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  • ApresentaoMeu nome Thiago Merlo e sou Professor de Educao Fsica. Alm de Doutorando em Educao, Mestre

    em Educao, Especialista em Docncia Superior, Especialista em Engenharia de Software e Licenciado

    em Educao Fsica, sou servidor pblico. Lecionei em graduaes e sazonalmente trabalho com

    preparao presencial de concursos pblicos da Educao Fsica.

    Em 1999, ingressei no servio pblico como Tcnico em Processamento de Dados da IplanRio Empresa

    Municipal de Informtica da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Entre 2011 2013, lecionei na Rede

    Municipal de Educao da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro como Professor de Educao Fsica. Em

    2014, ingressei na UNESA/RJ Universidade Estcio de S como Professor de Tecnologia da

    Informao.

    O ebook a fuso das regras do futebol, voleibol, basquetebol, handebol e ginstica extradas das suas

    respectivas confederaes. Os contedos foram baixados em Fevereiro de 2015, sendo vlidos por perodo

    limitado e definido pelos rgos competentes.

    Comece agora sua preparao e construa um novo futuro na sua formao profissional.

    Bons estudos!

    Em 19 de Fevereiro de 2015,

    Thiago Merlo

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    994-

    4754

    Confederao Brasileira de Futebol

    Rua Victor Civita, 66 - Condomnio Rio Office ParkBl. 1 - Ed. 5 - 5 andar - Barra da Tijuca - RJ - CEP 22775-044 Tel: +55 (21) 3572-1900 / Fax: +55 (21) 3572-1990 www.cbf.com.br

    2013

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    2013 20142013 2014

    2013 2014

    CONFEDERAO BRASILEIRA DE FUTEBOLAdministrao - Jos Maria Marin

    100 ANOS2014

    RBITROESPECIAL

    100 ANOS2014

    RBITROASPIRANTE - FIFA

    100 ANOS2014

    RBITRO

    100 ANOS2014

    INSTRUTORDE ARBITRAGEM

    100 ANOS2014

    RBITRAESPECIAL

    100 ANOS2014

    RBITRAASPIRANTE - FIFA

    100 ANOS2014

    RBITRA

    100 ANOS2014

    ASSISTENTEESPECIAL

    100 ANOS2014

    ASSISTENTEASPIRANTE - FIFA

    100 ANOS2014

    ASSISTENTE

    100 ANOS2014

    INSTRUTORADE ARBITRAGEM

    100 ANOS2014

    ASSISTENTEESPECIAL

    100 ANOS2014

    ASSISTENTEASPIRANTE - FIFA

    100 ANOS2014

    ASSISTENTE

    100 anos 2014

  • REGRAS DE FUTE BOL 2013/2014

    Julho 2013

    Autorizadas pelo International Football Association Board

    Todos os direi tos desta publi ca o so reser va dos.

    Reproduo ou tra du o com ple ta ou par cial, somen te com auto ri za o expres sa da FIFA.

    Publicao feita pela Confederao Brasileira de Futebol - CBF.

    Senhores rbi tros,A arbi tra gem exige con cen tra o, con tro le emo cio nal, pleno dom nio das regras do jogo, con di cio na men to fsi co, bom posi cio na men to em campo, fir me za nas deci ses e, acima de tudo, impar cia li da de e entu sias mo.

    Arbitrar bem sen tir o jogo para pos si bi li tar seu desen vol vi men to natu ral, somen te inter fe rin do para cum pri men to das regras e,

    espe cial men te, de seu esp ri to.

    O conceito do rbi tro sem pre con si de ra do antes de cada par ti da. O tra ba lho rea li za do, toda via, que consolida ou afeta tal conceito.

    CA/CBF

    Anexos RDP 02/2013 - Criao da Escola Nacional de Arbitragem

    Manual dos Delegados Especiais, Tutores e Assessores de ArbitragemRelao Nacional dos rbitros 2013-2014

    AdministraoJos Maria Marin

  • 2013 2014

    2

    Presidente da CBFJos Maria Marin (1)

    Comisso de Arbitragem CBFPresidente - Antonio Pereira da Silva (2)Secretrio - Nilson de Souza Mono (3)

    Departamento de Arbitragem - CBFSrgio Corra da Silva

    Escola Nacional de Arbitragem - CBFDiretor Presidente - Srgio Corra da Silva

    Diretor Secretrio - Dionsio Roberto DomingosDiretor Adjunto Tcnico - Salvio Spinola Fagundes FilhoDiretor Adjunto Fsico - Paulo Roberto Rocha Camello

    Diretora Adjunta Mdica - Andria PicansoPsicloga - Marta Magalhes Sousa

    Corregedoria de Arbitragem - CBFEdson Rezende de Oliveira

    Ouvidoria de Arbitragem - CBFPaulo Jorge Alves

    Administrativo - CA-CBFClaudio Luis Silva Freitas

    Traduo e RevisoSrgio Corra da Silva - SPAlmir Alves de Mello - SPManoel Serapio Filho - BAMarcio Verri Brando - SP

    Roberto Perassi - SP

    Editorao EletrnicaConexo Brasil Computao Grfica

    Av. Santa Ins, 668 Mandaqui So Paulo SPTel.: (11) 2994-4754 - Tel/Fax: 2204-1095

    1 2 3

  • 3

    PALAVRA DO PRESIDENTE DA CBF

    Senhores desportistas,

    Cumprindo dever institucional e dando pros-segui mento ao pro cesso de mo dernizao da arbitragem brasileira, apresento-lhes o Livro de Regras de Futebol, 2013/2014, devidamente revisado e atualizado.Por oportuno, sobretudo porque o Bra-sil sediar a COPA DO MUNDO FIFA - BRA-SIL 2014, quando todos os olhos do univer-so esportivo estaro voltados para a nossa ptria, pontuo algumas das aes da CBF no campo da arbitragem, todas com vis-tas a prestigiar nossos rbitros e consoli-dar o respeito e o reconhecimento de que so merecedores, atualiz-los e concit-los a ter, ainda mais, pleno comprometimen-to e responsabilidade, de modo a que su-as atuaes sejam sempre de elevada qua-lidade: implementao do Departamento de Arbitragem DA-CBF, para compatibilizar nossa instituio ao modelo idealizado pela FIFA; criao da Escola Nacional de Arbitra-gem de Futebol ENAF-CBF, com o objeti-vo emergencial de diminuir a elevada dife-rena no nvel de conhecimento terico e tcnico de nossos rbitros, dado grande diversidade em sua formao e, em segun-do passo, sem perder o carter de urgncia, estabelecer e acompanhar um modelo bsi-co nacional para formao de rbitros, de-finindo as matrias e contedo, horas au-las e metodologia pedaggica; adoo de

    rbitros Assistentes Adicionais, o que tem revelado, a despeito de o processo encon-trar-se no incio, bons frutos, muito bons frutos, com aquisio de rdios comunica-dores para possibilitar tal funo; reedio e aperfeioamento de todo o material did-tico j preparado pela CBF; manuteno do processo de treinamento contnuo da arbi-tragem, entre outras.Nesse contexto, recomendo aos rbitros que continuem estudando as regras para alcance de seu pleno domnio, de modo a lhes possibilitar decises sempre acertadas e que legitimem os resultados das partidas.Por igual, aos jornalistas, jogadores, treina-dores e dirigentes observo que o conheci-mento das regras lhes possibilita desenvol-ver seus ofcios com mais eficincia e, mais do que isso, melhor compreender as deci-ses dos rbitros, trazendo o saldo positi-vo de evitar algumas crticas e protestos in-fundados.Tambm ao pblico em geral sugiro que procure conhecer, ao menos basicamente, as Regras de Futebol, pois isso, com certe-za, far crescer a paixo pelo esporte-rei.Finalmente, ao tempo em que agradeo e parabenizo a Comisso de Arbitragem, o De-partamento de Arbitragem e a Escola Nacio-nal da CBF pelo trabalho desenvolvido, reve-lo meu desejo de que este livro sirva de meio para o contnuo desenvolvimento da arbitra-gem e do futebol penta campeo do mundo.

    Rio de Janeiro, outubro de 2013.

    Jos Maria MarinPresidente da CBF

  • 4

    2013 2014

    PALAVRA DO PRESIDENTE DA COMISSO DEARBITRAGEM DA CBF

    Caros Companheiros da arbitragem de Futebol,

    com imenso prazer que apresen-tamos o LIVRO DE REGRAS DE FUTE-BOL da CBF, edio 2013/2014, acom-panhado de importantes informaes sobre o mundo do futebol e do Manu-al dos Delegados Especiais, Tutores e Assessores de arbitragem, todos de-vidamente revisados e atua lizados pelos dignos colaboradores indica-dos nas pginas iniciais do exemplar.

    A Comisso de Arbitragem da CBF confia e deseja que os Senhores aproveitem a oportunidade para con-tinuarem se atualizando e aperfeio-ando, de modo a lhes possibilitar de-sempenho de elevada qualidade.

    De outro passo, ressalto que seria injusto no agradecer alta direo da CBF, condignamente presidida pe-lo Dr. Jos Maria Marin, que no tem medido esforos para apoiar a CA-CBF e prestigiar os rbitros e demais cola-boradores da arbitragem brasileira.

    Tambm cumpre registrar o irres-trito apoio e suporte dados CA-CBF pelo Departamento de Arbitragem - DA-CBF, que tem em sua chefia o Dr. Srgio Corra da Silva, sem os quais nossas aes e projetos no seriam implementados com a eficincia de-sejada.

    Por fim, desejo registrar e alertar, enfaticamente, a todos os rbitros e demais colaboradores da arbitra-gem que a imparcialidade, o res-peito aos atletas, treinadores, diri-gentes, imprensa e ao pblico do futebol, so condicionantes sem a quais tudo ruir e nossos esforos sero debalde.

    Com saudaes arbitrais e frater-nos abraos, desejo boa temporada a todos.

    Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2013.

    Antonio Pereira da Silva Presidente da CA-CBF

  • 5

    Observaes gerais sobre as Regras de Futebol

    ModificaesDesde que haja apro va o das asso cia es-mem bro e sem pre que sejam res-pei ta dos os prin c pios fun da men tais, as Regras de Futebol pode ro ser modi-fi ca das e adap ta das para par ti das dis pu ta das por jogadores com menos de 16 anos, equi pes femi ni nas, vete ra nos (mais de 35 anos) e joga do res com defi-cin cia fsi ca.

    So per mi ti das modi fi ca es nos seguintes itens: dimenso do campo de jogo; circunferncia, peso e mate rial da bola; distncia entre os pos tes de meta e altu ra do tra ves so; durao dos tem pos da par ti da; e nmero de substituies.

    Modi fi ca es em outros itens somen te sero per mi ti das com o con sen ti men-to especfico do International Football Association Board.

    Homens e MulheresToda refe rn cia ao gne ro mas cu li no nas Regras de Futebol, tais como rbi-tros, rbi tros assis ten tes, joga do res ou fun cio n rios ofi ciais equi va le r tanto a homens como a mulhe res (para sim pli fi car a escrita e facilitar a compreenso).

    Lnguas oficiaisA FIFA, em nome do International Football Association Board, publi ca as Regras de Futebol em ingls, fran cs, ale mo e espa nhol, que so as lin guas ofi ciais da ins ti tui o. Todavia, haven do diver gn cia entre tex tos, a reda o em ingls ser a pre va lecen te.

    ImportanteUma linha sim ples e vertical mar gem esquer da do texto indi ca mudan a na Regra.

  • 6

    2013 2014

    ndice

    REGRAS DE FUTEBOL 2013 / 2014 PGINAS

    Palavra do Presidente da CBF Jos Maria Marin .......................................................... 03

    Palavra do Presidente da CA-CBF Antonio Pereira da Silva ........................................ 04

    OBSER VA ES GERAIS SOBRE AS REGRAS DE FUTEBOL .......................................... 05

    1 O CAMPO DE JOGO .................................................................................................... 08

    INTERPRETAO DA REGRA 1 .................................................................................... 152 A BOLA ......................................................................................................................... 17

    INTERPRETAO DA REGRA 2 .................................................................................... 193 NMERO DE JOGA DO RES ......................................................................................... 20

    INTERPRETAO DA REGRA 3 .................................................................................... 234 EQUI PA MEN TO DOS JOGA DO RES ............................................................................ 26

    INTERPRETAO DA REGRA 4 .................................................................................... 295 O RBI TRO ................................................................................................................... 31

    INTERPRETAO DA REGRA 5 .................................................................................... 356 OS RBI TROS ASSIS TEN TES ..................................................................................... 46

    INTERPRETAO DA REGRA 6 .................................................................................... 477 DURA O DA PAR TI DA ............................................................................................... 64

    INTERPRETAO DA REGRA 7 .................................................................................... 658 INCIO E REINCIO DE JOGO ....................................................................................... 66

    INTERPRETAO DA REGRA 8 .................................................................................... 689 BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO ............................................................................ 69

    INTERPRETAO DA REGRA 9 .................................................................................... 6910 GOL MAR CA DO............................................................................................................ 70

    INTERPRETAO DA REGRA 10 ................................................................................... 7111 IMPE DI MEN TO ............................................................................................................. 72

    INTERPRETAO DA REGRA 11 ................................................................................... 7312 FAL TAS E INCOR RE ES ............................................................................................ 82

    INTERPRETAO DA REGRA 12 ................................................................................... 8513 TIROS LIVRES............................................................................................................... 96

    INTERPRETAO DA REGRA 13 ................................................................................... 9914 TIRO PENAL ................................................................................................................ 100

    INTERPRETAO DA REGRA 14 ................................................................................. 103

  • 7

    REGRAS DE FUTEBOL 2013 / 2014 PGINAS

    15 ARRE MES SO LATE RAL ............................................................................................. 105

    INTERPRETAO DA REGRA 15 ................................................................................. 10716 TIRO DE META ............................................................................................................ 108

    INTERPRETAO DA REGRA 16 ..................................................................................11017 TIRO DE CANTO ..........................................................................................................111

    INTERPRETAO DA REGRA 17 ..................................................................................113

    PRO CE DI MEN TOS PARA DETER MI NAR O VEN CE DORDE UMA PAR TI DA OU DE JOGOS DE IDA-E-VINDA ..................................................... 114

    EXE CU O DE TIROS DO PONTO PENAL ..................................................................... 116

    INTERPRETAO DA REGRA DO JOGO

    (PROCEDIMENTO PARA DETERMINAR O VENCEDOR) .................................................117

    A REA TC NI CA ..............................................................................................................118

    O QUAR TO RBI TRO E O RBI TRO ASSIS TEN TE RESER VA ........................................119

    RBITROS ASSISTENTES ADCIONAIS .......................................................................... 120

    INTERPRETAO DAS REGRAS DE FUTEBOL E DIRETRIZES PARA RBITROS

    (ASSISTENTES ADCIONAIS) .......................................................................................... 121

    REGU LA MEN TO DO INTER NA TIO NAL FOOT BALL ASSO CIA TION BOARD ................ 123

    ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM - CBF - RDP 02/2013 ....................................... 127

    MANUAL DOS DELEGADOS ESPECIAIS, TUTORES E ASSESSORES DE ARBITRAGEM.... 129

    RELAO NACIONAL DOS RBITROS DE FUTEBOL 2013 / 2014 .............................. 145

    FOTOS DOS CURSOS REALIZADOS PELA CBF ............................................................165

    GALERIA DOS PRESIDENTES DA COMISSO DA ARBITRAGEM CBF ....................178

    DADOS FIFA E PRXIMA REUNIO DA IFAB ................................................................180

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    2013 2014

    Regra 1: O Campo de Jogo

    Superfcie de jogoAs partidas podero ser jogadas em superfcies naturais ou artificiais, de acordo com o regulamento da com-petio.

    A cor das superfcies artificiais deve-r ser verde.

    Quando forem utilizadas superfcies artificiais em partidas de competio entre equipes representativas de as-sociaes afiliadas FIFA ou em par-tidas internacionais de competio de clubes, a superfcie dever cum-prir os requisitos do conceito de qua-lidade da FIFA, para grama artifi-cial, ou do International Artificial Turf Standard, exceto se a FIFA conceder autorizao especial.

    Marcao do campoO campo de jogo deve ser retangular e marcado com linhas.Essas linhas fazem parte das reas que demarcam.

    As duas linhas extremas de marca-o mais compridas so chamadas de linhas laterais, as duas mais cur-tas so chamadas de linhas de meta.O campo de jogo ser dividido em duas metades por uma linha de meio-campo, que unir os pontos mdios das duas linhas laterais.

    O centro do campo ser marcado com um ponto na metade da linha de meio-campo, a partir do qual se-r traado um crculo com um raio de 9,15 m.

    Podero ser feitas marcaes fora do campo de jogo, a 9,15 m do quarto de crculo, sendo uma perpendicular linha lateral e outra linha de meta, para indicar a distncia da bola que dever ser observada pelos advers-rios, na execuo de tiros de canto.

    DimensesO comprimento da linha lateral ser superior ao comprimento da linha de meta.

    Comprimento (linha lateral): mnimo 90 m mximo 120 mComprimento (linha de meta): mnimo 45 m mximo 90 m

    Todas as linhas devem ter a mesma largura, que no pode ser superior a 12 cm.

    Partidas internacionais

    Comprimento (linha lateral): mnimo 100 m mximo 110 mComprimento (linha de meta): mnimo 64 m mximo 75 m

  • 9

    Regra 1: O Campo de Jogo

    rea de metaSero traadas duas linhas perpendi-culares linha de meta, a 5,5 m da parte interior de cada poste de me-ta. Elas adentraro 5,5 m no campo de jogo e sero unidas por uma linha paralela linha de meta. A rea deli-mitada por estas linhas e a linha de meta ser a rea de meta.

    rea penalSero traadas duas linhas perpendi-culares linha de meta, a 16,5 m da parte interior de cada poste de me-ta. Elas adentraro 16,5 m no campo de jogo e sero unidas por uma linha paralela linha de meta. A rea deli-mitada por estas linhas e a linha de meta ser a rea penal.

    Em cada rea penal ser marcado um ponto penal, a 11 m de distncia do

    ponto mdio da linha entre os postes de meta e equidistante dos mesmos. Fora de cada rea penal ser traado um arco de crculo com um raio de 9,15 m desde o ponto penal.

    BandeirinhasEm cada canto do campo, um poste no pontiagudo ser colocado com uma bandeirinha. A altura mnima desse poste ser de 1,5 m.Postes com bandeirinhas tambm podero ser colocados em cada ex-tremo da linha do meio de campo, a no mnimo 1 m da linha lateral.

    Quarto de crculoUm quarto de crculo ser traado dentro do campo de jogo, com 1 me-tro de raio, a partir de cada poste de canto.

  • 10

    2013 2014

    Regra 1: O Campo de Jogo

    MetasAs metas sero colocadas no centro de cada linha de meta.

    Consistiro em dois postes verticais, equidistantes dos mastros de canto e unidos na parte superior por uma barra horizontal (travesso). Os pos-tes de meta e o travesso devero ser de madeira, metal ou outro mate-rial aprovado.

    Devero ter forma quadrada, retan-gular, redonda ou elptica e no de-vero constituir nenhum perigo para os jogadores.

    A distncia entre os postes de meta ser de 7,32 m e a distncia da par-te inferior do travesso ao solo ser de 2,44 m.

  • 11

    Regra 1: O Campo de Jogo

    A colocao dos postes de meta em relao linha de meta deve ajustar-se aos seguintes grficos.

    Se os postes de meta forem de forma quadrada (vistos de cima), os lados de-vem ser paralelos ou perpendiculares linha de meta. As laterais do traves-so devem ser paralelas ao plano do terreno do campo.

    Se os postes de meta forem de forma elptica (vistos de cima), as partes mais largas devem ser perpendiculares linha de meta. A parte mais larga do tra-vesso deve ser paralela ao plano do terreno do campo.

    Se os postes de meta forem de forma retangular (vistos de cima), os lados mais largos deve ser perpendiculares linha de meta. O lado mais largo do travesso deve ser paralelo ao plano do terreno do campo.

  • 12

    2013 2014

    Regra 1: O Campo de Jogo

    Os postes de meta e o travesso te-ro a mesma largura e espessura, de no mximo 12 cm. As linhas de meta tero a mesma largura dos postes de meta e do travesso.Podero ser fixadas redes nas metas e no solo atrs dos gols, desde que estejam devidamente presas e no atrapalhem o goleiro.

    Os postes de meta e os travesses sero de cor branca.

    SeguranaAs metas devero estar fixadas fir-memente no solo. Podero ser utili-zadas metas portteis, desde que se cumpra essa exigncia.

  • 13

    Regra 1: O Campo de Jogo

    O campo de jogo

    Poste de bandeirinha de canto

  • 14

    2013 2014

    Regra 1: O Campo de Jogo

    Dimenses do campo

    (em metros) (em jardas)

    Decises do International Football Association Board

    Deciso 1A rea tcnica deve cumprir os requisitos aprovados pelo International F. A. Board, que esto descritos na seo deste livro, intitulada A rea tcnica.

    Deciso 2Nos campos em que haja uso do sistema de detectao automtica de gols (DAG), a estrutura das metas pode ser modificada. Essas modificaes de-vero ajustar-se ao que especifica o Programa de Qualidade da FIFA sobre o DAG e s especificaes das metas.

  • 15

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 1)

    REGRA 1 - O CAMPO DE JOGO

    Marcao do campo proibido marcar o campo de jo-go com linhas interrompidas ou em sulcos.

    Se um jogador fizer marcas no auto-rizadas no campo de jogo com o p, ele ser advertido com carto amare-lo por conduta antidesportiva. Se o r-bitro notar essa marcao durante a partida, advertir com carto amarelo o infrator por conduta antidesportiva assim que a bola estiver fora de jogo.

    Sero utilizadas unicamente as linhas estipuladas na Regra 1 para marcar o campo de jogo.Em campos, com superfcies artifi-ciais, em que forem praticadas mais de uma modalidade de esporte, as correspondentes marcaes devero ser de cores claramente distintas das linhas utilizadas para marcar o cam-po de futebol.

    MetasSe o travesso quebrar ou for deslo-cado do seu lugar, o jogo ser para-lisado at que tenha sido consertado ou recolocado em seu lugar. Se no for possvel consertar o travesso, a partida dever ser suspensa. No se-r permitido o uso de uma corda para substituir o travesso. Se o travesso puder ser consertado, a partida ser

    reiniciada com bola ao cho, no local onde a bola se encontrava quando o jogo foi paralisado, a menos que o jo-go tenha sido paralisado com a bola dentro da rea de meta. Neste caso, o rbitro deixar cair a bola na linha da rea de meta paralela linha de meta, no ponto mais prximo do lo-cal onde a bola se encontrava quan-do o jogo foi paralisado.

    Publicidade comercialToda publicidade no nvel do solo dever ser colocada fora do campo de jogo e, no mnimo, a um (01) me-tro de distncia de suas linhas de-marcatrias.

    A publicidade vertical dever ser co-locada, no mnimo, a: um (01) metro das linhas laterais; na mesma distncia das linhas de meta que a profundidade das redes de meta; e

    a um (01) metro da rede de meta.

    proibido todo tipo de publicida-de comercial, seja real ou virtual, no campo de jogo, em suas instala-es e arredores, includas as redes das metas e as reas que elas deli-mitam, e a rea tcnica, ou a distn-cia inferior de 1 m das linhas laterais, desde o momento em que as equipes entram no campo de jogo at o mo-mento em que saem no intervalo do meio-tempo e a partir do momento

  • 16

    2013 2014

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 1)

    em que retornam ao campo de jogo at o trmino da partida. Particular-mente, proibido o uso de qualquer tipo de publicidade nas metas, redes, postes de bandeirinhas e nelas pr-prias. No ser colocado nesses itens nenhum equipamento estranho (c-meras, microfones etc.).

    Logotipos e emblemas proibida reproduo real ou virtual de logotipos ou emblemas represen-tativos da FIFA, confederaes, as-sociaes-membro, ligas, clubes ou outras entidades, no campo de jo-go, nas metas, nas redes das metas e reas que elas envolvem, nos mas-tros e bandeirinhas de tiro de canto durante o tempo de jogo.

  • 17

    Regra 2: A Bola

    Caractersticas e medidas

    A bola: ser esfrica ser de couro ou qualquer outro material adequado

    ter uma circunferncia no supe-rior a 70 cm e no inferior a 68 cm

    ter um peso no superior a 450 g e no inferior a 410 g no comeo da partida

    ter uma presso equivalente a 0,6 1,1 atmosferas (600 1100 g/cm2) ao nvel do mar (8.5 a 15.6 libras).

    Substituio de uma bola defeituosa

    Se a bola estourar ou se danificar du-rante a partida: o jogo ser paralisado

    a partida ser reiniciada com bola ao cho, executado com uma nova bola, do local onde a primeira bo-la se danificou, a menos que o jo-go tenha sido paralisado com a bo-la dentro da rea de meta. Neste caso, o rbitro executar o bola ao cho na linha da rea de meta para-lela linha de meta, no ponto mais prximo do local onde a bola subs-tituda se encontrava quando o jo-go foi paralisado.

    Se a bola estourar ou se danificar durante a execuo de um tiro pe-nal ou de tiro do ponto penal, aps ser chutada para frente e antes de tocar em qualquer jogador, no tra-ve sso ou nos postes da meta:

    - o tiro ser repetido.

    Se a bola estourar ou se danificar em um momento em que no esteja em jogo (tiro de sada, tiro de meta, tiro de canto, tiro livre, tiro penal ou arre-messo lateral):

    a partida ser reiniciada conforme as Regras.

    A bola no poder ser trocada durante a partida sem autorizao do rbitro.

  • 18

    2013 2014

    Decises do International F. A. Board

    Deciso 1Alm das especificaes da Regra 2, a aprovao de uma bola para parti-das de uma competio oficial, orga-nizada pela FIFA ou pelas confedera-es, estar sujeita a que essa bola contenha um dos trs seguintes lo-gotipos:

    o logotipo oficial FIFA APPROVED

    o logotipo oficial FIFA INSPECTED

    o logotipo oficialINTERNATIONAL MATCHBALL STANDARD

    Esses logotipos indicaro que a bo-la foi oficialmente testada e cumpre as especificaes tcnicas, diferentes para cada logotipo e adicionais s es-pecificaes mnimas estipuladas na Regra 2. A lista dessas especificaes adicionais, caractersticas de cada um dos logotipos, dever ser aprova-da pelo International F. A. Board. Os institutos que realizam os testes de qualidade estaro sujeitos aprova-o da FIFA.

    Nas competies das associaes-membro, o uso de bolas que levem

    um dos trs logotipos poder ser exigido.

    Deciso 2Em jogos de competio oficial orga-nizada sob os auspcios da FIFA, con-federaes ou associaes-membro, est proibida qualquer publicidade comercial na bola, com exceo dos emblemas da competio, do organi-zador da competio e da marca re-gistrada autorizada do fabricante. O regulamento da competio pode restringir o tamanho e o nmero des-sas marcas.

    Deciso 3Em partidas em que seja usado o sis-tema de detectao automtica de gols (DAG), ser permitido jogar com bolas que contenham dispositivos integrados, sempre tendo um dos distintivos FIFA APPROVED, FIFA INSPECTED ou INTERNATIONAL MATCHBALL STANDARD (vide De-ciso 1).

  • 19

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 2)

    Regra 2 A bola

    Bolas adicionaisPodero ser colocadas bolas adicio-nais ao redor do campo de jogo pa-ra uso durante a partida, desde que cumpram as especificaes estipula-das na Regra 2 e seu uso esteja sob o controle do rbitro.

  • 20

    2013 2014

    Regra 3: Nmero de Jogadores

    Nmero de JogadoresUma partida ser jogada por duas equipes, cada uma formada por no mximo onze jogadores, dos quais um jogar como goleiro. A partida no comear se uma das equipes ti-ver menos de sete jogadores.

    Nmero de Substituies:

    Competies OficiaisPodero ser realizadas no mximo trs substituies por equipe em qualquer partida de competio ofi-cial organizada sob os auspcios da FIFA, das confederaes ou das asso-ciaes membro.O regulamento da competio deve-r estipular quantos substitutos po-dero ser relacionados, de trs a do-ze, no mximo.

    Outras PartidasEm partidas de selees nacionais A podem ser realizadas no mximo seis substituies por equipe. Em ou-tras partidas, um nmero maior de substiuies pode ser realizado, des-de que: as equipes envolvidas cheguem a um acordo sobre o nmero mxi-mo de substituies;

    o rbitro tenha sido informado an-tes do incio da partida.

    Se o rbitro no for informado ou as equipes no chegarem a um acordo

    antes do incio da partida, no sero permitidas mais de seis substituies por equipe.

    Procedimento de substituioEm todas as partidas, os nomes dos substitutos devero ser entregues ao rbitro antes do incio da parti-da. Todo substituto cujo nome no ti-ver sido informado ao rbitro nesse momento no poder participar da partida.Para substituir um jogador por um substituto, devero ser observadas as seguintes condies: o rbitro dever ser informado an-tes de ser efetuada a substituio proposta;

    o substituto no poder entrar no campo de jogo, at que o jogador a ser substitudo tenha sado do cam-po de jogo, e o substituto tenha re-cebido o sinal do rbitro;

  • 21

    Regra 3: Nmero de Jogadores

    o substituto entrar no campo de jogo somente pela linha de meio campo e durante uma paralisao do jogo;

    uma substituio terminar quan-do o substituto entrar no campo de jogo;

    a partir desse momento, o substitu-to se torna um jogador e o jogador a quem substituiu se converte em jogador substitudo;

    um jogador substitudo no voltar a participar da partida;

    todos os substitutos esto subme-tidos autoridade e jurisdio do rbitro, sejam chamados ou no a participar da partida.

    Troca de goleiroQualquer jogador poder trocar de posio com o goleiro, desde que: o rbitro seja informado previamente; a troca se efetue durante uma para-lisao do jogo.

    Infraes / SanesSe um substituto ou um jogador subs-titudo entrar no campo de jogo sem a autorizao do rbitro: o rbitro paralisar o jogo (ainda que no imediatamente se tal pes-soa no interferir no jogo);

    o rbitro advertir com carto ama-relo o infrator por conduta antides-portiva e ordenar que ele saia do campo de jogo;

    se o rbitro tiver paralisado o jogo, o mesmo ser reiniciado com um tiro livre indireto a favor da equipe adversria, do local onde se encon-trava a bola no momento da parali-sao (ver Regra 13 Posio em ti-ros livres).

    Se um substituto relacionado iniciar a partida em lugar de outro jogador que estava relacionado como titular, sem que o rbitro tenha sido notifica-do dessa troca: o rbitro permitir que esse substi-tuto relacionado prossiga disputan-do a partida;

    no ser adotada nenhuma sano disciplinar contra esse substituto relacionado;

    no ser reduzido o nmero de substituies permitida para a equi-pe a que esse jogador pertencer; e

    o rbitro registrar o fato em seu relatrio.

    Se um jogador trocar de posio com o goleiro sem a autorizao prvia do rbitro: o rbitro permitir que o jogo con-tinue;

    o rbito advertir com carto ama-relo os jogadores envolvidos assim que a bola estiver fora de jogo.

  • 22

    2013 2014

    Regra 3: Nmero de Jogadores

    Por qualquer outra infrao a esta regra: os jogadores envolvidos sero ad-vertidos com carto amarelo;

    a partida ser reiniciada com um ti-ro livre indireto a favor da equipe adversria, do local onde se encon-trava a bola no momento da parali-sao (ver Regra 13 Posio em ti-ros livres).

    Jogadores e substitutos expulsosUm jogador expulso, antes do tiro de sada para iniciar uma partida, so-mente poder ser substitudo por um dos substitutos relacionados.Um substituto relacionado expul-so antes do tiro de sada para iniciar uma partida ou depois de seu incio, no poder ser substitudo.

  • 23

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 3)

    REGRA 3 NMERO DE JOGA DO RES

    Procedimento de subs ti tui o As subs ti tui es somen te podem ser fei tas com o jogo para li sa do;

    o rbi tro assis ten te sina li za r que uma subs ti tui o foi soli ci ta da;

    o joga dor que ser subs ti tu do deve r rece ber a per mis so do r-bi tro para sair do campo de jogo, a menos que j se encon tre fora do mesmo por razes pre vis tas nas Regras do Jogo;

    o rbi tro auto ri za r a entra da do subs ti tu to no campo de jogo;

    antes de entrar no campo de jogo, o subs ti tu to deve r espe rar que o joga dor a ser subs ti tu do saia do campo de jogo;

    o joga dor que ser subs ti tu do no obri ga do a sair do campo de jogo pela linha de meio campo;

    em cer tas cir cuns tn cias, pode r ser retar da da a per mis so da subs-ti tui o, por exem plo, se um subs ti-tu to no esti ver pron to para entrar no campo de jogo;

    um subs ti tu to que no tenha com-ple ta do o pro ce di men to de subs ti-tui o, entran do no campo de jo-go, no pode r rei ni ciar o jogo efe-tuan do um arre mes so late ral ou tiro de canto;

    se um joga dor que ser subs ti tu do recu sar-se a sair do campo de jogo, a par ti da con ti nua r;

    se uma subs ti tui o feita duran te o inter va lo do meio-tempo ou an-tes da pror ro ga o, o pro ce di men-to de subs ti tui o deve r ser com-ple ta do antes do tiro de sada do segun do tempo ou da pror ro ga o.

    Pessoas extras no campo de jogo

    Agentes exter nosQualquer pes soa no rela cio na da na lista da equi pe como um jo ga dor, subs ti tu to ou fun cio n rio ofi cial de uma equi pe ser con si de ra do agen-te exter no, a exem plo de um joga dor que foi expul so.

    Se um agen te exter no entrar no cam-po de jogo: o rbi tro deve r para li sar o jogo (mesmo que no ime dia ta men te se o agen te exter no no inter fe rir no jogo);

    o rbi tro pro vi den cia r a reti ra da do agen te exter no do campo de jo-go e de suas ime dia es;

    se o rbi tro para li sar a par ti da, de-ve r rei ni ci-la com bola ao cho no local onde a bola se encon tra-va quan do o jogo foi para li sa do, a menos que o jogo tenha sido para-li sa do com a bola den tro da rea de meta; nesse caso, o rbi tro dei xa r cair a bola na linha da rea de meta para le la linha de meta, no ponto mais pr xi mo do local onde a bo-la se encon tra va quan do o jogo foi para li sa do.

  • 24

    2013 2014

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 3)

    Funcionrios ofi ciais de uma equi pe

    O treinador e os demais oficiais inclu-dos na lista de jogadores (a exces-so de jogadores e substitutos) so considerados funcionrios oficiais.

    Se o funcionrio oficial de uma equi-pe ingressa no campo de jogo: o rbi tro deve r para li sar o jogo (mesmo que no ime dia ta men te se o fun cio n rio ofi cial da equi pe no inter fe rir no jogo ou se cabe apli car uma van ta gem);

    o rbi tro pro vi den cia r a reti ra da do fun cio n rio ofi cial do campo de jogo e, no caso de sua con du ta ser incor-re ta, o rbi tro deve r expul s-lo do campo de jogo e de suas ime dia es;

    se o rbi tro para li sar a par ti da, deve-r rei ni ci-la com bola ao cho no lo-cal onde a bola se encon tra va quan-do o jogo foi para li sa do, a menos que o jogo tenha sido para li sa do com a bola den tro da rea de meta; nesse caso, o rbi tro dei xa r cair a bola na linha da rea de meta para le la li-nha de meta, no ponto mais pr xi-mo do local onde a bola se encon tra-va quan do o jogo foi para li sa do.

    Jogador fora do campo de jogoSe um joga dor sair do campo de jogo, com a auto ri za o do rbi tro, para:a) por em ordem seu uni for me ou

    equi pa men to, ou mesmo retirar al-go no permitido;

    b) tra tar de uma leso, san gra men to ou para corrigir ou substituir equi-pa men to sujo de san gue;

    c) por qual quer outro moti vo.

    E retor nar ao campo sem auto ri za o do rbi tro, ele deve r: para li sar a par ti da (mesmo que no ime dia ta men te se o joga dor no inter fe rir no jogo ou se uma van ta-gem puder ser apli ca da);

    adver tir com car to ama re lo o joga-dor por entrar no campo de jogo sem sua auto ri za o;

    orde nar o joga dor a sair do campo de jogo, caso seja neces s rio (por exem plo, por infra o Regra 4).

    Se o rbi tro para li sar o jogo, esse se-r rei ni cia do: com um tiro livre indi re to para a equi pe adver s ria do local onde a bola se encon tra va quan do o jogo foi para li sa do (ver Regra 13 - Po-sio em tiros livres), caso no ha-ja nenhu ma outra infra o, ou de acor do com a Regra 12, se o joga-dor tiver infrin gi do essa regra.

    Se um joga dor aci den tal men te ultra-pas sar uma das linhas demar ca t rias do campo de jogo, no ter come ti do nenhu ma infra o. O fato de sair do campo de jogo pode ser con si de ra do como parte de um movi men to de jogo.

  • 25

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 3)

    Substituto ou um joga dor substi tu doSe um subs ti tu to ou um joga dor subs ti-tu do entrar no campo de jogo sem per-mis so: o rbi tro deve r para li sar o jogo (mesmo que no ime dia ta men te se o joga dor em ques to no inter fe rir no jogo ou se uma van ta gem puder ser apli ca da);

    o rbi tro deve r adver tir com car to ama re lo o joga dor por con du ta anti-des por ti va;

    o joga dor deve r sair do campo de jo-go.

    Se o rbi tro para li sar o jogo, deve r rei-ni ci-lo com um tiro livre indi re to pa-ra a equi pe adver s ria do local onde a bola se encon tra va quan do o jogo foi para li sa do (ver Regra 13 - Posio em tiros livres).

    Gol mar ca do com pes soa extra den tro do campo de jogoSe, aps ser mar ca do um gol, o rbi-tro per ce ber, antes de rei ni ciar o jogo, que havia uma pes soa extra no campo de jogo no momen to em que o gol foi mar ca do o rbi tro deve r inva li dar o gol se: - a pes soa extra for um agen te exter no e inter fe rir no jogo;

    - a pes soa extra for um joga dor, subs ti-tu to, joga dor subs ti tu do ou fun cio n-rio ofi cial da equi pe que mar cou o gol.

    o rbi tro deve vali dar o gol se: - a pes soa extra for um agen te exter no e no inter fe rir no jogo;

    - a pes soa extra for um joga dor, subs ti-tu to, joga dor subs ti tu do ou fun cio n-rio ofi cial da equi pe que sofreu o gol.

    Nmero mni mo de joga do resSe o regu la men to da com pe ti o es-ta-be le cer que todos os joga do res e subs-ti tu tos deve ro ser rela cio na dos antes do tiro de sada para ini ciar a par ti da, e uma equi pe ini cia o jogo com menos de onze joga do res, somen te os joga do res rela cio na dos na smu la antes do in cio da par ti da, pode ro com ple tar os onze joga do res.

    Apesar de uma par ti da no poder ser INI CIA DA se qual quer uma das equi pes tiver menos de sete joga do res, o nme-ro mni mo de joga do res em uma equi-pe, neces s rio para CON TI NUAR uma par ti da, fica a cri t rio das asso cia es-mem bro. Entretanto, o International F. A. Board enten de que uma par ti da no deve continuar se hou ver menos de sete joga do res em qual quer uma das equi pes.

    Se uma equi pe ficar com menos de se-te joga do res por que um ou mais joga-do res aban do na ram deli be ra da men te o campo de jogo, o rbi tro no ser obri-ga do a para li sar o jogo ime dia ta men-te. Ele pode r, inclu si ve, apli car a van-ta gem. Nesse caso, o rbi tro no deve r rei ni ciar a par ti da depois que a bola esti-ver fora de jogo se uma equi pe no tiver o nme ro mni mo de sete joga do res.

  • 26

    2013 2014

    Regra 4: Equipamento dos jogadores

    SeguranaOs jogadores no utilizaro nenhum equipamento nem levaro consigo nenhum objeto que seja perigoso pa-ra si ou para os demais jogadores (in-cluindo qualquer tipo de joias).

    Equipamento bsicoO equipamento bsico obrigatrio de um jogador composto das seguin-tes peas: agasalho ou camisa caso seja usada roupa por baixo da camisa, as mangas dessa roupa devero ter a cor principal das mangas da ca-misa ou do agasalho;

    calo caso sejam usadas malhas trmicas interiores, curtas ou lon-gas, essas devero ter a cor princi-pal dos cales;

    meies se forem usadas cintas adesivas ou outro material similar na parte externa, elas devero ter a

    mesma cor que a parte das meias sobre a qual estiverem sendo usa-das;

    caneleiras; calado.

    Caneleiras devero estar cobertas completa-mente pelos meies;

    devero ser de borracha, plstico ou de um material similar adequa-do;

    devero oferecer uma proteo a-dequada.

    Cores as duas equipes usaro cores que as diferenciem entre si e tambm do rbitro e dos rbitros assisten-tes;

    cada goleiro usar cores que o dife-rencie dos demais jogadores, do r-bitro e dos rbitros assistentes.

  • 27

    Regra 4: Equipamento dos jogadores

    Infraes / SanesPor qualquer infrao a esta regra: no ser necessrio paralisar o jogo; o rbitro instruir o jogador infrator a sair do campo de jogo para colo-car em ordem seu equipamento;

    o jogador sair do campo de jogo, assim que a bola estiver fora de jo-go, a menos que, nesse momento, o jogador j tenha colocado em or-dem seu equipamento;

    todo jogador, que teve de sair do campo de jogo para colocar em or-dem seu equipamento, no poder retornar ao campo sem a autoriza-o do rbitro;

    o rbitro deve assegurar-se de que o equipamento do jogador est em ordem antes de autoriz-lo a retor-nar ao campo de jogo;

    o jogador somente poder retornar ao campo de jogo quando a bola estiver fora de jogo.

    Um jogador que foi obrigado a sair do campo de jogo por infrao a es-ta regra e retorna ao campo de jogo sem autorizao do rbitro, ser ad-vertido com carto amarelo.

    Reincio de jogoSe o rbitro paralisar o jogo para ad-vertir com carto amarelo o infrator: o jogo ser reiniciado com um ti-ro livre indireto, executado por um jogador da equipe adversria, do local onde a bola se encontrava quando o rbitro paralisou a par-tida (ver Regra 13 Posio em ti-ros livres).

  • 28

    2013 2014

    Regra 4: Equipamento dos jogadores

    Deciso 1 do International F. A. Board Os jogadores no devero mostrar ao pblico roupas por baixo com lemas ou publicidade.

    O equipamento bsico obrigatrio no dever conter mensagens polti-cas, religiosas ou pessoais.

    O organizador da competio punir os jogadores que levantarem sua ca-misa para mostrar lemas ou publici-dade. O organizador da competio ou a FIFA punir a equipe de um jo-gador, cujo equipamento bsico obri-gatrio tiver mensagens polticas, re-ligiosas ou pessoais.

  • 29

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 4)

    REGRA 4 EQUI PA MEN TO DOS JOGA DO RES

    Equipamento bsi coCores: se as cami sas dos golei ros tive rem a mesma cor e nenhum deles tiver uma cami sa ou aga sa lho reser va, o rbi tro deve r per mi tir que se ini-cie a par ti da.

    Se um joga dor per der seu cal a-do aci den tal men te e ime dia ta men te depois jogar a bola e/ou mar car um gol, no have r infra o e ser con-ce di do o gol, uma vez que a perda do cal a do foi aci den tal.

    Os golei ros pode ro usar cal as com-pri das como parte de seu equi pa-men to bsi co.

    Outro equi pa men toUm joga dor pode r usar equi pa men-to dis tin to do bsi co, desde que seu nico pro p si to seja pro te ger-se fisi-ca men te e no repre sen te nenhum peri go para si ou para qual quer ou-tro joga dor.

    O rbi tro deve r ins pe cio nar toda rou-pa ou equi pa men to dife ren te do bsi-co para deter mi nar que no repre-sen ta peri go algum.

    Os equi pa men tos moder nos de pro-te o, tais como pro te to res de cabe-a, ms ca ras faciais, pro te to res de tor no ze lo e de brao, fei tos de mate-riais male veis, leves e acol choa dos no so con si de ra dos peri go sos e, por isso, so per mi ti dos.

    Tendo em vista a nova tec no lo gia que ofe re ce cu los espor ti vos mais segu ros, tanto para o usu rio como para os demais joga do res, os rbi-tros deve ro mos trar tole rn cia ao per mi tir seu uso, par ti cu lar men te no caso de joga do res jovens.

    Se uma pea de roupa ou equi pa-men to, que foi ins pe cio na do no in-cio da par ti da e ava lia do como no sendo peri go so, tor nar-se peri go so ou for usado de uma ma nei ra peri-go sa duran te a par ti da, seu uso se-r proi bi do.

    proi bi do o uso de sis te ma eletrni-co de comuni ca o entre joga do res e/ou comis so tc ni ca.

    Joias estri ta men te proi bi do o uso de qual quer joia (cola res, anis, bra ce-le tes, brin cos, pul sei ras de couro, de pls ti co etc.), que deve r ser reti ra-da antes da par ti da. No per mi ti do cobrir as joias com espa ra dra po.

  • 30

    2013 2014

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 4)

    Os rbi tros tam bm no podem usar ade re os e/ou joias (exce to o rel gio ou apa re lho simi lar para cro no me trar a par ti da).

    Medidas dis ci pli na resOs joga do res deve ro ser ins pe cio-na dos antes do in cio da par ti da e os subs ti tu tos antes de entra rem no campo de jogo. Se um joga dor for visto usan do roupa ou joia proi bi da duran te a par ti da, o rbi tro deve r: infor mar ao joga dor que o item em ques to deve ser reti ra do

    orde nar o joga dor a sair do cam-po de jogo na pri mei ra para li sa o,

    caso ele no tenha podi do ou no tenha dese ja do obe de cer

    adver tir com car to ama re lo o joga-dor se ele se recu sar inten cio nal-men te a obe de cer ou, se, mesmo aps ter- lhe sido soli ci ta da a reti-ra da do item, o joga dor for visto usan do o item nova men te.

    Se o jogo for para li sa do para adver tir com car to ama re lo o joga dor, ser con ce di do um tiro livre indi re to pa-ra a equi pe adver s ria do local onde a bola se encon tra va quan do o jogo foi para li sa do (ver Regra 13 Posio em tiros livres).

  • 31

    Regra 5: O rbitro

    A autoridade do rbitroCada partida ser dirigida por um r-bitro, que ter autoridade total para fazer cumprir as Regras do Jogo na-quela partida.

    Poderes e DeveresO rbitro far cumprir as Regras do Jogo controlar a partida em coopera-o com os rbitros assistentes e, quando possvel, com o quarto r-bitro

    assegurar que as bolas utilizadas atendam s exigncias da Regra 2

    assegurar que o equipamento dos jogadores atenda s exigncias da Regra 4

    atuar como cronometrista e to-mar nota dos incidentes na par-tida

    paralisar, suspender ou encerra-r a partida, a seu critrio, em caso de infrao s Regras do Jogo

    paralisar, suspender ou encerra-r a partida por qualquer tipo de in-terferncia externa

    paralisar a partida se, em sua opi-nio, um jogador tiver sofrido uma leso grave e assegurar que o mesmo seja transportado para fo-ra do campo de jogo; um jogador lesionado somente poder retornar

    ao campo de jogo depois que a par-tida tiver sido reiniciada

    permitir que o jogo continue at que a bola esteja fora de jogo se, em sua opinio, um jogador estiver levemente lesionado

    assegurar que todo jogador com sangramento saia do campo de jo-go; o jogador somente poder re-tornar depois do sinal do rbitro, que deve estar certo de que o san-gramento parou

    permitir que o jogo continue, se a equipe que sofreu uma infrao se beneficiar de uma vantagem, e punir a infrao cometida inicial-mente se a vantagem prevista no se concretizar naquele momento

    punir a infrao mais grave quando um jogador cometer mais de uma in-frao ao mesmo tempo

    tomar medidas disciplinares con-tra jogadores que cometerem infra-es punveis com advertncia ou expulso; no ser obrigado a to-mar essas medidas imediatamen-te, porm dever faz-lo assim que a bola estiver fora de jogo

    tomar medidas contra os funcion-rios oficiais das equipes que no se comportarem de maneira correta e poder, a seu critrio, expuls-los do campo de jogo e de seus arredores

  • 32

    2013 2014

    Regra 5: O rbitro

    atuar conforme as indicaes de seus rbitros assistentes em rela-o a incidentes que no pde ob-servar

    no permitir que pessoas no au-torizadas entrem no campo de jogo

    determinar o reincio do jogo de-pois de uma paralisao

    remeter s autoridades compe-tentes um relatrio da partida, com informao sobre todas as medi-das disciplinares tomadas contra jogadores e/ou funcionrios oficiais das equipes e sobre qualquer outro incidente que tiver ocorrido antes, durante e depois da partida.

    Decises do rbitro As decises do rbitro sobre fatos re-lacionados ao jogo, includo o fato de um gol ter sido marcado ou no e o resultado da partida, so definitivas.

    O rbitro somente poder modificar uma deciso se perceber que a mes-ma incorreta ou, a seu critrio, con-forme uma indicao de um rbitro assistente ou do quarto rbitro, sem-pre que ainda no tiver reiniciado o jogo ou terminado a partida.

  • 33

    Deciso 1Um rbitro (ou, quando for o ca-so, um rbitro assistente ou um quarto rbitro) no ser respon-svel por: qualquer tipo de leso sofrida por um jogador, funcionrio oficial ou torcedor

    qualquer dano a todo o tipo de pro-priedade

    qualquer outra perda sofrida por uma pessoa, clube, companhia, as-sociao ou entidade similar, a qual se deva ou possa dever-se a algu-ma deciso que o rbitro tiver to-mado em conformidade com as Regras do Jogo ou com o procedi-mento normal requerido para reali-zar, jogar e controlar uma partida.

    Entre tais situaes, podem figurar: uma deciso de permitir ou no que uma partida seja disputada em razo das condies do campo de jogo, de suas imediaes, ou das condies meteorolgicas

    uma deciso de suspender definiti-vamente uma partida por qualquer razo

    uma deciso sobre a condio das instalaes do campo ou das bolas utilizadas durante uma partida, in-cluindo os postes de meta, o tra-vesso e as bandeiras de canto.

    uma deciso de paralisar ou no uma partida devido interferncia de torcedores ou de qualquer pro-blema nesta rea

    uma deciso de paralisar ou no o jogo para permitir que um joga-dor lesionado seja transportado pa-ra fora do campo de jogo para ser atendido

    uma deciso de solicitar que um jogador lesionado seja retirado do campo de jogo para ser atendido

    uma deciso de permitir ou no que um jogador use certa indumen-tria ou equipamento

    uma deciso (na medida em que essa possa ser de sua responsabi-lidade) de permitir ou no a qual-quer pessoa (incluindo os funcio-nrios das equipes e do estdio, o pessoal da segurana, os fotgra-fos ou outros representantes dos meios de comunicao) estar pre-sente nas proximidades do campo de jogo

    qualquer outra deciso que pos-sa tomar em conformidade com as Regras do Jogo ou com seus de-veres, de acordo com o estipula-do pelas normas ou regulamentos da FIFA, confederao, associao membro ou liga, sob cuja jurisdio disputada a partida.

    Decises do International F.A. Board

  • 34

    2013 2014

    Deciso 2Em torneios ou competies em que for escalado um quarto rbitro, su-as tarefas e deveres devero estar de acordo com as diretrizes aprovadas pelo International F.A. Board, descri-tas nesta publicao.

    Deciso 3Em partidas em que haja uso do sis-tema de detectao automtica de gols (DAG), de acordo com o regu-lamento da correspondente compe-tio, o rbitro dever comprovar se o sistema funciona corretamente an-tes da partida. O manual de provas e programas de qualidade da FIFA so-bre o DAG indica os testes que de-vem ser feitos. Se o dispositivo no funcionar segundo o disposto no ma-nual de testes, o rbitro no poder utiliz-lo e comunicar a ocorrncia autoridade competente.

    Decises do International F.A. Board

  • 35

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 5)

    REGRA 5 O RBI TRO

    Poderes e deve resO rbi tro est auto ri za do a para li sar o jogo se, em sua opi nio, a ilu mi na-o arti fi cial for ina de qua da.

    Se um obje to arre mes sa do por um tor ce dor atin gir o rbi tro ou um de seus rbi tros assis ten tes, ou um jo-ga dor, ou um fun cio n rio ofi cial de uma equi pe, o rbi tro pode r per mi-tir que o jogo con ti nue, sus pen der o jogo ou encer rar a par ti da, depen-den do da gra vi da de do inci den te. Em qual quer caso, o rbi tro deve r rela-tar o inci den te ou inci den tes e envi-los s auto ri da des com pe ten tes.

    O rbi tro tem auto ri da de para mos-trar car tes ama re los ou ver me lhos duran te o inter va lo do meio-tempo e depois que a par ti da ter mi na, assim como duran te a pror ro ga o e a exe-cu o de tiros do ponto penal, uma vez que a par ti da per ma ne ce sob sua juris di o nes ses momen tos.

    Se o rbi tro esti ver tem po ra ria men te inca pa ci ta do por qual quer moti vo, o jogo pode r con ti nuar sob a super vi-so dos rbi tros assis ten tes at a bo-la sair de jogo.

    Se um tor ce dor asso prar um apito e o rbi tro con si de rar que isso inter fe-riu no jogo (por exem plo, um joga-

    dor pega a bola com suas mos, ima-gi nan do que o jogo foi para li sa do), o rbi tro deve r para li sar a par ti da e rei ni ciar o jogo com bola ao cho no local onde a bola se encon tra va quan do o jogo foi para li sa do, a me-nos que o jogo tenha sido para li sa-do com a bola den tro da rea de me-ta; nesse caso, o rbi tro dei xa r cair a bola na linha da rea de meta para le-la linha de meta, no ponto mais pr-xi mo do local onde a bola se encon-tra va quan do o jogo foi para li sa do.

    Se uma bola adicional, um objeto ou um animal entrar no campo de jogo durante a partida, o rbitro so-mente dever paralisar o jogo se a bola, o objeto ou o animal interfe-rir no jogo. A partida dever ser rei-niciada com bola ao cho no local onde a bola da partida se encontra-va quando o jogo foi paralisado, a menos que o jogo tenha sido para-lisado com a bola dentro da rea de meta; nesse caso, o rbitro execu-tar o bola ao cho na linha da rea de meta paralela linha de meta, no ponto mais prximo do local onde a bola se encontrava quando o jogo foi paralisado.

    Se uma bola adicional, um objeto ou um animal entrar no campo de jogo durante a partida sem interferir no jo-go, o rbitro ordenar que sejam reti-rados assim que seja possvel.

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    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 5)

    Aplicao da van ta gemO rbi tro pode r apli car a van ta gem sem pre que se come ter uma infra o.

    O rbi tro deve r con si de rar as seguin-tes cir cuns tn cias na hora de apli car a van ta gem ou para li sar o jogo: a gra vi da de da infra o; se a infra-o mere cer uma expul so, o rbi-tro deve r para li sar o jogo e expul-sar o joga dor, a menos que ha-ja uma opor tu ni da de ime dia ta de mar car um gol.

    a posi o onde a infra o foi come-ti da: quan to mais pr xi ma meta adver s ria, mais efe ti va ser a van-ta gem.

    a opor tu ni da de de um ata que ime-dia to e peri go so con tra a meta adver s ria.

    o ambiente (temperatura) da par ti da.

    A deci so de punir a infra o ori gi nal deve r ser toma da segun dos depois da ocor rn cia de infra o.

    Se a infra o mere cer uma adver tn-cia com carto amarelo, essa deve r ser apli ca da na pri mei ra para li sa o do jogo. No entan to, a menos que ha-ja uma situa o clara de van ta gem, reco men da do que o rbi tro para li se o jogo e advir ta o joga dor ime dia ta-men te. No caso de NO ser apli ca da a adver tn cia com car to ama re lo na pri mei ra para li sa o do jogo, o car to no pode r ser apli ca do mais tarde.

    Jogadores lesio na dosQuando hou ver joga do res lesio na-dos, o rbi tro deve r aten tar para os seguin tes pro ce di men tos: per mi ti r que o jogo pros si ga at que a bola este ja fora de jogo se, em sua opi nio, a leso for leve

    para li sa r o jogo se, em sua opi-nio, a leso for grave

    depois de con sul tar o joga dor lesio-na do, auto ri za r a entra da de um ou, no mxi mo, dois mdi cos no campo de jogo para ava liar a leso e pro vi den ciar o trans por te segu-ro e rpi do do joga dor para fora do campo de jogo

    os maquei ros s devem entrar no campo de jogo com a maca aps o sinal do rbi tro

    o rbi tro deve r asse gu rar o trans-por te segu ro e rpi do do joga dor lesio na do para fora do campo de jogo

    no per mi ti do aten der o joga dor no campo de jogo

    todo joga dor que sofre uma feri-da com san gra men to deve sair do campo de jogo; no pode r retor-nar at que o rbi tro con si de re que o feri men to dei xou de san grar; no per mi ti do que um joga dor use roupa man cha da de san gue

    quan do o rbi tro auto ri zar a entra-da dos mdi cos no campo de jo-go, o joga dor deve r sair do cam-po, seja na maca ou a p; se o joga-dor no obe de cer essa dis po si o,

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    deve r ser adver ti do com car to ama re lo por con du ta anti des por ti va

    um joga dor lesio na do somen te pode r retor nar ao campo de jogo depois que a par ti da tiver sido rei-ni cia da

    quan do a bola esti ver em jogo, o joga dor lesio na do pode r retor nar ao campo de jogo uni ca men te pe-la linha late ral; quan do a bola esti-ver fora de jogo, pode r retor nar ao campo por qual quer linha demar-ca t ria

    somen te o rbi tro est auto ri za do a per mi tir que um joga dor lesio na-do retor ne ao campo de jogo, inde-pen den te men te de a bola estar ou no em jogo

    o rbi tro auto ri za r o retor no de um joga dor lesio na do ao campo de jogo se um rbi tro assis ten te ou o quar to rbi tro tiver veri fi ca do que o joga dor est pron to para retor nar

    se o jogo no tiver sido para li sa do por outra razo, ou se a leso sofri-da pelo joga dor no for cau sa da por uma infra o s Regras do Jo-go, o rbi tro deve r rei ni ciar o jo-go com bola ao cho no local on-de a bola se encon tra va quan do o jogo foi para li sa do, a menos que o jogo tenha sido para li sa do com a bola den tro da rea de meta; nes-se caso, o rbi tro dei xa r cair a bo-la ao cho na linha da rea de meta para le la linha de meta, no ponto

    mais pr xi mo do local onde a bo-la se encon tra va quan do o jogo foi para li sa do

    o rbi tro deve r acres cer, ao final de cada tempo de jogo, todo o tem-po per di do por causa de leses

    uma vez que o rbi tro tenha deci-di do apli car um car to a um joga-dor que este ja lesio na do e tenha de dei xar o campo de jogo para aten-di men to, o rbi tro deve r mos trar o car to antes de o joga dor sair do campo de jogo.

    As exce es a esse pro ce di men to se-ro fei tas somen te quan do: um golei ro esti ver lesio na do um golei ro e um joga dor de linha se cho ca rem e neces si ta rem de aten di men to ime dia to

    joga do res da mesma equi pe se cho ca rem e neces si ta rem de aten-di men to ime dia to

    ocor rer uma leso grave, por exem-plo, engo lir a ln gua, cho que vio-len to entre joga do res, que atin ja a cabe a, fra tu ra de perna etc.

    Mais de uma infra o ao mesmo tempo

    Infraes come ti das por dois ou mais joga do res de uma mesma equi pe:

    - o rbi ro deve r punir a infra o mais grave quan do os joga do res

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 5)

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    come te rem mais de uma infra o ao mesmo tempo

    - o jogo deve r ser rei ni cia do de acor do com a infra o mais grave.

    Infraes come ti das por joga do res de equi pes dife ren tes:

    - o rbi tro deve r para li sar o jogo e rei ni ci-lo com bola ao cho no local onde a bola se encon tra va quan do o jogo foi para li sa do, a menos que o jogo tenha sido para li sa do com a bola den tro da rea de meta; nesse caso, o rbi tro dei xa r cair a bola na linha da rea de meta para le la li-nha de meta, no ponto mais pr xi-mo do local onde a bola se encon-tra va quan do o jogo foi para li sa do.

    Posicionamento do rbi tro com a bola em jogoRecomendaes: o jogo deve se desen vol ver entre o rbi tro e o rbi tro assis ten te mais pr xi mo da joga da.

    o rbi tro assis ten te mais pr xi mo da joga da deve r estar no campo visual do rbi tro. O rbi tro uti li za-r um sis te ma de dia go nal amplo.

    uma posi o late ral ao jogo aju da-r o rbi tro a man ter tanto o jogo quan to o rbi tro assis ten te em seu campo visual.

    o rbi tro deve estar sufi cien te men-te pr xi mo joga da, para obser-

    var o jogo, mas no deve r inter-fe rir nele.

    o que pre ci sa ser visto no est sem pre pr xi mo bola. O rbi tro deve r estar aten to a:

    - con fron tos indi vi duais agres si vos de joga do res dis tan tes da bola

    - pos s veis infra es na rea para onde se diri ge a joga da

    - infra es ocor ri das depois de a bo-la ser joga da para longe.

    Posicionamento do rbi tro com a bola fora de jogoO melhor posi cio na men to aque le em que o rbi tro pode tomar a deci-so cor re ta.Todas as reco men da es sobre posi cio na men to em uma par -ti da so basea das em pro ba bi li da-des e deve ro ser ajus ta das por meio de infor ma es espe c fi cas so bre as equi pes, os joga do res e as situa es de jogo at aque le mo men to.

    As posi es suge ri das nos gr fi cos a seguir so bsi cas e reco men da-das aos rbi tros. A refe rn cia a uma zona serve para enfa ti zar que ca-da posi o reco men da da cons ti tui, na ver da de, uma rea den tro da qual o rbi tro esta r pro va vel men te oti-mi zan do sua atua o. Tal zona pode-r ser maior, menor ou dife ren te, de acor do com as cir cuns tn cias.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 5)

  • 39

    1. Posicionamento do rbitro - tiro de sada

    2. Posicionamento do rbitro - tiro de meta

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 5)

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    3. Posicionamento do rbitro - tiro de canto (1)

    4. Posicionamento do rbitro - tiro de canto (2)

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 5)

  • 41

    5. Posicionamento do rbitro - tiro livre (1)

    6. Posicionamento do rbitro - tiro livre (2)

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 5)

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    7. Posicionamento do rbitro - tiro livre (3)

    8. Posicionamento do rbitro - tiro livre (4)

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    9. Posicionamento do rbitro - tiro penal

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 5)

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    Sinais do rbi tro

    Tiro livre direto Vantagem

    Advertncia com carto amarelo

    Expulso(carto vermelho)

    Tiro livre indireto

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    Uso do apitoO apito neces s rio para: ini ciar o jogo no 1 e no 2 tempo e tam bm para rei ni ci-lo aps um gol

    para li sar o jogo para: - con ce der um tiro livre ou um tiro penal

    - sus pen der ou encer rar uma par ti da- fina li zar os pero dos do jogo, devi do ao tr mi no dos tem pos

    rei ni ciar o jogo:- nos tiros livres, quan do se orde na que uma bar rei ra fique na dis tn cia apro pria da

    - nos tiros penais rei ni ciar o jogo aps ter sido para li-sa do devi do :

    - apli ca o de um car to ama re lo ou ver me lho por uma incorreo

    - leso- subs ti tui o O apito NO neces s rio para mar-car:

    tiro de meta, tiro de canto ou arre-mes so late ral

    - gol (claro)

    O apito tambm NO neces s rio para rei ni ciar o jogo median te:

    - tiro livre, tiro de meta, tiro de canto, arre mes so late ral.

    O apito que usado des ne ces sa ria-men te, com muita fre qun cia ter menos impac to quan do for neces-s rio. Quando o apito for neces s rio para rei ni ciar o jogo, o rbi tro infor-ma r cla ra men te aos joga do res que o jogo no ser rei ni cia do antes de tal sinal (apito).

    Linguagem cor po ralA lin gua gem cor po ral uma fer ra-men ta que o rbi tro usar para: ajud-lo a con tro lar a par ti da demons trar sua auto ri da de e auto-con tro le.

    A lin gua gem cor po ral no serve para: expli car deci ses toma das.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 5)

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    2013 2014

    Regra 6: Os rbitros Assistentes

    DeveresPodero ser designados dois rbitros assistentes que tero, sempre sub-metidos deciso do rbitro o dever de indicar: quando a bola sair completamente do campo de jogo

    a que equipe pertence o arremes-so lateral ou se tiro de canto ou de meta

    quando dever ser punido um joga-dor por estar em posio de impe-dimento

    quando for solicitada uma substi-tuio

    quando ocorrer alguma infrao ou outro incidente fora do campo visu-al do rbitro

    quando forem cometidas infraes que possam ver melhor do que o rbitro (isso inclui, em certas cir-cunstncias, infraes cometidas dentro da rea penal)

    quando, nos tiros penais, o golei-ro se adiantar alm da linha de me-ta antes de a bola ser chutada e se a bola ultrapassar a linha de meta.

    AssistnciaOs rbitros assistentes tambm aju-daro o rbitro a dirigir o jogo confor-me as Regras.Particularmente, podero entrar no campo de jogo para ajudar a controlar que se respeite a distncia de 9,15 m.

    Em caso de interveno indevida ou conduta inapropriada de um rbitro assistente, o rbitro prescindir de seus servios e elaborar um relat-rio s autoridades competentes.

  • 47

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

    REGRA 6 OS RBI TROSASSIS TEN TES

    Deveres e res pon sa bi li da desOs rbi tros assis ten tes devem ajudar o rbi tro a diri gir a par ti da con for-me as Regras do Jogo. Eles tam bm assis tem o rbi tro em todas as outras tare fas envol ven do a dire o da par-ti da, a pedi do e sob con tro le do rbi-tro. Isso, nor mal men te, inclui res pon-sa bi li da des como:

    ins pe cio nar o campo, as bolas a serem usa das e o equi pa men to dos joga do res

    deter mi nar se pro ble mas com equi pa men to ou san gra men to fo-ram resol vi dos

    moni to rar o pro ce di men to de subs-ti tui o

    man ter con tro le do tempo, dos gols e das incor re es.

    Posicionamento do rbitro assistente e trabalho em equipe

    1. Tiro de sadaOs rbitros assistentes devero estar na mesma linha do penltimo defensor

  • 48

    2013 2014

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

    2. Posicionamento durante a partidaOs rbitros assistentes devero colocar-se na linha do penltimo defensor ou da bola quando esta estiver mais prxima da linha de meta do que o penl-timo defensor. Os rbitros assistentes devero sempre estar de frente para o campo de jogo.

  • 49

    3. Tiro de meta1. Os rbitros assistentes devero primeiramente conferir se a bola est den-

    tro da rea de meta: Se a bola no estiver no lugar correto, o rbitro assistente no dever mo-ver-se de sua posio, estabelecer contato visual com o rbitro e levanta-r sua bandeira.

    2. Se a bola estiver colocada no lugar correto dentro da rea de meta, o rbi-tro assistente dever mover-se margem da rea penal para controlar se a bola saiu da rea penal (bola em jogo) e se os adversrios esto fora des-sa rea:

    Se o penltimo defensor executa o tiro de meta, o rbitro assistente dever mover-se diretamente margem da rea penal.

    3. Finalmente, o rbitro assistente dever posicionar-se para controlar a linha de impedimento, que uma prioridade absoluta.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

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    2013 2014

    4. Goleiro solta a bola de suas mosOs rbitros assistentes devero posicionar-se margem da rea penal e con-trolar se o goleiro toca na bola com suas mos fora dessa rea.

    Uma vez que o goleiro tiver soltado a bola, os rbitros assistentes devero po-sicionar-se para controlar a linha de impedimento, que uma prioridade ab-soluta.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

  • 51

    5. Tiro penalO rbitro assistente dever posicionar-se na interseo da linha de meta com a rea penal. Se o goleiro se mover para frente claramente antes de a bola ser chutada e um gol no for marcado, o rbitro assistente dever levantar sua bandeira.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

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    6. Tiros do ponto penalUm dos rbitros assistentes dever posicionar-se na interseo da linha de meta com a rea de meta. Sua principal funo ser controlar se a bola ultra-passa a linha de meta. Quando estiver claro que a bola ultrapassou a linha de meta, o rbitro as-sistente dever estabelecer contato visual com o rbitro sem fazer qualquer sinal adicional.

    Quando um gol for marcado, mas no estiver claro se a bola ultrapassou a linha de meta, o rbitro assistente dever primeiramente levantar sua ban-deira para atrair a ateno do rbitro e, ento, confirmar o gol.

    O outro rbitro assistente dever posicionar-se no crculo central para contro-lar o restante dos jogadores de ambas as equipes.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

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    7. Situaes de Gol No golQuando um gol for marcado e no houver dvida quanto deciso, o rbitro e o rbitro assistente devero estabelecer contato visual e o rbitro assistente dever, ento, correr rapidamente 25-30 metros pela linha lateral em direo linha de meio-campo, sem levantar sua bandeira.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

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    Quando um gol for marcado, mas a bola parecer ainda estar em jogo, o r-bitro assistente deve primeiramente levantar sua bandeira para atrair a aten-o do rbitro e, ento, continuar com o procedimento normal de correr rapi-damente 25-30 metros pela linha lateral em direo linha de meiocampo.

    Em certas ocasies, quando a bola no ultrapassar totalmente a linha de me-ta e o jogo continuar normalmente, j que um gol no foi marcado, o rbitro estabelecer contato visual com o rbitro assistente e este, se necessrio, fa-r um sinal discreto com a mo.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

  • 55

    8. Tiro de cantoEm um tiro de canto, o rbitro assistente se posicionar atrs do poste de ban-deirinha de canto alinhado com a linha de meta. Nessa posio, ele no deve-r atrapalhar o executor do tiro de canto. Ele dever controlar a bola para que esteja devidamente colocada dentro do quarto de crculo.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

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    2013 2014

    9. Tiro livreEm um tiro livre, o rbitro assistente dever posicionar-se na linha do penlti-mo defensor, a fim de controlar a linha de impedimento, que uma priorida-de absoluta. Todavia, se houver um chute direto a gol, ele dever estar pronto para seguir a trajetria da bola e correr pela linha lateral em direo ao poste de bandeirinha de canto.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

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    Sinais com a mo ou ges tosComo regra geral, os rbi tros assis-ten tes no deve ro fazer sinais bvios com a mo. Todavia, em alguns ca-sos, um sinal dis cre to com a mo li-vre pode sig ni fi car um valio so apoio ao rbi tro.

    Tal sinal deve ter sido dis cu ti do e acor da do nas con ver sas pr vias (pla-no de tra ba lho) par ti da.

    Tcnica de des lo ca men toComo regra geral, os rbi tros assis-ten tes esta ro de fren te para o cam-po de jogo enquan to se movi men tam pela linha late ral. Os movi men tos late rais deve ro ser usa dos em dis-tn cias cur tas; isso espe cial men te impor tan te no momen to de jul gar as

    situa es de impe di men to, e ofe re-cem ao rbi tro assis ten te um melhor campo visual.

    Sinal de bipRecorda-se aos rbi tros assis ten-tes que o equi pa men to ele tr ni co (bip) um sinal com ple men tar a ser usado somen te quan do neces s-rio, para atrair a aten o do rbi tro.

    Situaes quan do o sinal de bip til: impe di men to fal tas (fora do campo visual do rbi tro)

    arre mes sos late rais, tiros de canto e de meta (decises dif ceis)

    situaes de gol (decises difceis).

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

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    2013 2014

    Sinais do rbi tro Assistente

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

    Substituio Arremesso lateralpara o atacante

    Arremesso lateralpara o defensor

    Tiro de metaTiro de canto

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    Sinais do rbi tro Assistente

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

    Impedimento Impedimentoparte prxima

    do campo

    Impedimentocentro do campo

    Impedimentoparte mais afastada

    do campo

    Falta cometida por um defensor Falta cometida por um atacante

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    2013 2014

    Tcnica da ban dei ra e tra ba lho em equi peA ban dei ra do rbi tro assis ten te de-ve r estar sem pre vis vel para o rbi-tro, desen ro la da e para baixo, en-quan to corre.

    Ao fazer um sinal, o rbi tro assis-ten te deve r parar de cor rer, ficar de fren te para o campo de jogo, esta be-le cer con ta to visual com o rbi tro e levan tar a ban dei ra com movi men-tos fir mes (no apres sa dos ou exa-ge ra dos). A ban dei ra ser como uma exten so do brao.

    O rbi tro assis ten te deve r levan tar a ban dei ra uti li zan do a mesma mo que usar para fazer o pr xi mo sinal em uma sequn cia. Se as cir cuns tn cias mudam e a outra mo deve ser usada para o pr xi mo sinal, o rbi tro assis-ten te deve r pas sar sua ban dei ra pa-ra a mo opos ta por baixo da cin tu ra.

    Sempre que o rbi tro assis ten te assi-na lar que a bola saiu do campo de jo-go, ele deve r man ter esse sinal at que o rbi tro o veja.

    Se o rbi tro assis ten te levan tar a ban dei ra para assi na lar uma con du-ta vio len ta e o rbi tro no per ce ber ime dia ta men te esse sinal:

    se o jogo for para li sa do para que uma ao dis ci pli nar seja toma da, deve r reni ciar-se con for me as Re-gras do Jogo (tiro livre, tiro penal etc.)

    se o jogo j tiver sido rei ni cia do, o rbi tro ainda pode r ado tar medi-das dis ci pli na res, porm no puni-r a infra o com tiro livre ou tiro penal.

    Arremesso late ralQuando a bola ultra pas sar a linha late ral pr xi mo ao rbi tro assis ten-te, ele deve r assi na lar dire ta men te para indi car a dire o do arre mes so late ral.

    Quando a bola ultra pas sar a linha la-te ral dis tan te do rbi tro assis ten te e a deci so do arre mes so late ral for b-via, o rbi tro assis ten te deve r tam-bm assi na lar dire ta men te a dire o do arre mes so late ral.

    Quando a bola ultra pas sar a linha late ral dis tan te do rbi tro assis ten te, mas a bola pare cer ainda estar em jo-go ou se o rbi tro assis ten te esti ver em dvi da, ento, ele deve r levan tar sua ban dei ra para infor mar ao rbi tro que a bola est fora de jogo, esta be-le cer con ta to visual com o rbi tro e seguir o sinal do rbi tro.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

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    Tiro de canto / Tiro de metaQuando a bola ultra pas sar a linha de meta pr xi mo ao rbi tro assis ten-te, ele deve r assi na lar dire ta men te com sua mo direi ta ( melhor campo visual) para indi car se deve ser con-ce di do um tiro de meta ou um tiro de canto.

    Quando a bola ultra pas sar a linha de meta pr xi mo ao rbi tro assis ten te, mas a bola pare cer ainda estar em jogo, o rbi tro assis ten te deve r pri-mei ra men te levan tar sua ban dei ra para infor mar ao rbi tro que a bola saiu do campo de jogo, e, ento, indi-car se deve ser con ce di do um tiro de meta ou um tiro de canto.

    Quando a bola ultra pas sar a linha de meta dis tan te do rbi tro assis ten te, sem que ele tenha con vic o se foi ti-ro de meta ou tiro de canto, o assis-ten te deve r apenas levan tar a ban-dei ra, man ter con ta to visual com r bi tro para saber sua deci so e fa-zer o sinal correspondente. O rbi tro assis ten te pode r tam bm assi na lar dire ta men te caso a deci so seja b-via.

    ImpedimentoA pri mei ra ao de um rbi tro assis ten te depois de uma deci so de impe di men to levan tar sua ban-dei ra. Em segui da, usar sua ban dei-ra para indi car a rea do campo onde ocor reu a infra o.

    Se o rbi tro no vir a ban dei ra de ime dia to, o rbi tro assis ten te deve-r man ter o sinal at que o rbi tro ve-ja ou at que a bola este ja cla ra men-te no con tro le da equi pe defen so ra.

    O rbi tro assis ten te levan ta r sua ban dei ra com a mo direi ta para dis-por de uma linha de viso melhor.

    SubstituioNo caso de uma subs ti tui o, o quar-to rbi tro deve r infor mar pri mei ra-men te o rbi tro assis ten te. O rbi tro assis ten te deve r, ento, fazer o sinal correspondente para o rbi tro, na pri-mei ra para li sa o do jogo. O rbi tro assis ten te no pre ci sa r des lo car-se at a linha de meio-campo, uma vez que o quar to rbi tro se encar re ga r do pro ce di men to de subs ti tui o.

    Se no hou ver quar to rbi tro, o rbi-tro assis ten te deve r encar re gar-se do pro ce di men to de subs ti tui o. Nesse caso, o rbi tro deve r espe rar at que o rbi tro assis ten te retor ne a sua posi o, antes de api tar para rei-ni ciar o jogo.

    FaltasO rbi tro assis ten te deve r levan tar sua ban dei ra quan do uma falta ou incor re o for come ti da pr xi mo a ele ou fora do campo visual do rbi tro. Em todas as demais situa es, ele deve r espe rar e ofe re cer sua opi nio, quan-do requi si ta da. Se esse for o caso, o

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

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    rbi tro assis ten te deve r infor mar ao rbi tro o que ele viu e ouviu, e quais joga do res esti ve ram envol vi dos.

    Antes de assi na lar uma infra o, o rbi tro assis ten te deve r asse gu rar- se que: a infra o ocor reu fora do campo visual do rbi tro ou se a viso do rbi tro esta va obs tru da

    o rbi tro no teria apli ca do a van-ta gem, caso tives se visto a infra o

    Quando uma falta ou incor re o for come ti da, o rbi tro assis ten te deve r: levan tar a ban dei ra com a mesma mo que usar para assi na lar a dire-o, o que dar ao rbi tro uma indi-ca o clara de quem come teu a falta

    esta be le cer con ta to visual com o rbi tro

    agi tar ligei ra men te a ban dei ra para fren te e para trs (evi tan do qual quer movi men to exces si vo ou brus co)

    usar o sinal ele tr ni co de bip, se neces s rio.

    O rbi tro assis ten te deve r usar a tc ni ca de ver e espe rar, a fim de per mi tir que a joga da con ti nue e no levan ta r sua ban dei ra quan do a equi pe con tra a qual uma falta ti-ver sido come ti da se bene fi ciar com uma van ta gem. Neste caso, impor-tan te que o rbi tro assis ten te esta be-le a con ta to visual com o rbi tro.

    Faltas fora da rea penalQuando uma falta for come ti da fora da rea penal (pr xi ma demar ca-o da rea penal), o rbi tro assis ten-te deve r esta be le cer con ta to visual com o rbi tro para ver onde ele es-t posi cio na do e que ao ele tomou.O rbi tro assis ten te deve r per ma ne-cer para do na altura da linha frontal da rea penal e levan tar sua ban dei-ra, se neces s rio.

    Em situa es de con tra-ata que, o rbi tro assis ten te deve r ser capaz de infor mar se uma falta foi come ti da ou no, se foi den tro ou fora da rea penal, que uma prio ri da de abso lu-ta, e que medi da dis ci pli nar deve r ser toma da.

    Faltas den tro da rea penalQuando uma falta for come ti da den-tro da rea penal fora do campo visual do rbi tro, espe cial men te se for pr xi ma ao rbi tro assis ten te, ele deve r pri mei ra men te esta be le-cer con ta to visual com o rbi tro pa-ra ver onde o rbi tro est posi cio-na do e que deci so ele tomou. Se o rbi tro no tomou nenhu ma deci so, o rbi tro assis ten te deve r levan tar sua ban dei ra, usar o sinal ele tr ni co de bip, des lo can do-se visi vel men te de pois ao longo da linha late ral em dire o ao poste da ban dei ri nha de canto.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

  • 63

    Confronto cole ti vo Em situa es de con fron to cole ti vo entre joga do res, o rbi tro assis ten te mais pr xi mo pode r entrar no cam-po de jogo para aju dar o rbi tro. O outro rbi tro assis ten te deve r tam-bm obser var a situa o e ano tar deta lhes do inci den te.

    ConsultasPara con sul tas sobre deci ses dis-ci pli na res, o con ta to visual e um si-nal dis cre to com a mo entre o rbi tro assis ten te e o rbi tro sero sufi cien tes em alguns casos. Caso se-ja neces s ria uma con sul ta dire ta, o rbi tro assis ten te pode r entrar 2 ou

    3 metros no campo de jogo. Ao falar, o rbi tro e o rbi tro assis ten te deve-ro estar de fren te para o campo de jogo para evi tar que sejam ouvi dos por ter cei ros.

    Distncia da bar rei raQuando for con ce di do um tiro livre muito pr xi mo linha late ral e per-to do rbi tro assis ten te, ele pode r entrar no campo de jogo para aju dar a asse gu rar que a bar rei ra se colo que a 9,15 m da bola. Nesse caso, o rbi-tro deve r espe rar at que o rbi tro assis ten te retor ne a sua posi o, an-tes de api tar para rei ni ciar o jogo.

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 6)

  • 64

    2013 2014

    Regra 7: Durao da Partida

    Tempos de JogoA partida ter durao de dois tem-pos iguais de 45 minutos cada um, a menos que, por acordo mtuo en-tre o rbitro e as duas equipes parti-cipantes, se decida outra coisa. Todo acordo de alterar os tempos de jogo (por exemplo, reduzir cada tempo pa-ra 40 minutos devido iluminao in-suficiente) dever ser feito antes do incio da partida e em conformidade com o regulamento da competio.

    Intervalo do meio-tempoOs jogadores tm direito a um in-tervalo entre cada tempo. O interva-lo entre cada tempo no dever ex-ceder 15 minutos. O regulamento da competio dever estipular clara-mente a durao do descanso entre cada tempo.A durao do intervalo entre cada tempo somente pode ser alterada com o consentimento do rbitro.

    Recuperao de tempo perdidoCada tempo de jogo dever ser pro-longado (acrescido) para recuperar todo o tempo perdido com: substituies avaliao de leso de jogadores transporte dos jogadores lesiona-dos para fora do campo de jogo pa-ra atendimento

    perda de tempo qualquer outro motivo A durao da recuperao do tem-po perdido ficar a critrio do rbi-tro.

    Tiro penalQuando um tiro penal tiver de ser executado ou repetido, o tempo de jogo ser prorrogado at que o tiro penal tenha sido executado.

    Partida suspensaUma partida suspensa ser jogada novamente, a menos que o regula-mento da competio estipule outro procedimento.

  • 65

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 7)

    REGRA 7 DURA ODA PAR TI DA

    Recuperao do tempo per di doMuitas das para li sa es do jogo so com ple ta men te nor mais (por exem-plo: arre mes sos late rais, tiros de me-ta etc). Dever ser recu pe ra do o tem-po per di do somen te quan do essas para li sa es so exces si vas.

    O quar to rbi tro indi ca r o tempo mni mo a ser acres ci do, deci di do pe-lo rbi tro, ao final do lti mo minu to de cada tempo de jogo.

    O ann cio do acrs ci mo no indi ca o tempo exato que resta na par ti da. O tempo pode r ser acres ci do se o rbi-tro con si de ra apro pria do, mas nunca redu zi do.

    O rbi tro no deve r com pen sar um erro de cro no me tra gem duran te o pri mei ro tempo acres cen do ou redu-zin do a dura o do segun do tempo

  • 66

    2013 2014

    Regra 8: Incio e Reincio de Jogo

    Definio de tiro de sadaO tiro de sada uma forma de iniciar ou reiniciar o jogo: no comeo da partida depois de um gol ter sido marcado no comeo do segundo tempo da partida

    no comeo de cada tempo da pror-rogao, quando for o caso.

    Um gol poder ser marcado direta-mente de um tiro de sada.

    Procedimento Antes do tiro de sada, do incio da partida ou da prorrogao, Uma moeda ser lanada ao ar e a equipe que ganhar o sorteio decidi-r a direo para a qual atacar no primeiro tempo da partida.

    A outra equipe efetuar o tiro de sada para iniciar a partida.

    A equipe que ganhar o sorteio exe-cutar o tiro de sada para iniciar o segundo tempo da partida.

    No segundo tempo da partida, as equipes trocaro de lado de campo e atacaro na direo oposta.

    Tiro de sada depois de uma equipe marcar um gol, a equipe adversria efetuar o tiro de sada.

    todos os jogadores devero encon-trar-se em sua prpria metade do campo

    os adversrios da equipe que efetu-ar o tiro de sada devero encon-trar-se a, no mnimo, 9,15 m da bo-la, at que esta esteja em jogo

    a bola estar imvel no ponto cen-tral

    o rbitro dar o sinal a bola estar em jogo no momento em que for chutada e se mover pa-ra frente

    o executor do tiro no dever to-car na bola pela segunda vez an-tes de esta ter tocado em outro jo-gador.

  • 67

    Regra 8: Incio e Reincio de Jogo

    ProcedimentoO rbitro deixar cair a bola no solo no local onde a mesma se encontrava quando o jogo foi paralisado, a me-nos que o jogo tenha sido paralisa-do com a bola dentro da rea de me-ta; nesse caso, o rbitro deixar cair a bola na linha da rea de meta parale-la linha de meta, no ponto mais pr-ximo do local onde a bola se encon-trava quando o jogo foi paralisado.

    O jogo ser considerado reiniciado quando a bola tocar no solo.

    Infraes / SanesO procedimento de bola ao cho se-r repetido: se a bola for tocada por um jogador antes de tocar no solo

    se a bola sair do campo de jogo de-pois de tocar no solo, sem ter sido tocada por um jogador

    Se a bola entrar na meta: se aps a bola entrar em jogo e for chutada e entrar diretamente na meta contrria, ser concedido um tiro de meta; e

    se aps a bola entrar em jogo e for chutada e entrar diretamente na prpria meta, ser concedido um ti-ro de canto equipe adversria.

    Infraes / SanesSe o executor do tiro de sada tocar na bola pela segunda vez antes de essa ter tocado em outro jogador: ser concedido tiro livre indireto para a equipe adversria, que ser executado do local onde ocorrer a infrao (ver Regra 13 Posio em tiros livres)

    Por qualquer outra infrao ao proce-dimento do tiro de sada: ser repetido o tiro de sada

    Definio de bola ao choO bola ao cho uma forma de reini-ciar o jogo, quando o rbitro o para-lisar sem que tenha havido qualquer motivo indicado nas Regras do Jogo.

  • 68

    2013 2014

    Interpretao das Regras de Futebole Diretrizes para rbitros (Regra 8)

    REGRA 8 INCIO E REINCIO DE JOGO

    Bola ao ChoQualquer jogador poder disputar o bola ao cho (inclusive o goleiro). No h um nmero mnimo ou mxi-mo de jogadores que possam dispu-tar o bola ao cho. O rbitro no po-der decidir que jogadores po dero participar ou no da disputa de bo-la ao cho.

  • 69

    Regra 9: Bola em Jogo e Fora de Jogo

    Bola fora de jogoA bola estar fora de jogo quando: tiver ultrapassado totalmente a li-nha lateral ou de meta, seja por ter-ra ou pelo ar

    o jogo tiver sido paralisado pelo r-bitro.

    Bola em jogoA bola estar em jogo em qualquer outro momento, inclusive quando: rebater nos postes de meta, traves-so ou poste de bandeirinha de can-to e permanecer no campo de jogo

    rebater no rbitro ou em um rbi-tro assistente localizado dentro do campo de jogo.

    Toda bola que rebatena bandeirinha de canto,poste de meta ou travessoe fica no terreno dejogo, estar em jogo

    Bola em jogo

    Bola fora de jogo

    Bola em jogo

    Bola em jogo

    Bola em jogo

    Interpretao das Regras de Futebol e Diretrizes para rbitros (Regra 9)

    REGRA 9 BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO

    A bola que est em jogo toca em uma pes soa que no um joga dor

    Se a bola esti ver em jogo e tocar no rbi tro ou em um rbi t