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DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO. VENDA INTERDITA Informação de qualidade Director Mário Lino 12 de Outubro de 2012 Sai à sexta-feira Ano 104 Edição nº 201 | 2ª série FUNDADO EM 1908 1 € (IVA 6 % incluido) ACTUALIDADE N125: Protestos aumentam com paragem de obras > pág. 4 ECONOMIA Restaurantes querem baixar IVA para 13 por cento > pág. 4 SAÚDE Heli do INEM regressa a Loulé > pág. 22 TURISMO Algarve tem os melhores hotéis do país > pág. 16 Golfe. Algarve recebe melhores do mundo no Masters, em Vilamoura > última Algarve está mais perto de voltar aos Fundos Regionais da Europa > págs. 14 e 15 Restaurantes dizem que IVA mais baixo daria mais dinheiro ao Estado > pág. 4 www.farmaciasportuguesas.pt NOVOS PACKS de serviços BEMLHEQUER Quando se trata da sua saúde, os nossos serviços têm outra embalagem. Seja um dos primeiros leitores a apresentar o Semanário O Algarve nas nossas instalações e a responder acertadamente à seguinte pergunta: “Qual o novo plano malvado do Robbie Reles, para destruir o Sportacus?” 10 Bilhetes Duplos 13 Outubro em Portimão

Edição 201 Semanário O ALGARVE

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Edição 201 do Semanário Regional O Algarve, fundado em 1908

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Page 1: Edição 201 Semanário O ALGARVE

DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO. VENDA INTERDITA

Informação

de qualidade

Director

Mário Lino

12 de Outubro de 2012

Sai à sexta-feira

Ano 104

Edição nº 201 | 2ª série

FUNDADO EM 1908

1 €(IVA 6 % incluido)

ACTUALIDADE

N125: Protestos aumentam com paragem de obras

> pág. 4

ECONOMIA

Restaurantes querem baixar IVA para 13 por cento

> pág. 4

SAÚDE

Heli do INEM

regressa

a Loulé

> pág. 22

TURISMO

Algarve tem

os melhores

hotéis do país

> pág. 16

Golfe.

Algarve recebe melhores do mundo no Masters, em Vilamoura > última

Algarve está mais

perto de voltar

aos Fundos

Regionais

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Seja um dos primeiros leitores a apresentar o Semanário O Algarve nas nossas instalações e a responder acertadamente à seguinte pergunta:

“ Qual o novo plano malvado do Robbie Reles, para destruir o Sportacus?”

10 BilhetesDuplos13 Outubroem Portimão

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// abertura

A abertura

O sur-gimento do For-mação Algarve é a prova

viva de que somos ouvidos [em Lisboa]”

” Nenhuma candidatura deixará de ser aprovada, cumprindo com os requisitos legais”

” Poderão ser cerca de 5 milhões de euros injectados na economia regional”

“[O Algarve] é a primeira região que tem uma medida específi ca de combate ao desemprego”

Perfi l

Carlos Baía, 40 anos, natural de Faro. Estudou na Universidade do Algarve. Licenciado em Gestão de Empresas, Mestrado em Ciências Económicas e Empresariais. Entrou para o IEFP em 1995, onde foi director do Centro de Formação desde 2001. É director do IEFP no Algarve desde Janeiro de 2012.

Textos:

> Mário Lino

Está satisfeito com o anún-cio do Formação Algarve?

Penso que vem numa al-tura boa, numa fase baixa do ciclo, não nos esquecemos ain-da da taxa de 20 por cento que nos foi comunicada no 1º tri-mestre de 2012. O programa pretende atenuar os efeitos do desemprego na época baixa, na hotelaria e tem dois aspec-tos inovadores: não se dedica exclusivamente à hotelaria, houve a noção de que a ho-telaria é a actividade-âncora mas que existe um conjunto de outras actividades que sofrem com a época baixa da

hotelaria, como o comércio, mas também a construção ci-vil, um sector que passa por francas difi culdades no Algar-ve, dando algum apoio a estas empresas que estão a passar por essas difi culdades.

Mas a formação é impor-tante porquê?

A questão da formação é muito importante, não se procura apenas que as pesso-as não caiam no desemprego, mas pretendemos qualifi cá-las, para que reforcem a sua ligação ao mercado de traba-lho, para que não caiam daqui

a um ano ou dois na situação de desemprego. As empresas serão compensadas por man-terem os trabalhadores, mas obrigam-se a disponibilizar os trabalhadores para faze-rem formação.

E quais são as condições de acesso?

O apoio pode ser dado se houver renovação de contrato por um período de 12 meses, estamos a garantir que um trabalhador que seria des-pedido no final do mês de Outubro, continuará ligado à entidade empregadora na época baixa e garante a épo-ca alta do ano a seguir. Hou-ve também sensibilidade ao acautelar contratos que já tenham terminado, nos 60 dias anteriores à publicação da portaria.

O que é que as empresas ganham com isso?

As empresas poderão ter um apoio que poderá ser de 50 ou 70% do salário bruto. De um modo geral, todos os trabalhadores poderão ter como mínimo o apoio dos 50% face ao salário bruto, podendo chegar aos 70 por cento nos casos de menores de 25 anos ou maiores de 50

anos, se tiver defi ciência ou in-capacidade, se tiver um nível de qualifi cação inferior ao 3º ciclo do ensino básico, se for responsável por uma família monoparental ou se pertencer ao género menos representa-do em sectores de actividade que tradicionalmente empre-guem um maior número de pessoas do mesmo género.

E quanto recebe o traba-lhador?

O apoio incide sobre o sa-lário bruto do trabalhador até ao limite de 1,1 que é €462 , no apoio a cada trabalhador.

Existem muitas áreas de formação?

A formação baseia-se no Catálogo Nacional de Qualifi -cações, que abrange um leque diversifi cado de saídas profi s-sionais e áreas de formação. Acredito que dará resposta à

Formação Algarve. IEFP admite quetodas as candidaturas venham a ser aprovadas

O director regional do

Instituto de Emprego e

Formação Profi ssional,

Carlos Baía, diz que que

os cinco milhões de

euros para formação são

sufi cientes para o Formação

Algarve, mas a verba

poderá ser aumentada.

Carlos Baía, director regional do IE FP, acredita que Programa Formação Algarve vai encher e garante que não vai faltar verba para tentar suster desemprego

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// 312|10|12 o algarve

// abertura

necessidade de cada empresa e trabalhador. Os grupos de formação terão um mínimo de 20 até 30 formandos, mas se uma entidade não tiver o número mínimo, vamos aproveitar para dar formação a outros desempregados do sector, inscritos nos Centros de Emprego.

E essa formação vai ser dada onde?

A ideia é que a formação decorra numa lógica de pro-ximidade das entidades. Pode decorrer nos espaços do IEFP, das Escolas de Hotelaria, ou até de outras entidades forma-doras, ou ainda nas próprias entidades empregadoras – nos hotéis ou restaurantes – vamos tentar fazê-lo sempre que pos-sível porque aí será mais no contexto real de trabalho.

É fácil para as empresas

concorrerem?Existe bastante flexibi-

lidade para encontrarmos o modelo mais adequado a cada empresa e grupo de tra-balhadores. A legislação não prevê um limite máximo de trabalhadores por empresa, mas cabe ao IEFP analisar to-das as candidaturas e seriá-las, de acordo com critérios de inovação do projecto e as características dos trabalha-dores, priorizando os menos qualifi cados ou de remunera-ções mais baixas. Mas entendo que com uma meta de 2 mil trabalhadores a abranger, e podendo ser revisto em alta o programa, nenhuma candida-tura deixará de ser aprovada, cumprindo com os requisitos legais.

Acredita que o incentivo de 50% será sufi ciente para que as empresas não des-

peçam?Nós temos colocado uma

tónica muito signifi cativa na divulgação desta medida. Não queremos que não se candida-tem por falta de informação. Claro que as empresas têm por objectivo o lucro e farão a sua análise, mas penso que este apoio poderá fazer a dife-rença em caso de dúvida, se a empresa fecha ou não durante a época baixa. Por esta via es-taremos aa falar de algumas centenas ou milhares de tra-balhadores durante a época baixa.

Para a região, é fi nanceira-mente vantajoso, aliviando do lado dos subsídios de de-semprego?

Não sei se será fi nanceira-mente vantajoso, talvez esteja-mos perto de um saldo zero. Agora poderão ser cerca de 5 milhões de euros injectados

na economia regional, po-dendo servir para estimular a nossa economia.

Qual o volume em termos de apoios do Fundo de De-semprego?

Só a Segurança Social terá esses dados, não pretendo imiscuir-me numa área que não é a nossa.

Qual será o impacto do pro-grama?

O Algarve teve no primeiro trimestre cerca de 20% de de-semprego, baixou para 17.4 no segundo trimestre e é a primeira região que tem uma medida específi ca de comba-te ao desemprego, nenhuma outra teve essa atenção. Isso dá-nos uma grande satisfação, mas coloca-nos uma grande responsabilidade em mãos que é garantir que tudo corre bem e que quando chegarmos

ao momento de avaliação te-mos sucesso para alargar esta medida quer na região quer em outras regiões ou outros sectores de actividade.

Sente-se ouvido em Lis-boa?

Eu diria que o surgimento do Formação Algarve é a pro-va viva de que somos ouvidos. É a única região com um pro-grama específi co de combate ao desemprego, aprovado. Te-mos dado nota da evolução das medidas no terreno e dos aspectos mais ou menos positivos dos programas, tem havido proximidade e já tivemos o secretário de Estado do Emprego no Algarve por duas vezes nos últimos meses, penso que há disponibilidade para nos ouvirem e acolherem as nossas sugestões.

Mas pensa que isto será

sufi ciente para combater o desemprego?

Não há soluções milagro-sas. O segredo está em conse-guirmos colocar a economia a crescer. Penso que o turismo terá que ser considerado sem-pre como actividade prioritá-ria, no entanto não podemos considerar que seja única. Pode e deve ser o motor de arranque da economia da região – a partir do turismo vem um conjunto de activida-des ligado ao comércio, à ma-nutenção, aos serviços – mas efectivamente julgo que pode-remos encontrar actividades complementares, começam a aparecer alguns projectos de agricultura, ligados aos fru-tos vermelhos, também com carácter sazonal, diferencia-dos no tempo da hotelaria e turismo que possam gerar algumas centenas de postos de trabalho.

Carlos Baía, director regional do IE FP, acredita que Programa Formação Algarve vai encher e garante que não vai faltar verba para tentar suster desemprego

// abertura

necessidade de cada empresa e trabalhador. Os grupos de formação terão um mínimo de 20 até 30 formandos, mas se uma entidade não tiver

concorrerem?Existe bastante flexibi-

lidade para encontrarmos o modelo mais adequado a cada empresa e grupo de tra-

peçam?Nós temos colocado uma

tónica muito signifi cativa na divulgação desta medida. Não queremos que não se candida-

na economia regional, po-dendo servir para estimular a nossa economia.

Qual o volume em termos

ao momento de avaliação te-mos sucesso para alargar esta medida quer na região quer em outras regiões ou outros sectores de actividade.

sufi ciente para combater o desemprego?

Não há soluções milagro-sas. O segredo está em conse-guirmos colocar a economia

Carlos Baía, director regional do IE FP, acredita que Programa Formação Algarve vai encher e garante que não vai faltar verba para tentar suster desemprego

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// actualidade

A

Turismo quer IVA mais baixo na restauração

Segundo um estudo pro-movido pela AHRESP – Asso-ciação de Hotelaria, Restaura-ção e Similares de Portugal, a manter-se a taxa do IVA nos 23 por cento, o Governo so-frerá um corte nas receitas de 854 milhões de euros.

Os representantes das entidades regionais de tu-rismo, em conjunto com os empresários da restauração, defenderam, esta semana, num encontro daqueles or-ganismos realizado em Faro, a reposição da taxa do IVA em 13 por cento. Sem a alteração do imposto, as estimativas apontam para o encerra-mento de 39 mil empresas e a perda de 99 mil postos de trabalho em 2013, só no sector da restauração.

“Portugal não tem compe-titividade na sua oferta turís-tica, basta comparar o nosso IVA de 23 por cento com a Ho-landa (seis por cento), França (sete por cento), Irlanda

(nove por cento), Espanha e Itália (10 por cento)”, con-cluiu o estudo da consultora PricewaterhouseCoopers e da sociedade de advogados Espanha & Associados para AHREST.

A redução do IVA para 13 por cento, no início de 2013, defende a AHREST, “poderá atenuar os efeitos negati-vos no sector e nas contas públicas do próximo ano”. A manter-se a situação, alu-dem, prevê-se um aumento de despesas da Segurança Social em mais 550 milhões de euros.

“Estamos a caminhar para o suicídio”, considerou o presidente da Associação Nacional das Entidades Re-gionais de Turismo, assim como do Turismo do Algarve, António Pina, defendendo, em vez do aumento dos im-postos, a sua redução, para estimular o emprego e a com-petitividade.

Tendo em vista a defi nição de uma estratégia regional para o período 2014-2020 – o próximo ciclo de fundos comu-nitários – a CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional do Algarve, na qualidade de entidade res-ponsável pela coordenação da preparação do próximo perío-do de programação, convidou os municípios, as associações empresariais e a Universidade

do Algarve para uma parce-ria de trabalho, “com vista à defi nição de um diagnóstico sustentado na realidade da região e à fundamentação de propostas e identifi cação de prioridades capazes de se assumirem como soluções adequadas às necessidades” do Algarve, refere aquele orga-nismo em comunicado.

Nesse sentido, hoje, às 9h15, vão ser assinados um

conjunto de protocolos entre as várias entidades envolvidas, seguido de uma conferência de imprensa.

O objectivo, reforça a CCDR, é, numa lógica de participação, comunhão e partilha, defi nir a estratégia para o futuro da região e antecipar as priorida-des e as linhas mestras, forta-lecendo o lobby e a defesa dos interesses regionais”

“A programação do pró-

ximo ciclo de fundos comu-nitários reveste-se, no actual contexto, de uma relevância particular para a região do Algarve”, assume a CCDR, por isso é importante “o envolvi-mento comprometido de to-dos, de forma a garantir uma refl exão aprofundada sobre a realidade e sobre as estratégias a seguir em termos de desen-volvimento económico, social e territorial do Algarve”.

Fundos comunitários. CCDR assina protocolos com associações e municípios

A renegociação da con-cessão rodoviária Algarve Litoral, embora permita o retomar das obras de requa-lifi cação da EN 125, está lon-ge de ser consensual. PCP, PS, Comissão de Utentes da Via do Infante e Aliança Salvar Faro criticaram os moldes da renegociação e até o PSD mostrou alguma reserva re-lativamente a alguns aspec-tos do novo acordo.

A alteração ao contrato implica uma redução do in-vestimento e dos custos cor-rentes ao longo dos 30 anos da subconcessão, contratada em 2009 à Rotas do Algarve Litoral da qual são accionis-tas a Edifer, a Conduril, a Dragados e a Iridium.

A poupança a preços cor-rentes para o Estado ronda 155 milhões de euros, mas da subconcessão deixam de fazer parte as construções, ainda não iniciadas, dos lan-ços da variante de Olhão, de Luz de Tavira, de Odiáxere (Lagos), e da variante à EN2, entre Faro e São Brás de Al-portel.

Em 2014, 93 quilómetros de estrada da concessão pas-sam para a esfera de actua-ção da Estradas de Portugal “para efeitos de conservação e manutenção”, como acon-

teceu em outros acordos de parcerias público-pri-vadas entretanto renegociadas.

Para o PCP Algarve, a al-teração ao contrato foi “um logro”, porque “não há re-negociação nem poupança, mas sim uma transferência de custos para o Estado.”

Para a estrutura comu-nista no Algarve, “o Governo continua a proteger os inte-resses do consórcio privado e os lucros da banca, em de-trimento dos interesses da região.” O PCP exige saber “os exactos termos desta inacei-tável decisão, designadamen-

te quanto lucrará o consórcio com a dita renegociação”.

Com a alteração do con-trato, a Rotas do Algarve Lito-ral vai retomar os trabalhos de modernização da EN125 em toda a sua extensão e terá de construir as varian-tes daquela estrada a Lagos, Almancil-Troto (Loulé), Faro e ainda a ligação entre Guia e Albufeira. O novo plano de trabalhos, porém, só será co-nhecido dentro de um mês.

O PSD Algarve enalteceu “a capacidade de negociação” demonstrada pelo Governo no processo de renegociação

da parceria público-privada, mas classificou a exclusão da construção da variante de Olhão como uma “falha grave” no processo.

“Não se podia adiar”Para António Eusébio,

presidente do PS Algarve e da Câmara de S. Brás de Al-portel, o cancelamento da construção de vários lanços da concessão vai ter impacto na segurança rodoviária, em geral, e no desenvolvimento do interior, no caso particu-lar da variante entre Faro e o seu concelho. “Eram obras

que não se podia adiar”, dis-se em declarações ao jornal on-line Sul Informação.

Para a Aliança Salvar Faro, a não construção das variantes é “mais um conde-nável garrote ao desenvol-vimento da capital” e “foi a consumação de um golpe”. A requalifi cação da EN 125, alega o movimento cívico de apoio à recandidatura de José Vitorino à Câmara de Faro, por si só, já “não re-solveria os graves problemas de mobilidade da região”, mas “agora fi cou reduzida a quase nada”.

Depois desta renegocia-ção, defende o movimento, “a luta” contra o pagamen-to de portagens na Via do Infante “ainda ganha mais força”.

Posição partilhada pela Comissão de Utentes da Via do Infante. O movimento criticou a renegociação do contrato e entregou na As-sembleia da República uma nova petição com 13 mil assinaturas pela suspensão imediata das portagens.

A poupança de 155 mi-lhões de euros será conse-guida com um corte de 110 milhões no investimento em capital fi xo e de 45 milhões em despesas operacionais.

Renegociação da Algarve Litoral gera coro de protestos

Comissão entregou uma nova petição pela suspensão das portagens

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// barómetro

B barómetro diz que disseestrelas da companhia barómetro

estrelas da companhia

Estamos a caminhar para o suicídio [sobre a manutenção do IVA em 23 por cento na restauração]”

> António PinaPresidente do Turismo do Algarve

O PAEL vai permitir pagar 14 427 facturas, vencidas desde 2005”

> Macário CorreiaPresidente da Câmara

de Faro

Esta obra - construção da variante à EN 125 no concelho de Olhão - era prioritária (...) a sua anulação vai causar graves prejuízos aos olhanenses, algarvios e turistas”

> Francisco LealPresidente da

Câmara de Olhão

foto-aplauso

O Olhanense vinha de três der-rotas consecutivas, mas fez um jogo emotivo com o Sp. Braga, empatando a quatro golos, em jogo da sexta jornada da I Liga de futebol, onde os olhanenses concretizaram em golos quase todas as ocasiões que criaram.

> pág. 12

A relatora principal do pro-grama Horizonte 2020, ligada à Inovação e Indústria, mas também à Comissão de Or-çamento, praticamente garan-te que o Algarve deverá fi car incluido nas regiões de transi-ção, com acesso a mais fundos. E isso é uma boa notícia.

> pág. 14 e 15

Os municípios de Faro, Albufei-ra e Lagos já aprovaram as suas candidaturas ao PAEL – Plano de Apoio à Economia Local. Com os empréstimos as autar-quias vão pagar muitas dívidas. É uma boa notícia para a eco-nomia e para as empresas.

> págs. 6 e 9

Sérgio ConceiçãoTécnico do Olhanense

Maria da Graça CarvalhoEurodeputada PPE

Paulo JúlioSecretário de Estado da

Administração Local

“Um dos problemas

de Portugalchama-se

amiguismo”Nuno Amado

Expresso

“A política portuguesa

está cheia de casos dedissonância cognitiva.

Promete-se uma coisa,faz-se outra”

Campos e Cunhai

foto-denúncia

No passado fi m-de -semana decorreu no Parque das Figuras uma exposição de carros americanos, onde se pode apreciar Mustangs, Chryslers e Fords. Ninguém fi cou indiferente ao Ford Mustang Cobra Shelby. Armindo Antunes, Faro

O desemprego está a empurrar cada vez mais pessoas para a rua. Não é um “sobressalto cívico”: é desespero. Filipe Cruz, Faro

Page 7: Edição 201 Semanário O ALGARVE

// 712|10|12 o algarve

Cconcelhos

// concelhos

FARO A Assembleia Munici-pal aprovou a semana passada a candidatura apresentada pelo município ao PAEL – Plano de Apoio à Economia Local, num montante de perto de 24 milhões de euros.

A proposta teve os votos a favor da coligação PSD-CDS-MPT e do PS. CDU, BE e o movimento autárquico «Ci-dadãos com Faro no Coração abstiveram-se.

O movimento liderado pelo ex-presidente da Câ-mara de Faro, José Vitorino, manifestou-se a favor da candidatura ao PAEL, mas acusou o executivo de ter atrasado dois anos a solu-ção por razões de natureza político-eleitorais.

Segundo o movimento, “está em causa o crime de atra-sarem em mais de dois anos os pagamentos de dezenas de milhões de euros aos cre-dores, provocando falências e desemprego. Isso aconteceu por incompetência e jogo elei-toral, pois tudo fi zeram com o objectivo de o dinheiro chegar próximo das eleições autárquicas de 2013”.

O empréstimo e a aliena-ção de património, sustenta o movimento em comuni-cado, “podiam e deviam ter sido feitos logo em 2010, mas a autarquia foi empatando. E nesse ano havia condições de mercado para isso”.

O movimento também acusa o executivo municipal de “gestão ruinosa, porque os órgãos autárquicos assumem milhões de despesas novas sem receitas, provocando para

o futuro um buraco sem fun-do”, assim como “há gastos de milhões sem transparência e outros que confi guram ilega-lidades, compadrios e tachos para amigos incompetentes e mordomias, tudo pago pelos munícipes”, concluem.

O PAEL vai permitir à au-tarquia pagar 14 427 facturas vencidas desde o ano de 2005, metade das quais relativas a empresas do concelho de Faro, revelou o presidente

da Câmara.Além das verbas do PAEL,

a pagar em 20 anos, com um juro de 3,15 por cento, a au-tarquia vai também contrair um empréstimo adicional de 5,1 milhões de euros junto da banca.

Deste montante, 270 mil euros são o projecto do Parque Ribeirinho de Faro, obra já ad-judicada pela Sociedade Polis Ria Formosa, e 1,4 milhões vão para o Parque das Cidades.

FARO A ACTA – A Compa-nhia de Teatro do Algarve já é formalmente quem gere e é responsável pela progra-mação do Teatro Lethes. O protocolo de comodato foi assinado a semana passada entre a companhia de teatro e a Câmara de Faro.

“Nos tempos que correm, se a mitologia grega pode ter sentido, hercúleo será o trabalho da ACTA para levar a cabo, com êxito, a tarefa a que se propôs, quando o pú-blico-alvo da ACTA, principal consumidor de cultura, tem sido – e de forma agravada vai continuar a ser – o mais pena-lizado pelas medidas de aus-teridade”, refere a companhia em comunicado.

Além da ACTA, o Grémio das Músicas, associação se-deada em Faro e dirigida por Zé Eduardo, também está envolvida na gestão do teatro, cabendo-lhe a respon-sabilidade da programação

na área do jazz. Durante a cerimónia foi

apresentada a programação do Teatro Lethes para o cor-rente trimestre e a mascote adoptada para o teatro, o «Jor-ge», da qual se pretende que

“acompanhe os desígnios do teatro na sua matriz heléni-ca, por um lado, e, por outro, cumpra função informativa para o público”.

À semelhança da bandeira branca que Shakespeare has-teava no seu teatro, o Globe, para anunciar que nesse dia havia espectáculo, também o «Jorge» será exposta na frontaria do Teatro Lethes nos dias em que à noite haja espectáculo.

O «Jorge» é uma máscara de grandes dimensões, so-brevivente de um espectá-culo que a ACTA produziu há 12 anos, e que foi criada pelo então actor e bonecreiro algarvio, Jorge Soares.

Câmara vai pagar 14 mil facturas em atraso

«Que se Lixe a Troika» volta a manifestar-se contra a austeridade

FARO Inserido no evento in-ternacional «Global Noise», o movimento «Que se Lixe a Troika» realiza amanhã, sába-do, uma «Manifestação Cul-tural», com “bandas, grupos de teatro e dança, fl ash mobs, baile mandado, poetas, gi-gantones, tachos e panelas”, refere a organização.

A concentração é às 15 ho-ras no Jardim da Alameda, onde haverá “intervenções culturais variadas”.

Às 17 horas, a partir do Liceu João de Deus, começa o desfi le «Global Noise», em direcção à doca de Faro, onde haverá mais “intervenções culturais”.

Sob o lema «A cultura é re-sistência», a organização vai exigir o fi m das medidas de austeridade, uma auditoria à divida, a redução dos venci-mentos, fi m das mordomias, reformas vitalícias e dupli-cação das mesmas na classe politica e gestores públicos, a criação de um imposto sobre as grandes fortunas e a rene-gociação dos contratos das parcerias público-privadas.

Arquitectos discutem paisagem e mobilidade

FARO A secção regional do Algarve da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas promove, dia 19, o seu 2.º Colóquio. A iniciati-va realiza-se nas instalações do Instituto Português do Desporto e da Juventude, em Faro, em torno do tema «Paisagem e Mobilidade».

As várias apresentações incluídas no colóquio terão por objecto projectos ilus-trativos do contributo que os arquitectos paisagistas e outros profi ssionais “pode-rão procurar encetar neste domínio”.

O programa inclui um tri-buto ao arquitecto paisagista Viana Barreto e conta com a presença de Cláudio Torres.

Palestra sobre protecção do tubarão

FARO No âmbito da IV Semana da Protecção do Tubarão em Portugal, o NEBUA – Núcleo de Es-tudantes de Biologia da Universidade do Algarve promove hoje, sexta-feira, às 14h30, uma palestra com a participação do especialista João Correia, da Escola Superior de Tu-rismo e Tecnologia do Mar (Instituto Politécni-co de Leiria). A iniciativa realiza-se no Anfi teatro B do Complexo Pedagógico do Campus de Gambelas e visa a sensibilização a toda a comunidade para a conservação de elasmo-brânquios, a classe que dos tubarões, raias e qui-meras.

ACTA passa a gerir e a programar o Teatro Lethes

Macário Correia, presidente da Câmara de Faro

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C// concelhos

OLHÃO A Câmara de Olhão mostrou-se indignada pela anulação da construção da variante à EN125 no concelho, uma decisão que “surpreen-deu desagradavelmente” a autarquia liderada pelo so-cialista Francisco Leal.

A decisão surgiu na se-quência da renegociação entre a Estradas de Portugal e a subconcessionária Rotas do Algarve Litoral, que acor-daram uma redução de 155 milhões de euros ao contrato inicialmente previsto, com o cancelamento de quatro pro-jectos de lanços, entre os quais o de Olhão.

Em nota de imprensa, o presidente da Câmara de Olhão, Francisco Leal, referiu lamentar a decisão do Gover-no, uma “surpresa desagradá-vel, uma vez que esta é uma obra prevista desde o início do processo de requalifi cação desta via e considerada como prioritária”.

O edil sublinhou que a anulação da decisão da sua construção “vai causar graves

prejuízos, não só aos olhanen-ses, como também aos algar-vios e aos turistas que visitam o concelho”.

O líder do executivo recor-dou ainda a “difícil situação em que vivem os olhanenses residentes junto à EN125, agravada com a criação das portagens na A22, que trouxe ainda maior volume de circu-lação a esta via”, considerando a situação “insuportável pelos níveis de poluição ambiental que provoca”.

Francisco Leal solicitou já uma audiência com o se-

cretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Co-municações, Sérgio Monteiro, “para lhe expor as razões das preocupações dos olhanenses, razões que são, obviamente, muito importantes para a principal actividade econó-mica da região, o turismo”. “Não queremos ser obrigados a encetar outros processos reivindicativos, que seriam prejudiciais a todos nós e que não interessam a ninguém – governo, região e autarquia –, mas se a isso nos obrigarem não voltaremos a cara a esta

luta”, rematou.

Obras em Loulé mantêm-se

Anteriormente, PSD/Loulé tinha já mostrado a sua satis-fação, em comunicado, pelo retomar das obras de requali-fi cação da EN125 no Algarve, nomeadamente a construção da variante desta estrada a Al-mancil/Troto, obra que con-sidera “fundamental” para aquela freguesia do concelho louletano. Em nota de im-prensa, a estrutura liderada por Hélder Martins referiu

que “esta obra é fundamental para Almancil mas também para todos os que diariamen-te têm a necessidade de cruzar aquela localidade”. A vila de Almancil é atravessada em toda a sua extensão pela EN 125 e a autarquia de Loulé “tem vindo a concretizar um avultado investimento na requalifi cação e no ordena-mento de tráfego, passeios, zonas de estacionamento e estruturas de segurança da mesma”, sustentam os res-ponsáveis.

A decisão de retomar as obras surge após a renegocia-ção que o Governo realizou com a RAL, empresa subcon-cessionária do Algarve Litoral. Uma decisão que o PSD/Loulé considerou de “extrema im-portância”, por permitir dar continuidade à requalifi cação da “principal forma de acesso a destinos turísticos de prestí-gio internacional sedeados no concelho, para além de garan-tir a todos os residentes da fre-guesia de Almancil melhores condições de mobilidade”.

S. BRÁS São Brás de Alpor-tel leva a inovação da Serra Algarvia ao «Lisboa Design Show», marcando presença na edição de 2012 do maior

certame de design nacional.No evento, que decorre até

14 de Outubro, será possível conhecer o projecto «Design e Ofícios», uma parceria en-

tre a Câmara de São Brás de Alportel e a Associação de Designers do Sul, que junta artesãos e designers a cruzar a ponte entre a tradição e a inovação. O resultado são, de acordo com a autarquia, “trabalhos originais, funcio-nais e com potencialidades que juntam a criatividade do design ao saber ancestral do artesanato”.

O projecto teve início em 2011 e conta já com a realiza-ção de duas edições. Em cada edição, a realização de uma residência artística, duran-te todo um fim de semana, numa ofi cina, é o ponto alto do evento, altura em que o projecto criativo se torna real, numa parceria entre designer e artesão.

O projecto é apresenta-do esta sexta-feira, dia 12 de Outubro, pelas 15 horas, no

espaço «Business Conference», uma conferência sobre o tema «Tradição e Inovação na Serra Algarvia», apresentada pelo representante da Associação de Designers do Sul, Bruno Boto Cruz.

A conferência conta ainda com um testemunho de um artesão envolvido nas duas edições do projecto, pela arte-sã Sónia Mendez, terminando com o tema «Importância do

projecto para o Município», pelo Presidente da Câmara de São Brás de Alportel, António Eusébio.

A conferência será segui-da de um beberete, no espaço lounge, que levará até Lisboa sabores são-brasenses, numa mostra de produtos alimen-tares que são o exemplo da comunhão da tradição e da inovação na Serra Algarvia.

Governo anula construção da variante à EN 125 no concelho de Olhão

S. Brás participa no «Lisboa Design Show» com o projecto «Design e Ofícios»

Olhanense lança «Cromos Digitais»

OLHÃO O Olhanense e a Inesting, agência portugue-sa de marketing digital, lan-çaram o projecto «Cromos Digitais», que permite aos utilizadores coleccionar cro-mos dos jogadores e equipa técnica do emblema. O objec-tivo é aproximar os adeptos, envolvendo-os de forma mais activa com o seu clube. A con-cepção gráfi ca do microsite e caderneta de cromos fi cou a cargo do departamento de marketing e comunicação do Olhanense.

Associativismo Desportivo em tempos de crise

LOULÉ «A redefi nição do Associativismo Desportivo em tempos de crise» é o tema do Seminário de Gestão do Desporto de Loulé, a reali-zar no dia 9 de Novembro, no Cine-Teatro Louletano. A iniciativa visa criar em Loulé um espaço anual de encon-tro, debate, formação e infor-mação técnica no âmbito da gestão do desporto, dirigido aos dirigentes e técnicos de desporto da administração pública, clubes e associações desportivas, professores e estudantes de gestão de des-porto, desporto e educação física e outros agentes des-portivos.

Redução de orçamento esteve na origem da decisão

Page 9: Edição 201 Semanário O ALGARVE

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// concelhos

LAGOS A proposta de adesão ao PAEL – Programa de Apoio à Economia Local e o respec-tivo plano de ajustamento fi nanceiro do município de Lagos, com um empréstimo máximo de 10,8 milhões de euros, foram aprovados pelos órgãos autárquicos locais.

De acordo com a proposta de adesão ao PAEL, o emprés-timo será pago em 14 anos.

Em relação ao plano de ajustamento, a autarquia lide-rada por Júlio Barroso diz ter assumido “uma perspectiva conservadora, quer ao nível da receita, quer ao nível da despesa, tendo como princi-pal preocupação garantir a minimização dos impactos negativos na qualidade dos serviços prestados à popula-ção”.

Segundo a Câmara de La-gos, a receita, nos primeiros anos de aplicação do plano de ajustamento, crescerá três por

cento, enquanto o aumento da despesa se fi cará por dois por cento, tornado possível “o res-tabelecimento do equilíbrio fi nanceiro municipal”.

As medidas tomadas pelo executivo serão, de acordo com o cenário antecipado, “suficientes para inverter a

situação financeira, tudo apontando para ser admis-sível atingir um prazo de re-cuperação menos dilatado”, prevendo-se a possibilidade de relançamento de novos programas de investimento sensivelmente a partir do ano económico de 2018.

A autarquia recuperará a sua capacidade de inves-timento, assentando, por enquanto, o seu financia-mento, quase em exclusivo, na mobilização de recursos financeiros internos (auto-financiamento), honrando “plenamente as suas obriga-

ções decorrentes dos emprés-timos contraídos”.

“A dívida acumulada evi-denciará tendencialmente um decréscimo, atingindo valores a partir dos quais será acei-tável assumir como viável a celebração de novos contratos de empréstimo (assim o ve-nham a permitir as condições do mercado fi nanceiro)”, diz ainda o executivo socialista.

O PAEL pode abranger todos os municípios portu-gueses com pagamentos em atraso (mais de 75 por cento do universo dos 308 municí-pios portugueses), visando a regularização de dívidas ven-cidas há mais de 90 dias.

Este fi nanciamento extra-ordinário destina-se a injec-tar recursos fi nanceiros nas empresas e famílias locais, honrando os compromissos vencidos dos municípios pe-rante os seus prestadores de serviços e fornecedores.

Município aprova recurso a 10,8 milhões do PAEL Passeio pedestre na Ria de Alvor

PORTIMÃO No próximo sábado, 13 de Outubro, a Câmara de Portimão pro-move um passeio pedestre pela Ria de Alvor no âmbito do Fim-de-Semana Europeu de Observação de Aves.

O ponto de encontro está marcado para o parque de es-tacionamento da Quinta da Rocha, a partir das 9h30, de onde os participantes, num máximo de 40 pessoas, parti-rão à descoberta de uma zona de elevado interesse ecológico e natural, aproveitando para observar algumas aves que escolhem este valioso ecossis-tema como seu habitat.

Entre muitas outras espé-cies, poderão ser vistas aves aquáticas, como o perna-ver-melha, o borrelho-de-coleira-interrompida, o ostraceiro, pilritos e maçaricos ou ainda avaes como a águia-pesqueira ou a águia-sapeira.

ALBUFEIRA O PS Albufeira acusou o presidente da autar-quia local, Desidério Silva, de ter conduzido o município a um “estado calamitoso”, es-tando agora “em fuga”, dizem, aludindo à sua ausência na úl-tima reunião da Assembleia Municipal.

Na sessão realizada a se-mana passada foi aprovado o pedido de candidatura da Câmara ao PAEL – Programa de Apoio à Economia Local,

assim como a contracção de dois empréstimos, no mon-tante de 30,2 milhões de eu-ros, destinados a pagar dívi-das de curto prazo.

Desidério Silva não esteve presente na reunião. “Após conduzir o município de Al-bufeira ao estado calamitoso em que se encontram as suas fi nanças, não teve a coragem de dar a cara no momento da tomada de uma decisão que vai hipotecar o futuro do

concelho para os próximos 20 anos”, acusam os socia-listas.

Em comunicado, o presi-dente da comissão concelhia do PS local, Ricardo Clemente, questiona “se as empresas e famílias de Albufeira estarão preparadas para os aumentos astronómicos de taxas, tari-fas e impostos a que o actual executivo e a maioria PSD na Assembleia Municipal nos impõem?”.

Socialistas dizem que Desidério está “em fuga”

A autarquia espera poder voltar a investir a partir de 2018

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C// concelhos

VRSA As piscinas municipais de Vila Real de Santo António, nomeadamente os tanques de 25 e 50 metros, reabriram ao público na passada segunda-feira.

Após algumas interven-ções de conservação e remode-lação, fundamentais, segundo a autarquia, “não só para a se-gurança e bem-estar de todos os utentes, mas também para uma considerável redução de custos”, os equipamentos encontram-se novamente em perfeitas condições de funcio-namento.

As piscinas estarão abertas de segunda a sexta-feira, das 8h às 13 horas e das 16h às 21 horas, excepto feriados.

A partir do dia 15 de Outu-bro, terá igualmente início a Escola de Actividades Aquáti-cas do Clube Náutico do Gua-

diana, sendo que as inscrições já se encontram abertas entre as 10he as 12 horas e as 17h30 e as 19h30.

Para a próxima tempora-da, as piscinas municipais de VRSA colocarão à dispo-sição dos utentes aulas de

hidroginástica, hidrosénior, hidroryder e hidroterapia. Existirão ainda outras acti-vidades tais como adaptação

ao meio aquático, formação técnica elementar e classe de competição.

Piscinas de VRSA reabrem ao público com melhores condições e novas actividades

Roteiro pelos incêndios

TAVIRA Este sábado, 13 de Outubro, a Câmara de Tavira promove um roteiro autár-quico nas zonas afectadas pelos incêndios fl orestais de Julho, onde serão efectuados os balanços da intervenção do Serviço de Protecção Civil e do trabalho já desenvolvi-do na área social. Será ainda efectuada uma visita às zonas afectadas. Em Santa Catarina da Fonte do Bispo, será apre-sentado o trabalho desenvol-vido no âmbito do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) Rosmaninho. No roteiro, marcam presen-ça membros da assembleia e da Câmara de Tavira, diri-gentes e técnicos dos servi-ços envolvidos nas acções de combate aos incêndios e no apoio às famílias, bem como nas acções de prevenção e de recuperação da fl oresta e do tecido socioeconómico das freguesias.

Na Europa dos séculos XV ao XVII a popu-lação total rondava

os 3 milhões de habitantes. Entre inquisidores católicos e protestantes mais de 500 mil pessoas foram queimadas vi-vas e seus bens confi scados. Todo o progresso desenvol-vido nas primitivas farmaco-peias (hoje medicamentos), como unguentos, pomadas, mezinhas, poções, remédios, desapareceu por comple-to. Curandeiros, Feiticeiros, Bruxas, Endireitas, Druidas, Alquimistas – aqueles a que hoje apelidaríamos de Médi-cos, Enfermeiros, Osteopatas, Fisioterapeutas, Farmacêuti-cos e Cientistas, foram redu-zidos a pó.

O recente crescendo de desrespeito legislativo e de (des)governação pela totali-dade das profi ssões das áre-as ligadas à saúde acarreta enormes perigos para toda a sociedade. Um Farmacêutico – como eu – não é um mero técnico mas uma combinação de competências éticas, téc-nicas relacionais e de gestão visando a protecção do bem público (quem poderia sequer imaginar os danos da venda livre de medicamentos?) conjugando o interesse das partes, o contexto cultural

e as regras da profissão en-contrando equilíbrio entre o dever para com o utente e a salvaguarda do bem comum. Sim: num País de clientelas, as farmácias mantêm uten-tes. Aos farmacêuticos de-vem assim ser asseguradas as condições mínimas para o exercício livre e esclarecido da sua profi ssão.

Se a indústria farmacêuti-ca, essencialmente os labora-tórios têm a maior parte dos lucros, como pode caber às farmácias a maior parte dos ónus? Exige-se uma correcta redistribuição de riqueza que benefi cie o utente. Porque não, por exemplo, fi xar uma taxa de administração do medi-camento (acto farmacêutico), suportada pela indústria, inci-dindo a montante na aprova-ção das próprias patentes?

A vindicta contra conheci-mentos tão úteis e preciosos nada nos trouxe senão atraso e obscurantismo. Não pode-mos deixar-nos regredir. A nossa maior ferramenta é o conhecimento, a nossa maior arma a memória.Nota da Direcção: por protesto do cronista, e a título excepcional, este texto sai repetido. Foi cortado na edição anterior, pois excedia o espaço combi-nado. O ALGARVE defende a liberdade de opinião, reservando-se o direito de publicar ou não e de encurtar textos por falta de espaço, preservando o contexto e conteúdo.

Queimem as farmácias

Piscinas reabriram na passada segunda-feira o

pin

ião

João MergulhãoFarmacêutico

P’la Mão dofarmacêutico

www.orquestradoalgarve.comhttp://twitter.com/orquestralgarve . T. 289 860 890http://facebook.com/orquestralgarve

Concerto de Abertura da XI Temporada, 10 Anos OAXI Season Opening Concert, 10 years OA

Ópera ao anoitecerOpera by nightfall

14/10/LOULÉCine-Teatro Louletano domingo sunday, 19h30 7.30pmEntrada paga Paid admissionR T. 289 400 820 / 289 414 604

Obras de Works by

JOhn AvEry, W.A. MOzArTMaestro Conductor

Cesário CostaSolistas Soloists

Cristiana Oliveira (Soprano) Job Tomé (Barítono Baritone)

Concerto para Amigos OAOA Friends Concert

21/10/S. BRÁS DE ALPORTEL Cine-Teatro São Brásdomingo sunday, 17h30 5.30pm Entrada paga Paid admissionR T. 289 840 211

Obras de Works by

BEEThOvEn, WAgnEr, MOzArT, SiBELiuS, BArTókMaestro Conductor

Rui Pinheiro

Ciclo Solistas da OAOA Soloists Cycle

26/10/LAGOA Auditório Municipal 6ªfeira friday, 21h30 9.30pmEntrada paga Paid admission

I T. 282 380 452

27/10/TAVIRA igreja do Carmo sábado saturday, 21h30 9.30pmEntrada paga Paid admission

I T. 289 860 890Obras de Works by

J.S. BACh, L. ChEruBini, F. MEndELSSOhnMaestro Conductor

Pedro NevesSolistas Soloists

Krassimir Dzahambazov Laurentiu Simões (violinos Violins)

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ORqUESTRAdoALGARVE OUTUBROOCtOBer 2012

Maestro Titular Principal Conductor Pedro nevesPrincipal Maestro Convidado Principal Guest Conductor Cesário CostaMaestro Associado Associate Conductor John Avery

INfORmAçõES InFOrmAtIOnI RESERVAS DE BILhETES tICketS reSerVAtIOnR CLASSIfICAçãO ETÁRIA AGe>6

Concertino Concertmaster

Krassimir Dzahambazov

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Semanário O AlgarvePonto de encontro dos bons negócios

À sexta, numa banca perto de si.

Ao sábado, com o maior semanário português.

Page 12: Edição 201 Semanário O ALGARVE

12 // o algarve 12|10|12

// desporto

D desportoAutódromo de Portimão pode acolher Mundial de Superbikes

MOTOCICLISMO O Autó-dromo Internacional do Al-garve, em Portimão, integra sob reserva o calendário pro-visório do Mundial de Super-bikes de 2013, já publicado pela Federação Internacional de Motociclismo.

Caso a organização por-tuguesa consiga os apoios necessários para a realização do Grande Prémio de Portu-gal, como tinha admitido à agência Lusa, em Setembro, o administrador do circui-to algarvio, Paulo Pinheiro, a prova realiza-se a 9 de Ju-nho do próximo ano. Se vier a confirmar-se, a corrida portuguesa será a sétima das 15 etapas do Mundial, que começará a 24 de Feve-reiro, no circuito australiano de Phillip Island. A grande novidade para o Mundial de 2013 será o Grande Prémio da Índia, logo a seguir à eta-pa inaugural, no circuito de Buddh, a 10 de Março. Neste calendário provisório, a fede-ração internacional deixou ainda por determinar o palco da oitava prova, a 23 de Ju-nho, logo a seguir à corrida portuguesa.

Algarve Classic Festival

AUTOMOBILISMO O Au-tódromo Internacional do Algarve vai receber o Algarve Classic Festival de 19 a 21 de Outubro. O festival celebrará as grandes corridas de endu-rance de quando os podero-sos protótipos lutavam pelas vitórias. O AIA apresenta as-sim várias corridas de duas horas que vão colocar à prova a garra de todos os pilotos e das suas máquinas.

Vão estar em pista 9 cate-gorias num total de 14 cor-ridas: JD Classic Challenge, U2TC, Sirtling Moss Trophy, GT & Sport Car Cup, Pre-War Sport Cars, Formula Junior, 1.000Km, IGD (Iberian Ge-telmens Drivers) – Portimão Race e o Campeonato Nacio-nal de Clássicos 1300.

Portimonense evita nova derrota

FUTEBOL Portimonense e Benfi ca B empataram do-mingo 3-3, na nona jornada da II Liga de futebol, com a equipa algarvia a evitar a derrota no período de des-contos e impondo o segun-do empate consecutivo aos «encarnados».

A divisão de pontos aca-ba por se ajustar ao que se passou no campo, apesar da formação visitante, orientada por Norton de Matos, ter tido mais posse de bola, mas as oportunidades de golo fo-ram divididas por ambos os conjuntos. O Benfica B entrou melhor no jogo, e adiantou-se no marcador, aos quatro minutos, num lance de contra-ataque fi nalizado, de calcanhar, por Ivan Cava-leiro, após assistência de Mi-guel Rosa. O domínio do jogo antevia o segundo golo «en-carnado», que surgiu aos 24 minutos, com Kardec a surgir isolado por João Cancelo e a não desperdiçar a hipótese. O Benfi ca B abrandou então o ritmo de jogo, o que per-mitiu ao Portimonense um maior atrevimento ofensivo, tendo em dois lances de bola parada, restabelecido a igual-dade: Ruben Fernandes, na sequência de um pontapé de canto, aos 32 minutos, redu-ziu a diferença e Roberto (39) fi xou o resultado ao intervalo (2-2). Após o descanso, André Gomes desfez a igualdade com um remate forte de fora da área, voltando a colocar o Benfi ca B em vantagem, num lance em que o guarda-redes algarvio não fica isento de culpas. No entanto, o Porti-monense não baixou os bra-ços e assumiu o controlo do jogo, tendo construído várias oportunidades para marcar, com as mais evidentes a per-tencerem a Horário, aos 83 e 85, em dois remates que embateram nos postes da baliza de Mika. Nos minu-tos fi nais, os algarvios redo-braram o pendor ofensivo e, já no período de descontos, Ruben Fernandes foi rastei-rado na área, com o penálti a ser convertido por Márcio Madeira, que evitou, assim, a segunda derrota consecu-tiva da formação de Lázaro Oliveira.

FUTEBOL Oito golos, quatro para cada lado, foram o expo-ente máximo do jogo entre o Sp. Braga e o Olhanense, da sexta jornada da I Liga de fu-tebol, que terminou domingo com uma justa repartição de pontos.

A equipa de Sérgio Concei-ção vinha de três derrotas con-secutivas, mas a verdade é que, além de terem sido «letais» nas rápidas transições ofensivas, os de Olhão foram de uma eficácia extrema, concreti-zando em golos quase todas as reais ocasiões que criaram. Foram quase 100 minutos de jogo (aos 90 regulamentares, juntaram-se oito de período de descontos), a maior parte deles jogados a um ritmo fre-nético. Logo aos quatro mi-nutos, o Olhanense abriu as «hostilidades»: boa jogada de Babanco pela esquerda, com Abdi, antecipando-se a Paulo Vinícius, a aproveitar o centro do defesa esquerdo para des-viar para a baliza defendida por Beto. O Braga respondeu de pronto e, cinco minutos depois, Hélder Barbosa re-

matou no «coração» da área após bom trabalho de Rúben Micael na esquerda e empa-tou a partida. Aos 14 minutos, com tudo para marcar, Dou-glão cabeceou por cima após excelente centro de Barbosa e, aos 22 minutos, Rúben Mi-cael falhou de forma incrível o golo, apesar da boa defesa de Bracali, após assistência de Éder. O Sp. Braga tinha grande caudal ofensivo e o segundo golo parecia questão de mi-nutos, mas o seu meio-cam-po concedeu uma autêntica «autoestrada» a Ivanildo que, depois de galgar vários me-tros pelo centro do terreno, desferiu uma «bomba» que ainda desviou em Douglão e traiu Beto. Aos 31 minutos, Éder podia ter empatado, mas cabeceou à fi gura de Bracalli e seria o Olhanense a dilatar o marcador, aproveitando uma defesa do Braga: centro de Abdi da esquerda e Ivanil-do, muito rápido a surgir nas costas de Douglão, a bisar. Após o intervalo, o Sporting de Braga reduziu, aos 48 mi-nutos, por Douglão, de cabe-

ça, após livre de Hugo Viana da direita. Contudo, aos 56 minutos, um contra-ataque rapidíssimo colocou Yontcha na «cara» de Beto. O avançado rematou contra o guarda-re-des, mas a bola ressaltou em Rúben Amorim, que a intro-duziu inadvertidamente na própria baliza. A equipa bra-carense sentiu o quarto golo e quase sofria o quinto, mas o cabeceamento de Maurício foi ao poste, após um canto da esquerda (62). O Braga tentava chegar ao golo, mas sem muito discernimento, e o Olhanense parecia ter o jogo controlado, mas um remate ao poste de Mossoró parece ter feito acreditar a equipa que, no minuto seguinte marcou mesmo, por Éder, após um bom centro do médio brasi-leiro (81). Os últimos minu-tos foram passados junto da área algarvia, com Douglão a ajudar como ponta-de-lança e, aos 90+4, foi mesmo o cen-tral brasileiro a desviar, já na pequena área, após centro de Ismaily.

Olhanense quebra ciclo de derrotas ao empatar 4-4 com o Braga

CAÇA E PESCA O Clube Caça e Pesca de Santa Margarida, do concelho de Tavira, foi o grande vencedor da fi nal do Campeonato Nacional de Petanca, na categoria de Triplete Masculino Seniores, que se realizou no castelo da vila de Castro Marim.

MARATONA .Decorre no dia 14 de Outubro, em Portimão, a Mamaratona 12, uma corrida aberta à participação de todos os que se queiram associar a esta causa que, nesta edição apresenta como grande novidade a I Meia Maratona do Algarve. A Mamamaratona arranca às 10h e decorre ao longo da Zona Ribeirinha de Portimão, com partida e chegada na antiga Lota, num percurso que varia entre os 5 e os 8 quilómetros.

Olhanense concretizou em golos quase todas as ocasiões que criou

foto: Catarina Morais

Page 13: Edição 201 Semanário O ALGARVE

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Iniciativa com o apoio de:

Programa nacional de marcha e corrida

Próxima actividade: Portimão Próxima actividade: Martim Longo

No passado dia 5 de Ou-tubro, realizou-se em Pa-derne a segunda actividade do Calendário Regional de Marcha Corrida do Algarve. A acção, com organização da Junta de Freguesia de Pader-ne, contou com a presença

de cerca de 120 participan-tes, que puderam optar por dois percursos de cinco e 10 quilómetros. De desta-car, para além da excelente organização, o facto dos per-cursos passarem por lugares de elevado valor cultural,

entre os quais o Castelo de Paderne.

No dia 7 de Outubro rea-lizou-se em Loulé, a terceira actividade deste Calendário. Esta actividade contou com a presença de cerca de 350 pessoas que puderam esco-

lher entre dois percursos de cinco e nove quilómetros, realizados em campo e zo-nas urbanas. A organização esteve a cargo da Câmara de Loulé.

Partida, largada...

Dia: › 14 de Outubro

Hora: › 10

Local de concentração: › Zona Ribeirinha

Percurso: › 5-10 quilómetros

Tipo de percurso: › Urbano (marcha-corrida)

Organização: › Associação Oncológica do Algarve

Contactos e inscrições: › [email protected]

Telefone: › 289 807 531

Fax: › 289 090 438

Dia: › 14 de Outubro

Hora: › 10

Local de concentração: › Pavilhão José Rosa Pereira

Percurso: › 4,5-9 quilómetros

Tipo de percurso: › Campo (marcha-corrida)

Organização: › Câmara de Alcoutim

Contactos e inscrições: › [email protected]

Telefone: › 281 510 960

Fax: › 281 510 960

Page 14: Edição 201 Semanário O ALGARVE

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// economia

Eeconomia

Breves

primeiro nível

Depois de 2013, é o fi m. Ou talvez não. Se até aqui, o Algarve se encontrava na recta fi nal do aproveitamen-to dos fundos comunitários do Quadro de Referência Na-cional Estratégico (QREN), a verdade é que o Parlamento Europeu se prepara para aprovar a criação das cha-madas regiões intermédias, com Produto Interno Bruto (PIB) entre os 75% e os 100% da média nacional. “Em Por-tugal, só temos uma região para contabilizar mas acho importante garantir que essa categoria de regiões intermédias exista, até para o desenvolvimento harmo-nioso da Europa”, explica Maria da Graça Carvalho, a partir de Bruxelas, onde é deputada europeia pelo PPE, numa entrevista exclusiva ao semanário O ALGARVE. “O que se passa muitas vezes é que uma região atinge um determinado valor, faz um esforço para crescer, deixa de ser região menos desenvolvi-da, reduz-se drasticamente o financiamento e ela cai, portanto existe um efeito de serra”, acrescenta.

Segundo a eurodeputa-da e ex-ministra da Ciência e Tecnologia, que tem assento

nas Comissões de Orçamen-to do Parlamento Europeu, a questão tem estado na agenda do Parlamento em Bruxelas, após ter sido suge-rida pela Comissão Europeia, para tentar contrariar o efei-to económico do decréscimo acentuado de fundos comu-nitários em determinadas regiões.

É que na prática, regiões como o Algarve ou as Astúrias e Múrcia em Espanha, para dar apenas dois exemplos, ao verem substancialmente re-duzidas as verbas dos fundos estruturais (FEDER) por força do alargamento da União Eu-ropeia a 27, acabam por des-cer e muito no PIB. Provavel-mente, isto fará com que no futuro se enquadrem de novo nos critérios de convergência e com o acesso a fundos mais substanciais, aumentem de novo o PIB de forma abrupta. Daí o efeito-serra, de curvas acentuadas para cima e para baixo na economia das regi-ões, que o novo modelo de regiões de transição pretende combater.

“Penso que a transição tem de ser muito mais gra-dual. Defendo-o pelo facto de o Algarve estar a atravessar difi culdades económicas e de

desemprego, mas também por considerar que é uma so-lução economicamente mais bem desenhada, à qual sou obviamente favorável”, acres-centa Maria da Graça Carva-lho, eleita eurodeputada em 2009, nas listas do PSD.

Se tudo correr bem, até ao fi m do ano, o Conselho Euro-peu apresentará a proposta de Orçamento Global para os fundos dos 27 países, e a seguir serão negociados os três grandes programas sec-toriais: Agricultura, Ciência e Inovação e Fundos Regionais, onde se integra a proposta da criação das regiões inter-médias. No Verão de 2013, as verbas devem estar decididas para que os novos quadros de apoio possam estar dis-poníveis a partir de Janeiro de 2014.

Relatora do programa Ho-rizonte 2020, ligado à Ciência e Inovação, Maria da Graça é considerada uma pessoa só-lida e experiente, capaz de gerar e procurar consensos, numa lógica parlamentar que é diferente da maioria dos parlamentos nacionais. Em vez dos partidos políticos (no Parlamento Europeu as tendências de voto são nor-malmente dos grupos polí-

ticos, que integram os vários partidos), a lógica em Bruxe-las é muitas vezes a de procu-rar o mínimo denominador comum, buscar mais o que os une do que aquilo que os separa, o que pode implicar neste caso alianças, buscando o voto favorável de países que tenham situações idênticas à do Algarve: “Não é uma ques-tão de grupos, distingue-se pelos países. Os países que têm muitas regiões de tran-sição são a favor, os que não têm são contra”, explica Ma-ria da Graça.

“Aqui, no Parlamento, têm ganho as regiões de transição e sendo que a proposta é da Comissão, penso que have-rá consenso, mas para isso é preciso que o Orçamento Geral seja aprovado e como se sabe têm surgido recen-temente algumas questões nessa matéria, sobretudo do Reino Unido”, garante. “Se tivermos um interregno é

DEBATE As eurodeputadas Ana Gomes e Marisa Matias, assim como o coordenador do Observatório do QREN, Paulo Feio, e o consultor Oliveira das Neves, participam hoje, na CCDR, em Faro, numa mesa redonda sobre a «Estratégia 2020 e a sua implementação a nível regional: Inovação e Emprego». A «Estratégia 2020» é um plano da União Europeia a favor do crescimento e inclui a programação fi nanceira para o período 2014-2020. O encontro tem início às 10 horas e na sessão de abertura vai contar com a intervenção da representante do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, Teresa Coutinho. O primeiro painel é sobre «Inovação e Emprego» e conta com as participações de Carlos Lajas, da Agência de Inovação, e Carlos Baía, director regional do IEFP.

AMBIENTE A plataforma de amigos da Lagoa dos Salgados vai realizar no próximo dia 20 uma acção para pressionar as autoridades a defenderem aquele local usa-do para a nidificação de aves, em Silves, ameaçado por um projecto de empreendimento turístico.

Segundo a plataforma, onde participam associações ambientalistas e empresas de turismo, a iniciativa decorre entre as 15 e as 18 horas, tem como ponto de encontro o parque de estacionamento da Praia Grande e inclui debates e um passeio para observar aves.

Hotéis com mais clientes em Setembro

A taxa de ocupação global média por quarto em Setem-bro na hotelaria da região foi de 76 por cento, três pontos percentuais acima do verifi -cado em Setembro de 2011 (73,1 por cento), revelam da-dos da AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimen-tos Turísticos do Algarve.

De acordo com a mesma fonte, por nacionalidades, as principais subidas regista-ram-se no mercado holandês (+12,5 por cento) e no britâni-co (+3,2 por cento). A descida mais importante verifi cou-se no mercado espanhol (-21,1 por cento).

A zona de Monte Gordo-VRSA (-2,4 pontos percen-tuais) apresentou a maior descida, enquanto as princi-pais subidas ocorreram em Lagos-Sagres (+7,6 por cento), Albufeira (+4,6 por cento) e Vilamoura-Quarteira-Quin-ta do Lago (5,1 por cento).

A zona de Albufeira regis-tou a taxa de ocupação média mais elevada (82,3 por cento), enquanto Faro-Olhão regis-tou a mais baixa, com 43 por cento.

Por categorias, as maio-res descidas registaram-se nos hotéis e aparthotéis de três estrelas (-2,8 por cento) e nos de cinco estrelas ( 1,6 por cento).

Os aldeamentos e apar-tamentos de cinco e quatro estrelas (+7,1 por cento) apre-sentaram as maiores subidas nas ocupações, enquanto os hotéis e aparthotéis de cinco estrelas registaram a ocupação mais baixa (69 por cento).

Os hotéis e aparthotéis de quatro estrelas tiveram as ocupações mais elevadas (83 por cento).

Algarve mais próximo de novos fundos europeus

Maria da Graça Carvalho, eurodep utada, está de volta do Orçamento da UE e diz que o Algarve pode sair benefi ciado, com a criaç ão das regiões intermédias

Page 15: Edição 201 Semanário O ALGARVE

// 1512|10|12 o algarve

// economia

TRÁFEGO O trânsito na EN 125 aumentou cer-ca de 20 por cento este ano, revelam dados da Estradas de Portugal, um registo justificado pela introdução de portagens na Via do Infante em Dezembro de 2011.No sentido oposto, o trânsito na Via do Infante desceu a pique. Segundo o Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias, o tráfego caiu 57 por cento nos primeiros três meses, passando de valores entre os 13 e 15 mil veículos por dia em 2011 para cerca de seis mil este ano.

terrível porque em Portugal os fi nanciamentos europeus são os únicos de investimen-to que vamos tendo, a existir um interregno é complicado”, conclui a eurodeputada do PPE, que estará presente em Faro durante a próxi-ma semana, no dia 19, num painel sobre competitividade regional e empreendedoris-mo, inserido no Fórum de Discussão Regional 2012, promovido pela União Euro-peia e que decorrerá na CCDR-Algarve.

Recorde-se que o Algarve, que estava classifi cado como região do Objectivo de Con-vergência (regiões que rece-bem mais fundos para conver-girem em direcção às regiões mais ricas), abandonou esse estatuto em 2007, à seme-lhança do que aconteceu com Lisboa e Vale do Tejo e entrou no regime de phasing out (saída faseada), em direcção às

zonas integradas no Objectivo de Competitividade.

foto: Mário Lino

to que vamos tendo, a existir um interregno é complicado”, conclui a eurodeputada do PPE, que estará presente em Faro durante a próxi-ma semana, no dia 19, num painel sobre competitividade regional e empreendedoris-mo, inserido no Fórum de Discussão Regional 2012, promovido pela União Euro-peia e que decorrerá na CCDR-

Recorde-se que o Algarve, que estava classifi cado como região do Objectivo de Con-vergência (regiões que rece-bem mais fundos para conver-girem em direcção às regiões mais ricas), abandonou esse estatuto em 2007, à seme-lhança do que aconteceu com Lisboa e Vale do Tejo e entrou no regime de phasing out (saída faseada), em direcção às

Maria da Graça Carvalho, eurodep utada, está de volta do Orçamento da UE e diz que o Algarve pode sair benefi ciado, com a criaç ão das regiões intermédias

Regiões do Objectivo de Convergência

Regiões em Phasing Out (PIB médio entre 75 e 100% da UE a 27)

Regiões do Objectivo Competitividade e Emprego

Regiões de Phasing In (PIB médio entre 75 e 100% da UE a 15)

RECRUTAMENTONo quadro da estratégia de crescimento assente na introdução de

novas apostas comerciais, de produtos e de alavancagem de novos

projectos associados, o semanário O ALGARVE procura:

Gestores de Clientes (M/F)A reportar à Direcção e Coordenação Comercial, o profissional a re-

crutar terá as seguintes responsabilidades:

Implementação da estratégia comercial definida; •

Assegurar a prospecção e a venda de produtos ou serviços • através de contactos estabelecidos com os clientes;

Gerir e promover a fidelização da sua carteira de clientes; •

Gerir os prazos de recebimento dos seus clientes.•

Perfil Pretendido:

Factor preferencial experiência em actividades comerciais; •

Capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal; •

Orientação para resultados; •

Apetência para a área comercial e gosto pelo trabalho em equipa; •

Forte espírito de equipa e motivação para • integrar projecto ambicioso;

Personalidade empreendedora, com excelentes • capacidades de negociação e planeamento estratégico;

Conhecimentos de informática na óptica do utilizador; • (preferencialmente com conhecimentos em PHC e CRM).

Preferência por quem tem viatura própria • e disponibilidade para deslocações.

Condições Oferecidas:

Integração em projecto relevante; •

Formação permanente; •

Remuneração atractiva, indexada a um plano de comissões; •

Os interessados deverão responder ao anúncio com a referência“Recrutamento O Algarve 2012 / Gestor de Cliente”

para: [email protected]

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Page 16: Edição 201 Semanário O ALGARVE

16 // o algarve 12|10|12

E// economia

O Algarve foi considerado o melhor destino de praia da Europa e Portugal o melhor destino de golfe na gala euro-peia dos World Travel Awards 2012.

A entrega dos galardões, considerados os Óscares do turismo, decorreu no recém-inaugurado hotel Conrad Algarve, na Quinta do Lago, numa iniciativa organizada em parceria com o Turismo do Algarve, onde estiveram representantes de 35 países.

Nas categorias disputadas apenas entre unidades hote-leiras portuguesas, o Algarve foi também o grande vence-dor, arrecadando sete de oito galardões.

O único hotel fora do Al-garve distinguido pelos World Travel Awards foi o Bairro Alto Hotel, em Lisboa, considera-

do o melhor boutique hotel português.

O hotel Vila Joya foi con-siderado o melhor boutique resort europeu, à semelhan-ça de edições anteriores, e o Conrad Algarve o melhor

novo resort europeu. As unidades hoteleiras

Dunas Douradas Beach Club e Martinhal Beach Resort & Hotel, foram ainda distingui-das com os prémios de me-lhor complexo de moradias

e melhor villa resort, respec-tivamente. A distinção para o melhor hotel para conferên-cias foi atribuída ao Ria Park Hotel & Spa, tendo o Sheraton Algarve Hotel e Pine Cliffs Re-sort sido distinguido como

o melhor resort familiar. Os restantes hotéis distinguidos foram o Le Meridien Penina, o Hilton Vilamoura e o Blu & Green Vilalara Thalassa Resort.

FARORua Drº Cândido Guerreiro, 41 r/chão 8000-318 FARO

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Cozinheiro587 871 373º oferta: n - A tempo completo- Montenegro

Distribuidor587 874 622º oferta: n - A tempo completo - Faro

Vendedor ao domicílio587 873 727º oferta: n - A tempo parcia - Olhão

Técnico de Vendas587 873 165º oferta: n - A tempo completo - S. Brás de Alportel

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Costureira587 872 754º oferta: n - A tempo completo - Faro

Empregada doméstica587 872 711º oferta: n - A tempo parcial -Faro

Recepcionista de ofi cina587 872 605º oferta: n - A tempo completo - Olhão

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completo - Lagos

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tel.: 282 400 340e-mail: [email protected]

Formador (cabeleireiro)587 862 127º oferta: n - A tempo completo - Lagoa

Caixeiro587 872 733º oferta: n - A tempo completo - Parchal-Guia-Albufeira

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Empregado de mesa587 873 733º oferta: n - A tempo completo - Portimão

Responsável de turno587 869 390º oferta: n - A tempo completo - Portimão

Esteticista (visagista)

587 869 390º oferta: n - A tempo completo - Portimão

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587 861 181º oferta: n - A tempo completo - Alcantarilha

VRSA Rua Catarina Eufémia, 53-A 8900-255 Vila Real Santo António

tel.: 281 511 133e-mail: [email protected]

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Cozinheiro

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Operadores de Informática

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Costureira - vestiário por medida

587 818 494º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Com experiência - Vila Real de Santo António

FLAG lança novos cursos

A FLAG realiza em Faro nos meses de Outubro e Novembro várias acções de formação nas áreas de Web & Mobile Development.

Os cursos pretendem conferir competências em áreas como a programação de sites, aplicações e portais para as plataformas web e mobile. Destinam-se a quem pretenda dedicar-se ao desenvolvimento para web e dispositivos móveis, nas lin-guagens XHTML, Cascading Style Sheets (CSS), Javascript, HTML5 e CSS3, Jquery, PHP, ANSI-C, Objetive-C.

Desta nova oferta formati-va destacam-se os cursos Fla-gprofessional Web & Mobile Developer (339 horas), Espe-cializado Web Programmer (153 horas), Especializado De-senvolvimento de Aplicações para Iphone-Ipad (66 horas) e Especializado Desenvolvi-mento de Aplicações para Android (66 horas).

Algarve tem as melhores praias da Europa e os melhores hotéis de Portugal

Ofertas dos Centros de Emprego //

Praia da D. Ana, em Lagos

Page 17: Edição 201 Semanário O ALGARVE

// 1712|10|12 o algarve

// economia

Eeconomia

Contactos SedeRua Dr. José de Matos, Edifício Platina - Loja A 8000-502 Faro

TLF.: 289 887 130 FAX: 289 804 173 TLM.: 919 195 567 MAIL: [email protected]

AlbufeiraAv. Dos Descobrimentos, Quinta da Bela Vista, Loja 158200-260 Albufeira

TLF.: 289 586 227FAX: 289 586 227 TLM.: 912 249 182 MAIL: [email protected]

LagosRua Lançarote de Freitas, 40 - Sala J 8600-605 Lagos

TEL.: 282 763 729 FAX: 282 763 729TLM.: 919 195 563 MAIL: [email protected]

LouléPraça da República, 10 - 2º Esq.8100 Loulé

TEL.: 289 462 370 FAX: 289 462 370TLM.: 919 195 565 MAIL: [email protected]

OlhãoRua da Soledade, nº 7 - 1º8700 Olhão

TEL.: 289 715 808FAX: 289 715 808 TLM.: 919 195 568 MAIL: [email protected]

PortimãoLargo Dr. João de Deus N.º 4 8500-699 Portimão

TLF.: 282 423 283 FAX: 282 423 283 TLM.: 919 195 564 MAIL: [email protected]

SilvesRua Cruz de Portugal, 8300 Silves

TaviraRua D. Marcelino Franco, 15 - 1º Dto. 8800 - 347 Tavira

TLF.: 281 322 660 FAX: 281 322 660TLM: 919 195 569 MAIL: [email protected]

Vila R. Stº. AntónioCentro Cultural António AleixoRua 5 de Outubro N.º 188900-239 VRSA

TLF.: 281 512 742 FAX: 281 512 742 TLM.: 919 195 570 MAIL: [email protected]

NOTA: Esta página é da responsabilidade da ACRAL

Recrutamento de pessoal não diplomático

O Ministério dos Negócios Estrangeiros está a recrutar pessoal para os quadros de di-versas embaixadas e serviços consulares de Portugal espa-lhados pelo mundo, para as posições de assistentes admi-nistrativos (m/f); técnicos (ser-viço social e cultural); tradu-ção; documentação e arquivo; informática (m/f); motoristas (m/f) e auxiliares administra-tivos (m/f). As candidaturas são efectuadas directamente através das embaixadas ou postos consulares que recru-tam. Para mais informações, consulte a página da inter-net do Instituto de Emprego e Formação Profi ssional, no endereço http://www.iefp.pt/noticias.

Prémio Europeu de Inovação Social

Encontra-se aberto, até ao dia 21 de Dezembro, o prazo para a apresentação de candidaturas ao Prémio Europeu de Inovação Social Diogo Vasconcelos. Podem concorrer todos os cidadãos, jovens, estudantes, idosos, em-presários ou desempregados. Basta que tenham uma ideia inovadora que possa ser colo-cada em prática para resolver problemas de âmbito social e que conduza a novas oportu-nidades de emprego. A atri-buição de um prémio nesta área é fruto do forte empenho da Comissão Europeia em promover a inovação social na europa, para fortalecer a economia social de mercado, criando, assim, melhores re-sultados de âmbito social, no emprego e no crescimento. As candidaturas ao Prémio Inovação Social decorrem entre Outubro e Dezembro de 2012. Às três melhores ideias serão atribuídos, em Maio de 2013, um prémio no valor de 20 mil euros cada. Para mais informações sobre este pré-mio, visite a página da inter-net, com o seguinte endereço: http://ec.europa.eu/enterprise/policies/innovation/policy/so-cial-innovation/competition/index_en.htm.

Programa Formação-algarve

O «Programa Formação-Algarve» foi criado pela Por-taria n.º 297/2012, de 28 de Se-tembro, que entrou em vigor no dia 29.09.2012 e vigorará até 31.12.2013.

O Programa visa comba-ter os efeitos da sazonalida-de do emprego no Algarve, apostando na requalifi cação profissional dos trabalha-dores dos sectores da hote-laria, restauração, turismo, comércio e construção civil da região.

O Programa traduz-se na concessão de um apoio fi nan-ceiro à renovação ou à conver-são de contratos de trabalho a termo ou à celebração de novos contratos, bem como à formação profi ssional dos trabalhadores.

Destinatários:Trabalhadores das entida-

des empregadoras candidatas com contrato de trabalho a termo certo, cujo prazo termi-ne até 31.10.2012 e ex-traba-lhadores das candidatas cujos contratos de trabalho tenham cessado 60 dias antes da entra-da em vigor da Portaria.

Requisitos da entidade empregadora candidata:

Ser uma pessoa singular ou colectiva de direito priva-do, com fi ns lucrativos, que desenvolva, na região do Al-garve, as actividades abran-gidas pelo Programa, em cumprimento das disposições legais aplicáveis e em situação regular perante a Administra-ção Fiscal, Segurança Social e IEFP, I. P., dispondo de conta-bilidade organizada.

Condições de atribuição do apoio fi nanceiro:

Até 31.10.2012, a entidade empregadora candidata tem que preencher um dos seguin-tes requisitos:

ter renovado os contratos • de trabalho a termo dos traba-lhadores abrangidos por um prazo mínimo de 12 meses;

ter convertido contratos de • trabalho a termo em contratos por tempo indeterminado;

ter celebrado novos contra-• tos de trabalho a termo por prazo mínimo de 12 meses ou por tempo indeterminado com ex-trabalhadores cujos contratos tenham cessado 60 dias antes do dia 29.09.2012.

Apoio fi nanceiro: 50% da retribuição base

mensal bruta de cada traba-lhador; o apoio pode ser de 70% nos seguintes casos:

celebração de contrato • de trabalho por tempo inde-terminado ou conversão de contrato de trabalho a termo em contrato por tempo inde-terminado;

o trabalhador tenha idade • ≤ a 25 anos ou ≥ a 50 anos, seja pessoa com defi ciência ou incapacidade, tenha nível de qualifi cação ≤ ao 3.º ciclo do ensino básico, seja responsá-vel por família monoparental ou seja do sexo menos repre-sentado em sectores de acti-vidade que tradicionalmente empregam uma maioria de pessoas do mesmo sexo.

Formação profi ssional:

Com interesse directo para a entidade empregadora e que contribua para a aquisição de competências relevantes à qualifi cação profi ssional do trabalhador.

A formação é organizada em percursos modulares, a decorrer entre 01.10.2012 e 31.05.2013, com uma duração total entre 350 e 600 horas e semanal entre 15 a 25 horas em período normal de tra-balho.

A candidatura da entidade empregadora é realizada atra-vés do envio do formulário respectivo para a Delegação Regional do Algarve do IEFP, I. P., através do e-mail [email protected] ou por correio registado.

con

sult

óri

o

Eduardo Serra Jorge

Advogado

Gaveto das Ruas Pedro Nunes

e José de Matos, 5 – R/c,

tel.: 289 829 326

fax: 289 829 327

email: [email protected]

www.esjmjgadvogados.com

Técnico/a de Comércio

EQUIVALÊNCIA AO 12º ANOCandidaturas abertas para Curso de Aprendizagem em Faro

CURSO:

Duração: 3 anos

Horário: Formação em horário laboral

Início: Novembro de 2012

Apoios: Atribuída Bolsa de Profi ssionalização+ Subsídio de Alimentação+ Subsídio/Despesas de transporte

Este Curso Confere: Certifi cação escolar e profi ssionalCandidatura a um curso de especalização tecnológicaAcesso ao ensino superior

DESTINATÁRIOS:

Idade: Entre os 18 e os 24 anos

Destinatários: Desempregados

Escolaridade Mínima: 9 º Ano

INSCRIÇÕES:

Data limite: Até 31 de Outubro de 2012

Local: ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve

Morada: Rua Dr. José de Matos, Edifício Platina, Loja A — 8000-502 Faro

Contactos: 289 887 130 • [email protected]

EQUIVALÊNCIA AO 12º ANOCandidaturas abertas para Curso de Aprendizagem em Faro

CURSO:

Governo da República Portuguesa

Page 18: Edição 201 Semanário O ALGARVE

18 // o algarve 12|10|12

F fórum

// fórum

E na despesa? (I)

O caminho que Portugal está a trilhar é muito estreito. Já todos o sa-

bíamos. O ajustamento não se faz de um dia para o outro, nem sem sacrifícios, mas tam-bém não vai longe se for derro-tada a convicção de equidade ou se o Governo se socorrer de ininterruptos agravamentos de impostos sem comprovar que é meticuloso nos cortes da despesa pública. Em cir-cunstâncias como as que vi-vemos, o exemplo do Estado é essencial. Cada euro que se poupe é menos um que se tem que exigir aos contribuintes. E, tal como a mulher de César, não basta ser, tem também de parecer.

A narrativa que reina é a de que o Estado não corta na despesa pública, nem comba-te o despesismo e opta por nos subjugar a um pérfi do regi-me de intolerância fi scal. O Governo, por omissão, tem oferecido uma prestimosa colaboração a esta tese. Mas, como outras fábulas que pros-peram, esta alegação colide estrondosamente com os fac-tos. A saber: a despesa pública declinou de 84 mil milhões em 2010 para 70 mil milhões em 2012. São 14 mil milhões em 2 anos. Não há memória de alguma vez o Estado ter reduzido a despesa pública, quanto mais de o fazer em montantes desta envergadu-ra. E mais impressionante é este fruto quando se regista um agravamento dos juros ou se reconhece que as pres-tações sociais se intensifi ca-ram. Não colhe, como alguns professam, que tal se deva em larga medida aos cortes nos subsídios de férias e de Natal em 2012.

(Continua)

Numa altura em que as Assembleias Municipais se pronunciam sobre as propostas de reorganização do mapa

autárquico local, volta à balia o assunto da agregação de freguesias, compromisso assu-mido no âmbito da assinatura do memorando com a troika.

Julgo que será unânime a ideia de que esta reorganização não constitui uma prioridade no contexto do processo de ajustamento a que estamos sujeitos. A intervenção externa no nosso país teve uma origem muito concreta ligada a questões de falta de liquidez do Estado e dos agentes económicos. Ora, representando as Juntas de Freguesia uma dimensão ínfi ma dessa questão, não se compreende como é pos-sível que este assunto faça parte de um me-morando. Ao associar-se esta reforma a uma pretensa “poupança de recursos” está-se a dar a ótica errada à questão, contribuindo para descredibilizar qualquer processo desta natu-reza. Porque na realidade, esta reorganização poupa muito pouco – para não dizer, nada – ao erário público. A reorganização do nosso território do ponto de vista administrativo deve ser ponderada e debatida para além da questão fi nanceira.

É também fundamental que se discuta em simultâneo, o modelo de competências e o respetivo método de fi nanciamento. Ora, se pouco ou nada poupamos com esta “reforma” e se não discutimos que novas responsabilidades resultam da agregação de freguesias ou em que termos serão geridas e fi nanciadas, é difícil explicarmos às pessoas as vantagens de tudo o que está a acontecer. Ao colocarmos a tónica da necessidade da reforma por via do memorando

assinado com a troika, demos ênfase à questão errada: a fi nanceira. Porque verdadeiramente não é de fi nanças que se trata. É de criar um modelo de gestão territorial que permita maior efi ciência no serviço às pessoas.

Há uma responsabilidade efetiva do Go-verno, que não teve capacidade política para motivar os autarcas para uma reforma justa, participada e adequada à realidade do país. Em vez disso, perdeu-se em fórmulas mate-máticas geradas a partir de folhas em Excel. Quis implementar algo de cima para baixo. E deu-se mal.

Mas há também uma grande dose de ir-responsabilidade por parte da oposição, no-meadamente do partido que assinou o me-morando com a troika, e que anda agora, de terra em terra, a jurar a pés juntos que é contra qualquer agregação. Neste particular, estou em crer que as pessoas saberão ver a diferença entre aquilo que é uma reforma que, sendo necessária, foi mal conduzida, e uma postura de grande demissão de responsabilidades e de aproveitamento político. Mas ninguém fi ca bem na fotografi a.

É por isso com alguma mágoa que vejo este processo arrastar-se, à medida que vamos ten-do conhecimento de assembleias municipais mais ou menos polémicas à volta desta questão. Esta é uma oportunidade perdida que deita por terra aquilo que poderia ser uma iniciativa válida, suscetível de melhorar a ligação entre administração central e local, de contribuir para otimizar o trabalho dos autarcas junto das populações e de reforça o envolvimento de cada comunidade, nos órgãos autárquicos que lhes estão mais próximos.

Sabiam que a Fortaleza de Sagres, o santu-ário de Fátima e os Mosteiros dos Jeróni-mos, são os monumentos mais visitados

em Portugal? No caso da Fortaleza de Sagres são cerca de um milhão e duzentos mil visi-tantes por ano. Não sei ao certo quanto é que cobram de entrada mas sei que é mais de um euro. O ministério que tutela este monumento nacional recebe para cima de um milhão e du-zentos mil euros por ano. Vai todo para Lisboa tirando os míseros salários dos funcionários. A Câmara de Vila do Bispo não vê um cêntimo. Acham isto bem? Acresce que este património tem um ar degradado e decerto não de um com a importância a nível nacional e mundial. Quando era gaiato fi z lá umas férias na pousa-da da juventude que foi destruída por Santana Lopes para construir um mono moderno que está sempre vazio. Sagres sempre foi para mim um local com uma mística muito especial e onde me inspirei para escrever a minha “Suite das Descobertas”. As praias são lindíssimas e a atmosfera é única. Levei uma vez os mem-bros da Orquestra Sinfónica de Viena a visitar o promontório e eles fi caram embevecidos e como que tocados por algo mágico que este local tem. A Câmara de Vila do Bispo é pobre, não por má gestão mas porque todos os PIN, REN , RAN, e o raio que os partam a todos, impede que seja construído um centímetro fora do perímetro urbano estabelecido. Isto no Algarve, onde vários empresários conheci-dos destruíram uma das zonas húmidas mais importantes a sul da Península Ibérica e onde

tencionam construir mais dois hotéis e cam-pos de golfe. Isto é o meu país no seu melhor com as leis da treta só para alguns. Nem um edifício em Vila do Bispo, mas milhares de metros quadrados nos Salgados. Depois vem a senhora do DIAP dizer que Portugal não é um país corrupto. Claro! pois ela só vai do seu gabinete para casa e vice-versa. Sabe lá ela o que se passa no país! Interrogo-me porque razão não existe um museu dos Descobrimentos, a coisa mais óbvia e decerto muito visitada no Algarve. Sem explicação. Em Sagres há uma. Penso que a maioria dos terrenos deste con-celho pertencem a outro rapazola conhecido das gentes lá da terra, empresário culto e com muita sensibilidade como é sabido. Mesmo que houvesse dinheiro e vontade era difícil construir o museu porque o estado e este se-nhor o impedem. Não acham que as pessoas que vão visitar a Fortaleza de Sagres não que-reriam visitar o Museu dos Descobrimentos? É tão óbvio que até dói. Mas paciência! São os empresários com visão que temos. O estado ar-ranjou milhões para fazer aquele mamarracho dentro da Fortaleza mas não teve o rasgo de fazer o museu mais óbvio em Portugal. Então não há que perguntar aos senhores de Lisboa com que direito é que fi cam com um milhão e meio de euros todos os anos e nada fazem na conservação e dinamização do espaço? A Rosa-dos-ventos está degradada assim como a entrada. Há uma loja de “souvenir” pindérica e pronto. Turismo? O turismo não é só hotéis. É muito mais que isso.

DirectorMário Lino (C.P. nº 5562)[email protected]

RedacçãoRodrigo Burnay (C.P. nº 7223)

[email protected]

Carina Rosa (C.P. nº 8927)[email protected]

Susana Helena de Sousa (T.P. nº 1611)[email protected] Correspondente concelhos

Vila Real de S. António, Tavira, Castro Marim e Alcoutim.

Departamento Gráfi coMário [email protected]

Departamento Comercial

Gustavo [email protected]

Andreia Abrantes

Serviços AdministrativosSusana [email protected]

Projecto Gráfi coAgostinho Franklin Comunicação [email protected]

PropriedadeCanalAlgarve, Sociedade Jornalística e Editorial, Lda.

Rua Dr. José de Matos - Edífi cio Platina - Loja A- R/C 8000 - 502 Faro

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Semanário. Sai à sexta-feira

Tiragem deste número

8.000 exemplares

Uma oportu-ni dade perdida

Sagres

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Cristovão NorteDeputado do PSD

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o

Paulo DiasLicenciado

em MarketingChefe de gabinete

do presidente de Albufeira

[email protected]

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Armando MotaMaestro

Page 19: Edição 201 Semanário O ALGARVE

// 1912|10|12 o algarve

Mário LinoDirector

// fórum

A lógica do custe o que custar, exigir sempre esforços aos mesmos, colocar uma cortina de fumo sobre a forma como pretende imputar

esforços ao capital, sufocar os mais fracos e depois, dias depois, vir com uma versão benévola para mitigar os danos, demonstra que Vítor Gaspar leu Maquiavel e quer demonstrá-lo aos portugueses!

Assim, se comporta o actual Ministro das Finan-ças! Coloca nas costas dos trabalhadores portugueses toneladas e toneladas de carga fi scal, assume que esta carga fi scal é mais do que colossal, e depois, em jeito de caridade retira umas gramas das toneladas já carre-gadas e alega que este é um grande esforço e tentativa de aliviar os portugueses deste ónus!

Maquiavel não faria melhor! Haja pudor! Aumentar a carga fi scal diminuindo o efeito de progressividade dos impostos sobre o rendimento, onerar quem com muito esforço fez da sua casa a poupança de uma vida e não investiu no casino dos mercados fi nanceiros é no mínimo imoral! Neste contexto, não propor ao nível nacional ou europeu qualquer tipo de mecanismo que permita onerar os mercados fi nanceiros e transações especulativas do capital é assumir, claramente, um lado da barricada neste duro combate, e não é seguramente o lado dos Portugueses!

Mais ainda, quando esta sobrecarga gigante se avoluma sobre a classe trabalhadora signifi ca duas coisas: antes de mais conduz, inevitavelmente, a uma clara incapacidade das famílias da classe média traba-lhadora honrarem com dignidade, como até aqui, os seus compromissos fi nanceiros e consequentemente os seus deveres fi scais com o Estado; depois, de forma encapotada, transforma a classe média trabalhadora em menos do que classe remediada, decretando des-pudoradamente a morte da classe média trabalhadora em Portugal! Perante isto, e após o malogrado episódio da TSU em que o governo se comprometia a violar

o contrato social com uma transferência directa dos direitos e contribuições do factor trabalho para o fac-tor capital, e depois de ter produzido um efeito sem precedentes da sociedade portuguesa, trazendo para a rua milhares e milhares de portugueses em nome do futuro do nosso país, este governo continua a jogar com o nosso futuro como país!

O OE 2013 ainda não foi apresentado e as mano-bras em curso pré-anunciam que andam a brincar com os sacrifi cios que os portugueses têm feito (e até agora cumprido com dignidade) em nome do seu bom nome e do futuro do nosso país. Os cidadãos exigem respeito e exigem que o seu país seja respeitado. Não ativemos a bomba relógio social que se rebentar será objectivamente em prejuízo do país democrático que construímos e em que hoje vivemos. Os responsáveis políticos têm que estar bem cientes que as suas res-ponsabilidades são únicas e exclusivamente para com os cidadãos!

Este não é um jogo de Maquiavel, nem Gaspar o seu Príncipe, este é o nosso país!

A questão da renegociação das denominadas par-cerias público privadas (PPP) é hoje quase que aceite por todos como uma necessidade, aliás,

uma inevitabilidade! A difícil situação económica que o país atravessa e as fi nanças públicas em particular, criaram um amplo consenso sobre tal prática, pelo que não vou agora discorrer sobre a bondade do modelo das denominadas PPP, matéria que seria sufi ciente para um artigo. Nesta linha, o governo diz-nos que milhões de euros estão a ser poupados nas renegociações das PPP. Aliás, esta semana, veio a público o resultado da renegociação de um pacote de PPP rodoviárias, onde segundo o governo teriam sido poupados cerca de mil milhões de Euros e, no caso do contrato com a Subconcessionária do Algarve Litoral, 155 milhões de Euros. Número gordo e signifi cativo! Importa então percebermos o que é que ele representa para a econo-mia e para a população do Algarve, bem como para a efetiva poupança nas contas públicas. Podemos então verifi car que poupança, no caso concreto, quer dizer redução, ou seja, há obra contratada que não se vai fazer no valor de 110 milhões de Euros, caso das variantes de Olhão, Odiáxere, Tavira e EN 2 Faro - São Brás. Ou seja, os contratos (PPP) não são reduzidos por força de qualquer economia ou cêntimo que os concessionários tenham aberto mão, mas sim pela pura e simples reti-rada de trabalhos e consequente não pagamento dos mesmos. Contudo, não esclarecem se haverá ou não compensação pela sua não execução? Duvido que não haja e seria bom que tal fosse esclarecido.

Por outro lado, devemos questionar-nos sobre qual o impacto que o não executar destas vias vai ter no tráfego na EN 125, agora convertida, à força, na via alternativa à Via do Infante, entretanto portajada.

A resposta está aos olhos de todos, mais congestio-namento de tráfego, difi culdades acrescidas na mobi-lidade, o potenciar da insegurança e da sinistralidade! Mas temos ainda outra “poupança”, 93 quilómetros de estradas deixaram de ser mantidas e conservadas pela concessionária, alegada “poupança” de 45 milhões de Euros. A pergunta que desde logo se coloca é saber se vamos ou não ter manutenção e conservação destas estradas? Quem terá a obrigação de o fazer, obviamente que será a Estradas de Portugal EP, empresa pública. Ou seja, os contribuintes irão pagar, de qualquer forma, essa conservação. Onde está então a invocada poupan-ça? O Estado vai fazer melhor e mais barato? Onde está a justifi cação fi nanceira desta opção? Ou será que não vamos ter qualquer manutenção?

Em síntese, temos menos obra sem nada que ga-ranta que haja uma redução proporcional de custos, temos menos segurança, temos constrangimentos para economia, enfi m, teremos menos crescimento econó-mico. Esta é a realidade da negociação, isto para não falar na falta de cumprimento por parte do governo dos compromissos existentes para com a região. São exemplos como estes, muito próximos de nós e que fazem parte do nosso quotidiano de Algarvios, que facilmente nos permitem perceber a distância entre a propaganda e a realidade.

É por estas, e por muitas outras razões, que em cada dia que passa o cidadão mais desacredita na política e nos seus atores.

PPP - renegoci-ação ou propaganda?

Está aí alguém?

Alô? Ainda está aí alguém? Alguém com vontade e/ou capacidade de fazer qual-

quer coisa, de investir em trabalho, de ter ideias, desenvolver projectos e aplicá-los? Bem, se sim, tenho uma novidade para vocês: em Bruxelas, está a nascer um pacote para ciência e inovação. Um pacote de 80 a 100 mil milhões de euros, chamado Ho-rizonte 2020, com comparticipações a 70 por cento em projectos que tra-gam valor acrescentado. É a Europa a afi rmar-se como líder dos principais mercados tecnológicos do futuro, ri-valizando com a China e os EUA e será provavelmente o maior orçamento de sempre para as áreas da Ciência, In-dústria e Desafi os Societais. Com re-gras mais simples, e permitindo que empresas e instituições de menores dimensões possam pensar grande. Estou a vender-vos o peixe que me venderam no Parlamento Europeu (a aprofundar na próxima edição). Mas ouvindo algumas das empresas tecnológicas portuguesas de tecnolo-gia presentes – como a YDreams ou a Martifer Solar – percebe-se que existe potencial, ideias que se convertam em produtos ou serviços. Riqueza para a Europa e para o Portugal. Do Algarve, nem uma. Mas dá-me ideia que existirá cá alguma coisa para fazer. Por exemplo: como conseguir eco-hotéis, desenvolver projectos de mobilidade sustentável, de telesaú-de e assistência, de criação de novos produtos a partir de matérias-primas como a alfarroba, o fi go, a amêndoa ou a laranja. Ou ainda formas mais efi cientes de aqua e piscicultura. É escolher.

O que é que isto signifi ca? Que em Bruxelas há um mundo à parte, habitualmente demasiado afastado, mas que as empresas e instituições algarvias têm de sair já do coma e despertar, para apanhar o comboio do progresso e tentar reagir à crise. Comecem por fazer como os jornalis-tas e respondam a isto: o quê, quem, quando, onde, como e porquê. Vão ver que surgem ideias para concorrer. Se serão boas, isso já não sei...

Afi nal Gaspar leu Maquiavel!

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Jamila MadeiraSecretária

Nacional do PS

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Fernando AnastácioEmpresário

e militante socialista

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20 // o algarve 12|10|12

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G global

gps guia para a semana

O grupo Al Mouraria vai actuar em Albufeira no dia 13 de Outubro, pelas 21 horas.

O concerto está marcado para o bairro das Fontainhas e o local escolhido é o pavilhão da Associação Nuclegarve, agremiação que se destaca pela acção de cariz social que desenvolve neste concelho.

Em Dezembro de 2002 um conhecido empresário espanhol, ao assistir ocasio-nalmente a um espectáculo de fado promovido pelo gui-tarrista Valentim Filipe, fi cou impressionado com algumas sonoridades para ele até então desconhecidas nesse género musical, e como tinha em agenda um «Festival de Mú-sicas do Mundo» para Agos-to do ano seguinte, convidou o músico algarvio para que dentro daquela base musical organizasse um grupo para participar no referido festi-val.

Assim, no dia 14 de Agosto de 2003 na Plaza de la Paz, na localidade de Isla Cristina e, ainda com o nome de «Grupo de Fados Mouraria», acontecia a estreia e com tal sucesso que fi cou logo aí decidido que o projecto seria para continuar. No entanto, foi em 2004 que o grupo se solidifi cou, com ac-tuações por todo o sul do país e algumas no país vizinho. Há seis elementos no grupo (entre os quais três cantores)

que se baseia na música por-tuguesa, situando-se algures entre o Fado mais Tradicio-nal e o chamado Fado Novo, com pequenas incursões até à Música Popular, passando ainda por abordagens a al-gumas boas canções portu-

guesas, num espectáculo no mínimo de noventa minutos e em que os seus elementos se desdobram por vários ins-trumentos tais como guitarra portuguesa, viola acústica, saxfone, fl auta, viola baixo, violino e acordeão. Sempre

que as condições de palco o permitem o grupo faz-se acompanhar de bailarinos que dançam alguns fados, fazendo deste modo uma viagem ao passado, no tem-po em que o Fado chegou a ser uma dança.

Nos meses de Outubro, No-vembro e Dezembro, a Ideias do Levante - Associação Cul-tural de Lagoa - organiza seis workshops de Dança Oriental, dirigidos por Gabriela Shari-fa, desde o nível iniciado até ao mais avançado.

Nestes workshops, dirigi-dos por Gabriela Sharifa, os formandos poderão experi-mentar e conhecer não só os movimentos e ritmos desta

arte, como também a técnica de dançar com um véu, duplo véu, asas Isis e percussão. O últi-mo workshop será uma master-class para os alunos mais avan-çados, onde será aprimorada a técnica do duplo véu.

Estes workshops decorrem no estúdio da sede da associa-ção em Lagoa, perto do Mer-cado de Lagoa, no dia 14 de Outubro, com dança oriental para principiantes (Nível Bá-

sico), no dia 21 de Outubro - Dança com Véu (Nível Básico e Médio) e a 4 de Novembro - Dança com Asas Isis (Nível Médio). A 18 de Novembro, os participantes terão a oportu-nidade de experimentar dança com Duplo Véu (Nível Médio e Avançado) e a 25 de Novembro dança Drum Solo (Nível Médio). A 2 de Dezem-bro, é a vez do workshop de Dança com Duplo Véu (Nível

Avançado/Masterclass). Cada um dos workshops

encontra-se limitado a um mínimo de seis participantes e a um máximo de 10 partici-pantes, com idades superiores a 8, 10 e 12 anos (dependendo do workshop).

A carga horária prevista (para cada workshop) é de 3 horas distribuídas. O valor da inscrição é de 35 Euros (sócios) ou 40 Euros (não sócios).

Al Mouraria actua em Albufeira

Workshops de Dança Oriental em Lagoa

«Carta a um Santo»

LOULÉ Esta sexta-feira, dia 12 de Outubro, pelas 21h30, a ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve sobe ao palco do Cine-Teatro Loule-tano para apresentar a peça «Carta a um Santo».

O espectáculo baseia-se numa carta da mulher com quem Santo Agostinho viveu, antes de escolher afastar-se do amor humano para se en-tregar ao amor divino. Flória, ex-amante e mãe do filho natural de ambos, critica e questiona Agostinho com veemência e destemor, com ironia e com desespero, por ele considerar desprezível aos olhos do Criador as alegrias do amor físico.

O preço dos bilhetes é de 10 euros.

Feira de Santa Iria

FARO Decorre em Faro de 19 a 28 de Outubro a Feira de Santa Iria, no Parque de São Francisco. É uma das mais antigas e tradicionais feiras da região que se realiza há já vários séculos. Embora o ano da sua origem não seja muito preciso, existem manuscritos que reportam a sua origem ao ano de 1596, como feira franca.

Actualmente é organizada pela AmbiFaro em parceria com a Câmara Municipal.

Ofi cina das Artes

LOULÉ O CECAL - Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé, localizado no Parque Municipal de Lou-lé, recebe de 16 de Outubro a 11 de Dezembro a «Ofi cina das Artes – Curso de Desenho e Pintura para Adultos».

Trata-se de uma formação que pretende estimular e de-senvolver a experimentação de materiais e diversas téc-nicas de desenho e pintura e desenvolver a criatividade e formas de comunicação e expressão artística pessoal.

18 de Outubro, Portimão, Quinta Cultural

12 e 13 de Outubro, Lagos, Tango

Espectáculo «Juan Este-ban Cuacci – Power Tan-go Trío» - 21h30 - Centro Cultural de Lagos - 12,50 euros.

Até 13 de Outubro, Lagos, Exposição

Exposição colectiva «Planta para pessoas de bom gosto» - (LAC2012) - Centro Cultural de Lagos - Organização - LAC – La-boratório de Actividades Criativas.

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A Âncora – Associação Cen-tro Comunitário de Santa Lu-zia, sedeada em Tavira, acolhe no dia 26 de Outubro, pelas 22

horas, uma Noite de Fados.A acção insere-se no âm-

bito do projecto «Do outro lado: a saúde mental dos mais

velhos”, que conta ainda com o apoio da Direcção Geral de Saúde, o qual visa o desenvol-vimento de um conjunto de

acções no âmbito da preven-ção e intervenção da saúde mental da população sénior do concelho de Tavira.

Noite de Fados em Tavira

31.º Encontro de diários gráfi cos em Tavira

TAVIRA Decorre nos dias 13 e 14 de Outubro o 31.º Encon-tro de diários gráfi cos, numa organização da Associação Álvaro de Campos, sedeada em Tavira.

Esta sessão de Urban Ske-tchers advém de um colectivo de autores que desenham em diários gráfi cos a cidade, por intermédio da observação di-recta do quotidiano e da ne-cessidade de registo inadiável e imediato.

A iniciativa decorre na Casa Álvaro de Campos, na-quela cidade tavirense.

destaques

De 19 a 21 !de Outubro, FaroDe 19 a 21 de Ou-tubro - Hotel Eva - Faro - 10ª exposi-ção de pintura em porcelana - Asso-ciação Algarvia de Pintores em Porcelana (AAPP).

Até final !de Outubro, AlgarveCandidaturas ao Festival de Curtas do Algarve – CAL 2012 – Trabalhos apresentados a 1 de Dezembro - Audi-tório de Olhão.

14/10/LOULÉCine-Teatro Louletano

domingo sunday19h30 7.30pm

Entrada paga Paid admissionR T. 289 400 820 / 289 414 604

Obras de Works by

John AvEry, W. A. MozArTMaestro Conductor

Cesário CostaSolistas Soloists

Cristiana Oliveira (Soprano) Job Tomé (Barítono Baritone)

CLaSSifiCaçãO ETáRia Age>6

Concerto abertura da Xi Temporada XI Season Opening Concert

10 anos/yearsorquestra do Algarve

Ópera ao anoitecerOpera by nightfall

Maestro Titular Principal Conductor Pedro Neves Principal Maestro Convidado Principal guest Conductor Cesário Costa

Maestro Associado Associate Conductor John avery

[email protected]

http://twitter.com/orquestralgarve http://facebook.com/orquestralgarve

TEL. +351 289 860 890

Apoio Support

Page 22: Edição 201 Semanário O ALGARVE

22 // o algarve 12|10|12

saúde // global

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O helicóptero Kamov insta-lado em Loulé para substituir outro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foi na quinta-feira retirado daquela base por inoperacio-nalidade, obrigando a que a aeronave do INEM, entretanto transferida para Beja, regres-sasse ao Algarve.

O aparelho do INEM es-tacionado em Loulé tinha sido transferido para Beja na segunda-feira, sob protesto das autarquias do Algarve, mas acabou por regressar à base depois de a Empresa de Meios Aéreos (EMA) ter de-terminado que o helicóptero Kamov que o substituiu estava inoperacional.

Fonte da EMA, tutelada pelo Ministério da Adminis-tração Interna, esclareceu à agência Lusa que o estado de inoperacionalidade irá man-ter-se “até que se esclareça cabalmente qual ou quais os manuais de manutenção em utilização determinados pelo fabricante”.

Segundo a mesma fonte, até que esse esclarecimento

seja prestado pelo fabrican-te da marca russa “não estão reunidas as condições de se-gurança de voo para que estas aeronaves possam operar”.

De acordo com o porta-voz do INEM, Pedro Coelho dos Santos, a decisão de fazer regressar o helicóptero a Lou-lé tem a ver com o facto de o número de potenciais benefi -ciários ser maior no Algarve

do que nos três distritos do Alentejo que a aeronave iria servir.

Estando baseado em Lou-lé, o helicóptero do INEM assegura também uma boa cobertura do sul do Alentejo, enquanto o aparelho que está estacionado em Loures pode cobrir a zona norte daquela região, acrescentou.

Pedro Coelho dos Santos

referiu ainda à Lusa que o INEM vai alugar um quinto he-licóptero a um país estrangei-ro, para ser instalado em Beja e que deverá estar disponível a partir de segunda-feira. As-sim, aquele instituto continua a assegurar cinco aparelhos afectos à emergência médica em território português, tal como previsto no dispositivo nacional, concluiu.

20 a 24 por cento dos doen-tes que sofre uma fractura do colo do fémur morre no perío-do de um ano após a fractura. Em cada 30 segundos, uma pessoa na União Europeia so-fre uma fractura, segundo da-dos do site www.osteofound.org. 80 por cento dos pacientes com fractura por fragilidade óssea não são avaliados nem tratados por osteoporose. 592 milhões de euros foi o peso económico das fracturas em Portugal em 2010.

Num momento em que se assinala mais um Dia Mundial da Osteoporose, a APOROS - Associação Nacional contra a osteoporose - recorda fac-tos importantes da doença. Segundo a presidente da

APOROS, Viviana Tavares, “o envelhecimento populacional que se tem registado nos últi-mos anos e o peso económico que as fracturas representam na economia portuguesa, tornam determinante a pre-venção da Osteoporose”. Em 2010, o peso económico das fracturas em Portugal foi de 592 milhões de euros, sendo o custo de cada doente interna-do com fractura da anca, em média, de 6.038 Euros.

Num país cada vez mais “idoso”, onde a osteoporo-se já afecta mais de 800 mil pessoas, os encargos socioeco-nómicos associados à doença têm tendência a crescer. Além dos custos directamente rela-cionados com a doença, exis-

tem ainda os custos inerentes à dependência dos doentes das suas famílias, uma vez que apenas 15 a 20 por cento dos doentes em Portugal recu-peram a actividade funcional que tinham antes da fractura da anca. Além disso, 30 por cento dos doentes que sofrem uma fractura de anca fi cam dependentes de terceiros para realizar tarefas domésticas.

Ainda de acordo com a Fundação Internacional para a Osteoporose (IOF), uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima dos 50 anos poderão vir a sofrer de osteoporose, sendo fundamental apostar na di-vulgação da doença e na sua prevenção.

Aeronave do INEM retirada de Loulé regressa à base

Osteoporose aumenta em País envelhecido

Pergunte ao farma -cêu tico

Com certeza já reparou que todos os anún-cios a medicamentos

terminam com a frase: “Em caso de dúvida pergunte ao seu médico ou farmacêutico”. Nas revistas podemos encon-trar esta frase em letras quase imperceptíveis, e na televisão e rádio passa quase à veloci-dade da luz. Contudo esta pequena frase representa muita da relevância do papel do farmacêutico na salva-guarda da saúde pública em Portugal. É responsabilidade do farmacêutico contribuir para a segurança da toma de medicamentos por parte da população. Todos os dias somos bombardeados com publicidade a medicamentos. A acrescer a isto, o livre acesso a toda a informação e contra-informação, na internet, pode levar à utilização indiscrimi-nada e perigosa dos mesmos. Simples factores como idade, peso, antecedentes familiares, existência de doenças cróni-cas, medicação habitual, hábi-tos alimentares entre outros, não podem ser esquecidos na altura da decisão da sua toma. Também o acompanhamento dos doentes que fazem medi-cação diária é fundamental para garantir a efectividade dos tratamentos. As diversas medidas tomadas pelos go-vernos durante os últimos anos mostram desprezo pelas competências destes profi ssio-nais e pelo valor acrescentado que trazem para o sistema de saúde português. Não é difí-cil prever, o impacto que terá para a população portuguesa ao nível do acesso a informa-ção e cuidados de saúde fun-damentais, o encerramento de 600 farmácias a nível nacional durante o ano de 2013, fruto destas políticas. Estaremos cá para ver.

Dia da Saúde Mental em Faro

O Dia Mundial da Saúde Mental foi assinalado na passada quarta-feira pela Federação Mundial para a Saúde Mental, que escolheu a depressão como tema para as comemorações. A Câmara de Faro associou-se à iniciativa, apoiando as actividades pro-gramadas pela Asmal – Asso-ciação para a Saúde Mental do Algarve. De acordo com a federação, a depressão é um dos problemas de saúde mental com maior impacto na saúde pública, pelas suas manifestações e pelas suas consequências, em termos das limitações e incapacidade provocadas no funcionamen-to da pessoa que dela sofre. Por outro lado, os períodos de crise contribuem para o agravar de diversos factores que tornam a pessoa mais vulnerável e aumentam o risco de surgimento de epi-sódios depressivos. O Fórum Sócio Ocupacional de Faro da ASMAL organizou neste dia uma exposição de artes plásticas, com a colocação de manequins ao longo da Rua de Stº António, com o ob-jectivo de reabilitar pessoas com experiência de doença mental.

Helicóptero instalado em Loulé para substituir outro do INEM foi retirado por inoperacionalidade

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O “Guia de Restaurantes” é uma montra útil da variedade dos restaurantes da região. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, consulte-nos através do telefone 289 801 548/9.

FaroRialgarve

Rua Diogo Tavares, Lt 1, Montenegro R

TEL.: 289 806 222 ESPECIALIDADES: Cozinha Tradicional, Grelhados no Carvão, Arroz de Marisco, Cataplanas (por encomenda) Grande Esplanada Exterior, Parque de Estacionamento HORÁRIO: Aberto todos os diasSiga-nos no Facebook

O RibatejanoRua de S.Luis nº32-A R

TEL.: 289 812 110ESPECIALIDADES: Vegetarianos: Bifinhos de Seitam e Cogumelos Frescos, Brique de Tofu e Legumes, CONVENCIONAIS: Raviolis de Carne e Especiarias, Raviolis de Peixe, Carne Assada á Casa, Bife á ChefeHORÁRIO: 12 - 15h; 19 - 22:30hEncerra ao Domingo

Restaurante O BrunoLargo do Mercado (O Italiano), Faro R

TEL.: 289 820 404 TLM.: 919 260 443ESPECIALIDADES: peixe fresco grelhado, Caracóis. Refeição completa ao almoço por 6.50€

Restaurante LaPizaTravessa José Coelho, 13 Faro R

TEL.: 289 806 023ESPECIALIDADES: Comida ItalianaHORÁRIO: 12h - 14:30h; 18:30 - 23:30h

Restaurante O PalhacinhoMercado Municipal de Faro R

TEL.: 289 824 980 ESPECIALIDADES: Cozinha Tradicional, Peixe do dia Grelhado e CarnesHORÁRIO: Encerra aos Sábado à noite e Domingos

Restaurante Sol e JardimPraça Ferreira de Almeida nº 22, Faro R

TEL.: 289 820 030ESPECIALIDADES: Ensopado de Borrego, Arroz de Marisco, Cataplanas, Grelhados no Carvão. Menu Económico (hora de almoço). Grande Esplanada Exterior, Espaço Fumadores HORÁRIO: Encerra aos Domingos/ Verão aberto todos os dias.

Cervejaria O FarolLargo Dr. Francisco Sá Carneiro R

Mercado Municipal de FaroTEL.: 289 813 394

ESPECIALIDADES: Cozinha tradicional Portuguesa, Carnes Porco Preto, Gambas al Ajilho, Bife à Farol, Peixe e Marisco HORÁRIO: Encerra à Segunda

Restaurante Vasco da GamaRua Vasco da Gama nº 49 -A, Faro R

TEL.: 289 825 646 TLM.: 965 327 129ESPECIALIDADES: Bacalhau no Forno Cataplana de Cherne, Cataplana de Marisco, Marisco VivoHORÁRIO: Aberto todos os dias.

Restaurante Costa AlgarviaRua D. Francisco Gomes, R

nº 13 a 19, FaroTEL.: 289 823 333

ESPECIALIDADES: Cozinha Tradicional, Marisco, Cataplanas, Peixe e Carnes Grelhados, Massinha de Peixe, Arroz de Marisco, Jantares de GrupoHORÁRIO: Aberto todos os dias.

Restaurante Flor do RoxoRua Cruz das Mestras nº 59, Faro R

TEL.: 965 124 825 ESPECIALIDADES: Bacalhau c/ grão, ensopado de Borrego, Galinha de Cabidela. Terça e Sábados: peixe

fresco grelhado. Aceitamos reservas jantares: grupo / cursos / aniversários HORÁRIO: Encerra aos Domingos

Rest. Retiro dos AmigosEst. N. 125, Rio Seco R

TEL.: 289 822 917 TLM.: 916 999 196ESPECIALIDADES: Grelhados, Assador à retiro dos Amigos, Cataplanas. HORÁRIO: Encerra às Segundas

Restaurante CentenárioLargo Terreiro do Bispo nº 4/6, Faro R

TEL.: 289 823 343ESPECIALIDADES: Cozinha Típica Algarvia, Peixe fresco Grelhado, Bacalhau ou Polvo á Lagareiro, Carvoada de Picanha.HORÁRIO: 12 - 16h; 18 - 24h

Restaurante SambadaSambada, Estói, Faro R

TEL.: 289 991 560ESPECIALIDADES: Cataplanas, Arroz de Marisco, Comidas Regionais, Grelhados no CarvãoHORÁRIO: Encerra aos Sábados.

Churrasqueira Santo AntónioLargo Camões nº 23, Faro, R

TEL.: 289 802 148ESPECIALIDADES: Grelhados no carvão, Peixe e carne, Espetadas, Arroz de Marisco Jantares de Grupo e Aniversários

Restaurante PontinhaRua Pé da Cruz nº 5, Faro R

TEL.: 289 820 649ESPECIALIDADES: Cataplanas, Arroz de Marisco, Fondue, Bacalhau Natas, Açorda de Marisco, Xarém c/ MariscoHORÁRIO: 10:30 - 15:30h; 19 - 23 hEncerra aos Domingos

Restaurante O GimbrasR. General Teófilo da Trindade R

nº 3, FaroTEL.: 968 889 669 WWW. ogimbras.pt

ESPECIALIDADES: Caril de Camarão, Bacalhau c/grelos e Broa, Pernil à AntigaSOBREMESA: Lasanha de Maça.HORÁRIO: Aberto todos os Dias.

Restaurante David,Cervejaria, Marisqueira

Gerência de Duarte “ Baixinho” R

Largo do Mercado nº 20/21, Faro TEL.: 289 812 407 TLM.: 916 138 515

ESPECIALIDADES: Peixe e carne de Qualidade, Caracóis, Marisco Vivo, Massinha de peixe, 1 Hora de estacionamento grátis no parque do mercado para os nossos clientes (Almoços e Jantares).

LouléRestaurante Retiro dos Arcos

Av. M. Pacheco, nº 25 R

TEL.: 289 413 861 ESPECIALIDADE: Comida tradicional AlgarviaHORÁRIO: 12 -15h; 18:30 - 22h

OlhãoRestaurante O Lagar

Sitio Belmonte de Cima, Pechão R

TEL.: 289 715 437 FAX.: 289 715 765ESPECIALIDADE: Caça e Arroz de Cherne horário: 12 - 15h; 19 - 23hEncerra às 4º feiras.

São Brás de Alportel Restaurante Beira Serra

Mealhas R

TEL.: 289 843 506ESPECIALIDADES: Espetadas, cabrito no Forno, Cozido á PortuguesaHORÁRIO: Encerra às quintas-feiras

Restaurante Vila VelhaRua Gago Coutinho, Nº 45 / 47, R

8150-151 S.Brás de Alportel TEL.: 289 098 520 TLM.: 965 676 344

E-MAIL: [email protected],

WWW. vila-velha.comESPECIALIDADES: Folhado de Tamboril, Cozinha Portuguesa Alterada

LagoaRestaurante Club House

Mte Sto Aldeamento Turístico, Rua João Paulo R

II, Sesmarias, CarvoeiroTEL.: 282 321 000

CONCEITO DO RESTAURANTE: Club House é Casual Chic, com uma oferta de qualidade a preços moderados especialidade: Cozinha tipicamente algarvia com influências mediterrânicas HORÁRIO: 12 - 5h; 19 - 22h

Quarteira Lendário Rest. & Bar

Calçadão, Av. Infante de Sagres; R

Ed. AtlântidaTEL.: 289 308 067

ESPECIALIDADES: Cataplana de Peixe à Lendário, Sopa Rica de Peixe, Xerém com Conquilhas, Choquinhos Fritos à Algarvia, Bacalhau com Broa de Milho, Espetada de Carne à Lendário, Polvo à LagareiroHORÁRIO: 9- 02h

Restaurante Pic NicAvenida Infante Sagres, R

127/129, 8125 QuarteiraTEL.: 289 301 252 TLM.: 910 550 107

ESPECIALIDADES: Bifinhos na Pedra, Espetadas, Leitão à Bairrada, Peixe Fresco | Vista MarHORÁRIO: 10 - 02h; Aberto todos os dias; Cozinha aberta todo o dia.

Restaurante Rosa BrancaAvenida Infante Sagres, R

Largo do Mercado, 8125 QuarteiraTEL.: 289 314 430 TEL.: 910 550 106

ESPECIALIDADES: Peixe Fresco, Marisco Vivo, Esplanada na PraiaHORÁRIO: Verão: 9 - 02h; Inverno: 10 - 23h; Aberto todos os diasCozinha aberta todo o dia.

Albufeira A Lagosteira

Açoteias, Olhos D’ Água R

TEL.: 289 501 679

WWW. alagosteira.comESPECIALIDADES: Marisco Vivo, Carnes de 1ª Qualidade, Peixe Fresco, Grelhados no Carvão, Cozinha Tradicional Portuguesa, Garrafeira Seleccionada, Menus para festas.

Manjar do MariscoSítio da Mosqueira, 8200 Albufeira R

TEL.: 289 572 969 TLM.: 910 550 101910 550 111

ESPECIALIDADES: Marisco Vivo e Cozido, Mariscadas, Peixe Fresco5 AQUÁRIOS com Mariscos VivosHORÁRIO: 11 - 02hAberto todos os dias. Cozinha aberta todo o dia .Parque infantil e estacionamento privado. Venda directa ao público

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Page 24: Edição 201 Semanário O ALGARVE

Tempo

Muitos dos golfistas da equipa da Europa, recém-vencedora da Ryder Cup frente aos Estados Unidos, vão estar no Algarve até do-mingo para competir na 6.ª edição do Portugal Masters, o principal torneio de golfe a nível nacional.

Promovido pelo Turis-mo de Portugal, o Portugal Masters decorre no Oceânico Victoria Golf Course, em Vila-moura, e tem um total de 2,25 milhões de euros em prémios monetários.

O capitão e selecionador José Maria Olazábal, o italiano Francesco Molinari e o alemão Martin Kaymer, são alguns dos golfi stas participantes. O inglês Tom Lewis também regressa ao Algarve para defender o título conquistado há um ano.

A prova conta ainda com

oito golfistas portugueses, seis dos quais profi ssionais. O último jogador confi rmado foi Filipe Lima.

Tiago Cruz aproveitou o convite livre pela recusa de Filipe Lima e os outros «wild cards» foram para Hugo San-

tos, António Rosado e Nuno Henriques, este último a estrear-se na prova.

Quanto a Ricardo Santos, não precisou de convite, pois é o único português membro do European Tour, tendo até ganho este ano o Madeira Is-

lands Open.O jogador algarvio até foi o

único a acertar no alvo, numa iniciativa inédita, realizada terça-feira, que consistiu em jogar uma bola de um barco para outro barco, ao largo de Vale do Lobo.

Barco de recreio levava 300 quilos de berbigão

Os comandos locais de Olhão e Faro da Polícia Ma-rítima interceptaram uma embarcação de recreio na Ria Formosa que transportava ile-galmente 300 quilos de berbi-gão, revelou o comandante da zona marítima do Sul.

“Por se tratar de uma em-barcação de recreio e o seu proprietário não ser marisca-dor, o berbigão foi devolvido à ria”, explicou o comandante Marques Ferreira citado pela Lusa, adiantando que o patrão da embarcação poderá rece-ber uma multa entre 500 a 3 750 euros.

A embarcação foi inter-ceptada durante uma opera-ção nocturna conjunta dos comandos locais de Olhão e Faro da Polícia Marítima e o episódio vai ser alvo de inquérito onde o proprietá-rio da embarcação se poderá pronunciar.

O Algarve errou

Por lapso, na última edição do semanário O ALGARVE, do passado dia 5 de Outubro, o nosso jornal publicou, na úl-tima página, na notícia «Víti-mas de incêndios no Algarve apoiadas pela ACRAL», que o montante adquirido pelo co-mércio local para apoiar as ví-timas dos incêndios da Serra do Caldeirão foi de 279.666 euros. No entanto, o real mon-tante foi de 2.796,66 euros.

Algarve recebe a «nata» do golfe mundial

SextaMáxima

25º

DomingoMáxima

24º

SábadoMáxima

23º

SegundaMáxima

25º

Redacção FAROTelefone: 289 801 548 Fax: 289 801 550 [email protected]@oalgarve.com N

o fi nal de 2004, a dívida pública portu-guesa era de 86 mil milhões de euros. Passados sete anos, no fi nal de 2011,

este indicador marcava 185 mil milhões de euros, ou seja, mais do dobro. Produto da tese socrática posta em prática pelo fi lósofo de Pa-ris, de que as dívidas não são para se pagar, são para se “gerir” e crescer sem limite. Nunca é demais repetir esta verdade incontroversa: Portugal chegou à beira da bancarrota, porque gastou muito para lá das suas possibilidades, fi nanciando os défi ces das contas públicas com endividamento atrás de endividamento, hi-potecando o futuro das novas gerações. Por isso, não há dinheiro! Contribuíram para este despautério, todos quantos mexem na “massa”: governantes nacionais e regionais, autarcas e gestores de empresas públicas. E estamos como estamos, tão falidos, que não ganhamos para os juros. Pondo o olhar cá mais para baixo, só à conta das dívidas dos municípios do Algarve a terceiros (bancos, empreiteiros e fornecedores), cada algarvio “deve” em números redondos 1.500 euros, isto sem contar com o passivo de algumas empresas municipais, que é outra conta calada. Ao fechar das contas em 2011, estas dívidas já somavam a bonita quantia de 660 milhões de euros, e Portimão vai dis-tanciado à cabeça, com 159 milhões só à sua

parte. O grave da situação, é que apenas 17% deste montante estaciona em divida estrutu-rada bancária. Tudo o resto, tem a ver com a economia local, pequenas e médias empre-sas, fornecedores de papel e sacos de plástico, prestadores de serviços a quem o município de Portimão presta prova diária de mau pagador. Esta semana, tornou-se público que Portimão é campeão nacional dos caloteiros. Demora, em média, três anos e cinco meses a pagar aos seus fornecedores. É o estrangulamento como tác-tica. Com tanto tempo de asfi xia, muitos deles fi carão pelo caminho, o problema passa para a lateral do jogo. Ficou também a saber-se, que os gestores da autarquia portimonense acabam de aprovar a candidatura a um empréstimo de 100 milhões do PAEL, e a outro de 39 milhões junto da banca. Com tamanho cadastro, não deixou de ser surpreendente ver, desenvolto, o autarca de Portimão nas manifestações do 15 de Setembro. Já não é só irresponsabilidade. É falta de decoro.

Falta de decoro

A prova realiza-se no Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura

op

iniã

o

Mendes BotaDeputado do PSD

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