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Economia – Unidade 2

Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

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Economia – Unidade 2

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Educação a Distância – EaD

Professor: Flávio Brustoloni

Economia

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Cronograma: Turma ADG 0096Economia

Data Atividade

14/07 2º Encontro1ª Avaliação Disciplina

05/07 1º Encontro

21/07 3º Encontro2ª Avaliação Disciplina

28/07 4º Encontro3ª Avaliação Disciplina (FINAL)

07/07 1º Encontro

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Unidade 2

MACROECONOMIA

1/82

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Objetivos da Unidade:• Compreender como os principais agregados econômicos são

calculados e perceber sua utilidade para a gestão de questões econômicas;

2/82

• Demonstrar o papel assumido pelo Estado na condução das questões econômicas;

• Comparar diferentes tipos de metas econômicas definidas pelo Estado;

• Discorrer sobre os principais instrumentos de política econômica disponíveis ao Estado, bem como seus efeitos sobre a atividade econômica;

• Demonstrar as causas do crescente endividamento do setor público e suas consequências;

• Compreender a dinâmica das relações comerciais brasileiras com o exterior e suas implicações sobre o Balanço de Pagamentos;

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TÓPICO 1

Noções de Contabilidade Social

3/82

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1 Introdução

A Contabilidade Social tem o papel de classificar e medir sistematicamente todas as

transações que compõem a vida econômica de uma nação, a fim de dispor informações a respeito

da realidade econômica atual.

(Estamos na página 71 da apostila)4/82

Tópico 1

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2 Contas Nacionais

Tem por objetivo mensurar os principais agregados econômicos

de uma economia, como por exemplo o PIB e o PNB.

Elas medem o total de produção do país.

(Estamos na página 72 da apostila)5/82

Tópico 1

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3 Método do Valor Adicionado

Um dos principais métodos de cálculo dos agregados

macroeconômicos, no qual permite a identificação da

contribuição de cada empresa para o Produto Nacional.

(Estamos na página 72 da apostila)6/82

Tópico 1

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3 Método do Valor Adicionado

(Estamos na página 73 da apostila)7/82

Tópico 1

Produtor AgrícolaDESPESAS RECEITAS

Salários ................... 192Juros ......................... 72Aluguéis .................... 48Lucro..........................26

Venda Produção...... 338

TOTAL......................338 TOTAL......................338

Se só existisse esse produtor no país, o PIB (produção do país) seria de R$ 338,00.

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3 Método do Valor Adicionado

(Estamos na página 73 da apostila)8/82

Tópico 1

Moinho de TrigoDESPESAS RECEITAS

Compra produção.....338Salários ................... 120Juros ......................... 24Aluguéis .................... 36Lucro..........................70

Venda Produção...... 588

TOTAL......................588 TOTAL......................588

Valor adicionado = Valor Vendas – Custo Matéria Prima

Valor adicionado = 588 – 338 = 250

PIB = 338 + 250 = 588

Valor Adicionado

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3 Método do Valor Adicionado

(Estamos na página 73 da apostila)9/82

Tópico 1

PadariaDESPESAS RECEITAS

Compra produção.....588Salários ................... 144Juros ......................... 48Aluguéis .................... 72Lucro..........................87

Venda Produção...... 939

TOTAL......................939 TOTAL......................939

Valor adicionado = Valor Vendas – Custo Matéria Prima

Valor adicionado = 939 – 588 = 351

PIB = 588 + 351 = 939

Valor Adicionado

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3 Método do Valor Adicionado

(Estamos na página 74 da apostila)10/82

Tópico 1

Valor adicionado = Valor Vendas – Custo Matéria Prima

PIB = Valor adicionado produtor + Valor adicionado moinho + Valor adicionado padaria

PIB = 338 + 250 + 351 = 939

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4 PIB Versus PNB

* PIB (Produto Interno Bruto): somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional em um dado período.

(Estamos na página 75 da apostila)11/82

Tópico 1

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4 PIB Versus PNB

* PNB (Produto Nacional Bruto): Tudo o que é produzido por empresas nacionais, estejam atuando no Brasil ou Exterior.

(Estamos na página 75 da apostila)12/82

Tópico 1

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4 PIB Versus PNB

Para convertermos PIB em PNB, deve-se deduzir as rendas

recebidas do exterior, que compreendem: juros, lucros e

royalties.

(Estamos na página 76 da apostila)13/82

Tópico 1

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5 PIB como medida de Bem-Estar

Muitos economistas argumentam que o PIB não mede

adequadamente o bem-estar da coletividade. Por isso a ONU tem

utilizado o IDH (índice de Desenvolvimento Humano) para

fazer essa mensuração.

(Estamos na página 76 da apostila)14/82

Tópico 1

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6 PIB Real Versus PIB Monetário

* PIB Monetário: valor divulgado pela imprensa (valor da produção

do país em determinado ano multiplicado pelos preços que as mercadorias tinham no mesmo

ano).

(Estamos na página 79 da apostila)15/82

Tópico 1

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6 PIB Real Versus PIB Monetário

* PIB Real: valor calculado de forma a excluir os efeitos da

inflação, estabelecendo-se um ano base para o cálculo.

(Estamos na página 79 da apostila)16/82

Tópico 1

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6 PIB Real Versus PIB Monetário

(Estamos na página 79 da apostila)16/82

Tópico 1

1º Caso – Ano Base 2008

Produção 2008 x Preços 2008 = X

Produção 2009 x Preços 2008 = Y

EX: 100.000 x 50,00 = 5.000.000,00

EX: 120.000 x 50,00 = 6.000.000,00

6.000.000,00 – 5.000.000,00 = 1.000.000,00

Esse valor representa o crescimento do país no período, sem a inflação acumulada.

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6 PIB Real Versus PIB Monetário

(Estamos na página 79 da apostila)17/82

Tópico 1

2º Caso – Ano Base 2009

Produção 2008 x Preços 2009 = X

Produção 2009 x Preços 2009 = Y

EX: 100.000 x 60,00 = 6.000.000,00

EX: 120.000 x 60,00 = 7.200.000,00

7.200.000,00 – 6.000.000,00 = 1.200.000,00

Esse valor contém o valor da inflação de 2009 e cria um padrão aceitável de comparação.

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TÓPICO 2

O Papel do Estado na Atividade Econômica

18/82

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1 Introdução

Adam Smith reconhecia que o Estado teria três deveres a cumprir:

* Proteger a sociedade de outras independentes;* Proteger cada membro da sociedade da injustiça e opressão;* Erigir e manter obras públicas.

(Estamos na página 85 da apostila)19/82

Tópico 2

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2 Papel do Estado – Tempos Atuais

A partir da publicação da “Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda”, o

Estado passa a ser a entidade responsável por tirar as economias capitalistas da Grande Depressão,

estimulando a Demanda Agregada, ou seja, a capacidade de consumo de

toda a sociedade.

(Estamos na página 85 da apostila)20/82

Tópico 2

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2 Papel do Estado – Tempos Atuais

Keynes identificou três fatores que afetam a Demanda Agregada:

* Consumo das Famílias;* Investimento dos Empresários;

* Gastos do Governo.

(Estamos na página 86 da apostila)21/82

Tópico 2

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2 Papel do Estado – Tempos Atuais

Com base nisso, chegou à seguinte fórmula para determinação da Renda

Nacional (Y):

(Estamos na página 86 da apostila)22/82

Tópico 2

Y = DA = C + I + G + X - Z

Onde: Y = Renda NacionalDA = Demanda AgregadaC = Consumo das FamíliasI = Investimento dos EmpresáriosG = Gastos do GovernoX = Exportações e Z= Importações

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3 Metas Conjunturais e Estruturais3.1 Metas Estruturais

Tais metas pretendem alterar a estrutura econômica do país. Por estrutura econômica

entende-se a distribuição da atividade econômica por setor de atividade:

* Setor Primário (Atividade Agrícola e Extrativa);* Setor Secundário (Atividade Industrial);

* Setor Terciário (Serviços em geral).

Esse tipo de mudança só ocorre a longo prazo.

(Estamos na página 89 da apostila)23/82

Tópico 2

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3 Metas Conjunturais e Estruturais3.2 Metas Conjunturais

São metas passíveis de serem atingidas no curto prazo. “Conjuntura Econômica” significa

situação atual. As metas conjunturais mais desejáveis são o Pleno Emprego e a

Estabilidade de Preços.

Estabilidade de preços significa inflação sob controle e Pleno emprego significa recursos

produtivos (mão de obra, máquinas) utilizados em sua capacidade máxima, sem ociosidade.

(Estamos na página 90 da apostila)24/82

Tópico 2

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3 Metas Conjunturais e Estruturais3.2 Metas Conjunturais

O processo de inflação ocorre quando a demanda por determinada mercadoria é superior à sua produção. Quando isso acontece os consumidores que pagam

mais é que acabam levando o produto. Os consumidores competem entre si para

decidir quem leva a mercadoria para casa. Isso dá início ao processo de elevação de

preços.

(Estamos na página 90 da apostila)25/82

Tópico 2

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3 Metas Conjunturais e Estruturais3.2 Metas Conjunturais

Quando um país já está operando no limite de sua capacidade produtiva, ações do governo que estimulam

ainda mais a demanda agregada não aumentam o produto e o emprego.

Apenas geram mais inflação.

(Estamos na página 92 da apostila)26/82

Tópico 2

Page 31: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Metas Conjunturais e Estruturais3.2 Metas Conjunturais

(Estamos na página 92 da apostila)27/82

Tópico 2

Curva de PhillipsTaxa de Inflação

10%

4%

2%

2% 4% 6%

Taxa de Desemprego

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TÓPICO 3

Política Econômica

28/82

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1 Introdução

Política Econômica é o conjunto de ações tomadas por um governo para atingir determinados fins econômicos, sejam eles de curto ou longo prazos.Essas ações são estruturadas sobre

as leis e princípios econômicos desenvolvidos pela ciência econômica.

(Estamos na página 95 da apostila)29/82

Tópico 3

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1 Introdução

Para tentar atingir a estabilidade macroeconômica no curto prazo, o Estado tem à sua disposição um

conjunto de instrumentos: a Política Fiscal, a Política Monetária, a Política

Cambial, Política Comercial e de Rendas.

(Estamos na página 96 da apostila)30/82

Tópico 3

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2 Política Fiscal

Compreende dois conjuntos de medidas: Política de Gastos

Públicos (controle de gastos do governo) e a Política Tributária

(arrecadação de impostos). Ambos são utilizados para inibir ou estimular

a demanda agregada.

(Estamos na página 96 da apostila)31/82

Tópico 3

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3 Política MonetáriaO incremento da quantidade de

moeda em circulação pode elevar a renda, estimular o consumo e elevar os níveis de emprego. Porém se a

circulação for excessiva, ocorre inflação - desvalorizando a moeda.

A Política Monetária faz o controle para evitar tal situação.

(Estamos na página 98 da apostila)32/82

Tópico 3

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3 Política Monetária

* Moeda Manual: papel-moeda e moedas metálicas em poder do público.

* Moeda Escritural: depósitos à vista na rede bancária.

(Estamos na página 98 da apostila)33/82

Tópico 3

Page 38: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Política Monetária

No final de 2008, circulavam no Brasil:

- R$ 92.378 milhões (41,34%) em papel-moeda pelo público;- R$ 131.061 milhões (58,66%) em moeda escritural.

(Estamos na página 98 da apostila)34/82

Tópico 3

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3 Política Monetária

a) Emissão de Moeda: O Banco Central possui o monopólio de emissão de moeda no Brasil. Tal atividade é controlada visando evitar a inflação ou deflação.

(Estamos na página 99 da apostila)35/82

Tópico 3

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3 Política Monetária

b) Depósitos Compulsórios: Representam uma parcela dos depósitos à vista que os bancos comerciais devem colocar à disposição do Banco Central.

(Estamos na página 99 da apostila)36/82

Tópico 3

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Como funciona um depósito bancário

(Estamos na página 100 da apostila)37/82

Tópico 3

Você

Outro indivíduo

Banco Comercial

Banco Central

1.000,00 750,00

1.000,00

SAQUE

750,00

250,00

1.000,00250,001.075,00325,00 75,00

250,00

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3 Política Monetária

c) Operações de Open Market (Mercado Aberto): Local onde o governo compra e vende títulos da dívida pública, com o objetivo de colocar ou retirar moeda de circulação. Quem compra um título público está na verdade emprestando ao governo.

(Estamos na página 101 da apostila)38/82

Tópico 3

Page 43: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Política Monetária

d) Operações de Redesconto: Empréstimos que o Banco Central pode fazer aos bancos comerciais.

(Estamos na página 101 da apostila)39/82

Tópico 3

Page 44: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Política Monetária

e) Taxa de Juros: Um dos mais notórios instrumentos de controle de inflação. Quando há risco de inflação, o governo tende a elevar as taxas de juros.

(Estamos na página 101 da apostila)40/82

Tópico 3

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3 Política Monetária

f) Regulamentação sobre o crédito: Linhas de crédito para setores específicos, de forma a estimulá-los. Exemplo: programa de financiamento de construção da casa própria.

(Estamos na página 102 da apostila)41/82

Tópico 3

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4 Política Cambial e Comercial

A Política Cambial define a maneira pela qual o valor da moeda nacional

será determinado em relação à moeda estrangeira. Existem dois

tipos de políticas cambiais: o regime de Taxas Cambiais Fixas e o regime

de Taxas Cambiais Flutuantes.

(Estamos na página 103 da apostila)42/82

Tópico 3

Page 47: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

4 Política Cambial e Comercial

a) Regime de Taxas Cambiais Fixas: situação em que o Banco Central define um valor fixo pelo qual a moeda nacional será traçada pelas moedas externas.

(Estamos na página 103 da apostila)43/82

Tópico 3

Page 48: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

4 Política Cambial e Comercial

b) Regime de Taxas Cambiais Flutuantes: regime de taxas cambiais em que o valor da moeda nacional em relação às estrangeiras depende do mercado de câmbio.

(Estamos na página 104 da apostila)44/82

Tópico 3

Page 49: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

4 Política Cambial e Comercial

c) Política Comercial: compreende um conjunto de medidas que visam estimular as exportações e restringir as importações no país (barreiras alfandegárias).

(Estamos na página 105 da apostila)45/82

Tópico 3

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5 Política de Rendas

Consiste na interferência do governo nos preços e salários

praticados no mercado. O governo tem a capacidade de

interferir nas forças do mercado e impedir o seu livre

funcionamento.

(Estamos na página 105 da apostila)46/82

Tópico 3

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TÓPICO 4

Os Gastos Públicos e Dívida Pública

47/82

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1 Introdução

Existem basicamente duas maneiras de se financiar um déficit público:

a) Emissão de Moeda: o governo pode obter receita pela simples emissão de

moeda. A diferença entre o valor de face de uma cédula e o seu custo de impressão é o ganho obtido pelo

governo. Esse processo gera inflação.

(Estamos na página 114 da apostila)48/82

Tópico 4

Page 53: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

1 Introdução

b) Emissão de Títulos Públicos: Ao emitir um título público, o governo

toma recursos emprestados da sociedade e cobre suas despesas, sem a necessidade de emissão de

moeda, portanto, sem gerar inflação.

(Estamos na página 114 da apostila)49/82

Tópico 4

Page 54: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

2 Dívida Líquida do Setor Público

Para convencer potenciais investidores a direcionar seus

recursos para a compra de títulos, o governo promete pagar um

prêmio ao potencial investidor. Esse prêmio é o pagamento de

uma taxa de juros.

(Estamos na página 116 da apostila)50/82

Tópico 4

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2 Dívida Líquida do Setor Público2.1 Taxa de Juros SELIC

Taxa de juros atualmente praticada pelo governo para controle de

inflação e estímulo de atividade econômica no país. Seu valor atual é de 11,25% a.a, e é considerada

uma das mais elevadas do mundo.

(Estamos na página 116 da apostila)51/82

Tópico 4

Page 56: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

2 Dívida Líquida do Setor Público2.2 Relação entre Taxa de Juros e a Dívida Pública

Boa parte dos títulos emitidos pelo governo é corrigida pela taxa de juros. Isto significa que além de alta, a dívida cresce em ritmo

acelerado. Com isso os credores ficam desconfiados com medo de “calote” por

parte do governo. Para compensar isto, o governo é forçado a aumentar ainda mais a taxa de juros para compensar o risco de se emprestar dinheiro, aumentando ainda

mais a dívida interna.

(Estamos na página 117 da apostila)52/82

Tópico 4

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3 Resultado Primário Versus Resultado Nominal

Desde 1999, o governo vem controlando seus gastos para evitar que

eles sejam superiores ao volume arrecadado de impostos. Ele tem sido bem-sucedido nesse intento, porém o

montante economizado não é o suficiente para pagar as despesas dos

juros da dívida.

(Estamos na página 119 da apostila)53/82

Tópico 4

Page 58: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Resultado Primário Versus Resultado Nominal

(Estamos na página 120 da apostila)54/82

Tópico 4

( + ) Receitas da Arrecadação de Impostos( - ) Despesas Operacionais

(=) Resultado Primário (Superávit / Déficit)( - ) Despesas com juros da Dívida

(=) Resultado Nominal (Superávit / Déficit)

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4 Dívida ExternaAo contrário da Dívida Interna, a Dívida

Externa encontra-se relativamente equilibrada. Na década de 80, a mesma representava um problema sério para a

economia brasileira, pois chegou a apresentar valores superiores a 50% do PIB. Com os superávits apresentados na

Balança Comercial a partir de 2003, a Dívida Externa começou a apresentar uma

tendência de queda.

(Estamos na página 122 da apostila)55/82

Tópico 4

Page 60: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

TÓPICO 5

Moeda e Inflação

56/82

Page 61: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

2 Breve histórico da evolução da Moeda

* Povos Nômades: não tinham moeda;* Escambo: troca do excedente da produção;* Mercadorias-moeda: sal, conchas, grãos, peixe seco, tabaco, peles de animais, etc;* Metalismo: uso do metal como moeda;* Cunhagem: metais fundidos e cunhados;* Moeda-papel: certificados de depósito;

(Estamos na página 128 da apostila)57/82

Tópico 4

Page 62: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

2 Breve histórico da evolução da Moeda

* Papel-moeda: dinheiro em cédulas;* Moeda escritural: créditos em contas correntes ou eletrônicos;* Moeda fiduciária: aceitação da moeda pela sociedade – confiança.

(Estamos na página 129 da apostila)58/82

Tópico 4

Page 63: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

2 Breve histórico da evolução da Moeda2.1 Padrão Ouro

Resquício da necessidade de lastro exigida para a emissão de moeda-papel pelos primeiros bancos. Se o governo quisesse emitir mais papel-

moeda, teria que aumentar seus estoques de ouro. Isso limitava a emissão de dinheiro e evitava a

inflação.

(Estamos na página 130 da apostila)59/82

Tópico 4

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3 Funções da Moeda

a) Instrumento de Trocas: Essa é a função primordial da moeda. Ela foi

criada para facilitar as trocas entre os diversos agentes da atividade

econômica.

(Estamos na página 131 da apostila)60/82

Tópico 4

Page 65: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Funções da Moeda

b) Denominador comum de valores: Por meio da moeda é possível

comparar os valores de diferentes mercadorias.

(Estamos na página 131 da apostila)61/82

Tópico 4

Page 66: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Funções da Moeda

c) Reserva de Valor: A moeda ainda pode ser utilizada como reserva de valor, apesar de não ser o ideal. As

pessoas ainda decidem manter parte de sua renda na forma de moeda.

(Estamos na página 131 da apostila)62/82

Tópico 4

Page 67: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Funções da Moeda3.1 Motivos para reter moeda

a) Motivo Transação: as pessoas preferem manter parte de sua renda no formato de moeda manual para

pagar as contas do dia a dia e adquirir bens e serviços para atender as suas

necessidades.

(Estamos na página 132 da apostila)63/82

Tópico 4

Page 68: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Funções da Moeda3.1 Motivos para reter moeda

b) Motivo Precaução: as pessoas preferem manter parte de sua renda

no formato de moeda manual para se precaverem contra imprevistos, como

doenças, acidentes, etc.

(Estamos na página 132 da apostila)64/82

Tópico 4

Page 69: Economia – Unidade 2. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Economia

3 Funções da Moeda3.1 Motivos para reter moeda

c) Motivo Especulação: as pessoas também podem reter moeda para especular. A moeda tem a grande vantagem de ter liquidez imediata,

porém a desvantagem de não render juros.

(Estamos na página 132 da apostila)65/82

Tópico 4

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3 Funções da Moeda3.1 Motivos para reter moeda

É possível afirmar que a demanda por moeda é diretamente proporcional à renda, e inversamente proporcional à taxa de juros. Quanto maior a renda,

maior a demanda por moeda, e quanto maior a taxa de juros, menor a

demanda por moeda.

(Estamos na página 132 da apostila)66/82

Tópico 4

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4 Agregados MonetáriosM1 = Papel-moeda em poder do público +

Depósitos à Vista (representam a moeda propriamente dita em circulação no país)

(Estamos na página 133 da apostila)67/82

Tópico 4

M2 = M1 + Depósitos para investimentos + Poupança + Títulos Privados

M3 = M2 + Quotas de fundos de renda fixa + Operações compromissadas com títulos federais

M4 = M3 + Títulos Federais (Selic) + Títulos Estaduais e Municipais

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5 Inflação

Aumento generalizado dos preços ou perda de valor da moeda resultante

de um desequilíbrio entre demanda e oferta.

(Estamos na página 134 da apostila)68/82

Tópico 4

Demanda = Oferta -> Preços Estáveis

Demanda < Oferta -> Deflação

Demanda > Oferta -> Inflação

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5 Inflação

a) Inflação de Demanda: ocorre quando os consumidores, por

algum motivo, elevam o consumo de mercadorias, disputando entre

si as poucas mercadorias disponíveis para venda.

(Estamos na página 134 da apostila)69/82

Tópico 4

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5 Inflação

b) Inflação de Custos: ocorre quando acontece um aumento nos custos de produção para o

empresário (elevação dos salários, insumos ou energia

elétrica).

(Estamos na página 135 da apostila)70/82

Tópico 4

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5 Inflação

c) Inflação Inercial: ocorre quando a população de modo geral acredita que os preços continuarão subindo. Essa

crença se deve a um processo conhecido por indexação da

economia.

(Estamos na página 135 da apostila)71/82

Tópico 4

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5 Inflação5.1 Consequências das elevadas taxas de inflação

a) Desequilíbrios na distribuição de renda: o pobre se distancia

ainda mais do rico em virtude da desvalorização do seu dinheiro, enquanto que o rico se protege

através de investimentos e outros meios de proteção.

(Estamos na página 139 da apostila)72/82

Tópico 4

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5 Inflação5.1 Consequências das elevadas taxas de inflação

b) Imposto Inflacionário: a inflação pode funcionar como um imposto

disfarçado. Quando as despesas do governo são muito superiores às suas receitas, ele pode cobrir a

diferença emitindo moeda.

(Estamos na página 139 da apostila)73/82

Tópico 4

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5 Inflação5.1 Consequências das elevadas taxas de inflação

c) Distorções na Balança de Pagamentos: à medida que as

mercadorias nacionais vão ficando mais caras, elas vão sendo

substituídas pelas mercadorias importadas.

(Estamos na página 139 da apostila)74/82

Tópico 4

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5 Inflação5.1 Consequências das elevadas taxas de inflação

d) Queda nos Investimentos Produtivos: num ambiente de

elevada inflação, os empresários de modo geral têm dificuldade em

realizar planejamentos financeiros de longo prazo.

(Estamos na página 139 da apostila)75/82

Tópico 4

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TÓPICO 6

Setor Externo e Balanço de Pagamentos

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1 IntroduçãoPara realizar comércio com o exterior, o

Brasil precisa de dólares, moeda que não possui capacidade legal para emissão. Logo, se quiser importar, deverá primeiro exportar o suficiente para pagar as importações, caso contrário poderá tomar dólares emprestados

e consequentemente pagar juros dessa dívida também em moeda estrangeira. Esse

controle de entradas e saídas de moeda estrangeira do país é chamado Balanço de

Pagamentos.

(Estamos na página 143 da apostila)77/82

Tópico 6

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2 Balanço de Pagamentos

O Balanço de Pagamentos é composto por várias contas, conforme descrito no quadro.

(Estamos na página 144 da apostila)78/82

Tópico 6

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3 Balança Comercial

A Balança Comercial mede os ingressos e saídas de dólares

do país decorrentes das exportações e importações.

(Estamos na página 144 da apostila)79/82

Tópico 6

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4 Balança de Serviços

Composta de várias contas: viagens internacionais,

transportes, seguros, rendas de capitais, serviços

governamentais e serviços diversos.

(Estamos na página 146 da apostila)80/82

Tópico 6

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5 Saldo em Transações Correntes

Consiste na soma dos três itens visto até agora:

(+) Balanço de Pagamentos(+) Balança Comercial

(+) Balança de Serviços(=) Saldo em Transações Correntes

(Estamos na página 148 da apostila)81/82

Tópico 6

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6 Movimentos de Capitais Autônomos

A entrada de dólares para investimento nas multinacionais

internas são denominadas Investimentos Diretos e

considerados Movimentos de Capitais Autônomos.

(Estamos na página 150 da apostila)82/82

Tópico 6

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Parabéns!!! Terminamos a Unidade.

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PRÓXIMA AULA:

Economia

3º Encontro da Disciplina2ª Avaliação da Disciplina

(10 questões objetivas)