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5.º FESTIVAL DE MÚSICA DA PRIMAVERA PASSOU PELAS INSTALAÇÕES DA SOVECO VISEU QUINZENÁRIO REGIONAL Director: RICARDO SILVA ANO XVIII Nº 462 SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS 03/05/12 PREÇO: 0,50 € (IVA incluído) Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN CLIENTE 187631 PALÁCIO DO GELO SHOPPING ASSINALOU 4.º ANIVERSÁRIO ADEGA DE MANGUALDE LANÇA NOVOS VINHOS NO MERCADO Foto: José Alfredo VISEU ABRE AO MUNDO MUSEU ÚNICO DEDICADO AO QUARTZO VISEU ABRE AO MUNDO MUSEU ÚNICO DEDICADO AO QUARTZO CAPELA É MONUMENTO DE INTERESSE PÚBLICO EM LAMEGO

Ediçao 03-05-2012

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Jornal Via Rapida

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5.º FESTIVAL DE MÚSICA DA PRIMAVERA

PASSOU PELAS INSTALAÇÕES DA SOVECO VISEU

03/05/2012

QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XVIII • Nº 462

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS03/05/12 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN

CLIENTE 187631

PALÁCIO DO GELO SHOPPINGASSINALOU 4.º ANIVERSÁRIO

ADEGA DE MANGUALDE LANÇANOVOS VINHOS NO MERCADO

Foto: José Alfredo

VISEU ABRE AO MUNDOMUSEU ÚNICO DEDICADO AO QUARTZO

VISEU ABRE AO MUNDOMUSEU ÚNICO DEDICADO AO QUARTZO

CAPELA É MONUMENTO DEINTERESSE PÚBLICO EM LAMEGO

Luísa Beirão, José Fidalgo e Paulo Futre desfilaram no

4º aniversário do Palácio do Gelo ShoppingUm grande desfile de moda

assinalou o 4.º aniversário do Palácio do Gelo Shopping. Numa noite de muito glamour, Catarina Furtado, que apadrinhou, em 2008, a abertura e lançamento deste espaço comercial único em Viseu, apresentou as mais recen-tes tendências para a Prima-vera/Verão, com as colecções das lojas instaladas. Foram várias as figuras públicas que se juntaram

aos manequins de Best Models e marcaram mais um capítulo da história de um dos espaços comerciais de maior referência a nível nacional.

Para além de Catarina Fur-tado, que apresentou este gran-de Desfile com o charme e sim-patia que a caracterizam, passa-ram pela passarela do Palácio do Gelo Shopping caras muito conhecidas e queridas dos por-

tugueses – José Fidalgo, um dos protagonistas da novela “Rosa Fogo”, a modelo Luísa Beirão e o tão mediático ex-futebolista Paulo Futre, encantaram, com a sua beleza e boa disposição, os vários milhares de clientes que assistiram ao evento.

O evento, produzido pela empresa Nicles, de Manuel Serrão, foi ainda comple-mentado com a apresentação das

criações da estilista Katty Xio-mara e de jovens criadores Por-tuguese Fashion News. Ainda no âmbito da moda, o Palácio do Gelo realizou, a 27 e 28 de Abril, Workshops de Aconselhamento de Moda para um look perfeito, onde os clientes ouviram con-selhos e dicas que lhes permi-tirão construir um guarda fatos para todas as ocasiões com orça-mento controlado.

Do «Riso com Siso» ao «Puerto Flamenco»em Maio no Teatro Ribeiro Conceição

O III Festival Internacional de Humor «Riso com Siso», que se prolonga até ao próximo dia 13 deste mês, com espectáculos descentralizados, para todos os gostos e idades, em escolas e instituições do concelho, abriu a programação de Maio no Teatro Ribeiro da Conceição em La-mego. Os destaques vão ainda para o concerto musical do dia 19, com a Orquestra do Norte, e para o espectáculo de dança «Puerto Flamenco», em palco na noite do dia 26.

Integrada no Festival «Riso Com Siso», está a Exposi-ção/Serviço Educativo «Carica-turas», patente até 13 de Maio, com os alunos das escolas de Lamego a mostrarem, mais uma vez, os seus dotes artísticos.

No dia 12, estará em cena a peça de teatro «Júlio de Matos», com Joaquim Monchique a assumir o papel de encenador, intérprete e autor do cenário. Um monólogo extraordinário… para rir e pensar. A Música tem um dos pontos altos da programação

reservado para o dia 19 de Maio, com a presença em palco da Orquestra do Norte. Depois da «Abertura Coriolano», de Bee-thoven, segue-se um concreto para piano e orquestra (Brahms), e «Geschichten Aus Dem Wie-nerwald», de Johann Strauss.

No dia 26 o palco será «invadido» pela inovadora com-panhia de Flamenco de Sevilha que, com a sua “incontida ener-gia, emoção crua e virtuosismo, tem causado reacções avassa-ladoras por todo o mundo.

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE03/05/2012 03/05/2012

GRUPO JERÓNIMO MARTINS (PINGO DOCE)SEM PINGO DE VERGONHA NO 1º DE MAIO

O 1º de Maio não é um dia qualquer, nem apenas mais um feriado. Pode-se discutir a celebração de qualquer feriado, civil ou religioso, mesmo que isso signifique apoucar o significado de datas históricas fundamentais para os portugueses, como o 5 de Outubro de 1910 e o 1 de Dezembro de 1640, mas há feriados que nem mesmo a direita mais reaccionária se atreve (por enquanto?...) a põe em causa, como o 25 de Abril e o 1º de Maio.

Para quem viveu a Revolução de 1974/75, o 1º de Maio é indissociável do 25 de Abril, já que foi a partir dela que se recuperaram e dilataram os direitos laborais que a ditadura suprimiu para permitir a sobre-exploração dos trabalhadores por parte do patronato retrógrado e parasita. Mas o 1º de Maio tem uma dimensão universal, já que se comemora em todo o Mundo há 123 anos, por iniciativa do Congresso Internacional Operário, reunido em Paris, em memória dos mártires de Chicago, executados na sequência das manifestações dos operários daquela cidade industrial dos EUA, iniciadas em 1886, para reivindicarem a jornada de trabalho de 8 horas. Ao fim de quatro anos de greves, manifestações, centenas de mortos e feridos, o Congresso dos EUA aprovou em 1890 a redução da jornada de trabalhão de 16 h e 12 horas para 8 horas diárias (8 horas para trabalhar, 8 horas para descansar e 8 horas para comer, lazer, conviver, cultura, desporto, estudo, família e tudo o mais que faz de nós seres humanos completos).

Hoje, em Portugal, como na Grécia e na Espanha, assistimos ao esmagamento dos direitos sociais e laborais, conquistados à custa de mais de um século de sangue, suor e lágrimas. À boleia da crise, aumenta-se o trabalho precário, cortam-se ordenados, subsídios de férias e de Natal, subsídio de desemprego, abonos de família, pensões, bolsas de estudo, acesso aos cuidados de saúde e aos transportes públicos. Até ao ano passado a maioria dos hipermercados respeitava o 1º de Maio. Este ano o grupo Auchan (Jumbo e Pão-de-Açúcar) juntou-se aos restantes. Em Viseu só o Minipreço é que encerrou, o que me leva a reforçar a opção pelas suas lojas, a par das dos pequenos comerciantes locais onde se compram produtos mais baratos e melhores do que nas grandes superfícies, sobretudo, frutas, legumes, pão, batatas, cebolas, algumas utilidades e artigos de drogaria, entre outros.

Mas a iniciativa do Pingo Doce de dar descontos de 50% a que fizessem compras

superiores a 100 euros, no 1º de Maio, não foi uma mera acção publicitária. O objectivo principal foi politico: provar que os portugueses, fragilizados economicamente pela crise (é o próprio Passos Coelho a confirmar que a austeridade e o desemprego irá aumentar nos próximos 2 ou 3 anos), esquecem os seus direitos de cidadania para se tornarem meros consumidores, facilmente manipuláveis, como se fossem animais de laboratório submetidos a experiências desumanas e humilhantes, e deixam-se usar como tropa de choque contra os direitos laborais dos trabalhadores dos hipermercados, sacrificados pela desre-gulação de horários e condições de trabalho. Estes trabalhadores não tiveram direito de opção, nem puderam ir festejar o 1º de Maio, nem aproveitar os descontos armadilhados do Pingo Doce.

“Já parou para pensar por que é que existem descontos? O desconto só existe para se poder baixar um preço que estava caro. Se ele já estivesse barato não eram preciso descontos, não é verdade? E com as promoções é a mesma coisa. O preço sobe e desce, sobe e desce”. (Anúncio do Pingo Doce)

“Das duas uma. Ou o Pingo Doce vendeu ontem abaixo do custo, para esmagar a concorrência e prejudicar os consumidores no futuro, ou apresenta margens de lucro de 50% nos outros 364 dias do ano.”

Esta conclusão lógica apresentou-a a deputada do BE, Catarina Martins, no Parlamento, logo no dia 2 de Maio. Também nesse dia, no Fórum da TSF sobre este tema, houve produtores nacionais que denun-ciaram os abusos contratuais do Grupo Jerónimo Martins, como o que levou à falência da Fábrica de Lacticínios Âncora por o Pingo Doce ter rompido o contrato de fornecimento para uma marca branca do Pingo Doce, depois de se ter estruturado para

o satisfazer. O CESP – Sindicato dos Trabalhadores

do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, tem vindo a alertar para os abusos dos direitos dos trabalhadores das grandes superfícies e neste 1º de Maio também o Mayday, movimento internacional que reúne organizações de trabalhadores precários, a recibos verdes, a trabalho temporário, como os Precários Inflexíveis, invadiram duas lojas Pingo Doce no Porto, gritando, “Preços pela metade, direitos pela metade!”.

A família de Alexandre Soares dos Santos, que em Outubro de 2010 já tinha antecipado o pagamento de dividendos para evitar tributação menos favorável, no último dia de 2011, passou o controlo dos 56% que detém no Grupo Jerónimo Martins para uma sociedade com sede na Holanda, também da família, para fugir aos impostos em Portugal.

Quanto à tão propalada vantagem para os consumidores, o saldo apresentado pelas televisões e jornais, parece-me profun-damente negativo. Pancadaria e facadas, vandalismo, saque e pilhagem, sete e oito horas em pé na fila, congelados derretidos (o que, como se sabe, é um perigo para a saúde voltar a congelar). Muitos, depois de horas nas filas, já não encontraram artigos de primeira necessidade, mas para não perderem tudo, investiram 100 euros ou mais em artigos que poderiam dispensar. Parece que os únicos a lucrar foram os que se atiraram aos iogurtes, chocolates e bolachas que foram comendo à borla aproveitando a confusão. Cem anos de perdão!

(O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas)

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Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 52 a folhas 53, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, José Maria Augusto de Oliveira, casado natural da freguesia de Cepões, concelho de Viseu, onde reside no lugar de Nelas, declarou que Manuel de Almeida Oliveira e mulher Regina Maria da Anunciação Fernandes, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da referida freguesia de Cepões, residentes em Rechweg 24, 8600 Dübendorf, Suíça, são, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito no Corgo, freguesia de Cepões, concelho de Viseu, composto por terreno de mato e pinhal, com a área de setecentos e vinte e nove metros quadrados, que confronta do norte, sul e poente com herdeiros de Florêncio de Almeida e do nascente com rua e herdeiros de Alfredo Fernandes, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de José Maria Augusto de Oliveira, sob o artigo 10816.

Mais certifico, que o outorgante alegou na dita escritura que os justificantes adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e nove, por doação meramente verbal de seus pais e sogros, Lucília da Conceição de Almeida e marido José Maria Augusto de Oliveira, residentes em Nelas, Cepões, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 19 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 03.05.2012)

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 03/05/2012 03/05/2012

VISEU ABRE AO MUNDOUM MUSEU ÚNICO DEDICADO AO QUARTZO

Mais de década e meia depois de ter sido idealizado, abriu finalmente as portas, no Monte de Santa Luzia, em Viseu, o Museu do Quartzo – Centro de Ciência Viva. O único no mundo dedicado a uma só espécie mineral, e o mesmo que, ainda em fase de projecto, já tinha sido galardoado, em 1997, com o Prémio Nacional do Ambiente. Por deliberação da Câmara Municipal, o geomo-numento, como também é conhecido, recebeu o nome do seu principal mentor e coor-denador científico, o geólogo Galopim de Carvalho.

“Este espaço constitui uma mais-val ia pedagógica e didáctica determinante no pro-cesso ensino/aprendizagem”, reconheceu Américo Nunes, vice-presidente da autarquia, que enquanto vereador do Ambiente decidiu, no início da década de 90, desafiar Galopim de Carvalho, à altura director do Museu Nacional de História Natural de Lisboa, para pôr o projecto em marcha.

O empreendimento, que envolveu um investimento superior a um milhão de euros, tinha por objectivo inicial encontrar uma solução que eliminasse o rasgão deixado à mostra, numa das vertentes do Monte de Santa Luzia, após

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

alguns anos (1961/68) de ex-ploração mineira a cargo da entretanto extinta Companhia Portuguesa de Fornos Eléctri-cos, de Canas de Senhorim.

A obra levou dois anos a ser construída, após a abertura do concurso público em 2006. Quando tudo parecia estar pronto para a sua abertura ao público, o furto de uma torre, primeiro, e a constatação de que o projecto não previra um imprescindível sistema de ar condicionado, depois, levaram a que a inauguração fosse suces-sivamente adiada. A esta situ-ação, que ditou quatro anos de uma longa espera, não foi ainda alheio, como na altura explicou o presidente da autarquia, Fer-nando Ruas, o complexo pro-cesso de definição exaustiva e ponderada dos conteúdos

A requalificação do espaço, nos limites das freguesias de Campo e de Abraveses, previa, para além dos arranjos exte-riores que valorizassem um dos mais belos miradouros naturais da cidade de Viseu, a construção de uma estrutura museológica exclusivamente dedicada ao quartzo, um mineral que tem neste monte uma das maiores jazidas da Europa.

Inaugurado esta semana, com a presença do ministro da Educação e da Ciência, Nuno

Crato, o museu pretende, na pri-meira das três fases previstas, ter um cunho iminentemente pedagógico/didáctico junto da comunidade local, particular-mente professores e alunos das escolas da região.

Nas fases subsequentes, Galopim de Carvalho, que não falou à cerimónia inaugural, admite que o museu possa con-quistar universidades e empre-sas para, em conjunto, promo-verem a investigação científica e aplicada em torno do quartzo. Numa terceira fase, deverá evoluir de forma a cativar, entre outros, investidores internacio-nais ligados à indústria da relojoaria que tenha o quartzo como principal matéria-prima. “Estamos perante um verda-deiro filão de potencialidades científicas e tecnológicas”, as-severa Galopim de Carvalho. “E de uma pedra na cultura cien-tífica portuguesa”, conclui Nu-no Crato.

O presidente da Câmara de Viseu considerou que, “além do seu valor intrínseco”, o geomo-numento, agora inaugurado, passará, “pela excelente loca-lização de que desfruta e pelos arranjos exteriores a que foi sujeito”, a ser “um dos mais aprazíveis mirantes da cidade, capaz de atrair para o Monte de Santa Luzia muitos visitantes”.

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 54 a folhas 55, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, Lucília da Conceição de Almeida, nif 125 030 622, e marido José Maria Augusto de Oliveira, nif 125 030 614, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Cepões, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Nelas, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito no Vale Meã, freguesia de Cepões, concelho de Viseu, composto por terra de mato e eucaliptal, com a área de mil setecentos e noventa e seis metros quadrados, que confronta do norte com Clementina de Almeida, do sul e poente com caminho e do nascente com herdeiros de Inocêncio Fernandes, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome dos herdeiros de Florêncio de Almeida, sob o artigo 10815.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e setenta e cinco, por partilhas meramente verbais por óbito de seus pais e sogros, Florêncio de Almeida e mulher Maria da Conceição, residentes que foram no referido lugar de Nelas, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 19 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 03.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

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Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 73 a folhas 74v, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, António José Almeida da Silva, e mulher Maria Isabel Rodrigues Pereira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, onde residem no Largo S. Sebastião, n.º 15, e ela da freguesia de S. Salvador, concelho de Viseu, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Metade indivisa do urbano, sito na Rua Alto da Boiça, Macieira ou Boiça, freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, composto por pavilhão e logradouro, com a superfície coberta de trezentos e cinquenta metros quadrados e descoberta de trezentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte e nascente com José Cardoso Pais de Figueiredo, do sul com António Cardoso Pais de Figueiredo e poente com caminho, que foi construído nos rústicos descritos na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, sob os números mil duzentos e dezasseis, e mil duzentos e dezoito, da aludida freguesia, não tendo esta metade qualquer inscrição em vigor, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 1068 (que teve origem no artigo urbana 1054 tendo este tido origem nos artigos rústicos 694 e 693).

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido metade indivisa dos identificados prédios rústicos no ano de mil novecentos e oitenta e sete, por partilha meramente verbal por óbito de seu pai e sogro, José Ascenção da Silva, que foi residente em Vila Chã de Sá, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva) (Jornal Via Rápida 03.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 75 a folhas 76v, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, Horácio Marques da Silva, solteiro, maior, natural da dita freguesia de Vila Chã de Sá, onde reside, se declara, com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor do seguinte prédio:

Metade indivisa do rústico, sito na Macieira ou Boiça, freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, composto por vinha com oliveiras, com a área de dois mil e trinta metros quadrados, que confronta do norte com António Lopes Pereira, sul com Manuel Dias Figueiredo, nascente e poente com António Pais Cardoso Figueiredo, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, sob o número mil duzentos e dezanove, da aludida freguesia, não tendo esta metade qualquer inscrição em vigor, inscrito na matriz, em nome do justificante, e de António José de Almeida da Silva, Manuel de Almeida da Silva, e Adelino de Almeida da Silva sob o artigo 691.

Mais certifico, que o justificante alegou na dita escritura, ter adquirido este metade indivisa do identificado prédio no ano de mil novecentos e setenta e sete, por doação meramente verbal dos seus pais Maria da Ascenção e Manuel Francisco da Silva Júnior, que foram residentes em Vila Chã de Sá, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entrou na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detém há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que tem exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 03.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Constituído por centenas de peças arrancadas do extraor-dinário filão hidrotermal de quartzo leitoso identificado no Monte de Santa Luzia, entre outras, o Museu do Quartzo pre-tende assumir-se como escola de ciência viva em torno deste mineral. Para o conseguir, os seus ideólogos apostaram num sistema de interactividade que permita ao público em geral, e aos jovens em idade escolar, em particular, aceder e interagir com os conteúdos expostos. Os painéis expositivos, enqua-drados pela escarpa que contém a matéria-prima que está na ori-gem do geomonumento, com-pletam-se num espaço que, a partir de agora, valerá a pena visitar.

INTERACTIVIDADE

O novo espaço museológico está aberto de segunda a sexta-feira, entre as 10 e as 12 horas, e entre as 14 e as 17 horas.

HORÁRIO

Foto: José Alfredo

4/Via Rápida 03/05/2012REGIÃO 21/Via Rápida 03/05/2012 DESPORTO

CÂMARA DE NELAS COMPRA CASA DO FRAZÃOPARA INSTALAR CASA DA CULTURA DE CANAS DE SENHORIM

Em cerimónia realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a Câmara Municipal de Nelas assinou o Contrato Promessa de Compra e Venda da Casa do Frazão, na Rua do Paço, em Canas de Senhorim, para instalação da Casa da Cultura da Freguesia. O investimento as-cende a 152.262,00 euros.

Para além do executivo mu-nicipal em permanência, a ceri-mónia de assinatura contou ainda com as presenças de Isau-ra Pedro, presidente da Autar-quia, membros da Junta de Fre-guesia de Canas de Senhorim, e a proprietária do imóvel, Maria

da Graça Santos Frazão. Trata-se da recuperação/am-

pliação de um edifício emble-mático, há muito tempo desabi-tado e em avançado estado de degradação, inserida num terre-no que permite a sua ampliação. O novo projecto preservará a fachada marcante da Casa do Frazão, sendo que o conceito da área a ampliar terá uma lingua-gem mais contemporânea e materiais diferentes, de modo a que, visualmente, não seja difí-cil distinguir o que é preexis-tente daquilo que é nova cons-trução. A ideia subjacente ao projecto é a de congregar várias

associações locais de cariz cultural num mesmo espaço, permitindo a optimização de re-cursos. Assim, pretende-se dotar o espaço de Auditório para cerca de duzentas pessoas, com espa-ços de apoio, como vestiários e camarins. Sala de projecção para cinema e multimédia. Biblioteca e espaço museológico, bem como um pequeno bar e espaço de convívio-multiusos. O edifício terá também salas de trabalho e espaços de arrumos para cada uma das associações, incluindo a Junta de Freguesia, que passará a funcionar também neste equipamento.

Já está aberta à circulação, a 2ª fase da Variante de Nelas, que liga a rotunda das Eiras à EN 234. Um troço com cerca de 1000 metros, que vem permitir uma maior fluência na circu-lação rodoviária e uma maior segurança para os habitantes da Avenida Fortunato de Almeida, uma vez que o tráfego de pesa-dos que atravessava esta via ur-bana será desviado. Por outro lado, este traçado vai permitir circundar uma área desportiva da Vila onde se concentram vários equipamentos em funcio-namento e outros a criar a breve prazo.

A par do eixo rodoviário, foi criada uma ciclovia, uma alter-nativa para quem se desloca de Nelas para o local de trabalho na Zona Industrial, utilizando velo-cípedes sem motor. A obra, com-participada pelo QREN repre-senta um investimento de 1.394.354,05 euros.

INAUGURADAA 2.ª FASEDA VARIANTE

Apesar da chuva ter retirado muitos dos “habitués” destas provas da Ordem de Mérito, ain-da compareceram meia centena de jogadores que concluíram a prova. E quem estava à espera que os resultados não tivessem grande brilho, enganou-se, já que quatro golfistas conse-guiram «derrotar» o percurso Caramulo do Montebelo. Foram eles, José Cunha Santos, que obteve 42 pontos, José Marques 39, Manuel Cardoso 38 e António Costa com 37. Comple-taram o top “ten” o atual capitão do clube José Loureiro que fez o

JOSÉ CUNHA SANTOS E JOSÉ MARQUESVENCEM 3º TORNEIO DA ORDEM DE MÉRITO

par do campo, José Pinto e Paulo Gaspar 35, José Caprichoso 34 e João Navega e Jaime Fernandes com 32.

Na classificação sem abono, o senior José Marques impôs-se vencendo com 25 pontos, segui-ram-se o João Navega 22, Agos-tinho Lopes 21, José Pinto e José Loureiro 19, Samuel Barros 17, Manuel Cardoso e António Cos-ta com 15 e Jorge Toste, Carlos Tinoco e Álvaro Marreco todos com 14.

As pancadas mais longa e mais certeira, foram obtidas res-petivamente pelo José Cunha

ACADÉMICO CONQUISTA TÍTULO DE CLUBESDA ASSOCIAÇÃO DE NATAÇÃO DE AVEIRO

Por: Irene FriasO Académico de Viseu

conquistou, pelo terceiro ano consecutivo, o Título de Clubes da Associação de Natação de Aveiro (ANA), num fim-de-semana em que houve natação de grande qualidade no Fontelo, onde se destacou a presença do único português com mínimos A, para os Jogos Olímpicos de Londres: Diogo Carvalho, em representação do Galitos de Aveiro. A vitória final sorriu aos academistas, depois de dois dias de intensa disputa.

A formação viseense levou de vencida a equipa do Galitos de Aveiro por apenas cinco pontos, somando um total de 415 no Torneio de Clubes mais disputado dos últimos anos. Estas duas equipas brilharam ao longo dos dois dias de compe-tição, saindo vencedor o con-junto academista, que festeja as-sim o tri-campeonato.

A primeira vitória apareceu na segunda prova do calendário, com Rui Fonseca a brilhar nos 100 Mariposa. O dia continuou a correr de feição aos acade-mistas, com Inês Sampaio a ven-cer os 200 Costas, culminando o seu périplo com a vitória na última prova da primeira jornada: os 800 Livres. Só não foi possível fazer frente a Diogo Carvalho, do Galitos, que “cilin-drava” tudo e todos sempre que entrava em ação. O multi-recor-dista nacional venceu sempre que nadou, ajudando a sua equipa nas vitórias das estafetas masculinas.

Na primeira jornada, que culminou com 206 pontos con-quistados pelo Académico, con-

tra os 205 do Galitos, assistiu-se ainda à vitória de Margarida Domingos, nos 200 Bruços, e ao segundo lugar da estafeta de 4x100 Livres masculina, que teve o valor de um primeiro, pois foi estabelecido um novo record do Clube, com Pedro Santos, Rui Fonseca, Bruno Correia e Zé Luís Gabriel a nadarem em 3,37,84s.

Recorde-se que na próxima época o Galitos disputa a pri-meira divisão de clubes, o que confere, por isso, maior mérito ao feito academista.

A segunda jornada começou com a vitória de Rui Fonseca nos 200 Mariposa. Na prova se-guinte registou-se um resultado menos animador, com o oitavo lugar nos 100 Mariposa femi-ninos. Nos 200 Bruços Pedro Ribeiro conseguiu sair com o terceiro posto, depois de ter entrado com o quarto tempo.

Nos 100 Livres a vitória sorriu aos Aveirenses, com Zé Luís Gabriel a marcar posição no segundo posto, o mesmo acontecendo na prova de 200 estilos, onde Diogo Carvalho voltou a vencer (uma das provas que vai nadar em Londres 2012), com Zé Luís Gabriel a voltar a classificar-se no segundo posto, o que dava para o Clube de Aveiro uma margem de 2 pontos a favor por prova, não sendo maior por ter os academistas sempre por perto.

No final, e com muitos festejos, o treinador academista, Humberto Fonseca mostrava-se visivelmente satisfeito. “Foi um Título muito saboroso, com muito significado e é intei-ramente dedicado aos nadadores que merecem. São momentos como estes que nos dão vontade de continuar”, concluiu, em jeito de balanço.

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A atleta de Vouzela, Sara Sousa, representou à selecção regional da Associação de Natação de Aveiro na Taça Vale do Tejo, um torneio inter-asso-ciações disputado em Abrantes, destinado às categorias de Infantis e Juvenis.

Sara Sousa teve uma parti-cipação muito positiva, alcan-çando excelentes resultados nas provas em que participou. Foi primeira nos 100m costas e nos 100m mariposa; segunda na prova de estafetas 4x100m Estilos; e terceira nos 4x100m Livres.

NADADORADE VOUZELACONVOCADAPELA A.N.A.

Santos e Constantino Correia.O espetacular almoço buffet

à Montebelo antecedeu a entre-ga de prémios, seguida da infor-

mação das próximas provas e da apresentação do novo site do clube, tendo culminado com uma bem recheada tômbola.

«MAIO PEDESTRE» EM CASTRO DAIREO Município de Castro Daire

está a promover, pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa «Maio Pedestre». Objectivo, “divulgar o património natural, cultural, arquitetónico e paisa-gístico do concelho”.

Será dinamizado um percur-so pedestre por fim de semana, de forma a permitir aos partici-pantes uma maior aproximação da natureza concelhia, no seu todo e diversidade, para, tam-bém desta forma, contribuírem

para a manutenção e estabi-lidade do património natural e rural, como para a sua valo-rização, numa ótica de usufruto sustentável do território.

“Pretende-se ainda encorajar a prática de atividades ao ar livre

e a um turismo mais activo, pro-movendo a saúde e o bem-estar, valorizando os espaços envol-ventes e gerando igualmente a-tratividade adicional”, acres-centa o presidente da Câmara Municipal, Fernando Carneiro.

ACORDO ORTOGRÁFICO VAI SER DEBATIDO EM MANGUALDENo próximo dia 15 de maio,

terça-feira, o Auditório da Câmara Municipal de Man-gualde acolhe a palestra “Acor-

do ortográfico: SOS pelas ma-trizes profundas da língua por-tuguesa».

“Explicitar e clarificar os

fundamentos científicos de uma posição contrária ao novo acordo, que tantas alterações trouxe à nossa ortografia”, é o

objectivo da Autarquia, que pro-move a iniciativa.

A entrada é livre a toda a po-pulação.

20/Via Rápida 03/05/2012CULTURA 5/Via Rápida 03/05/2012 PUBLICIDADE

Um evento inusitado, que transformou as instalações da Soveco Viseu, no Parque Indus-trial de Coimbrões, num espaço cultural improvável, o certo é que o 5.º Festival de Música da Primavera de Viseu conheceu ali um dos pontos altos do pro-grama, com um espectáculo de dança, música de câmara e

electrónica, que encantou uma numerosa plateia.

Entre as muitas figuras que responderam ao repto, destaque para as presenças do ex-ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho e da mulher Bárbara Guimarães.

A acústica funcionou em pleno, a administração da Sove-

co, que patrocina o Festival e revelou também uma rara sensibilidade para este tipo de eventos, excedeu-se no apoio logístico, e os intérpretes confir-maram, na plenitude, os seus dotes artísticos.

Sob a direcção sonora de Jaime Reis e José Carlos Sousa, actuaram Joaquim Castro

CURSO DE FORMAÇÃODE BORDADOS REGIONAISEM TIBALDINHO

Está a decorrer nas instala-ções da Sociedade Filarmónica de Tibaldinho, mais uma acção de formação do Curso de For-mação em Bordados Regionais – Ilhas, Arraiolos e Tibaldinho. A iniciativa resulta de uma parceria entre a Câmara Muni-cipal de Mangualde e o CEA-RTE (Centro de Formação Pro-fissional do Artesanato).

“Aumentar as competências dos formandos, potenciar o empreendedorismo nesta área e preservar, promover e valorizar os bordados de Tibaldinho,

mantendo viva uma actividade artesanal, que constitui parte importante do património cul-tural do país e da identidade local”, é o objectivo.

A formação, que decorrerá até 27 de Abril das 14h às 19h, é ministrada pela formadora Cidália Rodrigues.

Um segundo curso irá rea-lizar-se de 4 a 15 de Junho, das 19h às 23h. Cada um dos cursos tem um total de 50 horas de for-mação e ambos decorrerão nas instalações da Sociedade Filar-mónica de Tibaldinho.

(violino) e Alla Sosnovskaia (pi-ano) e Leonor Keil (dança).

O concerto teve ainda um momento part icularmente aplaudido com a interpretação de «Transfigurações» para violino e piano, de autoria do director do Conservatório Re-gional de Música, José Carlos Sousa.

5.º FESTIVAL DE MÚSICA DA PRIMAVERAPASSOU PELA SOVECO VISEU

6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaSOCIEDADE /201203/05 03/05/2012

BAIRRO MUNICIPAL: PATRIMÓNIO QUE URGE

CLASSIFICAR, PRESERVAR E REABILITAR

Têm chegado à Associação OLHO VIVO que ixas de moradores do Bairro Municipal s o b r e o m a u e s t a d o d e conservação das casas. Só para dar alguns exemplos: no nº 23 mora Alice Pereira (na foto): chove na cama e na cozinha; Fernanda Figueiredo mora no nº 53 e também lhe chove na cama; Teresa Pádua mora no nº 38, chove-lhe na cama e na mesinha de cabeceira; ao lado, no nº 40, mora um seu irmão que também apanha com chuva na sala, junto ao candeeiro. Já pediram há meses à Câmara Municipal para mandar concertar o telhado, mas até agora, nada.

Face a casos como estes que temos vindo a denunciar ao longo dos anos, e sendo a OLHO VIVO uma associação também de defesa do Património, não podíamos deixar de apoiar a seguinte Recomendação à Câmara que o Bloco de Esquerda apresentou na Assembleia Municipal do passado dia 27 de Abril:

CLASSIFICAÇÃO E REABILITAÇÃO DO BAIRRO MUNICIPAL

(“BAIRRO DA CADEIA”)

Em 24 de Outubro de 2007, a CMV assinou com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) um contrato de finan-ciamento no valor de 2,3 milhões de euros para a “Regeneração do Bairro Municipal”, mais conhe-cido como Bairro da Cadeia, com base num projecto que já vinha dos anos 90 e que seria concluído pelo Gabinete Técnico Local a partir de 2002, passando pela demolição da totalidade das casas do bairro, sendo apenas poupadas 11 moradias, para “preservar a memória histórica” do bairro, que depois de reabilitadas seriam entregues a associações do con-celho para uso cultural e co-lectivo.

Esta preocupação da autarquia com a preservação da memória do bairro não deixa de ser um reconhecimento do património histórico e cultural deste espaço da cidade, construído em 1948, que, aliás, já levou a Ordem dos Arquitectos, no seu Inquérito à Arquitectura Portuguesa do Séc. XX, a referenciar o Bairro Muni-cipal de Viseu como “conjunto de interesse arquitectónico”. Este

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

valor de Património Arqui-tectónico é-lhe conferido por ser um dos poucos sobreviventes dos “bairros de casas para classes pobres”, construídos pelo Estado Novo na segunda metade dos anos 30 e nos anos 40 do século XX, segundo o modelo da cidade-jardim dos subúrbios industriais, com as suas casas térreas geminadas, dispostas em banda e separadas por sebes, com telhados com beirais, com um pequeno jardim à frente, dividido da rua por uma cancela, e um quintal nas traseiras, onde a horta faz a ligação ao mundo rural de onde migrou grande parte dos moradores.

O Bairro Municipal vale pelo seu conjunto arquitectónico e social, pela escala humana das ruas estreitas ladeadas de árvores, onde as crianças podem brincar e jogar sem grande perigo de serem atropeladas, por ser um espaço onde o relacionamento comuni-tário, tão rarefeito nas urbes modernas, ainda vive e é isso que o torna num espaço único de sociabilização, num lugar de memória para os moradores que por ele testemunham um raro sen-timento de pertença. Musealizar um braço deste bairro não é guardar uma relíquia, é amputar-lhe o corpo e incinerar o “espírito do lugar”.

É certo que o desinvestimento do Município ao longo de décadas, cuja única intervenção no interior das habitações foi apenas a substituição do soalho deteriorado por lajes de aboba-dilha e vigota, nos anos 80 e 90, e mesmo aí foram os inquilinos a pagar o acabamento, quase sem-pre em tijoleira, levou a que al-guns moradores tomassem a

iniciativa de fazer obras de re-qualificação das casas de banho (que não tinham chuveiro, nem água quente), e de construir anexos no quintal para suprir a ausência de espaço e de conforto. Mas muitos moradores propõem como alternativa à demolição, a conservação e requalificação do bairro, extirpando anexos ou reabilitando-os de forma a inte-grá-los com coerência no discurso arquitectónico.

Dos 120 fogos iniciais só estão hoje habitados 82, sendo que algumas habitações devolutas estão a ser utilizadas com arre-cadações ou armazéns da autar-quia, quando há tantas famílias à procura de habitação social. O projecto prevê apenas a constru-ção de um bloco com 60 fogos para habitação social, pelo que as restantes 22 famílias irão ser distribuídas em igual número por casas que a autarquia pretende comprar e reabilitar no centro histórico ou optar por viver nas aldeias de origem, sendo que os lotes restantes serão vendidos a privados para construção, o que pode afigurar uma operação onde os objectivos económicos se sobrepõem aos sociais.

No dia 29 de Março deste ano, a Câmara Municipal de Viseu deu conta à comunicação social de que o IHRU está “sem dinheiro” para cumprir o protocolo de requa-lificação do Bairro Municipal, pelo que o executivo irá rever a calendarização do projecto.

Pelo exposto, a Assembleia Municipal de Viseu, reunida a 27 de Abril de 2012, recomenda à Câmara Municipal que:

1. Aproveitando a indisponi-bilidade financeira do IHRU, cancele o protocolo, indo assim ao encontro das politicas urbaní-sticas seguidas tanto pelo anterior governo, como pelo actual, no sentido de privilegiar a reabi-litação do edificado, em detri-mento das novas construções, não desperdiçando recursos;

2. Elabore um novo projecto para a reabilitação do Bairro Municipal que salvaguarde o conjunto arquitectónico, recupere o parque público que outrora existiu, com bancos de jardim e equipamento infantil, digni-ficando as habitações e mantendo-as ao serviço da habitação social, com actualização das rendas de modo adequado, dando pre-ferência a casais idosos que já não possam subir escadas e a jovens casais que tenham aderido à moda saudável e ecológica das hortas urbanas;

3. Proceda à classificação do Bairro Municipal de Viseu como Conjunto Arquitectónico de Interesse Municipal.

Carlos Vieira e Castro (deputado do BLOCO DE

ESQUERDA)

MUNICÍPIO DE TONDELA FELICITA “FEITO MAIS IMPORTANTE” NA HISTÓRIA DO DESPORTO CONCELHIO”

Com a conquista da série C da II Divisão Nacional, o Grupo Desportivo de Tondela obteve, “seguramente, o resultado mais importante” na história do desporto concelhio. Para além das justificadas manifestações de contentamento junto dos adeptos e simpatizantes daquele que é, actualmente, o Clube mais representativo do distrito de Viseu, também o Município faz questão de associar, ofici-

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISO

Nos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 24 de Abril de 2012:

ADITAMENTO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 3/2009

Titular do alvará:Imoestrela – Sociedade de Investimentos da Serra da Estrela, SAPromotor da alteração:Imoestrela – Sociedade de Investimentos da Serra da Estrela, SAPrédios objecto da alteração: Prédio sito à Quinta do Belo Horizonte, na freguesia de Ranhados,

descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número 1466, inscrito na matriz rústica sob o art.º 636 e sobre o prédio sito às Pedras Alçadas, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1551, inscrito na matriz predial urbana sob o n.º 576 da mesma freguesia.

Alteração, aprovada por deliberação de 18 de Agosto de 2011 e consubstancia-se na repartição de trabalhos no arruamento, designado por 1, de acordo com o protocolo celebrado entre o titular do alvará, a Imoestrela – Sociedade de Investimentos da Serra da Estrela, SA e a Visabeira Imobiliária, SA, de 22 de Outubro de 2010, e com os condicionamentos constantes da informação dos Serviços Técnicos Municipais, n.º 228, de 12 de Agosto de 2012, que fica arquivado no correspondente processo administrativo (03/20005/179)

Viseu, 24 de Abril de 2012

P´lo Presidente da Câmara MunicipalAntónio da Cunha Lemos

(Vereador)

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 77 a folhas 78v, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual Daniel Rodrigues Lopes de Oliveira, e mulher Maria Irene Tavares Rodrigues, ambos naturais da freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, onde residem na Rua da Batista, n.º 6, Vilela, casados sob o regime da comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu:

1 – Rústico, sito no Soeirinho, composto por terra culta com videiras, oliveiras e casa de arrecadação, com a área de quatro mil e duzentos metros quadrados, que confronta do norte com Reinaldo F. Santos, do sul com herdeiros de Casimira de Jesus, do nascente com Manuel Gomes e do poente com Abel Rodrigues Rei, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 3072;

2 – Rústico, sito no Soeirinho, composto por terra culta com oliveiras, pereiras, cerejeiras e vinha, e barracão para arrumos de produtos agrícolas, com a área de trezentos e quarenta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com Daniel Rodrigues Lopes Oliveira, do sul com Manuel Lopes de Sousa, do nascente com caminho, e do poente com Alípio de Carvalho, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de herdeiros de Casimira de Jesus, sob o artigo 3073;

3 – Rústico, sito na Lameira, composto por vinha com oliveiras, pereira, pinhal e mato, com a área de cinco mil setecentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com Francisco Marques Pereira Santos, do sul com caminho, do nascente com João Rodrigues Lopes Oliveira e do poente com Filomena Rodrigues, descrito na dita Conservatória sob o número cinco mil quatrocentos e sessenta e três, da aludida freguesia, sem qualquer inscrição de aquisição em vigor, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 5745.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o prédio identificado na verba um, no ano de mil novecentos e setenta, por compra meramente verbal a Manuel Ferreira Henriques e Ana Rodrigues Guerra, residentes que foram em Vilela, S. João de Lourosa, Viseu, o prédio identificado na verba dois no ano de mil novecentos e sessenta e nove, por compra meramente verbal aos herdeiros da titular inscrita na matriz, e o identificado sob o número três, por doação meramente verbal de sua mãe e sogra Filomena Rodrigues, residente que foi em Vilela, referida, no ano de mil novecentos e setenta, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva) (Jornal Via Rápida 03.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

almente, ao feito agora alcan-çado.

Em comunicado assinado pelo presidente Carlos Marta, a Câmara Municipal de Tondela sublinha que este “é segura-mente, o resultado mais impor-tante obtido na História do des-porto concelhio. “Por isso que-remos relevar o mérito de quan-tos trabalharam para que isso fosse possível, fruto de uma grande coesão, ambição e trabalho de equipa”.

Através do mesmo comu-nicado, Carlos Marta felicita a tenacidade e persistência do presidente do Clube, Gilberto Coimbra, e dos restantes corpos directivos, equipa técnica, méd-ico, massagista, funcionários e jogadores e sócios do Clube.

18/Via Rápida SOCIEDADE 7/Via RápidaREGIÃO03/05/2012 03/05/2012

CAPELA DE NOSSA SENHORA DOS MENINOS EM LAMEGOCLASSIFICADA COMO MONUMENTO DE INTERESSE PÚBLICO

Erguida junto ao Bairro da Ponte, em Lamego, a capela de Nossa Senhora dos Meninos está prestes a ser classificada como Monumento de Interesse Público e fixada uma zona especial de proteção (ZEP), na sequência de uma proposta apre-sentada pela Direção Regional de Cultura do Norte e da obtenção de um parecer favo-rável do Conselho Nacional de Cultura. O período de consulta pública decorre até 21 de Maio.

A declaração de interesse público para a Capela de Nossa Senhora dos Meninos vem juntar-se a muitos outros exem-

plares do património arquite-tónico do concelho distinguidos com idêntica classificação, tornando Lamego, provavel-mente, a cidade do país com o maior número de património classificado pelo Instituto de Gestão do Património Arqui-tetónico e Arqueológico (IGES-PAR), por quilómetro quadrado.

Recorde-se que Lamego foi uma das primeiras cidades do país a ser sede de bispado, ad-quirindo um lugar privilegiado na História de Portugal devido ao seu imponente património artístico e beleza peculiares.

Mandada construir pelo

Bispo D. Manuel de Noronha, entre 1551 e 1569, a Capela de Nossa Senhora dos Meninos contrasta pela riqueza do seu interior, com o exterior mais sóbrio, mas com pormenores de qualidade. É um edifício que segue, no plano arquitetónico, a linguagem maneirista então em voga. Implantado no vale do rio Balsemão e próxima de um dos mais tradicionais e populares bairros da cidade de Lamego - o Bairro da Ponte, este templo tem planta longitudinal e representa um testemunho coerente da espacialidade litúrgica barroca.

A Direção Regional de

Cultura do Norte defende que este imóvel possui uma “notável integridade e uma qualidade artística pouco vulgar num edi-fício tão modesto, uma verda-deira lição de artes decorativas barrocas que enriquece o patri-mónio nacional”. Quem entra pela porta principal, pode obser-var as talhas, a imaginária, a pintura, a marcenaria, as ferra-gens e os azulejos. Cá fora, en-contra um belo jardim e fonta-nário. A localização em zona de transição urbano/rural ainda preservada e com poucas disso-nâncias, justifica segundo o IGESPAR, a delimitação da ZEP.

A Biblioteca Municipal de Mangualde acolhe, no próximo dia 15 deste mês de Maio, mais uma edição da Oficina Sénior. A iniciativa, que já vai na sua quar-ta edição, é desenvolvida no âm-bito da Rede Social de Man-gualde, numa parceria entre a Câmara e Agrupamento de Es-colas, e conta com a colaboração dos alunos do Curso Profissi-onal “Técnico de Apoio Psicos-social”, do 11.º G, da Escola Se-cundária Felismina Alcântara.

OFICINA SÉNIOR DEBATE «A MULHER NA SOCIEDADE»NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE MANGUALDE

Ateliers de música, teatro, jogos, actividade física/dança, trabalhos manuais e poesia são algumas das actividades pre-vistas, que incluem a acção de informação «A Mulher na Soci-edade». As inscrições, gratuitas mas obrigatórias, devem ser fei-tas até ao dia 11 de Maio, no Ga-binete de Acção Social e Saúde da Câmara Municipal de Man-gualde, ou através do telefone 232 619 880 e do email [email protected].

A Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, uma unidade de charme de cinco estrelas que in-tegra a cadeia Montebelo Hotels & Resorts, acaba de ser dis-tinguida pelo Guia de Turismo e Lazer «Boa Cama, Boa Mesa», com a «Chave de Ouro», um galardão reservado aos espaços turísticos considerados imper-díveis no país.

A distinção entregue à Casa da Ínsua pelo mais prestigiado guia de turismo e lazer do país é o resultado de um trabalho de-senvolvido pela Visabeira Turis-mo, que prima pela excelência no serviço e pelo respeito pelas raízes históricas do espaço, que resultam numa experiência de turismo e lazer única, que combina três séculos de História e tradição à tranquilidade dos jardins setecentistas do hotel e as paisagens rurais deslum-brantes que rodeiam a unidade hoteleira.

Localizada em Penalva do Castelo, a cerca de 25 quiló-metros de Viseu, a Casa da Ínsua é uma casa senhorial de estilo barroco, construída no século XVIII pelo fidalgo Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, Governador e Capitão-General de Cuibá e Mato Grosso, no Brasil.

Após um minucioso tra-balho de restauro, que lhe con-fere uma marcante herança histórica que mereceu o prémio de “Melhor Requalificação de Projecto Privado de 2009” do Turismo de Portugal, a Casa da Ínsua, também conhecida pelos seus produtos regionais, elabo-rados de acordo com receitas seculares e em respeito com a tradição secular existente, abriu portas em Julho de 2009.

GUIADE TURISMOE LAZER«BOA CAMA,BOA MESA»DISTINGUECASA DA ÍNSUACOM «CHAVEDE OURO»

8/Via Rápida REGIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 03/05/2012 03/05/2012

R DE RESOLUÇÃO E D DE DENÚNCIA...

CONFUSO MAS ÚTIL SABER DISTINGUIR!O contrato constitui a principal fonte de

relações jurídicas – obrigacionais, reais,familiares, sucessórias – não só pela sua frequência, mas também porque os direitos e obrigações dele resultantes são, de um modo geral, os de maior relevo na vida de todos os dias. Este pode ser, entre nós, fonte de constituição, transmissão, modificação e extinção de obrigações ou direitos de crédito, bem como fonte de direitos reais, familiares e sucessórios.

Deste modo, o contrato assume uma natureza algo lata, coincidindo o seu conceito com o de negócio jurídico bilateral. Consiste, assim, na manifestação de duas ou mais vontades, com conteúdos, interesses e fins diversos, até opostos, mas que se ajustam reciprocamente para a produção de um resultado jurídico unitário.

Os contratos conhecem parâmetros ou princípios que definem as respetivas coordenadas fundamentais. O princípio

Agora que os dias são maiores e convidam a sair de casa, é útil saber as novidades turísticas que a Região Centro apresenta. Esta oferece-nos um calendário de eventos e sugestões de visitas que não pode deixar de aproveitar. Aqui ficam algumas propostas…

Entre 13 e 29 de abril, Viseu, recebe o 5º Festival de Música da Primavera. Este evento organizado pela Câmara Municipal de Viseu em parceria com o Conservatório de Música Dr. José Azeredo Perdigão vai encher de magia vários espaços na cidade… ande atento!

A Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, em parceria com o ProjetoContrato Local de Desenvolvimento Social - “S. Pedro do Sul,

basilar é o princípio da liberdade contratual – corolário lógico da autonomia privada – descrito no artº405º do Código Civil como a faculdade que as partes têm, dentro dos limites da lei, de fixar livremente o conteúdo dos contratos, celebrar contratos diferentes dos prescritos nesse Código ou incluir nestes as cláusulas que entenderem. Um outro princípio fundamental é o da boa-fé, reflexo da eticidade que domina todo o direito das obrigações e dos contratos, em particular. Nos termos do artº406º do Código

Civil o contrato deve ser pontualmente cumprido, e só pode modificar-se ou extinguir-se por mútuo consentimento dos contraentes ou nos casos admitidos na lei.

Ora, quer a denúncia quer a resolução são modos de cessação de contratos, que se distinguem, em primeiro lugar, pelo facto da denúncia se traduzir numa declaração de vontade que não depende de uma motivação ou de fundamento, mas sim de critérios de

o futuro é aqui”, o Bioparque e a Associação das Aldeias do Magaio, está a promover vários percursos pedestres, que se iniciaram a 15 de abril com o “Percurso da Cabra e do Lobo” e têm o final previsto para 11 de novembro com o “Percurso da Castanha e do Mel”. São 14 propostas, verdadeiramente irresistíveis!

Se é apreciador da boa gastronomia da região, não pode ficar indiferente ao cartaz de festivais do cabrito, aconselhamos a marcar já na agenda a 6ª Semana Gas-tronómica do Cabrito em Tondela de 8 a 10 de Junho. Entretanto e até lá, pode visitar um dos restaurantes aderentes à Rota do Cabrito: “Marte”, “O País”, “Nascer do Sol” ou “Varanda da Serra”, entre outros, situados no

JORGE’S CUMPRIRAM A TRADIÇÃOForam mais de cinco dezenas. Este ano, encontraram-se,

conviveram, reforçaram os laços de amizade, e passaram um serão agradável no Restaurante Pôr do Sol, em Repeses, onde cumpriram a tradição. Em comum, o nome Jorge, que celebraram, e as raízes em Viseu. No final, e depois de Luís Miguel Figueira da Costa, pároco de S. João de Lourosa. ter sido “nomeado” capelão dos Jorge’s, ficou o cumprimento tácito de um “até para o ano”.

Caramulo, onde o cabrito assado no forno, o arroz de cabrito, a caldeirada de cabrito, o cabrito grelhado ou o ensopado de cabrito, fazem as delícias dos paladares mais exigentes.

Descubra, ainda, os novos Guiasdo Leitão, do Bacalhau, dos Queijos… e deixe-se deliciar!

Se quer viver uma experiência única, percorra o Caminho Português de Santiago e consulte o Calendário de Animação para 2012, com atividades previstas nos muni-cípios de Ansião, Alvaiázere, Albergaria-a-Velha, Águeda, Penela, Condeixa-a-Nova, Anadia, Coimbra e Mealhada.Siga as setas amarelas e... Bom Caminho! A última atividade está prevista para 23 de setembro. Não falte!

Tudo isto e muito mais, está disponível no site da Região Centro (http://www.turis-modocentro.pt). Aqui poderá fazer o dowload do Guia Turístico YouGo Centropara o seu smartphone.E sim-plesmente… ir à descoberta… Não se esque-ça de adquirir o Centro Card no posto de Turismo mais perto de si e encontrar os descontos que existem de novo na Região Centro…um destino… mil emoções…

25 DE ABRIL! NEM SEMPRE...

É este o nosso destino: esperar por um deus salvador, que nos venha resgatar da crise. Ontem, como hoje. Talvez, enleado nesta evidência, escreve José Saramago, na sua cronica Ir e voltar: “Vistos de longe (e vistos de perto depois) damos de algum modo a ideia de vivermos o nosso dia-a-dia como se não tivesse havido ontem e não haja amanhã, numa espécie de sonambulismo fatalista que espera resignadamente a repetição do terramoto de 1755. Ou então, que um braço salvador (talvez D. Sebastião) nos arranque a todos, de um só puxão, do vagaroso afundamento em que nos distraímos. Individualmente. Colectivamente.” (A Bagagem do Viajante, Caminho:1997). A este respeito, também Miguel Torga, haveria de deixar, testemunho acutilante: “É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão.

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

Portugal é uma colectividade pacífica de revoltados” (Diário vol. IX, Chaves,17 de Setembro 1961). O 25 de abril, pela sua dimensão identitária, acaba, por ser, guião interpretativo de muitos acontecimentos. A verdade é que, enquanto povo submisso às adversidades, à inevitabilidade da fatalidade, continuamos a ser o mesmo, que foi retratado, por Torga ou Saramago. Contudo “temos que entender-nos porque sim. Estar fora ou dentro desta grande acometida da heroica arraia miúda que sobrevive e vinga todas as tradições e a quem devemos cada minúcia do nosso mais-saber, melhor dito sentir.” (Maria Velho da Costa: Cravo, Moraes Edito-res/1976).

Mais um 25 de Abril. Mais uma comemoração. Os acontecimentos só ocorrem uma vez. As comemorações são nostalgias. Assim, em cada celebração, revivemos, recriamos, lembramos aos vindouros, que a verdade que se elogia agora, se mantém atual ou está ameaçada. Afinal, era Pessoa que entendia, que os factos não existiam, só a sua interpretação. Daí a coexistência de dois discursos diferentes, perante a mesma realidade. A liberdade, é motivo inigualável, para se comemorar. O 25 de abril, pela sua dimensão identitária, acaba, por ser, guião inter-pretativo de muitos acontecimentos. Mas, há uma outra possibilidade, um jogo se quiserem, que estes acontecimentos per-mitem. Uma espécie de puzzle temporal, que nos permite, tentar entrelaçar este aconte-cimento, com outros que ocorrem a quando da materialização da comemoração. O

grande objetivo deste desafio é criar um catalisador, para tempos conturbados. Então, desde logo, o Titanic. Sim, o Titanic, cuja tragédia comemora 100 anos. De seme-lhança com os tempos que correm temos: o sentimento de naufrágio civilizacional, angustia perante a incerteza, o medo, o fim que se agiganta e, uma sociedade que julgávamos inafundável, mas que, o iceberg da ganancia especulativa submergiu. O outro acontecimento possível de racionalizar, nesta nossa ideia, chama-se Miguel Portas, falecido na véspera do 25 de abril. Miguel, condensava, em si, tudo o que a data dos cravos prometeu e que maior parte não cumpriu: cidadania ativa, política de inteligência, crítica responsável, cultura lúcida, persistência, teimosia, vigilância, sensibilidade social. Julgo, que o grande legado de abril, foi exatamente tudo isto e, também, permitir, que eu, que nunca comunguei com muitas das ideias de Portas, possa hoje homenageá-lo na diferença, na admiração. Contudo, aquilo em que mais o referenciei, foi na forma culta de fazer jornalismo e numa das suas grandes preocupações: discreteava sabiamente, sobre os cruzamentos culturais, buscava a sua interceção para construir diálogo a partir dos denominadores comuns. Rememoro, por exemplo, a revista “Vida Mundial”, onde deu expressão a este desiderato. Aí, no último numero da revista (nº 23 - dezem-bro1999) haveria de escrever: “Portugal passou do analfabetismo à televisão sem ter consolidado hábitos de leitura.” Percebem, agora, a doença do nosso comodismo.

O QUE HÁ DE NOVO NA REGIÃO CENTRO?

oportunidade ou interesse, ao contrário da r e s o l u ç ã o q u e é m o t i v a d a p e l o incumprimento de uma das partes.

Em segundo lugar, e consequentemente, a denúncia produz efeitos após o decurso de um prazo, enquanto a resolução tem efeitos imediatos e retroativos. Em terceiro lugar, na denúncia a indemnização está relacionada com a violação dos requisitos de pré-aviso, enquanto na resolução se prende com a inexistência de motivo justificado. A falta de estipulação de uma cláusula de denúncia pode conduzir a consequências jurídicas drásticas. Veja-se, a título de exemplo, esta cláusula: “O contrato de utilização será celebrado pelo prazo de 5 anos, o qual terá início na data contratualmente fixada de abertura da loja. O contrato caduca no seu termo, podendo, todavia, as partes, por mútuo acordo, celebrar novo contrato nos termos e condições a acordar entre ambas.”

Esta cláusula, inserida sistematicamente nos contratos de utilização de espaços comerciais, obriga o lojista a cumprir com todas as rendas até ao final do contrato independentemente dos resultados das vendas, mesmo que estas sejam inexistentes. Se o lojista quiser sair tem de pagar uma indemnização por incumprimento do contrato. Se estivesse no contrato aposta uma cláusula de denúncia, que nunca existe e em detrimento do lojista, facilitaria a sua vida quando o negócio instalado no centro comercial não foi uma boa decisão.

E podem questionar… não existe uma cláusula de resolução? Existe, mas por incumprimento do lojista com difícil prova do contrário, o que na prática corresponde para o lojista estar algemado a um contrato por falta de uma cláusula tão fundamental como a D de denúncia.

4 TUNAS A CONCURSO NO 8.º CITADÃOA TUNADÃO 1998, Tuna

do Instituto Politécnico de Viseu, organiza uma vez mais Certame Internacional de Tunas Académicas do Dão «Citadão». A 8ª edição decorre este fim-de-semana (4 e 5 de Maio) na Aula Magna do IPV.

Este ano, sobem ao palco a concurso as tunas Desertuna – Tuna Académica da Univer-sidade da Beira Interior, Scala-bituna – Tuna Masculina do Instituto Politécnico de Santa-rém, Imperial Neptuna Acadé-mica – Tuna da Cidade da Fi-gueira da Foz e a Tuna da Universidade Católica Portu-guesa - Porto.

O primeiro dia de espe-ctáculo está reservado a Serena-tas, que têm início às 22h. Já no segundo, por volta das 21h, terá lugar a noite de festival. Durante a tarde de sábado, pelas 16:30h, será possível aos viseenses assistirem ao Passacalles, uma espécie de desfile que ocorre nas ruas da cidade (Rua Formosa e Rua do Comércio), onde as tunas participantes dão a conhe-cer os seus dotes musicais.

As tunas participantes dispu-tarão pelos prémios de Melhor Serenata, Melhor Instrumental, Melhor Original, Melhor Solis-ta, Melhor Pandeireta, Melhor Estandarte, Melhor Passacalles, Tuna + Tuna e Melhor Tuna.

Os presentes na Aula Magna do IPV poderão assistir igual-mente às actuações do Orfeão Académico do IPV, do grupo Fado Livre assim como da Tuna-dão 1998, a tuna anfitriã do Certame”.

deputados perderam as suas “reformas”. Acabaram-se as progressões automáticas em algumas carreiras da função pública. Alguns dos chamados direitos adquiridos nas forças armadas, polícias, justiça e demais sectores, foram beliscados. Motivos de sobra havia para toda a gente querer “morder as canelas” de Sócrates.

Assim, algumas classes profissionais mais privilegiadas que se encontravam “em roda livre”, aproveitaram a conjuntura e a oportunidade, para devidamente enqua-dradas, virem para a rua gritar e protestar. Era preciso fazer barulho e empolar o número dos manifestantes. Hoje, não obstante tudo o que está a acontecer, essas mesmas classes , essas mesmas pessoas,

16/Via Rápida /201203/05SOCIEDADE 9/Via Rápida 03/05/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

Quando a crise que atravessamos, se instalou entre nós “com armas a e bagagens”, muitos portugueses pensaram legitima-mente, que o Governo de então, teria toda a culpa e responsabilidade pela situação.

Da direita à extrema-esquerda, a crítica era generalizada. Todos os desaires e fracassos da nossa economia eram atribuídos ao executivo socialista, e tinham uma cara - José Sócrates.

Os partidos políticos, ainda que em contra-natura, uniram-se para contestar e derrubar o Governo. Todos os dias se assistia a mais um número orquestrado, no sentido de descredibilizar e desmoralizar José Sócrates, o responsável por tantas desgraças.

A dar eco a toda essa retórica dema-gógica, os órgãos de comunicação social tornaram-se parceiros importantes. “Se um dizia mata, outro dizia esfola”. Apostaram em ver quem ganhava o concurso da má-língua, e em quem mais agradava aos seus patrões.

Não se pouparam a suposições, invenções, calúnias e insultos, tudo isso na maior das impunidades.

Os colunistas, os mega-economistas, os sábios, que outra coisa não faziam senão defender interesses encomendados, todos se compraziam em amesquinhar e apoucar o Governo, os governantes, e claro, o Primeiro-Ministro.

Era preciso malhar e por no poder alguém que fosse mais meigo, mais manso, e que “colaborasse “ com os senhores do capital.

José Sócrates mexera em interesses instalados, e pagava a factura. Os autarcas viram limitados o s seus mandatos. Os

estão quedas e mudas. Exemplos não faltariam para aqui demonstrar esta realidade, mas fiquemo-nos por um caso que nem tem nada a ver com a função pública.

-Não nos recordaremos nós da para-lisação selvagem levada a efeito pelo sector dos transportes rodoviários que paralisou o país? E qual foi afinal a causa ?- Aumento dos combustíveis. Era o descalabro das empresas e ninguém podia sobreviver…

Então agora que a gasolina e o gasóleo não param de subir, e que as SCUT's foram penosamente portajadas, já não há contestação ? Quem compreende isto?

Toda essa estratégia teve um cabecilha, que vive lá para os lados de Belém.

Ressabiado, o Presidente da Republica, foi o farol e o timoneiro de toda a estratégia que nos iria obrigar a pedir a intervenção da tróica, e por consequência, a mudança de Governo.

O movimento e a orquestração teve tal eco e foi tão intensamente pregado, que os portugueses desejaram mesmo, que aparecesse alguém que “endireitasse” tudo isto, já que se afirmava até à exaustão, que a crise era nossa e só nossa, e que não tinha qualquer causa externa.

O que afinal queríamos todos, era que a nossa situação económica melhorasse, independentemente de quem nos gover-nasse. O sonho tornou-se porém num pesa-delo. Está à vista de todos

De dia para dia a nossa vida piora, e Portugal enterra-se cada vez mais. Resta-nos a aventura da emigração, e aos que ficam, a esperança vã, que o discurso fraudulento e criminoso deste governo, ainda vai criando no espírito de alguns.

A sexta edição da Feira do Artesanato de Santa Comba Dão, marcada para os dias 12 e 13 de Maio, e a decorrer na cave da Casa da Cultura, vai mostrar aos visitantes objectos produzidos não apenas por artesãos do concelho, mas também de artesãos oriundos de outras regiões do país.

Organizado pela Câmara Municipal, o certame contempla a exposição e venda dos tradicionais bordados, cestaria, azulejaria, têxteis e artefactos contemporâneos, entre outros.

Para além da presença dos expositores, a feira conta ainda com momentos de cultura e animação diversificados.

A inauguração oficial da Feira de Artesanato, está marcada para as 15 horas de 12 de Maio, funcionando neste dias das 15 às zero horas e no domingo das 14 às 22 horas.

A entrada é livre.

DO SONHO

AO PESADELO

FEIRA DE ARTESANATO

A 12 E 13 DE MAIO

NA CASA DA CULTURA

EM SANTA COMBA DÃO

AGRADECIMENTO E MISSA DO 7.º DIA

MARIA DEL CARMEN MANUELA BERGERON THIOLLIER

(1917 – 30.04.2012)

Seus filhos, netos, bisnetos e restante família, participam que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, sábado, dia 5 de Maio, pelas 17,30 horas, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Viseu.

Agradecem ainda a todos quantos se dignarem assistir a este acto, bem como a todos os que a acompanharam à sua última morada, ou que, de qualquer outra forma, manifestaram o seu pesar.

Que descanse em paz.

ESCOLA PROFISSIONAL MARIANA SEIXASENTREGA DIPLOMAS A 112 ALUNOS

A Escola Profissional Maria-na Seixas (EPMS) entregou 112 Diplomas aos alunos que concluíram os seus cursos profissionais e de educação e formação no ano letivo transa-cto.

A cerimónia decorreu no auditório da Escola Superior de Saúde de Viseu e na qual os convidados, alunos, pais, professores, funcionários e amigos puderam testemunhar o corolário de anos de trabalho, empenho e dedicação.

O Director da EPMS, Gon-çalo Ginestal, deu os parabéns a

toda a comunidade escolar e caracterizou os novos diplo-mados como profissionais de qualidade, criativos e empre-endedores, deixando-lhes o desafio de perseguirem sempre o seu sonho para vencerem na vida. O responsável sublinhou ainda a vontade e determinação da direcção da Escola em abrir uma Delegação da EPMS na cidade de Mangualde. Já o vereador da Câmara Municipal de Viseu, Guilherme Almeida manifestou o seu “reconhe-cimento à qualidade de ensino ministrado na EPMS e aos

prémios nacionais e interna-cionais conquistados, elevando desta forma bem alto o nome do concelho de Viseu”.

O dia de festa foi também abrilhantado por dois talentosos alunos, Joana Linhares e Jeremy Pouivert, que proporcionaram a todos os presentes momentos musicais muito agradáveis.

Para Gonçalo Ginestal, um dos principais objectivos da EPMS para o próximo ano lectivo passará pela diversi-ficação da oferta educativa nas áreas da Fotografia, Restaura-ção, Saúde e Enologia.

O mês de Maio é dedicado às Profissões na Escola Profis-sional Mariana Seixas. A inicia-tiva insere-se num conjunto mais alargado de acções de fide-lização, divulgação e de cap-tação de alunos para o próximo ano lectivo. Ao longo do mês, dezenas de alunos acompa-nhados por professores e pelos serviços de psicologia e orienta-ção das suas escolas de origem, terão a oportunidade de visitar a EPMS e conhecer de uma forma mais aprofundada o Projecto Educativo da Escola Profissio-nal Mariana Seixas.

A EPMS visa assim dar a conhecer a oferta educativa da EPMS no ano lectivo 2012-/2013, as suas instalações, os seus equipamentos, os trabalhos realizados e valorizar e enrique-cer os saberes, competências e experiências dos alunos.

Durante este mês decorrerão diversas actividades, nomeada-mente, demonstrações práticas de diversas disciplinas, sessões de Fotografia e Vídeo, experiên-cias de Física e Química, visitas aos laboratórios temáticos da EPMS e acções de informação para os alunos .

MAIO É MÊSDAS PROFISSÕES

Está a decorrer em Man-gualde, até 8 de Junho, o quinto ciclo de visitas do projeto «Li-vros sobre Rodas», uma inicia-tiva da Câmara e Biblioteca Mu-nicipal que tem como objectivo a promoção do livro e a leitura junto de todas as crianças do concelho. O «Cuquedo», de Clara Cunha, para os jardins de infância, e o «Espantalho Ena-morado», de Guido Visconti, e para os alunos do 1.º ciclo, configuram a programação deste ciclo que decorrerá na Biblioteca Municipal, nos dias programados, entre as 10h00 e as 11h30.

«LIVROS SOBRE RODAS»ATÉ 8 DE JUNHO EM MANGUALDE

«Livros Sobre Rodas» é um projeto de itinerância que percorre todas as escolas do pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Bá-sico do concelho de Mangualde, com as histórias e os livros da Biblioteca Municipal. Contri-buir para a efetiva imple-mentação do Plano Nacional de Leitura é outro dos objetivos da iniciativa.

Recorde-se que os livros já andam sobre rodas em Man-gualde desde o passado dia 18 de outubro, com a realização dos primeiros cinco ciclos de visitas. O último decorre de 12 a 27 de junho.

O GÉNERO NÃO PODE SER DISCRIMINATÓRIO

Sobre a revolução que eclodiu no dia 25 de Abril de 1974 e que abriu portas à democracia, protagonizada por um grupo de militares, julgo que nesta altura, decorridos que já estão 38 nos, não espantaria ninguém que pessoas habilitadas, de cabeça fria, não conotadas com aquela data nem com o periodo que a antecedeu, se propusessem fazer um balanço sobre o que verda-deiramente aquela mesma data significou para Portugal e os portugueses.

Em princípio teria de ser dito com toda a clareza que aquela revolução, também conhecida por evolução dos cravos por motivos que todos conhecemos, foi um estrondoso êxito, motivado pelo apoio quase unânime das populações que não se cansaram de nos primeiros dias, nas primeiras semanas, e até nos primeiros meses de apoiar e vitoriar entusiasticamente os ditos militares, cansadas que já estavam de ouvir o slogan “orgulhosamente sós”.

Isto foi o sinal evidente de que o antigo regime em grande arte estava caduco, anquilosado, e já quase sem ninguém com força e credibilidade para o revigorar, tudo isto também aliado a uma guerra no ultramar que já se via não ter fim à vista, e que todos os que para lá iam, como eu também fui - prá Guiné-Bissau - ainda antes de embarcarmos

A desigualdade baseada no sexo continua presente em Portugal, em todas as situações em que os dois géneros possam concorrer.

As desigualdades existem em muitas áreas da vida em sociedade, e muitas barreiras ainda persistem a subalternizarem a acção da mulher na intervenção política, e não só. Para que a democracia seja implementada em toda a sua magnitude e as mulheres tenham os mesmos direitos do chamado sexo forte, há que combater os

OS MILITARES DE ABRILNA ROTA DA DEMOCRACIA

SOCIEDADE

arcaicos e ultrapassados preconceitos ma-chistas.

É importante promover acções que difundam novos valores sociais e permitam combater as relações de dominação. A violência do género continua a ser um problema preocupante num país que se quer moderno, desenvolvido e igualitário.

Na política como noutras actividades sócio-profissionais, é fundamental con-tinuar a incentivar a participação das mulheres, motivando-as até, para que sejam mais participativas, desde os órgãos autárquicos até à política governamental. Apesar dos avanços da participação das mulheres na vida política, continua no entanto a haver uma enorme segregação a nível de cargos de decisão. Muito caminho já foi percorrido, mas muito mais falta percorrer, no acesso a cargos de chefia profissional no sistema político partidário.

Este governo não tem este assunto na sua agenda. Obcecado pela crise financeira, não perde tempo com assuntos tão sérios como este que afecta a nossa sociedade. As mulheres estão também na primeira linha da precariedade do emprego e são sempre as principais vítimas do despedimento.

É este silêncio e a ausência de políticas

sérias, que nos assustam neste governo, e que representam um retrocesso naquilo que muito custou a conquistar. O efeito das disparidades salariais ao longo da vida, leva igualmente a que as mulheres tenham reformas também mais baixas do que as dos homens.

É necessário que haja uma nova política empresarial para valorização do trabalho em Portugal, tanto do homem como da mulher, em termos igualitários. É necessário promover cultura de igualdade nos locais de trabalho, independentemente do sexo, valorizando e premiando a capacidade.

O Partido Socialista tem lutado contra todas estas formas de exploração, discriminação e opressão das mulheres, mas ainda não logrou alcançar esse objectivo na totalidade. Há que, com outros partidos de esquerda, desenvolver e fortalecer esse desiderato que acabe de uma vez por todas com as discriminações que hoje não se justificam.

Para bem de Portugal e de todos os portugueses, mulheres e homens, não podemos continuar a tratar as pessoas de forma diferente por força exclusiva do género, sem ter em linha de conta as capacidades de cada um.

já nos julgávamos “carne pra canhão”, o que dizia bem do estado de espírito daqueles que eram mobilizados e dos seus familiares que os viam partir.

Mas se até aqui eu já disse um pouco do que foram as causas do “25 de Abril”, de certeza que outros, mais documentados do que eu, nos pudessem dizer o que de facto mais terá contribuído e influenciado os militares a fazê-lo, se bem que para mim, numa opinião muito pessoal, o que terá levado os militares sublevarem-se e a pegar em armas para derrubar o antigo regime, terá sido por verificarem que já estavam a fazer uma guerra sem sentido e que dela Portugal se arriscava a sair, vexado, sem honra nem glória, como os factos subsequentes parecem tê-lo confirmado.

Só é pena, que a nossa democracia, nascida daquela revolução, não tenha começado de outra maneira sem a intromissão direta dos militares que cedo se verificou alguns deles terem-se rendido, e talvez mesmo influenciado por políticos experientes, que naturalmente se apro-veitaram da sua natural inexperiência política e desta forma, se não formos de memória curta e de raciocínio lento, dar-nos-emos conta que Portugal esteve à beira de uma guerra civil, valendo na circunstância a intervenção decidida de alguns militares, que não obstante terem tomado ativa no revolução, depressa se deram conta que esta estava a ser aproveitada à rebelia de outras forças partidárias o que certamente con-trariava o verdadeiro espírito que presidiu à dita revolução.

Os militares, numa certa medida, cumpriram o seu dever, diria mesmo um dever patriótico, por terem salvado o país de uma guerra que já se travava à demasiado tempo na “defesa” de territórios que aquela altura já se sabia ser quase certo tratar-se de uma guerra que só servia para matar os nossos militares e gastar rios de dinheiro,

que se não fosse gasto daquela maneira, talvez anda hoje nos ajudasse a vencer, ou mesmo a resolver a crise que agora nos bateu à porta com efeitos devastadodores para a nossa débil economia.

Os militares, portanto, ao fazerem o “25 de Abril” podem ufanar-se de ter aberto as portas à democracia e de também terem salvado o país da vergonha de ser espoliados à força das suas ex-colónias. Só foi pena não terem tomado as medidas que se impunham no sentido de serem salvaguardados os haveres de quem os lá tinha e nem tão pouco os terem identificado para uma possível restituição aos seus donos, esquecendo-se que a Bélgica, já em 1960, tomou algumas medidas tendentes e acautelar a defesa de alguns interesses de quem trabalhava nas suas ex-colónias.

Mas aqui, também devemos dizê-lo, a culpa do que se passou nas nossas ex-colónias após o “25 de Abril” não se deve apenas aos militares. Deve-se também, e sobretudo, aos políticos que entretanto assumiram funções, e que por descuido ou ignorância, ou se calhar pelas duas coisas, não souberam ou quiserem assumir as suas responsabilidades, quando era sua estrita obrigação fazê-lo, num diálogo franco e aberto com quem entretanto passou a administrar aqueles nossos antigos terri-tórios.

Numa atura em que comemoramos mais uma data do “25de Abril”, confrange-me terem aparecido personalidades que direta ou indiretamente lhe estiveram ligadas, em vez de lhe fazerem um balanço sério e desapaixonado, terem feito declarações a apontar para a necessidade de se fazer uma segunda revolução, quando melhor seria que tivessem feito um apelo no sentido de completar esta com medidas conducentes a uma melhor Justiça Social para todos, sabendo-se que neste domínio pouco ou nada foi feito.

03 /2012/05 03/05/2012

Os peregrinos que vão percorrer, a partir de agora, o novo Caminho Português Inte-rior de Santiago, numa extensão superior a 205 quilómetros que liga as cidades de Viseu e Chaves, terão à sua disposição dois albergues no concelho de Lamego: os edifícios das juntas de freguesia de Bigorne e Penude, ambos apetrechados com as condições adequadas para acolherem os peregrinos que se deslocam a pé, a cavalo ou de bicicleta a caminho de Santiago de Compostela.

Com a preocupação de proporcionar as melhores con-dições de fruição àqueles que buscam nesta caminhada o seu enriquecimento espiritual e cultural, a Câmara Municipal de

LAMEGO DISPONIBILIZA DOIS ALBERGUES

PARA PREREGRINOS DO CAMINHO DE SANTIAGO

Foram cerca de 500 parti-cipantes (420 BTTistas mais 60 acompanhantes) de vários pontos do país, que participaram no 4º Passeio de BTT – Rota do Cabicanca em Aguiar da Beira. Ano após ano este evento tem sido um grande sucesso, aumen-tando consideravelmente o número de participantes, que continuam a avaliar como “mui-to bom” este evento.

As excelentes instalações, os percursos variados e com paisa-gens lindíssimas, a simpatia de todos os agentes envolvidos na

MAIS DE 500 PEDALARAM EM AGUIAR DA BEIRA

Lamego procedeu ainda à limpeza e à sinalização da parte do percurso que atravessa o concelho. Para além de Lamego, outros sete municípios – Viseu, Castro Daire, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Chaves – trabalharam em con-junto para recuperar, reabilitar e dinamizar o novo Caminho Inte-rior de Santiago.

A cerimónia de abertura des-ta rota juntou os autarcas dos concelhos na cidade de Viseu (na foto), onde foi descerrado, no Adro da Sé, um monólito evocativo desta importante an-tiga via de peregrinação.

Francisco Lopes, presidente da autarquia de Lamego, realça o interesse da criação deste pro-

jecto intermunicipal para o incremento de visitantes nos concelhos por onde passa o traçado: “É com satisfação que Lamego integra a nova rota, um percurso que colocamos ao dispor dos peregrinos ao longo do qual poderão contemplar a beleza paisagística e arquite-tónica de um concelho que tem dentro das suas fronteiras área classificada pela UNESCO co-mo Património da Humani-dade”.

Na fronteira de Portugal com Espanha, ao trilharem o Cami-nho Interior de Santiago os ca-minhantes seguem setas amare-las e, para descansar, podem contar com uma rede de alber-gues que os acolhem a cada 20/ 25 quilómetros, aproximada-

mente. A rota atravessa a fronteira em Vilarelho da Raia, percorrendo depois cerca de 180 quilómetros da Via da Prata (Sevilha-Santiago), em territó-rio espanhol. Diferencia-se de outras vias de peregrinação já marcadas em Portugal por per-mitir a sua utilização para pere-grinação ao Santuário de Fáti-ma. Desde o século IX, após a descoberta do túmulo do após-tolo Tiago, muitos peregrinos percorrem os Caminhos de Santiago existentes em toda a Europa, sobretudo na Península Ibérica. Em Portugal, esta rede desdobra-se em duas vias principais, a do interior e a do litoral. Esta, sinalizada desde 2006, parte da cidade de Lisboa e entra em Espanha por Tui.

organização, o Jersey alusivo ao evento e o fantástico almoço final de convívio entre todos, são os pontos principais de um evento considerado “inovador”, ao associar à prática do BTT o conceito de “família”.

Aos acompanhantes dos BTTistas, foi proporcionado programa próprio que incluiu uma caminhada, natação livre, musculação e cardiofitness no ginásio municipal, ténis e aula de fitness.

Para a organização deste evento, o Município de Aguiar

da Beira contou com a pres-timosa colaboração de várias entidades, entre elas as juntas de freguesia de Aguiar da Beira,

Souto, e Forninhos, Bombeiros Voluntários, GNR, ABTT, para além de muitas empresas da região.

14/Via Rápida SOCIEDADE 11/Via RápidaECONOMIA /201203/05 03/05/2012

Depois de ter duplicado as exportações em 2011, com uma forte aposta no mercado asiático, sobretudo na China, e de continuar a privilegiar tam-bém os mercados francês e espa-nhol, este uma surpresa a absor-ver “uma parte significativa das exportações”, a Adega Coope-rativa de Mangualde apresentou a semana passada, num jantar vínico realizado no Solar do Vinho do Dão, mais sete novos vinhos. Uma iniciativa que vem confirmar, em tempo de crise, o dinamismo da direcção da Cooperativa.

Antes da entrada para a sala de jantar os convidados foram surpreendidos com um vinho licoroso branco da marca Encru-zadito, de enorme complexidade e boa apresentação.

JANTAR VÍNICO MARCOU APRESENTAÇÃO DE SETE

NOVOS VINHOS PELA ADEGA COOPERATIVA DE MANGUALDE

A Assembleia Municipal de Tondela aprovou por unani-midade, na reunião ordinária de 30 de Abril, as contas de gerên-cia do Município de 2011, que apresentaram um resultado líquido positivo de 1.217.233,80 euros. Na mesma reunião, foram ainda aprovados, também por unanimidade, a primeira revisão do Orçamento e Grandes Op-

MUNICÍPIO DE TONDELA TEVE RESULTADO POSITIVOSUPERIOR A 1,2 MILHÕES DE EUROS EM 2011

ções do Plano de dois mil e doze; o inventário de bens e direitos patrimoniais; uma autorização prévia nos termos da alínea c) do nº1 do artigo 6º da Lei nº 8/2012 de 21 de fevereiro; a declaração ao abrigo da alínea a) do nº 1 do artigo 15º da Lei nº 8/2012 de 21 de Fevereiro; e a alteração do Plano Pormenor 2ª fase da Zona Industrial.

A primeira “estrela” a ser apresentada foi o «Castelo de Azurara» branco 2011 seguido do Adega de Mangualde 2010. Dois vinhos de qualidade supe-rior mas com perfil distinto. En-quanto a marca Castelo de Azu-rara procura vinhos com cará-cter, elegância e de grande equi-líbrio, a Adega de Mangualde foi criada para acolher vinhos gastronómicos com uma estru-tura firme, capaz de acompanhar qualquer repasto, e com capaci-dade de envelhecimento. “O branco desta marca só é engar-rafado com um ano, incorpo-rando aquilo a que estamos habituados nos brancos – a juventude”, explica António Mendes, presidente da direcção da ACM.

Da mesma marca foi ainda

apresentado um vinho rosado com 14% e com uma invulgar estrutura.

Com os pratos de carne foram apresentados os vinhos Adega de Mangualde tinto 2010 e o Castelo de Azurara reserva 2010. Dois vinhos que se man-têm fiéis aos objectivos da mar-ca, ou seja, o primeiro um vinho de grande estrutura, e o segundo um vinho de grande carácter e elegância.

As apresentações prosse-guiram com o Tôriguito, um ou-tro licoroso excelente para a-companhar as sobremesas. Foi um despertar de sentidos quando os presentes colocaram este vinho na boca, não estando à espera que na nesta região se produzisse um licoroso com esta qualidade.

Num jantar que reuniu mais de centena e meia de pessoas, a Adega Cooperativa de Man-gualde brindou ainda os pre-sentes com momentos musicais de excelência, protagonizados pelo Grupo Musicando e Coral Lopes Morago, que con-dimentaram uma noite cultural subordinada ao tema “Vinum et musica laetificant cor” (Vinho e música alegram o coração).

A cerimónia oficial de abertura contou com discursos curtos mas incisivos do presi-dente da Direcção da Adega Cooperativa de Mangualde, António Mendes, do presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, e do presidente da Comissão Viti-vinícola Regional do Dão, Arlindo Cunha.

SERVIÇO DE TELEASSISTÊNCIA A IDOSOSESTÁ A SER TESTADO EM MORTÁGUA- INICIATIVA DA CIM DO BAIXO MONDEGO VISACOMBATER SOLIDÃO E ISOLAMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA

Está a ser testado no con-celho de Mortágua o sistema de “telegestão de acompanhamen-to de idosos”, no âmbito de um projecto lançado pela Comuni-dade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-Baixo Mon-dego). O sistema tem como objectivo prestar apoio às pes-soas idosas residente na região em situações de emergência, nomeadamente pessoas que vivem em condições de isola-mento.

Nesta fase experimental, foram seleccionadas dez pes-soas por concelho, no sentido de testar a funcionalidade e operacionalidade do sistema. Os critérios de atribuição do siste-ma de telegestão, na fase expe-rimental, foram definidos pela Rede Social Concelhia, com a colaboração da GNR através do programa “Idosos em Segu-

rança”.O serviço de teleassistência

domiciliário é um serviço de assistência permanente, baseado numa central de atendimento telefónico, vocacionada para responder a qualquer situação de emergência, através de um sistema de comunicação rápido e seguro, sem necessidade da existência de um telefone ao alcance da mão. Ao colocar a chamada, o aparelho emite um identificador único e específico que permite identificar o utente mesmo que este esteja impos-sibilitado de falar.

“É UMA COISA BOA,

SINTO-ME

ACOMPANHADA”

M. , 82 anos, vive sozinha e sofre da doença de Alzheimer. É

uma das idosas que está a bene-ficiar do sistema de teleassis-tência nesta fase experimental. “Ligam-me duas vez por dia, de manhã e à noite, a perguntar como é que estou, se tomei as refeições e os medicamentos e dizem para eu carregar no botão se precisar de alguma coisa, que estão sempre à ordem. É uma coisa boa, sinto-me mais acom-panhada”.

Sobretudo para as pessoas idosas e isoladas, com doenças crónicas ou mobilidade redu-zida, o sistema de teleassistência é de grande utilidade, trans-mitindo-lhes mais tranquilidade e segurança.

“Para estas pessoas o simples conversar e desabafar os seus problemas, o saberem que do outro lado da linha está uma voz amiga que as ouve, a qualquer momento, faz senti-las

mais tranquilas”, refere a enfermeira Daniela Teixeira, uma das técnicas do call center.

O sistema de teleassistência é activado pelo utente através de um botão de controlo remoto, que pode ser usado como um vulgar relógio de pulso ou colar. Na central de atendimento operadores especialmente trei-nados para o efeito asseguram a resposta em permanência, 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Durante o período experi-mental, com a duração de três meses, o serviço irá ser disponi-bilizado gratuitamente.

O sistema será implemen-tado nos dez concelhos que integram a CIM-Baixo Monde-go (Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Mon-temor-o-Velho, Mortágua, Pe-nacova e Soure).

Todas as segundas-feiras durante o mês de Maio, mês do coração, várias farmácias do distrito de Viseu, numa parceria com a Roche Diagnostics, pro-movem uma campanha de sensi-bilização, à população local, so-bre a importância da monitori-

FARMÁCIAS DO DISTRITO DE VISEU MONITORIZAM SAÚDE DA POPULAÇÃOzação de vários factores de risco associados a determinadas pato-logias como doenças cardiovas-culares, a diabetes, a gota, a ane-mia, função renal e do fígado e também monitorização do valor de INR. Na farmácia estará um profissional de saúde dedicado

exclusivamente à realização dos testes, proporcionando aconse-lhamento gratuito mediante os resultados obtidos e disponi-bilizados de forma imediata. A farmácia, mais uma vez, reforça o seu papel como parceiro do utente. Em Viseu, aderiram à

campanha a Farmácia Oliveira (a-tendimento às terças-feiras das 9h às 18horas), a Farmácia Cos-ta (atendimento às quartas-feiras das 9h às 18horas), e em Nelas, a Farmácia Misericórdia (atendimento às quintas-feiras das 9h às 18horas)

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201203/05 03/05/2012

Prosseguindo o esforço que visa a prestação de um serviço de qualidade, neste caso às populações abrangidas, a EDP Distribuição deu como concluí-da, em meados deste mês de abril, a obra de Interligação Aguieira-Lageosa do Dão (Ton-dela).

O investimento ascendeu a perto de 70 mil euros e resulta da desativação, no ano de 2005, da antiga subestação (SE) de Nelas, que deixou fora de serviço o troço a 60 kV entre esta SE e a subestação de Tondela.

“Visando o aproveitamento de todas as infraestruturas – li-nhas e apoios – existentes e ten-do em vista a melhoria da quali-dade de serviço prestado, a EDP Distribuição procedeu à interli-gação, agora a 15kV, de 3 linhas oriundas de 3 subestações dife-rentes: SE Nelas II/Linha MT Canas de Senhorim; SE Carre-gal do Sal/ Linha MT Cabanas de Viriato; e SE Tondela/Linha MT Cerâmica II.

“Esta obra visa, fundamen-talmente, incorporar uma mais-valia significativa à qualidade do serviço prestado pela EDP Distribuição a toda a população por si abastecida”, conclui a em-presa.

EDP DISTRIBUIÇÃO CONCLUIU OBRADE INTERLIGAÇÃO AGUIEIRA – LAGEOSA DO DÃO Pelo sexto ano consecutivo,

as cavacas, o doce genuíno e típico de Resende, estiveram em festa este domingo, no Pavilhão Multiusos de Caldas de Aregos, numa iniciativa da Câmara Municipal em conjunto com a Companhia das Águas, E.M., S. A..

O certame realizou-se a 5 km da vila de Resende, junto a uma das mais belas paisagens do rio Douro, e reuniu cerca de duas dezenas de vendedores/pro-dutores que comercializaram e promoveram o famoso doce tradicional, entre música popu-lar e passeios turísticos no rio Douro.

O Presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges, considera que a prin-cipal função da Câmara é pro-mover a sua base produtiva local e sobretudo os seus produtos mais determinantes e que iden-tificam melhor a economia lo-

FESTA DAS CAVACAS ATRAIU CENTENAS A RESENDE

Considerado como uma verdadeira “regeração” do conceito automóvel a nível ar-quitectural, estilístico, ergonó-mico e ambiental, o novo Peu-geot 208 teve uma apresentação em cheio nas instalações da Auto Martinauto, SA, no Bairro da Barrosa, em Abraveses, Viseu, enquanto decorrem as obras de construção das novas instalações em Fragosela.

Para quem cultiva o prazer de conduzir, o novo modelo tem tudo para corresponder às expectativas mais exigentes, e a preços bem competitivos, e tam-bém com excelentes argumentos para se afirmar como um ver-dadeiro citadino. A par da nova estratégia de downsizing, que lhe confere uma verdadeira ruptura em termos de consumo e emissões de CO2, representa também mais uma aposta num segmento de três cilindros, inaugurado com o 208.

Segurança passiva, perfor-mances dinâmicas, e conforto, neste caso a apresentar-se com

NOVO PEUGEOT 208 PONTIFICA NA AUTO MARTINAUTO, SA

os encostos dos bancos dian-teiros mais compactos o que proporciona mais espaço aos passageiros do banco de trás comparativamente com o 207,

são ainda alguns dos muitos atributos do novo Peugeot 208. A que acresce o facto de se tratar de um modelo ainda mais amigo do ambiente (inclui 25 por cento

de «materiais verdes») e de se apresentar com um pára-choques traseiro inteiramente reciclado, uma novidade a nível mundial.

cal. “Só podemos estar no mercado se tivermos a capa-cidade de mostrar aquilo que é a diferenciação dos nossos pro-dutos. Não produzimos muito, mas produzimos diferente e aquilo que mais ninguém produz que são as cavacas, esta é a base fundamental para a promoção de Resende”.

Com esta iniciativa, a Câma-ra Municipal de Resende pre-tendeu, mais uma vez, reforçar a aposta do Município em valo-rizar a sua base produtiva local, bem como sinalizar Resende como um espaço de grandes tradições, tendo no Douro o seu principal referencial.

Na estrada desde Outubro de 2007, o Energybus chega a Carregal do Sal no dia 12 deste mês, para ali permanecer até ao dia 14. O veículo, que já foi visitado por mais de 60 mil portugueses, tem como missão informar, sensibilizar e promo-ver o consumo eficiente da energia eléctrica em Portugal. A bordo têm estado professores e alunos, pais e filhos, avós e ne-tos, sempre acompanhados por uma equipa do Energybus.

Em Carregal do Sal, o Ener-gybus vai estar no dia 12 em frente ao Pingo Doce, entre as 10 e as 19 horas; no dia 13 junto ao Ecomarché no mesmo horário; e no dia 14 na Praça do Município, entre as 9 e as 18 horas.

Esta iniciativa é desen-volvida pela EDP, em parceria com a TerraSystemics, no âm-bito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Ener-gia Eléctrica, aprovada pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

ENERGYBUS«ESTACIONA»TRÊS DIASEM CARREGALDO SAL

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201203/05 03/05/2012

Prosseguindo o esforço que visa a prestação de um serviço de qualidade, neste caso às populações abrangidas, a EDP Distribuição deu como concluí-da, em meados deste mês de abril, a obra de Interligação Aguieira-Lageosa do Dão (Ton-dela).

O investimento ascendeu a perto de 70 mil euros e resulta da desativação, no ano de 2005, da antiga subestação (SE) de Nelas, que deixou fora de serviço o troço a 60 kV entre esta SE e a subestação de Tondela.

“Visando o aproveitamento de todas as infraestruturas – li-nhas e apoios – existentes e ten-do em vista a melhoria da quali-dade de serviço prestado, a EDP Distribuição procedeu à interli-gação, agora a 15kV, de 3 linhas oriundas de 3 subestações dife-rentes: SE Nelas II/Linha MT Canas de Senhorim; SE Carre-gal do Sal/ Linha MT Cabanas de Viriato; e SE Tondela/Linha MT Cerâmica II.

“Esta obra visa, fundamen-talmente, incorporar uma mais-valia significativa à qualidade do serviço prestado pela EDP Distribuição a toda a população por si abastecida”, conclui a em-presa.

EDP DISTRIBUIÇÃO CONCLUIU OBRADE INTERLIGAÇÃO AGUIEIRA – LAGEOSA DO DÃO Pelo sexto ano consecutivo,

as cavacas, o doce genuíno e típico de Resende, estiveram em festa este domingo, no Pavilhão Multiusos de Caldas de Aregos, numa iniciativa da Câmara Municipal em conjunto com a Companhia das Águas, E.M., S. A..

O certame realizou-se a 5 km da vila de Resende, junto a uma das mais belas paisagens do rio Douro, e reuniu cerca de duas dezenas de vendedores/pro-dutores que comercializaram e promoveram o famoso doce tradicional, entre música popu-lar e passeios turísticos no rio Douro.

O Presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges, considera que a prin-cipal função da Câmara é pro-mover a sua base produtiva local e sobretudo os seus produtos mais determinantes e que iden-tificam melhor a economia lo-

FESTA DAS CAVACAS ATRAIU CENTENAS A RESENDE

Considerado como uma verdadeira “regeração” do conceito automóvel a nível ar-quitectural, estilístico, ergonó-mico e ambiental, o novo Peu-geot 208 teve uma apresentação em cheio nas instalações da Auto Martinauto, SA, no Bairro da Barrosa, em Abraveses, Viseu, enquanto decorrem as obras de construção das novas instalações em Fragosela.

Para quem cultiva o prazer de conduzir, o novo modelo tem tudo para corresponder às expectativas mais exigentes, e a preços bem competitivos, e tam-bém com excelentes argumentos para se afirmar como um ver-dadeiro citadino. A par da nova estratégia de downsizing, que lhe confere uma verdadeira ruptura em termos de consumo e emissões de CO2, representa também mais uma aposta num segmento de três cilindros, inaugurado com o 208.

Segurança passiva, perfor-mances dinâmicas, e conforto, neste caso a apresentar-se com

NOVO PEUGEOT 208 PONTIFICA NA AUTO MARTINAUTO, SA

os encostos dos bancos dian-teiros mais compactos o que proporciona mais espaço aos passageiros do banco de trás comparativamente com o 207,

são ainda alguns dos muitos atributos do novo Peugeot 208. A que acresce o facto de se tratar de um modelo ainda mais amigo do ambiente (inclui 25 por cento

de «materiais verdes») e de se apresentar com um pára-choques traseiro inteiramente reciclado, uma novidade a nível mundial.

cal. “Só podemos estar no mercado se tivermos a capa-cidade de mostrar aquilo que é a diferenciação dos nossos pro-dutos. Não produzimos muito, mas produzimos diferente e aquilo que mais ninguém produz que são as cavacas, esta é a base fundamental para a promoção de Resende”.

Com esta iniciativa, a Câma-ra Municipal de Resende pre-tendeu, mais uma vez, reforçar a aposta do Município em valo-rizar a sua base produtiva local, bem como sinalizar Resende como um espaço de grandes tradições, tendo no Douro o seu principal referencial.

Na estrada desde Outubro de 2007, o Energybus chega a Carregal do Sal no dia 12 deste mês, para ali permanecer até ao dia 14. O veículo, que já foi visitado por mais de 60 mil portugueses, tem como missão informar, sensibilizar e promo-ver o consumo eficiente da energia eléctrica em Portugal. A bordo têm estado professores e alunos, pais e filhos, avós e ne-tos, sempre acompanhados por uma equipa do Energybus.

Em Carregal do Sal, o Ener-gybus vai estar no dia 12 em frente ao Pingo Doce, entre as 10 e as 19 horas; no dia 13 junto ao Ecomarché no mesmo horário; e no dia 14 na Praça do Município, entre as 9 e as 18 horas.

Esta iniciativa é desen-volvida pela EDP, em parceria com a TerraSystemics, no âm-bito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Ener-gia Eléctrica, aprovada pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

ENERGYBUS«ESTACIONA»TRÊS DIASEM CARREGALDO SAL

14/Via Rápida SOCIEDADE 11/Via RápidaECONOMIA /201203/05 03/05/2012

Depois de ter duplicado as exportações em 2011, com uma forte aposta no mercado asiático, sobretudo na China, e de continuar a privilegiar tam-bém os mercados francês e espa-nhol, este uma surpresa a absor-ver “uma parte significativa das exportações”, a Adega Coope-rativa de Mangualde apresentou a semana passada, num jantar vínico realizado no Solar do Vinho do Dão, mais sete novos vinhos. Uma iniciativa que vem confirmar, em tempo de crise, o dinamismo da direcção da Cooperativa.

Antes da entrada para a sala de jantar os convidados foram surpreendidos com um vinho licoroso branco da marca Encru-zadito, de enorme complexidade e boa apresentação.

JANTAR VÍNICO MARCOU APRESENTAÇÃO DE SETE

NOVOS VINHOS PELA ADEGA COOPERATIVA DE MANGUALDE

A Assembleia Municipal de Tondela aprovou por unani-midade, na reunião ordinária de 30 de Abril, as contas de gerên-cia do Município de 2011, que apresentaram um resultado líquido positivo de 1.217.233,80 euros. Na mesma reunião, foram ainda aprovados, também por unanimidade, a primeira revisão do Orçamento e Grandes Op-

MUNICÍPIO DE TONDELA TEVE RESULTADO POSITIVOSUPERIOR A 1,2 MILHÕES DE EUROS EM 2011

ções do Plano de dois mil e doze; o inventário de bens e direitos patrimoniais; uma autorização prévia nos termos da alínea c) do nº1 do artigo 6º da Lei nº 8/2012 de 21 de fevereiro; a declaração ao abrigo da alínea a) do nº 1 do artigo 15º da Lei nº 8/2012 de 21 de Fevereiro; e a alteração do Plano Pormenor 2ª fase da Zona Industrial.

A primeira “estrela” a ser apresentada foi o «Castelo de Azurara» branco 2011 seguido do Adega de Mangualde 2010. Dois vinhos de qualidade supe-rior mas com perfil distinto. En-quanto a marca Castelo de Azu-rara procura vinhos com cará-cter, elegância e de grande equi-líbrio, a Adega de Mangualde foi criada para acolher vinhos gastronómicos com uma estru-tura firme, capaz de acompanhar qualquer repasto, e com capaci-dade de envelhecimento. “O branco desta marca só é engar-rafado com um ano, incorpo-rando aquilo a que estamos habituados nos brancos – a juventude”, explica António Mendes, presidente da direcção da ACM.

Da mesma marca foi ainda

apresentado um vinho rosado com 14% e com uma invulgar estrutura.

Com os pratos de carne foram apresentados os vinhos Adega de Mangualde tinto 2010 e o Castelo de Azurara reserva 2010. Dois vinhos que se man-têm fiéis aos objectivos da mar-ca, ou seja, o primeiro um vinho de grande estrutura, e o segundo um vinho de grande carácter e elegância.

As apresentações prosse-guiram com o Tôriguito, um ou-tro licoroso excelente para a-companhar as sobremesas. Foi um despertar de sentidos quando os presentes colocaram este vinho na boca, não estando à espera que na nesta região se produzisse um licoroso com esta qualidade.

Num jantar que reuniu mais de centena e meia de pessoas, a Adega Cooperativa de Man-gualde brindou ainda os pre-sentes com momentos musicais de excelência, protagonizados pelo Grupo Musicando e Coral Lopes Morago, que con-dimentaram uma noite cultural subordinada ao tema “Vinum et musica laetificant cor” (Vinho e música alegram o coração).

A cerimónia oficial de abertura contou com discursos curtos mas incisivos do presi-dente da Direcção da Adega Cooperativa de Mangualde, António Mendes, do presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, e do presidente da Comissão Viti-vinícola Regional do Dão, Arlindo Cunha.

SERVIÇO DE TELEASSISTÊNCIA A IDOSOSESTÁ A SER TESTADO EM MORTÁGUA- INICIATIVA DA CIM DO BAIXO MONDEGO VISACOMBATER SOLIDÃO E ISOLAMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA

Está a ser testado no con-celho de Mortágua o sistema de “telegestão de acompanhamen-to de idosos”, no âmbito de um projecto lançado pela Comuni-dade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-Baixo Mon-dego). O sistema tem como objectivo prestar apoio às pes-soas idosas residente na região em situações de emergência, nomeadamente pessoas que vivem em condições de isola-mento.

Nesta fase experimental, foram seleccionadas dez pes-soas por concelho, no sentido de testar a funcionalidade e operacionalidade do sistema. Os critérios de atribuição do siste-ma de telegestão, na fase expe-rimental, foram definidos pela Rede Social Concelhia, com a colaboração da GNR através do programa “Idosos em Segu-

rança”.O serviço de teleassistência

domiciliário é um serviço de assistência permanente, baseado numa central de atendimento telefónico, vocacionada para responder a qualquer situação de emergência, através de um sistema de comunicação rápido e seguro, sem necessidade da existência de um telefone ao alcance da mão. Ao colocar a chamada, o aparelho emite um identificador único e específico que permite identificar o utente mesmo que este esteja impos-sibilitado de falar.

“É UMA COISA BOA,

SINTO-ME

ACOMPANHADA”

M. , 82 anos, vive sozinha e sofre da doença de Alzheimer. É

uma das idosas que está a bene-ficiar do sistema de teleassis-tência nesta fase experimental. “Ligam-me duas vez por dia, de manhã e à noite, a perguntar como é que estou, se tomei as refeições e os medicamentos e dizem para eu carregar no botão se precisar de alguma coisa, que estão sempre à ordem. É uma coisa boa, sinto-me mais acom-panhada”.

Sobretudo para as pessoas idosas e isoladas, com doenças crónicas ou mobilidade redu-zida, o sistema de teleassistência é de grande utilidade, trans-mitindo-lhes mais tranquilidade e segurança.

“Para estas pessoas o simples conversar e desabafar os seus problemas, o saberem que do outro lado da linha está uma voz amiga que as ouve, a qualquer momento, faz senti-las

mais tranquilas”, refere a enfermeira Daniela Teixeira, uma das técnicas do call center.

O sistema de teleassistência é activado pelo utente através de um botão de controlo remoto, que pode ser usado como um vulgar relógio de pulso ou colar. Na central de atendimento operadores especialmente trei-nados para o efeito asseguram a resposta em permanência, 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Durante o período experi-mental, com a duração de três meses, o serviço irá ser disponi-bilizado gratuitamente.

O sistema será implemen-tado nos dez concelhos que integram a CIM-Baixo Monde-go (Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Mon-temor-o-Velho, Mortágua, Pe-nacova e Soure).

Todas as segundas-feiras durante o mês de Maio, mês do coração, várias farmácias do distrito de Viseu, numa parceria com a Roche Diagnostics, pro-movem uma campanha de sensi-bilização, à população local, so-bre a importância da monitori-

FARMÁCIAS DO DISTRITO DE VISEU MONITORIZAM SAÚDE DA POPULAÇÃOzação de vários factores de risco associados a determinadas pato-logias como doenças cardiovas-culares, a diabetes, a gota, a ane-mia, função renal e do fígado e também monitorização do valor de INR. Na farmácia estará um profissional de saúde dedicado

exclusivamente à realização dos testes, proporcionando aconse-lhamento gratuito mediante os resultados obtidos e disponi-bilizados de forma imediata. A farmácia, mais uma vez, reforça o seu papel como parceiro do utente. Em Viseu, aderiram à

campanha a Farmácia Oliveira (a-tendimento às terças-feiras das 9h às 18horas), a Farmácia Cos-ta (atendimento às quartas-feiras das 9h às 18horas), e em Nelas, a Farmácia Misericórdia (atendimento às quintas-feiras das 9h às 18horas)

O GÉNERO NÃO PODE SER DISCRIMINATÓRIO

Sobre a revolução que eclodiu no dia 25 de Abril de 1974 e que abriu portas à democracia, protagonizada por um grupo de militares, julgo que nesta altura, decorridos que já estão 38 nos, não espantaria ninguém que pessoas habilitadas, de cabeça fria, não conotadas com aquela data nem com o periodo que a antecedeu, se propusessem fazer um balanço sobre o que verda-deiramente aquela mesma data significou para Portugal e os portugueses.

Em princípio teria de ser dito com toda a clareza que aquela revolução, também conhecida por evolução dos cravos por motivos que todos conhecemos, foi um estrondoso êxito, motivado pelo apoio quase unânime das populações que não se cansaram de nos primeiros dias, nas primeiras semanas, e até nos primeiros meses de apoiar e vitoriar entusiasticamente os ditos militares, cansadas que já estavam de ouvir o slogan “orgulhosamente sós”.

Isto foi o sinal evidente de que o antigo regime em grande arte estava caduco, anquilosado, e já quase sem ninguém com força e credibilidade para o revigorar, tudo isto também aliado a uma guerra no ultramar que já se via não ter fim à vista, e que todos os que para lá iam, como eu também fui - prá Guiné-Bissau - ainda antes de embarcarmos

A desigualdade baseada no sexo continua presente em Portugal, em todas as situações em que os dois géneros possam concorrer.

As desigualdades existem em muitas áreas da vida em sociedade, e muitas barreiras ainda persistem a subalternizarem a acção da mulher na intervenção política, e não só. Para que a democracia seja implementada em toda a sua magnitude e as mulheres tenham os mesmos direitos do chamado sexo forte, há que combater os

OS MILITARES DE ABRILNA ROTA DA DEMOCRACIA

SOCIEDADE

arcaicos e ultrapassados preconceitos ma-chistas.

É importante promover acções que difundam novos valores sociais e permitam combater as relações de dominação. A violência do género continua a ser um problema preocupante num país que se quer moderno, desenvolvido e igualitário.

Na política como noutras actividades sócio-profissionais, é fundamental con-tinuar a incentivar a participação das mulheres, motivando-as até, para que sejam mais participativas, desde os órgãos autárquicos até à política governamental. Apesar dos avanços da participação das mulheres na vida política, continua no entanto a haver uma enorme segregação a nível de cargos de decisão. Muito caminho já foi percorrido, mas muito mais falta percorrer, no acesso a cargos de chefia profissional no sistema político partidário.

Este governo não tem este assunto na sua agenda. Obcecado pela crise financeira, não perde tempo com assuntos tão sérios como este que afecta a nossa sociedade. As mulheres estão também na primeira linha da precariedade do emprego e são sempre as principais vítimas do despedimento.

É este silêncio e a ausência de políticas

sérias, que nos assustam neste governo, e que representam um retrocesso naquilo que muito custou a conquistar. O efeito das disparidades salariais ao longo da vida, leva igualmente a que as mulheres tenham reformas também mais baixas do que as dos homens.

É necessário que haja uma nova política empresarial para valorização do trabalho em Portugal, tanto do homem como da mulher, em termos igualitários. É necessário promover cultura de igualdade nos locais de trabalho, independentemente do sexo, valorizando e premiando a capacidade.

O Partido Socialista tem lutado contra todas estas formas de exploração, discriminação e opressão das mulheres, mas ainda não logrou alcançar esse objectivo na totalidade. Há que, com outros partidos de esquerda, desenvolver e fortalecer esse desiderato que acabe de uma vez por todas com as discriminações que hoje não se justificam.

Para bem de Portugal e de todos os portugueses, mulheres e homens, não podemos continuar a tratar as pessoas de forma diferente por força exclusiva do género, sem ter em linha de conta as capacidades de cada um.

já nos julgávamos “carne pra canhão”, o que dizia bem do estado de espírito daqueles que eram mobilizados e dos seus familiares que os viam partir.

Mas se até aqui eu já disse um pouco do que foram as causas do “25 de Abril”, de certeza que outros, mais documentados do que eu, nos pudessem dizer o que de facto mais terá contribuído e influenciado os militares a fazê-lo, se bem que para mim, numa opinião muito pessoal, o que terá levado os militares sublevarem-se e a pegar em armas para derrubar o antigo regime, terá sido por verificarem que já estavam a fazer uma guerra sem sentido e que dela Portugal se arriscava a sair, vexado, sem honra nem glória, como os factos subsequentes parecem tê-lo confirmado.

Só é pena, que a nossa democracia, nascida daquela revolução, não tenha começado de outra maneira sem a intromissão direta dos militares que cedo se verificou alguns deles terem-se rendido, e talvez mesmo influenciado por políticos experientes, que naturalmente se apro-veitaram da sua natural inexperiência política e desta forma, se não formos de memória curta e de raciocínio lento, dar-nos-emos conta que Portugal esteve à beira de uma guerra civil, valendo na circunstância a intervenção decidida de alguns militares, que não obstante terem tomado ativa no revolução, depressa se deram conta que esta estava a ser aproveitada à rebelia de outras forças partidárias o que certamente con-trariava o verdadeiro espírito que presidiu à dita revolução.

Os militares, numa certa medida, cumpriram o seu dever, diria mesmo um dever patriótico, por terem salvado o país de uma guerra que já se travava à demasiado tempo na “defesa” de territórios que aquela altura já se sabia ser quase certo tratar-se de uma guerra que só servia para matar os nossos militares e gastar rios de dinheiro,

que se não fosse gasto daquela maneira, talvez anda hoje nos ajudasse a vencer, ou mesmo a resolver a crise que agora nos bateu à porta com efeitos devastadodores para a nossa débil economia.

Os militares, portanto, ao fazerem o “25 de Abril” podem ufanar-se de ter aberto as portas à democracia e de também terem salvado o país da vergonha de ser espoliados à força das suas ex-colónias. Só foi pena não terem tomado as medidas que se impunham no sentido de serem salvaguardados os haveres de quem os lá tinha e nem tão pouco os terem identificado para uma possível restituição aos seus donos, esquecendo-se que a Bélgica, já em 1960, tomou algumas medidas tendentes e acautelar a defesa de alguns interesses de quem trabalhava nas suas ex-colónias.

Mas aqui, também devemos dizê-lo, a culpa do que se passou nas nossas ex-colónias após o “25 de Abril” não se deve apenas aos militares. Deve-se também, e sobretudo, aos políticos que entretanto assumiram funções, e que por descuido ou ignorância, ou se calhar pelas duas coisas, não souberam ou quiserem assumir as suas responsabilidades, quando era sua estrita obrigação fazê-lo, num diálogo franco e aberto com quem entretanto passou a administrar aqueles nossos antigos terri-tórios.

Numa atura em que comemoramos mais uma data do “25de Abril”, confrange-me terem aparecido personalidades que direta ou indiretamente lhe estiveram ligadas, em vez de lhe fazerem um balanço sério e desapaixonado, terem feito declarações a apontar para a necessidade de se fazer uma segunda revolução, quando melhor seria que tivessem feito um apelo no sentido de completar esta com medidas conducentes a uma melhor Justiça Social para todos, sabendo-se que neste domínio pouco ou nada foi feito.

03 /2012/05 03/05/2012

Os peregrinos que vão percorrer, a partir de agora, o novo Caminho Português Inte-rior de Santiago, numa extensão superior a 205 quilómetros que liga as cidades de Viseu e Chaves, terão à sua disposição dois albergues no concelho de Lamego: os edifícios das juntas de freguesia de Bigorne e Penude, ambos apetrechados com as condições adequadas para acolherem os peregrinos que se deslocam a pé, a cavalo ou de bicicleta a caminho de Santiago de Compostela.

Com a preocupação de proporcionar as melhores con-dições de fruição àqueles que buscam nesta caminhada o seu enriquecimento espiritual e cultural, a Câmara Municipal de

LAMEGO DISPONIBILIZA DOIS ALBERGUES

PARA PREREGRINOS DO CAMINHO DE SANTIAGO

Foram cerca de 500 parti-cipantes (420 BTTistas mais 60 acompanhantes) de vários pontos do país, que participaram no 4º Passeio de BTT – Rota do Cabicanca em Aguiar da Beira. Ano após ano este evento tem sido um grande sucesso, aumen-tando consideravelmente o número de participantes, que continuam a avaliar como “mui-to bom” este evento.

As excelentes instalações, os percursos variados e com paisa-gens lindíssimas, a simpatia de todos os agentes envolvidos na

MAIS DE 500 PEDALARAM EM AGUIAR DA BEIRA

Lamego procedeu ainda à limpeza e à sinalização da parte do percurso que atravessa o concelho. Para além de Lamego, outros sete municípios – Viseu, Castro Daire, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Chaves – trabalharam em con-junto para recuperar, reabilitar e dinamizar o novo Caminho Inte-rior de Santiago.

A cerimónia de abertura des-ta rota juntou os autarcas dos concelhos na cidade de Viseu (na foto), onde foi descerrado, no Adro da Sé, um monólito evocativo desta importante an-tiga via de peregrinação.

Francisco Lopes, presidente da autarquia de Lamego, realça o interesse da criação deste pro-

jecto intermunicipal para o incremento de visitantes nos concelhos por onde passa o traçado: “É com satisfação que Lamego integra a nova rota, um percurso que colocamos ao dispor dos peregrinos ao longo do qual poderão contemplar a beleza paisagística e arquite-tónica de um concelho que tem dentro das suas fronteiras área classificada pela UNESCO co-mo Património da Humani-dade”.

Na fronteira de Portugal com Espanha, ao trilharem o Cami-nho Interior de Santiago os ca-minhantes seguem setas amare-las e, para descansar, podem contar com uma rede de alber-gues que os acolhem a cada 20/ 25 quilómetros, aproximada-

mente. A rota atravessa a fronteira em Vilarelho da Raia, percorrendo depois cerca de 180 quilómetros da Via da Prata (Sevilha-Santiago), em territó-rio espanhol. Diferencia-se de outras vias de peregrinação já marcadas em Portugal por per-mitir a sua utilização para pere-grinação ao Santuário de Fáti-ma. Desde o século IX, após a descoberta do túmulo do após-tolo Tiago, muitos peregrinos percorrem os Caminhos de Santiago existentes em toda a Europa, sobretudo na Península Ibérica. Em Portugal, esta rede desdobra-se em duas vias principais, a do interior e a do litoral. Esta, sinalizada desde 2006, parte da cidade de Lisboa e entra em Espanha por Tui.

organização, o Jersey alusivo ao evento e o fantástico almoço final de convívio entre todos, são os pontos principais de um evento considerado “inovador”, ao associar à prática do BTT o conceito de “família”.

Aos acompanhantes dos BTTistas, foi proporcionado programa próprio que incluiu uma caminhada, natação livre, musculação e cardiofitness no ginásio municipal, ténis e aula de fitness.

Para a organização deste evento, o Município de Aguiar

da Beira contou com a pres-timosa colaboração de várias entidades, entre elas as juntas de freguesia de Aguiar da Beira,

Souto, e Forninhos, Bombeiros Voluntários, GNR, ABTT, para além de muitas empresas da região.

deputados perderam as suas “reformas”. Acabaram-se as progressões automáticas em algumas carreiras da função pública. Alguns dos chamados direitos adquiridos nas forças armadas, polícias, justiça e demais sectores, foram beliscados. Motivos de sobra havia para toda a gente querer “morder as canelas” de Sócrates.

Assim, algumas classes profissionais mais privilegiadas que se encontravam “em roda livre”, aproveitaram a conjuntura e a oportunidade, para devidamente enqua-dradas, virem para a rua gritar e protestar. Era preciso fazer barulho e empolar o número dos manifestantes. Hoje, não obstante tudo o que está a acontecer, essas mesmas classes , essas mesmas pessoas,

16/Via Rápida /201203/05SOCIEDADE 9/Via Rápida 03/05/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

Quando a crise que atravessamos, se instalou entre nós “com armas a e bagagens”, muitos portugueses pensaram legitima-mente, que o Governo de então, teria toda a culpa e responsabilidade pela situação.

Da direita à extrema-esquerda, a crítica era generalizada. Todos os desaires e fracassos da nossa economia eram atribuídos ao executivo socialista, e tinham uma cara - José Sócrates.

Os partidos políticos, ainda que em contra-natura, uniram-se para contestar e derrubar o Governo. Todos os dias se assistia a mais um número orquestrado, no sentido de descredibilizar e desmoralizar José Sócrates, o responsável por tantas desgraças.

A dar eco a toda essa retórica dema-gógica, os órgãos de comunicação social tornaram-se parceiros importantes. “Se um dizia mata, outro dizia esfola”. Apostaram em ver quem ganhava o concurso da má-língua, e em quem mais agradava aos seus patrões.

Não se pouparam a suposições, invenções, calúnias e insultos, tudo isso na maior das impunidades.

Os colunistas, os mega-economistas, os sábios, que outra coisa não faziam senão defender interesses encomendados, todos se compraziam em amesquinhar e apoucar o Governo, os governantes, e claro, o Primeiro-Ministro.

Era preciso malhar e por no poder alguém que fosse mais meigo, mais manso, e que “colaborasse “ com os senhores do capital.

José Sócrates mexera em interesses instalados, e pagava a factura. Os autarcas viram limitados o s seus mandatos. Os

estão quedas e mudas. Exemplos não faltariam para aqui demonstrar esta realidade, mas fiquemo-nos por um caso que nem tem nada a ver com a função pública.

-Não nos recordaremos nós da para-lisação selvagem levada a efeito pelo sector dos transportes rodoviários que paralisou o país? E qual foi afinal a causa ?- Aumento dos combustíveis. Era o descalabro das empresas e ninguém podia sobreviver…

Então agora que a gasolina e o gasóleo não param de subir, e que as SCUT's foram penosamente portajadas, já não há contestação ? Quem compreende isto?

Toda essa estratégia teve um cabecilha, que vive lá para os lados de Belém.

Ressabiado, o Presidente da Republica, foi o farol e o timoneiro de toda a estratégia que nos iria obrigar a pedir a intervenção da tróica, e por consequência, a mudança de Governo.

O movimento e a orquestração teve tal eco e foi tão intensamente pregado, que os portugueses desejaram mesmo, que aparecesse alguém que “endireitasse” tudo isto, já que se afirmava até à exaustão, que a crise era nossa e só nossa, e que não tinha qualquer causa externa.

O que afinal queríamos todos, era que a nossa situação económica melhorasse, independentemente de quem nos gover-nasse. O sonho tornou-se porém num pesa-delo. Está à vista de todos

De dia para dia a nossa vida piora, e Portugal enterra-se cada vez mais. Resta-nos a aventura da emigração, e aos que ficam, a esperança vã, que o discurso fraudulento e criminoso deste governo, ainda vai criando no espírito de alguns.

A sexta edição da Feira do Artesanato de Santa Comba Dão, marcada para os dias 12 e 13 de Maio, e a decorrer na cave da Casa da Cultura, vai mostrar aos visitantes objectos produzidos não apenas por artesãos do concelho, mas também de artesãos oriundos de outras regiões do país.

Organizado pela Câmara Municipal, o certame contempla a exposição e venda dos tradicionais bordados, cestaria, azulejaria, têxteis e artefactos contemporâneos, entre outros.

Para além da presença dos expositores, a feira conta ainda com momentos de cultura e animação diversificados.

A inauguração oficial da Feira de Artesanato, está marcada para as 15 horas de 12 de Maio, funcionando neste dias das 15 às zero horas e no domingo das 14 às 22 horas.

A entrada é livre.

DO SONHO

AO PESADELO

FEIRA DE ARTESANATO

A 12 E 13 DE MAIO

NA CASA DA CULTURA

EM SANTA COMBA DÃO

AGRADECIMENTO E MISSA DO 7.º DIA

MARIA DEL CARMEN MANUELA BERGERON THIOLLIER

(1917 – 30.04.2012)

Seus filhos, netos, bisnetos e restante família, participam que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, sábado, dia 5 de Maio, pelas 17,30 horas, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Viseu.

Agradecem ainda a todos quantos se dignarem assistir a este acto, bem como a todos os que a acompanharam à sua última morada, ou que, de qualquer outra forma, manifestaram o seu pesar.

Que descanse em paz.

ESCOLA PROFISSIONAL MARIANA SEIXASENTREGA DIPLOMAS A 112 ALUNOS

A Escola Profissional Maria-na Seixas (EPMS) entregou 112 Diplomas aos alunos que concluíram os seus cursos profissionais e de educação e formação no ano letivo transa-cto.

A cerimónia decorreu no auditório da Escola Superior de Saúde de Viseu e na qual os convidados, alunos, pais, professores, funcionários e amigos puderam testemunhar o corolário de anos de trabalho, empenho e dedicação.

O Director da EPMS, Gon-çalo Ginestal, deu os parabéns a

toda a comunidade escolar e caracterizou os novos diplo-mados como profissionais de qualidade, criativos e empre-endedores, deixando-lhes o desafio de perseguirem sempre o seu sonho para vencerem na vida. O responsável sublinhou ainda a vontade e determinação da direcção da Escola em abrir uma Delegação da EPMS na cidade de Mangualde. Já o vereador da Câmara Municipal de Viseu, Guilherme Almeida manifestou o seu “reconhe-cimento à qualidade de ensino ministrado na EPMS e aos

prémios nacionais e interna-cionais conquistados, elevando desta forma bem alto o nome do concelho de Viseu”.

O dia de festa foi também abrilhantado por dois talentosos alunos, Joana Linhares e Jeremy Pouivert, que proporcionaram a todos os presentes momentos musicais muito agradáveis.

Para Gonçalo Ginestal, um dos principais objectivos da EPMS para o próximo ano lectivo passará pela diversi-ficação da oferta educativa nas áreas da Fotografia, Restaura-ção, Saúde e Enologia.

O mês de Maio é dedicado às Profissões na Escola Profis-sional Mariana Seixas. A inicia-tiva insere-se num conjunto mais alargado de acções de fide-lização, divulgação e de cap-tação de alunos para o próximo ano lectivo. Ao longo do mês, dezenas de alunos acompa-nhados por professores e pelos serviços de psicologia e orienta-ção das suas escolas de origem, terão a oportunidade de visitar a EPMS e conhecer de uma forma mais aprofundada o Projecto Educativo da Escola Profissio-nal Mariana Seixas.

A EPMS visa assim dar a conhecer a oferta educativa da EPMS no ano lectivo 2012-/2013, as suas instalações, os seus equipamentos, os trabalhos realizados e valorizar e enrique-cer os saberes, competências e experiências dos alunos.

Durante este mês decorrerão diversas actividades, nomeada-mente, demonstrações práticas de diversas disciplinas, sessões de Fotografia e Vídeo, experiên-cias de Física e Química, visitas aos laboratórios temáticos da EPMS e acções de informação para os alunos .

MAIO É MÊSDAS PROFISSÕES

Está a decorrer em Man-gualde, até 8 de Junho, o quinto ciclo de visitas do projeto «Li-vros sobre Rodas», uma inicia-tiva da Câmara e Biblioteca Mu-nicipal que tem como objectivo a promoção do livro e a leitura junto de todas as crianças do concelho. O «Cuquedo», de Clara Cunha, para os jardins de infância, e o «Espantalho Ena-morado», de Guido Visconti, e para os alunos do 1.º ciclo, configuram a programação deste ciclo que decorrerá na Biblioteca Municipal, nos dias programados, entre as 10h00 e as 11h30.

«LIVROS SOBRE RODAS»ATÉ 8 DE JUNHO EM MANGUALDE

«Livros Sobre Rodas» é um projeto de itinerância que percorre todas as escolas do pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Bá-sico do concelho de Mangualde, com as histórias e os livros da Biblioteca Municipal. Contri-buir para a efetiva imple-mentação do Plano Nacional de Leitura é outro dos objetivos da iniciativa.

Recorde-se que os livros já andam sobre rodas em Man-gualde desde o passado dia 18 de outubro, com a realização dos primeiros cinco ciclos de visitas. O último decorre de 12 a 27 de junho.

8/Via Rápida REGIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 03/05/2012 03/05/2012

R DE RESOLUÇÃO E D DE DENÚNCIA...

CONFUSO MAS ÚTIL SABER DISTINGUIR!O contrato constitui a principal fonte de

relações jurídicas – obrigacionais, reais,familiares, sucessórias – não só pela sua frequência, mas também porque os direitos e obrigações dele resultantes são, de um modo geral, os de maior relevo na vida de todos os dias. Este pode ser, entre nós, fonte de constituição, transmissão, modificação e extinção de obrigações ou direitos de crédito, bem como fonte de direitos reais, familiares e sucessórios.

Deste modo, o contrato assume uma natureza algo lata, coincidindo o seu conceito com o de negócio jurídico bilateral. Consiste, assim, na manifestação de duas ou mais vontades, com conteúdos, interesses e fins diversos, até opostos, mas que se ajustam reciprocamente para a produção de um resultado jurídico unitário.

Os contratos conhecem parâmetros ou princípios que definem as respetivas coordenadas fundamentais. O princípio

Agora que os dias são maiores e convidam a sair de casa, é útil saber as novidades turísticas que a Região Centro apresenta. Esta oferece-nos um calendário de eventos e sugestões de visitas que não pode deixar de aproveitar. Aqui ficam algumas propostas…

Entre 13 e 29 de abril, Viseu, recebe o 5º Festival de Música da Primavera. Este evento organizado pela Câmara Municipal de Viseu em parceria com o Conservatório de Música Dr. José Azeredo Perdigão vai encher de magia vários espaços na cidade… ande atento!

A Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, em parceria com o ProjetoContrato Local de Desenvolvimento Social - “S. Pedro do Sul,

basilar é o princípio da liberdade contratual – corolário lógico da autonomia privada – descrito no artº405º do Código Civil como a faculdade que as partes têm, dentro dos limites da lei, de fixar livremente o conteúdo dos contratos, celebrar contratos diferentes dos prescritos nesse Código ou incluir nestes as cláusulas que entenderem. Um outro princípio fundamental é o da boa-fé, reflexo da eticidade que domina todo o direito das obrigações e dos contratos, em particular. Nos termos do artº406º do Código

Civil o contrato deve ser pontualmente cumprido, e só pode modificar-se ou extinguir-se por mútuo consentimento dos contraentes ou nos casos admitidos na lei.

Ora, quer a denúncia quer a resolução são modos de cessação de contratos, que se distinguem, em primeiro lugar, pelo facto da denúncia se traduzir numa declaração de vontade que não depende de uma motivação ou de fundamento, mas sim de critérios de

o futuro é aqui”, o Bioparque e a Associação das Aldeias do Magaio, está a promover vários percursos pedestres, que se iniciaram a 15 de abril com o “Percurso da Cabra e do Lobo” e têm o final previsto para 11 de novembro com o “Percurso da Castanha e do Mel”. São 14 propostas, verdadeiramente irresistíveis!

Se é apreciador da boa gastronomia da região, não pode ficar indiferente ao cartaz de festivais do cabrito, aconselhamos a marcar já na agenda a 6ª Semana Gas-tronómica do Cabrito em Tondela de 8 a 10 de Junho. Entretanto e até lá, pode visitar um dos restaurantes aderentes à Rota do Cabrito: “Marte”, “O País”, “Nascer do Sol” ou “Varanda da Serra”, entre outros, situados no

JORGE’S CUMPRIRAM A TRADIÇÃOForam mais de cinco dezenas. Este ano, encontraram-se,

conviveram, reforçaram os laços de amizade, e passaram um serão agradável no Restaurante Pôr do Sol, em Repeses, onde cumpriram a tradição. Em comum, o nome Jorge, que celebraram, e as raízes em Viseu. No final, e depois de Luís Miguel Figueira da Costa, pároco de S. João de Lourosa. ter sido “nomeado” capelão dos Jorge’s, ficou o cumprimento tácito de um “até para o ano”.

Caramulo, onde o cabrito assado no forno, o arroz de cabrito, a caldeirada de cabrito, o cabrito grelhado ou o ensopado de cabrito, fazem as delícias dos paladares mais exigentes.

Descubra, ainda, os novos Guiasdo Leitão, do Bacalhau, dos Queijos… e deixe-se deliciar!

Se quer viver uma experiência única, percorra o Caminho Português de Santiago e consulte o Calendário de Animação para 2012, com atividades previstas nos muni-cípios de Ansião, Alvaiázere, Albergaria-a-Velha, Águeda, Penela, Condeixa-a-Nova, Anadia, Coimbra e Mealhada.Siga as setas amarelas e... Bom Caminho! A última atividade está prevista para 23 de setembro. Não falte!

Tudo isto e muito mais, está disponível no site da Região Centro (http://www.turis-modocentro.pt). Aqui poderá fazer o dowload do Guia Turístico YouGo Centropara o seu smartphone.E sim-plesmente… ir à descoberta… Não se esque-ça de adquirir o Centro Card no posto de Turismo mais perto de si e encontrar os descontos que existem de novo na Região Centro…um destino… mil emoções…

25 DE ABRIL! NEM SEMPRE...

É este o nosso destino: esperar por um deus salvador, que nos venha resgatar da crise. Ontem, como hoje. Talvez, enleado nesta evidência, escreve José Saramago, na sua cronica Ir e voltar: “Vistos de longe (e vistos de perto depois) damos de algum modo a ideia de vivermos o nosso dia-a-dia como se não tivesse havido ontem e não haja amanhã, numa espécie de sonambulismo fatalista que espera resignadamente a repetição do terramoto de 1755. Ou então, que um braço salvador (talvez D. Sebastião) nos arranque a todos, de um só puxão, do vagaroso afundamento em que nos distraímos. Individualmente. Colectivamente.” (A Bagagem do Viajante, Caminho:1997). A este respeito, também Miguel Torga, haveria de deixar, testemunho acutilante: “É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão.

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

Portugal é uma colectividade pacífica de revoltados” (Diário vol. IX, Chaves,17 de Setembro 1961). O 25 de abril, pela sua dimensão identitária, acaba, por ser, guião interpretativo de muitos acontecimentos. A verdade é que, enquanto povo submisso às adversidades, à inevitabilidade da fatalidade, continuamos a ser o mesmo, que foi retratado, por Torga ou Saramago. Contudo “temos que entender-nos porque sim. Estar fora ou dentro desta grande acometida da heroica arraia miúda que sobrevive e vinga todas as tradições e a quem devemos cada minúcia do nosso mais-saber, melhor dito sentir.” (Maria Velho da Costa: Cravo, Moraes Edito-res/1976).

Mais um 25 de Abril. Mais uma comemoração. Os acontecimentos só ocorrem uma vez. As comemorações são nostalgias. Assim, em cada celebração, revivemos, recriamos, lembramos aos vindouros, que a verdade que se elogia agora, se mantém atual ou está ameaçada. Afinal, era Pessoa que entendia, que os factos não existiam, só a sua interpretação. Daí a coexistência de dois discursos diferentes, perante a mesma realidade. A liberdade, é motivo inigualável, para se comemorar. O 25 de abril, pela sua dimensão identitária, acaba, por ser, guião inter-pretativo de muitos acontecimentos. Mas, há uma outra possibilidade, um jogo se quiserem, que estes acontecimentos per-mitem. Uma espécie de puzzle temporal, que nos permite, tentar entrelaçar este aconte-cimento, com outros que ocorrem a quando da materialização da comemoração. O

grande objetivo deste desafio é criar um catalisador, para tempos conturbados. Então, desde logo, o Titanic. Sim, o Titanic, cuja tragédia comemora 100 anos. De seme-lhança com os tempos que correm temos: o sentimento de naufrágio civilizacional, angustia perante a incerteza, o medo, o fim que se agiganta e, uma sociedade que julgávamos inafundável, mas que, o iceberg da ganancia especulativa submergiu. O outro acontecimento possível de racionalizar, nesta nossa ideia, chama-se Miguel Portas, falecido na véspera do 25 de abril. Miguel, condensava, em si, tudo o que a data dos cravos prometeu e que maior parte não cumpriu: cidadania ativa, política de inteligência, crítica responsável, cultura lúcida, persistência, teimosia, vigilância, sensibilidade social. Julgo, que o grande legado de abril, foi exatamente tudo isto e, também, permitir, que eu, que nunca comunguei com muitas das ideias de Portas, possa hoje homenageá-lo na diferença, na admiração. Contudo, aquilo em que mais o referenciei, foi na forma culta de fazer jornalismo e numa das suas grandes preocupações: discreteava sabiamente, sobre os cruzamentos culturais, buscava a sua interceção para construir diálogo a partir dos denominadores comuns. Rememoro, por exemplo, a revista “Vida Mundial”, onde deu expressão a este desiderato. Aí, no último numero da revista (nº 23 - dezem-bro1999) haveria de escrever: “Portugal passou do analfabetismo à televisão sem ter consolidado hábitos de leitura.” Percebem, agora, a doença do nosso comodismo.

O QUE HÁ DE NOVO NA REGIÃO CENTRO?

oportunidade ou interesse, ao contrário da r e s o l u ç ã o q u e é m o t i v a d a p e l o incumprimento de uma das partes.

Em segundo lugar, e consequentemente, a denúncia produz efeitos após o decurso de um prazo, enquanto a resolução tem efeitos imediatos e retroativos. Em terceiro lugar, na denúncia a indemnização está relacionada com a violação dos requisitos de pré-aviso, enquanto na resolução se prende com a inexistência de motivo justificado. A falta de estipulação de uma cláusula de denúncia pode conduzir a consequências jurídicas drásticas. Veja-se, a título de exemplo, esta cláusula: “O contrato de utilização será celebrado pelo prazo de 5 anos, o qual terá início na data contratualmente fixada de abertura da loja. O contrato caduca no seu termo, podendo, todavia, as partes, por mútuo acordo, celebrar novo contrato nos termos e condições a acordar entre ambas.”

Esta cláusula, inserida sistematicamente nos contratos de utilização de espaços comerciais, obriga o lojista a cumprir com todas as rendas até ao final do contrato independentemente dos resultados das vendas, mesmo que estas sejam inexistentes. Se o lojista quiser sair tem de pagar uma indemnização por incumprimento do contrato. Se estivesse no contrato aposta uma cláusula de denúncia, que nunca existe e em detrimento do lojista, facilitaria a sua vida quando o negócio instalado no centro comercial não foi uma boa decisão.

E podem questionar… não existe uma cláusula de resolução? Existe, mas por incumprimento do lojista com difícil prova do contrário, o que na prática corresponde para o lojista estar algemado a um contrato por falta de uma cláusula tão fundamental como a D de denúncia.

4 TUNAS A CONCURSO NO 8.º CITADÃOA TUNADÃO 1998, Tuna

do Instituto Politécnico de Viseu, organiza uma vez mais Certame Internacional de Tunas Académicas do Dão «Citadão». A 8ª edição decorre este fim-de-semana (4 e 5 de Maio) na Aula Magna do IPV.

Este ano, sobem ao palco a concurso as tunas Desertuna – Tuna Académica da Univer-sidade da Beira Interior, Scala-bituna – Tuna Masculina do Instituto Politécnico de Santa-rém, Imperial Neptuna Acadé-mica – Tuna da Cidade da Fi-gueira da Foz e a Tuna da Universidade Católica Portu-guesa - Porto.

O primeiro dia de espe-ctáculo está reservado a Serena-tas, que têm início às 22h. Já no segundo, por volta das 21h, terá lugar a noite de festival. Durante a tarde de sábado, pelas 16:30h, será possível aos viseenses assistirem ao Passacalles, uma espécie de desfile que ocorre nas ruas da cidade (Rua Formosa e Rua do Comércio), onde as tunas participantes dão a conhe-cer os seus dotes musicais.

As tunas participantes dispu-tarão pelos prémios de Melhor Serenata, Melhor Instrumental, Melhor Original, Melhor Solis-ta, Melhor Pandeireta, Melhor Estandarte, Melhor Passacalles, Tuna + Tuna e Melhor Tuna.

Os presentes na Aula Magna do IPV poderão assistir igual-mente às actuações do Orfeão Académico do IPV, do grupo Fado Livre assim como da Tuna-dão 1998, a tuna anfitriã do Certame”.

18/Via Rápida SOCIEDADE 7/Via RápidaREGIÃO03/05/2012 03/05/2012

CAPELA DE NOSSA SENHORA DOS MENINOS EM LAMEGOCLASSIFICADA COMO MONUMENTO DE INTERESSE PÚBLICO

Erguida junto ao Bairro da Ponte, em Lamego, a capela de Nossa Senhora dos Meninos está prestes a ser classificada como Monumento de Interesse Público e fixada uma zona especial de proteção (ZEP), na sequência de uma proposta apre-sentada pela Direção Regional de Cultura do Norte e da obtenção de um parecer favo-rável do Conselho Nacional de Cultura. O período de consulta pública decorre até 21 de Maio.

A declaração de interesse público para a Capela de Nossa Senhora dos Meninos vem juntar-se a muitos outros exem-

plares do património arquite-tónico do concelho distinguidos com idêntica classificação, tornando Lamego, provavel-mente, a cidade do país com o maior número de património classificado pelo Instituto de Gestão do Património Arqui-tetónico e Arqueológico (IGES-PAR), por quilómetro quadrado.

Recorde-se que Lamego foi uma das primeiras cidades do país a ser sede de bispado, ad-quirindo um lugar privilegiado na História de Portugal devido ao seu imponente património artístico e beleza peculiares.

Mandada construir pelo

Bispo D. Manuel de Noronha, entre 1551 e 1569, a Capela de Nossa Senhora dos Meninos contrasta pela riqueza do seu interior, com o exterior mais sóbrio, mas com pormenores de qualidade. É um edifício que segue, no plano arquitetónico, a linguagem maneirista então em voga. Implantado no vale do rio Balsemão e próxima de um dos mais tradicionais e populares bairros da cidade de Lamego - o Bairro da Ponte, este templo tem planta longitudinal e representa um testemunho coerente da espacialidade litúrgica barroca.

A Direção Regional de

Cultura do Norte defende que este imóvel possui uma “notável integridade e uma qualidade artística pouco vulgar num edi-fício tão modesto, uma verda-deira lição de artes decorativas barrocas que enriquece o patri-mónio nacional”. Quem entra pela porta principal, pode obser-var as talhas, a imaginária, a pintura, a marcenaria, as ferra-gens e os azulejos. Cá fora, en-contra um belo jardim e fonta-nário. A localização em zona de transição urbano/rural ainda preservada e com poucas disso-nâncias, justifica segundo o IGESPAR, a delimitação da ZEP.

A Biblioteca Municipal de Mangualde acolhe, no próximo dia 15 deste mês de Maio, mais uma edição da Oficina Sénior. A iniciativa, que já vai na sua quar-ta edição, é desenvolvida no âm-bito da Rede Social de Man-gualde, numa parceria entre a Câmara e Agrupamento de Es-colas, e conta com a colaboração dos alunos do Curso Profissi-onal “Técnico de Apoio Psicos-social”, do 11.º G, da Escola Se-cundária Felismina Alcântara.

OFICINA SÉNIOR DEBATE «A MULHER NA SOCIEDADE»NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE MANGUALDE

Ateliers de música, teatro, jogos, actividade física/dança, trabalhos manuais e poesia são algumas das actividades pre-vistas, que incluem a acção de informação «A Mulher na Soci-edade». As inscrições, gratuitas mas obrigatórias, devem ser fei-tas até ao dia 11 de Maio, no Ga-binete de Acção Social e Saúde da Câmara Municipal de Man-gualde, ou através do telefone 232 619 880 e do email [email protected].

A Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, uma unidade de charme de cinco estrelas que in-tegra a cadeia Montebelo Hotels & Resorts, acaba de ser dis-tinguida pelo Guia de Turismo e Lazer «Boa Cama, Boa Mesa», com a «Chave de Ouro», um galardão reservado aos espaços turísticos considerados imper-díveis no país.

A distinção entregue à Casa da Ínsua pelo mais prestigiado guia de turismo e lazer do país é o resultado de um trabalho de-senvolvido pela Visabeira Turis-mo, que prima pela excelência no serviço e pelo respeito pelas raízes históricas do espaço, que resultam numa experiência de turismo e lazer única, que combina três séculos de História e tradição à tranquilidade dos jardins setecentistas do hotel e as paisagens rurais deslum-brantes que rodeiam a unidade hoteleira.

Localizada em Penalva do Castelo, a cerca de 25 quiló-metros de Viseu, a Casa da Ínsua é uma casa senhorial de estilo barroco, construída no século XVIII pelo fidalgo Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, Governador e Capitão-General de Cuibá e Mato Grosso, no Brasil.

Após um minucioso tra-balho de restauro, que lhe con-fere uma marcante herança histórica que mereceu o prémio de “Melhor Requalificação de Projecto Privado de 2009” do Turismo de Portugal, a Casa da Ínsua, também conhecida pelos seus produtos regionais, elabo-rados de acordo com receitas seculares e em respeito com a tradição secular existente, abriu portas em Julho de 2009.

GUIADE TURISMOE LAZER«BOA CAMA,BOA MESA»DISTINGUECASA DA ÍNSUACOM «CHAVEDE OURO»

6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaSOCIEDADE /201203/05 03/05/2012

BAIRRO MUNICIPAL: PATRIMÓNIO QUE URGE

CLASSIFICAR, PRESERVAR E REABILITAR

Têm chegado à Associação OLHO VIVO que ixas de moradores do Bairro Municipal s o b r e o m a u e s t a d o d e conservação das casas. Só para dar alguns exemplos: no nº 23 mora Alice Pereira (na foto): chove na cama e na cozinha; Fernanda Figueiredo mora no nº 53 e também lhe chove na cama; Teresa Pádua mora no nº 38, chove-lhe na cama e na mesinha de cabeceira; ao lado, no nº 40, mora um seu irmão que também apanha com chuva na sala, junto ao candeeiro. Já pediram há meses à Câmara Municipal para mandar concertar o telhado, mas até agora, nada.

Face a casos como estes que temos vindo a denunciar ao longo dos anos, e sendo a OLHO VIVO uma associação também de defesa do Património, não podíamos deixar de apoiar a seguinte Recomendação à Câmara que o Bloco de Esquerda apresentou na Assembleia Municipal do passado dia 27 de Abril:

CLASSIFICAÇÃO E REABILITAÇÃO DO BAIRRO MUNICIPAL

(“BAIRRO DA CADEIA”)

Em 24 de Outubro de 2007, a CMV assinou com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) um contrato de finan-ciamento no valor de 2,3 milhões de euros para a “Regeneração do Bairro Municipal”, mais conhe-cido como Bairro da Cadeia, com base num projecto que já vinha dos anos 90 e que seria concluído pelo Gabinete Técnico Local a partir de 2002, passando pela demolição da totalidade das casas do bairro, sendo apenas poupadas 11 moradias, para “preservar a memória histórica” do bairro, que depois de reabilitadas seriam entregues a associações do con-celho para uso cultural e co-lectivo.

Esta preocupação da autarquia com a preservação da memória do bairro não deixa de ser um reconhecimento do património histórico e cultural deste espaço da cidade, construído em 1948, que, aliás, já levou a Ordem dos Arquitectos, no seu Inquérito à Arquitectura Portuguesa do Séc. XX, a referenciar o Bairro Muni-cipal de Viseu como “conjunto de interesse arquitectónico”. Este

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

valor de Património Arqui-tectónico é-lhe conferido por ser um dos poucos sobreviventes dos “bairros de casas para classes pobres”, construídos pelo Estado Novo na segunda metade dos anos 30 e nos anos 40 do século XX, segundo o modelo da cidade-jardim dos subúrbios industriais, com as suas casas térreas geminadas, dispostas em banda e separadas por sebes, com telhados com beirais, com um pequeno jardim à frente, dividido da rua por uma cancela, e um quintal nas traseiras, onde a horta faz a ligação ao mundo rural de onde migrou grande parte dos moradores.

O Bairro Municipal vale pelo seu conjunto arquitectónico e social, pela escala humana das ruas estreitas ladeadas de árvores, onde as crianças podem brincar e jogar sem grande perigo de serem atropeladas, por ser um espaço onde o relacionamento comuni-tário, tão rarefeito nas urbes modernas, ainda vive e é isso que o torna num espaço único de sociabilização, num lugar de memória para os moradores que por ele testemunham um raro sen-timento de pertença. Musealizar um braço deste bairro não é guardar uma relíquia, é amputar-lhe o corpo e incinerar o “espírito do lugar”.

É certo que o desinvestimento do Município ao longo de décadas, cuja única intervenção no interior das habitações foi apenas a substituição do soalho deteriorado por lajes de aboba-dilha e vigota, nos anos 80 e 90, e mesmo aí foram os inquilinos a pagar o acabamento, quase sem-pre em tijoleira, levou a que al-guns moradores tomassem a

iniciativa de fazer obras de re-qualificação das casas de banho (que não tinham chuveiro, nem água quente), e de construir anexos no quintal para suprir a ausência de espaço e de conforto. Mas muitos moradores propõem como alternativa à demolição, a conservação e requalificação do bairro, extirpando anexos ou reabilitando-os de forma a inte-grá-los com coerência no discurso arquitectónico.

Dos 120 fogos iniciais só estão hoje habitados 82, sendo que algumas habitações devolutas estão a ser utilizadas com arre-cadações ou armazéns da autar-quia, quando há tantas famílias à procura de habitação social. O projecto prevê apenas a constru-ção de um bloco com 60 fogos para habitação social, pelo que as restantes 22 famílias irão ser distribuídas em igual número por casas que a autarquia pretende comprar e reabilitar no centro histórico ou optar por viver nas aldeias de origem, sendo que os lotes restantes serão vendidos a privados para construção, o que pode afigurar uma operação onde os objectivos económicos se sobrepõem aos sociais.

No dia 29 de Março deste ano, a Câmara Municipal de Viseu deu conta à comunicação social de que o IHRU está “sem dinheiro” para cumprir o protocolo de requa-lificação do Bairro Municipal, pelo que o executivo irá rever a calendarização do projecto.

Pelo exposto, a Assembleia Municipal de Viseu, reunida a 27 de Abril de 2012, recomenda à Câmara Municipal que:

1. Aproveitando a indisponi-bilidade financeira do IHRU, cancele o protocolo, indo assim ao encontro das politicas urbaní-sticas seguidas tanto pelo anterior governo, como pelo actual, no sentido de privilegiar a reabi-litação do edificado, em detri-mento das novas construções, não desperdiçando recursos;

2. Elabore um novo projecto para a reabilitação do Bairro Municipal que salvaguarde o conjunto arquitectónico, recupere o parque público que outrora existiu, com bancos de jardim e equipamento infantil, digni-ficando as habitações e mantendo-as ao serviço da habitação social, com actualização das rendas de modo adequado, dando pre-ferência a casais idosos que já não possam subir escadas e a jovens casais que tenham aderido à moda saudável e ecológica das hortas urbanas;

3. Proceda à classificação do Bairro Municipal de Viseu como Conjunto Arquitectónico de Interesse Municipal.

Carlos Vieira e Castro (deputado do BLOCO DE

ESQUERDA)

MUNICÍPIO DE TONDELA FELICITA “FEITO MAIS IMPORTANTE” NA HISTÓRIA DO DESPORTO CONCELHIO”

Com a conquista da série C da II Divisão Nacional, o Grupo Desportivo de Tondela obteve, “seguramente, o resultado mais importante” na história do desporto concelhio. Para além das justificadas manifestações de contentamento junto dos adeptos e simpatizantes daquele que é, actualmente, o Clube mais representativo do distrito de Viseu, também o Município faz questão de associar, ofici-

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISO

Nos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 24 de Abril de 2012:

ADITAMENTO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 3/2009

Titular do alvará:Imoestrela – Sociedade de Investimentos da Serra da Estrela, SAPromotor da alteração:Imoestrela – Sociedade de Investimentos da Serra da Estrela, SAPrédios objecto da alteração: Prédio sito à Quinta do Belo Horizonte, na freguesia de Ranhados,

descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número 1466, inscrito na matriz rústica sob o art.º 636 e sobre o prédio sito às Pedras Alçadas, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1551, inscrito na matriz predial urbana sob o n.º 576 da mesma freguesia.

Alteração, aprovada por deliberação de 18 de Agosto de 2011 e consubstancia-se na repartição de trabalhos no arruamento, designado por 1, de acordo com o protocolo celebrado entre o titular do alvará, a Imoestrela – Sociedade de Investimentos da Serra da Estrela, SA e a Visabeira Imobiliária, SA, de 22 de Outubro de 2010, e com os condicionamentos constantes da informação dos Serviços Técnicos Municipais, n.º 228, de 12 de Agosto de 2012, que fica arquivado no correspondente processo administrativo (03/20005/179)

Viseu, 24 de Abril de 2012

P´lo Presidente da Câmara MunicipalAntónio da Cunha Lemos

(Vereador)

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 77 a folhas 78v, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual Daniel Rodrigues Lopes de Oliveira, e mulher Maria Irene Tavares Rodrigues, ambos naturais da freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, onde residem na Rua da Batista, n.º 6, Vilela, casados sob o regime da comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu:

1 – Rústico, sito no Soeirinho, composto por terra culta com videiras, oliveiras e casa de arrecadação, com a área de quatro mil e duzentos metros quadrados, que confronta do norte com Reinaldo F. Santos, do sul com herdeiros de Casimira de Jesus, do nascente com Manuel Gomes e do poente com Abel Rodrigues Rei, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 3072;

2 – Rústico, sito no Soeirinho, composto por terra culta com oliveiras, pereiras, cerejeiras e vinha, e barracão para arrumos de produtos agrícolas, com a área de trezentos e quarenta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com Daniel Rodrigues Lopes Oliveira, do sul com Manuel Lopes de Sousa, do nascente com caminho, e do poente com Alípio de Carvalho, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de herdeiros de Casimira de Jesus, sob o artigo 3073;

3 – Rústico, sito na Lameira, composto por vinha com oliveiras, pereira, pinhal e mato, com a área de cinco mil setecentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com Francisco Marques Pereira Santos, do sul com caminho, do nascente com João Rodrigues Lopes Oliveira e do poente com Filomena Rodrigues, descrito na dita Conservatória sob o número cinco mil quatrocentos e sessenta e três, da aludida freguesia, sem qualquer inscrição de aquisição em vigor, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 5745.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o prédio identificado na verba um, no ano de mil novecentos e setenta, por compra meramente verbal a Manuel Ferreira Henriques e Ana Rodrigues Guerra, residentes que foram em Vilela, S. João de Lourosa, Viseu, o prédio identificado na verba dois no ano de mil novecentos e sessenta e nove, por compra meramente verbal aos herdeiros da titular inscrita na matriz, e o identificado sob o número três, por doação meramente verbal de sua mãe e sogra Filomena Rodrigues, residente que foi em Vilela, referida, no ano de mil novecentos e setenta, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva) (Jornal Via Rápida 03.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

almente, ao feito agora alcan-çado.

Em comunicado assinado pelo presidente Carlos Marta, a Câmara Municipal de Tondela sublinha que este “é segura-mente, o resultado mais impor-tante obtido na História do des-porto concelhio. “Por isso que-remos relevar o mérito de quan-tos trabalharam para que isso fosse possível, fruto de uma grande coesão, ambição e trabalho de equipa”.

Através do mesmo comu-nicado, Carlos Marta felicita a tenacidade e persistência do presidente do Clube, Gilberto Coimbra, e dos restantes corpos directivos, equipa técnica, méd-ico, massagista, funcionários e jogadores e sócios do Clube.

20/Via Rápida 03/05/2012CULTURA 5/Via Rápida 03/05/2012 PUBLICIDADE

Um evento inusitado, que transformou as instalações da Soveco Viseu, no Parque Indus-trial de Coimbrões, num espaço cultural improvável, o certo é que o 5.º Festival de Música da Primavera de Viseu conheceu ali um dos pontos altos do pro-grama, com um espectáculo de dança, música de câmara e

electrónica, que encantou uma numerosa plateia.

Entre as muitas figuras que responderam ao repto, destaque para as presenças do ex-ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho e da mulher Bárbara Guimarães.

A acústica funcionou em pleno, a administração da Sove-

co, que patrocina o Festival e revelou também uma rara sensibilidade para este tipo de eventos, excedeu-se no apoio logístico, e os intérpretes confir-maram, na plenitude, os seus dotes artísticos.

Sob a direcção sonora de Jaime Reis e José Carlos Sousa, actuaram Joaquim Castro

CURSO DE FORMAÇÃODE BORDADOS REGIONAISEM TIBALDINHO

Está a decorrer nas instala-ções da Sociedade Filarmónica de Tibaldinho, mais uma acção de formação do Curso de For-mação em Bordados Regionais – Ilhas, Arraiolos e Tibaldinho. A iniciativa resulta de uma parceria entre a Câmara Muni-cipal de Mangualde e o CEA-RTE (Centro de Formação Pro-fissional do Artesanato).

“Aumentar as competências dos formandos, potenciar o empreendedorismo nesta área e preservar, promover e valorizar os bordados de Tibaldinho,

mantendo viva uma actividade artesanal, que constitui parte importante do património cul-tural do país e da identidade local”, é o objectivo.

A formação, que decorrerá até 27 de Abril das 14h às 19h, é ministrada pela formadora Cidália Rodrigues.

Um segundo curso irá rea-lizar-se de 4 a 15 de Junho, das 19h às 23h. Cada um dos cursos tem um total de 50 horas de for-mação e ambos decorrerão nas instalações da Sociedade Filar-mónica de Tibaldinho.

(violino) e Alla Sosnovskaia (pi-ano) e Leonor Keil (dança).

O concerto teve ainda um momento part icularmente aplaudido com a interpretação de «Transfigurações» para violino e piano, de autoria do director do Conservatório Re-gional de Música, José Carlos Sousa.

5.º FESTIVAL DE MÚSICA DA PRIMAVERAPASSOU PELA SOVECO VISEU

4/Via Rápida 03/05/2012REGIÃO 21/Via Rápida 03/05/2012 DESPORTO

CÂMARA DE NELAS COMPRA CASA DO FRAZÃOPARA INSTALAR CASA DA CULTURA DE CANAS DE SENHORIM

Em cerimónia realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a Câmara Municipal de Nelas assinou o Contrato Promessa de Compra e Venda da Casa do Frazão, na Rua do Paço, em Canas de Senhorim, para instalação da Casa da Cultura da Freguesia. O investimento as-cende a 152.262,00 euros.

Para além do executivo mu-nicipal em permanência, a ceri-mónia de assinatura contou ainda com as presenças de Isau-ra Pedro, presidente da Autar-quia, membros da Junta de Fre-guesia de Canas de Senhorim, e a proprietária do imóvel, Maria

da Graça Santos Frazão. Trata-se da recuperação/am-

pliação de um edifício emble-mático, há muito tempo desabi-tado e em avançado estado de degradação, inserida num terre-no que permite a sua ampliação. O novo projecto preservará a fachada marcante da Casa do Frazão, sendo que o conceito da área a ampliar terá uma lingua-gem mais contemporânea e materiais diferentes, de modo a que, visualmente, não seja difí-cil distinguir o que é preexis-tente daquilo que é nova cons-trução. A ideia subjacente ao projecto é a de congregar várias

associações locais de cariz cultural num mesmo espaço, permitindo a optimização de re-cursos. Assim, pretende-se dotar o espaço de Auditório para cerca de duzentas pessoas, com espa-ços de apoio, como vestiários e camarins. Sala de projecção para cinema e multimédia. Biblioteca e espaço museológico, bem como um pequeno bar e espaço de convívio-multiusos. O edifício terá também salas de trabalho e espaços de arrumos para cada uma das associações, incluindo a Junta de Freguesia, que passará a funcionar também neste equipamento.

Já está aberta à circulação, a 2ª fase da Variante de Nelas, que liga a rotunda das Eiras à EN 234. Um troço com cerca de 1000 metros, que vem permitir uma maior fluência na circu-lação rodoviária e uma maior segurança para os habitantes da Avenida Fortunato de Almeida, uma vez que o tráfego de pesa-dos que atravessava esta via ur-bana será desviado. Por outro lado, este traçado vai permitir circundar uma área desportiva da Vila onde se concentram vários equipamentos em funcio-namento e outros a criar a breve prazo.

A par do eixo rodoviário, foi criada uma ciclovia, uma alter-nativa para quem se desloca de Nelas para o local de trabalho na Zona Industrial, utilizando velo-cípedes sem motor. A obra, com-participada pelo QREN repre-senta um investimento de 1.394.354,05 euros.

INAUGURADAA 2.ª FASEDA VARIANTE

Apesar da chuva ter retirado muitos dos “habitués” destas provas da Ordem de Mérito, ain-da compareceram meia centena de jogadores que concluíram a prova. E quem estava à espera que os resultados não tivessem grande brilho, enganou-se, já que quatro golfistas conse-guiram «derrotar» o percurso Caramulo do Montebelo. Foram eles, José Cunha Santos, que obteve 42 pontos, José Marques 39, Manuel Cardoso 38 e António Costa com 37. Comple-taram o top “ten” o atual capitão do clube José Loureiro que fez o

JOSÉ CUNHA SANTOS E JOSÉ MARQUESVENCEM 3º TORNEIO DA ORDEM DE MÉRITO

par do campo, José Pinto e Paulo Gaspar 35, José Caprichoso 34 e João Navega e Jaime Fernandes com 32.

Na classificação sem abono, o senior José Marques impôs-se vencendo com 25 pontos, segui-ram-se o João Navega 22, Agos-tinho Lopes 21, José Pinto e José Loureiro 19, Samuel Barros 17, Manuel Cardoso e António Cos-ta com 15 e Jorge Toste, Carlos Tinoco e Álvaro Marreco todos com 14.

As pancadas mais longa e mais certeira, foram obtidas res-petivamente pelo José Cunha

ACADÉMICO CONQUISTA TÍTULO DE CLUBESDA ASSOCIAÇÃO DE NATAÇÃO DE AVEIRO

Por: Irene FriasO Académico de Viseu

conquistou, pelo terceiro ano consecutivo, o Título de Clubes da Associação de Natação de Aveiro (ANA), num fim-de-semana em que houve natação de grande qualidade no Fontelo, onde se destacou a presença do único português com mínimos A, para os Jogos Olímpicos de Londres: Diogo Carvalho, em representação do Galitos de Aveiro. A vitória final sorriu aos academistas, depois de dois dias de intensa disputa.

A formação viseense levou de vencida a equipa do Galitos de Aveiro por apenas cinco pontos, somando um total de 415 no Torneio de Clubes mais disputado dos últimos anos. Estas duas equipas brilharam ao longo dos dois dias de compe-tição, saindo vencedor o con-junto academista, que festeja as-sim o tri-campeonato.

A primeira vitória apareceu na segunda prova do calendário, com Rui Fonseca a brilhar nos 100 Mariposa. O dia continuou a correr de feição aos acade-mistas, com Inês Sampaio a ven-cer os 200 Costas, culminando o seu périplo com a vitória na última prova da primeira jornada: os 800 Livres. Só não foi possível fazer frente a Diogo Carvalho, do Galitos, que “cilin-drava” tudo e todos sempre que entrava em ação. O multi-recor-dista nacional venceu sempre que nadou, ajudando a sua equipa nas vitórias das estafetas masculinas.

Na primeira jornada, que culminou com 206 pontos con-quistados pelo Académico, con-

tra os 205 do Galitos, assistiu-se ainda à vitória de Margarida Domingos, nos 200 Bruços, e ao segundo lugar da estafeta de 4x100 Livres masculina, que teve o valor de um primeiro, pois foi estabelecido um novo record do Clube, com Pedro Santos, Rui Fonseca, Bruno Correia e Zé Luís Gabriel a nadarem em 3,37,84s.

Recorde-se que na próxima época o Galitos disputa a pri-meira divisão de clubes, o que confere, por isso, maior mérito ao feito academista.

A segunda jornada começou com a vitória de Rui Fonseca nos 200 Mariposa. Na prova se-guinte registou-se um resultado menos animador, com o oitavo lugar nos 100 Mariposa femi-ninos. Nos 200 Bruços Pedro Ribeiro conseguiu sair com o terceiro posto, depois de ter entrado com o quarto tempo.

Nos 100 Livres a vitória sorriu aos Aveirenses, com Zé Luís Gabriel a marcar posição no segundo posto, o mesmo acontecendo na prova de 200 estilos, onde Diogo Carvalho voltou a vencer (uma das provas que vai nadar em Londres 2012), com Zé Luís Gabriel a voltar a classificar-se no segundo posto, o que dava para o Clube de Aveiro uma margem de 2 pontos a favor por prova, não sendo maior por ter os academistas sempre por perto.

No final, e com muitos festejos, o treinador academista, Humberto Fonseca mostrava-se visivelmente satisfeito. “Foi um Título muito saboroso, com muito significado e é intei-ramente dedicado aos nadadores que merecem. São momentos como estes que nos dão vontade de continuar”, concluiu, em jeito de balanço.

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Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

A atleta de Vouzela, Sara Sousa, representou à selecção regional da Associação de Natação de Aveiro na Taça Vale do Tejo, um torneio inter-asso-ciações disputado em Abrantes, destinado às categorias de Infantis e Juvenis.

Sara Sousa teve uma parti-cipação muito positiva, alcan-çando excelentes resultados nas provas em que participou. Foi primeira nos 100m costas e nos 100m mariposa; segunda na prova de estafetas 4x100m Estilos; e terceira nos 4x100m Livres.

NADADORADE VOUZELACONVOCADAPELA A.N.A.

Santos e Constantino Correia.O espetacular almoço buffet

à Montebelo antecedeu a entre-ga de prémios, seguida da infor-

mação das próximas provas e da apresentação do novo site do clube, tendo culminado com uma bem recheada tômbola.

«MAIO PEDESTRE» EM CASTRO DAIREO Município de Castro Daire

está a promover, pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa «Maio Pedestre». Objectivo, “divulgar o património natural, cultural, arquitetónico e paisa-gístico do concelho”.

Será dinamizado um percur-so pedestre por fim de semana, de forma a permitir aos partici-pantes uma maior aproximação da natureza concelhia, no seu todo e diversidade, para, tam-bém desta forma, contribuírem

para a manutenção e estabi-lidade do património natural e rural, como para a sua valo-rização, numa ótica de usufruto sustentável do território.

“Pretende-se ainda encorajar a prática de atividades ao ar livre

e a um turismo mais activo, pro-movendo a saúde e o bem-estar, valorizando os espaços envol-ventes e gerando igualmente a-tratividade adicional”, acres-centa o presidente da Câmara Municipal, Fernando Carneiro.

ACORDO ORTOGRÁFICO VAI SER DEBATIDO EM MANGUALDENo próximo dia 15 de maio,

terça-feira, o Auditório da Câmara Municipal de Man-gualde acolhe a palestra “Acor-

do ortográfico: SOS pelas ma-trizes profundas da língua por-tuguesa».

“Explicitar e clarificar os

fundamentos científicos de uma posição contrária ao novo acordo, que tantas alterações trouxe à nossa ortografia”, é o

objectivo da Autarquia, que pro-move a iniciativa.

A entrada é livre a toda a po-pulação.

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 52 a folhas 53, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, José Maria Augusto de Oliveira, casado natural da freguesia de Cepões, concelho de Viseu, onde reside no lugar de Nelas, declarou que Manuel de Almeida Oliveira e mulher Regina Maria da Anunciação Fernandes, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da referida freguesia de Cepões, residentes em Rechweg 24, 8600 Dübendorf, Suíça, são, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito no Corgo, freguesia de Cepões, concelho de Viseu, composto por terreno de mato e pinhal, com a área de setecentos e vinte e nove metros quadrados, que confronta do norte, sul e poente com herdeiros de Florêncio de Almeida e do nascente com rua e herdeiros de Alfredo Fernandes, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de José Maria Augusto de Oliveira, sob o artigo 10816.

Mais certifico, que o outorgante alegou na dita escritura que os justificantes adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e nove, por doação meramente verbal de seus pais e sogros, Lucília da Conceição de Almeida e marido José Maria Augusto de Oliveira, residentes em Nelas, Cepões, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 19 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 03.05.2012)

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 03/05/2012 03/05/2012

VISEU ABRE AO MUNDOUM MUSEU ÚNICO DEDICADO AO QUARTZO

Mais de década e meia depois de ter sido idealizado, abriu finalmente as portas, no Monte de Santa Luzia, em Viseu, o Museu do Quartzo – Centro de Ciência Viva. O único no mundo dedicado a uma só espécie mineral, e o mesmo que, ainda em fase de projecto, já tinha sido galardoado, em 1997, com o Prémio Nacional do Ambiente. Por deliberação da Câmara Municipal, o geomo-numento, como também é conhecido, recebeu o nome do seu principal mentor e coor-denador científico, o geólogo Galopim de Carvalho.

“Este espaço constitui uma mais-val ia pedagógica e didáctica determinante no pro-cesso ensino/aprendizagem”, reconheceu Américo Nunes, vice-presidente da autarquia, que enquanto vereador do Ambiente decidiu, no início da década de 90, desafiar Galopim de Carvalho, à altura director do Museu Nacional de História Natural de Lisboa, para pôr o projecto em marcha.

O empreendimento, que envolveu um investimento superior a um milhão de euros, tinha por objectivo inicial encontrar uma solução que eliminasse o rasgão deixado à mostra, numa das vertentes do Monte de Santa Luzia, após

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

alguns anos (1961/68) de ex-ploração mineira a cargo da entretanto extinta Companhia Portuguesa de Fornos Eléctri-cos, de Canas de Senhorim.

A obra levou dois anos a ser construída, após a abertura do concurso público em 2006. Quando tudo parecia estar pronto para a sua abertura ao público, o furto de uma torre, primeiro, e a constatação de que o projecto não previra um imprescindível sistema de ar condicionado, depois, levaram a que a inauguração fosse suces-sivamente adiada. A esta situ-ação, que ditou quatro anos de uma longa espera, não foi ainda alheio, como na altura explicou o presidente da autarquia, Fer-nando Ruas, o complexo pro-cesso de definição exaustiva e ponderada dos conteúdos

A requalificação do espaço, nos limites das freguesias de Campo e de Abraveses, previa, para além dos arranjos exte-riores que valorizassem um dos mais belos miradouros naturais da cidade de Viseu, a construção de uma estrutura museológica exclusivamente dedicada ao quartzo, um mineral que tem neste monte uma das maiores jazidas da Europa.

Inaugurado esta semana, com a presença do ministro da Educação e da Ciência, Nuno

Crato, o museu pretende, na pri-meira das três fases previstas, ter um cunho iminentemente pedagógico/didáctico junto da comunidade local, particular-mente professores e alunos das escolas da região.

Nas fases subsequentes, Galopim de Carvalho, que não falou à cerimónia inaugural, admite que o museu possa con-quistar universidades e empre-sas para, em conjunto, promo-verem a investigação científica e aplicada em torno do quartzo. Numa terceira fase, deverá evoluir de forma a cativar, entre outros, investidores internacio-nais ligados à indústria da relojoaria que tenha o quartzo como principal matéria-prima. “Estamos perante um verda-deiro filão de potencialidades científicas e tecnológicas”, as-severa Galopim de Carvalho. “E de uma pedra na cultura cien-tífica portuguesa”, conclui Nu-no Crato.

O presidente da Câmara de Viseu considerou que, “além do seu valor intrínseco”, o geomo-numento, agora inaugurado, passará, “pela excelente loca-lização de que desfruta e pelos arranjos exteriores a que foi sujeito”, a ser “um dos mais aprazíveis mirantes da cidade, capaz de atrair para o Monte de Santa Luzia muitos visitantes”.

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 54 a folhas 55, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, Lucília da Conceição de Almeida, nif 125 030 622, e marido José Maria Augusto de Oliveira, nif 125 030 614, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Cepões, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Nelas, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito no Vale Meã, freguesia de Cepões, concelho de Viseu, composto por terra de mato e eucaliptal, com a área de mil setecentos e noventa e seis metros quadrados, que confronta do norte com Clementina de Almeida, do sul e poente com caminho e do nascente com herdeiros de Inocêncio Fernandes, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome dos herdeiros de Florêncio de Almeida, sob o artigo 10815.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e setenta e cinco, por partilhas meramente verbais por óbito de seus pais e sogros, Florêncio de Almeida e mulher Maria da Conceição, residentes que foram no referido lugar de Nelas, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 19 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 03.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 73 a folhas 74v, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, António José Almeida da Silva, e mulher Maria Isabel Rodrigues Pereira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, onde residem no Largo S. Sebastião, n.º 15, e ela da freguesia de S. Salvador, concelho de Viseu, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Metade indivisa do urbano, sito na Rua Alto da Boiça, Macieira ou Boiça, freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, composto por pavilhão e logradouro, com a superfície coberta de trezentos e cinquenta metros quadrados e descoberta de trezentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte e nascente com José Cardoso Pais de Figueiredo, do sul com António Cardoso Pais de Figueiredo e poente com caminho, que foi construído nos rústicos descritos na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, sob os números mil duzentos e dezasseis, e mil duzentos e dezoito, da aludida freguesia, não tendo esta metade qualquer inscrição em vigor, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 1068 (que teve origem no artigo urbana 1054 tendo este tido origem nos artigos rústicos 694 e 693).

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido metade indivisa dos identificados prédios rústicos no ano de mil novecentos e oitenta e sete, por partilha meramente verbal por óbito de seu pai e sogro, José Ascenção da Silva, que foi residente em Vila Chã de Sá, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva) (Jornal Via Rápida 03.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 75 a folhas 76v, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, Horácio Marques da Silva, solteiro, maior, natural da dita freguesia de Vila Chã de Sá, onde reside, se declara, com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor do seguinte prédio:

Metade indivisa do rústico, sito na Macieira ou Boiça, freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, composto por vinha com oliveiras, com a área de dois mil e trinta metros quadrados, que confronta do norte com António Lopes Pereira, sul com Manuel Dias Figueiredo, nascente e poente com António Pais Cardoso Figueiredo, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, sob o número mil duzentos e dezanove, da aludida freguesia, não tendo esta metade qualquer inscrição em vigor, inscrito na matriz, em nome do justificante, e de António José de Almeida da Silva, Manuel de Almeida da Silva, e Adelino de Almeida da Silva sob o artigo 691.

Mais certifico, que o justificante alegou na dita escritura, ter adquirido este metade indivisa do identificado prédio no ano de mil novecentos e setenta e sete, por doação meramente verbal dos seus pais Maria da Ascenção e Manuel Francisco da Silva Júnior, que foram residentes em Vila Chã de Sá, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entrou na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detém há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que tem exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Abril de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 03.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Constituído por centenas de peças arrancadas do extraor-dinário filão hidrotermal de quartzo leitoso identificado no Monte de Santa Luzia, entre outras, o Museu do Quartzo pre-tende assumir-se como escola de ciência viva em torno deste mineral. Para o conseguir, os seus ideólogos apostaram num sistema de interactividade que permita ao público em geral, e aos jovens em idade escolar, em particular, aceder e interagir com os conteúdos expostos. Os painéis expositivos, enqua-drados pela escarpa que contém a matéria-prima que está na ori-gem do geomonumento, com-pletam-se num espaço que, a partir de agora, valerá a pena visitar.

INTERACTIVIDADE

O novo espaço museológico está aberto de segunda a sexta-feira, entre as 10 e as 12 horas, e entre as 14 e as 17 horas.

HORÁRIO

Foto: José Alfredo

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE03/05/2012 03/05/2012

GRUPO JERÓNIMO MARTINS (PINGO DOCE)SEM PINGO DE VERGONHA NO 1º DE MAIO

O 1º de Maio não é um dia qualquer, nem apenas mais um feriado. Pode-se discutir a celebração de qualquer feriado, civil ou religioso, mesmo que isso signifique apoucar o significado de datas históricas fundamentais para os portugueses, como o 5 de Outubro de 1910 e o 1 de Dezembro de 1640, mas há feriados que nem mesmo a direita mais reaccionária se atreve (por enquanto?...) a põe em causa, como o 25 de Abril e o 1º de Maio.

Para quem viveu a Revolução de 1974/75, o 1º de Maio é indissociável do 25 de Abril, já que foi a partir dela que se recuperaram e dilataram os direitos laborais que a ditadura suprimiu para permitir a sobre-exploração dos trabalhadores por parte do patronato retrógrado e parasita. Mas o 1º de Maio tem uma dimensão universal, já que se comemora em todo o Mundo há 123 anos, por iniciativa do Congresso Internacional Operário, reunido em Paris, em memória dos mártires de Chicago, executados na sequência das manifestações dos operários daquela cidade industrial dos EUA, iniciadas em 1886, para reivindicarem a jornada de trabalho de 8 horas. Ao fim de quatro anos de greves, manifestações, centenas de mortos e feridos, o Congresso dos EUA aprovou em 1890 a redução da jornada de trabalhão de 16 h e 12 horas para 8 horas diárias (8 horas para trabalhar, 8 horas para descansar e 8 horas para comer, lazer, conviver, cultura, desporto, estudo, família e tudo o mais que faz de nós seres humanos completos).

Hoje, em Portugal, como na Grécia e na Espanha, assistimos ao esmagamento dos direitos sociais e laborais, conquistados à custa de mais de um século de sangue, suor e lágrimas. À boleia da crise, aumenta-se o trabalho precário, cortam-se ordenados, subsídios de férias e de Natal, subsídio de desemprego, abonos de família, pensões, bolsas de estudo, acesso aos cuidados de saúde e aos transportes públicos. Até ao ano passado a maioria dos hipermercados respeitava o 1º de Maio. Este ano o grupo Auchan (Jumbo e Pão-de-Açúcar) juntou-se aos restantes. Em Viseu só o Minipreço é que encerrou, o que me leva a reforçar a opção pelas suas lojas, a par das dos pequenos comerciantes locais onde se compram produtos mais baratos e melhores do que nas grandes superfícies, sobretudo, frutas, legumes, pão, batatas, cebolas, algumas utilidades e artigos de drogaria, entre outros.

Mas a iniciativa do Pingo Doce de dar descontos de 50% a que fizessem compras

superiores a 100 euros, no 1º de Maio, não foi uma mera acção publicitária. O objectivo principal foi politico: provar que os portugueses, fragilizados economicamente pela crise (é o próprio Passos Coelho a confirmar que a austeridade e o desemprego irá aumentar nos próximos 2 ou 3 anos), esquecem os seus direitos de cidadania para se tornarem meros consumidores, facilmente manipuláveis, como se fossem animais de laboratório submetidos a experiências desumanas e humilhantes, e deixam-se usar como tropa de choque contra os direitos laborais dos trabalhadores dos hipermercados, sacrificados pela desre-gulação de horários e condições de trabalho. Estes trabalhadores não tiveram direito de opção, nem puderam ir festejar o 1º de Maio, nem aproveitar os descontos armadilhados do Pingo Doce.

“Já parou para pensar por que é que existem descontos? O desconto só existe para se poder baixar um preço que estava caro. Se ele já estivesse barato não eram preciso descontos, não é verdade? E com as promoções é a mesma coisa. O preço sobe e desce, sobe e desce”. (Anúncio do Pingo Doce)

“Das duas uma. Ou o Pingo Doce vendeu ontem abaixo do custo, para esmagar a concorrência e prejudicar os consumidores no futuro, ou apresenta margens de lucro de 50% nos outros 364 dias do ano.”

Esta conclusão lógica apresentou-a a deputada do BE, Catarina Martins, no Parlamento, logo no dia 2 de Maio. Também nesse dia, no Fórum da TSF sobre este tema, houve produtores nacionais que denun-ciaram os abusos contratuais do Grupo Jerónimo Martins, como o que levou à falência da Fábrica de Lacticínios Âncora por o Pingo Doce ter rompido o contrato de fornecimento para uma marca branca do Pingo Doce, depois de se ter estruturado para

o satisfazer. O CESP – Sindicato dos Trabalhadores

do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, tem vindo a alertar para os abusos dos direitos dos trabalhadores das grandes superfícies e neste 1º de Maio também o Mayday, movimento internacional que reúne organizações de trabalhadores precários, a recibos verdes, a trabalho temporário, como os Precários Inflexíveis, invadiram duas lojas Pingo Doce no Porto, gritando, “Preços pela metade, direitos pela metade!”.

A família de Alexandre Soares dos Santos, que em Outubro de 2010 já tinha antecipado o pagamento de dividendos para evitar tributação menos favorável, no último dia de 2011, passou o controlo dos 56% que detém no Grupo Jerónimo Martins para uma sociedade com sede na Holanda, também da família, para fugir aos impostos em Portugal.

Quanto à tão propalada vantagem para os consumidores, o saldo apresentado pelas televisões e jornais, parece-me profun-damente negativo. Pancadaria e facadas, vandalismo, saque e pilhagem, sete e oito horas em pé na fila, congelados derretidos (o que, como se sabe, é um perigo para a saúde voltar a congelar). Muitos, depois de horas nas filas, já não encontraram artigos de primeira necessidade, mas para não perderem tudo, investiram 100 euros ou mais em artigos que poderiam dispensar. Parece que os únicos a lucrar foram os que se atiraram aos iogurtes, chocolates e bolachas que foram comendo à borla aproveitando a confusão. Cem anos de perdão!

(O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas)

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PALÁCIO DO GELO SHOPPINGASSINALOU 4.º ANIVERSÁRIO

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VISEU ABRE AO MUNDOMUSEU ÚNICO DEDICADO AO QUARTZO

VISEU ABRE AO MUNDOMUSEU ÚNICO DEDICADO AO QUARTZO

CAPELA É MONUMENTO DEINTERESSE PÚBLICO EM LAMEGO

Luísa Beirão, José Fidalgo e Paulo Futre desfilaram no

4º aniversário do Palácio do Gelo ShoppingUm grande desfile de moda

assinalou o 4.º aniversário do Palácio do Gelo Shopping. Numa noite de muito glamour, Catarina Furtado, que apadrinhou, em 2008, a abertura e lançamento deste espaço comercial único em Viseu, apresentou as mais recen-tes tendências para a Prima-vera/Verão, com as colecções das lojas instaladas. Foram várias as figuras públicas que se juntaram

aos manequins de Best Models e marcaram mais um capítulo da história de um dos espaços comerciais de maior referência a nível nacional.

Para além de Catarina Fur-tado, que apresentou este gran-de Desfile com o charme e sim-patia que a caracterizam, passa-ram pela passarela do Palácio do Gelo Shopping caras muito conhecidas e queridas dos por-

tugueses – José Fidalgo, um dos protagonistas da novela “Rosa Fogo”, a modelo Luísa Beirão e o tão mediático ex-futebolista Paulo Futre, encantaram, com a sua beleza e boa disposição, os vários milhares de clientes que assistiram ao evento.

O evento, produzido pela empresa Nicles, de Manuel Serrão, foi ainda comple-mentado com a apresentação das

criações da estilista Katty Xio-mara e de jovens criadores Por-tuguese Fashion News. Ainda no âmbito da moda, o Palácio do Gelo realizou, a 27 e 28 de Abril, Workshops de Aconselhamento de Moda para um look perfeito, onde os clientes ouviram con-selhos e dicas que lhes permi-tirão construir um guarda fatos para todas as ocasiões com orça-mento controlado.

Do «Riso com Siso» ao «Puerto Flamenco»em Maio no Teatro Ribeiro Conceição

O III Festival Internacional de Humor «Riso com Siso», que se prolonga até ao próximo dia 13 deste mês, com espectáculos descentralizados, para todos os gostos e idades, em escolas e instituições do concelho, abriu a programação de Maio no Teatro Ribeiro da Conceição em La-mego. Os destaques vão ainda para o concerto musical do dia 19, com a Orquestra do Norte, e para o espectáculo de dança «Puerto Flamenco», em palco na noite do dia 26.

Integrada no Festival «Riso Com Siso», está a Exposi-ção/Serviço Educativo «Carica-turas», patente até 13 de Maio, com os alunos das escolas de Lamego a mostrarem, mais uma vez, os seus dotes artísticos.

No dia 12, estará em cena a peça de teatro «Júlio de Matos», com Joaquim Monchique a assumir o papel de encenador, intérprete e autor do cenário. Um monólogo extraordinário… para rir e pensar. A Música tem um dos pontos altos da programação

reservado para o dia 19 de Maio, com a presença em palco da Orquestra do Norte. Depois da «Abertura Coriolano», de Bee-thoven, segue-se um concreto para piano e orquestra (Brahms), e «Geschichten Aus Dem Wie-nerwald», de Johann Strauss.

No dia 26 o palco será «invadido» pela inovadora com-panhia de Flamenco de Sevilha que, com a sua “incontida ener-gia, emoção crua e virtuosismo, tem causado reacções avassa-ladoras por todo o mundo.