Edição 1236

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DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 10 de Julho de 2009 | Ano X XIII | N. 1236 | €0,80 (IVA 5% incluído)

SantarémCâmara dá computador para poupar papel

página 15

Rota das FreguesiasVariante é a prioridade em Alcanhões

páginas 16 a 20

Alpiarça2,5 milhões para recuperar Patudos

página 24

PolitécnicoComunicação é essencial no ensino da Matemática

página 20

AbrantesCresce a polémica sobre o Museu Ibérico

página 27

NegóciosGarantia mútua e capitalde risco pouco usados

página 29

Rio Maior a LisboaRio Maior a Lisboaem apenas 15 minutosem apenas 15 minutos

l página 11

Moita Flores paga dívidas de 23 milhões a fornecedores

l página 22

Entrevista a João Machado

Cnema já arrumou com todas as dívidas

Gripe A muito contagiosa mas mata menos que gripe vulgar

ribatejo.pt · www.oribatejo.pt

| páginas 6 e 7

| página 8

2

praçapública

elesdizem

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO O Ribatejo10 | Julho | 2009

r A única coligação

que pode vir a fazer-

se é de Direita, entre

o PSD e o CDS/PP

Mário SoaresDiário de Notícias

rO sistema de justiça ame-

ricano, tantas vezes apontado

como exemplo, acaba por

não ser muito diferente do

nosso: Madoff foi condenado

a 150 anos; em Portugal, o jul-

gamento duraria 150 anos. As

semelhanças são óbvias

Ricardo Araújo Pereira

r Entre nós as boas

ideias nunca são filhas

de pai incógnito. Mas

quando dão raia são

inevitabilidades da

herança”José Manuel Fonseca

Diário Económico

r[Sócrates] é um

rapaz da província que

subiu na vida à custa da

esperteza e de muito

pouco trabalho.” Maria Filoménia Mónica

Diário “i”

sopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Reclamo € 2,95 do Sr. Dr. Moita FloresO Sr. Dr. Moita Flores, como

todos sabemos, é homem poli-valente e com um dos dons di-vinos: o da ubiquidade. Porque, como todos vemos, está em toda a parte: na Câmara de Santarém, na TV, nas festas, nos jornais. E, inesperadamente, na “Playboy”. E a “Playboy” custa € 3,95 – qua-se oitocentos escudos na moeda d’antes, que dão agora para al-moçar nos restaurantes da cri-se.

E há dias lá tive que almoçar uma “Playboy” farta de cabe-los, mamas e rabos e outras coi-sas, não porque andasse caren-te de fotos dessas coisas (das fo-tos) mas porque, hélas!, trazia na capa o Dr. Moita Flores. Es-

clareço já, para evitar confusões maldosas: na capa da “Playboy” lia-se, ao lado da generosa Ana Malhoa e por cima da generosís-sima Andreia Ramalhete “Entre-vista Francisco Moita Flores”.

Não tive a menor hesitação. E lá se foi o almoço, vale dizer que lá se foram € 3,95 !

Devo confessar que valeu a pena. Que não dei por mal gas-tos aqueles oitocentos escudos, porque a entrevista tem coisas interessantíssimas. Mas o que não consigo calar é que aquela entrevista poderia ter sido dada ao CM ou ao DN ou ao I ou ao P, poupando eu, nesse caso, € 2,95.

Se o Dr. Moita Flores quiser mandar-me esses 2,95 euros,

para se redimir…Pois o Dr. Moita Flores disse à

“Playboy” coisas inusuais num político. Transcrevo: “Na Polícia Judiciária arrisquei a vida mui-tas vezes, morreram companhei-ros meus ao pé de mim e aquilo que eu vivi não tem nada que ver com o que experimento agora. A política é o verdadeiro território do cinismo, da hipocrisia, da imo-ralidade”.

Adiante:“ O g r a n d e d r a m a d a s

autarquias locais é que não cons-truiu presidentes de Câmara, construiu monarcas, caciques, muitos clientes, gente sem for-mação. Mas isso só se descobre quando se entra. Esta malta ado-

ra toda falar sobre o povo, mas odeia o povo porque cheira mal.”

A seguir:“… perdi o respeito pelos par-

tidos. Tenho uma grande consi-deração pelas pessoas que tra-balham de forma séria, dedica-da, aqueles que não dormem ao serviço da população. Agora por táctica política, quem é que pede desculpas a quem, o disse e não disse, esse espectáculo estúpido e degradante, não sou capaz de vi-ver no meio disso. A amizade e a fraternidade valem muito mais.”

Quem costuma ler-me sabe que concordo com o que trans-crevi. Integralmente.

Tal como alinho na inevitabi-lidade de…

A certo passo lê-se na entre-vista o seguinte:

“… tenho uma filha com 11 anos, quatro anos de Câmara pela fren-te, pelo menos 20 livros para es-crever, mais umas 20 séries para televisão. Pelo que tenho de tra-balho para fazer, vou viver, segu-ramente, até aos 145 anos de ida-de.”

Claro que também alinho nes-sa inevitabilidade. Na inevitabili-dade de ter que fazer o sacrifício de viver até aos 145 anos – porque também tenho ainda montes de coisas por fazer e para fazer.

Piropos a Sónia Sanfona

Avô babado

TGV dos pobres

Após seis meses de reuniões e 54 audições, os trabalhos da Comissão parlamentar de inquérito ao caso BPN terminaram com vários deputados a lançarem piropos à relatora Sónia Sanfona.

“Deputada-sereia” chamou-se o social-demo-crata Miguel Macedo. Isto depois da provocação do centrista Nuno Melo a Honório Novo – após a introdução de 16 propostas fei-tas pelos comunistas no relatório final – ao que este respondeu que “o PCP não vai em cantos de se-reia”. No final, Nuno Melo, que está de partida para Bruxelas, ainda rematou: “Em Alpiarça, sereias é complicado”.

Mais um remoque ao fac-to da deputada socialista Só-nia Sanfona ser candidata à Câmara de Alpiarça e de lamentar a decisão do seu partido em não permitir candidaturas simultâneas às legislativas.

António Rodrigues é um autarca or-gulhoso da sua obra. Aqui o vemos, com a neta, na inauguração da renovada e re-publicana Praça 5 de Outubro.

Note-se que Torres Novas também tem o seu emplastro, e com bigode a pe-dir meças ao do presidente da Câmara.

Sabe-se como Manuela Ferreira Leite vive contrariada com a ideia de investi-mento em grandes obras públicas. Lei-tor amigo mandou-nos esta foto, colhi-da sabe-se lá onde, daquilo que resolveu chamar: o TGV do PSD.

CartoondeAntónio Maia

Qual é a importância de Michael Jackson como cantor e estrela da música?

Nuno BarrosoCantor e músico

Sem gostei da sua música, desde pequeno que as suas can-ções mexiam comigo. Acho que fazia boa música e ainda com-plementava isso com o facto de ser um grande dançarino. Não é dos cantores que mais ouvi na minha vida, mas acho que foi um marco na história da música mais ligeira ou considerada pop.

Carlos MoisésVocalista

dos Quinta do Bill

O Michael Jackson era um dos cantores que ouvi quando era mais novo. Lembro-me que comprei discos dele, como o “Thriller” ou o “Bad”, ainda em vinil, e que gostava muito da sua música. Depois existiram muitos escândalos na sua vida e desliguei-me mais da sua música. Mas sempre tive um enorme respeito pela sua carreira. É o verdadeiro rei da pop, um título muito bem entregue.

Como músico admirei-o nos primeiros 10 anos mas como pes-soa acho que os seus últimos quinze anos foram uma porcaria. A sua obra musical é fantástica mas depois deixou de fazer aqui que o distinguia e andava a gastar milhares de dólares em coisas sem objectivo nenhum para humanidade ao contrário do que fazem actualmente a Madona, o Sting ou a Angelina Jolie.

Para mim é apenas um dos reis da pop como o são Paul Mc-Cartney, Sting ou o Elton John.

É o contrário do Tony Carreira e do Quim Barreiros. Gosto de-les como pessoas mas não gosto da sua música. Gosto da música de Michael Jackson mas não gosto dele como pessoa.

José CidMúsico e Cantor

a pergunta da semana

O Ribatejo10 | Julho | 2009

Onde o TGV se cruza com eleições

3OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

editorialF

Ouvi o Michael Jackson desde criança mas penso que a sua música me passou um pouco ao lado. Agora comprei vários dis-cos e DVD’s dele e estou a redescobrir a sua sonoridade que é in-crível. Sempre fui mais próximo do rock mas o Michael Jackson soube reinventar malhas de guitarra de rock com uma sonorida-de muito interessante. É um ídolo da música, sem dúvida.

Filipe SantosMúsico e cantor

Circula por aí muito comentário, mais ou menos disparatado, sobre o TGV. Em particular de comentado-res de verbo fácil e orientação ideo-lógica mal disfarçada, que duvidam de tudo o que anda e mexe.

E tal como são contra o investi-mento nas grandes obras públicas em geral, duvidam do mesmo modo da utilidade de um comboio de alta velocidade em Portugal, simples-mente por acharem que o país é pe-queno e que podemos dispensar-nos o “luxo” de mais uma ligação internacional.

São esses mesmos senhores que dizem e escrevem, entre outras enormidades – e isso tem-lhes ga-rantido tempo de antena –, que o TGV não chega a retirar meia hora de viagem entre Lisboa e Porto.

Afinal, soubemos agora, numa apresentação que decorreu em Rio Maior com a presença de respon-

sáveis da RAVE, empresa respon-sável pelo projecto do TGV, que o comboio de alta velocidade, se vier a existir, encurtará em menos de metade o tempo da viagem de com-boio entre Lisboa e o Porto. Ou seja, o actual Alfa leva 2 horas e 35 minu-tos a vencer os 309 quilómetros que separam a estação de Santa Apoló-nia da estação da Campanha, en-quanto o futuro comboio de alta ve-locidade levaria apenas 1 hora e 15 minutos. Isto a circular, tanto o Alfa como o TGV, sem qualquer para-gem. No caso de o TGV vir a parar nas três estações intermédias pre-vistas – Rio Maior, Leiria e Aveiro – somaria apenas mais 12 minutos à viagem total, pela razão de que a nova tecnologia usada no arranque e travagem dos comboios de alta velocidade lhes encurtou o tempo de resposta.

É preciso lembrar ainda que a ac-

tual linha do Norte está saturada de tráfego e que nem com obras de re-cuperação suporta mais comboios. Quer isto dizer que a realidade im-põe, a breve trecho, a construção de uma nova linha entre Lisboa e Por-to, essencial à necessidade imposta pela economia de aumentar a circu-lação de mercadorias. O que, obvia-mente, ficaria resolvido com a cons-trução do TGV, libertando assim a linha do Norte para a circulação de mais comboios de mercadorias.

Sendo o TGV um projecto de di-mensão nacional que, sobretudo, permitirá ligar-nos à rede europeia de alta velocidade, há que salien-tar também os evidentes benefícios que este projecto trará à nossa re-gião. Nomeadamente por estar as-sociado à necessária construção de uma outra ligação ferroviária con-vencional, precisamente entre a li-nha do Norte e a linha do Oeste.

Concretamente, uma linha entre o Vale de Santarém e as Caldas da Rainha, que acompanhará sensivel-mente o traçado da antiga linha do carvão e da actual A15.

É uma evidência que o TGV mu-dará a nossa escala do tempo, so-bretudo contribuirá para transfor-mar as relações sociais e económi-cas. Os investimentos previstos na nossa região sugerem já um modelo de desenvolvimento territorial as-sente na intermodalidade – a liga-ção entre as linhas do Norte e do Oeste que, por sua vez, ligará à fu-tura estação do TGV em Rio Maior e ao futuro aeroporto internacional de Alcochete.

Curiosamente, é o resultado das próximas eleições legislativas que determinará se esse futuro está pró-ximo ou distante.

Joaquim Duarte

4

Há dias em que acontecem coisas curiosas, talvez coincidências coman-dadas pela convergência conjuntural entre forças de sinal contrário. Tro-cando esta lapidar frase por miúdos, o que é que dá?

Dá o seguinte:O sr. Pedro Marques Pereira, porta-

voz da GALP, tem provado ser um as-síduo e fiei leitor do que escrevo neste jornal, sobretudo quando ataco o pre-ço exorbitante das gasolinas, gasóleos e outros combustíveis. Aqui há tem-pos escreveu-me uma carta “pessoal” (por que não pública?) a repreender-me pela forma injusta como eu trato a empresa que lhe paga – a GALP – essa meritória instituição de solidariedade social à qual todos os portugueses de-vem eterna gratidão pela filantropia dos preços de saldo que pratica nas ga-solinas, gasóleos e bilhas de gás para os fogões dos pobres.

Nada tenho contra o sr. Marques Pereira, que não conheço, e que está a cumprir o seu papel de porta-voz, que é para isso que lhe pagam. E es-pero que aufira um chorudo ordena-do dada a ingrata missão que lhe foi cometida.

Mas – que fique claro – tenho tudo, mesmo tudo, contra a GALP. Se exis-te uma empresa em Portugal que não me merece a mínima consideração, ou respeito, é a GALP: uma espécie de Robin dos Bosques ao contrário, que tira aos pobres para dar aos ri-cos. Esta situação de complacência e protecção do Estado constitui um escândalo nacional que – estranha e inexplicavelmente – ninguém de-nuncia nem censura. Este “ninguém” começa pelo Presidente da República, continua no Primeiro Ministro e no Governo, e vai por aí fora.

Noutro espaço deste jornal (ver pá-

gina 44) é publicado um texto do por-ta-voz da GALP que pretende “recti-ficar” o que eu escrevi na edição de 29 de Maio passado.

Ora, no essencial, o que eu escre-vi foi fruto dos ensinamentos que fui aprendendo com os critérios que a GALP aplica na fixação dos preços, no caso da gasolina 95.

Quando, há exactamente um ano, o preço do petróleo subiu até aos 147 dó-lares, a gasolina da CALP trepou até aos 300 escudos (prefiro pensar em números da moeda antiga). Hoje mes-mo – 7 de Julho de 2009 – com o petró-leo a 64 dólares, menos de metade do que há um ano, a gasolina 95, nos pos-tos da GALP, estava a 264 escudos.

Isto é: enquanto que o preço do pe-tróleo desceu 83 dólares (56%), a gaso-lina desceu apenas 36 escudos (14%), quatro vezes menos!

Onde pára e para onde vai o (nosso) dinheiro deste diferencial é coisa que gostaria de ver esclarecida pelo porta-voz da GALP.

Já sei! Estou a adiv i-nhar!

Ele vai dizer que os preços estão altos por causa dos impostos, e que é por causa deles que não baixam. É como um elevador que eu conheço: sobe na perfeição, mas para descer é um cas-tigo.

Eis senão quando, exactamente no mesmo dia em que o porta-voz da GALP “rectificava”, me caiu nas mãos o jornal de Negócios, de terça-feira, 7 de Julho, página 19. E o que diz o título da notícia? PORTUGAL TEM A GASOLINA MAIS CARA DA UNIÃO EUROPEIA ANTES DE IM-POSTOS.

Até aqui e agora, a acérrima defesa dos preços de usura que a GALP vem praticando tem sido sempre justifica-da pelos choradinhos em ré menor do seu presidente e do inefável engenhei-ro Horta com o seguinte argumento: “Se não fossem os impostos tão altos também poderíamos, como os espa-nhóis, vender a gasolina mais barata”. O senhor de La Palisse não diria me-lhor. Mas...

Mas o que é ainda mais verdade se-gundo números recentes e incontes-

táveis de Bruxelas é que Portugal tem, antes de impostos, a ga-

solina mais cara dos 27 paí-ses da União Europeia.

Isto é: se a gasolina da GALP não pagasse um único cêntimo de im-postos seria, mesmo assim, a mais cara da Europa.

P.S.– Senhor Porta-voz da GALP: se quiser,

pode “rectificar”. Mas, o melhor, é ir a Bruxelas

partir a cara àqueles men-tirosos.

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ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adol-fo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Jerónimo Belo Jorge (Abrantes), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a futebol), , Rogério Rodrigues, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

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GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

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Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção) [email protected]

Departamento Sist. InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) Hugo [email protected]

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Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

É um cenário triste e la-mentável este que se ofere-ce aos olhos dos visitantes, embora aparentemente os moradores já pareçam estar conformados com a degra-dação do ambiente urbano. Numa terra pequena, tor-na-se ainda mais visível este desleixo que deixa crescer as ervas nos passeios e oer-mite que o entulho das de-molições se amontoe por ali, numa paisagem que mais pa-rece retirada de um cenário de guerra num qualquer país do terceiro mundo.

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO O Ribatejo10 | Julho | 2009

Opinião

Eis senão quando, no mesmo dia em que o porta-voz da GALP “rec-tificava”, me caiu nas mãos o jornal de Negócios, de 7 de Julho. E o que diz o título da notí-cia? “Por-tugal tem a gasolina mais cara da União Europeia antes de impostos”.

GALP – Até que a voz me doa!

José Niza

Vasco Pulido Valente (VPV), controverso mas indispensável analista político, é nome cimeiro da historiografia portuguesa. Dos séculos XIX e XX, dá opiniões fun-dadas, desfaz equívocos e precon-ceitos, instituiu com mestria tábuas cronológicas que ajudam a reflectir sobre o momento presente.

Sem os seus estudos, sem o de-sassombro das suas análises, difi-cilmente se entenderiam as práti-cas políticas à esquerda e à direi-ta no Portugal de hoje, as nossas estruturais mitomanias, como se chegou do liberalismo ao 5 de Ou-tubro, e ao 28 de Maio, como se fan-tasia o ideal monárquico, as nossas proverbiais crendices sobre o de-senvolvimento e a modernidade, o trauma do défice das finanças pú-blicas, etc.

Em boa hora decidiu juntar um conjunto de artigos esparsos cuja matéria vai desde as Invasões Francesas até ao 25 de Abril. O re-sultado é surpreendente, para não dizer magnífico: ficamos com um grande ecrã sobre o liberalismo e a classe aristocrática que ajudou ale-gremente a desfazer a monarquia; o seu olhar sobre o republicanismo é suficientemente persuasivo para se entender como Salazar se limi-tou a convergir todas as expectati-vas para ter montado a mais longa ditadura que vingou em toda a Eu-ropa, ao longo do século XX.

E ficamos a perceber muito mais: como foi da maior conveniência recambiar Marcello Caetano para o Brasil a fim de não lavar a roupa suja da guerra de África; é impossí-vel deixar de questionar se Salazar, inevitável produto do seu tempo, não gostava de ser ditador, perse-

guidor e agia como um intriguista vulgar, tendo cometido erros co-lossais por pura ignorância, e se Cunhal não era um Salazar virado do avesso, por exemplo. Este exer-cício ousado, quase linear e, usan-do a linguagem do autor, escrito em estilo pimpão e encaracolado, está agora disponível, para gáudio de todos: “Portugal, Ensaios de Histó-ria e Política” por Vasco Pulido Va-lente (Alêtheia Editores, 2009).

VPV desmonta à sua maneira a mitomania em torno de Salazar, é francamente polémico sobre a obra política de quem nos quis “or-gulhosamente sós”. O quadro que dá do marcelismo continua a ser o mais actual possível, ainda não se viu historiador disposto a contestar as suas principais ideias sobre as desventuras da razão daquele que foi sempre o indiscutível mas não nomeado Delfim de Salazar. Como incontestável é a análise que faz ao essencial do que aconteceu à volta do 25 de Abril.

É uma circunstância feliz esta colectânea de artigos seriados que abarcam quase dois séculos da vida portuguesa, descrevendo situa-ções, factos, revoluções e transfor-mações que tornam compreensível as explicações que pretendamos dar do nosso presente. VPV é um expoente indiscutível da primei-ra cultura (dita erudita, académi-ca, científica, enunciada em jargão profissional apropriado) e soube conquistar por mérito próprio as grandes tribunas da terceira cultu-ra, a cultura de massas, onde, quer-se queira quer não, se molda as cor-rentes de opinião e a formação de critérios que nos levam às grandes crenças pátrias.

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

Beja Santos

Sónia Sanfona foi esta semana protagonista em dois casos que não lhe correram nada bem. O mais mediático, sem dúvida, foi o relatório da comissão parlamen-tar ao caso BPN, cujas conclu-sões elaborou mas que a oposi-ção refutou em bloco. O segundo caso foi o seu público desconfor-to com a decisão da direcção do PS em proibir candidaturas si-multâneas a presidências de Câ-mara e ao Parlamento.

Sónia SanfonaDeputada do PS


5

há vinte anos números

3,1Afinal, nem só o polémico

TGV cativa investimentos na ferrovia. O Governo propõe-se investir 3,1 mil milhões de euros nos próximos quatro anos para melhorar as infra-estruturas ferroviárias convencionais. Ou seja, requalificação de linhas, electrificação de outras, pas-sagens de nível suprimidas em todo o país, etc. - Só não se pre-viu que antes há eleições.

O homem rebentou quan-do nada o fazia prever. Estou-rou não por ter ingerido papa Maizena estragada, mas sim devido a uma torpeza glosa-da de todas as formas e fei-tios e, seguramente, a ficar nos anais do anedotário po-lítico.

O gesto é tudo! O espalhafa-toso gesto revela um enorme defeito matricial – na sua ida-de – podendo ser apelidado de falta de subtileza, exemplo de precipitação no recorte, exi-bição de grosseria no ataque, quase ignóbil na justificação, pois tivesse ele colocado as mãos por cima dos joelhos e continuaria a ser ministro. O agora célebre Pinho teria re-petido vezes sem conta o ges-to, dava vazão à fúria, um ou outro companheiro esboçaria um sorriso ao ver os dedos em riste ocultos pela banca-da, no íntimo ficava conso-lado, continuaria ministro, muito ministro.

Mas não, como uma crian-ça que estripa um brinque-do de corda, destrambelhou-se, apanhado em flagrante, corado, titubeou desculpas, foi obrigado a demitir-se. O desastrado Pinho após o in-cidente reafirmou ser uma pessoa educada, não duvido, ele terá tomado muito chá em pequeno não às cinco da tar-de, mas sim às cinco e meia porque a sua nurse adorava Almada Negreiros, e este be-bia-o meia-hora mais tarde a fim de contrariar o five o’clok tea.

O ex-ministro está firme-mente resolvido a abandonar a política e a enveredar pelo recolhimento – já tem uma oferta de emprego –, pois só agora descobriu quão duro é andar nas bocas do mun-do, o fadista Tristão da Cunha cantava que mais valia andar no mar alto. O acto de Pinho pode permitir uma campa-nha eleitoral mais azougada e recheada de chistes num país tão mimoso em anedo-tas, talvez a SPA ganhe rédi-tos a cobrar direitos de autor a jornais e revistas estrangei-ras, pois o seu gesto correu mundo.

A populaça pratica a todo o tempo e momento o modelo de Pinho, os tidos como de-licados quando as coisas lhes correm mal, estando prote-gidos de olhares e ouvidos indiscretos, conseguem sur-preender pela extraordinária capacidade no uso da lingua-gem mais desbragada com movimentos gestuais a con-dizer. Disso podem ter a cer-teza. O desvairamento de Pi-nho ajuda a animar a estação maluca enquanto não surgir outro, mas dada a nossa mais que provada tendência para a asneira dentro de dias novo episódio do género virá a es-pevitar o riso de todos.

O homem terá de aprender a viver com a fama adquirida, na rua, na praia, no restauran-te, mesmo na Gralheira, por-que em Aljustrel será sempre uma celebridade. Vai ser duro para a família!

A espuma dos dias

O gesto é tudo

O desvai-ramento de Pinho ajuda a animar a estação maluca enquanto não surgir outro, dada a nossa mais que prova-da tendên-cia para a asneira, e deixa adivinhar uma cam-panha eleitoral recheada de chistes num país tão mimo-so em ane-dotas.

Armando Fernandes

Divulgação

Ensaios de Vasco Pulido Valente

Constância conquistou o pri-meiro prémio na categoria de “melhor município para estu-dar”. A entrega do galardão teve lugar na Universidade Ca-tólica e contou com a presen-ça da ministra da Educação. Os “Prémios de Reconhecimento à Educação” valorizam o tra-balho junto da comunidade e são uma iniciativa conjunta da groupVision Serviços Editoriais de Educação e da Sinase.

António MendesPresidente da Câmara

de Constância

A nova Lei dos despedimentos entrava em vigor, para desgosto dos sindicatos preocupados com a porta aberta à precarização, e insatisfação dos empresários que exigiam maior liberalização. No mundo em mudança, só o casa-mento permanece e se reforça, como se lia na reportagem. Antó-nio Reis falava da abertura da tele-visão aos privados e previa canais de TV regionais em 5 anos. Pois!

Esta colec-tânea de artigos de Vasco Puli-do Valente que abarca quase dois séculos da vida portu-guesa, des-crevendo situações, factos, revoluções e transfor-mações tor-na compre-ensíveis as explicações que preten-damos dar do nosso presente.

A Câmara de Santarém rece-beu esta semana o visto do Tri-bunal de Contas a autorizar a dis-ponibilização de 23 milhões de euros para pagamento das dívi-das de curto prazo da autarquia. Uma importante injecção de capi-tal fresco no mercado que ajuda a reanimar a economia local. A Câ-mara fica ainda obrigada, a partir de agora, ao pagamento de todos os novos fornecimentos num pra-zo limite de 45 dias. (Pág. 8)

Moita FloresPresidente da Câmara

de Santarém

Como está a situação finan-ceira do Cnema? Foi dito que o núme-

ro de visitantes da Fei-ra nacional de agricultu-ra tem diminuído e, logo por azar, este ano batemos todos os recordes em nú-mero de visitantes. Foram 162 mil que passaram pe-los torniquetes. A CAP e o Cnema têm sido perma-nentemente atacadas por algumas forças, e gosta-ria de deixar claro que não pedimos para ficar com a maioria do capital do Cne-ma, mas porque mais nin-guém quis assumir o au-mento o de capital parta que a sociedade não falis-se, e apenas a CAP e a Câ-mara aumentaram a parti-cipação no capital. Como Ministério da Agricultu-ra não quis manter os 10% -acabou por ficar com ape-nas 0,96% - teve de ser a CAP a meter o dinheiro para cobrir esses 10%.

A CAP tem muito or-gulho em ter contribuí-do para a viabilização do Cnema e termos chegado

a 2009 e termos pago tudo aos bancos, aos fornecedo-res e já pagámos até aquilo que seriam as prestações à CGD até 2012 e este ano pagámos tudo o que deví-amos ao Estado, através da DG Tesouro. Pagámos 2,8 milhões ao tesouro e ain-da pagámos mais 400 mil euros às Finanças porque obtivemos mais-valias na venda dos terrenos para pagar essas dívidas…

Por isso, o Cnema pode olhar tranquilamente para o seu futuro e decidir o que quer fazer. Mas não foi com a ajuda do Minis-tério da Agricultura. To-dos os apoios que dava à realização da Feira Nacio-nal de agricultura desde 2006 foram retiradas. Im-porta dizer que as ajudas não eram para o Cnema, mas para o transporte de animais de raças autóc-tones para virem à Feira. As ajudas chegaram a ser de 200 mil euros e desde 2006 foram cortadas. Por termos criticado em 2005 a política agrícola sofre-mos a perseguição políti-ca. Até o stand da empre-sa do Alqueva, a EDIA, o ministro mandou retirar do pavilhão. Há uns dias atrás, fiquei escandaliza-do quando vi o Ministério da Agricultura patrocinar o Biketour que foi um pas-seio de bicicleta a atraves-sar a ponte em Lisboa…

Relação com a Câmara Mu-nicipal está normalizada?Temos tratado sempre

com a Câmara da maneira mais institucional que po-demos, e os sr.s sabem que recuso fazer comentários ou a responder na comu-nicação social. Os contínu-os boatos alimentados por uma certa comunicação social não ajudam nada.

A Feira este ano teve a particularidade de ter nove municípios com nove dias e, obviamente que o dia da

inauguração foi o dia de Santarém. O Presidente da República veio no dia 9 e, não estando no dia da inau-guração, era óbvio que se-ria o presidente da Câmara de Santarém a inaugurar a Feira, ainda por cima sen-do o dia de Santarém. Tive o maior gosto de inaugurar a Feira com o presidente da Câmara e gostaria que as relações fossem sempre boas, como foram no pas-sado e sendo o Município um accionista de referên-cia. O Cnema não faz sen-tido sem a Câmara e pen-so que deveria envolver-se mais. Para o Cnema, a Câ-mara é o primeiro parcei-ro. Continuaremos a fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para que as rela-ções com a Câmara sejam boas e ajudem a desenvol-ver a região.

Estamos à espera do re-sultado de dois inquéritos feitos aos visitantes para percebermos o que nos pareceu ser um maior en-volvimento das pessoas da

cidade e da região. Temos de perceber em que medi-da e porquê. Os inquéritos vão-nos explicar essa rea-

lidade e permitir-nos-á ca-tivar novamente as pesso-as nas próximas feiras. O que é que a Feira teve este

ano que trouxe mais pes-soas e que o que temos de fazer no próximo ano e no ano todo.

Agora que o Cnema tem as dívidas regularizadas, está em condições de repensar o projecto do Cne-ma?O Cnema até 2009 tinha uma espa-

da em cima da cabeça que eram as dí-vidas e hipotecas que não permitiam reestruturar a empresa e pensar a lon-go prazo. Hoje, estamos numa posi-ção confortável, com as dívidas pagas e com uma actividade que permite pa-gar as despesas. Neste momento esta-mos a pensar o futuro. Em primeiro lu-gar, há obras que gostaríamos de fazer, como o alargamento dos parques de estacionamento que nos dias de maior afluência de público já se tornam in-suficientes, e já comprámos o terreno para essa finalidade. Mas temos de ter consciência de que para fazer um par-que de estacionamento aqui em frente pediram-nos cerca de 600 mil euros, O parque só enche quatro ou cinco dias

por ano… Qual é a rentabilidade des-se investimento? Estamos a pensar o futuro do Cnema e a pensar em que medida é que os negócios do Cnema podem ser ampliados. Há um proble-ma de base que é o facto do Cnema ter sido pensado para fazer feiras e hoje o negócio das feiras está em declínio, no mundo inteiro. As feiras profissionais têm cada vez menos visitantes, as que têm mais visitantes são as feiras com actividades de lazer, com divertimen-tos. A actividade do Cnema cresceu muito no sector das reuniões, congres-sos, conferências e seminários, e hoje já representa mais de 30 % do orçamento, mas ainda não chega para cobrir o que se está a perder nas feiras profissionais. Ainda por cima, esta situação associa-se com o facto de termos um parque de feiras muito grande, com uma área exterior grande, e que exige mais gente para o manter.

“Já pagámos todas as dívidas do Cnema e sem qualquer apoio”João Macha-do, presidente da CAP e do conselho de administração do Cnema, fala da situação da empresa, dos problemas da agricultura e das razões que levam os agricultores a criticarem o mi-nistro da Agricul-tura Jaime Silva, ao ponto de nem sequer o convida-rem para visitar a Feira.

Negócio das feiras mudou

A Cnema já pagou todas as dívidas e está a definir nova estratégia da empresa.

6 O Ribatejo10 | Julho | 2009

à conversatexto ∑ João Baptista

“Ministério da Agricultura só tem 1% do capital do Cnema”

O ministro da Agricultura reclamou por não ter sido convidado para a Feira Nacio-nal de Agricultura, alegando a qualidade de accionista do Cnema…O ministro da Agricul-

tura sabe tão pouco destas coisas que nem sabe que o Ministério já nem é accio-nista do Cnema, ao contrá-rio do que andou a dizer numa recente entrevista com parangonas num jor-nal da região. Quando se fez o aumento de capital social do Cnema, o Estado Portu-guês, através do Ministério das Finanças (Direcção Ge-ral do Património), que é o accionista do Cnema, não acompanhou esse aumen-to e em vez dos 10% que

detinha, ficou apenas com 0,96 por cento do capital do Cnema. Não é o Ministério da Agricultura o accionis-ta, mas o Ministério das Fi-nanças. O que normalmen-te acontecia era que o Esta-do, quando tinha os 10 %, delegava no Ministério da Agricultura a nomeação dos seus representantes nos órgãos sociais. O que ainda hoje acontece, o director re-gional é vice-presidente da

mesa da assembleia-geral do Cnema.

Qual a razão para não se ter convidado o ministro Jaime Silva a vir à Feira Nacional de Agricultura?O ministro da Agricultu-

ra poucos meses depois de ter tomado posse foi con-vidado para vir à Feira Na-cional de Agricultura e veio em 2005. Depois, aconteceu aquela seca enorme e fize-mos uma grande manifesta-ção em Beja. Logo de segui-da surgiram os problemas com a decisão do minis-tro de não pagar aos agri-cultores as medidas agro-ambientais. A partir daí, as nossas relações com o mi-nistro, dos agricultores em

geral, e da CAP em particu-lar, deterioraram-se com-pletamente. Entre Setem-bro de 2005 e Maio de 2006 fizemos 15 manifestações, a última em Lisboa. Obvia-mente que não convidámos para a Feira, no ano seguin-te, o ministro que não tinha ajudado os agricultores na pior seca do século, que ti-nha tirado 350 milhões de euros de ajudas agro-am-bientais a 27 mil agriculto-

res em cinco anos e que ele tirou de uma vez, e que ain-da levantou a questão da electricidade verde… E em 2007 e 2008 também não foi convidado. Em 2009, não aconteceu nada de novo. O que há é uma política consistente do Ministério da Agricultura que é con-tra os interesses dos agri-cultores e que levou a que tanto no quadro comunitá-rio de apoio anterior como neste quadro comunitário de apoio não se fizesse ne-nhum investimento na mo-dernização e na competiti-vidade da agricultura por-tuguesa e que sempre que pode retirou apoios aos agricultores preferindo de-volver o dinheiro a Bruxe-las, preferindo tudo a dar os apoios aos agricultores.

Ora, sendo a Feira Nacio-nal de Agricultura a maior manifestação do mundo agrícola anual no país, não faz nenhum sentido quer uma política que tem sido permanentemente contra os agricultores e à qual a CAP e os agricultores se têm oposto durante estes 4 anos, não fazia sentido convidar o ministro da Agricultura…

A CAP e o Ministério da Agri-cultura já não comunicam…Fizemos uma última

tentativa, no ano passa-do, quando nos recusá-mos a assinar o acordo de Concertação Social e fize-mos um caderno reivindi-cativo com 10 pontos funda-mentais. Nessa altura, o Pri-meiro-ministro interveio e o ministro da Agricultu-ra teve de ir à CAP. Infeliz-mente, o ministro da Agri-cultura deixou cair todas as propostas.

Falámos com Primeiro-ministro, mas também nun-ca nos deu a resposta pro-metida…

Por isso, o relacionamen-to político e institucional entre nós, o ministro da Agricultura e o Primeiro-ministro ficou interrompi-do a partir daí.

A CAP critica Governo por abandonar mundo rural

“Agricultores pagaram primeiro a crise”

Não é, portanto, um proble-ma de protagonistas, mas um problema de políticas?Exactamente. É hoje cla-

ro, para nós, que o Gover-no tem uma política que é de abandono do mundo rural.

Consideramos que a agricultura é a activida-de mais estruturante do mundo rural, é a activida-de económica, a base, e to-das as outras actividades do mundo rural são com-plementares desta.

Todos se lembram que o Primeiro-ministro disse no auge da crise, em Janei-ro, que iria reforçar o Or-çamento de Estado para poder, até final de Janeiro, aprovar apoios de mil mi-lhões de euros do quadro comunitário.

Esses mil milhões con-tinuam sem ser investidos

na agricultura. As candidaturas foram

feitas em Junho do ano passado e cerca de 70% mil milhões virão do pró-prio bolso dos agriculto-res.

O primeiro sector a pa-gar a correcção do défice das contas do Estado foi a agricultura.

Durante 4 anos houve intenção de não aprovar os projectos, nos últimos seis meses mudou a inten-ção, mas máquina já teve capacidfade de resposta, porque foi destruída nos anos anteriores.

O aumento da área tem virtualidades enormes – mais investimento em tecnologia, moderniza-ção, em segundo lugar re-juvenescimento dos agri-cultores e a garantia de sustentabilidade, o que

permitirá ter a garantia de que amanhã as pesso-as vão continuar a viver e a trabalhar nos campos.

Finalmente, é funda-mental apostar na água, no aumento do regadio.

Por isso, não se percebe como é que em Portugal se aplicou logo em 2008 a taxa de recursos hídricos, e em Espanha ainda não está implementada.

Para casar tudo isto, se-ria necessário um novo PRODER que articulas-se estas três questões da área, regadio e rejuvenes-cimento.

O ministro está vitoriosa-mente sozinho?Não há ninguém nas

conferederações, nem nas associações, e nos parti-dos ninguém o apoia, in-clusive no PS,

A João Machado em completo desacordo com a política agricola do governo.


7JOÃO MACHADO | À CONVERSA

CONVENTO DE S. FRANCISCO ABRE AO PÚBLICO COM FESTA POPULAR

O Convento de S. Fran-cisco vai abrir ao público, no dia 24, com uma festa popular. O presidente Moita flores dirigiu um convite à população para que venha participar na festa, a partir das 19 ho-ras. Haverá porco no es-peto e animação, após o que se seguirá uma visi-ta ao Convento. O monu-mento nacional vai ficar aberto ao público duran-te o Verão e depois volta-rá a encerrar para mais algumas obras. Deverá reabrir antes do final do ano, já com entradas pa-gar, que servirão para fi-nanciar o grande projec-to para o Convento.

Entretanto, o espectá-culo único de José Carre-ras em Portugal , no dia 25, em Santarém, já tem os bilhetesn praticamen-te esgotados.

FORAL DE SANTARÉM RECEBE PRÉMIO DA ACADEMIA DE HISTÓRIA

A transcrição do fo-ral de Santarém pela Prof. Maria Manuela Cruz Coelho recebeu o prémio Veríssimo Ser-rão, da Academia Por-tuguesa de História. A obra foi encomendada á historiadora ainda no anterior mandato e ficou concluída este ano, ten-do o prémio sido divul-gado na úyltima reunião da Câmara de Santarém, pelo presidente Francis-co Moita Flores. A entre-ga do prémio teve lugar na quarta-feira.

Câmara paga todas as dívidasTribunal de Contas aprovou ∑ Município vai pagar dívidas a fornecedores até final de Agosto

A Francisco Moita Flores anunciou que vai começar a pagar as dívidas a parir do dia 20 de julho.

Francisco Moita Flores anunciou, na quarta-fei-ra, em conferência de im-prensa, a aprovação pelo Tribunal de Contas do vis-to que permite ao Municí-pio pôr em prática o pro-grama de regularização da dívida do Estado, com o pagamento das dívidas de curto prazo de 23 milhões de euros a fornecedores.

O presidente da Câma-ra Municipal de Santarém referiu que dos 23 milhões de euros, 60% serão pa-

gos através de emprésti-mos bancários e 40% com financiamento do Estado. Segundo o autarca, esta modalidade permite á Câ-mara aceder a emprésti-mos com taxas de juro de 2%, incluindo spreads, por-tanto, muito abaixo dos va-lores de mercado.

“Vamos começar a pa-gar todas as facturas regu-larizadas – há ainda algu-mas facturas antigas em si-tuação irregular – sendo a mais antiga de Dezembro

de 2001 e a mais recente de Maio último”, disse Moita Flores.

A partir da próxima se-mana, a Câmara Munici-pal vai ter o dinheiro nas suas contas e irá começar a pagar as dívidas aos for-necedores a partir do dia 20 de Julho. “Não vale a pena virem para a porta da Câmara, porque todos serão contactados e até fi-nal de Agosto irão receber o dinheiro, por cheque ou transferência bancária.

O autarca referiu que este programa de regula-rização das dívidas do Es-tado vem num momento crucial e estes 23 milhões de euros são um poderoso contributo para a reanima-ção das economias locais e regionais que permitirão atenuar a terrível crise em que vivemos”.

Segundo Moita Flores, “a Câmara vai poder criar um melhor ambiente de negócio e recuperar a sua imagem como instituição

de boa fé que paga aos seus credores”. A partir da pró-xima quarta-feira, a Câma-ra Municipal de Santarém ficará obrigada a pagar to-dos os negócios no prazo limite de 45 dias.

Para Moita Flores, esta medida irá permitir à Câ-mara reduzir os custos de transacções, através da ne-gociação de preços que ac-tualmente são especulati-vos, e irá deixar de pagar juros de mora que rondam os 9,5%”.

A Câmara Municipal de Santarém aprovou a adjudi-cação das obras de amplia-ção do pavilhão desportivo do Verdelho, na freguesia de Achete. A proposta foi aprovada pelos vereadores do PSD e a independente Luísa Mesquita, com os vo-tos contra dos vereadores do PS. O vereador Joaquim Neto, do PS, propôs a retira-da da proposta, para que se pudesse ouvir a opinião dos dirigentes da Casa do Povo

de Achete/Póvoa de Santa-rém, que no anterior man-dato apresentaram uma proposta de construção de um novo pavilhão, com restaurante, cuja estimati-va orçamental aponta para um custo de 600 mil euros. O vereador das obras muni-cipais, Ricardo Gonçalves, manteve a proposta, afir-mando que o assunto já foi discutido e mereceu o acor-do do Centro de Cultura e desporto do Verdelho, da

Junta de Freguesia de Ache-te, e do Clube de Futsal de Achete que será um dos principais utilizadores des-ta infra-estrutura desporti-va, pois tem equipas a par-ticipar em campeonatos oficiais e está a ser obriga-da a vir jogar e treinar no pavilhão de Santarém, por falta de pavilhão na fregue-sia. Ricardo Gonçalves su-blinhou ainda que esta pro-posta representa um cus-to da ordem dos 200 mil

euros, portanto, muito in-ferior ao custo do pavilhão da Casa do Povo.

O vereador do PS Rui Barreiro defendeu as van-tagens de um pavilhão novo da Casa do Povo, alegando que ficaria melhor localiza-do, junto à escola, e questio-nou o vereador sobre qual a política de desporto para o concelho e se irá proceder de igual forma para outras freguesias.

Ricardo Gonçalves anun-

ciou que a Moçarria vai ter um campo relvado sintéiti-co, devendo a proposta ser aprovada na próxima reu-nião da Câmara na segun-da-feira. O campo de fute-bol do Vale de Santarém vai também beneficiar de obras de requalificação. Segundo o vereador, está prevista a construção de nove mini-campos de futebol no con-celho, dos quais já foi apro-vada candidatura de um para a zona do Salmeirim.

Pavilhão desportivo do Verdelho vai ser ampliado


santarém O Bloco de Esquerda de Santarém apresenta esta sexta-feira os candidatos à Câmara de santarém, num restaureante da cidade, àss 2o horas. A conferência contará com a presença da deputada Helena Pinto, além dos dfirigentes locais e regionais do BE.

D BE anuncia candidatos

A deputada indepen-dente Luísa Mesquita denunciou a discrepância entre o relatório nacional apresentado pelo Gover-no, na semana passada, e a realidade verificada junto das comissões de protec-ção de menores que apon-ta para um aumento do nú-mero de casos de meno-res e crianças vítimas de maus tratos.

A deputada referiu que as comissões concelhias de protecção de menores foram apontadas inicial-mente como bodes expia-tórios, mas na realidade não têm condições de tra-balho, têm quadros quali-ficados, mas são voluntá-rios”. Luísa Mesquita vai propor no Parlamento que as Comissões de Protec-ção de Crianças e Jovens (CPCJ) deixem de funcio-

nar à base do voluntariado e que gozem de autonomia administrativa e financei-ra.

A deputada visitou se-gunda-feira as CPCJ de Abrantes, Cartaxo e San-tarém, e afirmou ter fica-do “impressionada” com as más condições em que funcionam as comissões.

À excepção de Santa-rém, que dispõe de insta-lações, funcionários con-tratados, equipas de rua e uma boa rede de parcerias, as comissões de Abrantes e Cartaxo funcionam em situações “caricatas”, dis-se Luísa Mesquita.

Sem instalações, sem meios informáticos, nem viaturas para uma respos-ta rápida em situações de emergência, as CPJ tam-bém não têm gente nem a tempo inteiro nem a

meio tempo, sendo os téc-nicos da Segurança So-cial, Saúde e Educação disponibilizados algumas horas por semana”, disse.

Também no Cartaxo os

técnicos da CPCJ “têm de usar as próprias viaturas” e não existem instalações próprias - a comissão “fun-ciona do Departamento de Acção Social da Câmara

Municipal” -, não existin-do “qualquer privacida-de”, e são os funcionários da autarquia que “fazem um pezinho na comissão”, afirmou.

MAUS TRATOS A CRIANÇAS AUMENTAM

A deputada Luísa Mes-quita decidiu “vir ao ter-reno”, para verificar se as melhorias apontadas no relatório apresentado pelo Governo correspondiam à realidade. “Escolhi 3 co-missões, a da capital do dis-trito, uma do norte e outra do sul do distrito, e os da-dos recolhidos desmentem o relatório”, disse. A depu-tada vai agora contactar as Câmaras Municipais, para saber em que podem aju-dar na melhoria das condi-ções de funcionamento das comissões, e vai confron-tar o Governo “com os da-dos recolhidos no terreno”. Referiu que os números de casos de maus tratos psi-cológicos estão a aumen-tar, os maus tratos físicos mantém-se e os casos de negligência familiar conti-nuam a dominar o número de processos. “Os proble-mas não se verificam ape-nas nas famílias pobres e disfuncionais, mas há um aumento nas famílias cujos elementos têm formação superior”.

Luísa Mesquita denuncia falta de meios das comissões de menoresMaus tratos ∑ Números das comissões de protecção do distrito desmentem dados do relatório nacional

A Luísa Mesquita vai pedir apoio dos Municípios e mudanças na legislação


9SANTARÉM

Pagou hospital privado e foi enviada para o público Reclamação ∑ Pagou seguro privado, mas o parto teve de ser no hospital público

A O casal conta como pagou um seguro privado e, quando precisou, foi remetida para um hospital público.

“Só quero que aquilo que me aconteceu sirva de exemplo para alertar outros incautos que po-dem cair na mesma es-parrela”, começa por di-zer ao nosso jornal Adé-rito Joaquim, que esteve envolvido num episódio insólito durante o nasci-mento da sua filha. Este habitante da aldeia de Viegas, Alcanede, e a es-posa, Cristina Guerra, subscreveram um seguro privado de saúde para que a gravidez fosse acompa-nhada num hospital pri-vado, com todos os con-fortos que essa opção cos-tuma significar.

O casal diz não ter quaisquer razões de quei-xa até à hora de dar à luz, o que aconteceu quando a mulher tinha apenas sete meses e meio de ges-tação.

No hospital da CUF Descobertas, a unidade de saúde escolhida para acompanhar toda a gravi-

dez, disseram-lhe que “só tinham quatro incubado-ras e que uma estava ava-riada. E mandaram-me para as urgências do São Francisco Xavier, sem mais nem menos”. O par-to correu sem quaisquer problemas, mas Adérito Joaquim ficou bastante espantado ao descobrir que o que lhe aconteceu a ele era, afinal, “prática corrente”.

“Os enfermeiros e o pessoal do São Francis-co Xavier até se riram, e disseram-me que é costu-me os hospitais privados descartarem-se dos par-tos mais complicados”, refere Adérito Joaquim.

A direcção do CUF Descobertas, contactada pelo nosso jornal, nega esta acusação, mas con-firma que, no momento em que Cristina Guerra deu entrada com ruptura da bolsa de águas, “todos os recursos se encontra-vam esgotados”. A deci-

são de enviar a parturien-te para o São Francisco Xavier foi “a mais segura e adequada para o bebé”, depois de “prevista a ne-cessidade de cuidados in-tensivos” e confirmada a falta de incubadoras dis-poníveis.

A tentativa de reclama-ção no CUF Descobertas foi outra aventura. Em primeiro lugar, o hospital recusou-se a colocar por escrito a razão que mo-tivou a transferências da esposa para um hospital público. Depois, deram-lhe um impresso próprio para preencher uma re-clamação, daqueles que não é obrigatório dar co-nhecimento à Inspecção-Geral de Saúde. Ao fim de meia hora, e depois de grande insistência, lá apa-receu alguém com o Livro Amarelo, o único meio le-gal à disposição de qual-quer utente que queira fa-zer uma reclamação.

“Não foi possível pres-

tar os esclarecimentos no momento da reclamação porque os mesmos teriam que ser dados por vários profissionais, e não ape-nas por um”, explicou ao nosso jornal fonte do CUF Descobertas, acres-centando que o cliente re-cebeu nos dias seguintes uma carta da direcção a informá-lo que o seu caso estava a ser averiguado.

“Acho que as segurado-ras e os hospitais privados têm obrigação de avisar os clientes para estas si-tuações quando se está a contratualizar o seguro”, diz Adérito Joaquim, para “quem as pessoas andam um bocado iludidas com estas coisas do sector pri-vado”.

“Só posso e log ia r a c o m p e t ê n c i a e o profissionalismo de to-dos no São Francisco Xa-vier”, remata.

João Nuno [email protected]

O Concurso da XIV Feira do Arroz Doce em Vale de Figueira realizou-se no fim de semana passado, com grande êxito.

O Concurso do Arroz Doce em que participaram dez IPSS - Instituições Par-ticulares de Solidariedade Social, realizou-se no âm-bito da XIV Feira do Arroz Doce em Vale de Figueira, nos dias 3 e 4.

A Concurso estiveram o Centro de Apoio à Famí-lia das Abitureiras, a San-ta Casa da Misericórdia de Santarém, o Centro social Interparoquial de Santa-rém, o Lar de Idosos de S. Domingos, a Estação Zoo-técnica Nacional - Vale de

Santarém, a APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental de Santarém, o Centro Social de Santa Marta de Alca-nhões, a Santa Casa da Mi-sericórdia de Pernes, a As-sociação para o Desenvolvi-mento Social e Comunitário de Santarém e o Centro So-cial de Nossa Senhora da Luz da Póvoa de Santarém.

No concurso inter insti-tuições, ficou em 1º lugar a Estação Zootécnica Nacio-nal, e em 2º a Santa Casa da Misericórdia de Pernes.

No concurso aberto à co-munidade, Francisca Josué foi a vencedora, e Fernanda Rei ficou em segundo lugar.

Concurso de arroz doce em Vale de Figueira

A empreitada de reabilita-ção da Linha do Norte, en-tre o Setil e o Entroncamen-to, foi consignada, pela RE-FER , ao consórcio Somafel / Ferrovias / OFM, por 13,5 milhões de euros e um pra-zo de execução de 365 dias.

As obras incidirão numa extensão de cerca de 35 km, entre os km 70,450 e 105,100, no Subtroço Setil / Entron-camento. Com esta inter-venção, a REFER pretende “assegurar os níveis de se-gurança e de serviço dese-jáveis à manutenção da ta-bela de velocidade máxima permitida neste importan-te eixo ferroviário nacional, considerando um horizonte de cinco anos, correspon-dente ao período necessá-rio para a conclusão da Va-riante de Santarém e da mo-dernização do Troço Mato Miranda / Entroncamento”.

Além da estabilização da plataforma da via, a emprei-tada – a realizar em perío-dos de interdição nocturna de via e catenária, de modo a minimizar as interferên-cias com a exploração da Linha do Norte – compre-ende a realização de depu-ração de balastro, substitui-ção de travessas de madeira por betão bi-bloco, substi-tuição do carril e dos apare-lhos de dilatação, execução de novas valetas e limpeza das existentes. Está previs-ta a execução de drenos nas estações de Santarém, Vale Figueira e Riachos, limpeza de passagens hidráulicas e trabalhos de verificação/al-teração da catenária decor-rentes da reabilitação da via.

A fiscalização das obras será assegurada pelo con-sórcio Brisa Engenha-ria / ATKINS / DHV.

Linha do norte em obras até conclusão da variante

10 O Ribatejo10 | Julho | 2009SANTARÉM

Apesar de todo o alari-do que a pandemia está a causar, a Gripe A, ou gri-pe suína, tem uma mor-talidade inferior à gripe comum. Segundo o gabi-nete de imprensa da ARS – LVT - Administração Regional de Saúde de Lis-boa e Vale do Tejo, os sin-tomas da gripe suína são semelhantes a uma gripe sazonal comum.

O gabinete de imprensa aconselha a população a seguir as recomendações e telefonem para o núme-ro 808242424, da linha Saúde 24, caso tenham os sintomas da gripe: fe-bre, dificuldades respira-tórias, dores musculares e nalguns casos vómitos e diarreia.

“As pessoas não devem ir a correr para as urgên-cias hospitalares ou para os centros de saúde, mas obter informações através da linha saúde 24, que irá validar a doença do pon-to de vista médico, e dar indicações sobre o local onde se deverão dirigir ou disponibilizar transporte adequado para os doentes receberem tratamento”.

Embora sejam já conhe-cidos alguns casos na re-gião, a ARS – LVT refere que só é possível falar em termos nacionais, porque o vírus já se encontra es-palhado à escala mundial e não há zonas do país ou do mundo que não tenham a doença. Em todo o caso, os especialistas apontam para que a epidemia atin-ja o pico em Portugal en-tre o Outono e o Inverno. “Para já, é fundamental ter alguns cuidados essen-ciais no dia a dia, como se-jam, lavar frequentemen-te as mãos – é uma forma frequente de transmissão do vírus -, sempre que tos-

sir ou espirrar deve tapar a boca e o nariz com um lenço de papel ou, na sua falta, usar o braço – para evitar que as gotículas se espalhem pelo ar e conta-minem as outras pessoas - e depois lavar as mãos. De-verão igualmente ser lava-das com mais assiduidade as superfícies de contacto frequente, como maçane-tas das portas, telefones, etc.A taxa de mortalida-de deste vírus é de 0,01%,

portanto, inferior à da gri-pe comum sazonal. Mas como se trata de um vírus novo tem mais facilidade em se propagar, e por isso tem vindo a alastrar rapi-damente à escala global. A ARS-LVT sublinha que a situação não é de alar-me. Os casos mortais dão-se geralmente em pessoas debilitadas em termos de saúde ou idosos com fra-cas resistências imunoló-gicas.

Gripe menos mortal

A Epidemia deverá alastrar no Inverno

O III Encontro Jurídico dos Advogados de Santa-rém - Portugal e Santarém - Brasil vai realizar-se entre os dias 12 e 14 de Julho

A Delegação da Ordem dos Sdvogados de Santarém tem vindo a preparar o III Encontro Jurídico dos Ad-vogados de Santarém - Bra-

sil e Santarém – Portugal, no âmbito do estreitamento das relações estabelecidas no âmbito da geminação protocolada entre ambas as cidades há mais de uma década.

Está programada para o todo o dia 14 uma confe-rência subordinada ao tema

“Direito do Ambiente”, para além de outras actividades de carácter lúdico, cultural e jurídico.

A delegação brasileira está representada por cerca de vinte advogados e ainda pelo representante da res-pectiva Prefeitura Munici-pal.

Encontro luso- brasileiro

Saúde ∑ Gripe A mata menos que gripe comum sazonal

∑ Lavar frequente-mente as mãos é uma das principais medidas parta evitar o contágio. Se sen-tir sintomas de gripe, não deve ir para o centro de saúde ou para o hospital, mas ligar para o número de telefone 808242424 da Linha Saúde 24.

Cuidados a ter com a gripe A


11SANTARÉM

12 O Ribatejo10 | Julho | 2009PUBLICIDADE

Os skaters internacio-nais da Vox Footwear, David Gravette, Emma-nuel Guzman e JT Aultz, e o team nacional, Carlos Viegas, Rui Major, Kars-ten Hinrichs, Diogo Smi-th e Tiago Neves, estão em tour Europeia e passa-ram por Santarém, onde deram uma demonstra-ção no Skatespot de Vale de Estacas junto ao novo quartel dos Bombeiros. A inauguração contou com a presença de Ricardo Gon-çalves, vereador do des-porto da Câmara de San-tarém.

A demonstração con-tou ainda com a participa-ção de Ricardo Fonseca, o skater profissional mais internacional, e Helder Lima, o prodígio portu-guês da modalidade, além dos dois melhores atletas

de Santarém, Samuel Fa-rinha e Luís Calixto. Mui-tos jovens assistiram vie-ram assistir às manobras destes skaters do melhor nível mundial, num par-que que mereceu elogios, com obstáculos diferentes que apelam à prática des-te desporto urbano, ainda mal compreendido e infe-lizmente com uma enor-me falta de infraestruturas adequadas.

O Skatespot (ainda não concluído) foi concebido à escala do Bairro, com mui-tos curbs (muretes) de di-versos tamanhos, uma ré-plica dos famosos Hubbas (muros laterais das esca-das) de São Francisco nos EUA, lombas com um cor-rimão à frente a fazer lem-brar um famoso obstáculo de Barcelona, um quarter extenso de tijoleira e uma

funbox com uma moldu-ra em ferro no centro. O skatespot de Santarém é uma obra singular no nos-so País, pois não é um ska-teparque tradicional.

Na opinião dos pratican-tes, “é mesmo por essa ra-zão que é bem divertido de skatar, uma vez que trans-mite um feeling natural de rua bem diferente de um

parque normal”. Este pro-jecto é da autoria do arqui-tecto Luis Fortes, um ska-ter da velha guarda, em parceria com o arquitecto Jorge Alexandre.

CRUZ VERMELHA TEM NOVOS VOLUNTÁRIOS

A delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Santarém conta des-de o dia 5, com novos voluntários do curso de formação de 2009, que prestaram juramento de bandeira e compro-misso de honra, peran-te o general Governo Maia, da Cruz Verme-lha Portuguesa, José Jú-lio Eloy, presidente da Delegação de Santarém da Cruz Vermelha Por-tuguesa e familiares.O vereador da Câmara de Santarém António Va-lente deixou palavras de encorajamento aos no-vos voluntários. “A Câ-mara Municipal de San-tarém acabou recente-mente de resolver um problema que se arrasta-va há algum tempo e que se prende com a cedên-cia de um terreno para a construção das insta-lações da Cruz Verme-lha Portuguesa de Santa-rém, e comprometeu-se a considerar uma alterna-tiva para quando a Cruz Vermelha tiver disponi-bilidade”.

Parque de skate inaugurado com demonstração internacionalVale de Estacas ∑ Parque de skate de Vale de Estacas recebeu as melhores equipas nacionais

A Santarém já tem um parque de skates


13SANTARÉM

14 O Ribatejo10 | Julho | 2009PUBLICIDADE

O executivo da Câma-ra de Santarém realizou a sua segunda sessão “sem papéis”, com os nove elei-tos a participarem na reu-nião através de computa-dores portáteis.

Na primeira experiên-cia, na reunião da sema-na passada, o presidente Moita Flores considerou que “não estivemos mui-to mal - despachámos 72 pontos em três horas”. Já esta semana, a sessão da Câmara decorreu como se já fosse hábito a utiliza-ção das novas tecnologias em substituição dos volu-mosos dossiês e das pilhas de papel com os processos em apreciação pelo execu-tivo. A única nota insólita foi quando surgiu na ban-cada do executivo um dé-cimo vereador, que seria o quinto eleito do PS, o que

daria a maioria a esta força política, Afinal, era apenas o vereador substituto Luís Baptista a aprender a usar o programa informático para que nas própximas reuniões possa subsituir um dos vereadores do PS que vão entrar de férias.

O presidente da Câma-ra Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, su-blinhou que o objectivo é “acabar com as toneladas de papel”.

A Câmara de Santarém é a segunda no País, a se-guir ao porto, a adoptar este sistema informático para as reniões do execiti-vo. Trata-se de uma solu-ção informática idêntica à usada também nos conse-lhos de administração de empresas.

Moita Flores reconhece que ainda há afinações a

fazer no sistema, mas su-blinha que estas sessões são apenas o início de uma caminhada, já que é objec-tivo eliminar o papel tam-bém nas sessões da As-

sembleia Municipal e, gra-dualmente, nos serviços da autarquia. A vereadora independente Luísa Mes-quita defendeu a necessi-dade de se colocar um pai-

nel electrónico que dê in-formação aos munícipes que se encontram na assis-tência sobre o que se está a passar e os resultados das votações.

CDU ANUNCIA CANDIDATOS EM ALCANHÕES, ALMOSTER EVALE DE FIGUEIRA

A CDU anunciou esta semana os nomes dos candidatos cabeças de lista às assembleias de freguesia de Alcanhões, Almoster e Vale de Fi-gueira. Em Alcanhões, Carlos Vila Boim é o candidato a presidente da Junta de Freguesia. Mecânico, de 55 anos, este militante do PCP já foi presidente da assem-bleia de freguesia, da As-sociação Popular de Al-canhões e ocupa a vice-presidência do grupo de dadores de sangue e é um dos eleitos da assem-bleia de freguesia, Vítor Alves, actual presiden-te da Junta de Almoster, volta a candidatar-se ao cargo. Director de ven-das reformado, de 64 anos, este militante do PCP foi eleito vereador da Câmara de Lisboa de 10985 a 1989. José Salda-nha Jorge, mecânico re-formado, de 65 anos, é o candidato á Junta de Vale de Figueira.

Reuniões da Câmara deixaram de gastar resmas de papelInformática ∑ Os vereadores dispõem de computadores portáteis para consultar documentos e votar

A Computadores evitam desperdício de papel na Câmara.


15SANTARÉM

MENA ESTEVES CANDIDATO DO PS COM APOIO DE LUÍS JUSTINO

“Não irei recandida-tar-me, embora no PS lo-cal todo quisessem que fosse eu o candidato”, de-clarou a O Ribatejo Luís Justino, “Por razões pes-soais, profissionais e fa-miliares, decidi não me recandidatar e consegui-mos encontrar um bom candidato, o Pedro Mena Esteves, que já aceitou o convite, com a a condi-ção de eu ficar em se-gundo na lista”, adian-tou o actual presidente da Junta de Freguesia de Alcanhões.

PRESIDENTE DA JUNTA FAZ “BALANÇO MUITO POSITIVO”

Luís Justino faz um “balanço muito positi-vo” destes quatro anos de mandato em que es-teve à frente da Junta de Freguesia de Alcanhões. “Depois de termos ga-nho as eleições à CDU, e quando tomámos co-nhecimento da situação da Junta, nunca pensá-mos que fosse possível concretizar tudo o aca-bámos por conseguir fazer”, afirma o jovem autarca. Luís Justino su-blinha que “estes resul-tados só foram possíveis com trabalho de equipa na Junta de Freguesia e com os apoios da Câma-ra Municipal de Santa-rém e do Governo Civil”. Porém, o autarca admite que continuam por re-solver os três mais gra-ves problemas da fregue-sia - saneamento, passa-gens de nível e a casa das colectividades.

Variante e casa das colectividades são prioridadersInvestimentos adiados ∑ Saneamento, casa das colectividades e variante da estrada 365

A O presidente da Junta de Alcanhões afirma que “a solução para os problemas mais graves da vila não está nas mãos da Junta”.

“Cumprimos com a maior parte do que pro-metemos no programa eleitoral que apresentá-mos nas eleições”, afir-mou o presidente da Junta de Freguesia de Alcanhões. “Falta resolver três gran-des problemas da fregue-sia, mas cuja solução não está nas nossas mãos”, dis-se Luís Justino. A priori-dade, para o autarca, deve ser a resolução dos graves problemas do saneamen-to básico na vila. “Temos

vários colectores de esgo-tos que não estão ligados à Etar e correm a céu aberto, existindo problemas jun-to ao cemitério, na Fonte do Botão, junto ao centro de dia, entre outros”, dis-se o autarca. Luís Justino. “Já fizemos reuniões com a Câmara de Santarém e com a empresa Águas de Santarém, que tem agora a responsabilidade do sa-neamento, e chegou-se à conclusão de que é neces-sário remodelar o sistema

de saneamento da vila, pro-cesso a cargo da empresa Águas de Santarém”, disse Luís Justino.

Outra obra prioritária que vai transitar para o pró-ximo mandato é a constru-ção de uma casa das colec-tividades. Desde há cinco anos, quando caiu o telha-do da sala da APA - Asso-ciação Popular de Alca-nhões que a vila não dispõe de sala de espectáculos. A solução encontrada passa-ria pela construção da casa

das colectividades, edifí-cio para acolher todas as colectividades da fregue-sia. “A Câmara Municipal apenas assinou o contrato de promessa de compra e venda do terreno, devido à falta de disponibilidade financeira”, lamentou Luís Justino. O autarca conside-ra que este problema está a ameaçar o associativismo na vila, pois nenhuma co-lectividade tem instalações.

Igualmente importante para a população de Alca-

nhões é construção da va-riante da Estrada 365, de forma a evitar as passagens de nível das Assacaias e da Ribeira, na ligação a San-tarém.

“Como se começou a fa-lar na variante da Linha do Norte no concelho, o pro-jecto que já vinha do ante-rior mandato, acabou por ficar esquecido, mas a po-pulação continua a sofrer com as longas esperas nas duas passagens de nível”, disse o autarca.

Os dois maiores inves-timentos realizados neste mandato foram feitos no asfaltamento de duas es-tradas rurais na freguesia, a estrada do Paul de Santo António de Alcanhões e a estrada da Comenda, des-de a Adega Cooperativa de Alcanhões até à Quinta da Comenda.

“Foram duas candidatu-

ras da Junta de Freguesia de Alcanhões ao programa Agris que foram aprova-das neste mandato e cujas obras foram concluídas já este ano, faltando apenas construir as bermas da es-trada da Comenda.

A estrada do Paul de San-to António de Alcanhões custou cerca de 360 mil euros, dos quais 75% fo-

ram financiados pelo pro-grama Agris, e os restantes 25% pela Câmara Munici-pal de Santarém.

O arranjo da estrada da Comenda custou 154 mil euros e foi igualmente fi-nanciado em 75% pelo pro-grama Agris e 25% da Câ-mara de Santarém. Além dos agricultores da fregue-sia, esta estrada serve todos

os sócios da Adega Coope-rativa de Alcanhões.

Uma das obras que mais satisfação deram ao presi-dente Luís Justino foi o ar-ranjo da sede da Junta de Freguesia, onde funciona também o posto dos cor-reios. “Conseguimos o fi-nanciamento através do Programa de Moderniza-ção Administrativa e só as-

sim foi possível dar condi-ções de conforto para aten-dimento das pessoas na Junta e condições de traba-lho para os funcionários da Junta”, afirma o autarca.

A remodelação do inte-rior da Junta, a informa-tização e modernização administrativa da Junta custaram cerca de 47 mil euros.

Duas novas estradas custaram 514 mil euros


alcanhõesROTA DAS FREGUESIAS

texto e fotos ∑ João Baptista


17ALCANHÕES | ROTA DAS FREGUESIAS

Associação de Pais de Alcanhões está em lutaContestação ∑ Associação de Pais de Alcanhões contra redução de turma

A Cristina Araújo, representante dos pais

A Associação de Pais das Escolas de Alcanhões está a tentar por todos os meios evitar a divisão dos alunos que vão entrar para o primeiro ano na Escola do 1º ciclo por turmas do 3º e 4º anos, o que na prá-tica se traduziria na redu-ção de um professor nesta escola, que assim, deixaria de ter uma turma de pri-meiro ano. Cristina Araú-jo, representante da Asso-ciação dos Pais das Escolas de Alcanhões, afirmou que existem alunos suficientes para manter uma turma de 1º ano na escola, e outras do 2º, 3º e 4º anos, confor-me é pedagogicamente correcto. “Existem 10 alu-nos com 6 anos de idade e pelo menos outros quatro que fazem os 6 anos entre os dias 15 de Setembro e 31 de Dezembro, os chama-

dos condicionais, que só entram quando há vagas. No caso, estes alunos não terão sido contabilizados e a DREL prepara-se para eliminar a turma de pri-meiro ano da escola, divi-dindo os dez aluinos do 1º ano pelas turmas do 3º e 4º anos. “É uma situação pe-dagogicamente prejudicial para os alunos e todos per-dem com isto, pois a escola ficará de futuro com me-nos um professor e de fu-turo as crianças passarão a ir para outras escolas. A esperança dos pais reside agora na “possibilidade do director do Agrupamento de Escolas D. João II, Antó-nio Pina Braz, que poderá propôr à DREL - Direcção Regional de Educação de Lisboa a criação da turma do 1º ano na Escola de Al-canhões”.

“Por apenas um aluno, está em risco a não aber-tura uma turma de primei-ro ano na Escola do 1º ciclo de Alcanhões”, lamenta o presidente da Junta de Fre-guesia de Alcanhões. Re-fere que se devem contar também os alunos que fa-zem os 6 anos depois de 15 de Setembro.

O autarca sublinha que “tem havido uma grande união dos pais, em torno da associação, e que está-se a fazer tudo para evitar que se reduza o número de pro-fessores e de turmas em Al-canhões, o que viria ao ar-repio do que está planeado na Carta Educativa do Con-celho, que prevê a constru-

ção de um novo centro es-colar em Alcanhões”.

“A vila já tem 81 anos, tem de ser acarinhada senão ainda lhe dá alguma coisa má com estes problemas”, afirma o autarca, alegando que “embora muitos jovens de Alcanhões vão morar para Santarém, Almeirim ou Alpiarça, continuam a manter os laços com Alca-nhões, e muitos continuam a ter aqui os filhos a estudar, aproveitando os apoios dos avós, e alguns já começam a regressar, construindo as suas casas na vila. Agora se trancarem as turmas na es-cola, também isso se pode-rá perder e será prejudicial para o futuro da vila.”

Junta solidária com luta dos pais contra redução de turmas

18 O Ribatejo10 | Julho | 2009ROTA DAS FREGUESIAS | ALCANHÕES

“Hoje temos uma Junta de Freguesia com as con-tas equilibradas e já conse-guimos regularizar cerca de 90% das dívidas que her-dámos do anterior executi-vo, em 2005”, afirmou Luís Justino. O presidente da Junta de Freguesia de Alca-nhões sublinha que “a dívi-da da autarquia em 2005 era de 200 mil euros, sendo que o orçamento anual da Jun-ta na época era de 300 mil euros”. Para Luís Justino, “gerir a coisa pública exi-ge ter mão e ser rigoroso, e

só assim foi possível equili-brarmos as contas, embora o que mais me custe como presidente da junta seja di-zer não aos muitos pedidos de apoio que nos chegam e para os quais não podemos acudir, porque estamos a gerir dinheiros públicos e não podemos faltar ao ri-gor que as limitações finan-ceiras exigem, embora mui-ta gente não compreenda isto”. Luís Justino refere a boa colaboração institucio-nal que tem existido entre a Junta e a Câmara.

Junta de Freguesia com as contas equilibradas

Rancho ensaia em adega por falta de sala na vilaCultura ∑ Rancho de Alcanhões organiza o XXVI Festival de Folclore

A O Rancho Folclórico de Alcanhões vai ser um dos grandes animadores da Feira de Santa Marta

O Rancho Folclórico de Alcanhões vai orga-nizar o seu XXVI Festi-val Nacional de Folclore no dia 1 de Agosto. João Costa, dirigente do Ran-cho, adiantou que o festi-val vai ter este ano a par-ticipação dos grupos La-

vradeiras da Trofa, Seias, Livramento de S. Miguel (Açores), Reguengo da Pa-rada (Caldas da rainha), Casa do Povo de Fátima, o BESclore (rancho do BES) e o grupo anfitrião. Fun-dado há 27 anos, o Ran-cho de Alcanhões conta

com 40 elementos, o mais novo com 5 anos de idade e o mais velho com 75. A novidade este ano vai ser um evento de três dias de gastronomia, centrados no vinho e azeites de excelên-cia da freguesia, e que an-teciparão o festival. João

Costa lamenta que ainda não se tenha construído a “casa das colectividades de Alcanhões que foi prome-tida pela Câmara de San-tarém”. O Rancho ensaia numa adega emprestada e não há uma sala para es-pectáculos na vila.


19ALCANHÕES | ROTA DAS FREGUESIAS

ALCANHÕES PERDE POPULAÇÃO

A vila de Alcanhões tem vindo a perder po-pulação nas últimas dé-cadas, com os jovens a fixarem residência nas cidades e vilas vizinhas. “Muitos têm ido mo-rar para Santarém, Al-meirim e Alpiarça, mas mantêm os laços com Alcanhões e mantêm aqui os filhos a estudar, aproveitando os apoios dos avós”, afirma o presi-dente da Junta, Luís Justi-no. O autarca refere que “o PDM - Plano Director Municipal coloca alguns entraves à construção na ferguesia, mas também é certo que existem muitas casas para recuperar na vila que devia ser mais apoiada e incentivada, de forma a evitar os preços exorbitantes que são pe-didos”. Elevada a vila há 81 anos, Alcanhões está numa encruzilhada, so-frendo o estrangulamen-to dos acessos, provoca-do pelas passagens de ní-vel, com as soluções de uma varfiante à estrada 365 adiada, enquanto se espera pelo novo traçado da linha do norte.

Feira de Santa Marta está à portaFesta anual ∑ Mónica Sintra, festival de folclore e noite de fados vão animar a feira tradicional

A tradicional Feira de Santa Marta vai estar de volta à vila de Alcanhões nos dias 29, 30 e 31 de Ju-lho e 1 e 2 de Agosto. Um espectáculo de Mónica Sintra, uma grande noite de fados e o já tradicional festival de foclore organi-zado pelo Rancho de Al-canhões vão ser os pontos altos desta festa anual de Alcanhões. “Para a noite de fados já estão confir-madas as presenças dos fadistas Anita Guerreiro, João Chora, Alberto Leiria e Célia Leiria”, disse o pre-sidente da Junta de fregue-sia de Alcanhões, respon-sável pela organização do tradicional certame.

A Feira vai ter os habi-tuais divertimentos, como carrocéis, insufláveis e pis-ta de carrinhos de choque para os mais pequenos, além das barraquinhas de farturas e das tradicio-nais tendas de venda dos mais diversos produtos.

Um dos principais atrac-tivos da Feira vão ser as tasquinhas com gastro-nomia tradicional e os ex-celentes vinhos e azeites da freguesia. Todas as co-lectividades da freguesia, como a Associação Popu-

lar de Alcanhões, o Ran-cho Folclórico de Alca-nhões, o Centro de Dia de Santa Marta, a Associação de Pais, os Escuteiros, en-tre outros, vão estar repre-sentados com tasquinhas na Feira. “É uma forma de

envolvewr a população, de apresentar a genuína gas-tronomia local e de,assim, contrinuir para que as co-lectividades possam anga-riar alguns fundos para fi-nanciar as suas activida-des”, afirmou o presidente

da Junta de freguiesia de Alcanhões, Luís Justino. Para atrair o maior núme-ro de feirantes e manter o dinamismo da feira tradi-cional,. a Junta de Fregue-sia de Alcanhões não cobra terrado aos feirantes.

20 O Ribatejo10 | Julho | 2009ROTA DAS FREGUESIAS | ALCANHÕES

Com 350 sócios, a Asso-ciação Popular de Alca-nhões é a maior colectivi-dade da vila. Há cinco anos atrás, a ruína do telhado da sede da APA deixou a vila de Alcanhões sem a sua única sala de espectáculos. Criada em 1974, a APA teve uma grande importância durante os anos a seguir à Revolução, com o deenvol-vimento do movimento as-sociativo e promoção e di-fusão cultural das popula-ções. “Desde que o telhado da sala caíu, ficámos sem a possibilidade de desenvol-ver actividades culturais ou outras”, disse Pedro Mel-ro, presidente da direcção da APA. A actual direcção está no seu segundo man-dato, em funções, há qua-tro anos, e quando pegou na Associação, foi apenas um anos depois da ruína do telhado. “O nosso objectivo inicial era levantar de novo a casa, mas isso tornou-se inviável perante a incapa-cidade financeira da As-sociação para suportar os 150 mil euros das obras de recuperação da sala”, afir-mou Pedro Melro. O diri-

gente associativo recordou que a solução encontrada pelas autarquias e as asso-cviações da freguesia foi a construção de uma casa das colectividades. “O pre-sidente da Câmara apoiou a ideia e prometeu construir o edifício que serviria de sede a todas as associações de Alcanhões e teria uma sala polivalente para espec-táculos, conferências e ou-tras actividades, que é uma das principais carências da vila. Porém, a Câmara ape-nas fez um contrato pro-messa de compra e venda e passados quatro anos con-tinuamos na mesma”. Com uma boa equipa de traba-lho que conseguiu reabili-tar a imagem da APA junto da população, a Associação tem como principal dificul-dade a falta de um espaço para desenvolver as suas actividades. “Estamos nes-te momento reduzidos ao futebol, mas é de notar que a nossa equipa ficou em 3º lugar no campeonato”, su-blinhou Pedro Pelro. Dias 11, 12 e 13 de Setembro, a APA vai organizar a festa do seu 35º aniversário.

APA reclama construção da casa das colectividades

Freguesia recupera as sete fontes de AlcanhõesPatrimónio ∑ Junta recuperou as mais importantes fontes da vila

A Além dos vinhos, Alcanhões é também famosa pela qualidade das suas águas.

A Junta de Freguesia de Alcanhões recuperou e embelezou as sete fon-tes da freguesia, entre as quais se destacam as fon-tes do Botão, do Povo, de São Pedro, de Santo Antó-nio, de Santa Marta, entre outras.

“O restauro das fontes, pela sua importância para

o património local e para a preservação da memória da população, é um tra-balho muito importante, além de que algumas das fontes continuam a ser utilizadas pela qualidade das suas águas”, afirmou o presidente da Junta de Freguesia de Alcanhões.

Segundo Luís Justino,

outra importante obra re-alizada neste mandato foi a recuperação de todo o edifício do Mercado Di-ário de Alcanhões, obra orçada em 20 mil euros, assim como a terceira ampliação do cemitério da vila, que custou 25 mil euros.

“Arranjámos os pas-

seios na rua principal da vila, junto à farmácia, onde as pessoas mais ido-sas tinham grandes difi-culdades de mobilidade, e renovámos toda a sina-lização e as placas toponí-micas da vila, com painéis de azulejos, que vieram embelezar a vila”, referiu Luís Justino.

21PUBLICIDADEO Ribatejo10 | Julho | 2009

A futura estação do TGV em Rio Maior vai deixar o concelho a 15 mi-nutos da Gare do Oriente em Lisboa. A garantia foi dada pela secretária de Es-tado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que veio esta semana a Rio Maior debater este projecto e também o da Linha Ferro-viária do Oeste.

Ana Paula Vitorino es-clareceu que a futura li-nha do TGV entre Lisboa e Porto não reduz apenas 15 minutos no percurso, garantindo que a redução é superior a uma hora. Se neste momento, pela li-nha ferroviária do Nor-te, o percurso se faz em 2 horas e 35 minutos, com o TGV o percurso far-se-á em apenas 1 hora e 15 mi-nutos, se a ligação for di-recta sem nenhuma para-gem pelo meio. Se houver paragens nas três estações previstas entre Lisboa e Porto – Rio Maior (Oeste), Leiria, Aveiro – o percurso será de aproximadamente 1 hora e 27 minutos, garan-tiu a governante. A mesma

garantia de rapidez foi dei-xada por Alberto Ribeiro, administrador da RAVE, empresa responsável pelo projecto do TGV, que sa-lientou a nova tecnologia que vai ser usada nos com-boios e que permite redu-zir os tempos de aceleração e travagem dos comboios, o que faz cair por terra o argumento da demora as-sociada à paragem nas es-tações intermédias.

“Muda-se por completo a escala do tempo e trans-formam-se todas as rela-

ções económicas e sociais da região”, disse Ana Paula Vitorino, salientando que muitas empresas se podem deslocalizar da área me-tropolitana de Lisboa para aqui se fixarem. Segundo a secretária de Estado, o projecto do TGV não é só para ligar Portugal à bito-la europeia de comboios mas também permite criar uma “faixa atlântica” en-tre Setúbal e Porto com uma escala de 7 milhões de pessoas, o que permite equiparar este território li-

toral ligado pelo TGV à di-mensão de área de Madrid, onde vivem mais de 5 mi-lhões de pessoas.

Tudo isto associado a um “modelo de desenvol-vimento territorial” para a região, como lhe chamou Ana Paula Vitorino, que assenta na intermodali-dade entre a futura linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Santarém, com passagem por Rio Maior, e na sua ligação ao futuro aeroporto de Alcochete, através de uma nova li-

nha a construir a partir do Vale de Santarém, com passagem pelo Cartaxo e por Coruche, através do Setil. “Quisemos associar a esta acessibilidade uma ideia de desenvolvimento regional. Rio Maior pode passar a ser uma nova cen-tralidade”, disse Ana Paula Vitorino.

E para permitir uma me-lhor circulação e intermo-dalidade entre a bitola por-tuguesa e a nova bitola do TGV, a secretária de Esta-do disse que será adqui-rido material circulante que possa usar as várias li-nhas, dando como exem-plo a possibilidade de um comboio sair da Figueira da Foz na rede convencio-nal, passando a circular na alta velocidade a partir de Rio Maior para ligar a Lis-boa ou ao novo aeropor-to. “As auto-estradas nada servem sem haverem es-tradas nacionais”, exempli-ficou Ana Paula Vitorino para dar destaque à impor-tância da interligação do TGV com outras formas de transporte.

MILITAR DA BT ABSOLVIDO DE CORRUPÇÃO

Um dos arguidos no mega processo de cor-rupção que envolve 173 militares da Brigada de Trânsito da GNR e 22 empresários foi absolvi-do de 12 crimes de cor-rupção passiva para acto ilícito, na segunda-feira, 6 de Julho. O tribunal de júri de Rio Maior, com-posto por três juízes e quatro jurados, conside-rou não ter ficado pro-vado o envolvimento de José Carlos A. nos factos que lhe eram imputados pelo Ministério Público (MP).

Durante o julgamen-to, foram ouvidas várias testemunhas – proprie-tários, gerentes e funcio-nários - de oito empre-sas, que alegadamente deram dinheiro, senhas de combustível ou ou-tros bens a elementos da GNR-BT para que es-tes fechassem os olhos a infracções ou deixas-sem de passar multas. No entanto, nenhuma delas reconheceu o ar-guido como um dos mi-litares envolvidos neste esquema ilícito de cor-rupção.

O mega-processo, que desferiu um rude golpe na imagem pública da antiga GNR-BT, resul-tou da “Operação Cen-tauro”, realizada pela Polícia Judiciária em Novembro de 2002. O julgamento começou no Tribunal de Sintra, em Maio de 2005, com 173 militares acusados de corrupção passiva para acto ilícito, dos co-mandos de Lisboa, Lei-ria, Torres Vedras, Car-regado, Coimbra, Santa-rém e Setúbal.

Actualmente, o pro-cesso está em recurso no Tribunal da Relação de Lisboa, mas a defesa de José A. requereu a se-paração dos autos logo desde início. O caso aca-bou por ser julgado em Rio Maior, em Tribunal de Júri, porque várias das empresas de trans-porte rodoviário envol-vidas são do concelho e da zona Oeste.

De Rio Maior a Lisboa em 15 minutosLinha do Oeste ∑ Projecto vai ligar linha do TGV à Linha do Norte em Santarém

A Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, deixou em Rio Maior a garantia de que o projecto do TGV vai mesmo avançar

∑ O presidente da Câmara, Silvino Sequeira, acre-dita que a linha do Oeste será uma “A15 ferroviária” e que vai trazer as potencialidades de desenvolvimento que estiveram associadas à construção da auto-estra-da A15. O projecto desta linha reactiva uma ligação já existente no passado e que fazia o transporte do carvão das minas de Rio Maior para Santarém. A electrifica-ção e melhoria da Linha do Oeste está orçada em 128 milhões de euros enquanto que a estação do TGV em Rio Maior vai custar aproximadamente 25 milhões de euros e será integrada numa parceria público-privada a criar para a construção do troço de TGV entre Lisboa e Pombal (Leiria). A estes investimentos juntam-se os 216 milhões para a construção da variante da Linha do Norte em Santarém.

Linha do Oeste será “A15 ferroviária”


D Desporto para todos em Rio MaiorA actividade Vida Activa, organizada pela Câmara Municipal de Rio Maior, vai oferecer a toda a população a possibilidade de praticar diversas actividades desportivas, este sábado, dia 4 de Julho, a partir das 16h30, no Jardim Municipal.

regiãolezíria do tejo

BOMBEIROS AGREDIDOS EM PROVA DE MOTOCROSS

Vários elementos dos bombeiros voluntários de Almeirim foram agre-didos e insultados duran-te a 2ª prova do campeo-nato nacional de super-cross, que decorreu na pista de Paço dos Negros, Fazendas de Almeirim, no sábado à noite. O pre-sidente dos Bombeiros Voluntários de Almei-rim, Pedro Ribeiro, ga-rante que a corporação vai apresentar queixa no Ministério Público.

A confusão gerou-se na última manga, quase no final da prova, quan-do o piloto Diogo Ven-tura caiu inanimado na pista. Os bombeiros transportaram-no para o posto médico do recin-to, onde foi assistido. “Foi quando apareceu um in-divíduo que dizia ser da equipa do piloto a tentar entrar à força no posto médico. Ofendeu toda a gente, inclusivamente a médica, e ainda levan-tou os braços para agre-dir os bombeiros”, con-tou Pedro Ribeiro.

Duplas candidaturas dividem PSPS escolhe candidatos a deputados dia 20∑ Paulo Fonseca definiu novas regras de escolha

Sónia Sanfona, depu-tada do PS e candidata à Câmara Municipal de Alpiarça, foi a voz discor-dante no distrito contra a alteração pelo PS das regras que passam a impedir as duplas candidaturas. Como candidata à Câmara, Sónia Sanfona deixa de poder entrar na lista de candida-tos a deputados do distrito.

Sónia Sanfona disse es-tar insatisfeita com o mo-mento escolhido pelo PS para proibir duplas can-didaturas às legislativas e autárquicas. “Aquilo que eu lamento é que não te-nha havido a preocupação de tratar deste assunto em concreto no Congresso do PS, o local próprio para to-mar este tipo de decisões», afirmou Sónia Sanfona.Sónia Sanfona considerou que a decisão do PS numa altura destas é uma “má estratégia”, sublinhando, no entanto, que não discor-da com o seu conteúdo.

Já o presidente da Fede-

ração Distrital do PS, paulo Fonseca, concorda inteira-mente com esta decisão do PS Nacional. “Quando me candidatei à Federação dei-xei explicito que não podia haver duplas candidaturas e sempre afirmei que se fosse candidato á Câmara

de Ourém não seria can-didato a deputado”. Paulo Fonseca adiantou que a úl-tima reunião da Comissão Politica Distrital definiu o perfil dos candidatos: me-tade dos candidatos serão da Lezíria e a outra metade do Médio Tejo, e os nomes

serão intercalados, não po-dendo haver candidatos de um concelho com menos de 4 lugares de intervalo, assim como não poderá haver mais de dois homens ou de duas mulheres em lugares seguidos nas listas. A proposta foi muito discu-

tida pelos 67 membros do secretariado distrital e foi aprovada por maioria es-magadora.

Segundo Paulo Fonseca, o secretariado distrital vai reunir no dia 20, para apro-var a lista dos candidatos a deputados pelo distrito.

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Rua Dr. Carlos Nunes Ferreira, 2025 Amiais de CimaTel.: 249 877 080

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23 ALPIARÇA | ALMEIRIM | REGIÃO

Casa dos Patudos vai para obrasRecuperação ∑ Obras vão custar 2,5 milhões e deverão estar prontas para o centenário da República

A cerimónia de lança-mento das obras de re-cupoeração da Casa-Mu-seu dos Patudos, no va-lor de 2,5 milhões de euros, contou com as presenças dos secretários de Estado da Prsidência jorge Lacão e da secretária de Estado da Cultura, Paula Santos, além da presidente da Câ-mara de Alpiarça, Vanda Nunes,

A Casa dos Patudos, da autoria do arquitecto Raul Lino, guarda um dos mais ricos espólios artísticos do país, foi mandada erguer em 1902 pelo abastado pro-prietário agrícola José Rel-vas, que se notabilizou pela dedicação à causa republi-cana.

A obra lançada na terça-feira, está orçada em 2,55 milhões de euros, e prevê uma intervenção global para recuperar as áreas de-gradadas, abrir novas zo-nas expositivas, devolver os circuitos tradicionais da casa, criar um Centro de

Documentação e Investiga-ção, e pretende conseguir a integração na Rede Portu-guesa de Museus. A inter-venção inclui a criação de condições de acessibilida-de para pessoas de mobili-dade limitada, de uma re-cepção e de uma loja, que

ajude a angariar receitas.A criação de uma sala de

reservas permitirá a circu-lação das peças, acabando com a situação actual em que “materiais de extrema fragilidade”, como as ta-peçarias, os desenhos e as aguarelas, estão expostos

há 50 anos às mesmas con-dições de luz e oscilações de temperatura, sob risco de “danos irreversíveis”.

O projecto passa ainda pela recuperação dos jar-dins da Casa e pela expo-sição dos espólios resul-tantes das escavações ar-

queológicas realizadas há uns anos em Alpiarça e das peças de etnografia doadas pelos alpiarcenses ao município. O secretá-rio de Estado da Presidên-cia do Conselho de Minis-tros defendeu a criação de uma fundação para gerir a

Casa Museu dos Patudos, em Alpiarça, iniciativa que terá de partir da autarquia local. A necessidade de dar à Casa Museu dos Patudos uma estrutura de funcio-namento “menos frágil” que a actual, de cariz mu-nicipal, correspondendo à vontade expressa de José Relvas, foi primeiro referi-da na cerimónia pelo presi-dente da Comissão Nacio-nal para as Comemorações do Centenário da Repú-blica, João Bonifácio Ser-ra. A presidente da Câma-ra Municipal de Alpiarça, Vanda Nunes, confirmou que essa proposta poderá ser apresentada ainda ao actual executivo munici-pal. Vanda Nunes disse que a colaboração de João Serra e Fernando António Baptista Pereira, professor da Faculdade de Belas Ar-tes, tem decorrido de for-ma informal, numa espécie de “conselho consultivo” que tem de ser formaliza-do.

A Os secretários de Estado da Presidência e da Cultura participaram na sessão de lançamento da obra.

24 O Ribatejo10 | Julho | 2009REGIÃO | ALPIARÇA

LOJA DO CIDADÃO EM TORRES NOVAS

A Câmara de Torres Novas e a AMA – Agên-cia para a Modernização Administrativa assina-ram no dia 3 de Julho, dia em que se assinalou um ano sobre o lançamento do Simplex autárquico, um protocolo para a cria-ção de um Loja do Cida-dão de segunda geração nas futuras instalações dos Paços do Concelho, no antigo Convento do Carmo. Na cerimónia participou Maria Manuel Leitão Marques, secretá-ria de Estado da Moder-nização Administrati-va e o secretário de Es-tado da Administração Local, Eduardo Cabrita. A Loja do Cidadão de Torres Novas terá mais de 1000 metros quadra-dos e será criada de raiz, sendo um projecto fle-xível para permitir a ex-tensão de serviços, caso se justifique no futuro. A conclusão das obras no Convento do Carmo está prevista para o primeiro semestre de 2011.

Maria Leitão Marques referiu que mais de 70 milhões de pessoas fo-ram já atendidas nas Lo-jas do Cidadão, ao longo dos 10 anos da iniciati-va.

CONDUTOR SEQUESTRADO E ROUBADO EM ABRANTES

Um condutor de uma viatura de transpor-te de tabaco foi seques-trado e roubado na ma-nhã de quarta-feira nas imediações da cidade de Abrantes.

O assalto ocorreu por volta das 11h e foi feito por um grupo de cin-co indivíduos que “não mostraram armas”, se-gundo declarações de fonte policial à Agência Lusa. Segundo a mesma fonte, o tabaco, de valor desconhecido, foi trans-ferido no decurso do as-salto para outra viatura, depois de o automobilis-ta ter sido imobilizado, mas não ferido. A PJ já está a investigar.

7 milhões para centro de Torres NovasObras ∑ Praça 5 de Outubro foi a primeira de várias obras de requalificação

A O secretário de Estado do Ordenamento, João Ferrão, foi o convidado de honra para a inauguração destas obras de remodelação.

Depois de ser inaugura-da há precisamente 100 anos pelo rei D. Manuel II, a Praça hoje chamada 5 de Outubro, em Torres Novas, foi alvo de obras de requalificação, inau-guradas no dia 2 de Julho pelo secretário de Estado do Ordenamento do Ter-ritório, João Ferrão. A pra-ça deixou de ter estaciona-mento, foi toda calcetada, foram criados sanitários

públicos e as esplanadas ganharam uma nova apa-rência transformando a ve-lhinha praça do comércio num espaço amplo e ideal para as noites de Verão que aí vêem e para as quais a Câmara preparou um pro-grama de animação pró-prio. “Já fizemos obras de maior investimento e com outra dimensão, aqui na cidade. Mas o espírito e a simbologia da Praça 5 de

Outubro são inigualáveis. A este nível, esta é a obra mais importante”, subli-nhou o presidente da Câ-mara, António Rodrigues. Por isto, e por considerar a praça o “coração” da cida-de, António Rodrigues pe-diu aos torrejanos para vi-rem à praça com mais fre-quência. “Este espaço deve ser ocupado e vivido com decência e com respeito por aquilo que aqui foi fei-

to, para que possamos ter aqui tardes e noites que fa-çam vibrar todas e todos os torrejanos”, sublinhou, re-ferindo que o vandalismo será fortemente reprimido.

Esta “nova” praça sig-nificou um investimento de aproximadamente 600 mil euros e é a primeira de uma série de obras de requalificação que a câ-mara vai fazer em parce-ria com várias instituições

da cidade e cujo projecto foi recentemente aprova-do pela CCDR do Centro, representando um total de investimento de 7 milhões de euros.

O secretário de Estado, João Ferrão, elogiou a obra e disse que a intervenção vem dar a esta praça uma projecção que vai para além do “séc. XXI, do séc. XXII e do séc. XIII… é para a eternidade”.

A Escola Profissional de Torres Novas entregou na semana passada os primei-ros certificados de 9º ano a 44 adultos da região que completaram o processo de reconhecimento e vali-dação de competências no âmbito do programa Novas Oportunidades. A cerimó-nia contou com a presença do secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, que disse ser esta a melhor forma destes adultos contri-buírem contribuição para a educação dos mais jovens da sua família. “Este é o me-

lhor exemplo que podem dar aos vossos filhos e aos vossos netos”, referiu Valter Lemos, elogiando ainda o esforço de todos estes diplo-mados ao entrarem neste processo.

“As sociedades não são avançadas porque são mui-to ricas ou porque têm mui-ta tecnologia. As socieda-des são mais avançadas quanto mais oportunida-des os cidadãos têm nessas sociedades”, disse ainda o governante.

Estes alunos certificados são oriundos, na sua maio-

ria, de Torres Novas, mas também aqui foram diplo-mados alunos de Abrantes e arredores, no âmbito da itinerância do CNO da Es-cola Profissional de Torres Novas.

A directora da Escola, Eunice Lopes, agradeceu o apoio da Agência Nacio-nal de Qualificação neste processo mas pediu que fosse elaborado um guião que permita às escolas e entidades formadoras arti-cular os procedimentos de acreditação do seu proces-so de Novas Oportunidades

com os requisitos de docu-mentação para o financia-mento dessa formação atra-

vés do Programa Operacio-nal de Potencial Humano, do QREN.

Escola Profissional de Torres Novas certificou 44 alunos

A O secretário de Estado, Valter Lemos, disse que este é

melhor exemplo que estes diplomados podiam dar aos pais


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A Câmara Municipal de Abrantes anunciou a intenção de adquirir uma antiga pensão, no valor de 250 mil euros, junto aos actuais paços do concelho. O edifício deverá funcionar como uma residência de estudantes ou uma escola profissional de Turismo.

D Antiga Pensão de Abrantes em para obrasregiãomédio tejo

EMPREENDER NO FEMININO EM ABRANTES

O projecto “Prehende-re”, dinamizado pela Ta-gusvalley em Abrantes, tem ainda inscrições abertas até ao próximo dia 15 de Julho. Este pro-jecto destina-se a dar formação em empreen-dedorismo a mulheres , destinando-se também a dinamizar produtos locais. O programa con-templa ainda estágios profissionais em peque-nas e médias empresas, destinados à inserção de jovens com qualificação de nível superior. “A ex-pectativa inicial era po-der possibilitar estágios a treze pessoas mas já temos 25 jovens licen-ciados colocados em 20 empresas da região”, sa-lientou Maria do Céu Albuquerque, presiden-te do Tagusvalley.

FEDERAÇÃO DE CINECLUBES COM NOVA SEDE

A Câmara de Abrantes aprovou a cedência de duas salas no Edifício Carneiro para a instala-ção da sede da Federa-ção Portuguesa de Ci-neclubes, que até então estava sedeada no Por-to. Esta federação con-ta com 32 estruturas fe-deradas de norte a sul do país e no distrito de Santarém existem qua-tro cineclubes: Abrantes, Tomar, Torres Novas e Santarém.

A v e r e a d o r a d o pelouro da Cultura, Isil-da Jana, recorda que Abrantes tem um cine-clube com actividade regular e também que a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) acabou de abrir um novo curso na área da imagem e do cinema.

CDS AFASTA CANDIDATO À ASSEMBLEIA

João Baptista Pico, cabeça de lista do CDS à Câmara de Abrantes, afastou Eduardo Marga-rido, candidato à Assem-bleia Municipal, por este ter alegadamente reuni-do com Santana-Maia, candidato do PSD, com a proposta de uma coli-gação entre os dois par-tidos

Centro escolar de 2 milhões arranca em ConstânciaPrémio ∑ “Melhor município para estudar” atribuído a Constância

A As obras do novo centro escolar vão arrancar em breve e vão custar cerca de 800 mil euros à autarquia

As obras no novo Cen-tro Escola de Santa Mar-garida, em Constância, arrancam em breve. O projecto orçado em cer-ca de 2,2 milhões de euros tem o apoio de 1,1 milhões de euros de fundos comu-nitários mas ainda assim “obriga a autarquia a um esforço muito significa-tivo em termos financei-ros”, refere António Men-

des, presidente da Câmara Municipal. Para financiar a obra foi já aprovado em Assembleia Municipal a contratualização de um empréstimo de 800 mil euros. Este é o primeiro dos três centros previs-tos para o concelho, que contempla ainda um cen-tro escolar em Constân-cia e outro Montalvo, este último com um núcleo

museológico acoplado. O centro escolar de Santa Margarida resulta da am-pliação da actual escola do 1º ciclo e vai acolher no mesmo espaço os alunos do pré-escolar e do 1º ci-clo, englobando salas de estudo, cozinha, refeitório, instalações sanitárias, sala polivalente, zonas de re-creio, recinto desportivo, equipamento infantil, zo-

nas verdes, salas de activi-dades e de repouso, entre outras. Esta e outras obras na área da educação per-mitiram ao concelho ga-nhar recentemente o pri-meiro prémio na categoria “O melhor município para estudar”, como resultado de um candidatura apre-sentada aos “Prémios de Reconhecimento à Edu-cação”.

MEGAOPERAÇÃO DE TRANSPORTE DE TURBINAS NO DISTRITO

Um camião com 47 metros e vários outros vão andar pelas estradas do distrito para transpor-tar turbinas e geradores de vapor com sete me-tros de altura para a nova central de ciclo combina-do que a ElecGAS está a construir junto à central do Pego em Abrantes.

Esta mega-operação de transporte obrigou a desramação de árvores, mudança de equipamen-tos públicos e alterações em linhas eléctricas e te-lefónicas nas localidades por onde vão passar os equipamentos, que são Salvaterra, Almeirim, Chamusca e Abrantes.

Os equipamentos che-gam ao porto de Lisboa vindos de Roterdão e se-rão transportados em barcaças pelo rio Tejo até ao porto Sabugueiro, em Muge. O transporte é depois feito pelas estra-das do distrito vai decor-rer entre 10 e 14 de Julho pelas estradas nacional 118, IC10,114, 243, 367, na-cional 2 e nacional 556, durante o período noc-turno entre as 22h e as 7 da manhã. O transpor-te é considerado um dos maiores que já foi algu-ma vez feito por estradas nacionais.

CANDIDATOS DO PS JÁ ESCOLHIDOS

A l i s ta do PS de Abrantes para as autár-quicas inclui os candi-datos João Gomes em Aldeia do Mato, Pedro Moreira em Alferrarede, Ma nuel Leitão em Alvega, Francisco Bentes na Bemposta, António Lourenço no Carvalhal, José Ferreira na Conca-vada, Manuel Aivado em Fontes, Cremilde Serigado em Martinchel, Abílio Faria em Mouris-cas, António Moedas no Pego, Filipa Soares em Rio de Moinhos, Luís Valamatos Reis no Ros-sio ao Sul do Tejo, Aní-bal Felício em S. Facun-do, Alfredo Santos em São João, Aníbal Melo em São Vicente, Helena Martinho em S. Miguel do Rio Torto, Luís Pedro no Souto, Victor Cardoso no Tramagal e Joaquim Espadinha em Vale das Mós.

A deputada Luísa Mes-quita visitou a Comissão de Protecção de Menores de Abrantes (CPCJ) onde en-controu problemas de fal-ta de recursos humanos, de meios materiais e de recur-sos financeiros, uma situa-ção que a deputada diz ser originada pela dependên-cia permanente de proto-colos com outros organis-mos. Luísa Mesquita dis-se à Agência Lusa que esta CPCJ “funciona numa es-pécie de garagem com um hall e uma sala para tudo, sem meios informáticos, nem viaturas para uma res-posta rápida em situações de emergência”. Para Luísa Mesquita isto deve-se ao facto do Ministério Públi-

co “não apoiar o suficien-te” estas estruturas. “Exis-te aqui uma dependência permanente de parcerias e protocolos, com a autarquia local, a Segurança Social, o Ministério Público, a Admi-nistração Central”, rematou Luisa Mesquita. A deputada ouviu estas e outras queixas da CPCJ que ainda assim, em 2008, acompanhou 173 processos tendo já encer-rado alguns mas recebido mais 50 novos processos já este ano. A maioria das si-tuações que foram sinaliza-das ainda não teve um des-fecho positivo e estão rela-cionadas com maus-tratos e a negligência no cuidado das crianças.

Após esta visita, a Câma-

ra Municipal de Abrantes já veio constestar, em co-municado, a alegada falta de condições para funcio-namento da Comissão. A vereadora com o pelouro da Acção Social da autar-quia, Isilda Jana, assegura que a comissão funciona

em instalações “próprias e independentes” e que pos-suem sala de atendimento, sala para os técnicos, um pequeno hall e uma sala “ampla” para as reuniões da comissão restrita e para atendimentos e outros ser-viços.

CPCJ queixa-se de falta de recursos

A Luísa Mesquita ouviu queixas em Abrantes

26 O Ribatejo10 | Julho | 2009REGIÃO | ABRANTES | CONSTÂNCIA

PEDRO PASSOS COELHO VEM DAR APOIO A SALDANHA ROCHA

Pedro Passos Coelho, Conselheiro Nacional do PSD, vai estar pre-sente no jantar de Apre-sentação de candidatura de José Saldanha Rocha à Câmara Municipal de Mação. O jantar será esta sexta-feira, 10 de Julho, no Pavilhão de Festas de Pe-nhascoso.

PRAIA DE ALDEIA DO MATO COM BANDEIRA AZUL

A Praia Fluvial de Al-deia do Mato em Abrantes já tem hasteadas as Ban-deiras Azul e “Praia Acessível – Praia para To-dos”. A Bandeira Azul da Europa, é um importante galardão que a distingue pela sua qualidade, segu-rança e equipamentos.

Polémica sobre o Museu IbéricoPSD ∑ Santana-Maia reclama suspensão de qualquer decisão sobre a obra

A concelhia do PSD de Abrantes reclama a “sus-pensão imediata de todas as decisões” sobre o futuro Museu Ibérico de Arqueo-logia e Arte (MIAA), pela “falta de estudos sérios”. Com um investimento anunciado de 12 milhões de euros e projectado pelo arquitecto Carrilho da Graça, o MIAA prevê o restauro do actual Con-vento de São Domingos e

a construção de uma tor-re com sete pisos e 33 me-tros de altura para acolher as colecções da Fundação Estrada, uma intervenção que vai alterar a paisagem da cidade de Abrantes.

Santana-Maia Leonar-do, candidato do PSD à Câmara de Abrantes, re-fere que a proximidade das eleições autárquicas e a falta de estudos sérios colocam em causa o pro-

jecto. “Nós sabemos que um Museu com esta volu-metria e impacto visual é a delícia dos políticos, dos arquitectos e das grandes construtoras. Mas, para nós, o Museu só faz sen-tido se for uma mais-va-lia para a cidade e para os comerciantes”, referiu o candidato.

Os sociais-democra-tas propuseram também medidas para trazer mais

pessoas para o centro his-tórico.

Está também a correr na Internet uma petição para anular esta obra e que pode ser consultada e as-sinada no endereço http://www.gopetition.com/on-line/28923.html.

Projecto foi aprovado pelo PSD Para Isilda Jana, vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara de Abrantes,“não restam dú-

vidas da mais-valia des-te projecto”. O MIAA foi aprovado pelo próprio PSD em sede de executi-vo e assembleia munici-pal, e o estudo prévio já foi aprovado pelo Institu-to de Gestão do Patrimó-nio Arquitectónico e Ar-queológico (IGESPAR), e com rasgados elogios”. Informações detalhadas do projecto em www.cm-abrantes.pt.

A Este é o aspecto previsto para o projecto conforme maqueta oficial


27ABRANTES | MAÇÃO| REGIÃO

r A exigência dos consumidores é o motor da

consumidores é o motor consumidores é o motor

competitividade”.académico Instituto Politécnico de SantarémIntegram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Superior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

politécnicoO Ribatejo

10 | Julho | 200928

João Pedro da Ponte, autor do novo programa de matemática, conside-ra que o ensino desta dis-ciplina deve ser cada vez mais centrado no aluno e nas suas capacidades transversais, de raciocí-nio e de estabelecer rela-ções entre objectos ma-temáticas. João Pedro da Ponte falou no seminário de encerramento do Pro-grama de Formação Con-tínua que foi dinamizado pela Escola Superior de Educação de Santarém, e que juntou dezenas de professores de matemáti-ca de vários pontos do dis-trito no auditório da Esco-la Superior de Saúde.

O professor do Instituto de Educação da Universi-dade de Lisboa diz que é importante explicar que “a matemática pode sim-plificar a compreensão do mundo e reduzir o tem-po gasto nessa compreen-

são”. João Pedro da Ponte salientou que o novo pro-grama estimula o pen-samento algébrico e que é importante começar a apostar em combater a li-teracia estatística, come-çando a ensinar conceitos ligados a esta área cada vez mais cedo, sobretudo na área dos processos de contagem e de análise de dados.

Este programa já este-ve a ser “experimentado”

em cerca de 40 turmas do país e para o próximo ano lectivo cerca de 400 agru-pamentos dos 800 exis-tentes em Portugal vão adoptar o novo progra-ma.

Um desafio que para João Pedro da Ponte deve ser encarado pelos pro-fessores como uma nova forma de planeamento da aulas e como uma nova forma de organização dos próprios professores

entre si. “Vão precisar de tempo”, disse João Pedro da Ponte, referindo ain-da que o novo programa pede que as capacidades transversais dos alunos sejam equiparados com os temas de matemática.

O docente descansou ainda os seus colegas re-ferindo que os livros e restantes materiais actu-almente usados podem continuar a sê-lo apesar de poderem passar a ser

complementados com ou-tros materiais novos estão a ser produzidos.

Da plateia chegaram queixas de alguns pro-fessores relativamente ao facto de se exigir que os professores de matemá-tica possam também vir a ser professores de ciên-cias e de ter que leccionar duas disciplinas. “Vamos ficar sem tempo”, disse um dos docentes.

João Pedro da Ponte ex-plicou que esta dificulda-de em dar duas discipli-nas se deve a uma “má organização das escolas”. Para o professor do Insti-tuto de Educação de Lis-boa, devia haver um tra-balho mais colaborativo entre docentes desta área. João Pedro da Ponte suge-re mesmo que, por exem-plo, as escolas do 1º ciclo se organizem elas pró-prias em pequenos agru-pamentos.

EUROPA INCENTIVA JOVENS AEMPREENDEREM

“O teu mundo, a tua empresa” é uma nova iniciativa europeia para introduzir na es-cola questões sociais e ambientais em maté-ria de educação para o empreendedorismo. Este projecto resulta de um parceria entre a Co-missão Europeia e a Ju-nior Achievment-Young Enterprise e destina-se a alunos dos 16 a 19 anos. O objectivo é incentivar espírito empresarial de criatividade, dinamis-mo e de respeito pelo ambiente.

Empreendedorismo responsável é o mote desta iniciativa, que dá continuidade aos objec-tivos da política europeia nos domínios da respon-sabilidade empresarial e da educação para o empreendedorismo. Os materiais disponíveis in-cluem dois vídeos e um guia para professores com indicação de activi-dades para desenvolver na sala de aulas ou fora delas. Estes materiais es-tarão disponíveis em 24 versões linguísticas e se-rão distribuídos a milha-res de escolas de toda a Europa.

MÓDULO DE ESPANHOL NA ESCOLA DE GESTÃO

Termina esta sex-ta-feira, o prazo para a inscrição no módu-lo de Língua Espanho-la na Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém, um curso de que vai ter uma primei-ra fase nos dias 13, 15, 17, 20 e 22 de Julho das 15h às 18h e uma 2ª fase de 45 horas de 15 de Setembro a 3 de Novembro (às ter-ças e quintas-feiras das 18h às 21h). este módu-lo tem 15 vagas e vai ser ministrado na escola em Santarém pelo Institu-to Cervantes. Inscrições junto do Gabinete de Co-municação e Relações com o Exterior.

Comunicação é “essencial” no ensino da matemáticaSeminário ∑ Autor do novo programa de matemática falou em seminário organizado pela ESES

A João Pedro da Ponte, autor do novo programa de matemática, sugere mais entreajuda entre os professores para aplicarem esta mudança

∑ A Escola Superior de Educação de Santarém (ESES) está a “ensinar” os professores dos 1º e 2º ciclos de todo o distrito novas estratégias para o ensino da matemática. Este projecto faz parte da Formação Contínua da Ma-temática, um programa promovido pelo Ministério da Educação em cooperação com as escolas superiores e universidades, para ajudar os docentes destes dois ciclos de ensino a melhorarem e a desenvolver as suas aborda-gens ao ensino da matemática. A ESES já desenvolve for-mação contínua da matemática desde há quatros anos e este programa abrange neste momento cerca de 40% dos docentes de todo o distrito.

ESES dá formação contínua nesta área

A garantia mútua e o capital de risco têm sido ferramentas pouco pro-curadas pelas empre-sas portuguesas. Quem o afirma é Nuno Gonçal-ves, técnico do IAPMEI que esteve em Torres No-vas, numa sessão de divul-gação de mecanismos de financiamento e incenti-vos às PME, realizada pela Nersant em parceria com a Associação Industrial Portuguesa (AIP). Nuno Gonçalves considera que as empresas ainda desco-nhecem estes mecanis-mos mas que estes podem ser muito úteis, especial-mente numa altura em que a banca está a apertar os financiamentos.

No caso da garantia mú-tua, este mecanismo, dina-mizado pelas três socieda-des de garantia mútua que existem (no Ribatejo é a Garval que tem sede em S. Domingos, em Santarém), permite às empresas con-trair empréstimos na ban-

ca tradicional mas recor-rer a este tipo de garantia para assegurar esse finan-ciamento do banco, sem necessidade de dar como garantia bens da empre-sa, bens pessoais do em-presários e outros.

Outros dos mecanis-mos de financiamento é o capital de risco, uma fer-ramenta que é principal-mente dinamizada pela Inov Capital (que tem um plafond de 28,7 milhões

de euros) mas que tam-bém pode ser encontra-do em sociedades de ca-pital de risco dinamiza-das pela banca tradicional, com destaque para o BPI, BES, Crédito Agrícola e Banif. Existem também outros operados de capi-tal de risco ligados a ou-tros “players” de mercado, como o caso da Novabase, da Change Partners, entre outros. A grande mais-va-lia desta ferramenta é que

permite às empresas re-forçar capitais próprios, melhorar os seus rácios perante a banca para re-negociar ou pedir emprés-timos e, ao ter que entre-gar informação financeira e contabilística de melhor qualidade, também “pas-sar uma imagem de mais solidez para o mercado”, conforme salientou Nuno Gonçalves.

Ainda na área do finan-ciamento, Nuno Gonçal-

ves falou dos vários pro-gramas PME Investe, uma medida de apoio a em-préstimos bonificados, para os quais o Governo já disponibilizou mais de 3,5 mil milhões de euros, sendo que abriu recente-mente a quarta linha com 400 milhões de euros com 400 milhões de euros des-tinados ao sector exporta-dor e mais 200 milhões de euros para as PME.

Na linha PME Investe II ainda existem verbas, so-bretudo para o sector da restauração e serviços, e na PME Investe III exis-tem verbas na área do sec-tor automóvel e do turis-mo.

Na área dos apoios, exis-te também um programa, o PME Consolida, que se dirige a apoiar o financia-mento de operações de reestruturação e consoli-dação das empresas, em especial das PME. O pro-grama tem uma verba de 400 milhões de euros.

DOIS HOTÉIS APROVADOS EM ABRANTES

A Câmara Municipal de Abrantes já recebeu a aprovação da Direcção Geral do Turismo para avançar com o novo ho-tel no Barro Vermelho. Esta unidade hoteleira pertence ao grupo Sta-rotéis e significa um in-vestimento de 11 milhões de euros. Vai criar 60 novos postos de traba-lho directos e deve en-trar em funcionamento em 2010. Terá capacida-de máxima de 112 camas e 224 utentes, distribuí-das por 112 unidades de alojamento (9 das quais adaptadas a pessoas com mobilidade condiciona-da), sendo 83 quartos du-plos, 8 suites e 21 aparta-mentos.

A Câmara aprovou também, esta semana, a instalação do Hotel Ru-ral “Segredos de Aldeia”, uma unidade hoteleira que vai ser construída na localidade de Carrei-ra do Mato, freguesia de Aldeia do Mato. O hotel está projectado para ter 10 quartos, uma sala de estar e refeições e um SPA, instalados em dois pisos e com uma área de implantação total de 663 metros quadrados. O in-vestimento previsto é de 754 mil euros.

NERSANT APOIA EMPRESAS NO PROCESSO DE LAY-OFF

O Centro de Novas Oportunidades (CNO) da Nersant está a desen-volver acções no âmbito do Plano de Qualificação e Emprego, projecto do IEFP no âmbito da Ini-ciativa Emprego 2009. Através deste plano, o CNO da Nersant faculta oportunidades de forma-ção e de inscrição num processo de reconheci-mento, validação e certi-ficação de competências (RVCC) para empresas que tenham trabalhado-res em situação de lay-off (redução de horários de trabalho devido à cri-se económica).

Garantia mútua e capital de risco pouco usados Apoios às PME ∑ Nersant e AIP divulgaram mecanismos ainda disponíveis

A Salomé Rafael, vice-presidente da Nersant, com o vice-presidente da AIP, Manuel Gamito

∑ Nesta sessão a AIP aproveitou ainda para deixar algumas das suas propostas de combate à crise. Entre elas está o pedido de criar um linha no PME Investe IV que apoie não só a contracção de novos empréstimos como também a consolidação do passivo bancários. A AIP pede também uma linha de apoio a empresas ré-cem-criadas e medidas de apoio ao reforço dos capitais próprios através de obrigações participantes e acções. A Associação pede também que os organismos públicos (administração pública, local e regional) procedam à re-gularização “urgente” das dividas às empresas e possa ser criada uma “conta-corrente” entre Estado e empre-sas relativamente ao pagamento de impostos e contri-buições à Segurança Social.

AIP propõe medidas de combate à crise

29O Ribatejo10 | Julho | 2009

negócios D Normalização contabilística em debateNo próximo dia 21 de Julho, vai decorrer na Nersant em Torres Novas, um seminário sobre o Novo Normativo Contabilístico, em que serão aborda-dos, entre outros temas como o novo Enquadramento Internacional deste Sistema.

Paulo Niza divulga formas de financiamentoPME Investe IV ∑ Empresário divulgou soluções de financiamento bancário em parceria com Banco Popular

O consultor de empre-sas Paulo Niza, que gere um Centro de Negócios e Empresas em nome pró-prio a partir de Almeirim, dinamizou uma sessão de esclarecimento sobre no-vas formas de financia-mento para empresas, em que estiveram presentes representantes do Banco Popular, instituição com a qual o empresário tem uma parceria. Neste ses-são foram abordados as-pectos do programa PME Investe IV, uma linha de financiamento bonificada com o apoio do Governo, e que está disponível para acesso às empresas atra-vés da banca.

Este pacote permite fi-nanciamentos a custos muito mais baixos do que as linhas de crédito da banca tradicional e que pode chegar a taxas de juro na casa de 1,5% quan-do as linhas tradicionais se situam na casa dos 3,75 a 4 %. “Nunca tivemos finan-

ciamentos para empresas a este nível e não devere-mos ter no futuro”, refe-riu António Monteiro, di-rector comercial de zona do Banco Popular. A apre-sentação esteve a cargo de Carlos Freire, director de parcerias deste banco, que

salientou a importância desta linha PME Investe para o reforço de capitais permanentes das empre-sas. A linha disponibiliza 200 milhões de euros para o sector da exportação e mais 200 milhões para mi-cro e pequenas empresas.

Para o sector das micro e pequenas empresas, o pro-grama permite uma taxa de juro bonificada inde-xada à Euribor a 3 meses menos 0,25% (num míni-mo de 1,5%). “É importan-te chegar primeiro por-que senão estas verbas es-

gotam-se”, recomendou Carlos Freire aos empre-sários ali presentes.

Paulo Niza aproveitou a sessão para elogiar o “esforço e trabalho” dos empresários seus clien-tes e que, segundo ele, são “ilhas de sucesso no ocea-

no que nem sempre é pa-cífico”.

O empresário refe-riu ainda que tem estado apostado em investir nas melhores formações para si e para os seus funcioná-rios para que possa melhor servir os seus clientes. É por isso que tem frequen-tado acções de formação sobre as mais recentes al-terações contabilísticas e que está também acredi-tado pela Câmara de Téc-nicos Oficiais de Contas para ministrar formação nesta área. O empresá-rio gere neste momento 14,8 milhões de euros de clientes que têm produtos financeiros estruturados em capital de risco e na banca não tradicional. A escola do Banco Popular resultou de um trabalho de pesquisa de Paulo Niza junto do Banco de Portu-gal, que aproveitou a sua experiência de 10 anos na área da investigação fiscal bancária.

A Paulo Niza com António Monteiro, Carlos Freire e Paulo Roque, do Banco Popular

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200401011570 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado HELDER ANTÓNIO CAPOTE LOURENÇO, no estado de casado com Maria Nilza Gonçalves Ferreira, com domicílio fi scal na Estrada Nacional 115, N 42 1 Dto. Casal Cabreiro – 2550-362 CADAVAL, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 10 de Julho de 2008 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de que são responsáveis respeitantes a Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e Coimas Fiscais (CF), dos anos 2004 a 2007, no montante actual de 4.669,22 €, sendo 3.712,75 € de quantia exequenda e 956,47 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano sito na Rua do Cruzeiro, no lugar de Chão do Sapo, na freguesia de Lamas, concelho do cadaval, destinado a estabelecimento comercial, composto de rés-do-chão com duas divisões e quatro casas de banho. Tem um primeiro andar amplo destinado a galeria. Confronta de norte com estrada, de sul com Herdeiros de José Rocha Fialho, de nascente com estrada e de poente com José António Batista Fialho. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Comércio, Tipologia/Divisões: 2, Nº de pisos: 2, Área total do terreno: 132,00m2, Área de implantação do edifício: 132,00m2, Área bruta de construção: 152,20m2, Área bruta dependente: 87,70m2, Área bruta privativa: 64,50m2. Inscrito na matriz no ano de 2002 sob o artigo urbano nº 4259, da freguesia de Lamas - Cadaval. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Cadaval sob o nº 03903/20011226 (Lamas)

É depositário o Sr. Hélder António Capote Lourenço, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fi scal, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 2 de SETEMBRO de 2009, pelas 15 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 24.395,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.149 – HELDER ANTÓNIO CAPOTE LOURENÇO”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado e seu cônjuge, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos sete dias do mês de Julho do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1236 de 10.07.2009)



JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado LUIS CARLOS DE AZEVEDO, no estado de casado com Eliane Medeiros da Cunha Azevedo, com domicílio fi scal no Largo Comendador Paulino da Cunha e Silva, N 13 – 2 - 2005-134 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 7 de Outubro de 2007 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de que são responsáveis respeitantes a Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e Coimas Fiscais (CF), dos anos 2005 a 2007, no montante actual de 3.470,84 €, sendo 2.431,83 € de quantia exequenda e 1.039,01 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra C do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito no Largo Comendador Paulino da Cunha e Silva, N 13, na freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao SEGUNDO ANDAR composto de cinco divisões assoalhadas, cozinha, marquise, despensa e casa de banho, com a área de 125,00m2 e um logradouro com 18,00 m2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 5, Permilagem: 350,00, Nº de pisos: 1, Área total do terreno: 205,00m2, Área de implantação do edifício: 125,00m2, Área bruta privativa: 125,00m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Inscrito na matriz no ano de 1979 sob o artigo urbano nº 1478 – Fracção C, da freguesia de S. Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01860/20081008-C (S. Nicolau)

É depositário o Sr. Luís Carlos de Azevedo, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fi scal, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 2 de SETEMBRO de 2009, pelas 11 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 31.878,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.178 – LUIS CARLOS DE AZEVEDO”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado e seu cônjuge, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos sete dias do mês de Julho do ano de dois mil e nove.



30 O Ribatejo10 | Julho | 2009NEGÓCIOS | INVESTIR & AGIR

Central Meleira abre em MaçãoProdução∑ Apicultores receiam diminuição da produção deste ano

A Melbandos, Coope-rativa de Apicultores, de Mação , inaugurou uma unidade de extrac-ção e embalamento de mel (Central Meleira), cujo in-vestimento ronda os 150 mil euros. Esta central fica situada em Queixoperra, freguesia de Penhascoso, e foi instalada numa an-

tiga escola primária que foi requalificada. Aqui vão ser produzidos três tipos de mel: rosmaninho, mul-tifloral e urze. João Mes-quita, técnico na Melban-dos, explica que “para este primeiro ano seria bom conseguirmos produzir 15 a 20 toneladas”, mas que vai ser complicado porque

a produção baixou cerca de 40 a 50% e “vegetação não floriu”. A capacida-de média destes associa-dos é de 30 a 50 toneladas de mel por ano.Saldanha Rocha, presidente da Câ-mara de Mação, conside-ra que este produto deve ser encarado como “o pe-tróleo de Mação” e como

um importante sector de desenvolvimento do con-celho, como o são a cultu-ra, a educação, os enchi-dos, o queijo e os azeites. “É fundamental a busca de novos mercados. Sabemos que há ainda um longo e demorado caminho a per-correr para a comercializa-ção”, disse ainda o autarca.

Pela segunda vez a Asso-ciação Comercial e Serviços de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação viu apro-vada uma candidatura do MODCOM, desta vez com um valor superior a 300 mil euros. Este projecto vai du-rar de 15 de Setembro de 2009 a 1 de Maio de 2010 e contempla o apoio a 25 em-presas no âmbito de acções de promoção dinamização e criação de novas activida-des para os vários centros históricos dos concelhos de influência. Os valores para cada concelho são de 75 mil euros para Constância, 86 mil euros para Mação, 95 mil euros para Abrantes e de quase 69 mil euros para o Sardoal.

À espera de aprovação es-tão ainda duas candidatu-ras, uma para dois projectos de formação de formado-res, na área da “Cidadania e Igualdade de Género”, no valor total de 16.599 euros, e outra com o lema “Gerir para a Igualdade” no valor

de 154 mil euros. Esta últi-ma candidatura tem como objectivo gerir dentro das empresas as capacidade e direitos de homens e mu-lheres.

António José Gonçalves, presidente da Associação Comercial e Serviços, re-feriu que a associação quer continuar a ser parceira nas várias iniciativas desenvol-vidas nos quatro concelhos, agradecendo todo o apoio nestes projectos já aprova-dos.

No âmbito do ante-rior MODCOM, a Asso-ciação Comercial e Ser-viços criou um “Roteiro Gastronómico”, para dar a conhecer a gastronomia e os restaurantes dos vários concelhos. Dos vários even-tos com financiamento do MODCOM, destaque para Feira Industrial e Comer-cial, Mação Total, as Pomo-nas Camonianas e a Fersal-dos, uma feira de automó-veis que vai acontecer em Outubro.

300 mil euros para comércio de Abrantes

A António José Gonçalves, presidente da Associação


31INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

32

desportoO Ribatejo

10 | Julho | 2009

D Torneio do Achigã EmbarcadoA barragem de Castelo de Bode é o local escolhido para a realização da II Etapa do Torneio APPA 200 nos próximos dias 11 e 12 de Julho. A prova é organizada pela APPA, Associação Portuguesa de Pesca do Achigã e Defesa da Natureza.

Fátima apresenta plantelA Houve reforços de peso para manter o Fátima na Liga de Honra

O árbitro nabantino Hélder Pardal irá apitar na 2ª Divisão Nacional na temporada desportiva 2009/2010. O Conselho de Arbitragem da FPF divul-gou na semana passada o quadro nacional de árbitros

para a nova época, feito com base nas classificações ge-rais, nas quais Hélder Par-dal ficou em oitavo lugar no 3º escalão. Ficou assim con-firmado o regresso à divi-são onde já tinha actuado há duas épocas.

Decorreu no passado dia 6 a apresentação do plantel do Centro Despor-tivo de Fátima, em confe-rência de imprensa.

Luís Albuquerque co-meçou por dizer que o mote para a construção do plantel foi o facto de o Fáti-ma ter sido campeão da 2ª Divisão e logo, haver uma responsabilidade em fa-zer um bom trabalho, que até agora ainda não tinha sido sentida. Para atender às necessidades de refor-çar a equipa, relembramos que o orçamento previsto para a nova época é de 550 mil euros, o maior de sem-pre no clube da cidade re-ligiosa.

Se ainda na semana pas-sada, o grupo era consti-tuído por 16 jogadores, hoje conta já com 21. Para além daqueles que já aqui anunciamos, Luís Albu-querque revelou seis novas

contratações: Pedro Cor-reia (ex-Ferrol, Espanha), Mamadi (emprestado pelo U. Leiria), João Vile-la (ex-Gil Vicente), André Carvalho e David Simão (juniores emprestados pelo Benfica). Este último tem sido uma referência da formação do clube en-carnado. Deu nas vistas no ano passado, chegando a ser analisada a sua integra-ção no plantel sénior para a presente pré-época.

De resto, o plantel não irá variar muito do que já está estabelecido, sendo que ainda poderão surgir um ou dois novos jogado-res e ainda seis juniores da canteira ficam por en-quanto à experiência, tal como Quim, que já estava na equipa.

Em suma, de todas as aquisições, oito actuavam na Liga de Honra na épo-ca passada, um na equipa

júnior do Benfica e outro na 2ª Divisão. Isto pode dar pistas sobre a maior capa-cidade competitiva do Fá-tima, especulação que Rui Vitória fez questão em re-futar, afirmando que prog-nósticos só trazem incerte-zas, mas que “este excelen-te grupo será explorado ao máximo e, por isso, de cer-teza que algo de muito bom vai acontecer na próxima época”, atirou o treinador.

Albuquerque analisou alguns erros cometidos há dois anos e assumiu como objectivo para a próxima temporada, terminar na primeira metade da tabela da Liga de Honra.

Para depois dos jogos com o Cardiff e o Vitória de Setúbal, está a ser pla-neado um jogo de apresen-tação aos sócios contra o Nacional da Madeira, no dia 28 do corrente.

Monsanto programa pré-época

O clube da 2ª Divisão Nacional já tem dois jogos amigáveis marcados para o período de preparação da nova época.

Assim, no dia 8 de Agos-to a turma de Vítor Alves

defronta a equipa do União de Leiria, nesta localidade, enquanto no dia 15 joga em Massamá frente ao Real Sport Clube. A equipa re-gressa aos treinos no pri-meiro dia de Agosto.

Marco Neves fica no Riachense

O jogador estava em ris-co de sair do clube devido à incompatibilidade com a sua vida profissional, mas a novela chegou agora ao fim, acabando por renovar contrato por mais uma épo-ca. O director desportivo Miguel Cunha pode ficar mais descansado, agora que assegurou uma das mais in-

fluentes peças do ataque da equipa campeã.

Outra novidade no clube alvi-negro é a aquisição de Mário Ferreira para o de-partamento dos guarda-redes. O técnico, que tra-balhou no Cartaxo no ano passado, vai também trei-nar os guarda-redes nos es-calões de formação.

União da Chamusca regressa à competição

Depois de um ano sem participar nas competi-ções, o presidente do União da Chamusca, Manuel Ara-nha, comunicou à Associa-ção de Futebol de Santarém que pretende regressar aos distritais na próxima época. Na base da decisão terá ale-gadamente estado a redu-ção das taxas de jogo enun-ciadas por Rui Manhoso no final da época. O facto de o clube ir participar na

Divisão Secundária, tam-bém ajudou, uma vez que as taxas são um pouco mais baixas do que na Divisão Principal, onde os chamus-quenses alinharam há duas épocas atrás. A redução prevista traduz-se por uma participação da AFS nos custos de policiamento e é de 25% da totalidade, no en-tanto só será concedida aos clubes que a paguem sema-nalmente, a tempo e horas.

Ferroviários fecha portasComo estava previsto, o

Grupo Desportivo Ferrovi-ários do Entroncamento vo-tou em Assembleia Geral a insolvência do clube, na úl-tima sexta-feira de Junho.

Segundo os dirigentes, a dívida ao fisco atinge cerca de 390 mil euros, sendo que alguns ex-dirigentes estão prestes a ver penhorados bens pessoais. A insolvência

da histórica instituição já foi solicitada na Direcção de Fi-nanças. Relembramos que está a ser constituído um novo clube para dar conti-nuidade ao futebol sénior no

Entroncamento, designado agora Associação Despor-tiva e Cultural dos Ferrovi-ários do Entroncamento e que terá uma organização independente.

Àrbitro Hélder Pardal promovido

33O Ribatejo10 | Julho | 2009 MODALIDADES | DESPORTO

Tiago Aperta na selecção nacional

Lançamento do dardo

Tiago Aperta, atleta de lançamento do dardo do Sporting Clube de Abrantes, foi seleccionado para repre-sentar Portugal no 10º Fes-tival Olímpico da Juventu-de Europeia, a realizar em Tempere, Finlândia entre os dias 19 e 25 de Julho. Este jovem atleta iniciou a sua formação na escola munici-pal de atletismo, sob orien-tação do professor Manuel João Gonçalves, que conti-

nua a ser o seu treinador. É recordista nacional e cam-peão nacional em lança-mento de dardo, em juve-nis, e tem sido chamado à selecção nacional com fre-quência.

Em Março deste ano re-presentou Portugal na IX edição da Taça da Europa de Lançamentos, realiza-da em Tenerife (Espanha) onde bateu o recorde nacio-nal em juvenis.

Atlético de Pernes com novos reforços

O Atlético Clube de Per-nes assegurou os serviços de mais três atletas, Bruno Santos, José Santos e Rui Castanheira. Bruno San-tos tem 32 anos, fez a sua formação no Belenenses e passou por clubes como o Portalegrense, Torres No-vas, Coruchense e União de Santarém. Após uma pausa na actividade, devido à sua vida profissional, optou a época passada por voltar a jogar, tendo representado o Alcanhões. Bruno Santos é um centro campista e será o elemento mais “veterano” da equipa. José Santos tem 27 anos, fez a sua formação na Académica de Santa-rém, representou o Águias de Alpiarça na época pas-

sada, e já passou também pelas equipas seniores da União de Santarém e do Moçarriense. Rui Casta-nheira tem28 anos, fez a sua formação na Académica de Santarém é um guarda-re-des com provas dadas no futebol distrital. A épo-ca passada esteve inactivo por opção, mas já represen-tou emblemas como União de Almeirim, Estrela Ouri-quense, União Desportiva de Santarém e Águias de Alpiarça.

Segundo o técnico Pedro Murteira, “são três jogado-res que trazem mais qua-lidade e experiência ao plantel e que se encaixam perfeitamente no que pre-tendo para a equipa”

Canoísta de Abrantes é campeão nacional

GALA ALL STARS DE FUTSAL EM ALMEIRIM

A 5ª Gala “All Stars” de Futsal acontece este sá-bado, dia 11, a partir das 19h, em Almeirim, no Pavilhão ALfredo Cala-do. Este é o maior evento nacional de futsal e junta as estrelas das principais equipas nacionais no afa-mado “jogo das estrelas”.

CAMPEONATOS REGIONAIS DE NATAÇÃO EM RIO MAIOR

Depois de ter rece-bido nos dias 3, 4 e 5 de Julho, o Campeonato Regional de Categorias em Natação, a cidade do desporto vai receber nos dias 10 e 11 de Julho, os Campeonatos Regionais de Leiria, numa organi-zação da Associação de Natação do Distrito de Leiria. Na prova do fim-de-semana passado par-ticiparam 175 nadadores em representação de 15 clubes do distrito, entre os quais o Clube de Na-tação de Rio Maior.

ATLETA DA CONSTROLÂNDIA NA ÁUSTRIA

José Carvalho da Constrolândia, atleta fi-liado na Associação de Atletismo de Santarém, integra a selecção que irá representar Portugal na Taça da Europa de Mon-tanha, a realizar em Tel-fes im Stubai, na Áustria, já no próximo dia 12 de Julho.

António Pires Tri -go, um jovem canois-ta de 14 anos, natural de Abrantes, sagrou-se campeão nacional de pis-ta na distância de 500 me-tros e vice-campeão na distância de 1.000 metros, pelo do Clube Desportivo “Os Patos”. As provas de-correram na pista do Cen-tro de Alto Rendimento, de Montemor-o-Velho,

durante os dias 3, 4 e 5 de Julho e tiveram a presença de 900 atletas em repre-sentação de 50 clubes de norte a sul do país e tam-bém das Ilhas.

António Trigo é até ao momento o único cam-peão nacional no concelho de Abrantes bem como no distrito de Santarém.

Outros atletas do clihe alcançaram também bons

resultados: Miguel Pires Trigo obteve o 4.º lugar em 500 metros, Francisca Laia a mesma 4.ª posição nos 500 e 6.ª nos 1000 metros. João Costa, André Bernar-dino, José Vitorino, Duarte Margarido e João Vitorino conseguiram chegar até às semi-finais. João Laia, ca-noista veterano terminou em 5.º lugar nos 1.000 me-tros e em 6.º lugar nos 500.

Joana Lopes do CLACbate recorde distrital

Atletismo

A atleta Joana Lopes do CLAC-Entroncamento ob-teve o 5º lugar na final dos 100 metros no Campeonato Nacional de Sub23, que de-correu no passado fim de semana, em Viseu.

Das provas disputadas por Joana Lemos, o des-taque vai para o excelen-te tempo registado nos 100 metros planos, 12,52 segun-dos, que culminou ainda numa brilhante classifi-cação de 5º lugar na final (quarta entre as de nacio-

nalidade portuguesa). Esta marca, além de constituir novo recorde pessoal, pas-sa a ser o novo recorde dis-trital do escalão de Juniores da Associação de Atletismo de Santarém.

Nas restantes provas em que participou, esteve sem-pre presente em todas as “fi-nais”, alcançando um 7º lu-gar nos 400 metros barrei-ras e um 8º nos 100 metros barreiras. Todas as classifi-cações em http://www.fpa-tletismo.pt.

Futebol

Cursos UEFA em Rio Maior Os cursos de treinado-

res de futebol da UEFA, de III e IV nível, voltam este ano a realizar-se em Rio Maior numa organização da Federação Portuguesa

de Futebol e da UEFA. O Curso de Treinadores de Futebol UEFA Pro (IV Ní-vel) realizou-se entre os dias 25 Maio e 19 de Junho, e contou com 34 candida-

tos admitidos. Actualmen-te decorre o Curso de Trei-nadores de Futebol UEFA Advanced que conta com 31 membros e que se prolonga até 17 de Julho.

Campeonato de Pentatlo passou pela região

Pentatlo Moderno

Abrantes foi o palco do Campeonato Europeu de Juvenis de Pentatlo Moder-no, que envolveu 167 atle-tas de 20 países.As provas – Tiro, combinado, natação - realizaram-se entre 1 e 5 de Julho, na Cidade Desporti-va, divididas entre o campo n1 e o Complexo de Piscinas. O campeonato incluiu pro-vas individuais e colectivas, masculinos e femininos. Participaram atletas de vá-

rias países como a Áustria; Bielorussia; Bulgária; Cana-dá; República Checa; Fran-ça; Grã-Bretanha; Alema-nha; Guatemala; Hungria; Irlanda; Itália; Portugal; Polónia; Roménia; Rússia; Espanha; Turquia; Ucrânia e EUA. A realização des-te grande evento despor-tivo em Abrantes resultou de Portugal ter sido o país europeu escolhido para a prova.

Prémio de Jet Ski em Abrantes

Campeonato e Taça de Portugal

A cidade de Abrantes será o palco do “1º Gran-de Prémio de Abrantes” na modalidade de Jet Ski numa iniciativa conjunta do município de Abrantes e da Promotora Livre. No fim-de-semana de 11 e 12 de Julho no Aquapolis terá assim lugar a últi-ma prova pontuável para o Campeonato Regional Centro, a quarta jornada

da Taça de Portugal e a segunda do Troféu Drag Racing de Motas de Água e Jet Ski. No primeiro dia da competição o horário será das 15h às 19h, sendo que no Domingo, as pro-vas terão inicio às 10h30 e terminam por volta das 16h30. Esta prova dará a possibilidade aos amado-res que possuam equipa-ment de experimentar.

A António Pires é campeão na distância de 500 metros

culturas

SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220

Castello Lopes 1Ligações PerigosasDrama (M12) - Com Russell Crowe, Ben Affl eck, Rachel McAdams. Sessões às 13h e 15h50.

Terror (M18)- A família Collingwood vive numa casa isolada, inserida num cená-rio campestre e tranquilo, que de repente se transfor-ma num palco de horror.Sessões às 18h50, 21h20. Também às 23h50 de sexta

e sábado

Castello Lopes 2A RessacaComédia (M12) - Sessões às 13h20, 16h10, 18h45 e 21h10. Também às 00h30 de sexta e sábado.

Castello Lopes 3Idade do Gelo 3 - Despertar dos DinossaurosAnimação (M4) - Sessões às 12h50, 15h, 17h10, 19h20 e 21h30. Também às 23h40 de sexta e sábado.

Castello Lopes 4

Transformers - a retaliaçãoFicção Científi ca (M12) - Ses-sões às 12h40, 15h40, 18h40 e 21h40.

Castello Lopes 5Transformers - a retaliaçãoFicção Científi ca (M12) - Sessões às 00h de sexta e sábado.

Com outra?...Nem MortaComédia (M12) - Depois da morte acidental de Kate, a sua noiva, no próprio dia do casamento, Henry concorda, embora de forma relutante, em consultar uma vidente chamada Ashley. Os

dois acabam por se apaixo-nar, mas o fantasma de Kate regressa para tornar a vida deles num inferno. Sessões às 12h55, 1505, 17h15, 19h25 e 2145.

Castello Lopes 6A propostaComédia (M12) - Quando a poderosa editora Margaret se vê na iminência se ser deportada para o Canadá, o seu país de origem, a hábil executiva decide e decla-ra que está noiva do seu assistente Andrew. Sessões às 13h10, 16h, 18h30 e 21h35. Também às 0h20.

recomenda-se

Animação no Barquinha ParteO próximo domingo, dia 12, vai ser de muita animação no Barquinha Parque em Vila Nova da Barquinha. Aqui vão acontecer actividades desportivas e lúdicas como Pilates, Step, Aeróbica, fitness Grupo (coreto), Insufláveis, pinturas faciais e modelagem de balões, caça ao tesouro, futebol, entre outras.

roteiro cinemas ∑

destaque

Com um elenco de excelência (João Baião, Marlo, Mané Ribeiro e Cristina Oliveira), o circo da Família Fulia estará no próximo dia 11 de Julho, pelas 21h30, na Praça Manuel Nunes Formigão, em Santarém, para contar uma história mirabolante de uma família de artistas de circo que também vende deliciosas fartu-ras. Entradas gratuitas.

O velho Merlin é o narrador da história que de-corre entre três anfiteatros ao ar livre das Ruínas que são o palco perfeito para reconstituir a Bretanha abandonada por Roma e completamente destruída. Uma peça levada à cena pela grupo Fatias de Cá, no Miradouro do Arripiado, junto ao Castelo do Al-mourol, este domingo dia 12, a partir das 18h18.

Rei Artur encenado junto ao Almourol

Teresa Salgueiro e os Lusitância Ensemble são o principais nomes do fim-de-semana das festas do Almonda. A ex-vocalista dos Madredeus actua com a sua orquestra no domingo, dia 12, a partir das 21h30, en-cerrando as Festas. No mesmo dia, pelas 18h30, chega a alegria dos Funfarra, uma divertida banda de “dixie” à portuguesa.

No sábado, o tango chega pela mão da Orquestra Tí-pica Fernández Fierro, da Argentina, que actua a partir das 21h30. A seguir, há folk português com uma aborda-gem contemporânea pelos “Diabo a Sete”.

Na sexta-feira, o palco do Almonda é de João Gil e con-vidados, entre os quais, Tito Paris e Shout. A seguir actu-am os X-Wife., uma banda de rock moderno português.

Teatro de rua em Santarém com João Baião e “companhia”

Teresa Salgueiro em Torres Novas


Dany Silva e Charruas nas Noites de Verão do Cartaxo

O cantor Dany Silva e a Banda Charuas são os grandes atracti-vos de mais uma das noites de Verão do Cartaxo, desta feito, no sábado, dia 11, a partir das 21h, no Jardim dos Paços do Concelho. Vão actuar ainda a Banda Idade Média, Banda Mistério e a Ban-da Cinchilas. Vai haver ainda uma concentração de motards na Praça 15 de Dezembro: Os Tu-barões de Portugal do Cartaxo, os Red-Line da Lapa e os Man-cha Negra de Vale da Pinta.

música

A cantora portuguesa Ade-laide Ferreira é a cabeça-de-cartaz das festas de Benfica do Ribatejo que se realizam entre os dias 9 e 12 de Julho, junto ao Pavilhão Desportivo. A cantora e actriz actua no domingo an-tes do encerramento das festas e do fogo-de-artifício. O certa-me vai ter ainda uma mostra económica e Cultural e um es-paço das tradicionais tasqui-nhas. Na sexta-feira, o recin-to abre portas às 18. A cantora Ana Rita é a principal atracção musical desta noite. No sábado destaque para o tributo musical ao cantor português Tony Car-reira pelo imitador Dário Mira, que participa no programa “Nasci para cantar” da TVI.

festas de Benfica do Ribatejo

Musica cubana em CorucheAs noites quentes convidam a uma passagem pelo Parque do Sorraia em Coruche e até Agosto vai ser possível ouvir sons musicais diferentes. Este sábado há música cubana, a partir das 21h30.

roteiro cinemas

MANUEL CASIMI-RO REVISITADO∑ O Núcleo de Arte Contemporânea de Tomar apresenta, de 19 a 30 de Setembro, obras diversas do pin-tor, escultor, fotógra-fo, designer, cineas-ta, Manuel Casimiro.

T A U R O M A Q U I A POR TÂNIA ROCHA∑O tema da tauroma-quia é aborda pela pintora Tânia Rocha, que vai expor quadros até dia 2 de Agosto na Casa Pedro Álva-res Cabral/Casa do Brasil, em Santarém.

A R T E E I M A -G E M N O I P T ∑A Galeria do Centro de Arte e Imagem do Instituto Politécnico de Tomar, na Avenida Cândido Madureira, vai ter patente a expo-sição Hemppa 1-Vuot-ta, uma colectiva dos artistas Tiago Cachei-ro e Anni Katajamaki. Esta é a segunda expo-sição do ciclo de pro-jectos e exposições colectivas aberto aos alunos das fases finais dos cursos de Artes-Plásticas, Pintura e In-termédia e Fotografia.

exposições

SANTARÉMTeatro Sá da BandeiraMal nascidaLúcia é uma mal nascida, uma mal amada é a eterna viúva do seu pai. Um grito antes de ser um corpo, en-louquecida, maltratada e hu-milhada, sobrevive enlutada com a lembrança do crime e da traição da mãe, grita a sua dor para não dar descan-so nem paz aos assassinos do pai. Vive na esperança do regresso do irmão para cumprir de vingar o sangue do pai. Dia 15 de Julho, às 21h45.

ABRANTESCine-teatro S. PedroIsto é InglaterraInglaterra, 1983. Shaun, 12 anos, é um miúdo proble-mático, órfão de pai e a vi-ver com a mãe, que é alvo de troça dos colegas. Até que, durante as férias, conhece um grupo de “skinheads” que o acolhe. Com eles vai descobrir as festas, o pri-meiro amor e as botas Dr Martens. Mas quando um membro do grupo sai da pri-são, o tom do grupo muda. Sessão no dia 15 de Julho, às 21h30.

ABRANTESCentro Comercial MIlleniumIdade do Gelo 3 - Desper-tar dos DinossaurosAnimação (M4) - Às 21h30. CONSTÂNCIABiblioteca Municipal MinúsculosAnimação (M6) - Sessão às 15h de dia 10 de Julho.

RIO MAIORCine-teatroExterminador Implacável: A SalvaçãoDrama (M12) - Sessão às

21h30 de dia 10 de Julho.

TOMARCine-teatro ParaísoSinais do FuturoFicção Científi ca (M12) - Para festejar o aniversário de uma escola, é organizada uma cerimónia em que é aberta uma cápsula do tempo que contém mensagens escritas por crianças 50 anos antes. Uma dessas mensagens é um estranho mapa numérico, uma sequência de números incoerente. Sessões às 21h30 de sexta e às 15h30 e 21h30 de sábado e domingo.

Adelaide Ferreira e tributo a Tony Carreira em Benfica

Carosférias em AlcanenaAinda estão abertas as inscrições para as Carsoférias de Verão, que vai decorrer no Centro de Ciência do Alviela . Este ATL de Verão realiza-se em quatro períodos, entre 14 de Julho e 4 de Setembro.

Kussondulola na GlóriaOs Kussondulola actuam esta sexta-feira na Glória do Ribatejo no Glória ao Rock. Programa completo em www.associacaofebreamarela.blogspot.com.

destaques

Cerca de 60 jovens músicos e dançarinos de todo o país estão inscritos no Music & Dance Festival, um estágio in-terno de 15 dias com 16 workshops que vai decorrer de 17 a 31 deste mês em Santarém. Francisco Santiago, da Musi-naction, promotora do estágio, disse hoje à agência Lusa que o aumento da procura obrigou à mudança do local original do festival, de Valada, no concelho do Cartaxo, onde se iniciou há dois anos, para as instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria, em Santarém. Sob orienta-ção do maestro e orquestrador Nuno Sá, a Classe de Or-questra vai permitir aos alunos de música a composição e orquestração de peças específicas para o seu instrumen-to, além do acesso a workshops sobre informática musi-cal (edição digital de partituras), sequenciação (digital) e sonoplastia e improvisação (com software dedicado). Catarina Lopes Ribeiro irá orientar a Classe de Dança Clássica, podendo os alunos frequentar ainda workshops de dança contemporânea (com Gonçalo Ferreira), com-posição coreográfica (Fátima Piedade) e barra de chão (Clara Anacoreta). A Classe de Musical, introduzida no estágio deste Verão, alia a representação, a dança e o can-to, proporcionando workshops em teatro, yoga e hip-hop.

O tenor espanhol José Car-reras vai dar um concerto úni-co em Santarém, na antiga Es-cola Prática de Cavalaria, no próximo dia 25 de Julho, às 21h30. Os concertos de José Carreras vão sendo cada vez mais raros e o tenor já anun-ciou mesmo que está em fim de carreira. Este pode mesmo ser a sua última actuação em Portugal. Preço de Bilhetes: Plateia VIP- 150 euros;|1ª Plateia - 100 euros; 2ª Plateia-50 euros 3ª Plateia-30 euros; 4ª Plateia- 20 euros e Banca-da-12,50 euros. Bilhetes à venda no Posto de Turismo de Santarém, Fnac, Worten e Ticketline.

José Carreras em Santarém

60 jovens músicos e dançarinos em estágio de Verão

indy


Classificados e Hands on Approach

culturas Jazz no S. Pedro em AbrantesO bar do Cine-Teatro S. Pedro será o palco de um concerto de jazz com o duo Kasutera, esta sexta-feira, pelas 21h30. Através da guitarra e do contrabaixo, Watanabe Teppe e Miguel Leiria reúnem as influências vindas do Japão, Portugal e Brasil a fim de criarem a sua própria linguagem musical.

Festival jovem em CorucheCoruche vive de 13 a 19

de Julho o CCH Festival – Semana da Juventude, no parque radical na zona ri-beirinha no Parque do Sor-

raia. Na sexta-feira, dia 17 de Julho, sobem ao palco principal os Souls of Fire, “ilustres” representantes do reagge nacional, que

prometem colocar toda a gente a dançar com bom “felling”. Ainda na mesma noite os Linda Martini re-presentam a nova geração

do rock português, uma das maiores revelações de 2008. No sábado, sobem ao palco os Hands on Ap-proach e os Classificados.

das letras

Não te quero senão porque te quero,e de querer-te a não te querer chego,e de esperar-te quando não te espero,passa o meu coração do frio ao fogo.Quero-te só porque a ti te quero,Odeio-te sem fim e odiando te rogo,e a medida do meu amor viajante,é não te ver e amar-te,como um cego.

Tal vez consumirá a luz de Janeiro,seu raio cruel meu coração inteiro,roubando-me a chave do sossego,nesta história só eu me morro,e morrerei de amor porque te quero,porque te quero amor,a sangue e fogo.

Pablo Neruda Nascido a 12 de Julho de 1904

Não te quero senão porque te quero

Ligue 18200 e saiba tudo sobre tudo

alpiarça

O número 1820 da Por-tugal Telecom vai passar a disponibilizar todo o tipo de informações – nú-meros de telefone, nomes, moradas, trânsito em tempo real, itinerários, restaurantes, hotéis, via-gens, meteorologia, bolsa, câmbios, entre outras –, atribuindo a este ponto de contacto a capacidade de apresentar para qualquer pergunta uma resposta.

O 1820 passa, deste modo, a posicionar-se como um assistente à distância de um simples telefonema que disponibiliza desde informações úteis, caso das farmácias de servi-ço e dos espectáculos em cena, aos temas mais abrangentes de cultura geral. Por detrás do servi-ço de atendimento do 1820 está uma equipa de cer-ca de 300 colaboradores.

David Antunes com música nova às 4ªs

O músico de Santa-rém, David Antunes, que fez recentemente suces-so com um vídeo no You Tube de homenagem a Michael Jackson, propõe-se a lançar todas as quar-tas-feiras uma música nova num canal que abriu no You Tube no endereço w w w.youtube.com/davidantunesmusic.

Neste canal já pode en-contrar várias músicas do cantor assim como actu-

ações ao vivo com músi-cos bem conhecidos e a célebre músico de tributo a Michael Jackson que foi to 100 no You Tube logo a seguir à morte do cantor “rei da pop”.

CÂMARA MUNICIPAL DE CHAMUSCA

Alteração por Adaptação ao Plano Director Municipal de Chamusca

Sérgio Morais da Conceição Carrinho, Presidente da CÂMARA MUNICIPAL DE CHAMUSCA, faz público, que a Assembleia Municipal de Chamusca, na sua sessão ordinária de 19 de Junho de 2009, deliberou aprovar a alteração por adaptação ao Plano Director Municipal de Chamusca, de acordo com os fundamentos da alínea a) do número 1 do artigo 97º do decreto-lei nº 380/99, de 22 de Setembro, na redacção que lhe foi conferida pelo decreto-lei nº 46/2009, de 20 de Fevereiro.De forma a adaptar o regulamento do PDM de Chamusca às determinações da alteração ao Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional, promovi-das pela entrada em vigor do decreto-lei nº 166/2008 de 22 de Agosto, os artigos 13º e 23º do regulamento do PDM de Chamusca, passam a ter a seguinte redacção:

Artigo 13.ºReserva Ecológica Nacional

1 - …2 -As áreas defi nidas como REN estão sujeitas aos condicionamentos da legislação em vigor.

Artigo 23.ºEspaços naturais e culturais

1 - …2 - Áreas da REN:2.1 - …2.2 – Estas áreas só serão compatíveis com todas as acções constantes no regime jurídico da REN e/ou com os usos estipulados na memória descritiva e justifi cativa da REN, designadamente os usos agro-fl orestal e silvopastoril. Consideram-se também as utilizações complementares a este tipo de activi-dades, designadamente o turismo rural e de habitação, o agro-turismo e as práticas de lazer adaptadas a estas áreas.2.3 - Só é permitida a introdução de alterações no coberto vegetal e a realização de construções desde que estas respeitem o estipulado na legislação da REN.2.4 - ……

Chamusca, 24 de Junho de 2009

O Presidente da CâmaraSérgio Morais da Conceição Carrinho

EMPRESA DE ELECTRICIDADE E TELECOMUNICAÇÕESZONA DE SANTARÉM

ADMITE (M/F)

ÁREA CONTABILIDADE

PRETENDEMOS:- Experiência Mínima 3 anos- Conhecimentos de Informática na óptica do utilizador- Sentido de responsabilidade

OFERECEMOS:

- Integração numa empresa em franca expansão- Ordenado compatível com a função- Óptimo ambiente de trabalho

RESPOSTA AO N.º 2620 deste jornal

AVISO DE OFERTA DE EMPREGOMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

ESCOLA SECUNDÁRIA com 3º CICLO de SÁ da BANDEIRA (Santarém)CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

PUBLICITAÇÃO DE OFERTA DE EMPREGO

Tipo de oferta Contrato de trabalho a termo resolutivo certoNível orgânico Escola Secundária com 3º Ciclo de Sá da Bandeira (Santarém)

Serviço Centro Novas OportunidadesOferta de trabalho Um (1) técnico de diagnóstico e encaminhamento

Conteúdo funcionalCarreira técnica superior de regime geral aplicável aos serviços e organismos da administração central e, em particular, ao previsto no art.º 9º da Portaria nº 370/2008 de 21 de Maio

Requisitos

Licenciatura em:Psicologia com estágio curricular no âmbito da educação1. Licenciatura do Ramo Educacional2. Outras Licenciaturas3.

Conhecimentos sobre as ofertas de formação no domínio da educação e formação de adultos, bem como sobre técnicas e estratégias de diagnóstico avaliativo e de orientação

Método de Selecção Avaliação curricularHorário semanal /

Vencimento mensal ilíquido

Trinta e cinco horas semanais (35 horas) € 1. 373, 12 acrescido de subsídio de refeição de € 4, 27

Duração do contrato Até 31 de Agosto de 2011

Enquadramento legalAlíneas g) e i), do nº1, do artigo 9º, da Lei nº 23/2004 de 22 de Junho-Artigo 9º da Portaria nº 370/2008 de 21 de Maio-Artigo 8º da Lei 12-A/2008 de 27 de Fevereiro-

Apresentação e formalização da

candidatura

Requerimento dirigido à Directora, contendo a identificação completa do candidato e respectiva morada, entregue pessoalmente nos serviços de administração escolar durante o horário de atendimento ao público. As candidaturas podem ser enviadas por correio registado com aviso de recepção (no prazo constante do aviso).

Documentos a apresentar

Documento autêntico ou autenticado, comprovativo das habilitações -literáriasCurriculum Vitae (documentos comprovativos da formação profissional, -estágios, experiência profissional e obras publicadas ou trabalhos de investigação realizados)Fotocópia do Bilhete de Identidade e do Cartão de Contribuinte-

Prazo de formalização das

candidaturasPor oito dias úteis após o dia 10 de Julho (de 13 a 22 de Julho)

Listas de graduação A afixar no átrio principal da Escola e no site (www.essb.pt) no dia 27 de Julho

Contacto Rua Drª Maria Inês Schäller Dias 2005-191 Santarém Escola: Telf . 243304010/Fax 243304019 CNO: Telf. 243357631

Santarém, 7 de Julho de 2009

A Directora, - Maria Adélia Fontes Cadete Esteves

PAREDE - SARDOAL

Maria de Salete Nunes Lopes de Oliveira Baptista

Faleceu a 25/06/2005

4 anos de Eterna Saudade


LIVRONo teu deserto

Miguel Sousa TavaresPVP: 13,50€

Novo livro de Miguel Sousa Tavares. Um “quase romance” como lhe chama o autor que conta a experiência do próprio num deserto.

CD Multishow ao Vivo

Vanessa da MataPVP: 15,95€

O Multishow Ao Vivo, de Vanessa da Mata, foi gravado ao vivo na cidade histó-rica de Paraty, e traz no repertório canções que marcaram a carreira da intérprete. Conta com a participação especial dos mú-sicos Sly Dunbar & Robbie Shakespeare, lendas vivas do reggae jamaicano.

DVD Isto é Inglaterra

Shane MeadowsPVP: 14,99€

1983. Inglaterra. Um miúdo problemáti-co, a contas com a morte do pai na guerra das Malvinas, é o alvo preferido dos cole-gas da escola. Até que um dia encontra um grupo de skinheads que o ajudam e aco-lhem no seu seio. A amizade tornar-se-á muito forte até que vai ser obrigado a fazer uma difícil escolha.

JOGO Pro Cycling

Manager Plataforma: PC

PVP: 29,99€

Pro Cycling Manager/Tour de France 2009 convida-o a participar na nova épo-ca de ciclismo, entre mais de 180 corridas onde se inclui o “Tour de France”. Coman-de uma das 65 equipas ofi ciais ou crie a sua (nova característica) de forma a enfrentar os vários desafi os: Ganhar o Tour, ganhar notabilidade ao longo da época, desenvol-ver novos talentos ou reforçar a sua equipa com um campeão.

No Dia em que...RTP1Domingo, 12 de Julho, 23h15Mário Soares conta neste terceiro episó-dio da série como se deu a nossa adesão à União Europeia. Da transição de Portugal Imperial à democracia, vamos pela mão de Mário Soares até à assinatura da ade-são de Portugasl à Europa. Mário Soares, que após a Revolução de Abril se constitui como via para a modernização de Portu-gal, com a contribuição de Estado da visão mais à direita de Sá Carneiro.

A história privada de uma obra-primaRTP 2Sábado, 11 de Julho, 21h

Amplamente aplaudida pela crítica, “The Private Life of a Masterpiece” é uma exce-lente produção da BBC que alia a criativi-dade à informação, revelando as histórias fascinantes e muitas vezes comoventes que envolvem a criação de algumas das mais famosas obras de arte de sempre.Nesta série fi camos a conhecer três das maiores obras de arte sacra de todos os tempos.

televisãoescaparate

Mostrar-se-á à altura de solucionar problemas relacionados com o trabalho e que implicam um marcado espírito diplomático e igual perspicá-cia. As fi nanças e questões pessoais serão trata-das com algum irrealismo. Alguma tranquilida-de no quotidiano amoroso.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoOptimismo e alegria resultantes de entradas de dinheiro no começo da semana. Mudanças pro-fi ssionais. As modifi cações ocorridas no sector amoroso podem inicialmente perturbá-lo um pouco, mas acabará por entender toda a força e renovação originadas nessa base.

Dinamismo e capacidade de resolver as difi cul-dades surgidas no âmbito profi ssional ou da vida privada. Risco de perda de objecto de estimação e despesas inesperadas mas não preocupantes. Os nativos do segundo decanato terão alguns problemas no capítulo sentimental.

Possível reconhecimento de capacidades ou compensações rentáveis ligadas ao quotidiano de trabalho. Viagens extremamente benefi cia-das, em particular a meio da semana. Finanças regulares, mas com perspectivas de um fecho de negócio ou de investimentos.

É possível que se veja interessado num projecto profi ssional de responsabilidade, que constituirá o desafi o necessário nesta fase um tanto mor-na de actividade. Gastos excessivos devem ser evitados para conseguir equilibrar orçamentos. Compromisso amoroso à vista.

Possuirá a determinação e realismo necessários para concretizar projectos de trabalho signifi ca-tivos. Lucros inesperados no começo da semana, mas não actue com excessivo optimismo. Ex-pansividade e poder de comunicação em todos os assuntos sociais e amorosos.

Pode contar com o apoio e infl uência positiva dos que o rodeiam, levando por diante projectos e iniciativas aparentemente muito ousados e ple-nos de difi culdades. Romance facilitado para os que pertencem ao terceiro decanato. A sua vida social está mais agitada. Iniciativa profi ssional produzirá em breve resultados.

Ao longo de toda a semana irá sentir que os es-forços colocados numa iniciativa profi ssional produzirão em breve resultados. Domine a im-paciência e evite precipitações susceptíveis de deitar tudo em terra. Alegria e capacidade de comunicar no quotidiano amoroso.

Algumas questões profi ssionais serão resolvi-das da melhor forma ao longo desta semana, se souber agarrar devidamente as oportunidades e basear-se na experiência de terceiros. O orgulho e o amor-próprio em excesso podem revelar-se negativos no quotidiano sentimental.

Nada na vida pode defi nir-se como totalmente fácil, mas a semana profi ssional não apresenta-rá problemas de Maio, caso não atribua dema-siada importância a detalhes. Susceptibilidade e marcada infl uência da faceta emotiva do seu temperamento durante a semana.

Entusiasta e ambicioso, conseguirá tornear da forma mais indicada quaisquer obstáculos surgi-dos no âmbito profi ssional ou da sua vida priva-da. Uma proposta fi nanceira deve ser analisada em pormenor. Um romance desenha-se no hori-zonte, para os descomprometidos.

Mudanças profi ssionais em especial para os na-tivos do terceiro decanato necessitam ser enca-radas com a habitual efi ciência e perseverança. Muitos nativos estão a atravessar uma fase de complicações amorosas, mas trata-se de um per-curso necessário.

joker2 . 6 5 6 . 2 6 7

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |6 12 19 27 29 44 10

totoloto| | | | | |5 17 19 36 39 42 1

| | | | | |21 29 34 46 47 6 8

Concurso nº 27/2009

totobolax x 1 x 1 1 1 1 2 2 x x x Super 14. Gefle - Hacken 1 : 1

Workshop de voz no CírculoO Coro do Círculo Cultural Scalabitano (Santarém) vai realizar nos próximos dias 24, 25 e 26 de Julho, o I Workshop de Técnica Vocal para Coros orientado pela maestrina silda Margarida.

Minas do Espadanal a debateO Centro de Estudos Riomaiorenses celebra este dia 11 de Julho, pelas 11h, na sua sede, os 40 anos sobre o encerramento das Minas do Espadanal em Rio Maior.

Fórum Cívico em Rio MaiorDois grupos de jovens finalistas da Escola Ginestal Machado de Santarém vem ao Bar do Teatro Sá da Bandeira apresentar a sua música. Na quarta-feira, dia 8, pelas 21h45.

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

5 1 8 37 5 6 98 3 29 2 8

1 6 7 33 8 5

3 7 16 5 9 44 7 6 1

HORIZONTAIS: 1 - Eram quase todos os discí pulos de Jesus. 2 - Como os físicos chamam à preguiça. Segrega urina 3 - A parte de trás do navio. Humanista de Roterdão. 4 - O seu interior pode ser precioso. A imaginação tem-nas. 5 - Nasce com a pessoa. 6 - Jack, serial killer inglês do século XIX. 7 - Acompanhavam a rainha. Desloca-se. 8 - Sinfonia can tada. Indígenas americanos. 9 - Romanos. O que ladra não morde. Meio de transpor te. 10 - Armários de ginásio. 11 - Dentro de fora. Vogal repetida. Pena das do além.

VERTICAIS: 1 - Especialista em fazer fogo. 2 - Ne nhum tem dois. De onde vem o melhor pão-de-ló do distrito de Aveiro. 3 - Permi te todas as esperanças. Protagonizou um inesquecível naufrágio. 4 - São To mé teve de ver primeiro. Braço de mar. …mas não foi. 5 - Forma de anarquia. No-ta. 6 - Os meses têm-nos. Filme de Hitch cock. 7 - Organização que, nos anos 60, se opunha à independência da Argélia. Meia bóia. É responsável pela explora ção espacial. 8 - Esse pau não tem vontade própria. 9 - A água é seu agente. Ro manos. 10 - A última de uma série de sete. Pórticos. 11 - Come-se numa. Abrem e fecham discursos.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

5 3 79 7 4

4 68 5 6

3 77 2 6

2 52 8 9 1

9 8 4

Soluções

HORIZONTAIS 1 - pescadores. 2 - inércia; rim. 3 - ré; Erasmo. 4 - ostras; asas. 5 - ina ta. 6 - estripador. 7 - aias; ia. 8 - nona; ín dios. 9. IVI; cão; sp. 10 - cacifos. 11 - or; aa; almas.

VERTICAIS 1 - pirotécnico. 2 - enes; Ovar. 3 - se; Titanic. 4 - crer; ria; ia. 5 - acracia; fá. 6 - dias; Psico. 7 - OAS; ia; NA SA. 8 - mandado. 9 - erosão; má. 10 - si; átrios. 11 - mesa; aspas.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011



comeres & beberesAlheiras de bacalhau?

A maioria dos leitores, menos os impedidos por razões de religião e funda-mentalismo vegetariano, já degustaram uma alheira. Na massa de pão trigo, en-tre outros ingredientes in-corpora-se, naturalmente, o prestável e poderoso alho, carne de porco proveniente de algumas partes do cochi-no, após ser objecto de vá-rias preparações, podendo ser enriquecida com caça e aves de curral. A alheira é o enchido de massa mais representativo de uma par-te de Trás-os-Montes, sen-do mais conhecida a de Mirandela, por razões rela-cionadas com a história dos transportes no território do Nordeste, quando irrompeu o caminho-de-ferro naque-las paragens. Nada mais. Se “somos o que come-mos”, a alheira é expressão de um povo isolado, mar-

cado pelo cerco de serras e montes, obrigado a aguçar o engenho para superar a necessidade pois a escas-sez era pão-nosso de todos os dias, enquanto a abun-dância marcava presença nos dias nomeados ou so-lenes. A alheira tinha um tempo para ser confeccio-nada, de igual modo outro para ser consumida, só por isso nunca poderia ter sido usada como disfarce dos ju-deus a fim de escaparem às arremetidas dos inquisido-res. No essencial a alheira é produto baseado no por-co, daí ter causado o maior espanto o facto de uns fa-bianos de Mirandela terem tido o arrojo de apresenta-rem alheiras de…bacalhau. O estupor pelo atrevimen-to parece ter provocado o mutismo no circulo gastro-nómico mirandelense, mas noutras paragens sucedem-

se os comentários, por mim vou continuar a protestar contra a aleivosia praticada contra a tradicional e genu-ína alheira, recusando-me a tomar refeições onde a im-postora seja apresentada na lista. Não, não estou a exer-cer censura sobre o restau-rante, apenas faço notar a evidência: um restaurante digno desse nome não se atreve a servir um produto baseado na adulteração de uma receita que faz parte da cozinha escrita e histórica transmontana, logo prote-gida pela memória inserida em documentos de diversas matrizes e proveniências.

Os xico-espertos podem ter êxito durante um deter-minado período, depois a espertina deixa de render lucros, no entanto, o mal provocado é enorme. A Se-nhora Kerry, uma das mu-lheres mais ricas do Mundo, pense-se na marca Heinz, em entrevista concedida ao Expresso afirmou gostar de alheiras de Mirandela. A ra-paziada daquela cidade não soube aproveitar o ensejo, mas imaginem que a dita milionária volta a Portugal – é de ascendência portu-guesa – e lhe apresentam um enchido com bacalhau a quem chamam alheira. Pragmática pedirá o ke-tchup da sua marca, polvi-lhará a mistela e entre risos dirá: o bacalhau está mofa-do, valeu o molho. Depois vai pedir uma alheira a sé-rio, mas de Mirandela não.

Armando Fernandes

A queixa é unânime por parte dos interessa-dos na cousa do vinho: marcas e mais marcas atafulham as pratelei-ras dos mercados e lojas, tornando-se muito difícil dar-se conta ou referir to-das. Acerca da prolifera-ção de marcas contam-se estórias envolvendo tru-ques ou práticas ilusio-nistas de modo a um vi-nho por ser apresentado debaixo de diversos dis-farces, entenda-se mar-cas. Mas deixem-se tais estórias no capítulo das fábulas. A necessidade aguça o engenho lembra o rifão. O tinto Quinta da Vedejosa produzido e engarrafado na região de Favaios, feito à base das muito apreciadas castas Touriga Nacional e Tinta Roriz, é desde logo uma

agradável surpresa devi-do à graduação, 13.º de vo-lume. No copo exibiu bri-lho sem mácula, o nariz reteve aromas marcan-tes a fruta bem madura como é o caso de ameixas polpudas, ginjas e amo-ras silvestres com mine-ral em pano de fundo, na boca mostrou-se pujan-te numa construção har-moniosa onde ressaltam taninos vigorosos, num final guloso e prolonga-do ou não fosse 2005, ano de boa colheita. Boa re-lação qualidade/preço.

AF

Quinta da VedejosaTinto ∑ 2005

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SANTARÉMA GrelhaEspecialidades Peixe Fresco, Bacalhau Assado com Magusto, Espetadas de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comer-cial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

Adega do BacalhauEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro histórico) Santa-rém. Tel. 243306519- 964569837.

Quintal do BecoEspecialidades Lulas fritas com cama-rão, Bife à Beco. Folga Domingo. Mora-da Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santa-rém. Tel. 243391247.

Oh VargasEspecialidade Comida Tradicional Fol-ga Sábado (excepto para serviços mar-cados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SalsaEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aber-to nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RestauranteEspecialidades Folhado de Perdiz, Ba-calhau frito com Gambas e Coentros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portu-guesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

Casa CondeçoEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Bochechas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfageme, 41 – Ribeira de Santarém - Santarém Tel. 243326887

A CarroçaEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

Luís do LeitõesEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelhados varia-dos Folga 2ª Feira Morada Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BacalhauEspecialidades Borrego à Casa, Baca-lhau à Lagareiro, Peixe Fresco Folga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tre-mez Tel. 243479196

Fonte Vale da VideiraEspecialidades Costeleta de Novilho, En-sopado de Galinha, Pernil no Forno, Carne de Porco Preto, Bacalhau c/Magusto e Batata a Murro. Pão Quente. Folga 2ªs feiras. Morada Rua José Júlio S Delgado, 37 – Póvoa de Isenta Tlm: 962559852.

Taberna do QuinzenaEspecialidades: Magusto com Baca-lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santa-rém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cerco da Mechei-ra, 20 - Santarém Tel. 243333110

Adega dos SaboresEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Pol-vo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinheirinhos- Casal da Charneca – Al-moster – Santarém. Tlm 916845000

O Cantinho da BelaEspecialidades Bacalhau gratinado, bacalhau à casa, ensopado de borrego, lombo assado com migas, coelho à ca-çador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

Quinta dos GravelhosFolga 3ª feira Morada: Rua do Comér-cio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

Dom TachoEspecialidades Ensopado de Enguias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Mora-da Rua Marquesa da Ribeira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O Cantinho dos SaboresEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

Taberna RentiniEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

Chafarica da TorreEspecialidades Carne de Vitela Maro-nesa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caeta-no Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TascoEspecialidades Massa à Barrão, Baca-lhau grelado com Magusto, Bife à Tas-co, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelhadas Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

Mina VelhaEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontainhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O BernardoEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, En-sopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O Cantinho do AvôEspecialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Bran-co, Cozido à Portuguesa, Feijoada à Transmontana, Secretos de Porco Pre-to, Magusto com Bacalhau Assado, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Mo-rada Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

ABRANTESO FumeiroEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com migalhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Domingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

CristinaEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coen-tros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assada c/alecrim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moinhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AvenidaEspecialidades Polvo a Lagareiro, Baca-lhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portuguesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Mo-rada Av. Forças Armadas - Abrantes

SALVATERRATira PicosEspecialidades Grelhados Folga 2ª Fei-ra Morada Foros de Salvaterra - Salva-terra de Magos Tel. 263501447

Preto & BrancoEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

Parque RealEspecialidades Cataplanas de Enguias e Mariscos. Mariscos e Peixe fresco durante todo o ano. Espetadas variadas. Folga 5ª Feira. Tel. 263505508; Telm. 969517664. Morada Estrada Nacional 118, nº51 - Val Queimado - Salvaterra de Magos

Adega da RosaEspecialidades Picanha, Bacalhau à La-gareiro, Chocos à Lagareiro, Espetada de lulas c/gambas, costeleta Mirande-sa. Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

Cabana dos ParodiantesEspecialidades Bife à Patilhas & Ven-toinha, Molhata de Enguias (caldeirada típica avieira). Pode encomendar Barre-tes, Bolo Rei e outras especialidades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadosparodiantes.com

EscaroupimEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domin-go ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemóvel: 912539228 e mail: [email protected]

A CasinhaEspecialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Picanha, Plumas de Por-co Preto, Alheira, Caça Grelhada Folga Domingo Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795

Dom RobertoEspecialidades Enguias à Lagareiro, Grelhados Folga 5ª Feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 70/ 72 - Salvaterra de Magos Tel. 263504484

BARQUINHAAlmourolEspecialidades Enguias, Sável e Lam-preia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

GOLEGÃCentralEspecialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Gole-ganense, Açorda de Sável- Sobremesa: Toureiros Telefone : 249976345 Mora-da : Largo Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BarrigasEspecialidades: Buffet de entradas re-gionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domin-go ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

ALMEIRIMRetiro do CampinoEspecialidades Sopa da Pedra, Grelha-dos no Carvão Folga 3ª Feira Morada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

Constantino das “Enguias”Especialidades: Enguias Fritas, Enso-pado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

O GalinhaEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pe-dra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portu-guesa, Arroz de Tamboril, Massada de Cherne, Bife à Cortador Folga 3ª Feira. Aceita-se reservas para grupos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

David ParkEspecialidades Arroz de Tamboril, Es-petadas de Lombinhos c/ Gambas, Co-zinha Tradicional, Peixe Fresco grelhado na Brasa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almeirim Email: davidparkmai l . te lepac.pt . Tel. 243591475

O FornoEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Carnes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à por-tuguesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Telem: 963458371

SepúlvedaEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vi-tela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Blo-co 32 - Almeirim Tel. 938732058

CambáiaEspecialidades: Ensopado de Enguia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfica. Tel. 243580934

ALPIARÇATertúliaEspecialidades Ensopado de enguias, bacalhau com broa, bacalhau com fa-vas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, cos-teletas de borrego, espetada de javali, alheiras (caça/ mirandesa), coelho com molho de coentros. Bons vinhos da Re-gião e de outras regiões. Ementas per-sonalizadas para grupos e ocasiões es-peciais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álvaro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

CARTAXOQGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de De-zembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Coste-letas e Mistas grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Socieda-de Filarmónica Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

Taberna do GaioEspecialidades Pratos Regionais e gre-lhados de peixe e carne. Jantares às sex-tas e sábados. Folga ao domingo. Estra-da Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

CharanaEspecialidades Mão de vaca c/grão, pernil no forno, entrecosto de novilho, chocos grelhados, grelhados no carvão. Folga domingo Morada Rua 25 Abril,131 – Vale da Pedra. Tlm. 912274197

CORUCHEO FarnelEspecialidades Bacalhau à Farnel; Ba-calhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; migas de batata c/carne de porco; ensopado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Mo-rada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

Ó ManelEspecialidades: Espetadas do Toiro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

Jakim GirassolEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Fei-joada de Chocos c/ Gambas, Borrego as-sado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/ca-marões. Petiscos variados. Morada: Es-trada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Tel. 243660333

A TascaEspecialidades Pernil de porco no for-no, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mercado Mu-nicipal – Coruche Tel. 243675232

O ChoupoEspecialidades Bacalhau à Choupo; ensopado de enguias; cabrito assado à padeiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

Sal & BrasasEspecialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

Ponte da CoroaEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

RIO MAIORManjar do ParqueEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Secretos de porco preto na brasa , Manjar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

Palhinhas GoldEspecialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Pi-canha, Bacalhau com crosta de azeito-na, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Fei-ra. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhasgold.pt

MAÇÃOO GodinhoEspecialidades Café – Restaurante.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozido à Portuguesa. Serve Almoços e Jantares. E n c e r r a a o D o m i n g o . T e l f : 241572874;tlm 962536310 Rua da Repu-blica – Mação

O CantinhoE s p e c i a l i d a d e s R e s t a u r a n t e Marisqueira; Especialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Cantinho na Frigideira e Maranho de Mação.Almoços e Jantares.Aberto to-dos os dias.Telf: 241107558.Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

O Ribatejo10 | Julho | 2009 RESTAURANTES E ESPECIALIDADES | COMERES & BEBERES

40 O Ribatejo10 | Julho | 2009ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Av. do Brasil,13 – 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Marco Pires - Av. do Brasil, 13– 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. ManuelCorreia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. LopesBatista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969 239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3ºDtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

2000-145 SANTARÉME-mail: [email protected]

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

Rua Elias Garcia, 24 - 1º

Apartado 173

2001-902 Santarém

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BAPTISTA

ADVOGADOSAv. do Brasil - Edifício Scalabis - 1º F

Tef.: 243326242

2000 SANTARÉM

Fernando MartinhoSofia MartinhoJosé Carlos Pó

ADVOGADOSRua Dr. António José de Almeida

nº 17, 1º EsquerdoTel.: 243326821 - Fax: 243333830

2005-238 SANTARÉM

Francisco Pedrógão

Armando Ferreira

ADVOGADOS

Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

2000 SANTARÉM

ALBERTINO ANTUNES

ALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263ADVOGADOS

Av. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 LISBOA

Tel. 213172720 Fax. 213172729

ADVOGADOS� Eurico Heitor Consciência � Rui Roboredo Consciência� João Roboredo Consciência � Fernando Zuzarte Saraiva� Teresa Roboredo Consciência � Rita Teimão Figueiredo

ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336-2º A - Apart. 37 Tel. 241 372 831/2/3 - Fax: 241 362 645

2200 - 397 ABRANTESSANTARÉM: Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A

Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 4092000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping)

LISBOA: Rua Braamcamp – 52 – 9º Esqº Tel. 213 860 963 – 213 862 922 – Fax: 213 863 923

1250–051 LISBOAE.Mail: [email protected]

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25 €

FARMÁCIAS DE SERVIÇOSANTARÉM

Sexta 10 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230

Sábado 11 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067

Domingo 12 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Segunda 13 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Terça 14 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Quarta 15 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

Quinta 16 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Sexta 17 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

TOMARSexta 10 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Sábado 11 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Domingo 12 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

Segunda 13 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Terça 14 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Quarta 15 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Quinta 16 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Sexta 17 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

ABRANTESSexta 10 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sábado 11 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Domingo 12 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Segunda 13 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Terça 14 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Quarta 15 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Quinta 16 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sexta 17 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

ALMEIRIMSexta 10 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Sábado 11 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Domingo 12 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Segunda 13 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Terça 14 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Quarta 15 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Quinta 16 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Sexta 17 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

ALPIARÇASexta 10 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Sábado 11 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Domingo 12 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Segunda 13 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Terça 14 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Quarta 15 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Quinta 16 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Sexta 17 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

CARTAXOSexta 10 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Sábado 11 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Domingo 12 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Segunda 13 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Terça 14 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Quarta 15 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Quinta 16 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Sexta 17 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

TORRES NOVASSexta 10 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Sábado 11 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Domingo 12 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Segunda 13 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Terça 14 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Quarta 15 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Quinta 16 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Sexta 17 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

CORUCHESexta 10 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Sábado 11 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Domingo 12 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Segunda 13 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Terça 14 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Quarta 15 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Quinta 16 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Sexta 17 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

SALVATERRA DE MAGOSSexta 10 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

Sábado a Sexta 11 a 17 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

RIO MAIORSexta 10 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

Sábado a Sexta 11 a 17 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633

FAUSTINO SANTOSAcupunctura / Hipnoterapia Clínica

Licenciado em Medicina Tradicional ChinesaCurso pós-graduado de aperfeiçoamento de Hipnose em Clínica Médica (componente de especialização) da Faculdade de Medicina de Lisboa

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MARCAÇÕES - Telemóvel: 962 600 338www.faustinosantos-acupunctura.com

MARCAÇÕES Tel 243 593 422Tlm 969 902 195

MEDICINA GERAL E FAMILIAR

Dr.ª Emanuela Santos AndradeDr. Generoso Barbosa

Dr.ª Anabela Xavier de BastoPSIQUIATRIA

Dr.ª Joana AlexandreCARDIOLOGIADr.ª Marisa Peres

NEUROCIRURGIADr. Rui Bello SilvaPSICOLOGIA

Dr.ª Sandra SilvaDr. Ricardo Luciano (Avaliação

Psicoterapia c/ crianças)ENDOCRINOLOGIADr. Carlos Fernandes

PEDIATRIADr. Nuno Carvalho

Dr.ª Teresa BarrachaGINECOLOGIA/OBSTETRICIA

Dr. Pedro Rocha (HDS)Dr.ª Lucília Gaspar (HDS)

PODOLOGIADr.ª Sandrina Fortunato

UROLOGIADr. António Oliveira

ORTOPEDIADr. Joaquim Simões

CONSULTÓRIOS MÉDICOS DO JARDIM

Praça da República, Nº 47 - 1.º - ALMEIRIMJunto à Farmácia Barreto do Carmo

Acordos com ADVANCE CARE; MULTICARE e MÉDISANÁLISES CLÍNICAS - com todos os acordos

CIRURGIA VASCULARDr. Edgar BerdejaFISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

Fisioterapeuta Alexandra ClaudinoPNEUMOLOGIADr.ª Paula Cravo

IMUNOALERGOLOGIADr. Abreu Nogueira

DIETISTA/NUTRICIONISTADr.ª Helga MarquesACUPUNCTURA

Dr.ª Alda CostaHOMEOPATIA/FISIOTERAPIA

Dr. Rui PintoDr. Raúl Silva

TERAPIA DA FALATerapeuta Dora Colaço

SERVIÇOS DE ENFERMAGEMEnf.ª Ana

SHIATSUDrª Mª Rosário Salavessa

ELECTROCARDIOGRAMAS Com Técnico Especializado

CTG - GrávidasHolter - 24 h

Mapa (Tensão Arterial)

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41

saúdeDiário deum doente canceroso

O cancro é uma das do-enças mais temidas e que evoca emoções fortes. Aliás, é vasta a bibliogra-fia respeitante ao doente oncológico e à sua família, diferentes ramos científi-cos debruçam-se sobre as perturbações psicossociais associadas ao diagnóstico do cancro, terapêuticas e acompanhamento da fa-mília do doente.

Vêm estas observações genéricas a propósito de um livro singular, o diário de um paciente que sofre do recto e da próstata, os flagelos quase que se so-brepõem, as dores são ex-cruciantes, o doente en-frenta os turbilhões dos diferentes sofrimentos, consegue encontrar hu-mor na observação que faz à vida na enfermaria e aos tratamentos.

É, no seu todo, um hino ao optimismo, um relato espantoso de uma vitó-ria sobre esses sofrimen-tos, páginas de sinceridade de quem continua a viver agarrado à vida rememo-rando os ciclos temporais,

os amores, as amizades, o estro poético, as leituras, o registo da evolução da do-ença, as relações com Deus e a indiferença perante o fenómeno do divino, a sere-na preparação para a mor-te, venha ela quando vier.

O livro chama-se “Mau tempo no anal” e o seu au-tor é André Moa, o can-ceroso que sobreviveu e enganou a morte, com sangue, suor e lágrimas (Quidnovi, 2009). É um re-lato, um testemunho a que nenhum doente se deve furtar. O melindroso é tro-çado e aligeirado: “dona Bexiga”, ou “o Sr. Cu-Rec-to”. É mordaz na enferma-ria, pois esta é um ambien-te que reproduz todos os outros ambientes.

Tudo começa quando ao irmão lhe é detectada uma doença maligna, à cautela, porque há facto-res hereditários, faz exa-mes e é aqui que ele sabe que tem um tumor, pron-tamente André Moa se ati-ra ao combate. Supera as crises, adapta-se, segura-mente que a ideia da morte

vai e vem, no seu diário ele fala dessa fé na vida e a sua descrença nos valores divi-nos. Agarra-se à família, ao netinho, aos amigos, res-ponde ao telemóvel, está sempre com mais esperan-ça do que permite a lógica da dor. No seu diário fala do que sabe e do que não entende nos tratamentos. Gosta da equipa de saúde, faz a colonoscopia, a TAC, leva-nos a partilhar do seu estado de alma.

Regista aturadamente os tratamentos, a endoscopia, o bombardeio nuclear, ao todo 20 sessões, quimio-terapia, tudo o que seja ne-cessário para afastar a dona Morte, dia após dia arranja forças para acreditar que estas situações anormais não podem prostrar um ânimo forte, a dose de quí-mio, a dose de rádio, o en-contro com as máquinas que o doente humaniza.

O seu optimismo triun-fou, seguem-se as confir-mações de que o cancro não aguentou esta luta. Mais tarde, seguir-se-á a operação à próstata. André

Moa aprendeu (ou reapren-deu?) o que é verdadeira-mente significante e o que deve ser tratado como in-significante, fica feliz com a sua vida nova, e diz-nos à despedida: “Basta de tan-to sofrer. Eu quero viver muito e bem. Eu quero vi-ver muito bem. Ámen. Fim do diário, que ainda não de mim”.

A dedicatória do livro também pode ajudar: “A todos quantos necessitam, necessitaram ou venham a necessitar de uma palavra de coragem que os ajude a suportar e a superar os re-veses da vida”.

Beja Santos

Espirros e comichões são sintomas frequentes das mais variadas alergias. A rinite, a asma e o eczema são as aler-gias mais prevalentes, mas outras revelam também um crescimento impressionante. É o caso da alergia alimen-tar, que já afecta perto de 10% da população, tal como as alergias medicamentosa e aos insectos. A resposta a esta doença de alterção imunológica tem de começar nos próprios pacientes, que não podem simplesmente esperar que os sintomas passem e não fazer nada para alterar o seu quadro clínico.

DRinite domina alergias mais prevalentes


Mau Tempo no Anal ∑ um livro notável sobre uma experiência terrível

Drª MADALENA BARRETOINSTITUT SUTHERLAND DE PARIS

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Telef.: 243327431 - 2005-185 SANTARÉMSANTARÉM

Dr. Rui CastroMédico Especialista

de Clínica Geral

CONSULTÓRIO:Rua José Saramago, 17-1º(edifícios atrás do Banco de Portugal)

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OrtópticaDr. Alfredo Sousa - Drª Ana Ascensão

NeurocirurgiaDr. Bello da Silva

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NeurologiaDrª Adelaide Palos

DermatologiaDrª Maria JoãoReumatologia

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PsicologiaDrª Edite Oliveira - Drª Isabel Baptista

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Cirurgia GeralDr. Paulo Alves

Cirurgia PlásticaDr. Ribeiro de Carvalho

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Clínica GeralDra. Hélia Castro

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DietéticaDra. Célia Dias

GastroenterologiaDr. Júlio Veloso

EndocrinologiaDr. Luís Raposo

Medicina InternaDra. Luísa

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NeurologiaDr. Jorge Becho

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OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIADr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João PinhelOFTALMOLOGIADr. Luís CardigaORTOPEDIADr. Matos MeloOTORRINOLARINGOLOGIADr. João EloiPNEUMOLOGIADr. Carlos Luís LousadaPROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIAPatricia GerraPSICOLOGIADr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch;Dr.ª Maria Conceição CaladoPSIQUIATRIADr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima PalmaUROLOGIADr. Rafael PassarinhoNUTRICIONISTADr.ª Carla LouroSERVIÇO DE ENFERMAGEMMaria JoãoTERAPEUTA DA FALADr.ª Susana Martins

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DEscreva-nos para:




JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidose sucessores dos credores preferentes do executado TIAGO FILIPE DA CUNHA GOMES, no estado de casado com Carla dos Reis Andrade Gonçalves Gomes, com domicílio fi scal na Rua Júlio Queijeiro – Jardim de Cima LT C RC ESQ - 2005-283 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 13 de Junho de 2006 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de que são responsáveis respeitantes a Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e Coimas Fiscais (CF), dos anos 2004 a 2006, no montante actual de 5.293,24 €, sendo 3.845,84 € de quantia exequenda e 1.447,40 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra G do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Rua Júlio Queijeiro, LT C – Jardim de Cima, na freguesia de S. Salvador, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao RÉS-DO-CHÃO ESQUERDO composto de sala, três quartos, roupeiro, hall, duas casas de banho, cozinha, despensa e varanda, com a área de 96,00m2 e uma arrecadação no sótão com a área de 28,25m2 identifi cada com o nº 2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 3, Permilagem: 100,00, Nº de pisos: 1, Área do terreno integrante: 00,00m2, Área bruta privativa: 96,00m2, Área bruta dependente: 28,25m2, Tipo de prédio: Prédio em Regime de Propriedade Horizontal, Nº de pisos: 4, Área total do terreno: 216,00m2, Área de implantação do edifício: 216,00m2, Área bruta privativa total: 96,00m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Inscrito na matriz no ano de 1996 sob o artigo urbano nº 3683 – Fracção G, da freguesia de S. Salvador. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01291/250593-G (S. Salvador)

É depositário o Sr. Tiago Filipe Cunha Gomes, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fi scal, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 26 de AGOSTO de 2009, pelas 11 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 42.560,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.141 – TIAGO FILIPE DA CUNHA GOMES”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado e seu cônjuge, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência,os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e nove dias do mês de Junho do ano de dois mil e nove.





JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado FERNANDO DO ROSÁRIO LOPES, no estado de casado com Joaquina Maria Nunes Lopes, com domicílio fi scal na Praceta Actor Mário Viegas, N 1 2º Esq. S. Domingos - 2000 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 25 de Outubro de 2006 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de que são responsáveis respeitantes a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), dos anos 2000 a 2004, no montante actual de 7.090,76 €, sendo 5.137,74 € de quantia exequenda e 1.953,02 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra C do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Avenida Marquês de Pombal, nºs. 8 C e 8 D, (ex. - Lote 81 da Urbanização de S. Domingos), na freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao RÉS-DO-CHÃO ESQUERDO destinado a comércio, composto de loja ampla com sanitários, com a área de 88,20m2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Comércio, Tipologia/Divisões: 1, Permilagem: 71,40, Nº de pisos: 1, Área bruta privativa: 88,20m2, Área bruta dependente: 00,00m2, Área total do terreno: 221,00m2, Área de implantação do edifício: 221,00m2, Área bruta privativa total: 88,20m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Inscrito na matriz no ano de 1990 sob o artigo urbano nº 1837 – Fracção C, da freguesia de S. Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01860/20081008-C (S. Nicolau)

É depositário o Sr. Fernando do Rosário Lopes, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fi scal, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 3 de SETEMBRO de 2009, pelas 11 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 29.162,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.219 – FERNANDO DO ROSÁRIO LOPES”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado e seu cônjuge, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos sete dias do mês de Julho do ano de dois mil e nove.



Exmº Senhor Director, Venho por este meio solicitar a publica-

ção desta rectificação ao artigo assinado pelo Sr. José Niza nesse jornal, no dia 29 de Maio sob o título “Contra a Galp” para re-ferir que o Sr. José Niza, partindo de contas erradas, chega a conclusões que não cor-respondem à realidade, com graves danos para o bom nome da Galp Energia e com prejuízo para o esclarecimento dos leitores de O Ribatejo.

O Sr. José Niza começa por referir que o petróleo desceu dos 147 dólares de há um ano para 55 dólares. “Isto é,” continua, “bai-xou 63%! Pelo contrário, a gasolina 95, em vez de descer proporcionalmente estes 63%, desceu apenas 17% (…). A descida de 63% obrigaria a que o preço actual da gasolina 95 fosse de cerca de 56 cêntimos por litro.”

Como é público, o preço de venda ao pú-blico (PVP) de cada litro de gasolina inclui um valor fixo de 69,95 cêntimos por litro em impostos (58,3 cêntimos por litro de Im-posto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) e 11,7cêntimos de IVA sobre o ISP).

Ou seja, mesmo que o petróleo passasse a ser gratuito nos mercados internacionais

e mesmo que a Galp Energia não cobrasse um único cêntimo por o transportar, arma-zenar, transformar em gasolina e distribuir nos seus postos de abastecimento – promo-vendo o investimento, a criação de postos de trabalho e as exportações – os consumi-dores portugueses continuariam a pagar 69,95 cêntimos por cada litro de gasolina. Como se vê, a conclusão de que cada litro de gasolina devia hoje custar 56 cêntimos é uma impossibilidade matemática.

Para que a relação entre a descida percentual do preço do crude e a da ga-solina fosse directa, era necessário que todos os factores de produção baixas-sem na mesma proporção, sendo que grande parte destes custos são fixos, como por exemplo os impostos, os sa-lários dos trabalhadores, entre outros.

A esta explicação, acresce ainda o facto do preço de referência para a gasolina 95 não ser o crude, mas a gasolina refinada no mercado europeu (Platts) ao qual há ainda que aplicar a taxa de câmbio do euro em relação ao dólar, os custos de distribuição e outras variáveis.

No imediato, penso que as explicações

acima possam contribuir para o esclare-cimento dos leitores de O Ribatejo sobre porque é que, descendo ou subindo o bar-ril de petróleo em 63% ou seja no que for, a gasolina não poderá nunca ter uma evo-lução directa, uma vez que a variação do preço da matéria-prima apenas tem efeito sobre uma parcela do preço total.

Pedro Marques Pereira Porta-voz – Galp Energia

Componentes do preço da gasolina 95 à data do artigo do Sr. José Niza. A variação do preço do crude apenas tem influência sobre a parte alaranjada do gráfico.

Fonte: Direcção Geral de Energia

Resposta da GALP a José Niza, a propósito do preço dos combustíveis

EN 361, uma vergonha de anos

Como leitor assíduo de “O Ribatejo” li, com muito interesse, o artigo “Estrada 361 “atrasa” desen-

volvimento da freguesia”. Tudo o que ali se escreve é verdade. Mas seja-me permitido ainda acrescentar (…) que também é tem-po de se exigir de facto um traçado conve-niente, com variantes a Monsanto, Amiais de Cima e Alcanede, com curvas cortadas, com traçado europeu uma vez que esta-mos na Europa, mas não é preciso nenhu-ma auto-estrada uma vez que não soube-ram fazer o tal IP6 de má memória. Estou certo e convicto de que se o Presidente Moita Flores se aperceber bem destas di-ficuldades todas, das potencialidades in-dustriais e comerciais daquela importan-te zona do seu concelho, se verificar bem quantos camiões dali saem todos os dias carregados de móveis, de peles, de cerâmi-ca e de pedra trabalhada, ou em bruto, se verificar bem o movimento daquelas fábri-cas, daqueles estabelecimentos comerciais e daquelas pedreiras, muito fará para que a situação se inverta. Pode ser que ainda se vá a tempo. E como diz o poeta: Quan-do os homens querem, as obras nascem.

Carlos Pinheiro

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Para os devidos efeitos, comunica-se que no próximo dia 12 de Julho de 2009 (Domingo), prevê-se o corte de corrente nos locais e períodos abaixo mencionados:

DRC TEJOConcelho de AzambujaFreguesia de Aveiras de Cima: Rua Ameixoeira, Rua Hortas, Trav. António Amaro Santos, Sítio da Arameira, Beco das Cancelas, Larg Portelas, Rua Nova dos Serrados, Rua Ginestal S. Quiteiro, Rua 25 de Abril, Beco S. Martinho, Rua Rossio, Larg. República, Beco Portelas, Rua Outeiro, Trav. Fonte Santa, Rua António Amaro Santos, Trav. Cazadinha, Larg. Combatentes, Rua Dr. Franc. Alm. Grandela, Rua Bairro Alto – Aveiras de Cima (das 07:00 às 11:00 horas)

Concelho de BenaventeFreguesia de Samora Correia: Estr Nacional 118 – Porto Alto. (das 06:30 às 10:00 horas)

Freguesia de Samora Correia: A dos Corvos Lt, Urb. A dos Corvos Lt, Urb. En. 118 - Arn. Corvos BI, Urb. Arneiro dos Corvos Lt, Estr Nacional 118, Av Século, Rua Ferreira Castro, Cami Bejo Jardim, Qnta Belo Jardim – Samora Correia (das 06:30 às 10:00 horas)

Concelho de TomarFreguesia de S. João Batista: Urb. Encosta das Maias – Alto do Piolhinho (das 07:00 às 11:00 horas)Freguesia de S. João Batista: Av Ant Fonseca Simões, Cami Água Maias, Trav. Av Fonseca Simões, Av Gen Bernardo Faria – Tomar (São João Batista) (das 07:00 às 11:00 horas)

Nota: Devido a situações imprevistas, os trabalhos poder-se-ão prolongar até às 15:00 horas.

Por motivos de segurança e dado poder haver necessidade de proceder a ensaios ou ser feito o restabelecimento antecipado, as instalações deverão ser consideradas permanentemente em tensão.

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIANo cumprimento do n.º 2 do Artigo 25.º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral do Conservatório de Música de Santarém CRL, para reunir no dia 23 do próximo mês de Julho (5.ª feira), na sua sede social na rua Dr. Joaquim Luís Martins, n.º 16 em Santarém, pelas 20 horas em primeira Convocatória, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

PONTO ÚNICO: Eleição dos Titulares da Direcção, do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral, para o triénio 2009/2012

Nos termos do n.º 1 do Artigo 26.º dos Estatutos, a Assembleia Geral reunirá com qualquer número de Cooperadores uma hora depois, se à hora marcada para a reunião não estiverem presentes mais de metade dos Cooperadores com direito a voto.

Santarém, 06 de Julho de 2009

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral(Dr. José Carvalho Brás Barrão)

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47IMOBILIÁRIO & CLASSIFICADOS

O ministro da Agricultura, Jaime Silva,visitou esta sema-na a fábrica de leite Renoldy em Alpiarça para pedir à admi-nistração que volte “a negociar e procurar os melhores parcei-ros” para conseguir colocar a fábrica de novo a funcionar.

A fábrica tem estado quase sem produzir e tem já em sto-ck cerca de 2,5 milhões de litros de leite embalado sem destino e sem encomendas. Uma situ-ação que acontece mesmo de-pois da encomenda de 1,3 mi-lhões de litros de leite feita pela Sonae, logo após a reunião de Junho entre o ministro e os re-presentantes da distribuição, mas que a fábrica de Alpiarça satisfez com recurso a lei-te que a fábrica já tinha stock.

Apesar do cenário complicado, o ministro Jaime Silva disse que tem garantias de que as grandes cadeias de supermercados con-tinuam interessadas em com-prar leite à fábrica de Alpiarça.

Um dos grandes comprado-res de leite da Renoldy é a Sonae que reduziu as encomendas de 3.125 milhões de litros por mês para 2.700 milhões em Maio, não tendo em Junho compra-do qualquer quantidade de leite.

Da parte da administração da Renoldy, Pedro Reis, advogado e porta-voz da empresa, disse que

a Sonae apenas lhes comunicou que “está a fazer um planeamen-to para os próximos três meses e que pode voltar a encomendar”. “Mas não temos tempo para ne-gociar porque já não temos ca-pacidade para receber mais leite. Até vamos ter que trans-formar parte do leite em pó”, alertou o porta-voz da Renoldy.

10 | JULHO | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: solO tempo vao continuar soalheiro com previsões de subida da tempe-ratura máxima que andar entre os 33ºC e os 35ºC. As temperaturas vão voltar a baixar a partir do meio da próxima semana mas o Verão está aí para ficar.

Sexta-feiraMação∑ Pedro Passos Coelho,vai estar presente no jantar de Apresentação de Candidatura de José Manuel Saldanha Rocha.

SábadoAbrantes∑ 1º Prémio de Jet Ski de Abrantes. Prova começa às 16h no Aquapolis.

DomingoTorres Novas∑ Teresa Salgueiro nas Festas do Almonda a partir da 21h30.

Chamusca∑ Peça de teatro “Rei Artur” levada à cena pelo grupo Fatias de Cá, no miradouro do Arripiado, a partir das 18h18.

agenda∑

A O ministro da Agricultura garantiu que grandes superfícies continuam interessadas em negociar com fábrica de Alpiarça

Futuro incerto na RenoldyAlpiarça∑ Fábrica tem estado parada e sem encomendas à vista

Daniel Abrunheiro

rosário breve

E o Grupo Desportivo da CUFtambém

Um conhecido meu cá da parvó-nia, casado e pai de filhos, passou a semana ao balcão da cervejaria a queixar-se de tanta jacksonmania e tanta ronaldomania. Eu percebo-o. Tem um emprego um bocado para o reles, a mulher dele também não é grande coisa e os filhos até são mais feios do que é normal ver em crian-ças.

Eu acho bem que o nosso moço madeirense venda muita camisola e muita sapatilha aos espanhóis. Sem-pre é uma vingançazita de andarmos tão atrás deles em tudo o que é im-portante. Já não acho tão bem que o cantor-bailarino do zamericanos te-nha esticado o pernil como qualquer vulgar mortal que usa a cara com que nasceu por não ter dinheiro para se estragar com outra.

Mas atenção: eu não disse nada disto ao tal meu conhecido. Não sin-to que valha a pena andar pelas cer-vejarias da parvónia a contraditar os compatriotas. Já não faço isso. Anti-gamente, fazia. Deixei-me desses tra-balhos. Já lá vai, e há muito, o tempo em que eu ficava danado quando me diziam que o Gillan fez mais falta aos Deep Purple do que o Coverdale. Ou que entre a Madalena Iglésias e a Si-mone viesse o Diabo e escolhesse. Ou que o Eric Burdon pós-Animals não tinha mais para dizer ao pessoal do que os Genesis sem o Peter Ga-briel. Ou que o Belenenses do Cabe-ça-de-Abóbora, o Thomaz, estava para os ricos como a Académica dos dótóres estava para os futricas. Ou que o União de Tomar nunca andou na Primeira Divisão, assim como o Montijo, o Oriental, o Barreirense, o Alcobaça, o Recreio de Águeda, o Covilhã, o Torreense e um que já não há, o Riopele. Ná, já não me meto nis-so. Para o peditório da ignorância, já dei o que tinha a dar – frase que, ali-ás, a minha mulher me diz muita vez, não sei porquê.

Também já não sou muito de an-dar aí pelos balcões. Ando a criar um porquito para ter que comer em No-vembro e uns pitos e amanho umas couves e uns pés de feijão. De vez em quando, paro de cuspir nas mãos, en-costo-me ao sacho e vejo os pássaros escrevendo vírgulas no céu da Pátria.

De certeza que nem o Cristiano sa-bia que o Tomar, como as aves, já lá andou em cima, quanto mais o Mi-chael.

Militar da GNR morre em acidente

Um militar da GNR de Coruche morreu na quarta-feira após ter embatido contra uma retroescavadora em Marinhais, con-celho de Salvaterra de Magos. “Segundo o que percebi, a máquina tentou virar à es-querda no cruzamento e ele não teve tem-po de travar para evitar o embate”, disse ao Correio da Manhã, José Pedro, um mo-rador que acorreu logo depois ao local do acidente, na Estrada Nacional 367, à saída da vila.

Sérgio Fernandes, que pertencia à Equipa de Intervenção Rápida (EIR) do Destaca-mento da GNR de Coruche, conduzia uma Honda CBR 600 e ia entrar ao serviço. A ví-tima mortal tinha completado 30 anos em Abril, era natural de Tomar e residia em Marinhais há vários anos. Deixa esposa e duas filhas gémeas menores.

O acidente ocorreu por volta das 9h10. Segundo o comandante dos bombeiros vo-luntários de Salvaterra de Magos, João Go-mes, a vítima ainda foi transportada em estado muito grave ao SAP de Benavente, mas acabou por não resistir aos ferimentos. João Gomes disse ainda que o condutor da retroescavadora ficou em estado de choque e foi transportado ao Hospital de Santarém, “por precaução”. O manobrador trabalhava para uma empresa de construção civil com obras em Marinhais.

A morte de Sérgio Fernandes provocou grande consternação à família e a todos os militares da GNR que o conheciam ou que com ele trabalharam.

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Edição 1236