18
1 JORNAL ESPÍRITA ON JORNAL ESPÍRITA ON JORNAL ESPÍRITA ON JORNAL ESPÍRITA ON-LINE DE UBERABA LINE DE UBERABA LINE DE UBERABA LINE DE UBERABA Fevereiro/2008 – nº. 17 Responsável: Luiz Carlos de Souza Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG “Como acreditar que Deus só ao Espírito mal permita que se manifeste, para perder-nos, sem nos dar por contrapeso os conselhos dos bons Espíritos”. Allan Kardec EVENTOS ESPÍRITAS REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA União da Mocidade Espírita de Uberaba - UMEU Peça Teatral: “SOL DE ASSIS” (Iluminarte Cia de Teatro Espírita de Uberlândia). Atrações: Apresentações musicais, sorteio de livros e confraternização. Data: 23/02/2008 – sábado Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº. 449 – Estados Unidos). I ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA Datas: 19 e 20/04/2008 (sábado e domingo). Horário: Início às 13 h do dia 19/04/2008. Apresentações: Momentos musicais; Apresentação de Vídeo Inédito sobre Chico Xavier (Oceano Vieira de Melo); Lançamento de Livro Inédito da Psicografia de Chico Xavier (Geraldo Lemos Neto). Palestras com: Marlene Rossi Severino Nobre; Weimar Muniz de Oliveira; Manoel Tibúrcio Nogueira; Caio Ramacciotti; Adelino da Silveira; Elias Barbosa; Jhon Harley M. Marques; Flávio Mussa Tavares; Carlos A. Baccelli. Local: Clube Sírio Libanês (Rua Major Eustáquio nº. 790 – Uberaba-MG). Promoção: AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba e Pedro Leopoldo-MG. Informações: (34) 3315-1910 / (34) 3312-6176 / (34) 3312-1077 / (34) 3312-0804. Observações: O evento será gratuito e não haverá inscrições. Será servido apenas lanche nos intervalos.

EDIÇÃO 17

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Espírita de Uberaba com artigos sobre: juventude, estudos espíritas, mensagens espíritas, trabalhos espíritas importantes, datas importantes do movimento espírita, eventos espíritas, personalidades do movimento espírita. Tudo sobre a doutrina espírita.

Citation preview

Page 1: EDIÇÃO 17

1

JORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ON----LINE DE UBERABALINE DE UBERABALINE DE UBERABALINE DE UBERABA Fevereiro/2008 – nº. 17

Responsável: Luiz Carlos de Souza Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG

“Como acreditar que Deus só ao Espírito mal permita que se manifeste, para perder-nos, sem nos dar por contrapeso os conselhos dos bons Espíritos”. Allan Kardec

EVENTOS ESPÍRITAS

REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA União da Mocidade Espírita de Uberaba - UMEU

Peça Teatral: “SOL DE ASSIS” (Iluminarte Cia de Teatro Espírita de Uberlândia). Atrações: Apresentações musicais, sorteio de livros e confraternização. Data: 23/02/2008 – sábado Horário: 19h30min

Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº. 449 – Estados Unidos).

I ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA Datas: 19 e 20/04/2008 (sábado e domingo). Horário: Início às 13 h do dia 19/04/2008. Apresentações: Momentos musicais; Apresentação de Vídeo Inédito sobre Chico Xavier (Oceano Vieira de Melo); Lançamento de Livro Inédito da Psicografia de Chico Xavier (Geraldo Lemos Neto). Palestras com: Marlene Rossi Severino Nobre; Weimar Muniz de Oliveira; Manoel Tibúrcio Nogueira; Caio Ramacciotti; Adelino da Silveira; Elias Barbosa; Jhon Harley M. Marques; Flávio Mussa Tavares; Carlos A. Baccelli. Local: Clube Sírio Libanês (Rua Major Eustáquio nº. 790 – Uberaba-MG). Promoção: AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba e Pedro Leopoldo-MG. Informações: (34) 3315-1910 / (34) 3312-6176 / (34) 3312-1077 / (34) 3312-0804. Observações: O evento será gratuito e não haverá inscrições. Será servido apenas lanche nos intervalos.

Page 2: EDIÇÃO 17

2

ESTUDOS SISTEMATIZADOS DA DOUTRINA ESPÍRITA O Grupo Espírita Cairbar Schutel convida os espíritas e

simpatizantes da Doutrina Espírita para participarem dos Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita, com novas turmas, à sua escolha, sendo: Terça-feira às 19h30min; Sábado às 15h; Domingo às 09h. Local: Grupo Espírita Mercedes Chaves (Rua Segismundo Mendes nº. 50 - Centro). Informações: Pelo e-mail [email protected], pelo telefone 3312-8327, ou na Livraria Espírita Emmanuel (Rua Artur Machado nº. 288 – sala 04).

Inscreva-se pelo e-mail ou na Livraria. Os encontros terão início após a semana do carnaval.

MOCIDADE ESPÍRITA CHICO XAVIER

A Mocidade Espírita “Chico Xavier” do Centro Espírita Jesus de Nazaré, retoma suas atividades no dia 09/02/2008 (sábado), às 15h. A Mocidade faz o estudo sistematizado do Evangelho Segundo o Espiritismo e O Livro dos Espíritos, organiza excursões, recebe visitas de palestrantes e mocidades espíritas. No dia 16/02/2008 às 15h, a Mocidade recebe a visita do palestrante Paulo César Franco, que irá falar sobre o tema “A Evolução dos Animais”. Todos os jovens estão convidados a participarem. O endereço do Centro Espírita Jesus de Nazaré é: Rua Tapajós nº 67 – Vila Celeste / Mercês.

IV CONGRESSO ESPÍRITA MINEIRO “Espiritismo: Amor e Educação”

Será realizado, entre os dias 03 e 06 de abril de 2008, no Minascentro, em Belo Horizonte, o IV Congresso Espírita Mineiro. O evento, organizado pela União Espírita Mineira (UEM,) terá como temas centrais o amor e a educação e contará com a participação de representantes da doutrina espírita do país inteiro.

As inscrições poderão ser feitas pelo site da União (http://www.uemmg.org.br/congresso) até o dia 20 de março, pelos correios e também por fax, até 29 de fevereiro.

De 1º de janeiro a 29 de fevereiro de 2008, o valor da inscrição será: R$ 40,00 e de 1º a 20 de março, R$ 50,00, válidos para os quatro dias de evento.

Outras e a programação completa do evento você confere no site da Instituição e na Secretaria Executiva do Congresso pelos telefones (31) 3222-3099 / (31) 3214-2106.

Page 3: EDIÇÃO 17

3

ESTUDO

AS DIFERENÇAS COMPORTAMENTAIS O Centro Espírita não tem problemas porque tem pessoas diferentes. Ele tem

problemas quando não sabe integrar essas diferenças. Em termos práticos, como administrar as diferenças comportamentais dos

trabalhadores das casas espíritas, de forma a oportunizar uma convivência saudável e menos sujeita a atritos e melindres, ainda tão comuns no Centro Espírita? Como trabalhar as “panelinhas” que se formam nos Centros e melindram os demais? É isto que Alberto Almeida responde logo abaixo, num texto adaptado de uma de suas palestras. Leia e reflita.

Nós compreendemos que o movimento das pessoas para se aglutinarem compondo as “panelinhas” é uma tendência própria das pessoas, pelos laços de fraternidade, de amizade, de sintonia, de identidade, e que essas panelinhas podem estar a serviço da Causa, se, em função de sua dinâmica, não há comprometimento para o conjunto.

Na medida em que essas panelinhas formam facções dentro da Casa; na medida em que nós compomos determinadas ações que estão apartadas do conjunto, não somos uma equipe de trabalho que faz parte do conjunto, seremos um grupo de companheiros que está atuando dentro do Movimento, que está exatamente rompido com a unidade da Casa. Então, esse movimento, nessa circunstância, causa um descompasso, ele é perverso para a Casa, é perverso para a “panelinha e compromete o conjunto inteiro”. Então, temos que reconhecer as diferenças. Enquanto nos identificamos com alguns companheiros, formamos uma equipe de trabalho, e quando nos isolamos daquela equipe de trabalho, nós achamos que só nós fazemos o certo e que os outros fazem o errado e vice-versa, e criamos vários Centros Espíritas dentro de um só centro Espírita.

O problema das diferenças não é que as pessoas sejam diferentes, até porque as diferenças potencializam a Casa Espírita, como todos os espaços humanos. Nós todos somos diferentes, e há um objetivo divino nisso. Veja que não há dois olhares iguais; não há duas modulações de voz iguais; não existem duas pessoas iguais, ainda que fossem clonadas, como acontece na vida intra-uterina dos gêmeos que são originários da mesma célula. Eles são aparentemente iguais, mas têm diferenças marcantes na medida em que você os avalia, tanto do ponto de vista físico, quanto do ponto de vista psicológico.

Tudo o que se reflete no ser humano, enquanto a diferença, ao invés de ser um problema, nos aponta para a solução. Quando nós sinalizamos a mão e configuramos os dedos, cada um com sua função, com a sua performance, com a sua contextura, com seu tamanho, integrados na palma da mão, eles compõem uma harmonia, uma unidade a serviço do corpo harmônico.

O Centro Espírita não tem problemas porque tem pessoas diferentes. Ele tem problemas quando não sabe integrar essas diferenças. Um jardim bonito não é porque tem só rosas vermelhas, mas porque tem rosas, margaridas, amores-perfeitos, orquídeas, e cada flor dessas tem os seus matizes. Isso é o que dá o sentido de harmonia.

Na Casa Espírita nós vamos ver uma pessoa vinculada à prática. É aquele trabalhador que só quer saber de fazer, fazer, fazer. Então ele é um companheiro que pode ser aproveitado intensamente, em diversas atividades, para operacionalizar as

Page 4: EDIÇÃO 17

4

instruções quando vão se concretizar. Ele é um companheiro que está posto ali, está disponível.

Temos um outro companheiro que gosta mais de ficar idealizando, gosta de ficar sonhando, arquitetando. Ele é um companheiro extraordinário para montar um planejamento; para fazer avaliações de mudanças de estrutura da Casa; para reavaliar a dinâmica de um grupo de trabalho.

Temos outro companheiro, na Casa Espírita, extremamente racional. Tudo ele tem que medir; tudo ele tem que codificar. Para ele tem que estar tudo no quadro, numericamente. Ele é um companheiro fantástico. Ele vai ocupar um espaço de trabalhos na Casa Espírita muito bom. Ele, por certo, poderá ser um excelente diretor de finanças, fazendo as contas, a distribuição. Ele será, na Casa Espírita, a lógica funcionando.

Qual é o mais importante? Há um companheiro que é mais emocional, mais afetivo, que tem um

temperamento mais ardoroso, mais sensível. É um outro companheiro que tem uma função, na Casa Espírita, fantástica. Ele, na verdade sintoniza muito bem com o sentimento; ele combina muito bem o afeto, com o amor; é um companheiro que tem uma habilidade imensa para quando há um conflito, quando há uma dificuldade, quando há alguma resistência. Ele vai com a sua afetividade e tem o condão de desfazer.

Qual o mais importante? Enquanto não somos homens que detemos essas possibilidades de seres integrais, essas diferenças, que são muito mais marcantes, fazem-nos os trabalhadores ideais para composição de uma equipe.

Tem aquele companheiro que é mais introspectivo e que não gosta de falar, Ele não vai desempenhar a exposição na casa Espírita.

Mas será um excelente entrevistador; ele conseguirá ser um excelente trabalhador na área mediúnica, dialogando como um médium esclarecedor.

As lideranças espíritas têm que entender que as diferenças é que fazem a diferença no ser humano, e que a liderança não tem que estar preocupada em criar estereótipos, fôrmas, onde todo mundo tem que ser igual. Ela tem que se valer das diferenças para potencializar o trabalho.

À liderança, na casa Espírita, cabe administrar esses conflitos de relacionamento humano, procurando, naturalmente, assumir, não uma posição de juiz: você está certo, você está errado, nem de promotor, acusando, ou a de advogado de defesa, mas ser apenas o que Jesus propôs a Simão Pedro: “se tu me amas, apascenta as minhas ovelhas”. E apascentar não é esconder as verdades; apascentar é ser fraterno, é ser amigo; é medir as relações, aglutinando; é estabelecer um diálogo fraterno.

“Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; Instruí-vos, eis o segundo – Espírito de Verdade”. Colaboração da leitora Maria Massucati. Adaptado do Jornal Mundo espírita de setembro de 1998. Jornal Espaço Espírita – março a maio/ 2007.

JUVENTUDE

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA Precisamos trabalhar pela educação sexual dos jovens, orientando-os a

buscarem relacionamentos baseados no respeito e no amor, para que possam ter uma vida afetivo-sexual equilibrada a saudável.

Na fase da puberdade, o jovem se vê cercado de mudanças e descobertas. O período infantil vai ficando para trás e um novo mundo surge à sua frente. O corpo começa a produzir hormônios em grande quantidade, despertando o jovem para o sexo e amadurecendo o corpo da menina e do menino.

Page 5: EDIÇÃO 17

5

Os adolescentes são cobrados por sua postura em relação à sexualidade. Muitas vezes, o jovem é persuadido, instigado ou amedrontado, causando, não raro, dificuldades futuras no desenvolvimento de sua sexualidade. Esse mistério que se faz em torno do sexo provoca em alguns a privação, o bloqueio e a não-aceitação. Em outros, a curiosidade, a investigação e a vivência plena de sua qualidade criativa.

A sexualidade é uma passagem belíssima na vida do ser humano, desde que seja fundamentada no equilíbrio. E, para isso, é necessário que o jovem tenha acesso às informações corretas e a uma educação direcionada, situando a própria sexualidade como um campo fértil de conquistas espirituais e afetivas.

A sexualidade é natural, mas é um presente que deve ser cuidado com carinho e entendimento, pois envolve cumplicidade, generosidade, alegria, amor e respeito. É também uma porta para o amadurecimento emocional e a evolução. Compreender os mecanismos não só do corpo físico, mas o que ocorre no psicossoma e com o espírito é fundamental. Somente assim a pessoa tem consciência sobre o que de fato é a sexualidade e a contribuição que ela nos traz. “... o instinto sexual (...) é reconstituinte das forças espirituais, pelo quais as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-magnéticos que lhes são necessários ao progresso” (Evolução em Dois Mundos).

No momento íntimo de um casal, há a troca de fluídos sublimados de energia e amor, que invadem os campos áuricos do homem e da mulher. A troca irradia beleza, força e muita luz; a aura de expande. É Poe este e outro motivo que devemos incentivar a conscientização sexual. Ela só pode surgir através do amadurecimento, da responsabilidade e da liberdade de escolha.

O jovem busca essa compreensão, mas o que ele encontra são informações distorcidas e considerações que acabam interferindo na sua maneira de compreender e vivenciar este potencial. A sexualidade é inspirada por forças nobres de luz e é necessário assumi-la como parte integrante do crescimento espiritual, integrada com o ser humano e inspirada pela espiritualidade.

Educação Sexual A educação é o fator principal que regulamenta as ações e a conduta do indivíduo,

baseada nos ensinamentes do Cristo, nas leis do amor e do respeito. Compete aos pais transmitir aos filhos, em ambiente doméstico, a orientação sobre todas as tendências do ser humano. Eles são os primeiros professores e amigos que a criança tem.

Temos que educar a personalidade desde a mais tenra idade, para que a criança possa entender e manipular esta fonte inesgotável de estímulo e crescimento.

O período que vai da Infância até a adolescência é suficientemente longo para se educar e passar a orientação mais acertada. Ao educarmos nossos filhos, devemos inserir neles os sentimentos nobres do amor, respeito, discernimento e equilíbrio, ensinando-os a ter uma vida afetivo-sexual equilibrada e saudável.

Educação sexual não é explicar apenas os atos físicos, mas ensinar como manusear essa energia imprescindível em todas as realizações na vida. Os pais se tornam preparadores dos filhos, mas o complemento é feito posteriormente pelo trabalho dos educadores.

Page 6: EDIÇÃO 17

6

Através do dialogo, os pais devem transmitir uma orientação segura, com paciência, fé e muito afeto. E não delegar esta função à escola e aos meios de comunicação.

A família e toda a sociedade devem se comprometer num trabalho conjunto, para que a juventude não antecipe o inicio da vida sexual e não venha a sofrer mais tarde as conseqüências do mau uso e desequilíbrio das forças mentais e genesíacas.

Equilíbrio Afetivo O equilíbrio afetivo começa a partir do momento em que a pessoa encara a

sexualidade como urna forma de carinho e parceria. O amor deve nutrir todas as relações humanas, principalmente na intimidade de um casal.

Um encontro sexual sem qualquer sentimento afetivo, que tenha o intuito apenas de satisfação do desejo, provoca urna sensação de vazio interior, acompanhada de solidão.

A realização carnal efêmera gera dores profundas no ser e, como forma de resolver essa angústia, a pessoa se atira cada vez mais nas relações ocasionais, desperdiçando sua energia e afetando todo o complexo psicossomático. Neste momento, surgem as distonias do organismo, que clama por atenção e socorro imediato.

Somente o amor é capaz de reorganizar toda a estrutura psíquica e espiritual, acompanhado por uma disciplina regradora que coloca o ser centrado nele mesmo, dando maior atenção ao seu corpo e ao seu estado emocional.

A disciplina é o controle dos impulsos, evitando oportunidades de dar vazão ao desequilíbrio, como a freqüência de bares, casas noturnas e festas onde incitem este tipo de comportamento.

Quando se alimenta pensamentos e emoções lascivas, a pessoa acaba atraindo para si situações e energias degenerativas capazes de exaurir sua vitalidade e levá-la a incontáveis tipos de infecções generalizadas. Respeito, amor e alegria devem andar juntas quando se trata de sexualidade. Enquanto isto não for absorvido e incorporado no dia-a-dia, sempre iremos encarar a sexualidade como algo fugaz.

Amadurecimento Estas são as informações que deveríamos ter da sexualidade desde a infância. E

agora ternos a oportunidade de conhecê-la na sua essência e transmiti-la ao jovem, incentivando o debate e o estudo em grupo, abolindo todas as formas de coerção nesta nova proposta pedagógica.

Reprimir ou mistificar o tema só afasta o jovem de compreender a si mesmo e a oportunidade de lidar com a sua própria força criadora.

Incentivando a participação e o debate, estaremos aplicando um dos princípios do Espiritismo, que é o respeito à consciência alheia. O objetivo é criar a conscientização da sexualidade e ela só pode surgir onde exista o respeito e a liberdade de expressão. “A responsabilidade é uma flor delicada que só nasce no solo da liberdade” (Herculano Pires).

O inicio prematuro da sexualidade surge por causa de várias influências: informações distorcidas, círculo de amizades, ambientes freqüentados e através dos meios de comunicação. Vemos a precocidade sexual atropelando a fase do namoro, a respeito e o equilíbrio íntimo.

Page 7: EDIÇÃO 17

7

Somente um jovem sem formação familiar sólida e cristã é influenciável pela mídia e pelas opiniões dos colegas de turma. O combate ao abuso das propriedades sagradas do sexo é resolvido através do esclarecimento nas comunidades. A sexualidade não se desenvolve apenas em nível físico, mas principalmente no plano mental, pois é a pensamento que dirige a conduta e o livre-arbítrio do ser humano. Por isso é que existe a necessidade do diálogo e da reflexão.

O Amadurecimento é Gradativo O amadurecimento sexual deve ser gradual e consciente, sem pressa nem

atropelos. O jovem deve se conhecer, respeitar a si próprio e ao outro e amar. Isso faz, com que o namoro se torne mais leve, afetuoso o responsável.

Questões como a virgindade, a masturbação, a paquera (a chamada “Ficar”) afligem a consciência de alguns e provoca dúvidas em quem está com a sua personalidade ainda em formação.

Até que ponto isto é benéfico e a partir de onde é prejudicial? O exagero e o desequilíbrio podem se tornar patológicos num estágio mais avançado. Somente o bom-senso e a ponderação são capazes de indicar o limite seguro.

A supervalorização da virgindade foi considerada durante muito tempo como sendo uma qualidade moral. Mas ela não pode ser valorizada a ponto de subjugarmos o valor pessoal de cada um. Ela só tem um significado positivo quando a própria pessoa tem noção de que não deseja ou se sente preparada para um relacionamento íntimo. E isso Significa o amadurecimento físico, mental e emocional. É a conscientização que torna uma pessoa madura e não o sexo.

Já a masturbação nunca deve ser um substituto da relação em si, nem como um aliviador de tensões. Sua única finalidade é a contribuição no aprendizado sexual, onde o jovem aprende a conhecer o seu próprio corpo e a lidar com as novas sensações. Ela é útil apenas no estágio inicial da puberdade e, sendo assim, não há necessidade de sua prática indiscriminada. Suas conseqüências poderão ser a insatisfação e a sensação de vazio anteriormente mencionadas, podendo levar até ao desequilíbrio psíquico e espiritual. A paquera ou o "ficar com alguém" é, até certo ponto, um aprendizado que o jovem tem do si mesmo e da relação com as outras pessoas. É a partir daí que pode surgir um grande amor, iniciar um romance e todas as coisas bonitas que um relacionamento pode trazer. Porém, uma ressalva: a paquera só é benéfica e saudável desde que haja a respeito, a integridade o a responsabilidade. Ter uma relação sexual logo no(s) primeiro(s) encontro(s) é dar vazão aos instintos e se deixar escravizar pelo desejo. E esse caminho certamente o levará à angústias e à muito sofrimento. E um outro alerta: não se deve tornar um hábito “ficar com alguém” todos os fins de semana, muitas vezes utilizada como forma de resolver a solidão. O remédio para essa enfermidade da alma é a amor; o trabalho, a caridade e o estudo, não a satisfação sexual.

Aprender a se relacionar na sociedade faz parte do processo de crescimento e evolução. Na verdade, o relacionamento social é o primeiro passo em direção ao namoro e à constituição de uma família. Portanto, o equilíbrio afetivo e o amadurecimento são fundamentais.

Através do trabalho de Francisco C. Xavier, Emmanuel nos deixa as palavras que mostram as diretrizes básicas para o caminho suave da sexualidade, que são a educação, o emprego digno de suas funções, o controle e a responsabilidade. “Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência” (Vida e Sexo). Laylla Toledo – Revista Cristã de Espiritismo – Ano 2 – nº 12 – Pags. 12 a 15. Transcrito do site: http://www.evangelho.espiritismo.nom.br/reportagens/sexualidade.htm

Page 8: EDIÇÃO 17

8

PINGA FOGO COM CHICO XAVIER

Continuamos com o “Pinga Fogo” na antiga TV Tupi – Canal 4, entrevistando o nosso querido e inestimável CHICO XAVIER. 25 – Almir Guimarães – Está presente no auditório uma senhora e envia a você um bilhete. Diz ela o seguinte: “Sendo eu médium vidente, gostaria de saber por que as entidades presentes ao seu lado se fazem visíveis para mim, ora jovens, ora idosos. São as mesmas entidades?” CHICO XAVIER – Nossa amiga naturalmente estará entrando numa faixa de observação dentro da qual eu não me encontro no momento, pela necessidade de atender com muita atenção à responsabilidade diante de auditório tão distinto e diante de milhares de telespectadores. Mas acredito perfeitamente na autenticidade da nossa irmã e agradeço muito a esses amigos que nos assistem e que particularmente me ajudam a compreender o meu dever para que eu esteja atento às instruções de Emmanuel, no sentido de responder com tanta clareza como for possível, às perguntas enunciadas. 26 – Almir Guimarães – Mauro Marcondes Filho, advogado, deseja saber se os seus guias espirituais já o informaram sobre a situação espiritual de Kennedy, De Gaulle, Satlin e Churchill, os maiores líderes políticos deste século. CHICO XAVIER – Seria para mim muito difícil estabelecer um sistema de informações nesse particular, enquanto admire profundamente o presidente Kennedy. Não tenho maior conhecimento da missão do general De Gaulle, que admiro também muitíssimo, e Churchill, por haver comandado a empresa de defender a civilização ocidental; e de Stalin também não tenho maior conhecimento. Sei por informações de amigos norte-americanos que o presidente Kennedy continua trabalhando (no mundo espiritual) pelo progresso das idéias de emancipação e pela integração das raças e pela fraternidade do povo americano e dos povos dos continentes do mundo. É o único de que eu posso dar informações. 27 – Almir Guimarães – Benedito Alves de Oliveira, rua Almirante de Noronha, 465, pergunta: “Chico sofre de uma das vistas, qual a razão de não ter sido operado pelo Arigó? Não tem fé ou não houve oportunidade?” CHICO XAVIER – O problema é que, certa feita, o Dr. Fritz, conversando conosco depois de uma reunião, me disse: “Chico, você não admita que as operações mediúnicas se verifiquem simplesmente como privilégio. Quando vocês dormem na Terra, quando se entregam à hipnose do sono, são inúmeros os benfeitores espirituais que trabalham e operam socorro cirúrgico, ou socorro de outra natureza em favor de todos, seja no mundo orgânico, ou seja, no campo men-tal”. Quanto ao meu caso ocular, que não foi operável desde o princípio quando a doença se manifestou, eu creio que esse problema foi uma bênção para que eu pudesse me manter mais ou menos, relativamente sem ferir os interesses dos bons espíritos durante esses anos da mediunidade. Se eu sair do dever eu sofro muito com os olhos, então estou como um animal que não posso me afastar dos donos, né? 28 – Almir Guimarães – É exato que quase todos os membros de sua equipe espiritual sofriam da vista? CHICO XAVIER – Não, isso pode ser uma informação interessante, mas não é verdadeira. 29 – Almir Guimarães – O Sr. Eloy Fernandes Rua Iguape, 6.A. Opinião de Chico Xavier sobre a cremação de corpos que será implantada no Brasil.

Page 9: EDIÇÃO 17

9

CHICO XAVIER – Já ouvimos Emmanuel a esse respeito e ele diz que a cremação é legítima para todos aqueles que a desejem, desde que haja um período de pelo menos 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio. 30 – Reale Jr. – Houve alguma coisa entre o senhor e José Arigó? Eu pergunto porque neste programa o senhor afirmou que conviveu com Zé Arigó de 54 a 56 e que, depois dessa data, se afastou dele e não tem mais condições para ajuizar suas qualidades mediúnicas. O que o afastou de Arigó? Apenas os quilômetros entre Congonhas do Campo e Uberaba? CHICO XAVIER – Justamente a distância. Porque vindo para Uberaba, abraçamos uma tarefa em que o tempo se tornou para nós cada vez mais estreito, conquanto quiséssemos visitar pessoalmente José Arigó e contanto o admirássemos muito, não foi mais possível dispor de tempo para uma visita, para uma troca de presença pessoal. Só a distância.

MENSAGEM ESPÍRITA

EQUILÍBRIO O equilíbrio não diz respeito a tentames de alguns dias, é trabalho contínuo em sua própria aquisição. Se relaciona com a soma de nossas condutas cotidianas. Um instante de invigilância é capaz de desencadear um surto de desequilíbrio. Vigiar e orar é recomendação que assume caráter preventivo, que evita as ocorrências de alterações de nosso psiquismo.

O homem não é simplesmente corpo. Algo mais complexo denominado de alma ou espírito é a razão da existência da

própria vida. No capítulo da desestruturação emotiva, cabe ressalvas a importância de se

exercer permanente policiamento sobre nós mesmos. A palavra não deve ser proferida sem critérios. A boca não pode estar condicionada apenas a fenômenos mecânicos. A língua não deve estar a serviço da maledicência. Os olhos requererão sensatez perante o que registram. Os ouvidos não devem registrar imprudentemente tudo. As mãos não devem fazer gesticulações impensadas. Os pensamentos não poderão se sentir desobrigados de atender a qualquer

orientação antes de se elaborarem. Pessoas há que reclamam dos surtos de desequilíbrios e das reicidivas dos quais

são vítimas, contudo, nem sempre refletem na postura adotada e no que colaboram para se melhorarem. Irmã Valquiria Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Jr no dia 25/03/2006.

TRABALHO IMPORTANTE

HISTÓRIA DA “A FLAMA ESPÍRITA” EM UBERABA “A FLAMA”, semanário espírita, descende d' “O Arrebol”, cuja divisa era “Audácia

Fortuna Juvat” (A fortuna, ou a sorte, ajuda os audaciosos), que se tornou pouco depois em “Brado de Alerta”, tendo por divisa "Timidoscoe Repelit", quando os crentes acharam que havia amanhecido para o Espiritismo em Uberaba.

Page 10: EDIÇÃO 17

10

Depois surgiu a “Folha Espírita”. Descontente com o “Brado de Alerta”, cujo balanço lhe fora favorável, José Vülela verberou o jornal, que ganhava com a propaganda religiosa. Passou a gratuito, mas durou pouco.

Sobre “O Arrebol”, no seu aniversário, assim se exprimiu o valoroso "Lavoura e Comércio", em 19 de julho de 1908: “Apresentamos as nossas cordiais saudações ao apreciado colega uberabense "O Arrebol”, que, a 15 deste, transpôs mais um ano de desassombrado batalhar, em prol da propaganda espírita.

A existência do “O Arrebol” é o triunfo dos seus abnegados mantenedores contra a guerra tremenda que lhes move o clericalismo. Só por este fato, quem conhece a influência que, desgraçadamente, o clericalismo ainda exerce em nossos meios pode, com segurança, avaliar a envergadura dos que trabalham no pequeno periódico, que acaba de entrar cheio de vida no 5º ano de seu existir."

A Flama Espírita No começo, “A Flama Espírita” denominava-se apenas “A Flama” e era um jornal

profano. Até mesmo o termo aditivo - Espírita - que figura no seu nome só lhe foi acrescentado muitos anos depois, na década de 50, por causa de certa revista brasileira também chamada “A Flama” e registrada antes do nosso jornal nos órgãos governamen-tais competentes. Foi, então, preciso alterar-lhe a denominação, adicionando o elemento distintivo.

Primórdios da Imprensa Espírita Uberabense Saiba-se, porém, que, considerado o diário vespertino “Lavoura e Comércio”,

fundado em 6 de julho de 1899, “A Flama Espírita” 6 o segundo órgão de imprensa mais antigo de Uberaba, ainda em circulação, mesmo que fosse computada só a sua segunda fase, ou seja, a fase espírita, iniciada em 1º de setembro de 1931.

Talvez interesse informar aos prezados leitores que o primeiro periódico kardecista de nossa terra foi um longínquo e desconhecido jornalzinho intitulado “O Arrebol”, do qual só sabíamos, assim mesmc através de simples citação feita por Hildebrando Pontes (História de Uberaba e a Civilização do Brasil Central), mencionada a data de fundação: 15 de julho de 1903. Depois, deparando com antigo trabalho memorial escrito pelo Prof. João Augusto Chaves, inferimos sua declaração de que ele próprio o fundou.

Já o segundo assume importância histórica bem grande, pois foi criado para servir de órgão oficial do nascente Centro Espírita Ubera-bense, tendo o seu primeiro número a data de 15 de janeiro de 1911.

Era o célebre “Brado de Alerta”. Tinha por Diretora a Srta. Leovergília Chaves (mais tarde, Sra. Leovergília Chaves Salles) e por Redator Principal o notável homem de imprensa Sr. Manoel Felippc de Souza, cujo ilustre filho, Prof. Alceu de Souza Novaes, se revelaria um dos maiores jornalistas espíritas de todo o Brasil (Veja-se o livro “Alceu de Sousa Novais — Jornalista e Educador”, do Dr, Inácio Ferreira). Emprestava também sua brilhante colaboração escrita ao citado mensario espírita o sempre lembrado pioneiro Prof. João Augusto Chaves. Pois olhem: apesar da precariedade geral da época e, mais ainda, apesar da distribuição gratuita, o valente jornalzinho agüentou-se por vários anos de publicação, fato esse que se pode considerar verdadeira proeza!

Page 11: EDIÇÃO 17

11

Decorridos muitos e muitos anos, mais um

grupo de idealistas — para nós, mais um pugilú de heróis e mártires abnegados da Imprensa Espírita — instituiria o terceiro jornal kardecista. É o que nos informa o caríssimo companheiro de lides doutrinárias Carlos Antonio Baccelli, acrescentando ter em mãos o nº 2 do referido periódico: “Folha Espírita”, datada de 1º de novembro de 1935. Deve ter tido, infelizmente, existência efémera e quase desconhecida.

O Advento de “A Flama Espírita” “A Flama”, portanto, cronologicamente, o

quarto órgão noticioso e propagandístico do Espiritismo em i:ossa terra, foi fundada (valendo pela primeira fase) em 27 de setembro de 1925, por um grupo de jovens intelectuais votados ao jornalismo de feitio crítico, social, literário e humorístico, consoante a moda, o costume próprio daqueles tempos impregnados de romantismo tardio e conforme se fazia questão de frisar no cabeçalho da publicação. Integravam aquela plêiade de ra pazes cheios de cultura e idealismo os Srs. Arlindo José Evangelista, José Honório da Silva, Ruy de Souza Novaes, e Hercílio Martins, dos quais o primeiro assumiria de novo, na segunda fase, já espírita, inicia da em lº de setembro de 1931, o cargo de Diretor Responsável. A circulação do jornal, quando leigo, cessou, porém, alguns anos depois.

Adquiridas as oficinas gráficas e a propriedade industrial do jornal pelos confrades Ornar Prata de Oliveira, Abdon Alonso y Alonso e Afrânio Azevedo, pôs-se em prática correto plano de manutenção do jornal com a renda obtida na confecção de impressos por encomenda.

Em meados de 1942, após certa ocorrência abaixo citada, esses respeitáveis profitentes da Doutrina resolveram, num largo gesto de gênerosidade e dedicação, doar todo o referido patrimônio tipográfico e editorial à União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU. Deste modo, durante muitos anos, pôde “A Flama Espírita” ser composta e impressa em oficinas próprias, ou melhor e a bem da verdade, enquanto foi economicamente viável a sua confecção por conta própria. Haja vista que jornalismo no interior, especialmente sem a ajuda financeira de ma-téria-paga (anúncios, publicidade, etc.), somente sobrevive à custa de

Page 12: EDIÇÃO 17

12

enormes sacrifícios e alimentado pela tenacidade de bravo pugilo de idealistas. Luta e Repressão

Devemos esclarecer que, 10 anos depois dos seus primórdios como periódico kardecista, já nos anos 40 e 50, quando tinha por Diretor Arlindo José Evangelista e por Redatores o Dr. Inácio Ferreira, o Prof Alceu de Sousa Novais, o Prof. Lafayette Melo, Antonio Corrêa de Paiva e nós próprio, “A Flama Espírita” era eminentemente combativa e de nunciante, em especial contra o comportamento censurável de representantes do poder clerical, mais ainda quando se tratava de defender a integridade da Doutrina Espírita, por este ou aquele modo atacada ou prejudicada pela ação dos seus adversários.

Já se disse que “a Verdade é o bem mais perseguido dentre quantos existem — perseguido no bom e no mau sentidos: pêlos que a amam e a desejam e pêlos que a odeiam e a repelem”. Pois foi, exatamente, por amor à Verdade e à Justiça que, certo dia, “A Flama” — paladina dos ideais libertários na pátria brasileira —, empenhada que estava, com a lealdade característica, em acirrada polémica com elemento preeminente do clero católico local — o Prior dos Dominicanos, Frei Alberto Chambert —, além de outros sacerdotes, enquanto o lado espírita era sustentado pela coragem e o vigor do Dr. Inácio Ferreira., armado de incalculável acervo de argumentos e provas com que ia arrasando e mesmo ridicularizando as invectivas adversárias, foi o bravo jornal, mediante desleal denúncia oferecida pelas autoridades eclesiás ticas de Uberaba e do Rio de Janeiro, vítima da incompreensão e da prepotência governamentais postas a serviço de interesses menos dignos de seus inimigos gratuitos, em plena ditadura instituída pelo Estado Novo. Esteve, então, oficialmente suspensa, proibida de circular, por tempo indeterminado, “A Flama”, mediante ordem expressa do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), extindo órgão de promo cão publicitária ao governo getulista, assim como de censura e repressão às atividades de comunicação em geral. Deste modo, o brioso e inflamado semanário espirita esteve paralisado, impedido de circular, sob a mais injusta, traiçoeira e discricionária punição, no longo e amargo interregno de junho de 1942 a 13 de janeiro de 1946, após o retorno do

País ao antigo regime e, ainda assim, só depois de superados muitos e difíceis obstáculos de toda espécie, no que teve a inestimável e decisiva participação não só de espíritas bastante influentes como também de vários maçons

solidários e prestigiosos. Desde então, não mais sofreu interrupções ou coaçòes de espécie alguma.

Sofreu, sim, os efeitos corrosivos do processo inflacionário que, desde muito tempo, vem assolando a economia nacional, com deletérios reflexos na particular. Por isso nossa folha doutrinária foi forçada à redução da periodicidade semanal para bimensai e, posteriormente, mensal, como vem ocorrendo, na atualidade. Ainda assim, é preciso reconhecer que, nestes 56 anos desde a espiritização dela, não foram poucas as publicações — doutrinárias ou leigas — às quais se tornou impossível continuarem circulando. Foram jornais e revistas até de grande expressão a deixar de editar-se, em toda parte, quase sempre premidos pelas sucessivas crises econômico-financeiras que vêm infelicitando o Brasil e os brasileiros, desde os anos 60.

Page 13: EDIÇÃO 17

13

A Mesma Disposição de Luta e Trabalho Sob o aspecto puramente jornalístico, “A Flama Espírita” entendeu que

deveria adotar, de 1946 por diante, tática diferente, na incansável tarefa de combater o erro e a mentira, a prepotência e a desfaçatez, assim como se defender o vero Cristianismo — afinal, “a Verdade, que liberta”. Acaso, ela recuou, fugiu, acovardou-se, amedrontada, como rato assustado, diante dum espantalho? Responda-nos quem puder em que passagem do Evangelho Jesus Cristo teve medo dos seus inimigos fariseus ou romanos ou quem quer que fossem eles? Conclusão: não ter medo é uma coisa; ter coragem, tendo também cautela, é outra coisa! Por esta razão, durante a década de 40 e a de 50, enquanto prevaleceram Arlindo José Evangelista como Diretor Responsável e o Dr. Inácio Ferreira, o Prof. Alceu de Sousa Novais, o Prof. Lafayette Melo, António Corrêa de Paiva e, particularmente, nossa pessoa como Redatores, “A Flama Espirita” não arredou um milímetro sequer da sua honrosa e altaneira posição de combate que sempre as sumiu, em defesa da Verdade. Se alguém se encolheu e se enrolou como tatu-bola, não foi jamais o nosso jornal...

Ao mesmo tempo, outras lutas, outras campanhas reclamavam a contribuição quase absoluta, quase integral de todos nós, que lidávamos nas páginas do vibrante órgão de imprensa, bem como de vários colaboradores, dentre homens e mulheres, diversos dos quais dotados de cultura e talento admiráveis. Anos e anos seguidos, outras campanhas vieram ocupar a atenção e o esforço jornalístico do nosso pessoal. Dentre estas, basta citar duas de grande envergadura : a construção do Lar Espírita e a Reforma do Centro Espírita Uberabense, assim como o aparelhamento, complexo e volumoso, principalmente do Lar.

“A Flama Espírita” tem, indiscutivelmente, um invejável passado de glórias. De Ontem para Hoje

Ao final dos anos 50, tendo nós deixado, por algum tempo, o cargo de Diretor do Departamento de Imprensa da União da Mocidade Espírita de Uberaba, foi eleito para o mesmo o nosso estimado amigo e confrade Dr. José Thomaz da Silva Sobrinho. A fim de poder agir com plena autonomia e satisfação, prevaleceu-se ele da prerrogativa estatutária de ser o Diretor do jornal. Inteligente, dinâmico e comunicativo, foi muito boa a gestão de José Thomaz, durante os anos de Diretor de “A Flama Espírita”, cargo que somente deixou por força de seus múltiplos afazeres profissionais e doutrinários. Citemos apenas que uma de suas mais importantes realizações foi a bem-sucedida cam-panha para angariação de 1.000 novos assinantes do jornal. A partir daí, aboliu-se a combatividade, adotando-se uma linha moderada de opinião e conduta, hoje totalmente pacífica.

Tem o querido mensário cerca de 2.000 assinantes, dois terços dos quais residem em Uberaba e os restantes em cidades adjacentes do próprio estado e dos vizinhos : São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro, assim como em algumas localidades do Exterior.

Contando com a modesta arrecadação das assinaturas (e insiste, sem descanso, na pontualidade dos assinantes), aliás insuficientes para a sua integral manutenção, “A Flama Espírita” continua sendo um órgão de imprensa sem fins lucrativos. Haja vista que todo o trabalho de elaboração, em todas as suas fases, é realizado gratuitamente, por puro idealismo, exceto os serviços gráficos, os quais são efetuados por terceiros. Afora, portanto, a parte técnica, a cargo de empresas especializadas, nada percebem de retribuição ou indenização pelo seu trabalho e pelas suas perdas pessoais (sim, pois estão sempre sujeitos a certas despesas operacionais e à dedicação mensal de muitas e muitas horas de trabalho que são subtraídas, afinal, de atividades remuneradas), o Diretor Responsável, o Redator-Chefe, o Redator e os Colaboradores Efetivos. Estes cargos e funções vêm, de longa data, sendo exercidos por um grupo de abnegados e

Page 14: EDIÇÃO 17

14

esclarecidos intelectuais, cujo pensamento confere, de modo geral, com a opinião ortodoxa, conservadora e pacífica, à luz da Doutrina Espírita, e evita sistematicamente estabelecer personalismos, desavenças, polémicas, interesses pessoais, deturpações doutrinárias, agressões e tudo quanto possa vir a favorecer a discórdia.

Já abrilhantaram as páginas de “A Flama Espírita”, nestes 56 anos de fase kardecista, inúmeros jornalistas e intelectuais outros muitü apreciados nas preferências dos leitores e dotados de respeitável cultura e aptidão, em atividades de comunicação. Dentre essas pessoas, temos certeza de que ficaram marcadas na memória do público espírita as seguintes: Dr. Inácio Ferreira, Prof. Alceu de Souza Novaes, Dr. José Thomaz da Silva Sobrinho, Waldo Vieira, Dr. Odilon Fernandes, António Corrêa de Paiva, Áurea Garcia Cunha, Laércio Toffoli, Prof. La-fayette Melo, Wanda Cunha, Dr. Clever Novais, Dra. Mar Iene Hossi Severino Nóbrega, Narciso Braz, Diana Lins, Prof. Carlos Peppe, Alaor Ribeiro, Manoel Roberto da Silva, Juvenal Mendes dos Santos, Vicente Severino, António Fonseca de Abreu, Prof.a Corina Novelino (Sacra-mento-MG), Arthur Silva Araújo (Rio de Janeiro-RJ), Roque Jacintho (São Paulo-SP), Prof. Leopoldo Machado (Nova Iguaçu-RJ), Elso Silva (Niterói-RJ) e Rubens de Castro Romanelli (Belo Horizonte-MG).

(...) Chama viva do ideal espírita a iluminar caminhos de realização espiritual, através da informação e da difusão seguras acerca das verdades eternas propugnadas pelo Espiritismo, prossegue impávida e gloriosa "A Flama Espirita", da terra uberabense para todo o Brasil, no fiel cumprimento de sua grande missão. Fausto De Vito. Transcrito do livro “O Espiritismo em Uberaba – Carlos A. Baccelli”.

PERSONALIDADES DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA

CAIBAR SCHUTEL No dia 22 de setembro de 1868, filho do casal Anthero de

Souza Schutel e Rita Tavares Schutel, nasceu Cairbar de Souza Schutel, no Rio de Janeiro, então sede da Corte Imperial do Brasil, onde praticou em diversas farmácias e aos 17 anos de idade foi para o Estado de São Paulo, trabalhando como farmacêutico em Piracicaba, Araraquara e depois em Matão, cidade em que viveu durante 42 anos.

Possuidor de brilhante cultura, de grande prestígio social e, sobretudo de notória autoridade moral, acabou sendo escolhido para o honroso e histórico cargo de primeiro Prefeito da cidade de Matão, cargo que ocupou por duas vezes, a primeira de 28 de março a 07 de outubro de 1899, voltando a

exercê-lo de 18 de agosto a 15 de outubro de 1900, conforme consta das atas e dos registros históricos da municipalidade matonense.

Nascido em família católica, batizado aos 07 anos de idade, Cairbar Schutel cumpria suas obrigações perante a Igreja de Roma. Entretanto, já adulto e vivendo em Matão, passou a receber, em sonhos, a visita constante de seus falecidos pais, porque ele ficara órfão de ambos com menos de 10 anos de idade. Insatisfeito com as explicações de um padre para o fenômeno, Schutel procurou Quintiliano José Alves e Calixto Prado, que realizavam reuniões de práticas espíritas domésticas, logrando então entender a realidade do mundo extrafísico.

Convertido ao Espiritismo, cuidou logo de legalizar o Grupo (hoje Centro) Espírita Amantes da Pobreza, cuja ata de instalação foi lavrada no dia 15 de julho de 1905. Resolvido a difundir a Doutrina Espírita pelos quatro cantos do mundo – e mesmo vivendo em uma pequena e modesta cidade no interior do Brasil -, o “Bandeirante do

Page 15: EDIÇÃO 17

15

Espiritismo”, como ficou conhecido Cairbar Schutel, fundou o jornal “O Clarim” no dia 15 de agosto de 1905, e a RIE - Revista Internacional de Espiritismo no dia 15 de fevereiro de 1925, ambos circulando até hoje.

Além disso, o incansável arauto da Boa Nova, com todas as dificuldades da época e da região, viajava semanalmente até a cidade de Araraquara para proferir, aos domingos, as suas famosas 15 “Conferências Radiofônicas”, pela Rádio Cultura de Araraquara (PRD - 4), no período de 19 de agosto de 1936 a 02 de maio de 1937. Escritor fértil, entre 1911 e 1937 escreveu os livros O batismo, Cartas a esmo, Conferências radiofônicas, Histeria e fenômenos psíquicos, O diabo e a igreja, Espiritismo e protestantismo, O espírito do cristianismo, Os fatos espíritas e as forças X..., Gênese da alma, Interpretação sintética do apocalipse, Médiuns e mediunidades, Espiritismo e materialismo, Parábolas e ensinos de Jesus, Preces espíritas, Vida e atos dos apóstolos, A questão religiosa, Liberdade e progresso, Pureza doutrinária, A vida no outro mundo e Espiritismo para crianças.

Para publicá-los, Schutel não mediu esforços: adquiriu máquinas, papel, tinta, cola e outros insumos para impressão, procurando escolher sempre material de primeira categoria. Desse esforço surgiu a Casa Editora O Clarim, que hoje emprega inúmeros funcionários em Matão, tendo publicado mais de cem títulos de obras de renomados autores, encarnados e desencarnados.

Consciente de sua responsabilidade como cidadão, cuidou de regularizar a sua união com Dª. Maria Elvira da Silva e Lima, com ela se casando no dia 31 de agosto de 1905; o casal Schutel não teve filhos carnais, porém sua dedicação aos semelhantes ficou indelevelmente marcada na história de Matão, uma vez que ambos jamais deixaram de atender aqueles que os procuravam.

Depois de curta enfermidade, Cairbar Schutel faleceu em Matão, no dia 30 de janeiro de 1938. Durante e após suas exéquias, inúmeras pessoas de Matão, das cercanias, do Estado de São Paulo e de diversas regiões do Brasil prestaram-lhe comovente tributo de gratidão e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido, tendo certamente cumprido a sua missão.

Aliás, o prestigioso jornal “A Comarca”, de Matão, em sua edição de 6 de fevereiro de 1938, consignou o seguinte: “É absolutamente impossível em Matão falar-se quer da nossa história passada, quer da nossa história hodierna sem mencionar Cairbar Schutel”. Cairbar Schutel foi, para Matão, um dínamo propulsor do seu progresso, um arauto dedicado e eloqüente das suas aspirações de cidade nascente. Mais do que isso foi o homem que, como farmacêutico, acorria com o seu saber e com a sua caridade à cabeceira dos doentes, naqueles tempos em que o médico era ainda nos sertões que beiravam o “Rumo”, uma autêntica “avis rara”.

Militando na política por algum tempo, a sua atuação pode ser traduzida no curto parágrafo que abaixo transcrevemos, fragmento de um discurso pronunciado em 1923, na Câmara Estadual, pelo Deputado Dr. Hilário Freire, quando aquele ilustre parlamentar apresentou o projeto da criação da Comarca de Matão. Ei-lo: “Em 1898, o operoso, humanitário e patriótico cidadão Sr. Cairbar de Souza Schutel, empregando todo o largo prestígio político de que gozava, e comprando com os seus próprios recursos o prédio para instalação da Câmara, conseguiu, por intermédio de um projeto apresentado e defendido pelo Dr. Francisco de Toledo Malta, de saudosa memória, a criação do município de Matão”.

Page 16: EDIÇÃO 17

16

Dizem algumas comunicações mediúnicas que o Espírito Cairbar Schutel está, no mundo espiritual, encarregado pela divulgação do Espiritismo na Terra; sendo confirmada tal informação, essa nobre tarefa está muito dirigida, porque o movimento espírita deve muito ao querido “Bandeirante do Espiritismo”, assim como à sua digníssima esposa Dª. Maria Elvira da Silva Schutel, pois, como diz a sabedoria popular, ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher! Por Eliseu F. da Mota Júnior (escritor, orador e diretor da Revista Internacional de Espiritismo - RIE, de Matão-SP). Transcrito do site: http://www.espiritnet.com.br/Biografias/biogcaib.htm

DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO 20/02/1822 – Desencarnação de Soror Joana Angélica de Jesus – Joanna de Angelis. 23/02/1822 – Cientistas ingleses assistem fenômenos de efeitos físicos, produzidos pelo médium inglês William Engletton e se convencem da veracidade, depois de exaustivas pesquisas – Em Londres, Inglaterra. 27/02/1827 – Desencarnação de Henrique Pestalozzi. 15/02/1921 – Surge em Matão-SP, fundada por Cairbar Schutel, a “Revista Internacional do Espiritismo”.

LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”

DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES

(Rua Artur Machado nº. 288 – sala 04 – Centro Telefone: 3312-8327)

O ÚLTIMO PASSAGEIRO (Romance mediúnico) – Pelo Espírito Celmo Robel – Psicografado por Zélia Carneiro Baruffi

Romance repleto de emoções vividas pelas personagens, em seus encontros e desencontros nos dois planos de vida espiritual e material.

As explicações sobre as causas dos sofrimentos terrenos e na espiritualidade, as experiências, os aprendizados, as derrotas e as conquistas dos Espíritos encarnados e desencarnados que fazem esta narrativa, permitem ao leitor perceber quão perfeitas são as Leis divinas, pois Deus, Pai amantíssimo, a ninguém desampara e concede a todas as Suas criaturas ilimitadas oportunidades de progresso. A CASA DO CAMINHO E OS PRIMEIROS CRISTÃOS – Sergito de Souza Cavalcanti

A presente obra relata a história da Casa do Caminho, também chamada de Primeira Igreja de Jerusalém, organizada e dirigida pelos primeiros cristãos logo após a ascensão de Jesus ao Mundo Maior.

Discorre também sobre a biografia dos apóstolos e dos principais cristãos que lutaram para que a mensagem de Jesus fosse propagada até aos confins da Terra. Uma força irresistível impulsionou esses primeiros cristãos a formarem a mais bela de todas

Page 17: EDIÇÃO 17

17

as fraternidades, inspirada nos ideais vivenciados por aquele Mestre inesquecível que foi Jesus de Nazaré.

Os ensinamentos de Jesus tocaram profundamente os corações dos “Homens do Caminho”.

Juntos ao Espírito mais perfeito que apontou ao nosso planeta, viveram um momento único de espiritualização e alegria cristã.

Pregaram com entusiasmo a Boa Nova. O que era de um era de todos. As orações eram, às vezes, tão poderosas que o próprio prédio balançava em seus alicerces.

Ernesto Renam, em sua obra Os apóstolos, assim descreve este momento áureo do Cristianismo primeiro:

“A terna recordação de Jesus não permitia discussões, a alegria estava em todos os corações viva e profunda. A

recordação desses dois ou três anos ficou sendo como a de um paraíso terrestre, que o Cristianismo desde então procurará em todos os seus sonhos, mas a que debalde se esforçará por voltar”. O autor aproveita também, para fazer analogias entre os objetivos desta comunidade e de nossas atuais Casas Espíritas. NÃO TE CANSES DE AMAR – Pelo Espírito de Elias – Psicografado por Cláudia Marum

França: no passado, a jovem a bela Geny, em busca de ascensão material. Casa-se com o conde de Martim, o homem mais velho e sem grandes atrativos físicos. Entediada com o casamento, vive uma aventura com Rafael, irmão mais novo de seu marido. Flagrados em adultério sofrem as conseqüências doa to praticado.

Brasil: no presente, os mesmos personagens recebem nova oportunidade de reconstruir o que destruíram. Gisele, César e Murilo precisam superar as próprias franquezas e, desta vez, optarem pro melhores escolhas. O Espiritismo tem papel fundamental nesta nova fase de suas vidas.

SUGESTÃO DE LEITURA MECANISMOS DA MEDIUNIDADE – Pelo Espírito de André Luiz – Psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

Tomando por referência as ciências físicas do mundo material, André Luiz realiza elucidativo estudo dos intrincados mecanismos da mediunidade.

Oferece aos médiuns e estudiosos do tema os recursos para a compreensão de complexas questões da Física e da Fisiologia que inteligentemente vão sendo direcionadas com os inúmeros aspectos da mediunidade.

Ressalta a importância da mediunidade com Jesus, esclarecendo que, além dos conhecimentos necessários, surgem os impositivos da disciplina e da responsabilidade como fatores de aprimoramento das criaturas que se devotam ao intercâmbio com o Mundo Maior, dentro dos princípios do Evangelho à luz da Doutrina Espírita.

Page 18: EDIÇÃO 17

18

Nesta obra altamente reveladora, o autor espiritual nos convida: “Estudemos a rota de nossa multimilenária romagem no tempo para sentirmos o calor da flama de nosso próprio espírito a palpitar imorredoura na Eternidade (...)”. Para estudar o processo evolutivo do ser, André Luiz alia os conceitos da Ciência com a mensagem consoladora de Jesus reavivada pelo Espiritismo, oferecendo admirável estudo científico sobre o harmonioso elo existente na evolução da alma nos dois planos da vida: o mundo material e o mundo espiritual. Em sua primeira parte, esta obra instrui sobre fluido cósmico, corpo espiritual, evolução e sexo muitos outros temas. Na segunda parte, através de perguntas e respostas, trata de questões sobre alimentação dos desencarnados, matrimônio e divórcio, gestação frustrada, determinação do sexo, além de outros assuntos relevantes. O QUE É ESPIRITISMO – Alan Kardec

Obra sempre atual, útil aos adeptos da Doutrina Espírita, como também aqueles que desejam conhecer a natureza do Espiritismo e a definição de seus pontos fundamentais.

A lógica e o bom-senso de Allan Kardec aí se evidenciam, desconcertando os negativistas e clareando as indagações dos que acreditam e aspiram à vida superior.

Divide-se em 03 capítulos: O primeiro, sob a forma de diálogos com um crítico, um

céptico e um padre, traz respostas àqueles que desconhecem os princípios básicos da Doutrina, bem como apropriadas refutações aos seus contraditores.

O segundo capítulo expõe partes da ciência prática e experimental, caracterizando-se como um resumo de O Livro dos Médiuns.

No terceiro capítulo, é publicado o resumo de O Livro dos Espíritos, com a solução, apontada pela Doutrina Espírita, de problemas de ordem psicológica, moral e filosófica.

Contém também a biografia de Allan Kardec, por Henri Sausse.

RAPIDINHAS:

BIBLIA DO CAMINHO A “Biblia do Caminho” é

uma compilação de todas as obras de Allan Kardec e de Francisco Cândido Xavier e uma versão completa do Antigo e Novo Testamentos, sendo todos os livros e textos inter-relacionados através de um Índice temático.

A última versão da “Bíblia do Caminho” traz o ESDE – Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita, versão completa.

Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro.