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FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES BELO HORIZONTE - SETEMBRO 2012 - EDIÇÃO 379 www.fecomerciomg.org.br SESC TURISMO SOCIAL TRAZ OPORTUNIDADES DE VIAGENS PARA TODOS JURÍDICO INDENIZAÇÕES PBH cria junta para recompensar cidadãos Página 25 1 2 3 SEBRAE PROJETO ORIGEM ALAVANCARá O AGRONEGóCIO NO ESTADO SENAC FESTIVAL DE TIRADENTES MOSTROU TALENTOS DOS CHEFS DO SENAC Gláucia Rodrigues MERCADO EXPORTAÇÃO Negociar com japoneses exige planejamento Página 23 COMÉRCIO OTIMISMO Empresários apostam no Dia das Crianças Página 17 A modernização chega às empre- sas mineiras, melhorando processos internos e reduzindo custos com pa- pel, além de contribuir com a preser- vação da natureza. Tudo isso é possí- vel com a utilização dos certificados digitais, que permitem transações por meio eletrônico, como assinatura de contratos, serviços de cartório e mo- vimentações na Receita Federal. Os empresários mineiros serão benefi- ciados, pois a Fecomércio está cre- denciada a emitir os certificados digi- tais a partir de setembro deste ano. PÁGINA 3 A riqueza da gastronomia mineira, desde os saborosos pratos das cozinhei- ras do interior do estado aos elaborados menus dos chefs, levará Minas Gerais a representar o Brasil no Madrid Fusión, de 21 a 23 de janeiro de 2013, na Es- panha. O Sistema Fecomércio Minas é um dos parceiros do Governo do Esta- do, juntamente com a Fiemg, Faemg e o Sebrae, e levará ao congresso a expe- riência da equipe do Senac na área da gastronomia. PÁGINA 5 TECNOLOGIA PODE REDUZIR CUSTOS DAS EMPRESAS MINEIRAS DAS MINAS GERAIS PARA O MUNDO FECOMéRCIO ESTá CREDENCIADA PARA EMITIR CERTIFICADOS DIGITAIS Arquivo Setur

Ed.379 - SET/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

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Edição de setembro do Jornal Fecomércio Informativo.

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fecomércioinformativo

Publicação mensal do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais - sistema fecomércio minas, sesc, senac e sindicatos

tiragem

150.000exemPlares

comProvada Pela soltz, mattoso & mendes auditores indePendentesbelo Horizonte - setembro 2012 - edição 379

www.fecomerciomg.org.br

SESCTurismo social Traz oporTunidades de viagenspara Todos

JurídicoINDENIZAÇÕESPBH cria junta pararecompensar cidadãos Página 25

1 2 3

SEBRAEprojeTo origem alavancará o agronegócio no esTado

SENACFesTival de TiradenTes mosTrou TalenTos dos cheFs do senac

Glá

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rigu

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MercadoExportAÇãoNegociar com japonesesexige planejamento Página 23

coMérciootIMISMoEmpresários apostamno Dia das Crianças Página 17

A modernização chega às empre-sas mineiras, melhorando processos internos e reduzindo custos com pa-pel, além de contribuir com a preser-vação da natureza. Tudo isso é possí-vel com a utilização dos certificados digitais, que permitem transações por meio eletrônico, como assinatura de contratos, serviços de cartório e mo-vimentações na Receita Federal. Os empresários mineiros serão benefi-ciados, pois a Fecomércio está cre-denciada a emitir os certificados digi-tais a partir de setembro deste ano.

PÁGINA 3

A riqueza da gastronomia mineira, desde os saborosos pratos das cozinhei-ras do interior do estado aos elaborados menus dos chefs, levará Minas Gerais a representar o Brasil no Madrid Fusión, de 21 a 23 de janeiro de 2013, na Es-panha. O Sistema Fecomércio Minas é

um dos parceiros do Governo do Esta-do, juntamente com a Fiemg, Faemg e o Sebrae, e levará ao congresso a expe-riência da equipe do Senac na área da gastronomia.

PÁGINA 5

TECNologiA podE REduziR CuSToS dAS EmpRESAS miNEiRAS

dAS miNAS gERAiS pARA o muNdo

Fecomércio esTá credenciada para emiTir cerTiFicados digiTais

Arquivo Setur

2 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

oPinião doPresidente

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretáriosAfonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Idolindo José de Oliveira, Caio Márcio Goulart, Marcus do Nascimento Cury TesoureirosMarcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeFecomércio InformativoPublicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MGProdução – Fecomércio MinasGerência de Comunicação e MarketingAna Laura GuimarãesCoordenação de ComunicaçãoMárcia MissonEdição: Ana Luísa MarçalProdução Editorial: Marketing Fecomércio MinasProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores IndependentesCaderno Sesc:Robínson Costa do Nascimento – Assessor de Marketing e ComunicaçãoCaderno Senac:Luciana Correa – Assessora de Marketing e Comunicação Caderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio Minas:Rua Curitiba, 561,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120Contato: (31) 3270.3300Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Suíça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285

exPediente

Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que de-gole ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a for-ça, não me tires a compaixão. Não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-

do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus seme-lhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim.

Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para acei-tar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras, vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar

a paz, considerando o mundo como ele é e não como eu gostaria que ele fosse, confiando em ti, meu Deus, para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade.

Autor desconhecido

Reinhold Niebuhr, Teólogo americano, 1892-1971

oRAÇÃo dA SERENidAdE

pRECE ÁRABE

A impoRTâNCiA dAS ENTidAdES dE ClASSE

Prezadas e prezados empresários atuantes no co-mércio de bens, serviços, turismo e seus complemen-tos no estado de Minas Gerais:

Em uma definição simples, podemos resumir que as entidades de classe empresariais trabalham para “construir um ambiente mais simplificado, justo e se-guro para empreender”.

O Brasil é constitucionalmente optante pelo regi-me econômico da livre iniciativa. Deveria, portanto, investir bem mais no desenvolvimento da cultura do empreendedorismo e colaborar de maneira efetiva na diminuição dos obstáculos à criação do ambiente ide-al para investimentos na expansão da economia.

Podemos citar a redução da burocracia em níveis que não emperrem a dinâmica da competitividade, juros que estimulem o desenvolvimento e tributação compatível com os países mais desenvolvidos, além do aumento da confiança na concessão de crédito, ampliação e modernização da infraestrutura e as re-formas estruturais – principalmente trabalhista, tribu-tária e eleitoral, com eleições em intervalos mínimos de quatro ou cinco anos – tão reclamadas pelos seg-mentos produtivos.

O sistema sindical se incumbe, também, da re-lação capital e trabalho. Apesar de toda a evolução, ainda há segmentos na sociedade que têm preconcei-to em relação ao superávit operacional das empresas (lucro), que é a mola propulsora da economia, tor-

nando necessário um contínuo trabalho pela mudança desse conceito.

As lideranças se mantêm sempre vigilantes quan-to a novos projetos de lei incoerentes e prejudiciais ao desenvolvimento, empenhando-se no aprimoramento da legislação em vigor.

Sempre enaltecemos e respeitamos nossas lide-ranças e autoridades antecessoras que tiveram visão e dedicação para criar as extensas redes de entidades de promoção e defesa empresarial, zelo e cuidados com o relacionamento capital e trabalho.

Enaltecemos, também, as entidades de educação para o trabalho e as de promoção e inclusão social. Temos a responsabilidade de aprimorá-las continua-mente e dinamizá-las por serem importantes na cons-trução de uma sociedade mais desenvolvida e justa.

Positividade Divina Sempre.Até breve,

lázaro luiz gonzagapresidenTe do sisTema Fecomércio minas,

sesc, senac, sindicaTos e do sebrae-mg

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro

Belo Horizonte, MG – CEP: 30170-120

“as lideranças se MantêM seMpre vigilantes quanto a

novos proJetos de lei incoerentes e preJudiciais ao desenvolviMento,

eMpenhando-se no apriMoraMento da legislação eM vigor.”

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 3

em foco

FEComéRCio miNAS AdERE à CERTiFiCAÇÃo digiTAl

priscila abreu

O Certificado Digital é uma ferramenta que permite ao cidadão brasileiro realizar transações que necessitam de segurança, por meio eletrô-nico. É um documento que funciona como uma carteira de identidade virtual, permitindo a identi-ficação do autor de uma mensagem ou transação, além de ter validade jurídica. É o mesmo que um documento com firma reconhecida em car-tório, mas utilizada de forma virtual.

Com o intuito de facilitar o acesso dos em-presários do comércio de bens, serviços e tu-rismo a essa nova tecnologia, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) firmou parceria com a AC Certisign, credenciada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão do governo federal responsável pela emissão dos certificados digitais, de acordo com o padrão Infraestrutura de Chaves Públi-cas Brasileira (ICP-Brasil). Com a parceria, a

entidade se credencia para a eMissão de certificados por Meios digitais

Fecomércio Minas se credenciou como Auto-ridade de Registro (AR) para emissão de Cer-tificados Digitais, ou seja, possui competência técnica para fazer todo o processo de certifica-ção na própria sede e proporcionar a entrega imediata dos certificados.

De acordo com a coordenadora do Departa-mento Comercial da entidade, Lúcia Vieira, “o credenciamento é mais uma prestação de servi-ços que a Fecomércio disponibilizará aos em-presários representados, bem como às pessoas físicas, com valores diferenciados e facilidade no atendimento. Dessa forma, as empresas aten-dem às exigências governamentais, como emis-são de nota fiscal eletrônica, entrega do SPED e Conectividade Social da Caixa Econômica Fe-deral (CEF)”, explica.

mecanismos de segurançaSempre que uma assinatura digital for requi-

sito para substituir a tramitação física e presen-cial, o Certificado Digital terá grande aplicabi-

lidade. Por que confiar na Certificação Digital? Segundo a consultora corporativa do Departa-mento Comercial da Fecomércio Minas, Thais Danielle de Andrade, “no Brasil a legalidade do certificado digital foi reconhecida pela Medida Provisória 2.200, de 24 de agosto de 2001. Essa medida garante validade jurídica, segurança, integridade e autenticidade dos documentos as-sinados eletronicamente com Certificados Digi-tais”.

O Certificado Digital oferece, também, bene-fícios como agilidade e redução de custos com a desmaterialização de processos. “Outra ques-tão importante é a crescente preocupação com o meio ambiente, uma vez que o certificado eli-mina o uso desnecessário de papel”, explica a consultora.

ar Fecomércio minasApós o seu credenciamento como AR, a Fe-

comércio Minas criou um site exclusivo para a certificação digital com o intuito de auxiliar e facilitar a compra do Certificado Digital. “O site possui um assistente de compra que direciona o cliente para o tipo de certificado que ele deseja e conta, também, com uma página de dúvidas com as perguntas mais frequentes em relação à certificação”, explica Thais.

Mais informações no site AR Fecomércio Minas: http://www.fecomerciomg.org.br/certifi-cadosdigitais.

E-CNpJ: garante a autenticidade nas transações eletrônicas de pessoas Jurídicas.

E-CpF: garante a autenticidade nas transações eletrônicas de pessoas físicas.

NF-E: criado especialMente para eMitir notas fiscais eletrônicas.

Ct-E: direcionado para eMpresas que possueM frotas.

oAB: certificado digital para advogados.

4 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

caPacitação

mERCAdo AquECido pEdE CApACiTAÇÃo

priscilla ázara

Minas Gerais vive o pleno emprego, com a alta do salário mínimo acima da inflação e a baixa taxa de desemprego. De acordo com o Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística (IBGE), na região me-tropolitana da capital mineira a taxa de desocupação (ou desemprego aberto) – percentagem das pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamen-te ativas – oscilou entre 3,8% e 5,1% desde o iní-cio de 2011. Diante desse cenário, o gargalo está na dificuldade cotidiana dos empresários em encontrar mão de obra qualificada para suprir a demanda.

Capacitar é a melhor solução, garante a coorde-nadora do Centro de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio Minas, Flávia Alves de Almeida. “A capacitação está totalmente ligada à prestação de serviços, assim, o empresário que investe em trei-namento, automaticamente, melhora a qualidade de servir.” O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos também investe na capacitação dos empresários e seus colaboradores, com cursos em áreas diversificadas que visam otimizar os negócios, contribuindo para o sucesso das empresas tanto da capital quanto do interior do estado.

O Senac possui cursos de capacitação profissio-nal, ensino técnico, graduação, graduação tecnoló-gica, extensão e pós-graduação focados na área do

comércio de bens, serviços e turismo. A Fecomércio Minas também oferta cursos para os trabalhadores do setor terciário e atua, cada vez mais, na formação do profissional estratégico. “A intenção de desen-volver cursos direcionados para a parte estratégica da empresa é, justamente, auxiliar quanto à necessi-dade de conduzir e liderar equipes de gestão finan-ceira e empresarial”, destaca Flávia Almeida.

As empresas tendem a crescer com o desenvolvi-mento de líderes e com o estilo de liderança que acre-dita no potencial das pessoas e desenvolve o coach- ing em equipe. A professora e consultora Milta Ro-cha afirma que recrutar e selecionar gestores é uma tarefa difícil, pois apesar de o mercado oferecer boas oportunidades, os profissionais estão pouco capacitados. “As pessoas devem ser o foco de toda organização que visa atingir o sucesso, entretanto essa mudança de paradigmas traz desafios para os gestores, que devem reconhecer que liderança im-plica responsabilidade em desenvolver pessoas, e que, ao servir, eles devem buscar fazer um mundo melhor”, enfatiza.

invesTimenTosAtender é muito mais do que tratar bem. Deve-se

ir além das expectativas, surpreender, impactar posi-tivamente. O bom atendimento é um dos principais valores da rede de supermercados Verdemar de Belo Horizonte, cuja política defende que só quem é bem

tratado pode atender os clientes de forma satisfatória. “O nosso cuidado com o atendimento começa com a forma como recebemos os candidatos que desejam trabalhar na empresa. Buscamos transparência, ética e gentileza em todos e os que são aprovados passam por um treinamento introdutório, em que a empresa é novamente apresentada, assim como as suas normas, valores e diferenciais”, ressalta o gerente de RH do Verdemar, Leandro Souza Pinho.

Os treinamentos no Verdemar são ministrados visando aplicabilidade imediata, além de motivar, estimular e desenvolver os profissionais. De acordo com o gerente, para algumas funções existem trei-namentos técnicos mensais, para outros setores há treinamentos comportamentais e em todos os anos o treinamento de atendimento aos clientes é multi-plicado aos colaboradores.

QualiFicação O Sincovaga BH, em parceria com o Governo

Estadual, possui um programa de qualificação de pessoas para atender a demanda do segmento de va-rejo alimentício. O Supermercado Escola e a Pada-ria Escola formam profissionais aptos a serem con-tratados, contribuindo para o sucesso do negócio. Os cursos são gratuitos para as empresas adimplen-tes e também para os interessados em trabalhar no varejo alimentício. Mais informações pelo telefone (31) 3212-4964.

Paolo Xavier

Curso de padeiro e confeiteiro na Padaria Escola do Sincovaga BH em parceria com Senac e Governo de Minas

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 5

rePresentatividade

gASTRoNomiA Além dAS moNTANhAS dAS gERAiS união entre governo do estado e entidadesleva gastronoMia Mineira à espanhaalexandre Farid eana luísa marçal

O mineiro tradicional está acostumado com feijão feito em fogão à lenha, pão de queijo saindo do forno e doce de leite da melhor qualidade. O que antes ficava restrito ao ambiente rural foi ganhando espaço e, hoje, está presente nos cardápios de cafés e restaurantes de grande parte do mundo. Por ser um estado em que a gastronomia tem uma marca muito forte, com pratos tradicionais, Minas Gerais foi eleita para representar o Brasil no principal congresso de gastronomia do mun-do, o Madrid Fusión, que acontecerá na Espanha, de 21 a 23 de janeiro de 2013.

O evento, que foi criado em 2002, é a reunião da cúpula internacional da gastronomia de alto nível e reúne os melhores chefs do mundo e jornalistas inter-nacionais. Além da autenticidade e da tradição da sua gastronomia, Minas Gerais foi selecionado pelo fato de ser o primeiro estado a apresentar, de forma clara, esforços para alavancar ainda mais a gastronomia local por meio de ações das entidades que representam a ca-deia produtiva mineira. Assim sendo, as federações do Comércio (Fecomércio Minas), das Indústrias (Fiemg) e da Agricultura e Pecuária (Faemg) se unem ao Gover-no do Estado e apoiam a iniciativa.

Outros países como Peru, Coreia do Sul, Austrália e Singapura já foram convidados para o Festival. Minas Gerais foi escolhida na 10ª edição do Madrid Fusión, realizada em Guanajuato, no México. “Quando esta-mos em outro estado é comum ouvirmos as pessoas dizerem: este produto aqui é bom, veio lá de Minas”, afirmou o governador Antônio Anastasia no evento de gastronomia em Tiradentes, Minas Gerais.

De acordo com o governador, a Fecomércio Minas “tem dado uma contribuição valiosíssima, em espe-cial o Senac pelo seu trabalho de formação, fomento e divulgação da gastronomia mineira”. Na avaliação do presidente do Madrid Fusión, José Carlos Capel, acredita-se que nos próximos anos os ingredientes bra-sileiros farão parte dos pratos dos europeus. “Há muita riqueza culinária no Brasil, na Amazônia, em Minas e queremos conhecê-la. Ficamos muito satisfeitos que Minas e o Brasil estejam no nosso evento.”

O café, o queijo e a cachaça serão os produtos que representarão a culinária mineira, que ganhará sabor ainda especial com a habilidade dos chefs do estado. Na avaliação do Gerente de Gastronomia do Senac, Edson Wander Puiati, as expectativas para o Madrid Fusión “são as melhores possíveis; a comitiva visitou as instalações da instituição e pôde constatar a qualida-de dos serviços oferecidos”.

A participação de Minas Gerais no Madrid Fusion

é uma das ações do Projeto “Potencialização e Inter-nacionalização da Gastronomia Mineira”, do Governo do Estado de Minas Gerais, em parceria com as fede-rações e o Sebrae-MG. Com o projeto, os parceiros promoverão ações especiais em diferentes eventos gastronômicos, como o de Tiradentes, do aniversário do Mercado Central, Virada Cultural e o Concurso de Chefs do Senac. “Quero destacar o empenho de todos nesse projeto: do governo, do comitê organizador, do Sistema Fecomércio e de todos que se esforçam para promover a culinária mineira”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MG, Lázaro Luiz Gonzaga.

Mas não dá para falar de gastronomia sem falar de cultura. A afirmação é do diretor do Senac, José Carlos Cirilo da Silva. “Temos o projeto ‘Gastronomia Minei-ra: patrimônio de Minas’, desde novembro de 2011. O nosso papel é valorizar a nossa gastronomia tradicional, e apresentá-la de uma forma nova, que encha os olhos do consumidor internacional. É o mesmo torresmo, a mesma cachaça, os mesmos ingredientes, mas com alto padrão de qualidade, criatividade e profissionalismo”, enfatizou o diretor.

Arquivo Setur

Paulo Lima

Evento em Tiradentes reuniu qualidade e inovação

Arquivo Setur

Presidente do Sistema, Governador Anastasia e secretário Agostinho Patrus degustaram produtos no evento em Tiradentes

Festival reuniu apreciadores da boa gastronomia no estande do Senac

6 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

fÓruns emPresariais

BARBACENA FAz A diFERENÇACom ATiTudE E iNovAÇÃo

CoNhECimENTo NA TERRA dAS gEmAS

Wanessa viegas

Mudança é sinônimo de atitude. No mun-do competitivo, não é permitido ficar em cima do muro. Muito pelo contrário: para se destacar é preciso tomar decisões, alcançar resultados e, mais do que isso, brilhar e fazer a diferença no mundo dos iguais. Essas mensagens foram passa-das durante o Fórum Empresarial Fecomércio Mi-nas em Barbacena, que aconteceu entre os dias 22 e 25 de agosto. O consultor organizacional Cris-tiano Lopes ministrou a palestra “Gestão, cená-rios e oportunidades” e deixou ensinamentos para toda a vida. Um deles é que o bom profissional não deve esperar oportunidades, mas buscá-las. “O difícil não é chegar lá em cima, porém dei-xar de subir. Os bons não dormem para descansar, mas para sonhar.”

Para atingir a excelência, segundo Lopes, há um neologismo que funciona: criativAÇÃO. “O profissional do qual o mercado precisa é aquele que tem direção, foco e posicionamento”, ressaltou. O evento contou, também, com workshops do Se-brae, do Senac e da Fecomércio, com temas sobre

paolo xavier

“Vocês têm que pensar em ser diamante, e não rubi.” Palavras de William Caldas, um palestrante carismático, especialista em vendas, que fez até chover no Fórum Empresarial Fecomércio Minas em Teófilo Otoni, no dia 30 de agosto. Com ir-reverência e, principalmente, conhecimento, ele interagiu com o público presente ao Cine Vitó-ria e mostrou o quanto é importante buscar o co-nhecimento para encantar e passar segurança aos clientes. No fórum, houve também homenagens e análises econômicas.

William Caldas, referenciado como um dos melhores especialistas em motivação do país, le-vou a Teófilo Otoni a palestra “Motivação a partir da excelência, da inovação e da atitude”. Para ele, é necessário que cada um busque o conhe-cimento aprofundado naquilo em que trabalha. Assim, pode passar segurança para o cliente e conquistá-lo. “É a motivação com conhecimento. É preciso conhecer, por exemplo, o novo mapa do consumo no Brasil, senão acaba ficando na mes-mice”, comenta.

Antes da palestra magna, a economista da Fe-comércio Minas Silvânia Araújo apresentou um

marketing e TI em vendas, vitrinismo básico para o varejo e a importância da liderança para o de-senvolvimento. Esse último assunto foi abordado pelo pesquisador Haroldo Dutra Dias. De acordo com o palestrante, cada um é o comandante de sua própria vida. “E nessa longa viagem é preciso ter um mapa, roteiro, cronograma, além de qualidades como energia, paixão, paciência e excelência.”

Barbacena trouxe ainda uma novidade para este ano: a abertura da exposição de gravuras da

estudo detalhado do município e da região, além da conjuntura macroeconômica. Destaque para o chamado consumo inclusivo e a valorização cada vez maior para educação. “As oportunidades es-tão presentes para todos e vocês já fazem muito para a economia. Por isso, merecem nosso respei-to”, disse ao público.

O presidente do Sindcomércio Teófilo Otoni, Synval Nobre Handeri, reservou sua fala para lem-brar o avanço que o Sistema Fecomércio teve nos últimos dois anos. “O Sistema Fecomércio veio com uma programação completa, que reflete toda a

artista plástica Yara Tupynambá. O painel inédi-to foi o representativo de Chico Rei, de algumas cidades e elementos do artesanato mineiro. O Fó-rum Empresarial se encerrou com a apresentação cultural do Sesc, o Minas ao Luar. O presidente do Sindicomércio Barbacena, Osvaldo Fernandes, endossou que “o Fórum levou os participantes à reflexão sobre as novas formas de gestão com foco nas pessoas, responsabilidade social, tecnologia e o papel do empresário na nova economia”.

sua representatividade no estado. Foi com essa for-ça que tivemos muitas conquistas para o município e para o comércio como um todo”, declarou.

O Fórum em Teófilo Otoni aconteceu de 29 de agosto a 1º de setembro e reuniu especialis-tas na área da economia, marketing e motivação em momentos para capacitação e reciclagem aos empresários da região. Além de ações especiais do Sistema, como o workshop do Senac “Vendas – como comunicar melhor com o cliente” e apre-sentação cultural do Sesc “Causos e violas das Gerais”.

Wanessa Viegas

Paolo Xavier

Público interage na palestra motivacional do consultor Cristiano Lopes

William Caldas usou muita interatividade no Cine Vitória, em Teófilo Otoni

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 7

Presidente da Garantia dos Vales, Hoberg Dutra Leocádio, juntamente com Ruber Castro Barbosa

vAlAdARES RECEBE A 1ª SoCiEdAdE dE gARANTiA dE CRédiTo do ESTAdo

A primeira Sociedade de Garantia de Crédito do Estado de Minas Gerais passou a funcionar, em Governador Valadares, no dia 20 de julho. Intitu-lada Garantia dos Vales, a Associação conta com a parceria de entidades, entre elas o Sebrae e o Sin-dicomércio Governador Valadares, representado pelo diretor financeiro Ruber Castro Barbosa, em-possado como vice-presidente da Garantia.

Considerada a sexta do país, a Garantia dos Va-les é destinada ao Leste de Minas e atenderá a 92 municípios do Vale do Aço, Rio Doce e Mucuri. “Nosso objetivo é promover o desenvolvimento econômico da região, propiciando às micro e pe-quenas empresas condições de acesso ao crédito, por meio da concessão de garantias pessoais, junto às instituições do Sistema Financeiro Nacional”, esclarece Ruber.

Os setores contemplados pela Garantia são: co-mércio, serviços, indústria e o agronegócio. Para o presidente do Sindicato, Hercílio Diniz Filho, a

Sindicomércio G

overnador Valadares

Associação de Crédito é um estímulo a mais para micro e pequenas empresas. “Esperamos que, por meio da cooperação financeira e da simplificação do acesso ao crédito, haja desenvolvimento socio-econômico significativo.”

notícias sindicais

saiba mais

o quE é AGC?as associações de garantia de crédito (agc) são forMadas por eMpresários, entidades públicas e deMais apoiadores, sendo destinadas à proMoção da coM-petitividade e desenvolviMento eMpre-sarial de seus associados. o obJetivo é a prestação de garantias coMpleMenta-res aos seus associados.

quEM poDE SE BENEFICIAr?os sócios participantes, forMados pelas Micro e pequenas eMpresas associa-das; e os sócios apoiadores, eMpresas e instituições de Maior porte que apoiaM a iniciativa.

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8 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

notícias sindicais

sesc Minas participa da feira internacionalde pedras preciosas

SiSTEmA FEComéRCio ApoiA SiNdComéRCio Em TEóFilo oToNi

moNTES ClARoS Foi SEdE dA 2ª JoRNAdA TéCNiCA CoNTÁBil

paolo xavier

Teófilo Otoni, polo dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, fica no centro da chamada “Província Ge-mológica Oriental Brasileira” e tem números que impressionam: cerca de 500 escritórios de gemas e 2.500 lapidações, o que faz do município o maior centro lapidário do Brasil e o terceiro do mundo. As águas marinhas, esmeraldas, topázios e outras pedras preciosas fizeram a cidade ser reconhecida como a Capital Mundial das Pedras Preciosas. Para expor toda essa preciosidade, a GEA (Gems Exporters As-sociation) e a Acompedras realizaram, entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, a Feira Internacio-nal de Pedras Preciosas (FIPP), no Centro de Con-venções Expominas. O Sistema Fecomércio Minas, por meio do Sindcomércio Teófilo Otoni e do Sesc Minas, apoiou o evento que, a cada ano, traz bene-fícios para o comércio de bens, serviços e turismo da região.

Para o presidente do Sindcomércio Teófilo Otoni, Synval Nobre Handeri, participar da feira foi mais que um compromisso em prestigiar grandes eventos na ci-dade em que atua. “A feira atrai empresários do mun-

do todo e isso movimenta o comércio, gerando em-prego, renda e trazendo mais recursos e investimentos. Forma-se um círculo virtuoso para a economia da ci-dade e, por isso, fazemos questão de apoiar a FIPP”, declara. O Sindcomércio contou com o apoio do Sesc, que enriqueceu o evento com espetáculos de dança, te-atro e música. A gerente do Sesc Teófilo Otoni, Munira Molaib, ressaltou que a feira é uma demonstração de integração do Sistema em torno de um evento interna-

cional de grande importância para a cidade.O presidente da GEA, Edmilson Pereira, lembrou

que a FIPP 2012 foi o primeiro evento promovido no Expominas Teófilo Otoni, antes mesmo da inaugura-ção oficial do espaço. Para ele, o apoio do Sistema foi precioso, assim como as pedras que dão a tônica da feira. “O Sindcomércio e o Sesc participaram de todas as etapas e engradeceram o evento, que coloca Teófilo Otoni em evidência mundial”, declara.

Montes Claros foi sede da 2ª Jornada Técnica Contábil, nos dias 13 e 14 de agosto, evento que aconteceu na cidade mineira da região Norte do estado e atraiu mais de 1.400 pessoas. Organizado pela Federação dos Contabilistas de Minas Gerais (Fecon), o Sindicato dos Contabilistas do Norte de Minas (Sindcont) e o Senac Minas, com o apoio da Fecomércio Minas e do Sindcomércio de Montes Claros, o encontro teve como objetivo valorizar a classe contábil, aproximando-a da empresarial, do Fisco Federal, Estadual e Municipal.

O presidente da Fecon, Rogério Noé, enfatizou a necessidade da união da classe contábil e empresarial e enfatizou os bons frutos da parceria com o Sistema Fecomércio Minas e a importância do recolhimento da Contribuição Sindical e seus benefícios para a so-ciedade. Rogério Noé frisou, também, que todos de-vem ficar atentos aos eventos planejados pela Fecon e Sindcont, direcionados aos profissionais de Montes Claros e região, como as etapas do projeto Caravana do Saber, em parceria com a Fecomércio, Sindco-mérco, Sindcarnes e Sebrae.

O vice-presidente da Fecomércio Minas, Lúcio Faria, reforçou o suporte do Sistema ao contabilista, enalteceu o valor dos profissionais da contabilidade e parabenizou os idealizadores do evento e todo o público pela expressiva participação e interesse nos debates.

O presidente do Sindicato dos Contabilistas

do Norte de Minas, Jairo Bahia, e o presidente do Sindcomércio de Montes Claros, Glenn Andrade, reforçaram a importância do elo entre contadores e empresários e promoveram debates entre o público e o Fisco em busca de informações técnicas e me-lhorias no atendimento das repartições públicas para dinamizar o trabalho do contabilista.

Vitor Gonçalves/Sesc M

inas

Feira Internacional de Pedras Preciosas movimenta economia da região

Sindcomércio de M

ontes Claros

Os dois dias de evento atraíram mais de 1.400 pessoas

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 9

Da esquerda para a direita: Superintendente de Turismo e Hospitalidade do Sesc Minas, Luiz Neves; Consultor Jurídico Sindical da Fecomércio Minas, Thiago Magalhães; Cônsul Geral-Adjunto do Brasil em Nova York,

Pedro Murilo Ortega Terra; Diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido; Vice-Governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho; Deputado Estadual Alencar da Silveira e o Diretor de Escola do Senac André Carvalho

destaQue

TERCEiRo oSCAR dA ECologiATRAz NovidAdES

SiSTEmA FEComéRCio pRomovE miNAS Em NovA YoRk

priscilla ázara

Reconhecer e destacar as principais inicia-tivas socioambientais de indivíduos, empresas privadas e públicas, instituições de ensino e do Terceiro Setor que, por meio de atitudes, proje-tos, campanhas e desenvolvimento de atividades, contribuem para a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das populações. Com esse objetivo, o Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza, conhecido como o “Oscar da Ecologia”, se tornou referência de Minas para o país e, neste ano, promove a sua terceira edição com o apoio do Sistema Fecomér-cio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos.

O “Melhor do Comércio de Bens e Serviços” é uma das novidades desta edição, que premiará, no total, 16 categorias, entre elas o Melhor Exemplo

paolo xavier

O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos foi uma das entidades convidadas para o evento “Minas em Nova York”, ocorrido nos dias 4 e 5 de setembro de 2012. O projeto, idealizado pelo governo do estado, tem intuito de promover e divulgar a imagem de Minas Gerais, aproveitando a oportunidade da Copa das Confe-derações, da Copa do Mundo e das Olimpíadas. O evento “Minas em Nova York” tem como públi-co-alvo os grandes veículos de comunicação dos Estados Unidos e empresas de promoção turísti-ca. Além do encontro, a missão fez visitas técni-cas em empresas de varejo e universidades, onde foram estabelecidos diálogos produtivos para fu-turos convênios nas áreas de educação, esporte e turismo.

Para o diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido, integrante da missão, a presença do Sistema Fe-comércio em Nova York foi representativa. Con-forme explica, o intuito foi mostrar ao mundo que Minas Gerais é um dos mais importantes roteiros turísticos do Brasil, em especial, nos eventos in-ternacionais que estão por vir. “Também levamos

em Água, Ar, Flora e Fauna, a Melhor Ação em Turismo, o Parceiro Sustentável e a Melhor Cam-panha de Educação. Podem concorrer ao prêmio iniciativas bem-sucedidas, ações, cases (exem-plos), experiências de uma ou mais pessoas, fí-sicas ou jurídicas, empreendedores, instituições e ONGs que tenham projetos concluídos ou em realização, que cumpram rigorosamente as le-gislações socioambientais e tenham contribuído para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

As inscrições e indicações podem ser feitas até o dia 30 de setembro pelo site www.premio-hugowerneck.com.br. No dia 28 de novembro, o Grande Teatro do Sesc Palladium sediará a so-lenidade que revelará os premiados. A cerimônia de gala será presidida pela ministra do Meio Am-biente, Izabella Teixeira. Participe dessa ação, a sustentabilidade agradece.

Divulgação

Divulgação

sisteMa fecoMércio apoia uM dos Maiores eventos de sustentabilidade

a notícia de como o setor produtivo, representado pelo Sistema Fecomércio Minas, está se prepa-rando para receber bem os nossos visitantes. Os braços sociocultural e educativo do Sistema tam-bém caminham nesse sentido”, ressalta, lembran-do o trabalho desenvolvido pelo próprio Sesc e também pelo Senac.

O consultor jurídico sindical da Fecomércio Minas Thiago Silva Magalhães relata que, além

dos contatos feitos no evento “Minas em Nova York”, a viagem foi proveitosa também com as visitas técnicas. “Visitamos empresas de vários segmentos do varejo e universidades. A viagem superou as expectativas e saímos de lá deixando uma ótima impressão do Sistema nas instituições de ensino americanas e com conversas adiantadas sobre futuros convênios com a Universidade de Nova York e Berkeley”, descreve.

10 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

A Unimed-BH tem um espaçoexclusivo para a sua empresa

na Fecomércio-MG.

w w w . u n i m e d b h . c o m . b r

segunda via de boleto

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 11

serviços

ETiquETA CoRpoRATivA coMportaMento adequado contribui coM sucesso dos profissionais

A coordenadora de Recursos Humanos da Fe-comércio Minas, Tamara Ribeiro Ferreira, salienta que “grande parte das pessoas vincula o concei-to de Etiqueta Corporativa à maneira de se vestir, contudo, esse conceito vai muito além. Etiqueta Corporativa contempla o respeito, o bom relacio-namento interpessoal, a educação, a comunicação, a cordialidade, a cooperação e outras atitudes que refletem positivamente o comportamento das pes-soas em todos os níveis, seja na vida pessoal ou profissional. A sua imagem acarreta positiva ou

negativamente a imagem da entidade”. Algumas características marcam as pessoas de

sucesso, entre elas o entusiasmo, o desejo de se aprimorar a cada dia. Existem alguns traços que são imprescindíveis aos profissionais, como inte-gridade, imparcialidade no trato com os colegas, zelo pela imagem da empresa ou instituição que re-presenta, humildade para saber ouvir e aceitar crí-ticas e sugestões, além de ser uma pessoa criativa, que tenha facilidade em se relacionar no ambiente de trabalho e desenvolver metas e projetos.

ana luísa marçal

Imagine uma empresa em que o ambiente de trabalho é harmônico, as pessoas se relacionam de forma gentil; os profissionais são dedicados, responsáveis e comprometidos; o atendimento ao público, aos clientes, é feito com cordialidade e o sorriso no rosto é a principal marca dos cola-boradores. Esse é o perfil de uma corporação em que o sucesso certamente está presente; seja no ambiente interno ou externo, essa empresa será exemplo de Etiqueta Corporativa e excelência na prestação de serviço e no atendimento. São essas características que encantam e fidelizam os clien-tes, por isso, o empresário deve estar atento tanto à qualidade dos produtos e serviços oferecidos quanto à competência e comportamento de cada colaborador, individualmente.

O conjunto de regras de trato entre as pesso-as, estabelecidas a partir do bom senso e do bom gosto, é uma das melhores definições para a pa-lavra etiqueta. A autoconfiança e a elegância – tanto na maneira de vestir quanto na postura no ambiente de trabalho – são questões que podem determinar a permanência de um profissional no emprego e sua ascensão na carreira, com promo-ções e reconhecimentos. “Você tem 30 segun-dos. É o tempo que leva para causar a primei-ra impressão”, afirma a consultora de imagem Dulcinéia Gomes. Ela explica que a forma de vestir com elegância, aliada à discrição no modo de se comportar, passa aos colegas de trabalho, clientes e fornecedores uma imagem de profis-sionalismo e seriedade.

Banco de imagens: Shutterstock

aTenção ao comporTamenTo – seJa pontual. é seMpre boM coMeçarMos

o dia coM tranquilidade.

– pratique expressões coMo “por favor”,

“obrigado” e “coM licença”.

– seJa discreto(a) quanto aos assuntos ou

inforMações de seu conheciMento.

– respeite colaboradores, clientes, forne-

cedores e terceiros eM geral.

– evite discussões e conflitos durante a

Jornada de trabalho.

– preserve a ordeM e a liMpeza eM sua Mesa,

arMários e eM todos os recintos.

– cuMpra sua função coM alegria e vonta-

de de produzir.

eTiQueTa no vesTir – cabelos saudáveis, liMpos, coM cores

discretas e perfuMados, unhas curtas,

liMpas e adequadaMente pintadas, evitando

desenhos e esMaltes coloridos, são cuida-

dos essenciais.

– nos pés, sapatos seMpre liMpos, preferen-

cialMente fechados, coM cores discretas,

são as dicas Mais apropriadas.

– as Mulheres deveM usar blusas discretas;

não vestir tecidos transparentes ou cores

vibrantes, decotes, roupas insinuantes ou

que deixeM a barriga de fora. cuidado coM

babados e rendas e nunca deixe o sutiã

visível.

– a MaquiageM deve ser discreta e funcio-

nal.

– para os hoMens, os ternos e blazers

listrados ou eM xadrez exigeM caMisas,

calças e gravatas lisas.

– as Meias deveM coMbinar coM a calça ou

sapato; JaMais sereM de algodão na cor

branca.

– a barba deve ser feita todos os dias.

– diretores ou aqueles coM cargos de

chefia deveM optar por gravatas eM tons

de nude ou Mais claros.

12 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

crcmg

o SpEd E AS EmpRESAS

iNTEgRAÇÃo doS CoNTABiliSTAS miNEiRoS

O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), criado em 2007 pelo Decreto 6.022, integrante do Programa de Aceleração do Cres-cimento (PAC), trouxe novos desafios para as empresas e a necessidade de investimentos, pois exige organização administrativa com a utiliza-ção de tecnologia da informação.

As empresas farão a integração da sua base de dados com o plano de contas referencial da Receita Federal do Brasil e, somente após esse procedimento, conseguirão transmitir os dados de natureza contábil/financeira. As informações fiscais exigidas pelo Sped são analíticas. O mes-mo nível de exigência virá no Sped Social, em relação aos empregados, a partir de 2013.

O Sped absorve informações internas da em-presa no padrão do fisco, que são transmitidas por meio eletrônico a um banco de dados unifi-cado, atendendo Receita Federal, INSS, Banco Central, Susep, Receitas Estaduais e Munici-pais, agências reguladoras e outros órgãos públi-cos. É composto de módulos, como Nota Fiscal Eletrônica, Sped Contábil, Fiscal, Contribuições

A FECON-MG realizará o Terceiro Encon-tro de Integração dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais (III EICON-MG), nos dias 22 e 23 de setembro de 2012. O III EICON-MG aconte-cerá no Sesc Venda Nova, com o apoio do Sesc e Senac.

O EICON-MG tem por objetivo integrar os contabilistas do Estado de Minas Gerais com ati-vidades esportivas saudáveis, de forma descon-traída. Além disso, divulgar e elevar os sindicatos do Estado de Minas Gerais pelo bom relaciona-mento entre os profissionais da área contábil. O evento, hoje em sua 26ª edição, é tradicional-mente realizado pelo estado do Rio Grande do Sul. Devido a sua qualidade, ganhou visibilidade e deu origem aos Jogos dos Contabilistas Brasi-leiros que, em 2010, ocorram no mesmo estado. O EICON-MG tem por característica a realiza-ção de atividades desportivas nas categorias de futsal, vôlei, truco, corridas, entre outras. A previ-são é a de que neste ano a participação no evento atinja 600 competidores das diferentes regiões do estado.

O presidente da FECON-MG, Rogério Mar-ques Noé, destaca a importância do evento. “A

e Social. A NF-e e o Sped Fiscal seguem cronograma

de implantação definido por estados, DF e muni-cípios. O Sped Contábil é voltado para socieda-des empresariais tributadas pelo lucro real; já o Sped Contribuições é obrigatório para qualquer empresa tributada pelo lucro real. As empresas tributadas pelo lucro presumido estarão obriga-das ao Sped Contribuições a partir de janeiro de 2013. A multa pela não entrega do Sped é de R$ 5 mil por mês de atraso.

Em relação aos módulos do Sped, a primeira grande mudança que ocorreu com a implanta-ção da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é que cada operação é monitorada, uma vez que a autoriza-ção da NF-e é por operação. Quanto aos demais módulos do Sped, muda a relação das empresas com o fisco, na medida em que o sistema passa a exigir informações analíticas das operações e, com a entrega das declarações, inicia-se o pro-cesso de fiscalização.

As empresas precisam enxergar o Sped como uma oportunidade, pois é necessário instrumen-

Divulgação

Antonio Baião de AmorimConselheiro do CRCMG

fecon

terceiro encontro reunirá classe eM evento esportivo

talizar e profissionalizar a gestão, resultando em ganhos com informações geradas, que poderão buscar nos sistemas integrados dados para uma gestão eficiente em um mercado altamente com-petitivo.

atividade esportiva é extremamente salutar na vida dos profissionais desse segmento que pas-sam a maior parte do dia, e porque não dizer a maior parte do ano, sentados atrás de uma mesa de trabalho, entendendo e transmitindo para nossos empreendedores as regras da legislação tributária. Além disso, um encontro desse porte pode proporcionar também grandes descobertas e oportunidades profissionais.”

Pensando no futuro, pretendemos que o EI-CON-MG seja um divisor de águas e faça com que a participação dos envolvidos cresça, anual-mente, o que servirá de fator motivador para a realização de atividades esportivas ao longo do ano, transformando os participantes em multipli-cadores da importância do esporte na vida e saúde das pessoas. Para mais informações, ligue para a FECON-MG pelo telefone (31) 3201-1492.

Divulgação

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 13

artigo

o quE é ESSE TAldE CoAChiNg? Tony loureiro advogado, palesTranTe proFissional e coach

Tem se tornado uma cons-tante. Tão logo anuncio meu trabalho a pergunta surge: o que é coaching? O que faz um coach? Para que serve? Em face das inúmeras dúvidas que cer-cam o assunto resolvi escrever sobre o tema, já muito conhe-cido e divulgado no exterior e relativamente novo no Brasil.

Para que se tenha uma boa ideia sobre o processo de coach-ing é imprescindível falar sobre metas. Uma das principais ra-zões pelas quais as pessoas não alcançam o que querem decorre de não terem decidido ou não saberem o que querem. Não definiram suas metas de forma clara e objetiva.

Viver sem metas é o mesmo que estar em um navio sem ca-pitão, navegando sem destino definido. É estar em um lugar desconhecido, sem bússola nem GPS. Você provavelmente não chegará ao destino e, se o fizer, demorará mais tempo e so-frerá muito para fazê-lo.

O processo de coaching começa com o es-tabelecimento claro de metas, que poderão ser pessoais ou profissionais. Uma vez definida a meta, o processo tem seu início. Atletas bus-cando melhorar sua performance, profissionais que desejam ir ao próximo nível em suas car-reiras, deficiências que necessitam ser supridas. Em todos os casos, o campo para aplicação de coaching é igualmente rico e abrangente.

Por meio de técnicas e ferramentas ampla-mente testadas, o coach auxilia seu cliente a ad-ministrar o próprio tempo, lidar com situações tensas, aumentar a autoestima, romper limita-ções, visualizar oportunidades, enfim, tornar-se o melhor ser humano e profissional possível.

A marca distintiva do coaching é o tempo. Trata-se de processo com início, meio e fim, previamente acordados, em que se desenvol-

vem, uma a uma, as habilidades essenciais para que o coachee (cliente) possa dar os passos ne-cessários rumo aos seus objetivos.

A eficácia de seus métodos vem sendo divul-gada ao longo dos anos. Nos Estados Unidos, 40% dos executivos já passaram por processo de coaching. No Brasil, algumas empresas, como Petrobras, Nestlé, O Boticário, HSBC e Banco do Brasil, utilizam o método com seus

Div

ulga

ção

“o processo de coaching começa com o esTabelecimenTo claro de meTas, Que poderãoser pessoais ou proFissionais.uma vez deFinida a meTa, o processo Tem seu início.”

executivos. O coaching é personalizado, mas também

pode ser ofertado por meio de treinamentos “in company” para grupo de profissionais de uma mesma empresa. Se você sente que ainda não desenvolveu todo o seu potencial e que pode-ria se valer do auxílio de um profissional com boa formação e experiência, o coaching é uma ótima pedida.

Banco de imagens: Shutterstock

14 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

Produtos e Serviços

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ridade de Registro pela Certisign e oferecerá a certificação digital.

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ços para realização de eventos dos

mais diversos segmentos e portes tais

como treinamentos, reuniões, pales-

tras e seminários. Consulte-nos para

obter mais informações.

A Fecomércio orienta as empresas associadas e zela pela legi-

timidade da representação patronal das categorias econômicas

do comércio de bens, serviços e turismo. Além disso, oferece

assistência nas áreas: Trabalhista (convenções e acordos coleti-

vos, defesas junto a tribunais em dissídios coletivos, entre outras),

Tributária, Fiscal e Previdenciária (IRPJ, ICMS, IPI, ISS, FGTS e

INSS; orientação contábil e em defesas administrativas, acompa-

nhamento legislativo e assessoria em registros comerciais e civis);

Civil e Comercial (contratos de locação e demais textos legais).

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sos relatórios, boletins e estudos sobre a conjuntura econômica

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Por meio de cursos, inclusive in com-

pany, debates, palestras, workshops,

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pela própria Fecomércio ou através

de parcerias, para a atualização e qualificação do empresariado

e seus colaboradores nas mais diversas áreas. Confira a progra-

mação no nosso site.

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e legais que afetam o terceiro setor estão

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Seja através do site, facebook, twitter ou

pelo jornal mensal Fecomércio Informativo,

que é entregue gratuitamente no endereço

dos representados, você tem acesso às informações para tomar

as melhores decisões para o seu negócio crescer.

Ações voltadas ao favorecimento de

negócios, defesa e representação

das empresas do setor turístico,

promoção do diálogo por meio da

participação nos conselhos estadu-

al e municipal de Turismo, no Con-

selho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio (CNC),

e em projetos de cunho estratégico para Minas Gerais.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 15

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FGV, Unifenas e da Faculdade Pitágoras, entre outros.

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físicas e jurídicas em todo o Brasil por meio da Boa Vista

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senvolvimento de Minas Gerais) e disponibilizamos linhas de

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Curso: Legislação Tributária Estadual – ICMS – C.H.: 15h

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Curso: Aperfeiçoamento em Controle de Estoque para Lojas

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16 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

turismo

FEComéRCio miNASpARTiCipA dA lAmEC 2012

Parceira estratégica do Programa Turismo de Negócios e Eventos de Belo Horizonte, a Feco-mércio Minas participou, no dia 17 de agosto, da única conferência do Brasil que tem como objeti-vo gerar relacionamento entre destinos, espaços e fornecedores para eventos nacionais e internacio-nais e os profissionais da área: a Latin American Meeting & Event Conference 2012 (Lamec). O evento reuniu, no WTC Convention Center, em São Paulo, alguns dos principais nomes do setor, como o presidente do Grupo Totalcom, o publici-tário Eduardo Fischer, e o presidente da agência de publicidade Tudo, Maurício Magalhães.

Promovida pelo capítulo brasileiro da Meeting

Professionals International (MPI), maior entidade de estrategistas e pensadores de eventos do mun-do, a conferência foi sustentada por pilares de tec-nologia, sustentabilidade e marcas, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento profissional e poten-ciais oportunidades de negócios.

Na Lamec, a Associação Brasileira de Empre-sas de Eventos (Abeoc) apresentou o tema “Brasi-lidade e Liderança em Eventos”, sob a coordena-ção de Jeanine Pires, ex-presidente da Embratur e consultora associada à Abeoc. Foram abordados os casos de sucesso do São Paulo Fashion Week e do Festival Mundial da Paz. Com o tema “O Me-lhor do Mundo dos Eventos Globais para o Brasil

e o Melhor dos Eventos do Brasil para o Mundo”, a Lamec 2012 apresentou grandes exemplos de eventos próprios e patrocinados e os sucessos dos eventos típicos regionais pelo Brasil.

A analista de Turismo da Fecomércio Mariana Marques participou dos eventos e afirma que o in-tercâmbio de experiências com os principais des-tinos de turismo de negócios e eventos do mundo é de suma importância para o trabalho em rede. “O próximo passo é apresentar à cadeia produtiva de turismo de negócios e eventos projetos para a criação de propostas comerciais de qualidade no atendimento das necessidades e demandas do tu-rista de negócios em Minas Gerais.”

Arquivo pessoal

Conferência proporcionou conhecimento sobre turismo de negócios e eventos

Para apoiar o fomento do turismo e o desenvolvimento sustentável de Minas

Gerais, o Sistema Fecomércio criou uma rede de proteção e prestação de

serviços para as empresas do comércio de bens, serviços e turismo.

Um Sistema integrado, que facilita o diálogo dos empresários de turismo com

o segmento, leva qualificação profissional e desenvolvimento sociocultural a

milhares de pessoas e ainda oferece uma rede de hospedagem e excursões

sociais aos que fazem parte do setor terciário. Uma rede completa que

proporciona novos horizontes às empresas mineiras.

27 de setembro. Dia Mundial do Turismo.

Uma homenagem do Sistema Fecomércio Minas.

Fortalecendo o comércio de bens, serviços e turismo.

www.fecomerciomg.org.br

Onde tem turismo, tem Sistema Fecomércio, Sesc,

Senac e Sindicatos

BIG

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 17

economia

coMércio de bens, serviços e turisMo está confiante e aposta na datapriscilla ázara

O comércio de bens, serviços e turismo está aquecido para mais uma importante data comemorativa: o Dia das Crianças. Neste ano, empresários prepararam o estoque com maior antecedência, com expectativas positivas para as vendas. Em todo o estado, com a atual conjuntura econômica, é grande a confiança de que este Dia das Crianças será melhor que o do ano anterior.

As pesquisas da Fecomércio Minas realizadas ao longo de 2012 indicam a tendência de boa expectativa de faturamento para o ano. O Dia dos Pais ficou marcado por registrar o maior otimismo do consumidor desde 2006 e, dos empresários, desde 2007. “Se no Dia dos Pais houve esse otimismo tão grande, o Dia das Crianças não será diferente. É o que esperamos, inclusive, para o Natal”, destaca o economista da Fecomércio Minas Gabriel de Andrade Ivo.

A atual situação da economia, aliada às medidas do governo relacionadas diretamente ao crédito e ao consumo, que são de médio e longo prazo, contribui para a onda de otimismo. “Além disso, há o apelo emocional, afinal, dificilmente os pais deixarão de presentear suas crianças. A nossa expectativa de pessoas que comprarão está acima de 50%”, ressalta Ivo. Observando todas as datas comemorativas, segundo o economista, a estimativa gira em torno de 10% a 20% de crescimento das vendas para o Dia das Crianças.

O proprietário da loja Brinkel, em Belo Horizonte, Altair Rezende, confirma a tendência e espera aumento de vendas de 10% a 15%. “Antecipamos as compras para o Dia das Crianças para garantir bom estoque e não correr o risco de ficar sem mercadoria. Temos essa prerrogativa porque, em seguida, vem o Natal.” Desde o mês de maio, a loja investe em ações de publicidade na mídia e já sentiu significativa melhora nas vendas. “Outro atrativo é o parcelamento das compras sem juros, além da qualidade de atendimento dos nossos vendedores, que estão em constante treinamento”, enfatiza Rezende.

Em Lavras, o Dia das Crianças é considerado a terceira melhor data para o comércio, de acordo com

o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Município, Caio Márcio Goulart. “Na cidade, há uma grande quantidade de empresas especializadas em artigos para crianças. Estamos preparando as ruas com a personalização das vitrines. Queremos que os empresários aproveitem a data e nosso trabalho está direcionado para que ocorra da melhor maneira.” As ações de publicidade em mídia abrangem, também, as 16 cidades próximas a Lavras, com o intuito de incentivar o deslocamento de moradores da região para a cidade. De acordo com o presidente, a expectativa é que as vendas superem 12% em relação ao ano anterior.

Um das datas mais significativas para o comércio de Governador Valadares, o Dia das Crianças proporciona um aquecimento para os diversos segmentos do comércio na cidade, segundo o presidente do Sindicato do Comércio de Governador Valadares, Hercílio Araújo Diniz Filho. “Além do destaque de vendas para os brinquedos, vestuário

e calçados, nessa época começamos a registrar as contratações temporárias e a preparação de estoque para o Natal. A nossa expectativa para o Dia das Crianças é de que haja aumento de 10% a 20% nas vendas.”

O Dia das Crianças também impulsiona o comércio de serviços e turismo. Com o feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida muitas escolas entram em recesso durante a semana. É a oportunidade de aproveitar a folga para a diversão em família. Para o economista da Fecomércio, o brasileiro está com a condição financeira melhor, o que lhe permite desfrutar do lazer em parques, shoppings centers e viagens. O Sesc Minas desenvolve o turismo social por meio da promoção e realização de excursões a preços acessíveis em suas unidades de hospedagem e estabelecimentos da rede hoteleira e pousadas em todo o país. As informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3279-1500 e pelo e-mail excursõ[email protected].

oTimiSmo pARA o diA dAS CRiANÇAS

18 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

livraria leiTura: a empresa com-pleta 45 anos e planeja ter 50 lojas até 2017. A rede conta, hoje, com 34 lojas espalhadas por nove esta-dos brasileiros, sendo 14 na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH): onze na capital, duas em Contagem e uma em Betim. A livra-ria é líder no segmento em Minas Gerais e na região Centro-Oeste e tem como meta alcançar a terceira colocação no país em cinco anos. A empresa gera mais de 1,2 mil postos de trabalho.

galeria ouvidor: centro de com-pras com 48 anos de mercado, loca-lizado no hipercentro da capital mi-neira, será revitalizado. A estimativa de investimento é de R$ 10 milhões. A primeira fase da obra prevê a im-plantação de duas escadas rolantes, ao custo aproximado de R$ 500 mil. A ideia é reformar o prédio, incluin-do fachada, pisos, paredes, ilumina-ção e elevadores, além das redes hi-dráulica e elétrica. As lojas da galeria contam com 1,5 mil empregados no espaço, onde transitam, diariamente, cerca de 50 mil pessoas.

loja eléTrica: a rede, que está há 65 anos no mercado, inaugura loja em Uberlândia, no Triângulo Mi-neiro, instalada em uma área de três mil m2. A nova unidade recebeu in-vestimentos de R$ 3,3 milhões e a loja comercializará 24 mil itens que fazem parte do mix de produtos da empresa.

porT: a rede de papelarias abre a sétima loja, que será a quarta uni-dade em Belo Horizonte. A empre-sa possui, ainda, uma unidade em Betim, uma em Brasília e outra no Espírito Santo. A nova loja fica no bairro Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte, tem 470 metros quadrados e cerca de 10 mil itens. Nos próximos meses, a rede planeja abrir cinco novas unidades em Belo Horizonte e Brasília.

notas emPresariais

índices econÔmicos

COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: JUNHO / 2012

MêS/ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

JANEIRO 1,46458754 1,39421647 1,35606475 1,28957784 1,21108218 1,16322942 1,09259120 1,02997011

FEVEREIRO 1,45628671 1,38893851 1,34945243 1,28074073 1,20338055 1,15308230 1,08241649 1,02474391

MARÇO 1,44990711 1,38575128 1,34380844 1,27462254 1,19966160 1,14506683 1,07660283 1,02076294

ABRIL 1,43939950 1,38201983 1,33792158 1,26815495 1,19726706 1,13699417 1,06954384 1,01892887

MAIO 1,42641908 1,38036339 1,33445201 1,26009038 1,19071811 1,12875427 1,06189817 1,01244919

JUNHO 1,41650356 1,37857125 1,33099143 1,24810853 1,18361641 1,12392141 1,05587966 1,00691118

JULHO 1,41806343 1,37953692 1,32687811 1,23685317 1,17866602 1,12515908 1,05356182 1,00430000

AGOSTO 1,41763814 1,37802110 1,32264564 1,22972079 1,17596131 1,12594724 1,05356182 1,00000000

SETEMBRO 1,41763814 1,37829676 1,31488780 1,22714379 1,17502129 1,12673596 1,04915537 –

OUTUBRO 1,41551487 1,37609501 1,31160878 1,22530583 1,17314426 1,12068426 1,04445532 –

NOVEMBRO 1,40735222 1,37020313 1,30768572 1,21920978 1,17033545 1,11046796 1,04112373 –

DEZEMBRO 1,39979334 1,36447235 1,30208675 1,21459432 1,16602118 1,09914675 1,03522296 –

POUPANÇA / TR / SALÁRIO / SELIC

2011 2012

SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO

POUPANÇA (*) 0,7086 0,6008 0,5623 0,5648 0,5942 0,5868 0,5000 0,6073 0,5228 0,5470 0,5000 0,5145

TR 0,1003 0,0620 0,0645 0,0937 0,0864 0,0000 0,1068 0,0227 0,0468 0,0000 0,0144 0,0123

SALÁRIO MÍNIMO (R$) 545,00 545,00 545,00 545,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00

SELIC (%) 0,9417 0,8820 0,8605 0,9073 0,8910 0,7488 0,8211 0,7119 0,7447 0,5128 0,4678 0,2716

ÍNDICES DE INFLAÇÃO %

ÍNDICES%

2011 2012 2012

AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL Acumulado12 meses (1)

IGP-DI (FGV) 0,61 0,75 0,40 0,43 -0,16 0,30 0,07 0,56 1,02 0,91 0,69 1,52 7,31

INCC-DI (FGV) 0,13 0,14 0,23 0,72 0,11 0,89 0,30 0,51 0,75 1,88 0,73 0,67 7,27

IGP-M (FGV) 0,44 0,65 0,53 0,50 -0,12 0,25 -0,06 0,43 0,85 1,02 0,66 1,34 6,67

INPC (IBGE) 0,42 0,45 0,32 0,57 0,51 0,51 0,39 0,18 0,64 0,55 0,26 0,43 5,36

IPCA (IBGE) 0,37 0,53 0,43 0,52 0,50 0,56 0,45 0,21 0,64 0,36 0,08 0,43 5,20

IPCA-BH (IPEAD) 0,31 0,33 0,29 0,43 0,59 2,60 -0,08 0,30 0,34 0,33 0,11 0,17 5,85

Fonte: IBGE - Elaboração: Sistema Fecomércio Minas/Departamento de EconomiaComo atualizar:1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 contratada em janeiro de 2005.2) Na tabela o fator de atualização referente a janeiro/05 é 1,46458754.3) R$ 200,00 vezes 1,46458754 = R$ 292,92, que é o valor em 01/07/2012.

* Primeiro dia do mês.Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia (1) Ago/11 – Jul/12

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 19

economia

impoRTâNCiA do ComéRCio vAREJiSTA pARA o pAíS juan moreno de deuseconomisTa da Fecomércio minas

O varejo tem sido um dos setores com maior ex-pansão no atual cenário econômico brasileiro e seu crescimento tem impactado positivamente na forma-ção do Produto Interno Bruto (PIB) e no crescimento do país. O comércio varejista brasileiro, após um perí-odo de queda no volume de vendas em 2001 (-1,3%), 2002 (-0,68%) e 2003 (-3,7%), vem apresentando crescimento desde 2004, como demonstram os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo impactos importantes no setor produtivo.

As expansões no período de 2004 a 2011 foram: 9,2% (2004), 4,8% (2005), 6,2% (2006), 13,6% (2007), 9,9% (2008), 6,8% (2009), 12,2% (2010) e 6,6% (2011), ou seja, o varejo brasileiro cresceu, em média, 8,6% nos últimos anos.

O comércio varejista é o termômetro dos sinais de aumento ou queda da atividade econômica de um país, pois por meio dele vende-se internamen-te a produção para o consumidor final. Ou seja, os indicadores da evolução das vendas do varejo são importante sinal para medir o comportamento da economia pelo consumo final.

O crescimento das vendas nos últimos anos foi possível devido ao aumento do consumo das famí-lias em relação ao PIB, que se expandiu em média 5%, no período de 2004 a 2011, segundo os dados do Banco Central (Bacen). O consumo das famílias brasileiras vem se ampliando nos últimos anos, pro-porcionado por uma economia estável e em cresci-

mento, com criação de empregos diretos e indiretos, e com geração de renda.

Os resultados favoráveis são reflexos, princi-palmente, dos sucessivos ganhos reais de renda dos trabalhadores, melhoria das expectativas proporcio-nadas pelo ambiente de estabilidade econômica, au-mento das transferências governamentais de renda e melhores condições do mercado de crédito.

A melhora nas operações de empréstimos e financiamentos com expansão de prazos de paga-mentos e redução nas taxas de juros possibilitou o acesso das famílias a produtos dependentes das condições de crédito. Os dados do Bacen mostram que as operações do sistema financeiro apresenta-ram crescimento expressivo ao longo dos últimos anos, saindo de 25,7% de participação no PIB em 2004 para 49% em 2011. A evolução temporal do estoque de empréstimo e financiamento a pessoas físicas, ou seja, mais recurso para o consumo das famílias, demonstra que a expansão de crédito tem sido determinante para a sustentação do consumo no país nos últimos anos.

A ampliação dos meios de pagamentos é uma im-portante forma de aumentar o poder de compra das famílias, principalmente de bens duráveis, como ve-ículos, motocicletas, peças, computadores, eletrôni-cos, eletrodomésticos e móveis, que são os bens mais dependentes das condições do mercado de crédito.

Assim, podemos concluir que o desempenho dos segmentos do comércio varejista encontra-se

entre os primeiros e mais importantes sinais de au-mento ou redução das atividades econômicas de um país, pois nele enxergamos se as famílias estão ab-sorvendo a produção final. Esse parâmetro é funda-mental para a tomada de decisões estratégicas pelas entidades governamentais, industriais, e, também, pelo próprio comércio.

O recente ambiente de estabilidade econômica no país, aliado ao crescimento da renda nos últimos anos, está proporcionando uma expectativa positiva aos consumidores, o que gera impacto nas vendas do varejo.

Para 2012 e 2013, o desafio é manter esse pro-cesso de crescimento do consumo das famílias e, consequentemente, do varejo diante da crise eco-nômica europeia, do aumento da inadimplência dos consumidores brasileiros e do baixo crescimento econômico.

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“(...)podemos concluir Que o desempenho dos segmenTos do comércio varejisTa enconTra-se enTre os primeiros e mais imporTanTes sinais de aumenTo ou redução das aTividades econômicasde um país(...)”

20 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

giro econÔmicoAgARRE ESSAopoRTuNidAdE

economia

criação de empresas é desTaQue com mei

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em 2012, foram criadas um milhão de empresas. Des-se total, 65% são Microempreendedores Individuais (MEI). Porém, a criação de em-presas apresentou redução de 19,2%, pas-sando de 427 mil no ano passado para 345 mil neste ano.

O estado de São Paulo teve o maior nú-mero de novos negócios, com 28% do to-tal, seguido de Minas Gerais (11%), Rio de Janeiro (9%) e Rio Grande do Sul (6%). A maior parte dos empreendimentos é do setor de serviços (51%), além do comércio (37%) e da indústria (8%).

Depois do MEI, os tipos jurídicos mais comuns são a Sociedade Empresária Limi-tada, com 15%, e Empresário Individual, com 13,5%. Juntos, os três representam mais de 93% dos novos negócios.

O IBPT observa a situação como preo-cupante, pois, excluindo o MEI, os outros tipos empresariais representam mais de 80% do emprego no país. Por outro lado, classifica a criação do MEI como um acer-to, que estimula a formalização de profis-sionais autônomos com faturamento anual de até R$ 60 mil.

reduzir cusTos e aumenTar eFiciência

Os empresários do comércio enfrentam dificuldades com o planejamento financeiro e, com isso, despesas com aluguel, impostos e energia elétrica têm pesado no orçamento das lojas. A Pesquisa “Custos e dificuldades de acesso ao crédito”, realizada pelo Depar-tamento de Economia da Fecomércio Mi-nas, evidencia essa questão. Para 42% dos entrevistados, o aluguel é o maior custo, seguido pelos impostos (22,9%) e energia elétrica (16,3%).

Diversificar o mix de produtos, realizar promoções e manter a linha de produtos fo-ram alternativas que os empresários encon-traram para tentar driblar as dificuldades. Os empreendedores precisam de planeja-mento econômico e estratégico eficiente, que permita investimentos para atrair os consumidores.

Além disso, estabelecer preços e mantê-los em um patamar competitivo em relação aos custos tem sido um gargalo para 25,4% dos empresários. A maioria encontra dificul-dades na obtenção de linhas de crédito com taxas e prazos competitivos; dessa forma, devem manter a equipe motivada e investir em valor agregado aos serviços ofertados e na saúde financeira das empresas.

eMpresários contrataM teMporários para atender alta deManda durante o ano

Wanessa viegas

Pode ser na Páscoa, no Dia das Mães, nas férias ou, principalmente, no Natal. As datas comemorativas que marcam o calendário brasileiro do comércio de bens e da indústria significam mais oportunidades de empregos, inclusive para as vagas temporárias, ocupadas por pessoas físicas para atender a necessidade transitória de substituição ou o acréscimo extraordinário de serviços nas empresas. Nessas épocas, a contratação de trabalho temporário é a ação usada para reforçar a equipe, garantir um ambiente de compras saudável e a satisfação dos consumidores. Além disso, é uma oportunidade para os desempregados e para aqueles que desejam aumentar o orçamento.

naTalQuem lidera o ranking de contratações temporárias

é o Natal, data mais importante para o comércio. No último ano, 147 mil vagas temporárias foram abertas em todo o país, segundo constatou pesquisa de checagem realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). Para o economista da Fecomércio Minas Gabriel de Andrade Ivo, este ano não será diferente. “Os consumidores estão com disposição de compra, crédito facilitado e a expectativa é que este Natal seja melhor do que os anteriores, com boas vendas e, consequentemente, contratações temporárias.” Se depender da proprietária de lojas da franquia L’acqua di Fiori, Valéria Debien, assim será. “Para o Natal, contratamos, treinamos e oferecemos curso profissionalizante. Se o funcionário demonstrar potencial, há grande chance de efetivação”, garante.

páscoaDepois do Natal, a Páscoa é a época em que mais

se encontram vagas para empregos temporários. Neste ano, a data foi realmente um “doce” para as crianças, que se deliciaram com os chocolates, e para os adultos, que encontraram uma forma de ganhar dinheiro extra. “A data conta com apelo religioso e tradição do chocolate em formato de ovo, fácil, atrativo e motivador”, relata o economista. De acordo com a presidente da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves, foram contratados cerca de 70 mil temporários para a data comemorativa em todo o país, sendo que 10% deles foram efetivados. “Para ter a chance de ser contratado, o candidato deve mostrar o seu melhor, pois o desempenho é avaliado todo o tempo”, evidencia.

dia das mães

O Dia das Mães, confirmando a previsão da Asserttem, empregou 56 mil trabalhadores como temporários no Brasil. As efetivações alcançaram aproximadamente 5,6 mil, ou seja, 10% do total. Além disso, 4,5 mil jovens em situação de primeiro emprego foram contratados pelo comércio em todo o país. A presidente Jismália diz que o trabalho temporário “é uma alternativa legal para empresas que precisam aumentar seu quadro de funcionários”.

FériasAs férias são períodos nos quais as escolas e

universidades do país entram em recesso e as empresas contratam mais devido ao aumento da movimentação em parques, hotéis, bares e restaurantes. A Asserttem divulgou que foram contratados 16,5 mil temporários no país pelos setores de lazer e entretenimento no mês de julho. Já as férias de verão motivaram a contratação de 25 mil temporários.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 21

micro e PeQuenas emPresas

AS vANTAgENS do CARTÃo BNdES

O Cartão BNDES é um produto basea-do no conceito de cartão de crédito e tem como objetivo financiar os investimentos das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Pode ser obtido por empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões, sediadas no país, de controle na-cional, que exerçam atividade econômica compatível com as Políticas Operacionais e de Crédito do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais. Ou seja, o cartão oferece condições atraentes de crédito por meio de instituições financeiras convenia-das.

O portador do Cartão BNDES efetuará sua compra, exclusivamente, no âmbito do Portal de Operações do BNDES (www.car-taobndes.gov.br), procurando os produtos que lhe interessam no catálogo exposto e seguindo os passos indicados para a com-pra.

O Bradesco, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banrisul e o Itaú são os bancos emissores, e Visa e Mastercard são as bandeiras de cartão de crédito.

condições Financeiras • Limite de crédito de até R$ 1 milhão, por cartão, por banco emissor, que pode ser gasto apenas com fornecedores cadas-trados junto ao BNDES. • Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses.• Taxa de juros pré-fixada em 0,91% a.m.

números aTuais• 524 mil compradores entre micro, peque-nas e médias empresas.• R$ 26,4 bilhões de crédito pré-aprovado.• 41 mil fornecedores credenciados.• 196 mil produtos.• Micro e pequenas empresas possuem 98% dos cartões emitidos e realizam 91% das compras.

Para solicitar o cartão, basta acessar o site www.cartaobndes.gov.br, clicar no link “Solicite seu Cartão BNDES”, informar

CNPJ, o tipo de controle e a CNAE Fiscal, selecionar o banco emissor e preencher a Proposta de Solicitação do Cartão BNDES. Por fim, apresentar a documentação exigi-da pelo banco emissor.

A evolução dos desembolsos mostra o crescimento e aceitação do cartão BNDES (veja o quadro acima).

os desaFios• Desburocratizar o acesso ao crédito – CADIN.• Otimizar processos – integração eletrôni-ca com órgãos públicos.• Reduzir custos (taxa de desconto) – ne-gociação com parceiros e garantias.• Incluir novos parceiros – emissores, ad-quirentes e bandeiras.• Criar modelo alternativo para inclusão de bancos que atualmente não emitem cartões – bancos de desenvolvimento e cooperativos.

• Ampliar a importância do BNDES como player da indústria de cartões de crédito.

oporTunidades• Desburocratizar o acesso da micro e pe-quena empresa (MPE) a instrumentos de crédito utilizando a integração e comparti-lhamento eletrônico de informações entre órgãos do governo como forma de reduzir a necessidade de documentação.• Estimular a formalização do microem-preendedor individual (MEI) como porta de saída dos programas de transferência de renda, combinando ações de formalização, qualificação profissional e acesso ao crédito em condições simplificadas e desburocrati-zadas.• Criar mecanismos de financiamento aco-plados à regularização fiscal para MPEs, incorporando valores de débitos fiscais ao financiamento.

quANto?

quANto?

deseMbolso (r$ Mil)

núMero de transações

novos cartões eMitidos

novos fabricantes

novos distribuidores

produtos analisados

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012*

fonte: bndes / Mais inforMações no link: https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes

*proJeção

2011 2012

r$ 7.574.083,55

540.813

130.845

4.418

6.782

66.546

r$ 11.400.944,14

790.428

135.863

5.113

10.416

79.855

r$ 1,2

r$ 12,1

r$ 72

r$ 225

r$ 500

r$ 846

r$ 2.478

r$ 4.313

r$ 7.574

r$ 11.401

proJeções para 2012

r$ Milhões 790 Mil operações

22 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

Quais os primeiros passos parauma mpe exportar seus produtos?

A micro ou pequena empresa que pensa em exportar suas mercadorias, primeiramente, deve organizar a “casa”. A boa gestão e organização de seus processos são requisitos essenciais para vislumbrar exportações permanentes. No início, é necessário verificar a legislação brasileira para operar no mercado internacional, como habilita-ções, certificações, registros e anuências. Após essa etapa, é fundamental pesquisar, verificar o mercado desejado e que melhor se adapta ao pro-duto e, também, qual a melhor forma para expor-tar sua mercadoria, direta ou indiretamente, seja por meio de trading companies ou comerciais exportadoras e importadoras. Nesse momento é importante acessar estudos e pesquisas de inteli-gência comercial, pois neles podem-se encontrar informações, como se o país desejado possui bar-reiras técnicas, burocráticas e se há demanda para o produto. Após a escolha do mercado é hora de adequar o produto, desde o design, especificação de manuais na língua do país, embalagem, entre outros quesitos. Também é importante verificar as condições para logística da exportação, pois, para operar no mercado internacional, é essencial planejamento logístico e administrativo.

como se dá a fase administrativae fiscal de uma importação?

A fase administrativa se refere aos procedi-

mentos e exigências de órgãos de governo pré-vios à efetivação da importação e que variam de acordo com o tipo de operação e de mercadoria: trata-se do licenciamento das importações. A fase fiscal compreende o tratamento aduaneiro por meio do despacho de importação, que é o proce-dimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em rela-ção às mercadorias importadas, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro. Essa etapa ocor-re em recintos próprios, logo após a chegada da mercadoria ao Brasil, e inclui o recolhimento dos tributos devidos na importação. Após a conclusão do desembaraço aduaneiro, a mercadoria é consi-

vocÊ sabia ?

– normas adminisTraTivas, como: habiliTações, regisTros e anuências. – classiFicação das mercadorias. – normas de TribuTação na exporTação e imporTação. – normas aduaneiras do comércio exTerior brasileiro.– preFerências ouTorgadas pelos acordos comerciais de Que o brasil parTicipa.

CoNSultorIA ESpECIAlIZADA EM CoMérCIo ExtErIor pArA AprIMorAr SEuS NEGóCIoS ForA Do pAíS

Banco de imagens: Shutterstock

derada nacionalizada e liberada para o mercado interno.

Qual o significadoda nbs e sua importância?

A sigla NBS significa Nomenclatura Bra-sileira de Serviços, Intangíveis e Outras Ope-rações que Produzam Variações no Patrimô-nio e foi instituída pelo Decreto nº. 7.708, de 02/04/2012. A NBS é o classificador nacional para a identificação dos serviços e intangíveis como produtos, e viabiliza a adequada ela-boração, fiscalização e avaliação de políticas públicas de forma integrada. Visando a com-petitividade do setor, propicia a harmonização de ações voltadas ao fomento empreendedor, à tributação, às compras públicas, ao comér-cio exterior, entre outras. A NBS também é utilizada na definição dos serviços elegíveis ao financiamento no âmbito do Programa de Financiamento às Exportações (Proex) e na ampliação dos serviços elegíveis aos Adian-tamentos sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE).

uma pessoa que retorna doexterior ao brasil pode importarprodutos para uso profissional?

Os estrangeiros que estavam no exterior e ingressam no Brasil, para residir de forma permanente, e os brasileiros que retornam ao país, após residirem no exterior há mais de um ano, poderão ingressar no território aduaneiro, com isenção de tributos, com bens novos ou usados, como: ferramentas, máquinas, apare-lhos e instrumentos necessários ao exercício de sua profissão. A obtenção da isenção para os referidos bens estará sujeita à prévia com-provação da atividade exercida pelo viajante, e, também, no caso de residente no exterior que regresse antes do decurso do prazo.

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 23

chefe de estado:

IMpErADor AkIhIto (DESDE JAN DE 1989)

coMposição do pib por setor da econoMia:

CoMérCIo E SErvIÇoS (75,9%), INDúStrIA (23%) E AGrICulturA (1,1%)

noMe oficial:

JApão (NIppoN)

Maiores cidades:

tóquIo, oSAkA, YokohAMA, NAGoYA, SApporo, kYoto, koBE

Moeda oficial:

¥ - IENE – CotAÇão (¥ 1,00 = r$ 0,026)

sisteMa político:

MoNArquIA CoNStItuCIoNAl pArlAMENtAr

idioMa oficial:

JApoNêS

coMércio internacional coM Minas gerais:

ExportAÇÕES MINEIrAS (uS$ 3,3 BIlhÕES)

IMportAÇÕES MINEIrAS (uS$ 0,5 BIlhão)

localização:

lEStE DA ÁSIA

negÓcios internacionais

CoNhECENdo o muNdo Com o SiSTEmA FEComéRCio E SEBRAE:

7ª EdiÇÃo: JApÃo

frutas, açúcar de beterraba, peixe e ovos.• Principais parceiros econômicos (exportação): Esta-dos Unidos, China, Coreia do Sul e Hong Kong.• Principais parceiros econômicos (importação): Chi-na, Arábia Saudita, Austrália e Indonésia.• Certos produtos brasileiros possuem tarifa preferen-cial. É aplicada para países em desenvolvimento, in-cluindo o Brasil, por força do Sistema Geral de Pre-ferências (SGP), acordado no âmbito da Organização Mundial de Comércio. A sua aplicação, na maioria dos casos, está limitada a cotas determinadas de importa-ção por produtos.• Conhecidos como meishi, os cartões de visita são es-senciais nas transações comerciais e sociais no Japão. São importantes para informar não apenas o nome, mas também o status do portador. • Ao encontrar alguém pela primeira vez, ofereça seu cartão com as duas mãos e diga seu nome claramente. Depois, entregue-o com a mão direita e receba o cartão que for destinado para você com a mão esquerda.• Durante uma reunião, mantenha o cartão na sua fren-te. Esquecê-lo ou guardá-lo no bolso, onde poderia ser

amassado, são gestos interpretados como desrespeito.• Mesmo no calor, evite vestir-se informalmente. Che-gue às reuniões no horário marcado, ou antes. Fale com respeito. No início, recuse o assento de honra (o mais distante da porta).• Pequenos presentes e convites para ir a um bar, ou outras formas de entretenimento, fazem parte do siste-ma de negociação, fortalecendo os contatos pessoais. Esse é um traço cultural e não deve ser entendido como suborno. As empresas japonesas tomam decisões por consenso, por isso, algumas propostas vagas podem ser úteis. Para minimizar a confusão linguística, é essencial falar com simplicidade.• Fique ciente de que você não ouvirá um “não” de maneira clara, mesmo que seja o caso. Discussões so-bre dinheiro são deixadas por último e não devem ser abordadas abruptamente.• Permanecer no Japão por longo tempo requer a soli-citação de um visto de trabalho (com o compromisso de trabalhar por um ou dois anos para a mesma empre-sa) ou de um visto de estudante (que permite trabalhar meio período).

como negociar

• Os padrões de exigência do mercado japonês estão certamente entre os mais elevados do mundo. O pro-duto brasileiro bem-sucedido junto ao consumidor ja-ponês está possivelmente habilitado para competir em qualquer mercado.• Importante conhecer a concorrência e as histórias de sucesso de outras empresas no mercado japonês, regra essencial para iniciar negócios com o mercado nipô-nico. • Dadas as suas peculiaridades, não se deve transpor para o mercado japonês eventuais sucessos em outros mercados. As expectativas do importador japonês em termos de adequação, qualidade, acabamento, barrei-ras, rotulagem, apresentação e serviço pós-venda de-vem ser amplamente estudadas antes de passos mais concretos, pois o risco de transmitir uma imagem de despreparo é capaz de prejudicar a reputação até mes-mo dos melhores produtos.• No Japão, o prazo de maturação dos negócios costu-ma ser superior ao de outros países. Raros são os negó-cios fechados nos primeiros contatos, portanto, paciên-cia e persistência são essenciais.• Em geral, antes de um bom relacionamento comercial com empresas japonesas, há de se construir uma rela-ção de confiança entre os envolvidos, e de se esgotar, da parte do importador, uma longa lista de demandas. As relações comerciais com importadores nipônicos tendem a ser marcadas pela lealdade e durabilidade.• Deve-se vencer o desconhecimento inicial: em geral, o importador japonês não é apto a mudanças, a novos experimentos com incertezas e a riscos elevados. O ex-portador brasileiro precisa desenvolver a capacidade de convencimento superior à da média da concorrência. • Estar atualizado sobre informações do mercado bra-sileiro é fundamental. Fornecer dados sobre a produção e o mercado nacional, mostrar êxitos com os mercados externos exigentes e revelar experiência internacional são fatores que ajudam a construir imagem de fornece-dor capacitado e confiável.• Ter um representante no país ou uma parceria local para atuar em bases permanentes no Japão é o caminho mais curto para o sucesso, pois ajudará a trazer sentido de proximidade e confiabilidade ao produto.• Levar potenciais clientes ao Brasil. Depois de inicia-do o contato, é sempre benéfico fazer um convite para visita às instalações empresariais para conhecimento da realidade da produção que está sendo ofertada.

curiosidades comerciais e políTicas • Principais produtos industrializados: automóveis, máquinas, computadores, equipamentos eletrônicos, navios, produtos químicos e têxteis.• Principais produtos agropecuários: arroz, vegetais,

pib per capita:

uS$ 46.403 MIl

pib:

uS$ 5,9 trIlhÕES

população:

127,9 MIlhÕES DE hABItANtES

24 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

comércio exterior

iNTERNACioNAlizAÇÃo dE EmpRESAS E ExpoRTAÇÃo doS SERviÇoS andré luis noTinianalisTa de comércio exTerior

A internacionali-zação, ainda muito in-cipiente nas empresas brasileiras, é fator fun-damental para o forta-lecimento financeiro e o aumento da competi-tividade do país em um ambiente de intensa concorrência interna-cional. Outro elemen-to também primordial nessa esteira é a neces-sidade de ampliar, em muito, a relevância de serviços na pauta das exportações brasileiras.

As transformações ocorridas no capitalismo globalizado criaram condições especiais e signi-ficativas para que o setor de serviços experimen-tasse, em todo o mundo, esse vigor e dinamismo, com ênfase às empresas chamadas de intensivas em conhecimento. É necessário procurar, sem pre-juízo de ampliar os negócios do setor, minimizar a tendência de especialização e dependência das exportações brasileiras em commodities minerais e agrícolas.

O setor de serviços é um grande agente de transformação, pois é ele que alavanca tecnolo-gias e promove inovações. Para se ter uma ideia da importância desse setor, basta lembrar que 60% dos investimentos estrangeiros diretos no país são direcionados para a área, mostrando um patamar constante nas últimas décadas.

O próprio governo brasileiro reconhece que, para o incremento e fortalecimento das relações comerciais brasileiras no atual cenário internacio-nal, é primordial o avanço na exportação dos servi-ços. Hoje, em grande parte dos países desenvolvi-dos, cerca de 80% do PIB são oriundos do setor de serviços e no Brasil essa relação está em torno de 60%. No cenário internacional, o Brasil responde por pouco menos de 1% dos serviços comerciali-zados, no qual, do total negociado entre os países, 25% são serviços.

Daí se vê a necessidade de maximizar esfor-ços tanto no sentido de aumentar a participação do Brasil no mercado mundial de serviços, como de eliminar obstáculos externos às exportações bra-sileiras desse setor e, também, internacionalizar as

empresas, que ganharão em qualidade, competiti-vidade e visibilidade.

Hoje, a pauta de exportações de serviços está direcionada para os Estados Unidos e para a União Europeia, 53% e 23%, respectivamente. No entan-to, há evidência de que existe ainda muito espaço para crescimento desse setor em outras regiões como a América Latina, África e países do Les-te Europeu. Entre os setores que despontam com maiores perspectivas estão o de transportes, ser-viços técnicos, softwares, projetos de engenharia e arquitetura, turismo, informação e tecnologia. Serviços de bens culturais e intangíveis também apresentam um reconhecido manancial de possi-bilidades de inserção no mercado internacional, desde que trabalhados com organização, visão es-tratégica e mercadológica.

A relevância dos serviços pode ser mensurada por uma pequena lista de benefícios, como geração de novos postos de trabalho, em razão da prolifera-ção de micro e pequenas empresas; busca constan-te de inovação por consequência da grande absor-ção de novas tecnologias; alta recepção de investi-mentos estrangeiros; e ampliação da capacidade de competição, entre outros. Esses fatores viabilizam o crescente comércio de bens físicos (mercadorias) e, consequentemente, serviços acoplados.

Diante do potencial dos serviços brasileiros e do cenário internacional, é essencial desenvolver serviços não tradicionais (que vão desde o paga-mento de aluguéis, seguros, remessas estrangeiras, até os de alto conteúdo intelectual, como informá-tica, hospitalar, arquitetura, engenharia, jurídicos, P&D, marketing, audiovisual, games, software),

ampliando exponen-cialmente a pauta e a receita das exporta-ções. Fato é que recur-so material e capital humano não faltam para essa empreitada, que exige estratégia predefinida e focada nesse objetivo. É pre-ciso que o governo crie políticas de incentivo ao desenvolvimento de serviços de valor agre-gado e mecanismos

de financiamento para inovações. Dessa forma, o Brasil se tornará, realmente, um gigante exporta-dor de bens e serviços.

Pris

cilla

Áza

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“o próprio governo brasileiro reconhece Que, para o incremenTo e ForTalecimenTo das relações comerciais brasileiras no aTual cenário inTernacional, é primordial o avanço na exporTação dos serviços.”

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 25

Uma iniciativa inovadora, inspirada em modelos utilizados nas cida-des de Porto Alegre e São Paulo. No dia 7 de agosto de 2012 foi publi-cado, no Diário Oficial do Município de Belo Horizonte, o Decreto n.º 14.971, que criou a Junta Administrativa de Indenizações (JAI), vincu-lada à Procuradoria-Geral do Município, com atribuição de apreciar os pedidos administrativos de indenização com valores de até R$ 15 mil.

De acordo com o Decreto, em razão da responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas de direito público, torna-se necessária a defini-ção de procedimentos para os pedidos administrativos de indenização por danos materiais causados a pessoas físicas ou jurídicas em decorrência de ações ou omissões do Poder Público Mu-nicipal por diferentes motivos: em virtude de obras na cidade, acidente de trânsito envolvendo veículo do município, queda de árvore sobre imóvel, pro-blemas em automóvel provocados por buracos nas vias, entre outros.

Sob essa perspectiva, “as pessoas que sofrerem da-nos praticados pela Ad-ministração Pública poderão pleitear indenização ad-ministrativa, evi-tando a morosidade do Poder Judiciário, sem a necessidade de entrar na fila dos precatórios para receber os respectivos valores”, explica o consultor jurídico da Feco-mércio Minas Renato Faria Rodrigues.

Conforme detalha o consultor jurídico, o Decreto n.º 14.971 esta-beleceu o procedimento para constituição da Junta Administrativa de Indenizações, o processamento e julgamento dos pedidos, da decisão, dos recursos e da necessidade de se firmar termo de quitação quando houver o recebimento da indenização. “Para recebimento da indeni-zação, o interessado deverá demonstrar a ocorrência do fato, o dano sofrido e o nexo de causalidade, que consiste na demonstração da re-lação entre o fato e o dano.”

O Decreto teve como pano de fundo as reuniões de representantes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e da Fecomércio Minas, junta-

mente com outras entidades de classe da capital mineira, em razão das obras na Avenida Santos Dumont para receber o

transporte rápido por ônibus (BRT – Bus Rapid Transit, em inglês), que causaram prejuízos e desconfortos aos

empresários daquela região. O consultor jurídico Renato Rodrigues está

acompanhando o processo na prefeitura e afirma que “felizmente, a Fecomércio

Minas e as demais entida-des representativas tive-

ram suas expectativas atendidas, por meio da edição de instrumento

jurídico que trouxe soluções concretas para amenizar os impactos sofridos

não somente pelos empresários, mas por todos os cidadãos que se sen-

tirem prejudicados por danos provocados pela Ad-ministração Pública Municipal”.

jurídico

As micro e pequenas empresas (MPEs) que optarem pelo controle eletrônico de jor-nada de trabalho de seus empregados estão obrigadas a utilizar o Registrador Eletrônico de Ponto (REP) desde o dia 3 de setembro deste ano. A medida consta da Portaria nº 2.686/2011, publicada em 28/12/2011, que altera a Portaria nº 1.510/2009, que discipli-na o REP.

De acordo com a CLT, apenas para os

estabelecimentos com mais de dez trabalha-dores é obrigatório o controle de jornada de trabalho, que pode ser manual, mecânico ou eletrônico. Portanto, as empresas que adota-rem o controle eletrônico deverão seguir as normas previstas na Portaria 1.510/2009.

Conforme a Portaria 1.510/2009, o Sis-tema de Registro Eletrônico de Ponto deve identificar fielmente as marcações efetuadas, não sendo permitida ação que desvirtue os

fins legais a que se destina.Ressalta-se, ainda, que o fabri-

cante do REP deverá fazer cadastro no Ministério do Trabalho e Empre-go (MTE) e fornecer ao empregador usuário do Ponto Eletrônico um documento denominado “Atestado Técnico e Termo de Responsabilidade”, afirmando que o equipa-mento e os programas contidos nele atendem às determinações da Portaria 1.510/2009.

mTE diSCipliNA poNTo ElETRôNiCo dAS mpEs

obJetivo será apreciar pedidos eM virtude de ações do poder público

pBh CRiA JuNTAAdmiNiSTRATivA dE iNdENizAÇõES

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26 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

jurídico

oBRigAÇõES SoCiAiS E FiSCAiS | ouT 2012

PIS - DCT

IR FONTE - SALÁRIOS,AUTôNOMOS, ALUGUÉIS

CARNê LEÃO

PIS/FATURAMENTO

COFINS

FGTS / GEFIP

INSS - SALÁRIO SALÁRIOS

CAGED

IRPJ ESTIMATIVA/TRIMESTRAL CONTRIBUIÇÃO SOCIALESTIMATIVA/TRIMESTRAL

SIMPLES NACIONAL - Recolhimento DCTF - MENSAL

DACON - MENSAL

RETENÇÃO PIS / COFINSCSLL ARTIGO 30 - LEI 10.833/03

IRPF - QUOTA - RECOLHIMENTO

SPED/CONTRIBUIÇõESLUCRO REAL

DAPI • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

• SPED Fiscal

ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

IPTU Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

No mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 (vinte)

Até o 15º dia útil do mês Até o 5º dia útil do mês

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o último dia do mês

Até o 10º dia útil do mês

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

Até o dia 25

Âmbito federal

Âmbito estadual

Âmbito municiPal

Se houver pagamento ou crédito ao sócio no decorrer do ano, ainda que esteja estabelecido em contrato social que a socie-dade não pagará pró-labore, há incidência de contribuição previdenciária. Esse é o en-tendimento da Receita Federal da 9ª Região Fiscal (Paraná e Santa Catarina), por meio da Solução de Consulta nº. 133. As soluções só têm efeito legal em relação a quem fez a consulta, mas servem de orientação para os demais contribuintes. Por outro lado, o Fis-co afirma que não haverá recolhimento da contribuição previdenciária pelas sociedades simples se o contrato social estipular que a empre-sa não pagará pró-labore e os sócios serão remunerados somente via distribuição de lucros. (Fonte: Valor Econômico)

A Receita Federal deu sinal verde para a aprovação do Projeto de Lei 3.091/2012, que reabre por dois meses o prazo para as empresas inscritas no pro-grama Refis da Crise consolidarem as informações necessárias sobre as dívidas a serem parceladas. O prazo é de até 15 anos, com desconto de até 90% nas multas e 40% nos juros.

Duas emendas apresentadas à Medida Provisória 574, do Executivo, propõem que a data de adesão ao Refis da Crise seja estendida para 31 de dezembro de 2012. Se as emendas forem aprovadas e sanciona-das as empresas e pessoas físicas poderão pagar, em até 360 meses (30 anos), dívidas tributárias, vencidas até 31 de dezembro de 2011, com descontos nas multas e juros.

A Receita Federal, em princípio, é con-trária a esse tipo de proposta, que tem sido aprovada, rigorosamente, a cada três anos desde 2000 e justamente em período de disputa eleitoral. Mas em um cenário de turbulência internacional e de eleições, a proposta de dois senadores e um deputado pode ganhar impulso. (Fonte: DCI - SP)

CoNTRiBuiÇÃo NA ANTECipAÇÃo Ao SóCio

pRAzo dE AdESÃo Ao REFiS

notas

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379 • 27

jurídico

O Senado aprovou, no dia 7 de agosto, o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/2012, decorrente da Medida Provisória 563/2012, que, entre outros assuntos, concede isenção tributária a diversos produtos, estabelece re-gimes fiscais diferenciados e desonera a fo-lha de pagamentos de alguns setores como forma de incentivar o crescimento da eco-nomia.

O PLV 18/2012 e o PLV 19/2012, também aprovados, integram o Plano Brasil Maior. O texto original encaminhado ao Congresso pelo Executivo beneficiava com a desoneração da folha de pagamento de vários setores, como o hoteleiro, moveleiro, de autopeças, naval, aé-reo, de empresas de call center e de projetos de circuitos integrados (chips). Durante aná-lise da matéria pela comissão mista, o benefí-cio foi estendido às empresas de transporte de carga e de passageiros (rodoviário, marítimo e aéreo), fabricantes de brinquedos (bonecos, triciclos, trens elétricos, musicais), fornece-dores de pedras (granitos e mármores) e parte do agronegócio (carnes, soja, milho).

Para fazer jus à desoneração de folha de pagamentos, as empresas devem recolher alí-quota unificada, de 1% a 2%, incidente sobre sua receita bruta mensal. A alíquota unifica

impostos e contribuições como IRPJ, PIS/Pasep, CSLL e Cofins. Setores já citados no texto original da MP contam com a redução desde o dia 1º de agosto. Para os incluídos no PLV 18/2012, a mudança passa a valer a par-tir de 1º de janeiro de 2013.

A comissão mista propôs também a cria-ção de incentivos à produção de biodie-sel. Para reduzir o preço do produto, o PLV 18/2012 alivia a carga tributária que incide sobre a matéria-prima usada na fabricação do combustível. Também terão redução de tribu-tos as construtoras brasileiras que atuam no exterior.

cesTa básicaDurante a votação do projeto na Câmara

dos Deputados, foi aprovada emenda que ga-rante isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e das contribuições PIS e Cofins aos produtos que compõem a cesta básica.

liciTação O artigo 73 altera a Lei de Licitações (Lei

8.666/1993) para permitir a dispensa de lici-tação pela direção do Sistema Único de Saúde (SUS), em caso de “transferência de tecnolo-

gia de produtos estratégicos”.

banda largaO PLV 18/2012 tratou também de tele-

comunicações. No artigo 28, o projeto cria o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicação, com vanta-gens para projetos de implantação, ampliação e modernização das redes de telecomunica-ção que suportam acesso à internet em banda larga. A intenção é priorizar o atendimento em regiões menos estruturadas como Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Para ampliar o acesso à banda larga nas áreas rurais, o PLV trouxe isenções tributárias e de taxas de fiscalização para prestadoras de serviços de telecomunicações que atuam na área rural.

inFormáTicaA emenda aprovada pela Câmara incluiu

no PLV artigo alterando a Lei do Bem (Lei 11.196/2005), que traz incentivos fiscais para informática, a fim de estender a notebooks e computadores fabricados no Brasil a mesma isenção de PIS/Pasep e Cofins prevista na lei para tablets nacionais. (Fonte: Agência Senado).

dESoNERA FolhAS dE pAgAmENToSSENAdo ApRovA mp quE

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28 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 379

jurídico

A Receita Federal decidiu que o contribuin-te pode se beneficiar de lei nova que reduz o valor de multa sobre dívida incluída em par-celamento. O benefício, porém, não vale para débito quitado. O entendimento está na Solu-ção de Consulta Interna nº. 14, da Coordenação Geral de Tributação (Cosit).

As soluções de consulta interna servem de parâmetro aos fiscais do país. De acordo com a nova orientação, “lei nova que comine penali-dade menos severa do que a aplicada a débito tributário objeto de parcelamento aplica-se a acordos celebrados antes de sua edição”. Ela baseia-se na alínea do artigo 106 do Código Tributário Nacional (CTN). O texto da solução traz, porém, uma ressalva: “a penalidade menos severa não se aplica às parcelas liquidadas”.

Para o advogado Rodrigo Rigo Pinheiro, a decisão é interessante porque interpreta, de maneira coerente, a regra do CTN segundo a qual a lei aplica-se a qualquer ato ou procedi-mento passado que não esteja definitivamente julgado. “Essa orientação tem fundamento em

A Câmara dos Deputados analisa pro-posta que muda as regras de recolhimen-to do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) nas operações de compra e venda pela inter-net. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição 197/12, do Senado. A proposta foi aprovada pelo Senado e será analisada pela Comissão de Constituição e

Justiça e de Cidadania. Depois, será cria-da comissão especial para analisar o tex-to, antes de ser votado em dois turnos pelo Plenário.

Pela proposta, quando um produto for vendido ao consumidor de outro estado, será aplicada a alíquota interestadual do imposto e caberá ao destinatário a seguinte parcela: se o consumidor final for contribuinte, há dife-rença entre a alíquota interna do estado desti-natário e a alíquota interestadual; se o consu-midor final não for contribuinte, há diferença entre a alíquota interna do estado remetente e a alíquota interestadual.

Conforme a Constituição, a alíquota inte-restadual é aplicada somente quando o des-tinatário é contribuinte do imposto. Nesse caso, cabe ao estado destinatário a diferença entre sua alíquota interna e a interestadual, como mantém a PEC. A diferença é relativa

aos casos em que o consumidor não é contri-buinte do ICMS, quando é aplicada somente a alíquota interna do estado remetente.

comércio eleTrônicoPara o senador Delcídio do Amaral, autor

da proposta, essa diferença não era relevante quando a venda para consumidores finais de outros estados era incomum, o que vem mu-dando em razão do incremento do comércio eletrônico. “Já se nota desequilíbrio na polí-tica estabelecida para divisão de receita entre estado produtor, ou meramente vendedor, e estado consumidor – a tal ponto que coloca em risco o próprio objetivo de alcançar, al-gum dia, o cumprimento pleno do princípio de destino. Ao contrário, está sendo reforça-do o princípio de origem, com sérios prejuí-zos para os estados consumidores”, alertou. (Fonte: Agência Câmara de Notícias).

lEi podE RETRoAgiR pARAREduziR mulTA Em dívidA

julgamento do Superior Tribunal de Justiça. Os ministros concluíram que lei posterior com penalidade menos severa deve ser aplicada em detrimento da cláusula supostamente contratu-al e irretratável da dívida confessada”, afirma o advogado.

Mesmo o que foi quitado em parcelamento

poderia ser beneficiado por uma nova lei, de acordo com o tributarista Diego Aubin Miguita. Para ele, a restrição imposta pela Receita pode ser questionada na Justiça. “O entendimento da Receita não dá eficácia plena ao princípio constitucional da retroatividade benigna”, diz. (Fonte: Valor Econômico)

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SESCFECOMÉRCIO INFORMATIVO

PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS

PARCERIA OFERECE CURSOS DE INGLÊS EM BH PÁGINA 8

ASSISTÊNCIA GRATUITAÀS ESCOLASDE MINASPÁGINA 5

Arquivo Sesc Minas

SESC MINAS: VALORIZANDO A TRADIÇÃO MUSICALPÁGINA 4

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isio

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Paul

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www.sescmg.com.br

TURISMO SOCIAL UM DOS DESTAQUES NAS AÇÕES DO SESC MINAS

PÁGINA 3

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

ARTIGO

SESC E A PESSOA IDOSA: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E CIDADANIA MARIA JUANITA GODINHO PIMENTAGERENTE DE TRABALHO SOCIAL COM IDOSOS (GTSI)

Tarcísio de Paula

Dila Puccini

Coral de Idosos Sesc Minas

Do conjunto de leis, di-reitos e políticas que, a par-tir da Constituição Federal de 1988, compõe a nova institucionalidade da pro-teção ao idoso no Brasil, a Assistência Social destaca--se como importante fonte de melhoria das condições de vida e de cidadania des-se segmento populacional. Isso porque a Assistência Social também ganhou nova institucionalidade, que a fez pautar-se pelo paradigma da cidadania ampliada e fun-cionar como política pública concretizadora de direitos sociais básicos particular-mente de crianças, idosos, pessoas com deficiência e famílias em situação de vulnerabilidade social.

Regida por princípios e critérios identificados com a igualdade, a equidade e a justiça sociais, bem como a perspectiva de promoção da autonomia do cidadão, a Política de Assistência Social passou a ter o significado, entre outros, de política de Seguri-dade Social que, ao lado da Saúde e da Previdência, contribui para a ampliação da cidadania e do direito incondicional, isto é, gratuito e desmercantilizado,

“O SESC MINAS SEMPRE DEDICOU ESPECIAL ATENÇÃO AO PÚBLICO IDOSO.”

que reconhece nos cidadãos, especialmente os mais pobres, o status de credores de uma enorme dívida social acumulada.

Tudo isso tem contribuído para que a Assistên-cia Social colabore para a melhoria do bem-estar da pessoa idosa, na medida em que proporciona a esse segmento possibilidades de participação social e usufruto de bens, serviços e direitos. Acreditamos que para a concretização dessa política é necessário, em primeiro lugar, que o idoso seja o protagonista de suas ações pela luta de seus direitos.

O Sesc Minas sempre dedicou especial atenção ao público idoso. Uma história que teve início em 1976, ano em que se instituiu o primeiro grupo de convivência da Entidade. Trinta e seis anos depois estabeleceu-se, como serviço continuado, o Traba-lho Social com Idosos (TSI). É nesse contexto que acontece o reordenamento do atendimento à pessoa idosa no Sesc Minas, levando em conta os preceitos constitucionais na sua formulação – trata-se do Pro-grama Sesc + Grupos.

ERRATA

INFORMAMOS QUE NA EDIÇÃO ANTERIOR A FOTODA CAPA FOI PRODUZIDA POR JOSÉ LUIZ PEDERNEIRAS.

O Sesc + Grupos se materializa no conjunto de ações integradas e orde-nadas que se realizam de modo contínuo e permanen-te, desenvolvidas por meio de atividades grupais, de convívio de caráter socioe-ducativo, destinadas a pro-mover a participação social e o exercício da cidadania de seus usuários.

O programa possui seis categorias de grupos so-ciais: grupo de idosos, gru-po de adolescentes e jovens, grupo de voluntários, grupo de pais, grupo intergeracio-nal e grupo de interesse.

São utilizados dois ins-trumentos de gestão e pla-

nejamento – Plano de Ação e Matriz de Atividades – em forma de tabela, que possibilitam a visão geral de todo o processo e de sua estrutura operacional, composta de: adesão ao programa pelo segmento da população, identificação e seleção das atividades (sendo a de assistência condição para as demais), capacitação continuada para os profissionais envol-vidos, monitoramento e avaliação.

O programa foi implantado em 20 Unidades de Serviços da capital e do interior de Minas, em junho de 2012, e os resultados aqui apresentados levam em consideração os instrumentos de planejamento, sob a perspectiva das Unidades que oferecem o ser-viço.

A lógica do Programa Sesc + Grupos considera que o trabalho não seja apenas o de divertir e ocu-par o tempo livre do idoso. Limitar a Entidade a esse tipo de atuação não permitiria ao idoso melhor compreensão da sua presença no mundo e, em de-corrência, a transcendência para a condição de ser no mundo.

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

ARTIGO

SESC E A PESSOA IDOSA: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E CIDADANIA MARIA JUANITA GODINHO PIMENTAGERENTE DE TRABALHO SOCIAL COM IDOSOS (GTSI)

Tarcísio de Paula

Dila Puccini

Coral de Idosos Sesc Minas

Do conjunto de leis, di-reitos e políticas que, a par-tir da Constituição Federal de 1988, compõe a nova institucionalidade da pro-teção ao idoso no Brasil, a Assistência Social destaca--se como importante fonte de melhoria das condições de vida e de cidadania des-se segmento populacional. Isso porque a Assistência Social também ganhou nova institucionalidade, que a fez pautar-se pelo paradigma da cidadania ampliada e fun-cionar como política pública concretizadora de direitos sociais básicos particular-mente de crianças, idosos, pessoas com deficiência e famílias em situação de vulnerabilidade social.

Regida por princípios e critérios identificados com a igualdade, a equidade e a justiça sociais, bem como a perspectiva de promoção da autonomia do cidadão, a Política de Assistência Social passou a ter o significado, entre outros, de política de Seguri-dade Social que, ao lado da Saúde e da Previdência, contribui para a ampliação da cidadania e do direito incondicional, isto é, gratuito e desmercantilizado,

“O SESC MINAS SEMPRE DEDICOU ESPECIAL ATENÇÃO AO PÚBLICO IDOSO.”

que reconhece nos cidadãos, especialmente os mais pobres, o status de credores de uma enorme dívida social acumulada.

Tudo isso tem contribuído para que a Assistên-cia Social colabore para a melhoria do bem-estar da pessoa idosa, na medida em que proporciona a esse segmento possibilidades de participação social e usufruto de bens, serviços e direitos. Acreditamos que para a concretização dessa política é necessário, em primeiro lugar, que o idoso seja o protagonista de suas ações pela luta de seus direitos.

O Sesc Minas sempre dedicou especial atenção ao público idoso. Uma história que teve início em 1976, ano em que se instituiu o primeiro grupo de convivência da Entidade. Trinta e seis anos depois estabeleceu-se, como serviço continuado, o Traba-lho Social com Idosos (TSI). É nesse contexto que acontece o reordenamento do atendimento à pessoa idosa no Sesc Minas, levando em conta os preceitos constitucionais na sua formulação – trata-se do Pro-grama Sesc + Grupos.

ERRATA

INFORMAMOS QUE NA EDIÇÃO ANTERIOR A FOTODA CAPA FOI PRODUZIDA POR JOSÉ LUIZ PEDERNEIRAS.

O Sesc + Grupos se materializa no conjunto de ações integradas e orde-nadas que se realizam de modo contínuo e permanen-te, desenvolvidas por meio de atividades grupais, de convívio de caráter socioe-ducativo, destinadas a pro-mover a participação social e o exercício da cidadania de seus usuários.

O programa possui seis categorias de grupos so-ciais: grupo de idosos, gru-po de adolescentes e jovens, grupo de voluntários, grupo de pais, grupo intergeracio-nal e grupo de interesse.

São utilizados dois ins-trumentos de gestão e pla-

nejamento – Plano de Ação e Matriz de Atividades – em forma de tabela, que possibilitam a visão geral de todo o processo e de sua estrutura operacional, composta de: adesão ao programa pelo segmento da população, identificação e seleção das atividades (sendo a de assistência condição para as demais), capacitação continuada para os profissionais envol-vidos, monitoramento e avaliação.

O programa foi implantado em 20 Unidades de Serviços da capital e do interior de Minas, em junho de 2012, e os resultados aqui apresentados levam em consideração os instrumentos de planejamento, sob a perspectiva das Unidades que oferecem o ser-viço.

A lógica do Programa Sesc + Grupos considera que o trabalho não seja apenas o de divertir e ocu-par o tempo livre do idoso. Limitar a Entidade a esse tipo de atuação não permitiria ao idoso melhor compreensão da sua presença no mundo e, em de-corrência, a transcendência para a condição de ser no mundo.

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 3

LAZER

ALDINE MARA

“Turismo social é a forma de conduzir e praticar a atividade turística, promovendo a igualdade de oportunidades, a equidade, a so-lidariedade e o exercício da cidadania na pers-pectiva da inclusão.” Assim o Ministério do Turismo define o que chamamos de turismo social, prática integrante da missão do Sesc Minas e levada ao pé da letra pela Entidade. A boa prática dessa ação tem permitido que milhares de pessoas, sobretudo os trabalhado-res do comércio de bens, serviços e turismo, conheçam o país.

Com uma proposta inovadora, o Sesc Mi-nas aposta em projetos fora do convencional sem perder a qualidade e, claro, os preços acessíveis. Este ano, por exemplo, foi lançado o Sesc no Ar, um projeto que oferece paco-tes aéreos para Florianópolis (SC) e Matinhos (PR), Fortaleza (CE) e São Luís (MA). E ainda haverá muitas novidades. Para 2013, o destino é o oceano, com o Sesc no Mar. A proposta é disponibilizar cruzeiros com requinte e como-didade. Além disso, pacotes para o exterior já estão em andamento com o Sesc Internacio-nal. Destinos como Portugal e Chile integram a lista.

Com o objetivo de incentivar o aspecto histórico-cultural das cidades, além de fo-mentar a economia local, o Sesc Minas junta-mente com a Fecomércio também trazem para a comunidade o turismo religioso. A ideia é promover novos pacotes rumo às cidades mi-neiras que têm a religiosidade como aspecto forte em seu turismo local, como as opções para Caeté, com Santuário Nossa Senhora da Piedade, nos dias 22 e 23 de setembro; Catas Altas, com Santuário do Caraça, nos dias 6 e 7 de outubro; e Campos Altos, com Santuário de Nossa Senhora Aparecida, de 10 a 12 de outubro. E muito em breve para Fátima, em Portugal.

QUALIDADE DE SEMPREO turismo no Sesc está em constante mu-

dança, mas nem por isso deixa a qualidade de

Arquivo Sesc Minas

Com uma estrutura completa de lazer, o Sesc Estalagem Ouro Preto é uma das 13 Unidades de Hospedagem do Sesc Minas

UM NOVO CONCEITO EM TURISMO SOCIAL SESC MINAS APOSTA EM PACOTES AÉREOS, MARÍTIMOS E INTERNACIONAIS

lado quando se fala dos serviços que são ofere-cidos ao longo desses anos. Das 43 Unidades de Hospedagem do Sesc espalhadas pelo país, 13 estão sob a coordenação da Diretoria Re-gional de Minas – 12 no próprio estado e uma no Rio de Janeiro, no município de São João da Barra, litoral norte fluminense. Até junho de 2012, aproximadamente 336 mil diárias foram vendidas. Quase 10 mil a mais que o valor total contabilizado no ano passado, que obteve 325.598 check-ins. Além disso, paco-tes de excursões para vários destinos do país são oferecidos mensalmente, com transporte, hospedagem e alimentação.

“Temos boas tarifas. Nossa infraestrutura de lazer é completa para todas as idades e, por

causa do número de hóspedes que recebemos de todo o estado e do país, torna-se ótima op-ção para conhecer outras pessoas, destinos, e viver experiências novas. Seja no friozinho de Ouro Preto, Poços de Caldas ou no calor do Norte de Minas ou Grussaí, sem dúvida algu-ma, vale incluir nossas Unidades no plano de viagem”, convida a Gerente de Hospedagem do Sesc Minas, Joanna Andrade.

Para conhecer os pacotes, Unidades de Hospedagem e fazer reservas, visite a Agên-cia Sesc Serviços, que fica na rua Rio Grande do Sul, 756, loja 2, Barro Preto. Quem não mora na capital pode entrar em contato com a Central de Relacionamento com o Cliente pelo telefone (31) 3279-1500.

Além de conforto e comodidade, o Sesc Estalagem Ouro Preto tem outro motivo para entrar em um bom roteiro de viagem. Desde agosto, a Unidade oferece descon-tos para integrantes do grupo de idosos do Sesc Minas. A promoção é válida de se-gunda a sexta-feira, até março de 2013, exceto nos feriados. As diárias variam de R$ 51 a R$ 97.

Localizado a poucos quilômetros de BH, o Sesc Estalagem Ouro Preto oferece atendi-mento de alto padrão e restaurante com co-zinha mineira e internacional. Além disso, fica próximo ao centro histórico de Ouro Pre-to, um convite para co-nhecer essa tradicio-nal cidade mineira.

SAIBA MAISSESC ESTALAGEM OURO PRETO OFERECE DESCONTOS

Ilustração: Shutterstock

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ARTES

JOYCE ATHIE

Relevantes formas de manifestação artístico- -cultural em todo o país, as bandas de música têm presença marcante na história de Minas Gerais. Segundo dados da Diretoria de Pesquisa e Infor-mação Cultural e Divulgação da Secretaria de Estado da Cultura, são cerca de 700 bandas dis-tribuídas pelos 853 municípios mineiros. Quase uma banda por município.

Foi pensando no valor que as bandas têm para a cultura do estado que o Sesc Minas lan-çou, em junho deste ano, o Programa Sesc Minas para Bandas de Música. Dedicada ao incentivo a músicos e bandas mineiras, a iniciativa tem pro-movido oficinas teóricas e práticas de aperfeiçoa-mento em instrumentos, como flauta transversal, clarineta e trompa. Tendo como público 124 alu-nos, entre maestros, regentes, estudantes e pes-quisadores de diferentes faixas etárias, profissio-nais ou iniciantes, o programa pretende fomentar

trabalhos de pesquisa e amparo no ramo. As ati-vidades são realizadas no Núcleo de Música do Sesc Centro Cultural JK.

Além da prática musical, o programa tem como diferencial a preocupação com a gestão es-tratégica das corporações musicais. Entre as 11 oficinas ofertadas, três são dedicadas à organi-zação das bandas. Com aulas de gestão cultural, conservação de acervos e regência, a proposta é oferecer condições que tornem possíveis a ma-nutenção e a evolução das atividades das bandas, possibilitando que elas permaneçam resistentes aos apelos comerciais do setor musical e conti-nuem alegrando nossas praças com suas apresen-tações.

As bandas sempre foram verdadeiras esco-las de música, responsáveis pela inclusão social e musical de grande número de pessoas. Em um cenário em que a música ainda luta para ocu-par um lugar na grade disciplinar do ensino bá-sico, as bandas são alternativas de aprendizado musical, como explica Lucas Freitas de Pinho

Tavares, 23, aluno de saxofone e membro da Ban-da Santa Lúcia, de Sabará. “Sou novo na banda e quis fazer o curso para poder contribuir mais com todo o grupo. O interessante é que, normalmente, a gente estuda sozinho, e agora tenho tocado em grupo, com várias pessoas, o que exige a busca de sonoridade conjunta”, afirma.

O resultado de um pouco desse conhecimento adquirido pelos participantes do Programa Sesc Minas para Bandas de Música poderá ser confe-rido no Encontro de Bandas, na praça da Liberda-de. A data ainda será marcada.

SÓSTENES REIS

De 1º a 31 de agosto, o Sesc Palla-dium, espaço das artes do Sesc Minas, comemorou seu primeiro aniversário com programação diversificada. Du-rante todo o mês, o centro recebeu

espetáculos importantes, shows ines-quecíveis e atividades diversas de cinema, artes plásticas, música, artes cênicas e literatura. A casa, promoto-ra de cultura na cidade e referência no estado e no país, vislumbra, agora, um futuro ainda mais pleno.

Gal Costa, Ron Carter, Lilia Ca-bral e elenco, Ney Matogrosso, Céu e Curumin, Dinho Ouro Preto e Elba Ramalho foram alguns dos destaques dessa vasta programação no Grande Teatro do Sesc Palladium. O Acervo Artístico e Literário, o Café Palla-dium, a Galeria de Arte GTO, o Pro-jeto Parede, o Cinema Professor José Tavares de Barros, o Teatro de Bolso Júlio Mackenzie, o Espaço Multiúso e os foyers também receberam apre-sentações no aniversário, preservando a principal marca da casa: a diversi-dade.

SESC PALLADIUMUM ANO DE ATIVIDADESCOM FUTURO PROMISSOR

SESC MINAS VALORIZA A TRADIÇÃO MUSICAL

As atividades do Programa Sesc Minas para Bandas de Música são realizadasno Núcleo de Música do Sesc Centro Cultural JK

Gal Costa foi um dos destaques

da programaçãode um ano do

Sesc Palladium

Dominguinhos se apresentou no

Grande Teatro do Sesc Palladium

Tarcísio de Paula

Dila Puccini

Wagner Malagrine

Ilustração: Shutterstock

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ARTES

JOYCE ATHIE

Relevantes formas de manifestação artístico- -cultural em todo o país, as bandas de música têm presença marcante na história de Minas Gerais. Segundo dados da Diretoria de Pesquisa e Infor-mação Cultural e Divulgação da Secretaria de Estado da Cultura, são cerca de 700 bandas dis-tribuídas pelos 853 municípios mineiros. Quase uma banda por município.

Foi pensando no valor que as bandas têm para a cultura do estado que o Sesc Minas lan-çou, em junho deste ano, o Programa Sesc Minas para Bandas de Música. Dedicada ao incentivo a músicos e bandas mineiras, a iniciativa tem pro-movido oficinas teóricas e práticas de aperfeiçoa-mento em instrumentos, como flauta transversal, clarineta e trompa. Tendo como público 124 alu-nos, entre maestros, regentes, estudantes e pes-quisadores de diferentes faixas etárias, profissio-nais ou iniciantes, o programa pretende fomentar

trabalhos de pesquisa e amparo no ramo. As ati-vidades são realizadas no Núcleo de Música do Sesc Centro Cultural JK.

Além da prática musical, o programa tem como diferencial a preocupação com a gestão es-tratégica das corporações musicais. Entre as 11 oficinas ofertadas, três são dedicadas à organi-zação das bandas. Com aulas de gestão cultural, conservação de acervos e regência, a proposta é oferecer condições que tornem possíveis a ma-nutenção e a evolução das atividades das bandas, possibilitando que elas permaneçam resistentes aos apelos comerciais do setor musical e conti-nuem alegrando nossas praças com suas apresen-tações.

As bandas sempre foram verdadeiras esco-las de música, responsáveis pela inclusão social e musical de grande número de pessoas. Em um cenário em que a música ainda luta para ocu-par um lugar na grade disciplinar do ensino bá-sico, as bandas são alternativas de aprendizado musical, como explica Lucas Freitas de Pinho

Tavares, 23, aluno de saxofone e membro da Ban-da Santa Lúcia, de Sabará. “Sou novo na banda e quis fazer o curso para poder contribuir mais com todo o grupo. O interessante é que, normalmente, a gente estuda sozinho, e agora tenho tocado em grupo, com várias pessoas, o que exige a busca de sonoridade conjunta”, afirma.

O resultado de um pouco desse conhecimento adquirido pelos participantes do Programa Sesc Minas para Bandas de Música poderá ser confe-rido no Encontro de Bandas, na praça da Liberda-de. A data ainda será marcada.

SÓSTENES REIS

De 1º a 31 de agosto, o Sesc Palla-dium, espaço das artes do Sesc Minas, comemorou seu primeiro aniversário com programação diversificada. Du-rante todo o mês, o centro recebeu

espetáculos importantes, shows ines-quecíveis e atividades diversas de cinema, artes plásticas, música, artes cênicas e literatura. A casa, promoto-ra de cultura na cidade e referência no estado e no país, vislumbra, agora, um futuro ainda mais pleno.

Gal Costa, Ron Carter, Lilia Ca-bral e elenco, Ney Matogrosso, Céu e Curumin, Dinho Ouro Preto e Elba Ramalho foram alguns dos destaques dessa vasta programação no Grande Teatro do Sesc Palladium. O Acervo Artístico e Literário, o Café Palla-dium, a Galeria de Arte GTO, o Pro-jeto Parede, o Cinema Professor José Tavares de Barros, o Teatro de Bolso Júlio Mackenzie, o Espaço Multiúso e os foyers também receberam apre-sentações no aniversário, preservando a principal marca da casa: a diversi-dade.

SESC PALLADIUMUM ANO DE ATIVIDADESCOM FUTURO PROMISSOR

SESC MINAS VALORIZA A TRADIÇÃO MUSICAL

As atividades do Programa Sesc Minas para Bandas de Música são realizadasno Núcleo de Música do Sesc Centro Cultural JK

Gal Costa foi um dos destaques

da programaçãode um ano do

Sesc Palladium

Dominguinhos se apresentou no

Grande Teatro do Sesc Palladium

Tarcísio de Paula

Dila Puccini

Wagner Malagrine

Ilustração: Shutterstock

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 5

SOCIAL

CHARLES GALANTINI

“Nossa parceria abre portas para os alunos interagirem com os conteúdos das salas de aula e as atividades além do muro da escola.” Essas são as palavras da diretora Maria da Glória Tole-do, da Escola Estadual Pedro Dutra, uma das 20 escolas públicas participantes do projeto Sesc na Minha Escola. Segundo a diretora o projeto supriu as necessidades de esporte, cultura e in-teração familiar que, de alguma forma, estavam escassas ou ausentes no currículo escolar.

Todas as 20 Unidades da Entidade em Minas promoveram o Sesc na Minha Escola durante os sábados de agosto. O projeto integrou família e escola, com atividades e oficinas gratuitas nas áreas de educação, saúde, esporte e assistência.

Aproximadamente 26 mil atendimentos, com teste de glicemia, aferição de pressão ar-terial, oficina de artesanato, palestras, Rua de Lazer, jogos, corte de cabelo, dança coletiva, apresentações artísticas e contação de histórias, foram oferecidos a alunos, familiares e comu-nidade do entorno das escolas assistidas.

Para Maria de Jesus Manoel dos Santos, mãe do aluno Giovanni dos Santos, do terceiro ano do primeiro ciclo, o divertimento é fundamen-tal para incentivar os estudos. “Ele me cobrou a semana inteira, não tive como escapar. Estou sa-tisfeita em vê-lo animado para ir à escola, prin-cipalmente em um sábado”, diz a mãe orgulhosa do filho que já lê e escreve com facilidade.

De acordo com a diretora Maria da Glória, o Sesc na Minha Escola possibilita aos alunos leva-rem conhecimento para as famílias. “As crianças, além de mais disciplinadas, se tornam multiplica-dores. Elas repassam bastante do que aprendem na escola aos pais e aos familiares”, afirma.

A Gerente Educacional do Sesc Minas, Érica Freitas, explica que um dos objetivos do Sesc na Minha Escola é atrair as famílias para o ambiente escolar. “Com isso, as relações professor-aluno, professor-pais, aluno-pais se tornarão mais próximas e a escola atingirá o seu maior objetivo, que é a formação integral do indivíduo, ou seja, a formação de cidadãos comprometidos com a ética, sensibilidade, ci-dadania, solidariedade, respeito à família e

PARCERIA OFERECEU ASSISTÊNCIA GRATUITA A ALUNOS E SEUS FAMILIARES

SESC NA MINHA ESCOLA: 26 MIL ATENDIMENTOS

As atividades são oferecidas não só aos alunos, mas também a seus familiares e comunidade do entorno das escolas

Charles G

alantini

respeito às diferenças”, diz ela. Ao participarem do projeto as crianças per-

cebem, segundo a Gerente Educacional, que a escola vai muito além da simples reprodução do conhecimento. “O ambiente escolar deve ser percebido pelos alunos como criativo, inte-rativo, dinâmico e que atende às suas necessi-dades”, conclui.

DIRETRIZESA educação é um dos pilares da instituição.

Neste ano, dentro das diretrizes da Gerência de Educação, 83 escolas públicas, com perfil de baixa renda, foram adotadas pelas Unidades do Sesc Minas, totalizando mais de 47 mil alunos assistidos.

O setor gerencia ações nas áreas da educa-ção, saúde, esporte, cultura e lazer, por meio de cursos, palestras, oficinas e atividades esporti-vas, que envolvem alunos, professores, família e comunidade do entorno. Um dos projetos do setor, desenvolvido junto às escolas adotadas, é o Sesc na Minha Escola, que, de acordo a Gerência de Educação, acontecerá novamente nos meses de fevereiro e março de 2013, para reabertura do semestre letivo.

– Ações de esportes: jogos cooperati-vos e recreativos.– Ações de saúde: orientações sobre escovação, glicemia capilar, aferição da pressão arterial e oficina de corpo humano.– Ações de educação: oficinas de ca-pacitação com material reciclável para geração de renda. – Ações de valorização social: corte de cabelo para as famílias e os alunos.– Ações de cultura: apresentações artísticas. – Ações de lazer: cama elás-tica, ginca-na e dança coletiva.

SAIBA MAIS

PROJETO SESCNA MINHA ESCOLA

Ilustração: Shutterstock

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

SÓSTENES REIS

O Sesc Minas estabeleceu mais uma impor-tante parceria cultural. Dessa vez, foi com a sex-ta edição da Festa da Música, importante festival musical, com apresentações gratuitas, que acon-teceu em diversos espaços de Belo Horizonte, entre os dias 23 de agosto e 2 setembro de 2012. O Palco Sesc, na praça Duque de Caxias, no tra-dicional bairro de Santa Tereza, presenteou pla-teias da cidade com apresentações musicais em todos os dias da programação.

“O Palco Sesc serviu de espaço para diver-sas manifestações musicais de nosso estado e do país. Com essa parceria, o Sesc Minas cumpre a missão de descobrir novos talentos musicais, oferecendo espaços para apresentações e garan-tindo a gratuidade para as plateias. Sempre privi-legiando a excelência das produções”, afirmou o Superintendente de Cultura e Educação do Sesc Minas, Gustavo Guimarães Henrique.

A marca da Festa da Música – unir tendên-cias musicais tradicionais e modernas – foi cum-prida à risca, compondo um panorama que reu-niu, na edição de 2012, world music, vanguarda, experimentalismo, orquestras, corais, encontros inusitados e outras químicas sonoras.

O projeto tem o propósito de espalhar ritmos e sons por toda a cidade, no sentido de descen-tralizar a oferta dos espetáculos e, também, de incentivar a circulação dos belo-horizontinos e seus visitantes pelas praças, ruas e outros espa-ços públicos e privados da cidade. A Festa ofe-receu programação em 12 palcos espalhados por toda a capital, ocupando a cidade com música de qualidade, em 11 dias de atrações.

MÚSICA

MÚSICOS CONSAGRADOS E NOVOS TALENTOS PARTICIPARAM DO PROJETO

Ana Valadares

PALCO SESC ENCANTOU PLATEIAS NA FESTA DA MÚSICA 2012

SESC PALLADIUMAlém do Palco Sesc, o Sesc Palladium tam-

bém recebeu parte da programação do projeto. O foyer do espaço abrigou o Busker – conceito de palco aberto para apresentação de músicos co-nhecidos e desconhecidos – durante quatro dias do festival. Já o Grande Teatro do Sesc Palla-dium prestigiou a inesquecível apresentação do mestre Dominguinhos.

HISTÓRIATodos os anos, La Fête de la Musique reúne

milhares de músicos amadores e profissionais em

Paula Santoro abriu a programação da Festa da Música 2012 no Palco Sesc

apresentações nas ruas e locais públicos da Fran-ça. Criada em 1982, pelo então Ministro da Cul-tura francês Jack Lang, a festa passou a acontecer no dia 21 de junho, no solstício do verão, dia mais longo do ano. Nesse dia, reúnem-se músicas de todos os estilos e ritmos em uma verdadeira cele-bração musical. O sucesso do evento é tão grande que hoje ele é realizado em mais de 116 países e 450 cidades nos cinco continentes.

Influenciada pelo espírito da festa francesa, a Festa da Música reforça a máxima: a cidade é o palco. Belo Horizonte recebeu pela sexta vez o projeto, promovendo sempre o acesso gratuito a todos os espetáculos. Foram 11 dias de apresen-tações musicais em teatros, palcos montados em praças públicas e museus, reunindo importantes nomes da música brasileira de qualidade. Celeiro reconhecido de músicos e berço de uma das pla-teias mais exigentes do país, Belo Horizonte é o cenário perfeito para essa celebração. Um evento para ficar na memória e do qual o Sesc Minas tem o orgulho de participar.

Marcaram presença no Palco Sesc: Paula Santoro, Mônica Salmaso, Tom Nasci-mento, Black Pio, Delia Fischer, Frederico Heliodoro, Quarteto Brasil, Beto Lopes, Nuno Mindelis e Banda, Rafael Martini,

Arrigo Barnabé e Os Tubarões Voadores, Celso Moreira e Trio, Nivaldo Ornelas e Jazz Mineiro Orquestra, Thiago Nunnes, Alma Lírica Brasileira, Flor de Abacate e Época de Ouro.

SAIBA MAIS

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

SÓSTENES REIS

O Sesc Minas estabeleceu mais uma impor-tante parceria cultural. Dessa vez, foi com a sex-ta edição da Festa da Música, importante festival musical, com apresentações gratuitas, que acon-teceu em diversos espaços de Belo Horizonte, entre os dias 23 de agosto e 2 setembro de 2012. O Palco Sesc, na praça Duque de Caxias, no tra-dicional bairro de Santa Tereza, presenteou pla-teias da cidade com apresentações musicais em todos os dias da programação.

“O Palco Sesc serviu de espaço para diver-sas manifestações musicais de nosso estado e do país. Com essa parceria, o Sesc Minas cumpre a missão de descobrir novos talentos musicais, oferecendo espaços para apresentações e garan-tindo a gratuidade para as plateias. Sempre privi-legiando a excelência das produções”, afirmou o Superintendente de Cultura e Educação do Sesc Minas, Gustavo Guimarães Henrique.

A marca da Festa da Música – unir tendên-cias musicais tradicionais e modernas – foi cum-prida à risca, compondo um panorama que reu-niu, na edição de 2012, world music, vanguarda, experimentalismo, orquestras, corais, encontros inusitados e outras químicas sonoras.

O projeto tem o propósito de espalhar ritmos e sons por toda a cidade, no sentido de descen-tralizar a oferta dos espetáculos e, também, de incentivar a circulação dos belo-horizontinos e seus visitantes pelas praças, ruas e outros espa-ços públicos e privados da cidade. A Festa ofe-receu programação em 12 palcos espalhados por toda a capital, ocupando a cidade com música de qualidade, em 11 dias de atrações.

MÚSICA

MÚSICOS CONSAGRADOS E NOVOS TALENTOS PARTICIPARAM DO PROJETO

Ana Valadares

PALCO SESC ENCANTOU PLATEIAS NA FESTA DA MÚSICA 2012

SESC PALLADIUMAlém do Palco Sesc, o Sesc Palladium tam-

bém recebeu parte da programação do projeto. O foyer do espaço abrigou o Busker – conceito de palco aberto para apresentação de músicos co-nhecidos e desconhecidos – durante quatro dias do festival. Já o Grande Teatro do Sesc Palla-dium prestigiou a inesquecível apresentação do mestre Dominguinhos.

HISTÓRIATodos os anos, La Fête de la Musique reúne

milhares de músicos amadores e profissionais em

Paula Santoro abriu a programação da Festa da Música 2012 no Palco Sesc

apresentações nas ruas e locais públicos da Fran-ça. Criada em 1982, pelo então Ministro da Cul-tura francês Jack Lang, a festa passou a acontecer no dia 21 de junho, no solstício do verão, dia mais longo do ano. Nesse dia, reúnem-se músicas de todos os estilos e ritmos em uma verdadeira cele-bração musical. O sucesso do evento é tão grande que hoje ele é realizado em mais de 116 países e 450 cidades nos cinco continentes.

Influenciada pelo espírito da festa francesa, a Festa da Música reforça a máxima: a cidade é o palco. Belo Horizonte recebeu pela sexta vez o projeto, promovendo sempre o acesso gratuito a todos os espetáculos. Foram 11 dias de apresen-tações musicais em teatros, palcos montados em praças públicas e museus, reunindo importantes nomes da música brasileira de qualidade. Celeiro reconhecido de músicos e berço de uma das pla-teias mais exigentes do país, Belo Horizonte é o cenário perfeito para essa celebração. Um evento para ficar na memória e do qual o Sesc Minas tem o orgulho de participar.

Marcaram presença no Palco Sesc: Paula Santoro, Mônica Salmaso, Tom Nasci-mento, Black Pio, Delia Fischer, Frederico Heliodoro, Quarteto Brasil, Beto Lopes, Nuno Mindelis e Banda, Rafael Martini,

Arrigo Barnabé e Os Tubarões Voadores, Celso Moreira e Trio, Nivaldo Ornelas e Jazz Mineiro Orquestra, Thiago Nunnes, Alma Lírica Brasileira, Flor de Abacate e Época de Ouro.

SAIBA MAIS

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 7

ALDINE MARA

Ouvir música de qualidade e conhecer um pouco mais sobre a história de cada canção. Com essa ideia, o Sesc Minas realiza o Circuito Musical, nova proposta da Entidade que apre-senta shows e bate-papos sobre temas e épocas marcantes da música popular, no Sesc Centro Cultural JK. O projeto teve início em julho deste ano e acontece todas as quintas-feiras, a partir das 20h. A entrada é aberta ao público e, para participar, basta levar 1kg de alimento não perecível.

Com a missão de oferecer serviços de ex-celência e ações que contribuam para o bem--estar social do trabalhador do comércio de bens, serviços, turismo e seus dependentes, o Sesc Minas propõe mais do que músicos so-bre um palco. O Circuito Musical viabiliza o acesso à arte com qualidade e conceito. E mais, fomenta e motiva o público a conhecer sobre o momento em que determinados estilos surgi-ram e tiveram sua projeção no cenário nacional ou internacional, o contexto histórico, político e social da época e a permanência desses rit-mos nos dias atuais. Para isso, desenvolve uma apresentação extramusical, abordando aspec-tos e fatos que influenciaram o estilo aborda-do. Nos intervalos, entre uma música e outra, intervenções para bate-papo entre o artista, o

ARTES

PROJETO CONTA HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR EM ÉPOCAS MARCANTES

CIRCUITO MUSICALBATE-PAPO E SOM

público e um mediador, que apresentam fatos históricos e momentos marcantes da época em questão. Mais que ouvir música, cria-se um es-paço de formação e lazer, aprendizagem e en-tretenimento. Um verdadeiro espetáculo que já reuniu cerca de 200 pessoas em dois meses de projeto.

Para isso, a cada mês, um tema é desenvol-vido. Em julho, iniciando as apresentações, a música dos anos 80 foi o tema. Em três edi-ções, a história dessa época foi contada com o apoio das bandas: Putz Grilla, Dulu, Souki e Dapanela Groove. Em agosto, foi a vez de saber um pouco mais sobre um ritmo bem co-nhecido dos brasileiros: o samba. Com o tema Samba dos anos 30, 40 e 50, as edições falaram de artistas como Noel Rosa, Cartola e Nelson Cavaquinho. Além disso, aceleraram a batida com o irreverente samba rock. Para terminar o mês, uma verdadeira folia com o tradicio-nal samba-enredo. Nesse mês, o som ficou por conta dos grupos Boca de Siri, Sambalanço, do músico Ricardo Ulpiano e da Escola de Samba Acadêmicos de Venda Nova.

“O Circuito Musical tem a proposta de levar o público a uma viagem nostálgica no tempo, mediante interseção entre estudo analítico do quadro político e social de determinado mo-mento histórico e a trilha sonora representativa daquele período. Assim, o público é brindado duas vezes, pelo debate descontraído de fatos

Com o objetivo de estimular o debate e a reflexão sobre a sétima arte, o Sesc Minas oferece mais um espaço para discussão e entretenimento no Sesc Centro Cultural JK: o CineClube 1º Plano. O projeto pro-move todas as quartas-feiras, na Unidade, sessões de cinema, seguidas de bate-papo. Durante a programação, o público fica por dentro de curiosidades referentes aos fil-mes, bastidores e das etapas de produção. A iniciativa democratiza e fortalece a cul-tura do cinema em Belo Horizonte.

Dia 5: filme Almoço em Agosto(direção: Gianni Di Gregorio).Dia 12: filme O Banheiro do Papa (direção: César Charlone eEnrique Fernández).Dia 19: filme Fados (direção: Carlos Saura).Dia 26: filme Carmen(direção: Carlos Saura).

ACONTECE NO JK

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO

decisivos da história recente do Brasil e do mundo, e pela boa música, ao vivo”, conclui o Superintendente de Cultura e Educação do Sesc Minas, Gustavo Guimarães Henrique.

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ulga

ção

8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

CAPACITAÇÃO

ALDINE MARA

Gerar oportunidades. Com esse objetivo o Sesc Minas, a Secretaria de Estado Extraordiná-ria da Copa do Mundo (Secopa) e a Secretaria de Estado de Educação (SEE) assinaram acordo de cooperação técnica para formação de alunos do Ensino Médio da rede pública, na língua inglesa. A solenidade, realizada em agosto, no Sesc Cen-tro Cultural JK, contou com a presença do Dire-tor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, do Secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Fuad Noman, e da Superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio da SEE, Au-drey Regina Carvalho Oliveira, que representou a Secretária Estadual de Educação, Ana Lúcia Gazzola, além de diretores e estudantes.

O projeto, desenvolvido em quatro insti-tuições estaduais de ensino de Belo Horizonte (E.E. Governador Milton Campos, E.E. Ari da Franca, E.E. Maurício Murgel e E.E. Olegário Maciel), atende cerca de 110 alunos do 1ª ano do Ensino Médio. As aulas acontecem nas pró-prias escolas, sendo ministradas por professores capacitados. Os instrutores, bem como o mate-rial didático, são oferecidos pelo Sesc Minas, gratuitamente.

PARCERIA OFERECERÁ CURSO GRATUITO DE INGLÊS PARA ESTUDANTES DE BH

Mais do que um novo idioma, a proposta capacitará jovens para atendimento e conver-sação na língua inglesa, pensando, sobretudo, nas competições esportivas que Belo Horizonte receberá, como a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014. A ideia é que cada estudante interaja, de maneira clara e efetiva, com o visitante estrangeiro em diversos ambientes de atendimento, como comércio, ho-téis, pontos turísticos e eventos.

As aulas possuem metodologia comunicati-va, em que quatro habilidades são trabalhadas: fala, escrita, leitura e compreensão auditiva. O curso terá a duração de quatro semestres (dois anos). Todos receberão certificado de conclusão do curso.

EDUCAÇÃO DE QUALIDADEPara o Diretor do Sesc Minas, Rodrigo Peni-

do, a ação vai ao encontro da missão da Entida-de de investir em educação com excelência: “É com alegria que o Sesc dá mais esse passo na democratização da educação e no acesso faci-litado a esse bem de consumo, com a qualidade padrão Sesc”, afirma.

A estudante Thalita Araújo, da E.E. Ari da Franca, está ansiosa para ver os resultados: “Eu acho que será bom. Conheço o que se ensina

na escola, mas quero aprender a conversar em inglês”, comenta a aluna. Expectativa compar-tilhada pelo diretor da E.E. Governador Milton Campos, Jefferson Pimenta: “Eu estou muito entusiasmado por ver a disposição dos alunos. Esse tipo de ação é que vai realmente permitir ao jovem novas possibilidades na sociedade. Ser um protagonista não apenas profissionalmente, mas nas relações sociais”, disse.

Para a Superintendente Audrey Oliveira, a parceria é mais que uma forma de qualificar es-tudantes, é investir no futuro do Brasil. “Com os olhos no horizonte, a Secopa, o Sesc Minas e a Secretaria de Educação apostam no jovem de Minas Gerais, no jovem belo-horizontino. A proposta de um curso de inglês que possa abrir portas para o trabalho e para a plenitude da cida-dania se apresenta como uma importante ação”, comenta.

“A Copa do Mundo é um dos eventos mais importantes dos próximos anos. Nós precisamos mostrar a nossa cidade, o nosso estado para as pessoas que virão nos visitar. E, nesse convênio com a SEE, o Sesc Minas e o Sistema Feco-mércio, criamos condições para que os alunos possam se preparar em um quesito que é fun-damental: conversar com as pessoas”, conclui o Secretário da Secopa, Fuad Noman.

SESC MINAS, SECOPA E SEE ASSINAM ACORDO

(da esquerda para direita) Diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido, a Superintendente do Ensino Médio da SEE, Audrey Oliveira, e o Secretário Extraordinário da Secopa, Fuad Noman

Tarcísio de Paula

8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

CAPACITAÇÃO

ALDINE MARA

Gerar oportunidades. Com esse objetivo o Sesc Minas, a Secretaria de Estado Extraordiná-ria da Copa do Mundo (Secopa) e a Secretaria de Estado de Educação (SEE) assinaram acordo de cooperação técnica para formação de alunos do Ensino Médio da rede pública, na língua inglesa. A solenidade, realizada em agosto, no Sesc Cen-tro Cultural JK, contou com a presença do Dire-tor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, do Secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Fuad Noman, e da Superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio da SEE, Au-drey Regina Carvalho Oliveira, que representou a Secretária Estadual de Educação, Ana Lúcia Gazzola, além de diretores e estudantes.

O projeto, desenvolvido em quatro insti-tuições estaduais de ensino de Belo Horizonte (E.E. Governador Milton Campos, E.E. Ari da Franca, E.E. Maurício Murgel e E.E. Olegário Maciel), atende cerca de 110 alunos do 1ª ano do Ensino Médio. As aulas acontecem nas pró-prias escolas, sendo ministradas por professores capacitados. Os instrutores, bem como o mate-rial didático, são oferecidos pelo Sesc Minas, gratuitamente.

PARCERIA OFERECERÁ CURSO GRATUITO DE INGLÊS PARA ESTUDANTES DE BH

Mais do que um novo idioma, a proposta capacitará jovens para atendimento e conver-sação na língua inglesa, pensando, sobretudo, nas competições esportivas que Belo Horizonte receberá, como a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014. A ideia é que cada estudante interaja, de maneira clara e efetiva, com o visitante estrangeiro em diversos ambientes de atendimento, como comércio, ho-téis, pontos turísticos e eventos.

As aulas possuem metodologia comunicati-va, em que quatro habilidades são trabalhadas: fala, escrita, leitura e compreensão auditiva. O curso terá a duração de quatro semestres (dois anos). Todos receberão certificado de conclusão do curso.

EDUCAÇÃO DE QUALIDADEPara o Diretor do Sesc Minas, Rodrigo Peni-

do, a ação vai ao encontro da missão da Entida-de de investir em educação com excelência: “É com alegria que o Sesc dá mais esse passo na democratização da educação e no acesso faci-litado a esse bem de consumo, com a qualidade padrão Sesc”, afirma.

A estudante Thalita Araújo, da E.E. Ari da Franca, está ansiosa para ver os resultados: “Eu acho que será bom. Conheço o que se ensina

na escola, mas quero aprender a conversar em inglês”, comenta a aluna. Expectativa compar-tilhada pelo diretor da E.E. Governador Milton Campos, Jefferson Pimenta: “Eu estou muito entusiasmado por ver a disposição dos alunos. Esse tipo de ação é que vai realmente permitir ao jovem novas possibilidades na sociedade. Ser um protagonista não apenas profissionalmente, mas nas relações sociais”, disse.

Para a Superintendente Audrey Oliveira, a parceria é mais que uma forma de qualificar es-tudantes, é investir no futuro do Brasil. “Com os olhos no horizonte, a Secopa, o Sesc Minas e a Secretaria de Educação apostam no jovem de Minas Gerais, no jovem belo-horizontino. A proposta de um curso de inglês que possa abrir portas para o trabalho e para a plenitude da cida-dania se apresenta como uma importante ação”, comenta.

“A Copa do Mundo é um dos eventos mais importantes dos próximos anos. Nós precisamos mostrar a nossa cidade, o nosso estado para as pessoas que virão nos visitar. E, nesse convênio com a SEE, o Sesc Minas e o Sistema Feco-mércio, criamos condições para que os alunos possam se preparar em um quesito que é fun-damental: conversar com as pessoas”, conclui o Secretário da Secopa, Fuad Noman.

SESC MINAS, SECOPA E SEE ASSINAM ACORDO

(da esquerda para direita) Diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido, a Superintendente do Ensino Médio da SEE, Audrey Oliveira, e o Secretário Extraordinário da Secopa, Fuad Noman

Tarcísio de Paula

SENACFECOMÉRCIO INFORMATIVO

II MOSTRA DA APRENDIZAGEM COMERCIAL

PÁGINA 7

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.mg.senac.br

LIVRO TRAZ 83 RECEITAS ESPECIAIS

PÁGINA 7

FÓRUM TÉCNICO DE EDUCAÇÃO: INOVAÇÃO NA SALA DE AULA

PÁGINA 6

UM MUNDO DE SABORESCHEFS RENOMADOS, COMO O ESPANHOL JORDI ROCA, LEVARAM AO I FÓRUM SENAC GASTRONOMIA E CULTURA O MELHOR DA CULINÁRIA DE MINAS E DE OUTRAS PARTES DO PLANETAPÁGINAS 4 E 5

Tarcísio de Paula

Paulo Lima

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

A inclusão da pessoa com deficiência, seja na educação ou no mercado de trabalho, tem sido grande desafio para educadores e empre-sários. Tal dificuldade passa pela falta de conhecimento das deficiências, das leis que existem a respeito do assunto, das possibilida-des e potencialidades, dos direitos e deveres de todo cidadão.

Frente a esse cenário, o Senac se vê diante de um grande desafio: ampliar suas ações educacionais para atendimento às pessoas com deficiência e preparar a comunidade para conviver com elas. Lembrando que as pessoas com deficiência são consumidores, cidadãos, com direitos e deveres. Ao dar oportunidade a essas pessoas, estamos contribuindo para o crescimento do nosso país.

Nesse sentido, o Senac está lançando o pro-jeto Ações Inclusivas para Pessoas com Defi-ciência, que tem como principais objetivos:

Promover acessibilidade em todas as unidades do Senac.

Adaptar os materiais didáticos.Realizar e manter parcerias com ins-

tituições que prestam atendimento a esse público.

Capacitar os profissionais da linha de frente (recepção, central de matrículas, aten-dentes do Banco de Oportunidades e outros) para lidar com pessoas com deficiência.

Capacitar docentes e equipe técnica para conduzir o processo de ensino e aprendi-zagem de pessoas com deficiência.

Criar ações de apoio pedagógico, pro-porcionando ao aluno com deficiência condi-ções de desenvolvimento das competências previstas no curso.

Promover seminários e outros eventos, proporcionando à sociedade conhecimentos e reflexões sobre inclusão.

Auxiliar empresários no cumprimento da lei de cotas.

Esse último item tem sido tratado, por exemplo, pelo Banco de Oportunidades, que trabalha, entre outras frentes, no auxílio a empresas com dificuldades de contratar e lidar com pessoas com deficiência. O Senac ajuda essas instituições a construir seus pro-

jetos de inclusão, anuncia vagas em seu site, oferta palestras para gestores, ensinando-os a conviver com pessoas com deficiência nos ambientes escolar e profissional, entre outras atividades. Trabalhamos a inclusão também com os alunos da Aprendizagem Comercial. Eles serão os gestores das empresas amanhã e precisam saber como lidar com os diversos públicos, quebrar barreiras e preconceitos.

Para que todas as ações do projeto Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência possam ser adequadamente planejadas e exe-cutadas, foi criada a Comissão de Inclusão,

composta por colaboradores de diversos seto-res do Senac, como Gerência Pedagógica e Acadêmica, Gerência de Metodologia e Pro-dutos, Supervisão Pedagógica, Engenharia e Arquitetura, Jurídico, Recursos Humanos e Marketing e Comunicação. Essa Comissão definirá as ações prioritárias do projeto.

Pretendemos promover a inclusão em sua essência. Nossa intenção não é somente aju-dar as empresas a cumprir a lei de cotas, mas também a lidar da forma adequada com esse público. Isso porque, quando as empresas não sabem como fazer, o profissional com defici-ência acaba desistindo de trabalhar naquele ambiente. Outras vezes, as empresas estão preocupadas e preparadas, mas não têm todas as informações necessárias. Não conhecem a legislação, o benefício ao qual esses profis-sionais têm direito, o que de fato caracteriza uma deficiência.

Investir na inclusão das pessoas com defi-ciência é apostar na construção de uma socie-dade mais justa, produtiva e feliz. E isso está ao alcance de cada um de nós.

OPINIÃO

FRANCINE PENA POVOA DE MELO REIS GERENTE PEDAGÓGICA E ACADÊMICA DO SENAC

Estúdio 53

“AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SÃO CONSUMIDORES, CIDADÃOS, COM DIREITOS E DEVERES.”

INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:BOM PARA TODOS

Banco de imagens

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

A inclusão da pessoa com deficiência, seja na educação ou no mercado de trabalho, tem sido grande desafio para educadores e empre-sários. Tal dificuldade passa pela falta de conhecimento das deficiências, das leis que existem a respeito do assunto, das possibilida-des e potencialidades, dos direitos e deveres de todo cidadão.

Frente a esse cenário, o Senac se vê diante de um grande desafio: ampliar suas ações educacionais para atendimento às pessoas com deficiência e preparar a comunidade para conviver com elas. Lembrando que as pessoas com deficiência são consumidores, cidadãos, com direitos e deveres. Ao dar oportunidade a essas pessoas, estamos contribuindo para o crescimento do nosso país.

Nesse sentido, o Senac está lançando o pro-jeto Ações Inclusivas para Pessoas com Defi-ciência, que tem como principais objetivos:

Promover acessibilidade em todas as unidades do Senac.

Adaptar os materiais didáticos.Realizar e manter parcerias com ins-

tituições que prestam atendimento a esse público.

Capacitar os profissionais da linha de frente (recepção, central de matrículas, aten-dentes do Banco de Oportunidades e outros) para lidar com pessoas com deficiência.

Capacitar docentes e equipe técnica para conduzir o processo de ensino e aprendi-zagem de pessoas com deficiência.

Criar ações de apoio pedagógico, pro-porcionando ao aluno com deficiência condi-ções de desenvolvimento das competências previstas no curso.

Promover seminários e outros eventos, proporcionando à sociedade conhecimentos e reflexões sobre inclusão.

Auxiliar empresários no cumprimento da lei de cotas.

Esse último item tem sido tratado, por exemplo, pelo Banco de Oportunidades, que trabalha, entre outras frentes, no auxílio a empresas com dificuldades de contratar e lidar com pessoas com deficiência. O Senac ajuda essas instituições a construir seus pro-

jetos de inclusão, anuncia vagas em seu site, oferta palestras para gestores, ensinando-os a conviver com pessoas com deficiência nos ambientes escolar e profissional, entre outras atividades. Trabalhamos a inclusão também com os alunos da Aprendizagem Comercial. Eles serão os gestores das empresas amanhã e precisam saber como lidar com os diversos públicos, quebrar barreiras e preconceitos.

Para que todas as ações do projeto Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência possam ser adequadamente planejadas e exe-cutadas, foi criada a Comissão de Inclusão,

composta por colaboradores de diversos seto-res do Senac, como Gerência Pedagógica e Acadêmica, Gerência de Metodologia e Pro-dutos, Supervisão Pedagógica, Engenharia e Arquitetura, Jurídico, Recursos Humanos e Marketing e Comunicação. Essa Comissão definirá as ações prioritárias do projeto.

Pretendemos promover a inclusão em sua essência. Nossa intenção não é somente aju-dar as empresas a cumprir a lei de cotas, mas também a lidar da forma adequada com esse público. Isso porque, quando as empresas não sabem como fazer, o profissional com defici-ência acaba desistindo de trabalhar naquele ambiente. Outras vezes, as empresas estão preocupadas e preparadas, mas não têm todas as informações necessárias. Não conhecem a legislação, o benefício ao qual esses profis-sionais têm direito, o que de fato caracteriza uma deficiência.

Investir na inclusão das pessoas com defi-ciência é apostar na construção de uma socie-dade mais justa, produtiva e feliz. E isso está ao alcance de cada um de nós.

OPINIÃO

FRANCINE PENA POVOA DE MELO REIS GERENTE PEDAGÓGICA E ACADÊMICA DO SENAC

Estúdio 53

“AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SÃO CONSUMIDORES, CIDADÃOS, COM DIREITOS E DEVERES.”

INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:BOM PARA TODOS

Banco de imagens

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 3

O Senac firmou uma impor-tante parceria na área de Infor-mática com a Cisco Systems, líder mundial em equipamentos para redes e internet. Instrutores do segmento e gerentes da insti-tuição, além do coordenador do Programa Cisco no Brasil, Flávio Provedel, estiveram no auditó-rio do Senac Belo Horizonte, no dia 31 julho, para o lançamento do Cisco Day @ Senac Minas, evento que marcou o início dessa grande iniciativa.

Por meio de uma webconfe-rência, colaboradores de diver-sas unidades do Senac partici-param do evento e conheceram o trabalho de educação e inter-net desenvolvido pelo Programa Academia Cisco – CCNA (Cisco Certified Network Associate) no mundo inteiro. No encontro, 15 instrutores de informática de Belo Horizonte e um do interior de Minas fizeram os exames on-line e receberam os certificados que os tornam aptos a lecionar o conteú-do da Cisco na entidade.

O coordenador de tecnologia do Senac, Marcelo Vicente Alves, ressalta que os alunos terão um diferencial no mercado, pois real-

mente saberão utilizar as ferra-mentas e terão no currículo um curso certificado em nível mun-dial. “Além de agregar a marca

Cisco, a parceria nos proporcio-na material didático desenvolvido pelos melhores profissionais da área no mundo, um simulador de laboratório que imita o ambiente de redes de uma empresa e o de jogos com acesso a uma ferra-menta direcionada a uma compe-tição em nível mundial.”

Inicialmente, esse conteúdo foi acrescentado ao curso técnico em Redes de Computadores e cinco módulos serão lançados na moda-lidade de cursos livres, pois são preparatórios para a certificação CCNA Cisco.

A próxima etapa é levar essa inovação para outras cidades mineiras. Segundo Tiago da Costa Carvalho, gerente corporativo da Assessoria de Inovação do Senac, a expectativa é de que os cursos já comecem no primeiro semestre de 2013 no interior do Estado. “Ao levar nossas ações de inovação da capital para o interior, vamos garantir que todas as unidades tenham o mesmo conteúdo e cará-ter inovador.”

ACONTECE

TECNOLOGIA DE PONTA

INSCRIÇÕES PARA O TALENTO PROFISSIONAL

Roberta Almeida

CLIENTE EM DESTAQUE

“A nossa parceria com o Senac é de mais de 15 anos e sempre proporciona à cidade de Pompéu grandes cursos, contribuindo para o crescimento dos profissionais e da cidade, seja na área administrativa ou de aperfeiçoamento e de qualificação para o desenvolvimento dos nossos jovens.

Sirlene Maria das Graças MenezesAuxiliar administrativo da Associação Comercial Industrial de Pompéu (Acipéu)

Alunos dos cursos de graduação e pós-graduação matriculados em 2012 têm um motivo a mais para desenvolver ideias inovadoras. O Senac está de olho em novos talen-tos e premiará os melhores proje-tos na primeira edição do concurso Talento Profissional. As inscrições vão de 3 a 10 de setembro e são rea-lizadas por meio de grupos (de três a cinco alunos), que terão a orienta-ção de um docente para o trabalho.

A supervisora pedagógica da Faculdade Senac, Raquel Amorim Santana, explica que os trabalhos devem atender a alguns critérios:

inovação, responsabilidade social, produtividade, estrutura e conteúdo do projeto escrito. “O concurso terá duas etapas: qualificação, em que os trabalhos serão pré-avaliados, e premiação, quando os melhores serão reconhecidos em cerimônia pública”, explica.

As Unidades de Educação Pro-fissional dos projetos vencedores em primeiro lugar receberão um certificado emoldurado de reconhe-cimento. A premiação será no dia 5 de dezembro. O Talento Profis-sional já acontece no Senac Santa Catarina e é um sucesso.

Parceria com a Cisco agrega valor aos cursos do Senac

EDUCAÇÃO E INTERNETO Cisco Networking Academy é um programa de educação

criado em 1997 e iniciado no Brasil em 2000. Atualmente, está presente em mais de 150 países. Em parceria com instituições de ensino como o Senac, apresenta um conteúdo baseado na web, incluindo avaliações on-line, treinamentos de instrutores e prepa-ração para certificações reconhecidas internacionalmente.

CONFIRA A PREMIAÇÃO PARA ALUNOS E DOCENTES DAS DUAS CATEGORIAS (GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO):

Medalha de ouro e notebook (um por participante), com configuração definida pelo Senac.

Medalha de prata e netbook (um por participante), com configuração definida pelo Senac.

Medalha de bronze e tablet (um por participante), com configuração definida pelo Senac.

1º LUGAR

2º LUGAR

3º LUGAR

4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

A histórica Tiradentes se trans-formou para receber chefs, gour-mets, estudantes de gastronomia, empresários de hotelaria e de res-taurantes ou simplesmente aman-tes da boa mesa de várias regiões do Brasil. A 15ª edição do Festival Internacional de Cultura e Gastro-nomia de Tiradentes ocorreu entre os dias 24 de agosto e 2 de setem-bro. Acostumada a receber gran-des festivais, a cidade mais uma vez comprovou sua importância no cenário gastronômico nacional. Os tradicionais festins, com pratos com doses extras de criatividade, foram comandados por chefs reno-mados e receberam muitos elogios dos participantes.

Parceiro no Festival desde a primeira edição, o Senac inovou este ano e foi além dos festins ao promover o 1° Fórum Senac Gastronomia e Cultura, no Largo dos Chefs. Nesse espaço, os par-

ticipantes conferiram palestras,

por chefs nacionais e internacio-nais e palestrantes especializados. Um dos destaques da programa-ção foi o espanhol Jordi Roca, que mostrou toda a sua ousadia no preparo das sobremesas do seu res-taurante, o El Celler de Can Roca, eleito o segundo melhor do mundo pela Restaurant Magazine. O chef espanhol já criou receitas baseadas em fragrâncias das marcas Calvin Klein, Gucci e Chanel.

Outra grande atração foi o de-bate promovido pelo chef brasilei-ro Alex Atala sobre a gastronomia sul-americana, considerada “os olhos da cozinha mundial”, se-gundo ele. Atala também teve o seu restaurante D.O.M. avaliado como o quarto melhor do mundo e o melhor da América do Sul, de acordo com a World’s 50 Best Restaurants de 2012.

MUITO ALÉM DOS FESTINSCAPA

Jornalistas, convidados e amantes da gastronomia participaram ativamente dos festins promovidos pelo Senac

Espaço Senac foi palco de encontro dos amantes da gastronomia

Fotos: Paulo Lima

4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

A histórica Tiradentes se trans-formou para receber chefs, gour-mets, estudantes de gastronomia, empresários de hotelaria e de res-taurantes ou simplesmente aman-tes da boa mesa de várias regiões do Brasil. A 15ª edição do Festival Internacional de Cultura e Gastro-nomia de Tiradentes ocorreu entre os dias 24 de agosto e 2 de setem-bro. Acostumada a receber gran-des festivais, a cidade mais uma vez comprovou sua importância no cenário gastronômico nacional. Os tradicionais festins, com pratos com doses extras de criatividade, foram comandados por chefs reno-mados e receberam muitos elogios dos participantes.

Parceiro no Festival desde a primeira edição, o Senac inovou este ano e foi além dos festins ao promover o 1° Fórum Senac Gastronomia e Cultura, no Largo dos Chefs. Nesse espaço, os par-

ticipantes conferiram palestras,

por chefs nacionais e internacio-nais e palestrantes especializados. Um dos destaques da programa-ção foi o espanhol Jordi Roca, que mostrou toda a sua ousadia no preparo das sobremesas do seu res-taurante, o El Celler de Can Roca, eleito o segundo melhor do mundo pela Restaurant Magazine. O chef espanhol já criou receitas baseadas em fragrâncias das marcas Calvin Klein, Gucci e Chanel.

Outra grande atração foi o de-bate promovido pelo chef brasilei-ro Alex Atala sobre a gastronomia sul-americana, considerada “os olhos da cozinha mundial”, se-gundo ele. Atala também teve o seu restaurante D.O.M. avaliado como o quarto melhor do mundo e o melhor da América do Sul, de acordo com a World’s 50 Best Restaurants de 2012.

MUITO ALÉM DOS FESTINSCAPA

Jornalistas, convidados e amantes da gastronomia participaram ativamente dos festins promovidos pelo Senac

Espaço Senac foi palco de encontro dos amantes da gastronomia

Fotos: Paulo Lima

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 5

QUEM FOI APROVOU

TEMPO REAL

MUITO ALÉM DOS FESTINSCAPA

“É muito importante ter esse contato com chefs de reno-me do Brasil e do exterior, pois amplia meus conheci-mentos. A palestra do Felipe Schadler, de Manaus, por exemplo, me fez ter uma noção bem maior da diversidade de ingredientes exóticos que a Amazônia possui.”Samuel Justino, chef do restaurante Canto d’Alvorada, em Arraial d’Ajuda

Chefs e alunos do Senac prepararam saborosos pratos para os visitantes

Edson Teixeira

Paulo Lima

Antes de desembarcar na ci-dade da gastronomia, nos dias 23, 24, 30 e 31 de agosto, os chefs que atuaram nos festins de Tiradentes deram uma mostra do que acon-teceria no Festival. O evento, que ocorreu pela primeira vez, contou com palestras, aulas e workshops no auditório do Senac, em Belo Horizonte.

A programação teve a parti-cipação do espanhol Jordi Roca. Ele preparou uma sobremesa, mostrando na prática o tema da sua palestra A tecnologia em fa-vor da gastronomia. “É sempre interessante o intercâmbio de ex-periências na culinária e na cul-tura entre o Brasil e a Espanha. É uma honra estar aqui. O Brasil é um país muito rico na cultura e na culinária de cada região.”

Edson Puiati, chef e gerente de Gastronomia do Senac, conside-rou a prévia do festival em Belo Horizonte como um marco para a instituição. “Fizemos com que alunos, instrutores, professores

-dos e nivelados com o mercado, aprendendo técnicas novas e en-tendendo como o mercado está caminhando nessa área de gastro-nomia no mundo inteiro.”

A estudante de gastronomia Cíntia Carla Ferreira se inscreveu para todas as palestras. “Foi uma ideia muito boa disponibilizar para o público de Belo Horizonte o acesso às estrelas do Festival de Tiradentes.” No geral, cerca de 2 mil pessoas participaram ativa-mente da programação do Senac, em Tiradentes e Belo Horizonte.

UMA PITADA EM BH

O diretor regional do Senac, José Carlos Cirilo da Silva, desta-cou a importância do evento para o setor gastronômico. “É sempre uma honra participar do Festival de Ti-radentes. Neste ano, inovamos com o Fórum, cujo objetivo foi realizar inúmeros debates sobre o cenário gastronômico em âmbito nacional e internacional”, destacou.

Além do Fórum, o Senac pro-porcionou o intercâmbio cultural

e a troca de experiências ao per-mitir que os chefs e alunos da ins-tituição dessem apoio a todos os outros chefs. De segunda a quinta--feira, o Senac ainda promoveu ações educacionais voltadas para a comunidade de Tiradentes, com temas como o Programa Alimen-tos Seguros (PAS) e gastronomia sustentável.

“Somos de São Paulo e é a primeira vez que participamos. Estamos gostando muito das palestras, pois é uma forma de aprendermos mais sobre a nossa culinária, que é tão rica nos mais diversos locais do Brasil.” Silvia Helena Neves Tavanielli, professora, e o marido, José Amilcar Tavanielli, médico

“Todo ano eu participo e, a cada edição, esse evento está melhor. Gostei muito dos debates e queria parabenizar o Senac pela organização.”Adilson Ribeiro Júnior, advogado

O gerente de gastronomia, Edson Puiati; diretor do Senac, José Cirilo;vice-diretora do Senac, Marilene Siqueira; governador Anastasia; presidentedo Sistema, Lázaro Gonzaga, e o vice-diretor do Sesc, Luciano Fagundes

O público também pôde acompanhar as ações do Senac nas redes sociais. Em duas semanas, aproximadamente mil novos fãs acessaram a página do Senac no Facebook.

facebook.com/senacminas

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

Nos dias 14 e 15 de agosto, o Grande Teatro do Sesc Palladium se transformou em uma verdadeira sala de aula, com os educadores como alunos e os palestrantes como mestres. Profissionais de referência no cenário da educação mostra-ram que é necessário inovar na formação do aluno deste século. Essa constatação foi trabalhada na quarta edição do Fórum Técnico de Educação – [En] Caminhamentos, Novos Rumos da Educação, pro-movido pelo Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos. O evento reuniu educadores de diver-sas cidades mineiras, contabilizan-do mais de mil pessoas por dia.

Cinco palestrantes levantaram reflexões sobre temas atuais. Uma boa aula, por exemplo, pode come-çar com uma brincadeira ou com cincos minutos de um filme. Esse diferencial foi mostrado por Max Haetinger, que ressaltou a importân-cia do lúdico no ensino escolar. Ele arrancou muitos risos e até fez os educadores dançarem. “Para mudar-mos a escola neste século, só existe uma saída: formação de professores. Todo evento que vise a essa forma-ção e traga para eles materiais novos, metodologias diferentes e que modi-fiquem a visão de atuação na sala de aula é fundamental para construir uma escola que efetivamente forme um profissional”, disse.

A palestra do escritor Augusto Cury sobre O código da inteligência: a educação no século XXI também foi bastante elogiada. “É necessá-rio fazermos uma cirurgia no nosso processo educacional, pois estamos produzindo pessoas para lidar com máquinas, mas que não sabem perce-ber a beleza e o espetáculo da vida”, afirmou o psiquiatra, cujos livros são publicados em mais de 60 países.

Além de Max Haetinger e Augus-to Cury, os desafios contemporâne-os dos professores foram abordados pelos palestrantes Roberto Patrus, que falou de Ética e educação, Roberto Crema, que mostrou O desafio trans-disciplinar da inteligência integral, e por Mário Sérgio Cortella, abordando Educação e gestão do conhecimento: um desafio urgente.

INOVAÇÕES NA SALA DE AULA

EM FOCO

Com as palestras, educadores aprenderam que inovar é fundamental para o processo de aprendizagem

Mário Sérgio Cortela falou de gestão do conhecimento Roberto Crema tratou da inteligência integral

Dila Puccini

Dila Puccini

Tarcísio de Paula

No fim do evento, ficou a cer-teza de que o Fórum conseguiu, mais uma vez, cumprir o objetivo de contribuir para a formação de educadores. Giane Ferreira, supe-rintendente educacional do Senac, elogiou a iniciativa. “Como ouvi-mos ao longo das palestras, para que possamos transformar a socie-dade, precisamos, primeiro, mudar a educação. Isso se faz com edu-cadores preparados, conscientes e criativos. Acredito que o evento foi uma oportunidade ímpar para os educadores ouvirem palestran-tes com formações e experiências distintas, mas uma linha comum de pensar a educação, voltada para o novo aluno”, disse.

O diretor do Senac, José Carlos Cirilo da Silva, também destacou a importância de contribuir para o

fomento da educação de qualidade. “O Fórum abriu a oportunidade de falarmos sobre ética e gestão do conhecimento, que são pilares fundamentais para a transformação do ensino no Brasil.”

Essa mudança tem o educador como protagonista, como acres-centa o diretor do Sesc, Rodrigo Penido Duarte. “O conhecimento adquirido pela pessoa não se perde, e a aprendizagem é um mecanismo imprescindível para explorarmos o potencial de cada educando.”

Quem aproveitou a oportunida-de para se atualizar foi o professor de educação física do Colégio Fas, da Apae e da rede municipal de Uberaba, Jonathan Raymundo de Almeida. O deslocamento de apro-ximadamente 475km valeu a pena. “Vejo a importância da criatividade

e do dinamismo. O conhecimento adquirido com as palestras ampliou meu repertório.”

Agnaldo Moreira da Silva, assistente de educação e cultura do Sesc Desportivo, percebeu que é preciso inovar. “O Fórum me mostrou que o educador precisa estar conectado com as transfor-mações sociais, para que ele possa falar a língua da criança.”

Além das palestras, os partici-pantes conferiram a apresentação da Orquestra de Câmara do Sesc, do coral do Grupo de Idosos Vida Nova e dos jovens do programa de Aprendizagem Comercial do Senac Barbacena, que arrancaram muitos aplausos do público com uma peça teatral retratando a neces-sidade de mudar o homem para mudar o mundo.

DEVER CUMPRIDO

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

Nos dias 14 e 15 de agosto, o Grande Teatro do Sesc Palladium se transformou em uma verdadeira sala de aula, com os educadores como alunos e os palestrantes como mestres. Profissionais de referência no cenário da educação mostra-ram que é necessário inovar na formação do aluno deste século. Essa constatação foi trabalhada na quarta edição do Fórum Técnico de Educação – [En] Caminhamentos, Novos Rumos da Educação, pro-movido pelo Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos. O evento reuniu educadores de diver-sas cidades mineiras, contabilizan-do mais de mil pessoas por dia.

Cinco palestrantes levantaram reflexões sobre temas atuais. Uma boa aula, por exemplo, pode come-çar com uma brincadeira ou com cincos minutos de um filme. Esse diferencial foi mostrado por Max Haetinger, que ressaltou a importân-cia do lúdico no ensino escolar. Ele arrancou muitos risos e até fez os educadores dançarem. “Para mudar-mos a escola neste século, só existe uma saída: formação de professores. Todo evento que vise a essa forma-ção e traga para eles materiais novos, metodologias diferentes e que modi-fiquem a visão de atuação na sala de aula é fundamental para construir uma escola que efetivamente forme um profissional”, disse.

A palestra do escritor Augusto Cury sobre O código da inteligência: a educação no século XXI também foi bastante elogiada. “É necessá-rio fazermos uma cirurgia no nosso processo educacional, pois estamos produzindo pessoas para lidar com máquinas, mas que não sabem perce-ber a beleza e o espetáculo da vida”, afirmou o psiquiatra, cujos livros são publicados em mais de 60 países.

Além de Max Haetinger e Augus-to Cury, os desafios contemporâne-os dos professores foram abordados pelos palestrantes Roberto Patrus, que falou de Ética e educação, Roberto Crema, que mostrou O desafio trans-disciplinar da inteligência integral, e por Mário Sérgio Cortella, abordando Educação e gestão do conhecimento: um desafio urgente.

INOVAÇÕES NA SALA DE AULA

EM FOCO

Com as palestras, educadores aprenderam que inovar é fundamental para o processo de aprendizagem

Mário Sérgio Cortela falou de gestão do conhecimento Roberto Crema tratou da inteligência integralD

ila Puccini

Dila Puccini

Tarcísio de Paula

No fim do evento, ficou a cer-teza de que o Fórum conseguiu, mais uma vez, cumprir o objetivo de contribuir para a formação de educadores. Giane Ferreira, supe-rintendente educacional do Senac, elogiou a iniciativa. “Como ouvi-mos ao longo das palestras, para que possamos transformar a socie-dade, precisamos, primeiro, mudar a educação. Isso se faz com edu-cadores preparados, conscientes e criativos. Acredito que o evento foi uma oportunidade ímpar para os educadores ouvirem palestran-tes com formações e experiências distintas, mas uma linha comum de pensar a educação, voltada para o novo aluno”, disse.

O diretor do Senac, José Carlos Cirilo da Silva, também destacou a importância de contribuir para o

fomento da educação de qualidade. “O Fórum abriu a oportunidade de falarmos sobre ética e gestão do conhecimento, que são pilares fundamentais para a transformação do ensino no Brasil.”

Essa mudança tem o educador como protagonista, como acres-centa o diretor do Sesc, Rodrigo Penido Duarte. “O conhecimento adquirido pela pessoa não se perde, e a aprendizagem é um mecanismo imprescindível para explorarmos o potencial de cada educando.”

Quem aproveitou a oportunida-de para se atualizar foi o professor de educação física do Colégio Fas, da Apae e da rede municipal de Uberaba, Jonathan Raymundo de Almeida. O deslocamento de apro-ximadamente 475km valeu a pena. “Vejo a importância da criatividade

e do dinamismo. O conhecimento adquirido com as palestras ampliou meu repertório.”

Agnaldo Moreira da Silva, assistente de educação e cultura do Sesc Desportivo, percebeu que é preciso inovar. “O Fórum me mostrou que o educador precisa estar conectado com as transfor-mações sociais, para que ele possa falar a língua da criança.”

Além das palestras, os partici-pantes conferiram a apresentação da Orquestra de Câmara do Sesc, do coral do Grupo de Idosos Vida Nova e dos jovens do programa de Aprendizagem Comercial do Senac Barbacena, que arrancaram muitos aplausos do público com uma peça teatral retratando a neces-sidade de mudar o homem para mudar o mundo.

DEVER CUMPRIDO

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 7

“A ideia é mostrar para a empresa a importância de investir na qualifica-ção profissional, principalmente dos jovens.”

Supermercado pedagógico, empreendedorismo social, empresa simulada e workshop de vendas foram alguns dos demais proje-

tos apresentados. E o evento em BH superou as expecta-tivas. Já no primei-ro dia, era esperada a participação de 60 empresas; no entan-to, mais de 200 foram representa-das. “É a oportuni-dade de apresentar o resultado de nos-

sos aprendizes. Uma forma de fazer com que as empresas reconheçam a capacidade e o grande potencial deles”, afirma Janaína Perdigão, coordenadora da Aprendizagem Comercial do Senac.

Renata Souza, gerente de recur-sos humanos da empresa Gerencial

Brasil, foi conferir a Mostra. Desde o início do ano, em parceria com o Senac, a empresa desenvolve um trabalho de inclusão de jovens com deficiência, que são capacitados pelo Senac. O projeto começou com quatro aprendizes, e, em setembro, outros 16 vão ter a oportunidade de trabalhar na empresa. A proposta é preparar o jovem com deficiência mental, auditiva, visual e com Sín-drome de Down, entre 14 e 24 anos, para se tornar um adulto qualificado para o mercado de trabalho. “Foi fundamental essa parceria, porque viemos, expusemos nossas dificul-dades, e o Senac preparou a turma adequada para receber esses jovens, oferecendo intérpretes, adaptando o material”, conta.

APRENDA OS SEGREDOS DOS CHEFS

JOVENS TALENTOS À MOSTRA

GIRO

Os chefs dos restaurantes par-ticipantes do Festival Brasil Sa-bor em Minas não conseguiram guardar segredo. Melhor ainda, os ingredientes, o modo de prepa-ro e as dicas dos 83 pratos partici-pantes do festival deste ano estão à disposição dos amantes da boa mesa no livro Segredos dos che-fs – Brasil Sabor 2012, produzido pela Associação Brasileira de Ba-res e Restaurantes (Abrasel) em parceria com o Senac. O lança-mento ocorreu no dia 7 de agos-to, no Restaurante Escola Senac Belo Horizonte.

Entre as delícias publicadas, estão três receitas de chefs do Senac. O bem-casado de salmão e surubim é um prato elaborado por Cidinha Lamou-nier. Já Ronie Peter-son assina duas re-ceitas: uma é o de costela suína com risoto de canjica bran-ca e crispe de couve, elaborado para o Ho-tel Senac Grogotó, em Barbacena. Também é

dele a receita do risoto à italiana, apresentado no Centro Gastronô-mico Senac Tiradentes.

Em comum nos pratos do chef Ronie Peterson está o mote italia-no, exigido no concurso Brasil Sa-bor deste ano, mas com a presença marcante de ingredientes de Minas. “Gosto de preservar o traço dos produtos mineiros, independente-mente da junção com a culinária de outro país. O risoto com a canjica branca, aquela tradicional de festa junina, é bem italiano, mas a cos-telinha e a couve deram o toque de originalidade da comida mineira.”

Edy Fernandes

do Senac, José Carlos Cirilo

Empresários e representantes de diversas empresas parceiras conhe-ceram um pouco mais o trabalho desenvolvido pelos jovens aprendi-zes do Senac. Nos dias 24 e 27 de agosto, unidades da instituição em todo o Estado realizaram a Mostra da Aprendizagem Comercial. Em Belo Horizonte, o evento reuniu cerca de 350 jovens, que mostraram, apesar da pouca idade, muita dedica-ção, competência e criatividade. Em todo o Estado, foram mais de mil jovens aprendizes apresentando seus trabalhos. Ao todo, a Aprendizagem Comercial do Senac atende a 10 mil pessoas em Minas Gerais.

Se depender dos nossos jovens, Belo Horizonte fará bonito na Copa do Mundo de 2014, um dos temas da Mostra deste ano. Ana Caroline Gusmão, de 19 anos, participou do projeto com mais 13 colegas. A turma pesquisou sobre os pontos turísticos da cidade e ressaltou a importância de ser gen-til com o visitante. “Agora tenho o diferencial de conhecer mais a nossa cidade e sei da importância de saber falar outras línguas. Isso é um superdiferencial. Na empresa em que trabalho, eles já perceberam que estou sabendo mais”, conta Ana Caroline, que trabalha no RH do jornal Estado de Minas.

Aline Borges Neves, orientadora da Aprendizagem, ressaltou o traba-lho desenvolvido com os aprendizes.

8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

DICA DO DESCUBRAMINAS.COM

DICA DO CHEF

INVOLTINI DE TILÁPIA COM CAMARÃO E MANJERICÃODepois de uma longa experi-ência em restaurantes renoma-dos de Portugal e do Brasil, chef Avellar se rendeu a uma nova proposta: juntar-se à equipe do Senac com a missão de formar

sabor para lá de especial na car-reira do cheffoi exatamente ali que tudo co-meçou: Avellar se formou no Se-

-vo de contribuir um pouco para

fazer isso com bastante seguran-chef executivo do Se-

nac Belo Horizonte, sou realiza-

Mesmo com a vasta expe-riência em culinária europeia, Avellar não perdeu o encanto pe-

e manjericão guarnecido com ri-

A valorização da diversidade cultural de Minas Gerais por meio

-meros artistas é o principal obje-

Grande parte das peças que compõem o acervo é de proprie-

de colecionadores privados e de -

A exposição de longa duração

peças que retratam as diferentes expressões de arte criadas pelo

Isso inclui desde as manifesta-

região, como as pinturas rupes-tres, até os grafismos urbanos

esculturas em madeira, cerâmica, instalações, peças de festas reli-

em 2008, em parceria com o escri--

tura está dividida em quatro pavi-mentos, que possuem ateliês para oficinas, sala de exposições tempo-

centro de informação com bibliote-ca, videoteca e computadores para consulta, além de quatro salas de

DE VOLTA À CASA

INGREDIENTES

Para o involtini de tilápia

casca

fresco

Para o risoto de pequi e castanha de baru

para risoto)

Para o pesto de azedinha

MODO DE PREPARO

Para o involtini de tilápia

Enrolar, deixando a ponta da

antiaderente, com um pouco de

Para o risoto de pequi e castanha de baru

de manteiga, a cebola picada, o -

Misturar até o arroz começar a

água aos poucos, ou o caldo do

queijo parmesão e a manteiga

Para o pesto de azedinhaProcessar todos os ingredien-

tes, deixando o parmesão ralado

CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

Localização: Rua Gonçalves Dias, 1.608Funcionamento: às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h; às

quintas-feiras, das 12h às 21h; aos sábados e domingos, das 12h às 19h.Entrada gratuita.Contato: (31) 3222-3231.

Divulgação/Renato C

obucci

A ARTE DE MINAS EM EXPOSIÇÃO

Na sala Grandes Mestres são expostas obras de diversos artistas

ESTA RECEITA SERVE 4 PESSOAS

Estúdio 53

Chef Avellar indica o involtini de tilápia com camarão e manjericão

SEBRAEFECOMÉRCIO INFORMATIVO

SEBRAE CAPACITA PRODUTORESDE JUIZ DE FORA PÁGINA 3

VALADARESTEM A PRIMEIRASGC DEMINAS PÁGINA 6

MAMUTE: UTILITÁRIO MINEIRO DESPERTA ATENÇÃO PÁGINA 7

ORIGEM MINAS: DAS ALTEROSAS PARA O MUNDO

Div

ulga

ção

PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS

www.sebraemg.com.br

PROJETO PRETENDE ALAVANCAR VENDAS DO AGRONEGÓCIO MINEIRO NA COPA PÁGINAS 4 E 5

Gláucia Rodrigues

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

Rona

ldo

Gui

mar

ães

ARTIGO

Uma necessidade constante das empresas é o capital para investimentos, seja para crescimen-to do negócio, modernização das atividades, financiamento aos clientes, entre outros. Essa situação nem sempre está relacionada com a ca-pacidade de pagamento das empresas. Ela pode estar associada à falta de controles financeiros eficientes.

A inconsistência desses controles muitas ve-zes impede as empresas de obterem acesso ao crédito, mesmo que tenham uma situação finan-ceira estável e capacidade de pagamento. É bom lembrar que o equilíbrio eficiente e eficaz vai além do simples controle dos dados financeiros, que devem ser convertidos em informações perti-nentes sobre a situação real do negócio.

O controle do faturamento, por exemplo, não informa nada, se feito de forma isolada. Uma em-presa vive dos resultados e o faturamento é um dado da informação que interessa. Dessa forma, o controle financeiro eficaz somente será alcançado quando os dados coletados forem convertidos em informações gerenciais úteis.

A concessão de um financiamento, por exem-plo, está diretamente ligada à demonstração da capacidade de pagamento da empresa. Sendo assim, as informações úteis são as que demons-tram a rentabilidade do negócio – receitas menos despesas. É importante entender que não basta o negócio ser bom ou rentável hoje. O empresário deve demonstrar que o empreendimento será bom e rentável durante todo o período de pagamento do crédito solicitado.

A boa gestão financeira garante a saúde da empresa. Mantendo a liquidez, os compromissos assumidos com terceiros são honrados em dia, além de ampliar os lucros sobre investimentos. Empresa sã, proprietário são.

Para obter informações úteis à gestão financei-ra e à tomada de decisões, o primeiro estágio será organizar os controles internos. O segundo con-siste na preparação dos dados e das informações necessárias para a gestão do capital de giro. Nesse há o conceito de capital de giro, as operações que precisam de recursos e a metodologia para planejar e calcular o capital necessário às operações da em-presa. No terceiro e último estágio estão os instru-

EMPRESA SÃ,PROPRIETÁRIO SÃOHAROLDO SANTOSANALISTA TÉCNICO DO SEBRAE-MG

mentos e as ações para a gestão do capital de giro, no qual o fluxo de caixa é o instrumento básico.

Para demonstrar a rentabilidade do negócio, basta apresentar os controles que evidenciam os lucros obtidos em comparação com o fatura-mento (percentual de lucro em comparação com o faturamento) e comparando como os valores investidos no negócio (percentual do lucro em comparação com os valores investidos – rentabi-lidade). Esses controles têm base no controle de caixa, contas a pagar, contas a receber e bancos.

A demonstração da capacidade de gerar lucros futuros está estabelecida em uma análise do mer-cado, clientes da empresa e seus fornecedores e infraestrutura, além da capacidade de apresentar qual o valor oferecido ao mercado ou diferencial percebido pelos clientes. Essa demonstração é fundamental para obtenção de crédito, pois apre-senta a estratégia da empresa para gerar lucros fu-turos. Quanto mais clara e alinhada for a demons-tração dos valores oferecidos pela empresa a seus clientes com a estrutura do mercado e estrutura interna, melhor condição ou capacidade de paga-mento esta empresa apresentará.

O somatório das duas informações, a lucrati-vidade atual da empresa e a capacidade de lucros futuros compõem a demonstração da capacidade geral da empresa em obter créditos.

Banco de imagens: Shutterstock

“A BOA GESTÃO FINANCEIRA GARANTE A SAÚDE DA EMPRESA.MANTENDO A LIQUIDEZ, OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS COM TERCEIROS SÃO HONRADOS EM DIA, ALÉM DE AMPLIAR OS LUCROS SOBRE INVESTIMENTOS.”

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

Rona

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mar

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ARTIGO

Uma necessidade constante das empresas é o capital para investimentos, seja para crescimen-to do negócio, modernização das atividades, financiamento aos clientes, entre outros. Essa situação nem sempre está relacionada com a ca-pacidade de pagamento das empresas. Ela pode estar associada à falta de controles financeiros eficientes.

A inconsistência desses controles muitas ve-zes impede as empresas de obterem acesso ao crédito, mesmo que tenham uma situação finan-ceira estável e capacidade de pagamento. É bom lembrar que o equilíbrio eficiente e eficaz vai além do simples controle dos dados financeiros, que devem ser convertidos em informações perti-nentes sobre a situação real do negócio.

O controle do faturamento, por exemplo, não informa nada, se feito de forma isolada. Uma em-presa vive dos resultados e o faturamento é um dado da informação que interessa. Dessa forma, o controle financeiro eficaz somente será alcançado quando os dados coletados forem convertidos em informações gerenciais úteis.

A concessão de um financiamento, por exem-plo, está diretamente ligada à demonstração da capacidade de pagamento da empresa. Sendo assim, as informações úteis são as que demons-tram a rentabilidade do negócio – receitas menos despesas. É importante entender que não basta o negócio ser bom ou rentável hoje. O empresário deve demonstrar que o empreendimento será bom e rentável durante todo o período de pagamento do crédito solicitado.

A boa gestão financeira garante a saúde da empresa. Mantendo a liquidez, os compromissos assumidos com terceiros são honrados em dia, além de ampliar os lucros sobre investimentos. Empresa sã, proprietário são.

Para obter informações úteis à gestão financei-ra e à tomada de decisões, o primeiro estágio será organizar os controles internos. O segundo con-siste na preparação dos dados e das informações necessárias para a gestão do capital de giro. Nesse há o conceito de capital de giro, as operações que precisam de recursos e a metodologia para planejar e calcular o capital necessário às operações da em-presa. No terceiro e último estágio estão os instru-

EMPRESA SÃ,PROPRIETÁRIO SÃOHAROLDO SANTOSANALISTA TÉCNICO DO SEBRAE-MG

mentos e as ações para a gestão do capital de giro, no qual o fluxo de caixa é o instrumento básico.

Para demonstrar a rentabilidade do negócio, basta apresentar os controles que evidenciam os lucros obtidos em comparação com o fatura-mento (percentual de lucro em comparação com o faturamento) e comparando como os valores investidos no negócio (percentual do lucro em comparação com os valores investidos – rentabi-lidade). Esses controles têm base no controle de caixa, contas a pagar, contas a receber e bancos.

A demonstração da capacidade de gerar lucros futuros está estabelecida em uma análise do mer-cado, clientes da empresa e seus fornecedores e infraestrutura, além da capacidade de apresentar qual o valor oferecido ao mercado ou diferencial percebido pelos clientes. Essa demonstração é fundamental para obtenção de crédito, pois apre-senta a estratégia da empresa para gerar lucros fu-turos. Quanto mais clara e alinhada for a demons-tração dos valores oferecidos pela empresa a seus clientes com a estrutura do mercado e estrutura interna, melhor condição ou capacidade de paga-mento esta empresa apresentará.

O somatório das duas informações, a lucrati-vidade atual da empresa e a capacidade de lucros futuros compõem a demonstração da capacidade geral da empresa em obter créditos.

Banco de imagens: Shutterstock

“A BOA GESTÃO FINANCEIRA GARANTE A SAÚDE DA EMPRESA.MANTENDO A LIQUIDEZ, OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS COM TERCEIROS SÃO HONRADOS EM DIA, ALÉM DE AMPLIAR OS LUCROS SOBRE INVESTIMENTOS.”

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 3

CERVEJA ARTESANAL

CURSO QUALIFICA FABRICANTES E MANTÉM A TRADIÇÃO CERVEJEIRA

SEBRAE-MGCAPACITA PRODUTORES DE JUIZ DE FORA

Em continuidade às ações do projeto de cer-vejas artesanais de Juiz de Fora, o Sebrae-MG promoveu, nos meses de julho e agosto, curso de capacitação para os produtores. O consultor es-pecializado em processo de produção de cerveja Matthias Rembert Reinold, formado pela Uni-versidade Técnica de Berlim e mestre cervejeiro da Brahma durante 16 anos, conduziu e visitou as microcervejarias. “O objetivo do curso, ple-namente alcançado, foi o de proporcionar, aos cervejeiros, condições de aumentar e padronizar a produção de cerveja, de modo a conseguir cer-tificação da bebida no Ministério da Agricultu-ra”, explicou o analista técnico do Sebrae-MG Marcelo Rother.

O grupo, composto por seis produtores lo-cais, das marcas Artez, Arthorius, Alvânia, Bar-bante, Profana e Timboo, se reúne desde o ano passado. Em função dele, o Sebrae-MG criou o polo de cervejas artesanais em Juiz de Fora e o projeto inclui cursos de gestão financeira, mar-keting e tecnologia de produção.

A fabricação da bebida na cidade não é nova.

Cerveja de Juiz de Fora: tradição que vem do século XIX

No final do século XIX, um grupo de alemães se instalou na chamada “Manchester mineira” para trabalhar nas obras de construção da estrada União e Indústria, que se estenderam até 1861. Nesse período, a cidade era o principal polo de

Minas Gerais, havendo o registro de oito cer-vejarias. Uma delas foi fundada por Sebastião Kunz, que transmitiu o gosto por várias gera-ções, até chegar ao tataraneto Pedro Peters, da cervejaria Barbante.

Arquivo

CACHAÇA DE SALINAS GANHA CERTIFICAÇÃO DO INPIA famosa cachaça de Salinas, da re-

gião Norte mineira, recebeu sua indicação geográfica (ou Indicação de Procedência) certificada pelo Instituto Nacional de Pro-priedade Industrial (INPI). “Considera-se como Indicação de Procedência, de acor-do com a Lei da Propriedade Industrial, o nome geográfico de local ou região que se tenha tornado conhecido como centro de extração, fabricação ou produção de determinado produto ou de prestação de determinado serviço”, explica o analista técnico do Sebrae-MG Fernando Macha-do Ataíde.

A certificação, reconhecida no dia 17 de julho, é um mecanismo que agrega valor e diferencia o produto frente aos concorren-tes. Trata-se de uma forma de reconheci-mento utilizada em outros países como os

da Comunidade Europeia. O grupo de empresas a ser beneficiado

pelo projeto serão 24 produtores de marca e uma cooperativa composta por 109 pro-dutores da agricultura familiar filiados à Associação dos Produtores Artesanais de

Cachaça de Salinas (APACS), que integram o projeto finalístico do Sebrae-MG. Além de Salinas, outros municípios da mesma região também serão beneficiados com a certificação, como Fruta de Leite, Novori-zonte, Rubelita e Taiobeiras.

Arquivo Sebrae

4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

PROJETO PRETENDE ALAVANCAR VENDAS DO AGRONEGÓCIO NA COPAORIGEM MINAS: PARA O MUNDO VER E COMPRAR

AGRONEGÓCIO

Minas Gerais, como o próprio nome diz, tem um subsolo entre os mais ricos do planeta. Sob o chão das Gerais, ouro, prata, diamante, minério de ferro, zinco, calcário, nióbio e tantos outros minerais atestam seu imenso potencial. Na su-perfície também. De norte a sul, de leste a oeste, e com a interferência humana, o solo mineiro é pródigo na produção de riquezas: café, frutas in natura, flores, laticínios, cana da cachaça, entre outras. E é justamente para mostrar essa diver-sidade econômica que o Sebrae-MG, a Federa-ção da Agricultura e Pecuária do Estado de Mi-nas Gerais (Faemg) e o Governo de Minas, por meio das secretarias da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Seapa e Secopa – elaboraram o projeto Origem Minas, com o intuito de atrair negócios e investimentos para o estado, sobre-tudo durante os megaeventos esportivos que se avizinham: a Copa das Confederações (em 2013), a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e as Olimpíadas (2016).

O lançamento oficial do Origem Minas aconteceu no Museu Histórico Abílio Bar-reto, um dos marcos do nascimento de Belo Horizonte, no primeiro dia de agosto passado, diante de produtores, dirigentes de empresas públicas e privadas e representantes do gover-no estadual. Os produtos a serem divulgados, originários de várias regiões mineiras, confe-rem ao estado lugar de destaque no cenário nacional: Minas é o maior produtor brasilei-ro de café, leite, cenoura, batata e morango e o segundo de cana, feijão e sorgo; possui o maior rebanho de equinos e os segundos maiores de bovinos e muares; detém a mais extensa área de florestas plantadas. E mais: o agronegócio responde por 20% dos empregos e por 1/3 do PIB estadual.

Entre outros objetivos, o projeto buscará: valorizar o produto originário de Minas; de-senvolver estratégias de capacitação, promo-ção e comunicação para produtos-chave do agronegócio mineiro que possam representar o setor nos ambientes nacional e internacio-nal; criar oportunidades de negócios e de for-talecimento de relações com compradores na-cionais e estrangeiros para toda a cadeia pro-dutiva. “Esses eventos esportivos em Minas e no Brasil trarão oportunidades de novos ne-gócios, melhorias sociais e de infraestrutura, assim como grande fluxo de turistas e nego-ciantes do mundo inteiro. Ocasiões, portanto,

propícias para mostrarmos nosso estado, nos-sa gente e nossa produção”, enfatiza a gerente da Unidade de Agronegócio do Sebrae-MG, Priscilla Magalhães Gomes Lins.

PRODUTORES INTERESSADOS

De fato, eventos dessa importância tornam-se vitrines para apresentação, lançamento e difusão de produtos e marcas, com ampla visi-bilidade e cobertura de mídia. Rara oportunida-de, portanto, para que empresas e organizações possam apresentar seus produtos e serviços a um público enorme, heterogêneo e ansioso por novidades. Por entendê-lo como um projeto ca-paz de realmente alavancar negócios e firmar parcerias comerciais, o Sebrae-MG e a Faemg Roberto Simões: “Não podemos continuar modestos”

Origem Minas foi lançado no bucolismo do Museu Abílio Barreto

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 5

PROJETO PRETENDE ALAVANCAR VENDAS DO AGRONEGÓCIO NA COPAORIGEM MINAS: PARA O MUNDO VER E COMPRAR

AGRONEGÓCIO

estão empenhados em convencer e mobilizar os principais atores desse processo.

Destinado a produtores rurais, agroindús-trias, cooperativas, associações e sindicatos, o Origem Minas, entretanto, estipula algumas condições básicas de participação, visando as-segurar a qualidade e segurança dos produtos. Assim, os produtores terão que observar certos critérios elementares, como a valorização do território, ausência de resíduos e contaminan-tes, apresentação, rotulagem e rastreabilidade.

Mas essas exigências não desestimulam os futuros parceiros. Pelo contrário. “Esse proje-to é realmente fantástico, principalmente por-que ele se propõe a valorizar nosso trabalho e nossa cultura. Não existe valorização sem

reconhecimento”, afirmou o produtor de quei-jo tipo canastra João Carlos Leite. Conheci-do por “Joãozinho do Queijo” é presidente da Associação dos Produtores de Queijo Canas-tra (Aprocan), que engloba 22 associados e, por sua vez, responde pela fabricação de nove mil quilos por mês nas cidades de São Roque de Minas (sede da Aprocan), Bambuí, Delfi-nópolis, Medeiros, Piumhi, Tapiraí e Vargem Bonita.

A opinião de Joãozinho do Queijo é corro-borada pelo casal Deila e Jaques Santos, pro-dutores de leite. Ele, membro do Conselho de Administração da Cooperativa Agropecuária de Patrocínio (Coopa), ela, coordenadora das mulheres cooperativistas. Fazendo coro a am-bos, o presidente da Cooperativa Nacional de Apicultura (Conap), Irone Martins de Sampaio, para quem o apoio institucional do Sebrae-MG e da Faemg “confere segurança ao projeto”, acrescentou que a Conap pretende criar, em Belo Horizonte, a Casa da Abelha, onde, en-tre outras atrações, comercializará souvenirs à base “do mais puro mel de Minas”.

Detentor de significativa economia agrope-cuária, Minas Gerais, na opinião geral, carece de melhor divulgação do que produz. “Temos a matéria-prima, know-how e tradição. Mas nos complicamos da porteira para fora”, com-parou o presidente da Faemg e do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional, Roberto Simões. As estratégias para mudar esse qua-dro foram explicadas pelo diretor técnico do Sebrae-MG, Luiz Márcio Haddad: “Vamos trabalhar no ´antes do consumo´, na prepa-ração, na logística. Depois, procederemos à fase da experimentação e, finalmente, passa-remos à etapa seguinte, atraindo compradores e conquistando mercados.” E o presidente do Conselho do Sebrae-MG, Lázaro Luiz Gonza-ga, completou: “São, na verdade, tantos seg-mentos e tantas oportunidades que precisamos desse planejamento”.

Ao final da solenidade, uma certeza: o Ori-gem Minas é um projeto pioneiro, bem elabo-rado e capaz de alavancar o que se produz nas férteis terras mineiras. E, de quebra, alarde-ar essa riqueza aos quatro cantos do mundo. “Não podemos continuar tão modestos; deve-mos, com toda a intensidade possível, mostrar e falar do que fazemos”, sintetizou Roberto Simões.

Fotos: Gláucia Rodrigues

Roberto Simões: “Não podemos continuar modestos”

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

FÓRUM

REUNIDOS EM BH, ESPECIALISTAS CONFIRMAM A SOLIDEZ DO PROCESSO

GARANTIA DE CRÉDITO UM SISTEMA EM CRESCIMENTO

O Sistema de Garantia de Crédito (SGC) é um tema relativa-mente novo no Brasil, já que a primeira associação, a Garantiserra, surgiu em 2003, em Caxias do Sul (RS). Depois, em 2011, vieram outras quatro – três do Paraná (Garantioeste, Garantisudoeste e No-roestegarantias) e uma do Rio de Janeiro (Garantinorte). Neste ano, foi criada a sexta do país e a primeira de Minas Gerais, a Garantia dos Vales, de Governador Valadares.

Apesar da quantidade ainda pequena e do pouco tempo dessas associações em operação, o tema parece que veio para ficar. Foi o que se pôde perceber no III Fórum Brasileiro de Garantia de Cré-dito para Micro e Pequenas Empresas, que aconteceu em agosto, em Belo Horizonte. O diretor da Fundação João Pinheiro, Roberto Marinho Figueiroa Zica, mediador de um dos painéis do Fórum, apresentou alguns números positivos da economia nacional.

Ele ressaltou que a inflação e o desemprego estão em queda (es-pecialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em que a taxa de desemprego, de 5,5%, é a menor do país); os juros caem e o crédito se expande; e, de cada quatro brasileiros, um é empreende-dor. “Mecanismos de crédito são imprescindíveis para a atividade econômica. Nessa seara, as SGCs são alternativas bastante interes-santes”, ressaltou.

Do painel conduzido pelo técnico do Banco Central do Brasil, Marcos Antônio Henriques Pinheiro, participaram quatro especia-listas: o chefe do Departamento de Política e Gestão de Instrumen-tos de Garantia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômi-co e Social (BNDES), Ruy Siqueira Gomes; o gerente executivo do Banco do Brasil, Alexandre Carneiro Cerqueira; o gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Paulo Alvim; e o secretário de Assuntos Internacionais do

Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Bicalho Cozendey.Responsável pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO) do

Banco do Brasil, Alexandre Cerqueira falou sobre sua filosofia de conduta, enquanto agente de capitalização das MPEs. Entre suas atribuições, o FGO busca cooptar participantes e diluir dependentes e, ainda, fomentar a governança, o controle e a transparência, tanto em quem capta quanto em quem fornece os recursos. “Devemos estar sempre atentos. As coisas mudam o tempo todo. Por isso, é importante estarmos maturando procedimentos, buscando, a todo o momento, a sustentabilidade.”

Por falar em sustentabilidade, a do bloco do Mercosul é o que pretende o recém-criado Fundo de Garantia de Exportação (ou Fun-do de Garantia do Mercosul), do Governo Federal, que atuará junto às MPEs dos países do bloco. “Trata-se de um fundo que se ocupará em cobrir o pós-embarque de mercadorias negociadas, ou o pré-embarque atado ao embarque”, explicou o secretário Márcio Cozen-dey, que, a despeito da entrada não unânime da Venezuela e da sus-pensão do Paraguai, não se mostrou preocupado: “Claro que ambas as questões atrapalham, mas continuamos as negociações referentes ao Fundo e quando o Paraguai voltar, prosseguiremos nossas ações normalmente”.

Para o gerente do Sebrae Nacional, Paulo Alvim, responsável pelo projeto Fundo de Aval da MPE (Fampe), o foco é “lastrear garantias”. O Fampe garante até 80% dos empréstimos contraídos, a uma taxa de conversão do aval (TCA) de 0,1%. Os resultados do primeiro bimestre deste ano mostram que foram feitas 124 mil ope-rações, com 203 mil empresas atendidas, e, o que é melhor, meros 3,4% de inadimplência. “Buscamos diversificar qualitativamente as operações junto às instituições financeiras”, assinalou Alvim.

A mineira Garantia dos Vales se juntou a outras cinco cooperativas no encontro em BH

Gláucia Rodrigues

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379 • 7

O número de Empreendedores Indivi-duais (EIs), empresários com faturamento bruto de até R$ 5 mil por mês, deve chegar

a quatro milhões em 2014 e próxi-mo de oito milhões em 2022. Atu-almente, são aproximadamente 2,5 milhões em todo o país. Segundo projeções do Sebrae, daqui a dois

anos, o número de EIs será maior que o to-tal de micro e pequenas empresas no Brasil. “Esse é o novo empreendedor brasileiro, que aproveita as oportunidades de negócio, va-loriza e recomenda a formalização”, consi-dera o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.

De acordo com estudos, o grupo dos EIs

é formado por homens e mulheres com idade entre 25 e 39 anos, e ensino médio comple-to. Eles são maioria no Sudeste e trabalham em casa, principalmente em atividades de comércio ou serviços. Em geral, não têm ou-tra fonte de renda e buscaram a formalização para ter acesso ao Cadastro Nacional de Pes-soa Jurídica (CNPJ) e à nota fiscal.

EIs SERÃO QUATRO MILHÕES EM 2014

EMPREENDEDORISMO

MINEIRO CRIA MODELO QUE PERMITE VÁRIAS ADAPTAÇÕES

UM VEÍCULO COMDIFERENTES UTILIDADES

Com apenas 2,8 metros de comprimento, o Mamute, como é chamado o utilitário criado pelo engenheiro mineiro Montovani Garcia, comporta volume de carga até três vezes superior ao de uma caminhonete comum. O veículo, na fase inicial de produção, consome 1,8 litro diesel por hora e cus-tará R$ 50 mil.

De acordo com Garcia, dono do grupo Price, o carro é um equipamento que pode ser adaptado para diversos setores, como o aéreo, mineração, agropecuária, serviços urbanos e de condomínio. O modelo tem opcionais de bancos revestidos, freio a disco nas quatro rodas e até ar condicio-nado. “Apesar de ter todas as características de um veículo, o Mamute tem a função de um equi-pamento, com condições de puxar um avião king air”, revela Garcia.

A ideia surgiu há três anos, depois que o em-presário presenciou uma cena constrangedora em um aeroporto. Um casal de obesos teve dificulda-des de subir as escadas de acesso ao avião. Pen-sando em resolver problemas como esse, Garcia desenhou, planejou e criou o protótipo da plata-forma do minicarro, semelhante aos que carregam as malas nos aeroportos. Com adaptação de uma espécie de esteira rolante, os passageiros idosos, obesos ou pessoas com deficiência física poderiam ser facilmente transportados até o avião.

Não satisfeito, Garcia teve outras ideias, adap-tadas à invenção. Hoje são 12 modelos com fun-ções diferentes, entre elas: carregamento de carga, bagagem e serviços aeroportuários (com a opção de cabine dupla); tanques para aspersão de líqui-dos como água e fertilizantes; abastecimento de

aeronaves com água potável; coleta de dejetos do processo de higienização das toaletes das aerona-ves e banheiros químicos; socorro de equipamen-tos e veículos com carga de bateria.

O Mamute também pode ser adaptado com pla-taformas que facilitam trabalhos em altura e, até, para varrer ruas, vielas e becos de difícil acesso. “Tudo começa com um carro base e, a partir daí, fazemos as adaptações de acordo com a necessi-dade do cliente. O projeto passa por um estudo de viabilidade e é produzido mediante a demanda”, explica o engenheiro.

Em agosto, Garcia participou da Rodada de Ne-gócios do Sebrae-MG em BH, que reuniu 610 for-necedores de micro e pequenas empresas mineiras com mais de 100 grandes compradores nacionais e internacionais. Uma empresa de aviação se inte-ressou pelo produto. “A Rodada do Sebrae foi uma boa oportunidade para negociar diretamente com possíveis compradores. A expectativa de negócios foi de aproximadamente R$1 milhão, mas ainda temos que aguardar a análise da proposta pela em-presa. Enquanto isso, já temos encomenda de 29 carros para outra empresa do setor”, comemora.

Mamute carrega até três vezes mais que utilitários comuns

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8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 379

PONTO DE PARTIDA

PET SHOPNa última década, vem sendo observada

expressiva expansão no setor de pet shop, especialmente nos grandes centros. A ado-ração aos animais domésticos aumenta, assim como a quantidade de pessoas que os possuem. Os cuidados com eles têm crescido e, em alguns casos, proprietários tratam os animais quase como filhos.

O carro-chefe das vendas de um pet shop, usualmente, são os alimentos para animais. Contudo, a comercialização de acessórios como coleiras, gaiolas, roupas, camas, brinquedos, serviços veterinários e de tosa e banho são alternativas que de-vem ser levadas em consideração.

O empreendedor pode, também, optar pelo comércio de filhotes de cães, gatos, peixes e animais exóticos. Mas é preciso ficar atento a alguns detalhes:

– Só se deve comercializar animais provenientes de criatórios totalmente le-galizados, caso contrário, pode haver pro-blemas com a Justiça.

– Animais como cães e gatos são ven-didos em consignação ou por encomenda e não ficam na loja por vários dias, por cau-sa dos custos de manutenção e da respon-sabilidade sobre eles.

Um pet shop deve disponibilizar: trans-porte de animais, entrega e atendimento em domicílio, cursos de estética, serviço de hotelzinho para animais, em que o pet shop oferece acomodação e cuidados en-quanto seus donos viajam.

Outra opção é criar um plano de saú-de para animais, em que se pode oferecer descontos em consultas, vacinas, cirur-gias, medicamentos e rações.

LOCAL E ESTRUTURAA loja deve se localizar em área resi-

dencial, em bairros de classes com maior poder aquisitivo, com bom fluxo de pedes-tres e, se houver possibilidade, estaciona-mento no local ou convênio com estacio-namentos nas redondezas, o que pode vir a ser um bom diferencial.

A área mínima necessária para a cons-trução de um pet shop é de 46 m², o lu-gar escolhido deve dispor de espaço para construção de local para banho e tosa, sa-lão para animais, estoque, sala de atendi-mento e consultas, além da loja para venda

dos produtos.Por questão de segurança, é aconselhá-

vel colocar artigos farmacêuticos (vaci-nas, vitaminas, entre outros) e os aquários em prateleiras, atrás do balcão, em local visível e de acesso restrito, sob supervisão de um veterinário para orientação sobre o uso desses produtos.

Pode-se montar uma estrutura e per-mitir ao cliente assistir ao tratamento do animal através de uma parede de vidro, o que pode gerar conforto maior para os que já são clientes ou para os que venham a se tornar.

RHNão é exigida variedade de funcioná-

rios para o funcionamento efetivo de um pet shop. Ao mesmo tempo é necessário ao menos um profissional graduado em Medicina Veterinária para que se pos-sa manter qualidade nos serviços prestados a animais, bem como fornecer, aos clientes, informações sobre os mesmos. O veterinário também pode fazer consultas in-dividuais para os animais.

Sugestão para composição dos funcionários: veterinário, pessoal dos serviços (tosa, banho, corte, sa-

lão), equipe do atendimento, gerente ad-ministrativo e auxiliar de serviços gerais.

EQUIPAMENTOSOs equipamentos, assim como a estru-

tura do pet shop, devem ser pensados em função da comodidade que oferecerão ao cliente. Alguns itens são imprescindíveis: alicate de unha, aquários, avental, balcões, brinquedos, caixas para transporte dos ani-mais, casinhas, carro, coleiras, elástico/laço/gravata, escovas, gaiolas, gôndolas, mesa para atendimento veterinário, máqui-na de tosa, pente de aço, pinças, secador e soprador, shampoos e cremes específicos, tesoura, ração.

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