Econom Mod.5

2 Ano

MDULO 5 O ESTADO E A ATIVIDADE ECONMICAEstado noo e funes- NooFunes:Legislativa;Executiva;JudicialEsferas de interveno: Poltica;Econmica;Social.

Objetivos da interveno econmica e social do Estado Eficincia: falhas do mercado : A Concorrncia imperfeita;Externalidades e bens pblicos; Equidade: justia social na repartio dos rendimentos (salrios, juros, rendas e lucros); Estabilidade: desequilbrios da economia (ex: inflao ou desemprego)

Instrumentos de interveno do Estado - Planeamento: noo e tipos (indicativo e imperativo) - Oramento do Estado:NooComponentes (despesas pblicas e receitas pblicas)Saldo oramental (dfice ou superavit)Importncia - Polticas sociais e econmicas

Polticas sociais redistribuio dos rendimentos e combate ao desemprego Objetivos Instrumentos

Polticas econmicas oramental, fiscal, monetria e cambial Objetivos Instrumentos Alteraes nas polticas monetria e cambial decorrentes do facto de Portugal ser membro da Unio Europeia papel do Banco Central Europeu

CONTEDOSObjetivos Apresentar a noo de Estado. Caracterizar as funes do Estado. Indicar as esferas de interveno do Estado. Explicar os objetivos da interveno do Estado na esfera econmica e social (garantia da eficincia, da equidade e da estabilidade). Referir os instrumentos de interveno do Estado nas esferas econmica e social (planeamento, oramento e polticas econmicas e sociais).

Objetivos Distinguir planeamento indicativo de planeamento imperativo. Explicitar em que consiste o Oramento de Estado. Referir as diversas fontes de receita do Estado (receitas pblicas). Distinguir impostos diretos de impostos indiretos. Referir as diversas despesas do Estado (despesas pblicas). Explicar o significado do saldo oramental.

Objetivos Justificar a importncia do Oramento de Estado como instrumento de interveno econmica e social.

Expor objetivos e instrumentos das polticas sociais do Estado (redistribuio dos rendimentos e combate ao desemprego).

Objetivos Apresentar objetivos e instrumentos das polticas econmicas do Estado (oramental, fiscal, monetria e cambial).

Referir as alteraes s polticas econmicas e sociais do Estado Portugus decorrentes do facto de Portugal ser membro da Unio Europeia.

Estado- Noo

Atividade:

1- Apresenta um conceito de Estado.2- Indica os principais elementos de um Estado.Estado- Noo

Estado- Noo

ESTADO COMUNIDADE HUMANA DOTADA DE UMA DETERMINADA FORMA DE ORGANIZAO DO PODER POLTICO QUE EXERCIDA NUM TERRITRIO, TENDO COMO OBJETIVO FUNDAMENTAL GARANTIR A SEGURANA, A JUSTIA E O BEM-ESTAR DOS SEUS CIDADOSEstado- NooEstado uma associao humana (povo), radicada em base espacial (territrio), que vive sob o comando de uma autoridade (poder) no sujeita a qualquer outra (soberania).

ELEMENTOS DO ESTADO:

O POVO;

O TERRITRIO;

PODER POLTICO E SOBERANIA.ELEMENTOS DO ESTADO:

Povo

conjunto de indivduos, residentes num territrio, ligados por traos de cidadania ou nacionalidade.ELEMENTOS DO ESTADO:

ELEMENTOS DO ESTADO:

TerritrioCompreende o solo, subsolo ( territrio terrestre), espao areo ( territrio areo), e mar territorial (territrio martimo). ELEMENTOS DO ESTADO:

PODER POLTICO E SOBERANIA

Funes do EstadoFunes do EstadoPara cumprir as finalidades que lhe so inerentes, o Estado cria diversos rgos aos quais cabe o desempenho de determinadas funes:FUNO LEGISLATIVA A.R., GovernoFUNO ADMINSTRATIVA/EXECUTIVA - GovernoFUNO JUDICIAL - Tribunais

Funes do EstadoFuno Legislativa Elaborao das leis que regulam a vida em sociedade.

Assembleia de RepblicaGovernoFunes do EstadoFuno Administrativa/Executiva Atividade pela qual so executadas as leis e se satisfazem as necessidades coletivas ( de segurana, de sade, educao, etc.)

GovernoFunes do EstadoFuno Judicial Tem por fim administrar a justia, assegurando a defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidados, solucionando os conflitos de interesses pblicos e privados e punindo a violao da Constituio e das leis.

TRIBUNAISrgos de soberaniaAtividade de pesquisa: Breve descrio dos rgos de soberania:

Presidente da Repblica;Assembleia da Repblica;Governo;Tribunais.

Evoluo do Papel do EstadoEvoluo do Papel do EstadoEvoluo do Papel do EstadoPrincipais Caractersticas

No interveno do Estado na esfera econmicaPropriedade privada dos meios de produoLivre iniciativa e livre concorrnciaLiberdade de trocas entre as naesEvoluo do Papel do EstadoPrincipais Caractersticas

Interveno direta do Estado na esfera econmica (produo de bens e servios)Interveno indireta do Estado ( legislando e enquadrando a atividade dos agentes econmicos.)Desenvolvimento por parte do Estado de um conjunto de medidas sociais ( no sentido de garantir o bem estar dos cidados)Evoluo do Papel do EstadoSignifica a interveno do Estado no domnio social por intermdio dos sistemas de Segurana Social, o qual visa garantir um rendimento s pessoas atingidas por certos riscos sociais.

Esferas de interveno do EstadoEsferas de interveno do EstadoPoltica Promove a paz social, gere a administrao pblica e aplica os recursos na satisfao das necessidades coletivas; i.e, Escolha de medidas ( opes de carter econmico, social, cultural, ambiental, etc.) consideradas como as melhores para a prossecuo dos interesses coletivos.

Esferas de interveno do EstadoEconmica

Fixao dos objetivos econmicos Criao de infraestruturasCoordenao da atividade econmica, a fim de evitar e corrigir os desequilbriosEsferas de interveno do EstadoSocialPromove a melhoria das condies de vida e de bem-estar da populao: EX: Satisfao das necessidades coletivas; Proteo individual dos cidados; Promoo da justia social.

Objetivos da interveno Econmica e social do Estado Estado Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoObjetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoNas economias de mercado pressupe-se que este funcione como um elemento equilibrador da economia, levando os agentes econmicos a efetuar escolhas racionais e eficientes, isto , escolher aquelas opes que permitem um maior grau de satisfao ao menor custo, eliminando-se assim, a ineficinciaObjetivos da interveno Econmica e social do Estado Estado Mas, nem sempre, o mecanismo de mercado funciona da forma mais eficiente, gerando-se ineficincias ou desperdcios, que designamos normalmente por falhas de mercado. Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoAssim, o Estado chamado a intervir de modo a corrigir as falhas de mercado e a garantir a eficincia do mercado. Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoAs falhas de mercado mais comuns so: concorrncia imperfeita; externalidades;os bens pblicos. Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoConcorrncia imperfeita A concorrncia essencial para que o mercado funcione de forma eficiente (produzir a baixos custos satisfazendo os gostos dos consumidores). Se s existir uma empresa no mercado o Estado deve intervir de forma a repor a concorrncia ou a evitar a concentrao, promulgando leis anti monoplio (anti trust), limitando assim o poder do monoplio ou evitando a sua formao.

Objetivos da interveno Econmica e social do Estado Estado ExternalidadesDesigna o impacto (positivo ou negativo) que a ao de uma agente econmico tem sobre o bem-estar de outros que no participaram nessa ao.

Objetivos da interveno Econmica e social do Estado Estado Externalidades positivas Provocam impactos positivos.Ex: Invenes e descobertas realizadas por cientistas que melhoram a vida de todos ns e no apenas do cientista que a descobriu. Compete ao estado incentivar a sua produo devido aos benefcios sociais que proporciona. Objetivos da interveno Econmica e social do Estado Estado Externalidades negativas provocam impactos negativos.Ex: Fumo que se lana para a atmosfera, o que nos leva a respirar ar impuro. O Estado chamado a intervir atravs da aplicao de impostos ou restries para desincentivar a produo ou consumo de determinados bens.Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoBens pblicosso os bens que devido s caractersticas (no rivalidade se algum usufrui do bem no pode impedir outro de usufruir dele tambm e no exclusividade no se pode impedir o acesso de qualquer pessoa a esse bem) que apresentam, no apresentam oferta privada. Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoBens pblicosEstes bens no so atrativos para a iniciativa privada, havendo assim uma falha no mercado relativamente oferta. O Estado tem de intervir assegurando a oferta destes bens populao. Ex: a defesa nacional ou a pesquisa cientfica.Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoA repartio primria do rendimento gera desigualdades econmicas que se traduzem em desigualdades sociais. Este fosso existente entre os pobres e os ricos faz com que o Estado, orientado por princpios de justia social, garanta uma maior equidade entre os cidados, efetuando assim uma redistribuio dos rendimentos.Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoO estado chamado a intervir para prevenir situaes de instabilidade ou a minimizar os seus efeitos sobre a vida econmica e social, isto , garantir a estabilidade.Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoO Estado aplica um conjunto de medidas que protejam os trabalhadores afetados pelo desemprego ou medidas que incentivem os empresrios a fixarem-se em zonas mais carenciadas e a produzirem bens que necessrio aumentar. Objetivos da interveno Econmica e social do Estado EstadoOu aplicar um conjunto de medidas de combate inflao, de forma a garantir a estabilidade dos preos e da moeda.

Instrumentos de interveno do Estado

Para assegurar a eficincia da economia, garantir uma maior equidade econmica e social e promover a estabilidade, o Estado deve intervir na vida econmica travs de um conjunto de polticas econmicas e sociais e do planeamento.



articula as diferentes iniciativas pblicas e privadas, no domnio econmico e social, no sentido de potenciar as capacidades da economia e, maximizar a satisfao das necessidades individuais e coletivas, com o mnimo dispndio de recursos.


A atividade planificadora exige :Inventariao de recursos;Definio de necessidades prioritrias; Definio de ramos de atividade a incentivar; Definio de tipos de subsdios a conceder;Definio das regies mais carenciadas.


Objetivo da funo planificadora:


Atravs do planeamento, o Estado fixa um conjunto de objetivos econmico sociais que se pretende alcanar em diferentes perodos de tempo, a longo prazo, a mdio prazo e a curto prazo.


Ao estado compete elaborar planos que abarcam os diferentes perodos de tempo e que se articulam entre si, j que a realizao de alguns empreendimentos levados a cabo se pode estender por perodos de tempo diferentes.


Este planeamento assume um carter obrigatrio (imperativo) para o setor pblico, enquanto para o setor privado assume um carcter indicativo, de mera orientao, j que o estado no o torna de execuo obrigatria para a iniciativa privada.



Planeamento a definio de objetivos estratgicos e da forma de os alcanar.


O plano um instrumento indispensvel ao desenvolvimento articulado de toda a economia, permite articular recursos com as necessidades da coletividade.


Plano- Documento escrito que contm as orientaes da poltica econmica e social traada pelo Governo para um determinado perodo, normalmente um ano.


No desempenho das funes econmico-sociais, o estado presta um conjunto de servios coletividade (educao, sade, segurana); para estimular a atividade econmica realiza investimentos em infraestruturas (pontes, estradas, escolas) e para garantir a equidade atribui subsdios aos mais carenciados.


Para levar a cabo todas estas aes, o Estado realiza um conjunto de despesas as despesas pblicas o que implica que tenha de arrecadar receitas as receitas pblicas.


Receitas pblicas:Receitas coativas impostos, taxas e multas;Receitas patrimoniais aluguer de prdios ou de terrenos, lucros das empresas pblicas ou a privatizao das empresas pblicas;Receitas creditcias emprstimos nacionais ou estrangeiros. Estes emprstimos criam o endividamento do estado constituindo-se a dvida pblica.


Impostos so prestaes pecunirias pagas coercivamente ao Estado pelas famlias e pelas empresas, de forma unilateral e sem contrapartida imediata.Diretos incidem diretamente sobre os rendimentos ou o patrimnio EX. IRS, IRCIndiretos incidem sobre os bens e servios transacionados Ex: IVA.


Taxas so pagamentos efetuados pelas famlias e pelas empresas em troca da utilizao de um servio.


As receitas recolhidas pelo Estado tm como objetivo fazer face s despesas efetuadas na satisfao das necessidades da coletividade.


Despesas:Funes gerais de soberania, como os Servios Gerais da Administrao Pblica; a Defesa Nacional e a Segurana e a Ordem PblicasFunes sociais, como as despesas efetuadas com a educao, a sade, a habitao e servios coletivos ou os servios culturais e recreativos;Funes econmicas, como as despesas com a agricultura, a indstria, os transportes e comunicaes ou o comrcio e turismo.


Anualmente, o Estado portugus elabora o OE Oramento de Estado, onde se preveem as receitas que se espera vir a cobrar e as despesas que se preveem vir a efetuar num determinado ano. Este oramento elaborado no ano anterior ao da sua aplicao, por essa razo uma previso.


Oramento de Estado (OE) o documento elaborado anualmente pelo Governo e autorizado pela Assembleia da Republica, onde se preveem as receitas e as despesas a efetuar pelo Estado.


Ao conceito de oramento pode-se associar trs elementos: Econmico- Previso de receitas e despesas do estado;

Poltico- Aprovado anualmente pela AR;

Jurdico- OE apresenta-se sob a forma de lei.


Observa que:A elaborao do OE da responsabilidade do Governo. apresentado pelo Governo AR at 15 de outubro de cada ano; A AR analisa, discute e aprova /rejeita. Aplicado ao ano civil seguinte ( 01-01 a 31-12)


Para efeitos de OE, as receitas e as despesas so classificadas de acordo com o critrio econmico.



Receitas correntes derivam de rendimentos criados no perodo de vigncia do oramento e que se prev que se voltem a repetir noutros anos. Ex: impostos, taxas e multas.


Receitas de capital correspondem s receitas que podem no se voltar a repetir nos anos seguintes. Ex: privatizaes, venda de patrimnio do Estado ou a obteno de emprstimos.


Despesas correntes encargos permanentes do Estado no desempenho das suas funes num determinado ano. Ex: pagamento dos vencimentos dos funcionrios pblicos, penses de reforma e invalidez ou a aquisio de bens no duradouros.


Despesas de capital encargos assumidos pelo Estrado num determinado ano, mas cujos efeitos se prev que possam prolongar-se em anos seguintes. Ex: construo de pontes ou estradas ou o reembolso de emprstimos.


Balano final de perodo de vigncia do Oramento:

O total de receitas cobradas deve igual o total de despesas efetuadas durante aquele perodo, ou seja, o saldo oramental dever ser equilibrado (R=D).


Se o total de receitas for inferior ao total de despesas. Fala-se ento de dfice oramental corrente (RD).


Quando o oramento apresenta um dfice, ou seja, um saldo oramental negativo, o Estado recorre, regra geral, contrao de emprstimos quer internamente quer externamente, constituindo-se assim a dvida pblica.


Dvida pblica interna- Quando os financiadores dos emprstimos do estado so residentes. Dvida pblica externa- quando os financiadores so no residentes.


Significado de saldo oramentalO OE constitui um instrumento de interveno do Estado na esfera econmica e social, porque, atravs das receitas cobradas e das despesas que efetua, o Estado influencia o comportamento dos agentes econmicos e de toda a atividade econmica em geral.


Atravs das receitas:Aumenta ou diminui os impostos diretos, intervindo assim na repartio dos rendimentos dos fatores produtivos e/ou capacidade de consumo, de poupana e investimento dos agentes econmicos;


Aumenta ou diminui os impostos indiretos, que recaem sobre os bens e servios transacionados podendo estimular ou retrair o seu consumo e consequentemente a sua produo e oferta.








Atividade: Pesquise em http://static.publico.clix.pt/docs/economia/PropRelOE2012.pdfElabore um comentrio ao quadro da pg. 64. Apresente como se calculou os diferentes saldos oramentais.

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