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Ecologia e Sustentabilidade

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Ecologia e Sustentabilidade

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ÍNDICEPermacultura .5Frugalidade .6Carta da Terra .7Desflorestação .10Animais em extinção .11Mares Poluídos .12Transgénicos .14Excesso / Escassez .15Garrafas de Água .16Papel .17

Para o desenvolvimento do projecto SOS+SMS escolhi o tema Ecologia e preservação ambiental. Pretendo começar por abortar conceitos como o da Permacultura que tem como objectivo criar sistemas ecológicos e sustentáveis. Em investigação a cerca desta temática começarei por tentar localizar quais são os princi-pais problemas ambientais inseridos na actualidade e a razão destes. Posteriormente a essa investiga-ção, a preocupação será encontrar soluções em que cidadãos comuns consigam interferir, contribuindo para uma melhoria do ambiente em conjunto com a sociedade. Assim de maneira interventiva e pedagógica o objectivo será não só alertar as pessoas a cerca dos acontecimen-tos mas também tentar fazer com que estes repensem determinados hábitos, valorizando mais determina-das matérias. Não esquecendo que a mais insignificante atitude tem um grande significado e que toda ajuda é necessária.

SOS+SMS

Permacultura é a concepção de sistemas que criam ambientes humanos sustentáveis A própria palavra é uma contracção entre agricultura e permanente, bem como cultura e permanente, uma vez que as culturas não podem sobreviver por muito tempo sem uma base agrícola sustentável e um uso ético da terra. O objec-tivo é criar sistemas que sejam ecologicamente com-patíveis e financeiramente viáveis, que podem fornecer as suas próprias necessidades, sem explorar nem con-taminar, sendo sustentáveis a longo prazo.

1 - O cuidado com o planeta Terra - Esta é uma afirmação simples e profunda, com o intuito de guiar nossas acções para a preservação de todos os sistemas vivos, de forma a continuarem indefinidamente no futuro. Isto pressupõe uma valorização de tudo o que é vivo e de todos os processos naturais. As árvores têm um valor intrínseco, é valiosa para nós, não somente pela madeira ou pelos frutos, mas também porque é viva e realiza um trabalho que proporciona a continuidade da vida no planeta.Assim, também têm valor a água, os animais, o solo e toda a complexidade de relações entre organismos vivos e minerais ex-istentes na Terra.

2 - O cuidado com as pessoas - O impacto do ser humano no planeta Terra é, sem dúvida, o mais marcante. Somos 6 bilhões habitando na superfície terrestre.Assim, se pudermos garantir o acesso aos recursos básicos necessários à existência, reduziremos a necessidade de consumir recursos não-renováveis. Portanto, os sistemas que planejarmos devem prover suas necessidades de materiais e energia, como, também, as necessidades daquelas pessoas que neles habitam.

3 - Distribuição dos excedentes - Sabemos que um sistema bem planejado tem condições de alcançar uma produtividade altíssima, produzindo assim um excesso de recursos. Portanto, devemos criar métodos de distribuição eqüitativos, garantindo o acesso aos recursos a todos que deles necessitam, sem interven-ção de sistemas desiguais de comércio ou acumulação de riqueza de forma imoral.Qualquer pessoa, instituição ou nação que acumule riqueza ao custo do empobrecimento de outras está diminuindo a expecta-tiva de sustentabilidade da sociedade humana.

4 - Limites ao consumo - Isso requer um repensar de valores, um replanejamento dos nossos hábitos e uma redefinição dos conceitos de qualidade de vida.Alimento saudável, água limpa e abrigo existem em abundância na natureza; basta que com ela cooperemos.

PERMACULTURA

Visa-se cooperação em vez de competição, integração em vez de fragmentação.

FRUGALIDADE

Frugality is the quality of being frugal, sparing, thrifty, prudent or economical in the use of consumable re-sources such as food, time or money, avoiding waste, lavishness or extravagance. In some contexts it may also be the practice of acquiring goods and services in a restrained manner, and resourcefully using already owned economic goods and services, to achieve a lon-ger term goal.

Strategies for frugality

Common strategies of frugality include the reduction of waste, curbing costly habits, sup-pressing instant gratification by means of fis-cal self-restraint, seeking efficiency, avoiding traps, defying expensive social norms, embrac-ing cost-free options, using barter, and staying well-informed about local circumstances and both market and product/service realities. Fru-gal living is practiced by those who aim to cut expenses, have more money, and get the most they possibly can from their money.

Philosophy

Frugality, in the context of certain belief sys-tems, is a philosophy in which one does not trust (or is deeply wary of) "expert" knowledge, often from commercial markets or corporate cultures, claiming to know what is in the best economic, material, or spiritual interests of the individual.Different spiritual communities consider fru-gality to be a virtue or a spiritual discipline. The Religious Society of Friends and the Puritans are examples of such groups. The basic philosophy behind this is the idea that people ought to save money in order to allocate it to more charitable purposes, such as helping others in need.There are also environmentalists who consider frugality to be a virtue through which humans can make use of their ancestral skills as hunter-gatherers, carrying little and needing little, and finding meaning in nature instead of man-made conventions or religion. Henry David Thoreau expressed a similar philosophy in Walden, with his zest for self-reliance and minimal posses-sions while living simply in the woods.

Frugality in the corporate world

Frugality has been adopted as a strategic imper-ative for by large enterprises as a means of cost reduction through engenderment of a philoso-phy of careful spending amongst the workforce. Cost reduction is often perceived negatively, be it within a corporate organisation or in society, so inviting each employee to embrace frugal-ity transfers the burden of cost reduction from management to the employee. In doing so, corporations introduce a moral obligation to cost cutting, proposing the notion that careful management of costs is in the company, share-holder and employee's best interests. If done successfully, there are many benefits, including the efficiencies of scale aspect when summing up individual contributions. The challenge is in its implementation; the key to successful frugal-ity is diligence.

CARTA TERRADAA Carta da Terra é uma declaração de princípios fun-damentais para a construção de uma sociedade global no século XXI, que seja justa, sustentável e pacífica. O documento procura inspirar em todos os povos um novo sentido de interdependência global e de respon-sabilidade compartilhada pelo bem-estar da família humana e do mundo em geral. É uma expressão de esperança e um chamado a contribuir para a criação de uma sociedade global num contexto crítico na

História. A visão ética inclusiva do documento recon-hece que a proteção ambiental, os direitos humanos, o desenvolvimento humano eqüitativo e a paz são in-terdependentes e inseparáveis. Isto fornece uma nova base de pensamento sobre estes temas e a forma de abordá-los. O resultado é um conceito novo e mais amplo sobre o que constitui uma comunidade susten-tável e o próprio desenvolvimento sustentável.

A Situação Global

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espé-cies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumen-tado e são causa de grande sofrimento. O cresci-mento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e so-cial. As bases da segurança global estão amea-çadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

Terra, Nosso Lar

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comu-nidade da vida e o bemestar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambi-ente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

Desafios Para o Futuro

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou ar-riscara nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento hu-mano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tec-nologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano.Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e es-pirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.

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DESFLORESTAÇÃONos países em desenvolvimento, a principal causa da desflorestação, é a

sobreexploração das matérias primas provenientes da floresta, principal-

mente a madeira. Nos Estados Unidos da América, a desflorestação, é

causada maioritariamente pelo desenvolvimento comercial e industrial.

Na América Latina, os incendiossão os grandes responsáveis mais a

destruição de hectarespara uso agrícola. Na Ásia, a alta densidade popu-

lacional e a pobreza rural foram as principais causas da desflorestação.

Na África, o assustador crescimento populacional, está a contribuir para

a destruição do ambiente em todo o continente e para o abate intenso

de árvores, de forma a criar terrenos para a agricultura.

As principais consequências da desflorestação são:-Enfraquecimento da relação entre seres vivos animais e vegetais;-Aquecimento global do planeta;-Diminuição da biodiversidade;-Perda excessiva de plantas e animais;-Emissão de dióxido de carbono para a atmosfera;-Modificação da crosta terrestre.

Com a destruição tão rápida de massas florestais é quase impossível recriar estes espaços mantendo as mesmas espécies, causando assim espaços áridos e áreas de erva e vegetação de pequeno porte. Apesar das florestas cobrirem apenas 7% da superfície terrestre elas contêm grande parte das espécies animais e veg-etais, muitas ainda não identificadas.

No cenário das alterações por que passa o meio ambiente, o empobrecimento da di-versidade biológica talvez seja o mais im-portante, pois é o único totalmente irrever-sível. Qualquer espécie animal ou vegetal, por mais insignificante que possa parecer, desempenha um papel insubstituível no ecossistema do qual faz parte e é produto de milhares de anos de evolução. Quando o último representante de um determi-nado tipo de animal ou vegetal é elimi-nado, nunca mais poderá voltar a existir. Lamentavelmente este é o caso de muitas espécies. A UICN, importante organização internacional de conservação da natureza, estima que, em todo o mundo, de uma a duas espécies de plantas são extintas por dia, enquanto as de animais varia de 50 a 250 por dia.São três as principais causas da extinção de seres vivos. A mais conhecida entre elas, a caça, é considerada respon-sável pela eliminação de quase um quarto das espécies. A destruição de habitats con-tribui com 36%.A menos conhecida delas, porém de grande importância, é a introdução de es-pécies, responsável por 39% da destruição. A literatura é pródiga em exemplos de plantas e animais que foram levados pelo homem de uma região para outra, provo-cando verdadeiros desastres ecológicos. Um caso recentemente divulgado mostra como o sapo-cururu, animal tão conhecido das crianças do Brasil, pôde causar danos ambientais na Austrália, onde foi introduz-ido em meados deste século.

ESPÉCIES EM

EXTINÇÃO

"Se não existisse o homem no planeta, nada mudaria. Faltando as abelhas, sem a polinização, seriam extintas a flora e a fauna, não haveria florestas, lagos e rios. A terra seria um deserto"

As abelhas têm um papel estratégico pelo relevante serviço da polinização cruzada, que são responsáveis por fe-cundar 73% dos vegetais da nossa flora (FAO,2004), gerando assim alimento para a fauna silvestre e para nós seres humanos. Atividade que mesmo com toda tecnologia da atualidade não existe outro método para substituí-la.

Em Rondônia a iniciativa de proteção aos agentes polinizadores está limitada a um projeto da APAMA (Associação de Apicultores e Meliponicultores da Amazônia) que visa “Preservar e Con-servar as Abelhas na Amazônia”. Nos setores públicos e privados as ações ain-da são praticamente nulas, pois não se reconhece a importância desses agentes e tampouco são criadas iniciativas para o cumprimento da legislação.

A face mais conhecida da sujeira lançada ao mar são os 4,5 milhões de toneladas de

petróleo que vazam por ano nos oceanos. Os danos causados pelos resíduos sólidos

são igualmente intensos. Cerca de 70% dos sacos plásticos, latas, garrafas e pneus

são depositados no fundo do mar. O restante navega pela superfície ou fica preso

nos grandes giros oceânicos. Esses lixões são devastadores para a vida marinha.

Golfinhos, focas e tartarugas ficam presos em redes de pesca e morrem sufocados.

Peixes e pássaros engolem pedaços de plástico e de metal e também perdem a vida.

Estima-se que o lixo acumulado nos mares seja o responsável directo pela morte de

1 milhão de aves e mamíferos marinhos por ano. Quase todo esse lixo chega aos

oceanos levado pelas águas dos rios ou é arrastado pela maré de praias empor-

calhadas. São despejadas 675 toneladas de resíduos sólidos por hora no mar – e

70% desse total é constituído de objectos feitos de plástico. Mesmo quando não há

sequer uma garrafa pet à vista à beira-mar, não existe praia limpa: em todo o mundo,

entre 5% e 10% da areia litoral é formada por pellets – bolinhas de meio centímetro

de diâmetro que servem de matéria-prima para a indústria de plásticos. Ingeridos por

peixes, crustáceos e moluscos, esses pellets afectam a alimentação humana.

POLUIÇÃO DOS MARES

Aquecimento da água

A temperatura média dos oceanos acom-panha a tendência da mudança climática global: está mais quente. Um dos efeitos é o aumento das zonas mortas nos oceanos, porções dos mares nas quais a concentra-ção de oxigénio é insuficiente para a ma-nutenção da vida, com a excepção de algu-mas bactérias. As zonas mortas também são causadas pela decomposição de algas, que proliferam devido aos resíduos orgâni-cos produzidos pelo homem e despejados no mar. O número de zonas mortas au-mentou de três para 150 nas últimas cinco décadas.

Acidificação da água

O mar absorve parte do gás carbónico acu-mulado na atmosfera. Como a concentra-ção do gás aumentou, em consequência da poluição humana, sua absorção pelos oceanos também cresceu, deixando a água mais ácida. A acidez provoca a des-calcificação de espécies marinhas como os moluscos e destrói os corais, que, apesar de cobrirem apenas 1% do solo dos ocean-os, servem de abrigo para 25% da vida marinha. Como resultado, estima-se que 16% das espécies de coral estejam amea-çadas de extinção.

Acidificação da água

O mar absorve parte do gás carbónico acu-mulado na atmosfera. Como a concentra-ção do gás aumentou, em consequência da poluição humana, sua absorção pelos oceanos também cresceu, deixando a água mais ácida. A acidez provoca a des-calcificação de espécies marinhas como os moluscos e destrói os corais, que, apesar de cobrirem apenas 1% do solo dos ocean-os, servem de abrigo para 25% da vida marinha. Como resultado, estima-se que 16% das espécies de coral estejam amea-çadas de extinção.

TRANSGÊNICOS

Quais os danos à saúde e ao meio am-biente causados pelos transgênicos?

Até hoje, não se sabe a extensão do im-pacto que essas experiências genéticas podem causar ao homem e ao meio ambiente. Os impactos ambientais mais graves causados pelo cultivo de transgênicos são: a diminuição da bio-diversidade; a contaminação genética (cruzamento de OGMs com plantas con-vencionais); o surgimento de superpragas (resistentes a herbicidas), o desapareci-mento de espécies; e o aumento da uti-lização de herbicidas.Em relação à saúde humana, o que se sabe por enquanto é que os transgênicos têm causado um aumento de casos de alergia, principal-mente entre crianças, além do aumento da resistência a antibióticos. Duas plan-tas transgênicas podem cruzar entre si e gerar um descendente não esperado ou previsto pelos cientistas. No Canadá, por exemplo, a canola transgênica Roundup Ready cruzou com a canola transgênica Liberty Link, o que resultou em uma canola supertransgênica. Além disso, as plantas transgênicas podem produzir substâncias novas e desconhecidas, tóxi-cas ao homem.

Os alimentos transgênicos são modificados geneti-

camente em laboratórios com o objectivo de con-

seguir melhorar a qualidade do produto. Os genes de

plantas e animais são manipulados e muitas vezes

combinados. Os organismos geneticamente modifi-

cados, depois da fase laboratorial, são implantados

na agricultura ou na pecuária. Vários países estão

adoptando este método como forma de aumentar a

produção e diminuir seus custos.

EXCESSOE ESCASSEZ

EXCESSOE ESCASSEZ

ALIMENTAÇÃO

O mundo produz diariamente comida em quantidade suficiente para alimentar toda a população do planeta, no entantoa fome mata uma pessoa a cada 3,5 segundos no mundo por não ter acesso a ela. Segundo o Relatório Mundial Sobre a Fome 2006 da ONU, estima-se que existam hoje 854 mil-hões de pessoas subnutridas no mundo. O documento revela que 300 milhões de crian-ças passam fome no mundo e 25 mil pessoas morrem por dia de má nutrição ou doenças associadas ao problema.Em outro extremo também preocupante, existe no mundo mais de 1 bilhão de adultos com sobrepeso e 300 milhões com obesidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A obesidade é fator de risco para prob-lemas cardiovasculares, de diabetes, hiper-tensão arterial e certos tipos de câncer. Além do agravante do sedentarismo, crianças, adolescentes e adultos são bombardeados por propagandas de alimentos pouco nutri-tivos e com excesso de açúcar, sal, calorias, gorduras saturadas (sobretudo de origem animal) e gorduras trans. Índices nacionais de consumo alimentar (IBGE) apontam uma elevada ingestão de açúcar, gordura e sal pela população, além de um baixo consumo de frutas, legumes e hortaliças. A obesidade vem crescendo mais rapidamente na faixa mais pobre da população.

ÁGUA

Setenta por cento da superfície do planeta é coberta por água. Quase toda a água que existe na Terra (97,5%) é salgada e está nos oceanos, sendo imprópria para o uso agrícola e industrial. (UNESCO) Apenas 2,5% da água do nosso planeta é doce e a maior parte está em geleiras. Menos de 1% de toda a água que existe é própria para consumo do homem e está nos rios, lagos e lençóis subterrâneos (difícil acesso). Segundo o RDH - Relatório de Desenvolvi-mento Humano (PNUD - ONU, nov. 2006) :- cerca de 1,1 bilhão de pessoas não têm aces-so à água tratada no mundo; - por volta de 2,6 bilhões não têm instalações básicas de sanea-mento (maioria dessa população vivendo na África e na Ásia); - metade dos leitos hospi-talares é ocupado por doenças causadas pelo uso de água imprópria; - a diarréia tira a vida de 4.900 crianças menores de 5 anos por dia. A irrigação para cultivos agrícolas actual-mente responde por mais de dois terços de toda a água retirada de lagos, rios e reservatórios subterrâneos, segundo a FAO-ONU. Enquanto um habitante de Moçambique usa, em média, menos de 10 litros de água por dia, um europeu consome entre 200 e 300, e um norte-americano, 575 (50 litros só nas descargas). Cada pessoa de-veria ter disponíveis ao menos 20 litros de água para consumo, por dia.Ao desperdiçar comida, desperdiça tam-bém a água usada para produzi-la. Nas lavouras são utilizados métodos de irrigação pouco eficientes que des-perdiçam muita água. Os agrotóxicos utilizados na agricultura são compostos químicos venenosos, cujos resíduos po-dem provocar várias doenças. Alguns não se degradam cotaminando por muito tempo, a água, o subsolo e o ar.

IMPACTO DAS EMBALAGENS DE PLASTICO

Se nunca parou para pensar sobre os impactos gerados pelo consumo de água engarrafada, veja aqui por que adotar o hábito de tomar a água sem garrafa é tão importante. Existem im-pactos diretos, causados pelo ciclo produtivo da embalagem PET, impactos indiretos causados pelo transporte da água engarrafada até o lo-cal de consumo e os impactos do pós-consumo, pelo descarte da embalagem (lixo). Atualmente o custo destes impactos causados ao meio am-biente não está embutido no preço que é cob-rado pela garrafa de água - são as chamadas externalidades(1). Extração do petróleo para fabricação das garrafas, emissões atmosféricas no transporte, geração de lixo... Quem paga esta conta?

1) IMPACTOS DIRETOSOs impactos diretos da embalagem englobam todo o ciclo de vida da produção da garrafa, até o envase da água. No caso da embalagem PET este ciclo se inicia com a extração do petróleo, a fabricação da preforma, produção da garrafa, lavagem e encaminhamento para envase. Para a análise do ciclo de vida são considerados o consumo de recursos naturais e outras matérias primas, consumo de água e energia, emissões atmosféricas, geração de efluentes líquidos e geração de resíduos sólidos. É bom lembrar que, caso a garrafa seja reciclada, devem ser con-siderados também os impactos causados pelo processo da reciclagem. Se considerarmos que as taxas atuais de reciclagem do PET estão por volta de 50% (ABIPET 2008), veremos que uma garrafa PET gera aproximadamente 8 vezes o seu próprio peso em resíduos. Estes resíduos são medidos pelas emissões atmosféricas, eflu-entes líquidos (água usada e descartada no pro-cesso produtivo) e resíduos sólidos. Além disso, analisando-se comparativamente o ciclo de vida das embalagens de PET, alumínio e vidro, a em-balagem PET é a que causa os maiores impactos ambientais.

2) IMPACTOS INDIRETOSOs impactos indiretos são causados principal-mente pelo transporte da garrafa de água desde o seu local de envase até o local do seu consumo. Este transporte causa emissões atmosféricas, principalmente de CO2 (dióxido de carbono), que é responsável pelo agravamento do efeito estufa (aquecimento global).

3) IMPACTOS DO PÓS-CONSUMOOs impactos do pós-consumo são causados pelas garrafas encaminhadas para os aterros sanitários e principalmente por aquelas que são descartadas diretamente na natureza. No caso das garrafas descartadas corretamente, temos os impactos causados pela atividade de coleta e transporte do lixo, principalmente as emissões atmosféricas (CO2). Além disso, os nossos ater-ros estão cada vez mais distantes das grandes cidades e temos um problema crônico de falta de espaço para dispor do nosso lixo. O custo da coleta e disposição dos resíduos é cada vez mais alto para os contribuintes. Desta forma, recur-sos do município que poderiam ser investidos em saúde, educação, segurança, acabam sub-sidiando esta elevação dos gastos com o lixo. No caso em que as garrafas não têm destinação adequada e são descartadas diretamente na na-tureza, temos um problema ainda mais grave. Geralmente as garrafas vão parar nos rios, agravando a poluição da água e o problema das enchentes. O plástico demora mais de 100 anos para se decompor e pode causar até a perda de biodiversidade. Fragmentos de plástico podem ser consumidos por animais que os confundem com comida, levando-os à morte. Isto está se tornando especialmente grave nos oceanos, onde estudos indicam que boa parte das águas já está contaminada. Quer saber um pouco mais sobre a poluição dos oceanos? Veja o site do programa 5GYRES, que se dedica ao estudo da poluição marinha causado pelo plástico. Clique aqui para entender porque a gestão do lixo se tornou um grande problema.

PRODUÇÃO DE EMBALAGENS DE

PLASTICO

O LADO ESCURO DO PAPEL

O papel continua na lista dos produtos de maior impacto ambiental. Para minimizar os danos, consumidores precisam rever seus hábitos de consumo e exigir mudanças no modo de produção. É difícil acreditar que uma simples folha de papel em sua trajetória da matéria-prima ao descarte final cause tantos problemas pelo caminho. Mas os impactos da produção já são bem conhe-cidos, e tão desastrosos que há anos a Europa tratou de "terceirizar" o setor. É claro, para os países em desenvolvimento, onde a fragilidade das leis ambientais, a carência por postos de trabalho e a necessidade de gerar divisas ace-naram, e ainda acenam, com boas-vindas para essa que é uma das mais impactantes indústrias do planeta.Para produzir 1 tonelada de papel são necessárias 2 a 3 toneladas de madeira, uma grande quanti-dade de água (mais do que qualquer outra ativi-dade industrial), e muita energia (está em quinto lugar na lista das que mais consomem energia). O uso de produtos químicos altamente tóxicos na separação e no branqueamento da celulose também representa um sério risco para a saúde humana e para o meio ambiente - comprom-etendo a qualidade da água, do solo e dos ali-mentos.O alto consumo de papel e seus métodos de produção insustentáveis endossam o rol das atividades humanas mais nocivas ao planeta. O consumo mundial cresceu mais de seis vezes desde a metade do século XX, segundo dados do Worldwatch Institute, podendo chegar a mais de 300 kg per capita ao ano em alguns países. E na esteira do consumo, cresce também o volume de lixo, que é outro sério problema em todos os centros urbanos.Para contornar a situação, algumas saídas têm sido apontadas, como a utilização de madeira de reflorestamento, para frear a derrubada nas poucas áreas remanescentes de matas nativas, a redução do emprego de cloro nos processos de fabricação e a reciclagem do papel. Porém, mes-mo com essas medidas, e ao contrário do que as indústrias procuram estampar nos rótulos de seus produtos, ainda estamos muito longe de al-cançar uma produção limpa e sustentável.

CUSTOS NA PRODUÇÃO DE PAPEL

REFERÊNCIAS:Greenpeace.com.ecologicalsolutions.com.au/max.html

webartigos.com/articles/14095/1/Extincao-e-Impacto-Ambiental/pagina1.html

permaculturaportugal.ning.com/page/sobreabout-1

quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asp?categoryID=567&articleID=323

www.greenpeace.org.br/tour2004_ogm/?conteudo_id=540&sub_campanha=21&img=15#1

3tv.cl/index.php?m=video&v=8376

natureba.com.br/alimentos.htm

desflorestacao83.blogspot.com

sustentabilidadeeco-design.blogspot.com

reinehr.org/bem-estar/abecedario-da-vida-simples/frugalidade

en.wikipedia.org/wiki/Frugality

idec.org.br/rev_servicosambiente.asp

aguanajarra.com.br/?cat=53

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