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ELABORAÇÃO DE PROJETOS E CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO:DA TEORIA À PRÁTICA
Félix Andrade da SilvaEconomista e Especialista em Inovação Tecnológica
MÓDULO 01
Curitiba – PR / Nov.2014 Realização:
ApresentaçãoO maior desafio para os atores do Sistema Nacional de Ciência ,Tecnologia e Inovação (SNCTI) tem sido a busca permanente po rrecursos financeiros. Isso vale, tanto para as instituiçõe s científicas etecnológicas (ICTs) públicas que convivem há anos com a crôn icadeficiência financeira de seus orçamentos, quanto para as e mpresas dosetor privado, especialmente, as empresas de base tecnológ ica queprecisam daquele capital inicial para alavancar os seus neg ócios.
Este curso vem justamente ao encontro do propósito de fortal ecer acultura de elaboração e gestão de projetos, como uma alterna tivafundamental para a captação de recursos financeiros necess ários aocumprimento dos planos e programas estratégicos.
Saber elaborar projetos com qualidade e consistência com mé todo,elementos técnicos e indicadores de avaliação passou a serindispensável para o sucesso das organizações públicas e pr ivadasenvolvidas com a pesquisa, ou com o desenvolvimento de produ tos eprocessos inovadores.
2
Nos conhecendo... Eu:
Foto: RadarDF - https://www.facebook.com/radardfnews /
Félix
E Você ?- Seu nome- Onde trabalha- O que faz- Sua expectativa
Thomas Hobbs - https://www.flickr.com /
Alberto Nogueira - https://www.flickr.com /
3
Objetivo do Curso:
Capacitar os participantes emrelação aos principais conceitos,métodos e técnicas para aelaboração e gestão de projetosdirecionados para as agências defomento e instituições de apoiofinanceiro à CT&I (FINEP, CNPq,BNDES, etc).
Programação:1º Dia (25.Nov.2014) – Aula expositiva
• Conceitos básicos aplicados à ciência, tecnologia e inovação;
• Competitividade, desenvolvimento sustentado, empreendedorismo e inovação;
• Contexto da inovação no Brasil;
• Marco legal e políticas de apoio à inovação;
• Sistema Nacional / Local de Inovação;
• Habitats de inovação (Incubadoras e Parques Tecnológicos);
• Projetos e inter-relações com políticas públicas de CT&I.
CH:08h
4
Programação:2º Dia (26.Nov.2014) – Aula expositiva
• Conceito de projeto e “ciclo de vida” do projeto;
• Motivação, planejamento, escopo e estruturação de um projeto;
• Tipos de projetos, principais características e Fatores Críticos de Sucesso;
• Falhas comuns observadas na elaboração de projetos;
• Iniciando a elaboração de um projeto;• Metodologias e ferramentas aplicáveis à elaboração de projetos;
• Elementos básicos e roteiro simplificado de um projeto; e
• Prestação de contas e finalização de um projeto.
CH:08h
Programação:3º Dia (27.Nov.2014) – Aula expositiva / Oficina
Manhã / Aula: • Principais fontes e instrumentos de fomento e apoio financeiro à CT&I; e
• Preparação par a Oficina.
CH:08h
Tarde / Oficina: • Trabalho prático em grupo/equipe (GTs) com vistas ao planejamento e estruturação de um projeto.
4º Dia (28.Nov.2014) – Apresentação das Propostas pelos GTs e Encerramento / Manhã
• Apresentação, discussão e avaliação críticadas propostas elaboradas pelos GTs.
• EncerramentoCH:04h
5
Material Disponibilizado:
� APOSTILA – impressa com todos os slides eespaços para anotações.
� MÍDIA ELETRÔNICA:
• Slides do curso;• Manuais, artigos e textos utilizados como
referência;• Textos selecionados sobre inovação;• Vídeos selecionados; e• Exemplos de propostas de projetos de cursos
anteriormente realizados
� CERTIFICADO
Conceitos básicos aplicados à ciência,
tecnologia e inovação
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A CRIATIVIDADE HUMANAO que alimentou nossa pesquisa tecnológica e produç ão industrial?
COMPRAS PELA INTERNET VÍDEOCONFERÊNCIAS
Anos 30 – EUA, Popular Mechanics EUA -1923
O PASSADO DO FUTURO
“A melhor maneira de
prever o futuroé criá-lo”
Peter Drucker1) Cozinha moderna, Popular Mechanics, EUA, 1935
2) Espaços sustentáveis e energia limpa,Vanadium Solar Heating, EUA, 1956.
3) Computadores individuais em salade aula nos anos 30, PopularMechanics, EUA.
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O PASSADO DO FUTURO
1923 - EUA
Diagnóstico e tratamento de saúde por ondas eletrom agnéticas
1921 - EUA
O QUE NOS MOVE?
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TRANSFORMAÇÕES RADICAIS DAS EMPRESAS NA PASSAGEM DO SÉCULO
DO MODELO FORDISTA DE PRODUÇÃO EM MASSA
PARA A ERA DO CONHECIMENTO
TRANSFORMAÇÕES RADICAIS DAS EMPRESAS NA PASSAGEM DO SÉCULO
“Por que toda vez que contrato um par de braços um cérebro tem de vir junto?"
Henry Ford
9
TRANSFORMAÇÕES RADICAIS DAS EMPRESAS NA PASSAGEM DO SÉCULO
"Posso obrigar um operário a chegar à fábrica às 7 horas para trabalhar,
mas não posso forçá-lo a ter uma boa ideia“
Akio Morita
CIÊNCIA
Conjunto organizado dos conhecimentosrelativos ao universo, envolvendo seusfenômenos naturais, ambientais ecomportamentais.A geração do conhecimento científico se faz através dapesquisa ou investigação científica, seguindo as etapas dométodo ou metodologia científica.
Fonte: LONGO, W.P. Conceitos Básicos sobre Ciência e Tecnologia. Rio de Janeiro, FINEP, 1996. V.1. /
Manual Frascati OCDE, Paris, 1993.
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PESQUISA & DESENVOLVIMENTO
P&DRefere-se ao trabalho criativo, realizado de formasistemática, com o objetivo de aumentar oestoque de conhecimento, inclusive sobre ohomem, a cultura e a sociedade, e usá-lo paradesenvolver novas aplicações. Pode serclassificada em:
• Pesquisa Básica
• Pesquisa Aplicada
• Desenvolvimento Experimental
Fonte: OCDE, 2002.
P&D
PESQUISA BÁSICATrabalhos experimentais outeóricos desenvolvidos com afinalidade principal de adquirirnovos conhecimentos sobre osfundamentos de fenômenos efatos observáveis, sem objetivode aplicação ou utilizaçãoparticular.
Fonte: OCDE, 2002.
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P&D
Pesquisa AplicadaEnvolve a realização de trabalhos originais,desenvolvidos com a finalidade de adquirir novosconhecimentos, com a finalidade de aplicação ouutilização particular.
Desenvolvimento ExperimentalAbrange a realização de trabalhos sistemáticosbaseados nos conhecimentos existentes, obtidospor meio de pesquisa ou experiência prática, comvistas a produzir novos materiais, produtos oudispositivos, criar novos processos, sistemas eserviços, ou aperfeiçoar consideravelmente osexistentes.
Fonte: OCDE, 2002.
TECNOLOGIA
“É o conjunto organizado de conhecimentos científicos, empíricos ou
intuitivos empregados na produção e comercialização de bens e serviços”
Toda tecnologia é o resultado de um estoque de
conhecimento cuja aplicabilidade pode requerer
princípios abstratos, leis científicas ou observações
empíricas.
Fonte: Waldimir Pirró e Longo
12
TECNOLOGIA“A melhor maneira de
manter um país em estágio de subdesenvolvimento é
entregar-lhe sempre a tecnologia
pronta e acabada”.
Compra e transferência de tecnologia devem ser complementares ao
esforço próprio.
Dominar uma tecnologia significa poder dar o próximo passo sozinho.
Fonte: Waldimir Pirró e Longo
INVENÇÃOÉ o resultado da atividade criativa do homem que se utiliza da tecnologia para a resolução de problemas de
caráter técnico ou industrial.
Thomas Edison:Exemplo de inventor e
empreendedor / 1000 patentes.
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SCHUMPETER E A “DESTRUIÇÃO CRIADORA”
FONTE: A Teoria do Desenvolvimento Econômico - Joseph Shumpeter - 1912
As inovações surgem como grandes ondas em ciclos ca da vez mais curtos.
• A força motriz do progresso econômico é a inovação• Toda a inovação implica numa "destruição criadora".• O desenvolvimento econômico é influenciado pelo emp reendedor que
introduz inovações e que quebra o modelo linear rei nante;• O lucro das firmas é resultado da inovação e não de m ecanismos de
preços de mercado (tese da escola neoclássica).
INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO“A inovação é o instrumento específico dos
empreendedores, o processo pelo qual eles exploram a mudança como uma
oportunidade para um negócio ou um serviço diferente".
Peter Drucker
Empreendedor: “Indivíduo que arrisca e
dá início a algo novo”
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INVENÇÃO X INOVAÇÃO
Apenas 0,2% das invenções chegam ao mercadoFonte: US Patent & Trademark Office, 2000
Fonte: Macroplan - Prospectiva, Estratégia & Gestão
INVENÇÃOResultado de processo criativo de
pesquisa científica ou experimentação
INOVAÇÃOResultado de processo de desenvolvimento que conduz a novos produtos ou processos
comercializáveis
Critério de sucesso: originalidade
Critério de sucesso:desempenho no mercado
INOVAÇÃO
É a implementação de um produto (bem ouserviço) novo ou significativamentemelhorado, ou um processo, ou um novométodo de marketing, ou um novo métodoorganizacional nas práticas de negócios, naorganização do local de trabalho ou nasrelações externas - Manual de Oslo, 3ªEdição.
Introdução de novidade ou aperfeiçoamento noambiente produtivo ou social que resulte emnovos produtos, processos ou serviços – Lei deInovação (Lei Nº 10.973/2004).
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INOVAÇÃO
“É a cristalização da viabilidade técnica e econômica de um produto ou processo novo (ou substancialmente modificado),
com sua aceitação pelo mercado” (W.Longo)
“A inovação tecnológica é uma ação econômica executada no setor produtivo,
para atender a uma demanda real do mercado, aumentar as vendas do produto e
elevar a sua lucratividade, sendo protegida por patentes”
(R. Nicolsky)
INOVAÇÃO: O CONHECIMENTO GERANDO RIQUEZA
“IPHONE” Celular da Apple 200 Novas PatentesMais que o dobro do que o Brasilregistrou em 2005 nos EUA .“Conferiu na horaas ações compróprio aparelho:Subiram 8%”
Fonte: VEJA – Jan.2007
“As pessoas não sabem o que querem, até mostrarmos a elas.”
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PROPRIEDADE INTELECTUAL
Propriedade Intelectual
PropriedadeIndustrial
Patentes
Modelo de Utilidade
Patente de Invenção
Marcas
Desenho Industrial
Indicações Geográficas
Direito Autoral
Direito de autor e Conexos
Registro de Software
Proteção Sui Generis
Cultivares
Topografia circuitos integrados
Conhecimento Tradicional
Proteção jurídicados resultados do investimento em P&D
Títulos:• Patente• Registro• Certificado
INOVAÇÃO
“Inovação é a exploração com
sucesso denovas ideias”
(Innovation Report )
Conhecimento gerando lucro!
INOVAÇÃO = IDEIA + IMPLEMENTAÇÃO + RESULTADOS
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PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO
instituições de pesquisa fornecem conhecimento
empresas utilizam resultados da ciência e da pesquisa
pesquisa básica desenvolvimento
tecnológico aplicação
fomento do Estado
1dispêndio empresarial em P&D
produção e marketing
pesquisa aplicada
venda de novos produtos, processos e serviços
tempo
Fonte: Reinaldo Ferraz, MCTI, Jun.2013
CADEIA DE INOVAÇÃO
UNIVERSIDADES
• Pesquisa Básica• Geração de novos
conhecimentos• Formação de
recursos humanos
IPTsCENTROS DE PESQUISA
• P&D / Pesquisa aplicada
• Infraestrutura física e laboratorial para prestação de serviços e desenvolvimento de soluções adaptadas às necessidades das empresas
• Capacidade multidisciplinar
EMPRESAS
• Fabricação e venda para o mercado
• INOVAÇÕES
MERCADO
LOCUS DA INOVAÇÃO
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CADEIA DE INOVAÇÃOUNIVERSIDADE:
Área do conhecimento:
Genética
IPT:
P&D / Pesquisa aplicadaBiorreator:
Clonagem de Mudas
EMPRESA:
Produção de mudasclonadas
MERCADO
INOVAÇÕES = BIORREATOR + INOCULANTE
CADEIA DE INOVAÇÃOUNIVERSIDADE:
Área do conhecimento:Engenharia Elétrica / Eletrônica Industrial
EPDI:
CERTI / Procomp:Edital TSE 1996 /1997
P&D: Projeto mecânico, desenvolvimento de hardware e software de apoio e testes de produto.
EMPRESA:
(Adquiriu 1999 a Procomp)
Urna Eletrônica Brasileira
MERCADO
RESULTADOS = Autonomia para 12horas de funcionamento sem energiaexterna. Desenvolvidas para enfrentarfrio, calor, umidade e sacolejos notransporte.
Eleições 2012:• 140 milhões
de eleitores• 500 Mil UEs
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PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO
SABERCIENTÍFICO
SABERTECNOLÓGICO
SABER EMPRESARIAL
INOVAÇÃO
UNIVERSIDADES
IPTs
EMPRESAS
EMPRESAS INOVADORAS
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Adaptado de Paulo Renato – Instituto Inovação / Belo Horizonte - MG
Existe um grande vale entre a ciência e o mercado.
ICT
Academia
CIÊNCIA
EmpresasSociedade
MERCADO
Desafio:Como transformar
conhecimento e tecnologia emINOVAÇÃO?
TIPOLOGIA DA INOVAÇÃO
Introdução de novidade ou
aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou
social
PRODUTOOU
SERVIÇOPROCESSO
MARKETINGORGANIZAÇIONAL
Manual de Oslo (OCDE)
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INOVAÇÃO DE PRODUTOAlterações nos atributos do produto, commudança na forma como ele é percebido pelosconsumidores.
Combinação:Celular com câmara fotográfica
INOVAÇÃO DE PRODUTO
PRODUTO INOVADOR QUE PROMETE CONSERTAR QUALQUER COI SA NA SUA CASA!
Massa de borracha de silicone que gruda e se adapta ao objeto.É só deixar secar e ela acaba servindo de proteção, graças à te xtura e resistência, já queela é ao mesmo tempo dura e flexível.A revista americana Time considera esta a melhor invenção de sde a fita adesiva.
Criadora do produto: Empresa irlandesa Jane Ní Dhulchaoint igh – 138 países.
Fonte: http://sugru.com/
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INOVAÇÃO DE PROCESSO• Mudanças no processo de produção do produto ou serviço. • Não gera impacto no produto final, mas produz benefícios
no processo de produção, como aumentos de produtividade e redução de custos.
• Exemplo: automóvel produzido por robôs em comparação ao produzido por operários humanos.
INOVAÇÃO DE PRODUTO / PROCESSO
Inovação em Produto:União da perfumaria com a criação artesanal de vinhos.
Inovação em Processo: Fermentação em tonéis de vinho
Pela primeira vez no mundo um perfume éfabricado tendo como base o álcool vínico(obtido pela destilação de vinho) macerado embarris de carvalho francês, conferindopersonalidade única e diferenciada à fragrância -Patente requerida.
Líder de venda do mercado
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INOVAÇÃO DE PRODUTO / PROCESSO (TIB)
Parcerias: produtores, universidades (pesquisadores),
especialistas em mercado (APEX)
MOLHO ALTERNATIVO PARA O KETCHUP100% A BASE DE GOIABA
Atendimento aos regulamentos
técnicos
Embalagem – Ensaio em laboratório acreditado
Pesquisas, EVTEsPlano de Negócios
Realizados
Envasilhamento / Rotulagem –Ensaio em laboratório metrológico
Patente de processodepositada
Marca Registrada
INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL
Implementação de novos métodosorganizacionais nas práticas de negóciosda empresa, na organização de seu localde trabalho ( layout ) ou em suas relaçõesexternas.
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INOVAÇÃO EM MARKETING
Sony vende MP3 players dentro de garrafas d’água na Nova Zelândia
Envolve a implementação de novos métodos de marketing, incl uindomudanças no design do produto e na embalagem e na sua promoção.
- Experiência visual, sensorial e emocional -
INOVAÇÃO INCREMENTAL X RADICAL
Não é aperfeiçoando a vela que vai se chegar a lâmpada!
A evolução do barbear
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O CICLO DE VIDA DE UMA INOVAÇÃOF
onte
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los
D. L
ópez
Yuk
imur
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dapt
açõe
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Respostas aos investimentos
Desaceleração
Respostas lenta aos investimentos
Aceleraçãorápida
INOVAÇÃO INCREMENTAL X RADICAL
Fon
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ptaç
ões)
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MITOS DA INOVAÇÃO
MITO Nº 1 - INOVAÇÃO DEPENDE DE GRANDES INSIGHTS
“Inovação não é mágica, não éinvenção e nem ideia maluca.Inovação depende de trabalhoduro e de muita insistência”.
Cada fase do processo de inovação exigecompetências que podem ser aprendidas eque não dependem de traços depersonalidade (Peter Drucker).A Whirpool (dona das marcas Consul eBrastemp) e a 3M estimulam seuscolaboradores a inovar.
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MITO Nº 2 - INOVAÇÃO TEM CAMINHOS BEM DEFINIDOS
“A natureza do processo de inovação érepleta de armadilhas e surpresas.Existem diferentes estratégias deinovação que podem ser vitoriosas.Escolhas precisam ser feitas”.
MITO Nº 3 - INOVAÇÃO DEPENDE DO INVENTOR SOLITÁRIO
“Transformar ideias em algo concreto, quepossa ser absorvido pelo mercado, requer acombinação com outras ideias e pessoas comdiferentes competências, ou seja, nuncapoderá ser o resultado de trabalho solitário”.
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MITO Nº 4 - INOVAÇÃO DEPENDE DO DEPARTAMENTO DE P&D DA EMPRESA
“Empresas e países que estão ganhando o jogo dainovação não são os melhores em P&D, mas emmodelos de negócios - arranjos que fazem omundo querer comprar o que você tem paravender” – Clemente Nóbrega. Época Negócios, Abr.2010.
A GOL redefiniu o transporte aéreo sem umanova tecnologia, mas com um novo modelo denegócio.
MITO Nº 5 - INOVAÇÃO RADICAL É PARA GRANDES EMPRESAS
Nas MPEs de base tecnológica (oriundas deincubadoras de empresas, por exemplo), a inovaçãoradical faz parte da estratégia da empresa, tendo emvista que atuam em setores emergentes, de altatecnologia (high tech) e contam com pessoasqualificadas para desenvolver processos de inovaçãoradical.
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DINÂMICA DA INOVAÇÃO
DesenvolvimentoIdeias
Pesquisae
Prospecção de mercado
P1
P2 P3 P4
ProdutoProcessoServiço
Desempenho no mercado
P5
Lançamento
MODELO LINEAR DE INOVAÇÃO
Pesquisa básica
Pesquisa básica
Pesquisa AplicadaPesquisa Aplicada
Desenvolvimento Experimental
Desenvolvimento Experimental ProduçãoProdução ComercializaçãoComercialização
Oferta de TecnologiasOferta de Tecnologias Demandas de tecnologiasDemandas de tecnologias
Instituições de Pesquisa e Laboratórios Empresas
Pesquisa básica
Pesquisa básica
Pesquisa AplicadaPesquisa Aplicada
Desenvolvimento Experimental
Desenvolvimento Experimental ProduçãoProdução ComercializaçãoComercialização
Oferta de TecnologiasOferta de Tecnologias Demandas de tecnologiasDemandas de tecnologias
Instituições de Pesquisa e Laboratórios
Instituições de Pesquisa e Laboratórios EmpresasEmpresas
LÓGICA DA CIÊNCIA “science push ”
Fonte: Instituto Inovação
LÓGICA DO MERCADO “demand pull ”
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MODELO FECHADO DE INOVAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
ficariam em desvantagem.
• O modelo fechado de inovação foi o que prevaleceu durante quase todo o século XX.
• Nesse modelo, as empresas alcançavam vantagens competitivas investindo em grandes laboratórios de P&D.
• Essa integração vertical da atividade de P&D indicava que empresas que não poderiam arcar com esses investimentos, ficariam em desvantagem.
Modelo FechadoModelo Fechado
Pesquisa Desenvolvimento
tempo
Pesquisa Desenvolvimento
tempo
Fonte: Henry Chesbrough, Open Innovation
No Modelo Fechado as vantagens competitivas eram alcançadascom investimentos em grandes laboratórios de P&D e toda apesquisa sendo desenvolvida internamente. Fonte: Instituto Inovação – c/adaptações
Modelo de negócio atualMercado atual ou novo
Modelo de negócio atualMercado atual ou novo
Novo modelo de negócioe novo mercado
Empresa A
Empresa B
Fonte: Henry Chesbrough , Open Innovation
Utilização de caminhos internos ou externos para avançar no desenvolvimento de novas tecnologias.
MODELO ABERTO DE INOVAÇÃO OU OPEN INNOVATION
- As empresas podem buscar conhecimento fora e inclu sive licenciar tecnologias desenvolvidas por outras empresas ou laboratórios d e pesquisa.
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DIFUSÃO TECNOLÓGICA
Difusão tecnológica compreende o processo noqual uma inovação tecnológica é adotada pelomercado após ser comunicado por determinadoscanais ou mídias durante um período de tempo.
O objetivo principal da difusão é informar queexistem novidades tecnológicas que podemcontribuir com o aumento da eficiência e/oueficácia dos meios de produção que estão sendoutilizados naquele momento.
Tanto a difusão, quanto o impacto da tecnologiaocorrem de forma diferenciada entre os distintosagentes econômicos beneficiados.
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
“A verdadeira transferência detecnologia ocorre quando o receptorabsorve o conjunto de conhecimentosque lhe permitem adaptá-la àscondições locais, aperfeiçoá-la e,eventualmente, criar nova tecnologiade forma autônoma”.
W. P. Longo
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TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
“Processo pelo qual uma invenção ou umapropriedade intelectual decorrente da pesquisaacadêmica é licenciada ou transferida atravésdos direitos de uso para uma entidade com finsde lucro e consequentemente comercializada”.
“Qualquer processo pelo qual o conhecimentobásico, a informação e as inovações se movemde uma ICT pública para um indivíduo ou para osetor privado, permitindo a empresa inovar eampliar sua capacidade tecnológica”.
E. R. Santos
ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
1.Estratégia Ofensiva
2.Estratégia Defensiva
3.Estratégia Imitativa
4.Estratégia Dependente
5.Estratégia Tradicional
6.Estratégia Oportunista
Fonte: Christopher Freemann, em Economics of Industri al Innovation, 1997.
6 tipos:
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1. ESTRATÉGIA OFENSIVA• Busca atingir liderança técnica
e de mercado, colocando-se àfrente de seus concorrentes nolançamento de novos produtos,serviços ou processos.
• Maiores riscos devido aocaráter pioneiro da ideia.
• Exige altos investimentos e por longo prazo.
• Usada por empresas líderes no mercado mundial.
• Forte presença de P&D (própria ou em parceria com ICTs).
• RH altamente qualificado.
• Ênfase na proteção do conhecimento – patentes.
2. ESTRATÉGIA DEFENSIVA• São empresas seguidoras por natureza - lançam
produtos logo após os concorrentes;
• Querem aprender com os erros dos pioneiros eoferecer soluções mais seguras e consistentes.
• Estratégia comum em oligopólios (número pequeno defirmas, com alto grau de concentração local) -exemplos: empresas aéreas e de telefonia móvel ecelular, empresas que atuam no comércio eletrônico delivros) – EX.: Livraria Siciliano
• Também são fortes em P&D e RH qualificados.
• Procuram a diferenciação mediante design,performance, porém, a custos inferiores.
• Utilizam patentes como meio para enfraquecer aposição das empresas lideres.
• O foco é manter a competitividade.
35
3. ESTRATÉGIA IMITATIVA• Seguem os líderes em tecnologias estabelecidas e não
têm pretensões de acompanhar o desenvolvimento dasempresas ofensivas ou defensivas;
• Querem manter uma defasagem tecnológica controlada.
• Não aspiram ser líder ou ter grandes lucros com aintrodução de inovações;
• Querem apenas marcar sua presença no mercado,oferecendo um produto semelhante aos existentes;
• Muito comum em empresas de países em desenvolvimento;
• Atuam próximo ao mercado consumidor e valorizamaspectos organizacionais e logísticos;
• Fontes de tecnologia: licenças de fabricação, engenhariareversa ou a simples cópia pelo acesso à informaçãotécnica publicada ou através de patentes licenciadas.
Exemplo: Empresas que imitam as sandálias Havaianas
DEMAIS ESTRATÉGIAS
4. ESTRATÉGIA DEPENDENTE• Empresa com contratos de franquia• Priorizam demandas específicas
5. ESTRATÉGIA TRADICIONAL• Podem no máximo desenvolver inovações
incrementais• Apresentam maior risco de desaparecer do
mercado
6. ESTRATÉGIA OPORTUNISTA• Exploram nichos de mercado de forma
temporária• Imaginação e criatividade são atributos
maiores do que a capacitação técnica
36
INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Fonte: Mauro Kern, Embraer, 2012
BARREIRAS TÉCNICAS
NOVAS REGRASCONHECIMENTO
TECNOLOGIAINFORMAÇÃO
RESPEITO E DEFESA DO CONSUMIDOR
VALORIZAÇÃO DOSASPECTOS
AMBIENTAIS
ÉTICA ERESPONSABILIDADADE
SOCIAL
INTEGRAÇÃOHARMONIZAÇÃOCONFORMIDADECREDIBILIDADE
37
CT&I – TENDÊNCIAS MUNDIAIS
PRINCIPAIS CONEXÕES:
• DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO• INOVAÇÃO, MEDIDA PELAS PATENTES• EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS E
SERVIÇOS COM ALTO VALOR AGREGADO
O PAPEL E A RELEVÂNCIA DA INOVAÇÃO
Inovação: arma para manter ou expandir mercados em um ambiente de acirrada concorrência entre empresas e países.
Qual a prioridade dada à inovação na estratégia da sua empresa?
20092010
Fonte: MCTI / BCG 2010 - Senior Executive Innovation S urvey
EMPRESAS LÍDERES MUNDIAIS EM 2010
71% mantém inovação como prioridade estratégica.
61% pretendem aumentar dispêndios com inovação.
38
AGREGAÇÃO DE VALOR
1 t de circuitos integrados
(US$ 849 mil/t)
PRODUTOS COM ALTA E BAIXA INTENSIDADE TECNOLÓGICA
1.742 t de soja
(US$ 487,36/t)
21.445 t de minério
de ferro
(US$ 39,58/t)
= =
EXPORTAÇÕES BRASILEIRASPARTICIPAÇÃO (%) DE GRUPOS DE PRODUTOS NAS EXPORTAÇÕES SEGUNDO A INTENSIDADE TECNOLÓGICA 2000/2010
Fonte: Radar Nº 13, IPEA, 04/2011
36% 25%
37%
51%
39
O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
• 30% do PIB
• 40% das exportações
• 37% dos empregos• Superávit da balança
comercial desde 2000
CT&I
COMPETITIVIDADECapacidade dos produtos gerados no Paísconcorrerem com produtos similares no País ouno exterior.
Requisitos:
•Qualidade•Preço•Marca•Conhecimento estratégico protegido•Processo produtivo sustentável•Respeito às normas ambientais•Capacitação tecnológica e atendimento anormas e regulamentos técnicos (TIB*)
(*) Programa de Tecnologia Industrial Básica - TIB / MCTI
40
O CANIVETE DA EMPRESA INOVADORA
Fonte: SEBRAE / Programa SEBRAEtib
OBSTÁCULOS À COMPETITIVIDADE
INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA: ESTRADAS, PORTOS, FERROVIAS ETC
41
OBSTÁCULOS À COMPETITIVIDADE• ALTA CARGA TRIBUTÁRIA
• BUROCRACIA INEFICAZ
• ELEVADA INFORMALIDADE
• BAIXO NÍVEL ESCOLAR DOS
EMPRESÁRIOS
• CONCORRÊNCIA PREDATÓRIA
• BAIXA COMPETITIVIDADE
• EMPREENDEDORISMO POR
NECESSIDADE (Ñ p/oportunidade)
• MORTALIDADE PRECOCE ALTA
• INSTABILIDADE DAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
E O MUNDO FICOU PEQUENO...
• Quem é o meu concorrente ?• Em que mercado vou atuar ?• Com quem devo me aliar ?• Onde buscar suporte tecnológico ?
42
DESAFIO DO EMPREENDEDOR / EMPRESA: SOBREVIVER PRIMEIRO PARA DEPOIS... COMPETIR
DOMÍNIO TECNOLÓGICO( Como fazer )
CONHECIMENTO DOMERCADO
( O que fazer para quem )
GESTÃO DOS PROCESSOS
( Como fazer melhor )
COMPETITIVIDADE E DESENVOLVIMENTO LOCAL
TENDÊNCIA: A abordagem local e regional como altern ativa concreta de promoção do desenvolvimento e da
competitividade de uma forma sustentada.
“Em uma economia globalizada, muitas vantagens competitivas dependem de fatores locais;
por isso ganham importância as concentrações geográficas de empresas”.
O mercado globalizou-se, mas tecnologia, inovação e conhecimento
têm se caracterizado como componentes estratégicos, crescentemente de cunho localizado
Fonte: Michael Porter
43
A TRIÁDE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
• MPEs, EBT, INCUBADORAS, PARQUES TEC.• GERAÇÃO DE NEGÓCIOS COM BASE NAS
VOCAÇÕES ECONÔMICAS DA REGIÂO• DIFUSÃO DE CONHECIMENTO E TECNOLOGIA• GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA
• COOPERAÇÃO, ARTICULAÇÃO• CRESCIM. C / MENOS DESIGUALDADE
E C / INCLUSÃO SOCIAL • APRENDIZADO COLETIVO• PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS
NATURAIS• CULTURA• CIDADANIA
• DIFERENCIAL COMPETITIVO• AGREGAÇÃO DE VALOR• QUALIDADE DE VIDA
CULTURAEMPREENDEDORA
LOCAL / REGIÃO
ESTÍMULO ÀINOVAÇÃO
DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL
Contexto da Inovação no Brasil /
Marco legal e políticasde apoio à inovação
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Adaptado de Paulo Renato – Instituto Inovação / Belo Horizonte - MG
Existe um grande vale entre a ciência e o mercado.
ICT
Academia
CIÊNCIA
EmpresasSociedade
MERCADO
Desafio: Como transformarconhecimento e tecnologia
em INOVAÇÃO?
MUNDO ACADÊMICO
MUNDO EMPRESARIALX
Baixo grau de interaçãoLinguagem diferente
Dificuldade de comunicação
Falta de interlocutoresRelações informais
Desconfiança
Baixo grau de interaçãoLinguagem diferente
Dificuldade de comunicação
Falta de interlocutoresRelações informais
Desconfiança
• Geram conhecimento • Formam recursos humanos• Priorizam papers e publicações• Liberdade e estabilidade• Conhecimento pouco valorizado como
fonte de negócio.• Reconhecimento pelos pares• Visão de longo prazo• Pouca agilidade para atender a demanda
das empresas / burocracia• Falta cultura empreendedora• Dificuldade em divulgar resultados
• Geram empregos e riqueza• Pagam impostos• Realizam investimentos• Ambiente competitivo de riscos e
incertezas • Priorizam o lucro• Baixo nível de investimento em P&D• Carência de profissionais qualificados• Visão de curto prazo / oportunidade• Falta cultura de inovação• Desconhecimento dos mecanismos de
fomento e apoio à inovação e de PI.
45
A aproximação entre a ciência e mercado
COMO TORNAR ESSA APROXIMAÇÃO MAIS FLUÍDA?
Ideia Pesquisa Publicação Protótipo Patente Licenciamento Produtização Comercializ.Scale-up
ICTs: Soluçõestecnológicascom possíveis aplicações no mercado.
CIÊNCIA MERCADO
Adaptado de Paulo Renato – Instituto Inovação / Belo Horizonte - MG
Empresas:Demandas
tecnológicas não atendidas.
Oportunidadesde mercado
identificadas
QUANTAS PONTES PRECISAM SER CONSTRUÍDAS?QUEM DEVE TER A INICIATIVA?
A aproximação entre a ciência e mercado
Adaptado de Paulo Renato – Instituto Inovação / Belo Horizonte - MG
LEI DE INOVAÇÃO
Ideia Pesquisa Publicação Protótipo Patente Licenciamento Produtização Comercializ.Scale-up
MERCADOCIÊNCIA
46
LEI DE INOVAÇÃOLEI 10.973 - 02.DEZ.2004
REGULAMENTAÇÃO: DECRETO Nº 5.563 - 11.OUT.2005
Art.1º - Esta Lei estabelece medidas deincentivo: (a) à inovação e (b) à pesquisacientífica e tecnológica no ambienteprodutivo, com vistas à (1) capacitação eao (2) alcance da autonomia tecnológica eao (3) desenvolvimento industrial do País,nos termos dos arts. 218 e 219 daConstituição.
FOCO: AUMENTO DA COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL NOS MERCADOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS.
LEI DE INOVAÇÃOReconhecimento pelo Estado que inovação gera riqueza, porém, é uma atividade de risco. Cabe portanto ao Estado, estimulá-la e fomentá-la,
compartilhando o risco com as empresas.
Mudança de cultura por parte das empresas -investir em P&D significa garantir a sobrevivência
e a competitividade das empresas.
Mudança de cultura por parte das entidades que geram conhecimento (ICTs) – tão importante quanto gerar conhecimento é permitir que a
sociedade e as empresas possam dele se beneficiar, visando melhorar a qualidade de vida
a partir de produtos e processos inovadores.
47
LEI DE INOVAÇÃO - DESTAQUES1/6. Promover parcerias e “Alianças Estratégicas”
EMPRESA� Gera inovações� Gera empregos� Gera riqueza
UNIVERSIDADE� Formam RH� Gera conhecimento
GOVERNO (MCTI, MDIC, FINEP, CNPq, BNDES)� Cria políticas, mobiliza os atores� Promove o desenvolvimento� Apóia com recursos (humanos e financeiros) “Tríplice Hélice”
Tríplice Hélice: Conceito criado por Etzkowitz e Leydesdorf f, em 1996 – Revista Inteligência Empresarial Nº 21/2004,CRIE, COPPE, UFRJ.
LEI DE INOVAÇÃO - DESTAQUES
2/6. “ICT – Instituição Científica e Tecnológica”
AS ICT’s PODERÃO:� Estimular / apoiar projetos voltados para a criação de
incubadoras e parques tecnológicos.� Compartilhar laboratórios, instalações físicas, infraestrutura e
recursos humanos com MPE em atividades de incubação eempresas de maior porte;
� Celebrar contratos de transferência de tecnologia e delicenciamento de patentes de sua propriedade.
� Prestar serviços de consultoria especializada.� Estimular a participação de funcionários em projetos, em
parceria com instituições públicas e privadas.
NOVA FORMA DE AVALIAR / INDICADORES DE INOVAÇÃO
CONDIÇÃO BÁSICA = ESTRUTURAÇÃO DO NIT
48
LEI DE INOVAÇÃO - DESTAQUES
3/6. Incentivo ao “Pesquisador / Criador”
OS PESQUISADORES PODERÃO:� Auferir ganho financeiro fruto dos serviços prestados,
independentemente da remuneração de origem.
� Fazer jus a uma parcela dos ganhos pecuniáriosauferidos pela ICT, quando da exploração comercial desua criação (5% a 1/3).
� Receber, como estímulo à inovação, bolsa diretamentede instituição de apoio ou de agência de fomento.
� Prestar colaboração em outra ICT com vantagenspecuniárias adicionais.
� Licenciar-se por até 3 anos (s/remuneração) paraconstituir sua própria empresa c/atividades voltadaspara inovação.
LEI DE INOVAÇÃO - DESTAQUES
4/6. Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT)
PAPEL E ATRIBUIÇÕES DO NIT:
GERIR A POLÍTICA DE INOVAÇÃO DA ICT
� Avaliar, opinar, promover e zelar pela manutenção dapolítica institucional de proteção das criações;
� Celebrar contratos de transferência de tecnologia e delicenciamento de patentes;
� Prestar serviços de consultoria especializada ematividades desenvolvidas no âmbito do setor produtivo;
� Estimular a participação de funcionários em projetoscom foco na inovação;
� Promover a capacitação de empregados em relação àcultura de inovação e da proteção do conhecimento etc.
� Apoiar o Inventor Independente;� Elaborar e acompanhar o orçamento dessas atividades.
49
LEI DE INOVAÇÃO - DESTAQUES
5/6. “Subvenção Econômica”
� Concessão direta às empresas, mediante editais,de recursos financeiros (Subvenção Econômica),humanos, materiais ou de infraestrutura.
� Apoio à realização de atividades de P&D queenvolvam risco tecnológico (EncomendaTecnológica).
� Participação Societária – (Empresa de propósitoEspecífico – EPE)
INCENTIVO DA UNIÃO / ICTs À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS:
LEI DE INOVAÇÃO - DESTAQUES
6/6. Tratamento diferenciado às MPEs
• Estímulo as MPE de base tecnológica, oriunda de incubadoras deempresas;
• Utilização dos laboratórios, equipamentos, instrumentos materiais einstalações das ICTs mediante remuneração especificada emcontrato ou convênio;
• Preferência na contratação pelas ICTs, para efeito de trans ferênciade tecnologia ou de licenciamento de direito de uso ou deexploração de criação protegida;
• Subvenção econômica (recursos financeiros não reembolsáv eis) viaFINEP/FNDCT mediante procedimento simplificado;
• Promoção de ações de estímulo à inovação nas MPEs por parte da sagências de fomento, incluindo extensão tecnológica pelas ICTs;
• Tratamento favorecido assegurado na aplicação da Lei.
50
LEIS ESTADUAIS DE INOVAÇÃO
• 17 estados com leis sancionadas:AM, CE, PE, AL, SE, BA, GO,MT, MS, TO, MG, ES (lei municipal),RJ, SP, SC e RS
• 1 UF com projeto de lei em tramitação
• 3 estados elaboraram minuta de lei
AM
CE
MT
MG
SP
SC
RS
PR
PAMA
PE
SE BA
DF
RJ
GO
MS
AL
ES Lei municipal
TO
7 estados ainda semlei ou projeto de lei de inovação
Fonte: MCTI, Set.2012
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS
PARTICIPAÇÃO (%) DE GRUPOS DE PRODUTOS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS SEGUNDO A INTENSIDADE TECNOLÓGICA 2000/2010
Fonte: Radar Nº 13, IPEA, 04/2011
36% 25%
37%
51%
1. Agregar valor e aumentar a competitividade das empresas brasileiras no cenário internacional
51
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS2. Ampliar o dispêndio nacional em P&D
Em percentual do PIB
Fonte: MCTI
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS
0,82
0,42
0,61
0,26
0,40
0,34
0,13
0,19
0,53
0,65
0,90
0,91
0,84
0,59
1,00
0,30
0,39
0,55
0,59
1,22
0,15
0,17
0,17
0,56
0,60
1,15
1,78
1,87
2,53
2,68
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Russia (2010)
África do Sul (2008)
Brasil (2010)
India (2008)
China (2009)
Argentina (2007)
Chile (2008)
México (2007)
Itália (2009)
Espanha (2009)
França (2010)
Estados Unidos (2009)
Alemanha (2009)
Japão (2009)
Coreia (2010)
Empresas
Governo1,21
Fonte: MCTI
OC
DE
BR
ICS
AL
3. Ampliar o dispêndio em P&D das empresas (%)
Dispêndios do GF em P&D, por objetivo socioeconômico - 2011
52
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS
4. Alocar capital humano qualificado nas empresas
Fonte: MCTI
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS
MESTRES E DOUTORES TITULADOS ANUALMENTE
12,2 mil doutores titulados em 2011
42,4 mil mestres titulados em 2011
5. Formar recursos humano e ...
Fon
te:
CA
PE
S/M
EC
e M
CT
I
53
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS6. ... gerar conhecimento, mas ...
Fonte : Information Sciences Institute (ISI) e SCOPUS, 2008
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS7. ... proteger o conhecimento.
Pedidos de patentes de invençãodepositados no escritório demarcas e patentes dos EstadosUnidos - 2010 .
Fonte: MCTI
54
24ª posição
RankingOMPI
Depósitode
Patentes-
0,3% dos pedidosInternac.em 2009
OBS:Toyota
no mesmo ano
depositoumais de
milpatentes.
PEDIDOS DE PATENTES DE INVENÇÃO DEPOSITADOS NO ESCRITÓRIO DE MARCAS E PATENTESDOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (USPTO) - ALGUNS PAÍSES, 1980/2009
Países 1980 1990 2000 2009Variação 1980/1990
(%)
Variação 1990/2000
(%)
Variação2000/2009
(%)
EUA 62.098 90.643 164.795 224.912 46,0 81,8 36,5
Japão 12.951 34.113 52.891 81.982 163,4 55,0 55,0
Alemanha 9.765 11.292 17.715 25.163 15,6 56,9 42,0
Coréia do Sul 33 775 5.705 23.950 2.248,5 636,1 319,8
Canadá 1.969 3.511 6.809 10.309 78,3 93,9 51,4
Reino Unido 4.178 4.959 7.523 10.568 18,7 51,7 40,5
França 3.331 4.771 6.623 9.331 43,2 38,8 40,9
China 7 111 469 6.879 1.485,7 322,5 1.366,7
Israel 253 608 2.509 4.727 140,3 312,7 88,4
Itália 1.501 2.093 2.704 3.940 39,4 29,2 45,7
Austrália 517 811 1.800 3.699 56,9 121,9 105,5
Cingapura 6 36 632 1.225 500,0 1.655,6 93,8
Espanha 142 289 549 1.162 103,5 90,0 111,7
Rússia 338 304 382 522 (10,1) 25,7 36,6
Brasil 53 88 220 464 66,0 150,0 110,9
México 77 76 190 220 (1,3) 150,0 15,8
Argentina 56 56 137 146 - 144,6 6,6
Chile 8 13 24 66 62,5 84,6 175,0Fonte: USPTO - http://www.uspto.gov/about/stratplan/ar/index.jsp / Elaboração: MCT – Abr.2011
• MPEs = 98% dos negócios do País,mas segundo o INPI, respondempor apenas 1% dos pedidos depatentes .
• Países desenvolvidos - o setorprivado é o que mais gera patentes.
55
P r o f . F é l i x A n d r a d e d a S i l v a
RANKING MUNDIAL DA INOVAÇÃOThe Global Innovation Index 2013.
INSEAD, Universidade de Cornell & OMPI, Jul.2013 (84 Indicadores)
-142 países pesquisados:
• 93% da população; e• 98% do PIB mundial.
1º - Suíça 2º - Suécia3º - Reino Unido4º - Holanda5º - Estados Unidos6º - Finlândia7º - Hong Kong8º - Singapura9º - Dinamarca10º - Irlanda35º - China46º - Chile52º - Uruguai56º - Argentina60° - Colômbia62º - Rússia63º - México64º - Brasil66º - Índia
Fonte: www.globalinnovationindex.org
INOVAÇÃO: O CONHECIMENTO GERANDO RIQUEZAICT / EPDI AMBIENTE PRODUTIVO
E SOCIEDADE
• Quantos trabalhos você publicou ?• Quantas citações você tem ?
Transferência de conhecimento e tecnologia
Ge
raç
ão
de
riq
ue
za
Fonte: Adaptado de Angela Uller – II Congresso Brasi leiro de Inovação na Indústria – 04/2007
P&D INOVAÇÃO
• Quantas patentes você tem ?• Quantas patentes você licenciou ?
• Quantas empresas / empregos a sua pesquisa gerou ?• Quanto de royalties as suas patentes recebem ?
• Você faz pesquisa ?• Você tem publicado ?
56
ESTÍMULO À INOVAÇÃO
Carta Patente nº PI 971487-3 – INPI, Jul.2006
“Processo para seleção de plantas leguminosas geneticamente transformadas”,
Autores: Drs. Elíbio Rech e Francisco Aragão
Esse processo tem sido amplamente utilizado na Embrapa para seleção de eventos geneticamente modificados de soja, feijão e outras leguminosas.
EXEMPLO DA COPAÍBA
GERAR CONHECIMENTO X PROTEGER O CONHECIMENTO
Fonte: Núcleo de Informações Biotecnológicas (NIB/C BA, 2009)
Antibiótico e antiinflamatório natural.Usado em infecções urinárias epulmonares, psoríase, eczema, feridas,furúnculo...
57
POLÍTICA DE INOVAÇÃO NO BRASIL
Convergência no Brasil – a partir de 2002
2004LEI DE
INOVAÇÃO
1990ABERTURA
ECONÔMICA-
PRIVATIZAÇÕES-
PBQP
1952CRIAÇÃO
DO BNDES
1960 / 80POLÍTICA DE
SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES
1980 /90RESERVA
MERCADO INFORMÁTICA
CRIAÇÃO:1971 – INPI
1973 - INMETRO
1996 - LEI DE PROPIEDADEINDUSTRIAL
1951 – CRIAÇÃOCNPq - CAPES
1967CRIAÇÃODA FINEP
POLÍTICA INDUSTRIAL
1950 1960 1970 1980 1990 2000
1969CRIAÇÃO
DO FNDCT
1985CRIAÇÃO MCT
E PADCT
1999 / 2001FUNDOS
SETORIAIS
2003PITCECNDIABDI
2007PLANO DE AÇÃO EM
C,T&I – MCT-
REGULAM. DO FNDCT1973CRIAÇÃO DA
EMBRAPA
1997LEI DE
CULTIVARES
2007POLÍTICA DE
BIOTECNOLOGIA
2008PAC DA EMBRAPA
2007SIBRATEC
POLÍTICA DE CT&I
2010
2008 - POLÍTICADE DESENVOLV.
PRODUTIVO-
2011 – PLANO BRASIL MAIOR
- MDIC -2006
LEI GERAL DAS MPEs
58
COMO ACONTECEU EM OUTROS PAÍSES
Política C&T
Política Industrial
Imitação1970
Internalização1980 Inovação
1990
FONTE: LEE, W IN KIM & NELSON, “TECNOLOGIA, APRENDIZADO E INOVAÇÃO”, P. 369 (ED. UNICAMP,
2005) – C.H. BRITO CRUZ.
Incentivos fiscaisCréditos fiscaisRed. Tarifas aduan.Cap. risco
CORÉIA
POLÍTICA DE INOVAÇÃO NO BRASILARTICULAÇÃO E CONVERGÊNCIA DAS POLÍTICAS INDUSTRIAL E DE CT&I
Fonte: MCTI & MDIC
MCTI
MDIC
PITCE
PACTI
PDP
2004 2007
2008
Política Tecnológica
Política Industrial &ComércioExterior
• META: Elevar o dispêndio nacional em P&D de 1,19% do PIB para 1,80 % em 2014
• FOCO: Pesquisa,Desenvolvimento e
• Inovação Tecnológica
• META: Elevar o dispêndio EMPRESARIAL em P&D de 0,56% do PIB para 0,90 % em 2014
• FOCO: Adensamento Produtivo com Inovação Tecnológica
FINEP
BNDES
INOVAÇÃO
2012-15
ENCTI
Plano BrasilMaior
INOVAÇÃO
Estratégia Nacional 2012 – 2015Ciência, Tecnologia e Inovação
2011-14
VISÃO: POLÍTICAS DE CT&I E INDUSTRIAL COMO POLÍTICAS DE ESTADO
59
ESTIMATIVAS DE RECURSOS FEDERAIS, EMPRESASESTATAIS E FAPs, PARA CT&I – PERÍODO 2012-2015
MCTIR$ 29,2 (39,1%)
MEC/CAPESR$ 12,5 (16,8%)
MDIC/INMETRO/BNDESR$ 7,2 (9,7%)
MME/PETROBRAS/ELETROBRAS
R$ 6,6 (8,9%)
MDR$ 4,0(5,3%)
MSR$ 2,1 (2,8%)
MAPA/EMBRAPAR$ 1,9 (2,6%)
FAPsR$ 10,2 (13,7%)
Outras fontesR$ 0,8 (1,1%)
TOTAL = R$ 74,6 bilhões
Fonte: MCTI
RECURSOS APLICADOS EM C&T - 2011DISPÊNDIOS DOS GOVERNOS ESTADUAIS
Fonte: MCTI - http://www.mct.gov.br/index.php/conten t/view/2065/Governos_estaduais.html
60
PLANO BRASIL MAIOR –
Fonte: MDIC
• TICs• Fármacos e Complexo da Saúde• Petróleo e Gás• Complexo Industrial da Defesa• Complexo Aeroespacial• Energia Nuclear• Biotecnologia• Nanotecnologia• Economia Verde (energias renováveis e
biodiversidade)• Mudanças climáticas• Oceanos e zonas costeiras• Tecnologias assistivas
CLASSIFICAÇÃO DOS PAÍSES FRENTE AO AVANÇO TECNOLÓGICO
Fonte: Adaptado por R. Nicolsky
61
BRASIL: UM PAÍS DE CONTRASTES
Fonte: Adaptado por R. Nicolsky
Importância de uma política industrial
PLANO BRASIL MAIOR –
Fonte: MDIC
• TICs• Fármacos e Complexo da Saúde• Petróleo e Gás• Complexo Industrial da Defesa• Complexo Aeroespacial• Energia Nuclear• Biotecnologia• Nanotecnologia• Economia Verde (energias renováveis e
biodiversidade)• Mudanças climáticas• Oceanos e zonas costeiras• Tecnologias assistivas
62
A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO NO BRASIL
As empresas que inovam e diferenciamprodutos:
• Faturam mais.• Empregam mais.• Remuneram bem acima da média.• Qualificam melhor sua mão-de-obra.• Exportam 5 vezes mais e com preços
no mínimo 30% superiores aosexportadores que não inovam.
Fonte: IPEA (Inovações, padrões tecnológicos e dese mpenho das firmas industriais brasileiras, 2005)
A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO NO BRASIL
63
PESQUISA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA – PINTEC 2008
Analisadas 106,8 mil empresas.
Principais resultados:
a) Crescimento progressivo da taxa de inovação:• 2000 - 31,5%• 2005 - 33,5%• 2008 - 38,1%.
b) 22,3% das empresas inovadoras utilizaram ao menosum instrumento de apoio governamental (na pesquisaanterior foi 18,8% .
c) Indicadores de esforço - O percentual de empresasque realizaram atividades internas de P&D caiu de 5,6%em 2005, para 4,2% em 2008.
d) O esforço inovador ainda está concentrado emaquisições de máquinas, equipamentos e software.
e) Quantidade, ainda incipiente de recursos humanosqualificados.
Disponível em http://www.pintec.ibge.gov.br/
PESQUISA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA – PINTEC 2008
Disponível em http://www.pintec.ibge.gov.br/
f) Atividades de P&D são consideradas ainda poucorelevantes para as empresas - No quesito “percentualde empresas que inovam e que consideram asatividades de P&D como de alta ou médiaimportância”, houve uma queda no percentual de 20%em 2005, para 12% em 2008.
g) O registro de marcas ainda é o principal método queas empresas utilizam para proteger suas inovações -baixa cultura patentária do setor empresarial.
h) Baixa importância atribuída pelas empresasinovadoras às relações cooperativas comuniversidades e institutos públicos de pesquisa – arelação “universidade / empresa”.
i) Empresas de média / alta intensidade tecnológicaregistraram maiores taxas de inovação:• Indústrias automobilísticas - 83,2%.• Indústrias farmacêuticas - 63,7%.
64
Sistema nacional / localde inovação e habitats
de inovação
SISTEMA DE INOVAÇÃO
Sistema Nacional, Regional ou Local de Inovação pode ser visto como uma rede de instituições dos setores público e privado
cujas atividades e interações geram, adotam, importam, modificam e difundem
novas tecnologias, sendoa inovação e o aprendizado
seus aspectos cruciais.
LEMOS, C.- INT
65
SISTEMA DE INOVAÇÃO: PRINCIPAIS REQUISITOS
Sistema deInovação
Empresas(Setor Privado)
Empresas(Setor Privado)
Infraestrutura Tecnológica
Infraestrutura Tecnológica
Capital HumanoCapital Humano
Instituiçõesde Ensino
Instituiçõesde Ensino
InstituiçõesGovernamentais
InstituiçõesGovernamentais
ONGsONGsAgências de
FomentoAgências de
Fomento
Centros de Pesquisa
Centros de Pesquisa
ArcabouçoLegal
ArcabouçoLegal
Políticas Públicas de CT&I
Políticas Públicas de CT&I
Recursos FinanceirosSistemáticos
Governança e interação entre os atores
Fluxos de conhecimento e informações
Fluxos culturais, políticos e sociais
Cultura Empreendedora
Foco nas vocações da região
HABITATS DE INOVAÇÃOINCUBADORAS:• 384 Incubadoras• 2.640 empresas incubadas• 16.400 empregos - Faturam R$ 520 mi/ano• 2.509 empresas graduadas - 30 mil
empregos / Faturam R$ 4 bi/ano
PARQUES TECNOLÓGICOS:• 80, sendo 28 em operação
Fonte: ANPROTEC
66
PARQUES TECNOLÓGICOS
“É uma organização, gerenciada por profissionaisespecializados, cujo principal objetivo é incrementar ariqueza de sua comunidade pela promoção da cultura dainovação e a competitividade das empresas e instituiçõesgeradoras do conhecimento, instaladas no parque ou a eleassociadas” - International Association of Science Parks - IASP
“Embora os parques sejam chamados de científicos outecnológicos, o foco principal dos mesmos não é nem aciência, nem a tecnologia, mas sim os negócios”.
“Para atingir os objetivos a que se propõem, os parquesdevem concentrar seus esforços, em empresas,empreendedores e investidores”
SANZ, L. Science Parks: main concepts; building blocks; str ategic models. IN: IASP, PreconferenceSeminar “Fundamentals of Science Park Management” IASP, Ral eigh, NC, USA, junho 2009..
PARQUES TECNOLÓGICOS
Fonte ABDI / ANPROTEC, 2007.
Gerações de Parques Tecnológicos
1950/70 – Criados de forma natural - “Espontâneos”Stanford Research Park, Califórnia
1970 / 90 – “Seguidores” EUA e Europa
1990 / 2010 –“Estruturantes”Coréia, Taiwan,
Cingapura e Brasil
67
ParquesTecnológicos
VANTAGENS COMPETITIVAS DINÂMICAS:• Infraestrutura local adequada• Proximidade com centros de pesquisa e universidades• Serviços tecnológicos intensivos em conhecimento• Oferta de capital humano qualificado• Serviços públicos de qualidade• Articulação, cooperação e sinergia entre os atores• Ambiente de cooperação e competição• Ganhos de eficiência coletiva.
PARQUES TECNOLÓGICOS NO MUNDO
Software Technology Parks of India Parque Tecnológico de Barcelona, Espanha
Hsinchu Science Park, Taiwan
Parque Tecnológico de Software, Pequim, China.
Parques Tecnológicos no Mundo:Cerca de 1500 parques - 60% após 1995
• EUA – 150• Japão – 111• China - 100
Fonte: Atlas of Innovation, 2009), World Alliance f or Innovation (WAINOVA)
68
Fonte: Estudo de Projetos de Alta Complexidade -Indicadores de Parques Tecnológicos-MCTI JUN.2013
Setores Principais:• TICs
• Biotecnologia• Saúde
• Petróleo & Gás• Agronegócio
PARQUES TECNOLÓGICOS NO BRASIL
PARQUES TECNOLÓGICOS NO BRASIL
69
INCUBADORA DE EMPRESAS
INCUBADORA DE EMPRESAS
� Mais de 20 anos de experiência brasileira em
incubação de negócios (ANPROTEC, SEBRAE e
MCTI / PNI);
� Cerca de 400 incubadoras existentes;
� 40% são de Empresas de Base Tecnológica;
� Mais de 6000 empresas incubadas;
� Geram mais de 33 mil empregos diretos e
� Cerca de 1500 empresas graduadas –
faturando cerca de R$ 1,6 bi / ano.
Fonte: Panorama ANPROTEC 2005
70
EXEMPLO DE EMPRESA INCUBADA
CAPTAÇÃO DE RECURSOS - PROJETOS
CONHECIMENTOTECNOLOGIA
Adaptado de Paulo Renato – Instituto Inovação / Belo Horizonte - MG
INOVAÇÃOMERCADO
SOCIEDADEEMPRESAS
P&DICTS
UNIVERSIDADESINSTITUTOS E CENTROS DE
PESQUISA
71
Dúvidas ?Comentários ?
Esclarecimentos ?
Obrigado e até amanhã !
Félix Andrade da [email protected]
Tel.: (61) 3041-7664 ou (61) 9971-2817