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CÂMARA DE SERNANCELHE APOIA ATÉ 50 POR CENTO INSTALAÇÃO DE EMPRESAS McDONALD’s PORTUGAL ENTRE AS MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR EM PORTUGAL REVOLTA NACIONAL CONTRA AS PORTAGENS REVOLTA NACIONAL CONTRA AS PORTAGENS 1 DE MARÇO 1 DE MARÇO QUINZENÁRIO REGIONAL Director: RICARDO SILVA ANO XIX Nº 481 SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS 07/02/13 PREÇO: 0,50 € (IVA incluído) Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN CLIENTE 187631 DOENTES DE SERNANCELHE E PENEDONO VOLTAM A TER VISEU COMO PRIMEIRA REFERÊNCIA HOSPITALAR CÂMARA, AIRV E IEFP APOIAM 20 NOVOS EMPREENDEDORES EM TONDELA NOVA ETAR DE VISEU SUL VAI CUSTAR 23 MILHÕES DE EUROS

Edicao 07-02-2013

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Edicao 07-02-2013

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Page 1: Edicao 07-02-2013

07/02/2013

COLECÇÃOAUTOMÓVELDO MUSEUDO CARAMULOTEM DOIS NOVOSPADRINHOS

A colecção automóvel do Museu do Caramulo tem dois padrinhos novos: a Huf, de Tondelam que escolheu os dois modelos De Dion-Bouton, de 1905 e 1906, para ficarem asso-ciados à empresa, e a AutoCosta, de Viseu, que passou a ter como afilhado o Porsche 928 GT (1990).

Este apoio traduz-se num patrocínio orientado para a con-servação e manutenção dos res-pectivos automóveis durante o período de um ano.

O Programa de Apadrinha-mento foi lançado em 2012 pelo Museu do Caramulo e visa criar uma associação mais directa entre as empresas ou particula-res com os veículos da colecção permanente do museu.

CÂMARA DE SERNANCELHEAPOIA ATÉ 50 POR CENTOINSTALAÇÃO DE EMPRESAS

McDONALD’s PORTUGALENTRE AS MELHORESEMPRESAS PARATRABALHAR EM PORTUGAL

REVOLTA NACIONALCONTRA AS PORTAGENS

REVOLTA NACIONALCONTRA AS PORTAGENS

1 DE MARÇO1 DE MARÇO

QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XIX • Nº 481

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS07/02/13 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN

CLIENTE 187631

DOENTES DE SERNANCELHE E PENEDONO VOLTAM A TERVISEU COMO PRIMEIRA REFERÊNCIA HOSPITALAR

CÂMARA, AIRV E IEFP APOIAM20 NOVOS EMPREENDEDORES EM TONDELA

NOVA ETAR DE VISEU SULVAI CUSTAR23 MILHÕES DE EUROS

De Dion-Bouton de 1906

Centenas de figurantes, mi-lhares de visitantes, muita músi-ca, humor e animação, vão ani-mar o Carnaval do Concelho de Nelas, que consagra uma tradi-ção com mais de 30 anos em Ne-las, e secular em Canas de Senho-rim. De cariz diferente, ambos prometem muita folia e anima-ção. A manifestação constitui, um dos principais cartazes turís-ticos da região, e conta com o apoio da Câmara Municipal.

Na Vila de Nelas, a Associa-ção do Bairro da Igreja e do Cimo do Povo são os protagonistas do Carnaval, que preparam em sigi-lo as fantasias dos figurantes e os

CARNAVAL DE NELAS E CANAS DE SENHORIMCOM CENTENAS DE FIGURANTES NAS RUAS

carros alegóricos, que vão exi-bir nesses dias com bastante gosto e imaginação, numa gran-de festa carnavalesca, que co-meça na Praça do Município e se estende às principais ruas da vila de Nelas, ao ritmo de mú-sica brasileira, e que culmina em ambiente de festa e alegria, novamente na Praça do Muni-cípio, com a troca das rainhas dos dois bairros de Nelas, na terça-feira de Entrudo.

Em Canas de Senhorim, os Bairros rivais, Paço e Rossio, mostram o seu empenho e en-chem as ruas da Vila de cor e diversão no Domingo e Terça-

feira, dias vividos intensamente pelos foliões.

Do ambiente carnavalesco de Canas fazem parte também a “Segunda-feira das Velhas”, os bailes, os pisões, as paneladas, a batatada e o despique que se realiza na Terça-Feira de Entru-do, no cruzamento entre a rua principal do Rossio e a rua que dá acesso ao Paço, as quatro esquinas, onde os foliões de cada bairro puxam pela sua música e canções.

De salientar ainda, a queima do Entrudo, na Quarta-Feira de Cinzas, realizada nas duas vilas do Concelho de Nelas.

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2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE07/02/2013 07/02/2013

QUEM SE PRESTA A TENTARAQUECER O LUGAR QUERUAS QUER REOCUPARDAQUI A 4 ANOS?

Na última Assembleia Municipal de Viseu, o Bloco de Esquerda apresentou uma Moção pela Democracia Local, propondo a manifestação “da vontade de ver reforçadas as competências e os recursos das autarquias locais e a discordância pela diminuição da responsabilização política e do poder de fiscalização democrática dos órgãos deliberativos das autarquias”, bem como exprimir o seu “desacordo com a supressão, prevista na Proposta de Lei nº 104/XII, da possibilidade de apresentação de moções de censura aos executivos autárquicos”.

Com efeito, aquela proposta de lei do governo PSD/CDS sobre o regime jurídico das autarquias e o estatuto das entidades intermunicipais, é mais um ataque ao poder local, ao desqualificar as autarquias, reti-rando-lhes autonomia. Por exemplo, a fixação de taxas e impostos (IMI, derrama) pelas assembleias municipais passa a ser condicionada por pareceres prévios dos novos órgãos das Comunidades Intermuni-cipais e das Áreas Metropolitanas, dirigidas por Comissões Executivas que não são eleitas directamente. Os secretários executi-vos são propostos pelo presidente da Assem-bleia Municipal com maior número de mandatos atribuídos ao partido ou coligação maioritária na respectiva área, ratificados por um colégio eleitoral constituído apenas pelos partidos maioritários das assembleias municipais. Uma afronta ao 25 de Abril.

A nova lei de Relvas substitui as assem-bleias intermunicipais por Conselhos Inter-municipais apenas constituídos pelos presidentes de Câmaras, que vêem assim os seus poderes reforçados e alargados para além dos limites do concelho que os ele-geram. É um reforço do caciquismo .

Não surpreende por isso que o líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Viseu tenha considerado prematura a apresentação da moção do BE, e tenha proposto que o assunto fosse a conferência de líderes. A conclusão desta reunião foi que a lei estará prestes a ser votada no Parla-mento, pelo que nem haverá tempo para um debate amplo e aberto. Assim, o Bloco de Esquerda anunciou que irá agendar este assunto na ordem de trabalhos da próxima sessão da Assembleia Municipal de Viseu.

Aliás, já é a segunda vez que o PSD usa manobras dilatórias para impedir ou atrasar a discussão de assuntos candentes para a defesa do poder local. Recordo que quando

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas

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eu apresentei, em nome do BE, em Fe-vereiro de 2011, uma proposta para a criação de um grupo de trabalho da Assembleia Municipal para estudar a reforma das autarquias, também o PSD a acusou de prematura, para o vir a propor um ano mais tarde, quando já só faltava um mês para acabar o prazo inicialmente dado pelo go-verno para as assembleias se pronunciarem, o que, apesar da dilatação daquele prazo, resultou num debate “faz-de-conta”, sem a participação da população. A extinção de freguesias de Viseu e a agregação de outras violando decisões de assembleias de fre-guesia, denota bem a concepção autoritária e pouco democrática dos nossos políticos de direita.

A Lei de limitação de mandatos para as autarquias está a ser contornada com a interpretação abusiva de que só se aplica na área da autarquia e não à função em si. Ora, uma boa parte dos juristas e constitu-cionalistas têm defendido o contrário, isto é, na ausência de qualquer referência do legislador ao espaço, a única interpretação legítima será a limitação a três mandatos consecutivos da função em si.

Fernando Ruas está de tal forma agar-rado ao poder que não se cansa de anunciar a sua intenção de regressar daqui a 4 anos, após “o castigo” da lei. É a táctica do alterne. Há gente do PSD que garante que Ruas apoia uma candidatura de Américo Nunes, o seu fiel vice, o único que se prestaria a aquecer-lhe o lugar por 4 anos. Talvez tenha sido por não se prestar a esse papel que Almeida Henriques não saiu de Secretário de Estado.

As candidaturas de Luis Filipe Meneses, no Porto, e de Fernando Seara, em Lisboa, serão, portanto, ilegais. O Bloco de Es-querda já disse que iria impugnar todas as candidaturas fora da lei para as próximas autárquicas.

BPN – A FRAUDE DO SÉCULO! Ficámos hoje mesmo a saber que o

governo PSD/CDS-PP injectou mais mil milhões de euros em Dezembro passado nos chamados “lixos tóxicos” do BPN, expurgados da venda ao desbarato do banco dos amigos de Cavaco Silva. Quando os portugueses se indignam com a grande reportagem da SIC sobre A Fraude do BPN, o governo, pela boca do ministro Álvaro, vem tentar branquear a imagem de Franquelim Alves, nomeado secretário de Estado, que confessou na Comissão Parlamentar de Inquérito ao BPN, que tivera conhecimento em Março de 2008, da existência do Banco Insular e da sua ligação ao BPN, de que era administrador da área não financeira, mas que só em Junho comunicara isso ao Banco de Portugal. O ministro Álvaro veio célere em defesa de Franquelim, dizendo que este é que alertou o Banco de Portugal por carta de 2.06.2008, mas a verdade é que tal carta não foi assinada por Franquelim, mas sim por outros dois administradores, que, aliás, não denuncia-ram nada, apenas responderam aos pedidos de esclarecimento do Banco de Portugal. Se Franquelim não foi cúmplice da fraude do BPN por que motivo o governo omitiu no seu currículo a passagem pela SLN?

Ou Santos Pereira demite Franquelim, ou temos de ser nós a demitir o governo. Todos à rua , dia 2 de Março, à MANIF(es-tação) convocada pelo movimento “Que se lixe a Troika. O Povo é quem mais ordena”, que já tem asseguradas manifestações em 20 e tal cidades, incluindo Viseu, contra a austeridade

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Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 22 a folhas 23 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Manuel Lourenço Martins e mulher Ana Paula de Carvalho Valongo Rouessart Martins, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Calde, concelho de Viseu, ela de Moçambique, residentes na Rua Francisco Salgado Zenha, nº 27, 2 cave B, Tapada das Mercês, Mem-Martins, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis, sitos na freguesia de Calde, concelho de Viseu:

A) Omissos na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu:1 – Urbano, sito em Paraduça, composto de casa de habitação, com a área de trinta

metros quadrados, que confronta do norte com António Gomes, do sul e nascente com caminho e do poente com Gracinda de Almeida, inscrito na matriz, em nome de João de Almeida, sob o artigo 437;

2 – Urbano, sito em Paraduça, composto de casa de arrumos, com a área de dez metros quadrados, que confronta do norte e poente com José Francisco Vilar Novo, do sul com caminho, do nascente com João de Almeida, inscrito na matriz, em nome de Gracinda de Almeida, sob o artigo 438;

B) Descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu:3 – Metade indivisa do prédio urbano, sito em Paraduça, composto de casa de

habitação, com a área de quarenta metros quadrados, que confronta do norte e nascente com caminho, do sul e poente com João de Almeida, inscrito na matriz, em nome de António Gomes e Armando da Costa, sob o artigo 436, descrito na dita Conservatória sob o número dois mil cento e sessenta e sete, da aludida freguesia, este direito sem qualquer inscrição em vigor.

É compossuidor deste imóvel, Armando da Costa, residente em Paraduça, Calde, Viseu.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os identificados imóveis no ano de mil novecentos e noventa e um, por compra meramente verbal, os indicados nas verbas um e dois a Glória Aparício Costa e marido Américo da Costa, residentes que foram em Paraduça, Calde, Viseu, os quais por sua vez os adquiriram por compra meramente verbal aos titulares inscritos na matriz, e o identificado na verba três, a António Gomes e mulher Maria da Graça Gomes, residentes no referido lugar de Paraduça, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos imóveis, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 28 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 18 a folhas 19, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, José Pina do Carmo e mulher Maria Rosa Gomes Ferreira da Silva do Carmo, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Povolide, concelho de Viseu, ela da freguesia de Viseu (Santa Maria de Viseu), concelho de Viseu, residentes na Rua dos Namorados, nº 1, Teivas, S. João de Lourosa, Viseu, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Metade indivisa do prédio rústico, sito no Talho, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, composto por terra culta, vinha, oliveiras e pomar, com a área de dois mil e quarenta metros quadrados, que confronta do norte com Artur Fernandes e outros, do sul com rio, do nascente com Daniel Queiroz e do poente com António Rodrigues Novo, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 764, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número dois mil cento e setenta e três, da aludida freguesia, ali registada metade indivisa a favor dos justificantes pela Apresentação três, de um de Março de mil novecentos e noventa e quatro, não tendo o restante direito qualquer inscrição em vigor.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado direito no prédio no ano de mil novecentos e oitenta e nove, por compra meramente verbal a Policarpo Pereira da Silva e mulher Maria do Patrocínio Pereira, residentes que foram na freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do imóvel, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 25 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 07/02/2013 07/02/2013

UTENTES UNIDOS CONTRAAS PORTAGENS NAS EX - SCUT

A menos de um mês para a jornada nacional de protesto contra o pagamento de porta-gens nas ex – Scut, os altifa-lantes a convidar os cidadãos a manifestarem-se já se ouvem nas ruas de Viseu, Aveiro, Porto, Viana do Castelo, Guarda, Vila Rea l , Cas te lo Branco e Santarém. Oito distritos do país onde, há mais de um ano (8 de Dezembro de 2011), é preciso pagar para circular nas antigas e pomposamente apelidadas «vias sem custos para o utilizador». A ideia, segundo os organizadores, é motivar um jamais visto movimento de cidadãos que mostrem publicamente a sua indignação e exijam um «basta» a uma cobrança “a todos os títulos injusta”.

Num encontro realizado em Aveiro, no início do mês, ficou ainda assente que o repto para participação no protesto de 1 de Março, será também lançado aos utentes das regiões de Lis-boa e Algarve. Tudo para que a jornada se constitua como uma das maiores e mais organizadas manifestações de repúdio contra as portagens alguma vez realizadas no país.

Não faltam às comissões de utentes das antigas Scut razões para não desistirem de lutar contra o pagamento de porta-

gens. Entre os argumentos que têm esgrimido, sobressai o au-mento da sinistralidade nas es-tradas nacionais, vias a que os automobilistas recorrem em alternativa a autoestradas por onde passam cada vez menos veículos. No caso do distrito de Viseu, vários têm sido os aci-dentes registados no antigo IP5. O mais recente, entre Vouzela e Viseu, fez uma vítima mortal.

Outra razão ponderosa invo-cada pelos utentes das ex – Scut para exigir o fim das portagens, tem a ver com o “desastre económico” que está a atingir pequenas, médias e grandes empresas, todas elas incapazes de incorporar nas suas despesas o pagamento de portagens. Uma situação que, em último caso, acaba sempre por se reflectir no consumidor final, constribuindo assim para a “espiral recessiva” de que tanto se fala, particular-mente nas regiões atravessadas pelas novas autoestradas.

Francisco Almeida, em re-presentação das comissões de utentes das A23, A24 e A25, considera que a cobrança de portagens, atentos os argumen-tos já identificados, “só é mesmo benéfica para as concessio-nárias”, entidades às quais o Estado aumentou nas rendas. Uma dituação, acrescenta o

carismático dirigente, má “para os cidadãos, porque os em-pobrece, para as empresas de to-dos os sectores que estão a de-gradar-se e, consequentemente, a reduzir a actividade e a dis-pensar pessoal”.

O fim das Scut e a imple-mentação das portagens, além dos reflexos na sinistralidade e no desemprego crescente, está a levar algumas das maiores empresas que apostaram no interior do país, a ponderar a sua

HELENA PAULA LOPES FERREIRANOTÁRIA

Rua dos Bombeiros Voluntários, n.º 74 – 3750-138 ÁGUEDA

JUSTIFICAÇÃO

Notária, Helena Paula Lopes Ferreira, com Cartório na Rua dos Bombeiros Voluntário, número 74, em Águeda.

CERTIFICO, narrativamente para efeitos de publicação que, neste Cartório, de folhas 141 a folhas 144, do Livro 102-A, se encontra exarada uma escritura de justificação, com data de 31 de janeiro de 2013, na qual ANTÓNIO DE LOUREIRO MARQUES e mulher ROSA FERNANDES GOMES MARQUES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Fragosela, concelho de Viseu e ela da freguesia e concelho de Águeda, residentes na Rua da Várzea, número 125, lugar e Bolfiar, freguesia e concelho de Águeda, justificaram, por não possuírem título, a aquisição por usucapião, para a dedução do trato sucessivo a partir dos titulares inscritos, Delfim Loureiro do Amaral e mulher Alzira de Jesus, por os haver adquirido por compra aos indicados Delfim Loureiro do Amaral e mulher Alzira de Jesus, ela já falecida, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, por contrato meramente verbal, em data que não podem precisar, mas há mais de vinte anos, dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Fragosela, concelho de Viseu:

NÚMERO UM – Prédio rústico, denominado Quinta do Morango ou Quinta do Rio Dão, sito em Fragosela, composto de terra de regadio com videiras, oliveiras e alqueve, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Joana Ponces de Carvalho, do sul e do nascente com Manuel dos Santos e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1963, em nome de Delfim Loureiro do Amaral. Este prédio está descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número MIL DUZENTOS E TRINTA E QUATRO, da freguesia de Fragosela, cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favor de Delfim Loureiro do Amaral e mulher Alzira de Jesus, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, pela apresentação quarenta e oito de vinte e seis de novembro de mil novecentos e noventa e seis;

NÚMERO DOIS – Prédio rústico, denominado Quinta do Morango ou Quinta do Rio, sito em Fragosela, composto de terra de vinha com oliveiras, com a área de quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Marques, do sul com Sara do Rosário, do nascente com Manuel Ferreira de Melo e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1966, em nome de Delfim Loureiro do Amaral. Este prédio está descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número MIL DUZENTOS E TRÊS, da freguesia de Fragosela, cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favor de Delfim Loureiro do Amaral, casado com Alzira de Jesus, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, pela apresentação trinta e três de doze de junho de mil novecentos e noventa e seis;

NÚMERO TRÊS – Prédio rústico, denominado Quinta do Morango ou Quinta do Rio Dão, sito em Fragosela, composto de terra de regadio com videiras, oliveiras e pereira, com a área de quinhentos e setenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel dos Santos, do sul com Domingos Marques, do nascente com Agostinho Ferreira de Melo e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1967, em nome de Delfim Loureiro do Amaral. Este prédio está descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número MIL DUZENTOS E TRINTA E TRÊS, da freguesia de Fragosela, cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favor de Delfim Loureiro do Amaral e mulher Alzira de Jesus, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, pela apresentação quarenta e oito de vinte e seis de novembro de mil novecentos e noventa e seis;

NÚMERO QUATRO – Prédio rústico, denominado Quinta do Morango, sito em Fragosela, composto de terra de regadio com videiras, árvores de fruto e oliveiras, com a área de seiscentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Marques, do sul com Sara do Rosário, do nascente com António Marques e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1969, em nome de Delfim Loureiro do Amaral. Este prédio está descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número MIL DUZENTOS E DOIS, da freguesia de Fragosela, cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favor de Delfim Loureiro do Amaral, casado com Alzira de Jesus, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, pela apresentação trinta e três de doze de junho de mil novecentos e noventa e seis; tendo justificado também, por não possuírem título por os terem adquirido doação verbal dos pais do justificante marido Domingos Marques e mulher Fernanda de Loureiro, ambos já falecidos, residentes que foram na freguesia de Fragosela, Viseu, há mais de vinte anos, a aquisição por usucapião dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Fragosela, concelho de Viseu, omissos na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu:

NÚMERO CINCO – Prédio rústico, sito em Quinta do Morango, composto de terra de regadio com videiras e oliveiras, com a área de quinhentos e cinquenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Sara do Rosário, do sul com Manuel dos Santos, do nascente com Manuel dos Santos e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica em nome Domingos Marques – Cabeça de Casal da Herança de, sob o artigo 1965;

NÚMERO SEIS – Prédio rústico, sito em Quinta do Morango, composto de terra de regadio com videiras e árvores de fruto, com a área de dois mil trezentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Sara do Rosário, do sul com Manuel dos Santos e outro, do nascente com Agostinho Ferreira de Melo e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica em nome Domingos Marques – Cabeça de Casal da Herança de, sob o artigo 1968.

Está conforme o original.Cartório Notarial, em 31 de janeiro de dois mil e treze. A Notária: (Helena Paula Lopes Ferreira) (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

deslocalização para outras paragens.

O protesto de 1 de Março vai ser, segundo Francisco Almeida, aquilo que os cidadãos quise-rem.

O facto de ter amplitude nacional, não significa que adopte a o mesmo formato em todas as regiões. Para já, apenas se sabe que será feito em espaço aberto, que o mesmo é dizer nas ruas, avenidas e outros locais públicos das diferentes cidades.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

1 DE MARÇO É DIA NACIONAL DE LUTA:

Francisco Almeida, um dos rostos mais visíveis da contestação

Page 4: Edicao 07-02-2013

4/Via Rápida 07/02/2013REGIÃO 21/Via Rápida 07/02/2013 PUBLICIDADE

REQUALIFICAÇÃO DO PAVILHÃO DO FONTELOCUSTA MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS

Já foi adjudicada, por um montante superior a um milhão de euros, a requalificação do Pavilhão Desportivo do Fontelo. Uma intervenção, a arrancar em breve, que vem concluir o pro-jecto global de requalificação de todo o complexo desportivo, previsto no plano de recupe-ração concretizado pela Câmara Municipal de Viseu ao longo dos

últimos anos.Guilherme Almeida, verea-

dor do Desporto na Autarquia viseense, justifica que o atraso verificado no arranque da requalificação do Pavilhão, tem ver com o facto do primeiro con-curso público não ter registado empresas interessadas, o que obrigou ao lançamento de um segundo concurso, este com um

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

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Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

valor base de adjudicação 10 por cento mais alto. A intervenção prevista para o Pavilhão Despor-tivo do Fontelo, que preservará apenas as paredes e bancadas devido ao estado de degradação do equipamento, construído em 1969, inclui alterações ao nível da localização de gabinetes, com vista a transformar aquele espa-ço “mais acessível e funcional”.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais

Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU

EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas noventa e uma, do livro de notas número 155-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em quatro de Fevereiro de dois mil e treze, uma escritura de justificação, na qual outorgaram:

Maria de Lurdes Baptista Ferreira Rodrigues e marido José Domingos Mendes Rodrigues, casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Viseu (Santa Maria de Viseu), concelho de Viseu e ele natural da freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, onde residem na Estrada Nacional nº 16, n.º 135, 2.º andar, lugar de Travanca, NIF 199 889 651 e 192 358 430, os quais declararam:

Que a outorgante mulher é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem do prédio rústico, composto de pinhal com mato, sito à Boiça, freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, com a área de duzentos e noventa e dois metros quadrados, a confrontar do Norte com Silvério Gonçalves Martins, do Sul com Aires Marques Cavernães, do Nascente com Raúl Fernandes do Rio e outros e do Poente com Delfim Lima Loureiro, inscrito na matriz sob o artigo 8945, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu;

Que o prédio acima identificado foi adquirido pela justificante mulher, ainda no estado de solteira, maior, por compra meramente verbal, feita a Domingos Cardoso Leitão (em nome de quem se encontra inscrito na matriz) e mulher Ricardina Henriques de Figueiredo, residentes que foram no lugar de Travanca, Bodiosa, Viseu, compra essa efectuada em dia e mês que não podem precisar, mas que ocorreram já no ano de mil novecentos e noventa e dois.

Que, dado o modo de aquisição, não tem ela justificante, possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que é ela a titular desse direito, pois tem possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerada como sua única dona, na convicção de que não lesava quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, posse essa que se tem materializado na sua demarcação, apanhando lenha, roçando o mato, cortando pinheiros, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião, que expressamente invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original. Cartório Notarial de Viseu, quatro de Fevereiro de dois mil e treze.

A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 148 a folhas 8, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual ANTÓNIO MARTINS DIOGO, c.f. 107735660, viúvo, natural da freguesia de Rio de Coures, concelho de Ourém, residente na Rua do Chafariz, nº 2, lugar de Lajeosa, freguesia de Lordosa, concelho de Viseu e ANABELA RODRIGUES DIOGO, c.f. 225446090, casada com Vítor Amaral dos Santos, em comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Viseu (Santa Maria de Viseu), concelho de Viseu, residente na mesma Rua do Chafariz, nº 2, dito lugar de Lajeosa, declararam que são os únicos herdeiros de MARIA BENILDE CARRILHO RODRIGUES DIOGO, falecida em vinte e oito de Janeiro de dois mil e onze, na freguesia de Santo António dos Olivais, concelho de Coimbra. Que nessa qualidade declararam que a referida herança é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, de prédio rústico – terra de semeadura com videiras, sito às Fontainhas, freguesia de Lordosa, concelho de Viseu, com a área de 289m2; a confrontar do norte com Bernardino Rodrigues, do sul com Manuel da Costa Pombo e do nascente e poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 8 392; não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que aquele prédio veio à posse do primeiro outorgante e sua mulher Maria Benilde Carrilho Rodrigues Diogo por compra que fizeram a José Augusto Rodrigues Carrilho (em nome de quem se encontra inscrito na matriz) e mulher Cândida da Costa, por volta do ano de 1985, sem que tivessem formalizado qualquer acto de transmissão. Que dado o modo de aquisição, não têm os justificantes na qualidade de herdeiros, possibilidades de comprovar pelos meios normais o direito de propriedade da herança sobre o prédio, mas a verdade é que a referida Maria Benilde juntamente com o seu marido António, possuíram aquele prédio, e por morte desta os ora seus herdeiros, e dele usufruíram e a seu mando e no seu interesse, nele semearam as culturas típicas da região, trataram e limparam a vinha colheram as uvas, o que fizeram durante mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse, exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que adquiriram o prédio por usucapião, que a favor da herança de Maria Benilde Carrilho Rodrigues Diogo, invocam.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 01/02/2013A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 25 a folhas 26, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Anacleto Marquês Batista, e mulher Maria Natália de Ourô de Figueiredo Batista, ambos naturais da freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, onde residem na Travessa das Várzeas, n.º 8, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Metade indivisa do prédio rústico, sito na Eira, freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, composto por pastagem em terreno inculto, com a área de quinhentos e noventa e dois metros quadrados, que confronta do norte com José Rodrigues Pais Machado, do sul com João Gonçalves de Matos, do nascente com António Gonçalves de Matos e do poente com José Lima Loureiro, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome da herança de João Bento de Matos, sob o artigo 4719.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o direito no imóvel no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra meramente verbal aos herdeiros do titular inscrito, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 30 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 29 a folhas 31, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Alexandre Henrique Ribeiro da Rocha e mulher Judite da Costa Ribeiro, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de S. Miguel do Mato, concelho de Vouzela, residentes na Quinta de Belém, Lote 14, em Viseu, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio, sito na freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu:

Rústico, sito nas Valas, composto por pinhal e mato, com a área de três mil, duzentos e setenta metros quadrados, que confronta do norte com Adelino R. de Matos, do sul com Serafim R. Mariano, do nascente com herdeiros de José Salgueiral e do poente com limite do concelho, inscrito na matriz, em nome de António da Costa, sob o artigo 2889.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa, por doação meramente verbal de António da Costa, solteiro, residente na Rua Eng.º Lino Rodrigues, Lt 9, 1 PD, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 31 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 32 a folhas 33, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Adelino do Espírito Santo Figueiredo, e mulher Maria da Conceição Ribeiro Martins de Figueiredo, ambos naturais da freguesia de Silgueiros, concelho de Viseu, onde residem na Rua Central, n.º 32, Loureiro de Baixo, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito na Ínsua, freguesia de Silgueiros, concelho de Viseu, composto por pinhal e mato, com a área de quatrocentos e trinta e dois metros quadrados, que confronta do norte com Esequiel de Almeida, do sul com José Marques, do nascente com Dr. Celestino Figueiredo Dias e do poente com José Figueiredo Costa, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de José Soares Loureiro, sob o artigo 4216.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa, por compra meramente verbal ao titular inscrito, que foi residente em Falorca, Silgueiros, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 1 de Fevereiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 07.02.2013)

Com o processo de expro-priações a decorrer, e o finan-ciamento comunitário garanti-do, a Câmara Municipal de Vi-seu acaba de aprovar, em reu-nião do executivo, o lançamento do concurso público interna-cional para a construção de uma nova ETAR – Estação de Tra-tamento de Águas Residuais, em Fail, na zona sul do concelho. O valor base da adjudicação é de 23 milhões de euros.

A construção da nova ETAR, vai permitir, segundo Américo Nunes, vice-presidente da Câ-mara Municipal de Viseu, o desmantelamento das ETAR de Teivas e S. Salvador, a partir das quais serão instalados emis-sários e colectores, de grandes dimensões, que conduzirão as águas residuais de toda a zona sul do concelho para o novo equipamento.

Tratando-se de “um investi-mento avultado que irá melhorar significativamente e qualidade de vida da população de Viseu”, e para não colocar em risco a comparticipação comunitária, na ordem dos 85 por centol, a nova ETAR deverá ficar concluída até finais de 2015.

23 MILHÕESPARA NOVAETAR DEVISEU SUL

130 ANOS DA LINHA DA BEIRA ALTAEM EXPOSIÇÃO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL TOMAZ RIBEIRO

Está patente ao público na Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro, em Tondela, uma exposição comemorativa dos 130 anos da Linha do Caminho de Ferro da Beira Alta.

Organizada por Lino Dias, último chefe da estação de Carregal do Sal até à extinção desta categoria profissional no respectivo quadro de pessoal, a mostra compõe-se de objectos, publicações e documentos por

ele reunidos ou cedidos por colaboradores de vários conce-lhos da Beira Alta.

A biblioteca municipal de Tondela colaborou com a ce-dência de documentação alusiva ao tema, obtida a partir do fundo bibliográfico Tomaz Ribeiro e das doações de José Manuel Castanheira da Silveira.

Nesta exposição o visitante pode encontrar informação sobre a inauguração da Linha do

Dão ou Ramal de Viseu, que ligava a Linha da Beira Alta em Santa Comba Dão à cidade de Viseu.

A Linha do Dão foi inau-gurada com grandes festejos em 24 de Novembro de 1890, pelo Conselheiro Tomaz Ribeiro, então Ministro das Obras Públicas, representando El-Rei D. Carlos I. Extinto em 1988 e quase totalmente retirado até 1999, o troço foi recentemente

recuperado e convertido em ecopista através de uma parceria entre os Municípios de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão, Associação de Municípios da Região Dão Lafões, e Refer.

A exposição pode agora ser visitada na Biblioteca Municipal de Tondela até ao dia 2 de Março, no seguinte horário: de segunda-feira a sábado das 9.30h às 12.30h e das 14.00h às 18.00h.

Page 5: Edicao 07-02-2013

20/Via Rápida 07/02/2013CULTURA 5/Via Rápida 07/02/2013 PUBLICIDADE

Vouzela voltou a ser palco do único festival de imagem de natureza que se realiza no país: o «Cinclus», já com três edições cumpridas, que reuniu, a exem-plo dos anos anteriores, alguns dos maiores nomes nacionais e internacionais. Exposições, palestras e um workshop foram os pontos altos desta iniciativa que durante dois dias garantiu casa cheia no cine-teatro João Ribeiro.

Por aquele espaço passaram algumas das mais belas e im-pressionantes imagens de natu-reza e vida selvagem registadas pelas câmaras de alguns dos mais experientes e premiados fotógrafos nacionais e interna-cionais. Para além de exibirem o seu trabalho, os cerca de vinte fotógrafos presentes explicaram também as técnicas e as histórias por detrás das suas fotos. Rica-rdo Guerreiro, um dos organi-zadores, faz um balanço muito positivo. “Tivemos casa cheia durante os dois dias e diver-sificámos ainda mais os temas aqui apresentados”, referiu.

O fotógrafo destaca ainda, como pontos altos da terceira edição do «Cinclus», o tipo de espetáculo que promove a natureza de uma forma elegante, o profissionalismo da orga-

FESTIVAL DE IMAGEM DE NATUREZA COM LOTAÇÃO ESGOTADA

nização, o workshop dinami-zado por Sandra Bartocha “uma referência internacional e uma pessoa marcante na fotografia” e as palestras com as escolas “em que se tentou cativar os mais jovens para a biodiversidade do meio onde vivem”, referiu Ri-cardo Guerreiro.

Satisfeito com a dinâmica da iniciativa, o vice-presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Rui Ladeira, sublinha a lotação

esgotada durante os dois dias do festival, a qualidade dos traba-lhos apresentados, e a presença de alguns dos melhores fotógra-fos nacionais e internacionais. “O concelho ganha com este evento, já que, para além da projeção a nível nacional que tem, e das boas opiniões que temos recebido de quem parti-cipa, permite criar em Vouzela um movimento muito consi-derável no comércio local, na

restauração e no alojamento”, reconhece o autarca, que acre--dita no «Cinclus» como um fes-tival com futuro. “As parcerias que se criaram fazem-nos acre-ditar que é um projeto para con-tinuar, havendo já um trabalho de base preparado para esse efeito”, salientou Rui Ladeira.

O Cinclus – Festival de Ima-gem de Natureza contou com o apoio do Município de Vouzela, Generg, Cânon e Epson.

Por: Adelino Figueiredo

No passado dia 26/1/2013, na Aula Magna do I.P.V., Coro Mozart de Viseu realizou-se mais um magnífico concerto musical, promovido pelo CO-RO MOZART DE VISEU, para celebrar o seu 7º Aniversário de existência.

Perante uma assistência de mais de 300 pessoas, este espe-ctáculo teve ainda como obje-ctivo, a angariação de algumas verbas destinadas a equipa-mentos que o Coro necessita, e à realização de algumas obras de beneficiação a levar a cabo na futura sede do grupo, num espa-ço recentemente cedido pelo Município de Viseu.

A Câmara Municipal de Viseu, fez-se representar neste concerto pelo seu Vice-Presi-dente, Dr. Américo Nunes, tendo este proferido algumas palavras de apreço e reconhecido carinho por este grupo de jovens cora-listas de Viseu, não deixando de referir todo o bom trabalho que tem vindo a ser realizado pelo Coro Mozart de Viseu, ao longo deste 7 anos de existência, sendo sobejamente reconhecido no panorama nacional, como um grupo de sucesso, que muito or-gulha todos os viseenses. Refe-

CONCERTO “ Allegro” - 7º ANIVERSÁRIO do CORO MOZART VISEUriu ainda que deve ser um orgu-lho para todos os pais, familiares e amigos, existir em Viseu um grupo desta qualidade, rele-vando a importância deste tipo de actividade musical, no cresci-mento e integração destes jo-vens na sociedade.

Da Câmara Municipal ficou a garantia de continuarem a a-poiar, promover e divulgar este excelente grupo de jovens, dando visibilidade a este proje-cto nascido e alicerçado em Vi-seu.

O Concerto decorreu em am-biente de grande alegria, pau-tado pelo reportório musical “ Allegro”, que incluiu algumas das músicas recentemente trabalhadas pelo Coro Mozart. Estas não deixaram ficar indife-rente a plateia, que vibrou com alguns temas bem conhecidos de todos, fazendo-nos reviver al-guns momentos da nossa juven-tude.

Pelo meio do espectáculo, foi possível ainda visualizar em painel gigante , a projecção de uma pequena selecção de foto-grafias, relativas a alguns dos momentos mais importantes, vividos por este grupo, ao lon-gos dos seus 7 anos de existên-cia.

PARABÉNS ao CORO MOZART !

- «CINCLUS» LEVOU A VOUZELA ALGUNS DOS MELHORES FOTÓGRAFOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

Page 6: Edicao 07-02-2013

6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201307/02 07/02/2013

ANDRÉ MOURA VENCE EM ESPINHOPor: Irene Frias

O jovem nadador do Aca-démico venceu duas provas no Torneio de Carnaval, disputado em Espinho, sendo ainda considerado o nadador mais valioso em prova, pela tabela FINA.

Em mais uma prova da Associação de Natação de Aveiro, Os viseenses fizeram-se representar na cidade de Espi-nho com uma comitiva com-posta por 14 atletas, numa prova disputada nos escalões de In-fantis e Juvenis.

André Moura esteve em pla-no de evidência, dando aos re-sultados dos atletas do Ac.Viseu o cunho de qualidade. A vitória nos 200 Bruços, com o tempo de 2.35.92s e o melhor tempo do Torneio nos 400 Estilos, com

“LAFÕES, HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

No passado dia 26 de Janei-ro, teve lugar no Welcome Cen-ter – Turismo do Centro Viseu, a apresentação pública do livro de Jorge Adolfo Marques, “Lafões, História e Património”. Mais concretamente, trata-se de um e.book que pode ser consultado no site da editora “Edições Esgotadas”. Ficou prometida uma futura edição em papel, por Teresa Adão, das “Edições Esgotadas”.

Alfredo Simões, professor de Economia no Instituto Poli-técnico de Viseu, apresentou o livro a convite do autor, realçan-do a importância da História para o desenvolvimento regio-nal e local e para o estudo da economia, normalmente mais ligada à geografia. Alfredo Simões começou por referir que o seu contacto com a região de Lafões se aprofundou ao cola-borar num projecto de desen-volvimento local da União Eu-ropeia sobre regiões com cara-cterísticas bem definidas. Deu como exemplo, o País dos Cá-taros, no Sul de França, que tirou partido económico a partir do turismo à volta da história dos heréticos cátaros ou albigenses, e da sua resistência às perse-guições católicas.

Também a região de Lafões se distingue pela sua geografia (“a Sintra da Beira”) e pelas vias de comunicação que a transfor-maram numa região aberta a contactos com povos de outras regiões, através das feiras me-dievais e do comércio, o que não deixou de se reflectir na menta-lidade aberta dos lafonenses.

Alfredo Simões chamou ain-da a atenção dos presentes para o que considerou uma das grandes virtudes deste livro de Jorge Adolfo: a contextualização dos factos históricos de Lafões com

o recurso a uma cronologia com-parada com factos históricos nacionais.

Por sua vez, o autor começou por recordar que a sua ligação a Lafões, para além de uma avó de São Pedro do Sul, se deveu a uma recomendação da enge-nheira Maria do Carmo Bica, que conhecia o seu trabalho no campo da arqueologia, para integrar um grupo de trabalho de quase duas dezenas de pessoas para realizar um estudo sobre a região de Lafões, nos anos 90.

Em 2008 elaborou uma intervenção numa tertúlia sobre a Feira Medieval de Lafões, em

4.59.88s, são dignos de desta-que. Filipe Cunha com 2.12.72s aos 200 Livres e 2.35.68s, na prova de 200 Mariposa, foi tam-bém uma agradável surpresa. Nos Infantis a evolução dos nadadores de Viseu continua a acontecer, sendo exemplo disso o tempo de João Teixeira nos 400 Livres, com 4.59.93s. Os bons resultados estenderam-se também ao sector feminino, onde Cláudia Martins fez o crono de 2.32.89s aos 200 Li-vres, fazendo 5.13.43s nos 400 Livres.

Nas provas de estafeta, e no resultado do escalão de Abso-lutos Masculinos, o Académico de Viseu foi o vencedor nos 4x100 Livres e 4x100 Estilos. Na estafeta de Estilos nadou Gonçalo Cunha, André Moura, Filipe Cunha e Rui Figueiredo,

Vouzela, numa colaboração com a Cãmara Municipal de Vouzela que se iria prolongar por uma década e que passou pela pu-blicação da obra “Vouzela, Pa-trimónio Arqueológico” (2005). Mas já em 1994, Jorge Adolfo publicou em co-autoria com Ivone Pedro e João Luís Inês Vaz o “Roteiro Arqueológico da região de Turismo Dão Lafões”.

Este livro de Jorge Adolfo, muitissimo bem ilustrado com fotografias do autor, vale tanto pela investigação como pela divulgação da história da região de Lafões desde o povoamento do Neolítico e da antiguidade

tardia até ao século XVI, onde o leitor pode descobrir a impor-tância histórica na região de Lafões dos cereais, do pão e dos moinhos, da vinha, do vinho e dos lagares, das árvores de fruto, do gado, das minas, das termas, do linho, das feiras, da reli-giosidade e das expressões artísticas. Sem esquecer os inú-meros vestígios monumentais dos povos de Lafões antes da romanização, já elencadas por Aristides de Amorim Girão na sua obra de 1921, “Antiguidades Pré-Históricas de Lafões – Contribuição para o estudo da arqueologia de Portugal.”

A Câmara Municipal de Lamego e a empresa municipal Lamego ConVida promovem,

nos fins de semana de fevereiro e março, um curso dirigido à formação de monitores para

LAMEGO FORMA MONITORES PARA CAMPOS DE FÉRIAS

entrando na estafeta de Livres, João Teixeira para o lugar de Gonçalo Cunha.

Em femininos e no escalão de Infantis, as meninas de Viseu conseguiram o quarto posto em ambas as provas de estafeta, 4x100 livres e 4x100 Estilos.

Na estafeta de Estilos ali-nharam Beatriz Cunha, Marga-rida Peres, Viviana Pires e Cláu-dia Martins, nadando a estafeta de Livres Cláudia Martins, Lara Carrilho, Raquel Almeida e Bea-triz Cunha.

No próximo fim de semana os Academistas deslocam-se a Lisboa, onde a equipa principal irá disputar o Meeting interna-cional de Lisboa, no Complexo Olímpico do Jamor e os mais no-vos (cadetes) estarão presentes em Aveiro, no II Torneio 1ª Bra-çada.

campos de férias que decorrerá nas instalações da Escola Básica e Secundária da Sé. A gestão pedagógica desta atividade está a cargo da Bee – Aventura em Movimento.

Esta iniciativa, tem como destinatários maiores de 17 anos (com 17 anos necessitam de apresentar uma declaração dos encarregados de educação a fornecer posteriormente), e visa formar monitores capacitados para a realização de qualquer tipo de colónia de férias e garantir a criação de um grupo de trabalho onde domine a amizade, a responsabilidade e a entreajuda constantes.

ASSOCIAÇÃO

DE BASQUETEBOL

DE VISEU: 24 ANOS

A DIGNIFICAR

O DESPORTOPor: Jorge DuarteNo seio da extinta Associa-

ção Desportos de Viseu, locali-zada que foi na avenida Alberto Sampaio, um grupo de despor-tistas, tomou a iniciativa de constituir uma Associação de Basquetebol. Para isso, promo-veram a constituição de uma Comissão Administrativa, que integrou nomes como José Fi-gueiredo, José de Oliveira, José Nascimento, José Gaspar e Vas-co Chaves, muitos deles ligados ainda ao desporto. Os dois pri-meiros ao basquetebol - José de Figueiredo como presidente do ARCO de Carregal do Sal, e Jo-sé de Oliveira, actual Comis-sário, e membro do Conselho Nacional de Arbitragem da Federação.

Ao longo destes 24 anos, a Associação de Basquetebol de Viseu passou por diferentes fa-ses, todas elas marcadas pelo di-namismo e dedicação à modali-dade dos seus dois únicos presi-dentes: José Figueiredo, o pri-meiro, e Manuel Sá, o actual, tu-do fizeram para a manutenção, consolidação e divulgação do basquetebol distrital.

Apesar das dificuldades na obtenção e manutenção de apoi-os, na disponibilidade de insta-lações para treinos e jogos que os Clubes têm tido ao longo des-tes anos, a Associação de Bas-quetebol de Viseu tem contudo, fruto do seu trabalho, digni-ficado o basquetebol do Distrito, nas provas regionais e nacionais em que tem participado.

Na época passada os dez clubes filiados na ABV, inscre-veram seis centenas de atletas de ambos os sexos, desde o mi-nis,sub 12,sub 14,sub 16,sub 18,sub 19 e seniores, para além da existência de árbitros, oficiais de mesa, e um comissário do quadro nacional.

Na mesma época, foi tam-bém criado um Comité Distrital de Mini Basquete, com a fina-lidade da divulgação da moda-lidade junto das escola, tendo alguma delas sido visitadas englobadas no projecto MINI BASQUETE NA ESTRADA, bem como a organização de Convívios de Minis.

Page 7: Edicao 07-02-2013

18/Via Rápida 7/Via RápidaREGIÃO 07/02/201307/02/2013PUBLICIDADE

Os alunos do ensino secun-dário, matriculados no 10º, 11º ou 12º ano em qualquer escola do concelho de Lamego, já po-dem submeter os seus trabalhos à apreciação do júri do Prémio Escolar Dr. Fernando Amaral, que este ano devem ser subor-dinados ao tema O Pensamento Social do Dr. Fernando Amaral aplicado à Realidade Atual. Nesta terceira edição, o valor pecuniário a atribuir ao vence-dor do galardão é de 1000 euros.

Instituído em honra deste emérito cidadão lamecense e um dos mais notáveis políticos da democracia portuguesa, o Pré-mio Escolar Dr. Fernando Ama-ral destina-se a distinguir os textos originais de maior mérito sobre os Valores da Democracia Local, o Estado de Direito e a Cidadania e os Direitos Huma-

FERNANDO AMARAL INSPIRA

PRÉMIO ESCOLAR EM LAMEGO nos. Esta distinção pode ser atri-buída ex aequo, mediante reco-nhecimento do mérito, a mais do que um trabalho.

Os alunos devem formalizar as suas candidaturas, até 30 de abril próximo, em formulário disponibilizado para o efeito pelas escolas do concelho, pelos Serviços de Apoio à Assembleia Municipal e no portal do Muni-cípio de Lamego (www.cm-lamego.pt). Nestes locais, tam-bém podem consultar o respe-tivo regulamento e normas com-plementares que regem a apre-sentação dos trabalhos.

A entrega do prémio escolar será posteriormente efetuada em sessão da Assembleia Municipal e entregue, em conjunto, pelo Presidente da Assembleia e pelo Presidente da Câmara Muni-cipal.

Page 8: Edicao 07-02-2013

8/Via Rápida OPINIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 07/02/2013 07/02/2013

COOPERATIVAS:

EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL

“A democracia é a pior forma de Governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos. “

Winston Churchill, Discurso na Câmara dos Comuns, em 11Nov1947

Vivemos, hoje, um clima de liquidação total. Isto, no sentido de que os grandes paradigmas da nossa vida se prostraram e, temos de encontrar outros, para sobreviver perante novas realidades. Mas, este dado não pode por em causa, a vivência em democra-cia, ao longo da nossa vida, em que andámos sempre enredados nesta máxima do líder histórico britânico. Na verdade, a democra-cia tem falhas ou se quisermos defeitos, que contudo, constituem o seu ADN. É uma flor de estufa, muito susceptível, que temos de tratar com afabilidade e muito cuidado, para não a deixarmos murchar. A democracia é um desafio, que nos exige a todos, a qualidade de saber pensar e agir.

Sejamos claros: não há democracias perfeitas. E, ainda bem! Imaginar, que é pos-sível um sistema político, que nos garanta a felicidade – meta final das propostas reli-giosas e ideológicas – é acreditar, que um dia abdicaremos das nossas divergências, das nossas diferenças, dos nossos pensamentos próprios. Enfim, da nossa rica diversidade. E isso, é aterrador, porque cada homem é um homem. Como escreveu Carlos Drummond de Andrade: Ninguém é igual a ninguém, todo o ser humano é um estranho impar.

As utopias são fundamentais para mo-bilizarem os homens, mas nunca lhe darão o paraíso. Foi sempre na divergência, no con-flito, que a sociedade evoluiu.

Num magnífico livro – Diálogo com António Sérgio (Ed. Presença/1989) – A. Campos Matos, transcreve esta afirmação do grande pensador português: “A vida é tensão, actividade, avanço; não é ser, mas devir, não é estar, mas ir-sendo: e o laço fraterno e unificante não se há-de buscar

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

numa coisa estática, como o acervo histórico e tradicional: o que dá vida a um povo é um plano de acção, o querer um futuro, o correr para uma meta, - a ideia-força de um melhor amanhã que iremos criar por uma faina estrénua, por um plano sugestivo de porvir comum, por uma ideia compreensiva de melhora-mento social.” (p.194) Actualíssimos, como vêem.

Daí, que à democracia compete: mediar, partilhar, escolher, proteger, potenciar, libertar. Ela será sempre o sistema, que reconhece o erro e o transforma numa nova oportunidade.

O ajustamento económico brutal, em curso, está a gerar um clima de incerteza, que só abre uma certeza: tudo o que aí vem, será sempre diferente, em muitos caos, radical-mente diferente.

A este propósito, convém lembrar, que ainda recentemente, um estudo – Barómetro da Qualidade da Democracia - sobre a qualidade da nossa democracia, concluía, que só 56% dos portugueses acreditam nesta forma de governo. Bingo!

Outra falha da democracia, tem a ver com a educação. Os protagonistas da nossa democracia entenderam sempre, que educar não era uma prioridade. Serviram-se dela como motivo de marketing eleitoral, nunca a implementaram na lógica de formar cida-dãos activos e inquietos.

Permitam-me, recordar ainda e sempre, António Sérgio, que quanto aos objectivos da educação, escreveu: “é fazer a cultura de cada espírito, emancipar os indivíduos, servir o progresso social; é treinar as inte-ligências, a fim de as tornar cada vez mais plásticas, universalistas e libertas de limi-tações, como exige a moderna demo-cracia.” (Sobre Educação Primária e Infan-til – Inquérito, 1939)

Era bom que percebêssemos, que sendo muitos necessários, a educação nunca, mas nunca, devia ser apeada das prioridades de um país, mesmo em tempos de agruras. Nunca!

TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

OU CONTABILISTA CERTIFICADO?

O regresso à terra e a outras atividades características dos meios rurais está a ganhar uma expressão crescente, como forma de fazer face às atuais dificuldades de emprego e de subsistência de muitas pessoas. Na nossa Região são diversas as atividades que, por essa via, poderão renascer e ganhar importância no desenvolvimento económico e social local. Desde as atividades agrícolas e afins, sobretudo a jusante, até ao artesanato, passando pela comercialização e consumo, pelos serviços e pela cultura, muitas são as áreas que poderão oferecer novas opor-tunidades de empreendedorismo.

As dificuldades que geralmente se colocam à viabilidade económica dessas ati-

vidades prendem-se com a reduzida competitividade decorrente da pequena dimensão das explorações, a falta de estrutura de comercialização e distribuição da produção e as limitadas competências técnicas e de gestão dos promotores. Uma forma possível de ultrapassar estas dificuldades poderá passar por um maior desenvolvimento do movimento coopera-tivo. Para tanto, será necessário que as pessoas que o pretendam façam convergir os seus interesses e se organizem coletivamente em parceria, ganhando escala e, assim, encontrem mais facilmente as soluções adequadas para os problemas comuns e para a partilha dos riscos.

O cooperativismo assenta em princípios de associativismo, cooperação e entreajuda entre as pessoas, sendo regulado pela Lei 51/96, de 7 de setembro, que constitui o código cooperativo. As organizações de cúpula e de apoio ao cooperativismo no nosso país são, entre outras, a CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, a CONFAGRI – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e de Crédito Agrícola de Portugal e a CONFECOOP – Confederação Cooperativa Portuguesa.

Embora de caráter eminentemente social, o cooperativismo desempenha um importante papel económico e poderá dar um grande contributo para o desenvol-vimento local e regional. Por isso, seria de todo o interesse que as juntas de freguesia, em especial nas áreas predominantemente rurais, no desempenho da sua missão de promoção do desenvolvimento local e de prestação de serviço público de proximi-dade, dessem um contributo ao empre-endedorismo e se envolvessem na facili-tação do processo de lançamento de novas cooperativas nos seus territórios.

A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) está a divulgar no seu site, a partir de ontem (21 de janeiro) sessões de esclarecimento sobre a proposta do “novo estatuto”.

Esta proposta pretende responder às exigências da Lei n.º 2/2013 de 10 de janeiro que estabelece o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais. Neste âmbito, todas as associações públicas profissionais já existentes têm 30 dias para apresentar ao governo um projeto de alteração aos seus estatutos e demais legislação aplicável ao exercício da pro-fissão.

O prazo previsto para apresentar as al-terações, 10 de fevereiro, é demasiado curto

para apresentar uma proposta, discuti-la com os seus pares (os respetivos membros) e entrega-la ao governo.

A OTOC, para além de adequar o “novo estatuto” às exigências daquele diploma legal, propõe a alteração de designação da ordem e do título profissional para “Ordem dos Contabilistas Certificados” e “Con-tabilista Certificado”, respetivamente. Estas serão as alterações mais visíveis, no entanto há outras relativas aos órgãos, estágio e exame profissional que decorrem da proposta que a OTOC tem em discussão pública com os seus membros. As demais alterações têm natureza imperativa e não dependem da OTOC mas do governo.

A alteração para “Contabilista Certi-ficado” não depende de decisão da própria

ordem mas do governo. A ser aprovado, estaria mais identificada com a designação internacional destes profissionais, conta-bilista. Não há muito tempo para a discussão do “novo estatuto”, no entanto os TOC devem participar ativa e urgentemente, melhorando-o. Os TOC possuem obrigações decorrentes da lei que não podem estar em causa – cumprir com as obrigações decla-rativas dos seus clientes.

As alterações eminentes não introduzem qualquer mudança à contabilidade, apenas à forma como o TOC se relaciona com a sua ordem profissional e desempenha a sua profissão. Importa estar atento às alterações que irão ser publicadas em Diário da Repu-blica dentro de 90 dias – versão definitiva do estatuto.

Por: José Reis

Assistimos hoje em todo o país, a uma nova expressão, que consiste em sujar paredes e muros com pichagens e escritos, muitas vezes até ordinários.

Viseu não foge à regra. É conhecido o episódio que envol-veu a propaganda de um partido político numas paredes da ci-dade, e que um tribunal, em últi-ma instância, decidiu “com os pés”. Mas como a justiça é into-cável, que remédio senão obe-decer-lhe. Quem pode manda.

O que temos para contar hoje, prende-se com umas nojeiras escritas e desenhadas debaixo da ponte do rio Pavia, na Av. Dr. António José de Al-

meida.De vez em quando, uns tan-

tos rapazolas entretêm-se a sujar os muros dessa ponte, e por isso,

POLIS I

EMLIQUIDAÇÃO

TOTAL

quando há duas ou três semanas assistimos a uma operação de limpeza, achamos oportuna tal atitude.

Uma brigada composta por quatro elementos, armados de trinchas e baldes de tinta, pin-tavam um dos muros. A empresa municipal Polis estava atenta, e de parabéns.

No dia seguinte contudo, fi-quei de boca aberta. Afinal esta-va tudo na mesma; na mesma não, pior. A parede secara, e as pichagens mantinham-se; po-rém, a referida parede ficara mascarrada com a água suja com que pretensamente queriam pin-tá-la. Para que não haja dúvidas nem desculpas, junta-se foto comprovativa.

A quem pedir responsa-bilidades por mais este desper-dício de dinheiro dos nossos impostos? Como sempre, a nin-guém…

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16/Via Rápida /201307/02SOCIEDADE 9/Via Rápida 07/02/2013 OPINIÃO

Por: José Reis

HOJE FOI ASSIM

AMANHÃ LOGO

SE VERÁ

PARA QUE SERVEM TANTOS GENERAIS?

Por: Carlos Bergeron

O povo português revoltado, reclamava e dizia que isto não podia continuar; a comunicação social fazia e alimentava esse coro; os lideres de opinião e os comentadores, todos “malhavam” no Governo, e os deputados da oposição, gritavam aos sete ventos, a sua suposta indignação contra as políticas da coligação que nos desgoverna.

Era preciso tomar medidas. Era preciso “correr” com Passos Coelho e com a comandita de Miguel Relvas. Apesar da propaganda contrária, o país resvalava para o abismo. Para além dos números indesmentíveis do I.N.E., os portugueses sentiam na pele toda a tragédia nacional, e o pior, é que não se vislumbrava qualquer luz, ainda que que de candeia, que desse alguma esperança a quem tinha sido posto um apertado garrote.

Perante esta situação calamitosa nunca vista em Portugal, o Partido Socialista com as responsabilidades que sobre ele pesam, limitava-se a dar umas fogachadas de contestação ao Governo. Nos fins de semana, o Secretário Geral, António José Seguro lá fazia os seus périplos pelas várias Federações, e no meio dos convívios da carne assada, criticava Passos Coelho. Porém, o discurso era sempre o mesmo e repetitivo.

Agora o disco são os quatro mil milhões de euros que Gaspar quer cortar na despesa pública, e isso, conduz o P.S. à irredutibilidade em discutir a necessária Reforma do Estado O que é que tem a ver “o cú com as calças”? Arrastado pela posição da extrema-esquerda, o P.S., deixou-se enredar, e decidiu-se por uma posição que os portugueses não entendem nem perdoarão tão cedo. No interior do Partido Socialista, vivia-se aparentemente num mar de calma. Tirando algumas declarações profe-ridas por segundas figuras, parecia não haver ideias, não haver propostas alternativas, e muito menos uma oposição firme e con-vincente. Os chamados pesos pesados entra-vam mudos na Assembleia da República e saíam calados. Sentavam-se estrategicamente

nas últimas filas e assistiam a tudo calados e serenos.

Mas de repente o Partido estrebuchou.Bastou Pedro da Silva Pereira ter dito

numa entrevista, umas verdades de La Palisse, para os alicerces pouco seguros do Largo do Rato, tremerem, como se de um terramoto se tratasse.

Logo os “seguristas” se sentiram em peri-go, e por outro lado, a oposição interna en-tendeu que tinha chegado o momento para dar o bote. Era a oportunidade para a disputa in-terna do poder. As reacções das pessoas ins-taladas à volta do aparelho, não foram as mais dignas, relativamente aos seus camaradas que muito legitimamente, pensaram discutir a liderança partidária, De desleais a falta de fraternidade, os impropérios e os mimos foram um nojo.

Os opositores depositavam em António Costa a esperança do mesmo vir a discutir a liderança interna, e este por sua vez, ali-

mentava desde à muito, esse desejo. Congresso antecipado e já, era o mote

“Porquê tanta pressa”?, referiu José seguro ainda não refeito da surpresa, para logo a seguir, e mais reflectidamente, decidir-se por essa mesma antecipação, se necessário fosse. Com as espingardas contadas e bem oleadas, Seguro mostrou-se seguro. Convocou uma Comissão Política de imediato para esclarecer a situação. O Secretário Geral deveria ter então dito, “devagar devagarinho, que estou com pressa”. Costa é um político experimentado e percebeu, parece que só em plena reunião, que se tinha metido numa “camisa de sete varas”. Não reunia o mínimo de condições para se sair bem da alhada em que se metera precipi-tadamente.

Seguro, ainda mesmo durante a direcção de José Sócrates, calcorreara o país inteiro à procura de simpatias e apoios, e a partir do momento em que o sistema de escolha do líder nacional assenta, erradamente, na escolha directa (parece mais democrático, mas não é), tinha garantida a sua reeleição. As cumpli-cidades criadas e mantidas com os lideres regionais, são uma peça fundamental, e o fator mais importante nesta disputa nacional, e nunca falha.

António Costa saiu um tanto humilhado dessa Comissão Politica e os seus seguidores frustrados e traídos. Expuseram-se e deram-se mal. Como saída para este desaire, Costa lançou mão de uma pseudo exigência. A feitura e assinatura de um documento (acordo), até ao próximo dia 10, em que se estabelecesse a unidade socialista, foi como que uma cortina de fumo, para disfarçar o desaire das hostes contestatárias. Até parece que o Partido Socialista tem agora uma direcção bicéfala.”É só fumaça”. Costa perdeu grande parte do capital político que conquistara ao longo da sua carreira, e fragilizou até a sua candidatura autárquica a Lisboa. Agora foi assim, mas como a política é imprevisível, amanhã a situação poderá ser inversa. É a vida.

A notícia foi dada pelo Correio da Manhã, na sua edição do passado sábado, dia 2 de Fevereiro, “ 190 Generais custam 11 milhões “, dos quais, segundo a mesma fonte, “60% destes oficias estão fora das Forças Ar-madas”!

Se não estivéssemos em Portugal, a notícia bem poderia ter sido publicada pelo extinto “ A Voz dos Ridículos “ para nos fazer sorrir a todos, não fosse o caso desta situação ser, só por si, demasiado caricata e quase inimaginável. Mas a verdade é que estamos em Portugal e o Zé Povinho vai ter de con-tinuar a pagar esses excessos que, ao que parece, prometem engordar mais ainda este ano, caso a proposta do Conselho de Chefes Militares conseguir “arrancar” ao governo, mais 30 promoções, das 5700 propostas de promoções apresentadas pelos três ramos das forças armadas. Como diz o povo, “fartar

vilanagem”. É sabido que depois do 25 de Abril,

militares, forças de segurança, enfermeiros, médicos, professores e outros afins não têm razão de queixa, pois foram os mais beneficiados dentro dos servidores do Estado. Por isso começo por repudiar as propostas apresentadas, pelos três ramos das forças armadas, quando a esmagadora maioria dos servidores do Estado não podem progredir nas carreiras e têm os seus vencimentos congelados, do mesmo modo que pensionistas e reformados vivem essa mesma situação. É pois, uma proposta extremamente descuidada, tendo em atenção a situação que a esmagadora maioria dos portugueses vive. Este tipo de excessos só na cabeça dos militares que, apesar de tudo, muito respeito, porque também fui militar. Agora excessos do tipo o céu para uns e o inferno para outros, tenho de rejeitar veementemente e muito menos aceito poder falar-se em tratamentos de equidade, onde não há equidade nenhuma

Outro aspecto que me preocupa é o de para quê e o porquê de tantos generais, te-nentes-generais, majores-generais, briga-deiros-generais, oficiais superiores, num país onde o serviço militar não é obrigatório? Serão todos competentes, ou foi porque ao

poder político continua a dar jeito esta situação? Por medo ou receio? Começo agora a compreender as palavras do senhor secretário de estado da Administração Pública ao programa “Prós e Contras” da RTP1, do passado domingo, quando disse que apenas estão previstos para 2013, des-congelamentos nas carreiras dos militares, das forças de segurança e dos médicos. Então e os outros servidores do Estado, só servem para pagar mais IRS e receber, como prémio pelos seus serviços, mais cortes nos vencimentos ou continuar a vê-los con-gelados? E os indefesos pensionistas que continuam a ver as suas aposentações geridas a bel prazer por um Estado imoral e incumpridor dos direitos por eles adquiridos? Onde está a tão desejada equidade reclamada, por exemplo, pelos militares, para defen-derem as suas promoções? É altura de dizer basta. Os portugueses não vivem numa repú-blica das bananas e se estão na disposição de continuar a contribuir com o seu esforço para que o país se volte a levantar, não podem aceitar também este tipo de excepções para quantos já tem regimes, e outros benefícios sociais, de excepção.

O Governo tem de dar o exemplo e não ser o tal “padrinho” bonzinho dos que lhe podem meter medo.

Por: Henrique AlmeidaApós um período de inter-

rupção de atividades, devido ao falecimento do Provedor da ins-tituição, António de Magalhães Soeiro, vão ter continuidade no dia 9, às 16 horas, as “Conversas com Arte”, um ciclo de sessões

PEDIDO DE AJUDA URGENTE

CARTAS AO DIRECTOR

culturais promovido pelo Tesou-ro da Misericórdia no segundo sábado do mês.

O projeto de reabitação do antigo Hospital de Viseu pelo arquiteto Gonçalo Byrne vai ser objeto de análise por Daniela Santos, autora de uma disser-

tação académica sobre este tema defendida na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Facul-dade de Coimbra.

O atual edifício da Pousada de Viseu foi construído em terrenos doados à Misericórdia em finais do séc. XVIII. Até 1997, funcionou ali o chamado “hospital novo”, com o qual os viseenses mantêm ainda grande relação afectiva. Em 2009, foi inaugurada a nova unidade hoteleira, após a significativa intervenção arquitetónica que veio devolver à cidade uma es-trutura de carácter patrimonial.

Ao promover o debate sobre a “metamorfose e reciclagem de uma memória patrimonial de Viseu”, o Tesouro da Miseri-córdia “procura valorizar a prá-tica da arquitectura como ele-

mento participativo no processo dinâmico da cidade. Trata-se de preservar uma memória passada e de projetar a sua presença num tempo futuro”. Além disso, ex-plica o diretor do Museu, Hen-rique Almeida, “proporciona-mos a estudantes de arquitetura, um público mais jovem a despertar para este Museu, uma lição de arte, história e cultura.”

Para o dia 9 de Março, está programada a abertura da nova exposição temporária de foto-grafia de arte sacra, com a par-ticipação dos autores, Pedro Inácio e Carlos Inácio, altura em que será lançado um concurso fotográfico sobre “Património de Viseu”. Nesse dia, haverá também a atuação musical de grupos instrumentais e vocais do Instituto Piaget.

“O João, mais conhecido pe-lo «JOÃO DA JUNTA», encon-tra-se numa situação financeira muito difícil e grave, sujeito até a ficar sem os seus haveres conseguidos ao longo de trinta e cinco anos de trabalho. Foi DEMITIDO do seu serviço e como se sabe sem direito a qual-quer tipo de subsídio de de-semprego, porque na função pú-blica não existe essa regalia. O processo de DEMISSÃO encon-tra-se na via judicial, mas como

todos nós sabemos são proces-sos que demoram o seu tempo.

Já se encontra nesta situação há seis meses e atualmente já não consegue aguentar mais sem que tenha ajuda. É uma pessoa conhecida e querida em toda a cidade de Viseu e que todos o têm como uma pessoa muito admirada, até pelo bem que já fez a muitos cidadãos das fre-guesias por onde tem passado, que de certeza não se esque-ceram.

ANTIGO HOSPITAL DE VISEU

É TEMA DE «CONVERSAS COM ARTE»

Este grupo de amigos, tendo conhecimento desta situação, vem pedir a todos e em geral aos cidadãos viseenses, que façam um DONATIVO, que por mais pequeno que seja irá representar muito para o JOÃO que ficará muito agradecido.

Não estamos a fazer este apelo para que alguém enrique-ça, mas sim para que possa ficar aliviado por mais uns tempos, até que a justiça ponha um fim a esta situação.

Pelo exposto, vimos pedir a todos para contribuírem com uma pequena ajuda, para a pes-soa em causa poder regularizar algumas dívidas que se têm vindo a amontoar. Lembrem-se daquele que tanto já fez por todos nesta cidade.

O NIB da conta é o seguinte: 0018 0000 0134 5075 0011 9

IBAN: PT50 0018 0000 0134 5075 0011 9 (Banco Santander Totta)”

Um grupo de amigos anónimos

ADELINO COSTA ASSUME CARGO DE PROVEDOR

NA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VISEUAdelino Costa, técnico supe-

rior na Câmara Municipal de Viseu, foi empossado, na última terça-feira (5 de Fevereiro), no cargo de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu, Ins-titituição à qual estava ligado desde 1996, e onde já desem-penhava as funções de tesou-reiro do orgão da Direcção.

O novo Provedor da SCMV sucede neste cargo ao coronel António Magalhães Soeiro,que faleceu a 18 de Janeiro último, o que levou à reorganização da Mesa Administrativa. Adelino Costa, que já era o segundo na

hierarquia para sucessão da Provedoria, vai assim gerir os destinos da Instituição até Novembro deste ano, mês em que haverá eleições Até lá, já fez saber que irá dar continui-dade ao cumprimento do espí-rito de missão que norteia as di-versas valências que integram a Misericórdia.

Com a reorganização da Mesa Administrativa, entraram Luís Furtado Branco, José Car-los Barros e José Oliveira Neiva. Como vice-Provedor ficou Ilídio Cunha, tendo Augusto Passos as-sumido as funções de tesoureiro

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NÃO NOS ILUDAMOS

A crise que se abateu sobre Portugal, a pior de que há memória neste século, que também atingiu outros países da União Europeia, com a Grécia tal como nós a sofrer-lhe efeitos devastadores, piores dos que se verificaram noutros países nossos pares naquele comu-nidade de países europeus, fez-nos apertar demasiadamente o cinto, mas agora já com alguma folga, devido a ter-mos sido auto-rizados e recorrer ao mercado de capitais estrangeiros, isto porque o Governo Português terá tomado medidas de força adequadas ao desequilíbrio das nossas contas públicas, o que, segundo alguns conceituados econo-mistas já nos poderá permitir deixar de recorrer tantas vezes à carga fiscal, ou até mesmo diminuí-la.

Se isto se concretizar, no que pessoalmente não acredito ou acredito pouco, isso repre-sentaria já um benefício de vulto para muita gente, sobretudo para pequenos agricultores e investidores, a quem o Governo até agora tanto penalizou, laçando sobre eles uma desenfreada

A vida política está permanentemente em ebulição, nomeadamente agora, que atravessamos uma crise de valores humanos, económicos e financeiros.

A juntar à dívida e sobretudo ao desem-prego que nos sufocam e deprimem, os nossos políticos não revelam estatura nem capacidade que nos permita confiar neles e consequentemente no futuro do país.

Fazem e desfazem, dizem e desdizem, prometem uma coisa e fazem o seu inverso, e sempre com o maior descaramento e des-façatez.

Metem-nos num buraco e dizem-nos que tudo está bem que tudo está controlado, que s objectivos traçados estão a ser alcançados, que o mundo olha para nós com respeito e admiração, e contudo nós o “mexilhão”, é

A CRISE E OS EFEITOS QUE ESTA AINDA PODE TER

SOCIEDADE

que nos lixamos. Apesar dos dados esta-tísticos nos dizem que é tudo mentira, que são só balelas, os senhores do governo continuam a dar-nos música celestial. Não são porém as estatísticas que mais nos têm que preocupar. O que mais nos tira o sono, nos deprime e nos leva ao desespero, à emigração e até ao suicídio, é a vida que vivemos todos os dias. Por mais sacrifícios que nos exijam, continuamos atolados até ao pescoço, e o pior de tudo, é que se não vislumbra qualquer saída por mais modesta que seja. Hoje é pior que ontem, e amanhã será ainda pior que hoje. Esta é uma verdade insofismável e uma triste realidade.

“Quando se não tem capacidade para gerir o negócio, o melhor é fechar a loja”.

É natural que os militantes do P.S.D. e C.D.S. (estes mais “papistas que o Papa), para se manterem à tona, continuam, embora com algumas dúvidas existenciais, a apoiarem os seus lideres políticos, mas o apoio mais importante e decisivo para este governo se manter, vem daqueles que na sombra protegem as costas de Passos Coelho e Miguel Relvas, pois estes são os seus abonos de família na defesa dos seus inte-resses e negócios.

Devido às trapalhadas diárias e às insu-ficiências deste governo, assistimos quase incrédulos (hoje já nada nos admira) a mais isto e mais aquilo, para justificar o injus-

tificável.O que é que este Governo tirou agora da

cartola para nos distrair? Reforçou o exe-cutivo com sete caras novas de governantes a que chamou Secretários de Estado, os tais, que Cavaco Silva havia designado de aju-dantes.

Porque substituir então os ajudantes e deixar os chefes (Ministros) continuarem a aquecer as poltronas e a prosseguirem as políticas desastrosas que os Secretários de Estado, agora substituídos, estudavam, desenvolviam e punham em prática no terreno? Coitados, agora tiveram que vir a público dizer, que foi a se seu pedido, ou por questões familiares e de saúde, que foram postos no olho da rua. Nenhum Ministro sofrerá porventura de algum desses males? Felizardos…

Será que esses mesmos Secretários de Estado tinham sido nomeados sem a aquiescência, e nas costas dos Ministros, ou, será o mais certo, que agora serviram de bodes expiatórios, e as suas saídas não passaram de um número de mágica gros-seira, na tentativa vã de desviar as atenções dos portugueses ! Se assim pensaram, o tiro saiu-lhes pela culatra, pois entre essas caras novas, uma sobressai pela negativa, mas vamos deixar o assunto para mais tarde.

Não nos iludamos.- “Sós as moscas (mosquitos) é que mudaram”

caça ao pagamento de contribuições impostos, o que naturalmente se estava refletir na falta de investimento e consequentemente numa subida desenfreada de muitos produtos, verdadeiramente incompatível com os baixos salários auferidos no nosso país pela maior parte dos trabalhadores.

E o pior disto tudo é o critério absurdo como a riqueza que produzimos é distribuída, numa quase total ausência de justiça social, com os ricos as tornarem-se cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, parecendo até que estamos viver num regime de ditadura, quando afinal já vivemos em democracia, ou parece que vivemos, há cerca de 40 anos, tempo suficiente para que um país situado na Europa como nós nos situamos, já pudesse estar a gozar dos privilégios que são gozados nos países onde vigoram as democracias participadas, como erradamente também se diz ser a nossa.

Não é por acaso, pois, que a classe política no nosso país vive num clima de acentuado desagrado e suspeição, em particular os par-tidos políticos, já acusados de partidocracia, por serem eles que quase dominam por com-pleto todo o espetro da vida política portu-guesa, e ninguém parece ter coragem para pelo menos dizer que a democracia no nosso país precisa de outros protagonistas, ou pelo menos diferentes, mais abertos à opinião dos outros, interiorizando em si que todos os de boa vontade não são de mais para continuar Portugal no caminha a que todos devíamos ter direito, mas que infelizmente não temos.

Se é certo que os chamados militares de Abril não souberam ou não quiseram levar a revolução que fizeram a bom porto, também não é a menos certo que a classe política, aquém competia fazer muito mais e melhor, abertas que lhe foram todas as portas para

construírem uma verdadeira democracia, até porque nos situávamos na Europa, onde alguns dos nossos políticos tiveram a oportunidade de viver, temos de convir que Portugal falhou em toda linha, e continua a falhar numa altura em que isso já não devia acontecer.

Provado que está, portanto, que a nossa classe política falhou numa série de deveres relativamente aos quais só ela pode ser responsabilizada, aí temos agora para piorar tudo uma crise sem precedentes na nossa história moderna, e também aqui claramente está demostrada a sua incapacidade na procura de meios para lhe pôr termo no mais curto espaço de tempo possível, no sentido de poderem encontrar meios para evitar que tantos portugueses lhe estejam indefinida-mente a sofrer os efeitos, alguns dos quais de uma maneira humanamente incrível, diria mesmo condenável, quando é certo que ne-nhuma culpa tiveram nos erros que outros politicamente cometeram, alguns dos quais contribuiram para o agravamento da crise.

E olhando para trás o que é que vimos fazer à classe política, em concreto aos partidos políticos, para ajudar o país a sair da crise em que está mergulhado, quando todo sabemos serem eles os maiores e mais poderosos protagonistas de todo o nosso sistema, portanto também eles responsáveis, não direi de toda a crise que nos está a asfixiar, mas de uma grande parte dela, sobre tudo no excesso da despesa consumida do erário público, quando sabemos que em qualquer país democrático tudo deriva do sistema vigente, e em Portugal quem o fez e quase o alimente são os partidos políticos.

Sem ser exaustivo na análize que fiz à situação de crise que o pais vive e a alguns possíveis coniventes nela, ceio ter dito o que competia a um cidadão nas minhas circuns-tâncias. As ilações outros as tirarão.

07 /2013/02 07/02/2013

Os doentes de Sernancelhe e Penedono vão passar a ter como primeira referência o Hospital de Viseu, e não o de Vila Real como estava a acontecer desde há alguns anos, contra a vontade das populações. A partir de agora, sempre que os utentes dos dois concelhos, necessitarem de cuidados hospitalares, serão encaminhados para a capital de distrito, graças a uma alteração administrativa segundo a qual o Centro Hospitalar Tondela-Vi-seu assumiu, por via do seu re-gulamento interno, a prestação de cuidados de saúde aos utentes provenientes dos dois conce-lhos.

Em Sernancelhe, a notícia foi recebida com grande entu-siasmo pelas cerca de 200 pes-soas que encheram o Auditório Municipal e, em Penedono, o presidente da Autarquia, Carlos Esteves, reconhece que a me-dida vem satisfazer “uma velha aspiração” dos utentes do seu concelho.

"É uma decisão de grande alcance para a população de Ser-nancelhe", congratula-se José Mário de Almeida Cardoso, pre-sidente da Câmara, para quem a concretização desta antiga rei-vindicação “deverá ser divul-gada, publicitada e posta em

prática pelos médicos em favor da população".

O presidente da Câmara de Penedono, onde Carlos Ermida, director do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, e Pedro Alves, deputado do PSD na A.R., transmitiram também a boa nova, a medida há muito que era justificada. “Para além de uma maior facilidade ao nível de transportes públicos, em Viseu há sempre um rosto amigo, o que é muito importante quando se trata de problemas de saúde e a afectividade das pessoas está abalada”, reconhece Carlos Esteves.

DOENTES DE SERNANCELHE E PENEDONO

VOLTAM A TER VISEU COMO PRIMEIRA REFERÊNCIA HOSPITALAR

Na primeira reunião descen-tralização do executivo, reali-zada no auditório da Fundação Lapa do Lobo, a Câmara Muni-cipal de Nelas atribuiu a esta Instituição a Medalha de Mérito

CÂMARA DE NELAS

ATRIBUI MEDALHA

DE MÉRITO MUNICIPAL

À FUNDAÇÃO LAPA DO LOBO

Municipal.A distinção, proposta pela

presidente Isaura Pedro, e aprovada por unanimidade, re-conhece o “significativo contri-buto da Fundação no campo so-

cial, humanitário, cultural e des-portivo, e pela afirmação do prestígio do concelho de uma forma nobre e notável que or-gulha todos os municípes”.

Após a distinção o presi-dente da Fundação, Carlos Tor-res, agradeceu e enalteceu o trabalho que a Câmara Muni-cipal e Junta de Freguesia local têm desenvolvido em parceria com a Fundação, reforçando a importância da continuidade em projectos futuros.

Na mesma reunião, que marca o início de um ciclo de reuniões a realizar em cada uma das nove freguesias do Con-celho e cujo objectivo é levar os assuntos de interesse municipal e ouvir junto das populações lo-

cais as suas principais preo-cupações, a Autarquia deliberou doar à freguesia da Lapa do Lobo, um terreno para inte-gração no domínio público e uso comunitário, como zona verde e espaço de lazer, que terá o nome da Fundação.

Foi doado também, pela Autarquia, à Freguesia da Lapa do Lobo, um terreno para inte-gração no domínio público e uso comunitário, como zona verde e espaço de lazer, que terá o nome da Fundação.

Na prossecução de uma política de proximidade, as reu-niões ordinárias públicas reali-zadas no fim de cada mês, serão então descentralizadas por todas as Freguesias.

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14/Via Rápida ECONOMIA 11/Via RápidaREGIÃO /201307/02 07/02/2013

CÂMARA DE SERNANCELHE APOIA

ATÉ 50 POR CENTO INSTALAÇÃO DE EMPRESASCom o objectivo de “incen-

tivar o empreendedorismo e estimular a economia local e regional”, a Câmara Municipal de Sernancelhe deliberou apoi-ar, até 50 por cento do valor, a compra de frações (já com pa-vilhões construídos) no Parque Empresarial do Picoto, em Ferreirim.

Com as obras de construção dos lotes concluídas e várias empresas já instaladas, o Parque Empresarial de Ferreirim apre-senta, para além dos lotes cons-truídos, uma localização privi-legiada e condições únicas para os empresários. Pegando no exemplo de um pavilhão que custou ao Município, por exem-plo, 154 578,39 euros, um em-presário que cumpra os critérios estabelecidos no Regulamento do Picoto despenderá de apenas metade: 77 289.20 Euros. Se optar pela renda de uma destas frações, o custo mensal rondará os 257.90 Euros.

“Dificilmente um empresá-rio poderia, em qualquer parte do país, construir um pavilhão por um preço tão reduzido e muito menos começar a laborar em condições tão especiais co-mo a Câmara Municipal possi-bilita”, reconhece o presidente da Autarquia, José Mário Car-

doso. No parque, que recebeu em-

presários mesmo antes de estar concluído, estão já instaladas empresas do ramo automóvel, agrícola, construção civil e, dentro em breve, começarão atividades ligadas ao fabrico de materiais para a construção. De destacar a deslocalização para este Parque da Empresa Fru-santos, uma referência do setor da recolha, transformação, im-portação e exportação de pro-dutos agrícolas no nosso País e que, em 2012, foi distinguida

com o prémio PME Excelência.O Parque Empresarial do

Picoto, uma obra do Município de Sernancelhe, tem capacidade para cerca de duas dezenas de empresas, procurando cotar-se como um espaço impulsionador da economia local e regional. A construção dos pavilhões custou 1.269 028,18 euros, cabendo ao Município de Sernancelhe 729 691, 20 Euros, financiado em 539 336, 98 euros no âmbito o QREN - Programa Operacional do Norte ON2. Contudo, a criação de condições para se

poderem acolher empresas obri-gou a um investimento superior a 2,5 milhões de Euro.

O Parque Empresarial do Picoto localiza-se a curta distân-cia da cidade de Viseu e Lame-go.

Para empresas que se dedi-quem à exportação, importa lembrar que a Estrada Nacional 226 é uma das principais vias de ligação a Vilar Formoso e, con-sequentemente, a Espanha, pelo que o Parque dista apenas 30 minutos do IP2 – troço de acesso à A25.

CONCILIAR FAMÍLIA E TRABALHO

FOI TEMA DE SEMINÁRIO PARA EMPRESÁRIOS DE VISEU

A importância da concilia-ção da vida profissional e famí-lia para o sucesso empresarial, foi o tema em análise na conferência subordinada ao tema «Conciliação Família e Trabalho», promovida pelo nú-cleo de Viseu da ACEGE – As-sociação Cristã de Empresários e Gestores, no âmbito do pro-grama ACONTESER Liderar com Responsabilidade. O even-to, que decorreu no edifício Ex-pobeiras da AIRV, coordenado

Laura Sánchez Pardos, da Fun-dação Másfamilia sediada em Madrid, mobilizou mais de meia centena de participantes

O presidente da ACEGE / núcleo de Viseu, José Lopes Coelho, referiu que estudos re-centes desenvolvidos mostram que a crise levou as pessoas a “refugiaram-se” nas suas famí-lias base, local onde sentem mais segurança. “Na verdade a crise trouxe às famílias novos desafios de acolhimento, parti-

lha de recursos e, muitas vezes, de gestão dos níveis de ansie-dade elevados dos seus mem-bros. Desafios que influenciam directamente a estrutura familiar mas também a vida das organi-zações, os níveis de motivação, disponibilidade e de produtivi-dade dos colaboradores”, reco-nheceu o responsável.

Sensibilizar os empresários para uma questão que afecta as organizações e toda a sociedade, propondo medidas simples e

concretas procurando solucio-nar muitas das situações de con-flito família / organização, foi o objectivo do Seminário «Conci-liação Família e Trabalho».

O Programa ACONTESER Liderar com Responsabilidade, visa apoiar os líderes a desen-volver práticas de liderança responsável, essenciais ao sucesso das suas organizações. Para meados de Abril e finais de Maio estão já programados os seminários subordinados aos temas «Liderança Empresarial» e «Inovação na Crise», respe-ctivamente, ambos a realizar no edifício Expobeiras, Parque Industrial de Coimbrões.

Lançado há 12 anos, está finalmente concluído e aberto à discussão pública, o processo de revisão do Plano Diretor Muni-cipal (PDM) do concelho de Mangualde. A decisão foi deli-berada na reunião de câmara de 28 de janeiro). O período de con-sulta pública terá a duração de 35 dias úteis, contados a partir do quinto dia útil após a publi-cação do aviso em Diário da Re-pública.

Segundo a Autarquia man-gualdense, a população poderá e deverá consultar os diferentes documentos que constituem o processo de revisão do PDM e, principalmente, esclarecer todas as dúvidas em relação ao enqua-dramento dos seus prédios. Todos os elementos vão estar disponíveis na página da inter-net da Câmara Municipal de Mangualde (www.cmmangual-de.pt) e nos serviços municipais (gabinete do PDM).

Neste processo de consulta, quem não estiver de acordo com o enquadramento dos seus prédios na revisão do PDM em curso, poderá efetuar uma par-ticipação/sugestão/pedido de esclarecimento por escrito, atra-vés de impresso próprio, ou na página da internet da câmara ou pessoalmente nos serviços (ga-

binete do PDM).Findo este período de dis-

cussão pública, serão analisadas as participações, sugestões e/ou pedidos de esclarecimento, fi-cando a autarquia obrigada a dar resposta fundamentada, por es-crito, àqueles que invoquem desconformidade com outros instrumentos de gestão territori-al eficazes; incompatibilidade com planos, programas e pro-jetos que devessem ser pondera-dos em fase de elaboração; des-conformidade com disposições legais e regulamentares apli-cáveis; e eventual lesão de direi-tos subjetivos.

PDM DE MANGUALDE EM DISCUSSÃO PÚBLICA

Após esta fase, a câmara mu-nicipal irá ponderar e divulgar, designadamente através da comunicação social e da página da internet, os respetivos resul-tados, e elaborará a versão final da proposta para aprovação.

Em paralelo a este proce-dimento, a câmara municipal de Mangualde tem em curso o processo de aprovação final da proposta de revisão da delimi-tação da Reserva Ecológica Na-cional do Concelho de Man-gualde. Enquanto decorre este procedimento, a delimitação da Reserva Ecológica Nacional (REN),que já foi objeto de

parecer favorável, por parte da Comissão Técnica de Acom-panhamento, no âmbito do pe-dido das exclusões, é analisada e objeto de parecer, não vin-culativo, por parte da Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional (CNREN).

A afectação de mais terrenos à agricultura e à floresta, e a recuperação e valorização de edifícios antigos, como forma de travar a nova construção num concelho onde existem muitas casas para vender e alugar, são duas das principais linhas de orientação do novo PDM de Mangualde.

O Município de Penedono tem em marcha um programa para atribuição de compartici-pação em medicamentos, e o empréstimo de equipamento médico e material ortopédico. A medida destina-se a apoiar os residentes do concelho de Pe-nedono economicamente mais

CÂMARA DE PENEDONO LANÇA MEDIDAS DE APOIO À SAÚDEcarenciados, com idade igual ou superior a 60 anos.

A comparticipação de medi-camentos traduz-se numa pres-tação pecuniária, pelo período de um ano, na aquisição de medicação com receita médica, que sejam comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde, e

desde que os medicamentos, objecto da receita médica, sejam adquiridos numa farmácia local.

O apoio relativo ao equipa-mento médico e material orto-pédico traduz-se na aquisição deste material pela Câmara Mu-nicipal sendo o uso dos mesmos cedido a título de empréstimo

aos munícipes que deles neces-sitem e os requeiram.

Todos os interessados pode-rão obter mais informações jun-to do Gabinete de Desenvolvi-mento Económico e Social ou consultando o regulamento do programa disponível no sítio da inter-net www.cm-penedono.pt.

«VISEU SENHORA DA BEIRA» E «TRIBUNA DE VISEU»

CAMPEÕES DA BLOGOSFERA EM 2012O blog Viseu Senhora da

Beira (http://gamvis.blogspot.-pt/) de Fernando Figueiredo, e a Tribuna de Viseu (http://atri-bunadeviseu.blogspot.com/) de Miguel Fernandes, foram os vencedores do concurso nacio-nal de blogs do ano 2012 do Aventar nas categorias Lo-cal/Regional e Blog Revelação respectivamente. Num concurso muito participado e com diver-sos blogues nacionais inscritos, dois dos principais blogs da ci-

dade de Viseu vêem assim con-firmada a popularidade que go-zam e a referência crítica que têm constituído na discussão de vários assuntos sobre a cidade. “Reconhecemos a importância deste evento, pelo mediatismo e visibilidade que arrasta, condi-ção que permite acolher um maior número de visitas, leitores e aumentar o debate em torno das causas da cidade”, subli-nham Fernando Figueiredo e Miguel Fernandes.

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12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201307/02 07/02/2013

20 MARCAS E LOJASMOSTRARAM-SE NO«MANGUALDEfashion 2012»

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Penalva do Castelo, Leonídio Monteiro, voltou a insistir, na XXII edição da Fei-ra/Festa do Pastor e do Queijo realizada em Penalva do Castelo, que a certificação e a produção com dimensão, continua a ser o caminho “inevitável” para o futuro do Queijo Serra da Estrela. “Está provado que o queijo pro-veniente das queijarias licen-ciadas ou certificadas têm uma qualidade superior e representam, por isso, uma mais-valia para os produtores”, concluiu o autarca.

Num certame onde a quali-dade se sobrepôs à quantidade, Leonídio Monteiro desafiou os mais jovens a enveredarem por uma actividade que tem todas as condições para ser rentável se “houver dimensão desde o con-trolo da pastorícia até à comer-cialização”, admitindo embora que os pequenos produtores con-tinuam a não ter condições e “pos-sibilidades” para enveredar pelo processo de certificação.

Também o secretário de Esta-do das Comunidades Portuguesas, José Cesário, que presidiu em Penalva do Castelo às cerimónias da Feira/Festa do Pastor e do Queijo Serra da Estrela, reconhe-ceu que só uma maior articulação entre os produtores permitirá ultrapassar dificuldades que se

CERTIFICAÇÃO E DIMENSÃO É PROCESSO

“INEVITÁVEL” PARA O FUTURO DO QUEIJO SERRA DA ESTRELA

A McDonald's Portugal foi, pela segunda vez consecutiva, nomeada uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal, segundo o estudo realizado pela revista Exame em parceria com a consultora Accenture, na 12ª edição desta iniciativa.

A lista das “100 Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal” anunciada pela revista Exame, destaca as melhores práticas de Recursos Humanos em Portugal e distingue as empresas com o maior grau de

- FEIRA/ FESTA EM PENALVA DO CASTELO COM MENOS QUANTIDADE E MAIS QUALIDADE

prendem com a comercialização. “O maior problema reside na or-ganização, que passa pela criação de iniciativas locais, com o en-volvimento de todos os agentes económicos“, sublinhou o gover-nante, que considera “suficientes” os incentivos disponibilizados pela Administração Central.

No concelho de Penalva do Castelo, existem perto de seis dezenas de produtores de Queijo da Serra, dos quais cerca de 15% estão licenciados ou certificados. Por isso, o incentivo ao licenci-amento de queijarias, à realização de análises de auto-controlo e à certificação do “Queijo Serra da

Estrela” são alguns dos objectivos que estão na génese deste evento.

Na XXII Feira/Festa do Pastor e do Queijo, contou com a par-ticipação de mais de meia centena de produtores, tendo sido comer-cializadas algumas toneladas de queijo, a preços que oscilarem entre os 10 e os 15 euros.

CÂMARA, AIRV E IEFP APOIAM 20 NOVOS EMPREENDEDORES EM TONDELAInseridas na estratégia de de-

senvolvimento e criação de rique-za no concelho, a Câmara Muni-cipal de Tondela assinou recente-mente com a AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu, e o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, um Pacto de Apoio ao Empreendedorismo que contempla investimentos na ordem dos 300 mil euros. Pro-movidos por duas dezenas de no-vos empreendedores que decidi-ram criar o seu próprio negócio aproveitando a totalidade do subsídio de desemprego, os inves-timentos vão privilegiar sectores diversificados como o comércio, construção civil, artes do espe-ctáculo, serralharia, e fabrico de produtos farmacêuticos.

Para além de disporem da totalidade do subsídio de desem-prego, os novos empresários pas-sam ainda a beneficiar de uma ajuda complementar da Câmara de Tondela e da AIRV, fruto do protocolo estabelecido entre as duas entidades. A primeira através

da cedência de um espaço no edifício dos Paços do Concelho, e a segunda a disponibilizar um técnico para acompanhar os novos investidores na fase inicial de implementação dos respectivos projectos.

Para o presidente da Autarquia tondelense, Carlos Marta, as “ex-celentes parcerias” estabelecidas com a AIRV e o IEFP, vê, ao en-contro da determinação do exe-cutivo a que preside, em dar res-

posta aos problemas das popu-lações e das empresas, num “tra-balho solidário e sem protagonis-mos, sobretudo num período tão difícil e complicado para o tecido empresarial”. “Para resistir à cri-se, é fundamental este tipo de co-operação”, salientou o autarca, que enalteceu também a “coragem e determinação dos novos empre-endedores”.

Na cerimónia de apresentação dos novos projectos, Carlos Marta

enumerou algumas iniciativas que apoiam o empreendedorismo de base local, nomeadamente a baixa de impostos e taxas municipais, a boa rede de infraestruturas viárias e ambientais. “E, acima de tudo a proximidade entre autarcas e empresários, que encontram no Município um apoio permanente na resolução de pequenas difi-culdades”.

João Cotta, presidente da AIRV, sublinhou, na mesma cerimónia, a importância do apoio inicial às empresas, dando como exemplo o seu próprio percurso de empresário, a partir da criação de uma micro-empresa que hoje, 12 anos depois, é líder de mercado da área em que opera. Em repre-sentação do IEFP, Pedro Amaro desafiou os novos empreende-dores a apostarem permanente na formação e qualificação, e a usa-rem instrumentos que o Instituto de Emprego tem ao dispor da comunidade, como forma de se valorizarem pessoal e profis-sionalmente.

McDONALD’s ENTRE AS MELHORES

EMPRESAS PARA TRABALHAR EM PORTUGALcompromisso com os seus tra-balhadores, tendo a McDonald's Portugal ficado posicionada como a 53ª deste ranking. Esta é a segunda vez que a McDonald's Portugal é considerada, pela revista Exame, uma das me-lhores empresas para trabalhar em Portugal.

A McDonald's Portugal ficou ainda posicionada na 8ª posição do ranking por dimen-são, nas “Grandes Empresas” e na 4ª posição do ranking por setor de atividade, em “Aloja-mento, Restaurantes e Simi-

lares”. A atribuição deste prémio te-

ve como base um estudo rigoro-so que decorreu em 2012, base-ado em duas análises: um questi-onário confidencial aos colabo-radores, que aferiu quantitati-vamente o grau de satisfação e o grau de envolvimento destes com a empresa; e uma análise qualitativa às práticas de gestão de capital humano imple-mentadas pela empresa.

Com dois espaços abertos em Viseu (Praça Paulo VI e Palácio do Gelo), a McDonald's

é responsável, em Portugal, por cerca de 6.000 postos de traba-lho, em 137 restaurantes, mais de 80 por cento dos quais geri-dos por empresários locais, e líder mundial na área de restau-ração de serviço rápido, com mais de 33 mil restaurantes, em mais de 119 países.

GARAGEM LOPES APRESENTOU

NOVO FIESTA E TESTOU SAÚDE DOS CLIENTESEntre um check-up grátis à

glicémia, tensão arterial e con-trolo do nível de colesterol, dis-ponibilizado pelo Laboratório Clinálise aos clientes que se deslocaram às instalações da avenida António José de Almei-da, em Viseu, a Garagem Lopes apresentou o requintado e ele-gante novo Ford Fiesta, cuja per-formance e componentes cria-dos com um objectivo claro (qualidade feita para durar), não deixaram indiferentes os ade-ptos da prestigiada marca.

As honras da casa, em que não faltou também um partici-pado Dão de Honra, foram feitas pelo administrador Octávio Soares e colaboradores da Ga-ragem Lopes, que mais uma vez brindaram os visitantes com a habitual arte de bem receber.

Com um novo design exte-rior, novos acabamentos de ele-vada qualidade no interior, uma gama de motores de elevada eficiência e baixas emissões de CO2, referenciais na classe, o novo Ford Fiesta surge no mer-cado dotado de tecnologias co-mo o sistema Ford SYNC e MyKey, este último único na indústria.

Combinando novos e avan-çados motores, tecnologias de poupança de combustível e me-lhorias ao nível da aerodinâ-mica, a gama do novo Fiesta oferece sete motorizações com emissões abaixo dos 100 g/km de CO2 e uma eficiência opti-mizada de consumo de combus-tível. Entre elas encontra-se o novo e premiado “International Engine of the Year” 1.0 Eco-Boost, com 100 e 125cv, que re-gistam um consumo combinado de 4.3 l/100km e emissões de 99g/km de CO2 e o novo diesel 1.5TDCi de 75cv, consumo combinado de 3,7 l/100km e 98g/km de CO2.

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12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201307/02 07/02/2013

20 MARCAS E LOJASMOSTRARAM-SE NO«MANGUALDEfashion 2012»

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Penalva do Castelo, Leonídio Monteiro, voltou a insistir, na XXII edição da Fei-ra/Festa do Pastor e do Queijo realizada em Penalva do Castelo, que a certificação e a produção com dimensão, continua a ser o caminho “inevitável” para o futuro do Queijo Serra da Estrela. “Está provado que o queijo pro-veniente das queijarias licen-ciadas ou certificadas têm uma qualidade superior e representam, por isso, uma mais-valia para os produtores”, concluiu o autarca.

Num certame onde a quali-dade se sobrepôs à quantidade, Leonídio Monteiro desafiou os mais jovens a enveredarem por uma actividade que tem todas as condições para ser rentável se “houver dimensão desde o con-trolo da pastorícia até à comer-cialização”, admitindo embora que os pequenos produtores con-tinuam a não ter condições e “pos-sibilidades” para enveredar pelo processo de certificação.

Também o secretário de Esta-do das Comunidades Portuguesas, José Cesário, que presidiu em Penalva do Castelo às cerimónias da Feira/Festa do Pastor e do Queijo Serra da Estrela, reconhe-ceu que só uma maior articulação entre os produtores permitirá ultrapassar dificuldades que se

CERTIFICAÇÃO E DIMENSÃO É PROCESSO

“INEVITÁVEL” PARA O FUTURO DO QUEIJO SERRA DA ESTRELA

A McDonald's Portugal foi, pela segunda vez consecutiva, nomeada uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal, segundo o estudo realizado pela revista Exame em parceria com a consultora Accenture, na 12ª edição desta iniciativa.

A lista das “100 Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal” anunciada pela revista Exame, destaca as melhores práticas de Recursos Humanos em Portugal e distingue as empresas com o maior grau de

- FEIRA/ FESTA EM PENALVA DO CASTELO COM MENOS QUANTIDADE E MAIS QUALIDADE

prendem com a comercialização. “O maior problema reside na or-ganização, que passa pela criação de iniciativas locais, com o en-volvimento de todos os agentes económicos“, sublinhou o gover-nante, que considera “suficientes” os incentivos disponibilizados pela Administração Central.

No concelho de Penalva do Castelo, existem perto de seis dezenas de produtores de Queijo da Serra, dos quais cerca de 15% estão licenciados ou certificados. Por isso, o incentivo ao licenci-amento de queijarias, à realização de análises de auto-controlo e à certificação do “Queijo Serra da

Estrela” são alguns dos objectivos que estão na génese deste evento.

Na XXII Feira/Festa do Pastor e do Queijo, contou com a par-ticipação de mais de meia centena de produtores, tendo sido comer-cializadas algumas toneladas de queijo, a preços que oscilarem entre os 10 e os 15 euros.

CÂMARA, AIRV E IEFP APOIAM 20 NOVOS EMPREENDEDORES EM TONDELAInseridas na estratégia de de-

senvolvimento e criação de rique-za no concelho, a Câmara Muni-cipal de Tondela assinou recente-mente com a AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu, e o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, um Pacto de Apoio ao Empreendedorismo que contempla investimentos na ordem dos 300 mil euros. Pro-movidos por duas dezenas de no-vos empreendedores que decidi-ram criar o seu próprio negócio aproveitando a totalidade do subsídio de desemprego, os inves-timentos vão privilegiar sectores diversificados como o comércio, construção civil, artes do espe-ctáculo, serralharia, e fabrico de produtos farmacêuticos.

Para além de disporem da totalidade do subsídio de desem-prego, os novos empresários pas-sam ainda a beneficiar de uma ajuda complementar da Câmara de Tondela e da AIRV, fruto do protocolo estabelecido entre as duas entidades. A primeira através

da cedência de um espaço no edifício dos Paços do Concelho, e a segunda a disponibilizar um técnico para acompanhar os novos investidores na fase inicial de implementação dos respectivos projectos.

Para o presidente da Autarquia tondelense, Carlos Marta, as “ex-celentes parcerias” estabelecidas com a AIRV e o IEFP, vê, ao en-contro da determinação do exe-cutivo a que preside, em dar res-

posta aos problemas das popu-lações e das empresas, num “tra-balho solidário e sem protagonis-mos, sobretudo num período tão difícil e complicado para o tecido empresarial”. “Para resistir à cri-se, é fundamental este tipo de co-operação”, salientou o autarca, que enalteceu também a “coragem e determinação dos novos empre-endedores”.

Na cerimónia de apresentação dos novos projectos, Carlos Marta

enumerou algumas iniciativas que apoiam o empreendedorismo de base local, nomeadamente a baixa de impostos e taxas municipais, a boa rede de infraestruturas viárias e ambientais. “E, acima de tudo a proximidade entre autarcas e empresários, que encontram no Município um apoio permanente na resolução de pequenas difi-culdades”.

João Cotta, presidente da AIRV, sublinhou, na mesma cerimónia, a importância do apoio inicial às empresas, dando como exemplo o seu próprio percurso de empresário, a partir da criação de uma micro-empresa que hoje, 12 anos depois, é líder de mercado da área em que opera. Em repre-sentação do IEFP, Pedro Amaro desafiou os novos empreende-dores a apostarem permanente na formação e qualificação, e a usa-rem instrumentos que o Instituto de Emprego tem ao dispor da comunidade, como forma de se valorizarem pessoal e profis-sionalmente.

McDONALD’s ENTRE AS MELHORES

EMPRESAS PARA TRABALHAR EM PORTUGALcompromisso com os seus tra-balhadores, tendo a McDonald's Portugal ficado posicionada como a 53ª deste ranking. Esta é a segunda vez que a McDonald's Portugal é considerada, pela revista Exame, uma das me-lhores empresas para trabalhar em Portugal.

A McDonald's Portugal ficou ainda posicionada na 8ª posição do ranking por dimen-são, nas “Grandes Empresas” e na 4ª posição do ranking por setor de atividade, em “Aloja-mento, Restaurantes e Simi-

lares”. A atribuição deste prémio te-

ve como base um estudo rigoro-so que decorreu em 2012, base-ado em duas análises: um questi-onário confidencial aos colabo-radores, que aferiu quantitati-vamente o grau de satisfação e o grau de envolvimento destes com a empresa; e uma análise qualitativa às práticas de gestão de capital humano imple-mentadas pela empresa.

Com dois espaços abertos em Viseu (Praça Paulo VI e Palácio do Gelo), a McDonald's

é responsável, em Portugal, por cerca de 6.000 postos de traba-lho, em 137 restaurantes, mais de 80 por cento dos quais geri-dos por empresários locais, e líder mundial na área de restau-ração de serviço rápido, com mais de 33 mil restaurantes, em mais de 119 países.

GARAGEM LOPES APRESENTOU

NOVO FIESTA E TESTOU SAÚDE DOS CLIENTESEntre um check-up grátis à

glicémia, tensão arterial e con-trolo do nível de colesterol, dis-ponibilizado pelo Laboratório Clinálise aos clientes que se deslocaram às instalações da avenida António José de Almei-da, em Viseu, a Garagem Lopes apresentou o requintado e ele-gante novo Ford Fiesta, cuja per-formance e componentes cria-dos com um objectivo claro (qualidade feita para durar), não deixaram indiferentes os ade-ptos da prestigiada marca.

As honras da casa, em que não faltou também um partici-pado Dão de Honra, foram feitas pelo administrador Octávio Soares e colaboradores da Ga-ragem Lopes, que mais uma vez brindaram os visitantes com a habitual arte de bem receber.

Com um novo design exte-rior, novos acabamentos de ele-vada qualidade no interior, uma gama de motores de elevada eficiência e baixas emissões de CO2, referenciais na classe, o novo Ford Fiesta surge no mer-cado dotado de tecnologias co-mo o sistema Ford SYNC e MyKey, este último único na indústria.

Combinando novos e avan-çados motores, tecnologias de poupança de combustível e me-lhorias ao nível da aerodinâ-mica, a gama do novo Fiesta oferece sete motorizações com emissões abaixo dos 100 g/km de CO2 e uma eficiência opti-mizada de consumo de combus-tível. Entre elas encontra-se o novo e premiado “International Engine of the Year” 1.0 Eco-Boost, com 100 e 125cv, que re-gistam um consumo combinado de 4.3 l/100km e emissões de 99g/km de CO2 e o novo diesel 1.5TDCi de 75cv, consumo combinado de 3,7 l/100km e 98g/km de CO2.

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14/Via Rápida ECONOMIA 11/Via RápidaREGIÃO /201307/02 07/02/2013

CÂMARA DE SERNANCELHE APOIA

ATÉ 50 POR CENTO INSTALAÇÃO DE EMPRESASCom o objectivo de “incen-

tivar o empreendedorismo e estimular a economia local e regional”, a Câmara Municipal de Sernancelhe deliberou apoi-ar, até 50 por cento do valor, a compra de frações (já com pa-vilhões construídos) no Parque Empresarial do Picoto, em Ferreirim.

Com as obras de construção dos lotes concluídas e várias empresas já instaladas, o Parque Empresarial de Ferreirim apre-senta, para além dos lotes cons-truídos, uma localização privi-legiada e condições únicas para os empresários. Pegando no exemplo de um pavilhão que custou ao Município, por exem-plo, 154 578,39 euros, um em-presário que cumpra os critérios estabelecidos no Regulamento do Picoto despenderá de apenas metade: 77 289.20 Euros. Se optar pela renda de uma destas frações, o custo mensal rondará os 257.90 Euros.

“Dificilmente um empresá-rio poderia, em qualquer parte do país, construir um pavilhão por um preço tão reduzido e muito menos começar a laborar em condições tão especiais co-mo a Câmara Municipal possi-bilita”, reconhece o presidente da Autarquia, José Mário Car-

doso. No parque, que recebeu em-

presários mesmo antes de estar concluído, estão já instaladas empresas do ramo automóvel, agrícola, construção civil e, dentro em breve, começarão atividades ligadas ao fabrico de materiais para a construção. De destacar a deslocalização para este Parque da Empresa Fru-santos, uma referência do setor da recolha, transformação, im-portação e exportação de pro-dutos agrícolas no nosso País e que, em 2012, foi distinguida

com o prémio PME Excelência.O Parque Empresarial do

Picoto, uma obra do Município de Sernancelhe, tem capacidade para cerca de duas dezenas de empresas, procurando cotar-se como um espaço impulsionador da economia local e regional. A construção dos pavilhões custou 1.269 028,18 euros, cabendo ao Município de Sernancelhe 729 691, 20 Euros, financiado em 539 336, 98 euros no âmbito o QREN - Programa Operacional do Norte ON2. Contudo, a criação de condições para se

poderem acolher empresas obri-gou a um investimento superior a 2,5 milhões de Euro.

O Parque Empresarial do Picoto localiza-se a curta distân-cia da cidade de Viseu e Lame-go.

Para empresas que se dedi-quem à exportação, importa lembrar que a Estrada Nacional 226 é uma das principais vias de ligação a Vilar Formoso e, con-sequentemente, a Espanha, pelo que o Parque dista apenas 30 minutos do IP2 – troço de acesso à A25.

CONCILIAR FAMÍLIA E TRABALHO

FOI TEMA DE SEMINÁRIO PARA EMPRESÁRIOS DE VISEU

A importância da concilia-ção da vida profissional e famí-lia para o sucesso empresarial, foi o tema em análise na conferência subordinada ao tema «Conciliação Família e Trabalho», promovida pelo nú-cleo de Viseu da ACEGE – As-sociação Cristã de Empresários e Gestores, no âmbito do pro-grama ACONTESER Liderar com Responsabilidade. O even-to, que decorreu no edifício Ex-pobeiras da AIRV, coordenado

Laura Sánchez Pardos, da Fun-dação Másfamilia sediada em Madrid, mobilizou mais de meia centena de participantes

O presidente da ACEGE / núcleo de Viseu, José Lopes Coelho, referiu que estudos re-centes desenvolvidos mostram que a crise levou as pessoas a “refugiaram-se” nas suas famí-lias base, local onde sentem mais segurança. “Na verdade a crise trouxe às famílias novos desafios de acolhimento, parti-

lha de recursos e, muitas vezes, de gestão dos níveis de ansie-dade elevados dos seus mem-bros. Desafios que influenciam directamente a estrutura familiar mas também a vida das organi-zações, os níveis de motivação, disponibilidade e de produtivi-dade dos colaboradores”, reco-nheceu o responsável.

Sensibilizar os empresários para uma questão que afecta as organizações e toda a sociedade, propondo medidas simples e

concretas procurando solucio-nar muitas das situações de con-flito família / organização, foi o objectivo do Seminário «Conci-liação Família e Trabalho».

O Programa ACONTESER Liderar com Responsabilidade, visa apoiar os líderes a desen-volver práticas de liderança responsável, essenciais ao sucesso das suas organizações. Para meados de Abril e finais de Maio estão já programados os seminários subordinados aos temas «Liderança Empresarial» e «Inovação na Crise», respe-ctivamente, ambos a realizar no edifício Expobeiras, Parque Industrial de Coimbrões.

Lançado há 12 anos, está finalmente concluído e aberto à discussão pública, o processo de revisão do Plano Diretor Muni-cipal (PDM) do concelho de Mangualde. A decisão foi deli-berada na reunião de câmara de 28 de janeiro). O período de con-sulta pública terá a duração de 35 dias úteis, contados a partir do quinto dia útil após a publi-cação do aviso em Diário da Re-pública.

Segundo a Autarquia man-gualdense, a população poderá e deverá consultar os diferentes documentos que constituem o processo de revisão do PDM e, principalmente, esclarecer todas as dúvidas em relação ao enqua-dramento dos seus prédios. Todos os elementos vão estar disponíveis na página da inter-net da Câmara Municipal de Mangualde (www.cmmangual-de.pt) e nos serviços municipais (gabinete do PDM).

Neste processo de consulta, quem não estiver de acordo com o enquadramento dos seus prédios na revisão do PDM em curso, poderá efetuar uma par-ticipação/sugestão/pedido de esclarecimento por escrito, atra-vés de impresso próprio, ou na página da internet da câmara ou pessoalmente nos serviços (ga-

binete do PDM).Findo este período de dis-

cussão pública, serão analisadas as participações, sugestões e/ou pedidos de esclarecimento, fi-cando a autarquia obrigada a dar resposta fundamentada, por es-crito, àqueles que invoquem desconformidade com outros instrumentos de gestão territori-al eficazes; incompatibilidade com planos, programas e pro-jetos que devessem ser pondera-dos em fase de elaboração; des-conformidade com disposições legais e regulamentares apli-cáveis; e eventual lesão de direi-tos subjetivos.

PDM DE MANGUALDE EM DISCUSSÃO PÚBLICA

Após esta fase, a câmara mu-nicipal irá ponderar e divulgar, designadamente através da comunicação social e da página da internet, os respetivos resul-tados, e elaborará a versão final da proposta para aprovação.

Em paralelo a este proce-dimento, a câmara municipal de Mangualde tem em curso o processo de aprovação final da proposta de revisão da delimi-tação da Reserva Ecológica Na-cional do Concelho de Man-gualde. Enquanto decorre este procedimento, a delimitação da Reserva Ecológica Nacional (REN),que já foi objeto de

parecer favorável, por parte da Comissão Técnica de Acom-panhamento, no âmbito do pe-dido das exclusões, é analisada e objeto de parecer, não vin-culativo, por parte da Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional (CNREN).

A afectação de mais terrenos à agricultura e à floresta, e a recuperação e valorização de edifícios antigos, como forma de travar a nova construção num concelho onde existem muitas casas para vender e alugar, são duas das principais linhas de orientação do novo PDM de Mangualde.

O Município de Penedono tem em marcha um programa para atribuição de compartici-pação em medicamentos, e o empréstimo de equipamento médico e material ortopédico. A medida destina-se a apoiar os residentes do concelho de Pe-nedono economicamente mais

CÂMARA DE PENEDONO LANÇA MEDIDAS DE APOIO À SAÚDEcarenciados, com idade igual ou superior a 60 anos.

A comparticipação de medi-camentos traduz-se numa pres-tação pecuniária, pelo período de um ano, na aquisição de medicação com receita médica, que sejam comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde, e

desde que os medicamentos, objecto da receita médica, sejam adquiridos numa farmácia local.

O apoio relativo ao equipa-mento médico e material orto-pédico traduz-se na aquisição deste material pela Câmara Mu-nicipal sendo o uso dos mesmos cedido a título de empréstimo

aos munícipes que deles neces-sitem e os requeiram.

Todos os interessados pode-rão obter mais informações jun-to do Gabinete de Desenvolvi-mento Económico e Social ou consultando o regulamento do programa disponível no sítio da inter-net www.cm-penedono.pt.

«VISEU SENHORA DA BEIRA» E «TRIBUNA DE VISEU»

CAMPEÕES DA BLOGOSFERA EM 2012O blog Viseu Senhora da

Beira (http://gamvis.blogspot.-pt/) de Fernando Figueiredo, e a Tribuna de Viseu (http://atri-bunadeviseu.blogspot.com/) de Miguel Fernandes, foram os vencedores do concurso nacio-nal de blogs do ano 2012 do Aventar nas categorias Lo-cal/Regional e Blog Revelação respectivamente. Num concurso muito participado e com diver-sos blogues nacionais inscritos, dois dos principais blogs da ci-

dade de Viseu vêem assim con-firmada a popularidade que go-zam e a referência crítica que têm constituído na discussão de vários assuntos sobre a cidade. “Reconhecemos a importância deste evento, pelo mediatismo e visibilidade que arrasta, condi-ção que permite acolher um maior número de visitas, leitores e aumentar o debate em torno das causas da cidade”, subli-nham Fernando Figueiredo e Miguel Fernandes.

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NÃO NOS ILUDAMOS

A crise que se abateu sobre Portugal, a pior de que há memória neste século, que também atingiu outros países da União Europeia, com a Grécia tal como nós a sofrer-lhe efeitos devastadores, piores dos que se verificaram noutros países nossos pares naquele comu-nidade de países europeus, fez-nos apertar demasiadamente o cinto, mas agora já com alguma folga, devido a ter-mos sido auto-rizados e recorrer ao mercado de capitais estrangeiros, isto porque o Governo Português terá tomado medidas de força adequadas ao desequilíbrio das nossas contas públicas, o que, segundo alguns conceituados econo-mistas já nos poderá permitir deixar de recorrer tantas vezes à carga fiscal, ou até mesmo diminuí-la.

Se isto se concretizar, no que pessoalmente não acredito ou acredito pouco, isso repre-sentaria já um benefício de vulto para muita gente, sobretudo para pequenos agricultores e investidores, a quem o Governo até agora tanto penalizou, laçando sobre eles uma desenfreada

A vida política está permanentemente em ebulição, nomeadamente agora, que atravessamos uma crise de valores humanos, económicos e financeiros.

A juntar à dívida e sobretudo ao desem-prego que nos sufocam e deprimem, os nossos políticos não revelam estatura nem capacidade que nos permita confiar neles e consequentemente no futuro do país.

Fazem e desfazem, dizem e desdizem, prometem uma coisa e fazem o seu inverso, e sempre com o maior descaramento e des-façatez.

Metem-nos num buraco e dizem-nos que tudo está bem que tudo está controlado, que s objectivos traçados estão a ser alcançados, que o mundo olha para nós com respeito e admiração, e contudo nós o “mexilhão”, é

A CRISE E OS EFEITOS QUE ESTA AINDA PODE TER

SOCIEDADE

que nos lixamos. Apesar dos dados esta-tísticos nos dizem que é tudo mentira, que são só balelas, os senhores do governo continuam a dar-nos música celestial. Não são porém as estatísticas que mais nos têm que preocupar. O que mais nos tira o sono, nos deprime e nos leva ao desespero, à emigração e até ao suicídio, é a vida que vivemos todos os dias. Por mais sacrifícios que nos exijam, continuamos atolados até ao pescoço, e o pior de tudo, é que se não vislumbra qualquer saída por mais modesta que seja. Hoje é pior que ontem, e amanhã será ainda pior que hoje. Esta é uma verdade insofismável e uma triste realidade.

“Quando se não tem capacidade para gerir o negócio, o melhor é fechar a loja”.

É natural que os militantes do P.S.D. e C.D.S. (estes mais “papistas que o Papa), para se manterem à tona, continuam, embora com algumas dúvidas existenciais, a apoiarem os seus lideres políticos, mas o apoio mais importante e decisivo para este governo se manter, vem daqueles que na sombra protegem as costas de Passos Coelho e Miguel Relvas, pois estes são os seus abonos de família na defesa dos seus inte-resses e negócios.

Devido às trapalhadas diárias e às insu-ficiências deste governo, assistimos quase incrédulos (hoje já nada nos admira) a mais isto e mais aquilo, para justificar o injus-

tificável.O que é que este Governo tirou agora da

cartola para nos distrair? Reforçou o exe-cutivo com sete caras novas de governantes a que chamou Secretários de Estado, os tais, que Cavaco Silva havia designado de aju-dantes.

Porque substituir então os ajudantes e deixar os chefes (Ministros) continuarem a aquecer as poltronas e a prosseguirem as políticas desastrosas que os Secretários de Estado, agora substituídos, estudavam, desenvolviam e punham em prática no terreno? Coitados, agora tiveram que vir a público dizer, que foi a se seu pedido, ou por questões familiares e de saúde, que foram postos no olho da rua. Nenhum Ministro sofrerá porventura de algum desses males? Felizardos…

Será que esses mesmos Secretários de Estado tinham sido nomeados sem a aquiescência, e nas costas dos Ministros, ou, será o mais certo, que agora serviram de bodes expiatórios, e as suas saídas não passaram de um número de mágica gros-seira, na tentativa vã de desviar as atenções dos portugueses ! Se assim pensaram, o tiro saiu-lhes pela culatra, pois entre essas caras novas, uma sobressai pela negativa, mas vamos deixar o assunto para mais tarde.

Não nos iludamos.- “Sós as moscas (mosquitos) é que mudaram”

caça ao pagamento de contribuições impostos, o que naturalmente se estava refletir na falta de investimento e consequentemente numa subida desenfreada de muitos produtos, verdadeiramente incompatível com os baixos salários auferidos no nosso país pela maior parte dos trabalhadores.

E o pior disto tudo é o critério absurdo como a riqueza que produzimos é distribuída, numa quase total ausência de justiça social, com os ricos as tornarem-se cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, parecendo até que estamos viver num regime de ditadura, quando afinal já vivemos em democracia, ou parece que vivemos, há cerca de 40 anos, tempo suficiente para que um país situado na Europa como nós nos situamos, já pudesse estar a gozar dos privilégios que são gozados nos países onde vigoram as democracias participadas, como erradamente também se diz ser a nossa.

Não é por acaso, pois, que a classe política no nosso país vive num clima de acentuado desagrado e suspeição, em particular os par-tidos políticos, já acusados de partidocracia, por serem eles que quase dominam por com-pleto todo o espetro da vida política portu-guesa, e ninguém parece ter coragem para pelo menos dizer que a democracia no nosso país precisa de outros protagonistas, ou pelo menos diferentes, mais abertos à opinião dos outros, interiorizando em si que todos os de boa vontade não são de mais para continuar Portugal no caminha a que todos devíamos ter direito, mas que infelizmente não temos.

Se é certo que os chamados militares de Abril não souberam ou não quiseram levar a revolução que fizeram a bom porto, também não é a menos certo que a classe política, aquém competia fazer muito mais e melhor, abertas que lhe foram todas as portas para

construírem uma verdadeira democracia, até porque nos situávamos na Europa, onde alguns dos nossos políticos tiveram a oportunidade de viver, temos de convir que Portugal falhou em toda linha, e continua a falhar numa altura em que isso já não devia acontecer.

Provado que está, portanto, que a nossa classe política falhou numa série de deveres relativamente aos quais só ela pode ser responsabilizada, aí temos agora para piorar tudo uma crise sem precedentes na nossa história moderna, e também aqui claramente está demostrada a sua incapacidade na procura de meios para lhe pôr termo no mais curto espaço de tempo possível, no sentido de poderem encontrar meios para evitar que tantos portugueses lhe estejam indefinida-mente a sofrer os efeitos, alguns dos quais de uma maneira humanamente incrível, diria mesmo condenável, quando é certo que ne-nhuma culpa tiveram nos erros que outros politicamente cometeram, alguns dos quais contribuiram para o agravamento da crise.

E olhando para trás o que é que vimos fazer à classe política, em concreto aos partidos políticos, para ajudar o país a sair da crise em que está mergulhado, quando todo sabemos serem eles os maiores e mais poderosos protagonistas de todo o nosso sistema, portanto também eles responsáveis, não direi de toda a crise que nos está a asfixiar, mas de uma grande parte dela, sobre tudo no excesso da despesa consumida do erário público, quando sabemos que em qualquer país democrático tudo deriva do sistema vigente, e em Portugal quem o fez e quase o alimente são os partidos políticos.

Sem ser exaustivo na análize que fiz à situação de crise que o pais vive e a alguns possíveis coniventes nela, ceio ter dito o que competia a um cidadão nas minhas circuns-tâncias. As ilações outros as tirarão.

07 /2013/02 07/02/2013

Os doentes de Sernancelhe e Penedono vão passar a ter como primeira referência o Hospital de Viseu, e não o de Vila Real como estava a acontecer desde há alguns anos, contra a vontade das populações. A partir de agora, sempre que os utentes dos dois concelhos, necessitarem de cuidados hospitalares, serão encaminhados para a capital de distrito, graças a uma alteração administrativa segundo a qual o Centro Hospitalar Tondela-Vi-seu assumiu, por via do seu re-gulamento interno, a prestação de cuidados de saúde aos utentes provenientes dos dois conce-lhos.

Em Sernancelhe, a notícia foi recebida com grande entu-siasmo pelas cerca de 200 pes-soas que encheram o Auditório Municipal e, em Penedono, o presidente da Autarquia, Carlos Esteves, reconhece que a me-dida vem satisfazer “uma velha aspiração” dos utentes do seu concelho.

"É uma decisão de grande alcance para a população de Ser-nancelhe", congratula-se José Mário de Almeida Cardoso, pre-sidente da Câmara, para quem a concretização desta antiga rei-vindicação “deverá ser divul-gada, publicitada e posta em

prática pelos médicos em favor da população".

O presidente da Câmara de Penedono, onde Carlos Ermida, director do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, e Pedro Alves, deputado do PSD na A.R., transmitiram também a boa nova, a medida há muito que era justificada. “Para além de uma maior facilidade ao nível de transportes públicos, em Viseu há sempre um rosto amigo, o que é muito importante quando se trata de problemas de saúde e a afectividade das pessoas está abalada”, reconhece Carlos Esteves.

DOENTES DE SERNANCELHE E PENEDONO

VOLTAM A TER VISEU COMO PRIMEIRA REFERÊNCIA HOSPITALAR

Na primeira reunião descen-tralização do executivo, reali-zada no auditório da Fundação Lapa do Lobo, a Câmara Muni-cipal de Nelas atribuiu a esta Instituição a Medalha de Mérito

CÂMARA DE NELAS

ATRIBUI MEDALHA

DE MÉRITO MUNICIPAL

À FUNDAÇÃO LAPA DO LOBO

Municipal.A distinção, proposta pela

presidente Isaura Pedro, e aprovada por unanimidade, re-conhece o “significativo contri-buto da Fundação no campo so-

cial, humanitário, cultural e des-portivo, e pela afirmação do prestígio do concelho de uma forma nobre e notável que or-gulha todos os municípes”.

Após a distinção o presi-dente da Fundação, Carlos Tor-res, agradeceu e enalteceu o trabalho que a Câmara Muni-cipal e Junta de Freguesia local têm desenvolvido em parceria com a Fundação, reforçando a importância da continuidade em projectos futuros.

Na mesma reunião, que marca o início de um ciclo de reuniões a realizar em cada uma das nove freguesias do Con-celho e cujo objectivo é levar os assuntos de interesse municipal e ouvir junto das populações lo-

cais as suas principais preo-cupações, a Autarquia deliberou doar à freguesia da Lapa do Lobo, um terreno para inte-gração no domínio público e uso comunitário, como zona verde e espaço de lazer, que terá o nome da Fundação.

Foi doado também, pela Autarquia, à Freguesia da Lapa do Lobo, um terreno para inte-gração no domínio público e uso comunitário, como zona verde e espaço de lazer, que terá o nome da Fundação.

Na prossecução de uma política de proximidade, as reu-niões ordinárias públicas reali-zadas no fim de cada mês, serão então descentralizadas por todas as Freguesias.

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16/Via Rápida /201307/02SOCIEDADE 9/Via Rápida 07/02/2013 OPINIÃO

Por: José Reis

HOJE FOI ASSIM

AMANHÃ LOGO

SE VERÁ

PARA QUE SERVEM TANTOS GENERAIS?

Por: Carlos Bergeron

O povo português revoltado, reclamava e dizia que isto não podia continuar; a comunicação social fazia e alimentava esse coro; os lideres de opinião e os comentadores, todos “malhavam” no Governo, e os deputados da oposição, gritavam aos sete ventos, a sua suposta indignação contra as políticas da coligação que nos desgoverna.

Era preciso tomar medidas. Era preciso “correr” com Passos Coelho e com a comandita de Miguel Relvas. Apesar da propaganda contrária, o país resvalava para o abismo. Para além dos números indesmentíveis do I.N.E., os portugueses sentiam na pele toda a tragédia nacional, e o pior, é que não se vislumbrava qualquer luz, ainda que que de candeia, que desse alguma esperança a quem tinha sido posto um apertado garrote.

Perante esta situação calamitosa nunca vista em Portugal, o Partido Socialista com as responsabilidades que sobre ele pesam, limitava-se a dar umas fogachadas de contestação ao Governo. Nos fins de semana, o Secretário Geral, António José Seguro lá fazia os seus périplos pelas várias Federações, e no meio dos convívios da carne assada, criticava Passos Coelho. Porém, o discurso era sempre o mesmo e repetitivo.

Agora o disco são os quatro mil milhões de euros que Gaspar quer cortar na despesa pública, e isso, conduz o P.S. à irredutibilidade em discutir a necessária Reforma do Estado O que é que tem a ver “o cú com as calças”? Arrastado pela posição da extrema-esquerda, o P.S., deixou-se enredar, e decidiu-se por uma posição que os portugueses não entendem nem perdoarão tão cedo. No interior do Partido Socialista, vivia-se aparentemente num mar de calma. Tirando algumas declarações profe-ridas por segundas figuras, parecia não haver ideias, não haver propostas alternativas, e muito menos uma oposição firme e con-vincente. Os chamados pesos pesados entra-vam mudos na Assembleia da República e saíam calados. Sentavam-se estrategicamente

nas últimas filas e assistiam a tudo calados e serenos.

Mas de repente o Partido estrebuchou.Bastou Pedro da Silva Pereira ter dito

numa entrevista, umas verdades de La Palisse, para os alicerces pouco seguros do Largo do Rato, tremerem, como se de um terramoto se tratasse.

Logo os “seguristas” se sentiram em peri-go, e por outro lado, a oposição interna en-tendeu que tinha chegado o momento para dar o bote. Era a oportunidade para a disputa in-terna do poder. As reacções das pessoas ins-taladas à volta do aparelho, não foram as mais dignas, relativamente aos seus camaradas que muito legitimamente, pensaram discutir a liderança partidária, De desleais a falta de fraternidade, os impropérios e os mimos foram um nojo.

Os opositores depositavam em António Costa a esperança do mesmo vir a discutir a liderança interna, e este por sua vez, ali-

mentava desde à muito, esse desejo. Congresso antecipado e já, era o mote

“Porquê tanta pressa”?, referiu José seguro ainda não refeito da surpresa, para logo a seguir, e mais reflectidamente, decidir-se por essa mesma antecipação, se necessário fosse. Com as espingardas contadas e bem oleadas, Seguro mostrou-se seguro. Convocou uma Comissão Política de imediato para esclarecer a situação. O Secretário Geral deveria ter então dito, “devagar devagarinho, que estou com pressa”. Costa é um político experimentado e percebeu, parece que só em plena reunião, que se tinha metido numa “camisa de sete varas”. Não reunia o mínimo de condições para se sair bem da alhada em que se metera precipi-tadamente.

Seguro, ainda mesmo durante a direcção de José Sócrates, calcorreara o país inteiro à procura de simpatias e apoios, e a partir do momento em que o sistema de escolha do líder nacional assenta, erradamente, na escolha directa (parece mais democrático, mas não é), tinha garantida a sua reeleição. As cumpli-cidades criadas e mantidas com os lideres regionais, são uma peça fundamental, e o fator mais importante nesta disputa nacional, e nunca falha.

António Costa saiu um tanto humilhado dessa Comissão Politica e os seus seguidores frustrados e traídos. Expuseram-se e deram-se mal. Como saída para este desaire, Costa lançou mão de uma pseudo exigência. A feitura e assinatura de um documento (acordo), até ao próximo dia 10, em que se estabelecesse a unidade socialista, foi como que uma cortina de fumo, para disfarçar o desaire das hostes contestatárias. Até parece que o Partido Socialista tem agora uma direcção bicéfala.”É só fumaça”. Costa perdeu grande parte do capital político que conquistara ao longo da sua carreira, e fragilizou até a sua candidatura autárquica a Lisboa. Agora foi assim, mas como a política é imprevisível, amanhã a situação poderá ser inversa. É a vida.

A notícia foi dada pelo Correio da Manhã, na sua edição do passado sábado, dia 2 de Fevereiro, “ 190 Generais custam 11 milhões “, dos quais, segundo a mesma fonte, “60% destes oficias estão fora das Forças Ar-madas”!

Se não estivéssemos em Portugal, a notícia bem poderia ter sido publicada pelo extinto “ A Voz dos Ridículos “ para nos fazer sorrir a todos, não fosse o caso desta situação ser, só por si, demasiado caricata e quase inimaginável. Mas a verdade é que estamos em Portugal e o Zé Povinho vai ter de con-tinuar a pagar esses excessos que, ao que parece, prometem engordar mais ainda este ano, caso a proposta do Conselho de Chefes Militares conseguir “arrancar” ao governo, mais 30 promoções, das 5700 propostas de promoções apresentadas pelos três ramos das forças armadas. Como diz o povo, “fartar

vilanagem”. É sabido que depois do 25 de Abril,

militares, forças de segurança, enfermeiros, médicos, professores e outros afins não têm razão de queixa, pois foram os mais beneficiados dentro dos servidores do Estado. Por isso começo por repudiar as propostas apresentadas, pelos três ramos das forças armadas, quando a esmagadora maioria dos servidores do Estado não podem progredir nas carreiras e têm os seus vencimentos congelados, do mesmo modo que pensionistas e reformados vivem essa mesma situação. É pois, uma proposta extremamente descuidada, tendo em atenção a situação que a esmagadora maioria dos portugueses vive. Este tipo de excessos só na cabeça dos militares que, apesar de tudo, muito respeito, porque também fui militar. Agora excessos do tipo o céu para uns e o inferno para outros, tenho de rejeitar veementemente e muito menos aceito poder falar-se em tratamentos de equidade, onde não há equidade nenhuma

Outro aspecto que me preocupa é o de para quê e o porquê de tantos generais, te-nentes-generais, majores-generais, briga-deiros-generais, oficiais superiores, num país onde o serviço militar não é obrigatório? Serão todos competentes, ou foi porque ao

poder político continua a dar jeito esta situação? Por medo ou receio? Começo agora a compreender as palavras do senhor secretário de estado da Administração Pública ao programa “Prós e Contras” da RTP1, do passado domingo, quando disse que apenas estão previstos para 2013, des-congelamentos nas carreiras dos militares, das forças de segurança e dos médicos. Então e os outros servidores do Estado, só servem para pagar mais IRS e receber, como prémio pelos seus serviços, mais cortes nos vencimentos ou continuar a vê-los con-gelados? E os indefesos pensionistas que continuam a ver as suas aposentações geridas a bel prazer por um Estado imoral e incumpridor dos direitos por eles adquiridos? Onde está a tão desejada equidade reclamada, por exemplo, pelos militares, para defen-derem as suas promoções? É altura de dizer basta. Os portugueses não vivem numa repú-blica das bananas e se estão na disposição de continuar a contribuir com o seu esforço para que o país se volte a levantar, não podem aceitar também este tipo de excepções para quantos já tem regimes, e outros benefícios sociais, de excepção.

O Governo tem de dar o exemplo e não ser o tal “padrinho” bonzinho dos que lhe podem meter medo.

Por: Henrique AlmeidaApós um período de inter-

rupção de atividades, devido ao falecimento do Provedor da ins-tituição, António de Magalhães Soeiro, vão ter continuidade no dia 9, às 16 horas, as “Conversas com Arte”, um ciclo de sessões

PEDIDO DE AJUDA URGENTE

CARTAS AO DIRECTOR

culturais promovido pelo Tesou-ro da Misericórdia no segundo sábado do mês.

O projeto de reabitação do antigo Hospital de Viseu pelo arquiteto Gonçalo Byrne vai ser objeto de análise por Daniela Santos, autora de uma disser-

tação académica sobre este tema defendida na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Facul-dade de Coimbra.

O atual edifício da Pousada de Viseu foi construído em terrenos doados à Misericórdia em finais do séc. XVIII. Até 1997, funcionou ali o chamado “hospital novo”, com o qual os viseenses mantêm ainda grande relação afectiva. Em 2009, foi inaugurada a nova unidade hoteleira, após a significativa intervenção arquitetónica que veio devolver à cidade uma es-trutura de carácter patrimonial.

Ao promover o debate sobre a “metamorfose e reciclagem de uma memória patrimonial de Viseu”, o Tesouro da Miseri-córdia “procura valorizar a prá-tica da arquitectura como ele-

mento participativo no processo dinâmico da cidade. Trata-se de preservar uma memória passada e de projetar a sua presença num tempo futuro”. Além disso, ex-plica o diretor do Museu, Hen-rique Almeida, “proporciona-mos a estudantes de arquitetura, um público mais jovem a despertar para este Museu, uma lição de arte, história e cultura.”

Para o dia 9 de Março, está programada a abertura da nova exposição temporária de foto-grafia de arte sacra, com a par-ticipação dos autores, Pedro Inácio e Carlos Inácio, altura em que será lançado um concurso fotográfico sobre “Património de Viseu”. Nesse dia, haverá também a atuação musical de grupos instrumentais e vocais do Instituto Piaget.

“O João, mais conhecido pe-lo «JOÃO DA JUNTA», encon-tra-se numa situação financeira muito difícil e grave, sujeito até a ficar sem os seus haveres conseguidos ao longo de trinta e cinco anos de trabalho. Foi DEMITIDO do seu serviço e como se sabe sem direito a qual-quer tipo de subsídio de de-semprego, porque na função pú-blica não existe essa regalia. O processo de DEMISSÃO encon-tra-se na via judicial, mas como

todos nós sabemos são proces-sos que demoram o seu tempo.

Já se encontra nesta situação há seis meses e atualmente já não consegue aguentar mais sem que tenha ajuda. É uma pessoa conhecida e querida em toda a cidade de Viseu e que todos o têm como uma pessoa muito admirada, até pelo bem que já fez a muitos cidadãos das fre-guesias por onde tem passado, que de certeza não se esque-ceram.

ANTIGO HOSPITAL DE VISEU

É TEMA DE «CONVERSAS COM ARTE»

Este grupo de amigos, tendo conhecimento desta situação, vem pedir a todos e em geral aos cidadãos viseenses, que façam um DONATIVO, que por mais pequeno que seja irá representar muito para o JOÃO que ficará muito agradecido.

Não estamos a fazer este apelo para que alguém enrique-ça, mas sim para que possa ficar aliviado por mais uns tempos, até que a justiça ponha um fim a esta situação.

Pelo exposto, vimos pedir a todos para contribuírem com uma pequena ajuda, para a pes-soa em causa poder regularizar algumas dívidas que se têm vindo a amontoar. Lembrem-se daquele que tanto já fez por todos nesta cidade.

O NIB da conta é o seguinte: 0018 0000 0134 5075 0011 9

IBAN: PT50 0018 0000 0134 5075 0011 9 (Banco Santander Totta)”

Um grupo de amigos anónimos

ADELINO COSTA ASSUME CARGO DE PROVEDOR

NA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VISEUAdelino Costa, técnico supe-

rior na Câmara Municipal de Viseu, foi empossado, na última terça-feira (5 de Fevereiro), no cargo de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu, Ins-titituição à qual estava ligado desde 1996, e onde já desem-penhava as funções de tesou-reiro do orgão da Direcção.

O novo Provedor da SCMV sucede neste cargo ao coronel António Magalhães Soeiro,que faleceu a 18 de Janeiro último, o que levou à reorganização da Mesa Administrativa. Adelino Costa, que já era o segundo na

hierarquia para sucessão da Provedoria, vai assim gerir os destinos da Instituição até Novembro deste ano, mês em que haverá eleições Até lá, já fez saber que irá dar continui-dade ao cumprimento do espí-rito de missão que norteia as di-versas valências que integram a Misericórdia.

Com a reorganização da Mesa Administrativa, entraram Luís Furtado Branco, José Car-los Barros e José Oliveira Neiva. Como vice-Provedor ficou Ilídio Cunha, tendo Augusto Passos as-sumido as funções de tesoureiro

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8/Via Rápida OPINIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 07/02/2013 07/02/2013

COOPERATIVAS:

EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL

“A democracia é a pior forma de Governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos. “

Winston Churchill, Discurso na Câmara dos Comuns, em 11Nov1947

Vivemos, hoje, um clima de liquidação total. Isto, no sentido de que os grandes paradigmas da nossa vida se prostraram e, temos de encontrar outros, para sobreviver perante novas realidades. Mas, este dado não pode por em causa, a vivência em democra-cia, ao longo da nossa vida, em que andámos sempre enredados nesta máxima do líder histórico britânico. Na verdade, a democra-cia tem falhas ou se quisermos defeitos, que contudo, constituem o seu ADN. É uma flor de estufa, muito susceptível, que temos de tratar com afabilidade e muito cuidado, para não a deixarmos murchar. A democracia é um desafio, que nos exige a todos, a qualidade de saber pensar e agir.

Sejamos claros: não há democracias perfeitas. E, ainda bem! Imaginar, que é pos-sível um sistema político, que nos garanta a felicidade – meta final das propostas reli-giosas e ideológicas – é acreditar, que um dia abdicaremos das nossas divergências, das nossas diferenças, dos nossos pensamentos próprios. Enfim, da nossa rica diversidade. E isso, é aterrador, porque cada homem é um homem. Como escreveu Carlos Drummond de Andrade: Ninguém é igual a ninguém, todo o ser humano é um estranho impar.

As utopias são fundamentais para mo-bilizarem os homens, mas nunca lhe darão o paraíso. Foi sempre na divergência, no con-flito, que a sociedade evoluiu.

Num magnífico livro – Diálogo com António Sérgio (Ed. Presença/1989) – A. Campos Matos, transcreve esta afirmação do grande pensador português: “A vida é tensão, actividade, avanço; não é ser, mas devir, não é estar, mas ir-sendo: e o laço fraterno e unificante não se há-de buscar

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

numa coisa estática, como o acervo histórico e tradicional: o que dá vida a um povo é um plano de acção, o querer um futuro, o correr para uma meta, - a ideia-força de um melhor amanhã que iremos criar por uma faina estrénua, por um plano sugestivo de porvir comum, por uma ideia compreensiva de melhora-mento social.” (p.194) Actualíssimos, como vêem.

Daí, que à democracia compete: mediar, partilhar, escolher, proteger, potenciar, libertar. Ela será sempre o sistema, que reconhece o erro e o transforma numa nova oportunidade.

O ajustamento económico brutal, em curso, está a gerar um clima de incerteza, que só abre uma certeza: tudo o que aí vem, será sempre diferente, em muitos caos, radical-mente diferente.

A este propósito, convém lembrar, que ainda recentemente, um estudo – Barómetro da Qualidade da Democracia - sobre a qualidade da nossa democracia, concluía, que só 56% dos portugueses acreditam nesta forma de governo. Bingo!

Outra falha da democracia, tem a ver com a educação. Os protagonistas da nossa democracia entenderam sempre, que educar não era uma prioridade. Serviram-se dela como motivo de marketing eleitoral, nunca a implementaram na lógica de formar cida-dãos activos e inquietos.

Permitam-me, recordar ainda e sempre, António Sérgio, que quanto aos objectivos da educação, escreveu: “é fazer a cultura de cada espírito, emancipar os indivíduos, servir o progresso social; é treinar as inte-ligências, a fim de as tornar cada vez mais plásticas, universalistas e libertas de limi-tações, como exige a moderna demo-cracia.” (Sobre Educação Primária e Infan-til – Inquérito, 1939)

Era bom que percebêssemos, que sendo muitos necessários, a educação nunca, mas nunca, devia ser apeada das prioridades de um país, mesmo em tempos de agruras. Nunca!

TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

OU CONTABILISTA CERTIFICADO?

O regresso à terra e a outras atividades características dos meios rurais está a ganhar uma expressão crescente, como forma de fazer face às atuais dificuldades de emprego e de subsistência de muitas pessoas. Na nossa Região são diversas as atividades que, por essa via, poderão renascer e ganhar importância no desenvolvimento económico e social local. Desde as atividades agrícolas e afins, sobretudo a jusante, até ao artesanato, passando pela comercialização e consumo, pelos serviços e pela cultura, muitas são as áreas que poderão oferecer novas opor-tunidades de empreendedorismo.

As dificuldades que geralmente se colocam à viabilidade económica dessas ati-

vidades prendem-se com a reduzida competitividade decorrente da pequena dimensão das explorações, a falta de estrutura de comercialização e distribuição da produção e as limitadas competências técnicas e de gestão dos promotores. Uma forma possível de ultrapassar estas dificuldades poderá passar por um maior desenvolvimento do movimento coopera-tivo. Para tanto, será necessário que as pessoas que o pretendam façam convergir os seus interesses e se organizem coletivamente em parceria, ganhando escala e, assim, encontrem mais facilmente as soluções adequadas para os problemas comuns e para a partilha dos riscos.

O cooperativismo assenta em princípios de associativismo, cooperação e entreajuda entre as pessoas, sendo regulado pela Lei 51/96, de 7 de setembro, que constitui o código cooperativo. As organizações de cúpula e de apoio ao cooperativismo no nosso país são, entre outras, a CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, a CONFAGRI – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e de Crédito Agrícola de Portugal e a CONFECOOP – Confederação Cooperativa Portuguesa.

Embora de caráter eminentemente social, o cooperativismo desempenha um importante papel económico e poderá dar um grande contributo para o desenvol-vimento local e regional. Por isso, seria de todo o interesse que as juntas de freguesia, em especial nas áreas predominantemente rurais, no desempenho da sua missão de promoção do desenvolvimento local e de prestação de serviço público de proximi-dade, dessem um contributo ao empre-endedorismo e se envolvessem na facili-tação do processo de lançamento de novas cooperativas nos seus territórios.

A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) está a divulgar no seu site, a partir de ontem (21 de janeiro) sessões de esclarecimento sobre a proposta do “novo estatuto”.

Esta proposta pretende responder às exigências da Lei n.º 2/2013 de 10 de janeiro que estabelece o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais. Neste âmbito, todas as associações públicas profissionais já existentes têm 30 dias para apresentar ao governo um projeto de alteração aos seus estatutos e demais legislação aplicável ao exercício da pro-fissão.

O prazo previsto para apresentar as al-terações, 10 de fevereiro, é demasiado curto

para apresentar uma proposta, discuti-la com os seus pares (os respetivos membros) e entrega-la ao governo.

A OTOC, para além de adequar o “novo estatuto” às exigências daquele diploma legal, propõe a alteração de designação da ordem e do título profissional para “Ordem dos Contabilistas Certificados” e “Con-tabilista Certificado”, respetivamente. Estas serão as alterações mais visíveis, no entanto há outras relativas aos órgãos, estágio e exame profissional que decorrem da proposta que a OTOC tem em discussão pública com os seus membros. As demais alterações têm natureza imperativa e não dependem da OTOC mas do governo.

A alteração para “Contabilista Certi-ficado” não depende de decisão da própria

ordem mas do governo. A ser aprovado, estaria mais identificada com a designação internacional destes profissionais, conta-bilista. Não há muito tempo para a discussão do “novo estatuto”, no entanto os TOC devem participar ativa e urgentemente, melhorando-o. Os TOC possuem obrigações decorrentes da lei que não podem estar em causa – cumprir com as obrigações decla-rativas dos seus clientes.

As alterações eminentes não introduzem qualquer mudança à contabilidade, apenas à forma como o TOC se relaciona com a sua ordem profissional e desempenha a sua profissão. Importa estar atento às alterações que irão ser publicadas em Diário da Repu-blica dentro de 90 dias – versão definitiva do estatuto.

Por: José Reis

Assistimos hoje em todo o país, a uma nova expressão, que consiste em sujar paredes e muros com pichagens e escritos, muitas vezes até ordinários.

Viseu não foge à regra. É conhecido o episódio que envol-veu a propaganda de um partido político numas paredes da ci-dade, e que um tribunal, em últi-ma instância, decidiu “com os pés”. Mas como a justiça é into-cável, que remédio senão obe-decer-lhe. Quem pode manda.

O que temos para contar hoje, prende-se com umas nojeiras escritas e desenhadas debaixo da ponte do rio Pavia, na Av. Dr. António José de Al-

meida.De vez em quando, uns tan-

tos rapazolas entretêm-se a sujar os muros dessa ponte, e por isso,

POLIS I

EMLIQUIDAÇÃO

TOTAL

quando há duas ou três semanas assistimos a uma operação de limpeza, achamos oportuna tal atitude.

Uma brigada composta por quatro elementos, armados de trinchas e baldes de tinta, pin-tavam um dos muros. A empresa municipal Polis estava atenta, e de parabéns.

No dia seguinte contudo, fi-quei de boca aberta. Afinal esta-va tudo na mesma; na mesma não, pior. A parede secara, e as pichagens mantinham-se; po-rém, a referida parede ficara mascarrada com a água suja com que pretensamente queriam pin-tá-la. Para que não haja dúvidas nem desculpas, junta-se foto comprovativa.

A quem pedir responsa-bilidades por mais este desper-dício de dinheiro dos nossos impostos? Como sempre, a nin-guém…

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18/Via Rápida 7/Via RápidaREGIÃO 07/02/201307/02/2013PUBLICIDADE

Os alunos do ensino secun-dário, matriculados no 10º, 11º ou 12º ano em qualquer escola do concelho de Lamego, já po-dem submeter os seus trabalhos à apreciação do júri do Prémio Escolar Dr. Fernando Amaral, que este ano devem ser subor-dinados ao tema O Pensamento Social do Dr. Fernando Amaral aplicado à Realidade Atual. Nesta terceira edição, o valor pecuniário a atribuir ao vence-dor do galardão é de 1000 euros.

Instituído em honra deste emérito cidadão lamecense e um dos mais notáveis políticos da democracia portuguesa, o Pré-mio Escolar Dr. Fernando Ama-ral destina-se a distinguir os textos originais de maior mérito sobre os Valores da Democracia Local, o Estado de Direito e a Cidadania e os Direitos Huma-

FERNANDO AMARAL INSPIRA

PRÉMIO ESCOLAR EM LAMEGO nos. Esta distinção pode ser atri-buída ex aequo, mediante reco-nhecimento do mérito, a mais do que um trabalho.

Os alunos devem formalizar as suas candidaturas, até 30 de abril próximo, em formulário disponibilizado para o efeito pelas escolas do concelho, pelos Serviços de Apoio à Assembleia Municipal e no portal do Muni-cípio de Lamego (www.cm-lamego.pt). Nestes locais, tam-bém podem consultar o respe-tivo regulamento e normas com-plementares que regem a apre-sentação dos trabalhos.

A entrega do prémio escolar será posteriormente efetuada em sessão da Assembleia Municipal e entregue, em conjunto, pelo Presidente da Assembleia e pelo Presidente da Câmara Muni-cipal.

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6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201307/02 07/02/2013

ANDRÉ MOURA VENCE EM ESPINHOPor: Irene Frias

O jovem nadador do Aca-démico venceu duas provas no Torneio de Carnaval, disputado em Espinho, sendo ainda considerado o nadador mais valioso em prova, pela tabela FINA.

Em mais uma prova da Associação de Natação de Aveiro, Os viseenses fizeram-se representar na cidade de Espi-nho com uma comitiva com-posta por 14 atletas, numa prova disputada nos escalões de In-fantis e Juvenis.

André Moura esteve em pla-no de evidência, dando aos re-sultados dos atletas do Ac.Viseu o cunho de qualidade. A vitória nos 200 Bruços, com o tempo de 2.35.92s e o melhor tempo do Torneio nos 400 Estilos, com

“LAFÕES, HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

No passado dia 26 de Janei-ro, teve lugar no Welcome Cen-ter – Turismo do Centro Viseu, a apresentação pública do livro de Jorge Adolfo Marques, “Lafões, História e Património”. Mais concretamente, trata-se de um e.book que pode ser consultado no site da editora “Edições Esgotadas”. Ficou prometida uma futura edição em papel, por Teresa Adão, das “Edições Esgotadas”.

Alfredo Simões, professor de Economia no Instituto Poli-técnico de Viseu, apresentou o livro a convite do autor, realçan-do a importância da História para o desenvolvimento regio-nal e local e para o estudo da economia, normalmente mais ligada à geografia. Alfredo Simões começou por referir que o seu contacto com a região de Lafões se aprofundou ao cola-borar num projecto de desen-volvimento local da União Eu-ropeia sobre regiões com cara-cterísticas bem definidas. Deu como exemplo, o País dos Cá-taros, no Sul de França, que tirou partido económico a partir do turismo à volta da história dos heréticos cátaros ou albigenses, e da sua resistência às perse-guições católicas.

Também a região de Lafões se distingue pela sua geografia (“a Sintra da Beira”) e pelas vias de comunicação que a transfor-maram numa região aberta a contactos com povos de outras regiões, através das feiras me-dievais e do comércio, o que não deixou de se reflectir na menta-lidade aberta dos lafonenses.

Alfredo Simões chamou ain-da a atenção dos presentes para o que considerou uma das grandes virtudes deste livro de Jorge Adolfo: a contextualização dos factos históricos de Lafões com

o recurso a uma cronologia com-parada com factos históricos nacionais.

Por sua vez, o autor começou por recordar que a sua ligação a Lafões, para além de uma avó de São Pedro do Sul, se deveu a uma recomendação da enge-nheira Maria do Carmo Bica, que conhecia o seu trabalho no campo da arqueologia, para integrar um grupo de trabalho de quase duas dezenas de pessoas para realizar um estudo sobre a região de Lafões, nos anos 90.

Em 2008 elaborou uma intervenção numa tertúlia sobre a Feira Medieval de Lafões, em

4.59.88s, são dignos de desta-que. Filipe Cunha com 2.12.72s aos 200 Livres e 2.35.68s, na prova de 200 Mariposa, foi tam-bém uma agradável surpresa. Nos Infantis a evolução dos nadadores de Viseu continua a acontecer, sendo exemplo disso o tempo de João Teixeira nos 400 Livres, com 4.59.93s. Os bons resultados estenderam-se também ao sector feminino, onde Cláudia Martins fez o crono de 2.32.89s aos 200 Li-vres, fazendo 5.13.43s nos 400 Livres.

Nas provas de estafeta, e no resultado do escalão de Abso-lutos Masculinos, o Académico de Viseu foi o vencedor nos 4x100 Livres e 4x100 Estilos. Na estafeta de Estilos nadou Gonçalo Cunha, André Moura, Filipe Cunha e Rui Figueiredo,

Vouzela, numa colaboração com a Cãmara Municipal de Vouzela que se iria prolongar por uma década e que passou pela pu-blicação da obra “Vouzela, Pa-trimónio Arqueológico” (2005). Mas já em 1994, Jorge Adolfo publicou em co-autoria com Ivone Pedro e João Luís Inês Vaz o “Roteiro Arqueológico da região de Turismo Dão Lafões”.

Este livro de Jorge Adolfo, muitissimo bem ilustrado com fotografias do autor, vale tanto pela investigação como pela divulgação da história da região de Lafões desde o povoamento do Neolítico e da antiguidade

tardia até ao século XVI, onde o leitor pode descobrir a impor-tância histórica na região de Lafões dos cereais, do pão e dos moinhos, da vinha, do vinho e dos lagares, das árvores de fruto, do gado, das minas, das termas, do linho, das feiras, da reli-giosidade e das expressões artísticas. Sem esquecer os inú-meros vestígios monumentais dos povos de Lafões antes da romanização, já elencadas por Aristides de Amorim Girão na sua obra de 1921, “Antiguidades Pré-Históricas de Lafões – Contribuição para o estudo da arqueologia de Portugal.”

A Câmara Municipal de Lamego e a empresa municipal Lamego ConVida promovem,

nos fins de semana de fevereiro e março, um curso dirigido à formação de monitores para

LAMEGO FORMA MONITORES PARA CAMPOS DE FÉRIAS

entrando na estafeta de Livres, João Teixeira para o lugar de Gonçalo Cunha.

Em femininos e no escalão de Infantis, as meninas de Viseu conseguiram o quarto posto em ambas as provas de estafeta, 4x100 livres e 4x100 Estilos.

Na estafeta de Estilos ali-nharam Beatriz Cunha, Marga-rida Peres, Viviana Pires e Cláu-dia Martins, nadando a estafeta de Livres Cláudia Martins, Lara Carrilho, Raquel Almeida e Bea-triz Cunha.

No próximo fim de semana os Academistas deslocam-se a Lisboa, onde a equipa principal irá disputar o Meeting interna-cional de Lisboa, no Complexo Olímpico do Jamor e os mais no-vos (cadetes) estarão presentes em Aveiro, no II Torneio 1ª Bra-çada.

campos de férias que decorrerá nas instalações da Escola Básica e Secundária da Sé. A gestão pedagógica desta atividade está a cargo da Bee – Aventura em Movimento.

Esta iniciativa, tem como destinatários maiores de 17 anos (com 17 anos necessitam de apresentar uma declaração dos encarregados de educação a fornecer posteriormente), e visa formar monitores capacitados para a realização de qualquer tipo de colónia de férias e garantir a criação de um grupo de trabalho onde domine a amizade, a responsabilidade e a entreajuda constantes.

ASSOCIAÇÃO

DE BASQUETEBOL

DE VISEU: 24 ANOS

A DIGNIFICAR

O DESPORTOPor: Jorge DuarteNo seio da extinta Associa-

ção Desportos de Viseu, locali-zada que foi na avenida Alberto Sampaio, um grupo de despor-tistas, tomou a iniciativa de constituir uma Associação de Basquetebol. Para isso, promo-veram a constituição de uma Comissão Administrativa, que integrou nomes como José Fi-gueiredo, José de Oliveira, José Nascimento, José Gaspar e Vas-co Chaves, muitos deles ligados ainda ao desporto. Os dois pri-meiros ao basquetebol - José de Figueiredo como presidente do ARCO de Carregal do Sal, e Jo-sé de Oliveira, actual Comis-sário, e membro do Conselho Nacional de Arbitragem da Federação.

Ao longo destes 24 anos, a Associação de Basquetebol de Viseu passou por diferentes fa-ses, todas elas marcadas pelo di-namismo e dedicação à modali-dade dos seus dois únicos presi-dentes: José Figueiredo, o pri-meiro, e Manuel Sá, o actual, tu-do fizeram para a manutenção, consolidação e divulgação do basquetebol distrital.

Apesar das dificuldades na obtenção e manutenção de apoi-os, na disponibilidade de insta-lações para treinos e jogos que os Clubes têm tido ao longo des-tes anos, a Associação de Bas-quetebol de Viseu tem contudo, fruto do seu trabalho, digni-ficado o basquetebol do Distrito, nas provas regionais e nacionais em que tem participado.

Na época passada os dez clubes filiados na ABV, inscre-veram seis centenas de atletas de ambos os sexos, desde o mi-nis,sub 12,sub 14,sub 16,sub 18,sub 19 e seniores, para além da existência de árbitros, oficiais de mesa, e um comissário do quadro nacional.

Na mesma época, foi tam-bém criado um Comité Distrital de Mini Basquete, com a fina-lidade da divulgação da moda-lidade junto das escola, tendo alguma delas sido visitadas englobadas no projecto MINI BASQUETE NA ESTRADA, bem como a organização de Convívios de Minis.

Page 20: Edicao 07-02-2013

20/Via Rápida 07/02/2013CULTURA 5/Via Rápida 07/02/2013 PUBLICIDADE

Vouzela voltou a ser palco do único festival de imagem de natureza que se realiza no país: o «Cinclus», já com três edições cumpridas, que reuniu, a exem-plo dos anos anteriores, alguns dos maiores nomes nacionais e internacionais. Exposições, palestras e um workshop foram os pontos altos desta iniciativa que durante dois dias garantiu casa cheia no cine-teatro João Ribeiro.

Por aquele espaço passaram algumas das mais belas e im-pressionantes imagens de natu-reza e vida selvagem registadas pelas câmaras de alguns dos mais experientes e premiados fotógrafos nacionais e interna-cionais. Para além de exibirem o seu trabalho, os cerca de vinte fotógrafos presentes explicaram também as técnicas e as histórias por detrás das suas fotos. Rica-rdo Guerreiro, um dos organi-zadores, faz um balanço muito positivo. “Tivemos casa cheia durante os dois dias e diver-sificámos ainda mais os temas aqui apresentados”, referiu.

O fotógrafo destaca ainda, como pontos altos da terceira edição do «Cinclus», o tipo de espetáculo que promove a natureza de uma forma elegante, o profissionalismo da orga-

FESTIVAL DE IMAGEM DE NATUREZA COM LOTAÇÃO ESGOTADA

nização, o workshop dinami-zado por Sandra Bartocha “uma referência internacional e uma pessoa marcante na fotografia” e as palestras com as escolas “em que se tentou cativar os mais jovens para a biodiversidade do meio onde vivem”, referiu Ri-cardo Guerreiro.

Satisfeito com a dinâmica da iniciativa, o vice-presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Rui Ladeira, sublinha a lotação

esgotada durante os dois dias do festival, a qualidade dos traba-lhos apresentados, e a presença de alguns dos melhores fotógra-fos nacionais e internacionais. “O concelho ganha com este evento, já que, para além da projeção a nível nacional que tem, e das boas opiniões que temos recebido de quem parti-cipa, permite criar em Vouzela um movimento muito consi-derável no comércio local, na

restauração e no alojamento”, reconhece o autarca, que acre--dita no «Cinclus» como um fes-tival com futuro. “As parcerias que se criaram fazem-nos acre-ditar que é um projeto para con-tinuar, havendo já um trabalho de base preparado para esse efeito”, salientou Rui Ladeira.

O Cinclus – Festival de Ima-gem de Natureza contou com o apoio do Município de Vouzela, Generg, Cânon e Epson.

Por: Adelino Figueiredo

No passado dia 26/1/2013, na Aula Magna do I.P.V., Coro Mozart de Viseu realizou-se mais um magnífico concerto musical, promovido pelo CO-RO MOZART DE VISEU, para celebrar o seu 7º Aniversário de existência.

Perante uma assistência de mais de 300 pessoas, este espe-ctáculo teve ainda como obje-ctivo, a angariação de algumas verbas destinadas a equipa-mentos que o Coro necessita, e à realização de algumas obras de beneficiação a levar a cabo na futura sede do grupo, num espa-ço recentemente cedido pelo Município de Viseu.

A Câmara Municipal de Viseu, fez-se representar neste concerto pelo seu Vice-Presi-dente, Dr. Américo Nunes, tendo este proferido algumas palavras de apreço e reconhecido carinho por este grupo de jovens cora-listas de Viseu, não deixando de referir todo o bom trabalho que tem vindo a ser realizado pelo Coro Mozart de Viseu, ao longo deste 7 anos de existência, sendo sobejamente reconhecido no panorama nacional, como um grupo de sucesso, que muito or-gulha todos os viseenses. Refe-

CONCERTO “ Allegro” - 7º ANIVERSÁRIO do CORO MOZART VISEUriu ainda que deve ser um orgu-lho para todos os pais, familiares e amigos, existir em Viseu um grupo desta qualidade, rele-vando a importância deste tipo de actividade musical, no cresci-mento e integração destes jo-vens na sociedade.

Da Câmara Municipal ficou a garantia de continuarem a a-poiar, promover e divulgar este excelente grupo de jovens, dando visibilidade a este proje-cto nascido e alicerçado em Vi-seu.

O Concerto decorreu em am-biente de grande alegria, pau-tado pelo reportório musical “ Allegro”, que incluiu algumas das músicas recentemente trabalhadas pelo Coro Mozart. Estas não deixaram ficar indife-rente a plateia, que vibrou com alguns temas bem conhecidos de todos, fazendo-nos reviver al-guns momentos da nossa juven-tude.

Pelo meio do espectáculo, foi possível ainda visualizar em painel gigante , a projecção de uma pequena selecção de foto-grafias, relativas a alguns dos momentos mais importantes, vividos por este grupo, ao lon-gos dos seus 7 anos de existên-cia.

PARABÉNS ao CORO MOZART !

- «CINCLUS» LEVOU A VOUZELA ALGUNS DOS MELHORES FOTÓGRAFOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

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4/Via Rápida 07/02/2013REGIÃO 21/Via Rápida 07/02/2013 PUBLICIDADE

REQUALIFICAÇÃO DO PAVILHÃO DO FONTELOCUSTA MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS

Já foi adjudicada, por um montante superior a um milhão de euros, a requalificação do Pavilhão Desportivo do Fontelo. Uma intervenção, a arrancar em breve, que vem concluir o pro-jecto global de requalificação de todo o complexo desportivo, previsto no plano de recupe-ração concretizado pela Câmara Municipal de Viseu ao longo dos

últimos anos.Guilherme Almeida, verea-

dor do Desporto na Autarquia viseense, justifica que o atraso verificado no arranque da requalificação do Pavilhão, tem ver com o facto do primeiro con-curso público não ter registado empresas interessadas, o que obrigou ao lançamento de um segundo concurso, este com um

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

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Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

valor base de adjudicação 10 por cento mais alto. A intervenção prevista para o Pavilhão Despor-tivo do Fontelo, que preservará apenas as paredes e bancadas devido ao estado de degradação do equipamento, construído em 1969, inclui alterações ao nível da localização de gabinetes, com vista a transformar aquele espa-ço “mais acessível e funcional”.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais

Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU

EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas noventa e uma, do livro de notas número 155-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em quatro de Fevereiro de dois mil e treze, uma escritura de justificação, na qual outorgaram:

Maria de Lurdes Baptista Ferreira Rodrigues e marido José Domingos Mendes Rodrigues, casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Viseu (Santa Maria de Viseu), concelho de Viseu e ele natural da freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, onde residem na Estrada Nacional nº 16, n.º 135, 2.º andar, lugar de Travanca, NIF 199 889 651 e 192 358 430, os quais declararam:

Que a outorgante mulher é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem do prédio rústico, composto de pinhal com mato, sito à Boiça, freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, com a área de duzentos e noventa e dois metros quadrados, a confrontar do Norte com Silvério Gonçalves Martins, do Sul com Aires Marques Cavernães, do Nascente com Raúl Fernandes do Rio e outros e do Poente com Delfim Lima Loureiro, inscrito na matriz sob o artigo 8945, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu;

Que o prédio acima identificado foi adquirido pela justificante mulher, ainda no estado de solteira, maior, por compra meramente verbal, feita a Domingos Cardoso Leitão (em nome de quem se encontra inscrito na matriz) e mulher Ricardina Henriques de Figueiredo, residentes que foram no lugar de Travanca, Bodiosa, Viseu, compra essa efectuada em dia e mês que não podem precisar, mas que ocorreram já no ano de mil novecentos e noventa e dois.

Que, dado o modo de aquisição, não tem ela justificante, possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que é ela a titular desse direito, pois tem possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerada como sua única dona, na convicção de que não lesava quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, posse essa que se tem materializado na sua demarcação, apanhando lenha, roçando o mato, cortando pinheiros, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião, que expressamente invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original. Cartório Notarial de Viseu, quatro de Fevereiro de dois mil e treze.

A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 148 a folhas 8, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual ANTÓNIO MARTINS DIOGO, c.f. 107735660, viúvo, natural da freguesia de Rio de Coures, concelho de Ourém, residente na Rua do Chafariz, nº 2, lugar de Lajeosa, freguesia de Lordosa, concelho de Viseu e ANABELA RODRIGUES DIOGO, c.f. 225446090, casada com Vítor Amaral dos Santos, em comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Viseu (Santa Maria de Viseu), concelho de Viseu, residente na mesma Rua do Chafariz, nº 2, dito lugar de Lajeosa, declararam que são os únicos herdeiros de MARIA BENILDE CARRILHO RODRIGUES DIOGO, falecida em vinte e oito de Janeiro de dois mil e onze, na freguesia de Santo António dos Olivais, concelho de Coimbra. Que nessa qualidade declararam que a referida herança é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, de prédio rústico – terra de semeadura com videiras, sito às Fontainhas, freguesia de Lordosa, concelho de Viseu, com a área de 289m2; a confrontar do norte com Bernardino Rodrigues, do sul com Manuel da Costa Pombo e do nascente e poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 8 392; não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que aquele prédio veio à posse do primeiro outorgante e sua mulher Maria Benilde Carrilho Rodrigues Diogo por compra que fizeram a José Augusto Rodrigues Carrilho (em nome de quem se encontra inscrito na matriz) e mulher Cândida da Costa, por volta do ano de 1985, sem que tivessem formalizado qualquer acto de transmissão. Que dado o modo de aquisição, não têm os justificantes na qualidade de herdeiros, possibilidades de comprovar pelos meios normais o direito de propriedade da herança sobre o prédio, mas a verdade é que a referida Maria Benilde juntamente com o seu marido António, possuíram aquele prédio, e por morte desta os ora seus herdeiros, e dele usufruíram e a seu mando e no seu interesse, nele semearam as culturas típicas da região, trataram e limparam a vinha colheram as uvas, o que fizeram durante mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse, exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que adquiriram o prédio por usucapião, que a favor da herança de Maria Benilde Carrilho Rodrigues Diogo, invocam.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 01/02/2013A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 25 a folhas 26, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Anacleto Marquês Batista, e mulher Maria Natália de Ourô de Figueiredo Batista, ambos naturais da freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, onde residem na Travessa das Várzeas, n.º 8, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Metade indivisa do prédio rústico, sito na Eira, freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, composto por pastagem em terreno inculto, com a área de quinhentos e noventa e dois metros quadrados, que confronta do norte com José Rodrigues Pais Machado, do sul com João Gonçalves de Matos, do nascente com António Gonçalves de Matos e do poente com José Lima Loureiro, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome da herança de João Bento de Matos, sob o artigo 4719.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o direito no imóvel no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra meramente verbal aos herdeiros do titular inscrito, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 30 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 29 a folhas 31, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Alexandre Henrique Ribeiro da Rocha e mulher Judite da Costa Ribeiro, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de S. Miguel do Mato, concelho de Vouzela, residentes na Quinta de Belém, Lote 14, em Viseu, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio, sito na freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu:

Rústico, sito nas Valas, composto por pinhal e mato, com a área de três mil, duzentos e setenta metros quadrados, que confronta do norte com Adelino R. de Matos, do sul com Serafim R. Mariano, do nascente com herdeiros de José Salgueiral e do poente com limite do concelho, inscrito na matriz, em nome de António da Costa, sob o artigo 2889.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa, por doação meramente verbal de António da Costa, solteiro, residente na Rua Eng.º Lino Rodrigues, Lt 9, 1 PD, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 31 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 32 a folhas 33, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Adelino do Espírito Santo Figueiredo, e mulher Maria da Conceição Ribeiro Martins de Figueiredo, ambos naturais da freguesia de Silgueiros, concelho de Viseu, onde residem na Rua Central, n.º 32, Loureiro de Baixo, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito na Ínsua, freguesia de Silgueiros, concelho de Viseu, composto por pinhal e mato, com a área de quatrocentos e trinta e dois metros quadrados, que confronta do norte com Esequiel de Almeida, do sul com José Marques, do nascente com Dr. Celestino Figueiredo Dias e do poente com José Figueiredo Costa, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de José Soares Loureiro, sob o artigo 4216.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa, por compra meramente verbal ao titular inscrito, que foi residente em Falorca, Silgueiros, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 1 de Fevereiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 07.02.2013)

Com o processo de expro-priações a decorrer, e o finan-ciamento comunitário garanti-do, a Câmara Municipal de Vi-seu acaba de aprovar, em reu-nião do executivo, o lançamento do concurso público interna-cional para a construção de uma nova ETAR – Estação de Tra-tamento de Águas Residuais, em Fail, na zona sul do concelho. O valor base da adjudicação é de 23 milhões de euros.

A construção da nova ETAR, vai permitir, segundo Américo Nunes, vice-presidente da Câ-mara Municipal de Viseu, o desmantelamento das ETAR de Teivas e S. Salvador, a partir das quais serão instalados emis-sários e colectores, de grandes dimensões, que conduzirão as águas residuais de toda a zona sul do concelho para o novo equipamento.

Tratando-se de “um investi-mento avultado que irá melhorar significativamente e qualidade de vida da população de Viseu”, e para não colocar em risco a comparticipação comunitária, na ordem dos 85 por centol, a nova ETAR deverá ficar concluída até finais de 2015.

23 MILHÕESPARA NOVAETAR DEVISEU SUL

130 ANOS DA LINHA DA BEIRA ALTAEM EXPOSIÇÃO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL TOMAZ RIBEIRO

Está patente ao público na Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro, em Tondela, uma exposição comemorativa dos 130 anos da Linha do Caminho de Ferro da Beira Alta.

Organizada por Lino Dias, último chefe da estação de Carregal do Sal até à extinção desta categoria profissional no respectivo quadro de pessoal, a mostra compõe-se de objectos, publicações e documentos por

ele reunidos ou cedidos por colaboradores de vários conce-lhos da Beira Alta.

A biblioteca municipal de Tondela colaborou com a ce-dência de documentação alusiva ao tema, obtida a partir do fundo bibliográfico Tomaz Ribeiro e das doações de José Manuel Castanheira da Silveira.

Nesta exposição o visitante pode encontrar informação sobre a inauguração da Linha do

Dão ou Ramal de Viseu, que ligava a Linha da Beira Alta em Santa Comba Dão à cidade de Viseu.

A Linha do Dão foi inau-gurada com grandes festejos em 24 de Novembro de 1890, pelo Conselheiro Tomaz Ribeiro, então Ministro das Obras Públicas, representando El-Rei D. Carlos I. Extinto em 1988 e quase totalmente retirado até 1999, o troço foi recentemente

recuperado e convertido em ecopista através de uma parceria entre os Municípios de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão, Associação de Municípios da Região Dão Lafões, e Refer.

A exposição pode agora ser visitada na Biblioteca Municipal de Tondela até ao dia 2 de Março, no seguinte horário: de segunda-feira a sábado das 9.30h às 12.30h e das 14.00h às 18.00h.

Page 22: Edicao 07-02-2013

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 22 a folhas 23 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Manuel Lourenço Martins e mulher Ana Paula de Carvalho Valongo Rouessart Martins, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Calde, concelho de Viseu, ela de Moçambique, residentes na Rua Francisco Salgado Zenha, nº 27, 2 cave B, Tapada das Mercês, Mem-Martins, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis, sitos na freguesia de Calde, concelho de Viseu:

A) Omissos na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu:1 – Urbano, sito em Paraduça, composto de casa de habitação, com a área de trinta

metros quadrados, que confronta do norte com António Gomes, do sul e nascente com caminho e do poente com Gracinda de Almeida, inscrito na matriz, em nome de João de Almeida, sob o artigo 437;

2 – Urbano, sito em Paraduça, composto de casa de arrumos, com a área de dez metros quadrados, que confronta do norte e poente com José Francisco Vilar Novo, do sul com caminho, do nascente com João de Almeida, inscrito na matriz, em nome de Gracinda de Almeida, sob o artigo 438;

B) Descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu:3 – Metade indivisa do prédio urbano, sito em Paraduça, composto de casa de

habitação, com a área de quarenta metros quadrados, que confronta do norte e nascente com caminho, do sul e poente com João de Almeida, inscrito na matriz, em nome de António Gomes e Armando da Costa, sob o artigo 436, descrito na dita Conservatória sob o número dois mil cento e sessenta e sete, da aludida freguesia, este direito sem qualquer inscrição em vigor.

É compossuidor deste imóvel, Armando da Costa, residente em Paraduça, Calde, Viseu.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os identificados imóveis no ano de mil novecentos e noventa e um, por compra meramente verbal, os indicados nas verbas um e dois a Glória Aparício Costa e marido Américo da Costa, residentes que foram em Paraduça, Calde, Viseu, os quais por sua vez os adquiriram por compra meramente verbal aos titulares inscritos na matriz, e o identificado na verba três, a António Gomes e mulher Maria da Graça Gomes, residentes no referido lugar de Paraduça, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos imóveis, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 28 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 18 a folhas 19, do livro de notas para escrituras diversas com o número 115-A, uma escritura de Justificação, pela qual, José Pina do Carmo e mulher Maria Rosa Gomes Ferreira da Silva do Carmo, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Povolide, concelho de Viseu, ela da freguesia de Viseu (Santa Maria de Viseu), concelho de Viseu, residentes na Rua dos Namorados, nº 1, Teivas, S. João de Lourosa, Viseu, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Metade indivisa do prédio rústico, sito no Talho, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, composto por terra culta, vinha, oliveiras e pomar, com a área de dois mil e quarenta metros quadrados, que confronta do norte com Artur Fernandes e outros, do sul com rio, do nascente com Daniel Queiroz e do poente com António Rodrigues Novo, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 764, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número dois mil cento e setenta e três, da aludida freguesia, ali registada metade indivisa a favor dos justificantes pela Apresentação três, de um de Março de mil novecentos e noventa e quatro, não tendo o restante direito qualquer inscrição em vigor.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado direito no prédio no ano de mil novecentos e oitenta e nove, por compra meramente verbal a Policarpo Pereira da Silva e mulher Maria do Patrocínio Pereira, residentes que foram na freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do imóvel, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 25 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 07/02/2013 07/02/2013

UTENTES UNIDOS CONTRAAS PORTAGENS NAS EX - SCUT

A menos de um mês para a jornada nacional de protesto contra o pagamento de porta-gens nas ex – Scut, os altifa-lantes a convidar os cidadãos a manifestarem-se já se ouvem nas ruas de Viseu, Aveiro, Porto, Viana do Castelo, Guarda, Vila Rea l , Cas te lo Branco e Santarém. Oito distritos do país onde, há mais de um ano (8 de Dezembro de 2011), é preciso pagar para circular nas antigas e pomposamente apelidadas «vias sem custos para o utilizador». A ideia, segundo os organizadores, é motivar um jamais visto movimento de cidadãos que mostrem publicamente a sua indignação e exijam um «basta» a uma cobrança “a todos os títulos injusta”.

Num encontro realizado em Aveiro, no início do mês, ficou ainda assente que o repto para participação no protesto de 1 de Março, será também lançado aos utentes das regiões de Lis-boa e Algarve. Tudo para que a jornada se constitua como uma das maiores e mais organizadas manifestações de repúdio contra as portagens alguma vez realizadas no país.

Não faltam às comissões de utentes das antigas Scut razões para não desistirem de lutar contra o pagamento de porta-

gens. Entre os argumentos que têm esgrimido, sobressai o au-mento da sinistralidade nas es-tradas nacionais, vias a que os automobilistas recorrem em alternativa a autoestradas por onde passam cada vez menos veículos. No caso do distrito de Viseu, vários têm sido os aci-dentes registados no antigo IP5. O mais recente, entre Vouzela e Viseu, fez uma vítima mortal.

Outra razão ponderosa invo-cada pelos utentes das ex – Scut para exigir o fim das portagens, tem a ver com o “desastre económico” que está a atingir pequenas, médias e grandes empresas, todas elas incapazes de incorporar nas suas despesas o pagamento de portagens. Uma situação que, em último caso, acaba sempre por se reflectir no consumidor final, constribuindo assim para a “espiral recessiva” de que tanto se fala, particular-mente nas regiões atravessadas pelas novas autoestradas.

Francisco Almeida, em re-presentação das comissões de utentes das A23, A24 e A25, considera que a cobrança de portagens, atentos os argumen-tos já identificados, “só é mesmo benéfica para as concessio-nárias”, entidades às quais o Estado aumentou nas rendas. Uma dituação, acrescenta o

carismático dirigente, má “para os cidadãos, porque os em-pobrece, para as empresas de to-dos os sectores que estão a de-gradar-se e, consequentemente, a reduzir a actividade e a dis-pensar pessoal”.

O fim das Scut e a imple-mentação das portagens, além dos reflexos na sinistralidade e no desemprego crescente, está a levar algumas das maiores empresas que apostaram no interior do país, a ponderar a sua

HELENA PAULA LOPES FERREIRANOTÁRIA

Rua dos Bombeiros Voluntários, n.º 74 – 3750-138 ÁGUEDA

JUSTIFICAÇÃO

Notária, Helena Paula Lopes Ferreira, com Cartório na Rua dos Bombeiros Voluntário, número 74, em Águeda.

CERTIFICO, narrativamente para efeitos de publicação que, neste Cartório, de folhas 141 a folhas 144, do Livro 102-A, se encontra exarada uma escritura de justificação, com data de 31 de janeiro de 2013, na qual ANTÓNIO DE LOUREIRO MARQUES e mulher ROSA FERNANDES GOMES MARQUES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Fragosela, concelho de Viseu e ela da freguesia e concelho de Águeda, residentes na Rua da Várzea, número 125, lugar e Bolfiar, freguesia e concelho de Águeda, justificaram, por não possuírem título, a aquisição por usucapião, para a dedução do trato sucessivo a partir dos titulares inscritos, Delfim Loureiro do Amaral e mulher Alzira de Jesus, por os haver adquirido por compra aos indicados Delfim Loureiro do Amaral e mulher Alzira de Jesus, ela já falecida, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, por contrato meramente verbal, em data que não podem precisar, mas há mais de vinte anos, dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Fragosela, concelho de Viseu:

NÚMERO UM – Prédio rústico, denominado Quinta do Morango ou Quinta do Rio Dão, sito em Fragosela, composto de terra de regadio com videiras, oliveiras e alqueve, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Joana Ponces de Carvalho, do sul e do nascente com Manuel dos Santos e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1963, em nome de Delfim Loureiro do Amaral. Este prédio está descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número MIL DUZENTOS E TRINTA E QUATRO, da freguesia de Fragosela, cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favor de Delfim Loureiro do Amaral e mulher Alzira de Jesus, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, pela apresentação quarenta e oito de vinte e seis de novembro de mil novecentos e noventa e seis;

NÚMERO DOIS – Prédio rústico, denominado Quinta do Morango ou Quinta do Rio, sito em Fragosela, composto de terra de vinha com oliveiras, com a área de quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Marques, do sul com Sara do Rosário, do nascente com Manuel Ferreira de Melo e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1966, em nome de Delfim Loureiro do Amaral. Este prédio está descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número MIL DUZENTOS E TRÊS, da freguesia de Fragosela, cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favor de Delfim Loureiro do Amaral, casado com Alzira de Jesus, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, pela apresentação trinta e três de doze de junho de mil novecentos e noventa e seis;

NÚMERO TRÊS – Prédio rústico, denominado Quinta do Morango ou Quinta do Rio Dão, sito em Fragosela, composto de terra de regadio com videiras, oliveiras e pereira, com a área de quinhentos e setenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel dos Santos, do sul com Domingos Marques, do nascente com Agostinho Ferreira de Melo e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1967, em nome de Delfim Loureiro do Amaral. Este prédio está descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número MIL DUZENTOS E TRINTA E TRÊS, da freguesia de Fragosela, cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favor de Delfim Loureiro do Amaral e mulher Alzira de Jesus, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, pela apresentação quarenta e oito de vinte e seis de novembro de mil novecentos e noventa e seis;

NÚMERO QUATRO – Prédio rústico, denominado Quinta do Morango, sito em Fragosela, composto de terra de regadio com videiras, árvores de fruto e oliveiras, com a área de seiscentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Marques, do sul com Sara do Rosário, do nascente com António Marques e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1969, em nome de Delfim Loureiro do Amaral. Este prédio está descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número MIL DUZENTOS E DOIS, da freguesia de Fragosela, cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favor de Delfim Loureiro do Amaral, casado com Alzira de Jesus, residentes em Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, pela apresentação trinta e três de doze de junho de mil novecentos e noventa e seis; tendo justificado também, por não possuírem título por os terem adquirido doação verbal dos pais do justificante marido Domingos Marques e mulher Fernanda de Loureiro, ambos já falecidos, residentes que foram na freguesia de Fragosela, Viseu, há mais de vinte anos, a aquisição por usucapião dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Fragosela, concelho de Viseu, omissos na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu:

NÚMERO CINCO – Prédio rústico, sito em Quinta do Morango, composto de terra de regadio com videiras e oliveiras, com a área de quinhentos e cinquenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Sara do Rosário, do sul com Manuel dos Santos, do nascente com Manuel dos Santos e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica em nome Domingos Marques – Cabeça de Casal da Herança de, sob o artigo 1965;

NÚMERO SEIS – Prédio rústico, sito em Quinta do Morango, composto de terra de regadio com videiras e árvores de fruto, com a área de dois mil trezentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Sara do Rosário, do sul com Manuel dos Santos e outro, do nascente com Agostinho Ferreira de Melo e do poente com António Lemos, inscrito na matriz predial rústica em nome Domingos Marques – Cabeça de Casal da Herança de, sob o artigo 1968.

Está conforme o original.Cartório Notarial, em 31 de janeiro de dois mil e treze. A Notária: (Helena Paula Lopes Ferreira) (Jornal Via Rápida 07.02.2013)

deslocalização para outras paragens.

O protesto de 1 de Março vai ser, segundo Francisco Almeida, aquilo que os cidadãos quise-rem.

O facto de ter amplitude nacional, não significa que adopte a o mesmo formato em todas as regiões. Para já, apenas se sabe que será feito em espaço aberto, que o mesmo é dizer nas ruas, avenidas e outros locais públicos das diferentes cidades.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

1 DE MARÇO É DIA NACIONAL DE LUTA:

Francisco Almeida, um dos rostos mais visíveis da contestação

Page 23: Edicao 07-02-2013

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE07/02/2013 07/02/2013

QUEM SE PRESTA A TENTARAQUECER O LUGAR QUERUAS QUER REOCUPARDAQUI A 4 ANOS?

Na última Assembleia Municipal de Viseu, o Bloco de Esquerda apresentou uma Moção pela Democracia Local, propondo a manifestação “da vontade de ver reforçadas as competências e os recursos das autarquias locais e a discordância pela diminuição da responsabilização política e do poder de fiscalização democrática dos órgãos deliberativos das autarquias”, bem como exprimir o seu “desacordo com a supressão, prevista na Proposta de Lei nº 104/XII, da possibilidade de apresentação de moções de censura aos executivos autárquicos”.

Com efeito, aquela proposta de lei do governo PSD/CDS sobre o regime jurídico das autarquias e o estatuto das entidades intermunicipais, é mais um ataque ao poder local, ao desqualificar as autarquias, reti-rando-lhes autonomia. Por exemplo, a fixação de taxas e impostos (IMI, derrama) pelas assembleias municipais passa a ser condicionada por pareceres prévios dos novos órgãos das Comunidades Intermuni-cipais e das Áreas Metropolitanas, dirigidas por Comissões Executivas que não são eleitas directamente. Os secretários executi-vos são propostos pelo presidente da Assem-bleia Municipal com maior número de mandatos atribuídos ao partido ou coligação maioritária na respectiva área, ratificados por um colégio eleitoral constituído apenas pelos partidos maioritários das assembleias municipais. Uma afronta ao 25 de Abril.

A nova lei de Relvas substitui as assem-bleias intermunicipais por Conselhos Inter-municipais apenas constituídos pelos presidentes de Câmaras, que vêem assim os seus poderes reforçados e alargados para além dos limites do concelho que os ele-geram. É um reforço do caciquismo .

Não surpreende por isso que o líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Viseu tenha considerado prematura a apresentação da moção do BE, e tenha proposto que o assunto fosse a conferência de líderes. A conclusão desta reunião foi que a lei estará prestes a ser votada no Parla-mento, pelo que nem haverá tempo para um debate amplo e aberto. Assim, o Bloco de Esquerda anunciou que irá agendar este assunto na ordem de trabalhos da próxima sessão da Assembleia Municipal de Viseu.

Aliás, já é a segunda vez que o PSD usa manobras dilatórias para impedir ou atrasar a discussão de assuntos candentes para a defesa do poder local. Recordo que quando

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas

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eu apresentei, em nome do BE, em Fe-vereiro de 2011, uma proposta para a criação de um grupo de trabalho da Assembleia Municipal para estudar a reforma das autarquias, também o PSD a acusou de prematura, para o vir a propor um ano mais tarde, quando já só faltava um mês para acabar o prazo inicialmente dado pelo go-verno para as assembleias se pronunciarem, o que, apesar da dilatação daquele prazo, resultou num debate “faz-de-conta”, sem a participação da população. A extinção de freguesias de Viseu e a agregação de outras violando decisões de assembleias de fre-guesia, denota bem a concepção autoritária e pouco democrática dos nossos políticos de direita.

A Lei de limitação de mandatos para as autarquias está a ser contornada com a interpretação abusiva de que só se aplica na área da autarquia e não à função em si. Ora, uma boa parte dos juristas e constitu-cionalistas têm defendido o contrário, isto é, na ausência de qualquer referência do legislador ao espaço, a única interpretação legítima será a limitação a três mandatos consecutivos da função em si.

Fernando Ruas está de tal forma agar-rado ao poder que não se cansa de anunciar a sua intenção de regressar daqui a 4 anos, após “o castigo” da lei. É a táctica do alterne. Há gente do PSD que garante que Ruas apoia uma candidatura de Américo Nunes, o seu fiel vice, o único que se prestaria a aquecer-lhe o lugar por 4 anos. Talvez tenha sido por não se prestar a esse papel que Almeida Henriques não saiu de Secretário de Estado.

As candidaturas de Luis Filipe Meneses, no Porto, e de Fernando Seara, em Lisboa, serão, portanto, ilegais. O Bloco de Es-querda já disse que iria impugnar todas as candidaturas fora da lei para as próximas autárquicas.

BPN – A FRAUDE DO SÉCULO! Ficámos hoje mesmo a saber que o

governo PSD/CDS-PP injectou mais mil milhões de euros em Dezembro passado nos chamados “lixos tóxicos” do BPN, expurgados da venda ao desbarato do banco dos amigos de Cavaco Silva. Quando os portugueses se indignam com a grande reportagem da SIC sobre A Fraude do BPN, o governo, pela boca do ministro Álvaro, vem tentar branquear a imagem de Franquelim Alves, nomeado secretário de Estado, que confessou na Comissão Parlamentar de Inquérito ao BPN, que tivera conhecimento em Março de 2008, da existência do Banco Insular e da sua ligação ao BPN, de que era administrador da área não financeira, mas que só em Junho comunicara isso ao Banco de Portugal. O ministro Álvaro veio célere em defesa de Franquelim, dizendo que este é que alertou o Banco de Portugal por carta de 2.06.2008, mas a verdade é que tal carta não foi assinada por Franquelim, mas sim por outros dois administradores, que, aliás, não denuncia-ram nada, apenas responderam aos pedidos de esclarecimento do Banco de Portugal. Se Franquelim não foi cúmplice da fraude do BPN por que motivo o governo omitiu no seu currículo a passagem pela SLN?

Ou Santos Pereira demite Franquelim, ou temos de ser nós a demitir o governo. Todos à rua , dia 2 de Março, à MANIF(es-tação) convocada pelo movimento “Que se lixe a Troika. O Povo é quem mais ordena”, que já tem asseguradas manifestações em 20 e tal cidades, incluindo Viseu, contra a austeridade

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07/02/2013

COLECÇÃOAUTOMÓVELDO MUSEUDO CARAMULOTEM DOIS NOVOSPADRINHOS

A colecção automóvel do Museu do Caramulo tem dois padrinhos novos: a Huf, de Tondelam que escolheu os dois modelos De Dion-Bouton, de 1905 e 1906, para ficarem asso-ciados à empresa, e a AutoCosta, de Viseu, que passou a ter como afilhado o Porsche 928 GT (1990).

Este apoio traduz-se num patrocínio orientado para a con-servação e manutenção dos res-pectivos automóveis durante o período de um ano.

O Programa de Apadrinha-mento foi lançado em 2012 pelo Museu do Caramulo e visa criar uma associação mais directa entre as empresas ou particula-res com os veículos da colecção permanente do museu.

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REVOLTA NACIONALCONTRA AS PORTAGENS

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NOVA ETAR DE VISEU SULVAI CUSTAR23 MILHÕES DE EUROS

De Dion-Bouton de 1906

Centenas de figurantes, mi-lhares de visitantes, muita músi-ca, humor e animação, vão ani-mar o Carnaval do Concelho de Nelas, que consagra uma tradi-ção com mais de 30 anos em Ne-las, e secular em Canas de Senho-rim. De cariz diferente, ambos prometem muita folia e anima-ção. A manifestação constitui, um dos principais cartazes turís-ticos da região, e conta com o apoio da Câmara Municipal.

Na Vila de Nelas, a Associa-ção do Bairro da Igreja e do Cimo do Povo são os protagonistas do Carnaval, que preparam em sigi-lo as fantasias dos figurantes e os

CARNAVAL DE NELAS E CANAS DE SENHORIMCOM CENTENAS DE FIGURANTES NAS RUAS

carros alegóricos, que vão exi-bir nesses dias com bastante gosto e imaginação, numa gran-de festa carnavalesca, que co-meça na Praça do Município e se estende às principais ruas da vila de Nelas, ao ritmo de mú-sica brasileira, e que culmina em ambiente de festa e alegria, novamente na Praça do Muni-cípio, com a troca das rainhas dos dois bairros de Nelas, na terça-feira de Entrudo.

Em Canas de Senhorim, os Bairros rivais, Paço e Rossio, mostram o seu empenho e en-chem as ruas da Vila de cor e diversão no Domingo e Terça-

feira, dias vividos intensamente pelos foliões.

Do ambiente carnavalesco de Canas fazem parte também a “Segunda-feira das Velhas”, os bailes, os pisões, as paneladas, a batatada e o despique que se realiza na Terça-Feira de Entru-do, no cruzamento entre a rua principal do Rossio e a rua que dá acesso ao Paço, as quatro esquinas, onde os foliões de cada bairro puxam pela sua música e canções.

De salientar ainda, a queima do Entrudo, na Quarta-Feira de Cinzas, realizada nas duas vilas do Concelho de Nelas.