É uma necessidade de todos os seres vivos. Cada recorre a uma forma de expressão mas

todos os seres vivos necessitam de comunicar.

Todos os seres vivos comunicam. As plantas murcham pedindo água, movem-se à procura

de sol, mudam de cor etc. Os animais cacarejam, ladram, miam emitem sons que lhes permite comunicar entre si e com os

outros. Também o Homem sente essa necessidade embora o faça de variadíssimas formas, através da dança, da representação, da pintura, do gesto, da música e da escrita.

Desde que o Homem existe que sentiu necessidade de comunicar com os outros

homens e com o mundo, através de sons, de gestos, de cores, sinais de fumo etc.

Para haver comunicação tem de haver 3 elementos básicos:

Emissor Mensagem Receptor

Em Educação Visual e Tecnológica comunica-se através da imagem.

Em português usamos palavras para fazer uma composição onde comunicamos,. Na

nossa disciplina usamos imagens para fazer uma composição gráfica onde transmitimos

mensagens (sentimentos, pensamentos, emoções, contamos histórias, etc.)

SuportesA comunicação entre os Homens passou da

oralidade para as primeiras formas de escrita. Começou por representar com as mãos as suas vivências, o seu dia a dia. Passou a desenhar em barro amolecido e na época da pedra lascada usou cunhas que lhes permitiam abrir sulcos na pedra.

À cerca de 20.000 a.C. o Homem primitivo começou a fazer traços e rabiscos nas paredes das cavernas.

Depois de várias tentativas, os Egípcios usaram uma espécie de cana que era aberta, cortada e entrelaçada formando assim uma superfície plana que era usada para fazer registos gráficos. Com o passar dos anos o uso do papiro espalhou-se por todo o Mediterrâneo e passou a ser um dos materiais mais requisitados, esgotando-se assim o armazenamento de papiro.

Foi então quer o Homem, que já se dedicava à caça, resolveu aproveitar a carne dos animais para a alimentação e a pele como suporte. Assim, a pele de cordeiro, cabra e carneiro era preparada com pedra-ume de maneira a que fosse possível desenhar. Os títulos de nobreza eram escritos neste suporte. O pergaminho ganha assim espaço notoriedade.

 

História do papel

Com a evolução dos tempos e devido à necessidade que homem sentia cada vez mais de comunicar, o Homem teve que pensar em novos suportes.

Na China, no ano 105 d.C. Cai Lun, depois de várias tentativas, descobre a “receita do papel” mas consegue mantê-la em segredo durante várias gerações. Passados alguns anos, quem detinha em seu poder a receita do papel era T’sai Lun, que foi aperfeiçoando o fabrico do papel. T’sai Lun e a família usavam a casca de amoreira e bambu.

Esses vegetais formavam uma pasta que era mergulhada em água corrente para triturar melhor as fibras

A pasta era retirada da água e colocada num tanque onde se acrescentava resina e com o apoio de uma rede retirava uma porção de pasta que era colocada ao sol a secar formando as folhas de papel.

Fabriano, um Italiano, tentado em descobrir a receita do papel vai até à China. Como a receita era um segredo de família, ele só tinha uma solução: entrar para a família, mas como?

T´sai Lun, tinha uma filha muito bonita. Assim, Fabriano aproximou-se da Chinesinha e começou a namorar com ela. Com a promessa de que iria casar com ela, o pai deixa Fabriano entrar no negócio da família.

Ao fim de algum tempo, ele já tinha conseguido descobrir todo o processo. É nessa altura que abandona a filha de Lun e foge para Itália.

Fabriano, em 1126 abre a primeira fábrica de papel em Itália. Devido à grande procura, o negócio transforma-se numa industria lucrativa de tal forma que esta primeira fábrica exportou papel para toda a Europa, no entanto rapidamente se construíram fábricas por todo mundo.

Actualmente há uma enorme variedade de papeis, com diferentes características e funções que podem ser classificados quanto à:

Gramagem – é o peso do papelResistência – capacidade de manter as

qualidades iniciaisAbsorvência – capacidade de resistência à águaFunção – aplicação para a qual foi desenvolvidoCor – aspecto visual cromáticoTextura – Aspecto visual ou táctil da superfície

do papel

FIM