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pág. 4 pág. 3 pág. 7 COMUNIDADES ARQUIDIOCESE VIDA CRISTÃ Em Goiânia, Congresso Jubilar Estadual da RCC reúne 12 dioceses Dom Moacir reflete sobre responsabilidade da Igreja com as famílias Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração e São Domingos Sávio Foto: Agostinho Carneiro Comunidade ganha atividades gratuitas em Goiânia semanal Edição 154ª - 30 de abril de 2017 www.arquidiocesedegoiania.org.br Evangelize: passe este jornal para outro leitor anos 1957 - 2017 Em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano, uma programação gratuita está sendo oferecida às paróquias e à comunidade em geral, pela Arquidiocese de Goiânia e a PUC Goiás. São cursos, palestras e atividades culturais, com foco principal no bioma Cerrado. Reúna seus amigos e participe! pág. 5 CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Edição 154ª - 30 de abril de 2017 www ... Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração e ... incorporado ao colégio episcopal pos- ... mentos da Graça,

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COMUNIDADESARQUIDIOCESE VIDA CRISTÃ

Em Goiânia, CongressoJubilar Estadual da RCC

reúne 12 dioceses

Dom Moacir re� etesobre responsabilidadeda Igreja com as famílias

Paróquia Nossa Senhorado Sagrado Coração eSão Domingos Sávio

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Comunidade ganha atividadesgratuitas em Goiânia

semanalEdição 154ª - 30 de abril de 2017 www.arquidiocesedegoiania.org.br Evangelize: passe este jornal para outro leitor

anos1957 - 2017

Em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano, uma programação gratuita está sendo oferecida às paróquias e à comunidade em geral, pela Arquidiocese de Goiânia e a PUC Goiás. São cursos, palestras e atividades culturais, com foco principal no bioma Cerrado. Reúna seus amigos e participe!

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CAMPANHA DA FRATERNIDADE

LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO

Abril de 2017 Arquid iocese de Go iânia

PALAVRA DO ARCEBISPO2 PALAVRA DO ARCEBISPO2 PALAVRA DO ARCEBISPO2

“A identidade cristã de muitos católicos é fraca e vulnerável. Há uma multidão de bati-zados e não evangelizados. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em con-tato com Jesus Cristo e as convidando para segui-lo, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora”.

Foram com essas contundentes pala-vras que os bispos das dioceses de toda a América Latina pronunciaram, em 2007, na Conferência de Aparecida (n. 286 e 287), a preocupação de toda a Igreja com

o processo de formação catequética. O fato é que se formam mui-tos batizados, porém poucos são verdadeira e profundamente evangelizados.

Essa constatação inicial advinda da realidade, por mais dolo-rosa que possa parecer, é necessária. Se não reconhecermos nos-sas limitações ante a urgência da evangelização, não se terá condi-ções de encontrar estratégias e caminhos pastorais para uma nova catequese. O Apóstolo dos Gentios reconheceu: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16), dizendo isso aos cristãos recém-convertidos que estavam habitando a cidade de Corinto, na Grécia, um dos lugares onde o Evangelho encontrou-se com os mais arraigados costumes e as visões teológicas presentes no antigo paganismo.

Reconhece o Apóstolo, incorporado ao colégio episcopal pos-teriormente, perante os apóstolos que compuseram o primeiro grupo dos seguidores de Cristo, que o Evangelho não é título de glória, mas, antes, uma obrigação que se lhe impõe. Recorde-se da “imposição do Evangelho”, a ser anunciado oportuna e ino-portunamente, quando das Ordenações dos diáconos, dos presbí-teros e dos bispos, como que a dizer que todo o Corpo Místico de Cristo, juntamente e através do Ministério Ordenado, tem o dever de permanentemente fazer com que o doce aroma do Evangelho seja misturado nos ambientes onde as pessoas estão, que Cristo se torne o que é, qual seja o verdadeiro e único Mestre que deve ser seguido fi elmente por todos aqueles que receberam ou estão por receber o anúncio primeiro.

Por essa fundamental razão é que a Igreja, enviada por Cris-to para também tornar Sua presença viva e atuante em todo o mundo, preocupa-se com a Evangelização das crianças, dos jo-vens e também dos adultos. Não se está buscando exatamente a conversão dos que não são católicos, mesmo que esse movimento de conversão também seja querido e esperado. Quantos católicos, que professam a fé católica, que foram batizados na Igreja Cató-lica, e muitos desses foram crismados e receberam outros sacra-mentos da Graça, talvez, desconhecem a grandeza da Verdade da Fé da qual a Igreja se tornou a única e fi el depositária!

Se a nossa Catequese, se o nosso Ritual de Iniciação Cristã de Adultos conseguir atingir a consciência, o coração, formar novos valores nos católicos que se encontram mais afastados da vida ecle-sial, já teremos alcançado em muito o grande objetivo de fazer com que o mundo conheça Jesus Cristo e todo o conjunto de verdades teológicas e morais que emanam da sua vida, pregação e missão.

A missão é de todos. Nesse tocante, todos são catequistas. E toda a catequese, mais do que um conjunto, às vezes pobre de téc-nicas, deve ser verdadeiramente contagiante de toda a sociedade, de todas as famílias, de todos em todos os lugares, convidando-os a vir participar da vida eclesial, e, dentro das nossas igrejas, par-ticipar com consciência, vivo entusiasmo e ampla e profunda for-mação, dos mistérios da fé aprendidos e dignamente celebrados.

Com a Iniciação Cristã em nossa Arquidiocese todos os organis-mos e pastorais devem estar envolvidos, cada qual segundo a por-ção da missão específi ca que lhe é confi ada. A formação continuada deve tocar o coração dos adultos, tantas vezes formados com signi-fi cativa competência profi ssional e técnica em suas áreas, mas que se veem, como constatado em Aparecida, com uma notória pobreza de formação cristã fundamentada e profunda que lhes assegure no mundo a identidade de discípulos de Cristo, um dia admitidos na Sua Igreja, por meio dos sacramentos da iniciação cristã que assi-nalaram em suas frontes e em seus corações a marca do Cordeiro imolado, no qual todos são fi lhos e fi lhas do Pai Eterno.

A urgênciamistagógica

DOM WASHINGTON CRUZ, CPArcebispo Metropolitano de Goiânia

EditorialO Encontro Semanal deste domingo,

30 de abril, traz aos nossos leitores a apresentação de iniciativas concretas em prol da temática da Campanha da Fraternidade 2017. São cursos ofe-recidos pela Arquidiocese em parce-ria com a PUC Goiás, na dimensão da consciência ecológica e do cuida-do com a criação, fundamentais para que todos os biomas, inclusive o nosso Cerrado, sejam preservados e tenham vida em abundância. Em Arquidiocese em Movimento, trazemos as principais coberturas do último fi m de semana. Dom Moacir Arantes, bispo auxiliar de Goiânia, dá início, na seção Vida

Cristã, à série de artigos sobre a Pas-toral Familiar, que está sendo di-namizada por toda a Arquidiocese. Dom Washington Cruz, por sua vez, na Palavra do Arcebispo, fala sobre a urgência de evangelizar nossos ca-tólicos a partir do processo formati-vo da catequese. O artigo do nosso pastor é motivado pela “Iniciação à Vida Cristã”, temática que será aprofundada na 55ª Assembleia Ge-ral da Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB), que acontece em Aparecida (SP), de 26 de abril a 5 de maio.

Boa leitura!

Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP)Consultor Teológico: Pe. Warlen MaxwellJornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF) Redação: Fúlvio Costa e Talita Salgado (MTB 2162/GO)Revisão: Thais de OliveiraDiagramação: Carlos HenriqueColaboração: Edmário Santos, Marcos Paulo Mota

Arcebispo de Goiânia: Dom Washington CruzBispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes

Estagiárias: Hérica Alves e Isabel OliveiraFotogra� a: Rudger RemígioTiragem: 25.000 exemplaresImpressão: Grá� ca Moura

Contatos: [email protected] Fone: (62) 3229-2683/2673

Lançamento seráno dia 9 de maio

Vestibular Social da PUCoferece bolsa para Teologia

Será realizado, na Cúria Metropolitana, no dia 9 de maio, o lança-mento da edição da Jornada da Cidadania deste ano, que acontece de 24 a 27 de maio, no Centro de Convenções da PUC Goiás. Nesses quatro dias, a Arquidiocese de Goiânia e a PUC Goiás irão oferecer grande nú-mero de atividades e serviços gratuitos à população, reunindo também parceiros para a execução do projeto.

Integra a ampla programação da Jornada a já tradicional Feira da Solidariedade, que divulga, em estandes, o trabalho das obras sociais de nossa Arquidiocese. Neles serão expostas principalmente produções artesanais, com a participação de voluntários, que se empenham em an-gariar recursos para o desenvolvimento dos projetos em andamento. As apresentações artísticas representantes das obras sociais e de toda a Arquidiocese serão realizadas no palco montado na Praça de Alimen-tação. Em todos os dias do evento serão celebradas missas e destinados horários para confi ssões. Na próxima edição deste jornal, confi ra a cober-tura do lançamento e outras novidades da Jornada da Cidadania 2017.

O Vestibular Social da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) recebe inscrições para diversos cursos até o dia 2 de maio próximo, com bolsas de 50% sobre o valor da mensa-lidade, concedidas de acordo com a realidade socioeconômica do candi-dato. Entre os cursos oferecidos está a Graduação em Teologia, com vagas para o turno noturno. As aulas serão às terças, quartas e sextas-feiras, das 19h às 22h, e aos sábados, das 7h10 às 17h. As provas serão aplicadas no dia 6 de maio (sábado), às 13h, mas os vesti-

bulandos podem concorrer também com as notas do Enem de 2016. Para obter as bolsas de estudo, os aprova-dos devem atender aos critérios pre-vistos no edital do Vestibular.

Mais informações pelos telefo-nes 3946-1058 (PUC) ou 3567-9060 (Instituto Santa Cruz) / 99175-9622 (Pe. David).

Veja o edital no link:http://vestibular.pucgoias.edu.br/vestibularsocial/arquivospublica-dos/2017/2/edital-27-2017-b.pdf

1/5: Dia do Trabalho e do Trabalhador3/5: Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

5/5: Dia Nacional das Comunicações

DATAS COMEMORATIVAS

Abril de 2017Arquid iocese de Go iânia

ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO 3

Em Bela Vista, São Jorge é celebrado com cavalgada

Diáconos permanentes participam de retiro anual

A Paróquia Nossa Senhora da Piedade, de Bela Vista de Goiás, ce-lebrou a Festa de São Jorge, no dia 23 de abril. Uma missa presidida pelo administrador paroquial, padre Luiz Fernando Nascimento de Oliveira, em homenagem ao santo guerreiro e aos cavaleiros da região, deu início à festa, cujo objetivo era também anga-riar fundos para a paróquia. “No fi m do ano passado estávamos com um problema fi nanceiro e, após conver-sarmos com o nosso arcebispo, Dom Washington Cruz, ele sugeriu que

Os diáconos permanentes da Arquidiocese de Goiânia participa-ram, de 20 a 23 de abril, no Conven-to Mãe Dolorosa, na capital, do seu retiro anual, que foi conduzido pelo reitor do Seminário Interdiocesa-no São João Maria Vianney, padre Dilmo Franco de Campos. O orien-tador propôs aos diáconos o retiro inaciano, que, no silêncio, estudando e refl etindo a Palavra de Deus, leva os participantes ao encontro pessoal com o Senhor. “Inácio chamava esses momentos de exercícios espirituais

RCC celebra Jubileu de Ouroem Congresso Estadual

Com o tema “O Espírito San-to descerá sobre ti!” (Lc 1,35), a Renovação Caris-mática Católica (RCC) de

Goiás realizou, de 20 a 23 de abril, no Centro de Convenções da PUC Goi-ás, o Congresso Estadual em come-moração aos seus 50 anos. O evento reuniu cerca de 2 mil pessoas. Na missa de abertura, padre Cleidimar Moreira destacou que todos são cha-mados a ser profetas, que os fi éis são chamados a viver em comunidade e à verdadeira conversão, sem medo. No segundo dia (21), houve a oração do Santo Terço, no início da manhã, e as saudações dos presidentes dos Conselhos Estadual e Nacional da RCC, Vicente Machado e Kátia Rol-di, respectivamente. O cantor Eugê-nio Jorge destacou, em sua pregação “Com Maria, voltemos ao cenácu-lo”, a grandeza de Nossa Senhora na

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FÚLVIO COSTA

formássemos um grupo para traba-lhar em prol da economia paroquial, e foi o que fi ze-mos”. O pa-dre diz que a organização da festa teve tanto êxito que os próprios paroquia-nos tiveram a iniciativa de continu-ar a comissão organizadora, que já

pela Lectio Divina (Leitura Orante da Bíblia). O exercício é orientado a par-tir do texto bíblico do Evangelho, ou do Antigo Testamento ou das Cartas, em que os diáconos são convidados a fazer a sua oração e escrevê-la. Inácio propõe, nos textos, que é permitido, fazer a sua contemplação”.

No domingo, já liberados do si-lêncio “inaciano”, os diáconos aco-lheram as suas esposas, que ouviram padre Dilmo falar sobre família e relações conjugais. O retiro foi encer-rado com a Celebração Eucarística

programa uma nova festa em julho. Em sua homilia, padre Luiz comen-tou que São Jorge, que venceu a luta

em ação de graças pelo encontro e o almoço con-tou com a presença do bispo auxi-liar e refe-rencial para os diáconos na Arquidio-cese de Goiânia, Dom Levi Bonatt o. Foi reforçada, logo depois, a convo-cação para a Assembleia Eletiva dos

contra o dragão, nos convida hoje a vencermos os “dragões” de nossos dias. “Eles são tantos – crise da falta de emprego, da falta de segurança, dos políticos corruptos –, que preci-samos combatê-los todos os dias”, enfatizou. Além de Bela Vista, a festa teve ainda a participação de comiti-vas dos municípios de Piracanjuba, Caldazinha, Senador Canedo e Hi-drolândia. Após a missa, uma bela cavalgada tomou conta das ruas da cidade e em seguida houve um almo-ço fraterno entre os participantes.

Diáconos, que acontecerá no próxi-mo dia 1° de maio, às 19h30, na Paró-quia São José, do Setor Sul.

jornada de cada um, lembrando que Maria traz consigo a luz do mundo e que a vida sem ela é um caminho sem luz. Durante o evento, ainda houve adoração ao Santíssimo Sa-cramento, um dos momentos mais intensos do congresso.

Dom Washington Cruz, arcebis-po de Goiânia e bispo referencial para a RCC no Regional Centro--Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), deu uma saudação espe-cial aos presentes, na missa de en-cerramento do congresso. “Nestes 50 anos, a Renovação Carismática Católica sempre teve a característica peculiar de ser fogo que se alastra, dimensão essa que começou com os primeiros cristãos, ao levarem o Evangelho a todos os povos”. O ar-cebispo também destacou a nobre experiência da RCC de comunicar ao mundo que Cristo vive, reina e

impera. Além da Arquidiocese de Goiânia, participaram do congres-so 11 dioceses do estado de Goiás. Palestraram no evento, ainda, Iro-ni Spuldaro, Katia Roldi, Vicente Machado, entre outros. Congressos estaduais continuam sendo realiza-dos pelo Brasil, em comemoração aos 50 anos da RCC no mundo. O

Congresso Nacional acontecerá de 28 de junho a 2 de julho, na Comu-nidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), e em Aparecida (SP). Em Roma, será celebrado de 1º a 4 de junho.

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história das comunidades, com des-taque para o saudoso padre Bianor Rodrigues dos Santos, já falecido, que permaneceu por 10 anos à frente da paróquia.

Atualmente, a paróquia tem uma estrutura pastoral organizada e con-ta com sete grupos bem estrutura-dos e divididos entre pastorais e movimentos. O atual administrador paroquial, padre Cícero Severino da Silva, CMF, ressalta que um grande desafi o, e também uma busca pri-mordial, é a unidade, uma vez que matriz e comunidade ainda carecem de amadurecimento e crescimento do sentimento de pertença a uma mesma paróquia, que se constitui na diversidade. Para ele, a paróquia vive um momento de aprofunda-mento da vivência sacramental e o

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Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coraçãoe São Domingos Sávio

INFORMAÇÕESParóquia Nossa Senhora do SagradoCoração e São Domingos SávioEnd.: Rua Cabo Verde, Qd.23, s/n,Conjunto CaiçaraTel.: (62) 3299-1378

Administrador paroquial:Pe. Cícero Severino da Silva, CMF

Vigário paroquial:Pe. Alcimar Lima Silva, CMF

Horário de missas ou celebrações na Matriz:Domingo: 19h3ª feira: 19h30

A Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração e São Domingos Sávio já traz no próprio nome um traço pe-

culiar de sua história. Para facilitar o entendimento, daremos um salto histórico para o ano de 2002, período em que foi criada a “rede de comu-nidades” Nossa Senhora do Sagra-do Coração e São Domingos Sávio, localizada, respectivamente, na en-tão Vila Caiçara e na Vila Yate/Mo-rais, pelo arcebispo metropolitano da época, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira. Essa rede deu nome à paró-quia, instituída no dia 11 de maio do mesmo ano. Atualmente, a paróquia tem a igreja matriz, localizada no Conjunto Caiçara, e conta com uma única comunidade, a São Domingos Sávio, localizada na Vila Morais.

Tudo começou por volta da dé-cada de 1980, por meio do trabalho pastoral de padres salesianos, vindos de uma comunidade da Vila Nova, bairro próximo ao Conjunto Caiça-ra. Eles apoiaram e incentivaram as primeiras famílias, que já realizavam novenas e rezas nas casas, a se reu-nirem para celebrações da Palavra e missas. Além de serem realizadas nas residências, as celebrações tam-bém aconteciam nas dependências do Caiçara Tênis Clube (já extinto) e na Escola Municipal Benedito Soa-res de Castro. Devido à proximidade geográfi ca, a região também rece-beu, constantemente, apoio de pa-

“Como a Trindade, também a comunidade cristã vive no amor que permite acolhida e doação, que une as diferenças num só coração” (Doc 100 CNBB)

TALITA SALGADO

dres diocesanos e seminaristas dos seminários São João Maria Vianney e Propedêutico Santa Cruz, prática que permanece até os dias de hoje.

No ano de 1982, teve início a construção de uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Sagrado Cora-ção. A santa é padroeira dos padres do Sagrado Coração. A imagem que está na igreja, que ainda é a original, foi doada por um morador e devo-to. Em 1983, o templo fi cou pronto. Estabelecia-se assim a comunidade de Nossa Senhora do Sagrado Co-ração. Ela recebeu apoio de diver-sas paróquias de regiões vizinhas e pertenceu, por fi m, a Paróquia Santo Hilário, da qual foi desmembrada para se tornar “rede de comunida-des” e paróquia. Muitos padres e seminaristas foram importantes na

despertar da dimensão missionária. Uma opinião generalizada, ex-

posta pelo grupo de coordenadores da paróquia e da comunidade que recebeu nossa equipe para a entre-vista, é o pesar de nunca ter havido um padre residente (exceto por bre-ve período) com dedicação exclusiva para a paróquia, um desejo antigo e persistente dos paroquianos. Eles ressaltam, porém, que, apesar dos desafi os, inclusive geográfi cos, a comunidade tem como característi-ca forte a perseverança e a vida de oração. A presença da juventude ainda é pequena, mas a comunidade não desanima e se considera aberta a todos e preparada para mudanças que possam vir a contribuir para o crescimento pastoral. Alicerçada nos princípios do Evangelho, a paróquia segue em busca da unidade, de uma vida pastoral ativa e profícua, em saída para o anúncio missionário e aberta a todo o povo de Deus.

COMUNIDADES

Pe. Cícero e os coordenadores da paróquia e da comunidade

Abril de 2017Arquid iocese de Go iânia

5CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Palestras– Biomas Brasileiros: O cerrado como o difusor ambiental e cultural– A degradação do Sagrado: Biomas em risco Ofi cinas práti cas: ecologia e culturas do Cerrado– Horta sustentável– Produção e manejo de plantas medicinais– Produção e uso de defensivos naturais– Técnicas de compostagem– Culinária do Cerrado - Aproveitamento de frutos nati vos na produção de

alimentos– Sensibilização ecológica - Trilha sensiti va: reconhecendo as paisagens do

Cerrado e seus componentes ecológicos– A Reciclagem como alternati va de emprego e renda– Aproveitamento de ervas e condimentos na produção de chás e alimentos– Vivência na aldeia - Vídeos ambientais e indígenas– Visitação monitorada ao Memorial do Cerrado da PUC Goiás– Vivência corporal na capoeira Angola (saberes tradicionais afro de origem

Bantu)– Dandara no Cerrado: refl exões sobre as mulheres negras em Goiás (Proje-

ção e debate do fi lme Se eu fosse uma fl or)– Roda de conversa - Cerrado, modelo econômico e sustentabilidade: desa-

fi os da região Centro-Oeste Ofi cina de desenho– Produção e exposição de desenhos artí sti cos a mãos livres com o tema Flo-

res do Cerrado Ofi cina de estampas de folhas e fl ores do cerrado– Produção de estampas para serigrafi a Minicursos– Coletas de sementes de plantas nati vas do cerrado para produção de mudas

Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coraçãoe São Domingos Sávio

A Campanha da Frater-nidade 2017, inicia-da em todo o Brasil no mês de março, na

Quarta-feira de Cinzas, traz como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, e como lema “Cultivar e guardar a criação (Gn 2,15)”. Promovida pela Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), desde 1964, neste ano, a CF tem o objetivo de des-pertar a consciência para o ne-cessário cuidado com a criação, de modo especial com os bio-mas brasileiros, “dons de Deus”, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos po-vos, à luz do Evangelho. A esco-lha do tema tem como referência e diretriz a Carta Encíclica escri-ta pelo papa Francisco, “Laudato si”, Sobre o cuidado da casa comum, lançada em 2015. Ela ressalta a necessidade de uma conversão ecológica e a responsabilidade de todos com a vida do planeta.

Atendendo às sugestões con-tidas no Texto-Base da CF deste ano, a Arquidiocese de Goiânia e a PUC Goiás estão atuando em parceria para motivar e dinami-zar as formas de refl exão sobre essa temática, oferecendo cur-sos, ofi cinas, palestras, visita-ções, exposições, apresentações artísticas, entre outras ativida-des. A programação é gratuita

Arquidiocese e PUCoferecem atividades e cursos à comunidadeELIANE BORGES e será realizada durante todo o

ano, mediante agendamento.Como a recomendação da

CNBB é que as comunidades identifi quem ações possíveis no bioma em que vivem, “ava-liando seus impactos, para que os resultados sejam positivos e duradouros”, na Arquidiocese de Goiânia o foco da Campanha será o Cerrado. Segundo maior da América do Sul, esse bioma ocupa 22% do território nacio-nal e está presente nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Gros-so, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal.

Paróquias, congregações, as-sociações, escolas e grupos in-teressados em aprofundar o estudo e debate sobre o tema da Campanha da Fraternidade podem entrar em contato com o Instituto do Trópico Subúmido (ITS) / Memorial do Cerrado e com o Programa Socioambiental e de Economia Solidária (Prosa), da PUC, que estão oferecendo e coordenando as atividades. Al-gumas podem ser oferecidas até em sua paróquia. Confi ra, abai-xo, a lista dos cursos e ativida-des e inscreva-se pelos telefo-nes: (62) 3946-1711 / 3946-1713 (ITS) ou 3946-1064 (Prosa). Me-lhor ainda é reunir um grupo interessado e agendar imediata-mente. Participe!

– Técnicas de germinação de sementes para produção de mudas nati vas do cerrado

– Noções básicas de recuperação de nascentes– Noções básicas de recuperações de Reserva Legal e Reserva permanente– Noções básicas de arborização urbana, em estudo de caso, conforme Plano

Diretor Arborização do Município de Goiânia– A ecologia na Bíblia– Os biomas brasileiros na literatura e na poesia– Multi culturalismo e ecologia– Moral cristã e bioéti ca ATIVIDADES CULTURAISExposição fotográfi ca– Fotos com a temáti ca do cerrado, produzidas por alunos das ofi cinas de

fotografi a da CAC e Escola de Comunicação Mostra de cinema Goiás– Exibição de curtas sobre o cerrado Peça teatral Mundo cerrado– Grupo de Teatro Artes e Fatos– A Anta, Arara, Bicho-preguiça, Lobo-guará, Onça-pintada e o Tamanduá-

bandeira se reúnem em assembleia, para discuti rem o desti no da fl ora e fauna de seu habitat, o cerrado.

Contação de histórias: Histórias do Lobo Guará– Grupo de Teatro Guará– Encenação construída a parti r do livro Histórias do Lobo Guará, de autoria

da profa. Diane Valdez– Espetáculos e performances coreográfi cas tema Biomas e Cerrado Canto coral– Apresentações de músicas de temáti ca ambiental pelo coral da PUC Goiás

Podem ser agendadas visitas monitoradas de grupos ao Memorial do Cerrado

Uma das o� cinas é sobre Culinária do Cerrado

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A esperança visitaaqueles que abrem o coração à féA esperança visitaaqueles que abrem o coração à fé

Nessa altura, Paulo ajuda-nos a elucidar o vínculo profundamen-te estreito entre a fé e a esperança. Com efeito, Ele afi rma que Abraão, “esperando contra toda a esperan-ça, teve fé” (Rm 4,18). A nossa espe-rança não se baseia em raciocínios, previsões, nem seguranças huma-nas; e manifesta-se quando já não há esperança, onde não há mais nada no que esperar, exatamen-te como aconteceu com Abraão, diante da sua morte iminente e da esterilidade da sua esposa Sara. Aproxima-se o fi m para ambos, não podiam ter fi lhos, e naquela si-tuação Abraão acreditou, esperan-do contra toda a esperança. E isso é grandioso!

A profunda esperança radica-se na fé, e precisamente por isso é ca-paz de ir além de toda a esperança. Sim, porque não se fundamenta na

nossa palavra, mas na Palavra de Deus. Então, inclusive nesse sen-tido, somos chamados a seguir o exemplo de Abraão que, não obs-tante a evidência de uma realida-de que parece destinada à morte, confi a em Deus e “estava plena-mente convencido de que Deus era poderoso e podia cumprir o que prometera” (Rm 4,21). Gostaria de vos fazer uma pergunta: nós, todos nós, estamos persuadidos disso? Estamos convictos de que Deus nos ama e que está disposto a cumprir tudo aquilo que nos prometeu? Mas padre, quanto temos que pa-gar por isso? Só há um preço: “abrir o coração”. Abri os vossos corações e essa força de Deus levar-vos-á em frente, fará milagres e ensinar-vos--á o que é a esperança. Eis o único preço: abrir o coração à fé e Ele fará o resto.

amortecido” (Rm 4,19). Eis, essa é a experiência que também nós somos chamados a viver. O Deus que se re-vela a Abraão é o Deus que salva e faz sair do desespero e da morte, o Deus que chama à vida. Na vicissitu-de de Abraão, tudo se torna um hino ao Deus que liberta e regenera, tudo se faz profecia. E assim se torna para nós, nós que agora reconhecemos e celebramos o cumprimento de tudo isso no mistério da Páscoa. Com efeito, Deus “que dos mortos ressus-citou Jesus” (Rm 4,24), a fi m de que também nós, nele, possamos passar da morte para a vida. Assim, na ver-dade, Abraão pode dizer-se justa-mente “pai de muitos povos”, pois resplandece como anúncio de uma nova humanidade – nós! – por Cris-to resgatada do pecado e da morte, e introduzida de uma vez para sem-pre no abraço do amor de Deus.

Esse é o paradoxo e, ao mesmo tempo, o elemento mais forte, mais excelso na nossa esperança! Uma esperança fundada numa promessa que, do ponto de vista humano, pa-rece incerta e imprevisível, mas que não esmorece nem sequer diante da morte, quando quem promete é o Deus da Ressurreição e da vida. Isso não é prometido por qualquer um! Aquele que faz a promessa é o Deus da Ressurreição e da vida.

Caros irmãos e irmãs, peçamos hoje ao Senhor a graça de permane-cer fi rmes não tanto nas nossas se-

guranças, nas nossas capacidades, mas na esperança que deriva da promessa de Deus, como verdadei-ros fi lhos de Abraão. Quando Deus promete, leva a cumprimento a sua promessa. Nunca falta à sua pala-vra. E então a nossa vida assumirá uma nova luz, na consciência de que, Aquele que ressuscitou o seu Filho, há de ressuscitar também a nós, tornando-nos na realidade um só com Ele, juntamente com todos os nossos irmãos na fé. Todos nós cremos. Hoje estamos todos na pra-ça, louvemos o Senhor, cantemos

Audiência Geral.Praça São Pedro, 29 de março de 2017

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Prezados irmãos e irmãs!

O trecho da Carta de São Paulo aos Romanos, que há pouco ouvimos, ofe-rece-nos um grande dom.

Com efeito, estamos habituados a reconhecer em Abraão o nosso pai na fé. Hoje, o apóstolo leva-nos a compreender que para nós Abraão é pai na esperança; não apenas pai da fé, mas pai na esperança. E isso porque na sua vicissitude já pode-mos ver um anúncio da Ressurrei-ção, da vida nova que vence o mal e até a morte.

No texto, diz-se que Abraão acre-ditou no Deus “que dá vida aos mor-tos e chama à existência o que está no vazio” (Rm 4,17); e depois escla-rece: “Ele não vacilou na fé, embora tenha reconhecido que o seu corpo estava sem vigor e o seio de Sara

Abril de 2017 Arquid iocese de Go iânia

6 CATEQUESE DO PAPA

ao nosso Pai e depois receberemos a bênção... Mas isso passa. Todavia, também essa é uma promessa de es-perança. Se hoje mantivermos o co-ração aberto, garanto-vos que todos nós nos encontraremos na praça do Céu, que nunca passa para sempre. Essa é a promessa de Deus, essa é a nossa esperança, se abrirmos os nos-sos corações. Obrigado!

Estamos reiniciando, neste es-paço, uma série de artigos, mensagens, partilhas, que envolvem a ação evangeliza-

dora das famílias por meio da Pasto-ral Familiar arquidiocesana de Goi-ânia. Convido você a acompanhar essas refl exões, esperando que cres-ça também sua compreensão sobre o projeto pastoral que nossa Igreja particular abraça, em sua missão, de promover, cuidar e defender a vida, a família e o matrimônio, a partir do projeto de Deus.

Quero partilhar uma parábola que li um tempo atrás e aqui apre-sento, com pequenas intervenções, para o início de nossa conversa: “De Jerusalém, uma família descia rumo a Jericó. Descia sobre os caminhos tortuosos e difíceis da história. Tra-zia as esperanças e os projetos inspi-rados em sua experiência de Deus. Numa curva da estrada, foi assedia-da pela Modernidade – tão marcada pelo relativismo, ateísmo prático e secu-larismo. Essa época não era má por natureza e nem pior do que tantos outros tempos. Da família tentou roubar, em primeiro lugar, a fé que por séculos a sustentara. Depois ti-rou-lhe a casa e a terra, o trabalho e a saúde, o direito à educação dos fi lhos e a alegria de gerá-los, apre-sentando-os como peso e despesa. Tirou da família toda coisa boa que o amor e o carinho lhe ofereciam. Tirou-lhe, enfi m, a serenidade e o aconchego do lar, a solidariedade

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agra

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ada vizinhança e a hos-pitalidade sagrada para com os caminhantes e os pobres.

A Modernidade dei- xou-a, assim, quase morta, à beira da estra-da e foi banquetear-se com o Materialismo, o Consumismo e o Neoli-beralismo, o Socialismo e tantos outros “ismos” ideológicos e contrários à proposta do Evange-lho, rindo da desgraça da família.

Aconteceu que pas-saram por aquele ca-minho pensadores, ideólogos, anarquistas, moralistas, curiosos que não acreditavam na recuperação da família e não se importaram em ajudá-la.

Finalmente, logo após, pas-sou Jesus. Viu o estado deplorável da família e compadeceu-se dela. Curvando-se, curou-lhe as feridas, aplicando-lhe o óleo da ternura e o vinho da misericórdia. Depois, carregou-a nos ombros, levou-a à Igreja e, entregando-a, lhe disse: “Eis quem te trago! Já paguei por ela tudo o que devia ser pago. Comprei--a com meu sangue e quero fazer dela a minha pequena esposa. Não a deixe mais sozinha pelo caminho, em poder dos tempos. Alimente-a com a minha Palavra e com o meu Pão, e, ao meu retorno, pedir-lhe-ei contas dela”.

Essa parábola nos faz, sacerdo-tes e leigos, refl etir sobre a grande responsabilidade da Igreja frente às realidades que envolvem as famí-lias, todas elas, em qualquer situa-ção. Não somos juízes dos tempos assim chamados modernos, mas so-mos chamados a estar, como servos, nesta “estalagem”, onde o Senhor Jesus confi a a guarda e os cuidados daqueles que Ele mesmo, na sua mi-sericórdia, resgata e recupera.

A Igreja, por meio de seus di-versos organismos, pastorais e mo-vimentos, vive a permanente preo-cupação do cuidado com a pessoa humana e com a família, onde ela

Abril de 2017Arquid iocese de Go iânia

7VIDA CRISTÃ

Uma parábola da famíliae uma proposta para cuidar das famíliasDOM MOACIR SILVA ARANTESBispo auxiliar de Goiânia

nasce. Esse cuidado é a expressão maior do amor que ela dedica a seu Senhor ao acolher o seu mandato: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”, “Dai-lhes, vós mesmos de comer”, “Tudo o que fi zerdes ao menor dos meus irmãos é a mim que fi zestes”.

Acreditar na família é construir o futuro, e o futuro que construímos é a realidade do Reino de Deus que, embora não seja pleno em nossa realidade humana, aqui começa e se desenvolve. Acredite e lute pela família! Valorize a sua família e res-peite as outras famílias! Ore pelas famílias!

Abril de 2017 Arquid iocese de Go iânia

Siga os passos para a leitura orante:

ESPAÇO CULTURAL

8 LEITURA ORANTE

MAIO1º – Vila São Cottolengo São Sebastião – Campestre de Goiás2 – Nossa Senhora da Guia – Parque Buriti3 – Santa Bárbara – Santa Bárbara de Goiás4 – Nossa Senhora da Abadia – Varjão5 – Nossa Senhora da Abadia – Abadia de Goiás6 – São Sebastião – Guapó

Nesta semana, a imagem peregrina de N. Sra. Aparecida que visita nossa Arquidiocese, marcando os 300 anos de sua aparição, passará pelas seguintes paróquias:

Imagem Peregrina de N. Sra. Aparecida visita nossas paróquias

Texto para oração: Jo 10,1-10 (página 1324 – Bíblia das Edições CNBB)

1. Procure um lugar tranquilo e agradável que favoreça a oração. Faça o sinal da cruz e invoque o Espírito Santo.

2. Leia o texto bíblico quantas vezes for necessário, bus-cando saborear as palavras que mais chamaram sua atenção, identifi cando os elementos importantes.

3. Medite a Palavra de Deus. Busque descobrir o que o texto diz. Que frase, palavra tocou o seu coração? O que o texto diz para você?

4. Reze com a Palavra de Deus. A meditação deve nos levar à oração. É o momento de responder a Deus com orações de pedido, de louvor, de agradecimento.

5. Contemple a Palavra. Esse é o momento que perten-ce a Deus. Basta-nos apenas permanecer em silên-cio diante da sua presença misteriosa. Devemos nos abandonar em Deus e deixá-Lo agir, mas sempre lou-vando-O.

6. Pergunte-se: o que Deus me propõe nesse texto, para minha vida pessoal, comunitária, familiar? Que fruto colhi?

4° Domingo da Páscoa – Ano A. Liturgia da Palavra: At 2,14.36-41; Sl 22(23); 1Pd 2,20-25; Jo 10,1-10

Sugestão de leituraA Igreja particular de Goiânia tem dado passos largos em direção a um projeto arquidiocesano para a conversão pastoral da Catequese. Para isso, desenvolveu o diretório próprio de Catequese e iniciação à vida cristã. O projeto tem linguagem catecumenal, ou seja, o diretório apresenta a Cate-quese por etapas, desde a infância, passando pela adolescência até a fase adulta. Segundo o coordenador arquidiocesano de Catequese e Iniciação Cristã, padre Arthur da Silva Freitas, o trabalho é fruto dos documentos da Igreja sobre o tema, entre eles o novíssimo Itinerário de Catequese e os documentos de caminhada mais longa, como o Catechesi Tradendae e Redemptoris Missio.

Produção: Coordenação arquidiocesana de Catequese e Iniciação CristãOnde encontrar: Cúria Metropolitana – Praça Dom Emanuel, s/n, CentroGoiânia – Telefone: (62) 3223-0756

RÁRISON MILHOMENS GUEDES (SEMINARISTA)Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney

A verdadeira felicidade do homem‘‘Eu sou a porta’’ (Jo 10,9a)

O Evangelho de hoje nos orienta para a compreensão de que Jesus é o modelo de verdadeiro Pastor. Nele se cumpre a expectativa do

Bom Pastor prometido por Deus: o “Gran-de Pastor” maior do que Moisés. O pastor entra pelo portão para cuidar das ovelhas, não para as oprimir ou maltratar. As ove-lhas reconhecem sua autoridade (voz) e o seguem. A voz de Jesus contém uma men-sagem de libertação para elas. Suas pala-vras são um convite categórico para mu-dar a mentalidade, o modo de pensar e o modo de se relacionar.

Jesus guia o povo para tirá-lo das tre-vas. E ele não faz isso de uma maneira fi ctícia, mas de uma maneira real, porque tal é a obra que o Pai lhe confi ou. São tra-ços fundamentais dessa missão: entrar e chamar. Aqueles que respondem a esse chamado, ao apelo à liberdade, tornam-se

uma nova comunidade: “aqueles que são Seus”.

Jesus é a nova porta (cf. Jo 10,7), não só no que diz respeito à antiga clausura de Israel representada pelos principais sa-cerdotes do povo, mas também em rela-ção àqueles que o seguem. Ele é o Messias pronto para dar a sua vida pelas ovelhas.

A entrada por meio de Jesus signifi ca considerar o bem do homem como uma prioridade, que é a salvação. O que signi-fi ca entrar pela porta que é Jesus? Implica “aproximar-se dEle”, “confi ar Nele”, se-gui-Lo e deixar-se guiar pela Sua mensa-gem. Em defi nitivo, signifi ca participar. A dedicação de Jesus é para que a verdadeira felicidade do homem possa ser realizada.