidade molecular do

homopolimero modificado

15

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RESSONÂNCIA

todologia de análises de produtos, assim como a progra-mação de projetos de pesquisa, estão em constante apri-moramento, incluindo a elucidação pormenorizada, des-de a matéria-prima até o produto final. Além disso, a uniãoentre duas ou mais técnicas, podendo ser ambas emsolução, solução/sólido ou ambas no estado sólido, per-mite a obte'nção de uma maior gama de informações so-bre os materiais analisados, independentemente de se-rem homopolímero, copolímero, misturas de polímeros,compósitos e catalisadores, dentre outros.

Os Quadros 2 e 3 listam as principais técnicas emsolução e noestado sólido, respectivamente, para o estu-do de polímeros.

O grande interesse no estudo e desenvolvimento demateriais tem aumentado a cada dia. Além de hidrogênioe carbono-13, outros núcleos, tais como oxigênio-17, ni-trogênio-15, flúor-19, cloro-37, silício-29 e alumínio-27,podem ser avaliados por RMN e fornecem uma gama deinformações pormenorizadas que, em conjunto com astécnicas convencionais de hidrogênio e carbono-13, fa-zem com que a espectrometria de ressonância magnéti-ca nuclear seja absoluta e suficiente. Como exemplo,pode ser citada a ação de catalisadores em sistemas dotipo Ziegler-Natta, zeólitas e outros, que pode ser melhoravaliada através da elucidação da estrutura destes. Atécnica de imagens (micro-ima~ens) vem se desenvol-vendo nos últimos tempos e através desta se obtêm infor-mações detalhadas sobre a homogeneidade de misturasfísicas poliméricas.

Quadro 2 -Técnicas de RMN em Solução

Técnica O que se Mede Informações Obtidas

'H. 13C - Caracterização estruturalPulso simples Qualitativo - Distribuição de tatieidade

Quantitativo - Distribuição de seqüências

DEPT 13C -CaracterizaçãoestruturalEspectros - Estudo de copolimeroseditados - Estudo de mistura de

polimeros

13C - Definição de CH3,CH,.Spin-eco Espectros de: CH e C quaternário

C quaternário. - Grupos terminais

CH, ,CH, CH3

Determinação Valor de T, - Estudo de compatibilidadedeT2

Determinação Valor de T, - Estudo de compatibilidadedeT1 - Estudode interação J

- Assinalamentos

2D Espectros - Definição de estrutura eis,correlaeionados trans

'H, 'H -Caracterização perfeita de'H.13C tatieidade

- Assinalamento preciso dostipos de núcleos

versátil. Isto faz com que os altos custos iniciais de com-pra doequipamento sejam amortizados rapidamente, poisexiste uma demanda crescente por todos os tipos de aná-lises oferecidas. Os tempos de uso do aparelho, de pre-paro de amostras (específicas) e de trabalho do opera-dor, que faziam com que as análises tivessem custoselevados, são hoje bem mais rápidos. Também, um? vezque os resultados são apresentados de forma mais deta>

INVESTIMENTO FINANCEIRO

Devido às inúmeras aplicações da espectrometria deressonância magnética nuclear o aparelho se torna muito----------------------------------------

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REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - N9696 - Abr./Jun. 199416

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Quadro 3 .Técnicas de RMNno Estado Sólido

Técnica O que se Mede Informações Obtidas

MAS Espectros - 13Cquantitativos - Análise de região flexível

- Idéia sobre T,

CP/MAS , Espectros de - Caracterizaçãonúcleos raros estrutural

Variação no Espectros em -Compatibilidadetempo de série Núcleos - Homogeneidadecontato raros -Presença de domíníos

Atraso no - Homogeneidade de misturatempo de Espectro de 13C de polímeroscontato - Presença de domínios

NOS Espectro de 13C -Observaçãode núcleoquaternário

-Presença de dominios

T2 Valor de T2 - Análise do comportamentoface à composição

T, ValordeT, -Análise sobre modelo decompatibilidade

, Interação local

T,p Valor de T,p -Análise de compatibilidadelocal

2D Espectros -Espectro com assinalamentocorrelacionados perfeito'H,13C -Taticidade

Ihada, a interpretação e a compilação dos dados tornam-se mais simples e mais completas.

O Instituto de Macromoléculas da UFRJ tem acompa-nhado com muito interesse o desenvolvimento desta téc-nica, embora não disponha de equipamento de nova ge-ração para atender às necessidades mais básicas dasp~squisas realizadas em seus laboratórios. Apesar dasdificuldades existentes, seus pesquisadores têm contri-buído cõm trabalhos em reuniões científicas e periódicos,participando também de cursos e palestras sobre o as-sunto, graças ao elevado espírito de colaboração queexiste com entidades como o CENPES/PETROBRÁS.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Axelson,D.E.;Russel,K.E. "Characterization of Polymers by me-ans of C13 NMR Spectroscopy". Po/ym. Sei., 11, 221-282, 1985.

2. Tavares, M.I.B. DSc. Tese, Instituto deMacromoléculas, UFRJ, 1991- "Estudos de Sistemas de PVC com Plastificantes Através daMedida dos Tempos de Relaxação dos Núcleos de Próton eCarbono-13".

3. Levi, G.C.; Nelson, G.L. "Carbon-13 Nuclear Magnetic Resonancefor Organic Chemists", John Wiley & Sons, Inc., New Vork, 1972.

4. SChaefer,J.; Stejskal, E.O. in Levy, C.G., ed. "Topics in Carbon-13NMR Spectroscopy", 3, John Wiley & Sons, New Vork, 1979.

5. Grinsted, R.A.; Koenig, J.L. "Carbon-13 NMR Study of Poly (vinyli-dene fluoride) Blends". Macromo/eeu/es, 21, 15-16, 1988.

6. Garroway, A.N.; Moniz, W.B.; Resing, H.A. "Carbon-13 NMR inW.M.Pasika, ed., Am. Chem. Soe., Washington, D.C. ACS SymposiumSeries, 103,67-68, 1979.

7. Alemany, L.B.; Grant, D.M.; Alger, T.D.; Pugmire, P.J. "Cross Pola-rizatíon and Magic Angle Sample Spinning NMR Spectra of Model

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL -NQ696 - Abr./Jun. 1994

RESSONÂNCIA

Organic Compounds. 2. Molecules of Low or Remote Protol),ation".J. Am. Chem. Soe., 105,2142-2147,1983.

8. Davis, 0.0.; Slichter, W.P. "Nuclear Magnetic Resonance Relaxati-on in a Radiation Cross-Linked Poly(vinyl chloride) System". Ma-cromo/ecu/es, 6, 728-733,1973.

9. Tavares, M.I.B.; Monteiro, E.E.C.; Kenwright, A.; Harris, R.K. "Inte-ractions Between PVC and Solvents by Longitudinal Nuclear Rela-xation Times". Po/ymer Bulletin, 30, 677-684, 1993.

10. Schraml, J.; Bellama, J.M. "Two Dimensional NMR Spectroscopy",JohnWiley& Sons,NewVork,1988.

11. Gevert, T.U.; Svanson, S.E. "An NMR and DSC Investigation ofthePoly(vinyl chloride) - Dioctylphtalate System". Eur. Po/ym. J., 21,401-404, 1985.

12. Tavares, M.I.B.; Monteiro, E.E.C.; Harris, R.K.; Kenwright, A.M."NMR Study of Plasticized PVC" - em publicação.

13. Cheng, H.N. "NMR Characterization of Polymers" in Modem Me-thods of Polymer Characterization, eds., Barth H. G. and Mays J.W., John Wiley & Sons, Inc., 1991.

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ARTIGO TÉCNICO

Contribuição ao estudo de umprocesso seletivo de flotação,

entre minerais de pegmatitos*Carlos Adolpho Magalhães Saltar, M. Sc.** (

Marcos Antonio Cordeiro, M. Sc.**

o Nordeste brasileiro possui reservas consideráveis de pegmatitos, explorados via técnicasrudimentares de garimpagem. Perde-se a maior parte dos minerais de lítio e berílio, que ocorrem

disseminados. Os autores desenvolveram técnicas de flotação seletiva que recuperamaté 97% do.berilo (silicato de berílio e alumínio) e 65% do espodumênio

(silicato de lítio e alumínio) presentes nos finos de mineração.

INTRODUÇÃO

Na Região Nordeste do Brasil ocorrem extensas áreaspegmatíticas, fonte natural de minerais detântalo, lítio, berílio,e outros. Estes pegmatitos,juntamentecomos existentesnoEstado de Minas Gerais (Itinga e p~oximidades), são respon-sáveis por toda a produção brasileirade litio e beríli01,

O beneficiamento destes bens minerais é feito de forma

predatória e inadequada. A tantalita (fonte de tântalo) é con-centrada por meiq de técnicas gravimétricas bastante-rudimentares, com perdas significativas nas frações gra-nulométricas finas. Os minerais de lítio e os de berílio, devidoà pequena diferença de densidade2, 3em relação aos mine-rais de ganga (quartzo, feldspato e micas),não sãorecuperados nestas instalações. Portanto, devido à faltade tecnologia adequada à concentração destes mine-rais, apenas os blocos, praticamente isentos de impurezas,presentes em bolsões, são extraídos através de catação ma-nual. Como conseqüência, estima-se que apenas 18% doberilo,contido no pegmatito, são recuperados4.

A técnica mais viável para a recuperação destes finos é aflotação seletiva; o trabalho teve por objetivo caracterizar ocOIllPortamento. das espécies minerais constituintes dospegmatitos, em relação à flotação, visando definir condiçõesfísico-químicas favoráveis à seletividade.

A flotação seletiva entre silicatos é bastante difícil, devidoao fato desses minerais apresentarem superfícies com carac-terísticas semelhantes. Todos os silicatos são formados a partirdo "tetraedro de sílica"; ou seja, um átomo de silício envolvidopor quatro átomos de oxigênio, formando a figura de umtetraedro.

A existência de diferenças estruturais (originadas dos di-ferentes modos de polimerização de sua unidade estrutural -o tetraedro de sílica), ede substituições isomórficas do átomoSi, por outros cátions, abre a possibilidade de uma flotação

(*) Trabalho apresentadoCno XXXI Congresso Brasileiro de Química,Recife(PE),1991(**) Universidade Federal de Pernambuco, UFPE

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seletiva, entre silicatos, a partir do estabelecimento de condi-ções adequadas.

O Quadro 1 apresenta características importantes àflotação dos respectivos silicatos3, 5,6,7.

Os silicatos que possuem estrutura cristalina do tipometassilicato anelar (ou ciclossilicatos) apresentam os tetra-

.edros de sílica compartilhando dois oxigênios, dando origema uma figura em forma de círculo (Figura 1).

Nos metassilicatos de cadeia simples (ou inossilicatos), ocompartilhamento de dois átomos de oxigênio dá origem a umafigura linear de comprimento infinito (Figura 1).

Os silicatos lamelares (filossilicatos) apresentam seus te-trae9ros, de sílica, compartilhando três átomos de oxigênio,

Figura 1 -Unidade estrutural dos silicatos

REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ696 - Abr./Jun, 1994

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Os testes de flotação foram feitos em Tubo de Hallimondmodificado (Figura 2), alimentado por fluxo constante de nitro-gênio purificado (0,5 ml/s).

As.amostras foram selecionadas, por catação manual, epurificadas através de passagem num separador magnéticotipo "Frantz", até atingir elevado grau de pureza.

Utilizou-se, como coletores, reagentes comerciais (aminas,ácido oleico e sulfonatos de petróleo); os modificadores apre-sentavam teor analítico (CaCI2, BaCI2, MgCI2, NaN03, NaOH,HCI e HF).

Para o condicionamento dos reagentes e durante a flotaçãousou-se um pequeno agitador magnético, controlando-se avelocidade de agitação. O tempo de flotação foi fixado em 120segundos. Todos os testes foram repetidos, ao menos uma vez,para maior confiabilidade dos resultados.

dando origem a uma figura em forma defolha, que cresce infinitamente nas duasdimensões (Figura 1). A moscovita apre-senta uma estrutura cornposta por trêscamadas, sendo as externas formadaspor tetraedros de sílica, e a interna poroctaedros d,@hidróxido de alumínio. Asubstituição isomórfica do Si+4 peloAI+3,na estrutura da moscovita, é res-ponsável pela carga negativa fixa,observada na superfície deste mineral,e explica o valor do ponto de cargazero (PCZ) mais baixo entre os silicatos(Quadro 1).

Nos tectossilicatos ocorre a comple-ta polimerização dos tetraedros de sílica,originando figuras que crescem nas trêsdimensões (Figura 1). A quebra dessesl1)inerais se dá obrigatoriamente nas Ii-gaçõesiônicas fortes do tipo Si-O (ou AI-O, já que o AI+3substitui cerca de 25%

, dos Si+4da estrutura dos feldspatos); istoexplica o fato destes silicatos serem al-tamente hidrofílicos,

O fato dos silicatos apresentaremsuperfícies com excesso de cargas ne-gativas, numa ampla faixa de pH, expli-ca a facilidade com queflotam na presen-ça de coletores catiônicos, tornando difí-cil a seletividade do processo.

METODOLOGIA

Quadro 2 -Flotabilidade dos Silicatos,em Solução de 5 ppm de um Sal de

Amina Primária, em pH 5

PEGMA TITOS

Quadro 1 -Características de Silicatos Componentesdas Rochas Pegmatíticas7,8

RESULTADOS E AVALIAÇÃO

Os principais resultados são apresen-tados nos Quadros 2, 3 e 4.

Observa-se, no Quadro 2, a possibi-lidade de uma flotação reversa do espo-dumênio, Em testes cujos resultados nãoforam-apresentados no quadro, a amina,numa concentração de 125 ppm, flotamais de 90% do espodumênio, na faixade pH de 5 a 10. No entanto, com a redu-ção da concentração do coletor para ní-veis bastante reduzidos (5ppm), flotaramapenas 33,7% do espodumênio, enquan-to os demais silicatos praticamente nãoforam afetados,

F'

2 D h. '

t'

d t b O Quadro 3 mostraapossibilidadedeIgura - esen o esquema ICO o u o - -' .

d H li ' d d'f'

d uma flotaçao seletiva do berdo,com um /e a Imon mo I Ica o, ,. /

sulfonato de petroleo comercial, empH 5, Nestas condições, flotam 97,8% do berilo, enquanto osdemais silicatos não respondem à flotação.

A flotação seletiva do berilo também é possível com umcoletor carboxílico (oleato de sódio), em pH 5 regulado comácido fluorídrico (Quadro 4). O íon F-1parece ter importanteparticipação inibindo a flotação do espodumênio, feldspato equartzo, Observa-se que não se consegue boa seletividadequando se regula o pH com o ácido clorídrico.

CONCLUSÃO

Os teste de flotação, em microescala, mostraramcondições favoráveis a uma seletividade entre silica-tos, indicando uma possibilidade para o aproveita-mento dos finos de espodumênio e de berilo, atualmenterejeitados. Estes resultados deverão ser testados em es-cala maior.

Quadro 3 - Flotabilidade dos Silicatos,. em Solução de 50 ppm de u'm

Sulfonato de Petróleo (pH 5)

Quadro 4 -Flotabilidade dos Silicatos,em Solução de 20 ppm de

Oleato de Sódio,em Função do Regulador de pH (pH 5),

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ696 - Abr./Jun. 1994 19

Mineral Flotado (0/0)

Berilo 91,9Espodumênio 33,7Feldspato 92,9Quartzo 97,6

Mineral Fórmula Química Tipo de Ponto de CargaEstrutura Zero (PCZ)

.

Quartzo Si02 Tectossilicato 1,4-2,3Ortoclásio K (AISiPa» Tectossilicato 1,4-7,7Albita Na (AISipa) Tectossilicato 1,9-2,3Moscovita KAI2 (AISi3O1Q)(OH)2 Filossilicato 0,4-1,0

Espodumênio LiAI (Sip6) Inossilicato 2,6Berilo Be3AI2Si6O1a Ciclossilicato 3,2-3,4

Mineral Flotado (0/0)

Berilo 97,8Espodumênio 16,6Feldspato 1,5Quartzo 1,3

MineralFlotado (0/0)

HCI HF

Berilo 95,7 96,6Espodumênio 59,8 12,0Feldspato 15,2 4,6Quartzo 32,7 11,0

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PEGMATITOS

Pegmatitos: umbem preciosoSegundo a boa definição de S.O.

Menezes1A, "um pegmatito é um agre-gado cristalino, geralmente constituí-do de cristais grandes, dispostos emdiques ou veios, encontrados em di-versas rochas encaixantes".

"A grande maioria dos pegmatitossão de composição semelhante às ro-chas ígneas ácidas e seus mineraisessenciais são compostos de oxigê-nio, silício, alumínio, potássio, sódio ecálcio. Entretanto, certos elementos,que estão muito dispersos nos grani-tos, são relativamente concentradosnos pegmatitos na forma de mineraisde berílio, lítio, nióbio, tântalo, terrasraras e zircônio."

"Uma feição definitiva dos peg-matitos é que sua textura é apreçia-velmente mais grosseirado que aque-la das rochas com as quais geralmen-

Figura 8 -Produção brasileira de mi-nerais de lítio e berílio

AGRADECIMENTO

te estão associados. Diâmetros decristais acima de 2,5 cm são dominan-tes e cristais com 30 a 60 cm de seçãosão comuns, podendo, às vezes, serencontrados cristais gigantes, com vá-rios metros."

"A maioria dos corpos de peg-matitos é de forma grosseiramente ta-bular a discoidal. Ocorrem como di-ques, silts e lentes, porém numerosasespécies de irregularidades são co-muns. Os pegmatitos podem estreitar,alargar, ramificar emudar abruptamen-te de direção. Nunca dois pegmatitosparecem exatamente iguais."

"Há também uma ampla classe detamanhos - desde larguras de algunscentímetros até várias dezenas demetros, e em comprimentos de unspoucos centímetros a mais do que umquilômetro. Não há regra geral quantoà extensão em profundidade, algunscorpos estreitam-se, enquanto queoutros são muitas dezenas de metrosprofundos."

Há três áreas principais de ocorrên-ciade pegmatitos no Brasil, as Provín-cias Oriental, Nordestina e Meridional(FiguraA)2A.

Os pegmatitos são a única fonte delítio (ambligonitaeespodumênio) evir-tualmente a única de berílio (berilo) noBrasil. As técnicas rudimentares de ex-ploração não permitem o aproveita-mento dos fragmentos pequenos, queconstituem a maior parte do materialminerado, sendo esta a principal cau-sa da oferta em pulsos de ambligonita

Figura A - Principais províncias peg-matíticas brasileiras2A

e berilo, que apresenta um pico de ven-das quando é descoberto um novo veioou jazimento, e cai praticamente a zeronos interstícios. Segundo dados do Anu-ário Mineral Brasileiro (DNPM, 1991), aprodução deberilo alcançou 250 t em1987 e caiu para 3 t em 89; a produçãode ambligonita foi nula em 1986, saltan-do para 505 t em 87 e caindo para.38 t .em 1990 (Figura B). .'1

Esses fatos realçam a oportu(lidadede pesquisas como a de Baltar e Cor-deiro, cujo artigo foi selecionado parapublicação neste número da RQI.(Editaria da RQI)

5. Fuerstenau, D.W.; Reghavan, S. The Cristal Chemistry SurfaceProperties and Flotation Behavior of Silicates Minerais. InternationalMineral Processing Congress, 12, São Paulo, 1977.

6. Fuerstenau, D.W.; Fuerstenau, M.C. - The Flotation of Oxidesand Silicates Minerais. c. 7. In: Principies of Flotation, ed. by King,R.P; South African Institute of Mining and Metalurgy, JOhannesburg,1982: 268 p.

7. Shergold, H.L. Flotation in Mineral Processing. In: The Scientific Basisof Flotation, p.229-88, edited by Ives, K.J. Martinus Nijhoff Publishers,Cambridge,1984:429p.

Os autores agradecem ao Programa de Apoio ao Desenvol-vimento Científico e Tecnológico (PADCT), que através da FINEP(Financiadora de Estudos e Projetos) ofereceu o suporte finan-ceiro necessário à execúçáo deste trabalho.

BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA

1. DNPM. Sumário Mineral Brasileiro, Vol. 4, Brasília, 1984.2. Dana,J.D. Manual de Mineralogia, Vo1.2,LivrosTécnicos e Científicos

Editora S/A, Rio de Janeiro, 1976: 64 p.3. Milovsky AV.; Konovov, O.V. Mineralogy. Mir Publishers, Moscow,

1985: 320 p. .

4. Gilkey, M.M.; In: Leonel, C.M.L.; Peres, A.F.C. Efeitodecátions metá-licos na flutuabilidade do berilo. Anais do X Encontro Nacional de Tra-tamento de Minérios e Hidrometalurgia, Belo Horizonte, 1983:p.548-53.

20

REFERÊNCIAS DO BOX

1A Menezes, S. de O. Catálogo dos Principais Pegmatitos do Estado doRio deJaneiro. BoletimTécnico nQ2, Departamento de Recursos Mine-rais, Governo do E. do Rio de Janeiro, Niterói, RJ, 1982.

2A Barros, Maurício de.As Províncias Pegmatíticas do Brasil, Gemo/agia,vol. 23/24, nQ45/46, 1977/78, p.55-57.

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ696 - Abr./Jun. 1994

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Embrapa cria Centro Nacional de Pesquisade Agroindústria Tropical - CNPAT

o Elf Sanofi colhefrutos da diversificação

,~ Após enfrentar sérias dificuldades1<3para se adaptar à abertura de mer-Ig cado, que atingiu duramente a in-~ dústria química em 1992, aElfSanofi~ do Brasil, subsidiária da Elf"-

5 Aquitaine, o,maior grupo empresa-~ rial francês, tem hoje bons motivos,<>='ffi para comemorar.aJ "Não conseguimos concorrer com

os produtos chineses e indianos queinvadiam o mercado", diz JeanClaude Elkaim, diretor-superinten-dente da empresa, nascido em Argel,47 anos e há mais de vinte no Brasil.

Para sobreviver no país, a ElfSanofi tinha de agir rápido. Primeiropasso: mudar o catálogo de produ-tos. Alguns estavam/sem condiçõesde competir com os similares chine-ses e tiveram sua produção reduzi-da. Ao mesmo tempo, uma série deprincípios ativos recém-lançados nomercado internacional passou a serfabricada no país. Ao trabalhar comprodutos de tecnologiamais avança-da a Elf Sanofi fugia da competiçãocom os orientais. Países como a Chi-na e a Índia dedicam-se à produçãode commodities e ainda não têm aces-so às novidades do mercado mundi-al de química fina.

Os resultados danova estratégia de El-kaim apareceram lo-go. Em 1993, o fatu-ramento da Elf Sanofibateu em 100 milhõesde dólares, 26% amai~ do que no anoanterior. Parte dosbons resultados veiodo reforço à diversifi-cação, promovido porElkaim (Ver "Peljil",RQI694, out. / dez.93). Além disso, oBra-sil é o único lugar no Unha deprodutosdaProduquímica

- Com a missão de gerar, promovere difundir conhecimentos científicose tecnológicos para o desenvolvimen-to sustentado da agroinqústria tro-pical, o CNPATfoi criado por amplia-ção de escopo do bem-sucedido Cen-tro Nacional de Pesquisa de Caju -CNPCa.

Amêndoa, casca e LCC do caju

Em seu curto período de existên-cia (criado em 1987), o CNPCa con-seguiu resultados capazes de elevara produtividade do caju de 200 para1.200 kg/ha/ ano de castanha e mos-trou competência para estender suasatividades a outras culturas tropicais.

O incremento na produção de cajurepresenta para o Brasil um aumen-to na exportação de amêndoas e apossibiltãàde de viabilizar o aprovei-tamento local do LCC - líquido dacasca da castanha, matéria-primapara resinas fenólicas. O LCC é hojetotalmente exportado (ver "Aplicaçõesdo LCC", inRQI695,jan./mar. 1994,p. 15-19).

O CNPAT, sediado em Fortaleza(CE), conta com uma equipe de 35pesquisadores de diversas especiali-dades e dispõe de laboratórios e umcampo experimental em Pacajus (CE),que possibilitam o desenvolvimentoe execução de pesquisas em áreasestratégicas, como: melhoramentogenético de plantas, fertilidade dossolos, fisiologia vegetal, nutrição deplantas, manejo e práticas culturais,fitopatologia, entomologia, tecnologiade alimentos, difusão e transferênciade tecnologia, economia e estatísti-ca. Nos próximos cinco anos serãoincorporados outros pesquisadores,

principalmente na área de tecnologiaindustrial.

Além do caju, o CNPAT vem estu-dando, sob o enfoque agroindustrial,a manga, graviola, acerola, goiaba eoutras culturas.

EMPRESAS

mundo onde o grupo mantém umamarca de produtos alimentíciosdirigida para o consumidor final, aIceberg, uma linha de sobremesasinstantâneas, como pudins e gela-tinas (Condensado da Revista Exa-me)

o Produquímicainaugura novas instalações

Empresa de capital 100% nacio-nal e um dos principais fabricantesde produtos químicos inorgânicospara aplicação industrial, agrícola enutrição animal, a Produquímica,fundada em 1965, está inauguran-do em Suzano (SP) a primeira unida-de produtiva de sua segunda fábri-ca, um investimento total da ordemde 20 milhões de dólares.

Com as novas instalações a em-presa, atualmente com uma linha demais de 40 produtos, irá aumentargradualmente sua capacidade, de5.000 para 8.000 t/mês na conclu-são do projeto, no final de 1995.

A nova planta, totalmente infor-matizada e com moderno sistema deautomação, oferecerá 400 empregosdiretos. Visando à proteção ambien-tal, utilizará gás natural como prin-cipal combustível nos fornos e cal-deiras, para emissões gasosas limpase de baixo teor poluente. Não haveráefluentes líquidos.

A Produ química investe continu-amente em pesquisas, com o aval depesquisadores ligados à USP eUnicamp, e faturou US$ 22 milhõesem 1993, com um crescimento de20%. A partir da operação da novafábrica, espera crescer em tornode 30%.

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[EMPRESAS I

O' EDN conquistaISO 9002

A EDN, maior fabricante brasilei-ro de poliestireno, obteve certificaçãoISO 9002 para sua unidade noGuárujá, onde produz 75 mil tonela-das anuais do polímero.

Único fabricante de poliestireno areceber, na América Latina, acertificação concedida pelo BureauVeritas Quality International- BVQI, aEDN registrou, em 1992, faturamentoda ordem de US$ 185 milhões, dosquais US$ 33 milhões provenientesde exportações.

O BR fabrica novoslubrificantes

A Petrobrás Distribuidora- BR as-sinou contrato com a British Pe-troleum Marine (BP)para a fabrica-ção de 12 tipos diferentes de lubrifi-cantes marítimos, a partir da formu-lação original da BP. Os óleos de mo-tores, que representam mais de 80%do consumo de um navio, estão in-cluídos nesta relação.

A BRvai abastecer todos os naviosde bandeira estrangeira, clientes aaBritishPetroleum,emportosbrasileiros.

, 22

O contrato acrescentarácer-ca de US$ 750 mil às exportaçõesda BR.

O Apliquim premiadapor recuperar mercúrio

A Apliquim Equipamentos e Pro-dutos Químicos Ltda. recebeu emmaio o Prêmio Eco, da Câmara Ame-ricana de ComérCio, na categoria"Preservação Ambienta!", com o pro-jeto Descontaminação de LâmpadasFluorescentes Usadas.

A empresa, que faturou ÚS$ 1,6milhão em 1993, investiu US$ 40 milno desenvolvimento de um sistemade destruição e reaproveitamento dosmateriais das lâmpadas fluorescen-tes. O sistema permite a retenção dosvapores de mercúrio, evitando a con-taminação da atmosfera. O equipa-m~nto, desenvolvido em três anos detrabalho e capaz de reciclar até 400lâmpadas por hora. fragmenta a lâm- /

. pada, separa todos os seus ,compo-nentes -vidro, metais pesados e mer-cúrio - e depois filtra e condensa omercúrio. Os outros materiais sãotambém separados, recuperados ereutilizados pelas próprias empresas

fabricantes das lâmpadas fluores-centes.

Hoje. há nove empresas que utili-zam esse tipo de procedimento parao tratamento das lâmpadas usadas.entre elas a Aleoa. Osram, GTESylvania e a Du Pont. Cyro Eyer doValle,diretor daApliquim. espera queo sistema seja também adotado pe-los maiores consumidores de lâmpa-das, como os bancos. escritórios,supermercados e hospitais. (GazetaMercantil).

. O Getec investe em ,

expansãoA Getec, empresa do ramo de quí-

mica fina produtora de sorbitol emanitol, instalada em São Gonçalo(RJ). conseguiu um financiamento deUS$ 4,7 milhões do BNDES para umprojeto de modernização. melhoria dequalidade e expansão de sua produção.

A empresa. que vem produzindoem torno de 20 mil t anuais desorbitol, matéria-prima, por éxem-pIo, de creme dental e alimentosdietéticos. exporta 80% de sua pro-dução, respondendo por 20% da de-manda mundial do produto.

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL -NQ 696 - AbrJJun, 1994

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REGULAMENTO

1 - Podem participar todos os leitores da Revista de Química Indus-trial.

2 - Os questionários (originais ou cópias) deverão ser enviados pelocorreio para a sede da ABQ no Rio de Janeiro até 1Odé outubro de 1994.3 - Aqueles que desejarem preencher o questionário durante o XXXIVCongresso Brasileiro de Química poderão fazê-Io em formulário pró-prio, e colocá-I o diretamente em urna no local. Só serão aceitos nestecaso os formulários originais. Cópias serão inutilizadas.4 - O sorteio acontecerá na Solenidade de Encerramento do XXXIV

Congresso Brasileiro de Química, em Porto Alegre, no dia 28 de outubrode 1994.

5 -O prêmio dá direito à estadia do ganhadç>r e um (uma) acompanhante

no Hotel Othon Bahia, 5 estrelas, num final de semana a escolher (desexta a domingo) com café da manhã incluso, e duas passagensaéreas, de ida e volta, da cidade onde residir o ganhador a Salvador.Demais despesas são de responsabilidade do ganhador.6 - Somente será considerado vencedor o formulário que, sorteado,esteja com o questionário completamente preenchido.7 - O sorteado não poderá indicar outra pessoa para viajar em seu lugar,podendo, no entanto, escolher livremente seu acompanhante.8 -O Prêmio deverá ser utilizado até 30 de junho de 1995.9 - Não podem participar quaisquer membros da Diretoria das ABQ'sRegionais ou da Nacional, seus funcionários e componentes da Comis-são Organizadora do XXXIV Congresso Brasileiro de Química.10- Dúvidas sobre o sorteio, o prêmio ou sua elaboração serão sanadaspelo Conselho Diretor da ABQ.

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-PERFIL E OPINIAO DO LEITOR DA RQI

EDIÇAO 696

SUA OPINIAO1) Na opinião de V.S!!, a RQI atende a seus objetivos, veiculando notícias e informações técnicas de qualidade einteresse para o executivo, o mestre, o pesquisador e o profissional de química e engenharia química em geral?

D Sim D NãoComentário: """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" "..

......................................................................................................................................................................................

2) A distribuição de matérias na revista é bem balanceada entre seções, reportagens e artigos técnicos?D Sim D Não

Comentário: ,

......................................................................................................................................................................................

3) Alguma dessas áreas deveria ser aumentada ou reduzida?D Sim D Não

Qual ou quais? .,...........................................................................................................................................................................................................................................................................

4) Há seções ou temas atualmente não cobertos que deveriam ser incluídos/abordados na revista?D Sim D Não

Quais? , '-""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""'"

, ....................................

5) Quanto aos assuntos e o nível de abordagem:D São satisfatórios D Deveriam ser aprofundadosD Deveriam ser tratados d,eforma mais simples

6) Como classifica V. S!!a apreséntação gráfica e visual da revista?D Muito boa D Boa D Regular D Ruim

Comentário: ...................................................................................................................................................................

7) Quanto à periodicidade:D Deve continuar trimestral D Deveria mudar para:

SEUS DADOS PESSOAISNome; Sexo: ........................Diploma: Ano de formatura: ...................Escola: .............................................Firma onde trabalha: .....................................................................................................................................................

Cargo/Função: .................................Endereço: ........................................CEP """""""""""","""""""""""""""'" Cidade/Estado............................................................................................Sócio da ABQ: D Sim O Não Assinante da RQI: O Sim D Não

Endereçoparaconta1°: D Residencial D Profissional......................................................................................................................................................................................

Local e data Assinatura............................................................................................

24 REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL. NQ696. Abr./Jun. 1994

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Certificação de AuditoresNo Brasil, os interessados em ob-

ter o Certificado de Auditores junto aobritânico IQA - Institute of QualityAssurance -já têm a quem recorrer paraagilizar todo o trâmite de certificação.O IBQN é, desde 1991, uma Organi-zação Participante do sistema de qua-lidade inglês e está apto a conduzir osprocessos dessa certificação junto aoIQA, um órgão independente e filiadoao Register Board of Accreditation(RBA), que concede certificações aauditores envolvidos na avaliação deSistemas de Qualidade baseada nasnormas ISO 9000.

. OIBQNavalia preliminarmente osprocessos de certificação, fornecendotodas as informações sobre a docu-mentação necessária para o registro eauxilia os interessados a obterem e amanterem a certificação do IQA.

Para o registro de auditor o IQAexige um mínimo de 5 auditorias nosúltimos 3 anos. Já para o de auditorlíder são 10 auditorias, sendo no mí-nimo 5 como auditor líder, também nomesmo período. Maiores informaçõescom a Coordenadoria de Treinamen-

to.do IBQN pelo telefone: (021) 282-1351. (Informe Rede)

Mogi das Cruzes ganhaNúcleo de Pesquisas

A Universidade de Mogi das Cru-zes (SP) inaugurou em dezembro de1993 b"'Núcleo de Pesquisas Tecno-lógicas (NPT), através do qual agilizasua relação com o setor produtivo ese coloca à disposição do parque in-dustrial brasileiro. O objetivo é evitaro trâmite burocrático dentro da hie-rarquia acadêmica na prestação deserviços e pesquisas.

O Núcleo tem condições, hoje, deexecutar cerca de 200 testes na área de

. controle de qualidade para os setoreseletroeletrônico, químico, metalúr-gico-mecânico e da construção civil.Além disso, oferece, ao setor produti-vo, testes repetitivos, pesquisastecnológicas, nacionalização de equi-pamentos, desenvolvimento de pro-dutos e processos, consultorias, pro-gramas de redução de custos, ativida-des de certificação e programas decapacitação.

Maiores informações pelo tel.:(0192) 469-5333, ramais 106 e 107.

PROCESSOS, PRODUTOS, SERViÇOS

Bayer reinicia produçãode antioxidante

A Bayer AG começou a produzirnovamente o antioxidante Vulkanox@

4030 (77PD), na fábrica da BayerHispania Industrial, perto de Barce-lona, completando assim a sua gamade produtos à base de p-fenile-nodiaminas.

As p-fenilenodiaminas são aplica-das em artigos técnicos de borrachae, sobretudo, no setor de pneus, cujavida mais longa exige um sistema deantioxidantes mais eficaz. O Vulkanox4030 oferece uma proteção ao ozôniomuito melhor que as outras p-fenilenodiaminas, tais como IPPD e6PPD, o que o torna particularmenteinteressante para a utilização empneus.

Buckman premiaantibacteriano da Carbide

.0 Ucarcide-150, um antibacterianocom inúmeras aplicações desenvolvi-do pela Union Carbide, foi uma dasmatérias-primas escolhidas pela Bu-çkman Laboratórios para receber oIndice de Qualidade de Fornecimen-to (IQF) 93.

A Buckman, atuante nos segmen-tos de tratamento de águas e de espe-

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL. NQ696. Abr.jJun. 1994

cialiáades químicas, promove anual-., mente o "Programa de Avaliação e

Qualificação de Fornecedores", quetem por objetivo reconhecer os melho-res fornecedores, classificando-os deacordo com os resultados analíticos,prazo de entrega e qualidade recebi-da.

Na edição de 93, o Ucarcide-150 al-cançou IQF 10,0, pontuação conside-rada ótima. O produto é um eficienteagente de higienização para criadou-ros de animais, já que não possuiformol em sua fórmula e evita prejuí-zos à saúde dos animais e dos àpli-cadores.

.,Grace Dearbornno mercadosucroalcooleiro

A Grace Aquatec Química Ltda -Divisão Sul-Americana da GraceDearborn está lançando os Sucrosoft Ie lI, softwares específicos para a pro-dução de açúcar e álcool. Em duas ver-sões, o Sucrosoft será ferramenta im-portante na monitoração de sistemasde evaporação de caldo e de proces-sos fermentativos.

Para fortalecer a proximidade comos clientes e apresentar seus lança-mentos deste ano, a empresa também

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PROCESSOS, PRODUTOS, SERViÇOS

Derivado dos sistemas CAD /CAE/CAM (desenho, engenharia emanufatura auxiliados por computa-dor)/o Vericut simula e verifica o tra-balho de uma máquina operatriz CN C(Comando Numérico Computadori-

zado), testando com precisãoqualquer operação de usina-gem como se fosse o corte realda peça. O programa, tam-bém chamado usinagem vir-tual, substitui os tryouts (pro-tótipos) até aqui utilizadospela indústria - que apresen-tam altos custos, pois se ba-seiam no processo 11tentativa,erro, nova tentativall.

O novo programa reduzos custos de projeto e produ-

UsinaflemvirtualcomoVericut:verificaçãofeitaempou- ção, economiza'tempo, ener-cosminutos . .

gla, ferramentas de cortei msumos ea própria máquina CNC. Além disso,aumenta a segurança da operação ereduz o tempo de desenvolvimentode produtos, diminuindo o desperdí-cio e o retrabalho da indústria, alémde permitir o treinamento de opera-dores sem mobilizar máquinas ope-ratrizes para isso. Desenvolvido pelaempresa norte-americana CGTech edistribuído com exclusividade pelaSycad, Vericut é o software de verifi-cação mais vendido no mundo (detém95% do mercado). Custa menos deUS$ 4/000 e é compatível com siste-mas DOS (PCs), Unix (workstations),VMS e outros.

realizou, nos meses de março e abrilcom o co-patrocínio da Dow Quími-ca, uma série de sete seminários parao setor sucroalcooleiro, com a parti-cipação de mais de 500 profissionaisda área.

Aquatec lança novasespecialidades

A Aquatec Química S.A. efetivouuma associação com a SEPPIC - So-ciété d'Exploitation de Produits pourles Industries Chimiques, empr_esafrancesa também produtora de ten-soativos, e passou a distribuir com ex-clusividade no Brasil as novas linhasde produtos da mesma. Estas linhasincluem alquilpoliglicosídios e lipoa-mingácidos, desenvolvidos para aprodução de cosméticos, produtos delimpeza, de higiene pessoal e farma-cêuticos.

Líder em seu segmento, a Aquateclançará no Anhembi, durante a Cosmé-tica 94, de 5 a 8 de agosto, doisemolientes e novas bases não iônicasauto-emulsionáveis, além de apresen-tar os produtos integrantes das LinhasSEPPIC e Làboratoires Serobiologiques,de comercialização exclusiva pelaempresa.

Software fazusinagem virtual

U sinar qualquer peça sem fresa outorno, prevendo todas as prováveisfalhas de operação, através da simu-lação completa do trabalho na tela deum computador. Esta é a novidadetrazida pelo Vericut, da Sycad SystemsInformática, de São Paulo, o primeirosoftware baseado na tecnologia CA V(Compu terAided Verification) - um pro-grama que pode economizar àsÍndús-trias tempo e dinheiro.

26

Purgador eletrônico EDT 1A Spirax Sarco Indústria e Comér-

cio está apresentando seu purgadoreletrônico EDTl (iniciais de ElectronicDrain Trap), desenvolvido especial-mente para resolver problemas co-muns à drenagem de sistemas de arcomprimido e gases industriais. Oproduto apresenta como principalnovidade um sistema totalmente au-tomático, com grande capacidade dedescarga de água e óleo, graças aoqual ele nunca entope e pode ser uti-lizé).doem instalações internas ou ex-ternas, apresentando sempre longavida útil. O EDTl pode ser aplicadoprincipalmente em linhas industriaisde ar comprimido e em tanques dedrenagem de líquidos em gases, ope-ração comum em indústrias químicas,petroquímicas, alimentícias e farma-cêuticas, entre outras.

Já enquadrado nas normas ISO9000, o EDTl é ideal para a drenagemde balões de ar de compressores,aftercoolers, separadores de umida-de e grandes filtros, entre outros. Con-ta ainda com um dispositivo especialpara teste de funcionamento e a indi-cação visual da operação (aberto / fe-chado), que pode ser alimentada em110/220 V, 50-60 Hz.

Silicones daaSi Specialties '.

A OSi Specialties do Brasil está lan-çando no país a família de siliconesIISilsoftBeautyAid", destinada à fabri-cação de protetores solares isentos debloqueadores químicos. Compostapor três microemulsões, a novidadeé mais uma opção da OSi para a in-dústria cosmética, ao lado das linhasDimeticone, Dimeticone copolióis eCiclometicone, utilizadas em xam-pus, condicionadores e desodoran-tes, entre outros. Com os novos pro-dutos, a empresa espera aumentar asua participação em 20% neste/mer-cado, que movimenta cerca de US$ 5milhões por ano.

Hoechst lança o quitosanA Hoechst do Brasil está lançan-

do o quitosan, um produto inédito nopaís, totalmente biodegradável, nãotóxico e não poluente, versátil o bas-tante para ser usado tanto na fâbrica-ção de sucos de frutas quanto dexam-pus. O produto é comercializado comos nomes de Ecosan - quitosan comalto grau de pureza destinado às in-dústrias alimentícia e de cosméticos,

Purgador eletrônico daSpirax Sarco

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ696 - Abr./Jun. 1994

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e BiofIoc - quitosan refinado, usadocomo floculante no tratamento deáguas e efluentes.

O quitosan é feito a partir da cascado camarão, matéria-prima até pou-co tempo atrás desprezada, median-te desacetilação da quitina contida namesma. As cascas são inicialmentetratadas para remover sais mineraise proteínas e, a seguir, lixiviadas comsoda. O produto é então moído, tor-nando-se apto para - dependendo daaplicação e do processo usado - for-mar gel, películas, flocular oucomplexar.

Na área cosmética, o quitosan éusado como hidratante, umectante,agente condicionante fixador para oscabelos, formador de camada prote-tora para retenção de umidade,encapsulador de essências, pigmen-tos e ingredientes ativos. Já na indús-tria alimentícia, é usado como aditivoem gelatinas, pudins, queijos, sopasem pó e sucos, tornando-os homogê-neos e viscosos e aumentando suavida útil. Em piscinas, o produto

PROCESSOS, PRODUTOS, SERViÇOS

flocula microrganismos e re-move metais; flocula e coagu-Ia proteínas e resíduos orgâ-nicos em efluentes de pro-cessamento de alimentos,permitindo seu reaproveita-mento. Em sucos, flocula pro-teínas e pectinas; em bebiq.flsfermentadas, proteínas e mi-crorganismos.

O quitosan já é fabricadono Japão, Estados Unidos eem alguns países da Europa.A Hoechst é seu primeiro fa-bricante no Brasil.

Tanque estacionário Kabítudo para líquidos,capacidade 2.500 I

Equipamentos para disposição de resíduosA Kabi Indústria e Comércio S/A.

oferece equip~mentos estacionários emóveis para d~sposição de efluentessólidos e líqui&zs, como os que aCyanamid Química do Brasil S.A.acaba de colocar em operação, emsuas unidades de Iracemópolis (SP) eResende (RJ):

Sãó tanques estacionários Kabítudopara a coleta de efluentes de nicar-bazin e outros; caçambas estacioná-rias Kabítudo para a coleta seletiva demateriais sólidos diversos; poliguin-dastes Kabí-Multi-Caçambas, que tro-cam e esvaziam as caçambas.

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Agenda, .

1994AGOSTO131hINTERNATIONAl CONFERENCE ONCHEMICAlEDUCATION

San Juan, Puerto Rico - 6-12 de agostoRamS.lamba, Chairman 13th ICCE

,Inter American University of Puerto Rico. P.O. Box 191293, San Juan, 00919-1293'Tel.: (809) 250-8379Teléfax: (809) 765-2055, (809) 250-8736; (809)250-0742

I SEMINÁRIO DE SAÚDE E SEGURANÇADO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA QUíMICA

Guarulhos, SP - 9 a 11 de agostoInfo: Comissão de Segurança e SaúdeTel.: Véra Lúcia - (011) 232-1144Fax:ElaineAmorim-(011) 232-0919Coordenadoria de Eventos

SEMINÁRIO DE SEGURANÇA INDUSTRIALSalvador, BA - 23 a 26 de agostoInfo: Instituto Brasileiro de PetróleoNC 11° SemináriodeSegurançaIndustrialAv. Rio Branco, 156 Gr. 103520043-900 - Rio de Janeiro - RJTel.: (021) 532-1610Fax: (021) 220-1596

SETEMBRO121hINTERNATIONAl CONFERENCE ONPHYSICAl ORGANIC CHEMISTRY

Padova, Itália - data a definirInfo: Prol. G. ScorranoDip. di Chimica OrganicaUniversita degli Studi di PadovaVia Marzola 1, 35100 Padova, ItalyFax: 39(49)831222

4° SiMPÓSIO lATINOAMERICANODEPOLÍMEROS2° SIMPÓSIO IBEROAMERICANODEPOLÍMEROS .6. INTERNATIONAl MACROMOlECULARCOllOQUIUM

Gramado, RS -4 a 8 de setembro

Info: Raquel S. MaulerUFRGS -Instituto de QuímicaCampus do Vale, Porto Alegre, RSBrasil -CE~-91509-900Fax: (55) 05"1- 336-3699

INTERNATIONAl CONFERENCE ON LlQUIDCRYSTAlPOlYMERS

Pequim, China -.6 a 9 de setembroInfo: Mr. Xibai QiuChinese Chemical SocietyP.O. Box2709Beijing 100080 - Chin~Phone: 8612564020Fax: 8612568157

XIVSIMPÓSIO IBEROAMERICANO DE CATÁLlSEConcepción, Chile - 12 a 16 de setembroInfo: Dr. Patricio ReyesFacultad de Concepción ,Casilla2613, Concepción, ChileFax: 56-41-240280

';1<

10. CONGRESSO BRASilEIRODE ENGENHARIA QUíMICA

São Paulo, SP - 13 a 16 de setembroInfo: Secretaria do CongressoEPUSP/Coordenação de EventosTel.: (011) 8111-5457Fax: (011) 814-5909

II JORNADA lATINOAMERICANADE TECNOlOGIA DE ElASTÔMEROS

Porto Alegre, RS - 14 a 16 de setembroInfo: Senai/RS - Av. Assis Brasil, 8.45091140-000 - Porto Alegre - RS

28

Tel.: (051) 340-0811Fax: (051) 344-4461Telex: (51) 2727

2° SEMINÁRIO SOBRE QUALIDADEE USO DA GASOLINA

Rio de Janeiro, RJ - 14 a 16 de setembroInfo: Instituto Brasileiro de PetróleoAv. Rio Branco, 156 - 10°, Gr. 103520043-900 - Rio de Janeiro - RJTel: (021) 532-1610Fax: (021) 220-1596

ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTOMINÉRIOS E HIDROMETAlURGIARio de Janeiro, RJ - 17 a 20 de setembroInfo: CETEM - Centro de Tecnologia MineralRua 4 - Quadra D - Cidade Universitária21941-590 - Rio de Janeiro - RJNC Fátima BorgesDTM - Departamento de Tratamento de MinériosTel: (021) 260-7222 Ramal203Fax: (021) 260-2837

OUTUBRO5. CONGRESSO BRASilEIRO DE PETRÓlEO

Bio de Janeiro, 16 a 20 de outubroInfo: Conespo Arpel'94Rio Oil & Gas Expo'94Encontro de NegóciosTel: (021) 532-1610Fax: (021) 220-1596

XXXIV CONGRESSO BRASilEIRO DE QUíMICAPorto Alegre, 24 a 28 de outubroInfo: ABQ-NacionalTel: (021) 262-1837Fax: (021) 262-6044ABQ/RSTel. e Fax (051) 225-9461

NOVEMBRO31°SAlON INTERNATIONAl DEl'EMBAlLAGE

Paris Nord Villepinte, 14 a 19 de novembroInfo: Salões Especializados na FrançaRua Marina Cintra, 9401446-901 - São Paulo -SPTel: (011) 881-1255Fax: (011) 280-0333

XX CONGRESSO ARGENTINO DE QUíMICACórdoba, 14 al18 de noviembroInfo: XX Congresso Argentino de QuímicaSanchezde Bustamante 1749(1425) Buenos AiresTel/Fax: 824-4096/7986 y 822'4888

11SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE QUíMICA DEPRODUTOS NATURAIS E SUAS APLICAÇÕES

Concepción, Chile - 30/11 a 02/12Info: Dr. Mario Silva O.Fac: de Ciencias Naturales

Univ. de ConcepciónCasilla 2407, Concepción, ChileFax: 56-41-240280/243379

51hSPSJ INTERNATIONAl POl YMERCONFERENCE

Osaka, Japan - 28/11 a 2/12Info: IPC 94 Secretariat

The Society of Polymer Science, JapanNagaoka Building2-4-2 Tsukiji, Chuo-kuTokyo 104 Japan

DEZEMBRO10lh INTERNATIONAl CONFERENCE ONORGANIC SYNTHESIS

Bangalore, índia - data a definirInfo: Prof. G.S.N. Subba Rao

Dep. of Organic ChemistryIndian Institute of Science

Bangalore 560 012, India

12° ENCONTRO DE ASFALTORio de Janeiro, RJ - 5 a 9 de dezembroInfo: Instituto Brasileiro de PetróleoAv. Rio Branco, 156, Grupo 1.035Tel.: (021) 532-1610Fax: (021) 220-1596Telex: (021) 23184 - Terr Br

11° CONGRESSO BRASilEIRO DE ENGENHARIAECIÊNCIADOSMATERIAIS .

Águas de São Pedro, SP - 11 a 14 de dezembroInfo: Secretaria do 11° CBECIMATEscola Politécnica da Universidade de S. Paulo

Coordenação de EventosAv. Prol. Mello Moraes, 237305508-900 - São Paulo

Tel.: (011) 818-5430Fax: (011) 814-5909

1995

JUNHOXVIII PACIFIC SCIENCE CONGRESS

Beijing, China - 5 a 12 de junhoInfo: XVIII Pacific ScienceCongress Secretariatc/o Institute of Atmospheric PhysicsChinese Academy ofSciencesP.O. Box2718, Fax: 86-1-2562458Beijing 10080, P.R. China

OUTUBROXXXV CONGRESSO BRASilEIRO DE QUíMICA

Salvador, BA - 16a 20 de outubroInfo: ABQ - Nacional- Tel.: (021) 262-1837Fax: (021) 262-6044ABQ/BA - Tel.: (071) 351-2138

DEZEMBRO ,INTERNATIONAl CHEMICAl CONGRESS OFPACIFIC BASIN SOCIETIES; PACIFICHEM'95

Honolulu, Havaí,EUA -17 a 22 de dezembroInfo: Pacifichem'95 SecretariatAmerican Chemical SocietyRoom420, 1150-16 SI. N.W.Washington, D.C. 20036, USAFax: 202-872-6128 .dK

CURSOS"INSTITUTO BRASilEIRO DE PETRÓlEO

INSTRUMENTAÇÁO ANAlíTICA APLICADAAO CONTROLE DE PROCESSOSCentro de Convenções do lord Palace22 a 26 de agosto

CURSO DE CATÁLlSEUniversidade Estadual de Campinas29 de agosto a 2 de setembroInfo: Av. Rio Branco, 156, gr. 1035Tel.: (021) 532-1610Fax: (021) 220-1596

" NÚCLEO DE TREINAMENTOTECNOlÓGICO

.~

AUDITORIA DE QUALIDADE (ISO 9000)Junho de 94TUBULAÇÕES INDUSTRIAISJulho de 94INSTRUMENTAÇÁO E CONTROLE (básico)Outubro de 94MEDIDORES DE VAZÃODezembro de 94Info: NTTAv. das Américas, 4790, Conj. 625Rio de Janeiro, RJTel: (021) 325-9942 -Fax:(021) 325-9943

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - N°696 - Abr./Jun. 1994

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Esta questão, a ciência moderna ainda não desvendou, mas no mundo da petroquímica pode-se afirmar que existe. A Nitriflexusa a

cabeça para tornar mais produtivo o dia-a-dja'dela'e de seus clientes. Sua filosofia de trabalho é totalmente voltada para o mercado.

Além de produzir e comercializar para mais de 20 países resinas, elastômeros e látices sintéticos com qualidade internacionàl, na

Nitriflexo desenvolvimento de produto é feito em parceria com o cliente: caminho rápido e seguro na direção de bons resultados. No

plano interno, a Qualidade Total foi adotada como forma natural de conduta. O empenho dos seus funcionários levou a Nitriflexa

certificar com a NORMAISO9002, suas duas unidades - Triunfo-RS e Duque de Caxias-RJ em 1993.

Portanto, a Nitriflexacredita que em qualquer empresa existirávida inteligente,na medida em que os objetivos sejam transparentes'

para seus funcionáriose para o mercado. Trabalhando com agilidade e colocando o cliente como foco de suas atenções, a Nitriflex

obtém os resultados projetados, provando que petróquímica eficiente não é coisa do outro mundo.

ti ,~"~~~~:::

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, !

~,

Anúnciosem .

peixinho, .foquinha, macaquinhoou floreshnha. .

Mas ecologicamente correto.,<,.~

Reduzir o impacto ambiental controlando a fonte poluente. Este é o passo ecologicamente mais correto. e',.

e importante que a Copene está dando na duplicação da sua capacidade industrial.

Através de tecnologias ambientais muito mais modernas e eficazes,ela estáconseguindo controlar as.

causaspara diminuir osefeitos.Neste processo,dois avançadosinstrumentos têm papel fundamental.

O Labor.1tóriode Higiene Industrial, que faz a avaliaçãopermanente da exposição~os trabalhadores

a agentesfísicose emissõesfugitivas(vazamentosimperceptÍveis).E o Laboratório de Meio Ambiente, ,~

que acompanha e controla a fonte geradora de efluentes sólidos e líquidos, orientando a redução da, .

emissão desses efluentes e'o seu pré-tratamento.- "

Ações como estasmostram claramente que na questão ambiental a Cope1).eamadureceü. E que hoje

compreende' a liçãoque â;ÚI~imagécadanos ensinou. A de que toda açãohumana tem consequências

sobr~ o meio ambiente, e que somos solidários com tudo e com todos: peixinhos, foquinh~,

macaquinhos, florestinhas ~,.t04é1a v,i~a.~~stepla1}~tinhé1.C)COPENE' ..,:'

PETRoouíMICA DOtyQRDESTESA

~.