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SEGUNDA-FEIRA09.MARÇO.2015

N.º 156 | Ano II | 4.ª SérieO

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Actualidade PÁG. 09

Câmara defende terminalde contentoresem Setúbal

Desporto PÁG. 12 a 13

Empate caseirosabe a poucoe faz perigarmanutenção

Amigos homenagearam Amigos homenagearam Nuno Pires Nuno Pires em manifestação pacífi caem manifestação pacífi ca

Utentes temem perda de especialidades no S. Bernardo

Sociedade PÁG. 08

Homem fi nge sequestro e pede resgate aos pais

Actualidade PÁG. 16

Desporto PÁG. 13

C. Indústriainterrompeciclo positivo

� A�GOSTO.COM �

Última Hora PÁG. 16

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ro, uma nova rubrica – um consultório médico à distância, onde pode co-locar as suas dúvidas so-bre saúde, com a certeza de uma resposta assente na experiência dos profi s-sionais da área da medi-cina. Este espaço tem um

carácter informativo, sen-do que o acompanhamen-to médico especializado e presencial não deve ser descuidado.

Os profi ssionais que co-laboram connosco estão abertos às vossas ques-tões, que serão respondi-das de forma clara e resu-mida. As respostas preten-

dem ser orientações e não substituem uma consulta especializada para análise detalhada de cada caso es-pecífi co.

Pode enviar as suas questões através do ende-reço de e-mail consultó-rio.medico@osetubalen-se.com ou, por correio, pa-ra “Consultório Médico –

O Setubalense” - Traves-sa Gaspar Agostinho, nº1, 1º andar, 2900-389 Setú-bal. Se preferir, pode ain-da entregar as suas ques-tões por escrito, em enve-lope fechado, na recepção da nossa sede. As ques-tões devem vir identifi ca-das com o seu nome pró-prio e idade.

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Transtornos Psicológicos relacionados com CocaínaEfeitos Psicológicos

Os principais efeitos e motivações provocados pe-lo uso da cocaína nas do-ses habitualmente empre-gadas são a euforia, o es-tado de bem-estar, eleva-ção do humor e aumento da autoestima. Os tímidos tornam-se mais sociáveis e aumentam a vontade de falar, ainda que o diálogo seja vazio. É muito difícil uma pessoa conseguir de forma intensa todas essas sensações pelas próprias forças. Por outro lado, é um tanto suspeita a vontade de obtê-las. Hoje em dia, qual-quer pessoa que conhe-ça em teoria os efeitos da cocaína conhece também os seus malefícios e quem quer que seja para acei-tar seu uso, provavelmen-te, estará a passar por uma fase ou experiência menos boa. Para uma pessoa que atravesse uma fase na vida mais problemática e veja o consumo de cocaína como um escape, isto é, que pen-se consumir pela primei-ra vez, será recomendável

consultar antes um psicó-logo ou um psiquiatra. Mui-tas vezes, estas pessoas es-tão na verdade deprimidas ou não conseguem sozinhas encontrar uma saída para os seus próprios problemas e ou difi culdades. Se hou-ver um quadro incipiente de depressão é indicado um tratamento específi co. Caso haja problemas ditos “nor-mais”, ainda que difíceis se-rá recomendável procurar ajuda para resolvê-los, por-que de contrário passará a existir uma tendência para a procura de cocaína todas as vezes que houver proble-mas.

Também são considera-dos efeitos psicológicos de-sagradáveis, como a ten-dência à desconfi ança de tudo e todos, ansiedade, ir-ritabilidade, estereotipias (comportamento repetitivo de forma não justifi cável).

Ação no cérebro A cocaína age no cérebro

provocando a estimulação dos sistemas dopaminér-gico, serotonérgico e da no-

repinefrina. Junto com esta estimulação, ocorre o blo-queio da recapeação dos neurotransmissores, prin-cipalmente da dopami-na. Este fato faz com que a cocaína permaneça mais tempo na fenda sinópti-ca, elevando a intensidade dos efeitos de ação da do-pamina, provocando inten-sos estímulos de prazer no cérebro do usuário.

Ação física Aceleração do ritmo car-

díaco, dilatação pupilar tor-nando mais difícil estar em ambientes claros, elevação da pressão sanguínea, per-da de peso, dores muscula-res entre outros. De salien-tar que estudos mais re-

centes demostraram rela-ção entre o consumo de co-caína e infarto.

Psicoterapia Um tratamento efi caz é

aquele que atende às diver-sas necessidades da pes-soa e não apenas ao uso de drogas. Para ser efi caz, um tratamento deve abordar o uso de drogas e quaisquer outros problemas associa-dos: médicos, psicológicos, sociais e vocacionais.

Susana Loureiro

Psicóloga Clinicasusanaloure@gmail.com

Clinica iClinics

* escrito ao abrigo do acordo ortográfi co

[ DR �

SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.2015 | 03CIDADE

A Câmara Munici-pal de Setúbal vai celebrar um pro-tocolo de colabo-

ração com as superfícies comerciais instaladas no concelho, tentando assim aprofundar e estender o Plano Municipal de Emer-gência de Protecção Civil (PMEPC) a novos parcei-ros estratégicos, de forma a prevenir e antecipar situa-ções caóticas, normalmen-te associadas a cenários de desastre.

O objectivo é agilizar, em situações de catástrofe, a obtenção de alimentos, alo-jamento, roupas e outros elementos básicos de pri-meira necessidade para ví-timas ou desalojados e pro-

videnciar alojamento e ali-mentação para todo o pes-soal envolvido nas acções de resposta e de recupera-ção enquanto o PMEPC se mantiver activado.

Este plano é um instru-mento de que o município dispõe para o desencadea-mento das operações de protecção civil, através de uma unidade de direcção e controlo que coordena as acções a desenvolver e gere meios e recursos mo-bilizáveis, face a um aci-dente grave, catástrofe ou outras ocorrências que, pela sua dimensão e ca-racterísticas, requeiram meios adicionais aos que se encontram normal-mente disponíveis.

No âmbito do PMEPC, a Câmara Municipal pos-sui protocolos celebrados com a Associação Huma-nitária de Bombeiros Vo-luntários de Setúbal, rela-tivo ao apoio social, logís-tica e voluntariado, e com a Cruz Vermelha Portu-guesa, para os apoios so-

ciais, saúde/mortuária, lo-gística, socorro/salvamen-to e voluntariado.

As superfícies comer-ciais que queiram aderir ao protocolo devem com-prometer-se com uma ges-tão de preços “que com-preenderá um período de acomodação mínimo de seis meses após os pedidos de auxílio, realizando-se actualizações para valores correntes de mercado a ca-da período trimestral sub-sequente enquanto decor-rer a vigência da situação de excepção”.

Depois de assinado, o protocolo é válido por um ano, com renovação au-tomática por períodos de igual duração.

Para fazer reparos, pode contactar O Setubalen-se através do telefone 265 092 633 ou enviar para o email: redaccao@osetubalense.com

Reparámos que as calçadas no Bairro Afonso Costa já estão a ser rebaixadas na intersecção com as pas-sagens de peões. O Setubalense publicou, na edição de 5 de Novembro, um reparo sobre esta questão, dado que não existia qualquer desnível entre a estrada, na zona das passadeiras, e o passeio, o que complicava bastante a circulação de pessoas com mobilidade re-duzida, naquela zona da cidade.

3 Reparos

Reparámos que na Rua das Caravelas, no Monte Belo Norte, existem imensas “ratoeiras” nas calça-das, em ambos os lados da via. Referimo-nos aos al-véolos para plantar árvores que estão vazios e que, pela sua localização e profundidade apresentam-se como verdadeiras armadilhas para os peões.

Reparámos que na Rua 31 de Outubro, na zona cir-cundante ao Estabelecimento Prisional de Setúbal, existe um descampado mesmo junto ao Centro de Actividades de Tempos Livres “Os Pinheirinhos”, onde existe um amontoado de entulho e lixo domestico, des-de embalagens, papéis e despojos de obras.

Interlocutores do pro-grama municipal “Nosso Bairro, Nossa

Cidade”, centrado na zo-na da Bela Vista, partici-pam, este mês, em acções de formação sobre direi-tos e deveres contratuais e constituição de condo-mínios. A iniciativa, di-namizada pela Câmara de Setúbal, tem como objec-tivo “capacitar as pessoas de conhecimentos legais e informações práticas para uma mais célere re-solução de confl itos que possam surgir na comu-nidade”.

Os direitos e deveres do contrato de arrendamen-

to, com abordagens, por exemplo, ao novo regime de arrendamento apoia-do, ao sistema de cálcu-lo das rendas da habita-ção social, à composição do agregado familiar e à regularização do contra-to são alguns assuntos a clarifi car na formação. As relações de vizinhança, o ruído, a limpeza e a ma-nutenção e usufruto dos espaços comuns do edi-fi cado são outras das si-tuações a ter em conta no decorrer da iniciativa.

A segunda fase da for-mação esclarece para os aspectos legais na cons-tituição de condomínios,

como a defi nição de es-tatutos, o pagamento de quotas para despesas as-sociadas ao funciona-mento do condomínio e as regras de utilização das partes comuns dos prédios.

A primeira acção de formação, a ter lugar amanhã, dia 10, é dirigi-da aos interlocutores da Quinta de Santo António, enquanto a segunda, a 17, destina-se a morado-res da Alameda das Pal-meiras. As sessões pre-vistas para Março fi cam concluídas no dia 24, com uma acção destinada aos representantes dos mo-

radores do Forte da Bela Vista e das Manteigadas.

Com cerca de duas ho-ras de duração, as três acções de formação têm início marcado para as 16h30, no auditório do Edifício Sado, onde fun-cionam serviços da Câ-mara de Setúbal. Os in-terlocutores da Bela Vis-ta, o outro bairro que in-tegra o território de inter-venção do programa mu-nicipal que visa a promo-ção da autonomia, da res-ponsabilidade e do cresci-mento colectivo, já rece-beram uma acção de for-mação sobre o tema em Novembro.

A Câmara de Setúbal vai celebrar um proto-

colo de colaboração com o TAS - Teatro Animação de Setúbal que prevê a atri-buição de um montante de 100 mil euros à com-panhia.

A autarquia sublinha que o TAS “é uma das mais prestigiadas e im-portantes instituições culturais do concelho e da região a trabalhar no domínio das artes céni-cas”. A comparticipação fi nanceira a atribuir em 2015, paga em tranches mensais, “não prejudica a eventual concessão de ou-tro tipo de apoios”, desig-nadamente logístico e pa-ra construção, melhora-mento ou conservação de instalações.

A companhia teatral compromete-se a realizar,

sem qualquer encargo pa-ra o Município, várias ini-ciativas, sem prejuízo do seu próprio calendário de actividades. O acordo pre-vê que participe em dez espectáculos/animações integrados em programas da autarquia.

No protocolo de colabo-ração constam ainda par-cerias com a Câmara Mu-nicipal, nomeadamen-te nos projectos “TAS no Teatro”, dirigido ao públi-co do 1.º ciclo do concelho, e “Dois dedos de Texto”, para estudantes do 9.º ao 12.º ano, e em iniciativas relacionadas com as co-memorações do Dia Mun-dial do Teatro, para a co-munidade em geral.

No âmbito deste acordo, com duração de um ano, o TAS deve promover pe-lo menos duas produções.

Autarquia quer apoio do comércio em situaçõesde catástrofe

Moradores da Bela Vista recebem formação sobre condomínios

TAS recebe100 mil eurosda Câmarade Setúbal

[ DR �

[ ARQUIVO �

O objectivo é agilizar, em situações de catástrofe, a obtenção de alimentos, alojamento, roupas, etc.

Palmela, o primeiro município a osten-tar o título de Cida-

de Europeia do Vinho, em 2012, celebrou, no dia 22 de Fevereiro, um Proto-colo de Cooperação com as cidades que lhe suce-deram: Marsala (Itália - 2013), Jerez de la Fron-tera (Espanha – 2014) e Reguengos de Monsaraz (Portugal – 2015). Este acordo integra também a RECEVIN - Rede Euro-peia de Cidades do Vinho, que dinamizará a coope-ração entre estas e as fu-turas Cidades Europeias do Vinho.

A promoção de inter-câmbios institucionais e de experiências e boas prá-ticas na área do enoturis-mo; o desenvolvimento

de projectos para acesso a fi nan-ciamento que contribua pa-ra a melhoria da competiti-vidade e atrac-tividade; o in-cremento de inicia-tivas que divulguem os parceiros enquanto destinos enoturísticos; a organização de eventos culturais e outros, associa-dos à cultura do vinho; e a partilha de informação e acções de marketing eno-turístico, são os principais eixos de cooperação pre-vistos no convénio.

Válido por dois anos, o protocolo pretende capita-lizar a notoriedade obtida através do título “Cidade Europeia do Vinho”, com

vista à con-cretização de uma estratégia comum de promo-ção económica e tu-rística, consideran-do a importância do vi-nho no desenvolvimen-to sustentável dos terri-tórios e a sua infl uência transversal na paisagem, na economia, no patrimó-nio, na gastronomia e, de forma geral, nas comuni-dades que lhe dão rosto.

SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.201504 | AGENDA GASTRONÓMICA

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Confraria Gastronómica do Peixe de SetúbalPaçosdo Concelho de Setúbal

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Sabores de SetúbalSabores de SetúbalSabores de SetúbalSabores de Setúbal[ FO

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Onde vamos hoje?Onde vamos hoje?

Migas de Espargos

Modo de preparação:

Cortar os espargos aos pedacinhos (as cabeças e o talo mais tenrinho), pôr a cozer numa panela em água temperada com sal.

Entretanto, num tacho, fritar a carne com a ba-nha de porco. Depois de fri-

ta, retirar do tacho. Quando os espargos estiverem cozi-dos, escorrer e esmagá-los com a ajuda de um garfo.

Deitar os espargos es-magados numa pequena tijela, juntar os ovos intei-ros, o vinagre e a pimenta. Bater tudo junto. A seguir, desfazer o miolo do pão.

Colocar novamente o ta-cho ao lume e fritar, em banha de carne (a gordu-ra onde esteve a fritar a carne), os dentes de alho e a folha do louro. Juntar o pão e mexer com a ajuda de uma colher de pau.

De seguida, juntar o pre-parado dos espargos, mexer

com a colher, sempre sobre lume brando, até as migas fi carem secas e soltas. Reti-rar a folha de louro.

Este prato serve-se quente acompanhado pela carne frita..

Fonte:

http://www.petiscos.com/

Ingredientes1 molho de espargos frescos3 dentes de alho1 folha de louro6 ovosVinagre q.b.Uma pitada de pimenta400g carne de porco temperada com pimentão, alho e sal3 colheres de sopa de banha de porcoSal para a cozedura dos espargosPão (500 gr), de preferência duro

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Cidades Europeias do Vinhounem-se para promover enoturismo

SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.2015CULTURA | 05

O TAS - Teatro Ani-mação de Setú-bal tem uma pro-

gramação especial pa-ra comemorar o mês de Março. Será um mês ple-no de actividades “diver-sas e apelativas”, subli-nha o TAS, incluindo tea-tro, poesia, música, cida-dania e formação através de workshops de teatro.

Depois de uma peque-na apresentação da nova produção da companhia, “A Razão”, com uma lei-tura encenada de excertos

da peça que assinalou on-tem o Dia da Mulher, se-gue-se na próxima sexta--feira, dia 13, às 22h00, no ArteKafé, a peça “A estrela de seis pontas”, de Manuel Tiago, com entradas a três euros. O TAS assinala, ain-da, o Dia da Poesia com a realização de uma sessão de Poesia e Música com Célia David e Carlos Cur-to, no dia 21 de Março, às 16h00, no Teatro de Bolso, com entrada livre.

Já o Dia Mundial do Teatro, que se assinala a

27 de Março, contará com uma programação espe-cial nos dias 26 e 27, com a apresentação da pe-ça “O Sonho”, de August Strindberg, às 21h30, no Fórum Luísa Todi. A en-trada é gratuita, num es-pectáculo promovido em colaboração com a Câma-ra Municipal de Setúbal.

Finalmente, no dia 28 de Março, o TAS assi-nala o Dia da Juventu-de, com um Workshop de Teatro, às 15h00, no Teatro de Bolso.

Setúbal comemora o Dia Mundial do Teatro com espectáculosEspectáculos ao longo deste mês, em vários locais do concelho, além de conferências e workshops, preenchem a programação do Dia Mundial do Teatro na cidade.

No Dia Mundial do Teatro, a 27 de Março, o Ci-nema Charlot –

Auditório Municipal re-cebe a peça “A Feiticeira de Oz outra X”, pelo Gru-po de Animação e Teatro Espelho Mágico. O espec-táculo, com início às 14 horas e entradas a 3,5 eu-ros, é dirigido ao público escolar.

Neste vasto programa, organizado pela Câma-ra Municipal de Setúbal em parceria com as com-panhias profi ssionais e os grupos amadores de tea-tro, está agendado para o dia 13, o espectáculo “Di-gressão”, às 10h30, de en-trada gratuita, no Cinema Charlot – Auditório Muni-cipal.

“Dona Vontade”, peça infantil de Catarina Mota, para maiores de 6 anos, é levada a cena no dia 15,

das 15h às 16 horas, na Sala José Afonso da Casa da Cultura. Os ingressos custam 3 euros.

A obra “O Homúncu-lo”, de Natália Correia, apreendida pela PIDE em 1965 após a primeira e única edição, é represen-tada em estreia por uma companhia profi ssional de teatro. O Fórum Mu-nicipal Luísa Todi apre-senta a produção do Tea-tro Estúdio Fontenova nos dias 20 e 21 às 21h30 e a 22 às 17 horas. As entra-das custam 7 euros para a plateia, 5 para estudantes e maiores de 65 anos e 3 para as escolas.

Entre os dias 21 e 26, às 11 horas, o Projeto GoG leva “Claribombo” ao Ci-nema Charlot – Auditório Municipal. O preço dos in-gressos varia entre os 3,5 e os 7 euros.

A “Comédia à l(a) Parte”

é apresentada pelo Tea-tro Puzzle no dia 22, às 16 horas, no Teatro de Bolso, com bilhetes a 2 euros.

No dia 28, pelas 16 ho-ras, a Praça de Bocage re-cebe a companhia espa-nhola La Finestra Nou Circ com a peça “La Fa-milia Romanesku”. Às 21 horas estreia “Volta Zézi-nho, Estás Perdoado”, pelo Grupo Cénico da Associa-ção de Moradores do Bair-ro da Anunciada. O espec-táculo decorre no Salão de Convívio João José, daque-la associação, e tem um custo de 3,5 euros.

No dia seguinte, o Sa-lão Nobre e a Sala José Afonso da Casa da Cultu-ra abrem as portas a “Pi-nóquio e a Baleia Bran-ca”, trabalho apresentado pelo Teatro do Elefante. O início do espectáculo está marcado para as 11 horas e as entradas custam 8

euros para uma criança e um adulto e 5 euros para o segundo acompanhante adulto.

O programa comemo-rativo do Dia Mundial do Teatro conta ainda com formações. Nos dias 24, 25 e 26, entre as 19h e as 21 horas, na Casa da Cul-tura, decorre o workshop “Introdução à Constru-ção de uma Personagem”, com orientação de Carlos Curto. A actividade é para maiores de 14 anos e tem uma inscrição de 20 eu-ros. No dia 26, das 10h até às 12 horas e das 14h até às 16 horas, o Espaço Fon-tenova desenvolve “À Des-coberta da Personagem em Ti”, com o tema “Va-mos Brincar ao Teatro”. A inscrição para este ate-lier da Ser Vivo, destinado a maiores de 6 anos, custa 3,5 euros.

De realçar ainda no âm-

bito do programa come-morativo a realização da sessão “Uma Viagem pe-lo Teatro de Natália Cor-reia – Poesia, Paixão, Mito e Riso” no dia 21, entre as

14h30 e as 18h30, na Ca-sa d’Avenida. A sessão está relacionada com a estreia da peça “O Homúnculo”, do Teatro Estúdio Fontenova, e custa 13 euros.

A Experimentáculo vai acolher, duran-te o mês de Março,

o fotógrafo croata Ratko Bokan para uma residên-cia artística em Setúbal. Através da técnica de foto-grafi a pinhole, o artista vai cruzar o antigo e o moder-no, partindo do patrimó-nio arquitectónico e natu-

ral da cidade para criar o projecto Mladi U Starome / Do Velho Novo. O resul-tado será mostrado na ex-posição homónima que es-tará patente no bar-gale-ria La Bohéme, durante o mês de Abril. A exposição será inaugurada no dia 7 de Abril.

Ratko Bokan, natural

de Zagreb, na Croácia, é um fotógrafo e artista au-to-didacta, obcecado pe-la fotografi a de longa-ex-posição e pela passagem do tempo. Tem exposto e trabalhado em vários paí-ses (da Croácia à Grécia, passando por Itália, por exemplo), chegando agora a vez de Portugal.

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TAS promove mês repleto de iniciativas

Experimentáculo acolhe fotógrafo Ratko Bokan

A peça “A Feiticeira de Oz outra X” vai ser encenada no Dia Mundial do Teatro

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SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.2015 RUBRICA/ OPINIÃO06 |

Carlos Pinto foi o mentor do musi-cal “Luisa Todi”, que inaugurou o fórum

municipal da nossa cida-de. A ideia, como nos revela, surgiu numa madrugada de insónias. Contando com a colaboração de uma equipa de autores, a peça subiu à cena e este músico setuba-lense foi ainda o composi-tor e o maestro do espectá-culo. A vocação para a mú-sica surgiu por acaso, mas uma vez experimentado o solfejo, desencadeou uma carreira como clarinetista que o levou às bandas re-gimentais. Passou por con-juntos de baile em Setúbal, foi músico privativo em Lis-boa e teve um grupo consi-derado um dos melhores do país no seu género. Em car-teira e com a mesma equi-pa de autores guarda o mu-sical “Setúbal em revista”, que aguarda luz verde do município para ir à cena.

Que é feito de si?

Ando por aí. Acabei de

entregar um original que irá concorrer ao concurso da Grande Marcha de Lis-boa, em parceria com o poe-ta e meu amigo José Rapo-so, com o qual já ganhei es-ta grande marcha e as de Almada e Setúbal. Por ou-tro lado, tenho trabalha-do para a Orquestra Boé-mia de Vila Fresca de Azei-tão. Faço os arranjos, as ver-sões e os ‘medley’s do Zeca Afonso e de outros autores. Entretanto, e em conjun-to com a equipa que escre-veu o musical Luísa Todi, a Alexandrina Pereira e o fa-lecido Rui Mesquita, escre-vemos outro musical para ser estreado e que dá pelo título de “Setúbal em revis-ta”. Já está pronto há mais de um ano e espera luz ver-de da Câmara Municipal de Setúbal, para ir à cena.

O musical Luísa Todi,

para além do enorme su-

cesso que constituiu te-

ve a particularidade de

juntar músicos e artistas

de vários grupos da cida-

de. Nasceu de uma ideia

sua e o Carlos Pinto foi

mesmo o compositor e

maestro do espectáculo.

Digamos que foi um so-nho que nasceu numa ma-drugada de insónias a pen-sar num espectáculo de abertura para o Fórum Mu-nicipal Luísa Todi. Falei com a Alexandrina e o Rui Mes-quita, que agarraram a ideia e meteram mãos à obra. A Câmara apoiou a ideia e le-vámos o musical à cena. De-pois surgiu o Miguel Assis como encenador e escolhe-mos os músicos e actores de todos os grupos de teatro do concelho, o que nunca tinha acontecido. Foi uma grande produção que nos deu imen-so trabalho. Os ensaios de-correram ao longo de um ano. Mas tudo foi feito com muito amor e dedicação. Va-leu a pena. O musical foi à cena dezasseis vezes. A cida-de não aguenta mais que is-so. Não há público para mais sessões. Fizemos os espectá-culos, praticamente, sempre com a sala cheia.

Como é que a música

surgiu na sua vida?

Um pouco por acaso. Foi

numa visita que fi z à Socie-dade Capricho Setubalense, com um amigo que lá anda-va a aprender solfejo. Gos-tei do que vi, experimen-tei e tornei-me músico co-mo clarinetista. Entretanto, uma grande senhora des-ta cidade, a saudosa Maria Adelaide Rosado Pinto ofe-receu-me uma bolsa de es-tudo aquando da abertu-ra da Academia Luísa Todi. Escolhi o acordeão que era o instrumento que na al-tura estava mais acessível. Aprendi com a professora Maria Augusta Machado. Acho que se fosse hoje teria começado pelo piano.

Depois, já como profi s-

sional ingressou nas

bandas militares…

Aos vinte anos ingres-sei na Banda do Exército, a tocar clarinete. A partir daí tornei-me profi ssional até aos dias de hoje, embora já esteja reformado. Mais tar-de, transitei para a Banda da Marinha. Paralelamen-te comecei a tocar nalguns conjuntos de baile em Se-túbal, como o Cápri, Rogério

Ângelo e Blue River. Depois fui para Lisboa, onde come-cei a tocar como músico pri-vativo no restaurante Cas-tanheira e no Hotel Shera-ton. Ainda tive um conjunto que se chamava Hot Band, considerado um dos melho-res do país.

A música nos nossos

dias está mais evoluída,

com outros meios. Parti-

lha desta opinião?

Vou citar Bernstein, que dizia que só existiam dois ti-pos de música: a boa e a má. Eu só gosto da boa. As no-vas tecnologias nem sem-

pre favorecem a criativida-de. No entanto, há quem consiga transformá-la num bem para a própria mú-sica. Hoje há ferramentas impensáveis há cinquenta anos atrás. O computador, por exemplo, permite cons-truir uma grande orquestra virtual à disposição do com-positor. Penso que ainda continuam a existir génios na música, mas também es-ses têm à sua disposição to-da esta nova tecnologia que lhes facilita todo o trabalho. Penso que continua a haver mérito nos músicos, assim como boa música.

“Há um novo musical para o Fórum Luisa Todi”

Que é feito de si?

Carlos Pinto (músico)

POR JOAQUIM GOUVEIA

Após 40 anos de de-mocracia, muitas questões se levan-

tam, quanto ao defi cit de mulheres em cargos de chefi a e políticos em Por-tugal. Questões e hipóte-ses desta situação, podem ser ponderadas, tais como: padrões culturais, questão de oportunidades, falta de motivação, conciliação da mulher com família/tra-balho e parentalidade.

No dia 8 de março co-memora-se o Dia Mundial da Mulher e tal como hoje, nunca é demais falar sobre a discriminação no mundo laboral e a desigualdade de géneros. Felizmente, vi-vemos num país ocidental em que a realidade femi-nina não é, nem de longe nem de perto, tão injusta como noutros lugares no mundo. Mas o facto de ha-ver pior não signifi ca que a nossa realidade seja per-feita, nem que não se pos-

sa melhorar a condição da mulher.

A UGT Setúbal não po-de fi car indiferente às mu-lheres que todos os anos são vítimas de violência doméstica. Uma em ca-da quatro mulheres vive numa situação de medo. São 319 os agressores que usam atualmente pulsei-ra eletrónica devido a ca-sos de violência domésti-ca, indicam os dados pro-visórios da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

Todas as mulheres vi-vem com o receio de um dia serem o alvo destes crimes: têm medo de ir pa-ra casa sozinhas à noite, afl ição que ninguém deve-ria sentir.

A discriminação de gé-nero, sobre as mais di-versas formas, continua a acontecer, pelo que preci-samos de um discurso de esperança e de crença no

futuro, através do contri-buto de todos os cidadãos.

Ainda antes do dia da mulher assinala-se o DIA DA IGUALDADE SALA-RIAL, no dia 6 de mar-ço. Na Europa, as mulhe-res recebem cerca de 16% menos do que um homem na mesma posição. Para não falar já das difi culda-des de ser ou poder a vir a ser mãe o que potencia di-fi culdades no mercado de trabalho.

O Pelouro das MULHE-RES da UGT de Setúbal, infelizmente ainda é uma necessidade. Tem como objetivo reforçar um es-paço social, que se apro-xime mais da população, que retrate, denuncie e co-labore na solução de diver-sos problemas, tais como a educação, a família, a vio-lência, a cultura, a igual-dade de oportunidades en-tre Mulheres e Homens – mitos, estereótipos e cren-

ças reprodutoras da desi-gualdade. Tendo em vis-ta uma ação de mudança, de modo a colaborar com a sociedade e colmatar es-se vazio.

A UGT Setúbal fomen-ta e acompanha o diálogo social junto dos parceiros

sociais, e outras entida-des responsáveis pela ela-boração de instrumentos de regulamentação coleti-va de trabalho, e sensibili-za os negociadores/as sin-dicais e patronais, inspe-tores/as do trabalho, diri-gentes e Diretores dos Re-

cursos Humanos de em-presas entre outros, para as matérias de igualdade e não discriminação en-tre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profi ssional, pe-los impactos trazidos à re-gulação do trabalho dos princípios da Igualdade de Género, provadas que estão hoje as suas rela-ções diretas com um de-senvolvimento sustentá-vel da economia e do mer-cado de trabalho em geral.

É nosso interesse, no âmbito do Distrito de Se-túbal, onde tal trabalho é, hoje oportuno e per-tinente, contribuir pa-ra o direito ao trabalho com direitos! Ao Direito à igualdade de género no trabalho. Contra o assé-dio moral e sexual no lo-cal de trabalho.

Conceição Pinto

Movimento das Mulheres

Ser mulher no séc. XXI

[ DR �

[ DR �

Opinião

NECROLOGIA/ CLASSIFICADOS/ RUBRICA SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.2015 | 07

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CLUBE DE CAMPISMO DE SETÚBAL Fundado em 1 de Janeiro de 1947

COLECTIVIDADE DE UTILIDADE PUBLICA

Nos termos do nº.1 do artigo 32°. dos Estatutos, convo-ca-se a Assembleia Geral Ordinária do Clube de Campis-mo de Setúbal, para reunir no dia 27 de Março de 2015 pelas 21,00 horas no Pólo de S. Julião, na Av. Luísa Todi, n", 354 em Setúbal, com a seguinte ordem de trabalhos :

Ponto 1 - Discussão e votação do Relatório e Contasdo ano de 2014 e parecer do Conselho Fiscal.

Ponto 2 - A) - Discussão e votação do Plano deActividades para o ano de 2015

B) - Discussão e votação do Orçamentopara o ano de 2015

Setúbal, 26 de Fevereiro de 2015

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(Alberto Manuel Sousa Pereira)

IMPORTANTE: Se à hora marcada não estiverem presentes, a maioria dos sócios, a Assembleia reunirá meia hora depois com qualquer número de sócios.

Maria Helena Caeirinhade Sá Gomes Cândidoda Graça

Seu esposo, fi lhas, netos e restante família, cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida, cujo funeral se realizou no dia 03 de Março, para o Cemitério da Paz. Vêm por este meio na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, agrade-cer a todas as pessoas que a acompanharam ou que de outra forma manifestaram o seu pesar.

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

NASCEU: 1938

FALECEU: 2015

Agência Funerária Santos & Filho, LdaATENDIMENTO PERMANENTE

TELF.: 265 236 111

Tel. 265 094 354Telem. 912 277 601

Email: geral@osetubalense.com

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Apoio à vítima

Na nossa crónica ante-rior contámos a his-tória da Leonor, mas

conhecemos também a Ma-ria, o José, a Joana, a Maria-na, a Ana, a Susana, o Afon-so e muitas outras pessoas, homens, mulheres, crian-ças e idosos que os jornais e as televisões pouco noti-ciam, que acreditaram que podiam mudar a sua vida e que a mudaram. Hoje es-tão livres e a violência já não faz parte das suas vidas. Es-ta mudança, também, foi possível porque acreditaram no apoio dos amigos, fami-liares, vizinhos, instituições, polícias e tribunais.

Somos confrontados com notícias sobre homicídios em que as mulheres são as principais vítimas:

“37 Mulheres mortas du-rante o ano de 2013”

“Mulher morta em Setúbal é a primeira vítima de violên-

cia doméstica de 2015”“398 Mulheres mortas

em 10 anos vítimas de vio-lência doméstica”

“No ano passado, morre-ram quatro mulheres por mês, em média.”

Estas notícias que provo-cam em todos nós indigna-ção e revolta podem contri-buir para aumentar o medo de consequências mais gra-ves nas pessoas que são ví-timas e assim difi cultar as suas decisões, fazendo com que permaneçam nas rela-ções violentas.

Sabe quantas pessoas em

Portugal, no ano de 2014,

decidiram dizer não a uma

vida com violência, acredi-

taram que era possível e

conseguiram mudar?

Sabemos que estes núme-ros são muito superiores aos dos homicídios e que se fo-rem divulgados poderão ser

uma das formas de motivar a vontade de mudança, por-que podem demonstrar que é possível ter uma vida com paz, segurança, auto-esti-ma e controlo da sua vida, conviver livremente com os seus familiares e amigos e voltar a sorrir.

A Liberdade é um direito de todos, assim como o di-reito de termos relações ba-seadas na confi ança e no respeito mútuo, sejam elas conjugais, de namoro, de pa-rentalidade ou de fi liação.

Lembra-se da pessoa que

era antes? Daquilo que a

fazia sorrir, do que gosta-

va de fazer, do que tinha

planeado para a sua vida?

Acredite que nunca é tar-de para mudar e que a equi-pa do Gav de Setúbal está disponível para a/o apoiar.

APAV Apoio à Vítima

Dê motivos à sua vida

A Samsung anun-ciou esta semana, no Mobile World

Conference, que se rea-lizou em Barcelona, os novos Galaxy S6 e Gala-xy S6 Edge.

Os novos equipamentos distinguem-se da linha an-terior de Galaxy S’s por al-gumas características dife-renciadoras como é o caso do novo design, do carre-gamento sem fi os, e da in-clusão do sistema de paga-mentos Samsung Pay.

Em termos de caracte-rísticas técnicas, e de for-ma mais aprofundada, a Samsung revelou que os equipamentos são basea-dos em processadores de 64 Bits de 14 nanómetros oferecendo assim 20% mais desempenho e 35% de maior efi ciência ener-gética quando compara-do com os processadores de 20 nanómetros. O ecrã, baseado na tecnologia Go-rilla Glass 4, tem uma di-mensão de 5,1” Quad HD SuperAMOLED e possui 577 DPI’s de defi nição.

A empresa sul-coreana destacou ainda a bateria

integrada que, contraria-mente ao que é usual, não é amovível. Por outro lado, a Samsung destaca que a nova tecnologia de carre-gamento rápido lhe permi-te carregar em apenas 10 minutos o corresponden-te a 4 horas de autonomia.

Além disso, os novos Sam-sung S6 e Samsung S6 Edge possuem suporte a um car-regamento sem fi os baseado nas tecnologias WPC e PMA.

As camaras digitais in-tegradas nos novos equi-pamentos foram também alvo de particular atenção nesta nova linha de equi-pamentos Samsung sen-do que, a camara frontal dos S6 e S6 Edge possuem 5 MegaPixeis com uma abertura de 1.9. A mesma abertura da camara trasei-ra, que neste caso é de 16 MegaPixeis, signifi cando por isso que em locais de pouca luminosidade é pos-sível obter mais luz e as-sim resultados muito bons em situações de pouca lu-minosidade como é o caso das fotografi as noturnas.

Os Galaxy S6 e S6 Edge possuem, como já referi-

mos anteriormente, inte-grado o sistema de paga-mento Samsung Pay sen-do que a empresa sul-co-reana já fi rmou alguns acordos com as princi-pais entidades bancarias de forma a aceitarem o novo sistema de paga-mento.

Para fi nalizar resta di-zer que os equipamen-tos serão comercializa-dos nas capacidades de 32, 64 e 128 GB com pre-ços a partir de 699€ (pa-ra o S6 com 32GB) e che-gam a 20 mercados a 10 de abril sendo que chega-rão a todos os pontos do mundo de forma gradual.

João Carlos Fernandes

*Escrito ao abrigo do no-

vo Acordo Ortográfi co

Espaço Wintech

Samsung anuncia novoGalaxy S6 e S6 Edge

ia-não do, e a re-

mi-10

en-mia.

m-

3 ANOS DE PROFUNDA SAUDADE

Seus fi lhos, nora, genro e netos, vêm por este meio recordar com saudade o seu ente querido.Informam que será celebrada missa no dia 9 de Março, segunda-feira, pelas 18 horas na Igreja da Ordem Terceira, em Setúbal, pelo que agradecem, desde já, a quem se dignar participar no acto reli-gioso.

AntónioMartins FranciscoNASCEU 15-01-1943

FALECEU 08-03-2012

OPE/ 0000

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SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.201508 | SOCIEDADE

Utentes alertam para perda de valências no Hospital São BernardoAs comissões de utentes dos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal realizaram uma vigília, na passada quinta-feira, junto ao Hospital de S. Bernardo, com o objectivo de defender o Serviço Nacional de Saúdee exigir a revogação da portaria que entendem poder vir a reduzir o CHS a uma mera Unidade Básica Hospitalar.

A portaria N.º 82 /2014 levou à ca-tegorização dos di-ferentes hospitais

e à defi nição da respectiva composição de valências, o que se refl ecte em Setúbal, de acordo com as comissões de utentes, na perda de espe-cialidades como Obstetrícia, Urologia, Gastroenterologia, Oncologia Médica, Infecio-logia, Nefrologia, Hematolo-gia, O� almologia, Otorrinola-ringologia, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Pneumologia, Endocrinologia e Imunoaler-gologia. Por seu lado, o Cen-tro Hospitalar de Setúbal, em comunicado enviado à redac-ção, refere que “o novo Regu-lamento Interno do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE (CHS) foi homologado pela Tutela no dia 13 de Fevereiro de 2015, mantendo todos os Serviços/valências médicas existentes. O CHS teve o seu capital aumentado em 69,1 milhões de euros, por deci-

são governamental de 19 de dezembro de 2014. Tal ver-ba irá contribuir para o equi-líbrio fi nanceiro, garantindo--se, deste modo, a prestação de serviços de saúde diferen-ciados, de qualidade e huma-nizados”.

Anita Vilar, da Comissão de Utentes de Setúbal, demons-tra uma grande preocupação em relação à forma como os utentes vão começar a ser tratados em Setúbal. "Mui-tos vão ser reencaminha-dos para o Hospital Garcia de Orta que já está comple-tamente sobrelotado e essa

não pode ser a solução. Ca-da vez mais o serviço públi-co é denegrido em função dos privados, que obtêm cada vez mais lucro", expressou duran-te a vigília que decorreu ao fi -nal da tarde da passada quin-ta-feira.

De acordo com o Portal da Saúde, "a necessidade de ga-rantir a obtenção de resul-tados em saúde exige uma qualifi cação do parque hos-pitalar e o seu planeamento estratégico. As valências hos-pitalares devem obedecer a um sistema de classifi cação compreensível, assentar nu-

ma base populacional - em linha com a área de infl uên-cia direta e indireta - e ter em consideração as necessida-des de saúde das populações, garantindo-se, assim, a pro-ximidade, complementarida-de e hierarquização da rede hospitalar".

O Centro Hospitalar de Se-túbal, inserido no Grupo I, possui "uma área de infl uên-cia exclusivamente direta. Ou seja, estes hospitais têm como objectivo prestar cui-dados a uma população es-pecífi ca para as valências de que dispõem. Estas aumen-

tam de acordo com a dimen-são da população direta ser-vida: quanto maior for a po-pulação servida, maior será o número de valências. Ou se-ja, os hospitais com área de 75 mil habitantes têm um conjunto de valências subs-tancialmente diferente dos hospitais com uma popula-ção de 500 mil habitantes".

Para Anabela Malheiros, da Comissão de Utentes de Azeitão, "esta portaria não signifi ca mais que a confi r-mação da velha máxima: a doença dá lucro mas a saú-de dá prejuízo. O hospital de

Setúbal está reduzido aos mí-nimos e com a transferência de Sesimbra para o centro de Setúbal como primeira refe-rência, ainda ganhou mais exigências às quais não con-segue responder". Por seu la-do, António Caeiro, de Palme-la, refere que a única forma de travar o avanço desta me-dida passa pela luta organi-zada como a que se verifi cou na quinta-feira. "A socieda-de tem de se unir para lutar contra a imposição de medi-das que apenas surgem para denegrir a qualidade de vida dos portugueses".

Caçadores fi zeram última investida sobre javalis no Portinho da ArrábidaDepois de segunda-feira os acessos ao Portinho da Arrábida terem estado vedados, devido à caça aos javalis que decorreu no fi nal da tarde, os caçadores voltaram ao local na passada quinta-feira para tentar, de forma mais drástica, capturar o maior número de animais possível.

A acção, que durou cinco horas, entre as 18h e as 23h, re-

sultou na morte de dois javalis, número bastante baixo face às expectativas dos caçadores presentes e que, dias atrás, tinham ca-çado seis espécimes, o que também é baixo, face ao que já é determinado co-mo "uma praga sem an-tecedentes de javalis que apresenta um grande risco para a fauna e fl ora do par-que natural".

Pedro Vieira, presiden-te do Clube da Arrábida, refere que esta foi a últi-ma vez, antes do Outono, que os caçadores se reuni-ram na serra para caçar, já que "é esperada uma gran-de afl uência populacional

ao local a partir dos pró-ximos dias e torna-se difí-cil controlar o acesso à zo-na. Agora que se aproxima a Páscoa e o tempo ameno, a Serra da Arrábida é visi-tada por milhares de famí-lias e turistas".

Nesta que foi a terceira tentativa de capturar ja-valis por via da espingar-da, houve mesmo algumas difi culdades em evacuar o Portinho da Arrábida e as zonas onde iria decorrer a caça. Orlando Soares, pro-prietário do restaurante “O Farol”, demonstra-se in-dignado pela forma como as forças de segurança exi-giram que as pessoas saís-sem da zona. "Não houve pré-aviso nenhum, se ti-vesse uma reserva grande para a hora de jantar não sei o que faria", frisa.

Tal como na segunda--feira, foram montadas dez zonas específi cas com o mesmo número de caça-dores ao longo de 160 hec-tares, onde os profi ssio-nais esperaram que os ja-valis surgissem. A orga-nização desta prática de caça, proibida no parque natural passou pelo pró-prio Instituto da Conser-vação da Natureza e das Florestas (ICNF), Associa-ção Nacional de Proprie-tários e Produtores de Ca-ça (ANPPC), Núcleo de Pro-tecção Ambiental do Co-mando Territorial de Setú-bal da GNR, Junta de Fre-guesia de Azeitão e Clube da Arrábida.

Não existe um número concreto de javalis na Ser-ra da Arrábida mas é um facto apresentado pelos

caçadores que no passa-do ano a comunidade tem crescido de uma forma ex-ponencial devido à gran-de capacidade reproduto-ra. João Carvalho, Secretá-rio-Geral da ANPPC, afas-ta qualquer hipótese de er-radicar a espécie do par-que natural mas adian-

ta ser necessária uma pro-porcionalidade do número de javalis em relação aos valores naturais presentes na Arrábida. "Este número ainda não foi determina-do mas está a ser estudado pelas entidades competen-tes". A partir de agora vão ser montadas armadilhas

e caixas de captura ao lon-go da Serra da Arrábida. Pedro Vieira afi rma popu-lação em geral não ciente dos perigos que os javalis apresentam para a serra e continuam a conviver com estes sem grande alarmis-mo e a alimentá-los, quan-do tal não devia acontecer.

POR ROGÉRIO MATOS

POR ROGÉRIO MATOS

Utentes exigem mais médicos e enfermeiros Várias dezenas de pessoas manifestaram o seu descontentamento Anabela Malheiros e Anita Vilar mostraram a sua preocupação

[ FOTOS: ANDRÉ AREIAS �

[ DR �

Caçadores já mataram oito javalis na Serra da Arrábida

ACTUALIDADE SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.2015 | 09

A Câmara de Setú-bal garante que estará ao lado das decisões que

forem tomadas pela Co-munidade Portuária de Se-túbal e que mudará a for-ma como se tem posicio-nado sobre a questão do novo terminal de conten-tores na margem Sul do Tejo, caso o Governo venha a anunciar que o projecto terá investimento público. Na resposta ao vereador do PS, Paulo Lopes, que perguntou se a autarquia vai fi car à espera de uma tomada de decisão sobre a localização do terminal de contentores ou se irá “lide-rar” como tem feito a Câ-mara do Barreiro, o verea-

dor da CDU, André Mar-tins, disse que “a câma-ra não decide sobre inves-timento privado”. “O que tem sido dito pelo secre-tário de Estado dos Trans-portes é que não há inves-timento público envolvi-do na construção do no-vo terminal de contento-res. Mas se houver, a Câ-mara Municipal terá ou-tra forma de se posicio-nar sobre essa matéria”. André Martins recor-da que em Setúbal exis-te uma Comunidade Por-tuária, da qual a autarquia sadina faz parte, que tem defendido e promovido o porto de Setúbal. No Bar-reiro não existe uma es-trutura dessas, razão pe-la qual “a Câmara Munici-pal do Barreiro decidiu de-

senvolver iniciativas pa-ra defender os interesses do concelho”. No entan-to, deu a entender que ca-so se verifi que que o pro-

jecto terá dinheiros públi-cos, a autarquia sadina po-derá tomar outras iniciati-vas para também defender os interesses do concelho.

Já a presidente da Câma-ra de Setúbal, Maria das Dores Meira, garante que a autarquia estará “ao la-do das decisões maioritá-

rias da Comunidade Por-tuária de Setúbal” e “da decisão que for melhor pa-ra o país, a que custar me-nos dinheiro”. “Aqui não seria necessária a cons-trução de um novo termi-nal, uma vez que as infra--estruturas já estão fei-tas no porto de Setúbal. A nossa posição é que o melhor para o nosso con-celho é virem para cá os contentores, pois já temos cá o terminal”, garante.Maria das Dores Meira e André Martins acusa-ram ainda o PS de querer “marcar a agenda política” com este tipo de questões. “Gostaria de saber se a Câ-mara do Barreiro fosse do PS se também colocariam estas questões”, conclui Maria das Dores Meira.

Câmara garante que apoia vinda de contentores para Setúbal POR VERA MARIANO

A sessão distrital de Setúbal do Parla-mento dos Jovens,

para o ensino básico, or-ganizada pelo Ministério da Educação, conta com a participação de 48 alunos em representação de 12 escolas de todo o distrito.

A apresentação e deba-te de propostas de com-bate ao insucesso escolar dá o mote à sessão plená-ria, na qual é votada a me-lhor proposta a apresentar, posteriormente, na sessão de âmbito nacional a rea-lizar no início de Maio na Assembleia da República com a participação de es-colas de todo o país.

O vereador com o pe-louro da Educação da Câ-mara Municipal de Se-túbal, Pedro Pina, subli-nhou na abertura da ses-são a importância do vo-to, instrumento através do qual é estabelecido um contrato entre a popula-ção e os seus represen-tantes para que estes to-mem decisões em nome de todos. “Por isso, lem-bremo-nos de que, sem se

votar, sem escolher, está--se a depositar nas mãos dos outros o nosso pró-prio destino.”

O autarca salientou ain-da que, “mais do que vo-tar, participar é importan-te”, realçando a pertinên-cia de iniciativas como o Parlamento dos Jovens, acção com a capacidade de transmitir aos mais novos a forma como funciona “a democracia representativa tal como ela é”.

O deputado Eduardo Ca-brita, que participou, ain-da, num período de per-

guntas e respostas com os jovens dos 2.º e 3.º ciclos presentes no auditório da Escola Sebastião da Gama, recordou que “a Assem-bleia da República é a voz de todos os portugueses” e frisou que o envolvimen-to dos alunos na sessão de hoje constitui “os primei-ros passos para uma cida-dania activa”.

O director-geral dos Es-tabelecimentos Escola-res, José Duarte, felicitou “a participação voluntária dos jovens” e a “apresenta-ção de ideias”, algo que de-

ve ser levado em linha de conta por todos.

A directora da Secun-dária Sebastião da Gama, Fernanda Oliveira, presen-te na abertura do encon-tro, realçou que são inicia-tivas como estas que “fa-zem cumprir um dos prin-cipais objectivos da Escola: formar cidadãos”.

A sessão, destinada ao ensino básico, foi a se-gunda de duas, tendo-se realizado anteriormen-te, no mesmo estabele-cimento de ensino, uma outra de âmbito distri-tal, orientada para o se-cundário, em que partici-pou o deputado Paulo Ri-beiro, numa organização do Instituto Português do Desporto e Juventude.

“Ensino Público e Priva-do: Que desafi os?” foi o te-ma do primeiro debate, no qual também foram vota-das propostas a apresentar pelos jovens representan-tes das escolas secundá-rias do círculo eleitoral de Setúbal na sessão a reali-zar na Assembleia da Re-pública no fi nal de Maio.

O porto de Setúbal mo-vimentou quase 351 mil toneladas de car-

ga geral em Janeiro de 2015. Trata-se de um aumento de 29% em relação ao mesmo mês de 2014, em que foi atingido o total de cerca de 273 mil toneladas. De acor-do com a Administração dos Portos de Setúbal e Se-simbra (APSS), dentro deste modo de acondicionamento a carga fraccionada cresceu 21%, com mais de 233 mil toneladas; a carga em con-tentores chegou aos 9,5 mil TEU, mais 29%; e na carga Ro Ro foram movimenta-das 9,1 mil viaturas, mais de 87%, comparativamente a Janeiro de 2014.

Por outro lado, consideran-do todas as tipologias de car-ga, o porto de Setúbal expor-tou, em Janeiro, cerca de 421 mil toneladas, o que corres-

ponde a 67% do total do mo-vimento do mês, cifrado em 627 mil toneladas, excluí-do o movimento para portos nacionais. É uma percenta-gem que se mantém em li-nha com os valores de 2014.De notar que o maior volu-me de carga exportada te-ve como destino países exte-riores à União Europeia, com 324 mil toneladas, um cres-cimento, face a Janeiro de 2014, de 30%, com destaque para a Argélia, com 94 mil to-neladas, Guiné, com 41 mil toneladas, e Uruguai, com 30 mil toneladas. Para a UE, fo-ram exportadas, no mesmo período, 97 mil toneladas, o que representa um cres-cimento de 5% em relação a 2014, sendo os principais destinos, o Reino Unido, com 46 mil toneladas, Alemanha, com 10,6 mil toneladas, e Ho-landa, com 9,8 mil toneladas.

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Autarquia diz que só intervirá se houver investimento público na construção do novo terminal de contentores

Carga geral subiu 29% em Janeirono porto de Setúbal

Jovens tiveram a oportunidade de debater temas sobre o ensino

Estudantes discutem insucesso escolar no Parlamento dos JovensO insucesso escolar foi um dos temas em debate na Escola Secundária Sebastião da Gama numa sessão do Parlamento dos Jovens, pelo círculo de Setúbal, que decorreu na semana passada e que contou com as participações do vereador da Câmara Municipal Pedro Pina e do deputado Eduardo Cabrita.

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OP/ 742

SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.201510 | REGIÃO

Coordenação Pág. 10 FÁTIMA BRINCA

Câmara continua a apoiar o Festival do Queijo, Pão e VinhoA autarquia de Palmela vai apoiar, com quatro mil euros, o Festival do Queijo, Pão e Vinho que se realiza no último fi m-de-semana de Março, em São Gonçalo, na freguesia de Quinta do Anjo.

O 21º Festival Quei-jo, Pão e Vinho realiza-se nos próximos dias

27, 28 e 29 de Março em S. Gonçalo, na Freguesia Quinta do Anjo. Neste Fes-tival o Queijo de Azeitão, os vinhos e o pão do concelho são as principais atracções, além de um vasto progra-ma de animação para toda a família.

O mundo rural, a meia hora da capital, desperta muitos visitantes para es-ta iniciativa que vai contar com o apoio logístico e fi -nanceiro – com uma con-tribuição de quatro mil eu-ros, da Câmara Munici-pal de Palmela que apro-vou este apoio, por una-nimidade, em reunião pú-blica de câmara. A autar-quia considera estes even-tos de promoção dos pro-dutos locais de qualida-de “determinantes para a manutenção da ruralidade e para a afi rmação turísti-ca do concelho de Palme-la, constituindo um impor-

tante eixo na estratégia de desenvolvimento sustentá-vel do território. Razão pela qual o município mantém um acompanhamento re-gular às entidades que or-ganizam estas iniciativas e colabora activamente na sua organização, através de apoios técnicos, fi nanceiros e logísticos.

O Festival do Queijo, Pão e Vinho realiza-se, como

habitualmente, nas insta-lações da ARCOLSA - As-sociação Regional de Cria-dores de Ovinos Leiteiros da Serra da Arrábida, en-tidade que coordena a or-ganização do certame, e conta com a presença dos principais produtores de vinho da Península de Se-túbal, dos produtores de Queijo de Azeitão, de pro-dutores artesanais de pão

e da melhor doçaria que se faz na região. A par da componente comercial, o evento conta com um di-versifi cado e rico progra-ma de animação, do qual se destaca as tradicionais corridas de ovelhas, mos-tras de tosquias, demons-trações equestres, labora-tórios de gosto e provas comentadas de vinhos e queijos.

Câmara apoia Festival do Queijo, Pão e Vinho

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Militar do Montijo encontrado morto em Beja

Azeitão continua a ser alvo das visitas do “alheio”

Autarquia do Montijo distingue 35 mulheres

A Câmara do Monti-jo vai homenagear 35 mulheres, di-

rectoras técnicas de di-versas Instituições Par-ticulares de Solidarieda-de Social (IPSS’s) e outras equiparadas do conce-lho, para assinalar o Dia da Mulher. O evento rea-liza-se amanhã, pelas 18 horas, no Cinema Teatro Joaquim d’Almeida.

Para a autarquia “tra-ta-se de valorizar o con-tributo determinante das mulheres que, estan-do nas direcções técnicas das IPSS’s e equiparadas, assumem a dianteira da resolução de grande par-

te dos problemas sociais, que diariamente assolam a população do Montijo”.

As directoras técni-cas das 13 instituições do Montijo, em represen-tação do Centro de Refor-mados e Idosos do Mon-tijo, Centro Social e Paro-quial Nossa Sr.ª da Ata-laia, CERCIMA, Associa-ção Bairro do Mouco, As-sociação Caminho de Bem Fazer, Centro Social de São Pedro do Afonsoeiro, União Mutualista Nossa Senhora da Conceição, Ca-sa do Povo de Canha, San-ta Casa da Misericórdia do Montijo, Centro Paro-quial Padre Manuel Gon-

çalves, Santa Casa da Mi-sericórdia de Canha, Cen-tro de Acção Social Cultu-ral das Faias, ALIP – As-sociação Lar de Idosos de Pegões, Instituto de Rein-serção Social e Estabeleci-mento Prisional do Mon-tijo vão ser homenagea-das nas comemorações do Dia da Mulher.

A homenagem inclui as actuações do Grupo de Ceifeiras do Centro de Re-formados, Pensionistas e Idosos do Montijo, da artista montijense Sara Guerra e de um grupo de crianças do Centro Social Paroquial da Nossa Se-nhora da Atalaia.

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Casa Ermelinda Freitas vence três Medalhas de Ouro na Alemanha

Vinhos Ermelinda Freitas conquistam ouro na Alemanha

Medalhas e mais medalhas… desta vez a Casa Erme-

linda Freitas arrecadou oi-to Medalhas no Mundus Vi-ni - Edição Primavera, que decorreu na Alemanha. Das oito medalhas alcançadas, três são de Ouro para os vi-nhos Merlot 2011, Dona Er-melinda Reserva 2012 e Sauvignon Blanc & Verde-lho 2013. As restantes dis-tinções obtidas pela Casa Ermelinda Freitas, localiza-da em Fernando Pó, conce-lho de Palmela, foram Me-dalhas de Prata para os néctares: Syrah 2012; Tou-riga Nacional 2012; Alican-te Bouschet 2012; Terras do Pó Branco 2014 e Dona Er-melinda Branco 2013.

Um militar que estava ao serviço na Base Aé-

rea 11, em Beja, foi encon-trado morto, na sua cama-rata. O corpo foi descober-to por outros militares que estranharam a sua ausên-cia na apresentação mati-nal ao serviço. O jovem, de 23 anos, pertencia à Ba-se Aérea n.º 6, no Monti-jo, mas foi destacado para Beja. Os indícios apontam para “morte não natural” uma vez que o corpo apre-sentava marcas no pesco-ço. O jovem ter-se-á suici-dado na casa de banho com recurso aos lençóis da ca-ma. O corpo do militar foi recolhido pelos Bombeiros

de Beja e transportado pa-ra a morgue do Hospital Jo-sé Joaquim Fernandes. Ape-sar das suspeitas de suicí-dio, a Policia Judiciária Mi-litar está a investigar o ca-so. Em comunicado entre-tanto divulgado na sua pá-gina da internet, a Força Aérea Portuguesa (FAP) la-menta a morte do militar, natural do concelho do Bar-reiro, que se encontrava ao serviço da instituição desde Dezembro de 2012. A FAP acrescenta que foram noti-fi cadas as autoridades com-petentes, nomeadamente a Polícia Judiciária Militar, no sentido de serem apuradas as circunstâncias do óbito.

A freguesia de Azeitão continua a somar ocor-

rências de assaltos a mora-dias. Na passada quarta-fei-ra, 4 de Março, foi registado o furto a uma moradia em Vendas de Azeitão, numa rua onde há cerca de dois meses já tinha ocorrido um outro assalto a uma outra moradia. Os assaltantes ar-rombaram uma das janelas, por onde conseguiram en-trar, e mostraram-se sobre-tudo interessados em ou-ro e dinheiro. Este é um pa-drão que Azeitão tem vindo a constatar em diversos fur-tos em várias zonas da fre-guesia (Galeotas, Pinhal de Negreiros, Picheleiros) e os indícios apontam para que se trate de um grupo orga-nizado. Estes crimes foram

participados à GNR. No dia seguinte, quinta-

-feira, 5 de Março, por vol-ta das 4 horas da manhã, houve um outro furto por arrombamento da porta de entrada a uma loja de co-mercio de gás nas traseiras da Rua José Augusto Coe-lho. Os indícios apontam para que tenham sido vá-rios os indivíduos envolvi-dos. De acordo com a popu-lação local estas situações demonstram que, apesar de Azeitão ser, “globalmen-te, uma região segura e com índices de criminalidade re-lativamente baixos e muito inferiores aos de algumas regiões envolventes, conti-nuam a persistir situações de criminalidade, apesar do empenho da GNR”.

SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.2015 | 11REGIÃO

Temporada de Música da Casa de Ópera do Cabo Espichel anima SesimbraA Casa de Ópera do Cabo Espichel inspira, pelo oitavo ano consecutivo, uma temporada de música que teve início no passado sábado e que permanece durante cerca de um mês e meio, passa pelo Cineteatro Municipal, Fortaleza de Santiago, Santuário do Cabo Espichel e pela Igreja de Nossa Senhora da Consolação do Castelo.

No fi m-de-sema-na de 14 e 15 de Março, a músi-ca continua com

o concerto pela Orquestra Geração e o concerto co-mentado Música Religiosa do séc. XIX, com o maestro João Paulo Santos, piano, e Ana Ferro, soprano.

Nos dias 21 e 22, a Igre-ja de Nossa Senhora da Consolação do Castelo, no Castelo de Sesimbra, aco-lhe no sábado o recital de piano A Valsa, com João Lucena e Vale, e no do-mingo, o concerto Orató-ria Pascal, com Carla Si-mões, soprano, e Arman-do Vidal, piano.

No último fi m-de-sema-na do mês, a Temporada de Música apresenta, na sexta-feira, o espectácu-lo Trovas & Canções, Ato-res, Poetas e Cantores, com Ruy de Carvalho, a confe-rência concerto Música e Teatro, com o maestro An-tónio Victorino de Almei-da, no sábado, e a activi-dade infantil Tictactean-

do, de Teresa Gentil, no do-mingo. Estes três espectá-culos decorrem no Cine-teatro Municipal e preten-dem assinalar o Dia Mun-dial do Teatro.

Nos dias 4 e 5 de Abril realizam-se dois concer-tos de Páscoa. O primei-ro, no dia 4, no Cinetea-tro Municipal, tem a par-ticipação de Tânia Valen-te, soprano, acompanha-da ao piano por Ricar-

do Martins, na primeira parte e, na segunda, con-ta com as actuações do Grupo Coral de Sesimbra e do Choralphydellius. No domingo, dia 5, o con-certo de Páscoa realiza--se na Igreja do Santuá-rio de Nossa Senhora do Cabo Espichel com a ac-tuação de João Sebastião, tenor, acompanhado por Rui Paiva, no cravo.

A Temporada de Mú-

sica da Casa de Ópera do Cabo Espichel despede--se, no dia 12 de Abril, com o Concerto Lírico, na Igreja de Nossa Senho-ra da Consolação do Cas-telo, com Filipa Lopes, so-prano, Conceição Brandão de Sousa, meio-soprano, Carlos Guilherme, tenor, e Luís Rodrigues, baríto-no, acompanhados ao pia-no por Pedro Vieira de Al-meida.

A Sociedade Agrícola de Rio Frio associa-se aos

“500 Anos do Foral de Al-cochete” com a promoção de duas iniciativas na Her-dade de Rio Frio: o Festi-val Internacional de En-durance da Primavera, nos dias 29, 30 e 31 de Maio, e a Festa do Cavalo Rio Frio, no dia 6 de Junho.

Para além destes even-tos, a Herdade de Rio Frio apresenta uma vasta agenda de eventos focada na vertente equestre com a promoção de concursos e iniciativas de âmbito re-gional, nacional e interna-cional. Depois da abertu-ra ofi cial do Pólo Eques-tre, está agendada, para o próximo dia 18 de Abril, a abertura da Academia de Equitação de Rio Frio, nas antigas instalações do pi-cadeiro e cavalariças do princípio do século XX, e que será um espaço de ex-

celência na Herdade para a realização de espectáculos, actividades de ensino e de-monstrações.

De salienta ainda em Setembro, nos dias 5 e 6, a Final do Campeonato Re-gional de Ensino e Lisboa e Vale do Tejo (CDR), e, nos dias 12 e 13, a realização do EQUIRIOFRIO, Concur-so de Saltos Nacional. Já o Concurso Completo de Equitação – CCE 1* e Ini-ciação Preliminar, realiza--se no dia 10 de Outubro, e o Festival Internacional de Endurance do Outono, terá lugar nos dias 27, 28 e 29 de Novembro.

Recorde-se que a So-ciedade Agrícola tem em curso um projecto, agrí-cola e turístico, que visa a revitalização da Herda-de de Rio Frio potencian-do as suas vertentes de turismo equestre e eno-turismo.

A 4ª sessão do ciclo de conversas/con-ferências “Com Ar-

te e com Alma. Serões com o nosso Patrimó-nio” realiza-se amanhã, pelas 21 horas, na Igre-ja de Nossa Senhora da Conceição do Seixal, ten-do como oradores convi-dados Ana Cristina Silva e Anísio Franco.

Num primeiro momen-to, Ana Cristina Silva (li-cenciada em história da arte e em ciências religio-sas, mestre na área da ar-te e religião) apresenta-rá a história da Paróquia do Seixal e da Igreja de Nossa Senhora da Con-ceição, abordando ainda as características artísti-cas deste espaço de culto. Segue-se uma comunica-ção de Anísio Franco (in-vestigador, licenciado e

mestre em história da ar-te, conservador das colec-ções de escultura e vidros do Museu Nacional de Arte Antiga) em torno de uma escultura em madei-ra policromada represen-tando o Calvário (século XVIII), analisando, igual-mente, a importância dos temas da Paixão e Morte de Cristo na devoção pú-blica e privada em tempo de Quaresma.

A escultura em análise, propriedade da paróquia, estará exposta em desta-que durante a conferência.

Este ciclo pretende di-vulgar, de forma acessí-vel e informal, o patrimó-nio cultural da Igreja exis-tente na Diocese de Setú-bal, procurando estabele-cer relações de afectivida-de entre as comunidades locais e estes patrimónios.

A Liga dos Amigos de Setúbal a Azeitão (LASA) e a Porto Sa-

lus Residências Assistidas - Hospital Nossa Senhora da Arrábida, assinaram, na passada quarta-feira, um protocolo de colaboração que permite aos sócios da Liga, cônjuges, parentes ou afi ns directos, benefi cia-rem de reduções nos pre-ços dos serviços prestados por aquele novo hospital e residência assistida, sito em Brejos de Azeitão, jun-to à Estrada Nacional 10.

Ao abrigo daquele proto-colo, as consultas médicas e os tratamentos de enfer-magem e de fi sioterapia e reabilitação têm uma re-dução de 20 por cento e as diárias de internamen-to de 25 por cento. Quan-

to à residência assistida a redução é de 15 por cen-to sobre a mensalidade da modalidade contratada, da respectiva tabela.

O acordo agora estabe-lecido com esta estrutura de saúde, representa para a LASA “o transpor da ser-

ra para reforço dos laços de amizade entre os seus sócios e animar a concre-tização do projecto do Nú-cleo de Azeitão da LASA e levá-lo a participar na vida da Liga”.

No âmbito desta cola-boração, o Hospital mos-

trou a sua disponibilida-de para ceder alguns dos seus espaços para a reali-zação de palestras, exposi-ções ou qualquer outra ac-ção que a LASA conside-re de interesse realizar. A LASA aceitou o desafi o e “não deixará de aproveitar a oferta para, com as ac-ções que aí levar a efeito, promover o reforço do re-lacionamento entre os só-cios e com a população de Azeitão em geral”.

Herdade de Rio Frio associa-se aos 500 Anos do Foral de Alcochete

LASA assina protocolo com Hospital Nossa Senhora da Arrábida

[ C.M.SESIMBRA �

Seixal acolhe conferência “Com Arte e com Alma. Serões com o nosso Património”

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Jorge Costa, administradorda Porto Salus e Luís Machado Luciano, presidente da LASAassinaram acordo

Cineteatro Municipal João Mota é um dos locais que vão receber espectáculos

SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.201512 | DESPORTO

Regresso aos golos não valeuos tão desejados três pontos

Para uma equi-pa que está ávi-da de triunfos e vi-ve sob o espectro

da intranquilidade classi-fi cativa, o facto de sofrer um golo logo aos 6 minu-tos de jogo ainda acrescen-ta maior difi culdade a es-sa tarefa. Foi o que acon-teceu este sábado ao Vi-tória na recepção ao Bele-nenses. Todavia, os sadi-nos acabaram por marcar e sair do Bonfi m com um empate. Um ponto ganho? Dois pontos perdidos? Da-qui a 10 jogos será dada a resposta.

A história do empate en-tre sadinos e belenenses co-meçou a escrever-se com velocidade. As duas equi-pas entraram a querer as-sumir o jogo, mas foram os de Belém a benefi ciar de uma grande penalida-de para passarem a coman-dar o marcador. Com ape-nas meia dúzia de minutos passados desde o apito ini-cial, uma jogada individual de Miguel Rosa, no interior da área, acabou por derivar para o castigo máximo, de-pois do avançado ser trava-do por Pedro Queirós. Na co-brança, Pelé atirou a contar perante Lukas Raeder que esteve de regresso à titula-ridade na baliza sadina.

A desvantagem, apesar dos sadinos apresentarem difi culdades na construção do seu jogo ofensivo perante um adversário mais aposta-do no contra-golpe, não de-morou a merecer uma reac-ção vitoriana. De um livre frontal à baliza belenense ganho por Paulo Tavares, o mesmo jogador encarregou--se da marcação e o resulta-do foi um pontapé violento direitinho… à trave.

Com o central brasileiro Marcos Vinícius a ser aposta de Bruno Ribeiro para ocu-par a lateral-esquerda (de-

monstrou difi culdades em adaptar-se à tarefa) a defe-sa sadina ia chegando para as encomendas, mas os sec-tores mais avançados deno-tavam falta de ligação, so-

bretudo o do ataque em que o ponta-de-lança Suk via--se obrigado a descair para as alas e quando era preciso uma referência perto da ba-liza notava-se o vazio.

Bomba de Schmidtpara serenar

Numa guerra de nervos, dentro e fora do relvado, pe-la ansiedade de chegar ao golo, foi do meio-campo que ecoou um pontapé estrondo-so para acalmar os vitoria-nos. Em cima da meia-ho-ra, o médio brasileiro João Schmidt assumiu o protago-nismo num lance individual em que tirou da frente um adversário e com o seu do-tado pé canhoto aplicou um remate forte e colocado com a bola a entrar sem hipóte-ses para Ventura. Um gran-

de golo a dar o empate. Um festejo vitoriano que

já não acontecia há quatro jogos.

Mais serenos, os sadinos podiam ter saído para o in-tervalo em vantagem não fosse o guardião adversá-rio a negar o golo, sobre a linha de baliza, a um cabe-ceamento de Suk.

Segunda metadepartida e amarelada

Os derradeiros 45 mi-nutos, assentes num jogo muito partido e de fraca qualidade, não trouxeram grandes recordações. O Be-lenenses, que deu mostras de que o pontinho já era sufi ciente, deu um ar da sua graça aos 62 minutos, quando Miguel Rosa bateu um livre directo, a rasar o

poste da baliza sadina e ra-ros rasgos individuais.

Apesar de menos satis-feitos, os vitorianos não en-contraram o caminho da vantagem. Bruno Ribei-ro fez as mudanças que ti-nha de fazer, mas a bola não rondou com perigo as redes contrárias. Nota ape-nas para dois lances de al-guma expectativa. Aos 66 minutos, o guardião do Be-lenenses avançou até ao meio-campo para impedir Suk de chegar à bola e te-ve sorte no alívio. Aos 83, Pelkas assumiu a cobrança de um livre sobre a quina da área, mas a bola foi pa-rar às mãos de ventura sem problemas.

Entre este dois lances, Miguel Lourenço viu dois cartões amarelos e o Vitó-

ria acabou a jogar com 10 unidades.

I Liga As contas vitorianas estão a fi car muito complicadas no que respeita à manutenção.

RESULTADO

Belenenses

VITÓRIA

11

Estádio do Bonfi m, Setúbal24ª jornada, Liga7 Março, às 19h152633 espectadores

VITÓRIA: Lukas Raeder (GR); Pedro Queirós ■ aos 61 m, Miguel Lourenço ■ aos 78 m ■■ aos 81 m, François, Marcos Vinícius, Dani ■ 90+1 m, João Schmidt, Paulo Tavares (Pelkas, aos 63 m); Uli Dávila (Miguel Pedro, aos 70 m), Zequinha e Suk ■ aos 56 m (Rambé, aos 74 m).Treinador – Bruno Ribeiro

Belenenses: Ventura (GR); Nélson ■ 71 m, Tikito, Gonçalo Brandão, Palmeira ■ aos 89 m; Ricardo Dias, Pelé, Sturgeon (Diogo Ribeiro, aos 85 m); Miguel Rosa, Dálcio (Fábio Nines, aos 62 m) e Rui Fonte.Treinador – Lito Vidigal

Árbitro Marco Ferreira (AF Madeira)Golos: 0-1, Pelé, aos 6 m (G.P.); 1-1, João Schmidt, aos 30 m.

[ A-GOSTO.COM �

POR JOAQUIM GUERRA

No jogo de sábado, Bruno Ribeiro, apostou no re-

gresso à titularidade do ale-mão Lukas Raeder à baliza e Ricardo Batista, para surpre-sa, e pela primeira vez, nem integrou os nomes da ficha de um jogo da Liga.

O facto mereceu uma críti-ca por parte de alguns adep-

tos que exibiram uma faixa, escrita em inglês: “Lukas Rae-der, tudo o que tu faças, o Ba-tista consegue fazer melhor”.

Mas os números desmen-tem. Em 20 pontos somados nas 24 jornadas, 11 foram conseguidos com Raeder na baliza. Batista esteve nos ou-tros nove.

Ricardo Batista nemsentado no banco

O plantel vitoriano faz esta tarde, no

relvado do Bonfim, a partir das 16 horas, o primeiro treino da se-mana com vista à des-locação ao reduto do Guimarães. Um jogo, a contar para 24 ª jorna-da do campeonato mar-

cado para o próximo sá-bado, às 19 horas, e que terá transmissão tele-visiva.

A sessão de trabalho, sob as ordens do treina-dor Bruno Ribeiro, que acontece depois de um dia de folga, será aber-to ao público.

‘Operação Guimarães’começa esta tarde

Cumprida este sábado a suspensão federa-

tiva, devido à sequência de cinco cartões ama-relos, o central Frederi-co Venâncio volta a ser opção para o treinador Bruno Ribeiro, tendo em vista o embate com o Guimarães.

Ao invés, Miguel Lou-renço que assumiu frente ao Belenenses a vaga de Venâncio vai ficar de fora. O defesa, além de ver o 5.º ama-relo, acabou expulso e vai cumprir o respecti-vo castigo de um jogo de fora.

Frederico Venâncioestá de regresso

Benfi ca, Sporting, FC Porto, Estoril, Génova (Itália), Granada e Villareal (Espanha), Apoel (Chipre), Ajax (Holanda) e Celtic (Escócia) enviaram observadores ao Bonfi m

DESPORTO SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.2015 | 13

I Distrital

Jornada 2015 de MarçoO. Montijo- U. Santiago Amora - M. CaparicaSesimbra - AlmadaPalmelense - BM AlmadaC. Indústria - U. BanheirenseAlcochetense - BarreirenseCh. Caparica - GrandolenseArrentela - Alfarim

Jornada 19Grandolense - Amora 0-4M. Caparica - Sesimbra 1-0Almada - Palmelense 1-1B.M. Almada - O. Montijo 4-3U. Santiago - C. Indústria 3-1U. Banheirense - Alcochetense 1-3Alfarim - Barreirense 0-2Arrentela - Ch. Caparica 0-2

J V E D M-S P1º Amora 19 14 5 0 32-7 472º Barreirense 19 14 3 2 38-12 453º Alcochetense 19 12 5 2 41-16 414º C. Indústria 19 10 3 6 26-18 335º M. Caparica 19 8 6 5 28-22 306º U. Santiago 19 9 3 7 25-26 307º GD Alfarim 19 8 5 6 22-19 298º Grandolense 19 7 6 6 28-26 279º U. Banheirense 19 6 7 6 28-24 2510ºAlmada 19 6 4 9 24-24 2211ºSesimbra 19 7 1 11 18-29 2212ºCh. Caparica 19 6 1 12 20-29 1913ºO. Montijo 19 5 3 11 24-34 1814ºBM Almada 19 5 2 12 25-44 1715ºPalmelense 19 2 6 11 15-38 1216ºArrentela 19 2 2 1514-40 8

CNS - ManutençãoSérie GJornada 4C. Piedade - Fabril 1-1Pinhalnovense - Montemor 1-1Malveira - Loures 0-2Sacavenense - Sintrense 2-0

J V E D M-S P1º Loures 4 2 2 0 7-4 202ºSacavenense 4 2 1 1 6-3 193ºMalveira 4 2 1 1 2-2 194ºC. Piedade 4 1 2 1 6-6 195ºPinhalnovense 4 1 2 1 8-8 166ºU. Montemor 4 0 2 2 6-8 157ºSintrense 4 1 0 3 2-6 148ºFabril 4 1 2 1 5-5 12

Jornada 5 - 15 de MarçoC. Piedade - PinhalnovenseU. Montemor - MalveiraLoures - SacavenenseFabril - Sintrense

II DistritalJornada 38 de MarçoV. Gama - Lagameças 3-1Moitense - AD Qta. Conde 0-1St. André - Alcacerense 2-2Pescadores - Paio Pires 3-1

J V E D M-S P1º Pescadores 3 3 0 0 8-2 232ºPaio Pires 3 2 0 1 4-4 203ºAD Qta. Conde 3 2 0 1 12-2 184ºV. Gama 3 1 1 1 4-3 175ºMoitense 3 2 0 1 5-2 166ºAlcacerense 3 0 2 1 3-5 97ºEst. St. André 3 0 1 2 3-15 88ºLagameças 3 0 0 3 1-7 2

Jornada 4 - 15 de MarçoPaio Pires - Est Sto. AndréAlcacerense - AD. Qta. CondeV. Gama - MoitenseOlhanense - Pescadores

2ª Fase

Prémios O SetubalenseMelhor em campo

VITÓRIA - Belenenses

Classifi cação Citações

1.º Pedro Queirós 32.º Dani 33.º Zequinha 34.º Advíncula 25.º Lukas Raeder 26.º Manú 17.º Miguel Pedro 18.º Lupeta 19.º Yann 110.º Paulo Tavares 111.º Ricardo Batista 112.º Pelkas 113.º Rambé 114.º João Schmidt 1

Melhor marcador

Classifi cação Golos

1.º João Schmidt 42.º Zequinha 3

3.º Miguel Pedro 2

4.º Pelkas 2

5.º Paulo Tavares 1

6.º Giovani 1

7.º Venâncio 1

8.º Lupeta 1

9.º Suk 1

Primeira Liga

Jornada 25

P. Ferreira - BoavistaBenfi ca - BragaGuimarães - VITÓRIA Belenenses - EstorilAcadémica - NacionalGil Vicente - MoreirensePenafi el - Rio AveMarítimo - SportingPorto - Arouca

Jornada 24Braga - Porto 0-1VITÓRIA - Belenenses 1-1Marítimo - P. Ferreira 2-1Moreirense - Académica 0-2Arouca - Benfi ca 1-3Estoril - Gil Vicente 1-1Boavista - Guimarães 3-1Rio Ave - Nacional 18hSporting - Penafi el 20h

J V E D M-S P1º Benfi ca 24 20 2 2 60-11 622º Porto 24 18 4 2 56-10 583º Sporting 23 13 8 2 42-20 474º Braga 24 14 4 6 39-15 465º Guimarães 24 11 7 6 37-23 406º Belenenses 24 9 8 7 23-24 357º P. Ferreira 24 9 6 9 30-35 338º Nacional 23 9 4 10 29-32 319º Marítimo 24 9 3 12 31-34 3010ºRio Ave 23 7 8 8 28-30 2911º Moreirense 24 7 7 10 21-28 2812ºEstoril 24 6 8 10 25-40 2613ºBoavista 24 7 4 13 20-39 2514ºAcadémica 24 3 13 8 17-29 2215ºArouca 24 5 5 14 17-38 2016ºVITÓRIA 24 5 5 14 17-40 2017ºGil Vicente 24 3 10 11 19-39 1918ºPenafi el 23 4 4 15 20-44 16

Na reacção ao empate ca-seiro com o Beleneneses, o técnico sadino começou por lamentar o golo sofri-do no início do jogo e a fal-ta de efi cácia da equipa que visava somar o triun-fo. “Trabalhámos durante a semana com a intenção de somar os três pontos. En-trámos mal. Sofremos um

golo aos cinco minutos, de penálti. Reagimos bem, es-tivemos por cima, chegá-mos ao empate e podíamos ter feito mais um ou outro golo até ao intervalo”.Bruno Ribeiro considerou que o Vitória somou um ponto. “A segunda parte foi repar-tida. Nos últimos dez mi-

nutos foi complicado com menos um mas, mesmo assim, tentámos chegar ao golo. É mais um ponto que somamos. A nossa luta vai ser assim até ao fi m”, ana-lisou.Instado sobre a ausência de Ricardo Baptista dos convocados, o treinador não se alongou em explica-ções: “Tenho 26 jogadores, o Ricardo é um deles e eu escolho os melhores e es-colhi a equipa que tinha de jogar. É só isso”.A substituição de Suk, substituído aos 74 minu-tos, visivelmente esgota-do, foi justifi cada: “Depois de chegar do Nacional em que quase não jogava, ele tem feito muitos jogos e está a sentir alguma fadi-ga. Temos de ver a melhor maneira de poupá-lo para poder chegar aos jogos em condições”.

Bruno RibeiroDeclarações do mister

[ARQUIVO �

Mais um fi m-de-se-mana em gran-de para o ténis

de mesa do Vitória. No sá-bado a equipa sénior vi-toriana, composta por Jo-sé Reis, Guilherme Faria e David Diniz, recebeu e venceu, por 4-0, no Bon-

fi m, a formação do Benfi -ca ‘B’.

Ontem, em jogo em atraso, os sadinos deslo-caram-se a Alvalade e ser-viram a mesma dose ao conjunto ‘B’ do Sporting.

Dois triunfos importan-tes a contar para o Cam-

peonato Nacional da Di-visão de Honra da Zona Sul, competição em que, com a obtenção dos oi-to pontos conseguidos nos dois jogos referidos, os sadinos seguem, ago-ra mais reforçados, na li-derança.

Feitas as contas, a equi-pa do Vitória, treina-da por Domingos Diniz, apresenta-se na frente da tabela classifi cativa do campeonato secundário do ténis de mesa nacio-nal com um total de 51 pontos, à frente dos ben-

fi quistas, com 36, que se-guem no segundo posto.

Refi ra-se que ao cabo de 15 jornadas já disputadas na prova, a equipa sadi-na ainda não perdeu qual-quer desafi o e segue am-biciosa pela subida de es-calão competitivo.

Mesatenistas vitorianos aplicam ‘goleadas’ a Benfi ca e Sporting

A atleta vitoriana Adria-na Elias, actual cam-

peã nacional de duplo mi-ni-trampolim, foi alvo de uma homenagem do Vitó-ria este sábado.

Os responsáveis do clu-be, na véspera do Dia In-ternacional da Mulher, não deixaram passar em claro a efeméride e brin-daram a ginasta com uma subida ao relvado do es-tádio, no intervalo do jo-go entre o Vitória e o Be-lenenses, onde foi presen-teada com um Diploma de Mérito Desportivo.

Os adeptos vitorianos aplaudiram com entusias-mo a campeã.

Ginasta campeãno relvado

A equipa do Sport Clube Samouco fes-tejou este sábado a

conquista da Supertaça da Associação de Futebol de Setúbal em futsal sénior no feminino.

No pavilhão municipal da Quinta do Conde, as futsalistas alcochetenses levaram de vencida, por 2-1, a formação do CRD Miratejo, num jogo que apenas fi cou decidido no período de prolongamen-to, já que no fi nal do tem-po regulamentar impu-nha-se um empate a zero.

Recorde-se que as duas equipas reencontraram--se, um mês depois da fi -nal da Taça AFS conquis-tada pelo CRD Miratejo.

O Sport Samouco jun-ta a vitória na Supertaça ao título de campeão dis-trital.

Ao fim de seis jogos sem perder, cin-co dos quais fo-

ram triunfos, a equipa do Comércio e Indústria baqueou, por 3-1, este domingo no terreno do

Comércio e Indústria travado no Alentejovê interrompido ciclo de invencibilidade

Sport Samouco conquistaSupertaça AFSem futsal

União de Santiago. “O resultado do jogo

é enganador. Tivemos muitas oportunidades de golo, fomos superio-res na segunda metade do desafio”, a avaliação

da derrota é assumida pelo treinador dos ‘alvi--negros’, Carlos Ribeiro.

Os setubalenses co-meçaram a perder aos 10 minutos, mas Sa-muel (aos 15) através de uma grande penalidade levou o Comércio empa-tado a um para o inter-valo.

“Arriscámos tudo na segunda parte, mas em duas distrações acabá-mos por sofrer os golos”, assumiu o técnico.

Instado a comentar se a derrota vai afec-tar a equipa daqui para a frente, Ribeiro foi pe-remptório: “Não. No pró-ximo jogo vamos voltar a refletir o bom traba-lho que temos produzi-do nos treinos e estou certo que voltaremos a vencer”.

O avançado vitoriano, no fi nal do jogo, ava-

liou a prestação colecti-va do Vitória e não es-condeu a inquietação pe-lo facto da equipa estar

envolvida na luta pela manutenção. “Entrámos com o objectivo de ven-cer, mas sofremos um golo cedo e tudo se alte-rou”.

“É óbvio que estamos numa situação compli-cada, mas o grupo está unido e todos vamos lu-tar pela permanência”, afi ançou Zequinha.

Zequinha mostra preocupação com as contas

[DR �

hojehoje

No dia 6 de Março de 1921, um pu-nhado de operá-

rios, trabalhadores e sin-dicalistas, reunidos em Lisboa na Associação dos Empregados de Es-critório, fundaram o Par-tido Comunista Portu-guês.

Nestes 94 anos de existência muitos com-bates foram travados, muita experiência foi acumulada, milhares de comunistas deram o me-lhor das suas energias, disponibilidades e capa-cidades para transfor-mar um pequeno núcleo de militantes combati-vos num grande e pres-tigiado Partido Comunis-ta, profundamente en-raizado nos trabalhado-res e no povo, de onde provém e dos quais re-cebe a sua energia, a sua força, os seus militantes e dirigentes.

Nunca o PCP abdicou de defender direitos e aspirações das classes e camadas laboriosas, con-tra as políticas que pro-movem a concentração da riqueza nuns poucos à custa da exploração e da miséria da grande maioria. E fê-lo sempre, mesmo quando isso im-plicava, como implicou tantas e tantas vezes, os mais pesados sacrifícios, como a prisão, a tortura, a morte.

Nenhuma força como o PCP tem uma ligação tão próxima com Abril e os seus ideais, valores e conquistas: pelo contri-buto que deu para que fosse possível, pagan-do por isso um eleva-do preço; pelo papel de-terminante que teve na concretização das mais profundas conquistas revolucionárias e pe-la resistência que opôs e opõe à sua destruição; pela luta que trava pa-ra que o País retome os caminhos de progresso, justiça social e sobera-nia que Abril encetou e mostrou ser possível.

Hoje, o PCP desem-penha um papel fun-damental na luta pelos direitos, pelos salários e por um País sobera-no e desenvolvido, e pe-la afi rmação da possibi-lidade de empreender uma política alternati-

va, patriótica e de es-querda, que seja capaz de resgatar o País da dependência, recuperar para o País o que é do País e devolver aos tra-balhadores e ao povo os seus direitos, salários e rendimentos.

A política patriótica e de esquerda que o Par-tido propõe, assenta em seis eixos fundamentais: na promoção e valoriza-ção da produção nacio-nal; na recuperação pa-ra o controlo público os sectores e empresas es-tratégicas, designada-mente do sector fi nan-ceiro; na valorização dos salários e rendimentos dos trabalhadores e do povo; na defesa dos ser-viços públicos e das fun-ções sociais do Estado, designadamente do di-reito à educação, à saú-de e à protecção social; uma outra política fi s-cal que desagrave a car-ga sobre os rendimentos dos trabalhadores e das pequenas e médias em-presas e tribute forte-mente os rendimentos e o património do grande capital, os lucros e a es-peculação fi nanceira; na rejeição da submissão às imposições do euro e da União Europeia, asse-gurando a renegociação da dívida e recuperando para o País a sua sobe-rania económica, orça-mental e monetária.

A ruptura com a po-lítica de direita que há 38 anos governa o país, e a construção de uma alternativa patrióti-ca e de esquerda é um imperativo nacional e uma exigência patrióti-ca. Como tal, é uma das principais tarefas que está colocada aos traba-lhadores e ao povo por-tuguês e, por maioria de razão, ao PCP.

OPINIÃOSEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.201514 |

Hoje vamos falar do Conservatório Re-gional de Setúbal

(CRS), que completou em 2013 as suas Bodas de Prata.

Fundado em 1988, ao CRS foi-lhe desde logo atribuído o Estatuto de Utilidade Pública. É tu-telado pelo Ministério da Educação sendo dotado de autonomia pedagógi-ca e ministra o Curso Bá-sico de Música e os Se-cundários de Instrumen-to, Formação Musical e Canto. Está integrado na rede de escolas do ensino secundário.

O CRS ministra o en-sino da música a alunos dos mais variados esca-lões etários, tendo con-tribuído para a formação integrada dos seus alunos nas várias vertentes cívi-ca, cultural e artística, al-guns dos quais têm obti-do prémios em concursos nacionais e estrangeiros e integrando várias Or-questras Juvenis.

Para além das activi-

dades escolares, o CRS tem contribuído decisi-vamente para o desen-volvimento cultural e ar-tístico do Concelho de Setúbal.

Contudo, esta insti-tuição encontra-se num impasse, limitada co-mo está pela exiguida-de e falta de qualidade do seu espaço físico. Es-te é constituído por duas vivendas, localizadas na Av. Rodrigues Manito e nas traseiras, que evi-denciam constrangimen-tos espaciais óbvios, con-dicionando o crescimen-to do CRS para outros pa-tamares que Setúbal ne-cessita e que a institui-ção pode seguramente providenciar.

No fundo, estamos a falar de antigas habita-ções, cujas salas, quar-tos, casas de jantar, cozi-nhas e até casas de ba-nho, foram adaptadas para salas de aula, parte administrativa e arqui-vos diversos.

Num destes dias assis-

ti a uma audição de gui-tarra da minha fi lha Ve-ra, numa sala (e era das maiores) imprópria pa-ra audições; espaço exí-guo, sem qualquer lugar para nos sentarmos, pes-soas encostadas à pare-de, a apagarem involun-tariamente a luz por en-costo, sala com tempera-tura elevada por excesso de pessoas, alunos com as mãos a transpirar, o que condiciona o desem-penho artístico, nomea-damente pela inexistên-cia de um auditório.

Na ocasião, mesmo com todo o empenho e profi ssionalismo dos pro-fessores Tiago Alexan-dre e John Fletcher, que acompanharam os alu-nos, bem como todo um conjunto de profi ssionais dedicados e competen-tes, o espaço físico é in-digno de uma instituição prestigiada como é, in-discutivelmente, o CRS.

As minhas fi lhas Mada-lena e Vera frequentam o CRS já há alguns anos a

esta parte, com muita sa-tisfação e orgulho.

Segundo informações recolhidas, a Câmara Municipal de Setúbal es-tá a par do problema e tem procurado alternati-vas viáveis.

Ainda assim, faço da-qui um apelo para que sejam criadas condições que possibilitem ao Con-servatório Regional de Setúbal poder vir a ter novas instalações mais consentâneas com aqui-lo que todos pretende-mos que seja ainda mais: Uma escola de prestígio e de excelência.

Giovanni Licciardello

Pensar Setúbal

Conservatório Regional de Setúbal: A urgência de novas instalações

O ensino profissio-nal serve, fun-damentalmente,

para atribuir valências e conhecimentos prá-ticos às pessoas, tendo em vista a sua integra-ção profissional ou re-conversão de carreiras em determinados sec-tores de actividade.

É feito com forma-dores com reconhecida experiência nas áreas em que ensinam, cujo grau académico de for-mação se situa ao nível do ensino secundário, no que respeita ao cur-riculum, mas que pos-suem larga experiência nas áreas em que mi-nistram as formações.

Tudo isto é facilmen-te compreensível pe-lo cidadão comum, me-nos pelos membros do Governo ligados ao sector da educação, que tendem a destruir o ensino profissional em Portugal, despedin-do em massa formado-

res profissionais do IE-FP com muitos anos de experiência, tanto ao nível profissional co-mo de ensino, e colo-cando no seu lugar os considerados “profes-sores excedentes”, li-gados à carreira do en-sino público.

Vamos agora ter, por exemplo, professores de Língua Inglesa a minis-trar formação em Car-pintaria e professores de Matemática a dar Cursos de Cozinha ou Higiene e Segurança Alimentar.

Se a ideia dos nossos dirigentes era a de bai-xar os funcionários pú-blicos considerados ex-cedentes pela Troika e pelo Governo, ligados ao sector da educação, podê-lo-ia ter feito de uma maneira compe-tente, não abrindo no-vas candidaturas ou va-gas para o ensino, du-rante dois ou três anos ou o tempo necessá-

rio para regularizar os efectivos pretendidos para o sector. Pois, co-mo sabemos, com a saí-da anual de efectivos para a reforma ou pa-ra o sector privado, es-ta regularização dar-se--ia de uma maneira na-

tural, sem a necessida-de de cortes salariais e outras “palhaçadas” ad-ministrativas que afec-tam e destabilizam, em muito, a vida de mui-ta gente e destroem o Ensino Profissional em Portugal.

Ensino profi ssional

94.º Aniversário do PCPUm longo e exaltante caminho.

João ArmandoPCP Setúbal

Politica

Eng.º Francisco CarriçoPresidente da Direcção da ACISTDS

– Associação do Comércio,Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal

Economia

O fi lme de Dino Risi, de 1960, passa em mais

uma sessão da Lauro An-tónio Masterclass. Uma comédia brilhante que conta com uma luxuo-sa interpretação de Vit-

torio Gassman no papel de Geraldo, uma fi gura burlesca que recorre às mais variadas vigarices para extorquir dinheiro aos mais incautos. Depois de passar uma tempora-da na prisão, verdadei-ra universidade do crime e onde desenvolveu im-portantes conhecimentos

para a sua futura "vida profi ssional", Geraldo vol-ta aos seus "esquemas" e às mulheres bonitas até que acaba, ele pró-prio, vítima de um "gol-pe religioso". Ettore Sco-la é co-argumentista de "O Castigador", uma obra de referência da comédia italiana. Entrada gratuita

ÚTEIS/ LAZER SEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.2015 | 15

Título registado na ERC sob o n.º 107552; Propriedade: Carlos Bordallo-Pinheiro; Director: João Abreu - redaccao@osetubalense.com; N.º Registo Legal 8/84; Jornalistas: (Cf. n.º 3 do art.º 14.º do Dec.-Lei n.º 56/2001 de 19/2); Redacção: Tel: 265 092 633; redaccao@osetubalense.com - Vera Mariano - C.P.J. n.º 5213 - vera.mariano@osetubalense.com; Vera Gomes - T.P.J. n.º 1997 - vera.gomes@osetubalense.com; Colaboradores: Joaquim Guerra (Desporto) C.P.J. 9461 - joaquim.guerra@osetubalanse.com; Fátima Brinca (Região) - C.P.J. n.º 2574 - fatimabrinca@gmail.com; Joaquim Gouveia (Cultura e Reportagem) - C.P.J.TE n.º 644 - quim.gouveia@sapo.pt; Rogério Matos - C.P.J. n.º 9929 - rogerio.matos@osetubalense.com; Brissos Lino; Giovanni Licciardello; Departamento Comercial: Mauro Sérgio - mauro.sergio@osetubalense.com; Célia Felix - celia.felix@osetubalense.com; Departamento Administrativo: Tel: 265 094 354 • 912 277 601; Ana Almeida - ana.almeida@osetubalense.com; Branca Belchior - branca.belchior@osetubalense.com; Cessionário e Editor: Setupress - Soc. Editora, Lda. - Pessoa Colectiva com o n.º 510 965 423 com domicílio na Travessa Gaspar Agostinho n.º 1 - 1º Andar - 2900-389 Setúbal; Gerentes: Carlos Bordallo-Pinheiro; Maria Luisa Bordallo-Pinheiro; José Araujo; Proprietário com mais 10% do capital social: Bordalo Pinheiro, Lda; Tiragem: 5000 ex.; - Fotocomposição e Arte Final: Setupress - Soc. Editora, Lda. - Travessa Gaspar Agostinho n.º 1 - 1º Andar - 2900-389 Setúbal; Impressão: Tipografi a Rápida de Setúbal - Travessa Jorge D'Aquino, 7 - 2900-427 Setubal - trapida@bpl.pt

Horóscopo

Carneiro 21/3 a 20/4Conselho Do Dia: Faça uma recolha interior.Amor: Estará demasiado preso a um assunto. Aprenda a libertar-se.Trabalho: Surgirão alguns factos que necessitem de uma análise mais aprofundada.Dinheiro: Gastos excessivos.Saúde: Evite carregar com pesos. Anca e bacia estarão mais sensíveis.

Touro 21/4 a 21/5Conselho Do Dia: Ultrapasse problemas.Amor: Poderá sofrer uma desilusões. Mantenha a calma e esclareça as suas angustias.Trabalho: Estará sob mudanças. Deve fazê-la de forma ordeira e consciente.Dinheiro: Exija os seus direitos.Saúde: Cansaço extremo.

Gémeos 21/5 a 20/6Conselho Do Dia: Peça ajuda a quem confi e.Amor: Uma situação poderá perturbá-lo. Prepare-se para pequenos atritos.Trabalho: Sentirá impotência perante uma vontade.Dinheiro: Estagnado.Saúde: Sujeito a stress.

Caranguejo 21/6 a 22/7Conselho Do Dia: Invista nos seus sonhos.Amor: Sentir-se-á confortável. Mesmo que com poucos desenvolvimentos.Trabalho: Andará indeciso. Saiba fazer opções segundo os seus gostos.Dinheiro: Poderá necessitar de ajuda.Saúde: Dores ósseas.

Leão 23/7 a 22/8Conselho Do Dia: Refl icta sobre as suas acções.Amor: Dia positivo e de partilha.Trabalho: Estará menos dedica a este sector, porém protegido.Dinheiro: Elimine dividas.Saúde: Dores nos joelhos.

Virgem 23/8 a 22/9Conselho Do Dia: Seja confi ante de si mesmo.Amor: Sentirá frieza numa relação. Relaxe, pois melhores dias virão.Trabalho: Cautela com mexericos. Não dê ouvidos a quem não merece.Dinheiro: Sujeito a saídas.Saúde: Corrija a sua postura.

Balança 23/9 a 22/10Conselho Do Dia: Evite comportamentos descontrolados.Amor: Sentirá que dá mais do que recebe.Trabalho: Saia da apatia e vá à luta.Dinheiro: Poderá gastar em várias áreas.Saúde: Sujeito a ansiedade.

Escorpião 23/10 a 21/11Conselho Do Dia: Aproveite as oportunidades.Amor: Estará consciente dos seus sentimentos e terá vontade de os exprimir.Trabalho: Assumirá um novo cargo ou função.Dinheiro: Faça movimentos.Saúde: Sujeito a alergias.

Sagitário 22/11 a 21/12Conselho Do Dia: Tenha atitudes positivas.Amor: Uma noticia poderá desestabilizar uma relação.Trabalho: Está em fase de expansão. Aproveite o dia para divulgar os seus trabalhos.Dinheiro: Gastará de forma prazerosa.Saúde: Difi culdade em recuperações. Capricórnio 22/12 a 19/1Conselho Do Dia: Faça evoluções. Amor: Estará mais afastado e a necessitar de encontrar respostas.Trabalho: Poderá ver defi nida uma situação.Dinheiro: Recebimentos avolumados.Saúde: Beba mais água.

Aquário 20/1 a 18/2Conselho Do Dia: Aproveite a vida ao máximo.Amor: Poderá ver uma relação terminada.Trabalho: Dará nas vistas.Dinheiro: Ganhos extra.Saúde: Especial atenção com nódulos.

Peixes 19/2 a 20/3Conselho Do Dia: Seja menos tolerante.Amor: Aproveite o dia, pois o amor andará no ar.Trabalho: Sentirá cansaço e estagnação.Dinheiro: Faça compras e vendas.Saúde: Cuide da sua garganta.

Taróloga Margarida FernandesAconselhamentos e Cursos de Tarot presenciais, em Setúbal e Quinta do Conde, por telefone e online para Todo o Mundo.Contacto: 961 093 788 • Email: tarot.online2011@gmail.com | Aplicação para Windows phone já disponivel - Saiba mais no site da taróloga www.tarologamargaridafernandes.comwww.facebook.com/TCEMF

PREVISÃO PARA 9 DE MARÇO POR MARGARIDA FERNANDES

Telefones Úteis

Câmara Municipal de Setúbal

265 541 500

Capitania Porto de Setúbal

265 548 270

CP de Setúbal

265 526 845

GNR de Setúbal

265 540 287

Cruz Vermelha Portuguesa

265 522 578

Intoxicações

808 250 143

Piquete Águas do Sado

265 529 800

Piquete EDP

800 506 506

Polícia de Segurança Pública

265 522 022

Polícia Marítima

265 548 275

Protecção Civil de Setúbal

800 212 216Protecção à Floresta

177

Táxis

913 201 015935 910 222962 012 727

TST Setúbal

265 009 721

LINHA DE EMERGÊNCIA

Bombeiros Sapadores de

Setúbal

265 522 122

Bombeiros Voluntários

265 523 523

Protecção Civil

265 523 223

Cruz Vermelha

Portuguesa

965 394 3910

Marés

HOJE

25º8º

25º7º

Céu limpo

AMANHÃ

Tempo

23 • 30 • 47 • 49 • 50 + 2 • 7

EUROMILHÕES TOTOLOTO

9 • 11 • 14 • 19 • 28 + 2

Céu limpo

HOJE

Hora Altura (m)

04:48 3.27 Preia-mar10:51 0.76 Baixa-mar17:04 3.19 Preia-mar23:04 0.81 Baixa-mar

AMANHÃ

Hora Altura (m)

05:19 3.15 Preia-mar11:20 0.87 Baixa-mar17:37 3.09 Preia-mar23:36 0.93 Baixa-mar

PASSATEMPOS - SUDOKU

Esta informação não dispensa a consulta dos resultados na

página ofi cial dos Jogos Santa Casa da Misericórdia

CinemaFÓRUM MUNICIPAL LUÍSA TODI

1 O CASTIGADORHoje - 21h00

Sinopse:

ÚLTIMA HORASEGUNDA�FEIRA09.MARÇO.201516 |

C/ 0

386

OP/

380

Um homem de 39 anos de idade foi constituído argui-

do pela Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, por ser suspei-to da autoria de um crime de simulação de crime.

A suposta vítima simu-lou o próprio rapto, desa-parecendo de casa e fa-zendo-se passar por rap-tor, enviando mensagens escritas por telemóvel aos seus pais a exigir o paga-mento de um resgate de 45 mil euros.

Ainda após a simulação de rapto, o indivíduo, que se encontrava desempre-

gado, voltou a casa e con-tinuou a farsa, dizendo aos pais que estava a ser ameaçado de morte e que lhe continuavam a exigir o resgate.

Após ser apresentada queixa na GNR da Charne-ca de Caparica, em Alma-da, a Polícia Judiciária ini-ciou diligências de investi-gação e rapidamente cons-tatou que o rapto não ocor-reu e que a própria alega-da vítima foi a autora das mensagens ameaçadoras.

O homem foi constituí-do arguido por simulação de crime e incorre em pe-na de prisão até um ano ou multa até 120 dias.

Homem simula próprio rapto para extorquir os pais

Amigos de Nuno Pires recusam esquecer o caso "Fantasma" e pedem justiçaMais de uma centena de amigos de Nuno Pires, cuja morte ainda está envolta em mistério, reuniram-se na tarde de ontem para uma procissão em memória da sua vida e para pedir que se faça justiça da forma mais célere possível.

POR ROGÉRIO MATOS

Entre os participan-tes encontrava--se a última pes-soa a vê-lo com vi-

da, a amiga que Nuno Pi-res acompanhou a casa nessa noite de 19 de Fe-vereiro, que remeteu-se ao silêncio perante a aborda-gem d’O Setubalense por encontrar-se fragilizada e abalada com toda esta si-tuação.

A vigília deu-se pelas 17 horas, com vários momen-tos marcantes por todo o itinerário entre a Praça do Brasil, junto à Estação de Comboios, e a Rua António José Baptista, onde Nuno Pires morava. No início da procissão foi lida uma de-claração por parte da orga-nização que referia a in-tenção de "homenagear o nosso amigo por parte de todos os que te conhe-ciam e os que não conhe-ciam, que querem saber porque te agrediram, por-que te deixaram sozinho para morrer". Para além deste objectivo, foi salien-tado que "se hoje saímos à rua para lamentar a mor-te de um dos jovens mais pacífi cos que andavam pe-la cidade, quer dizer que qualquer dia podemos sair à rua por qualquer um de nós".

Várias palavras de or-dem iam soando durante a procissão que se realizou de forma bastante sere-na e pacífi ca, mas talvez o mais marcante foi a colo-cação de velas e faixas na rotunda que liga a Rua da Tebaida com a Estrada dos Ciprestes, onde uma am-

bulância do INEM assistiu Nuno Pires, há menos de um mês, apresentando fe-rimentos no couro cabelu-do, na face e um estado de saúde muito débil.

Fruto da indignação e revolta face ao sucedido, ouviu-se a palavra "assas-sinos" entre os manifes-tantes, mas rapidamen-te foi apelada à paz por-que, do ponto de vista de Joana Mesquita, amiga do falecido, "não é através

da violência que encon-tramos resposta. Apenas queremos saber a verdade dos factos e sabemos que as entidades competentes estão a investigar o caso. Não queremos mais san-gue derramado".

Mário Violante, amigo muito próximo de Nu-no Pires, partilhava com este o gosto pela músi-ca. "É um desgosto tre-mendo ver o “Fantasma” partir desta forma. Nun-

ca teve problemas com a polícia, ninguém fazia prever este desfecho. Era uma pessoa constante-mente alegre, pacífi ca e sorridente".

Para o futuro está a ser ponderada a realização de uma festa em hon-ra de Nuno Pires, "com o estilo de música que ele gostava e com todos os que o adoravam pela pessoa que era", afi rma Joana Mesquita.

Manifestantes acenderam velas junto ao local onde Nuno Pires foi encontrado

Amigos lamentam morte do jovem e querem justiça

Leonor Andrade, de 20 anos, da Quinta do Anjo, foi a grande

vencedora do Festival da Canção 2015.

A jovem estudante de Direito interpretou o tema “Há um mar que nos sepa-ra”, da autoria do compo-sitor Miguel Gameiro, que foi o mais votado pelo pú-blico a nível nacional e,

em Maio, vai defender as cores de Portugal na 60ª edição do Festival da Eu-rovisão, em Viena de Áus-tria.

A jovem cantora tinha participado no programa televisivo “The Voice Por-tugal”, tendo, mais recen-temente, integrado o elen-co da telenovela “Água de Mar”, emitida pela RTP1.

Cantora de Quinta do Anjo ganha Festival da Canção

[ FOTOS: ANDRÉ AREIAS �