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  E-QP-ECD-077 REV. C 01/Abr/2008 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16 páginas A IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO TORNA A CÓPIA NÃO CONTROLADA - PROCEDIMENTO DE CONTROLE DIMENSIONAL - TUBULAÇÕES ENGENHARIA S L SERVIÇOS E LOGÍSTICA Os comentários e sugestões referentes a este documento devem ser encaminhados ao SEQUI, indicando o item a ser revisado, a proposta e a justificativa. Este documento normativo tem a validade de 2 (dois) anos a partir da sua edição, prazo máximo para a realização da próxima revisão. Este prazo poderá ser alterado em razão de requisitos operacionais, ou alterações em requisitos dos SNQC’s ou Sistema Petrobras. SEQUI CERTIFICAÇÃO QUALIFICAÇÃO E INSPEÇÃO ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3. TERMINOLOGIA 4. INSTRUMENTOS 5. DIMENSÕES A SEREM VERIFICADAS 6. PROCESSOS EMPREGADOS  Apresentaçã o Este procedimento visa descrever os instrumentos e processos de Controle Dimensional na verificação de pré-fabricados de tubulações. GESTOR: SL/SEQUI CI APROVADOR : SL/SEQUI - CI UMBERTO EZIO ENRICO TOMASI JOSÉ ANTONIO DUARTE Matrícula 610277-1 Matrícula 572212-6

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16 páginas

A IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO TORNA A CÓPIA NÃO CONTROLADA

- PROCEDIMENTO DE CONTROLE DIMENSIONAL -TUBULAÇÕES

ENGENHARIA

SL

SERVIÇOS ELOGÍSTICA

Os comentários e sugestões referentes a este documento devemser encaminhados ao SEQUI, indicando o item a ser revisado, a proposta ea justificativa.

Este documento normativo tem a validade de 2 (dois) anos a partir da suaedição, prazo máximo para a realização da próxima revisão.

Este prazo poderá ser alterado em razão de requisitos operacionais, ou

alterações em requisitos dos SNQC’s ou Sistema Petrobras.

SEQUICERTIFICAÇÃO

QUALIFICAÇÃO EINSPEÇÃO

ÍNDICE

1. OBJETIVO2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA3. TERMINOLOGIA4. INSTRUMENTOS5. DIMENSÕES A SEREMVERIFICADAS6. PROCESSOS EMPREGADOS

 Apresentação

Este procedimento visa descrever os instrumentos e processos de Controle Dimensional naverificação de pré-fabricados de tubulações.

GESTOR: SL/SEQUI – CI APROVADOR: SL/SEQUI - CI

UMBERTO EZIO ENRICO TOMASI JOSÉ ANTONIO DUARTEMatrícula 610277-1 Matrícula 572212-6

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CONTROLE DE REVISÕES

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REV. DESCRIÇÃO DATA

0 Emissão original 10/01/2005A Alterações nos itens 4 e 5 11/04/2005B Revisão Geral 20/04/2007C Revisão Geral 01/04/2008 

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1 OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo descrever os instrumentos e processos de controledimensional empregados na verificação de pré-fabricados (spool) de tubulações.

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

PI-25-SL/SEQUI-001 - Plano de Gestão Integrada do SEQUI. N-115 – Fabricação e montagem de Tubulações Industriais

3 TERMINOLOGIA

São adotadas as definições constantes do Plano de Gestão Integrada do SEQUI - PI-25-SL/SEQUI-001, além da seguinte:

Spool - trecho de uma linha de tubulação fabricado em oficina para ser unido no campo aoutros trechos pré-fabricados.

4 INSTRUMENTO S 

- Nível de bolha metálica- Prumo de aço

- Esquadro graduado de aço com pernas de 0,5 m- Régua graduada de aço de 1 m menor divisão de 0,5 mm- Trena metálica graduada em 3 m, 5 m, menor divisão 1 mm- Clinômetro resolução de 1 min- Paquímetro resolução de 0,05 mm- Goniômetro resolução de 10 min- Fio de nylon de pesca Ø 0,5 a 1,0 mm- Mangueira d’água Ø interno mínimo 10 mm

Os instrumentos a serem empregados devem estar calibrados.

5 DIMENSÕES A SEREM VERIFICADAS

Os desvios e dimensões a serem controlados são:

- comprimento de trechos retos- distância entre derivações- distância entre centros de flanges e conexões- ângulo entre trechos de tubulações- paralelismo, perpendicularismo ou alinhamento das linhas de centro de tubulações e

flanges

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- excentricidade das linhas de centro de flanges e linhas de centro de tubulações- alinhamento de trechos retos de tubulações- rotação das faces de flanges

6 PROCESSOS EMPREGADOS

O primeiro passo para se executar o controle dimensional de um spool é nivelar dois trechosretos de tubulação do spool, de preferência que formem ângulo reto e que estejam no mesmo

 plano. Estes trechos servirão de referência para se medir os desvios e dimensões de outrostrechos e conexões do spool. O spool deve ser nivelado com auxílio de suportes reguláveis,conforme Fig. 1.

T R E C H O S N I V E L A D O S

F ig . 1 - S p o o l n i v e l a d o s o b r e s u p o r te .

Depois do spool nivelado devem ser traçadas as geratrizes dos trechos retos de tubulação.O traçado das geratrizes deve ser feito conforme fig. 2 e fig. 3.

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Ponto médio -geratriz lateral

Fig. 2 - Traçado das geratrizes superior e inferior 

Fig. 3 - Traçado das geratrizes laterais.

esquadro comrégua milimetrada

nível de bolha

ponto médio-geratriz superior 

  Na figura 2 depois de colocado o esquadro no nível marca-se meio diâmetro a partir doesquadro, este será um ponto da geratriz superior, outros pontos da geratriz superior serãoobtidos da mesma forma.

Os pontos da geratriz laterais e inferior poderão ser obtidos a ¼, ½ e ¾ do perímetro a partir da geratriz superior ou conforme a fig. 3.

 Nivelado o spool e traçadas as geratrizes procede-se ao transporte para os flanges dos pontoscorrespondentes as geratrizes traçadas no tubo gerando os eixos x-x e y-y conforme figs. 4e 5.

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a) Tubo horizontal comflange horizontaluso de nível.

b) Tubo horizontal comflange horizontaluso de prumo.

c) Tubo horizontal comflange (derivação)uso de nível.

d) Tubo horizontal comflange horizontaluso de nível.

e) Tubo horizontal comderivação vertical eflange inclinado..

f) Tubo horizontal comderivação vertical eflange inclinado - uso

de nível.

Fig. 4 - Marcação nos flanges dos pontos correspondentesgeratrizes dos tubos.

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Ponto "XPonto "X"

Ponto "y"

Fig. 5 – Obtenção dos pontos “Y” a partir dos pontos “X” , correspondentes às geratrizes dotubo.

Depois de concluída a execução das referências passa-se a executar as verificações.

6.1 VERIFICAÇÃO DA ROTAÇÃO DOS FLANGES

Determinar, na face do flange, pelo menos um eixo de simetria da furação (eixo s-s da figura6).

Determinar o ângulo da rotação do flange através da medição do ângulo ss - xx ou então,determinar o deslocamento da furação (m-n 2), conforme Fig. 7.

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Fig. 6 - Determinação da rotação do flange através do ângulo..

Fig. 7 - Determinação da rotação do flange através dodeslocamento da furação.

6.2 VERIFICAÇÃO DO PARALELISMO DA FACE E PROJEÇÃO DO FLANGE

Tanto para flange com a face horizontal como vertical, determinar a distância da geratriz dotubo ao ponto “x” marcado em dois extremos do flange, conforme figuras 8a e 8b. Para adireção perpendicular à indicada, utilizar nível de bolha passando pelos pontos “y”.

A verificação do perpendicularismo e concentricidade deve ser feita em duas posiçõesortogonais (eixos x-x e y-y), de acordo com esquema da figura 9a. A figura 9b apresentauma alternativa quando houver possibilidade de girar de 90º o tubo com flange, paraverificação somente do perpendicularismo.

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Para concentricidade devem ser feitas 4 medidas defasada de 90º cada e comparar os valoresobtidos.

Geratriz superior 

Pontos"X"

Régua graduada

nível

Fig. 8 a – Verificação do paralelismo e projeção do flange em derivação

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Nível

Ponto "X" Ponto "X"

Régua metálica

Ponto "Y"

Régua graduada

Geratríz

Fig. 8b - Verificação do paralelismo do flange .

b ) Verificação do paralelismo e projeção do flange nacontinuidade do tubo.

6.3 VERIFICAÇÃO DO PERPENDICULARISMO DA FACE DO FLANGE ECONCENTRICIDADE ENTRE FLANGE E TUBO.

Geratrízsuperior 

Geratrízlateral

Ponto "X"

Fig. 9a ) - Uso do esquadro e régua.

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Geratríz

Tubo nivelado

Ponto "X"( após o giro : ponto "Y")

Nível de bolha

Fig. 9 - Verificação do perpendicularismo.

b ) uso de nível.

6.4 VERIFICAÇÃO DO DESLOCAMENTO DO FLANGE NA DIREÇÃOTRANSVERSAL AO EIXO DO TUBO

Com o auxílio de nível e régua metálica graduada medir o afastamento máximo entre a borda

do flange e a geratriz do tubo, em ambos os lados, conforme figura 10, sendo “a”, “b”, “c” para flange horizontal e “d” e “e” para flange vertical.O deslocamento na projeção do flange é dado pela metade da diferença entre os valoresobtidos (m-n 2).

Ponto "Y" Ponto "Y"

Ponto "X"

nm

nm

Ponto "Y"

Ponto "X"

Ponto "Y"

a ) Diâmetro da face do flangemenor que o diâmetro do tubo.

b ) Diâmetro da face do flangemaior que o diâmetro do tubo(ver alternativa na fig. 10c)

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Ponto "Y"

Régua

m n

GeratrìzGeratrìz

Prumo

c ) Alternativa da fig. 8b

Ponto "Y"

Nível

    n

    m

Nível

Ponto "Y"

Régua

Ponto "Y"

Geratríz

    m

    n

d ) Diâmetro da face do flangemenor que o diâmetro do

tubo.

d ) Diâmetro da face do flangemenor que o diâmetro do

tubo.

Fig. 10 - Deslocamento do flange na direção transversal.

6.5 VERIFICAÇÃO DE DISTÂNCIAS LONGITUDINAIS E LOCAÇÃO

Devem ser efetuadas de acordo com a fig. 11, conforme o caso aplicável.

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d

Pontos "Y"

a) Distância face a face

d

Régua

Ponto"Y"

Geratríz superior 

Ponto "Y"

Ponto "Y"

b) Distância face a centro

Régua metálica

Pontos "Y"

Pontos "Y"

d

c) Distância centro acentro entre flanges.

     d

Régua Geratríz

d) Distância centro acentro entre tubos.

Fig. 11 – Verificação de distâncias longitudinais e locação

6.6 VERIFICAÇÃO DE ÂNGULO DE DERIVAÇÃO

Efetuar conforme a figura 12, nivelando o eixo principal e posicionado e a derivação em plano vertical.

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a

Geratriz superior 

prumo

a) Derivação ortogonalverificação c/ prumoou nível.

b) Derivação inclinadaverificação comclinômetro.

Goniômetro ouclinômetro

Geratriz superior 

Geratriz superior 

Tubo nivelado

Esquadro

Geratriz

Goniômetro ouclinômetro

= arc tg b

Trena

c) Medição do ângulo de derivação por meio de cálculo.

Fig. 12 – Verificação de ângulo de derivações.

6.7 VERIFICAÇÃO DE DESLOCAMENTO TRANSVERSAL DE DERIVAÇÕES

Efetuar conforme figura 13, nivelando o eixo principal e posicionando a derivação em planovertical.

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m

Geratríz later 

Fig. 13 - Deslocamento transversal de derivações.

n

6.8 VERIFICAÇÃO DA DISTÂNCIA LONGITUDINAL E LOCAÇÃO DEDERIVAÇÕES

Efetuar conforme a figura 14. Para o caso “b” a peça é indicada em plano horizontal.

a) Derivação contidasnum mesmo plano.

d

b) Derivação contidasem planos perpendiculares.

d

Fig. 14 - Verificação da distância longitudinal e locação dasderivações.

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6.9 TOLERÂNCIAS

As verificações e dimensões executadas devem ser analisadas de acordo com os critérios dastolerâncias de montagem da N-115, apresentados na seqüência.

2

3

5

4

5

7

1 - TOLERÂNCIAS PARA DISTÂNCIA FACE A FACE, CENTRO ACENTRO: 3mm

2- ALINHAMENTO DA JUNÇÃO; 1,5mm

3 - AFASTAMENTO MÁXIMO DO FLANGE DA POSIÇÃO INDICADA

NO PROJETO: 1,5mm

EM RELAÇÃO À POSIÇÃO CORRETA: 1,5mm, MEDINDO DA

4 - DESALINHAMENTO DOS FUROS POR ROTAÇÃO DO FLANGE

MANEIRA INDICADA NA FIGURA.

INDICADA NO PROJETO: 1,5mm

5 - DESLOCAMENTO DO FLANGE OU DERIVAÇÕES DA POSIÇÃO

QUE 8 % DO DIÂMETRO EXTERNO, COM PRESSÃO INTERNA,

6 - EM TUBOS CURVADOS A DIFERNÇA ENTRE O MÁXIMO E O

MÍNIMO DIÂMETRO (ACHATAMENTO) NÃO PODE SER MAIOR

E 3 % COM PRESSÃO EXTERNA.

7 - ÂNGULO DE INCLINAÇÃO DO FLANGE EM RELAÇÃO A LINHA

DE CENTRO DA TUBULAÇÃO: 90° +/_ 0,5°.

LINHA: 2 mm em 1m.

1) - INCLINAÇÃO ENTRE TRECHOS SOLDADOS DE UMA MESMANotas:

2) - AS TOLERÂNCIAS NÃO SÃO CUMULATIVAS.

FIGURA 1 - TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS

Outros critérios podem e devem ser empregados quando uma outra Norma é especificada.