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SEMA SEMA –– CoordenaCoordenaçãçãoo de de MudanMudanççasas ClimClimááticasticas
Mitigação das Mudanças Climáticas Globais
Eder Zanetti
2009
Conteúdo
• Efeito Estufa e contribuição humana• UNFCCC, IPCC, PK e mercados
voluntários• Setores e projetos para mitigação• REDD, PFM, CCS e tecnologias• Perspectivas para o futuro
EFEITO ESTUFA
• JOSEPH FOURIER (1824) : “A capacidade dos gases em reter
maiores quantidades do calor emitido pelo sol, semelhante ao processo que ocorre em casa de vegetação, substituindo o vidro pelos gases na atmosfera”.
Na ausência do fenômeno temperatura media diária de -18 a +15o Celsius.
AS EMISSÕES E O PADRÃO DE PRODUÇÃO AS EMISSÕES E O PADRÃO DE PRODUÇÃO AS EMISSÕES E O PADRÃO DE PRODUÇÃO E CONSUMO ATUALE CONSUMO ATUALE CONSUMO ATUAL
Queima de Combustíveis Fósseis
• os transportes
• as edificações
• as indústrias
• a produção de energia elétrica
UNFCCC
• United Nations Framework Convention onClimate Change (Convenção Quadro das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas)
• Para fazer frente à previsão de impactosgraves das mudanças climáticas - acordo
internacional- Convenção estabelecida em 1985, 175
países signatários em 1992 (RIO)
IPCC
• Intergovenmental Panel on ClimateChange (Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas)
• Estabelecido pela UNEP e WMO em 1988;
• Evidências dos anos 60 e 70;• Informação e estudos científicos, técnicos
e sócio-econômicos sobre impactos das mudanças climáticas globais
SÍNTESE DO 4SÍNTESE DO 4SÍNTESE DO 4OOO RELATÓRIO DO IPCC RELATÓRIO DO IPCC RELATÓRIO DO IPCC --- 200720072007
Principais conclusões
� O aquecimento global é inequívoco.
� É muito provável (95%) que o homem seja responsávelpelo aquecimento global.
� Prevê conseqüências graves e rápidas.
� Previsão de aumento de temperatura média de 1,1 a 6,4°C até 2100.
� O combate às conseqüências do aquecimento épossível a um custo apenas 0,1% a 0,2% do PIB mundial por ano até 2030.
PRINCIPAIS GASES DO EFEITO ESTUFAPRINCIPAIS GASES DO EFEITO ESTUFAPRINCIPAIS GASES DO EFEITO ESTUFA
COCO2 2 CHCH44 NN22OO1Gás carbônico metano oxido nitroso
HFCs
CF4
SF6
C2F6
Entre 1970 e 2004 os GEE globaistiveram um incremento de 70 %
Emissões GEE
1970 1980 1990 2000 2004
GtCO2-eq/yr
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
Mitigação
• Para compensar o aumento de CO2 na atmosfera causado pelo homem, os sistemas terrestres e aquáticos não são suficientes e podem atingir um ponto de saturação, havendo necessidade de diminuir as emissões. Essas opções de redução e seqüestro são ações de mitigação das mudanças climáticas globais
Protocolo de Quioto
• Foi elaborado em 1997 pela UNFCCC (COP-3), objetivo de:– Alcançar a estabilidade das concentrações de GEE na
atmosfera por meio de metas de redução de 5,2% (em média) em relação a 1990.
• Entrada em vigor em 16/02/05 (tratado): – ratificado por 156 países que juntos representam 55%
das emissões globais.• Metas durante o período de 2008-2012.• Não há obrigações de redução de emissões para
países em desenvolvimento
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
• Baseado na proposta brasileira de 1997 de estabelecimento de um Fundo de Desenvolvimento Limpo e modificada como mecanismo, adotada em Quioto;
• Brasil foi o primeiro país a estabelecer uma Autoridade Nacional Designada (AND);
• Uma metodologia de projeto brasileira foi uma das primeiras aprovadas pelo Conselho Executivo do MDL (Aterros Sanitários –Salvador da Bahia);
• Um projeto brasileiro foi o primeiro projeto registrado como MDL (Nova Gerar).
Mercados Voluntários
• Atividades de projeto não aceitas pelo Protocolo de Quioto;
• Atividades de projeto testadas para depois serem implantadas;
• Regras mais flexíveis;• Maior movimentação para os projetos
florestais;• Podem ser registrados oficialmente pelos
governos
UNFCCC
QUIOTO
Voluntários Alternativas
2006: US$30bi; 2007: US$ 64bi; 2008: US$ 108 bi
Comércio (ETU)
JI
MDL
- rigoroso
+ rigoroso
Equivalente a 6 h de emissões do planeta
> 30,000,000 * Assumption: All activities deliver simultaneously their expected annual average emission reductions** Assumption: No renewal of crediting periods
10,702,809 --- 83 are requesting registration
> 1,660,000,000 319,728,779 --- 1849 are registered
> 2,900,000,000 N/A CDM project pipeline: > 4200of which:
Expected CERs until end of 2012** AnnualAverageCERs*
Total:4200 projetos
POTENCIAL DE REDUÇÃO DE GEE PORPOTENCIAL DE REDUÇÃO DE GEE PORPOTENCIAL DE REDUÇÃO DE GEE PORSETOR NO MUNDO ATÉ 2030SETOR NO MUNDO ATÉ 2030SETOR NO MUNDO ATÉ 2030
P o te n c ia l d e R C E s
0
5
1 0
1 5
2 0
2 5
3 0
3 5
GtC
O2e
q
C o n s t ru ç ã o
A g ric u ltu ra
In d ú s t ria
E n e rg ia
F lo re s ta s
Tra n s p o rt e
R e s íd u o s
Co n s tr u ç ã o 5 .3 6 .7
A g r ic u ltu r a 2 .3 6 .4
In d ú s tr ia 2 .6 5 .6
En e r g ia 2 .4 4 .7
F lo r e s ta s 1 .3 4 .2
Tr a n s p o r te 1 .6 2 .5
Re s íd u o s 0 .4 1
M ín imo Má x imo
US$ 20/tCO2eq
US$ 100/tCO2eq
Construção
– Energia solar;– Equipamentos elétricos
mais eficientes;– Melhorar o isolamento
térmico;– Fluidos alternativos a CFCs
para refrigeração.
AGRICULTURA
– Plantio direto;– Plantio de
biocombustíveis– Técnicas melhoradas
de cultivo de arroz.
47,3 milhões tco2eq/ano
Mitigação• Agricultura:
– Direta: Fixação de N, plantio direto;– Expansão das fontes terrestres de seqüestro;– Substituição de produtos com altas emissões
• EUA e EU: 25-30% do combustível do sistema de transportes com biocombustíveis até 2025
• Etanol de milho: Cana-de-açucar é muito mais eficiente• Produção de biocombustíveis:
– Oportunidade de mercado para o agronegócio– Revitalização do setor rural;– Diversificação das atividades rurais;– Benefícios e riscos econômicos, sociais e ambientais
(biodiversidade)
INDÚSTRIA
− Equipamentos elétricos mais eficientes;
− Recuperação de calor e energia;− Reciclagem e substituição de
materiais;− Controle de emissões de GEE
não-CO2;− Tecnologias com melhora dos
processos específicos.
ENERGIA
– Melhoria da eficiência no fornecimento e distribuição;
– Substituição do carvão por gás;– Adoção da energia nuclear (?);– Energia renovável (hidrelétrica,
solar, vento, geotérmica e bioenergia);
– Aproveitar o calor na geração de energia.
Transportes
– Transporte público eficiente;– Veículos de maior eficiência
combustível;– Veículos híbridos;– Veículos a biocombustíveis;– Mudanças de modal de transporte
rodoviário para ferroviário – Transporte não-motorizado
(bicicletas, caminhar);
Resíduos
– Recuperação de metano no setor agrícola;
– Queima de resíduos para produção de energia;
– Compostagem de resíduos orgânicos;
– Controle de tratamento de água residual;
– Reciclagem e minimização de resíduos
FLORESTA
• Reflorestamento;
• Manejo Florestal;
• Redução do desmatamento;
• Uso de biomassa para energia;
• Recuperação de áreas degradadas (APPs)
Florestas• A primeira das metodologias aprovadas foi a AR-
AM0001, do projeto: “Facilitando o Reflorestamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pearl, China”, (UNFCCC/CCNUCC,2006). Ela recebeu 25.795 RCE's;
• esse projeto deve receber mais de 700.000 RCEs para um período de 30 anos, abrangendo uma área de 4.000 ha e as espécies: Pinus massoniana, Eucalyptusgrandis, E. urophylla, cunninghamia lanceolata, Liquidambar formosa, Quercus griffithii e Schimasuperba. Isso perfaz um total que pode variar entre USD 4,9 e 25 milhões;
Cooperativa de Produtores Familiares de Carbono do ParanáCERTIFICADO DE NEUTRALIZAÇÃO DE CARBONOCertificamos que o gás carbônico emitido pelo evento Fórum Global da Sustentabilidade, realizado em junho de 2008, organizado pela SENAI / FIEP, estimado na quantidade de 92 toneladas de CO2, está sendo neutralizado pela área reflorestada de 0,35 ha, correspondente a 546 árvores plantadas, de propriedade de Manuel Lourenço dos Santos, no Município de Porto Rico, Paraná, com as seguintes coordenadas geográficas: 003 22k 267555,990 / 7473910,984 e 004 22k 267553,352 / 7473841,132. Subscrevem abaixo o proprietário do reflorestamento pelo plantio e manejo florestal, o Presidente da Cooperativa de Carbono de Produtores Familiares do Paraná pelo monitoramento do carbono, os diretores das instituições de apoio: EMBRAPA Floresta pelo modelo florestal, EMATER-PR pela efetivação do plantio, IAP pelo registro do SISLEG e SEMA-PR / PR-BIO pela promoção do projeto. Querência do Norte, 3 de junho de 2008
REDD
• Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal;
• Envolve abandonar áreas e garantir que não sejam utilizadas;
• Economicamente prejuízo equivale a deixar de ter indústrias;
• Brasil tem 51% das áreas passíveis de ser convertidas para agropecuária e silvicultura no mundo;
• Conversão não implica em emissões
Cada árvore sintética faz o papel de 100 mil árvores = 90 mil tCO2eq / ano
Equivalente a emissão de 15 mil automóveis
Tamanho: 90 m X 54 m
Tecnologias
• Algas – oceano responsável por 85% da fotossíntese mundial (grande quantidade de energia – igual a carvão mineral);
• Estoque em rochas – basalto;• Aminas sólidas – composto de amônia
para reter CO2 diretamente de chaminés
Global 1st or 2nd Concern
05
10152025303540
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Russia
%
2006
2007
0
5
10
15
20
25
Brazil India Global China Russia
Global Warming World´s 1st and 2nd Big Concern
2006
2007
Nielsen, 2007
CDP
• CARBON DISCLOSURE PROJECt• 211 investidores institucionais – US$ 54
trilhões;• 1800 empresas no mundo, 50 no Brasil (maior
liquidez – IBrx Bovespa) – questionário• Políticas corporativas de redução de emissões• Riscos e oportunidades de investimento
Algumas contribuiçõesindividuais
� Usar menos o carro individual e mais o transporte coletivo e bicicleta;
� Revisar o seu carro periodicamente;� Economizar energia lâmpadas fluorescentes e
apagar a luz quando não necessária;� Reciclar o lixo e evitar embalagens;� Consumir menos carnes bovinas e suínas; � Plantar árvores e conservar as áreas verdes;� Usar aquecimento solar.