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ÁGUA E CLIMA: CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NOME DO PROJETO: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO RIO CURU, MUNICÍPIO DE CANINDÉ, ESTADO DO CEARÁ. ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Ecológica Ambiental 0

ECOLÓGICA AMBIENTAL

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Page 1: ECOLÓGICA AMBIENTAL

ÁGUA E CLIMA: CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

NOME DO PROJETO:

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS

DO RIO CURU, MUNICÍPIO DE CANINDÉ, ESTADO DO CEARÁ.

ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Ecológica Ambiental

DATA: 11/08/20100

Page 2: ECOLÓGICA AMBIENTAL

ÍNDICE

1 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 02

1.1 Linha de Atuação .............................................................................................. 02

1.2 Tema Transversal .............................................................................................. 02

1.3 Período de Realização ....................................................................................... 02

1.4 Local de Realização .......................................................................................... 03

1.5 Abrangência do Projeto .................................................................................... 03

2 RESUMO ........................................................................................................................ 04

3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 05

4 OBJETIVOS .................................................................................................................... 07

4.1 Objetivo geral ................................................................................................... 07

4.2 Objetivos específicos ........................................................................................ 07

5 METODOLOGIA ............................................................................................................ 08

5.1 Conscientização dos cidadãos da importância da preservação do rio .............. 08

5.2 Incentivando o reflorestamento das matas ciliares ........................................... 08

5.3 Incentivar o reuso de água e a reciclagem ........................................................ 08

5.3.1 Mandala ..............................................................................................

09

5.3.2 Canteiro bio-séptico ........................................................................... 09

6 INDICADORES .............................................................................................................. 11

7 MATRIZ LÓGICA DE PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO ............... 12

8 EQUIPE TÉCNICA ......................................................................................................... 13

9 PLANEJAMENTO DA COMUNICAÇÃO DO PROJETO ......................................... 14

10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ............................................................................. 15

11 ORÇAMENTO .............................................................................................................. 17

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 19

1

Page 3: ECOLÓGICA AMBIENTAL

1 APRESENTAÇÃO

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS

DO RIO CURU, MUNICÍPIO DE CANINDÉ, ESTADO DO CEARÁ.

1.1 Linha de Atuação

Gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos:

Reversão de processos de degradação de recursos hídricos, tais como: recuperação

e preservação de nascentes, mananciais e cursos d’água; desassoreamento e

controle da erosão; uso e ocupação do solo visando à proteção de mananciais;

recomposição de rede de drenagem natural; recomposição da vegetação ciliar;

preservação e recuperação da capacidade de carga de aqüíferos subterrâneos;

ações de melhoria da qualidade da água.

Promoção de práticas de uso racional de recursos hídricos, tais como: ações de

racionalização do uso da água; promoção dos instrumentos de gestão de bacias;

mobilização, planejamento e viabilização de usos múltiplos.

1.2 Tema Transversal

Educação Ambiental (EA) com palestras e confecção de cartilhas, enfocando

consumo consciente com a construção de mandalas, conservação de recursos naturais com

construção de fossa seca e trabalho de reflorestamento.

1.3 Período de Realização

O projeto terá a duração de 24 meses, considerando as etapas de pré-implantação,

contratações e sazonalidade regional.

2

Page 4: ECOLÓGICA AMBIENTAL

1.4 Local de Realização

A realização deste trabalho ocorrerá no Município de Canindé, Ceará, que faz

parte da bacia do Rio Curu. Este município foi escolhido por estar na nascente do rio.

O município de Canindé possui como características ambientais gerais

(GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, 2006):

Clima: Tropical quente semi-árido, tropical quente semi-árido brando;

Pluviosidade: 756,1 mm;

Temperatura média: 26-28 °C;

Período chuvoso: De fevereiro a abril;

Relevo: Maciços residuais e depressões sertanejas;

Solos: Litólicos, planassolo solódico e podzólico vermelho-amarelo;

Vegetação: Caatinga arbustiva aberta, caatinga arbustiva densa e floresta

subcaducifólia tropical pluvial.

1.5 Abrangência do Projeto

O projeto será realizado na comunidade da Microrregião Capitão Pedro Sampaio,

habitantes das margens do Rio Curu, município de Canindé, Estado do Ceará.

Município Localidade Bioma População

da área

do projeto

Perfil da

população

Pessoas

atendidas

diretamente

Pessoas

atendidas

indiretamente

Canindé

Comunidade

das margens

do Rio Curu

Caatinga 105 Ribeirinha 105 73.000

3

Page 5: ECOLÓGICA AMBIENTAL

2 RESUMO

O Rio Curu, Estado do Ceará, possui sua nascente localizada na Serra do Machado e sua foz

está na divisa dos municípios de Paracuru e Paraipaba. Possui uma bacia de pequeno porte,

mas bastante importante economicamente para a região, atingindo 15 municípios. Entretanto,

a ocupação antrópica ao longo do rio tem causado inúmeras conseqüências danosas ao meio

ambiente, comprometendo a qualidade da água e, portanto, seu uso pela população. Os

principais problemas são a liberação de efluentes domésticos no corpo hídrico e a destruição

da mata ciliar nativa, que apesar de ser Área de Proteção Ambiental, tem sido intensamente

degradada. Como implicações dessas ações têm a eutrofização e o assoreamento, com

obstrução do curso do rio. Assim, este projeto objetiva recuperar a qualidade das águas do Rio

Curu na sua nascente, na cidade de Canindé, agindo de acordo com a Agenda 21 que

preconiza o desenvolvimento urbano sustentável conciliado com a proteção dos recursos

hídricos, a partir da introdução de instalações sanitárias para a eliminação de resíduos

domésticos e industriais, além da promoção da educação ambiental, com campanhas de

conscientização para o uso da água de maneira racional e do reflorestamento da mata ciliar,

oficinas de reciclagem e técnicas de permacultura. Pretendemos, com isso, reduzir o índice de

doenças relacionadas à baixa qualidade da água, bem como os gastos da população e do

governo com recursos destinados à saúde, aumentar o desenvolvimento social a partir de

oficinas, que gerarão renda para a população e diminuir a quantidade de lixo produzido.

4

Page 6: ECOLÓGICA AMBIENTAL

3 JUSTIFICATIVA

O Rio Curu, localizado no Estado do Ceará, possui 195 km de extensão e sua

Bacia tem 8.528 km2 de área. Sua nascente está localizada na Serra do Machado e sua foz está

na divisa de Paracuru e Paraipaba. Seus limites são o Oceano Atlântico ao norte, a Bacia

Metropolitana a leste, a Bacia do Litoral a oeste e as Bacias do Coreaú e Banabuiú ao sul.

Seus principais afluentes são os rios Tejuçuoca, Caxitoré e Frios na margem esquerda e os

rios Canindé, Capitão-Mor e Melancia na margem direita (GORAYED, 2004; GORAYED et

al., 2005).

O Comitê da Bacia Hidrográfica da Bacia do Curu foi criado em 1996 para

gerenciar os recursos hídricos. A Bacia do Curu drena 15 municípios: Itatira, Canindé,

Caridade, Paramoti, General Sampaio, Tejuçuoca, Apuiarés, Pentecostes, Itapajé, Irauçuba,

Umirim, São Luís do Curu, São Gonçalo do Amarante, Paraipaba e Paracuru. Ao total, o rio

abastece uma população de 353.345 habitantes, ou seja, 5% da população total cearense

(IBGE, 2000).

Apesar de ser uma bacia de pequeno porte, se comparada às outras do Estado, a

Bacia do Curu tem grande importância econômica, devido ao seu potencial para atividades de

irrigação (GORAYED et al., 2005). Suas águas são bastante usadas para irrigação,

principalmente em Paraipaba.

Porém, inúmeros problemas ambientais, causados pela falta de consciência da

população local e ausência de políticas públicas estruturadas, estão ameaçando a qualidade

dessa água, e, portanto, seu uso pela população.

Um desses problemas é o assoreamento, uma obstrução do curso do rio por

acúmulo de substâncias minerais ou orgânicas, o que provoca redução de sua profundidade e

da força de sua correnteza (IBAMA, 2003). O assoreamento pode causar, além disso, turbidez

na água, diminuindo a entrada de luz no meio aquático, com redução da produção

fotossintética, resultando na diminuição da biodiversidade (GORAYED et al., 2005).

O reflorestamento da mata ciliar onde está foi extinta e a preservação da ainda

existente é de extrema importância para evitar o assoreamento, mantendo a capacidade de

armazenamento de água e a qualidade hídrica do rio. Visto que o assoreamento traz problemas 5

Page 7: ECOLÓGICA AMBIENTAL

à população como: a distância das vazantes, piora da qualidade da água e perda da

biodiversidade, causando redução na concentração de pescado (COGERH, 1995).

Outro problema pertinente neste curso d’água é a eutrofização, que tem como

causa principal a deposição excessiva de nutrientes no corpo d’água, principalmente

nitrogênio e fósforo (VON SPERLING, 1996), possibilitando crescimento excessivo de

plantas aquáticas, tanto planctônicas quando aderidas, a níveis tais que sejam consideradas

como causadores de interferências com os usos desejáveis do corpo d’água (THOMANN;

MUELLER, 1987).

Esse excesso de nutriente no corpo d’água pode ser resultado de assoreamento,

drenagem pluvial urbana e despejo de esgoto, sendo este último o maior causador da

eutrofização (VON SPERLING, 1996). Outra fonte são os agrotóxicos usados na agricultura,

que acabam sendo levados ao rio.

Segundo o CONPAM (Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente), vários

municípios banhados pelo Rio Curu estão em risco de eutrofização. São eles Canindé, General

Sampaio, Irauçuba, Caxitoré, Tejuçuoca e Umirim. Sendo o Rio Curu de extrema importância

para o abastecimento doméstico e para a irrigação. Faz-se necessária, portanto, a realização de

saneamento básico e tratamento de esgoto nas cidades banhadas pelo rio, além de educação

ambiental voltada para o consumo consciente e conservação dos recursos naturais.

A Agenda 21, então, preconiza para o desenvolvimento urbano sustentável

conciliado com a proteção dos recursos hídricos, que devem ser introduzidas instalações

sanitárias de eliminação de resíduos. Deve-se, ainda, ser controladas as fontes de poluição

doméstica e industrial com a finalidade de proteção dos recursos hídricos e de sua cobertura

florestal; além de promover o desenvolvimento urbano de forma sustentável com os recursos

hídricos, e realizar campanhas de conscientização para o uso da água de maneira racional,

entre outras ações.

Assim, tendo sido discutido os principais problemas existentes na Bacia do Curu e

estando apoiado pela Agenda 21, fica clara a necessidade de projetos de saneamento básico,

reflorestamento da mata ciliar e programas de educação ambiental para conscientização dos

cidadãos sobre a importância da preservação da mata ciliar e da não poluição do rio.

6

Page 8: ECOLÓGICA AMBIENTAL

4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Recuperar a qualidade das águas do Rio Curu.

4.2 Objetivos Específicos

Conscientizar os cidadãos da importância da preservação do rio;

Incentivar o reflorestamento das matas ciliares;

Incentivar a reciclagem a fim de reduzir o lixo produzido;

Organizar políticas de planejamento do destino do esgoto doméstico.

7

Page 9: ECOLÓGICA AMBIENTAL

5 METODOLOGIA

5.1 Conscientização dos cidadãos da importância da preservação do rio

Serão promovidas palestras relacionando a qualidade da água do rio e a saúde

pública. Serão enfatizadas a importância da água, as principais doenças ocasionadas pelo

contato ou consumo de água e de alimentos contaminados, além dos gastos com medicação e

saúde, e medidas profiláticas.

As palestras ocorrerão durante 3 meses em 20 escolas públicas da área do entorno

da Microrregião Capitão Pedro Sampaio, acontecendo 1 vez em cada escola, contabilizando 5

escolas por semana, com público englobando alunos do ensino fundamental 2 e ensino médio.

Além disso, serão afixados ,em toda a cidade, cartazes enfatizando a problemática, além de

divulgação através de outros meios de comunicação.

5.2 Incentivando o reflorestamento das matas ciliares

Um novo ciclo de palestra será desenvolvido, para o mesmo público-alvo,

enfatizando agora a importância da mata ciliar para a vida saudável do rio, mantendo a

qualidade das águas; a relação da degradação desse ecossistema com enchentes, assoreamento

do rio e produção do pescado; além da importância do reflorestamento e de como reflorestar.

Será elaborada também uma oficina, com público-alvo a população ribeirinha,

para a correta realização do reflorestamento, com plantio de mudas de espécies nativas,

utilizando a ajuda da população para realizar o reflorestamento da mata ciliar, com mudas

adquiridas juntamente com a prefeitura de Fortaleza, em sistema de parceria.

5.3 Incentivar o reuso de água e a reciclagem

Haverá promoção de palestras, tendo em vista o mesmo público-alvo, enfatizando

a importância da água e porque reutilizar, ressaltando a problemática ecológica mundial, e a

economia financeira, apresentando técnicas de reutilização da água.

8

Page 10: ECOLÓGICA AMBIENTAL

Com a finalidade de incentivar a reciclagem, serão realizadas também palestras

relacionadas ao porque de reciclar, ressaltando a problemática ecológica mundial e a

economia financeira relacionada a atividades de reciclagem como complementação de renda

familiar.

Nesse sentido, serão realizadas oficinas apresentando técnicas de reciclagem, além

de incentivado o estabelecimento de cooperativa para a reciclagem do lixo, que separará o

lixo coletado na cidade; centrais de compostagem para produção de adubo utilizando o lixo

orgânico produzido no próprio município; além de oficinas de 2 técnicas de permacultura:

mandala e canteiro bio-septico.

5.3.1 Mandala

O sistema tem como premissa básica o manejo orgânico da produção. Considera-

se sistema orgânico agropecuário todo aquele em que se adotam técnicas específicas de

otimização do uso de recursos naturais e socioeconômicos e de respeito à integridade cultural

das comunidades rurais, tendo por objetivos a sustentabilidade econômica e ecológica, a

maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não renovável,

empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos.

O manejo do solo segue um conjunto de regras que proporcionam o uso

sustentável, sem degradação. O plantio é feito em curva de nível para evitar a lavagem da

terra pela água da chuva ou da irrigação. São aplicadas as técnicas de adubação verde e

rotação de cultura. A adubação verde, entre outras propriedades, é feita para aumentar a

matéria orgânica do solo e intensificar a ação de organismos benéficos. A rotação de cultura,

entre outras propriedades, é feita para não esgotar o solo de determinados nutrientes, já que

cada cultura consome mais um nutriente do que outro. Além disso, a rotação quebra o ciclo

das pragas com a troca da cultura para outra que tem outros predadores. A produção orgânica

tem uma garantia adicional para o consumidor: a garantia de qualidade orgânica dada pelas

organizações certificadoras que atestam que a produção seguiu as boas práticas

recomendadas.

5.3.2 Canteiro bio-séptico

9

Page 11: ECOLÓGICA AMBIENTAL

É um sistema completo, que associa a digestão anaeróbica a um canteiro séptico

que digere toda a matéria orgânica na zona de raízes das plantas em conjunto com micro-

organismos aeróbicos. A água é evapotranspirada, eliminando totalmente qualquer tipo de

resíduo, além de produzir biomassa viva, inclusive frutos. O bio-séptico pode ser construído

como uma caixa impermeável com alvenaria sobre um contra-piso de aproximadamente 5 cm,

com uma entrada para o esgoto e um suspiro acima da pirâmide, que serve como saída de ar e

inspeção do nível de água. O suspiro pode ficar 2m de altura acima do solo. O sistema pode

ser construído fazendo uma vala ou caixa (de vão livre) medindo 1m de profundidade, por 2m

de largura e 7,5 m de comprimento, e, em seguida, impermeabilizando com alvenaria. Dentro

desta vala é construída uma pirâmide com tijolos furados de forma que crie um espaço para a

deposição do efluente. É importante que os furos dos tijolos fiquem desobstruídos, apontando

para as laterais, possibilitando ao efluente alcançar as raízes das plantas. Na parte externa da

pirâmide, coloca-se material poroso, que pode ser caco de cerâmica, pedra porosa, ou entulho

de construção, visando ao desenvolvimento dos micro-organismos que farão a digestão dos

efluentes. Acima do material poroso, podem ser colocados alguns materiais que servirão de

“âncora” para as raízes, como palha, serragem, madeira picada, ou até plástico picado. Em

seguida, é necessário completar com uma camada de 20 cm de composto ou terra vegetal, e

então planta-se a vegetação que fará evaporação da água, priorizando plantas que consomem

bastante água como bananeiras, taiobas, bambus, entre outras. É preciso regar as plantas até

que estejam estabelecidas, pois mesmo que o sistema comece a funcionar imediatamente, é

necessário um tempo até que o líquido do esgoto alcance o nível das raízes. A entrada de

efluentes é construída sobre ou ao lado do topo da pirâmide de tijolos. As construções serão

realizadas pelos próprios moradores em regime de multirão, na proporção de 1 sistema bio-

séptico para cada 5 casas.

10

Page 12: ECOLÓGICA AMBIENTAL

11

Page 13: ECOLÓGICA AMBIENTAL

6 INDICADORES

Indicador Absoluto Indicador Relativo PercentualGestão de Corpos Hídricos Superficiais e Subterrâneos

50 ha é a área de margem do Rio Curu que passa na microrregião de Capitão Pedro Sampaio que será recuperada

300 ha é a área total de margem do Rio Curu que passa por Canindé

16,67 %

Educação Ambiental

105 pessoas abrangidas em ações de educação ambiental 73.000 é a população total de Canindé0,15 %

105 multiplicadores de informação15 professores, 30 adultos da comunidade, 60 estudantes

105 pessoas é o total de pessoas abrangidas pela educação ambiental

100%

Geração e Disseminação para o Desenvolvimento Sustentável3 folhetos e 1 cartaz - -

Gestão3 iniciativas de gestão ecoeficientes:

- Coleta seletiva- Reciclagem

- Técnicas de permacultura

- -

12

Page 14: ECOLÓGICA AMBIENTAL

7 MATRIZ LÓGICA DE PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO

Objetivo Específico Principais Atividades Resultados Esperados Meios de Verificação Trimestre (s)

Conscientizar os cidadãos da

importância da preservação do rio

Palestras sobre a importância da água, de se preservar o rio para evitar doenças e diminuir

os gastos com saúde

Melhoria na qualidade da água; redução da incidência de doenças

relacionadas à qualidade da água do rio; redução no atendimento nos postos de saúde; diminuição dos gastos com

medicamentos

Exames de análise da água; relatório hospitalar de entrada

de pacientes3

Incentivar o reflorestamento das

matas ciliares

Palestras e oficinas de reflorestamento da mata ciliar com mudas de espécies nativas

Diminuição da degradação das matas ciliares ainda existentes; mobilização da população para reflorestamento e

cuidados pós-plantio

Observação da densidade da mata ciliar in loco; medida da profundidade do leito do rio;

medida da velocidade de corrente do rio

3

Incentivar a reciclagem a fim de

reduzir o lixo produzido

Palestras e oficinas de técnicas de reciclagem, técnicas de permacultura (mandala e canteiro bio-séptico) e

estabelecimento da cooperativa

Diminuir a quantidade de lixo produzido e de gasto de água;

melhoramento da renda populacional; aumento do desenvolvimento social;

produção de vegetais pela comunidade para consumo

Análise dos alimentos produzidos; análise do poder de

compra da população e do índice de acúmulo de lixo na

cidade.

4

Organizar políticas de planejamento do destino do esgoto

doméstico

Construção de fossas para o canteiro bio-séptico pelos habitantes da comunidade

Diminuir o número de pessoas doentes por falta de saneamento básico;

implantar uma alternativa à falta de saneamento básico; produção de vegetais pela comunidade para

consumo

Relatório hospitalar de entrada de pacientes; análise dos

alimentos produzidos1

13

Page 15: ECOLÓGICA AMBIENTAL

8 EQUIPE TÉCNICA

NomeFormação e/ou

qualificação profissional

Função no ProjetoTempo de

ExperiênciaNatureza do

vínculo de trabalhoCarga horária

semanal

Fabiann Lucena Bióloga Coordenadora e Metodologia 0 Autônoma 12

Felipe Pereira Sampaio BiólogoEquipe técnica e Cronograma de

execução0 Autônomo 12

Morgana Oquendo BiólogaIndicadores e Planejamento da

comunicação0 Autônoma 12

Raissa Bióloga Orçamento 0 Autônoma 12Roberto Biólogo Planejamento para parcerias 0 Autônomo 12

14

Page 16: ECOLÓGICA AMBIENTAL

9 PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO

Objetivos de Comunicação

Público AtividadeProduto de

Comunicação e Suas Mídias

Número de Edições

TiragemValor (Criação

e Produção)Trimestre

Conscientizar os cidadãos da importância da preservação do

rio

População ribeirinha da microrregião

Capitão Pedro Sampaio

Palestras sobre a importância da água, de se preservar o rio para evitar

doenças e diminuir os gastos com saúde

Folder distribuído pela comunidade

1 105 50 3

Incentivar o reflorestamento

das matas ciliares

População ribeirinha da microrregião

Capitão Pedro Sampaio

Palestras e oficinas de reflorestamento da mata

ciliar com mudas de espécies nativas

Folder distribuído pela comunidade

1 105 50 3

Incentivar a reciclagem a

fim de reduzir o lixo produzido

População ribeirinha da microrregião

Capitão Pedro Sampaio

Palestras e oficinas de técnicas de reciclagem,

técnicas de permacultura e estabelecimento da

cooperativa

Folder distribuído pela comunidade

1 105 50 4

Conscientizar os cidadãos da importância da preservação do

rio

Estudantes das escolas de Canindé

Distribuição de cartazes pelas escolas da cidade

para conscientizar estudantes que não

participarão diretamente das ações de educação

ambiental

Cartazes afixados nas escolas

1 318 150 3

15

Page 17: ECOLÓGICA AMBIENTAL

10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Cronograma

Título do Projeto: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO RIO CURU, MUNICÍPIO DE CANINDÉ, ESTADO DO CEARÁ

CNPJ do Proponente: 05890831-0001-08Objetivo Geral: Recuperar a qualidade das águas do Rio Curu.

TRIMESTRES

Objetivos Específicos Principais Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8

Conscientizar os cidadãos da importância da preservação do rio

Serão promovidas palestras relacionando a qualidade da água do rio e a saúde pública

X

Capacitação de professores para tratar do tema água X

Serão afixados em toda a cidade, cartazes enfatizando a problemática, além de divulgação através de outros meios de comunicação

X

Incentivar o reflorestamento das matas

ciliares

Palestra enfatizando agora a importância da mata ciliar para a vida saudável do rio X

Capacitação de professores X

Será elaborada também uma oficina, com público-alvo a população ribeirinha, para a correta realização do reflorestamento, com plantio de mudas de espécies nativas, utilizando a ajuda da população para realizar o reflorestamento da mata ciliar, com mudas adquiridas juntamente com a prefeitura de Fortaleza, em sistema de parceria

X

Incentivar o reuso da água e a reciclagem

Haverá a promoção de palestras, tendo em vista o mesmo público-alvo, enfatizando a importância da água e porque reutilizar

X

16

Page 18: ECOLÓGICA AMBIENTAL

&Organizar políticas de

planejamento do destino do esgoto doméstico

Com a finalidade de incentivar a reciclagem, serão realizadas também palestras relacionadas ao porque de reciclar

X

Capacitação de professores XSerão realizadas oficinas apresentando técnicas de reciclagem, além de incentivado

o estabelecimento de cooperativa para a reciclagem do lixo e de oficinas de 2 técnicas de permacultura: mandala e canteiro bio-séptico

X

17

Page 19: ECOLÓGICA AMBIENTAL

11 ORÇAMENTO

Orçamento resumidoParceiros Valor do investimento no projeto (R$)Petrobras 455.380

Itens de despesa

Discriminação detalhada

Composição do orçamento

Cronograma de pagamento

TotalPetrobras Total Ano 1 Ano 2

455.380 455.380 1°T 2°T 3°T 4°T Subtotal 1°T 2°T 3°T 4°T Subtotal

Custos fixosConta de luz 8.000 8.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 8.000

Conta de água 1.200 1.200 150 150 150 150 600 150 150 150 150 600 1.200Conta de telefone

4.000 4.000 500 500 500 500 2.000 500 500 500 500 2.000 4.000

Estadia da equipe técnica

32.000 32.000 4.000 4.000 4.000 4.000 16.000 4.000 4.000 4.000 4.000 16.000 32.000

Subtotal 120.000 120.000 5.650 5.650 5.650 5.650 22.600 5.650 5.650 5.650 5.650 22.600 45.200Encargos sociais

Previdência social

16.080 16.080 2010 2010 2010 2010 8040 2010 2010 2010 2010 8040 16.080

Despesas bancárias

2.000 2.000 250 250 250 250 1.000 250 250 250 250 1.000 2.000

Outros 6.000 6.000 750 750 750 750 3.000 750 750 750 750 3.000 6.000Subtotal 24.080 24.080 3.010 3.010 3.010 3.010 12.040 3.010 3.010 3.010 3.010 12.040 24.080

18

Page 20: ECOLÓGICA AMBIENTAL

PessoalEquipe técnica 240.000 240.000 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000 240.000

Subtotal 240.000 240.000 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000 240.000Equipamentos permanentes e instalações físicas

Equipamento eletrônico

3.000 3.000 3.000 0 0 0 3.000 0 0 0 0 0 3.000

Outros equipamentos

2.000 2.000 2.000 0 0 0 2.000 0 0 0 0 0 2.000

Subtotal 5.000 5.000 5.000 0 0 0 5.000 0 0 0 0 0 5.000Comunicação

Cartaz 150 150 150 0 0 0 150 0 0 0 0 0 150Folder 150 150 50 0 0 50 10 0 50 0 0 50 150Subtotal 300 300 200 0 0 50 250 0 50 0 0 50 300

TransporteÔnibus, táxis, etc.

8.000 8.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 8.000

Subtotal 8.000 8.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 8.000Material para oficinas e implantação de técnicas de permacultura

Mudas 5.000 5.000 0 0 0 0 0 3.000 0 2.000 0 5.000 5.000Material de construção

30.000 30.000 0 0 0 0 0 0 0 30.000 0 30.000 30.000

Outros materiais

23.000 23.000 0 0 0 0 0 10.000 0 13.000 0 23.000 23.000

Subtotal 58.000 58.000 0 0 0 0 0 13.000 0 45.000 0 58.000 58.000Total 455.380 455.380 44.860 39.660 39.660 39.710 163.890 52.660 39.710 85.660 39.710 216.690 455.380

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Page 21: ECOLÓGICA AMBIENTAL

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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