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Economia Brasileira: uma visão macro e setorial Palestra na ACSP São Paulo, 4/10/10 Prof. Roberto Macedo E-mail: [email protected]

Economia brasileira: uma visão macro e setorial

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Palestra de Roberto Macedo

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Page 1: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Economia Brasileira:

uma visão macro e setorial

Palestra na

ACSP

São Paulo, 4/10/10

Prof. Roberto MacedoE-mail: [email protected]

Page 2: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Conteúdo

1. Inflação e macroeconomia em geral com ênfase no

crescimento

2. Cenário macroeconômico para 2010 e 2011

3. Em meados de outubro: dados setoriais do comércio,

agricultura e indústria, emprego e desemprego e informações

sobre crédito ao consumidor

4. Riscos e ameaças para a economia

5. Observações sobre setor automobilístico

Page 3: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

1. PIB, inflação e

macroeconomia em geral

Page 4: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

O PIB anual e suas principais forças

propulsoras.

PIB trimestral indicou o fim da

recessão no segundo trimestre de

2009 (mas ainda não da crise; esta só

foi superada no quarto trimestre de

2009; outros dados macroeconômicos

Page 5: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

PIB – Variação real – 2003-2009 e 2010

previsão

Fonte: IPEADATA

1,1

5,7

3,2

4,0

6,1

5,1

-0,2

7,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010p

Page 6: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Principais forças propulsoras do PIB:

economia mundial e crédito

interno

Page 7: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Fonte: FMI

ECONOMIA MUNDIAL Variação do PIB– 2009-2011

2009 2010 2011

Produto mundial -0,6 4,8 4,2

Economias desenvolvidas -3,2 2,7 2,2

EUA -2,6 2,3 2,3

Área do Euro -4,1 1,7 1,5

Japão -5,2 2,8 1,5

Reino Unido -4,9 1,7 2,9

Economias emergentes 2,5 7,1 6,4

Rússia -7,9 4,0 4,3

China 9,1 10,5 9,6

Índia 5,7 9,7 8,4

Brasil -0,2 7,5 4,1

Page 8: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

421

457

445

567

492

591

736

816

1.014

1.192

1.378

925

1.145

270

470

670

870

1.070

1.270

1.470

jun

/95

no

v/9

5

ab

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set/

96

fev/9

7

jul/97

dez/9

7

mai/98

ou

t/98

mar/

99

ag

o/9

9

jan

/00

jun

/00

no

v/0

0

ab

r/01

set/

01

fev/0

2

jul/02

dez/0

2

mai/03

ou

t/03

mar/

04

ag

o/0

4

jan

/05

jun

/05

no

v/0

5

ab

r/06

set/

06

fev/0

7

jul/07

dez/0

7

mai/08

ou

t/08

mar/

09

ag

o/0

9

jan

/10

Exportações mundiais - dados dessazonalizadosEXPORTAÇÕES MUNDIAIS – 1995-2010

Em US$ bilhões

Fonte: Cortesia do economista Octávio de Barros.

Page 9: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Fonte: BCB

Reservas Internacionais em US$

Janeiro de 2002 a Novembro de 2010

0

50

100

150

200

250

300

02/0

1/2

002

02/0

1/2

003

02/0

1/2

004

02/0

1/2

005

02/0

1/2

006

02/0

1/2

007

02/0

1/2

008

02/0

1/2

009

02/0

1/2

010

US

$ b

ilh

ão

1 Nov 2010

US$ 285 bilhões

Page 10: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Crédito em relação ao PIB2003 – 2010 (P) %

Fonte: Cortesia do economista Ulisses Ruuiz de Gamboa.

Previsão para 2010: MB Associados.

24,6 25,728,3

30,935,2

40,845,0

53,0 (P)

0

10

20

30

40

50

60

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Page 11: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Out/10

10,75%

Page 12: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Crise e recuperação em

V, L, U ou W

?

Page 13: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

PIB

Variações trimestrais s/o

trim. anterior – Em %

Observado/Ajustado

1º tri -0,3 +2.7

2º tri +5,7 +1.2

PIB-Coeficientes

de ajuste sazonal

1º tri 0,9698

2º tri: 1,2706

Page 14: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Baixa taxa de investimento

é o calcanhar de Aquiles

da economia brasileira

Page 15: Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Page 16: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

15

20

25

30

35

40

45

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

%

China Índia Rússia Brasil

Fonte: Banco Mundial

Formação de Capital Bruta como % do PIB

Page 17: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Inflação, contas

públicas, setor externo e

outros indicadores macroeconômicos

Page 18: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Inflação

Taxas do IPCA de janeiro (0,75%) e fevereiro (0,78%),

e março (0,52%) revelaram-se incompatíveis com a

meta do BC (4,5% ao ano ou média de 0,36481%) e

precipitaram elevação da taxa Selic em abril; em

junho, julho e agosto veio forte retrocesso do IPCA e

Selic se estabilizou em 10,75% ao ano. Desde setembro,

a inflação acordou (IPCA mostrou 0,45% em set.;

IPCA-15, 0,31% em set. e 0,62% em outubro), mas BC

ainda não reagiu.

Page 19: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

IPCA

-0,10

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Fonte: IBGE

%2008-09 2009-10

Page 20: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

IGP-M

-1,00

-0,50

0,00

0,50

1,00

1,50

10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Fonte: FGV Dados

%

2008-09 2009-10

Page 21: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Setor Público - Superávit Primário – Mensal – % do PIB

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Fonte: BCB

%

2008-09 2009-10

Page 22: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Setor Público - Déficit Nominal – Mensal – % do PIB

-5,00

-4,50

-4,00

-3,50

-3,00

-2,50

-2,00

-1,50

-1,00

-0,50

0,00

9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Fonte: BCB

%

2008-09 2009-10

Page 23: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Câmbio – R$ / US$ – Compra – Fim de Período

1,50

1,60

1,70

1,80

1,90

2,00

2,10

2,20

2,30

2,40

2,50

9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Fonte: IPEA

%

2008-09 2009-10

Page 24: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Balança ComercialUS$ Milhões

-2000

-1000

0

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2000

3000

4000

5000

6000

9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Fonte: FGV Dados

Mil

hões

2008-09 2009-10

Page 25: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Transações CorrentesUS$ Milhões

-7000

-6000

-5000

-4000

-3000

-2000

-1000

0

1000

9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Fonte: BCB

Mil

hões

2008-09 2009-10

Page 26: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

2. Cenários: final de 2010 e 2011

Seguem-se os dados do boletim Focus

do Banco Central, de 29/10/10

Page 27: Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Page 28: Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Page 29: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Fonte: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/R20101029.pdf

Assinatura grátis do relatório semanal: http://www4.bcb.gov.br/?FOCUSINCL

Page 30: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

3. Dados setoriais e outros:

Agricultura

Page 31: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Muita atenção para as condições

locais. Exemplos: Agricultura e

Comércio

Page 32: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

IBGE – Levantamento da Produção Agrícola

Em setembro, IBGE estima aumento de 11,1% na safra de grãos

(2010/2009)

A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar

148,9 milhões de toneladas em 2010, 11,1% maior que a obtida em

2009 (134,0 milhões de toneladas) e 0,6% acima do 8º prognóstico,

de agosto. É o que aponta a primeira estimativa do Levantamento

Sistemático da Produção Agrícola (LSPA2), de setembro. A área

plantada, de 46,7 milhões de hectares, apresenta decréscimo de

1,1% em relação a 2009, que foi de 47,2 milhões de hectares.

Page 33: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

No gráfico abaixo, que mostra a participação dos estados

na safra prevista, percebe-se a diferente

importância do setor agrícola para os vários estados, com

implicações para suas cidades.

Page 34: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Indústria

Page 35: Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Page 36: Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Page 37: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Comércio

Page 38: Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Page 39: Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Page 40: Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Page 41: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Emprego e desemprego

Page 42: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Taxa de desocupação de MARÇO de 2002 a SETEMBRO de 2010, nas seis

Regiões Metropolitanas abrangidas pela pesquisa do IBGE

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal

de Emprego.

5,5

6,5

7,5

8,5

9,5

10,5

11,5

12,5

13,5

14,5

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

%

2002 2003 2004 2005 2006

2007 2008 2009 2010

Page 43: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

SALDO DE ADMISSÕES MENOS DESLIGAMENTOS – CAGED

SETEMBRO DE 2009 A SETEMBRO DE 2010 EM

COMPARAÇÃO COM SETEMBRO DE 2008 A SETEMBRO DE

2009 – EM MILHARES

Fonte: MTE-CAGED

-41-102

61 1389 35

132106

253242

-655

283

119

-415

181 209266

247299253 305 298

213 182247231

-800

-600

-400

-200

0

200

400

600

set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set

Mil

ha

res

2008 - 09 2009 - 10

Page 44: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Crédito e Confiança do Consumidor

Page 45: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

ÍNDICE NACIONAL SCPC

DE CRÉDITO AO CONSUMIDOR – 2007-2010

80

90

100

110

120

130

140

150

Jan

Fev

Mar

Ab

r

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n

Ju

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Jan

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t

Nov

Dez

Jan

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Mar

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r

Mai

Ju

n

Ju

l

Ago

Set

2007 2008 2009 2010

Page 46: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Índice Nacional de Confiança

(Pulso Brasil/ACSP)

124

116114

115

111

114 114

117

125

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121121124

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129128

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138 139 138139 140 140140

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121119

120123

126

129

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146

150 150

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143144

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141142

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150

170

190

210

Abr

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Out

Nov

Dez

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Abr

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Set

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Page 47: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Resumo: os dados do Brasil continuam mostrando que

aqui os efeitos da crise foram e serão menos fortes do que

nos países desenvolvidos, onde a crise continua, em

particular nos EUA e na União Européia.

A razão básica foi a melhoria das contas externas

brasileiras, com o Brasil hoje dispondo de grandes

reservas, o que evitou uma crise cambial como as do

passado, marcadas por escassez de dólares, forte aumento

da taxa cambial, mais inflação e aumento da taxa básica de

juros, o que ampliava o impacto da crise.

Neste contexto, a nova relação entre as contas externas e

as finanças públicas teve papel crucial, conforme

esclarecem os quatro slides a seguir, do BC. Com isso, na

situação de hoje a crise veio sem forte pressão cambial, a

inflação caiu e a taxa básica de juros também.

Page 48: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Fonte: Presidência do Banco Central do Brasil

Page 49: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Fonte: Presidência do Banco Central do Brasil

Page 50: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Fonte: BCB

Reservas Internacionais em US$

Janeiro de 2002 a Novembro de 2010

0

50

100

150

200

250

300

02/0

1/2

002

02/0

1/2

003

02/0

1/2

004

02/0

1/2

005

02/0

1/2

006

02/0

1/2

007

02/0

1/2

008

02/0

1/2

009

02/0

1/2

010

US

$ b

ilh

ão

1 Nov 2010

US$ 285 bilhões

Page 51: Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Page 52: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Retrospecto até aqui

a) Por que uma recuperação lenta? (caiu em dois

trimestres, mas levou de três a quatro para se

recuperar; 7% ou um pouco mais em 2010, mas na

média com 2009 dá 3,5%). Dos quatro motores da

economia, mercado interno, crédito doméstico,

demanda externa 1 (China e outros emergentes) e

demanda externa 2 (países desenvolvidos), o mais

seriamente danificado é o último; os demais estão em

recuperação, mas ainda sem o mesmo desempenho

anterior.

b) Contudo, a velocidade mais recente é bem forte,

mas crescimento em 2011 deve ser menor.

Page 53: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Conclusões (continuação)c) Olhando o passado, o grande e muito importante

legado dos últimos cinco anos foi o deixado pelo

crescimento da economia mundial, que para o Brasil

significou não apenas um crescimento maior, mas a

superação de outra dificuldade crônica, a restrição

externa ou “escassez de divisas”, um resultado

expresso nos US$285 bilhões de reservas e nas menores

dificuldades trazidas pela crise.

d) Olhando o médio e longo prazo, o maior problema a

enfrentar é a baixa taxa de investimento. Seria preciso

aumentá-la para uns 25% do PIB para assegurar um

crescimento mais forte e sustentado.

Page 54: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Conclusões (continuação)

e) Com o governo tomando cerca de 35% do PIB em

impostos e investindo apenas perto de 2,0% do PIB, do

ponto de vista de uma política de crescimento a grande

questão está em aumentar o investimento do governo

(particularmente em infraestrutura e energia, mas

também em educação e desenvolvimento tecnológico). E

criar um ambiente bem favorável aos negócios e aos

investimentos privados, com esses investimentos públicos

ampliados, segurança jurídica, mais PPPs, e redução do

custo Brasil, entre outros itens.

Page 55: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Implicações do cenário macro para os negócios

Câmbio: reservas garantem real forte no horizonte que se pode

contemplar; baixa probabilidade de desvalorização

Juros: se economia continuar acelerada, Selic pode subir em

2011; se ritmo da economia cair muito, e/ou dólar mais

importações segurarem inflação, Selic pode cair

Crédito: expansão deve continuar; crédito imobiliário pode

absorver algum espaço do crédito ao consumidor

Crescimento: muito favorável até o fim do ano; em 2011

espera-se um ritmo menor

O que acompanhar: economia brasileira e mundial (há a

ameaça de um W?), balanço de transações correntes, reservas,

contas fiscais e ações do novo governo

Muita atenção às condições locais

Sempre é bom ter um plano B na prateleira

Page 56: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

4. Riscos e ameaças para a economia brasileira

• Nova crise: de um V a um W (se vier o W, a experiência em

lidar com o V de 2008/2009 deve ajudar).

• Inflação e resposta do BC

• Questão fiscal e setor externo: mas aí há espaço para

empurrar o agravamento com a barriga (dívida pública/PIB é

relativamente baixa e volume de reservas externas é alto), até

chegar a um ponto crítico (é o chamado “caminho da Grécia”)

• Baixo crescimento e investimento: doença é crônica, sem

solução à vista. Copa e Jogos Olímpicos terão efeitos

transitórios e permanentes, com o evento e investimentos

vultosos em estádios, aeroportos, transportes, logradouros

públicos e hotéis. Resultado dependerá dos investimentos

permanentes e do seu retorno privado e social.

Page 57: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

5. Observações sobre o setor

automobilístico

Page 58: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Brasil – Evolução Mensal do Emplacamento de Veículos Nacionais e Importados – Jan/06 a Ago/10 – Em unidades

Fonte: Abrac

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

jan

/06

ma

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6

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6

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10

Nacionais Importados

Page 59: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

94,8

89,9

86,1 87,5

79,8 82,184,880,4

88,2

92,8

5,2

17,920,2

15,219,6

12,513,910,111,8

7,2

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

jan

/06

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6

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09

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0

jul/

10

%

Nacionais Importados

Brasil – Evolução Mensal do Emplacamento de Veículos

Nacionais e ImportadosJan/06 a Ago/10 – Em % do Total

Fonte: Abrac

Page 60: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Ano Veículos Máquinas agrícolas(*)

2003 1.827,8 61,0

2004 2.317,2 69,4

2005 2.530,8 52,9

2006 2.612,3 46,1

2007 2.980,1 65,0

2008 3.216,0 85,0

2009 3.182,9 66,2

2010 Até setembro 2.720,8 (**)

2010 Previsão 3.520

2011 Previsão 3.700

BRASIL – INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

PRODUÇÃO DE VEÍCULOS E DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

2003-2010 – EM MIL UNIDADES

FONTE: ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

(*) Inclui cultivadores motorizados, tratores de rodas e de esteiras, colheitadeiras e retroescavadeiras.

(**) Até setembro.

Page 61: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Ano Veículos Exportados % da Produção Total

2003 536,0 29,3

2004 758,8 32,7

2005 897,1 35,4

2006 842,8 32,3

2007 789,4 26,5

2008 734,6 22,8

2009 475,3 14,9

2010 571,2 (*) 21,0

2010 previsão 700

2011 previsão 750

BRASIL – INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

VEÍCULOS EXPORTADOS EM MIL UNIDADES

E COMO PERCENTUAL DA PRODUÇÃO TOTAL

2003-2010

FONTE: ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos

Automotores). (*) Até setembro.

Page 62: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Ano %

2003 2,7

2004 14,3

2005 33,9

2006 53,3

2007 65,0

2008 69,8

2009 79,8

2010 (*) 71,9

PARTICIPAÇÃO DE AUTOMÓVEIS FLEX FUEL

NA PRODUÇÃO TOTAL - 2003-2010 - EM %.

FONTE: ANFAVEA. (*) Até setembro.

Page 63: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Ano Participação

no mercado

Ano Participação

no mercado

Ano Participação

no mercado

Ano Participação

no mercado

1992 16,0 1997 64,1 2002 68,9 2007 56,4

1993 28,4 1998 72,7 2003 64,7 2008 52,9

1994 45,9 1999 67,4 2004 58,7 2009 56,3

1995 53,8 2000 70,1 2005 56,6 2010 ND

1996 56,3 2001 74,6 2006 58,7

BRASIL – INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

VENDAS NO MERCADO INTERNO

PARTICIPAÇÃO DE AUTOMÓVEIS DE 1.000 CC

1992-2010 - EM %

FONTE: ANFAVEA.

Page 64: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Automóveis - Vendas no Varejo/EmplacamentosMarcas Tradicionais e de Maiores Vendas

(Citroen, Fiat, Ford, GM, Honda, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen)

Jan/06 a Ago/10 – Em unidades

Fonte:

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

jan

/06

ma

r/0

6

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6

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06

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06

no

v/0

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jan

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7

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7

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07

set/

07

no

v/0

7

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r/0

8

ma

i/0

8

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08

set/

08

no

v/0

8

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/09

ma

r/0

9

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9

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09

set/

09

no

v/0

9

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/10

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r/1

0

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i/1

0

jul/

10

CITROEN FIAT FORD

GM HONDA PEUGEOT

RENAULT TOYOTA VW

FIAT

VW

GMFORD

RENAULT

Page 65: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

Fonte:

Automóveis - Vendas no Varejo/EmplacamentosMarcas Tradicionais e de Maiores Vendas

(Citroen, Fiat, Ford, GM, Honda, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen)

Jan/06 a Ago/10 – Em porcentagem das vendas totais

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

jan

/06

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6

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6

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7

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7

jul/

07

set/

07

no

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7

jan

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8

ma

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8

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08

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08

no

v/0

8

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9

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09

no

v/0

9

jan

/10

ma

r/1

0

ma

i/1

0

jul/

10

%

CITROEN FIAT FORD

GM HONDA PEUGEOT

RENAULT TOYOTA VW

GM

FIAT

FORD

VW

RENAULT

Page 66: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

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/06

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06

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8

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08

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v/0

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9

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9

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09

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09

no

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9

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ma

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0

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0

jul/

10

CHERY HYUNDAI KIA NISSAN

KIA

NISSAN

HYUNDAI

CHERY

Automóveis - Vendas no Varejo/EmplacamentosMarcas Novas no Mercado (Chery, Hyundai, Kia e Nissan)

Jan/06 a Ago/10 – Em unidades

Fonte:

Page 67: Economia brasileira: uma visão macro e setorial

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

jan

/06

ab

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9

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0

jul/1

0

%

CHERY HYUNDAI KIA NISSAN

KIA

NISSAN

CHERY

HYUNDAI

Automóveis - Vendas no Varejo/EmplacamentosMarcas Novas no Mercado (Chery, Hyundai, Kia e Nissan)

Jan/06 a Ago/10 – Em porcentagem das vendas totais

Fonte: