Ebook- Alimentação Inteligente- Malu Paes Leme - Livros Ilimitados

AlimentaçãoInteligenteRECEITAS NATURAIS

Malu Paes Leme

Vegana, macrobiótica, crua, viva...são tantas opções de dietas vegetarianasque é até difícil compreender todas asnuances.

Mas, Malu Paes Leme é uma expertno assunto. O que começou como umabrincadeira, cresceu e tomou outrosrumos. Antes uma autodidata na cozi-nha, Malu tentou todas as dietas acima,até que conheceu a low fat raw vegandiet, traduzindo: dieta hipolipídica ve-gana crua. E não parou mais, fez cursos,trabalhou em alguns restaurantes, criouum blog sobre o assunto e agora reunesuas idéias e algumas receitas no livroAlimentação Inteligente – Receitas Na-turais.

Neste livro, Malu passa para seus lei-tores receitas que só permitem alimentosfrescos, maduros, integrais, veganos, or-gânicos e crus. Grãos e refinados comoóleos e farinhas não dão as caras nestelivro. Condimenos também não são per-mitidos, a não ser ervas frescas, comomanjericão ou alecrim, se possível, co-lhidos na própria horta da casa.

Pode parecer, mas segundo a própriaautora, a dieta não é radical e todomundo agora tem a chance de experi-mentar uma vida realmente saudável eincrivelmente simples.

Malu Paes Leme é carioca, praticante e pesquisadora em Alimentos Naturais, Estilo de Vida Saudável e Ecologia e tem um blog -www.alimentacaointeligente.blogspot.com para comentar e divulgar estes temas.Através de cursos, palestras e de trocas pela internet ela está disseminando cada vez mais o Veganismo, o Frugivorismo, o Auto Conhecimento e a Ecologia, demonstrando ser possível obter através de escolhas conscientes, a saúde, o bem estar e uma maior conexão com a Natureza, principal-mente, nos centros urbanos.É formada em cursos de culinária vegetaria-na, em diversas linhas, tais como: Culinária Macrobiótica, Culinária e Nutrição Ayurvé-dica, Culinária e Nutrição Crudívora. Ministrou cursos e palestras sobre Alimen-tação Natural e Estilo de Vida Saudável. Participou algumas vezes do projeto “Chef por Um Dia”, no Restaurante Vegetariano Social Clube (RJ).Mora atualmente no Rio de Janeiro, sua cidade natal.

E-book Livros IlimitadosProibida a disseminação deste e-book

via meios eletrônicos ou impressossem prévia autorização da Livros Ilimitados.

Alimentaçãointeligente

Alimentaçãointeligente

Malu Paes Leme

Receitas NatuRais

Copyright © 2010 by Malu Paes LemeCopyright desta edição © 2010 by Livros Ilimitados

LIVROS ILIMITADOSConselho Editorial:BERNARDO COSTA

JOHN LEE MURR AY

LEONARDO MODESTO

Revisão: Maria da Conceição do Couto NettoProjeto gráfico e diagramação: Jorge PaesCapa: John Lee Murray

Direitos desta edição reservados àRed Pepper Consultoria Marketing e Assessoria Ltda Rua Joaquim Nabuco, 81 – 101Copacabana – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 22080-030Tel.: (21) [email protected] www.livrosilimitados.com.br

PARCEIRO

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

SUMÁRIO

PREFÁCIO.........................................................................................007

APRESENTAÇÃO – Minha trajetória .............................................009

AGRADECIMENTOS .....................................................................015

INTRODUÇÃO ................................................................................017

REFLETINDO ..................................................................................019

8 “razões” por que nós comemos alimentos desnaturados ..........................019

(e como podemos modificar isso)

Crus, frescos, maduros, integrais/inteiros, veganos, orgânicos ...................022

Escolhendo os alimentos naturais .............................................................029

Como escolher as frutas e vegetais?...........................................................030

Familiarizando-se um pouco mais... .......................................................034

A fórmula para a perfeita digestão e uma saúde incrível..........................037

Consciência e ação ..................................................................................042

Capítulo 1 – SALADAS .........................................................................043

Dicas para preparo das saladas ................................................................043

Dicas naturais de alimentos para “salgar” ..............................................044

Opcionais ................................................................................................045

Receitas ..................................................................................................047

Capítulo 2 – WRAPS ............................................................................061

Receitas ..................................................................................................063

Capítulo 3 – MOLHOS, ANTEPASTOS & PETISCOS ...................071

Informações importantes .........................................................................071

Dicas e receitas de molho .........................................................................073

Receitas ..................................................................................................075

Molhos ....................................................................................................077

Antepastos ..............................................................................................081

Petiscos ...................................................................................................083

Capítulo 4 – SUCOS & VITAMINAS ...................................................085

Por que não levam muita água? .............................................................085

Água estruturada? .................................................................................085

Dica para o preparo de sucos & vitaminas ...............................................087

Importantes ............................................................................................088

Receitas ..................................................................................................089

Capítulo 5 – SUBSTITUIÇÕES ...........................................................099

Amornados .............................................................................................099

Receitas diversas ...................................................................................0101

Glossário ...............................................................................................109

Bibliografia recomendada ....................................................................113

Sites .......................................................................................................113

PREFÁCIO

Atualmente temos observado o lançamento de valiosas obras sobre a questão da alimentação consciente, que apontam a ne-

cessidade de escolhermos bem o que comer, porém sob um ângulo diferente do convencional. Muito mais do que o foco na condição nutricional quantitativa, essas obras abordam outros fatores rara-mente pensados sobre a alimentação superando o âmbito acadêmi-co ou técnico, como a identificação das características naturais dos alimentos, seu estado, sua pureza, suas cores, sua estrutura energé-tica, sua forma, sua origem, envolvendo inclusive questões éticas, morais, ambientais (sustentabilidade do consumo), filosóficas, etc. na seleção dos itens, revelando que estamos atravessando um pro-cesso de verdadeira mudança de paradigmas, também na vertente da alimentação.

Paralelamente ao crescimento da conscientização de que os ali-mentos industrializados podem ser extremamente prejudiciais à saúde, que são a causa principal das doenças degenerativas, está em franca ascensão o entendimento de que um a dieta centrada em parâmetros mais amplos, diferentes do padrão acadêmico car-tesiano, com base na lídima interpretação das leis da natureza, é o caminho, não só para restabelecer os danos provocados pela dieta industrializada moderna, mas para se prevenir a maioria das enfer-midades. Ocorre, no entanto, que a mudança de paradigmas – que está provocando a revolução da consciência –, projeta a importân-cia da alimentação muito além do âmbito do binômio saúde/doença. A reflexão em torno da escolha correta dos alimentos – conforme apontam estas novas obras e trabalhos – não só amplia

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o campo da percepção, como favorece o desenvolvimento de um tipo de discernimento incomum, baseado em valores e princípios fundamentados numa nova dialética, que promove a elevação da consciência e convida fortemente para uma mudança radical de comportamento. Assim, estamos gradativamente compreendendo que o alimento corretamente escolhido, pensado, sentido, refleti-do, intuído, faz parte de um contexto de rara amplitude, que en-volve, não só a saúde individual, mas coletiva; que tem impacto positivo sobre o meio ambiente; que pode contribuir para a paz mundial; que pode contribuir para as forças e atividades voltadas para a preservação do planeta; que está relacionado à consubstan-ciação da consciência cívica planetária. Afinal, como é possível um Novo Mundo, uma Nova Civilização, sem um sistema alimentar condizente com essas bases filosóficas?

Então, quando Malu Paes Leme apresenta este magnífico tra-balho, enaltecendo a necessidade de consumirmos o alimento tal como é, ainda em seu estado natural: cru, maduro, fresco, integral e orgânico, a sensível autora contribui para a ampliação desse novo estado de consciência, onde a alimentação tem papel fundamental.

As receitas, as dicas, as informações, os toques, são marcados por uma simplicidade arrebatadora, sem precedentes na culinária alternativa brasileira. Percebe-se o esforço da autora em ultrapassar o mundo das palavras, dos ingredientes, da materialidade, e trans-mitir um tipo de sentimento maternal, terno e amoroso. E assim descobri que o amor é a principal receita de Malu...

Marcio BonteMpo

médico sanitarista, pós-graduado em nutrologia e au-tor de 63 obras sobre saúde e consciência alimentar, en-tre elas o novo manual da medicina natural e alimentação para um novo mundo, da Editora Record.

APRESENTAÇÃO

Minha Trajetória

T udo começou quando eu estava saindo da aula de ashtanga ioga, no final do mês de abril de 2006. Recebi um flyer para

participar de umas palestras todas as quartas-feiras no centro da cidade, aqui, no Rio de Janeiro. Gostei do título, da programação e resolvi ir. Chamei meu pai, pegamos a moto e partimos rumo à “Casa de Pedras”. Chegando lá, havia pessoas na porta, uma fila pequena e uma gente de sorriso aberto nos esperando para entrar. Eram os atores que iriam apresentar as palestras e também atuar enquanto a noite se desenrolava. O objetivo deles era captar in-formações sobre o tema “alimentação” e como o ser humano lida com esta questão desde tempos remotos, para depois, com tudo isso, fazer uma peça de teatro. A cada quarta-feira haveria um pa-lestrante, comidas que tinham a ver com o tema da noite e atuações divertidíssimas desses talentosos atores.

Sentamos e aguardamos a palestrante que iria compartilhar co-nosco informações sobre a medicina chinesa e dicas de como lidar com a alimentação natural e desintoxicante. Quando ela começou a falar sobre alimentos, como o corpo funciona, como são suas re-ações, meus olhos começaram a brilhar e um sorriso foi-se abrindo em meus lábios. Algo havia se iniciado ali. Anotei muitas coisas que ela indicava como sendo o melhor para nossa saúde e jurei pra mim mesma que iria colocar tudo aquilo em prática.

Logo que a palestra acabou, os atores iriam passar um filme para todos que quisessem ficar mais um pouco. Olhei para o meu pai, ele olhou para mim, e só demos um sorriso. É claro que iría-mos ficar para ver, a noite estava sendo surpreendente e cheia de

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descobertas. E era naquele momento que a minha vida iria mudar radicalmente.

O filme era “A carne é fraca”, um documentário feito pelo Ins-tituto Nina Rosa – uma organização independente, sem fins lucra-tivos, que atua voluntariamente, com autonomia na disseminação dos direitos dos animais.

Durante o filme inteiro a dor e o sofrimento tomaram conta de mim. Não conseguia parar de chorar um minuto sequer. Eu podia sentir a dor dos animais, a dor de ter compactuado com todo aquele sofrimento por 17 anos da minha vida. Pedi muito perdão e, quando o filme terminou, a decisão já havia sido tomada, e eu disse para mim mesma e para meu pai: “nunca mais na minha vida comerei carne.” Saí daquela noite arrasada, porém determinada a buscar mais informações sobre o vegetarianismo, sobre nutrição e sobre sustentabilidade. E foi isso que fiz.

No mesmo mês, fui em busca de cursos de culinária vegetariana e me matriculei em um curso que encontrei “por acaso” em um flyer preso no mural de um restaurante. Entrei na internet e procu-rei informações sobre nutrição vegetariana, receitas vegetarianas e todo esse universo que, para mim, era novo e, ao mesmo tempo, fascinante.

Fiz o curso, comecei a cozinhar e também a me descobrir como uma boa cozinheira. Experimentava receitas, tentava criar algumas e modificar outras, e continuei faminta por aprender mais e mais como fazer receitas saborosas e vegetarianas. A cada passo que eu dava, a vida me trazia uma nova informação, uma nova descoberta e me proporcionava conhecer pessoas que me traziam sempre um novo aprendizado e uma confirmação para eu continuar neste ca-minho. Tanto foi que em três meses eu cortei todos os alimentos de origem animal da minha vida e retornei à nossa verdadeira dieta alimentar: o veganismo.

Era muito nítido para mim que era quase impossível eu conti-nuar a consumir leite, queijo e peixe (pois, a princípio, como mui-tas outras pessoas, só parei de comer a carne vermelha e a de frango nesses primeiros 3 meses), além de ser também difícil continuar a consumir alimentos refinados como arroz branco, farinha branca etc. A cada leitura que eu fazia sobre nutrição vegetariana e a cada

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experiência com este estilo de vida, eu conseguia perceber clara-mente que o melhor seria tirar realmente todos esses alimentos da minha vida. Assim, passei pela fase da desintoxicação e da mudança “repentina” de uma forma mais tranquila e positiva.

A melhora na saúde como um todo era muito nítida para mim e para todos a minha volta.

A curiosidade pela informação sempre me levava a lugares muito diferentes do que eu poderia imaginar, e eu sempre achei isso fantástico! Era exatamente esse fascínio que me aliviava a pressão “externa” de críticas, julgamentos, piadinhas e descrenças sobre este “novo” estilo de vida que eu havia escolhido. Comecei a perceber que brigar com essas pessoas e tentar fazê-las enxergar e aceitar o meu ponto de vista não estava funcionando, e que tal-vez eu tivesse de mudar minhas atitudes e ações perante elas. Foi exatamente isso que eu fiz. Ao mesmo tempo que continuava a buscar por informações sobre nutrição e culinária vegetariana, algo me chamava a também buscar pelo autoconhecimento, pelo apri-moramento do meu Ser Espiritual que habitava agora um corpo livre de sofrimento trazido pelos alimentos de origem animal, mas que ainda tinha que re-aprender e a re-lembrar como lidar com os sofrimentos deste corpo físico, que não vinham só através de alimentos, mas também com aqueles psicológicos, morais, sociais, amorosos, familiares etc, e que, todos juntos, somatizavam e cria-vam incômodos no meu corpo também.

Li Krishnamurti, Khalil Gibran, Dalai Lama, Gandhi, Osho, Jung, Fritjof Capra, Deepak Chopra e muitos outros incríveis grandes mestres que deixaram maravilhosos ensinamentos para nós. Um deles falou algo que fez muito sentido para mim e que me ajudou e ainda me ajuda a sempre lembrar que todas as mudanças devem começar dentro de mim. Este homem se chamava Gandhi e escreveu: “Seja você a mudança que você quer ver no mundo.” Simples assim.

A busca por não impactar o meio ambiente estava junto e mis-turado nesse caminhar em direção à saúde integral e a uma melhor qualidade de vida. À medida que eu melhorava minha alimentação, percebia que a sustentabilidade já tinha começado aqui, dentro de mim. E então, começou minha busca pelo crudivorismo.

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Nessa fase descobri o Biochip1, o crudivorismo gourmet2, e toda a filosofia da alimentação que priorizava os alimentos que não ti-nham passado pelo fogo. Que descoberta! Aí foram-se mais cursos de culinária, mais buscas por informações sobre nutrição e tudo o que envolvia este mundo natural. Fui aumentando meu consumo de alimentos crus e fui sentindo muitas melhoras, porém não conseguia me manter por muito tempo só comendo alimentos crus, por mais que eu tentasse. Também comecei a me sentir, depois de um ano comendo bastantes alimentos crus, que a minha disposição para me exercitar estavam diminuindo. Fazia pratos crus deliciosos, utilizando bastante azeite, sal, pimenta, condimentos e castanhas, mas sempre sentia muita indigestão e ficava logo com fome. Não conseguia en-tender isso. Eu comprava todos os suplementos, os condimentos, os óleos etc e tal. Tudo muito caro, mas da melhor qualidade! Não era possível que tudo aquilo não conseguisse fazer que eu me sentisse totalmente bem e esse bem-estar fosse constante.

De alguma forma, o universo “ouviu” o meu incômodo e eu acabei conhecendo um amigo de um amigo meu que só comia frutas e vegetais. Aquilo me instigou. Como assim? SÓ frutas e ve-getais? Tinha que saber mais detalhes. Ele me emprestou um livro que mudaria a minha vida por completo, “The 80/10/10 Diet”3 (A Dieta 80/10/10). Li este livro em uma semana, que foi a mais in-trigante de toda minha vida. A cada página, uma descoberta vinha seguida de um incômodo quase que “perturbador”. Afinal, tudo o que eu havia estudado, experienciado e passado adiante estava sendo “desmentido” naquele livro.

Ficou claro o porquê de eu não conseguir me manter no crudi-vorismo daquele jeito, consumindo muitas misturas, óleos, condi-mentos, sal etc. O ser humano precisa de carboidratos simples para ter energia e para se saciar, e estes vêm das frutas! Eu realmente não conseguiria me manter só comendo grandes quantidades de vegetais, pois estes não têm calorias suficientes para nos dar sacie-dade, apesar de terem um papel importante como complemento numa dieta saudável.

Não conseguiria me manter comendo grandes quantidades de grãos germinados diariamente, pois, além de serem complicados de fazer, ainda não são ideais como alimento para o ser humano.


E, muito menos, conseguiria me manter e ter realmente uma boa saúde, comendo grandes quantidades de gordura (óleos, se-mentes, nozes, castanhas, abacates e cocos), pois estes, em sua grande maioria vendidos por aí, são cozidos e já estão rançosos, além de não serem recomendáveis para comer em grande quanti-dades, de qualquer forma.

A simplicidade havia batido à minha porta e de lá não iria sair até que eu modificasse por completo a minha alimentação e a minha vida. E foi o que fiz. Depois da perturbação, vieram os dias feli-zes e de pura gratidão por ter tido a oportunidade de tomar mais consciência de quem eu era – esse ser humano tão complexo, mas ao mesmo tempo tão fascinante – e de como dar a ele o melhor combustível para que funcionasse da melhor forma possível, com a simplicidade no comer, ao fazer receitas sem muitos ingredientes, sem temperos e sem muitos processos, tão somente respeitando a Mãe Natureza e sua sabedoria de ter criado os alimentos ideais para a espécie humana, assim mesmo como eles são, e que ainda nos são dados preparadinhos com todos os nutrientes necessários.

Disposição e aptidão para fazer qualquer atividade física foi algo surpreendente! O meu corpo foi ficando mais consciente, mais equilibrado, mais ágil, mais forte, mais bonito e mais fácil de se manter. Era como se, a cada dia, só comendo muitas frutas, al-guns vegetais e bem pouca quantidade de nozes, sementes, abaca-tes ou cocos, meu corpo se tornasse esbelto e forte como ele, desde sempre, deveria ter sido. Minha digestão foi melhorando ao longo do tempo, pois fui descobrindo que não adiantava: quanto mais eu complicava as receitas com muitos ingredientes, com muitas misturas, mais a minha digestão não era boa. Era preciso sempre voltar à simplicidade na hora do preparo.

Fui tomando consciência de meus vícios e me desintoxicando deles pouco a pouco, em um processo de limpeza que me trouxe muitas descobertas, pois foi nessa fase que descobri o Higienismo ou Higiene Natural4. Esse conhecimento, que se denomina a “Ci-ência da Vida”, me trouxe muita compreensão de como funcionava o corpo humano, seu processo de reparação, de manutenção, de eliminação etc, e do que ele realmente precisava para se manter sempre bem.

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Era preciso ver e viver a saúde como um todo: alimentação na-tural, exercícios físicos, autoconhecimento (espiritualidade) e sus-tentabilidade (causar o mínimo impacto no meio ambiente). Com a Higiene Natural é possível unir todos eles ao mesmo tempo e de forma harmônica. Foi o que descobri e venho vivendo e apri-morando desde então.

Há muito mais a ser descoberto, compreendido, vivido e apre-ciado neste estilo de vida natural.

Espero que este simples livro lhe traga o mesmo fascínio e incô-modo que eu senti quando descobri o caminho para a saúde prós-pera. Que deste incômodo venha a mudança para uma melhora do seu Ser físico, este que abriga seu Ser espiritual, e que juntos eles possam entrar em harmonia para uma vida próspera, feliz e incri-velmente simples!

Com muita gratidão e felicidade,Malu Paes Leme

AGRADECIMENTOS

Gostaria muito de agradecer a todos que compartilharam comigo um pouco de sua história, de suas experiências, de seu amor, de

sua atenção, de sua compreensão, de sua energia positiva e que com isso, me fizeram chegar mais confiante aonde estou neste momento da minha vida. Minha gratidão é imensurável e eterna.

Agradecimentos especiais aos meus pais e a toda minha família, pelo amor e compreensão nesses anos de muitas descobertas e mu-danças. Eu os amo incondicionalmente.

Sou muito grata aos meus grandes amigos que sempre me apoiaram MUITO nesta minha caminhada, sempre me ajudando, me escutando, me direcionando para que eu continuasse no me-lhor caminho. Amo vocês.

Sou muito grata as pessoas queridas que me ajudaram a “cons-truir” este livro.

Daniel Francisco de Assis, idealizador do Projeto Comida Eco-lógica, que me ajudou muito no início da montagem do meu pri-meiro livro eletrônico (ebook) e que sempre me deu dicas valiosas para fazer meu trabalho chegar a muitas pessoas.

Rosa Maria Mubarak, minha amiga e design preferida, que sempre esteve ao meu lado em quase todos os processos do livro.

Maria da Conceição Gonçalves do Couto Netto, minha Mestra, Professora de português, de filosofia, de religião, de história, de conhecimentos gerais!, que fez a gentileza de corrigir página por página deste livro para que ele ficasse maravilhoso!

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“Nossos agradecimentos, Por todos os mistérios da terra, do fogo, do ar, da água Nossos profundos agradecimentos a Mãe Terra por todos os mistérios que seguram este Planeta Terra, que sustenta toda vida nele Nossos agradecimentos a todas as árvores, a todos os animais, todo ser vivo que respira o mesmo ar, que bebe a mesma água, que se alimenta do mesmo Sol, que se nutre com toda a vida Nossos agradecimentos pelo coração da Mãe Terra que bate incessantemente mantendo toda a vida do planeta e mantendo todos os corações que batem Nossos agradecimentos pela respiração do planeta Nossos agradecimentos humildes por não compreendermos nada Nossos humildes agradecimentos a sabedoria, à maior sabedoria de sabermos que nada sabemos De saber profundamente que nada somos diante do mistério da vida, de todos os mistérios que comandam os rumos do planeta e todas as vidas

Nossa gratidão por esta sabedoria, a sabedoria de nada saber.

Palavras de um Indio, em um dia de Lua Cheia, Setembro de 2007.”

INTRODUÇÃO

Este é um livro diferente, inovador e que irá surpreendê-lo.As receitas são saudáveis e rápidas, respeitam nosso corpo,

o nosso Templo, e causam o mínimo de impacto ambiental ao nosso Planeta Terra. Respeitam também a nossa fisiologia e a ana-tomia humana, priorizando o nosso alimento ideal, as Frutas, e, como complemento, as Verduras, os Vegetais e algumas poucas Sementes e Castanhas, sendo, assim, receitas cruas e veganas.

As receitas não levam adição de sal, açúcar e outros temperos e condimentos; não é preciso cozinhar e levar horas para prepará-los; não é preciso comprar nenhum alimento importado e caro, pois as receitas são feitas com alimentos locais e da estação; não são utilizados alimentos de origem animal tais como carne de todos os tipos, leite e derivados e que tenham passado por muitos pro-cessos de industrialização para chegar até sua mesa. Ou seja, nada que modifique o que a Mãe Natureza criou e nos deu com tanta simplicidade, amor e beleza.

Você saberá porque podemos nos deliciar com os alimentos tais como são, ainda em seu estado cru, maduro, fresco, integral e, de preferência, orgânico.

Você irá constatar tudo isso e muito mais com sua própria ex-periência, criatividade, vivenciando esta nova e desde sempre forma de se alimentar.

REFLETINDO

Você sabia que quando se compram e consomem alimentos de origem animal, cozidos, industrializados e importados você

está contribuindo para o gasto exorbitante de energia, água e com-bustível gerados com o transporte, gasto de luz e refrigeração para transportar e depois armazenar esses tais “alimentos”? E o desma-tamento, que é feito para se ter pasto, para criar bois e vacas? E para cozinhar? Quanto se gasta de gás, de energia, de tempo! E, no final das contas, de sua saúde!

Não se espante ao perceber que o “lixo” que será produzido é pura matéria orgânica, pois, afinal, tudo que sobra das receitas são simples cascas, sementes, talos e folhas, tudo cru. Isso quer dizer, vida que irá gerar mais Vida! E por quê? Porque você poderá fazer compostagem com este “lixo”, tornando-o, um adubo de altíssima qualidade!

Para ter esse adubo maravilhoso, é melhor que se utilize matéria orgânica crua e sem ser de origem animal, pois estas apodrecem e são muito ácidas. É interessante notar que esse é o mesmo processo pelo qual os alimentos cozidos e de origem animal passam em nosso corpo – apodrecem e nos acidificam.

8 Razões por que nós comemos alimentos desnaturados(e como podemos modificar isso)

1. Estamos desnutridos. Comemos alimentos pobres em nu-trientes, industrializados, empacotados, que viajam quilômetros

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de distância, que ficam sob luz artificial, que levam agrotóxicos etc. Estamos famintos por nutrientes essenciais para a manuten-ção da saúde.Reconecte-se aos alimentos naturais crus, frescos, maduros e orgânicos, que são ricos em vitaminas e minerais – FRUTAS E VEGETAIS CRUS.

2. Nós nos sentimos cansados e ainda tentamos estimular nossa energia com energéticos e alimentos desnaturados que prejudi-cam muito nossa saúde. Entenda que quando estamos cansados, nossa necessidade primária é descansar, e não nos alimentarmos com comidas. Até porque, o alimento não será bem digerido quando estamos cansados. Comer quando se está cansado só nos intoxicará e nos levará à mais fadiga.

3. Nós temos a falsa ideia de que não conseguiremos obter todos os nutrientes que necessitamos comendo somente frutas, vegetais e algumas poucas nozes e sementes.

A nutrição vinda de alimentos crus é infinitamente maior e melhor, no que se refere à biodisponibilidade de nutrientes, em comparação a uma dieta baseada em alimentos cozidos e de origem animal. Os alimentos cozidos dispendem muita energia para serem digeridos e nos enfraquecem, pouco a pouco, du-rante os anos de nossa vida. Como são agressivos ao organismo, fazem com que nosso corpo se utilize de nossos “protetores”, chamados leucócitos, causando a conhecida “leucocitose diges-tiva”, um fenômeno no qual eles vão “atacar” e nos “defender” do nosso próprio alimento! Dessa forma gastando-os à toa e que porventura, deveriam nos proteger de outros “invasores” mais relevantes.

4. Nós não estamos totalmente presentes quando comemos. Coma devagar, sem pressa, e pratique estar totalmente presente e consciente nesse momento, enquanto agradece pelo alimento que irá nutri-lo muito mais do que só alimentá-lo. Emane amor, gratidão e respire.


5. Nós nos sentimos e acreditamos que estamos com fome quando na verdade não estamos verdadeiramente. Muitas vezes, comemos para preencher algum vazio emocional. Opte por ex-plorar e aceitar este vazio. Medite sobre ele, preste atenção à ele, e limpe-o de você. Repita para si mesmo: “ Limpando, lim-pando, limpando. Eu te amo, eu te amo, eu te amo. Sou grato, sou grato, sou grato.” (Estas verbalizações fazem parte de um conhecimento havaiano chamado Ho’oponopono5)

6. Nós não queremos sentir uma emoção em particular, algo que nos incomode. Nós simplesmente colocamos de lado essas emoções. Porém, elas vão somatizando até um ponto em que não aguentamos mais e colocamos tudo pra fora através de ações, normalmente, negativas, e muitas vezes contra nós mesmos. Faça o exercício de aceitar certos sentimentos, pen-samentos, emoções que lhe incomodem. Aceite-os, sinta-os e liberte-os. Diga várias vezes “ Liberto, liberto, liberto. Eu te amo, eu te amo, eu te amo meus sentimentos. Eu não sei como, mas liberto vocês de mim. Eu não sei como isso acontece, como isso se manifesta, eu só sei que estou liberto de vocês.”

7. Nós nos sentimos socialmente obrigados a seguir padrões impostos de como, e o que devemos comer. Opte por entrar em contato com seu Ser Interior, sentindo suas reais necessidades de qual alimento irá verdadeiramente lhe alimentar e lhe nutrir tanto fisicamente, quanto energeticamente. Afinal, somos ener-gia, e quanto mais alimentos crus – que são cheios de vitalidade – ingerirmos, maior será nossa conexão com o Todo e mais energia teremos para desfrutar desta maravilhosa vida.

8. Nós não estamos fisicamente em forma, e com isso ficamos a mercê de todas as “drogas” deste mundo. Um corpo intoxicado, viciado e sedentário tem toda probabilidade de continuar mais intoxicado e mais sedentário. Opte por manter-se em forma – um corpo equilibrado, forte e flexível, tende a querer manter-se sempre bem, e acaba por lhe proporcionar a verdadeira fome pelo alimento que irá lhe ajudar nesta “manutenção” da saúde,

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como os alimentos naturais: muitas frutas, como comple-mento vegetais, nozes e sementes crus.

Crus – frescos – maduros – integrais/inteirosveganos – orgânicos

As receitas sugeridas neste livro propõem que a escolha dos alimen-tos sejam feitas levando em consideração os seguintes tópicos:

Por que Cru?

Alimento cru é o nosso alimento natural e ideal. Ao saber o que significa natural, conseguimos entendê-lo melhor em nossa dieta/base alimentar.

Natural é sinônimo de ORIGINAL. Isso quer dizer que o ali-mento cru não passou por nenhum processo, seja ele de cozimento, de industrialização, de refinamento, de adição etc.

Os alimentos crus têm a capacidade de transferir a energia da Terra e do Sol para o corpo humano.

As vitaminas naturais destes alimentos são projetadas pela natu-reza para fornecer nutrição altamente qualificada. O organismo hu-mano assimila esses nutrientes em minutos e enche-se de vitalidade.

Uma semente crua contém todas as informações genéticas e vi-tais para gerar uma nova planta. Uma semente cozida não contém mais estas informações, substâncias e vibrações. Não germinará, não brotará, não crescerá.

Alimentos cozidos não possuem energia de força vital. O cozi-mento altera a constituição físico-química do alimento. Quando ele é cozido, sempre se torna menos do que era antes, nunca mais.

Entenda, você também é constituído de água. Tudo que você engole precisa ser quebrado até ser solúvel em água. A primeira coisa a desaparecer com o cozimento é a água, que evapora com o calor do fogo.

Comida cozida é densa, pois não tem mais a sutileza da vida ve-getal. Tal densidade, uma vez ingerida, passa a ser tóxica no corpo, impura, além de ser um combustível de elevado custo energético.


Durante os anos, décadas, consumindo alimentos cozidos, res-tos tóxicos se acumulam sob a forma de mucos, pedras, tumores, úlceras, inflamações e bloqueios energéticos. Ao mais, comer co-mida cozida e processada debilita, desequilibra emocional e men-talmente, afeta os humores, abaixa o nível de consciência e interfere na vitalidade, na produtividade.

Comida cozida é viciante. Um vício é um desejo por uma subs- tância que não tem conexão com os desejos verdadeiros. Comer alimentos cozidos tem todas as características de uma dependência físico-química. Esta é uma colocação forte, mas acho que, à me-dida que você experimentar consumir mais e mais alimentos crus, encontrará uma verdade interessante dentro de você.

As pessoas não estão verdadeiramente apegadas a muitos dos alimentos cozidos que comem. Elas os comem pelo sabor ou di-vertimento. A maioria das pessoas tem normalmente 5 ou 6 comi-das cozidas que têm problemas em abandonar: pão, leite, queijo, carne, café, batata frita e doces, chocolate, sorvete. Não por acaso, estas comidas estão presas a âncoras emocionais. Quando estas co-midas são retiradas, sentimentos emocionais emergem para serem desintoxicados do organismo. Alguém talvez se sinta desconfortá-vel por um tempo, enquanto estas emoções são liberadas, mas se sentirá muito melhor a longo prazo.

Temos que re-aprender a re-conhecer o nosso verdadeiro ali-mento.

Por que Fresco?

Os alimentos frescos têm mais energia vital, mais sabor e mais qualidade, além de manter as enzimas e algumas vitaminas (que são termo-degradáveis) preservadas. Fora o sabor, que não tem comparação!

Para eles serem realmente frescos, devem ser locais. Os alimen-tos importados não estão mais frescos, não estão com energia vital e ainda causam um tremendo impacto ambiental. Vamos dar pre-ferência sempre para os alimentos da nossa terra! Afinal, o Brasil é riquíssimo em variedade de alimentos ideais para nós! Temos que aproveitar!

24 Malu Paes Leme

Duas dicas para manter seu alimento fresco: 1) se for comer no mesmo dia mas já quiser deixá-las lavadas

para mais tarde, lave-as em água corrente, dê uma sacudida e guar-de-as úmidas mesmo, em potes grandes tampados. Mas coma no mesmo dia!

2) Se for deixá-las lavadas para o dia seguinte, lave-as em água corrente, seque-as bem e guarde em zip-locks6, retirando todo o ar e colocando-as na gaveta mais baixa da geladeira.”

As frutas e outros vegetais não devem ser lavados e, logo após, guardados na geladeira se você não for consumi-los logo. Devem seguir o mesmo processo: passe um pano úmido para limpar, seque bem e depois guarde-os em potes ou zip-locks, retirando todo o ar. Melhor ainda se puder estar sempre comprando suas frutas e vegetais frescos! Compre-os de 2 em 2 dias, se puder.

Uma ótima opção é ir em feiras de ruas. Busque em sua cidade as feiras do seu bairro e de bairros mais próximos onde tenha pos-sibilidade de ir. Vale mais a pena por ser mais barato e por ser mais fresco!

Por que Maduro?

O alimento maduro é uma forma da natureza de nos avisar quando ele está pronto para consumo.

Normalmente, o alimento maduro nos atrai pelo cheiro, pela cor (que fica mais chamativa) e pelo sabor que é delicioso. Nós, seres humanos, temos a capacidade de diferenciar a maturidade das frutas só de olhar para elas, enquanto os animais carnívoros não têm essa capacidade.

É muito importante ter sempre alimentos maduros para prepa-rar as receitas, pois desta forma, além de comer o alimento em per-feito estado para consumo, você fica livre da adição de quaisquer temperos para torná-lo palatável.

Se possível, quando comprar frutas em supermercados, deixe-os por um algum tempo expostos ao Sol para receber seus raios “be-nevolentes” e enchê-los de mais energia e sabor.

É bom sabermos que as frutas só nos darão saciedade e, conse-quentemente, calorias suficientes, se elas estiverem completamente


maduras. Isso é muito importante quando se re-conhece o alimento ideal. Porém, os vegetais e verduras devem ser FRESCOS e não necessariamente maduros, pois, quando muito maduros, isso quer dizer que eles contêm grandes quantidades de amido, e já não são mais ideais para nós. Por isso enfatizo: o uso de frutas MADURAS e vegetais e verduras FRESCOS.

Por que Inteiro/Integral?

Os alimentos devem ser consumidos preferencialmente inteiros, isto é, integrais porque contêm todo o seu pacote nutricional, tais como fibras, água, vitaminas e minerais. Ao coar, centrifugar ou descascar certos alimentos, retira-se todo esse pacote fundamental para a perfeita digestão e assimilação dos nutrientes. Mais detalhes no Capitulo IV – Sucos & Vitaminas.

Por que Vegano?

Nossa anatomia, fisiologia, bioquímica e psicologia indicam que não somos carnívoros. Animais carnívoros deliciam-se com a carne fresca, crua, banhada em sangue, sem tempero e nem cozimento. O ser humano, se fizer o mesmo, tendo as mesmas sensações, prova que é realmente carnívoro. Fora a crueldade dos matadouros, a energia negativa, os antibióticos usados nesse ani-mais e o confinamento que os deixa trancados em compartimentos onde não há luz solar, em locais imundos, sendo tratados da pior maneira possível.

Se tiver interesse em saber mais, entre no Youtube e veja al-guns filmes sobre este tema dos quais recomendo dois: “A Carne é Fraca” e “Terráqueos”.

O conceito de “Veganismo” é normalmente atribuído a pessoas que não consomem nenhum tipo de alimento de origem animal, tais como: carne (seja ela de boi, ave, peixe e crustáceos) e deri-vados de leite (queijo, iogurte e manteiga). Além de não utilizar roupas, bolsas e acessórios de origem animal e tudo o mais que envolver sofrimento e exploração dos animais.

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É bom sabermos que somos os únicos animais que continuamos a “mamar” depois de adultos. Nenhuma outra espécie continua a beber leite depois de adulto e muito menos de um outro animal. Não temos lactase (enzima que digere a lactose) suficiente depois de adultos, para digerir o leite de qualquer procedência. Temos somente para digerir o leite de nossas mães quando somos bebês.

Há um grande mito sobre o cálcio e suas outras “propriedades essenciais” que nos são ditas para que continuemos a consumir produtos de origem animal.

Você sabia que a Osteoporose (falta de cálcio nos ossos) é cau-sada, principalmente, devido ao consumo de carne e laticínios?

A proteína contida nesses alimentos causa uma perda exorbi-tante de cálcio através da urina. Países com alto consumo de carne e leite são os que têm maiores índices de deficiência de cálcio nos ossos. Interessante, não?

Não pense que comer carne orgânica ou produtos derivados dos animais, e que também sejam orgânicos, sejam mais “lim-pos”. Você fazer “carinho” em um boi e logo após marretá-lo para matar, não me parece muito bonito e nem mais “limpo” do que um matadouro. Simplesmente temos de encarar este fato: matar é matar. Sendo de uma maneira ou de outra, haverá sofrimento, dor, adrenalina e uma energia muito negativa. Alimentar-se de dor e sofrimento, só pode nos causar mais dor e sofrimento, mesmo que essa dor demore anos para aparecer, como é o caso de quem se alimenta de carne a vida inteira e depois constata o aparecimento de doenças que levam, respectivamente, a mais dor e sofrimento.

Por que Orgânico?

A – Alimentos mais nutritivos e saborosos Os solos balanceados e fertilizados com adubos naturais produzem alimentos mais nutritivos. A comida fica mais saborosa, conser-vando as propriedades naturais dos alimentos, como vitaminas, sais minerais, carboidratos e proteínas. Um alimento orgânico não contém substâncias tóxicas nocivas à saúde. Em solos equilibrados, as plantas crescem mais saudáveis e mantêm suas características originais, como aroma, cor e sabor.


B – Saúde garantida Muitos dos pesticidas utilizados no Brasil estão proibidos em vários países, devido às suas conseqüências nocivas para a saúde humana, tais como câncer, alergia e asma. Um relatório da Aca-demia Americana de Ciências, publicado em 1982, calculou em 1,4 milhão/ano o número de novos casos de câncer provocados por agrotóxicos. Além disso, os alimentos de origem animal estão contaminados pela ação dos perigosos coquetéis de antibióticos, hormônios e outros medicamentos, que são aplicados na pecuária convencional, quer o animal esteja doente ou não. Consumindo orgânicos, protegemos nossa saúde e a saúde de nossos familiares com a garantia adicional de não estarmos consumindo alimentos geneticamente modificados (transgênicos).

C – Proteção às futuras gerações As crianças são os alvos mais vulneráveis da agricultura com agro-tóxicos. Segundo um relatório do Environmental Working Group (Grupo de Trabalho Ambiental), quando uma criança completa um ano de idade, já recebeu a dose máxima de agrotóxicos que seria permitida para uma vida inteira. Por isso, à agricultura orgâ-nica cumpre a tarefa de deixar para as gerações futuras um planeta reconstruído e livre de doenças.

D – Amparo ao pequeno produtor O trabalhador rural precisa ser preservado, tanto quanto a quali-dade dos alimentos. Adquirindo produtos ecológicos, contribuímos para a redução da migração de famílias para as cidades e evitamos o êxodo rural. Além disso, ajudamos também a frear o envenena-mento por agrotóxicos, situação que vitima cerca de 1 milhão de agricultores no mundo inteiro. Ao optar por produtos orgânicos, as pequenas propriedades poderão manter-se sem assumir dívidas pela compra de defensivos tóxicos.

E – Solos férteis Umas das principais preocupações da agricultura orgânica é com o solo. O mundo presencia uma grande perda de solo fértil pela ero-

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são, devido ao uso inadequado de práticas agrícolas convencionais. Com a agricultura orgânica é possível reverter essa situação.

F – Água pura Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis d’água e poluem rios e lagos. Para evitar essas ameaças, a agricultura somente utiliza água limpa e sem poluentes na irri-gação, originadas de poços artesianos controlados ou de minas. Dados da Agência de Proteção Ambiental Americana revelam que a ação de pesticidas causadores de câncer já está presente em mais de 50% da água dos Estados Unidos.

G – Biodiversidade A perda das espécies é um dos principais problemas ambientais. A agricultura orgânica preserva sementes por muitos anos e impede o desaparecimento de numerosas espécies, incentivando as culturas mistas e fortalecendo o ecossistema. Assim, a fauna permanece em equilíbrio e todos os seres permanecem em harmonia, graças a não utilização de agrotóxicos.

H – Redução do aquecimento global e economia de energia O solo tratado com substâncias químicas libera uma quantidade enorme de gás carbônico, gás metano e óxido nitroso. A agricul-tura e administração florestal sustentáveis podem eliminar 25% do aquecimento global. Atualmente, mais energia é consumida para produzir fertilizantes artificiais do que para plantar e colher todas as safras.

I – Custo social e ambiental O alimento orgânico não é, na realidade, mais caro que o alimento convencional se considerarmos que, indiretamente, estaremos re-duzindo nossas despesas com médicos e medicamentos e os custos com a recuperação ambiental.

J – Cidadania e responsabilidade socialConsumindo produtos orgânicos, você exercita seu papel social, contribuindo para a conservação e preservação do meio ambiente,


além de apoiar causas sociais relacionadas com a proteção do tra-balhador e a eliminação da mão-de-obra infantil.

Escolhendo os alimentos naturais

Ao longo do tempo, eu vim percebendo a grande importância de se saber escolher os alimentos para que seja prazeroso e contínuo o consumo deles. Quando optamos por uma alimentação mais na-tural, devemos levar em consideração que, já que não iremos cozi-nhá-lo, temperá-lo, salgá-lo etc, ele deve ser delicioso assim como ele é e, para isso, é preciso conhecer algumas dicas fundamentais que irão ajudar na hora da escolha.

Existem alguns pontos a serem frisados para uma melhor com-preensão sobre essa tão importante escolha dos alimentos. Vamos a elas:

O alimento deve ser palatável e muito saboroso quando con-•sumido cru, sem adição de tempero, condimentos, óleos etc. Para isso é preciso que as frutas estejam bem maduras e os vegetais, sementes e castanhas ou nozes estejam bem frescos.

O alimento não deve conter nenhuma substância nociva ou •tóxica, como é ocaso de alimentos transgênicos7 ou com agro-tóxicos.

O alimento deve fornecer os nutrientes necessários ao corpo, •sem trazer dificuldades de assimilação, digestão e eliminação posteriores, ou interferir em nenhum processo natural do or-ganismo.

O alimento deve ser de fácil digestão e assimilação. Não deve •exigir muita energia do organismo para ser digerido.

Ele deve ser preferencialmente orgânico, pois quase sempre, •quando comprado fresco, o alimento orgânico sempre terá um sabor maravilhoso, além de respeitar todo um ecossistema e a sua saúde. Afinal, alimento orgânico é alimento natural, e por, em seu cultivo, respeitar o meio ambiente, consegue ab-

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sorver da terra todos os nutrientes necessários, e por isso é tão saboroso.

O alimento deve ser plantado perto da região onde você mora, •pois, dessa forma, além de você não ajudar a causar um impacto ambiental muito grande, ainda se certifica de que o alimento é fresco. Os alimentos importados, quase todos, estão cheios de conservantes e outras substâncias nocivas para sua saúde, que servem para manter o alimento por mais tempo para ele viajar até outro país. Estes alimentos estão desvitalizados e fora de seu habitat natural e não deveriam ser consumidos.

Como escolher as frutas e vegetais?

Não há nada mais desapontador do que cortar uma fruta e perce-ber que ela não está tão madura. O gosto não é tão saboroso e doce como deveria ser. Contudo, não é tão difícil assim escolher frutas que estão no “ponto certo” de maturação quando se sabem dicas de como escolhê-las.

Devemos nos lembrar que todos nós, seres humanos, já nascemos sabendo como escolher nosso alimento ideal – como todos os outros animais –, porém, desde muito pequenos, somos levados a acreditar que nosso alimento são os alimentos cozidos, temperados, condi-mentados, industrializados, açucarados etc, e desta forma, ficamos sem saber mais como escolher os alimentos naturais à nossa espécie humana, porque só o que nos oferecem são biscoitos empacota-dos, chocolates industrializados, balas, refrigerantes que destroem nosso neurônios, comidas fast food cheias de excitoxinas8 (substâncias que viciam)que aos poucos vão prejudicando muito a nossa saúde. Então, vamos re-lembrar como se escolhe? É preciso que você treine estas dicas toda vez que for comprar seus alimentos.

Com todos os alimentos (frutas, vegetais, nozes e sementes) podem-se seguir essas dicas, pois as diferenças são poucas, e uma hora você sentirá como escolhê-los, e irá fazer adaptações. Siga sua intuição.

Lembre-se também que os feirantes e outras pessoas que tra-balham com frutas e vegetais, na maioria das vezes sabem quando


a fruta está boa para consumo, porém, nem sempre eles sabem o quanto madura ela deve estar para ser realmente boa – e isso é importante ressaltar porque, quando falamos em alimentos sabo-rosos, falamos em frutas maduras e vegetais frescos.

Nestas cinco dicas abaixo, explico como devemos utilizar ao má-ximo todos os nossos sentidos. Isto serve tanto para a escolha do seu alimento quanto para sua vida em todos os aspectos. Digo isso pois acredito que deveríamos utilizar nossos sentidos mais vezes, constatando como é maravilhoso sentir a Vida em sua plenitude.

Primeira dica é OLHAR:

FRUTAS – Olhe a cor das frutas. Normalmente, as frutas maduras tendem a uma coloração amarelada, alaranjada ou avermelhada, dependendo da fruta, e são sempre cores fortes e chamativas. Até mesmo o abacate, por exemplo, quando está bem maduro, sua casca fica um pouco amarelada. Então, essa dica é fundamental, embora, não dê para dizer que a fruta está realmente madura só de olhá-la.

VEGETAIS – Os vegetais são bem fáceis de saber se estão no ponto ideal.

Para os vegetais folhosos (alface, chicória e cia) eles devem estar firmes, mas, com um aspecto macio e bem verdes.

Para os vegetais crucíferos (couve-flor, brócolis, repolho), eles devem estar inteiros, firmes e com uma coloração chamativa.

Para os outros vegetais em geral (pepinos, aipo, cenoura, nabo etc), devem estar com suas cores bem chamativas, “brilhando” e firmes.

Segunda dica é TOCAR:

FRUTAS – Uma dica para a maior parte das frutas é tocá-las! Ao tocar, você deve perceber se a casca está macia. Normalmente, quando macia, ela já está madura, ou está quase madura.VEGETAIS – Com os vegetais é preciso tocá-los também, é claro. Veja se estão muito duros ou macios – os melhores são sempre os mais macios. É fácil compreender isso quando notamos que os

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alimentos mais macios tendem a ser mais fáceis para mastigarmos e, consequentemente, mais fáceis de digerir! Os muito duros, nor-malmente, já passaram do “ponto” e tendem a amidarem.

Com as verduras, para mantê-las crocantes, se for guardar na gela-deira, jogue um pouco de água filtrada por cima da folhas e guarde-as.

O interessante é que as frutas quando estão no ponto – maduras – são sempre macias e perfeitas para a digestão. Os vegetais, por si só, quando estão mais frescos – fresquinhos mesmo – tendem a ser mais macios e doces! Mais a frente você vai entender melhor, quando chegarmos no paladar.

Terceira dica é OUVIR:

FRUTAS – Você conseguirá ouvir depois que tocar certas frutas, como, por exemplo, os melões, a melancia e o abacaxi, que ne-cessitam de uma batidinha em sua casca para sabermos se estão maduros.

VEGETAIS – Com os vegetais, podemos ouvir seu “frescor” ao que-brarmos um caule de uma couve-flor ou mesmo cortar com as mãos uma folha de alface. Sim, veja se consegue escutar este “que-brar” do caule! Quando a couve-flor ou o brócolis estão bem fres-quinhos, é possível ouvir este leve ruído, e até mesmo senti-lo.

Quarta dica é CHEIRAR:

Utilize seu olfato! Você já reparou que nossas narinas se encontram logo acima da

boca? Pois é exatamente para nossa proteção. Quando cheiramos o alimento antes de comermos, nós conseguimos identificar bas-tante se ele está estragado ou bom para consumo. É de extrema importância que, a partir de agora, você comece a utilizar mais seu olfato. Infelizmente, nos dias de hoje, temos muitas pessoas que estão tão intoxicadas que vivem com alergias, nariz entupido, resfriadas etc. Tudo isso impede de cheirarmos verdadeiramente não somente nosso alimento, mas tudo a nossa volta! Flores, cheiro de terra molhada, cheiro das pessoas, cheiro de maresia, cheiro de mato. Ficamos literalmente, in-sensíveis ao mundo. Outra coisa que


nos tira a sensibilidade e nos impede de sentirmos se o alimento está bom para consumo, é o fato de comermos alimentos temperados e cozidos. Os dois processos simplesmente mascaram de tal forma o alimento, que você consegue comê-lo tranquilamente sem perceber que, por trás dos temperos, condimentos e cozimento, está um ali-mento que “passou do ponto” e que, com certeza, se você o visse e tentasse comê-lo cru, não conseguiria: ele não seria nem um pouco palatável, e você o rejeitaria naturalmente.

FRUTAS – Cheire bem a fruta. Leve-a perto do nariz e sinta seu aroma. Quando ela está madura, seu aroma é forte e doce, é um apelo mesmo da fruta como um mecanismo para nos atrair. A na-tureza é fantástica! Aproveite e delicie-se!

VEGETAIS – Os vegetais também são interessantes de se sentir o aroma. Afinal, todo alimento que está no “ponto” nos atrai pelo seu cheiro. Ele nos chama, nos envolve com seu aroma, nos mos-trando que está prontinho para ser consumido.

Normalmente, os vegetais têm um cheiro agradável. Se, ao chei-rar, você sentir um cheiro de podre, ácido,”descarte-o”. Deixe que a natureza receba este alimento que já passou do ponto e o “abrace”, transformando-o em terra novamente para seguir o ciclo natural de todas as coisas: a transformação em algo que terá outra função.

Quinta dica é PROVAR:

Durante as minhas experiências na compra de frutas e vegetais, fui percebendo o valor de provarmos os alimentos antes de realmente os consumirmos. Como disse acima, as narinas estão bem próxi-mas de nossa boca para nos proteger, e a nossa boca também é uma “parada obrigatória” antes do alimento nos nutrir e se tornar parte de nós mesmos.

Nesta “parada” somos auxiliados com toda uma série de papilas gustativas, saliva, dentes e outros “ajudantes” que são responsáveis pela avaliação e sensação de prazer do que você coloca pra dentro.

É através das papilas gustativas que conseguimos sentir bastante os sabores característicos e mais predominantes dos alimentos. A saliva vem como ajudante na lubrificação para que a digestão seja

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sempre melhor. Os dentes, poderosos e especialmente preparados para triturar alimentos macios como os vegetais frescos e as frutas maduras, têm um papel muito importante, pois liquefazem os ali-mentos nos ajudando muito para que o processo de digestão seja perfeito, e o corpo não gaste quase energia.

Por isso, é fundamental que provemos os alimentos sempre antes de fazermos uma refeição. Afinal, uma fruta estragada mistu-rada com outras frutas ou vegetais, pode estragar qualquer receita que deveria ser deliciosa. Fique atento a isso!

FRUTAS – Prove as frutas colocando a língua antes, para sentir se ela está ácida, doce, amarga... Desta forma já conseguirá saber se está boa.

VEGETAIS – Pegue um pequeno pedaço e mastigue bem, sem en-golir, somente sentindo seu sabor. Os vegetais, como observados acima, tendem a ser mais adocicados quando frescos, e contêm mais água. Então, fica bem fácil de avaliar se eles estão bons ou não.

Se familiarizando um pouco mais...

Depois de compartilhar essas dicas supernecessárias para a escolha do seu alimento, vou detalhar um pouco mais essa escolha com certas frutas e vegetais mais conhecidos. Desse modo, ficarão mais fáceis os primeiros contatos com o alimento que está em seu per-feito estado para consumo.

FRUTAS

Maçãs (fuji, gala) – As maçãs não devem ter machucados em sua casca, não devem ter pontinhos marrons, nem devem ter uma co-loração esverdeada. Maçãs maduras são totalmente vermelhas e cheirosas.Abacates: Eles devem estar firmes, porém não duros como pedra. Eles devem estar macios ao tocarmos. Se você comprar abacates verdes, deixe-os em locais frescos, ou enrolados em jornal por al-guns dias até que amadureçam por completo.


Bananas – Normalmente, elas estão em sua perfeita maturação quando bem amarelinhas e com pontinhos marrons para a banana d’água, e amarelinha, com a casca já escurecendo para as bananas prata e ouro.

Os pontinhos marrons indicam que a banana passou do seu estado amidado para o estado doce (açúcar simples). As bananas verdes podem amadurecer tranquilamente em casa. É recomendá-vel que não se coloquem as bananas na geladeira, porém, pode-se descascá-las e congelá-las para utilização em smothies.

Manga – Basicamente todos os tipos de manga seguem uma mesma forma de se avaliar se estão maduras ou não. As do tipo palmer ou haden tendem a ficar com uma coloração entre avermelhada e dou-rada em sua casca, ficam muito cheirosas e devem estar macias e firmes ao toque.

Já as do tipo espada e manga-rosa tendem a ficar com uma colo-ração amarelada em sua casca e também muito cheirosas e macias ao toque. Mas, um detalhe importante é que, se você seguir a dica do olfato e sentir o cheiro da fruta, quase sempre se dará bem e escolherá a fruta madura.

Frutas cítricas em geral (laranja, limão, kiwi, tangerina, maracujá) – devem ser escolhidas ao se senti-las “pesadinhas”, pois isso indica que elas contêm bastante suco. As de casca mais macia e lisa são as mais suculentas, no caso das laranjas e tangerinas; já para os maracu-jás, muitas vezes eles estão bons quando pesadinhos e com “rugas”.

Figos – Eles devem ser macios e firmes ao toque, além de ter uma co-loração avermelhada. Quanto mais macios e cheirosos, mais doces!

Uvas – Devem ser pesadinhas e firmes. A variedade roxa deve ter sua cor bem marcante e escura – as mais escuras são as mais doces. As de variedade verde devem ter um tom amarelado. Quando estão mais verdes que amareladas é porque não estão completamente maduras.

Procure as uvas orgânicas ou as uvas que são cultivadas aqui, no nosso país, pois a maioria das uvas é importada, fique atento à isso.

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Melão (sapo, cantalupo, amarelo) – Eles estão maduros quando perderam a sua cor esverdeada e estiverem com as extremidades macias – é só apertá-las para poder sentir se estão macias. O melão exala um cheiro bom e doce quanto muito maduro.

Melancia – Pode-se ver se a melancia está madura, normalmente, quando se bate em sua casca algumas vezes (assim como com o melão) e, ver se consegue ouvir um barulho “firme”. Quando cor-tada, deve estar doce por completo.

Pêssegos, ameixas, damascos e nectarinas – São melhores quando cul-tivados localmente e colhidos já maduros. Eles devem ter um colo-rido amarelo-avermelhado e não esverdeado e, claro, estar macios. Ameixas não deve ter manchas marrons em sua casca.

Pera – Devem ser ligeiramente esverdeada-amarelada, casca firme, mas não muito dura.

Abacaxi – O abacaxi está maduro quando pode-se sentir seu aroma e quando, dando-se umas batidinhas em sua casca, consegue-se ouvir e sentir um “barulho” firme. Dessa forma, ele estará bem doce. Evite os abacaxis com manchas escuras na pele, pois podem estar estragados. Alguns abacaxis podem desenvolver uma cor avermelhada em sua casca, mostrando que estão maduros.

Mamão – Os mamões, tanto do tipo papaya quanto o formosa, devem ter a casca laranja-dourado quando muito maduros. Devem estar macios e firmes, ao mesmo tempo, e com um aroma típico do mamão que, usualmente, pode ser sentido.

Morango – Os morangos normalmente estão maduros quando bem vermelhinhos e exalando um aroma maravilhoso que só o morango exala quando está no “ponto”. Tomates – O tomate é uma fruta semi-ácida. Ela não contém os açúcares como as outras frutas. Porém, é mais usada com os ve-getais. Para escolher os tomates madurinhos, perceba sua cor. Os tomates, quando maduros, estão bem vermelhos e uns até exalam cheiro característico. Escolha os firmes e macios.


VEGETAIS

Vegetais Crucíferos = couve-flor, brócolis, repolho, couve-de-bruxelas – Tanto a couve-flor quanto o brócolis são os botões da planta, sendo assim, devem estar fechadinhos em suas folhas. Evite com-prar couve-flor com manchas marrons e brócolis mole e amarelo.

Couves de Bruxelas devem ser de cor verde claro, sem tons desbotados ou folhas soltas.

Repolho deve ser fechadinho e firme, com as folhas externas crocantes e “brilhantes”.

Cenouras – As cenouras devem ser, preferencialmente, consumidas frescas quando ainda estão doces, macias e com uma cor laranja forte.

Pepinos – Os pepinos devem ser firmes e não ter rugas e nem esta-rem amarelados. Os menores são os melhores.

Pimentões – Vermelho, amarelo e roxo. Primeiramente, os pimen-tões verdes não devem ser consumidos, pois como a definição mesma diz, ele estão VERDES! Não estão maduros. Prefira as outras cores. Eles estão maduros quando um pouco enrugados e firmes, sem manchas pretas ou marrons.

Alface – As alfaces, em sua grande maioria, devem estar com as folhas firmes para cima, macias e BEM frescas. Folhas duras já de-monstram que não estão mais boas para consumo, pois serão mais difíceis de digerir. Devem ter um sabor adocicado ou até mesmo amendoado.

Aipo – Escolha o talo que estiver firme, com uma coloração verde clara e que seja crocante e com um sabor adocicado.

A fórmula para a perfeita digestão e uma saúde incrível

Além de sabermos como escolher nosso alimento ideal (frutas, ve-getais, nozes e sementes), devemos saber outros pontos importan-tes, tais como:

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→ só deveríamos comer quando estivermos com muita fome, aler-tas e relaxados;

→ na proporção e quantidades certas de acordo com o gasto ca-lórico diário;

→ na combinação mais ideal; → na quantidade em que não exceda nosso limite de digestão, ou

melhor, nosso ponto de saciação.

Para ajudar, devemos comer esses alimentos em seu estado cru e natural, fresco, maduro e integral.

As dicas a seguir são muito importantes e devem ser colocadas em prática à medida que você vai se familiarizando com os alimen-tos naturais. É muito importante que você procure estar sempre simplificando suas refeições e melhorando sua digestão como pro-põem as dicas abaixo:

Exercite-se antes das refeições! Comer frutas – ou mesmo •qualquer outro alimento – quando nós não temos necessida-des celulares por açúcar e por outros nutrientes, pode provo-car desordens metabólicas. Nós temos de criar a necessidade por nutrientes (a verdadeira fome).

Ao fazermos exercícios físicos isso fica bem claro, pois nós naturalmente deveríamos nos movimentar muito mais, andar muito mais, correr muito mais, ficar em pé etc.

É porque nos tempos atuais vivemos em um ambiente e em um estilo de vida que nos impossibilitam de nos movimen-tarmos muito, que podemos dizer que hoje comemos muito mais “emocionalmente” do que pela “verdadeira fome”, que é gerada pelo movimento diário do corpo.

Lembre-se que, para consumir, tem-se que gastar,para gastar, tem-se que consumir!

Faça uma “limpeza interna” 10 ou 20 minutos antes de comer, •bebendo água. Ao beber água antes das refeições, você ajuda a limpar seu tubo digestivo. Dessa forma, você estará promo-


vendo uma digestão perfeita. Se o tubo digestivo ainda con-tém restos de alimentos de um refeição anterior, isso causará fermentação, produção de muco, indigestão e fadiga.

Coma as frutas doces sempre sozinhas em uma refeição , ou •também chamadas de mono-refeições9, ou combine as frutas doces com verdes folhosos, aipo e/ou pepino (exceto melão e melancia que SEMPRE devem ser comidos sozinhos).

As frutas doces são digeridas e assimiladas muito rápido, por •isso não é recomendável misturá-las com outros alimentos ou com muita variedade de frutas.

Espere 6 ou mais horas • depois de comer nozes, sementes, cas-tanhas ou alimentos amiláceos (arroz, batata, inhame, massas em geral etc) ou alimentos cozidos, para comer frutas. Esses alimentos são muito pesados para digestão e requerem horas para sua digestão no estômago. Espere até esses alimentos terem sido totalmente digeridos.

Coma melão e melancia sempre sozinhos.•

Coma todas as frutas sempre maduras. As frutas, quando estão •realmente maduras, conseguem converter seus carboidratos em glucose e frutose, que são açúcares simples que nosso or-ganismo pode usar facilmente. Enzimas nas frutas convertem proteínas em aminoácidos e gorduras em ácidos graxos e gli-ceróis. Assim, quando comemos frutas, tudo o que precisamos fazer é saboreá-las!

Não coma frutas • ácidas com frutas doces.

Um quantidade pequena de frutas ácidas (ex.: laranja seleta, •morango, tangerina) pode digerir bem com: abacate, nozes, sementes ou carne de coco verde, podendo liquidificá-los jun-tos para fazer um molho para salada, por exemplo.

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Tomates em todas as suas variedades (italiano, cereja etc) têm •boa combinação com abacate, nozes e sementes.

Não coma alimentos ricos em gordura e proteína (carne, leite, •queijo, nozes, sementes, abacate e coco) com frutas doces ou alimentos amiláceos (batatas, inhame, mandioca, milho, cenoura, ervilha, arroz, massas) na mesma refeição.

Nozes, castanhas e sementes podem ser consumidas em uma •mesma refeição, porém, evite consumir nozes, castanhas e se-mentes com abacate ou coco.

Legumes como as ervilhas, lentilhas e feijões tem uma pés-•sima digestão, pois são ricos em proteínas e em amido, além de não serem palatáveis quando crus. Prefira comê-los cozidos com vegetais neutros (alface, aipo, pepino).

As ervilhas cruas em especial, bem frescas, tem um sabor adocicado e delicioso. Quando fresca ela ainda é mais digestiva, porém, quando madura, já se torna amido e fica muito ruim para a digestão.

•Consumir nozes, sementes, castanhas, abacate e coco com vegetais neutros (alface, pepino, aipo) normalmente facilita a digestão, melhorando os sucos digestivos para digestão da gordura.

•Ervilhas e cenoura, quando frescas, não estão tão amidadas, por isso são melhores para a digestão. Prefira sempre consu-mi-las bem frescas.

Evite• comer tomates com alimentos amiláceos.

•Abacate combina bem com qualquer tipo de vegetais, cenou-ras, aipo etc.

Dê um espaço de tempo entre as refeições, não consumindo •nada, para que seu sistema digestivo assimile bem os nutrien-tes e descanse um pouco.


FIQUE ATENTO!

Todas as situações abaixo devem ser evitadas ao máximo, pois pre-judicam a sua digestão.

Excessos de gorduras e amidos na alimentação e, principal-•mente, misturá-los na mesma refeição, comendo além da capa-cidade do seu corpo de secretar sucos digestivos suficientes.

Beber líquidos durante a refeição afoga suas enzimas diges-•tivas e prejudica muito a digestão. Uma curiosidade interes-sante: quando você se alimenta de frutas e vegetais que são ricos em água e não são acrescidos de sal e condimentos, você não sente vontade de beber líquidos, sendo sua digestão sim-plesmente perfeita. Assim, fica mais fácil para você entender como a natureza é perfeita. Ela já nos deu nosso alimento no seu perfeito estado e composição: não há falta de nada, eles são completos como são. Lembre-se disso.

Comer quando se está cansado.•

Comer quando se está estressado.•

Comer quando não se está com fome. •

Comer alimentos que não atraem seus sentidos (visão, olfato, •paladar, tato...).

Comer antes que a digestão da refeição anterior tenha sido con-•cluída. Comer quando o estômago e os intestinos ainda contêm restos da fermentação ou digestão dos alimentos de uma refei-ção anterior gera muito desconforto. Espere uma hora para as frutas, quatro horas para os amidos (batatas, massas, arroz) e seis ou mais horas para alimentos gordurosos. (leite, queijo, óleos, azeites, nozes, castanhas, sementes, cocos, abacates).

Comer com pressa e rápido.•

Não mastigar bem os alimentos.•

Se exercitar vigorosamente logo após comer.•

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Ir dormir logo após comer.•

Má respiração.•

Alimentos muito condimentados e temperados.•

Irritantes tóxicos para o corpo como: sal, cebola, ervas amar-•gas, pimenta, alho, vinagre (O vinagre, por exemplo, é ácido e destrói as secreções alcalinas digestivas).

Medicamentos em geral.•

Consciência e ação

É simples! Ao optarmos por uma dieta baseada primariamente de frutas e, como complemento, alguns vegetais e poucas nozes e sementes, estamos contribuindo para a saúde do nosso corpo e, consequentemente, para a saúde do nosso planeta.

Primeiro, é preciso tomar consciência se informando, acrescen-tando gradualmente esses alimentos à alimentação diária, experi-mentando-os e sentindo a melhora.

Ao adquirir este livro e se interessando em descobrir como real-mente se nutrir, você já deu o primeiro passo. Saúde, paz, autoco-nhecimento e contato consciente e direto com o mundo que nos cerca são o resultado da utilização dessas receitas simples no seu dia-a-dia.

Afinal, ser simples é ser incrível!

Capítulo I

SALADAS

Dicas para preparo das saladas

Lembre-se, este livro contém receitas com alimentos palatáveis quando consumidos crus, maduros, integrais/inteiros, frescos

e, de preferência, orgânicos. Quando consumimos alimentos realmente naturais, tais como

frutas e vegetais frescos, crus e maduros, não necessitamos utilizar nada que possa disfarçar seu sabor para que se tornem agradáveis.

Se tal alimento não é saboroso quando consumido cru, ele pode ser descartado ou evitado ao máximo. Afinal, se é preciso temperar ou mesmo cozinhar esse alimento, ele não foi feito para o consumo humano.

Nós nos achamos “onívoros’’ e comemos tudo que existe. Há, todavia, um ‘’pequeno’’ grande detalhe: esse tudo que comemos, normalmente, necessita ser “mascarado” com processos, temperos, condimentos, cozimentos etc.

Quando experimentamos alimentos muito conhecidos tais como o quiabo cru e fresquinho, nós conseguimos sentir seu sabor realmente característico e delicioso! É claro que não conseguimos comer grandes quantidades de quiabo, pois contêm muita celulose (e nós não possuímos quantidades suficiente da enzima celulase, que digere a celulose). Então, eu diria que existem certos alimentos que servem para complementar nossa dieta alimentar.

Mais uma vez, constatamos que as frutas maduras e frescas são o nosso alimento primordial. Elas são deliciosas, cheirosas, saboro-sas, e conseguimos comer grandes quantidades delas sem precisar de muitos processos digestivos para isso; além de tudo, elas nos fornecem, praticamente, todos os nutrientes necessários.

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Experimente você mesmo alimentos que lhe deem algum pra-zer, sentindo-se confortável ao degustá-los e percebendo como são deliciosos quando consumidos crus!

Vá à feira de manhã cedo – quando os alimentos ainda estão fresquinhos – e experimente o que lhe atrai, o que lhe dá curio-sidade de saber se é gostoso comer cru. Eu aconselho “ir à feira” porque, se você tentar fazer isso em supermercados, não terá muito sucesso. Lembre-se de que, pelo menos nas feiras, os alimentos estão em contato direto com o ar, com o sol, com a energia posi-tiva dos feirantes e estão frescos!

Somente você poderá dizer o que é realmente bom para o seu organismo e se está precisando “daquele” alimento no momento, pois, se estiver precisando, você achará o “tal” alimento muito mais chamativo, mais cheiroso e mais saboroso.

Dicas naturais de alimentos para “salgar”

Essas dicas são mais naturais e dão um sabor a mais nas saladas para ficar mais “salgadinho”.

Tomates orgânicos desidratados ao Sol Compre-os somente secos, sem temperos, óleos, azeite etc. Para utilizá-los, é simples: reidrate os tomates secos em água fil-trada ou em água de coco por aproximadamente 40 minutos. De-pois corte-os em fatias finas e acrescente as saladas.

AipoO aipo além de ser um alimento altamente alcalinizante, é uma ótima opção para salgar as saladas. Use-o como quiser, picado, em palitos etc.

Tomates orgânicos frescos Compre o tomate, sempre que puder, orgânico, pois ele é um dos alimentos que mais levam agrotóxicos. Além de orgânico, o sabor é incrivelmente mais saboroso e os nutrientes estão presentes em maiores quantidades.


Ervas Manjericão, salsinha, cebolinha, alecrim, tomilho, orégano, frescos ou secos etc.

É muito melhor e mais saboroso usá-las frescas. Experimente plantar alguns vasinhos em algum espaço em sua cozinha para ter essas ervas sempre frescas. Como você só precisa usar pouca quan-tidade e de vez em quando, isso é uma ótima opção.

Dica de Chef: Quando for utilizar as ervas frescas, ma-cere um pouco com as mãos esfregando com os dedos as folhinhas das ervas. Desta forma o cheiro e o sabor ficarão mais acentuados.

Nabo e rabanete Ralar nabo fresquinho bem fininho ou fatiar fino o rabanete, tam-bém pode ajudar a dar uma salgada na salada ou no wrap. Na salada o que salga mais é o nabo ralado fininho. Já no wrap o rabanete fica incrivelmente bom e consegue salgar de uma forma surpreendente. Experimente!

Opcionais

Você verá nas receitas alguns opcionais para se colocar na salada enquanto vai diminuindo o acréscimo de sal na sua dieta alimentar. Se utilizá-los, diminua ao máximo a quantidade. Eles NÃO SÃO ideais e devem ser evitados ao máximo. Deixe para ocasiões ou pratos que realmente não conseguir deixar saboroso, pois, a finali-dade desses “temperos” é de exatamente “mascarar” o alimento que por si só você não conseguiria comer, por exatamente não ser ideal para o consumo humano. Pense nisso e avalie. Lembre de seguir as dicas acima que ajudam a salgar. É um processo difícil mas, que vale muito a pena!

Azeitonas ou palmitos Procure comprar azeitonas ou palmitos em vidros e que só estejam em salmoura (água e sal). Leia os ingredientes, pois se o produto

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tiver conservantes e alguns nomes estranhos, não compre. Somente o que estão em água e sal. E, antes de utilizar na salada, lave bem e deixe uns 10 a 15 minutos de molho em água filtrada.

Cebola roxa ou branca Elas devem ser cortadas sempre bem fininhas e deixadas de molho em água filtrada por 5 minutos antes de utilizá-las nas saladas.

AlhoEste deve ser sempre orgânico. Quando for utilizá-lo, corte as ex-tremidades e jogue fora o miolo. Procure deixar de molho em água filtrada por alguns minutos antes de usar, mas evite-o ao máximo.

Todos os ingredientes contidos nestas saladas podem ser alte-rados de acordo com o gosto pessoal, com a estação do ano e com criatividade!

Mude, transforme, experimente! Você agora é o Chef!

R E C E I T A S

saladas


Salada Repolho CRoCante – 2 porções

Ingredientes½ Repolho branco pequeno cortado fininho 1 Pimentão vermelho pequeno em fatias finas 3 Tomates secos reidratados 2 à 3 Macadâmias raladas finas ¼ Mamão Formosa em pedacinhos

Modo de fazerMisturar repolho e pimentão primeiro, amassar com as mãos numa vasilha e depois acrescentar na panela de barro para amornar. Ar-rumar em um prato e depois acrescentar o tomate seco cortado em tiras finas. Ralar a macadâmia por cima. No prato, misturar o mamão à salada. Hummmm!

Salada delíCia de eSpinafRe – 1 porção

Ingredientes1 punhado de espinafre fresquinho ½ pimentão vermelho fatiado fino 1 cenoura pequena ralada ¼ cebola roxa bem picadinha 1 Laranja seleta inteira ¼ xícara de amêndoas cruas em fatias

Modo de fazerPegue a laranja, descasque-a, corte-a ao meio e retire as sementes. Reserve.Misture todos os ingredientes numa tigela – menos o espinafre e a laranja – e amasse delicadamente com as mãos. Depois, esprema a laranja com as mãos por cima da mistura, e mexa mais um pouco. Por último, acrescente as folhas de espinafre.

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Salada VeRão em CamadaS – 2 porções

Ingredientes1 mamão papaya 1 laranja lima 3 colheres de sopa rasa de abacate maduro 1 tomate tipo italiano orgânico 3 filetes de cebolinha verde Algumas folhas de agrião Algumas folhas de alface lisa e crespa roxa

Modo de fazerCorte os tomates em triângulos. Pique a cebolinha e o agrião e misture ao tomate. Reserve. Corte o mamão papaya ao meio e retire as sementes. Depois pegue uma colher de chá e tente fazer bolinhas ao passo que retira o mamão da casca (existem utensílios próprios para isso, mas se você tiver cuidado consegue fazer com uma colher de chá). Misture aos tomates. Descasque a laranja lima e corte ao meio, picando em pe-quenos pedaços. Separe alguns pedacinhos em outro pote. O resto, você acrescenta à mistura dos tomates. Misture tudo e reserve. Com esses pedacinhos separados, junte ao abacate e amasse tudo bem. Reserve. Pique as alfaces fininho. Pegue um prato fundo ou um bowl e comece acrescentando a alface picada por baixo, depois acrescente a mistura de tomates por cima, depois o abacate amassado. Aí re-comece com as alfaces picadas, a mistura de tomate e o abacate. E assim por diante, até acabar os ingredientes.

Salada de aipo – 2 porções

Ingredientes1 xícara de aipo picado 1 laranja sem sementes, descascadas e cortadas em cubos 1 maçã Fuji média, com casca, em fatias finas ½ abacaxi, sem casca, cortado em cubos Folhas de agrião (opcional)


Modo de fazerPique o aipo em pequenos pedaços. Descasque uma laranja e cor-te-a em cubos. Fatie fino uma maçã. Corte o abacaxi em cubos pequenos. Junte todos os ingredientes em um pote e misture de-licadamente com um garfo e uma colher. Depois, se quiser, acres-cente algumas folhas de agrião.

Salada de aleCRim – 1 porção

IngredientesAlgumas folhas de Alface lisa Algumas folhas de Alface roxa “mini” Algumas folhas de agrião e seus respectivos talos 2 ou 3 ramos de alecrim fresco 4 tomates cereja orgânicos 1 laranja seleta madura 1 colher de sopa de sementes de girassol cruas e hidratadas 3 colheres de sobremesa de passas brancas reidratadas por 30 minutos

Modo de fazerCorte os tomates ao meio. Descasque a laranja, cortando-a em quatro partes. Pique fininho as folhas de alface e arrume-as em um prato. Por cima da alface, salpique as folhas de agrião, as passas, os tomates, os pedaços de laranja. Depois salpique as sementes de girassol por cima de tudo, e no final salpique as folhinhas de alecrim por cima.

Salada moRanguinho – 1 porção

IngredientesAlgumas folhas de espinafre bem fresco ou alface romana 1 cenoura pequena ralada ½ pimentão vermelho cortado em pedaços ¼ xícara de cebolinha verde picada

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“Farinha” de gergelim feita na hora (triture 1 colher de sopa de gergelim no liquidificador) 6 ou mais morangos maduros em fatias Azeitonas pretas (opcional)

Modo de fazerColoque todos os ingredientes num pote e misture bem (misture com as mãos). No final, coloque em um prato e rale as duas amên-doas por cima ou salpique o gergelim cru.

Salada de VeRão – 1 porção

Ingredientes3 xícaras de folhas verdes 1 grande punhado de broto de girassol Algumas folhinhas de manjericão fresco 2 mangas espadas grandes bem maduras

Modo de fazerDescasque as mangas. Corte uma das mangas em pequenos pe-daços. A outra reserve (descascada). Arrume todos os ingredientes numa tigela e misture um pouco. Acrescente as mangas. Misture mais um pouco. E a outra manga, esprema com as mãos por cima, antes de servir.Sirva num prato fundo.

Salada de CouVe ChineSa – 1 porção

IngredientesAlgumas folhas de couve chinesa bem picadas 1 xícara de tomate picado ½ xícara de abacate madurinho 1 colher de chá de suco de limão


Modo de fazerMisture todos os ingredientes numa tigela pressione tudo com as mãos.

Salada SuRpReSa – 1 porção

Ingredientes1 Punhado de brotos de girassol 1 Punhado de rúcula 2-3 talos de acelga 1 à 2 maçãs vermelhas (tipo Fuji) picadas 1 punhado de passas (hidratadas por 20 à 30 minutos) 1 fatia pequena de abacate amassado (opcional)Suco de limão – meia fatia cortada, aproximadamente, ¼ de espessura

Modo de fazerArrume todos os ingredientes, misturando-os em uma tigela e de-pois, acrescente o abacate, previamente amassado por cima. Mexa no final com um garfo para o abacate ir incorporando entre os ingredientes.

Salada de manga – 1 porção

Ingredientes2 mangas espada bem maduras8 tomatinhos cereja pequenininhos e doces ¼ alho poró fatiado fininho

Modo de fazerDescascar a manga e cortar em pequenos pedaços. Reserve. Corte os tomatinhos cereja em quatro e misture a manga. Depois

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corte um pouco da parte verde escura (de cima) e um pouco da parte branca (de baixo) e solte um pouco com as mãos. Junte a mistura da manga e tomate e misture mais um pouco.

Dica: Servir com alface americana picada.

Salada RadiCho – 1 porção

IngredientesAlface americana 2 a 3 folhas de radicho 3 tomates secos reidratados 4 tomates cerejas 2 filetes de cebolinha verde Tomilho fresco ½ pimentão amarelo fatiado ¹/³ de abacate maduro

Modo de fazerPique a alface americana e as folhas de radicho. Reserve. Num pote, junte os tomates secos e os tomates cereja frescos fa-tiados. Pique a cebolinha e misture aos tomates. Amasse o abacate com um pouco do sumo de uma laranja seleta (corte a laranja em quatro, e pegue 1 fatia e exprema por cima do abacate um pouco do sumo). Coloque a alface e o radicho num prato e despeje por cima a mistura de tomates e cebolinha. Acrescente o abacate por cima de tudo e salpique um pouco de tomilho fresco.


Salada VeRão 2010 – 1 porção

Ingredientes1 manga Palmer madurinha 3 laranjas seleta pequenas 5 tomates cereja 2 raminhos de salsinha fresca Alface crespa

Modo de FazerPrimeiro misture a manga, previamente cortada em cubos, depois junte as laranjas sem casca e sem sementes picadas em 4. Corte em 4 os tomates cerejas e junte salsinha picada. Misture tudo e depois despeje por cima da alface crespa picadinha.

Salada do Sol – 1 porção

Ingredientes6 xícaras de uma mistura de folhas verdes diversas (alface lisa, crespa, roxa – rúcula, agrião etc) ¹/4 de abacate pequeno ½ cabeça de radicho picadinho Brotos de girassol 1 cenoura ralada 2 filetes de cebolinha verde com a parte verde escura e branca picadinhas

Modo de fazerArrume num prato as diversas folhas verdes, o radicho picado. Depois, coloque por cima abacate fatiado e salpique cebolinha verde picadinha. Decore com brotos de girassol e salpique ce-noura ralada.

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Salada à moda Baiana – 1 porção

Ingredientes2 talos de aipo2 tomates frescos pequenos1 pepino (descascado se preferir)Polpa de um coco verde (quando ainda está gelatinosa)Algumas folhinhas de coentro frescoTomate seco reidratado por uma hora (opcional)

Modo de fazerFatie o pepino bem fino (com casca ou sem casca). Reserve-o, colo-cando as fatias em um pote e preenchendo com água filtrada gelada (desta forma você irá manter sua crocância). Pique os talos de aipo fino. Pique o tomate em pequenos pedaços. Fatie a carne do coco em fatias finas. Depois que picar tudo, retire a água do pepino e junte-o aos outros ingredientes. Misture tudo em um pote e acres-cente, no final, as folhinhas de coentro picadas com as mãos.

Salada de Repolho Com molho de maCadâmiaS – 2 porções

Salada 1 ½ xícaras de couve chinesa cortada fininho 1 xícara de repolho roxo cortado fininho 1 xícara de cenoura ralada

Molho 1 colher de chá de suco de limão fresco¼ – ½ xícara de macadâmias cruas e hidratadas por 4 horas3 tomates secos desidratados – reidratados por 30 minutos


Modo de fazerDepois que cortar e ralar todos os ingredientes, aperte-os bem com as mãos, várias vezes, até começarem a “murchar”. Liquidifique as macadâmias com limão e tomate seco. Bata bem. Na hora de servir, acrescente o molho por cima da salada.

miStuRa Salgada paRa ReCheio – 4 porções

Ingredientes1 xícara de tomates picadinhos 1 tâmara hidratada sem caroço ¼ xícara de coentro fresco picadinho ¼ xícara de cebolinha verde picada 1 fatia fina de gengibre fresco 2 colheres de chá de manjericão fresco 1 dente de alho amassado ou ¼ de alho poró fatiado bem fininho (a parte branca e verde misturada)

Modo de fazerColoque tudo no miniprocessador de alimentos, processe e depois sirva recheando um tomate ou uma folha de repolho ou uma folha de couve.

pimentõeS ReCheadoS – 2 porções

Ingredientes½ xícara de nozes cruas, previamente hidratadas por 4 horas1 ½ cenouras médias e frescas1 talo de aipo1 xícara de brotos de girassol picados com as mãosSumo de meia laranja2 pimentões vermelhos médios e maduros

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Modo de fazerColoque em um multiprocessador as nozes hidratadas e as cenou-ras em pedaços pequenos. Triture um pouco com a ajuda do sumo de meia laranja até que fique com uma consistência firme e pastosa.Depois, pique o talo de aipo em pedaços finos e pique com as mãos os brotos de girassol, e acrescente ao “patê de nozes com cenoura”, misturando bem. Depois corte cada pimentão ao meio e recheie-os já no prato. Sirva com folhas verdes.

Salada de fRutaS

Escolha de 3 a 4 frutas: – no máximo, de acordo com as estações do ano;procure não misturar muita variedade de frutas em uma sa-lada.

Exemplo para o Verão: – Manga + banana; – Manga + mamão + laranja; – Manga + mamão + pêssego – Manga + pêssego + maçã Fuji + ameixa – Abacaxi + mamão papaia

Você pode utilizar abacate, abacaxi, melão, melancia e fazer “barcos” maravilhosos para serem recheados! Basta cortá-los ao meio e retirar o “miolo”, e em seguida, preenchê-las com as próprias frutas picadas, ou com suas criações!

Salada de frutas doces e sub-ácidas:

IngredientesLaranjas seletaPêssegos madurosMaçãs


PerasMamão formosa maduro1 Abacate médio maduroCanela (opcional)

Modo de fazerArrume em um prato grande e largo laranjas doces (tipo seleta) cortada em quatro, pêssegos cortados em quatro, maçãs e peras fatiadas finas, mamão formosa e abacate fatiados. Para deixar mais bonito ainda, decore com flores. Se quiser, salpique canela.

Capítulo I I

WRAPS

Os Wraps são “enroladinhos” de alguma folha, tais como couve, repolho, alface etc, com recheio de vegetais e/ou frutas. São

simples, fáceis de fazer e rápidos. Além de ser uma ótima opção para piqueniques, levar para o

trabalho ou em uma viagem. Basta ter uma boa faca ou um mini-multiprocessador, ingre-

dientes frescos e criatividade!

R E C E I T A S

wraps


WRapS “não enRola” – 1 porção

Este wrap é uma receita especial do jantar que dei no res-taurante Vegetariano Social Clube no dia dos namorados, e fez sucesso!

Ingredientes para cada wrap3 tomates secos somente desidratados (sem adição de azeite, óleos, condimentos etc, escolha o tomate

puro seco) e reidrate-o em água filtrada por 30 minutos a 1 hora.

¹/³ de xícara de macadâmias CRUAS e reidratadas por 12 horas em água filtrada 1 colher de sopa de manjericão fresco picado com as mãos3 fatias finas de manga palmer BEM madura 3 tiras de pimentão vermelho 3 tiras de pimentão amarelo1 folha de couve grande

Modo de fazerPrimeiro, triture as macadâmias com o tomate seco reidratado em um multiprocessador. Depois acrescente o manjericão e triture só mais um pouco. Corte uma folha de couve grande retirando somente a haste du-rinha bem no meio da folha. Desta forma, vão virar duas folhas.Recheie cada folha primeiro com o mix de macadâmias, acres-cente por cima as fatias de manga e pimentão, espalhando bem pela folha. Enrole com cuidado, segurando bem, ao mesmo tempo que enrola os ingredientes para não “pularem” pra fora.

WRapS de aBaCate – 4 porções

Ingredientes 1 cabeça de alface fresca 1 abacate pequeno bem maduro

66 Malu Paes Leme

1 punhado de endro fresco 8 à 12 tomates desidratados – reidratados em água

Modo de fazerPara cada wrap, pegue 2 ou mais folhas de alface, pressione o meio (a parte branca) com as mãos e coloque uma por cima da outra. Acrescente 3 lascas de abacate, pitadas de endro picado, e 2 a 3 tomates seco fatiados fino. Enrole e delicie-se!

WRapS de alfaCe Com CouVe-floR – 1 porção

Ingredientes½ couve flor pequena orgânica 2 a 3 Tomates secos reidratados 3 filetes de cebolinha verde 3 raminhos de salsinha 1 quiabo 1 filete de abacate

Modo de fazerPique a couve-flor e coloque num multiprocessador. Processe um pouco. Acrescente os tomates secos já previamente picados junto com o filete de abacate. Processe mais um pouco. Em um pote acrescente a essa mistura a cebolinha picada e a salsinha picada. Reserve. Depois fatie o quiabo em três parte no meio – tente cortar um pouco de lado, em vez de um corte reto. Reserve. Abra duas folhas de alface crespa ou romana em um prato, e pres-sione o meio (a parte branca ou transparente). Recheie com a mis-tura, espalhando pela folha inteira e arrumando o quiabo nas duas extremidades e no meio. Depois, enrole com cuidado.


WRapS de maCadâmia Com manga – 2 à 4 porções

Ingredientes1 manga ½ xícara de macadâmias cruas hidratadas 1 cenoura grande ½ pepino ½ pimentão vermelho grande madurinho 2 talos de coentro picadinho 2 talos de cebolinha verde picadinha 4 tomates secos reidratados ¼ de xícara de sumo de laranja

Massa4 couves ou algumas folhas de alface

Modo de fazerTriture primeiro as macadâmias em um multiprocessador, deixando porém, alguns “pedaçinhos” maiores para dar crocância. Reserve. Triture a cenoura, e junte as macadâmias. Ao mesmo tempo, mis-ture e amasse com um garfo. Corte o tomate seco reidratado em finas fatias e acrescente-as à mistura, amassando sempre com a ajuda de um garfo. Exprema meia laranja e utilize somente ¼ do sumo e coloque por cima das macadâmias-isso ajuda a dar uma molhadinha nas castanhas, pois elas tendem a ficar muito secas se só trituradas. Depois pique bem o coentro e a cebolinha e junte a mistura, amassando mais com a ajuda de um garfo. Corte os pi-mentões, pepinos e a manga em fatias finas e compridas. Reserve. Corte o talo da couve desde cima até embaixo. Com isso ela vai se separar em duas folhas. Faça esse mesmo procedimento com as 4 folhas. Então serão 8 folhas para fazer os rolinhos. Espalhe a mis-tura na folha por inteira. Depois acrescente talos finos de pimentão vermelho, manga e pepino, alternando-os. Enrole com cuidado até fechar. Então, é só deliciar-se!

(Dá para uns 2 rolinhos por pessoa)

68 Malu Paes Leme

WRapS de Banana ou manga – 1 porção

Ingredientes2 bananas maduras ou ½ manga palmer bem madura2 folhas de alface romana frescas

Modo de fazerEnrole a banana ou pedaços de manga na folha de alface.

WRap SuRpReendente – 2 porções

Ingredientes4 folhas de alface lisa fresquinha4 folhas de alface crespa fresquinha4 filetes de pimentão vermelho4 filetes de pepino fresco10 fatias finas de rabanete fresco6 filetes de manga palmer madurinha4 fatias finas de tomate frescoOpcional: 2 filetes de abacate madurinho

Modo de fazerColoque em um prato as 4 folhas de alface (uma lisa, outra crespa uma lisa, outra crespa) para cada pessoa. Depois amasse com a palma das mãos o meio das folhas para “amaciar” e ficar mais fácil para enrolar. Fatie fino o pimentão, o pepino, o tomate, o rabanete e a manga. Comece acrescentando o recheio do para cada wrap: os filetes de pimentão, depois acima, os de pepino, depois a manga, depois as fatias finas de tomate fresco e por útlimo distribua com a ponta dos dedos os rabanetes fininhos. Comece enrolando com a ponta dos dedos, ao mesmo tempo que segura os ingredientes até fechar por completo. Depois é só se deliciar!


enRoladinho de aBoBRinha Com amêndoaS – 4 porções

Ingredientes1 xícara de amêndoas, hidratadas e secas 4 à 8 tomates secos desidratados e reidratados de preferência em água de coco. ½ dente de alho sem miolo (opcional) 2 colheres de chá de orégano fresco ou seco ½ xícara de pimentão vermelho ½ molho de cebolinha verde

Massa1 abobrinha média fatiada fina

Modo de fazerProcesse os ingredientes (exceto o pimentão e a cebolinha verde) em um minimultipocessador, até atingir uma consistência homo-gênea. Transfira essa mistura homogênea para um pote e adicione ½ molho de cebolinha cortada fininha. Adicione, também, ½ xí-cara de pimentão vermelho picado. Fatie, bem fino, uma abobri-nha; e arrume 2 fatias em um prato, deixando uma fatia, quase que por cima da outra e preencha com a mistura, espalhando. Depois enrole com cuidado e delicie-se!

Capítulo I I I

MOLHOS, ANTEPASTOS & PETISCOS

Neste capítulo, ficaremos com os molhos, antepastos e petiscos. Aproveite para experimentar ou modificar os ingredientes

se achar necessário. Lembre-se que a receita para ficar realmente gostosa, tem que

ter sempre ingredientes frescos e de preferência orgânicos.

Informações importantes

A maioria dos molhos para saladas são normalmente a combinação de um óleo e algum alimento ácido, como por exemplo o tradicio-nal: azeite, vinagre e sal. Também são acrescentados normalmente, ervas, condimentos e algo doce, como por exemplo, mel.

Os óleos não são integrais/inteiros e são desnecessários, além de interferirem e prejudicarem na digestão. Óleos de todos os tipos (azeite extra virgem, óleos de girassol, castanha, linhaça, gergelim etc) são alimentos refinados e não deveriam ser utilizados numa alimentação natural. Em vez deles, utilize alimentos inteiros e ricos em nutrientes essenciais como o abacate, as nozes, castanhas ou sementes cruas.

Como neste livro proponho uma alimentação que seja baseada primariamente em frutas (açúcar simples), então a gordura (seja ela de abacate, sementes ou nozes ou de origem animal) deve ser consumida com muita parcimônia. Por quê?

Quando nos alimentamos primariamente de frutas ou come-çamos a consumir maior quantidade de frutas – que são carboi-

72 Malu Paes Leme

dratos simples que, quando ingeridos se convertem em açúcares simples, para ser finalmente utilizados pelas nossas células – isso quer dizer: estaremos consumindo grandes quantidades de açúcar, mas o açúcar que o nosso corpo realmente necessita para funcio-nar perfeitamente! Só que, quando consumimos também, grandes quantidades de gorduras na mesma proporção ou mais, nós iremos causar um desequilíbrio no organismo.

Para entendermos bem isso, precisamos saber como funciona, rapidamente, as três etapas da jornada do açúcar no sangue, pois é através destas etapas que o açúcar consegue ser utilizado como combustível para nossas células quando viajam em nossa corrente sanguínea.

As etapas são:Etapa 1: O açúcar inicia seu trajeto no trato intestinal quando o

comemos Etapa 2: Ele passa pela parede intestinal, para dentro da corrente

sanguíneaEtapa 3: Então, passa suave e facilmente da corrente sanguínea e

vai para dentro de nossas células.

Isto ocorre rapidamente e em poucos minutos. O que acontece quando nós consumimos grandes quantidades

de frutas e também de gorduras, é que o açúcar simples e perfeito das frutas fica preso na etapa 2, e o corpo trabalha em excesso, em uma tentativa de levar o açúcar para fora da corrente sanguínea, mas com o objetivo de levá-lo pra dentro das células, é como se a “porta” para entrar nas células não se abrisse devido a gordura ex-cessiva que a impede de abrir-se. Enquanto isso, o açúcar volta ao sangue, criando um contínuo elevado nível de açúcar no sangue e ajudando a originar doenças como cândida, diabetes, fadiga etc. E esse não é nosso objetivo né? Então, procure diminuir ao máximo seu consumo de gorduras ao passo que aumenta o consumo de carboidratos simples e perfeitos – nossas queridas FRUTAS.


Dicas e receitas de molhos

As nozes pecãs e as sementes de girassol são uma ótima opção para serem utilizadas em saladas ou molho para saladas. Como o vinagre deve ficar de fora de uma dieta natural e saudável, então as outras opções para entrar no lugar do alimento ácido na prepara-ção do molho são: tomates ou limão ou laranja. Esses alimentos contém o ácido e o doce. Para quem não quiser muito o sabor doce, escolha somente o tomate. Utilizar abacate e tomates nas suas saladas é uma ótima dica sempre, pois a salada se transforma “sozinha” com esses ingredientes (mas sempre lembrando de dimi-nuir a quantidade de gordura, tanto do abacate quanto das nozes e sementes nas suas refeições diárias).

Ótimas dicas são: misturar ou liquidificar frutas semi ácidas ou ácidas com sementes (de girassol ou gergelim) ou com nozes.

R E C E I T A S

molhosantepastos

petiscos


MOLHOS

molho CRoCante – 2 porções

Ingredientes2 Tomate pequenos frescos 5 Nozes pecã previamente hidratadas por 30 minutos

Modo de fazerLiquidifique primeiro o tomate e depois acrescente as nozes. Vá ajustando – colocando mais tomate ou mais nozes – conforme o gosto pessoal e a quantidade que será servida na salada, pois muito molho por cima das folhas verdes pode ficar demais, fique atento à isso, faça sempre pouco molho para muito verde. Acrescente este molho por cima de: saladas de folhas; de brócolis cru picado; couve-flor crua picada; aipo etc.

molho à italiana – 2 porções

Ingredientes½ Avocado (brasileiro) 2 tomates pequenos frescos 3 talos de manjericão (só as folhas maceradas com as mãos) ½ limão (sumo)

Modo de fazer Coloque no liquidificador a metade de um avocado, dois tomates frescos picados e sumo de ½ limão. Liquidifique e depois acrescente as folhas de manjericão maceradas com as mãos. Se quiser liqui-difique rapidamente só para picar mais o manjericão – mas tome cuidado, pois as ervas quando muito trituradas tendem a amargar.

78 Malu Paes Leme

molho BRanCo paRa Salada – 2 porções

Ingredientes ½ xícara de macadâmias, hidratadas e secas 1 de xícara de água ou mais 1 dente pequeno de alho sem miolo ¼ xícara de coentro

Modo de fazer Liquidifique tudo e use como molho para salada.

molho de manga – 1 porção

Ingredientes ½ manga Palmer bem madura 2 filetes de cebolinha verde picada ½ tomates médio orgânico

Modo de fazer Bata no liquidificador a manga e o tomate. Depois acrescente a cebo-linha e bata mais um pouco só. Sirva por cima da salada de folhas.

molho peSto – 2 porções

Ingredientes 1 xícara de nozes cruas hidratas por 4 horas ½ xícara de manjericão fresco 1 dente de alho fresco – sem o miolo Água filtrada

Modo de fazer Triture um pouco as nozes em um multiprocessador. Depois acres-cente o alho e a metade do manjericão e processe mais um pouco. Acrescente um pouco de água para dar uma consistência mais lí-


quida. No final, acrescente o restante das folhas de manjericão e triture bem rápido, para que, assim, fique algumas folhas inteiras.

molho SuRpReendente – 1 porção

Ingredientes ½ Manga 3 talinhos de tomilho (só as folhinhas)

Modo de fazerLiquidifique ½ manga bem madura sem adição de água (é só co-locar pequenos pedaços e balançar um pouco o liquidificador li-gado. Depois acrescente as folhinhas de tomilho e mexa com uma colher). Se quiser, acrescente mais quantidade de tomilho.

molho mangajá – 1 porção

Ingredientes ½ Manga ½ maracujá 4 filetes de salsinha

Modo de fazer Liquidifique a manga, o maracujá e a salsinha juntos. Depois é só acrescentar por cima de folhas verdes diversas.

MOLHOS PARA SALADAS DE FRUTAS

Existem duas maneiras de você fazer “molhos” para colocar por cima de frutas picadas.

1) É cortar uma fruta inteira em pedaços pequenos, pegar al-guns desses pedaços e liquidificar com alguma outra fruta ou ver-dura. Depois é só adicionar este “molho” liquidificado aos pedaços

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restantes. Use sua criatividade, lembrando sempre de respeitar a combinação das frutas.

Algumas receitas são:

manga doS deuSeS – 1 porção

Ingredientes2 mangas2 à 3 bananas pequenas congeladas½ molho de salsinha1 pedaçinho pequeno de gengibre

Modo de fazerDescasque as duas mangas e corte-as em pequenos pedaços. Pegue duas xícaras de manga picada para liquidificar com as bananas con-geladas, com a salsinha e com o pedaço de gengibre. Coloque os pedaços restantes da manga em pote e guarneça com o molho liquidificado. É divino!!!

mamão e linhaça – 2 porções

Ingredientes1 mamão formosa pequeno ou médio bem maduro2 bananas congeladas3 talos de aipo1 colher de sobremesa de linhaça (previamente hidratada por uma noite)

Modo de fazerCorte o mamão ao meio. Pique-o em pequenos pedaços. Pegue alguns pedaços (1 xícara ou mais) e liquidifique com as bananas congeladas, os talos de aipo picados e a linhaça (detalhe para a linhaça: deixe-a de molho por uma noite em água filtrada. De-


pois é só retirar a água.). Liquidifique bem. Arrume os pedaços de mamão restantes e acrescente o molho.

2) Liquidifique sua fruta seca preferida com água filtrada ou água de coco na potência máxima do liquidificador para uma consistência cremosa. Procure deixar sempre de molho as frutas secas por algu-mas horas ou de um dia pro outro, para uma melhor consistência (desta forma você conseguirá liquidificar com mais facilidade).

Experimente½ xícara de uvas passa ou tâmaras ou uvas passas brancas ½ xícara de água de coco

Modo de fazer Liquidifique ou processe (em um multiprocessador) as uvas passas previamente hidratadas e, depois, acrescente a água de coco. A consistência é você quem escolhe, pode ser mais líquida ou mais pastosa. Tudo vai depender da quantidade de água para quantidade de fruta seca. Procure colocar primeiro “uma medida para uma medida”, depois vá modificando como quiser.

Uma dica: bananas frescas podem ser adicionadas em qualquer receita com as frutas secas para uma outra con-sistência.

ANTEPASTOS

gazpaCho – 4 porções

Ingredientes 2 xícaras de tomate orgânico 2 xícaras de pepinos picadinhos 1 xícara de tomate cereja, cortado em dois 1 pimentão vermelho médio, sem sementes e picado 1 dente de alho sem miolo

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½ xícara de Abacaxi bem maduro 2 colheres de chá de sumo de limão 1 colher de chá de coentro fresco picado 2/³ de xícara de salsa fresca picada

Modo de fazer Liquidifique todos os ingredientes, exceto os tomates cereja e 1 xícara de pepino (bem picadinho). Antes de servir, adicione os tomates cereja e pepino para textura e apresentação.

guaCamole – 4 porções

Ingredientes 1 abacate pequeno bem maduro 1 tomate maduro 2 colheres chá de coentro fresco picadinhos 1 colher de chá de cebolinha picadinha Suco de ½ limão (ou menos, vá acrescentando aos poucos) ¹/³ de um pepino pequeno sem casca e em cubos pequenos (opcional) Pitadas de cominho (opcional)

Modo de fazer Retire a casca do abacate e coloque-o dentro de um pote. Fatie o tomate e depois pique-o em pequenos pedaços. Acrescente os ou-tros ingredientes e amasse bem com um garfo ou com suas mãos. Lembre-se: não precisa amassar demais o abacate, deixe alguns pedaços para ficar mais “crocante”. Depois leve à geladeira por 30 minutos ou mais – desta forma os sabores se misturam mais. Sirva como “molho” para comer com talos de aipo, cenoura, pimentão ou pepino. Ou mesmo use na salada com o molho.

*Utilize as cascas de abacate para servir o seu guacamole no prato!


antipaSto “pega leVe” – 1 porção

Ingredientes ¼ de um abacate pequeno BEM maduro Gotas de limão 5 raminhos de Coentro bem picado1 tomate de médio pra pequeno picadinho 2 filetes de Cebolinha verde bem picada.

Modo de fazerAmasse bem o abacate com um garfo ou processe-o em um mini-multiprocessador ou no liquidificador. Depois acrescente algumas gotas de limão, o coentro picado, o tomate e a cebolinha picada misturando com uma colher. Tá pronto! Sirva com palito de ce-noura crua, pepino e aipo.

PETISCOS

tomateS ReCheadoS – 4 porções

Ingredientes6 tomates pequenos maduros1 manga Palmer madura¼ de abacate maduro½ molho de cebolinha verdeAlgumas folhas de coentro

Modo de fazerDescasque a manga e pique-a em pequenos pedaços. Reserve.Corte somente ¼ de um abacate pequeno e bem maduro e pique-o em pedaços pequenos. Reserve.Corte fininho a cebolinha. Junte todos os ingredientes em um pote, amassando bem com um garfo. Corte os tomates em dois, retire sua polpa e sementes com uma colher e junte esta polpa com

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os ingrediente no pote, e misturando bem. Com as partes cortadas do tomate, recheie com esta mistura e decore com algumas folhas de coentro. Sirva em pratinhos bonitos como um petisco.

pizza de pepinoS – 6 ou mais porções

Ingredientes 4 pepinos cortados em rodelas 2 xícaras azeitonas verdes picadas ou preta ou as duas!

Modo de fazer Disponha as fatias de pepino em um prato atraente. Cubra com as azeitonas picadas e sirva.

Dica: Deixe as azeitonas de molho por um tempo, antes de servir, pois isso fará com que saia o excesso de sal. Depois as lave esfregando bem os dedos na azeitona.

mini toRRadinhaS ao peSto – 4 porções

Ingredientes1 berinjela média cruaMolho pesto (ver página 76)

Modo de fazerDescasque a berinjela. Corte-a em finas fatias de cima pra baixo. Deixe estas fatias “descansarem” por meia hora, pois desta forma elas ficarão parecidas com um pão integral tradicional, pois irão escurecer e suas sementes parecerão gergelim. Fica muito parecido mesmo. Quando for servir, coloque o molho pesto em uma fatia.

Capítulo I V

SUCOS & VITAMINAS

Os sucos apresentados neste livro não são coados, e as vitami-nas contém apenas frutas e/ou vegetais, que, ao serem liqui-

dificados, ficam com consistência cremosa igual à de uma vitamina, além de serem feitos, em sua grande maioria, sem adição de água.

Por que não levam muita água?

Ao acrescentarmos água aos sucos, dilui-se a fruta, tornando-a aguada, dificultando o processo digestivo e gerando toxinas. As frutas, quando misturadas à água, fermentam no estômago, o que não ocorre quando o suco é feito com água estruturada.

Água estruturada?

É a água que encontramos dentro das frutas e dos vegetais; é coloi-dal, biológica, rica em nutracêuticos, sais minerais, enzimas ativos e bactérias benéficas. Seria melhor ingerirmos em maiores quanti-dades essa água, do que água mineral pura. A Água Estruturada, devido ao seu conteúdo dissolvido, tem menor tensão superficial, o que a torna mais absorvível pela pele, mucosas e tubo digestivo. A Água Estruturada contribui para o equilíbrio eletroquímico e estabilização da membrana celular; não gera toxinas para o corpo e traz para o organismo a informação biológica da terra.

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Lembramos que é preferível não usar água nos sucos/vitaminas. Porém, podemos usar pouca quantidade de água filtrada ou água de coco (sendo essa melhor, pois é também uma água estruturada e de alto valor nutricional).

Também temos a opção de usar um biossocador, que é a utiliza-ção de uma banana lavada e com casca para vitaminas mais doces; ou um aipo, ou pepino, para vitaminas que contenham uma maior quantidade de verduras.

Nos Sucos & Vitaminas, podemos acrescentar:

Folhas: alface lisa, crespa e romana, couve chinesa, couve mi-neira, espinafre jovem, folhas de beterraba, folhas de agrião, folhas de rúcula (sabor mais forte).

Ervas: manjericão, salsinha, cebolinha, erva-doce, hortelã, menta, coentro etc.

Sementes de frutas: melancia, melão e mamão (pouca quanti-dade); maracujá e sementes hidratadas ou germinadas, tais como gergelim, linhaça, girassol.

Talos: aipo, salsinha, couve etc.

Cascas: – banana (previamente lavadas); – limão e laranja, quando a receita pedir, em pouca quantidade

pois são muito fortes; – melancia, melão e abacaxi em poucas quantidades por serem

muito duras.

Bagaço/Polpa: laranja, limão e tangerina devem ser adiciona-dos com a polpa, sem casca e sem sementes. O branco dos frutos cítricos é rico em Pectina, um hidrossolúvel de altíssimo valor te-rapêutico e nutricional.

Os Sucos & Vitaminas devem ser tomados integrais, sem coar!

Sucos que utilizam centrífugas, organza lisa, panos ou coador retiram todo o “pacote nutricional” originário dos alimentos, tais como fibras, que são essenciais, na ajuda do percurso alimentar digestivo e excretor, e fundamentais à saúde.


As fibras também equilibram os tempos digestivos, dão sacie-dade, ajudam na liberação gradual da glicose no sangue, ajudam na absorção das toxinas, dão volume e fluidez fecal e evitam a constipação e o câncer de cólon.

Não quer dizer que não devamos tomar sucos coados, porém, eles devem ser evitados ao máximo, pois, suco coado é suco refinado!

Os sucos coados aceleram a velocidade de absorção dos nutrien-tes causando com isso, o aumento do nível de açúcar no sangue, deixando o organismo desequilibrado. O importante é que nosso corpo assimile os nutrientes, no seu tempo, calmo e tranquilo, trazendo-nos o equilíbrio.

A alimentação nesse livro tem por base utilizar alimentos crus, frescos, inteiros, integrais, maduros e orgânicos. Então, um suco não deve conter:

– alimentos que tem necessidade de serem coados por serem fibrosos demais;

– alimentos que não têm um sabor agradável; – alimentos que contém muitos alcalóides (pois são tóxicos ao

organismo em grande quantidades); – alimentos com grande variedade de misturas, tais como os

“sucos verdes” que utilizam frutas, folhas diversas, legumes, tu-bérculos, grãos germinado, pois, na verdade, você acaba tomando somente o sumo desta mistura.

Neste livro você também encontrará receitas de suco verde, mas somente liquidificados com seus ingredientes integrais.

Dicas para o preparo de Sucos & Vitaminas

1) Nas receitas a seguir, basicamente, todas as frutas e seus res-pectivos ingrediente devem ser picados em pequenos pedaços.

2) Devem ser colocados, primeiramente, no fundo do copo do liquidificador, pedaços pequenos de frutas macias e que contenham bastante água, tais como: mangas, caquis, laranjas, maçãs, abacaxi, de acordo com os ingredientes que a receita pedir.

3) Depois, acrescente em camadas os outros ingredientes, co-locando sempre primeiro os mais aquosos pois são mais fáceis de liquidificar, evitando assim, o acréscimo de água.

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4) Lave as folhas, ervas, cascas das frutas com carinho e atenção, para retirar somente a sujeira superficial (uma boa mão e/ou uma escovinha de cerdas dão conta do recado).

5) Tenha sempre uma boa faca afiada. 6) Dê prioridade às frutas frescas e maduras pois são elas que

darão graça ao suco/vitamina, evitando o acréscimo de açúcar e água.

7) Quando for utilizar frutas congeladas, saiba que as frutas que melhor são conservadas no congelador são as que contém “menos água”: banana, manga, morangos, blueberries, etc.

Lembre-se: retire a casca para congelar e deixe as frutas inteiras: guarde a banana sem picá-la; só descasque a manga ou corte-a em pedaços grandes, descascados.

Importante

O modo de preparar todas as receitas de Sucos & Vitaminas, segue o mesmo modo: você deverá somente cortar as frutas e folhas e batê-las juntas no liquidificador.

Sirva em copos ou taças bem bonitas!

Todas as receitas servem para uma pessoa.

R E C E I T A S

sucos &

vitaminas


Banana RefReSCante

Ingredientes 2 bananas 2 peras ¼ xícara de menta fresca

Banana e SalSa

Ingredientes 5-6 bananas 1 mão cheia de salsinha fresca Algumas folhas de espinafre jovem

Banana Blue

Ingredientes 2 bananas 1 punhado de blueberries 1 pêra

manga Violeta

Ingredientes 1 banana 1 maracujá ½ manga madura 1 punhado de mirtilos congelados

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melão Cantalupo RefReSCante

Ingredientes ½ melão cantalupo – use algumas sementes 3 galhos de hortelã

mangajá

Ingredientes 1 banana 1 maracujá ½ manga 1 pêra

Smothie de fRutaS

Ingredientes 1 laranja (descascada e sem sementes) 1 banana 1 punhado de uvas verdes 1 maçã

melanCia Com hoRtelã

Ingredientes 3 xícaras de melancia picadas com alguns caroços 2 talos de hortelã (somente as folhinhas)


BeteRRaBa Com limão

Ingredientes 1 pedaço pequeno de beterraba – melhor se raladas 3 folhas de beterraba 3 a 4 folhas de alface romana ¼ de suco de limão 2 maçãs 1 pedacinho de gengibre 1 xícara de água de coco (de preferência)

CitRuS

Ingredientes ¼ de abacaxi 1 punhado de morangos frescos e orgânicos 1 pêra

SuCo VeRde piCante

Ingredientes 1 maçã Fuji ¼ pepino ¼ suco de limão 3/4 de xícara de água ou suco de laranja espremido na hora 2 folhas de couve 1 pedaçinho de gengibre fresco ralado

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Smothie popeye

Ingredientes 3 laranjas, sem casca e sem semente Vários pedaçinhos da casca da laranja picados ½ xícara morangos congelados ou frescos (orgânicos!) 1 maçã sem o miolo e fatiada com casca ½ xícara de abacaxi fresco (ou congelado) 1 a 2 folhas de couve 1 punhado de folhas de espinafre jovem

laRanja SalSa

Ingredientes 3 xícaras de suco de laranja fresco 2 punhados de salsinha

CitRuS gReen

Ingredientes 1 kiwi maduro ½ xícara de morangos congelados e picados ½ xícara de blueberries frescas 1 xícara de banana ouro picada 1 folha de couve grande – retire o talo

Violeta

Ingredientes 4 bananas 2 xícaras de blueberries congeladas


½ xícara ou mais de água (se necessário) 5 folhas pequenas de acelga 1 punhado de salsinha

Smothie de fRutaS VeRmelhaS

Ingredientes 2 bananas ½ xícara de morangos frescos ou congelados ½ xícara de mirtilos congelados 1 maçã Fuji 1 maço de espinafre picado ou acelga picada Água de coco, se necessário

mangaBana

Ingredientes 1 manga fresca, madura e descascada 1 banana grande sem casca 2 mãos cheias de espinafre 4 a 5 folhas de hortelã ou menta

SimpleSmente melanCia

Ingredientes ¼ de uma Melancia inteira com algumas sementes 1 pedaço pequeno da casca da melancia, lavado e bem picadinho

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maçã Com BlueBeRRieS

Ingredientes 2 xícaras de suco de maçã feito na hora (bater no liquifificador e coar em um pano com furos grandes) 1 xícara de blueberries congeladas ½ xícara de blueberries frescas 1 banana congelada

maRaVilha tRopiCal (By feRnanda pioVaneli)

Ingredientes ½ maracujá 1 manga Palmer Hortelã a gosto 3 bananas picadas* 1 pera picada* *Acrescentar por cima a pera e a banana picadas.

pêSSego diVino

Ingredientes 2 a 3 pêssegos frescos e maduros, sem sementes e fatiados com casca 4 kiwis cortados em pedaços 2 xícaras de suco de laranja 2 xícaras de espinafre 1 talo de aipo


SimpleSmente aBaCaxi

Ingrediente1 Abacaxi bem maduro em pedaços pequenos (que esteja todo amarelinho por dentro)

Ki Smothie

Ingredientes 2 bananas 1 kiwi 1 pera 1 punhado de algum verde (couve; salsinha; etc) ½ xícara de água de coco

SimpleSmente melão

Ingredientes ½ melão amarelo ou cantalupe bem maduro

SalSa e Banana

Ingredientes 5-6 bananas 1 mão cheia de salsinha fresca Algumas folhas de espinafre jovem

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miStuRa Boa Com linhaça

Ingredientes ½ laranja seleta ½ banana 1 ½ colher de chá de semente de linhaça ¼ de uma maçã 1/8 de uma manga em pedaços ¼ à ½ cenoura inteira 1 punhado de salsinha, só as folhas (sem os talos) 1 punhado de espinafre

Capítulo V

SUBSTITUIÇÕES

Você irá encontrar neste capítulo receitas diversas de pratos que nos são familiares. Porém, com ingredientes que substituem

os pratos tradicionais, pois todas essas receitas são feitas com in-gredientes crus!

Lembrem-se: os doces devem ser comidos com parcimônia ou em ocasiões especiais, isto é, se o que você quer é saúde e bem-estar constantes!

Amornados

Para você ir se acostumando aos alimentos crus, procure fazer “amornados”. Mas, o que é isso?

Amornado é uma mistura de alguns legumes e vegetais tais como: repolho, couve-flor, brócolis, couve chinesa, couve mineira, be-rinjela, pimentão vermelho ou amarelo, abobrinha, cenoura, tomate etc, ralados, triturados ou simplesmente fatiados fininho e que são amassados com as mãos dentro de uma panela de barro (já pre-viamente esquentada, até que as mãos suportem o calor sem se queimar). Isso dará uma melhor textura e facilitará a digestão.

Depois de esquentada, desligue imediatamente o fogo; a panela de barro manterá o calor.

Neste ponto, a panela irá amornar a mistura e fará com que fique mais parecido com um “refogado cozido”.

Após amornar e amassar com as mãos, os próximos passos são acrescentar alguns ingredientes como estes abaixo e continuar mis-turando dentro da panela. Depois servir em um prato.

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→ Acrescentar algumas ervas como: cebolinha, salsinha, man-jericão, alho poró (utilizando uma ou duas ervas por prato), que darão um toque especial.

→ Tomates frescos e orgânicos ou tomates secos puros e reidra-tados por 30 minutos, para dar uma salgada.

→ Sementes tais como: gergelim, linhaça ou girassol, que tam-bém podem ser trituradas no liquidificador para servir como ‘’fa-rofa’’, ou;

Castanhas ou nozes hidratadas picadas, ou; Abacate maduro, que tanto pode ser usado liquidificado, como

molho, ou em pedaços.

Lembre-se de colocar pouca quantidade dessas oleaginosas, es-colhendo uma por prato.

faRofa CaRioCa – 2 porções

Ingredientes 3 folhas grandes de couve mineira cruas ½ repolho pequeno 3 tomates pequenos frescos 3 colheres de sopa de semente de gergelim triturada no liquidificador 3 tomates secos reidratados 2 filetes de cebolinha 1 pitada de coentro picado

Modo de fazer Pique a couve e o repolho bem fininhos. Reserve. Pique os tomates frescos e secos (reidratados). Reserve. Triture as sementes de gergelim secas no liquidificador. Reserve. Pique a cebolinha e o coentro. Reserve. Comece o processo de amornar, amassando com as mãos a couve, o repolho e os tomates, em um pote, até atingir uma consistência


macia. Depois, passe para a panela de barro e mexa mais um pouco, acrescentando aos poucos o restante dos ingredientes – deixando por último, a farinha de gergelim.

RECEITAS DIVERSAS

SoRVete de Banana e manga – 2 porções

Ingredientes 2 bananas congeladas 1 manga Palmer congelada e ½ manga Palmer fresca e madura Alguns blueberries congelados para dar uma coloração especial

Modo de fazer Retire do congelador alguns minutos antes de preparar o sorvete. Corte tudo em pequenos pedaços. O que ajuda é a manga fresca madurinha para liquidificar. Depois vá acrescentando as frutas con-geladas. No final, coloque num pote, e mais um tempo no conge-lador. Depois é só se deliciar!

toRta ViVa – 8 porções

Massa1 xícara de castanha do Pará 1 xícara de macadâmia ou nozes 2 xícaras de tâmaras hidratadas e sem caroço 1 colher de chá rasa de canela ½ colher de chá de gengibre fresco ralado

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Modo de fazer Deixe as castanhas de molho, de um dia para o outro, em água filtrada. Triture as castanhas em multiprocessador. Reserve. Hidrate as tâmaras por 1 hora. Depois, multiprocesse com um pouco de água até atingir consistência pastosa. Reserve. Rale um pedacinho de gengibre e esprema este punhado com os dedos sobre as castanhas trituradas. Misture um pouco com as mãos tudo. Depois acrescente 1 colher de chá de canela e misture mais um pouco. Depois acrescente a pasta de tâmaras as castanhas trituradas e misture tudo com as mãos. Arrume em um prato com bordas e vá pressionando a mistura por todo o prato e procure moldar uma massa de torta. Depois leve ao congelador enquanto prepara o recheio.

RecheioO recheio fica a seu critério e gosto. Mas as frutas que mais com-binam para serem liquidificadas são: manga, mamão, abacate, banana, caquis... e suas combinações! E para decorar: morangos, blueberries, mirtilos, figos, bananas em rodelas, mamão em fatias finas, abacaxi, laranja em pedaços, carambola fatiadas, acerolas, pi-tangas, flores comestíveis, carne de coco em filetes etc...!

Ingredientes desta torta viva2 mangas médias Palmer maduras*Fatias finas de mamão formosa para decorar *3 flores comestíveis para decorar

Modo de fazer Descasque as mangas, cortando-as em pequenos pedaços e liqui-difique-a. Retire do congelador a “massa” (previamente feita) e recheie com a mistura de manga. Fatie fino ¼ de mamão formosa. Decore por cima com as fatias finas de mamão do jeito que achar bonito... use a criatividade! E utilize umas 3 flores comestíveis também para ficar mais bonito. Volte ao congelador por mais algum tempo antes de servir.


maçã do amoR – 4 porções

Ingredientes 4 maçãs gala bem madura orgânica (de preferência) 8 morangos bem maduros picados 5 tâmaras reidratadas em água filtrada por 1 hora ou mais até ficarem bem macias Canela em póRaspas de casca de 1 limão

Modo de fazer Pegue a maçã e corte com a faca somente a parte do cabinho, como se abrisse a maçã por cima. Depois, com a ajuda de uma colher, vá raspando com cuidado o interior da maçã, retirando o miolo dela. Depois pegue esse miolo da maçã e bata com as tâmaras em multiprocessador até virar uma pasta. Recheie o interior da maçã e depois acrescente os morangos picados por cima. Salpique, um pouquinho só, de canela por cima! Opcional é raspar a casca de um limão só para decorar e dar um cheirinho bom na hora de servir.

leite de nozeS, CaStanhaS ou SementeS

Experimente fazer leites vegetais para substituir o leite animal. Não é interessante tomar este leite todos os dias, nem em grande quanti-dade, afinal, eles contêm muita gordura e, se misturados com outros alimentos, podem causar indigestão pela sua lenta digestibilidade.

A receita é simples e rápida. O importante é deixar as nozes, sementes ou castanhas sempre

de molho em água filtrada, de um dia para o outro. Elas também devem ser CRUAS e guardadas a vácuo no congelador.

O leite pode ser misturado com frutas tais como: manga, mara-cujá, laranja, mamão, abacaxi, morango etc. Porém, evite misturar com bananas, fruta do conde, jaca (frutas doces) e jamais com melão e melancia.

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leite de CaStanhaS ou nozeS1 xícara de água para ½ xícara cheia de castanhas ou nozes

leite de SementeS (geRgelim, giRaSSol, linhaça)2 xícaras de água para ½ xícara rasa de sementes

Modo de fazer Bata todos os ingredientes no liquidificador até atingir a cor branca. Se quiser, coe, mas é preferível tomá-lo sempre integral. Beba-o imediatamente após o preparo.

BRoWnie – 4 porções

Ingredientes 3 xícaras de nozes hidratadas e secas 1 e Meia xícara de tâmaras hidratadas e sem caroço (ou a quantidade necessária para dar consistência) 3 colheres de sopa de alfarroba em pó

Modo de fazer Primeiro, hidrate as nozes por 4 horas. Depois deixe-as secar. Tri-ture-as em um multiprocessador. Deixe alguns pedaços maiores para dar crocância. Reserve. Depois, pegue as tâmaras já hidratadas, por pelo menos 1 hora, e as processe também. Reserve. Junte as tâmaras às nozes quebradas com as mãos e acrescente as colheres de alfarroba. Misture bem com as mãos e modele como desejar. Sirva gelado.

BRigadeiRo – 2 porções

Ingredientes 1 abacate maduro médio 5 colheres de sopa de alfarroba 2 colheres de pasta de tâmaras


(hidrate as tâmaras por 1 hora, depois processe com um pouco de água, até atingir uma consistência pastosa)

Modo de fazer Descasque o abacate e coloque-o no liquidificador com um pouco de água de coco, e liquidifique tudo até atingir uma consistência cremosa. Acrescente as 4 colheres de sopa de alfarroba e liquidi-fique mais um pouco. No final, acrescente a pasta de tâmaras e liquidifique mais um pouco. Sirva em taças transparentes.

“ioguRte” de CoCo – 1 porção

Ingredientes 1 coco maduro (sua polpa deve estar firme,porém não muito dura) Água de coco (vá acrescentando aos poucosaté atingir a consistência desejada) Tâmaras sem caroços e hidratadas por30 minutos (opcional)

Modo de fazer Bater tudo no liquidificador até atingir uma consistência cremosa Se quiser uma consistência mais líquida, acrescente mais água. Você pode comer este iogurte com morangos orgânicos, ou la-ranja, maçãs, mamão, manga, pêssego etc. Só não é bom comer com fruta muito doce, tais como banana, fruta do conde e jaca, além de não comer com melão nem melancia.

pudim de Banana – 4 porções

Ingredientes 5 à 7 bananas maduras2 colheres de sopa de linhaça hidratada por uma noiteSumo de ¼ de limão

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Modo de fazerBater as bananas no liquidificador com pouca água filtrada e o sumo de limão até atingir uma consistência cremosa. Passe para um pote de vidro e acrescente a linhaça hidratada, misturando bem com uma colher. Coloque em tacinhas pequenas e deixe endurecer na geladeira por 30 minutos.

maCaRRão ao molho de tomate – 2 porções

Ingredientes Massa

1 abobrinha crua

Modo de fazer Fatie a abobrinha utilizando um ralador japonês (mandolim) ou o spirilizer – utilize o ralador médio para spaguetti ou o maior para fettuccine. Ou se não tiver nenhum dos dois, corte a abobrinha em filetes finos e compridos como se fosse um macarrão.

Molho2 tomates 4 tomates desidratados e reidratados 2 a 3 tâmaras hidratadas e sem caroço Folhas de manjericão frescas *1 castanha macadâmia ou castanha do Pára

Modo de fazer Liquidifique todos os ingredientes e sirva por cima da massa de abobrinha. Por cima do molho, rale uma castanha macadâmia ou do Pára, para ficar parecido com queijo ralado.


SuShi noRi noRi – 6 porções

Ingredientes 4 ou 5 folhas de algas marinhas (tipo Nori) ou couve mineira (preferencial)1 xícara de repolho finamente picado 1 xícara de cenoura finamente ralada 1 xícara de couve-flor triturada 3 à 4 tomates secos reidratados 1 abacate – cortado em tiras 1 manga – cortada em tiras finas 1 punhado brotos de girassol8 tomates secos reidratados½ abacate pequeno

Modo de fazer Coloque no multiprocessador a couve-flor e o tomate seco e triture até atingir uma consistência homogênea. Reserve. Abra as folhas de alga Nori numa superfície lisa. Vá acrescentando os ingredientes aos poucos – primeiro uma camada fina da mistura de couve-flor com tomate seco, depois, por cima, o repolho em tiras finas, a cenoura logo ao lado, depois o abacate e, por fim, a manga, e no final, coloque um pouco de brotos de girassol. Deixe um espaço para começar a enrolar – uma dica: não coloque muita quantidade. Vá enrolando com cuidado até o final, deixe um es-paço para poder molhar com um pouco d’água e com isso selar. Espere um pouco para poder cortar em rodelas.

SuShi giRaSSol – 6 porções

Ingredientes 1 xícara de sementes de girassol hidratadas por 4 horas 5 tomates secos reidratado por 30 minutos ½ endro picado

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½ cebolinha verde picada 2 talos de aipo fresco e picados Algumas gotas de suco de limão fresco 1 xícara de pimentões vermelhos picados 1 xícara de pepinos picados 6 folhas de nori (alga) ou couve mineiraFolhas de alface para decorar

Modo de fazer Coloque esses ingredientes num processador de alimentos: semen-tes de girassol + tomates secos (reidratados por pelo menos 30 mi-nutos) + o endro + sumo de limão, e processe até misturar bem, mas sem processar demais, deixando uma consistência “crocante”. Espalhe esta mistura numa folha de nori, acrescente alguns pimen-tões vermelhos, aipo e pepinos fatiados bem fininhos (em cima da mistura) e enrole com cuidado. Arrume num prato algumas folhas de aface lisa ou crespa, como se fosse um “forro” para decorar, e então corte o rolinho de nori em rodelas, arrumando-os por cima das folhas de alface.

GLOSSÁRIO

1 – BioChip. “Biochip é um grupo aberto de estudo, pesquisa e desenho, que investiga as cores e a recuperação das informações presentes nos modelos vivos: hortaliças, sementes e frutos. A pesquisa Biochip encontra ressonância e analo-gia com a prática da Agricultura Ecológica em relação à Terra. (…) O Biochip faz parte das atividades desenvolvidas no LILD -Laboratório de Investigação em Living Design do Departamento. de Artes e Design da PUC-Rio.

Nesse espaço são estimuladas metodologias e técnicas envolvidas no processa-mento com materiais vivos, aqueles que são encontrados na natureza, prontos para o uso, tais como bambu, argilas e sementes.

A proposta do Biochip é conseqüência das observações e estudos feitos durante as aulas da disciplina Convivências Multidisciplinares do Departamento de Artes e Design e de experimentos com a comunidade na Bio-Oficina sem ves-tígios, no LILD.”Fonte: http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/anabranc/portugues/biochip.html

2 – Crudivorismo Gourmet. “Crudivorismo Gourmet – É o “gourmet” da alimentação crudivorista. São receitas que utilizam todos os tipos de temperos, condimentos, sal, azeites extra virgens e óleos extra-virgens, ervas etc, além dos alimentos ainda serem desidratados ou refinados, tudo o que continua a mascarar os alimentos – que agora são crus, mas que em seu estado natural cru, não são palatáveis – e nos mostram como não são ideais para o consumo humano. Não é porque o alimento é cru, que necessariamente ele é saudável. O alimento só é ideal quando palátavel cru e sem acréscimo de nenhum tempero.

3 – “The 80/10/10 Diet”. Este livro propõem que a sua dieta seja vegana (sem consumo de qualquer alimento de origem animal) e seja baseada em 80% de carboidratos vindo das frutas, um máximo de 10% de proteína e 10% de gordura. Nestas outras proporções, os alimentos recomendá-veis são: folhas tenras, vegetais crucíferos, algumas raízes frescas, poucas nozes, sementes , castanhas, cocos e abacates.

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4 – Higienismo. Conhecida como higienismo, essa filosofia defende tam-bém que todas as doenças são causadas, primordialmente, pelo acúmulo de toxinas no corpo, e que, secundariamente, agentes externos, como microorganismos, poderiam se aproveitar da debilidade do doente. Os sintomas das doenças seriam manifestações de um processo de desintoxi-cação que cederia quando o organismo estivesse livre das toxinas que cau-saram a doença. Dessa forma o sintoma já é o processo de cura, e o uso de medicamentos para alívio dos sintomas prejudica a eliminação de toxinas, e também a cura. A doença seria uma “crise de eliminação”. Tese seme-lhante é defendida pelos messiânicos (devotos da Igreja Messiânica).

Essa idéia já existia na Grécia antiga, há pelo menos 2.700 anos, e ressurgiu no século XIX quando um grupo de médicos, biólogos e fisiolo-gistas se viram insatisfeitos com a medicina convencional da época. Além dos cuidados rigorosos quanto às refeições, cultivam um bom convívio social sem vícios, com exercícios físicos, respirando ar puro, dormindo durante o tempo que o organismo pedir e tomando banhos de sol no início da manhã e ao final da tarde.

Há casos em que o jejum de alimentos sólidos é recomendado como recurso terapêutico, como forma de se eliminar mais rapidamente as toxi-nas num organismo já debilitado. Nesses casos, os alimentos, além de não ser totalmente digeridos, demandariam uma energia, para sua digestão, preciosa no processo de cura.

Para os higienistas, certos alimentos, como os carboidratos, necessi-tam de um pH gástrico mais elevado e outros, como as proteínas, neces-sitam de um meio mais ácido. Quando se juntam essas duas categorias de alimentos, uma delas não vai ser bem digerida e o sistema digestivo se sobrecarregará e ficará mais lento, de forma que os resíduos, já presentes no cólon, ficam mais tempo do que o necessário, sendo reabsorvidos, em parte, gerando toxemia e doenças, como descrito anteriormente.

O higienismo condena, além das combinações alimentares erradas, o uso de comidas industrializadas (refinadas), carnes (que não são alimen-tos específicos para a espécie humana) e vegetais cozidos (estágio mais elevado do higienismo), a não ser os legumes, que podem ser cozidos no vapor, e as raízes, que podem ser cozidas.

Na busca de se evitar a toxemia, que resultaria principalmente de putrefação intestinal de resíduos não digeridos, o higienista visa ingerir no máximo três itens, da mesma categoria e não cozidos, em cada refei-ção. Buscam alimentar-se somente quando surge fome, sem exageros, no máximo duas vezes ao dia, mastigando bem cada porção que vai à boca e sem associar líquidos durante as refeições.


5 – Ho’oponopono. Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tor-nar certo” na língua original dos havaianos. O Ho’oponopono tradicional faz parte do sistema de cura Huna, que é o nome que o empresário/pesquisador americano Max Freedom Long deu à sua versão do espiri-tualismo dos povos antigos do Havaí. Mais adiante temos informação sobre Huna aos que se interessarem, mas este Ho’oponopono sobre o qual escrevo aqui é bem diferente do Ho’oponopono Huna. No sistema Huna o processo de cura Ho’oponopono é interpessoal, requer a parti-cipação de todos no processo de reconciliação, de solução de problemas. Com o processo do Ho’oponopono, sem os pensamentos se repetindo, sem crenças limitadoras, sem condicionamentos, sem as lembranças do-lorosas, um espaço vazio se abre dentro de você. O Ho’oponopono lhe permite soltar estas recordações dolorosas, que são a causa de tudo que é tipo de desequilíbrios e doenças. Na medida em que a memória é limpa. Pensamentos de origem Divina, Inspiração, ocupam o vazio dentro de você. A vida se revela para você, seu caminho se desdobrando à sua frente. E com a inspiração mudando você, o mundo também muda, para me-lhor. É um processo elegante e singelo. A única coisa que devemos fazer é limpar; limpar todas as recordações, com quatro simples frases que abrangem tudo: Me perdoe. Sinto Muito. Eu te amo. Sou grato.

6 – Zip-Locks. Sacos plásticos com fechamento zip Lock , produzido em polietileno, atóxico, inodoro e incolor. Servem para guardar as folhas, frutas, legumes para melhor conservação na geladeira. Eles são laváveis e reutilizáveis.

7 – Transgênicos. “Organismos geneticamente modificados (OGMs ou trangênicos) são organismos produzidos por meio da transferência de genes de um ser vivo para outro, geralmente de espécies diferentes. Por exemplo, um peixe que recebe características de porco ou a soja que re-cebe genes de vírus, bactérias e outros organismos.

Quando organismos são geneticamente modificados, um pacote de genes é introduzido, incluindo uma sequência promotora para ativar o “gene de interesse” (que faz uma planta produzir uma proteína tóxica a insetos ou ser tolerante a um herbicida, (por exemplo) e o DNA da sequência terminal, que indica onde é o fim do pacote genético. Um marcador pode ser incluído porque o processo de engenharia genética é muito ineficiente e somente uma pequena porção de células incorpora o pacote inserido.

Todas essas características podem vir de qualquer espécie. Os genes maus usados são os de bactérias e vírus.” fonte: Cartilha do Greenpeace – Dezembro de 2005.

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8 – Excitoxinas. “As mais comuns e perigosas excitoxinas incluem Aspar-tame e MSG e seus derivados, incluindo a proteína hidrolisada vegetal, leve-dura autolisada, extrato de levedura, proteina texturizada, extrato de proteína de soja, caseinato de sódio, “aroma natural” e “temperos prontos”.

Excitoxinas são substâncias que reagem com receptores especializados no cerébro, que levam a destruição de certas células cerebrais. Essas subs-tâncias neurotóxicas altamente aditivas aceleram e estimulam o sistema nervoso, causando neurodegeneração, doenças, desordens neurológicas, desordens endócrinas, ataques do coração, enfartes, tumores, perda de visão, enxaquecas, convulsões e muitas outras doenças. Também pioram ou imitam os sintomas de doenças e condições como a fibromalgia, dia-bete, Alzheimer, fadiga crônica e depressão.

Excitoxinas são usadas fortemente nos petiscos salgados e doces, e não existem leis restringindo o uso dessas substâncias. Redes de fast-food con-tratam químicos para “carregar” as pizzas, tacos, nuggets, hambúgueres, quentinhas e outros alimentos do mesmo gênero com o máximo desses aditivos mortais, que nos deixam em um estado de “desejo eterno”, que-rendo sempre mais. Todos os produtos salgados de soja, são carregados com excitoxinas de glutamatos. Há de se ter uma preocupação maior para quem já consome alimentos crus, porém consome, também, um quantidade muito grande de molho de soja (shoyu), missô, tamari, soja germinada e fermentada etc.” Fonte: “The 80/10/10 Diet” Dr. Douglas Graham

9 – Mono Refeições. “Mono-refeição é a prática de comer um alimento durante toda a refeição, em quantidades suficientes para gerar saciação até a próxima refeição. Esse, inclusive, é o modo como todos os outros seres vivos se alimentam. É recomendável fazermos mono-refeições para uma digestão, absorção e assimilação otimizadas (…) A variedade da ali-mentação é obtida durante o ano, através das estações, e não, necessaria-mente, a cada refeição. Na natureza, se tal alimento está mais disponível, os animais tendem a comer apenas este alimento por vez até se sentirem satisfeitos.”Fonte: “The 80/0/10 Diet”. Dr. Douglas Graham.


BiBLiogRafia RecoMeNdada Cobra, Nuno. A Semente da Vitória. Editora Senac São Paulo, 2004.Chopra, Deepak. Conexão Saúde. Editora Best Seller, 1987.Dr. Soleil. Você Sabe se Desintoxicar?. Editora Grupo Taps, 1993.Dr. Soleil. Você Sabe se Alimentar?. Editora Grupo Taps, 2003.Graham, Dr. Douglas.The 80/10/10 Diet. Editora FoodnSport Press, 2006. Trucom, Conceição. Alimentação Desintoxicante. Editora Alaúde, 2008.

sites www.alimentacaointeligente.blogspot.com www.comidaecologica.com.br www.saudefrugal.com.br www.docelimao.com.br www.foodnsport.com http://www.thefruitarian.com/www.30bananasaday.com

www.livrosilimitados.com.br

O objetivo do livro Alimentação Inteligenteé gerar através da prática das receitas

simples e saudáveis, uma cons tataçãode como é possível se alimentar e viver de

forma integral, realmente saudável, livre de ví-cios e prazerosa.

O alimento ideal para o ser humano é sim-ples, integral, cru, fresco, maduro e orgânico,sendo assim, saboroso por si só. A Mãe Natu-reza os preparou para nós, e só o que temosque fazer é recebê-lo com todo amor e grati-dão. Industrialização, processos, adição, adi-tivos químicos, cozimento, condimentos etudo o que transforma e complica de formanegativa nosso alimento perfeito deve serposto de lado.

Descubra como é possível se alimentar e senutrir de pura simplicidade e sabor através daprática das receitas contidas neste livro.

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