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www.hnews.com.br Maringá sexta-feira, 27 de dezembro de 2013 - ano XII - 3762 Pág. 03 O diretor do Procon de Maringá explica que a falta de atenção durante a compra dos presentes de Natal pode causar prejuízos. Saiba quais são os direitos e deveres do consumidor em relação às trocas Atenção nas compras Pág. 04 Vendas de Natal têm pior desempenho em 11 anos ECONOMIA Pág. 05 Alergia alimentar está cada vez mais frequente SAÚDE Pág. 06 Copel prevê investimento recorde no PR GERAL

Edição 27/12/13

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Maringá sexta-feira, 27 de dezembro de 2013 - ano XII - 3762

Pág. 03

O diretor do Procon de Maringá explica que a falta deatenção durantea compra dospresentes de Natal pode causarprejuízos. Saiba quais são os direitos e deveres doconsumidor em relação às trocas

Atenção nas compras

Pág. 04

Vendas de Nataltêm pior desempenhoem 11 anos

ECONOMIA

Pág. 05

Alergia alimentar está cada vez mais frequente

SAÚDE

Pág. 06

Copel prevêinvestimentorecorde no PR

GERAL

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SEXTA-FEIRA, 27.12.13 HOJE NOTÍCIAS - MARINGÁ2 OPINIÃO

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A reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff terá que fazer no início de 2014 devido à saída dos ministros para concorrer às eleições,

aliados do Planalto já fazem as contas para, se possível, aumentar de tamanho no novo esboço da Esplanada. As substituições ministe-riais devem ocorrer em pelo menos 10 pastas.

O PMDB, maior partido aliado, por exemplo, almeja manter as cinco pastas que tem e ainda ser contemplado com mais um minis-tério. Embora controle 14 pastas na Esplanada, o PT também elevou as pressões sobre o Planalto nos últimos meses. Os petistas reivin-dicam a indicação de um ministro “forte”, que represente “o parti-do”. O argumento é o de que a maioria dos cargos estratégicos hoje controlados pelo partido na Esplanada pertence à chamada “cota pessoal” da presidente.

A mira dos peemedebistas para aumentar o tamanho está na In-tegração Nacional, que foi deixada pelo PSB quando o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, rompeu com o Planalto para dis-putar as eleições presidenciais no próximo ano. O PMDB espera que Dilma nomeie o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A pasta também cobiçada pelo PROS que pretende indicar o ex-ministro Ciro Gomes (PROS-CE). Ciro já ocupou o cargo no primeiro mandato do ex-pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Atrás do tocoNo PROS a ordem é esperar o que a presidente tem a oferecer.

No entanto, nos bastidores, líderes da legenda dizem esperar pelo menos duas pastas: uma para afagar os irmãos Gomes e outra para o partido.

DesrespeitoHoje, na última sessão no Senado, Alvaro Dias protestou e la-

mentou pela atitude do governo do PT de discriminação com o Pa-raná. O senador explicou que apesar de todas as tentativas dele e da bancada estadual de tentar votar ainda neste ano dois empréstimos que se referem a financiamentos do BID para programas do governo estadual, o governo da presidente Dilma e da ministra Gleisi Hoff-mann não enviou ao Congresso as mensagens presidenciais solici-tando autorização para a efetivação das operações de crédito.

ProgramasOs dois novos empréstimos são para os programas “Profisco –

aperfeiçoamento da execução dos progra-mas de gestão tributária e financeira do governo estadual” – no valor de R$ 19 mi-lhões; e “Família Paranaense – articulação de políticas públicas de várias áreas do governo estadual e dos municípios para a melhoria de vida das famílias em condi-ção de extrema pobreza” – no valor de R$ 131 milhões.

A sorte está lançadaA oposição aposta na volta dos protes-

tos na Copa e no desgaste da presidente Dilma, como em junho. O custo de sua realização e o preço dos ingressos seriam o combustível. O governo acredita que o fenômeno não se repetirá. A população estaria com medo de voltar às ruas depois que o movimento foi apropriado pela vio-lência dos radicais. E, mais interessada no futebol e no desempenho do Brasil.

PerspectivaNinguém sabe o que vai acontecer.

Mas a população está dividida sobre a validade de novos protestos na Copa. Pes-quisa nacional do Instituto Paraná Pesqui-sas, diz que 47,6% apoiariam estas mani-festações e 47,2% não.

O plano de voo de LulaA manutenção da aliança PT/PMDB no

Rio é o objetivo do ex-presidente Lula. Para segurar o PT no governo Sérgio Cabral (RJ), ele defendeu junto aos petistas que, até mar-ço, o próprio aliado vai se convencer que a candidatura Pezão é inviável.

O especialistaO vice Michel Temer convidou se-

mana passada o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, deputado Eliseu Pa-dilha (RS), para integrar a coordenação da campanha à reeleição da presidente Dilma. Em 1998, Padilha foi um dos coor-

denadores, ao lado de Eduardo Jorge, da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Bola foraDesfeito o mistério. Na Esplanada dos

Ministérios o comentário é que o gelo en-tre o ministro do STF, José Dias Toffoli, e a presidente Dilma é porque ela estaria pre-terindo suas indicações e sugestões para vagas no STJ e tribunais federais.

Aposentados querem maisO presidente do Solidariedade, depu-

tado Paulo Pereira da Silva (SP), está mar-cando conversas do tucano Aécio Neves com sindicalistas. A primeira delas será com os aposentados, dia 18 de janeiro. “Ele vai se comprometer com garantia de aumento real de salário”, garante Pauli-nho. Na fila, reunião com José Rainha, do MST da Base.

Na lista de esperaApesar de ministro, Moreira Franco

(Aviação Civil) não tem a mesma relação com a presidente Dilma que Gustavo do Vale (Infraero). É com este que Dilma trata do setor. Vale era um dos poucos assesso-res do 2º escalão na recepção no Alvora-da.

Espelho, espelho meuNo café da manhã com jornalistas, a

presidente Dilma pediu para a repórter Luciana Lima: “Me imita agora!”. Dilma gostou, riu muito e partiu para o abraço. Dizem que o humorista Gustavo Mendes, imitador oficial, ficou no chinelo.

Mais PMDBA bancada do PMDB no Senado vai

aumentar. Depois de longo processo, é uma questão de dias o ex-governador Marcelo Miranda (TO) assumir.

PercentuaisPublicada na Gazeta do Povo de domingo, as inten-

ções de voto prospectadas pela Paraná Pesquisas ouviu 1.665 eleitores em 75 cidades. Em primeiro lugar, claro, o governador Beto Richa (PSDB), com 42%, seguido de longe por Gleisi Hoffmann (PT), 23%; Roberto Requião (PMDB) com 19%; Silvio Barros (PHS) com 4%. Na se-quência: Joel Malucelli (PSD) e Rosane Ferreira (PV) 1%.

Outro quadroEm amostragem com Orlando Pessuti como candi-

dato do PMDB, Beto fica com 46%, Gleisi com 27%, Pessuti om 7%, Silvio Barros sobe para 5% e os demais (Malucelli e Rosane) estacionaram em 1%.

Fator SilvioDas análises: será difícil tirar a eleição de Beto Ri-

cha que pode ganhar ainda no primeiro turno. Tendo em vista que Requião tem três vezes mais votos, Or-lando Pessuti pode enfiar a violinha no saco. Final-mente, Silvio Barros é a incógnita da eleição. Recém lançado já tem boa visibilidade e não se sabe aonde poderá chegar. Mas ele vai crescer, isso todos sabe-mos. E muito também porque é o candidato que tem a menor rejeição.

ReeleitoSe olhar bem a pesquisa o petista André Vargas sairá

candidato à reeleição como deputado federal. O posto que visa, no Senado Federal, só conseguirá se Álvaro

Apesar da pré-candidatura a governador ter sido lançada pelo PHS há menos de um mês, o ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros, foi a grande surpresa da pesquisa de inten-ção eleitoral realizada entre os dias 12 e 16. Ele foi muito bem “votado” pelos parana-enses, alcançando um honroso e surpreen-dente quarto lugar, à frente de várias figuras muito conhecidas no Paraná.

HORA H

FÁBIO CAMPANA

O velho PMDB

SILVIO SURPRESA

Dias desistir. Álvaro tem a preferência da metade do eleitorado (46%), enquanto Var-gas tem 4%. E abaixo de Álvaro ainda há pre-ferência pelo irmão, Osmar Dias com 33%.

Sem faculdadeEm Paranavaí tem muita gente esperne-

ando, Contava com a autorização para mon-tar um curso de Medicina e ela acabou não

acontecendo. O Ministério da Educação di-vulgou na sexta-feira a relação de 49 municí-pios em 15 Estados, que poderão ter cursos. E do Paraná apenas Pato Branco, Campo Mou-rão, Umuarama, Guarapuava. Paranavaí en-viou documentação e contava com a abertura do curso. Suas autoridades prometem “correr atrás”, ou estender o curso à cidade através da Unipar (Umuarama).

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SEXTA-FEIRA, 27.12.13HOJE NOTÍCIAS - MARINGÁ 3

CidadeNa manhã de ontem, a Câmara Municipal de Maringá aprovou, por unanimidade, em pri-meira discussão, o projeto de autoria do Executivo que isenta a concessionária do transporte coletivo do pagamento do ISSQN, por seis meses, a partir de 1º de Janeiro de 2014.

Vereadores aprovam isenção do ISS ao transporte coletivo em 1ª discussão

Dez consumidores disputarão 1º carro

da campanha de Natal do comércio de Maringá

Para evitar problemas, o PROCON de Maringá explica os direitos e deveres do consumidor

Falta de atenção nas compras de fim de ano pode causar prejuízoO final do ano é sinônimo de

muitas compras e trocas de presen-tes, mas em muitos casos, também de dor de cabeça. Muitas pessoas vão às lojas em busca do produ-to certo e, na correria, acabam não prestando atenção se há defeitos no item.

Para evitar este problema, o dire-tor do PROCON (Programa Estadual de Defesa do Consumidor) de Ma-ringá, João Luiz Agner Regiani, dá dicas para que o consumidor tenha conhecimento de seus direitos e de-veres caso obtenha um produto de-feituoso.

Se a pessoa não gostar do pre-sente, ela pode ir à loja exigir tro-ca?

Não. A loja não tem obrigação de trocar o produto caso a pessoa não goste de algum aspecto estético.

Quando a troca do produto é obrigatória?

Para produtos não duráveis (ali-mentos, por exemplo) com vício aparente – defeito visível logo após a compra – o consumidor tem o pra-zo de 30 dias para a reclamação a partir da data da compra; para pro-dutos duráveis (celulares ou máqui-nas fotográficas, por exemplo), 90

Na manhã de ontem, a Câ-mara Municipal de Maringá aprovou, por unanimidade, em primeira discussão, o projeto de autoria do Executivo que isenta a concessionária do transporte coletivo do pagamento do Im-posto Sobre Serviços de Qual-quer Natureza (ISSQN), por seis meses, a partir de 1º de Ja-neiro de 2014.

Hoje, os vereadores retorna-rão ao plenário Ulisses Bruder, na sede do Legislativo, a partir das 11 horas, para votar o mes-mo projeto em segunda discus-são.

Segundo o vereador Hum-berto Henrique (PT), o Exe-cutivo pretendia conceder o benefício à TCCC (Transporte Coletivo Cidade Canção) até o final de 2014. Porém, os ve-readores acreditam que seis meses é tempo suficiente para a concessionária mensurar a viabilidade da integração en-tre Maringá, Sarandi e Paiçan-du. Além disso, Junho é a data estabelecida com o município para reajuste da tarifa. “Espe-ramos que, no início do próxi-mo ano, a prefeitura aceite o relatório da CPI do Transporte

Os dez primeiros consumidores contemplados na campanha “Natal com presentão” tentarão acio-nar o primeiro veículo da promoção hoje, às 11 ho-ras, na praça Raposo Tavares. Todos os contempla-dos ganharam uma chave, mas apenas uma acionará o Classic, da Chevrolet.

Os consumidores foram contemplados na últi-ma sexta-feira num sorteio aberto à população. Os sortudos foram: Victor da Assunção Borsato (cliente da Calçados Franca) Jéssica Silva Cangussú Meira (Móveis Romera),EdinéiaBelarmina Braga Paiva (PipiuiModa Infantil), Dayani Guimarães Machado Geraldi (Pernambucanas), SusanaAparecida Gar-cia Bereta(For Boys - For Girls), Marileneda Silva Candiani(Center Brasil), Reinaldo da Silva (For Boys - For Girls), Julio Manoel Dorini(Center Brasil), Kle-ber Ludwing(Gouveia) e João Maria Boeza(Bella Cal-çados).

A campanha é uma realização conjunta da Asso-ciação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) e do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Maringá e Região (Sivamar).

No total serão sorteados três veículos. A promo-ção continua até 7 de janeiro. Para participar e con-correr aos outros dois automóveis, os consumidores precisam gastar R$ 70 nos estabelecimentos parti-cipantes - cada loja tem a própria urna. O segundo sorteio de 20 consumidores que ganharão a chave será em 10 de janeiro – dois deles terão as chaves que acionarão os veículos em 18 de janeiro.

dias. Já no caso de vício oculto – de-

feito não aparente que se manifesta após um tempo de uso do produto – o prazo para queixa é contado a partir do momento da constatação do problema.

E se o produto defeituoso tiver sido comprado pela internet?

O consumidor tem até sete dias para desistir da compra sem alegar motivo. Caso o produto chegue com

defeito, valem os mesmos prazos de troca para produtos duráveis e não--duráveis.

Se o problema não for solucio-nado, quais medidas devem ser to-madas?

Primeiramente, o consumidor deve recorrer à loja onde o produto foi comprado. Se a situação não for resolvida, ele deve ir ao PROCON.

E se no momento da troca a loja

exigir nota fiscal?É aconselhável que o consumi-

dor tenha a nota fiscal em mãos por um tempo para a verificação da re-gularidade do produto. Mesmo que ele não tenha nota fiscal e puder provar que o item foi comprado em determinada loja, o estabelecimen-to tem de realizar a troca.

As lojas podem exigir nota fis-cal ou determinar prazo para a re-alização da troca?

Quando a troca é voluntária, a loja pode estabelecer prazo e até mesmo os dias da semana.

Vale ressaltar que o consumidor não pode exigir do estabelecimen-to algo que não lhe foi prometido. E também a loja deve deixar claro aquilo que irá cumprir caso haja re-clamação de produto defeituoso.

O consumidor tem o direito de trocar mercadoria comprada de vendedores ambulantes?

Se tiver a nota fiscal em mãos, sim. O grande problema é que os vendedores ambulantes são instá-veis, e, se o consumidor detectar irregularidades no objeto, muitas vezes pode não encontrá-los no mesmo local.

Além disso, produtos oferecidos por vendedores ambulantes costu-mam ser inautênticos, o que acarreta menor tempo de vida útil à compra.

Coletivo e reduza em R$ 0,20 o valor da tarifa que, hoje, é de R$ 2,55. Concluímos que isto é possível sem a perda da integração. O Ministério Pú-blico já cobrou o relatório da empresa nos últimos anos e defende também a diminuição no preço da passagem”, expli-cou Henrique que foi relator da CPI.

O vereador Mário Verri (PT) também usou a tribuna da Câ-

mara para cobrar uma atitude do Executivo em relação ao valor da tarifa no transporte coletivo e lembrou que o atual titular da Secretaria Munici-pal de Transporte e Segurança (Setrans), Ideval de Oliveira (PMN), foi um dos vereadores membros da CPI. “Será que a prefeitura vai esperar a inter-venção do Ministério Público para atender este clamor da po-pulação”, questionou.

Andrea SakugawaAgência CHN

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SEXTA-FEIRA, 27.12.134 HOJE NOTÍCIAS - MARINGÁ

Economia “O fraco desempenho do Natal confirma as previ-sões de economistas de que o comércio deva fechar o ano com o menor crescimento em uma década”

Vendas de Natal têm piordesempenho em 11 anos

Salário mínimo será de R$ 724

em 2014

A média anual de crescimento das vendas do varejo no período é de 7,55%. Este ano, fechou em 2,7%

Febraban alerta para o uso correto do cheque

Crédito restrito, confiança em baixa, juros em alta e dólar mais caro levaram os brasileiros a redu-zir o ritmo de consumo neste Na-tal, a principal data do ano para o comércio. Balanços preliminares indicam o pior desempenho em 11 anos.

Os fatores acima, somados ao ainda alto endividamento das fa-mílias, provocaram, em 2013, uma desaceleração do comércio depois do forte ritmo registrado nos últi-mos anos. Até então, o consumo vinha se mantendo como o prin-cipal vetor de crescimento da eco-nomia brasileira.

O fraco desempenho do Natal confirma as previsões de econo-mistas de que o comércio deva fechar o ano com o menor cresci-mento em uma década.

Segundo a Serasa Experian, as vendas do varejo subiram 2,7%

Daniel LimaAgência Brasil

no período entre 18 a 24 de de-zembro, o menor percentual des-de quando o dado começou a ser medido, em 2003. A média anual de crescimento no período foi de 7,55%.

Dados da Boa Vista também indicam perda de ritmo. O cresci-mento foi de 2,5%, ante os 4,5% registrados em 2012. Não há da-dos históricos para o indicador.

Os balanços de ambas as em-presas são feitos com base nas consultas dos varejistas aos ban-cos de dados disponíveis sobre os consumidores.

Nos shoppings, as vendas tive-ram um incremento de 5%, o me-nor ritmo dos últimos cinco anos, segundo a Alshop (associação do setor).

Para o presidente da entidade, Luiz Augusto Idelfonso, a desace-leração veio para ficar. “A volúpia

O decreto que reajusta o salário mínimo para R$ 724 em 2014 foi publicado na última terça-feira, no Diário Oficial da União. Isso representa um aumento de 6,78% sobre o valor atual, de R$ 678. O novo salário entra em vigor a par-tir de 1º de janeiro de 2014.

Ainda segundo o decreto, o va-lor diário do salário mínimo cor-responderá a R$ 24,13 e o valor horário, a R$ 3,29.

A presidente Dilma Rousseff confirmou o valor final, na vés-pera, em uma publicação na rede social Twitter, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Man-tega, no Palácio do Planalto.

O valor é o mesmo aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional no Orçamento Geral da União de 2014.

Para garantir o salário mínimo de R$ 724, o deputado Miguel Corrêa (PT-MG), relator do Orça-mento, remanejou recursos e via-bilizou aumento de R$ 1,10 em relação aos R$ 722,90 previstos na proposta que havia sido envia-da pelo Executivo ao Congresso.

Ao comemorar a aprovação, Dilma disse que Executivo e Le-gislativo têm estabelecido uma relação “muito construtiva” e que o Congresso tem sido um “grande parceiro” do governo.

A Federação Brasileira de Ban-cos (Febraban) emitiu comunicado para alertar os correntistas sobre o preenchimento de cheques no pró-ximo ano. A instituição informa que durante o mês de janeiro, “para os cheques datados com o ano de 2013, os bancos vão adotar proce-dimentos de verificação para che-car se os mesmos não foram emi-tidos além do prazo permitido em norma para sua compensação, que é de seis meses. Se for comprova-do que, de fato, houve um equívo-co do cliente no preenchimento do cheque, o mesmo será compensado normalmente”.

A Febraban, que compensa apro-ximadamente 1 bilhão de cheques por ano, garante que a medida vai beneficiar os clientes, tanto o deposi-tante quanto o emitente, e minimiza-rá impactos e transtornos nos servi-ços de compensação dos bancos.

Outro alerta é sobre a segurança na hora de utilizar o cheque. As di-cas são para emitir sempre cheques

de compras acabou. As pessoas ja compraram o que precisavam e ago-ra estão fazendo reposição”, diz.

O gasto individual do brasilei-ro nos shoppings neste Natal caiu

nominais e cruzados, eliminar os espaços vazios, evitar rasuras, con-trolar os depósitos e retiradas no ca-nhoto – inclusive as realizadas com cartão, evitar circular com talões de cheques e levar apenas a quantida-de de folhas que pretende utilizar no dia.

O correntista deve adotar tam-bém como prática, ao receber um novo talão, conferir os dados refe-rentes ao nome, número da conta

10% com relação ao ano anterior. Nos empreendimentos populares, o ticket médio ficou entre R$ 35 e R$ 55. Já nos de classe média e alta, variou entre R$ 75 e R$ 125.

corrente e CPF e a quantidade de cheques do talonário, além de ter cautela ao guardar os talões. A Fe-braban recomenda ainda destacar a folha de requisição do talão e guar-dar em separado e nunca deixar as requisições ou cheques assinados no talão.

A entidade aconselha também que o correntista destrua os talões de contas inativas, separe os che-ques de qualquer documento pesso-

al, não utilize caneta hidrográfica ou com tinta que possa ser facilmente apagada, evite canetas ofere-cidas por estranhos, não forneça dados pessoais por telefo-ne e nunca utilize máquina de escre-ver com fita à base de polietileno, pois os valores preenchi-dos poderão ser fa-cilmente apagados e modificados.

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SEXTA-FEIRA, 27.12.13HOJE NOTÍCIAS - MARINGÁ 5

Alergia alimentar está cada vez mais frequente

Depois daquela comida deliciosa, você sente inchaço nos lábios, língua dormente, coceira na pele ou diarreia e vômito? Cuidado, você pode ter alergia alimentar. Especialistas dizem que o problema está se tornando cada vez mais frequente no mundo todo. Apesar de muitas vezes subestimada, ela é potencialmente fatal e precisa ser investigada.

“A alergia alimentar é uma repos-ta anormal do organismo a alguma substância presente no alimento”, explica o imunologista Luis Eduardo Andrade, do Fleury Medicina e Saú-de. Por motivos não conhecidos, o sistema imunológico apresenta uma reação exagerada e inapropriada a al-gum componente do alimento.

Essa reposta exagerada do sistema imunológico pode causar sintomas que vão desde manchas na pele, in-chaço nos lábios e na língua, cocei-ra, rouquidão e vômito até diarreia, dor abdominal, palpitação, queda de pressão e falta de ar. Algumas pesso-as podem até mesmo ter choque ana-filático, quando ocorre diminuição da pressão arterial e arritmia cardíaca ou obstrução de vias aéreas superio-res, e pode levar à morte.

A maioria desses sintomas pode ocorrer até duas horas após o consu-mo do alimento, mas em casos mais graves a reação é imediata. Pessoas mais sensíveis não precisam nem se-

quer ingerir o alimento: apenas tocá--lo é o suficiente para desencadear uma reação alérgica (geralmente co-ceira e aparecimento de manchas na pele).

“No mundo todo, estima-se que 7% das crianças e 3% dos adultos te-nham alergia alimentar”, afirma o nu-trólogo Durval Ribas Filho, presiden-te da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia). Mas esse quadro parece estar mudando. Vários estudos vêm apontando que as alergias alimenta-res estão se tornando mais frequen-tes. As causas para isso, no entanto, ainda são desconhecidas.

“A razão para este aumento ain-da não está totalmente esclarecida. Estudos têm mostrado que as condi-ções ambientais, maior urbanização e os hábitos alimentares atuais po-dem contribuir para esta facilitação”, aponta Ana Paula Moschione Castro, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai).

Muitas vezes acontece de as aler-gias passarem com o tempo: por isso elas são mais comuns entre as crianças do que entre os adultos. Isso ocorre porque algumas pessoas, com o tempo, podem ter um processo de dessensibilização, apresentando uma diminuição dos sintomas. As alergias alimentares mais comuns na infância são ao ovo, leite, amendoim, frutos do mar e soja. Já entre os adultos, é

mais frequente a presença de alergia a peixe, amendoim, frutos do mar e frutas secas.

Alergia X intolerânciaÉ muito comum confundir aler-

gia alimentar com intolerância a um determinado alimento. Mas são duas coisas diferentes. Enquanto a alergia é uma reação imunológica contra uma substância presente no alimento, a intolerância é causa-da pela produção insuficiente ou ausente no organismo de enzimas digestivas.

O exemplo mais comum é a aler-gia ao leite e a intolerância à lactose. No caso da intolerância, há uma in-

capacidade do organismo de digerir a lactose, que é o açúcar do leite. Se a pessoa não tem enzimas suficien-tes para isso, pode sentir gases, dis-tenção abdominal, diarreia e cólicas após a ingestão do leite. Já se a pessoa for alérgica, ela terá uma hipersensi-bilidade às proteínas presentes em laticínios, e pode apresentar bolinhas vermelhas no corpo, inchaço, cocei-ra, diarreia e vômitos.

“No caso da alergia, as manifesta-ções podem ocorrer no corpo todo, podendo até mesmo haver anafila-xia. Já no caso da intolerância as ma-nifestações são sempre gastrointesti-nais, sem risco à vida do paciente”, explica Castro.

Sintomas vão desde manchas na pele, inchaço nos lábios e na

língua, coceira, rouquidão e vômito até diarreia,

dor abdominal, palpitação, queda de pressão e falta de ar

SAÚDE

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SEXTA-FEIRA, 27.12.136

Geral Em 2014 Copel realizará o maior programa de investimentos de sua história. Entre atividades de geração, transmissão, distribuição de energia e telecomunicações serão investidos R$ 2,2 bilhões.

Copel prevê investimento recorde no Paraná em 2014

Casa nova e um futuro melhor para 80 mil famílias em 3 anos

55% dos professores dão aula sem ter formação na disciplina

Em 2014 Copel realiza-rá o maior programa de in-vestimentos de sua história. Entre atividades de geração, transmissão, distribuição de energia e telecomunicações serão investidos R$ 2,2 bi-lhões. “A Copel está cada vez mais forte, intensificando ano após ano seus investimentos e consolidando seu papel de-senvolvimentista”, diz o go-vernador Beto Richa.

A maior parcela, de R$ 895,9 milhões, será destinada a obras de melhoria e amplia-ção da rede de distribuição de energia elétrica no Paraná, onde a Copel atende mais de 10 milhões de pessoas. “O maior volume de investimen-tos será direcionado à ativi-dade que melhor responde pela qualidade dos serviços prestados aos consumidores, proporcionando uma grande melhoria no fornecimento de energia para os paranaenses”, explica o presidente da Co-pel, Lindolfo Zimmer.

Outro investimento im-portante no Paraná será nas

Desde 2011, mais de 80 mil fa-mílias estão sendo atendidas pelos programas de moradias populares do Governo do Estado, com casas entregues e em obras, titulações de propriedades ou regularizações fundiárias. “Temos nos esforçado para garantir às famílias parana-enses uma moradia mais digna. Isso acontece em todo o Paraná, na maior revolução habitacional da história do Estado”, afirma o gover-nador Berto Richa.

A meta é atender, em quatro anos, 110 mil famílias na cidade e no campo. O governo estadual, por meio da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), tem obras e projetos em 398 municípios para-naenses. As moradias urbanas são do programa Minha Casa Minha Vida e construídas pela parceria entre o governo estadual, por meio da Cohapar, Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal, e as pre-feituras.

Na área rural, a meta de aten-der 10 mil famílias foi atingida em 2013. São exemplos as famílias de Divino Pedro Martins e de Jandir Krug, de Francisco Beltrão, no Su-doeste do Estado. “É outra vida. Morar em uma boa casa, de alvena-ria e com bom acabamento melho-

Pouco mais da metade (55%) dos professores do ensino médio da rede pública do país não tem formação es-pecífica na área em que atua.

Em números absolutos, o percen-tual equivale a quase 280 mil docen-tes do país.

Em física, a proporção de especia-listas na matéria cai a 17,7%; em quí-mica, a 33,3%.

Na rede particular, a situação é só um pouco melhor: do total de profes-sores, 47% não possuem a formação ideal.

O levantamento, inédito, foi tabu-lado pelo Inep (instituto de pesquisas do Ministério da Educação). A base é o Censo Escolar de 2012 (o mais recente).

Os últimos dados oficiais divulga-dos sobre deficit de professores no país referiam-se a uma estimativa da Capes (outro órgão da pasta), com informa-ções de 2005, que englobavam também os anos finais do fundamental.

Considerando as redes públicas e privadas juntas, hoje 53,5% dos do-centes do ensino médio não têm a formação ideal. Naquele ano, eram 51% (fundamental e médio).

A Bahia é o Estado que possui me-nor proporção de professores com a formação ideal (8,5%) no sistema pú-blico.

FORA DA LEINa outra ponta da lista está o Dis-

trito Federal (71%). São Paulo possui 57% -o Estado afirma que, se o pro-fessor não tem a formação específica na matéria, ao menos tem diploma em área correlata (por exemplo, do-cente de matemática para física).

“Não existe uma oferta de profis-

sional no ritmo que [a rede] precisa”, reconhece o secretário de educação básica do Ministério da Educação, Romeu Caputo.

Ele ressalta, porém, que parte do deficit é proveniente de matérias re-centemente incorporadas ao currícu-lo, como sociologia e filosofia.

Para Ana Lúcia Marques, diretora da escola Setor Leste, de Brasília, li-cenciatura faz diferença no ensino.

A escola, referência de ensino público na capital, diz ter todo cor-po docente com formação específica. “Uma pessoa que faz engenharia [e dá aula de física] pode ter o domínio do conteúdo, mas não aprendeu o mane-jo da classe, que também é extrema-mente necessário”, disse a diretora.

Para o professor de física no Dis-trito Federal Paulo Sérgio Alves, 54, a especialização não é um fator deter-minante, mas é importante.

“Na área de física, a maioria dos professores é de matemática porque sabe resolver, mas falta definição do conceito, falta habilidade para passar de onde vem aquilo.”

Na tentativa de reverter o quadro, o Ministério da Educação lançou o pacto nacional para o fortalecimento do ensino médio. A medida prevê a realização, a partir do próximo ano, do curso de formação continuada para docentes da rede pública. Serão 90 horas de capacitação, com bolsa mensal de R$ 200.

O curso do ministério terá o obje-tivo não apenas de atualizar o conhe-cimento dos professores na área de atuação como desenvolver atividades para aproximá-lo dos alunos em sala de aula, afirma o secretário da área.

obras da Usina Baixo Iguaçu, no rio Iguaçu, entre Capane-ma e Capitão Leônidas Mar-ques.

Esta obra terá investimen-to de R$ 316 milhões em 2014. A Usina Baixo Iguaçu ficará pronta em 2016 e terá capacidade de 350 megawatts (MW), suficiente para atender quase 1 milhão de pessoas. Outro investimento impor-tante de geração será na Usi-na Colíder, no Mato Grosso, que receberá R$ 409 milhões em investimentos e deve ficar pronta no início de 2015.

Na área de transmissão serão aplicados R$ 582,9 na construção de linhas e subes-tações, com destaque para as linhas de transmissão Arara-quara-Taubaté, em São Paulo (R$ 182,8 milhões), Figueira--Londrina e Foz do Chopim--Salto Osório, no Paraná (R$ 42,9 milhões). Entre as su-bestações, os maiores valo-res se destinam às unidades Cerquilho (R$ 8,3 milhões) e Paraguaçu Paulista (R$ 25,6 milhões), em São Paulo, e

Curitiba Norte (R$ 8,7 mi-lhões), no Paraná.

A ampliação das ativida-des da Copel Telecomunica-ções responderá por R$ 80 milhões do programa de in-vestimentos da Companhia,

direcionados em sua maior parte a novas ligações do programa BEL Fibra – ban-da extralarga via fibra óptica para os setores residencial e comercial – e aos serviços de conectividade para clientes

corporativos. Os valores não contem-

plam eventuais aquisições e os investimentos a serem realizados pelas empresas coligadas e controladas da Copel.

ra a vida da gente, dá mais ânimo”, afirma dona Lourdes Oliveira, tam-bém de Francisco Beltrão.

Na área rural, são atendidas também famílias de quilombolas, indígena e pescadores. “As famílias não precisam se mudar para a ci-dade para ter acesso ao conforto de uma boa moradia”, diz Beto Richa. “Estamos levando o programa para todas as regiões do Estado”, afirma ele.

Cícero da Silva, de Lobato, no Noroeste do Estado, diz que a casa nova veio na hora certa. “Agora pos-so continuar morando no campo com mais conforto e segurança”, afirma.

As moradias do campo são do programa Minha Casa Minha Vida Rural, construídas também pela parceria entre os governos estadu-al e federal e as prefeituras. Pelo Governo do Estado, participam Co-hapar, Secretaria da Agricultura e Abastecimento e Emater.

“Os excelentes resultados do programa de habitação do Paraná só foram alcançados porque aqui no nosso Estado trabalhamos em parceria com todas as esferas de governo, estadual, federal e muni-cipal. Nossas parcerias são exemplo no Brasil”, diz o presidente da Co-hapar, Mounir Chaowiche.

Moradias urbanas e rurais entregues: 18.620Moradias urbanas contratadas e em obras: 49.700 Titulação: 10 mil famílias atendidas (superada a meta de atender 8 mil famílias).Regularização fundiária: 12.902 (meta é atender 16 mil famílias).

BALANÇO 3 ANOS DE GESTÃO:

A maior parcela, de R$ 895,9 milhões, será destinada a obras de melhoria e ampliação da rede de distribuição de

energia elétrica no Paraná

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SEXTA-FEIRA, 27.12.13HOJE NOTÍCIAS - MARINGÁ 7PUBLICIDADE LEGAL/VARIEDADES

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PUBLICIDADE LEGAL O que acontece no seu corpo durante

uma ressaca

Cabeça- O excesso de álcool

mexe com a produção de vasopressina, um hormô-nio que controla o equi-líbrio de líquidos do seu corpo. É isso que faz com que você corra para o ba-nheiro feminino inúmeras vezes durante a noite e pode deixar sua cabeça a ponto de explodir no dia seguinte. É desidratação.

- Bebidas alcoólicas também bagunçam as ci-tocinas, proteínas que re-gulam a imunidade e a inflamação, o que pode causar dores agudas - não só na cabeça mas pelo corpo todo também. Uma pequena dose de algum anti-inflamatório, como o ibuprofeno, pode ser de grande ajuda.

- Se você escolheu o uísque, em vez de vodca, sua cabeça pode doer ain-da mais. Em geral, bebi-das mais escuras (além da maioria das cervejas e do vinho tinto) contêm mais congêneres, substâncias químicas presentes duran-te o processo de fermenta-ção que contribuem para a ressaca. Se você fumou na noite anterior, prova-velmente sua situação está ainda pior.

Fígado- Seu pobre órgão só

consegue fazer o detox de um drinque por hora e ele apanhou feio ontem à noite com seus exageros. Não acabe com seu fígado de uma vez por todas to-mando um comprimido de paracetamol. Com isso, ele só ficaria ainda mais debi-litado. Esse fármaco está muito associado à lesão de fígado e o álcool também o compromete. A associação pode causar insuficiência hepática.

Estômago- Qualquer tipo de

drinque alcoólico irrita o estômago. Essa é a razão pela qual, se você encheu a cara no dia anterior, a ideia de qualquer comida

(ou a simples tentativa de ingerir alguma coisa) pode fazer você ficar enjoada.

- Em alguns casos, essa náusea pode ter uma cau-sa-surpresa: a abstinên-cia. Como a maioria das drogas, o álcool, quando tomado com frequência e em grande quantidade, de-sencadeia mais sintomas, uma vez que está fora do seu corpo. Outras sensa-ções possíveis são treme-deira, suores e ansiedade.

Níveis de energia- Sua exaustão não é só

por ter dormido poucas horas. O álcool atrapa-lha os ciclos de sono do cérebro. Então, fechar os olhos por três, cinco ou nove horas provavelmen-te não será reparador. O álcool faz a pessoa dormir rapidamente, mas frag-menta o sono, não com-pletando o ciclo todo. Assim ocorre a sensação de acordar ainda cansa-da. O ideal é que exista o intervalo mínimo de duas horas entre a ingestão da bebida e o momento de ir para a cama.

- Devido ao seu humor - isso sem falar nas dores e enjoo -, é uma boa ideia adiar decisões importantes até você se sentir melhor...

- ...O que deve aconte-cer entre algumas horas e até três dias depois da be-bedeira. Infelizmente, ain-da não há cura mágica para as dores de cabeça -, não existem provas científicas de que bacon, ovos crus e suco de tomate funcionam para a sua recuperação. O leite frio pode ajudar com as dores de estômago. Seu único recurso real é espe-rar - apagar as luzes e cui-dar da hidratação (água é suficiente, mas isotônicos podem fazer diferença se houve vômitos, já que pos-suem potássio, glicose e minerais).

- E, claro, talvez você tenha muita sorte: cerca de 20% das pessoas são resistentes à ressaca e não sentem nenhum sintoma.

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SEXTA-FEIRA, 27.12.138 HOJE NOTÍCIAS - MARINGÁ

Comportamento “Se logo no início da convivência a criança começar a pegar pesado com o novo integrante da família, o melhor a fazer é não aguentar calado”

Madrastas e padrastos devem seimpor com enteados difíceis de lidar

Para o novato na família, estabelecer regras é mais fácil quando estas já estão emharmonia com o discurso e a atitude dos pais. Isso evita que ele seja mal visto pelo enteado

A entrada de um novo parceiro na vida do pai ou da mãe pode ser um choque para algumas crianças, afinal, elas podem ter uma certa dificuldade de dividir aqueles que mais amam.

Além disso, ter um padrasto ou uma madrasta é, de certa forma, a con-firmação de uma dura realidade para os filhos: a de que o pai e a mãe, defini-tivamente, não estarão mais juntos. Por isso, para muitos homens e mulheres, encontrar um companheiro que já tem filhos pode exigir uma dose extra de tolerância e jogo de cintura.

Os primeiros contatos devem ser-vir para a aproximação, mas quando a convivência com a criança se tornar intensa, caberá ao novo companheiro do pai ou da mãe participar mais ati-vamente da vida da criança, ajudando nos cuidados do dia a dia e na educa-ção. Porém, sem jamais ter a pretensão de substituir a figura materna ou pater-na.

“Com os enteados, a relação deve ser sempre baseada em um vínculo amistoso, que pode se tornar mais ín-timo com o tempo”, diz a psicóloga Lu-ciana Leis, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Em geral, quanto mais nova for a criança, maior a chance de que ela aceite e goste do novo amor do pai ou da mãe. E é melhor que o novo inte-grante da família seja apresentado como amigo ou amiga.

“Depois de um tempo, o casal pode dizer que está muito feliz junto, que gostam da companhia um do outro e que, por isso mesmo, decidiram namo-rar”, diz a terapeuta familiar Roberta Palermo, autora de “Madrasta - Quan-do o Homem da Sua Vida Já Tem Fi-lhos” (Editora Mercuryo).

Os primeiros encontros podem ser em lugares que possibilitem uma boa conversa, como lanchonetes ou sorve-terias. Isso ajudará a criança a perceber que a nova pessoa chegou para pro-porcionar bons momentos. Nessa fase, vale puxar papo sobre os amigos, a es-cola, passeios ou brinquedos. Presente-ar também pode, desde que o item es-colhido tenha um significado especial.

“Se a criança tem seis anos e está aprendendo a ler, por exemplo, o pa-drasto ou madrasta pode comprar gibis. Além de dar um presente que combina com um momento tão especial na vida, o adulto também poderá ler com ele, o que ajuda a criar vínculo”, diz Roberta.

DESAFIOS À VISTASe logo no início da convivência a

criança começar a pegar pesado com o novo integrante da família, o melhor a fa-zer é não aguentar calado. Para a psicólo-ga Luciana Leis, não vale a pena suportar tudo só para tentar ser aceito.

“Por mais que tenham interesse em conquistar o enteado, padrasto e

madrasta não devem aceitar compor-tamentos hostis da criança só para não desagradá-la. Caso contrário, acabarão desrespeitando a si pró-prios”, afirma.

A terapeuta familiar Roberta Pa-lermo diz que são os pais que devem impor limites. “Se a criança tiver di-ficuldade de dividir o pai ou a mãe, cabe ao adulto que tem mais vínculo com ela a tarefa de situá-la imediata-mente. Basta dizer, com carinho, que o novo casal não aceitará comporta-mentos inadequados por ciúme e que ambos exigem respeito”, afirma.

Para o novato na família, estabele-cer regras é mais fácil quando estas já estão em harmonia com o discurso e a atitude dos pais. Isso evita que ele seja mal visto pelo enteado. “A crian-ça atende melhor se a regra exigida pela madrasta ou padrasto for a mes-ma que os pais já costumam aplicar”, diz Roberta.

Se, por exemplo, o pai nunca se importou que o filho deixasse os brin-quedos jogados pela casa, a madrasta inevitavelmente será vista como uma chata ao cobrar isso. O mais adequa-do a fazer, nesse caso, é conversar primeiro com o parceiro. Se ele con-cordar, fala com a criança e, daí em diante, a madrasta está liberada para cobrar essa postura.

“Madrasta e padrasto podem inter-ferir, desde que fique bem claro para a criança que os pais aprovam essa aju-da”, afirma a terapeuta familiar.

Na hora de intervir, o diálogo fran-co é o melhor caminho, já que broncas tendem a aumentar os atritos. “A con-versa deve ser sem cerimônias e na-tural”. Crianças não entendem meias palavras.

“Quando percebem algo no ar, sem uma definição, inventam uma explica-ção na cabeça delas”, explica o psiquia-tra da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Auro Lescher. O mesmo acontece ao receberem indiretas. Por-tanto, diga claramente o que espera.

Endurecer, sem perder a ternuraSe mesmo após um diálogo franco o

combinado não estiver sendo cumpri-

do, a recomendação é que, ao desobe-decer, a criança perca um privilégio. A medida ajuda o enteado a perceber que teve um comportamento inadequado e que lhe causou prejuízo, tirando-lhe a motivação para agir de novo da mesma maneira, porém sem provocar traumas.

Assim, interferir na educação dos filhos do novo par é sempre uma possi-bilidade e pode ser encarada como uma responsabilidade quando o vínculo en-tre o casal é sério e duradouro. No en-tanto, é essencial que o novo membro da família saiba como se posicionar.

“O padrastos e madrastas devem conversar com o parceiro sobre o que estão percebendo, pois é possível que o outro não tenha se dado conta do pro-blema e, pior, que não tenha a mínima ideia do que precisa fazer naquela situ-ação”, diz Roberta.

Em outras palavras, é sempre mais produtivo posicionar-se como aquele que dá sugestões para que a convivência melhore, e não como o crítico que aponta defeitos em tudo e em todos.

É preciso considerar, ainda, que uma relação complicada com o entea-do poderá afetar, sim, o relacionamen-to do casal. Às vezes, até para melhor, permitindo que cresçam juntos.

“Se lidarem com a situação de um jeito maduro, o casal terá a oportuni-dade de rever e atualizar suas visões e posições. Ao final do processo, te-rão aprendido mais estratégias para administrar conflitos e situações di-fíceis”, afirma Lescher.