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C M Y K OSÓRIO, 18 DE OUTUBRO DE 2012 www.jornalrevisao.com.br ANO XXII n° 1222 R$ 1,20 Previsão do tempo para hoje: 12 °C 18 °C Uma tradição de mais de 100 anos foi mantida com a realiza- ção da Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário no município de Osório. Na manhã de domingo (14), o grupo Maçambique de Osório realizou a tradicional procissão reunindo inúmeros fiéis. A procissão em volta da praça matriz ocorreu após a missa solene conduzida pelo padre Hilário Sozo que teve a participação do Rei Congo Sebastião Antônio e a Rainha Ginga Severina Maria Francisca Dias e os dançantes com tambores cantando em homena- gem a Nossa Senhora do Rosário. O almoço da festa ocorreu no Salão Paroquial do Centro. Os maçambiques, representados pelo Rei Congo Sebastião Antônio e a Rainha Ginga Severina Maria Francisca Dias, originários de Osório, ainda têm no grupo os capitães da espada, o chefe dos dançantes, a vara dos dançantes, as alferes da bandeira e os tamboreiros, preservando através de cânticos, vestimentas e ritos, os costumes dos seus antepassados, que ainda no tempo da escravi- dão, viam na devoção à santa uma esperança para a sua libertação. Maçambiques de Osório - Manifestação Folclórica Nos idos dos anos 80 no litoral do RS a manifestação da musicalidade negra era conhecida, somente, pelo auto dos Maçambiques em Osório, em homenagem a Nossa Senhora Do Ro- sário. Com o advento de estudos e pesquisas, os horizontes desta musicalidade se alargaram , surgindo a parceria, inicial, do compo- sitor e pesquisador Ivo Ladislau com o músico Carlos Catuípe, na composição e registro do primeiro “Maçambique” nos festivais. Posteriormente, outros parceiros vieram acompanhar e participar das pesquisas de Ivo Ladislau. O que é Maçambique O Maçambique é uma manifestação Sócio-Cultural-Religiosa, criada pela raça negra com o intuito de preservar suas origens em ambientes diferentes do qual viviam na África há quase 400 anos. É uma manifestação popular autêntica e expontânea : Folclore puro. Sua origem vem de um antigo reino em Angola, país da África, no século XVII, onde uma mulher de nome Nginga Nbandi (Ginga) que subiu ao trono e morreu na guerra em defesa de seu reino. Ela foi batizada com o nome de Ana de Souza, em 1622. A lembrança de Maçambiques fazem Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário FOTOS ARTHUR ISOPPO sua existência venceu séculos, pulou mares e ainda hoje no Rio Grande do Sul mais exatamente em Osório, os fatos que eram história, viraram folclore. O Maçambique é a representação da cerimônia de coro- ação da Rainha Ginga e do rei de Congo, tradição Africana. Em Osório devem ter chegado com os escravos que vie- ram trabalhar nas plantações de cana de açúcar. De lá para cá o que garante a perpetuação desta festa, é sua transmissão de geração a geração. O Ritmo, o balanço, vieram junto da África, mas as dan- ças, as roupas, as letras de suas músicas, em boa parte, foram criadas no Brasil, mais especificamente em Osório, quando ainda se chamava Estância da Serra. Se constituem de tradu- ções e adaptações da língua Africana. Encontramos, nos versos, a forte influência da igreja, mas em alguns nota-se o desafio da irmandade negra em respeito a seu folclore, citamos um: “Ah seu padre santo, Desça do altar, E venha receber, O Maçambique real.” Fiéis participam todos os anos do tradicional evento que reverencia a Nossa Senhora do Rosário no município Tradição passa de geração para geração em Osório A sintonia dos candidatos Pág. 06 Dia das Crianças Pág. 06 VII Semana da Água Pág. 07

Edição 1222

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Dia 18.10.2012

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OSÓRIO, 18 DE OUTUBRO DE 2012

www.jornalrevisao.com.br

ANO XXIIn° 1222

R$ 1,20

Previsão do tempo para hoje:

12 °C 18 °C

Uma tradição de mais de 100 anos foi mantida com a realiza-ção da Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário no municípiode Osório. Na manhã de domingo (14), o grupo Maçambique deOsório realizou a tradicional procissão reunindo inúmeros fiéis.

A procissão em volta da praça matriz ocorreu após a missasolene conduzida pelo padre Hilário Sozo que teve a participaçãodo Rei Congo Sebastião Antônio e a Rainha Ginga Severina MariaFrancisca Dias e os dançantes com tambores cantando em homena-gem a Nossa Senhora do Rosário. O almoço da festa ocorreu noSalão Paroquial do Centro.

Os maçambiques, representados pelo Rei Congo SebastiãoAntônio e a Rainha Ginga Severina Maria Francisca Dias, origináriosde Osório, ainda têm no grupo os capitães da espada, o chefe dosdançantes, a vara dos dançantes, as alferes da bandeira e ostamboreiros, preservando através de cânticos, vestimentas e ritos,os costumes dos seus antepassados, que ainda no tempo da escravi-dão, viam na devoção à santa uma esperança para a sua libertação.

Maçambiques de Osório - Manifestação FolclóricaNos idos dos anos 80 no litoral do RS a manifestação da

musicalidade negra era conhecida, somente, pelo auto dosMaçambiques em Osório, em homenagem a Nossa Senhora Do Ro-sário. Com o advento de estudos e pesquisas, os horizontes destamusicalidade se alargaram , surgindo a parceria, inicial, do compo-sitor e pesquisador Ivo Ladislau com o músico Carlos Catuípe, nacomposição e registro do primeiro “Maçambique” nos festivais.Posteriormente, outros parceiros vieram acompanhar e participardas pesquisas de Ivo Ladislau.

O que é MaçambiqueO Maçambique é uma manifestação Sócio-Cultural-Religiosa,

criada pela raça negra com o intuito de preservar suas origens emambientes diferentes do qual viviam na África há quase 400 anos. Éuma manifestação popular autêntica e expontânea : Folclore puro.

Sua origem vem de um antigo reino em Angola, país da África,no século XVII, onde uma mulher de nome Nginga Nbandi (Ginga)que subiu ao trono e morreu na guerra em defesa de seu reino. Elafoi batizada com o nome de Ana de Souza, em 1622. A lembrança de

Maçambiques fazem Festa em Louvora Nossa Senhora do Rosário

FOTOS ARTHUR ISOPPO

sua existência venceu séculos, pulou mares e ainda hoje noRio Grande do Sul mais exatamente em Osório, os fatos queeram história, viraram folclore.

O Maçambique é a representação da cerimônia de coro-ação da Rainha Ginga e do rei de Congo, tradição Africana.

Em Osório devem ter chegado com os escravos que vie-ram trabalhar nas plantações de cana de açúcar. De lá para cáo que garante a perpetuação desta festa, é sua transmissão degeração a geração.

O Ritmo, o balanço, vieram junto da África, mas as dan-ças, as roupas, as letras de suas músicas, em boa parte, foramcriadas no Brasil, mais especificamente em Osório, quandoainda se chamava Estância da Serra. Se constituem de tradu-ções e adaptações da língua Africana. Encontramos, nos versos,a forte influência da igreja, mas em alguns nota-se o desafio dairmandade negra em respeito a seu folclore, citamos um: “Ahseu padre santo, Desça do altar, E venha receber, OMaçambique real.”

Fiéis participam todos os anos do tradicional evento que reverencia a Nossa Senhora do Rosário no município

Tradição passa de geração para geração em Osório

A sintonia doscandidatos

Pág. 06

Dia das Crianças

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VII Semana daÁgua

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2 QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012

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JORNALISTA RESPONSÁVEL:Antão V. R. Sampaio RMT 5514DIRETORA:Neli N. S. SampaioAUX. ADMINISTRATIVA:Talita Rangel IngrassiaJORNALISTA:Eliana Ramos MTB 13.503DIAGRAMAÇÃO:Edimara Silva da RosaOFFICE-BOY/ASSINATURAS:Eduardo Bernardes da SilvaOfício do Registro Civil das PessoasJurídicas sob número L-A-3, fls. 18

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I m p r e s s ã o :

M Í D I AG R Á F I C AZ E R O H O R A

Editorial “Bendito seja o SENHOR, que engrandeceu a suamisericórdia para comigo, numa cidade sitiada!”

SALMOS 31 v21

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Dom Jaime Pedro Kohl

Bispo da Diocese de

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Religião... A voz do pastor

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Na essência, os seres hu-manos são muito parecidos ena sua interioridade todos sãomaravilhosos. Não importa acor, a cultura, a idade, o sexoou a renda, todos fazem o seumelhor para serem felizes ebem-sucedidos. A diferença éque também temos diferençasde conhecimentos, percep-ções, expectativas, ciclo devida e experiências, e por es-tas e outras razões, afelicidade e o sucesso signifi-cam diferentes coisas paradiferentes pessoas.

Na ânsia por atingir nos-sos objetivos, com frequênciacomplicamos por de mais aexistência, vivendo muitasvezes em gaiolas mentais, pre-sos ao passado ou ao futuro.Poucos vivem o aqui e o ago-ra! Especialistas ousamafirmar que 75% das pessoassão propensas à depressão epotenciais clientes do prozac(antidepressivo), por viveremgrande parte de seu tempopresas aos acontecimentos

passados. Já 20% das pessoastendem a ser ansiosas, por se-rem reféns do futuro que aindanão chegou. Somente 5% daspessoas vivem um minuto decada vez e o presente é o úni-co momento que é possívelviver. Não há como fazer opassado retornar, ele valeupela experiência que nos dei-xou e o futuro éprobabilístico, só Deus sabe.

Nesta viagem, chamadavida, em muitos momentoschegamos às raias do ridícu-lo. Corremos numa rodaparada feito hamsters, fazen-do um esforço descomunal,sem contudo sair do lugar. Afelicidade nos alcança mais fa-cilmente quando paramos decorrer atrás dela. Por gera-ções fomos educados oumelhor, deseducados, comconceitos anti-vida, porexemplo: “é preciso fazer aguerra para alcançar a paz”.

Mais do que conhecimen-tos e recursos financeiros, asempresas precisam de pesso-

as competitivas para alcançaros seus objetivos. Pessoascompetitivas são pessoas fe-lizes, que sabem fazer e dão oseu melhor. Grande parte dasencrencas no mundo deve-seà inversão de valores. Princi-palmente as geraçõesnascidas após 1990 foraminduzidas a conjugar os ver-bos da alta performance naordem inversa – ter, ser e, depreferência, não precisar fa-zer. Seguir atalhos na vida émuito perigoso. O caminho dasabedoria é ser, para depoisfazer e como resultado ter.

Com frequência, somosnós que criamos nossos pro-blemas. Se você quer viveruma vida abundante, primei-ro mude e amplie sua visão.Decida agora desfrutar maisda vida. Não espere para serfeliz. A vida é para ser vividae não para ser pensada. É tãosimples assim, nós é que com-plicamos as coisas. Você é tãofeliz quanto acredita ser.

* Soeli de Oliveira

Pessoas felizes são mais produtivas

“Brasil missionário, parti-lha tua fé!” é o tema daCampanha Missionária 2012,promovida pelas PontifíciasObras Missionárias, durante omês de outubro, como aconte-ce todos os anos, com o objetivode recordar aos católicos seucompromisso com a universa-lidade da Missão. O tema é muitosugestivo e soa como um apelopara que não guardemos somen-te para nós a fé que recebemoscomo dom.

A Redemptoris Missio jádizia: “É dando a fé que ela se for-talece! A nova evangelizaçãodos povos cristãos também en-contrará inspiração e apoio, noempenho pela missão universal”(n. 3).

Na história da Igreja o im-pulso missionário sempre foi umsinal de vitalidade e a sua ausên-cia sinal de crise de fé. A partilhada fé, nos lembra que a tarefamissionária continua urgente esem fronteiras. E é compromis-so de todo cristão.

Embora contemos com a

presença de quase dois mil mis-sionários brasileirosespalhados pelos cinco Conti-nentes, não devemos achar queé suficiente. A nossa participa-ção pode melhorar e muito,especialmente com e envio depessoas.

Aparecida nos lembra que“nossa capacidade de compar-tilhar nossos dons espirituais,humanos e materiais com ou-tras Igrejas, confirmará aautenticidade de nossa abertu-ra missionária”.

Na sua Mensagem para oDia Mundial das Missões 2012,Bento XVI, lembra que, após 50anos de abertura do ConcílioVaticano II, urge que a Igrejareencontre “o mesmo impulsoapostólico das primeiras comu-nidades cristãs que, pequenas eindefesas, foram capazes de di-fundir o Evangelho no mundointeiro”.

Recorda ainda que a Igrejainsiste “sobre o mandato missi-onário que Cristo confiou aosseus discípulos e que deve ser

compromisso de todo o Povode Deus”.

Falando da atualidade damissão lembra que “tambémhoje a Missão Ad Gentes deveser o constante horizonte e oparadigma por excelência detoda a atividade eclesial”.

Aprendamos das criançasda Infância Missionária a ofere-cermos orações, pequenasrenuncias e algum sacrifício,como material precioso para aação evangelizadora.

E para quem recebeu a gra-ça do chamado missionário,como a Dani de quem falamosna semana passada, o nosso Pe.Rodrigo que há dois anos estáem Moçambique, a oferta de al-guns anos de vida é muito maisvalioso e não ficará sem recom-pensa.

Missão é sair de si, de suacasa, sua terra, é partir! É Ir aoencontro do outro, lá onde elese encontra para partilhar comele nossa fé. É ser presença doamor de Jesus.

Brasil Missionário, Partilha tua Fé!

JÁ PREVIAPensemos. Duas semanas

antes das eleições escrevi:“Antes era uma chupeta commel, mas um pleito sem gostoamargo não é disputa, porquetudo que se ganha sem esforçonão tem valor”, portanto jáprevia uma eleição bastanteparelha face o trabalho com-petente e honesto (algumasvezes não) das duas coligaçõesque tinham como candidatosà prefeitura pessoas de grandevalia partidária. O resultadopor uma diferença de 528 vo-tos a favor de EduardoAbrahão, contra Júlio Ramos(ex pedetista) comprova a afir-mativa antes exposta.Publicamente peço desculpasaos meus amigos Júlio Ramose Denilson da Silva pelo jargão“quanto pior, melhor”, poissabem que não eram dirigidospara eles e sim para outras pes-soas mal intencionadas, bemconhecidas da maioria dos elei-tores, comandadas por...(todos sabem). O PDT e seusaliados, como a militânciaaguerrida sentiram um gostoamargo, mas os derrotados so-freram muito mais a ponto deestarem, ainda, procurandorespostas pelo ocorrido. So-mente pessoas ingênuas nãosabem ou não querem saber asrazões da derrota. Agora deveprevalecer a concórdia, embo-ra um ilustre não deseje, pois

a partir de 1º de Janeiro de2.013, o Eduardo Abrahãoserá o prefeito com todos epara todos.

COMPORTAMENTOMuito triste mesmo fo-

ram algumas agressõesfísicas no dia das eleições eo comportamento antiéticode um determinado ilustre,em entrevistas.

MALDOSONinguém é perfeito, en-

tretanto o bom sensodeveria ser a tônica de al-guns. A covardia dasagressões e a verborréia deoutros nortearam a decisãopopular, contra ato maldo-so.

TÍTULOSANTERIORESLendo somente os títu-

los anteriores, os leitoressaberão as razões do queescrevi nesta e nas duas úl-timas colunas.

EPÍLOGO*O bem venceu ao mal.*A verdade sempre pre-

valece.*Agora deve haver

união por Osório.Um forte abraço e até a

próxima...

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Durante alguns meses foi assim: sóse falava em Nina e Carminha. Aveni-da Brasil foi um sucesso de audiência,e nos deixou ansiosos na frente da te-levisão para descobrir o final dessahistória tão enrolada.

Você deve estar se perguntandopor que estou falando de novela nonosso espaço de moda. Ainda maisuma novela que esta acabando... E aresposta é a seguinte: os looks daCarminha! Isso mesmo, pois Carminhaalém de ser uma super vilã, daquelasque a gente ama e odeia, arrasou nasproduções que usou durante a trama.E o look branco total usado por ela, étendência forte para a primavera/ve-rão 2013.

O branco sempre foi e sempre vaiser um clássico. Combina com tudo, éneutro e chique. E a idéia de brancototal, dá leveza às produções, deixan-do-as a cara do verão. Aliado à rendase transparências, o branco fica aindamais atual.

Não tenha medo de usar essa ten-dência, mas se quiser misturar umacorzinha, aposte em acessórios.

Foram selecionados os doze autoresvencedores do 5º ConcursoCatavento Literário que nesta ediçãopromoveu a categoria Crônicas da Cida-de. O concurso é uma realização conjuntada Prefeitura de Osório e das secretariasmunicipais de Cultura e Educação emparceria com 11ª Coordenadoria Regio-nal de Educação, Cnec, Associação dosEscritores do Litoral Norte, Espaço Cul-tural Conceição e Instituto Federal. Aotodo, trinta e cinco trabalhos foram ins-critos, e vinte e seis crônicasselecionadas. O 5° ConcursoCatavento Literário premia os auto-res selecionados com um livretoimpresso em 45 páginas contendo os seustextos. A distribuição da publicação com

as crônicas vencedoras ocor-rerá durante a realização da27ª Feira do Livro deOsório, entre os dias 26 denovembro a 01 de dezembrono Largo dos Estudantes SôniaChemale. Os autores selecio-nados foram: Aida Neto, AlírioCláudio de Souza, Carlos César

Alves, Davenir Klagemberg, EleniceGuering, Elizabete Camargo Feliz de Oli-veira, Eunice Terezinha Alves Machado,Márcio dos Santos Colombo, MarileneBorba Goulart, Marina Raymundo da Sil-va, Silvania Maria Anderson e VitorAndré da Silveira Duarte.

Rodrigo Trespach estará parti-cipando da XVIII Brooklinfest coma exposição Imigração Alemã para o Suldo Brasil, no CIESP, rua Bernadino deCampos, 145 em São Paulo/SP. Do RioGrande do Sul ainda participam gruposfolclóricos alemães e as bandas TocaRaul (de Osório) e The Schneiders (deQuinze de Novembro). Este ano o temada XVIII Brooklinfest é “Culturas Criati-

vas: Educação e Cidadania”.Coisas e idéias boas devem ser elo-

giadas e até copiadas. Um exemplo a serseguido é o da campanha feita no muni-cípio de Imbé que com o objetivo dereciclar e de utilizar as garrafas pet nafabricação de enfeites natalinos, arreca-dou total de 18,5 mil garrafas. Empromoções desse tipo, o incentivo e aparticipação entusiasmada da comuni-dade é inegável! A Escola Municipal deEnsino Fundamental NorbertoMartinho Cardoso foi a grande campeãque conseguiu arrecadar 13.754 unida-des. Como premiação, a escola campeãrecebeu o valor de R$ 1 mil. A decora-ção está sendo confeccionada pelaAssociação Comercial, Industrial e deServiços de Imbé (ACISI) e deveráembelezar ruas e avenidas de todo omunicípio. E aqui em Osório? No anopassado foram gastos 385 mil reais peloaluguel de enfeites natalinos nada dife-rentes dos já vistos em Gramado hámuito e muito tempo. Como será este

ano?Luiz Carlos Borges comemora

50 anos de carreira com show noTheatro São Pedro, dia 26 de outu-bro. O espetáculo contará com aparticipação de Renato Borghetti,Yamandú Costa e Humberto Gessingerentre outros convidados. Dividido emtrês apresentações e em cidades diferen-tes, esta é a segunda parte da gravaçãodo DVD comemorativo aos 50 anos decarreira deste grande músico.

Luiz CarlosBorges

A Associação Comunitária da Várzea do Padre elegeu a sua nova diretoriana sexta-feira (12/10). A mesma ficou assim composta: presidente – ManoelÂnflor Nunes; vice-presidente – Pedro Ataídes Nunes Costa; secretário – NivaldoPoerchi; 2º Secretário – Zenizaura da Silva Costa; Tesoureiro – Ramos Antônioda Silva e 2º Tesoureiro – Lauri de Almeida e Silva.

Conselho Fiscal Titular: 1º Gilberto Souza Ribeiro; 2º Pedro Julho Carva-lho; 3º Nelson Cherutti e Conselho Fiscal Suplente: 1º Edinara da Silva Costa; 2ºAne Karine Leal Silva e 3º Elisandra da Silva Costa.

Nova diretoria

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4 QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012

No próximo dia 20, sábado, às13h30min, ocorrerá abertura ofici-al do 1ª Campeonato MunicipalInterbairros de Futebol Sete emgrama sintética de Osório. Organi-zado pela Secretaria Municipal deJuventude, Esporte e Lazer o tor-neio vai inaugurar o novo campo,recém construído na praça do bair-ro Albatroz e terá 20 t imes,divididos em cinco chaves. As ro-dadas ocorrerão aos sábados, até odia 24 de novembro, data onde ocampeão, vice, 3º e 4º colocados da1ª edição do torneio serão conhe-cidos.

A construção do campo custouR$ 238.904,02 ao município e será,a partir do dia 21, também utiliza-do pela comunidade.

Em um primeiro momento ocampo não dependerá deagendamentos para o uso e estaráaberto em horários onde os profes-sores da praça do Projeto Esporte eLazer na Terra dos Bons Ventos,possam acompanhar e monitorar autilização.

O uso do campo será de terça-feira a domingo, das 8h às 11h, e das15h às 18h, exceto nas segundas-

feiras onde será feita a manuten-ção do gramado. Posteriormente,serão estabelecidas através de de-creto as regras de utilização pelacomunidade, seguindo o mesmopadrão utilizado para o GinásioMunicipal Rutílio Kestering e oCentro Esportivo Davi Fleck.

1ª Rodada – Sábado (21/10)– 13h30min:

14h – Caravágio/River Plate xCosta Verde/BR 101

14h35min – Centro x AtlântidaSul (B)

15h10min – Sulbrasileiro/DinkCar (A) x Palmital/Nei

15h45min – Caravágio/Neverson x Palmital/Killes

16h20min – Farroupilha xCaravágio/Força Jovem

16h55min – Caravágio/Patrolax Caravágio/Tróia

17h30min – Caravágio/AM. DoTróia x Laranjeiras/Transflor

18h05min – Glória/João xAlbatroz

18h40min – Laranjeiras/Edmar x Atlântida Sul (A)

19h15min – Sulbrasileiro/DinkCar (B) x Medianeira/Bons Ventos

Campo de grama sintética seráinaugurado em Osório

Do dia 14 de outubro a 21 de outu-bro a confederação Brasileira de boxerealizará o 6° campeonato brasileiro deboxe juvenil para atletas nascidos em94 e 95.

É um campeonato de seleções es-taduais. O Rio Grande do Sul participarácom 5 boxeadores. São eles:

Marcelo Teixeira (Osório) cat. até56 kg

Boxeadores osorienses nocampeonato Brasileiro de BoxeJuvenil

Alisson Batista (Santa Maria) cat.até 60 kg

José Garcia kafú (Osório) cat. até64 kg

Daniel Rodrigues (Osório) cat. até69 kg

Rodrigo Ferrari (Sapucaia do Sul)cat. até 75 kg

Técnico e chefe da equipe do RioGrande do Sul Anildo Pereira.

De acordo com o site “PlacarReal” — que reavalia lances duvido-sos e estabelece uma novaclassificação com os erros conser-tados —, até a 29ª rodada, em 42dos 290 jogos (15%) os erros de ar-bitragem interferiram no resultado,decretando vitórias ou empates “in-justos”.

Na contagem de falhas do por-tal, o Fluminense é o segundo clubemais beneficiado, em pontos gan-hos. Na classif icação do “PlacarReal”, o Tricolor estaria com 60pontos, enquanto o Atlético-MG jáseria líder na 29ª rodada, com 61pontos.

Já entre os prejudicados, oCorinthians sobra, com oito pontosa menos por causa de erros de arbi-tragem. Melhor para o Flamengo —que, pelos cálculos do portal, esta-ria na zona de rebaixamento nolugar do Palmeiras.

Na manhã desta terça-feira, osite atualizou as classificações comos resultados da última e polêmica

rodada. De acordo com o “PlacarReal”, a Ponte Preta está com a ra-zão em reclamar da arbitragem deNielsen Nogueira Dias, e o resulta-do do jogo, sem os erros do juiz,seria de vitória por 1 a 0 daMacaca.

Porém, no igualmente polêmi-co confronto entre Atlético-MG eSport, no Independência, o “PlacarReal” argumenta que, não fosse aimprecisão do juiz e dos auxiliares,o Galo seguiria vencendo, mas por3 a 2.

O Flamengo, por outro lado, naclassificação “real”, ganharia doCruzeiro por 2 a 1, com o impedi-mento de Vagner Love assinaladode forma errada.

A CBF, nesta segunda-feira,afastou Nielsen, o árbitro FlávioGuerra (de Atlético-MG x Sport) eo auxil iar Bruno Boschil ia (deFlamengo x Cruzeiro). O grupopassará por um período de“reciclagem”.

Resultados de 42 jogos foramalterados por erros dearbitragem no Brasileirão O campo de jogo da Arena re-

c e b e u dia 16/10 as pr imeirassementes de grama. O gramado serápadrão Fifa.

Adquiridas nos Estados Uni-dos, três tipos de sementes serãoplantadas. Uma máquina importa-da da Bélgica, que será adotada nosestádios da Copa do Mundo, vaicosturar uma fibra de plástico emtodo o gramado.

A fibra é resistente e ajuda amoldar, segurar e estabilizar a gra-ma.

Em sete semanas, o gramadopoderá receber uma partida de fu-tebol .

Gramado da Arena ganha vida○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

A Arena será inaugurada em53 dias.

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5QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012

Osório abriu na segunda-fei-ra à noite, espaço para o teatro.A comunidade pode assistir masde 20 espetáculos no Festival deTeatro Art in Vento, até domingo(21).

Teatro

Joaquim Barbosa é eleito onovo presidente do STF. Ele seráo 55º presidente do SupremoTribunal desde o Império, e o44º desde a República, além deser o nono mineiro a ocupar apresidência da Corte. O ministroagradeceu aos colegas a confian-ça por elegê-lo presidente daCorte, demonstrando honra e sa-tisfação em ser eleito.

STF

Tem liderança que ainda nãoassimilou a derrota nas eleiçõese segue espalhando raiva e ran-cor em todas as oportunidadesque tem. Cuidado, o mundo dávoltas. E há eleições em 2014 e2016. Quem tem memória jamaisesquecerá das barbáries que viue ouviu.

Derrota

A coligação “Cada vez maisOsório” realiza no sábado (20/10). pela manhã a carreata da vi-tória. O evento visa comemorara conquista dos candidatos elei-tos para a prefeitura municipalde Osório. A concentração seráàs 9 horas no bairro Laranjei-ras, como ocorreu nas duascarreatas já realizadas neste anopela coligação. A saída está pre-vista para às 10h30min. Apóspercorrer ruas da cidade, o en-cerramento será na Praça dobairro Medianeira.

Carreata da vitória

Candidatos que vencem uma eleição, além de muito trabalho próprio de familiares, amigos e simpatizantes,contam com equipes que atuam por trás dos bastidores. Eduardo Abrahão e Eduardo Renda tiveram a coorde-nação da campanha, a equipe de Marketing, de Porto Alegre e demais profissionais. Entre esses estiveram DenisNunes, da DSN Comunicações, Rodrigo Pecker Farias e eu, Eliana. Tivemos a honra de cuidar dos programas derádio e da divulgação dos demais trabalhos que evidenciavam e valorizavam as atividades dos candidatos. Osite, o facebook e toda a arte dos candidatos que foram muito bem produzidos e trabalhados, dignos dereconhecimento e elogios estiveram sob a responsabilidade de Juliano e Rosicler Haussen, da Onplay ePaulo Ricardo Schmitz, da Criatoon Design Gráfico & Ilustração. Todos estão de parabéns pela ética eprofissionalismo preservados com orgulho e responsabilidade. Foi uma somatória de esforços que re-sultou na vitória de Abrahão e Renda. Há muitas pessoas que colaboraram sem aparecer.

Equipes vitoriosas

As irregularidades e comprade votos num dos municípiosmais rico do RS foram mostradasna reportagem especial deGiovani Grissoti noTeledomingo. E por falar sobreisso, Grizzoti anda de olho nosmunicípios do Litoral Norte ga-úcho. No município será feita umanova eleição para escolher prefei-to e vice.

Giovani GrizottiO grupo de motociclistas de

Osório, Trilheiros dos Ventos, com-posto por 42 associados, promoveuuma ação beneficente em comemora-ção ao Dia das Crianças. Naquinta-feira, (11/10), integrantes dogrupo estiveram na Escola Municipalde Ensino Fundamental JoséGaribaldi, localizada no morro daBorússia distribuindo kits com brin-quedos e guloseimas para os alunos daentidade.

Trilheiros dos Ventos

O regionalismo tem uma tradição de quase 150anos na literatura brasileira. Surgiu em meados doséculo 19, nas obras de José de Alencar, deBernardo Guimarães, de Alfredo d’EscragnoleTaunay e de Franklin Távora e pode-se dizer que hátextos de cunho regionalista em nossa literaturaaté o final do século 20.

Pode-se dizer que as obras do século 20 são osgrandes textos do regionalismo no Brasil. Entre-tanto, para se chegar a expoentes como José Linsdo Rego, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Gui-marães Rosa, o gênero percorreu um grandecaminho, cujas raízes estão na época do romantis-mo, como foi o caso da obra de José de Alencar.

Em primeiro lugar cabe esclarecer que, porregionalismo, entende-se a literatura que põe o seufoco em determinada região do Brasil, visandoretratá-la, de maneira mais superficial ou mais pro-funda. Os primeiros autores do gênero nãofocalizavam propriamente uma região, no sentidogeográfico, não visavam mostrar a vida no sertãodo Nordeste, ou de São Paulo ou do Rio Grande doSul.

Escritores sertanistasChama-se de autores de sertanistas aqueles

cujo foco está no sertão, por oposição à cidade, àCorte, ao Rio de Janeiro - a única localidade comcaracterísticas efetivamente urbanas no Brasil doséculo 19. Focalizar o homem do sertão era umaforma de ir além do indianismo que - surgido nadécada de 1830 como forma de afirmação da naci-onalidade - já se esgotara nas décadas de 1860 e1870.

O sertanejo torna-se então o símbolo do au-têntico brasileiro, alheio às influências da Europa,abundantes na sociedade fluminense. É nesse sen-tido que ele irá protagonizar os romances deBernardo Guimarães, Taunay e Franklin Távora,constituindo uma metamorfose do “bom selva-gem” que Peri (personagem central O Guarani) ouUbirajara haviam personificado nos romances deAlencar anteriormente. Do que já se deduz que osertanejo romântico também padece de umaidealização heroica que o afasta da realidade.

Além disso, os romances sertanistas são mar-cados por um “pequeno realismo” - como afirma oestudioso Nelson Werneck Sodré - que está preo-cupado em retratar as minúcias do vestuário, dalinguagem, dos costumes, das paisagens e em valo-rizar o caráter exótico e grandioso da naturezabrasileira. Nesse pano de fundo, decorrem os enre-dos marcados por amores, aventuras e peripéciascomo mandava o figurino da literatura romântica.

Bernardo GuimarãesDesde seu primeiro livro “O Ermitão de

Muquém”, o autor deixa claro seu autor de docu-mentar uma realidade, como revela o subtítulo doromance: “História da Fundação da Romaria deMuquém na Província de Goiás”. Mas voltamos aressalvar: trata-se daquela documentação superfi-cial, mais atenta ao que se vê e não ao que está portrás das aparências.

Suas obras mais conhecidas devem seu suces-so principalmente ao tema que abordam, segundoo crítico literário Alfredo Bosi. Ele se refere a “OSeminarista”, que critica o celibato clerical, e “AEscrava Isaura”, que critica a escravidão. É impor-tante ressaltar, porém, que se trata de uma críticatardia, surgida quando boa parte da sociedade bra-sileira já aderira à causa abolicionista. Além disso,não se pode deixar de lembrar que a personagem éuma escrava branca, pois seria inconcebível aoBrasil daquela época que uma negra protagonizasseum romance.

*Antonio Carlos Olivieri

Literatura daspeculiaridades do

Brasil

A Secretaria Municipal deObras, Saneamento e Trânsito deOsório informa que na terça-feira(23/10), a partir das 8h, os semáfo-ros localizados nos cruzamentos dasRuas Costa Gama e João Sarmento eda Avenida Getúlio Vargas com aRua Santos Dumont estarão em ma-nutenção. Como já estava previstono contrato, a empresa responsávelpela a instalação dos novos semáfo-ros, vai realizar o serviço. Em casode mau tempo, uma nova data seráagendada.

Semáforos terãomanutenção em Osório

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6 QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012CMYK

Com a ideia de que ‘uma imagemvale mais que mil palavras’, interpre-tamos com uma visão realista eobjetiva o que representa a foto,onde estão os candidatos a majori-tária para as eleições municipais de2012 em Osório. Os quatro estão comuma das figuras mais importantesque conduziu o processo eleitoralassegurando que a lei fosse obedeci-da.

Durante a campanha o trabalhofoi executado com dedicação e ocumprimento das regras foi rigida-mente exigido, o que possibilitouum resultado bem positivo.

Osório é um município que estámuito além, que precisa de homenscomo os candidatos a majoritáriaque fizeram uma campanha com aideia de obter a maior votação. Napolítica, necessitamos de homens deverdade, honestos, dignos, huma-nos, políticos que visam o bem e nãode pessoas carregadas de raiva e másintenções – o tipo ‘dá o tapa e escon-de a mão’.

A sintonia dos candidatos em OsórioOs transtornos ocorridos nos úl-

timos dias não podem e não devemser atribuídos aos protagonistas dadisputa eleitoral, pois estes traba-lharam de forma limpa e em prol dacomunidade...

Em julho, quando começou ofi-cialmente a campanha eleitoral, ocenário observado era de paz e totalsintonia de Eduardo Abrahão,Eduardo Renda, Júlio Ramos eDenilson da Silva, em busca de umadisputa saudável, educada e com res-peito. Homens de bem, com condutae honestos. O município todo conhe-ce as qualidades de cada um. Pelobem de Osório, eles entraram numadisputa eleitoral, mantendo acimade tudo, o respeito.

No final da campanha houve oregistro de alguns fatores negativos,porém, sem a interferência dos qua-tro candidatos. Não precisava nadadisso... tudo poderia ter sido diferen-te... cabe a cada um dos cidadãoslutar e de cabeça erguida, indepen-dente de sigla partidária e interesse,colaborar com o bem, para mos-trarmos que é possível viver emPAZ, sem rancor, raiva ou acusações

Abrahão, Júlio, Dra. Conceição, Denilson e Renda

Assim foi a sexta-feira, 12 de ou-tubro, feriado, dedicadainteiramente para mais 1.600 crian-ças de 0 – 11 anos, que foramacompanhadas dos pais ou respon-sáveis em mais uma edição da Festada Criança Feliz do Super Avenida.Foram muitas as atrações a cargo daCriar Produções de Eventos de Por-to Alegre. Entre elas palhaços que

Um dia de muita magia, encanto e diversão

Equipe da Criar Produções de Eventos de PortoAlegre animou a criançada

Muita diversão e alegria no Dia das Crianças Todos os anos o Super Avenida presenteia ospequenos

FOTOS SUPER AVENIDA

fizeram à recepção dos convidadosde maneira animada e dinâmicainteragindo com as crianças, show“Discovery Kids Cover, GalinhaPintadinha Cover”, e muitos outrospersonagens infantis que fizeram aalegria rolar solta na festa. Aindateve um sensacional show de mági-ca e a presença do Mascote doAvenida “Super Avenidinha”.

Para o empresário AntonioDonisete, mais uma etapa social foicumprida pela empresa, que vem aanos organizando o evento para acriançada. A empresária CleoniceMonteiro diz que a magia do encan-to de tanta alegria não tem preço, éum dia em que viramos criança paravivermos o mundo encantado emque elas vivem. Que bom entender

suas fantasias e o seu mundo mágicode um ser que é puro e que vive nainocência em sua rica infância. Oevento contou com o apoio da ElmaChips, Pipoca Maravilhosa, FotoOsório, Prefeitura de Osório, Secre-taria de Desenvolvimento, Obras,Brigada Militar e colaboradores doSuper Avenida, que foram incansá-veis e voluntários na festa.

Durante uma semana a população de Osório poderá assistir a mais de 20 espetáculos teatrais.Inicia nesta segunda-feira, dia 15, mais uma edição do Festival de Teatro Amador e Estudantil ArtIn Vento. O espetáculo de abertura foi na noite de 15/10, às 21h, no Largo dos Estudantes, com apeça teatral Comédia dos Erros, de William Shakespeare encenada pela Cia Stravaganza, de PortoAlegre.

O evento encerrará com o espetáculo Fantástico Circo Teatro de Um Homem Só, no dia 21, às19h, na Câmara de Vereadores e, após, ocorrem as premiações em troféus e dinheiro. Os juradosdesta edição serão: na categoria Estudantil - Cassiano Azevedo, Maico Silveira e Viviane Dutra;na categoria Amador - Airton de Oliveira, Leonardo Machado e Marcos Verza. A programaçãocompleta do festival está no site www.osorio.rs.gov.br no link Agende-se.

“A comédia dos erros” abriu o Festival deTeatro Art in Vento de Osório

ao próximo.Ainda é importante ressaltar que

depois de cada atitude irresponsá-

vel ou acusação sem provas, surgemas consequências.

Fica a dica para a reflexão.

Eliana Ramos DIVULGAÇÃO

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QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012 7 CMYK

Cercado por 23 lagoas, o municí-pio de Osório possui um grandemanancial de água doce responsávelpelo abastecimento de água da sua po-pulação e de outros municípios dolitoral. Para conscientizar ainda maisos munícipes sobre a preservação dosrecursos hídricos, a Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente e GestãoUrbana realiza a VII Semana Munici-pal da Água. Serão diversas atividadesde contato com a natureza como pas-seios gratuitos de barco e caiacada queocorrerão entre os dias 20 a 28 de ou-tubro.

As saídas para o passeio de barcoocorrem a partir da prainha da Lagoado Peixoto e o barco atravessa um ca-nal até chegar às margens da Lagoa doMarcelino já na área urbana da cidade.Com duração de uma hora, além dapaisagem que une serra, lagoa e a mataciliar, é possível apreciar a diversida-de da fauna formada por diversas aves.Outra atividade é a caiacada nos dias20 e 22 de outubro, onde instrutoresvão disponibilizar caiaques e o demaisacessórios para a prática do esporte nalagoa.

Outras atividades gratuitas comopasseio ciclístico, show e palestra in-

tegram a programação da VII SemanaMunicipal da Água. Mais informaçõesna Secretaria de Meio Ambiente e Ges-tão Urbana, pelo telefone (51) 3663-947.

Segue a programação:29/09 a 28/10 - Exposição

temática: Lagoas do Litoral Norte doRS - Hora: 10h às 15h30min

Local: Agência do Banrisul deOsório

20/10 a 28/10 - Passeioseducativos de Barco

Hora: 8h às 11h30min e das13h30min às 17h

Local: Prainha da Lagoa do Peixo-to – Osório

20/10 e 22/10 - CaiacadaHora: 8h às 11h30min e das

13h30min às 17hLocal: Prainha da Lagoa do Peixo-

to – Osório22/10 – Segunda-feira - Palestra:

A Água Tratada Garantia de SaúdeHora: 9h30minLocal: Escola Municipal Ângelo

Guasseli23/10 – Terça-feira - Show

Planetinha Natureza com BetoHerrmann

Hora: 9h e 14h

Passeios de barco e caiacada serão oferecidos naVII Semana da Água de Osório

Passeios de barco são atrações para a comunidade

GABRIELA PACHECO

Local: Ginásio A do Centro Espor-tivo Davi Fleck

26/10 – Sexta-feira - PasseioCiclístico

Hora: 14hLocal de saída: Lagoa do MarcelinoLocal de chegada: Lagoa do Peixo-

to.

Foram selecionados pela comis-são julgadora os 12 autoresvencedores do 5º ConcursoCatavento Literário que nesta ediçãopromoveu a categoria Crônicas daCidade. O concurso é uma realizaçãoconjunta entre a Prefeitura de Osórioe as secretarias municipais de Cultu-ra e Educação em parceria com11ª Coordenadoria Regional de Edu-cação, Cnec, Associação dosEscritores do Litoral Norte, EspaçoCultural Conceição e Instituto Fede-ral.

Ao todo, 35 trabalhos foram ins-critos, com 26 crônicas selecionadase o principal objetivo é estimular apopulação ao hábito da leitura, esti-

mulando novos talentos da literatu-ra. O 5° Concurso Catavento Literáriopremiará os autores selecionadoscom um livreto impresso em 45 pá-ginas contendo os melhores textos.A escolha dos vencedores foi realiza-da pelos jurados da Academia deEscritores do Litoral Norte: Artur Pe-reira dos Santos, Leda Saraiva dosSantos e Mário Feijó.

A distribuição da publicação comas crônicas vencedoras ocorrerá du-rante a realização da 27ª Feira doLivro de Osório, entre os dias 26 denovembro a 1º de dezembro no Lar-go dos Estudantes Sônia Chemale.Este ano o patrono da Feira é o advo-gado e professor Juraci Pasquoto, o

xerife é o professor Geraldo Scur e ohomenageado é o escritor MárioFeijó.

1. Aida Neto - Uma Lagoa,Osório, Balangandã

2. Alírio Cláudio de Souza -Minha Cidade, O Mal que Salva, QueEsquecido;

3. Carlos César Alves - ACarretinha do seu Nino, O Grenal daminha vida;

4. Davenir Klagemberg - Crô-nica de um Cachorro Amigo, Aguapésdos Meus Amores;

5. Elenice Guering - Legítimoe Autêntico;

6. Elizabete Camargo Feliz deOliveira - Bons Ventos, De Estância

Selecionadas as crônicas do 5º Concurso Catavento Literárioda Serra a Osório, Café com Letras eEncontros;

7. Eunice Terezinha AlvesMachado –Simplicidade;

8. Márcio dos SantosColombo – Bilhetinho, GanharTempo, Padre Marcelino;

9. Marilene Borba Goulart -Osório nos braços do alvorecer, VóLiça, Osório Musa da minha inspira-ção;

10. Marina Raymundo da Sil-va - Surto Existencial;

11. Silvania Maria Anderson– Ventania, Feira de Sabores, Prefe-rência;

12. Vitor André da SilveiraDuarte - Sobre a Morte.

Para comemorar o Dia das Cri-anças, o Sicredi apresenta umacampanha com ações que visamconscientizar os pais sobre a impor-tância de investir para garantir ofuturo dos filhos, além de estimulara educação financeira. A influênciados super-heróis na vida de crian-ças e adultos foi o mote utilizadopara trazer de volta os Poupedis,personagens que representam, des-de 2009, a poupança do Sicredi.

Desenvolvida pela agênciaMorya, a campanha com veiculaçãoem mídia nacional apresenta osPoupedis como os guardiões do fu-turo, os heróis que ensinam apoupar. Os Poupedis são represen-

tados pelos personagens Din, Pixx,Bludi, Zup e Nina que salvam a ci-dade do vi lão “Gastador”. Aestratégia é ensinar os pequenos apoupar para crescer de um jeitolúdico e divertido.

Além disso, há cinco modelos debonecos-cofre, um para cadaPoupedi, que são entregues median-te aportes em Poupança ou aberturade uma Continha do Futuro.

Em todo o Brasil, serão distri-buídos mais de 120 mil bonecos, emcinco cores. Na cooperativa SicrediNordeste RS, o boneco-cofre estásendo entregue a cada R$ 300,00aplicado nos produtos.

Os Poupedis estão de volta nacampanha para o Dia das Crianças

Entre os dias 20 e 30 de outubro, aSecretaria Municipal da Saúde deOsório em parceria com a AssociaçãoComercial, Hospital São Vicente de Pau-lo e integrantes da Coalizão Osórioestará pela primeira vez desenvolven-do atividades alusivas ao Outubro Rosano município que chama a atenção paraa saúde da mulher. Entre as atividades,serão realizados exames preventivosdo câncer de colo de útero e de mamasnos postos de saúde, caminhada e pa-lestra.

Em caso de dúvidas, entrar em con-tato com o Posto de Saúde Dr. FlávioSilveira e falar com os profissionais queatuam na Saúde da Mulher pelo telefo-ne, (51) 3601-3300.

Sábado - dia 20/10 - Coletas decitopatológicos e exame de mamas;

- Postos de Saúde que possuem oPrograma de Saúde da Família - 8h às17h;

- Posto de Saúde Dr. Flávio Silveira- das 8h às 19h.

Sábado - dia 20/10 – Concentra-ção para caminhada e entrega de senhaspara sorteios (bicicleta e outros brin-des menores) – às 9h;

Sábado - dia 20/10 – Caminhadacom saída da Praça das Carretas –9h30min;

Terça-feira - dia 30/10 – Pales-tra com a Dr.ª Vanessa Maldotti naAssociação Comercial de Osório – às18h.

Secretaria da Saúde de Osóriopromove o Outubro Rosa

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8 QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012

Na última quarta-feira, dia 10, aMahindra, maior montadora domundo em tratores AGRICOLAS, re-alizou o seu Dia de Campo na cidadede Maquiné/RS. Com a presença demais de 60 produtores rurais de hortie frutigranjeiros da região litorâneado Estado, foram apresentadas as li-nhas de tratores de 45 a 92 hp, emuma demonstração dinâmica, traba-lhando nas condições reais docampo. Os agricultores puderam fa-zer o test drive, ver e comprovar osdiferenciais do trator Mahindra, prin-cipalmente a economia decombustível e versatilidade da trans-missão.

Também participaram da de-monstração as caminhonetesMahindra 4x4 que são as mais ade-quadas para o trabalho rural, com

Dia de Campo Mahindra

capacidade de carga de mais de umatonelada. Aonde vai o trator a cami-nhonete também chega.

Segundo o Gerente da Unidade de

Negócios Tratores, Sérgio Borges, oDia de Campo foi muito positivo, oresultado do evento foi 10 tratoresnegociados.

Robusta, econômica e de fácilmanutenção, assim é a Mahindra,uma marca focada nos resultados dohomem do campo.

Cama Elástica, piscina de bolinhase brincadeiras alegraram a criançadaque esteve presente no Centro Comu-nitário do BairroMedianeira - CCBM paracomemorar o seu dia noferiado da sexta-feira, dia12. Além de toda a diver-são, os pequenos aindareceberam cachorro-quente de lanche.

A comemoraçãoteve o apoio das secreta-rias municipais de AçãoSocial, Habitação, Desen-volvimento e Turismo,

Dia da Criança é celebrado com muita alegria no CCBMCultura e Juventude, Esporte e Lazer,juntamente com o CCBM.

Produtores participam da atividade Dia de Campo foi atração

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9QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012

Jurídico

Fones: 8222.1528/ 9439.0651/ 9668.0684

Equipe de GarçonsPedro Santos oferece

seus serviços com sua equi-pe qualif icada para todotipo de festa: bailes, coque-té is , casamentos eaniversários.

De conformidade como o artigo44, do Estatuto da Associação dosFuncionários Municipais de Osório –AFMO ficam os senhores associadosconvocados para a Reunião de As-sembléia Geral Ordinária, a realizar-seno dia 17 de novembro de 2012, às13 horas, na sede social da AFMO, sitoà Rua Major João Marques, 233, nes-ta cidade, com a seguinte:

O R D E M D O D I A:

1-Deliberar sobre a ocupação dasColônias de Férias em Tramandaí eMariápolis, verão 2012/2013 e entre-ga de requerimentos das 13h às 14horas.

a)Não será permitida a entre-ga de requerimentos após as 14horas, em hipótese alguma.

b)Somente poderão concor-rer a ocupação da Colônia de

Férias em Tramandaí eMariápolis aqueles funcionáriosque forem sócios da AFMO há nomínimo seis meses, conforme §

3º do Art. 4º do Estatuto.c)A participação no sorteio

só será permitida ao sócio ou poroutra pessoa com procuraçãodo mesmo.

2-Discutir assuntos relacionadosà AFMO;

3-Discutir, apreciar e votar cri-térios para a ocupação da Colônia deFérias;

4-Relatório das atividades e pres-tação de contas da atual gestão,assuntos gerais e logo após sorteiodos períodos.

Osório, 15 de outubro de 2012.

Marta Bresolim de LimaPresidente

E D I T A L Nº. 02/2012.

ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS DE OSÓRIO -AFMO

Rua Major João Marques, 233 – Centro – Osório/RSCEP 95.520-000 Fone: (51) 663-1303 – E-mail:

[email protected]

A medida já é prevista em reso-lução eleitoral, e visa a tornar quitescom a Justiça Eleitoral as pessoascom deficiência grave que comprova-rem sua condição.

A Câmara analisa proposta queisenta de qualquer sanção as pessoascom deficiência física, sensorial oumental grave que deixarem de votarou de se alistar na Justiça Eleitoral. Amedida, prevista no Projeto de Lei3927/12, vale para as limitações quetornem “impossível ou demasiadooneroso” o voto.

Em geral, as pessoas que não vo-tam e deixam de justificar suaausência não podem participar deconcurso público, não obtêm identi-dade ou passaporte, não contraemempréstimo na Caixa Econômica Fe-deral, entre outras restrições.

Pela proposta, quem tiver defici-ência grave ficará quite com a JustiçaEleitoral, desde que apresente docu-mentos que comprovem sua

condição. A comprovação poderáser feita por um procurador. O pro-jeto transforma institucionaliza aregra já está prevista em uma reso-lução do TSE (21.920/04).

“Trata-se de medida de grandealcance social, tendo em vista a situ-ação especial em que se encontra apessoa deficiente, a merecer perma-nente e continuada atenção por parteda sociedade e do Estado”, justificouo autor da proposta, deputadoAsdrubal Bentes.

A proposta, que tramita em re-gime de prioridade, será analisadapelas Comissões de Seguridade Soci-al e Família e de Constituição e Justiçae de Cidadania.

Fonte: Agência Senado / Proje-to de Lei nº: 3927/2012

Karine Mendes Kartabil,Advogada

Projeto isenta de sanção deficientes quedeixarem de votar

1. PROJETO DE LEI. Nº 171/12 – “Institui a Semana da Água e do MeioAmbiente no Município de Osório-RS”;

2. PROJETO DE LEI. Nº 172/12 – Autoriza o Poder Executivo abrircrédito especial no valor de 635,80 (seiscentos e trinta e cinco reais e oitentacentavos), na Secretaria de Agricultura e Pecuária;

3. PROJETO DE LEI. Nº 169/12 – Autoriza o Poder Executivo a celebrarConvênio com a Associação São Vicente de Paulo e dá outras providências;

Projetos de Lei Aprovados na Sessão Ordinária de15/10/12:

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QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 201210CMYK

Não podemos ser sempre crianças,mas podemos ter o espírito deles: asrisadas, os sonhos, as conclusões semmalícia, as descobertas, a leveza, pos-sibilitando-nos aprender a cada dia,a dar mais valor para pequenas coisasda vida. Não importa a idade, mas tercrianças ao nosso lado, conviver comeles, nas bagunças, nas festas, na es-cola são prazeres que não têm preço!!Para as minhas crianças e às suas, saú-de e muitas felicidades sempre!!

As histórias de amor se repetem e sãoúnicas, pertencem a cada envolvido de ma-neira especial e peculiar, eternas no seutempo independente da duração, passagei-ras ou profundas mas sempre intensas,algumas platônicas e outras tórridas, en-fim, romances que fazem girar o mundo e“tontear” os apaixonados.

Zulmira e José escreveram uma lindahistória de amor, construíram uma vida commuito trabalho e tiveram filhos que repre-sentam com orgulho sua bela trajetória devida que se acalma para curtir os belos ne-tos! O Santa Helena Grill foi palco dacelebração das Bodas de Jade no últimosábado, dia 13, onde amigos de várias ge-rações e familiares do casal 60 testemunhouo exercício da “arte de ser feliz”!

O dia é delessempre!!

Bodas de Jade do casal Zulmira e José

Os primos lindos,Bernardo e Renato, divertiram-se muito em Gramadono feriadão das crianças!!

A princesa linda Julia Lopes Zuninoé aluna da Escola Sementinha - agente vira criança ao seu lado

Casal José e Zulmira José e Zulmira e a família “cara de feliz”

TEXTO E FOTOS SIRLEI AMARAL

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11QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012

Danilo Ucha, editor do Jornal da Noite, sempre foi ligado à cultura e a música. Por isso, desde os tempos do Vinha D’àlho nos tornamos amigos. Danilo relatavaem sua coluna da Página 3 da Zero Hora, as minhas atividades como músico, compositor e produtor cultural. Contei muito com o apoio dele quando eu realizavao FESTIBAR em Porto Alegre. Há vinte e três anos, por várias vezes registrou naquela página detalhes sobre a minha vinda para Osório e as minhas primeirasproduções e atividades culturais aqui na cidade. A ele, minha homenagem.

Um grande nome do jornalismo gaúcho

O jornalista Danilo da Silva Ucha, atu-almente responsável pela coluna “PainelEconômico”, do Jornal do Comércio, é umsantanense nascido a 10 de junho de 1944,“lá na fronteira com o Uruguai”. De lá, sósaiu aos 20 anos, quando veio para PortoAlegre fazer a faculdade. De Arquitetura.Não fosse ele não ter gostado do ambientedo curso, o jornalismo gaúcho teria perdi-do esse grande profissional. Na hora dainscrição para o vestibular da Ufrgs (Uni-versidade Federal do Rio Grande do Sul),ele optou pelo Jornalismo. Não por acaso,mas porque já trabalhava na área em Li-vramento, no jornal A Platéia, com osamigos de infância Elmar Bones e KennyBraga, que o acompanharam na vinda paraa Capital, mas já com a intenção de cursarJornalismo.

Com os amigos na CapitalOs jovens eram colegas de escola e

foram à procura de um emprego em A Pla-téia, um pouco por necessidade, um poucopela boemia. “Naquela época, os jornalis-tas eram considerados boêmios”, explicaUcha. E os três não ficaram para trás. Fo-ram contratados como revisores,portanto eram os últimos a deixar a gráfi-ca, o que ocorria por volta das 2h ou 3h damadrugada. Então, iam direto para os ba-res. Quando chegaram na Capital, em 1965,ainda desempregados, todos moraram empensões, às vezes juntos, às vezes separa-dos. As famílias, de classe média, deram aajuda que podiam nesse primeiro ano. Em1966, todos estavam trabalhando. Os pri-

meiros empregos de Ucha foram na RádioFarroupilha e, concomitantemente, noDiário de Notícias.

Permaneceu nos veículos por cercade dois anos e, então, foi para a Folha daTarde, para onde também foram osinseparáveis Kenny e “Bicudo”, como serefere ao amigo Bones. Enquanto traba-lhava no jornal, passou por algunsperíodos pela Rádio Guaíba, que tambémpertencia à Empresa Jornalística CaldasJúnior. Ele trabalhava à tarde no diário e ànoite na rádio, fazendo seu fechamento.Ainda nessa época, atuou como corres-pondente do Correio da Manhã, do Rio deJaneiro.

Anos de chumboUcha recorda que o período entre

1966 e 1969 foi considerado os “anos dechumbo”, devido à ditadura militar, e quepresenciou alguns atos de arbitrariedade:“Não só presenciei, como levei muito pau!”O jornalista cobriu muitas passeatas, atéser decretado o AI-5 (Ato Institucional No5). Mas nem todas as reportagens que fezforam divulgadas, pelo menos não na ín-tegra. “Faziam-se as notícias e os jornaisdavam aquilo que eles podiam dar, os edi-tores acomodavam o texto, porque houvepor um tempo a censura prévia, mas mui-to pior foi a autocensura”, conta.

Saiu da Caldas Júnior em 1970, quan-do, em função desse período difícil, foi“tirar umas férias” na Europa, por umaquestão de cautela. Passou um ano lá emorou em Portugal, onde trabalhou emjornais e revistas. Mas Portugal tambémtinha seus limites para a informação, já queo país passava por uma ditadura. Na Euro-pa, viajou por outros países, fez muitasfestas, mesmo com pouco dinheiro, e can-sou. “Dei uma sondada nos amigos queficaram no Brasil, vi que a coisa estava maistranqüila e resolvi voltar”, lembra.

De volta a Porto Alegre, foi direto pe-dir emprego em Zero Hora, para o diretordo jornal, Lauro Schirmer. De cara, foi sereditor. Não se lembra se de Variedades ou

de Polícia, pois atuou nas duas editoriasdo diário, no qual ficou por quatro anos.Em 1974, surgiu o convite para trabalharna sucursal gaúcha de O Estado de S. Pau-lo, cobrindo toda a América do Sul. Ficouali durante cinco anos, até que houve umagreve geral dos jornalistas e toda a reda-ção do Estadão aderiu. “Foi umaparalisação que durou bastante tempo efoi muito discutida e disputada. Quandoacabou, como geralmente acontece, nós,jornalistas, saímos perdendo”, recorda.Em poucos meses, o jornal demitiu todosque participaram da greve, inclusiveUcha, que recorreu novamente aoSchirmer e, assim, retornou a ZH, ondeficou até 1992. Entre idas e vindas, traba-lhou no veículo por 18 anos.

Correndo o mundoEm Zero Hora, deu continuidade ao

trabalho que exercia no Estadão, comocorrespondente internacional. Primeiro,cobrindo a América Latina e depois, todoo mundo. “Acompanhei quase todos osgolpes de Estado, na Argentina, no Uru-guai. E depois, a derrubada dos ditadores,inclusive o Pinochet, do Chile”, relembra.Mas a cobertura internacional que Uchaconsidera mais importante, “e talvez amais impactante e perigosa”, foi a Guerradas Malvinas, em 1982.

Ele foi o correspondente estrangeiroa permanecer mais tempo na Argentina:80 dias. Apesar de não ter podido chegar àilha, cenário da guerra, o jornalista expli-ca que a cobertura teve muitos atritos econflitos, mesmo em Buenos Aires, porcausa da violência da ditadura argentina.Quando não estava viajando, fazia a pági-na 3 de ZH, “que não era essa bobagem dehoje, mas uma página muito importante,com grandes furos em pequenas notícias”.

A saída do jornal se deu com a chega-da de um novo editor, Augusto Nunes,vindo de São Paulo, para realizar umamudança de orientação e no quadro depessoal de Zero Hora. “Ele escolheu os pro-fissionais mais antigos e lideranças daredação e mandou embora. Eu fui um de-les, mas não pensa que fui o único. No diaque saí, saíram mais 300. Foi um cortegrande”, diz. “E infelizmente, essa mudan-ça não deu certo. Zero Hora era, na época,um jornal regional muito bem feito. Ten-taram transformar em nacional eacabaram fazendo um péssimo jornal na-cional, acabando com o prestígio doveículo”, avalia.

Sucessos e crisesAlceu Collares era o governador do

Estado e sempre foi muito amigo de Uchae o convidou para assumir o cargo de dire-tor-técnico de uma companhia estatalligada à Secretaria de Indústria e Comér-cio. O jornalista também ganhou uma

atração na TVE, coordenava um progra-ma de debates. Nessa função prosseguiumesmo com o fim do governo, por maisquatro anos. Só deixou a emissora quan-do foi convidado para ser diretor da GazetaMercantil na sucursal Porto Alegre.

Antes disso, se dedicou apenas à TVEe ao seu próprio veículo, o Jornal da Noi-te, “sem dar lucro, mas também semprejuízo”. Outro empreendimento de Uchafoi o Coojornal, uma grande experiênciaque um grupo de jornalistas de Porto Ale-gre fez. “Tentamos realizar o sonho de todojornalista, que é ter seu próprio jornal e oprojeto se enquadrou naquele período decensura, que ajudou no seu fortalecimen-to. E também na sua queda. A existênciado jornal dentro do período de ditaduraajudou-o a crescer no conceito das pesso-as, mas ao mesmo tempo gerou asadversidades e os inimigos que acabaramlevando ao seu fim”, conta. Ele escreveuum livro sobre a trajetória da publicação:‘A História do Coojornal’.

A experiência na Gazeta, Ucha classi-fica como muito boa, mas não durou muitotempo porque o jornal entrou em crise ecortou todas as sucursais. Aí, então, che-gou ao Jornal do Comércio, onde está atéhoje. E o jornalista vai à redação todos osdias, embora pudesse fazer a coluna decasa e enviar por e-mail para o jornal. “Sem-pre gostei da redação, lá se faz contatosque facilitam a informação, se pega muitacoisa por osmose”, brinca o colunista, querealiza a coluna sozinho, embora pense,às vezes, em montar uma equipe de cola-boradores. Mas Ucha acredita que “ocolunista só é bom colunista se for aos lu-gares buscar as informações” e costumadizer isso nas palestras que realiza em fa-culdades.

Nos agitosUcha se diz um exemplo na área de

Jornalismo, pois está casado – com a mes-ma mulher – desde 1963. Mas, muitodescontraído, não nega que teve uma vidaboêmia: “Era um cara notívago, saía sem-pre com o Bicudo e o Kenny e era amigo demúsicos e compositores, inclusiveLupicínio Rodrigues”. Além das noitadas,o jornalista participa de muitos eventos,em busca de notícias para a coluna. Tam-bém freqüenta a Confraria do Cordeiro,pois é um apaixonado por esse tipo de car-ne, tendo inclusive dois livros sobre oassunto: ‘Confraria do Cordeiro’ e ‘Cordei-ro na Mesa’.

O jornalista Danilo Ucha foi indicadopara receber uma homenagem especial dereconhecimento do Prêmio Qualidade RS,no Centro de Exposições da Fiergs. Ucharecebeu o prêmio “Comunicador da Qua-lidade 2011”, “pela sua relevantecontribuição na área da comunicação”.

Danilo Ucha

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QUINTA- FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 201212CMYK