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JULHO 2016 ANO 1 – Nº 04 – REVISTA DA INSTALAÇÃO A N O 1 - N º 04 Gás, hidrossanitária, elétrica, eletromecânica, HVAC, fotovoltaica, incêndio, dados e manutenções EDITORA EVENTO EXPOLUX 2016 Movimenta indústria da iluminação em São Paulo e gera boas oportunidades MERCADO NBR 15569 Passa por revisão para ficar mais abrangente e completa ENTREVISTA LUIZ CARLOS VELOSO Representa o Sindinstalação e as instaladoras no Deconcic, da FIESP BIM Building Information Modeling P l ataforma de software BIM ajuda a prevenir conflitos entre as disciplinas envolvidas nos projetos e instalações na área da c onstrução

Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

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Gás, hidrossanitária, elétrica, eletromecânica, hvac, fotovoltaica, incêndio, dados e manutençõesEDITORA

EvEntoexpolux 2016 Movimenta indústria da iluminação em São Paulo e gera boas oportunidades

MErcadoNBR 15569 Passa por revisão para ficar mais abrangente e completa

EntrEvistaluiz CaRlos Veloso representa o sindinstalação e as instaladoras no deconcic, da FiEsP

BIMBuilding Information Modeling

Plataforma de software BIM ajuda a prevenir conflitos entre as disciplinas envolvidas nos projetos e instalações na área da construção

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Índice| Edição 04 | Julho 2016

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Matéria de CapaAinda pouco utilizada no Brasil, plataforma de software BIM ajuda a prevenir conflitos entre as disciplinas envolvidas nos projetos e instalações na área da construção.

EntrevistaLuiz Carlos Veloso, diretor do Sindinstalação, fala sobre seu trabalho no Deconcic, da FIESP, onde defende os interesses das instaladoras.

EventoExpolux 2016 movimenta a indústria da iluminação em São Paulo e gera boas oportunidades de negócios para os próximos meses.

Destaque GásAquecedores de água a gás ganham espaço no Brasil, mas instalação dos equipamentos exige cuidado.

Prêmio AbiluxAbilux apresenta os vencedores do Prêmio Abilux 2016, iniciativa que estimula o desenvolvimento do design nacional na área de iluminação.

56 MercadoNBR 15569 passa por revisão para ficar mais abrangente, completa e ajudar no desenvolvimento do setor de aquecimento solar de água.

Sempre aqui■ 05 Editorial

■ 10 Notas

■ 48 Espaço Sindinstalação

■ 50 Abrinstal

■ 51 Abrasip

■ 52 Seconci

■ 53 HBC

■ 62 Artigo-ClickSoftware

■ 64 Produtos

■ 66 Link / Agenda

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editorial

Diretor de Redação | | Diretor

Hilton Moreno

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Marcos orsolon

expediente

ano 1 • nº 04 • Julho'16

Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e foto-voltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Siste-ma ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil.

Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores

não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus edito-

res. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos

anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas

no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não

publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida

a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita

da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada

no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.

Fundadores: Marcos OrsolonHilton Moreno

DiretoriaHilton MorenoMarcos Orsolon

Conselho EditorialHilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José

Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio Paschotto, Cristiano da Silva Pereira Benvindo, Luiz Antonio Alvarez, Gabriel Treger, Vítor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Machado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Adeilton Bomfim Brandão e José Carlos Carraro.

RedaçãoDiretor de Redação: Marcos Orsolon

Editor: Paulo MartinsFotos: Ricardo Brito

Jornalista Responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231

Departamento ComercialExecutivos de Vendas: Cecília Bari, Willyan

Santiago, Júlia de Cássia Barbosa Prearo e Rosa M. P. Melo

Gestores de EventosPietro Peres e Décio Norberto

Gestora administrativaMaria Suelma

Produção Visual e GráficaEstúdio AMC

ImpressãoGrupo Pigma

Gestor de Mídias DigitaisRicardo Sturk

Contatos GeralRua São Paulo, 1.431 - Sala 02 - Cep: 09541-100

São Caetano do Sul - [email protected]: +55 11 4225-5400

Redaçã[email protected]

Fone: +55 11 4746-1330

[email protected]

F. +55 11 4225-5400

Fechamento Editorial: 11/07/2016Circulação: 15/07/2016

Os mais novos só viram em fotografia e os mais experientes conviveram com as pranchetas, régua T, compasso, dentre outras ferramentas que eram utilizadas para a elaboração de projetos de instalações prediais. Assim como em outras áreas, o mundo evoluiu significativamente com a introdução de ferramentas computacionais.

Nesta edição, preparamos uma matéria de capa que trata dos benefícios pro-porcionados pela plataforma de software BIM (Building Information Modeling), que vem sendo cada vez mais reconhecida e utilizada pelos profissionais da indústria da construção civil.

Destacamos ainda que o crescimento da rede de gás natural no Brasil tem aber-to espaço para a maior utilização de aquecedores de água que utilizam este insumo, porém, alertamos na matéria quais são os cuidados para que instalação dos equipa-mentos seja segura e eficiente.

Na entrevista do mês, conversamos longamente com o Sr. Luiz Carlos Veloso, di-retor do Sindinstalação, sobre sua atuação no Grupo de Trabalho de Segurança em Edificações, criado pelo Departamento da Indústria da Construção da Fiesp. Ele re-vela detalhes sobre um projeto de lei estadual, em São Paulo, que obrigará a reali-zação de vistorias nas edificações e, quando necessário, exigir eventuais correções.

Cobrimos a maior feira internacional da indústria de iluminação da América La-tina, a Expolux 2016, realizada em São Paulo, que surpreendeu positivamente pelo volume de negócios fechados e iniciados, criando uma expectativa de avanço do se-tor até o final do ano.

Estas e outras informações muito úteis e importantes você pode conferir na pre-sente edição da Revista da Instalação, também disponível na internet.

Boa leitura!

Evolução das ferramentas de trabalho e nos

negócios

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EntrEvista| Luiz Carlos Veloso

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Fale um pouco sobre a sua atua-ção no Deconcic, representando o Sindinstalação.Acredito que minha escolha para re-presentar o Sindinstalação no Deconcic tenha ocorrido pelo meu histórico, por todo esse tempo de atuação que eu tenho no sindicato. E também pelo co-

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Infelizmente, não é novidade no setor da construção que temos hoje no Brasil um grande núme-ro de edificações inseguras, espe-

cialmente as mais antigas. São pré-dios com infiltrações, parte elétrica precária, iluminação deficiente, en-fim, com condições de uso bastante comprometidas, colocando em risco a vida das pessoas e a própria estru-tura física do edifício.

Obviamente, este é um problema que envolve diversos segmentos da sociedade, inclusive as instaladoras, visto que as falhas envolvem desde os sistemas hidráulicos, até os circui-tos elétricos e as instalações de gás e de combate a incêndio, apenas para citar alguns exemplos.

A boa notícia é que, através do Sindinstalação (Sindicato da Indús-tria da Instalação – SP), as instala-doras estão representadas no Grupo de Trabalho de Segurança em Edifi-cações, criado pelo Departamento da Indústria da Construção da Fiesp (Deconcic), cujo objetivo é criar as bases de uma lei estadual, em São Paulo, que obrigue a realização de vistorias nas edificações para che-car as condições das instalações e, quando necessário, exigir as even-tuais correções.

Luiz Carlos Veloso, diretor do Sin-dinstalação, é o representante da en-tidade nesse grupo. Na entrevista que segue, ele fala sobre a evolução dos trabalhos nos últimos meses, detalha alguns dos objetivos da lei em cons-trução e destaca os impactos que ela terá no dia a dia das instaladoras.

É preciso tornar as instalações mais seguras

EntrEvista a Marcos orsolon

nhecimento e pelo respeito conquista-do perante a comunidade das instala-doras ao longo dos anos. Eu luto mui-to pela união dessa classe, porque se as instaladoras estiverem mais unidas, tendo o sindicato como o local des-sa união, teremos uma atividade um pouco mais consistente. São quase 30

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anos na entidade e minha doação ao sindicato sempre foi em benefício da categoria. Compartilho informações, novidades e sempre procurei o diálo-go com todos. No Sindinstalação tenho parceiros e não concorrentes. É assim que trato todos. Além disso, como di-retor do Sindinstalação tenho sempre a intenção de participar um pouco mais ativamente junto à Fiesp, que é real-mente o órgão que defende a indústria de São Paulo. E o Deconcic, onde parti-cipo há pouco mais de três meses, é o departamento da Fiesp que trata dos interesses da indústria da construção. O Deconcic, que realiza reuniões men-sais, tem alguns grupos técnicos de trabalho e eu entrei em um grupo que talvez seja o mais carente em termos de participação da nossa atividade, de instalação, que é o GT de Segurança em Edificações.

Por que é importante participar desse grupo?Hoje, no Brasil, há um número enorme de edifícios problemáticos, totalmente inseguros, fora das condições de uso, que são verdadeiras bombas-relógio. Quer dizer, temos até sorte de não termos tantos registros de sinistros de incêndios, como era de se esperar pela situação em que se encontram essas edificações, especialmente as mais antigas, com mais de 15 anos. E esse GT trabalha para criar as bases de uma lei estadual, em São Paulo, que obrigue a realização de vistorias nas

edificações, para checar as condições das instalações. Esse é um trabalho complexo, que envolve diversos inte-resses, de várias entidades e, portanto, que demanda tempo para evoluir. Mas está caminhando. Quando entrei no grupo, o trabalho já estava em anda-mento, mas minha contribuição é de adequar um pouco o projeto também às necessidades específicas da área da instalação. Essa é a principal finalida-de da minha participação.

Por que criar uma lei é o melhor caminho?Como disse, temos muitos prédios em situação de risco, bastante deteriorados, especialmente os mais antigos, que não passaram por retrofit. Tem prédio que está tão ruim que é preciso fazer um re-trofit total e não apenas uma pequena adequação. Então, obviamente, precisa-mos mudar esse quadro. Entendemos, no grupo, que isso só será possível atra-vés de uma lei que obrigue a execução de vistorias e, caso sejam identificados problemas nas instalações, também obrigue as devidas correções. Então, esse grupo trabalha em torno das ba-ses para a criação dessa lei.

Quais entidades estão represen-tadas nesse GT do Deconcic?O grupo é formado por representantes de várias entidades, como Sindinstala-ção, CREA, ABNT, Abrinstal, Abramat, Sinduscon, Secovi, Sindicel, Procobre, enfim, são várias entidades e especia-

listas envolvidos no trabalho. E essa participação é fundamental, tendo em vista que a ideia do projeto é defender a segurança e não os interesses parti-culares de cada um. A segurança é a prioridade do projeto e ele não fere in-teresse de ninguém. Ao contrário, ele é favorável a todos. No mercado temos empresas de toda espécie, sendo que algumas têm uma preocupação gran-de com a qualidade, mas outras nem tanto. Isso vale para as construtoras, instaladoras, indústrias, etc. Um ponto positivo dessa lei é que ela vai obrigar a profissionalização e o aumento de responsabilidade de cada atividade.

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Entrevista com autoridades e profissionais do setor.

EntrEvistainterview with authorities and professionals of the sector.

intErviEwEntrevista con autoridades y profesionales del sector.

EntrEvista

Luiz Carlos Veloso, director of Sindinstalação, talks about his role in the Working Group of Safety of Buildings, created by the Fiesp’s Department of the Construction Industry, which aims to contribute with the draft of a State of São Paulo law, requiring the building inspections to check the conditions of the installations and, when necessary, eventual corrections.

Luiz Carlos Veloso, director de Sindinstalação, habla de su papel en el Grupo de Trabajo de Seguridad de Edificios, creado por el Departamento de la Industria de Construcción de la Fiesp, que tiene como objetivo crear las bases de una ley del Estado de Sao Paulo, que exige inspecciones en los edificios para comprobar el estado de las instalaciones y, si necesario, realizar eventuales correcciónes.

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EntrEvista| Luiz Carlos Veloso

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Significa que é preciso acabar com o improviso, com as empresas que não são profissionalizadas. Com isso tere-mos uma competição mais justa. Te-remos uma evolução das construções em geral, com um grau maior de efici-ência e segurança. Por isso digo que o projeto é bom para todos. Exceto para aqueles que não têm interesse em fa-zer melhor.

Há também participação de agentes públicos nesse grupo?Até pela complexidade do trabalho, entendo que é preciso ter um inte-resse político nisso. E, nesse sentido, temos o apoio de uma frente parla-mentar, através do deputado estadu-al Itamar Borges, do PMDB, que real-mente tem ajudado nisso. Com esse apoio acredito que a gente consiga uma brevidade na aprovação do pro-jeto. O deputado Itamar está coorde-nando esse trabalho e ele tem cons-ciência da necessidade disso. Ele sabe que o principal interesse da criação dessa lei é realmente tornar os edifí-cios mais seguros. É proteger a vida. Com esse interesse parlamentar, essa frente parlamentar ajudando, acredito que teremos uma forte evolução nisso.

Caso este projeto avance e a lei seja criada, quais os impactos previstos nas empresas de ins-talação?Oportunidades de negócios, de tra-balho e de movimentar a economia como um todo. Isso já ocorre na Eu-ropa, em países mais maduros, em que se preserva o patrimônio mais antigo. Então são duas coisas impor-

tantes: aumentar a segurança e ge-rar oportunidades de negócios. Mas o principal objetivo, sem dúvida, é mesmo tocar em um problema sério, que é a questão da segurança nas edi-ficações. Temos o exemplo da Boate Kiss, de algumas indústrias que pega-ram fogo recentemente por conta de instalações elétricas defasadas, enfim, esse tipo de problema precisa acabar.

Essa lei tende a favorecer o ama-durecimento do mercado de ins-talações no Brasil?Acredito que sim, pois quando as ins-taladoras se veem obrigadas a aten-der uma legislação atualizada, que determina um padrão de qualidade, elas também passam a rever a sua capacitação. Já temos o Programa Qualinstal no Sindinstalação para

qualificar as empresas. Então, uma lei com esse perfil favorece o amadure-cimento das empresas de instalação e, consequentemente, contribui para a evolução da cadeia da construção como um todo.

Onde estão os maiores proble-mas nas instalações (elétrica, gás, hidráulica...)?É um pouco de tudo. A parte de pre-venção e combate a incêndio até apresentou atualização ao longo dos anos. Mas em outras áreas não ocor-reu o mesmo. Por exemplo: tem um ponto grave na elétrica, pois os pré-dios foram concebidos com uma carga que hoje não é mais suficiente. Com isso, muitos estão subdimensionados para atender à demanda de energia. Então, a readequação dos prédios na

Hoje, no Brasil, há um número enorme de edifícios problemáticos, totalmente inseguros, que

são verdadeiras bombas-relógio.

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parte elétrica é necessária há muito tempo. E só através de uma lei que obrigue uma inspeção com critérios, que obrigue que seja feita a adequa-ção ou, em alguns casos, um retrofit mais intenso, é que vamos avançar. Outro problema sério é que um prédio com 15 anos sofre muitas mudanças ao longo do tempo que não foram executadas por profissionais especiali-zados, ou qualificados. E sem projeto, sem controle, enfim, essa é a história dos nossos prédios mais antigos.

Quem será responsável pela exe-cução das vistorias?Essa discussão ainda está acontecen-do. Mas o corpo do projeto de lei já está delineado, faltando apenas algu-mas inserções e discussão de ideias novas. A proposta indica que é dever do titular da edificação pública ou privada (síndico, administrador, etc.) a verificação periódica, por meio de inspeções técnicas, das condições físi-cas do conjunto da edificação, no que tange, principalmente, ao estado de conservação de sua estrutura, incluin-

do suas instalações e equipamentos. E caberá a um profissional legalmente habilitado pelo seu conselho de clas-se emitir o relatório de inspeção das condições de segurança. Há a possibilidade da vistoria ocorrer de forma escalonada, de acordo com o perfil das edi-ficações ou com o seu tempo de construção?O projeto tem um direcionamento mais para os prédios antigos, com mais de 15 anos de emissão do Ha-bite-se. Pois os prédios modernos, de uns 10 anos para cá, já vêm sendo concebidos com características mais modernas de segurança, dentro dos padrões. O projeto de lei prevê esca-lonamento para o período de vistoria, levando em consideração o tipo de ocupação da edificação, com prazos mais rigorosos para edificações de afluência de público.

Um problema comum no Brasil é a lei sair, mas não ser regulamen-tada e, consequentemente, não

ser aplicada. O que fazer para que isso não ocorra nesse caso?Uma vez aprovada, essa lei terá um impacto grande em relação à situação dos prédios existentes. Evidente que há uma dificuldade para se operacio-nalizar todas as modificações a serem feitas. Por exemplo, tem a dificuldade para se iniciar o projeto, há diferentes prioridades para cada um, enfim, não consigo prever como isso irá ocorrer ou em quanto tempo. No corpo da lei existem prazos, mas ainda há indefi-nições de como aplicar a lei, a perio-dicidade das vistorias, etc, que devem ser objeto de futuras regulamentações municipais. Algumas coisas ainda es-tão na fase de amadurecimento, mas, em breve, todos os pontos do projeto estarão alinhados.

Além dessa questão da quali-dade e segurança dos edifícios, que outros problemas afetam o dia a dia das instaladoras no momento?Tem um ponto importante que quero abordar, ou melhor, quero fazer uma provocação. É algo para ser germina-do, que é um tema necessário e al-guém precisa falar sobre isso, que é a flexibilização da lei trabalhista, que precisa melhorar. Precisamos copiar os países que estão dando certo e tentar conscientizar os dirigentes sindicais de que precisamos ter um pouco de flexibilização. Porque o Brasil é caren-te de recursos e não temos condições de arcar com tantos encargos em um país que ainda tem uma improdutivi-dade muito grande na mão de obra. Precisamos refletir sobre esse tema. Por conta da grande quantidade de encargos, o Brasil patina na questão da produtividade. Se tivéssemos uma produtividade comparada à dos paí-ses mais evoluídos, talvez não sofrês-semos tanto com os encargos que te-mos que arcar hoje. A produtividade não vem em paralelo.

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NOTAS

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Ações e novidades dos players do setor.

Activities and news from main sector players.

Actividades y noticias de los principales actores del sector.

NOTAS

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NOTAS

Nova fábrica

Crescimento planejado  

Empresas atrativasA Schneider Electric, especialista global de gestão de energia e automação, está entre as 30 empresas

mais atrativas para se trabalhar da lista Global Top Talent Attractors, desenvolvida pelo LinkedIn, maior rede profissional do mundo. O ranking é o primeiro do tipo totalmente baseado em ações dos usuá-rios. Foram consultadas bilhões de interações dos mais de 433 milhões de membros da plataforma. A pesquisa considerou vários indicadores, entre eles as ofertas de trabalho postadas pelas companhias, o engajamento de não funcionários com conteúdos postados pelas empresas, o aumento do número de seguidores das páginas corporativas e o tempo de permanência dos empregados nos postos de traba-lho. O Top Talent Attractors foi fortemente povoado por empresas de tecnologia e de bens de consumo.

Apesar do Brasil passar por grandes oscila-ções políticas e econômicas, a Star Center, em-presa especializada em climatização com sede em Santo André (SP), fechará o ano de 2016 com o mesmo faturamento do ano anterior. Um dos fa-tores que têm contribuído para isso são os con-tratos firmados no decorrer de 2015.

É o caso da climatização da nova unidade da rede de hotéis e resort Four Seasons, em São Pau-lo, que deverá ser finalizada em junho de 2017; do Edifício Comercial Pátio Marítima, no Rio de Janeiro, com cinco subsolos, térreo, 21 andares e cobertura, com previsão de entrega em abril de 2017, e do novo Hospital São Luiz construído em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, com inau-guração nos próximos meses.

No entanto, para o diretor-presidente da em-

presa, Edson Alves, o cenário para os próximos cinco anos será bem diferente. “Os investimentos em grandes empreendimentos deverão ser mais tímidos nos próximos anos, e, para mantermos a saúde financeira da empresa, já estamos remo-delando alguns processos de atuação no setor e aprimorando o know-how em sistemas de eleva-da eficiência energética. Além disso, já prevendo as oscilações econômicas do País, em 2014, fize-mos um ajuste administrativo e operacional a fim de manter um ritmo de crescimento até 2020”, explica o executivo. 

Há 20 anos no mercado, a Star Center Clima-tização está entre as dez maiores empresas do setor na área de projetos e instalações de siste-mas de climatização de grande porte, envolvendo soluções de engenharia.

A Fortlev, produtora de soluções em armaze-namento de água, assinou protocolo de intenções com o governo de Minas Gerais para instalação de uma unidade no Estado, com previsão de iní-cio das operações em 2018.

Segundo o diretor Comercial e de Marketing da empresa, Wenzel

Rego, ainda não há local defini-do para instalação da fábrica que

irá produzir reservatórios de água em polietileno, além de tubos e conexões de PVC. “Com a sétima unidade fabril pretendemos gerar mais emprego e

renda, além de atender ao mercado mi-neiro e de regiões próximas”, destacou.

No mês de fevereiro, a Fortlev inau-

gurou sua sexta fábrica, no município de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, onde pro-duz caixas d’água e tanques em polietileno para reservação de água. O processo operacional é considerado enxuto, moderno, com alta tecnolo-gia e grande capacidade de produção instalada, disponibilizando ao mercado os produtos da em-presa com rapidez para atendimento à demanda.

A Fortlev informa ser a líder do mercado na-cional de reservatórios, cujo mix de produtos en-globa caixas d’água, cisternas, tanques, estações de tratamento de esgoto, além de tubos e cone-xões de PVC. Atualmente a companhia possui seis fábricas nos estados do Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Bahia (2) e Pernambuco e emprega 1.800 funcionários.

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Mercado promissor

A microgeração de energia deixou de ser uma atividade centralizada e de exclusividade de mé-dias e grandes empresas. Em junho deste ano, o Brasil ultrapassou o número de 2.700 micro-geradores individuais, um aumento de 44% na comparação com dezembro de 2015. A potência instalada é de 27 MW, suficiente para abastecer aproximadamente 20 mil habitantes.

A maioria dos microgeradores (cerca de 90%) são representados pela energia solar fotovoltaica - quase todos instalados em residências. Segundo estimativas da Associação da Indústria de Coge-ração de Energia (Cogen), o Brasil deve alcançar o número de 700 mil geradores fotovoltaicos já em 2024. “O incremento dos microgeradores de energia elétrica proporcionará a expansão da ge-ração distribuída, com enormes vantagens para o setor elétrico. Além disso, os consumidores pode-rão beneficiar-se de menores custos de energia e retornos interessantes dos seus investimentos”, afirma o presidente da Cogen, Newton Duarte. “O crescimento também reforçará a indústria local, proporcionando maior adensamento da cadeia

industrial e maior opção aos investido-res”, completa Newton.

Em março deste ano, entraram em vigor as novas regras que, segundo o governo federal, deverão incentivar e facilitar a instalação de microgerado-res de energia em casas, comércios e fábricas no Brasil. Dentre essas regras, destaca-se o novo prazo, de 34 dias, para que as distribuidoras promovam a conexão de microgeradores às suas re-des - antes esse prazo era de 82 dias. A partir de 2017, o andamento dos pedi-dos de ligação poderá ser acompanha-do pela internet.

Newton Duarte ressalta ainda que há uma série de ações em andamento, com o objetivo de facilitar a expansão dos sistemas de micro e mi-nigeração. “A decisão do Confaz de dar a opção aos Estados da não aplicação do ICMS na gera-ção de energia por parte do micro e minigerador foi extremamente benéfica e vai ao encontro do que a Cogen defende”, afirma Newton.

Avanço solar

Relatório divulgado recentemente pela Agên-cia Internacional de Energias Renováveis (Irena) mostrou que as energias renováveis bateram re-cordes em 2015, e a expectativa é de que conti-nuem crescendo. De acordo com o estudo, houve um aumento de 152 GW de capacidade de pro-dução de renováveis em 2015.

O crescimento da capacidade global de pro-dução de renováveis ocorreu por causa da que-da dos custos e também devido aos avanços tec-nológicos. A energia solar, por exemplo, teve um crescimento de 47 GW (37%), impulsionado pela redução de 80% nos preços dos módulos solares.

Empresas do setor vêm colhendo frutos do aquecimento desse mercado. Raphael Pintão, só-cio diretor da Neosolar Energia, consultoria pau-lista especializada em soluções em energia solar, revela que os dados e as projeções são percebi-dos de perto pela empresa, que cresce em ritmo acelerado: “A procura é cada vez maior, e nossa perspectiva é de crescimento da ordem de 100% em 2016, em todas as áreas da companhia”.

A empresa vem investindo em toda a cadeia produtiva de energia solar, oferecendo capacita-ção profissional, consultoria, comercialização e instalação de produtos. Em 2015 a Neosolar ins-talou 120 sistemas pelo país, sendo uma quanti-dade significativa deles no interior de São Paulo. Este ano o número deve dobrar.

Segundo Raphael, para que esse mercado continue crescendo, as reduções de custos preci-sam ser ainda maiores: “Ganham com isso não só as empresas do setor, como nós, mas também os consumidores, as gerações futuras e o meio ambiente”.

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NOTAS

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Foto: Divulgação

Fim das incandescentes

Autoavaliação de riscos

A substituição das lâmpadas incandescen-tes por outros modelos tem acontecido grada-tivamente desde 2014, quando o Plano de Me-tas estabelecido na Portaria interministerial nº 1007/2010 determinou que os modelos que não atendessem aos novos níveis mínimos de eficiên-cia energética deveriam ser banidos do mercado.

A medida do governo integra a nova legislação, elaborada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Ní-veis de Eficiência Energética (CGIEE), e é coordena-da pelos ministérios de Minas e Energia; Ciência, Tecnologia e Inovação e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com o Inmetro. A decisão faz parte do Plano Nacional de Eficiên-cia Energética, que tem como meta a redução do consumo de energia do País em 10% até 2030.

As lâmpadas incandescentes de 60 W que atendiam às características fixadas anteriormente à portaria atual, puderam ser produzidas e impor-tadas até junho de 2014 e vendidas até junho de 2015. Os modelos de lâmpadas incandescentes de 200, 150, 100 e 75 W deixaram de ser comercia-lizadas no ano passado e as últimas a deixarem

o mercado são as de 40 e 25 W, a partir de 30 de junho de 2016.

A ideia é substituir essas lâmpadas por mo-delos mais eficientes, como as fluorescentes com-pactas e as lâmpadas LED. A simples escolha do tipo de lâmpada a ser usada na residência pode significar uma economia significativa na conta de luz no final do mês. Por isso, antes de optar, é im-portante comparar as características dos modelos.

“Há pelo menos um critério básico que ajuda o consumidor a fazer essa comparação: a relação entre a vida útil da lâmpada e o preço”, afirma Georges Blum, presidente da Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação). “A redução nos gastos com a conta de luz impacta diretamente no orçamento doméstico. A eletricidade consumida pela iluminação pode repre-sentar até 20% dos gastos de uma família, o que não é pouco. Ao longo de um ano, se somados os valores economizados com apenas uma lâmpada substituída, a economia pode chegar a R$ 25,00. Se trocar quatro lâmpadas, são R$ 100,00 econo-mizados por ano”, calcula o especialista da Abilumi.

A seguradora Zurich atualizou seu aplicativo Zurich Risk Advisor em português. A solução ofe-rece aos usuários (clientes Zurich e não-clientes) acesso a ferramentas de avaliação e prevenção de riscos. Anteriormente chamado de Zurich What If, o aplicativo está disponível na web, em tablets e smartphones (IOS eAndroid) e conta com dois mó-dulos: o What If e Self Risk Assessment.

Na sequência da avaliação de riscos feita por um engenheiro da Zurich, o módulo What If per-mite aos usuários priorizar as ações de melhoria de riscos testando o impacto de cada uma delas sobre a pontuação geral da avaliação. Um gráfico de fácil leitura sinaliza a classificação da qualidade dos ris-cos e apresenta descrições detalhadas das melhores práticas de controle, técnicas de mitigação e ideias de melhoria de risco para os diferentes fatores que contribuem com resultado. Este módulo avalia os riscos de incêndio, quebra de máquinas, interrupção de negócios, inundações, ventos e tempestades, bem como de responsabilidade civil geral e do produto.

O módulo Self Risk Assesment permite a au-toavaliação do risco de incêndio por meio de um simples questionário com perguntas de múltipla escolha (cada pergunta tem quatro opções de res-posta). O questionário é baseado na metodologia e práticas recomendadas pelo Risk Engineering da Zurich. Portanto, o aplicativo oferece aos gerentes de riscos acesso direto ao conhecimento de pre-venção e melhores práticas da Zurich.

Uma vez que o usuário tenha completado o questionário, a classificação de riscos é apresen-tada num gráfico de fácil compreensão, bem como os resultados detalhados para cada categoria/fa-tor de risco e ações de melhoria recomendadas.

“Ao incluir um questionário detalhado para o cliente escolher a melhor resposta e a possibilida-de de inserir comentários que justifiquem a esco-lha, o aplicativo consegue reunir melhores infor-mações para que as análises de riscos sejam ain-da mais assertivas”, comenta Carlos Cortés (foto), superintendente de Risk Engineering da Zurich.

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Foto: Divulgação

Portal interativo Acessar e compartilhar o conteúdo das informações sobre abrasivos, ferramentas e serviços oferecidos

pela Norton está mais fácil, com a nova versão do site que está no ar. Com foco nos mais diversificados públicos, o portal www.nortonabrasives.com/pt.br foi desenvolvido para aproximar profissionais, parcei-ros e consumidores dos produtos Norton. A interatividade é a marca da página. Com fácil navegação, ferramentas como vídeos, blog, área para downloads de documentos e de catálogos estão disponíveis a um click dos internautas. É também responsivo, o que possibilita ajuste a qualquer dispositivo móvel.

No novo site da Norton, os profissionais encontram facilmente a solução ideal para o seu trabalho acessando as informações que buscam através das abas: produtos, mercados ou até mesmo a partir da máquina que costumam utilizar. Além disso, o usuário poderá ficar por dentro do que acontece no universo Norton. Em “novidades” ele encontrará informações sobre eventos, notícias e press releases.

Combustível competitivoA redução nas tarifas da Companhia de Gás de

São Paulo (Comgás) nos segmentos industrial e co-mercial, em vigor desde o dia 31 de maio conforme deliberação da Agência Reguladora de Saneamento do Estado de São Paulo (Arsesp), ampliou a com-petitividade do uso de gás natural nos horários de ponta, entre 17h30 e 20h30, quando a tarifa de energia elétrica convencional pode ficar até quatro vezes mais cara que nos demais horários.

A deliberação da Arsesp determinou uma re-dução de tarifas que pode chegar a 8% para o segmento comercial e até 21% no industrial, de-pendendo do nível de consumo. Com as novas tarifas, o uso do gás natural para a geração de ponta é possível atingir economia acima de 50% para a maior parte dos comércios e indústrias. As tarifas de energia das cinco distribuidoras atu-antes na área de concessão da Comgás (Elektro,

CPFL Paulista, CPFL Piratininga, EDP Bandeiran-te e AES Eletropaulo) podem chegar, no horário de ponta, a mais de R$ 1.500/Mwh contra cerca de R$ 450/Mwh com a utilização de geração a partir do gás natural canalizado.

Esses percentuais foram calculados com base na bandeira tarifária verde da energia elétrica. “Diversos consumidores de energia, como hos-pitais, universidades, hotéis, supermercados e até indústrias de pequeno porte, cada vez mais veem no gás natural uma alternativa para operar seus geradores, principalmente no horário de ponta, situação em que a energia elétrica é muito mais cara. Com a redução das tarifas nos segmentos comercial e industrial, o gás natural ficou ainda mais vantajoso”, afirma o diretor de Marketing, Planejamento e Suprimento da Comgás, Sergio Luiz da Silva. 

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Matéria de Capa| Tecnologia BIM

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In Brazil, the benefits provided by BIM software platform (Building Information Modeling) are being increasingly recognized by the construction industry professionals. One of the main advantages of the model, according to experts, is the resolution of conflicts between the different disciplines involved in a project, thus ensuring greater control over the construction.

En Brasil, los beneficios proporcionados por la plataforma de software BIM (Building Information Modeling) están siendo cada vez más reconocidos por los profesionales de la industria de la construcción. Una de las principales ventajas del modelo, según los expertos, es la resolución de conflictos entre las diversas disciplinas que intervienen en un proyecto, garantizando así un mayor control sobre la obra.

Plataforma de software

BIM ajuda a prevenir

conflitos entre as

disciplinas envolvidas

nos projetos, garantindo

maior integração entre

as áreas e controle

sobre a obra como

um todo.

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A evolução da construção

por paulo Martins

Uma verdadeira revolução está em curso neste momento no setor da construção civil, graças a uma plataforma de software. Ainda pouco conhecido no País, mas cada vez mais requisitado, o sistema BIM (Building Informa-

tion Modeling, ou Modelagem de Informações da Construção) vem contribuindo para a adoção de uma nova forma de planejar e executar obras, influenciando ainda a manutenção e a operação das edificações depois de prontas.

A ferramenta tem sido apontada como uma eficaz solução para um dos maiores problemas da indústria da construção: os

constantes conflitos entre as diversas disciplinas envolvidas em um projeto, como elétrica, hidráulica, civil, climatização e combate a incêndio.

Muitas vezes as incompatibilidades existentes entre es-sas áreas são resolvidas somente depois do início da obra, o que pode elevar custos e atrasar os cronogramas. A proposta do modelo BIM é justamente prevenir esse tipo de situação, proporcionando maior controle sobre a obra como um todo.

Para muitos especialistas, no atual mercado competitivo, a adesão a esse conceito é cada vez mais necessária. Não

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Matéria de Capa| Tecnologia BIM

Com a volta do crescimento da economia brasileira, o uso da tecnologia BiM será o padrão de mercado.Ítalo Batista PROERG

à toa, já há registros de movimentação inclusive na esfera política no sentido de exigir o uso do BIM nos projetos que envolvam obras públicas.

Na prática, o BIM já vem impactando fortemente o segmento da construção. Na opinião do engenheiro civil Rodrigo Broering Koerich, gerente de Produtos e Serviços da AltoQi - que atua no merca-do nacional de desenvolvimento de soft-wares para construção civil -, a adesão à plataforma tornou-se uma questão de sobrevivência para as companhias que atuam no segmento. “Podemos olhar o tamanho do problema ou o tamanho da oportunidade, mas as empresas preci-sam perceber que uma locomotiva vem aí. Ou pegam carona ou ficarão para trás”, alerta o especialista.

Conforme definição adotada pela Softplan, uma das maiores empresas do Brasil no desenvolvimento de soft-wares de gestão, o BIM consiste em uma nova forma de projetar, baseada em modelos 3D, em vez de projetos pla-nificados. Com a técnica, é possível in-tegrar e agregar informações, tornando o projeto visível em um único modelo. “Isso tudo aumenta a comunicação e a integração entre profissionais, reduz e confronta erros de projeto e agiliza as

etapas de um empreendimento”, infor-ma a companhia. 

Para Ítalo Batista, engenheiro res-ponsável pela Proerg Engenharia e Pro-jetos, empresa de Belo Horizonte (MG), a tecnologia BIM é capaz de mudar com-pletamente a forma de gestão de uma obra, desde a etapa inicial de projeto até a gestão da manutenção da edificação. “A obra parou de lidar com desenhos, saindo do papel para um modelo virtu-al, onde todos os componentes desta são mostrados exatamente como serão construídos. Além disso, todas as infor-mações dos materiais e equipamentos utilizados permanecem à disposição do engenheiro responsável para quaisquer

ações posteriores, como compra, esto-que ou reposição”, aponta.

Com o uso do BIM, prossegue Batis-ta, o proprietário terá certeza de que a obra foi melhor executada e a vantagem de poder acessar a qualquer momento, e em três dimensões, toda a memória da construção. “Possuir o registro de todos os materiais utilizados facilita muito a operação e a manutenção da edifica-ção”, destaca.

Para Anauri Marafon, analista de Negócio da Unidade Indústria da Cons-trução da Softplan/Poligraph, uma das principais influências do BIM na cons-trução civil consiste na mudança do pró-prio processo de desenvolvimento dos projetos. “No conceito BIM os projetos são desenvolvidos simultaneamente, e

COntROlEa tecnologia BiM é capaz de

mudar completamente a forma de gestão de uma obra.

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os conflitos, resolvidos antes de iniciar a construção, já que normalmente os próprios softwares apontam essas di-vergências, análise esta conhecida como Clash Detection”, explica.

O planejamento da obra também se torna muito mais consistente. De acordo com Marafon, graças à possibilidade de integrar o modelo em 3D a softwares de planejamento, é possível perceber mais facilmente atividades não planejadas, como a necessidade de contratar uma

grua, ou alguma dificuldade técnica a ser enfrentada no período ‘x’ da exe-cução, o que exigirá o envolvimento de mais colaboradores ou o uso de al-gum equipamento específico. “Com fre-quência vemos vídeos do prédio subin-do e uma linha do tempo ao lado. Isto é aplicação do BIM no planejamento”, sintetiza. A plataforma propicia ainda a obtenção de uma lista de materiais mui-to mais consistente, já que por meio do sistema BIM é possível fornecer informa-

ções a cada elemento construtivo, como especificações técnicas e até a marca a ser comprada.

O engenheiro eletricista Francisco Gonçalves Jr., especialista em Produtos da AltoQi destaca que a aplicação do BIM em projetos deve estar acompanhada de mu-danças radicais de processos, conceitos e perfil profissional. Primeiramente, destaca ele, a ferramenta exige mais planejamen-to e menos execução: “Existe uma quebra de paradigmas envolvendo o conceito de

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Matéria de Capa| Tecnologia BIM

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projetar, pois atualmente prevalece o mo-delo 2D, que exige muito trabalho braçal e tem como características a falta de pre-cisão, possíveis fontes de erro, revisão de-morada e retrabalho”.

Já no sistema BIM, os projetos se tornam mais completos, precisos em suas especificações, documentações, orçamentos e quantitativos. “A preci-são é garantida pelo desenho em três dimensões e pela possibilidade de simu-lação. Caso algum item seja alterado, o desenho atualiza automaticamente os demais pontos que dependem dessa mudança. Com isso, os profissionais po-dem antecipar e resolver problemas de

compatibilização antes mesmo da exe-cução da obra”, compara Gonçalves Jr.

Para as construtoras, os benefícios decorrentes do uso da plataforma BIM são consideráveis: melhor visualização de como ficará a obra após a entrega; fa-cilidade de tomar decisões em torno de eventuais conflitos de projeto; redução de erros em documentos e no canteiro de obras; redução de retrabalho; redu-ção de desperdício; maior controle en-tre os agentes e etapas da obra e maior segurança no cumprimento dos prazos. Naturalmente, a somatória desses ele-mentos acaba resultando em economia financeira para as empresas.

Quando o agente contratante é o governo, a adoção do BIM na execução de obras públicas pode ajudar a diminuir a lacuna que existe nas relações ‘prazo x entrega’ e ‘custo total do orçamento x custo total realizado’.

Os reflexos dessa nova sistemáti-ca tendem a gerar resultados positivos também para as instaladoras. “As van-tagens são inúmeras e muito significa-tivas, já que o instalador passa a ver a obra pronta em um modelo virtual, dei-xando de ter que tomar decisões ou con-sultar os projetistas envolvidos durante a execução dos serviços, além de ter o controle de materiais e das etapas de execução da obra bem resolvido”, con-firma Ítalo Batista, da Proerg.

Na opinião de Anauri Marafon o principal benefício proporcionado pelo uso do BIM é a compatibilização de projetos, principalmente pelo fato das instaladoras serem as mais prejudica-das, quando precisam ‘resolver’ algum problema na obra, como desvio de tu-bulação ou uma furação não planejada no concreto. “É complicado alterar ques-tões estruturais, portanto, ‘sobra’ para as empresas que executam os projetos complementares. Além disto, o aumento de produtividade devido à eliminação de retrabalhos e tarefas não planejadas na hora da execução é traduzido em mais lucro para as instaladoras”, analisa o es-pecialista da Softplan/Poligraph.

Rodrigo Koerich, da AltoQi, também destaca a redução de conflitos como uma grande vantagem para as instaladoras: “Quando se desenvolvem projetos se-gundo o modelo BIM são eliminadas as incompatibilidades e previstas soluções para os problemas ainda na fase de pro-jeto. Com isso, a solução é mais direta e econômica e implica em redução de mão de obra e do tempo de execução”.

AGIlIdAdEa adoção do BiM na execução de obras públicas pode ajudar a diminuir os prazos de entrega.

No sistema BIM, os projetos se tornam mais completos e precisos em suas especificações, documentações e orçamentos.

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no conceito BiM os projetos são desenvolvidos simultaneamente, e os conflitos, resolvidos antes de iniciar a construção.anauri MaraFon SOFtPlAn/POlIGRAPH

impactos. Mas mesmo numa pequena edificação, se não forem resolvidas as incompatibilidades na fase de projeto, serão necessárias adaptações na obra, sempre mais caras e tecnicamente pio-res”, alerta Rodrigo Koerich, da AltoQi.

Ítalo Batista, da Proerg, concorda que o uso dos softwares BIM nas pe-quenas obras é importante, pois estas normalmente possuem uma estrutura menor na sua execução. No caso de grandes obras, prossegue ele, a adesão é imprescindível. “Com esta tecnologia os prazos para tomada de decisões são reduzidos, assim como os custos, já que tempo é dinheiro”, menciona.

Anauri Marafon confirma que para aplicação do BIM não existe limitação ou contraindicação relacionada ao porte da empresa ou das obras que ela exe-cuta, mas observa que a medida requer investimentos para aquisição de soft-wares e capacitação de pessoal. Desta forma, o especialista recomenda pesar o custo-benefício, recorrendo à ajuda de especialistas, se necessário, para buscar a análise mais assertiva: “O benefício do BIM é inegável em qualquer obra, mas é preciso analisar se realmente os serviços executados pela empresa possuem porte e valores que justifiquem os investimen-tos”, orienta.

Profissionais da área precisam se alinhar ao conceito BIM

Outro aspecto positivo da plataforma BIM é que esse tipo de software pode ser utilizado em qualquer fase da obra, par-tindo do estudo de viabilidade, passando pela construção e chegando à manuten-ção e operação pós-entrega da edificação.

De acordo com Francisco Gonçalves Jr., a ferramenta é indicada tanto para projetos de engenharia civil quanto de arquitetura, contribuindo para a evolu-ção dos processos como um todo. Por meio do conjunto de práticas é possí-vel reunir em uma representação grá-

fica todas as informações - desde as construtivas até a quantificação de trabalhos e tempos de mão de obra -, além de incluir dados do processo de desmontagem ao fim do ciclo de vida útil. “Assim, adotar a modelagem de informações é a chance de tornar o projeto visível, facilitando seu entendi-mento pelos diversos profissionais que atuam nas edificações, entre eles, en-genheiros, arquitetos e instaladores”, menciona o executivo da AltoQi.

Segundo Anauri Marafon, no Brasil, a aplicação hoje ainda é mais comum na etapa de projeto, mas as empresas já co-meçam a investir na implementação do software também durante a construção. “Na minha opinião, a utilização nas fases posteriores será uma consequência natu-ral com o passar do tempo”, comenta.

Quanto ao tamanho da obra, a prin-cípio, o uso da plataforma BIM é indi-cado para todos os tipos de edificação. “Naturalmente, quanto maior é o por-te da obra, mais significativos são os

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Matéria de Capa| Tecnologia BIM

saber aplicar o BiM é um diferencial importante para os

profissionais e também uma grande oportunidade de mercado

para as empresas.FranCisCo GonÇalVes Jr

AltOQI

Uma vez que a empresa opte pela utilização da plataforma BIM, é impor-tante analisar de forma detalhada qual ferramenta é mais adequada para cada caso, principalmente no que diz respeito à normatização seguida pelo software. “Alguns não estão preparados para a norma brasileira e demandam grande esforço de configuração, e às vezes até de programação, para tornarem-se ade-rentes. O ideal é contratar uma consul-toria especializada em implantação BIM para indicar os mais aderentes à reali-dade da empresa e apresentar o custo- benefício de cada um”, sugere Anauri.

De maneira geral, a relação custo -benefício das soluções BIM é vantajosa para os usuários, conforme destaca o especialista da Softplan/Poligraph. “As empresas sabem como é trabalhoso o levantamento de quantitativos de um projeto, a extração destas informações para algum meio digital e a inclusão e redigitação em algum software de orça-mento. Com a automatização que con-seguimos implementar para este proces-so, o trabalho que muitas vezes levaria semanas pode ser reduzido para horas ou mesmo minutos”, justifica.

Rodrigo Koerich admite que a ado-ção do BIM pode exigir alguns ajustes na empresa, mas reforça as vantagens oferecidas pelo sistema: “É natural que para os escritórios de projetos haja um período de adaptação e mudança de processos, e uma transformação desse porte tende a causar perda de produti-vidade no curto prazo, mas na medida em que o projetista for ganhando prá-tica e moldando o processo, o tempo tende a se assemelhar ao gasto no mé-todo tradicional. Mas uma coisa é fato: os donos de construtoras e os governos preferirão pagar 25% a mais no preço dos projetos do que gastar 10% a mais no custo da obra”.

Em uma empresa bem estruturada, os requisitos necessários para se adotar com sucesso a plataforma BIM não de-vem ser um grande problema. Claro que

a plataforma reúne uma vasta quantida-de de softwares, cada um indicado para uma determinada disciplina ou análise. Além disso, cada programa possui re-quisitos diferentes de computadores e redes para utilização. Entretanto, con-forme observa Anauri Marafon, nos dias atuais, o preço dos computadores mais robustos já não é tão elevado quanto no passado. “Outra infraestrutura im-portante é que a empresa possua algum repositório digital para os documentos e modelos, algo organizado e de fácil acesso a todos envolvidos”, avisa.

Naturalmente, é fundamental que os colaboradores da empresa estejam ca-pacitados e alinhados ao conceito BIM. “Essencialmente, é necessário entender que o fluxograma de projetos feitos em BIM é diferente do modo tradicional de projetar. A equipe multidisciplinar de projetos precisa trabalhar junto desde o início, de modo colaborativo, fazen-

do interações através de softwares que suportem o modelo BIM”, complementa Rodrigo Koerich.

Francisco Gonçalves Jr. lembra que a demanda por BIM é latente no mercado, o que vem exigindo que profissionais li-berais, empresas e governos procurem se adequar para atender a esse tipo de solicitação. “Diante do cenário promis-sor para a aplicação dessa tecnologia na construção civil, toda a cadeia produtiva deve se preparar. Saber aplicar o BIM é

AtEnçãOGraças à possibilidade de integrar o

modelo 3d a softwares de planejamento, é possível perceber mais facilmente as

atividades não planejadas.

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um diferencial importante para os pro-fissionais e também uma grande opor-tunidade de mercado para as empre-sas, pois quem se adaptar rapidamente poderá obter vantagens competitivas”, comenta o especialista da AltoQi.

De acordo com Anauri Marafon, qualquer profissional com formação téc-nica na indústria da construção tende a estar apto para utilizar o sistema BIM, desde que tenha conhecimento de pro-jetos e, se possível, de execução de obra. “Existem muitos cursos para cada soft-ware a ser utilizado, e o acesso a estes está ficando mais facilitado com o pas-sar do tempo. Para profissionais acostu-mados à utilização de ferramentas CAD, a transição para ferramentas BIM costu-ma ser bem tranquila”, analisa.

O analista da Softplan/Poligraph destaca ainda que o advento dessa pla-taforma de software proporcionou o surgimento de uma nova profissão na área: o ‘BIM manager’, ou ‘gerente de BIM’. “Esse profissional é um especia-lista em Modelagem de Informações da Construção, entendendo de forma con-siderável os conceitos desta prática, as ferramentas para implantá-la e os soft-wares relacionados. Deve também co-nhecer os processos de levantamento, orçamento, planejamento e coordena-ção de obras. Ele deve ter cursado en-sino superior completo em arquitetura ou engenharia civil, ter experiência em projetos e construções, gerenciamento de projeto, conhecimentos de TI e, é cla-ro, de softwares BIM”, informa Anauri.

Mercado é novo, mas registra forte ritmo de crescimento

No Brasil, o número de empresas que aderiram à plataforma BIM ainda é pe-queno, mas está aumentando de forma exponencial. Na opinião dos especialistas do setor, a tendência é de que essa onda cresça ainda mais à medida que o País re-

encontre o caminho do desenvolvimento. “Com a volta do crescimento da economia, o uso da tecnologia BIM será o padrão de mercado”, acredita Ítalo Batista, da Proerg.

A Proerg é uma das empresas de projetos que utilizam soluções associa-

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Matéria de Capa| Tecnologia BIM

Benefícios proporcionados pela plataforma BIM

✔ Melhor relação ‘durabilidade x custo x manutenção do empreendimento’

✔ Compatibilização de projetos

✔ Redução de erros de execução

✔ Redução de erros em documentos

✔ Redução de retrabalho

✔ Maior segurança no cumprimento dos prazos

✔ Possibilidade de identificar e criar novas oportunidades de serviços

SOFtWARE SIEnGE SOFtPlAnprincipal solução desenvolvida

pela softplan para aplicação da plataforma BiM está relacionada

à integração do erp sienge com ferramentas de modelagem.

das à plataforma BIM nos serviços que presta. “Já fizemos projetos para qua-tro obras, no momento estamos criando para outra obra e temos contrato para pelo menos mais duas que ainda irão iniciar”, revela o executivo.

Conforme avaliação feita anterior-mente, Batista aprova o sistema, mas observa que existem pontos a evoluir. “A tecnologia é fantástica. Porém, as dificuldades de utilização no mercado brasileiro são grandes, já que alguns soft wares ainda não se adaptaram com-pletamente às normas locais. Além dis-so, os fornecedores de materiais ainda não disponibilizam modelagem dos seus produtos. Isto faz com que as empresas de projetos tenham que se adaptar a essa realidade, acarretando custos ele-vados para implantação”, pondera.

Marcelo Marcos Maraschin, coorde-nador de Marketing da AltoQi, garante que a companhia vem investindo cons-tantemente na realização de pesquisas e estudos de mercado para desenvolver soluções adequadas às necessidades dos projetistas e totalmente adaptadas ao conceito BIM de integração de proje-tos. “O Eberick V10, software para pro-jetos estruturais em concreto armado e pré-moldado, lançado no início deste ano, trouxe esse conceito de integração de projetos no seu DNA. Nessa solução foi acrescentado o recurso que permite exportar o modelo da estrutura para um arquivo no formato universal IFC (Indus-

try Foundation Classes), possibilitando aos diversos softwares BIM partilharem informações sobre os projetos”, relata.

Outro produto da AltoQi, o QiBuilder consiste em uma plataforma integrada de projeto de edificações que conta com soluções para as áreas de elétrica, SPDA, hidrossanitária, incêndio, gás e alvenaria estrutural. “Este é o único software no mercado nacional através do qual é pos-sível elaborar os projetos de instalações com cálculos integrados e com exporta-ção em formato ‘.IFC’. Após a concepção dos projetos em sistemas especializados, como os da AltoQi, é possível exportá- los e utilizar programas específicos para detecção, integração e modelagem de projetos de diferentes disciplinas da

construção”, comenta Maraschin. O coordenador de Marketing da Al-

toQi, observa que o Brasil vem enten-dendo gradativamente os benefícios do uso do BIM nas obras, mas ressalva que o mercado nacional está bastante atrasado em relação a outros países na adoção dessa tecnologia. “Mas o jogo está mudando. Estamos diante de um divisor de águas nas áreas de arquitetu-ra, engenharia e construção. O desperdí-cio de recursos e a baixa produtividade são dois grandes problemas no setor da construção no Brasil, e as construto-ras começaram a entender isso. A ado-ção de BIM passou a ser uma questão de sobrevivência”, sintetiza Maraschin.

Para o especialista, a adoção do BIM no Brasil é um caminho sem volta, sendo a vantagem financeira e o maior contro-le sobre as obras as principais motiva-ções do mercado. “Existem mandates no Brasil, como os governos de Santa Catarina, Bahia e São Paulo, que já têm projetos de lei para obrigar a entrega de projetos em BIM em todas as obras

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públicas. A mesma iniciativa também já está em discussão na Câmara dos De-putados”, informa Maraschin.

Anauri Marafon diz que muitas em-presas até conhecem o conceito, mas ainda não puderam aferir na prática os benefícios do BIM. De qualquer forma, ele acredita que é uma questão de tem-po para que isto aconteça. “O papel das entidades de classe e associações do setor e das entidades acadêmicas será fundamental para difundir este conceito e aumentar a confiança das empresas para futura adoção”, destaca.

Ele conta que a principal solução desenvolvida pela Softplan para apli-cação da plataforma BIM está relacio-nada à integração do ERP Sienge com ferramentas de modelagem. “O Sienge é uma solução específica para empre-sas da indústria da construção, sendo utilizado por mais de dois mil clientes. Esta integração possibilita vincular os serviços do Sienge ao modelo em BIM, extrair seus quantitativos e gerar auto-maticamente planilhas de orçamento no Sienge”, explica Anauri.

Segundo o analista da Softplan/Po-ligraph, a demanda por esse tipo de so-lução está acima do esperado: “Tivemos uma resposta muito boa do mercado

quando apresentamos a solução na Fei-con, em São Paulo. O lançamento oficial ocorreu há alguns dias e já temos muitos clientes atuais e prospects interessados em conhecer a solução”, comemora.

Na opinião de Anauri, um dos fa-tores que poderiam contribuir para au-mentar a aceitação e a aplicação do BIM no mercado brasileiro seria o maior en-volvimento de órgãos governamentais na divulgação e incentivo para que as empresas conheçam e adotem o concei-to. “Talvez uma linha de crédito facilita-do para as empresas adquirirem softwa-res e treinamento”, imagina.

Além disto, prossegue o especialista, seria ideal que os próprios órgãos inves-tissem em suas equipes técnicas para conhecer os conceitos e começar a exi-gir a adoção do BIM em futuros projetos e execuções de obras públicas. “Temos alguns órgãos estaduais que já exigem, mas são inciativas isoladas. E ainda falta envolvimento de órgãos federais. Além disto, é preciso maior preocupação por parte das instituições de ensino em re-lação a esta tecnologia. Muitas facul-dades de engenharia e arquitetura não possuem nenhuma disciplina focada em BIM”, completa Anauri.

VAntAGEMCorreta aplicação da tecnologia BiM pode levar à redução de custos na construção.

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Destaque| Sistemas de aquecimento de água a gás

Instalações de aquecedores a gás exigem atenção

Crescimento da

rede de gás natural

abre espaço para

maior utilização de

aquecedores de água

que utilizam este

insumo. No entanto,

é preciso cuidado

para que a instalação

dos equipamentos

seja segura e

eficiente. RepoRtagem: maRcos oRsolon

Growth of the natural gas network in Brazil makes room for increased use of water heaters using this input. However, care must be taken to guarantee that the installation of the equipment be safe and efficient.

El crecimiento de la red de gas natural en Brasil deja espacio para un mayor uso de los calentadores de agua que usan esta entrada. Sin embargo, es necesario tener cuidado para que la instalación del equipo sea segura y eficaz.

A busca por economia sem abrir mão do conforto tem levado um número cada vez maior de pessoas a op-tarem pela utilização de sistemas de aquecimento de água a gás em suas residências, especialmente

quando se tratam de edifícios residenciais. Este fenômeno tem ganhado força nos últimos anos em função, principalmente, de dois fatores: o alto custo da energia elétrica, que estimula a opção pelo gás, e o avanço das redes de distribuição de gás natural (GN) no Brasil, que facilita o acesso a esse insumo.

Isso sem contar o bom e velho GLP, combustível presente em mais de 98% das residências brasileiras, geralmente for-

necido em cilindros e botijões, largamente utilizado em fornos e fogões, mas que também tem sido utilizado para alimentar alguns modelos de aquecedor de água.

Um detalhe nesse fenômeno é que a opção pelos equipa-mentos a gás tem ocorrido não apenas em novas edificações, mas também nas mais antigas, onde os proprietários inves-tem na infraestrutura necessária para receber o combustível.

No entanto, instalar um aquecedor a gás, ou mesmo um fo-gão, exige cuidado e algumas recomendações. Fato que, infeliz-mente, nem sempre ocorre, levando a falhas no funcionamento dos equipamentos e, pior, à ocorrência de acidentes. Isso porque,

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Destaque| Sistemas de aquecimento de água a gás

como qualquer outro combustível, o gás, seja GN ou GLP, oferece inúmeros benefí-cios aos usuários, mas exige cuidado no manuseio, instalação e utilização. A negli-gência em uma instalação pode acarretar em problemas sérios, que vão do simples vazamento do combustível, gerando des-perdício, até explosões e incêndios, com

risco às pessoas e edificações.Nesse contexto, os problemas po-

dem ocorrer de duas formas: ou na exe-cução da infraestrutura para transportar o gás até os aquecedores e fogões, ou na própria instalação dos equipamentos. “Seja qual for o caso, as características de segurança devem ser consideradas

sempre como prioridade. Resistência mecânica aliada à estanqueidade nas conexões são os elementos mais impor-tantes numa instalação de gás. Além dis-so, o tipo de material a ser aplicado deve ser selecionado em função da exposição da tubulação a esforços mecânicos, pre-sença de agentes externos como intem-péries, e agressões do meio”, alerta Al-berto Fossa, diretor-executivo da Abrins-tal – Associação Brasileira pela Confor-midade e Eficiência de Instalações.

Obviamente, como em qualquer tipo de instalação, a escolha de produtos adequados e de boa qualidade é essen-cial para garantir o bom desempenho e segurança. No caso dos aquecedores de água a gás, a Abagas - Associação Brasi-leira de Aquecimento a Gás, orienta que, para evitar equipamentos de baixa qua-lidade, o usuário deve sempre comprar equipamentos em locais de confiança, seja em um distribuidor ou loja especia-lizada; exigir a nota fiscal, e verificar se os aquecedores estão em conformidade com o PBE - Programa Brasileiro de Eti-quetagem (que mede a eficiência ener-gética dos aparelhos) e com o Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Nor-malização e Qualidade Industrial, lem-brando que os aquecedores cuja classi-ficação energética é ‘A’ recebem o Selo CONPET - Selo de Eficiência Energética.

AteNçãoa negligência em uma instalação pode acarretar em problemas sérios, que vão do simples vazamento do combustível, até explosões e incêndios.

Seguir as recomendações normativas evita problemas

Ainda na linha da segurança, no que tange aos profissionais instaladores, se-guir as exigências das normas técnicas é fundamental. A boa notícia é que o se-tor de instalações de gás em ambientes

prediais está bem coberto nessa parte, com um conjunto de requisitos que de-vem ser seguidos tanto para a instala-ção da infraestrutura, quanto para os aparelhos nela ligados.

“Na construção das infraestruturas, as normas ABNT NBR 15526 e 15358 indicam os requisitos necessários para garantir uma instalação segura. No caso da instalação de aparelhos a gás, a ABNT

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Revista da instalaçÃO28

Destaque| Sistemas de aquecimento de água a gás

NBR 13103 estabelece todos os requisi-tos necessários. Essa norma encontra-se em revisão, de forma a tornar mais cla-ros os requisitos e avançar no tratamento de novos tipos de aparelhos a gás que estão sendo disponibilizados no cenário internacional”, comenta Alberto Fossa.

Do ponto de vista prático, essa base normativa indica que as instalações de condução de gás devem ser estanques e protegidas contra agressões que pro-voquem eventual vazamento de gás. Além disso, não devem passar em lo-cais que venham a provocar o acúmulo de gás. Locais onde existam conexões (abrigo de medidores, por exemplo)

devem sempre estar em locais venti-lados, para que se evite qualquer acú-mulo de gás.

Já em relação aos aparelhos a gás, eles devem ser instalados em locais que devem ser ventilados de forma adequa-da para promover a renovação de ar do ambiente, garantindo adequado proces-so de combustão. Nos casos aplicáveis, como os aquecedores de água, devem ser previstos sistemas de exaustão que garantam a saída dos gases da combus-tão para o exterior da edificação.

De acordo com a NBR 13103, o aquecedor deve ser instalado em local com área total de, no mínimo, 6 m³; ter ventilação permanente de, no mínimo, 800 cm² (divididos entre ventilação su-perior e inferior), e ser instalado com chaminé (altura mínima de 35 cm) do tipo Terminal ‘T’ ou ‘Chapéu Chinês’.

Além disso, os aquecedores não devem ser instalados diretamente com água da rede pública de abastecimento. A indicação é que se use apenas água de reservatório ou caixa d’água, que deve ter altura mínima de 2 mca, proporcio-nando pressão suficiente para acionar o aquecedor.

Detalhe: em situações em que o am-

aquecedores devem ser instalados em locais bem ventilados.cleveR appRobato bueno De souza Comgás

As instalações de condução de gás devem ser estanques e protegidas contra agressões que provoquem eventual vazamento de gás.

Erros mais comuns nas instalações a gás e riscos

aos usuáriosDe acordo com Clever Approba-

to Bueno de Souza, especialista da Comgás, entre os principais equívo-

cos cometidos na instalação de aque-cedores de água a gás se destacam a falta de ventilação nos ambientes

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biente tem pouca ventilação, como ba-nheiros, é permitido unicamente a ins-talação de aparelhos com fluxo balan-ceado, ou seja, hermeticamente isolados do ambiente. Aparelhos com qualquer outro tipo de exaustão estão proibidos de serem utilizados nestes ambientes, conforme a NBR 13103.

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Revista da instalaçÃO 29

onde eles são instalados e a própria manutenção dos equipamentos e das tubulações que fazem parte da in-fraestrutura. Ocorre que essas falhas podem levar a problemas mais sérios, incluindo eventuais intoxicações pela inalação do gás, ou mesmo explosões e incêndios em caso de ignição do combustível.

“As instalações incorretas podem acarretar vazamentos de gás combus-tível dentro de um imóvel, causando incidentes graves. Uma outra questão envolve as ventilações necessárias para cada tipo de aparelho. Essas ventila-ções são permanentes e não podem ser fechadas, pois podem levar à into-xicação pelo monóxido de carbono que é acumulado por uma queima incom-

CresCimeNtobusca por

economia tem levado um

número cada vez maior de

pessoas a optar pela utilização

de sistemas de aquecimento

de água a gás em suas residências.

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25

75

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sexta-feira, 8 de julho de 2016 11:03:14

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Destaque| Sistemas de aquecimento de água a gás

Revista da instalaçÃO30

Fonte: Abagas – Associação Brasileira de Aquecimento a Gás

Dicas sobre a compra de aquecedores de água a gás

CompraAdquira sempre equipamentos em locais de confiança, seja um

distribuidor ou lojas especializadas. E exija a nota fiscal.

CertifiCaçãoVerifique sempre se os aquecedores estão em

conformidade com o PBE - Programa Brasileiro de

Etiquetagem, que mede a eficiência energética dos

aparelhos e com o Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia,

Normalização e Qualidade Industrial. Os aquecedores cuja

classificação energética é ‘A’ recebem o Selo CONPET - Selo de

Eficiência Energética.

pleta, ou seja, falta de oxigênio no am-biente de instalação”, comenta Clever, que completa: “No Brasil temos pou-cos incidentes por vazamento de gás natural, mas com intoxicação por mo-nóxido de carbono temos alguns casos em que há aquecedores sem chaminé adequada”.

Importante destacar que esses pro-blemas ocorrem apenas quando a ins-talação é malfeita. Se tudo estiver em conformidade com as normas, o uso do gás se torna altamente seguro. “O gás combustível é absolutamente seguro, em diversas aplicações. No entanto, por se tratar de um combustível, requer atenção”, afirma Alberto Fossa, desta-cando que se tudo for bem-feito não haverá falha.

Por exemplo, o vazamento do gás está associado à utilização de materiais inadequados, a condições de proteção

da tubulação insuficientes ou à realiza-ção de instalações de forma não confor-me. E tudo isso pode ser evitado.

O mesmo vale para a instalação dos aquecedores de água a gás. Um equi-pamento que não possua condições adequadas de funcionamento (tanto no processo de combustão, quanto na exaustão dos gases dessa combustão) pode gerar contaminação do ambiente e causar danos às pessoas. Mas se o equi-pamento estiver em conformidade com as normas técnicas e for bem instalado, não há riscos maiores.

É preciso elevar nível da mão de obra

Um dos fatores que explica os er-ros cometidos nas instalações de sis-temas de aquecimento de água a gás é a qualidade da mão de obra que executa esse tipo de serviço. Isso por-que nem todas as pessoas que reali-zam este trabalho estão devidamente qualificadas.

“Há uma mão de obra que se diz qualificada, mas que na verdade não é. Em muitos casos, zeladores, encana-dores e pedreiros, entre outros, dizem que são capazes de instalar aquecedo-res e fogões a gás, mas esse pessoal não conhece as normas de instalação e nem os cuidados com a ventilação”, comenta Clever Approbato, lembrando que essas instalações devem ser exe-cutadas apenas por profissionais ha-bilitados, como os que são treinados pelo SENAI.

Alberto Fossa destaca que, com relação à mão de obra, o setor

de gás natural tem auxiliado a ABRINSTAL no desenvolvi-

mento de padrões mínimos de competência para diversos perfis profissionais. Ele cita, ainda, que existe um conjunto significativo de perfis já normalizados e parti-

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Revista da instalaçÃO 31

Dicas sobre a instalação de aquecedores de água a gás

cipantes do programa de certificação de pessoas da construção civil do In-metro, na área de gases combustíveis. Os principais perfis profissionais atu-almente existentes, passíveis de cer-tificação, são os de instalador e con-vertedor de aparelhos a gás; instala-dor predial e de manutenção de rede de gás; operador de medidores de gás; inspetor de instalação de gases combustíveis, e soldador de tubos e cone-xões de polietileno.

“Embora seja um programa voluntário (o programa do In-metro), é um começo importante para a for-

malização de profissionais que podem atuar neste setor. O programa ainda encontra-se em fase inicial e somente em algumas aplicações a exigência de mão de obra qualificada é adequada-mente cobrada - através do Programa Qualinstal e na contratação direta de serviços por parte das distribuidoras

de GN e GLP”, completa Fossa.O executivo da Abrins-

tal cita ainda os avanços em torno do Qualinstal

Gás, que foi criado em 2002 pelo Sindins-talação (Sindicato da Indústria da Instalação - SP), cujo objetivo é es-tabelecer requisi-tos para a certifi-cação de empresas instaladoras. “O

programa teve início com o estabelecimen-

to de requisitos aplicá-

veis às empresas instaladoras, que pu-dessem aportar garantias de gestão e conhecimento técnico adequado na prestação de serviços ao mercado”, destaca Alberto Fossa.

Uma das empresas que tem par-ticipado ativamente do programa é a Comgás que, segundo Fossa, há mais de 12 anos incentiva a capacitação do mercado e a certificação de empresas instaladoras nessa área. “A Comgás foi fundamental (para elevar o nível dos profissionais em São Paulo), na medida em que incentivou e cobrou do mercado essa adequação das em-presas e a sua certificação no progra-ma”, afirma Fossa, que acrescenta: “No caso do GLP destaca-se a inicia-tiva da Ultragaz, que busca certificar através do programa seus prestadores de serviço em todo o território nacio-nal. É uma iniciativa corajosa, de uma empresa que entende que a segurança é fundamental para o uso adequado desse energético”.

✹ A instalação deve ser feita por uma Assistência Técnica Especia-lizada ou por um técnico de sua confiança.

✹ Ela deve seguir o estabelecido nas disposições e normas para a instalação de aparelhos que utilizam gás combustível (ABNT NBR 13103).

✹ O aquecedor deve ser instalado num local com área total de, no mínimo, 6 m³, com ventilação permanente total de, no mínimo, 800 cm², divididos entre ventila-ção superior e inferior.

✹ Todo aquecedor deve ser instala-do com chaminé (altura mínima de 35 cm), do tipo Terminal ‘T’ ou ‘Chapéu Chinês’.

✹ Não instalar os aquecedores di-retamente com água da rede pú-blica de abastecimento. Somen-te utilizar água de reservatório ou caixa d’água que deve ter, no mínimo, altura de 2 mca, propor-cionando pressão suficiente para acionar o aquecedor.

✹ Para ambientes com pouca ven-tilação, como banheiros e ou/ dormitórios, é permitido unica-mente a instalação de apare-lhos com fluxo balanceado, ou seja, hermeticamente isolados do ambiente. Aparelhos com qualquer outro tipo de exaustão estão proibidos de serem utiliza-dos nestes ambientes, conforme a NBR13103.

Fonte: Abagas – Associação Brasileira de Aquecimento a Gás

PreseNçAo tradicional glp

está presente em 98% das residências

brasileiras.

Se a instalação e os equipamentos

utilizados estiverem em conformidade

com as normas técnicas, o uso do gás se torna

altamente seguro nas edificações

residenciais.

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Revista da instalaçÃO32

EvEnto| Expolux 2016

Apesar do difícil

momento econômico

do País, expositores e

organizadores colhem

bons resultados durante

a 15ª Feira Internacional

da Indústria da

Iluminação.

Surpresa positiva

Deixando para trás o clima de incerteza que ronda o cenário político e econômico do País, a 15ª edição da Expolux foi um

sucesso. Realizada na capital paulista, entre os dias 28 de junho e 2 de julho, a maior feira internacional da indústria de iluminação da América Latina regis-trou resultados positivos, tanto em ter-mos de visitação quanto de geração e prospecção de negócios.

Promovida pela Reed Exhibitions

Alcantara Machado, a Expolux 2016 ocupou dois pavilhões do Expo Center Norte. A exposição registrou a presença de 22.320 pessoas, o que representa um aumento de 5,26% em relação à edi-ção anterior (2014). A mostra recebeu visitantes de todo o Brasil e também de países das três Américas.

Conforme destaca o diretor do even-to, Alexandre Brown, o setor de ilumina-ção trabalhava com uma previsão nada otimista de vendas para este ano, o que

Page 33: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO 33

Largest international trade show of the lighting industry in Latin America, Expolux 2016, held in Sao Paulo, positively surprised by the volume of closed and started businesses, creating an expectation of industry development by the end of the year. More than 22,000 visitors attended the event, which from a technological point of view was characterized by the consolidation of the use of LED in products and solutions.

La mayor feria internacional de la industria de la iluminación en América Latina, Expolux 2016, celebrada en Sao Paulo, sorprendió positivamente por el volumen de las operaciones cerradas e iniciadas, creando una expectativa de avance de la industria hasta el final del año. Más de 22.000 visitantes asistieron al evento, que desde un punto de vista tecnológico se caracterizó por la consolidación del uso del LED en productos y soluciones.

REpoRtagEm: paulo maRtins Fotos: RicaRdo BRito

e 84 reuniões, os encontros geraram ne-gócios declarados pelos compradores da ordem de R$ 9 milhões”, informa Brown.

O gerente da Expolux, Ivan Romão deu mais detalhes sobre essa proposta: “Essa é uma iniciativa que estamos ado-tando em todas nossas feiras. Na Expo-lux aconteceu pela primeira vez, e é dife-rente do que já ocorre dentro do espaço Abilux, que consiste em uma rodada de negócios internacionais. Nós criamos a rodada de negócios nacionais”.

pode mudar, a partir de agora. “As pers-pectivas pós-Expolux levaram a Abilux a rever os números para cima. Tudo indica que a recuperação dos negócios no se-gundo semestre permitirá ao segmento repetir o desempenho alcançado em 2015, quando faturou R$ 3,9 bilhões”, comemora o executivo.

Uma das novidades desta edição foi a realização de rodadas de negócios no segundo dia de feira. “Com a participa-ção de 14 expositores, 36 compradores

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EvEnto| Expolux 2016

Revista da instalaçÃO34

Um fator que acabou contribuindo para os bons resultados desta edição da Expolux foi a realização da feira no meio do ano - normalmente ela ocorre em abril. Entretanto, naquele momento a turbulên-cia política era muito maior, assim como a crise econômica do País, o que poderia comprometer seriamente os resultados da Expolux deste ano. Com o afastamen-to de Dilma Rousseff da presidência da República, em maio, a confiança no País aumentou, de forma geral. “Foi uma coin-cidência positiva fazer a feira em junho. A maior demora na realização trouxe um benefício que foi a questão do novo go-verno, ainda que provisório. A mudança de governo gerou um fôlego maior (para o mercado)”, diz Ivan Romão.

Para 2018, quando ocorrerá a 16ª edição da Expolux, a expectativa é de que a normalidade da economia esteja restabelecida. Desta forma, a feira já foi agendada para sua data tradicional. O evento acontecerá entre os dias 24 e 28 de abril, novamente no Expo Center Norte.

Uma característica que chamou atenção dos expositores que participa-ram da Expolux foi o alto grau de espe-cialização do público visitante, formado em grande parte por arquitetos, desig-ners, construtores, engenheiros e lojis-tas. Na opinião de Ivan Romão, um fator

que contribuiu para o aumento tanto da quantidade de público quanto da espe-cialização foi a criação de eventos para-lelos, como as Arenas do Conhecimento Simpolux Decor e TEC e o Espaço Design. “Foram três projetos que apresentamos como novidades, comparando com a úl-tima edição”, comenta. O Espaço Design contou com uma área de 1.161 metros quadrados onde foram criados 13 am-bientes assinados por arquitetos e de-signers de interiores, visando a apresen-tação de produtos de iluminação que se destacam pelo design, tecnologia e sustentabilidade.

Outra novidade desta edição da Ex-polux foi a setorização dos estandes conforme os tipos de produtos. Ivan Romão avalia que a medida foi positiva, mas destaca que será buscado um aper-feiçoamento do sistema para a próxima edição. “A setorização é um aspecto no qual pretendemos continuar evoluindo. Podemos até fazer mais uma divisão nos setores. Neste ano foram criados dois macrosetores: Decor e Tec. O pró-ximo passo é que eles também tenham suas divisões”, adianta. Para Romão, a setorização da feira por nichos facilita a logística de visitação do público.

Avaliação das empresasOs fabricantes também fizeram uma

avaliação positiva de sua participação na Expolux 2016. A Taschibra, por exem-plo, informa que registrou aumento no número de visitantes que passaram pelo estande. A companhia teve como gran-de destaque os novos pendentes da Li-nha Unique. “Percebemos que a Linha Unique foi muito bem recebida pelo pú-blico. Desenvolvemos peças modernas, que estão alinhadas com as tendências do mercado internacional. Isto foi um diferencial que agradou os visitantes”, destaca Natalie Schreiber Felippi, dire-tora da Taschibra.

O Grupo Taschibra também marcou presença na Expolux através da Blume-nox Iluminação, adquirida recentemente. O destaque da empresa foram os pro-dutos desenvolvidos em vidro artesanal e acrílico. “O feedback foi bastante po-sitivo. O estande e a linha de produtos foram muito elogiados por todos que

dezenas de reuniões envolvendo expositores e

compradores geraram negócios da ordem de R$ 9 milhões.

alEXandRE BRoWn REED EXHIBITIONS

Page 35: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO 35

passaram pelo espaço. Este foi o primei-ro ano da Blumenox na Expolux já como parte do Grupo Taschibra. Fechamos ex-celentes negócios e foi uma oportuni-dade para conhecermos os clientes da empresa e estreitarmos relacionamento. Realmente superou nossas expectati-vas”, analisa Natalie.

A Aureon é outra empresa que de-monstrou satisfação com sua participa-ção na feira. “Não estávamos esperando receber um grande público na Expolux por conta do cenário econômico do País, no momento. No entanto, os contatos realizados foram ótimos, e com certeza irão se transformar em contratos/vendas futuras”, comentou Joice Carvalho, pro-fissional do Departamento de Marketing da companhia.

A empresária Cristiane Ziliotto come-morou o sucesso da fabricante Carambo-

la, especializada no segmento infanto- juvenil: “Além de satisfeita com as ven-das realizadas, estou convicta de que os contatos realizados com clientes, lojistas e fornecedores têm 70% de chances de se transformar em parceria. Participei de todas as edições da feira e já garanti a minha presença na próxima”.

Marcelo Mizuno, gerente de Marke-ting da NewLine Iluminação contou que a empresa superou a meta de vendas e pôde apresentar seus produtos para clientes com o perfil desejado, ou seja, decoradores, arquitetos e lojistas. “Por isso a Expolux é a única feira da qual

A atual crise econômica atingiu pra-ticamente todos os segmentos da eco-nomia brasileira, em maior ou menor grau. Naturalmente, situações como essa acabam refletindo nos investimen-tos das empresas, como a participação em feiras.

De acordo com Ivan Romão, de for-ma geral, o segundo semestre de 2015 e o primeiro semestre de 2016 foram muito difíceis para a realização desse tipo de evento, independentemente do

setor. Entretanto, o executivo da Reed Exhibitions Alcantara Machado aponta que já é possível constatar uma ligeira melhora nesse quadro. “O que percebe-mos, refletindo inclusive na Expolux, é que já é possível ver a luz no fim do tú-nel. No final de 2015 o sentimento no mercado era de pessimismo. Agora não. Pelo menos a curva já não segue mais com a tendência de decréscimo. Está estabilizando e indicando que pode su-bir a qualquer momento”, opina. Para

Romão, períodos de crise precisam ser vistos também como uma grande opor-tunidade. “Esse é o momento de se rein-ventar. A necessidade que as empresas têm de aparecer, gerar mais negócios ou buscar uma carteira maior de clientes faz com que a ferramenta ‘feira’ e todos seus agregados se potencializem. Claro que existe a questão da limitação orça-mentária, mas a gente se vale muito da criatividade para proporcionar eventos como a Expolux, que foi um grande su-cesso, mesmo diante de todo esse ce-nário negativo”, relata.

O executivo disse ainda que está oti-mista com a realização da Expolux Nor-deste, que acontecerá em Pernambuco. “A primeira edição, no ano passado, foi um sucesso. Percebemos que havia essa carência naquele mercado e estamos re-editando a feira neste ano, juntamente com a Feicon Batimat Nordeste”, diz Romão. Os eventos acontecerão entre os dias 19 e 21 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco, que fica na cidade de Olinda.

Edição da Expolux foi um grande sucesso, mesmo diante de todo o

cenário negativo do país.ivan RomÃo

REED EXHIBITIONS

participamos. Ficamos surpresos com o movimento, já que o cenário econômico do País não está favorável. Chegamos in-seguros, pelo alto investimento que fize-mos, e saímos satisfeitos”, disse.

Momento e perspectivas

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Revista da instalaçÃO36

EvEnto| Expolux 2016

AureonDestaque para a linha de unidades autônomas em LED para sinalização de rota de

fuga denominada Novo Lumeon®. Estão disponíveis modelos de sobrepor e embutir, difusor mono face/dupla face, diversas opções de inscrição/pictrograma e LEDs de

alta performance. O fluxo luminoso constante funciona na falta ou queda parcial de energia. O produto possui corpo em alumínio extrudado com pintura eletrostática texturizada na cor branca e fechamentos laterais em ABS autoextinguível de alto

impacto. O difusor é feito em acrílico fresado com aplicação em vinil em uma ou duas faces. É resistente a uma temperatura de 70ºC por duas horas.

KianA luminária pública LED Smart apresenta vantagens como design moderno, alta eficiência, longa durabilidade (25.000 horas), pintura resistente ao tempo e LED de alta potência. Está disponível nas versões de 16 e 20 W de potência, 100-240 V e temperatura de cor de 5.000 K. O produto é dotado de fotocélula e possui ângulo de abertura de 120º e grau de proteção IP65.

BriliaA empresa criou um espaço interativo para demonstrar aos visitantes a novíssima Tecnologia Sense. Agregando inteligência e conectando a tecnologia LED ao mundo digital, a Tecnologia Sense reúne sensores especiais integrados que detectam movimento, medem luminosidade e também a temperatura do ambiente, permitindo controle total de intensidade luminosa e da temperatura de cor para que o usuário tenha sempre a luz ideal para cada momento: neutra ou fria; quente ou ainda noturna. Os produtos Brilia Sense são facilmente controlados por dispositivos móveis, nas plataformas iOS e Android, por meio de aplicativo que possibilita seleção de cenários e parâmetros de preferências do usuário para cada local e ambiente.

Flex AutomationA Flex integrou 100% da iluminação do estande da Brilia, demonstrando a harmonia e a compatibilidade entre as novas tecnologias LED de iluminação com a mais moderna tecnologia de Automação. Destaque para a linha de painéis touch que controlam até oito circuitos de iluminação com cenas. Na Expolux, o painel FXA0600 (foto) foi usado para controlar as linhas de LEDs dimerizáveis da Brilia. É possível integrar o painel a outros módulos Z-Wave formando uma rede Z-Wave com cenas de iluminação, persianas, ar condicionado, fechaduras, sensores e áudio & vídeo. No espaço a Flex aplicou também a linha Fit de painéis interruptores touch, que controlam um, dois ou três circuitos de liga/desliga ou dimerização. Outra tecnologia empregada foi o aplicativo Flux - uma interface simples e intuitiva que permite automatizar a casa.  

Arte sob Medida!

PROJETOS PERSONALIZADOS◗ Gesso ◗ Iluminação ◗ Drywall ◗ Portas de Embutir

◗ Automação Residencial ◗ Papel de Parede

Rua Basílio da Cunha, 369 - Aclimação - 11.5571-5152

www.ettorehd.com.br

Page 37: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

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EvEnto| Expolux 2016

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ConexledA CLP Urbana Compacta, da linha Pequeá, traz versatilidade para aplicações em ruas, parques, praças e condomínios. Possui design moderno e compacto de alta resistência mecânica, assegurando uma instalação simples e confiável. Com corpo em alumínio extrudado, utiliza LED Mid Power Osram® apropriados para iluminação profissional com um avançado sistema de dissipação térmica e sistema ótico próprio para iluminação de vias. O conjunto de LED e a lente proporcionam alta uniformidade luminosa e distribuição de luz, reduzindo o ofuscamento e aumentando os índices de iluminação. A garantia é de três anos.

Paleolítico - Arte da TerraA Arandela Floreira em cerâmica (PL 303) é uma

peça multifunção, servindo de luminária e cachepot ao mesmo tempo. No interior é possível colocar um

pequeno vaso de plástico com planta natural. Ela foi projetada para aceitar o gotejamento, pois os

furos internos onde a planta vai ser colocada estão afastados do soquete. Possui 28 cm altura, 16 cm

de largura e 12 cm de profundidade. Está disponível nas cores naturais da cerâmica: Barbante, Terracota

e Café - textura riscadinha. A empresa recomenda o uso de lâmpada fria econômica PL ou LED para não

aquecer a planta. A arandela comporta soquete base E27 para lâmpada de até 20 W na tensão de rede.

DicompelA Linha Novara Colors ganhou mais quatro opções de cores: branco fosco, rosa fosco, azul fosco e ouro rosé. A linha foi desenvolvida para quem busca um design diferenciado para seus projetos com opções de cores vibrantes, que conferem modernidade e originalidade ao ambiente. Já consagrada no mercado, Novara se caracteriza pelo conceito inovador dos interruptores, com teclas finas e cromadas.

Minipa LEDEmpresa do grupo Minipa do Brasil, a Minipa Indústria de Iluminação e Eficiência

Energética foi criada para oferecer ao mercado, através de sua rede de distribuidores e representantes em todos os estados do País, uma linha completa de lâmpadas para retrofit;

tubulares T8 600 e 1.200 mm; bulbos A60 de 7, 10 e 12 W; PAR 20, 30, 38 e MR16 5 W. Oferece ainda moderna e avançada tecnologia em LED de alta performance nas luminárias

públicas de 35 até 200 W, industriais de 100 e 150 W e para postos de combustíveis de 100 W. A empresa possui fábrica em Joinville (SC).

TaschibraA Linha Unique foi um dos principais

destaques da empresa. Com diversos modelos, os pendentes são indicados para embelezar diferentes

ambientes sem abrir mão de excelente luminosidade. Com opções para agradar

perfis variados, a linha reúne peças produzidas em aço, alumínio e tecido.

O modelo UNI 603 é produzido em aço e tecido, comporta lâmpada Base E27 com potência máxima de 1x40 W. Está

disponível em lojas de materiais de construção e de iluminação.

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Revista da instalaçÃO 39

ZagonelA Luminária Slim LED possui modelos de 60 cm (potências de 22 e 33 W) e de 1,20 m (potências de 44 e 66 W). Possui duas opções de lentes: cristal e semi-

leitosa, e está disponível nas temperaturas de cor de 4.000 e 6.500 K. Pode ser encontrada nas versões de embutir e sobrepor. Outras características técnicas:

FP >0,96; IRC 80 e ângulo de abertura de 120º.

Sylvania Em conjunto com o Grupo Feilo e Yaming, a Sylvania Brasil apresentou soluções em iluminação que aliam design e eficiência energética, voltadas a atender às

necessidades dos segmentos público, comercial, residencial, industrial e decorativo. Entre as atrações, destaque para as luminárias da linha Coníferas, produzidas em

uma das fábricas da Sylvania na Costa Rica. Os produtos apresentam design orgânico misturando madeira de pinheiro de cultivo certificado e alumínio. As peças estão disponíveis em diversas cores e modelos. Na foto, a luminária Castaña, que pode

utilizar lâmpadas incandescente, fluorescente compacta ou LED.

DecorluxDestaque para os Refletores LED Slim de 10 a 50 W, até 3.500 lúmens. A moldura menor e menos espessa garante às peças uma solução de iluminação com design mais atraente. Na foto, o modelo RL-0130, com 30 W, 2.390 lúmens e temperatura de cor de 6.500 K. A peça possui grau de proteção IP65 e dimensões de 193x50x250 mm. Outra novidade da empresa foi a linha de lâmpadas LED de alta potência (20 a 36 W).

ATME Eco SolutionsEmpresa brasileira que atua no segmento de eficiência energética e hídrica, a ATME destacou uma ampla gama de inovações

e soluções, tais como iluminação LED, Controle e Telegestão. No segmento

de iluminação a LED a companhia apresentou soluções voltadas para

aplicação tanto em áreas públicas (ruas, estradas, portos, aeroportos, estádios, praças, etc), como privadas (shopping

centers, indústrias, CDs, estacionamentos, etc). A empresa mostrou também o

programa de Telegestão para controle do sistema de iluminação à distância, com

possibilidade de acoplar controles, câmeras, sensores nas luminárias preparando para

internet das coisas (IoT), etc.

IntralFabricada no Brasil, a lâmpada Tubo LED T5 Intral é uma solução para luminárias que utilizam lâmpadas fluorescentes T5 de 14, 28 e 54 W. O produto possui corpo de alumínio, difusor de policarbonato leitoso para controle de ofuscamento e com distribuição de luz uniforme e utiliza LED com certificação LM80 e de alta eficiência, que garante alto desempenho e uniformidade da luz. A lâmpada proporciona grande economia de energia e é compatível com drivers dimerizáveis, podendo pode ser utilizada com inversor de emergência Intral. A expectativa de vida útil é de 40.000 horas. O produto possui grau de proteção IP20 é pode ser aplicado em residências, indústrias e estabelecimentos comerciais.

Page 40: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

EvEnto| Expolux 2016

Revista da instalaçÃO40

BaxtonDestaque para a Linha Space (foto) de pendentes e arandelas de policarbonato. As peças estão disponíveis em uma ampla variedade de cores, permitindo combinações diferenciadas envolvendo os lados interno e externo. Outra novidade foram os balizadores, postes e arandelas da linha Viena. Fabricadas em policarbonato, as peças recebem pintura UV nas cores branca e preta e empregam parafusos de inox. Segundo a empresa, os produtos são totalmente vedados. Ambas soluções podem empregar lâmpada eletrônica ou de LED.

Ideal IluminaçãoA empresa destacou uma linha de arandelas fabricadas em alumínio cujo

diferencial é a versatilidade. Os cubos que compõem a peça giram 360 graus, permitindo o direcionamento do facho de luz conforme a vontade

ou necessidade do usuário. Existem modelos com dois, três e quatro cubos. As arandelas recebem pintura eletrostática na cor branca, preta e marron e

utilizam lâmpada GU10 LED. A linha conta ainda com balizadores.

MunclairFabricado em alumínio, com LED

integrado, o lustre da Linha Rudá está disponível em modelos de

seis e doze braços. O acabamento (parte superior do braço) pode ser

encontrado nas cores cromado, cobre polido, champanhe polido e dourado. Já a parte inferior do braço está disponível nas cores

branco brilho ou fosco, preto brilho ou fosco, café fosco e grafite.

Destinado à iluminação decorativa, o produto pode ser aplicado em salas de estar e jantar e hall de

edifícios, entre outros ambientes. A família é composta ainda por

arandela de parede.

IntralCom design slim, o projetor LED Luna possui corpo em alumínio,

potência de 10, 30 e 50 W, tensão de funcionamento de 100 a 242

Vac, temperatura de cor de 6.500 K, IRC >70, expectativa de vida útil de

25.000 horas e grau de proteção IP65. A garantia do produto é de dois anos.

DemapeA luminária pública de LED Selena oferece diversas possibilidades de fotometria

para diferentes aplicações e necessidades. Fabricada com placas de LED modulares, possibilita upgrade fotométrico e/ou luminotécnico sem a necessidade de

substituição da luminária. Possui vida útil de 50.000 horas e corpo único em alumínio injetado, garantindo alta resistência mecânica, ótima dissipação térmica,

durabilidade e confiabilidade. Como opção, pode ser fornecida em modelo compatível com Sistema de Telegestão. De fácil instalação e com design inovador.

Page 41: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO 41

GayaEmborrachada e flexível, a Fita Neon LED está disponível nas cores azul,

verde, vermelha, 3.000 e 6.000 K e pode ser usada em fachadas, decoração de móveis e contorno de espelhos, entre outras aplicações. O produto é comercializado em rolos de 100 metros e permite cortes a cada metro,

indicado por marcação. Possui grau de proteção IP65 e pode ser encontrado em 220 e 110 V. A Gaya lançou também o plafon multifuncional de sobrepor,

com duas opções de fixação, e uma linha de painéis dimerizáveis.

LöschO Refletor LED Linha Ultra está

disponível nas potências de 640 W (fluxo luminoso de 70.500 lúmens), 880 W (92.000 lúmens) e 1.100W (116.000 lúmens). Com vida útil de

50.000 horas, o aparelho é bivolt (90-305 V) e possui grau de proteção IP66 (totalmente protegido contra poeira e

protegido contra jatos potentes de água). Dotado de sistema de gerenciamento térmico, possui três anos de garantia.

Com design elegante, destina-se a aplicações exteriores, incluindo projetos

de arquitetura, campos e aeroportos.

FASANos últimos meses a empresa investiu

fortemente no desenvolvimento da união das tecnologias LED e fibra ótica.

A técnica consiste em usar fontes de iluminação com LED para gerar luz, que por sua vez é transportada pela

fibra ótica até o local a ser iluminado. Uma das soluções criadas é a luminária

Gocce, que combina o visual rústico de um regador de jardim metálico com uma moderna ‘chuva’ de fibras óticas iluminadas despencando de seu bocal.

ZagonelA Lâmpada Tubular LED T5 possui modelos de

60 cm (potência de 16 W) e de 1,20 m (potência de 32 W). Possui três opções de lentes: cristal,

semi-leitosa e leitosa, e está disponível nas temperaturas de cor de 4.000, 6.500 e 8.000 K.

TaschibraO Espeto Solar Pratic 04, da Linha

Energia Solar LED, possui corpo em aço inox e vidro, painel solar policristalino e bateria NI-MHA 1,22 W. O produto dispensa cabeamento elétrico, sendo

de fácil instalação, podendo ser fixado diretamente no solo. O Espeto Solar

Pratic ilumina com qualidade e economia áreas externas, com autonomia

de até oito horas e acendimento e desligamento automático.

Page 42: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO42

EvEnto| Expolux 2016

DemapeA empresa oferece ao mercado soluções completas em energias renováveis, incluindo projeto, soluções e treinamento para instaladores parceiros. Uma das opções disponíveis é o Kit de Energia Fotovoltaica, composto por módulos de silício policristalino (10 anos de garantia), inversores fornecidos com sistema de monitoramento e garantia de 5 anos, suportes de alumínio (12 anos de garantia), string box, cabo solar e conectores. A empresa atende desde uma residência até usinas de diversos portes.

Paleolítico - Arte da Terra

O Balizador Rudá (PL 154) é uma peça para jardim feita em cerâmica, com haste de eucalipto autoclavado

(tratamento anti-cupim). A haste possui 70 cm altura e o corpo de cerâmica tem

15 cm de altura, 20 cm de largura e 12 cm de profundidade. Disponível nas cores naturais da cerâmica: Barbante,

Terracota e Café - textura riscadinha. A empresa recomenda o uso de LED por questão de economia, devido ao longo

tempo em que a peça permanece acesa. Utiliza soquete base G9 para lâmpada

halopin LED na tensão de rede.

BriliaA empresa lançou diversos produtos funcionais e econômicos, distribuídos em três linhas distintas e complementares: Smart, Intelligent e Expert. No segmento de produtos para iluminação flexível, destaque para a nova Fita Ultra 2.400 K, da linha Expert. Compacta, a fita é capaz de iluminar ambientes inteiros, podendo substituir até mesmo lâmpadas tubulares. Com o driver dimerizável (vendido separadamente), sua intensidade pode ser controlada para criar climas e cenários. Seu principal diferencial é a temperatura de cor

(2.400 K) bem quente, além da alta intensidade e homogeneidade na distribuição da luz pela alta densidade e proximidade dos chips de LED aplicados.

ConexledA luminária CLO Urbana Ornamental,

da Linha Itamambuca, consiste em uma opção para aplicações em praças

e áreas residenciais, em duas versões de design: clássica (foto - 22/45 W), e moderna

(50/90 W), com vida útil de até cinco anos. Seu corpo é fabricado em alumínio injetado, possui alta

resistência mecânica e à corrosão e oferece uma eficiente dissipação térmica, garantindo prolongamento

da vida útil do LED e da fonte de alimentação (driver). O fechamento hermético, com grau de proteção IP65, é

garantido por parafusos de aço inox 304/316 e juntas de silicone flexível para altas temperaturas. O acabamento é feito com pintura eletrostática especial na cor cinza, branca ou preta,

podendo ser fornecido em outras cores, sob encomenda.

VARIEDADEDesde a ligação de uma simples

tomada ao equipamento de última geração, a Disnacon tem o cabo

elétrico adequado à instalação.

Agilidade, velocidade e eficiência

Foto

: Fot

olia

Imagine seu dia sem e-mail, inter-net, WhatsApp, Google, redes so-ciais, telefone fixo, celular! Nos acostumamos a respostas rápidas,

comunição em tempo real, soluções em poucos cliques.

Hoje, o mercado exige dos distri-buidores esse mesmo perfil: rápido, di-nâmico, eficaz e diversificado.

A DISNACON já vive essa realidade.Pense em uma linha de produção

que acabou de pegar fogo em plena quarta-feira, por volta das 16:00 h. Após levantamento dos danos causa-dos e a lista de cabos elétricos pronta para rápida retomada da produção, a grande preocupação do cliente era: Será que encontro tudo que preciso nessa mesma velocidade?

Sim, somos especializados em ca-bos elétricos, com amplo estoque e conhecimento técnico para solucionar esses imprevistos. Após breve nego-ciação, os cabos elétricos foram en-tregues em menos de 24 horas para o início da obra.

Tenho certeza que você está pen-sando: “Cabinho tem em qualquer lu-gar, PP também”.

Não, estamos falando de cabi-nhos sim, PP também, mas também de cabos mais complexos de Média Tensão 20/35 kV 1x500 mm², 20/35 kV 1X240 mm², cabos 0,6/1 kV HEPR 1x300 mm², cabos de controle blinda-dos em trança de fios de cobre, cabos de instrumentação e toda a solução de média e baixa tensão.

A DISNACON está presente no mercado desde 1989, fornecendo não só produtos, mas soluções diferencia-das com amplo estoque e profissionais

Visite: www.disnacon.com.br | www.facebook.com/disnacon

Informe Publicitário

capacitados a oferecer produtos e ser-viços que atendam cada necessidade de forma única.

A velocidade de novas tecnologias também acontece no mundo dos com-postos para cabos elétricos. Hoje, temos produtos com baixa emissão de gases tóxicos, cabos de aplicações críticas em altas temperaturas, incidência constan-te de óleos, graxas e vapores químicos. Esses produtos nem sempre são de co-nhecimento do grande público.

Dias desses um cliente entrou em contato pedindo ajuda, seu equipa-mento na linha de produção não ficava mais de dois meses sem a necessidade de substituição do cabo. Segundo ele, já havia usado EPR, XLPE, Silicone, PVC e nada dava certo.

Após uma visita técnica à empresa, foi sugerida a utilização de um cabo com composto específico que atendeu plenamente os requisitos exigidos na

aplicação. Estamos há um ano sem vender para o cliente e a produção não teve mais paradas inesperadas. Em outubro está prevista manuten-ção preventiva, programada e, aí sim, o cabo poderá ser substituído.

Hoje, temos diversos outros casos interessantes, mas queremos saber da sua necessidade, qual a sua dificulda-de, onde a DISNACON pode ser a dife-rença em AGILIDADE, VELOCIDADE E EFICIÊNCIA na sua instalação elétrica.

Desde a ligação de uma simples tomada ao equipamento de última ge-ração, temos o cabo elétrico adequado à instalação.

Conheça, consulte e, com certeza, você vai se surpreender!

Page 43: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

VARIEDADEDesde a ligação de uma simples

tomada ao equipamento de última geração, a Disnacon tem o cabo elétrico adequado à instalação.

Agilidade, velocidade e eficiência

Foto

: Fot

olia

Imagine seu dia sem e-mail, inter-net, WhatsApp, Google, redes so-ciais, telefone fixo, celular! Nos acostumamos a respostas rápidas,

comunição em tempo real, soluções em poucos cliques.

Hoje, o mercado exige dos distri-buidores esse mesmo perfil: rápido, di-nâmico, eficaz e diversificado.

A DISNACON já vive essa realidade.Pense em uma linha de produção

que acabou de pegar fogo em plena quarta-feira, por volta das 16:00 h. Após levantamento dos danos causa-dos e a lista de cabos elétricos pronta para rápida retomada da produção, a grande preocupação do cliente era: Será que encontro tudo que preciso nessa mesma velocidade?

Sim, somos especializados em ca-bos elétricos, com amplo estoque e conhecimento técnico para solucionar esses imprevistos. Após breve nego-ciação, os cabos elétricos foram en-tregues em menos de 24 horas para o início da obra.

Tenho certeza que você está pen-sando: “Cabinho tem em qualquer lu-gar, PP também”.

Não, estamos falando de cabi-nhos sim, PP também, mas também de cabos mais complexos de Média Tensão 20/35 kV 1x500 mm², 20/35 kV 1X240 mm², cabos 0,6/1 kV HEPR 1x300 mm², cabos de controle blinda-dos em trança de fios de cobre, cabos de instrumentação e toda a solução de média e baixa tensão.

A DISNACON está presente no mercado desde 1989, fornecendo não só produtos, mas soluções diferencia-das com amplo estoque e profissionais

Visite: www.disnacon.com.br | www.facebook.com/disnacon

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capacitados a oferecer produtos e ser-viços que atendam cada necessidade de forma única.

A velocidade de novas tecnologias também acontece no mundo dos com-postos para cabos elétricos. Hoje, temos produtos com baixa emissão de gases tóxicos, cabos de aplicações críticas em altas temperaturas, incidência constan-te de óleos, graxas e vapores químicos. Esses produtos nem sempre são de co-nhecimento do grande público.

Dias desses um cliente entrou em contato pedindo ajuda, seu equipa-mento na linha de produção não ficava mais de dois meses sem a necessidade de substituição do cabo. Segundo ele, já havia usado EPR, XLPE, Silicone, PVC e nada dava certo.

Após uma visita técnica à empresa, foi sugerida a utilização de um cabo com composto específico que atendeu plenamente os requisitos exigidos na

aplicação. Estamos há um ano sem vender para o cliente e a produção não teve mais paradas inesperadas. Em outubro está prevista manuten-ção preventiva, programada e, aí sim, o cabo poderá ser substituído.

Hoje, temos diversos outros casos interessantes, mas queremos saber da sua necessidade, qual a sua dificulda-de, onde a DISNACON pode ser a dife-rença em AGILIDADE, VELOCIDADE E EFICIÊNCIA na sua instalação elétrica.

Desde a ligação de uma simples tomada ao equipamento de última ge-ração, temos o cabo elétrico adequado à instalação.

Conheça, consulte e, com certeza, você vai se surpreender!

Page 44: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

EvEnto| Prêmio Abilux 2016

Revista da instalaçÃO44

Promovido pela Associação

Brasileira da Indústria de

Iluminação, tradicional prêmio

que estimula o design nacional

de luminárias revela os

vencedores da edição de 2016

durante a Expolux.

Design brasileiro em destaque

Created to stimulate the development of the national design of luminaries, Abilux

Award presented the 2016 winners during Expolux the main Brazilian Trade Show on lighting.

Manufacturers of residential, commercial, industrial, public

and sports and monuments sectors were awarded.

Creado para estimular el desarrollo del diseño nacional de luminarias, Premio Abilux presentó los ganadores de la edición 2016 durante Expolux, la principal Feria Brasileña de iluminación. Fabricantes que actúan en los segmentos residencial, comercial, industrial, público y deportivo y monumentos fueron galardonados.

Os produtos vencedores do Prêmio Abilux Design de Lu-minárias 2016 foram conhecidos durante a 15ª Expo-lux (Feira Internacional da Indústria de Iluminação), que ocorreu em São Paulo entre 28 de junho e 2 de julho.

O concurso foi criado em 1994 pela Abilux (Associação Brasilei-ra da Indústria de Iluminação) para estimular o desenvolvimento de um design nacional de luminárias que privilegie a criatividade dos especialistas e incentive a indústria a fabricar produtos diferencia-dos. Esta edição do prêmio contou com a participação de 42 peças - considerando desde o início, já são 1.208 projetos participantes.

Design diferenciado, predominância de novas tecnologias com 100% dos produtos utilizando como fonte luz o LED e uso de novos materiais marcaram a atual edição do concurso, que premiou 16 luminárias nas categorias: residencial, comercial, industrial, pública e esportiva/monumental. Os três primeiros colocados de cada categoria receberam troféu, certificado e selo. As empresas que tiveram seus projetos classificados na segunda e terceira colocação receberam certificado e selo. Confira a seguir a lista dos vencedores do Prêmio Abilux De-sign de Luminárias 2016 nas cinco categorias.

Foto

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ção

Pendente Calandra, da Munclair, primeiro colocado na categoria Residencial.

Page 45: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO 45

Residencial1º Lugar

✶ Produto: Pendente Calandra ✶ Empresa: Munclair Metalurgia e Comércio Ltda.

✶ Designer: Fabíola Bergamo Design BoxProduzido em alumínio; dois soquetes GP. Pode ser usado com lâmpadas halopin em LED ou convencional. Peça inspirada nas esculturas de Tomie Ohtake e na técnica de calandragem, que

confere estrutura à chapa de alumínio ao mesmo tempo em que mantém a leveza formal. A eliminação do fio convencional dá

sensação de leveza à peça.

2º Lugar

✶ Produto: Linha Polar Mini (Quadrada/Redonda/Nano Redonda)

✶ Empresa: Interlight Sistemas de Iluminação Ltda.✶ Designer: Design Interlight

3º Lugar

✶ Produto: Pendente Silhouette ✶ Empresa: Direct Light Indústria

e Comércio Ltda.✶ Designer: Luis Gani, João Nogueira e Muryllo Lagatta

3º Lugar

✶ Produto: Vinny ✶ Empresa: Metalúrgica Femarte Indústria

e Comércio de Iluminação Ltda.✶ Designer: Karina Mota

cOMeRcial1º Lugar

✶ Produto: Luminária LED Fina ✶ Empresa: Vertex Indústria e Comércio Ltda.

✶ Designer: João Francisco Tcacenco e Equipe Técnica

Para uso interno em ambientes comerciais. Embutida de teto. Produzida em chapa de PVC ou PS, tem forma piramidal leve, que permite

boa distribuição de luz. Difusor central de acrílico translúcido, levemente satinado e texturizado. LEDs com fluxo luminoso de 130 lúmens/watt.

Leve e elegante.

2º Lugar

✶ Produto: OBT 534✶ Empresa: Light-Tool Indústria e

Comércio Ltda.✶ Designer: Caio Gossn Leite e Anderson

Aparecido Pereira

3º Lugar

✶ Produto: Pendente Opus ✶ Empresa: Munclair Metalurgia e

Comércio Ltda. ✶ Designer: Studio Munclair

indUsTRial1º Lugar

✶ Produto: Luminária de LED Naked HB ✶ Empresa: Intral S/A Industria de Materiais Elétricos

✶ Designer: Rodrigo PereiraPara iluminação industrial. Desenvolvida para iluminar ambientes com altura

elevada, acima de seis metros. Substitui sistemas de iluminação que usam lâm-padas multivapor metálico ou vapor de sódio. Constituída por módulos de LED independentes, possibilitando o direcionamento individual da luz para pontos específicos. Corpo fabricado em chapa de aço com tratamento galvanizado a

fogo. Dissipadores dos engines são fabricados em alumínio extrusado.

2º Lugar

✶ Produto: Luminária LED Grow Up ✶ Empresa: Vertex Indústria e Comércio Ltda.

✶ Designer: João Francisco Tcacenco e Equipe Técnica

Foto: Divu

lgação

Foto: Divulgação/Rodrigo Pereira

Page 46: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO46

EvEnto| Prêmio Abilux 2016

esPORTiVa e MOnUMenTal1º Lugar

✶ Produto: Projetor Modular LED EZL 1006✶ Empresa: Naville Iluminação

✶ Designer: Equipe Naville IluminaçãoLuminária projetada para iluminação de alta eficiência. Módulos

dissipadores com LED. Suporte articulável, lente simétrica podendo ser montado com um ou até oito módulos, o que reduz o consumo de energia em até 70%. Para iluminação de estacionamentos, campos e quadras esportivas, aeroportos, portos, áreas externas, fachadas, etc.

2º Lugar

✶ Produto: Luminária de LED Naked FL✶ Empresa: Intral S/A Indústria de Materiais Elétricos

✶ Designer: Rodrigo Pereira

3º Lugar

✶ Produto: Luminária de LED Naked SQ✶ Empresa: Intral S/A Indústria de Materiais Elétricos

✶ Designer: Equipe da Engenharia do produto, pesquisa e desenvolvimento da Intral

PÚBlica1º Lugar

✶ Produto: Aqua LED 150✶ Empresa: Vertex Indústria e Comércio Ltda.

✶ Designer: João Francisco Tcacenco e Equipe TécnicaLuminária de Led para alta potência para uso subaquático (cha-

fariz, lâmina d’água, piscinas). Corpo em aço inoxidável com revesti-mento em teflon que protege contra agentes químicos. Difusor em vi-dro temperado. Drivers instalados fora da luminária, em local abriga-do. O produto foi desenvolvido para iluminar o Museu de Artes Con-temporânea, em Niterói (RJ). Projeto luminotécnico de Peter Gásper.

2º Lugar

✶ Produto: Aparelho de Iluminação de LED Pública 150 W ZL 3375✶ Empresa: Eletro Zagonel Ltda.✶ Designer: Roberto Zagonel

3º Lugar

✶ Produto: Luminária Modular de 2 a 8 módulos, modelo LD-3P/X✶ Empresa: Reeme Repuxação e Metalúrgica Ltda.✶ Designer: Equipe de Desenvolvimento Reeme

3º Lugar

✶ Produto: Metro Lighting ✶ Empresa: Power Lume Indústria e Comércio Ltda.

✶ Designer: César Vigolo e Alex Leiser

Foto

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ção

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Centro Social Santa Luzia – instituição integrante da Rede Salesiana Brasil de Ação Social (RSB-Ação Social) – é uma organização sem fins lucrativos, localizada na zona leste da capital de São Paulo.

Há mais de trinta anos, dedica-se à educação de crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de risco e de vulnerabilidade sociais.

Atualmente, são atendidas cerca de 1.500 pessoas que usufruem de vários serviços e projetos em articulação com a comunidade e os diversos amigos e parceiros da obra.

Como ajudar?Você também pode contribuir com o Centro Social e nos ajudar a mudar a vida de nossos atendidos.

Entre em contato, venha nos visitar, siga-nos nas redes ou conheça as formas de doação através do nosso site.

Cursos Profissionalizantes - Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo (CEDESP) - atende pessoas de 15 a 59 anos de idade e oferece cursos, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo – Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, mantendo convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Eletricista Geral é um deles. O curso é dividido em dois módulos e tem como objetivo capacitar o aluno a desenvolver competências técnicas e formar profissionais aptos a projetar, montar, testar e inspecionar equipamentos em comandos elétricos.

afi

www.cssantaluzia.org.br

facebook.com/cssantaluzia

@cssantaluzia

Rua da Padroeira, 83 - Jd. Nordeste

(11) 2045-5000

[email protected]

“O curso está me

proporcionando ótimas

experiencias e muitos

conhecimentos. Escolhi

esse curso por que

posso seguir carreira na

área elétrica, pois é muito

abrangente. Também quero

ser independente, poder

fazer coisas básicas que toda

residencia necessita, como uma troca de

tomada, poder identificar erros comuns que pessoas sem

esse conhecimento não conseguiriam.

Estou aprendendo muitas coisas, como montar um circuito,

utilização de DR, DPS (...) Eletricidade está na sua vida

constantemente e saber lidar com ela é fundamental.”

Stefany Cocito, 17 anos. Aluna do curso de Eletricista Geral.

revista2.indd 1 29/06/2016 13:42:35

Page 47: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Centro Social Santa Luzia – instituição integrante da Rede Salesiana Brasil de Ação Social (RSB-Ação Social) – é uma organização sem fins lucrativos, localizada na zona leste da capital de São Paulo.

Há mais de trinta anos, dedica-se à educação de crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de risco e de vulnerabilidade sociais.

Atualmente, são atendidas cerca de 1.500 pessoas que usufruem de vários serviços e projetos em articulação com a comunidade e os diversos amigos e parceiros da obra.

Como ajudar?Você também pode contribuir com o Centro Social e nos ajudar a mudar a vida de nossos atendidos.

Entre em contato, venha nos visitar, siga-nos nas redes ou conheça as formas de doação através do nosso site.

Cursos Profissionalizantes - Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo (CEDESP) - atende pessoas de 15 a 59 anos de idade e oferece cursos, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo – Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, mantendo convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Eletricista Geral é um deles. O curso é dividido em dois módulos e tem como objetivo capacitar o aluno a desenvolver competências técnicas e formar profissionais aptos a projetar, montar, testar e inspecionar equipamentos em comandos elétricos.

afi

www.cssantaluzia.org.br

facebook.com/cssantaluzia

@cssantaluzia

Rua da Padroeira, 83 - Jd. Nordeste

(11) 2045-5000

[email protected]

“O curso está me

proporcionando ótimas

experiencias e muitos

conhecimentos. Escolhi

esse curso por que

posso seguir carreira na

área elétrica, pois é muito

abrangente. Também quero

ser independente, poder

fazer coisas básicas que toda

residencia necessita, como uma troca de

tomada, poder identificar erros comuns que pessoas sem

esse conhecimento não conseguiriam.

Estou aprendendo muitas coisas, como montar um circuito,

utilização de DR, DPS (...) Eletricidade está na sua vida

constantemente e saber lidar com ela é fundamental.”

Stefany Cocito, 17 anos. Aluna do curso de Eletricista Geral.

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Page 48: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO48

Ação para fortalecer o segmento e suas relações comerciais.

Contratos de empreitada para instaladoras

Notícias e informações sobre o mercado de instalações e as ações do Sindinstalação e seus parceiros.

Espaço sindinstalação

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José Antonio BissestoDiretor-executivo do Sindinstalação

Dr. rAfAel Buzzo De MAtosBMM – Bicudo, Matos e

Morais Advocacia Personalizada

Preocupado com a preservação do equilíbrio econômico nos contratos de empreitada, o Comitê Setorial GSEL – Grupo

Setorial de Instalações Eletromecânicas, durante os encontros mensais que reali-za na sede do Sindinstalação, pontuou a necessidade de uma ação visando ana-lisar criteriosamente os elementos dos contratos firmados entre as empresas instaladoras e seus contratantes.

A comissão de representantes do GSEL, com a colaboração do colega Carlos Frederico Hackerott, diretor Ju-rídico e Institucional do Sindinstalação e o escritório BMM – Bicudo, Matos e Morais Advocacia Personalizada, em uma auspiciosa parceria, vêm desen-volvendo um trabalho há aproximada-mente um ano, com reuniões periódi-cas do comitê, no âmbito do qual são discutidas as questões mais sensíveis do segmento, sobretudo em relação aos percalços enfrentados pelas insta-ladoras diante da imposição de cláusu-las abusivas e pressões exercidas nas tratativas comerciais.

O trabalho desempenhado pelo escritório de advocacia BMM tem buscado, através de um salutar deba-te, orientar as soluções mais eficien-tes para a consolidação das cláusulas dos contratos de empreitada por pre-ço global, visando o fortalecimento do segmento sem comprometer a relação comercial com os clientes.

As dificuldades enfrentadas por cada empresário na execução de seus contratos têm auxiliado nas discussões,

através das quais são hauridos os as-pectos mais relevantes e os pontos mais sensíveis na execução da obra, o que revela a importância da partici-pação ativa dos empresários nas reu-niões do comitê.

Grande parte dos problemas oriun-dos dos contratos de empreitada resul-ta da ausência de uma regulamentação específica no direito privado, na me-dida em que o Código Civil Brasileiro dedica poucos artigos para tratar esse tipo de contrato (artigos 610 a 626), donde é dado concluir que às partes é conferida maior liberdade na contrata-ção de serviços por empreitada, o que inspira maior cuidado no detalhamen-to dos dispositivos contratuais, norte-ados pelos princípios da eticidade, da sociabilidade e da operabilidade.

Não obstante a maior liberdade na contratação, a natureza dos contratos de empreitada busca sua definição na legislação dedicada a regular licita-ções e contratos com a Administração Pública, atualmente regido pela Lei nº. 8.666/93, cujas modalidades de empreitadas são tratadas em seu art. 6º, inciso VIII.

Desta sorte, o momento da forma-lização do instrumento contratual ou da revisão dos modelos pré-elaborados pelas Construtoras, é crucial para as-segurar o bom desenvolvimento das execuções dos serviços, mitigar con-flitos em relação à aplicabilidade de reajustes, pagamento de medições, li-beração das retenções, etc.

Diversas são as dificuldades en-

frentadas na execução do contrato na modalidade de empreitada por preço global, entre as quais a que tem se re-velado mais espinhosa é a questão re-lacionada à alteração no escopo para o qual a instaladora fora inicialmente contratada. Senão vejamos.

Não é incomum a contratante alte-

Page 49: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO 49

News and information on the installation market and activities from Sindinstalação and partners.

Espaço sindinstalaçãoNoticias e informaciones sobre el mercado de instalaciones y las acciones de Sindinstalação y sus organizaciones asociadas.

Espaço sindinstalação

Convite aos associados

Sob iniciativa do GSEL – Grupo Setorial de Instalações Eletromecânicas e da ABSpk –

Associação Brasileira de Sprinklers, com apoio e divulgação do Sindinstalação, convidamos as empresas associadas a se

inscreverem, gratuitamente, no workshop “Sistemas de Proteção

de Incêndio por Sprinklers”.O evento dá continuidade

ao ciclo de treinamentos em “Produtos e Tecnologias”, beneficiando diretamente as instaladoras, agregando

conhecimento aos gestores das empresas, além de ampliar a visão

da oportunidade de uma nova atividade e negócios.

Contamos com a sua participação.

Informações:Workshop “Sistemas de Proteção

de Incêndio por Sprinklers”

Data: 20/07/2016

Local: Av. Paulista, 1.313 – auditório 10º andar – Prédio Fiesp

Objetivo: Promover a atualização de conhecimento em sistemas de

proteção por sprinklers

Público-alvo: Gestores de empresas instaladoras

(orçamentistas, compradores, engenheiros de obras, analistas

de projetos e projetistas

Inscrições: Até 15/07 através do telefone (11) 3266-5600

ou comunicacao@ sindinstalacao.com.br

rar o projeto para a execução do qual a instaladora fora inicialmente contrata-da, o fazendo por meio de solicitações informais (e-mails, mensagens, verbal-mente, etc), sem considerar eventuais acréscimos no custo incorporado ao preço global.

Absorvida pela rotina de obra, a Contratada, por vezes, é impelida a realizar os serviços fora do escopo contratado mediante a simples pro-messa de, posteriormente, ser assina-do o respectivo aditivo, isso porque, na maioria dos contratos, qualquer alteração no escopo, ou solicitações extras, devem ser formalizadas por aditivos. No entanto, muitas vezes os aditivos não são assinados, ou quan-do assinados não retratam de forma fidedigna a veracidade do que foi exe-cutado, impingindo prejuízos nefastos à contratada.

A esse respeito impende trazer à reminiscência o preceituado no bojo do parágrafo único do art. 619 do Có-digo Civil, segundo o qual: “ainda que não tenha havido autorização escrita, o dono da obra é obrigado a pagar ao empreiteiro os aumentos e acréscimos, segundo o que for arbitrado, se, sem-pre presente à obra, por continuadas visitas, não podia ignorar o que se es-tava passando, e nunca protestou”.

Nessa esteira, a presunção de conformidade do serviço medido oriunda da leitura do art. 614 do Có-digo Civil, não faz distinção entre o que está contemplado ou não no es-copo original, donde emerge a ine-quívoca ilação de que o serviço adi-cional medido e executado presume--se aceito se, em trinta dias, a contar da medição, não forem denunciados vícios ou defeitos, e, portanto, deve

ser pago de acordo com os acrésci-mos apurados.

Para tanto é necessário deixar claro os procedimentos no contrato, o qual deve prever a possibilidade de rea-lização dos serviços extras por meio de solicitação, por qualquer meio de comunicação hábil, e a assinatura da respectiva medição para pagamento, cujo preço deve ser fixado de acordo com critérios previamente definidos no contrato, independentemente da assi-natura de termo aditivo.

Nessa perspectiva, o risco desta modalidade está em definir um preço global no início das execuções, o que pode acarretar desequilíbrio econômi-co, durante e após a execução, com o aumento dos preços de mão de obra e material, incluindo os custos diretos e indiretos nos casos de prorrogação do cronograma sem culpa da Contratada.

Por fim, essas e outras questões têm sido objeto de debates no âmbi-to do Comitê do GSEL e do Sindins-talação representante legítimo das instaladoras, cujos trabalhos têm sido orientados pelo escritório BMM Ad-vocacia Personalizada, incumbido de consolidar as principais cláusulas que devem compor o contrato de emprei-tada por preço global, a fim de mitigar os riscos e evitar conflitos que possam comprometer a relação comercial com os clientes.

Os trabalhos culminarão ainda com a elaboração de um documen-to consolidando toda a ação, além de um workshop e palestras no Sindins-talação tendo como alvo as empresas associadas da Entidade, onde se pre-tende elucidar todo o debatido e mais uma vez beneficiar todo o setor com esta importante ação.

BMM | BiCuDo, MAtos e MorAis ADVoCACiA PersonAlizADAwww.bmmlaw.com.br | (11) 3372-1787

Page 50: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

ESPAço SiNDiNStAlAção

Revista da instalaçÃO50

| Abrinstal

Difusão de conhecimentoAbrinstal realizará pelo

menos seis eventos

este ano para fomentar

debate e boas práticas

relacionadas às

instalações.

Difundir conhecimento e fomen-tar a discussão de temas relati-vos à conformidade e eficiência das instalações das redes de

gases combustíveis, elétrica, hidrossa-nitárias e solar, entre outras, é uma das atividades desenvolvidas pela Abrinstal - Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações.

Somente este ano foram progra-mados pelo menos seis eventos, como workshops e fóruns, além dos treina-mentos dos chamados GTs - Grupos de Trabalho. Desde sua criação, em 2006, a Abrinstal já realizou mais de 90 even-tos, envolvendo a participação de mais de 6 mil pessoas.

“A realização de eventos é um braço de fundamental importância, pois ajuda na divulgação das boas práticas e incen-tiva o debate e o envolvimento de re-presentantes de diversos elos da cadeia e cada um dos setores”, diz o diretor -executivo da Abrinstal, Alberto Fossa.

Na última semana de junho, mais de 70 profissionais ligados à cadeia de ins-talação de redes de gases combustíveis, como empresas instaladoras, projetistas,

construtoras, distribuidoras de gás, entre outras, participaram do Workshop Téc-nico das Empresas Instaladoras de Ga-ses Combustíveis - Qualinstal, na Fiesp.

O evento foi dividido em cinco pai-néis: as novidades de aquecimento de água no mundo; a situação dos apare-lhos de gás no Brasil; os desafios das instalações de gases combustíveis nas edificações; questões de segurança nas instalações de gases combustíveis; e ações estratégicas para mobilização das partes interessadas na promoção de um setor de gás robusto no Brasil.

“O mercado de gás natural está em evolução no Brasil e nossa preocupa-ção número um é com a qualidade das instalações, que é fundamental para o mercado crescer de forma realmente sustentável, com segurança para toda a sociedade”, comenta Fossa.

Realmente, as perspectivas de cres-cimento para o uso de gás para o aque-cimento de água são bastante promis-soras, pois as redes de distribuição de gás canalizado estão sendo ampliadas em mais de 1.500 quilômetros por ano nos últimos anos e, do ponto de vista de eficiência energética, o uso do gás leva larga vantagem sobre a eletricida-de, por exemplo. Atualmente, segundo o presidente da Abagás - Associação que reúne os fabricantes brasileiros de aquecedores a gás, Anderson Ferreira, são comercializados no país cerca de

300 mil aquecedores a gás por ano, contra cerca de 7 milhões de chuveiros elétricos. “O desenvolvimento do mer-cado de aquecimento de água a partir do gás é bom para toda a cadeia, gera empregos, novas demandas e significa ganhos de eficiência energética para o país”, afirma Ferreira.

O próximo evento da Abrinstal será realizado no dia 21 de julho, na Fiesp, das 9h00 às 12h00. As inscrições são gratui-tas e podem ser feitas online, no website da associação (http://www.abrinstal.org.br/eventos.asp). No evento serão aborda-dos aspectos de segurança das instala-ções elétricas, normas e fiscalização para a eficiência energética.

Agenda dos próximos eventos

da Abrinstal✖ 21 de julho - 3º Workshop Insta-

lações Elétricas - Qualinstal✖ 24 de agosto - 8º Encontro das

Empresas Instaladoras - Qualinstal✖ 28 de setembro - 4º Workshop

Instalações Hidrossanitárias - Qualinstal

✖ 30 de novembro a 1º de de-zembro - 6º Fórum de Eficiência Energética

Número de eventos realizados pela

Abrinstal, por ano:

*Previstos para 2016

2006

0

5

10

15

20

2008

2010

2012

2014

2016*

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Page 51: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO 51

| Abrasip

É preciso avançar

engenheiro luiz olíMPio Costivice-presidente de Comunicação

da Abrasip.

Agregando os problemas do dia a dia ao espírito dos Jogos Olímpicos, vivemos tempos de ressaltar o trabalho em equi-

pe. Isso vale tanto para equipes internas (nosso próprio time tem que antever pro-blemas), como com as equipes externas que, juntas, levam resultado ao cliente final e levam a cabo a execução dos em-preendimentos na construção.

Mais que nunca mudou nosso geren-ciamento de risco: riscos ambientais, de construção, financeiros, de segurança do trabalho, legais, “compliance” e normas técnicas. Nesta última área de riscos, di-vidimos nossas agruras com os parceiros instaladores, quando se tratam das inter-faces com concessionarias!

Se observarmos como houve evolu-ção nos sistemas não destrutivos, nos kits de montagens pré-fabricados, nos dis-positivos pré-encaixados tipo “plug and play”, enxergamos luz no fim do túnel também nas ligações de nossos edifícios com as concessionárias. Sabemos que os instaladores “artesãos” praticamente não fazem mais sentido, sejam nos sis-temas hidráulicos ou elétricos.

Por mais paradoxal que seja, numa das áreas em que a tecnologia é mais importan-te, e onde as soluções das operadoras e con-cessionarias apresentam maiores alternati-vas, temos esbarrado na maior ausência de formatação e de uniformidade de soluções: estamos falando de telecomunicações!

Hoje, o mercado passa por um pro-blema crônico, que é a ausência de re-gulamentação e normas técnicas para interface entre os serviços de telecomu-nicações das operadoras e concessiona-rias, e as edificações.

Para que pudéssemos atingir um maior nível de excelência em telecomunicações, os órgãos oficiais se apressaram, nestes últimos 15 anos, em capacitar o usuário

final de todas as formas de serviços “on demand”, desde as TVs por assinatura, até todas as categorias de serviços de te-lecomunicações – dados, voz e imagem. O perfil do usuário de serviços de Telecom mudou e, em prol da mobilidade, hoje tra-balhar em casa é uma condição imperativa para muitas pessoas. Nesse movimento, os órgãos reguladores procuraram ajustar as obrigações de concessionarias com as áreas públicas das municipalidades. Existem hoje diversas legislações, normas e instruções técnicas regulamentando o uso do solo, o compartilhamento de redes subterrâneas de energia e Telecom, os postes, as calçadas e ruas. A ANEEL e a ANATEL já emitiram re-solução conjunta até para o preço de uso das instalações compartilhadas, entre con-cessionarias e operadoras. Em consequên-cia, cada concessionaria, na sua área de atuação, vem criando suas normas internas para as redes externas públicas, que distri-buem sinal de Telecom, TV por assinatura e energia nas cidades, e conseguem atin-gir o consumidor final. Mas falta o último tramo da linha, exatamente a conexão com as edificações! Na medida que proliferam inúmeras operadoras privadas para cada serviço, e se conflitam disputa de espaço no subsolo entre elas ao longo das ruas e calçadas, com as concessionárias públicas e com as prefeituras, fica mais difícil admi-nistrar a organização dos pontos de entre-ga, sem um plano diretor maior.

Desta confusão resulta que não existe alcance nas normas, nas legislações e nas regulamentações, exatamente deste último trecho que vai da rede externa para o inte-rior da edificação.

Para energia, gás, água e esgoto, como envolve riscos maiores e consequências de maiores perdas financeiras, o mercado foi se autorregulando.

Quando vamos para a área de Te-lecom, as coisas se complicam! Porque

acabaram-se os processos de aprovação de infraestrutura de entrada de telefonia, dados ou mesmo sinal de TV por assina-tura. Todas as operadoras têm condição de entregar cabo mecânico ou fibra ótica, mas cada um o faz segundo normas pró-prias. Estas normas não são divulgáveis, nem conhecidas. Não há departamento de projeto nestas empresas. Não há prazo para o cliente final, ou a construtora, ser atendido. Não há regra para, em projeto, se prever a infraestrutura genérica que permita escolher, depois, qual a melhor operadora para entrar no empreendimen-to, ou esta ser alterada com o passar dos anos. Instaladores e projetistas se unem, sempre no pior momento – a proximida-de com a data de entrega da obra – para obter os dados das operadoras cujas re-des, naquele endereço, podem capacitar da melhor forma o empreendimento. São soluções ad-hoc, para atender cada caso, mas não é a melhor solução. Apesar do esforço conjunto, muito se perde quando adaptações não planejadas precisam ser feitas para que a obra obtenha sinal de Te-lecom, dados e TV, causando a impressão de improviso. O problema se apresenta: urge melhorar esta interface, juntos insta-lador e projetista, pois hoje não estamos confortáveis, não estamos atendendo ao construtor de forma planejada. Os recursos das operadoras não estão disponíveis de pronto, por região, os prazos são compro-metidos e as normas técnicas existentes não regulam esses trechos que ligam em-preendimento às ruas. Já que a tecnologia chegou ao consumidor final, vamos fazê- la acontecer de forma inteligente também nos projetos de infraestrutura deste último trecho de ligação!

Page 52: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

ESPAço SiNDiNStAlAção

Revista da instalaçÃO52

| Seconci

Seconci-SP aponta ao TST obstáculos à contratação de PCDs

Porto, Brandão, Ferraz e ishikawa: unidos pela inserção segura

O presidente do Seconci-SP, Sergio Porto, o vice-pre-sidente Haruo Ishikawa e o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, apresentaram ao ministro Cláu-dio Brandão, do TST (Tribunal Superior do Trabalho), as ações das entidades que auxiliam as empresas a empre-garem Pessoas com Deficiência (PCDs), em atendimento à Lei de Cotas.

Sergio Porto afirmou ser indispensável criar um censo que determine o número de PCDs passíveis de enquadra-mento na legislação. “Esse dado é fundamental para levar-mos adiante a política de inclusão”, afirmou.

Ishikawa apontou a falta do Cadastro Georreferenciado de Pessoas com Deficiência para facilitar essas contratações como a principal dificuldade para o preenchimento das co-tas. A criação deste Cadastro, prevista na Lei Brasileira de Inclusão de PCDs, ainda não ocorreu.

Romeu Ferraz ofereceu a expertise acumulada pelo Sin-dusCon-SP em relação à contratação de PCDs, para divul-gação em eventos do TST em todo o país.

Brandão destacou a importância de uma interlocução do setor produtivo com o Judiciário sobre a inclusão de PCDs e elogiou o trabalho das entidades nesta questão.

Inserção segura

Entidade oferece solução completa em Saúde e Segurança do Trabalho

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O Seconci-SP disponibiliza ampla gama de serviços para auxiliar as empresas a cumprirem as legislações do Ministé-rio do Trabalho, dos Estados e dos Municípios.

A entidade oferece os Programas de Controle Médico e Saúde Ocupacional, de Conservação Auditiva e de Proteção Respiratória; exames ocupacionais e complementares, laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT), laudos

de insalubridade e periculosidade, avaliação ergonômica, cam-panhas de vacinação e palestras de caráter preventivo, po-dendo desenvolver temas específicos a pedido das empresas.

Para conhecer tudo o que o Seconci-SP oferece na área de Medicina do Trabalho e Engenharia de Segurança, entre em contato com o setor de Relacionamento com o Mercado: (11) 3664-5884 – [email protected]

Seus trabalhadores também podem se beneficiar do atendimento médico e odontológico oferecido pelo Seconci-SP. Informações: (11) 3664-5884 - www.seconci-sp.org.br

Ishikawa elencou as ações realizadas com a participação do Seconci-SP, como o ConstruSer e o Fórum Estadual para a Inclusão Segura de PCDs na Construção. Também destacou o treinamento dado pela entidade aos médicos do trabalho, para a promoção da inserção segura.

A dra. Norma Araujo, superintendente do Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana, do Seconci-SP, apre-sentou o Estudo de Viabilidade de Inserção Segura de PCDs na Construção Civil.

Ela listou os principais desafios a serem superados para a contratação de PCDs pela construção: a divulgação das vagas e o recrutamento; a adequação dos processos de seleção, ca-pacitando os médicos do trabalho às recomendações do estu-do; a qualificação da mão de obra; a realização de campanhas contra a discriminação ao PCD; a sensibilização das empresas pela inclusão segura; a integração das pessoas com deficiência

nos ambientes de trabalho; a acessibilidade desses ambientes e a capacitação dos respectivos responsáveis pelos setores de Saúde e Segurança do Trabalho das empresas.

Page 53: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO 53

| HBC Advogados

Verbas trabalhistas sem natureza salarial

*HBC Advogados é o escritório contratado pelo Sindinstalação para assessoria jurídica ao setor de instalações. Para mais informações acesse www.hbclaw.com.br

um dos maiores gargalos da economia brasileira, que ele-va de forma demasiada os custos das empresas, é o cus-

to relacionado à folha de pagamento. Ele é tão alto que pode chegar a 60% ou mais do salário pago aos funcioná-rios de uma empresa.

É evidente que em tempos de cri-ses as empresas estejam buscando al-ternativas para que possam reduzir os impactos tributários.

A contribuição previdenciária in-cide sobre a “folha de salários e de-mais rendimentos do trabalho” (art. 195, I, “a” da Constituição). Por ora, as empresas sujeitas ao regime da Lei n. 8212/91 são obrigadas a recolher a alíquota de 20% sobre o total dos rendimentos e ganhos mensais de seus empregados em favor do Institu-to Nacional do Seguro Social – INSS, a título de contribuição previdenciá-ria patronal.

Ademais, de acordo com o artigo 22 da referida lei mencionada, este de-fine que a incidência da contribuição social será sobre o total das remune-rações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, destinadas a retribuir o trabalho prestado, qualquer que seja a sua forma.

Neste sentido, as verbas relativas ao Adicional de Férias (1/3 constitu-cional) e Férias Usufruídas; Aviso Pré-vio Indenizado, Auxílios Doença e Aci-dente; Salário Maternidade e Auxílio Educação não podem ter a incidência de contribuição previdenciária por um

simples motivo: não são verbas de na-tureza salarial, mas sim indenizatória.

Os Tribunais têm afastado a exi-gência relativamente a verbas que são desvinculadas da remuneração, isto é, não correspondem à contraprestação do trabalho realizado pelo empregado. Isto se aplica, também, às verbas pa-gas esporadicamente e que não confi-guram salário (gratificações especiais, prêmios, etc).

No que diz respeito ao posiciona-mento jurisprudencial sobre o referi-do tema, o Superior Tribunal de Justi-ça (STJ) tem afastado a exigência da contribuição quanto ao terço consti-tucional de férias, ao aviso prévio in-denizado e aos 15 primeiros dias do auxílio-doença/acidente. Por sua vez, em relação às horas extras e ao salá-rio-maternidade o Tribunal em questão

vem se manifestando no sentido de manter a exi-gência da contribuição.

Importante mencionar que a pala-vra final a respeito do salário-materni-dade e as horas extras será do Supre-mo Tribunal Federal (STF), à medida em que o tema está pendente de decisão em casos com “repercussão geral”. Por fim, verbas como férias, por exemplo, ainda se encontram com uma posição jurisprudencial indefinida.

Por todo o exposto, trata-se de uma oportunidade interessante para as empresas questionarem a incidên-cia ou não desses tributos, tendo em vista a possibilidade de redução dos custos com a folha de salários, mesmo para aquelas empresas que atualmente optarem pelo recolhimento da contri-buição previdenciária sobre a receita bruta, tendo em vista a possibilidade de compensação destes débitos com eventuais créditos apurados nos últi-mos 5 anos.

Nosso escritório permanece à dis-posição para quaisquer esclarecimen-tos que se façam necessários sobre o tema.

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Page 54: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

BELO HORIZONTE (MG) CAMPINAS (SP) BRASÍLIA (DF) RIO DE JANEIRO (RJ)

AGORA É A VEZ DE RECEBER O FÓRUM QUE FALA DIRETO COM OS PROFISSIONAIS DOS DIFERENTES RAMOS DE ATUAÇÃO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.

PATROCINADORES:

APROVADO

pelo público

e pelos patrocinadores

Mais de 3.800 pro� ssionais já passaram pelas 13 etapas do Fórum

INFORMAÇÕES SOBRE PATROCÍNIO [email protected] (11) 4225-5400

INSCRIÇÕES GRATUITAS

PARA O FÓRUM

WWW.FORUMPOTENCIA.COM.BR

WWW.FORUMPOTENCIA.COM.BR | FACEBOOK.COM/REVISTAPOTENCIA | LINKEDIN.COM/COMPANY/REVISTAPOTENCIA

LOCALCentro de Eventos do CearáAv. Washington Soares, 999

Edson QueirozFortaleza (CE)

PRÓXIMAS Etapas 2016

REALIZAÇÃO:

Data

16/08 08H-18H

15/09 18/10 22/11

Etapas Realizadas

PORTO ALEGRE (RS) SÃO PAULO (SP) RECIFE (PE)

MÍDIAS OFICIAIS:

COORDENAÇÃO PROFESSOR HILTON MORENO

FORTALEZA

Page 55: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

BELO HORIZONTE (MG) CAMPINAS (SP) BRASÍLIA (DF) RIO DE JANEIRO (RJ)

AGORA É A VEZ DE RECEBER O FÓRUM QUE FALA DIRETO COM OS PROFISSIONAIS DOS DIFERENTES RAMOS DE ATUAÇÃO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.

PATROCINADORES:

APROVADO

pelo público

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Mais de 3.800 pro� ssionais já passaram pelas 13 etapas do Fórum

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LOCALCentro de Eventos do CearáAv. Washington Soares, 999

Edson QueirozFortaleza (CE)

PRÓXIMAS Etapas 2016

REALIZAÇÃO:

Data

16/08 08H-18H

15/09 18/10 22/11

Etapas Realizadas

PORTO ALEGRE (RS) SÃO PAULO (SP) RECIFE (PE)

MÍDIAS OFICIAIS:

COORDENAÇÃO PROFESSOR HILTON MORENO

FORTALEZA

Page 56: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO56

Mercado| NBR 15569

reportageM: Marcos orsolon

Orientação para instalações de

aquecimento solar de água

Foto: Fotolia

A grande incidência de raios solares, inclusive com sol forte durante praticamente todo o ano em diversas regiões do País, tem per-mitido ao Brasil avançar consistentemente no uso de sistemas de aquecimento solar de água. Tanto, que este é um dos merca-

dos que mais avançaram na última década, abrindo boas oportunidades de negócios e empregos.

Em linhas gerais, atualmente este setor conta com cerca de 200 em-presas no Brasil, incluindo as companhias que fabricam ou importam equipamentos, escritórios de projetos, instaladoras, consultorias e em-presas de manutenção. Estima-se que, hoje, o mercado de aquecimento

Page 57: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO 57

perfil de importantes setores do mercado, baseado em entrevistas com executivos, profissionais e usuários.

Mercadoprofile of key market sectors, based on interviews with executives, professionals and users.

Marketperfil de los sectores clave del mercado, basado en entrevistas con ejecutivos, profesionales y usuarios.

Mercado

Publicada em 2008, NBR

15569 passa por revisão e

tende a ficar mais completa

e abrangente, favorecendo o

desenvolvimento do mercado

de aquecimento solar de água.

Published in 2008, the NBR 15569 standard is under revision and tends to become more complete and comprehensive, promoting the organization and development of the Brazilian market of solar water heating systems.

Publicada en 2008, la norma NBR 15569 está en revisión y tiende a ser más completa e amplia, favoreciendo la organización y el desarrollo del mercado de sistemas de calentamiento solar de agua en Brasil.

Page 58: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO58

Mercado| NBR 15569

solar já acumula uma área de mais de 5 milhões de m² de coletores solares instalados.

Anualmente, essa cadeia produti-va já movimenta mais de R$ 500 mi-lhões e, segundo alguns especialistas da área, esse montante deverá crescer ainda mais nos próximos anos, sendo impulsionado tanto pelas obras priva-das, quanto pelas públicas. Nesse último caso, o impulso vem, principalmente, dos investimentos em torno dos programas habitacionais populares, como o Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e o CDHU, do Estado de São Paulo. Es-tes programas já optam pelo sistema de aquecimento solar de água, que, entre outros benefícios, gera significativa eco-nomia de energia elétrica para seus usu-ários – segundo os especialistas do se-tor, essa economia pode chegar a 50%. Um aspecto que colabora para a evo-lução do setor é a sua base normativa, que contempla desde a fabricação dos coletores solares e reservatórios, até a

sua instalação. E é justamente sobre a norma de instalação (NBR 15569) que vamos falar em mais detalhes nessa re-portagem.

Conforme explica Rodrigo Cunha Trindade, diretor da Agência Energia, no Brasil, a primeira norma do setor de aquecimento solar foi a NB-1352, de fevereiro de 1991. Mas, com o passar dos anos, foi formada uma Comissão de Estudos na ABNT que trabalhou na elaboração da primeira versão da NBR 15569 - Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto - Projeto e instalação, que foi publicada no primeiro trimestre de 2008.

“Na época, fizemos uma pesquisa de todas as normas existentes no mun-do e escolhemos partes das normas que deveríamos nos espelhar. Mas a NBR 15569 foi desenvolvida por esta comis-são. Foi uma norma atual e contextuali-zada para o mercado do Brasil”, afirma Trindade, que faz parte dessa Comissão de Estudos.

Uma norma atual leva a instalações melhores, mais seguras e duráveis, permitindo que o mercado cresça pautado em qualidade.rodrigo cUnha trindade AgêNciA ENERgiA

MERcAdono Brasil, setor de aquecimento

solar de água já acumula mais de 5 milhões de m2 de coletores

instalados.

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Page 59: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Grosso modo, podemos dizer que a NBR 15569 é uma norma bastante completa que, entre outros aspectos, abrange os termos e definições apli-cados às instalações de sistemas de aquecimento solar (SAS), passa por detalhes dos principais componentes, conceitos e cuidados para que as ins-talações sejam projetadas e instaladas com sucesso e segurança.

Conforme dados divulgados no site do DASOL – Departamento Nacional de Energia Solar Térmica da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aqueci-mento), no escopo da NBR 15569 te-mos, entre outros, os seguintes tópicos:

Norma apresenta as diretrizes para uma instalação eficiente e segura

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Page 60: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO60

Mercado| NBR 15569

➧ De acordo com a norma, o proje-to do SAS deve ser elaborado por profissional habilitado, acompa-nhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e qualquer alteração no projeto deve ser executada somente após nova aprovação do projetista, a qual deverá ser igualmente registrada por ART.

➧ A instalação deve ser supervisio-nada por profissional habilitado e também deve ser acompanhada da

respectiva ART. O instalador deve seguir procedimentos definidos e ser qualificado para a execução dos serviços, bem como demonstrar registros e evidências que possam comprovar sua capacitação.

➧ Para um perfeito funcionamento, o sistema de aquecimento solar deve ter um bom projeto, instalação ade-quada de equipamentos, e utilizar somente coletores solares e reser-vatórios térmicos de qualidade, que fazem parte do Programa Brasileiro

de Etiquetagem (PBE), que compro-va suas eficiências.

➧ Além das definições existentes no próprio documento normativo, al-guns aspectos da norma, vincula-dos às especificidades dos projetos e equipamentos, determinam ainda que as instalações sejam realizadas de acordo com o manual de instala-ção da empresa fabricante dos equi-pamentos e ou projeto, a quem está atribuída a responsabilidade técnica da forma indicada para instalação.

Benefícios da norma se espalham para o mercado como um todo

Como ocorre com a maior parte das normas de instalações, a NBR 15569 também traz benefícios diretos para a or-ganização e desenvolvimento do merca-do. O que só aumenta a sua importância.

“Essa norma dita um padrão míni-mo de recomendações técnicas para que sejam realizadas instalações dentro das boas práticas. E ela também exige que os profissionais tenham as qualificações mínimas ao solicitar as anotações de responsabilidade técnica emitidas pelo CREA. Isso é positivo para o mercado, pois permite que tenhamos mais casos bem-sucedidos de instalações e o mer-cado tenha uma referência mínima para crescer com qualidade. A norma também é uma ferramenta importante, pois ser-ve para que os compradores do setor privado e governamental a usem como referência em suas compras”, comenta Rodrigo Cunha Trindade.

E ele completa: “A norma é mais uma referência oficial para termos boas

EficiêNciApara um perfeito funcionamento,

o sistema de aquecimento solar deve ter um bom projeto,

instalação e utilizar somente produtos de qualidade.

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Page 61: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

61Revista da instalaçÃO

instalações. A receita de ter um proje-tista experiente, que atenda a norma brasileira e com bom conhecimento prático, adotando produtos normali-zados e certificados, é o caminho para termos boas instalações, que tragam o retorno do investimento aplicado nos

sistemas em prazos esperados pelos usuários e investidores”.

Mas aí vem a pergunta: Hoje, os pro-fissionais ligados à área de aquecimento solar de água aplicam a NBR 15569?

Segundo Trindade, os projetistas experientes e responsáveis seguem

A receita de ter um projetista experiente, que atenda a norma brasileira e com bom conhecimento prático, adotando

produtos certificados, é o caminho para termos boas instalações.

Page 62: Edição 04 da Revista da Instalação - Julho de 2016

Revista da instalaçÃO62

| NBR 15569Mercado

Apesar de atender bem aos in-teresses do setor de aquecimento solar de água, a NBR 15569 passa, nesse momento, por um processo de revisão. “Estamos na quinta reunião (nesse processo) e estimo que mais uns cinco encontros serão suficientes para a disponibilidade de um texto para consulta pública. Estimo mais seis meses para o texto estar dispo-nível para consulta pública”, declara Trindade.

No que tange às principais mudan-ças nessa revisão, o especialista cita que a norma atual se aplica apenas para coletores solares planos e que a revisão vai contemplar também os co-letores de tubo a vácuo.

“Estamos ajustando todo o texto e conteúdo à realidade do mercado no Brasil nesse momento, mas ouso dizer que a norma manterá sua base, pois sua redação em 2008 foi de qualida-de e vem facilitando o trabalho dessa

revisão”, comenta Trindade, que des-taca a importância de se manter este documento sempre atualizado: “Ter uma norma atualizada e que repre-sente a realidade do mercado facilita a adoção da mesma e a maior aderên-cia dos agentes envolvidos. Uma nor-ma atual leva a instalações melhores, com mais qualidade, mais seguras e duráveis, permitindo que o mercado seja sustentável e com crescimento pautado em qualidade”, conclui.

não apenas esse documento, mas to-das as normas da ABNT, pois eles têm a consciência de sua importância e, por outro lado, de suas próprias res-ponsabilidades. No entanto, alerta que entre os instaladores a situação é um pouco diferente. “Nas instalações a cultura deveria ser a mesma, mas essa

área ainda carece de profissionais mais conscientizados em relação a essas responsabilidades e aos detalhes da norma”, lamenta.

Para mudar este quadro, Trindade afirma que investir na divulgação é fundamental, até para que os próprios usuários tenham acesso à informação

e passem a exigir instalações em con-formidade com essa norma. “A divul-gação através de seminários e eventos que envolvem este setor ajuda mui-to. Além disso, se as normas fossem gratuitas ou de fácil acesso facilitaria ainda mais a difusão das boas práti-cas contidas nas normas”, completa.

Revisão torna a norma mais completa para atender necessidades do mercado

Foto

: Fot

olia

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9 SEMINÁRIOE EXPOSIÇÃO

TECNOLOGIAS EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

13 . SETEMBRO . 2016

11h30 - A INTERNET DAS COISAS NO CAMPO INDUSTRIAL LLOTT

Realização Informações Organização Apoio de Divulgação(19) 2519-0527

[email protected]

LocalCampinas|SPGinásio Unisal

Rua Arthur Paioli s/n

Programação do Seminário

VISITANTE

CER

TIFI

CADO DE PARTICIPAÇÃO

Campinas Section

Horário de visitação: 10h00 às 20h00 | Horário do Seminário: 10h00 às 19h00 | Happy Hour: 18h00 às 20h00 Credenciamento antecipado pelo site: www.isaexpocampinas.org.br

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produtos

Revista da instalaçÃO64

❱❱ Novo tamaNhoA Tigre apresenta a caixa d’água com capacidade para 5 mil litros, produzida com polietileno e aditivo anti-UV, o que garante elevada durabilidade. Além disso, a solução conta com sistema diferenciado de encaixe da tampa ao corpo, que protege contra os raios de sol, evitando o desenvolvimento de algas e bactérias, e também impede a proliferação do mosquito da dengue. A marcação para furos no corpo da caixa promove a furação sem erro. O novo produto completa o portfólio de caixas d’água da Tigre, que atualmente já conta com as capacidades de 310, 500, 750, 1.000, 1.500, 2.000 e 3.000 litros.

❱❱ SelaNteS híbridoSA Pulvitec lançou a linha Polystic Eco Selante, formada por selantes híbridos

e livres de solventes, desenvolvidos em parceria com a Pidilite (Índia). São três produtos: Polystic Eco Selante Cozinhas e Banheiros, Polystic Eco

Selante Metal, Concreto e Alvenaria e Polystic Eco Selante Pedra, Mármore e Granito, tendo como características em comum a qualidade e o alto

desempenho para selar, fixar, unir, calafetar e vedar variadas superfícies. Entre os benefícios da linha Polyctic Eco Selante estão o elevado poder de impermeabilização, a resistência às variações climáticas, alta flexibilidade

e ausência de odor, que permite aplicações também em ambientes internos sem maiores transtornos. Os produtos estão disponíveis nas cores branco,

cinza e preto e podem ser pintados após secagem.

❱❱ duchaS higiêNicaS As novas duchas higiênicas da Blukit possuem registro fabricado em liga de cobre, com acionamento de ¼ de volta, que proporciona mais conforto na utilização do produto e garante controle da vazão de água, fator que ainda gera economia de água. Outra vantagem das duchas higiênicas Blukit é que a ligação e a canopla são produzidas em aço inoxidável AISI 304, o que confere mais resistência e maior vida útil ao produto. As duchas higiênicas são produtos funcionais e, por poderem ser fixadas à parede, proporcionam um melhor aproveitamento do espaço.

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Revista da instalaçÃO 65

divulgação de novos produtos e soluções.

produtos

promotion of new products and solutions.

products

promoción de nuevos productos y soluciones.

productos

❱❱ NovoS atuadoreSA Danfoss amplia seu portfólio de produtos para HVAC com o lançamento da linha de atuadores AMD, que podem ser conectados aos demais produtos da Danfoss, como os conversores de frequência VLT® e os controladores. O atuador AMD é um componente motorizado de ação rotativa que opera conforme comando do sistema de automação externo para abrir e fechar válvulas e dampers. A aplicação mais comum é em dampers instalados em dutos e equipamentos que controlam vazão e fazem tratamento de ar. O atuador irá receber o sinal do sistema de automação para abrir, fechar ou desviar a passagem de ar conforme as demandas do sistema.

❱❱ ecoNomia de ÁguaDentre os produtos que economizam água desenvolvidos pela Acquamatic do Brasil, destaque para o vaso sanitário Acquamatic, que utiliza 2 litros de água por acionamento, contra 6 a 10 litros dos vasos convencionais de louça, e é fabricado em plástico ABS, um material mais leve e resistente que os de louça. Ainda por cima, o vaso da Acquamatic é ecologicamente correto, pois não polui o meio ambiente quando é produzido ou descartado. O uso de apenas 2 litros de água por acionamento se dá graças ao sistema basculante que despeja os dejetos diretamente no esgoto, não havendo a necessidade de sifonagem.

❱❱ tecNologia de coNexãoO conector KATIL, da KRJ, é indicado para aplicações em redes nuas ou isoladas multiplexadas e pode ser montado em qualquer posição. O produto apresenta ainda uma derivação para iluminação pública, que possibilita a conexão assimétrica entre o cabo principal da rede (16 a 120 mm²) e os cabos da luminária (1,0 a 2,5 mm², classes 1 ou 5 e 6). Seu conceito compreende em ter um borne reaplicável para o cabo de derivação, possível de se ligar e desligar a luminária sem interferência na rede secundária.

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Revista da instalaçÃO66

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www.nexans.com.br [email protected] (11) 3048-0800

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RINNAI BRASIL 29 (11) 5079-8477 www.rinnai.com.br [email protected]

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