UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Rebeca Franck – 434634

Denise Bidinotto - 435122

Daniela Bidinotto - 439940

Viviane Bidinotto – 439939

Fernanda M. Barcelos – 7932683561

Luciano Eurico Lersch- 444140

DESAFIO DE APRENDIZAGEM:

DESENVOLVER RELATÓRIOS ECONÔMICOS

TUTOR PRESENCIAL: DANIEL ENGEL

TUTOR A DISTÂNCIA: PROFA. MA. RENATA M. G. DALPIAZ

SÃO BORJA/RS

2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Rebeca Franck – 434634

Denise Bidinotto - 435122

Daniela Bidinotto - 439940

Viviane Bidinotto – 439939

Fernanda M. Barcelos – 7932683561

Luciano Eurico Lersch- 444140

ECONÔMIA

Trabalho de conclusão de etapa da disciplina de

economia do curso de Administração de

Empresas, oferecido pela Universidade

Anhanguera – Uniderp sob a orientação do tutor

Daniel Engel.

SÃO BORJA/RS

2013

Sumário

1. Introdução ........................................................................................................ 4

2. Crescimento da venda de celulares .................................................................. 5-7

3. Dimensionamento de custos da atividade objeto ............................................. 7

4. Fatores que influenciam a dinâmica econômica: Fronteira Oeste RS ............. 8-13

5. Inflação: Intervenções na Economia ................................................................ 14

6. Acontecimentos que Influenciaram a Economia Nacional .............................. 15-17

7. Referências Bibliográficas ............................................................................... 18-19

1. Introdução

Para escolhermos um ramo de negócios promissor, faz se necessário fazer uma análise

de mercado, para assim, identificar alguns fatores que vão determinar se este negócio será

rentável, se haverá demanda e procura deste produto e/ou serviço, para assim, conquistar seu

espaço no mercado, tornando-se uma companhia de caráter sustentável, visando a obtenção de

lucros, através da satisfação de seus consumidores.

E esta é a função da economia, a ciência que estuda como a sociedade decide (escolhe)

empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-

los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades

humanas, de acordo com Marco Antonio S. Vasconcellos em seu livro Teoria Geral da

Administração. Dessa forma, ajudando e orientando a sociedade em como administrar seus

recursos produtivos, fatores de produção escassos.

Pois, independente do grau de desenvolvimento de um país, nenhum deles dispõe dos

recursos necessários para satisfazer as necessidades da sociedade, visto que, os recursos são

limitados e escassos, perante as ilimitadas necessidades humanas.

Portanto, o papel do sistema econômico pode ser definido como a forma política,

social e econômica pela qual esta organizada uma sociedade, de acordo com Marco Antonio

S. Vasconcellos (2011, p. 3).

A partir desses pressupostos vamos analisar e discorrer sobre um determinado ramo de

negócios: a comercialização de telefones celulares. Com o objetivo de investigar e explorar

quem são os consumidores, qual a influência da economia sobre este produto, quanto as

pessoas tem adquirido, e entre outros aspectos relevantes para a melhor compreensão do

impacto da economia sobre os bens de consumo.

4

2. Crescimento da venda de celulares

O telefone celular foi criado primeiramente com a finalidade de obter um meio de

comunicação móvel, onde seria possível efetuar ligações entre esses dispositivos de forma

fácil e eficiente. Dessa forma, este aparelho foi projetado em 1947 por alguns engenheiros,

mas a tecnologia da época não permitia desenvolve-lo, então, somente no ano de 1973 foi

possível realiza-lo, comprovando devidamente seu funcionamento, e assim, foi efetuada a

primeira chamada de um telefone móvel para um telefone fixo.

Portanto, para o seu desenvolvimento vários fabricantes realizaram testes, entre os

anos de 1947 à 1973, mas a primeira empresa a apresentar o aparelho funcionando, e

comercializa-lo foi a Motorola.

A partir de então, os telefones celulares não pararam mais de evoluir, sendo

aperfeiçoados e ganhando novas funcionalidades. E em seguida, popularizando-se entre a

sociedade, tornando-se cada vez mais indispensável no cotidiano das pessoas, facilitando a

comunicação a distância, e trazendo inúmeras vantagens aos usuários.

Desta maneira, este será nosso objeto de estudo e análise durante o presente artigo,

partindo dos questionamentos e pontos mencionados a cima, entre outras teses que serão

levantadas a cerca deste assunto, com ênfase na disciplina de economia.

Segundo uma reportagem do jornal da emissora rede Globo, publicada em 20 de

setembro de 2011, sobre o crescimento da venda de celulares no Brasil, apontavam que em

1990 eram 700 linhas ativas, e em 2011 já eram mais de 227 milhões para 190 milhões de

habitantes, índices que continuaram crescendo e conquistando cada vez mais os

consumidores.

Na reportagem a repórter discorre pelas razões de tanto crescimento, por que esse

aparelho despertou tanto interesse nas pessoas, qual público ele atende, e quais serviços estes

procuram nos aparelhos.

Assim podemos analisar que um dos principais fatores que impulsionaram seu

crescimento, popularização e fizeram com que este aparelho continuasse no mercado até os

dias de hoje, é a tecnologia. Pois desde sua criação, ele vem sendo aprimorado de forma que

atenda as necessidades dos consumidores, e acompanhando também, o surgimento das novas

tecnologias, se adaptando e se inserindo em meio a estas, como a internet por exemplo.

O público varia, assim como os modelos de celulares, cada um com características e

funcionalidades específicas para atender as necessidades e perfil de cada consumidor.

5

Ao falarmos do público adulto, logo percebemos que seus interesses nestes

dispositivos são pela praticidade e facilidade na comunicação, e ainda, o acesso à internet,

para aqueles que trabalham e dependem de e-mail e redes sociais para interagir com seus

clientes e/ou fornecedores, e até na realização de pesquisas e notícias em geral. Mas quando

se trata do público jovem e adolescente, a procura é por aparelhos modernos que tenham

desde o acesso a internet e redes sociais, até as várias opções de lazer, como jogos,

reprodução de músicas, vídeos e entre outros, e deixando um pouco de lado a ligação,

passando a comunicar-se através das mensagens (SMS), que segundo a repórter ao entrevistar

um jovem, diz que chega enviar mais de 60 sms por dia.

Além disso, o consumidor tem estado atento e informado sobre as promoções e

pacotes de cada operadora, como diz Maria, entrevistada pela repórter, que tem um celular

com quatro chips, pois cada linha oferece um plano mais em conta, com benefícios e

vantagens sobre determinado serviço, como por exemplo, um para realizar ligações, outro

para enviar sms e acesso a internet, pois existe a praticidade de trocar de linha com apenas um

apertar de botão.

Mas o crescimento em venda e tecnologia não param, e agora com aparelhos mais

modernos e sofisticados, oferecendo mais vantagens e benefícios aos consumidores, como os

smartphones, por exemplo. Na reportagem publicada no site UOL no dia 25 de janeiro de

2013, relata sobre os embarques de celulares, ou seja, o número de aparelhos entregues pelos

fabricantes aos distribuidores e varejistas para serem comercializados, cresceu 2% em 2012,

para 1,6 bilhão de unidades, segundo levantamento da empresa de pesquisa Strategy

Analytics. O número leva em conta os smartphones e também aparelhos mais simples, os

chamados feature phones.

E ainda, impulsionada pela demanda da linha Galaxy, a Samsung teve o melhor

desempenho do ano, com embarque de 369,5 milhões de unidades, o que representou um

quarto do mercado mundial e levou a companhia para a primeira colocação do ranking. Em

2011 a companhia ficou atrás da Nokia, com 21,2% do mercado. A fabricante finlandesa

perdeu a liderança do setor depois de reduzir em 20% o número de celulares colocados no

mercado: passando de 417,1 milhões de unidades em 2011 (27% do mercado) para 335,6

milhões no ano passado (21,3% do mercado). "Os telefones [da Nokia] Asha com tela

sensível ao toque e os smartphones Lumia têm tido um bom desempenho de vendas, mas isso

não foi suficiente para compensar a queda nas vendas de aparelhos com o sistema Symbian",

disse Neil Mawston, da Strategy Analytics.

6

A Apple ficou em terceiro na disputa com crescimento de 46% nos embarques, para

135,8 milhões de unidades. A chinesa ZTE ficou logo atrás, com uma queda de 8% no

volume, para 71,7 milhões. Outros fabricantes somaram 40,3% do mercado, com 635,4

milhões de unidades entregues (alta de 0,8%).

Em pesquisas mais recentes em uma reportagem do Correio do Estado, publicada dia

cinco de setembro de 2013, segundo anuncio da Anatel (Agência Nacional de

Telecomunicações), o número de aparelhos celulares ativos no Brasil chega a 264 milhões, e

o acesso a internet móvel está ativa em 68,2 milhões de aparelhos. De acordo com a

reguladora, a média nacional equivale a 1,3 aparelho por habitante.

Apenas no mês de março foram registradas quase um milhão de novas habilitações. O

número representa um crescimento de 0,38% na base de assinantes em relação a fevereiro.

3. Dimensionamento de custos da atividade objeto

A produção dos celulares e smartphone está em alta no mercado de comunicação e

tecnologia, dependendo do país de fabricação o custo de mão de obra é bastante elevado,

levando em conta em países como a China, onde a mão de obra é mais barata e nos Estados

Unidos, em que a remuneração salarial é melhor. Já no Brasil, o governo sancionou o decreto

que zera a cobrança de PIS e COFINS, para smartphone até R$ 1,5 mil, sendo somente esses

produtos, produzidos no Brasil. Conta também com baixos custos de mão de obra, e uma boa

capacidade de produção especializada, desta forma os aparelhos poderão ter preços mais

atrativos ao consumidor.

O preço elevado dos smartphone fica por conta da baixa competitividade entre as

empresas no Brasil e também pela liderança dos fabricantes no mundo, que são movidas pelo

lucro.

As matérias primas utilizadas na fabricação desses aparelhos estão ficando cada vez

mais escassas e como consequência disso, mais caras.

Através da análise feita do mercado concorrente e a similitude do produto, precisa-se

também levar em conta os custos variáveis que estejam envolvidos no custo da fabricação, os

custos fixos, os valores investidos em PeD, para assim efetuar o cálculo do valor estimado

para o produto.

Portanto o preço final vai levar em conta, os componentes utilizados, a qualidade da

matéria prima, a demanda de mercado, o fabricante e até mesmo o país de sua fabricação.

7

4. Fatores que influenciam a dinâmica econômica: Fronteira Oeste RS

O presente artigo visou o levantamento de informações sobre os fatores que

influenciam a dinâmica econômica de duas cidades da fronteira oeste (RS), são elas: São

Borja e Santiago, através da análise dos fatores que influenciam a economia destas cidades,

bem como, suas atividades empresariais, no que depender de suas contribuições, impactando

de forma positiva, ou agindo de forma negativa de acordo com tais fatores.

Então, a partir dos conteúdos e conhecimentos até aqui adquiridos sobre a disciplina

de economia, os dados e informações aqui discutidos, contribuirão para ampliar nossa visão

sobre a ciência econômica, assim como, suas atribuições e perspectivas a cerca do assunto,

atuando como a forma política, social e econômica pela qual esta organizada uma sociedade.

São Borja:

São Borja, caracterizada como uma cidade que possui uma importância histórica,

conhecida como “Terra dos Presidentes”, é a cidade mais antiga do Rio Grande do Sul. A sua

localização geográfica lhe proporciona um destaque geopolítico na região da América Latina,

pois é corredor de comercio externo e fluxo de pessoas entre os países, Brasil, Argentina,

Chile e Paraguai.

Apresenta também um importante Centro Unificado de Fronteira, que movimenta o

comercio local. Recentemente tem apresentado um desenvolvimento através de cursos de

nível superior com a implementação do Instituto Federal Farroupilha e Unipampa,

Universidade Federal do Pampa, Uergs, entre outras que lhe proporcionam uma emergente

vocação de polo educacional.

Hoje, o município destaca-se como um novo pólo de oportunidades, tanto no

agronegócio (sua principal base econômica) quanto nas rotas comerciais do Mercosul e no

turismo. São Borja tem toda infraestrutura necessária para os novos empreendimentos e

dispõe de um moderno programa de incentivos para a atração de novos investimentos.

Vários são os seus destaques econômicos: a excelência da agropecuária, a força da

agroindústria e a modernidade e do seu sistema logístico. E novas oportunidades estão

surgindo para agregar mais valor a esta terra.

8

São Borja: Resumo Estatístico

População Total (2011): 61.669 habitantes Área (2011): 3.616,0 km²

Densidade

Demográfica (2011): 17,1 hab/km²

Taxa de analfabetismo de pessoas com 15

anos ou mais (2010): 6,51 %

Expectativa de Vida ao

Nascer (2000): 72,35 anos

Coeficiente de Mortalidade

Infantil (2010): 13,85 por mil nascidos vivos

PIB pm (2010): R$ mil 1.342.380 PIB per capita (2010): R$ 21.770

Exportações Totais (2010): U$ FOB

3.279.250

Data de criação: 11/03/1833 - (Resolução do

Presidente da Província em Conselho).

Despesas e receitas orçamentárias

9

10

11

Apesar de o governo minimizar o impacto do aumento do dólar nos preços, a alta

recente da moeda já pressiona a inflação e fará estrago ainda maior nos próximos meses,

dizem economistas. Produtos comercializados internacionalmente e que, portanto, sofrem a

influência do câmbio- acumulam inflação de 6,8% no acumulado em 12 meses até julho,

segundo dados do Banco Central.

Os chamados comercializáveis têm preços cotados internacionalmente ou sofrem a

concorrência de produtos importados.

A variação do dólar explica cerca de 40% da variação dos preços de bens de consumo

duráveis, estima a CNC (Confederação Nacional do Comércio). Muitos dos insumos para

fabricação desses itens são importados.

Conforme afirma, Humberto Barbato, presidente da Abinee (associação da indústria

elétrica e eletrônica), que produz celulares e computadores, o setor elevou seus preços de 2%

a 3% em julho por causa do aumento de 10% do dólar nos dois meses anteriores.

O setor ainda espera ver onde o câmbio vai se estabilizar para decidir se haverá outro

aumento. "Não é comum ter alta no nosso setor, pois os produtos ficam obsoletos e mais

baratos", disse.

FONTE: Folha

Conforme publicado no Jornal o Estadão de Abril de 2013: Entre abril e junho, houve

retração na intenção de compra de bens duráveis em 10 de 13 linhas de produtos pesquisados,

ante o segundo trimestre de 2012. Na internet, a queda da intenção de compra foi generalizada

para todos os segmentos nas mesmas bases de comparação.

Uma carga tributária elevada, associada a um sistema tributário complexo, gera custos

e desincentivos à atividade produtiva e ao consumo, impactando negativamente o crescimento

econômico.

O Brasil tem a carga tributária mais pesada entre os países emergentes e mais alta até

que Japão e Estados Unidos. Só fica atrás para o bem-estar social europeu, onde o imposto é

alto, mas a contrapartida do governo, altíssima. Além de pesada, a tributação no Brasil é

também complexa e injusta: ao mirar o consumo, penaliza as faixas de menor renda.

Itaqui

Itaqui limita-se ao norte com o município de São Borja, e sua economia baseia-se na

agropecuária, com destaque para a orizicultura. Itaqui é o segundo produtor estadual de arroz.

A atividade industrial gira, exclusivamente, em torno do beneficiamento do arroz. E ainda, na

suinocultura e pecuária.

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Informações:

PIB per capita a preços correntes 22.242,99 Reais População residente alfabetizada 32.979 Pessoas

População residente 38.159 Pessoas Área da unidade territorial 3.404,037 km²

População residente - Homens 19.034 Pessoas

População residente - Mulheres 19.125 Pessoas

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes – Rural.

340,00 Reais

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes – Urbana.

419,67 Reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio – Rural.

1.409,77 Reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio – Urbana.

1.980,82 Reais

13

5. Inflação: Intervenções na Economia

Percebe-se que com a alta da inflação o consumo das famílias já está sendo afetado.

Com o avanço médio de 6,5% da inflação nos últimos doze meses (maio) segundo IPCA o

orçamento da família tem ficado apertado.

Como o resultado do PIB do primeiro trimestre já se acende o sinal de alerta de que os

preços de endividamento já estão comprometendo a renda das famílias.

Nos últimos dois anos houve uma variação de apenas 0,1% no crescimento do

consumo familiar, em relação ao último trimestre de 2012. Os consumidores brasileiros

voltam a pesquisar preços com mais afinco com cortes de gastos com lazer e nem pensar em

compras de bens duráveis. Diante disto, podemos observar que a inflação vem influenciando

continuamente o estilo de vida das famílias, fazendo com que estas, mudem seus hábitos sob a

pressão dos preços no seu orçamento.

A interferência constante do governo na economia, onde ele não permite uma livre

economia de mercado, causa uma imprevisibilidade, influenciando o processo decisório do

empreendedor na hora da compra, da venda e da manutenção de estoque.

A atividade produtiva no Brasil e o consumo são impactados de forma negativa, pela

carga tributária elevada que associada a um sistema tributário complexo, gera custos e

desincentivos, o que obstaculiza o crescimento econômico.

A carga tributária acima referida é a mais pesada nos países emergentes e mais alta até

mesmo que a do Japão e Estados Unidos, além de elevada, ela é complexa e injusta: ao tentar

conter o consumo penaliza as faixas de menor renda.

Concluindo assim que a interferência na economia vinda do poder publico tem uma

capacidade devastadora que entrava a economia e o crescimento do país.

14

6. Acontecimentos que Influenciaram a Economia Nacional

São diversos os fatores que influenciam a economia de um país, mas no presente

estudo, vamos observar de forma mais específica o impacto desses fatores sobre o poder de

compra da sociedade Brasileira, ou seja, o seu poder de aquisição, que de acordo com a

inflação é constantemente afetado, tanto de forma positiva, aumentando sua capacidade de

compra, por exemplo, quanto de forma negativa, fazendo com que, as famílias tenham que

segurar sua renda mensal, investindo em bens que são considerados prioritários.

A partir destas perspectivas, vamos analisar como alguns acontecimentos e crises

afetaram a economia dos Brasileiros.

A crise da dívida dos EUA. Correndo contra o tempo, o governo dos Estados Unidos

tem prazo para o pagamento de sua dívida, se até lá o congresso não ampliar esse prazo, este

pode ficar sem dinheiro, diz reportagem do G1. Caso o prazo fosse ampliado, o país poderia

pegar novos empréstimos e cumprir com os pagamentos obrigatórios. Em maio, a dívida

pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões, que é o valor máximo estabelecido por lei.

Na avaliação do economista Miguel Daoud, da consultoria Global Financial Advisor, um eventual

calote dos EUA teria impactos econômicos  no Brasil, que vive momento de dólar baixo e forte

consumo de importados. Encareceria o custo de financiamento para bancos e empresas brasileiras,

que precisam captar dinheiro no exterior; valorizaria o dólar e aumentaria o preço dos importados,

o que geraria inflação; causaria também, consequentemente, a necessidade de se aumentar ainda

mais os juros para controlar os preços.

Geraria inflação com os importados, resultaria em aumento juros e aumentaria a proporção

dívida/PIB", estima Daoud que, embora não descarte essa hipótese, considerava improvável que

um acordo entre governo dos EUA e Congresso não seja alcançado.

Outro acontecimento que influenciou a economia brasileira, foi a crise da dívida pública

europeia (conhecida como crise da Zona Euro) foi uma crise financeira onde, alguns países

tiveram dificuldade e até mesmo achavam impossível, o pagamento ou refinanciamento da

sua dívida pública, sem a ajuda de terceiros. A partir do final de 2009, o receio de uma crise

de dívida pública desenvolveu-se entre os investidores como resultado do aumento dos níveis

deverno e entidades privadas em alguns estados europeus. As causas da crise variaram de país

para país. Em alguns países, as dívidas privadas decorrentes da especulação imobiliária, foram

transferidas para a dívida pública como resultado dos resgates do sistema bancário e respostas

governamentais à desaceleração das economias no período.

15

Para além das medidas políticas e programas de resgate implementados para combater

a crise da dívida pública europeia, o banco central europeu (BCE) também contribuiu com a

redução dastaxas de juros e proporcionando créditos barato superiores a um trilião de euros,

para manter os fluxos monetários entre os bancos europeus. Em 6 de setembro de 2012, o

BCE também procurou acalmar os mercados financeiros anunciando apoio ilimitado e sem

custos a todos os países da Zona Euro com programas de resgate, através da redução do juro

associado a transações monetárias definitivas.

A crise não só gerou efeitos adversos nas economias dos países mais atingidos, como

também teve impacto político significativo na governação de 8 dos 17 países da zona euro,

levando a mudanças de poder na Grécia, Irlanda, Itália, Portugal, Espanha, Eslovénia,

Eslováquia e Países Baixos.

Mais um acontecimento, foi a crescimento da economia chinesa, o extraordinário

crescimento sustentado por mais de duas décadas é, sem lugar a dúvidas, uma das maiores

transformações da economia e da política internacional. Seu desenvolvimento econômico,

utilizando como “vantagem comparativa” enormes reservas de mão de obra barata, a

converteu num centro, por excelência, da produção manufatureira a nível mundial, sendo

considerada como a “oficina do mundo” êxitos e o espetacular aumento de suas importações,

que cresceram em 40% converteram-na em um dos dois motores da recuperação da economia

mundial marcando decididamente a emergência da China como um ator a levar em conta no

cenário internacional. É claro que devemos enaltecer a pujança chinesa em seu processo

agressivo de desenvolvimento, vemos nessas informações contidas nesse trabalho como a

China é  o motor da economia mundial. Com grandes construções, como a maior usina

hidrelétrica do mundo “Três Gargantas”, seu porto de Shangai  que e um dos maiores do

planeta, seu investimento maciço em alta tecnologia sua crescente e esperançosa indústria

automobilística. Grandes especialistas apostam que a economia e a china num todo serão

maiorais no Planeta com cerca de um PIB na faixa dos 50 trilhões de US$ quanto 38 trilhões

de US$ do então antigo império americano.

O Brasil deixou de ser o “patinho feio” dos Brics (uma sigla que se refere a Brasil,

Rússia, Índia e China, que se destacaram no cenário mundial pelo rápido crescimento das suas

economias em desenvolvimento) para integrar o time dos “emergentes dinâmicos”. As

expressões, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ilustram a mudança na posição do Brasil

no cenário internacional.

16

O crescimento do País é sustentável no longo prazo porque está baseado na solidez do

mercado interno e na elevada taxa de investimentos. Além disso, não provoca desequilíbrios

macroeconômicos. Está ocorrendo uma grande mudança no quadro da economia

internacional, com os emergentes tomando a dianteira do crescimento mundial.

O Brasil é um país subdesenvolvido industrializado. Isso significa que o país possui

um sistema político-econômico vinculado ao capitalismo. Esse processo promove a

apresentação, no país, da maioria das empresas da iniciativa privada, que têm como principal

finalidade a busca incessante de lucros. Dessa forma, o conjunto de atividades econômicas

influencia diretamente na configuração da economia nacional.

Considerações finais

Conclui-se então que a economia é uma ciência social, pois trata da relação entre

consumidores, empresas, governo e o restante do mundo, objetivando promover o

desenvolvimento econômico através do equilíbrio entre o crescimento econômico e a

satisfação dos indivíduos.

Há muito tempo a economia deixou de ser assunto só de especialistas, tornando-se

imprescindível para atuação no cenário econômico, competitivo de nível mundial. E a partir

desta, a análise da economia trará diferencial competitivo para os profissionais envolvidos e

para as organizações que representam. Independente do ramo de atividade, seja indústria,

empresa de comércio ou prestadora de serviços.

17

Referências Bibliográficas:

TECMUNDO: História: a evolução do celular. Disponível em:

<http://www.tecmundo.com.br/celular/2140-historia-a-evolucao-do-celular.htm>. Acesso

em: 2 set. 2013.

Venda de Celulares não para de crescer no Brasil. Disponível em:

<http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-da-globo/v/venda-de-celulares-nao-para-de-

crescer-no-brasil/1669873/>. Acesso em: 9 set. 2013.

Correio do Estado: MS tem 1,4 aparelho celular ativo por habitante. Disponível

em:<http://www.correiodoestado.com.br/noticias/ms-tem-1-4-aparelho-celular-ativo-por-

habitante_179777/>. Acesso em: 2 de set. 213.

UOL: Fabricantes entregam 1,6 bilhão de celulares em 2012. Disponível

em:<http://economia.uol.com.br/noticias/valor-online/2013/01/25/fabricantes-entregam-

16-bilhao-de-celulares-em-2012.htm>. Acesso em: 1 set. 2013.

IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?

codmun=431800>. Acesso em: 5 set. 2013.

Fundação de economia e estatística. Disponível em:

<http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/resumo/pg_municipios_detalhe.php?municipio=S

%E3o+Borja>. Acesso em: 5 set. 2013.

Gazeta do Povo. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br>. Acesso em: 5 set. 2013.

G1 Economia. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/07/entenda-crise-

da-divida-dos-eua-e-como-isso-afeta-o-brasil.html>. Acesso em: 1 set. 2013.

Prefeitura de São Borja. Disponível em: <http://www.saoborja.rs.gov.br/site/index.php>.

Acesso em: 1 set. 2013.

18

IBGE: Itaqui. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?

lang=&codmun=431060&idtema=16&search=rio-grande-do-sul|itaqui|sintese-das-

informacoes>. Acesso em: 25 set 2013.

Brasil: Um país em desenvolvimento. Disponível em:

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYLgAL/brasil-pais-desenvolvimento>. Acesso

em: 25 set. 2013.

Revista Brasileiros. Disponível em: <http://www.revistabrasileiros.com.br>. Acesso em: 25

set. 2013.

19