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PROTOCOLO COM A UTAD VISA AUMENTAR ATÉ 50 POR CENTO A PRODUÇÃO DA CASTANHA EM SERNANCELHE QUINZENÁRIO REGIONAL Director: RICARDO SILVA ANO XVIII Nº 463 SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS 17/05/12 PREÇO: 0,50 € (IVA incluído) Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN CLIENTE 187631 UCRANIANO HÁ 11 ANOS EM VISEU VAI PEDALAR POR 3 CONTINENTES PELO AMBIENTE E PELA PAZ CRISE OBRIGA FAMÍLIAS A DEVOLVER CASAS À BANCA A UM RITMO DE 30 POR MÊS CRISE OBRIGA FAMÍLIAS A DEVOLVER CASAS À BANCA A UM RITMO DE 30 POR MÊS DISTRITO DE VISEU É O MAIS AFECTADO NO INTERIOR DO PAÍS DISTRITO DE VISEU É O MAIS AFECTADO NO INTERIOR DO PAÍS EMPRESÁRIO DE AGUIAR DA BEIRA DEVOLVE PASTELARIA HORTA AOS VISEENSES EDP REQUALIFICOU POSTO DE TRANSFORMAÇÃO EM GUMIRÃES (VISEU) FEDERAÇÃO DE ANDEBOL E CENTROS DE ESCOLAS DE VISEU E GUARDA ABRAÇAM PROJECTO PIONEIRO NO PAÍS

Ediçao 17-05-2012

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Jornal Via Rápida

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PROTOCOLO COM A UTAD VISA AUMENTAR

ATÉ 50 POR CENTO A PRODUÇÃO DA CASTANHA EM SERNANCELHE

17/05/2012

QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XVIII • Nº 463

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS17/05/12 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN

CLIENTE 187631

UCRANIANO HÁ 11 ANOSEM VISEU VAI PEDALARPOR 3 CONTINENTESPELO AMBIENTE E PELA PAZ

VISTA ALEGRE ATLANTIS ENTREGOU

CHEQUE DE 1.450 EUROS À CONFRARIA DE SANTO ANTÓNIOA Vista Alegre Atlantis, em-

presa do Grupo Visabeira, entre-gou na última terça feira, na loja do Palácio do Gelo, um cheque de 1.450 euros à Confraria de Santo António de Viseu. Uma instituição de solidariedade social com mais de um século de existência que, através do Lar de Santo António e Lar São José, apoia crianças e jovens origi-

nários de meios familiares dis-funcionais e os ajuda a construir um futuro melhor.

“Para além das obrigações empresariais, a Vista Alegre Atlantis tem também obriga-ções de solidariedade. Daí o apoio que decidimos dar à Con-fraria”, justificou, na oportuni-dade, o administrador da em-presa, Álvaro Tavares.

Este apoio traduziu-se na oferta monetária, resultante de uma campanha realizada no Natal de 2011.

Por cada cabaz de Natal vendido, composto por peças de porcelana e vidro Vista Alegre Atlantis, e produtos gourmet da Casa da Ínsua, uma parte rever-teu para a iniciativa de cariz so-cial.

José Loureiro, presidente da direcção da Confraria de Santo António, sublinhou o significa-do do gesto solidário da VAA: “Para além de reconhecer o trabalho desta Instituição, vai ajudar-nos a dar uma melhor promoção de vida e, consequen-temente, uma mais sã convivên-cia às crianças e jovens que aco-lhe”, concluiu.

PALÁCIO DO GELO SHOPPING FORLIFETRAZ A PORTUGAL SCHWINN CYCLINGEXPERIENCE RIDE 2012 VISEU

O Forlife – Desporto, Bem-Estar, o maior clube desportivo do país, localizado no Palácio do gelo Shopping em Viseu, vai promover este sábado (19 de Maio), o maior e mais concei-tuado evento de Schwinn Cy-cling alguma vez realizado no nosso país.

Sob o lema “Schwimm Cy-cling Experience Ride 2012”, a iniciativa vai contar com mais de 300 participantes e 42 instru-tores de renome da modalidade,

oriundos de Portugal, Espanha e Itália, que irão promover em Vi-seu a prática de ciclismo indoor criando um grande momento desportivo nacional.

As Maratonas Schwinn Cycling Experience Ride 2012 decorrerão num espaço criado propositadamente para o evento, na entrada Sul do Palácio do Gelo, em Viseu, com sessões disponíveis durante a manhã e tarde. Os entusiastas desta mo-dalidade terão ao seu dispor 150

bicicletas de última geração, bem como os mais recentes pres-supostos científicos de treino desportivo contemplado no pro-grama de Schwinn Cycling, que conta já com muitos praticantes inscritos no Forlife.

O objectivo desta iniciativa é reunir todos os aficionados desta modalidade, à semelhança do êxito obtido em 2011 com a 1ª Maratona Ibérica, realizada pelo ForLife no complexo The Day After.

CRISE OBRIGA FAMÍLIAS A DEVOLVERCASAS À BANCA A UM RITMO DE 30 POR MÊSCRISE OBRIGA FAMÍLIAS A DEVOLVERCASAS À BANCA A UM RITMO DE 30 POR MÊS

DISTRITODE VISEUÉ O MAISAFECTADONO INTERIORDO PAÍS

DISTRITODE VISEUÉ O MAISAFECTADONO INTERIORDO PAÍS

EMPRESÁRIO DE AGUIAR DA BEIRADEVOLVE PASTELARIA HORTA AOS VISEENSES

EDP REQUALIFICOU POSTODE TRANSFORMAÇÃOEM GUMIRÃES (VISEU)

FEDERAÇÃO DE ANDEBOLE CENTROS DE ESCOLASDE VISEU E GUARDAABRAÇAM PROJECTOPIONEIRO NO PAÍS

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE17/05/2012 17/05/2012

A LIÇÃO DE SÓCRATES, O GREGO RADICAL

“Eu não minto, não engano, não ludibrio”... há é “um padrão estranho de desemprego que se deve a elementos de rigidez que estão a dificultar ainda mais o ajustamento do mercado laboral”...e me desacerta as contas - soletra indignado Vítor Gaspar, ao ser acusado pela esquerda parlamentar de esconder dos portugueses os números do desemprego.

“Fui mal interpretado. Perder o emprego pode ser uma oportunidade, tal como ter um acidente de automóvel pode ser uma oportunidade... de voar, se não usar cinto de segurança. Por isso mesmo é que estamos a reduzir o subsídio de desemprego, para favorecer os voos empreendedores” - esclarece Passos Coelho.

Paulo Portas, com ar de ministro de culto, sossega-nos: “Vêem, Portugal não é a Grécia, nós não hesitamos a cumprir os

mandamentos da Troika. Se fossemos a Grécia eu tinha comprado 4 submarinos à Alemanha, em vez de 2, e o Jacinto Leite Capelo Rego já tinha depositado mais uns donativosinhos na conta do PP”.

Depois de ver a vitória de Hollande, Seguro empolga-se para as câmaras: “Segurem-me, senão vou-me a eles!” E foi. Obrigou os deputados do PS a absterem-se violentamente na votação global do Código Laboral. Nove refractários votaram contra e, a pensar neles, Seguro acusa o governo de “ruptura democrática” e de infidelidade com Merkel. Mário Soares bem apelou a Seguro para romper com a Troika, mas ele resiste e canta “Não me obriguem a ir para a rua gritar/ que agora é tempo do Tratado Orçamental aprovar”.

Merkel, inquieta com as perdas de votos nas eleições estaduais, adia a ratificação alemã do Tratado Orçamental e deixa o pobre Seguro sozinho com Passos, Portas e os dirigentes gregos do bloco central que levaram uma abada nas eleições do passado dia 6.

É o caos na Grécia, dizem os jornais e as TVs. O Bloco lá do sítio, a Esquerda Radical, ficou em segundo e se as eleições fossem hoje, ganhavam. O que vale, dizem, é que o Syriza, por ser coligação, se ganhasse não poderia beneficiar da lei que o PS e o PSD lá do sítio aprovaram para terem sempre maioria, que dá de bandeja 50 deputados a mais para o partido mais votado. Os gregos antigos inventaram a democracia (excluindo

escravos e estrangeiros) mas os gregos modernos reinventaram-na... (excluindo o voto).

Foi contra o caos provocado pela austeridade, contra a ditadura da dívida, contra a “escravatura do regime totalitário dos par t idos que têm um poder absolutizado”, nas palavras do filósofo Christos Yannaras (Público, 6.05.2012) que os gregos se rebelaram. Para não acabarem todos como Dimitris Christoulas, o farmacêutico reformado, de 77 anos, que se suicidou com um tiro na cabeça, porque não queria deixar dívidas ao filho, nem acabar a catar comida no lixo, por lhe terem cortado a reforma. Deixou uma mensagem aos jovens gregos para lutarem contra a ocupação do seu país. E os gregos viraram o voto do avesso. Na mitologia grega, no início era o Caos (o Big-Bang?), que criou e possuiu a deusa noite e dela nasceram os homens e os outros deuses, o dia e a luz.

Há 2500 anos, Sócrates, o filósofo afável, simples, amigo dos homens e defensor da igualdade das mulheres, que recusava honrarias e defendia o trabalho manual - que Platão e Aristóteles classi-ficavam como próprio de escravos, o que levaria à morte da experimentação e da ciência que os Jónios desenvolveram 600 anos antes de Cristo, até ao (seu) Renascimento, mil anos depois – , que tinha por principal preocupação ensinar os ho-mens a pensar (“Conhece-te a ti mesmo”) , para não se deixarem manipular pelos sofistas, advogados da corrupção, foi acusado de corromper os jovens e desrespeitar os deuses da cidade. Condenado à morte, numa farsa jurídico-política, preferiu beber a cicuta a beneficiar do desterro a que poderia recorrer, ou da fuga que os amigos prepararam, para não dar sinais de cobardia ou de reconhecimento de culpa. Dizem que aproveitou o tempo até à execução para aprender a tocar flauta. Um radical!

Hoje, acusam o Syriza de ser anti-euro-peísta e de querer que a Grécia saia do euro. Mas a esquerda socialista e radical não quer a Grécia fora do euro. Só não quer que os gregos sejam os novos escravos da Euro-pa. Os gregos estão radicalmente fartos da aus-teridade radical e da ditadura radical dos mercados financeiros, tal como os povos de Espanha que gritaram a sua “indignação” em 80 cidades, os italianos que cilindraram o partido de Berlusconi e os franceses que se livraram do xenófobo Zarkozy, o “Ambró-sio” de Merkel. E como poderia a Grécia separar-se da Europa se foi Agenor, filho de Posseidon, que gerou a Europa na Fenícia, onde Zeus lhe apareceu na praia como um touro, antes de a amar como um homem?

(O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas)

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A UNESCO anunciou que se prepara para exigir ao Estado português a suspensão das obras da barragem do Tua, escondida no processo de can-didatura da Paisagem do Alto Douro Vinhateiro, sob pena da classificação como Património Mundial ir parar à lista vermelha de "património em perigo". Em Março deste ano, PSD, CDS e PS chumbaram no Parlamento, um projecto de resolução do BE a pedir a suspensão imediata da barragem. A UNESCO diz não haver justificação para a barragem, mesmo do ponto de vista energético, con-firmando estudos de associações como a Quercus e o Geota que provam que a energia produzida na barragem sairia cinco vezes mais cara do que reforçando a produção numa barragem já existente. Para além da destruição da Linha do Tua, via férrea centenária de enorme potencial turístico.

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 112 a folhas 113, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Serafim Marques Coelho, e mulher Maria José Videira, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia do Campo, concelho de Viseu, onde residem em Moure de Madalena, na Estrada Nacional nº 2, declararam que por escritura de vinte e dois de Outubro de dois mil e oito, lavrada a folhas doze, do Livro oitenta e dois - A, deste Cartório, os primeiros outorgantes justificaram a aquisição por usucapião dos imóveis ali descritos, com a confirmação então dada pelas testemunhas.

Que por esta escritura rectificam aquela no sentido de passar a constar que relativamente ao imóvel ali descrito na verba dois, que corresponde ao rústico, sito no Vale do Espreita Rato, freguesia do Campo, concelho de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 39, actualmente descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número sete mil duzentos e cinquenta da aludida freguesia, e ali registado a seu favor pela Apresentação seis de dezanove de Dezembro de dois mil e oito, os primeiros outorgantes possuem apenas metade indivisa e não a totalidade, sendo compossuidores os herdeiros de José Ribeiro, residentes em Moure de Madalena, Campo, Viseu.

Que em tudo o mais mantêm o inicialmente exarado.Está conforme o original. Viseu, 4 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 17.05.2012)

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 17/05/2012 17/05/2012

ENTREGA DE CASAS À BANCA SOBE A UM RITMO DE 30 POR MÊS NO DISTRITO DE VISEU

Todos os dias, no distrito de Viseu, há uma família que já não consegue pagar a prestação da casa, e não tem outro remédio que não seja a sua devolução à banca. Números avançados ao VR pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobil iár ia de Portugal (APEMIP), revelam que só nos primeiros três meses deste ano, de um total de 2.300 imóveis entregues no país em dação em pagamento, tanto por

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

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famílias como por promotores imobiliários, cerca de noventa foram no distrito de Viseu.

Sem ser o mais penalizado a nível nacional (representa 2,02 por cento do total de habitações entregues à banca) Viseu lidera, mesmo assim, os distritos do in-terior do país nos índices de in-cumprimento com a banca, su-plantando, inclusive, o distrito de Viana do Castelo (1,63 por cento). Vila Real, Bragança, Guarda, Portalegre, Castelo

Branco, Évora e Beja registam percentagens mais baixas.

Segundo a APEMIP, que atribui o aumento de casos de dação de imóveis em pagamento à banca a um início de ano “extremamente difícil, quer para as famílias quer para os cons-trutores, fruto da situação con-juntural do país e das indecisões políticas sobre o sector imobi-liário”, os processos aumen-taram 74 por cento comparativa-mente ao mesmo período do ano

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 86 a folhas 88, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, João Correia Baptista, natural da freguesia de S. Cipriano, concelho de Viseu e mulher Evarista Esteves Lopes, natural da freguesia de Orgens, concelho de Viseu, onde residem na Av. dos Namorados, n.º 63, casados sob o regime da comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis:

1 – Urbano, sito na Quinta de S. Francisco, freguesia de Orgens, concelho de Viseu, composto por casa de construção antiga, de dois pavimentos, com a área de cento e cinquenta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com caminho fazendeiro, do sul com José Esteves Rosário, do nascente com Convento de S. Francisco e do poente com caminho, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 509.

2 – Metade indivisa do prédio urbano, sito na Quinta de S. Francisco, n.º 13, freguesia de Orgens, concelho de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 508, composto por edifício de dois pisos, com a área de noventa e dois metros quadrados, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número três mil trezentos e dezoito, da aludida freguesia, este direito sem qualquer inscrição em vigor.

É compossuidora deste imóvel Rosa Maria Ferreira Gomes Esteves, residente em Orgens, Viseu.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por partilha meramente verbal por óbito dos pais do justificante Manuel Correia Baptista e mulher Maria Leonor, residentes que foram em Orgens, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, o indiviso em conjunto com os compossuidores, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 4 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 17.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

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CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

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anterior.Esta situação tem tendência

a agravar-se até ao final do ano, devido a um crescente aumento do desemprego, situação que leva muitas famílias a regres-sarem a casa de familiares ou a optarem pelo arrendamento co-mo forma de diminuírem os seus encargos.

Sem surpresa, é nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto que se regista o maior nú-mero (39,4 por cento) de ocor-rências relativas a imóveis en-tregues em dação em pagamen-to à banca.

O Porto detém 17,5 dos ca-sos e Lisboa 22 por cento.

A estes números juntam-se ainda os processos de imóveis penhorados pelas Finanças que, no todo nacional, registaram também, de Janeiro a Março deste ano, 24.271 penhoras.

Nos primeiros três meses de 2011, as execuções ascenderam a 24.271.

Actualmente, e de acordo com o Portal das Finanças, a situação no distrito de Viseu em matéria de imóveis sob a alçada do Fisco, começa também, a ser preocupante.

O site revela que cerca de quatro dezenas estão em fase de leilão electrónico.

A nível nacional, o Fisco contabilizava, em Abril, um total de 10 415 imóveis aliena-dos, tendo em curso a alienação de mais 2271.

Rui Braga, Administrador da Live It Well Events, a empresa por trás do conceito Live Beach, foi eleito Presidente da Direcção da CETM - «Cidade d'Excelên-cia Associação - Turismo de Mangualde», no dia em que o novo organismo foi apresentado naquela cidade. A nova Associa-ção têm vindo a delinear um conjunto de iniciativas que transportem o Concelho para um turismo futurista. Rui Braga e João Azevedo, presidente da Autarquia, concordam que o projeto Live Beach, que mate-

RUI BRAGA PRESIDE À «CIDADE D’EXCELÊNCIA – TURISMO DE MANGUALDE»rializou a praia artificial, “foi uma alavanca muito forte para a economia local”.

Constituída por vários em-presários de elevado prestígio na região, a Cidade d' Excelência Associação pretende ao longo deste mandato trazer para o seio do grupo mais associados com vontade de inovar, comunicar Mangualde além-fronteiras e conseguir acolher um número cada vez maior de pessoas, proporcionando-lhes uma maior oferta e uma qualidade de exce-lência.

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia dezasseis de Dezembro de dois mil e dois foi exarada, no Primeiro Cartório Notarial de Viseu, que faz parte dos arquivos deste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 78 verso a folhas 79 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 153 - E, uma escritura de Justificação, pela qual, José Maria e mulher Felisbela Cardoso, naturais da freguesia de Calde, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Várzea, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico sito à Lage Cimeira, freguesia de Calde, concelho de Viseu, composto de terreno de pinhal e mato, com a área de novecentos e setenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com Armindo Lourenço Maurício, do nascente e sul com Diamantino Lourenço e do poente com Laura Cardoso Lopes, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 15781.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e sessenta, por partilha meramente verbal por óbito dos pais da justificante mulher, Júlio Ferreira Lopes e mulher Margarida Ferreira Cardoso, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 4 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 17.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 91 a folhas 92, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Joaquim Marques de Almeida e mulher Maria Rodrigues Mourão, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Cepões, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Nelas, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Metade indivisa do rústico, sito na Felgorosa – limite de Folgosa, freguesia de Lordosa, concelho de Viseu, composto por mato e pinhal, com a área de três mil quinhentos e quarenta e dois metros quadrados, que confronta do norte e sul com matas nacionais, do nascente com José de Abreu e do poente com Américo Gonçalves da Costa, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Adelino Luís Pereira, sob o artigo 11830.

São compossuidores deste imóvel Joaquim Coelho Brás e mulher Norberta Gomes, Joaquim Rodrigues Mourão e mulher Maria do Carmo Carvalho da Costa e João Gomes Fernandes e mulher Adosinda Augusta da Encarnação, todos residentes nas Nelas, Cepões, Viseu.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado direito no imóvel no ano de mil novecentos e noventa e um, por compra meramente verbal ao titular inscrito, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, em conjunto com os demais compossuidores, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 10 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 17.05.2012)

4/Via Rápida 17/05/2012ACTUALIDADE 21/Via Rápida 17/05/2012 PUBLICIDADE

REABERTURA PREVISTA PARA JULHO:

EMPRESÁRIO DE AGUIAR DA BEIRADEVOLVE PASTELARIA HORTA À CIDADE DE VISEU

Não passaram ainda dois meses, desde que fechou as portas, e já se anuncia a rea-bertura da Pastelaria Horta, o secular salão de chá localizado na Rua Formosa, cujo encer-ramento deixou mais pobre a cidade de Viseu. A boa nova foi confirmada ao VR por Paulo Cunha Mendes, empresário de Aguiar da Beira, que aponta o mês de Julho para a reabertura do estabelecimento.

Ao ter conhecimento do fecho de uma das mais tradi-cionais pastelarias da cidade de Viseu, o empresário deitou mãos ao investimento e à obra. Esta

semana, fomos encontrá-lo de mangas arregaçadas a orientar os trabalhos de recuperação in-terior, uma intervenção que Cu-nha Mendes pretende venha a manter as características origi-nais do espaço.

“Vamos manter tudo o que a Pastelaria Horta tinha de bom e de mais tradicional. Não apenas ao nível da decoração interior, mas sobretudo no que respeita às condições de acolhimento e de confecção das iguarias que aqui ganharam fama”, garante o empresário. No fundo, recupe-rar para a pastelaria, “o cunho de qualidade e bem servir que fi-

zeram dela um ex-libris gastro-nómico da região”, acrescenta.

Sem avançar números rela-tivamente ao investimento em curso, o empresário, proprie-tário de estabelecimento similar, “A Caldeirinha”, em Aguiar da Beira, distrito da Guarda, con-firma ter acedido ao espaço atra-vés de arrendamento junto do senhorio radicado no Brasil, sendo sua intenção “não poupar esforços” para que a pastelaria “volte a ser o que já foi”.

“Sabemos da importância desta casa para Viseu, sobretudo para a Rua Formosa, e da ima-gem que dela guardam muitas

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Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

NAVVD SENSIBILIZA PROFISSIONAIS DE SAÚDEO Núcleo de Atendimento às

Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD) do distrito de Viseu, entidade gerida pela Casa de Povo de Abraveses, no âmbito do projecto de tipologia 7.3, a-provado pela Comissão para a Cidadania de Igualdade de Gé-nero, já iniciou as acções de sen-

sibilização para profissionais de saúde, sobre «Prevenção e com-bate à Violência de Género», de um conjunto de 24 previstas.

Desde o início do ano de 2012, foram realizadas acções no ACES Dão Lafões II (Vou-zela), ACES Dão Lafões III (Mangualde e Santa Comba

Dão). A última decorreu no ACES Dão Lafões I (Viseu), nos dias 3 e 10 de Maio, nas instala-ções da Associação Comercial do Distrito de Viseu. Estão ainda agendadas para este ano e para 2013, acções para IPSS, autar-quias, ONGs, forças policiais, escolas, entre outras. Para além

de um despertar de consciências para a problemática da violência doméstica, estas acções têm ainda como objectivo divulgar a existência do NAVVD junto dos profissionais dos vários serviços públicos e privados do distrito de Viseu, bem como da popu-lação em geral.

gerações de viseenses e de pes-soas que de vários pontos do país a ela se deslocavam regular-mente atraídas pela fama dos produtor que tinha à veda. Não as iremos defraudar”, assevera Paulo Cunha Mendes.

Manter a designação pela qual o estabelecimento sempre foi conhecido, é outro dos dese-jos do empresário. “Vamos dili-genciar no sentido de saber se a marca Pastelaria Horta está ou não registada. Faremos tudo, em qualquer circunstância, para que este nome, que é sem dúvida uma importante imagem de mar-ca, seja mantido”.

Apesar do profundo conhe-cimento que tem do sector, o empresário de Aguiar da Beira garante estar a recolher todas as informações que permitam, após a reabertura, servir aos cli-entes da Horta os produtos tradi-cionais que ali foram servidos ao longo dos 140 anos que leva de existência. “Sempre com a qua-lidade por lema”, conclui.

O VR apurou que melhores dias poderão avizinhar-se para a Rua Formosa. Uma artéria em-blemática de Viseu que, nos últi-mos anos, devido à crise, perdeu lojas que poderão, também elas, reabrir brevemente as suas portas. É o caso do espaço antes ocupado pela “Pull and Bear”, mesmo ao lado da Pastelaria Horta, que irá ser ocupado por uma Óptica, até agora a fun-cionar na Rua Direita.

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas cento e quarenta e sete, do livro de notas número 146-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em dez de Maio de dois mil e doze, uma escritura de justificação, na qual outorgaram:

Fernando Rui Coelho Gonçalves e mulher Maria do Nascimento Gonçalves de Figueiredo, casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de São João de Lourosa, concelho de Viseu, residentes no Parque Industrial de Coimbrões, Estrada Principal, n.º 161, Fragosela de Cima, Fragosela, Viseu, titulares, ele do Cartão do Cidadão número 07401741, válido até 19/05/2016, emitido pela República Portuguesa e ela do Bilhete de Identidade número 8326506, emitido em 31/03/2006, pelos SIC de Viseu, NIF 164 817 948 e 179 240 269, os quais declararam

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio rústico, composto de pinhal, sito em Laja do Telhado, freguesia de Fragosela, concelho de Viseu, com a área de quinhentos e sete metros quadrados, a confrontar do Norte com estrada, do Sul com Miguel Lourenço Merino, do Nascente com Joaquim Gonçalves Ribeiro e do Poente com Maria Beatriz Gonçalves, inscrito na matriz sob o artigo 1796, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu;

Que o prédio identificado veio à sua posse, já no estado de casados entre si, por compra meramente verbal, feita a Joaquim Bernardo (em nome de quem se encontra inscrito na matriz), e mulher Cristiana de Jesus Gonçalves, então residentes em Coimbrões, São João de Lourosa, Viseu, compra essa efectuada em dia e mês que não podem precisar, mas que ocorreu já no ano de mil novecentos e oitenta e nove.

Que, dado o modo de aquisição, não têm eles justificantes, possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que são eles os titulares desse direito, pois têm possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, posse essa que se tem materializado no corte de pinheiros, apanhando lenha, limpando-o e demarcando-o, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião, que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original.Cartório Notarial de Viseu, dez de Maio de dois mil e doze.A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 17.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais

Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 100 a folhas 103, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Hermínio Rodrigues do Outeiro, nif 142 630 659, solteiro, natural da freguesia do Campo, concelho de Viseu, onde reside na Rua da Lameira, n.º 18, em Vila Nova, se declarou, com exclusão de outro, dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios:

1 - Rústico, sito na Pena, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta com videiras e pastagem, com a área de novecentos e quarenta e seis metros quadrados, que confronta do norte e sul com Maria José Esteves Nova, nascente com Augusto Ferreira e poente com Rio Tronço, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6377;

2 - Rústico, sito na Pena, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta com videiras, com a área de oitocentos e cinquenta e dois metros quadrados, que confronta do norte com António Nery, sul com Maria José Esteves Nova, nascente com Aurélio Rodrigues do Outeiro e poente com Augusto Ferreira, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6379;·

3 - Rústico, sito na Pena, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta com videiras e macieiras, com a área de dois mil trezentos e vinte e oito metros quadrados, que confronta do norte com Maria José Esteves Novo, sul com José Bernardino Rodrigues do Outeiro, nascente com Domingos do Outeiro e poente com rio Tronço, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6375;

4 - Rústico, sito na Nova, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta com videiras e macieiras, com a área de mil quinhentos e oitenta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com Domingos do Outeiro, sul com Ângelo Ferreira, nascente com caminho e poente com Maria Rosa Ferreira, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 5035;

5 - Rústico, sito na Bouça, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

por pinhal e mato, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, que confronta do norte e nascente com Maria Glória Gomes, sul com baldio, e poente com Ângelo Ferreira, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 7051;

6 - Rústico, sito em Valdante, freguesia do Lordosa, concelho de Viseu, composto por pinhal e mato, com a área de dois mil seiscentos e setenta e nove metros quadrados, que confronta do norte com Alexandre da Costa, do sul com Maria da Glória Maruqes, nascente com José Batista Martins e poente com Maria José Esteves Nova, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 3571;

7 - Rústico, sito no Alvarinhal, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por pinhal e mato, com a área de trezentos e sessenta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com José Pereira, do sul e poente com Celestino Coelho, nascente com Maria Rosa Ferreira, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6930;

8 - Rústico, sito nos Pousadouros, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por pinhal e mato, com a área de mil duzentos e vinte e quatro metros quadrados, que confronta do norte e poente com José Ferreira, do sul e poente com caminho, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6830;

Mais certifico, que o justificante alegou na dita escritura, ter adquirido os identificados prédios no ano de mil novecentos e cinquenta e um, por partilha meramente verbal por óbito de seu pai, Adelino Rodrigues do Outeiro, sendo porém certo que tem exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 11 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 17.05.2012)

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas cento e trinta e quatro, do livro de notas número 146-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em nove de Maio de dois mil e doze, uma escritura de justificação, na qual outorgaram:

Berta Maria Miguel de Oliveira e marido Jaime Soares Augusto, casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Ranhados e ele da freguesia de Rio de Loba, ambas do concelho de Viseu, residentes na Rua das Nogueiras, n.º 9, Ranhados, Viseu, NIF 184 744 121 e 184 409 977, os quais declararam

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio rústico, composto de terra de regadio com uma oliveira, sito às Eiras, freguesia de Rio de Loba, concelho de Viseu, com a área de sessenta e três metros quadrados, a confrontar do Norte com José Correia, do Sul com Fernando de Sousa Piloto, do Nascente com Celestino da Cunha de Jesus e do Poente com Alfredo da Costa, inscrito na matriz sob o artigo 4678, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu;

Que o prédio identificado veio à sua posse, já no estado de casados entre si, por compra meramente verbal, feita a Alfredo da Costa (em nome de quem se encontra inscrito na matriz), viúvo, então residente na Rua da Ribeira, n.º 7, Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, compra essa efectuada em dia e mês que não podem precisar, mas que ocorreu já no ano de mil novecentos e noventa.

Que, dado o modo de aquisição, não têm eles justificantes, possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que são eles os titulares desse direito, pois têm possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, posse essa que se tem materializado no seu cultivo, apanhando a azeitona e demarcando-o, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião, que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original.Cartório Notarial de Viseu, nove de Maio de dois mil e doze.A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 17.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais

Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU

EXTRACTO

20/Via Rápida 17/05/2012DESPORTO 5/Via Rápida 17/05/2012 REGIÃO

A Federação de Andebol de Portugal (FAP) e os Centros de Formação de Associação de Escolas, assinaram na passada sexta-feira, no Hotel Montebelo em Viseu, um protocolo de coo-peração no âmbito de um Projeto de Formação de Professores de Educação Física, creditada, que pressupõe também, a realização de um Quadro Competitivo Inter-turmas de andebol a partir do 5º ano de escolaridade, bem como a formação alunos/ár-bitros, que farão o controlo des-sas competições.

Este protocolo que terá a duração de quatro anos, foi assinado pelo presidente da FAP, Ulisses Pereira e por cada um dos directores dos nove Centros de Formação de Associação de Escolas que abrangem todos os 38 concelhos dos distritos de Viseu e Guarda: Escolas do Douro e Távora, Castro Daire e Lafões, Planalto Beirão, Guar-da-1, Guarda-Raia, Marco – Cinfães, Centro de Formação EduFor, Visprof e CEFOP-LART.

A cerimónia de assinatura contou ainda com as presenças do presidente da Associação de Andebol de Viseu, Joaquim Es-cada, presidente da Associação de Andebol da Guarda, Miguel Fonseca, presidente da Formand SA, Pedro Sequeira, presidente da Câmara Municipal de Moi-menta da Beira, vice-presidente

da Câmara Municipal de Man-gualde, vereadores do Desporto das Câmaras Municipais de São Pedro do Sul, Viseu e Tondela e outros representantes ligados às Direcções das Agrupamentos de Escolas.

Joaquim Escada sublinhou a “importância deste projecto, interligado com outros projectos da Federação para a região, para alunos, escolas e clubes de ande-bol, na criação de uma base

sustentável. Queremos que o andebol volte à escola na sua es-sência”, enfatizou o responsável

Em representação dos Cen-tros de Formação de Associação de Escolas, Felisberto Lima, do Douro e Távora, reforçou a ideia de que “este sim é um projeto com grande viabilidade e um exemplo de protocolo”, refe-rindo ainda que “apesar de o pro-tocolo ser assinado neste dia, es-tá a funcionar, mesmo antes des-

MANGUALDE ACOLHE FASE FINAL DO NACIONALDE ANDEBOL EM JUNIORES A 25 A 27 DE MAIO

A cidade de Mangualde vol-ta a ser palco, de 25 a 27 de Mai-o, de mais uma competição de alto nível na modalidade de an-debol: a fase final do Campeo-nato NEXT 21, em juniores masculinos, que vai colocar frente a frentes as equipas do ABC Braga Andebol SAD, Sport Lisboa e Benfica, Futebol Clube do Porto e Sporting Clube de Portugal.

Os jogos disputam-se no Pavilhão Municipal e a entrada é livre. A cerimónia de assinatura de protocolo entre a Federação de Andebol de Portugal, repre-sentada pelo seu presidente, Ulisses Pereira, e a Câmara Municipal de Mangualde, repre-sentada pelo presidente João Azevedo, decorreu na última segunda-feira no salão nobre da Autarquia. O Next 21 é uma or-ganização da Câmara Municipal de Mangualde, Federação de Andebol de Portugal, Associa-ção de Andebol de Viseu e Gi-gantes Sport Mangualde.

te momento formal.”Por fim, o presidente da Fe-

deração de Andebol de Portugal, Ulisses Pereira, salientou que “este é o caminho que deve-mos seguir numa perspetiva de promoção e desenvolvimento sustentado do Andebol”.

O mesmo responsável reco-nheceu ainda que este é um pro-jecto-piloto que tem tudo para ser replicado, neste mesmo for-mato, noutros pontos do país”.

FEDERAÇÃO DE ANDEBOL DE PORTUGAL E CENTROS DE ESCOLASDE VISEU E GUARDA «ABRAÇAM» PROJECTO PIONEIRO NO PAÍS

DEPUTADOSDE VISEUREUNIRAMCOM AS 10CÂMARASDO NORTEDO DISTRITO

Os principais representantes das dez câmaras que constituem a Associação de Municípios do Vale Douro Sul (AMVDS), deslocaram-se a Lisboa para uma jornada de trabalho que incluiu uma reunião com os nove deputados do Círculo Eleitoral de Viseu (PSD, PS e PP) e o lançamento dos estudos para preparar o próximo quadro comunitário.

A reunião, muito partici-pada, proporcionou uma troca de impressões aberta e muito construtiva. O presidente da AMVDS, António Borges, ex-pôs algumas preocupações das quais se destacam a extinção de tribunais na região e do círculo judicial de Lamego, a extinção de freguesias, ou ainda o forte constrangimento à actividade das autarquias, particularmente com a lei dos compromissos; a reprogramação do QREN, com a possibilidade da saída de recursos para outras regiões e os problemas relacionados com as acessibilidades, como são os casos do IC 26 (Lamego, Tarou-ca, Moimenta, Sernancelhe e Penedono); a ligação à cota alta, alternativa à EN 222, de S. João da Pesqueira, Tabuaço e Arma-mar, à A24, no nó de Valdigem, incluindo a ligação do nó de Barcos, em Tabuaço e ao Ic 26 em Moimenta da Beira; a liga-ção Cinfães-Marco; e a EN 222-2, Resende a Bigorne.

Depois da jornada de traba-lho com os deputados de Viseu, decorreu uma reunião com o professor Augusto Mateus. An-tónio Borges refere que “esta-mos a preparar, na lógica da Es-tratégia Europeia 2020, o que pode ser um conjunto de pro-postas novas para o Douro Sul e discutir a metodologia do traba-lho que vamos realizar em con-junto. Vamos à procura de boas ideias”, concluiu.

6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201217/05 17/05/2012

IMIGRANTE UCRANIANO

HÁ 11 ANOS EM VISEU QUER PEDALAR

POR 3 CONTINENTES PELO AMBIENTE E PELA PAZ

Volodymyr Vakalyuk, natural da Ucrânia, de 53 anos, reside em Viseu há 11 anos. Trabalhou para mais de 30 patrões mas só cerca de 10% (3 ou 4) é que lhe pagaram os salários e os subsídios a que tinha direito, como acontece com muitos outros imigrantes. É um velho amigo do Núcleo de Viseu da Associação OLHO VIVO à qual recorreu em alguns desses contenciosos.

Os viseenses conhecem-no pelas esculturas em madeira, fei-tas em ramos de árvores caídos que recolhe nas florestas ou nos parques da cidade (ver foto). Volodymyr é ainda fotógrafo pro-fissional, com um gosto particular por fotografar a natureza. Mon-tanhista, já visitou as maiores ser-ras da Península Ibérica. Com uma grande preocupação com a paz e o meio ambiente, defende um modo de vida são, sem polui-ção, sem CO2.

Volodymyr tem um projecto para percorrer a Europa, Ásia e África (pirâmides do Egipto), de bicicleta, passando por mais de 50 países, para “mostrar como se pode viver de forma simples, com poucos recursos, protegendo o ambiente”.

O percurso iniciar-se-á em Lisboa, passando por Fátima e Viseu, num roteiro de mais de 20.000 km que prossegue por Espanha, França, Bélgica e Luxemburgo, Holanda e países nórdicos, países do Báltico, centro da Europa, Itália, países balcâ-nicos, Turquia e médio oriente, Egipto, Azerbeijão, Geórgia e acabará na sua Ucrânia natal, cerca de 180 a 200 dias depois. Volodymyr diz que o seu obje-ctivo é começar a viagem entre 1 a 7 de Junho próximo.

Na carta que enviou a pedir apoios e patrocínios, Volodymyr diz que já comprou a bicicleta ideal, tendo em conta as suas parcas disponibilidades finan-ceiras, uma “Kona clew drop”. Mas acrescenta: “Todavia, neces-sito ainda de alguns acessórios nomeadamente porta-bagagens e sacos para a frente; suportes para frente da bicicleta; pneus 700/30mm; câmaras-de-ar; roupa apropriada para cicloturismo e

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

GPS. Necessito ainda de finan-ciamento para alimentação, entre outros apoios que me queiram disponibilizar”.

Agradece desde já o patro-cínio e o apoio de Filipa Dias,

funcionária do CLAII; de Manuel Rodrigues e do Clube de Vídeo e Centro de Cópias Mediaspot, na Quinta do Galo; e de Fátima Fer-reira, da Agência de Viagens Ma-zaltur.

Para este efeito, deixamos aqui os contactos de Volodymyr Vakalyuk: telemóvel 964801377; email: [email protected]

Boa Viagem e muita sorte nes-ta aventura, caro Volodymyr!

ZÉ LUIS GABRIEL VENCE TORNEIO NADADOR COMPLETOPor: Irene Frias

Disputado no último fim-de-semana, o Torneio Nadador Completo trouxe mais um momento alto para a natação do Académico de Viseu, numa competição que apura e premiando os melhores oito na-dadores, havendo posterior-mente um cruzamento de dados, que premeia o melhor do país, a galardoar no Nacional de Absolutos de Verão.

A prova tem como calen-dário a obrigatoriedade de nadar os 100 metros de todos os Esti-los, disputando ainda os 200 Es-tilos. Este calendário é definido pela F.P.N., que institui esse regulamento em todas as Associações.

A nível da Associação de Natação de Aveiro, os Acade-mistas foram evidência, estando no primeiro e segundo lugar dos atletas mais velhos em prova, Juvenis A, com José Luís Ga-briel a vencer, sendo “vice” Pe-dro Santos. Em infantis B femi-ninos, Cláudia Martins subiu ao

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISO

Nos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 8 de Maio de 2012:

ADITAMENTO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 14/2006

Titular do alvará:António da Costa Correia, Lda.Promotor da alteração:António da Costa Correia, Lda.

A alteração ao alvará de loteamento foi aprovada por deliberação de 1 de Março de 2012 e consubstancia-se no seguinte:

Alteração funcional de comércio para habitação (2 fogos), do lote 7;Alteração da operação urbanística, que havia constituído nove lotes,

para nova operação urbanística, com sete lotes, por anulação dos lotes 5 e 6 e reformulação de áreas e índices urbanísticos nos lotes 1, 2, 3, 4, 7, 8 e 9, que passam a ter as seguintes designações:

Lote 1, com a área de 398 m2; Lote 2, com a área de 343 m2; Lote 3, com a área de 538 m2; Lote 4, com a área de 594 m2; Lote 7, com a área de 764 m2; Lote 8, com a área de 375 m2 e Lote 9, com a área de 367 m2.

As demais características constam da planta de síntese e quadro de índices urbanísticos, arquivados no processo administrativo 03/2004716, e que fica a fazer parte integrante do alvará de loteamento.

Viseu, 8 de Maio de 2012

P´lo Presidente da Câmara MunicipalAntónio da Cunha Lemos

(Vereador)

pódio no primeiro ano em que disputa este Torneio. Para além de ter subido ao pódio da clas-sificação geral, foi ainda a ven-cedora dos 200 Estilos, com o tempo de 2.52.69s.

O pódio de Juvenis A teve dois atletas Academistas, o que vai voltar a acontecer na entrega

de prémio das Federação Portu-guesa de Natação, no Campeo-nato Nacional, visto o grande vencedor nacional ser o nadador do Académico, Zé Gabriel. A fazer-lhe “companhia” terá Pedro Santos no terceiro posto, que vai coroar também o Aca-démico como a melhor equipa

Nacional, em Juvenis A.Ainda em Juvenis A, Ales-

sandro Carvalho foi quarto e Pedro Garcia entrou também nos prémios, tendo sido sétimo classificado.

Nos infantis o Académico esteve também em bom plano. André Moura subiu ao pódio no terceiro posto da geral, sendo ainda premiado neste grupo, Francisco Antão, que ocupou o sétimo posto.

A nível de Juvenis femi-ninos, destaque para o excelente crono de Madalena Machado nos 100 Mariposa, com o tempo de 1.14.58s, estando também muito bem nos 100 Livres, com o tempo de 1.08.39s, sendo um pouco mais rápida a sua colega de equipa Rafaela Rodrigues, que nadou em 1.08.37s.

Com esta segunda prova do calendário de Verão, não havia melhor balanço a fazer da época academista. Depois de ter revalidado recentemente o Títu-lo de Clubes da A.N.A., o Clube detém agora também o título de Nadador Completo Nacional.

«CAMINHADAS DA NATUREZA»

REGRESSAM A AGUIAR DA BEIRA

A Câmara Municipal de Aguiar da Beira vai este ano realizar, em colaboração com as juntas de freguesia envolvidas, mais uma temporada de “Cami-nhadas na Natureza”, mantendo o número de treze percursos, conseguindo desta forma levar as caminhadas a cada uma das freguesias do concelho. Em todos eles impera o contacto pri-vilegiado com a natureza, pro-movendo o bem-estar físico e psicológico dos participantes.

Os percursos são já bastante conhecidos, tendo inclusive já

participantes de várias locali-dades de outros concelhos do país. A primeira Caminhada “Do Corno de Boi à Fontinha da Malga” realiza-se no dia 20 de Maio, domingo, pelas 09h00 e inicia junto à sede da Junta de Freguesia de Valverde. As inscrições para as «Caminha-das da Natureza» podem ser feitas nas Piscinas Munici-pais (telf. 232689140) ou por e-mail: [email protected] (brevemente também no site do Município www.cm-aguiarda-beira.pt) e, ainda, no próprio dia.

18/Via Rápida SOCIEDADE 7/Via RápidaPUBLICIDADE17/05/2012 17/05/2012

LIONS CLUBE DE VISEU ASSINALOU 34.º ANIVERSÁRIOCOM UMA HOMENAGEM A JOÃO ALMIRO

Gratidão e cultura estiveram de mãos dadas no jantar comemorativo dos 34 anos de existência do Lions Clube de Viseu (1978-2012) que decorreu no Hotel Montebelo.

Para além da evocação, com um minuto de silêncio, à memória de Carlos Anjos, um histórico embaixador do Clube e da cidade Viseu no país e no estrangeiro, a gratidão estendeu-se também ao Sócio Honorário João Almiro que, a partir do Campo de Besteiros, continua a dedicar toda a sua vida a proteger crianças, adolescentes e jovens com graves problemas sociais, físicos e psicológicos.

Coube ao companheiro Rui Melo, fundador e presidente do 1.º Leo Clube de Viseu, enalte-cer a personalidade de João Al-miro, o homem e o humanista que um dia decidiu desligar-se materialmente de tudo para se dedicar exclusivamente à «cu-ra» do corpo e da alma de muitos jovens e crianças.

“Que Deus, em que sabemos acredita fervo-rosamente, lhe continue a dar saúde para continuar a ajudar os que mais necessitam”, desejou Rui Melo ao homenageado.

Na sessão comemorativa, que registou alguns regressos à família lionística, a par da entra-

da de novos sócios (ver foto), e a distribuição do número um do boletim - «O Viriato» - editado por Miquelina Fernandes, ficou patente que o LCV se apresenta, 34 anos depois, com o ânimo e a determinação de sempre para continuar a sua acção interven-tiva junto da comunidade. “A inércia foi curta e a chama foi reavivada”, sublinhou, a propó-sito Palmira Lemos, presidente do Clube de Serviço.

Para além da presença do governador do Distrito 115, Duarte Mendes, e do vereador da Câmara Municipal de Viseu, Guilherme Almeida, associa-ram-se à festa do LCV represen-

tantes dos Clubes de Aveiro, Águeda, Ílhavo, Vila do Conde, Lisboa, Viana do Castelo, Guar-da, Barcelos, Matosinhos, Vagos e Beira-Tejo, entre outros, que tiveram também oportunidade de assistir a excelentes momentos culturais protagonizados por talentos «made in Viseu» com projecção nacional.

Foram os casos de Guilher-me Gomes, a interpretar dois po-emas que acabaram por traduzir o sentimento da homenagem a João Almiro, de duas pequenas alunas do Conservatório Regio-nal de Música Azeredo Perdição, da pequena fadista Mara Pedro, e de Maria João Quadros.

Em cerimónia realizada na Sala Elíptica do Convento de Mafra, a Confraria Gastro-nómica e Cultural da Caça, da qual fazem parte várias perso-nalidades desta região, nomea-damente o seu Grão-Mestre, José Lemos de Carvalho, proce-deu à entronização (a oitava desde que foi criada) de 14 novos confrades. Entre eles o secretário de Estado da Agricul-tura e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, o ex-chefe de Estado Maior da Armada, almi-rante Melo Gomes, general Car-melino Mesquita, administrador dos Hospitais de Lisboa Ama-dora Sintra, António Moço, pre-sidente da Câmara Municipal de Mafra, e dois associados fran-ceses.

ACADEMIA GASTRONÓMICA E CULTURAL DA CAÇAENTRONIZOU NOVOS CONFRADES NO CONVENTO DE MAFRA

O ritual começou com um programa cultural que incluiu visitas ao museu do Palácio e à Tapada Real, e culminou com um jantar convívio animado pelo fadista José da Câmara.

No dia seguinte (6 de Maio), realizou-se uma palestra subor-

Lions Clube de Viseu celebrou 34 anos com uma homenagem a João Almiro e a admissão de novos sócios.Ana Isabel Paralta e Fernando Paralta ficaram a fazer parte da família lionística

dinada ao tema «Mafra na Histó-ria e na Caça». O coronel Henri-ques, conhecido historiador que granjeia o respeito de todos os que o conhecem pela globali-dade dos seus conhecimentos e pela forma cativante de expor, foi o orador.

Procurando uma estreita li-gação entre a defesa e promoção do ambiente e actividade cine-gética a Academia tem obtido apoios de norte a sul do país, na sua tarefa de mudar menta-lidades e ajustar os vários inte-resses.

8/Via Rápida REGIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 17/05/2012 17/05/2012

A GRANDE FARRAPassaram já quase 40 anos desde o ano de

estreia do filme “A Grande Farra” (La Grande Bouffe, 1973) de Marco Ferreri. Só tive a oportunidade de ver o filme há uns anos atrás, não consigo precisar quantos. O filme, na época da estreia, chocou muitos cinéfilos e dividiu a crítica. A Grande Farra é a história de um grupo de amigos - Marcelo Mastroianni (piloto), Michel Piccoli (executivo de TV), Philippe Noiret (juíz) e Andréa Ferréol (professora) e algumas prostitutas - que decidem fechar-se na casa de um deles e comer até à exaustão, sem regras e sem limites. Obviamente estava implícita a crítica social à sociedade de consumo e ao desperdício, refletida nas profissões dos amigos, tidas como repre-

Entre os sete mil milhões que já somos, com o novo cenário geopolítico, e também económico-social, que se vai desenhando, o Mundo começa a assistir a uma perigosa explosão demográfica consumista.

Já há muitas décadas que o consumo de recursos no Planeta é absolutamente insustentável, com uma alarmante escassez ou deterioração de recursos naturais, água e combustíveis fósseis. Porém, aos aproxima-damente mil milhões de habitantes do mundo ocidental, rapidamente se estão a somar várias centenas de milhões de “ávidos” consumidores da nova classe média das economias emergentes, com epicentro na China.

Além destes níveis de consumo eco-intoleráveis, outras ameaças pairam sobre os recursos naturais do Planeta, como a poluição, as alterações climáticas, a utili-zação de culturas alimentares para os bio-combustíveis, novas tecnologias a exigirem

sentativas das classes sociais mais privi-legiadas e que, inesperadamente, decidem entrar num processo autodestrutivo, onde a hipervalorização do prazer prevalece sobre o comportamento ético e moral. Os persona-gens do filme parecem estar permanen-temente em processo de catarse. Não existe alegria, apenas prazer exagerado que, no limite, leva até à morte.

“A Grande Farra” veio-me à memória quando há poucos dias ouvi uma ex-ministra da educação proferir a frase: “O programa da Parque Escolar foi um êxito, uma grande festa para o país e para a economia!”. Notei que na expressão facial não havia uma alegria festiva, antes a ressaca de uma grande festa de excessos. E mais ainda, com a forma

a utilização de múltiplos metais nobres, a perda de biodiversidade nos bens alimen-tares, etc.

A pressão é intensa, implicando uma escalada dos preços das matérias-primas, o que já é bem notório, p.e. ao nível do petróleo.

Sobe pena de esgotar o Planeta a médio-prazo, as economias desenvolvidas e as emergentes têm de equilibrar e começar a resfriar o consumo de matérias-primas, apostando numa maior eficiência, redução de resíduos e maior investimento em recursos renováveis.

O desenvolvimento de um país não é linearmente dependente com a disponi-bilidade de recursos naturais vide a Suíça e do Japão em contraponto a inúmeros países subdesenvolvidos com reservas conside-ráveis de recursos naturais raros.

Contudo, de certo modo, o exemplo do Brasil e de Angola (felizmente a reverterem

esta realidade), vem corroborar a ideia que os recursos naturais e o seu aproveitamento tendem a ser a principal via para alavancar o crescimento/desenvolvimento. Assim se verifique uma matriz social e democrática “normalizada”…

Ainda que muitas vezes se lamurie do contrário, Portugal dispõe de excelentes condições naturais, que neste novo enquadramento, finalmente urge potenciar.

Será também uma forma de diminuir a importação de bens alimentares ou outros e fomentar a exportação de recursos naturais transformados, preferencialmente acabados, “impregnados” de valor acrescentado.

Entre outros exemplos, evidentemente, surge à cabeça o - nacionalmente “inex-plorado” cluster – Mar. Mas também se vislumbra o crescimento da atividade agri-cultura nos próximos anos. E há igualmente diversos sinais do ressurgimento, a médio longo prazo, do sector mineiro em Portugal.

A região Centro, com diversos produtos endógenos, como o vinho, os produtos frutícolas, hortícolas e outros agrícolas (incluindo novas culturas a explorar), as termas, a avicultura e outras atividades pecuárias, as rochas ornamentais, alguns recursos minerais e sobretudo a fileira florestal, poderão ter condições para aí consubstanciar e encontrar novas oportu-nidades de negócio geradoras de riqueza e emprego.

REVISTA VISÃO:PURO JORNALISMO

A Revista Visão, fez recentemente uma proeza: publicou o número 1000. Proeza, não pelo ineditismo, obviamente, mas sim, por ter chegado tão longe, num país que não lê (já foi pior), não reflete e, por isso mesmo, não tem ideias. Como não tem ideias, ninguém se admire das calinadas no discurso dos políticos, que dizem o que não querem e o que querem.

Bom, a revista Visão, chegou onde chegou, por uma razão tão simples como isto: faz bom jornalismo. E o que é bom jornalismo… melhor, o que é jornalismo?

Por maior, que seja a nossa ambição, em responder a essa questão, nunca conse-guiríamos encontrar definição satisfatória. O

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

conceito é de tal forma complexo e dilatado, que suste-lo em meia dúzia de palavras é tarefa devotada ao insucesso. Num clássico do tema, O que é jornalismo (Quimera, 2002) Nelson Traquina, escreve: “O jornalismo são estórias acerca da vida, das estrelas, das tragédias, dos espetá-culos dos congressos partidários.” Falta acrescentar – Traquina no seu livro também o releva – o fator vigilância. Paul Starr no seu ensaio A democracia sobreviverá aos jornais? (Courrier Internacional, 164/ou-tubro 2009), escreve: “Mais do que qual-quer outro meio de comunicação, os jornais têm sido os nossos olhos sobre o Estado, os nossos sistemas de controlo de abusos privados e os nossos processos de alerta cívico.” Podem ser apontados lacunas de circunstância ao preciosismo de Starr, mas é uma verdade.

Assim, ao jornalismo temos de assacar, com firmeza: o seu compromisso intransi-gente com a verdade; a sua fidelidade inequí-voca ao cidadão; o rigor na verificação dos acontecimentos; a sua perfeita inde-pendência relativamente aos fatos que trata; fomentar uma plataforma de crítica respon-sável e exigente; garantir ao jornalista o magistério da sua consciência. Tudo isto, é um padrão modelar, que deve ser lembrado, numa altura em que as condições precárias de exercício dos jornalistas, o assalto pelo poder económico (facilitado pela crise), a gula partidária (que se mantem), lançam sombras preocupantes sobre esta atividade. Para não falar, da vigilância dos poderes constituídos (em sentido contrario).

As leis do jornalismo estão claramente em derrogação pelo fenómeno apontado por

Francis Balle, de que “ o recurso sistemático à imagem e a corrida de velocidade entre os média decorrem, num certo sentido, da mesma exigência: agra-dar e seduzir, pagando o preço de facili-dades ou de concessões.” (Os media, Cam-po das Letras: 2003).

Ora, vinha isto a propósito, do número 1000 da Visão. O feito merecia alargado debate, nos termos que referenciei, com enfoque na cidadania, também. Mas não, passou ao largo. E, a comemoração é sempre motivo de reflexão.

Tenho guardado, com deleite e orgulho, o número 1 (25março1993). A aritmética confere 19 anos. Já lá vão 19 anos!... Releio e retenho, uma catástrofe cultural: “Os idos de Março”, em doze dias do mês desapare-ceram, António Quadros, Manuel da Fon-seca, Natália Correia, António José Saraiva e Rui Nogar. Depois salto, para o número 1000 (3maio2012) e vejo um número prospetivo, ao invés, de um recordar é viver, saudosista e inócuo. Uma revista solta, arejada, a convidar-nos a olhar o futuro. O bom jornalismo é vigilante, sim, mas ambiciona o futuro, acredita nos leitores enquanto agentes de progresso. Se, em 1993, morre-ram 6 preciosas entradas da cultura portu-guesa, mantê-los vivos, hoje, é acreditar no futuro, pois claro. E, este começa nos pequenos 55 episódios de quotidianos que a revista 1000, nos dá. Vem, por isso, a propósito, a cronica de Lobo Antunes (As biografias): “E a nossa vida, deixemo-nos de tretas, é feita de acontecimentos minúsculos.”

Esta revista é um marco no bom jorna-lismo. Venham mais mil, assim.

NOVA ABORDAGEM/OPORTUNIDADEÀ EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS

crispada com que repetiu a mesma ideia. O semblante, cerrado, sério, ríspido, não era próprio de quem gosta de festas. Uma inquirição numa Comissão Parlamentar de Educação, também não devia ser um momento de exaltação festivo, se o que estava em causa era precisamente o dinheiro que se gastou com a “grande festa”. Por momentos julguei que as palavras não combinavam com o perfil da ex-ministra. Que a festa a que se referia seria apenas uma forma de dizer que tinha feito obras necessárias à requalificação escolar. Que tinha havido um lapsus linguae. Não quis acreditar que alguém, com a responsabili-dade política que teve, pudesse alguma vez justificar “…hipotéticos desvios com as obras da Parque Escolar…”, com o argu-mento apresentado. É que sendo uma festa “a reunião de pessoas com fins recreativos”, a palavra saía descontextualizada e soava es-candalosa. No entanto, aos possíveis ex-cessos de custos das obras, a ex-ministra tinha respondido em hipérbole – uma grande festa! Aquilo que podia ser uma resposta séria, apresentando argumentos válidos e precisos, usando de contenção nas palavras, pareceu-me mais uma cena extraída da “Grande Farra”.

O pior de tudo é que a ex-ministra en-comendou a festa e quem vai ter de a pagar somos todos nós. Pena é que não tenha sido caso único.

Por: Carlos Borges *

Muito tempo estive sem emitir qualquer opinião, e já lá vão nove longos anos, sobre a atividade do partido socialista e a sua intervenção política em Viseu, quer a nível da Concelhia, quer a nível da Distrital. Se, em termos distritais não me pronunciarei, já em termos concelhios não me consigo conter (dizia no último artigo) e, agora mais do que nunca porque tenho lido artigos de opinião subscritos por “ Simão e Gonçalves “que na minha opinião mais parece uma empresa de “almeidas”, com todo o respeito pelos profissionais que tratam da limpeza da nossa linda cidade, do que de pessoas que efetivamente tragam algo de positivo e nobre para estas coisas da politica.

Meus senhores, o DR... não chega para alguém se afirmar e, como tal, ainda têm que comer muita tijela de sal para conseguir esse desiderato! Por enquanto “cheiram muito a leite” e estão muito, mas muito verdes a todos os níveis….

Sobre o candidato Filipe tenho a minha opinião e pouco mais acrescentarei ao que já disse no meu primeiro artigo; dos articulistas

posso dizer que os não conheço do PS e nem terei prazer algum em os conhecer: Quanto à militância, deve ter sido uma qualquer transferência recente de outro partido, pois a sua filiação deve ser tão recente que nem número de militante terão ainda.

É lamentável a forma como falam de pessoas/militantes, dos verdadeiros e que não conhecem! Opinam sobre o que não sabem, como sendo consciências críticas que nunca se enganam e têm sempre razão…”Lideres iluminados”(?) A quem se estarão a referir? Ao mandatário geral da candidatura ??? Seguidismo que tem feito o candidato Filipe ao longo destes anos todos ??? Muito embora tenha tido uma atitude camaleónica, tentando sempre estar bem com deus e com o diabo….. Isto, sim, é coerência e é a tal lufada de ar fresco, de ideias claras a que o tal de Simão se deve referir e que virá refrescar o PS Viseu e catapultá-lo para a vitória em 2013! Eu diria PS Viseu a caminho do abismo, …!!!! Pode ficar bem descansado o PSD ou qualquer outro partido porque esta gente em nada, mas

«O VOO DOS ABUTRES – 2»

mesmo em nada, beliscará os objetivos de quem quer que seja. Há que ter bom senso, ser limpo nas atitudes e comportamentos, jogar claro, pensar por nós próprios e não ser a voz de ninguém…

Quanto aos mais jovens, que tantas vezes são repetidos no artigo do Sr. Simão, militante do PS nº..., reforço do PS por transferência de um qualquer partido, eu apelo vivamente: não se deixem levar por falsas promessas, pensem pela vossa cabeça, o futuro são vocês, e não estes politiqueiros que mais não querem do que servir-se do partido.

Já que o volume de telefonemas é grande, eu posso arranjar uns trocos para subsidiar o carregamento dos telemóveis……….

Muito triste e lamentável…Até um dia destes…….

*militante do PS, nº 63852

para os pobres apanharem. Fiquei incrédulo, ao ouvir isto da boca de Pacheco Pereira. Disse ainda, que quem lá foi se sentiu envergonhado, e que até tapou a cara para não aparecer na televisão.

Pois eu fui ao Pingo Doce no dia 1º de Maio, beneficiei de 50% de descontos nos produtos que comprei e não me senti nada envergonhado. Senti-me foi satisfeito por ter poupado algum dinheiro, para compensar, aquele que o Governo me roubou, quando me espoliou nos descontos da minha reforma, no subsídio de férias e de Natal, nos aumentos do IVA, da electricidade, do gás, da gasolina, do IMI, do pagamento de portagens das SCUT's, etc. etc.

Agora se o Pacheco Pereira e outros endinheirados acham degradante as pessoas aproveitares esses descontos, só reflectem o

16/Via Rápida /201217/05SOCIEDADE 9/Via Rápida 17/05/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

Embora um pouco a destempo, não queria deixar de opinar sobre a “célebre” campanha de promoção dos Supermercados Pingo Doce.

E quero fazê-lo, porque me identifico muito pouco com algumas análises que li e ouvi sobre o assunto.

Antes de mais, e para que as coisas fiquem mais claras, devo dizer que pessoalmente não tenho a mínima simpatia pelo Presidente do Grupo Jerónimo Martins, o Sr. Alexandre Soares dos Santos.

Vi muitas pessoas indignadas, e por causas diferentes. Uns, porque a promoção dos produtos com desconto de 50% era uma ofensa ao 1º de Maio, dia consagrado dos trabalhadores.

O Pingo Doce não deveria ter aberto as portas. É verdade. Porém, esta crítica não será extensiva a todas as outras grandes, médias e pequenas superfícies comerciais? Então porque tanta indignação só para com o Pingo Doce? Nas mesmas áreas onde os supermercados abriram as portas, e em todos os outros locais das cidades, vilas e aldeias do país, não se trabalhou no dia do trabalhador?

Mas se esse dia é considerado por lei, como feriado obrigatório, porque fecham os olhos as autoridades competentes? Orien-tações superiores? Certamente.

Falemos agora da promoção propria-mente dita. Tanta gente se indignou por este supermercado ter proporcionado um desconto de 50% na quase totalidade dos produtos que tinha à venda. Disseram que era uma humilhação para os clientes, e que até se poderia comparar a uma situação em que um rico deita umas moedas para o chão,

seu snobismo e a sua arrogância.Os portugueses que lá foram, e os que

não foram, gostariam que esta promoção se repetisse com frequência. Eu voltaria certamente.

Outra vertente também muito criticada, foi o grande desconto efectuado, pois, 50% é muito, e prova duas coisas, segundo alguns:

- Primeira – A empresa fez “dumping”. Isto é, vendeu os produtos abaixo do custo, o que a lei não permite. Se o fez, os clientes não têm nada a ver com o assunto, e ainda assim agradecem. As autoridades deste país, no entanto, existem para fazer cumprir a lei e para punir quem a não cumpre.

Mas afinal, as outras empresas comer-ciais, todos os anos fazem saldos que che-gam a atingir os 75% e 80% de descontos, e ninguém se questiona sobre isso.

O Hipermercado Continente tem produtos com 75% de descontos em cartão e também nunca se falou em “dumping”. Como explicar isto?

Segunda – Outro argumento para criticar a promoção em causa, assentou na margem de lucro que este e outros supermercados estabelecem. É verdade que estamos todos sujeitos à ganância e à exploração dos poderosos que detêm este negócio. Não se diga porém, que as pequenas mercearias, frutarias, lojas de electrodomésticos, etc. etc., vendem mais barato, o que não é ver-dade.

Basta até reparar nos preços que se praticam no nosso mercado municipal, para se concluir o contrário. Então?

Perante tudo isto, parece-me a mim que houve uma grande dose de cinismo, hipocrisia e má-fé, na análise deste caso.

EU GOSTEI

REPAROS IGNORADOS. PORQUÊ?

Por: Manuel [email protected]

1. RAMOS DE UMA ÁRVORE IMPEDEM

PEÕES DE ATRAVES-SAR O PASSEIO

Na Rua Maximiano Aragão, mesmo defronte da Escola Superior de Educação, uma árvore considerada de médio porte, situada numa propriedade privada, devido a encontrar-se plantada a curta distância do muro de vedação, dá azo a que as

suas hastes pendam sobre o passeio. E de tal forma isto está a acontecer que, por baixo da sua ramagem, não é possível a qualquer pessoa, mesmo de baixa estatura, poder circular pelo passeio como é obrigatório, ou pelo menos aconselhável. Só que ninguém pode fazê-lo.

2. CHARCO DE ÁGUA NO PASSEIO OBRIGA PEÕES A TRANSITAR FORA

DELEBem perto do local acima

Cristina Isabel Victória Pe-reira Amaro da Costa, engenhei-ra agrícola, docente da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) desde 1995 e professora adjunta desde 1998, acaba de ser empossada como Provedora do Estudante no Instituto Polité-cnico de Viseu.

Mestre em Proteção Inte-grada e Agricultura Biológica,

CRISTINA AMARO DA COSTA TOMOU POSSECOMO PROVEDORA DO ESTUDANTE NO IPV

doutoranda em Economia do Ambiente, Cristina Amaro foi sub-diretora da Estação Agro-nómica Nacional (no ex-Insti-tuto Nacional de Inves-tigação Agrária e das Pescas – INIAP -, hoje designado por Instituto Nacional de Recursos Bio-lógicos – INRB), entre 2000 e 2007.

A cerimónia contou com a

“QUO VADIS“ PASSOS COELHO?

Sou um dos muitos portugueses que ficaram chocados com as palavras do primeiro ministro de Portugal, quando disse, à entrada de um almoço de encontro de juventudes partidárias europeias de centro direita e que teve lugar em Lisboa, que o desemprego não podia ser visto como algo negativo e que era uma oportunidade para mudar de vida. Mas como, se não há emprego para os jovens e esperança de emprego para os que já deixaram de o ser?

De facto, o desemprego poderá ser sempre visto como uma oportunidade para mudar de vida, mas não pode um primeiro ministro retirar tão friamente aos milhares de desempregados portugueses e a muitas

Por: Carlos Bergeron

famílias portuguesas, o estima do desem-prego, sem apelar, primeiro, à sua auto estima e, depois, apresentar medidas concretas que, cada dia que passa, tardam em aparecer. A Passos Coelho, enquanto primeiro ministro do governo de Portugal, terá faltado “ uma palavra de compreensão para o lado negativo do que é estar desem-pregado “ conforme referiu, e bem, Marcelo Rebelo de Sousa. O estado tem por obri-gação criar incentivos junto das empresas para o combate a um desemprego recorde, só que de concreto pouco ou nada tem feito. O diagnóstico da situação, também há muito que está feito, mas continua a faltar a terapia, que nem Passos Coelho nem os seus minis-tros conseguem apresentar. Não bastam palavras, são precisos actos. Todos os dias há um ministro a dizer uma coisa e Passos a dizer outra, fazendo lembrar, quem sabe, um governo dado apenas a tontologias, tantos os exemplos dados nos últimos tempos.

Por outro lado o primeiro ministro não pode dizer que está cansado de crises artificiais, quando é o próprio governo a limitar-se ao óbvio. Mais, há momentos em que chego a pensar que Passos Coelho

continua a não estar suficientemente bem preparado para desempenhar, com eficácia, o cargo de primeiro ministro, sobretudo porque continua a ser apenas o político e não um estadista. O país real, onde me insiro, já começa a olhar com natural desconfiança, certas fantasias, que alguns observadores chamam de liberais, da governação de Passos Coelho, pese a forma positiva como elas estão a ser encaradas pelos seus parceiros europeus. Esses mesmos parceiros também o disseram dos Pecs de José Sócrates, mas a realidade dos dias de hoje pouco se alterou, tendo-se mesmo agravado nalguns casos, e o país, infelizmente, con-tinua mergulhado numa grande recessão onde, não se ter um emprego não é só terrível como é, ou está a ser, o fim da linha para muitas famílias, empresas, e para a generalidade dos portugueses.

Deixo para o fim um desabafo pessoal. Que saudades eu tenho da social-democracia que herdei desse grande estadista que foi Francisco de Lumbrales Sá Carneiro. Que falta fez a Portugal.

Infelizmente, o tempo passa e é um assassino implacável.

referido, na Rua Serpa Pinto, a escassos metros da bifurcação da mesma Rua Maximiano de Aragão, devido ao acentuado desnivelamento de um pedaço de passeio a seguir a um prédio recentemente construído, junto de um portão, cria-se ali um charco de água, obrigando os peões, homens ou senhoras, a terem também de desviar-se pe-la faixa de rodagem, igualmente sujeitos aos perigos daí decor-rentes.

NOTA: O curioso disto é que ambos os casos citados já se

verificam há mais de um ano e ninguém responsável, neste caso a Câmara Municipal, se propôs repará-los, quando é certo que o caso do passeio na Rua Serpa Pinto já tenha merecido o protesto de muita gente e dele, eu próprio, por mais de uma vez já tenha dado conta neste jornal.

Oxalá que agora, com ambos os casos a serem documentados nas fotos juntas, a Câmara Municipal se sensibilize e faça aquilo que julgamos ser seu dever.

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presença de toda a comunidade académica, tendo a posse sido conferida pela presidente do Conselho Geral, Avelina Raí-nho. Fernando Sebastião, presi-dente do IPV, enfatizou o “perfil adequado ao cargo” da Prove-dora empossada, referindo estar “ciente de que desempenhará bem as suas funções na defesa dos interesses dos estudantes”.

Aproveitando a presença em Viseu de um grupo considerável de confrades oriundos de Terras de Vera Cruz, a Confraria de Sa-beres e Sabores da Beira «Grão Vasco? comemora amanhã (18 de Maio) uma década de exis-tência.

Entre os confrades vindos do Rio de Janeiro, contam-se a Co-mendadora Teresa Bergher, vereadora do Município do Rio de Janeiro, Flávio Alves Mar-tins, presidente da Casa do Dis-trito de Viseu no Rio de Janeiro, António Cardão, presidente do Conselho Geral, António Lopes, vice-presidente do património, entre outros.

É convidado o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas. A cerimónia contará ainda, com a apresen-tação do livro “porViseu 60s” pelo seu autor, o confrade Eduardo Pinto, e a colaboração da Confraria dos Enófilos do Dão. dos interesses dos estu-dantes”.

SABERES ESABORESDA BEIRACOMEMORAM10º ANIVERSÁRIO

ABALADOS E DESACREDITADOS

Quando há pouco tempo, há poucas semanas, eu aqui estive a falar da importância da leitura de jornais para um melhor conhecimento das coisas, natural-mente que não sabia que decorrido tão pouco tempo de novo aqui estaria a falar do mesmo assunto e das mesmas causas, mas fi-lo porque uma nova notícia publicada no mesmo jornal deram suficiente azo a não o omitir.

Na altura da primeira notícia, como certamente muitos dos meus leitores se recordarão, o meu alerta para necessidade da leitura dos jornais, como adiante irão ver, baseava-se nos mesmos princípios de hoje, mas que nem por isso deixaram de interessar, sobretudo preocupar a generalidade dos cidadãos, informada que está de continuação dos efeitos da crise que não se sabe ainda quantos anos mais irá durar.

E foi olhando para a crise, para o sofrimento que está a causar a milhares de pessoas e famílias, que a leitura de mais um

Se o actor Raul Solnado fosse vivo, era capaz de voltar a dizer-nos: “façam o favor de ser felizes”. Só que, infelizmente, ninguém, ou quase ninguém, seguiria o seu conselho. Como é que é possível ser-se feliz hoje neste país alquebrado, derrotado e vencido?

Num Portugal em que a maioria dos seus habitantes se sente incapaz de lutar contra uma classe política ignorante, corrupta e aldrabona, quase 15 por cento ou mais da

LEIA JORNAIS E FICA A SABER MAIS

REGIÃO

classe capaz de trabalhar está desempregada, tem de recorrer e humilhar-se de mão estendida ao subsídio de desemprego, ao rendimento mínimo garantido, à sopa dos pobres, à Cáritas e a outras instituições de benemerência, à ajuda dos pais e amigos, a entregarem aos bancos as casas que julgavam ser já suas, e a resignarem-se todos os dias por não verem uma luz que lhes possa dar qualquer esperança no futuro.

Como podemos nós, desempregados, reformados e trabalhadores precários, a ganhar o mísero salário mínimo nacional, acreditar naquilo que nos querem impingir? Que nos impõem mais sacrifícios e mais pobreza, todos nós sabemos que sim. Que nos tiram ou roubam o que já conquistámos, também sabemos que é uma verdade. Mas quando prometem melhores dias e melhor sorte, então nisso ninguém acredita.

Sabemos perfeitamente que para a nossa classe política dominante a mentira não tem limites. E o pior é que muitas das vezes nem a deixam aquecer para dar algum alento a quem mais uma vez sente na pele mais e mais sacrifícios, mais e mais impostos. Amanhã

desdiz-se tudo que o se disse e prometeu hoje.

Em nome da austeridade e da pesada herança, exigem-nos os maiores sacrifícios, só que não vemos qualquer hipótese de retorno. E enquanto isto acontece, enquanto a pobreza e a miséria nos bate à porta, temos que ouvir a retórica desbragada e pouco respeitosa dos membros do governo a mandarem-nos emigrar, e a defenderem políticas ultrapassadas e erradas que persistem em implementar.

Basta também ligar para qualquer canal da televisão para termos igualmente que suportar a arrogância e o despudor dos senhores cronistas do regime a defenderem a situação política actual. Não sentem na pele as dificuldades do povo anónimo e, por isso, dão-se ao luxo de apoiar as medidas cada vez mais restritivas que Passos Coelho e os seus acólitos nos impõem: mentiras e mais mentiras, fracassos e mais fracassos.

A troika e o passado não justificam tudo e, por isso, estamos já fartos de prussianos disfarçados de nacionalistas, com a bandeirinha nacional na lapela. Basta!

jornal diário despertou a minha curiosidade, como sei a despertou também a muita gente, por nele ver noticiado mais uma vez que alguns dos políticos que elegemos para nos governar, fizeram-no de modo menos responsável, porque se assim não fosse os jornais que noticiaram os factos não os teriam inventado.

Do que hoje aqui trazemos à colação da autoria da imprensa diária, esta dá-nos conta que alguns políticos de responsabilidade acrescida, só ano findo, à mesa dos restaurantes, alheios as dificuldades que a crise está causar a milhares de concidadãos seus, gastaram largos milhares de euros saídos do erário público, e refeições houve que, pagas por unidade, ascenderam em média à módica quantia de 1.200 euros, e enquanto isto milhares de concidadãos nossos vivem abaixo do limiar da pobreza, mas isto parece que pouco importa.

Não obstante saber-se disto não falta por aí quem se queixe de estarem em Portugal uns senhores da chamada troika, acusados de estarem a mandar e a dar ordens em nossa casa, mas não se preocupam em saber das razões porque eles cá estão, quem os chamou e o que periodicamente cá vêm fazer, quando devia ser isto que a todos, não apenas a alguns, devia preocupar. Só que eles vieram, a maioria dos portugueses sabe disso, como sabe também quem os chamou, porque os chamou, e quando o fez fê-lo na convicção que eles nos viriam ajudar a certos proble-mas, alguns dos quais é suposto que, sozi-nhos, não seríamos capazes de resolver.

Portanto eles vieram, deixem-nos estar, respeitemo-los, porque alguém com com-petência política, sufragada pelos portu-gueses, os chamou. E agora que eles cá estão saibamos é aprender tão depressa quanto possível o que eles nos ensinarem, e que quando forem embora sejamos capazes de resolver, de uma vez por todas, os nossos

problemas sem necessidade de os voltar a chamar, numa demonstração que somos um povo adulto, responsável, que depressa é capaz de aprender o que é necessário que saibamos.

E voltada esta página da troika, que afinal nem foi ela que motivou aqui hoje a minha presença, embora lhe esteja asso-ciada, voltamos ao assunto do consumismo extravagante do nosso erário público, porque este sim é o que agora e sempre nos deve preocupar, e pensarmos mesmo senão estarão aqui também algumas das causas que ajudaram agravar crise porque estamos a passar e que também por via disso temos tanta gente a sofrer os efeitos da fome que muitos podiam ajudar a minorar se dispusessem um pouco do muito que lhes sobra.

Para mim é óbvio que todo o gasto indevido de dinheiros públicos, que todos sabemos resultam das nossas contribuições e impostos, e ainda por cima sem conheci-mento nem cabimento orçamental, e que quem o gastou foram figuras de primeira grandeza dentro do estado, deviam ser objeto de intervenção judicial e, no caso de haver culpa formada, sujeitos a julgamento.

Parece que agora, por vontade já expressa de sectores dos meios judiciários, quando alguém cometer eu esteja envolvido em desvios financeiros ilícitos, quer sejam ou tenham sido figuras de primeira grandeza do Estado, irão ser sujeitas a inquérito judicial e a consequente julgamento se para isso houver lugar.

Embora estejamos ainda numa fase embrionária daquilo que parece ser a vontade de alguns magistrados do Minis-tério Público, temos para nós que se trata de uma medida que se for por diante, não só credibiliza a justiça, como também reforça os tribunais na sua condição de Órgão de Soberania.

17 /2012/05 17/05/2012

No dia em que a Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) celebrou o seu quinto aniversário, a Câmara Municipal de Lamego foi ho-menageada, em cerimónia pú-blica, como Município Funda-dor do agrupamento criado para defender o património viti-

AMPV DISTINGUE CÂMARA DE LAMEGO

COMO MUNICÍPIO FUNDADOR

A época termal nas Caldas da Cavaca, em Aguiar da Beira, arrancou a 14 de Maio para se prolongar até 31 de Outubro. Para além de melhoramentos pontuais introduzidos no balne-ário, o acesso à estância está agora mais facilitado depois das obras de beneficiação da estrada intermunicipal que liga os con-celhos de Aguiar da Beira, Sátão e Penalva do Castelo.

“Espera-se mais uma época termal de sucesso, que continue a atrair utentes que procuram nas águas minerais da Cavaca a solução para os seus problemas de saúde”, conclui a adminis-tração da Aguiar da Beira Ter-mas e Turismo, a empresa muni-cipal que gere a estância. Que, segundo a mesma entidade, “continuará a aposta num serviço de qualidade a preços competitivos, mantendo a tabela de preços do ano anterior”.

As características terapêu-ticas da água mineral das Caldas da Cavaca têm contribuído para visíveis melhoras nos utentes

ÉPOCA TERMAL ARRANCOU NAS CALDAS DA CAVACACOM MELHORES ACESSIBILIDADES

vinícola e valorizar o potencial endógeno das regiões e cidades do vinho, cuja produção é a sua base produtiva e a sua identi-dade histórica. O diploma de Município Fundador foi entre-gue em mão a Manuel Coutinho, vereador da Proteção Civil, Ambiente e Serviços Urbanos

da autarquia.Durante as celebrações de

mais um aniversário, a AMPV organizou o seminário O Poder Local, O Vinho e o Mundo Ru-ral, no auditório do Museu Rural e do Vinho do concelho do Car-taxo. Com a presença, entre ou-tros, de João Machado, presi-

dente da Confederação dos Agricultores de Portugal, Regi-na Pinto, presidente da Federa-ção Portuguesa das Associações de Desenvolvimento Local – A Minha Terra, e de Paulo Varan-da, presidente da Câmara Muni-cipal do Cartaxo, da AMPV e da RECEVIN-Rede Europeia das Cidades do Vinho, o encontro realçou o trabalho desenvolvido pelos municípios portugueses em prol da promoção dos terri-tórios vitivinícolas e das tradi-ções culturais, etnográficas e gastronómicas ligadas ao vinho. Os oradores alargaram esta dis-cussão à importância do vinho, enquanto fator de desenvol-vimento sustentável para o mundo rural, visto como um novo modelo de qualidade de vida para as populações.

Em 30 de abril de 2007, dezoito municípios, entre os quais Lamego, subscreveram em escritura pública a consti-tuição da AMPV. Cinco anos depois, e olhando para o passado recente, “encontra-se integrada, respeitada e de consciência de dever cumprido nas ações e iniciativas que conseguiu imple-mentar”.

que as procuram. Neste sentido, e com o intuito de aprofundar o conhecimento adquirido em es-tudos anteriores, a adminis-tração decidiu desenvolver com o Instituto Nacional de Recursos Biológicos um estudo inovador sobre o microbismo das águas, de forma a aferir, de forma mais precisa, as qualidades terapêu-ticas da água termal.

As águas das Caldas da Ca-vaca são indicadas para o trata-mento de doenças do aparelho digestivo, músculo-esquelético e reumáticas, da pele e vias respiratórias. Actualmente, e para além dos tratamentos tera-pêuticos, a estância oferece tam-bém programas de bem-estar com vista ao relaxamento e revi-talização do corpo e da mente.

No âmbito do projeto de empreendedorismo nas escolas (ano lectivo 2011/2012), organi-zado pela Comunidade Intermu-nicipal da Região Dão Lafões (CIMRDL) e com o envolvi-mento das escolas e dos municí-pios da Região, vão ser apresen-tadas, no dia 22 de Maio, na Casa da Cultura do Sátão (a inaugurar no próximo dia 20), cinco ideias desenvolvidas por alunos do ensino secundário do concelho.

A apresentação tem início às 10,30 horas. A ideia seleccio-nada irá à final intermunicipal, no próximo dia 6 de junho, em Viseu. A vencedora, entre os catorze municípios que inte-gram a CIMRDL, terá como pré-mio uma viagem a Barcelona.

CONCURSO DEIDEIAS EM SÁTÃO

14/Via Rápida ECONOMIA 11/Via RápidaECONOMIA /201217/05 17/05/2012

A Câmara de Tondela pro-moveu no auditório da Biblio-teca Municipal uma sessão de apresentação de “Novos Pro-gramas para Empreendedores”, que teve como tónica dominante o trabalho em rede com os diversos actores do território, congregando esforços num objectivo comum: empreender e desenvolver o Concelho de Tondela.

O presidente do Município, Carlos Marta, relevou a impor-tância destas ações numa con-juntura tão negativa, “…em que o modelo económico dos gran-des investimentos públicos está esgotado e tem que ser substi-tuído pela lógica do empreende-dorismo, esse sim, capaz de criar riqueza e investimento.” Nesse sentido, o autarca disponibilizou

«NOVOS PROGRAMAS PARA

EMPREENDEDORES» APRESENTADOS EM TONDELA

No âmbito do Subprograma 3 do PRODER/Abordagem LEADER, A ADDLAP – As-sociação de Desenvolvimento de Dão Lafões e Alto Paiva, celebrou recentemente, no Solar dos Peixotos, em Viseu, 55 contratos de investimentos com diversos promotores locais. O v a l o r g l o b a l a s c e n d e a 6.936.129,02 Euros, com uma despesa pública de 4.084.005,14 Euros. Turismo em Espaço Ru-ral; preservação e valo-rização do património; melhoria da qua-lidade de vida das populações rurais; promoção e venda de produtos endógenos; e apoio à

ADDLAP ASSINOU CONTRATOS DE DESENVOLVIMENTOCOM 55 PROMOTORES NO VALOR DE 7 MILHÕES DE EUROS

criação e manutenção de micro-empresas, são as áreas contem-pladas.

A assinatura dos contratos culmina, segundo Guilherme Almeida, presidente daquele organismo, “um longo e com-plexo processo” de aprovação da ELD – Estratégia Local de Desenvolvimento para o terri-tório do Alto Paiva e Dão La-fões, que só foi possível ultra-passar “com o forte empenho e determinação da direcção, mu-nicípios membros, equipa técni-ca e respectivos parceiros, do GAL ADDLAP.

Na primeira fase de candi-

todo apoio da Câmara a que preside para ajudar a “solu-cionar problemas e assim ala-vancar e diferenciar a economia local”. A iniciativa contou com intervenções dos responsáveis do Centro de Emprego de Ton-dela, ADICES, CIM Dão-Lafões, e Escola Profissional de Tondela, que explicaram o tra-balho das entidades que gerem e em que medida estas têm um

papel relevante no incentivo ao empreendedorismo.

A grande conclusão da ses-são, considerada apenas um pri-meiro passo de iniciativas em re-de para apoio aos empresários, foi a de que estes fóruns “são fundamentais para a estratégia de desenvolvimento do terri-tório, porque apenas a inovação e a atração de novos talentos tra-rão o sucesso das comunidades”.

PROTOCOLO COM A UTAD VISA AUMENTAR ATÉ 50 POR CENTOPRODUÇÃO DA CASTANHA EM SERNANCELHE

O Concelho de Sernancelhe pretende, no prazo de oito anos, aumentar até 50 por centro a sua produção de castanha. Esta é uma das metas mais ambiciosas do Protocolo de Cooperação assinado entre a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a Câmara Municipal de Sernancelhe, no dia 3 de maio, Dia do Município, e cujo valor é de 44.609 Euros.

Para se conseguir tal obje-tivo, a UTAD vai disponibilizar aos produtores de castanha do Concelho de Sernancelhe, cuja área está inserida na Deno-minação de Origem Protegida Soutos da Lapa, conhecimentos técnicos e, no imediato, a intervenção ocorrerá ao nível da fertilização do solo e controle do estado sanitário dos casta-nheiros. O protocolo contempla ainda a "instalação de duas unidades de demonstração no concelho", "atividades de exten-são visando sensibilizar os agri-cultores para a adoção de práti-cas culturais mais adequadas", elaboração de um livro técnico com os principais resultados do trabalho" e "realização de jorna-das técnicas com a apresentação e lançamento desse manual de cariz eminentemente prático e inseridas na "Festa da Casta-nha", organizada anualmente pelo Município".

"SERCAST" – Reforço da cultura e do castanheiro no Concelho de Sernancelhe é a designação do projeto, que será coordenado pelo Gabinete Técnico Florestal (GTF) da Câ-mara Municipal de Sernancelhe. Da parte da UTAD, a coor-denação será da responsa-bilidade do professor José La-ranjo, que assegurou, no Auditó-rio Municipal de Sernancelhe, onde apresentou a explicou as linhas gerais do Protocolo, que "pretendemos ensinar-vos como aumentar a produção dos vossos

soutos". Sernancelhe conta com uma produção anual a rondar as 700 toneladas deste fruto, nas variedades martaínha e longal, o que, no entender daquele espe-cialista, "é claramente insufici-ente para as necessidades do mercado", onde a variedade martaínha é a mais conceituada, procurada e mais valiosa no preço aos produtores, o que pode ser factor ainda mais deter-minante na dinamização econó-mica do Concelho de Sernan-celhe.

Durante a cerimónia de

assinatura do protocolo, os inter-venientes lembraram a impor-tância económica do mesmo, e enalteceram a importância da ligação que o Município de Ser-nancelhe mantém de há muitos anos com a UTAD. Primeiro com o projeto Trás-os-Montes Digital, depois com o PDM, com o estudo de personalidades sernancelhenses como Padre João Rodrigues e agora com este compromisso de colaboração para gerar valor para a castanha e para as dezenas de produtores de todo o Concelho.

A segunda edição do evento «Dão Primores – Declaração da Colheita 2011», organizado pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão, levou ao Solar do Vinho do Dão cerca de uma centena e meia de amostras de vinho de 43 produtores da Região Demar-cada. Pioneiro no sector, o even-to constituiu, segundo a organi-

CENTENA E MEIA DE AMOSTRASDE VINHO NO «DÃO PRIMORES» EM VISEU

zação, “um acto promocional do Vinho do Dão de inequívoco relevo no contexto da região e do país”. E teve por objectivo prin-cipal dar a conhecer aos líderes de opinião, designadamente à imprensa especializada, e aos principais clientes dos agentes económicos participantes, os resultados da anterior colheita

de 2011.Este ano o «Dão Primores»

contou com a presença dos crí-ticos internacionais de vinho Paul White, Mathilde Hulot, Megumi Nishida e Vladimir Tsapelik. Na sua intervenção, Paul White sublinhou os prin-cipais factores de sucesso dos vinhos do Dão no mundo, desi-

gnadamente as castas emblemá-ticas como a Touriga Nacional nos tintos, e a casta Encruzado nos brancos, uma grande diver-sidade de castas, vinhos com-plexos e muito elegantes e uma excelente relação preço/qua-lidade.

Rogério de Castro e Carlos Silva, dois especialistas de renome em viticultura e enolo-gia falaram sobre o ano vitícola de 2011 na Região e o perfil dos vinhos da referida vindima. Não obstante a irregularidade do clima, bastante propício às doenças das videiras, as ele-vadas temperaturas diurnas e as noites frescas tiveram como resultado uma boa maturação das uvas e vinhos de elevada complexidade estrutural, ri-queza aromática e frescura de boca

Um novo encontro está já agendado para Maio de 2013, no magnífico Solar do Vinho do Dão, para a edição do Dão Primores 2013, onde será apre-sentada a Declaração de Vin-dima de 2012.

A exemplo do que tem vindo a acontecer com vários muni-cípios da região, a Câmara Mu-nicipal de Tondela esteve presente no Welcome Center, em Viseu, com uma mostra de pro-dutos endógenos e de algumas marcas diferenciadores do terri-tório. A promoção ficou marcada com dois excelentes momentos culturais protagonizados pela ACERT: os espectáculos «P de Poesia» e «20Dizer».

Coube às confrarias do concelho de Tondela deliciar os visitantes com uma desgustação dos produtos locais

PRODUTOS LOCAISPROMOVIDOS NOWELCOME CENTER

daturas deste programa, foram apoiados projectos de benefi-ciários públicos e privados, de-signadamente: municípios, juntas de freguesia, instituições de solidariedade social, grupos culturais, desportivos e empre-sas privadas, nos mais diversos sectores. As maiores fatias do investimento vão para projectos de criação e desenvolvimento de microempersas (12 com um in-v e s t i m e n t o i l e g í v e l d e 1.179.089,40 euros); diversi-ficação de actividades turísticas e de lazer (8 – 1.773.380,01 eu-ros); conservação e valorização do património rural (18 –

1.724.872,28 euros); e serviços básicos para a população rural (15 – 1.809.130, 49 euros). A diversificação de actividades na exploração agrícola, com dois projectos, foi contemplada com 449.656,84 euros.

A realização destes projectos permitirá, ainda segundo Gui-lherme Almeida, a concreti-zação dos três objectivos funda-mentais: “reinventar a economia da terra: a agricultura, a agro-pecuária, fruticultura, vitivini-cultura, floresta, onde mais inovação = mais valor acres-centado = mais riqueza; garantir uma ruralidade moderna, atra-ctiva e competitiva, ou seja, um “campo” de oportunidades para quem vive e quem visita; e promover a educação e a cultura como base de um novo ciclo, originando um território cria-tivo”.

“Estamos desta forma a cumprir uma estratégia de desenvolvimento e de dinami-zação do território que, para além da concretização de inves-timentos, permite ainda a cria-ção de postos de trabalho e a melhoria da qualidade de vida da população local”, conclui o Guilherme Almeida.

A abertura de uma segunda fase de candidaturas, através da publicação de um segundo aviso de concurso, e que visa esgotar a restante verba inscrita no plano financeiro, será feita ainda du-rante este mês de Maio.

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201217/05 17/05/2012

Depois de ter iniciado a co-mercialização da marca em Ja-neiro deste ano, o Grupo Vidis acaba de lançar formalmente, nas instalações do Parque Indus-trial de Coimbrões, a mais apre-ciada e genuína cerveja pre-mium de Espanha, o quarto país mais cervejeiro da Europa, onde detém a liderança do mercado: a «Mahou».

“Uma parceria 5 estrelas”, é como José Coelho, presidente do Conselho de Administração do Grupo Vidis, classifica a liga-ção desta empresa à «Mahou», que considera “uma referência de máxima qualidade e a marca com mais tradição de Espanha”. A mesma convicção é assumida por Henrique Ferreira, represen-tante em Portugal, para quem o Grupo Vidis constitui, desde a primeira hora, “o parceiro de eleição para representar a marca nesta região do interior do país”.

Fundada em Madrid em 1890, a «Mahou» é uma empre-sa cervejeira com capital 100 por cento familiar. “Tradição e excelência cervejeira”, são os valores que determinam, segun-do os seus representantes, “ cer-vejas premium de sabor incon-fundível que vão ao encontro dos paladares mais exigentes”. O objectivo é torná-la na pri-meira marca importada mais

UMA PARCERIA 5 ESTRELAS ENTREA «MAHOU» E O GRUPO VIDIS

A EDP Distribuição decidiu demolir a cabine alta localizada em Gumirães, na freguesia de Santa Maria (Viseu), substituin-do-a por um posto de transfor-mação, tipo cabine baixa, do tipo pré-fabricado.

Segundo a empresa, “o facto deste novo equipamento ter uma dimensão mais reduzida que o anterior, permitiu, em conse-

EDP REQUALIFICOU POSTO DE TRANSFORMAÇÃO EM GUMIRÃES (VISEU) quência, uma manifesta melho-ria no que se refere ao seu enqua-dramento paisagístico”.

A intervenção fazia parte in-tegrante, ainda segundo a EDP Distribuição, de uma obra de maior dimensão que contem-plava a desmontagem da linha aérea de cobre, numa extensão de 1380 metros suportados por 7 apoios, e a construção de duas

novas linhas subterrâneas com cerca de 500 metros cada.

De acordo com a empresa elétrica, o conjunto desta inter-venção representou um investi-mento global na ordem dos 157 mil euros e, estando o novo PT inserido no anel de média tensão da cidade, “significa um con-tributo de monta na melhoria da qualidade de serviço prestado a

todos os viseenses.Para a mesma empresa, a di-

mensão do novo posto de trans-formação e as restantes altera-ções estruturais introduzidas re-presentam, “para além do ganho obtido em termos de enquadra-mento paisagístico, um contri-buto assinalável na qualidade do serviço prestado à população da freguesia de Santa Maria”.

antes... ...depois

preferida pelos portugueses.“Estamos certos de que irá

corresponder inteiramente às expectativas ”, garante José Coelho, para quem os consumi-dores poderão optar pela Mahou Cinco Estrelas, Mahou Pre-mium Light, Mahou Clássica, Mahou Sin e Mahou Negra. Em garrafa e/ou barril (a copo).

Vinculada ao Real Madrid como patrocinador oficial, e as-sumindo-se como a “melhor embaixadora do autêntico estilo de vida espanhol”, a cerveja «Mahou» é também o patroci-nador oficial da Liga de Espa-nha, uma das mais competitivas e acompanhadas por milhões de fãs em mais de 200 países. Daí a sua grande visibilidade interna-cional, nomeadamente em Por-tugal. Com fábricas em Madrid (onde são produzidos cerca de 4.000.000 litros/dia), Lleida, Barcelona, Córdova, Málaga, Granada e Tenerife, a «Mahou» exporta para países como o Reino Unido, e Irlanda, e ainda para toda a Ásia, Oceânia, Euro-pa continental e África.

Prevista para breve está tam-bém uma parceria a estabelecer entre o Gupo Vidis e o Clube de Golfe de Viseu, “uma forma de reforçar a projecção da «Ma-hou» nesta região de Viseu”, conclui José Coelho.

A CP aumentou o número de comboios a cumprir o serviço comercial na estação de Tormes-Aregos que serve os concelhos de concelho de Baião e Resende. Desde o dia 6 de Maio que aquela estação, com uma forte ligação ao universo literário de Eça de Queiroz, passou a ser servida pelos comboios do ser-viço Inter-Regional, aumentan-do a oferta de 12 para 26 com-boios diários.

A decisão de aumentar a oferta naquela estação servida pela Linha do Douro baseia-se, segundo o administrador da CP Nuno Moreira “na maior pro-cura durante o período de verão” e no “eventual potencial de uti-lização turística da região”. Re-fira-se que a poucos metros da estação de Tormes-Aregos está localizada a sede da Fundação Eça de Queiroz, na Quinta de Vila Nova, antiga propriedade do escritor, que acolhe anual-mente mais de dez mil visitan-

ESTAÇÃO DE AREGOS (RESENDE) COM MAIS COMBOIOS

tes. A estação possui ainda uma

forte ligação com as populações ribeirinhas do concelho de Re-sende, que dela se servem desde o tempo das antigas travessias por barca entre os lugares de Aregos (Baião) e Caldas de Are-gos (Resende), recentemente revitalizadas, reforçando a pos-sibilidade de articulação com o transporte ferroviário.

Foram estes os argumentos utilizados pelos municípios de

Baião e de Resende e pela Junta de Freguesia de Santa Cruz do Douro, para sensibilizarem a administração da CP para a ne-cessidade de aumentar o número de comboios na estação de Are-gos, cujos efeitos se farão sentir na época alta que se prolonga até 14 de Outubro. “Concluido esse período”, explica a CP, “irá ser efectuada uma análise cuidada da evolução da procura do servi-ço ferroviário na estação de Are-gos e estações vizinhas”.

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201217/05 17/05/2012

Depois de ter iniciado a co-mercialização da marca em Ja-neiro deste ano, o Grupo Vidis acaba de lançar formalmente, nas instalações do Parque Indus-trial de Coimbrões, a mais apre-ciada e genuína cerveja pre-mium de Espanha, o quarto país mais cervejeiro da Europa, onde detém a liderança do mercado: a «Mahou».

“Uma parceria 5 estrelas”, é como José Coelho, presidente do Conselho de Administração do Grupo Vidis, classifica a liga-ção desta empresa à «Mahou», que considera “uma referência de máxima qualidade e a marca com mais tradição de Espanha”. A mesma convicção é assumida por Henrique Ferreira, represen-tante em Portugal, para quem o Grupo Vidis constitui, desde a primeira hora, “o parceiro de eleição para representar a marca nesta região do interior do país”.

Fundada em Madrid em 1890, a «Mahou» é uma empre-sa cervejeira com capital 100 por cento familiar. “Tradição e excelência cervejeira”, são os valores que determinam, segun-do os seus representantes, “ cer-vejas premium de sabor incon-fundível que vão ao encontro dos paladares mais exigentes”. O objectivo é torná-la na pri-meira marca importada mais

UMA PARCERIA 5 ESTRELAS ENTREA «MAHOU» E O GRUPO VIDIS

A EDP Distribuição decidiu demolir a cabine alta localizada em Gumirães, na freguesia de Santa Maria (Viseu), substituin-do-a por um posto de transfor-mação, tipo cabine baixa, do tipo pré-fabricado.

Segundo a empresa, “o facto deste novo equipamento ter uma dimensão mais reduzida que o anterior, permitiu, em conse-

EDP REQUALIFICOU POSTO DE TRANSFORMAÇÃO EM GUMIRÃES (VISEU) quência, uma manifesta melho-ria no que se refere ao seu enqua-dramento paisagístico”.

A intervenção fazia parte in-tegrante, ainda segundo a EDP Distribuição, de uma obra de maior dimensão que contem-plava a desmontagem da linha aérea de cobre, numa extensão de 1380 metros suportados por 7 apoios, e a construção de duas

novas linhas subterrâneas com cerca de 500 metros cada.

De acordo com a empresa elétrica, o conjunto desta inter-venção representou um investi-mento global na ordem dos 157 mil euros e, estando o novo PT inserido no anel de média tensão da cidade, “significa um con-tributo de monta na melhoria da qualidade de serviço prestado a

todos os viseenses.Para a mesma empresa, a di-

mensão do novo posto de trans-formação e as restantes altera-ções estruturais introduzidas re-presentam, “para além do ganho obtido em termos de enquadra-mento paisagístico, um contri-buto assinalável na qualidade do serviço prestado à população da freguesia de Santa Maria”.

antes... ...depois

preferida pelos portugueses.“Estamos certos de que irá

corresponder inteiramente às expectativas ”, garante José Coelho, para quem os consumi-dores poderão optar pela Mahou Cinco Estrelas, Mahou Pre-mium Light, Mahou Clássica, Mahou Sin e Mahou Negra. Em garrafa e/ou barril (a copo).

Vinculada ao Real Madrid como patrocinador oficial, e as-sumindo-se como a “melhor embaixadora do autêntico estilo de vida espanhol”, a cerveja «Mahou» é também o patroci-nador oficial da Liga de Espa-nha, uma das mais competitivas e acompanhadas por milhões de fãs em mais de 200 países. Daí a sua grande visibilidade interna-cional, nomeadamente em Por-tugal. Com fábricas em Madrid (onde são produzidos cerca de 4.000.000 litros/dia), Lleida, Barcelona, Córdova, Málaga, Granada e Tenerife, a «Mahou» exporta para países como o Reino Unido, e Irlanda, e ainda para toda a Ásia, Oceânia, Euro-pa continental e África.

Prevista para breve está tam-bém uma parceria a estabelecer entre o Gupo Vidis e o Clube de Golfe de Viseu, “uma forma de reforçar a projecção da «Ma-hou» nesta região de Viseu”, conclui José Coelho.

A CP aumentou o número de comboios a cumprir o serviço comercial na estação de Tormes-Aregos que serve os concelhos de concelho de Baião e Resende. Desde o dia 6 de Maio que aquela estação, com uma forte ligação ao universo literário de Eça de Queiroz, passou a ser servida pelos comboios do ser-viço Inter-Regional, aumentan-do a oferta de 12 para 26 com-boios diários.

A decisão de aumentar a oferta naquela estação servida pela Linha do Douro baseia-se, segundo o administrador da CP Nuno Moreira “na maior pro-cura durante o período de verão” e no “eventual potencial de uti-lização turística da região”. Re-fira-se que a poucos metros da estação de Tormes-Aregos está localizada a sede da Fundação Eça de Queiroz, na Quinta de Vila Nova, antiga propriedade do escritor, que acolhe anual-mente mais de dez mil visitan-

ESTAÇÃO DE AREGOS (RESENDE) COM MAIS COMBOIOS

tes. A estação possui ainda uma

forte ligação com as populações ribeirinhas do concelho de Re-sende, que dela se servem desde o tempo das antigas travessias por barca entre os lugares de Aregos (Baião) e Caldas de Are-gos (Resende), recentemente revitalizadas, reforçando a pos-sibilidade de articulação com o transporte ferroviário.

Foram estes os argumentos utilizados pelos municípios de

Baião e de Resende e pela Junta de Freguesia de Santa Cruz do Douro, para sensibilizarem a administração da CP para a ne-cessidade de aumentar o número de comboios na estação de Are-gos, cujos efeitos se farão sentir na época alta que se prolonga até 14 de Outubro. “Concluido esse período”, explica a CP, “irá ser efectuada uma análise cuidada da evolução da procura do servi-ço ferroviário na estação de Are-gos e estações vizinhas”.

14/Via Rápida ECONOMIA 11/Via RápidaECONOMIA /201217/05 17/05/2012

A Câmara de Tondela pro-moveu no auditório da Biblio-teca Municipal uma sessão de apresentação de “Novos Pro-gramas para Empreendedores”, que teve como tónica dominante o trabalho em rede com os diversos actores do território, congregando esforços num objectivo comum: empreender e desenvolver o Concelho de Tondela.

O presidente do Município, Carlos Marta, relevou a impor-tância destas ações numa con-juntura tão negativa, “…em que o modelo económico dos gran-des investimentos públicos está esgotado e tem que ser substi-tuído pela lógica do empreende-dorismo, esse sim, capaz de criar riqueza e investimento.” Nesse sentido, o autarca disponibilizou

«NOVOS PROGRAMAS PARA

EMPREENDEDORES» APRESENTADOS EM TONDELA

No âmbito do Subprograma 3 do PRODER/Abordagem LEADER, A ADDLAP – As-sociação de Desenvolvimento de Dão Lafões e Alto Paiva, celebrou recentemente, no Solar dos Peixotos, em Viseu, 55 contratos de investimentos com diversos promotores locais. O v a l o r g l o b a l a s c e n d e a 6.936.129,02 Euros, com uma despesa pública de 4.084.005,14 Euros. Turismo em Espaço Ru-ral; preservação e valo-rização do património; melhoria da qua-lidade de vida das populações rurais; promoção e venda de produtos endógenos; e apoio à

ADDLAP ASSINOU CONTRATOS DE DESENVOLVIMENTOCOM 55 PROMOTORES NO VALOR DE 7 MILHÕES DE EUROS

criação e manutenção de micro-empresas, são as áreas contem-pladas.

A assinatura dos contratos culmina, segundo Guilherme Almeida, presidente daquele organismo, “um longo e com-plexo processo” de aprovação da ELD – Estratégia Local de Desenvolvimento para o terri-tório do Alto Paiva e Dão La-fões, que só foi possível ultra-passar “com o forte empenho e determinação da direcção, mu-nicípios membros, equipa técni-ca e respectivos parceiros, do GAL ADDLAP.

Na primeira fase de candi-

todo apoio da Câmara a que preside para ajudar a “solu-cionar problemas e assim ala-vancar e diferenciar a economia local”. A iniciativa contou com intervenções dos responsáveis do Centro de Emprego de Ton-dela, ADICES, CIM Dão-Lafões, e Escola Profissional de Tondela, que explicaram o tra-balho das entidades que gerem e em que medida estas têm um

papel relevante no incentivo ao empreendedorismo.

A grande conclusão da ses-são, considerada apenas um pri-meiro passo de iniciativas em re-de para apoio aos empresários, foi a de que estes fóruns “são fundamentais para a estratégia de desenvolvimento do terri-tório, porque apenas a inovação e a atração de novos talentos tra-rão o sucesso das comunidades”.

PROTOCOLO COM A UTAD VISA AUMENTAR ATÉ 50 POR CENTOPRODUÇÃO DA CASTANHA EM SERNANCELHE

O Concelho de Sernancelhe pretende, no prazo de oito anos, aumentar até 50 por centro a sua produção de castanha. Esta é uma das metas mais ambiciosas do Protocolo de Cooperação assinado entre a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a Câmara Municipal de Sernancelhe, no dia 3 de maio, Dia do Município, e cujo valor é de 44.609 Euros.

Para se conseguir tal obje-tivo, a UTAD vai disponibilizar aos produtores de castanha do Concelho de Sernancelhe, cuja área está inserida na Deno-minação de Origem Protegida Soutos da Lapa, conhecimentos técnicos e, no imediato, a intervenção ocorrerá ao nível da fertilização do solo e controle do estado sanitário dos casta-nheiros. O protocolo contempla ainda a "instalação de duas unidades de demonstração no concelho", "atividades de exten-são visando sensibilizar os agri-cultores para a adoção de práti-cas culturais mais adequadas", elaboração de um livro técnico com os principais resultados do trabalho" e "realização de jorna-das técnicas com a apresentação e lançamento desse manual de cariz eminentemente prático e inseridas na "Festa da Casta-nha", organizada anualmente pelo Município".

"SERCAST" – Reforço da cultura e do castanheiro no Concelho de Sernancelhe é a designação do projeto, que será coordenado pelo Gabinete Técnico Florestal (GTF) da Câ-mara Municipal de Sernancelhe. Da parte da UTAD, a coor-denação será da responsa-bilidade do professor José La-ranjo, que assegurou, no Auditó-rio Municipal de Sernancelhe, onde apresentou a explicou as linhas gerais do Protocolo, que "pretendemos ensinar-vos como aumentar a produção dos vossos

soutos". Sernancelhe conta com uma produção anual a rondar as 700 toneladas deste fruto, nas variedades martaínha e longal, o que, no entender daquele espe-cialista, "é claramente insufici-ente para as necessidades do mercado", onde a variedade martaínha é a mais conceituada, procurada e mais valiosa no preço aos produtores, o que pode ser factor ainda mais deter-minante na dinamização econó-mica do Concelho de Sernan-celhe.

Durante a cerimónia de

assinatura do protocolo, os inter-venientes lembraram a impor-tância económica do mesmo, e enalteceram a importância da ligação que o Município de Ser-nancelhe mantém de há muitos anos com a UTAD. Primeiro com o projeto Trás-os-Montes Digital, depois com o PDM, com o estudo de personalidades sernancelhenses como Padre João Rodrigues e agora com este compromisso de colaboração para gerar valor para a castanha e para as dezenas de produtores de todo o Concelho.

A segunda edição do evento «Dão Primores – Declaração da Colheita 2011», organizado pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão, levou ao Solar do Vinho do Dão cerca de uma centena e meia de amostras de vinho de 43 produtores da Região Demar-cada. Pioneiro no sector, o even-to constituiu, segundo a organi-

CENTENA E MEIA DE AMOSTRASDE VINHO NO «DÃO PRIMORES» EM VISEU

zação, “um acto promocional do Vinho do Dão de inequívoco relevo no contexto da região e do país”. E teve por objectivo prin-cipal dar a conhecer aos líderes de opinião, designadamente à imprensa especializada, e aos principais clientes dos agentes económicos participantes, os resultados da anterior colheita

de 2011.Este ano o «Dão Primores»

contou com a presença dos crí-ticos internacionais de vinho Paul White, Mathilde Hulot, Megumi Nishida e Vladimir Tsapelik. Na sua intervenção, Paul White sublinhou os prin-cipais factores de sucesso dos vinhos do Dão no mundo, desi-

gnadamente as castas emblemá-ticas como a Touriga Nacional nos tintos, e a casta Encruzado nos brancos, uma grande diver-sidade de castas, vinhos com-plexos e muito elegantes e uma excelente relação preço/qua-lidade.

Rogério de Castro e Carlos Silva, dois especialistas de renome em viticultura e enolo-gia falaram sobre o ano vitícola de 2011 na Região e o perfil dos vinhos da referida vindima. Não obstante a irregularidade do clima, bastante propício às doenças das videiras, as ele-vadas temperaturas diurnas e as noites frescas tiveram como resultado uma boa maturação das uvas e vinhos de elevada complexidade estrutural, ri-queza aromática e frescura de boca

Um novo encontro está já agendado para Maio de 2013, no magnífico Solar do Vinho do Dão, para a edição do Dão Primores 2013, onde será apre-sentada a Declaração de Vin-dima de 2012.

A exemplo do que tem vindo a acontecer com vários muni-cípios da região, a Câmara Mu-nicipal de Tondela esteve presente no Welcome Center, em Viseu, com uma mostra de pro-dutos endógenos e de algumas marcas diferenciadores do terri-tório. A promoção ficou marcada com dois excelentes momentos culturais protagonizados pela ACERT: os espectáculos «P de Poesia» e «20Dizer».

Coube às confrarias do concelho de Tondela deliciar os visitantes com uma desgustação dos produtos locais

PRODUTOS LOCAISPROMOVIDOS NOWELCOME CENTER

daturas deste programa, foram apoiados projectos de benefi-ciários públicos e privados, de-signadamente: municípios, juntas de freguesia, instituições de solidariedade social, grupos culturais, desportivos e empre-sas privadas, nos mais diversos sectores. As maiores fatias do investimento vão para projectos de criação e desenvolvimento de microempersas (12 com um in-v e s t i m e n t o i l e g í v e l d e 1.179.089,40 euros); diversi-ficação de actividades turísticas e de lazer (8 – 1.773.380,01 eu-ros); conservação e valorização do património rural (18 –

1.724.872,28 euros); e serviços básicos para a população rural (15 – 1.809.130, 49 euros). A diversificação de actividades na exploração agrícola, com dois projectos, foi contemplada com 449.656,84 euros.

A realização destes projectos permitirá, ainda segundo Gui-lherme Almeida, a concreti-zação dos três objectivos funda-mentais: “reinventar a economia da terra: a agricultura, a agro-pecuária, fruticultura, vitivini-cultura, floresta, onde mais inovação = mais valor acres-centado = mais riqueza; garantir uma ruralidade moderna, atra-ctiva e competitiva, ou seja, um “campo” de oportunidades para quem vive e quem visita; e promover a educação e a cultura como base de um novo ciclo, originando um território cria-tivo”.

“Estamos desta forma a cumprir uma estratégia de desenvolvimento e de dinami-zação do território que, para além da concretização de inves-timentos, permite ainda a cria-ção de postos de trabalho e a melhoria da qualidade de vida da população local”, conclui o Guilherme Almeida.

A abertura de uma segunda fase de candidaturas, através da publicação de um segundo aviso de concurso, e que visa esgotar a restante verba inscrita no plano financeiro, será feita ainda du-rante este mês de Maio.

ABALADOS E DESACREDITADOS

Quando há pouco tempo, há poucas semanas, eu aqui estive a falar da importância da leitura de jornais para um melhor conhecimento das coisas, natural-mente que não sabia que decorrido tão pouco tempo de novo aqui estaria a falar do mesmo assunto e das mesmas causas, mas fi-lo porque uma nova notícia publicada no mesmo jornal deram suficiente azo a não o omitir.

Na altura da primeira notícia, como certamente muitos dos meus leitores se recordarão, o meu alerta para necessidade da leitura dos jornais, como adiante irão ver, baseava-se nos mesmos princípios de hoje, mas que nem por isso deixaram de interessar, sobretudo preocupar a generalidade dos cidadãos, informada que está de continuação dos efeitos da crise que não se sabe ainda quantos anos mais irá durar.

E foi olhando para a crise, para o sofrimento que está a causar a milhares de pessoas e famílias, que a leitura de mais um

Se o actor Raul Solnado fosse vivo, era capaz de voltar a dizer-nos: “façam o favor de ser felizes”. Só que, infelizmente, ninguém, ou quase ninguém, seguiria o seu conselho. Como é que é possível ser-se feliz hoje neste país alquebrado, derrotado e vencido?

Num Portugal em que a maioria dos seus habitantes se sente incapaz de lutar contra uma classe política ignorante, corrupta e aldrabona, quase 15 por cento ou mais da

LEIA JORNAIS E FICA A SABER MAIS

REGIÃO

classe capaz de trabalhar está desempregada, tem de recorrer e humilhar-se de mão estendida ao subsídio de desemprego, ao rendimento mínimo garantido, à sopa dos pobres, à Cáritas e a outras instituições de benemerência, à ajuda dos pais e amigos, a entregarem aos bancos as casas que julgavam ser já suas, e a resignarem-se todos os dias por não verem uma luz que lhes possa dar qualquer esperança no futuro.

Como podemos nós, desempregados, reformados e trabalhadores precários, a ganhar o mísero salário mínimo nacional, acreditar naquilo que nos querem impingir? Que nos impõem mais sacrifícios e mais pobreza, todos nós sabemos que sim. Que nos tiram ou roubam o que já conquistámos, também sabemos que é uma verdade. Mas quando prometem melhores dias e melhor sorte, então nisso ninguém acredita.

Sabemos perfeitamente que para a nossa classe política dominante a mentira não tem limites. E o pior é que muitas das vezes nem a deixam aquecer para dar algum alento a quem mais uma vez sente na pele mais e mais sacrifícios, mais e mais impostos. Amanhã

desdiz-se tudo que o se disse e prometeu hoje.

Em nome da austeridade e da pesada herança, exigem-nos os maiores sacrifícios, só que não vemos qualquer hipótese de retorno. E enquanto isto acontece, enquanto a pobreza e a miséria nos bate à porta, temos que ouvir a retórica desbragada e pouco respeitosa dos membros do governo a mandarem-nos emigrar, e a defenderem políticas ultrapassadas e erradas que persistem em implementar.

Basta também ligar para qualquer canal da televisão para termos igualmente que suportar a arrogância e o despudor dos senhores cronistas do regime a defenderem a situação política actual. Não sentem na pele as dificuldades do povo anónimo e, por isso, dão-se ao luxo de apoiar as medidas cada vez mais restritivas que Passos Coelho e os seus acólitos nos impõem: mentiras e mais mentiras, fracassos e mais fracassos.

A troika e o passado não justificam tudo e, por isso, estamos já fartos de prussianos disfarçados de nacionalistas, com a bandeirinha nacional na lapela. Basta!

jornal diário despertou a minha curiosidade, como sei a despertou também a muita gente, por nele ver noticiado mais uma vez que alguns dos políticos que elegemos para nos governar, fizeram-no de modo menos responsável, porque se assim não fosse os jornais que noticiaram os factos não os teriam inventado.

Do que hoje aqui trazemos à colação da autoria da imprensa diária, esta dá-nos conta que alguns políticos de responsabilidade acrescida, só ano findo, à mesa dos restaurantes, alheios as dificuldades que a crise está causar a milhares de concidadãos seus, gastaram largos milhares de euros saídos do erário público, e refeições houve que, pagas por unidade, ascenderam em média à módica quantia de 1.200 euros, e enquanto isto milhares de concidadãos nossos vivem abaixo do limiar da pobreza, mas isto parece que pouco importa.

Não obstante saber-se disto não falta por aí quem se queixe de estarem em Portugal uns senhores da chamada troika, acusados de estarem a mandar e a dar ordens em nossa casa, mas não se preocupam em saber das razões porque eles cá estão, quem os chamou e o que periodicamente cá vêm fazer, quando devia ser isto que a todos, não apenas a alguns, devia preocupar. Só que eles vieram, a maioria dos portugueses sabe disso, como sabe também quem os chamou, porque os chamou, e quando o fez fê-lo na convicção que eles nos viriam ajudar a certos proble-mas, alguns dos quais é suposto que, sozi-nhos, não seríamos capazes de resolver.

Portanto eles vieram, deixem-nos estar, respeitemo-los, porque alguém com com-petência política, sufragada pelos portu-gueses, os chamou. E agora que eles cá estão saibamos é aprender tão depressa quanto possível o que eles nos ensinarem, e que quando forem embora sejamos capazes de resolver, de uma vez por todas, os nossos

problemas sem necessidade de os voltar a chamar, numa demonstração que somos um povo adulto, responsável, que depressa é capaz de aprender o que é necessário que saibamos.

E voltada esta página da troika, que afinal nem foi ela que motivou aqui hoje a minha presença, embora lhe esteja asso-ciada, voltamos ao assunto do consumismo extravagante do nosso erário público, porque este sim é o que agora e sempre nos deve preocupar, e pensarmos mesmo senão estarão aqui também algumas das causas que ajudaram agravar crise porque estamos a passar e que também por via disso temos tanta gente a sofrer os efeitos da fome que muitos podiam ajudar a minorar se dispusessem um pouco do muito que lhes sobra.

Para mim é óbvio que todo o gasto indevido de dinheiros públicos, que todos sabemos resultam das nossas contribuições e impostos, e ainda por cima sem conheci-mento nem cabimento orçamental, e que quem o gastou foram figuras de primeira grandeza dentro do estado, deviam ser objeto de intervenção judicial e, no caso de haver culpa formada, sujeitos a julgamento.

Parece que agora, por vontade já expressa de sectores dos meios judiciários, quando alguém cometer eu esteja envolvido em desvios financeiros ilícitos, quer sejam ou tenham sido figuras de primeira grandeza do Estado, irão ser sujeitas a inquérito judicial e a consequente julgamento se para isso houver lugar.

Embora estejamos ainda numa fase embrionária daquilo que parece ser a vontade de alguns magistrados do Minis-tério Público, temos para nós que se trata de uma medida que se for por diante, não só credibiliza a justiça, como também reforça os tribunais na sua condição de Órgão de Soberania.

17 /2012/05 17/05/2012

No dia em que a Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) celebrou o seu quinto aniversário, a Câmara Municipal de Lamego foi ho-menageada, em cerimónia pú-blica, como Município Funda-dor do agrupamento criado para defender o património viti-

AMPV DISTINGUE CÂMARA DE LAMEGO

COMO MUNICÍPIO FUNDADOR

A época termal nas Caldas da Cavaca, em Aguiar da Beira, arrancou a 14 de Maio para se prolongar até 31 de Outubro. Para além de melhoramentos pontuais introduzidos no balne-ário, o acesso à estância está agora mais facilitado depois das obras de beneficiação da estrada intermunicipal que liga os con-celhos de Aguiar da Beira, Sátão e Penalva do Castelo.

“Espera-se mais uma época termal de sucesso, que continue a atrair utentes que procuram nas águas minerais da Cavaca a solução para os seus problemas de saúde”, conclui a adminis-tração da Aguiar da Beira Ter-mas e Turismo, a empresa muni-cipal que gere a estância. Que, segundo a mesma entidade, “continuará a aposta num serviço de qualidade a preços competitivos, mantendo a tabela de preços do ano anterior”.

As características terapêu-ticas da água mineral das Caldas da Cavaca têm contribuído para visíveis melhoras nos utentes

ÉPOCA TERMAL ARRANCOU NAS CALDAS DA CAVACACOM MELHORES ACESSIBILIDADES

vinícola e valorizar o potencial endógeno das regiões e cidades do vinho, cuja produção é a sua base produtiva e a sua identi-dade histórica. O diploma de Município Fundador foi entre-gue em mão a Manuel Coutinho, vereador da Proteção Civil, Ambiente e Serviços Urbanos

da autarquia.Durante as celebrações de

mais um aniversário, a AMPV organizou o seminário O Poder Local, O Vinho e o Mundo Ru-ral, no auditório do Museu Rural e do Vinho do concelho do Car-taxo. Com a presença, entre ou-tros, de João Machado, presi-

dente da Confederação dos Agricultores de Portugal, Regi-na Pinto, presidente da Federa-ção Portuguesa das Associações de Desenvolvimento Local – A Minha Terra, e de Paulo Varan-da, presidente da Câmara Muni-cipal do Cartaxo, da AMPV e da RECEVIN-Rede Europeia das Cidades do Vinho, o encontro realçou o trabalho desenvolvido pelos municípios portugueses em prol da promoção dos terri-tórios vitivinícolas e das tradi-ções culturais, etnográficas e gastronómicas ligadas ao vinho. Os oradores alargaram esta dis-cussão à importância do vinho, enquanto fator de desenvol-vimento sustentável para o mundo rural, visto como um novo modelo de qualidade de vida para as populações.

Em 30 de abril de 2007, dezoito municípios, entre os quais Lamego, subscreveram em escritura pública a consti-tuição da AMPV. Cinco anos depois, e olhando para o passado recente, “encontra-se integrada, respeitada e de consciência de dever cumprido nas ações e iniciativas que conseguiu imple-mentar”.

que as procuram. Neste sentido, e com o intuito de aprofundar o conhecimento adquirido em es-tudos anteriores, a adminis-tração decidiu desenvolver com o Instituto Nacional de Recursos Biológicos um estudo inovador sobre o microbismo das águas, de forma a aferir, de forma mais precisa, as qualidades terapêu-ticas da água termal.

As águas das Caldas da Ca-vaca são indicadas para o trata-mento de doenças do aparelho digestivo, músculo-esquelético e reumáticas, da pele e vias respiratórias. Actualmente, e para além dos tratamentos tera-pêuticos, a estância oferece tam-bém programas de bem-estar com vista ao relaxamento e revi-talização do corpo e da mente.

No âmbito do projeto de empreendedorismo nas escolas (ano lectivo 2011/2012), organi-zado pela Comunidade Intermu-nicipal da Região Dão Lafões (CIMRDL) e com o envolvi-mento das escolas e dos municí-pios da Região, vão ser apresen-tadas, no dia 22 de Maio, na Casa da Cultura do Sátão (a inaugurar no próximo dia 20), cinco ideias desenvolvidas por alunos do ensino secundário do concelho.

A apresentação tem início às 10,30 horas. A ideia seleccio-nada irá à final intermunicipal, no próximo dia 6 de junho, em Viseu. A vencedora, entre os catorze municípios que inte-gram a CIMRDL, terá como pré-mio uma viagem a Barcelona.

CONCURSO DEIDEIAS EM SÁTÃO

para os pobres apanharem. Fiquei incrédulo, ao ouvir isto da boca de Pacheco Pereira. Disse ainda, que quem lá foi se sentiu envergonhado, e que até tapou a cara para não aparecer na televisão.

Pois eu fui ao Pingo Doce no dia 1º de Maio, beneficiei de 50% de descontos nos produtos que comprei e não me senti nada envergonhado. Senti-me foi satisfeito por ter poupado algum dinheiro, para compensar, aquele que o Governo me roubou, quando me espoliou nos descontos da minha reforma, no subsídio de férias e de Natal, nos aumentos do IVA, da electricidade, do gás, da gasolina, do IMI, do pagamento de portagens das SCUT's, etc. etc.

Agora se o Pacheco Pereira e outros endinheirados acham degradante as pessoas aproveitares esses descontos, só reflectem o

16/Via Rápida /201217/05SOCIEDADE 9/Via Rápida 17/05/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

Embora um pouco a destempo, não queria deixar de opinar sobre a “célebre” campanha de promoção dos Supermercados Pingo Doce.

E quero fazê-lo, porque me identifico muito pouco com algumas análises que li e ouvi sobre o assunto.

Antes de mais, e para que as coisas fiquem mais claras, devo dizer que pessoalmente não tenho a mínima simpatia pelo Presidente do Grupo Jerónimo Martins, o Sr. Alexandre Soares dos Santos.

Vi muitas pessoas indignadas, e por causas diferentes. Uns, porque a promoção dos produtos com desconto de 50% era uma ofensa ao 1º de Maio, dia consagrado dos trabalhadores.

O Pingo Doce não deveria ter aberto as portas. É verdade. Porém, esta crítica não será extensiva a todas as outras grandes, médias e pequenas superfícies comerciais? Então porque tanta indignação só para com o Pingo Doce? Nas mesmas áreas onde os supermercados abriram as portas, e em todos os outros locais das cidades, vilas e aldeias do país, não se trabalhou no dia do trabalhador?

Mas se esse dia é considerado por lei, como feriado obrigatório, porque fecham os olhos as autoridades competentes? Orien-tações superiores? Certamente.

Falemos agora da promoção propria-mente dita. Tanta gente se indignou por este supermercado ter proporcionado um desconto de 50% na quase totalidade dos produtos que tinha à venda. Disseram que era uma humilhação para os clientes, e que até se poderia comparar a uma situação em que um rico deita umas moedas para o chão,

seu snobismo e a sua arrogância.Os portugueses que lá foram, e os que

não foram, gostariam que esta promoção se repetisse com frequência. Eu voltaria certamente.

Outra vertente também muito criticada, foi o grande desconto efectuado, pois, 50% é muito, e prova duas coisas, segundo alguns:

- Primeira – A empresa fez “dumping”. Isto é, vendeu os produtos abaixo do custo, o que a lei não permite. Se o fez, os clientes não têm nada a ver com o assunto, e ainda assim agradecem. As autoridades deste país, no entanto, existem para fazer cumprir a lei e para punir quem a não cumpre.

Mas afinal, as outras empresas comer-ciais, todos os anos fazem saldos que che-gam a atingir os 75% e 80% de descontos, e ninguém se questiona sobre isso.

O Hipermercado Continente tem produtos com 75% de descontos em cartão e também nunca se falou em “dumping”. Como explicar isto?

Segunda – Outro argumento para criticar a promoção em causa, assentou na margem de lucro que este e outros supermercados estabelecem. É verdade que estamos todos sujeitos à ganância e à exploração dos poderosos que detêm este negócio. Não se diga porém, que as pequenas mercearias, frutarias, lojas de electrodomésticos, etc. etc., vendem mais barato, o que não é ver-dade.

Basta até reparar nos preços que se praticam no nosso mercado municipal, para se concluir o contrário. Então?

Perante tudo isto, parece-me a mim que houve uma grande dose de cinismo, hipocrisia e má-fé, na análise deste caso.

EU GOSTEI

REPAROS IGNORADOS. PORQUÊ?

Por: Manuel [email protected]

1. RAMOS DE UMA ÁRVORE IMPEDEM

PEÕES DE ATRAVES-SAR O PASSEIO

Na Rua Maximiano Aragão, mesmo defronte da Escola Superior de Educação, uma árvore considerada de médio porte, situada numa propriedade privada, devido a encontrar-se plantada a curta distância do muro de vedação, dá azo a que as

suas hastes pendam sobre o passeio. E de tal forma isto está a acontecer que, por baixo da sua ramagem, não é possível a qualquer pessoa, mesmo de baixa estatura, poder circular pelo passeio como é obrigatório, ou pelo menos aconselhável. Só que ninguém pode fazê-lo.

2. CHARCO DE ÁGUA NO PASSEIO OBRIGA PEÕES A TRANSITAR FORA

DELEBem perto do local acima

Cristina Isabel Victória Pe-reira Amaro da Costa, engenhei-ra agrícola, docente da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) desde 1995 e professora adjunta desde 1998, acaba de ser empossada como Provedora do Estudante no Instituto Polité-cnico de Viseu.

Mestre em Proteção Inte-grada e Agricultura Biológica,

CRISTINA AMARO DA COSTA TOMOU POSSECOMO PROVEDORA DO ESTUDANTE NO IPV

doutoranda em Economia do Ambiente, Cristina Amaro foi sub-diretora da Estação Agro-nómica Nacional (no ex-Insti-tuto Nacional de Inves-tigação Agrária e das Pescas – INIAP -, hoje designado por Instituto Nacional de Recursos Bio-lógicos – INRB), entre 2000 e 2007.

A cerimónia contou com a

“QUO VADIS“ PASSOS COELHO?

Sou um dos muitos portugueses que ficaram chocados com as palavras do primeiro ministro de Portugal, quando disse, à entrada de um almoço de encontro de juventudes partidárias europeias de centro direita e que teve lugar em Lisboa, que o desemprego não podia ser visto como algo negativo e que era uma oportunidade para mudar de vida. Mas como, se não há emprego para os jovens e esperança de emprego para os que já deixaram de o ser?

De facto, o desemprego poderá ser sempre visto como uma oportunidade para mudar de vida, mas não pode um primeiro ministro retirar tão friamente aos milhares de desempregados portugueses e a muitas

Por: Carlos Bergeron

famílias portuguesas, o estima do desem-prego, sem apelar, primeiro, à sua auto estima e, depois, apresentar medidas concretas que, cada dia que passa, tardam em aparecer. A Passos Coelho, enquanto primeiro ministro do governo de Portugal, terá faltado “ uma palavra de compreensão para o lado negativo do que é estar desem-pregado “ conforme referiu, e bem, Marcelo Rebelo de Sousa. O estado tem por obri-gação criar incentivos junto das empresas para o combate a um desemprego recorde, só que de concreto pouco ou nada tem feito. O diagnóstico da situação, também há muito que está feito, mas continua a faltar a terapia, que nem Passos Coelho nem os seus minis-tros conseguem apresentar. Não bastam palavras, são precisos actos. Todos os dias há um ministro a dizer uma coisa e Passos a dizer outra, fazendo lembrar, quem sabe, um governo dado apenas a tontologias, tantos os exemplos dados nos últimos tempos.

Por outro lado o primeiro ministro não pode dizer que está cansado de crises artificiais, quando é o próprio governo a limitar-se ao óbvio. Mais, há momentos em que chego a pensar que Passos Coelho

continua a não estar suficientemente bem preparado para desempenhar, com eficácia, o cargo de primeiro ministro, sobretudo porque continua a ser apenas o político e não um estadista. O país real, onde me insiro, já começa a olhar com natural desconfiança, certas fantasias, que alguns observadores chamam de liberais, da governação de Passos Coelho, pese a forma positiva como elas estão a ser encaradas pelos seus parceiros europeus. Esses mesmos parceiros também o disseram dos Pecs de José Sócrates, mas a realidade dos dias de hoje pouco se alterou, tendo-se mesmo agravado nalguns casos, e o país, infelizmente, con-tinua mergulhado numa grande recessão onde, não se ter um emprego não é só terrível como é, ou está a ser, o fim da linha para muitas famílias, empresas, e para a generalidade dos portugueses.

Deixo para o fim um desabafo pessoal. Que saudades eu tenho da social-democracia que herdei desse grande estadista que foi Francisco de Lumbrales Sá Carneiro. Que falta fez a Portugal.

Infelizmente, o tempo passa e é um assassino implacável.

referido, na Rua Serpa Pinto, a escassos metros da bifurcação da mesma Rua Maximiano de Aragão, devido ao acentuado desnivelamento de um pedaço de passeio a seguir a um prédio recentemente construído, junto de um portão, cria-se ali um charco de água, obrigando os peões, homens ou senhoras, a terem também de desviar-se pe-la faixa de rodagem, igualmente sujeitos aos perigos daí decor-rentes.

NOTA: O curioso disto é que ambos os casos citados já se

verificam há mais de um ano e ninguém responsável, neste caso a Câmara Municipal, se propôs repará-los, quando é certo que o caso do passeio na Rua Serpa Pinto já tenha merecido o protesto de muita gente e dele, eu próprio, por mais de uma vez já tenha dado conta neste jornal.

Oxalá que agora, com ambos os casos a serem documentados nas fotos juntas, a Câmara Municipal se sensibilize e faça aquilo que julgamos ser seu dever.

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presença de toda a comunidade académica, tendo a posse sido conferida pela presidente do Conselho Geral, Avelina Raí-nho. Fernando Sebastião, presi-dente do IPV, enfatizou o “perfil adequado ao cargo” da Prove-dora empossada, referindo estar “ciente de que desempenhará bem as suas funções na defesa dos interesses dos estudantes”.

Aproveitando a presença em Viseu de um grupo considerável de confrades oriundos de Terras de Vera Cruz, a Confraria de Sa-beres e Sabores da Beira «Grão Vasco? comemora amanhã (18 de Maio) uma década de exis-tência.

Entre os confrades vindos do Rio de Janeiro, contam-se a Co-mendadora Teresa Bergher, vereadora do Município do Rio de Janeiro, Flávio Alves Mar-tins, presidente da Casa do Dis-trito de Viseu no Rio de Janeiro, António Cardão, presidente do Conselho Geral, António Lopes, vice-presidente do património, entre outros.

É convidado o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas. A cerimónia contará ainda, com a apresen-tação do livro “porViseu 60s” pelo seu autor, o confrade Eduardo Pinto, e a colaboração da Confraria dos Enófilos do Dão. dos interesses dos estu-dantes”.

SABERES ESABORESDA BEIRACOMEMORAM10º ANIVERSÁRIO

8/Via Rápida REGIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 17/05/2012 17/05/2012

A GRANDE FARRAPassaram já quase 40 anos desde o ano de

estreia do filme “A Grande Farra” (La Grande Bouffe, 1973) de Marco Ferreri. Só tive a oportunidade de ver o filme há uns anos atrás, não consigo precisar quantos. O filme, na época da estreia, chocou muitos cinéfilos e dividiu a crítica. A Grande Farra é a história de um grupo de amigos - Marcelo Mastroianni (piloto), Michel Piccoli (executivo de TV), Philippe Noiret (juíz) e Andréa Ferréol (professora) e algumas prostitutas - que decidem fechar-se na casa de um deles e comer até à exaustão, sem regras e sem limites. Obviamente estava implícita a crítica social à sociedade de consumo e ao desperdício, refletida nas profissões dos amigos, tidas como repre-

Entre os sete mil milhões que já somos, com o novo cenário geopolítico, e também económico-social, que se vai desenhando, o Mundo começa a assistir a uma perigosa explosão demográfica consumista.

Já há muitas décadas que o consumo de recursos no Planeta é absolutamente insustentável, com uma alarmante escassez ou deterioração de recursos naturais, água e combustíveis fósseis. Porém, aos aproxima-damente mil milhões de habitantes do mundo ocidental, rapidamente se estão a somar várias centenas de milhões de “ávidos” consumidores da nova classe média das economias emergentes, com epicentro na China.

Além destes níveis de consumo eco-intoleráveis, outras ameaças pairam sobre os recursos naturais do Planeta, como a poluição, as alterações climáticas, a utili-zação de culturas alimentares para os bio-combustíveis, novas tecnologias a exigirem

sentativas das classes sociais mais privi-legiadas e que, inesperadamente, decidem entrar num processo autodestrutivo, onde a hipervalorização do prazer prevalece sobre o comportamento ético e moral. Os persona-gens do filme parecem estar permanen-temente em processo de catarse. Não existe alegria, apenas prazer exagerado que, no limite, leva até à morte.

“A Grande Farra” veio-me à memória quando há poucos dias ouvi uma ex-ministra da educação proferir a frase: “O programa da Parque Escolar foi um êxito, uma grande festa para o país e para a economia!”. Notei que na expressão facial não havia uma alegria festiva, antes a ressaca de uma grande festa de excessos. E mais ainda, com a forma

a utilização de múltiplos metais nobres, a perda de biodiversidade nos bens alimen-tares, etc.

A pressão é intensa, implicando uma escalada dos preços das matérias-primas, o que já é bem notório, p.e. ao nível do petróleo.

Sobe pena de esgotar o Planeta a médio-prazo, as economias desenvolvidas e as emergentes têm de equilibrar e começar a resfriar o consumo de matérias-primas, apostando numa maior eficiência, redução de resíduos e maior investimento em recursos renováveis.

O desenvolvimento de um país não é linearmente dependente com a disponi-bilidade de recursos naturais vide a Suíça e do Japão em contraponto a inúmeros países subdesenvolvidos com reservas conside-ráveis de recursos naturais raros.

Contudo, de certo modo, o exemplo do Brasil e de Angola (felizmente a reverterem

esta realidade), vem corroborar a ideia que os recursos naturais e o seu aproveitamento tendem a ser a principal via para alavancar o crescimento/desenvolvimento. Assim se verifique uma matriz social e democrática “normalizada”…

Ainda que muitas vezes se lamurie do contrário, Portugal dispõe de excelentes condições naturais, que neste novo enquadramento, finalmente urge potenciar.

Será também uma forma de diminuir a importação de bens alimentares ou outros e fomentar a exportação de recursos naturais transformados, preferencialmente acabados, “impregnados” de valor acrescentado.

Entre outros exemplos, evidentemente, surge à cabeça o - nacionalmente “inex-plorado” cluster – Mar. Mas também se vislumbra o crescimento da atividade agri-cultura nos próximos anos. E há igualmente diversos sinais do ressurgimento, a médio longo prazo, do sector mineiro em Portugal.

A região Centro, com diversos produtos endógenos, como o vinho, os produtos frutícolas, hortícolas e outros agrícolas (incluindo novas culturas a explorar), as termas, a avicultura e outras atividades pecuárias, as rochas ornamentais, alguns recursos minerais e sobretudo a fileira florestal, poderão ter condições para aí consubstanciar e encontrar novas oportu-nidades de negócio geradoras de riqueza e emprego.

REVISTA VISÃO:PURO JORNALISMO

A Revista Visão, fez recentemente uma proeza: publicou o número 1000. Proeza, não pelo ineditismo, obviamente, mas sim, por ter chegado tão longe, num país que não lê (já foi pior), não reflete e, por isso mesmo, não tem ideias. Como não tem ideias, ninguém se admire das calinadas no discurso dos políticos, que dizem o que não querem e o que querem.

Bom, a revista Visão, chegou onde chegou, por uma razão tão simples como isto: faz bom jornalismo. E o que é bom jornalismo… melhor, o que é jornalismo?

Por maior, que seja a nossa ambição, em responder a essa questão, nunca conse-guiríamos encontrar definição satisfatória. O

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

conceito é de tal forma complexo e dilatado, que suste-lo em meia dúzia de palavras é tarefa devotada ao insucesso. Num clássico do tema, O que é jornalismo (Quimera, 2002) Nelson Traquina, escreve: “O jornalismo são estórias acerca da vida, das estrelas, das tragédias, dos espetá-culos dos congressos partidários.” Falta acrescentar – Traquina no seu livro também o releva – o fator vigilância. Paul Starr no seu ensaio A democracia sobreviverá aos jornais? (Courrier Internacional, 164/ou-tubro 2009), escreve: “Mais do que qual-quer outro meio de comunicação, os jornais têm sido os nossos olhos sobre o Estado, os nossos sistemas de controlo de abusos privados e os nossos processos de alerta cívico.” Podem ser apontados lacunas de circunstância ao preciosismo de Starr, mas é uma verdade.

Assim, ao jornalismo temos de assacar, com firmeza: o seu compromisso intransi-gente com a verdade; a sua fidelidade inequí-voca ao cidadão; o rigor na verificação dos acontecimentos; a sua perfeita inde-pendência relativamente aos fatos que trata; fomentar uma plataforma de crítica respon-sável e exigente; garantir ao jornalista o magistério da sua consciência. Tudo isto, é um padrão modelar, que deve ser lembrado, numa altura em que as condições precárias de exercício dos jornalistas, o assalto pelo poder económico (facilitado pela crise), a gula partidária (que se mantem), lançam sombras preocupantes sobre esta atividade. Para não falar, da vigilância dos poderes constituídos (em sentido contrario).

As leis do jornalismo estão claramente em derrogação pelo fenómeno apontado por

Francis Balle, de que “ o recurso sistemático à imagem e a corrida de velocidade entre os média decorrem, num certo sentido, da mesma exigência: agra-dar e seduzir, pagando o preço de facili-dades ou de concessões.” (Os media, Cam-po das Letras: 2003).

Ora, vinha isto a propósito, do número 1000 da Visão. O feito merecia alargado debate, nos termos que referenciei, com enfoque na cidadania, também. Mas não, passou ao largo. E, a comemoração é sempre motivo de reflexão.

Tenho guardado, com deleite e orgulho, o número 1 (25março1993). A aritmética confere 19 anos. Já lá vão 19 anos!... Releio e retenho, uma catástrofe cultural: “Os idos de Março”, em doze dias do mês desapare-ceram, António Quadros, Manuel da Fon-seca, Natália Correia, António José Saraiva e Rui Nogar. Depois salto, para o número 1000 (3maio2012) e vejo um número prospetivo, ao invés, de um recordar é viver, saudosista e inócuo. Uma revista solta, arejada, a convidar-nos a olhar o futuro. O bom jornalismo é vigilante, sim, mas ambiciona o futuro, acredita nos leitores enquanto agentes de progresso. Se, em 1993, morre-ram 6 preciosas entradas da cultura portu-guesa, mantê-los vivos, hoje, é acreditar no futuro, pois claro. E, este começa nos pequenos 55 episódios de quotidianos que a revista 1000, nos dá. Vem, por isso, a propósito, a cronica de Lobo Antunes (As biografias): “E a nossa vida, deixemo-nos de tretas, é feita de acontecimentos minúsculos.”

Esta revista é um marco no bom jorna-lismo. Venham mais mil, assim.

NOVA ABORDAGEM/OPORTUNIDADEÀ EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS

crispada com que repetiu a mesma ideia. O semblante, cerrado, sério, ríspido, não era próprio de quem gosta de festas. Uma inquirição numa Comissão Parlamentar de Educação, também não devia ser um momento de exaltação festivo, se o que estava em causa era precisamente o dinheiro que se gastou com a “grande festa”. Por momentos julguei que as palavras não combinavam com o perfil da ex-ministra. Que a festa a que se referia seria apenas uma forma de dizer que tinha feito obras necessárias à requalificação escolar. Que tinha havido um lapsus linguae. Não quis acreditar que alguém, com a responsabili-dade política que teve, pudesse alguma vez justificar “…hipotéticos desvios com as obras da Parque Escolar…”, com o argu-mento apresentado. É que sendo uma festa “a reunião de pessoas com fins recreativos”, a palavra saía descontextualizada e soava es-candalosa. No entanto, aos possíveis ex-cessos de custos das obras, a ex-ministra tinha respondido em hipérbole – uma grande festa! Aquilo que podia ser uma resposta séria, apresentando argumentos válidos e precisos, usando de contenção nas palavras, pareceu-me mais uma cena extraída da “Grande Farra”.

O pior de tudo é que a ex-ministra en-comendou a festa e quem vai ter de a pagar somos todos nós. Pena é que não tenha sido caso único.

Por: Carlos Borges *

Muito tempo estive sem emitir qualquer opinião, e já lá vão nove longos anos, sobre a atividade do partido socialista e a sua intervenção política em Viseu, quer a nível da Concelhia, quer a nível da Distrital. Se, em termos distritais não me pronunciarei, já em termos concelhios não me consigo conter (dizia no último artigo) e, agora mais do que nunca porque tenho lido artigos de opinião subscritos por “ Simão e Gonçalves “que na minha opinião mais parece uma empresa de “almeidas”, com todo o respeito pelos profissionais que tratam da limpeza da nossa linda cidade, do que de pessoas que efetivamente tragam algo de positivo e nobre para estas coisas da politica.

Meus senhores, o DR... não chega para alguém se afirmar e, como tal, ainda têm que comer muita tijela de sal para conseguir esse desiderato! Por enquanto “cheiram muito a leite” e estão muito, mas muito verdes a todos os níveis….

Sobre o candidato Filipe tenho a minha opinião e pouco mais acrescentarei ao que já disse no meu primeiro artigo; dos articulistas

posso dizer que os não conheço do PS e nem terei prazer algum em os conhecer: Quanto à militância, deve ter sido uma qualquer transferência recente de outro partido, pois a sua filiação deve ser tão recente que nem número de militante terão ainda.

É lamentável a forma como falam de pessoas/militantes, dos verdadeiros e que não conhecem! Opinam sobre o que não sabem, como sendo consciências críticas que nunca se enganam e têm sempre razão…”Lideres iluminados”(?) A quem se estarão a referir? Ao mandatário geral da candidatura ??? Seguidismo que tem feito o candidato Filipe ao longo destes anos todos ??? Muito embora tenha tido uma atitude camaleónica, tentando sempre estar bem com deus e com o diabo….. Isto, sim, é coerência e é a tal lufada de ar fresco, de ideias claras a que o tal de Simão se deve referir e que virá refrescar o PS Viseu e catapultá-lo para a vitória em 2013! Eu diria PS Viseu a caminho do abismo, …!!!! Pode ficar bem descansado o PSD ou qualquer outro partido porque esta gente em nada, mas

«O VOO DOS ABUTRES – 2»

mesmo em nada, beliscará os objetivos de quem quer que seja. Há que ter bom senso, ser limpo nas atitudes e comportamentos, jogar claro, pensar por nós próprios e não ser a voz de ninguém…

Quanto aos mais jovens, que tantas vezes são repetidos no artigo do Sr. Simão, militante do PS nº..., reforço do PS por transferência de um qualquer partido, eu apelo vivamente: não se deixem levar por falsas promessas, pensem pela vossa cabeça, o futuro são vocês, e não estes politiqueiros que mais não querem do que servir-se do partido.

Já que o volume de telefonemas é grande, eu posso arranjar uns trocos para subsidiar o carregamento dos telemóveis……….

Muito triste e lamentável…Até um dia destes…….

*militante do PS, nº 63852

18/Via Rápida SOCIEDADE 7/Via RápidaPUBLICIDADE17/05/2012 17/05/2012

LIONS CLUBE DE VISEU ASSINALOU 34.º ANIVERSÁRIOCOM UMA HOMENAGEM A JOÃO ALMIRO

Gratidão e cultura estiveram de mãos dadas no jantar comemorativo dos 34 anos de existência do Lions Clube de Viseu (1978-2012) que decorreu no Hotel Montebelo.

Para além da evocação, com um minuto de silêncio, à memória de Carlos Anjos, um histórico embaixador do Clube e da cidade Viseu no país e no estrangeiro, a gratidão estendeu-se também ao Sócio Honorário João Almiro que, a partir do Campo de Besteiros, continua a dedicar toda a sua vida a proteger crianças, adolescentes e jovens com graves problemas sociais, físicos e psicológicos.

Coube ao companheiro Rui Melo, fundador e presidente do 1.º Leo Clube de Viseu, enalte-cer a personalidade de João Al-miro, o homem e o humanista que um dia decidiu desligar-se materialmente de tudo para se dedicar exclusivamente à «cu-ra» do corpo e da alma de muitos jovens e crianças.

“Que Deus, em que sabemos acredita fervo-rosamente, lhe continue a dar saúde para continuar a ajudar os que mais necessitam”, desejou Rui Melo ao homenageado.

Na sessão comemorativa, que registou alguns regressos à família lionística, a par da entra-

da de novos sócios (ver foto), e a distribuição do número um do boletim - «O Viriato» - editado por Miquelina Fernandes, ficou patente que o LCV se apresenta, 34 anos depois, com o ânimo e a determinação de sempre para continuar a sua acção interven-tiva junto da comunidade. “A inércia foi curta e a chama foi reavivada”, sublinhou, a propó-sito Palmira Lemos, presidente do Clube de Serviço.

Para além da presença do governador do Distrito 115, Duarte Mendes, e do vereador da Câmara Municipal de Viseu, Guilherme Almeida, associa-ram-se à festa do LCV represen-

tantes dos Clubes de Aveiro, Águeda, Ílhavo, Vila do Conde, Lisboa, Viana do Castelo, Guar-da, Barcelos, Matosinhos, Vagos e Beira-Tejo, entre outros, que tiveram também oportunidade de assistir a excelentes momentos culturais protagonizados por talentos «made in Viseu» com projecção nacional.

Foram os casos de Guilher-me Gomes, a interpretar dois po-emas que acabaram por traduzir o sentimento da homenagem a João Almiro, de duas pequenas alunas do Conservatório Regio-nal de Música Azeredo Perdição, da pequena fadista Mara Pedro, e de Maria João Quadros.

Em cerimónia realizada na Sala Elíptica do Convento de Mafra, a Confraria Gastro-nómica e Cultural da Caça, da qual fazem parte várias perso-nalidades desta região, nomea-damente o seu Grão-Mestre, José Lemos de Carvalho, proce-deu à entronização (a oitava desde que foi criada) de 14 novos confrades. Entre eles o secretário de Estado da Agricul-tura e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, o ex-chefe de Estado Maior da Armada, almi-rante Melo Gomes, general Car-melino Mesquita, administrador dos Hospitais de Lisboa Ama-dora Sintra, António Moço, pre-sidente da Câmara Municipal de Mafra, e dois associados fran-ceses.

ACADEMIA GASTRONÓMICA E CULTURAL DA CAÇAENTRONIZOU NOVOS CONFRADES NO CONVENTO DE MAFRA

O ritual começou com um programa cultural que incluiu visitas ao museu do Palácio e à Tapada Real, e culminou com um jantar convívio animado pelo fadista José da Câmara.

No dia seguinte (6 de Maio), realizou-se uma palestra subor-

Lions Clube de Viseu celebrou 34 anos com uma homenagem a João Almiro e a admissão de novos sócios.Ana Isabel Paralta e Fernando Paralta ficaram a fazer parte da família lionística

dinada ao tema «Mafra na Histó-ria e na Caça». O coronel Henri-ques, conhecido historiador que granjeia o respeito de todos os que o conhecem pela globali-dade dos seus conhecimentos e pela forma cativante de expor, foi o orador.

Procurando uma estreita li-gação entre a defesa e promoção do ambiente e actividade cine-gética a Academia tem obtido apoios de norte a sul do país, na sua tarefa de mudar menta-lidades e ajustar os vários inte-resses.

6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201217/05 17/05/2012

IMIGRANTE UCRANIANO

HÁ 11 ANOS EM VISEU QUER PEDALAR

POR 3 CONTINENTES PELO AMBIENTE E PELA PAZ

Volodymyr Vakalyuk, natural da Ucrânia, de 53 anos, reside em Viseu há 11 anos. Trabalhou para mais de 30 patrões mas só cerca de 10% (3 ou 4) é que lhe pagaram os salários e os subsídios a que tinha direito, como acontece com muitos outros imigrantes. É um velho amigo do Núcleo de Viseu da Associação OLHO VIVO à qual recorreu em alguns desses contenciosos.

Os viseenses conhecem-no pelas esculturas em madeira, fei-tas em ramos de árvores caídos que recolhe nas florestas ou nos parques da cidade (ver foto). Volodymyr é ainda fotógrafo pro-fissional, com um gosto particular por fotografar a natureza. Mon-tanhista, já visitou as maiores ser-ras da Península Ibérica. Com uma grande preocupação com a paz e o meio ambiente, defende um modo de vida são, sem polui-ção, sem CO2.

Volodymyr tem um projecto para percorrer a Europa, Ásia e África (pirâmides do Egipto), de bicicleta, passando por mais de 50 países, para “mostrar como se pode viver de forma simples, com poucos recursos, protegendo o ambiente”.

O percurso iniciar-se-á em Lisboa, passando por Fátima e Viseu, num roteiro de mais de 20.000 km que prossegue por Espanha, França, Bélgica e Luxemburgo, Holanda e países nórdicos, países do Báltico, centro da Europa, Itália, países balcâ-nicos, Turquia e médio oriente, Egipto, Azerbeijão, Geórgia e acabará na sua Ucrânia natal, cerca de 180 a 200 dias depois. Volodymyr diz que o seu obje-ctivo é começar a viagem entre 1 a 7 de Junho próximo.

Na carta que enviou a pedir apoios e patrocínios, Volodymyr diz que já comprou a bicicleta ideal, tendo em conta as suas parcas disponibilidades finan-ceiras, uma “Kona clew drop”. Mas acrescenta: “Todavia, neces-sito ainda de alguns acessórios nomeadamente porta-bagagens e sacos para a frente; suportes para frente da bicicleta; pneus 700/30mm; câmaras-de-ar; roupa apropriada para cicloturismo e

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

GPS. Necessito ainda de finan-ciamento para alimentação, entre outros apoios que me queiram disponibilizar”.

Agradece desde já o patro-cínio e o apoio de Filipa Dias,

funcionária do CLAII; de Manuel Rodrigues e do Clube de Vídeo e Centro de Cópias Mediaspot, na Quinta do Galo; e de Fátima Fer-reira, da Agência de Viagens Ma-zaltur.

Para este efeito, deixamos aqui os contactos de Volodymyr Vakalyuk: telemóvel 964801377; email: [email protected]

Boa Viagem e muita sorte nes-ta aventura, caro Volodymyr!

ZÉ LUIS GABRIEL VENCE TORNEIO NADADOR COMPLETOPor: Irene Frias

Disputado no último fim-de-semana, o Torneio Nadador Completo trouxe mais um momento alto para a natação do Académico de Viseu, numa competição que apura e premiando os melhores oito na-dadores, havendo posterior-mente um cruzamento de dados, que premeia o melhor do país, a galardoar no Nacional de Absolutos de Verão.

A prova tem como calen-dário a obrigatoriedade de nadar os 100 metros de todos os Esti-los, disputando ainda os 200 Es-tilos. Este calendário é definido pela F.P.N., que institui esse regulamento em todas as Associações.

A nível da Associação de Natação de Aveiro, os Acade-mistas foram evidência, estando no primeiro e segundo lugar dos atletas mais velhos em prova, Juvenis A, com José Luís Ga-briel a vencer, sendo “vice” Pe-dro Santos. Em infantis B femi-ninos, Cláudia Martins subiu ao

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISO

Nos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 8 de Maio de 2012:

ADITAMENTO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 14/2006

Titular do alvará:António da Costa Correia, Lda.Promotor da alteração:António da Costa Correia, Lda.

A alteração ao alvará de loteamento foi aprovada por deliberação de 1 de Março de 2012 e consubstancia-se no seguinte:

Alteração funcional de comércio para habitação (2 fogos), do lote 7;Alteração da operação urbanística, que havia constituído nove lotes,

para nova operação urbanística, com sete lotes, por anulação dos lotes 5 e 6 e reformulação de áreas e índices urbanísticos nos lotes 1, 2, 3, 4, 7, 8 e 9, que passam a ter as seguintes designações:

Lote 1, com a área de 398 m2; Lote 2, com a área de 343 m2; Lote 3, com a área de 538 m2; Lote 4, com a área de 594 m2; Lote 7, com a área de 764 m2; Lote 8, com a área de 375 m2 e Lote 9, com a área de 367 m2.

As demais características constam da planta de síntese e quadro de índices urbanísticos, arquivados no processo administrativo 03/2004716, e que fica a fazer parte integrante do alvará de loteamento.

Viseu, 8 de Maio de 2012

P´lo Presidente da Câmara MunicipalAntónio da Cunha Lemos

(Vereador)

pódio no primeiro ano em que disputa este Torneio. Para além de ter subido ao pódio da clas-sificação geral, foi ainda a ven-cedora dos 200 Estilos, com o tempo de 2.52.69s.

O pódio de Juvenis A teve dois atletas Academistas, o que vai voltar a acontecer na entrega

de prémio das Federação Portu-guesa de Natação, no Campeo-nato Nacional, visto o grande vencedor nacional ser o nadador do Académico, Zé Gabriel. A fazer-lhe “companhia” terá Pedro Santos no terceiro posto, que vai coroar também o Aca-démico como a melhor equipa

Nacional, em Juvenis A.Ainda em Juvenis A, Ales-

sandro Carvalho foi quarto e Pedro Garcia entrou também nos prémios, tendo sido sétimo classificado.

Nos infantis o Académico esteve também em bom plano. André Moura subiu ao pódio no terceiro posto da geral, sendo ainda premiado neste grupo, Francisco Antão, que ocupou o sétimo posto.

A nível de Juvenis femi-ninos, destaque para o excelente crono de Madalena Machado nos 100 Mariposa, com o tempo de 1.14.58s, estando também muito bem nos 100 Livres, com o tempo de 1.08.39s, sendo um pouco mais rápida a sua colega de equipa Rafaela Rodrigues, que nadou em 1.08.37s.

Com esta segunda prova do calendário de Verão, não havia melhor balanço a fazer da época academista. Depois de ter revalidado recentemente o Títu-lo de Clubes da A.N.A., o Clube detém agora também o título de Nadador Completo Nacional.

«CAMINHADAS DA NATUREZA»

REGRESSAM A AGUIAR DA BEIRA

A Câmara Municipal de Aguiar da Beira vai este ano realizar, em colaboração com as juntas de freguesia envolvidas, mais uma temporada de “Cami-nhadas na Natureza”, mantendo o número de treze percursos, conseguindo desta forma levar as caminhadas a cada uma das freguesias do concelho. Em todos eles impera o contacto pri-vilegiado com a natureza, pro-movendo o bem-estar físico e psicológico dos participantes.

Os percursos são já bastante conhecidos, tendo inclusive já

participantes de várias locali-dades de outros concelhos do país. A primeira Caminhada “Do Corno de Boi à Fontinha da Malga” realiza-se no dia 20 de Maio, domingo, pelas 09h00 e inicia junto à sede da Junta de Freguesia de Valverde. As inscrições para as «Caminha-das da Natureza» podem ser feitas nas Piscinas Munici-pais (telf. 232689140) ou por e-mail: [email protected] (brevemente também no site do Município www.cm-aguiarda-beira.pt) e, ainda, no próprio dia.

20/Via Rápida 17/05/2012DESPORTO 5/Via Rápida 17/05/2012 REGIÃO

A Federação de Andebol de Portugal (FAP) e os Centros de Formação de Associação de Escolas, assinaram na passada sexta-feira, no Hotel Montebelo em Viseu, um protocolo de coo-peração no âmbito de um Projeto de Formação de Professores de Educação Física, creditada, que pressupõe também, a realização de um Quadro Competitivo Inter-turmas de andebol a partir do 5º ano de escolaridade, bem como a formação alunos/ár-bitros, que farão o controlo des-sas competições.

Este protocolo que terá a duração de quatro anos, foi assinado pelo presidente da FAP, Ulisses Pereira e por cada um dos directores dos nove Centros de Formação de Associação de Escolas que abrangem todos os 38 concelhos dos distritos de Viseu e Guarda: Escolas do Douro e Távora, Castro Daire e Lafões, Planalto Beirão, Guar-da-1, Guarda-Raia, Marco – Cinfães, Centro de Formação EduFor, Visprof e CEFOP-LART.

A cerimónia de assinatura contou ainda com as presenças do presidente da Associação de Andebol de Viseu, Joaquim Es-cada, presidente da Associação de Andebol da Guarda, Miguel Fonseca, presidente da Formand SA, Pedro Sequeira, presidente da Câmara Municipal de Moi-menta da Beira, vice-presidente

da Câmara Municipal de Man-gualde, vereadores do Desporto das Câmaras Municipais de São Pedro do Sul, Viseu e Tondela e outros representantes ligados às Direcções das Agrupamentos de Escolas.

Joaquim Escada sublinhou a “importância deste projecto, interligado com outros projectos da Federação para a região, para alunos, escolas e clubes de ande-bol, na criação de uma base

sustentável. Queremos que o andebol volte à escola na sua es-sência”, enfatizou o responsável

Em representação dos Cen-tros de Formação de Associação de Escolas, Felisberto Lima, do Douro e Távora, reforçou a ideia de que “este sim é um projeto com grande viabilidade e um exemplo de protocolo”, refe-rindo ainda que “apesar de o pro-tocolo ser assinado neste dia, es-tá a funcionar, mesmo antes des-

MANGUALDE ACOLHE FASE FINAL DO NACIONALDE ANDEBOL EM JUNIORES A 25 A 27 DE MAIO

A cidade de Mangualde vol-ta a ser palco, de 25 a 27 de Mai-o, de mais uma competição de alto nível na modalidade de an-debol: a fase final do Campeo-nato NEXT 21, em juniores masculinos, que vai colocar frente a frentes as equipas do ABC Braga Andebol SAD, Sport Lisboa e Benfica, Futebol Clube do Porto e Sporting Clube de Portugal.

Os jogos disputam-se no Pavilhão Municipal e a entrada é livre. A cerimónia de assinatura de protocolo entre a Federação de Andebol de Portugal, repre-sentada pelo seu presidente, Ulisses Pereira, e a Câmara Municipal de Mangualde, repre-sentada pelo presidente João Azevedo, decorreu na última segunda-feira no salão nobre da Autarquia. O Next 21 é uma or-ganização da Câmara Municipal de Mangualde, Federação de Andebol de Portugal, Associa-ção de Andebol de Viseu e Gi-gantes Sport Mangualde.

te momento formal.”Por fim, o presidente da Fe-

deração de Andebol de Portugal, Ulisses Pereira, salientou que “este é o caminho que deve-mos seguir numa perspetiva de promoção e desenvolvimento sustentado do Andebol”.

O mesmo responsável reco-nheceu ainda que este é um pro-jecto-piloto que tem tudo para ser replicado, neste mesmo for-mato, noutros pontos do país”.

FEDERAÇÃO DE ANDEBOL DE PORTUGAL E CENTROS DE ESCOLASDE VISEU E GUARDA «ABRAÇAM» PROJECTO PIONEIRO NO PAÍS

DEPUTADOSDE VISEUREUNIRAMCOM AS 10CÂMARASDO NORTEDO DISTRITO

Os principais representantes das dez câmaras que constituem a Associação de Municípios do Vale Douro Sul (AMVDS), deslocaram-se a Lisboa para uma jornada de trabalho que incluiu uma reunião com os nove deputados do Círculo Eleitoral de Viseu (PSD, PS e PP) e o lançamento dos estudos para preparar o próximo quadro comunitário.

A reunião, muito partici-pada, proporcionou uma troca de impressões aberta e muito construtiva. O presidente da AMVDS, António Borges, ex-pôs algumas preocupações das quais se destacam a extinção de tribunais na região e do círculo judicial de Lamego, a extinção de freguesias, ou ainda o forte constrangimento à actividade das autarquias, particularmente com a lei dos compromissos; a reprogramação do QREN, com a possibilidade da saída de recursos para outras regiões e os problemas relacionados com as acessibilidades, como são os casos do IC 26 (Lamego, Tarou-ca, Moimenta, Sernancelhe e Penedono); a ligação à cota alta, alternativa à EN 222, de S. João da Pesqueira, Tabuaço e Arma-mar, à A24, no nó de Valdigem, incluindo a ligação do nó de Barcos, em Tabuaço e ao Ic 26 em Moimenta da Beira; a liga-ção Cinfães-Marco; e a EN 222-2, Resende a Bigorne.

Depois da jornada de traba-lho com os deputados de Viseu, decorreu uma reunião com o professor Augusto Mateus. An-tónio Borges refere que “esta-mos a preparar, na lógica da Es-tratégia Europeia 2020, o que pode ser um conjunto de pro-postas novas para o Douro Sul e discutir a metodologia do traba-lho que vamos realizar em con-junto. Vamos à procura de boas ideias”, concluiu.

4/Via Rápida 17/05/2012ACTUALIDADE 21/Via Rápida 17/05/2012 PUBLICIDADE

REABERTURA PREVISTA PARA JULHO:

EMPRESÁRIO DE AGUIAR DA BEIRADEVOLVE PASTELARIA HORTA À CIDADE DE VISEU

Não passaram ainda dois meses, desde que fechou as portas, e já se anuncia a rea-bertura da Pastelaria Horta, o secular salão de chá localizado na Rua Formosa, cujo encer-ramento deixou mais pobre a cidade de Viseu. A boa nova foi confirmada ao VR por Paulo Cunha Mendes, empresário de Aguiar da Beira, que aponta o mês de Julho para a reabertura do estabelecimento.

Ao ter conhecimento do fecho de uma das mais tradi-cionais pastelarias da cidade de Viseu, o empresário deitou mãos ao investimento e à obra. Esta

semana, fomos encontrá-lo de mangas arregaçadas a orientar os trabalhos de recuperação in-terior, uma intervenção que Cu-nha Mendes pretende venha a manter as características origi-nais do espaço.

“Vamos manter tudo o que a Pastelaria Horta tinha de bom e de mais tradicional. Não apenas ao nível da decoração interior, mas sobretudo no que respeita às condições de acolhimento e de confecção das iguarias que aqui ganharam fama”, garante o empresário. No fundo, recupe-rar para a pastelaria, “o cunho de qualidade e bem servir que fi-

zeram dela um ex-libris gastro-nómico da região”, acrescenta.

Sem avançar números rela-tivamente ao investimento em curso, o empresário, proprie-tário de estabelecimento similar, “A Caldeirinha”, em Aguiar da Beira, distrito da Guarda, con-firma ter acedido ao espaço atra-vés de arrendamento junto do senhorio radicado no Brasil, sendo sua intenção “não poupar esforços” para que a pastelaria “volte a ser o que já foi”.

“Sabemos da importância desta casa para Viseu, sobretudo para a Rua Formosa, e da ima-gem que dela guardam muitas

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Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

NAVVD SENSIBILIZA PROFISSIONAIS DE SAÚDEO Núcleo de Atendimento às

Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD) do distrito de Viseu, entidade gerida pela Casa de Povo de Abraveses, no âmbito do projecto de tipologia 7.3, a-provado pela Comissão para a Cidadania de Igualdade de Gé-nero, já iniciou as acções de sen-

sibilização para profissionais de saúde, sobre «Prevenção e com-bate à Violência de Género», de um conjunto de 24 previstas.

Desde o início do ano de 2012, foram realizadas acções no ACES Dão Lafões II (Vou-zela), ACES Dão Lafões III (Mangualde e Santa Comba

Dão). A última decorreu no ACES Dão Lafões I (Viseu), nos dias 3 e 10 de Maio, nas instala-ções da Associação Comercial do Distrito de Viseu. Estão ainda agendadas para este ano e para 2013, acções para IPSS, autar-quias, ONGs, forças policiais, escolas, entre outras. Para além

de um despertar de consciências para a problemática da violência doméstica, estas acções têm ainda como objectivo divulgar a existência do NAVVD junto dos profissionais dos vários serviços públicos e privados do distrito de Viseu, bem como da popu-lação em geral.

gerações de viseenses e de pes-soas que de vários pontos do país a ela se deslocavam regular-mente atraídas pela fama dos produtor que tinha à veda. Não as iremos defraudar”, assevera Paulo Cunha Mendes.

Manter a designação pela qual o estabelecimento sempre foi conhecido, é outro dos dese-jos do empresário. “Vamos dili-genciar no sentido de saber se a marca Pastelaria Horta está ou não registada. Faremos tudo, em qualquer circunstância, para que este nome, que é sem dúvida uma importante imagem de mar-ca, seja mantido”.

Apesar do profundo conhe-cimento que tem do sector, o empresário de Aguiar da Beira garante estar a recolher todas as informações que permitam, após a reabertura, servir aos cli-entes da Horta os produtos tradi-cionais que ali foram servidos ao longo dos 140 anos que leva de existência. “Sempre com a qua-lidade por lema”, conclui.

O VR apurou que melhores dias poderão avizinhar-se para a Rua Formosa. Uma artéria em-blemática de Viseu que, nos últi-mos anos, devido à crise, perdeu lojas que poderão, também elas, reabrir brevemente as suas portas. É o caso do espaço antes ocupado pela “Pull and Bear”, mesmo ao lado da Pastelaria Horta, que irá ser ocupado por uma Óptica, até agora a fun-cionar na Rua Direita.

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas cento e quarenta e sete, do livro de notas número 146-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em dez de Maio de dois mil e doze, uma escritura de justificação, na qual outorgaram:

Fernando Rui Coelho Gonçalves e mulher Maria do Nascimento Gonçalves de Figueiredo, casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de São João de Lourosa, concelho de Viseu, residentes no Parque Industrial de Coimbrões, Estrada Principal, n.º 161, Fragosela de Cima, Fragosela, Viseu, titulares, ele do Cartão do Cidadão número 07401741, válido até 19/05/2016, emitido pela República Portuguesa e ela do Bilhete de Identidade número 8326506, emitido em 31/03/2006, pelos SIC de Viseu, NIF 164 817 948 e 179 240 269, os quais declararam

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio rústico, composto de pinhal, sito em Laja do Telhado, freguesia de Fragosela, concelho de Viseu, com a área de quinhentos e sete metros quadrados, a confrontar do Norte com estrada, do Sul com Miguel Lourenço Merino, do Nascente com Joaquim Gonçalves Ribeiro e do Poente com Maria Beatriz Gonçalves, inscrito na matriz sob o artigo 1796, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu;

Que o prédio identificado veio à sua posse, já no estado de casados entre si, por compra meramente verbal, feita a Joaquim Bernardo (em nome de quem se encontra inscrito na matriz), e mulher Cristiana de Jesus Gonçalves, então residentes em Coimbrões, São João de Lourosa, Viseu, compra essa efectuada em dia e mês que não podem precisar, mas que ocorreu já no ano de mil novecentos e oitenta e nove.

Que, dado o modo de aquisição, não têm eles justificantes, possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que são eles os titulares desse direito, pois têm possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, posse essa que se tem materializado no corte de pinheiros, apanhando lenha, limpando-o e demarcando-o, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião, que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original.Cartório Notarial de Viseu, dez de Maio de dois mil e doze.A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 17.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais

Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 100 a folhas 103, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Hermínio Rodrigues do Outeiro, nif 142 630 659, solteiro, natural da freguesia do Campo, concelho de Viseu, onde reside na Rua da Lameira, n.º 18, em Vila Nova, se declarou, com exclusão de outro, dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios:

1 - Rústico, sito na Pena, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta com videiras e pastagem, com a área de novecentos e quarenta e seis metros quadrados, que confronta do norte e sul com Maria José Esteves Nova, nascente com Augusto Ferreira e poente com Rio Tronço, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6377;

2 - Rústico, sito na Pena, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta com videiras, com a área de oitocentos e cinquenta e dois metros quadrados, que confronta do norte com António Nery, sul com Maria José Esteves Nova, nascente com Aurélio Rodrigues do Outeiro e poente com Augusto Ferreira, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6379;·

3 - Rústico, sito na Pena, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta com videiras e macieiras, com a área de dois mil trezentos e vinte e oito metros quadrados, que confronta do norte com Maria José Esteves Novo, sul com José Bernardino Rodrigues do Outeiro, nascente com Domingos do Outeiro e poente com rio Tronço, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6375;

4 - Rústico, sito na Nova, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta com videiras e macieiras, com a área de mil quinhentos e oitenta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com Domingos do Outeiro, sul com Ângelo Ferreira, nascente com caminho e poente com Maria Rosa Ferreira, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 5035;

5 - Rústico, sito na Bouça, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

por pinhal e mato, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, que confronta do norte e nascente com Maria Glória Gomes, sul com baldio, e poente com Ângelo Ferreira, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 7051;

6 - Rústico, sito em Valdante, freguesia do Lordosa, concelho de Viseu, composto por pinhal e mato, com a área de dois mil seiscentos e setenta e nove metros quadrados, que confronta do norte com Alexandre da Costa, do sul com Maria da Glória Maruqes, nascente com José Batista Martins e poente com Maria José Esteves Nova, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 3571;

7 - Rústico, sito no Alvarinhal, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por pinhal e mato, com a área de trezentos e sessenta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com José Pereira, do sul e poente com Celestino Coelho, nascente com Maria Rosa Ferreira, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6930;

8 - Rústico, sito nos Pousadouros, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por pinhal e mato, com a área de mil duzentos e vinte e quatro metros quadrados, que confronta do norte e poente com José Ferreira, do sul e poente com caminho, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 6830;

Mais certifico, que o justificante alegou na dita escritura, ter adquirido os identificados prédios no ano de mil novecentos e cinquenta e um, por partilha meramente verbal por óbito de seu pai, Adelino Rodrigues do Outeiro, sendo porém certo que tem exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 11 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 17.05.2012)

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas cento e trinta e quatro, do livro de notas número 146-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em nove de Maio de dois mil e doze, uma escritura de justificação, na qual outorgaram:

Berta Maria Miguel de Oliveira e marido Jaime Soares Augusto, casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Ranhados e ele da freguesia de Rio de Loba, ambas do concelho de Viseu, residentes na Rua das Nogueiras, n.º 9, Ranhados, Viseu, NIF 184 744 121 e 184 409 977, os quais declararam

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio rústico, composto de terra de regadio com uma oliveira, sito às Eiras, freguesia de Rio de Loba, concelho de Viseu, com a área de sessenta e três metros quadrados, a confrontar do Norte com José Correia, do Sul com Fernando de Sousa Piloto, do Nascente com Celestino da Cunha de Jesus e do Poente com Alfredo da Costa, inscrito na matriz sob o artigo 4678, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu;

Que o prédio identificado veio à sua posse, já no estado de casados entre si, por compra meramente verbal, feita a Alfredo da Costa (em nome de quem se encontra inscrito na matriz), viúvo, então residente na Rua da Ribeira, n.º 7, Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Viseu, compra essa efectuada em dia e mês que não podem precisar, mas que ocorreu já no ano de mil novecentos e noventa.

Que, dado o modo de aquisição, não têm eles justificantes, possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que são eles os titulares desse direito, pois têm possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, posse essa que se tem materializado no seu cultivo, apanhando a azeitona e demarcando-o, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião, que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original.Cartório Notarial de Viseu, nove de Maio de dois mil e doze.A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 17.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais

Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 112 a folhas 113, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Serafim Marques Coelho, e mulher Maria José Videira, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia do Campo, concelho de Viseu, onde residem em Moure de Madalena, na Estrada Nacional nº 2, declararam que por escritura de vinte e dois de Outubro de dois mil e oito, lavrada a folhas doze, do Livro oitenta e dois - A, deste Cartório, os primeiros outorgantes justificaram a aquisição por usucapião dos imóveis ali descritos, com a confirmação então dada pelas testemunhas.

Que por esta escritura rectificam aquela no sentido de passar a constar que relativamente ao imóvel ali descrito na verba dois, que corresponde ao rústico, sito no Vale do Espreita Rato, freguesia do Campo, concelho de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 39, actualmente descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número sete mil duzentos e cinquenta da aludida freguesia, e ali registado a seu favor pela Apresentação seis de dezanove de Dezembro de dois mil e oito, os primeiros outorgantes possuem apenas metade indivisa e não a totalidade, sendo compossuidores os herdeiros de José Ribeiro, residentes em Moure de Madalena, Campo, Viseu.

Que em tudo o mais mantêm o inicialmente exarado.Está conforme o original. Viseu, 4 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 17.05.2012)

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 17/05/2012 17/05/2012

ENTREGA DE CASAS À BANCA SOBE A UM RITMO DE 30 POR MÊS NO DISTRITO DE VISEU

Todos os dias, no distrito de Viseu, há uma família que já não consegue pagar a prestação da casa, e não tem outro remédio que não seja a sua devolução à banca. Números avançados ao VR pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobil iár ia de Portugal (APEMIP), revelam que só nos primeiros três meses deste ano, de um total de 2.300 imóveis entregues no país em dação em pagamento, tanto por

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

famílias como por promotores imobiliários, cerca de noventa foram no distrito de Viseu.

Sem ser o mais penalizado a nível nacional (representa 2,02 por cento do total de habitações entregues à banca) Viseu lidera, mesmo assim, os distritos do in-terior do país nos índices de in-cumprimento com a banca, su-plantando, inclusive, o distrito de Viana do Castelo (1,63 por cento). Vila Real, Bragança, Guarda, Portalegre, Castelo

Branco, Évora e Beja registam percentagens mais baixas.

Segundo a APEMIP, que atribui o aumento de casos de dação de imóveis em pagamento à banca a um início de ano “extremamente difícil, quer para as famílias quer para os cons-trutores, fruto da situação con-juntural do país e das indecisões políticas sobre o sector imobi-liário”, os processos aumen-taram 74 por cento comparativa-mente ao mesmo período do ano

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 86 a folhas 88, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110 - A, uma escritura de Justificação, pela qual, João Correia Baptista, natural da freguesia de S. Cipriano, concelho de Viseu e mulher Evarista Esteves Lopes, natural da freguesia de Orgens, concelho de Viseu, onde residem na Av. dos Namorados, n.º 63, casados sob o regime da comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis:

1 – Urbano, sito na Quinta de S. Francisco, freguesia de Orgens, concelho de Viseu, composto por casa de construção antiga, de dois pavimentos, com a área de cento e cinquenta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com caminho fazendeiro, do sul com José Esteves Rosário, do nascente com Convento de S. Francisco e do poente com caminho, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 509.

2 – Metade indivisa do prédio urbano, sito na Quinta de S. Francisco, n.º 13, freguesia de Orgens, concelho de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 508, composto por edifício de dois pisos, com a área de noventa e dois metros quadrados, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número três mil trezentos e dezoito, da aludida freguesia, este direito sem qualquer inscrição em vigor.

É compossuidora deste imóvel Rosa Maria Ferreira Gomes Esteves, residente em Orgens, Viseu.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por partilha meramente verbal por óbito dos pais do justificante Manuel Correia Baptista e mulher Maria Leonor, residentes que foram em Orgens, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, o indiviso em conjunto com os compossuidores, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 4 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 17.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

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CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

anterior.Esta situação tem tendência

a agravar-se até ao final do ano, devido a um crescente aumento do desemprego, situação que leva muitas famílias a regres-sarem a casa de familiares ou a optarem pelo arrendamento co-mo forma de diminuírem os seus encargos.

Sem surpresa, é nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto que se regista o maior nú-mero (39,4 por cento) de ocor-rências relativas a imóveis en-tregues em dação em pagamen-to à banca.

O Porto detém 17,5 dos ca-sos e Lisboa 22 por cento.

A estes números juntam-se ainda os processos de imóveis penhorados pelas Finanças que, no todo nacional, registaram também, de Janeiro a Março deste ano, 24.271 penhoras.

Nos primeiros três meses de 2011, as execuções ascenderam a 24.271.

Actualmente, e de acordo com o Portal das Finanças, a situação no distrito de Viseu em matéria de imóveis sob a alçada do Fisco, começa também, a ser preocupante.

O site revela que cerca de quatro dezenas estão em fase de leilão electrónico.

A nível nacional, o Fisco contabilizava, em Abril, um total de 10 415 imóveis aliena-dos, tendo em curso a alienação de mais 2271.

Rui Braga, Administrador da Live It Well Events, a empresa por trás do conceito Live Beach, foi eleito Presidente da Direcção da CETM - «Cidade d'Excelên-cia Associação - Turismo de Mangualde», no dia em que o novo organismo foi apresentado naquela cidade. A nova Associa-ção têm vindo a delinear um conjunto de iniciativas que transportem o Concelho para um turismo futurista. Rui Braga e João Azevedo, presidente da Autarquia, concordam que o projeto Live Beach, que mate-

RUI BRAGA PRESIDE À «CIDADE D’EXCELÊNCIA – TURISMO DE MANGUALDE»rializou a praia artificial, “foi uma alavanca muito forte para a economia local”.

Constituída por vários em-presários de elevado prestígio na região, a Cidade d' Excelência Associação pretende ao longo deste mandato trazer para o seio do grupo mais associados com vontade de inovar, comunicar Mangualde além-fronteiras e conseguir acolher um número cada vez maior de pessoas, proporcionando-lhes uma maior oferta e uma qualidade de exce-lência.

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia dezasseis de Dezembro de dois mil e dois foi exarada, no Primeiro Cartório Notarial de Viseu, que faz parte dos arquivos deste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 78 verso a folhas 79 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 153 - E, uma escritura de Justificação, pela qual, José Maria e mulher Felisbela Cardoso, naturais da freguesia de Calde, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Várzea, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico sito à Lage Cimeira, freguesia de Calde, concelho de Viseu, composto de terreno de pinhal e mato, com a área de novecentos e setenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com Armindo Lourenço Maurício, do nascente e sul com Diamantino Lourenço e do poente com Laura Cardoso Lopes, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 15781.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e sessenta, por partilha meramente verbal por óbito dos pais da justificante mulher, Júlio Ferreira Lopes e mulher Margarida Ferreira Cardoso, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 4 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 17.05.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 91 a folhas 92, do livro de notas para escrituras diversas com o número 110-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Joaquim Marques de Almeida e mulher Maria Rodrigues Mourão, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Cepões, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Nelas, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Metade indivisa do rústico, sito na Felgorosa – limite de Folgosa, freguesia de Lordosa, concelho de Viseu, composto por mato e pinhal, com a área de três mil quinhentos e quarenta e dois metros quadrados, que confronta do norte e sul com matas nacionais, do nascente com José de Abreu e do poente com Américo Gonçalves da Costa, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Adelino Luís Pereira, sob o artigo 11830.

São compossuidores deste imóvel Joaquim Coelho Brás e mulher Norberta Gomes, Joaquim Rodrigues Mourão e mulher Maria do Carmo Carvalho da Costa e João Gomes Fernandes e mulher Adosinda Augusta da Encarnação, todos residentes nas Nelas, Cepões, Viseu.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado direito no imóvel no ano de mil novecentos e noventa e um, por compra meramente verbal ao titular inscrito, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, em conjunto com os demais compossuidores, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 10 de Maio de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 17.05.2012)

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE17/05/2012 17/05/2012

A LIÇÃO DE SÓCRATES, O GREGO RADICAL

“Eu não minto, não engano, não ludibrio”... há é “um padrão estranho de desemprego que se deve a elementos de rigidez que estão a dificultar ainda mais o ajustamento do mercado laboral”...e me desacerta as contas - soletra indignado Vítor Gaspar, ao ser acusado pela esquerda parlamentar de esconder dos portugueses os números do desemprego.

“Fui mal interpretado. Perder o emprego pode ser uma oportunidade, tal como ter um acidente de automóvel pode ser uma oportunidade... de voar, se não usar cinto de segurança. Por isso mesmo é que estamos a reduzir o subsídio de desemprego, para favorecer os voos empreendedores” - esclarece Passos Coelho.

Paulo Portas, com ar de ministro de culto, sossega-nos: “Vêem, Portugal não é a Grécia, nós não hesitamos a cumprir os

mandamentos da Troika. Se fossemos a Grécia eu tinha comprado 4 submarinos à Alemanha, em vez de 2, e o Jacinto Leite Capelo Rego já tinha depositado mais uns donativosinhos na conta do PP”.

Depois de ver a vitória de Hollande, Seguro empolga-se para as câmaras: “Segurem-me, senão vou-me a eles!” E foi. Obrigou os deputados do PS a absterem-se violentamente na votação global do Código Laboral. Nove refractários votaram contra e, a pensar neles, Seguro acusa o governo de “ruptura democrática” e de infidelidade com Merkel. Mário Soares bem apelou a Seguro para romper com a Troika, mas ele resiste e canta “Não me obriguem a ir para a rua gritar/ que agora é tempo do Tratado Orçamental aprovar”.

Merkel, inquieta com as perdas de votos nas eleições estaduais, adia a ratificação alemã do Tratado Orçamental e deixa o pobre Seguro sozinho com Passos, Portas e os dirigentes gregos do bloco central que levaram uma abada nas eleições do passado dia 6.

É o caos na Grécia, dizem os jornais e as TVs. O Bloco lá do sítio, a Esquerda Radical, ficou em segundo e se as eleições fossem hoje, ganhavam. O que vale, dizem, é que o Syriza, por ser coligação, se ganhasse não poderia beneficiar da lei que o PS e o PSD lá do sítio aprovaram para terem sempre maioria, que dá de bandeja 50 deputados a mais para o partido mais votado. Os gregos antigos inventaram a democracia (excluindo

escravos e estrangeiros) mas os gregos modernos reinventaram-na... (excluindo o voto).

Foi contra o caos provocado pela austeridade, contra a ditadura da dívida, contra a “escravatura do regime totalitário dos par t idos que têm um poder absolutizado”, nas palavras do filósofo Christos Yannaras (Público, 6.05.2012) que os gregos se rebelaram. Para não acabarem todos como Dimitris Christoulas, o farmacêutico reformado, de 77 anos, que se suicidou com um tiro na cabeça, porque não queria deixar dívidas ao filho, nem acabar a catar comida no lixo, por lhe terem cortado a reforma. Deixou uma mensagem aos jovens gregos para lutarem contra a ocupação do seu país. E os gregos viraram o voto do avesso. Na mitologia grega, no início era o Caos (o Big-Bang?), que criou e possuiu a deusa noite e dela nasceram os homens e os outros deuses, o dia e a luz.

Há 2500 anos, Sócrates, o filósofo afável, simples, amigo dos homens e defensor da igualdade das mulheres, que recusava honrarias e defendia o trabalho manual - que Platão e Aristóteles classi-ficavam como próprio de escravos, o que levaria à morte da experimentação e da ciência que os Jónios desenvolveram 600 anos antes de Cristo, até ao (seu) Renascimento, mil anos depois – , que tinha por principal preocupação ensinar os ho-mens a pensar (“Conhece-te a ti mesmo”) , para não se deixarem manipular pelos sofistas, advogados da corrupção, foi acusado de corromper os jovens e desrespeitar os deuses da cidade. Condenado à morte, numa farsa jurídico-política, preferiu beber a cicuta a beneficiar do desterro a que poderia recorrer, ou da fuga que os amigos prepararam, para não dar sinais de cobardia ou de reconhecimento de culpa. Dizem que aproveitou o tempo até à execução para aprender a tocar flauta. Um radical!

Hoje, acusam o Syriza de ser anti-euro-peísta e de querer que a Grécia saia do euro. Mas a esquerda socialista e radical não quer a Grécia fora do euro. Só não quer que os gregos sejam os novos escravos da Euro-pa. Os gregos estão radicalmente fartos da aus-teridade radical e da ditadura radical dos mercados financeiros, tal como os povos de Espanha que gritaram a sua “indignação” em 80 cidades, os italianos que cilindraram o partido de Berlusconi e os franceses que se livraram do xenófobo Zarkozy, o “Ambró-sio” de Merkel. E como poderia a Grécia separar-se da Europa se foi Agenor, filho de Posseidon, que gerou a Europa na Fenícia, onde Zeus lhe apareceu na praia como um touro, antes de a amar como um homem?

(O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas)

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A UNESCO anunciou que se prepara para exigir ao Estado português a suspensão das obras da barragem do Tua, escondida no processo de can-didatura da Paisagem do Alto Douro Vinhateiro, sob pena da classificação como Património Mundial ir parar à lista vermelha de "património em perigo". Em Março deste ano, PSD, CDS e PS chumbaram no Parlamento, um projecto de resolução do BE a pedir a suspensão imediata da barragem. A UNESCO diz não haver justificação para a barragem, mesmo do ponto de vista energético, con-firmando estudos de associações como a Quercus e o Geota que provam que a energia produzida na barragem sairia cinco vezes mais cara do que reforçando a produção numa barragem já existente. Para além da destruição da Linha do Tua, via férrea centenária de enorme potencial turístico.

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17/05/2012

QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XVIII • Nº 463

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS17/05/12 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

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Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN

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UCRANIANO HÁ 11 ANOSEM VISEU VAI PEDALARPOR 3 CONTINENTESPELO AMBIENTE E PELA PAZ

VISTA ALEGRE ATLANTIS ENTREGOU

CHEQUE DE 1.450 EUROS À CONFRARIA DE SANTO ANTÓNIOA Vista Alegre Atlantis, em-

presa do Grupo Visabeira, entre-gou na última terça feira, na loja do Palácio do Gelo, um cheque de 1.450 euros à Confraria de Santo António de Viseu. Uma instituição de solidariedade social com mais de um século de existência que, através do Lar de Santo António e Lar São José, apoia crianças e jovens origi-

nários de meios familiares dis-funcionais e os ajuda a construir um futuro melhor.

“Para além das obrigações empresariais, a Vista Alegre Atlantis tem também obriga-ções de solidariedade. Daí o apoio que decidimos dar à Con-fraria”, justificou, na oportuni-dade, o administrador da em-presa, Álvaro Tavares.

Este apoio traduziu-se na oferta monetária, resultante de uma campanha realizada no Natal de 2011.

Por cada cabaz de Natal vendido, composto por peças de porcelana e vidro Vista Alegre Atlantis, e produtos gourmet da Casa da Ínsua, uma parte rever-teu para a iniciativa de cariz so-cial.

José Loureiro, presidente da direcção da Confraria de Santo António, sublinhou o significa-do do gesto solidário da VAA: “Para além de reconhecer o trabalho desta Instituição, vai ajudar-nos a dar uma melhor promoção de vida e, consequen-temente, uma mais sã convivên-cia às crianças e jovens que aco-lhe”, concluiu.

PALÁCIO DO GELO SHOPPING FORLIFETRAZ A PORTUGAL SCHWINN CYCLINGEXPERIENCE RIDE 2012 VISEU

O Forlife – Desporto, Bem-Estar, o maior clube desportivo do país, localizado no Palácio do gelo Shopping em Viseu, vai promover este sábado (19 de Maio), o maior e mais concei-tuado evento de Schwinn Cy-cling alguma vez realizado no nosso país.

Sob o lema “Schwimm Cy-cling Experience Ride 2012”, a iniciativa vai contar com mais de 300 participantes e 42 instru-tores de renome da modalidade,

oriundos de Portugal, Espanha e Itália, que irão promover em Vi-seu a prática de ciclismo indoor criando um grande momento desportivo nacional.

As Maratonas Schwinn Cycling Experience Ride 2012 decorrerão num espaço criado propositadamente para o evento, na entrada Sul do Palácio do Gelo, em Viseu, com sessões disponíveis durante a manhã e tarde. Os entusiastas desta mo-dalidade terão ao seu dispor 150

bicicletas de última geração, bem como os mais recentes pres-supostos científicos de treino desportivo contemplado no pro-grama de Schwinn Cycling, que conta já com muitos praticantes inscritos no Forlife.

O objectivo desta iniciativa é reunir todos os aficionados desta modalidade, à semelhança do êxito obtido em 2011 com a 1ª Maratona Ibérica, realizada pelo ForLife no complexo The Day After.

CRISE OBRIGA FAMÍLIAS A DEVOLVERCASAS À BANCA A UM RITMO DE 30 POR MÊSCRISE OBRIGA FAMÍLIAS A DEVOLVERCASAS À BANCA A UM RITMO DE 30 POR MÊS

DISTRITODE VISEUÉ O MAISAFECTADONO INTERIORDO PAÍS

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EMPRESÁRIO DE AGUIAR DA BEIRADEVOLVE PASTELARIA HORTA AOS VISEENSES

EDP REQUALIFICOU POSTODE TRANSFORMAÇÃOEM GUMIRÃES (VISEU)

FEDERAÇÃO DE ANDEBOLE CENTROS DE ESCOLASDE VISEU E GUARDAABRAÇAM PROJECTOPIONEIRO NO PAÍS