85
Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.word press.com

Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Economia de Empresas

Professor: Roberto CésarProfessorrobertocesar.wordpress.com

Page 2: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Definições

Objetiva identificar a melhor alocação dos recursos escassos para satisfação das ilimitadas necessidades humanas.

Decisões:

● O que produzir

● Como produzir

● Para quem produzir

Page 3: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Definições

Objetivos Principais da Economia

Alto Nível de

Emprego

Crescimento Sócio Econômico do Pais

Alto Nível de

Emprego

Alto Nível de

Emprego

Alto Nível de

Emprego

Page 4: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Escassez a curva de possibilidade de produção

A curva de possibilidade de produção ou fronteira ilustra a noção de escassez. Assim, um aumento dos bens agrícolas só pode ser obtido a custa da redução dos bens industriais, dada a quantidade fixa de recursos produtivos.

A forma de barriga dessa curva indica que os recursos não são perfeitamente adaptáveis a produção dos dois bens.

Page 5: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Estudo das escolhas feitas por famílias, empresas e governos e de que forma essas escolhas afetam os mercados de bens e serviços

Microeconomia

Agentes econômicos

• Família• Empresas• Setor público

São os responsáveis pela atividade econômica

Page 6: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Família ou unidades Familiares

Microeconomia

Consomem bens e serviços e oferecem seus recursos (fundamentalmente trabalho e capital) as empresas.

Empresas

Unidade de produção básica. Contrata trabalho e compra fatores com o fim de fazer e vender bens e serviços.• Individual• Social

- Limitadas- Sociedades anônimas- Cooperativas

Page 7: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Setor Público

Estabelece um marco jurídico-institucional no qual se desenvolve a atividade econômica. É responsável também pelo estabelecimento da política econômica.

Microeconomia

Setores Econômicos- Primário (Agricultura, pesca, mineração)- Secundário (Indústria, construção)- Terciário (Serviços, comercio)

Page 8: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Princípios econômicos

Princípio do Custo de Oportunidade

O custo de oportunidade de algo consiste no sacrifício de obtê-lo

Princípio Marginal

Aumente o nível de uma atividade se seu benefício marginal exceder o custo marginal; porem reduza o nível de uma atividade se seu custo marginal. Se possível, selecione o nível em que o benefício marginal da atividade se iguala ao seu custo marginal

Page 9: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Princípios econômicos

Princípio dos Retornos Decrescentes

Suponha que a produção de um bem seja realizada com 2 ou mais insumos e que somente a quantidade de um deles seja aumentada enquanto os outros permanecem fixos. Além de certo ponto (ponto dos retornos decrescentes) a produção aumenta a uma taxa decrescente

Princípio da Externalidade

Os custos ou benefícios relativos à produção ou ao consumo de determinados bens não são restritivos à pessoa ou organização que os está produzindo ou consumindo

Page 10: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Princípios econômicos

Princípio do Valor Real

O que importa às pessoas é o valor real da moeda ou da renda (seu poder de compra e não seu valor nominal)

Page 11: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Medição e comparação das variáveis econômicas

Índice de preços

Um índice de preços proporciona uma medida adequada do nível médio de preços. Obtém-se dividindo o valor monetário de um conjunto de bens e serviço em um dado período de tempo, e seu valor monetário em um determinado período base, multiplicando ao final o resultado por cem.

• Índices de Preços ao Consumidor de São Paulo• IPC - Índices de Preços ao Consumidor• IPCA - índice de Preços ao Consumidor Amplo;• INPC - índice Nacional de Preços ao Consumidor • Índices Gerais de Preços• IGP – di• IGP – M

Page 12: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Índice de preços ao consumidor

• chamado de "IPC da FIPE", apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE, da Universidade de São Paulo - USP.

• O início de sua apuração data de 1939, porém em nível municipal, pois abrange apenas a cidade de São Paulo

Page 13: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

IPC que é o Índice de Preços ao Consumidor e mede a

variação de preços entre as famílias que percebem renda de 1 a

33 salários mínimos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Índice de Preços ao Consumidor (IPC)

Page 14: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Índice de inflação calculado mensalmente pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Reflete a variação de preços

das cestas de consumo das famílias com recebimento mensal de 1 a 40

salários mínimos, qualquer que seja a fonte de renda, nas regiões

metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio

de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além de Brasília e Goiânia.

Utilizado pelo Banco Central do Brasil para o acompanhamento

dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação, adotado a

partir de julho de 1999, para balizamento da política monetária.

Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Page 15: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Composição do IPCA

Page 16: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Referencia a evolução dos preços somente com base em

bens e serviços destinados ao consumo

Levantamento mensal baseado em uma cesta de

consumo de famílias com renda de 1 a 8 salários mínimos

Page 17: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

IGP-DI - índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna.

O IGP-DI/FGV foi instituído em 1.944 com a finalidade de medir o comportamento de preços em geral da economia brasileira. É uma média aritmética, ponderada dos seguintes índices:• IPA que é o Índice de Preços no Atacado e mede a variação de preços no

mercado atacadista. O IPA ponderada em 60% o IGP-DI/FGV.• IPC que é o Índice de Preços ao Consumidor. O IPC pondera em 30% o IGP-

DI/FGV.• INCC que é o Índice Nacional da Construção Civil e mede a variação de

preços no setor da construção civil, considerando no caso tanto materiais como também a mão de obra empregada no setor. O INCC pondera em 10% o IGP-DI/FGV.

DI ou Disponibilidade Interna é a consideração das variações de preços que afetam diretamente as atividades econômicas localizadas no território brasileiro. Não se considera as variações de preços dos produtos exportados que é considerado somente no caso da variação no aspecto de Oferta Global.

Page 18: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

IGP-M - índice Geral de Preços - Mercado;

O IGP-M quando foi concebido teve como princípio ser um indicador para balizar as correções de alguns títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e Depósitos Bancários com renda pós fixadas acima de um ano. Posteriormente passou a ser o índice utilizado para a correção de contratos de aluguel e como indexador de algumas tarifas como energia elétrica.

O IGP-M/FGV analisa as mesmas variações de preços consideradas no IGP-DI/FGV, ou seja, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que tem peso de 60% do índice, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% e o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), representando 10% do IGP-M.

Page 19: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Medição e comparação das variáveis econômicas

Valores Reais e Nominais

A deflação consiste precisamente em eliminar o efeito da variação dos preços nos valores correntes e nominais, ou seja, em corrigir o efeito dessa perda de valor do dinheiro ao longo do tempo.

Taxa de Crescimento

A taxa de crescimento de uma variável é a taxa percentual por período (normalmente um ano) em que aumenta ou diminua a referida variável.

Page 20: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Medição e comparação das variáveis econômicas

Quocientes

O quociente ou razão é o resultado da divisão de uma variável qualquer por outra.

Variações percentuais

A variação percentual de uma variável, durante um período de tempo determinado, define-se como resultado da divisão da diferença entre o valor no instante de tempo considerado e o valor no instante de tempo inicial, multiplicando por 100.

Page 21: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

A inflação é o aumento contínuo de preços de bens, produtos

e serviços em uma determinada região durante um período. Ao

mesmo tempo em que os produtos se tornam mais caros, o poder de

compra da moeda nacional diminui.

INFLAÇÃO

http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/mercado-financeiro/inflacao

Page 22: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

INFLAÇÃO

Além de corroer o salário, a inflação elevada também encarece os produtos nacionais, aumenta a demanda por importações e reduz as exportações, desequilibrando toda a balança comercial de um País. Para evitar uma crise econômica, governos são obrigados a adotar medidas para desvalorizar a moeda e, assim, frear as importações.

Esta decisão, entretanto, faz com que produtos importados essenciais – como petróleo, fertilizantes, equipamentos sem similar nacional – fiquem mais caros, aumentando o custo de produção de setores que dependem desses itens. Tudo isso provoca nova elevação de preços, entrando em um círculo vicioso que só termina com a queda real da inflação.

http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/mercado-financeiro/inflacao

Page 23: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Nos anos 80, o investimento externo no Brasil diminuiu abruptamente, a dívida explodiu e a economia entrou em parafuso. Desse caldo pavoroso, emergiu o dragão da inflação

Os anos da hiperinflação

http://veja.abril.com.br/especiais/veja_40anos/p_170.html

MÁQUINAS FRENÉTICASRemarcadores em ação em

um supermercado: nos tempos da inflação

galopante, os produtos amanheciam com um preço e

anoiteciam com outro

A maior inflação anual já registrada foi de 2 477%, em

1993. A menor, de 1,6%, em 1998

Page 24: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

O governo Sarney consolidou a volta da democracia ao Brasil. Na economia, porém, marcou o início de experiências desastrosas calcadas no populismo. Para tentar conter a inflação, Sarney anunciou o Plano Cruzado, em 1986, baseado no congelamento geral de preços. Foi o período dos "fiscais do Sarney" – cidadãos que, espontaneamente, mo-nitoravam as gôndolas dos supermercados. A medida conteve a inflação artificialmente, mas produziu desabastecimento. Com os produtos em falta, o comércio passou a cobrar ágio. A inflação voltou sem dó. Em 1989, atingiu 1 973% ao ano. O recorde mensal foi batido em março de 1990, quando a taxa alcançou 82%. Os comerciantes remarcavam os preços diariamente. Nesse quadro pré-apocalíptico, os brasileiros levavam às últimas conseqüências a correção monetária, uma loucura econômica institucionalizada no Brasil. Com ela, preços e salários eram reajustados automaticamente as-sim que era divulgada a inflação do mês anterior. Essa prática realimentava o monstro, pois a alta de preços era replicada no futuro. Uma praga só extinta com o Plano Real, em 1994.

DESCONTROLE TOTAL

http://veja.abril.com.br/especiais/veja_40anos/p_170.html

Page 25: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Moeda Vigente Símbolo PeríodoCruzeiro Cr$ A partir de 10/11/1942

Cruzeiro Novo NCr$ A partir de 13/02/1967Cruzeiro Cr$ A partir de 15/05/1970Cruzado Cz$ A partir de 28/02/1986

Cruzado Novo NCz$ A partir de 16/01/1989Cruzeiro Cr$ A partir de 16/03/1990

Cruzeiro Real CR$ A partir de 10/08/1993Real R$ A partir de 10/07/1994

MOEDAS BRASILEIRAS

A primeira moeda genuinamente brasileira foram feitas em 1963, era o real cujo plural era Réis.

Page 26: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Dados Financeiros em Ambientes Inflacionários

Taxa de Inflação:

10% a.a.

Evolução das vendas:

20X0 20X1

$ 8,0 milhões

$ 8,5 milhões

Crescimento nominal das vendas:

Crescimento real das vendas:

6,25%ou 0625,01008.000.000, $

008.500.000, $

3,4%-ou 034,011,10008.000.000, $

008.500.000, $

Page 27: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Determinação da Taxa de Inflação

Identidade de mensuração da taxa de inflação

1I

IINF

tn

n

INF = taxa de inflação medida segundo determinado índice de preços;I = índice de preços utilizado para a mensuração da taxa de inflaçãon = data de levantamento atualn-t = data de levantamento do período anterior

Exemplo

IGP-M de 1999 = 178,099

IGP-M de 2000 = 195,827

1 178,099

195,827 M)-(IGP INF

9,95%ou 0995,0 M)-(IGP INF

Page 28: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Taxa de Desvalorização da Moeda - TDM

Indica o decréscimo do poder de compra (poder aquisitivo) da moeda

Pode ser apurada partindo-se de um índice específico de preços ou da taxa de inflação

n

tn

I

I1TDM

INF1

INFTDM

ou

0905,00,0995 1

0,0995TDM

ou 9,05%

Exemplo

INF = 9,95%

Page 29: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Taxa Real

É a taxa resultante de uma operação após retirado o efeito da inflação.

r1 INF1 i 1 1 INF 1

i 1 r

i = taxa nominalINF = taxa de inflaçãor = taxa real

ou

0,1824 1 0,0995 1

0,3 1 r

Exemplo

Uma pessoa comprou uma casa por R$ 100.000 e vendeu por R$ 130.000 sabendo que a inflação no período foi de 9,95% qual foi a taxa nominal e a TAXA REAL de ganho?

ou 18,24%

0,3 1 100

30 1 i ou 30%

Page 30: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

O sistema de economia de mercado

Mercado e toda instituição social na qual bens e serviços, assim como os fatores produtivos, são trocados livremente

Page 31: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com
Page 32: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

DEMANDA

P

Q/t

A chamada Lei da Demanda é a quantidade de um bem que os consumidores desejam e podem comprar, em um certo intervalo de tempo, variam inversamente ao preço deste bem, desde que todas as demais condições permaneçam inalteradas (Demanda Efetiva).

No gráfico pode-se representar esta relação, onde, (P) é o preço unitário do bem e (Q/t) é a quantidade demandada por unidade de tempo.

Page 33: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

É a quantidade de um bem que uma ou várias empresas estão determinadas a colocar no mercado. A oferta depende dos gastos para produzir.

OFERTA

P

Q/t

No gráfico pode-se representar esta relação, onde, (P) é o preço unitário do bem e (Q/t) é a quantidade ofertada em dado intervalo de tempo.

Page 34: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

CURVAS EM EQUILÍBRIO

P

Q/t

Demanda

Oferta

Page 35: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

A curva da oferta depende do tipo de bem que se está

estudando, seus custos de produção e o período de tempo.

Na curva da demanda existem outros fatores além do preço;

tais como: disponibilidade de insumos, desenvolvimento tecnológico,

taxas de subsídios, etc.

DEMANDA X OFERTA

Page 36: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

CLASSIFICAÇÃO DOS BENS

BENS

de consumo

de produção

não duráveis

duráveis

Intermediários

de capital

Também conhecido como de consumo corrente.

Ex.: Comida.

Ex.: Geladeira, automóvel, televisor.

São bens não duráveis utilizados como fator de produção. Ex.: Matéria

prima (milho).

Ex.: Equipamentos, máquinas, prédios.

Page 37: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

a) População e suas características.(Taxa de crescimento, composição das faixas etárias, sexo, migração, etc.)

b) Tendência de Consumo secular per capta do produto.(Ciclo de vida do produto, tendência de saturação, etc.)

c) Renda e suas características.(Renda per capita, distribuição da renda, poder de compra, etc.)

d) Preço do bem e dos sucedâneos.(O impacto do preço no orçamento familiar e seus substitutos.)

VARIÁVEIS RELEVANTES

Nos bens de consumo não duráveis

Page 38: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

A durabilidade destes bens torna conveniente a decomposição

da demanda em dois tipos:

• Demanda de expansão: associada à compra efetuada por uma

pessoa que ainda não possui aquele bem.

• Demanda de Reposição: a pessoa que já possui o bem compra

outro para substituir o antigo.

VARIÁVEIS RELEVANTES

Nos bens de consumo duráveis

Page 39: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

a) O número de famílias.(Número médio de pessoas na família, taxa de formação de novas famílias, etc.)

b) Renda disponível e concentração de renda.(Preço alto do bem e o status que este bem pode agregar.)

c) Condições de crédito.(A troca do consumo presente pelo custo do financiamento)

d) Preço do produto e dos sucedâneos.(O preço elevado pode restringir o consumo, adiar a troca, etc.)

e) Durabilidade e estoque.(Perecível, obsoleto, quantidade em estoque.)

VARIÁVEIS RELEVANTES

Nos bens de consumo duráveis

Page 40: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

VARIÁVEIS RELEVANTES

Nos bens de produção intermediária

São bens que sua demanda depende da demanda de outros bens. Pode ser compreendido pela seguinte função:

P = f (X1, X2, X3, . . . , Xn)

Onde:P = quantidade produzida de certo bem finalX1, X2, X3, . . . , Xn = as quantidades dois itens necessários para produzir P.

Page 41: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

a) Rentabilidade do setor.(Saber se o investimento é rentável é rentável.)

b) Nível de Utilização.(Capacidade produtiva utilizada.)

c) Taxa de juros a longo prazo.(Custos do dinheiro.)

VARIÁVEIS RELEVANTES

Nos bens de produção ou de capital

Page 42: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

CICLO DE VIDA DO PRODUTO

FaturamentoLucro ($)

TempoCrescimentoIntrodução Maturidade Saturação Declínio

Page 43: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

É um conceito da teoria econômica onde mostra

comportamento na quantidade demandada de certo produto quando

há mudança em outras variáveis como preço e renda.

ELASTICIDADE

Tipos de elasticidade a serem estudados:

• Elasticidade-preço da demanda – EPD

• Elasticidade cruzada da demanda – EXY

• Elasticidade-renda da demanda – ERD

Page 44: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Matematicamente a quantidade demandada de certo produto pode ser representada pela seguinte função:

ELASTICIDADE

Q= f (P, Pc , Ps , R)

Q = Quantidade demandadaP = Preço do produtoPc = Preço do produto complementar

Ps = Preço do produto substitutoR = Nível de renda dos consumidores

Quando há vários produtos complementares e/ou substitutos, seus preços (Pc e Ps ) devem ser calculados com base nas médias ponderadas dos preços destes produtos.

Qual a repercussão da variação de 1% em cada variável (isoladamente) sobre a demanda de um certo produto?

Page 45: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

ELASTICIDADE

Elasticidade Variável Fórmula Sinal/ Classificação

Preço Preço - P % Q% P

< 0 NORMAL> 0 BEM DE GIFFEN

Cruzada Preço do complementar –Pc

% Q% Pc

< 0 COMPLEMENTAR

Cruzada Preço do substituto - Ps

% Q% Ps

> 0 SUBSTITUTO

Renda Nível de Renda - R % Q% R

> 0 NORMAL> 1 SUPÉRFULO< 0 INFERIOR

Fonte: Clemente, 2008, p. 74.

Page 46: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Bem Normal – São bens cuja demanda diminuem com o aumento do preço ou aumenta com o aumento da renda do consumidor.

Bem Superior – São bens cuja demanda é altamente elástica, ou seja, com sensibilidade relativamente alta da demanda em relação ao preço. Ex.: Uma variação percentual de 5% no preço reflete numa variação da quantidade demandada em 20%.

Bem Inferior – São bens cuja demanda é inelástica, ou seja, com sensibilidade relativamente baixa da demanda em relação ao preço. Ex.: Uma variação percentual de 20% no preço reflete numa variação da quantidade demandada em 5%.

Bem Neutro – São bens cuja demanda varia exatamente em função do preço. Ex.: Uma variação percentual de 20% no preço reflete numa variação da quantidade demandada em 20%.

ELASTICIDADE

Page 47: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Elasticidade-preço da demanda – EPD

O preço de um bem era de R$ 10,00 e se vendia 100 unidades, este preço passou a ser de R$ 14,00 e passou a vender 50 unidades.

Calcule a elasticidade - preço da demanda.

P %

Q % EPD

25,1 %40

50% EPD

Mede a variação percentual na quantidade demandada de um bem quando ocorre uma variação percentual no seu preço.

EPD < -1 Demanda elástica (Bem superior) EPD = -1 Elasticidade unitária (Bem Neutro)EPD > -1 Demanda inelástica (Bem inferior)

Page 48: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Mede a variação percentual na quantidade demandada de um bem quando ocorre uma variação percentual no preço de outro bem; podendo ele ser substituto, complementar ou independente.

Elasticidade cruzada da demanda – EXY

O preço da margarina passou de R$ 2,00 para R$2,50 e a venda de manteiga passo de 50 unidades para 60 unidades.

Calcule a elasticidade - preço da demanda.

sXY

P %

Q % E

8,0 %25

20% EXY

Page 49: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Elasticidade-renda da demanda – ERD

Mede a variação percentual na quantidade demandada de um bem quando ocorre uma variação percentual na renda do consumidor.

Renda Bem Inferior Bem Superior = Bem neutro

A renda do consumidor passou de R$ 1.000,00 para R$ 1.500,00 a demanda por um produto aumentou de 100 para 180.

Calcule a elasticidade - preço da demanda.

R %

Q % EXY

6,1 %50

80% EXY

ERD >0 e <=1 Bem ou serviço normal ERD > 1 Bem de luxo ou superiorERD < 0 Bem ou serviço inferiorERD = 0 Bem ou serviço neutro

Page 50: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Quando o preço é de R$ 60,00; 10 bolsas são vendidas, porém, quando o preço é de R$ 50,00 , são vendidas 15 bolsas.

CRITÉRIOS QUANTITATIVOS

Usando sistemas:y = a + bx Função linear60 = a + b1050 = a + b15

60 = a + b.10-50 = -a – b.15 (-1) 10 = 0 – 5.b5b = -10 b = - 260 = a + - 2x10a = 60 - 20 = 40y = 40 – 2x

P

Q

60

50

a = intercepto (valor de y quando x = 0)b = coeficiente angular da reta

b = y x

Page 51: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

• O objeto principal da empresa consiste em buscar a maximização do lucro

Empresa e a Produção

• Lucro?

• Curto Prazo x Longo Prazo

Page 52: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

O curto prazo é definido como um período onde um insumo no processo permanece fixo como por exemplo a instalação

Produção e Custo no curto prazo

Para os 15 primeiros funcionários a produção aumenta. O ponto “d” é o ponto de retorno decrescente. Além deste ponto, o acréscimo de funcionários aumenta a produção a uma taxa decrescente

Page 53: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

O curto total = Custo fixo + Custo variável

Custo fixo custo variável e custo total

Page 54: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

A diferença entre o curto e o longo prazo é que não existe retornos decrescentes no longo prazo uma vez que a empresa pode expandir suas instalações.

Produção e Custo de longo prazo

Page 55: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

• Curva de custo médio tem inclinação negativa.

• Caso esta curva seja positiva a empresa tem deseconomias de escala.

Economias de Escala

Page 56: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Os mercados diferem quanto ao numero de empresas que competem entre si pelos clientes.

Concorrência Perfeita

1. Possui um numero muito grande de empresas.2. O bem e padronizado ou homogêneo.3. As empresas podem entrar ou sair do mercado no longo prazo.4. Cada empresa aceita o preço do mercado como um dado.

Page 57: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Forças de Porter

Page 58: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

O lucro é mostrado pela distância vertical entre a curva da receita e a do custo.

Nível ideal de Produção

Page 59: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Nível ideal de Produção

Uma empresa perfeitamente competitiva toma o preço de mercado como um dado

Page 60: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

• Mercado atendido por uma única empresa.

• A empresa coloca o preço (Oferta e Demanda)

• Em um monopólio existe uma barreira à entrada de outras

empresas.

• Pode ocorrer um monopólio natura, quando a entrada de uma 2

empresa faz com que o preço fique abaixo do custo.

Monopólio

Page 61: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Monopólio

Para maximizar o lucro o ponto ideal é o “m”

Preço = 15Custo Médio = 8Lucro = 7 (15 - 8)Lucro total = 6.300

(7 * 900)

Page 62: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

• Neste mercado existem um numero reduzido de vendedores e

grande quantidade de compradores.

• Uma das características deste mercado é a interdependência

mútua. As empresas determinam seus preços em função de sua

demanda, levando em conta a reação de seus rivais. Para isso

existem diversas possibilidades.

1. Adivinhar as ações dos rivais,

2. Fazer um acordo sobre os preços e competir na publicidade,

3. Formar um cartel.

Oligopólio

Page 63: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Intervenção do estado na economia

Keynesianos – Sim a intervenção- Não aceitam a tese que a economia tende ao pleno emprego dos

recursos produtivos.- Recomendam a intervenção do estado mediante as políticas

monetárias e fiscal.

Monetaristas – Não a Intervenção- Confiam no livre jogo das forças de mercado.- A intervenção do estado deve-se reduzir ao mínimo possível. Na

essência, controlar apenas o volume de dinheiro.

Page 64: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Intervenção do estado na economia

Funções- Fiscalizadora- Reguladora

Objetivos- Maior nível possível de emprego- Estabilidade nos preços- Crescimento econômico

- Provedora de bens e serviços.- Estabilizadora

Page 65: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Intervenção do estado na economia

- Depressão- Recuperação- Auge- Recessão

Page 66: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Fontes de Financiamento para a empresa

Externa

Própria

Passivo Circulante

Passivo Não Circulante

Capital

Lucros Retidos

Aporte de capital dos atuais sócios

Abertura de capitalAções

preferenciaisAções ordinárias

Page 67: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Fontes Externas

• Aumento do nível de endividamento.

• Redução da capacidade de reobter

empréstimos.

• Risco de cobertura.

• Lucro operacional.

Page 68: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Fontes Próprias

• Melhora o nível de endividamento.

• Possibilita reobter empréstimos.

• Melhora os indicadores econômicos e

financeiros.

• Lucro operacional.

Page 69: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Fontes Próprias

• Aporte de Capital

• Lucros Retidos

• Abertura de Capital

Page 70: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Mercado de Capitais

O mercado de capitais é fundamental para

o crescimento econômico.

o Aumenta as alternativas de financiamento.

o Reduz o custo do financiamento.

o Diversifica e distribui o risco.

o Facilita o acesso ao capital

Page 71: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Mercado de Capitais

Especuladores Investidores

Objetivo Alavancagem de ganhos Manutenção de ganhos

Formas de ganho

Ganho através de comercialização de ações.

Ganho através da propriedade de ações

Prazo Curto Longo

Risco Busca o risco Avesso ao risco

Page 72: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Mercado de Capitais

Atender aos requisitos estabelecidos pela Lei das S.A. (Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009)

e pelas instruções da CVM, além de obedecer a uma série de

normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas.

Companhia PúblicaCompanhia aberta

Para ter ações em Bolsas, a companhia deve:

Page 73: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) é o principal mercado de negociação de ações de empresas de capital aberto do Brasil. Fundada em 1890, sua sede localiza-se no centro da cidade de São Paulo.

Em 2008, a Bovespa integrou-se operacionalmente com a BM&F - principal bolsa de mercadorias e contratos futuros do Brasil - criando a BMF&Bovespa. O Mercado Bovespa abrange a negociação de valores mobiliários, de renda variável e renda fixa, tanto no mercado de bolsa quanto no mercado de balcão organizado. As principais empresas do país estão listadas no mercado de ações da Bovespa, inclusive a própria BM&FBovespa (BOV:BVMF3).

Page 74: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Análise Fundamentalista

A análise fundamentalista é um importante instrumento

utilizado para a análise de investimento em ações. O princípio desta

análise está baseado na avaliação quantitativa da empresa. O analista

fundamentalista busca estudar a situação financeira, econômica e

mercadológica de uma empresa e suas expectativas e projeções para

o futuro. Pode-se conceituar a análise fundamentalista como o estudo

de toda a informação disponível no mercado sobre determinada

empresa, com a finalidade de obter o preço justo da companhia.

Page 75: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Análise Fundamentalista

A análise fundamentalista é um importante instrumento

utilizado para a análise de investimento em ações. O princípio desta

análise está baseado na avaliação quantitativa da empresa. O analista

fundamentalista busca estudar a situação financeira, econômica e

mercadológica de uma empresa e suas expectativas e projeções para o

futuro. Pode-se conceituar a análise fundamentalista como o estudo

de toda a informação disponível no mercado sobre determinada

empresa, com a finalidade de obter o preço justo da companhia.

Page 76: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Indicadores Financeiros

• Endividamento

• Índice Preço/Lucro

• Liquidez Corrente

• Liquidez Geral

• Margem Líquida

• Margem Operacional

• Pay-out

• Rentabilidade do Ativo

• Rentabilidade do Patrimônio

Líquido

• Valor Nominal

• Valor Patrimonial

• Valor Unitário da Ação

• Dividend Yield

• Lucro por Ação (LPA)

• Preço-justo

• Margem de segurança

Page 77: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Análise Técnica

“Na maior parte do tempo as ações estão sujeitas a flutuações

de preço irracionais e excessivas em ambas as direções como

consequência de uma tendência, impregnada na maioria das pessoas,

para especular ou jogar ... Abrindo caminho para a esperança, o medo

e a ganância.” (CARDOSO e LEMOS, 2010; p 31 aput BENJAMIM

GRAHAM, 2007)

Page 78: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Análise Técnica

Projeção do comportamento de preços de ações a partir de cotações passadas para se chegar a uma opinião sobre a compra ou sobre a venda destes títulos. Essas análises são baseadas em gráficos construídos a partir da variação das cotações passadas, procurando-se identificar padrões gráficos que sinalizem o comportamento futuro da ação.

Estudos técnicos analíticos podem ser adicionados aos padrões gráficos formados pelos preços das cotações. Também conhecida por análise gráfica.

Page 79: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Análise Técnica

Page 80: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Análise Técnica

Page 81: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Análise Técnica

Page 82: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Movimento de Preços

Estamos lidando com uma matéria ainda bastante subjetiva,

muito mais próxima da arte que da ciência. Os padrões gráficos ,

raramente são tão claros a ponto de vários investidores concordarem

ao mesmo tempo com sua interpretação.

Além disso, as decisões são tomadas levando em conta vários

aspectos. É preciso ter noção de que os preços são afetados

diretamente pela lei da Oferta e da Procura.

- Teoria Randon Walk

Page 83: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Petrobras

Page 84: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Petrobras

Page 85: Economia de Empresas Professor: Roberto César Professorrobertocesar.wordpress.com

Petrobras