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1º casamento lésbico na GNR de Santarém Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] - www.oribatejo.pt DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 11 de Fevereiro de 2011 | Ano XXVI | N. 1319 | €0,80 (IVA incluído) | páginas 17 a 29 | páginas 17 a 29 Temos 42 PME Excelência | páginas 10 ASAE “dá” liberdade para estacionar de borla S. Valentim Sugestões para o Dia dos Namorados página 38 e 39 Abrantes Funcionária da Misericórdia absolvida páginas 14 Gastronomia Santarém capital das 7 Maravilhas página 8 Polémica Deputados comentam redução do Parlamento página 6 | página 9

edição 1319

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Jornal O Ribatejo - edição 1319 de 11 de Fevereiro 2011

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Page 1: edição 1319

1º casamento lésbico na GNR de Santarém

Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] - www.oribatejo.pt

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 11 de Fevereiro de 2011 | Ano X X VI | N. 1319 | €0,80 (IVA incluído)

| páginas 17 a 29| páginas 17 a 29

Temos 42 PME Excelência

| páginas 10

ASAE “dá” liberdade para estacionar de borla

S. ValentimSugestões para o Dia dos Namorados

página 38 e 39

AbrantesFuncionária da Misericórdia absolvida

páginas 14

GastronomiaSantarém capital das 7 Maravilhas

página 8

PolémicaDeputados comentam redução do Parlamento

página 6

| página 9

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praçapúblicasopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

elesdizemr “Não se sabe quando é passada a certidão de óbito, mas está morto.”

Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o Governo

TVI

rAntónio José Seguro devia concorrer contra Sócrates. Seria útil, até para marcar terreno”

Henrique NetoDiário “i”

rPara o PS é o momento de mais culto pelos valores éticos e menos boys”

Mário SoaresDN

rA felicidade interna bruta é mais importante que o produto interno bruto.”

Alberto João Jardimcitando o rei do Butão na

apresentação do seu programa de candidatura à liderança do

PSD/Madeira

Quem não tem que fazer...

O malvado colesterol

Duches frios na PSP

… Faz colheres – diz o povo.Um título inesperado para

uma crónica em que se fala do Dr. Lacão, reconhecido urbi et orbi como formiguinha mode-lar.

O título poderia ser Discus-são sobre o Sexo dos Anjos, clara-mente erudito, ou ser, terra a ter-ra, A ocasião faz o Lacão – como se titulou no sábado passado no DN, reproduzindo uma citação feita por João Soares.

Toda a gente falou nisso. Até o mais ilustre dos reformados precoces, Freitas do Amaral, pe-rorou sobre esse grave problema nacional que poderá ser o de re-

duzir para cento e oitenta (ou para 150 – já não sei) os 230 depu-tados que se sentam e às vezes falam e agora ou logo dormem na Assembleia da República.

A t é o i n c o n t o r n á v e l comentador semanal da TV e eterno recandidato aos coman-dos do PSD se gastou nisso.

E o Louçã e o Portas, o Assis, o Macedo e o ministro da Presi-dência, cujo nome não me ocor-re agora, e o das Relvas e deze-nas de analistas, comentadores, politólogos e astrólogos fala-ram no problema – porque com menos 50 deputados poupava-se quanto daria para aumentar

as ajudas de custo duns tantos devotados servidores da Pátria (que já mais do que resmungam por causa dos cortes nas suas ti-radas mensais) sem agravamen-tos orçamentais.

Nem o Ilustre Director d’”O Ribatejo”, que tanto prezo (o Di-rector; o jornal também) resistiu à tentação de encabeçar a pro-cissão.

Parafraseando o sempre cita-do mas raramente lido Fernão Mendes Pinto, conhecido tam-bém por Fernão Mentes Pinto, ou por, numa versão actualiza-da, Fernão Político Pinto, para-fraseando o dito cujo, para enu-

merar quantos andaram agora com Lacão na boca era neces-sário que o mar fosse tinta e que fosse papel o céu!

Que o partido estava partido, que Lacão afrontaria Sócrates no próximo congresso do PS, que a posição de Lacão provava definitivamente a “des/graça” de Sócrates, porque Lacão era o Rambo da nossa política, ca-paz de sobreviver a todos, que, que e que…

P’ró fim da semana lá surgi-ram os Sousas (o Jerónimo e o Marcelo) a dizerem o que eu logo propalei de início: que era uma manobra socrática para

distrair as atenções do povo dos graves problemas nacionais.

Com a colaboração inocente do ingénuo Assis.

Foi por isso que me ocorreram aqueles títulos de Quem não tem que fazer… ou Discussão sobre o Sexo dos Anjos quando reme-morei que o Dr. Macedo do PSD e o Dr. Lacão do PS vão reunir-se para meditarem sobre aque-le grave problema – com que se tem entretido o povo portu-guês.

Malandros.

Há mais de 20 dias que os 70 polí-cias da esquadra da PSP de Santarém só tomam banho de água fria. Em te-lefonema para o nosso jornal, um po-lícia disse que “há um problema na caldeira há mais de 20 dias, todos se

queixam, mas o comando não resol-ve o problema nem dá justificações”. Fica por saber se o problema é ava-ria da caldeira, falta de pagamento do gás, ou decisão do comando para en-rijar os polícias escalabitanos

Moita Flores não podia estar mais contente pela sua cidade, Santa-rém, ter sido escolhida para aco-lher as “7 Maravilhas da Gastrono-mia”. Ainda assim, o autarca não pode deixar de lamentar que se o seu médico souber das suas “aven-turas” gastronómicas lhe vai puxar

as orelhas por causa do colesterol. O presidente, reconhecido adepto

do Sporting, brincou ainda com o fac-to de ter um número 7 ao peito: “este é um número tormentoso para mim neste momento porque é a única boa recordação que tenho do Sporting e que são os 7-1 que demos ao Benfica”.

Alguém explica isto?

O calendário de 2011 regista quatro datas incomuns, a sa-ber: 1/1/11, 1/11/11, 11/1/11 e 11/11/11. Mas há mais, ora experimen-te somar os últimos 2 dígitos do ano em que nasceu mais a idade que vai ter este ano e verá que a soma lhe dará 111.

A p i a -d a , t a l -vez criada em Hong Kong, cir-cula agora entre os internautas da Euro-pa em crise, e reza assim:

Em 1949 – A maioria dos intelectuais acreditava que o comunismo salvaria a China.Em 1969 – Os mesmos intelec-tuais acreditavam que a Chi-na (com a sua revolução cul-tural) salvaria o comunismo.Em 1979 – Den Xiao Ping percebeu que só o capi-talismo salvaria a China.Em 2009 - O mundo inteiro passou a acreditar que só a China poderá salvar o capita-lismo.

Terapia do humor

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

CartoondeAntónio Maia

Como vai comemorar o Dia dos Namorados?a pergunta da semana

Para mim o Dia dos Namorados é todos os dias. Neste dia não vou fazer nada de muito especial, mas há sempre a gracinha de um ramo de flores. As mulheres são muito especiais e sensíveis a estas coisas. Esta é uma data com 1750 anos que come-çou com São Valentim. Acho que hoje o sentido é claramente comercial.

Paulo QueimadoChamusca

Acho que o dia dos namorados é uma data im-portante para quem ama e é um dia para as pessoas demonstrarem os próprios sentimentos. Não o vou comemorar de forma especial porque não tenho namorado. A não ser que alguém se declare.

Susana AlcobiaAlpiarça

Luiza PradaCartaxo

Mesmo não tendo namorado, ofereci-me a mim mesma um presente. Acho que todas as formas de amor devem ser celebradas, não somente o Amor-Eros, mas o Amor-Philia pelos amigos, pela famí-lia, etc.. Caso não haja companheiro/a de viagem de amor, podemos sempre celebrar com os amigos, com aqueles que amamos. No Equador, onde vivi 12 anos, este dia é Dia do Amor e da Amizade, esgo-tam flores, toda a gente dá presentes. Na America Latina é “a” Festa do Ano.

Não vou poder comemorar uma vez que vou estar a trabalhar. Vou celebrar noutro dia, possi-velmente com um jantar relaxante, acompanhado com um bom vinho tinto. Confesso que acho mais importante um beijo logo pela manhã e ouvir di-zer “amo-te” todos os dias, do que celebrar apenas um dia por ano.

Clara LopesSantarém

www.oribatejo.pt

VICTOR ALVES, UM RE-VOLUCIONÁRIO TRAN-QUILO: Durante o 2º, 3º, 4º e 5º Governos Provisó-rios o Ministério da Edu-cação tomou algumas medidas acertadas, mas perdeu o controlo de lar-gos sectores do univer-so educativo. No interior do Ministério, sem nunca se chegar a uma ruptura, houve francos confron-tos que se traduziram em acesos debates. (...) Para mérito dos diferentes mi-nistros há que dizer que todos asseguraram a li-berdade de expressão no interior do Ministério. As tensões internas, no en-tanto, iam num crescen-do, e tudo fazia crer que no ano lectivo que se se-guiria ao de 74-75 haveria gravíssimos problemas no campo da Educação.

Foi neste contexto que o Major Victor Alves foi nomeado Ministro da Educação, no verão de 75. Com uma actividade aparentemente discreta, conseguiu o que já quase ninguém esperava. Paci-ficou quase de imediato o Ministério e, depois, com mais tempo, a Educação no país. Começou por es-colher os colaboradores que considerou válidos e, sem excluir ninguém dos que trabalhavam no Mi-nistério, ouviu-os a todos e distribuiu por eles tanto trabalho que não tiveram mais tempo para confron-tos. Ele próprio só podia dedicar um tempo par-cial ao Ministério porque, como membro do Con-selho da Revolução, era uma figura importante do tumultuoso processo político que se desenrola-va no país. No Ministério, considerava, assim, que o ideal era delegar todas as suas competências e qua-se não ter papéis em cima da secretária. Mas, estava atento a tudo o que se pas-sava. Impos assim o seu estilo de calma e sereni-dade. (....)

António Brotas Professor Jubiliado do [email protected]

Leitura integral deste artigo em

Quando a violênciaestá dentro de casa

opiniãoonline

editorialF A lista de nomes é longa. O “Públi-co” divulgou-a esta semana: 43 mu-lheres foram mortas em Portugal em 2010, vítimas de violência doméstica. Uma lista construída a partir de no-tícias publicadas nos jornais. Ana, 23 anos, morreu às mãos do namorado que lhe espetou uma faca de cozinha no peito. Sofia, 29 anos, morta a tiro pelo namorado. Maria Alice, 47 anos, assassinada pelo ex-companheiro com um tiro à queima-roupa, na presença de fregueses da pastelaria de que era proprietária em Santarém… Uma lista terrível, feita de trágicos epílogos. De mulheres violentadas, até à morte, por tresloucados companheiros, agora a contas com a justiça.

Esta brutalidade é fruto de uma cul-tura de desrespeito, muito tradicional-mente latina, de mulheres educadas para a submissão e homens educados para o domínio. É certo que está a mu-dar, nos costumes como nas leis – a violência doméstica é hoje crime pú-

blico –, mas demasiado lentamente. Os estudos feitos pela Universidade do Minho indicam que as novas gerações continuam a agredir-se. A taxa de vi-timação no namoro é mesmo equiva-lente à da violência no casamento: da ordem dos 25%, revelava o “Público” no mesmo trabalho, embora com pre-valência da violência emocional so-bre a violência física. Mas o fenómeno continua a matar: quatro das 43 mu-lheres mortas no ano passado tinham menos de 23 anos.

Elza Pais, secretária de Estado da Igualdade, talvez a menos conhecida – e menos falada – de entre os actu-ais membros do Governo, ela própria uma especialista universitária com tese publicada precisamente sobre o “homicídio conjugal em Portugal”, lan-çou entretanto uma campanha de âm-bito nacional contra a violência no na-moro, muito orientada também para a sensibilização nas escolas.

À porta da comemoração do dia de

S. Valentim, o santo padroeiro dos na-morados, este tema da violência con-jugal, podendo estragar o romantis-mo que o consumismo amoroso nos vende, tem tudo para ilustrar (e medi-tarmos) sobre o que não se deve per-der numa relação amorosa: igualda-de, liberdade e, sobretudo, o respeito pelo outro.

O mesmo respeito que nos é exigido na aceitação da diferença. A igualda-de que cada um de nós reclama para si assenta no pressuposto de que todos somos livres de fazer as nossas esco-lhas, sem as limitações estabelecidas pelos papéis de género socialmente estereotipados.

A divulgação do pioneiro casamen-to da capitã da GNR de Santarém com outra mulher da mesma corporação, embora com prejuízo da sua intimi-dade, educa-nos para o respeito pelo direito à diferença de género e isso só pode tornar-nos melhores cidadãos

Joaquim Duarte

O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

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ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Francisco Maia (critica cinema) Hélder Duque (fotografi a futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a fute-bol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a futebol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

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Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

À primeira vista, parece tratar-se da 9ª freguesia do concelho do Cartaxo. Mas não é. É apenas uma brin-cadeira de um inimigo do singular que acordou um dia - ou uma noite, sabe-se lá - a achar que o nome da terra - Vale da Pedra - fica-ria melhor no plural. No en-tanto, o limite de velocida-de mantém-se. E fique des-cansado que não há pedras na estrada.

José Niza

Penso logo insisto

As crises obrigam-nos a fazer contas à vida, a fazer perguntas, a procurar explicações e respostas, a corrigir erros, enfim, a baixar à terra. Uma crise como a actual deve criar um impulso de mudança, ou, até, um pre-texto para ganharmos juízo.

Deputados: Muitos? Poucos? Ou bons?As crises não trazem só inconvenien-

tes e desgraças, podem e devem tam-bém trazer vantagens.

As crises obrigam-nos a fazer contas à vida, a fazer perguntas, a procurar ex-plicações e respostas, a corrigir erros, enfim, a baixar à terra. Uma crise como a actual deve criar um impulso de mu-dança, um exercício de reflexão, ou, até, um pretexto para ganharmos juízo.

As crises também obrigam a tomar decisões que noutras condições seriam adiadas. Ou mesmo ignoradas.

A tomada de posição de Jorge Lacão sobre a redução do número de depu-tados – ao que parece, pessoal e intransmissível – traduz, antes de mais, um imperativo de mu-dança. E parece ter subjacente a necessidade de mudar mais coisas no nosso sistema políti-co, das quais a diminuição do número de deputados até nem é a mais importante, nem a mais prioritária.

Todo o debate a que temos assistido a propósito desta pro-posta tem sido redutor e incom-pleto. Porque o problema mais preocupante com que o Parlamento hoje se confronta não é a quantidade dos deputados, é a sua qualidade: - E não havendo qualidade, temos uma As-sembleia pobre, a fazer leis coxas.

Para que se tenha uma ideia da pro-gressiva degradação da qualidade dos deputados ao longo dos últimos vin-te e tal anos, peço-vos um esforço de memória. Vejam só alguns dos no-mes do grupo parlamentar do PS, nos anos 80: Mário Soares, Almeida San-tos, Salgado Zenha, Jaime Gama, Vítor Constâncio, António Guterres, Jorge Sampaio, João Cravinho, Manuel Ale-

gre, António Reis, António Arnaut, SottoMayor Cardia, António Barreto, Rui Vilar, Medeiros Ferreira... E, já ago-ra, eu próprio, que nesses tempos me sentava na 1ªfila da bancada. Nos ou-tros grupos parlamentares também se viam deputados de grande envergadura como Amaro da Costa, Álvaro Cunhal, Mota Pinto, Freitas do Amaral, Carlos Brito, José Tengarrinha, Helena Cidade Moura, Magalhães Mota... Com depu-tados destes bastavam 100.

E porque é que a qualidade dos depu-tados veio por aí abaixo? Porque, nos partidos, o aparelhismo dos boys foi por

aí acima e triunfou sobre o mérito dos militantes. O argumento de que os de-putados são mal pagos – o que é verda-de, mas tudo é relativo – não chega para justificar a mediocridade e o anonimato político que todos os dias vemos exibi-dos nos telejornais.

Outro equívoco e falso argumento é o de que a legislação eleitoral actual não permite uma aproximação mais estreita entre eleitos e eleitores. É claro que con-cordo com a criação dos círculos unino-minais na futura lei eleitoral. Mas qual é a lei que hoje proíbe essa proximidade? Desculpas de mau pagador... Lembro-

me de, nos meus tempos, e com o An-tónio Reis, termos reuniões semanais com a Federação do PS de Santarém para analisar toda a agenda distrital.

E hoje, como é?Regressemos ao princípio. Se, como

atrás escrevi, a actual crise e os bru-tais sacrifícios que está a exigir aos Por-tugueses não servirem para dar uma grande volta na organização política do País, então estamos tramados. Por isso Jorge Lacão foi oportuno e falou no tempo certo: as reformas, ou se fazem agora, ou já não se fazem.

E que reformas? Extinguir os gover-nos civis. Modificar a lei eleitoral com a criação de círculos uninomi-nais que responsabilizem mais os deputados. Reduzir drasticamente o número de freguesias. Reduzir, concentrando, um grande núme-ro de municípios. Fechar organis-mos públicos que só servem para atrapalhar e para gastar dinheiro, o dinheiro que tanta falta nos faz a todos.

Mas será que tudo isto é fácil? De forma nenhuma. Em teoria exis-tirão multidões a apoiar estas so-

luções. Mas depois, na prática, quan-do elas chegarem à freguesia deles, ao concelho deles, ao lugarzinho deles no Parlamento, “aí é que a porca torce o rabo”!

Mas será que tudo isto é possível? Terá de ser. Porque, quando não há al-ternativas, não adianta discutir o sexo dos anjos: “em tempo de guerra não se limpam armas”

Ps. - Obviamente que a reforma da lei eleitoral não poderá – em circunstância alguma – prejudicar os pequenos par-tidos.

O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

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A directora do Agrupamento de Centros de Saúde (ACE) da Lezíria, Luísa Portugal, é alvo de uma crescente contestação de autarcas e populações. Em cau-sa, a gritante falta de médicos nos centros de saúde, problema complicado e de difícil resolução, mas não deixa de ser lamentável a falta de disponibilidade Luísa Portugal para receber os autarcas e representantes das populações que exigem esclarecimentos.

Luísa PortugalDirectora do ACES da

Lezíria

há vinte anos números

439É o valor em euros que o Go-

verno quer poupar no próximo ano por custo de aluno no ensi-no público. Ou seja, no presen-te ano lectivo cada aluno custa 3.735 euros. Nas contas feitas por turma, o custo anual para o Estado é de 85.123 euros. Valor este que quer baixar para 75.487 já no próximo ano. No ensino privado o financiamento actual é de 80.080 por turma.

A riqueza sempre aguçou desejos de averiguarmos o modo como se centra e con-centra numa ínfima minoria, enquanto multidões carregam enquanto podem cargas acres-cidas de penúria que as obri-ga a um desgraçado viver até a morte se apiedar delas. Obras de todos estilos o provam, no tocante aos plutocratas portu-gueses também, mesmo Jai-me Gama enquanto jornalis-ta abordou o tema nas páginas do extinto República, fazendo a resenha das ricas famílias ricas que dominavam a economia portuguesa à época.

Algumas pessoas conhe-cem o episódio da mulher de um ministro caetanista que em tempo inapropriado foi luzir um víson ao S. Carlos, a inusita-da aparição deu lugar a cortan-te comentário da mulher de um argentário: “é de baixa origem, fulano (um banqueiro) indicou o marido para ser ministro”.

Depois do 25 de Abril um grande industrial dizia não em ar de mofa, sim com conheci-mento de causa, que devia ser ele o Presidente da República pela simples razão de ter dado emprego a ministros e secre-tários de Estado (incluindo um ex-presidente da República), os quais na sua opinião não pas-saram de simples executantes das suas ordens.

Ora, as Edições Afronta-mento lançaram com êxito e estridência a obra Os Donos de Portugal, da autoria de Fran-

cisco Louçã e outros especia-listas que enunciam e denun-ciam a forma de os capitalistas recrutarem os seus quadros, os elevarem à categoria de governantes e passados pelo poder, o termo é este, serem re-cuperados e colocados em po-sições salientes na área da fi-nança e da economia.

O livro recua aos primórdios da I República, sendo interes-sante verificar como deter-minados apelidos conseguem permanecer na crista da onda, mesmo em períodos conturba-dos e propícios a fundas vas-souradas. Este documento refe-re o modelo usado no estreita-mento de alianças, o recurso às vias urinárias não é descurado, nem a protecção a jovens polí-ticos em ascensão, sendo raras as decepções, quando o esco-lhido pisa o risco é de imediato colocado na prateleira dos dis-pensáveis pois aqueles empre-endedores não apreciam indis-ciplinados.

Um grande prosador por-tuguês teve a desdita de casar com um apelido sonante, foi colocado em lugar de respon-sabilidade, o romancista pre-feria efabular em detrimento dos negócios, tramou-se, isto é: acabou mal, sendo-lhe rasgado o segundo romance onde con-tinuava a referenciar o clã.

Este livro de Louçã tem o aliciante de enumerar 115 governantes dos últimos quin-ze anos e respectivas progres-sões na vidinha. Um mimo!

Os Donos de Portugal

Os Donos de Portugal denuncia a forma como os nossos grandes capitalistas recrutam os seus quadros. Este livro de Louçã tem o aliciante de enumerar 115 governantes dos últimos quinze anos e respectivas progressões na vidinha. Um mimo!

Armando Fernandes

O cartaxeiro Marco Chagas, re-cordista da Volta a Portugal, aban-donava a bicicleta, mas não o ci-clismo, e passava a treinador de uma equipa nortenha. O Dia de S. Valentim era pretexto para o jor-nal cruzar namoros antigos com a modernidade - como era e como é agora. A EPAL pressionava seis concelhos do Médio Tejo para lhes fornecer água. À PGA apresenta-vam-se 4881 alunos do distrito.

A espuma dos dias

É natural de Ourém o melhor cabeleireiro do mundo. Mário Lopes foi eleito no “Hairdressing Awards”, concurso realizado em Paris. O cabeleireiro português concorreu com 500 outros candi-datos e conseguiu pela segunda vez esta proeza. Com salão aber-to em Paris, Mário Lopes sonha agora criar uma academia que permita expandir a actividade e, quem sabe, trazê-la para Portu-gal. (Ver pág. 30)

Mário LopesCabeleireiro

Francisco Moita FloresPresidente da Câmara de

Santarém

O presidente Moita Flores conseguiu trazer para Santarém o lançamento da eleição das “7 Maravilhas da Gastronomia”. Uma inciativa que reforça o tí-tulo de Santarém como capital da gastronomia, ganho pelo Fes-tival Nacional que aqui se reali-za. A eleição decorre de Maio a Setembro, e os vencedores se-rão anunciados em Santarém, numa cerimónia transmitida pela RTP. (Ver pág. 8)

Opinião

Discurso sobre a mentira

A mentira intencional, mesmo aquela que desdiz o que foi dito e comprovado, é sempre um acto ignóbil e anti-ético. E por vezes toca mesmo os limites do ridículo.

Fixando-nos sobre o dicio-nário da língua portuguesa, daremos por mentira: “afir-mação de um facto que não corresponde à verdade”. De-correm daqui várias pistas a seguir. Porque se mente? Isto é, que intenção preside à afir-mação de uma mentira? Se-guindo ainda o dicionário, te-mos como mentira oficiosa aquela que é dita no sentido de favorecer alguém, de ocul-tar ou deturpar factos que pos-sam comprometer alguém.

É óbvio que aquele que pro-fere uma mentira nestas condi-ções, conhecendo de antemão os riscos que isso envolve, es-pera no mínimo contraparti-das para pagar a mentira pro-ferida conscientemente, pois não é crível que alguém o faça por solidariedade pura.

Isto é – se alguém mente so-bre um facto que compromete alguém, é lógico pensar que o

mentiroso ficará credor desse alguém, restando apenas sa-ber o quanto, o como, o por-quê. Questões essas que são da área da investigação policial, mas nós escolhemos aqui a via histórico-filosófica que poderá não levar a lado nenhum (es-perado) mas satisfaz o nosso intelecto de homens livres,

A mentira sempre foi histo-ricamente utilizada em oca-siões limite e em diversas condições. Aludimos aqui às mentiras que Zola refere em “j’accuse” no processo Dreifus e ficaram como um exemplo lapidar da força das mentiras na condução de um processo político.

Depois temos a mentira sór-dida produzida com base no terror, tal como foi utilizada pelas inquisições em que to-dos denunciavam todos e bas-tou para incriminar Damião de Góis, ou para levar uma freira a confessar ter parido quatro diabos.

A mentira intencional, mes-mo aquela que desdiz o que foi dito e comprovado, é sempre um acto ignóbil e anti-ético. Por vezes toca os limites do ri-dículo. É conhecida a história de um dignitário do Governo de Salazar, que tendo escrito algo que contrariava o estatuo foi induzido a exarar o seguin-te despacho: - Onde digo que digo, digo que não digo.

É dramático quando alguém é obrigado ou pago para men-tir contra si próprio.

Luís Eugénio Ferreira

O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

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aberturaMaioria contra redução dos deputadosPolémica ∑ Ministro Jorge Lacão lançou a proposta. Maioria dos 10 deputados eleitos pelo distrito de Santarém é contra

Anabela FreitasDeputada do PS

Iniciar a discussão pela redu-ção do número de deputados, parece-me redutor. Para mim a verdadeira discussão dever-se-ia centrar na forma de elei-ção dos deputados. Sou favo-rável à criação de circulos uni-nominais, e no meu entender a representatividade dos peque-nos partidos ficava garantida pelo círculo nacional, na medi-da em que os votos dos circu-los uninominais que não eleges-sem deputados contariam para o apuramento nacional. No entan-to, dever-se-á ter em atenção a sal-vaguarda da paridade de genéro.

João SequeiraDeputado do PS

Embora a questão do núme-ro de Deputados seja a mais mediática, creio que o ponto determinante para uma refor-ma séria e adequada da repre-sentação parlamentar, passa pela criação de mecanismos de aproximação, responsabilização, transparência e interacção entre eleitos e eleitores. Este movimen-to começa a montante pela alte-ração do processo de escolha dos candidatos por parte das estrutu-ras partidárias (mais transparen-te, participado e democrático) e a jusante com a introdução dos tão falados círculos uninominais (temperada ou não com a pre-sença de um círculo nacional).

João GalambaDeputado do PS

Não concordo, por ques-tões de proporcionalidade e de representatividade. Estudos in-ternacionais demonstram que Portugal apresenta um rácio de deputado por habitante inferior à média europeia. Os distritos com menos população seriam prejudicados na sua represen-tação. Os partidos mais peque-nos, como CDS, PCP e Bloco de Esquerda seriam prejudicados e apenas os maiores - PS e o PSD - ficariam beneficiados.

António GameiroDeputado do PS

Concordo se houver uma al-teração da lei eleitoral que per-mita aumentar a ligação directa entre eleitos e eleitores, mas não vejo a redução do número de de-putados como um objectivo em si. Defendo a criação de círcu-los uninominais, mais pequenos, que permitam aproximar os de-putados dos eleitores e aumen-tar a sua responsabilização. Se isso levar à conclusão de que se deve reduzir o número de elei-tores tanto melhor, reduzem-se custos.

Carina OliveiraDeputada do PSD

Concordo com a redução do número de deputados, desde que este assunto não seja discu-tido ou aplicado isoladamente. Não faz sentido estar a discutir isto sem falar numa profunda reforma do sistema eleitoral, in-cluindo a representatividade dos vários partidos mas também a representatividade de distritos que no conjunto elegem muito poucos deputados. Também não me parece que seja este o princi-pal assunto na lista das priorida-des que afectam o país e que pre-cisam de debate na sociedade.

Vasco CunhaDeputado do PSD

Concordo. A Constituição já prevê que o actual número de deputados possa evoluir dos 230 actuais para um limite inferior com 180 deputados. Parece-me que, com este número, o siste-ma proporcional e o principio da representatividade ainda não são colocados em causa. Acho que é saudável para a democra-cia que a redução do número de deputados não prejudique a ex-pressão eleitoral dos partidos políticos mais pequenos. Além disso é possível introduzir al-terações que aperfeiçoem a re-lação e a ligação dos deputados aos eleitores e aos círculos elei-torais.

Pacheco PereiraDeputado do PSD

Concordo, desde que esse pro-cesso seja feito em conjunto com a alteração do sistema eleitoral de modo a introduzir um siste-ma misto de representação. Iso-lar a redução do número de de-putados de outras medidas de mudança do sistema eleitoral é puro populismo e demagogia. Terá os resultados inversos aos pretendidos. Tornará a Assem-bleia da República pior, afastará os melhores deputados, manten-do os piores, os que são apenas um prolongamento dos apare-lhos partidários.

António FilipeDeputado do PCP

Discordo em absoluto pelas consequências que essa decisão implicaria na redução da pro-porcionalidade da representa-ção. No círculo de Santarém, onde cinco forças políticas ele-gem hoje deputados, a redução poderia significar que apenas o PS e o PSD passariam a eleger, mesmo que os resultados elei-torais se mantivessem. Redu-zir o número de deputados se-ria o seguro de vida dos maiores partidos (PS e PSD) que fica-riam a ganhar “na secretaria” à custa dos partidos que veriam diminuir a sua representação.

José GusmãoDeputado do Bloco de Esquerda

A redução do número de de-putados é uma ideia que já foi proposta em momentos dife-rentes pelo PS e PSD. A ideia é transparente e visa eliminar da representação política dos par-tidos com menor representa-ção, abrindo caminho a um mo-nopólio do Bloco Central. Por exemplo, no Distrito de Santa-rém, este projecto levaria mui-to possivelmente à não eleição de deputados do Bloco, CDS e PCP, que representam no seu conjunto cerca de um terço dos eleitores do Distrito. Cerca de 80.000 eleitores que votaram e ficariam sem representação. E nos círculos eleitorais de me-nor dimensão, o problema seria ainda mais grave….

Filipe Lobo d’ÁvilaDeputado do CDS/PP

Não concordo. A mera redu-ção de deputados, sem a criação de um círculo nacional, com-prime o grau de proporcionali-dade do nosso sistema político em prejuízo dos pequenos Par-tidos, transformando o nosso Parlamento numa mera câmara do centrão (PS-PSD). Não acho que seja isso que o País quer e, sobretudo, aquilo que o País pre-cisa. Aredução de deputados su-gerida por algumas figuras do PS e do PSD, sem qualquer re-forma profunda do sistema po-lítico, permitiria que estes Parti-dos pudessem vir a obter maio-rias absolutas de deputados sem qualquer correspondência com maiorias absolutas dos votos.

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santarém

Santarém foi a cidade escolhida para ser a “ca-pital” da eleição das “7 Maravilhas da Gastrono-mia”, uma iniciativa em que os portugueses vão ser convidados a votar e a escolher os seus pratos preferidos do receituário gastronómico nacional.

A iniciativa segue o mo-delo da eleição das “7 Ma-ravilhas Naturais” e, nes-te concurso, vão ser colo-cados a votação 21 pratos da gastronomia nacio-nal seleccionados de en-tre sete categorias: entra-das, sopas, marisco, pei-xe, carne, caça e doces. As 21 receitas finalistas, seleccionadas por um painel de 70 especialistas nacionais, vão ser depois colocadas a votação públi-ca, através de SMS, cha-mada telefónica, internet (www.7maravilhas.pt) e Facebook. Esta votação decorre entre 7 de Maio e 7 de Setembro, mês em que serão anunciados em

Santarém, numa cerimó-nia nacional transmitida pela RTP, os 7 vencedo-res, as sete melhores re-ceitas da gastronomia na-cional.

Segundo a organização, todos os pratos e receitas das 10 regiões turísticas nacionais vão ser alvo de pré-selecção por parte do painel de especialistas e podem ser inscritas atra-vés do site oficial da ini-ciativa.

O projecto foi lançado esta semana em Santarém e conta com o apoio do Ministério da Agricultu-ra e do Ministério da Eco-nomia, através da secreta-ria de Estado do Turismo. O ministro da Agricultu-ra, António Serrano, re-alçou o facto de a gastro-nomia permitir “alavan-car” o sector primário. “O Ministério da Agricultura não podia estar à margem desta iniciativa, pois não comemos nada que não venha deste sector. Uma

das vias para promover a produção nacional é di-vulgando a gastronomia. É a alavanca do sector pri-mário e a sociedade deve ser co-responsabilizada pela dinamização deste sector”, referiu António Serrano.

Para Moita Flores, “San-tarém tinha que ser obri-gatoriamente a capital da gastronomia, não só pela projecção e importância do Festival Nacional que

aqui se realiza, mas por-que é a capital da liberda-de, porque foi daqui que foi possível construir to-dos os caminhos da liber-dade e da liberdade de es-colha, e é por isso daqui que os portugueses que vão ter a liberdade de es-colher e optar pelos nos-sos sabores e pelos nossos paladares”.

O responsável da orga-nização das “7 Maravi-lhas”, Luís Segadães, sa-

lientou que, após um es-tudo desta entidade, foi verificado que gastrono-mia é um dos marcos da identidade nacional. “Co-mer é um desporto mais popular que o futebol em Portugal”, afirmou.

Sublinhando que uma iniciativa deste tipo só se poderia realizar em “três ou quatro países”, e todos mediterrânicos, Luís Se-gadães realçou a “diver-sidade de paladares” da gastronomia nacional e a responsabilidade da ini-ciativa na defesa da sua autenticidade e na sua di-vulgação e valorização a nível nacional e interna-cional.

“Esta iniciativa refor-ça a relação de confian-ça que os portugueses devem assumir com Por-tugal. É uma iniciativa po-sitiva que valoriza muito a nossa identidade”, afir-mou Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo.

ESCLARECIMENTO DO RUGBY CLUBE DE SANTARÉM

Relativamente à no-tícia veiculada pelo “O Ribatejo” acerca dos subsídios atribuídos pela Câmara de Santarém às associações desportivas, onde referem que foi atribuído ao Rugby Clu-be de Santarém um valor de cerca de 41.962€, urge esclarecer o seguinte:

Estes valores têm sido teoricamente atribuí-dos aos clubes mas ain-da não foram realmen-te disponibilizados. A Câmara mantém cati-vos parte do subsídio de 2008-2009, a totali-dade do de 2009-2010 e a totalidade do referido no referido jornal refe-rente à época em causa. Onde está esse dinheiro não sabemos, mas certo é que a autarquia ainda tem por disponibilizar mais de 90.000€ “atri-buídos” a este clube.

Este clube tem sobre-vivido graças à carolice dos treinadores (todos credenciados e com este custo de formação su-portado pelo clube), diri-gentes, atletas e famílias, que suportam todos os custos do seu desempe-nho, deste os transportes aos seguros, inscrições federativas, equipamen-tos, etc., etc., além do ine-vitável recurso a dívidas e atrasos de pagamento a fornecedores.

Convém assim que se esclareça a opinião pú-blica acerca da clare-za dos critérios de atri-buição dos subsídios e, mais ainda, da falta da disponibilização das ver-bas atribuídas, pois logo após a vossa notícia fo-mos literalmente “bom-bardeados” com pedidos de pagamento e inquiri-dos acerca do porquê dos pais terem que suportar todos os custos, se temos todos esses subsídios. Agradecemos o cabal esclarecimento da notí-cia, pois pode provocar uma imagem deste clu-be que não se assemelha à realidade.

Frederico Taborda

Santarém capital das 7 maravilhasGastronomia∑ Portugueses vão ser chamados a escolher as melhores delícias gastronómicas nacionais

A Cerimónia de anúncio dos vencedores vai ser transmitida pela RTP a partir de Santarém; Catarina Furtado vai apresentar programa

∑ Este concurso tem como símbolo uma couve por-tuguesa e o ministro da Agricultura aproveitou o pre-texto para dizer que vai “fazer campanha” pelo seu pra-to favorito, o cozido à portuguesa.

Já o presidente da Câmara de Santarém, Moita Flo-res, aproveitou a ocasião para começar a fazer “lobby pelos pratos da região e para que votem neles em mas-sa”. “Porque desde a sopa da pedra ao bacalhau assado com magusto, nós estamos numa das melhores zonas do país, estamos na maior”, referiu o autarca.

Ministro faz campanha pelo cozido à portuguesa: Moita Flores prefere sopa de pedra

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SANTARÉM

ASAE “deu” liberdade para estacionar de borlaFiscalização ∑ ASAE selou máquinas do parque de estacionamento subterrâneo

A ASAE selou as máquinas no acesso ao parque subterrâneo que se manteve aberto, sem cobrar tarifas.

A ASAE - Autoridade da Segurança Alimen-tar e Económica selou as máquinas do parque subterrâneo de Santa-rém e os parquímetros do estacionamento tarifa-do na cidade, na segunda-feira de manhã. A repor-tagem na edição do jornal O Ribatejo de sexta-feira referia, com grande desta-que na manchete da pri-meira página, que “o esta-cionamento pago na cida-de está à espera da ASAE”. E na segunda-feira a ASAE actuou. Com as máquinas seladas, o parque subter-râneo continuou aberto ao público, mas, para gáudio dos automobilistas, sem cobrar qualquer tarifa.

O jornal O Ribatejo con-firmou junto do Ministério da Economia que o parque de estacionamento subter-râneo da Abispark em San-tarém foi selado na manhã, de dia 7, pela ASAE. Se-gundo aquela fonte, o par-que foi selado “porque as máquinas que regulam as entradas e saídas de veícu-los não tinham a necessá-ria homologação pelo Ins-tituto Português da Quali-dade”, refere a informação

do Ministério, adiantando que “o parque poderá reto-mar a sua actividade assim que a situação estiver regu-larizada.”

Segundo o Ministério da Economia, a interven-ção da ASAE incidiu ain-da sobre os parquímetros à superfície. “Os parquí-metros situados no Jardim da Liberdade também fo-ram suspensos por falta de controlo metrológico (mecanismo que controla o tempo de estacionamen-to)”, referiu o Ministério da Economia. A Abispark “não está livre de ver ser-lhe aplicada uma multa”.

O encarregado do par-que da Abispark disse a O Ribatejo que só teriam sido selados pela ASAE os equipamentos dos aces-sos ao parque subterrâ-neo. Aquele responsável remeteu responsabilida-des para a empresa que forneceu os mecanismos, que não terá entregue “al-guns documentos necessá-rios atempadamente”. Sem querer adiantar esclareci-mentos, afirmou que a ad-ministração da Abispark iria enviar para O Ribatejo uma comunicação sobre

esta situação dos parques de estacionamento, o que não aconteceu até à hora do fecho desta edição.

Ainda segundo o mes-mo responsável, “até que a situação esteja resolvida, os utentes do parque de es-tacionamento do Jardim da Liberdade, podem estacio-nar gratuitamente”.

Recorde-se que na se-mana passada a manchete do jornal O Ribatejo referia que a contestação ao regu-lamento de estacionamen-to tarifado na cidade. Os deputados municipais José Luís Carita (CDU) e Carlos Nestal (PS) contestam a le-galidade do regulamento . José Luís Cabrita apresen-tou queixa na ASAE sobre

as alegadas ilegalidades no tarifário do estacionamen-to na cidade, em Outubro.

“A ASAE continua sem intervir e sem dizer por que não intervém, em rela-ção às questões essenciais levantadas”, declarou a O Ribatejo José Luís Cabrita, apontando “a inexistência de Regulamento Munici-pal por não ter sido publi-cado, nos termos da Lei; ilegalidade do Regulamen-to aprovado; a inexistência de telefone e local em San-tarém para reclamações e ainda o não cumprimento da lei no que respeita aos acessos ao parque de esta-cionamento”.

João Baptista

“A história da linha do Leste vai ser o tema da exposição no Núcleo Museológico da CP em Santarém”, revelou o di-rector do Museu Nacional Ferroviário, Jorge Custó-dio, numa palestra em San-tarém. O historiador esca-labitano foi o orador da ter-túlia “Primeiras Segundas – conversas ligeiras, temas de peso” que teve lugar na segunda-feira, na Bibliote-ca Municipal de Santarém. “Património Cultural: pas-sado, presente e futuro foi o tema da palestra muito participada com interven-ções críticas dos cidadãos ao estado do património em Santarém.

Q u e s t i o n a d o p e l a ex-presidente da Associa-ção de Defesa do Patri-mónio de Santarém, Ma-ria Emília Pacheco, sobre a transferência do com-boio real e do comboio presidencial do Núcleo Museológico de Santarém para o Museu Nacional no Entroncamento, Jorge Custódio disse que “o Mu-seu está a remodelar-se e os núcleos serão uma ex-pressão da filosofia e novo conceito que o Museu Fer-roviário está a desenvol-ver”. Jorge Custódio dis-se que “o comboio real e o comboio presidencial es-tavam com problemas de

conservação em Santarém e neste momento já foram restaurados e encontram-se no Entroncamento”.

Perante as intervenções críticas ao estado do patri-mónio em Santarém, com o centro histórico despo-voado, Jorge Custódio dis-se que “em Santarém hou-ve um projecto de preser-vação do património muito curto no tempo, alicerçado na candidatura da cidade a património mundial, que decorreu entre 1996 e 2001, e que deveria ter continu-ado para que a cidade pre-servasse a sua identidade”. Jorge Custódio, que foi o coordenador do projecto de candidatura de Santa-rém a património mundial, diz que Santarém está a perder a identidade, com o despovoamento do centro histórico, e o acentuar do fenómeno de suburbaniza-ção, porque não se adaptou a cidade à s necessidades dos tempos modernos.

A ex-vereadora da cultu-ra na Câmara de Santarém, Graça Morgadinho, defen-deu “que se volte a reali-zar um projecto educativo semelhante ao que foi fei-to na altura da candida-tura para dar a conhecer aos mais novos a identida-de da nossa cidade, porque só amamos aquilo que co-nhecemos”.

Museu ferroviário vai ser remodelado em Santarém

∑ A gestão do parque subterrâneo pela con-cessionária Abispark vi-gora por 50 anos. Como contrapartida pela cons-trução do parque a em-presa ficou ainda com a concessão do estaciona-mento tarifado à superfí-cie na cidade. Aberto em Agosto de 2010, o parque tem capacidade para 464 lugares em dois pisos.

Abispark com concessão por 50 anos

A O historiador scalabitano Jorge Custódio

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SANTARÉM

Patrícia Almeida, a ac-tual comandante do des-tacamento territorial da GNR de Santarém, vai ser a primeira mulher a casar com outra mulher dentro da instituição militar. Se-gundo o jornal “Correio da Manhã”, a jovem capitã de 27 anos, natural de Seia, vai contrair matrimónio na Conservatória do Re-gisto Civil de Lisboa com a cabo Teresa Carvalho, de 39 anos, uma açoriana ac-tualmente colocada na Es-cola Prática da GNR, em Queluz, onde ambas par-tilham casa.

“Já corriam boatos aqui no destacamento. Apoio-a a 100%, embora ainda haja muito preconceito den-tro da GNR e ela vai so-frer com isso”, referiu ao

nosso jornal um subordi-nado de Patricia Almei-da, que comanda o desta-camento de Santarém há quase dois anos. “A pou-co e pouco, soube ganhar o nosso respeito e não é por isto que vamos olhar para ela de outra maneira”, acrescentou outro militar, para quem “apenas devia importar o que as pesso-as demonstram profissio-nalmente, o resto é da vida privada”.

O nosso jornal foi à rua perceber como os scalabi-tanos encararam a notícia, na passada quarta-feira. “O casamento é uma questão que diz respeito à liberda-de individual e sexual de cada um. Ser entre milita-res é irrelevante ou, pelo menos, deveria ser”, disse

Luís Paixão, empregado de escritório, de 56 anos. “Se fosse entre emprega-dos de escritório ou entre jornalistas do mesmo sexo, havia este alarido todo?”,

questiona. André Leal, um estudante de 23 anos, apoia “totalmente o casamento e admiro a coragem que ti-veram em assumir o seu relacionamento peran-

te a sociedade”. “Sobretu-do em Santarém, que tem uma mentalidade fecha-da e onde as pessoas não entendem bem estas ques-tões”, acrescenta o jovem.

AJUDE A ASPA COM UM TELEFONEMA

Quem quiser ajudar a Associação Scalabita-na de Protecção Animal (ASPA), tem a partir de agora à sua disposição o 760 501 608, um novo número de solidarieda-de cujo custo da cha-mada (0,60 euros mais IVA) reverte a favor da associação. “A verba re-alizada será empregue nas melhorias e condi-ções de habitabilidade dos animais” informa a associação, que passa de momento por imensas dificuldades para man-ter as portas abertas. Em Dezembro, a actual di-recção tornou pública a intenção de fechar o ca-nil / gatil da ASPA, que tem capacidade para 130 animais e acolhe mais de 180, e entregar a cha-ve à Câmara Municipal, cuja dívida ascendia aos 23 mil euros. A autarquia acabou por assumir a dí-vida, mas quer rever o protocolo com a asso-ciação, que prevê um subsídio de 2.000 euros mensais.

Primeiro casamento homossexual da GNR envolve militar de SantarémComandante do destacamento de Santarém ∑ Notícia foi assunto de interesse nacional

A Capitã Patrícia Almeida vai quebrar tabu na GNR

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santarémregião lezíria do tejoESPELEOLOGIA EM ALCOBERTAS

A primeira iniciativa de 2011 do projecto “sá-bado RM jovem alter-nativo” é uma visita de espeleologia à gruta de Alcobertas, no conce-lho de Rio Maior, e está marcada para sábado, 19 de Fevereiro, às 15 horas, com a colaboração da Cooperativa Terra Chã. Os interessados, que têm que ter menos de 35 anos, podem inscrever-se gra-tuitamente até 17 de Fe-vereiro, no sector da ju-ventude da autarquia (que funciona no cine-te-atro de Rio Maior), pelo telefone 243 999 300, ou através do e-mail [email protected].

RIO MAIOR É CIDADE AMIGADOS IDOSOS

Rio Maior aderiu ao projecto “cIDADES Amigas das Pessoas Ido-sas”, que vai decorrer por todo o país até Dezem-bro de 2011, promovido pela Associação Vida e co-financiado pela Di-recção Geral da Saúde e pela Fundação Calouste Gulbenkian.

O projecto, iniciado em Junho de 2010, envol-ve já 84 Câmaras Muni-cipais, 14 instituições do ensino superior e deze-nas de organizações que trabalham directamen-te com a população ido-sa, distribuídas por todo o território continental e ilhas.

Segundo a vereadora da acção social da Câ-mara de Rio Maior, Sara Fragoso, que participou no último workshop re-alizado em Peniche, este projecto é útil porque “vai permitir uma carac-terização da realidade e elencar as prioridades de acção para melhorar a qualidade de vida da po-pulação idosa”, uma vez que o “CIDADES” vai desenvolver o seu traba-lho em torno de oito áre-as estratégicas, entre as quais os transportes, o apoio comunitário e os serviços de saúde.

Cartaxo integra projecto europeuAbril ∑ Cartaxo receberá os representantes dos nove parceiros do projecto “EU 2020 Going Local”

A Parceiros visitaram instalações das empresas RTR e Adega Cooperativa, dois exemplos de modernidade no concelho

O Cartaxo recebeu no passado dia 08 de Feverei-ro, uma delegação de par-ceiros suecos e britânicos que integram o projec-to “EU 2020 – Going Lo-cal”. Um projecto europeu co-financiado no quadro do programa comunitário Interreg B IV-C, que en-volve 15 entidades de 9 pa-íses europeus, sendo que o Cartaxo é o único par-ceiro nacional e da Euro-pa do Sul.

O projecto europeu terá

a duração de dois anos e disponibilizará um valor global de 1,5 milhões de euros, o que permitirá a concretização de mais de 40 projectos, no âmbito da energia e dos transportes sustentáveis.

No caso do Cartaxo, Paulo Varanda, apresen-tou o projecto para o Par-que Central do Cartaxo, uma obra cujo investi-mento total rondará os 5 milhões de euros, mas que será financiada a 85

por cento. Uma obra que aposta na mobilidade, na sustentabilidade e na ener-gia, dotado de caminhos pedonais, esplanadas, um parque infantil e um com-plexo geriátrico, ou seja, será uma “loja do cidadão ao ar livre, na qual se po-derão, à distância de não mais de 100 metros, en-contrar quase todo o tipo de serviços públicos e cul-turais da cidade”disse Pau-lo Varanda. Todo o espa-ço será também dotado

de iluminação com tec-nologia LED, diminuindo os gastos e prevenindo o envelhecimento dos ma-teriais. Será ainda instala-do um miradouro virtual, que irá reproduzir a Praça 15 de Dezembro em dife-rentes épocas e apresen-tar os vestígios antropoló-gicos encontrados no de-correr das obras,.Este será um projecto desenvolvi-do em parceria com a em-presa Ydreams. Já o novo parque subterrâneo, pro-

moverá a mobilidade eléc-trica com pontos de car-regamento. Paulo Caldas, adiantou que a mais-valia deste projecto europeu “é a capacidade que temos de financiar projectos ânco-ra e projectos pioneiros” financiados directamente da Comissão Europeia” e acrescentou que em tem-pos de crise há que procu-rar soluções de financia-mento e aprender com as regiões mais avançadas da Europa.

“100 mulheres 100 can-cro” é o nome do novo pro-jecto apoiado pela “Quem Não Tem Cão – Oficina de Artistas”, de Rio Maior, e pelo Movimento Mulheres Portuguesas, e que consis-te em fotografar, de forma alegre e desinibida, 100 mu-lheres que já tenham passa-do pela experiência de lutar contra o cancro da mama. O segundo encontro para a sessão fotográfica está mar-

cado para domingo, 13 de Fevereiro, às 14 horas, no ci-ne-teatro Casimiro, em Rio Maior. Na primeira sessão, que se realizou no fim-de-semana passado, compare-ceram nove mulheres.

“Já só faltam 91!”, salien-tam os organizadores des-te projecto solidário que pretende “não deixar nin-guém indiferente”. A ideia é, segundo uma nota de im-prensa da Quem Não Tem

Cão, passar “uma mensa-gem de esperança, alegria e coragem para todas as mulheres”, com o objectivo de “chamar a atenção para esta luta e para a importân-cia da prevenção”. Quem quiser participar no pro-jecto ou solicitar qualquer outro esclarecimento adi-cional, pode fazê-lo através do telefone 967 926 002, ou através do e-mail [email protected].

“100 mulheres 100 cancro” em Rio Maior

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REGIÃO | ALPIARÇA | CORUCHE | CHAMUSCA

CRUZ VERMELHA ACEITA INSCRIÇÕES PARA TELEASSISTÊNCIA

A Cruz Vermelha Portu-guesa está a aceitar inscri-ções para o serviço de tele-assistência implementado recentemente no concelho de Coruche até ao dia 28 de Fevereiro. Os interessados podem fazê-lo através dos serviços de acção social da autarquia (telefone 243 660 047), na delegação da Câma-ra Municipal no Couço (243 650 506) e nas Juntas de Fre-guesia do Biscainho, Branca, Erra, Fajarda, Lamarosa e Santana do Mato. O serviço de teleassistência consiste na instalação de um apare-lho em casa através do qual os utentes podem chamar uma equipa da Cruz Verme-lha a qualquer hora, em caso de necessidade, e destina-se sobretudo a idosos, doentes e dependentes, ou pessoas que vivam sozinhas em lo-cais isolados.

RECOLHA DE ROUPA NA CHAMUSCA

A Câmara da Chamusca e a Associação Humana Por-tugal estabeleceram uma parceira para recolher rou-pa e sapatos usados no con-celho, numa acção de soli-dariedade que visa apoiar os mais necessitados. Vão ser colocados sete contentores de recolha juntos de eco-pontos da Resitejo na sede de concelho e nas fregue-sias. A roupa que estiver em condições de ser usada será enviada para países africa-nos através da ONG Hu-mana / People To People, ao passo que as restantes serão encaminhadas para reciclagem.

Ministério Público arquiva queixacontra ex-comandante da GNRAlpiarça ∑ Sargento acusado de ter agredido dois menores com raqueta de trânsito

O Ministério Público ar-quivou a queixa por ofen-sas à integridade física contra o ex-comandante da GNR de Alpiarça, Rui Neves, apresentada em Outubro de 2008 por dois jovens que alegaram te-rem sido agredidos den-tro do posto, à bofetada e com pancadas de raqueta de sinalização do trânsito na cabeça de ambos. Um deles, Gonçalo Silva, en-tão com 17 anos, foi mesmo suturado com quatro pon-tos na cabeça e assistido a uma ferida no sobrolho.

Apesar do relatório mé-dico do episódio de urgên-cia no Hospital de Santa-rém, o MP considerou nada poder apurar sobre a veracidade da denuncia, uma vez que a versão nar-rada pelo sargento Neves e por outro soldado que es-tava de serviço é diame-tralmente oposta. Segun-do o ex-comandante, foi o próprio jovem quem, num acto imprevisto, agarrou na tábua do balcão e atin-giu-se a si próprio na ca-beça, tendo depois caído em cima de cadeiras que estavam na sala para onde os queixosos foram leva-dos. Os ferimentos que in-fligiu a si próprio foram o motivo do seu transporte à unidade hospitalar. O ou-tro queixoso, Marco Silva,

não apresentou quaisquer sinais de lesões.

O despacho de arquiva-mento, a que o nosso jor-nal teve acesso, refere que, “havendo duas versões contraditórias dos factos, haverá o benefício da dú-vida de favorecer sempre o arguido”, à luz do princípio geral «in dubio por reo», “verdadeiro corolário do princípio constitucional-mente consagrado da pre-sunção de inocência do ar-guido”. Relacionados com este caso, o MP arquivou

também duas queixas de injúrias apresentadas pelo militar contra os jovens, por expressões verbais que o terão ofendido, e uma de difamação agravada, pela exposição do caso à comu-nicação social.

Segundo a queixa do sargento Neves, nos dias 17 e 21 de Outubro de 2008, Gonçalo Silva teria proferi-do propositadamente para Marco Silva várias expres-sões e frases difamatórias em relação à Guarda e aos militares do posto, em voz

alta. O MP considerou que tais expressões, mesmo que tivessem existido, não foram graves ao ponto de “integrar conteúdo inju-rioso… contra o ofendido, por causa das funções que o mesmo desempenhava e durante o exercício das mesmas”, tendo mandado arquivar os autos.

No c a s o d a q u e i -xa por difamação, esta-vam em causa as notícias publicadas pelo nosso jor-nal e pelo Correio da Ma-nhã, e uma reportagem da

TVI, dadas à estampa após a mãe de um dos jovens ter comunicado o caso à co-municação social. O MP considerou que a visada agiu na “prossecução de um interesse legítimo”, ao dar a conhecer “o que, na sua óptica e perspecti-va, tinha ocorrido”, o que justifica “o meio utilizado como forma de publicitar a injustiça que, no seu en-tender, lhes tinha aconte-cido”.

João Nuno Pepino

A empresa intermunici-pal Águas do Ribatejo teve, no ano de 2010, um índice de cumprimento de 98,95%, uma classificação que leva a empresa a sublinhar que dis-tribui água de “excelente qua-lidade” aos cerca de 110 mil consumidores dos seis muni-cípios onde opera. Em comu-nicado, a empresa sublinha que, num universo de 8.500 análises realizadas o ano passado, o incumprimento dos critérios de qualidade da água para consumo humano

foi de 1,05%.A empresa possui um labo-

ratório na sua sede, em Sal-vaterra de Magos, onde são feitas análises diárias, mas “o controlo minucioso” é as-segurado por um laborató-rio externo acreditado, que realizou, em média, 35 análi-ses diárias ao longo de 2010, segundo se lê num comuni-cado. A Águas do Ribatejo lembra que tem em curso investimentos que visam a construção de novos reser-vatórios, estações elevatórias,

pontos de entrega, furos e de-zenas de quilómetros de con-dutas adutoras para “reforçar a qualidade do abastecimento de água”, tendo ainda proce-dido à limpeza e higienização de 70 reservatórios.

Em curso está também a instalação do sistema de te-legestão, que permitirá con-trolar à distância o funcio-namento dos sistemas e de-tectar anomalias “na hora”, bem como reduzir as perdas de água e os custos com ener-gias, pessoal e deslocações.

A empresa quer ainda elimi-nar os pontos de captação de menor qualidade, o que re-presentará uma redução de 30% das actuais captações e irá permitir “baixar os custos de manutenção sem prejuízo para a qualidade do abasteci-mento”, acrescenta.

Por outro lado, a empresa tem vindo a desenvolver uma série de campanhas de sensi-bilização, em parceria com a DECO e a Quercus, apelando ao consumo de água da tor-neira.

Empresa Águas do Ribatejo obtém “excelente”

A Um dos jovens queixosos, na altura com 17 anos, foi suturado com quatro pontos na cabeça

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ALMEIRIM | SALVATERRA | REGIÃO

PARQUE DESPORTIVO EM CONCLUSÃO

Act ua l mente em fase de acabamento, o requalificado parque desportivo municipal de Almeirim vai ser inau-gurado no próximo dia 19 de Fevereiro, às 16 ho-ras. O espaço, situado nas traseiras do pavi-lhão Alfredo Bento Ca-lado, foi dotado de um novo relvado sintético no campo de futebol, uma nova pista de atletismo e balneários, entre outros melhoramentos.

“SACHÓNABO” AVANÇA EM ALMEIRIM

A implementação do projecto “Sachó-nabo”, que prevê a disponibilização de um terreno para hortas co-munitárias e a criação de um mercado semanal de produtos biológicos, deu um passo decisivo na úl-tima reunião pública da Câmara Municipal de Almeirim, onde foram aprovados os protoco-los entre a autarquia e a Agrobio, a organização não governamental que vai dar apoio técnico à sua concretização.

Ao abrigo deste acor-do, a Agrobio será res-ponsável pelas acções de formação ministradas aos futuros candidatos a explorar uma horta bio-lógica nos lotes de ter-reno que a Câmara vai disponibilizar na zona norte da cidade, junto ao actual circuito de manu-tenção.

As inscrições serão abertas em breve. Os produtos cultivados se-rão preferencialmen-te para consumo pró-prio e familiar, mas par-te das colheitas poderão ser comercializadas no mercado semanal que a autarquia quer criar no Parque das Laranjeiras. Ainda não há uma data concreta para o arranque do funcionamento do mercado, explicou o ve-reador responsável pelo projecto, Pedro Ribeiro, que admitiu a hipótese de o transferir, no futu-ro, para as instalações do actual mercado diário de Almeirim.

Os bombeiros voluntá-rios de Almeirim recebe-ram um novo equipamen-to para desencarceramento pesado, cinco aparelhos res-piratórios e três garrafas de reserva, na segunda-feira, 7 de Fevereiro, numa ceri-mónia realizada em Pon-te de Sôr. O novo material de intervenção permite à corporação dispor de equi-pamento para socorrer víti-mas que fiquem encarcera-das em acidentes rodoviá-rios que envolvam veículos pesados e mesmo em sinis-tros ferroviários. Os apare-lhos respiratórios também serão indispensáveis em in-tervenções de nível urbano, em ambientes com fumo e gases tóxicos, entre outros cenários. Este reforço da ca-pacidade operacional sig-nificou um investimento de 40 mil euros, apoiado com fundos comunitários do QREN em 60%, sendo o restante suportado pela Câ-mara Municipal de Almei-

rim e por verbas próprias da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almeirim (AHBVA).

O equipamento foi fi-nanciado através de uma candidatura a fundos co-munitários do InAlentejo, feita por várias federações distritais de bombeiros, entre as quais a de Santa-rém. Segundo o presidente da AHBVA, Pedro Ribei-ro, estão a ser preparadas duas novas candidaturas, uma para equipamentos de protecção individual, no valor de 110 mil euros, e ou-tra para a aquisição de um novo veículo de salvamen-to e apoio táctico (VSAT), orçada em 80 mil euros. No próximo mês de Maio, os voluntários de Almeirim vão receber um novo veí-culo urbano de combate a incêndios (VUCI), este atri-buído pela Autoridade Na-cional de Protecção Civil, acrescentou ainda Pedro Ribeiro.

Bombeiros recebem novos equipamentos

O adjunto do comando dos bombeiros voluntá-rios de Almeirim, Telmo Ferreira, foi agredido por dois indivíduos de etnia ci-gana dentro do quartel, en-quanto socorria um alegado familiar dos agressores, na quarta-feira, 9 de Fevereiro. O bombeiro teve que ser as-sistido no Hospital de San-tarém, de onde teve alta no próprio dia.

O caso ocorreu quando um idoso, que se queixava com falta de ar, foi levado ao quartel por um grupo de pessoas que residem num acampamento ilegal pró-ximo da zona industrial, em terrenos da Quinta da Alorna. Os bombeiros de-ram início às manobras de socorro dentro de uma am-bulância, mas os familiares exigiram o transporte ime-

diato ao hospital. Um dos agressores desferiu uma cabeçada a Telmo Ferreira dentro da ambulância, ao passo que o segundo agre-diu-o já fora da viatura. Fo-ram ambos detidos pela GNR de Almeirim.

“Vamos garantir todo o apoio ao bombeiro agredi-do na queixa que vai apre-sentar, porque situações destes têm que ir até às úl-timas consequências”, disse Pedro Ribeiro, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almeirim, acrescentan-do que a instituição “já soli-citou informações sobre to-dos os procedimentos legais a seguir de forma a garantir a segurança dos nossos ele-mentos, em situações seme-lhantes em que nos seja so-licitado o socorro”.

Adjunto do comando agredido dentro do quartel

Estrume de galinhaincomoda vizinhançaForos de Salvaterra ∑ Moradores desesperados com cheiro

A As pilhas de esterco de galinha acumulam-se durante dias, segundo queixosos

Os moradores da Rua da Liberdade, em Foros de Salvaterra, concelhos de Salvaterra de Magos, não têm liberdade para estar em casa de janelas e portas abertas nos dias soalheiros ou fazer uns grelhados no jardim. Isto porque um vizinho acu-mula toneladas de estru-me de galinha num ter-reno agrícola adjacente, o que provoca um cheiro insuportável e deixa o ar irrespirável, segundo os queixosos.

“Já não se consegue vi-ver aqui”, disse ao nosso jornal um morador des-ta zona dos Foros de Sal-vaterra, conhecida por Buinheiras. “Atenção, ninguém tem nada con-tra o facto de ele adubar as terras para as semear, desde que vá buscar o es-terco e o espalhe logo na terra”, acrescenta um vi-zinho, explicando que o problema reside no fac-to “dos montes de ester-co ficarem ali dias a fio sem serem enterrados. O cheiro às vezes é tão for-

te que nem se consegue dormir”.

A situação, que se ar-rasta há vários anos, está a levar ao desespero cerca de 50 moradores. Os quei-xosos pedem para não ser identificados na reporta-gem para evitar conflitos com o arrendatário do terreno, que já foi alertado para o problema que está a provocar. “Nem quis saber e parece que ainda anda a gozar connosco”, refere uma moradora.

Os queixosos acusam ainda o Serviço Especial de Protecção da Natu-reza (SEPNA) da GNR de Coruche de nada fa-

zer, uma vez que desde o passado mês de Dezem-bro, foram feitas queixas a solicitar a intervenção dos militares, tanto pre-sencialmente como por e-mail. “Gostava que al-guém que manda nisto viesse aqui morar só du-rante uma semana. O pro-blema era resolvido em cinco minutos”, ironiza um dos lesados, expli-cando que “o cheiro en-tranha-se de tal forma na roupa que a minha mu-lher tem que a lavar a se-gunda vez, quando a apa-nha do arame”.

João Nuno Pepino

∑ Fonte oficial do Comando da GNR de Santa-rém esclareceu ao nosso jornal que o SEPNA rece-beu até ao momento duas denúncias, que originaram deslocações de patrulhas ao local. Numa delas, não foram detectadas as pilhas de estrume, e na segun-da foi dado ao proprietário o prazo legal de 48 horas para proceder ao enterramento do esterco na terra. “A partir de agora, vamos estar mais atentos”, garan-tiu a mesma fonte.

GNR garante estar atenta

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santarém

região médio tejoFEIRA DE SÃO MATIAS VOLTA PARA ANIMAR ABRANTES

A tradicional feira de São Matias, em Abrantes, está de volta ao tecnopó-lo do Vale do Tejo, situa-do em Alferrarede, entre os próximos dias 18 de Fevereiro e 8 de Março, com os seus carrosséis, pistas de carros de cho-que, barracas de quinqui-lharia, exposição e venda de viaturas e de alfaias agrícolas, bares, roulot-tes de farturas, pipocas e algodão doce, entre ou-tras atracções que a ca-racterizam. Em simul-tâneo, e à semelhança dos anos anteriores, de-correrá uma mostra de produtos regionais, onde marcam presença vários produtores locais, com exposição e comerciali-zação de vinhos, mel, en-chidos, compotas, doces, azeites e outras iguarias tradicionais. Esta mostra está disponível aos visi-tantes à sexta-feira, entre as 18 às 24 horas, e aos sá-bados e domingos, das 10 às 24 horas.

PJ DETEVE SUSPEITOS DE ROUBOS VIOLENTOS

Três suspeitos de rou-bos com armas de fogo foram detidos pela Polí-cia Judiciária de Leiria em Abrantes, numa ope-ração que contou com a colaboração da PSP lo-cal. Os detidos, todos com antecedentes cri-minais relacionados com crimes violentos, são sus-peitos de terem assaltado um casal no interior de um carro parado no par-que de estacionamento de um hipermercado em Abrantes, no passado dia 12 de Janeiro. Segundo informações da PJ, foram apreendidas armas, mu-nições, dinheiro, várias peças em ouro e outros objectos que se presume terem sido furtados. As autoridades estão a in-vestigar a ligação deste trio a um receptador do material roubado.

Funcionária da Santa Casaabsolvida de maus tratosAbrantes ∑ Sentença fala em censura pedagógica, sem relevância criminal

A Os advogados da defesa, Carla Gil e Alexandre Flores, aplaudiram o “bom senso” de quem julgou o caso

A encarregada dos serviços gerais da Santa Casa da Misericórdia de Abrantes que foi julgada por dois crimes de maus tratos sobre menores à guarda da instituição foi absolvida de todas as acu-sações, na sexta-feira, 4 de Fevereiro. À saída da au-diência, Fátima Alho ape-nas disse sentir-se “alivia-da” por ter sido “reposta a verdade”, garantindo que nunca maltratou nenhu-ma criança.

Durante o julgamento (que decorreu à porta fe-chada), a funcionária, que dava apoio às valências de creche e jardim-de-in-fância, admitiu ter enro-lado uma bebé de um ano num lençol, que prendeu à cama para que a mesma não caísse durante a ses-ta, e que obrigou um miú-do de 3 anos a apanhar co-mida mastigada do chão. Nada mais do que isto foi

dado como provado, inclu-sive as suspeitas de agres-sões ou palmadas a crian-ças ou que tivesse atado sapatos com fita-cola, en-tre outros casos alarman-tes que constavam do des-pacho de acusação do Mi-nistério Público.

Na leitura da sentença, a própria juíza salientou, pe-rante a forma como decor-reram as audiências, que as acusações contra Fáti-ma Alho ficaram mais a dever-se ao mau ambiente de trabalho que se vivia en-tre as funcionárias da Mi-

sericórdia do que aos ac-tos que a arguida terá pra-ticado. A grande maioria das testemunhas ouvidas não assistiram aos factos ou prestaram depoimen-tos contraditórios e pen-dentes para uma das par-tes, que não mereceram a credibilidade do Tribunal. A juíza considerou inclusi-vamente que, mesmo que a conduta da arguida pos-sa ser passível de censura pedagógica, de um ponto de vista educativo e atenta a idade das crianças, a sua acção não preenche os re-

quisitos dos crimes de que estava acusada.

José Cruz, pai de um dos meninos envolvidos, con-fessou-se “frustrado” com a sentença, porque espera-va “que ela fosse condena-da”. Helena Oliveira, a fun-cionária que denunciou o caso à Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco, foi mais longe e acusou mesmo ou-tras colegas de não terem “dito tudo o que sabiam em tribunal”.

João Nuno Pepino

APANHADOS A ROUBAR EM FÁTIMA

A GNR de Fátima de-teve dois indivíduos sus-peitos de terem assaltado um estabelecimento co-mercial na localidade de Moita Redonda, na se-gunda-feira, 7 de Feverei-ro. Os suspeitos, que es-tavam na companhia de outros dois jovens de 19 e 22 anos que foram ape-nas identificados, foram apanhados pela guar-da nas proximidades do Santuário, por volta das 21h30, tendo os militares recuperado a totalida-de dos artigos furtados, um plasma e duas gar-rafas de whisky. Os deti-dos, um português de 25 anos e um angolano de 23, já foram constituídos arguidos e vão aguardar julgamento sujeitos a ter-mo de identidade e resi-dência.

TURISMO APOSTA NA PROMOÇÃO DE QUEIJOS E MEL

Os típicos queijinhos de Tomar, os queijos dos Chãos, comercializa-dos na Feira das Areias (Ferreira do Zêzere), os queijos “Flor do Campo” de Ourém, e as diversas tipologias de queijo “Sa-loio” do Pego (Abrantes), são apenas alguns exem-plos que fizeram as delí-cias dos participantes de uma acção de promoção dedicada a este produto típico e ao mel do Médio Tejo, realizada na Gale-ria Templários, em To-mar.

Um dos oradores do debate, Manuel Faria, vice-presidente do Tu-rismo de Lisboa e Vale do Tejo, deixou mesmo o desafio de fazer a renas-cer a marca dos queiji-nhos de Tomar, outrora parte do património gas-tronómico português, a nível nacional e interna-cional. “Quantos postos de trabalho se poderiam criar se nos reuníssemos para abrir uma queijeira tradicional cujo espaço necessário seria de 140 m2 e um investimento de 60 mil euros?”, interro-gou o responsável.

∑ “Era a decisão que já esperávamos”, salientou Carla Gil, advogada da arguida, elogiando o tribunal por ter percebido que as acusações tinham raízes em guerras in-ternas entre as trabalhadoras da Santa Casa de Abrantes. “Concordamos que possa existir alguma censura peda-gógica, como no caso em que obrigou uma das crianças apenas a apanhar comida do chão, e nunca a comê-la, como foi aqui referido”, explicou Carla Gil, sublinhan-do “ter ficado provado que não infligiu maus tratos a nenhuma criança”.

Defesadiz que jáesperavapor estadecisão

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TOMAR | MAÇÃO | CONSTÂNCIA | REGIÃO

IDOSO AMPUTADO APÓS ACIDENTE COM TRACTOR

Um homem ficou gra-vemente ferido após ter sido esmagado pelo trac-tor agrícola que condu-zia, num acidente ocorri-do em Casal da Pinheira, Torres Novas, na segun-da-feira, 7 de Fevereiro. A vítima, de 68 anos, so-freu a amputação de um membro inferior logo no local e foi de seguida transportada num heli-cóptero do INEM para o Hospital de S. José, em Lisboa, onde ainda per-manece internado. O ho-mem foi socorrido pela equipa da Viatura Médi-ca de Emergência e Re-animação (VMER) do hospital de Abrantes e por sete elementos dos bombeiros voluntários de Torres Novas.

BEIJO SUBAQUÁTICO ASSINALA DIA DOS NAMORADOS

Pelo terceiro ano con-secutivo, Constância vai assinalar o dia dos na-morados com a inicia-tiva “beijo subaquático + longo”, que se realiza no sábado, 12 de Feve-reiro, a partir das 21h30, nas piscinas municipais da vila. O actual recorde foi estabelecido pelo ca-sal vencedor o ano pas-sado, Sandra Quintas e Luís Gonçalves, que con-seguiram dar um beijo debaixo de água durante 1 minuto e 18 segundos, pulverizando a marca obtida na 1ª edição, que se ficou pelos 35 segun-dos. Além do oportuni-dade de participar nesta original forma de cele-brar o dia de S. Valentim, o casal vencedor ganha um passeio de barco no rio Tejo, um jantar ro-mântico e uma estadia de uma noite numa uni-dade hoteleira da região. Os segundos classifica-dos têm direito ao pas-seio de barco no Tejo e ao jantar a dois, ao passo que o par que se classifi-que em terceiro lugar ga-nha apenas o jantar ro-mântico. A organização está a cargo do sector de desporto da Câmara de Constância.

INCÊNDIO PROVOCA UM DESALOJADO

Um homem teve que ser realojado pelos ser-viços municipais da Pro-tecção Civil de Mação depois da casa onde re-sidia ter sido consumida pelo fogo, na madruga-da de sábado, 5 de Feve-reiro.

Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, as chamas eclodiram por volta das 5h45 e destruíram por completo a habitação, que já era antiga. O de-salojado vivia sozinho. As chamas foram com-batidas por 20 bombei-ros, auxiliados por cinco viaturas das corporações de Mação, Sardoal e Vila de Rei.

JOVEM MORRE EM ACIDENTECOM TRACTOREM MAÇÃO

Um adolescente de 15 anos morreu na sequên-cia de um acidente com um tractor que o próprio conduzia sem a autoriza-ção dos pais, no sábado, 5 de Fevereiro, na aldeia de Penhascoso, concelho de Mação.

A vítima, Rui Pedro, sem idade sequer para ter carta de condução, terá perdido o controlo do veículo agrícola e des-pistou-se na Estrada Na-cional 3, que liga Mação a Abrantes, e capotou várias vezes, tendo sido esmagado. Quando os bombeiros chegaram ao local, o jovem já estava morto, pelo que a equi-pa do INEM da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Abrantes limitou-se a confirmar o óbito. O corpo foi recolhido para a morgue do Hospital de Abrantes, onde foi reali-zada a autópsia. Os pais, que não sabiam que o menor tinha retirado o tractor de casa sem auto-rização, foram avisados por populares e entra-ram em choque. Segun-do conseguimos apurar, o pai gere um café na al-deia e a mãe é funcioná-ria no centro de dia de Penhascoso.

Ponte de Constância reabre dentro de um mêsReabilitação ∑ Implica investimento de 2,5 milhões de euros

A Por ordens da REFER, após inspecção de segurança, trânsito automóvel foi proibido em Julho de 2010

A ponte velha de Cons-tância, que está encerra-da desde Julho de 2010 por falta de condições de se-gurança, deverá reabrir ao trânsito no espaço de um mês, segundo o presi-dente da Câmara, Máxi-mo Ferreira, citado pela Lusa. Os trabalhos visam, numa primeira fase e ao longo dos próximas se-manas, a reabertura tão

célere quanto possível da travessia ao tráfego, em-bora de forma condicio-nada a ligeiros, a viaturas de emergência e transpor-tes escolares, explicou ain-da o autarca. Após a reto-ma da circulação, as obras prosseguirão no período nocturno e de menor cir-culação.

O protocolo para a sua reabilitação foi estabele-

cido entre o Ministério da Obras Públicas, Estradas de Portugal, REFER (Rede Ferroviária Nacional) e as autarquias envolvidas (Constância e Vila Nova da Barquinha), represen-tando um investimento na ordem dos 2,5 milhões de euros. Máximo Ferreira explicou que o caderno de encargos aponta para que a ponte possa estar tran-

sitável num período má-ximo de dois meses após o início das obras, mas o autarca “acredita” que a empresa não vai necessi-tar dos dois meses proto-colados para a reabertura ao trânsito daquela traves-sia, tendo apontado para que a mesma decorra até ao final de Fevereiro, ou, “o mais tardar”, no início do mês de Março.

O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, assinou os con-tratos-programa para mini-mizar os prejuízos causados pelo tornado que assolou Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã na segunda-feira, 7 de Fevereiro. Os contratos, no valor de um milhão de euros, no âmbito do Fundo de Emergência Municipal (FEM), têm como objectivo compensar os prejuízos pro-vocados pelas “condições climatéricas excepcionais”

ocorridas a 7 de Dezembro, e que causaram “danos sig-nificativos” nas infra-estru-turas e equipamentos mu-nicipais dos três concelhos Deduzidas que foram as comparticipações das segu-radoras, ficou um prejuízo de 1,6 milhões de euros que terá uma comparticipação estatal de 60%. José Jun-queiro elogiou a “serieda-de e celeridade” do gover-no na condução do proces-so, tendo criticado aqueles que visitaram os municípios

atingidos para “fazer políti-ca num momento de aflição das populações”. “Trata-se de uma alteração substanti-va tendo em linha de conta

as intempéries ocorridas no Oeste, na primeira experi-ência com o FEM, e que, en-tão, demorou cerca de 9 me-ses a resolver”, observou.

Governo disponibiliza um milhão de euros para ajudar vítimas do tornado

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Integram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Supe-rior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de Santarémpolitécnico

A investigação científica e académica no Instituto Politécnico de Santarém (IPS) parece estar a dar os primeiros passos no sen-tido de se tornar mais ar-ticulada e forte. Quem o garantiu foi o sub-direc-tor desta unidade, Pedro Sequeira, no I Colóquio da Unidade de Investigação do IPS, que juntou vários docentes e investigadores no passado dia 8 de Feve-reiro.

Nesta ocasião, Pedro Sequeira anunicou tam-bém que ainda este ano será feita uma candida-tura para a criação de um centro de investigação do IPS (UIIPS) que seja re-conhecido e financiado pela Fundação para a Ci-ência e Tecnologia (FCT). Além disso, acrescentou o sub-director, está a ser preparada uma colecção de livros com publicações científicas realizadas pe-los docentes do instituto e vai ser disponibilizada em breve uma plataforma para os investigadores poderem ir actualizando o resultado

dos seus trabalhos cientí-ficos.

Segundos dados da UIIPS, existem 336 inves-tigadores registados nesta unidade, os quais estão a realizar 212 projectos de in-vestigação, são autores de 155 artigos nacionais e de 168 artigos internacionais. Dados que, segundo Pedro Sequeira, são os mais re-centes e podem ser actua-lizados. “Este primeiro ano de trabalho foi um primei-ro passo, tivemos que pro-ceder à instalação desta

nova unidade - o que não foi fácil -, tivemos que fa-zer um trabalho de cativar os docentes para aderirem e criar linhas de investiga-ção”, explicou o sub-direc-tor da UIIPS.

Constrangimentos e dificuldades Apesar des-tes recentes desenvolvi-mentos, Pedro Sequeira admitiu que ainda é difí-cil articular de forma mais organizada toda a produ-ção científica do instituto. A mesma dificuldade foi

expressa pelos investiga-dores. A professora Ma-ria Barbas abordou o que chama de “alguma dificul-dade de receber respostas por parte de colegas que não respondem aos mails”. Fátima Quedas falou dos constrangimentos nos fi-nanciamentos que, no caso da sua escola - a Agrária -, são normalmente prove-nientes ou do Ministério da Agricultura ou da FCT. “Estes organismos tendem a andar num jogo de em-purra”, frisou a docente,

referindo ainda a neces-sidade do próprio insti-tuto criar “uma almofada de auto-financiamento” e de ser melhorado (ou até mesmo criado nalguns casos) o serviço de apoio administrativo à investi-gação. Fátima Quedas la-mentou ainda que, para se fazer investigação, os pro-fessores acabam por andar “dispersos” por muitas ac-tividades.

João Samartinho, da Es-cola de Gestão, foi outros dos queixosos com o es-tado da investigação. Para este docente, a nova orga-nização da carga horária no Instituto “retira horas à investigação”, referindo ainda que “não existem verdadeiros investigadores de carreira” nesta instituti-ção. Samartinho disse ain-da que, na sua escola, tem sido “difícil, muito difícil investigar”, até porque, se-gundo ele, andaram a ten-tar desacreditar a relação da escola com a Universi-dade de Évora, uma enti-dade que tem sido “funda-mental” nesta área.

INVESTIGAÇÃO EM CURSO

O professor José Amendoeira, da Esco-la de Saúde, coordena uma linha de investiga-ção que procura desen-volver a “autocapacita-ção do cidadão” para os cuidados de saúde, ana-lisando esta questão do ponto de vista das cau-sas sociais dos proble-mas de saúde, associados aos estilos de vida actu-ais. Termos como equi-dade e igualdade estão no centro da sua investi-gação que procura tam-bém perceber por que é que, em Portugal, se in-veste mais em cuidados de saúde do que em pre-venção.

Maria Barbas, da Esco-la de Educação, continua a apostar nos ambientes tecnológicos e desenvol-ve uma investigação apli-cada à criação de porte-fólios digitais, de “histó-rias de vida” em mundos virtuais e de promoção da empregabilidade pela via das novas tecnolo-gias. A sua mais recen-te investigação pretende desenvolver o e-learning (ensino a distância) vi-sando criar uma plata-forma em que seja possí-vel a todo o Instituto dis-ponibilizar conteúdos aos alunos através da tecnologia.

Fátimas Quedas falou da investigação na Es-cola Agrária, dando nú-meros de investimento concretos que ultrapas-sam, entre 2000 e 2010, os 720 mil euros gastos em projectos de investi-gação nesta instituição. Apesar destes números, os últimos cinco anos registaram uma queda neste investimento (de 577 mil euros em 2000-2005 para 150 mil euros entre 2005-2010), preven-do-se que nos próximos tempos sejam investi-dos mais 110 mil euros em projectos que estão em curso. Nesta escola a investigação é muito vas-ta , além de que é feita em conjunto com empresas e organismos públicos.

Investigação avança no InstitutoDificuldades ∑ UIIPS pede articulação; professores pedem financiamento e mais tempo para investigar

A Pedro Sequeira, sub-director da UIPSS, e alguns dos coordenadores das linhas de investigação em curso no Instituto

∑ Neste momento, e segundo Pedro Sequeira, exis-tem no Instituto cerca de 10 linhas de investigação em curso, que juntam docentes de várias escolas e áreas de conhecimento diversas. Algumas das linhas de inves-tigação são as seguintes: e_raízes_redes: Plataforma de e-Learning no IPS (coordenação de Maria Barbas); Centralidade do Cidadão no Processo de Cuidados de Saúde (coordenação de José Amendoeira); Pedagogia no Ensino Superior (coordenação de Maria João Cardona); Desenvolvimento da Criança (coordenação de David Catela); Educação e Formação dos Jovens na Socieda-de (coordenação de José Rodrigues); RCIPS: Produção Científica - Estratégias de Reconhecimento/Visibilidade (coordenação de Dina Rocha); Culturas Comunitárias (coordenação de Luís Vidigal).

Principais linhas de investigação

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42 empresas do distrito com estatuto PME ExcelênciaDinamismo ∑ IAPMEI distingue empresas com o melhor desempenho

especial

As empresas distinguidas no distrito integram o grupo das pequenas e médias empresas que apre-sentaram os melhores desempenhos económico-fi-nanceiros e de gestão do ano, e contribuíram activa-mente com os seus resultados para as dinâmicas de desenvolvimento e de emprego locais.

No seu conjunto, as 42 empresas do distrito ago-ra distinguidas pelo IAPMEI com o estatuto PME Excelência são responsáveis por mais de 900 pos-tos de trabalho na região e pela concretização de um volume de negócios superior a 184,5 milhões de euros, no último ano, que representou um cresci-mento de 15%.

Com activo líquido de 114 milhões de euros, que cresceu 10%, as empresas da região tiveram um cres-cimento dos seus resultados líquidos de 27%.

A maioria das PME Excelência do distrito de San-tarém exerce actividade nos sectores do comércio (38%), construção e indústria (21%, cada). Os ser-viços, com 12% e o turismo, com 5% representam a maioria do restante universo de empresas premia-das na região.

A autonomia financeira média das empresas do distrito é de 57% e os seus níveis de rendibilidade dos capitais próprios (21%), do investimento (12%) e das vendas (8%) estão ao nível da média nacional do grupo das PME Excelência.

EXCELÊNCIA 2010

O IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) distinguiu 42 empresas do distrito de Santarém com o Es-tatuto PME Excelência, num total de 1100 distinções efectuadas a nível nacional.

O Estatuto PME Excelência foi cria-do pelo IAPMEI, com o objectivo de sinalizar, através de um instrumento de reputação, o mérito de pequenas e médias empresas com perfis de de-sempenho superiores, e conta com a parceria do Turismo de Portugal, I.P. e dos principais bancos a operar no mercado, designadamente o Banco Espírito Santo, e BES dos Açores, o Banco BPI, o Barclays, a Caixa Geral de Depósitos, o Millennium bcp e o Santander Totta.

A nível nacional, as 1100 PME Ex-celência distinguidas geram mais de 37 mil postos de trabalho directos e foram responsáveis por um volume

de negócios superior a 4,5 mil milhões de euros no último ano, que corres-pondeu a uma taxa média de cresci-mento de 11%.

Com um activo líquido global de 3,6 mil milhões de euros, as PME Exce-lência apresentam uma autonomia fi-nanceira média de 52% e níveis de ren-dibilidade dos capitais próprios (20%), do investimento (10%) e das vendas (8%) superiores à média.

São empresas que viram crescer os seus resultados líquidos, activo e ex-portações, em 22%, 12% e 18%, respec-tivamente.

Em termos de sectores de activida-de, o comércio e a indústria são as ac-tividades mais representadas no gru-po das PME Excelência, com 59% do universo.

Os serviços, com 16%, a construção (13%) e o Turismo (8%), são a seguir as actividades mais representativas do universo premiado.

Em termos de localização, os dis-

tritos do Porto e Lisboa, seguidos de Aveiro, Braga e Leiria, com respecti-vamente 205, 200, 124, 112 e 82 empre-sas, são os que reúnem a maior con-centração de PME Excelência.

O Estatuto PME Excelência insere-se num programa de qualificação de empresas do IAPMEI, o programa FINCRESCE, que visa conferir no-toriedade e optimizar condições de financiamento e de reforço competi-tivo ao segmento das PME Líder, em-presas com perfis de risco superiores, que pelas suas estratégias de cresci-mento constituem alavancas impor-tantes do desenvolvimento económi-co do País.

Associadas ao estatuto estão condi-ções de maior facilidade no acesso ao crédito, melhores condições de finan-ciamento e de aquisição de produtos ou serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado.

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especial PME EXCELÊNCIA 2010

Abrantes

6

Alcanena

3

Benavente

3

Cartaxo

2

Ourém

11

Santarém

3

Torres Novas

5

Número de PME Excelência por concelho

Distrito passou de 8 para 42 empresas com estatuto PME Excelência

O distrito de Santarém passou de 8 empresas com o estatuto PME Excelência em 2009 para 42 empresas distinguidas em 2010. Este aumento significativo resultta não só da maior notorie-dade e divulgação desse estatuto, mas também da existência de um conjunto significativo de empre-

sas que tem resistido bem à crise.Trata-se de empresas que, nos

vários sectores de actividade, se evidenciaram pela qualidade dos seus resultados e elevados pa-drões competitivos, com rácios de solidez financeira e de rendibi-lidade acima da média nacional, e que contribuem activamente para

as dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das várias regiões.

As empresas PME Excelência têm vindo a afirmar-se no mer-cado com apostas em estratégias de inovação e internacionaliza-ção, que espelham bem a quali-dade dos resultados alcançados, as quais constituem exemplos de

sucesso inspiradores para as res-tantes empresas nacionais.

Em conjunto, as PME Excelên-cia geram mais de 37 mil postos de trabalho directos e foram respon-sáveis por um volume de negó-cios superior a 4,5 mil milhões de euros no último ano, a que corres-pondeu uma taxa média de cres-

cimento de 11%. Em termos de sec-tores de actividade, o comércio e a indústria são os mais represen-tados nas PME Excelência, com 59% do total. Os serviços, com 16%, a construção, 13%, e o Turis-mo, 8%, são, a seguir, as activida-des mais representativas no uni-verso premiado.

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especial PME EXCELÊNCIA 2010

Chamusca

1

Coruche

1

Entroncamento

1

Mação

1

Rio Maior

2

Salvaterra de Magos

1

Sardoal

1

Tomar

1

Ourém é o concelho do Distrito com mais empresas premiadas

O concelho de Ourém lidera no distrito o número de PME Ex-celência 2010. Este concelho con-centra 11 das 42 empresas do dis-trito distinguidas pelo IAPMEI. O empreendedorismo dos oureen-ses, beneficiando do pólo de Fáti-ma e da força económica do vizi-nho concelho de Leiria, poderão

ajudar a explicar este notável dina-mismo empresarial do concelho.

Abrantes surge em segundo lu-gar, com seis empresas PME Ex-celência, seguido de Torres Novas com cinco empresas galardoadas. Alcanena, Benavente e Santarém partilham a quarta posição, sendo que cinco concelhos do distrito

não contam com nenhuma em-presa distinguida com o estatuto PME Excelência.

A maioria das PME Excelência do distrito de Santarém exerce actividade nos sectores do comér-cio (38%), construção e indústria (21%, cada). Os serviços, com 12% e o turismo, com 5% representam

a maioria do restante universo de empresas premiadas na região.

No plano nacional, os distritos do Porto e Lisboa, seguidos de Aveiro, Braga e Leiria, com res-pectivamente 205, 200, 124, 112 e 82 empresas, são os que reúnem o maior número de PME Excelência.

No país, em termos de secto-

res de actividade, o comércio e a indústria são as actividades mais representadas no grupo das PME Excelência 2010, com 59% do universo. Os serviços, com 16%, a construção (13%) e o Turismo (8%), são a seguir as actividades mais representativas do universo premiado.

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especial PME EXCELÊNCIA 2010

O número de empresas que obtiveram o galardão PME Excelência em 2010 é muito superior a 2009. O estatuto tornou-se mais acessível?Não, de todo. Se tivéssemos sido me-

nos selectivos, então o selo de reputa-ção teria menos valor. Ora, reputação é o principal benefício conferido por este estatuto, pelo que os critérios são os mes-mos.

Há várias razões para este aumento. Desde logo, um maior interesse dos nos-sos parceiros da banca pela iniciativa, e também um maior interesse dos empre-sários pela obtenção do estatuto PME Lí-der, que apresenta vantagens no acesso às Linhas PME Investe. Mas também, tal-vez, a passagem da atribuição do estatuto do meio para o final do ano, que deu mais tempo às equipas técnicas envolvidas no processo para fazerem um trabalho mais fino de avaliação e selecção.

Quais são as principais vantagens do estatuto PME Excelência no relacionamento com o mercado?As relações de negócio assentam em

confiança, e em momentos de crise e de incerteza, mais ainda. No actual contex-to, os mercados são muito prudentes e privilegiam situações de transparência e avaliações externas. A PME Excelên-cia é isso mesmo, um atestado externo às empresas da sua saúde económico-fi-nanceira e da sua governação, porque é isto que representa o “rating” elevado da banca, atribuído a estas empresas.

O programa FINCRESCE, em que se insere a distinção PME Excelência, continua a contar com as parcerias necessárias por parte da banca?Claro que sim. Os bancos acabam por

beneficiar também com a atribuição des-te estatuto, porque estas empresas são, dentro das PME, os grandes clientes da banca, e todos os benefícios que possam tirar da distinção se repercutem nos ne-gócios e na relação com o sistema finan-ceiro.

Este pode ser um instrumento de compara-ção importante para as empresas que não são PME Excelência e ambicionam atingir patamares superiores?Sem dúvida. Sempre que se distingue

uma entidade, dá-se oportunidade a ou-tros para verem mais de perto o que está por detrás do sucesso. O sucesso, como outros atributos, é replicável. A simples

disponibilização de indicadores médios é em si mesma importante.

Muitas PME Excelência dependem em exclu-sivo do mercado interno. Serão capazes de criar emprego em 2011?Algumas sim e outras não. Cada ne-

gócio tem a sua situação específica, que decorre do sector, dos comportamentos da cadeia de valor em que se encontra integrado e também da fase do seu ciclo de vida. Uma das razões porque temos colocado esforços na transmissão de em-presas é porque, em momentos de crise, há boas oportunidades de negócio para quem quer crescer pela via da aquisição, por exemplo. Mas é impossível generali-zar. Em termos médios, estas empresas estão mais vocacionadas para a criação do que para a destruição de emprego, dado que apresentam elevados padrões de solidez e indicadores de boa gestão.

As PME Excelência que não exportam devem procurar estratégias de internacionalização? É outra vez difícil responder no abs-

tracto. Todas as empresas de bens tran-saccionáveis PME Excelência são expor-tadoras ou apresentam produtos que se substituem a importações, e isso é im-portante para a nossa balança comercial. Mas há empresas que não têm produto ou serviço exportável. Penso que o que é importante, em termos gerais, neste gru-po, é que todas se comportem como es-tando no mercado global, porque é essa a situação hoje em dia. Não é preciso ser exportador para estar sujeito a concor-rência internacional, na generalidade dos sectores.

A Iniciativa para a Competitividade e o Em-prego contempla um conjunto de medidas orientadas para as PME. Quais as que consi-dera mais importantes?Todas as que se prendem com a com-

petitividade das exportações e com a di-minuição de custos de transacção com o Estado são muito importantes. A ques-tão dos seguros e das linhas de crédito para empresas exportadoras, o reforço do capital de risco e, ao nível da facili-tação institucional, os vistos de entrada em países mais relevantes para a acti-vidade exportadora são fundamentais. Igualmente importante, a aceleração da execução do QREN, porque não há de-senvolvimento de negócios sem investi-mento, direccionado para a moderniza-ção e a inovação.

“As relações de negócio assentam em confiança”Entrevista ∑ Luís Filipe Costa, presidente do IAPMEI, acredita que os mercados valorizam a avaliação de risco pelos bancos

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especial PME EXCELÊNCIA 2010

“Empresários estão a fazer esforço hercúleo para resistir à crise”Entrevista ∑ José Eduardo Carvalho, presidente da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém

O distrito de Santarém regista um grande aumento do número de empresas distingui-das pelo IAPMEI como PME Excelência 2010. A que atribui este acréscimo do número de empresas distinguidas?Como se sabe, a PME Excelência é

um estatuto de qualificação criado pelo IAPMEI, em conjunto com alguns ban-cos. Se as empresas cumprirem 4 crité-rios: crescimento do volume de negócios; autonomia financeira; rentabilidade dos capitais próprios; rentabilidade do activo; podem solicitar junto dos seus bancos o reconhecimento desse estatuto.

É notável o crescimento do número de PME Excelência no distrito. Creio que por três razões:

- Maior notoriedade e divulgação des-se estatuto, o que leva mais empresas a solicitá-lo.

- Maior flexibilização dos critérios de acesso, dado que este ano diminuiu o rá-cio de autonomia financeira de 35 para 30% e a rentabilidade dos capitais pró-prios de 10 para 8%.

- A existência de um conjunto signi-ficativo de empresas que tem resistido bem à crise.

Considera este facto um sinal da vitalidade do tecido empresarial do distrito de Santarém?O ajustamento estrutural do tecido em-

presarial da região tem sido profundo. A taxa de insolvência tem crescido. As em-presas que já apresentavam fragilidade antes do eclodir da crise financeira não se aguentaram. Resistiram as que tinham um equilíbrio financeiro mais sustenta-do e consolidado. As PME Excelência de 2010 integram este segmento. O que não deixa de ser curioso é verificar que 20% das PME Excelência de 2010 são em-presas do sector da construção civil. Re-corde-se que este sector é um dos mais afectados pela contracção do mercado interno.

Como está a saúde do tecido empresarial da região?É de assinalar que se esperava em 2010

um cenário pior do que ocorreu. Espe-rava-se um aumento maior do número de insolvências, um crescimento mais acentuado do incumprimento fiscal e bancário, um maior agravamento do de-semprego. Felizmente tal não ocorreu nas proporções esperadas. Tivemos o encerramento de duas empresas com al-guma relevância económica e social. Os empresários fizeram em 2010 em esforço

hercúleo, muitas vezes não reconhecido, para aguentar as empresas. Algumas que estavam em lay-off regressaram à activi-dade normal e, nalguns casos, com um crescendo de encomendas.

Mas sinceramente, não sei o que suce-derá em 2011. Tudo indica que a activida-de económica sofrerá uma contracção (-1,3%); uma forte retracção da procura interna; condições mais restritivas de acesso ao crédito para o sector privado (veja-se as declarações de ontem do Pre-sidente do Santander); diminuição do investimento (Banco de Portugal pre-vê – 5%).

As exportações continuam a crescer e o seu comportamento tem sido assinalá-vel. Numa reunião muito dura que ocor-reu há pouco tempo em Santarém, entre o Ministro da Economia, a Nersant e as 30 maiores empresas exportadoras do distrito, ficou claro que é necessário fa-zer muitas coisas num curto espaço de tempo para que o crescimento das ex-portações possa atenuar muitos dos pro-

blemas que iremos passar durante o ano de 2011. Algumas do lado das empresas, mas muitas do lado do governo: instru-mentos de crédito e financiamento; cus-tos da energia; flexibilização da legis-lação laboral; seguros de crédito; apoio à penetração comercial em mercados emergentes.

Como estão a reagir à crise as empresas do distrito?A resposta que há pouco dei sobre o

comportamento das empresas em 2010, retrata o esforço que se está a fazer para ultrapassar os obstáculos colocados por esta crise. E têm sido notáveis os resul-tados conseguidos. A par disso, é de re-gistar também o comportamento do in-vestimento privado. O que se está a pas-sar em Rio Maior, Alpiarça, Abrantes e Benavente demonstra que as estratégias empresariais não se limitam à sobrevi-vência mas em muitos casos existem pro-jectos de desenvolvimento.

Apesar de alguns comentários mais

críticos, que por vezes ocorrem, muitas empresas não teriam sobrevivido sem o acesso ao crédito, garantido pelo siste-ma de garantia mútua. Neste momento, a Garval tem mil milhões de garantias vi-vas. Muitos bancos limitam a sua activi-dade creditícia à existência de garantias das sociedades de garantia mútua.

O que acha que pode ser feito de inovador a nível regional, para melhorar a competitivida-de das empresas? A Nersant delineou as suas prioridades

estratégicas em 2007, para o período até 2013. Houve necessidade de alguns ajus-tamentos, face ao evoluir da crise finan-ceira e económica que se instalou. A in-ternacionalização, o apoio à exportação, a inovação e desenvolvimento tecnológico continuam a constituir as grandes preo-cupações da Associação. Cada um destes eixos tem um plano de projectos e inicia-tivas. As empresas, cada vez mais, só têm a ganhar em os conhecer e em se aproxi-marem ainda mais da Associação.

“O ajustamento estrutural do tecido empresarial da região tem sido profundo. As empresas que já apresentavam fragilidade antes da crise não se aguentaram. Resistiram as que tinham um equilíbrio financeiro mais sustentado”.

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CliniFátima: “excelência na saúde”“O projecto CliniFátima assu-

miu desde o seu inicio , uma ges-tão profissionalizada, tendo por objectivo a excelência na presta-ção de cuidados de saúde”, afirma o administrador da empresa Do-mingos Neves.

“Hoje com a atribuição deste Premio, a equipa que eu lidero, vê

o seu esforço reconhecido, o que para todos nós é um motivo de or-gulho”, declara o administrador da CliniFátima.

Domingos Neves sublinha que a chave do sucesso da sua em-presa está nos valores da “dedi-cação, envolvência , inovação e humanismo”.

O quinto prémio PME Excelência representa, para a Risa, “o reconhecimento pelo esforço permanente da nossa organização em cum-prir as promessas aos nos-sos clientes, baseado numa elevada responsabilidade social, sem menosprezar a saúde económica e finan-ceira da empresa”, afirma o presidente da adminis-tração da Risa Consulting, João Artur Rosa. Qual é a chave do sucesso da empre-sa? “Em primeiro lugar os nossos clientes e as opor-tunidades que nos propor-cionam para melhorar dia-riamente o nosso desempe-nho. Em segundo lugar, os nossos colaboradores pela sua dedicação e competên-cia técnica. E em terceiro lu-

gar, o nosso know-how as-sociado à experiência e ao rigor em tudo o que faze-mos”, adianta o presidente da Administração da Risa. Breve caracterização da empresa: nº trabalhadores, sector de actividade, volu-me de negócios…

Risa soma cinco PME Excelência

CLINIFÁTIMANúmero de trabalhores: 89 ( médi-cos, enfermeiros,técnicos de saúde e administrativos);Actividade: Prestação de cuidados de saudeFacturação 2010: 1.612.000 euros

RISA CONSULTINGÁ r e as d e N e g ó c i o: Software de Gestão; Es-tudos e Projectos; For-maçãoNº de Colaboradores: 51Volume de Negócios: 1,2 milhões de EurosParceiros: SAP Partner / Primavera Premium Partner

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“Uma prova da vitalidade do tecido empresarial do concelho de Ourém”Entrevista ∑ Presidente da Câmara de Ourém destaca dinamismo empresarial do concelho

Para Paulo Fonseca, presi-dente da Câmara Municipal de Ourém, “não existe qualquer dú-vida sobre a vitalidade empresa-rial do concelho de Ourém. E, permitam-me a franqueza, se hoje é um facto a existência de uma dinâmica pujante das em-presas no concelho, acredito convicto que, no futuro, tal di-nâmica poderá ultrapassar, em muito, o ambiente que já hoje se verifica”. Este reconhecimento do IAPMEI, que premiou 11 em-presas do concelho de Ourém, “sendo prestigiante e motivador de novos impulsos de energia, é, sem dúvida, o reconhecimento deste “micro-clima” empresarial que ainda vai dar muito que falar. Em nome do concelho, agradeço

ao IAPMEI”, afirma o autarca.Paulo Fonseca sublinha que

“esta vitalidade deve-se, na sua totalidade, ao ADN dos seus empresários, que têm uma vo-cação cultural de empreende-dorismo, uma capacidade de ris-co bem vincada e uma coragem determinante quando se trata de ultrapassar cada etapa”.

“Somos um concelho bem lo-calizado, com um vasto conjun-to de factores de potencial, que tem no seu seio uma das montras mais relevantes do país - Fátima. Esta mistura é promotora de co-ragem e determinação, de capa-cidade de entrega para ir sempre mais longe. Tenho muito orgu-lho nos empresários do concelho de Ourém”, afirma.

Ao nível local, Paulo Fonseca afirma que o concelho precisa de rever o seu PDM, o que está a ser feito e tem sido um travão brutal ao desenvolvimento das empresas; na revisão do PDM será desenhado um conjunto de espaços empresariais que se afir-mem pelo seu todo e se comple-mentem na captação de investi-mentos; na promoção turística, há um mundo de oportunida-des que precisamos desenvol-ver; na melhoria de acessibilida-des e na relação do Município com as empresas está um sentido estratégico no qual precisamos evoluir muito. Quando acabar o meu mandato, quero que tudo isto seja muito diferente do que é hoje.”, conclui o autarca.

Francisco Vieira, presidente da direc-ção da ACISO – Associação Empresarial Ourém-Fátima, considera que o facto de Ourém ser o concelho do distrito com maior número de PME Excelência “é mais um indicador importante que corrobora, acima de tudo, uma evidente dinâmica e pujança empresarial que se terá de reco-nhecer ao concelho de Ourém”. “Em todo o caso, não nos iludamos quanto à real si-tuação por que estão presentemente a pas-sar algumas das empresas sedeadas neste concelho e que se caracteriza - há que o di-zer - por enormes e angustiantes dificul-dades”, afirma.

Francisco Vieira atribui esta vitalidade “sobretudo à capacidade proeminentemen-te empreendedora e/ou de colaboração com os diversos projectos de cariz empre-sarial e que tem vindo a ser continuamen-te revelada pelas gentes do concelho, sem querer desvalorizar o facto de ao longo dos últimos seis anos se ter, efectivamente, ve-rificado uma redução do número de em-presas, sedeadas em Ourém, na ordem dos 10%, não deixa de continuar a ser surpreen-dente a contínua capacidade revelada pe-los Oureenses em conseguir fazer surgir, a cada ano que passa, novas empresas. Só no presente ano, verificamos, por consul-ta, ao portal de publicação on-line dos ac-tos societários que que até ao passado dia 7 de Fevereiro foram constituídas, no Con-celho de Ourém, cerca de 21 novas socieda-

des, número esse que – e para o mesmo pe-ríodo – apenas foi ultrapassado, no Distrito de Santarém, pelo concelho Santarém (26) e, no Distrito de Leiria, pelos Concelhos de Marinha Grande (22) e Leiria (54).

Para melhorar a competitividade das nossas empresas, defende que haja uma clara e manifesta preferência, de todos nós, pelos produtos e serviços de entidades que se encontram sedeadas no nosso seio e que contribuem para a riqueza criada e distri-buída nos locais que nos estão próximos”.

Ourém, concelho do distrito com mais PME Excelência

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A Bela Noiva, Lda.OurémIndústria

Abranfrio - Equipamentos Hoteleiros, Lda.AbrantesComércio

Abranlimpa - Limpezas e Manutenção Industriais, Lda.AbrantesServiços

Acorola - Tintas e Produtos Industriais, Lda.SantarémComércio

Birrento - Engenharia, Lda.BenaventeConstrução

Brancóptica, LdaCartaxoComércio

Carlos Mendes - Contabilidade e Gestão, Lda.TomarServiços

Caves D’ Alagoa - Sociedade Agro-Industrial, Lda.Rio MaiorIndústria

Cidade PVC - Indústria de Caixilharia em PVC, Lda.Torres NovasIndústria

Clinifátima - Serviços Médicos, S.A.OurémServiços

Construções Avelino Martins & Filhos, Lda.OurémConstrução

Corifa - Construção Civil, Lda.OurémConstrução

Cremilcar - Comércio de Viaturas Auto, Lda.AbrantesComércio

Curtivil - Indústria de Curtumes, Lda.AlcanenaIndústria

Desafio Global - Eventos, Actividades Outdoor e Motivação, S.A.Torres NovasTurismo

Distrimação - Supermercados, Lda.MaçãoComércio

F. do Vale - Construções, Lda.AbrantesConstrução

Fernanda Isabel R. Salsa Castelo, Unipessoal, Lda.OurémComércio

Ignoramos - Produtos Naturais, Lda.BenaventeIndústria

Isabel Maria de Carvalho Albino Pinhão, Sociedade Unipessoal Lda.AbrantesComércio

J. M. Moço - Construções, Lda.BenaventeConstrução

J.C. Bartolomeu - Instalações Eléctricas, Lda.AbrantesConstrução

Joaquim Pinheiro Santos, Sucessores, Lda.AlcanenaIndústria

Julião Antunes da Luz & Filhos, Lda.EntroncamentoComércio

Laverde - Produtos Naturais de Cosmética, Lda.CorucheIndústria

Lubrifátima Pneus, Lda.OurémComércio

Luís Mota & Filhos, Lda.CartaxoComércio

O Cereal - Indústria e Comércio de Cereais, Lda.Rio MaiorComércio

Pedecão - Construções, Lda.Torres NovasConstrução

Pure Ativism, Lda.OurémServiços

Risa - Informática, Lda.AlcanenaComércio

Rodrigues & Vermelho, S.A.SardoalConstrução

Sanfilco - Comércio e Distribuição, Lda.OurémComércio

Setronix - Sociedade de Estudos e Empreendimentos de Telecomunicações, Lda.Salvaterra de MagosIndústria

Supertorres - Supermercados, Lda.Torres NovasComércio

Tecadi - Indústria e Comércio de Produtos para o Sector Agro-Alimentar, Lda.SantarémComércio

Terra Fértil II, Lda.ChamuscaIndústria

Torresvalas - Construções, Lda.Torres NovasConstrução

Transportes Vieira Vacas, Lda.SantarémTransportes

Trigénius - Sistemas Informáticos, S.A.OurémComércio

Umanism - Corporate Solutions, Lda.OurémServiços

Verde Pino - Agência de Viagens e Turismo, Lda.wOurémTurismo

As PME EXCELÊNCIA no Distrito de Santarém

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Terra Fértil: “estratégia empresarial premiada” Para a empresa Terra Fértil, o

galardão PME Excelência representa “o reconhecimento público de uma es-tratégia empresarial que se orgulha por contribuir para o crescimento econó-mico do país, fazendo parte da solução para a resolução de um problema que consiste no encaminhamento licencia-do de resíduos biodegradáveis no nosso país, entre os quais as lamas das ETAR”, afirma Irina Domingos, do Departa-

mento de Gestão de Resíduos. Segundo esta responsável, “a chave

para o sucesso da nossa empresa passa por factores que deverão ser comuns a todas as empresas competitivas que se estabelecem no mercado, sendo os de destaque uma boa equipa, empenho, dedicação, qualidade dos serviços re-alizados, respeito pelos clientes, entre outros a investigação e inovação dos serviços”.

“Este é um estatuto que contribui para a notorie-dade da Laverde e que nos demarca pela capacidade competitiva a nível nacio-nal”, afirma o administra-dor da empresa Laverde João Carocha. Integrar o grupo de empresas conde-coradas como PME Exce-lência é, sem dúvida, “uma honra que prova um per-curso e uma estratégia de negócio sustentado”, adian-ta aquele responsável. A La-verde tem estado a crescer ao longo dos anos e con-tinuará em 2011 a oferecer produtos de valor acres-centado a todos os clien-tes. A chave de sucesso da empresa consiste, segundo João Carocha na “distinção dos produtos cosméticos pela sua qualidade ineren-te; contacto próximo com o cliente e ir ao encontro das solicitações e necessidades reais dos mercados”.

A Laverde é uma pequena empresa que iniciou a sua actividade em 1993 e que se dedica ao fabrico, embala-mento e fornecimento de todo o tipo de cosméticos e higiene pessoal: dentífricos, champôs, cremes, sabone-tes líquidos, sais de banho, loções corporais, linha de cosmética capilar profissio-nal para cabeleireiros, en-tre outros. Situada em Bran-

ca, concelho de Coruche, a empresa tem como princi-pal vocação fabricar e em-balar para fornecer o co-mércio, não vendendo di-rectamente ao público. O mercado de exportação as-sume um importante pa-pel no destino directo das suas encomendas (50%) e preponderante no destino final dos produtos que fa-bricam (75%). Alemanha, Dinamarca, França e Suíça são os maiores receptores dos produtos da Laverde, onde consegue expressivas quotas de mercado em pro-dutos de cosmética de ori-gem natural e biológica. Es-tados Unidos e Angola são igualmente destinos de elei-ção. Em Portugal, o sector mais forte de negócio é o da cosmética capilar profissio-nal. A Laverde é a única em-presa nacional produtora de cosmética natural e bio-lógica, estando certificada por uma entidade europeia (Ecocert).

Laverde exportametade da produção

TERRA FÉRTIL IINúmero de trabalhores: 5;Sector de actividade: Gestão de resíduos biodegradáveis;Volume de negócios: 2.160.905 euros;Localização: Parque Eco do Relvão, Carregueira - Cha-musca

LAVERDEVolume de negócios: cerca de 2 milhões de eurosN.º trabalhadores: 19Actividade: fabrico de Produtos Cosméticos e de Higiene Corporal

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Para a Torresvalas Cons-truções Lda, “o título PME Excelência diz tudo, ou seja, trata-se de um prémio de elevado prestígio, apenas concedido a restrito e fil-trado, número de empre-sas pioneiras que ocupam o topo da franja sectorial que representam. “Ver agora re-conhecido esse estatuto de Excelência apenas nos dá a confirmação dos elevados padrões por que nos guia-mos”, afirma Rui Silvestre. A chave do sucesso da em-presa Torresvalas Constru-ções, Lda esta na “tenaci-dade - sendo nosso lema: não há trabalhos impossí-veis, tudo se faz, - a probi-dade e eficácia. É esse gosto de fazer bem, com recurso prioritário às tecnologias de ponta, e um sentido do con-texto social, económico e empregabilidade, onde nos inserimos, uma das chaves do nosso êxito, agindo lo-calmente mas com pensa-mento universal”, adianta

o responsável da empresa. A Torresvalas possui um conjunto de profissionais devidamente credenciados, equipamentos, camiões e maquinaria de pequeno e grande porte, que permite colaborar com as maiores e mais importantes empre-sas, executando os mais di-versos trabalhos, tanto no país como no estrangeiro.

TorresValas, prémio à tenacidade

Colaboradores são chave de sucesso na Tecadi Para a Tecadi, a atri-

buição do estatuto PME Excelência 2010 pelo IAPMEI, representa o “re-conhecimento de execu-ção de uma gestão equi-librada e ao mérito no crescimento das expor-tações”.

Há mais de 14 anos na indústria de alimentos compostos para animais e pecuária, a Tecadi ob-

teve em 2004 a Certifica-ção da Gestão da Qualida-de ISO 9001:2000, conse-guiu a recertificação em 2008 e implementou em

2006 o sistema HACCP.Com sede na zona in-

dustrial de Santarém, a Tecadi produz, comer-cializa e assiste pré-mis-

turas minero-vitamínicas, tendo como seu principal alvo o mercado de expor-tação.

Luís Gouveia Ferraz,

managing director da Te-cadi, a chave do sucesso da empresa está nos “cola-boradores qualificados de elevado profissionalismo e dedicação aos valores da empresa”. A Teacadi - Nutrição e Saúde Animal, Lda exerce a sua activida-de no sector de produção e comercialização de pré-misturas e aditivos para a indústria de alimentação

animal, e na área da assis-tência técnica em nutrição e tecnologia de fabrico.

A Abranfrio considera que a conquista do estatu-to PME E$xcelência 2010 vem premiar “todo traba-lho ao longo destes 28 anos de actividade”.

A chave do sucesso da empresa está, segundo os seus responsáveis, na “ho-nestidade, todos são traba-lhadores, somos uma fa-mília, os empregados são

tratados pelos nomes. São empregados há mais de vinte anos.

Abranfrio: prémio aos 28 anos

TECADI, LDANº de trabalhadores: 7; Volume de negócios: 3,5 milhões de euros. Sede: zona industrial de Santarém.

ABRANFRIONº trabalhadores: 39; Sector de Actividade: Equipamentos Hotelei-ros e Similares;Volume de negócios: 3,7 milhões de euros.

TORRESVALAS CONSTRUÇÕES, LDA:Sector de actividade: execução e manutenção de infra-estruturas sub-terrâneas eléctricas de baixa e média tensão, de telecomunicações e re-des de distribuição de gás natural, bem como todo o tipo de demoli-ções industriais (estru-turas metálicas, betão e refractários); Nº trabalhadores: 100;Sede: Assentiz, Torres Novas.

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negóciosERA DO CARTAXO É A MELHOR DA REGIÃO

A loja do Cartaxo con-quistou o prémio de me-lhor loja ERA de 2010, em facturação e em nú-mero de transacções, na entrega dos ERA Awar-ds Oeste/Ribatejo. A loja de Peniche desta-cou-se como a melhor loja em termos de anga-riações vendidas e a loja ERA Santarém venceu o prémio nas operações partilhadas. A nível in-dividual, João Coutinho, da loja ERA das Caldas da Rainha foi o melhor comercial do ano passa-do em facturação. Pau-lo Ventura, da loja ERA do Bombarral/Cadaval, destacou-se nas angaria-ções vendidas e transac-ções, enquanto que Ana Duarte, loja ERA San-tarém, venceu o prémio de melhor comercial em operações partilhadas.

CVR TEJO ORGANIZA WORKSHOP

A CVR do Tejo, em parceria com a Ambi-food, vai organizar um workshop subordinado ao tema “Controlo de Qualidade em Vinhos”. Esta acção de formação vai ter lugar no dia 16 de Fevereiro, das 9h às 12h30, na Casa do Brasil, em Santarém. As inscri-ções são gratuitas e po-dem ser feitas junto de Teresa Batista.

ZONA INDUSTRIAL DE TOMAR COM NOVA EMPRESA

A câmara de Tomar vai alienar o direito de superfície sobre os lo-tes 59 e 70 da Zona In-dustrial do concelho, um espaço que per-faz uma área de 1565 metros quadrados por cada lote. Os lotes fo-ram “vendidos” à Cai-xiconfort - Caixilharia, Ldª. Por 15.650 euros e o objectivo da empresa é instalar neste espaço uma unidade industrial de caixilharia de alumí-nios.

Os responsáveis do sec-tor do milho acreditam que 2011 poderá constituir “um ano de oportunidades para o sector”. Segundo Luís Vasconcellos e Souza, presi-dente da ANPROMIS - As-sociação Nacional dos Pro-dutores de Milho e Sogro, após a criação de novas áre-as de regadio, de que o Al-queva é exemplo, “importa criar condições para que o milho possa contribuir de forma significativa para o imprescindível aumento do nosso grau de auto-abaste-cimento em cereais e para o acréscimo do nosso pro-duto agrícola bruto”.

O dirigente agrícola refe-re que só o Alqueva poderá contribuir para 110 mil hec-tares com solos de elevado potencial produtivo e apela,

por isso, “a um maior apoio do Estado para que Portu-gal possa garantir o seu au-to-abastecimento e não pro-duzir apenas um terço do milho que consome”, que é a realidade actual do país.

O milho tem sido, ao lon-go dos últimos anos, a cul-tura arvense mais repre-sentativa da agricultura de regadio nacional. Só nos úl-timos cinco anos, semea-ram-se em média cerca de 190.000 hectares em Portu-gal, dos quais 135.000 hecta-res foram para grão e 55.000 mil hectares para silagem. O milho é assim, e de forma destacada, a cultura arven-se com maior expressão en-contrando-se presente em cerca de 67.000 explora-ções distribuídas por todo o país.

Produtores de milho confiantes para 2011

Chama-se Mário Lopes, é de Ourém, e foi eleito me-lhor cabeleireiro do mundo na sexta edição do “Hair-dressing Awards”, um con-curso que decorreu no do-mingo no Carrousel du Louvre em Paris. Mário Lopes foi escolhido entre 500 candidatos e voltou a conquistar o galardão má-ximo da actividade. O ca-beleireiro português viu o seu salão ser uma vez mais reconhecido com o mais elevado galardão da acti-vidade, que já tinha ganho em 2005. Com salão aberto no nº 88 da Avenue Mozart em Paris - alguns números à frente da casa da primei-ra-dama Carla Bruni - Má-rio Lopes confessa que gos-tava de, um dia, pentear a mulher de Sarkozi. Mário Lopes deixou Ourém aos 13 anos para se juntar ao pai em Paris. Rejeitou várias

propostas de trabalho que os pais lhe proporciona-ram e optou por ser apren-diz de barbeiro. Em apenas um ano completou a for-mação que deveria ter du-rado três anos e, aos 21 anos, abriu o seu primeiro salão de cabeleireiro, nos arredo-res de Paris. Actualmente, uma das suas duas filhas, a mais velha, já lhe segue as pisadas. O sonho de Mário Lopes é agora poder criar uma academia que lhe per-mita expandir a actividade e, quem sabe, trazê-la para Portugal.

Melhor cabeleireiro do mundo é da região

IFM Platex volta a laborarSucesso ∑ Cerca de 100 trabalhadores foram reintegrados

A Os trabalhadores nunca baixaram os braços e fizeram várias acções de luta

A fábrica da IFM/Pla-tex de Tomar retomou a sua actividade na passada sexta-feira, dia 4 de Feve-reiro, segundo informou ao nosso jornal o sindica-lista Aquilino Coelho.

Aquilino Coelho, do Sindicato da Construção e Madeiras do Sul, refe-riu ainda que a fábrica, agora detida pelo grupo Investwood, reintegrou cerca de 100 trabalhado-res que estavam ligados à IFM, conforme ficou es-tabelecido no acordo al-cançado na assembleia de credores.

Apesar deste suces-so na reintegração de antigos trabalhadores, tanta sorte não tiveram outros 86 trabalhado-res que foram alvo de despedimento colectivo. Outros 17 rescindiram contrato com a empresa

aquando da suspensão da actividade, ainda em 2009.

O sindicalista adiantou ainda ao nosso jornal que as indemnizações já fo-ram pagas aos trabalha-dores que saíram, ape-sar de terem sido apenas 75% do valor que estes deveriam receber, uma situação que foi alvo de negociação e acordo em assembleia de credores e que permitiu viabilizar a recuperação da empresa. Segundo Aquilino Coe-lho, tabém já foram pagos os salários e subsídios de férias em atraso aos tra-balhadores que vão per-manecer na fábrica.

Depois de um processo de insolvência que come-çou com a suspensão da actividade da fábrica em Abril de 2009, em que a empresa alegava falta de

liquidez para comprar matéria-prima para res-ponder às encomendas, a IFM/Platex conseguiu reerguer-se de uma mor-te quase certa e, ainda as-sim, manter 100 postos de trabalho.

Segundo Aquilino Co-elho, ficou ainda estipu-lado que, caso existam encomendas que o jus-tifiquem, a empresa se compromete a chamar os antigos trabalhadores dispensados para refor-çar a mão-de-obra.

Aquilino Coelho des-creve este processo como “uma luta exemplar” dos trabalhadores e, por isso, o sindicato vai organizar, no dia 26 de Fevereiro, um convívio entre os tra-balhadores, forças políti-cas e autárquicas locais e nacionais que apoiaram esta luta.

30 O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

Florinda Matos(*)

Emprego & Formação

Exportar a marca nacionalEsta semana, decorreu em San-

ta Maria da Feira, o Congresso das Exportações, uma iniciativa que pretendeu dar um novo impul-so ao mercado exportador portu-guês que está a dar sinais muito positivos.

Assim, apesar da crise que avas-sala a economia portuguesa e de acordo com Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações portuguesas aumentaram 15,8% no quarto trimestre de 2010, em comparação com o mesmo perí-odo de 2009, apresentando um saldo positivo relativamente às importações que, para o mesmo período, aumentaram 10,3%.

As exportações e as importa-ções cresceram sobretudo no co-mércio com países fora da União Europeia, como é o caso da China ou de Angola.

Na sequência das mediadas de incentivo às exportações, o Go-verno português vem propor agora uma linha de crédito de

275 milhões de euros, com segu-ro de risco associada, para apoio à exportação. Igualmente irão ser simplificados os procedimentos administrativos de exportação, bem como a situação do IVA.

Na verdade, a situação do IVA é pouco benéfica porque as empre-sas são obrigadas a pagar ao Esta-do IVA e a exportar sem IVA, para serem mais competitivas, sendo posteriormente ressarcidas do IVA que pagaram, numa operação que mais não serve do que para fi-nanciar, temporariamente, o Esta-do, com todos os prejuízos que daí decorrem para as empresas.

Não restam dúvidas que o sec-tor exportador deverá ser uma das prioridades nacionais, pois será ele que poderá contrariar o definhar da economia portugue-sa, todavia, não devemos cair na ilusão que as exportações, por si só, resolvem os problemas da eco-nomia nacional.

Em primeiro lugar, é importan-

te que se exporte valor acrescen-tado, associado a marcas fortes, de caris nacional. Não podemos continuar a ter exportações as-sentes na produção para grandes marcas internacionais que ape-nas preferem Portugal enquanto a mão-de-obra for barata e a qua-lidade elevada. Temos que ter pro-dutos/serviços exportáveis, com elevados padrões de competitivi-dade e posicionados para merca-dos que compram e pagam a di-ferenciação.

Na verdade, existe um grande desequilíbrio relativamente ao te-cido empresarial exportador, ve-rificando-se que 50% das exporta-ções estão concentradas em ape-nas 70 empresas.

Por outro lado, independente-mente do apoio às empresas ex-portadoras, devemos apoiar aque-las que, no mercado nacional, sustentam a cadeia de valor das empresas exportadoras e também aquelas que alimentam o merca-

do nacional, permitindo que as importações diminuam.

Por último, só se conseguirá o equilíbrio desejado, se ao mes-mo tempo que aumentamos as exportações, diminuímos as im-portações. Ora, isso passa pelo incentivo da capacidade produ-tiva nacional em muitos sectores ao mesmo tempo que se deve es-timular o consumo de produtos nacionais.

Existe ainda um alerta negati-vo que devemos ter em conside-ração, que é o facto da Balança Tecnológica, ter apresentado um resultado negativo de Janeiro a Novembro de 2010, o que se revela pouco favorável, face à necessida-de crescente de um forte investi-mento em investigação e desen-volvimento, que, num futuro pró-ximo, deverá ser uma das áreas fortes das nossas exportações.

Em face do exposto, as expor-tações só deverão ser uma prio-ridade se devidamente acompa-

nhadas por outro tipo de medidas que permitam colmatar os défices acima referidos.

Relativamente à linha de cré-dito à exportação, espera-se que ela seja suficientemente desburo-cratizada e ágil para diminuir os constrangimentos em termos de créditos e de seguros de expor-tação.

O país precisa de exportar, mas isso sozinho não chegará para di-minuir o gap que hoje nos separa das economias da maioria dos pa-íses da União Europeia.

Docente /Investigadora

Consultora PMEConsult

O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

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desportoDESPORTO | FUTEBOL

Distrital - Divisão Principal

Classificação

JOG

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PATA

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1. Nogueirense 17 10 5 2 37-14 352. Atl. Riachense 17 10 4 3 31-17 343. Monsanto 17 10 3 4 31-12 334. Ac. Viseu 17 8 4 5 34-20 285. Sourense 17 8 4 5 25-19 286. Oliv. Bairro 17 8 4 5 23-19 287. Bf. C. Branco 17 6 5 6 26-24 238. Marinhense 17 6 4 7 18-18 229. Ág. Moradal 17 5 4 8 18-19 1910. Vigor 17 5 2 10 22-38 1711. Tocha 17 4 3 10 22-31 1512. Gândara 17 1 0 16 6-62 3

3ª DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE DZ17ª jornada Ág. Moradal 0 Monsanto 0

Vigor 2 At. Riachense 3

BC Branco 3 Nogueirense 2

Ac. Viseu 1 Oliv. Bairro 1

Gândara 0 Sourense 1

Marinhense 2 Tocha 0

18ª jornada (13 Fevereiro) Monsanto Gândara

At. Riachense Ág. Moradal

Oliv. Bairro Nogueirense

Sourense Ac. Viseu

Tocha Vigor

Marinhense BC Branco

Classificação

JOG

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OS

1. Oliveirense 16 7 7 2 26-20 282. Arouca 16 7 6 3 26-20 273. Trofense 16 7 6 3 22-16 274. Aves 16 7 4 5 23-14 255. Gil Vicente 16 6 7 3 21-19 256. Feirense 16 7 3 6 19-19 247. Leixões 16 5 6 5 20-18 218. Penafiel 16 5 6 5 19-20 219. Estoril 16 5 5 6 22-17 2010. Moreirense 16 5 5 6 13-17 2011. Freamunde 16 3 10 3 20-20 1912. Varzim 16 3 9 4 24-24 1813. Belenenses 16 4 6 6 21-25 1814. Covilhã 16 5 3 8 16-28 1815. Santa Clara 16 4 5 7 15-16 1716. Fátima 16 2 4 10 15-29 10

LIGA DE HONRAZ16ª jornada Fátima 1 Oliveirense 2

Freamunde 2 Feirense 1

Leixões 0 Sp. Covilhã 1

Aves 2 Belenenses 0

Penafiel 2 Varzim 0

Arouca 1 Santa Clara 0

Trofense 2 Gil Vicente 2

Estoril 2 Moreirense 0

16ª jornada (13 de Fevereiro) Varzim Fátima

Moreirense Trofense

Feirense Arouca

Belenenses Penafiel

Oliveirense Aves

Sp. Covilhã Estoril

Gil Vicente Freamunde

Santa Clara Leixões

Classificação

JOG

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OS

1. Cartaxo 20 11 6 3 35-13 392. Ouriense 20 10 8 2 23-17 383. Torres Novas 20 9 7 4 33-13 344. Fazendense 20 10 4 6 32-25 345. Mação 20 9 5 6 30-18 326. Alcanenense 20 9 4 7 23-18 317. Benavente 20 8 7 5 21-18 318. Pego 20 6 6 8 17-31 249. U. Tomar 20 6 4 10 24-29 2210. Amiense 20 5 5 10 14-25 2011. Samora 20 2 5 13 16-38 1112. Ouriquense 20 2 5 13 15-38 11

DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPALZ20ª jornada Benavente 2 Ouriquense 1

Mação 1 Alcanenense 0

U. Tomar 0 Fazendense 1

Ouriense 2 Torres Novas 1

Pego 1 Amiense 3

Cartaxo 5 Samora 1

21ª jornada (13 Fevereiro)Benavente Samora

Ouriquense Mação

Alcanenense U. Tomar

Fazendense Ouriense

Torres Novas Pego

Amiense Cartaxo

Classificação

JOG

OS

VIT

ÓR

IAS

EM

PATA

DO

S

DE

RR

OTA

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LOS

PO

NT

OS

1. U. Abrantina 13 10 0 3 28-12 302. F. Zêzere 13 7 3 3 25-16 243. C. Ferroviária 13 6 5 2 22-9 234. Goleganense 13 6 4 3 26-20 225. Tramagal 14 7 1 6 30-27 226. Atalaiense 14 5 3 6 21-24 187. Meiaviense 13 5 2 6 21-18 178. U. Chamusca 14 2 4 8 19-40 109. Alferrarede 13 0 2 11 9-35 2

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - SÉRIE A Z15ª jornada Meiaviense 3 U. Chamusca 3

Alferrarede 0 Ferroviária 1

Atalaiense 2 U. Abrantina 1

Tramagal 2 F. Zêzere 1

Folgou o Goleganense

16ª jornada (13 Fevereiro) U. Chamusca Goleganense

Ferroviária Meiaviense

U. Abrantina Alferrarede

F. Zêzere Atalaiense

Folga o Tramagal

A 2 0 .ª j o r n a d a f o i cheia no que diz respei-to a duelos importantes. E finalmente porque, a dois jogos do fim da fase regular, duas equipas ga-rantiram a manutenção e consequente presença no grupo de apuramento de campeão: o Cartaxo e o Ouriense. Restam poucas dúvidas de que estas são as equipas mais regulares deste campeonato.

Mais uma volta dada no carrossel, mais uma goleada do Cartaxo, que na semana passada tinha marcado sete. Esta sema-na, os homens do Campo das Pratas marcaram mais uma mão cheia e a vítima foi o Samora. Joaquim e Joel fizeram o favor de

bisar, e Miguel Calixto também marcou na re-cepção aos axadrezados do Samora. A vitória do Ouriense na recepção ao Torres Novas também já não surge como surpreen-dente, antes traduz aquilo que foi a época até agora realizada pelas duas equi-pas. André Pereira fez um bis e Pedro Nobre marcou o tento de honra dos tor-rejanos.

Mas apesar da vantagem de Ouriense e Cartaxo, a diferença é tão pouca, que ao virar do campeo-nato passará praticamen-te a nada (recordemos que a pontuação é partida ao meio). O Fazendense cum-priu ao vencer o U. Tomar e conseguiu uma verda-

deira lufada de ar fresco, que mantém a turma de Filipe Rego bem à tona da manutenção. Tiago Cape-to marcou o golo da vitória em Tomar. Já os nabanti-nos vão passar a fase final na luta pela manutenção.

O Mação e o Alcane-nense tinham um jogo que disputava directamente a conquista dos últimos lu-gares do grupo dos seis primeiros. Ora, o golo de José Santos deixou o Ma-ção à frente do Alcanenen-se, enquanto estes caíram para o 6.º lugar. Tal como o Mação e o Alcanenense, o Benavente já joga autên-ticas finais. Mas esta se-mana, como era esperado, venceu o Ouriquense, com golos de Tocha e Gaiato.

Por fim, no Pego dis-putou-se uma espécie de jogo antecipado do gru-po de manutenção, ganho pelo Amiense, com golos de Carrapito e Jorge Men-des (2) e do pegacho Pau-lo Jorge.

Na próxima jornada há um embate interes-sante entre Fazendense e Ouriense. O primeiro pre-cisa de mais uma vitória para garantir a manuten-ção. De resto, todos os en-contros têm à partida um favorito: o Cartaxo deslo-ca-se ao Amiense, o Tor-res Novas recebe o Pego, o Mação joga em Vila Chã de Ourique, o Alcane-nense recebe o U. Tomar e o Benavente recebe o Samora.

Cartaxo e Ouriense apurados

A Pego-Amiense: A derrota colocou definitivamente os pegachos no grupo de manutenção.

O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

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Page 33: edição 1319

Ribatejanos em grande

A Vigor-Riachense: o Atlético Riachense voltou a mostrar fibra no embate em Coimbra.

3ª Nacional - Série D

FUTEBOL | DESPORTO

Distrital - Divisão Secundária

A Meiaviense-U.Chamusca: Ambas sem hipóteses de apuramento, protagonizaram um jogo com muitos golos.

Comandantes voltam a patinar

Taça Fundação Inatel

O Riachense retomou o segundo lugar da série D, graças à conjugação de três resultados: a sua própria vitória no reduto do Vi-gor, a derrota do Noguei-rense em Castelo Branco, e o empate do Monsanto em Oleiros, casa-mãe do Águias do Moradal. Tudo está bem encaminha-do para ficar comprova-do que estas três equipas (Riachense, Monsanto e

Nogueirense) são as mais fortes da série. Saúl, Bru-no Lemos e Santana foram os marcadores de serviço num jogo intenso em que o Riachense chegou a estar a vencer por 1-3. Nando Cos-ta viu assim a sua equipa fazer mais uma exibição de encher o olho e trocar de lugar com o Monsanto na tabela, colando-se no-vamente ao líder, que ficou apenas um ponto à frente.

Quanto ao Monsanto, não foi além de um empa-te a zeros e caiu para o 3.º lugar, ainda que apenas a dois pontos do líder. Mo-ral da história: as equipas ribatejanas continuam a dar cartas na série D, vis-to que a manutenção está praticamente garantida - só uma calamidade o con-trariaria. E não devem dei-xar de ficar na dianteira na próxima jornada, em que

o líder Nogueirense tem uma custosa viagem a Oli-veira do Bairro. No domin-go, então, o Riachense vai querer devolver o prazer das vitórias aos seus adep-tos na recepção ao Águias do Moradal. Quem, de cer-teza, não terá dificuldades em dar prazer aos seus adeptos é o Monsanto, que recebe o Gândara, último classificado com apenas três pontos.

Na semana que passou, apenas a série A teve jo-gos, onde continua sem ha-ver qualquer equipa com o apuramento garantido. A única que poderia tê-lo feito era o Abrantina, que até voltou a perder, desta vez em casa do Atalaien-se, uma equipa que está a fazer uma segunda volta excelente, mas que já não tem hipóteses. A vantagem acumulada pelo Abranti-na na primeira metade do campeonato vai-lhe permi-tindo encostar-se à sombra enquanto aguarda pelo fim da fase inicial.

Depois, além do líder, há quatro equipas com vontade de chegar ao

apuramento para a fase se-guinte.

O Ferreira do Zêzere perdeu uma boa oportuni-dade para dar um passo de gigante, ao ser derrotado pelo Tramagal, que tam-bém ainda tem esperanças de ser apurado. Agora está no 2.º posto com apenas com um ponto de vanta-gem sobre o Cidade Ferro-viária, equipa que venceu em Alferrarede e saltou dois lugares, ficando mais a jeito para atacar um lugar de promoção.

O Goleganense é a outra equipa com hipóteses ma-temáticas de terminar em 2.º lugar. Esta semana fol-gou. Por fim, o Meiavien-

se-U.Chamusca terminou com um empate a três bo-las. Ambas as equipas já têm a certeza de que o seu campeonato acaba daqui a três semanas.

Próxima jornadaPara a antepenúltima jor-

nada, na série A, não have-rá encontros entre equipas com hipóteses de passa-gem à fase seguinte. O ca-lendário é o seguinte: U. Chamusca-Goleganense, Ferroviária-Meiaviense, U. Abrantina-Alferrarede e F. Zêzere-Atalaiense.

Na série B faltam ape-nas duas jornadas e tudo está ainda por definir, com Mindense e Moçarriense à

frente. O Caxarias aparece em 3.º lugar, a dois pontos do Moçarriense. O progra-ma de domingo contempla os seguintes jogos: Cercal-Mindense, Emp. Comér-cio-Moçarriense, Pernes-Assentis e Caxarias-Vas-co da Gama. Na série C, o Porto Alto já tem passa-gem praticamente assegu-rada: basta um empate nas duas jornadas que faltam disputar. No domingo, um grande jogo decisivo entre Salvaterrense e Marinhais poderá decidir qual das duas passa à fase de subi-da. Depois há os seguintes jogos: U. Almeirim-Porto Alto, Pontével-Barrosense e Coruchense-Glória.

Foto

: Élio

Bat

ista

Foto: Manuel Lopes

Resultados da 1ª jornada da 2ª fase

Grupo A1: Sentieiras 2 – Rio Moinhos 0, e Seiça 2 – Casais Ravelhos 2. Folgou o Alvega. Comando o Sen-tieiras, com 3 pontos.

Grupo B1: Parreira 0 – Benfica do Ribatejo 0, e Paço dos Negros 5 – Alca-nhões 1. Folgou o Vale de Cavalos. Comanda o Paço dos Negros, com 3 pontos.

Grupo C1: Tigres do Cartaxo 2 – Lapa 1, e Alen-calense 0 – Alcobertas 4. Folgou o Almoster. Coman-dam Alcobertas e Tigres do Cartaxo, com 3 pontos.

Grupo D1: Carapuções 0 – Santa Justa o, e Fazendas Figueiras 0 – Montinhos Pegos 0. Folgou a Malhada Alta. Comando repartido entre as quatro equipas que jogaram.

Grupo A2: Bairro 2 – Lo-bos do Carvalhal 2, e Olival 3 – Sabacheira 1. Folgou a Amoreira. Comanda o Oli-val, com 3 pontos.

Grupo B2: Arreciadas 3 – São Facundo 0, e Orti-ga 1 – Envendos 0. Folgou o Carvoeiro. Comandam Arreciadas e Ortiga, com 3 pontos.

Grupo C2: Carregueira 0 – Raposa 0, e Ulme 1 – Juve S. Domingos 1. Folgou o Al-vitejo. Comando repartido entre as quatro equipas que

jogaram.Grupo D2: Assentiz 3 –

Casal da Charneca 0, e Ar-rouquelas 2 – Quebradas 1. Folgou o Vilanovense. Co-mandam Assentiz e Arrou-quelas, com 3 pontos

Grupo E2: Ereira 3 – Vale da Pedra 0, e Vale de Santa-rém 2 – Valada 2. Folgou o Vale da Pinta. Comanda a Ereira, com 3 pontos.

Grupo F2: Valverde 0 – CB Samora Correia 1, Ze-brinho 1 – Granho 1, e Foros de Salvaterra 0 – Fajarda 1. Comandam CB Samora Correia e Fajarda, com 3 pontos.

Grupo G2: Santana do Mato 1 – Volta do Vale 1, e Cortiçadas de Lavre 1 – Re-bocho 2. Folgou a Azervadi-nha. Comanda o Rebocho, com 3 pontos.

O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

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DESPORTO | MODALIDADES

Atletas do CLAC comboas prestações

Fábio Martins e Mariana Gil, do Clube de Lazer, Aventura e Competição (CLAC) do Entroncamen-to, integraram a selecção distrital da Associação de Atletismo de Santarém que competiu na fase nacional do “triatlo técnico jovem” de atletismo, que se reali-zou no sábado, 5 de Feve-reiro, na nave desportiva de Alpiarça.

Os dois jovens, ambos iniciados de primeiro ano, foram chamados a esta pro-va, onde estiveram presen-tes 20 selecções distritais

(incluindo as associações de atletismo dos Açores e Madeira) com os seus me-lhores representantes nos escalões de iniciados e ju-venis, por terem ganho no passado mês de Dezembro a fase distrital.

Fábio Martins, que fi-cou em 4º lugar, esteve ao seu melhor nível e bateu os seus recordes pessoais em todas as provas que reali-zou. Mariana Gil obteve o 5º lugar entre as 20 atletas, na sua primeira participa-ção numa prova que reuniu selecções distritais.

Selecções nacionaisjogaram no distrito

O novo seleccionador sub21, Rui Jorge, estreou-se da melhor forma na quarta-feira, 9 de Fevereiro, com uma vitória por 3-1 sobre a Suécia, num jogo particu-lar realizado no Cartaxo, onde cerca de 1.200 espec-tadores foram puxar pela equipa das quinas. Os golos foram apontados por João Silva (União de Leiria), Wil-

son Eduardo (Beira-Mar) e André Martins (Pinhalno-vense). Um dia antes, na ter-ça-feira, a selecção nacio-nal de sub20, orientada por Ilídio Vale, empatou a uma bola frente à formação sub21 da Noruega, num jogo rea-lizado no estádio municipal de Rio Maior, que concluiu o estágio de dois dias reali-zado na cidade.

A grande surpresa da 1ª eliminatória da Taça do Ribatejo em futsal ocor-reu em Santarém, onde o Vitória Clube venceu por 4-1 o Grupo Futsal Achete, equipa que se apurou em 1º lugar na primeira fase do campeonato, na série A. O líder da série B no cam-peonato, o Sandoeirense, também sentiu grandes di-ficuldades para vencer por 1-2 na Golegã, frente à Casa do Benfica local, equipa que ao intervalo vencia mesmo por 1-0.

Nos restantes jogos, des-

taque ainda para a vitória caseira do ADCF Entron-camento sobre a Juventu-de Ouriense, por 6-5 nos penaltis, e para as goleadas impostas pelo Riachense no terreno do Cabiçalva, por 3-11, e pela Confor-limpa Almeirim, que ga-nhou por 1-9 na Louricei-ra. Como já seria de espe-rar, o CD Fátima recebeu e venceu a Sabacheira por 6-2, o Novas Oportuni-dades venceu por 4-7 na Azinhaga, e o Carvalhos Figueiredo, também a jo-gar em casa, eliminou o

Tramagal por 6-3.O campeonato distrital

regressa este fim-de-sema-na. Na fase de apuramento de campeão, jogam Saba-cheira – Novas Oportu-nidades, Conforlimpa – Achete, Riachense – CD Fátima, e Sandoeirense – Carvalhos Figueiredo. Na fase de apuramento 1ª divi-são, defrontam-se Louricei-rense – Vitória Santarém, CB Golegã – Tramagal, ADCF Entroncamen-to – Azinhaga, e Juventu-de Ouriense – Cabiçalva. Folga o Ribeira do Fárrio.

Taça do Ribatejo em futsal

Vitória Santarémelimina Achete

Clubes do distrito conseguem vitórias

Futsal - 3ª divisão nacional

Depois do primeiro em-pate no passado fim-de-se-mana, o CAD Coruche con-seguiu a primeira vitória no campeonato nacional de futsal da 3ª divisão, ao re-ceber e vencer a Granja do Ulmeiro por 3-2. O outro re-presentante do distrito na prova, os Patos, também conseguiu uma importante vitória caseira por 6-4 fren-te ao Vilaverdense, depois de estar a perder por 2-3 ao

intervalo. Os coruchenses mantêm a 14ª e última po-sição, com 4 pontos, ao pas-so que o clube do Rossio ao Sul do Tejo continua em 12º, agora 13 pontos. Este sába-do, 12 de Fevereiro, joga-se a 15ª jornada, com os Patos a visitarem o Eléctrico de Ponte de Sor, actual 7º clas-sificado, e o CAD Coruche a deslocar-se ao terreno do 2º classificado, o União Pro-gresso Venda Nova.

Atleta da Golegã bate recorde distritalNatação

A jovem Ana Filipa S o u s a , d o N ú c l e o Sportinguista do Conce-lho da Golegã, bateu o re-corde distrital júnior nos 50 metros costas no pas-sado fim-de-semana, num meeting internacional rea-lizado na Póvoa do Varzim onde marcaram presença algumas equipas ameri-canas, espanholas e italia-nas, além da selecção de Israel e dos melhores na-

dadores nacionais. A atle-ta participou nesta prova com o intuito de preparar a sua participação nos pró-ximos campeonatos nacio-nais de natação, que se rea-lizam em Abril, e também de atingir dois novos re-cordes distritais, nos 100 e 50 metros costas, tendo conseguido os seus objec-tivos apenas nesta última distância. Em termos glo-bais, os pódios desta com-

petição foram dominados pelos nadadores estran-geiros, com alguns por-tugueses a intrometerem-se, com destaque para Sara Oliveira (do FC Porto), que venceu as 3 provas de 50, 100 e 200 metros maripo-sa. O FC Porto foi também a equipa nacional mais pontuada, classificando-se na 3ª posição, atrás dos ita-lianos da Team Lombardia e da selecção israelita.

“TIGRES” DE ALMEIRIM SOBEM AO SEGUNDO LUGAR

O Hóquei Clube “Os Ti-gres”, de Almeirim, regres-sou ao segundo lugar do campeonato nacional da 2ª divisão de hóquei em patins – zona sul, ao vencer facil-mente em casa o Liga MR Algés por 6-1. Isto porque, no jogo grande da 17ª jorna-da, o Paço de Arcos recebeu e venceu o Hóquei Clube de Turquel por 3-1 e ascendeu à liderança da prova, com 43 pontos. Os Tigres têm me-nos 42 e o Turquel manteve os 41 pontos.

O segundo lugar também dá acesso à subida ao esca-lão principal do hóquei em patins português, que, re-corde-se, é o grande objecti-vo traçado pelo clube almei-rinense para esta tempora-da. Nesta jornada, os golos da equipa treinada por Jor-ge Godinho foram assina-dos por Bruno Ribeiro, que marcou duas vezes, Bru-no Januário, João Patrício, Ricardo Silva e João Miguel Silva.

O outro representante do distrito nesta divisão, o Juventude Ouriense, rece-beu e venceu o CA Campo Ourique por 3-1 (com golos de Hélder Ferreira, João Fi-lipe e Diogo Oliveira), man-tendo-se na 5ª posição da tabela, agora com 32 pon-tos.

O campeonato regres-sa apenas a 19 de Feverei-ro, data para que está mar-cado o derby ribatejano en-tre Tigres e Ouriense, num jogo em que os almeirinen-ses vão querer certamente vingar a derrota que a equi-pa do norte do distrito lhes impôs na 1ª volta.

Atletismo - triatlo jovem

João Sousa abandona FátimaFutebol - Liga de Honra

O CD Fátima e o treina-dor João Sousa acordaram os termos da rescisão do contrato que ligava as duas partes, confirmou hoje o

presidente do clube da Liga de Honra de futebol, Luís Albuquerque. João Sousa, de 50 anos, tinha sido con-tratado à nona jornada,

substituindo Diamantino Miranda no cargo, tendo somado apenas três pontos nos oito jogos em que este-ve à frente da equipa.

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MODALIDADES | DESPORTO

Veteranos vencem no regional interclubes

Clube de Ténis de Santarém

A equipa de veteranos +35 anos do Clube de Ténis de Santarém (CTS) venceu o Ténis Clube de Tomar por 3-2 em mais uma jornada do campeonato regional inter-clubes. As vitórias nos jo-gos singulares foram ob-tidas por Luis Silva e Rui Miguel, do CTS, contra os tomarenses Paulo Sousa e João Farinha, tendo Fernan-do Silva perdido em super tiebreak após uma hora e

meia de jogo contra Antó-nio Paiva.

Nos pares, a dupla Gon-çalo Andrade e Luis Silva ganhou por uns expressi-vos 6/0 e 6/0 contra José Martinho e Joé Alves, ten-do Rui Miguel e Élio Cunha perdido por 4/6 e 4/6 con-tra Paulo Sousa e João Fari-nha. Com mais esta vitória, a equipa scalabitana está a um passo de passar à fase seguinte de grupos.

Tenistas destacam-se em AlcobaçaAssociação 20kms de Almeirim

Três das quatro semi-finalistas do Torneio Jovem de Alcobaça, uma prova do calendário oficial da Fe-deração Portuguesa de Ténis que se disputou no fim-de-semana de 5 e 6 de Fevereiro, eram tenistas da As-sociação 20kms de Almeirim. Nas meias-finais, Marta Ferreira per-deu frente à colega de equipa Carlo-ta Féria, pelos parciais de 6-2 e 6-4, enquanto Bárbara Rosário venceu o seu encontro por 6-0 e 6-2. Na final, Bárbara Rosário acabou por vencer Carlota Féria por 6-2 e 6-2, vencen-

do assim este torneio organizado pelo Clube de Ténis de Alcobaça. Em Masculinos, Miguel Dias per-deu frente a João Morais na ronda inaugural, enquanto Miguel Vicente perdeu na 2ª ronda frente a Pedro Borges. Entretanto, nos campeo-natos regionais de equipas, a equi-pa masculina de veteranos +35 anos derrotou a equipa do CT Alcobaça por contundentes 5-0. Para a sema-na, os Veteranos +45 irão jogar no sá-bado à tarde nos court’s de ténis do Parque Zona Norte, em Almeirim.

Clubes do distritoconhecem calendário

Os dois escalões de for-mação do Hóquei Clube de Santarém (HCS) que se apuraram para a disputa da fase nacional do respectivo campeonato conheceram os seus adversários na sex-ta, 4 de Fevereiro, data em que se realizaram os res-pectivos sorteios. Assim, os iniciados calharam no grupo C com o HC Sintra, Sporting CP, Juventude Ouriense, HC Turquel e Sporting de Tomar. Os in-fantis também ficaram no grupo C, onde estão HC Sintra, AE Física, HC Turquel, ACR Santa Cita e CRC “Os Águias”. A pri-meira jornada realiza-se no sábado, 12 de Fevereiro, com os infantis a defrontarem o Física de Torres Vedras, e

os infantis com a espinho-sa missão de defrontar o Sporting Clube de Portu-gal. No passado fim-de-se-mana, os escolares foram a única equipa do HCS a en-trar em acção, tendo empa-tado a 3 golos com o FC Oli-veira do Hospital, um resul-tado que revela o equilíbrio entre as duas equipas.

A equipa de juvenis do Hóquei Clube “Os Tigres”, de Almeirim, também já co-nhece os seus adversários na fase nacional do cam-peonato deste escalão. São eles Juventude Ouriense, o HC Sintra, o Sporting de Tomar, o HC Turquel e o Sporting Clube Portugal. Os almeirinenses defron-tam a Juventude Ouriense na 1ª jornada.

Resistência BTTem Almeirim

A 2ª prova de resistên-cia BTT de Almeirim, or-ganizada pela Associação 20kms de Almeirim, vai realizar-se no próximo dia 27 de Março, a partir das 9 horas, num percurso de 10 quilómetros de dificuldade média em que o vencedor será o concorrente que mais voltas conseguir completar ao percurso. As inscrições, que custam 11 euros, podem ser efectuadas no endere-ço http://www.almeirim.pt/20kms/ciclismo, onde deve ser efectuado o pa-gamento por transferência bancária para o NIB 0045

5472 4004 7525 907 70. In-cluem seguro de acidentes pessoais, frontal, abaste-cimentos alimentares, ba-nhos e o almoço final de convívio, composto pelas especialidades da gastro-nomia almeirinense, sopa da pedra e bifanas nas ca-ralhotas.

Há troféus para os pri-meiros cinco classificados nos escalões masculinos e femininos. A entrega de prémios realiza-se a seguir ao almoço. Mais informa-ções pelos telefones 967 940 402, 933 478 619 e 934 765 350.

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culturasJantar à moda do século XIX em TomarA Associação Canto Firme de Tomar organiza, dia 19 de Fevereiro na oficina João Mota, um jantar que pretende recriar o ambiente do século XIX. Uma visita a outras épocas e outros ambientes. Inscrições através do 249 314 251.

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SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220Castello Lopes 1O TuristaThriller(M12) - Frank Tupelo é um turista Americano que está a viajar como forma de curar o seu coração. No com-boio que o leva de Paris a Ve-neza, conhece Elise Clifton-Ward, uma misteriosa mulher que intencionalmente cruza

o seu caminho. Sessão às 13h40, 16h20, 19h10, 21h50 e 00h30.

Castello Lopes 2 Hereafter - Outra vidaDrama(M12) - George é um trabalhador da construção civil que tem uma ligação es-pecial com a vida para além da morte. Marie, é vítima de uma catástrofe natural que quase a matou. E Marcus, é

uma criança Londrina, que procura desesperadamente obter respostas. Sessão às 13h10, 15h50, 18h30, 21h00 e 23h40.

Castello Lopes 3O Cisne Negro - DigitalThriller(M12) Nina é a bailari-na principal do New York City Ballet e vê-se enredada numa teia de intriga competitiva com uma bailarina acabada

de chegar à Companhia. Ses-sões às 13h30, 16h10, 19h00, 21h40, e 00h20

Castello Lopes 4Green HornetAcção/Aventura(M12) -Britt Reid é fi lho do mais respeita-do magnata dos media de Los Angeles, e leva uma vida boé-mia, de excessos e festas. Até ao dia em que o seu pai morre misteriosamente, deixando o

vasto império que construiu nas mãos de Britt. Sessões às 13h00 e 15h40

O amor é o melhor remé-dioAcção/Aventura(M12) -Mag-gie é um fascinante espírito li-vre que não permite que nada a prenda, nem mesmo um fascinante desafi o pessoal. Mas conhece a sua cara-me-tade em Jamie Randall, cujo

charme é quase infalível. Ses-são às 18h40, 21h20 e 00h00

Castello Lopes 572 HorasThriller(M12) - A vida dum casal vai ser virada comple-tamente do avesso, quando a mulher é acusada de assassi-nato. O marido vai tentar pro-var a sua inocência através da sua própria investigação.Ses-são às 12h50, 15h30, 18h20,

O Centro Cultural do Cartaxo (CCC) abre as suas portas às com-panhias “Tenda de Saias”, do Por-to e “Teatro Demolição”, do Rio de Janeiro, para a apresentação da peça “Porque os Prédios Caem”. Um es-pectáculo sobre escolhas e fracassos, onde os actores-personagens vão to-mando decisões, sempre com a ajuda do espectador, apesar de só aceitarem as suas próprias decisões. “A história gira em torno do encontro de dois des-conhecidos que iniciam uma espécie de relacionamento, tão invulgar na sua formação quanto improvável na sua duração.” Até que fracassados, de-cidem saltar do cimo de um prédio, mas descobrem que não são os únicos a ter tal ideia em noite de Ano Novo. Dia 11 de Fevereiro, às 22h00.

“Porque os Prédios Caem” no Cartaxo

O cine-teatro de Rio Maior recebe dia 12 de Fevereiro, às 21h30, um concerto de saxofones pelo Quarteto Artem-sax. Um espectáculo intitulado “Má-quina do Tempo” que pretende desper-tar sensibilidades e promover o gosto pelos instrumentos de sopro. Criado desde 1999 e composto por João Pedro Silva no saxofone soprano, João Pedro Cordeiro no saxofone alto, Rui Costa no saxofone tenor e Helder Madurei-ra no saxofone barítono, este concer-to pedagógico alia a música a um filme de desenhos animados sobre uma via-gem pelas principais correntes estilísti-cas da História da Arte Ocidental e pe-los principais compositores da época.

Teatro para miúdosA Biblioteca Municipal do Entroncamento (BME) apresenta dia 17 de Fevereiro, o teatro “Nasredin”. Um espectáculo baseado numa personagem popular do Médio Oriente, que sempre que quer ir ao mercado do seu pai Mustafa se depara com um problema com o burro e a mercadoria. Uma obra baseada na versão árabe do conto “O velho, o rapaz e o burro”. A actividade tem como principais destinatários todos os alunos do 1º Ciclo.

teatro

Concurso de bandas de garagem

Quarteto de Saxofones em Rio Maior

Santarém recebe dia 24 de Fevereiro, pelas 21h30, o concurso distrital de bandas de garagem “Santarém Jovem” A iniciativa está integrada no mês da Cultura e Diversidade, no âmbito do Ano Internacional da Juventude, e visa promover as bandas locais re-sidentes no distrito de Santarém. As inscrições já estão abertas, sendo que cada banda precisa ser constituída, no mínimo, por dois elementos com idades entre os 18 e os 25 anos. Na final, subiram ao palco do Instituto Português da Juventude, seis bandas que toca-rão dois temas originais. A banda vencedora terá como prémio, a possibilidade de actuar no auditório do IPJ de Lisboa e na “Sema-na Académica de Santarém”. Uma iniciativa organizada pelo Ins-tituto Português da JuventudeInscrições através do portal http://juventude.gov.pt.

roteiro cinemas ∑

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Teatro “Rei Louco” em CorucheCoruche recebe dia 12 de Fevereiro, pelas 21h30, a peça de teatro “O rei louco”. Uma peça de Carlos Tecedeiro Lopes, inspirada na história “Universo Fantástico Grimm”. Para ver no auditório do Museu Municipal de Coruche.

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exposições

AbrantesEça de QueirósExposição concebida pelo Instituto Camões no ano 2000 aquando das come-morações do centenário da morte de Eça de Queiroz. Pretende dar a conhecer o percurso realizado pelo escritor e diplomata, bem como as trocas culturais que esta vivência lhe pro-porcionou. Na Biblioteca Municipal António Botto até 11 de Março.

Rio MaiorArtesanatoExposição de Artesanato Religioso de Teresa Sáez Salgado e Rita Elias Sáez, intitulada “Marcas de Fé – Registos, Presépios e Me-mórias”, na Galeria Muni-cipal de Exposições de Rio Maior até 26 de Fevereiro

CartaxoAntónio DamásioCartaxo recebe nos dias 12 e 13 de Fevereiro o evento Au-tomobilia & ExpoClássico. Além da exposição de via-turas, haverá também um espaço de feira, com litera-tura automóvel, peças au-tomóveis, de motas antigas e miniaturas. No Pavilhão Municipal.

SantarémCasa do BrasilExposição Colectiva de pin-tura, desenho, fotografi a, escultura e joalharia:. Para ver na Casa do Brasil até 27 de Fevereiro.

BenaventeFotografi aExposição “Fatos dos Reis de Carnaval”, no C. C. de Samora Correia, patente até 9 de Março.

ConstânciaFotografi aExposição de Pintura, de Luís Gonçalves, para ver no posto de turismo de Cons-tância até 26 de Fevereiro.

21h10 e 23h50

Castello Lopes 6Sexo sem compromissoComédia(M06) - Uma co-média romântica com inter-pretação de Ashton Kutcher, Cary Elwes, Lake Bell, Natalie Portman. Às 13h20, 16h00, 18h50, 21h30 e 00h10.

Cine Clube de Santarém O Escritor Fantasma

Acção e suspense (M12) Um escritor fantasma bem suce-dido é contratado para con-cluir a autobiografi a de Adam Lang, ex-primeiro ministro britânico, iniciada por um es-critor que morreu acidental-mente. Tendo que viajar para uma ilha isolada, o que pode parecer uma viagem agra-davel torna-se um pesadelo. Sessão dia 16, às 21h30.

TORRES NOVASVirgíniaFilme do DesassossegoDocumentário (M12) Lisboa, hoje. Um quarto de uma casa na Rua dos Douradores.Um homem inventa sonhos e estabelece teorias sobre eles. A própria matéria dos sonhos torna-se física, palpável, visí-vel. O próprio texto torna-se matéria na sua sonoridade musical.Sessão dia 18de Fe-

vereiro, às 21h30.

SARDOALCine-TeatroGru - O maldispostoComédia (M12) -Rodeado por um pequeno exercíto de Minimos está Gru, planean-do o maior golpe na história do mundo.Ele vai roubar a Lua.....Gru adora tudo o que é maléfi co Dia 13 de Fev, às 21h30

CONSTÂNCIABiblioteca Municipal Alexan-dre O’NeillO amor aconteceComédia (M12) -a história de vidas e amores de um grupo de pessoas que acabam por se cruzar.Sessão dia 12 Fev. às 15h00.

RIO MAIORCine-TeatroMegamind

Comédia (M12) -Megamind, o mais pérfi do dos super-vilões, vence fi nalmente Me-tro Man, o seu arqui-inimigo e adversário de inenarráveis batalhas. Porém, depois da vitória, Megamind sente fal-ta da adrenalina e, sem saber o que fazer com os seus dias cinzentos, vê a sua vida per-der o signifi cado. Sessão dia 17 e 18 de Fev. às 21h30

Câmara Lenta - por Francisco Maia

dança

Laboratório de dança no Teatro VirgíniaO Teatro Virgínia recebe

dias 11 e 12 de Fevereiro, o la-boratório de dança “ À manei-ra deles, agora!”, com orien-tação de Leonor Barata. Um momento de pura dança, com duração de duas horas, onde a formadora começará por fa-zer uma abordagem à história da dança desde o inicio do sé-culo XX, focando e revisitan-do os seus precursores, desde Vaslav Nijinski (1889-1959), Rudolf Laban (1879-1958) e Merce Cunningham (1919-2009). Uma oficina de dança que explora os coreógrafos, a sua linguagem e expressivi-dade terminando com uma sequência de exercícios cen-trados em movimentos cor-porais.

Cisne Negro, Um lindo pesadeloQuem diria que se podia fazer um sombrio e pro-

fundo thriller psicológico, sendo o tema, a carreira de uma bailarina? Cisne Negro é exactamente isso. Tal como o titulo indica, tudo gira em volta da clássica peça, o Lago dos Cisnes, em que a personagem prin-cipal, Nina (Portman), sente-se assombrada pela sua falta de naturalidade ao interpretar a dança, tendo a sua doentia busca de perfeição como limitador de si mesma. Realizado por Darren Aronofsky, também conhecido pelo filme “O Wrestler”, transporta para este filme o seu característico génio, traduzindo-se num estilo muito próprio que vai do apaixonante ao paranóico, passando pelo intenso e acabando no ele-gante. É história de alter egos, ambição e inocência. Usufrui de uma cativante história e conta com ópti-mos desempenhos por parte de Natalie Portman e de Mila Kunis. Em conclusão, Cisne Negro é sem duvida um forte concorrente nos Óscares de 2011, e um filme a não perder.

roteiro cinemas

Passeio pedestre em Rio MaiorO Clube do Mato organiza mais um percurso pedestre pelos caminhos da freguesia de Rio Maior. Com destino a Vale de Óbidos, a iniciativa tem hora marcada para as 9h00, com concentração na Junta de Freguesia local. Um percurso de 8 km, com duração de 3 horas, para o qual é aconselhável o uso de calçado apropriado.

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dia dos namoradosO Ribatejo

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O amor é o melhor remédioMaggie é um fascinante espírito livre que não permite que nada a prenda, nem mesmo um fascinante desafi o pessoal. Mas conhece a sua cara-metade em Ja-mie Randall, cujo charme é quase infa-lível tanto com as senhoras como com as vendas de produtos farmacêuticos. A evolução da relação entre Maggie e Jamie apanha-os de surpresa, ao darem conta de estarem sob a infl uência da derradeira droga: o amor...

Sexo sem compromissoEmma e Adam são amigos de infância, que quase estragavam tudo depois de uma manhã de sexo. Para proteger a sua amizade, fazem um pacto, para manter a relação estritamente com «sexo sem compromisso», o que signifi ca nada de ciúmes, expectativas, discussões, fl ores ou falinhas mansas. Podem fazer aquilo que lhes apetecer, quando lhes apetecer, onde quer que estejam, desde que não se apaixonem um pelo outro.

O último tango em ParisPaul, um americano de 45 anos a viver em Paris e marcado pelo recente suícidio da mulher, conhece Jeanne, uma bela pari-siense de 20 anos, quando ambos procu-ravam um apartamento para alugar. De imediato, apesar de totalmente desco-nhecidos e sem lugar para nomes, come-çam uma paixão arrebatadora no mesmo apartamento onde se conheceram.

Vá ao cinema

O campo sentimental está bastante protegido. A semana promete momentos de grande intensi-dade e reciprocidade de sentimentos. Em termos profi ssionais, não mande dizer por outros o que sente ou se propõe fazer. Organize o tempo para não quebrar os compromissos.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopo

O sector amoroso colhe infl uências simultane-amente fortes e positivas, proporcionando-lhe desenvolvimentos auspiciosos e manifestações de apreço consideráveis. Pode lutar contra o que lhe desagradar; acima de tudo, serão recompen-sadas atitudes fi rmes.

Coloca-se-lhe claramente a necessidade de de-fi nir sentimentos e repensar a sua organização de vida ou programação futura. O sector profi s-sional colhe boas infl uências. Seja persistente e, como último argumento, pode dizer que será um erro não seguir as suas opiniões.

Esta semana poderá assistir a um ressurgir de sentimentos. Pairam no ar promessas entusias-mantes. Não se prive de nada que lhe dê prazer. Durante este período, todos os contactos e acti-vidades tendem a dar os melhores resultados e até mesmo a exceder as suas expectativas.

Sentir-se-á seguro nos sentimentos, embora tenha por vezes difi culdade em manifestá-los na prática. Tendência para cair em excessos comportamentais ou verbais. O tempo é o seu principal inimigo, até porque poderá ser solici-tado para variadas tarefas.

Pode viver momentos interessantes e entusias-mantes, sobretudo se está livre de compromis-sos. Se não é esse o caso, aconselha-se modera-ção. Empenhe-se em resolver as questões que o preocupam de forma defi nitiva para não ter problemas agravados no futuro próximo.

No sector amoroso, pode conduzir os aconte-cimentos a seu modo, actuando sem reservas e tomando mesmo iniciativas no sentido da conquista. Novos conhecimentos poderão abrir boas perspectivas. Difi cilmente o baterão ou mesmo enganarão no domínio profi ssional.

Nota-se uma forte tendência para que recaiam sobre si interesses afectivos que o poderão surpreender. O momento é bastante adequado para mudanças estruturais. O êxito da semana depende sobretudo da capacidade de avaliação e observação do que o rodeia.

Tente fazer uma vida calma e familiar, sobretu-do se ultimamente o seu ritmo de vida tem sido intenso. Interferências de terceiros nos seus planos podem perturbá-la ou trazer confusão de sentimentos. Não está favorecido no sector pro-fi ssional, onde pode ser posto em causa.

Poderá ter algumas dúvidas ligadas ao amor, mas deve tentar solucioná-las rapidamente e de forma estritamente prática. O plano profi ssional está favorecido, pelo que não deve arrefecer as-suntos ou dar tempo a outros para se lhe anteci-parem. Novas responsabilidades.

Atravessa uma boa fase no amor, pelo que deve entregar-se a este sector da sua vida dando a si próprio novas oportunidades sentimentais. Po-derá alcançar êxitos profi ssionais signifi cativos, desde que saiba aproveitar oportunidades ou mesmo criá-las.

No sector amoroso, pode ter surpresas muito positivas. Tendencialmente, as atitudes que vie-rem a tomar consigo serão do seu agrado. Terá facilidade em resolver questões de âmbito pro-fi ssional, mas evite fazê-lo de forma precipitada ou superfi cial.

Um dia diferente...

Escapadinha Romântica Aproveite as companhias low-cost e vá passar um fi m-de-semana prolongado a um destino de sonho com a sua cara-metade. Pode ainda aproveitar para uma escapa-dinha romântica “cá dentro”. Comece por um jantar afrodisíaco, seguido de uma noi-te num clima a condizer com a ocasião. A Pousada Conde de Ourém pode ser uma boa opção.

Spa a doisEm plena lezíria ribatejana (Golegã) encontre um refú-gio perfeito para a alma Um circuito de água para re-laxar, depois um tratamento de rosto com um tratamento facial de aromaterapia, seguindo-se uma massagem com os óleos essenciais e uma massagem relaxante de corpo inteiro. Para fi nalizar o tratamento tome um chá e uma refeição ligeira, num momento para relaxar a dois.

Jantar apaixonadoAs opções são as mais variadas, desde um jantar afrodisíaco, ao sushi ou até algo mais light, sempre regado com um bom vinho. Se preferir ou o seu orçamento não o permitir, pode sem-pre optar por um jantar romântico, no acon-chego do lar, à luz das velas, o prato favorito da sua cara-metade e para sobremesa um fondue de chocolate. Depois é só deixar-se envolver pelas sensações.

Voo de balão em CoruchePorque a vida a dois é feita de momen-tos inesque-cíveis, leve a sua paixão às alturas, onde o silêncio do vento embala os corações, e encanta a alma. A dois, desfrute um ro-mântico nascer/pôr-do-sol, partilhe um brinde com champanhe e deleite-se com um cesto de iguarias preparados para a oca-sião. Uma hora de navegação, com partida de Coruche.

Aproveite

o dia para

namorar...

Em Dia de São Valentim, diga “Ich liebe dich”, “Je t’aime”, “I love you” ou “Amo-te”, o idioma não tem interessa, o importante é que o diga, mostre o quanto gosta da sua cara-metade apesar dos seus defeitos, encha-a de mi-mos, seja um simples “beijinho” ou algo mais “repenicado”, mas aproveite a ocasião para namo-rar.

Dizem os entendidos no as-sunto que, amar eleva a alma, faz passar o dia a sorrir, a pen-

sar na alma gémea, aquela com quem pode desabafar, partilhar medos e ansiedades e principal-mente, a dois, esquecer o mun-do lá fora. Se é destas pessoas, aproveite o dia, agarre na sua ca-ra-metade e surpreenda-a. Pla-neie um dia a dois: um peque-no-almoço natural, uma cami-nhada à beira mar, um passeio de bicicleta, um almoço numa esplanada, um piquenique em plena natureza, um passeio a ca-valo, uma massagem de choco-

late a dois, num spa, um jantar apaixonante, uma ida ao cine-ma, um banho de espuma ao fi-nal da noite ou uma noite num hotel de charme são algumas das nossas sugestões para tor-nar este dia especial. São muitas as opções e para todas as cartei-ras, mas lembre-se, mesmo em tempos de crise existem sempre programas caseiros, longe das multidões, basta usar a imagina-ção e voilá…pode ter uma noite inesquecível.

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DIA DOS NAMORADOS“O amor é a única flor que brota e cresce sem a ajuda das estações” Khalil Gibran

“O amor é uma forma de conversação em que as palavras agem em vez de serem faladas” David Lawrence

“Um beijo é um segredo que se diz na boca e não no ouvido” Jean Rostand

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PUBLICIDADE

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801110748

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidose sucessores dos credores preferentes de JOAQUIM LUIS DUARTE NOGUEIRA, no estado de casado com Maria Clarisse Adelina Salsa Duarte Nogueira, com domicílio fi scal em Rua Dr. António José de Almeida N 17 1 DT 2005-138 Santarém, executado por reversão de GABINFIL - GABINETE DE INFORMÁTICA E ASSISTÊNCIA FISCAL, LDA, com sede em Rua Dr. António José de Almeida N 17 1 DT 2005-138 Santarém, para, no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhoradoem 24 de Julho de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) dos anos de 2004 a 2007, no montante actual de 123.709,79 €, sendo 90.067,33 € de quantia exequenda e 33.642,46 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra A do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Praceta Dr. António Henrique Balté, Lote 20, na freguesia de Santa Maria, concelho de Lagos, cuja fracção respeita à CAVE destinada a LOJA, composta por um compartimento e uma casa de banho. Não tem acesso aos serviços comuns do prédio. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: comércio, Tipologia/Divisões: 1, Permilagem: 0,0030, Nº de pisos da fracção: 1, Área do terreno integrante: 0,00m2, Área bruta privativa: 95,00m2, Área bruta dependente: 0,00m2, Área total do terreno: 250,00m2, Área de implantação do edifício: 240,00m2, Área bruta privativa total: 95,00m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Coordenadas X: 151.873,00 e Y: 14.662,00. Inscrito na matriz no ano de 1992 sob o artigo urbano nº 3276 – Fracção A da freguesia de Santa Maria - Lagos. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Lagos sob o nº 00246/19870114-A (Santa Maria - Lagos).

É depositário o Sr. Joaquim Luís Duarte Nogueira, executado nos autos, com o telefone n.º 918.202.450, o qual, nessa qualidade eno cumprimento das suas obrigações, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 29 de MARÇO de 2011, pelas 15,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 54.971,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 11 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.158 – JOAQUIM LUIS DUARTE NOGUEIRA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado e o seu cônjuge, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum delesestiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da propostaque deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido Imposto do Selo a que se refere a verba nº 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos dois dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1319 de 11.02.2011)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200701101862 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada CONSTRUÇÕES CABAÇA E REI, LDA, com sede em Rua da Aroeira, N 67 2000-721 Vale de Figueira STR, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 27 de Fevereiro de 2008 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) dos anos de 2003 e 2006, no montante actual de 6.643,58 €, sendo 4.488,16 € de quantia exequenda e 2.155,42 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano sito em Casal do Pêro Bom – Fontainhas, freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, que constitui um LOTE DE TERRENO para construção urbana designado por Lote 70, com a área total de 570 m2. Confronta de norte com Lote 65 e Lote 66, de sul com Rua B projectada, de nascente com Lote 71 e de poente com Lote 63 e Lote 64. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Área total do terreno: 570m2, Área de implantação do edifício: 160m2, Área bruta de construção: 260m2, Área bruta dependente: 60m2. Inscrição na matriz no ano de 1991 sob o artigo nº 2043 - Freguesia de SANTAREM (S. NICOLAU) e descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 00520/19900626. Coordenadas: X 148.476,00 e Y 253.471,00.

É depositário o representante legal da executada nos autos, telefone n.º 219.590.547, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na sede da mesma, o mostrará aos potenciais interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 5 de ABRIL de 2011, pelas 11,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 12.404,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 11 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.047 – CONSTRUÇÕES CABAÇA E REI, LDA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo a ela assistir o representante da executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos sete dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1319 de 11.02.2011)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200601060333 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes de CARLA MARGARIDA CARVALHO LIMA, no estado de solteira, com domicílio fi scal na Rua 16 de Abril, n.º 111 – Alto do Bexiga – 2005-337 Santarém, executada por reversão de VICE VERSA CONSELHO EM COMUNICAÇÃO LDA., para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 23 de Outubro de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas à Administração Fiscal provenientes de Coimas Fiscais (CF), Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), dos anos de 2005 a 2008, no montante actual de 57.470,21 €, sendo 43.892,13 € de quantia exequenda e 13.578,08 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra AK do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito em Empreendimento “Quinta do Solar”, Bloco E – Guizanderia - Carregado, na freguesia do Carregado, concelho de Alenquer, cuja fracção respeita ao RÉS DO CHÃO LETRA A destinado a habitação, com arrecadação no piso -1, designada por E8 e estacionamento designado pelo n.º 7. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: T1, Permilagem: 6,2300, Nº de pisos da fracção: 1, Área do terreno integrante: 0,00 m2, Área bruta privativa: 78,40 m2, Área bruta dependente: 20,60 m2, Área total do terreno: 10.400,00 m2, Área de implantação do edifício: 3.528,00 m2, Área bruta privativa total: 119,60 m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00 m2. Inscrito na matriz no ano de 2005 sob o artigo urbano n.º 1614 – Fracção AK, da freguesia do Carregado. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Alenquer sob o n.º 01233/20010205 - AK (Carregado). Coordenadas: X 126.501,00 e Y 228.784,00.

É depositária nomeado a executada, a qual, depois de contactada no domicílio fi scal acima indicado e no cumprimento das suas obrigações legais, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 5 de ABRIL de 2011, pelas 15,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 63.535,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 15 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.223 – CARLA MARGARIDA CARVALHO LIMA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto a executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, osquais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36.º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba n.º 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos oito dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1319 de 11.02.2011)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200401025791 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes de JOÃO CARLOS TORRÃO PINHEIRO, no estado de solteiro, com domicílio fi scal na Rua Brigadeiro Lino Dias Valente, Lote 3 – 1.º Esq.º – 2005-172 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda dos bens a seguir indicados, sobre o qual tenham garantia real (art.º 240.º do CPPT) e que foram penhorados em 22 de Abril de 2010 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas à Administração Fiscal provenientes de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e Imposto Municipal sobre Imóveis, dos anos de 2001 a 2007, no montante actual de 18.790,65 €, sendo 13.558,61 € de quantia exequenda e 5.232,04 € de acréscimos legais.

BENS A VENDER

Venda n.º 2089.2010.161METADE INDIVISA da Fracção autónoma designada pela letra A do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Rua Brigadeiro Lino Dias Valente, Lote 4 em Santarém, na freguesia de São Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita a cave, destinada a garagem, com o n.º 1. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Estacionamento coberto e fechado, Tipologia/Divisões: 1, Permilagem: 2,00, N.º de pisos da fracção: 1, Área do terreno integrante: 0,00 m2, Área brutaprivativa: 21,80 m2, Área bruta dependente: 00,00 m2, Área total do terreno: 427,50 m2, Área de implantação do edifício: 258,70m2, Área bruta privativa total: 21,80 m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00 m2. Inscrito na matriz no ano de 2003 sob o artigo urbano n.º 3204 – Fracção A, da freguesia de São Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o n.º 01142/19980817 - A (São Nicolau). Coordenadas: X 151.445,00 e Y 252.866,00.Venda n.º 2089.2010.160METADE INDIVISA da Fracção autónoma designada pela letra I do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Rua Brigadeiro Lino Dias Valente, Lote 3 em Santarém, na freguesia de São Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao primeiro andar esquerdo para habitação e garagem com o n.º 18 na cave. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: T3, Permilagem: 93,10, N.º de pisos da fracção: 1, Área do terreno integrante: 0,00 m2, Área bruta privativa: 104,00 m2, Área bruta dependente: 13,45 m2, Área total do terreno: 470,25 m2, Área de implantação do edifício: 470,25 m2, Área bruta privativa total: 104,00 m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00 m2. Inscrito na matriz no ano de 2003 sob o artigo urbano n.º 3207 – Fracção I, da freguesia de São Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o n.º 01141/19980817 - I (São Nicolau). Coordenadas: X 151.453,00 e Y 252.866,00.

É depositário nomeado o executado, Telf. 934.991.031, o qual, depois de contactado no domicílio fi scal acima indicado e no cumprimento das suas obrigações legais, os mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 6 de ABRIL de 2011, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 1.677,00 € para a venda n.º 2089.2010.161 e de 20.573,00 € para a venda n.º 2089.2010.160, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 11 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2010.___(n.º da venda) – JOÃO CARLOS TORRÃO PINHEIRO”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto a executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36.º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba n.º 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos nove dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze..

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1319 de 11.02.2011)

O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

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Aberto no

Dia dos Namorados

OPINIÃO | COMERES & BEBERES

A LúriaVinho tinto ∑ 2008

Do Ribatejo abrantino, mais propriamente do terrunho do Tramagal, apresenta-se este tinto da colheita de 2008, elaborado à base de uvas das conhecidas cas-tas Touriga Franca, Touriga Na-cional e Cabernet Sauvignon. O contra-rótulo também informa-nos que as uvas foram vinifica-das em lagares mecânicos, tendo o vinho repousado em barricas de carvalho francês e america-no. No copo mostrou-se límpi-do e brilhante, o nariz recolheu aromas vinosos agradáveis re-sultantes de um bom casamento com a madeira, sendo de assina-lar a manifestação de juventu-de. Na boca vieram ao de cima representações de taninos que o amadurecimento os vai tornar mais redondos, numa estrutu-

ra conseguida a fazer prolongar a uniformidade até ao derrame da última gota. Numa refeição pós-prova deu excelente répli-ca a uma entrada de roquefort impregnado de gotas de limão e azeite, tendo sido galhardo acom-panhante de bacalhau assado no forno, cabrito tratado do mesmo modo, bem como de queijo de ovelha. Ou seja: além dos come-res indicados pelo produtor, ar-risco afirmar que o tinto em cau-sa em termos funcionais dá para coadjuvar uma qualquer comida, seja simples e prosaica, seja mais complexa em termos de produto e confecção. Ainda bem. Este vi-nho é produzido e engarrafado na Quinta do Casal da Coelheira sita em Tramagal.

Armando Fernandes

Há largo tempo que não fran-queava as portas deste restau-rante situado nas imediações de Tomar e do Castelo do Bode, an-tiga taberna hoje casa de come-res considerada na região e fora dela. Logo à entrada um exposi-tor mostrava entre outros pei-xes dois soberbos sáveis fêmea (as ovas proporcionam sápidas açordas), o que determinou uma primeira escolha. Também se podem rodar entre as mãos gar-rafas de bons vinhos, e ao que soube existe uma grande preo-cupação no divulgar os vinhos da região Tejo, o que merece po-sitivo realce. O espaço restaura-tivo é espaçoso podendo-se ler elementos simbólicos nas ma-deiras nele existentes (ou não

estivéssemos em terras templá-rias), mesas bem compostas, vi-dros e louças de qualidade. Ja-nelas amplas a permitirem a contemplação da paisagem. A lista enumerava alguns pratos de índole regional, e a primeira escolha recaiu em cilercas (sic) assadas com ovos mexidos. Es-tava saboroso o cogumelo en-laçado nos ovos. Postas estrei-tas de sável fritas dentro câno-ne sendo de realçar o estaladiço e o dourado com uma finíssima açorda agradaram em pleno, o mesmo não posso dizer em re-lação à lampreia com arroz. A lampreia apresentou-se à parte em talentosa confecção apesar de para meu desgosto as toras não o serem passando à catego-

ria de rodelas. O arroz veio pas-toso e com falta de sangue da bi-cha cantada por Camões entre outros, prevalecendo o vinho que também entrou na receita. Acompanhou com grelos que até deram algum sainete à com-posição. Mas a inauguração da época da lampreia não correu em pleno como eu desejava. Pa-ciência. Uma maçã assada fina-lizou a refeição que no cômputo geral justifica nota positiva.

Armando Fernandes

Portela de S. Pedro. Estaciona-mento privativo. Encerra aos domingos ao jantar e segundas-feiras. Aceita cartões de crédito. Telefone 249 381 402.

Casal da CoelheiraRestaurante ∑ Portela de S. Pedro, Tomar

CONGRATULAÇÃOA Direcção do Centro Social Interparoquial de Santarém (CSIS) congratula-se e felicita a Assembleia e a Junta de Freguesia de Marvila pela meritória distinção concedida ao Sr. Pe. Manuel Borges, Presidente desta Instituição, como “Personalidade do Ano 2010” e convida todos aqueles que, pelas mais diversas formas, se sentiram abrangidos pelo seu trabalho, a associarem-se a esta manifestação de gratidão e reconhecimento.

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE SÓNIA ONOFRE EM ABRANTES

A CARGO DA NOTÁRIA SÓNIA MARIA ALCARAVELA ONOFRE

Certifi co para efeitos de publicação que por escritura lavrada no dia dois de Fevereiro de dois mil e onze, exarada de folhas cinquenta e sete a folhas cinquenta e nove, do Livro de Notas para Escrituras Diversas OITENTA E SETE - A, deste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual na qual o senhor HORÁCIO MOURÃO DE SOUSA, viúvo, natural da freguesia de Rio de Moinhos do concelho de Abrantes, residente em Abrançalha de Baixo, Abrantes, que outorgou na qualidade de PROVEDOR e em representação da Associação de Solidariedade Social SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ABRANTES, pessoa colectiva número 500 239 878, associação constituída na Ordem Jurídica Canónica, com sede na freguesia de São João Batista, no concelho de Abrantes, com poderes para o acto, DECLAROU que, com exclusão de outrem, a sua representada é dona e legítima possuidora do Prédio urbano sito na Rua Nuno Álvares Pereira, números 1 e 3 - Rua da Barca, números 1, 2 e 3, na freguesia de Abrantes (São João), do concelho de Abrantes, composto de casa de rés-do-chão com duas divisões que servem de taberna, primeiro andar com duas divisões assoalhadas e cozinha e segundo andar com quatro divisões assoalhadas, com a superfície coberta de sessenta metros quadrados e logradouro com a área de setenta e dois metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 15.Que o prédio está descrito na Conservatória do Registo Predial de Abrantes sob o número OITOCENTOS E VINTE E QUATRO/Abrantes (São João) - anterior descrição QUINHENTOS E VINTE E DOIS, a folhas sessenta e três, do Livro B-Dois e inscrito a favor de PEDRO LEITÃO DOS SANTOS, casado, pela inscrição Ap. 2, de 28/03/1908, tendo o titular inscrito e mulher já falecido há mais de cem anos e respectivos herdeiros, sido notifi cados editalmente nos termos do artigo 99° do Código do Notariado, nomeadamente pela afi xação de editais nas Juntas de Freguesia de Tramagal e de Abrantes (São João) e na Conservatória do Registo Predial de Abrantes.O prédio encontra-se inscrito na matriz em nome da herança de TERESA DA PIEDADE SANTOS (mulher do titular inscrito) e que a justifi cante, representada do Primeiro Outorgante é possuidora do prédio acima identifi cado desde mil novecentos e oitenta e nove, data em que o mesmo veio à sua posse por doação verbal de MARIA RAQUEL GOMES LEITÃO DOS SANTOS SIMPLÍCIO, MARIA ADELAIDE HEITOR SANTOS e ALFREDO DA SILVA, únicos herdeiros conhecidos do titular inscrito. Que, desde a referida data, a justifi cante vem exercendo continuamente a sua posse, à vista de toda a gente, usufruindo de todas as utilidades do prédio, fazendo a sua conservação e obras de benefi ciação, na convicção de exercer direito próprio, ignorando lesar direito alheio, sendo reconhecida como sua dona por toda a gente, pacifi camente, porque sem violência, continua e publicamente, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sem a menor oposição de quem quer que seja e pagando os respectivos impostos, verifi cando-se assim todos os requisitos legais para que ocorra a aquisição do citado imóvel por usucapião.Está conforme ao original e certifi co que na parte omitida nada há em contrário ou além do que nesta se narra ou transcreve.Abrantes, 02 de Fevereiro de 2011.

A Notária(Sónia Maria Alcaravela Onofre)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1319 de 11.02.2011)

Tribunal Judicial de Abrantes3.º Juízo

Esplanada 1º de Maio - 2200-320 AbrantesTelef. 241360560 Fax: 241365237 Mail: abrantes.tc.tribunais.org.pt

ANÚNCIO1ª PUBLICAÇÃO

Processo: 462/2002Execução SumáriaN/Referência: 2116299 - Data: 20-01-2011Exequente: Ajibita-Materiais de Construção, Lda.Executado: Manuel José Florêncio Salvador Ribeiro

Correm éditos de 20 dias para citação dos credores desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens penhorados ao(s) executado(s) abaixo indicados, para reclamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tais bens, no prazo de 15 dias, fi ndo o dos éditos, que se começará a contar da segunda e última publicação do presente anúncio.

Bens penhorados:TIPO DE BEM: Imóvel DESCRIÇÃO: Prédio rústico, sito em Cortes, composto de olival, com a área de 0,062000ha, com o valor patrimonial de 21,37, inscrito na matriz sob o artigo 389 da Secção C, da freguesia da Serra, concelho de Tomar.

PENHORADO EM: 25-03-2009 00:00:00PENHORADO A:EXECUTADO: Manuel José Florêncio Salvador Ribeiro. Documentos de identifi cação: NIF - 166638200. Endereço: Barreira Grande, N.º 44, Serra, 2300 TomarFIEL DEPOSITÁRIO: Lúcio Artur Pedroso Leal. Documentos de identifi cação: BI - 2476109, NIF - 140023976. Endereço: Rua da Fábrica N.º 11 – 1.º Dt.º, 2350-761 Torres Novas

A Juiz de Direito,Dra. Ana Margarida Nogueira Correia

A Escrivã Adjunta,Maria de Jesus Meneses Faca Valério

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1319 de 11.02.2011)

41O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

Page 42: edição 1319

ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino; DrFrancisco Luís; Dr.ª Graça Ferreira e Sousa; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Reitor Pedro Calmon, nº 6 - 1º – 2000-031 Santarém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Praça daRepública, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. ManuelCorreia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. LopesBatista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 DeOutubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

2000-145 SANTARÉME-mail: [email protected]

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

Rua Elias Garcia, 24 - 1º

Apartado 173

2001-902 Santarém

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BAPTISTA

ADVOGADOSAv. do Brasil - Edifício Scalabis - 1º F

Tef.: 243326242

2000 SANTARÉM

Francisco PedrógãoArmando Ferreira

ADVOGADOS

Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

2000 SANTARÉM

ALBERTINO ANTUNESALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263

ADVOGADOSAv. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº - 1050-049 LISBOA

Tel. 213 172 720 Fax. 213 172 729

ABRANTES:Rua de S. Domingos – 336 – 2º A – Apart. 37

Tel. 241 372 831/2/3 – Fax 241 362 645 2200-397 ABRANTES

LISBOA:Rua Braamcamp – 52 – 9º Esqº

Tel. 213 860 963 – 213 862 922 – Fax 213 863 923 1250-051 LISBOA

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FARMÁCIAS DE SERVIÇOSANTARÉM

Sexta 11 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195

Sábado 12 Baptista Rua Serpa Pinto, 101/3 243 322 072

Domingo 13 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230

Segunda 14 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067

Terça 15 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Quarta 16 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Quinta 17 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Sexta 18 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

TOMARSexta 11 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Sábado 12 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Domingo 13 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Segunda 14 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Terça 15 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Quarta 16 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Quinta 17 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Sexta 18 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

ABRANTESSexta 11 Santos Av.ª Dr. António. A.S. Mart. 569 241 360 530

Sábado 12 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Domingo 13 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Segunda 14 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222

Terça 15 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Quarta 16 Ondalux Av. da Europa, Lt. 37, r/c-B, Lj 2 241 822 120

Quinta 17 Santos Av.ª Dr. António. A.S. Mart. 569 241 360 530

Sexta 18 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

ALMEIRIMSexta 11 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Sábado 12 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Domingo 13 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570

Segunda 14 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Terça 15 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Quarta 16 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Quinta 17 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570

Sexta 18 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

ALPIARÇASexta 11 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sábado 12 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Domingo 13 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Segunda 14 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Terça 15 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quarta 16 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Quinta 17 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sexta 18 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

CARTAXOSexta 11 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Sábado 12 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Domingo 13 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Segunda 14 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Terça 15 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Quarta 16 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Quinta 17 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Sexta 18 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

TORRES NOVASSexta 11 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472

Sábado 12 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Domingo 13 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Segunda 14 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Terça 15 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Quarta 16 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472

Quinta 17 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Sexta 18 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

CORUCHESexta 11 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Sábado 12 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Domingo 13 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Segunda 14 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Terça 15 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Quarta 16 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Quinta 17 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Sexta 18 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

SALVATERRA DE MAGOSSexta 4 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

Sábado a Sexta 5 a 11 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

RIO MAIORSexta 11 a 17 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

Sábado a Sexta 18 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633

O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

42

Page 43: edição 1319

saúde A psoríase é uma doença crónica da pele, não contagiosa. Cerca de 10% dos doentes acabam por desenvol-ver artrite psoriática. Em Portugal esta doença afecta mais de 250 mil pessoas. A Associação Portuguesa de Psoríase está preocupada com o acesso destes doentes ao tratamento com medicamentos biológicos. Em causa está o recente Despacho Nº 18419/2010, que altera o procedimento em curso nos tratamentos.

D Medicamentos biológicos para artrite psoriática

Exames Complementares e Outros:

Marcações das 9:00 às 19:00 de 2ª a 6ª FeiraTelef: 243 305 780 Fax: 243 305 781

Praceta Eduardo Rosa Mendes, 6-r/c 2005-174 SANTARÉMEmail: [email protected]

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Anest. p/ exames endoscópicos• Laser Cirúrgico• M.A.P.A.• Holter 24 horas• Polisonografi a em ambulatório

Anat.PatológicaDra. Margarida Mendes

Cir.Geral/ObesidadeDr. Joaquim Costa

Cirurgia PlásticaDr. Ribeiro de Carvalho

Cirurgia VascularDr. Mário Soares

Clínica GeralDra. Hélia Castro

Dr. Benjamim Coimbra

DermatologiaDra. Joana Parente

DietéticaDra. Célia Dias

EndocrinologiaDr. Luís Raposo

GastroenterologiaDr. Júlio Veloso

Medicina InternaDra. Luísa

Wandschneider

NeurocirurgiaDr. Carlos Calado

NeurologiaDr. Jorge Becho

NeuropsicologiaDr. Nuno Pestana

OftalmologiaDr. Juan Palomares

Dr. Castela Rodrigues

OrtopediaDr. Duarte Cadavez

PneumologiaDr. Marco da Costa e Silva

PsicologiaDra. Elsa Martins

Dr.João Paulo RibeiroDra. Cátia Lima

PsiquiatriaDr. Vítor Henriques

ReumatologiaDr. Teixeira Costa

UrologiaDr. Luís BarretoDr. Luís Costa

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200701011111 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidose sucessores dos credores preferentes do executado CARLOS EMÍDIO FERRÃO PINHEIRO HENRIQUES, no estado de casado, com domicílio fi scal na Rua dos Bombeiros Voluntários, N 8 - 7º Esq. – 2000-205 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 16 de Julho de 2010 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de que é responsável respeitantes a Coimas Fiscais, Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), dos anos de 2007 a 2009, no montante actual de 4.451,76 €, sendo 3.477,15 € de quantia exequenda e 974,61 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra S do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Urbanização do Sacapeito – Rua dos Bombeiros Voluntários N 8, na freguesia de Marvila, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao SÉTIMO ANDAR ESQUERDO, destinado a habitação, com a área coberta de 109,00m2, composto por quatro divisões assoalhadas, duas casas de banho, cozinha, hall e corredor, roupeiro e despensa e uma arrecadação no sótão com a mesma letra da fracção. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 4, Permilagem: 55,00, Nº de pisos: 1, Área do terreno integrante: 0,00m2, Área bruta privativa: 109,00m2, Área bruta dependente: 00,00m2, Área total do terreno: 234,00m2, Área de implantação do edifício: 234,00m2, Área bruta privativa total: 109,00m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Coordenadas X: 152.111,00 e Y: 250.994,00. Inscrito na matriz no ano de 1988 sob o artigo urbano nº 2003 – Fracção S, da freguesia de Marvila. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 00127/19860804-S (Marvila).

É depositário nomeado o Sr. Carlos Emídio Ferrão Pinheiro Henriques, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fi scal, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 29 de MARÇO de 2011, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 47.929,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 11 horas do dia da venda e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2010.210 – CARLOS EMÍDIO FERRÃO PINHEIRO HENRIQUES”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, o seu cônjuge e os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum delesestiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da propostaque deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido Imposto do Selo a que se refere a verba nº 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos dois dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1319 de 11.02.2011)

O Ribatejo11 | Fevereiro | 2011

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Page 45: edição 1319

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Santarém | R. Prof Pinto Correia Lote 6 C/v, 2005-266 T: 243 303 180 F: 243 303 188

Tomar | R. António Joaquim Araújo nº 32, 2300-555 T: 249 329 020 249 310 430 F: 249 320 029

Entroncamento | R. Ant.º Amílcar Correia nº 9, 2330-255 T e F: 249 719 984

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PEDRO MATAFOMESOLICITADOR DE EXECUÇÃOCÉDULA 1793

ANÚNCIO2.ª PUBLICAÇÃO

Tribunal Judicial de Alcanena Processo: 667/08.1 – Secção Única Execução Comum – Pagamento de Quantia Certa Exequente: Francisco José Marques Sabino Executados: Francisco Jorge Vieira

Maria Alice Do Espírito Santo Vaz Puga António Alberto Vieira Galo

EDITALFaz-se saber que, nos autos acima identifi cados, se encontra designado o dia 1 de Março de 2011, pelas 10:00 horas, no Tribunal Judicial de Alcanena – Secção Única, sito na Avenida Marquês de Pombal, nº 12 – localidade e concelho de Alcanena, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem:

VERBA 1 PRÉDIO URBANO, sito na Rua das Quintas, na Freguesia de Minde, composto de casa de rés-do-chão para a habitação, barracão para garagem e arrumos, duas arrecadações, pateo e logradouro com a área coberta de 495 m2 e logradouro com 275 m2, inscrito na matriz com o artigo 2534 e encontra-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Alcanena sob o número 2928. O bem pertence ao executado António Alberto Vieira Galo contribuinte 105819751. VALOR BASE: 47.277.81 € (Quarenta e sete mil duzentos e setenta e sete euros e oitenta e um cêntimos). Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 33.094.45 € (trinta e três mil e noventa e quatro euros e quarenta e cinco cêntimos), correspondente a 70 % do valor base. É fi el depositário o próprio executado, devendo mostrar o bem, a pedido.

VERBA 2 --- PRÉDIO URBANO, sito no Parque das Merendas, Minde, composto de rés do chão e 1º andar e sótão para habitação, anexo rés-do-chão para arrecadações, barracão para garagem e logradouro, com a área coberta de 560 m2 e descoberta de 437 m2, na Freguesia de Minde, inscrito na matriz com o artigo 2535 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Alcanena sob o número 2929. VALOR BASE: 76.168,79 € (setenta e seis mil cento e sessenta e oito euros e setenta e nove cêntimos). Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 53.318,15 € (cinquenta e três mil trezentos e dezoito euros e quinze cêntimos), correspondente a 70 % do valor base. É fi el depositário o próprio executado, devendo mostrar o bem, a pedido. Das propostas apresentadas deverão os proponentes, juntar cheque visado à ordem do Solicitador de Execução, no montante correspondente a 5% do valor base do bem ou garantia bancária no mesmo valor, como caução, identifi car-se, fazendo constar das mesmas o nome completo, morada, número de bilhete de identidade e número de contribuinte, em envelope selado somente com a indicação na parte exterior do nº de processo e juízo e tribunal correspondente. As propostas remetidas por correio deverão ser enviadas de forma a serem recebidas antes da data e hora agendadas. Não se encontra pendente nenhuma oposição à execução nem foram reclamados créditos.

Alcanena, 31 de Janeiro de 2011 O Agente de Execução

Pedro Matafome(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1319 de 11.02.2011)

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tempo: chuvaOs próximos dias vão trazer de volta a chuva e a temperatura máxima vai descer ligeiramente. O vento também vai soprar forte e prevê-se que os sol só regresse na próxima quinta-feira.

SábadoAbrantes∑ “Partida, Lagarta, Fugida” é o nome da peça para crianças que vai estar no cien-teatro S. Pedro, às 10h30.

Rio Maior∑ ”Máquina do Tempo”, um cine-concerto pedagógico para toda a família com o grupo Artemsax, às 21h30.

Tomar∑ “Euro Trip” é um espectáculo de teatro musical que conta as peripécias de uma viagem desde Portugal até Itália. Às 21h30, no cine-teatro Paraíso.

DomingoCartaxo∑Workshop de BandasFilarmónicas do Cartaxo. Espectáculo de apresentação no Centro Cultural, às 18h.

agenda∑Daniel Abrunheiro

rosário breve

Mátria e míngua

GNR detém 16 romenosAlpiarça ∑ Mega operação entre destacamentos de Grândola e Santarém

A minha mátria é a míngua por-tuguesa.

Perdoar-me-eis a paráfrase pobre-zita, embora ela até reforce a indestru-tibilidade do tão justamente célebre verso de Fernando Pessoa. Mas assim me sinto mais e mais a cada dia que passa. A mátria e eu andamos como cônjuges que continuam a amar-se depois de separados. Ou como os mu-tilados que continuam a sentir a per-na perdida dias, meses, anos depois de rebentada a mina antipessoal em que esta corja (e a anterior; e a que vier a seguir) transformou o Estado.

De míngua vos falei já muito e mui-tas vezes. Da mátria, também. E te-nho pena de não vos fazer sorrir mais vezes com frivolidades, gracinhas & graçolas, futebóis de cebolada, casa-mentos gay & divórcios bissexuais, bacoradas lusofonamente correcti-nhas sobre a solidariedade para com, por exemplo, os pobrezinhos de An-gola (essa hidra corrupta que putri-ficou por completo a utopia gentil e justa de um Agostinho Neto). Ou en-tão, de vos não atrair a luz dos olhos com crimes repelentíssimos, dos de rebarbadora na gorja aos das gasoli-neiras, dos que metem violações per-doadas à partida pelos tribunais e dos que enformam essa coisa capciosa, tortuosa, encardida, deslavada, igna-ra, mesquinha e próxima chamada Poder Local.

No fundo, peço-vos desculpa por não ser o Correio da Manhã. Ou tele-brasucanoveleiro, vá.

No fundo também, esta mágoa de, ainda assim, com tudo isto todos os dias embora, ah sim, eu amo-a. Não à míngua, mas à língua, a tal que é pá-tria. O mesmo é dizer que amo a má-tria no que ela tem ainda de soalhei-ro, de marinho, de profundamente pessoal: o tanque de lavar a roupa no pátio com laranjeira, as revoadas de crianças-andorinhas primaverando as ruas por onde passam, a cortesia dos velhos nas lojas, o funcionário pú-blico sério e disponível, o polícia ata-viado e correcto, o professor dedicado e sofredor, os pescadores, os agricul-tores, as senhoras dos quiosques con-tando cêntimos e acontecimentos de rua – os Portugueses, enfim.

Amo, sim. E ao menos isso, nada minguadamente.

[email protected]

Dezasseis detenções e mais de 30 mil euros em material furtado recuperado é o balan-ço de uma mega operação que a GNR realizou na quarta-fei-ra de manhã em Alpiarça, onde foram executados seis manda-tos de busca nas residências dos suspeitos. Os detidos, 14 homens e duas mulheres com idades en-tre os 18 e os 45 anos, todos de nacionalidade romena, foram levados para Grândola, onde se iniciaram as investigações.

Por volta das sete horas da manhã, cerca de 90 militares de várias forças da GNR con-

centraram-se junto às casas dos suspeitos e deram início à rusga, onde foram apreendi-das três viaturas ligeiras, uma grande quantidade de material informático e electrónico, uma arma de alarme, várias jóias em ouro e dinheiro, que a GNR ava-lia em mais de 30 mil euros. As várias famílias “não ofereceram resistência durante a revista”, disse ao nosso jornal o Tenente Martins, comandante do desta-camento da GNR de Grândola.

Segundo o mesmo oficial, os detidos começaram a ser in-vestigados pelo Núcleo de In-

vestigação Criminal (NIC) de Grândola por vários assaltos a residências nesta área. Os mi-litares apuraram que o grupo residia em Alpiarça, onde tam-bém já estavam referenciados em vários inquéritos por fur-to em curso no NIC do desta-camento de Santarém. “Não é possível saber ainda ao certo em quantos furtos estarão en-volvidos, porque decorrem as investigações para tentar ligar a enorme quantidade de mate-rial recuperado a inquéritos que estão em curso”, explicou o Te-nente Martins.