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WJÊÊÊm
HMI
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M
MANCIO AGOSTINHO RODRIGUES LIMA
Nasceu a 21 de maio de 1875 cidade
de São Bernardo de Russan, Estado Ceará. Che
gou a Cruzeiro do £ul a 11 maio de 1866 fa-
íeceu a 22 de julho de 1950 em Cruzeiro do Sul.
CARAVELLE CRUZA
CEUS CRUZEIRENSE
O dia 14 de março marcou para Cru
zeirodoSul nova era no setor de comunicações'
e transportes. Na manha daquele dia uma bela
aeronave cruzava majestosamente o céu cruzei-
rense explendidamente azul, iniciando uma nova
etapa na linha nérea Manaus —Cruzeiro do
Sul -
Rio Branco, servida agora pelo
Cara-
velleda Cruzeiro do Sul. Vale ressaltar que
es-
te acontecimento em nossa cidade, após de-
zenas de anos da aviação a propulsão a jato,
coincide com o ano do centenário de nasci-
mento do inesquecível Cel. Maneio Agostinho
/Rodrigues Lima, líder inconteste do Juruá
e
Pioneiro da aviaçào em nossa terra.
Obrigado Maneio Lima, pelo que
des-
tes á Cruzeiro do Sul.
Nós cruzeírenses, após 25 anos que passastes,
continuamos sentindo vossa ausência; conti-
nuamos venerando vossa merrória e vosso
nome. Colhemos no progresso
de hoje,
os fiutos que
ontém semeastes com o mais pu-
ro idealismo e abnegação. A vida que
imolas-
te no trabalho árduo da construção de uma pis-
ta de pouso,
renasce em nossos corações todas
as vezes que uma aeronave corta nossos céus,
trazendo á cidade e ao povo que
abastes os
beneíicios da civilização
Obrigada Maneio Lima!
KUZiiui
i A
ika
í ti íi
. ....iSi1 a
úmmÊÊÊÊM
.Quinz erário Municipal —
Admfnií tração J<
ão S< ar- s de figueiredo j
Jruzeiro do Sul-6 de «bril de 1675 — Ano N° il|
,SRC— Ws lk Iria Mal itian, Maria Conceição e Ana A lélia (ir .v n I
Kunirnn
cava
As 16 horas do dia primeiro do corrente
rrês de abril, o Excelentíssimo Senhor Profes-
sor Ger i 'o
Gi r ,el de Mesquita, Oovcrndor
do Fstado, deu [
osse no cargo de Prefeito
deste Município ao Dt*Joâo Soa-es Figueirêdo
Eng( nh( iro Agrorômo que há alguns anos vi-
ilha exercendo nesta cidade o cirgo de Dele-
gado Agropecuário. A sofeni^a te de
posse e
transmissão de cargo realizou-se na sede do
Governo Municipal e contou com a presença
da brilhante comitiva do Senhor Governador,
das íutoiidades militares, civis e religiosas lo-
cais, sociedade e do povo
ein geral.
Investido no elevado cargo de Chefe do
Executivo Municipal* O Dr. João
S ^ares Fi-
gueirêdo, pronunciou discurso de
posse, desta-
cando metas prioritárias
de seu governo. Sa-
úde saneamenio desenvolvimento agrícola,
educação e eletrificação para uma
peifeita
integração do Município no contexto desenvol-
vimentista do Estado,
Dados Biográficos
João Soares Figuetêdo, conhecido
por todos de
João Totaf nasceu no dia 20
de outubro de 1940, na cidade de Teixeira
Estado de Paraíba. Filho de Luiz Furtado
de Figueiredo e Grigória Simões Ribeiro —fa-
lecida —
Engenheiro Agrônomo formado no
ano de 1967, pela
Escola de Agronomia do
1
Nordeste em Areia
PB, Chegru em m sso
Estado do Acre no dia
18 rJe novembro de
1068 e logo assumiu
a função de Chefe do
GFPV -
Grupo Exe-
cutivo da Produçio
Vegetal do Ministério
da Agricultura em
R\o Branco—Acre. No
ar<j seguinte veio pira
Cruzeiro do Sul che-
gando a essa cidade
no dia 25 de julho
de 1969, assumindo na
Delegacia Agro-Pecu-
ária a função de Chefe
do Setor Técnico c^ç
1970 por deter/nina.
ção do Governo Esta-
dual foi designado pa-
ra exercer a função de
Delegado Agro-Pecuá-
rio deste Município,
função esta exercida
até março deste ano.
Casado com a Pro-
fessora Maria das
Vitórias Soares de
Medeiros e desta uni-
união tem um filho o
pequerru hoTJBÉRIO
SOARES DE MEDEU
ROS.
Deputado Nosser Almeida
Te tu o 3 a satUtaç&o de noticiar em desta-
que espacial, o ani-
versário do Deputado
Nosser Almeida Tóbu,
ocorrido ontem. O
ilustre aniversariante
que vsm liderando a
politica em nosso Mu
nicipio bá vários anos
foi reeleito Deput*do
Federal no pleito pas-
sido.
Endereçamos desta
coluna ao Dep Nosser
os melhores votos de
felici ittdes.
Pág 2 Cruzeiro cS© Sul-flc 13 de abrií de pS75 O Cruzar© e2o Sul
O Cruzeiro do Sul
Órgão Municipal de Divulgação de
Cruzeiro do Sul—ACME
Administração
João Soares de Figueiredo
Secretaria Geral
Zuleide Pinheiro Freire
Redatores
Walkiria Málatian, Maria Conceição e
Ana Adélia Gravena
Paginação e Impressão
Mário |Gomes da Costa Filho
Av. Desembargador Távora n° 1— fone 2i2
J Cruzeiro do Sul—aCRE
Doença da Seringueira
As mais graves doenças da seringueira
são causadas por fungos. Os fungos são plan»
tas muito pequenas que
não possuem
folhas,
ef por isso mesmo, não
podem fabricar o
p:ó-
prio alimento.
*
para viver, c fungo ataca as
plantas maiores, como as seringueira?, reiiran-
do dela o alimento de que precisa.
Além disso, o fungo solta venenos que podem
prejudicar e até mesmo matar a seiingueira.
Dentre as inúmeras doenças, temos:
1—Queima das folhas -
é a mais séria das
doenças da seringueira. É causada por um
fungo. 0 maior dano é feito as folhinhas no-
vas que
ficam deform?da?f enroladas, caindo
em seguida. A perda
sucessiva das folhas po-
de causar a morte da planta.
Na fase superi-
or da folha podem
surgir pontos,
fasendo que
a mesma pareça uma licha À doença é muito
favorecida pelo tempo úmido,
pela neblina e
chuva fina* Esta enfermidade só é controlada
de maneira econômica pela
utilização de cio-
nes residentes.
2—Peliculária ou mancha anreolar da folha.
É outra doença causada po fungo. Aparece
em vive ros, mas pedi
também causar pr jui-
zo as plantações, provocando
a queda
das fo-
lhas começando a aparecer man-
chas amarelas, mais ou meius arredondadas, e
quvi vão ficando pardacentas.
Na face suprior
das plantasapareecm
finíssimas linhas prateadas,
formando uma esréia de te'a de aranha. A
peliculária é facilmente controlada na base de
fungicida, dissolvidos em água. Essas são
as principais doenças de folhas
que atingem a
seringueira. Logo que
apareça a enfermidade
comece o tratamento. Prevenir é muito melhor
que curar a doença. O controle das doenças do
seringal, garantem ao seringueiro uma produ-
ção maior e mais facilidade na coleta do látex
A desidratação é uma doença carac-
terizada pela perda
de água no corpo. Na mai-
orla das vêses é um mal que ocorre nas cri-
anças, característicos como: vômitos, diarréas,
suor e mal estar, que podem
vir juntos
ou
separadamente.
É mal que
ocorre principalmente no
verão, em dias muito quentes.
Outros sintomas mais comuns da desl-
dratação são:
1—A pele
da pessoa fie sêca e enrugada.
- A moleria da criança se apresenta afundada.
- Os olhos ficatr fundos e com olheiras.
4-A pessoa
urina menos, dorme male fica irri-
tada.
5 —Febre
alta.
6—O pescoço fica duro.
7—A criança perde
a vontade de brincar.
Os primeiros cuidados que
deverão ser
aplicados beber água fervida, lavar as verduras, as
mãos, evitar muita roupa, procurar lugares
não fechados mas com muito ar. É de grande
importância que qrando
uma uma criança ou
um adulto apresente qualquer sintoma de
desidratação, sejam encaminhados imediata-
mente a pessoas que possam orientar quanto
aos cuidados necessários, de preferência
a um
médico.
Desenvolvimento
Brasileiro
No estudo da realidade brasileira, não
pode faltar o que
tem se feito no Brasil, pelos
brasileiros e para os brasileiros, no setor da
Saúde Publica, já que é muito importante suas
influencias no bem estar social e no próprio
desenvolvimento de uma comunidade ou de
um povo.
Nestes últimos anos houve muita preocu
pação em promover
o aprimorameuto e a di-
fusão de noções úteis a respeito de saúde,
colocando o Brasil como nioneiro entre as ei-
vdizações tropicais, caminhando em passos
acelerados a caminho do desenvolvimento, as
doenças tropicais que tanto|a88U6taram o povo
já nao não trazem mais preocupações
e h< j0
o Brasil caminha para «eu verdadeiro lugar
ent«"e as potências mundiais, como pais pro*
gressista e culto. E há uma stenção espe-ial
a problemas como o desenvolvimento de pro-
gramas de educação sanitária, coma finaliia-
de de difundir conhecimentos a respeito <íe
saúde, tanto de comunidades atingides por
CPmpinlias como de cada pessoa em p
>r ícu
lar. Essas camp inhas promovem a vacinação
nas escolas e do povo em geral,
coji a tiua-
lidade de diminuir a incidência de casos como:
varíola, paralisia infantil, febre amarela, es-
quistossomose etc... E para
tanto, o governo
brasileiro desenvolve e expande unidades
sanitárias como Centros de Siude, h >spitais,
ptc.
A evolução cultural brasileira começou a
aparecer gradeitivamente apos h Iodependen
cia, quando uosbos escriture:1 passaram a se
preotup r <-om v qu«
era (to BrHS'1 e achavam
que nfio deviam inii-
lar mofei- s extran-
geiro6. E passaram
então a escrever so—
br» os índios, a mine-
ração, oh engenhos,
os negros escravos,
etc. O Brasil tem se
preocupado muito com
o Aprimoramento d:t
cultura, e para tanto,
vem sendo criados
museus, e temos tam-
béra a Diretoria do
Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional,
dedican lo-se a con*
Bervaçtão do nosso pa-
trimônio de arte.^
O progresso cienti-
fico no Brasil come-
çou a se desenvolver
desde o Império quan-
do sc d^u a fundação
do Icbtituto Histórico
eGeográfico Brasilei-
ro, com sede no Rio
de Janeiro.
Nosso progresso
atual, sob o ponto de
vibta técnico e pro
fisaional, fezaumentar
cada vez mais a exi-
gertcia de educação e
cultura. Em conse-
quen-K temos uma
expansão muito grande
de redes de escolas e
estabelecimentos de
ensino profissional.
O Brasil, atualmen-
te, prepara técnicos
para as mais moder-
nas profissões como:
quimie.o industrial,
engenheiro eletrônico,
agrimensor, técnico
em edificações e mui-
tas outras.
O Brasil estô se
dtsenvolvendo, pois
seu povo acredita na
potencialidade do pais
enfrentando todas as
situações com fibra,
decisão e pressa.
ERC
O
CRUZEIRO
DO
SUL
rs \3 * Críjzeiro
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d«3 abril da 1975 fv
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Hncao k 31 de
HO
Após longo período
de crises sociais e eco
nômicas, aconteceu a Revolução de 31 mar-
co de 1974 com grande repercução na P<>lí-
cia mundial Nos fins de março de 1974, o en-
tão presidente Jo?o
Goulart tentou conso-
lidar a presença
do H,i'tido comunista no
Brasil, envolvendo a classe sindicalista
A crise econômica ea iiiflaçâ > dtsenfrea-
das. enm ingredientes favoráveis à situação
revolucionar a.
No dia 31 de março. levantaram-se ns
tropas de Minas Gerais, comandadas pelos
Relatório oufccinío da che-
gada da 2.a Cia PM em
Cruzeiro do Sul
ü
po
Vinte crianças, cujis idades variavam de 10 a
13 anos, fizeram em Porto Alegre —/?5 —
uma passeata em
protesto contra a derrubada
de árvores naAvenida G e he o idedeverá passar
a Segun la Aveni ia Perimei t ai. Algumas lio-
ras depois, o prefeito da cidade Sr. Teimo
Flores annn íoj que
as árvores não seriam
co tidas, p
is o traçado da Avenida Peri-
metral não é priori4ário.
As crianças i assaram a manhã desfilando
de bicicleta, em torno das plantas
carregando
cartazes de protesto, e não foram molestados
por ninguém.
Um dos participantes era o sobrinho do
Deputado Júlio
BrenHi. O cartaz que
o
garoto carregava dizia
que
"a árvore não deve
ser vista só como algo isolado, e sim como
parte de um organismo vivo, que possibilita
a
existência humana. A população da cidade
apoiou a manifestação das crianças, e o prefei-
to Teimo Flores concordou com a preserva-
ção das árvores e prometeu que
novas árvores
serão plantadas no traçado da avenida.
Apesar da promessa do
prefeito, os garotos
afir-
maram que
ficarão preparados, e se os fun-
cionários da prefeitura
aparecerem ''alé
su-
biremos nas árvores para que
elas não sejam
derrubadas".
Atendendo a Imperativos da situiç''
ltcfnl de Cruzeiro do Sul, o Comando (j« l
da Policia MiJitir do E tado do *.cre, criou
nesta cidade o Núcleo da 2® Cia. IW1 e s «u
primeiro Comandante é o 2° Tenente PM CÍ-
CEKO PEREIR* BENÍ IO, filho do Estado de
Pernambuco, criado na cidade de Santos, em
São Paulo O Ien PM ( fcc.o injjress >u na
carreira militar era 1966. quaodo cursou o NPOlt
INFANTARIA, na Cidade de São Vicente, t-m
São Paulo. Serviu como 2* Ten H2 do Exer
cto Brasileiro, durante 4 anos no 1* b° RI na
cidade de Lorena, Fatado de 8Ao Paulo. TVn-
d » terminado seu tempo de oficial da Keser-
ví do Ex« rcito bn slelro no final do ano de
1675, quando t
ptou pela carreira da P< licla
M l tar. prestou concurs> r^allzadô na Policia
Militar rio Fstado de São Paulo para Ingres-
Bar na Policia Militar do E-tado do Acre: Ten-
do sido apnvido, participou do Estádio na
Polícia Militar do Distrito Federal com riu-
ração aproximadame ite de7 mês <s, tendo cho-
gado pela primeira vez no Furado do Acre
no dia 23 de maio de 1,1)74.
Desta forma o Núcleo desta Cia Pm,
composto rios seguintes elementos; 2o Ten PV1
Cícero Pereira Benlcio, 3° Sgt PM .João Ha-
tieta Freit-s de Ol veira S-is PM Antônio José
dos Santos; João Zíati-ta de Lima, Bartolo-
meu Dutra S lva. Francisco Façanha da Costa
José Maria de Oliveira Melo, José Maria Pi-
nbeiro. Lauro de Oliveira Melo, Nieldo Bor-
ges de Araújo, Raimundo Nonato de Holanda
e Dilson Ibernon Lopes, que chega/am a es-
ta cidade no dia 18-12 1.974. Desde então a
sede provisória da 2° Cia PMCS, foi instala-
do no prédio da antiga Delegacia de Polícia
de Cruzeiro do «Sul, entretanto ainda este ano
devemos nos fn-tlalir com sede defi-
nitiva nesta cidade. 0 efetivo de oficiais.
Sargento e Soldado será aumentado" Esta Cia
PM já mantém um Pel destacado em Taraua-
cá sob Comando da Ten. PM Iran de Oliveira
e é composto dos seguiotes praças 3o. Sgt
PM José Sérgio de Sousa Filho, Sds PM
Fadul, Anizio, Ramalho. Galvào, Chagas e
Dantas.
Sob a orientação do 2.0 Ten. PM Cícero
Pereira Benício, auxiliado pelo 3,o Tgt
PM Joüo Batista Freitas do Oliveira, vem a
2.a Cia vivendo um dia ictenso de exigências
generais Clímpio Mourão Filho, Carlos Luiz
Guedes e Antonio Carlos Muricy.
A revolução representou, na realidade um
movimento anti subversivo, desfechando quase
espontaneamente sob geral
expectativa.
Nlo resta dúvida de que
seus iniciadores
vieram às ruas dispostos a tudo.
Em poucas
horas criou-se um Poder Re-
volucionário, entusiasmado e decidido
Chefes militares, generais Castelo Branco
e Costa e Silva, assumiram a responsab Iidade
de liderança do movimento acompanhados e
De
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Sul
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d as
evl-
& a
num
l »1
e^tr
SOI
tando acidentes
p«'"d»i dw vidas
País potência que nAo
pode prescindir de
ninguém em aua mar-
cha irreversível para
um grande destino,
zelando pela flor t e
pela fauna' evitando
destruição predatória
de notsaa matas.
auxiliados por ant;gos
camaradas e grande
número de oficiais.
Inúmeras unidades em
todo país, declararam-
se rebeladas e à me-
dida em que
as horas
se passavam, proces-
sou-se grande adesão
das forças armada?.Os
lideres comunistas
foram presos ou
pos-
tos em fuga. O dis-
positivo do Presidente
Goulart falhara inte-
gralmente.
Nas salas do ^PafcS-
cio
'das
Laranjeiras,
muitos ainda acredita-
vam na possibilidade
dejeontenção das tropas
de Minas eSão Paulo*
em marcha para
o Rio
de Janeiro. Quando
se soube que João
Goulart fugira, em-
barcando num avião
no aeroporto Santos
Dumont, to Ja a geu-
te que
o acorppn»
nhara entrou em pâ-
nico e abandonou o
prédio do Palácio, e
em alguns minutos
aquele edifício onde
pouco antes se agita-
vam ministros, pari
i-
mentares e secretários
converteu-se em si-
lèncio. A Republica
Sindicalista perdera a
sua última oportuni-
da Je.
' /
Concurso Literário
A equipe de cumunições do Projeto Ron
don, agradece i\ todos os estudantes que par-
tíciparam do < uneurso Literáiio. Ktcebeinos
inúmeros, trabalhos o que nos alegrou muito.
O melhor trabalho foi da Aluna Adelise
Maria Urbano da Cruz, da 2.a série Pedagó-
gica do Instituto de &anta Tert zinha, que
eccreveu sobre a Transamazônica.
A Adelise, nossos agradecimentos since-
ros, e os cumprimentos da equipe 48.
T ransamazônica
O sol desponta é a manhã que
nasce,
despertando a selva para um novo dia de labuta.
fi a esperaça qu
se espalha pela mata verdejjn-
te.
Ouve-se o primeiro trator a ser acionado e a
seguir são motoniveladoras, escavadeiras e tan-
tas outras máquinas que compõe o arsenal
usado num trabalho de imenso impulso para
o progresso.
São homens irmanados num só pensa-
mento* que uniram suas forças e suas vontades
para conseguirem mais impulso no desenvol-
vimento do Brasil.
Não é a fome, não são os insetos tal qual
os pi
uns e carapanãs, ner/i o cansaço que
irão
deitar, por
terras a intenção daqueles bravos.
E nessa imensidão de verde que
as cias-
ses se misturam, são soldados e civis com
um único propósito; vencer mais uma etapa
daquela estrada, a qual alguém ousou chamar
TRANSAMAZÔNICA.
Ela nasceu de um ideal de integrar aque-
les povos quase que
esquecidos nos confins
do Amazonas e do Acre.
É um serviço árduo de desmatamento a
terraplenagem que
ex«'ge(o máximo de seus
construtores.
Na construção dessa estrada uniram-se
brasileiros de todas as regiões do país, são
homens que
trabalham num sonho de vários
paltiólas: INTEORAR O BRASIL.
A Transamasõnica é para muitos um
sonho in ealizável, porém para os seringueiJos
e seringualista acreanos e amazonenses é rea-
lidade e it ais que
isso; esperança de [ver
um
dia caminhões e ônibus circulando nesse
leito de estrada.
Num futuro bem próximo, esses
que con-
tribuiram para
mais uma vitória rodoviária do
pais serão heró s anônimos, mas sempre lem-
b/ades por
velhos e jovens.
E quem sabe você será nm deles
que
dirá EU AJUDEI A CONSTRUIR ESSA
E ST/? A DA.
Sob o sol equatorial, a '.nata
verdejante
terá seu coração atravessado por uma linha
imensa, unindo o Brasil, do norteaté a fron-
teira com o Peru
É o Brasil edificado pela frase,
"NÃO
ESPERE, FAÇA"!
Adelise Maria Ur-b*no d» Cruz
Em 23 Mar 75
Prm
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íJ f,
Pafivsiiipfíiin IÍÍI
§lmm»"
h3!
I tluil
ilia e
No limiar de um i nova era p th o Acre, quando se abre ji reais
perspectivas de integração e do pr g esso econôaimo e
"social
para
as regiões maip interiorizadas, como um corolário das intenções ma-
nifestadas e da política exoressa no 1[ Plano Estadual de Desenvol-
vimento, concebido e Elaborado pelo nosso Governo Estadual, aliado
ainda, à determinação de sua efetiva implantação, assumimos a gran-
de e honrosa resp >n*abilidade de governar este muuicípio de Cru-
zeiro do Sul, ce<tos de que com o — apoi / indispensável e generoso
do povo cruzeirense, e empenhando o melhor dos nossos esforços,
saberemos e poderemos conduzir esta Unidade Municipal ao lugar
que lhe está reservado no contexto do desenvolvimento global do
Estado.
Necessário se faz resaltar queo condicionamento geográfico do
Municipio, o processo de integração rodoviária e de povoamento em
marcha, como parte da política de integração nacional, exige do Go-
verno Municipal, complementando e associando-se aos esforços do
Governo Estadual e Federal, ums atuaç&o mais efetiva, dinâmica e
mais participante nos diversos setores da realidade municipal.
Considerando este imperativo, merecerão de nossa equipe de
trabalho, atenção e ação prioritárias, problemas cruciais do Munici-
plo ligados 80 desenvolvimento uibano, principalmente (Pavimenta-
çâo de ruas, modernização da estrutura de abastecimento, com adap-
thçãodo Mercado Público, (matadouro, além de outros problemas
urbanos.
Na área rural tentaremos equacionar o problema Jdo melhora-
mento, conservação e ampliação do sistema rodoviário municipal co-
mo medida indispensável o escoamento da produção.
A articulação com o Governo do Estado será a regra no exer-
cício das nossas funções visando aproveitar as oportunidades e o
apoio que o nosso Governador, o Exmo. Sr. Geraldo Gurgelde Mesqui-
ta, oferecerá aos municípios, dentro da política e da determinação
de interiorizar os frutos do desenvolvimento.
Neste particular, nos empenharemos junto ao poder estadual,
na solução de problemas da c»>muuidade entre os quais cabe des-
tacar o funcionamento dos sub-postos de saúde nas vilasjdo município
dos núcleos agrícolas mecanizados, e a implantação de foDtes gera.
doras de energia elétrica e redes de distribuição. Especialmente bus-
caremos equacionar a solução do problema do professorado do Mu-
nicipio que está a exigir maior atenção da Prefeitura Municipal
Desejamos aqui agradecer e expressar o nosso reconheci-
mento ao Exmo. Sr. Governador pela confiança depositada na nos-
sa modesta piessoa e prometer como contrapartida um trabalho diu-
turno no sentido de obter resultadados que correspondam ao valor que
nos foi atribuido.
Ao povo cruzeirense e ao nosso partido não poderíamos dei-
xar de exp/essar ano^sa gratidão pela solidariedade manifestada,
quando de nossa indicação para exercer tão honroso cargo.
Neste contexto, esperamos e consideramos essenciel e in-
dispensável, o apoio e a participação da população, de todas as cias-
ses sociais na real zação das tarefas que nos foram confiadas.
É do nopso mais leal e deliberado propósito manter um rtia-
cionamento coídial produtivo e contar com o apoio do 7o DEC, ir*?-
titu ção que vem prestando inestimáveis serviços não só ao nosso
Município como ao Estado do Acre.
Também vemos como suporte essencial ao no^so trabalho, a
intepração de esforços com todas as entidades, órgãos ou institui-
ÇÕ68 dos níveis estadual e federal.
Antevemos, finalmenty. senhoras'e senhores no esforço integra-
do de todos: do povo e do Governo em todes os níveis, a grande
oportunidade de promover o desenvolvimento do nosso município.
Muito obfigado