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Jornal da Marinha GRANDE Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI26JUL2012 ANO: XLIX - Nº 2520 Preço: 1,10 (IVA inc.) Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Ò POLÍTICA JOÃO CRUZ ‘TRAMA’ ANTÓNIO SANTOS O novo presidente da Comissão Política do PSD quer um militante na corrida às Autárquicas de 2013 » pág. 7 Ò MARINHA GRANDE PERIGO À ESPREITA Um estacionamento inacabado e com buracos, junto à Urbanização Marquês de Pombal, representa perigo, sobretudo para as crianças. A situação foi denunciada à Câmara há dois meses, mas nada foi feito. Ò DESPORTO SPORTING A CAMINHO? O Estádio poderá ganhar na próxima época um novo inquilino: o Sporting Clube de Portugal. » pág. 12 Ò CAMARNAL BAIRRO SOCIAL CUSTA 2 MILHÕES À CÂMARA » pág. 6 Ò PROTOCOLO COM UDL OPOSIÇÃO RECLAMA “TRANSPARÊNCIA” » pág. 9 Ò FUTEBOL MARINHENSE MANTÉM EQUIPA SÉNIOR » pág. 11 OBRAS NÃO AFASTAM BANHISTAS Dois meses após o arranque dos trabalhos de estabilização das arribas, a Praia de S. Pedro de Moel continua a atrair veraneantes da região, e não só » pág. 3

Edição 2520

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Page 1: Edição 2520

 Jornal da MarinhaGRANDEDiretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI26JUL2012 ANO: XLIX - Nº 2520 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plást ico. Autor ização n º D E 0 2 6 9 2 0 0 7 M P C

Ò Política

João Cruz ‘trama’ antónio SantoSO novo presidente da

Comissão Política do PSD quer um militante na corrida às

Autárquicas de 2013 » pág. 7

Ò marinha grande

perigo à eSpreita Um estacionamento inacabado e com buracos, junto à Urbanização Marquês de Pombal, representa perigo, sobretudo para as crianças. A situação foi denunciada à Câmara há dois meses, mas nada foi feito.

Ò desPorto

Sporting a Caminho?O Estádio poderá ganhar na próxima época um novo inquilino: o Sporting Clube de Portugal. » pág. 12

Ò camarnal

bairro SoCial CuSta 2 milhõeS à Câmara» pág. 6

Ò Protocolo com udl

opoSição reClama “tranSparênCia” » pág. 9

Ò Futebol

marinhenSe mantém equipa Sénior » pág. 11

obras não afastam banhistas

Dois meses após o arranque dos trabalhos de estabilização das arribas, a Praia de S. Pedro de Moel continua a atrair veraneantes da região, e não só » pág. 3

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

2 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

O estranho caso do PSD localO Partido Social-Democrata

da Marinha Grande hipotecou, praticamente, todas as possibi-lidades de disputar as eleições autárquicas de 2013 na sequên-cia das eleições internas.

Independentemente das com-petências políticas e pessoais que os membros que a integram apresentam, que não discutimos, a concelhia do PSD não pare-ce reunir as condições mínimas para liderar uma candidatura ganhadora e estará até em risco a possibilidade de eleger um ve-reador no executivo camarário, caso os principais militantes do partido continuem a ver a banda passar, sem que assumam res-ponsabilidades na preparação do processo eleitoral.

As últimas notícias apontam no sentido de que o atual presi-dente eleito da concelhia, João Cruz, esteja a ponderar promo-ver o número dois da lista do PSD a vereador, remetendo o in-dependente António Santos para um plano secundário. Aliás, ve-remos o que sucederá quando o vereador eleito colocar o lugar à disposição da nova concelhia. É muito provável que lhe seja renovada a confiança política, mas no íntimo da nova liderança social-democrata existem diferen-ças insanáveis.

Uma leitura atenta da entre-vista dada ao JMG por João Encarnação Cruz indicia que o líder eleito do PSD local não defende a recandidatura de António Santos, desde logo por-que anuncia que o lugar deva

ser ocupado por um militante.É curioso verificar que João

Cruz identifica um perfil do candidato social-democrata que encaixa precisamente nas suas características pessoais.

Vale a pena dizer mais algu-ma coisa?

A Câmara da Marinha Gran-de gastou milhares de euros numa intervenção polémica na Rua Adolfo Leitão, em S. Pedro de Moel. Em causa está a colo-cação de madeira nas escadas de acesso à praia e a edificação de canteiros com sardinheiras para suster o muro ali existente.

Não está em causa a neces-sidade da intervenção e muito menos a legitimidade de tal ação. Mas derreter milhares de euros numa obra destas é um atentado grave numa cidade com carências tão diversas ao nível do saneamento básico, do abastecimento de água, das vias de comunicação, da cultura, do desporto… e por aí adiante.

Como é possível gastar o que se gastou nesta intervenção e não haver um cêntimo para a re-cuperação do Centro Azul? Será porque a primeira obra tem a chancela do vice-presidente e a segunda da vereadora Cidália?

Estranho, muito estranho, so-bretudo porque a Lei dos Com-promissos impede a autarquia de subsidiar uma peça de teatro mas já permite gastar uma pe-quena fortuna numa obra que era tudo menos prioritária. ß

EditorialAntónio José Ferreira

Diretor

(R)Humor

Olha, parece haver alguma confusão no PSD...

Pois, a Comissão Política diz que apoia o

Santos, mas o Cruz quer um militante!

Ou seja, ele!!!

Rufino FininhaRufia*

*Cão

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ó!

Barrigas de aluguerMétodo usado por aqueles

que não conseguindo procriar procuram em outras zonas do Mundo, geralmente nos países emergentes ou também conheci-dos por BRICS, alugar um espaço por 9 meses porque lhes sai mais económico e porque esses países não têm leis proibitivas de tal prá-tica. Em Portugal esse método é sobejamente utilizado não para os fins descritos acima, mas para darem corpo ao estabelecido na Constituição da República Portu-guesa (CRP) particularmente no seu artigo 10º Sufrágio Universal e Partidos Políticos uma vez que no seu nº 2 “os partidos políticos concorrem para a organização e para a expressão da vontade popular, no respeito pelos princí-pios da independência nacional, da unidade do Estado e da de-mocracia política”. A originali-dade portuguesa é que o prazo de gestação já ultrapassa os 36 anos! Os partidos políticos a to-dos têm albergado no seu ventre e confira-se o resultado dessas mutações ao longo destas 4 dé-cadas. Cada vez mais pobres! É insustentável a leveza do sistema preconizado pelos constituintes, uma vez que os seus seguidores não avançaram para formas mais avançadas e participativas dos cidadãos. Quanto mais longe es-tiverem os cidadãos das chatices da política mais os procriadores se sentirão recompensados. Eles são a guarda pretoriana da de-fesa do regime e passaram a ser

os defensores da situação. Porém, em 1 de Novembro de 1993 por casualidade de governação cavaquista e com aprovação na Assembleia da República, a fim de evitar os incómodos dos referendos, entra em vigor o tra-tado da União Europeia também conhecido por Maastricht e a partir daqui está o inferno cheio de boas intenções, porque é este tratado que vai definir no futuro as linhas mestras da política e das instituições europeias, tendo como objetivo a união económica e monetária. Como eles gostam de referir, a reforma incidirá para um maior reforço da democracia e da transparência, visando au-mentar a participação dos cida-dãos no processo de integração. Neste ventre não foram introduzi-dos óvulos para procriar mas sim ar comprimido para expulsar os mais débeis que por acaso até vieram a ser designados por PII-GS e conduzirá ao rebentamen-to de alguns deles tanto foi o ar introduzido. As duas velocidades ou mais são um facto e veja-se o caso da nossa vizinha Espanha qual gigante económico que está soçobrando aos pés dos restantes sócios. A Finlândia, que acaba por entrar após este tratado em 1993, exige ao seu sócio hoje para lhe avalizar o empréstimo de 100.000 milhões para reforço da Banca, apenas a módica quan-tia de 700 milhões de euros. Em Portugal os vendedores de ilusões quando a Finlândia se apressou a

pôr em causa a sua participação futura na zona euro, pareciam maluquinhos de Arroios a des-mentir a notícia que até por curio-sidade não tem nada a ver com os portugueses, mas os bons alu-nos, sejam Relvas ou não, deram ordens expressas para desmentir a atoarda. Mas não os factos que provam hoje que era verdade e a Espanha resignou-se a ter que desembolsar aquele valor. As vo-zes do dono em Portugal, quais caninos obedientes, mentem dia após dia. A mentira torna-se irres-pirável! Para furar esta barreira de fogo, que por sinal e mais uma vez nos torna mais pobres com os escândalos da Madeira e de Tavira, às vezes é preciso a voz incómoda de um bispo. Lá longe no Maputo, Passos tinha tudo sob controlo. Para finalizar lembrar apenas que em Portugal as elites políticas, económicas e servido-res do Estado no topo de carrei-ra, provem de outra barriga que não a de aluguer e por isso estão todos bem, obrigado! Partidos políticos de protesto em Portugal não satisfazem os requisitos de-mocráticos a que se propuseram e prestavam um grande serviço de exemplaridade à população se abandonassem a Assembleia da República deixando o centro e a direita sós no colo do Dr. Cavaco Silva. Seria mais higiénico e pou-pavam água e as arcas públicas. Fazer filhos em mulher alheia dá sempre aborrecimentos. ß

opiniãoErnesto Silva

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3Jornal da Marinha Grande 26 de julho de 2012

ArrendA-se T2

Pedra do Ouro

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Ò s. Pedro de moel

Obras nãO espantam veraneantes

Passados já cerca de dois meses do arranque da obra de estabilização das arribas, o JMG foi até à Praia de São Pedro de Moel perceber de que modo os trabalhos estão a afetar os banhistas e os comerciantes

 André Miguel e diAnA OliveirA

Aida Agostinho, de 75 anos, vem à praia para passear e já a conhece há muitos anos. Para esta marinhense as obras “são importantes” e o barulho não a incomoda, pois já o esperava e considera-o normal.

Dina Silva, de 47 anos, habitu-ada a frequentar a Praia de São

Pedro, também não se deixa afas-tar pelo barulho das obras, que nada a importunam.

Os trabalhos também não afastam quem vem de fora. Sara Carvalho, de 30 anos, vem de Coimbra e passa férias pela pri-meira vez em São Pedro de Moel. Acaba de chegar e confessou ao JMG que, “São Pedro é uma praia muito bonita”. Para esta turista, a

única preocupação poderão ser as crianças, porque quanto à obra e ao ruído dos trabalhos sente-se “à vontade e nada incomodada”.

Também Pedro, de 45 anos, mostra algumas preocupações em relação aos perigos que a obra acarreta. Para este banhista, “as obras são um investimento neces-sário”, contudo espera que “não ocorram incidentes”.

Ò ComerCiantes “tranquilos”

Quanto aos comerciantes da praia com quem o JMG falou, estes dizem não se sentirem ame-açados com as obras que, para já, “não estão a afetar o negó-cio”. Segundo um comerciante local, “não se nota diferença na clientela” do ano passado em re-lação a este. Para o responsável, os trabalhos estão a decorrer “a um bom ritmo”, estando o tempo e as marés a ser “muito bem apro-veitados”.

Também para Silvina Francisco, vendedora de bolas de berlim no areal, as obras são “bem-feitas” e os clientes “não fogem”. Quanto ao barulho, já se habituou e não lhe causa incómodo. Para Silvina o único problema da obra é ter secado a ribeira onde as crianças brincavam. Esta comerciante diz ser este um dos motivos que pode afastar banhistas, apontando a co-locação da rede de obras para lá do rio como uma boa solução.

Recorde-se que os trabalhos em curso na praia visam a estabiliza-ção das arribas. A obra, a cargo da Agência Portuguesa do Am-biente, vai custar 1,5 milhões de euros e deverá ficar concluída até fevereiro do próximo ano. ß

Ò Pero neto

Aqui nuncA mAis hAverá AulAsO Ministério da Educação deu a conhecer esta semana a lista das 239 Escolas Básicas do 1º Ciclo do Ensino Básico que já não vão abrir portas no ano letivo 2012/2013. O JMG consultou o documento e verificou a existência de uma escola do concelho da Marinha Grande

 CArlA FrAgOsO

Tal como o JMG já havia noti-ciado em abril último, no ano leti-vo que vai arrancar em setembro já não haverá crianças na EB do 1º Ciclo do Pero Neto. A Direção Regional de Educação do Centro já havia dado conta da sua inten-ção de encerrar este estabeleci-mento de ensino e o mesmo havia sido confirmado ao nosso jornal pela vereadora da educação da autarquia marinhense, Cidália Fer-reira.

Segundo a autarca, os alunos que frequentavam a escola do Pero Neto podem ser inscritos na escola de acolhimento, situada na Amieira, que “está preparada para receber estas crianças”. To-davia, se os pais e encarregados de educação assim o entenderem, as crianças podem ser matricula-das em outros estabelecimentos do Agrupamento Nery Capucho.

Segundo a tutela, em “todos os casos, estes encerramentos decor-rem em articulação com as respe-tivas autarquias, atendendo à me-

lhoria da qualidade do ensino”. “Os alunos destas escolas ini-

ciam o novo ano letivo em centros escolares ou outros estabelecimen-tos de ensino com infraestruturas e recursos que permitem melho-res condições para o seu sucesso escolar. Poderão contactar com

colegas da mesma idade, terão acesso a bibliotecas, poderão de-senvolver atividades físicas e par-ticipar em ofertas de escola mais diversificadas”, pode ainda ler-se no comunicado emitido pelo Mi-nistério da Educação. ß

Ò Política

PsD mAnifestA APoio A António

sAntos

A Comissão Política de Secção do PSD da Marinha Grande, recentemente elei-ta, por um período de dois anos, enviou um comunica-do às redações onde “saú-da e agradece a todos os

eleitos locais, a forma como têm representado o partido

nos órgãos do Município e das Freguesias para que

foram designados”.Presidida por João Encarna-ção Cruz, a nova Comissão Política “congratula-se com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos seus

eleitos, reconhecendo positi-vamente a forma como estes têm representado o partido nos respetivos órgãos onde hoje desempenham funções

públicas”.Recorde-se que para a vice-

-presidência foi eleita Da-niela Serrano e como tesou-reiro Ricardo Gallo. Como

vogais ficaram António Reis Paulo, Mariana Elisabete Santos, Fernando Lopes e

André Couceiro. Já a mesa da assembleia, liderada por

Joaquim João Pereira, tem como 1ª secretária Maria

Arlete Gonçalves e 2º secre-tário João Carvalho Frias.

Nas autárquicas de 2009 o PSD elegeu para vereador da autarquia marinhense o independente António

Santos que, como se sabe, poderá não voltar a repre-sentar o partido em futuras

eleições. ß

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4 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò Rúben Gomes

»OpiniãO

Humor Take Away

Olá pessoas que acreditam que o H mudo não é neces-

sário pois fala através de linguagem gestual.

Depois de dois especiais “Justin Bieber em Portugal” e

“Licenciatura instantânea como a mousse”, vamos lá resumir

o que de melhor se passou nestes últimos 15 dias.

Nos Estados Unidos, um peixe que ataca testículos humanos

aterroriza um lago. Ao que pa-rece não é só o Santo António que fala aos peixes, o Renato Seabra também. Por falar em

Renato, este recusou receber o pai na prisão. Deve estar com

medo de voltar a levar umas palmadas no rabinho.

Mitch Winehouse, pai de Amy Winehouse, revelou que ainda

envia SMS para o telemóvel da filha a pedir-lhe que volte para casa. Acho que ainda não percebeu que ela se es-

queceu do telemóvel em casa. Mulher mais gorda do mundo

perdeu 50 kg graças a ‘maratona de sexo’ com o seu ex-marido. Ela perdeu 50kg e ele, pelos vistos, desapareceu!Na Nova Zelândia, prostitutas

destruíram sinais de trânsito que usaram como varões.

Espero bem que tenham limpo a coisa, ainda alguém apanha choque ao carregar no botão

por estar húmido.Um avião que tinha como des-tino Roma, foi desviado para

Filadélfia devido ao mau chei-ro. Impressionante, há sempre

uma pessoa ‘borradinha’ de medo. Para concluir, visto que terminamos em Roma e Roma lembra religião e é em Itália.

Um padre italiano foi acusado de abusar de um adolescente e foi preso. Acho que estava

farto de ‘Corpo de Cristo’. Até para a semana. ß

OpiniãOIncongruências de … verão?! … Veremos!

No Jornal “Público” do passado dia 16 de Julho, vem na primeira página o seguinte título: “Governo quer acabar com as barrei-ras do eucalipto”. Isto, em plena época esti-val, mais parece uma provocação.

Há muitos anos que eu penso que a intro-dução do eucalipto em Portugal, através de plantações enormes, foi um tremendo erro.

Sabemos que, não sendo uma espécie na-tiva, ocupa extensas áreas que dariam me-lhor rendimento com a exploração de outros produtos, nomeadamente com plantações de espécies indígenas, tais como o sobreiro, o carvalho e outros da mesma família. Além disso, todos sabemos quão maléfico é o eu-calipto, para a manutenção de níveis freáti-cos razoáveis e suficientes.

A alteração da política florestal na África do Sul, com abandono do eucalipto levou, num passado recente, a que no espaço de quatro anos, muitas nascentes e cursos de água, que se julgavam perdidos para sem-pre, fossem recuperados.

Então porquê esta atitude de querer am-pliar um erro e um prejuízo?

Apontarei três possíveis causas que, ou isoladamente, ou em conjunto, podem expli-car esta mudança de política:

1 – Malvadez; 2 – Ignorância/incompe-

tência; 3 – Subserviência económica a inte-resses estranhos.

Das três não me ocuparei da mesma ma-neira:

1 – A malvadez é difícil de provar, embo-ra no comportamento de alguns ministros, se notem aqui e ali alguns tiques que explicam a irracionalidade de algumas decisões, elas mesmo maléficas, e às vezes até com um quê de esquizofrénicas;

2 – A ignorância/incompetência estão patentes há muitos anos, quando se permitiu a instalação da indústria da pasta de papel, para que os países detentores dessas tecno-logias se pudessem libertar dos prejuízos am-bientais que elas provocavam nos seus pró-prios territórios. Deixaram-se assim ocupar indiscriminadamente centenas de hectares de áreas, que não serviam para a agricultu-ra em geral, mas também áreas de grande riqueza para a produção agrícola. Em mon-tes e vales ganhou-se combustível para os milhares de incêndios que todos os anos nos assolam e em ricas planícies perderam-se ex-tensas áreas, onde haveriam de produzir-se cereais, frutos e legumes, para responder às nossas necessidades e quem sabe, até ter-mos podido exportar alguns excedentes;

3 – Subserviência económica já vem de

longe: aceitam-se os inconvenientes ecoló-gicos das plantações e das subsequentes transformações industriais para a pasta do papel, a troco duns miseráveis cobres, que não compensam, senão os especuladores bolsistas, que como sempre são os que vão aproveitando do peso financeiro de tais in-dústrias, sempre com prejuízo da população e do território.

Como remate final e já que falei em incên-dios, temos visto bem como teria sido útil que as decisões dos governantes fossem mais patrióticas. Eu explico: que teria acontecido, se em vez de se terem comprado dois sub-marinos, se tivessem comprado dez aviões Canadair’s? Será que teríamos tido o Algar-ve e a Madeira como tivemos? Pelo menos, não teríamos feito as figuras miseráveis a que temos assistido, através das inumeráveis reportagens televisivas, elas também miserá-veis, na minha modesta opinião.

O Bombeiro que chamou às “áreas de intervenção”, o Teatro das Operações, se calhar tem razão!

Uma nota final, para a recente informa-ção de que a receita do IVA baixou! Devem faltar algumas cadeiras… aos ministros que tomaram a decisão de subir aquela taxa com previsões de subida da receita… LoooL! ß

Álvaro Órfão

JMGTV

www.jornaldamarinha.pt/tv

Ò direito de resPosta

Esclarecimento sobre as “pseudo-notícias” a propósito das Eleições de 2013

Ao longo dos últimos tempos têm sido publicadas “notícias”, que por força das falsidades que contêm, exigem os seguintes es-clarecimentos:

1º - As ditas “notícias” não têm qualquer fundamento, pois não resultam de qualquer discussão, debate e muito menos decisão da direção concelhia da Marinha Grande do PCP.

2º - A Comissão Concelhia do PCP, ou qualquer dos seus mem-bros, não foi questionada, ouvida ou prestou quaisquer declarações sobre as eleições autárquicas de 2013.

3º - O andamento do processo de auscultação, discussão e deci-são sobre as eleições de 2013 só pode ser da responsabilidade da direção do Partido, da sua organi-

zação e do coletivo de militantes e não, como parecem pretender as supostas “notícias”, de um qualquer grupo de interesses que pretenda falar em nome do PCP ou que procure, de fora para den-tro do Partido, lançar falsos temas para discussão.

4º - A direção do PCP afirma que sairá frustrada toda e qual-quer tentativa de condicionamen-to das decisões do Partido por via da publicação de “pseudo-notí-cias” que, sendo especulativas, só podem ser entendidas como for-mas de manipulação da opinião pública.

O PCP realizou recentemen-te um Encontro Concelhio sobre o Poder Local Democrático, no Sport Império Marinhense, para analisar a grave situação que a

Marinha Grande enfrenta da res-ponsabilidade da atual gestão PS na Câmara Municipal e definir objetivos eleitorais e estratégias para as eleições autárquicas de 2013.

O PCP pode, com verdade e por direito conquistado pelo seu trabalho, apresentar-se pe-rante a população Marinhense, Vieirense e Moitense, como a força política com um coerente percurso de trabalho e interven-ção nas autarquias locais, com obra realizada e uma ação que contribuíram e muito para o bem--estar e para a elevação da qua-lidade de vida das populações. São estes os únicos objetivos que orientam o nosso trabalho e, por-tanto, todo o processo relativo à preparação das eleições autár-

quicas de 2013.

O Secretariado da ComissãoConcelhia da Marinha

Grande do PCP

nota do diretor: Não se perce-be a que pseudo-notícias o PCP se refere, fundamentalmente porque o comunicado se limita a negar notícias publicadas e não fala dos factos em concreto, talvez porque não lhe dê muito jeito abordar certas matérias. Se o PCP fala das notícias publicadas no JMG, estas assentam em fontes credíveis, por sinal militantes destacados do pró-prio partido. Assim sendo, outra alternativa não nos resta senão reafirmar as ditas pseudo-notícias. Aliás, o tempo mostrará de que lado está a verdade. ß

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5Jornal da Marinha Grande 26 de julho de 2012

Ò Verão

nadadOres-salvadOres: Os guardiões da praia

Marcelo Louro, de 24 anos, e Simão David, de 30, são dois dos nadadores-salvadores efetivos da Praia Velha. A vigilância da praia está dividida em três postos que garantem assim uma maior segurança para os utilizadores deste areal. O JMG esteve na praia a tentar perceber como é o dia de um nadador-salvador

 diAnA OliveirA e André Miguel

Para Marcelo e Simão o dia começa às 10h, há que levar o material para o posto da praia, equipar a área de vigilância e colocar a bandeira. A bandeira é importante que seja logo co-locada porque à hora a que os nadadores-salvadores chegam já há banhistas na praia. Quando chegam, têm também de estar ves-tidos a rigor, o calção laranja e a t-shirt amarela, devidamente iden-tificados, são obrigatórios, para que os nadadores-salvadores pos-sam ser facilmente reconhecidos.

Tal como o nome indica, o maior cuidado a ter é com o mar e os seus utilizadores. O dia de um nadador-salvador é passado maioritariamente a “tomar conta do mar” percorrendo toda a área de vigilância que lhe está entre-gue. Apesar de ainda existir uma área de 500m de praia não vi-giada, segundo estes dois jovens, “felizmente” não têm havido ocor-rências na Praia Velha, porque as pessoas “respeitam o mar e a bandeira”.

Mas não é apenas este o traba-lho de Marcelo e Simão, eles tam-bém têm atenção aos pescadores e aos cães, que são proibidos nas áreas concessionadas e vigiadas e, por vezes, ajudam noutras ta-refas, como estacar as dunas, colocar estrados e, até mesmo,

trocar os sacos do lixo. Quanto aos desportistas de água, como os surfistas, esses são, segundo os dois salva-vidas, os seus “melhores amigos”, pois têm muita experiên-cia no mar e “ajudam sempre que podem”.

Ò Cuidados a ter

Os nadadores-salvadores têm de estar sempre na praia, mesmo nas horas de sol mais intenso e, por isso, os cuidados têm de ser redobrados. Marcelo e Simão ten-tam manter-se à sombra nas horas de maior calor e colocam bastante protetor solar para evitar os riscos que as radiações ultravioleta acar-retam.

Quanto às refeições, os dois vi-gilantes da Praia Velha tentam fu-gir às horas de maior movimento, para que nessas alturas tenham a digestão feita. O JMG quis saber o que é que os vigilantes da praia

comem, uma vez que têm de estar sempre prontos para o salvamen-to. Marcelo, em tom de brinca-deira, explicou que não comem nenhuma “feijoada” mas que têm de se alimentar bem. No entanto, do local onde almoçam têm uma boa visibilidade da linha de mar e, numa situação de perigo, facil-mente se deslocam para ajudar o companheiro no salvamento.

Ò “temos de estar

sempre alerta”

20h e acaba o dia de trabalho. É esta a hora de arrumar todo o material de salvamento, retirar a bandeira e voltar para casa. Este cenário repete-se todos os dias, durante a época balnear. Os dias de serviço são devidamente divi-didos pelos vários salva-vidas, tal como as suas folgas. Infelizmente, consideram, “existe ainda o mito de que o trabalho de um nadador-

-salvador é fácil e que não é mais que passar os dias a desfrutar do sol”. Na verdade, para Marcelo e Simão, este é um emprego “muito desgastante” não só pela exigên-cia física, devido às condições climatéricas e às características da praia, mas também pela pre-ocupação constante de certificar a segurança de todos os banhistas.

Estes dois nadadores-salva-dores pertencem à Capitania da Nazaré e foi lá que frequentaram o curso que lhes permitiu exercer este trabalho. Marcelo pertence à concessão “O Velho Marinheiro”, de Natália Lourenço, e Simão à concessão “O Pai dos Frangos”. São as concessões que estão responsáveis pelos vigilantes da praia, quer pela sua supervisão, quer pelo seu ordenado.

Para os dois vigilantes, “não é justo serem as concessões a supor-tar todo o ordenado de um salva--vidas”. Na opinião de Marcelo e Simão, o comércio e a indústria em volta da praia “também lucram” com o verão, como os hotéis, os parques de campismo, os bares, e por isso, “deveriam contribuir para a existência de nadadores--salvadores nas praias”.

Para Marcelo e Simão, ambos licenciados em Desporto e profes-sores de Educação Física, este tra-balho é apenas temporário, não fosse ele um trabalho de verão. “Cansativo”, mas que gostam de fazer e que encaram “com bastan-te responsabilidade e civismo”. ß

Ò uniVersidade sénior

AssociAção De reformADos

A Postos

Há boas perspetivas quanto ao projeto que a Associação Sindical União de Reforma-dos, Pensionistas e Idosos (ASURPI) da Marinha Grande pretende colocar em prática já no próximo mês de setem-bro. A associação vai criar uma Universidade Sénior, cuja coordenação pedagógica ficará a cargo da psicóloga clínica Daniela Anéis.Em declarações ao nosso jornal a responsável adiantou que o projeto conta já com “uma equipa de 15 profes-sores voluntários e 20 alunos inscritos”, mas espera-se que muito mais pessoas adiram à Universidade nas próximas semanas. As aulas têm arran-que marcado para dia 17 de setembro, dois dias depois de uma festa oficial de inaugu-ração, que terá lugar a partir das 15h, na sede da ASURPI.Segundo Daniela Anéis, a equipa pedagógica vai reunir no início de setembro com vista à preparação dos con-teúdos que serão ministrados aos estudantes. Apesar de tudo estar a correr como previsto, a diretora pedagógica admite que “o mais complicado tem sido equipar as salas e arranjar apoios financeiros”, pelo que deixou o apelo à comunidade marinhense, particulares e em-presas, que tenham material informático ou pedagógico que esteja desatualizado ou que não faça falta, para que contactem a instituição (244 567 725 ou pelo e-mail: [email protected]).De referir ainda que a Uni-versidade Sénior da Marinha Grande pretende contribuir para o envelhecimento ativo dos cidadãos, proporcionan-do-lhes a oportunidade de ad-quirir novos conhecimentos ao mesmo tempo que convivem com outras pessoas e fazem novos amigos. ß

Alguns conselhos…

Segundo as dicas de Mar-celo Louro e Simão David, os banhistas devem ter cuidado com o sol, evitando a expo-sição ao mesmo das 12h às 15h. É importante respeitar o mar e os nadadores-salvado-res que estão na praia para proteger as pessoas dos pe-rigos, tentando torná-la num local seguro. Os dois salva-vi-das deixaram ainda um con-vite: “Venham à Praia Velha, que vale a pena”. ß

Ò foto: arquiVo

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Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt6

»psicOlOgia

Avós e netos

No dia 26 de Julho [hoje] celebra-se o Dia Mundial dos Avós. Diz-se que os avós “deseducam” os netos, enchendo-os de mimos, vivenciando pela segunda vez a experiên-cia de ser pai sem educar. Será mesmo assim? Que benefícios surgem para as famílias de uma maior convivência e proximidade entre avós e netos? Numa altura em que os avós são mais jovens e enérgicos, os benefícios da convivência entre avós e netos é mútua e estende-se a toda a famí-lia. A convivência regular ou diária com avós, segun-do especialistas, beneficia o desenvolvimento emocio-nal e cognitivo das crian-ças, assim como fomenta o respeito pelos mais velhos e compreensão do próprio envelhecimento. Muitas vezes os avós funcionam como um apoio emocional para os seus netos, na au-sência dos pais.

Por sua vez, a convivên-cia regular com netos me-

lhora o estado de humor e emocional dos avós, assim como a saúde física. Se-gundo especialistas cuidar de um neto transmite satis-fação pessoal por ser um elemento activo na família. Os netos estimulam igual-mente os avós a nível cog-nitivo quando por exem-plo, incentivam os avós a aprender informática.

A vida moderna obriga a que muitos pais passem muitas horas fora de casa e os avós passam a ser um forte elemento estruturan-te da família. Vão levar e buscar os netos às escolas, às actividades, ajudam a fazer trabalhos de casa, no banho e na alimenta-ção e mesmo a nível finan-ceiro. Em época de férias da escola, é frequente as crianças passarem mais tempo em casa dos avós, convivendo não só com avós mas igualmente com primos. Os avós assumem uma posição de cuidar dos netos, o que permite aos pais sentirem-se mais seguros por deixarem os filhos com familiares de confiança. Se tiver dúvidas ou quiser transmitir as suas opiniões, queira por favor enviá-las para [email protected] e terei todo o gosto em responder às suas questões. ß

Ò Vieira

teAtro De regresso à PrAiA

Prossegue este fim--de-semana, na Praia da Vieira, a 6ª edição do Festiv’Álvaro, cuja orga-nização é da responsabi-lidade do grupo de teatro local Teatresco.

Dar ao público a pos-sibilidade de assistir a espetáculos de teatro de qualidade, apresentados quer por grupos amadores como semiprofissionais, é o principal propósito dos dinamizadores do evento, que têm a colaboração da Câmara Municipal da Ma-rinha Grande.

O Auditório António Campos será o palco de todas as atuações até ao

próximo dia 12 de agos-to, altura em que será apresentada a derradeira peça.

Próximos espetáculos:28 de julho - 22h | Tea-

tresco: “A lição”29 de julho - 22h |

Triopulante: “Sabemos por que lemos”

30 de julho – 22h | Espetáculo de dança “Bio-nic”, de Pedro Simões. ß

Ò arte XáVega

deputadOs sOcialistas questiOnam gOvernO

Um grupo de deputados do Partido Socialista questionou o Governo sobre as prioridades de fiscalização da pesca de “Arte Xávega”, em detrimento de medidas de proteção

João Paulo Pedrosa, Ba-sílio Horta, Odete João, Sér-gio Pinto e Filipe Brandão manifestaram a sua preocu-pação na sequência de no-tícias que deram conta, nas últimas semanas, “da revolta de muitos pescadores amea-çados por apertadas ações de fiscalização”, levadas a cabo por agentes dos des-tacamentos de controlo pes-queiro e Polícia Marítima.

Num conjunto de per-guntas dirigidas à Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamen-to do Território e também aos Ministros da Administração Interna e da Defesa Nacio-nal, os deputados recordam que “a Xávega é uma arte

de pesca costeira portugue-sa com mais de 200 anos”, cuja “atividade ininterrupta foi responsável pelo sustento de milhares de pescadores em épocas de dificulda-des”, perdurando até hoje em vários pontos do país, com especial incidência nos distritos de Leiria, Aveiro e Coimbra.

Os deputados lembram ainda que “com a crise eco-nómica e o desemprego mui-ta da população costeira, sem emprego, voltou-se para esta arte de pesca sazonal, que além de um atrativo turístico é um fator de dina-mização das economias cos-teiras”.

Os deputados questiona-

ram o Governo no sentido de saber se na missão da Polícia Marítima a fiscaliza-ção da “Arte Xávega” está nas principais prioridades e se, de todas as funções desta autoridade policial, “esta é a mais determinante, social-mente a mais útil e estrategi-camente a mais dissuasora do crime”.

Os socialistas querem também saber se os Minis-tros da Administração Inter-na e Defesa Nacional ten-cionam “determinar a esta força policial que se concen-tre nas grandes missões de fiscalização costeira contra o crime organizado, o con-trabando e tráfico de droga, em vez de andar a medir o

tamanho dos ‘jaquinzinhos’ que os pescadores da Arte Xávega capturam”.

À Ministra do Mar, Assun-ção Cristas, os deputados perguntaram se, “num mo-mento em que Portugal preci-sa urgentemente de substituir importações de produtos de pesca, é preferível importar da Ásia douradas de aqui-cultura do que consumir peixe capturado por artes tradicionais na nossa orla costeira”.

Os deputados querem ainda saber o que pensa a Ministra fazer “para pro-teger estas artes de pesca tradicional, designadamen-te na legalização da venda direta do pescado, à seme-lhança, aliás, do que já exis-te para outras artes de pes-ca, evitando deslocações em lota de mais de 30 ou 40 km para esta pesca costeira”, bem como se está o Minis-tério que dirige “interessado em proteger os seus pesca-dores ancestrais e ajudar a garantir o seu sustento e sobrevivência num momento tão difícil da vida de todos os nossos concidadãos”.

Recorde-se que na Praia da Vieira existem três com-panhas que se dedicam à pesca tradicional, ou seja, à arte xávega. ß

Ò bairro social

câmArA PAgA 2 milhõesA Câmara da Marinha Grande vai ter que pagar 2 milhões de euros ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Em causa está uma dívida antiga da autarquia marinhense, que se tem vindo a prolongar no tempo

O diferendo está rela-cionado com o pagamento do Bairro Social do Camar-nal, equipamento mandado construir num dos mandatos de Álvaro Órfão e que os sucessivos executivos que se seguiram na autarquia não

conseguiram solucionar.O problema acabou por

cair nas mãos de Álvaro Pereira, que tem mantido contactos com o IHRU. Con-tudo, não há nada a fazer: ou a Câmara paga ou então será executada. Confronta-

da com esta realidade não resta outra alternativa senão pagar. Resta saber como. É esse debate que ocorrerá em breve, não só em reunião de Câmara mas também na As-sembleia Municipal.

Recorde-se que o Bairro Social do Camarnal aloja dezenas de famílias caren-ciadas que, de outra forma, não teriam grandes possibili-dades de ter uma habitação condigna. ß

Ò Daniela AnéisPsicóloga clínica

Ò foto: arquiVo

Ò foto: arquiVo

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

7Jornal da Marinha Grande 26 de julho de 2012

Ò autárquicas

João cruz DeseJA militAnte PArA

cAbeçA-De-listA Do PsD

O novo líder da Comissão Política Concelhia do PSD da Marinha Grande deseja que o cabeça-de-lista à Câmara da Marinha Grande seja um mili-tante do partido. Fica, assim, em causa a recandidatura de António Santos. Em entrevista ao JMG, o homem forte dos sociais-democratas fala sobre o processo autárquico.

antónio santos deverá manter--se como vereador na Câmara ou pedro silva seria uma me-lhor solução para o psd até às eleições do próximo ano?Nesta fase inicial de liderança recuso-me a tecer comentários de continuidade ou substituir nomes.

mantém a confiança política em antónio santos?Apoiarei os candidatos em funções.

quem deverá ser, em sua opi-nião, o candidato do psd nas próximas eleições?O processo da indigitação decorre sempre de tramites instituídos a nível de órgãos superiores.

está disponível para encabeçar a lista?O município da Marinha Grande tem a importância que tem no contexto nacional, logo o perfil do candidato a indicar assentará nos critérios de reconhecimento do percurso profissional, alicerçado no valor do trabalho realizado, na hones-tidade, na competência e no conhecimento da realidade eco-nómica, social e associativa do concelho. Terá que ter capaci-dade de mobilização das forças cívicas em torno de um projeto a apresentar, além da militância do PSD e o reconhecimento da capacidade de dedicação, rigor e competência no exercício de funções públicas.Só após esta reflexão da Comis-são Concelhia saberemos. ß

Ò antónio santos

‘cOntO cOncluir O mandatO’

O vereador eleito nas listas do PSD pretende concluir o mandato na autarquia. António Santos garante que essa decisão está do lado da nova Comissão Política Concelhia, com quem pretende reunir em breve. Sobre uma possível recandidatura, o autarca não se compromete

Com a eleição da nova Con-celhia da marinha Grande, lide-rada por João Cruz, está dispo-nível para ser candidato do psd nas eleições de 2013?

No artigo de opinião que pu-bliquei neste jornal em maio deste ano, tive oportunidade de dizer o seguinte: o partido pelo qual con-corri tem muitos e bons nomes que poderão desempenhar as funções de defesa dos interesses do con-celho, tal como eu tenho tentado fazer.

A liderança de um partido não altera a vontade de tentar fazer o que é melhor para a Marinha Grande pelo que a questão da liderança apenas deverá ser colo-cada aos militantes. Eu sou inde-pendente e foi sempre nessa qua-lidade que aceitei ocupar o lugar que ocupei e fazer o que acho melhor para todos.

qual a opinião que tem sobre a nova Comissão política do psd local?

Como é do conhecimento ge-ral, as eleições para a Concelhia do PPD/PSD, realizaram-se há re-lativamente pouco tempo de forma totalmente democrática, mas dada a minha situação de independen-te, não podia nem quis imiscuir--me na eleição que teve um cariz puramente partidário. Ainda não reuni formalmente com a nova Comissão, pelo que não tenho, neste momento, qualquer opinião formada.

admite ser candidato por ou-tro partido ou movimento de in-dependentes?

Fui eleito vereador municipal com cerca de 18% dos votos nas últimas eleições autárquicas para um mandato de 4 anos e vou ten-tar fazê-lo, como até aqui o tenho feito, de forma responsável, hones-ta e desinteressada, tendo sempre em mente a defesa das pessoas e da sua dignidade humana e do bem comum. Sempre foi minha preocupação a defesa dos inte-resses da terra pelo que, de mo-mento, não me parece que deva pensar em cenários virtuais.

Vai continuar a ser vereador até ao final do mandato ou ad-mite sair antes?

Tudo depende do que a nova Comissão Política decidir. Já reu-ni de forma informal com alguém responsável desta nova Comissão. Afirmei que, como tudo na vida, nada é imutável, deixando o ca-minho aberto para acatar as de-cisões que superiormente forem decididas por este organismo. Não sou pessoa de voltar atrás em qualquer desafio que abrace. A questão deverá, no entanto, ser colocada à direção concelhia.

que balanço faz dos 3 anos enquanto vereador na CmmG?

Os munícipes é que me pode-rão julgar mas penso que tenho, ao longo destes três difíceis anos, tentado manter-me acima de in-

teresses partidários, procurando apenas a defesa dos interesses da Marinha e suas freguesias. Mesmo quando muitos acham que deveria vetar algumas medidas, entendo que a Marinha, se já está parali-sada, qualquer força de bloqueio poderia ser a desculpa que o PS deseja para dizer que não conse-guiu cumprir o que prometeu.

Sempre defendi:- A desmaterialização dos

Serviços Camarários. A Câmara Municipal deve ser um organismo com resposta rápida e eficiente, isto é, deve ser amiga do cidadão. Infelizmente ainda não consegui que vissem essa necessidade e que tomassem medidas concretas para o conseguir.

- A revitalização do Centro His-tórico não tem passado de pala-vras. Dia após dia aquele espaço está a definhar-se com o afasta-mento, cada vez maior, de pesso-as e negócios. Mais parece uma cidade fantasma. Também aqui um vereador não consegue fazer sozinho a diferença.

- Alargamento do saneamento básico. As opções por outras des-pesas não têm permitido que se faça o que se deve.

- Que 1% do IRS pago pelos cidadãos com residência no con-celho deve reverter para a aqui-sição de medicamentos por parte dos mais carenciados. Espero que esta medida entre em vigor já no próximo ano de 2013. Mesmo em ano de eleições e os interesses que

podem estar por trás de algumas medidas, espero que sejam, ainda assim, tomadas.

- A construção de um ecoponto gigante. Este ecoponto tem como finalidade o depósito de todos os produtos sólidos e líquidos poluen-tes para o meio ambiente bem como a tomada de medidas para a imediata colocação de oleões.

- A construção do mercado mu-nicipal ou da piscina. Tudo isso já prometido pelo PS mas ainda sem qualquer medida que permita ver algo de concreto.

- Que o alargamento da Zona Industrial devia ter primazia sobre quaisquer outras medidas mas ain-da não se vê a luz ao fundo do túnel;

- Cada vez mais torna-se impe-rioso dar prioridade à inovação, ao empreendedorismo e ao de-senvolvimento sustentável. Tenho sugerido medidas concretas mas ainda sem retorno.

- Que as verbas atribuídas para a cultura não devem ser exíguas;

- Que o orçamento deve apre-sentar a realidade económica e financeira do município em total respeito pela legalidade;

Muito mais podia escrever, mas as atas das reuniões de Câmara podem testemunhar ainda mais o que tenho defendido ao longo deste lapso de tempo.

A minha preocupação, neste momento é, se as condições o per-mitirem, exercer o mandato para que fui eleito com honestidade, responsabilidade, idoneidade, transparência, coerência e nunca esquecer as pessoas e a sua digni-dade humana até ao fim.

Quero contribuir para o desen-volvimento do concelho e denun-ciar sempre, em qualquer circuns-tância:

- A má gestão ou gastos de dinheiros públicos, dinheiros de todos nós, que não se traduzam em mais-valia para o bem-estar das nossas populações, de forma geral e abstrata;

- A celebração de protocolos ou acordos que em nada contribuem para o engrandecimento do nosso concelho;

- A construção de obras emble-máticas que servem tão só e ape-nas para angariar votos e desca-pitalizar as finanças da Edilidade;

- O tratamento desigual em re-lação às freguesias. ß

Ò foto: arquiVo Ò foto: arquiVo

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cuLtuRaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

8 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò s. Pedro de moel

Festa em HOnra de nOssa sra. da piedade

S ão Pedro de Moel esteve em festa no último fim-de-semana com as actividades que organizou em

Honra de Nossa Senhora da Pie-dade, sua Padroeira, muito par-ticipada pela comunidade cristã residente, à qual se aliou também número muito significativo de vera-neantes que procuram aquela es-tância balnear como destino das suas férias.

No sábado, dia primeiro da festa, o arraial, instalado ao lado da Capela, abriu pelas 11 horas, com música popular, dando assim o mote para a abertura das tas-quinhas, convidando a população ao ataque dos petiscos variados, confeccionados pelo grupo de vo-luntários da Paróquia. E que bons que estavam!

A Orquestra Juvenil da Mari-

nha Grande deliciou com a sua música os presentes a partir das 17 horas.

Ò missa e proCissão de Velas

A Capela encheu por completo para a celebração da Missa, se-guida de procissão de velas, que percorreu algumas ruas do lugar. Após ter recolhido à Capela, a fes-ta continuou com o arraial.

O domingo, último dia das fes-

tas, teve como ponto alto a Mis-sa Solene, seguida de procissão, com as imagens de S. Pedro e de Nossa Senhora da Piedade a per-correrem as ruas de S. Pedro de Moel, entre cânticos dos fiéis e a música da Banda Filarmónica da Ilha (Pombal).

O arraial continuou até às 22, hora destinada ao encerramento da festa em honra da Padroeira e que foi posta de pé por um núme-

ro muito razoável de voluntários.

Ò À marGem…

um Caso lamentáVel

Quando a procissão passava na Rua Adolfo Leitão, um comer-ciante local, em alta voz, provo-cou o cortejo religioso.

Tal atitude não passou desper-cebida aos cidadãos que, com o silêncio que o acto requeria, em silêncio ficaram. Lamentaram o sucedido, somente. Mas não dei-xaram de nos comunicar o suce-dido. Infelizmente para nós, não nos apercebemos do facto, pois andávamos um pouco à frente da procissão, na procura do melhor ângulo para fotografar. Registá-mos só o testemunho das pessoas e a sua indignação que também é nossa.

Adriano Paiva

Ò s. Pedro de moel

Posto De turismo Acolhe mostrAs De verãoA Câmara Municipal da Marinha Grande está a promover este verão um vasto leque de exposições na Galeria do Turismo de São Pedro de Moel

A mostra “Pinheiros serpente de São Pedro de Moel”, do artis-ta marinhense Carlos Reys, já se encontra exposta desde dia 17 de julho e poderá ser apreciada até dia 5 de agosto.

Entretanto, de 1 a 5 de agosto, será possível visitar, no mesmo es-

paço, a mostra de produtos gour-met “Onde a terra se acaba e o mar começa... Da natureza para a mesa/Saborear São Pedro”, da autoria de Fátima Rodrigues.

Podem ser observadas ou de-gustadas diversas iguarias regio-nais, como bolachas em forma de

esquilo, sargo, robalo, víbora do pinhal; bolo de pinhão, bolachas de urze ou geleia de camarinha.

Fátima Rodrigues representa o projeto “Saborear – Eventos e Ma-rés”, destinado a festas gourmet e que criou uma linha de produtos completamente artesanais e de produção limitada.

As pinturas do artista Artur Franco vão também poder ser apreciadas no mesmo local. Esta

exibição, denominada “São Pedro em aguarela”, vai decorrer entre os dias 7 e 19 de agosto.

Por fim, de 21 de agosto a 1 de setembro, vai estar patente uma apresentação de peças em vidro elaboradas pelo artesão ma-rinhense Alfredo Poeiras.

Se quiser visitar estas exposi-ções pode fazê-lo de terça-feira a sábado, das 10h às 13h e das 15h às 19h. ß

Ò nas caldas da rainha

cencAl exPõe cerâmicA e viDro“Um ano de cerâmica e vidro

– CENCAL” é como se intitula a exposição que a partir desta quin-ta-feira, 26 de julho, poderá ser apreciada no Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha.

A mostra reunirá os principais trabalhos realizados no âmbito dos diversos cursos que foram ministrados ao longo dos últimos 12 meses no Centro de Formação

Profissional para a Indústria Cerâ-mica que, recorde-se, desenvolve formação técnica e artística na área da cerâmica nas suas insta-lações em Caldas da Rainha e, desde o ano passado, também na Marinha Grande, no que respeita ao vidro.

Vão estar patentes trabalhos dos cursos de Mestres Barristas, Azulejaria, Paper Clay, Azuleja-

ria de Aresta, Iniciação à Olaria e Cerâmica Criativa, bem como resultados dos cursos técnicos de pastas e vidrados com efeitos es-peciais.

Em relação ao vidro serão apresentadas obras desenvolvidas no decorrer dos cursos de Técni-cas de Fusão, Técnicas de Produ-ção pelo Método de vidro sopra-do, Incalmo e Cane.

Simultaneamente com a abertu-ra da exposição o ceramista ita-liano Emidio Galassi, prémio inter-nacional Faenza 1983 e professor jubilado do Instituto Statale d’Arte per la Ceramica “G.Ballardini”, fará uma apresentação dos seus principais trabalhos bem como das atuais tendências da cerâmica internacional. ß

Ò Pero neto

coletiviDADe Promove festA

Vai haver festa no Pero Neto este fim-de-semana, dias 27, 28 e 29 de julho. A abertura

do arraial dá-se amanhã, sexta-feira, pelas 19h. A

grande atração da noite será o concerto, com entrada

livre, de “David Antunes & the Midnight Band”. A banda do

programa televisivo “5 para a meia-noite” vai contar com a participação especial de Elsa Gomes para animar o serão.

No dia seguinte o arraial abre mais cedo, pelas 15h. Durante

a tarde, e com início às 16h30, decorrerá um torneio de futebol

5. Esta noite será animada pelo Grupo HD, que sobe ao palco quando forem 22h. No domingo os festejos iniciam-se à hora de almoço onde vai ser servida uma tradicional “Sopa da pedra”. À noite é tempo de mais animação musical, desta

vez ao som de Pedro Nobre. A organização, a cargo da Socie-

dade Instrutiva e Recreativa 1º de Dezembro promete, durante todos os dias de festa, serviço

de esplanada com o melhor da gastronomia tradicional.

Ò casa-museu

criAnçAs “à DescobertA

Do mAr”

A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira, em

São Pedro de Moel, está a dinamizar

ao longo deste mês um vasto leque de

atividades educativas subordinadas ao tema

“À Descoberta do Mar”

Nesta visita, de participação gratuita para as crianças, os elementos relacionados com

o mar são o ponto de partida para conhecer a vida e obra de

Afonso Lopes Vieira. Haverá tempo para escutar a

leitura do livro “Bartolomeu Ma-rinheiro”, seguindo-se um ateliê

de expressão plástica.A iniciativa, da responsabilida-

de da Câmara Municipal da Marinha Grande, destina-se a crianças dos 5 aos 10 anos.

Para mais informações ligar o 244 599 601. ß

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

9Jornal da Marinha Grande 26 de julho de 2012

Ò estádio municiPal

cOntas entregues à OpOsiçãO

As despesas efectuadas com o Estádio Municipal da Marinha Grande durante a época desporti-va de 2011/2012 foram entregues aos vereadores da CDU e PSD na reunião da Câmara realizada na pretérita quinta-feira, dia 19. De re-ferir e conforme noticiámos, os vere-adores da Oposição rejeitaram os documentos apresentados pelo Exe-cutivo na reunião de 5 do corrente mês e solicitados pelos deputados da Assembleia Municipal, por os considerarem “pouco claros”, exi-gindo “maior transparência”.

O protocolo de utilização do Estádio Municipal assinado em Julho de 2011, entre a Câmara Municipal da Marinha Grande e a União Desportiva de Leiria, Futebol SAD, para a prática de futebol da União Desportiva de Leiria durante as épocas de 2011/12, 2012/13 e 2013/14, foi sempre criticado pela Oposição pelos moldes “pou-co claros” como foi delineado. E foi, como também é natural, mote para muitas discussões e opiniões que se foram arrastando pelo tem-po, vindas à estampa nas conver-sas de café, opiniões na Comunica-ção Social e “blogues” locais. No mundo do futebol isto passava ao lado. Os resultados é que interessa-vam à Comunicação Social nacio-nal e a Marinha Grande ia sendo mencionada como o palco das contendas em que a UDL se via in-serida. Tanto nos jornais, como nas rádios e na televisão. Pelo caminho alguns acontecimentos foram notí-cia, como, por exemplo, o do relva-do colocado na Portela, a favor do Atlético Clube Marinhense e cujo desfecho ainda não se vislumbra,

até à declaração de insolvência da União Desportiva de Leiria, Futebol SAD, que conduziu à cessação an-tecipada do protocolo. Daí, talvez, a insistência da Oposição em que-rer saber, com rigor, se os dinheiros provenientes das contribuições dos munícipes foram bem geridos, em relação ao protocolo de utilização do Estádio por parte da UDL que, na sua cláusula décima quarta e referente às despesas de utilização diz: “As despesas em que o Muni-cípio incorre respeitam exclusiva-mente à manutenção do relvado e ao fornecimento de água, de gás natural e de energia eléctrica”.

Ò as Contas da Câmara

Tivemos acesso aos documen-tos que a Câmara apresentou aos vereadores referentes às despesas correntes durante as épocas de 2010/2011 e 2011/2012, para comparação e relativas à manuten-ção do relvado, consumos de gás e electricidade e também às despesas com telefones, sendo que todos os valores apresentados já incluíam o IVA. Pelo seu resumo pudemos veri-ficar que com a manutenção do rel-vado o Município gastou em 2011, 25.592,04 euros, e em 2012 os gastos foram de 23.498,58 euros, o que dá um desvio de -8,18%.

Por seu turno, as despesas com gás sofreram um aumento na or-dem dos 127,50%, ou seja, em 2011 gastaram-se 1.428,47 eu-ros e em 2012 os gastos ascende-ram a 3.681,34 euros. De igual modo se verificou um aumento no consumo de energia eléctrica. Enquanto em 2011 se gastaram 2.558,51 euros, em 2012 os gas-

tos foram de 3.134,99 euros.

Ò despesas de Capital

Durante a época de 2011/12, as despesas de Capital ascenderam a 80.141,36 euros, distribuídos pelas seguintes rúbricas: cadeiras, iluminação, requalificação do terre-no, matérias-primas, equipamento eléctrico, balneários e trabalhos de tipografia.

Ò o que pensa a oposição?

Auscultámos os partidos da Oposição sobre estes números: as respostas foram curtas. Para a CDU, e segundo Vítor Pereira, ain-da não fizeram uma análise pro-funda. No entanto, discordam da forma “deselegante” como as con-tas foram apresentadas. O papel “era vulgar, não tinha o timbre da Câmara e não vinham assinadas pelo seu Presidente”, além de não virem explicitadas as despesas com pessoal. Por outro lado, o que a CDU pediu foi que fosse constituída uma auditoria. Os vereadores vão analisar com mais rigor as contas apresentadas e depois dirão de sua justiça.

Por seu turno, António Santos, do PSD, referiu que quanto aos nú-meros apresentados “nada tenho a dizer”. As contas são apresentadas pela Câmara, “que é uma entidade fidedigna”. No entanto continua a ter dúvidas em relação ao processo negocial, que “não foi transparen-te”. “O protocolo não trouxe nada de positivo para a Marinha Gran-de. A vinda da UDL para a Mari-nha Grande só trouxe problemas”.

Adriano Paiva

Ò ePamg

Alunos APresentAm

ProJetos inovADores

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria foi o local escolhido para a apresentação das Provas de Aptidão Profissional dos finalistas da EPAMG do Curso de Técnico de Eletrónica, Automação e Comando. Peran-te o júri foram dados a conhecer vários projetos, tendo alguns deles, pela sua qualidade de execução e inovação, sido escolhidos para participar no Concurso Nacional de Projetos Tecnológicos – APTIPRO, que teve lugar dia 10 de julho, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda. Os projetos “Amplificador de Alta Fidelida-de a Válvulas”, desenvolvido pelo aluno Rodrigo Gaspar, e “Amassador de Latas”, do estudante Telmo Monteiro, “demonstraram evidências da qualidade dos trabalhos finais de todos os alunos deste curso”. Para a EPAMG, “esta foi mais uma certeza de que todas as estratégias pedagógicas utilizadas são as melhores”, pois continuam a obter-se bons resul-tados que provam a excelência da instituição na formação de profissionais. A escola faz ainda saber que estão abertas as pré--inscrições para o Curso de Téc-nico de Eletrónica, Automação e Comando, “que tem vindo a demonstrar, ao longo dos anos, ser um dos que tem a mais alta taxa de empregabilidade”. ß

Ò marinha grande

sábADo há “conversAs (in)segurAs”

A Securiform – Higiene e Segurança no Trabalho,

agendou para o próximo sábado, dia 28 de julho, a primeira edição do encon-

tro “Conversas (in)Seguras”.

O evento vai realizar-se na Marinha Grande e tem como objetivos a análise e

discussão de assuntos re-lacionados com a área da

instalação e manutenção de equipamentos de segurança

contra incêndios. Será possível a troca de experi-ências e vivências entre as várias empresas ligadas a

este ramo de atividade.A iniciativa tem início

marcado para as 12h, no Restaurante Regional

Minhota, no centro da cidade, e prossegue até às

18h com a discussão dos assuntos propostos.

As inscrições estão abertas a todos os interessados e podem ser feitas através

do 917 293 416 ou pelo email: técnica@securiform.

com. ß

 Jornal da MarinhaGRANDE

Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António

Santos, Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Bruno Fonseca

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

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o 244 502 628

ou escreva-nos para Travessa Vieira de Leiria,

nº 9, Marinha Grande

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PubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt10

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DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

11Jornal da Marinha Grande 26 de julho de 2012

Ò natação

marinhenSeS têm “aSaS” noS péS

Dezasseis medalhas e a melhor pontuação por clubes foi o que conseguiram os jovens nadadores marinhenses, que participaram no último fim-de-semana, no Campeonato Nacional de Infantis

Rio Maior acolheu, de 20 a 22 de julho, o Campeona-to Nacional de Infantis, que contou com a participação de 468 atletas em represen-tação de 90 clubes.

Marcou presença na pro-va o Desportivo Náutico da Marinha Grande (DNMG), o que, pelo facto de se tratar de um evento de âmbito na-cional e tendo em conta “as precárias condições existen-tes”, é por si só “motivo de

orgulho”.Assim, os resultados ob-

tidos pelos nadadores mari-nhenses na competição assu-miram uma relevância ainda maior, ou não tivessem sido conquistadas 16 medalhas. O Desportivo Náutico foi o clube mais pontuado em In-fantis B, de um total de 90 agremiações participantes.

Foram obtidos os seguin-tes resultados:

- Giovana Vargas (In-

fantil B): campeã nacional nos 800m livres, 100m e 200m mariposa, 200m e 400m estilos; recorde distri-tal nos 100m mariposa com 1.11.22 e recorde distrital nos 200m mariposa com o tempo de 2.33.31;

- Tomás Oliveira (Infantil B): campeão nacional nos 400m livres, 1.500m livres e 400m estilos; vice-campeão nacional nos 100m livres e recordes regionais nos 200m livres com 2.08.047, 400m livres com 4.30.67, nos 800m livres com 9.19.99, nos 1.500m livres com o tempo de 17.35.66 e nos 400m estilos com a mar-ca de 5.12.90;

- Bárbara Teodósio (Infan-til A): vice-campeã nacional nos 800m livres e 400m es-tilos;

- Mónica Domingues (In-fantil B): vice-campeã nacio-nal nos 400m estilos;

- Rui Brito (Infantil B): me-dalha de bronze nos 200m estilos;

- Estafeta 4x200m livres (Infantis B): foram campeãs nacionais Giovana Vargas,

Alice Sousa, Margarida Marques e Mónica Domin-gues;

- Estafeta 4x100m esti-los (Infantis B): sagraram-se campeãs nacionais Margari-da Marques, Mónica Domin-gues, Giovana Vargas e Ali-ce Sousa, recorde regional com 5.09.49.

Os nadadores Maria Do-mingues, Lara Martins, Dio-go Silva e Maria Silva não conseguiram alcançar o pó-dio, ainda assim estiveram muito perto desse objetivo.

Neste campeonato foram ainda premiados, em Infan-tis B, no Torneio Nadador Completo: Giovana Vargas (1º lugar), Rui Brito (3º) e Tomás Oliveira (6º). No Tor-neio de Fundo, em Infantis B, Giovana Vargas (2ª), Tomás Oliveira (2º) e Mónica Do-mingues (5ª). Em Infantis A destaque para José Fonseca (6º) e Bárbara Teodósio (7ª).

Depois de enunciados os resultados, resta referir que a orientação técnica dos jo-vens marinhenses esteve a cargo de Pedro Lopes e So-lange Sousa. ß

Ò Futebol

aC marinhense mantém equipa séniorOs sócios decidiram, está decidido: o futebol sénior vai continuar no Atlético Clube Marinhense. A decisão foi tomada em assembleia-geral

A equipa de futebol sé-nior vai continuar a ser uma realidade na Portela. Os sócios do AC Marinhense decidiram neste sentido depois de confrontados com a questão. Este era, de resto, um dos pontos da assembleia-geral. Assim, e de forma esmagadora, foi decidido manter a equipa na próxima temporada no Campeonato Nacional da III Divisão. Em princípio este será o derradeiro ano

em que se disputará este escalão uma vez que, na próxima época, será criado o Campeonato Nacional de Seniores, substituindo a atual II Divisão B. Com o fim da III Divisão passarão a existir campeonatos regio-nais muito competitivos e deslocações mais curtas.

Assim, se o AC Marinhen-se se classificar em 1º ou 2º lugar ascenderá ao Campe-onato Nacional de Seniores. Se ficar em 3º lugar ou numa

posição abaixo descerá ao principal escalão distrital.

Ò os Custos da iii diVisão

A atual direção do AC Marinhense não quis deci-dir isoladamente o fim da equipa sénior. Na direção existem as mais variadas opiniões: umas apontam no sentido da manutenção, ou-tras preferiam acabar com o futebol sénior e canalizar o investimento para os esca-lões de formação.

A opção dos sócios aca-bou por privilegiar a conti-nuidade do futebol sénior, sabendo-se que na próxima temporada o clube dificil-mente evitará a descida,

além de que os custos são elevados. Cada jogo em casa tem um custo próximo dos mil euros e as receitas ra-ramente ultrapassam os cem euros. Ou seja, por jogo o clube tem um défice entre os setecentos e os oitocentos euros o que representa mais de dez mil euros de prejuízo por temporada, verba muito significativa para um clube que não vive desafogado do ponto de vista financeiro.

A nova época arranca no final de agosto, com a primeira eliminatória da Taça de Portugal. O campe-onato tem início no dia 2 de setembro. ß

Ò cobrança de água

utentes recebem DuAs fAturAs no mesmo mês

Alguns marinhenses insurgiram-se na última semana após o recebi-mento de duas faturas de cobrança de água no mesmo mês. O JMG apu-rou junto dos serviços de Águas e Saneamento do Município que se tratou de “um procedimento interno de acertos de cobranças com a data de faturação e o período de consumo que se refletiu nos munícipes”.

Ou seja, a fatura que os marinhenses receberam no início deste mês era re-lativa, pelo menos num dos casos que nos chegou, ao período de 3 de maio a 1 de junho, tendo sido emi-tida 25 dias depois com data limite de pagamento até 12 de julho. Ora, a segunda fatura receciona-da dizia respeito ao lapso temporal de 2 de junho a 1 de julho, emitida dia 13 deste mês e que deve ser liquidada até dia 31.

Segundo conseguimos saber junto dos serviços,

do universo de 21.000 utentes do concelho, in-cluindo as suas três fre-guesias, foram 7.695 os munícipes que receberam este mês dois documentos de cobrança.

De acordo com a res-ponsável, este acerto ago-ra executado teve que ver com a mudança no sistema informático, ocorrida no início do ano, e que levou a alguns atrasos no tempo de contagem dos consu-mos, e consequentemente nos ciclos de faturação.

Os serviços recebe-ram diversas queixas de utentes e pedidos de es-clarecimento nos últimos dias, tendo informado que quem não conseguir pagar a segunda fatura dentro do prazo indicado poderá fazê-lo mais tarde sem cobrança de juros.

A responsável assegura que “em situação alguma os utentes estão a pagar duas vezes o mesmo ser-viço”. ß

Ò atletismo

CRA sobe Ao Pódio

A equipa de Atletis-mo do Clube Recreativo Amieirinhense (CRA) des-locou-se ao Carregal do Sal, no passado dia 15 de julho, para participar na 16ª edição da Corrida dos Três Santos Populares obtendo um conjunto de bons resultados.

Na classificação geral a equipa do CRA classifi-cou-se em 3º lugar. Já em individuais, Mário H. foi 4º em M40, seguido de Paulo

S. que alcançou o 5º pos-to. No Escalão M50 desta-que para João Gomes que ficou em 2º lugar, Vítor Teixeira obteve o 7º lugar, em M55 João P. foi 5º e a atleta Luísa Santos em Ve-teranas chegou à linha da meta na 4ª posição.

No último domingo, dia 22, é de realçar a vitória de João Gomes no esca-lão M50 na Ultra Marato-na da Areia Melides, em Tróia. ß

www.rcm.com.pt

Ò foto: carla Fragoso

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DEsPoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt12

Ò Futebol

Sporting pondera Jogar na marinha grande

O Estádio da Marinha Grande poderá receber jogos da equipa B do Sporting Clube de Portugal, na próxima temporada. Em cima da mesa está igualmente a continuidade da UDL

A Marinha Grande continua na rota do futebol e nes-ta pré-temporada há rumores que

apontam no sentido de que o Sporting está interessado em jogar

no Estádio Municipal. O interesse leonino está centrado em Leiria mas tudo indica que o Estádio Magalhães Pessoa poderá ser uti-lizado por U. Leiria e Leiria e Mar-razes. A confirmar-se este cenário não será fácil integrar mais uma

equipa uma vez que a relva tem limites de utilização. É aqui que entra a Marinha Grande como uma forte possibilidade. Contac-tado pelo JMG, o presidente da Câmara marinhense desconhece tal possibilidade. “Ninguém falou

comigo”, afirma Álvaro Pereira. Contudo, caso essa possibilidade seja real, “estamos disponíveis para conversar”.

Ò u. leiria a Caminho?

Relativamente à U. Leiria o caso é bem mais complexo. O presi-dente da autarquia admite que há ainda possibilidades do emblema leiriense jogar na Marinha Gran-de. “Como sou um homem de pa-lavra, da nossa parte há abertura nesse sentido, desde que a U. Lei-ria SAD cumpra o que protocoli-zou com a Câmara”, afirma o au-tarca. Por um lado tem que pagar o relvado instalado no Campo da Portela, por outro iniciar o proces-so de instalação de um outro no Campo do Tojal, em Picassinos. Sabendo-se dos gravíssimos pro-blemas financeiros da SAD lei-riense é praticamente impossível que esta cumpra o protocolo exis-tente com a autarquia. Contudo, em Leiria acredita-se que o clube ainda possa participar na II Liga e se tal suceder torna-se mais fá-cil o regresso à Marinha Grande. Caso contrário o polémico proto-colo poderá acabar em tribunal. ß

Ò atletismo

LyAsChenko obTéM MeLhoR MARCA

nACionAL

Disputou-se no último fim-de-semana, dias 21 e 22 de julho, o Torneio

de Lançamentos da Juventude Vidigalense,

onde se destacou Oleksandr Lyaschenko

O atleta iniciado do Clube de Atletismo da Marinha

Grande-Imosonho (CAMG-I) esteve em evidência na prova de lançamento de Dardo para

juvenis, lançando o engenho à distância de 59 metros e 21 centímetros, marca que passa

a constituir a “melhor marca nacional da época” e recorde

distrital de juvenis de Leiria. Oleksandr Lyaschenko obteve ainda o 2º lugar na prova de

lançamento de Disco para iniciados, foi 2º no lançamento de Peso e 1º no lançamento de

Dardo para iniciados. Atleta e treinador, Fernando Alves, estão por isso de parabéns. Outras atletas do CAMG-I a conquistar lugares no pódio

foram a juvenil Maria Carlos, 3ª classificada nas provas de lançamento de Disco e lança-mento de Dardo, e a iniciada

Mariana Bento classificada na 2ª posição no lançamento do Dardo, 5ª no lançamento do Disco e 6ª no lançamento do Peso. O juvenil André Cons-

tâncio foi 5º no lançamento do Dardo e 10º no lançamento do Disco. Em Iniciados João

Pinto foi 7º no lançamento do Disco e 6º no lançamento do

Dardo, ao passo que Francisco Carvalho obteve o 11º lugar no

lançamento do Disco, o 8º no lançamento do Dardo e o 13º

no lançamento do Peso. ß

Ò natação

marinhenses conquistam medalhasA vila de Ansião acolheu, no passado dia 14 de julho, a realização do Torneio Inter-Regional de Estafetas para cadetes, que contou com a participação de alguns nadadores do Desportivo Náutico da Marinha Grande

Das oito provas disputadas os jovens marinhenses obtiveram 6

primeiros, um segundo e um tercei-ro lugares, com um desempenho

de elevada valia técnica.Sob o comando de José Nuno

e Orlando Abreu, todos os atletas do DNMG que participaram na prova estiveram em grande plano. Foram eles: Rui Pires, Bárbara Bar-ra, Mariana Lavos, Pedro V. Ruivo, André V. Ruivo, Catarina Afonso,

Alexandre Morgado, Sofia An-dré, Gonçalo Marques, Carolina Costa, Diana Silva, Pedro Duarte, Ana Costa, Daniel Dias, Miguel Ferreira, Tiago Santos, Tiago Moital, Afonso Silva, Guilherme Ferreira, Rafael Pereira, Inês Perei-ra e Miguel Silva. ß

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Page 13: Edição 2520

DEsPoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

13Jornal da Marinha Grande 26 de julho de 2012

Ò Patinagem de Velocidade

marinhenSeS Somam e Seguem no naCional

Cinco lugares no pódio e 25 novos recordes individuais marcaram a presença dos jovens patinadores da Marinha Grande no Campeonato Nacional de Pista, decorrido no Algarve

R ealizaram-se no Patinódromo da Escola Internacio-nal do Algarve, em Lagoa, nos

passados dias 14 e 15 de julho, o Campeonato Nacional de Pista na categoria de absolutos e a III Jor-nada do Encontro Nacional de Pis-

ta para a categoria de Escolares, Infantis e Iniciados. Na categoria de absolutos podem participar os atletas dos escalões de cadetes, juniores e seniores.

O agrupamento de Escolas de Guilherme Stephens fez-se re-presentar pela sua atleta cadete Beatrice Constantin que teve um

comportamento meritório, pois apesar de ser do escalão mais jo-vem conseguiu ser apurada para a final da prova dos 300 metros C/R. Nos escalões mais novos a presença dos atletas da Marinha Grande é cada vez mais marcan-te, não só pelo número que apre-senta mas também pelos resulta-

dos que começam a aparecer. No escalão de Escolares estiveram presentes os atletas: Martim Pires, Martim Silva, Alexandre Gaiolas, Maria João Legoinha, Marta Pires, Ângela Vaz, Ariana Santos; nos infantis alinharam Inês Carajói-nas, Rafaela Vaz, Eduardo Silva, Pedro Gaiolas e João Almeida; no escalão de Iniciados a Marinha Grande esteve representada por Henrique Borda D’Água e por Da-niel Constantin. Os atletas mais jo-vens realizaram provas de perícia e destreza bem como provas em linha em distâncias que variaram dos 30 aos 800 metros.

De realçar a obtenção de um primeiro, três segundos e um ter-ceiro lugares em provas realiza-das pelos atletas marinhenses que conseguiram ainda estabelecer 25 novos recordes individuais.

Durante o mês de agosto have-rá uma pausa nos Campeonatos Nacionais mas as provas estarão de volta já em setembro com o Campeonato de Estrada para Ab-solutos e em outubro e novembro com a realização das provas do Campeonato Indoor. ß

Ò caPoeira

enConTRo Reúne 150 PRATiCAnTes

Teve lugar entre os dias 6 e 8 de julho, o 7º Encontro Ibero--Brasileiro de Capoeira do Grupo Muzenza de Capoeira, organizado pelo professor Gesso (António Sales), de Coimbra, e pelo graduado Patolino (Thiago Benedetti), da Marinha Grande. O evento teve início no dia 6, na Praia da Vieira, com a realização de uma roda de rua, tendo continuado nos dias seguintes na Praia da Nazaré e no com-plexo de piscinas do Norpark, com a realização de rodas de rua, jogos didáticos de entrete-nimento entre os participantes e workshops. O encontro terminou com o batizado e troca de graduações dos alu-nos da zona centro. Segundo a organização, estiveram presentes cerca de 150 capo-eiristas, entre os quais mestres, professores e alunos de vários pontos do país, desde Braga ao Algarve, e também de paí-ses vizinhos, como Espanha e França, dos quais se realça a presença dos atuais campeões europeus em diversas catego-rias e da campeã mundial de capoeira. O principal objetivo do Encontro Ibero-Brasileiro de Capoeira do Grupo Muzenza de Capoeira, realizado anual-mente, passa por “permitir a confraternização entre os atle-tas, a troca de experiências e ensinamentos, o contacto com a população”. A realização do tradicional batizado e tro-ca de cordas serve para ava-liar o aproveitamento de cada um dos alunos de capoeira, onde são examinados o nível técnico, intelectual, físico e as habilidades evidenciadas ao longo dos treinos. Atualmente existem cerca de 25 alunos do Grupo Muzenza de Capoeira na Marinha Grande, que têm aulas com o graduado Patolino às segundas e quartas-feiras, no Pavilhão Gimnodesportivo junto à Esco-la Nery Capucho, entre as 19 e as 21h. ß

Ò Patinagem artística

Sp. marinhense dá cartas nos nacionaisO Sporting Clube Marinhense (SCM) participou, durante os meses de junho e julho, nos campeonatos nacionais de patinagem artística de onde trouxe resultados satisfatórios

Em competição, em nome do clube da Marinha Grande, estive-ram os atletas Valter Silva, Pedro Luzio, Francisca Taveira, Beatriz Caldeira, Catarina Seco, Maria Batalha, Ana Freitas e Indira Ri-cardo.

No escalão de benjamins a atleta Beatriz Caldeira ficou em 5º lugar subindo duas posições em relação à época passada, já na categoria de infantis, Ana Freitas ficou em 23º lugar.

No escalão de iniciados, Fran-cisca Taveira classificou-se em 11º lugar, ultrapassando todas as suas

adversárias do distrito de Leiria, enquanto Indira Ricardo arreca-dou a 23º posição. No escalão de cadetes Maria Batalha classificou--se em 13º lugar e Pedro Luzio em 8º.

Segundo fez saber o clube da Embra, no escalão de juvenis a atleta Catarina Seco conseguiu o 10º lugar, atingindo assim a sua melhor classificação em campe-onatos nacionais até à presente temporada.

Depois de alguns anos sem obter qualquer medalha a nível nacional, o Sporting Clube Mari-

nhense volta a subir ao 2º lugar no escalão de juniores masculinos com o atleta Valter Silva, que se sagrou vice-campeão nacional.

Para os responsáveis do Sp. Marinhense, “todos os atletas voltaram a mostrar e a provar du-

rante esta época que a patinagem do clube da Embra tem condições para competir e lutar por excelen-tes resultados em qualquer compe-tição em que realiza provas, pois tem levado bem alto o nome deste clube histórico”. ß

Ò foto: arquiVo

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oPINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

14 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

OpiniãOBurro velho aprende línguas

“Comunicação é a arte de ser entendido.” – Peter Ustinov

Como é do conhecimento ge-ral, a história da comunicação já passou por inúmeras fases. Mas a realidade é que, se ana-lisarmos cada uma destas fases de forma isolada, facilmente con-cluímos que em todas elas a es-sência da palavra nunca mudou. Comunicação, seja qual for a época ou o contexto, sempre foi a arte de ser entendido. Parando um pouco para pensar nesta de-finição de comunicação apresen-tada por Peter Ustinov, recordei uma pequena história que ouvira há alguns anos atrás…

Certo dia um sultão sonhou que tinha perdido todos os den-tes. Logo que acordou, mandou chamar um vidente para que interpretasse o seu sonho. “Que desgraça, senhor! Cada dente caído representa a perda de um

parente de vossa majestade.” De imediato o sultão chamou os guardas e ordenou que lhe dessem 100 açoites. Indignado com a primeira interpretação, mandou que trouxessem outro adivinho e contou, novamente, o sonho que tinha tido na noite anterior. Após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: “Sua Excelên-cia! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.” Desta vez o sultão sorriu e mandou dar 100 moedas de ouro ao segundo adi-vinho. Quando o adivinho estava a sair do palácio, um dos corte-sãos disse-lhe admirado: “Não é possível! A interpretação que fez foi a mesma que o seu colega. Não entendo por que o primeiro recebeu 100 açoites e o senhor 100 moedas de ouro.”

Esta pequena história serve para facilmente percebermos que, seja qual for o contexto, a

ideia que pretendemos comuni-car dependerá sempre da forma como a mensagem é transmitida e que a arte de comunicar é, sem sombra de dúvida, um enorme desafio para as empresas.

Restringindo esta definição apenas ao mundo do marketing, facilmente surgem as seguintes dúvidas: estarão as empresas a ser entendidas de forma eficaz pelos seus actuais e potenciais clientes? Será que, nas suas es-tratégias, os diferentes tipos de instituições estarão a utilizar as palavras certas para comunicar com o seu público-alvo?

Se pensarmos bem na história do sultão, facilmente concluímos que, em função do seu público-al-vo, as empresas deverão ajustar a sua comunicação. Obviamente que se se dirigirem a um grupo etário jovem ou adulto deverão utilizar uma linguagem que seja familiar ao segmento que visam atingir. Certamente, não é por

acaso que marcas como a Yorn e a Frize recorrem a uma lingua-gem informal e até considerada ousada para as pessoas que se encontram fora do seu público--alvo ou que marcas como EDP ou a Multicare utilizam uma linguagem séria e formal. Para haver uma continuidade na men-sagem que se pretende transmitir obviamente que deverá haver uma homogeneidade no tipo de linguagem utilizada em todo o material promocional, quer seja um flyer, outdoor, site ou até num simples atendimento presencial ou telefónico.

Desta forma, as empresas deverão parar para pensar so-bre que tipo de mensagem pre-tendem fazer chegar aos seus receptores para que não haja distorções no objectivo pretendi-do sem nunca se esquecerem que comunicar é a arte de ser enten-dido… ß

Cristela Bairrada [email protected]

»carta aO DiretOr

Quem me dera que o meu trabalho

não existisse!

Neste momento trabalho como vigilante do pinhal de Leiria. Qual é a minha função?! A minha fun-

ção infelizmente é tentar localizar incêndios e o mais rapidamente possível, que possam surgir no

nosso maravilhoso pinhal de Lei-ria e arredores. Digo o mais rapi-damente possível, porque quanto

mais rapidamente localizar um incêndio, mais rapidamente o

mesmo pode ser extinto e desta forma tento poupar o máximo

possível da natureza, mas tam-bém faço os possíveis para que

o Estado português – ou seja nós – não gaste/mos alguns milhares de euros a acionar os meios aé-reos que são fundamentais para combater os grandes incêndios

florestais. Estou a ser remunerado por uma função que todos, como

nosso dever cívico, deveríamos de o fazer. Contudo, não é isso

que acontece. O que acontece é que todos os dias surgem incên-

dios no nosso distrito, ora não digo que sejam todos de mão cri-minosa, mas deduzo que a maior

parte dos mesmos o seja. Não percebo qual é o interesse dos

incendiários de incendiarem um dos nossos bens mais preciosos

à nossa sobrevivência. Só a título informativo: sem o oxigénio que as maravilhosas árvores produ-

zem não conseguimos sobreviver; e também não se esqueçam que

todo o dinheiro gasto a combater estes incêndios é todo o Povo

Português que paga. Se toda a nossa população soubesse dar o devido valor à nossa floresta,

não teríamos de gastar milhares e milhares de euros só a preveni-la de incêndios – que a maior parte

são de mão criminosa – e sim toda a gente diariamente fazia

a sua prevenção, como já referi é o nosso dever cívico fazer tal

prevenção. Estamos a passar por uma grave crise económica e

financeira, se pudéssemos evitar alguns destes fogos seria uma

forma de pouparmos algum di-nheiro. Mesmo precisando deste

dinheiro que é uma grande ajuda aos meus gastos diários digo:

quem me dera que o meu traba-lho não existisse! Digo isto porque considero que ganhávamos muito mais em ter uma floresta que não fosse constantemente devastada

pelos incêndios.

Rui Marcelino Vieira de Leiria

»carta aO DiretOr

Caricato, mas aconteceu…Vinha eu na Av. Vítor Galo, no

passeio do Parque, quando parou uma viatura, a pedir uma informa-ção, que era para saber onde era a Igreja. Depois de indicar, conti-nuei em direção à Rotunda do Vi-dreiro, e até chegar à mesma fui interceptado mais 6 vezes (SEIS), em espaços alternados, visto não virem em fila indiana, perguntando o mesmo.

Quando cheguei a casa, e pen-sando nas abordagens que tive, pensei e descobri a razão. É sim-ples, a placa que existe na rotunda foi tapada e, analisando bem, sem qualquer motivo, visto que nunca nada impediu o acesso à Igreja.

Ora bem, quem percorre o país, encontra em todas as aldeias, vilas e cidades sempre sinalética indi-cando Igrejas, cemitérios, câmaras municipais, mercados, etc.

Aqui nada funciona, porque quem ainda tem a indicação de Mercado para o sentido do Atrium é porque anda cego, e o caso da Igreja também deve ser da respon-sabilidade do mesmo vereador,

chefe de serviços, encarregado ou fiscal, sim porque há dias alguém me esclareceu de que na câmara também há fiscais para ver se as reparações, e não só, são feitas.

Eu sou suspeito para falar, por-que alertas entregues em mão em Setembro de 2010, ainda não mereceram a devida atenção, por talvez não serem abrangidos por fundos da Comunidade Europeia e devido ao custo das reparações, que demoram no máximo 15 mi-nutos a resolver, e devem ser muito dispendiosas.

O que pensarão estas sete fa-mílias que hoje me abordaram, e pelos vistos nunca cá tinham passa-do? Sem comentários.

Embora que aparentemente pareça que ninguém da autarquia leia o JMG, seria bom que um dia o JMG colocasse numa página os diversos casos existentes, e que al-guns já foram por vós abordados, e se possível antes da próxima campanha eleitoral.

Exemplo, o JMG toca no as-sunto do PARQUE INFANTIL e a

autarquia mantém o mesmo aber-to, pondo em perigo a segurança das crianças, e na altura com o blá, blá do costume, que estavam para fazer uma intervenção de fundo, etc., etc. No entanto, se consegui-rem ir ao terreno na companhia de um responsável, irão concordar de que OFERECE MESMO PERIGO e que se pode resolver com meio dia de trabalho de um ou dois funcio-nários, e como há tempos referi, havia 13 funcionários a olhar para um pinheiro cortado... eu vi!

Na vossa última edição um títu-lo, “ERA IMPOSSÍVEL FAZER UMA ROTUNDA NA ENTRADA”, tem sido objecto de inúmeros comentá-rios... não podia?! Será que o pro-jetista esteve no local da saída da zona industrial??

Outro título “CONDUTORES MULTADOS...”, disse o responsá-vel: “ os condutores deviam ter tido mais atenção...” e tiveram, foram estacionar onde era pressuposto já não ser necessário talão. Mas já agora o JMG pode sugerir pôr um dos parquímetros em cima de um

passeio defronte de uma farmácia na Av. Vítor Galo, onde por diver-sas vezes foram vistos agentes (os tais das multas) a passar e estando lá três viaturas em cima em que os peões tinham que ir para a aveni-da, e nem paravam... porque será?

Outro título “ASSIM VAI A NOS-SA MARINHA GRANDE”, e os exemplos atrás também se enqua-dram!

Eu, pessoalmente, já não aler-to nada à presente direção da autarquia... não reconhecem e não querem ser incomodados, com bu-racos, parques, casas abandona-das, etc.

Desculpem estes minutos, mas mais força do que os vulgares mu-nícipes, só poderá sair da comuni-cação social, e se possível através do JMG e isso os marinhenses agradecem, porque casos como os de hoje envergonham a nossa ci-dade... mas atenção, há mais pla-cas erradas e fora do local onde deveriam estar.

J. Andrade

Page 15: Edição 2520

saúDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

15Jornal da Marinha Grande 26 de julho de 2012

Ò saúde

alimentaçãO e saúde mental

A perda de humor, sentimentos pessimistas e de infelicidade são algumas sensações que nos afetam diariamente e de maneira diferente. Como poderá a alimentação ajudar?

No final do ano passado foi notícia que Portugal é o país da Europa com maior taxa de de-pressão. Recorre-se a produtos far-macêuticos, terapias, mas porque não tentar melhorar esse estado de espírito também através da alimen-tação?

Tal como as horas de sono e a

prática de exercício físico, a ali-mentação afeta a saúde e a fun-ção mental. Alterações nos hábitos alimentares podem ser uma estraté-gia para ajudar a melhorar a fun-ção cognitiva e a contrabalançar os efeitos do envelhecimento.

Estudos recentes têm encon-trado evidências de que certos alimentos ajudam no combate à depressão e pessimismo. Os ali-mentos não curam a depressão mas alguns nutrientes específicos podem alterar a química cerebral.

Ò há alimentos para aCabar

Com a depressão?

O mecanismo exato de como os alimentos combatem a depres-são ainda não é conhecido. Inves-tigadores nesta área acreditam que certos alimentos podem cau-sar alterações de algumas gordu-ras nas membranas do cérebro, facilitando a transmissão de produ-tos químicos cerebrais. Em geral,

indivíduos deprimidos têm níveis baixos de serotonina no sistema nervoso central. Ao aumentar-se a disponibilidade deste neurotrans-missor, consegue-se diminuir a probabilidade de desenvolver de-pressão. É isto que se pode fazer ao nível da alimentação. Os ali-mentos não contêm esta substância no seu estado natural mas, através de um aminoácido denominado por triptofano, que é um precursor da serotonina, e na presença de

vitamina B6, verifica-se a conver-são do triptofano em serotonina, a responsável pela melhoria da dis-posição e do humor.

Assim, é importante garantir que a alimentação forneça sufi-ciente triptofano e vitamina B6.

O Triptofano existe nos alimen-tos ricos em proteínas como a carne magra em geral, o peixe, os ovos, lacticínios, bananas e leguminosas (como a ervilha e o feijão).

Quanto à Vitamina B6 há ali-mentos que a contêm em maior quantidade, como a carne, o pei-xe, os ovos e o fígado. Em quan-tidades ainda razoáveis, pode-se encontrar nos cereais integrais, amendoins, batatas, couve lombar-da, ervilhas e bananas.

Além destas evidências, os ali-mentos ricos em ácidos gordos ômega-3 como os peixes de águas frias (salmão, sardinha e atum, por exemplo), nozes, vegetais folho-sos verdes escuros, óleo de soja e canola demonstraram ter grandes benefícios no funcionamento do sistema nervoso, suprimindo de forma significativa os sintomas da depressão. Isto pode ser uma das hipóteses que explica as menores taxas de depressão em países asi-áticos e escandinavos, por possuí-rem dietas ricas em peixe.

Então, de que está à espera? Coma bem, viva melhor! ß

Ò hoje é dia dos aVós

cinco motivos PArA brinDAr com cAféAs dúvidas em torno dos riscos e

benefícios do consumo de café, prin-cipalmente para os mais velhos, são quase tantas quanto os litros desta be-bida consumidos anualmente…

De facto, desde sempre existiram diversos mitos à volta do café e a idade mais avançada. No entanto, a maioria deles são infundados e a cafeína previne muitas das doenças que afetam, principalmente, a terceira idade.

No Ano Europeu do Envelhecimen-to Ativo saiba que a partir dos 75 anos poderá continuar a tomar café, embora não deva ultrapassar as qua-tro a cinco chávenas diárias. O idoso, ainda que mais sensível à cafeína, pode retirar benefício do café para aumentar o seu rendimento psicofísi-

co. Além disso, um café depois das refeições reduz a baixa de tensão ca-racterística dos seniores.

Esta bebida pode ainda contribuir para a manutenção da função cogni-tiva na terceira idade, na medida em que existem numerosas evidências científicas que demonstram que a de-terioração cognitiva se reduziu para metade nos indivíduos que faziam um consumo regular de três chávenas de café por dia.

Dúvidas há sobre se o café favo-rece as artroses. A resposta é não, sobretudo se for bebido em doses moderadas (3 chávenas por dia). Esta doença crónico-degenerativa não está associada ao consumo de café em doses moderadas. O mais importante é conhecer o estilo de vida de cada

pessoa e o seu regime alimentar, que influenciam o peso corporal.

E quanto ao aparecimento do Al-zheimer? A resposta volta a ser nega-tiva. Aliás, o café tem um efeito prote-tor contra esta doença. Vários estudos têm demonstrado que o consumo regu-lar de café se relaciona inversamente com o risco de sofrer de Alzheimer.

Já no que diz respeito à doença de Parkinson, o café pode ajudar a preveni-la. Os dados obtidos a nível molecular confirmam a ação protetora da cafeína em relação aos mecanis-mos celulares que conduzem ao Pa-rkinson, por exemplo, prevenindo a toxicidade dopaminérgica, responsá-vel pelo dano causado aos neurónios da substância negra. ß

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Page 17: Edição 2520

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Seus filhos, genros, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agradecimento augusta basto d’abreu84 anosResidia na Boavista Falecida a 18/07/2012

Seus filhos, genro, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

2º Ano de Eterna SaudadeFrancelina de Sousa “menina Francelina”Falecida em 3/08/2010Residia no Engenho

“Não existe nada mais difícil do que perdermos alguém que tanto amamos.”

As filhas mandam celebrar missa por intenção de sua alma no dia 3 de Agosto, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande, e agradecem a todos os que, com a sua presença honrem este ato religioso.

3º Ano de Eterna SaudadeJosé amaro Coutinho da SilvaResidia na Marinha GrandeFalecido a 27/07/2009

“Há 3 anos que partiste e tantas saudades deixaste, meu amor.”

Tua esposa, filhos, nora e neta recordam-te com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de tua alma no próximo dia 27/07/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato religioso.

12º Ano de Eterna Saudadeantónio ribeiro martins (antónio Sapateiro)Residia nas CruzesFalecido a 31/07/2000

Doze anos se passaram sem o tempo apagar o vazio que deixaste.Procurando esconder a dor da tua partida, recordamos-te com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de tua alma no próximo dia 31/07/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.Agradecemos, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato religioso. Bem-haja.

3º Ano de Eterna Saudademaria isabel pereira de matosResidia na Guarda NovaFalecida a 01/08/2009

Seu marido, filhos, nora, neta e restante família, recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 01/08/2012, pelas 19h30, na Capela de S. Pedro de Moel.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato religioso.

6º Ano de Eterna Saudademaria Celeste da SilvaResidia na EmbraFalecida a 28/07/2006

Seu marido, filhos, nora e netos, recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 29/07/2012, pelas 9h30, na Igreja de Picassinos.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato religioso.

7º Ano de Eterna SaudadeJosé Francisco rinoResidia no EngenhoFalecido a 2/08/2005

Perdi uma estrelinha, que está no céu a brilhar para todos nós. As pessoas que amamos nunca morrem, partem apenas primeiro que nós.

Tua esposa, filha, genro, neta e neto recordam-te com eterna saudade e informam que será celebrada missa por intenção de tua alma no próximo dia 2/08/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato religioso.

CArtÓrIo notArIAL dA mArInHA grAnde notÁrIA

Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

Certifico, para fins de publicação, que no Livro de Notas para escrituras diversas número 97 – A, deste Cartório, a folhas 17 e seguintes, foi lavrada escritura de Retificação de Justificação Notarial, no dia 24/07/2012, na qual ADELINO RIBEIRO MARGARIDO, divorciado, NIF 112 782 884, natural da freguesia de Amor, concelho de Leiria, residente na Rua da Agroeira, nº 12, Amieira, Marinha Grande e Cristiana Clara Fonseca Margarido, casada, natural da freguesia de Amor, concelho de Leiria, residente na Rua da Sardoa, Moradia, L, Edifício Janelas do Campo, Gândara dos Olivais, Leiria, esta como procuradora de sua mãe MARIA GRACIETE FONSECA FRANCO, divorciada, NIF 112 782 876, natural da freguesia de Amor, concelho de Leiria, residente na Travessa Álvaro Pires de Miranda, lote 13, 1º dto, Leiria retificaram a escritura de Justificação lavrada neste Cartório Notarial, aos vinte e quatro de Abril de dois mil e doze, exarada a folhas cento e vinte e oito e seguintes, do competente Livro de Notas Noventa e Quatro A, nos termos seguintes: O ora outorgante justificou o prédio nela identificado, declarando tê-lo adquirido em Março de mil novecentos e noventa e dois, no estado de divorciado, por compra meramente verbal a Manuel Rocha Júnior e mulher Maria Celeste Moiteiro da Silva e a Vitor Eloi Jr e mulher Maria Guilhermina Rocha. Na verdade, por lapso, foi referida aquela data como início de posse quando na verdade a posse se iniciou no ano de mil novecentos e oitenta e nove, ainda na constância do casamento com Maria Graciete Fonseca Franco, com quem foi casado sob o regime da comunhão geral. Desde aquela data, o referido casal possui o imóvel referido na escritura que esta retifica e que aqui melhor se identifica: prédio urbano composto por casa de rés – do – chão e primeiro andar com trezentos e trinta e seis metros quadrados e logradouro com mil metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de António de Custódio de Morais, do sul com estrada de Leiria, nascente com herdeiros de José Feliciano e do poente com rua, sito na Rua de Leiria, Embra, freguesia e concelho de Marinha Grande, inscrito na matriz sob o artigo 11.303, com o valor patrimonial e atribuído de cinquenta e um mil cento e dezanove euros e cinquenta cêntimos, agora descrito na Conservatória do Registo Predial de Marinha Grande sob o número dezanove mil seiscentos e sessenta e dois/ Marinha Grande, definitivamente registado, com base na escritura de Justificação que esta retifica, conforme apresentação duas mil quinhentas e sete de cinco de Julho de dois mil e doze, a alterar com a outorga da presente escritura. Na verdade, o entretanto dissolvido casal Adelino Ribeiro Margarido e Maria Graciete Fonseca Franco adquiriram o prédio às pessoas indicadas na escritura, ainda no estado de casados um com o outro, há mais de vinte anos, fazendo nele pequenas reparações e melhoramentos, usufruindo do mesmo, posse que sempre foi exercida por eles de forma a considerarem tal imóvel como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobre coisa própria. Continuaram depois do divórcio a praticar os atos possessórios indicados no parágrafo anterior. Por tal motivo e muito embora não possam exibir o respetivo título de aquisição, o certo é que adquiriram, desta forma, o mencionado prédio para seu património próprio por usucapião, que aqui é invocada, sem possibilidade de comprovar, pelo meios extrajudiciais normais o seu referido direito. Está conforme.

Marinha Grande, 24 de Julho de 2012. A Notária,

Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

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Page 18: Edição 2520

DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt18

CARneiRo 21.03 > 20.04

Nesta altura, poderá sentir uma cer-ta necessidade de se controlar, de se travar ou sentir mesmo um certo re-ceio na relação com os outros. É pro-vável que seja levado a justificar as suas atitudes, com medo que os ou-tros não o entendam completamen-te. A sua energia física poderá estar um tanto irregular e a sua imagem um pouco instável.

ToURo 21.04 > 20.05

Uma energia extraordinária permi-tir-lhe-á alcançar o sucesso. Esta energia poderá transmitir-lhe a febre pelo trabalho, portanto tente contro-lá-la antes que seja ela a controlá-lo a si. Plutão proporciona-lhe um tem-po que favorece a mudança e o cres-cimento pessoal.

GéMeos 21.05 > 21.06

Nesta fase o sucesso poderá sur-gir graças a um esforço disciplina-do. A sua teimosia na perseguição de certos objetivos pode causar algu-ma tensão no ambiente doméstico. Sabe, contudo, que a sua constante perseverança lhe trará recompensas ou a realização que deseja. Alguém pode prestar-lhe auxílio na conquista de riquezas materiais ou espirituais.

CARAnGUeJo 22.06 > 22.07

Este não é o momento ideal para iniciar novas atividades; limite-se, por enquanto, à rotina estabeleci-da. Nesta altura poderá sentir uma maior tendência para se virar para dentro de si, para analisar os seus sentimentos mais profundos, para procurar um certo isolamento mais propício ao fluir dos seus sentimen-tos.

LeÃo 23.07 > 22.08

Esta altura poderá ser, de uma for-ma geral, agradável, havendo mes-mo uma sublinhada confiança em si próprio. Irá sentir-se um pouco mais amado, compreendido, aceite. Vai sentir que, ainda que discretamente, há uma tendência positiva que se re-flete na sua relação com a socieda-de, na sua relação afetiva e amorosa.

ViRGeM 23.08 > 22.09

É possível que desperdice grande parte do tempo a sonhar ou a fazer, coisas irrealistas. Está muito susce-tível aos desapontamentos, dado que é incapaz de distinguir entre a rea-lidade e a ficção. Não faça apostas nem invista, pois pode envolver-se com vigaristas e caloteiros. Se tem poucos recursos, não se arrisque in-genuamente.

bALAnÇA 23.09 > 22.10

Se já é natural em si alguma excen-tricidade, nesta fase verá agravadas algumas situações que lhe poderão trazer algum conflito com os outros, principalmente se persistir nessas ideias egocêntricas sem querer es-cutar quem está à sua volta. Se não tentar modificar essa atitude poderá vir a ter problemas de vária ordem, inclusivamente de saúde.

esCoRPiÃo 22.10 > 21.11

O Sol em bom aspeto com Plutão é um tempo de desenvolvimento pes-soal ou, caso esteja seriamente en-volvido com alguém, de desenvol-vimento como casal. Poderá haver uma súbita libertação de força, um flash da introspeção e consequente reflexo na solução de problemas já antigos ou, ainda, ocorrer uma ines-perada liberdade.

sAGiTáRio 22.11 > 20.12

Poderá ver-se, de repente, rodeado de numerosos assuntos que reque-rem uma resposta imediata e sentir que as horas de que o dia dispõe não lhe chegam. Tente não cair no desâ-nimo e adie o que for menos urgen-te. Verá que esta fase é passageira e que outra chegará, na qual poderá pensar em melhores soluções.

CAPRiCóRnio 21.12 > 19.01

Por momentos, não sendo fácil, dei-xe de representar o papel de quem tem tudo sob controlo. Desça do pal-co e mostre aos outros como os ama e como precisa de ser amado. Se não for você a fazê-lo, ninguém vai adivinhar que sob esse resplendor, mesmo um Rei também tem as su-as fraquezas.

AQUáRio 20.01 > 18.02

Neste momento irá ver crescer ou serem ampliadas as suas capaci-dades de trabalho ou de realização profissional. No entanto, conciliar o mundo doméstico e familiar com o mundo do trabalho poderá exigir-lhe maior atenção e maior energia. Será um bom momento para organizar as-suntos legais, definir uma estratégia.

PeiXes 19.02 > 20.03

Poderá, finalmente, compreender o porquê de algumas situações apa-rentemente misteriosas do passa-do. Terá, da vida em geral, uma vi-são mais global e algumas soluções poderão começar a desenhar-se no horizonte. Terá uma maior energia e capacidade de lidar com os proble-mas, mas será de boa política usar de toda a diplomacia.

teD

Realização: Seth MacFarlaneIntérpretes: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Seth MacFarlane,

Giovanni Ribisi, patrick Warburton, patrick Stewart, Tom Skerritt, Alex BorsteinAno: 2012País: EUAGénero: Comédia, FantásticoDuração: 106 minutosClassificação: Maiores de 12 anos

sinopse: Esta comédia conta a história de John Bennett (Mark Wahlberg), um adulto que tem de lidar com um ursinho de peluche que ganhou vida como resultado de um desejo de criança… e que se recusa a deixá-lo desde esse dia. ß

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Marinha Grande

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Leiria

Sáb.

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Guardiano 244 502 678

Central 244 502 208

Roldão 244 502 641

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Godinho 244 832 432

Central 244 817 980

Lino 244 832 465

Higiene 244 833 140

Avenida 244 833 168

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Page 19: Edição 2520

LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

19Jornal da Marinha Grande 26 de julho de 2012

1ª publicação na edição nº 2520 do JMG de 26 de julho de 2012

Ò amieirinha

cabOs caídOs prOvOcam despiste

Um homem sofreu ferimentos ligeiros na sequência do despiste da mota em que se-guia, ocorrido na tarde da última quinta-fei-ra, 19 de julho, cerca das 17h30, na Rua das Bicas, na Amieirinha.

Segundo o JMG apurou no local, o con-dutor, com pouco mais de 30 anos de ida-de, despistou-se devido à existência na via pública de vários cabos de eletricidade e telecomunicações. De acordo com algumas testemunhas, o homem após cair da mota ainda embateu numa viatura que se encon-trava estacionada na rua. Segundo os rela-

tos, os cabos elétricos terão alegadamente rebentado devido à queda de parte de uma árvore que estaria a ser cortada nas proxi-midades.

Prestaram socorro os Bombeiros Volun-tários com quatro efetivos e dois veículos, transportando o sinistrado para o hospital distrital, tendo estado ainda presente a Proteção Civil Municipal. Os moradores fi-caram sem eletricidade e telefone, contudo por volta das 19h já estava no local o pi-quete da EDP para repor o serviço. ß

Ò ocorrências

AciDentes fAzem 6 feriDosTrês feridos ligeiros foi o

resultado do embate entre dois veículos, ocorrido dia 19 de julho, pelas 19h, na Garcia. Para o local foram mobilizadas quatro viaturas com sete efetivos dos Bom-beiros Voluntários.

No último domingo, pe-las 10h25, da colisão entre um automóvel e um veículo de duas rodas, na Moita, resultou um ferido sem gra-vidade, que ainda assim foi levado para o hospital.

No dia 16, às 15h55, a

corporação marinhense foi chamada a São Pedro de Moel onde auxiliou uma ví-tima de atropelamento, que sofreu ferimentos ligeiros, e no dia 18, deslocou-se à A8, ao quilómetro 119, no sentido Norte/Sul, para socorrer um ferido sem gra-vidade que resultou de um despiste.

Nos dias 18, 19 e 22 registaram-se três acidentes de trabalho, com um ferido ligeiro cada, na Estação, na Zona Industrial e na Amieiri-nha, respetivamente. Todos foram assistidos no Centro Hospitalar Leiria-Pombal.

É de referir ainda a ocorrência de um incêndio florestal, que deflagrou nas Matas Nacionais, no Tre-melgo, cerca das 23h50 do último sábado, dia 21. Foram mobilizados 13 bombeiros com quatro veí-culos, tendo ardido no total 50m² de área florestal. ß

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FOTOGrAFIA dA seMAnA

Praia Velha: Ninguém faz a manutenção dos passadiços?

MAIs e MenOs dA seMAnALuís Alexandre

Sob o comando de Luís Alexandre, a Associação de Reformados da Marinha Grande está apostada em erguer uma Universidade Sénior, para que tenhamos idosos mais ativos e felizes.

João CruzO novo presidente da Comissão Política do PSD parece querer “puxar o tapete” ao seu vereador na autarquia marinhense, a um ano de eleições. É assim que quer conquistar o eleitorado?

MeTeOrOLOGIAQuinta-feira

Céu pouco nublado.Vento fraco. Pequena descida da temperatura máxima.

Sexta-feiraCéu pouco nublado, com períodos de maiornebulosidade. Vento em geral fraco.

Ò Política

antóniO santOs cOlOca lugar à dispOsiçãOO vereador António Santos vai colocar o lugar à disposição do novo presidente do PSD da Marinha Grande. Será João Encarnação Cruz a decidir o futuro político do autarca independente na autarquia marinhense

António Santos reuniu na semana passada com o novo líder social-demo-crata. Em cima da mesa esteve o man-dato do vereador do PSD na Câmara da Marinha Grande e os cenários pré--eleitorais.

A pouco mais de um ano de elei-ções, João Cruz não se comprometeu no apoio a António Santos, pelo con-trário. Equacionou-se o cenário de sus-pensão do mandato, permitindo assim ao nº 2 da lista do PSD, Pedro Silva, o desempenho do cargo até às eleições.

O JMG sabe que João Cruz admite ser ele o candidato do PSD nas autár-quicas do próximo ano, afastando as-sim a possibilidade de recandidatura do atual vereador social-democrata.

Após a tomada de posse da comis-são política concelhia do PSD, que ocorrerá em breve, António Santos de-verá colocar o seu lugar à disposição

do partido. O futuro político do au-tarca social-democrata ficará, assim, nas mãos de João Encarnação Cruz.

Uma fonte próxima de António San-tos garante que o líder do partido não expressou qualquer apoio político ao seu vereador, pelo contrário. Está as-sim iminente uma rutura entre o PSD

local e o seu vereador, algo que não é novo na Marinha Grande. Recorde-se que este mesmo PSD se incompatibili-zou com todos os seus antigos verea-dores: António Matias, Joaquim João Pereira e mais recentemente Artur Pe-reira de Oliveira. ß

o Seu Jornal nA InTerneT

A suA OPInIãO cOnTAConcorda com a decisão da Câmara de não realizar este ano a bienal de artes plásticas?

questão disponível no nosso site:Acredita que a U. de Leiria poderá voltar ao Estádio Municipal da Marinha Grande na próxima temporada?

Não . . . . . . . . . . . . 60% Sim . . . . . . . . . . . . . 40%

NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 12/07/2012 e 18/07/2012.