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243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 25 de Setembro de 2009 | Ano XXIII | N. 1247 | €0,80 (IVA 5% incluído) Observatório da Cortiça, em Coruche, é palco da VII edição dos Troféus O Ribatejo | páginas 3 e 34 A palavra aos candidatos | páginas 6 e 7 Gala de Honra O Ribatejo premeia mérito regional Alpiarça Suspeito de tiros à GNR admite processar Estado página 16 Constância Misericórdia em tribunal por fraude página 20 Santarém Centro Escolar atrasado por três sobreiros página 11 À conversa As prioridades do director Regional de Agricultura páginas 8 e 9 Desporto Albino Maria dá nome a campeonato do Inatel página 37 Culturas Santarém, capital da cultura urbana páginas 41 e 42 EQUIPAS, TREINADORES, JOGADORES, DIRIGENTES, ORÇAMENTOS, RANKINGS E CALENDÁRIOS DOS CLUBES DO DISTRITO NOS CAMPEONATOS NACIONAIS E DIVISÃO DISTRITAL EM SUPLEMENTO DESTACÁVEL NESTA EDIÇÃO.

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Jornal O Ribatejo

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243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000 -471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 25 de Setembro de 2009 | Ano X XIII | N. 1247 | €0,80 (IVA 5% incluído)

Observatório da Cortiça, em Coruche, é palco da VII edição dos Troféus O Ribatejo | páginas 3 e 34

A palavra aos candidatos

| páginas 6 e 7

Gala de Honra O Ribatejopremeia mérito

regional

AlpiarçaSuspeito de tiros à GNR admite processar Estado

página 16

ConstânciaMisericórdia em tribunal por fraude

página 20

SantarémCentro Escolar atrasado por três sobreiros

página 11

À conversaAs prioridades do director Regional de Agricultura

páginas 8 e 9

DesportoAlbino Maria dá nome a campeonato do Inatel

página 37

CulturasSantarém, capital da cultura urbana

páginas 41 e 42

EQUIPAS, TREINADORES, JOGADORES, DIRIGENTES, ORÇAMENTOS, RANKINGS E CALENDÁRIOS DOS CLUBES DO DISTRITO NOS CAMPEONATOS NACIONAIS E DIVISÃO DISTRITAL EM SUPLEMENTO DESTACÁVEL NESTA EDIÇÃO.

praçapúblicasopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

As grandes festas da democraciaOs portugueses, se tivessem

sorte, sorte e senso, deveriam es-tar a atravessar um período de grandes festejos.

Mas não estão.Claro que as grandes festas da

democracia são as eleições – que são o único instrumento demo-crático que o povo tem para di-zer do acerto ou desacerto (ou desconcerto e desconserto) da actuação dos governantes e dos autarcas e dos deputados que, com o seu voto, designara anos antes.

E o ano de 2009 foi e está pre-nhe de eleições: já houve para os deputados que se repimpam em Bruxelas, com passeios progra-mados a Estrasburgo (onde se come bem), serão agora as elei-ções dos deputados para consu-mo caseiro, e no próximo mês lá teremos cerca de 50.000 portu-gueses a lutarem denodadamen-te por lugares nas Câmaras e nas

Juntas de Freguesia e nas Assem-bleias Municipais e de Fregue-sia. O que farão abnegadamente, despojados de vis interesses pe-cuniários, com sentido patrióti-co e comunitário, num autêntico apostolado, porque alguém terá que sacrificar-se pela grey.

Certo que alguns terão gordos “ordenados”, o dobro ou o triplo do que o que a maior parte deles tinha nos seus empregos, mas só não se recusam a recebê-los para não porem em cheque dois ou três dos seus correlegionários a quem dão muito jeito aqueles “ordenados”.

Mas o povo não se mostra en-tusiasmado com a aproximação dos ditos fastos, que tem sobejas razões par temer que possam ser outra vez ne/fastos.

Os partidos transformaram-se em centros (eficazes) de empre-gos e já não há quem acredite nas declarações dos políticos – por

mais sérias que sejam (e, às ve-zes, até são).

E restauraram a monarquia: os filhos dos políticos vão subs-tituindo os pais: Candal sucede a Candal, Madeira pai promove Madeira filha, Menezes pai em-purra Menezes filho e Sequeira pai “emprega” Sequeira filho.

E as razões de sangue já se vão manifestando no poder local: candidata-se este ano a Presi-dente da Câmara de Constância um jovem de 19 anos, que nin-guém conhecerá em Constância, dado que é rapaz novo e reside noutro município: em Alcane-na. Mas é filho do presidente da Comissão Distrital do partido que o candidatou, sendo que de pequenino é que se torce o pepino, pelo que, como sucede nas ou-tras profissões, convirá começar cedo a carreira política.

Curiosamente (ou não), a lis-ta desse partido para a Câma-

ra Municipal de Salvaterra de Magos é composta por elemen-tos desse partido residentes em Famalicão e Ponte de Lima, don-de são naturais – e que, à distân-cia de centenas de quilómetros da Câmara a que concorrem, nunca terão ido a Salvaterra de Magos, não sendo de excluir que alguns deles até ignorem onde fica Salvaterra.

Mas vão ter os votos de alguns salvaterreanos (ou salvaterren-ses) – que nunca os viram nem sabem quem são!

Já não se porá no mesmo plano o caso do partido que concorre à Câmara de Abrantes com dois tomarenses na lista, porque es-ses tomarenses, embora sejam de Tomar e lá residam, já traba-lham há anos num organismo de Abrantes.

Convenhamos, contudo, que poucos abrantinos teriam tido a coragem de pôr tomarenses

a concorrerem à Câmara de Abrantes. E não acredito que al-gum tomarense ousasse propor que concorressem à Câmara de Tomar dois abrantinos, residen-tes em Abrantes.

Que mais não fosse, para que não se duvidasse de que os toma-renses são gente capaz de gerir os interesses de Tomar.

Depois temos aquele Preto da lista de Lisboa de um dos prin-cipais partidos, na lista metido apesar de estar acusado de cri-mes graves …

E o inesperado (ou talvez não) regresso do brilhante Dr. Santana Lopes…

As festas da democracia já não são o que eram. Estão cada vez mais secas e estéreis. Porque já não são festas do povo. São me-ros jogos deles – dos dos parti-dos…

O avô-autarca Silvino Sequeira, de Rio Maior, levou os netos para inaugurar os novos centros escolares do concelho. Mais interessados em experimentar os novos escorregas e baloiços, os petizes não demonstram muita vontade de aju-dar o avô a descerrar as placas da solene ocasião. Ficou-lhes o consolo de serem os primeiros a experimentar os diverti-dos parques infantis, que ainda por cima estão equipados com piso adequado às brincadeiras mais intempestivas que costumam deixar mazelas nos joelhos.

Avô babado

Ó MagalhãesO computador Magalhães

continua a ser notícia. Dentro e fora da campanha eleitoral em curso. Por exemplo, esta foto, clicada em Almeirim, mostra-nos a assessora do secretário de Estado da Educação do governo brasileiro encantada com o pe-queno Magalhães. E garantimos nós que a comitiva almeirinen-se também se encantou muito com ela, perdão, com ele.

O fiscalista e comentador político António Lobo Xavier veio esta quarta-feira a Rio Maior jantar com o também comentador político José Pacheco Pereira. Um concorrido re-pasto político promovido pela coligação local PSD-CDS, a que os dois amigos da “quadratura do círculo” vieram dar uma mãozinha com mais este jantar-debate para empresários.

Quadratura do círculo

No lançamento da primeira pedra do novo centro escolar do Jardim de Baixo, em Santarém, Moita Flores afirmou que a obra começa com oito meses de atraso, por ter sido necessário esperar pela auto-rização do Ministério da Agricultura para abater três sobreiros. E foi lapidar no co-mentário: “Os grandes inimigos deste país não são as câmaras e os governos, mas sim esta matilha de esfomeados do poder que quando perdem as eleições são colocados num qualquer instituto, para alimentar ló-bis e clientelas, e que nunca fizeram nada na vida a não ser procurar tachos”.

Tachistas

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

elesdizem

CartoondeAntónio Maia

Qual a sua opinião sobre o programa dos Gato Fedorento nesta campanha?a pergunta da semana

Premiar o mérito regional

editorialF

É um programa importante porque mostra ou-tro lado da política que é normalmente uma coisa muito séria na forma, mas muito cómica na práti-ca, no sentido pejorativo do que é a comédia. Além disso, é um humor facilmente atingível e inteligível por todas as camadas sociais. Achei interessante e fez-me reflectir o facto destes políticos, habitual-mente habituados a grandes banhos de multidão e ao espectáculo da TV, tenham ido tão nervosos para o programa. Revela respeito por este tipo de humor.

José Gomes Pereira Artista Plástico

O humor sempre teve a sua acutilância políti-ca. O teatro de revista é exemplo disso. Penso que este programa é de uma oportunidade humorís-tica muito perspicaz porque dá a conhecer uma face mais pessoa, mais informal e descontraída dos candidatos. Surpreendi-me com Ferreira Lei-te que considera uma pessoa muito carrancuda e aqui teve uma postura muito sorridente. Mas vê-se que os candidatos cuidaram da imagem para virem ao programa.

Carlos OliveiraActor

Acho que foi uma lufada de ar fresco nesta cam-panha e ajuda à nossa opinião sobre os políticos, mostra o seu lado mais humano. Mais até do que os debates e entrevistas mais a sério.

José Freitas Empresário

É um programa que mostra uma forma cómica de ver a política. Os Gato Fedorento têm um hu-mor natural e conseguem mostrar aspectos dos candidatos menos conhecidos com muita graça. A pergunta final tem sido muito difícil para alguns candidatos.

Paulo PatrícioActor

r “Os factos deram-me razão, agora resolvam o imbróglio, chamem o Sherlock Holmes ou um gajo qualquer.”

Alberto João Jardimao Jornal “I”

sobre o caso das escutas

rO País não pode aguentar esta paródia. Precisava menos da matilha esfaimada que joga por estes dias tachos, penachos, lugares de assessores, de con-sultores, no governo deles, para nosso des-

governo.” Moita Flores

Correio da Manhã

r “A Gripe A vai matar em Portugal”.

Francisco GeorgeCorreio da Manhã

Uma vez mais O Ribatejo con-voca o melhor da nossa região para a realização da Gala dos Troféus O Ribatejo. Este ano na sua VII edi-ção, que irá ter lugar em Coruche, no belíssimo edifício do Observató-rio do Sobreiro e da Cortiça. Já esta sexta-feira, dia 25 de Setembro – por sinal, último dia da campanha elei-toral para as legislativas, o que não retirará, com toda a certeza, o gla-mour desta festa destinada a enalte-cer o mérito regional.

Somos um jornal de referência que faz questão em premiar aqueles que fazem a diferença e são exem-plo na nossa comunidade ou que, mesmo quando a viver fora de por-tas, honram pela notoriedade da sua obra a região que os viu nas-cer. A Gala dos Troféus o Ribatejo

é uma iniciativa consagrada, que já percorreu palcos tão diversos como Santarém, Cartaxo, Torres Novas, Almeirim ou Rio Maior. Quase meia centena de galardoados em anteriores edições, todos eles com obra significativa e exemplar nas mais variadas áreas de actividade: da cultura ao desporto, do ensino à investigação, da solidariedade ao empreendedorismo, do associati-vismo à economia. Todos eles per-sonalidades e ou instituições da re-gião que souberam fazer-se distin-guir em realizações e atitudes de vida que a todos nos enobrece, fa-zendo deste nosso úbere território uma geografia de afirmação e um espaço com futuro.

Não é ainda este o momento nem o lugar para divulgar a escolha dos

homenageados deste ano, sete tro-féus que serão atribuídos esta noite de sexta-feira, em Coruche, nas ca-tegorias cultura, associativismo, so-lidariedade, desporto, ensino, eco-nomia e carreira.

Mas a Gala dos Troféus O Ribatejo é também uma oportuni-dade para festejar a solidariedade. Nesta Gala do jornal vamos entre-gar à Fundação Madre Luíza Anda-luz, um lar de raparigas com sede em Santarém, o donativo do produ-to da venda do nosso jornal no âm-bito da campanha “um jornal um sorriso”, que promovemos todos os anos a favor de diferentes insti-tuições de solidariedade social da nossa região.

O Ribatejo é um jornal de causas, que retribui à sociedade a confian-

ça que esta lhe concede. E a nossa primeira causa continua a ser a Re-gião que dá o nome ao jornal. Esta “pequena pátria” de que reporta-mos o quotidiano e a que procura-mos interpretar o rumo.

Devemos ainda aqui uma pala-vra de reconhecimento à autarquia de Coruche, que nos cedeu o espa-ço do magnífico Observatório do Sobreiro e da Cortiça e às empre-sas que nos apoiam na realização de mais esta Gala dos Troféus O Ribatejo que já entrou, em definiti-vo, no calendário das grandes rea-lizações regionais.

Voltaremos, com a revelação dos nomeados, depois do acontecimen-to, em Coruche.

Joaquim Duarte

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

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DirectorJoaquim Duarte [email protected] CP. n.º 867

Redacção - 243 309 601João Baptista (chefe) [email protected] - CP. n.º 1157João Nuno [email protected] - CP. n.º 6911Bruno [email protected] - CP. nº 8754Jorge Guedes - CP. nº 2798Maria João Ricardo - CP. nº 6383 (Abrantes)Vânia Clemente (Estagiária)

ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Jerónimo Belo Jorge (Abrantes), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a fute-bol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a futebol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

Departamento GráficoVítor Arsénio (chefe), António VieiraProjecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Departamento Comercial - 243 309 602Rita Duarte (directora comercial)962 108 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762Sandra Amendoeira - 961 736 350

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Sede:Centro Nacional de ExposiçõesQuinta das CegonhasApartado 3552000-471 SantarémGeral: 243 309 600

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Editora e proprietária:Jortejo, Lda.Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celes-te Pereira, Gabriela Alves, João Machado e Patrícia Santos. [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

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Gestão de AssinaturasSusana Santos (Coordenação) e Maria [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação)[email protected]

Tiragem semanal 9.500 exemplaresDepósito Legal 13 983/86

Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

Em Vila Chã de Ourique existe um edifício chamado Centro Social Ouriquense que deveria ser sede das colecti-vidades e servir a população. Mas, o edificio continua en-cerrado. Sábado passado vá-rias placas a anunciarem a venda do edifício foram colo-cadas e retiradas logo de se-guida. Brincadeira ou não, o certo é que gerou polémica. Pode ser que, desta o edifício comece a ter alguma utilida-de pública.

José Niza

Penso logo insisto

Não sei se Frei Tomás simpatizaria ou não com o Bloco de Esquerda. Não sei. Mas que Frei Louçã lhe apanhou os tiques, a fala, a postura, o fazer pela vi-dinha, é uma evidência.

Frei Louçã é, sem dúvida, um homem inteligente. Mas sempre que o vejo e ouço falar não sou capaz de o desligar do cordão umbilical de um seminarista frustrado, ou de um pregador de feira.

Frei Louçã é como aquele anúncio da Super Bock sem álcool: “Perfeita, Per-feita, Perfeita!” Mas toda a gente sabe como a publicidade, com aquelas fali-nhas mansas, nos engana.

Se bem me lembro já tivemos um par-tido tão perfeito como a Super Bock sem álcool. Foi o PRD, democratica-mente comandado a partir de Belém por Ramalho Eanes e com Hermínio Martinho apascentando as suas vacas e ovelhas. Foi sol de pouca dura porque rapidamente lhe caíu a máscara e a sua aura de pureza e santidade se esvaíu em comportamentos menos próprios, lutas intestinas e ambições terrenas.

Vem tudo isto a propósito de uma no-tícia do último Expresso na qual, para espanto dos mais crédulos e para gáu-dio dos Blococépticos, se anunciava que Frei Louçã e outros conventuais monges e monjas da confraria também aforravam arrobas de euros como qual-quer burguês.

Mais concretamente:- Que Frei Louçã investira em PPR’s

(Planos de Poupança Reforma) 30 mil euros. Não é uma fortuna. Mas, mes-mo assim, sempre são 75 salários mí-nimos...

- Que os iniciados Fernando Rosas e Miguel Portas, hierarquicamente mais modestos, semearam os seus proven-tos nos cofres dos bancos Mello, BCP

e Santander.- Que as irmãs Alda Macedo e

Mariana Aiveca, aconselhadas pela madre abadessa, se converteram aos PPR’s.

- E que, finalmente, as noviças Ana Drago e Joana Amaral Dias, aposta-ram no paraíso das acções. Isto é, no das “boas acções”, tipo PT e EDP.

Esta fulgurante atracção fatal pelos planos de poupança reforma deve ser resultado de um impulso subliminar. É que a sigla PPR contém fortes apelos radicalistas. Poderia ser, por exemplo, Partido Popular Revolucionário. Acho que deve ser por isso.

Não me ocorre por ora mais nada.Mas, como ainda tenho espaço para

acabar este artigo, vou preenchê-lo com algumas banalidades sem interesse, só para fazer render o peixe.

Por mera curiosidade fui à Internet ver o que por lá havia sobre o Bloco de Esquerda. E dei de caras com o progra-ma eleitoral que, sobre os PPR’s e Ban-cos, mais coisa menos coisa, reza as-sim:

- Que, embora 1 milhão de portugue-ses recorra aos PPR’s como forma de ter benefícios fiscais dedutíveis no IRS, Frei Louçã e a sua Ordem da Beneficên-cia querem extingui-los de vez.

- Que, tal como o companheiro Vasco fez em 1975, a palavra de ordem de hoje é nacionalizar bancos, seguros e algu-mas empresas como a EDP e a GALP. O que custaria ao Estado a módica quan-tia de 50 mil milhões de euros!

Ou é defeito meu, ou há aqui qualquer coisa que não bate certo. E se Frei Louçã me quisesse esclarecer ficar-lhe-ia gra-to para todo o sempre.

Como é que um bom homem como ele investe todas as poupanças da sua

vida em PPR’s – como o ouvi dizer na televisão – e, de repente, quer acabar com elas e com as de 1milhão de portu-gueses da classe média?!

Como é que duas boas irmãs como as noviças Ana Drago e Santa Joana Amaral Dias querem nacionalizar os Belmiros, os Amorins, os Mellos e que-jandos e, ao mesmo tempo, lhes con-fiam as suas boas acções para o sobe e desce da Bolsa?

Não há nenhum mal em aforrar em PPR’s ou em ter acções. É uma opção como qualquer outra, assim haja cacaus disponíveis.

Mas o que está mal, muito mal, é a incoerência que tudo isto representa e o logro político da mensagem que o BE quer fazer passar.

“Com papas e bolos se enganam os tolos”.

Não há nenhum mal em aforrar em PPR’s ou em ter acções. É uma opção como qual-quer outra, assim haja cacaus dis-poníveis. Mas o que está mal, muito mal, é a incoe-rência que tudo isto representa e o logro político da mensagem que o BE quer fazer passar.

Bem prega Frei Tomás

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

Embora residente em Alcane-na, voluntariou-se para candi-dato à Assembleia Municipal de Tomar. O filho, de 19 anos, é can-didato à presidência da Câmara de Constância. Para a autarquia de Salvaterra de Magos conse-guiu a proeza de constituir listas exclusivamente com militantes centristas de Famalicão e Ponte de Lima. É Herculano Gonçal-ves, o presidente da Distrital do CDS/PP no seu melhor.

Herculano GonçalvesPresidente da Distrital

do CDS/PP

há vinte anos números

3,6Dos 3,6 mil milhões de euros

em dívidas de cobrança duvi-dosa, mil milhões (28%) estão relacionados com créditos ao consumo, apesar desta cate-goria representar apenas 11,4% do total do crédito concedido pela banca. Nos empréstimos às famílias o crédito à habi-tação representa 80%, mas o mal parado continua a subir por causa do desemprego.

Os casos relatados pela co-municação social ocorridos nos últimos dias da campa-nha, provam que há jorna-listas a servirem-se de fontes de outros e a serem simples-mente máscaras de beltra-no e sicrano. Àquele deram-lhe informações originais, a outro confiaram-lhe impres-sões e desejos, aquele outro recebeu via e-mail segredos de Polichinelo, no entanto, segredos. Aquele disfarçou-se de virgem ofendida, este apoderou-se das confidên-cias destinadas a fulano, en-quanto os políticos secundá-rios disfarçados de meninas da revista saracoteiam-se a fim de serem notados pelas televisões, a fim de debita-rem frases previamente en-saiadas. A propaganda im-pede a real discussão dos problemas que afectam o País, a sociedade do espec-táculo ganha terreno com o consequente circo das vai-dades e o triunfo do analfa-betismo. De picardias en-tre jornais está a história do jornalismo repleta de episó-dios (este jornal já as rece-beu), mas se assim continua-mos vamos passar a duvidar de tudo quanto neles se no-ticia. Os taroucos nestes ca-sos não são idiotas ou tontos úteis, antes pelo contrário, escrevem e falam de acordo com as ordens de quem man-da, raramente desafinam e quando algum deles pisa o

risco é colocado na pratelei-ra sem nenhuma contempla-ção. O grande Stuart caso vi-vesse e não estivesse impedi-do pelas grilhetas da censura – há muitas variantes –, tinha grandes oportunidades para com o lápis grosseiro dese-nhar carões salientes por sorrisos cínicos a insinua-rem todo o género de des-qualificações pelas indig-nidades cometidas. No cir-cuito do disse-que-se-disse murmuram-se nomes supos-tamente colocados em boa posição para sucederem a José Manuel Fernandes, na direcção do Público. Ele rei-tera estar de pedra e cal no lugar de director. A maioria dos portugueses está-se nas tintas para tal eventualida-de, prefere saber quais são as perspectivas de o desempre-go ser debelado, a inseguran-ça diminuir e a qualidade de vida aumentar. Mas ninguém lhe vai dizer nada acerca dis-so. Bem podem protestar, até lamuriar como antigamen-te faziam os pobres cegos de estrada. No domingo vamos votar. Todos deviam resistir à tentação de não o fazerem. Ao votarmos ficamos alivia-dos pois na nossa opinião es-colhemos os mais capazes para nos governarem sem es-tarem sujeitos a interesses es-púrios e prejudiciais ao País. Também ficamos legitima-dos para criticar os eleitos, quando assim se justifique.

A campanha

Os tarou-cos nestes casos não são idiotas ou tontos úteis, antes pelo contrário, escrevem e falam de acordo com as ordens de quem manda, raramente desafinam e quando algum deles pisa o risco é colocado na prate-leira sem nenhuma contem-plação.

Armando Fernandes

Fundador e director da Di-fer, revista de cultura urbana portuguesa, organizador de encontros nacionais de Skate, prepara agora a segunda edi-ção do Festival Skalabis Urbe. Nomes nacionais do marketing, das novas tecnologias digitais e da música electrónica voltam a marcar presença em Santarém, por iniciativa deste jovem em-preendedor que é Artur Casa-ca. (Pág. 42)

Artur CasacaJovem empresário

Bombeiros de Santarém per-diam duas viaturas em acidentes de viação. Jovens scalabitanos da Artefilme conquistam prémio em festival de cinema. Politécnicos ganhavam autonomia para atri-buir grau de bacharel e diplomas de estudos superiores especializa-dos. Tomar inaugurava Matadou-ro Regional do Ribatejo-Norte. A função pública marcava greve con-tra o novo sistema retributivo.

Responsável pelo sucesso do já consagrado Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados, realiza-do no Cnema, o enólogo scalabi-tano Mário Louro está a conse-guir colocar os vinhos premiados no mercado nacional, em grandes superfícies como o Jumbo, e pre-para a internacionalização e ven-da destas marcas premiadas no mercado europeu. É ainda coor-denador da excelente edição do guia de vinhos já à venda.

Mário LouroEnólogo

A espuma dos dias

“O Estado não existe simplesmente para satisfazer as necessidades eco-nómicas do homem (pois este não é o homo oeconomicus) mas para o fa-zer feliz”

Platão

Em ano de eleições e de campanhas eleitorais permanentes que se inicia-ram em fim de Maio e se prolongarão até Outubro parece ser cada vez mais difícil descobrir o que os partidos pen-sam da real situação do país e como consideram possível pôr em prática as soluções (as suas propostas) para debe-lar os problemas. É muito mais simples falar do passado do que do futuro.

É muito mais simples repetir à exaustão um conjunto de slogans que uma qualquer empresa de comunica-ção considera mais eficazes junto do eleitorado. Signos isolados, estafados e anémicos. Frases incorrectamente formuladas. Sentidos ambíguos. Hipér-boles muitas, com muitos zeros, como convém.

Silêncio quanto aos insucessos. Ruí-do quanto aos sucessos.

É muito mais simples optar por meia dúzia de debates através da televisão, escrupulosamente preparados, da ima-gem à palavra. Sem alterações de tom de voz, sem agressividade, mesmo sem nenhuma acutilância, deixando o te-lespectador mais desatento incapaz de enumerar as diferenças. Mas, e o país real?!

O que pensam do Sistema Educativo? Conhecem a Avaliação dos Profes-sores (porque os professores vo-tam) e o Estatuto da Carreira Docen-te? Que estratégias vão pôr em curso para diminuir os níveis do abando-no e do insucesso escolares? Que

pensam dos Programas em vigor?O que pensam do Sistema de Saúde?

Os hospitais-empresa e as parcerias público privadas são para continuar? Os aumentos permanentes da despe-sa com os medicamentos são uma ne-cessidade ou ausência de rigor e trans-parência na utilização dos dinheiros públicos?

O que pensam da Segurança Social e das respectivas prestações? É inteligen-te e honesto avaliar propostas políticas sem abordar simultaneamente o mode-lo económico que se pretende?

O que pensam do sistema da Justi-ça? A táctica parece ser o silêncio. Não questionar os magistrados. Ouvir os que denunciam que o país tem duas justiças – uma para pobres e outra para ricos.

O que pensam da segurança ou au-sência dela? As soluções são sempre as mesmas: mais polícias na rua, mais es-quadras, mais tecnologias, mais viatu-ras. Reflectir sem demagogias balofas sobre as diferentes causas que podem ter ajudado ao acréscimo da inseguran-ça do país, não parece ser tema apro-priado para campanha eleitoral.

É assim o debate político da Demo-cracia à Portuguesa. Existem excep-ções. Mas são isso mesmo.

Iniciei este texto com uma citação de Platão, o que nasceu (pensa-se) 427 anos antes de Cristo. E termino com Platão que vale a pena ler e reler para, pelo menos, avaliar quão lento é o pro-gresso do “homo sapiens”, enquanto tal.

“Os políticos e os governantes serão cegos a conduzir outros cegos, se fica-rem no plano da “representação”, sen-do o naufrágio do barco estatal muito mais terrível do que qualquer outro barco.”

Opinião

Assim vai o debate político

Signos isolados, estafados e anémi-cos Frases incorrecta-mente for-muladas. Sentidos ambíguos. Hipérboles muitas, com mui-tos zeros, como convém. Silêncio quanto aos insuces-sos. Ruído quanto aos sucessos.

Luísa Mesquita

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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ABERTURA | ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

O QUE DIZEM OS CANDIDATOS

JOR

GE

LACÃ

O - P

S

Jorge Lacão, de 55 anos, é natural de Portalegre, mas viveu desde criança em Abrantes e manteve sempre uma ligação ao distrito de Santarém na sua carreira política. Foi advogado e professor na Uni-versidade Lusíada, até à entrada no Governo. É secretário de Esta-do da Presidência do Conselho de Ministros e presidente da Assem-bleia Municipal de Abrantes. Foi deputado desde 1983, eleito pelo distrito de Santarém.

PACH

ECO

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EIR

A -

PSD

José Pacheco Pereira, de 60 anos, natural do Porto, é professor no ISCTE. Foi deputado pelo PSD du-rante três legislaturas (1987-1999), líder parlamentar e membro da Comissão Política do PSD durante o governo Cavaco Silva. Foi depu-tado europeu e vice-presidente do Parlamento Europeu entre 1999 e 2004. Na sua casa na Marmeleira, concelho de Rio Maior, tem uma das maiores bibliotecas privadas do país.

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António Filipe é deputado na Assembleia da República des-de 1986. É professor da Univer-sidade Lusófona e está a fazer o doutoramento em Direito na Uni-versidade de Leiden (Holanda). In-tegra actualmente o Comité Cen-tral do PCP e a Assembleia Muni-cipal de Sintra. É vice-presidente da Assembleia da República e vi-ce-presidente do Grupo Parlamen-tar do PCP.

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José Gusmão, de 33 anos, econo-mista, é membro da Mesa Nacio-nal e da Comissão Política do Blo-co de Esquerda. Trabalhou como assessor para os assuntos econó-micos e financeiros no Grupo Par-lamentar do Bloco de Esquerda. Actualmente é assessor político para o Parlamento Europeu. Par-ticipou na organização do I Fórum Social Português. É co-autor do blogue “Ladrões de Bicicletas”.

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S/PP Filipe Lobo d’Ávila, de 34 anos, na-

tural do Porto, é advogado e mem-bro da Comissão Directiva Nacio-nal do CDS-PP, Foi director-geral do Ministério da Justiça e é um dos principais nomes do partido para as questões da justiça. Foi direc-tor-geral no Ministério da Justiça (entre 2003 e 2008). Foi o respon-sável pela elaboração do programa do governo do CDS-PP para a área da Justiça.

Os empresários da região são os primeiros a reconhecer o traba-lho que fizemos para apoiar os seus esforços. Foi este governo que colocou os empresários do distrito de Santarém em par de igualdade no acesso aos sistemas de incentivo, ao PRIME. Preten-demos fazer a retoma, o que im-plica confiança, determinação de investimento público e criar condições para o investimento dos particulares.

A O problema não é do distrito, o problema é da crise económica do país. Houve um rombo signi-ficativo na indústria automóvel, e isso evidentemente, teve reflexos no distrito de Santarém, muitas PME estão a fechar ou em lay-off. Não se trata de um problema do distrito ser atractivo, porque ele é atractivo, o problema é que ele leva em cima com uma crise económica que esta a gerar este desemprego aqui no distrito.

A As notícias não têm sido boas em termos de empregabilidade aqui no distrito. Há uma questão de fundo, que é o planeamento regional. A inexistência do poder regional, que responda perante a população e que possa conce-ber uma estratégia de desenvol-vimento económica e social é um factor, que dificulta o desenvol-vimento do distrito de Santarém. Somos uma região próxima de Lisboa, mas que em nada benefi-ciamos com isso.

AHá uma concepção um pou-co limitada do papel do estado, numa estratégia de atracção de investimento. Essa concepção limitada manifesta-se na ideia de que, se fizermos estradas para cá chegar, os investimentos estran-geiros virão A questão do inves-timento deve ser vista em ligação com a capacidade que o distrito de Santarém tem para atrair qua-dros. Há que haver capacidade de estratégia.

A O distrito de Santarém tem potencialidades incríveis, mas a verdade é que a situação concre-ta do distrito está muito distan-te daquilo que são as suas enor-mes potencialidades. É o sétimo no ranking nacional de falências, desemprego acima dos nove por cento, sentiu-se um decréscimo de novas empresas. Ou seja, aqui o investimento público tem sido esquecido.

A A alta velocidade europeia não pode ter o seu terminal em Badajoz, mas sim em Lisboa. Quanto ao aeroporto, é da maior importância para colocar o nosso país como uma plataforma nos voos intercontinentais. Tam-bém a rede de estradas, aqui no Ribatejo é importante, especial-mente o troço do IC3 e do IC9, já que estas vias vêm contribuir para fechar a malha das acessibi-lidades extraordinárias que o dis-trito de Santarém já revela.

A O programa do PSD é muito claro em relação à política dos in-vestimentos. Essa politica é con-junturada, ninguém é contra o TGV nem contra o aeroporto.Houvesse dinheiro para o fazer, não havia problema, mas não há dinheiro. É necessário inverter de forma muito significativa as prioridades para o país. O país tem uma divida gigante, corre o risco de sofrer uma crise conside-rável. Neste momento, o impor-tante é travar o endividamento.

A Importa reconhecer que o ae-roporto da Portela está subcarre-gado. Por isso, a necessidade de construção de um novo aeropor-to internacional que ligue Portu-gal à rede europeia de alta velo-cidade é evidente. As obras são inevitáveis, e do nosso ponto de vista, não temos a ideia de que o país deva parar devido às contin-gências da situação económica. No entanto, o aeroporto terá um impacto muito grande na região, ao contrário do TGV.

A Em relação ao TGV, o que te-mos defendido é a ligação inter-nacional, Lisboa-Madrid, para ligar a nossa rede ferroviária à rede rápida internacional. Em relação ao aeroporto, pensamos que as condições económicas são motivo para se fazer e não para se esperar. Pensamos que o ae-roporto e o TGV são obras para avançar já.

A O CDS-PP entende que, tanto o aeroporto como o TGV não de-vem avançar já, no actual contex-to económico. São obras impor-tantes, relevantes para o futuro do país, mas na actual conjuntu-ra não devem avançar. As priori-dades do país devem ser outras. Obras como essas iriam ocupar praticamente toda a disponibili-dade de crédito que o país tem.

A As coisas para a agricultura não têm sido fáceis. Precisamos tomar medidas dirigidas à agri-cultura que criem melhores con-dições para a vida dos agriculto-res. Temos que fazer um esforço maior no domínio do apoio às as-sociações dos agricultores e aos agrupamentos de produtores. Te-mos também que, empenhar-nos na defesa da marca regional dos produtos agrícolas, porque é isso que faz a distinção e valorização dos nossos produtos.

A O PSD dá uma grande impor-tância ao programa da agricultu-ra. Por compromissos europeus que se assumiram, a agricultura foi deixada para plano secundá-rio. Pretendemos olhar de forma mais atenta e dar à agricultura importância, o que significa re-cursos, e fazer o que outros não fizeram, ou seja, aproveitar e dar os fundos comunitários.

A O actual ministro da agricul-tura só teve um mérito, foi o de unir todos contra ele. Os agri-cultores diziam que é impossí-vel continuar a produzir a este preço. Tem que haver por par-te das autoridades portuguesas um apoio e um incentivo claro à produção nacional, para que os produtores se possam manter. Caso contrario ficamos sem agri-cultura e perdemos um conjunto de produtos nacionais de elevada qualidade.

A O papel do estado, desse pon-to de vista, deve ser o de promo-ver o associativismo entre os produtores e proporcionar pro-jecção comercial da produção agrícola. A agricultura no distrito e a formação de quadros superio-res não tem estado tão articulada quanto poderia estar, e isso seria importante do ponto de visto da própria renovação dos quadros.

A Não haverá distrito com potencialidades superiores ao distrito de Santarém. Santarém tem terrenos agrícolas que são dos mais produtivos da Euro-pa. A verdade é que, nos últimos anos foram de perda de oportu-nidades. Houve uma estilização permanente aos agricultores, às associações dos agricultores, e ao próprio ministério da agricultu-ra. Isto não é discurso nacional, isto tem impactos muito relevan-tes aqui no distrito.

ECONOMIA/EMPREGO OBRAS PÚBLICAS AGRICULTURA

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ELEIÇÕES LEGISLATIVAS | ABERTURA

A Não se pode construir uma unidade hospitalar com a dimen-são daquela que existe em San-tarém, para cobrir uma faixa de população onde não há malha de concentração para a susten-tar. Além disso, temos 7 unida-des de saúde familiar aprovadas e em pleno funcionamento e te-mos unidades de cuidados conti-nuados, onde se faz um trabalho da maior importância. Isto sim é um trabalho que precisa de ser desenvolvido.

A Há de facto um problema. Houve uma concentração de unidades hospitalares sem uma repartição equilibrada. É neces-sário fixar médicos nas áreas do distrito. O problema imediato é garantir que todos possam ter acesso a serviços de saúde mes-mo que isso possa significar um maior custo para o estado. E que esse custo, venha no sentido das pessoas poderem aceder à medi-cina privada, porque isso resolve o problema imediato.

A Há um desequilíbrio no dis-trito em termos de oferta hospi-talar. Existem 4 hospitais, 3 deles muito próximos, mas que não as-seguram complementaridade. Não há que encerrar nem unir hospitais, mas sim potenciar as suas capacidades. Os hospitais estão todos centrados a norte do distrito e a Sul há problemas gra-víssimos. Há que assegurar al-gum equilíbrio, construindo uma unidade hospitalar a sul.

A O número de médicos por mi-lhar de habitante no distrito de Santarém, é menos de metade da média nacional e como sabemos a média nacional, tem já ela pró-pria problemas. Por outro lado, a rede de equipamentos de saú-de no distrito, nomeadamente a forma como hospitais e centros de saúde estão articulados, é do nosso ponto de vista deficiente. A atracção de profissionais de saú-de é um problema que procura-mos solucionar.

A A criação de infra-estruturas, por mera criação não serve. Não interessa criar um hospital e não ter recursos humanos para lá os colocar. O sul do distrito está pre-judicado do ponto de vista da ca-pacidade hospitalar porque não tem. É tão simples quanto isto. Quanto a profissionais estran-geiros, desde que sejam qualifi-cados, são bem-vindos.

A Santarém é um distri-to singular. Tem dois institu-tos politécnicos no seu âmbito. Além disso, a reforma que fize-mos no ensino superior não pôs em causa a existência destes dois politécnicos no nosso distrito. Gostaria que as direcções des-tes politécnicos tomassem cons-ciência da utilidade de cooperar entre si e criassem áreas de in-tervenção identificadas para que não exista sobreposição no ensi-no prestado.

A No caso do ensino superior, entendemos que deve ser primei-ro definida uma política nacional e depois estudar esse caso dos politécnicos do distrito. Seria ir-responsável assumir posições so-bre situações concretas. Este ano nas restantes escolas foi de autêntica guerra civil. O que podemos garantir é que va-mos negociar com professores e com as autarquias para resolver os problemas concretos.

APolitécnicos é que devem de-cidir se querem a fusão. É uma decisão que não deve ser deci-dida por um poder político. É uma conclusão que, deve ser alcançada pelos próprios e em função daquilo que consideram que é mais importante para as suas instituições e para o local onde se inserem. Fusões de ins-tituições não é um processo fácil, e portanto, nós estamos cá para tentar resolver problemas e não para os criar.

ASomos grandes apologistas da autonomia das instituições de ensino superior, Universitário ou Politécnico. Pensamos que, a questão administrativa da fusão dos dois politécnicos deve ser pe-sada por quem esta a trabalhar nessas instituições. A questão de uma unidade de ensino mais vocacionada para a saúde é uma proposta que o BE já apresentou, e o que nos têm dito os vários go-vernos sobre esse assunto é que isso não se justifica.

A Não sou, particularmente, adepto da fusão dos politécnicos. Acho que estes politécnicos são diversos, têm um conjunto de ca-pacidades que ate são bem dife-rentes, e portanto isso é uma ri-queza do próprio distrito nesse aspecto. Só temos a ganhar em ter vários pólos de educação, que também são pólos de desenvolvi-mento regional e local.

A Muitos criticaram, por na al-tura do referendo não ter dado um contributo mais significativo para que pudesse ter havido uma resposta positiva. A mim fica-me na consciência o que fiz para que a regionalização vinga-se. Esta-mos disponíveis para colocar a regionalização na agenda, mas isso tem um pressuposto: que os partidos com maior representa-ção parlamentar, aceitem previa-mente um consenso sobre o mo-delo da regionalização.

A O programa do PSD não se refere à regionalização e eu concretamente sou con-tra a regionalização. Acho que a regionalização não é assun-to prioritário para os próximos anos. Temos problemas mais graves, em Portugal para resol-ver do que introduzir um factor que tem vantagens, mas também tem inconvenientes de divisão regional.

A A inserção deste distrito na organização do conjunto nacio-nal é um pouco absurda. Hoje, te-mos Santarém no Alentejo. Este distrito tem realidades completa-mente distintas, como a Lezíria a Sul, o Médio Tejo e concelhos no Pinhal Interior. Sei que, isto não é um problema que seja resolvido apenas numa região. Mas creio que, a existência de um poder in-termédio entre o governo e os municípios é indispensável.

A Nota-se com imensa frequên-cia, ao nível das políticas econó-micas, a ausência de um pensa-mento integrado. Actualmente, temos presidentes da câmara muito centrados na sua área de influência e ausência de um po-der democraticamente eleito, que possa pensar a uma escala regio-nal mais abrangente do que a que existe.

A O CDS no referendo foi um dos partidos que mais lutou pelo não. Não há regionalização se existisse uma maior descentra-lização, uma maior devolução de poderes da administração cen-tral quer a autarquias quer a em-presas particulares. A posição do CDS, ao longo dos tempos, tem vindo a ser alterada. No entan-to, não podemos ser a favor do sim ou do não sem saber quanto é que isso vai custar.

A Não vamos especular sobre resultados. A preocupação agora é levar as nossas ideias e projec-tos ao conhecimento dos eleito-res. Vamos fazer o que nos com-pete, que é esclarecer as pessoas e estas votarão em plena cons-ciência.

A Numa democracia não há 100% dos votos. Queremos ter o maior número de votos possí-veis, ter um bom resultado, que contribua para uma vitória na-cional. As perspectivas são boas para crescer.

A Temos consciência de que a eleição de um segundo deputa-do é um objectivo de que nós não desistimos mas que exigiria um aumento muito significativo da votação. Não nos parece que a CDU, esteja confinada a só eleger um deputado no distrito de San-tarém, e por isso lutamos para reforçar a nossa posição em nú-mero de deputados. Mas já con-sideramos que teremos um bom resultado, se tivermos um resul-tado superior a 2005.

A Penso que a escolha que se coloca nestas próximas eleições, é se as pessoas querem eleger mais um destes deputados do bloco central que, depois nunca mais se ouve falar ou se querem eleger o primeiro deputado do Bloco de Esquerda no distrito de Santarém. O resultado das elei-ções europeias coloca-nos cerca de 4,5 por cento acima da fasquia para a eleição de um deputado, e isso naturalmente dá-nos muito optimismo.

A Bom resultado para o CDS é eleger mais um deputado. É pre-ciso que exista direita no distrito, é preciso porque retirará força ao partido socialista e isso neste momento é muito importante.

SAÚDE ENSINO REGIONALIZAÇÃO EXPECTATIVA ELEITORAL

EleiçõesTêm aqui a palavra os cin-

co cabeças de lista do distri-to de Santarém às eleições legislativas. Apenas os can-didatos dos partidos com re-presentação parlamentar, nu-mas eleições que todas as son-dagens realizadas até agora sugerem terá grande pulveri-zação do voto e consequente fragmentação da representa-ção partidária na constituição do próximo parlamento.

Posta que está de lado a mais remota hipótese de se repetir uma maioria absoluta, o par-lamento promete tornar-se o epicentro do próximo ciclo político – embora se ouçam já vozes a clamar por um maior papel interventivo do Presi-dente da República no supos-to condicionamento de um go-verno diminuído no seu apoio parlamentar, que não na legi-timidade democrática e ne-cessária capacidade negocial. É talvez a oportunidade para uma viragem na velha cultu-ra da alternância democráti-ca, onde ora uns têm vivido acantonados no contra-poder, quando na oposição, ora au-tocráticos no modelo de go-vernação quando com o poder absoluto – um perverso jogo partidário onde o sentido de Estado tem andado demasia-do arredio.

Domingo, 27 de Setembro, vamos a votos. Mais esclareci-dos uns que outros depois uma campanha marcada, sobretu-do, por uma agressividade dis-cursiva entre os dois maiores partidos, como já há muito não víamos em campanhas eleitorais. Sabendo como o nosso distrito é um reconhe-cido barómetro eleitoral, é bem possível que estas cinco caras venham a sentar-se no hemiciclo da Assembleia da República. O que seria uma representatividade histórica do círculo eleitoral de Santa-rém.

Nota-1: Os temas aqui aborda-dos pelos cinco candidatos po-dem ser ouvidos na íntegra e de viva-voz em www.oribatejo.pt, basta entrar no site e clicar em “legislativas 09”. Nota-2: Domingo, na noite de eleições, pode acompanhar os resultados do distrito de Santa-rém em directo e na hora, fre-guesia a freguesia, no mesmo endereço electrónico do nosso jornal: www.oribatejo.pt

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à conversa texto e fotos ∑ Bruno Oliveira

O PRODER está aí em fun-cionamento. Qual é o ponto da situação da aplicação do programa?A cultura do tomate cor-

reu muito bem no ano pas-sado e, este ano, houve um acréscimo significativo na área do tomate. Além dis-so, todas as unidades de transformação de tomate tiveram investimentos e reestruturaram-se.

A nível da horticultu-ra, houve um crescimento importante nos produtos frescos, como a batata, a cenoura, os brócolos, a be-ringela, a courgette. Estas culturas sempre se fizeram mas não numa área tão ex-tensa. Esse terreno vem das áreas de cereais, que baixa-ram nos últimos anos, por uma questão de preço de mercado que baixou.

Uma outra área que cres-ceu e está em mudança é a da vinha. Há uma reforma europeia e está-se a inves-tir forte na reestruturação e também no arranque. Acho que os agricultores ribate-janos exageraram no ar-ranque. Mas há uma outra parte, a da reestruturação das vinhas, que está a cres-cer. O vinho ribatejano ti-nha um pouco de má fama mas neste momento está-se a afirmar, quer a nível de adegas cooperativas, quer a nível de produtores en-garrafadores.

O sector do azeite tem uma cultura muito for-te em Santarém, onde foi criado o primeiro olival su-per-intensivo. Foi um sec-tor que demorou algum

tempo a compor mas ago-ra temos vários produto-res a engarrafar e a vender azeite de qualidade.

Os agricultores queixam-se que o programa começou tarde…Fizemos o planeamen-

to deste programa com os agricultores, tentando per-ceber quais as necessida-des dos agricultores e aqui-lo que interessava à região. Estamos neste momento a atingir o ano cruzeiro des-te programa que é diferen-te dos quadros comunitá-rios anteriores. Investiram-se centenas de milhões de euros nos quadros ante-riores mas o sector agrí-cola manteve-se estático. Estando nós numa região com vários sectores que têm capacidade competi-tiva no mercado, optou-se por direccionar o investi-mento deste novo quadro para certo tipo de empre-sas. Em relação a esses sectores as candidaturas estão todas em fase final de aprovação e muitas já têm fundos cabimentados. Só não ainda não estão to-das decididas porque nós recebemos só no primeiro ano de vigência deste pro-grama tantas candidatu-ras quanto tinham entrado em cinco anos de fundos comunitários. Estamos a trabalhar para que, até ao final do ano, estejam todas avaliadas e decididas.

É preciso salientar que este programa teve altera-ções significativas, logo a começar pela apresentação

de candidaturas via inter-net. Se a candidatura não cumprir os indicadores de elegibilidade não é aprova-da e o produtor pode me-ter outra. Antigamente, as pessoas entregavam a can-didatura e andavam quase três anos a entregar papéis e muitas vezes acabavam com o processo sem ser aprovado.

Quais são os sectores es-tratégicos e como foram definidos?Das reuniões que ti-

vemos na preparação do PRODER, percebemos que os hortofrutícolas frescos

precisavam de um apoio imediato. Por exemplo, to-das as empresas de trans-formação de tomate, que é um sector determinante aqui na região, têm os seus projectos aprovados.

Ao nível das adegas, to-das as candidaturas estão aprovadas. Na área da oli-vicultura, estão também vários projectos aprova-dos. Por exemplo, existe um grande projecto, que envolve a criação de uma unidade de transformação e tem agregados 21 produ-tores, um projecto de filei-ra que representa um in-vestimento de 15 milhões

de euros e 1000 hectares de olival.

Tomámos uma opção de, num curto espaço de tem-po e na impossibilidade de fazer tudo, dar prioridade às candidaturas dos secto-res estratégicos.

Estas prioridades foram definidas localmente ou são imposições nacionais e europeias? Não podemos ignorar

que a Política Agrícola Co-mum foi feita por países do norte e foi adaptada à rea-lidade agrícola destes paí-ses. Temos tentado adaptar à realidade nacional e, nes-

te novo PRODER, temos uma margem maior para alargar estes apoios. Dado o fraco crescimento do sector durante o terceiro quadro de apoio, pegamos nos sectores estratégicos e aplicam-se aí as priorida-des de investimento. Não se excluem os outros mas começa-se por aqueles que foram definidos como os mais importantes, uma es-tratégia que envolveu e foi feita com os agricultores da região.

Qual é a vossa intervenção no sector da floresta?A floresta é um sector

muito importante para o país e para a região. Houve uma verticalização na ges-tão da floresta, sob o cha-péu da Autoridade Flores-tal Nacional. Nós somos co-gestores das medidas de apoio e já aprovamos 18 projectos de um universo de 35 apresentados, que es-tão ligados à prevenção de incêndios, à reconversão florestal e ainda à área in-dustrial como no caso de projectos de biomassa.

“Prioridade nos apoios comunitários para os sectores mais competitivos”José Canha, director regional de Agri-cultura do Ribatejo e Oeste, chegou a este cargo já depois do início da legislatura, substituindo em 2007 o então presidente, António Rego, que rumou para a presidência do Instituto da Vinha e do Vinho.

A O director regional de Agricultura garante apoios do QREN aprovados para sectores estratégicos

Perfil de António CanhaAntónio Canha, director regional de Agricultura e Pes-cas do Ribatejo e Oeste, tem uma carreira de 35 anos ligada ao Ministério da Agricultura. Começou como chefe de zona agrária do Oeste, de onde é natural, e foi director do serviço de Desenvolvimento Rural. Foi ain-da administrador do ex-IFADAP, actual IFAP, onde foi nomeado para ser o representante português no apoio aos países em subdesenvolvimento em organizações in-ternacionais. Foi também director-geral do Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica (IDRA).

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DIRECTOR REGIONAL DE AGRICULTURA| À CONVERSA

Serviços mais próximos dos agricultores

O ministério da Agricultura sofreu mudanças estrutu-rais. Que alterações foram mais sentidas aqui na região?Penso que a mudança

mais significativa foi o fac-to de, pela primeira vez, a sede e os principais servi-ços da Direcção Regional estarem em Santarém. Te-mos agora aqui em coor-denação cinco direcções de serviço que são a parte estruturante, são o centro pensante de planeamen-to e avaliação de toda a re-gião. Temos também no Ribatejo temos uma dele-gação em Abrantes com um pólo em Tomar.

Todos reconhecem que em toda esta vasta área agrícola, que inclui o Oes-te, o Ribatejo e Setúbal, a zona mais central e mais relevante do ponto de vista agrícola é a região de San-tarém. Actualmente, os nossos agricultores sabem quão importante são estes serviços descentralizados porque a sustentabilidade das empresas agrícolas dependem das políticas públicas de agricultura e dos serviços que lhes são prestados.

Que apoios novos prestam aos agricultores?Houve uma relocaliza-

ção dos serviços e hoje te-mos alguns serviços que funcionavam em Lisboa, quer seja a nível do qua-dro de licenciamento e de apoio ao investimento do agricultor. Temos tam-bém os serviços de con-trolo dos apoios ao agri-cultor.

Como decorreu o processo de mobilidade dos funcio-nários?Todas estas mudan-

ças envolveram um grande processo de reestruturação e de re-localização de pessoas. Entraram na mobilidade 127 trabalhadores e mui-tos deles que eram de Lis-boa e que trabalhavam em Santarém ou noutras zo-nas desta região e que fo-ram relocalizados em ser-viços em Lisboa.

Ao contrário, também recebemos funcionários que estava noutras zonas do país e que eram de San-tarém. Por exemplo, rece-bemos aqui duas funcio-nárias, uma que trabalha-va em Portimão e que toda

era natural de Santarém, e outra que estava em servi-ços na Amadora.

É isto que é a mobilida-de. A mobilidade não é um papão desde que tratada de forma adequada. Mas não vale a pena dourar a pílula.

No momento da saída foi difícil. Eu diria que foi um drama, mas hoje te-mos que pessoas que nos dizem que ainda bem que foram de volta para Lis-boa porque passaram a ter vida pessoal mas faci-litada.

O saldo entre quem sai e entra é positivo?A estrutura d imi-

nuiu. No processo de reestruturação perdemos as já referidas 127 pessoas, houve gente que se refor-mou, cerca de 30 a 40 pes-soas, e ainda não foi pos-sível recrutar mais pesso-as, até porque nem sempre encontrámos quem nos interessava. Estamos em processo de recrutamen-to. As exigências destes serviços são diferentes. O funcionário público man-ga-de-alpaca já não pode continuar a ser o modelo.

A “A mobilidade não é um papão desde que tratada de forma adequada”

Cabe também à Direcção Regional de Agricultura ser agente activo e com deci-são no ordenamento do ter-ritório. José Canha explica que existem sempre mui-tas “pressões” por parte dos municípios para ir resolven-do casos em Reserva Agrí-cola Nacional, “conforme vão aparecendo, de forma casuística”. Uma situação que a Direcção quer evitar porque faz acumular pro-cessos na mesa da Comis-são que preside a estas ma-térias e que é presidida por Sérgio Carrinho, presidente da Câmara da Chamusca, e onde tem assento o director regional de agricultura. José Canha explica que a grande questão é a desafectação de

terrenos em RAN para ser possível aqui fazer habita-ções. “É preciso que os mu-nicípios saibam o que que-rem fazer com os seus terri-tórios”, refere José Canha

Outra questão que preo-cupa a direcção regional é a das legalizações das ex-plorações agro-pecuárias, uma competência divida também com os municípios e na qual, para José Canha, existe uma tendência para tentar regularizar tudo. “São precisas soluções equi-libradas. Uma coisa são pe-quenas explorações, outra bem diferente são unidades grandes”, diz José Canha, pedindo mais atenção por parte das autarquias para estas matérias.

As dificuldades na gestão do território

Apoios à agricultura regional em números

3,9 milhões de euros vão ser entregues aos agricultores para compensar a sua op-ção pelo arranque da vi-nha;

546hectares de vinha vão ser arancados no Ribatejo;

216produtores de vinho abrangidos pelo progra-ma de arranque;

846 mil euros é quanto vão re-ceber os produtores que op-taram por reestruturar a vi-nha e manter a produção;

11 milhões de euros já apro-vados para apoio aos sec-tor dos produtos hortofru-tícolas frescos;

9,7de euros para apoiar projectos do sector do vinho,sobretudo adega-das cooperativas;

7 milhões de euros para apoiar o sector da produ-ção de azeite; o sector da transformação vai receber mais 6 milhões de euros;

5 milhões de euros para apoiar o sector da produ-ção de de carne;

3milhões de euros para o sector do arroz;

7,3milhões de euros para apoiar a reestruturação do sector do açúcar através da substituição das culturas de beterraba por milho;

Existem apoios para os ce-reais, um sector em que os produtores se queixam de não ter sido definido como um sector estratégico? O milho da nossa região é

das culturas topo de gama e teve há três anos um boom nos preços de mercado. É evidente que isto traz con-vulsões ao sector mas te-mos que ter a noção de que estamos num merca-do aberto e que as empresas têm que competir.

No trabalho que fizeram connosco, os produtores disseram-nos que era im-portante apostar na seca-gem e armazenagem dos cereais.

Por isso, a região está a re-ceber 7 milhões de euros de um programa de ajuda à di-versificação reestruturação

das culturas de beterraba. As grandes organizações do distrito apresentaram projectos e os apoios estão aprovados. Os cereais con-tinuam a ser uma cultura muito importante e tem hoje uma boa estrutura de organização.

Há ainda a questão de sa-ber de o Governo deve criar medidas de ajudas directa para compensar as oscila-ções dos preços. Sendo o di-nheiro um recurso limita-do, há uma opção do actual ministério, que nem sempre tem colhido a concordância dos agricultores, que refe-re que os apoios devem ser direccionados para sectores onde há competitividade. Nos sítios onde não há com-petitividade apoie-se a ma-nutenção dos territórios.

7 milhões para apoiar milho

A O sector continuaa ser prioritário, diz José Canha

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santarémCIDADE JÁ TEM PLANO DE MOBILIDADE

O Plano de Mobilida-de Sustentável de Santa-rém da responsabilida-de da Universidade de Coimbra, através do seu Laboratório de Trans-portes e Vias de Comu-nicação do Departamen-to de Engenharia Civilfoi apresentado na segunda-feira. O projecto mobi-lidade sustentável, que levou um ano a elabo-rar tem como objectivo a melhoria contínua das condições de deslocação, a diminuição dos impac-tes no ambiente e o au-mento da qualidade de vida dos cidadãos. Os de-safios do projecto pas-sam pela promoção da circulação pedonal em condições de conforto e segurança como alterna-tiva modal em viagens de curta duração, tornar a bicicleta numa alternati-va modal no espaço cen-tral, sub-urbano e rural, assim como o transporte público, entre outros.

Das propostas apre-sentadas destaque tam-bém para a integração de novos sistemas de esta-cionamento com eventu-ais novas linhas de trans-porte público de ligação ao centro da cidade e à estação da CP (criação de parques periféricos dissuasores); reformula-ção do sistema de trans-portes colectivos (inte-rurbano e urbano) – cria-ção de novas linhas ou reorganização das exis-tentes, reformulação do sistema de estaciona-mento através de par-ques periféricos (grátis com o bilhete ou passe de transporte colectivo), bolsas de estacionamen-to de baixo custo (Prace-ta Pedro Escuro; Beco de São Lázaro; Campo dos Leões; Nova Urbaniza-ção da Estrada Chã da Padeiras; Rua Pedro de Santarém; Choupal); ta-rifação do estacionamen-to na zona central (pre-ços de topo na tabela/controlo pela autarquia local da concessão).

“Não é por acaso que Santarém é o único con-celho do distrito que in-tegra este projecto, pi-loto, mas o vosso exem-plo irá fazer, certamente, com que outros adiram a estas novas soluções tecnológicas amigas do ambiente da qualidade de vida nas cidades”, dis-se o secretário de Estado do Desenvolvimento Re-gional, Rui Baleiras na as-sinatura do contrato entre 25 municípios e a empresa Inteli.

A rede piloto integra municípios com carac-terísticas de densidade populacional, de situação geográfica estratégica, de volume de tráfego auto-

móvel e de proximidade geográfica com eixos vi-ários estruturais. O secre-tário de Estado sublinhou o pioneirismo do mode-lo português, que vai ser o primeiro a nível mun-dial a permitir que um possuidor de um veícu-lo eléctrico possa circu-lar por todo o país, graças à rede de postos de abas-tecimento que o acordo assinado entre os muni-cípios vai permitir criar, o que só é possível dada a pequena dimensão de Portugal continental.

A rede de postos de abastecimento deverá es-tar a funcionar a tempo de receber os primeiros veí-culos eléctricos em 2010.

Primeiros carros eléctricos vão chegar em 2010

“Santarém vai ter uma profunda revolução com a implementação da mo-bilidade da eléctrica”, disse o presidente da Câ-mara, Francisco Moi-ta Flores, na abertura do seminário “Mobilida-de – Um caminho para a sustentabilidade”, no âm-bito da Semana Europeia da Mobilidade que decor-reu na cidade, de 16 a 22.

Moita Flores disse que c este projecto, - cuja assi-natura do contrato com os 25 municípios portugue-ses que integram a rede piloto para mobilidade

eléctrica e a INTELI – In-teligência em “ é decisivo para a cidade e para o con-celho, é a alavanca para o futuro de Santarém”.

O autarca adiantou que com a implementação da mobilidade eléctrica “a ci-dade vai mudar totalmen-te ao nível do ruído, da po-luição e do urbanismo.

Também o parquea-mento vai ter que ser re-estruturado”. Adiantou ainda que até 2013, 30 a 40 por cento da frota muni-cipal será composta por veículos eléctricos e hí-bridos.

“Mobilidade eléctrica vai fazer uma revolução”

Cidade prioneira na mobilidade eléctricaRede nacional ∑ Veículos eléctricos vão chegar em 2010

A Santarém é um dos 25 municípios da rede piloto de mobilidade eléctrica

Santarém foi palco da assinatura do contrato para a criação da primei-ra rede nacional de carre-gamento de veículos eléc-tricos.

Vinte e cinco municí-pios assinaram na segun-da-feira, em Santarém, com a Inteli - Inteligên-cia e Inovação o contrato, na presença do secretário de Estado do Desenvolvi-mento Regional Rui Balei-ras. Os 25 municípios que aderiram à rede piloto da mobilidade eléctrica Mo-bi-E vão poder candida-tar fundos comunitários à instalação das infra-es-truturas e materiais para abastecimento das viatu-ras, anunciou o secretário de Estado do Desenvolvi-mento Regional.

Rui Baleiras afirmou que as candidaturas des-te projecto aos cinco Pro-gramas Operacionais Re-gionais (POR) do Quadro de Referência Estratégi-co Nacional (QREN) po-dem ser entregues a partir de 1 de Outubro e até 31 de Março de 2010, sendo ele-

gíveis as despesas relacio-nadas com a concepção e implantação de experi-ências piloto na área das energias renováveis.

A comparticipação do QREN vai até um va-lor de 70 por cento para os municípios do Norte, Centro e Alentejo, tendo uma redução de 20 a 30 pontos percentuais para os municípios de Lisboa e Algarve.

Aderiram à rede pilo-to do Mobi-e os municí-pios de Santarém, Sintra, Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Loures, Cascais, Braga, Almada, Guima-rães, Coimbra, Leiria, Viseu, Setúbal, Viana do Castelo, Aveiro, Torres Vedras, Faro, Évora, Cas-telo Branco, Guarda, Beja, Portalegre, Bragança e Vila Real.

Em 2010 deverão es-tar instalados 320 postos de carregamento, sendo objectivo a existência de 1.350 em 2011, disse o pre-sidente da Inteli, José Fe-lizardo, sublinhando que a tecnologia que está a ser

desenvolvida poderá ser “colocada em qualquer ci-dade do mundo”.

O Mobi-e vai contar com pontos de carrega-mento lento - com dura-ção de 6 a 8 horas, aprovei-tando a energia produzida durante a noite - e pontos de carregamento rápido - 20 a 30 minutos, feitos du-rante o dia.

A comparticipação na concretização da rede pe-los municípios, que permi-tirá a circulação em viatu-ras eléctricas por todo o país, junta-se a um conjun-to de incentivos anuncia-dos em Agosto pelo Go-verno e que incluem, no-meadamente, a redução de 30 por cento na dedu-ção à colecta em sede de IRS nos encargos com a aquisição de viaturas eléc-tricas.

Como incentivo à com-pra de veículos eléctricos, os municípios aderen-tes à rede piloto aceitam isentar estas viaturas dos impostos sobre veículos (ISV) e único de circula-ção (IUC).

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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SANTARÉM

A obra do novo centro escolar do Jardim de Bai-xo sofreu um atraso de oito meses, à espera de autorização do Ministério da Agricultura para abater três sobreiros.

O presidente da Câma-ra de Santarém Francisco Moita Flores e o presiden-te da Junta de Freguesia do Salvador Abílio Ribei-ro procederam na quar-ta-feira ao lançamento da primeira pedra da obra do centro escolar, situado na Rua Cidade de Agen.

Moita Flores disse ter hesitado em fazer esta ce-rimónia, em período pré-eleitoral: “decidi ser coe-rente e continuar a lançar obras como tenho feito ao longo do mandato, assu-mindo as coisas boas e as más”. Moita Flores dis-se que “este é o segundo centro escolar a iniciar as obras, depois de Alcanede, e brevemente vão começar também as obras do tercei-ro e quarto centros escola-res no concelho”.

Moita Flores criticou o atraso provocado pela au-torização do Ministério da Agricultura para o abate de três sobreiros. “O que cansa mais não é fazer as obras, mas viver com este enxame de burocratas pa-rasitas que quando perdem

eleições são postos à fren-te de instututos do Estado e que nunca fizeram nada na na vida a não ser procu-rar tachos”.

O presidente da Junta do Salvador Abílio Ribeiro subli nhou a importância desta obra para Santarém, pois “traz a certeza de que as nossas crianças terão condições exccelentes no processo educativo”. Re-feriu o facto deste equipa-mento vir subsituir a velha escola primária sem condi-ções mínimas e sem capa-

cidade de resposta para o crescimento populacional registado nesta zona da ci-dade”.

O projecto foi apresen-tado no âmbito da Carta Educativa aprovada para o concelho de Santarém. A Câmara Municipal preten-de com a construção des-te equipamento educativo dar uma resposta educativa mais adequada às necessi-dades da população des-ta zona de expansão da ci-dade e potenciar o sucesso escolar.

Após a aprovação do projecto pela DREL - Di-recção Regional de Edu-cação de Lisboa, a Câma-ra de Santarém apresentou uma candidatura a fundos comunitários do QREN - Quadro de Referência Es-tratégica Nacional, a qual foi aprovada, no âmbito do projecto de requalificação da rede escolar do 1º ciclo do ensino básico e da edu-cação pré-escolar.

A concepção e a cons-trução deste centro esco-lar foram adjudicadas ao

consórcio das empresas Secal/Eco-Edifica/Asibel, por um valor de 2,6 mi-lhões de euros, dos quais 1,2 milhões de euros são comparticipados pelos fundos comunitários do FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Re-gional. A obra deverá es-tar concluída no prazo de 180 dias.

O centro escolar vai ter quatro salas de jardim de infância para 100 crianças, e oito salas para o 1º ciclo para 200 crianças.

CÂMARA APROVOU PROCESSO PARA PLANO DE PORMENOR DA EPC

A Câmara Municipal de Santarém aprovou a abertura dos processos para a elaboração dos planos de pormenor que vão definir a utilização dos terrenos da antiga Escola Prática de Cava-laria a adquirir pela au-tarquia ao Estado. Após vários adiamentos, a de-liberação foi tomada na segunda-feira, com os votos contra dos quatro vereadores eleitos pelo PS, que justificaram a sua posição com a pro-ximidade do acto elei-toral e a opinião de que matéria estratégica para a cidade deve ser deci-dida pelo executivo que sair das eleições de 11 de Outubro.

O presidente Francis-co Moita Flores assegu-rou que a deliberação - que incluiu os terrenos da antiga EPC - Escola Prática de Cavalaria, do quartel das Donas, onde se encontra instalada a PSP, e do antigo campo de manobras de Almos-ter – serve para cumprir um “mero procedimen-to processual” no âmbi-to da aquisição dos ter-renos à Estamo, negócio que exige visto prévio do Tribunal de Contas. Moita Flores disse que “há prazos para cum-prir”, e classificou a po-sição do PS de “diatribe pré-eleitoral”, pois será o plano de pormenor, a discutir pelo futuro exe-cutivo camarário, a de-terminar o uso do solo.

O PS questionou os índices de construção construção nos critérios de base à elaboração dos planos de pormenor, ten-do o arquitecto da autar-quia garantido que a área a edificar nos cerca de 26 hectares de terreno da EPC corresponderá a 20 por cento dos 13 hectares destinados a serem urba-nizados.

Luísa Mesquita, ve-readora independente, justificou o voto a favor, que permitiu a aprova-ção, por entender que a decisão tomada não vai condicionar as opções do futuro executivo.

Novo centro escolar do Jardim de Baixo atrasado por três sobreirosEducação ∑ Obra esteve 8 meses à espera de autorização para abater 3 sobreiros

A O novo centro escolar do Jardim de Baixo vai ter quatro salas de pré-escolar e oito salas do 1º ciclo.

Cerca de 260 mulheres esgotaram a capacidade da sala do Hotel de Santarém, no jantar de apoio à candi-datura de Francisco Moita Flores à presidência da Câ-mara de Santarém.

“Ficaram outras tantas mulheres de fora, que se quiseram inscrever, mas não puderam por falta de espaço”, disse Maria do Carmo, uma das organiza-doras deste encontro que juntou mulheres de diver-sas áreas políticas, entre as quais se contaram a ex-elei-ta da CDU e mandatária da

candidatura de Moita Flo-res para as mulheres, Ro-salina Melro, a ex-vereado-ra socialista Graça Morga-dinho, e a esposa de Moita Flores,a actriz e proodutora Filomena Gonçalves.

“Moita Flores já provou o que é capaz, nestes 4 anos”, disse Maria do Carmo. “Moita Flores acabou com o cinzentismo e fala mais das obras feitas do que de promessas”, adiantou a organizadora do encontro. Fez investimentos em esco-las, na cultura e no lazer, na requalificação dos espaços

públicos...Santarém está mais bonita e orgulhosa”.

Filomena Gonçalves deu público testemunho da sua vida com Moita Flores.

“Nestes 15 anos de vida em comum, nunca parou de me surpreender. É um cons-trutor de sonhos, apaixona-do e determinado em fazer coisas que outros não ou-sariam. Apaixonou-se por Santarém, deixa-se insul-tar por amor de Santarém, e sabe construir os sonhos com a chave mágica do tra-balho e da dedicação”, disse Filomena Gonçalves.

Mulheres apoiam Moita Flores

A Mulheres formam movimento de apoio.

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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SANTARÉM

O Tribunal de Alenquer condenou a Brisa – Auto Es-tradas de Portugal a pagar uma indemnização aos pais de uma jovem que morreu, em Novembro de 1999, num acidente provocado por um javali quando viajava na auto-estrada A1.

A juíza considerou que “a factualidade apurada permi-te afirmar com segurança a culpa efectiva da ré Brisa na omissão do cumprimento da sua obrigação de garan-tir a segurança da circulação, designadamente através da construção de vedações que não permitam a entrada na via de animais, mormente de grande porte como é o caso de um javali”. O acórdão re-fere que a Brisa “nem sequer provou genericamente ter cumprido as suas obrigações de vigilância e de conserva-ção das redes laterais da via, uma vez que se apurou a exis-tência de um espaço na parte de baixo da vedação, através do qual o javali se introduziu na via, espaço esse que no dia seguinte ao do acidente foi ta-pado”, provando que “não se justificava que existisse na-quele local, nomeadamente para evitar o entupimento de linhas de água”.

António Oliveira, pai de Sandra, que tinha 28 anos à data do acidente, disse à agência Lusa que a sentença “vem fora de tempo”. Lamen-tou a atitude da concessioná-ria, que, segundo ele, come-çou por lhe escrever uma carta dizendo que não tinha qualquer responsabilidade

no acidente. António Olivei-ra recomenda a quem recebe da Brisa a “carta tipo” com que habitualmente a con-cessionária responde, que a “rasgue” e arranje “coragem” para lutar contra um “gigan-te” e uma “máquina que não anda”.

Além da morosidade da justiça, obrigando a “reme-xer” com sentimentos que magoam – “é uma ‘moedei-ra’” -, António Oliveira con-sidera incompreensível que o Instituto de Medicina Le-gal (IML) tenha demorado três anos a entregar o relató-rio sobre as causas da mor-te de Sandra, documento es-sencial “para não haver mais jogo de empurra”.

Ainda houve uma tentativa de atribuição da responsabi-lidade pela morte de Sandra à viatura que vinha atrás e que embateu violentamente no seu carro, mas o documento do IML terá concluído pela gravidade das lesões provo-cadas pelo primeiro embate, disse. Durante o julgamento ficou a saber-se que “cerca de uma ou duas semanas” an-tes do acidente que vitimou Sandra “ocorreu pelo menos um outro acidente de viação com um javali, do qual a ré Brisa teve conhecimento”.

Contactado pela Agência Lusa, o gabinete de relações públicas da Brisa informou que ainda está a decorrer o prazo para eventual recur-so, pelo que a empresa está a analisar o processo e decidi-rá “oportunamente” se recor-re ou não.

Brisa condenada por acidente na A1 causado por javali

Tardes do Emprego regressam dia 20As Tardes do Empre-

go, iniciativa da Câmara Municipal de Santarém, através da Bolsa de Em-prego, em parceria com a PMEConsult, regressam na próxima quarta-feira, dia 30. A iniciativa terá lugar entre as 14h00 e as 17h30, na Sala de Leitura Bernardo Santareno (an-tigo Ginásio do Seminá-

rio). As Tardes do Empre-go contam com a parce-ria do Centro de Emprego e do Centro Regional de Segurança Social de Lis-boa e Vale do Tejo. Este evento tem como objec-tivo principal a promoção do emprego na região de Santarém, através da apro-ximação entre potenciais empregadores e candi-

datos à procura de novas oportunidades de empre-go.

Em complemento com a política de atracção de investimento para o Con-celho, o Município de San-tarémcriou e disponibiliza a Bolsa de Emprego atra-vés da sua página na Internet, com o objecti-vo de potenciar a proxi-

midade entre a procura e a oferta de emprego no concelho de Santarém. A actividade é gratuita, res-tringindo-se a um número máximo de oito empresas por sessão, esperando-se que os parceiros desta ac-ção esclareçam dúvidas, quer a candidatos quer aos representantes das empre-sas presentes.

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SANTARÉM

DÁDIVA DE SANGUE EM ALCANHÕES

O Grupo de Dadores Benévolos de Sangue de Alcanhões vai reali-zar no dia 4 de Outubro mais uma recolha de sangue, entre as 9h00 e as 13h00, com o obecjti-vo de ajudar a suprimir a falta de sangue nos hos-pitais, com a colabora-ção do Instituto Portu-guês de Sangue. A dádi-va estava agendada para dia 27, mas foi adiada por coincidir com as eleições legislativas.

RECOLHA DE SANGUE EM VAQUEIROS

O Grupo de Dadores de Sangue de Pernes or-ganiza mais uma reco-lha de sangue, no dia 27 de Setembro, na Casa de Convívio de Vaqueiros, entre as 9 e as 13 horas. A recolha é realizada com a colaboração do Centro Regional de Sangue de Lisboa.

Escola de Línguas premiou alunosDiplomas de mérito ∑ 42 alunos distinguiram-se nos exames de inglês e espanhol

A Escola Internacio-nal de Línguas de San-tarém premiou o mérito de 42 alunos que se distin-guiram pelo seu desempe-nho na aprendizagem do inglês e do espanhol. Foi numa cerimónia no teatro Sá da Bandeira, repleto de jovens e pais orgulhosos pelos desempenhos dos seus filhos, que a escola de Santarém reconheceu pu-blicamente, com a entre-ga de diplomas de fim de curso, a boa qualidade dos seus alunos. Muitos des-tes jovens distinguiram-se também nas provas de afe-rição ao “First Certificate”, um diploma homologado pela universidade inglesa de Cambrigde, umas das instituições de topo do en-sino do inglês. Um destes jovens, Hugo Assunção, com 16 anos, elogia o tra-

balho que tem desenvol-vido nesta escola com os seus professores e realça que na Escola de Línguas a aprendizagem do inglês é bem diferente daquela que é dada nas escolas pú-blicas. “A escola pública é

como a camada de chan-tilly no bolo. Esta escola é o bolo, é a massa. É comple-tamente diferente. Aqui é que se aprende inglês a sé-rio”, diz o jovem aluno.

A grande mentora des-te projecto da Escola de

Línguas em Santarém é a administradora da escola, Eduarda Reis, uma mulher empreendedora e que tem já ideias muito concretas para programar um ensino de maior qualidade nesta escola. “O êxito deste pro-

jecto é facto de ter tido um crescimento sustenta-do, ao facto de não se ter acomodado e de estarmos sempre a inovar e a moder-nizarmos os métodos de aprendizagem”, referiu a empresária.

A A foto de família da Escola Internacional de Línguas de Santarém

Artesanato em SinterraDecorre até ao dia 8 de

Novembro, no Espaço Fórum, em Sinterra, Tre-mês, a exposição “Ferro em Flor”.

Trata-se de uma exposi-ção individual de artesana-to e pintura de Rafael Mira, um ribatejano radicado à vários anos no Distrito de Lisboa. A exposição é com-posta por uma área de pin-

tura, com aguarelas de mo-numentos e paisagens, uma área de quadros de flores trabalhadas em ferro e ou-tra de miniaturas de alfaias agrícolas. A colecção de mi-niaturas de alfaias agrícolas e ferramentas é composta já por cerca de 70 peças, que representam um pouco da história das suas raízes no campo. Esta vertente tem

um valor artístico, mas também um enorme valor cultural, pois a maior parte das alfaias agrícolas recria-das já não são utilizadas nos nossos dias. Rafael Mira fez várias exposições, em vá-rios pontos do país, como Pombal, Santarém (W Sho-pping), Torres Vedras, Espi-nho, Artével (Pontével) ou Parceiros de Igreja.

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SANTARÉM

“As grandes carências a nível da saúde no distri-to existem por culpa ex-clusiva das más decisões do governo”, afirmou o cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo círculo de Santarém às próximas elei-ções legislativas, durante um comício que esgotou por completo a lotação do teatro Sá da Bandeira, no sábado, 19 de Setembro. Se-gundo José Gusmão, “o go-verno não segue uma po-lítica de privatização des-carada, segue antes uma estratégia manhosa que tem resultado no subfi-nanciamento das unida-des de saúde e numa clara escassez de recursos hu-manos”.

A falta de financiamen-to “contrasta com os rios de dinheiro que são gastos nas parcerias público-pri-vadas”, assinalou ainda o candidato do BE, chaman-do a atenção para o facto do número de médicos no distrito de Santarém estar “abaixo da metade da mé-dia nacional”. “Para lutar

contra esta situação, pre-cisamos de um grupo par-lamentar reforçado num governo que não disponha maioria absoluta”, concluiu José Gusmão.

Em plena campanha eleitoral, Francisco Lou-çã e o BE dedicaram o dia de sábado ao distrito, com uma visita ao mercado de Marinhais, um almoço em Riachos, onde se reuniram cerca de 450 militantes e apoiantes, e o comício em Santarém, animado pela voz de Fernando Tordo.

Sobre o facto de Mário Soares ter dito que não lhe “repugna um acordo entre o PS e o Bloco para encon-trar uma solução de gover-nabilidade sem maioria ab-soluta”, Louçã realçou que não há qualquer possibili-dade de acordo pós-eleito-ral com o PS. “Ouvir o dr. Mário Soares a dizer isso fez-me lembrar o célebre programa de jazz do José Duarte, em que ele, a dada altura, perguntava à sua in-terlocutora de voz doce: a menina dança?”, foi a me-

táfora usada pelo líder do Bloco para afirmar que “a política não é um baile, nem é um arranjo”.

Louçã afirmou que se recusa a estar ao lado “dos principais responsáveis por esta governação falha-da”. “Não nos venham di-zer que quem trouxe a cri-se e quem agravou a crise é preciso também depois da crise”, disse, acrescentado que o BE servirá para “dar

força” à “esquerda neces-sária para combater as po-líticas erradas de um go-verno que falhou e prejudi-cou o país em áreas como a economia, a saúde ou a educação”.

Entre vários exemplos, o candidato dedicou par-te do seu discurso às pen-sões dos reformados. “Não se é cidadão com 130 euros de reforma depois de uma vida inteira de trabalho”,

desabafou, apontando esta questão como “mais uma das muitas promessas fa-lhadas de José Sócrates”. Louçã lembrou também que “o PSD, a quem tam-bém não falta descara-mento, já tinha proposto na Assembleia da Repúbli-ca o aumento da passagem da idade da reforma dos 65 para os 67 anos”.

João Nuno Pepino

Bloco de Esquerda elege a saúde como prioridade para o distritoFrancisco Louçã ∑ Rejeitou quaisquer acordos pós-eleitorais com o PS para formar governo

A Comício esgotou a lotação do teatro Sá da Bandeira

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou, na quarta-feira, em Santarém que os eleitos da CDU comprometem-se a aceitar “sempre, mas sempre” a sua substituição, numa referência à ex-depu-tada comunista Luísa Mes-quita.

Num jantar-convívio com cerca de 200 apoian-tes de Santarém, Jerónimo de Sousa salientou que os deputados da CDU “estão para servir o povo e não para se servir a si próprios”, acrescentando que os elei-tos “tem código de honra”.

“É que a assinatura do mandato é do nosso par-tido, é da CDU. E sempre, mas sempre, que for pre-ciso admitiremos a substi-tuição”, disse. Jerónimo de Sousa referiu-se assim im-plicitamente à ex-deputa-

da Luísa Mesquita, eleita da CDU pelo distrito de Santa-rém nas últimas legislativas e que foi expulsa do parti-do depois de ter recusado a abandonar o seu lugar no Parlamento.

Jerónimo de Sousa, consi-derou “uma aberração” que Paulo Portas tenha aprova-do legislação sobre prisão preventiva no Parlamento, enquanto agora reclama que os criminosos são sol-tos com demasiada facili-dade. O secretário-geral do PCP falava aos jornalistas à saída de uma visita ao co-mando distrital da PSP, em Santarém, e foi questiona-do com críticas do líder do CDS/PP de falta de atenção da esquerda as questões da segurança.

“É uma aberração que o doutor Paulo Portas tenha aprovado na Assembleia da

República este laxismo em termos de prazos na prisão preventiva, e depois venha criticar que os criminosos são soltos com facilidade”, afirmou.

Para Jerónimo Sousa, as alterações aprovadas ao Có-

digo do Processo Penal, al-terando os prazos da prisão preventiva, são “muito la-xistas em relação à crimina-lidade, dando um sentimen-to de impunidade”.

Jerónimo de Sousa re-clamou ainda o reforço de

efectivos na polícia. Com o aumento do desemprego e da pobreza, “agrava-se a insegurança e a crimina-lidade”, alertou Jerónimo, uma matéria que é sobretu-do um “problema de políti-ca e não de polícia”.

Jerónimo de Sousa critica política de segurança

A Jerónimo Sousa esteve na quarta-feira no distrito de Santarém.

CDS/PP CONFIANTE NA ELEIÇÃO DE UM DEPUTADO NO DISTRITO

A caravana do CDS-PP encheu, na terça-fei-ra, um restaurante em Santarém, onde mais de 400 pessoas ouviram Paulo Portas afirmar a sua confiança na recupe-ração do deputado perdi-do em 2005.

Em tempos o CDS-PP chegou a eleger por Santarém, mas há qua-tro anos perdeu-o, agora o líder centrista elevou a fasquia e afirmou que tem como objectivo ficar à frente do Bloco de Es-querda e da CDU. “Não venho cá falar de certas asfixias. Sabem o que para mim é uma asfixia? A asfixia de querer um emprego e não o encon-trar, de não poder subir na vida com tantos im-postos, de ser assaltado várias vezes e ver os cri-minosos soltos, de ver os agricultores desvaloriza-dos, do caos nas salas de aula”, afirmou.

Paulo Portas e Nuno Melo dramatizaram o discurso contra a “esquerda radical”, alertando que a subida do PCP e do BE signi-ficará um “regresso ao PREC” com nacionali-zações e até a desvalori-zação das acções das em-presas.

O CDS-PP voltou na quarta-feira ao tema da Segurança na campa-nha das legislativas, com uma visita à esquadra da GNR de Santarém. Pau-lo Portas e o cabeça-de-lista por Santarém Filipe Lobo d Á̀vila, visitaram o Hospital e a esquadra da GNR, para falar de Saúde e de Segurança, tema que Portas elegeu como prioritário na cam-panha.

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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região lezíria do tejoDETIDO POR TENTATIVA DE HOMICÍDIO EM ALMEIRIM

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem, de 38 anos, suspeito ter tentado assassinar um casal durante um as-salto. Os factos ocorre-ram em Janeiro de 2008, numa zona rural próxi-ma de Almeirim, duran-te a noite, quando o sus-peito, que estava acom-panhado por uma outra mulher, estava a discutir com as vítimas um negó-cio de compra de casa e terrenos.

O detido terá desferi-do de surpresa vários ti-ros de caçadeira “a fim de se apoderar de uma mala que continha do-cumentos, peças de ouro e uma quantia de cerca de 300 euros”, afirma a PJ em comunicado. Tanto o homem como a mulher foram atingi-dos com gravidade, mas recuperaram entretan-to dos ferimentos. O au-tor dos disparos e a com-panheira foram detidos em Marrocos, em Julho do ano passado, na pos-se de cerca de 70 quilos de haxixe que queriam introduzir em Portugal, crime pelo qual cumpri-ram um ano de prisão.

Suspeito de tiros ao posto de Alpiarça admite processar EstadoJulgamento ∑ Testemunhas não conseguiram relacionar arguido com a prática do crime

Um dos suspeitos de estar envolvido nos dis-paros de tiros contra o posto da GNR de Alpiarça admite processar o Estado português, se for absolvido dos oito crimes de que está acusado, entre os quais cin-co de homicídio qualifica-do na forma tentada. Na primeira sessão do julga-mento, que se realizou na terça-feira, nenhuma das cinco testemunhas ouvi-das conseguiu relacionar José Vieira, que está em prisão domiciliária com pulseira electrónica desde Março, com os factos cons-tantes da acusação.

O arguido, que optou por falar na audiência, ne-gou ao colectivo de juízes ter tido qualquer envolvi-mento nos tiros ao posto de Alpiarça (ocorridos a 14 de Janeiro e 6 de Abril de 2008), e à residência do cabo Mário Moreira e do guarda-florestal Carlos Correia. Ao ser questiona-do pelo Procurador do Mi-

nistério Público (MP) sobre a razão de penderem sobre si tão graves suspeitas, José Vieira respondeu mesmo que estará a ser vítima de uma perseguição por par-te do ex-comandante do posto da GNR de Alpiarça.

O cabo Mário Moreira,

uma das testemunhas ou-vidas na sessão, confirmou ter tido no passado alguns problemas com José Vieira por causa de penhoras que executou e inquéritos rela-cionados com furtos, che-gando mesmo a ser alvo de várias queixas entre-

tanto arquivadas, mas ne-gou que alguma vez te-nha tido qualquer intuito de vingança. No entanto, o militar disse perante o colectivo de juízes não po-der afirmar com total cer-teza que José Vieira foi um dos autores dos disparos

sobre a sua casa e o posto da GNR.

Recorde-se que os ou-tros dois suspeitos estão a ser julgados num processo separado, em tribunal de júri, que começa no próxi-mo dia 7 de Outubro, tam-bém no palácio de justiça de Almeirim. José Vieira admitiu conhecer um dos arguidos, António Tei-xeira, mas negou alguma vez ter tido algum contac-to com o alegado condu-tor do carro, Filipe Mira. Nesta sessão, depôs tam-bém o único soldado da GNR que estava dentro do posto da GNR de Alpiarça na noite em que o edifício foi atingido pela primeira vez. Pedro Silva disse não ter visto o veículo que terá parado em frente ao posto, acrescentando mesmo que não veio à rua até chegar o piquete da GNR de Al-meirim, cerca de 10 minu-tos depois.

João Nuno Pepino

A construção de uma nova unidade hospitalar no sul do distrito e a colocação de mais médicos de famí-lia nos centros de saúde da área da lezíria do Tejo fo-ram as duas principais rei-vindicações deixadas pela CDU durante uma acção simbólica de protesto reali-zada na terça-feira, 22 de Se-tembro, em frente ao Cen-tro de Saúde de Almeirim. “Os hospitais de Vila Fran-ca de Xira e Santarém não estão em condições de dar resposta às populações do concelhos mais a sul do dis-trito, ainda por cima com a anunciada decisão de cons-truir o Novo Aeroporto de Lisboa nas proximidades”, disse António Filipe, cabe-

ça de lista pelo círculo de Santarém às legislativas de domingo, frisando que “a CDU, independentemen-te de quem formará gover-no, vai continuar a propor a inscrição de uma verba no Orçamento de Estado para a construção de um novo hospital na zona do Sorraia”.

Para António Filipe, é um “paradoxo” existir “um desequilíbrio tão grande no acesso à saúde num distrito que até tem três unidades hospitalares a norte”, em Abrantes, Torres Novas e Tomar. E este novo hospital a sul, para servir sobretudo os concelhos de Benavente, Coruche e Salvaterra de Magos, deverá ser público, segundo o candidato comu-

nista. “Sempre defendemos que a saúde é um direito e não um negócio, onde o Es-tado deve assumir as suas responsabilidades e não dar milhões a ganhar a alguns grupos económicos”, dis-se António Filipe nesta ac-ção de protesto que juntou vários cabeças de lista da CDU às Câmaras Munici-pais da lezíria do Tejo, pois é também nesta zona do distrito onde mais se sen-te a falta de médicos de fa-mília nos centro de saúde.

Segundo o cabeça de lis-ta, existem neste momen-to cerca de 30 mil utentes sem médico de família, só nos concelhos mais a sul do Ribatejo, e defendeu a colo-cação urgente de mais pro-

fissionais para prestar assis-tência às populações. An-tónio Filipe salientou que as “políticas erradas que têm sido seguidas a nível da educação são, em parte, responsáveis por esta situa-

ção”, pois o “numerus clau-sus” de vagas nos cursos de medicina tem contribuído “para o desperdício de mui-tos jovens que, com médias elevadas, se encontram im-pedidos de entrar nas facul-

dades portuguesas”. “É ób-vio que, hoje, haja um enor-me problema sempre que se reforma um médico, por-que depois não há quem o substitua”, concluiu Antó-nio Filipe.

CDU quer hospital no sul do distrito

A José Alexandre Vieira negou todos os factos de que está acusado perante o colectivo de juízes

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CARTAXO | CORUCHE | ALMEIRIM | REGIÃO

IDOSO MORRE EM ACIDENTECOM TRACTOR

Um homem de 84 anos morreu na sequência de um acidente com um tractor agrícola em Fo-ros de Frazão, concelho de Coruche, no domin-go, 20 de Setembro. A vítima, Teodoro Serrão, estava a amanhar uma propriedade sua quan-do ocorreu o capota-mento do tractor, que o esmagou. Os bombeiros de Coruche, que rece-beram o alerta por vol-ta das 12 horas, enviaram uma equipa de socorro ao local, mas o idoso aca-bou por não resistir aos ferimentos, tendo sido posteriormente trans-portado para a morgue do hospital de Santa-rém.

SESSÃO PÚBLICA PARA CANDIDATOS A ESTÁGIOS NO ENTRANGEIRO

A Unidade de Protec-ção e Promoção do Em-prego (UPPE) da Câma-ra do Cartaxo vai reali-zar uma sessão pública de informação aos can-didatos ao programa de estágios Leonardo da Vinci, que se realiza a 30 de Setembro, às 16 horas, no auditório da Quinta das Pratas. Este progra-ma, concretizado a par-tir de uma candidatura do município ao progra-ma “Mobilidade de Pes-soas Presentes no Mer-cado de Trabalho”, vai proporcionar a 24 jovens do concelho a possibili-dade de se candidatarem a estágios profissionais no estrangeiro.

Os processos de can-didatura, selecção e atri-buição de bolsas aos pri-meiros 12 candidatos vão decorrer durante o últi-mo trimestre deste ano, para estágios na Ale-manha e em Espanha. Os candidatos poderão efectuar a sua pré-inscri-ção até dia 15 de Outubro, e duas semanas depois terá lugar a pré-selecção e no dia 17 de Novembro a selecção final. Os no-mes dos doze candida-tos seleccionados serão conhecidos no dia 24 de Novembro.

“Cale-se com essa m…”, “fale mas é na m… dos par-dais” ou “pode ser que al-gum lhe c… em cima” foram algumas das várias expres-sões vernáculas dirigidas pelo presidente da Câma-ra de Almeirim, Sousa Go-mes, à vereadora da CDU, Manuela Cunha, durante a última reunião pública do executivo, em que os âni-mos se exaltaram bastante. “Usei uma linguagem nada habitual em mim, mas a pi-menta fez-me espirrar o na-riz quando fui acusado de coisas muito graves”, disse o autarca ao nosso jornal, lamentando o sucedido.

O verniz estalou numa discussão sobre falta de segurança no espaço pú-blico, quando a vereadora voltou a trazer à discussão o perigo que existe na en-trada das garagens do pré-dio Alfa. Manuela Cunha recordou o acidente que vitimou um deficiente que caiu ao lago da Zona Nor-te e o miúdo que caiu do te-lhado da antiga rodoviária, após ter fugido da escola P3. Sousa Gomes sentiu que es-

tava a ser directamente res-ponsabilizado pelos factos e reagiu com asneiras e pa-lavrões. Como o ponto se-guinte, também agendado pela vereadora, era sobre a concentração excessiva de pássaros em certas zonas da cidade, o autarca man-dou calar a eleita da CDU proferiu a expressão “fale mas é na m… dos pardais”. “Não reagi da melhor for-ma, mas estou cansado de ter que ouvir este tipo de in-sinuações, como se eu fosse o culpado de tudo de mau que acontece em Almei-rim”, disse Sousa Gomes.

Segundo Manuela Cunha, além da “linguagem obsce-na”, Sousa Gomes chegou mesmo a afirmar que ela “era capaz de matar uma criança só para ter razão”. A vereadora diz-se “pro-fundamente ofendida” e confirmou ao nosso jornal que a CDU está a ponde-rar avançar com uma quei-xa-crime contra o autarca. Sousa Gomes vai responder na mesma moeda por não “poder admitir este tipo de acusações”.

Sousa Gomes diz obscenidades emreunião de Câmara

Inverter “a falência das fi-nanças municipais” e “tra-var o crescimento da des-pesa corrente” são dois dos objectivos do programa eleitoral de Paulo Neves, candidato do PSD à Câma-ra Municipal do Cartaxo, que apresentou as suas pro-postas no passado dia 18 de Setembro, com muitas crí-ticas à gestão de Paulo Cal-das.

O cabeça de lista voltou a referir que, caso venha a ser eleito, vai propor desde logo “a realização de uma auditoria financeira, para clarificar aos munícipes o verdadeiro estado em que se encontram as contas” da autarquia.

“O que está em causa é re-

duzir as despesas de funcio-namento da Câmara Mu-nicipal, cortando as despe-sas supérfluas e acabando com os seus vícios políti-cos”, afirmou Paulo Neves durante a apresentação, que contou com a presença de José Pacheco Pereira, cabe-ça de lista social-democra-ta às eleições legislativas. “Investir na captação e na instalação de empresas” foi uma das prioridades apon-tadas pelo candidato, que disse ter como objectivo criar 400 postos de trabalho nos próximos quatro anos, potenciados pela entrada em funcionamento da zona empresarial do Falcão e do pólo de desenvolvimento empresarial de Pontével.

Paulo Neves lançaprograma eleitoralcom críticas ao PS

Professores do Brasil elogiam PET21Almeirim ∑ Projecto-piloto ultrapassa fronteiras

A Visita decorreu na EB1 do Canto do Jardim

Uma comitiva de pro-fessores brasileiros, che-fiada pelo Secretário de Estado da Educação do Distrito Federal de Bra-sília, deslocou-se a Almei-rim na segunda-feira, 21 de Setembro, para conhecer “in loco” o Projecto de Educação Tecnológica - PET21. No final da visi-ta à EB1 do Canto do Jar-dim, José Luís Valente, o representante do governo brasileiro, deixou vários elogios ao projecto-piloto que a Câmara de Almei-rim começou a desenvol-ver em 2007.

“O que eu levo de mais importante é que a intro-dução das novas tecnolo-gias nas salas de aula fun-ciona mesmo. Se funciona aqui, também deverá fun-cionar no Brasil, cabendo a nós definir como a va-mos adaptar a outra reali-dade”, afirmou o secretá-rio de Estado, explicando que a “troca de experiên-cias” foi o grande objecti-vo desta deslocação e que já leva uma ideia das pla-taformas tecnológicas que vai tentar importar. Em

Almeirim, os professores assistiram a uma explica-ção da evolução do PET21, dada pelo vereador Pedro Ribeiro, e assistiram a uma aula onde professo-res e alunos já fazem uso pleno das novas tecnolo-gias.

“Queremos fazer uma cópia adaptada à nossa realidade, mas a partir de uma experiência que está a dar certo em Portu-gal. Toda essa tecnologia, como o Magalhães ou a Escola Virtual, pode ser-vir de referência”, afirmou José Luís Valente, que se mostrou surpreendido pela positiva com “o en-

volvimento de toda a co-munidade escolar e com a interacção que se cria en-tre professores e alunos, na sala de aula”.

O secretário de Estado frisou ainda que o PET21 tem o mérito de “permi-tir a igualdade de opor-tunidades para todos” e de “tornar a escola mais atractiva”. “Se conse-guirmos uma escola com maior atractividade, va-mos ter mais alunos nas aulas e baixar os índices de criminalidade, embo-ra esse seja um problema que afecta muito mais o Brasil”, concluiu José Luís Valente.

∑ O vereador Pedro Ribeiro, responsável pela implementação do projecto, disse ao nosso jornal que a Câmara de Almeirim foi convidada para fazer uma apresen-tação do PET21 durante a próxima edição da “In-terdidática”, a maior fei-ra que se realiza no Brasil dedicada às novas tecno-logias da informação.

Câmara deAlmeirimvai apresentarprojecto naInterdidática

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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REGIÃO | SALVATERRA | CORUCHE | ALPIARÇA

Falcoaria quer afirmar-secomo pólo turísticoSalvaterra ∑ Recriação histórica com milhares de pessoas a assistir nas ruas

A Recuperação do imóvel significou um investimento que rondou os 1,2 milhões de euros

A requalificada Falcoa-ria Real de Salvaterra de Magos, um edifício que serviu de apoio às caça-das da nobreza no século XVIII, foi inaugurada no sábado, 19 de Setembro, com uma recriação histó-rica da chegada de D. José e da família real à vila, com centenas de pessoas a assistir à festa nas ruas. A obra de recuperação foi da responsabilidade da Câmara Municipal, que é proprietária do edifício, e significou um investi-mento total de 1,2 milhões de euros (comparticipado em 62% pelo Estado), va-lor que sofreu um ligeiro acréscimo em relação ao previsto inicialmente de-vido a algumas surpresas encontradas durante o de-correr dos trabalhos.

Durante a inauguração, a presidente Ana Cristina R ibei ro mostrou-se esperançada em que “este projecto coloque defini-tivamente o concelho de Salvaterra no panorama turístico nacional”, sobre-tudo a nível da capacidade de atracção de turistas es-trangeiros.

O edifício vai funcio-

nar a partir de agora com quartos para alojamento, um restaurante de quali-dade e uma casa de chá.

A Falcoaria Real, se-gundo a candidatura que foi apresentada ao Minis-tério da Cultura, vai aco-lher também iniciativas educativas, pedagógicas, científicas, culturais e de lazer, estando já patente uma exposição interacti-va que reúne toda a infor-mação disponível sobre os primórdios da falcoaria, a evolução da arte até aos úl-timos anos do palácio em Salvaterra de Magos e in-formação adicional sobre os falcoeiros mais reputa-dos da região.

O espaço exibe ainda 10 aves que estarão em exibi-ção permanente, e vai re-ceber visitas de escolas, em que um falcoeiro fará demonstrações de caça com os falcões.

O imóvel, classificado de interesse público em 1953, data dos inícios do sécu-lo XVIII, tendo os primei-ros falcões, oferecidos ao rei D. João V pelo Grão-Mestre da Ordem de Mal-ta, chegado em 1745. Sete anos depois, 10 falcoei-

ros holandeses vindos de Valkenswaard, onde exis-tia uma importante escola de altanaria e cujas falcoa-rias serviram de modelo a esta, fixaram-se em Salva-terra. A falcoaria e a capela encontravam-se num ex-tremo do antigo Paço Real, que incluía um vasto con-junto de edifícios (desde os aposentos da família real, corte e serviçais, Casa da Ópera, residência do Al-moxarife, cozinhas, cava-lariças, anexos agrícolas) e de espaços descobertos (hortas e jardins).

Gravemente danifica-do pelo terramoto de 1755, mas objecto de profundas obras de restauro e recons-trução nos anos seguin-tes, o Paço de Salvaterra

entrou em decadência a partir do início do século XIX, agravada por dois in-cêndios (1817 e 1818) e pela abolição das Coutadas nas Cortes Gerais extraordi-nárias de 1821. Cedido ao Estado pela rainha D. Ma-ria II em 1849, já bastante arruinado, novo tremor de terra, em 1858, agravou o estado de ruína do Paço de Salvaterra, que acabou por ser arrematado em hasta pública, tendo parte das suas paredes sido demoli-das e a pedra aproveitada para as ruas e estradas do concelho.

Foi já em avançado es-tado de degradação que a Câmara Municipal de Sal-vaterra de Magos adquiriu o edifício em 1999.

A O Centro de Reabilita-ção e Integração de Coruche (CRIC) já tem garantido um financiamento do Estado no valor de 556 mil euros para um novo centro de activi-dades ocupacionais e para uma nova residência autó-noma, dois projectos cujo investimento ronda os 750 mil euros.

A residência serve para acolher deficientes que têm capacidade de viver autono-mamente, mediante apoio e assistência permanente. Já o centro de actividades ocupacionais é uma res-posta destinada também as pessoas com deficiên-cia, maiores de 16 anos, e que não conseguem exer-cer uma actividade profis-

sional permanente, no mer-cado de trabalho.

“As novas instalações darão resposta a 35 utentes com deficiência, residentes no concelho de Coruche”, afirma uma nota de im-prensa da Câmara Munici-pal, que é parceira do CRIC neste projecto, e cedeu o terreno para a sua cons-trução, em Santo Antoni-no, junto ao novo jardim-de-infância. A candidatura da instituição foi aprovada pelo Programa Operacio-nal do Potencial Humano (POPH), gerido pelo Minis-tério do Trabalho e da Se-gurança Social, no âmbito do apoio ao investimento em respostas integradas de apoio social.

Residência para deficientes em Coruche

O candidato da CDU à Câmara Municipal de Alpiarça, Mário Pereira, apresentou o seu programa eleitoral no passado sábado, 19 de Setembro, no salão da música e dos bombeiros da vila, que se encheu por com-pleto de militantes e simpa-tizantes que quiseram ouvir as propostas do cabeça de lista. Saúde e acção social, desenvolvimento económi-co e emprego ou a adminis-tração municipal são algu-mas das seis áreas em tor-no das quais se estruturam as propostas concretas da equipa da CDU, tendo Má-

rio Pereira frisado que o programa eleitoral foi ela-borado “de forma participa-da”, após o contacto direc-to com a população, várias reuniões com as colectivi-dades e associações do con-celho e plenários com mili-tantes e activistas. O cabeça de lista terminou a sua in-tervenção afirmando que quer “implementar uma ló-gica de maior proximidade, do trabalhar com todos, na procura de soluções para o futuro de Alpiarça”. O pro-grama completo pode ser consultado em www.cdu-alpiarca.com.

Mário Pereira apresenta programa eleitoral

∑ No século XVIII, a fa-mília real chegava a Salva-terra, sempre acompanha-da de uma grande comitiva de nobres, em embarcações que navegavam através da Vala Real, um canal artifi-cial construído no rio Tejo, com capacidade para cerca de 60 embarcações e muni-do de porto de atracação.

Realezachegavaatravés daVala Real

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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CARTAXO | REGIÃO

Freguesia da Ereira em festaAntigo Posto Medico ∑ Transformado em centro de actividades culturais

A aldeia da Ereira , Cartaxo, assinalou o dia da freguesia no domingo, dia 20, com uma homena-gem a duas personalida-des da terra que têm dado um contributo importan-

te ao seu desenvolvimen-to social e cultural. Foram elas Maria Amélia Carta-xeiro, de 82 anos, que de-senvolveu um trabalho de voluntariado ao serviço do centro social e paroquial,

e Francisco Leal Carriça, de 65 anos, que há mais de meio século está liga-do à banda local, onde in-gressou em 1957. Depois da sessão solene, autarcas locais e população visita-

ram o novo centro de acti-vidades culturais, instala-do no antigo posto médico, e que alberga o espólio do rancho folclórico local, um posto de acesso à internet e uma sala de exposições.

O vereador da CDU na Câmara do Cartaxo quer que o executivo de Paulo Caldas lhe entregue “um pa-recer jurídico devidamente fundamentado” que justi-fique o facto da autarquia estar a suportar na totali-dade os custos da constru-ção da futura sede do ran-cho folclórico do Cartaxo, sem fiscalização prévia do Tribunal de Contas e com a obra entregue sem concur-so público.

Segundo Mário Júlio Reis, o apoio financeiro de cerca de 560 mil euros dado pela Câmara do Cartaxo “ul-trapassa o limite definido pelo Orçamento do Estado de 2009 acima do qual é ne-cessário a fiscalização pré-via do Tribunal de Contas”, limite esse fixado nos 350 mil euros.

O financiamento foi atri-buído ao abrigo de um pro-tocolo assinado a 21 de Abril de 2009, entre a autarquia e o rancho folclórico, do qual não foi dado conhecimento

ao Tribunal de Contas, se-gundo a CDU. Além desta questão, o vereador assina-la ainda que o rancho fol-clórico, ao beneficiar de um obra inteiramente suporta-da por dinheiros do municí-pio, deveria ter adjudicado os trabalhos através de con-curso público. “A execução foi entregue directamente a um empreiteiro de quem desconhecemos a neces-sária habilitação para exe-cutar obras públicas”, assi-nalou Mário Júlio Reis na última reunião pública da Câmara.

CDU questiona financiamento ao rancho folclórico

Um homem de 33 anos, residente em Valada, Cartaxo, morreu num aci-dente de trabalho ocorrido nas obras da construção de um túnel na A41, próximo de Gondomar, no dia 21 de Setembro. Alexandre Dio-nísio estava a limpar as va-

letas com uma escavadora quando a máquina tombou e esmagou o seu corpo. A vítima teve morte imedia-ta, mas o resgate demorou cerca de três horas, pois foi preciso esperar pela chega-da de uma grua para levan-tar a máquina.

Acidente mata trabalhador do Cartaxo

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santarém

região médio tejoNOVO ARQUIVO MUNICIPAL INAUGURADO

O novo arquivo mu-nicipal Eduardo Cam-pos, em Abrantes, que custou cerca de 1,3 mi-lhões de euros, foi inau-gurado no sábado, 19 de Setembro, com o objec-tivo de “salvar, preser-var e divulgar” os fun-dos documentais locais. Com uma área total de 1.670 metros quadrados, a nova infra-estrutura, situada em Alferrarede, “reúne as melhores con-dições para a conserva-ção, preservação e se-gurança dos documen-tos, com equipamento apropriado para a guar-da dos fundos documen-tais e software próprio, beneficiando das novas tecnologias”, afirmou à Lusa o chefe de divisão de bibliotecas e arquivos da Câmara de Abrantes. “Até hoje, foi um milagre nada de grave ter acon-tecido a estes documen-tos, uma vez que, quer o arquivo histórico quer o arquivo intermédio, es-tão repartidos por três espaços da cidade sem quaisquer condições de trabalho, de consulta ou de conservação da docu-mentação”, acrescentou Francisco Lopes.

Segundo o responsá-vel, o arquivo munici-pal “é o mais importante repositório da memória colectiva da região” de Abrantes, “sendo que os fundos documentais do arquivo intermédio, al-guns do século XIII, es-tão há décadas dentro de um armazém com cober-tura de zinco”. Francisco Lopes acrescentou que o novo Arquivo será, “em grande parte, virtual”, o que “contribuirá para a eficácia dos serviços na resposta às necessidades dos utentes”. “Esta com-ponente tecnológica re-veste-se da maior impor-tância, tendo em conta que um arquivo não se limita ao seu espaço físi-co, deve funcionar, aci-ma de tudo, como um sistema de informação ao serviço da comunida-de”, enfatizou.

Misericórdia de Constânciaem tribunal por fraudeAcusação ∑ Santa Casa deu por concluída uma obra que não tinha sido iniciada

A Ex-provedor da instituição afirma que tudo foi feito com o conhecimento da Segurança Social

Dois antigos respon-sáveis da Santa Casa da Misericórdia de Constân-cia e um arquitecto são arguidos num processo de fraude na obtenção de um subsídio para a cons-trução de um lar de ido-sos. João Carlos Pereira, ex-provedor, Joaquim Je-sus, ex-tesoureiro, e Abílio Junqueira, o arquitecto, vão começar a responder em Outubro no Tribunal de Abrantes por alegada-mente terem falsificado um auto de medição, dan-do por concluída uma obra que nem sequer tinha sido iniciada, o que valeu à Mi-sericórdia um subsídio de 62.500 euros.

O caso remonta a 1999, quando a Santa Casa avan-çou com um projecto para ampliar e remodelar o piso 0 das suas instalações, em Constância, para cons-truir um lar de apoio à ter-ceira idade. Este processo

só deu entrada na Câmara a 12 de Outubro, e sem os respectivos projectos de especialidade, mas os res-ponsáveis da instituição quiseram mesmo assim candidatá-lo ao Programa de Investimentos e Despe-sas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) desse ano.

Segundo a acusação do Ministério Público, a que o nosso jornal teve aces-so, os três arguidos elabo-

raram e assinaram o auto de medições de conclusão da obra, inscrevendo nele trabalhos não realizados e equipamentos no valor de 125 mil euros. A Misericór-dia enviou então a docu-mentação ao Centro Dis-trital de Segurança Social de Santarém, que aprovou a candidatura e depositou metade deste valor numa conta bancária da institui-ção.

Os arguidos não fize-

ram qualquer uso pesso-al do dinheiro, que ficou sempre depositado na con-ta da Misericórdia. O sub-sídio acabou por ser gas-to na construção do lar de idosos, mas as obras só se iniciaram em 2002, já com uma nova direcção na San-ta Casa da Misericórdia de Constância.

Contactado pelo nos-so jornal, o ex-provedor da Santa Casa diz estar de “consciência tranquila”. “Todo o processo foi sem-pre acompanhado por vá-rios técnicos e responsá-veis da Segurança Social de Santarém, que até nos instruíram como proce-der”, afirma João Carlos Pereira, para quem “se ti-vesse sido cometida al-guma ilegalidade, tinham exigido o dinheiro de vol-ta, o que nunca aconteceu”.

João Nuno [email protected]

ABRANTES GEMINA-SE COM CIDADE JAPONESA

As Câmaras Munici-pais de Abrantes e Hi-toyoshi, no Japão, as-sinaram um acordo de geminação na quinta-feira, 24 de Setembro. A geminação marca o contínuo estreitar de re-lações entre as duas ci-dades, que se iniciou em Agosto de 2008, quando uma delegação japonesa visitou pela primeira vez o concelho de Abrantes. A autarquia abrantina re-tribuiu a visita no mês de Outubro seguinte, pre-parando assim o acordo agora formalizado.

Segundo uma nota de imprensa da Câma-ra, Abrantes e Hitoyoshi têm algumas semelhan-ças em comum, apesar das grandes diferenças culturais que as sepa-ram. “O castelo e o rio são dois símbolos repre-sentativos das duas ci-dades. Hitoyoshi é atra-vessado pelo rio Kuma, conhecido pela prática de canoagem, um des-porto em ascensão em Abrantes. A nível de prioridades, as duas ci-dades salientam a pre-ocupação com a educa-ção”, explica a mesma nota.

COMBATENTES DE ABRANTES ASSINALAM ANIVERSÁRIO

O Núcleo da Liga dos Combatentes de Abrantes completa o 85º aniversário no do-mingo, 27 de Setembro, efeméride que será as-sinalada com uma mis-sa, uma homenagem aos ex-combatentes junto no cemitério de Abrantes, e uma cerimónia junto ao monumento dos comba-tentes no Jardim da Re-pública, com militares da Escola Prática de Cavala-ria. À tarde, após o almo-ço, o núcleo vai agraciar a Câmara Municipal e o Orfeão de Abrantes com uma medalha pelos seus 75 anos de sócios hono-rários.

∑ Os três arguidos, bem como a própria San-ta Casa da Misericór-dia de Constância, estão acusados pelo Ministé-rio Público de um crime de fraude na obtenção de subsídio ou subvenção, previsto no decreto-lei nº 28/84, e punido com uma moldura penal de um a cinco anos de prisão e multa de 50 a 150 dias.

Moldura penal vaiaté cincoanos

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OURÉM | ABRANTES | REGIÃO

Tribunal vai para obrasOurém ∑ Investimento de 954 mil euros

O Ministério da Justiça vai investir cerca de 954 mil euros na requalifica-ção do Tribunal Judicial de Ourém, num projecto que prevê a construção de uma nova sala de audiências, de

uma nova sala para advo-gados, introdução de siste-mas de segurança e insta-lação de novos sistemas de ventilação e climatização. Os trabalhos incluem ain-da a construção de acessos

para pessoas com mobili-dade reduzida e a recupe-ração integral das facha-das e do telhado, segun-do uma nota de imprensa do ministério, que adian-ta que este investimento

está inscrito no programa de modernização dos tri-bunais. O auto de adjudi-cação foi assinado a 10 de Setembro, pelo secretário de Estado da Justiça, José Conde Rodrigues.

As proprietárias de um lar em Mouriscas, Abrantes, que eram suspeitas de te-rem burlado um idoso de 86 anos em 98 mil euros, fo-ram absolvidas dos sete cri-mes de que estavam acusa-das pelo Ministério Público. No entanto, os três arguidos deste processo – mãe, filha e neto – ouviram um invul-gar raspanete do presiden-te do colectivo de juízes, Nuno Gonçalves, que quis deixar bem claro que o tri-bunal só não os condenou porque não se conseguiu provar “para além de qual-quer dúvida” os factos cons-tantes da acusação. “Vocês revelaram uma deplorá-vel falta de postura moral”, disse o juiz aos arguidos na leitura do acórdão, que de-correu na quinta-feira, 18 de Setembro. “Vão absolvidos não porque o tribunal tenha ficado convencido de que a história que aqui contaram é verdade, mas apenas por falta de provas”, explicou o magistrado, acrescentando que “se estivesse em causa um julgamento de carácter, seriam certamente conde-nados”.

“Foi feita justiça”, segun-do a filha da dona da casa de repouso, uma das arguidas no processo. À saída do tri-bunal de Abrantes, a mulher disse ao nosso jornal que o idoso, José Abreu, “deu-nos o dinheiro de livre e espon-tânea vontade, porque que-ria deserdar os filhos, que o abandonaram” e “só o vie-ram buscar quando perce-beram que ele estava a dar-

nos alguns dos seus bens”.Recorde-se que José

Abreu, de 86 anos, entrou no lar em 2004. Em me-nos de seis meses, entre Abril e Agosto, os argui-dos levantaram mais de 8 mil euros das suas contas bancárias através dos seus cartões multibanco e mo-vimentaram 90 mil euros em dois cheques, a favor da proprietária do lar, de 79 anos. Durante o julgamen-to, o próprio idoso, que so-fre de Alzheimer, sustentou que nunca teve intenção de dar tão choruda quantia à família que gere o lar em Mouriscas, mas o seu de-poimento foi “contraditório e inconclusivo”, segundo o acórdão.

“Não resultou provado que a utilização dos cartões multibanco ou que a movi-mentação das contas ban-cárias tivesse sido feita sem o conhecimento ou mesmo contra a vontade expressa do queixoso”, justificou o juíz-presidente do colecti-vo, sublinhando que existia “uma relação de proximi-dade” entre o idoso e os ar-guidos, que estavam acusa-dos de três crimes de burla, um de burla informática e três de falsificação de do-cumento.

À parte do processo cri-minal, corre ainda contra os arguidos um processo cível, em que José Abreu e os fami-liares exigem uma indem-nização de 148 mil euros. A sessão está marcada pa ra 20 de Outubro.

João Nuno Pepino

Absolvidos deburla a idoso

A José Abreu ficou sem 98 mil euros

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politécnico Instituto Politécnico de SantarémIntegram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Supe-rior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Agrária aposta no QREN para financiar novas obrasFinanciamento∑ Escola aposta em prestação de serviços para equilibrar contas

A Jorge Justino, director da Escola, com o governador civil, Botas Castanho, e a vice-presidente do IPS

A Escola Superior Agrá-ria de Santarém quer me-lhorar a qualidade dos equipamentos didácti-cos e tecnológicos e das instalações e para isso já apresentou vários projec-tos de investigação e de desenvolvimento para se-rem financiados através do novo quadro comuni-tário, o QREN, e também do PIDDAC. Projectos que passam pela melhoria das salas de aula, dos la-boratórios e das áreas de experimentação exterio-res e interiores.

No discurso de aber-tura do ano lectivo, o di-rector da Escola, Jorge Justino, disse ainda que a Agrária quer apostar na qualificação dos seus funcionários docentes e não docentes e fazer “uma melhor gestão dos recursos humanos”. “A gestão dos recursos hu-manos tem sido criteriosa segundo uma orientação de optimização de servi-ços”, disse Jorge Justino, não esquecendo a ques-tão do financiamento da

escola, um problema para o qual o director aponta como solução a aposta na “qualidade e no mérito” da instituição” para atrair mais alunos e assim mais financiamento.

O director da Agrá-ria anunciou ainda que foi criada uma comissão para estudar uma nova reestruturação da esco-la e que a instituição tem também apostado no au-mento das receitas pró-prias através da prestação de serviços à comunidade e através da diversifica-ção da oferta formativa, como são os casos dos mestrados, pós-graduções e CET. Um desses casos é do mestrado em Sistemas de Prevenção e Contro-lo de Qualidade, o qual a Agrária realiza em articu-lação com a comunidade empresarial com vista à transferência de conhe-cimentos tecnológicos e científicos.

Além disso, Jorge Jus-tino referiu que a Escola Agrária tem feito algumas verbas com aluguer de es-

paços e com uma “gestão eficiente” da exploração agrícola.

Jorge Justino destacou ainda a importância que tem tido a cooperação in-ternacional com os paí-ses de língua oficial por-tuguesa, nomeadamente com Cabo Verde, onde a Escola Agrária foi convi-dada a implementar o en-sino agrário. Para além destes países, a escola tem acordos de coopera-ção com instituições de ensino de Espanha, In-glaterra, França, Brasil, Itália, Turquia, Angola e Nova Zelândia. A ESAS

tem ainda desenvolvi-do projectos científicos e tecnológicos com em-presas e associações ao abrigo de programas da Fundação da Ciência e Tecnologia, do AGRO e do Tratado de Windsor.

São estas as condições que Jorge Justino quis apresentar aos novos alu-nos presentes do auditó-rio da escola e que ouvi-ram o seu director refe-rir ainda que a instituição aposta na inovação e em antecipar “situações fu-turas”.

Bruno Oliveira

A Associação Portugue-sa de Horticultura, em par-ceria com a Escola Agrária, realizam esta sexta, dia 25, e no sábado, dia 26, a quin-ta edição do Simpósio Na-cional de Olivicultura, uma iniciativa trianual que este ano decorre em Santarém, no auditório desta escola. Neste simpósio vão ser de-batidos temas ligados a toda a fileira, desde as questões mais relacionadas com a protecção sanitária, até às questões da produção e da comercialização dos pro-dutos.

Na sexta-feira, a partir

das 9h30, decorre a confe-rência inaugural, seguindo-se às 10h30, uma sessão so-bre ecofisiologia e recursos genéticos e melhoramento. À tarde é tempo para ouvir falar de sistemas e técnicas culturais e de protecção sa-nitária do olival.

No sábado, pela manhã, serão abordadas as áreas da tecnologia, qualidade e mer-cados e, a encerrar o simpó-sio, a partir das 11h05, have-rá uma sessão de painéis. Pode acompanhar toda a actividade e detalhes do simpósio em http://olivicul-tura09.esa.ipsantarem.pt.

Simpósio deOlivicultura na Agrária

A Escola Superior de Des-porto de Rio Maior (ES-DRM) vai iniciar, no pró-ximo dia 9 de Outubro, um curso em “Didáctica do Fu-tebol em Diferentes Verten-tes” destinado a professores de Educação Física do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário. Este curso conta já com a partici-pação de 30 professores e os objectivos são os de melho-rar o desenvolvimento das qualificações profissionais dos docentes, possibilitar-lhes a aquisição de conhe-cimentos técnico-táctico específicos nas vertentes de futebol 5, 7 e 11 e explo-rar as suas capacidades de explorar a capacidade de diagnóstico, prescrição e

controlo. Os formadores do curso são os professo-res Alexandre Santos, Mes-tre em Treino Alto Rendi-mento, e João Paulo Costa, Mestre em Treino do Jovem Atleta. O curso está acredi-tado pela ESDRM no Con-selho Científico Pedagógi-co de Formação Contínua do Ministério da Educação e concede aos docentes que o concluam com aproveita-mento 1 crédito de forma-ção contínua para efeitos de progressão na carrei-ra. A formação é realizada pelo Centro de Formação de Professores da Lezíria do Tejo, tem a duração de 25 horas e decorre aos sába-dos, nos próximos dias 9, 10, 17 e 24 de Outubro .

Curso de didáctica no futebol na Escola de Desporto

∑ Jorge Justino não fu-giu ao tema das praxes e pediu aos alunos vetera-nos para que realizem a praxe como “forma de apoio aos novos estudan-tes (…), que precisam de sentirem seguros e enca-minhados”.

“Só assim é que as pra-xes têm razão de exis-tir”, rematou o director da Agrária.

Sim às praxes mas com “bom senso”

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As equipas, treinadores, jogadores, dirigentes, orçamentos, rankings

e calendários dos clubes do distrito nos

campeonatos nacionais e divisão distrital

Futebol09/1009/10

espe

cial

Coordenação: André LopesFotos: Élio Batista, Filipe Rego, Manuel Lopes e arquivo

ESPECIAL FUTEBOL 09/10

Duas divisões em vez de trêsCampeonato Distrital

A Associação de Futebol de Santa-rém declarou pela voz de Rui Manhoso que existe um renovado entusiasmo dos clubes, resultante da diminuição subs-tancial das taxas e dos seguros, medi-das muito reivindicadas ao longo das últimas épocas. Prova disso é que este ano o distrital tem mais clubes inscri-tos, contrariando a tendência dos últi-mos anos, em que cada vez mais clubes desistem por não conseguirem suportar as despesas.

Em termos de pagamentos, o presi-dente acredita que os clubes irão cor-responder às medidas implantadas, es-pecialmente porque se as novas regras forem cumpridas, os clubes não acumu-lam dívidas na associação de uma época para a outra.

O benefício de 25 euros da taxa por jogo (este ano é 200 euros na Divisão Principal e 100 na Secundária) só é apli-cável quando pago antecipadamente, a cada segunda-feira. Isto porque a as-sociação que tutela o futebol distrital assevera que, com as reduções das ta-xas, perdeu a sua margem de manobra, por isso terá de exigir mais celerida-de nos pagamentos e impor rigor nas penalizações.

À segunda jornada, Rui Manhoso re-velou que houve dez clubes da Divisão Principal que pagaram as taxas anteci-padamente e dois que não beneficiaram do “desconto”, mas que pagaram dentro do prazo.

Ao que parece as medidas estão a ser bem aceites, aliviando os encargos finan-ceiros dos clubes, o que, segundo a visão de Rui Manhoso, irá favorecer a longo prazo o reforço e a preparação das me-lhores equipas, para que voltem a repre-sentar a região no campeonato nacional.

Taxas maisbaratas aliviam cofres dos clubes

Há apenas quatro épocas atrás, havia oito equipas do distrito de Santarém nos cam-peonatos nacionais: Fátima e Abrantes na 2ª, Rio Maior, Torres Novas, Riachense, Monsanto, Cartaxo e Fazen-dense na 3ª. No ano passado ainda começaram seis mas, depois da desclassificação do Abrantes, a descida do Cartaxo e do Torres Novas, a desistência do Rio Maior e a recente recu-sa da promoção do Riachense, apenas Monsanto e Fátima res-tam nos nacionais, respectiva-mente na 2ª Divisão e na 2ª Liga.

A nível regional, o número de emblemas não diminuiu, mas cada vez se ouvem mais notí-cias sobre clubes com dificul-dades em arranjar responsáveis e direcções para os gerir.

Vislumbram-se, por um lado, clubes que caíram na esparre-la do despesismo desastroso e vieram por aí abaixo, e por ou-tro, alguns que se vão restrin-gindo, assumindo o objectivo do controlo das finanças e dos riscos e ambições desmedidas, mantendo-se assim ao nível das suas reais possibilidades.

Serão estes sintomas dos

tempos difíceis que se aprego-am no presente? Haverá con-dições para a continuidade dos nossos clubes do peito e para a prática desportiva local?

Enquanto a Associação de Futebol de Santarém bai-xa significativamente o valor das taxas de jogo do distrital (principalmente as da Secun-dária), também aprova um re-gulamento que penaliza com despromoção qualquer clube seu filiado que repita o que o actual campeão Distrital pre-feriu fazer.

A verdade é que a represen-

tação regional nos campeona-tos nacionais é pouca mas boa, como já foi provado pelo profis-sional Fátima e pelo Monsanto, neste início de campeonato. E também é verdade que o cam-peonato distrital não tinha tan-ta qualidade competitiva e fute-bolística, ambição e rivalidade como neste ano, eventualmen-te devido à concentração de clubes com experiência no na-cional. Prova disso foi a estron-dosa primeira jornada, com 19 golos marcados em 6 jogos. Va-mos ver o que acontece; o que é preciso é ir à bola.

A bola em 2009/2010

A organização do campeo-nato distrital mudou, passan-do agora a haver duas divisões em vez de três. Assim, a Hon-ra passa agora a chamar-se Di-visão Principal, mas o quadro competitivo é o mesmo da an-terior: uma primeira fase com jogos a duas mãos e depois, uma fase final, em que o grupo se divide entre os seis primei-ros, que vão lutar pelo título, e a segunda metade, que vai lutar pela manutenção.

A mudança aconteceu no es-calão inferior, sendo fundidas as 1ª e 2ª divisões e dando ori-gem a uma única Divisão Se-cundária. Nesta divisão par-ticipam 28 clubes, divididos em três séries, segundo um critério geográfico que per-mitirá maior proximidade e consequente diminuição dos gastos nas deslocações, au-

mentar o número de dérbis e espicaçar as rivalidades.

A nova designação não tem, afinal de contas, grande rele-vância. Ouvem-se da parte de alguns associados e direcções de clubes, críticas relativas à classificação destas equipas como “secundárias”. Outros acreditam que não são as cons-tantes mudanças que vão esmo-recer o desportivismo, a com-petição e o amor à camisola.

Principal muito forte - Pe-rante uma análise preliminar da constituição dos plantéis, vislumbra-se que as equipas promovidas - Ouriquense, Pego e Alferrarede, fizeram poucas contratações, mantendo o gros-so dos seus plantéis, vencedo-res no escalão inferior. Resta saber se têm arcaboiço para as seis ou sete equipas com lotes de jogadores mais experien-

tes e cuja política de reforços a pensar nos primeiros lugares teve que se lhe diga…

As primeiras jornadas da Di-visão Principal fazem prever um campeonato espectacular, evidenciando-se logo um forte equilíbrio competitivo.

Verifica-se também que este ano há duas equipas com pe-lado, um factor que promete influenciar alguns resultados, ou pelo menos, ser um factor acrescido de dificuldade para aqueles exclusivamente habi-tuados à relva.

Secundária com mais par-ticipantes - O Campeonato da Divisão Secundária inclui as equipas que pertenceriam às duas extintas divisões que agora a constituem, a que se somam os regressados Cai-xeiros, Chamusca e Sardoal. O Samora e o Rio Maior es-

colheram a despromoção por motivos financeiros.

Como é sempre difícil agra-dar a todos, uns queriam sé-ries maiores e outras menores. Acabaram por ficar definidas duas séries com nove equipas e uma com dez. A prova tem iní-cio no dia 26 de Setembro e as séries são as seguintes (passam à Fase Final os dois primeiros classificados de cada):

Série A - Benavente, Mari-nhais, Barrosense, Samora Cor-reia, Porto Alto, Salvaterrense, Glória, Coruchense, Pontével.

Série B - Empregados Co-mércio, Moçarriense, Rio Maior, Pernes, Chamusca, Go-leganense, Meiaviense, Ata-laiense e Ferroviários.

Série C - Assentis, Minden-se, Cercal, Caxarias, Ouriense, Linhaceira, Ferreira do Zêzere, Mouriscas, Tramagal e Sardoal.

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ESPECIAL FUTEBOL 09/10 | CALENDÁRIO

1ª JORNADA 12ªAlcanenense Ouriquense U. Almeirim Torres Novas

Amiense Mação Riachense Fazendense

Cartaxo PegoAlferrarede U. Tomar

2ª JORNADA 13ªOuriquense Alferrarede

Torres Novas AlcanenenseMação U. Almeirim

Fazendense Amiense Pego Riachense

U. Tomar Cartaxo

3ª JORNADA 14ªOuriquense Torres Novas

Alcanenense MaçãoU. Almeirim Fazendense

Amiense PegoRiachense U. TomarAlferrarede Cartaxo

4ª JORNADA 15ªTorres Novas Alferrarede

Mação OuriquenseFazendense Alcanenense

Pego U. Almeirim U. Tomar Amiense Cartaxo Riachense

5ª JORNADA 16ªTorres Novas Mação

Ouriquense FazendenseAlcanenense PegoU. Almeirim U. Tomar

Amiense CartaxoAlferrarede Riachense

6ª JORNADA 17ªMação Alferrarede

Fazendense Torres NovasPego Ouriquense

U. Tomar AlcanenenseCartaxo U. Almeirim

Riachense Amiense

7ª JORNADA 18ªMação Fazendense

Torres Novas PegoOuriquense U. Tomar

Alcanenense CartaxoU. Almeirim RiachenseAlferrarede Amiense

8ª JORNADA 19ªFazendense Alferrarede

Pego Mação U. Tomar Torres Novas Cartaxo Ouriquense

Riachense Alcanenense Amiense U. Almeirim

9ª JORNADA 20ªFazendense Pego

Mação U. Tomar Torres Novas Cartaxo

Ouriquense RiachenseAlcanenense Amiense

Alferrarede U. Almeirim

10ª JORNADA 21ªAlferrarede Pego

U. Tomar Fazendense Cartaxo Mação

Riachense Torres Novas Amiense Ouriquense

U. Almeirim Alcanenense

11ª JORNADA 22ªPego U. Tomar

Fazendense CartaxoMação Riachense

Torres Novas AmienseOuriquense U. Almeirim

Alcanenense Alferrarede

CAMPEONATO DISTRITAL DE SANTARÉM • DIVISÃO PRINCIPAL – 1ª FASE

1ª JORNADA 16ªTourizense Marinhense

U.Serra Ac.Viseu Esmoriz Pampilhosa Eléctrico Monsanto

Vitória Praiense Tondela Arouca

Sertanense Operário Ol.Bairro Mafra

2ª JORNADA 17ªMarinhense Ol.Bairro

Ac.Viseu TourizensePampilhosa U.Serra

Monsanto Esmoriz Praiense Eléctrico

Arouca Vitória Operário Tondela

Mafra Sertanense

3ª JORNADA 18ªMarinhense Ac.Viseu Tourizense Pampilhosa

U. Serra MonsantoEsmoriz PraienseEléctrico Arouca

Vitória OperárioTondela Mafra

Ol.Bairro Sertanense

4ª JORNADA 19ªAc.Viseu Ol.Bairro

Pampilhosa Marinhense Monsanto Tourizense

Praiense U. Serra Arouca Esmoriz

Operário Eléctrico Mafra Vitória

Sertanense Tondela

5ª JORNADA 20ªAc.Viseu Pampilhosa

Marinhense Monsanto Tourizense Praiense

U. Serra AroucaEsmoriz OperárioEléctrico Mafra

Vitória SertanenseOl.Bairro Tondela

6ª JORNADA 21ªPampilhosa Ol.Bairro

Monsanto Ac.ViseuPraiense Marinhense

Arouca TourizenseOperário U. Serra

Mafra EsmorizSertanense Eléctrico

Tondela Vitória

7ª JORNADA 22ªPampilhosa Monsanto

Ac.Viseu Praiense Marinhense Arouca Tourizense Operário

U. Serra Mafra Esmoriz Sertanense Eléctrico Tondela Ol.Bairro Vitória

8ª JORNADA 23ªMonsanto Ol.Bairro

Praiense PampilhosaArouca Ac.Viseu

Operário Marinhense Mafra Tourizense

Sertanense U. Serra Tondela Esmoriz

Vitória Eléctrico

9ª JORNADA 24ªMonsanto Praiense

Pampilhosa AroucaAc.Viseu Operário

Marinhense MafraTourizense Sertanense

U. Serra TondelaEsmoriz Vitória

Ol.Bairro Eléctrico

10ª JORNADA 25ªPraiense Ol.Bairro

Arouca Monsanto Operário Pampilhosa

Mafra Ac.Viseu Sertanense Marinhense

Tondela Tourizense Vitória U. Serra

Eléctrico Esmoriz

11ª JORNADA 26ªPraiense Arouca

Monsanto OperárioPampilhosa Mafra

Ac.Viseu SertanenseMarinhense TondelaTourizense Vitória

U. Serra EléctricoOl.Bairro Esmoriz

12ª JORNADA 27ªArouca Ol.Bairro

Operário PraienseMafra Monsanto

Sertanense PampilhosaTondela Ac.Viseu

Vitória MarinhenseEléctrico TourizenseEsmoriz U. Serra

13ª JORNADA 28ªArouca Operário

Praiense MafraMonsanto Sertanense

Pampilhosa TondelaAc.Viseu Vitória

Marinhense EléctricoTourizense Esmoriz

Ol.Bairro U. Serra

14ª JORNADA 29ªOl.Bairro Operário

Mafra Arouca Sertanense Praiense

Tondela Monsanto Vitória Pampilhosa

Eléctrico Ac.Viseu Esmoriz Marinhense U. Serra Tourizense

15ª JORNADA 30ªOperário Mafra

Arouca SertanensePraiense Tondela

Monsanto VitóriaPampilhosa Eléctrico

Ac.Viseu EsmorizMarinhense U. Serra Tourizense Ol.Bairro

2ª DIVISÃO NACIONAL – SÉRIE CENTRO1ª JORNADA 16ª

Gil Vicente Penafi el Varzim Oliveirense Estoril Portimonense

Chaves Feirense Beira-Mar Covilhã

Freamunde Aves Trofense Carregado

Santa Clara Fátima

2ª JORNADA 17ªOliveirense Estoril

Penafi el Santa Clara Carregado Gil Vicente

Aves Chaves Fátima Trofense

Covilhã Freamunde Portimonense Beira-Mar

Feirense Varzim

3ª JORNADA 18ªGil Vicente Covilhã

Penafi el Carregado Estoril Varzim

Chaves Portimonense Beira-Mar Feirense

Freamunde Fátima Trofense Aves

Santa Clara Oliveirense

4ª JORNADA 19ªOliveirense Freamunde

Varzim Chaves Carregado Santa Clara

Aves Penafi el Fátima Beira-Mar

Covilhã Estoril Portimonense Gil Vicente

Feirense Trofense

5ª JORNADA 20ªGil Vicente Fátima

Penafi el CovilhãCarregado Aves

Chaves EstorilBeira-Mar Oliveirense

Freamunde VarzimTrofense Portimonense

Santa Clara Feirense

6ª JORNADA 21ªOliveirense Chaves

Varzim Santa Clara Estoril Beira-Mar

Aves Gil Vicente Fátima Carregado

Covilhã Trofense Portimonense Freamunde

Feirense Penafi el

7ª JORNADA 22ªGil Vicente Varzim

Penafi el Portimonense Carregado Covilhã

Aves Fátima Beira-Mar Chaves

Freamunde Feirense Trofense Oliveirense

Santa Clara Estoril

8ª JORNADA 23ªOliveirense Carregado

Varzim Beira-Mar Estoril Trofense

Chaves Freamunde Fátima Penafi el

Covilhã Aves Portimonense Santa Clara

Feirense Gil Vicente

9ª JORNADA 24ªGil Vicente Estoril

Penafi el Oliveirense Carregado Portimonense

Aves Feirense Fátima Covilhã

Freamunde Beira-Mar Trofense Varzim

Santa Clara Chaves

10ª JORNADA 25ªOliveirense Gil Vicente

Varzim AvesEstoril Freamunde

Chaves Penafi elBeira-Mar Trofense

Covilhã Santa ClaraPortimonense Fátima

Feirense Carregado

11ª JORNADA 26ªGil Vicente Chaves

Penafi el Varzim Carregado Estoril

Aves Oliveirense Fátima Feirense

Covilhã Portimonense Trofense Freamunde

Santa Clara Beira-Mar

12ª JORNADA 27ªOliveirense Fátima

Varzim Carregado Estoril Penafi el

Chaves Trofense Beira-Mar Gil Vicente

Freamunde Santa Clara Portimonense Aves

Feirense Covilhã

13ª JORNADA 28ªGil Vicente Freamunde

Penafi el Beira-Mar Carregado Chaves

Aves Estoril Fátima Varzim

Covilhã Oliveirense Portimonense Feirense

Santa Clara Trofense

14ª JORNADA 29ªOliveirense Feirense

Varzim Portimonense Estoril Fátima

Chaves Covilhã Beira-Mar Aves

Freamunde Carregado Trofense Penafi el

Santa Clara Gil Vicente

15ª JORNADA 30ªGil Vicente Trofense

Penafi el FreamundeCarregado Beira-Mar

Aves Santa ClaraFátima Chaves

Covilhã VarzimPortimonense Oliveirense

Feirense Estoril

LIGA DE HONRA - LIGA VITALIS

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LIGA DE HONRA / 2ª DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE CENTRO | ESPECIAL FUTEBOL 09/10

Centro Desportivo de Fátima

PresidenteLuís Albuquerque

TreinadorRui Vitória

Fundado em 24 de Janeiro de 1966Estádio Municipal de FátimaRelvado naturalLotação: 4000 espectadoresSócios: 900Orçamento: 550 mil euros

GRUPO DE TRABALHOPresidente: Luís AlbuquerqueTreinador: Rui Vitória

JOGADORESJNené (gr), Hugo Pinheiro (gr), Filipe (gr), Veríssimo, Sérginho, Duarte Ma-chado, Miguel Neves, Jorge Neves, João Fonseca, Heldon, Samuel, Neto, Bran-quinho (ex-Varzim), Káta (ex-Vizela), Nuno Sousa (ex-Estoril), Marco Matias (ex-Varzim), Wanderson (ex-Caniçal), Moreira (exprestado U.Leiria), Mama-di (emprestado U. Leiria), Pedro Correia (ex-Ferrol, Espanha), João Vilela (ex-Gil Vicente), João Pereira (júnior empresta-do Benfica), André Carvalhas (júnior em-prestado Benfica), David Simão (júnior emprestado Benfica)

Depois de lhe tomarem o gosto há duas épocas atrás, Luís Albuquerque e Rui Vitó-ria estão determinados em definir o Fátima como clube profissional. A primeira passa-gem pela Liga Vitalis profissional não correu muito bem, mas na época passada o Fátima não deu hipóteses aos seus concorrentes sa-

grando-se campeão da 2ª Divisão Nacional pela primeira vez.

A exigência é agora outra, por isso o or-çamento foi aumentado substancialmente e os reforços são na sua maioria provenien-tes de outros clubes profissionais.

A fórmula confessada por Rui Vitó-

ria parece simples: por um lado, estudar o adversário, por outro, construir a equi-pa aliando força e experiência à velocida-de e irreverência. Para ajudar a concreti-zar a estratégia, o Fátima trouxe por em-préstimo diversos jovens promissores que já deram que falar e mostraram va-

lor nos primeiros jogos oficiais realizados.O objectivo marcado pela direcção é ficar

entre a primeira metade da tabela e os resul-tados parecem estar a aparecer: à terceira jornada o Fátima está a meio da tabela com uma derrota, um empate e uma vitória, e está na terceira eliminatória da Taça de Portugal.

Desta vez é para ficar

Grupo Desportivo e Recreativo de Monsanto

DirectorOrlando Filipe

TreinadorVítor Alves

Fundado em 03 de Março de 1975Campo do PiãoRelvado sintéticoLotação: 1 000Sócios: 300Orçamento: Não divulgado

GRUPO DE TRABALHODirector do Futebol: Orlando FilipeTreinador: Vítor AlvesTreinadores-adjuntos: Luís Alves e Paulo Simões

JOGADORESRené (gr), Nuno Martins (gr), Filipe Car-valho, Ito, Tony, Pedro Fazenda, João Martins, Alex, Bruno Matos, Bruno, Ja-merson, Daniel, Carlitos (ex-Arouca), Oziel (ex-Olivais e Moscavide), Bá (ex-Rio Maior), Ruas (ex-U.Serra), Marçal (ex-Abrantes), não jogou na época pas-sada), Ricardo Costa (Ex-Amarante), Rag-ner (Amiense), Figas (ex-júnior U.Leiria), Guti (ex-U. Madeira)

Por impedimento da FPF, o Monsanto co-meçou a época a jogar em casa no Municipal de Alcanena, devido às reduzidas dimensões do Campo do Pião. Não havendo ainda previ-sões para o retorno a casa, aquele estádio vai ter que ser partilhado com o Alcanenense, com alguns jogos do Monsanto a terem que

ser antecipados para sábado. Uma questão de adaptação que não será certamente um obstáculo ao experiente grupo de atletas.

Nesta segunda participação no cam-peonato nacional da segunda divisão, o Monsanto vai tentar consolidar a sua pre-sença neste escalão e, diga-se, tem recursos

humanos para o fazer. O plantel apresenta grandes alterações, com a dispensa de vá-rios jogadores e a contratação de outros, na sua maioria com muitos anos de futebol, de modo a possibilitar ao treinador Vítor Alves as opções suficientes para atingir o objectivo. O campeonato em que participa voltou aos

moldes antigos, pertencendo o Monsanto à série centro, com mais quinze clubes a dis-putar uma só fase antes do apuramento do campeão. A abertura do campeonato não foi muito famosa com a derrota em Ponte de Sôr mas, para compensar, a passagem à 3ª elimi-natória da Taça de Portugal foi conseguida.

Consolidar a equipa na segunda divisão

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ESPECIAL FUTEBOL 09/10 | DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPAL

Clube Desportivo e Recreativo“Os Dragões” de AlferraredeFundado em 10 de Maio de 1935Campo da CUFPeladoLotação: 1000Sócios: 500Orçamento: 30 000 euros

GRUPO DE TRABALHOPresidente: Miguel MoreiraDirector do Futebol Sénior: José Manuel AlvesTreinador: Joaquim Nunes (Quinó)

JOGADORESRicardo Quaresma (gr), César (gr), Pedro Gil, Rui Zibaia, Tiago Vieira, Sér-ginho, Dário, Kuba, Marks Gama, Zazá, Peu (ex-Amiense), Renato (ex-Crato), Zílio (ex-Marítimo B), Milá (ex-Mon-santo), Welington (ex-Maringá, Brasil), Luiz (ex-Maringá), Nuno Assis (ex-Al-cobaça), João Nuno (ex-Torres Novas), Rodrigues (ex-junior), Hugo (ex-junior), Soma (ex-junior).

Regressado ao convívio com os “grandes”do futebol distrital o Alferrarede não tem nos seus ho-rizontes chegar ao título de cam-peão distrital, mas vai certamen-te lutar jogo a jogo pelos pontos

em disputa na tentativa de evitar a despromoção à Divisão Secun-dária.

Os reforços foram os possíveis, face à escassez de recursos finan-ceiros disponíveis mas, mesmo

sem grandes estrelas no plantel, a turma de Alferrarede promete fazer algumas gracinhas.

O experiente treinador, Quinó, sabe bem das dificuldades que o esperam, mas não vai entrar der-

rotado em campo nenhum. Vai sim, com certeza, tornar a tarefa bem difícil aos adversários, espe-cialmente quando jogar no pelado do Campo da CUF.

Por outro lado, os seus pró-

prios jogadores estão, na sua maioria, habituados a jogar em pelado, pelo que têm que se des-dobrar em esforços aquando das deslocações a relvados, naturais ou sintéticos.

PresidenteMiguel Moreira

TreinadorJoaquim Nunes

Trabalho e vontade não faltam

União Futebol Clube de AlmeirimFundado em 21 de Junho de 1934Estádio D. Manuel de MeloRelvado naturalLotação: 5 000Sócios: 600Orçamento: Não divulgado

GRUPO DE TRABALHOPresidente: Faustino FerreiraTreinador: João Henriques

JOGADORESJogadores: Catrola (gr), Telmo (gr, ex-Ferreira do Zêzere), Fábio, Cacheta, Rui Manhoso, Rui Marques, Caju, Bexiga, Pató, Amadeu, Cláudio Cruz, Praia (ex-Samora), Caetano (ex-Mindense), Bru-no Ferreira (ex-U.Tomar), Job (ex-Fa-zendense), Edgar (ex-Ouriense), Tiago Capeto (ex-Cartaxo), Zezinho (ex-Porto-santense), Anderson (ex-Odemirense).

O clube da capital da sopa da pedra mostra ter este ano uma equipa mais forte que a do ano an-terior e a retumbante vitória sobre o Torres Novas na jornada inaugu-

ral espelha bem isso. Causa disso foi a boa campanha de aquisições que o clube levou a eifeito.

Apesar dessa maior capacidade, o treinador João Henriques reitera

que o U.Almeirim não é candidato e que a manutenção continua a ser o objectivo primordial dos azuis, que é o que lhe foi pedido pela di-recção do clube, desde que entrou

em Dezembro passado para o li-vrar da despromoção.

Apesar da modéstia dos objec-tivos anunciados, é de crer que os almeirinenses sejam capazes de

interferir directamente na luta dos candidatos ao título e de pelo me-nos conseguir baralhar essas con-tas. Pelo menos é o que estão a fa-zer até agora.

PresidenteFaustino Ferreira

TreinadorJoão Henriques

Baralhar as contas aos candidatos

Sport Lisboa e CartaxoFundado em 08 de Maio de 1937Estádio Municipal do CartaxoRelvado naturalLotação: 3 000Sócios: 900Orçamento: 45 000

GRUPO DE TRABALHOPresidente: Frederico GuedesTreinador: Cláudio Madruga

JOGADORESJogadores: Peter (gr), Pedro Henriques (gr), Ricardo Godinho, João Neves, Ca-ria, Vidais, Casimiro, Hamilton, Gabriel, Joel, Eduardo, Bruno Brito, Rui Pedro, Serginho (ex-U.Almeirim), Sérgio Men-des (ex-U.Almeirim), João Nunes (ex-Castanheira), Beto (ex-A.Santarém), Diego (ex-1º Maio - Angola), Isidoro (ex-júnior), Bernardino (ex-júnior), Gil (ex-júnior), Miguel (ex-júnior), Casaca (ex-júnior).

Ficar entre os seis primeiros na fase inicial e depois é ir o mais lon-ge possível. È esta a filosofia da equipa cartaxeira para esta época, que viu o orçamento reduzido em cerca de 20% em relação à épo-

ca passada na 3ª Divisão Nacio-nal. Acrescente-se que não passa pela cabeça de Frederico Guedes arranjar problemas de âmbito fi-nanceiro. Pretende antes buscar a solidez competitiva na sua pró-

pria canteira.Do total do plantel às ordens de

Cláudio Madruga, 19 são jogado-res que foram formados no clube, o que revela bem a aposta conti-nuada na formação ao longo dos

últimos anos.O clube manteve grande par-

te dos jogadores da época tran-sacta, ou seja com experiência de campeonato nacional, e ainda tem muitos jovens nas suas fileiras, a

que juntou ainda alguns reforços de valor reconhecido. Certamen-te não estaremos longe da verda-de se afirmarmos que o Cartaxo vai ser um dos candidatos ao cep-tro distrital.

PresidenteFrederico Guedes

TreinadorCláudio Madruga

Orçamento mais curto e aposta na formação

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DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPAL | ESPECIAL FUTEBOL 09/10

Clube Desportivo AmienseFundado em 01 de Agosto de 1954Campo da AzenhaRelvado sintéticoLotação: 1 500Sócios: 600Orçamento: 55 mil euros

GRUPO DE TRABALHODirector Desportivo: Tó ReiTreinador: Mauro PulquérioTreinador-Adjunto: Vítor Alexandre

JOGADORESJogadores: Tiago Travessa (gr), Fábio

Lavrador (gr, ex-Álpiarça), Cristiano Ro-sário, Liká, Hugo Monteiro, Rui Gavioto, Diogo Diogo, Pedro Pelarigo, Ricardo Rei, Marinha, Hugo Pereira, Carapito, Formiga, Tamandaré (ex-Riachense), Luis Moleiro (ex-Alcanenense), Tiago (ex-Marinhense), João Magalhães (ex-Monsanto), Pedro Nobre (ex-Mon-santo), Catita (ex-Monsanto), Miguel Piedade (ex-Beneditense), Rodrigo (ex-Beneditense), Guilherme (ex-Be-neditense), Dimas (ex-Rio Maior).

Depois de algumas épocas mais modestas em que o título de cam-peão não fazia parte dos objecti-vos, o Amiense surge este ano com uma equipa renovada e capaz de lutar pelo lugar cimeiro da tabela.

Os apoios financeiros de que

dispõe o clube de Amiais de Bai-xo permitiram contratar bons re-forços, quer a nível das equipas de topo do distrital, quer em equipas da 3ª e 2ª Divisão Nacional, dei-xando o treinador Mauro Pulqué-rio (ex-Rio Maior e Beneditense)

com um plantel de luxo à sua dis-posição.

Jogar em Amiais de Baixo vai ser uma dor de cabeça para os adver-sários, como o pode comprovar o Mação, goleado que foi na pri-meira jornada do campeonato. E

como os bons jogadores são bons em qualquer campo, o Amiense também ambiciona ganhar todos os jogos em casa alheia.

Tó Rei diz que todas as boas equipas do distrital não cabem no lote das seis que irão lutar pelo tí-

tulo, por isso algumas vão ter que ficar de fora, logo nada é previsível. Mas olhando para a qualidade do plantel, será que temos aqui o su-cessor de uma outra equipa extra-terrestre, a que arrebatou o cam-peonato na época passada?

DirectorTó Rei

TreinadorMauro Pulquério

Equipa de luxo com os olhos no título

Clube Desp. de Torres NovasFundado em 01 de Janeiro de 1945Estádio Municipal Dr. Alves VieiraRelvado naturalLotação: 15 000; Sócios: 1 100Orçamento: 40 mil euros

GRUPO DE TRABALHOPresidente Comissão Administrativa: João Paulo Martins; Treinador: Luís SalgueiroTreinador Adjunto: Paulo Fernandes

JOGADORESAndré Fojo (gr, ex-Riachense), David (gr,

ex-júnior), Nelson Pires (ex-Amiense), Rui Carvalho (ex-Alcanenense), Sudesh (ex-Alcanenense), Paulo Nuno (ex-Al-canenense), Fábio (ex-Alcanenense), Nelson Ramos (ex-Riachense), Pereira (ex-Riachense), Ricardo Branco (ex-Ria-chense), André Luís (ex-Fazendense), Mário Nelson (ex -Fazendense), Miranda (ex-Fazendense), Martim (ex-Ferro-viários), Tiago Dias (ex-Cartaxo), Tuca (regresso, não praticou), Paz Miguel, David Vieira, Tiago Ferreira, João Men-des, Rui Barrela, André Fernandes.

O retorno ao distrital após uma campanha mal sucedida na terceira divisão é o resultado lógi-co de um clube em permanentes dificuldades financeiras.

A demissão do anterior elenco

directivo antes do final da época passada e o assumir da gestão do clube por uma comissão adminis-trativa liderada por João Paulo Martins, provocou algumas fric-ções internas que deixam maze-

las difíceis de curar, mas os ama-relos não desistiram de constituir uma equipa capaz de lutar pelos lugares cimeiros, garantindo o regresso de vários jogadores da casa, alguns que foram campe-

ões há duas épocas atrás e con-tratando outros também de boa craveira.

O novo treinador, Luís Salguei-ro, tem assim um plantel de qua-lidade acima da média, pese em-

bora a surpreendente derrota em Almeirim na primeira jorna-da, evidenciando talvez estar ain-da em fase de adaptação, depois da drástica renovação de balne-ário sofrida.

PresidenteJoão Paulo Martins

TreinadorLuís Salgueiro

Procurar a estabilidade

União Futebol Comércio e Indústria de TomarFundado em 04 de Maio de 1914Estádio 25 de AbrilRelvado SintéticoLotação: 2 000Sócios: 1 300Orçamento: 22 000 euros

GRUPO DE TRABALHOPresidente: Jorge PereiraDep. Futebol: Paulo MouraTreinador: Eduardo FortesTreinador-adjunto: Bráulio

JOGADORESRicardo Quaresma (gr), César (gr), Pedro Gil, Rui Zibaia, Tiago Vieira, Sér-ginho, Dário, Kuba, Marks Gama, Zazá, Peu (ex-Amiense), Renato (ex-Crato), Zílio (ex-Marítimo B), Milá (ex-Mon-santo), Welington (ex-Maringá, Brasil), Luiz (ex-Maringá), Nuno Assis (ex-Al-cobaça), João Nuno (ex-Torres Novas), Rodrigues (ex-junior), Hugo (ex-junior), Soma (ex-junior).

Os nabantinos ainda lidam com o problema fiscal grave que tam-bém condicionou o planeamento da época passada. Com a resolu-ção ainda a caminho, e de forma

a manter um plantel sustentável, Paulo Moura e Eduardo Fortes vol-taram-se para a sua própria fábrica de jogadores, constituindo a equi-pa que mais juniores integrou no

plantel sénior este ano. Ainda as-sim a equipa conservou uma boa parte dos titulares que no ano pas-sado protagonizaram uma grande época, terminando em segundo

lugar. A verdade é que a União de Tomar volta a ter um conjunto de grande qualidade, sendo realmen-te uma equipa difícil de bater. ob-jectivo é voltar a alcançar a tranqui-

lidade na primeira fase, cenário que não se vislumbra improvável. Nas primeiras jornadas, o Tomar amea-lhou duas vitórias, uma fora e outra em casa e promete boas exibições.

Director Dep. Fut.Paulo Moura

TreinadorEduardo Fortes

Produção caseira

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ESPECIAL FUTEBOL 09/10 | DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPAL

Grupo Desportivo da Casa do Povo do PegoFundado em 23 de Março de 1987Parque Desportivo do PegoPeladoLotação: 2000Sócios: 350Orçamento: 35 000 euros

GRUPO DE TRABALHOPresidente: Hermínio RosadoTreinador: Fernando CostaTreinador Adj: Sérgio Fontinha

JOGADORESFlávio Batista (Gr), Paulo Rosado (gr e treinador, ex-Veteranos Abrantes), João Ruivo, Fábio Santos, Nuno Fonti-nha, Hugo Emídio, David Cabaço, João Ferreira, João Oliveira, Pechalha, Vitor Diogo, Igor Delgado, Barbosa, Luis Go-mes, Paulito, Filipe Pereira, Machado, Viegas, Sandro Topa (ex-Vilarregense), Gonçalo (ex-Bemposta), André Calor (ex- Eléctrico), Nuno Bokas (ex-Alvega)

No culminar de três épocas em sentido ascendente, o Pego vai lu-tar pela consolidação definitiva nas provas das AFS. Mantendo basica-mente a mesma equipa com que

subiram duas divisões consecutiva-mente, os pegachos vão dar conti-nuidade à sua progressão para im-por a sua presença entre os clubes supostamente mais fortes. O trei-

nador Fernando Costa obteve pou-cos reforços, mas os mesmos têm qualidade que baste para valorizar a equipa em relação ao ano passa-do. O objectivo é a manutenção e

os indícios do início do campeona-to são bons; o Pego bateu-se de igual para igual no jogo da segunda jornada com o actual campeão. Tal como o Alferrarede, a outra gran-

de luta do Pego para este ano é a angariação de vontades para o ar-relvamento dos seus campos, os únicos pelados da Divisão Princi-pal e dois dos últimos do distrital.

PresidenteHermínio Rosado

TreinadorFernando Costa

Marcar o território

Ass. Desportiva FazendenseFundada em 08 de Maio de 1944Estádio José Sousa GomesRelvado sintéticoLotação: 2 000Sócios: 250/300Orçamento: 50 mil euros

GRUPO DE TRABALHOPresidente: Botas MoreiraTreinador: Afonso Alves

JOGADORESPedro Miguel (gr), Rogério (gr), Rebi-ta, Madeira, Carlitos, Franklim, Lucas, Tocha, Tavares, Beto, André Almas (ex-Benavente), Teles (ex-Águias), Cha-parro (ex-U.Almeirim), Carrapato (ex-Almeirim), Renato (sem clube), Nuno Camião (ex-Porto Alto), Batata (ex-jú-nior), Palhoto (ex-júnior), Dionísio (ex-júnior), Ivo (ex-júnior), Miguel”Urreta” (ex-júnior).

Em Fazendas de Almeirim os tempos não são de grandes eu-forias e o carismático presidente Botas Moreira não aponta como objectivo a conquista do título de campeão distrital, preferindo di-

zer que o que interessa é garan-tir um lugar nos seis primeiros na fase inicial.

O orçamento disponível ronda os 50 mil euros, o que não é muito para disputar um campeonato tão

competitivo como parece ser o dis-trital maior deste ano.

Afonso Alves continua a ser o treinador e os reforços não são muitos, sendo depositada grande esperança na prata da casa.

A saída à última hora de José Miguel para o U. Serra obrigou à recontratação do experiente cen-tral Tavares para dar maior consis-tência ao eixo defensivo.

A quase goleada sofrida na jor-

nada inaugural em Riachos não retira o valor a uma equipa que irá certamente lutar pelo triunfo em todos os jogos e em todos os campos.

PresidenteBotas Moreira

TreinadorAfonso Alves

Contenção,sinal dos tempos

Estrela Futebol Clube OuriquenseFundado em 01 de Julho de 1937Complexo Desportivo Ribeiro FerreiraRelvado sintéticoLotação: 2000Orçamento: 30 000 euros

GRUPO DE TRABALHOPresidente da Comissão Administrativa: Carlos AlbuquerqueTreinador: João Mourinha

JOGADORESIvo (gr), Rúben (gr), Morais, Diogo, Afonso, Gonçalo, Sérgio, Quartilho, César Costa, Ricardo, Filipe Godinho, Tiago Santos, Aranha, Serôdio, Neta, André (regresso, não praticou), Miguel Pelarigo (ex-U.Santarém, não praticou), Dani (ex-Almeirim), Pascoal (ex-Carta-xo), Tiago (ex-Alpiarça), Luis Oliveira (ex-júnior), Roque (ex-júnior), Cardana (ex-júnior).

Este é mais um clube com difi-culdades directivas, arrastando-se a gestão por uma comissão admi-nistrativa gerida por Carlos Albu-querque, que voltou a assumir por mais um ano o cargo de principal director. Ouriquense devoto, Albu-

querque lamentou o desinteresse crescente das pessoas, confessan-do recentemente os seus desejos de sucessão.

O clube deu início aos treinos tardiamente, já no final de Agosto, realizando apenas duas partidas de

pré-época. Os reforços foram pou-cos, mantendo-se no onze princi-pal a equipa base que foi vitorio-sa na época passada na 1ª Divisão Distrital. Certo é que a equipa mos-tra-se bastante entrosada para dar muitas dores de cabeça aos “tuba-

rões” da Divisão Principal.Neste regresso à divisão mais

forte do distrital, o campeão distri-tal tem a ambição de ficar entre os seis primeiros, garantindo assim o objectivo da manutenção. No en-tanto, o treinador João Mourinha

não tem dúvidas da grande difi-culdade de o conseguir, perante o lote de fortes adversários que tem pela frente. O treinador vai para a terceira época consecuti-va à frente do clube do concelho do Cartaxo.

PresidenteCarlos Albuquerque

TreinadorJoão Mourinha

Em equipa vencedora não se mexe

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DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPAL | ESPECIAL FUTEBOL 09/10

Ass. Desportiva de MaçãoFundada em 19 de Novembro de 1978Estádio Agostinho Pereira CarreiraRelvado sintéticoLotação: 1 500Sócios: 200Orçamento: 30 000 euros

GRUPO DE TRABALHOPresidente: João Espírito SantoTreinador: José Carlos

JOGADORESPedro Forte (gr), Mário (gr, ex-Tor-res Novas), Seninho, Pedro Fernan-des, Lucas, Gameiro, Rui Dias, Cláu-dio, Luis Esteves, Falua, Fábio Patrício, Pelé, Vieira, Nuno Rodrigues (ex-U.To-mar), Jorge Rosado (ex-Crato), Diogo (ex-Crato), Paulo Silva (ex-Mouriscas), João Matos (ex-Ortiga, não praticou), Rúben Neves (ex-júnior), Bruno Pita (ex-júnior).

Com um orçamento limitado, uma vez que a opção foi manter a estabilidade financeira do clube, o Mação não pensa em discutir os lu-gares de topo, preferindo ir fazen-

do pela vida domingo a domingo.Claro que conseguir um lugar

nos seis da frente na primeira fase do campeonato está na mira do treinador José Carlos, uma vez que

esse desiderato garantiria desde logo a permanência no escalão principal e evitaria um sôfrego fi-nal de campeonato igual ao do ano passado. Em relação à época

anterior, o plantel teve algumas mexidas, nomeadamente com jo-gadores que abandonaram a car-reira. Os reforços parecem ter re-juvenescido o plantel mas, como

foi assumido por Espírito Santo, a vida não vai ser fácil para os maça-enses, que entretanto venceram o torneio amigável de Alferrarede na pré-época.

PresidenteJoão Espírito Santo

TreinadorJosé Carlos

Prioridade é a estabilidade

Clube Atlético RiachenseFundado em 01 de Janeiro de 1932Estádio Coronel Mário CunhaRelvado naturalLotação: 4 000 espectadoresOrçamento: 45 mil euros

GRUPO DE TRABALHODirector do Futebol: Jorge PereiraTreinador: Frederico RasteiroTreinador-adjunto: Nando Costa

JOGADORES Rui Galrinho (gr), João Alcobaça (gr), João Bué (gr ex-Alferrarede), João Alcobaça (gr ex-júnior), Milú, Murcela, Pedro Galrinho, Nuno Paulo, Luís Carlos, Saúl, Paulito, Miguel Luz, Marco Neves, João António, Moita, Bruno Lemos, Fá-bio Pereira, João Simões, Leandro, Ayr-ton (ex-Torres Novas), Leandro (ex-U.Al-meirim), Diogo Martinho (ex-Assentis), Carioca (ex-U.Serra), Moreira (ex-júnior), Lucas (ex-júnior), Micael (ex-júnior).

Depois dos inéditos feitos da época transacta, em que fez a do-bradinha depois de um domínio completo no campeonato, este Atlético baixou a muito a fasquia para a recente época. Assumindo uma redução de orçamento na

ordem dos 40%, as prioridades do clube passam por manter as aspi-rações desportivas à altura das suas possibilidades financeiras.

Miguel Cunha acentuou que a filosofia do clube passa por con-solidar ainda mais o estatuto e

a força do clube no contexto re-gional.

No plantel foram mais as saídas do que as entradas, pontuando-se a renovação por elevações de juniores, o regresso de alguns jo-gadores formados na casa e três

verdadeiros novatos naquelas bandas.

Não obstante, a equipa de Ria-chos viu-se reforçada com meia dúzia de elementos verdadeira-mente valiosos (ressalta o facto de uns serem muito experientes

e outros muito jovens), para assim vencer todos os jogos em casa, lutar pela presença no grupo dos seis primeiros e ir o mais longe possível na Taça. Perdeu a Super-taça, mas o início do campeonato está a ser bom.

DirectorMiguel Cunha

TreinadorFrederico Rasteiro

Tranquilidade de campeão

Atlético Clube AlcanenenseFundado em 01 de Janeiro de 1942Estádio Joaquim Maria BatistaRelvado naturalLotação: 4 000Sócios: 600Orçamento: 50 000 euros

GRUPO DE TRABALHOPresidente: José TorcatoTreinador: José TorcatoDirector desportivo: Sérgio Cadima

JOGADORESRicardo Quaresma (gr), César (gr), Pedro Gil, Rui Zibaia, Tiago Vieira, Sér-ginho, Dário, Kuba, Marks Gama, Zazá, Peu (ex-Amiense), Renato (ex-Crato), Zílio (ex-Marítimo B), Milá (ex-Mon-santo), Welington (ex-Maringá, Brasil), Luiz (ex-Maringá), Nuno Assis (ex-Al-cobaça), João Nuno (ex-Torres Novas), Rodrigues (ex-junior), Hugo (ex-junior), Soma (ex-junior).

O objectivo do Alcanenense é fazer o mesmo do ano passado, ou seja, garantir a manutenção já na primeira fase do campeonato.

E isso não parece muito difícil

acontecer, uma vez que o plantel ao dispor do treinador/presiden-te José Torcato aparenta ter uma maior capacidade do que na épo-ca transacta, devido à dezena de

reforços recrutados em equipas de escalões superiores, alguns prove-nientes directamente do Brasil.

O treinador concorda que esta Divisão Principal é muito exigente

para todos os clubes e por isso, em nenhum jogo se poderá adivinhar o vencedor.

A conquista da Supertaça no pri-meiro jogo oficial da época espelha

bem a qualidade do plantel e de-monstra que, mais do que garantir a manutenção, há que contar com os alcanenenses na luta pelo re-gresso às provas sob a égide da FPF.

Presidente/TreinadorJosé Torcato

DirectorSérgio Cadima

Garantir a permanência

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ESPECIAL FUTEBOL 09/10| RANKING

RANKING DOS CLUBES DO DISTRITO EM CAMPEONATOS NACIONAIS(Presenças entre 1938/39 e 2009/2010)

CLUBES 1ª DIV. L. HONRA 2º DIV. 3ª DIV. TOTAL1 C.D. TORRES NOVAS - - 24 27 512 U. TOMAR 3 - 16 17 363 U. D. SANTARÉM * - - 13 19 324 U. ALMEIRIM - - 4 26 305 C.D. FÁTIMA - 2 11 13 266 A. C. ALCANENENSE - - 4 20 247 G. D. FERROVIÁRIOS - - 10 13 238 U.D. RIO MAIOR ** - - 7 15 229 S.L. CARTAXO - - 3 19 2210 G.D. BENAVENTE - - 1 18 1911 TRAMAGAL S.U. - - 8 10 1812 G.D. O CORUCHENSE - - 5 13 1813 G.D. SAMORA CORREIA - - 3 14 1714 G.D. MATRENA - - 4 7 1115 C.D. ALFERRAREDE - - - 11 1116 C.A. RIACHENSE - - - 11 1117 A.D. FAZENDENSE - - - 10 1018 C.D. AMIENSE - - - 7 719 C.D. MARINHAIS - - - 5 520 ABRANTES F. C. - - 4 1 521 MONSANTO - - 1 4 522 ACAD. SANTARÉM - - 4 - 423 ROSSIENSE - - 2 2 424 SPORTING TOMAR - - 2 - 225 U.F. ENTRONCAMENTO - - 1 - 126 C.D. OS ÁGUIAS ALPIARÇA - - - 1 127 VASCO DA GAMA - - - 1 128 OURIQUENSE - - - 1 1

* Inclui sete participações na 3ª divisão do S.G.S. “Os Leões” de Santarém, que juntamente com Operário viriam a dar origem ao U. D. Santarém. ** Inclui uma participação na 2ª divisão (1945/146) do C. F. “Os Mineiros” de Rio Maior, clube que esteve na origem do U. D. R.io Maior.

Os clubes mais vitoriosos do distrito

1976/77 Amiense1977/78 Não se disputou1978/79 U. Santarém1979/80 Riachense1980/81 Tramagal1981/82 Tramagal1982/83 Samora Correia1983/84 Cartaxo1984/85 Ág. Alpiarça

1985/86 Sardoal1986/87 Ág. Alpiarça1987/88 Pego1988/89 Vasco da Gama1989/90 Ferreira do Zêzere1990/91 Benavente1991/92 Alferrarede1992/93 Alferrarede1993/94 Samora Correia

1994/95 Tramagal1995/96 Coruchense1996/97 Coruchense1997/98 Ferroviários1998/99 Azinhaga1999/00 Rio Maior2000/01 Cartaxo2001/02 Rio Maior2002/03 Abrantes

2003/04 Monsanto2004/05 Amiense2005/06 Fazendense2006/07 Ouriquense2007/08 Mação2008/09 Riachense

1924/25 SGS Os Leões 1925/26 SGS Os Leões 1926/27 SGS Os Leões 1927/28 Torres Novas FC1929/30 SGU Operária1930/31 SGU Operária1931/32 SGU Operária1932/33 SGU Operária1933/34 SGS Os Leões1934/35 SGU Operária1935/36 SGU Operária 1936/37 Ac. Santarém 1937/38 Ac. Santarém1938/39 Ac. Santarém1947/48 Rossiense1948/49 Rossiense1949/50 Torres Novas1950/51 Ferroviários1951/52 Ferroviários

1952/53 SGS Os Leões1953/54 Torres Novas1954/55 Torres Novas1955/56 Torres Novas1956/57 Torres Novas1957/58 Torres Novas1958/59 Torres Novas1959/60 Tramagal 1960/61 Tramagal 1961/62 Tramagal 1962/63 Tramagal 1963/64 Tramagal 1964/65 U. Tomar1965/66 Tramagal 1966/67 Tramagal 1967/68 Ferroviários1968/69 Alcanenense1969/70 Alferrarede1970/71 Amiense

1971/72 Cartaxo1972/73 Alferrarede1973/74 Alcanenense1974/75 Benavente1975/76 Matrena1976/77 Amiense1977/78 Rio Maior1978/79 Coruchese1979/80 Alferrarade1980/81 U. Almeirim1981/82 Marinhais1982/83 Samora Correia1983/84 Fátima1984/85 Ág. Alpiarça1985/86 Cartaxo1986/87 Marinhais1987/88 U. Tomar1988/89 Torres Novas1989/90 Marinhais

1990/91 Benavente1991/92 Rio Maior1992/93 U. Almeirim1993/94 Samora Correia1994/95 Alcanenense1995/95 Fazendense1996/97 Samora Correia1997/98 U. Tomar1998/99 Ferroviários1999/00 U. Almeirim2000/01 Riachense2001/02 Rio Maior2002/03 Abrantes2003/04 Monsanto2004/05 Ouriquense2005/06 Cartaxo2006/07 Fazendense2007/08 Torres Novas2008/09 Riachense

CAMPEÕES DISTRITAIS DA 1ª DIVISÃO

VENCEDORES DA TAÇA RIBATEJO

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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desporto

Fátima perde em casa e cai na tabelaLiga de Honra

Monsanto recebeBenfica em euforia

A Fátima-Beira-Mar: apesar de jogar a favor do vento, o ataque do Fátima foi sempre travado de forma eficaz

And

ré L

opes

Foi um jogo sôfrego para Rui Vitória e os seus pupilos.

Wang Gang e Bruno Severino marcaram para o Beira-Mar logo na pri-meira parte e, ao longo da segunda metade, a equi-pa fatimense tudo fez para contrariar a desvantagem. Nuno Sousa desperdiçou

um golo quando estava completamente isolado, mas foi ele quem acabou por marcar o tento de hon-ra, também sozinho em frente ao guardião.

No últimos vinte mi-nutos, Samuel deu lugar a Miguel Neves, passando o Fátima a jogar com apenas três defesas. Sucederam-

se os inúmeros ataques, concluídos sempre por remates inconsequentes, fazendo crer aos adeptos que se lutava contra o des-tino. Se fossem as estatísti-cas a mandar, os três pon-tos pertenceriam à equipa da casa, que durante toda a segunda parte exerceu uma pressão sufocante.

O que é certo é que o Fá-tima se afundou um pou-co mais na tabela, apesar de isso não ser grave, pois ainda agora começou a fes-ta. Amanhã o Fátima vai a Barcelos defrontar o Gil Vicente que, após a vitória por três a zero sobre o Por-timonense, se colocou no poleiro da Liga Vitalis.

Classificação

JOG

OS

VIT

ÓR

IAS

EM

PATA

DO

S

DE

RR

OTA

S

GO

LOS

PO

NT

OS

1. U. Serra 2 1 1 0 5-2 42. Marinhense 2 1 1 0 3-1 43. Tourizense 2 1 1 0 4-3 44. Esmoriz 2 1 1 0 3-2 45. Praiense 2 1 1 0 2-1 46. Mafra 2 1 1 0 1-0 47. Eléctrico 2 1 0 1 2-1 38. Arouca 2 1 0 1 1-1 39. Operário 2 1 0 1 1-1 310. Sertanense 2 1 0 1 1-1 311. Tondela 2 1 0 1 1-1 312. Pampilhosa 2 0 1 1 2-3 113. Vit. Pico 2 0 1 1 1-2 114. Monsanto 2 0 1 1 1-3 115. Oliv. Bairro 2 0 1 1 0-2 116. Ac. Viseu 2 0 0 2 3-7 0

2ª NACIONAL - SÉRIE CENTROZ2ª jornada Marinhense 2 Oliv. Bairro 0

Ac.Viseu 2 Tourizense 3

Pampilhosa 1 U.Serra 1

Monsanto 1 Esmoriz 1

Praiense 1 Eléctrico 0

Arouca 1 Vit. Pico 0

Operário 1 Tondela 0

Mafra 1 Sertanense 0

3ª jornada (26 Setembro) Marinhense Ac.Viseu

Tourizense Pampilhosa

U.Serra Monsanto

Esmoriz Praiense

Eléctrico Arouca

Vit.Pico Operário

Tondela Mafra

Oliv. Bairro Sertanense

Classificação

JOG

OS

VIT

ÓR

IAS

EM

PATA

DO

S

DE

RR

OTA

S

GO

LOS

PO

NT

OS

1. Gil Vicente 4 3 0 1 9-2 92. Feirense 4 3 0 1 8-1 93. Oliveirense 4 2 2 0 4-2 84. Santa Clara 4 2 1 1 6-5 75. Portimonense 4 2 1 1 6-6 76. Desp. Aves 4 1 3 0 7-6 67. Beira-Mar 4 2 0 2 4-4 68. Sp. Covilhã 4 2 0 2 6-7 69. Freamunde 4 1 2 1 5-5 510. Varzim 4 1 2 1 2-5 511. Trofense 4 1 1 2 6-7 412. Fátima 4 1 1 2 4-5 413. Carregado 4 1 1 2 3-6 414. Chaves 4 0 2 2 3-5 215. Penafiel 4 0 2 2 6-9 216. Estoril 4 0 2 2 3-7 2

LIGA DE HONRAZ4ª jornada Sp. Covilhã 3 Estoril 1

Feirense 3 Trofense 0

Varzim 1 Chaves 0

Portimonense 0 Gil Vicente 3

Oliveirense 2 Freamunde 1

Carregado 1 Santa Clara 2

Desp. Aves 3 Penafiel 2

Fátima 1 Beira-Mar 2

5ª jornada (26 Setembro) Santa Clara Feirense

Chaves Estoril

Trofense Portimonense

Freamunde Varzim

Gil Vicente Fátima

Penafiel Sp. Covilhã

Carregado Desp. Aves

BeiraMar Oliveirense

Foram sorteadas as séries da Primeira Fase da Taça Ribatejo, cuja primeira jor-nada de um campeonato de quatro equipas a uma só volta, se realiza no dia 4 de Outubro. As equipas fica-ram assim divididas:

Série 1 : Alcanenen-se, Cercal, Ouriense e Caxarias; Série2: Ria-chense, Torres Novas, As-sentis e Goleganense; Sé-rie 3: Alferrarede, Pego, Tramagal e Mouriscas; Série 4: Amiense, Moçar-

riense, Mindense e Per-nes; Série 5: Ouriquen-se, Caixeiros, Rio Maior e Pontével; Série 6: Fazen-dense, Coruchense, Bar-rosense e Benavente; Sé-rie 7: U.Tomar, Ferreira do Zêzere, Ferroviário e

Linhaceira; Série 8: Ma-ção, Sardoal, Meiavien-se e Atalaiense; Série 9: U.Almeirim, Chamusca, Marinhais e Glória, Série 10: Cartaxo, Samora Cor-reira, Salvaterrense e Por-to Alto.

Não podia ter calha-do melhor resultado ao Monsanto no sorteio da 3ª eliminatória da Taça de Portugal. “Estamos todos eufóricos em Monsanto, por mim o jogo realizava-se na nossa freguesia”, confes-sou Orlando Filipe, dirigen-te do clube da aldeia com 1200 habitantes do conce-lho de Alcanena. Acrescen-tou ainda que “é um orgu-lho para a nossa instituição trazer o glorioso para fazer cá a festa do desporto, ainda que seja em casa empresta-da. Depois de 30 anos a ves-tir a camisola do Monsanto, estou satisfeito”.

Por restrição ao seu Cam-po do Pião, o Monsanto tem jogado no Municipal de Al-canena mas, na altura do fe-cho de edição, ainda não era certo o local desta elimina-tória, uma vez que se o jogo for nocturno, terá que ser disputado em Torres No-vas devido às condições de iluminação.

O sorteio ditou que tanto o Fátima como o Monsanto joguem a 3ª eliminatória em casa. Por sua vez, o Fátima recebe o Vila Meã, clube do distrito do Porto que milita na 3ª Divisão Nacional. Os jogos disputam-se no dia 18 de Outubro.

Taça de Portugal

Séries da Taça Ribatejo já estão definidas

Monsanto empata em casa

2ª Nacional - Série Centro

A equipa de Luis Alves empatou com o Esmoriz no regresso ao campeona-to depois de duas semanas de intervalo. Na segunda jornada do campeonato o Monsanto bateu-se taco a taco com a organizada equi-pa de Esmoriz.

O golo de Carlitos apare-ceu ainda na primeira me-tade quando o jogo parecia estar controlado. No entan-to, o Esmoriz empatou na segunda parte e, primeira

vez esta época, viu-se um Monsanto com algumas dificuldades em demons-trar superioridade clara em casa. O resultado final é jus-to e mantém a equipa riba-tejana no fundo da tabela.

Amanhã, o Monsanto não vai muito longe, pois joga em Santa Catarina da Ser-ra, contra o União local. A equipa do distrito de Leiria empatou com o Pampilhosa e segue no comando da ta-bela.

A Monsanto-Esmoriz: Carlitos marcou este bonito golo, mas não chegou para a vitória

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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DESPORTO | MODALIDADES

Para quem ainda tinha dúvidas, a terceira jornada veio confirmar o forte equilíbrio do campeonato. Desta vez houve menos golos, jogos renhidos e várias vitórias resolvidas por uma unha negra.

Apenas o Almeirim continua ima-culado, atingindo o pleno de vitórias. Segue por isso no comando da tabe-la, depois de voltar a desenhar um marcador alargado. Venceu os seus vizinhos de Fazendas e atingiu uma média de três golos por jogo. Já a car-reira do Fazendense está a ser pro-porcionalmente inversa à do Almei-rim: tem três derrotas e nove golos sofridos. O treinador Afonso Alves bem avisou, no início do campeona-to, que a sua equipa estava desfalca-da. Um resultado inesperado veio de Amiais de Baixo, onde o Pego arran-cou um nulo. Os pegachos já tinham dado um sinal positivo no empate em casa ante o Riachense, reforça-do esta semana na partida atribula-da com o candidato Amiense, onde houve admoestações para dar e ven-der. O Riachense aproveitou para se colar ao segundo lugar, após sair por cima do jogo com o U. Tomar, que assim perdeu pela primeira vez. Diz quem viu, que foi uma vitória ar-rancada a ferros ao cair do pano, de-pois de um jogo muito aguerrido de ambas as partes. Também em Alca-nena os três pontos estiveram incer-tos até às últimas. O Mação esteve a vencer, mas os da casa lá consegui-ram empatar. Já passava do tempo re-gulamentar quando o Alcanenense marcou o tento da vitória. O Mação merecia um ponto, mas ainda não foi desta. Os dragões de Alferrarede

ainda não atinaram com este campe-onato, mas o Cartaxo voltou a provar que é um dos candidatos principais. O Torres Novas obteve a segunda vitória consecutiva. Em Vila Chã de Ourique também houve um jogo di-fícil de resolver, mas os amarelos de-ram a volta ao resultado.

A próxima jornada disputa-se já amanhã, uma vez que no domingo o país vai a votos. Apenas o Carta-xo-Riachense foi antecipado para hoje, sexta-feira às 21 horas. Este jogo

promete, certamente dará um serão bem passado a quem se deslocar ao Municipal. De resto, destaque para o Almeirim que, imbatível, vai ao pela-do do Pego, o bom resistente.

Um dos objectivos do Tomar é vencer todos os jogos em casa. Ama-nhã recebe o Amiense, vamos ver no que dá. O Torres Novas, que ain-da não teve um jogo pacífico, rece-be o Alferrarede. O Mação recebe o Ouriquense e o Alcanenense vai a Fazendas.

Águias de Alpiarça suspende futebol

Finalmente acaba a pré-época e stá tudo a postos para a jornada inaugural da Divisão Secundária.

O calendário de ama-nhã contempla os seguin-tes jogos: Série A: Sal-vaterrense-Porto Alto, Benavente-Coruchen-se, Pontével-Barrosense

e Samora Correia-Glória; Série B: Ferroviários-Ata-laiense, Rio Maior-Moçar-riense, Goleganense-Emp.Comércio e Pernes-Cha-musca; Série C: Sardoal-Caxarias, Mindense-Li-nhaceira, Ouriense-Cercal, Assentis-Tramagal, Mou-riscas-Ferreira do Zêzere.

Classificação

JOG

OS

VIT

ÓR

IAS

EM

PATA

DO

S

DE

RR

OTA

S

GO

LOS

PO

NT

OS

1. U. Almeirim 3 3 0 0 9-3 92. Amiense 3 2 1 0 6-1 73. Atl. Riachense 3 2 1 0 5-1 74. Cartaxo 3 2 0 1 5-2 65. Alcanenense 3 2 0 1 4-3 66. U. Tomar 3 2 0 1 4-3 67. Torres Novas 3 2 0 1 5-6 68. Ouriquense 3 1 0 2 4-5 39. Pego 3 0 2 1 0-2 210. Alferrarede 3 0 0 3 3-7 011. Fazendense 3 0 0 3 3-9 012. Mação 3 0 0 3 2-8 0

DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPAL - PRIMEIRA FASE

3ª jornada Ouriquense 1 Torres Novas 2

Alcanenense 2 Mação 1

U.Almeirim 3 Fazendense 1

Amiense 0 Pego 0

Riachense 1 U.Tomar 0

Alferrarede 0 Cartaxo 2

4ª jornada (26 Setembro) Torres Novas Alferrarede

Mação Ouriquense

Fazendense Alcanenense

Pego U.Almeirim

U.Tomar Amiense

Cartaxo Riachense

União de Almeirim isolada na frenteCampeonato Distrital - Divisão Principal

A Riachense-U.Tomar: O jogo entre duas das melhores equipas do dis-trital esteve perto de terminar em empate

Com um total de 94 pon-tos, a equipa do C.C.D. “O Alvitejo”, de Vale de Figuei-ra, Santarém, classificou-se em 3º lugar na 30ª edi-ção dos 15 quilómetros de Benavente, prova que se disputou no passado do-mingo com a presença de 318 atletas em representa-ção de 68 equipas. Colecti-vamente, esta prova foi ga-nha pela equipa da casa, o Clube União Artística Be-naventense (CUAB), com 23 pontos, seguida pelos Águias Unidas, com 76. A

nível individual, a corrida masculina foi inteiramen-te dominada por Luís Fei-teira, que acabou por espe-rar por Nuno Pereira e ofe-recer a vitória ao atleta da casa, a exemplo do que já tinha feito o ano passado, quando esperou por José Santos, também do CUAB. Na prova feminina, venceu Ana Vieira, que deixou Ana Margarida, do Alvitejo, na segunda posição a uns es-cassos 47 segundos, e a na-bantina Carolina Feliz no último lugar do pódio.

Atletismo

Alvitejo sobe ao pódioem Benavente Três atletas da Associa-

ção Desportiva de Salva-terra de Magos (ADSM) obtiveram uma excelente prestação na “Loulé Cup 2009”, uma prova interna-cional de trampolins que se realizou naquela cida-de algarvia no passado fim-de-semana. Destaque para a prestação individual de Rafael Holzheimer, que, no escalão 13-14 anos, con-quistou a medalha de ouro no trampolim individual, e duas medalhas de bronze, no duplo mini trampolim e trampolim sincronizado.

Amadeu Neves, no esca-lão Open Masculinos, foi segundo classificado em trampolim individual, e Ana Freitas, com apenas 11 anos, trouxe a medalha de bronze no trampolim sin-cronizado, no escalão “un-der 13”. A ADSM fez-se re-presentar nesta prova com seis ginastas que irão repre-sentar Portugal no campe-onato do mundo de tram-polins e competição mun-dial por idades (CIGI), que vai decorrer em São Peter-sburgo, na Rússia, de 7 a 22 de Novembro.

Prova internacional de trampolins

Ginastas de Salvaterra brilham no Algarve

A direcção do Clube Desportivo “Os Águias” decidiu não formar equipa para participar no campe-onato distrital de futebol sénior. Segundo o recém-eleito presidente Henrique Santana, existem proble-mas de ordem financeira que se devem sanear an-tes de regressar à compe-tição. O dirigente diz que

teve influência na decisão o facto de não haver um pa-trocinador ajude a suportar as despesas. Entretanto, os Águias voltam-se para o fu-tebol de formação, activan-do todos os escalões, nome-adamente uma equipa de juniores, que faltava no clu-be. A aposta nas camadas jovens é a principal bandei-ra da nova direcção.

Divisão secundária vai começar

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MODALIDADES | DESPORTO

Patrono das competições futebolísticas

Albino Maria dá nome a campeonato de futebol do Inatel

A Associação dos Bom-beiros Voluntários de Per-nes vai realizar um conjun-to de provas de atletismo e uma caminhada temática, denominadas “1ª Prova da Solidariedade”, no sába-do, dia 26, numa iniciativa que contará com a presença dos atletas Aurora Cunha e António Leitão. As inscri-ções são gratuitas e estão abertas a toda a população, podendo os participantes “estender a mão” aos mais carenciadas através de uma oferta que pode traduzir-se

em bens alimentares, vestu-ário, brinquedos, artigos es-colares ou outros objectos, desde que em bom estado. As provas desportivas, que contam com o apoio da sec-ção de desporto e do grupo de dadores de sangue da as-sociação dos bombeiros, e do C.C.D. “O Alvitejo”, de Vale de Figueira, começam às 14h30, divididas em pro-vas de 500 metros, um qui-lómetro e 8,5 quilómetros. A caminhada da solidarie-dade tem um percurso de três quilómetros.

Atletismo

Bombeiros organizamprova da solidariedade O internacional portu-

guês Gonçalo Alves este-ve em Abrantes no pas-sado dia 16 de Setembro, tendo visitado três esco-las durante a primeira ac-ção de promoção da “Aca-demia de Futsal Gonçalo Alves – Pedro Costa”, que é parceira do Clube Des-portivo “Os Patos” na di-vulgação da modalidade na zona norte do distrito. Esta academia é uma esco-la de futsal para crianças de ambos os sexos, desde os 4 aos 10 anos de idade. Com mais de uma deze-

na de academias a funcio-nar em todo o país, este projecto que tem como mentores dois dos mais conceituados futsalistas portugueses, que vestem actualmente a camisola do

Benfica e são presença as-sídua na Selecção Nacio-nal. Em Abrantes, cabe aos Patos o desenvolvimento prático da iniciativa, sob a responsabilidade técni-ca do professor Nuno Gil.

Os treinos decorrem às quintas-feiras, às 17h30, e aos sábados, às 10 horas, no Pavilhão do Pego. O pro-jecto prevê a realização de jogos entre todas as acade-mias do país.

Em parceria com os internacionais Gonçalo Alves e Pedro Costa

“Os Patos” dinamizam academia de futsal

ATLÉTICO DE PERNES APRESENTA EQUIPAS

O Atlético Clube de Per-nes (ACP) vai apresentar publicamente os jogado-res e responsáveis técni-cos das suas equipas de futebol no sábado, a par-tir das 21h30, no Largo do Rossio. Antes da apresen-tação, o clube vai oferecer a toda a população uma vitela assada no espeto, a partir das 20 horas, que se segue ao lançamento do site oficial do ACP – www.acpernes.pt – que se reali-za às 19 horas, na sede da colectividade. Às 17 hor-tas, o campo do Livramen-to recebe a primeira jorna-da do campeonato da divi-são secundária da AFS.

RIBATEJANAS ENTRE AS 10 PRIMEIRAS

Ao terminar na 6ª po-sição, Susana Feitor foi a atleta portuguesa melhor classificada na última pro-va do Grande Prémio de Marcha da IAAF, que se realizou em Saransk, na Rússia, no sábado, 19. Vera Santos e Inês Henriques terminaram a prova nos 7º e 8º lugares, respecti-vamente.

O vencedor do próximo campeonato de futebol do Inatel de Santarém vai receber o troféu profes-sor Albino Maria. Esta foi a forma encontrada pela agência de Santarém “para homenagear uma figura ímpar da história do des-porto distrital e nacional”, conforme salientou o pre-sidente da delegação, An-tónio Rola, durante a con-ferência de imprensa que serviu também para dar conta das alterações que as provas desportivas vão sofrer já esta época. “Sin-to-me muito honrado com esta distinção, que tem um especial sabor porque de-diquei seis anos ao Inatel, quando ainda era um ins-tituto público”, afirmou o novo patrono das competi-ções futebolísticas do Ina-tel. “Foi uma experiência bastante enriquecedora,

que me deu bagagem para enfrentar projectos como o Complexo Desportivo do Jamor e o trabalho que te-nho desenvolvido na Câ-mara de Rio Maior”, acres-centou.

A agência de Santarém designou também patro-nos para as taças de disci-plina, que passa a designar-se troféu Manuel Abreu, e para a distinção para o me-

lhor marcador, passando a designar-se troféu José Gameiro. O formato dos campeonatos também vai sofrer várias alterações; os 63 clubes inscritos para esta época vão ser nova-mente divididos em séries de 10 ou 11 equipas, jogando entre si a uma volta, até De-zembro. Serão apurados os 5 ou 6 primeiros para cons-tituir a série 1, ao passo que

os não apurados vão dispu-tar a série 2, com os jogos a começarem em Janeiro. A equipa campeã distrital e os clubes que vão repre-sentar o distrito nos nacio-nais apuram-se a partir da série 1, com a garantia de que a grande final distri-tal – em que será entregue o primeiro troféu profes-sor Albino Maria – conti-nuará a realizar-se no dia

1 de Maio.Refira-se ainda que os

jogos vão passar a ter 80 minutos. “Todas estas al-terações vão dar uma ma-triz diferente daquilo que tem sido o nosso futebol”, defendeu António Rola, prevendo uma mudança pacífica porque “as modi-ficações vão encontro da-quilo que são as aspirações dos clubes”.

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negócios

A Nersant, em parceria com a AICEP, promove-ram em Santarém, uma sessão de apresentação do mercado da Arábia Sau-dita. Segundo explicou o responsável da AICEP, Calos Julião, o mercado saudita apresenta carac-terísticas que podem ser exploradas pelas empre-sas portuguesas, em espe-cial na área das pedras e dos materiais de constru-ção. A pedra portuguesa goza de boa imagem neste país e foi mesmo escolhi-da para revestir a fachada de um dos maiores centros comerciais da capital sau-dita, Riade.

Portugal continua a ter uma balança deficitária com o mercado saudita, importando mais do que exporta. Ainda assim, Carlos Julião referiu que o mercado da Arábia Sau-dita está em grande cres-cimento, tem uma popu-lação “jovem e consumis-ta” e que importa cerca de 80% de produtos para a satisfação das suas neces-sidades alimentares e de consumo privado. Os cen-

tros comerciais sauditas são aliás um dos sectores em maior fase de cresci-mento no país e, a maioria, têm já representações das maiores marcas interna-cionais de comércio e ser-viços. O país já faz parte da Organização Mundial de Comércio e está a traba-lhar para eliminar os obs-táculos à entrada de em-presas estrangeiras.

Ainda assim, Carlos Ju-lião recordou que a Arábia Saudita é um país conser-vador e que para uma em-presa estrangeira entrar só através de uma parceria com um agente local. Às mulheres a entrada é mais difícil porque só podem ir

ao país acompanhadas de uma familiar homem ou de um parceiro local que seja também homem. Exis-tem dificuldades também ao nível da pesquisa de in-formação sobre empresas sauditas interessadas em fazer negócio. Uma das sugestões deixadas pela AICEP é que se pesqui-sem em sites de meios de comunicação sauditas ou que se faça uma aproxima-ção junto das embaixadas ou câmaras de comércio. Apostar na participação em feiras internacionais e, sobretudo em feiras na Arábia Saudita, também é uma recomendação da AICEP. “O melhor mes-

mo é estabelecer relações pessoais com empresários sauditas”, remata Carlos Julião. O responsável da AICEP sugere ainda que as empresas portugue-sas apostem sobretudo no “design e na qualidade ele-vada dos produtos”, duas características que os sau-ditas muito apreciam. Isto porque as empresas lusas têm que concorrer com outras empresas interna-cionais oriundas de mer-cados com a Alemanha, Itália, França, Espanha e Turquia. Sem esquecer a concorrência dos países que praticam mais baixos preços, como são os casos da China e da Índia.

Arábia Saudita à vista para empresas da regiãoNersant promove∑Sectores da pedra e da construção civil com boas perspectivas

A Carlos Julião da AICEP explicou vantagens e desvantagens deste mercado

O Instituto Politécnico de Tomar (IPT) foi aprovado como entidade qualificada para receber Vales I&DT (Investigação & Desenvol-vimento Tecnológico) e Va-les Inovação, no âmbito da candidatura submetida ao QREN – “Qualificação de entidades do Sistema Cien-tífico e Técnico Nacional”. Os Vales I&DT e Vale Ino-vação são sistemas de in-centivo do QREN – Qua-dro Estratégico de Refe-rência Nacional, no âmbito do Programa Operacional Factores de Competitivida-de. Estes vales são conce-didos a PME’s para aquisi-ção de serviços de I&DT ou serviços de consultoria e de apoio à inovação para resposta a necessidades es-pecíficas das empresas e a entidades do Sistema Cien-tífico e Tecnológico (SCT) qualificadas para o efeito, através da atribuição de um crédito junto destes Orga-nismos.

O projecto tem a duração de um ano e corresponde a uma despesa elegível míni-ma de 5 mil euros e máxima de 25 mil euros. O incenti-vo assume a natureza de in-centivo não reembolsável, com uma taxa máxima de incentivo de 75%. As can-didaturas para as empresas estão abertas desde 15 de Se-tembro até 13 de Outubro.

O Politécnico de Tomar acolhe também esta sexta-feira, a Noite dos Investiga-dores, uma iniciativa da Co-missão Europeia e que vai trazer entre as 10h e as 24h um conjunto de actividades destinadas a “desmistificar as dúvidas ligadas à ciência e às práticas dos investiga-dores da área.”

Animação, pedagogia e interacção são os ingre-dientes-chave desta “fes-ta científica” que contará com actividades relaciona-das com a arqueologia su-baquática, as suas técnicas e metodologias.

IPT qualificado para consultadoria e apoio à inovação

A Nersant está a prepa-rar mais uma missão em-presarial aos mercados da Tunísia e Líbia, e que se re-alizará de 29 de Outubro a 5 de Novembro deste ano. Esta missão surge no segui-mento da missão empresa-rial realizada à Tunísia em Novembro do ano passa-do e que permitiu a identi-ficação de oportunidades de negócios para o merca-do empresarial da região. O mercado líbio tem registado um crescimento nas rela-ções comerciais portugue-sas e é o país africano com a economia mais aberta ao exterior. O crescimento do PIB, de 6,3% em 2007, tem sido suportado pelo cresci-mento das exportações, no-meadamente para os países

da União Europeia. A Fran-ça, Itália e Alemanha ocu-pam os principais lugares no volume de importações para este país mas, em 2007, as exportações de Portugal para a Tunísia duplicaram, sobretudo nas áreas do ves-tuário, matérias têxteis, má-quinas e aparelhos como os principais produtos expor-tados.

A Líbia apresenta-se tam-bém como um dos merca-dos mais atractivos para as empresas portuguesas, uma vez que tem registado um crescimento económi-co de cerca de 8 % ao ano, sendo o valor das importa-ções de 23,5 mil milhões de dólares (que registaram um aumento de 107 por cento, entre 2003 e 2007).

Nersant prepara missão empresarial à Tunísia e Líbia

∑ Carlos Julião falou ainda dos programas de capacitação que a AICEP está a desenvolver junto das empresas portuguesas para dar a conhecer os mercados internacionais. Um deles, e um dos mais apetecidos na actualidade para as empresas portugue-sas, é o mercado angolano. Carlos Julião explicou que “Angola é mais do que Luanda” e que os empresários devem começar a apostar em províncias angolanas como as zonas de Huambo, Benguela e Huíla, zonas já bem servidas de vias de comunicação e com um grau de expansão ainda inferior ao de Luanda. “Em Angola existem alguma autonomia dos governadores das pro-víncias e eles podem tomar decisões de aprovar investimentos até 5 milhões de euros”, acrescentou Carlos Julião.

“Angola é mais do que Luanda”

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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

PAULO NIZA DINAMIZA LINHA DE APOIO A DESEMPREGADOS

O empresário Pau-lo Niza, gestor de um centro de negócios em nome próprio em Almei-rim mas com expansão nacional, está a dinami-zar uma linha de crédito para desempregados que queiram iniciar o seu negócio ou empresa. O Centro de Negócios Pau-lo Niza disponibiliza, no âmbito da parceria que tem com várias institui-ções bancárias, uma li-nha de crédito até 15 mil euros com apoio do es-tado. Além disso, este centro de empresas tem ainda ao dispôr dos clientes uma equipa de especialistas em gestão, fiscalidade, contabilia-de, marketing e direito para que num só lugar os interessados possam ter todo o apoio na con-cepção, criação e desen-volvimento da activida-de empresarial dos que aderirem a esta medida.

Jumbo promove melhores vinhosParceria ∑ Grupo Auchan e Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados levam vinhos aos hipermercados

O Grupo Auchan, pro-p r i e t á r i o s d a s l oj a s Jumbo e Pão de Açúcar, apresentou em Santarém a Feira de Vinhos de 2009, que vai decorrer nestas duas superfícies comer-ciais entre 21 de Setembro e 1 de Outubro. Nesta feira, vão estar presentes várias marcas nacionais de vi-nho, com destaque para os vinhos que foram premia-dos este ano no Concurso Nacional de Vinhos Engar-rafados, realizado com or-ganização do Cnema.

Em paralelo com esta feira vão decorrer ac-ções de promoção nos hipermercados com os produtores a mostrarem os seus próprios produtos.

A parceria entre o Con-curso Nacional de Vinhos e o Grupo Auchan já de-corre há algum tempo, ten-do o grupo estado presen-

te no Festival Nacional de Vinhos e tendo sido um apoiante da promoção dos vinhos premiados.

Vasco Guerreiro, respon-sável pela área dos vinhos no Grupo Auchan, salienta que os vinhos portugueses

representam mais de 98% das vendas de vinho desta cadeia de lojas e que os re-sultados dos últimos meses têm sido “muito positivos”. “Em 2008, vendemos cer-ca de 6,7 milhões de litros o que representa um cres-

cimento de 10,5% relativa-mente ao ano anterior. Este ano, em Agosto, já vende-mos cerca de 4,5 milhões de litros, o que representa um crescimento de 6,5% face ao ano passado”, refe-riu o responsável.

Quanto aos vinhos riba-tejanos, a região vitiviní-cola pesa cerca de 5% nas vendas do grupo e Vasco Guerreiro considera que esta região será aquela que terá “maior crescimento nos próximos meses”.

A A prova de vinhos juntoui dezenas de clientes e produtores de vinho associados do Grupo Auchan

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“Raspa de Tacho” em AbrantesUma noite de choro e samba instrumental com músicos brasileiros e portugueses, que têm em comum a paixão pelos sons do Brasil. Um espectáculo a não perder no bar do Cine-teatro S. Pedro, dia 25 de Setembro, às 21h30.

roteiro cinemas ∑SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220Castello Lopes 1ABC da SeduçãoComédia Romântica(M12) - Sessões às 15h30, 18h10, Também às 12h50 de sábado e domingo.

Assalto ao metro 123Drama (M12) - Filme com Denzel Washington. Sessões

às 21h20. Também às 12h50 de sexta e sábado.

Castello Lopes 2Up - AltamenteComédia/Animação (M4) - Sessões às 15h50. sábado e domingo às 13h30. PassageirosThriller (M12) -Um fi lme com Anne Hathaway e Patrick Wil-son. Ver destaque em cima.

Sessões às 19h00 e às 21h20. Sexta e sábado às 00h00.

Castello Lopes 3Distrito 9Ficção Científi ca (M12) - Ver destaque em cima. Sessões às 15h40, 18h20, 21h30. Sexta e sábado às 00h10.

Castello Lopes 4A esperança está onde menos se espera

Drama (M12) - Filme de Joaquim Leitão, que conta a reviravolta da vida de uma familia abastada. Sessões às 12h50, 15h50, 18h40, 21h35. Sexta e sábado às 00h20

Castello Lopes 5Sacanas sem leiDrama/Guerra (M16) -O fi l-me que marca o regresso de Quentin Tarantino ao cinema com um fi lme durante a II

Grande Guerra. Sessões às 15h35, 18h30 e 21h25. Sexta e sábado às 00h20.

Castello Lopes 6Pânico em HollywoodComédia (M12) - Um fi lme com Robert de Niro num dra-ma maliciosamente divertido, escrito por Art Linson, sobre os bastidores do negócio ci-nematográfi co. Sessões às 16h00, 18h50 e 21h50. Sexta e

sábado às 00h30.

CARTAXOCentro Cultural CartaxoInimigos PúblicosDrama (M16)- Um fi lme com Johnny Depp e Billy Crudup. Sessões às 21h30 de sexta e sábado, Domingo às 15h30 e às 21h30

TORRES NOVASTorreShopping

Bienal de Teatro e Circo volta a Santarém

O mestre da comédia e do riso, conhecido mun-dialmente, chega ao Te-atro Virgínia, em estreia absoluta em portugal. Mi-chel Lauzière junta numa só personagem um inven-tor, um acrobata, um co-mediante e um músico. Tudo isto, com um espe-cial fato de cornetas, com o qual toca música clássica e temas da música popular com qualquer objecto que tenha à mão. Um espetáculo original e divertido a não perder dia 3 de Outubro, às 21h30.

Michel Lauzière estreia em Partugal

A Bienal Internacional de Teatro-Circo volta a Santarém, organizada em parceria com a Câmara Municipal e o Teatrinho de Santarém. Esta é a sétima edição da Bienal por terras ribatejanas, sendo que este ano, a cidade escalabitana serve de palco a ar-tistas oriundos da Argentina, Itália, Espanha e Portugal, realizando-se os espectácu-los no Teatro Sá da Bandeira e no renovado Jardim da República.

Com um programa renovado e inovador, a Bienal Internacional promete animar miúdos e graudos com a presença de referências mundiais da música cómica, co-médias didácticas, espectáculos de efeitos visuais, com técnicas de malabarismo de fogo e ainda peripécias de teatro.

A decorrer de 1 a 5 de Outubro, a 7ª Bienal Internacional de Teatro-Circo de San-tarém promete ser é um espaço de encontro de culturas e de artes pela diversidade da sua programação. Um evento que contribui para a criação de novos públicos, co-nhecimento de novas expressões performativas, e fruição de artes diversas na área do teatro-circo.

Coruche recebe no pró-ximo domingo, dia 27, mais uma corrida de “toi-ros”. Uma corrida que con-tará com a presença dos cavaleiros Manuel Ribeiro Telles, Marcos Bastinhas, Tiago Carreiras e João Maria Branco. E a pegar os sete toiros da ganadaria Mestre David Ribeiro Tel-

les, estarão os forcados da casa (Coruche) que assi-nalam 170 anos de existên-cia e ainda os forcados de Montemor. A corrida tem hora marcada para as 17h.

O jornal O Ribatejo ofe-rece bilhetes para este espectáculo aos leitores que contactarem para o 243309600.

Tourada em Coruche

A Minha Mary Poppins, de Bruno Schiappa, é um musical que conta a história de um actor, Nu-bro Ppaschia, que decide fazer frente a um produ-tor televisivo e reivindicar o direito conexo. Com muitas peripécias pelo meio, o final é feliz, graças às me-zinhas e ao humor de Mary Poppins, uma mulher de ví-cios que habita nos céus. Pode ser vis-to dia 25 de Setem-bro, às 21h30, no Centro cultural do Cartaxo.

Mary Poppins - um músical hilariante

culturasdestaques

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cinema

Caminhada mundial do coraçãoA ter lugar no dia 27 de setembro, em Constância, esta actividade lúdica e desportiva tenta promover hábitos saudáveis com a prática de actividade física em espaços naturais e artificiais. Uma caminhada “a favor do coração” com encontro marcado para as 10h no museu dos rios.

roteiro cinemas ∑Hannah Montana Comédia/Musical (M6)- Ses-são às 13h40, 16h10 e 18h30.

Sacanas sem lei Drama/Guerra (M16) Sessâo de sábado às 00h10

Up-Altamente! Comédia/Animação (M4) Sessões 12h40 e 15h10.

Assalto ao metro 123

Drama (M12) Sessões às 13h, 15h40, 18h20, 21h20, sexta e sábado também às 00h15.

Distrito 9Ficção Científi ca (M12) - es-treia esta semana. Sessões às 13h30, 16h00, 18h40, 21:30.

Teatro Virgínia FomeDrama (M16) - A história de um activista do IRA que ini-

cia uma grve de fome contra o tratamento dado aos pri-sioneiros. Sessão 30Set. às 21h30. O Ribatejo oferece bi-lhetes aos primeiros leitores que apresentarem esta edição na bilheteira do teatro.

CONSTÂNCIACine Teatro de ConstânciaHarry Potter e o Príncipe Misterioso

Fantasia (M12) - Voldemort está cada vez mais perigoso, tanto no «Mundo Muggle» quanto no «Mundo Mágico», e Hogwarts deixa de ser um lugar seguro. Que irá Harry Potter fazer? Sessões às 16h e às 21h30.

ABRANTESCine-teatro S.PedroHome - o mundo é a nossa casa

Drama (M12) -Um fi lme com Isabelle Huppert, Olivier Gourmet e Adélaïde Leroux.Em exibição dia 30 de setem-bro, às 21h30.

Centro Comercial MilleniumABC da SeduçãoComédia Romântica(M12) - com Abby Richter no papel de uma romântica produtora televisica à procura do sr. per-feito. Sessões às 21h30.

RIO MAIORCine-TeatroSerenata à chuva Musical (M12) - Um dos maio-res clássicos musicais de sem-pre. Conta com Gene Kelly, Donald O’Connor e Debbie Reynolds nos principais pa-péis e ainda danças e canções inesquecíveis como Singin’in the Rain, Make’em Laugh e All I Do is Dream of You.

exposições

Herman José chega ao Teatro Virgínia

CULTURAS

GolegãFotografi aA 2ª semana da fotografi a chega à Golegã com a ex-posição fotografi a no mu-seu da fotografi a. Uma mostra sobre a vulgariza-ção e banalização daimagem na era das tecno-logias. A ser vista de 1 a 3 de outubro, no auditório Eng. Ricardo Magalhães, Edifício Equuspolis.

Tomararte e imagemO Politécnico de Tomar apresenta a exposição co-lectiva 3 de antigos alunos dos cursos superiores de Artes Plásticas - Pintura e Intermédia e de Foto-grafi a. Em exposição na Galeria do Centro de Arte e Imagem do I.P.T até 1 de Novembro. AlpiarçaLezíria do Tejo “Lezíria do Tejo: Suas Gen-tes, Suas Paisagens”, é uma Exposição Itinerante que dá a conhecer os vencedoras do Concurso de Fotografi a promovido pela Comunidade Inter-municipal da Lezíria do Tejo. Em exposição no Átrio principal do edifício dos Paços do Concelho.

AbrantesEscultura “Once upon a time…” é o titulo da exposição que surge com 15 peças num tributo a todas as mulhe-res grávidas que vão ser mães. Esculturas de Ós-car Guimarães na Galeria Municipal de Arte até 2 de Outubro.

destaques

“Distrito 9 - Aqui não és bem-vindo”

Aguardado por muitos, chega-nos agora às salas de cinema, “Distrito 9”, um filme de Neill Blomkamp, com produção de Peter Jackson. Uma produção que conta com Jason Cope, Robert Hobbs, William Allen Young e Sharlto Copley nos principais papéis. Um filme que junta naves extraterrestres, um gueto problematico - Distrito 9, o maior fabricante de armas do Mundo e ainda um vírus mistério. Em estreia nas salas de cinema.

Herman José actua este sába-do, 26 de Setembro, no Teatro Virgínia. O humorista portu-gues apresenta “o homem dos sete instrumentos”, um espetá-culo que recupera a energia e vivacidade dos primeiros anos de vida artística, em palco, do também apresentador e can-tor.

“Sete instrumentos” são pelo menos os que usou durante o seu percurso artistico. Desde uma viola baixa, uma acústica, um piano eléctrico à pochette do Nelo e à gravata do José Es-teves. E quem não se lembra da cabeleira do Serafim Saudade?! Tudo isto pode ser encontrado neste espéctaculo musical hi-lariante, do homem que fez e continua a fazer rir os portu-gueses, com toda a sua boa dis-posição.

Um espectáculo a não per-der com hora maracda para as 21h30, no Teatro Virgínia.

conversas

“Santarém está de novo na moda”Artur Casaca, um jovem de Santarém, desde há muito tempo ligado às áreas da criatividade, do design e do marketing, é o grande mentor do Sca-labis Urbe Festival que vai acontecer em Santarém nos próximos dias. Cria-dor de uma revista de cul-tura urbana, que pretende reactivar em breve, Artur Casaca, explica-nos como conseguiu colocar de pé um festival moderno e que traz a Santarém no-mes grandes das áreas da música, da arte, da tecno-logia e do desporto.

Como nasceu este festival?Há muito tempo que per-cebi que existiam pesso-as de Santarém, a viver ou não na cidade, que ti-nham talento e que esta-vam a dar cartas em vá-rias áreas às quais eu tam-bém estava ligado. No ano

passado, arriscámos tra-zer a Santarém algumas dessas pessoas e fazer um festival que colocasse de novo Santarém na moda e que desse a conhecer esta magnífica cidade.

Santarém está na moda?Sem dúvida. Temos exce-lente património, é uma cidade com alma, e re-centemente a autarquia tem investido em eventos que têm projectado Santa-rém. Com a junção de vá-rias vontades, com o inte-resse demonstrado pelos próprios convidados em estar neste evento, conse-guimos tornar este projec-to viável.

Objectivos para o futuro?Queremos tentar interna-cionalizar o festival tra-zendo cá nomes estran-geiros. Queremos também melhorar todos os anos.

Artur Casaca, organizador do Scalabis Urbe

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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Santarém, capital da cultura urbanaSantarém vai ser a capital nacional

da cultura urbana a partir desta sexta-feira, dia 25 até dia 4 de Outubro. A se-gunda edição do Scalabis Urbe, um festival que junta música, exposições, workshops e tecnologias, gastronomia e desporto, vai trazer à cidade nomes grandes destas várias áreas com des-taque para o concerto do DJ Vibe, a en-cerrar o festival no dia 4 de Outubro, a partir das 23, nos claustros do CNEMA. Mas para lá da música, este festival tem vários motivos de interesses espalha-dos um pouco pelo centro histórico de Santarém. Na sexta-feira, acontece um workshop de Djing, a arte dos Dj’s, que vai ter lugar no Teatro Sá da Bandeira, a partir das 18h, com orientação do Dj Ride. Segue-se a cerimónia de abertura do festival, no Convento de S. Francis-co, com um cocktail a ser servido pelo chefe Gonçalo Sousa, um scalabitano que é sub-chefe do restaurante Eleven em Lisboa.

No sábado, as manobras radicais dos skates descem à zona do skatepark de Santarém, em frente dos bombeiros vo-luntários, com a presença dos campeão e vice-campeão nacional da modali-dade. À noite actuam no Largo do Se-minário os Xinobi, The Wannave Dj’s Brent, Artur Durand (do bar Xantarim) e Ricardo dos Stone Free.

Na segunda segue a animação com um workshop de música com Rui Miguel Abreu (do Blitz, Etic, Ant3na, Red Bull Music Academy), entre ou-tros. Ainda neste dia, às 21h30, no Tea-tro Sá da Bandeira, os Octa Push, uma banda próxima do estilo musical dos Buraka Som Sistema, dão um showca-se e concerto.

Na terça destaque para um workshop de fotografia com Ricardo Quaresma (www.ricardoquaresmavieira.com), e ainda com João Fernandes (www.joa-ofernandesphoto.com). É às 21h30 no Teatro Sá da Bandeira.

Na quarta, nova conferência, no bar Casual, às 21h30, esta subordinada ao tema da tecnologia com as presença de Hugo Almeida.

Na quinta, a banda Macacos do Chi-nês actua no Largo Serra do Pilar, e par-tir das 22h, e à mesma hora vão estar os Dj’s Glue&Mc Virgul dos Da Weasel no Largo de Marvila.

Na Sexta-feira é dia de nova confe-rência com o especialista em comuni-cação, inovação e marketing, o profes-sor Carlos Coelho, presidente do Ivi-ty Brand Corporation. É às 22h, no bar Sarja.

No domingo, dia 4, véspera de feriado, o CNEMA vai acolher um dos maiores sistemas de som do mundo, um equipa-mento de quase 500 mil euros, e que vai dar gás às actuações do DJ Vibe, do Dj Expander e de Stereogroovers. Este é o único espectáculo com entradas pagas.

Ver programa completo em www.scalabisurbe.com

vai acontecer

No Dia Mundial da Música, o Cine-Teatro São Pedro recebe o único espectáculo da digressão europeia em Portugal de Carlos Bica, um dos poucos músicos portugueses que alcançou projecção internacional, tendo-se tornado uma referência no panorama do jazz europeu. Um espectáculo no Auditório do Cine-Teatro São Pedro, no próximo dia 1 de Outubro, quinta-feira, pelas 21:30h.

Carlos Bica e Trio Azul em Abrantes

CULTURAS

Município de SantarémCÂMARA MUNICIPAL

DEPARTAMENTO DE ORDERNAMENTO E DESENVOLVIMENTODIVISÃO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

AVISOPlano de Pormenor da Zona Envolvente à Escola E.B. D.º João II - Jardim de Baixo

Torna-se público, nos termos do n.º 3 e 4 do artigo 77.º do Decreto -Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007 de 19 de Setembro, a abertura do período de Discussão Pública da proposta de Alteração do Plano de Pormenor da Zona Envolvente à Escola E.B. D.º João II - Jardim de Baixo, pelo período de 22 dias úteis, a contar do 5.º dia útil a seguir à data de publicação do presente Aviso no Diário da República (22/09/09).

Durante o período referenciado neste aviso, a proposta de plano, acompanhada do parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e dos demais pareceres emitidos, estará disponível para consulta na Divisão de Ordenamento do Território no edifício do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente, sito na Praça do Município.

Nesse sentido todos os interessados poderão apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões, mediante requerimento dirigido ao Senhor Presidente de Câmara, devidamente identifi cado, ou então via e-mail enviada para o endereço electrónico ([email protected]).

Para constar se publica o presente aviso, e outros de igual teor vão ser afi xados nos locais do costume, na página de internet da Câmara Municipal de Santarém e divulgado através da comunicação social.

15 de Junho de 2009

O Presidente da Câmara, Francisco Moita Flores.

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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LIVROA Vida é um Minuto

Judite de SousaPVP: 10,80€

«A Vida É Um Minuto dá o testemunho vivo de quem sabe e sente que comunicar é tão natural como o ar que respiramos ou água que bebemos.» Baseado na vida da autora, nasce a refl exão sobre o papel dos jornalistas na formação da opinião pública e o poder de confrontar os líderes e con-tribuir para um Portugal informado e com capacidade de pensar o país.

CD Celebration

MadonnaPVP: 19,95€

Madonna, a cantora que continua a do-minar as pistas de dança com o seu mais recente single.“Celebration”. Mais um su-cesso já que é numero 1 na tabela de dance álbum do iTunes e na tabela Masterbeat. Terminada a digressão pela Europa com “Sticky & Sweet”, a vencedora de vários Grammys, é detentora do título de digres-são mais rentável de sempre para uma ar-tista feminina.

DVDSecond Life - Edição Especial

Alexandre ValentePVP: 19,99€

Mais uma produção prortuguesa com um elenco de luxo. Um fi lme que con-ta com a participação de Luís Figo, Fáti-ma Lopes, Lúcia Moniz e Nicolau brey-ner. Relatos de vidas perfeitas até que o crime acontece...resta saber se não será esse crime uma fuga para viver uma se-gunda vida.

JOGOGran Turismo Collector’s

Plataforma: PSPPVP: 39,99€

Um jogo de apertar o cinto e respirar fundo: Gran Turismo irrompe pela PSP trazendo consigo uma panóplia de super-carros e pistas de corridas de todo o mun-do. Um simulador de condução com uma manobrabilidade ultra-realista e adversá-rios inteligentes. O resultado: uma experi-ência de condução intensa e intuitiva.

Fractal chega ao Centro Cultural do CartaxoUm dos sucessos do Festival de Avignon 2008, Fractal, conta-nos a história de um homem dividido entre dois universos: o do enclausuramento quotidiano e o do sonho que, o torna livre e brilhante sob os projectores. Em palco, sábado, 26 Setembro, às 21.30h.

A AMEAÇA DA JIHADHistóriaSexta-feira, 25 de Setembro, 21h00 No Verão de 2001, vários norte-ame-ricanos estavam sequestrados na ilha de Palawan, Filipinas. Uma ac-ção de Abu Sayyaf, o movimento islâmico ligado a Osama Bin Laden. O FBI pagou 300.000 dólares para os resgatar, mas as autoridades fi lipinas roubaram o di-nheiro. Ameaçados os reféns foram obri-gados a esconderem-se na selva. Pouco tempo depois, o 11 de Setembro fez com que, nos Estados Unidos, tudo mudasse e fossem endurecidas as medidas contra os terroristas.

GOOGLE, FÁBRICA DE IDEIASOdisseiaSegunda-feira, 28 de Setembro, 22h00Um documentário que trespassa as portas da sede do Google na Califór-nia para conhecer de perto como se trabalha numa das em-presas mais conhecidas mundialmente. Fique a saber ao pormenor como se reali-zam os processos de selecção e a tomada de decisões, assim como alguns dos mais ambiciosos projectos e perspectivas de futuro do grande gigante da rede que dei-xou de ser mais um motor de busca para se tornar numa das empresas mais pode-rosas do mercado online.

televisãoescaparate

Sentirá uma boa corrente de sentimentos à sua volta. Boa fase para estabelecer bases para o futuro, ou seja, para dar corpo a alguns sonhos. As suas actividades e intervenções estão glo-balmente favorecidas. Os melhores auspícios incidem mais nos seus negócios.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoSemana muito decisiva em questões sentimen-tais; pode iniciar-se uma nova fase de vida, quer queira, quer não. Reorganize o seu trabalho, por-que os seus métodos podem trazer-lhe proble-mas. Boas perspectivas económicas para quem trabalhar por conta própria.

Boa semana, sobretudo para quem intentar uma aproximação ou conquista. Sonhar é bom, mas tente manter os pés na terra. Pode actuar com confi ança e brilhantismo, ousando entrar em esferas que não lhe são muito habituais. Evite avolumar encargos económicos.

Não é bom momento para alterações de fundo na sua vida; as ideias e sentimentos precisam de amadurecer um pouco mais. Evite uma vida social desregrada. Actue em função do que é ab-solutamente necessário; ou seja, evitando ir para além do que lhe é agora pedido.

Durante estes dias pode viver com muita inten-sidade, em particular se der início a um novo relacionamento. Esta semana o “feedback” sen-timental é estimulante. É altura para reformular projectos. Está favorecido em termos económi-cos, mas não faça investimentos.

As emoções tendem a surpreendê-lo pela inten-sidade e por alguma surpresa; contudo, vai valer a pena. Poderá dar uma oportunidade a alguém muito especial. Semana importante em contac-tos e recolha de informações. Bom momento para melhorar condições profi ssionais.

Tente mostrar-se um pouco mais disponível para os outros. Não deixe que coisas superfi ciais o fa-çam perder muito tempo ou levar a discussões. Recordações e sentimentos serão colocados no devido lugar. Deve actuar com base nos impul-sos e primeiras impressões.

Revela grande maturidade ao lidar com ligações sentimentais, pelo que se sentirá de bem com a vida. Não exija dos outros o que não está dispos-to a dar. Os seus comportamentos devem ser re-gidos pela lógica e não pelas intuições. Diminua os riscos nos investimentos.

A sua companhia vai ser muito procurada e tudo indica vai ser o melhor dos companheiros. Pode-rá vir a assumir compromissos sólidos. Semana em que terá de aplicar a fundo alguns dos seus conhecimentos para obter bons resultados do ponto de vista técnico.

Deve manter toda a esperança de que os senti-mentos evoluam bem e de que os relacionamen-tos estabilizem. Semana de bons entendimentos. As actividades e actuações parecem estar em bom nível e ajustadas. A vida económica evolui para melhor equilíbrio.

Tudo corre pelo melhor nos amores, tanto nas relações já em curso, como perante a abertura de novas expectativas. Bons resultados e melhorias globais na sua carreira. Alguns projectos podem conhecer luz verde. Fase de entrada de capitais que deve gerir moderadamente.

Terá de dar o seu máximo para conseguir man-ter um relacionamento que lhe agrada e deseja. Se está só, não deixe de sair esta semana; há pos-sibilidade de fazer novos conhecimentos. Neces-sitará de esforço suplementar para desbloquear as situações de impasse profi ssional.

joker9 . 3 4 4 . 9 1 2

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |10 11 16 37 45 47 5

totoloto| | | | | |8 17 28 32 44 47 24

| | | | | |6 16 30 38 41 2 4

Concurso nº 38/2009

totobola2 2 1 1 2 x x 1 2 2 1 1 1 Super 14. Braga - Porto 1 : 0

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

CULTURAS

1 4 6 8 77 43 9 4 5

9 2 4 31 6

8 9 5 23 4 7 8

6 37 1 9 6 5

HORIZONTAIS: 1 - Fazem cadeiras. 2 - Relati vo a mar. É suposto ser doce. 3 - Sigla explosiva. Dias poéti cos. Cabe a meias. 4 - Equí deos. Para os Peles-Verme lhas era brasão. 5 - O olho as sim vê menos. Onde se minis trava o ensino secundário. Preposição. 6 - Não são pa gas com promessas. O estói co suporta-a bem (de trás pa ra a frente). 7 - Em plena ce na. Podem valer de quês. Ves te indianas. 8 - Apresentável. O tempo de uma rotação. 9 - Sono de criança. Kennedy senador. ...com as outras é Maria (inv.). 10 - Nome de família. 11 - Onde se execu tam jogos electrónicos. O árabe.

VERTICAIS: 1 - Ao bom, basta meia palavra. 2 - Tipo de temperamento. 3 - Bispo sul-africa no, cuja posição anti-apartheid lhe valeu o Prémio Nobel da Paz. Contracção. 4 - Era o dó. Viveu no País das Maravilhas. Consoantes de pena. 5 - Lech Walesa e Alexandre Soljenitsin, por exem-plo. 6 - Faz-se com ferro. Foi no de Guimarães que nasceu Portugal. 7 - Foram mil e uma as que Sherazade levou a contar histórias. Magistrado da antiga Roma. 8 - Ser a primeira pessoa do presente do in dicativo. Metade de cada. 9 - Precedia o rei. Descoberto pelos Curie. 10 - Livro do Antigo Testamento. 11 - Tem solução.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

8 71 4

9 4 2 68 3

3 2 5 97 5

8 6 3 72 1

9 4

Soluções

HORIZONTAIS: 1 - estudantes. 2 - náuti co; lar. 3 - TNT; sóis; be. 4 - éguas; totem. 5 - nu; liceu; de. 6 - dívidas; rod. 7 - en; cês; sari. 8 - decente; dia. 9 - oó; Ted; iav. 10 - apelido. 11 - consola; al.

VERTICAIS: 1 - en tendedor. 2 - sanguíneo. 3 - Tutu; ao. 4 - ut; Alice; pn. 5 - dissidentes. 6 - aço; caste lo. 7 - noites; edil. 8 - sou; da. 9 - el; rádio. 10 - Sabedoria. 11 - remediável.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011

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comeres & beberes

SoropitaApesar das inúmeras investigações

publicadas relativas à história da aSlimen-tação em Portugal, todos os dias aparecem evidências a demonstrarem a existência de grande quantidade de elementos a ela re-lativos que não estão inventariados, muito menos estudados. As surpresas são muitas, principalmente quando determinada obra ter sido lida por deleite não tendo concedido atenção às alusões aos hábitos alimentares, a produtos utilizados e métodos culinários então em voga.

Por esta ou aquela investigação, dou con-ta das minhas distracções e apetece-me ar-rancar os poucos cabelos que tenho devido às desatenções cometidas. É o caso da obra de Soropita. Este jubiloso advogado mais conhecido por ser o editor das poesias líri-cas de Camões, estouvanado estudante em Coimbra, tímido ou medroso apoiante do Prior do Crato, publicou um livro em prosa e poesia onde nos oferece um amplo man-jar relacionado com os comeres então em voga. Os cegos das estradas, os almocreves, os caloteiros, os lúbricos, as rameiras, os ju-deus, as raparigas louçãs, as estalagens féti-das, os poucos hábitos de higiene em uso e a forma de preparar os comeres não escapam

ao seu olhar arguto possibilitando-nos uma vero entender dos modelos de vida naque-la época. A muitos e muitos produtos alude na referida obra. Para entretém e prazer do leitor anoto os seguintes: alcaparras, azei-tonas de conserva, cabras, caranguejos, ce-vada, coelhos, cordeiros, cuscuz de Guiné, lebres, mel, queijo fresco, pastéis, sável do rio Tejo, lagostas fêmeas, ostras, santolas, túberas “mais barrigudas que um abade da Beira, uvas, lagares e vinho palhete. Impres-sionante o engenho no referir quão grande ou endémica era a fome no reino. Aprovei-ta a efeméride – o Entrudo – e diz: “Quanto ao Entrudo, é festa de rascoens, por que lhe celebram as vésperas com muita tanhada e sambacos com que perseguem os pobres dos saloios, tão soberbos para lhe fazerem uma travessura, como se tomaram Masagão de uma pennada. A festa do dia avulta mais n’elles que na outra gente; porque, trazem a fome em viveiro, todo o anno estão de fios seccos para aquella conjuncção, e cortam por todo o género de mantimento que se lhe offerece, até verem se podem desquitar-se do passado.” Pois é leitor: muito tenho para estudar e aprender.

Armando Fernandes

Vinho ∑ Cabernet Sauvignon/CarmenereMapuMapu – Cabernet Sauvignon/Carmenere

assim reza o rótulo deste vinho, levando por baixo o cintilante chamariz – Baron Phili-ppe de Rotschild. Mapu era um povo local. Adquiri o vinho chileno em causa numa loja gourmet e custou menos de seis euros. Co-lheita de 2006. A casta bordelesa é referên-cia maior na elaboração de óptimos vinhos, a carmenere é uma casta típica do Chile. Um factor de irritação mal o abri foi o de verificar que o vedante não era de cortiça. Não fosse o descoco de deitar dinheiro fora não o teria degustado devido ao factor da rolha artifi-cial. Em termos de prova o tinto em causa mostrou-se vivo e brilhante no copo, aro-mas intensos a pimentão, alguma madeira e fruta amanteigada. Na boca portou-se bem, revelou boa estrutura, complexo sem ser pe-sado e com um final interessante. Ao almoço acompanhou sardinhas assadas a preceito e no final queijo azul de estirpe francesa. A re-lação qualidade preço é boa, mas o facto de não ser vedado com rolha de cortiça leva-me a não o voltar a comprar. Devemos defender os nossos genuínos produtos e rolhas que não sejam de cortiça são para mim uma he-resia à semelhança das denominadas alhei-ras de bacalhau.

A.F.

PS. Fonte fidedigna informou-me que o res-taurante Maias do Couço, retirou da lista de vinhos uma marca duriense que também uti-liza vedantes sintéticos. Se todos os restau-rantes seguissem este exemplo os produtores eram obrigados a terem mais cuidado.

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RESTAURANTES E ESPECIALIDADES | COMERES & BEBERES

SANTARÉM

A GRELHAEspecialidades Peixe Fresco, Bacalhau Assado com Magusto, Espetadas de Lu-las com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espeta-das Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

ADEGA DO BACALHAUEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Ba-calhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Bo-leta, 2 e 4 (centro histórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

QUINTAL DO BECOEspecialidades Lulas fritas com cama-rão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

OH VARGASEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - San-tarém Tel. 243351146.

O SALSAEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açor-da de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RESTAURANTEEspecialidades Folhado de Perdiz, Baca-lhau frito com Gambas e Coentros, Cama-rão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

CASA CONDEÇOEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Bochechas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Mo-rada Rua do Alfageme, 41 – Ribeira de Santarém - Santarém Tel. 243326887

A CARROÇAEspecialidades Bacalhau à Carroça; Baca-lhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

LUÍS DO LEITÕESEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelhados variados Folga 2ª Feira Morada Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BACALHAUEspecialidades Borrego à Casa, Bacalhau à Lagareiro, Peixe Fresco Folga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

FONTE VALE DA VIDEIRAEspecialidades Costeleta de Novilho, Ensopado de Galinha, Pernil no Forno, Carne de Porco Preto, Bacalhau c/Magusto e Batata a Murro. Pão Quente. Folga 2ªs feiras. Morada Rua José Júlio S Delgado, 37 – Póvoa de Isenta Tlm: 962559852.

TABERNA DO QUINZENAEspecialidades: Magusto com Bacalhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avi-nhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cer-co da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

ADEGA DOS SABORESEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domin-go ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinheirinhos- Casal da Charneca – Almoster – Santarém. Tlm 916845000

O CANTINHO DA BELAEspecialidades Bacalhau gratinado, ba-calhau à casa, ensopado de borrego, lom-bo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacio-nal 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

QUINTA DOS GRAVELHOSFolga 3ª feira Morada: Rua do Comércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

DOM TACHOEspecialidades Ensopado de Enguias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Morada Rua Marquesa da Ribeira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto to-dos os dias.

O CANTINHO DOS SABORESEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Mora-da Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

TABERNA RENTINIEspecialidades Cozinha Tradicional, Gre-lhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

CHAFARICA DA TORREEspecialidades Carne de Vitela Marone-sa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TASCOEspecialidades Massa à Barrão, Bacalhau grelado com Magusto, Bife à Tasco, En-trecôte com Migas, Carnes de Porco Pre-to grelhadas Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santa-rém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

MINA VELHAEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Bar-rão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Con-tacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontainhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O BERNARDOEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O CANTINHO DO AVÔEspecialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Branco, Co-zido à Portuguesa, Feijoada à Transmon-tana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Bacalhau Assado, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Morada Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alca-nhões. Tel. 243428303

ABRANTES

CRISTINAEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assada c/ale-crim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moinhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.res-taurante-cristina.com

AVENIDAEspecialidades Polvo a Lagareiro, Baca-lhau a Braga, Pescada Gratinada com Ca-marão, Bifes da vazia à Portuguesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Mora-da Av. Forças Armadas - Abrantes

O FUMEIROEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com migalhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Baca-

lhau à Fumeiro Folga Domingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

FALCÕESEspecialidades: Troxas de Sta. Madalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Tele-fone: 249 098 875 E-mail: [email protected]

SALVATERRA

TIRA PICOSEspecialidades Grelhados Folga 2ª Feira Morada Foros de Salvaterra - Salvaterra de Magos Tel. 263501447

PRETO & BRANCOEspecialidades Bacalhau com natas, Por-co Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

PARQUE REALEspecialidades Cataplanas de Enguias e Mariscos. Mariscos e Peixe fresco duran-te todo o ano. Espetadas variadas. Folga 5ª Feira. Tel. 263505508; Telm. 969517664. Morada Estrada Nacional 118, nº51 - Val Queimado - Salvaterra de Magos

ADEGA DA ROSAEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espetada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

CABANA DOS PARODIANTESEspecialidades Bife à Patilhas & Ventoi-nha, Molhata de Enguias (caldeirada típi-ca avieira). Pode encomendar Barretes, Bolo Rei e outras especialidades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadosparodiantes.com

ESCAROUPIMEspecialidades Enguias todo o ano, Açor-da de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 tele-m ó v e l : 9 1 2 5 3 9 2 2 8 e m a i l : [email protected]

A CASINHAEspecialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Picanha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Folga Do-mingo Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel.

263504795

DOM ROBERTOEspecialidades Enguias à Lagareiro, Gre-lhados Folga 5ª Feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 70/ 72 - Sal-vaterra de Magos Tel. 263504484

BARQUINHA

ALMOUROLEspecialidades Enguias, Sável e Lam-preia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

GOLEGÃ

CENTRALEspecialidades: Bife à Central com Mo-lho à Brogueira, Entrecosto à Goleganen-se, Açorda de Sável- Sobremesa: Tourei-ros Telefone : 249976345 Morada : Lar-go Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BARRIGASEspecialidades: Buffet de entradas re-gionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outu-bro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

ALMEIRIM

RETIRO DO CAMPINOEspecialidades Sopa da Pedra, Grelha-dos no Carvão Folga 3ª Feira Morada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

O GALINHAEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pedra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portuguesa, Arroz de Tamboril, Massada de Cherne, Bife à Cortador Folga 3ª Feira. Aceita-se reservas para grupos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

DAVID PARKEspecialidades Arroz de Tamboril, Espe-tadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco grelhado na Bra-sa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almeirim Email: davidpark-mail.telepac.pt. Tel. 243591475

O FORNOEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Carnes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portu-

guesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Telem: 963458371

SEPÚLVEDAEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vite-la, Moelas estufadas c/ batata frita, Cho-cos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almei-rim Tel. 938732058

CONSTANTINO DAS “ENGUIAS”Especialidades: Enguias Fritas, Ensopa-do, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

CAMBÁIAEspecialidades: Ensopado de Enguia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfica. Tel. 243580934

CARTAXO

QGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de De-zembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Costele-tas e Mistas grelhadas. Pratos do dia. Co-zido à portuguesa (à quinta-feira). Mora-da R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filar-mónica Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

TABERNA DO GAIOEspecialidades Pratos Regionais e gre-lhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

CHARANAEspecialidades Mão de vaca c/grão, per-nil no forno, entrecosto de novilho, cho-cos grelhados, grelhados no carvão. Folga domingo Morada Rua 25 Abril,131 – Vale da Pedra. Tlm. 912274197

CORUCHE

O FARNELEspecialidades Bacalhau à Farnel; Baca-lhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; migas de batata c/carne de porco; ensopado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vas-concelos Porto – Coruche Tel. 243675436

Ó MANELEspecialidades: Espetadas do Toiro Bra-vo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo

de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

JAKIM GIRASSOLEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Fei-joada de Chocos c/ Gambas, Borrego as-sado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/ca-marões. Petiscos variados. Morada: Es-trada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Tel. 243660333

A TASCAEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mercado Municipal – Coruche Tel. 243675232

O CHOUPOEspecialidades Bacalhau à Choupo; en-sopado de enguias; cabrito assado à pa-deiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

SAL & BRASASEspecialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Bar-ca - Coruche Tel. 243618319

PONTE DA COROAEspecialidades: Cozinha regional e gre-lhados no carvão Folga Domingo Mora-da Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

ALPIARÇA

TERTÚLIAEspecialidades Ensopado de enguias, bacalhau com broa, bacalhau com favas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espetada de javali, alheiras (caça/ mirandesa), coelho com molho de coentros. Bons vinhos da Região e de ou-tras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álvaro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

RIO MAIOR

MANJAR DO PARQUEEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Secretos de porco preto na brasa , Manjar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

PALHINHAS GOLDEspecialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Pica-nha, Bacalhau com crosta de azeitona, Ti-borna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhi-nhasgold.pt

MAÇÃO

O GODINHOEspecialidades Café – Restaurante.Cozi-nha Regional. Quarta-Feira: Cozido à Por-tuguesa. Serve Almoços e Jantares. Encer-ra ao Domingo. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Republica – Mação

O CANTINHOEspecialidades Restaurante Marisqueira; Especialidades: Arroz de Marisco, Cata-plana de Cherne, Bife à Cantinho na Frigi-deira e Maranho de Mação.Almoços e Jantares.Aberto todos os dias.Telf: 241107558.Tlm: 964677705. Rua Monse-nhor Alvares de Moura - Mação

45O Ribatejo25 | Setembro | 2009

ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Av. do Brasil,13 – 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Marco Pires - Av. do Brasil, 13– 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243

352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. ManuelCorreia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. LopesBatista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969 239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3ºDtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

2000-145 SANTARÉME-mail: [email protected]

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

Rua Elias Garcia, 24 - 1º

Apartado 173

2001-902 Santarém

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BAPTISTA

ADVOGADOSAv. do Brasil - Edifício Scalabis - 1º F

Tef.: 243326242

2000 SANTARÉM

Fernando MartinhoSofia MartinhoJosé Carlos Pó

ADVOGADOSRua Dr. António José de Almeida

nº 17, 1º EsquerdoTel.: 243326821 - Fax: 243333830

2005-238 SANTARÉM

Francisco Pedrógão

Armando Ferreira

ADVOGADOS

Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

2000 SANTARÉM

ALBERTINO ANTUNES

ALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263ADVOGADOS

Av. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 LISBOA

Tel. 213172720 Fax. 213172729

ADVOGADOS� Eurico Heitor Consciência � Rui Roboredo Consciência� João Roboredo Consciência � Fernando Zuzarte Saraiva� Teresa Roboredo Consciência � Rita Teimão Figueiredo

ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336-2º A - Apart. 37 Tel. 241 372 831/2/3 - Fax: 241 362 645

2200 - 397 ABRANTESSANTARÉM: Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A

Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 4092000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping)

LISBOA: Rua Braamcamp – 52 – 9º Esqº Tel. 213 860 963 – 213 862 922 – Fax: 213 863 923

1250–051 LISBOAE.Mail: [email protected]

FARMÁCIAS DE SERVIÇOSANTARÉM

Sexta 25 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230

Sábado 26 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067

Domingo 27 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Segunda 28 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Terça 29 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Quarta 30 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

Quinta 1 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Sexta 2 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

TOMARSexta 25 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Sábado 26 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Domingo 27 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Segunda 28 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

Terça 29 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Quarta 30 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Quinta 1 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Sexta 2 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

ABRANTESSexta 25 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Sábado 26 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Domingo 27 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Segunda 28 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Terça 29 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Quarta 30 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Quinta 1 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Sexta 2 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

ALMEIRIMSexta 25 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Sábado 26 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Domingo 27 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Segunda 28 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Terça 29 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Quarta 30 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Quinta 1 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Sexta 2 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

ALPIARÇASexta 25 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sábado 26 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Domingo 27 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Segunda 28 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Terça 29 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quarta 30 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Quinta 1 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sexta 2 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

CARTAXOSexta 25 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Sábado 26 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Domingo 27 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Segunda 28 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Terça 29 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Quarta 30 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Quinta 1 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Sexta 2 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

TORRES NOVASSexta 25 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Sábado 26 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Domingo 27 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Segunda 28 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Terça 29 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Quarta 30 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Quinta 1 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Sexta 2 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

CORUCHESexta 25 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Sábado 26 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Domingo 27 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Segunda 28 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Terça 29 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Quarta 30 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Quinta 1 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Sexta 2 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

SALVATERRA DE MAGOSSexta 25 a 30 St Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

Sábado a Sexta 1 a 2 Out. Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

RIO MAIORSexta 25 a 30 St Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

Sábado a Sexta 1 a 2 Out. Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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emprego & formação

Pertencemos a uma geração onde as nos-sas crianças dominam as Tecnologias de In-formação e Comunica-ção (TIC). Este processo foi acelerado pela recen-te introdução, no sistema de ensino básico, do com-putador “Magalhães”. To-davia, a maioria dos pais e encarregados de educa-ção, destas crianças, es-pecialmente aqueles que nasceram antes da déca-da de 80, têm muita difi-culdade em lidar com as TIC.

Tenho defendido que o desenvolvimento de um país moderno se deve ba-sear num forte investi-mento na educação e nas Tecnologias de Informa-ção e Comunicação, toda-via preocupo-me com a inversão de papeis que se está a verificar em muitas situações, dado que são as crianças a levar para casa a tecnologia, nomeada-mente a tecnologia infor-mática, e a ensiná-la aos seus educadores.

A tecnologia só é boa se for bem utilizada, por isso é necessário que as enti-dades que tutelam a uti-lização das Tecnologias de Informação e Comu-nicação nas escolas, pro-movam acções, junto dos professores e encarrega-dos de educação, no senti-

do de os sensibilizar para esta nova realidade, pre-parando-os para saberem ajudar os seus educandos a tirar o melhor partido das TIC.

Por outro lado, a inte-gração das novas tecnolo-gias, no sistema de ensino, parece ser ainda um pro-cesso complexo e algo de-sordenado. Muitas vezes culpam-se os professores por falta de colaboração na integração de todo este processo, esquecemo-nos que muitos destes profes-sores pertencem à tal gera-ção em que não se apren-dia a utilizar as TIC e que, só com bastante esforço, têm conseguido actuali-zar-se no uso destas tec-nologias.

Mas o que fazer quando os alunos dominam me-lhor as TIC que os pró-prios professores?

A resposta não é fácil, até porque obriga a uma grande dose de humilda-de por parte de um pro-fessor que tenha que ad-mitir que uma criança de 10 anos pode ter um do-mínio muito superior das TIC.

São muitos os autores que defendem que estes processos de inovação educacional, por não con-siderarem o envolvimento e a preparação de todos os actores (encarregados de educação e professores) têm muita dificuldade em atingir os seus objec-tivos. Os níveis de utiliza-ção das TIC, pelos profes-sores, nas suas aulas, aca-bam assim por ser muito inferiores às expectativas iniciais.

Por outro lado, parece-

me que a capacidade de intervenção, de cada um destes actores, passa pe-las possibilidades que ti-verem ao nível do desen-volvimento de processos formativos inovadores, onde possam adquirir as competências necessárias para dominarem bem as TIC.

Caso contrário, a intro-dução das TIC no sistema de ensino poderá ter os mesmos efeitos que se ob-tiveram no mundo empre-sarial, em que deficientes decisões de investimento em TIC, geraram pouca eficiência ao nível da per-formance produtiva das empresas.

A introdução das TIC, nos diferentes níveis da escolaridade, obrigará as-sim a uma mudança de concepções que passa-rá pela utilização de no-vas práticas pedagógicas, sustentadas em processos de constante formação e actualização tecnológica.

Efectivamente, o uso das TIC pode beneficiar a qualidade do ensino e, portanto, a qualidade da educação dos profissio-nais que viermos a ter nos próximos anos.

Todavia, para os pro-fessores, encarregados de educação e sociedade em geral, o desafio é muito grande, por isso é neces-sário que o Estado não se demita das suas responsa-bilidades, enquanto facili-tador de todo este proces-so educativo, criando con-dições para o seu sucesso, o qual será marcante no Portugal do futuro.

(*) Investigadora MRC /ISCTE Consultora PMEConsult

Florinda Matos(*)

Educação e TIC

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801006398 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada CONSTRUCARLOS SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO, LDA., com sede na Rua Alexandre Herculano N 72 – Azóia de Baixo 2005-000 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 5 de Maio de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA); Imposto sobre o Rendimento (IRS-IRC) e Coimas Fiscais (CF), no montante actual de 34.401,74 €, sendo 29.906,55 € de quantia exequenda e 4.495,19 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano sito na Rua Alexandre Herculano, no lugar e freguesia de Azóia de Baixo, concelho de SANTAREM, composto de casa de rés-do-chão de construção antiga voltada ao poente, destinada a palheiro com uma divisão, com dois vãos de porta e uma janela. Tem anexo um lagar de azeite com uma prensa de ferro e possui quintal com poço. Confronta a Norte e poente com via pública, de sul com António Almeida Galinha e a nascente com Francisco Gonçalves. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Armazéns e actividade industrial; Nº de pisos: 1; Tipologia/Divisões: 2; Área total do terreno: 534,00m2, Área de implantação do edifício: 236,00m2, Área bruta de construção: 236,00m2, Área bruta dependente: 0m2 e Área bruta privativa: 236,00m2. Inscrito na respectiva matriz predial no ano de 1937 sob o artigo nº 31, com o valor patrimonial actual de 16.910,00 € e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o registo nº 148/19970314 (Azóia de Baixo).

É fi el depositário um dos gerentes da executada, que, nessa qualidade e depois de contactado na sede da fi rma, o deverá mostrar aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 12 de NOVEMBRO de 2009, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 11.837,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.114 – CONSTRUCARLOS SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO, LDA.”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o legal representante da executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos quinze dias do mês de Setembro do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1247 de 25.09.2009)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200101005847 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidose sucessores dos credores preferentes do executado JORGE MANUEL BATISTA CARVALHO, no estado de casado com Eunice Clara Neves de Matos Carvalho, com domicílio fi scal na Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão, N 8 – 5º Esq. S. Domingos – 2005-258 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 21 de Outubro de 2008 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de que são responsáveis respeitantes a Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Coimas Fiscais (CF), Contribuição Autárquica (CA) e Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), dos anos 2000 a 2008, no montante actual de 15.145,56 €, sendo 11.258,48 € de quantia exequenda e 3.887,08 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra M do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão, N 8 (ex. - Lote 203 da Urbanização de S. Domingos), na freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao QUINTO ANDAR ESQUERDO destinado a habitação, composto de quatro quartos, sala, cozinha, dois halls, quatro instalações sanitárias, um estendal, uma varanda, dois terraços e também uma arrecadação e um estacionamento na cave. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 5, Permilagem: 144,00, Nº de pisos: 2, Área bruta privativa: 124,00m2, Área bruta dependente: 54,00m2, Área total do terreno: 245,00m2, Área de implantação do edifício: 245,00m2, Área bruta privativa total: 124,00m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Inscrito na matriz no ano de 1998 sob o artigo urbano nº 2550 – Fracção M da freguesia de S. Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 0790/19921123-M (S. Nicolau)

É depositário o Sr. Jorge Manuel Batista Carvalho, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fi scal, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 12 de NOVEMBRO de 2009, pelas 15,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 51.331,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.213 – JORGE MANUEL BATISTA CARVALHO”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado e seu cônjuge, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum delesestiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da propostaque deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos quinze dias do mês de Setembro do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1247 de 25.09.2009)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200101002562 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada G. RODRIGUES PRODUTOS PARA A AGRICULTURA, LDA., com sede actual na Quinta dos Covões – Ponte da Asseca – 1 em Vale de Santarém 2000-000 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 3 de Março de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA); Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e Colectivas (IRC), Juros Compensatórios (JC) e Coimas Fiscais (CF), no montante actual de 128.512,81 €, sendo 97.928,43 € de quantia exequenda e 30.584,38 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

TERRENO PARA CONSTRUÇÃO URBANA localizado na Zona Industrial de Almeirim, freguesia e concelho de ALMEIRIM, distrito de SANTAREM, designado por LOTE 87, com a área de 3.043,00m2, confrontando a Norte com Lote 88, de sul com Rua D, de nascente com Lote 80 e de poente com Rua E. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Área total do terreno: 3.043,00m2, Área de implantação do edifício: 1.388,00m2, Área bruta de construção: 1.732,50m2, Área bruta dependente: 0m2. Inscrito na respectiva matriz predial no ano de 2000 sob o artigo nº 7276, com o valor patrimonial de 132.100,00 € e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Almeirim sob o registo nº 5324/19991015 (Almeirim).

É fi el depositário o Sr. Carlos Manuel Cardoso Rodrigues, gerente da executada, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na sede da fi rma, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 10 de NOVEMBRO de 2009, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 92.470,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.037 – G. RODRIGUES PRODUTOS PARA A AGRICULTURA, LDA.”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o legal representante da executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos dez dias do mês de Setembro do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1247 de 25.09.2009)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801074202 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado ANGELINA E RODRIGUES CONSTRUÇÕES, LDA, com sede em Av. 25 de Abril 46 RC 2005-195 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 12 de Março de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Coimas Fiscais (CF), do ano de 2008, no montante actual de 41.058,68 €, sendo 36.317,34 € de quantia exequenda e 4.741,34 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

LOTE DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO URBANA com a área de 310 m2, denominado LOTE 16, sito no lugar de Quinta das Corteses – S. Domingos, freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém. Confronta de norte com Lote 15 e espaço público, de sul com espaço público e de nascente com Lote 14 e de poente com Lote 17. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Área total do terreno: 310,00m2, Área de implantação do edifício: 310,00m2, Área bruta de construção: 1.131,00m2, Área bruta dependente: 310,00m2. Inscrito na matriz no ano de 2003 sob o artigo urbano nº 2961 – S. Nicolau e está descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01432/20010928.

É depositária a fi rma executada na pessoa de um dos seus gerentes, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na sede da fi rma sita na Av. 25 de Abril, N 46 RC 2005-159 Santarém, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 10 de NOVEMBRO de 2009, pelas 15,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para as propostas a apresentar de 77.931,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação (Valor Patrimonial), não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.048 – ANGELINA E RODRIGUES CONSTRUÇÕES, LDA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos onze dias do mês de Setembro do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1247 de 25.09.2009)

O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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Novo comprimido me-lhora erecção e relações sexuais de homens com disfunção eréctil

Está no mercado um novo comprimido para melhorar a qualidade eréctil. Prelox, fabrica-do por um laboratório da Suíça, foi alvo de um es-tudo que envolveu 50 ho-mens e em que revelou bons resultados no apoio

à melhoria do desempe-nho sexual. Neste estudo1, os homens que tomaram Prelox afirmam que volta-ram a ter novamente erec-ções normais e o dobro das relações sexuais que tinham antes. Segundo os produtores deste compri-mido, o segredo está nos componentes biologica-mente activos (os flavon-óides) que são usados na sua composição e que provêm do pinheiro mar-títimo francês. Estes com-ponentes são conhecidos por estimular a produção de óxido nítrico, uma sub-stância natural produzida pelo corpo, que provoca o relaxamento dos vasos sanguíneos e um conse-

quente aumento do fluxo de sangue por todo o cor-po, ajudando naturalmen-te à erecção do pénis.

O comprimido, que se encontra disponível em farmácias, tem ainda a vantagem de ser feito à base de produtos natu-rais e não revelar efeitos secundários diferentes entre o grupo de homens que o tomou e o grupo de controlo que tomou com-primidos sem estes prin-cípios activos. Além dis-so, ao contrário de outros comprimidos, Prelox res-taura a função sexual per-manentemente ao longo do tempo em que é toma-do e não apenas na altura em que é ingerido.

Um outro estudo, rea-lizado nos Estados Uni-dos, revelou que o medi-camento tem melhorias efectivas em homens com disfunção eréctil ligeira, num tratamento com du-ração de apenas 6 sema-nas. Neste teste, foi possí-vel perceber que 81% dos homens aumentaram a ca-pacidade de iniciar, man-ter e finalizar a relação se-xual.

1 – O estudo referido designa-se “Improvement of erectile function with Prelox: a rando-mized, double-blind, placebo-controlled, crossover trial”, publicado no International Journal of Impotence Research e no European Drug Research

Vivemos na era dos contraceptivos de 4ª geração. Cerca de 80 milhões de mulheres em todo o mundo estão a fazer contraceptivos orais, mas isso não as protege das doenças sexualmente transmissíveis. O ideal, no acto sexual, é associar o preservativo ao método contraceptivo.

D Contracepção de 4ª geração

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O Ribatejo25 | Setembro | 2009

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clubedoleitor O RIBATEJO: Clube do Leitor - CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém. Ou então use o email: [email protected]. As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identifica-das com o nome e contacto do autor. O RIBATEJO reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Na notícia relativa aos centros escolares de Rio Maior, publicada na passada edição de O Ribatejo, onde se lê que “Autarquia quer de-

molir antiga escola e construir nova”, este titulo não corresponde às reais intenções da autarquia, conforme se pode verificar pelo texto que acompanha este título. Num esclarecimento enviado à nossa redacção a autar-quia refere que o objectivo é construir uma nova escola e aproveitar as antigas instalações para uso municipal.

Rectificação

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ALMEIRIM

E D I T A LSessão Pública dia 30/09/2009

(Sessão Ordinária – 23ª Sessão)

MANUEL LUÍS DA CRUZ BÁRBARA, Presidente da Assembleia Municipal de Almeirim. Torna público que, no uso das suas competências previstas no n.º 1, alínea b) do art.º 54.º conjugado com o estipulado no art.º 49.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro republicada em anexo à Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro conjugado com o n.º 1 alínea b) o art.º 7.º do Regimento, para a SESSÃO ORDINÁRIA desta ASSEMBLEIA MUNICIPAL que se realiza no dia 30 de Setembro de 2009 (Quarta-feira) pelas 20,30 horas, na sala de sessões, no edifício dos Paços do Concelho de Almeirim, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:

Apreciação da informação escrita1. do Presidente da Câmara Municipal de Almeirim, acerca da actividade municipal, nos termos da alínea e) do n.º 1 do art.º 53.º da Lei 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro de 2002, conjugado com o estipulado na alínea e) do n.º 1, com a previsão do n.º 9 do artigo 4.º nos termos do artigo 22.º do Regimento desta Assembleia Municipal.

Apreciação e aprovação da proposta da Câmara 2.Municipal para a contratação de um empréstimode 333.805,00 euros, ao Banco Espírito Santo, para construção do Centro Escolar de Fazendas de Almeirim de acordo com a alínea d) do nº 2 do art.º 53.º da Lei 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro de 2002. Pólen

Outros assuntos de interesse municipal3. de acordo com as competências previstas na alínea q) e r) do n.º 1 do art.º 53.º da Lei 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro de 2002 e a previsão do n.º 12, 13 e 14 do art.º 25.º do Regimento da Assembleia Municipal.

Assembleia Municipal de Almeirim, 18 de Setembro de 2009

O Presidente da AssembleiaManuel Luís da Cruz Bárbara, Drº

AVISOINTERVENÇÃO DO PÚBLICO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

DE 30 de SETEMBRO de 2009

De acordo com o estipulado no n.º 6 do artigo 84.º da Lei 169/99 de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro os cidadãos interessados em intervir, para solicitar esclarecimentos terão de o fazer, antecipadamente, devendo para o efeito procederem à sua inscrição, no inicio da sessão, referindo o nome, morada e assunto a tratar. Para constar e devidos efeitos, será este EDITAL afi xado no edifício Paços do Concelho, demais lugares de costume e estilo do concelho e publicado no jornal o “Mirante”.E, eu Rui Manuel Louraço, Assistente Administrativo Especialista, na qualidade de funcionário designado para assessorar a Mesa da Assembleia Municipal, elaborei o presente edital que segue assinado pelo Presidente da Assembleia Municipal e autenticado com o selo branco em uso nesta edilidade.

Mais cartas de leitores em www.oribatejo.pt

Como morador em Santa-rém, na Rua Ana de Macedo, mesmo frente ao rio, onde de-

veria existir um “miradouro”, local de lazer e descanso, mesmo que de um modo fugaz, venho reforçar o pedido ao Sr. Presidente da Câmara de San-tarém que sei já ter sido feito por di-versas vezes por outros condóminos

do local onde resido, constatando ter este caído em “saco roto”. Sei que nem tudo se resolve tão célere como seria de desejar, mas também nós morado-res, não pedimos para ser construído este espaço, que hipoteticamente seria um espaço de lazer e embelezamento, ao contrário do que se verifica. Já não lhe peço como “seu” eleitor, mas sim

como simples morador, evitando des-te modo questionar a vantagem de vo-tar em determinadas pessoas, projec-tos ou partidos, devolvendo a todos os moradores desta zona, o gosto de resi-dir numa cidade que se orgulha da sua história, contribuindo ela mesmo para o bem-estar de todos.

José Fonseca

Miradouro maltratado em Santarém

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Sua esposa, fi lhas, fi lho, nora, genros, netos e restante família, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido até á sua última morada, bem como aos que de uma forma ou outra ma-nifestaram o seu pesar.Agradecemos a toda a equipa de enfermagem do Piso 9 - Medicina 1 do HDS toda a atenção prestada.

A todos um muito obrigado.

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O Ribatejo25 | Setembro | 2009

54

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1. Ter formação na área ou disponibilidade para formação e ingresso no respectivo quadro do Corpo de Bombeiros;

2. Escolaridade mínima obrigatória;3. Idade dos 18 e os 35 anos;4. Licença de condução, preferencialmente para veícuios pesados.

As candidaturas deverão ser endereçadas, até 30 de Setembro de 2009, ao cuidado do Exmo, Senhor Presidente da Direcção da Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santarém, para o Apartado 11, 2001-901 Santarém.

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O Ribatejo25 | Setembro | 2009

55

A Comissão Nacio-nal de Eleições (CNE) considerou que presi-dente da Câmara de Rio Maior utilizou uma revista paga pelos co-fres da autarquia para fins eleitoralistas. A publicação “contém al-gumas expressões ou passagens que podem ser entendidas como de natureza eleitoralis-ta, com indicações pro-gramáticas de projectos para o futuro”, assinala o parecer da CNE, que recomenda a Silvino Sequeira que “não deve utilizar a revista munici-pal para, indirectamen-te, promover a sua can-

didatura à Câmara Mu-nicipal”.

As críticas da CNE incidem sobretudo nas notícias sobre obras fu-turas, uma interpreta-ção que o autarca consi-dera ser “uma extrapo-lação abusiva e errada”. “Aquilo que é indicado como projectos de futu-ro são obras que estão a ser concretizadas pela Câmara, de momento, casos das creches de Malaqueijo e Chain-ça e até da Área de Lo-calização Empresarial, onde já existem acordos para a instalação de em-presas”, disse ao nosso jornal Silvino Sequeira,

que vai responder nova-mente à CNE. Este ór-gão recomenda à Câ-mara a não publicação de futuras edições, sob pena de incorrer num ilícito ao artigo 172 da Lei Eleitoral para os

Órgãos das Autarquias Locais (LEOAL), mas o autarca, para evitar “futuras queixinhas”, já mandou suspender a publicação de quaisquer suportes de comunica-ção desta natureza, até às eleições autárquicas.

25 | SETEMBRO | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: NubladoMaiis um fim-de-semana com nuvens e possibilidade de ocorrência agua-ceiros. As temperaturas mínimas vão descer durante a noite e as máximas vão rondar os 30ºC.

Sexta-feiraCoruche∑ Gala de Honra do Jornal O Ribatejo, no Observatório da Cortiça.

SábadoSantarém∑ Pedro Barroso actua no teatro Sá da Bandeira, às 21h45.

DomingoCoruche∑ Corrida de toiros com Manuel Ribeiro Telles, Marcos Bastinhas, Tiago Carreiras, João Maria Branco, às 17h.

Quinta-feiraAlcanena∑ Carlos Bica no cine-teatro, às 21h45.

agenda∑Daniel Abrunheiro

rosário breve

JunqueiradaUm ser irrelevante do partido a

que por graça chamam “socialista” comparou o discurso de Manuela Ferreira Leite ao de Salazar. A com-paração brotou de um tal Junqueira, Zé para os amigos.

Os junqueiras deste mundo são aqueles fatos-gravatas que apare-cem sempre atrás do figurão ao mi-crofone nas arruadas de sorteio-de-cegos das campanhas. Sempre os comparei à caspa: branquinhos, desagradáveis à vista e eternamen-te aos ombros de alguém.

As junqueiradas dos junqueiras fazem parte do circo dito “demo-crático”. São boas para sacudir com uma escova. Mas devem ser vitupe-radas sempre que dão de si.

O discurso de Manuela Ferreira Leite vale o (pouco) que vale. A se-nhora não tem culpa de ser desen-graçada. Não é fácil apanhá-la a fu-mar em aviões ou a suar t-shirts em maratonas parolas de galga-pontes. Se calhar, está casada com o mes-mo homem há mais de quinze dias. Não sei. Não quero saber. Mas não a acho salazarenta. Acho-a hirta, isso sim. É provável que nunca tenha lido Ruy Belo nem Bernardo San-tareno. É capaz de, como Salazar, não ganhar eleições algumas. Mas daí a fascizá-la sem mais nem me-nos, não.

Os junqueiras deste mundo, é para isto que servem. Umas atoar-das malévolas aqui e ali, um copa-rete de verdasco com o bigodes do acordeão e pronto: uma carreira de “serviço público” feita.

A parda eminência de Santa Comba Dão não era muito dada a junqueiras, valha a verdade. Com ele, a galeria era mais de padres-cruzes de pagela bentinha, eusé-bios de tiracolo colonial, crianci-nhas anémicas de colónia balnear e exposições de nun’álvares de pa-pelão. Até que o caruncho lhe roeu a corda e a cadeira.

Uma coisa má do 25 de Abril é este florilégio de junqueiras e jun-queiradas. A irrelevância, até mo-ral, destes fracos fraques de bolo-de-noiva nunca me faz sorrir. Faz-me só pena. Pena que o caruncho não continue ao serviço e a Bem da Nação.

Silvino utilizou revistacom “fins eleitoralistas”Parecer∑ Comissão Nacional de Eleições repreende Câmara de Rio Maior

O VI encontro do Conselho Superior da Magistratura vai decor-rer na biblioteca muni-cipal de Tomar nos dias 25 e 26 de Setembro, su-bordinado ao tema “a responsabilidade civil extracontratual do Es-tado na administração da justiça e no exercício da função jurisdicional”. Do programa, destaque para as intervenções do juiz conselheiro Noro-nha Nascimento, presi-dente do Supremo Tri-bunal de Justiça e do Conselho Superior da Magistratura, na aber-tura dos trabalhos (sex-ta-feira, às 10h30), e An-tónio Nunes Girão, vice-presidente do Conselho Superior da Magistratu-ra, a quem caberá encer-rar o encontro (no sába-do, às 12h30).

Antes da sessão de en-cerramento, realizam-se dois painéis com comu-nicações do juiz conse-

lheiro Carlos Fernan-des Cadilha, do Tribu-nal Constitucional, que irá falar sobre “respon-sabilidade civil extra-contratual pelo exercí-cio da função adminis-trativa”, e do professor Mário Aroso de Almei-da, da faculdade de di-reito da Universidade Católica, sobre o mes-mo tema, mas na pers-pectiva do exercício da função legislativa. Das comunicações de sex-ta-feira, destaque para as intervenções do juiz conselheiro José Pires Machado, juiz jubilado do Supremo Tribunal de Justiça, de João Cal-vão da Silva, da faculda-de de direito da Univer-sidade de Coimbra, de Maria Rangel Mesquita, da faculdade de direito da Universidade de Lis-boa, e de Carla Amado Gomes, da mesma ins-tituição de ensino supe-rior.

Conselho Superiorda Magistraturareúne em Tomar

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