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WJÊÊÊm HMI ' , :y.-'-" *"• •.. ->' ,'<i:: x? ^ M MANCIO AGOSTINHO RODRIGUES LIMA Nasceu a 21 de maio de 1875 cidade de São Bernardo de Russan, Estado Ceará. Che gou a Cruzeiro do £ul a 11 maio de 1866 fa- íeceu a 22 de julho de 1950 em Cruzeiro do Sul. CARAVELLE CRUZA CEUS CRUZEIRENSE O dia 14 de março marcou para Cru zeirodoSul nova era no setor de comunicações' e transportes. Na manha daquele dia uma bela aeronave cruzava majestosamente o céu cruzei- rense explendidamente azul, iniciando uma nova etapa na linha nérea Manaus —Cruzeiro do Sul - Rio Branco, servida agora pelo Cara- velleda Cruzeiro do Sul. Vale ressaltar que es- te acontecimento em nossa cidade, após de- zenas de anos da aviação a propulsão a jato, coincide com o ano do centenário de nasci- mento do inesquecível Cel. Maneio Agostinho /Rodrigues Lima, líder inconteste do Juruá e Pioneiro da aviaçào em nossa terra. Obrigado Maneio Lima, pelo que des- tes á Cruzeiro do Sul. Nós cruzeírenses, após 25 anos que passastes, continuamos sentindo vossa ausência; conti- nuamos venerando vossa merrória e vosso nome. Colhemos no progresso de hoje, os fiutos que ontém semeastes com o mais pu- ro idealismo e abnegação. A vida que imolas- te no trabalho árduo da construção de uma pis- ta de pouso, renasce em nossos corações todas as vezes que uma aeronave corta nossos céus, trazendo á cidade e ao povo que abastes os beneíicios da civilização Obrigada Maneio Lima! KUZiiui i A ika í ti íi . ....iSi1 a úmmÊÊÊÊM .Quinz erário Municipal Admfnií tração J< ão S< ar- s de figueiredo j Jruzeiro do Sul-6 de «bril de 1675 Ano ,il| ,SRC— Ws lk Iria Mal itian, Maria Conceição e Ana A lélia (ir .v n I Kunirnn cava As 16 horas do dia primeiro do corrente rrês de abril, o Excelentíssimo Senhor Profes- sor Ger i 'o Gi r ,el de Mesquita, Oovcrndor do Fstado, deu [ osse no cargo de Prefeito deste Município ao Dt*Joâo Soa-es Figueirêdo Eng( nh( iro Agrorômo que alguns anos vi- ilha exercendo nesta cidade o cirgo de Dele- gado Agropecuário. A sofeni^a te de posse e transmissão de cargo realizou-se na sede do Governo Municipal e contou com a presença da brilhante comitiva do Senhor Governador, das íutoiidades militares, civis e religiosas lo- cais, sociedade e do povo ein geral. Investido no elevado cargo de Chefe do Executivo Municipal* O Dr. João S ^ares Fi- gueirêdo, pronunciou discurso de posse, desta- cando metas prioritárias de seu governo. Sa- úde saneamenio desenvolvimento agrícola, educação e eletrificação para uma peifeita integração do Município no contexto desenvol- vimentista do Estado, Dados Biográficos João Soares Figuetêdo, conhecido por todos de João Totaf nasceu no dia 20 de outubro de 1940, na cidade de Teixeira Estado de Paraíba. Filho de Luiz Furtado de Figueiredo e Grigória Simões Ribeiro —fa- lecida Engenheiro Agrônomo formado no ano de 1967, pela Escola de Agronomia do 1 Nordeste em Areia PB, Chegru em m sso Estado do Acre no dia 18 rJe novembro de 1068 e logo assumiu a função de Chefe do GFPV - Grupo Exe- cutivo da Produçio Vegetal do Ministério da Agricultura em R\o Branco—Acre. No ar<j seguinte veio pira Cruzeiro do Sul che- gando a essa cidade no dia 25 de julho de 1969, assumindo na Delegacia Agro-Pecu- ária a função de Chefe do Setor Técnico c^ç 1970 por deter/nina. ção do Governo Esta- dual foi designado pa- ra exercer a função de Delegado Agro-Pecuá- rio deste Município, função esta exercida até março deste ano. Casado com a Pro- fessora Maria das Vitórias Soares de Medeiros e desta uni- união tem um filho o pequerru hoTJBÉRIO SOARES DE MEDEU ROS. Deputado Nosser Almeida Te tu o 3 a satUtaç&o de noticiar em desta- que espacial, o ani- versário do Deputado Nosser Almeida Tóbu, ocorrido ontem. O ilustre aniversariante que vsm liderando a politica em nosso Mu nicipio vários anos foi reeleito Deput*do Federal no pleito pas- sido. Endereçamos desta coluna ao Dep Nosser os melhores votos de felici ittdes.

e2o Sulmemoria.bn.br/pdf/844250/per844250_1975_00011.pdf · 2015. 4. 24. · rense explendidamente azul, iniciando uma nova etapa na linha nérea Manaus —Cruzeiro do Sul - Rio Branco,

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WJÊÊÊm

HMI

' ,

:y.-'-" • *"• •.. ->' ,'< i:: x?

^

M

MANCIO AGOSTINHO RODRIGUES LIMA

Nasceu a 21 de maio de 1875 cidade

de São Bernardo de Russan, Estado Ceará. Che

gou a Cruzeiro do £ul a 11 maio de 1866 fa-

íeceu a 22 de julho de 1950 em Cruzeiro do Sul.

CARAVELLE CRUZA

CEUS CRUZEIRENSE

O dia 14 de março marcou para Cru

zeirodoSul nova era no setor de comunicações'

e transportes. Na manha daquele dia uma bela

aeronave cruzava majestosamente o céu cruzei-

rense explendidamente azul, iniciando uma nova

etapa na linha nérea Manaus —Cruzeiro do

Sul -

Rio Branco, servida agora pelo

Cara-

velleda Cruzeiro do Sul. Vale ressaltar que

es-

te acontecimento em nossa cidade, após de-

zenas de anos da aviação a propulsão a jato,

coincide com o ano do centenário de nasci-

mento do inesquecível Cel. Maneio Agostinho

/Rodrigues Lima, líder inconteste do Juruá

e

Pioneiro da aviaçào em nossa terra.

Obrigado Maneio Lima, pelo que

des-

tes á Cruzeiro do Sul.

Nós cruzeírenses, após 25 anos que passastes,

continuamos sentindo vossa ausência; conti-

nuamos venerando vossa merrória e vosso

nome. Colhemos no progresso

de hoje,

os fiutos que

ontém semeastes com o mais pu-

ro idealismo e abnegação. A vida que

imolas-

te no trabalho árduo da construção de uma pis-

ta de pouso,

renasce em nossos corações todas

as vezes que uma aeronave corta nossos céus,

trazendo á cidade e ao povo que

abastes os

beneíicios da civilização

Obrigada Maneio Lima!

KUZiiui

i A

ika

í ti íi

. ....iSi1 a

úmmÊÊÊÊM

.Quinz erário Municipal —

Admfnií tração J<

ão S< ar- s de figueiredo j

Jruzeiro do Sul-6 de «bril de 1675 — Ano N° il|

,SRC— Ws lk Iria Mal itian, Maria Conceição e Ana A lélia (ir .v n I

Kunirnn

cava

As 16 horas do dia primeiro do corrente

rrês de abril, o Excelentíssimo Senhor Profes-

sor Ger i 'o

Gi r ,el de Mesquita, Oovcrndor

do Fstado, deu [

osse no cargo de Prefeito

deste Município ao Dt*Joâo Soa-es Figueirêdo

Eng( nh( iro Agrorômo que há alguns anos vi-

ilha exercendo nesta cidade o cirgo de Dele-

gado Agropecuário. A sofeni^a te de

posse e

transmissão de cargo realizou-se na sede do

Governo Municipal e contou com a presença

da brilhante comitiva do Senhor Governador,

das íutoiidades militares, civis e religiosas lo-

cais, sociedade e do povo

ein geral.

Investido no elevado cargo de Chefe do

Executivo Municipal* O Dr. João

S ^ares Fi-

gueirêdo, pronunciou discurso de

posse, desta-

cando metas prioritárias

de seu governo. Sa-

úde saneamenio desenvolvimento agrícola,

educação e eletrificação para uma

peifeita

integração do Município no contexto desenvol-

vimentista do Estado,

Dados Biográficos

João Soares Figuetêdo, conhecido

por todos de

João Totaf nasceu no dia 20

de outubro de 1940, na cidade de Teixeira

Estado de Paraíba. Filho de Luiz Furtado

de Figueiredo e Grigória Simões Ribeiro —fa-

lecida —

Engenheiro Agrônomo formado no

ano de 1967, pela

Escola de Agronomia do

1

Nordeste em Areia

PB, Chegru em m sso

Estado do Acre no dia

18 rJe novembro de

1068 e logo assumiu

a função de Chefe do

GFPV -

Grupo Exe-

cutivo da Produçio

Vegetal do Ministério

da Agricultura em

R\o Branco—Acre. No

ar<j seguinte veio pira

Cruzeiro do Sul che-

gando a essa cidade

no dia 25 de julho

de 1969, assumindo na

Delegacia Agro-Pecu-

ária a função de Chefe

do Setor Técnico c^ç

1970 por deter/nina.

ção do Governo Esta-

dual foi designado pa-

ra exercer a função de

Delegado Agro-Pecuá-

rio deste Município,

função esta exercida

até março deste ano.

Casado com a Pro-

fessora Maria das

Vitórias Soares de

Medeiros e desta uni-

união tem um filho o

pequerru hoTJBÉRIO

SOARES DE MEDEU

ROS.

Deputado Nosser Almeida

Te tu o 3 a satUtaç&o de noticiar em desta-

que espacial, o ani-

versário do Deputado

Nosser Almeida Tóbu,

ocorrido ontem. O

ilustre aniversariante

que vsm liderando a

politica em nosso Mu

nicipio bá vários anos

foi reeleito Deput*do

Federal no pleito pas-

sido.

Endereçamos desta

coluna ao Dep Nosser

os melhores votos de

felici ittdes.

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Pág 2 Cruzeiro cS© Sul-flc 13 de abrií de pS75 O Cruzar© e2o Sul

O Cruzeiro do Sul

Órgão Municipal de Divulgação de

Cruzeiro do Sul—ACME

Administração

João Soares de Figueiredo

Secretaria Geral

Zuleide Pinheiro Freire

Redatores

Walkiria Málatian, Maria Conceição e

Ana Adélia Gravena

Paginação e Impressão

Mário |Gomes da Costa Filho

Av. Desembargador Távora n° 1— fone 2i2

J Cruzeiro do Sul—aCRE

Doença da Seringueira

As mais graves doenças da seringueira

são causadas por fungos. Os fungos são plan»

tas muito pequenas que

não possuem

folhas,

ef por isso mesmo, não

podem fabricar o

p:ó-

prio alimento.

*

para viver, c fungo ataca as

plantas maiores, como as seringueira?, reiiran-

do dela o alimento de que precisa.

Além disso, o fungo solta venenos que podem

prejudicar e até mesmo matar a seiingueira.

Dentre as inúmeras doenças, temos:

1—Queima das folhas -

é a mais séria das

doenças da seringueira. É causada por um

fungo. 0 maior dano é feito as folhinhas no-

vas que

ficam deform?da?f enroladas, caindo

em seguida. A perda

sucessiva das folhas po-

de causar a morte da planta.

Na fase superi-

or da folha podem

surgir pontos,

fasendo que

a mesma pareça uma licha À doença é muito

favorecida pelo tempo úmido,

pela neblina e

chuva fina* Esta enfermidade só é controlada

de maneira econômica pela

utilização de cio-

nes residentes.

2—Peliculária ou mancha anreolar da folha.

É outra doença causada po fungo. Aparece

em vive ros, mas pedi

também causar pr jui-

zo as plantações, provocando

a queda

das fo-

lhas começando a aparecer man-

chas amarelas, mais ou meius arredondadas, e

quvi vão ficando pardacentas.

Na face suprior

das plantasapareecm

finíssimas linhas prateadas,

formando uma esréia de te'a de aranha. A

peliculária é facilmente controlada na base de

fungicida, dissolvidos em água. Essas são

as principais doenças de folhas

que atingem a

seringueira. Logo que

apareça a enfermidade

comece o tratamento. Prevenir é muito melhor

que curar a doença. O controle das doenças do

seringal, garantem ao seringueiro uma produ-

ção maior e mais facilidade na coleta do látex

A desidratação é uma doença carac-

terizada pela perda

de água no corpo. Na mai-

orla das vêses é um mal que ocorre nas cri-

anças, característicos como: vômitos, diarréas,

suor e mal estar, que podem

vir juntos

ou

separadamente.

É mal que

ocorre principalmente no

verão, em dias muito quentes.

Outros sintomas mais comuns da desl-

dratação são:

1—A pele

da pessoa fie sêca e enrugada.

- A moleria da criança se apresenta afundada.

- Os olhos ficatr fundos e com olheiras.

4-A pessoa

urina menos, dorme male fica irri-

tada.

5 —Febre

alta.

6—O pescoço fica duro.

7—A criança perde

a vontade de brincar.

Os primeiros cuidados que

deverão ser

aplicados beber água fervida, lavar as verduras, as

mãos, evitar muita roupa, procurar lugares

não fechados mas com muito ar. É de grande

importância que qrando

uma uma criança ou

um adulto apresente qualquer sintoma de

desidratação, sejam encaminhados imediata-

mente a pessoas que possam orientar quanto

aos cuidados necessários, de preferência

a um

médico.

Desenvolvimento

Brasileiro

No estudo da realidade brasileira, não

pode faltar o que

tem se feito no Brasil, pelos

brasileiros e para os brasileiros, no setor da

Saúde Publica, já que é muito importante suas

influencias no bem estar social e no próprio

desenvolvimento de uma comunidade ou de

um povo.

Nestes últimos anos houve muita preocu

pação em promover

o aprimorameuto e a di-

fusão de noções úteis a respeito de saúde,

colocando o Brasil como nioneiro entre as ei-

vdizações tropicais, caminhando em passos

acelerados a caminho do desenvolvimento, as

doenças tropicais que tanto|a88U6taram o povo

já nao não trazem mais preocupações

e h< j0

o Brasil caminha para «eu verdadeiro lugar

ent«"e as potências mundiais, como pais pro*

gressista e culto. E há uma stenção espe-ial

a problemas como o desenvolvimento de pro-

gramas de educação sanitária, coma finaliia-

de de difundir conhecimentos a respeito <íe

saúde, tanto de comunidades atingides por

CPmpinlias como de cada pessoa em p

>r ícu

lar. Essas camp inhas promovem a vacinação

nas escolas e do povo em geral,

coji a tiua-

lidade de diminuir a incidência de casos como:

varíola, paralisia infantil, febre amarela, es-

quistossomose etc... E para

tanto, o governo

brasileiro desenvolve e expande unidades

sanitárias como Centros de Siude, h >spitais,

ptc.

A evolução cultural brasileira começou a

aparecer gradeitivamente apos h Iodependen

cia, quando uosbos escriture:1 passaram a se

preotup r <-om v qu«

era (to BrHS'1 e achavam

que nfio deviam inii-

lar mofei- s extran-

geiro6. E passaram

então a escrever so—

br» os índios, a mine-

ração, oh engenhos,

os negros escravos,

etc. O Brasil tem se

preocupado muito com

o Aprimoramento d:t

cultura, e para tanto,

vem sendo criados

museus, e temos tam-

béra a Diretoria do

Patrimônio Histórico

e Artístico Nacional,

dedican lo-se a con*

Bervaçtão do nosso pa-

trimônio de arte.^

O progresso cienti-

fico no Brasil come-

çou a se desenvolver

desde o Império quan-

do sc d^u a fundação

do Icbtituto Histórico

eGeográfico Brasilei-

ro, com sede no Rio

de Janeiro.

Nosso progresso

atual, sob o ponto de

vibta técnico e pro

fisaional, fezaumentar

cada vez mais a exi-

gertcia de educação e

cultura. Em conse-

quen-K temos uma

expansão muito grande

de redes de escolas e

estabelecimentos de

ensino profissional.

O Brasil, atualmen-

te, prepara técnicos

para as mais moder-

nas profissões como:

quimie.o industrial,

engenheiro eletrônico,

agrimensor, técnico

em edificações e mui-

tas outras.

O Brasil estô se

dtsenvolvendo, pois

seu povo acredita na

potencialidade do pais

enfrentando todas as

situações com fibra,

decisão e pressa.

ERC

O

CRUZEIRO

DO

SUL

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Hncao k 31 de

HO

Após longo período

de crises sociais e eco

nômicas, aconteceu a Revolução de 31 mar-

co de 1974 com grande repercução na P<>lí-

cia mundial Nos fins de março de 1974, o en-

tão presidente Jo?o

Goulart tentou conso-

lidar a presença

do H,i'tido comunista no

Brasil, envolvendo a classe sindicalista

A crise econômica ea iiiflaçâ > dtsenfrea-

das. enm ingredientes favoráveis à situação

revolucionar a.

No dia 31 de março. levantaram-se ns

tropas de Minas Gerais, comandadas pelos

Relatório oufccinío da che-

gada da 2.a Cia PM em

Cruzeiro do Sul

ü

po

Vinte crianças, cujis idades variavam de 10 a

13 anos, fizeram em Porto Alegre —/?5 —

uma passeata em

protesto contra a derrubada

de árvores naAvenida G e he o idedeverá passar

a Segun la Aveni ia Perimei t ai. Algumas lio-

ras depois, o prefeito da cidade Sr. Teimo

Flores annn íoj que

as árvores não seriam

co tidas, p

is o traçado da Avenida Peri-

metral não é priori4ário.

As crianças i assaram a manhã desfilando

de bicicleta, em torno das plantas

carregando

cartazes de protesto, e não foram molestados

por ninguém.

Um dos participantes era o sobrinho do

Deputado Júlio

BrenHi. O cartaz que

o

garoto carregava dizia

que

"a árvore não deve

ser vista só como algo isolado, e sim como

parte de um organismo vivo, que possibilita

a

existência humana. A população da cidade

apoiou a manifestação das crianças, e o prefei-

to Teimo Flores concordou com a preserva-

ção das árvores e prometeu que

novas árvores

serão plantadas no traçado da avenida.

Apesar da promessa do

prefeito, os garotos

afir-

maram que

ficarão preparados, e se os fun-

cionários da prefeitura

aparecerem ''alé

su-

biremos nas árvores para que

elas não sejam

derrubadas".

Atendendo a Imperativos da situiç''

ltcfnl de Cruzeiro do Sul, o Comando (j« l

da Policia MiJitir do E tado do *.cre, criou

nesta cidade o Núcleo da 2® Cia. IW1 e s «u

primeiro Comandante é o 2° Tenente PM CÍ-

CEKO PEREIR* BENÍ IO, filho do Estado de

Pernambuco, criado na cidade de Santos, em

São Paulo O Ien PM ( fcc.o injjress >u na

carreira militar era 1966. quaodo cursou o NPOlt

INFANTARIA, na Cidade de São Vicente, t-m

São Paulo. Serviu como 2* Ten H2 do Exer

cto Brasileiro, durante 4 anos no 1* b° RI na

cidade de Lorena, Fatado de 8Ao Paulo. TVn-

d » terminado seu tempo de oficial da Keser-

ví do Ex« rcito bn slelro no final do ano de

1675, quando t

ptou pela carreira da P< licla

M l tar. prestou concurs> r^allzadô na Policia

Militar rio Fstado de São Paulo para Ingres-

Bar na Policia Militar do E-tado do Acre: Ten-

do sido apnvido, participou do Estádio na

Polícia Militar do Distrito Federal com riu-

ração aproximadame ite de7 mês <s, tendo cho-

gado pela primeira vez no Furado do Acre

no dia 23 de maio de 1,1)74.

Desta forma o Núcleo desta Cia Pm,

composto rios seguintes elementos; 2o Ten PV1

Cícero Pereira Benlcio, 3° Sgt PM .João Ha-

tieta Freit-s de Ol veira S-is PM Antônio José

dos Santos; João Zíati-ta de Lima, Bartolo-

meu Dutra S lva. Francisco Façanha da Costa

José Maria de Oliveira Melo, José Maria Pi-

nbeiro. Lauro de Oliveira Melo, Nieldo Bor-

ges de Araújo, Raimundo Nonato de Holanda

e Dilson Ibernon Lopes, que chega/am a es-

ta cidade no dia 18-12 1.974. Desde então a

sede provisória da 2° Cia PMCS, foi instala-

do no prédio da antiga Delegacia de Polícia

de Cruzeiro do «Sul, entretanto ainda este ano

devemos nos fn-tlalir com sede defi-

nitiva nesta cidade. 0 efetivo de oficiais.

Sargento e Soldado será aumentado" Esta Cia

PM já mantém um Pel destacado em Taraua-

cá sob Comando da Ten. PM Iran de Oliveira

e é composto dos seguiotes praças 3o. Sgt

PM José Sérgio de Sousa Filho, Sds PM

Fadul, Anizio, Ramalho. Galvào, Chagas e

Dantas.

Sob a orientação do 2.0 Ten. PM Cícero

Pereira Benício, auxiliado pelo 3,o Tgt

PM Joüo Batista Freitas do Oliveira, vem a

2.a Cia vivendo um dia ictenso de exigências

generais Clímpio Mourão Filho, Carlos Luiz

Guedes e Antonio Carlos Muricy.

A revolução representou, na realidade um

movimento anti subversivo, desfechando quase

espontaneamente sob geral

expectativa.

Nlo resta dúvida de que

seus iniciadores

vieram às ruas dispostos a tudo.

Em poucas

horas criou-se um Poder Re-

volucionário, entusiasmado e decidido

Chefes militares, generais Castelo Branco

e Costa e Silva, assumiram a responsab Iidade

de liderança do movimento acompanhados e

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tando acidentes

p«'"d»i dw vidas

País potência que nAo

pode prescindir de

ninguém em aua mar-

cha irreversível para

um grande destino,

zelando pela flor t e

pela fauna' evitando

destruição predatória

de notsaa matas.

auxiliados por ant;gos

camaradas e grande

número de oficiais.

Inúmeras unidades em

todo país, declararam-

se rebeladas e à me-

dida em que

as horas

se passavam, proces-

sou-se grande adesão

das forças armada?.Os

lideres comunistas

foram presos ou

pos-

tos em fuga. O dis-

positivo do Presidente

Goulart falhara inte-

gralmente.

Nas salas do ^PafcS-

cio

'das

Laranjeiras,

muitos ainda acredita-

vam na possibilidade

dejeontenção das tropas

de Minas eSão Paulo*

em marcha para

o Rio

de Janeiro. Quando

se soube que João

Goulart fugira, em-

barcando num avião

no aeroporto Santos

Dumont, to Ja a geu-

te que

o acorppn»

nhara entrou em pâ-

nico e abandonou o

prédio do Palácio, e

em alguns minutos

aquele edifício onde

pouco antes se agita-

vam ministros, pari

i-

mentares e secretários

converteu-se em si-

lèncio. A Republica

Sindicalista perdera a

sua última oportuni-

da Je.

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' /

Concurso Literário

A equipe de cumunições do Projeto Ron

don, agradece i\ todos os estudantes que par-

tíciparam do < uneurso Literáiio. Ktcebeinos

inúmeros, trabalhos o que nos alegrou muito.

O melhor trabalho foi da Aluna Adelise

Maria Urbano da Cruz, da 2.a série Pedagó-

gica do Instituto de &anta Tert zinha, que

eccreveu sobre a Transamazônica.

A Adelise, nossos agradecimentos since-

ros, e os cumprimentos da equipe 48.

T ransamazônica

O sol desponta é a manhã que

nasce,

despertando a selva para um novo dia de labuta.

fi a esperaça qu

se espalha pela mata verdejjn-

te.

Ouve-se o primeiro trator a ser acionado e a

seguir são motoniveladoras, escavadeiras e tan-

tas outras máquinas que compõe o arsenal

usado num trabalho de imenso impulso para

o progresso.

São homens irmanados num só pensa-

mento* que uniram suas forças e suas vontades

para conseguirem mais impulso no desenvol-

vimento do Brasil.

Não é a fome, não são os insetos tal qual

os pi

uns e carapanãs, ner/i o cansaço que

irão

deitar, por

terras a intenção daqueles bravos.

E nessa imensidão de verde que

as cias-

ses se misturam, são soldados e civis com

um único propósito; vencer mais uma etapa

daquela estrada, a qual alguém ousou chamar

TRANSAMAZÔNICA.

Ela nasceu de um ideal de integrar aque-

les povos quase que

esquecidos nos confins

do Amazonas e do Acre.

É um serviço árduo de desmatamento a

terraplenagem que

ex«'ge(o máximo de seus

construtores.

Na construção dessa estrada uniram-se

brasileiros de todas as regiões do país, são

homens que

trabalham num sonho de vários

paltiólas: INTEORAR O BRASIL.

A Transamasõnica é para muitos um

sonho in ealizável, porém para os seringueiJos

e seringualista acreanos e amazonenses é rea-

lidade e it ais que

isso; esperança de [ver

um

dia caminhões e ônibus circulando nesse

leito de estrada.

Num futuro bem próximo, esses

que con-

tribuiram para

mais uma vitória rodoviária do

pais serão heró s anônimos, mas sempre lem-

b/ades por

velhos e jovens.

E quem sabe você será nm deles

que

dirá EU AJUDEI A CONSTRUIR ESSA

E ST/? A DA.

Sob o sol equatorial, a '.nata

verdejante

terá seu coração atravessado por uma linha

imensa, unindo o Brasil, do norteaté a fron-

teira com o Peru

É o Brasil edificado pela frase,

"NÃO

ESPERE, FAÇA"!

Adelise Maria Ur-b*no d» Cruz

Em 23 Mar 75

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No limiar de um i nova era p th o Acre, quando se abre ji reais

perspectivas de integração e do pr g esso econôaimo e

"social

para

as regiões maip interiorizadas, como um corolário das intenções ma-

nifestadas e da política exoressa no 1[ Plano Estadual de Desenvol-

vimento, concebido e Elaborado pelo nosso Governo Estadual, aliado

ainda, à determinação de sua efetiva implantação, assumimos a gran-

de e honrosa resp >n*abilidade de governar este muuicípio de Cru-

zeiro do Sul, ce<tos de que com o — apoi / indispensável e generoso

do povo cruzeirense, e empenhando o melhor dos nossos esforços,

saberemos e poderemos conduzir esta Unidade Municipal ao lugar

que lhe está reservado no contexto do desenvolvimento global do

Estado.

Necessário se faz resaltar queo condicionamento geográfico do

Municipio, o processo de integração rodoviária e de povoamento em

marcha, como parte da política de integração nacional, exige do Go-

verno Municipal, complementando e associando-se aos esforços do

Governo Estadual e Federal, ums atuaç&o mais efetiva, dinâmica e

mais participante nos diversos setores da realidade municipal.

Considerando este imperativo, merecerão de nossa equipe de

trabalho, atenção e ação prioritárias, problemas cruciais do Munici-

plo ligados 80 desenvolvimento uibano, principalmente (Pavimenta-

çâo de ruas, modernização da estrutura de abastecimento, com adap-

thçãodo Mercado Público, (matadouro, além de outros problemas

urbanos.

Na área rural tentaremos equacionar o problema Jdo melhora-

mento, conservação e ampliação do sistema rodoviário municipal co-

mo medida indispensável o escoamento da produção.

A articulação com o Governo do Estado será a regra no exer-

cício das nossas funções visando aproveitar as oportunidades e o

apoio que o nosso Governador, o Exmo. Sr. Geraldo Gurgelde Mesqui-

ta, oferecerá aos municípios, dentro da política e da determinação

de interiorizar os frutos do desenvolvimento.

Neste particular, nos empenharemos junto ao poder estadual,

na solução de problemas da c»>muuidade entre os quais cabe des-

tacar o funcionamento dos sub-postos de saúde nas vilasjdo município

dos núcleos agrícolas mecanizados, e a implantação de foDtes gera.

doras de energia elétrica e redes de distribuição. Especialmente bus-

caremos equacionar a solução do problema do professorado do Mu-

nicipio que está a exigir maior atenção da Prefeitura Municipal

Desejamos aqui agradecer e expressar o nosso reconheci-

mento ao Exmo. Sr. Governador pela confiança depositada na nos-

sa modesta piessoa e prometer como contrapartida um trabalho diu-

turno no sentido de obter resultadados que correspondam ao valor que

nos foi atribuido.

Ao povo cruzeirense e ao nosso partido não poderíamos dei-

xar de exp/essar ano^sa gratidão pela solidariedade manifestada,

quando de nossa indicação para exercer tão honroso cargo.

Neste contexto, esperamos e consideramos essenciel e in-

dispensável, o apoio e a participação da população, de todas as cias-

ses sociais na real zação das tarefas que nos foram confiadas.

É do nopso mais leal e deliberado propósito manter um rtia-

cionamento coídial produtivo e contar com o apoio do 7o DEC, ir*?-

titu ção que vem prestando inestimáveis serviços não só ao nosso

Município como ao Estado do Acre.

Também vemos como suporte essencial ao no^so trabalho, a

intepração de esforços com todas as entidades, órgãos ou institui-

ÇÕ68 dos níveis estadual e federal.

Antevemos, finalmenty. senhoras'e senhores no esforço integra-

do de todos: do povo e do Governo em todes os níveis, a grande

oportunidade de promover o desenvolvimento do nosso município.

Muito obfigado