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Livro sobre as atividades do projeto Eco-Escolas, durante o ano letivo 2011/12, na Escola Básica Nº1 de Alcácer do Sal
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3 Capítulo
Este terceiro capítulo do livro do Projeto Eco-Escolas,
constará do material de apoio mais relevante, às
diferentes atividades.
Tivemos a colaboração da Câmara Municipal de Alcácer
do Sal, da GNR e Centro de Saúde, que elaboraram
material pedagógico para as atividades em que
participaram.
ANEXOS
IDENTIFICAÇÂO:
Espécie (nome da árvore): Alfarrobeira
Nome Científico: Ceratonia siliqua
Família: Leguminosae
Altura: 10 m Diâmetro: 6 m
Origem: Mediterrânea
Propagação: Semente
Persistência das folhas: Persistente
Época de Floração:Agosto – Novembro
Frutos: Alfarroba
Observações:
A copa desta árvore pode chegar aos 10 metros de altura. É mui-to ampla e densa, e tem os ramos caídos.
O tronco da alfarrobeira é um tronco curto e irregular, com uma casca acinzentada.
As folhas da alfarrobeira são perenes (ou seja, mantêm-se na árvo-re todo o ano), compostas, parapinuladas, de cor verde mais ou menos intensa.
As flores são muito pequenas e surgem reunidas em cachos. A cor das flores das alfarrobeiras é verde-arroxeada.
O fruto da alfarrobeira é a alfarroba, que tem entre 10 a 30 centí-metros de comprimento e 1,5 a 3 centímetros de largura. Inicial-
mente as alfarrobas são verdes, mas quando atingem a maturidade tornam-se castanho-escuras. Os frutos só aparecem nas alfarrobeiras fêmeas a partir dos 15 anos.
Curiosidades:
A alfarrobeira é uma árvore muito cultivada por causa do seu fruto. Os frutos são utilizados como alimento (a sua vagem origi-na uma farinha utilizada como sucedâneo do cacau para fabrico de chocolate), nas rações de animais, fabrico de aguardente, xaro-pes e produtos farmacêuticos (laxativos no estado verde e antidiarreicos no estado madu-ro), ornamental (jardinagem).
Pensa-se que as suas sementes foram usadas, no antigo Egipto, para a pre-paração de múmias.
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No nosso recreio:
2
IDENTIFICAÇÃO:
Espécie (nome da árvore): Casuarina
Nome Científico: Casuarina equisetifolia L
Família: Casuarinaceae
Altura: 30 m. Diâmetro: 6 m.
Origem: Australia Propagação: Persistência das folhas: Persistente
Época de Floração:
Frutos: semelhante a uma pequena pinha
Observações:A copa da casuarina é alta e bastante irregular.
O tronco tem a casca cinzenta nos ramos novos e castanho-escuros nos velhos.
As folhas são perenes (mantêm-se na árvore todo o ano), escamiformes (fazem lembrar escamas) e pequenas. À primeira vista são parecidas com as folhas dos pinheiros.
As flores das casuarinas são unissexuais (só têm um sexo). As masculinas estão dispostas em ca-chos terminais e as femininas em cachos laterais.
Os frutos desta árvore são em formato de globo (ou globosos). Têm até 2,4 centímetros de diâme-tro e parecem-se com uma pinha.
Curiosidades:
A casuarina é uma árvore bem adaptada ao cli-ma seco e ao ar salgado. Esta árvore é plantada como cortina quebra-ventos, para melhorar as condições do solo, como ornamental, para conservação de solo e fixador de dunas. É tolerante aos solos calcários e/ou ligeiramente sali-nos; não cresce bem em solos pesados como argila.
A madeira tem um peso específico de 0.8-1.2, é moderadamente durável, razo-ável para preservar, difícil de trabalhar, serrar e secar; é muito dura.
A madeira serrada é usada para construções em geral e para construção de bar-cos.
As cinzas da sua madeira são usadas para fabrico de sabão e o material que se retira da casca (chamado extractivo) pode ser utilizado para tingimento
A casuarina adapta-se a vários ambientes e é usada como decoração e princi-palmente como cortina quebra-ventos.
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No nosso recreio:
6
IDENTIFICAÇÃO:
Espécie (nome da árvore): Cipreste português
Nome Científico: Cupressus lusitanica
Família: Cupressaceae
Altura: 20 m Diâmetro: 5 m
Origem: América Central e México Propagação: Persistência das folhas: Persistente.
Época de Floração: Frutos: Pequenas gálbulas
Observações:
O Cipreste é uma árvore de copa piramidal a colunar muito utili-zado nas zonas urbanas.
As suas folhas são em escamas, ovaladas, acuminadas, aromáti-cas, perenes e de cor verde-acinzentada. Por se tratar de uma espécie monóica, apresenta flores masculi-nas e femininas na mesma planta. As inflorescências femininas são cones globosos e axilares, enquanto que as masculinas são cones cilíndricos e terminais.
Os frutos apresentam 6 a 8 escamas apiculadas e têm cor cinza-esverdeada quando imaturos, sendo que à medida que amadure-cem tornam-se castanhos.
As sementes são castanhas, pequenas e aladas.
Curiosidades:
O Cipreste Portugues é uma bela árvore para praças e parques, onde a forma natural da sua copa pode se desenvolver plenamen-te e ser apreciada.
O Cipreste produz madeira clara, leve e de baixa densidade, porém de textura fina e alta estabilida-de dimensional (não encolhe, empena ou racha), o que justifica o seu uso na indústria naval e marcena-ria.
Esta árvore não se adequa às regiões litorais ou a altitude menor que os 600 metros. É tolerante à poluição, a ventos e a períodos curtos de estiagem. Não resiste ao frio intenso.
O Cipreste Português multiplica-se por semente.
33
No nosso recreio:
1
IDENTIFICAÇÃO:
Espécie (nome da árvore): Oliveira
Nome Científico: Olea europaea
Família: Oleaceae
Altura: 5 m. Diâmetro: 5 m.
Origem: Mediterrâneo. Propagação: Estaca. Persistência das folhas: Persistente.
Época de Floração: Abril - Junho
Frutos: Azeitona
Observações:
A copa é larga e arredondada.
O tronco da Oliveira é curto, irregular e grosso. A casca é cinzen-ta e ganha cavidades com a idade. Isto é, tende a retorcer-se à medida que envelhece.
A Oliveira é uma árvore de folhas persistentes (ou perenes, ou seja, mantêm-se todo o ano), de cor verde-acinzentada e escura. São brilhantes na página superior e cinzentas esbranquiçadas, na página inferior.
As flores da Oliveira são muito pequenas, de cor branca e em cachos.
Os frutos da Oliveira são as azeitonas, inicialmente têm cor verde e depois passa à cor negra, e ao amadurecer ganham um formato oval e o cor-po torna-se carnudo.
Curiosidades:
Os frutos só podem ser consumidos depois de pro-cessados, na forma de con-serva ou de azeite.
A lenha desta árvore é um óptimo combustível e pro-duz um excelente carvão. O azeite que se produz a partir dos seus pequenos frutos é uma preciosidade e pode ser utilizado para fins culinários e medici-nais.
Planta cultivada para produção de azeitonas, usadas para extrair o azeite. Em média, uma oliveira pode render 20 Kg de azeitonas e, para se ter uma ideia, são necessários cerca de 5 a 6 Kg para produzir 1 litro de azeite.
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No nosso recreio:
9
IDENTIFICAÇÃO:
Espécie (nome da árvore): Sobreiro
Nome Científico: Quercus suber
Família: Fragácea
Altura: 12 m Diâmetro: 8 m
Origem: Mediterrânea
Propagação: Semente
Persistência das folhas: Persistente
Época de Floração: Abril – Maio
Frutos: Bolota
Observações:
O Sobreiro tem uma copa larga e arredondada, de formato irre-gular.
O tronco do sobreiro é grosso e largo. A sua casca é castanha, flexível e muito resistente ao fogo.
As folhas do sobreiro são pequenas e simples, de cor verde-escu-ro na página superior e acinzentada na página inferior. As folhas têm entre 2,5 a 10 centímetros de comprimento e as suas mar-gens são serradas.
As flores masculinas surgem dispostas em cachos de 5 a 6 centí-metros. As femininas aparecem isoladas ou em pequenos grupos.
Os frutos do sobreiro são bolotas secas e cilíndricas, que têm en-tre 2 a 4,5 centímetros de comprimento e cor castanho-amarelado. Es-tas bolotas são revestidas por uma cúpula que parece um carapuço. O período de frutificação (produção de frutos) é no Outono.
Curiosidades:
É do tronco do sobreiro que se extrai a cortiça, normalmente de nove em nove anos.
A cortiça é um óptimo isolador do frio, calor e som, sendo por isso usada em inúmeros materiais de isolamento na construção de edifícios.
Não vai além dos 500 m de altitude.
Vive cerca de 300 anos.
O nosso País é o maior produtor de cortiça do mundo. A maior parte dessa cortiça é usada para fabrico de rolhas de garrafas. É com essa finalidade que o sobreiro é cultivado desde a antiguidade.
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No nosso recreio:
1