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FECOMéRCIO SINCOFARMA COLHE ASSINATURAS PELA DESONERAÇÃO DE MEDICAMENTOS SENAC ALUNOS DA INSTITUIÇÃO SE PREPARAM PARA A OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO SESC INSTITUIÇÃO REALIZA SEMINÁRIO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE Fecomércio MG Representatividade e união em busca de um mesmo objetivo: fortalecer as empresas de Minas Gerais. Com esse intuito, a Feco- mércio MG se integrou a entidades de repre- sentação dos empresários mineiros para o desenvolvimento de ações e estratégias que garantam melhorias para os empreendedores do Estado. Entre as ações, em diferentes âm- bitos, está a atuação junto ao Poder Legisla- tivo do município de Belo Horizonte para a condução de projetos que visem fortalecer as empresas de Minas Gerais. Em entrevista ao Jornal Feco- mércio Informativo o governador do Estado de Minas Gerais, Anto- nio Anastasia, reforçou a impor- tância do setor do comércio para a economia. “É um dos pilares da saúde econômica do nosso Estado e nosso País e, por isso, o Poder Exe- cutivo tem o papel de ajudar a criar condições favoráveis ao seu desen- volvimento”, afirmou o governa- dor, que, na entrevista, salientou a importância do trabalho do Sistema Fecomércio MG. GOVERNADOR ANASTASIA FALA SOBRE AVANçOS NO SETOR DO COMéRCIO 34 FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MG, SESC, SENAC E SINDICATOS BELO HORIZONTE – MARÇO/ABRIL DE 2014 – EDIÇÃO 390 TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES www.fecomerciomg.org.br Wellington Pedro shutterstock PÁGINA 6 PÁGINA 3 FECOMéRCIO SE UNE A ENTIDADES COM FOCO NO FORTALECIMENTO DA CLASSE EMPRESARIAL COMÉRCIO PÁSCOA Empresários mineiros investem em inovações para a Páscoa Página 13 MERCADO CAPACITAÇÃO Abertas as inscrições para curso sobre Siscoserv na Fecomércio MG Página 17 JURÍDICO eSOCIAL Saiba os reflexos desse sistema para as empresas do comércio Página 20

Ed.390 MAR/ABR Jornal Fecomércio Informativo

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Page 1: Ed.390 MAR/ABR Jornal Fecomércio Informativo

FecomércioSincofarma colhe aSSinaturaS pela deSoneração de medicamentoS

SeNAcalunoS da inStituição Se preparam para a olimpíada do conhecimento

SeScinStituição realiza Seminário para promoção da Saúde

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Representatividade e união em busca de um mesmo objetivo: fortalecer as empresas de Minas Gerais. Com esse intuito, a Feco-mércio MG se integrou a entidades de repre-sentação dos empresários mineiros para o desenvolvimento de ações e estratégias que garantam melhorias para os empreendedores do Estado. Entre as ações, em diferentes âm-bitos, está a atuação junto ao Poder Legisla-tivo do município de Belo Horizonte para a condução de projetos que visem fortalecer as empresas de Minas Gerais.

Em entrevista ao Jornal Feco-mércio Informativo o governador do Estado de Minas Gerais, Anto-nio Anastasia, reforçou a impor-tância do setor do comércio para a economia. “É um dos pilares da saúde econômica do nosso Estado e

nosso País e, por isso, o Poder Exe-cutivo tem o papel de ajudar a criar condições favoráveis ao seu desen-volvimento”, afirmou o governa-dor, que, na entrevista, salientou a importância do trabalho do Sistema Fecomércio MG.

GoverNAdor ANAStASiA FAlA Sobre AvANçoS No

Setor do comércio

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Publicação bimestral do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais - sistema fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

belo Horizonte – março/abril de 2014 – edição 390

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JurídicoesocialSaiba os reflexos desse sistema para as empresas do comércio Página 20

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Palavra doPresidente

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, iesser Anis LauarSecretáriosAfonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Osvaldo Ramiro Gomes, Caio Márcio Goulart, Marcus do nascimento Cury TesoureirosMarcelo Carneiro árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeFecomércio InformativoPublicação bimestral do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae MinasContatos: (31) 3270-3348 ou (31) 3270-3349 e [email protected]ção – Fecomércio MGAna Luísa Marçal – Coordenadora de ComunicaçãoEdição: Comunicação Fecomércio MGProdução Editorial: Marketing Fecomércio MGProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores independentesCaderno Sesc:Camila Lôbo – Coordenadora de ComunicaçãoCaderno Senac:Luciana Corrêa – Assessora de Marketing e ComunicaçãoMárcia Misson – Coordenadora de ComunicaçãoCaderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio MG:Rua Curitiba, 561, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086, Centro,Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329, nova Suíça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285

exPediente NAdA é Fácil, mAStudo é poSSível

Prezados (as) empresários (as) representados (as) pelo Sistema Fecomércio MG.

O país já se encontra novamente dentro do one-roso tempo pré-eleitoral, cuja ambientação se es-tende até certo tempo após as eleições.

É hora de investir em tempo e ideias sobre pro-jetos de mudanças, preparar propostas, reinvindica-ções, e oferecer apoio às propostas dos candidatos que melhor nos convençam estarem aptos a atender os nossos pleitos. Depois, é persistir na cobrança dos compromissos assumidos.

Como reforço e estímulo à nossa sugestão, ci-tamos as três regras criadas pela Coca-Cola, para sustentar em suas equipes o entusiasmo que garante o seu sucesso mundial: “Regra nº 1 – nada é fácil; nº 2 – Tudo é possível; nº 3 – Se você desanimar, se desesperar, se algo der errado, leia novamente a regra nº 2 – Tudo é possível.”

O Sistema Fecomércio MG persistirá com o seu trabalho em várias frentes, reivindicando as refor-mas estruturais e novos avanços que facilitem as vidas das empresas, pessoas e o desenvolvimento do País, enxugando custos e simplificando.

Como exemplo, podemos citar o alto custo de funcionamento de um município, por menor que ele seja, e que é pouco conhecido pela sociedade e, por isso, não é discutido como deveria.

Propomos debater com mais profundidade os critérios adotados pelos deputados que os apro-vam, os quais, a nosso ver, provocam excessos no retalhamento do território e da população de Minas Gerais, o que tornou o Estado com o maior número de municípios do País e o quanto isso onera a admi-nistração pública. Hoje, são 853 municípios, e há mais retalhamento para acontecer em breve.

Constata-se que mais da metade destes municí-pios tem pequenas populações e são quase ou total-mente dependentes do Fundo de Participação dos Municípios e do auxílio de municípios vizinhos mais desenvolvidos para garantirem um mínimo de assistência social aos seus habitantes.

Chegamos a extremos como ter um município com área territorial inferior a 4 km² e outro com população inferior a 1 mil habitantes.

Será que não se devem rever essas divisões pas-sadas e promover algumas compactações, aumen-tando territórios, populações e as possibilidades de maior sustentação econômica e social?

Venda nova era emancipada, mas, com a visão ousada e pragmática de seus políticos e da popula-ção, foi feita a opção de integrá-la a Belo Horizon-te, com vantagens para ambas.

lázaro luiz GonzaGapreSidente do SiStema fecomércio mG, SeSc,

Senac, SindicatoS e do Sebrae minaS

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro

Belo Horizonte, MG – CEP: 30170-120

Será que o exemplo de Venda nova e Belo Ho-rizonte não seria uma melhor alternativa desenvol-vimentista para a capital mineira e vários outros municípios limítrofes que compõem a região me-tropolitana e outras situações análogas do interior? É natural que uma proposta como essa não interes-saria aos municípios ricos e desenvolvidos, com seus orçamentos elevados e menores problemas sociais.

no caso da Região Metropolitana de Belo Ho-rizonte e alguns municípios com menores orça-mentos e maiores demandas sociais, e a capital, que carece de espaço territorial e de um colégio eleitoral maior, que lhe garanta maior expressão econômica e política frente as suas concorrentes no País, isso pode interessar.

Belo Horizonte, somando território e popu-lação com vários municípios, teria condições de implantar vários grandes programas de desenvol-vimento econômico e inclusão social, dos quais toda a região está carente, acumulando problemas sociais com graves consequências para toda a so-ciedade.

Fica colocada, para possíveis interessados, a ideia. Se aceita, propomos discuti-la melhor.

Repito nossa admiração aos políticos e à popu-lação de Venda nova da época, pela visão empre-endedora, desprendimento, ousadia e pelo acerto na decisão que tomaram.

Lembremo-nos do lema da Coca-Cola: “nº 1 – nada é fácil; nº 2 – Tudo é possível.”

Positividade Divina Sempre.Até breve...

“aquele que reJeita a mudança é o arquiteto da decadência. a única inStituição humana que reJeita o proGreSSo é o cemitério.”harold WilSon

Mantra: Planejar beM, Para evitar o desPerdício do teMPo, e de outros recursos, fazendo cada vez Melhor, e Mais, coM Menos.

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rePresentatividade

A força acontece por meio da união. Com esse lema, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) juntamente com seus Sindicatos Patronais representantes do comércio, a Associação Mineira de Supermercado (Amis) e a Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), uniram esforços, em 2013, no acompanhamento de leis que possam favorecer os empresários do comércio de bens, serviços e turismo. As entidades trabalham pela representação das empresas do comércio, em diferentes âmbitos, e estão atuando junto ao Poder Legislativo do município de Belo Horizonte em busca de projetos para fortalecer esses empreendimentos, que são responsáveis pela maior parte da geração de empregos no Estado.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Léo Burguês de Castro, é de total relevância a sociedade organizada participar, por meio das entidades representativas, na criação das leis em prol da sociedade. “É por meio das entidades da sociedade civil organizada que aferimos as reais necessidades da população, desde aquelas mais simples até aquelas com problemas de maior complexidade”, explica.

É importante citar que a parceria entre as

Presidentes de entidades de classe patronal se reuniram, no dia 21 de fevereiro de 2014, no Senac, em um encontro que teve como objetivo estreitar relacionamento e discutir temas de interesse comum da Agenda de Convergência para o Desenvolvimento de Minas Gerais (Agenda Minas), que debate projetos considerados prioritários para o crescimento sustentável do Estado, em diferentes áreas, como a de transporte, educação e mineração.

no encontro, o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, agradeceu a presença dos presidentes e apresentou, aos convidados, os alunos e colaboradores do Senac que se destacaram em concursos e tiveram a oportunidade de crescer profissionalmente por meio da Entidade.

uNião de ForçAS emprol do empreSAriAdo

Grupo dAS 11 eNtidAdeS FAzA primeirA reuNião de 2014

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entidades e a Câmara foi um passo importante para o empresário. É o que explica o advogado da Fecomércio MG Renato Faria Rodrigues. “A parceria da Fecomércio MG, da Amis e da ACMinas permitiu intensificar o acompanhamento

dos projetos de lei. Essa união potencializou a participação do empresariado mineiro na construção democrática das leis por meio das entidades que possuem expressiva representação no Estado”, conclui.

O presidente do Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (CIEMG), José Agostinho da Silveira Neto; o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG), José César da Costa; o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Selmi Dei Falci; o orientador de Sala do Senac Damião Martins; o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), Roberto Fagundes; a orientadora de Sala do Senac Marina Paixão; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Olavo Machado Junior; o diretor de Negócios e Planejamento da News 360, João Delpino; o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, também representante da Federaminas; o garçom do Senac Sinvaldo de Paula; o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (OCEMG), Ronaldo Scucato; o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Roberto Simões; e o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (FETCEMG), Vander Costa.

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4 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 390

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A negociação é uma arte que consiste na habilidade técnica e interpessoal, que é imprescindível para o empresário e pode ser usada como ferramenta estratégica para gestão. O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos promoveu, nos dias 25 e 26 de fevereiro, o seminário negociando com negociadores, minis-trado pelo consultor e negociador Edmir de Freitas Garcez, da Garcez Recursos Humanos, no hotel Dayrell, em Belo Horizonte. O encontro reuniu presidentes e diretores de entidades e, também, advogados colaboradores da Fecomércio MG com foco na excelência nas relações de trabalho e negociações. “A maioria dos problemas nessa área não devem ser levados para solução no Judiciário; nos paí-ses desenvolvidos, em especial nos EUA e no Japão, tudo é basicamente resolvido na mesa de negociação, por profissionais treinados e preparados. O objetivo desse curso é preparar os empresários para uma negociação mais profissional com o sindicato dos trabalhadores”, afirma o consultor.

Saiba mais sobre as ações da Fecomércio MG no site http://www.fecomercio-mg.org.br/notícias e no www.facebook.com.br/Fecomerciomg.

rePresentatividade

SemiNário diScute teoriA e práticA NAS NeGociAçõeS

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A Fecomércio MG e o Sebrae Minas estudam parceria com o Centro de Educação Profissional (Uniceasa), no dia 13 de janeiro, para a reali-zação do Módulo de intercâmbio internacional do curso de Pós-gradua-ção em Gestão de Sistemas Agroalimentares. A visita técnica proporcio-nará aos alunos do Uniceasa o conhecimento de outras metodologias e práticas, empregadas na União Europeia, nos países Portugal, Espanha e França, ao longo das cadeias que compõem o Sistema Agroalimentar (da produção primária ao consumo) de produtos hortigranjeiros (hortaliças e frutas).

Estavam presentes na reunião o gestor de Operações do Uniceasa, Célio Foriani; o presidente da CeasaMinas, Gamaliel Herval; o presi-dente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga; o secretário executivo da Presidência da CeasaMinas, Gustavo Almeida; e a gerente de Planejamento, Gestão e Recursos Humanos da Fecomércio MG, Tamara Ribeiro.

As diretorias do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae Minas entregaram placas para homenagear o presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior, pelos 80 anos da entidade, na tarde do dia 19 de dezembro de 2013. As homenagens exaltaram as oito décadas de sucesso e representatividade dos industriais mineiros. Estavam pre-sentes no ato da entrega das placas o diretor de Operações do Sebrae Minas, Fábio Veras de Souza; o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga; o presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior; o diretor-superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha; e o diretor Técnico do Sebrae Minas, Luiz Márcio Haddad.

pArceriA pArA iNtercâmbiocom A europA

Fecomércio mG homeNAGeiA FiemG peloS 80 ANoS dA eNtidAde

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ariane faria

esPecial

O setOr de cOmérciO e serviçOscOntribui cOm a GeraçãO de empreGO e renda

miNAS GerAiScreSce cAdA vez mAiS

Advogado, professor e filho de comercian-te, o governador de Minas Gerais, Antonio Augusto Junho Anastasia, foi o entrevistado desta edição do Fecomércio informativo. Po-lítica, economia e o comércio – uma atividade presente em sua vida desde a infância – foram temas da entrevista, em que o governador falou da importância do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae Minas na capacitação e no apoio ao comércio e ao desen-volvimento do Estado.

o comércio varejista em minas Gerais cresceu muito nos últimos anos. como o senhor avalia a participação do comércio na economia de minas Gerais e do brasil?

O setor de comércio e serviços representa 58% do valor adicionado total do Produto in-terno Bruto (PiB) de Minas Gerais. Em todo o País, nos últimos dez anos, o crescimento mé-dio do comércio superou o do PiB, que avançou em média 3,6% de 2002 a 2012, enquanto o va-lor adicionado bruto do setor aumentou 4,5%. É um segmento que possui grande contribuição na geração de emprego e renda, principalmente na oferta de chances para o primeiro emprego, como no caso do setor supermercadista. É pre-ciso, ainda, destacar que o número de empre-gos gerados no comércio por real investido é maior do que nas outras atividades produtivas e também levar em consideração que o setor abriga diversas microempresas. O setor, por-tanto, é um dos pilares da saúde econômica do nosso Estado e nosso País e, por isso, o Poder Executivo tem o papel de ajudar a criar condi-ções favoráveis ao seu desenvolvimento – e é isso que o Governo do Estado de Minas Gerais vem fazendo.

o Sistema Fecomércio mG, Sesc, Senac, Sindicatos e o Sebrae minas estimulam o desenvolvimento econômico, social e educacional em todos os aspectos. como o senhor analisa a participação da enti-dade nos eventos de cunho estadual e internacional, como o Gastronomia no morro e o madrid Fusión?

nos últimos anos, uma das principais po-líticas do Governo de Minas tem sido a de inserção do Estado no circuito internacional.

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Mesmo sendo a terceira unidade federada em termos de PiB, somos uma terra ainda desco-nhecida fora das fronteiras brasileiras. Para que isso seja possível, é fundamental que se crie um ambiente favorável sob todos os aspectos, in-centivando o crescimento, o desenvolvimento social, a qualificação das pessoas e também a divulgação daquilo que o Estado tem de me-lhor, como o turismo, a cultura e o patrimônio. nesse empenho, o envolvimento de toda a so-ciedade é primordial. Portanto, a participação do sistema Fecomércio MG – não apenas nos grandes eventos, mas também nas atividades cotidianas de apoio ao setor do comércio e de treinamento de mão de obra – oferece uma contribuição indispensável para a promoção e o desenvolvimento de Minas Gerais.

como filho de empresário do comércio e conhecedor da área, quais conselhos o senhor passa aos empresários mineiros?

Você lembrou muito bem. Meu pai era co-merciante e tinha uma característica muito for-te: a curiosidade. Seu gosto por conhecimento era muito apurado, bem como seu interesse em conhecer coisas novas. Acredito que essas devam ser as principais características do em-preendedor, ou seja, a busca permanente pela novidade e inovação. Além disso, com uma concorrência cada vez mais acirrada, deve-se buscar o profissionalismo, o bom atendimento

e a diferenciação de produtos e serviços. O co-merciante mineiro é muito empreendedor, em geral, e o setor é um dos mais importantes da economia mineira. Assim, além de fazer seu negócio crescer, ele ajuda na criação de empre-gos e renda. Os empresários do comércio em Minas Gerais, felizmente, já têm um tirocínio muito forte para os negócios e têm ajudado muito o desenvolvimento do nosso Estado.

“em todo o paíS, noS últimoS dez anoS, o creScimento médio do comércio Superou o do pib, que avançou em média 3,6% de 2002 a 2012, enquanto o valor adicionado bruto do Setor aumentou 4,5%.”

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sindicatos

SiNcoFArmA pArticipA dA eNtreGA do AbAixo-ASSiNAdo pArA deSoNerAção doSmedicAmeNtoS NA câmArA doS deputAdoS

A carga tributária que incide sobre os preços dos medicamentos no Brasil é de aproximadamente 34%, somando os impostos estaduais e federais. Tendo como foco mudar essa realidade, representantes de entidades e do Poder Público entregaram mais de 2,6 milhões de assinaturas em prol da campanha ‘Sem imposto, tem remédio’, no dia 12 de fevereiro, em solenidade na Câmara dos Deputados em Brasília. Em seguida, o coordenador da Frente Parlamentar para a Desoneração de Medicamentos, deputado federal Walter ihoshi, e o presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, entregaram o primeiro e o último exemplar dos livros com as assinaturas ao presidente do Senado, Renan Calheiros. Também participaram da solenidade diretores do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais (Sincofarma Minas) e representantes da Fecomércio MG.

As principais entidades do setor farmacêutico compareceram à solenidade para fortalecer a ação.

A campanha ‘Sem imposto, tem remédio’ partiu da iniciativa da Associação da indústria Farmacêutica de Pesquisa (interfarma), Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma), Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abafarma) e Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios nacionais (Abradilan), com apoio de empresas e entidades da indústria e do comércio farmacêutico, que têm o objetivo de desonerar a carga tributária dos medicamentos.

na avaliação do vice-presidente do Sincofarma Minas, Rony Anderson de Andrade Rezende, que representou o presidente do Sindicato, Lázaro Luiz Gonzaga, a medida é um avanço para o setor farmacêutico, uma vez que os medicamentos são mais tributados que outros itens de necessidade social. “O Sindicato fará um trabalho em Minas Gerais e também acompanhará as ações nacionais. O Brasil tem a maior carga tributária sobre medicamentos no mundo, e nós devemos mudar isso.”

debateSO deputado ihoshi pediu a criação de uma

comissão especial para que a sociedade tenha

acesso a medicamentos mais baratos, com menos impostos. De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, “será instalada uma comissão especial para que essa causa seja mais uma vitória para o Poder Legislativo”.

“Estamos entregando o registro feito em cartório da auditoria das assinaturas. Seguiremos com a luta até conseguirmos acabar com essa injustiça que prejudica os mais carentes”, disse o presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena.

frente eStadualO Sincofarma Minas trabalha arduamente

pela formação de uma Frente Estadual em Minas Gerais. no dia 27 de agosto de 2013 o presidente do Sindicato, Lázaro Luiz Gonzaga, recebeu a indicação, pelo deputado federal Geraldo Thadeu, de um parlamentar mineiro para apoiar a formação da Frente Estadual, que auxiliará a Frente nacional nas ações em prol da desoneração da carga tributária dos medicamentos.

Veja mais notícias dos sindicatos no site www.fecomerciomg.org.br.

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O Sincofarma Minas foi representado pelos diretores Roberto Márcio do Bom Conselho, Sebastião Eustáquio Alves, Gilvânio Eustáquio Rodrigues, Carlos Roberto de Mesquita, José Alves Torres Júnior, Antônio Cláudio Resende e Daniela da Cunha Martins Monteiro. A gerente jurídica da Fecomércio MG, Tacianny Machado, a advogada da Fecomércio MG Fernanda Vieira e a supervisora Ana Luiza Sérvio também acompanharam o evento.

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Conhecer o mercado de materiais de construção de Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no Chile, foi o objetivo da missão internacional promovida pelo Sin-dicato do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferra-gens, Tintas e Material de Construção de Belo Hori-zonte (Sindimaco), por meio do Sistema Fecomércio MG e do Sebrae Minas. Entre os dias 24 e 30 de no-vembro de 2013 representantes do segmento brasileiro de materiais de construção percorreram os dois países para fazer visitas técnicas a entidades, instituições e grandes lojas do ramo, com o auxílio do Serviço de Promoção Comercial da Embaixada (Secom).

Devido à concorrência e entrada de grandes gru-pos do segmento no Brasil, a viagem empresarial foi organizada para que as pequenas e médias empresas possam ter a chance de concorrer e se manter no mer-cado.

O presidente do Sindimaco, Julio Gomes Ferrei-ra, ressaltou que a missão foi organizada pelo depar-tamento técnico da Fecomércio MG e proporcionou resultados excepcionais. “Pudemos ver a forma de operação das empresas do Chile e da Argentina, que estão instalando unidades no Brasil.”

“Aprendemos muito. Esse tipo de projeto propor-ciona ampla visão do que podemos enfrentar com os concorrentes que estão chegando ao Brasil. Obser-vamos a forma de trabalhar, os serviços prestados, e como o respeito da cadeia de produção fortalece o setor. Vamos trabalhar os pontos positivos e negativos dessa experiência e colher bons frutos”, disse o presi-dente da Acomac MG, Rui Fidélis de Campos Júnior.

Veja mais notícias dos sindicatos no site www.fe-comerciomg.org.br.

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Participantes (esquerda para direita): William Reis França, João Victor Gorgulho, Wagner Ferreira Mattos, Victor Mota Ferreira (Sebrae), Paulo Machado Zica de Castro, Maurício Cunha Brenck, Julio Gomes Ferreira, Naiara Serpa Rocha (Fecomércio MG), Alessandra Moura (Sindimaco), Bruno Selmi Dei Falci, Rui Fidélis de Campos Júnior, Ricardo Rodrigues Resende, Ivens Silveira Ataíde, João Batista de Oliveira, Ricardo Giovani Fortuna Caus e Hudson Eugênio Campos Lima.

SiNdimAco promovemiSSão empreSAriAl AbueNoS AireS e SANtiAGo

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Tin-tas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte e Região (Sindimaco) e pro-prietário da Casa & Tinta, Julio Gomes Ferreira, foi agraciado com a medalha da Ordem do Mérito Legislativo de Minas Gerais por meio da Assembleia Legisla-tiva de Minas Gerais, no dia 7 de novem-bro de 2013, em solenidade no Expomi-nas, com o tema 70 anos do Complexo da Pampulha. Julio Ferreira, mineiro de coração, disse que a homenagem foi um momento muito importante. “Sou per-nambucano e estou em Minas há mais de 35 anos, é muito gratificante ser reconhe-cido pela sociedade política. Foi um ato marcante para mim.”

Com o objetivo de estreitar o relacionamento com o governo e intensificar as ações de re-presentação dos empresários, o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Tintas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte e Região (Sindimaco) promoveu uma visita ao Governador Antonio Anastasia, no dia 7 de janeiro de 2014, para reiterar a con-fiança no trabalho que está sendo desenvolvido no Estado. O presidente do Sindimaco, Julio Gomes Ferreira, ressalta que “o estreitamento das relações entre o empresariado e o poder constituído abre um canal para o debate de temas pertinentes ao desenvolvimento do Estado, pois é importante que o setor empresarial participe ativamente.”

homeNAGem viSitA Ao GoverNAdor ANAStASiA

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O Conselho Regional de Contabilidade de Mi-nas Gerais (CRCMG) conta com um novo Conselho Diretor. A gestão para o biênio 2014/2015 já traçou as principais metas de atuação. Entre as importantes missões está a valorização do profissional contábil e a conquista do mercado de trabalho.

“O CRCMG tem como diretriz o registro do profissional contábil e a fiscalização de sua atuação, em prol da sociedade. Mas queremos ir além com essas prerrogativas, intensificando cada vez mais as ações e projetos que contribuam para a valori-zação do profissional da Contabilidade”, comenta o presidente do CRCMG, Marco Aurélio Cunha de Almeida.

Para isso, o CRCMG vai apresentar, em breve, a agenda de cursos e seminários. nesse sentido, a nova gestão vai trabalhar também para incremen-tar a atuação dos grupos de trabalho do CRCMG, especialmente a do CRC Jovem. A maior aproxi-mação do CRCMG com os profissionais do interior é outra meta, com a adoção de um novo formato para o CRCMG itinerante. Além disso, os projetos TV CRCMG e Café com o Contabilista devem ser retomados.

Almeida também destaca a área da Contabilida-

crcmg

O ano passado contabilizou projetos e ações de sucesso em defesa do profissional da área contábil de Minas Gerais, executados com de-terminação pela Fecon/MG e os Sindicatos dos Contabilistas. Entre as iniciativas, está o avanço das negociações de prorrogação nos prazos de en-trega de tributos, evitando o pagamento de multas tanto pelos contadores quanto pelos clientes.

As ações judiciais também tiveram destaque, como a conquista histórica para a classe contábil e toda a sociedade, com a união de todas as Fede-rações dos Contabilistas do país para a derrocada do PLS nº. 289/2008, do Senador Paulo Paim, que visava a extinção da Contabilidade para as empresas do Simples nacional.

Outra ação de união entre as Federações dos Contabilistas do país é a viabilização da eSocial em relação aos prazos de entrega, como está sen-do desenvolvido e o que deve ser melhorado, pois da forma como se encontra seria mais prejudicial

vAlorizAção proFiSSioNAl como priNcipAl metA do biêNio

do que benéfico aos contadores.Em 2013 a Fecon/MG concretizou dife-

rentes projetos, como a 4ª Jornada Técnica Cultural e Contábil, que aconteceu em março, e a Feira de negócios, que é focada nos contadores e contou com palestras para atualização dos alu-nos e do profissional contábil, de pessoas renomadas, como o depu-tado estadual João Leite.

Outro destaque foi o iV Ei-con, que aconteceu no Sesc Con-tagem/Betim, reunindo mais de 500 contadores, amigos e fami-liares em um ambiente saudável e descontraído. O evento foi marcado por atividades esportivas, culturais e de lazer para todos os participantes. Além dos parceiros, a Fecon/MG contou com o pa-trocínio de escritórios de contabilidade.

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Posse do novo Conselho Diretor do CRCMG

de Pública como foco dessa nova gestão, em vir-tude das normas internacionais, buscando estreitar os laços com os órgãos públicos para garantir um melhor atendimento das demandas dos profissionais da Contabilidade.

Confira a composição do novo Conselho Diretor do CRCMG: • Presidente – Marco Aurélio Cunha de Almeida• Vice-presidente de Administração e Planejamento – Rogério Marques noé• Vice-presidente de Ética e Disciplina – Rosa Ma-

ria Abreu Barros• Vice-presidente de Fiscalização – Walter Roose-velt Coutinho• Vice-presidente de Registro – Mário César de Ma-galhães Mateus• Vice-presidente de Controle interno – Antônio de Pádua Soares Pelicarpo• Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional – Simone Maria Claudino de Oliveira• Vice-presidente de Relacionamento institucional – Jairo Marques Lopes Bahia.

CRC

/MG

2013 Foi ANo de AçõeS deSuceSSo eNtre A FecoN/mG e oS SiNdicAtoS doS coNtAbiliStAS

Pelo conhecimento, vamos mais longe

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10 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 390

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turismo

copA do muNdo em pAutA

Cri

ação

Fec

omér

cio

MG

Belo Horizonte terá a possibilidade de receber a seleção brasileira pelas oitavas e semifinal.

aGenda de JoGoSem belo horizonte

24 de Junho, àS 13h

Costa Rica (D2) inglaterra (D3)

21 de Junho, àS 13h

Argentina (F1) irã (F3)

14 de Junho, àS 13h

Colômbia (C1) Grécia (C2)

17 de Junho, àS 13h

Bélgica (H1) Argélia (H2)

XX

X X

28 de Junho, àS 13h(A1) x (2B) - Oitavas de final

08 de Julho, àS 17h(W57) x (W58) - Semifinal

A poucos meses para a Copa do Mundo da Fifa 2014, que acontece no mês de junho, Belo Horizonte se prepara para receber as seleções e turistas do mundo inteiro. na cidade será realizada a partida entre as seleções da Colômbia e da Grécia, no dia 14 de junho, além de outros cinco jogos, entre eles a possibilidade das oitavas de final com a seleção do Brasil. O momento é de oportunidades para as empresas do comércio de bens, serviços e turismo. Com o intuito de defender os interesses de seus representados e da sociedade, o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e o Sebrae Minas entregaram para representantes do Governo ligados ao evento, no dia 16 de dezembro de 2013, a Carta de intenções (veja o quadro), que expressa os anseios e sugestões de ações que podem ser elaboradas em conjunto.

Além das ações de destaque expressas na Carta de intenções, o Sistema, em parceria com o Poder Público, estuda a possibilidade de um encontro com os empresários de Belo Horizonte para um debate sobre o perfil dos turistas estrangeiros que estarão na capital mineira para o Mundial. “Acreditamos que as informações poderão ser de grande valia para que o empresariado conheça com mais detalhes as principais características, hábitos e costumes dos turistas”, conta o assessor técnico da Diretoria do Senac e membro do Comitê do Sistema Fecomércio MG para a Copa, Hegler Machado Guimarães.

eXpectativaSDe acordo com os dados do Ministério do Turismo, Belo Horizonte deve-

rá receber cerca de 160 mil estrangeiros e 230 mil brasileiros. Para o assessor técnico, os empresários devem se preparar adequadamente para apresentar um receptivo, produtos e serviços de qualidade. “As atividades relacionadas ao se-tor de turismo representarão a grande mola propulsora da economia brasileira durante o evento, e os preços também devem ser praticados à altura das expec-tativas dos turistas, pois, assim, eles se sentirão mais à vontade para indicar o Brasil, Minas Gerais e Belo Horizonte como destinos turísticos.”

Em 2013 a Pesquisa de Satisfação do Turista promovida pela Belotur em parceria com a Fecomércio MG apontou que Belo Horizonte tem grande po-tencial para o turismo. De acordo com a pesquisa, mais de 80% das respostas mostraram a gastronomia como a área mais procurada pelos turistas. na sequên-cia, 32,4% vêm à cidade a trabalho, 20,3% para lazer ou descanso e 21,9% visi-tam parentes e amigos. “Minas Gerais vem se destacando atualmente como um dos grandes destinos de Turismo de negócios, pois tem centros de convenções modernos e infraestrutura adequada, além de posição geográfica estratégica no país”, afirma o assessor.

carta de intençõeS A mobilidade e a segurança são quesitos fundamentais para o êxito da Copa

do Mundo 2014. Para a analista de Turismo da Fecomércio MG, Mariana Lima,

sistema FecOmérciO mG e sebrae buscam maiOres inFOrmaçõessObre mObilidade e seGurança para amparO aOs empresáriOs

deStaqueS da carta

• Necessidade de estudos e pesquisas para o planejamento e a exe-cução de ações conjuntas, diante de possíveis impactos no comércio, que vão além do próprio evento esportivo.• Formalização de informações referentes às mudanças no trânsito de veículos.• Reforço das ações preventivas de segurança em locais próximos aos jogos.

a Copa das Confederações, em junho de 2013, foi uma experiência e um teste para o país. “Agora é o momento de cuidar das adequações, para que a Copa do Mundo ocorra da melhor maneira possível e deixe um legado para os empresá-rios e a sociedade em geral.”

Participaram do evento o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Se-nac, Sindicatos e do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga; o diretor regional do Senac Minas, Luciano Fagundes; o diretor regional do Sesc Minas, Rodrigo Penido; o deputado estadual e ex-secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Agostinho Patrús; o secretário de Estado de Turismo e Esportes de Mi-nas Gerais, Tiago Lacerda; o secretário municipal da Copa do Mundo, Camillo Fraga; o presidente da Belotur, Mauro Werkema; o gestor estratégico da Copa 2014 da PMMG, coronel Antônio Bettoni; o assessor de segurança e inteligência da Secretaria Estadual Extraordinária da Copa, Coronel Wilson Chagas; colabo-radores do Sistema Fecomércio MG e do Sebrae Minas.

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Recheados, temáticos, com surpresas ou acom-panhados de lembranças. A cada ano os ovos são fabricados trazendo uma novidade para deixar a Páscoa ainda mais especial. O momento é espera-do por crianças e amantes do chocolate que fazem a festa com as variedades do mercado. Em 2014, o Domingo de Páscoa será celebrado no dia 20 de abril e as empresas do comércio apostam na criati-vidade como diferencial para impulsionar as ven-das.

Os lançamentos da loja Chocolates Brasil Ca-cau prometem deixar a Páscoa mais divertida. Para entrar no clima da Copa do Mundo, ela criou o Ovo Torcida Brasil, uma bola de futebol de cho-colate ao leite, acompanhada de um balde de pi-poca doce coberta com chocolate para assistir aos jogos. Entre as demais novidades, o ovo Trufado Tripolino Maracujá com metade de chocolate ao leite, a outra metade de chocolate branco e recheio cremoso trufado sabor maracujá.

“neste ano, tivemos o cuidado de criar opções para agradar a todos os nossos consumidores e, de forma criativa, garantir que ninguém deixe de comer seu chocolate favorito na Páscoa”, ressalta a proprietária da Chocolates Brasil Cacau da rua Tupinambás, Fernanda Alves.

Já a loja Maria Chocolate traz, além dos choco-lates, muita criatividade nas opções de presentes. Uma das novidades é que as embalagens não são mais descartáveis. Os consumidores encontram na loja latas decoradas, canecas e brinquedos acom-panhando os chocolates. A proprietária da Maria Chocolate, Vanessa Campos, revela que cor tam-bém é um atrativo; o ovo de colher vem com novas caixas e as panelinhas de cerâmica para brigadeiro estão mais coloridas.

Para alegrar a criançada e aguçar a imagina-ção, a Cacau Show lançou a linha infantil, que tem como destaque personagens, como o ovo do Pe-queno Príncipe, clássico da literatura francesa, e bichos de pelúcia com formato de animais da fa-zenda. Para as meninas vaidosas, a Lata Capricho Mini Ovinhos da Cacau Show é uma boa opção, pois é recheada com trufas nos sabores morango e chocolate e vira um porta-pincéis de maquia-gem. O Trio Gourmet 440g, sucesso nas edições

criAtividAde é AmArcA dA páScoA 2014

anteriores, tem novos sabores. “O ovo vem com duas cascas de chocolate ao leite e uma de cho-colate branco para comer de colher, trazendo os deliciosos recheios: merengue de morango e torta de limão, além do tradicional brigadeiro”, conta o proprietário da loja Cacau Show da Afonso Pena, Carlos Eduardo Machado.

variedade A Páscoa começou mais cedo este ano. Logo

após o carnaval muitos mercados e supermerca-dos já estavam enfeitados com ovos e coelhos de chocolate. “As lojas do Grupo Super nosso já es-tão repletas de chocolates, nos mais varia-dos formatos, para os clientes que desejam antecipar as compras. Os produtos já co-meçaram a ser vendidos e a expectativa é boa. Espera-se, em 2014, crescimento de 7% nas vendas ante 2013, quando a rede vendeu cerca de R$ 3 milhões em ovos de chocolate. Uma grande aposta da rede é na variedade. O Super nosso tem se preocupa-do em trazer as novidades do mercado para nosso cliente”, ressalta a diretora de marke-ting do Grupo Super nosso, Rafaela nejm.

Ovos de times de fute-bol, chocolates em formato de coração, coelhos e ce-nouras com frases de amor foram algumas novidades preparadas para a Páscoa 2014. Para os pequenos, além do chocolate, há ovos com sur-presinhas, como a linha Angry Birds, da Lacta, que traz os per-sonagens que fazem sucesso com a garotada, deixando a data além de doce, divertida.

A Chocolates Garo-to, apoiadora nacional da Copa do Mundo FiFA 2014, oferece uma linha exclusiva que faz alusão ao campeonato, como o Ovo Fuleco (180g), fei-to de chocolate ao leite, e Ovo Baton branco e ao leite (180g).

giro econômico

inOvaçãO e diversidade de OvOs de chOcOlatemOvimentam as vendas nas empresas dO cOmérciO

débora franca

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notas emPresariais

Índices econômicos

COMO ATUALizAR SUA DíViDA PELO inPC: MARçO/2014

Mês/Ano 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

JAnEiRO 1,49478835 1,42149993 1,33497426 1,28222623 1,20436181 1,13533467 1,06907566 1,01274032

FEVEREiRO 1,48749960 1,41175879 1,32648476 1,27104107 1,19314624 1,12957384 1,05932982 1,00640000

MARçO 1,48127823 1,40501472 1,32238537 1,26220563 1,18673785 1,12518562 1,05384980 1,00000000

ABRiL 1,47478916 1,39788550 1,31974588 1,25330715 1,17895674 1,12316392 1,04756442 -

MAiO 1,47096465 1,38899593 1,31252698 1,24422431 1,17052893 1,11602138 1,04142004 -

JUnHO 1,46715006 1,37578836 1,30469878 1,23889706 1,16389473 1,10991684 1,03778778 -

JULHO 1,46261595 1,36338159 1,29924197 1,24026134 1,16133978 1,10703854 1,03489009 -

AGOSTO 1,45795051 1,35551958 1,29626057 1,24113013 1,16133978 1,10229866 1,03623720 -

SETEMBRO 1,44939906 1,35267895 1,29522439 1,24199953 1,15648256 1,09736053 1,03458187 -

OUTUBRO 1,44578460 1,35065297 1,29315534 1,23532876 1,15130170 1,09049044 1,03179602 -

nOVEMBRO 1,44146022 1,34393330 1,29005920 1,22406734 1,14762929 1,08280255 1,02554022 -

DEzEMBRO 1,43528848 1,33884569 1,28530358 1,21158798 1,14112487 1,07698682 1,02003205 -

Fonte: iBGE – Elaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos EconômicosComo atualizar:1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em janeiro de 2007.2) na tabela o fator de atualização referente a janeiro de 2007 é 1,49478835.3) R$ 200,00 vezes 1,49478835 = R$ 298,96 que é o valor em 01/03/2014.

Fonte: FGV, iBGE, iPEADElaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos Econômicos

* nova Poupança (MP 567/2012)Elaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos Econômicos

fab: inaugurou nova loja no Shopping Boulevard, na região Leste de Belo Horizonte. A empresa é especializada na venda de acessórios, roupas e sapatos, todos inspirados em itens da “última moda”. A loja demandou investimento de R$ 300 mil.

multicoiSaS: acaba de inau-gurar mais uma loja em Minas Gerais. O empreendimento fica no Shopping Contagem e teve inves-timento de R$ 700 mil, sobre o qual a marca pretende ter retorno entre quatro e cinco anos.

ShoppinG contaGem: há pouco tempo inaugurado, e já com planejamento de expansão, o projeto deverá começar a ser executado no final de 2015. Serão acrescentados 12 mil m² de área Bruta Locável (ABL) aos atuais 35 mil m². O investimento nesta etapa deve variar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões.

oba hortifruti: inaugura unidade no bairro Sion em Belo Horizonte. Não apenas intensifi-cou sua atuação na capital como também expandiu as ofertas de serviços oferecidos. O fluxo de clientes pelos corredores da loja de 290m² superou a expectativa da empresa nos primeiros dias de funcionamento.

A pesquisa sobre o Perfil Regional de Endi-vidamento e inadimplência das Famílias Bra-sileiras, feita pela Confederação nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CnC), aponta a região Sul com a maior parcela de fa-mílias endividadas do país em 2013. O Sudeste contou com a menor fatia de famílias com con-tas a pagar.

O levantamento teve como base a Pesquisa de Endividamento e inadimplência do Consu-midor (Peic), que coleta informações por amos-tra, mensalmente. Conforme levantamento da CnC, 62,5% das famílias brasileiras contavam com algum tipo de dívida no ano passado, en-tre cheques pré-datados, cartão de crédito, car-nê de lojas, empréstimo pessoal, prestação de

carro e seguro. De acordo com a pesquisa, a região Sul se

destacou com 76% das famílias residentes de-clarando algum tipo de débito. A segunda po-sição foi observada na região norte (68,2%), seguida pela Centro-Oeste (67,8%) e nordeste (65,8%). O menor percentual foi observado na região Sudeste (56,3%).

mAior pArcelA de FAmíliASeNdividAdAS eStá NA reGião Sul do pAíS

POUPAnçA / TR / SALáRiO / SELiC

2013 2014

ABR MAi JUn JUL AGO SET OUT nOV DEz JAn FEV

POUPAnçA (*) 0,4134 0,4134 0,4273 0,4551 0,4761 0,4828 0,5079 0,5925 0,5208 0,5496 0,6132

TR 0,0000 0,0000 0,0000 0,0209 0,0000 0,0079 0,0920 0,0207 0,0494 0,1126 0,0537

SALáRiO MíniMO (R$) 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00

SELiC (%) 0,6136 0,5985 0,6053 0,7241 0,7103 0,7130 0,8105 0,7192 0,7897 0,8493 0,7901

ínDiCES DE PREçO %

ínDiCES%2013 2014

Acumulado12 meses (1)

MAR ABR MAi JUn JUL AGO SET OUT nOV DEz JAn FEV

iGP-Di (FGV) 0,31 -0,06 0,32 0,76 0,14 0,46 1,36 0,63 0,28 0,69 0,40 0,85 6,30

inCC-Di (FGV) 0,50 0,74 2,25 1,15 0,48 0,31 0,43 0,26 0,35 0,10 0,88 0,33 8,04

iGP-M (FGV) 0,21 0,15 0,00 0,75 0,26 0,15 1,50 0,86 0,29 0,60 0,48 0,38 5,76

inPC (iBGE) 0,60 0,59 0,35 0,28 -0,13 0,16 0,27 0,61 0,54 0,72 0,63 0,64 5,38

iPCA (iBGE) 0,47 0,55 0,37 0,26 0,03 0,24 0,35 0,57 0,54 0,92 0,55 0,69 5,68

iPCA (iPEAD) 0,50 0,49 0,29 0,26 0,06 0,10 0,24 0,37 0,65 0,87 1,65 0,24 5,86

giro econômico

Shut

ters

tock

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economia

AumeNto dA produtividAde é o FAtor-chAve pArA o creScimeNto dA ecoNomiA

Juan moreno de deuSeconomiSta da fecomércio mG

“o debate a reSpeito da produtividade tem que Ganhar cada vez maiS eSpaço, tornando-Se um doS temaS centraiS do paíS.”

Feco

mér

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MG

A política econômica brasileira é baseada no incentivo ao consumo e no intervencio-nismo do governo, ou seja, políticas de cur-to prazo nas quais o consumo é o principal motor da economia, com as despesas das famílias representando mais de 60% do Pro-duto interno Bruto (PiB). nos últimos anos a economia brasileira apresentou avanços importantes, com poucos impactos da crise econômica mundial de 2008 e 2009 na de-manda interna, e aumento da população eco-nomicamente ativa.

no entanto, esse modelo econômico está próximo à exaustão. O ano de 2013 foi de-cepcionante em termos de crescimento do PiB, como demonstram os números divulga-dos pelo iBGE. O resultado foi o crescimen-to de 2,3%, ficando abaixo da média mundial de 3,2% e da América Latina, que deve che-gar a 3,0%.

Os anos de 2011 e 2012 também foram de baixo crescimento, sendo considerados como períodos de estagnação econômica no País. Em 2012 o Brasil cresceu apenas 0,9% fican-do em último lugar na comparação com os

países considerados como economias emer-gentes. O principal motivo para essa estagna-ção está relacionado ao baixo nível de inves-timento da última década, inferior à média da América Latina, da ásia e da Europa.

O baixo investimento no setor produtivo e a falta de mão de obra qualificada implicam menor criação de riquezas de um país, isto é, menor capacidade de gerar bens e servi-ços. A estagnação ainda não foi sentida to-talmente pela população, porque o mercado de trabalho continua em pleno emprego, com crescimento da renda das famílias. Mas, sem investimento e baixa produtividade dos fato-res de produção, a situação tende a se tornar insustentável.

Em 2013 o ritmo de criação de emprego com carteira assinada foi o menor dos últi-mos 10 anos no País, com desaceleração do crescimento do rendimento médio real das famílias, já em função do esgotamento do modelo econômico. Houve também um arre-fecimento nas vendas do comércio varejista, relacionado à inflação acima da meta do go-verno, ao alto endividamento e à inadimplên-

cia das famílias no início do ano. O debate a respeito da produtividade tem

que ganhar cada vez mais espaço, tornando--se um dos temas centrais do País. Afinal, a riqueza de um país deve-se à sua capacida-de de gerar bens e serviços, com a melhor utilização possível dos recursos disponíveis. Desse modo, o fator-chave para possibilitar o desenvolvimento econômico é o aumento da produtividade, que possibilitará a dimi-nuição da pressão inflacionária, que tanto assombra o País.

Para mudar a perspectiva de taxas baixas de crescimento nos próximos anos, tornam--se necessárias mudanças institucionais e re-dução das distorções que provocam a baixa produtividade: políticas de longo prazo com investimento pesado na educação, pesquisa e infraestrutura do País, além de reformas tri-butária e institucional que melhorem o am-biente de negócios e provoquem menos buro-cracia. Com tais mudanças, os resultados não aparecerão no curto prazo, mas sim ao longo dos anos, o que tornará o País mais produtivo e competitivo, gerando riquezas com maior eficiência.

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16 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 390

comércio exterior

nos dias 6 e 7 de fevereiro aconteceu a terceira reunião do grupo técnico sobre certi-ficação de origem e o novo sistema de emissão on-line de certificados de origem – CNC COD BR –, em Vitória, no Espírito Santo. Trata-se de encontros entre as Federações do Comércio do Brasil, filiadas à Confederação Nacional do Comércio (CnC), que prestam o serviço de emissão de certificados de origem com o ob-jetivo de troca de experiências entre as entida-des, buscando capacitação e aperfeiçoamento dos técnicos responsáveis por esse serviço.

na reunião estiveram presentes integrantes das Federações do Comércio de Bens, Servi-ços e Turismo de Minas Gerais, Paraná, Pará, Santa Catarina, Bahia, Amazonas, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Participaram, também, representantes da divisão econômica da CnC e do Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior (MDiC), órgão responsável pela administração e controle dos acordos in-ternacionais de comércio de que o Brasil parti-cipa e pela habilitação das entidades emissoras de certificados de origem.

Os principais temas discutidos foram os acertos e ajustes necessários no sistema CnC COD BRASiL, para atender a demanda expor-tadora brasileira, como também a homologação dos documentos digitais pertinentes ao proces-so de emissão de certificados de origem pelos estados que fazem parte do Mercosul.

De acordo com a analista de comércio exte-rior do MDiC Cibele Lemos todas as emissões

do Brasil de Certificados de Origem são para que os exportadores consigam redução tarifária no mercado de destino. “Queremos que todo o país faça emissão de maneira eletrônica, com assinatura digital, o que evita, por exemplo, transtorno aos nossos exportadores, ao ter que tramitar o documento fisicamente, permitindo muito mais agilidade. Também receber os cer-tificados de origem estrangeira de forma mais segura, reduzindo o risco de fraudes e proble-

Fecomércio mG pArticipA dA 3ª reuNião do Grupo técNico cNc cod br

mas de elisão fiscal”, afirmou a analista. A Fecomércio MG opera o CnC COD BR

desde janeiro de 2014 e participou ativamente do desenvolvimento do sistema contribuindo com seu conhecimento e experiência de mais de 40 anos como entidade habilitada para emi-tir certificados de origem, proporcionando aos exportadores mineiros maior competitividade no mercado internacional.

Representantes das federações na terceira reunião do grupo técnico sobre certificação de origem

fiQue Por dentro

menos exportações, consequentemente,

menos exportadores

É unânime e fato indiscutível que o Bra-sil exporta menos do que pode e importa mais do que deveria, de acordo com as es-

tatísticas de comércio exterior dos últimos anos. Em 2014 a balança comercial iniciou o ano, em janeiro, com déficit comercial de US$ 4,05 bilhões, o que significa que o Bra-sil importou mais do que exportou. As ex-portações em janeiro registraram o patamar de US$ 16,02 bilhões, enquanto as importa-ções somaram a cifra de US$ 20,08 bilhões. neste quadro, o total comercializado pelo Brasil com o exterior totalizou o valor de US$ 36,1 bilhões.

A maior consequência na queda das vendas externas brasileiras, além de pres-sionar o câmbio e aumentar a desconfiança do mundo sobre a economia brasileira, é a redução do número de exportadores, o que acaba concentrando as exportações em pou-cos setores e também em poucas empresas.

Para se ter ideia, entre 2007 e 2012, se-gundo o Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior (MDiC), o número de empresas exportadoras diminuiu de 20,8 mil para 18,8 mil, enquanto o de importadoras avançou de aproximadamente 29 mil para 44 mil. As 250 maiores expor-tadoras, que representaram 71,8% do total embarcado para o exterior em 2007, agora vendem 77,8% da produção comercializa-da. Esse crescimento da concentração das exportações originou-se principalmente pelo desempenho das commodities e pelas condições mais favoráveis que as grandes companhias possuem para manter as vendas externas.

Veja mais notícias sobre Comércio Ex-terior no site: www.fecomerciomg.org.br/noticias/comercioexterior.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 390 • 17

comércio exterior

CURSOS COMEX1º semestre 2014

POTENCIALIZESEUS NEGÓCIOS

Realização

IMPORTAÇÃODia 27/03, das 9h às 13h e das 14h às 18h

FUNDAMENTOS DA PROTEÇÃOFINANCEIRA EM CÂMBIO NO COMÉRCIO EXTERIORDia 29/05, das 9h às 13h e das 14h às 18h

SISCOSERVDia 18/06, das 14h às 18h

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MAIS INFORMAÇÕES

A tecNoloGiA como FerrAmeNtA pArA AprimorAr o relAcioNAmeNto com o clieNte naiara Serpa – analiSta de relaçõeSinternacionaiS da fecomércio mG

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A sociedade e o seu modus operandi necessi-tam se adequar às mudanças impostas pelo pro-gresso tecnológico. Essa nova realidade, definida como Era da informação, é marcada pela rapidez nos processos de interação entre indivíduos e pelo grande volume de dados gerados a partir desse novo fluxo de relacionamento.

Durante a maior feira de varejo do mundo, a 103ª Retail’s Big Show, organizada pela National Retail Federation (nRF), em janeiro, em nova iorque, o assunto mais abordado foi a atenção que as empresas devem ter para se adaptarem às mu-danças tecnológicas e também a compreensão de como são valiosas as informações que podem ser extraídas do processo de interação no comércio.

A partir do entendimento e uso correto desses dados, é possível desenvolver plataformas que al-

mejam aprimorar a oferta de produtos, serviços, como também analisar o comportamento e as pre-ferências de consumo.

Para a CEO da iBM, Ginni Rometty, uma das palestrantes da nRF, a informação é o recurso natural da próxima geração. Com 2.5 bilhões de gigabytes criados por dia e com os altos índices de crescimento desse número, não há como fugir à realidade: informação será a base da vantagem competitiva.

Entretanto, cabe ressaltar que no mercado americano, que dita as tendências e os padrões de comércio para os grandes centros do globo, o dis-curso acerca do mercado varejista tem se focado cada vez mais na importância do bom atendimen-to.

A proposta observada na 103ª edição do even-

to centra-se na necessidade de aliar os recursos mais modernos existentes a valores e preferências dos consumidores. O CEO do Twitter e da Square, Jack Dorsey, destacou que o recibo não é apenas um pedaço de papel, é um instrumento de comu-nicação, capaz de agregar valor ao atendimento. Já para o CEO da Life is Good, Bert Jacobs, a proposta central de sua interação com o público é comercializar os valores da empresa. Seu produto é, na verdade, um conceito poderoso de atração de consumidores, o que leva à humanização do negócio.

na análise deste cenário em relação ao merca-do brasileiro, é possível encontrar empresas que têm inspirado alguns padrões varejistas: as brasi-leiras Puket e Chilli Beans foram cases apresen-tados na nRF.

no caso da Puket, o CEO Cláudio Bobrow diz que sua marca busca promover a interação entre mães e filhas e, com isso, vender o conceito perso-nalizado de atendimento. Já para o CEO da Chilli Beans, Caito Maia, a ideia é a customização ime-diata de seus produtos, por meio de um software disponível em algumas lojas. Esses são exemplos dos movimentos e tendências que apontam para essa nova era da informação, a qual atinge dife-rentes mercados, independentemente de suas par-ticularidades.

A adaptação tecnológica e o aperfeiçoamento da atenção ao cliente são a bola da vez, o que ele-va a perspectiva de atuação das empresas e reforça também o bom e velho discurso de que bom aten-dimento é tudo.

“a partir do entendimento e uSo correto deSSeS dadoS, é poSSível deSenvolver plataformaS que almeJam aprimorar a oferta de produtoS, ServiçoS, como também analiSar o comportamento e aS preferênciaS de conSumo.”

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18 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 390

obriGAçõeS SociAiS e FiScAiS | mArço 2014

Âmbito estadual

Âmbito municiPal

obriGAçõeS SociAiS e FiScAiS | Abril 2014

Âmbito federal

Âmbito estadual

Âmbito municiPal

PiS – DCT no mês de admissão

SALáRiOS Até o 5º dia útil

FGTS / GEFiP / CAGED Até o dia 7 (sete)

SPED/COnTRiBUiçõES Até o 10° dia útil do mês, referente ao mês de janeiro de 2014

DCTF – MEnSAL Até o 15° dia útil do mês, referente ao mês de janeiro de 2014

RETEnçãO PiS/COFinS CSLL ARTiGO 30 – LEi 10.833/03

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

iR FOnTE – SALáRiOS, AUTônOMOS, ALUGUÉiS Até o último dia do 2º decêndio

SiMPLES nACiOnAL – RECOLHiMEnTO Até o dia 20 (vinte)

inSS – SALáRiO Até o dia 20 (vinte)

COnFinS/PiS/FATURAMEnTO Até o 25° dia do mês

iRPJ ESTiMATiVA/TRiMESTRAL Até o último dia útil do mês

COnTRiBUiçãO SOCiAL ESTiMATiVA/TRiMESTRAL Até o último dia útil do mês

CARnê LEãO Até o último dia útil do mês

COnTRiBUiçãO SinDiCAL PATROnAL no vencimento da guia

Âmbito federal

indústrias e atacadista de bebidas, comb. e lubrif, cigarros e fumos

Até o dia 04

Comércio varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

Até o dia 09

Guia nac. informação Apuração iCMS Sub. Trib. – Gia – ST Até o dia 10

Demais indústrias Até o dia 15

EFD Fiscal Até o dia 25

iPVA - 3ª ParcelaDe 15/03 a 28/03/2014 de acordo com o final da placa

Demais contribuições Ver Calendário Fiscal

DAPi

iSSimposto sobre Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

Até o dia 05 (cinco) Ver legislação local

iPTUBelo Horizonte

Outros Municípios

Até o dia 15 (quinze)

Ver legislação local

Taxas Municipais

Des Declaração Eletrônica de Serviços – Mensal Belo Horizonte

Até o dia 20

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

Fixado pelo municípioVer legislação local

PiS – DCT no mês de admissão

SALáRiOS Até o 5º dia útil

FGTS / GEFiP / CAGED Até o dia 7 (sete)

SPED / COnTRiBUiçõES Até o 10° dia útil do mês, referente ao mês de fevereiro de 2014

DCTF – MEnSAL Até o 15° dia útil do mês, referente ao mês de fevereiro de 2014

RETEnçãO PiS/COFinS CSLLARTiGO 30 – LEi 10.833/03

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

iR FOnTE – SALáRiOS, AUTônOMOS, ALUGUÉiS Até o último dia do 2º decêndio

SiMPLES nACiOnAL – RECOLHiMEnTO Até o dia 20 (vinte)

inSS – SALáRiO Até o dia 20 (vinte)

COFinS / PiS / FATURAMEnTO Até o 25° dia do mês

iRPJ ESTiMATiVA / TRiMESTRAL Até o último dia útil do mês

COnTRiBUiçãO SOCiAL ESTiMATiVA / TRiMESTRAL Até o último dia útil do mês

CARnê LEãO Até o último dia útil do mês

COnTRiBUiçãO SinDiCAL PATROnAL no vencimento da guia

indústrias e atacadista de bebidas, comb. e lubrif, cigarros e fumos

Até o dia 04

Comércio varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

Até o dia 09

Guia nac. informação Apuração iCMS Sub. Trib. – Gia – ST Até o dia 10

Indústrias Sem Prazo Específico Até o dia 15

EFD Fiscal Até o dia 25

Demais contribuições Ver Calendário Fiscal

DAPi

iSS

imposto sobre Serviços

Belo Horizonte

Outros Municípios

Até o dia 05 (cinco)

Ver legislação local

iPTUBelo Horizonte

Outros Municípios

Até o dia 15 (quinze)

Ver legislação local

Taxas Municipais

Des

Declaração Eletrônica

de Serviços – Mensal

Belo Horizonte

Até o dia 20 (vinte)

Taxas Municipais

Belo Horizonte

Outros Municípios

Fixado pelo município

Ver legislação local

jurÍdico

O Programa de incentivo à Renovação da Frota de Caminhões no Estado de Minas Gerais foi modificado pelo Decreto 46.446/2014. Destaca-se que a empresa recicladora pode receber o veículo que será substituído, desde que tenha registro de baixa definitiva no Detran-MG, especificamente para esse fim. A autorização para a renovação da frota será materializada pelo “Certificado Verde”, a ser emitido pela revendedora de veículo que aderir ao programa, após a comprovação da baixa definitiva do automóvel substituído junto ao Detran-MG.

Para mais informações, acesse: http://jornal.iof.mg.gov.br/xmlui/handle/123456789/114448.

decreto 46.446/2014 modiFicA proGrAmA deiNceNtivo à reNovAção dAS FrotAS de cAmiNhõeS

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 390 • 19

jurÍdico

De acordo com a Pesquisa de Opinião do Co-mércio Varejista, feita pela área de Estudos Eco-nômicos da Fecomércio MG na primeira semana de fevereiro, a maioria dos empresários aposta no aquecimento nas vendas no primeiro semestre deste ano. Os empresários precisam ficar atentos é quan-to às obrigações tributárias que incidem sobre as operações. O superintendente Anderson Apareci-do Félix, da Superintendência de Fiscalização da Subsecretaria da Receita Estadual, em entrevista ao Jornal Fecomércio Informativo, fala sobre os pro-cedimentos e orientações da Secretaria da Fazenda acerca da emissão de notas fiscais.

Qual a importância da emissão de notas fiscais pelos empresários?

Sob o ponto de vista do Fisco, o objetivo é ter o controle sobre as operações que são base para a arrecadação dos tributos estaduais. O iCMS, tributo mais representativo para o Estado, já é embutido no valor da mercadoria. E a fiscalização precisa contro-lar para que o recurso seja efetivamente recolhido pelo contribuinte e chegue aos cofres públicos a fim de viabilizar as ações de Estado, como educação, segurança, saúde, entre outras. Mas, também, sob o ponto de vista do empresário, a documentação fiscal é importante para o controle de seus negócios.

Quais os problemas para as empresas que não emitem nota fiscal?

A não emissão de nota fiscal, salvo em situa-ções específicas previstas na legislação, representa informalidade e indícios de irregularidades sujeitas às penalidades cabíveis. Esse comportamento re-presenta a formação de um passivo tributário para a empresa, que, a qualquer momento, pode ser cobra-do. A administração tributária está cada vez mais se modernizando para detectar prontamente os desvios e recuperar a receita tributária devida aos cofres pú-blicos.

Quais as consequências às empresas, ao não emitirem notas fiscais, sobretudo as optantes pelo Simples Nacional?

As consequências são a cobrança do imposto, multas e juros, além de responsabilização criminal nos casos previstos como crime contra a ordem tri-butária. Como o iCMS é um imposto embutido no valor da mercadoria, a não emissão de nota fiscal pode ter a intenção de obter preços mais competi-tivos para ganhar mercado. Mas isso pode ter um

”a não emiSSão de nota fiScal, Salvo

em SituaçõeS eSpecíficaS

previStaS na leGiSlação, repreSenta

informalidade e indícioS de

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empreSárioS: FiQuemAteNtoS àS orieNtAçõeSdA receitA eStAduAldébora franca efeito danoso para a sustentabilidade da empresa.

Uma vez constatada a irregularidade, o contribuinte tem de arcar com a cobrança do Fisco sem possibi-lidade de repassar o ônus para o consumidor, como ocorre nas operações regularmente documentadas. no caso dos optantes pelo Simples nacional, as consequências ainda são maiores: o contribuinte pode ser desenquadrado do regime diferenciado, com efeito retroativo à data do fato irregular, ten-do de arcar com a recomposição do imposto pelo sistema normal de apuração e sendo impedido de optar novamente pelo regime simplificado pelos próximos três anos.

Quais os benefícios que a empresa con-quista quando emite notas fiscais?

A empresa adquire sustentabilidade. Traba-lhar com regularidade fiscal pode ser diferencial competitivo muito maior do que a falsa competi-tividade de preços baseados em sonegação fiscal. Cabe reforçar que a justa arrecadação e aplicação dos recursos públicos são o maior benefício que os contribuintes e a sociedade devem almejar.

Quais as medidas que o Fisco está toman-do para apurar o descumprimento dessa obrigação?

Modernização, organização, aprimoramento da gestão, investimentos em tecnologia e capacitação dos servidores. Por trás de cada ação fiscal existe um criterioso planejamento que orienta a melhor técnica e a melhor abordagem para proporcionar o melhor resultado para a receita. Já está distan-te o tempo em que a fiscalização atuava de for-ma predominantemente intuitiva e aleatória. As transformações tecnológicas das últimas décadas impuseram à administração tributária grande de-safio para se adaptar à dinâmica dos negócios dos contribuintes. A Receita Estadual de Minas Gerais se mobilizou, se modernizou e hoje está apta a atu-ar com a eficiência necessária a esse novo cenário. nesse sentido, Minas Gerais é uma referência en-tre as administrações tributárias das demais unida-des da Federação.

como são tributadas as empresas optantes pelo Simples Nacional que efetuam vendas sem emitir o documento fiscal?

A realização de operações sem documentação fiscal pode levar o contribuinte à exclusão do regi-me simplificado, o que resulta em tributação pelo regime normal de apuração, ou seja, tributação in-tegral pela alíquota e base de cálculo aplicável à mercadoria.

Superintendente Anderson Aparecido Félix

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20 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 390

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O eSocial é um sistema de coleta e inter-câmbio de informações trabalhistas, fiscais, previdenciárias e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), destinado a todos os empregadores situados em território nacio-nal, que deverão informar, em formato digital, os dados relativos ao controle de colaborado-res. Para falar sobre o assunto a equipe do Fe-comércio Informativo conversou com o sócio--diretor da empresa Desenvolvimento Humano e Serviços de Consultoria (DHESCO), Filemon de Oliveira.

Quais os principais impactos o eSocial trará para as empresas brasileiras?

O grande impacto será na cultura organi-zacional e na gestão de processos. De maneira geral, as informações constantes no eSocial já existem nas empresas, mas não são repassadas no tempo adequado ao processamento, pois a cultura atual permite atos registrados com atra-sos, como admissão retroativa e aviso-prévio. Por meio do controle eletrônico, todas as in-formações serão efetuadas tempestivamente, fazendo com que as organizações tenham que readequar os processos internos.

tire SuAS dúvidASSobre o eSociAl

“a médio e lonGo prazo, veJo que o eSocial, quando implantado, permitirá menor cuSto operacional de controle.”

como será o funcionamento do eSocial?O empregador, de posse dos dados, utiliza-

rá um sistema gerador de arquivos em formato xml e enviará ao repositório nacional do eSo-cial. Esse arquivo deverá conter o layout de-finido no manual do sistema e será verificado no momento da transmissão. inicialmente será conferida a estrutura técnica, se os campos es-tão conforme o layout e, depois, será apurado se os dados do empregado estão de acordo com o Cadastro nacional de informações Sociais (CniS). Após todas as validações, o evento será registrado e retornará com o recibo para que a empresa comprove tal ato.

As empresas terão benefícios com a im-plantação do eSocial?

A médio e longo prazo, vejo que o eSocial, quando implantado, permitirá menor custo operacional de controle, maior confiabilidade nos registros trabalhistas e previdenciários, di-minuição no passivo trabalhista oculto, agili-dade no processo de controle dos trabalhadores e prestadores de serviços e mais segurança nas rotinas trabalhistas.

Qual o prazo que as empresas terão para implantar o eSocial?

O Governo ainda não formalizou a legisla-ção de que tratará a obrigatoriedade do eSocial. A Caixa Econômica Federal, mesmo não sen-

débora franca

do de sua competência, editou a Circular de nº 642, de 06/01/2014, em que a obrigatoriedade será escalonada da seguinte maneira: Produto-res Rurais Pessoa Física e Segurados Especiais deverão realizar o cadastramento inicial até o dia 30/04/2014 e informar, ainda, os eventos a partir da competência 05/2014; as empresas de Lucro Real deverão fazer o cadastramento inicial até o dia 30/06/2014 e informar os even-tos a partir de 07/2014; as empresas de Lucro Presumido, Simples nacional, MEi, Entidades imunes e isentas deverão realizar o cadastra-mento inicial e os eventos simultaneamente na competência 11/2014; e a iniciativa pública ficará para o ano de 2015. É importante anali-sar que existem diversas conferências a serem efetuadas antes mesmo da obrigatoriedade, portanto, as empresas deverão estar atentas aos prazos.

o projeto prevê ambiente de testes an-tes da implantação?

Está previsto um ambiente de homologação a ser liberado pelo projeto. Os empregadores poderão testar suas ferramentas para verificar a viabilidade tecnológica. O ambiente é parecido com o que foi utilizado pela nota Fiscal Eletrô-nica na época de sua implantação.

Quais serão os principais desafios das empresas com a entrada do eSocial?

Os principais desafios serão: gestão da in-formação, mapear as fontes de informações e integrá-las ao processo de geração do eSocial, mudança cultural, adequação e comportamento organizacional.

Filemon de Oliveira

Page 21: Ed.390 MAR/ABR Jornal Fecomércio Informativo

sescFecomércio inFormativo

Publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema Fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

esPanha é o novo destino do sesc internacional

PÁgina 5

minas ao luar esPecial de carnaval agitou o Público

PÁgina 8

circuito sesc de corridas divulga cronograma

PÁgina 6

www.sescmg.com.br

sesc intensiFica ações de saúdeentre 7 e 12 de abril, 20 unidades ParticiParão de

atividades sobre riscos e combate a diversas doenças

PÁgina 3

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Page 22: Ed.390 MAR/ABR Jornal Fecomércio Informativo

2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 390

artigo

Desenvolvimento humano sugere opor-tunizar e conferir melhoria sociocultural ao cidadão. É missão e prática diária do Sesc. A Instituição, que compõe o Sistema Fecomércio MG, estende suas ações à so-ciedade, em especial ao trabalhador do co-mércio de bens, serviços, turismo e seus dependentes.

O desenvolvimento humano não deve ser compreendido exclusivamente como ascen-são da condição socioeconômica. O trabalho do Sesc sobrepõe esse conceito. São conside-radas no seu planejamento condições essen-ciais agregadas à boa formação das pessoas: cultura, saúde, esporte, lazer, educação, tu-rismo social. Portas que se abrem e somam--se a outras tantas iniciativas dos poderes pú-blicos, instituições da sociedade organizada, iniciativa privada e de pessoas anônimas, de

bem, movidas pela boa vontade.Não importa onde nem quando. Nas uni-

dades do Sesc ou nas praças, ruas, avenidas e nos parques do nosso Estado, seja em épo-cas típicas festivas ou não, durante a sema-na, feriado ou fim de semana, o Sesc investe para promover o encontro da diversidade cultural com o trabalhador, com o cidadão, com a comunidade. Isso, literalmente, não tem preço. Ganham o trabalhador, sua famí-lia e o setor produtivo. Ganha a coletividade.

O Sesc é agente que transforma vidas e ambientes. O próprio espaço público, a rua, por exemplo, quando ocupada de forma cria-tiva, com destreza e sensibilidade, por um instante, é tomada pela boa música, pelo tea-tro, reúne famílias, torna-se espaço da leitura por meio de uma unidade móvel de bibliote-ca, ou até mesmo em uma unidade de saúde, para falar de prevenção de doenças que aco-metem crianças, jovens e adultos. Iniciativas que desfazem o sentido depreciativo da “rua”, até então conhecida como ambiente perigo-so, vulnerável, com exposição a riscos, que passa a ganhar, com essas atividades, cono-tação de ambiente pedagógico, saudável, transformador.

Nela é possível produzir, criar, descobrir talentos, estimular a coordenação motora de crianças e adolescentes, promover a inte-gração social, proporcionar o entretenimen-to, desenvolver pessoas. A rua, quando bem ocupada, transforma vidas.

No Sesc, os métodos e as práticas são inovadas ao seu tempo. É trabalho contínuo de atenção e interpretação da sociedade, tendo como referência o trabalhador be-neficiário. Uma vez identificadas suas de-mandas, trabalha-se para promovê-lo, com atendimento personalizado para acesso às atividades diversas.

Este é o Sesc – Serviço Social do Comércio –, instituição de direito priva-do, criada por iniciativa dos empresários dos setores produtivos representados pela CNC/Fecomércio, cuja nobre missão sai do papel e vai à prática, movida sempre pelas realizações que difundem o conhecimento, devidamente planejadas e executadas para contribuir com o bem-estar social. Oferece dignidade e melhor qualidade de vida aos trabalhadores do comércio de bens, servi-ços e turismo, a seus familiares e à coletivi-dade em geral.

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Sol&Praia ReligiosoEcológico

Bemestar Negócios

HistóricoCultural

Internacional

ReligiosoBemestarReligioso

“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de ma-neira que num dado mo-mento a tua fala seja a tua prática.”

paulo freire

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 390 • 3

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chaRleS galantini

Abril será um mês de muitas atividades de Saúde no Sesc. A Instituição participará do Dia Mundial da Saúde, realizará o Seminário Sesc de Promoção da Saúde e iniciará as ações da campanha pública de vacinação contra gripe para idosos, gestantes e crianças.

O Dia Mundial da Saúde, comemorado in-ternacionalmente em 7 de abril, é um esforço da Organização Mundial de Saúde para chamar a atenção das pessoas para um tema global. Neste ano, a abordagem será sobre doenças transmitidas por vetores. Ao todo, 20 unidades do Sesc, entre 7 e 12 de abril, participarão das atividades sobre os riscos e o combate da febre amarela, da esquis-tossomose, da leishmaniose, da doença de Chagas e, principalmente, da dengue, com o objetivo de conscientizar a população.

“Este ano, lamentavelmente, pelo menos 12 mu-nicípios de Minas estão com alto risco de epidemia

de dengue, segundo dados oficiais do Governo do Estado. Entre eles, Bom Despacho, Governador Valadares e Montes Claros, cidades onde o Sesc atua com unidades físicas. Por isso, ampliamos as ações de conscientização em todo o território mi-neiro”, disse o superintendente de Saúde do Sesc, Rodrigo Maia.

Também em abril, no dia 7, o Sesc abrirá espaço para discussão e troca de informações, com o Seminário Sesc de Promoção da Saúde, voltado para profissionais da área de todo o Estado. O encontro discutirá os valores éticos e morais que norteiam as rotinas dos profissio-nais de saúde.

Entre os palestrantes está o médico Marco Akerman, vice-presidente para a América Latina da União Internacional de Promoção e Educação na Saúde, o pesquisador e consultor da Unesco, Clovis de Barros Filho, e os Doutores da Alegria, ONG conhecida por usar a paródia do palhaço que brinca de ser médico em hospitais.VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE

Também em abril, o Sesc imunizará contra a gripe, gratuitamente, maiores de 60 anos de idade, gestantes e crianças de até dois anos, seguindo o calendário do Ministério da Saúde. A vacinação ocorrerá no Sesc Tupinambás, em Belo Horizonte, entre 14 e 30 de abril, de se-gunda a sexta-feira, das 8h às 16h30. Os inte-ressados devem apresentar o cartão de vacinas e documento de identidade. Para as gestantes, é necessário apresentar o cartão de pré-natal.

Quem estiver fora da faixa etária prevista pode vacinar-se no Sesc Saúde São Francisco, de se-gunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e, aos sábados, das 7h às 12h. O preço das vacinas é diferenciado, e os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes encontrarão valo-res ainda menores. Mais informações pelo (31) 3439-8951.

em abril, SeSc promove Saúde com campanha, Seminário e vacinação Doenças transmitiDas por vetores, encontro Deprofissionais De saúDe e gripe serão temas Das ações

SEmINáRIO SESC dE PROmO-ÇÃO dA SAúdESesc Palladium, em Belo Horizonte7 de abril, entre 8h e 18h

dIA muNdIAl dA SAúdE20 unidades do Sesc em Minas7 a 12 de abril

CAmPANhA dE VACINAÇÃO PúblICASesc Tupinambás, em Belo Horizonte14 a 30 de abril, de segunda a sexta--feira, das 8h às 16h30

VACINAÇÃO PARTICulARSesc Saúde São Francisco, em Belo HorizonteDe segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e, aos sábados, das 7h às 12h.

mAIS INfORmAÇõES PElO SITE: www.SESCmG.COm.bR.

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acontece

Os grupos de idosos do Sesc colocaram os pés na estrada e foram comemorar a folia carnavalesca em um novo ambiente. Em 2014, o 14º Carnaval Sesc Abre-Alas foi realizado no Sesc Mineiro Grussaí, em São João da Barra, no litoral flumi-nense. Durante cinco dias, na última semana de fe-vereiro, a festa teve a participação de cerca de 750 idosos de 18 unidades, espalhadas por 15 municí-pios de Minas de Gerais. A programação contou com micareta (foto), baile de carnaval, passeio de Maria-Fumaça, recreação nas piscinas e quadras poliesportivas, entre outras atividades, além, é cla-ro, da animação de sempre dos grupos. Com novo formato, o evento foi realizado pela primeira vez fora de Belo Horizonte. Uma forma de agradecer a esse público pelos 50 anos de confiança no tra-balho social com idosos desenvolvido pelo Sesc.

carnaval SeSc abre-alaS de caSa nova

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copa SeSc do Trabalhador movimenTa aTleTaS amadoreS

A Copa Sesc do Trabalhador segue até o dia 31 de maio em Minas Gerais. A compe-tição é disputada em 13 unidades espalhadas pelo Estado, além do Sesc Floresta e do Sesc Venda Nova, em BH. Os trabalhadores do co-mércio de bens, serviços e turismo participam de disputas de futsal, vôlei, peteca e natação. A ação serve como uma proposta de lazer e re-creação, destinada a atletas amadores maiores de 18 anos. Os alimentos arrecadados no ato da inscrição dos participantes foram destinados ao Programa Mesa Brasil Sesc.

cia. SeSc de dança realiza Turnê no eSTadoCom o objetivo de difundir a cultura por

meio do balé, a Cia. Sesc de Dança iniciou uma turnê pelo interior de Minas Gerais em feve-reiro. As primeiras apresentações do corpo ar-tístico ocorreram em Uberaba (foto – 07/02), Uberlândia (27/02) e Juiz de Fora (13/03). O repertório das apresentações conta com três coreografias: Oblivion, de Cassi Abranches; São Como Palavras, de Henrique Rodovalho; e uma suíte do La Bayadère, de Marius Petipa. Além do espetáculo, a partir da parada em Uberlândia, a companhia incluiu na turnê a rea-lização de atividades formativas, com oficinas de balé e dança contemporânea. A Cia. Sesc de Dança seguirá viajando pelo Estado ao longo deste ano. Confira!

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A criatividade e o paladar para receitas do-ces ficam ainda mais aguçados com a proximi-dade da Páscoa. E nada melhor do que fazê-las sem (ou com menos) culpa. Nesta edição, Tânia da Conceição Alves Tourinho* apresenta uma receita que, apesar de doce, é saudável. O do-cinho de cenoura com coco é menos calórico e utiliza menos gordura que outras receitas tradi-cionais, pois não leva leite condensado e creme de leite. Além disso, a cenoura é alimento rico em vitamina A. É essencial para a saúde da pele e dos olhos, além de favorecer o aumento da resistência às infecções. Veja como preparar:

dOCINhO dE CENOuRA COm COCO

Ingredientes:4 colheres de sopa de margarina; ½ xícara de chá de água; 2 xícaras de chá de açúcar cristal; 1 kg de cenoura crua ralada; 100g de coco ralado; 1 pacote de leite em pó (400g); folhas de hortelã a gosto.

mOdO dE PREPAROEm uma panela, derreta a margarina,

acrescente a água e o açúcar. Coloque, aos poucos, a cenoura crua e misture. Cozinhe por 15 minutos. Retire da panela a cenou-ra e o caldo e reserve em recipiente limpo e seco. Na mesma panela, coloque o lei-te em pó e o caldo (aos poucos para não empelotar). Misture até que a massa fique parecida com a de um bolo. Adicione o coco ralado, a cenoura e leve ao fogo até desgrudar da panela. Deixe esfriar. Enrole os docinhos em formato de cenoura e pas-se no coco ralado. Enfeite com folhinhas de hortelã. Coloque em forminhas e sirva.

*Tânia da Conceição Alves Tourinho tra-balha na Creche Santa Luzia, cadastrada no Programa Mesa Brasil Sesc.

ana Paula Rachid leonaRdo abReu

O Sesc amplia os horizontes e alcança no-vas possibilidades com o Turismo Social em 2014. Desta vez, o Sesc Internacional terá mais um destino europeu: a Espanha. Em breve, se-rão divulgados os pacotes. Assim, o Sesc ofe-rece mais opções de viagens internacionais, uma vez que Portugal já é um destino realizado desde 2013.

Em janeiro, um grupo formado pelo diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido; pelo superintendente de Lazer, Rodrigo Zuquim, e pela gerente de Turismo, Danielle Paiva, esteve na Espanha para fortalecer o intercâm-bio com a Fundação Inatel (Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores), por meio da ampliação do convênio interna-cional de colaboração firmado entre as instituições em 2012.

O documento assinado pelo dire-tor regional do Sesc, pelo presidente do

Conselho de Administração da Inatel, Fernando Ribeiro Mendes, e pelo vice-presidente da Inatel, José Manuel da Costa Soares (foto), pos-sibilita que os participantes das excursões do Sesc tenham acesso às instalações da Fundação em Portugal e a roteiros formatados com parcei-ros na Espanha. Além disso, permite que grupos vindos de Portugal tenham acesso às estruturas de lazer e hospedagem do Sesc em Minas.

“As viagens oferecidas pelo Sesc propor-cionam o aprimoramento da cidadania para

nossos clientes, os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, uma vez que ofe-recem contato com culturas diferentes por meio da gastronomia local e do patrimônio histórico, por exemplo. Assim, também atendemos à defi-nição do Ministério do Turismo para o Turismo Social, que é promover a igualdade de oportuni-dades, a equidade, a solidariedade e o exercício da cidadania na perspectiva da inclusão”, afirma o diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido.

O Sesc, no Brasil, e a Fundação Inatel, em Portugal, organizam programas sociais similares no que tange a ações de Turismo Social, relacionados ao la-zer ou a atividades culturais e educati-vas, sempre fomentando o intercâm-bio cultural, conforme recomendações da Organização Mundial do Turismo (OMT) e da Organização Internacional do Turismo Social (OITS).

Para as viagens à Espanha, está sen-do cuidadosamente preparado um rotei-ro de 15 dias. Para Portugal, dois grupos de viagem já estão sendo organizados para este ano.

dOCINhO SAudáVEl PARA A PáSCOA

turismo social

eSpanha é o maiS novo deSTino do TuriSmo Social do SeSc na europasesc internacional terá roteiro ampliaDo

Sesc e Fundação Inatel assinam ampliação de convênio, na Espanha.

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bRiza MaRtinS

O Circuito Sesc de Corridas chega a várias partes de Minas Gerais este ano. O evento, que terá provas de 5km e 10km, será realizado em sete cidades e é aberto a atletas profissionais e amadores, acima de 14 anos. A primeira etapa será em Poços de Caldas, no Sul do Estado, no dia 23 de março. As inscrições já podem ser feitas na central de atendimento da unidade, e pelo site www.circuitosesc.com.br. Os valores são diferenciados para o trabalhador do comér-cio de bens, serviços e turismo.

As provas têm como objetivo incentivar a prática da atividade física por meio da corri-da de rua, melhorando a saúde, a qualidade de vida, promovendo hábitos saudáveis e propi-ciando momentos de integração por meio do esporte, uma alternativa saudável de lazer.

O Circuito Sesc de Corridas é uma compe-tição destinada aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, seus dependentes e público em geral. Todos os participantes re-ceberão kits exclusivos e contarão, no dia da prova, com estrutura completa de tendas, ba-nheiros e postos de hidratação.

dICAS PARA umA bOA CORRIdA

Além de disposição, os corredores devem estar atentos às dicas para uma atividade sau-dável e segura. Recomenda-se o uso de pro-dutos compatíveis com o exercício físico, por exemplo, tênis de corrida de acordo com o tipo de pisada de cada indivíduo e roupa

confeccionada com material leve. E, antes de iniciar qualquer atividade física, é importante consultar um médico para verificar se há im-pedimentos para a prática do esporte. É reco-mendável que o praticante se hidrate antes de iniciar a atividade (aproximadamente 500 ml de água trinta minutos antes) e realize uma ati-vidade preparatória, o conhecido “aquecimen-to”. E nada de esquecer o protetor solar e bonés ou viseiras durante as provas.

com o SeSc, ninguém fica paradocircuito De corriDas De rua reúne correDores em sete ciDaDes De minas

esPorte

PEdAlANdO POR mINAS

O Ciclo Sesc segue com força total por Minas Gerais. Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, foi o 17º município a receber o projeto, em março. Durante os passeios, os ciclistas se exercitam, se divertem e, ainda, conhecem diversos pontos turísticos da ci-dade por um novo ângulo.

O objetivo do passeio ciclístico é fortalecer o uso da bicicleta como uma prática de lazer associada a bons hábitos no estilo de vida e também opção para que as pessoas possam vi-sitar, conhecer e preservar o patrimô-nio histórico e cultural da cidade. Em Ituiutaba, o Ciclo Sesc teve a parceria do Sindicato do Comércio de Ituiutaba e da Prefeitura Municipal.

Ao todo estão previstas diversas etapas do Circuito Sesc de Corridas em diferentes cidades de Minas Gerais

CONfIRA A PROGRAmAÇÃO dO CIRCuITO E NÃO fIquE dE fORA*

• Poços de Caldas março (23)• Montes Claros maio (24 – noturna)

*Outras 5 etapas estão previstas para 2014 e, em breve, serão anunciadas. Datas sujei-tas a alteração. Informações no site www.circuitosesc.com.br

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cibele neveS

Com a proposta de oferecer ensino de qua-lidade e de ser referência para a educação no Estado, começaram as atividades nos Colégios Sesc. Em fevereiro, solenidades marcaram o início das aulas em Teófilo Otoni (Ensino Médio) e Governador Valadares (Ensino Fundamental). Durante as inaugurações, foram distribuídas mudas de plantas, representando a formação do cidadão ambientalmente susten-tável. Os eventos reuniram alunos, pais, pro-fessores, colaboradores do Sesc e autoridades locais.

Em Teófilo Otoni, a aluna Sarah Fernandes recebeu, em nome dos colegas, um tablet, que fará parte do material didático digital.

“Estamos reforçando o compromisso do Sesc de promover a transformação e a difusão social, tendo a educação sempre como bandei-ra. Disso não abrimos mão”, destacou o diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido.

Mãe do aluno Igor Ramos, de 14 anos, Raimunda Nonata Ramos Carvalho destacou que ter o filho no Colégio Sesc em Teófilo Otoni é motivo de orgulho. “Meu filho está estudando, gratuitamente, em uma escola de primeiro nível; nunca conheci algo assim”, emocionou-se.

Pai de Abraão Filipe Costa, de 8 anos, alu-no Colégio Sesc em Governador Valadares,

Harley Filipe disse estar alegre e satisfeito em ter o filho estudando ali. “Queremos sempre o melhor para nossos filhos, e eu tenho a plena convicção de que o Colégio veio para isso”, declarou o pai.

COléGIOS SESC

Os Colégios Sesc estão divididos em três unidades de ensino. Além de Teófilo Otoni e Govenador Valadares, o Sesc Contagem- -Betim recebeu o Centro de Educação Infantil (CEI), para crianças de 2 a 5 anos. O ano

letivo começou no início de fevereiro para os 296 matriculados nas três unidades. Contando com a estrutura física das unidades do Sesc, são oferecidas atividades extracurriculares, como iniciação esportiva, oficinas de educa-ção e saúde de caráter preventivo, ações artís-tico-culturais e aulas de inglês.

Para promover a melhor recepção aos novos alunos e com a finalidade de integrar a equi-pe que atua nos Colégios Sesc, foi realizado, também no início de fevereiro, o Encontro Pedagógico de colaboradores e professores. Participaram mais de 60 profissionais que atua-rão nos Colégios e fazem parte deste momento histórico de criação das instituições de ensino.

SeSc inaugura colégioS em Teófilo oToni e governador valadareSalunos terão ativiDaDes Diárias que englobam toDas as áreas De atuação Da instituição

educação

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Inauguração do Colégio Sesc em Governador Valadares

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Alunos do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Sesc em Teófilo Otoni

“Estamos rEforçando

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a Educação sEmprE

como bandEira. disso

não abrimos mão.”

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música

leonaRdo abReu

O samba deu o tom na primeira apresen-tação de 2014 do Minas ao Luar. Milhares de pessoas compareceram à região da Pampulha, em Belo Horizonte, na sexta-feira de carnaval, para a edição que abriu oficialmente o período de apresentações deste ano. A animação ficou por conta da Bandinha do Marcão, da Velha Guarda da Bateria da Mangueira e de Rodrigo Miranda e Banda.

Ao som das tradicionais marchinhas carna-valescas, a Bandinha do Marcão abriu a noite colocando para dançar foliões de todas as ida-des. Acompanhado pela família, José Carlos, 70 anos, comentou sobre o clima alegre que to-mou conta do evento. “Hoje temos aqui música boa e pessoas se divertindo com respeito. Isso me lembra dos bons tempos do carnaval. Está bom demais”, afirmou, entusiasmado. Já a pe-quena Julia Silveira, de 8 anos, era só animação junto dos pais. “Estou adorando essas músicas. Se eu pudesse ficaria aqui brincando e dançan-do a noite toda”, disse ela.

A Velha Guarda da Bateria da Mangueira tam-bém levantou o público com os sambas-enredo que fizeram história. Robson Lo Bianco, diretor artístico do grupo, contou que foi uma alegria to-car mais uma vez no Minas ao Luar. “É a segunda vez que nos apresentamos aqui e ficamos muito felizes pelo convite. Quem veio participou do show e se divertiu muito”, falou Lo Bianco.

Veteranos do projeto, Rodrigo Miranda e

Banda levaram os foliões a uma viagem pelo melhor dos Carnavais de todos os tempos, fe-chando a edição especial com chave de ouro.

O diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido, reforçou que a edição especial de carnaval do Minas ao Luar já é tradição na capital. “Hoje vimos aqui pessoas de todas as idades, famílias inteiras participando da festa. Foi um grande

baile. Esse evento é muito querido pelos minei-ros, por isso trabalhamos para que cada apre-sentação seja ainda melhor”, reiterou Penido.

A itinerância do projeto segue até o fim do ano por todo o território mineiro. Estão previs-tas pelo menos 50 apresentações em 2014. O objetivo do projeto é levar o melhor da seresta e da serenata aos quatro cantos do Estado.

minaS ao luar inicia 2014 em riTmo de SambatraDição em bH, apresentação especial resgatou o melHor Dos carnavais

Desde a primeira edição, na cidade de Dia-mantina, o Minas ao Luar promoveu cerca de 600 apresentações nas praças e ruas de mais de 200 municípios, dentro e fora de Minas, contabilizando público superior a 2 milhões de espectadores. Todo esse sucesso rendeu a produção de um livro e dois dis-cos. O terceiro CD, intitulado Minas ao Luar – Canções, Volume 3, será lançado no Grande Teatro do Sesc Palladium, em 26

de março. Os oito grupos participantes do projeto se apresentarão: Rodrigo Miranda e Banda; Clube do Choro; Canta Brasil Se-resta Show; Mauro Silva e Conjunto Musi-cal; Voz e Arte; Sanducka e Banda; Sarau Brasileiro, além do grupo Flor de Abacate. O show também será gravado para a produ-ção do primeiro DVD realizado pelo Sesc, com a participação especial do cantor Sér-gio Reis.

Cd mINAS AO luAR – CANÇõES, VOlumE 3 SERá lANÇAdO Em mARÇO

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Milhares de pessoas acompanharam o evento na Pampulha

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Publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos | WWW. mg . senac .br

atletas da educação se PreParam Para a olimPíada do conhecimentobh sediarÁ a etaPa nacional,

e são Paulo, a internacional.

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confira a Programação das cidades mineiras Para a semana santa

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Thaís Santos e Nathália Gonçalves

Anna Gatti e Poliana Nascimento

Júlia Machado e Camila Santos

Guilherme Araújo e Cínthia Camargos

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Ocupação Cozinha

Ocupação Técnico em Enfermagem

Ocupação Floricultura

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Goleada Senac rumo à copa

“Nossa INstItuIção

foI pIoNeIra em

ações para a

Copa e mostrou

a ImportâNCIa da

qualIfICação. aINda

em 2010, Nosso

portfólIo de Cursos

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foCo Na preparação

dos profIssIoNaIs

vIsaNdo ateNder os

turIstas em 2014.”

Finalmente, estamos próximos a realização da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014! Foram milha-res de pessoas capacitadas em cursos e palestras mi-nistrados em todo o Estado de Minas Gerais.

São alunos que fizeram cursos de Línguas Es-trangeiras, Garçom, Agente de Informações Turís-ticas, Organizador de Eventos, Recepcionista, Ca-mareira, entre várias oportunidades de aprendizado. É um conhecimento que não será somente para a Copa, mas para toda a vida. Aqueles que aqui vie-ram em busca de capacitação profissional encontra-ram um diferencial: a aliança entre teoria e prática que o Senac propicia para evidenciar seus alunos em um mercado altamente competitivo e seletivo.

Nossa Instituição foi pioneira em ações para a Copa e mostrou a importância da qualificação. Ain-

da em 2010, nosso portfólio de cursos foi realinhado com foco na preparação dos profissionais visando atender os turistas em 2014. Além disso, um ma-peamento de oportunidades foi elaborado para os empresários do setor de comércio de bens, serviços e turismo. Afinal, somente em Belo Horizonte, por exemplo, teremos 160 mil estrangeiros, além de ou-tros 230 mil brasileiros circulando pela cidade. Essa é a expectativa de público que virá à nossa capital prestigiar as seleções aqui instaladas – Argentina, Chile e Uruguai –, além de assistir a confrontos que envolverão Inglaterra, Bélgica, Colômbia, Grécia, Irã, Argélia e Costa Rica, na primeira fase. Outras seleções de porte estarão aqui para as disputas das oitavas de final e da semifinal.

Ressalto, ainda, que todo o trabalho foi realizado em conjunto com o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Sindicatos e o Sebrae Minas. Inclusive, várias pes-soas que buscavam uma profissão acabaram seguin-do o caminho do empreendedorismo, apostando no

luCIaNo faguNdesdIretor regIoNal do seNaC

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artigo

que a Copa irá trazer de benefícios. O Sistema atuou em conjunto com representantes do Governo do Es-tado, do Governo Federal e da Prefeitura de Belo Horizonte, com importantes parcerias como Pro-natec Copa e convênio com a Secretaria de Estado de Turismo, Belotur e Secopa. Somam-se a elas o Programa Senac de Gratuidade (PSG), que também beneficiou comunidades de vários municípios, com ofertas de capacitação totalmente gratuita.

Agora é chegado o momento de aplaudir os times em campo e fora dele. Vamos colher os fru-tos de um trabalho planejado e realizado com an-tecedência. Queremos que o destino Minas Gerais seja especial para o público. Que todos possam se lembrar da nossa gastronomia, da hospitalidade e, essencialmente, do profissionalismo.

Bem-vinda, Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014! Somos privilegiados por sediar o evento es-portivo de maior audiência do mundo inteiro, opor-tunidade esta que só tivemos em 1950.

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O Espaço CentoeQuatro, em Belo Horizon-te, se tornou, no dia 15 de fevereiro, o território da cachaça, bebida considerada legitimamente brasileira. O local foi palco do encerramento do 6° Festival Cultural Gastronômico Cacha-ça Gourmet. O Senac participou da comemo-ração com oficinas gratuitas de coquetéis com cachaça, no SenacMóvel. O instrutor Maicon Rodrigues, do Centro de Educação Profissio-nal de Belo Horizonte, integrou o júri do 2º Concurso Nacional de Coquetéis. Estiveram presentes 12 dos 20 restaurantes participantes do Festival. Os coquetéis foram avaliados nos quesitos aroma, aparência e sabor. Três vence-dores levaram prêmios para casa.

Senacmóvel leva oficinaSGratuitaS ao cachaça Gourmet

recuperando por meio da educação

acontece

Na carreta-escola do Senac, foram ministradas oficinas gratuitas de coquetéis com cachaça

Recuperandos de Santa Luzia na palestra promovida por Tio Flávio, consultor empresarial

Fernando Machado

Arquivo Senac

A educação é um dos processos de transfor-mação social do indivíduo. Ela também figura entre as principais formas, discutidas por espe-cialistas, de minimizar a reincidência criminal e melhorar a qualidade de vida no sistema pri-

sional brasileiro. Com vistas a dar sua contri-buição nesta importante questão social, o Ban-co de Oportunidades do Senac promove, desde dezembro de 2013, palestras com os temas vendas, mercado de trabalho e de como falar

em público, em parceria com o Tio Flávio Cul-tural. A ação é promovida na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) em Nova Lima e em Santa Luzia, com o apoio do Senac Contagem. O objetivo é trabalhar o empreendedorismo com os recuperandos. “Quando os apenados participam de cursos ou palestras, a pena deles é diminuída, os certifi-cados contam pontos para que eles possam sair mais rápido”, explica a coordenadora do Banco de Oportunidades do Senac em Minas, Ana Ro-berta da Cruz. Além das palestras, também há apresentações de stand-up comedy, com Mar-celo Rico.

“A ideia é auxiliá-los no processo de rein-tegração profissional. Estamos estudando tra-balhar junto ao Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional (PrEsp), apoiando as pessoas dos sistemas carcerários na retomada à liberdade e, consequentemente, ao trabalho”, observa Ana Roberta. Para isso, o Senac pretende implantar o programa de orien-tação profissional com auxílio na elaboração de currículo, participação em entrevista de em-prego, escolha profissional, entre outras ações. “O trabalho realizado em Santa Luzia e Nova Lima será estendido para outras Apacs. Já esta-mos em negociação com o Instituto Minas Pela Paz, para viabilizar a parceria”, finaliza.

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em foco

núcleo de deSenvolvimento empreSarial: formação eSpecializada de qualidade

O Senac conta, agora, com um centro especializado na oferta de soluções educacionais diferen-ciadas para empresários do comércio de bens, serviço e turismo. O Núcleo de Desenvolvimento Empresarial (NDE) foi criado em 2012 pela Fecomércio MG. Em junho de 2013, após a reestrutu-ração do seu portfólio e elaboração de novos produtos, o NDE foi incorporado ao Senac. O objetivo é oferecer aprimoramento na área de gestão estratégica e desenvolvimento de negócios e equipes, atendendo a necessidade de formação no setor.

Mais de 20 cursos integram a programação, e a previsão é dobrar esse número no próximo se-mestre. Também são oferecidos workshops, palestras, consultorias, encontros e outros modelos di-ferenciados de ações de curta duração, possibilitando o networking, aprimoramento constante dos participantes e fortalecimento da atuação da empresa no segmento. “A proposta é oferecer uma

Maria Isabel e Flávia de Paula estão à frente do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial

programação dinâmica, que será constantemen-te renovada e ampliada”, explica a diretora do Núcleo Avançado de Educação do Senac, Maria Isabel Rolla França. Os conteúdos são ministra-dos em até 15 horas, in company ou no próprio Senac. Nas duas opções, pode-se customizar a formação de acordo com as necessidades dos clientes. “É possível definir carga horária, dias, horários das aulas e número de participantes”, ilustra Maria Isabel.

Além de empresas e sindicatos patronais, é possível a contratação dos produtos diretamente por interessados em geral, que podem, ao final, avaliar a qualidade do ensino. O gerente geral da Silverata, Daniel Silveira Ataíde Neto, e sua equipe participaram do curso Vendedor como Consultor de Negócios. “Durante as aulas, teo-ria e prática são alinhadas por meio de análise crítica sobre o que está ocorrendo no mercado. É um curso com um tema bem atual. Ele não está limitado à área de vendas e apresenta uma visão moderna sobre o assunto”, avalia o empresário, que atua há sete anos no segmento de vendas.

O Núcleo de Desenvolvimento Empresarial (NDE) está localizado na rua Guajajaras, n° 40, 15º e 16º andares, Edifício Mirafiori, na região central de Belo Horizonte. Para grupos de par-ticipantes são oferecidos descontos especiais, com destaque para empresas que estiverem em dia com a contribuição sindical ou confe-derativa. Informações adicionais no site www.mg.senac.br/internet/produtos/nde.

Fotos: Fernando Machado

“A Ação Contact Center tem uma estrutura de custos muito complexa. O curso Gestão de Custos e Formação do Preço de Venda do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial foi bom para que os funcionários da minha equipe tivessem uma visão geral sobre o assunto e, também, aprofundassem seus conhecimentos. O desempenho dos funcionários em relação à classificação dos custos e das despesas apresentou melhorias. Na prática, houve a redução de equívocos em tais classificações, o que impactou positivamente a apuração do resultado financeiro da empresa.”

Roberto RodriguesGerente Financeiro da Ação Contact Center

cliente em destaque

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Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016. Além desses dois eventos esportivos, o Brasil sediará outro importante torneio mundial: o da educação profissional. Em 2015, a etapa internacional da Olimpíada do Conhecimento (WorldSkills) será promovida em São Paulo. Atletas de mais de 50 países demonstrarão suas habilidades profissionais em diversas áreas do segmento da indústria e do comércio. A delegação do Senac já se prepara para esse campeonato. Excepcionalmente, neste ano, o Departamento Nacional da Instituição selecionou candidatos de algumas regionais do Brasil, que, desde janeiro, treinam exclusivamente para conquistar uma vaga na WorldSkills. Entre eles, estão oito alunos do Senac em Minas Gerais, das ocupações Cozinha, Floricultura, Técnico em Enfermagem e Técnico em Estética.

Outros 107 estudantes mineiros, de 28 unidades do Senac, depois de quase um ano de

caPa

Competidores que conseguiram importantes colocações para o Senac em Minas

treinamento intenSivo para o maior torneio de educação profiSSional do mundo

WoldSkillS americaS Paralelamente à Olimpíada do

Conhecimento, a WorldSkills Americas reunirá em Bogotá, na Colômbia, entre os dias 1° e 6 de abril, competidores de 24 países da América Central, do Sul, do Norte e do Mar do Caribe. Na ocupação Cozinha, o Brasil será representado por Poliana Nascimento, aluna do Senac em Minas, da Unidade de Barbacena. Ela disputará a medalha de ouro entre jovens talentosos de países como Canadá, Estados Unidos e Chile.

Venha torcer pelos atletas do Senac, os futuros profissionais do comércio de bens, serviços e turismo. Em 2014 e 2015, visite os locais onde serão realizadas as etapas estadual, nacional e internacional da Olimpíada do Conhecimento.

Anote na agenda:

noSSaS conquiStaS maiS recenteS:

Acompanhe a programação no sitewww.mg.senac.br

Etapa NacionalLocal: Belo Horizonte (MG), ExpominasEndereço: Av. Amazonas, 6030, GameleiraData: 31 de agosto a 7 de setembro de 2014

Etapa Internacional – WorldSkillsLocal: São Paulo (SP), AnhembiEndereço: Avenida Olavo Fontoura, 1209, SantanaData: 11 a 16 de agosto de 2015

Etapa EstadualLocal: a definir Data: 1º semestre de 2014

treinamento, foram selecionados na etapa escolar para participar da fase estadual, a ser realizada no primeiro semestre deste ano. Os melhores colocados, em oito categorias, serão premiados. Os classificados nas modalidades Cabeleireiro e Serviço de Restaurante seguirão para a etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, na capital mineira, onde também concorrerão a uma vaga na WorldSkills.

A competição é um verdadeiro termômetro que mede o grau da qualidade do ensino ofertado pelo Senac. “Mais do que competir, nosso desafio é trazer as melhores práticas educacionais para a sala de aula, seguindo padrões internacionais”, destaca a coordenadora da Olimpíada do Conhecimento no Senac em Minas, Marilene Guerra. Para isso, são realizados investimentos em treinamentos, material didático, revisão no currículo e na metodologia dos cursos, trazendo o que há de mais inovador do mercado nacional e internacional.

WorldSkillS americaS 2012

etapa nacional 2012

1° lugar

2° lugar 3° lugar 6° lugar 6° lugar

Mayara da Silva Gomes e Camila do Lago (Senac Poços de Caldas)

Ocupação Técnico em Enfermagem

Gabriela Melo (Senac Barbacena)

Ocupação Cozinha

Aline Pereira Nunes e Rayane Stéfane Rocha

(Senac Barbacena)Ocupação Técnico em

Enfermagem

Matheus Naranjo Araujo Justino

(Senac BH)Ocupação Serviço de

Restaurante

Breno Carley Freitas(Senac BH) Ocupação

Cabeleireiro

7° lugar

Gabriela Melo (Senac Barbacena)

Ocupação Cozinha

Arquivo Senac Nacional

Arquivo Senac

Poliana e seu treinador Ronie Peterson

você na torcida!

WorldSkillS 2013

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giro

O universo cinematográfico do ator paulista Marat Descartes, homenage-ado deste ano da Mostra de Cinema de Tiradentes, foi retratado em um menu especial concebido pelo chef executivo do Hotel Senac Grogotó, Ronie Peter-son. O evento foi realizado na Pousada Escola Senac Tiradentes, no dia 25 de janeiro. O nome francês do ator foi o gancho de que Peterson precisava para definir o prato principal da cena: costelas de cordeiro crocantes com tubérculos ao vinho de jabuticaba. O couvert foi baseado no filme Uma dose violenta de qualquer coisa, em que Marat interpreta um homem que pega a estrada em companhia de uma pessoa que acaba de conhecer em uma lanchonete de beira de estrada, em Minas Gerais. Peterson aproveitou este mote para preparar al-guns petiscos de lanchonetes tradicionais em Minas, como o bolinho de feijo-ada recheado com couve, revestido com pele de torresmo, servido com gomos de laranja; o creme de milho verde com bolinhos de arroz e pequi recheado

Pierre Aires

em valadareS, a preSidente dilmacertifica alunoS do Senac pelo pronatec

Mais uma vez, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, esteve pre-sente na solenidade de formatura do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Desta vez, o evento foi realizado em Governador Valadares, no dia 17 de fevereiro, e contou com a participação de 300 alunos do Senac. Eles concluíram cursos técnicos e de capacitação, dos segmentos de Gestão, Comércio, Be-leza e Informática.

A aluna do curso de Cabeleireiro do Senac Ângela Maria Luiz foi a oradora da cerimônia. Ela relatou seu exemplo de superação para obter um diploma e ter a oportunidade de gerar renda para a família. Agora, Ângela sonha abrir seu próprio negócio.

A presidente Dilma mencionou a história da aluna do Senac ao falar que as oportunidades do Pronatec são oferecidas às pessoas que necessitam. Ela ainda destacou a parceria com o Sistema S na for-mação profissional dos estudantes. “A atuação junto aos parceiros Senac, Senai e Sest-Senat é de extrema importância. Somente unidos poderemos vencer esse desafio de trazer educação à população e mu-

A história de superação de Ângela, aluna do Senac e oradora da cerimônia, foi citada por Dilma

Ronie Peterson e sua equipe elaboraram pratos baseados na história do ator Marat Descartes

Petiscos tradicionais de lanchonetes mineiras foram o destaque do couvert

Fotos: Fernando Machado

Jantar cinematoGráfico na moStra de tiradenteS

dar a realidade do nosso País”, ressaltou. O Senac participa desde 2012 do Pronatec e, nesse período, já

matriculou quase 59 mil alunos no Estado. A Instituição ocupa o pri-meiro lugar no ranking nacional do Senac em número de horas/aula pelo Pronatec, com 13 milhões já executadas.

com queijo canastra; e o arroz com suã – este, um prato típico do estado de Goiás. Outra produção de Marat, Uma confusão cotidiana, foi retratada na entrada do jantar: “Preparei um creme de açaí salgado com banana d’água e granola especial”, completa Peterson. Já a sobremesa foi baseada na história do curta A caminho de casa, simbolizado na borda do prato da salada de frutas, com pé de moleque de castanhas e macarron de doce de leite com coco.

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entrevista

Até 2015, o Senac tem como meta consolidar sua posição de Instituição referência em educa-ção profissional. Para isso, promove capacitação de docentes, realiza parcerias, desenvolve me-todologias e ações inovadoras. Nesta edição, a superintendente educacional do Senac, Francine Reis, fala sobre os investimentos promovidos na área. Confira:

Quais os principais investimentos feitos pelo Senac na área educacional?

São inúmeros. Um deles é a reestrutura-ção de nossa equipe multidisciplinar. Peda-gogos, administradores com foco em gestão educacional e especialistas nos segmentos de Moda, Beleza e Design, Gastronomia, Gestão e Comércio, Inovação, Turismo e Saúde têm o desafio de revisar o portfólio de produtos e serviços do Senac, garantindo o alinhamento com as demandas de mercado.

Desenvolvemos, também, ferramentas e metodologias inovadoras ao conteúdo dos cur-sos por meio de parcerias, como: Academias Cisco CCN (preparação de alunos e docentes para certificação no segmento de Tecnologia da Informação, Linux Professional Institute, Exa-minations Institute, Sebrae Minas (adoção da metodologia da empresa simulada), Universia (rede formada por 1.242 universidades de 23 países ibero-americanos que visa proporcionar o intercâmbio entre alunos e professores de di-versas nacionalidades), entre outras ações.

A qualificação de docentes é outro im-portante investimento. Neste ano, educado-res dos cursos de Cabeleireiro e Maquia-dor serão capacitados pela Academia Pivot Point, especialista em técnicas inovadoras para cabeleireiros, e pelo Studio Liz, re-ferência em visagismo (personalização de imagem pessoal).

Quais as novidades nos cursos para este ano?

Para 2014, temos novidades nos cursos de pós-graduação: a oferta de MBAs, com uma carga horária mais extensa, conteúdo mais robusto e atualizado para corresponder às demandas do mercado de trabalho. Todos eles possuem um núcleo comum, que abarca cinco disciplinas imprescindíveis à formação de qualquer gestor, além de duas a distância e 11 específicas.

Desde 2008, o Senac participa da Olim-píada do Conhecimento preparando alu-nos e docentes para essa competição. Quais os resultados obtidos até o mo-mento?

Nossa atuação na Olimpíada do Conhecimento teve início em 2008 e foi intensificada em 2012. Já descobrimos muitos talentos entre nossos estudan-tes. São jovens, às vezes, com menos de 18 anos, que poderão ter um futuro brilhante pela frente e se destacarem profissionalmente. (Veja matéria na pá-gina 5).

Com a participação do Senac nesse torneio da educação profissional, tivemos a oportunidade de aprimorar produtos e processos internos. Identifica-mos, por exemplo, a necessidade de equipar nossas unidades que oferecem um determinado curso com a mesma infraestrutura. Realizamos encontros com docentes para alinhamento das técnicas e dos pro-cedimentos. Ao competirmos com instituições de outros países, percebemos tendências internacionais em cada ocupação profissional e levamos o que há de mais moderno para as nossas salas de aula.

Como o Senac trabalha para que os cursos es-tejam sempre em sintonia com as tendências do mercado de trabalho?

Para nós, é fundamental que nossos cursos es-tejam alinhados com as necessidades do mercado de trabalho. Uma das iniciativas nesse sentido foi a criação, em 2013, do Núcleo de Eixos de Especia-lização, formado por profissionais com reconheci-da experiência nos diversos segmentos de atuação do Senac. O Núcleo é composto por especialistas em Moda, Beleza e Design, Gastronomia, Gestão e Comércio, Inovação, Turismo e Saúde. O papel dos especialistas é estudar o que há de mais inova-dor em seu segmento e, caso atenda aos objetivos da Instituição e do mercado, as melhores práticas educacionais serão inseridas em nossos produtos. A participação dos profissionais de nossa equipe em eventos, feiras e congressos também é uma forma de captarmos as tendências do mercado.

Quais os benefícios do Senac proporciona-dos aos empresários do comércio de bens, serviços e turismo para a capacitação do seu quadro de funcionários?

Por ser uma Instituição focada no setor do comércio de bens, serviços e turismo, nossos cursos são concebidos de forma a atender as necessidades de capacitação dos profissionais desse segmento. Disponibilizamos, também, o Núcleo de Desenvolvimento Empresarial (NDE), cujo foco é a elaboração de produtos educacionais customizados para cada empresa. (Leia matéria na página 4).

Outro benefício é o desconto de 20% em nos-sos cursos para empresários e funcionários do se-tor. Mas, para isso, é necessário estar em dia com a contribuição do Código GFIP – 515/Simples 1.

Francine Pena Povoa de Melo Reis

Fernando Machado

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sINtoNIa Com as exIgêNCIas do merCado

“... pedagogos,

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Tudo começa na tarde do Sábado de Aleluia. Desenhos são esboçados ao longo das ruas e preenchidos por quilos de serra-gem tingida, flores, pó de café e cal, para se transformarem em coloridos tapetes. A tradição marca a Semana Santa em Minas. Mais do que ornamentação para a passagem da procissão de Páscoa, a construção dos ta-petes é um ato de fé, que envolve moradores e turistas, durante o dia até a madrugada.

Esse é um dos atrativos turísticos em vá-rias cidades coloniais no Estado. A Semana Santa em Minas Gerais é marcada por diver-sas outras atividades, que valem a visita du-rante o período, em especial a Alpinópolis, Baependi, Barão de Cocais, Caeté, Campa-nha, Carmo do Cajuru, Conceição do Mato Dentro, Congonhas, Corinto, Diamantina, Itapecerica, Itabirito, Mariana, Oliveira, Prados, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia, São João del-Rei, Serro, Tiradentes e Ouro Preto. Nesta última, os turistas podem se hospedar na unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc).

Especialmente no Domingo de Páscoa, a

dica do descubraminas.com

tradição e fé na Semana Santa

Tapetes coloridos enfeitam a histórica cidade de Sabará

programação apresenta alguns rituais seme-lhantes. Além dos tapetes, os fiéis decoram as janelas e as sacadas com vasos, colchas bordadas ou de crochê. A presença das ir-mandades religiosas, com suas vestes típicas, e de anjinhos com túnicas de cetim já integra a programação, assim como a queima do Ju-

dica do chef

Semana Santa sem bacalhau não é completa. Para celebrar a data mantendo tanto a tradição reli-giosa quanto a mineiridade, a chef Patrícia Amante faz a sugestão de um bacalhau acompanhado de ingredientes bem conhecidos da nossa culinária. Nesta receita, bem simples e saborosa, o famoso peixe vem acompanhado de abóbora moranga, requeijão e outras delícias. É para comer rezando!

Santo bacalhau mineiro

Creme de baCalhau:• 1,5 kg de bacalhau dessalgado e desfiado• 1 bisnaga de requeijão cremoso• 3 dentes de alho repicados• 1 cebola repicada• Casquinha de limão repicada• Suco de um limão• 1 colher de manteiga sem sal• 200 g de queijo parmesão ralado para gratinar.

para o Nhoque de abóbora:• 2 kg de abóbora moranga assada e passada na peneira• 2 ovos • 500 g de farinha de trigo • 1 pitada de canela • Sal a gosto. Deixar a abóbora esfriar e misturar com o ovo batido, o sal e a canela, acrescentando a farinha de trigo aos poucos.

Aquecer a manteiga, acrescentar o alho e a cebola. Deixar murchar. Acrescentar o baca-lhau e o requeijão cremoso. Finalizar com as casquinhas de limão e o suco.

moNtagem:Colocar uma camada de nhoque, uma de ba-calhau e outra camada de nhoque. Acrescentar queijo parmesão ralado e gratinar.

bacalhau mineiro

Lelena

Alexandre Farid

saIba maIs:

descubraminas.com

das, o soar dos sinos das igrejas e das bandas de música. Para saber mais sobre os rituais do Ciclo da Quaresma em Minas, visite o site www.descubraminas.com.

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EVOLUÇÃO DO SEBRAE

MINAS

dores nas áreas de audiovisual (televisão, cinema, publicidade), design, música e ar-quitetura. Ela foi instalada em um casarão dos anos 1920, restaurado e integrado ao Circuito Cultural Praça da Liberdade.

Outros cinco Centros de Serviços serão inaugurados ainda este ano: Jaíba (frutas), João Monlevade (metal-mecânico), Juruaia (confecção/lingerie), Ouro Preto (turismo) e Turmalina (móveis).

micro e pequenos empresários. Distribuí-dos por essas oito regionais, 53 escritórios representam as microrregiões, abrangendo todo o Estado.

Além disso, foi definida a criação de 10 Centros de Serviços, escritórios espe-cializados em determinados segmentos econômicos, de acordo com a vocação do município ou região, que melhoram a estrutura operacional do Sebrae em Mi-nas. Quatro foram implantados em 2013: Divinópolis (setor de confecção), Nova Serrana (calçados), Santa Rita do Sapu-caí (eletroeletrônica) e Ubá (moveleiro).

Em janeiro deste ano foi criado o primeiro de Belo Horizonte, com a inauguração do espaço Horizonte Sebrae – Casa da Econo-mia Criativa, para atender os empreende-

Nos últimos três anos, o Sebrae Minas experimentou um salto de qualidade, confirmando sua vocação de parceiro das micro e pequenas empresas (MPE) e dos microempreendedores individuais (MEI). Com a mensagem-chave “melhorar a qualidade do atendimento e interiorizar a ação do Sebrae Minas”, a atual adminis-tração, capitaneada pelo presidente do seu Conselho Deliberativo, Lázaro Luiz Gon-zaga, empenhou-se em ampliar números e resultados, chegando aos pontos mais distantes do Estado.

Foram criadas três novas Regionais (Jequitinhonha e Mucuri, Noroeste e Rio Doce), que, somadas às cinco já existentes (Centro, Norte, Sul, Triângulo e Zona da Mata) descentralizaram ainda mais o atendimento às diversas demandas dos

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RESULTADOS

ACIMA DASEXPECTATIVAS

Em 2013, cerca de 70% do orça-mento do Sebrae Minas foi aplicado nos chamados projetos finalísticos. Os resultados consolidados mos-tram que 69,9% deles superaram as previsões e o atendimento chegou a 213.614 micro e pequenas empresas e 4,5 milhões de pessoas. Foram rea-lizadas mais de 503.000 consultorias, 1.100 cursos e 3.500 palestras, ofici-nas e seminários.

Em julho de 2014 o Sebrae Minas completa 42 anos de atuação inten-sa, voltada para o desenvolvimento dos pequenos negócios, iniciada com o Ceag – Centro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, instituição criada como braço da Fundação João Pinhei-ro, com apoio do Banco de Desenvol-

vimento de Minas Gerais (BDMG). A atual gestão orientou o Sebrae

Minas para uma ampliação dos aten-dimentos, consolidação dos serviços prestados e criação de novos proje-tos. Além das novas Regionais e dos Centros de Serviços, que fortalecem a atuação da instituição em todo o Es-tado, também se tornou realidade uma antiga aspiração do Sebrae Minas: a ampliação da sua sede, em Belo Hori-zonte, obra que será inaugurada ainda este ano.

Com o crescimento e moderniza-ção de sua estrutura, a instituição se capacitou para prestar mais e melho-res serviços, acompanhando o desen-volvimento econômico do Estado. Um dos resultados dessas ações está ligado ao crescimento do universo dos micro

e pequenos negócios em Minas e au-mento do seu grau de confiança, como atestam as últimas pesquisas.

De acordo com a “Avaliação 2013 e Perspectivas das MPE Mineiras”, reali-zada pelo Sebrae Minas, 53% das micro e pequenas empresas do Estado tiveram lucro no ano passado; 45% aumentaram suas vendas; 44% viram crescer o fatu-ramento; 47% ampliaram sua carteira de clientes. Para 2014, as expectativas dos empresários são ainda maiores: 70% acreditam em aumento do faturamento, 74% que efetuarão mais vendas e 80% apostam que terão mais clientes.

A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Sebrae Nacional, mostrou que 71, em cada 100 empreendedores, lançam um negócio próprio movidos mais pela oportunida-de do que pela necessidade, índice re-corde desde o início da sondagem, há 12 anos. Para comprovar esse avanço, basta lembrar que, em 2002, apenas 42% dos empreendedores abriam uma empresa depois de identificar demandas no mercado.

Outro estudo apontou, em 2013, um crescimento de 34% no número de em-preendedores formalizados em Minas Gerais. O Estado ganhou 113.900 no-vos Microempreendedores Individuais e ocupa agora o terceiro lugar no ranking nacional. Após cinco anos da regula-mentação da lei que cria a categoria, o Brasil já possui 3,6 milhões de forma-lizados e 388.400 deles são mineiros.

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ATENDIMENTO

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PROJETOS COLETIVOS E INDIVIDUAIS

É grande a diversidade de produtos, projetos e serviços implementados pelos técnicos do Sebrae Minas – atualmente, são cerca de 400 projetos coletivos, que bene-ficiam perto de 7.500 empresas em todas as regiões do Estado. No atendimento indi-vidual, a tarefa é ainda maior – aproximadamente 300.000 atendimentos presenciais e 800.000 a distância (site ou telefone). Alguns desses projetos se destacam por sua complexidade, capilaridade e resultados de curto e médio prazo.

PROGRAMA NEGÓCIO A NEGÓCIO

Das mais de 600.000 MPE mi-neiras, 150.000 já passaram pelo programa, um salto significativo se comparado ao período 2010/2012, quando o total foi de 84.000. Somen-te em 2013, foram 67.761 empresas atendidas em 150 municípios.

MEI (MICROEMPREEN- DEDOR INDIVIDUAL)

A formalização de milhares de novos empreendedores no Estado se deve, em parte, a várias ações do Sebrae Minas, como a Semana do MEI (realizada anualmente), muti-rões, palestras, consultorias e aten-dimentos, presenciais ou a distância. As projeções indicam que, em 2015, o número de microempreendedores individuais deve superar o de peque-nas empresas em Minas Gerais.

CAPACITAÇÃO DE FORNECEDORES

Fortalecer a relação entre em-presas e fornecedores, promovendo a qualidade e aumentando a compe-

titividade nos vários elos da cadeia produtiva, é o objetivo do Programa Capacitação de Fornecedores do Se-brae, hoje com um portfólio de 84 projetos no País. Em Minas a ini-ciativa atraiu empresas como Fiat, Vale, AngloGold Ashanti, MSOL, Gerdau, MMX, Petrobras, Holcim e Votorantim. Na parceria, a com-panhia indica os fornecedores que farão parte do programa e o Sebrae desenvolve cursos, palestras, trei-namentos, feiras e consultorias em gestão, marketing, finanças, etc.

GARANTIA DE ORIGEM

É um atestado da competência de produtos do agronegócio. Na cafei-cultura, o Sebrae Minas consolidou, em 2013, projetos de garantia de origem nas quatro principais regi-ões produtoras do Estado: Cerrado, Matas de Minas, Sul e Chapada – atendendo 200 municípios, que pro-duzem 10 milhões de sacas/ano (7 milhões exportadas). Na fruticultu-ra, o Sebrae trabalha com parceiros locais no maior projeto de irrigação em área contínua da América Lati-na – o Jaíba, no norte de Minas. As principais culturas são manga, bana-na e limão. Somente de manga são 1.200 hectares, com prevalência da Palmer, fruta menos conhecida nos outros grandes projetos agrícolas exportadores do País. No segundo semestre de 2012, em uma logística elaborada pelo Sebrae, produtores

do Jaíba exportaram 22 toneladas de manga para a Europa, o primei-ro carregamento de grande porte por navio.

COMÉRCIO

Em 2013 o Sebrae Minas atendeu vários polos comerciais do Estado, com ações de orientação em gestão, finanças, recursos humanos, marke-ting, merchandising visual e design. Em Belo Horizonte, foi lançado um projeto para transformar em “Ave-nidas Shoppings” as avenidas Silva Lobo e Barão Homem de Melo, no entorno da sede da instituição. No interior, foram criados os programas de revitalização do comércio de Ara-xá, Ubá e Uberaba, com shoppings a céu aberto. Em Poços de Caldas, um trabalho em parceria com a pre-feitura e empresários locais resultou no projeto Poços de Caldas Comér-cio Justo. A cidade foi a primeira do hemisfério a conquistar o título, concedido por uma certificadora alemã, garantindo que seus produtos são feitos com requisitos especiais (por exemplo, o respeito ao meio ambiente).

Café, qualidade garantida

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PROJETOS

MINAS FRANQUIA

O projeto permitiu que 21 novas fran-queadoras de pequeno porte fossem lan-çadas em Belo Horizonte, Varginha, Mon-tes Claros e Uberlândia. Essas operações movimentaram cerca de R$ 3 milhões em investimentos, o que contribuiu para des-tacar Minas Gerais no cenário nacional de franquias, com crescimento de 18,1% (acima da média nacional, de 16,2%).

EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

Lançado no ano passado, o Prêmio Cultura Empreendedora Sebrae Minas teve 85 trabalhos inscritos na primeira edição. O objetivo da premiação é identificar, reconhecer e valorizar práticas dos educadores mineiros que buscam estimular o empreendedorismo entre seus alunos. Os vencedores foram de Uberlândia (categoria ensino fundamental), São Roque de Minas (ensino médio) e Belo Horizonte (ensino superior).

TERRITÓRIOS

Por meio de sua Unidade de Desenvol-vimento Territorial (UDT), o Sebrae Minas fez parceria com a Assembleia Legislativa do Estado para desenvolver o programa Cul-tura Empreendedora no Ensino, integrante do projeto Cidadania Ribeirinha, destina-do a reciclar e aprimorar conhecimentos de professores de quatro municípios no nor-te de Minas: Itacarambi, Manga, Matias Cardoso e Pedras de Maria da Cruz.

PROGRAMA SEBRAETEC

É um instrumento do Sistema Sebrae que per-mite às empresas acesso a conhecimentos tecno-lógicos disponíveis na infraestrutura de Ciência, Tecnologia e Inovação, visando a melhoria de processos e produtos, e a introdução de inova-ções nas empresas ou no mercado. O programa, que completa 21 anos em 2014, oferece soluções nas áreas de design, sustentabilidade (com desta-que para o número de MPE atendidas com ações nesta área), qualidade, produtividade, tecnologia da informação, comunicação e inovação. Na área de inovação, se destaca o projeto PII, parceria com universidades mineiras. Já são 74 institui-ções credenciadas como entidades executoras, com 1.812 consultores cadastrados e previsão de cadastramento de mais 5.000 consultores.

PRÊMIO SEBRAE MINAS DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS

Lançada em 2011, a iniciativa revolucionou o atendimento do Sebrae Minas na área de sustenta-bilidade e disseminou o conceito entre as MPE do Estado. Em três anos, foram inscritas 300 melho-res práticas, com grande visibilidade para os des-taques do prêmio.

SEBRAE 2014

A instituição promoveu diversas capacitações gerenciais e encontros de negócios para empresá-rios dos setores que podem ser beneficiados com os grandes eventos esportivos – Copa do Mundo Fifa 2014 e Olimpíadas 2016. Entre outros, o pro-jeto Taxista Nota 10 treina motoristas de táxi das cidades que receberão jogos da Copa. O objetivo do projeto – que inclui cursos de idiomas (inglês e espanhol) – é aprimorar os conhecimentos e aumentar a qualidade dos serviços prestados por cerca de 80 mil taxistas de todo o País.