ECF - Escrituracao Contabil Fiscal

Irene Alves, Janeiro/2015

ECF

Escrituração Contábil Fiscal

HOJE FALAREMOS SOBRE1. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF2. PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO – LINHA RM3. CRONOGRAMA4. CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DA SOLUÇÃO

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL -ECF

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF

DEFINIÇÃO

Projeto SPED: ECF (IN RFB nº 1.422/2013)

Devem ser informadas todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido IRPJ e da CSLL, especialmente:

I - Plano de Contas Contábil e saldos das contas, para PJ obrigadas a entregar a ECD;

II - Saldos finais da ECF do período imediatamente anterior;

III - Associação do Plano de Contas referencial;

IV - Detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real;

V - Detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL;

VI - Controle dos valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes; e

VII - Demais registros, lançamentos e ajustes determinados pela lei tributária.


OBRIGATORIEDADE

A partir do ano-calendário 2014 todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a ECF de forma centralizada pela Matriz, exceto:

• Simples Nacional;

• Órgãos públicos, autarquias e fundações públicas;

• Inativas;

• Imunes e Isentas que não estiveram obrigadas à entrega da EFD Contribuições.

A ECF de SCP’s devem ser entregues separadamente.

Situação regular: até o último dia útil do mês de setembro do ano seguinte.

Situações especiais: até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Exceção: se a situação ocorrer no período de Janeiro a Agosto, deve ser entregue até o último dia útil do mês de Setembro do mesmo ano.

Penalidades: Art. 57 da MP nº 2.158-35/2001.

PRAZO DE ENTREGA

ESTRUTURA


PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO –LINHA RM

LINHA RM

1ª PARTE


A codificação dos Blocos 0, J e K já está finalizada e se encontra na fase de testes.

A geração desses blocos utilizará o mesmo serviço utilizado na geração da ECD para garantir a consistência dos dados entre as duas obrigações acessórias.

LINHA RM

2ª PARTE


Estes Blocos contém as informações da apuração efetivamente. Esta é a fase com maior número de intervenção no sistema.

Codificação em andamento...

LINHA RM

3ª PARTE


Na terceira fase, temos a geração das demais informações econômicas e gerais.

Ainda não iniciada.

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO LINHA RM

CONTEXTUALIZANDO

Como determina o Art. 2º da IN RFB nº 1.422/2013, devem ser informadas na ECF “todas as operações que influenciem a composição da base de

cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ)

e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)”.

Resumindo: o foco principal da ECF é a apuração do IRPJ e CSLL.

Portanto, para que seja possível a geração da ECF pela Linha RM, é imprescindível que a apuração dos referidos tributos seja realizada pelo Sistema.

A apuração desses tributos é oferecida através do Evento Tributário, que passou pelas seguintes modificações.

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÕES

ECF

Lalur (Parte B)

Evento Tributário

Apuração

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÕES – LINHA RM

Tendo como objetivo a geração da ECF, precisaremos de:

• Implementação do Lalur – Parte B;

• Alterações no Evento Tributário;

• Alterações na Apuração do IRPJ e CSLL.


• Parte A

A Parte A do Lalur é atendida através do Evento Tributário, pelos grupos de Adições e Exclusões do Lucro e, também, pelo novo grupo de Compensação do Prejuízo / Base Negativa.

O Evento será evoluído para permitir vincular uma conta da Parte B.

Será preciso que o lançamento de ajuste já tenha sido incluído pelo usuário na Parte B.

• Parte B

Será atendido pelo Plano de Contas Paralelo da Gestão Contábil, que será alterado para contemplar as informações solicitadas pelo Fisco na ECF.

Na Gestão Fiscal será implementado um Cadastro onde devem ser inseridos os respectivos lançamentos das Conta da Parte B do Lalur.

LALUR

LALUR – PARTE B


• No menu de Obrigações Principais, deve ser criado o Cadastro do Plano de Contas da Parte B do Lalur, onde deve ser definido Código, Descrição e Máscara.

• As contas podem ser acessadas pelo Anexo do Cadastro do Plano de Contas ou pelo menu próprio.

LALUR – PARTE B

PROTÓTIPO DE TELA


• O Saldo de cada Conta será controlado por Tributo.

LALUR – PARTE B

PROTÓTIPO DE TELA


• Os lançamentos podem ser acessados pelo Anexo do Cadastro das Contas ou pelo menu próprio.

• Neste primeiro momento não haverá automatismo de lançamentos. Eles devem ser inseridos pelo usuário antes do encerramento do Período de Apuração.


ECF

Lalur (Parte B)

Evento Tributário

Apuração


EVENTO TRIBUTÁRIO


• O Evento Tributário foi migrado APENAS para os tributos IRPJ e CSLL. No sistema em Delphi não será possível criar Eventos para estes dois tributos.

• Expandimos os Regimes apurados pelo sistema.

• Criamos um “flag” para identificar quando a apuração pela Estimativa for realizada pelo Levantamento de Balanço.

EVENTO TRIBUTÁRIO –

Regras Tributárias


• Na Regra Tributária, acrescentamos a Parte B do Lalur como Origem da Informação. Selecionando esta Origem, deve ser associada uma Conta da Parte B e o Tipo de Lançamento que deve ser selecionado (Débito ou Crédito).

EVENTO TRIBUTÁRIO –

Regras Tributárias


• Para cada Item da Regra Tributária, deve ser associado um Código na Tabela Dinâmica do Registro na ECF. Esse código será utilizado como default na apuração.

As tabelas dinâmicas serão disponibilizadas em arquivos distintos para importação, separadas por Regime de Tributação .

EVENTO TRIBUTÁRIO


Grupos de Apuração:

Lucro Presumido e Arbitrado

• Receita Bruta

• Demais Receitas

• Exclusões da Receita

• Adicionais do Tributo

• Deduções do Tributo

• Compensações do Tributo

O mesmo se aplica ao Lucro Estimado pela receita bruta.

Imune e Isentas

• Base de Cálculo (Receitas)



Ajuste de Nomenclatura

EVENTO TRIBUTÁRIO


Grupos de Apuração:

Lucro Real

• Resultado Contábil

• Adições do Lucro

• Exclusões do Lucro

• Compensação de Prejuízo / Base de Cálculo Negativa

• Adicionais do Tributo (CSLL)



O mesmo se aplica ao Lucro Estimado através de levantamento de balanço.

Ajuste de Nomenclatura


LUCRO REAL – Grupo de Resultado Contábil

No novo modelo de apuração, o lucro líquido antes do IRPJ/CSLL será obtido através da DRE parametrizada na nova Ferramenta de Demonstrações Contábeis disponível no módulo de Gestão Contábil.

Deve selecionar uma DRE previamente cadastrada e informar os Fatos Contábeis que retornarão o Resultado Contábil, Resultado Operacional e Resultado Não Operacional, sendo estes dois utilizados para cálculo de Prejuízo Fiscal.

Confira nos links abaixo o Boletim Técnico e modelos de estrutura que podem ser importados e trabalhados de acordo com a necessidade de cada cliente:

• Help: http://wikihelp.totvs.com.br/WikiHelp/CTB/CTB.DemonstracaoContabil.aspx

• Boletim Técnico – Demonstrações Contábeis: http://tdn.totvs.com.br/pages/releaseview.action?pageId=123602280

• Boletim Técnico - Roteiro para geração da DPLA para o SPED Contábil: http://tdn.totvs.com.br/pages/releaseview.action?pageId=146179368

EVENTO TRIBUTÁRIO


EVENTO TRIBUTÁRIO

Lucro Real – Grupos de Compensação de Prejuízo Fiscal e Base Negativa da CSLL

O modelo anterior de Compensação de Prejuízo Fiscal (IRPJ) e Base Negativa (CSLL) foi desabilitado e foram criados os Grupos equivalentes no Evento Tributário.

Nestes Grupos devem ser associadas as respectivas contas da Parte B do Lalur, o percentual máximo de compensação permitido e sobre qual valor o sistema deve aplicá-lo para fins de conferência.

Os lançamentos da compensação devem ser feitos manualmente pelo usuário.


ECF

Lalur (Parte B)

Evento Tributário

Apuração



APURAÇÃO

FLEXIBILIDADE!!!

No Evento Tributário foi criado o Anexo “Lançamento Manual” para inserção de valores que não possam ser recuperados da contabilidade ou da Parte B do Lalur e que irão afetar a apuração

O valor do lançamento será somado/subtraído ao resultado do Grupo equivalente calculado pelo Evento Tributário.


• Lucro Presumido / Arbitrado

APURAÇÃO - Estrutura


• Imunes e Isentas




Lucro Real - Anual

Para a apuração anual, deve-se criar o Tributo com periodicidade mensal.

Devem ser criados os doze períodos para apuração das estimativas mensais e um para a apuração do ajuste anual.

No Evento Tributário a opção de cálculo acumulativo deve ser marcado!

O sistema só permitirá encerrar o período anual se todos os períodos mensais estiverem encerrados.


ECF

Lalur (Parte B)

Evento Tributário

Apuração



GERAÇÃO DA ECF

No Cadastro de Filiais foi criado o Anexo “Parâmetros –Escrituração Contábil Fiscal” que contem os parâmetros de tributação e parâmetros complementares solicitados pela ECF.

Deve existir uma parametrização para cada Escrituração que deva ser gerada.


GERAÇÃO DA ECF

Ainda no Anexo “Parâmetros –Escrituração Contábil Fiscal” devem ser definidos, também, os parâmetros contábeis de geração.


• A ECF será gerada a partir dos valores apurados no encerramento do Período de Apuração, demonstrações contábeis e Lalur (Parte B).

• A estrutura do banco de dados do Período de Apuração foi alterada para que seja possível extrair as informações no nível de detalhe solicitado pelo Fisco.

• Para a correta geração da ECF é imprescindível que o campo “Código na Tabela Dinâmica do Registro na ECF” esteja preenchido no Anexo “Detalhamento da Apuração”.

� Esse campo será preenchido na apuração utilizando o default do Evento Tributário, mas, pode ser editado no Anexo do Período de Apuração.

ECF

CRONOGRAMA

Estamos fechando o cronograma, mas a ideia é liberar o projeto da ECF em duas etapas:

1. Versão contendo as alterações na Apuração do IRPJ e CSLL (previsto para o início de março/15, sujeito a alteração).

2. Versão contemplando a Geração da ECF (previsto para final de abril/15 , sujeito a alteração).

Essas implementações serão liberadas nas versões 11.82 e 12x.

CRONOGRAMA

CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DA SOLUÇÃO

A estratégia de implantação da ECF nos clientes deve levar em consideração os seguintes cenários:

• Clientes que possuem o BackOffice da Linha RM, mas, NÃO apuram o IRPJ e a CSLL pelo Sistema.

• Clientes que possuem o BackOffice da Linha RM e apuram o IRPJ e a CSLL pelo Sistema.

• Clientes que não possuem o BackOffice da Linha RM.

É preciso levar em consideração, também, que o ano-calendário das informações será 2014, ou seja, a apuração desses tributos já está em curso!



ESTRATÉGIA

Clientes que possuem o BackOffice da Linha RM, mas, NÃO apuram o IRPJ e a CSLL pelo Sistema.

• Parametrizar o TOTVS Gestão Contábil e Fiscal para que a apuração passe a ser feita pelo sistema.

• Para empresas do Lucro Real, realizar a carga inicial do Lalur – Parte B.

• Abrir os Períodos de Apuração e encerrá-los para que os dados sejam armazenados.


ESTRATÉGIA

Clientes que possuem o BackOffice da Linha RM e apuram o IRPJ e a CSLL pelo Sistema.

Os clientes que se encontrarem nesta situação, devem proceder da mesma forma, entretanto terão que:

1. Reabrir os Períodos de Apuração encerrados;

2. Ajustar as parametrizações já existentes e

3. Encerrar os Períodos novamente para que a apuração seja gravada no novo modelo.

Obs.: As guias que porventura tenham sido geradas e integras ao Financeiro não irão impedir a reabertura e reencerramento dos Períodos de Apuração.


ESTRATÉGIA

Clientes que não possuem o BackOffice da Linha RM.

Estes clientes poderão realizar a integração diretamente com o TAF (TOTVS Automação Fiscal), de acordo com layout definido por este ou implantar o sistema de Gestão Fiscal da Linha RM.

Obrigado ;)

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R@Fiscal

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