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Editor: Antônio Claret Guerra ANO XXIX - Nº 320 BELO HORIZONTE, MG - BRASIL 01 a 30 de dezembro de 2013 www.mgturismo.com.br O mais tradicional jornal especializado em turismo de Minas Gerais JORNAL MG TURISMO facebook.com/antonio.c.guerra.1 twitter.com/JornalMGTurismo A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) comemo- rou pela primeira vez, em Reunião Especial de Plenário o Dia do Bar- roco Mineiro. A data foi instituída pela Lei 20.470, de 2012, que determina a realização, anualmente, de ativi- dades culturais com o objetivo de preservar, valorizar e divulgar o patrimônio histórico vinculado a essa expressão artística e aos ex- poentes do estilo, sobretudo à obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. “A redescoberta e a difusão deste período áureo na vida de Minas Gerais, a partir da come- moração do Dia do Barroco Mi- neiro, fará justiça às diversas formas de expressão fundamen- tais para a constituição de nossa identidade”. Com essas conside- rações, o presidente da Assem- bleia, deputado Dinis Pinheiro (PP), autor do Projeto de Lei (PL) 3.396/12 que deu origem à lei, pontuou a solenidade, que resga- tou a memória da obra e do fale- cimento de Aleijadinho, em 18 de novembro de 1814. O parlamentar ressaltou tam- bém que, devido à relevância do artista, além do Dia do Barroco, buscou estabelecer, na legislação, o ano de 2014 como o Ano de Co- memoração do Bicentenário de Morte de Aleijadinho. Dinis Pinheiro afirmou que a intenção da homenagem é dar ao escultor o reconhecimento que ele já alcançou entre acadêmicos e ar- tistas. “O Aleijadinho, arquiteto de inegável singularidade, chamou a atenção de inúmeros intelectuais. A partir de hoje, vamos levá-lo para mais perto do cidadão mi- neiro”, salientou o deputado. Após a execução do Hino Na- cional, interpretado pelo músico Celso Adolfo, acompanhado do cravista Antônio Carlos de Maga- lhães; e a exibição do vídeo Bar- roco da TV Assembleia; o diretor dos Correios em Minas Gerais, Pedro Amengol, apresentou o selo postal alusivo às comemorações do bicentenário. Com carimbo personalizado para a ocasião, o presidente da ALMG realizou a primeira obliteração (oficialização inicial), seguido pelo governador do Estado, Antonio Augusto Anastasia, pela secretária de Es- tado de Cultura, Eliane Parreiras, e pelo Secretário de Estado de Tu- rismo, Agostinho Patrus Filho. O selo vai circular de 18 de novem- bro a 17 de dezembro de 2013. Após o período, passará a compor o acervo do Museu Nacional dos Correios, em Brasília. O evento ainda promoveu o lançamento póstumo do 20º e último número clássico da Re- vista Barroco, publicação de História da Arte Brasileira fun- dada em 1969 pelo poeta e en- saísta mineiro Affonso Ávila, falecido em 2012, e do fac sí- mile do livro Cantaria Barroca, de 1975, também do escritor. Dia do Barroco resgata memória cultural de Minas Assembleia Legislativa inicia série de eventos do bicentenário de morte de Aleijadinho Governador Antonio Anastasia, presidente da Assembleia, deputado estadual Dinis Pinheiro (PP), e deputado estadual Alencar da Silveira Júnior (PDT) ALEXANDRE ALMEIDA 70 anos Pampulha. e cada vez mais nova. Pampulha, candidata a Patrimônio Cultural da Humanidade. Nova ciclovia. Recuperação dos jardins do MAP. Nova iluminação na orla. Novas atrações como a Casa Kubitschek. Nova sinalização turística. A Pampulha está completando 70 anos e a Prefeitura de Belo Horizonte está dando um grande passo rumo à tão sonhada limpeza e despoluição da Lagoa. Já começaram os trabalhos de desassoreamento da Lagoa. Serão retirados aproximadamente 800 mil metros cúbicos de sedimentos. A previsão é de que, até maio do próximo ano, o serviço esteja concluído, com um investimento de mais de 100 milhões de reais. Mas não é só isso. A Pampulha está ganhando também uma nova iluminação na sua orla, nova ciclovia, pista de caminhada revitalizada, patrimônios restaurados, sinalização turística e novas atrações, como a Casa Kubitschek, recentemente inaugurada. Um dos mais belos cartões-postais de Belo Horizonte está ganhando uma nova vida e vai ser candidato a Patrimônio Cultural da Humanidade. Pampulha. Pode se orgulhar. p1_MG 03/12/2013 16:56 Page 1

Edição 320

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Editor: Antônio Claret GuerraANO XXIX - Nº 320

BELO HORIZONTE, MG - BRASIL 01 a 30 de dezembro de 2013www.mgturismo.com.br

O mais tradicional jornal especializado em turismo de Minas Gerais

JORNALMG TURISMO

facebook.com/antonio.c.guerra.1 twitter.com/JornalMGTurismo

A Assembleia Legislativa deMinas Gerais (ALMG) comemo-rou pela primeira vez, em ReuniãoEspecial de Plenário o Dia do Bar-roco Mineiro.

A data foi instituída pela Lei20.470, de 2012, que determina arealização, anualmente, de ativi-dades culturais com o objetivo depreservar, valorizar e divulgar opatrimônio histórico vinculado aessa expressão artística e aos ex-poentes do estilo, sobretudo à obrade Antônio Francisco Lisboa, oAleijadinho.

“A redescoberta e a difusãodeste período áureo na vida deMinas Gerais, a partir da come-moração do Dia do Barroco Mi-neiro, fará justiça às diversasformas de expressão fundamen-tais para a constituição de nossaidentidade”. Com essas conside-

rações, o presidente da Assem-bleia, deputado Dinis Pinheiro(PP), autor do Projeto de Lei (PL)3.396/12 que deu origem à lei,

pontuou a solenidade, que resga-tou a memória da obra e do fale-cimento de Aleijadinho, em 18 de

novembro de 1814.O parlamentar ressaltou tam-

bém que, devido à relevância doartista, além do Dia do Barroco,

buscou estabelecer, na legislação,o ano de 2014 como o Ano de Co-memoração do Bicentenário de

Morte de Aleijadinho. Dinis Pinheiro afirmou que a

intenção da homenagem é dar aoescultor o reconhecimento que elejá alcançou entre acadêmicos e ar-tistas. “O Aleijadinho, arquiteto deinegável singularidade, chamou aatenção de inúmeros intelectuais.A partir de hoje, vamos levá-lopara mais perto do cidadão mi-neiro”, salientou o deputado.

Após a execução do Hino Na-cional, interpretado pelo músicoCelso Adolfo, acompanhado docravista Antônio Carlos de Maga-lhães; e a exibição do vídeo Bar-roco da TV Assembleia; o diretordos Correios em Minas Gerais,Pedro Amengol, apresentou o selopostal alusivo às comemoraçõesdo bicentenário. Com carimbopersonalizado para a ocasião, opresidente da ALMG realizou a

primeira obliteração (oficializaçãoinicial), seguido pelo governadordo Estado, Antonio AugustoAnastasia, pela secretária de Es-tado de Cultura, Eliane Parreiras,e pelo Secretário de Estado de Tu-rismo, Agostinho Patrus Filho. Oselo vai circular de 18 de novem-bro a 17 de dezembro de 2013.Após o período, passará a comporo acervo do Museu Nacional dosCorreios, em Brasília.

O evento ainda promoveu olançamento póstumo do 20º eúltimo número clássico da Re-vista Barroco, publicação deHistória da Arte Brasileira fun-dada em 1969 pelo poeta e en-saísta mineiro Affonso Ávila,falecido em 2012, e do fac sí-mile do livro Cantaria Barroca,de 1975, também do escritor.

Dia do Barroco resgata memória cultural de Minas

Assembleia Legislativa inicia série de eventos do bicentenário de morte de Aleijadinho

Governador Antonio Anastasia, presidente da Assembleia, deputado estadual DinisPinheiro (PP), e deputado estadual Alencar da Silveira Júnior (PDT)

ALEXANDRE ALMEIDA

70 anosPampulha.

e cada vez mais nova.

Pampulha, candidata a Patrimônio Cultural da Humanidade.Nova ciclovia.

Recuperação dos jardins do MAP.Nova iluminação na orla. Novas atrações como a Casa Kubitschek.

Nova sinalização turística.

A Pampulha está completando 70 anos e a Prefeitura de Belo Horizonte está dando um grande passo rumo à tão sonhada limpeza e despoluição da Lagoa. Já começaram os trabalhos de desassoreamento da Lagoa. Serão retirados aproximadamente 800 mil metros cúbicos de sedimentos. A previsão é de que, até maio do próximo ano, o serviço esteja concluído, com um investimento de mais de 100 milhões de reais. Mas não é só isso. A Pampulha está ganhando também uma nova iluminação na sua orla, nova ciclovia, pista de caminhada revitalizada, patrimônios restaurados, sinalização turística e novas atrações, como a Casa Kubitschek, recentemente inaugurada. Um dos mais belos cartões-postais de Belo Horizonte está ganhando uma nova vida e vai ser candidato a Patrimônio Cultural da Humanidade. Pampulha. Pode se orgulhar.

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PONTO DE VISTAS E R G I O N E V E S

M I N A S G E R A I S2

BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de dezembro de 2013

s e r g i o n e v e s @ g l o b o . c om

O governador Antonio Anastasia participou dareunião especial e destacou a importância da artebarroca e de Aleijadinho.

“Aleijadinho nos legou uma obra que é um pa-trimônio inestimável, que devemos tomar conta.Esse patrimônio ficou para as gerações futuras e ascomemorações que faremos agora, não só no Diado Barroco, mas durante todo o ano, destinando acomemorar o bicentenário do falecimento de Alei-jadinho, nos permitirão refletir sobre o alcance e odesdobramento da arte e da cultura de nosso Es-tado”, disse o governador.

Anastasia ressaltou que a arte barroca é um dosprincipais pontos da atratividade turística no Estado,e que em 2014 Minas Gerais receberá muitos turis-tas que terão a oportunidade de conhecer obras mar-cantes e de valor inestimável.

“Quando nossos turistas visitarem nossas cida-des barrocas e ingressarem nos belíssimos templos,perceberão ali, amoldado pela mão do homem, emtanto ouro e tantas pedras, o esplendor de uma civi-lização, mas mais do que isso, o reconhecimento daexistência do divino e uma fé inquebrantável nagrandeza de uma terra e nas possibilidades de futurosempre calcados na esperança, ânimo e, é claro, nodenodo e trabalho de todos que naquele momentolavravam com muito esforço”, destacou.

A lei foi regulamentada por meio de decreto dogovernador Antonio Anastasia, no dia 13 de setem-bro de 2013, que prevê a realização de atividadescom o objetivo de preservar, valorizar e divulgar opatrimônio histórico, artístico e cultural, vinculadoao Barroco Mineiro, à obra de Aleijadinho e aos de-

mais expoentes desse estilo.A intenção em homenagear Aleijadinho é dar ao

maior artista plástico de Minas Gerais um reconhe-cimento popular similar ao que ele já adquiriu nosmeios artísticos e acadêmicos. O objetivo é que todasociedade mineira possa dar sua contribuição paraa manutenção e divulgação do grande patrimônio,simbolizado pela figura de Aleijadinho.

O presidente da Assembleia Legislativa, DinisPinheiro, disse que a ideia é envolver toda a popu-lação. “Essa noite marca a inauguração das come-morações que acontecerão no intervalo de um ano,até 18 de novembro de 2014. Desejamos às comis-sões curadora e gestora da agenda de comemora-ções um frutuoso trabalho, envolvendo toda asociedade para que cada cidadão possa conhecer

melhor a importância desse gênio e admirar essaobra imortal de Aleijadinho”, explicou.

ComissõesNa solenidade, o governador Anastasia empos-

sou as comissões curadora e gestora, responsáveispelas comemorações do bicentenário. A comissãocuradora tem o objetivo de planejar e acompanharas atividades comemorativas. Ela é integrada porpessoas de notório saber nos campos artístico, cul-

tural e turístico, designadas pelos poderes Executivoe Legislativo, por órgãos afins e pela sociedadecivil.

Os oito membros dessa comissão são: a secre-tária de Cultura, Eliane Parreiras (presidente); o se-cretário de Turismo, Agostinho Patrus Filho; ahistoriadora Cristina Ávila; o diretor do InstitutoCultural Amilcar Martins, Amilcar Vianna MartinsFilho; a artista plástica Yara Tupynambá; a presi-dente do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, ÂngelaGutierrez; o coordenador da Promotoria Estadualde Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, Mar-cos Paulo de Souza Miranda; e o presidente do Ins-tituto Brasileiro de Museus (Ibram), ÂngeloOswaldo.

Minas Gerais celebra a arte barroca e homenageia Aleijadinho

Governador Antonio Anastasia participou de cerimônia na Assembleia Legislativa dedicada ao Dia do Barroco Mineiro

O governador Antonio Anastasia participou da reunião especial edestacou a importância da arte barroca e de Aleijadinho

O supra vocábulo inexiste, mas merecia existir como neo-logismo atual e de boa formação.Em termos ortodoxos há muito o que efetivamente realizar

para que nossa economia entre definitivamente nos eixos.De bom dispomos da agroindústria - sempre e crescente-

mente produtiva - dos setores do comércio e de serviços e dosegmento imobiliário.Por uma clara, nítida e singela razão que parece escapar à

atenção até mesmo dos bons analistas de plantão: a total ausên-cia de concorrência externa, o que não ocorre, nem nos favorecenas demais áreas.Faltam-nos, a grosso modo, a presença de vários fundamen-

tos essenciais tais como o câmbio flexível e o combate à infla-ção, a contenção dos gastos públicos e controle das taxas dejuros, investimentos e novas parcerias público-privadas e re-torno à responsabilidade fiscal.Aí sim e somente assim nosso Brasil atingirá o aguardado e

sonhado status de país detentor de uma sólida economia.

Deseconomia

SobrenomesIncontáveis e nobre sobrenomes de personalidade de desta-

que são de origem, digamos estrangeira, no sentido de não por-tuguesas.No belíssimo campo das misses a quantidade de sobrenomes

itálicos impressiona.Já na veloz pista das corridas a variedade se mostra um tanto

mais diversificada.Indo de Fittipaldi a Piquet, de Senna a Barrichello, correndo

até Massa.Todos estes muito bons e ela pra lá de boas.

Duas personalidades queridas e de enorme e merecido des-taque em suas áreas de ação e de atuação estarão sendo home-nageadas mais uma vez, o primeiro "post mortem".Ele, o audaz, brilhante e saudoso amigo jornalista Cláudio

Vilaça, ex-presidente da "Associação dos Jornalistas do ServiçoPúblico - AJOSP" aduzirá às homenagens anteriores recebidasuma sessão especial na Assembléia Legislativa de Minas Ge-rais.Ela, a formidável e incansável empreendedora Marta Rossi,

criadora e executora da internacional "Feira de Turismo de Gra-mado - FESTURIS", permitam-nos chama-la assim, com nadamenos do que mais dois honrosos títulos para sua já invejávelcoleção de troféus e de títulos.Ambos merecedores de todas as homenagens.

O tal de "samba no pé" quiçá seja a razão, talvez um pre-texto.Mas o fato é que na colorida telinha da Globo a cromatiza-

ção puxa para o negro.Pelo menos quando se trata da seleção e da escolha da "Glo-

beleza", simbolo carnavalesco dessa grande rede televisiva.Brancas e claras, amarelas asiáticas, índias, louras e ruivas,

nem pensar.Só e apenas negras neste "Mês da Consciência Negra". Apenas um registro, nada contra essa opção global, não glo-

balizada...

Duas pesadíssimas pautas já estavam previstas quando ra-biscávamos estas mal-traçadas linhas.Uma limitada a incomodar especialmente ao universo polí-

tico : o julgamento do denominado "Mensalão Mineiro".Outro capaz de afetar e arrombar os cofres públicos, mas de

beneficiar milhões de desavisados poupadores. O que julgaráos planos Bresser e Verão , Color I e Color II. É aguardar e rezar. Rezar muito!

Homenagens

Coloração

Pesadas

WELLINGTON PEDRO

Famosas pinturas barrocas de Aleijadinho, em igreja de Minas Gerais

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Localizado bem no centrode Gramado (Avenida dasHortencias, 1522), o TarantinoRistorante tem uma arquite-tura moldada em madeira e en-

canta pelo tratamento familiar.Tudo supervisionado pelo di-retor Juarez e a filha Ana Ka-tiucia.

Localização privilegiadaLocal ideal para os aprecia-

dores da culinária italiana das

regiões de Toscana, Piemontee Lombardia. Destaque para aTruta com Manjericão e a su-gestão do chefe, o Filé a Par-megiana (preparado à

milanesa, recheado comqueijo e presunto, coberto commolho al pomodoro e grati-nado. É servido com espa-guete ou purê de batata. Nofinal, as deliciosas sobremesase a grande variedade de lico-res, entre eles o famoso e raro

Sambuca. A proposta do Ta-rantino – em atividade há 14anos - é de oferecer um cardá-pio exclusivo, preparo originale tendo como objetivo a quali-dade invariável dos pratos.

A Itália como inspiraçãoO sabor e a arte da cozinha

italiana fazem as delícias dequem já se acostumou a fre-qüentar o Ristorante Taran-tino, bem no coração deGramado. Primeiro restau-rante na linha de massas sofis-ticadas, utilizando ingredi-entes importados, propõe aseus clientes o conceito da co-zinha italiana das regiões deToscana, Piemonte e Lombar-dia.

Os sóciosOs proprietários, Luiz

Paulo Gallina e Juarez deSouza, tiveram o cuidado deconvidar para chef de cozinha,Andréa Mazzurana, reconhe-cida mestre em sua atividade.

A proposta do Tarantino – ematividade há 14 anos - é deoferecer um cardápio exclu-

sivo, preparo original e tendocomo objetivo a qualidade in-variável dos pratos. Tal atitudetem dado resultado e já colocaa casa entre as melhores da ci-

dade. Mas o que têm levadomuitos clientes ao delírio, nãoestá na relação de massas, é o

risotto ai funghi porcini, típicoprato da cidade de Milão ela-borado com arroz italiano, co-gumelos secos porcini eaçafrão.

c l a r e t . m g t u r i s m o @ u o l . c o m . b r

CÉU DE BRIGADEIROA N T Ô N I O C L A R E T G U E R R A

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BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de dezembro de 2013

A bela arquitetura em madeira

Os jornalistas Rogerio Almeida, Suely Calais, Antônio Claret Guerra e SérgioMoreira com a bela RP do Tarantino, Katiúcia, durante jantar para o “MG”

Restaurante Tarantino, destaque em Gramado (RS)

Juarez de Souza e a chef de cozinha Andréa Mazzurana

Skal BH realiza festa de final de anoComo acontece todos os anos o

Skal Internacional de Belo Horizonterealizou a festa de final de ano no Es-paço Inevitável, no Belvedere.

Recebendo associados e convida-dos, a presidente Silvânia Capanemae sua diretoria.

Noite alegre e descontraída, todosjá trocando votos de Boas Festas eprometendo ótimos encontros para oano que se avizinha.

A festa contou com a simpáticapresença do presidente da Skal deBrasília.

Mauro Ribeiro e Ana MariaOs presidentes do Skal (Brasília), Delfim Al-meida, e BH, Silvânia Capanema

José Maurício e Fátima Vice-presidente do CET, Anderson SouzaRocha, Antônio da Matta, Delfim Almeida eFernando Dias, presença muito festejada

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N A C I O N A LBELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de dezembro de 2013

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DESCOBRINDO SÃO PAULOA M A D E U C A S T A N H O

[email protected]

Uma experiência única einesquecível. A solenidade de abertura do

Festuris 2013 foi emoção doinício ao fim. Além de recebertodos os participantes do eventoe autoridades de várias partesdo mundo, os diretores doevento Marta Rossi, EduardoZorzanello e Marcus V. Rossireceberam uma linda homena-

gem dos Amigos do Festivaldesses 25 anos. O som ficou a cargo do

Grupo Cuica e da pianista EniraTrindade, que tocaram o hinonacional, “Solo le pido a Dios”,de Mercedez Sosa, além doHino Rio-grandense, colocandoà flor da pele o amor e a ami-zade que sempre acompanhama quem chega a Gramado, eprincipalmente ao Festival doTurismo.Ainda na solenidade de

abertura foram entregues os tro-féus Amigos do Festival. Neste

ano receberam a distinção Ab-gail Pereira, Adauto Serafim,Adenauer Góes, Alberto Fei-tosa, Antônio Feitosa, AntônioMonteiro, Carlos Silva, JoséNelson Panissi Ferreira, Leo-

mar Marques, Otaviano Marojae Sudaryomo Hartosudarmo.

Entre as autoridades, estive-

ram presentes o prefeito de Gra-mado, Nestor Tissot, asecretáriade Turismo do RS, Abigail Pe-reira, o secretário Nacional dePolíticas Públicas para o Tu-rismo, Vinícius Lummetz, o

juiz do Foro de Gramado, CyroPuperi, os deputados AfonsoHamm e Nelson Marchezam, ojornalista Hélcio Estrela, daAbrajet nacional, Danilo KehlMartins, da Abav Brasil, Mar-cio Favilla, da OMT, Marino Fi-nozzi, ministro do Turismo daregião do Veneto, e Juarez dePaula, gerente de Comércio eServiços do Sebrae.“Ao atingir os 25 anos, é na-

tural que nos proponhamos abalanços. Temos consciênciaque o percurso foi construtivo,enriquecedor e, sobretudo, in-dutor da atividade turística denossa região e do Estado do RioGrande do Sul.”Marta Rossi -

Diretora do Festuris.“Gramado acompanhou o

surgimento de um grandeevento. O Festuris agregounovos rumos ao setor. Se Gra-mado é referência, se deve aeventos como o Festival do Tu-rismo.” Nestor Tissot - prefeitode Gramado:“É pra frente que se olha,

analisando o mercado, o Brasiltem experiências riquíssimaspara serem estudadas. O tu-rismo desenvolve o crescimentosocial, econômico e cultural.”Abgail Pereira. Secretária deEstado do Turismo.“O turismo não é o vagão, é

a locomotiva, o que beneficia ascidades em infraestrutura e tam-bém na questão cultural. E Gra-mado é exemplo disso, o que atorna uma referência paras asdemais.” Vinicius Lummertz -Secretário Nacional de PolíticasPúblicas para o Turismo.

Um Festuris de emoçõesFOTOS: SERRA PRESS

Ao final da cerimônia, o brinde com o bolo comemorativo dos 25 anos

Os “Amigos do Festival “, agraciados em 2013

Conhecer São Paulo é complicado. Exige tempo, dedicação, pes-quisa, gastar muita sola de sapato. É que a cidade é enorme, espa-lhada, complexa, com bairros maiores - e mais populosos - que muitasdas cidades brasileiras. E a lista de opções é um abuso. Eu mesmo,que moro na capital paulista há décadas, sou obrigado a confessar queainda tem muita coisa que ainda não conheço, embora tenha vontade.Para que você entenda como o assunto é complexo, vamos esco-

lher uma área. Cultura, pode ser? E entre as inúmeras opções, vamosconcentrar nosso foco nos museus.A cidade tem quase uma centena, incluindo alguns mundialmente

famosos, como MASP, outros modernos e inovadores, como o Museudo Futebol e o Museu da Língua Portuguesa. Ou os com temas inusi-tados, como o do Presépio, o do Relógio, o da Lâmpada, o do Crime(nome popular do Museu da Polícia Civil), o do Circo, o da Tatuageme o das Invenções. Quais são os imperdíveis? Gosto não se discute,mas ao menos os primeiros três citados todo visitante deveria conhe-cer. No caso do MASP, cujo nome oficial é Museu de Arte de SãoPaulo Assis Chateaubriand, em homenagem ao jornalista e empresá-rios que usou sua visão e influência (além de métodos pouco ortodo-xos) para construir um acervo com obras dos principais mestres dapintura e escultura de todo o mundo.O destaque começa pelo prédio, uma imponente caixa de concreto

e vidro projetada pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi, cujos traçoscriaram um dos maiores vãos livres do mundo, com nada menos que74 metros de largura. Localizado em plena Avenida Paulista, é umdos ícones da cidade. Uma vez dentro, o acervo permanente reúneobras dos chamados "grandes mestres" europeus, como Rafael, Ti-ciano, Mantegna, Botticceli, Bellini, Renoir, Monet, Cèzanne, Tou-louse-Lautrec, Van Gogh, Degas, El Greco, Goya, Velázquez,Rembrandt, Delacroix, Matisse, Chagall, Picasso e Modigliani. O acervo do MASP inclui ainda obras de artistas brasileiros como,

Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Almeida Junior,bem como outras de nomes conhecidos de artes das Américas comoAlexander Calder, Torres Garcia, Diego Rivera e Siqueiros.O Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu e o da Língua Por-

tuguesa, dentro da clássica Estação da Luz, foram criados usandoequipamentos de ponta e adotam modernos conceitos de museologia,privilegiando a interatividade com o público. Graças a isso, permitemque todos os visitantes aproveitem, independente de qual seja a suaidade ou gênero.Continuando com museus de arte, a Pinacoteca doEstado, o MAM - Museu de Arte Moderna e o MAC - Museu de ArteContemporânea, os dois últimos no Parque do Ibirapuera, projetadopor Niemeyer. Passando para a arte aplicada, vale a pena visitar oMuseu da Casa Brasileira, na sofisticada Avenida Faria Lima. A maioria desses museus tem exposições temporárias ou temáticas

e ainda abriga bons cafés e até restaurantes, o que completa o pro-grama e torna ainda mais agradável a tarefa de visitá-los.

Em função do tamanho da cidade e do trânsito complicado, umaboa pedida é visitar os museus usando um critério de proximidadegeográfica. O Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca do Estadoe o Museu de Arte Sacra ficam bem próximos e podem ser visitadosem seqüência. Quem tiver tempo sobrando ainda pode visitar o Me-morial da Resistência de São Paulo, antiga sede do DEOPS nos tem-pos da ditadura e vizinho da belíssima Sala São Paulo, uma dasmelhores salas de concerto do país.O MASP fica a pouco mais de um quilometro do Parque do Ibira-

puera, onde estão o MAM, o MAC e o Museu Afro Brasil, noutra su-gestão de roteiro que não exige grandes deslocamentos do visitante.Quem desejar, pode ampliá-lo incluindo uma vista ao Museu da Ima-gem e do Som - MIS, que fica a pouca distância.

Descobrindo São Paulo

Museu de Arte Moderna (MAS), na av. Paulista

ANTÔNIO CLARET GUERRASUELY CALAISRAFAEL LOBATOEnviados especiais a Gramado (RS)

Discurso da secretária de Turismo do Rio Grande do Sul, Abgail Pereira

O grupo de “Amigos do Turismo”, do qual faz parte o jornalista Antônio Claret Guerra,faz homenagem a Marta Rossi, que ficou muito emocionada com a grande distinção

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VOO PANORÂMICOS U E L Y C A L A I S

5BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de dezembro de 2013

s u e l y . m g t u r i s m o @ u o l . c o m . b r

Maria Elvira, presidente da ACER-As-sociação das Caminhantes da EstradaReal - e um grupo de integrantes, dandocontinuidade ao projeto "Árvore é Vida",participaram de mais um seminário eplantio de árvores na cidade de Conceiçãodo Mato Dentro, com os parceiros Ematere IEF.

A presidente Maria Elvira foi hospe-dada por Cecilia Aparecido de Oliveira,filha do saudoso ex-ministro José Aparecido de Oliveira, quelevou o nome da bucólica cidade mineira para o mundo.

Árvore é vida

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31 3263 9350 / [email protected] | Rua dos Inconfidentes nº 1161 - Savassi

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O evento acontece todosos anos e homenageia insti-tuições e pessoas, aquelas queestão se destacando como aartista, que se radicou em BHmas enche de orgulho seusconterrâneos.

Justa homenagem.

ELÓY LANNA

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neira, a sede social do Minas Tênis

Clube II, o restaurante é referência

quando o assunto é gastronomia con-

temporânea e buffet para eventos par-

ticulares.

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rante Minas II e o Buffet Saulito é a

empresária Mariana Abrantes. Com

acesso exclusivo, o restaurante é

aberto ao público em geral e tem ca-

pacidade para 250 pessoas. Em sua

estrutura uma sala de reuniões para

eventos além de 4 amplos ambientes.

Chef João Paulo Gomes, MarianaAbrantes e Alexandre Marçal

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BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de dezembro de 2013

6M I N A S G E R A I S

NA BAGAGEM DO NORDESTE

Rogério Almeida (João Pessoa-PB)

[email protected]

A campanha de incentivo devendas da Nascimento Turismo,a “Corrida de Prêmios”, iniciadaem 1º de agosto, chega ao últimosorteio mensal e comemora os re-sultados da ação. Nos três meses de duração,

cerca de 1200 agências e 100agentes freelancers realizaram ocadastro no hotsite para participardos sorteios, gerando mais de 300mil cupons, 30 mil passageirosembarcados e 72 prêmios entre-gues, divididos pelas seis basesde atuação (São Paulo, Sorocaba,Santos, Rio de Janeiro, Belo Ho-rizonte e Brasília).De acordo com o diretor geral

da Nascimento, Plínio Nasci-mento, a operadora superou asmetas e conquistou ótimos resul-tados. “Nestes três meses, levando

também em consideração a úl-tima semana de julho, quando foiiniciado o período de vendas, al-cançamos um crescimento de43%, número superior à previsãode 20% estipulado no início”,aponta. Além disso, no últimomês, bateu o recorde de vendas,em toda a história da operadora.“Em outubro as vendas foram

19,6% maior comparado aomesmo período de 2012”, com-pleta. O terceiro sorteio mensal foi

realizado pela Loteria Federal daCaixa Econômica e contemplou,assim como nos dois primeiros,12 agentes de viagem e suas res-pectivas agências, sendo dois porfilial. Os agentes sorteados em pri-

meiro lugar levaram um iPad eem segundo um vale-compras novalor de R$ 300. Já as agências,uma TV 46 polegadas e um Fri-gobar, respectivamente. Os coquetéis de premiação

aconteceram no Rio de Janeiro,

em São Paulo, Santos, Sorocabae Belo Horizonte e em Brasília. Apesar de encerrado o pe-

ríodo de vendas, a campanhasegue e premiará uma agênciacom um casa no valor de R$ 100mil e um agente com um carro deR$ 40 mil. É importante lembrar que

aqueles que já geraram cuponspara os sorteios mensais conti-nuam concorrendo.

“Os nossos parceiros tiveramum papel fundamental para o su-cesso da campanha. Reunir 12empresas de peso foi mais um di-ferencial que contribuiu para aparticipação dos agentes.

“Corrida de Prêmios” da Nascimento chega ao finalOperadora registrou crescimento em vendas

de 43% no período da campanha

Colunista social Messina Palmeira realizou a festa de entrega doTroféu Maria da Penha 2013 às mulheres que se destacaram em suasáreas de atuação. Entre as homenageadas a empresária Mariah Mei-relles Fonseca, proprietária da Rede de Hotéis Catussaba, que veioespecialmente de Salvador (BA) para abrilhantar o evento e a profes-sora da língua inglesa Yluska Regina Quesado de Almeida, esposadeste jornalista.

MaxtourA Maxtour Operadora de Turismo de Taisa Altieri e Elson Pires,

de João Pessoa (PB) foi uma das premiadas com o 8º Troféu Infinitopela Brocker Turismo. A operadora paraibana ficou entre as que maisvenderam pacotes para a Serra Gaúcha com serviços da empresa dereceptivo. A cerimônia de entrega foi realizada no Snowland, primeiroParque de Neve das Américas, localizado em Canela (RS). ElsonPires recebeu o troféu de Leonel Tenner, do Hotel Kaster, tendo aolado Adriane e Luiza Brocker.

Anne Brocker, Leonel Tenner, Elson Pires e Luiza Brocker

Festa da FantasiaO Resort Mussulo by Mantra, na Costa do Conde, no litoral

sul da Paraíba promoveu a Festa da Fantasia. Na ocasiãoforam premiados os parceiros agentes de viagem e operadoresda Paraíba e de outros Estados como Alagoas, Pernambuco eRio Grande do Norte. Anfitrionando o evento Jairo Oliveira,Margaret Ausier, Gisela Valdez com o apoio de toda a equipedo Mussulo.

Equipe Mussulo Resort by Mantra

Troféu Maria da Penha

Mariah Meirelles e Yluska Quesado de Almeida

FOTOS ROGÉRIO ALMEIDA

A Associação Brasileira deBares e Restaurantes de MinasGerais (Abrasel MG), entidadeque contribui no desenvolvi-mento do setor de alimentaçãofora do lar, promoveu coquetelpara homenagear os seus parcei-ros de excelência. O evento, que foi realizado no

Albanos Lourdes, contou com aparticipação de personalidadesque se destacaram atuando emprol do crescimento desta esferaem Minas Gerais. Na ocasião estavam presentes

o secretário de Turismo deMinas, Agostinho Patrus Filho; osecretário de Estado da FazendaLeonardo Maurício ColombiniLima e o presidente da Câmarade Vereadores de BH, Léo Bur-guês de Castro. A Abrasel reconhece a impor-

tância do setor de alimentaçãofora do lar nas diversas esferascomo: política, econômica, sócio-cultural e, por isso, incentiva ofortalecimento deste segmentocriando um ambiente propício efavorável para o desenvolvi-mento desta área.

Abrasel MG realizou evento para homenagear Parceiros de Excelência

Agentes de viagens de Belo Horizontge recebem seus Prêmios

Lucas Pêgo, André Lamounier, secretário Agostinho Patrus Filho e Fernando Júnior

Rodrigo Ferraz, Ricardo Rodrigues, Fernando Júnior e Túlio Montenegro

Fernando Júnior, Agostinho Patrus Filho e Rodrigo Ferraz

FOTOS DIVULGAÇÃO

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7

BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de dezembro de 2013

M I N A S G E R A I S

A confraria do "Fogão doRoberto Gontijo" é uma as-sociação informal que sereúne u em torno da degus-tação da boa gastronomiamineira feita no fogão àlenha, sempre com o obje-tivo de aproximar, valorizare homenagear as pessoasque contribuem para a co-munidade e sociedade mi-neira.Um dos últimos homena-

geados foi o diretor-geral darevista “Mercado Comum”,economista Carlos AlbertoTeixeira de Oliveira.Para Roberto Gontijo, “c

desnecesário dizer da impor-tância do trabalho profissio-nal de Carlos Alberto, deextenso currículo para o Es-tado. Os mineiros devem

muito às análises, estudos,reflexões e projeções da rea-lidade advindas desta perso-nalidade, invariavelmente,focadas nas relações huma-nas. A confraria do “Fogão do

Roberto Gontijo” homena-geou os 20 anos da revistaMercado Comum, “um pa-trimônio editorial de Minase do Brasil. A lenha se acendeu com a

presença chamejante deamigos em encontro nobairro Santa Lúcia, presenteo JORNAL MG TURISMO.

Roberto Gontijo homenageia “Mercado Comum”Coquetel em mansão do bairro Santa Lúcia destaca Carlos Alberto Teixeira de Oliveira

Roberto Gontijo, Carlos Alberto Oliveira e o prefeito de Itabirito, Alex Salvador

Roberto Gontijo com Janisse Vieira, Lúcia Helena Aguiar e Maria Antônia Rocha

Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, Artur Lopes Filho e o anfitrião Roberto Gontijo

Fábio Doyle, Roberto Gontijo e Olavo Romano, homenageado na semana seguinte

O Encontro da Hotelaria Mineiracapacitou profissionais no Circuitodas Águas. O 8º Encontro da Hotelaria

Mineira foi realizado no Centro deConvenções de Caxambu, no sul doEstado. Após sete anos de sucesso emBelo Horizonte, o evento aconteceupela primeira vez no interior deMinas.Cerca de 500 pessoas, entre empre-

sários e profissionais dos setores deturismo e gastronomia, estiveram pre-sentes nos dois dias de evento quecontou com mostra de produtos e ser-viços, palestras e encontro dos chefsde hotéis.

O evento foi promovido pela Fede-ração Brasileira de Hospedagem e Ali-mentação (FBHA) com o apoio daConfederação Nacional do Comérciode Bens, Serviços e Turismo (CNC),do Sindicato Intermunicipal de Gas-tronomia e Hospitalidade de Caxambu(SIGAH) e dos Sindicatos de Hotéis,Restaurantes e Bares de São Lou-renço, Poços de Caldas e Juiz de Fora.Os participantes ouviram várias

palestras voltadas para a hotelaria ecada chef preparou um prato especialpara degustação.Um trailler do Senac do lado ex-

terno do Espaço de Convenções mi-nistrou aulas de culinária com receitase dicas de manuseio de alimentos.

8º Encontro de Hotelaria e Gastronomia em Caxambu

Marcos Valério (ao microfone) fala aos presentessobre as delícias da culinária mineira

Jornalistas presentes: João Carlos Amaral, Ahilton deBarros,Sérgio Moreira, Carolina Haddad (JORNALMG TURISMO), Emiliene Santos e Marden da Motta

FOTO CAROLINA HADDAD

FOTOS JOÃO CARLOS AMARAL

DIVULGAÇÃO /FACEBOOK

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9 BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de dezembro de 2013

O P I N I Ã O

DIAGRAMAÇÃO/PAGINAÇÃOMozart Júnior

PROJETO GRÁFICOAlysson Lisboa Neves - MTB 0177/MG

Para anunciar (31) 3282-2666IMPRESSÃO:Sempre Editora

DistribuiçãoBH Home - (31)3297-3874/2511-8711

Marca Registrada no I.N.P.I. sob o n° 816392529 de 25/05/93

Publicação da Tour Press Ltda - CNPJ21.612.775.0001-98

Insc. Estadual 062.131218.00-55/Insc. Municipal 339813/001-3

O jornal não se responsabiliza pelos conceitos emitidos pelos artigos e assinados, que são da responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do jornal.

FUNDADORESAntônio Claret Guerra

Ênio Fonseca (in memorian)Elber Monteiro de Castro Araújo

(in memorian)

FILIADO A

Editorial

PERMITIDAS E PROMOVIDAS Não há como escapar, durante a vida, de alguns acontecimentos que avas-

salam nossa alma: são os momentos de perda. A vida é feita de ganhos, acomeçar do próprio nascimento, e de perdas, como a morte. Os sentimentosque acompanham a separação de alguém signif icativo são dolorosos, masinevitáveis e necessários. É um profundo vazio entrelaçado com muita an-gústia. E como se estivéssemos morrendo juntos. E, efetivamente, algumacoisa morre dentro de nós quando perdemos a presença da pessoa amada. Aausência não escolhida cria uma falta, um fosso ao qual respondemos commuita tristeza. E, é natural que sintamos assim. É o luto, muito necessárioà elaboração do fato e à acumulação de força para prosseguir na vida. Oluto tem por objetivo nos ajudar na reorganização da vida, abalada pelainevitável certeza da existência da morte.

Num ambiente cultural em que fomos acostumados a negar a morte, demil e uma formas, deparamo-nos com a consciência da transitoriedade hu-mana da própria f initude remete-nos a um si lêncio interno doloroso frenteao mistério da vida e da morte. Rasgaram-se os véus e nos encontramosdiante de um espelho a nos refletir como passagem, como l imite, como fra-gi l idade e como morte.

Consentir na dor, na perplexidade, na estranheza é primeiro passo da tra-vessia. Isso exige paciência para evitarmos a tentação inicial de negarmos aperda. Sair muito rápido do furacão pode acarretar sintomas de persistênciae perpetuar por anos os sentimentos não resolvidos de saudade, tristeza ourevolta. A morte é a grande oportunidade também de aprendizado. A morteé nossa principal al iada de crescimento e reformulação de vida. O luto sótermina quando aprendemos tudo o que deve ser aprendido com aquela rea-l idade.

Tenho enveredado por dois caminhos internos: a certeza de que o sofri-mento vai passar e a reflexão de todos os ensinamentos transmitidos pelaminha mãe com sua forma de viver. Eu sei que a noite só escurece até ameia noite, depois começa a clarear. Todos os que passaram por grandesperdas sabem que um dia a tristeza se transformará em renovação, alegria edesejo de prosseguir na caminhada.

O sofrimento fecha o coração para novas experiências e para novas pes-soas apenas por um tempo. Se tudo na vida é transitório, incluindo pessoasamadas, porque a tristeza, a angustia, o desespero serão definit ivos? Trans-formar a pessoa que morreu em fonte de aprendizado e não perpetuá-lacomo objeto de sofrimento. Dela estou estudando algumas l ições:

- Seguir, com simplicidade, o rio da vida. Em contradição com a comple-xidade da vida social, a simplicidade no viver instaura a possibi l idade dapaz, do desapego e do fluir nas águas do rio. Nadar a vida ao invés de lutarcontra a corrente. Subir o morro e descer os vales. Na simplicidade, a vidaacontece amena e l ivre da ansiedade.

- Saber receber e agradecer sempre. A vida é acolhimento. Poucos sabe-mos receber. Exige humildade. O agradecer constante se contrapõe às la-mentações. Desejar uma vida perfeita, isenta das quedas, das perdas, doserros nos coloca em estado de luta. A gratidão à vida com suas luzes e pe-numbras alarga o coração e nos faz parceiros na construção da existência.Quando nos tornamos útero, todas as sementes frutif icam em nossa alma eevoluímos com o bom e o ruim de nossa trajetória.

- Observar, sem julgar. A maior parte de nosso sofrimento vem da nossainsistente propensão ao julgamento. “Não julgueis”. O controle, a posse, atentativa de mudar as outras pessoas, a resistência à realidade são formasde nos colocar superiores à vida e pagamos isso com intranqüil idade, ciúmee confl itos.

- Rir e brincar. Diante da morte fica claro que a vida é uma brincadeira.A jovial idade e alegria são os propósitos da vida já que ela é por definiçãoe por natureza, alegre, e celebrativa. A alegria ameniza o caminho e nosconduz a fel icidade.

- Amar a Deus e confiar nele. A espiritualidade e a rel igiosidade nos poemde frente com o mistério e nos faz aceitar o verdadeiro tamanho da natu-reza humana. O amor a Deus e a confiança nele são os principais instrumen-tos de realização de nosso destino: a unidade universal.

- Admirar e não cobrar. A capacidade de admirar o mundo e as pessoasalarga nossa alma e nos torna dançarinos da vida, ao contrário dos que co-bram e se posicionam em confl ito com as pessoas. Crescer e adaptar-se àrealidade é o único caminho para l idarmos com as diferenças e individuali-dades.

- Saber morrer. O maior de todos os ensinamentos que os Pais podemtransmitir aos f i lhos é a morte. Saber morrer é próprio dos que sabem viver.A morte não é um ponto. É um processo e conseqüência da vida.

*Antônio Roberto, terapeuta comportamental e DeputadoFederal (PV/MG)

A morte e o morrerAntônio Roberto*

O incessante e justificado ataque às drogas proibidas,tais quais a cocaína e o estase, a heroína e a maconhasegue e prossegue com razoável nível de êxito, encarce-rando traficantes e salvando vidas.

Apreensões de carros e caminhões, ônibus e até aviõese barcos se tem mostrado frequentes e bem-sucedidas doleste ao oeste e do sul ao norte de nosso aprazível e con-tinental território.

Para gáudio e sob os aplausos de todos os cidadãosconscientes dos elevados riscos produzidos pela drogas,letais e não letais.

Mas com as viciantes drogas legalmente admitidasocorre exata e precisamente o oposto, num desconcertantee perigoso contrassenso.

Estamos nos referindo ao alcool, de uso comum e cres-cente em todas as suas atrativas cores e formas que se es-tendem do branco translúcido ao amarelo-ouro, chegandoao vermelho escarlate e ao marrom escuro.

O que inclui as cachaças e a cerveja, o campari e os vi-nhos, estes em grande moda ou modismo.

O amor da juventude às bebidas alcoolícas, em seus di-versificados teores, dentre fracos, fortes e muito fortes, astem conduzido ao vício inconolado e incontrolado, tor-nado-se, portanto, um sério e grave problema de saúde pú-blica, com quase crianças e adultos, semi-adolescentes eadolescentes, moças e rapazes, se acostumando e se vi-ciando no deletério consumo diário ou, no mínimo sema-nal.

As maiores vítimas são exatamente os desavisados me-nores. ou seja, os cidadãos do futuro Brasil.

A observação deste "MG Turismo" exalta e ressalta queessa tragédia anunciada vai além, muito além do razoávele do previsível.

Isto porque o consumo ilimitado do alcool sequer selimita a ser apenas permitido.

É permitido e promovido nos jornais e revistas, norádio e na televisão e até na internet e nas redes sociais.

Por dever de ofício deixamos aqui nosso brado dealerta em defesa de nossos jovens, da saúde pública e donosso país.

Se é estranho que sejam ampla e totalmente permitidas,mais absurdamente bizarro e esdrúxulo é que sejam cres-cente e onerosamente promovidas em todos e por todosos meios possíveis e imaginários.

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10BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de dezembro de 2013

R O S I L E N E C A M P O L I N [email protected]

Aberto ao público

Avenida Bandeirantes - 2323 - Serra Belo Horizonte Tel.:3227 - 0338

Unidade 1 Rua PadreOdorico,38

São Pedro - BH -3227 0562

Unidade 2Rua Sergipe,811 Funcioná-rios BH 3261

5930

Ingredientes:2 xícaras de jabuticabas lavadas(inteiras: polpa e caroço)1 xícara de óleo de soja ou milho50 g Manteiga sem sal4 ovos (bater as claras em neveseparadamente)1 xícara de açúcar cristal1/2 xícara (chá) de açúcar mas-cavo2 1/2 xícaras (chá) de farinha detrigo50 ml de licor de jabuticaba Saborda Terra70 g Nozes picadas ou castanhade baru50 g de passas de jabuticabaSabor da Terra20 g Cacau ou chocolate em pó(não use achocolatado)01 pitada de bicarbonato de sódioFolha de ouro comestível paradecorar (opcional)

Modo de PreparoPreaquecer o forno a 180ºC en-quanto prepara a massa;Bater noliquidificador ou processador(muito bem) as jabuticabas intei-ras com o óleo, a manteiga, as

gemas, o licor e o açúcar até obteruma mistura homogênea (a massafica bem grossa);À parte, bater asclaras em neve com uma pitada desal.Peneirar a farinha com o bicar-bonato e juntar o cacau em pó e amistura batida; Misturar delicada-mente as claras em neve e colocaras passas de jabuticaba (reservaralgumas para decorar);Untar umpirex com manteiga ou forrar umtabuleiro com papel-manteiga.Despejar a preparação sobre a as-sadeira. Colocar por cima asnozes picadas ou castanha debaru;Levar ao forno pré-aquecidoa 180ºC por cerca de 20 a 30 mi-nutos. Retirar do forno e polvilharcacau em pó. Decorar com folhade ouro comestível e passas de ja-buticaba; Servir com sorvete dequeijo ou creme e calda de jabuti-caba.

Brownie de Sabará

A ACER –Associação das Caminhantes daEstrada Real continua firme no Projeto Árvoreé Vida. Desta vez, o plantio foi na cidade deCordisburgo, famosa por ser a terra natal do es-critor mundialmente conhecido, JoãoGuimarãesRosa,e pela maravilhosa Gruta de Maquiné.O seminário foi realizado no auditório do

CAT – Centro de Atendimento ao Turista, ini-ciado com uma bela explanação da presidentedas Caminhantes, Maria Elvira, destacada líderpolítica. Falaram ainda Juscelino Rabelo, daEmater, e grande apoiador do Projeto, presi-dente da Fundação Gruta de Maquiné, GilsonBruno, prefeito de Corsdisburgo, Joaquim Ildeu

Santana, gerente da Emater em Curvelo, Fer-nando Couto e Mário Lúcio representando oIEF. Presentes o vice prefeito de Cordisburgo,

Antonio Luiz de Souza, secretária de Turismo,Flaviana Dias Marques, prefeito de Caetanópo-lis, Evaldo Luiz, coordenador do Museu Gui-marães Rosa, Ronaldo Alves de Oliveira emuitos representantes da comunidade local.O evento terminou com declamação do

conto Manuelzinho da Croa, do livro GrandeSertão Veredas, pela estudante Luisa Barbosa,e, em seguida, as caminhantes fecharam comchave de ouro, cantando o Hino das Caminhan-tes. Em seguida foram plantadas duas mudas deIpê nos arredores do CAT.

12º Seminário Projeto Árvore é Vida é realizado em Cordisburgo (MG)

Gilson Bruno, Maria Elvira, Prefeito Joaquim, Fernando Couto eMário Lúcio na Mesa Principal dos trabalhos em Cordisburgo (MG)

A presidente e ex-secretária de Turismo de MGMaria Elvira faz explanação das atividades da ACER

No final, foi cantado o belo Hino das Caminhantes,muito aplaudido por todos os presentes

Plantio de mudas de ipês no jardim do Centro de Atendimento aoTurista

TEXTO E FOTOS DE SUELY CALAIS

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Interlaken, o destino de férias emBernese Oberland, ocupa posição dedestaque entre os resorts turísticos daEuropa. É conhecida por sua localiza-ção notável entre os dois belos lagosde Thun e Brienz, a beleza natural doseu entorno com as famosas monta-nhas Eiger, Mönch e Jungfrau, bemcomo por sua enorme variedade deatrações nas áreas de esportes, entre-tenimento e excursões.

Interlaken - AventuraDefina seu ritmo acelerado com

um passeio de rafting em rio selvagemou em um local de canyoning. Se océu é o limite, então faça parapente ouparaquedismo como emoção final.Bem-vindo à Meca da adrenalina!

Rodas em vôoDe agradáveis passeios de bici-

cleta ao longo dos lagos ou passeiosde bicicleta de montanha desafiadores,Interlaken oferece rotas atraentes paraos entusiastas do ciclismo de todas asidades e capacidades. E com uma bi-

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Descubra ThunA cidade de Thun localizada no

lago do mesmo nome, é o portal paraBernese Oberland. O impressionantecastelo e antiga cidade histórica, aspraias, passeios e os Alpes ao fundoproporcionam um cenário pitorescopara a décima maior cidade da Suíça.O local ideal para combinar cultura ecompras - Há um mercado semanal:Toda quarta-feira e sábado em Bälliz- Thun das 7h00 as 18:30, aos sábados

até 17:00www.thunersee.ch

Swiss Barbecue CruiseDesfrute de uma noite no Lake

Brienz. Depois de um longo dia de ati-vidades diferentes, este cruzeiro con-vida a relaxar. Com música, comida,bebida e atmosfera do pôr-do-sol,você pode terminar seu dia perfeito!

Ballenberg - a experiência ao arlivre. Edifícios originais, centenáriasde toda a Suíça, jardins e campos ori-

ginais, demonstrações de artesanatotradicional, muitos eventos especiais,e 250 animais de criação para recriaruma impressão vívida do passado naárea rural de Ballenberg.www.ballenberg.ch

Shows de folclore suíçoDurante a temporada de verão

tem sempre um festival ou concertoem Interlaken. Agistadores de ban-deira, coro de iodelei (música tradicio-nal suíça) e os sons de alphorns

(tropma dos alpes) celebram o folcloresuíço no seu melhor.www.interlaken.ch

Passeio de carruagem de cavalosO centro de Interlaken não pode

ser imaginado sem passeios a cavaloe de charrete. Podem ser alugadascharretes em uma das estações ferro-viárias ou reservado para ocasiões es-peciais durante todo o ano.www.reitschulevoegeli.ch

Cartão de visitanteAo mostrar um cartão de visita

dos resorts de férias de Interlaken,Matten ou Unterseen, Bönigen, Hab-kern, Iseltwald, Ringgenberg e Wil-derswil você pode obter váriasreduções em toda a região, bem comoviagens gratuitas em transportes pú-blicos na área de Interlaken.www.interlaken.ch

Show de chocolateExperimente ao vivo como as

melhores especialidades de chocolatesão criados a partir de uma massafluida e tente com suas próprias mãosse tornar um chocolatier.www.schuh-interlaken.ch

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12BELO HORIZONTE, MG - BRASIL,01 a 30 de dezembro de 2013

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Férias em Interlaken, na Suiça

Equipe de divulgação do destino Interlaken no evento de promoção da cidade

Grupo de participantes do evento de divulgação da cidade de Interlaken

Belém e Manaus serão, a partir de junho de 2014, osdestinos que faltavam para que a TAP Portugal - que pas-sará a oferecer 82 ligações semanais entre o Brasil e a Eu-ropa - cobrisse todo o território brasileiro. Uma comitivaesteve em Belém e em Manaus, oportunidades nas quaisconheceram pontos turísticos, atrativos, eventos culturaise históricos, além da gastronomia dessas cidades. A partirdo final do primeiro semestre de 2014, Belém e Manausestarão ligadas a Lisboa com excelentes conexões paramais de 49 destinos em toda a Europa. A operação terátrês frequências semanais, as terças, sextas-feiras e aos do-mingos, e serão voos circulares Lisboa – Manaus – Belém– Lisboa, o que permitirá que a TAP consolide sua pre-sença na região amazônica, onde ainda não estava pre-sente. Os voos da TAP partem de Lisboa às 09h30,chegam a Manaus às 13h40 e, uma hora depois, seguempara Belém, onde pousam às 17h40. Às 19h10, partem deBelém e aterrissam em Lisboa às 06h45 do dia seguinte(hora local). A aeronave será o A330, com capacidadepara transportar mais de 6.300 passageiros nos dois senti-

dos ao mês.

O arquipélago do Marajó foi uma das regiões turísticasparaenses visitadas pelos 15 dirigentes da TAP que esti-veram no Pará. Os executivos da TAP foram recebidos noaeroporto pelo grupo “Tribos Ballet Teatro”, com um ri-tual indígena de boas vindas. Na capital paraense, recep-cionados pela equipe da Companhia Paraense de Turismo(Paratur), viram a coleção de muiraquitãs do acervo doEstado, em exposição no Museu de Arte Sacra. Uma apre-sentação de música de câmara da Fundação Carlos Gomese um jantar típico paraense no “Boteco das 11 Janelas”(cartão postal de Belém ligado ao Complexo Feliz Lusi-tânia - espaço turístico cuja arquitetura e acervo recontamo elo histórico colonial entre o Pará e Portugal) prenderama atenção do grupo.Integraram a comitiva da TAP, o dire-tor geral para a Alemanha e Áustria, Carlos Lourenço;para a França, Holanda, Bélgica e Luxemburgo, RiccardoLo Presti; Espanha, Victoria William; Suíça e Liechtens-tein, Pedro Pinto;Portugal, Paula Canada; Reino Unido,Rui Lemos; Itália e Grécia, Araci Coimbra; Escandinávia,João Moraes; Rússia, João Candeias, além de Carlos Pa-neiro, diretor geral de vendas da TAP; Albertina Martins,Marketing da TAP; Paulo Henrique Cunha, gerente regio-nal de vendas de São Paulo e Mario Carvalho, diretorgeral da TAP para a América do Sul.

TAP Portugal

Dirigentes da TAP com autoridades do Pará

p12_MG 03/12/2013 16:46 Page 1

Page 12: Edição 320

13BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de dezembro de 2013

Se tem voo, tem ônibus.

Saídas integradas com o horário

dos voos.

Voo

Valor da passagem: R$ 19,70.

om.br.coportoxaoaeronec

3224-1002

os,ecutivxÔnibus e

Deu no Twitter

Min i s t é r i o T u r i smo �@MTu r i smo #Ag e n d aMTu r O Í n d i c e d e c omp e t i -t i v i d a d e mon i t o r a a e v o l u ç ã o d a s c i -d a d e s e o d e s e n v o l v im e n t o d ot u r i smo d e s d e 2 0 0 8 .

Emb a i x a d a EUA B r a s i l �@Emba i x a -d aEUACom i n a u g u r a ç ã o d e m e g amu s e u ,#M i am i t e n t a v i r a r t amb ém r e f e r ê n -c i a n a s a r t e s .

F e r n a n d o M i n e i r o �@min e i r o p t 1 3 O RN p e r d e u 3 . 0 0 3 v ô o s e n t r e 2 0 11e 2 0 1 3 ! Imp a c t o n e g a t i v o n a e c o n o -m i a l o c a l , e s p e c i a lmen t e n o t u r i smo .

A partir de 16 de dezem-

bro, a Copa Airlines conec-

tará o Brasil com a cidade de

Tampa, localizada no oeste

da Flórida, nos Estados Uni-

dos. A cia aérea que conta

com 74 voos semanais

saindo de Belo Horizonte,

São Paulo, Rio de Janeiro,

Brasília, Porto Alegre, Re-

cife e Manaus, oferece agora

mais essa opção entre seus

66 destinos.

As saídas de Belo Hori-

zonte para o Panamá são

diárias, e do Panamá para

Tampa as segundas, quartas,

sextas e domingos.

A nova operação foi

anunciada em evento que

reuniu as principais agências

e operadoras de Minas.

Tampa

Localizada a cerca de

1h20 de Orlando, Tampa

Bay � região composta

pelas cidades de Tampa,

Saint Petersburg e Clearwa-

ter, é conhecida principal-

mente por abrigar o parque

de diversões Busch Gardens.

Mas o destino tem muito

mais a oferecer como:

praias, resorts, museus,

shoppings, parques temáti-

cos, cassinos, esportes, res-

taurantes, casas noturnas e

muito mais!

A Copa Airlines e as ci-

dades de Tampa, Clearwater

e St. Pertersburg, na Flórida,

convidam para almoço de

apresentação de seu novo

destino, Tampa, cujas opera-

ções terão início no dia 16

de dezembro, com um voo

diário ligando Belo Hori-

zonte à Cidade do Panamá.

Da capital panamenha, a

companhia oferecerá voos

diários para a cidade norte-

americana, com rápidas co-

nexões, evitando filas de

imigração e alfândega.

O evento teve a presença

de toda equipe de vendas da

companhia aérea, além de

executivos e dirigentes do

trade turístico local.

Copa Airlines lança voo para Tampa (EUA)

A gerente-nacional de vendas Jaqueline Ledo e Tatiane Freitas, no Veccchio Sogno

Banner de divulgação do destino Tampa, mostrado aos agentes mineiros

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Com homenagem dehonra para o presidente daAcademia Mineira de Letras,Olavo Romano, escritor eautor do livro “Um presentepara sempre”, que inspirou acriação do “Troféu de Desta-ques”, por ser objeto em inox,foi lançado o livro “Divã dePapel”.

A autora é Maria de Jesusda Silva, ex-menina de rua eatual manicure. Figuras de sociedade, pro-

fessores, mestres, doutores ejornalistas participaram doevento.

O lançamento teve o apoiodo COMUC – Conselho Mu-nicipal de Cultura de Belo Ho-rizonte e do JORNAL MGTURISMO. Familiares da au-

tora lotaram a Academia emmomento literário mágico.Coquetel do Super Nosso,num entra e sai que foi de18h00 a 1h00 da amanhã, com185 livros vendidos. Tecla-dista e muita emoção marca-ram a entrada da Zuzanomundo das Letras. O jornalista Rogério Zola

Santiago, que editou a obra,

incluiu os ótimos textos deIvete Walty, Maria Inês Cha-ves de Andrade, Aloíseo An-drade, Gislene Ferreira (PUC)e Pamela Kaiser.Os autores enriqueceram o

livro escrevendo sobre a “lite-ratura de testemunho”, um tipode escrita que usa a fala e suasimplicidade como seu maiorreferencial.

Lançamento do livro de Zuza, na Academia Mineira de Letras

Ivete Walty, Dinorah Carmo, Zuza, Carlos Herculano, Olavo Romano e VeraFelício

Maria Inês Chaves de Andrade, Alex e Maria VitóriaCapelão

Ernesto Lentz e Paula Guimarâes

Vera Guimarâes, Clausy Soares, Rogério Zola Santiago ePaula Guimarães

Zuza, Maria de Fátima, Márcia Francisco e Olavo RomanoPâmela Káiser Nejm, Euler Nejm e Lusinalva Aguiar

Roberto Gontijo, Zuza, o presidente da Academia Mineira deLetras, Olavo Romano e H. Silvester

Fernando, Antonieta Resende e Zuza

Maria de Jesus da Silva, autora do livro Divã de Papel, sucesso editorial

Alcéa Romano e Vera Felicio

A diretora do JORNAL MG TURISMO, Suely Calais Guerra, foi homenageada como Troféu “Divã de Papel”. Na foto ela aparece com o marido, jornalista AntônioClaret Guerra, Rafael Lobato, e a arquiteta Maria Teresa Silva Lopes

Tadeu Starling, Carmem Couto e Rogério Santiago

FOTOS VENÂNCIO, JOÃO BATISTA E LUIZ

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P - Você foi a fundadorado Curso de Turismo doUNI-BH, um dos mais tra-dicionais de Belo Hori-zonte, à época aprovadocom nota máxima peloMEC. Conte-nos sobre essaexperiência.R- Sim. Quando o pro-

fessor Ney Soares quis co-locar o turismo como umdos cursos no Centro Uni-versitário – UNI-BH que,naquele momento, já con-tava com a Unidade do Bu-ritis, ele e Maria LúciaCarneiro Soares convoca-ram-me não só pelo tempoque eu já trabalhava comturismo em órgãos públi-cos, como também lecio-nava na Newton de Paivaque era a sucessora docurso de turismo vindo deSão Paulo, da FaculdadeAlhembi-Morumbi, cuja di-reção em Minas Gerais erados ilustres e saudosos: so-ciólogo e professor daUFMG Morse Belém Tei-xeira e Ubirajara PersinJacknovski, especialista emturismo, vindo de SãoPaulo. Esses pioneiros docurso de turismo em Minas,iniciaram seu trabalho nohorário noturno, no ColégioSanta Dorothéa no Sion. Ocurso recebia alunos daelite mineira. Faziam está-gios nas melhores empresasde turismo de São Paulo eRio de Janeiro e encerra-vam seus cursos com via-gem à Europa. Houvegrande crescimento docurso que passou a funcio-nar no Barro Preto e, maistarde, foi adquirido pelaNewton Paiva e nós profes-sores fomos absorvidospela Instituição. Voltandoao curso do UNI-BH, devodizer que foi muito honrosopara mim, como pedagogade formação, ex-aluna doUNI, e mestra em turismopela Universidade de LesIlles Baleares, preparar oprojeto, grade curricular epermanecer em sua coorde-nação para receber a equipede avaliação do MEC, que

o avaliou com nota máximae com um elogio que “ocurso deveria ser adotadocomo modelo”, no Brasil.Mas como você sabe Cla-ret, como jornalista mili-tante na área, que aatividade cresce no mundoe também no Brasil. Entre-tanto, sofreu os impactosdo excesso de cursos aber-tos pelo país afora, a baixaqualidade de ensino, a faltade regulamentação da pro-fissão e, por essa razão,muitos profissionais de ou-tras áreas invadiram o es-paço, não dandooportunidade, sequer, de es-tágios para os iniciantes.Fico contente, ainda hoje,quando me encontro comex-alunos do curso, bem su-cedidos profissionalmente,e que são muitos, o queprova que o curso lhes pro-porcionou boa formaçãoprofissional. O turismo abre

um leque de múltiplas opor-tunidades no mercado detrabalho.

P - Como professorauniversitária, também le-cionou na UNA, na cadeiraHistória da Cultura Univer-sal. Qual o enfoque de suasaulas?R - Na UNA, lecionei

História da Cultura Univer-sal e suas relações com oturismo. Atividade turísticaexige amplo conhecimentoda história da humanidade,suas relações, hábitos cos-tumes, religião, etc. Não ésem motivo que lendo sobreo primeiro viajante conhe-cido no mundo, Marco Poloe suas estórias, você identi-fica todas as técnicas usa-das e exigíveis hoje, emturismo. Ex: seu medalhão(passaporte); a recomenda-ção do rei (visto); as para-das para troca de animais

ou barcos (escalas); locaispara pernoitar (hospedaria)hotelaria; informações(agência de viagem). Comoentender turismo sem co-nhecer a história da antigui-dade, Egito, Grécia, ahistória das religiões,enfim, ter uma compreen-são do caminhar da huma-nidade?

P - Outras experiênciasforam como secretária-ad-junta de Cultura e Turismoda PBH e superintendenteda antiga Turminas. Quaissuas principais realizaçõesnessas funções?R - Sou concursada na

PBH desde a minha juven-tude. Sempre trabalhei emSecretaria da Educação edepois na antiga SecretariaMunicipal de Cultura, In-formação, Turismo e Espor-tes – SMCITE. O primeirosecretário foi o Dr. VirgílioHorácio de Castro Veado,convocado para organizar aSecretaria pelo prefeito Dr.Oswaldo Pierruccetti, emseu 2º mandato na prefei-tura. Todos os fundamentose programas foram estabe-lecidos naquela ocasião. Aparte cultural, desde con-cursos literários, exposi-ções no Museu de Arte daPampulha, mídia publicitá-ria para a municipalidade eas bases para divulgação deturismo para Belo Hori-zonte. Na ocasião, fazer umfolheto divulgando a cidadee o estado era a coisa miasdifícil de se obter autoriza-ção, pois ninguém acredi-tava ser possível fazer deBelo Horizonte uma cidadeatraente, nem mesmo paraturismo de negócio. BeloHorizonte era considerada“cidade dormitório” paraacesso às cidades históricase estâncias hidrominerais.Que luta! Mas Dr. Virgílio,sempre acreditou! Uniu-seà várias entidades e conse-guiu fazer a base do tu-rismo hoje existente. Foi aprefeitura que pela 1ª vezlevou o estado a participardo Congresso da ABAV. O Estado tinha uma Su-

perintendência de Turismo,

na Secretaria de Indústria,Comércio e Turismo. O Ti-tular da Superintendênciaera o político VasconcelosCosta. Entretanto, quando otitular da Secretaria falavao nome de sua pasta dizia:Secretaria de Indústria eComércio. Quando falava onome completo, a palavraturismo era dita em vozquase sumida, tamanho erao apreço dado à atividadeno estado. Apesar disso, vá-rios programas foram ini-ciados e dado continuidadepelos sucessores do 1º se-cretário. Exemplos: conta-tos com hoteleiros paramelhoria de seus hotéis,bancos nas praças, relógiospúblicos, exposições emquarteirões fechados, Feirade Livros, Feira de Flores,concertos públicos, organi-zação da feira de artesa-nato, do carnaval, além dalegislação pertinente paraos eventos e, principal-mente, para feira de arte eartesanato e o carnaval.Nessa ocasião ocupei cargode chefe do serviço admi-nistrativo e assessora de se-cretário. Com a mudança daadministração, Dr. Veranoassumiu a prefeitura, fezuma reforma administra-tiva, criando o cargo de Se-cretário Adjunto para o qualfoi nomeada por indicaçãodo Dr. Juarez Bahia Masca-renhas. Nessa época, as pa-lavras turismo tinhaaceitação maior na adminis-tração municipal e váriosprogramas foram efetivadospara as cidades históricas eestâncias hidrominerais,como: “Águas de Minas”,com a colaboração da Em-bratur, e se estendeu paratodas as estâncias hidromi-nerais do Brasil; cartilhassobre patrimônio históricoe folhetos das principais ci-dades turísticas foram fei-tos e distribuídos para oBrasil e exterior, através deembaixadas. O 1º programa“Minas além das Gerais” eparticipação em feiras in-ternacionais e congressoslevando farto material, di-fundindo Minas para o Bra-sil e o mundo.

Lecionei História da CulturaUniversal e suas relações com

o turismo

O Programa “Minas Além das Gerais “ tornou o Estado conhecido no Brasil e no mundo“ Presidente da Sociedade Amigas da Cultura

Wanda Lacerda

ANTÔNIO CLARET GUERRARepórter

ENTREVISTA

FOTO RAFAEL LOBATO

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P - Sabemos também de quevocê dirigiu museus e entidades cul-turais em Minas. Quais as recorda-ções desse tempo?

R - Minha passagem pela Supe-rintendência de Museus aconteceu àconvite da Secretária Ângela Gutier-rez. Naquela ocasião não havia di-retor para o Museu Mineiro. OSuperintendente de Museus respon-dia pelos museus do Estado em BeloHorizonte e nas cidades de OuroPreto (Museu Guignard), Mariana(Museu Alphonsus de Guimaraens),Cordisburgo (Museu GuimarãesRosa) e Museu do Ferro em Itabira.Os museus estavam implantados,mas faltava muito a fazer para seufuncionamento e relacionamentocom as comunidades nas quais esta-vam inseridos. Na parte administra-tiva, a Superintendência de Museus,fez um esforço, de maneira sistemá-tica, no sentido de realizar uma novaproposta de comunicação criandoum boletim de divulgação de suasatividades para levar ao público in-teressado informações sobre a im-portância e conteúdo do acervomuseológico. Museu Notícia assimchamado contribuiu para o inter-câmbio entre os museus vinculadosà Superintendência como tambémentre todos os outros museus do es-tado. A iniciativa promoveu, alémdo interesse técnico, a curiosidadeda comunidade para participar noprocesso cultural desenvolvidopelos museus. Sua eficácia foi sendocumprida à medida que o processode integração com os museus da co-munidade tornou-se claro e essen-cial. Várias mostras foramrealizadas citando-se: “Ex-votos:testemunhos de fé”; “Santos ho-mens”; “Letícia Renault: 40 anos depintura”; “Pinturas de Sara Ávila”;“Memória da litografia em MinasGerais”, “Áfricasgerais, permanên-cia das culturas negras em MinasGerais” por ocasião das comemora-ções do centenário da abolição daescravatura, dentre outras. Foi ini-ciada uma parceria com a EscolaGuignard para exposição dos me-lhores alunos daquela instituição,em uma área, na parte inferior domuseu que foi totalmente reformadapara esse fim. Programas de exten-são foram realizados nos museus jácitados no interior e no Museu Mi-neiro com “Música no Museu”, aos

segundos domingos de cada mês,atraindo para o Museu Mineiro,parte do público que vinha à Feirade Arte e Artesanato que, na ocasião,acontecia na Praça da Liberdade. A2ª edição do Museu Fluvial do SãoFrancisco, envolvendo a arte e cul-tura das cidades banhadas poraquele rio em território mineiro, uti-lizando o vapor restaurado Benja-min Guimarães. Juntamente com aFUMA (Fundação Mineira de Arte)foi realizado curso de extensão demuseologia no Museu Mineiro,contando com museólogos, vindosde São Paulo. Junto com a UFMG,um projeto da professora LetíciaMalard e professor Sérgio Bueno,visando a criação do Centro de Pes-quisa sobre o Simbolismo, noMuseu Alphonsus de Guimaraens.Um segundo projeto também paraesse museu de autoria de DinahGuimaraens, patrocinado pela FU-NARTE, propôs a realização de umvídeo sobre a vida e obra de signifi-cação, de Alphonsus de Guima-raens, na cultura mineira e brasileira.Para o Museu Guignard o projeto

“Casos que não foram contadossobre Guignard” visando o levanta-mento de dados sobre a vida e obrado grande artista. A Superintendên-cia de Museus prestou colaboraçãoe assessoria técnica a muitos outrosMuseus e Casas de Memórias, pú-blicos e particulares, empenhando-se paralelamente, na criação denovas instituições dessa natureza.

O que posso lhe dizer, Claret,que foi um trabalho muito gratifi-cante no período em que dirigi oMuseu. Contei com uma equipecompetente que me permitiu orga-nizar a biblioteca do Museu e reali-zar exposições como: “Ver com asmãos”, utilizando o acervo quepodia ser tocado, dirigida aos defi-cientes visuais. Foi um trabalho pio-neiro que depois teve continuidade,no Museu Abílio Barreto, pela Téc-nica Aída Ferrari, que comigo ini-ciou o trabalho para esse público.Era interessante que todas as entida-des destinadas a deficientes visuaisparticiparam levando seus alunospara a mostra. Depois da visita,havia uma atividade com argila que

os visitantes deixavam registradosas suas impressões das peças toca-das. Esse trabalho gerou uma outramostra. Dentre as atividades educa-tivas no museu uma era especial. Ocurso de fotografia para crianças noperíodo intitulado “Férias noMuseu”. Não só os meninos foto-grafaram o museu (prédio) comotodas as outras edificações ao seuentorno, que contavam a memóriaarquitetônica da cidade. Assim,aprendiam a importância do conhe-cimento da preservação e desenvol-viam o gosto pela arte, percebendoa importância do lema: “Conhecerpara amar; amar para respeitar”.

P - Quais os destaques de seugrande acervo de obras de arte?

Prefiro não falar em destaques,apenas que gosto muito de escultura,pintura e curto o artesanato e os ar-tistas mineiros.

R - Viúva do primeiro ma-rido, mãe de seis filhos (hoje douto-res, mestres e médicos), casou-se,em segunda núpcias com o profes-sor Aluísio Pimenta, ex-ministro daCultura. Fale-nos das famílias queconstituiu.

Casei-me, bem jovem com oodontólogo Horácio Corrêa de La-cerda. Tive seis filhos e dois. Vivi 38anos de um feliz casamento. Com aminha viuvez, oito anos após, a vidaproporcionou-me o encontro com oprofessor Aluísio Pimenta, homemcorreto, que também estava viúvo enos encantamos.Tornamos uma“grande família” com filhos, netos,bisnetos, genros e noras. Podemoseu e ele, considerarmo-nos felizar-dos. Quanto a mim, sinto-me privi-legiada por Deus que me concedeudois maridos de boa índole, com res-ponsabilidade social, respeitosos,educados, de caráter firme, afetuo-sos, de um DNA que, a mim me pa-rece, a bem da verdade, estar emextinção em nosso país.

P - Conte-nos sobre o seu ar-tigo "Tropeiros", publicado em im-portante livro lançado na Bahia.

R - Fui convidada pela Univer-sidade Federal da Bahia, para falarsobre os caminhos dos tropeiros,como a base da tão falada EstradaReal.

Como a minha tese de mestradofoi a importância do transporte ro-doviário em Minas Gerais foi tran-qüilo atender ao chamado daquela

instituição. É incontestável a impor-tância dos tropeiros, abrindo as co-municações entre o Rio de Janeiro eMinas, não só conduzindo o ouro,mas também levando e trazendomercadorias, notícias, novidades,desenvolvimento, etc. Eram eles,naquele tempo, o correio, o banco,o jornal, as comunicações, vetor dedesenvolvimento, abrindo cami-nhos, muitas vezes, seguindo as tri-lhas indígenas, plantando cidadesonde faziam pouso, determinando odesenho urbano em muitas delas. lo-comoção). Os tropeiros tinham umalogística impecável. . Eram hones-tos! Entretanto, são pouco lembra-dos! Que pena!

O trabalho foi considerado omelhor daquele evento. Foi publi-cado juntamente com os demais, emlivro editado pela UFBA que guardocom carinho.

P - Atualmente, presidentedas Amigas da Cultura. Como é essedesafio?

R - Nossa Associação reporta-sea imenso espaço. Imenso em termoshumanos. Não em termos siderais,claro. Reporta-se à Cultura da Hu-manidade. A seus usos, costumes,expressões e valores. Assumimos aresponsabilidade de divulgar e pre-servar o que há de mais nobre na ati-vidade humana – a cultura. Ariqueza espiritual do intelecto. Asensibilidade artística. A manifesta-ção concreta da realidade.Tudo issose revela na cultura da sociedade hu-mana. Desde a caverna ancestral dotroglodita ignoto, que desenhou naparede de pedra uma caçada de bi-sões, até o arquiteto que, em atrevi-dos delineamentos, visualiza umdesafio às leis da gravidade. Desdeum clássico Apeles até um surrea-lista Dalí. Cabe-nos enfatizar, inter-pretar e valorizar os artistas de nossaterra. Hoje podem parecer-nos pri-mitivos. Amanhã serão reflexos deuma cultura própria, inimitável, tro-pical.

Pesam em minha alma, os valo-res fundamentais mineiros que seprojetam em dimensões nacionais einternacionais.

Desejo contribuir, com nossotrabalho, para o desenvolvimento in-tegral do ser humano. É na criativi-dade, ou seja, no desenvolvimentodas próprias faculdades é que a mu-lher e o homem se convertem naimagem e semelhança de DeusCriador.

Deus concedeu-me dois maridos de boa índole, Horácio e Aluísio“ Presidente da Sociedade Amigas da Cultura

Wanda Lacerda

ENTREVISTA

ANTÔNIO CLARET GUERRARepórter

Wanda Lacerda na sede dasAmigas da Cultura

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