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1 Sexta-Feira - 09 de Janeiro de 2015 Edição 1137 09 Sexta-Feira Janeiro / 2015 Edição 1137 Investimento de R$ 132 milhões eleva competitividade do agricultor Nos últimos quatro anos, foram aplicados R$ 132,1milhões em diversos programas e ações que beneficiam os produtores de todo o Estado, com a adequação de estradas rurais, apoio à dis- tribuição de calcário, incentivo à atividade leiteira, produção de café, apoio ao manejo e conser- vação de solos em microbacias, entre outros. A retomada do programa de calcário, por exemplo, benefi- ciou mais de 28 mil agricultores familiares e foram readequa- dos e melhorados em torno de 6,5 mil quilômetros de estradas rurais, com a aplicação de R$ 60 milhões. Para melhoria das estra- das, o Governo do Estado vem apoiando os municípios e os agricultores em três frentes – repasse de recursos para as prefeituras comprarem óleo diesel, insumo necessário para a movimentação das máqui- nas já existentes; recuperação das estradas com as Patrulhas Rurais, em que o governo dispo- nibiliza um conjunto de máqui- nas para fazer a adequação de estradas, em parceria com as prefeituras; e a pavimentação com pedras irregulares de tre- chos escolhidos pelas adminis- trações municipais para facilitar o escoamento de maior volume de mercadorias. Para o secretário da Agri- cultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o investi- mento na estrada rural, uma das principais reivindicações dos agricultores, foi à forma encon- trada para apoiar o produtor no município onde ele mora. “Além de melhorar o tráfego para a produção rural nessas regiões, contribuímos também para o acesso de crianças e adultos a serviços nas áreas da saúde e educação”, disse Ortigara. Página 3. Como identificar se seu filho está sofrendo maus- tratos na creche Cada dia é mais comum notí- cias de maus tratos em creches e pré- escolas. Assustados, os pais tentam tomar providências para que isso não aconteça. Mas, como a rotina de tra- balho muitas vezes é intensa (e contratar uma babá particular pode não caber no orçamento), não restam muitas opções aos pais. Para que a ação seja rápida caso esse tipo de epi- sódio aconteça, profissionais dão dicas de como identifi- car quando uma criança está sofrendo maus-tratos. Confira: Quando suspeitar É unanimidade entre os especialistas que as crianças não mudam de comportamento à toa. O conselheiro tutelar Julio César Fontoura salienta que ficar de olho nas alterações de conduta da criança é funda- mental. Quando ela está mais agressiva, mais retraída ou até menos alegre, por exemplo, pode ser um sinal de que algo não está funcionando bem no ambiente escolar. Crianças que sofrem maus-tratos tendem a ficar evasivas quando questio- nadas. Isso acontece porque, muitas vezes, elas são ameaça- das (na creche) a não contar o que acontece — exzplica Fon- toura. A psicóloga Luíza Duarte Ullmann recomenda atenção ainda às marcas no corpo dos filhos. Página 7. Algemado, suspeito de debochar da polícia em vídeo selfie 'pede desculpa' Ele foi filmado por um policial no final da noite de quarta-feira, 7. Este vídeo foi divulgado pela Polí- cia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta quinta-feira, 8. O suspeito foi detido em Join- ville, no Norte de Santa Catarina, após furar uma barreira na BR-101. Roberto Fernandes, de 34 anos, dirigia um automóvel com registro de furto e roubo, além de ser clo- nado. Ele foi preso junto com um comparsa, segundo a PRF. No vídeo divulgado nesta quinta (veja acima), o suspeito aparece algemado. "Eu queria que tu fizeste aí um pedido de desculpa formal para todos os policiais rodo- viários federais que o senhor ultra- jou com seu vídeo. Poderia fazer isso, por favor?", pede o agente. Em resposta, o suspeito diz que sim. "Queria pedir a toda a corporação desculpa pela idiotice que eu fiz. Passar o trabalho que deu e as merdas que eu falei". O policial continua e pergunta se o suspeito "reconhece que foi uma besteira?". "Criancice, idiotice. Reconheço e peço desculpa a toda a corporação de Santa Cata- rina", responde o preso. Página 7.

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Correio noticias edição 1.137

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1Sexta-Feira - 09 de Janeiro de 2015Edição 1137

09Sexta-Feira

Janeiro / 2015Edição 1137

Investimento de R$ 132 milhões eleva competitividade do agricultor

Nos últimos quatro anos, foram aplicados R$ 132,1milhões em diversos programas e ações que beneficiam os produtores de todo o Estado, com a adequação de estradas rurais, apoio à dis-tribuição de calcário, incentivo à atividade leiteira, produção de café, apoio ao manejo e conser-vação de solos em microbacias, entre outros.

A retomada do programa de calcário, por exemplo, benefi-ciou mais de 28 mil agricultores familiares e foram readequa-dos e melhorados em torno de 6,5 mil quilômetros de estradas rurais, com a aplicação de R$ 60 milhões.

Para melhoria das estra-das, o Governo do Estado vem apoiando os municípios e os agricultores em três frentes – repasse de recursos para as prefeituras comprarem óleo diesel, insumo necessário para a movimentação das máqui-

nas já existentes; recuperação das estradas com as Patrulhas Rurais, em que o governo dispo-nibiliza um conjunto de máqui-nas para fazer a adequação de estradas, em parceria com as prefeituras; e a pavimentação com pedras irregulares de tre-chos escolhidos pelas adminis-trações municipais para facilitar o escoamento de maior volume de mercadorias.

Para o secretário da Agri-cultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o investi-mento na estrada rural, uma das principais reivindicações dos agricultores, foi à forma encon-trada para apoiar o produtor no município onde ele mora. “Além de melhorar o tráfego para a produção rural nessas regiões, contribuímos também para o acesso de crianças e adultos a serviços nas áreas da saúde e educação”, disse Ortigara. Página 3.

Como identificar se seu filho está sofrendo maus-

tratos na crecheCada dia é mais comum notí-

cias de maus tratos em creches e pré- escolas. Assustados, os pais tentam tomar providências para que isso não aconteça.

Mas, como a rotina de tra-balho muitas vezes é intensa (e contratar uma babá particular pode não caber no orçamento), não restam muitas opções aos pais. Para que a ação seja rápida caso esse tipo de epi-sódio aconteça, profissionais dão dicas de como identifi-car quando uma criança está sofrendo maus-tratos. Confira:

Quando suspeitarÉ unanimidade entre os

especialistas que as crianças não mudam de comportamento à toa. O conselheiro tutelar

Julio César Fontoura salienta que ficar de olho nas alterações de conduta da criança é funda-mental. Quando ela está mais agressiva, mais retraída ou até menos alegre, por exemplo, pode ser um sinal de que algo não está funcionando bem no ambiente escolar. Crianças que sofrem maus-tratos tendem a ficar evasivas quando questio-nadas.

Isso acontece porque, muitas vezes, elas são ameaça-das (na creche) a não contar o que acontece — exzplica Fon-toura.

A psicóloga Luíza Duarte Ullmann recomenda atenção ainda às marcas no corpo dos filhos. Página 7.

Algemado, suspeito de debochar da polícia em vídeo selfie 'pede desculpa'

Ele foi filmado por um policial no final da noite de quarta-feira, 7. Este vídeo foi divulgado pela Polí-cia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta quinta-feira, 8.

O suspeito foi detido em Join-ville, no Norte de Santa Catarina, após furar uma barreira na BR-101.

Roberto Fernandes, de 34 anos, dirigia um automóvel com registro de furto e roubo, além de ser clo-nado. Ele foi preso junto com um comparsa, segundo a PRF.

No vídeo divulgado nesta quinta (veja acima), o suspeito aparece algemado. "Eu queria que

tu fizeste aí um pedido de desculpa formal para todos os policiais rodo-viários federais que o senhor ultra-jou com seu vídeo. Poderia fazer isso, por favor?", pede o agente.

Em resposta, o suspeito diz que sim. "Queria pedir a toda a corporação desculpa pela idiotice

que eu fiz. Passar o trabalho que deu e as merdas que eu falei". O policial continua e pergunta se o suspeito "reconhece que foi uma besteira?". "Criancice, idiotice. Reconheço e peço desculpa a toda a corporação de Santa Cata-rina", responde o preso.

Página 7.

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Sexta-Feira - 09 de Janeiro de 2015Edição 11372 OPINIÃO

CHARGE DO DIA

É preciso repensar as operações de pazRamon BlancoNeste mês, faz cinco anos

que um terremoto abalou o Haiti. Segundo a ONU, o mesmo foi implacável: matou mais de 200 mil pessoas, deixou perto de 1,5 milhão de desabrigados e agudi-zou ainda mais a crise humanitá-ria do país. Contudo, apesar de o sismo ter sido devastador, a tragé-dia no país é anterior ao terremoto, e continua assim, passados anos do mesmo. Por isso, o Haiti, há tempos palco de várias operações de paz da ONU, nos leva a ques-tionar o modo como estas atuam no terreno. Isso interessa bastante ao Brasil.

A ONU envolve-se com o Haiti desde 1990, quando foi chamada a observar a realização de eleições no país. Em 1993, a ONU enviou a primeira operação de paz ao Haiti. De lá para cá, foram cinco, sendo a Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah, na sigla em inglês) a mais emblemática. Seu foco é claro: a mera estabilização do país. Este é, evidentemente, um foco bastante míope conside-rando a trágica realidade da popu-lação haitiana.

Em junho deste ano, a Minus-tah completará dez anos. Um olhar minimamente atento revela poucas razões para comemorar. Isso é

notório em diferentes esferas. Politicamente, o país continua bas-tante instável. Vive um nó político desde 2011, quando deveriam ter sido realizadas eleições legislati-vas e locais. Esse nó não somente paralisa o país como levou à renúncia do primeiro-ministro Lau-rent Lamothe no mês passado. Um claro sinal da instabilidade política: apesar de ter ficado meros 31 meses no cargo, Lamothe passou para a história haitiana como aquele que mais tempo permane-ceu no posto.

Econômica e socialmente, a situação é gravíssima. O Haiti é o país mais pobre das Américas e

segue sem grandes perspectivas de sair dessa posição em breve. O último Relatório do Desenvol-vimento Humano, publicado pela ONU, evidencia outra face da dra-mática realidade haitiana. O país está em 168.º (de 187) no Índice de Desenvolvimento Humano e o seu índice pouco se alterou: de 0,433 (em uma escala de 0 a 1) em 2000, foi para 0,471 em 2013. Mesmo em termos securitários, o país não é dos mais estáveis, e não raramente é palco de ondas de violência.

Tudo isso interessa ao Brasil. Umbilicalmente ligado à Minustah, o país depende da forma como

a mesma é percebida. Isto afeta a atuação do país na esfera da paz e segurança internacionais e, consequentemente, a participação do Brasil como um ator relevante no cenário internacional. Não por acaso, frequentemente observa-se um discurso de que a atuação bra-sileira é um sucesso. A pergunta que fica é: sucesso para quem? Para os haitianos, dificilmente o é. Estes tentam de todos os modos sair do país buscando, inclusive, abrigo no Brasil. Até neste ponto a ação do Brasil é questionável, pois é bastante difícil conseguir um visto brasileiro e a inserção dos haitianos no país não é nada

simples.O Haiti é um claro exemplo de

que é preciso repensar a atuação das operações de paz. Enquanto a lógica for meramente estabilizar zonas da periferia internacional entendidas como turbulentas, as operações de paz continuarão sendo muito limitadas. É preciso que a melhora significativa da qualidade de vida das popula-ções em questão, tendo em conta suas próprias perspectivas, seja o centro da ação. O Brasil poderia contribuir nesta mudança. Infeliz-mente, o país ainda está longe de buscar sua própria atuação nesses termos.

O novo Código de Processo Civil e o interesse públicoJuliano BredaAproximando-se a pro-

mulgação de um novo Código de Processo Civil, o Brasil vive momentos de expecta-tiva. A nova lei, aprovada em dezembro pelo Senado Fede-ral, depende agora apenas da sanção presidencial. O tema vem movimentando a área jurí-dica e gerando grande polêmica entre os operadores do Direito. E isso se justifica: afinal, trata-se do diploma legal mais util i-zado no dia a dia dos tribunais.

A iniciativa decorre do anteprojeto elaborado por uma comissão de juristas institu-ída pelo Senado Federal em setembro de 2009. A ideia é tornar o processo mais sim-ples, célere e efetivo. Quer-se, assim, um processo que renda: um processo de resultados, nas palavras da competente relatora Teresa Arruda Alvim Wambier. De lá para cá, houve amplo debate no Congresso, na sociedade e no meio aca-

dêmico.Dentre alguns avanços,

destacam-se a colaboração entre partes e o Judiciário, a simplificação dos procedimen-tos, a ampliação da exigência de motivação das decisões e a busca de uma uniformização na jurisprudência (criação do inci-dente de resolução de deman-das repetitivas e adoção de um sistema de precedentes).

Para a sociedade, mos-tram-se também bastante favo-ráveis os dispositivos relativos à busca de isonomia (respeito às decisões proferidas em casos idênticos), à ordem cro-nológica dos julgamentos e ao desestímulo dos recursos com a instituição da sucumbência recursal.

Para a advocacia, mere-cem menção: a forma mais objetiva e a natureza alimen-tar dos honorários, a vedação à compensação (revogando tacitamente a Súmula 306 do Superior Tribunal de Justiça),

a contagem dos prazos em dias úteis, além da criação do período de suspensão da flu-ência dos mesmos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro. Por outro lado, o novo diploma não se mostra indiferente à reali-dade dos fóruns e tribunais. O grande volume de demandas – que constitui hoje um dos maio-res problemas – exige a busca por caminhos alternativos para a resolução dos conflitos. E a conciliação, estimulada pelo novo Código, é um deles.

Vale lembrar que, após a publicação da lei, haverá uma vacatio legis de apenas um ano. Findo esse período, o novo diploma aplicar-se-á automaticamente a todos os processos civis, inclusive àqueles já em curso. Ciente disso, a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Paraná, por meio da Escola Superior de Advocacia, está organizando cursos, seminários e palestras na capital e em todo o interior

do estado. Além de atualizar os advogados, pretende-se propiciar o debate com juízes e membros do Ministério Público, criando condições para uma verdadeira mudança cultural.

Todo esse esforço é neces-sário. Basta dizer que existe, acima de tudo, um interesse público na boa prestação juris-dicional e na consequente credibilidade do Poder Judi-

ciário perante a população. Tal interesse fica ainda mais evidenciado em tempos de sobrecarga de trabalho e difi-culdades estruturais, como as que a sociedade brasileira vivencia.

Como muito bem lembrou Egas Dirceu Moniz de Aragão, sendo os juízes os depositários das esperanças de legiões de moleiros de Sans Souci, que

diariamente lhes batem às portas, é essencial que deles se exija o julgamento em prazo razoável, sem o que o jurisdi-cionado ficará desamparado e a Justiça terá faltado à sua mais importante missão. Espera-se, assim, que o ideário presente na nova lei possa contribuir para o aprimoramento do sis-tema de distribuição de justiça em nosso país.

Quem tem o direito de definir o que é família?Toni ReisModelo de família deve ser

entre homem e mulher, conforme diz a proposta do Estatuto da Família?

Eu sou Toni Reis, tenho 50 anos e vivo maritalmente com meu esposo David desde 1990. Em 29 de março de 2015 completaremos 25 anos de casados. Apesar dos obstáculos que levamos sete anos para superar, adotamos conjunta-mente três filhos, respeitando todos os requisitos legais. Hoje eles têm 14, 11 e 9 anos, sendo uma menina e dois meninos. Procuramos dar a melhor educação e condições pos-síveis para eles. Somos um casal homoafetivo e somos uma família, mesmo que alguns não queiram.

Políticas públicas e o Estatuto

da FamíliaCom as crises de abasteci-

mento de água, sentimos na pele, em relação ao meio ambiente, a necessidade de preservação de fontes e rios. Com muito mais razão, é necessário não apenas proteger, mas promover a família como fonte da vida humana e local de seu desenvolvimento integral. A importância da família como base da sociedade é evidente e o pro-jeto de lei do Estatuto da Família (PL 6.583/2013), em tramitação na Câmara dos Deputados, tem o mérito de despertar debates sobre temas essenciais.

Leia a opinião completa de Paulo Tominaga, diretor de Rela-ções Institucionais da Confede-ração Nacional das Entidades de

Família (CNEF).São diversos os arranjos fami-

liares atuais, conforme retratados pelo Censo Demográfico de 2010 (IBGE): 66,2% são famílias “nucle-ares” (definidas como um casal com ou sem filhos, ou uma mulher ou um homem com filhos); 19% são estendidas (mesmo arranjo ante-rior, mas inclui convivência com parente(s)); 2,5% são compostas (inclui convivência com quem não é parente) e os demais 12,3% são pessoas que moram sozinhas.

Com efeito, o estudioso alemão Petzold identificou 196 tipos dife-rentes de família. Isto significa que o modelo nuclear de família com-posto por pai, mãe e seus filhos biológicos não é suficiente para a compreensão da nova realidade

familiar. Já em 2006, a legislação brasileira corroborou este fato na Lei Maria da Penha, com a seguinte conceituação: “família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afi-nidade ou por vontade expressa” (art. 5.º, inciso II) e que “as rela-ções pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual” (inciso III, § único).

O Projeto de Lei 6.583/13 (Estatuto da Família), conforme apresentado, parece estar perme-ado pelas convicções religiosas pessoais do seu autor, em patente desrespeito à laicidade do Estado, quando esta, constitucionalmente, deveria prevalecer no ato de

propor leis.O projeto de lei, na sua atual

forma, não reflete a realidade comprovada pelo Censo e por estudos científicos, é um acinte à cidadania e inconstitucional por criar desigualdades perante a lei, por restringir o direito de adotar, e por ser discriminatória contra todos e todas que formam famílias das mais diversas, sem seguir o modelo de homem e mulher pro-posto pelo projeto.

A referência a homem e mulher no § 3.º do art. 226 da Constituição Federal dizia respeito ao reconhe-cimento da união estável, e não à composição da família. A Constitui-ção não prescreve a composição da família, e sim a deixa aberta

como reflexo de todas as possíveis formas de família.

Em relação aos casais homo-afetivos, a instância com a devida competência para interpretar a Constituição, o Supremo Tribunal Federal (STF), julgou por unanimi-dade que nós temos igual direito ao reconhecimento da união estável, e a maioria dos ministros do STF também julgou que temos igual direito ao casamento civil, deci-são esta efetivada pela Resolução 175/2013 do Conselho Nacional de Justiça. Também somos famí-lia. Inês é morta. Como afirmou o ministro Celso de Mello: “Ninguém pode ser privado de seus direitos políticos e jurídicos por conta de sua orientação sexual”.

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3Sexta-Feira - 09 de Janeiro de 2015Edição 1137POlítIca

DeuS é amoR e JuSTiça!

inveSTimenToCom o objetivo de promover a inclusão social e a emancipação

das famílias paranaenses, o governo do Paraná já destinou R$ 603 milhões para programas, serviços e benefícios sociais. Apenas de janeiro a novembro de 2014 foram beneficiadas 1,1 milhão de pes-soas, com ações voltadas às famílias em vulnerabilidade, às crianças e adolescentes.

BolSa Família A Secretaria estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social alerta

que as famílias beneficiárias do programa Bolsa Família têm até o dia 16 de janeiro para atualizar seus dados cadastrais. A exigência vale somente para aquelas que estão há mais de dois anos sem fazer a revisão no Cadastro Único e que receberam aviso no extrato de paga-mento. Quem não atender o chamado corre o risco de ter o benefício de transferência de renda bloqueado. O coordenador de Renda de Cidadania, da Secretaria, Nircélio Zabot, explica que os beneficiários que foram convocados para fazer a revisão cadastral devem procurar o setor responsável pelo Cadastro Único do município onde residem.

nomeaDoSA presidenta Dilma Rousseff definiu os nomes dos novos coman-

dantes das Forças Armadas. O almirante Eduardo Bacellar Leal Fer-reira vai comandar a Marinha, o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas estará à frente do Exército e o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato estará no comando da Aeronáutica. É a primeira vez que a presidenta Dilma troca o comando das Forças Armadas. Os comandantes que estão de saída foram indicados em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Água com excRemenToSO bilionário americano Bill Gates investiu na criação de um equi-

pamento que transforma excrementos humanos em água potável e eletricidade, o que, segundo o fundador da Microsoft, poderá salvar um grande número de vidas. A máquina, chamada de Omniproces-sor, foi desenhada e construída pela Janicki Bioenergy, que recebeu recursos da Fundação Bill & Melinda Gates. A instalação tem como objetivo prevenir doenças ocasionadas pela água contaminada. Não sei se provaria desta água, afinal não sabemos sobre o futuro do pla-neta. Vai que ideia do visionário poderá ser útil no futuro.

coRTe O governo publicou no "Diário Oficial da União" da última quinta-

feira (8) o decreto sobre a execução do seu Orçamento. Ficou estabe-lecido o corte de 33% em relação ao valor previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015. Com isso, o bloqueio mensal de gastos do governo será de R$ 1,9 bilhão, segundo o Ministério do Planejamento.

Esse corte é provisório, já que o decreto tem validade até que o Congresso aprove o Orçamento da União para este ano. A expecta-tiva é de que a votação ocorra até março.

QuaRTo PioR DeSemPenhoA Justiça paranaense teve o quarto pior desempenho do país no

julgamento de casos de corrupção e improbidade administrativa. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) cumpriu apenas 26% da meta fixada para 2013 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O obje-tivo estabelecido pelo CNJ era julgar, até dezembro do ano passado, todos os processos de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública que tramitavam nos tribunais brasileiros até dezembro de 2011.

Investimento de R$ 132 milhões eleva competitividade do agricultor

O governador Beto Richa deu prioridade nos investimentos em infraestrutura no meio rural para reduzir custos no transporte da produção, melhorar a competitividade do

produto paranaense e aumentar a renda do agricultor na propriedade

Paranáaen notícias Nos últimos quatro anos,

foram aplicados R$ 132,1milhões em diversos programas e ações que beneficiam os produtores de todo o Estado, com a adequação de estradas rurais, apoio à dis-tribuição de calcário, incentivo à atividade leiteira, produção de café, apoio ao manejo e conser-vação de solos em microbacias, entre outros.

A retomada do programa de calcário, por exemplo, benefi-ciou mais de 28 mil agricultores familiares e foram readequa-dos e melhorados em torno de 6,5 mil quilômetros de estradas rurais, com a aplicação de R$ 60 milhões.

Para melhoria das estra-das, o Governo do Estado vem apoiando os municípios e os agricultores em três frentes – repasse de recursos para as prefeituras comprarem óleo diesel, insumo necessário para a movimentação das máqui-nas já existentes; recuperação das estradas com as Patrulhas Rurais, em que o governo dispo-nibiliza um conjunto de máqui-nas para fazer a adequação de estradas, em parceria com as prefeituras; e a pavimentação com pedras irregulares de tre-chos escolhidos pelas adminis-trações municipais para facilitar o escoamento de maior volume de mercadorias.

Para o secretário da Agri-cultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o investi-mento na estrada rural, uma das principais reivindicações dos agricultores, foi à forma encon-trada para apoiar o produtor no município onde ele mora. “Além de melhorar o tráfego para a produção rural nessas regiões, contribuímos também para o acesso de crianças e adultos a serviços nas áreas da saúde e educação”, disse Ortigara.

O Governo do Estado dis-ponibilizou 30 Patrulhas Rurais, um conjunto de máquinas pesa-das, caminhões e equipamentos que são usados para readequa-ção de estradas rurais, um tra-balho integrado com as técnicas

de conservação de solos feitas nas propriedades por meio de outros programas da Secreta-ria da Agricultura, como o de Conservação de Solos e Água em Microbacias e o Plante Seu Futuro, que têm gerado bons resultados na racionalização do uso de agrotóxicos nas lavouras.

Também foram investidos R$ 13,8 milhões em 381 municípios para a compra de óleo diesel pelas prefeituras, o que permitiu a melhoria de 2,8 mil quilôme-tros de estradas rurais.

PATRULHAS RURAIS – Os trabalhos das Patrulhas Rurais seguem os projetos técnicos elaborados pela Companhia de Desenvolvimento Agrope-cuário do Paraná (Codapar), que também é responsável por incentivar e apoiar a formação de consórcios intermunicipais para receberem e organiza-rem o uso dos equipamentos nos municípios, além atuar no treinamento e capacitação dos operadores de máquinas e dos agentes públicos municipais e dos consórcios. As prefeituras se responsabilizam pelo custeio de pessoal.

Este trabalho foi iniciado em 2013 e promoveu a adequação de 3.190 quilômetros de estra-das rurais, com investimento de R$ 14,7 milhões por meio da Secretaria da Agricultura. “O desafio do Governo do Estado é ampliar esta ação, chegando a 60 patrulhas em 2015 para aten-der os consórcios municipais já formados”, explica Ortigara. Destas, nove patrulhas deverão ser compradas com recursos do Banco Mundial, que está finan-ciando o programa Pró-Rural.

Ortigara explicou que a ini-ciativa foi elogiada pelos pre-feitos e agricultores porque facilitou o escoamento de todo o tipo de produto que sai das pro-priedades, como grãos, suínos, madeira, aves, leite, hortaliças, frutas.

Uma terceira frente de tra-balho para a melhoria das condições das estradas rurais aconteceu em parceria com a Secretaria de Infraestrutura e Logística para pavimentação,

com pedras irregulares, de tre-chos prioritários de estradas nos municípios.

Os investimentos voltados à melhoria das estradas rurais somam R$ 107,7 milhões para a adequação de 632 quilômetros, obras que vão beneficiar direta-mente 51 mil produtores rurais.

MAIS INVESTIMENTOS – A secretaria estadual da Agricul-tura destinou ainda, desde 2011, R$ 10,5 milhões para programas voltados à olericultura, fruticul-tura e agroindústria e, também, à infraestrutura em assentamen-tos e para apoio à realização de feiras de produtores.

No programa de Gestão dos Solos e Água em Microbacias, as ações executadas já envolveram a elaboração de 110 planos de ação nas microbacias definidas, que envolvem 7.400 famílias de agricultores familiares. A previ-são é investir R$ 8,3 milhões, com financiamento do Banco Mundial, na recuperação das microbacias e transformá-las em referência de desenvolvimento integrado.

Para que isso aconteça, na área da microbacia devem se concentrar todos os programas de governo, como manejo e con-servação de solos e água, con-trole de erosão e plantio direto de qualidade, entre outros. A microbacia escolhida deve ser predominante ocupada por agri-cultores familiares.

Outro investimento em infraestrutura – R$ 900 mil do Pró-Rural – foi à compra de 30 veículos para atender ações nos 131 municípios de atuação do programa. Mais R$ 430 mil em recursos do Governo do Estado complementaram aplicações de recursos federais em ações para suporte à cafeicultura, com ins-talações de unidades demons-trativas para capacitação dos produtores, desenvolvimento da pecuária leiteira e crédito fundi-ário, entre outros.

CALCÁRIO – O Governo do Paraná retomou o programa de calcário, um insumo fundamen-tal para correção do solo, que estava suspenso há nove anos. O Estado produz mais de quatro

milhões de toneladas de cal-cário, volume concentrado na Região Metropolitana de Curi-tiba e nos Campos Gerais.

O calcário é barato na mina, mas chega com preço bem mais alto às propriedades mais dis-tantes. “Por isso, é o primeiro produto no qual o agricultor familiar deixa de investir quando o orçamento é reduzido. O uso do calcário é importante porque corrige a acidez do solo, melhora a fertilidade e torna o solo mais propício ao pleno desenvolvi-mento da planta”, salientou o secretário.

O governador Beto Richa decidiu retomar o programa, liberando R$ 28,4 milhões nos últimos quatro anos, recursos que beneficiaram agriculto-res familiares em mais de 350 municípios do Paraná. “O pro-grama de calcário deverá ter continuidade de 2015 a 2018 para ajudar o pequeno agricul-tor a ser mais competitivo, com custo controlado, e apto a prati-car uma agricultura comparável às melhores do mundo”, com-pletou Ortigara.

PECUÁRIA LEITEIRA – O Paraná vem desenvolvendo a cadeia produtiva de leite do Estado através de projetos que auxiliam agricultores familiares a aumentar a produtividade e a qualidade do leite. Atualmente, o Paraná conta com programas voltados à atividade leiteira em cinco regiões – Arenito Caiuá, Sudoeste, Vale do Iguaçu, Ter-ritório Paraná Centro e Norte Pioneiro.

Nos últimos quatro anos foram aplicados R$ 4,7 milhões em ações para a capacitação de técnicos e produtores e na instalação de Unidades de Referência, em que proprieda-des selecionadas recebem as novas tecnologias disponíveis na pecuária leiteira e servem como modelo para os produto-res que vivem ao seu redor.

A capacitação de técnicos é feita tanto para aqueles que pertencem à extensão rural oficial como para os que per-tencem aos quadros das prefei-turas e dos laticínios.

Dá para tirar uma boa renda que nos ajuda a sobreviver muito bem

AntOniO COstA

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Sexta-Feira - 09 de Janeiro de 2015Edição 11374 EdItaIs

PREfEItuRA DO MunICIPIO JOAquIM tAvORA EstADO PARAná

DECREtO 3.004/2015.

O Prefeito Municipal de Joaquim Távora, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais.

D E C R E T A

ART. 1º. Além dos feriados já declarados em leis estaduais e federais, ficam considerados feriados municipais de Joaquim Távora,

para o exercício de 2015, as seguintes datas:

DIA 20 DE JANEIRO – PADROEIRO DO MUNICÍPIO

DIA 03 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO

DIA 04 DE JUNHO – CORPUS CHRISTI

DIA 21 DE SETEMBRO – DIA DO MUNICÍPIO.

ART. 2º. Este Decreto entrará em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.

Joaquim Távora, em 05 de janeiro de 2015.

GELSON MANSUR NASSAR PREFEITO MUNICIPAL

MunICÍPIO DE sÃO JOsÉ DA BOA vIstAEstADO DO PARAná

PoRTaRia nº 03/2015

PEDRO SÉRGIO KRONÉIS, Prefeito do Município de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, no uso de suas

atribuições legais e regulamentares, nos termos da Lei Orgânica Municipal, pela presente;

Considerando o contido no Ofício nº 060/2014 oriundo da Divisão da Educação;

Considerando o Processo Administrativo nº 057/2014 da Procuradoria Geral do Município;

Considerando o que dispõe a Lei nº 745/2011;

Considerando a necessidade de obediência aos princípios constitucionais da publicidade e da impessoalidade;

RESOLVE:

Art. 1º - AUTORIZAR a abertura de processo de seleção para formação de cadastro de reserva de professores para atendimento

de futura e eventual demanda tenporária de profissionais da educação.

Parágrafo único - A seleção se dará por meio de processo seletivo simplificado e as contratações decorrentes serão sob regime

de direito administrativo, nos termos da Lei nº 745/2011.

Art. 2º - Ficam designados para compor a comissão do processo seletivo simplicado para a formação de cadastro de reserva de

professores as servidoras JACIRA MARIA DE ANDRADE OLIVEIRA-matrícula 52-1; JANETE APARECIDA DE CARVALHO-matrí-

cula 58-1 e MARISA LOPES ROLIM VACILOTO-matrícula269-1.

Parágrafo único – Exercerá a presidência da comissão a servidora JACIRA MARIA DE ANDRADE OLIVEIRA-matrícula 52-1.

Art. 3º - A presente portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Comunique-se, publique-se, cumpra-se.

Edifício da Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, em 08 de janeiro de 2015; 55º ano da Emancipação

Política do Município.

PeDRo SeRgio KRonéiSPrefeito do município

MunICÍPIO DE sÃO JOsÉ DA BOA vIstAEstADO DO PARAná

PoRTaRia nº 04/2015

PEDRO SÉRGIO KRONÉIS, Prefeito do Município de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais

e regulamentares, nos termos da Lei Orgânica Municipal, pela presente;

Considerando o contido no Ofício nº 107/2014 oriundo da Secretaria de Saúde;

Considerando o Processo Administrativo nº 01/2015 da Procuradoria Geral do Município;

Considerando o que dispõe o artigo 2º, incisos V e VI, da Lei nº 745/2011;

Considerando a necessidade de contratação de profissionais da área da saúde para continuidade de serviços públicos relevantes

à população;

Considerando a necessidade de obediência aos princípios constitucionais da publicidade e da impessoalidade;

RESOLVE:

Art. 1º - AUTORIZAR a abertura de processo de seleção para formação de cadastro de reserva para futura e eventual contratação

de profissionais Auxiliar de Enfermagem e Agente Comunitário de Saúde.

Parágrafo único - A seleção se dará por meio de processo seletivo simplificado e as contratações decorrentes serão sob regime

de direito administrativo, nos termos da Lei nº 745/2011.

Art. 2º - Ficam designados para compor a comissão do processo seletivo simplicado para a formação de cadastro de reserva

que trata o caput do artigo anterior os servidores VERA LÚCIA DE OLIVEIRA COSTA-matrícula 495-1; MARCELI SANCHES DE

OLIVEIRA-matrícula 445-1 e RUBENS MUNHOZ FILHO-matrícula472-1.

Parágrafo único – Exercerá a presidência da comissão a servidora VERA LÚCIA DE OLIVEIRA COSTA-matrícula 495-1.

Art. 3º - A presente portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Comunique-se, publique-se, cumpra-se.

Edifício da Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, em 08 de janeiro de 2015; 55º ano da Emancipação

Política do Município.

PeDRo SeRgio KRonéiSPReFeiTo Do municíPio

MunICÍPIO DE sÃO JOsÉ DA BOA vIstAEstADO DO PARAná

PoRTaRia nº 05/2015

PEDRO SÉRGIO KRONÉIS, Prefeito do Município de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e

regulamentares, nos termos da Lei Orgânica Municipal, pela presente;

Considerando a necessidade de continuidade dos serviços públicos relevantes e essenciais vinculados à limpeza e conservação dos

espaços e logradouros públicos;

Considerando que os serviços de limpeza urbana são essenciais para a manutenção da salubridade e do bem estar da população e

que sua interrupção é de todo prejudicial;

Considerando o que dispõe o artigo 2º, incisos VI, da Lei nº 745/2011;

Considerando a necessidade de obediência aos princípios constitucionais da publicidade e da impessoalidade;

RESOLVE:

Art. 1º - AUTORIZAR a abertura de processo de seleção para a contratação de 4 (quatro) Operários e 1 (um) Vigia, conforme atribuições

definidas na Lei nº 570/2003, e respectiva formação de cadastro de reserva para futura e eventual contratação de profissionais para

desempenho das referidas funções.

Parágrafo único - A seleção se dará por meio de processo seletivo simplificado e as contratações decorrentes serão sob regime de

direito administrativo, nos termos da Lei nº 745/2011.

Art. 2º - Ficam designados para compor a comissão do processo seletivo simplicado que trata o caput do artigo anterior os servidores

NEURI JOSÉ DOS SANTOS-matrícula 272-1; RAFAEL SILVA DE AZEVEDO-matrícula 365-1 e KELLY MENDES DE OLIVEIRA CAS-

PROV-matrícula 240-1.

Parágrafo único – Exercerá a presidência da comissão o servidor NEURI JOSÉ DOS SANTOS-matrícula 272-1.

Art. 3º - A presente portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Comunique-se, publique-se, cumpra-se.

Edifício da Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, em 08 de janeiro de 2015; 55º ano da Emancipação

Política do Município.

PeDRo SeRgio KRonéiSPReFeiTo Do municíPio

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5Sexta-Feira - 09 de Janeiro de 2015Edição 1137GEral

Cresce 14,3% o número de Conselhos

de Segurança nos bairros de Curitiba

De junho para cá, número de conselhos passou de 28 para 32. Outros nove

bairros já pediram a criação dos ConsegsDo ParanáRedação Bem ParanáDizem que a união faz a

força. E o curitibano parece estar descobrindo este ditado. Desde junho, quando reportagem do jornal Bem Paraná revelou que menos da metade dos bairros da Capital possuíam Conselhos de Segurança, o número de Con-segs ativos na Cidade Modelo cresceu 14,3%, passando de 28 para 32. Além disso, outros nove bairros estão em processo de eleição para nova gestão, o que elevaria o número de conselhos ativos para 41.

De acordo com a Consti-tuição Federal, a segurança e preservação da ordem pública é dever do Estado, mas direito

e responsabilidade de todos. E foi exatamente para fazer essa ponte entre os órgãos de segurança e a sociedade que surgiram os Consegs, regu-lamentados no Paraná desde 2003. Em um cenário de alta da criminalidade – segundo o Mapa da Violência de 2014, na última década o número de homicídios cresceu 83,9% em Curitiba -, a população acaba se vendo obrigada a buscar formas de reduzir a criminalidade sem depender exclusivamente do Poder Público.

“Nos últimos tempos, o que aumentou foi à insegurança. O número de roubos, homicí-dios... Isso tudo aumentou. E o que mobiliza a comunidade

de fato é algo que acontece. Na minha análise, o que houve é que o número de ocorrências fez com a população buscasse se apoiar”, opina Jose Claudino da Silva Dias, presidente do Conseg do Pilarzinho.

Para Paulo Roberto Gol-dbaum Santos, presidente do Conseg do Água Verde, outra possível explicação para o aumento no número de con-selhos ativos é o fato de 2014 ter sido ano eleitoral; “Talvez a população esteja enxergando os Consegs como uma forma de auxiliar a Segurança Pública e diminuir a criminalidade. Além disso, não podemos esquecer que este foi um ano eleitoral”, alerta.

número de doações superou as expectativas no fim do ano

Após o apelo do Hemepar para que as pessoas doassem sangue antes de viajar, o número de coletas aumentou e garantiu o abastecimento dos

384 hospitais atendidos pela hemorrede estadualDe curitibaaen notíciasDurante os oito dias úteis

entre o feriado de Natal e Ano-Novo, as 22 unidades do Hemepar no Paraná receberam 3.749 doadores voluntários. O maior movimento foi registrado na unidade de Curitiba, com 1.058 doações. No dia 30 de dezembro, por exemplo, havia pessoas à espera para doar sangue mesmo após o fecha-mento da unidade, às 18h30.

De acordo com o diretor-geral do Hemepar, Paulo Hats-chbach, os números registrados superaram as expectativas para esta época do ano. “Tínhamos um receio de que houvesse uma queda de 30% no número de doações. Contudo, o que aconteceu foi um aumento de 18,5% em relação ao mesmo

período de 2013”, destacou. Em dezembro de 2014, a

hemorrede estadual recebeu 12.194 doações, contra 10.290 coletas no ano anterior. “A população atendeu ao nosso pedido, se sensibilizou e veio doar sangue. Isso mostra que o povo paranaense é solidário e sempre responde quando mais precisamos”, enfatizou Hats-chbach.

O Hemepar começa a se preparar agora para outro período crítico, o Carnaval. O aumento nos índices de aci-dentes de trânsito preocupa as autoridades de saúde, pois faz com que a demanda por bolsas de sangue e hemoderivados também cresça.

Segundo Hatschbach, o ideal é que as pessoas se pro-gramem para doar sangue nos

dias que antecedem o Carna-val. “A coleta será suspensa na segunda e na terça-feira de Carnaval. As unidades só voltam a funcionar na quarta-feira de cinzas, após o meio-dia”, informou.

COMO DOAR - Para se tornar doador é preciso ter de 16 a 69 anos, passar por uma breve entrevista e ser consi-derado apto nos exames soli-citados. Homens podem doar sangue a cada dois meses, enquanto as mulheres têm que aguardar o intervalo de três meses entre cada doação.

Cada bolsa de sangue pode beneficiar até quatro pessoas, visto que o sangue pode ser utilizado integralmente ou de forma fracionada em hemácias, plaquetas, plasma e criopreci-pitado. Movimento em redes sociais mobiliza participantes a doarem sangue

AnPR

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Sexta-Feira - 09 de Janeiro de 2015Edição 11376 GEral

Cobrança por uso de recuo em Curitiba fica para semana que vem

Donos de bares consideram abusivo cálculo da prefeitura pelo uso dos “puxadinhos” das calçadas

De curitibagazeta do PovoUm novo decreto (n.º11/2015)

da prefeitura de Curitiba abriu outro capítulo na briga entre a Secretaria Municipal de Urbanismo e a Asso-ciação de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel) pela regulariza-ção dos recuos das calçadas dos estabelecimentos do setor.

O decreto suspendeu a cobrança atual, regulamentada em 2014, e deixou a critério do prefeito Gustavo Fruet (PDT) a decisão sobre qual valor será cobrado pelo município. A cobrança começa-ria neste ano e exigiria uma taxa anual, mas com cálculo por mês, sobre o metro quadrado do espaço

usado irregularmente pelos esta-belecimentos.

PropostasA Abrasel e a prefeitura munici-

pal discordam quanto aos valores. Veja a vontade de cada uma:

Para cada metro quadrado de recuo, o proprietário deveria desembolsar por ano em um cál-culo total apenas anual: R$ 75: zona central e setores especiais de pedestres; R$ 60: setores his-tóricos da cidade; R$ 45: setores estruturais, como Centro Cívico e Santa Felicidade; R$ 30: demais zonas.

Prefeitura de CuritibaPara cada metro quadrado de

recuo, o proprietário deveria pagar

por mês com base em um cálculo mensal: R$ 25: zona central e setores especiais de pedestres; R$ 20: setores históricos da cidade; R$ 15: setores estruturais, como Centro Cívico e Santa Felicidade; R$ 10: demais zonas.

Pelo decreto anterior, um esta-belecimento do Batel que tivesse 100 metros quadrados de “puxa-dinho” pagaria ao município R$ 30 mil/ano (R$ 25 por metro qua-drado irregular multiplicado por 12 meses). O valor ficaria à disposi-ção do Fundo de Recuperação das Calçadas de Curitiba. Pela pro-posta da Abrasel, o mesmo esta-belecimento pagaria R$ 7.500 (R$ 75 por metro quadrado).

Mudança de planosOs protestos da entidade do

setor fizeram o poder municipal mudar os planos. O decreto assi-nado ontem evita a cobrança, mas a prefeitura não pretende deixar os proprietários dos estabeleci-mentos usarem os recuos sem pagar. Na quarta-feira que vem novos valores por metro quadrado serão definidos após reunião entre o secretário municipal de Urba-nismo, Reginaldo Cordeiro, e os representantes da Abrasel.

“O que a Abrasel quer é muito pouco, mas vamos conversar”, disse o secretário à Gazeta do Povo. Segundo Cordeiro, todas os estabelecimentos que usam

recuo já têm notificações adminis-trativas. Esses processos deverão ser arquivados quando a cobrança iniciar. “Tem restaurante que ganha mais no recuo do que dentro do seu espaço”, critica Cordeiro.

Apesar da crítica, o secretário acredita que a taxa será boa para todos os lados, inclusive para os bares e restaurantes que regu-larizarão seus espaços; e para a população, que poderá contar com recursos para as calçadas. O muni-cípio estimava receber cerca de R$ 2 milhões por ano para investir nos passeios

Medida judicialA Abrasel aprovou ontem em

assembleia dos representantes

que, caso o município não aceite sua proposta, os bares e restau-rantes ingressarão com mandados de segurança contra a prefeitura de Curitiba. De acordo com o presidente da entidade, Luciano Bartolomeu, há 12 mil estabeleci-mentos em Curitiba, mas apenas 10% deles usam o recuo. “Se a prefeitura mantiver os valores que querem, vamos questionar o valor abusivo na Justiça”.

Bartolomeu avalia que 2015 deve ser um ano difícil para eco-nomia e o setor será atingido pela crise. “Estamos muito preocu-pados”, afirma. O valor proposto pela Abrasel tem base na primeira tabela proposta pela prefeitura.

Donos de bares consideram abusivo cálculo da prefeitura pelo uso dos “puxadinhos” das calçadas

HenRy MilléO/GAzetA DO POvO

Demissões na Volkswagen não contaminarão setor automotivo, diz AnfaveaMontadora anunciou terça-feira à demissão de 800 funcionários da fábrica de são Bernardo do Campo

De São Bernardo do campogazeta do PovoAs demissões de 800 funcioná-

rios anunciadas pela Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) são pontuais e não devem se espa-lhar para outras montadoras insta-ladas no país, disse o presidente da associação de fabricantes de veículos, Anfavea, Luiz Moan, nesta quarta-feira (7).

Na última terça-feira, a monta-dora alemã anunciou a demissão de 800 empregados de sua fábrica em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, e indicou que novos cortes pode-rão ocorrer tendo em vista o mau momento do setor automotivo. Como resposta, trabalhadores da fábrica decidiram por greve por tempo indeterminado.

Moan avaliou, juntamente com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, que há tempo necessário para que as partes se ajustem e negou que a Anfavea tenha pedido even-tual ajuda do governo federal para

resolver a situação.O presidente da Anfavea parti-

cipou da posse do novo ministro do Desenvolvimento e Comércio Exte-rior (MDIC), Armando Monteiro, que afirmou que "não há muito problema de caráter sistêmico que justifique uma ação do governo" sobre as demissões na Volkswagen.

Segundo Monteiro, o governo federal manterá acompanhamento do processo, mas descartou uma intervenção sobre as demissões.

VendasAinda de acordo com Moan, o

desempenho do setor automotivo no mercado interno em 2015 deve ser similar ao observado no ano passado, com a indústria apostando em um crescimento das exporta-ções ao mercado externo.

“Nós estamos apostando, não temos números ainda, mas a minha convicção é que no mínimo nós vamos repetir 2014”, disse o presidente da Anfavea, avaliando o mercado externo como “um dos caminhos” para alavancar as

vendas do setor.Ainda assim, segundo Moan,

“com certeza” haverá crescimento neste ano do setor no exterior e uma expansão maior em 2016. Para ele, é preciso que existam medidas que fortaleçam a competi-vidade da indústria e novos acordos comerciais do país.

O setor automotivo, importante fonte empregadora no país, foi beneficiado por reduções tributá-rias após a crise global de 2008/09, o que ajudou a manter as vendas de veículos no país em alta até 2012, quando o governo federal estendeu benefícios do IPI redu-zido desde que as montadoras não demitissem.

Em 2013 e 2014, porém, as vendas de veículos no país amar-garam queda e a expectativa é de nova redução neste ano. A associação de concessionários, Fenabrave, estimou na terça-feira queda de 0,5% nas vendas em 2015, após recuo de 7,15% nos licenciamentos no ano passado.

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7Sexta-Feira - 09 de Janeiro de 2015Edição 1137POlIcIal

Algemado, suspeito de debochar da polícia em vídeo selfie 'pede desculpa'

Após a prisão, o suspeito de dirigir a 160 km/h e debochar da polícia em um vídeo selfie pediu desculpas à corporação, ainda algemado, após

ser interrogado por um agente da segurança públicaDe Santa CatarinaG1 Ele foi filmado por um policial

no final da noite de quarta-feira, 7. Este vídeo foi divulgado pela Polí-cia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta quinta-feira, 8.

O suspeito foi detido em Join-ville, no Norte de Santa Catarina, após furar uma barreira na BR-101. Roberto Fernandes, de 34 anos, dirigia um automóvel com registro de furto e roubo, além de ser clo-nado. Ele foi preso junto com um comparsa, segundo a PRF.

No vídeo divulgado nesta quinta (veja acima), o suspeito aparece algemado. "Eu queria que tu fizeste aí um pedido de desculpa formal para todos os policiais rodo-viários federais que o senhor ultra-jou com seu vídeo. Poderia fazer isso, por favor?", pede o agente.

Em resposta, o suspeito diz que sim. "Queria pedir a toda a cor-poração desculpa pela idiotice que eu fiz. Passar o trabalho que deu e as merdas que eu falei". O policial continua e pergunta se o suspeito "reconhece que foi uma besteira?". "Criancice, idiotice. Reconheço e peço desculpa a toda a corpora-ção de Santa Catarina", responde o preso.

"E o que o senhor diria a outra pessoa que quisesse fazer um vídeo como esse? Qual o conse-lho que o senhor daria?", pergunta o policial. "Eu não faria mais e não aconselharia ninguém a fazer não, mesmo tendo bebido alguma coisa", responde o suspeito. Por fim, o agente indaga sobre o auto-móvel. "Sobre o carro em que o senhor estava, o carro roubado?". O suspeito responde que "não sabia que o carro era roubado. Não tinha nem ideia".

Vídeo selfieO motorista fez um vídeo diri-

gindo a 160 km/h na BR-163 em Guaraciaba e debochando da polícia (veja no vídeo acima). Ele filmou o velocímetro do automóvel na noite do dia 25 de dezembro e disse estar passando em frente ao posto da PRF. As imagens foram divulgadas no final de dezembro.

O vídeo começa com o próprio motorista falando em direção à câmera. "Aprende como se passa pela Polícia Rodoviária de Gua-raciaba. Você não sabe de nada, quem manda aqui sou eu", diz. Em seguida, ele pede que a mulher ao lado dele apague a luz do auto-móvel e filma o velocímetro do carro, cujo ponteiro gradualmente

aumenta para 160 km/h. Ao fundo, é possível ouvir risadas da passa-geira.

Depois, o motorista passa a filmar a estrada, onde os carros no sentido contrário passam rapida-mente. Em seguida, vira a câmera para mostrar o posto da polícia. "A gente passa a 160 [km/h]. Está bom para vocês?", debocha. "Medo de que, guria? Manda eles virem atrás agora. Beijo na bunda", finaliza o condutor.

A Comunicação Social da PRF acredita ser difícil uma punição relacionada ao vídeo. Caso seja descoberto o dia em o mesmo foi feito, pode haver uma possibili-dade de multa para as infrações cometidas pelo motorista, como as manobras realizadas em frente ao posto de Guaraciaba.

PrisãoO suspeito foi preso no final da

noite de quarta em Joinville após furar uma barreira na BR-101. De acordo com a PRF, a perseguição ao suspeito começou no início da tarde. A polícia tinha informações de que Fernandes estava vindo de Curitiba e montou a barreira. O carro, um Fit com placas de Palhoça, na Grande Florianópolis, furou o bloqueio por volta das 13h.

Houve perseguição e eles abando-naram o veículo.

Em mata fechada, os policiais fizeram as buscas pelos suspeitos, que foram encontrados por volta das 22h e presos por adulteração e receptação do veículo. Fernandes tem antecedentes criminais por roubo, receptação, contrabando, ameaça, lesão corporal, violên-cia doméstica e outros. Segundo a PRF, ele possui 34 boletins de

ocorrência. O outro homem que estava no carro tem 29 anos. Não foi informado se ele tinha passa-gens pela polícia.

Segundo a polícia, após o furto ou roubo do carro, os crimi-nosos procuraram outro veículo da mesma cor e modelo, clona-ram a placa e fizeram documentos falsos. O fato de o automóvel ser furtado ou roubado e clonado difi-culta a questão da multa, pois as

infrações poderiam chegar para os motoristas do automóvel roubado ou do que teve a placa clonada.

Durante as investigações, a PRF chegou até o veículo original, que teve a placa clonada. A polícia quer saber agora a identidade do condutor que teve o carro roubado. Após a prisão, os suspeitos foram encaminhados para a Polícia Civil de Joinville, que fica responsável pelo caso.

Motorista ironizou o trabalho da Polícia e foi preso

G1

Como identificar se seu filho está sofrendo maus-tratos na crechePrincipalmente nos grandes centros, as agressões tem sido constantes. especialistas

dão dicas de como identificar se seu filho sofre agressões

BrasilZero hora/ Redação Cada dia é mais comum notí-

cias de maus tratos em creches e pré- escolas. Assustados, os pais tentam tomar providências para que isso não aconteça.

Mas, como a rotina de trabalho muitas vezes é intensa (e contra-tar uma babá particular pode não caber no orçamento), não restam muitas opções aos pais. Para que a ação seja rápida caso esse tipo de episódio aconteça, profissio-nais dão dicas de como identificar quando uma criança está sofrendo

maus-tratos. Confira: Quando suspeitarÉ unanimidade entre os espe-

cialistas que as crianças não mudam de comportamento à toa. O conselheiro tutelar Julio César Fontoura salienta que ficar de olho nas alterações de conduta da criança é fundamental. Quando ela está mais agressiva, mais retraída ou até menos alegre, por exemplo, pode ser um sinal de que algo não está funcionando bem no ambiente escolar. Crianças que sofrem maus-tratos tendem a ficar evasivas quando questionadas.

Isso acontece porque, muitas vezes, elas são ameaçadas (na creche) a não contar o que acon-tece — explica Fontoura.

A psicóloga Luíza Duarte Ull-mann recomenda atenção ainda às marcas no corpo dos filhos.

Machucados são normais, mas, em geral, quando isso acon-tece, a escola notifica a família. Quando ela aparece constante-mente com marcas pelo corpo e não tem relatos do estabeleci-mento, é motivo de desconfiança.

Como evitarUm bom caminho para evitar

problemas é o diálogo. Os pais devem deixar claro para os filhos quais são as atitudes espera-das das professoras, chamando a atenção, principalmente, para aquelas que não são corretas.

A criança tende a achar que a culpa é sempre dela. Então, cabe aos pais explicar quais são os direitos das crianças. É preciso deixar claro que ela é "uma criança boa" e que o adulto que a maltra-tou não sabe se relacionar com os outros. Falar mal do agressor não é recomendado, pois não faz bem à criança — explica à psicóloga.

É extremamente recomendado também que os pais conheçam e frequentem a creche do filho, não apenas em dias de reuniões ou festas. A presença da família ajuda a manter o ambiente seguro para as crianças.

Dependendo da agressão sofrida, é aconselhável buscar ajuda profissional. Em todos os casos, recomenda-se fazer uma avaliação psicológica para verificar a parte emocional do pequeno.

Como denunciarOs maus-tratos sofridos por

crianças e adolescentes estão descritos no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n° 8069 de 13/07/1990, nos artigos 13 e 245. Os agressores podem responder tanto cível quanto criminalmente. O primeiro passo para as provi-dências cabíveis serem toma-das é a denúncia. Você pode denunciar por meio do Disque 100, Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos: basta digitar 100 no telefone fixo ou celular. Outra opção é ir ao conselho tutelar mais próximo de sua residência.

FláviO neves / AGenCiA RBs

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Sexta-Feira - 09 de Janeiro de 2015Edição 11378 dIvulGaçÃO