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PUB 19 de janeiro de 2012 N.º 356 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Desporto pÆg. 13 Atualidade pÆgs. 6 e 8 Trofa ruma ao S. Gonalo Covelas pÆg. 03 JosØ Leitªo demite-se do Trofense JosØ Leitªo demite-se do Trofense Atualidade pÆg. 9 Renasceu Rancho em S. Mamede Janeiras animaram fim de semana

Edição 356

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edição de 19 de janeiro de 2012

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19 de janeiro de 2012N.º 356 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Desporto pág. 13

Atualidade págs. 6 e 8

Trofa rumaaoS. GonçaloCovelas pág. 03

José Leitão demite-se do TrofenseJosé Leitão demite-se do TrofenseAtualidade pág. 9

�Renasceu�Rancho

emS.Mamede

Janeirasanimaram

fimdesemana

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www.onoticiasdatrofa.pt 19 de janeiro de 2012

Agenda

Farmáciasde Serviço

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Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira, Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão,Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José

Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana AssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros;Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40Euros;Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Telefonesúteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

As secções de Pedestrianis-mo dos Restauradores da Gran-ja de Fafe e do Clube de Cam-pismo da Trofa vão organizar, nodomingo, dia 22, mais uma ca-minhada até ao S. Gonçalo, emCovelas.

Com esta iniciativa, que é aabertura do calendário de ativida-des de 2012, pretendem que oscaminheiros, imbuídos num es-pírito festivo, percorram os mes-mos caminhos que os romeirosfaziam, em tempos passados.

A concentração será junto ànova estação ferroviária da Trofa,às 9.30 horas, e o início da ca-minhada acontecerá, sem tole-rância, pelas 10 horas. O percur-so de cerca de 12 quilómetros,onde o grau de dificuldade é fácilmédio e tem a duração entre qua-tro a cinco horas. Deverá levarfarnel para cumprir a tradição de

Por mais um ano se cumprea tradição e, no domingo do S.Gonçalo de Covelas, organiza-sea romaria a cavalo ao S.Gonçalo.Esta iniciativa está a cargo daConfraria do Cavalo que vai orga-nizar, no próximo domingo, dia22, mais uma romaria. Este ano,contará com 150 participantes,entre cavaleiros e conjuntos atre-lados, oriundos de vários conce-lhos do norte de Portugal.

A saída está marcada para omercado da Trofa, por volta das10 horas da manhã, seguindo-sedepois a estrada nacional 104, aavenida de Paradela, o monte deParadela e S. Gonçalo. No re-

XI Trilho de S. Gonçalopetiscar no Monte de Paradela.Já no local do arraial, pode en-contrar as tradicionais tasqui-nhas de “comes e bebes”, des-tacando-se as papas de sarrabu-lho e o caldo de nabos.

Quanto ao vestuário a usar, aorganização aconselha um cal-çado confortável, roupa prática eadequada para a época do ano,não esquecendo um bom agasa-lho. “Não esquecer, ainda, a má-quina fotográfica e a boa disposi-ção”, pode ainda ler-se no comu-nicado enviado.

Os interessados em inscre-ver-se, podem contactar Nelo Lo-bo, através do número 963 215968 ou do email: [email protected], e AntónioSá, com o número 917 531 913e email: [email protected].

P.P.

Romaria a Cavalo aoS. Gonçalo mantém-se

gresso, o percurso será feito porMosteirô, Catulo, terminando denovo no mercado da Trofa paraum almoço de convívio por voltadas 13 horas.

A romaria a cavalo serve comolançamento e divulgação das ati-vidades hípicas da Feira Anual daTrofa que se irá realizar nos dias2,3 e 4 de março. A Confraria doCavalo procura manter viva a tra-dição dos romeiros que, a pé oua cavalo, se dirigiam às festasreligiosas e à romaria de S. Gon-çalo, para além de ser a primei-ra do ano no concelho trofense,conserva ainda muitas das ca-racterísticas tradicionais. J.M.

São muitas as pessoas que caminham até Covelas

Dia 20Festa de S. Gonçalo

Dia 21Festa de S. Gonçalo

9.30 horas: Encontro APEF, noComplexo Desportivo Trofense16 horas: CAT x Madeira, nopavilhão desportivo da Escola B2/3 S. Romão do Coronado21 horas: XV Encontro de Can-tares ao Menino, na Igreja Ma-triz de S. Martinho de Bougado

Dia 22Festa do S. Gonçalo

15 horas: Livração x Bouga-dense, no Estádio MunicipalMarco de CanavesesS. Romão x Vila Chã, no Cam-po Carlos AlvesPeça de Teatro “Um Violino notelhado”, no salão Paroquial S.José, em São Mamede doCoronado15.30 horas: Penafiel x Trofen-se, Estádio 25 de Abril17 horas: CAT x Gueifães, nopavilhão desportivo da Escola B2/3 S. Romão

Dia 23Festa de S. Gonçalo

Dia 19Farmácia Sanches

Dia 20Farmácia Trofense

Dia 21Farmácia Barreto

Dia 22Farmácia Nova

Dia 23Farmácia Moreira Padrão

Dia 24Farmácia Sanches

Dia 25Farmácia Trofense

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Cátia [email protected]

Está a chegar uma das ro-marias com mais tradição noconcelho da Trofa. As festas emhonra de S. Gonçalo realizam-se no penúltimo fim de sema-na de janeiro e a verdade éque, ano após ano, milharesde romeiros continuam a en-cher as ruas da freguesia.

Seja para cumprir promes-sas ou para puxar a bengala aosanto, o certo é que a romariaresiste à evolução dos tempos.O teor profano ganha tambémexpressão quando se fala embeber um bom vinho e provar orojão.

Este ano, Fernando Moreiraé responsável pela Comissão deFestas, mas um pouco por enga-no. Por pensar que este era o

Clínica Médica e Dentária DNT jáabriu com garantia de qualidade

Situada junto à Estrada Na-cional 14 (Rua das Indústrias,nº 200), próximo do Intermar-ché da Trofa, a nova ClínicaMédica e Dentária DNT garan-te, pela qualidade, um servi-ço de excelência! O espaçoacolhe especialidades comoMedicina Dentária, Nutrição,Análises Clínicas, Enferma-gem, Psicologia e Podologia.

Os tempos são de austerida-de, mas a nossa saúde deve es-

tar acima de tudo! Foi a pensarnisso e no bem-estar da popula-ção que Helena Neves e a filha,Sofia Neves, decidiram abrir aClínica Médica e Dentária DNT.

Localizada junto à EstradaNacional 14 (Rua das Indústrias,200E) e com parque de estacio-namento próprio, esta clínicagarante, com os materiais, equi-pamentos empregues e seu pes-soal, a melhor qualidade e segu-rança em todos os serviços pres-tados: Medicina Dentária, Nutri-

ção, Análises Clínicas, Enferma-gem, Psicologia e Podologia.

A qualidade é uma imagemde marca! Materiais e equipa-mentos das melhores marcas domercado como a cadeira ‘Sirona’de “tecnologia alemã” é um dosexemplos, conforme referiu He-lena Neves, sócia-gerente da Clí-nica Médica e Dentária DNT.

Inicialmente, Helena Nevesequacionou abrir a clínica ape-nas para Medicina Dentária, masrapidamente concluiu que seriamais vantajoso alargar o leque deserviços. “O intuito de alargar aoutras especialidades é poderoferecê-las, não só às pessoasque trabalham e moram aqui per-to, mas também a todos aque-les que queiram ter acesso a umserviço amplo e de qualidade. Éo caso das Análises Clínicas, umserviço mais próximo para aspessoas que as têm que fazer,por vezes, em jejum. Podem viraqui e não ter que se deslocar,por exemplo, para o centro daTrofa. Isto acaba por ser um ele-mento de diferenciação de outras

clínicas que só têm MedicinaDentária”, explicou a Sofia Ne-ves.

Médica dentista, formada naFaculdade de Medicina Dentáriada Universidade do Porto, e tam-bém Nutricionista formada na Fa-culdade de Ciências da Nutriçãoda Universidade do Porto, a So-fia Neves decidiu avançar comum projeto próprio. Defende quepara um serviço de excelênciatem que se ter em conta “a ma-neira como se trata o pacien-

te, a qualidade e segurançados materiais, de forma a con-tribuir para o bem-estar, ouseja, para a saúde das pesso-as” .

O horário de funcionamentoda Clínica Dentária é de segun-da a sexta-feira das 9.00 às13.00 horas e das 15.00 às 19.30horas. Nos dias em que há ser-viço de análises clínicas, o es-paço abre às 8 horas. Ao sába-do está aberto das 8.00 às 13.00e das 15.00 às 18.00 horas.

Covelas enche-se de romeiros nas festas de S. Gonçaloano em que completava 30 anoscomo presidente da Junta de Fre-guesia, decidiu conjugá-la coma preparação das festas, masconstatou que o ano em que to-mou posse pela primeira vez foi1983. “Depois de me aperceber,pensei que não podia entregar afesta, pois já tinha andado a tra-balhar para ela e não seria debom-tom entregá-la com tudopronto”, explicou.

Confusões à parte, a verdadeé que Fernando Moreira arrega-çou as mangas e cumpriu o dese-jo de ver a festa concretizar-sepor mais um ano: “As festas es-tão a ser preparadas como é ha-bitual. Pensamos que temos quefazer o melhor, temos uma festacom nome, e queremos construí-la para que as pessoas nos ve-nham visitar, estou a contar como povo romeiro de S. Gonçalo,que traga as suas ofertas e que

venha provar o vinho e comer ospetiscos”, sugeriu.

Fernando Moreira quer ver osromeiros “a caminhar pelos mon-tes com os sacos às costas, ospaus e panelas para vir ao S.Gonçalo”. “Esta é uma tradiçãomuito antiga e deve manter-se”,sublinhou.

Fernando Moreira comanda aJunta de Freguesia há uma vidae como covelense de gema lem-bra-se dos primórdios da roma-ria, quanto era conhecida como“a festa da pancada” devido ao“jogo do pau”. “Vinham pessoasde Água Longa, Ermesinde, Va-longo e Trofa para participar nojogo do pau. Felizmente, agoraa festa é pacífica”, afirmou.

Apesar da fama da romaria,há poucos que se voluntariam pa-ra a realizar, por isso FernandoMoreira fez um apelo aos jovensda freguesia: “Temos uma boa ju-ventude em Covelas. Eles queolhem para a freguesia, que lheganhem amor e que trabalhem,porque são muito bem-vindos pa-ra tomar conta dos nossos luga-res. Se assim não for, isto vai demal a pior”, alertou.

No programa das festas des-te ano está previsto um espetá-

culo de folclore na noite de sex-ta-feira, 20 de janeiro, com oRancho Típico Santa Maria daReguenga (Santo Tirso) e o Ran-cho Folclórico Os Camponesesde Navais (Póvoa de Varzim).

No dia seguinte, a noite esta-rá reservada para o espetáculo dogrupo “Ympério Show”, até ao en-cerramento com fogo de artifício.

O domingo, 22 de janeiro, co-meça com uma eucaristia emação de graças ao mártir S. Se-

bastião na igreja matriz, às 8 ho-ras, e uma hora depois atua aBanda de Música da Trofa. A tar-de será animada pela Fanfarrade Melres. Às 15.30 horas reali-za-se a celebração da palavra esaída da procissão em honra deS. Gonçalo. Na segunda-feira,realiza-se uma eucaristia e pro-cissão do voto ao redor da cape-la, pelas 9 horas, e o grupo Can-tares de Outono atua a partir das15 horas.

Antigamente, a procissão tinha majestosos andores

Clínica Médica e Dentária DNT garante qualidade no atendimento

Clínica está junto à Estrada Nacional 14, na Rua das Indústrias

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Cátia [email protected]

Dois mil e doze foi esco-lhido como o Ano Europeu doEnvelhecimento Ativo e daSolidariedade entre as Gera-ções. Ao longo do ano, o NTvai dar a conhecer históriasde pessoas que mantêm umdia a dia dinâmico, mesmonuma idade mais avançada.A primeira – e porqueestamos no mês do S. Gonça-lo de Covelas – é sobre o pre-sidente da Junta de Fregue-sia, Fernando Moreira.

Fernando Moreira dispensaapresentações. Pelo menos, noque toca à freguesia que o viunascer. Foi lá num “cantinho” deLemende, em Covelas, que nas-ceu, a 18 de julho de 1937, oquarto dos cinco filhos de SerafimMoreira e de Felicidade da Cos-ta Oliveira. Foi criado numa “casapequenina” e com “seis anos” já“tratava do milho no campo”, por-que “aqueles tempos é que eramdifíceis”. “Chamavam-me às seisda manhã para trabalhar, molhá-vamo-nos até aos joelhos”, re-lembrou.

Cresceu e alargou horizon-tes. Foi trabalhar para uma em-presa de Santo Tirso, “para oFigueiredo”, e “ia a pé por essesmontes, todos os dias”.

Uma vida dedicada à freguesia

“Gozou a vida” até aos 34anos, idade com que casou e co-meçou a constituir família. “Fiza minha casinha, criei dois filhose tentei governar a minha vida damelhor maneira”, contou.

Tinha 45 anos quando tomou

posse como presidente da Jun-ta de Freguesia de Covelas, pelaprimeira vez. Já lá vão 29 anos.

Nunca pensou em candida-tar-se para esse cargo, mas acei-tou o convite quando o desafia-ram: “Foram chamar-me a casa,

porque tinha algum conhecimen-to de obras. Fizeram-me o con-vite e mesmo não tendo nenhumprojeto aceitei meter-me na polí-tica. Com o tempo, começou acrescer esta paixão e depois fuiganhando eleições atrás de elei-ções e hoje estou aqui”.

Não se importa com o quepossam dizer sobre a sua condu-ta na Junta de Freguesia, porquetem “consciência limpa” e estáconvicto de que fez “tudo” porCovelas. “Eu só me importo comas minhas ações, pois sou euque respondo por elas. Mas, con-sidero-me boa pessoa e um pre-sidente que cumpriu com a mis-são de ser honesto, sincero eestar bem-disposto em qualquerlado”, afiançou. E brincou: “Quan-do dizem que devemos ir às con-fissões, eu digo logo que nãopreciso, porque não tenho peca-dos”, afirmou, entre gargalhadas.

O amor pela freguesia é detal envergadura que não hesitaem admitir: “Eu deixo a minhavida para trabalhar por Covelas.Eu gosto mais da freguesia doque de algumas pessoas”.

E o facto de ser conhecidopor quase toda a população amuito se deve à desinibição quetem quando toca a fazer arran-jos: “Eu não tenho vergonha deir desentupir uma caixa na rua.Se tiver de deitar a mão e fazeruma emenda num tubo de água

também o faço e sinto-me muitobem”.

E no alto dos seus 74 anosgarante que ainda tem muitaenergia, porque “quem tem von-tade tem sempre força para fa-zer as coisas”. Hoje, pode gabar-se de ter uma recém-inauguradasede da Junta de Freguesia, a“menina dos meus olhos”, comoa apelidou. No entanto, tem difi-culdade em eleger uma das obrasque realizou como a mais impor-tante: “Covelas expandiu comigo.Tenho a sede da Junta, uma ca-pela ajeitada, a ponte que vai paraa igreja sobre a linha de ferro fuieu que negociei os protocoloscom a CP, as ruas da freguesiaestavam em terra batida e hojeestão pavimentadas, a iluminaçãopública está em todo o lado…podem dizer que fui um mau pre-sidente, mas fico feliz pelo quefiz por Covelas”.

Devido à lei da limitação dosmandatos, Fernando Moreira nãose pode recandidatar às próxi-mas eleições, em 2013. Depoisde cumprir o último, admite quevai “descansar”, mas sem nun-ca colar-se ao sofá em casa.“Vou entreter-me sempre comqualquer coisa, pois não soupessoa de estar em casa demanhã à noite. Nem que vá jo-gar uma “sueca ou pegar no car-ro e ir até ao centro da Trofa,Santo Tirso ou Ermesinde”.

Fernando Moreira garante ter muita energia

No âmbito do projeto Or-çamento Participativo Jovem(OPJ) da Trofa, a Câmara Mu-nicipal organizou a Exposi-ção Educação + Financeira.

“Educação Financeira é co-migo”. Este é o nome da exposi-ção Educação + Financeira de-senvolvida pela Câmara Munici-pal da Trofa, em parceria com aUniversidade de Aveiro, atravésdo Projeto Matemática Ensino(PmatE – http://pmate.ua.pt) e aCaixa Geral de Depósitos.

Esta atividade, inserida noâmbito do projeto OPJ da Trofa2011-2013, visa atuar na área daLiteracia Financeira, destinando-se a jovens dos sete aos 17 anose público em geral. Esta exposi-ção é de âmbito nacional, já queintegra a realização de sessõesitinerantes de norte a sul do País,

“Educação Financeira é comigo”sendo que, no distrito do Porto,apenas o concelho da Trofa aacolherá.

Dada à relevância da temáti-ca da exposição, e à sua nature-za interativa, a autarquia trofensecriou condições para que o mai-or número de alunos a pudes-sem visitar. Por esse motivo, con-vidou todos os alunos das es-colas do concelho a participar naatividade que decorreu, nos dias17 a 19 de janeiro, nas instala-ções da Academia Municipal daTrofa – Aquaplace .

Devido ao interesse que oassunto tem levantado, a Câma-ra Municipal da Trofa organizou,no dia 18, pelas 21.15 horas, nonovo auditório da Escola Secun-dária da Trofa, uma conferênciasobre Educação Financeira,aberta ao público em geral, quepôde assim expor as suas dúvi-

das e encontrar instrumentos eopções de gestão financeira.

Esta exposição interativa,composta por três módulos comjogos de computador e conteú-dos adaptados aos diferentesníveis de ensino (do primeiro ci-clo do ensino básico até ao se-cundário), tinha como objetivosestimular a curiosidade dos maisnovos e familiarizá-los com osconceitos financeiros básicos ecom as questões financeiras quea todos se colocam no dia a dia.

Com esta iniciativa, a Câma-ra Municipal da Trofa quer “aju-dar os consumidores em geral,especialmente os mais jovens,na aquisição dos conhecimentose das competências essenciaisa um desempenho mais consci-ente, esclarecido e responsávelna hora de tomar decisões deíndole financeira”. P.P.

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Cátia [email protected]

Empresa de FernandoGonçalves ofereceu ummonitor de sinais vitais, quevai reforçar o equipamento deemergência pré-hospitalardos Bombeiros da Trofa.

Ainda há pouco se celebrouo Natal e o corpo de BombeirosVoluntários da Trofa contou commais uma “prendinha no sapato”.O ano de 2012 pode assustarmuitos portugueses, mas nãoafugenta a generosidade. Foi para“agradecer todo o serviço volun-tário” que homens e mulheresprestam, todos os dias, parasalvaguardar a segurança e obem-estar da população, queFernando Gonçalves entregouum monitor de sinais vitais àcorporação. Representando aempresa da qual é gerente,Fernando louvou o trabalho dos

Oferta aos bombeiros reforçaequipamento de emergência pré-hospitalar

bombeiros: “Foi uma forma deajudar, é uma instituição que pre-cisa de apoio e esta foi a únicaforma de contribuir”.

Esta é a primeira vez queFernando Gonçalves ajuda osbombeiros na oferta de equipa-mento e espera que “não seja aúltima”. “Este serviço devoluntariado é muito bonito”, rei-terou.

Esta oferta surge na sequên-cia da “pretensão” da Associa-ção Humanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa de “reforçaro equipamento de emergênciapré-hospitalar”. “Pessoas comoestas é que dão sentido ao tra-balho árduo que temos todos osdias e que nos permite concreti-zar este projeto de serviço públi-co em reforço da qualidade daprestação de serviço”, frisouPedro Ortiga, presidente da as-sociação.

À semelhança do equipa-mento oferecido aos bombeiros

em dezembro de 2011, estemonitor de sinais vitais vem “au-mentar a eficácia e a qualidadecom que é prestado o serviço pré-hospitalar”, contribuindo parauma melhor avaliação desinais vitais na interligação que

tem na passagem de dados parao Centro de Orientação deDoentes Urgentes. Este equipa-mento tem um valor comercialsuperior a mil euros.

Pedro Ortiga aproveitou ain-da para apresentar à corporação

os elementos da direção que to-maram posse a 9 de janeiro,apresentando também osobjetivos para o biénio 2012/13e renovando a confiança naque-les que todos os dias trabalhampara a população.

Fernando Gonçalves (segundo à direita) ofereceu monitor de sinais vitais

Patrícia PereiraCátia Veloso

Depois do encerramentoda caça de salto, realizou-se,no dia 15 de janeiro, uma ba-tida às raposas. O principalobjetivo destas caçadas é oconvívio entre caçadores; oabate de um animal acaba porser um complemento destainiciativa.

Com o objetivo de manter oconvívio, o Clube de Caçadoresda Trofa organizou, no domingo,dia 15, uma batida às raposas.

Clube de Caçadores da Trofaorganiza batida à raposa

Devido ao tempo de chuva, que“não ajudou principalmente nahora de partida”, o número departicipantes ficou aquém dasexpectativas da organização.Foram cerca de 60 os participan-tes envolvidos nesta atividade,onde perto de 35 caçadores ti-nham armas e os restantes eramos guias e os responsáveis pe-los cães.

Mas, de uma forma geral,José Duarte da Silva, presidentedo clube, fez um balanço positi-vo desta iniciativa. “Dentro dascondições que tivemos, acaboupor correr tudo bem. Mataram-

se três exemplares”, afirmou.Esta caçada é “sempre mui-

to controlada”, pois o objetivo“não é abater animais em quan-tidades desenfreadas”, mas simo convívio. “Se aparecer umexemplar, que possa ser abati-do, acaba por ser um comple-mento daquilo que se chama acaça, porque se formos para omonte e realmente não aparecernada as pessoas também nãoficam satisfeitas”, acrescentou.

José Duarte da Silva garantiu

que é também objetivo do clubedefender a espécie. E é por essarazão que foi criado um sistemacontrolado, com regras muitoprecisas sobre este tipo deatividades.

Para finalizar esta manhã deconvívio, houve um almoço deconfraternização, na mesmacasa, que os receberam na se-mana anterior. Desta vez, o pre-sidente esperava que não hou-vesse nenhum furto.

A próxima batida, organizada

pelo Clube de Caçadores daTrofa, será no dia 12 de feverei-ro. Desta vez, o local de concen-tração será no lugar da Abelheira,no café Galáxia, pelas 8 horas.As inscrições, que terão o valorúnico de cinco euros, serão fei-tas no dia e local da concentra-ção. O presidente desta associ-ação alerta, uma vez mais, paraa importância de os caçadoresfazerem-se acompanhar de to-dos os documentos exigidospela lei da caça.

Batida terminou com a caça de três raposas

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Patrícia PereiraA. Costa

O auditório da Junta deFreguesia de Santiago deBougado foi palco do quintoencontro de Cantares de Ja-neiras do Rancho Etnográficode Santiago de Bougado.

Foi perante um auditório re-pleto, que o Rancho Etnográficode Santiago de Bougado entoouvários cânticos das janeiras, nodia 15 de janeiro. Além do grupoanfitrião, este evento contou coma participação do Rancho Folcló-rico de S. Cosme de Gemunde(Maia), Associação Cultural eDesportiva de Mindelo (Vila doConde) e Rancho Folclórico daAldeia Nova Perafita (Matosi-nhos).

Depois de terem percorrido afreguesia, o Rancho Etnográfico

Patrícia PereiraA. Costa

O Grupo Coral de Adultosda paróquia de S. Martinhode Bougado terminou os can-tares de boas festas, com umaatuação, no final da Eucaris-tia das 11 horas, no domingo.

Durante cerca de três sema-nas, os elementos do GrupoCoral de Adultos da paróquia deS. Martinho de Bougado percor-reram as dez aldeias da fregue-sia, para dar as boas festas aquem, previamente, fez a suainscrição na paróquia. E para fi-nalizar esta atividade, os ele-mentos do Coro entoaram várioscânticos para a comunidade pa-roquial, que estava presente nofinal da Eucaristia das 11 horas.Este espetáculo, que foi o cul-minar de cantar as janeiras pelafreguesia, teve como um dosobjetivos arrecadar fundos paraalgumas obras de beneficiaçãoda Igreja Nova. Além disso, estefoi um “momento de convívio e

Grupo Coral de S. Martinho deu as boas festas

de encontro entre as pessoas”e, sobretudo, de tornar “mais vivaesta tradição” de dar as boas fes-tas.

Luciano Lagoa, pároco res-ponsável da Vigararia Trofa / Vilado Conde, achou que este can-tar de janeiras “correu bastantebem”. “Tivemos ofertas muitíssi-mo generosas, nem estava à es-pera. Desde já aproveito para

agradecer a todos os que cola-boraram”, afirmou.

Quanto às verbas que conse-guiram angariar, “será uma aju-da” para as obras de manuten-ção que a Igreja está a precisar.Luciano Lagoa garante que es-tas serão feitas faseadamente,ao longo deste ano, e, talvez,também no próximo. Depois dasobras de conservação, essenci-

ais, feitas no exterior, que tive-ram um custo de cerca de 150mil euros, chega a vez de o inte-rior da Igreja sofrer umas remo-delações. Além de “umas pintu-ras, envernizamento de soalho,entre outras coisas, o coro alto”,que nunca chegou a ser acaba-do, será finalizado.

Além disso, o pároco salien-tou o convívio existente entre as

pessoas. “Ir a casa das pesso-as, contactar com a realidade, érealmente algo de muito interes-sante e que ajuda a estabeleceruma comunhão maior ao nívelparoquial”, frisou.

Ao longo deste ano, serãovários os eventos promovidospara angariar mais fundos. Alémdo peditório mensal, para asobras, a paróquia já está a pen-sar em criar algumas iniciativas,nomeadamente almoços e jan-tares. “Ao nível de um ou doisjantares já estamos a pensar fa-zer, para procurarmos dinamizarum bocadinho esta questão dasinfraestruturas, que, no fundo,são realmente necessárias, paracontinuarmos a realizar e a man-ter aquilo que outros já nos lega-ram”, acrescentou.

Luciano Lagoa conta aindacom “a generosidade das pesso-as”.

O pároco aproveitou para di-zer que, brevemente, serão apre-sentadas as contas, que resul-taram deste evento.

Grupo Etnográfico cantou as Janeirasde Santiago de Bougado, em par-ceria com a Junta de Freguesia,organizou, pelo quinto ano con-secutivo, este encontro de can-tares de janeiras.

Esta iniciativa, que foi o culmi-nar de dar as boas festas de portaa porta, foi uma oportunidade,não apenas para as pessoas,“que não estavam em casa”,quando o rancho lá passou, maspara toda a comunidade que osquisesse ouvir.

De salientar a importânciadeste tipo de eventos, que “ser-ve” para transmitir às geraçõesvindouras “as tradições dos nos-sos antepassados”. SegundoFernando Monteiro, presidente doRancho Etnográfico, antigamen-te “as famílias pobres iam, na se-mana de Natal, pelas casas doslavradores mais abastados, pe-dir para que eles os contemplas-sem com alguma ajuda, para que

as famílias tivessem uma noitede consoada” mais condigna.Normalmente, os lavradores ofe-reciam batatas, bacalhau e, nal-guns casos, “um pouco de por-co”. Depois das festas, as famí-lias organizavam-se e iam agra-decer-lhes, pela ajuda prestada,através de cânticos.

E foi precisamente esta tradi-ção que o grupo da terra, acom-panhado por mais três grupos vi-zinhos, quis demonstrar no do-mingo.

Apesar de os grupos partici-

pantes serem de concelhos vizi-nhos (Maia, Vila do Conde e Ma-tosinhos) e de “as tradições se-rem muito parecidas”, o presiden-te garante que as atuações dosgrupos tinham sempre algumponto que os diferenciava.

Em entrevista ao NT, Fernan-do Monteiro fez um apelo: “Paraque apoiem estas festas e es-tes ciclos que nós passamos,porque temos alguma obrigaçãode transmitir às novas geraçõeso que era no passado. Mas paraisso, precisamos de ter o apoio

dos presentes para nos sentir-mos capazes de levar bem lon-ge a nossa missão, que é trans-mitir os usos e os costumes dopassado às novas gerações”.

Este Encontro de janeirascomeçou com uma entrega delembranças a Joana Lima, pre-sidente da Câmara Municipal,Assis Serra Neves, vereador daCultura, António Azevedo, presi-dente da Junta de Freguesia deSantiago de Bougado, e AntónioCastro Ferreira, tesoureiro daJunta.

Grupo anfitrião deu as boas festas à comunidade

Grupo Coral de S. Martinho atuou no final da eucaristia das 11 horas, no domingo

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www.onoticiasdatrofa.pt19 de janeiro de 2012 Atualidade7

Cátia [email protected]

Rancho Folclórico da Trofareuniu-se numa ceia de Reis,depois de mais de 20 dias acantar as janeiras de porta aporta.

Já é apanágio do Rancho Fol-clórico da Trofa de promover umaceia de reis, depois das janeirascantadas porta a porta. O jantarnão se realizou a 6 de janeiro,mas a data é o que menos im-porta. Após mais de 20 dias a

Cátia [email protected]

Meninos Cantores promo-veram jantar temático paraagradecer a todos os que co-laboraram para que a viagema Roma fosse realidade.

Quem entrava no pavilhão daantiga Gabor, em Santiago deBougado, no sábado, 14 de ja-neiro, podia sentir, logo pelo olfa-to, que a ementa do jantar tinhaum toque italiano. O cheiro de-nunciava a ementa: spaghetti alpomodoro (esparguete com mo-lho de tomate).

O prato servido pelos Meni-nos Cantores do Município daTrofa (MCMT) serviu para tornara noite temática. Afinal, esta foiuma das ementas do grupo quan-

De modo a conhecer e a aprofundar a Palavra de Deus e aconhecer melhor a Bíblia, a paróquia de S. Martinho está a organi-zar a Semana Bíblica. Esta iniciativa, que decorre entre os dias 20e 29 de janeiro, será um espaço dinâmico de encontro, vivência ereflexão com a Palavra de Deus. Por essa razão, o pároco LucianoLagoa convida toda a paróquia a participar “nesta grande festa dapalavra de Deus”, que será orientada pelas Irmãs Paulinas.

No dia 20, pelas 21 horas, haverá uma Vigília de Oração naIgreja Nova, preparada pelos jovens. Já no sábado, dia 21, haveráum Terço Missionário com várias procissões de velas, que partirãode cinco pontos da freguesia, convergindo para a Igreja Nova, ondese concentrarão pelas 21.30 horas.

Durante a semana, haverá todos os dias, pelas 21 horas, naIgreja Nova, uma celebração da palavra com reflexão bíblica. Alémdisso, haverá diversas atividades, durante o dia, com crianças,doentes e idosos, e, ainda, encontros bíblicos nas casas. Tam-bém haverá uma exposição de livros, antes e após as celebra-ções, na Igreja Nova.

Esta Semana Bíblica encerra no domingo, dia 29, na eucaristiadas 11 horas, que incluirá um desfile de figuras bíblicas.

Em todas as aldeias da freguesia, há um conjunto de pessoasa dinamizar as iniciativas da semana.

“Procuremos todos participar, porque vai valer a pena. Mesmoque esteja algo afastado da vida pastoral da Igreja, não deixe devir”, referiu o pároco. P.P.

A Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado é palco do Encontrode Cantares ao Menino, promovido pelo Rancho das Lavradeirasda Trofa. A atuação está marcada para as 21 horas de sábado, 21de janeiro, e, para além do grupo anfitrião, contará com a presen-ça do Rancho Folclórico Pastores de S. Romão (Serra da Estre-la), Grupo Etnográfico de Lorvão (Penacova) e Rancho Típico daAmorosa (Leça da Palmeira). C.V.

Rancho Folclóricoreúne-se em ceia de Reis

levar a tradição à populaçãotrofense, com “muito trabalho edificuldades”, o grupo uniu-separa “um momento de lazer ealegria” na sede, onde não faltouum jantar “à maneira” e uma noi-te longa com convívio e fado àmistura. No jantar, que se reali-zou no sábado, 14 de janeiro,marcaram presença 70 pessoas,entre elementos, familiares eamigos do Rancho Folclórico daTrofa. Este ano, Alcino Paixão,presidente do Rancho, faz um ba-lanço positivo das janeiras. A ní-vel de receitas, foi “melhor que o

ano passado”, mesmo contra apalavra do ano: austeridade.“Também houve mais empenhode toda a gente em falar maiscom o coração e as pessoas aca-baram por aderir mais”, explicou.

Projetar o amanhã “é difícil”,tendo em conta “a situaçãoatual”. Mesmo assim, o gruponão baixa os braços: “Vamostentar manter a instituição de pé,com sacrifício, para ver se con-seguimos levar a bom porto. Te-mos que ganhar, pelo menos,para as despesas e isto é muitodispendioso”.

Meninos Cantores agradecem com jantar italianodo viajou a Itália para atuar naIgreja de Santo António dos Por-tugueses, em Roma, a 18 de de-zembro de 2011.

O jantar, que contou com cer-ca de 180 pessoas, serviu para“agradecer a todos aqueles queajudaram” o grupo a concretizaresse ensejo e que, “de uma for-ma mais assídua, estiveram aoseu lado ao longo de todo o pro-cesso”, afirmou Antónia Serra,maestrina dos MCMT.

Da viagem, os meninos e aresponsável retiraram uma “boaexperiência”. “A viagem foi alta-mente positiva. O convívio foi mui-to bom, os meninos viram coisasque não imaginavam ver. Visitá-mos as quatro basílicas papais eo Coliseu de Roma, para eles, foiuma coisa fora do comum. Mui-tos dos espaços que visitaram

eles estudam na escola, por issoacabou por ser uma aula ao vivo”,frisou. Ao longo da noite, os me-

ninos mostraram, através de fo-tografias e vídeos a sua aventurapor Itália, e não se coibiram de

contar episódios caricatos e en-graçados que viveram durante aestadia em Roma.

Jantar reuniu cerca de 180 pessoas

SemanaBíblicaemS.MartinhodeBougado

Lavradeirascantamaomenino

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www.onoticiasdatrofa.pt 19 de janeiro de 20128Atualidade

Cátia [email protected]

Oito grupos do concelhocantaram as janeiras no 2ºEncontro de Reisadas, promo-vido pela autarquia trofense.

Os cânticos que soaram umpouco por todas as ruas da Trofa,na época natalícia, foram reuni-dos no salão polivalente dosBombeiros Voluntários, em S.Martinho de Bougado, no domin-go, 15 de janeiro.

Oito grupos do concelho can-taram as janeiras na segundaedição do Encontro de Reisadas,promovido pela Câmara Munici-pal.

Apesar da modernidade dostempos, há tradições que resis-tem e as janeiras são uma de-las. A Comissão Fabriqueira deGuidões viu neste costume umaforma de angariar fundos para asobras que estão a realizar. A ge-nerosidade das pessoas foi tal

Autarquia pretende divulgar património imaterial

Encontro de Reisadas juntou 8 gruposque o grupo já cumpre a tradi-ção na freguesia pelo segundoano consecutivo.

No primeiro, o destino dosfundos angariados foi “a constru-ção das oito salas de cateque-se”, já este ano o objetivo é con-cluir “um pavilhão para a realiza-ção de eventos” em Guidões, afir-mou um dos membros, RamiroSousa.

Também o Rancho Folclóricoda Trofa cantou as janeiras pe-las ruas da Trofa, durante “20 etal dias” e constatou que, ape-sar do “fantasma” troika, a popu-lação continua a aderir ao cos-tume. “As coisas correram me-lhor do que prevíamos”, afiançouAlcino Paixão, presidente do gru-po. Quem também não esqueceas janeiras é o Rancho dasLavradeiras da Trofa que, duran-te quase “15 dias ininterruptos”levou porta a porta as boas fes-tas à população: “Mantemos umatradição, que esperamos quecontinue por muitos anos, anga-

riando fundos que são essenci-ais para a época. Fizemos aqui-lo que é vulgar todos os anos eos trofenses colaboraram. Apro-veitamos para agradecer essaboa vontade que têm tidoconnosco”, afirmou o presidenteLuís Elias.

“Divulgar o património imate-rial” existente no concelho é umdos objetivos do Encontro de Rei-sadas. Acompanhada pelo vice-presidente da autarquia, Maga-lhães Moreira, e pelo vereador daCultura, Assis Serra Neves, a ediltrofense Joana Lima estava sa-

tisfeita por ver missão cumpridanesta iniciativa: “Os grupos detodo o concelho vieram trazer assuas tradições e a sua história,demonstrando bem a cultura e opatrimónio imaterial que temosno nosso concelho. Sem elesnão era possível transmitir etransferir a cultura de geraçõesa gerações, por isso só nos res-ta agradecer”.

Ramiro Sousa considera queeste evento “é positivo por pos-sibilitar o reencontro de tradiçõesque se estavam a perder”. Cor-roborando da opinião, Alcino Pai-

Salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa foi palco da segunda edição desta iniciativa

xão, acrescenta: “Acho que es-tas tradições nunca deviam aca-bar, deviam permanecer na ca-beça de toda a gente”.

No 2º Encontro de Reisadasparticiparam ainda o Grupo deDanças e Cantares de Santiagode Bougado, o Grupo Paroquialde Jovens Unidos, de S. Mame-de do Coronado, o Rancho Fol-clórico de S. Romão do Corona-do, o Coro do Centro Comunitá-rio da Trofa e o Coro da ASAS(Associação de Solidariedade eAcção Social).

Grupo de Guidões foi um dos participantes

Público apreciou espetáculo

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www.onoticiasdatrofa.pt19 de janeiro de 2012 Atualidade9

Cátia [email protected]

Rancho Divino EspíritoSanto “renasceu” depois demais de 20 anos sem ativi-dade. Ricardo Oliveira é pre-sidente e ensaiador do grupo.

Vinte e um anos passaramdesde o fim de atividade do Ran-cho Divino Espírito Santo, de S.Mamede do Coronado. Mas o de-sejo de voltar a “ressuscitar” ogrupo prevaleceu no pensamen-to de alguns mamedenses. As“conversas de café” foram tornan-do-se num compromisso sérioaté chegar à Junta de Freguesia.O apoio do presidente José Fer-reira foi um impulso para a reati-vação do Rancho. Cerca de 15pessoas arregaçaram as man-gas e trabalharam em busca dopatrimónio perdido do grupo. Umaconcertina com o fole um poucodanificado foi dos poucos objetosque ressurgiram, para além dealgumas letras de músicas e umlivro antigo de atas. Este docu-mento foi essencial para recupe-rar “o panorama das saídas, dosinvestimentos que foram feitos ede como nasceu o Rancho, quepossibilitou chegar às músicasmais antigas”.

Algumas danças foram recu-peradas através do único registovídeo existente – a saber – de

O Grupo Paroquial Jovens Unidos vai apresentar no Salão Pa-roquial S. José, em S. Mamede do Coronado, a peça de teatro“Um violino no telhado”.

A estreia está marcada para o próximo domingo, dia 22, às 15horas e encontra-se, já, com lotação esgotada.

Haverá ainda outras apresentações nos dias 29 de janeiro às15 horas, 4 de fevereiro, às 21, e 12 de fevereiro, às 15 horas.

Os interessados em assistir à peça, nestes dias, podem ain-da reservar o seu lugar com Vítor Correia através do número967410514.

O preço de cada bilhete é de três euros. J.M.

A Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado vaidiscutir a proposta apresentada pelo Governo no Livro Verde sobrea reforma administrativa e a possível fusão das freguesias. O temaserá abordado numa sessão extraordinária marcada para as 21horas do dia 27 de janeiro. C.V.

Rancho Divino Espírito Santo “renasceu”uma atuação do grupo. Nas ima-gens recuperadas, Ricardo Oli-veira tinha três anos. Hoje, ale-gra-se por ver que este projetoestá a renascer. Admite que nãofoi o mentor deste feito, mas ra-pidamente se envolveu no traba-lho, até ser eleito presidente. Oamor pelo grupo corre-lhe nasveias, pois muitos membros dafamília foram responsáveis pelasua fundação, em maio de 1959.

Em cerca de meio ano, o Ran-cho compôs-se e agora contacom cerca de meia centena deelementos, dos três aos 80 anos,alguns dos quais fizeram partedo grupo antes da interrupção deatividade.

O trabalho tem sido árduo,mas compensador, assegura Ri-cardo Oliveira. “Em 21 anos, de-sapareceram, praticamente, to-dos os trajes, mas fomos bemapadrinhados por alguns cida-dãos da freguesia, como a donaLurdes, que é rainha do Rancho,que disponibilizou uma série detecidos para que pudéssemosfazer alguma coisa. Também fo-mos comprando nas casas de fol-clore da Trofa, mas ainda há mui-to a fazer. Neste momento, ascalças dos homens ainda estãoa ser confecionadas, pois obede-cem a alguns requisitos que têmque ser cumpridos, assim comoos saiotes vermelhos das senho-ras”, explicou.

Para além de ser presidente,Ricardo Oliveira ainda acumulaa função de ensaiador do grupo.Recuperar as danças não foi fá-cil, mas a pesquisa já deu fru-tos.

O Rancho não era uma as-sociação com personalidade ju-rídica, o que obrigou Ricardo Oli-veira a utilizar a sua profissão (ju-rista) para redigir os estatutos.“Foram discutidos, aprovados ejá foram remetidos ao notário.Aguardamos algumas formalida-des para se marcar a escritura.Anteriormente, era uma associ-ação como muitas apenas de umgrupo de amigos que se reuni-am. O grupo continuará com adata de fundação de 10 de maiode 1959 e adquirirá personalida-de jurídica em janeiro de 2012”,explicou.

Também é pretensão dos res-

ponsáveis inscrever o Rancho naFederação do Folclore Portugu-ês, mas este passo requer tem-po e verbas. “É um objetivo para2013 ou 2014, porque é um selode qualidade que se atribui aogrupo”, sustentou.

Este Rancho tem“características únicas”

Apesar de já existirem váriosgrupos folclóricos no concelho daTrofa, Ricardo Oliveira defendeque o do Divino Espírito Santode S. Mamede do Coronado tematributos únicos, desde logo os“trajes com características dazona de freguesia, que é muitoantiga e que foi muito importan-te quando pertencia às terras daMaia”. “Há músicas que são ca-racterísticas do Rancho DivinoEspírito Santo, como “A Caroli-

na”, que é uma dança caracte-rística de S. Mamede e temosuma maneira única de dançar ‘ACana Verde”, acrescentou.

O feedback da populaçãoquanto ao reinício de atividade dogrupo foi positivo: “Nunca penseique aceitassem tão bem. A po-pulação “ajuda muito”, assimcomo a Junta de Freguesia “queapoia no que pode”.

Face à aceitação, os elemen-tos do grupo estão “muito moti-vados” para levar o nome da as-sociação além-fronteiras. Desdeque “ressuscitou”, o grupo já atuou“em festas de Natal, na Senhorada Conceição e no Espírito San-to”. Para este ano, o Rancho játeve um convite para participar no9º aniversário do Rancho deLimoges e está a preparar a fes-ta de aniversário do grupo, que serealizará a 12 de maio.

�Umviolinono telhado�emS.Mamede

AssembleiadeS.Mamedediscute fusãodasfreguesias

Patrícia [email protected]

A Biblioteca Professor Dr.António Cruz tem programa-do, para este ano, váriasatividades, que visa a impor-tância da leitura.

Ciente de que a leitura é umdireito universal necessário parao crescimento do indivíduo e paraa sua participação ativa na soci-edade, a Câmara Municipal daTrofa tem programado, para2012, várias atividades de anima-ção e sensibilização. Hora doConto, Semana da Leitura, En-contro Lusófono de LiteraturaInfantojuvenil e Concurso Literá-rio Lusófono são algumas dasatividades, que estão a ser de-senvolvidas a partir da Casa daCultura da Trofa.

Casa da Cultura incentivaà leitura em família

Além disso, haverá ainda en-contros com escritores, açõesde formação, exposições comautores locais e nacionais, bemcomo colóquios, conferências eseminários sobre os mais varia-dos temas da atualidade e dahistória da região.

A Casa da Cultura tem, ain-da, um leque diversificado deserviços e eventos em agenda,como é o caso da iniciativa “Hojevou ao café ouvir poesia” no caféAgra, na Freguesia do Muro, dia27 de janeiro, a Hora do Conto edo Saber, a 20 e a 27 de janeiro,com os temas “Vamos contar umconto” e “Descobrir a Trofa”.

A novidade deste ano é a ini-ciativa “Ao Sábado a Bibliote-ca oferece-te”, que se destina atoda a família, decorrendo nos2ºs e 4ºs sábados de cada mês,

entre as 11 e as 12 horas, pro-pondo, a cada edição, “grandesaventuras ligadas aos livros e àcultura”.

A Casa da Cultura da Trofatem à disposição dos habitantesvários espaços e valências, taiscomo: leitura em presença, em-préstimo de livros, serviço deaudiovisuais, difusão ativa de in-formação, referência e apoio àpesquisa, acesso à Internet, ani-mação e promoção da leitura,consulta do arquivo municipal,informação à comunidade e umauditório ao ar livre, no espaçoverde circundante.

Com a disposição de um “mo-derno equipamento cultural”, aautarquia pretende promover “olivro e a leitura”para toda a co-munidade, desde os mais jovensaos mais idosos.

Grupo de S. Mamede do Coronado quer afirmar-se no panorama folclórico da região

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www.onoticiasdatrofa.pt 19 de janeiro de 201210PMEExcelência

Janine Mouta

Algumas empresas da Trofa foramdistinguidas com o estatuto de PMEExcelência em 2011 por terem estra-tégias de crescimento que são impor-tantes para o desenvolvimento eco-nómico do País.

Para sinalizar o mérito das pequenase médias empresas cujo perfil de desem-penho seja superior, o Instituto de Apoioa Pequenas e Médias Empresas e à Ino-vação (IAPMEI), criou o Estatuto PMEExcelência, em parceria com o Turismode Portugal, I.P, e com os principais ban-cos que operam no mercado.

O PME Excelência está inserido numprograma de qualificação de empresas doIAPMEI, o programa Financiamento deEstratégias de Crescimento das Empre-sas (FINCRESCE) destinado a otimizaras condições de financiamento e de re-forço competitivo ao segmento das PMELíder, empresas com perfis de risco su-periores, que pelas suas estratégias decrescimento são importantes para o de-senvolvimento económico do País.

A este estatuto associam-se condi-ções de maior facilidade no acesso ao

Prestes a completar 30 anos, emfevereiro, a Mascasting foi distinguidacom o estatuto de PME Excelência.

Decorria o mês de fevereiro de 1982,quando Manuel António Silva iniciou acti-vidade da M. António Silva Lda., empresaque se destina à indústria de fundição eacabamentos de produtos de latão.

Trinta anos volvidos, a empresa é umsucesso. Prova disso foi a distinção, noano passado, com o estatuto de PME ex-celência. Esta atribuição deixa a direçãoda empresa muito satisfeita, pois “com-prova o desempenho que se tem desen-volvido” ao longo destas três décadas.Além disso, o sócio-gerente salienta “a

PME Excelência 2011crédito, melhores condições de financia-mento e de aquisição de produtos e deserviços, facilidade na relação com a ban-ca e com a administração pública e umcertificado de qualidade na sua relaçãocom o mercado.

A seleção das PME Excelência é fei-ta todos os anos, partindo do universo dasPME Líder e criando, assim, um instru-mento de maior visibilidade para o grupode empresas que em cada ano se desta-cam pelos melhores resultados. Sãoempresas que, nos diversos setores deatividade, se evidenciaram pela qualida-de dos seus resultados e elevados pa-drões competitivos, com solidez financeirae rentabilidade acima da média nacionale contribuíram para as dinâmicas de de-senvolvimento e de emprego das váriasregiões.

Em 2011, o Estatuto PME Excelên-cia foi atribuído a 1368 empresas que, emvários sectores de atividade, se destaca-ram pelos melhores desempenhos eco-nómico-financeiros e de gestão. Conjun-tamente, as PME Excelência 2011 gera-ram perto de 47 mil postos de trabalhodireto e foram responsáveis por um volu-me de negócios superior a 7,9 mil milhõesde euros, representando um crescimento

médio de 27 por cento. Representam, ain-da, uma autonomia financeira média de51 por cento e níveis de rendibilidade decapitais próprios, do investimento, e dasvendas superiores à média.

Os serviços estão representados comdez por cento das empresas, a constru-ção com sete por cento e o turismo com6,8 por cento no conjunto das PME Ex-celência. Em termos de setor, o comér-cio e a indústria são as atividades maisrepresentadas no grupo das PME Exce-

lência 2011, ocupando 72 por cento douniverso total de todas as empresasdistinguidas.

Relativamente à localização, são osdistritos do Porto e de Lisboa, seguidosde Aveiro, Braga e Leiria que reúnem umamaior concentração de PME Excelência2011.

Na Trofa também houve empresas queforam distinguidas com este estatuto,como a MAS Casting, Mopave eTransmaia.

Mascasting:qualidade de excelência

melhoria de qualidade e a internaciona-lização da marca da empresa”, como al-guns dos motivos para esta distinção.

Inicialmente, esta empresa era conhe-cida em Portugal, e também no estran-geiro, como “MAS”, que correspondem àsiniciais do nome do sócio-gerente. Mas ainternacionalização obrigou a uma adap-tação da marca da empresa paraMASCASTING, sendo uma forma de faci-litar a entrada no mercado estrangeiro.

Com um total de 30 trabalhadores,Manuel António Silva, conta-nos que umdos fatores para o sucesso tem a ver com“a aplicação e o bom desempenho”, detodos os que colaboram com a empresa,no trabalho que desenvolvem.

Algumas empresas da Trofa foram distinguidas com o estatuto PME Excelência

Empresa destina-se à fundição e acabamentos de produtos de latão

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www.onoticiasdatrofa.pt19 de janeiro de 2012 PMEExcelência 11

Certamente que já ouviu falar so-bre a Mopave. Sedeada em S. Ma-mede do Coronado, esta empresa éconhecida pela aposta no fabrico edistribuição, de uma vasta gama deequipamentos como grupos gerado-res, moto soldadores, torres de ilumi-nação, grupos moto bombas, eletro-bombas, centrais de bombagem ecombate a incendio entre outros.

MOPAVE é uma empresa sedeada emS. Mamede do Coronado, no concelho daTrofa, com cinco mil metros quadradosde instalações próprias ergonomicamentefuncionais. Esta distingue-se pela solidez,disponibilidade, segurança, eficácia, qua-lidade (adquirindo em 2004 a certificaçãoNP EN ISO 9001:2000) e competitividade.A direção aposta na produção e distribui-ção de uma vasta gama de equipamen-tos, cuidadosamente selecionados, dequalidade superior e fiável, para ofereceraos profissionais do setor, e utilizadores,um leque de opções, tendo sempre pre-sente a relação preço/qualidade/assistên-cia após venda.

Esta empresa dispõe de: “motores deexplosão, alimentados a Diesel, Gasoli-na e Gás, grupos geradores de correntee soluções de energia e grupos Moto-Bomba e Electro-Bombas, com produção

MOPAVE: venha conhecê-la

própria e várias peças e acessórios”.Além disso, têm ainda assistência apósa venda e dão formação técnica. “Estu-do, projeto e construção de soluçõesmecânicas, eléctricas e hidráulicas à

medida do cliente”, é outra das ofertas.São vários os objetivos que a direção

tem para a empresa, tais como, consti-tuir uma organização versátil, maximizan-do a sua eficácia, criar produtos que sa-

tisfaçam as exigências do consumidor,serem inovadores no sector e desenvol-verem, e consolidarem, o processo de In-ternacionalização, privilegiando os distri-buidores da marca por toda a Europa, Áfri-ca, América Latina e Médio Oriente. Alémdisso, querem liderar o mercado portugu-ês, apoiando os agentes distribuidorescom flexibilidade, empenho e rigor.

Para conseguirem cumprir os objetivosa direção tem desenvolvido várias missões,assegurando a lealdade dos clientes econduzindo os negócios com “honestida-de, integridade e respeito pelo cumprimen-to das leis dos países onde a empresaopera”. A empresa está empenhada emconduzir o seu negócio de uma formaconsciente e respeitadora do ambiente,garantindo que os seus “processos e pro-dutos tenham o mínimo impacto adversopossível no ambiente”.

A Mopave está comprometida com umesforço constante de oferecer aos seusclientes diversidade de escolha a preçoscompetitivos, perseguindo os mais eleva-dos padrões de segurança e relação qua-lidade/preço. Neste sentido a Mopave,desde sempre adotou um comportamen-to responsável e pró-ativo, estabelecen-do uma rigorosa Politica de Qualidade nacondução sustentada dos seus negóci-os.

Empresa está sediada em S. Mamede do Coronado

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www.onoticiasdatrofa.pt 19 de janeiro de 201212Atualidade

Janine Mouta

Todos os cidadãos interes-sados em colaborar na cria-ção de bosques nativos noespaço metropolitano, estãoconvidados pela Área Metro-politana do Porto a participarnas próximas ações de plan-tação no âmbito do projeto100.000 árvores.

No dia 28 de janeiro entre as9.30 e as 12 horas, na Trofa, ha-verá uma ação de plantação. O

Projeto 100.000 árvorespromove ações de plantação

objetivo é plantar 500 carvalhose outras espécies na Sardoeira,terreno cedido pelos seus propri-etários para este projeto.

Também a 25 de fevereiro, noconcelho da Trofa, entre as 9.30e as 12 horas haverá outra inici-ativa. Novamente na Sardoeira,a intenção é de plantar mais 500carvalhos nesta área.

No próximo sábado, dia 21,a ação de plantação irá decorrerem Santo Tirso entre as 9 e as13 horas. Serão plantados car-valhos, castanheiros e aveleiras

na área do Castro do Monte Pa-drão em Monte Córdova.

O projeto 100.000 árvores épromovido com a colaboração dedezenas de entidades reunidasno âmbito do Centro Regional deExcelência em Educação para oDesenvolvimento Sustentável daÁrea Metropolitana do Porto.

Sessões de esclarecimentosobre “Limpar Portugal”

A Junta de Freguesia de S.Mamede do Coronado será pal-co de uma sessão de apresen-tação, divulgação e esclareci-mento da iniciativa “Limpar Portu-gal”. A reunião tem início marca-do para as 21.30 horas do dia 25de janeiro, quarta-feira.

A população de Covelas tam-bém está convidada a participarnoutra sessão similar, no dia 27,sexta-feira, no auditório da Jun-ta de Freguesia de Covelas, pe-las 21 horas.

O projeto “Limpar Portugal” éum movimento de cidadãos cujo

objetivo é a limpeza das lixeirasilegais nas florestas portuguesasa 24 de março e promover asensibilização para fomentar

Para o ano de 2012, a autarquia trofen-se aposta numa política de proximidadee contínua comunicação com os muníci-pes. Apesar de ter havido sempre umapreocupação constante em manter a po-pulação informada sobre a Edilidade, estaaposta ganha um novo relevo este ano.Assim, a Câmara Municipal da Trofa criouuma Newsletter digital semanal que já es-tá a circular através de e-mail, aNewsletter da Câmara Municipal da Trofa.

Desta forma, o objetivo é dar a conhe-cer todas as iniciativas promovidas pelaautarquia, convidando os munícipes a par-ticipar nas ações desenvolvidas. Os inte-ressados em aderir à newsletter devemenviar um e-mail com esse conteúdo para

Autarquia da Trofaaposta na comunicação

[email protected]ém disto, a Câmara está também

presente nas redes sociais: no Facebook,com a página oficial em http://facebook.com/municipiodatrofa, com uma área de-dicada ao Orçamento Participativo Jovemda Trofa, em http://facebook.com/opjovemtrofa, com novidades sobre a Casa daCultura da Trofa em http://facebook.com/casaculturatrofa e também a Divisão deDesporto e Juventude na página http://facebook.com/ddj.

Nestas páginas será possível ver to-das as atividades e programas de cadauma das áreas, podendo também interagirsobre as matérias em questão.

J.M.

www.trofa.tv

Iniciativa visa limpeza de lixeiras ilegaiscomportamentos ambientalmen-te sustentáveis. Pode consultarainda o blogue www.plp2012trofa.blogspot.com. J.M.

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www.onoticiasdatrofa.pt19 de janeiro de 2012 Atualidade13

Cátia [email protected]

José Leitão demitiu-se docargo de presidente da Co-missão Administrativa doTrofense. Na origem da deci-são está a situação financei-ra insustentável do clube efalta de apoios que lhe terãosido prometidos quando acei-tou gerir o Trofense.

“Se eu sabia no inferno emque me iam meter, eu não memetia nisto e não estava aqui”.Este é o sentimento de José Lei-tão desde que tomou possecomo presidente da ComissãoAdministrativa do Clube Despor-tivo Trofense.

Dificuldades financeiras querepresentam já “dois meses deordenados em atraso aos joga-dores” e “o incumprimento comos fornecedores” fizeram comque José Leitão apresentasse ademissão do cargo. O agora pre-sidente demissionário da Comis-são Administrativa queixa-se dafalta de apoios que lhe terão pro-metido a 8 de julho, quando as-sumiu a gestão do clube por con-vite do ex-presidente da direção,Rui Silva.

“É precisamente por me fal-tarem apoios, por me faltaremoutras coisas que pensei que iaarranjar é que estou nestas con-dições. Se aquilo que me prome-teram, pelo menos as ajudascom que eu contava, tivessemaparecido, naturalmente que nãoestaria numa situação tão gravecomo está neste momento. Oclube está mesmo em muito mauestado”, admitiu.

José Leitão acrescentou ain-da que “se hoje voltasse a ser odia 8 de julho 2011, perante aquiloque aconteceu, voltava a dizerque sim, mas hoje, 17 de Janei-

José Leitão demitiu-se do Trofensero, mediante aquilo que me estáa acontecer, eu dizia que não”.

Os jogadores do plantel pro-fissional foram os primeiros aquem José Leitão comunicouesta decisão e “a sensação foique perceberam a mensagem”.“Não posso exigir nada deles,embora perceba que eles nãotêm nada contra mim. Lamentamé a falta de apoios que tenhoneste momento para poder sa-tisfazer os compromissos assu-midos”, frisou.

José Leitão estará demissio-nário até 27 de janeiro, data emque se realiza uma reunião geralde sócios, na qual se vai discutira situação do clube e o relatóriode contas “referente até 30 dejunho de 2011 e que pertencemà gerência anterior”. Esta reuniãojá devia ter sido feita em novem-bro do ano passado, mas só ago-ra a Comissão Administrativaconseguiu completar o docu-mento no Revisor Oficial de Con-tas. No entanto, José Leitão es-pera que “apareça alguém comdisponibilidade para ajudar o clu-be”. “A minha saída pode ser fa-vorável e foi isso que comenteicom os jogadores”, frisou.

José Leitão considera que éimportante a presença dos sóci-os na reunião-geral “para sabe-rem, ao pormenor, as contas doclube”.

O presidente demissionárionão fecha, completamente, aporta ao Trofense, afirmando queesta decisão foi só um alertapara a situação incomportávelque o clube atravessa, atualmen-te.

A reunião geral de sócios re-aliza-se no auditório da Junta deFreguesia de S. Martinho deBougado. Até lá, José Leitãoaguarda que num dos telefone-mas que se multiplicam durante

o dia esteja a solução para to-dos os problemas do Trofense.

Jogadores estão do ladode José Leitão

Antes do treino de quarta-fei-ra de manhã, os jogadores doplantel profissional reuniram-separa tomar uma posição, relati-vamente à demissão e à gravesituação financeira do clube queos impede de receber ordenadoshá dois meses. O capitão Tiagofoi o porta-voz do grupo que “estásolidário” com José Leitão. “Ogrupo compreendeu a situaçãodo presidente. Neste momento,ele sente-se só e sabemos queé complicado. Desde a primeirahora que está connosco e, se-mana após semana, ia ao bal-neário dar a conhecer as dificul-dades que o clube atravessa”.

No entanto, o jogador nãodeixou de alertar para as “dificul-dades” que os colegas atraves-sam, “algumas situações até sãograves”. “Infelizmente, as pesso-as têm a ideia de que um joga-

dor de futebol ganha muito dinhei-ro, mas hoje em dia não é as-sim. Tenho alguns colegas queestão a começar a vida, tenhoalguns com o vencimento de umapessoa normal. Os jogadorestêm as suas coisas para pagar.Como um dos mais velhos ecomo capitão, tenho conheci-mento de um ou outro caso, emque eu mesmo ajudei, que medeixa triste. No entanto, temosque ter força e ânimo para dar-mos a volta a esta situação”,garantiu.

Tiago deixou ainda a garan-tia: “Não vamos baixar os braços,antes pelo contrário, vamos darcontinuidade ao trabalho edemonstrá-lo dia após dia, jogoapós jogo e domingo vamos aPenafiel com esse intuito. Que-remos demonstrar os profissio-nais que somos, apesar das difi-culdades e dos vencimentos ematraso”.

Os jogadores apelaram ain-da “à união de todos os trofen-ses, sejam sócios, sejam simpa-tizantes, no sentido de uma exi-

gência conjunta na adoção demedidas concretas que impe-çam a total degeneração do clu-be”.

Ao final da tarde de quarta-feira a comissão administrativapagou meio mês de vencimentoreferente a novembro.

Blogue disponívelpara jantar solidário

O Blog Sou Trofense está dis-ponível para organizar em jantar/convívio entre sócios e simpati-zantes do clube. “A finalidade dojantar será um convívio entreadeptos e uma possível doaçãode fundos para ajudar o clube aatenuar um pouco este momen-to conturbado. Tudo o que forangariado será entregue ao clu-be. Para que tal aconteça pedi-mos a colaboração de todos ostrofenses”, pode ler-se no bloguewww.soutrofense.blogspot.com.Os interessados podem con-tactar o administrador do blogueatravés do email [email protected].

Não tardou a reposição da ver-dade. Depois de questionadapelo jornal O Notícias da Trofasobre a existência de uma placaa denominar como sendo de San-to Tirso a Área de Serviço Coro-nado Trofa, na Autoestrada núme-ro 3 (A3), a Brisa retirou-a, subs-tituindo-a por outra com a desig-nação correta: “Área de ServiçoCoronado/Trofa”. Recorde-se queo NT noticiou a existência destaplaca com a designação “Área de

Brisa substitui placa na A3Serviço Santo Tirso”, depois dasportagens da Maia, no sentidoPorto/Trofa, que provocava confu-são nos automobilistas, já que,dois quilómetros antes, uma pla-ca informativa dava conta de queestavam próximos da área de ser-viço Coronado/Trofa. Na Assem-bleia Municipal da Trofa, no dia23 de dezembro, Alberto Fonse-ca, do PSD, chamou à atençãodo executivo camarário para estasituação. C.V. Brisa “devolveu” área de serviço à Trofa

“Se eu sabia no inferno em que me iam meter, eu não me metia nisto ...”

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www.onoticiasdatrofa.pt 19 de janeiro de 201214 Desporto

Cátia [email protected]

Trofense perdeu por 3-1com o Desportivo das Aves naúltima jornada da primeiravolta da Liga Orangina. Equi-pa da Trofa jogou com menosum desde os 56 minutos.

Depois de quatro jogos semperder, João Eusébio conheceuo sabor da derrota ao comandodo Trofense. Não muito longe daTrofa, na Vila das Aves, a equipanão conseguiu evitar o desairepor 3-1.

A formação da casa foi a pri-meira a dar o aviso, aos cincominutos, com um remate quesaiu ao lado da baliza defendidapor Trigueira.

O Desportivo das Aves man-teve um certo domínio no jogo,chegando algumas vezes ao úl-timo terço de terreno adversário.

Mas foi o Trofense que che-gou com mais perigo à balizaavense. Feliz teve tudo para inau-gurar o marcador, mas não con-seguiu ultrapassar o guarda-re-des adversário.

Três equipas das camadas jovens do Clube Desportivo Trofenselideram os respetivos campeonatos na Associação de Futebol doPorto. A de juvenis A é uma delas. No fim de semana goleou oFelgueiras por 1-6 e manteve a liderança com 48 pontos. Já osiniciados B também seguraram o comando ao bater o Inter deMilheirós por 8-1, somando 33 pontos. O outro líder é o grupo deescolas B, que goleou o Castêlo da Maia por 11-1, somando 22pontos. Os iniciados A são vice-líderes e mantiveram a posição,agora com 50 pontos, ao vencerem o Paredes por 5-1.

Os juvenis B estão no 3º lugar, com 30 pontos, depois de bate-rem o Ermesinde pela margem mínima (1-0). No 6º lugar estão osinfantis 11 A, que foram mais fortes que o Felgueiras (2-3) e agorasomam 29 pontos. Os juniores, na 2ª Divisão Nacional, empata-ram a uma bola com o Desportivo de Fafe e seguraram o 8º posto,com 21 pontos. No escalão de infantis 11 B, o Trofense não foi alémde um nulo com o Gondim e manteve o 8º lugar, com 19 pontos.

Em escolas, a formação D segurou o 5º posto, mesmo perden-do com o Tirsense por 1-0. As escolas A e C estão na 10ª posição,nos respetivos campeonatos. A primeira venceu o Leixões por 6-2,soma dez pontos e subiu um lugar e a outra empatou a um golocom o Macieira da Maia e só conta com quatro pontos. C.V.

Patrícia [email protected]

O Clube Académico daTrofa deslocou-se, até à Nave1 da Universidade do Minho,para defrontar a equipa doBraga. A equipa trofense en-contra-se “muito debilitada”.

O Clube Académico da Trofa(CAT) perdeu contra o S. C.Braga pela margem máxima (3-0). O jogo, realizado no domin-go, pelas 16 horas, na Nave 1 daUniversidade do Minho, contavapara a 16ª jornada da 1ª Divisãodo Campeonato Nacional. A mar-gem de pontos, entre as equipas,foi sempre muito distante, comexceção do segundo parcial, emque a equipa da Trofa teve pertode conseguir vencer (25-05, 25-21 e 25-10).

Manuel Barbosa, treinador doCAT, afirmou que esta fase estáa ser “muito complicada”, porquea equipa continua “muito debili-tada”, com duas das importan-tes jogadoras lesionadas. Noentanto, espera que na segundafase, com início em fevereiro, oCAT “entre melhor” para obterem

Trofense perde nas AvesDepois de cumpridos os dois

minutos de desconto da primei-ra parte, o Desportivo das Avesainda teve tempo para testar osreflexos de Trigueira e… de mar-car golo. Na sequência do pon-tapé de canto, João Pedro, quefoi formado nas camadas jovensdo Trofense, inaugurou o mar-cador para o Aves.

Na etapa complementar, oTrofense mostrou vontade de in-verter o rumo dos acontecimen-tos. Pedro Santos tentou a sor-te de longe, aos 51 minutos, masMarafona evitou o pior para a suabaliza.

Aos 56 minutos, o árbitro dapartida, Jorge Tavares, assinalougrande penalidade por falta deJoão Viana sobre Quinaz, aca-bando expulso com segundocartão amarelo. O lance é duvi-doso, já que o jogador do Avescomeça a cair sem ainda ser to-cado pelo adversário. Na conver-são do castigo máximo, Piresaumentou a vantagem para osavenses.

O Trofense reagiu e ainda re-duziu, num belo golpe de cabe-ça do central Santos, após can-

to da direita cobrado por Feliz.Mas com menos um jogador, aequipa não resistiu a mais umgolo dos avenses, por Dally.

No fim da partida, JoãoEusébio não deixou de criticar aatuação do árbitro Jorge Tavares:“Não fomos aquela equipa comgrande posse bola como costu-mamos ser, sofremos um goloquando já passava um minuto amais dos dois de desconto con-cedidos pelo árbitro. A equipa doAves é forte, com muita determi-nação, forte nas transições e o

segundo golo nasce exatamentede mais uma transição, comuma grande penalidade e maisuma expulsão. A partir daí oTrofense cresceu, foi a equipaque estava a tentar inverter osacontecimentos e de repentesofreu o terceiro golo, na minhaperspetiva irregular”, frisou.

Já Paulo Fonseca não con-corda com a avaliação do treina-dor adversário: “Felizmente, háduas coisas pelas quais nos po-demos orgulhar, ser livres de fa-lar e respirar. É uma opinião do

treinador da equipa adversária,que respeito, mas discordo to-talmente. Na primeira parte che-gamos a ser avassaladores, nãomaterializando em golos as opor-tunidades que tivemos e aindaassim marcamos num lance debola parada. A segunda parte veiotraduzir alguma justiça no resul-tado”.

O Trofense manteve os 16pontos na Liga Orangina e na vi-ragem do campeonato está no13º lugar, a um ponto da linha deágua.

TrêsequipasdoTrofenselideram CAT continua sem vencer

melhores qualificações. Paraisso, o treinador já se encontraa preparar a equipa. “A única hi-pótese vai ser tentar arranjar umajogadora ou duas, da época pas-sada, mas não está fácil. Vamoslutar com o que temos”, acres-centou.

Com uma “equipa debilitada”,Manuel Barbosa acha que o ide-al seria arranjar novas jogadoras,uma situação difícil devido aos“problemas financeiros” do clube.“Já desde a época passada, queo clube está com problemas fi-nanceiros, o que impossibilitou

arranjar novas jogadoras. E issoleva a um decréscimo de quali-dade”, finalizou.

No próximo fim de semana,o CAT jogará, no pavilhãodesportivo da Escola Básica 2/3de S. Romão do Coronado, paraa 17ª e 18ª jornada da 1ª Divisãodo Campeonato Nacional. No dia21 de janeiro, pelas 16 horas,jogará contra o C.S. Madeira eno dia 22, pelas 17 horas, en-frentará o G.D.C. Gueifães.

O CAT continua no último lu-gar da tabela classificativa, comapenas um ponto.

A Associação Portuguesa de Escolas de Futebol (APEF) vaiorganizar, durante a manhã do dia 21 de janeiro, a 4ª jornada dogrupo 5, no Complexo Desportivo de Paradela. Dragon Force, GDRibeirão, GRAl e Trofintas, serão as equipas a participar nesteconfronto, que jogarão dois, ou mais, jogos, com a duração de 12minutos, cada parte. Às 9 horas, haverá uma reunião técnica comos coordenadores de cada escola participante e, às 9.30 horas,iniciam-se os jogos. P.P.

Paradelarecebeaprendizesdefutebol

Equipa trofense encontra-se “muito debilitada”

Santos marcou o único golo do Trofense

arqu

ivo

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www.onoticiasdatrofa.pt19 de janeiro de 2012 Desporto 15

Patrícia PereiraCátia Veloso

O parque de jogos da Ri-beira recebeu o confrontoentre o Bougadense e o Fol-gosa da Maia, mas que aca-bou por pender para o ladodos maiatos.

Num jogo a contar para a 18ªjornada da 1ª Divisão da Associ-ação de Futebol do Porto (AFP),Bougadense perdeu, por 0-1,contra o Folgosa da Maia.

O jogo foi bastante repartido,onde foi registada uma ligeiraascendência da equipa da casa.

Aos nove minutos, numa jo-gada de ataque do Bougadense,a bola sobrou para Ricardinho,que à entrada da área, rematouum pouco ao lado da baliza doFolgosa.

Aos 20 minutos, foi o Folgosaque criou perigo. Pela esquerdae fora da área, Vítor tenta fazer o

Os juniores do Bougadense golearam o Roriz, este fim de se-mana, e subiram ao 9º lugar do campeonato distrital, com 20 pon-tos. Já os juvenis não evitaram o desaire com o Castêlo da Maiapor 1-0, mas seguraram o 6º posto, com 16 pontos.

Em iniciados A, o Bougadense impôs a “chapa três” ao Infesta(3-0), mantendo o 3º lugar, com 29 pontos.

A formação B do mesmo escalão perdeu com as Estrelas deFânzeres por 1-4, somando 18 pontos na 9ª posição.

Em infantis 7 A, o Roriz venceu o Bougadense, que conseguiumanter o 8º lugar, com nove pontos.

Ao empatar a dois golos com o líder FC Porto, a equipa deinfantis 7 B soma 23 pontos e está no 2º posto. C.V.

A Associação de Basquete-bol do Porto (ABP), em parceriacom a Câmara Municipal daTrofa e a Associação Cultural eRecreativa do Vigorosa, está aorganizar a Fase Final Distritalde Sub 20 do CampeonatoDistrital da 1ª Divisão Sénior eSub 20 masculinos. Nos dias 23,24 e 25, a competição decorre,no pavilhão de S. Romão doCoronado.

No dia 23 de janeiro realiza-se a 1ª jornada da Fase Final.Pelas 20.15 horas, vai decorrero jogo entre o CD Póvoa e o CAASalesianos. Duas horas depoisterá início o jogo que colocaráfrente a frente o Vasco da Gamae o Guifões SC.

Já na 2ª jornada, realizada nodia 24 de janeiro, o Futebol Clu-be do Porto jogará, pelas 20.15horas, contra o vencedor do pri-meiro jogo. Pelas 22.15 horas, oGDB Leça defronta o vencedor

A equipa de FC S. Romão venceu, fora, por 4-5, o CA Corim. Oclube, que milita na 1ª divisão distrital de futsal feminino da Asso-ciação de Futebol do Porto (AFP), encontra-se no 5º lugar, com 29pontos.

Já o Grupo Desportivo de Covelas, no mesmo campeonato,perdeu com a equipa de Mindelo, por 1-6, mantendo o 7º lugar,com 20 pontos.

Na próxima jornada, 17ª, a realizar no dia 21 de janeiro, FC S.Romão defronta, em casa, o C.S. Paróquia de Carvalhosa, e, oGD Covelas joga fora contra A. R. Restauradores Avintenses.

Quanto à 1ª Divisão Distrital de futsal masculino, série 1, osseniores da A.R. Juventude do Muro, perderam, por 4-3, frente aoJuv. Desp. Águas Santas, mantendo o 5ª lugar com 23 pontos. Jáos juniores A, pertencentes à 2ª divisão distrital de futsal, série 1,ganharam por 3-2 ao Alfa Académico Clube, subindo para a 14ªposição da tabela classificativa, com 11 pontos.

Na 15ª jornada, que se irá realizar nos dias 20 e 21 de janeiro,os seniores do Muro jogam em casa contra o A. S. S. O Amanhãda Criança, já os juniores do Muro vão defrontar, fora, o Balio FutsalClube. P.P.

Folgosa da Maia trava Bougadensechapéu a Tinoco, mas a bolasaiu por cima da trave.

E foi na segunda parte que oresultado sofreu alterações. Porvolta dos 60 minutos de jogo,numa jogada de contra ataque,um jogador da Folgosa da Maiaisolou-se dentro da grande área,Tinoco saiu ao pés do adversá-rio acabando por o derrubar. Des-ta feita, “nasceu” uma grandeoportunidade para a equipa fo-rasteira se colocar em vantagemna marcação do castigo máxi-mo.

Pedro Pontes, treinador doBougadense, considerou estejogo como “caótico” e “destram-belhado”, onde as oportunidadesde golo foram escassas, paraambas as equipas. Depois desofrer um golo, o treinador con-siderou que a sua equipa reagiubem e, ainda, tentou “chegar aogolo”. “Foi um jogo que podia darpara qualquer um dos lados, por-que foi muito equilibrado, mas

saiu a lotaria ao Folgosa”, afir-mou. Segundo o técnico, obougadense ainda teve “uma ouduas boas oportunidades”, paraempatar o jogo, o que não aca-bou por acontecer. “Esperava umbocadinho mais da minha equi-pa. Faltou um bocadinho mais depoder de fogo na frente. Tivemospoucas oportunidades”, garantiu.

O treinador elogiou ainda aFolgosa da Maia: “É uma equipaexperiente. A partir do momento

que marcou, dificilmente, a mi-nha equipa teve espaço de jogo”.

Apesar da boa fase que o clu-be está a passar, Pedro Pontesconsidera que a sua equipa ain-da precisa de amadurecer “maisum bocadinho”. Porém, esta der-rota “não põe em causa o traba-lho que tem sido feito até agora.Não me admirava nada que, napróxima semana, fôssemos ga-nhar, fora de casa”, finalizou.

Com esta derrota, o Bouga-

dense cai para a 13ª posição databela classificativa, do campe-onato distrital da 1ª Divisão daAssociação de Futebol do Por-to, mantendo os 18 pontos.

A próxima jornada será reali-zada no dia 22 de janeiro, pelas15 horas, onde a equipa de San-tiago se desloca ao Estádio Mu-nicipal Marco de Canaveses,para defrontar a equipa do Livra-ção.

Fase final do campeonatodistrital de basquetebol na Trofa

do jogo entre o Vasco da Gamae o Guifões.

Na 3ª jornada, realizada nodia 25 de janeiro pelas 21.30horas, o confronto será entre asduas equipas vencedoras da jor-nada anterior. P.P.

Vigorosa cumpre jornadados campeonatos distritais

Nos sub 16 femininos, a Vi-

gorosa perdeu por 34-48 pontosfrente à equipa Vasco da Gama.

Na categoria de sub 14 femi-ninos venceu por 29-56 pontosfrente à equipa da Maia B.

Os sub 18 masculinos ven-ceram a equipa Gaia B por 37-76 pontos.

No escalão sub 16 masculi-nos, a Vigorosa venceu a equipaJosé Régio com apenas um pon-to de diferença 56-55. J.M.

Junioresvencem

Futsal

FCS.Romãovence fora

Jogo foi muito disputado

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www.onoticiasdatrofa.pt 19 de janeiro de 201216 Desporto

Diana Azevedo

Há vários jogos que a equi-pa de S. Romão do Coronadopontuava e subia na tabelaclassificativa. No dérbi frenteao Gondim, o “onze” de Pe-dro Ribeiro não conseguiu darcontinuidade à acumulaçãode pontos, em resultado deuma derrota por duas bolas.

O dérbi entre S. Romão eGondim foi um dos momentosmais esperados pelos sócios daequipa vermelha e branca. Na en-trada em campo, ambas as equi-pas mostraram a sua garra eprotagonizaram um jogo muitodisputado.

Nos primeiros minutos, a bolainsistia em permanecer no meiocampo do Gondim, o queindiciava uma tentativa do S.Romão em assumir o domínio dejogo, contudo, a experiência doGondim fez os maiatos adapta-rem-se ao campo visitado e logoo equilíbrio entre as duas equi-pas surgiu.

A primeira finalização de pe-rigo foi protagonizada pelosmaiatos, aos 18 minutos, quan-do as redes de Arnaldo treme-ram devido a um forte rematecontra a trave. Depois destaameaça, o Gondim foi-se mos-trando progressivamente maisagressivo nas investidas ofensi-

A Associação Cultural Recre-ativa Vigorosa marcou presença,no sábado, dia 14 de janeiro, noCampeonato distrital de Corta-Mato da Associação de Atletis-mo do Porto, que se realizou noParque Urbano da cidade deParedes.

No escalão de infantis femi-

Gondim interrompeu ascensão do S. Romão

tra-ataque encontraram as redesromanenses sem o guardião,pelo que a finalização foi fácil edeu o segundo golo, rubricado porAndré.

Américo Soares, treinador doGondim, garantiu ao NT que:“Sabíamos que ia ser um jogodifícil, pelo campeonato que o S.Romão tem realizado. Tentamosaproveitar as debilidades do ad-versário, tivemos agressividadeofensiva e concentração e, porisso tudo, acredito que o resul-tado foi justo”.

Por sua vez, Pedro Ribeiro,

vas, chegando mais vezes aoúltimo terço do campo, mas semeficácia nas finalizações.

No segundo tempo, os foras-teiros tomaram o domínio do jogoe apesar dos esforços da equipade Pedro Ribeiro, o Gondim apro-ximava-se cada vez mais do golo.

A caminho dos 60 minutos,Pigo cruzou e Ludovico, que es-tava sem marcação no segundoposte, fez o golo inaugural.

Alguns minutos volvidos,Paulinho e Mário protagonizaramo ataque que poderia dar o golode empate, mas a jogada foiintercetada pela defesa atenta econcentrada do Gondim.

Pouco passava da meia horado segundo tempo quando aequipa romanense viu anulado oseu primeiro golo, por indicaçãodo fiscal de linha, decisão estabastante criticada pelos presen-tes.

As decisões do árbitro iamdesmotivando a equipa da casae fora das quatro linhas era bemnotória a insatisfação perante oscritérios do trio liderado por ArturMorais. Não obstante, pontuarcontinuava a ser a palavra de or-dem e a equipa deu o “tudo portudo” até ao final do jogo.

Já em tempo suplementar,quando os 11 jogadores avança-vam em direção à baliza doGondim, os forasteiros recupe-raram a posse de bola e no con-

técnico romanense considerouduas partes distintas no jogo:“uma primeira parte onde ambasas equipas mostraram que vi-nham para o jogo para ganhar eviram-se oportunidades definalização de parte a parte, commaior ascendente por parte doGondim. Na segunda parte oGondim marcou cedo, por falhada nossa defensiva e a partir daícorremos atrás do empate e con-seguimos, mas o bandeirinhanão o entendeu. Logo em segui-da uma mão na bola, que podiadar uma grande penalidade, e o

árbitro deixou passar. No final dojogo em que estávamos clara-mente a dominar, o livre podia sera oportunidade para o empate,mas no contra-ataque o Gondimconsegui espaço e marcou osegundo golo”.

“Foi um jogo renhido, comjogadores muito empenhados ebem disputado”, finalizou o trei-nador que no próximo domingorecebe a equipa do Vila Chã.

Desta feita, o S. Romão des-ce para a 9ª posição da tabelaclassificativa, mantendo os 19pontos.

Vigorosa participouno Corta-Mato distrital

ninos, Alice Oliveira e JéssicaFaria ficaram em 6º e 29º lugar,respetivamente. Tiago Sá e Pau-lo Ferreira alcançaram a 8ª e a15ª posição em infantis masculi-nos.

Na categoria de iniciadosmasculinos, Vítor Martins clas-sificou-se em 20º lugar e André

Barbosa no 23º.Deolinda Oliveira e Ana

Martins conquistaram o 13º e 19ºlugares, respetivamente, nascategorias de juniores e senioresfemininos.

Nos juniores masculinos,João Figueiredo ficou na 48ª po-sição. J.M

Vitória do Gondim fez romanenses desceram na classificação.

Atualize a suaassinatura anual

Telf. 252 414 714Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa-Velha

(Junto ao Continente e ao Pingo Doce)

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www.onoticiasdatrofa.pt19 de janeiro de 2012

N.º da Venda: 4219.2011.84 – Prédio urbano: fracção autónoma designada pe-las letras “AM” de prédio em propriedade horizontal, afecta a estacionamento cober-to, com uma área de 11,7000m², na cave, junto da confrontação poente da fracção“N” contígua e a poente da fracção “L”, sita na Rua D. Manuel I, n.º 149, LugarParadela, 4785-239 Trofa, inscrita na matriz predial urbana da freguesia de S. Martinhode Bougado sob o n.º 4388, fracção “M” do Serv. Finanças Trofa [4219] e descrita naConservatória do Registo Predial da Trofa sob o registo n.º 1893/19950221 – M.

Processos de execução fiscal n.º 4219200801015974; n.º 4219200801030841 eaps. e n.º 4219201001017535.

Teor do Edital:José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviços de Finanças TROFA-

4219, sito em RUA DA SAUDADE N.51, TROFA, faz saber que irá proceder à vendapor meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Códigode Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria nº219/2011 de 1 deJunho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado,para pagamento de dívida constante em processo(s) de execução fiscal.

É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) MARIA MANUELA DA COSTA MACHADOPINHEIRO, residente em RIBEIRÃO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi-cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:30 horas do dia2012-02-23 e as 10:30 horas do dia 2012-03-09

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 1.946,77.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal

das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, emwww.portaldasfinanças.gov.pt na opção “Vendas de bens penhorados”, ou seguindoconsecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica deBens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ousuperior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormenteapresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2012-02-23, pelas 10:30 horas, etermina no dia 2012-03-09 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podemser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finançasdecide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria nº 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execuçãofiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas,mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sançõesprevistas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo deentrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado noparágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restan-te em até 8 meses (256.º/1/f)CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento de impostos que se mos-trem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onero-sas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou ou-tros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contadosda 2ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores doscredores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data dacitação, o pagamento dos seus créditos que gozem da garantia real, sobre o bempenhorado acima indicado (240º/CPPT).

Identificação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal : 4219200801030841 (e apensos)NIF/NIPC: 190120096Nome: MARIA MANUELA DA COSTA MACHADO PINHEIROMorada: R. DA BRAGADELA, BLOCO 10 3-C COMPLEXO HABITACIONAL DEBRAGADELA – RIBEIRÃO

O chefe de FinançasJosé Fernando Matos

N.º da Venda: 4219.2011.82 – Quota social no valor nominal de € 12.500,00(doze mil e quinhentos euros), que representa 50% do capital social da empresa“Soares & Américo Silva – Imobiliária, Lda.”, inscrita na Conservatória do RegistoComercial da Trofa sob o n.º 4500/20000218 – Ap. 22/20000218.

Processo de execução fiscal n.º 4219200501002341

Teor do Edital:José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-

4219, sito em RUA DA SAUDADE N.51, TROFA, faz saber que irá proceder à vendapor meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Códigode Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria nº219/2011 de 1 deJunho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado,para pagamento de dívida constante em processo(s) de execução fiscal.

É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) AMERICO AUGUSTO PAIVA DA SILVA, resi-dente em SÃO MAMEDE DO CORONADO, o(a) qual deverá mostrar o bem acimaidentificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horasdo dia 2012-02-15 e as 10:00 horas do dia 2012-03-01

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 8.750,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal

das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, emwww.portaldasfinanças.gov.pt na opção “Vendas de bens penhorados”, ou seguindoconsecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica deBens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ousuperior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormenteapresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2012-02-15 pelas 10:30 horas, etermina no dia 2012-03-01 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podemser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finançasdecide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria nº 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execuçãofiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas,mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sançõesprevistas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo deentrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado noparágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restan-te em até 8 meses (256.º/1/f)CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento de impostos que se mos-trem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onero-sas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou ou-tros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contadosda 2ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores doscredores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data dacitação, o pagamento dos seus créditos que gozem da garantia real, sobre o bempenhorado acima indicado (240º/CPPT).

Identificação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal : 4219200501002341 (e apensos)NIF/NIPC: 204831644Nome: ANA MARIA DA SILVA OLIVEIRAMorada: R CASAL 280 CASAL – SÃO MAMEDE DO CORONADO

O chefe de FinançasJosé Fernando Matos

O Notícias da Trofa_ 19/01/2012 _ n.º 356_ 1ª Publicação

Serviço de Finanças da Trofa-4219

AnúncioVENDA E CONVOCAÇÃODE CREDORES

O Notícias da Trofa_ 19/01/2012 _ n.º 356_ 1ª Publicação

Serviço de Finanças da Trofa-4219

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www.onoticiasdatrofa.pt 19 de janeiro de 201218Região

Patrícia [email protected]

Lago Discount “encerrou”2011 com um balanço positi-vo. De salientar a abertura decinco novos espaços, umaafluência de 5 milhões de vi-sitantes e um crescimento novolume de faturação do setordo mobiliário.

Contrariando a atual conjun-tura económica, o Lago Discountencerrou 2011 com um balançobastante positivo. No ano tran-sato, foram inauguradas três lo-jas na área de moda, a Gatemar,a Viraggo e a Cheyenne, a dis-coteca Fama Club e, ainda, o es-critório “Carinho”, prefazendouma criação de cinco novos es-paços.

De frisar que, numa fase derelançamento, a Cheyenne ele-geu o Lago Discount para a aber-tura da segunda loja, por esteespaço ser um “retail park” queprivilegia as marcas portuguesas.Com a abertura de novas lojas,o maior discount do país, com

Patrícia [email protected]

O Agrupamento 124 deLousado festejou a época deNatal e Ano Novo. Este ano,em vez do tradicional cantardas janeiras pela freguesia, ogrupo preferiu realizar umpequeno espetáculo alusivo àfesta.

Os elementos do Agrupa-mento 124 de Lousado têmcomo tradição, nesta época deNatal e Ano Novo, cantar as ja-neiras pela freguesia de Lousado.

Lago Discount faz balanço positivouma dimensão de 81 mil metrosquadrados, tem agora uma áreacomercial com cerca de 1.264.55metros quadrados, englobandoum conjunto de 45 lojas e seisescritórios.

As lojas do setor mobiliárioforam as que apresentaram oscrescimentos mais surpreenden-tes. “Apesar de alguns operado-res do setor mobiliário do espa-ço terem registado ligeiras des-cidas, sobretudo no último ano,também se registaram lojistas,deste mesmo setor, com aumen-tos muito significativos”, revelaSusana Pires, diretora comerci-al do espaço. “Kmóvel”, que re-gistou um aumento de 134 porcento, e “Encasa”, com o aumen-to de 21 por cento, são um doscasos de sucesso.

“Na realidade, retirando aMoviflor, o setor do mobiliáriocresceu 40 por cento, em volu-me de faturação, de dezembrode 2010 para dezembro de2011”, afirmou. Este aumentodeve-se à entrada de um novooperador, a “Ok Sofás”, e àmelhoria da performance dos

espaços já existentes. O setormobiliário tem sido uma dasgrandes apostas, deste espaçocomercial, através de campa-nhas de dinamização como “Tro-que Troque”, que consiste na tro-ca de mobiliário usado por umnovo, e que contou com mais de500 pedidos de avaliação demóveis e cerca de 700 móveistrocados.

A loja Moviflor, que anunciourecentemente nos meios de co-municação o seu encerramento,era a segunda loja com maiorvolume de faturação, de todo oespaço comercial. A alegada

quebra, registada nos valores defaturação, foi uma das justifica-ções do grupo português para oseu encerramento, contrariandoassim os dados avançados peloLago Discount, que a consideracomo um dos espaços comerci-ais com maior volume defaturação. Quanto a este encer-ramento, Susana Pires declarouque esta situação os tem preo-cupado bastante. “Estamos con-victos de que vamos encontrarrapidamente novos parceiros, dosetor do mobiliário ou doutra áreade negócio”.

2011 foi também um ano de

crescimento para o BusinessCenter do retail park, com a in-cubadora START BUSINESS aatingir a sua lotação máxima.Para 2012, está prevista a suaampliação, bem como o lança-mento de um projeto deCoworking, no Lago Discount,destinado a recém-licenciadosde várias áreas (arquitetos, en-genheiros, tradutores, designers),a micro-empresas e a profissio-nais independentes. Esta inicia-tiva envolve a criação de um es-paço partilhado, onde profissio-nais de diferentes áreas possamtrabalhar em simultâneo com oobjetivo de trocarem conheci-mentos, mantendo, no entanto,um ritmo de trabalho independen-te.

As marcas portuguesas con-tinuam a ser uma das fortesapostas do Lago Discount, quedurante este último ano, lançouvárias campanhas publicitáriasde divulgação e incentivo à com-pra de produtos “made in Portu-gal”, tais como “Faço a MelhorEscolha” e “Aqui, Compre Por-tuguês”.

Lago Discount encerrou 2011 “em beleza”

Escuteiros de Lousadopromovem festa

Devido a vários fatores, nomea-damente condições climatéri-cas, este ano a iniciativa reali-zou-se em moldes diferentes.Em vez de andarem de porta aporta, decidiram realizar, nosdias 6 e 7 de janeiro, no salãoda Igreja de Lousado, um peque-no espetáculo alusivo à época.E para que esta atividade fosseum sucesso, contaram com apresença dos pais e restantesfamiliares dos elementos doAgrupamento, bem como doshabitantes da freguesia. A peçade teatro era sobre um pequenoconto de Natal, onde os presen-

tes e a sua importância foram otema chave desta história. Paraterminar “em beleza”, foram can-tadas as janeiras.

Dentro da comemoração des-ta quadra festiva, o Agrupamen-to, também realizou, no dia 14,nas instalações do Mundos deVida a sua tradicional Ceia deReis. Esta iniciativa “serviu” parapromover o convívio entre os ele-mentos e seus familiares. Paraanimar a noite, as várias secçõesdeste agrupamento apresenta-ram peças, e, também, canta-ram. Também os pais fizeramquestão de contribuir na anima-ção dessa noite.

“No final da noite todos forampara casa com um sorriso e comsentimento de que este tipo deconvívios é para repetir. Ficou apromessa de que, para o ano, serepetirá a iniciativa em dose re-dobrada”, afirmou a direção des-ta associação.

A direção do Agrupamento124 deixou o seu agradecimen-to a todos aqueles que, de algu-ma forma, colaboraram nas suasiniciativas, desejando, a todos,um Bom Ano 2012.

No âmbito do Projeto Parlamento Jovem, alunos dos cursos deAnimação Sociocultural e Mecatrónica Automóvel, da Escola Pro-fissional CIOR, organizaram, no dia 16, um debate com o tema“Redes Sociais – participação e cidadania”.

O debate, que decorreu no Auditório da Escola, mereceu, porparte dos alunos responsáveis pelo projeto, uma reflexão atenta eoportuna, sobre uma realidade incontornável do quotidiano e dasociedade em que vivemos. Esta iniciativa contou com a presençade Jorge Paulo Oliveira, deputado famalicense da Assembleia daRepública do grupo parlamentar do PSD. P.P.

Para quem gosta de fotografar e quer melhorar a sua técnica, oHotel Cidnay vai promover um workshop de Iniciação à Fotografia,nos dias 4, 11, 15 e 28 de fevereiro, entre as 15 e as 18 horas.Destina-se a todas as pessoas que tenham ou não algum conhe-cimento nesta área ou que se queiram iniciar na fotografia digital.

O curso tem um custo de 80 euros e inclui um bloco de notas,uma esferográfica e coffee break. Os participantes deverão pos-suir uma câmara fotográfica digital que permita, preferencialmen-te, o controlo manual da exposição, da focagem, da sensibilidadee da temperatura da cor. Esta iniciativa terá uma duração total de12 horas, sendo três destinadas à composição, seis para a técni-ca e as restantes três horas para a parte prática que consiste emtirar fotografias no hotel, com acompanhamento.

No fim do workshop, os participantes deverão entregar no HotelCidnay duas fotografias de tema livre da sua autoria para seremexpostas. As fotos serão analisadas por um júri, que irá premiar astrês melhores. Os prémios são um almoço de bufete de domingo noHotel Cidnay para duas pessoas, um book digital 23x31cm e umbook digital 13x15cm, destinados ao 1º, 2º e 3º lugares,respetivamente. J.M.

Hotel Cidnay promoveworkshop de Fotografia

CIOR organiza debatesobreredessociais

Agrupamento 124 realizou um espetáculo alusivo à festa

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www.onoticiasdatrofa.pt19 de janeiro de 2012 Atualidade19

Governo preparaLei do Despejo

O ano de 2012 começou marcado, entre outras coisas, por uma proposta dogoverno sobre a Lei das Rendas, em que propõe a substituição dos mecanismos deatualização faseada e controlada do valor das rendas pela negociação direta entreinquilino e senhorio. Vai ainda mais longe ao atribuir ao senhorio o poder de despejaro inquilino de forma rápida e expedita, através de um novo procedimento especial.Esta é a característica mais marcante da proposta do Governo, que a transformanuma verdadeira Lei do Despejo.Para acelerar e facilitar a vida de quem quer fazerdespejos, é retirado este assunto da apreciação e decisão da esfera dos tribunais, oque coloca em risco a salvaguarda dos direitos e garantias dos cidadãos.

Com esta Lei do Despejo, apresentada pelo Governo, centenas de milhares defamílias com contratos de arrendamento habitacional com duração indeterminada,celebrados antes de 1990, serão colocadas entre a espada e a parede: ou aceitam atransição para o Novo Regime de Arrendamento Urbano, o que implicaria a atualiza-ção das rendas para valores muito elevados e a alteração da duração do contrato paracinco anos, ou então são pura e simplesmente expulsas das habitações onde, emalguns casos, residem há décadas.

Também os contratos celebrados entre 1990 e 2006 transitarão para o Novo Regi-me de Arrendamento Urbano, com a agravante de a indemnização por denúncia decontrato por parte do senhorio ser reduzida para metade.A propaganda do governofala de proteção aos idosos e mais desfavorecidos, mas essa dita proteção é só paraum período de cinco anos. Ou seja, daqui a cinco anos já não há proteção paraidosos nem para pessoas carenciadas!

Também o comércio tradicional será severamente afetado. Hoje muitas lojas man-têm-se abertas porque têm rendas compatíveis com as receitas. Com a liberalizaçãodo arrendamento, crescerão ainda mais os encerramentos no pequeno comércio.Numtempo em que se agravam as condições de vida para a esmagadora maioria dosportugueses, com a redução dos salários e das pensões, a liberalização dosdespedimentos, a proliferação do desemprego e da precariedade laboral e a diminui-ção dos apoios sociais, o Governo, resolve facilitar/liberalizar os despejos.

Esta é uma medida brutal, que demonstra por parte do Governo e da maioria queo suporta uma total insensibilidade social e um desprezo absoluto pelo direito àhabitação.O ataque desencadeado pelo Governo contra o direito à habitação é maisuma consequência do pacto de agressão que o PSD, PS e CDS, com o apoio doPresidente da República, assinaram com a Troika estrangeira.Também por isso, odireito à habitação passa pela rejeição do pacto de agressão e pela construção deum Portugal com futuro.

Nos últimos dias tem se assistido a uma discussão sobre as nomeações para asdiversas entidades públicas ou com participação do Estado.Refere-se a cada passo,que o clientelismo e amiguismo têm orientado a politica do atual Governo. Ora porquenomeou antigos políticos do PSD e CDS para o Conselho de Supervisão (CS) daEDP, ora porque nomeou autarcas para as Águas de Portugal ou, ainda, porque foi oGoverno que fez mais nomeações em seis meses de funções.Acrescenta-se à dis-cussão, o ordenado exagerado do Presidente do CS da EDP nos tempos de criseque vive o país, empresas e famílias. Aqui, estou de acordo com os que criticam. Quantoao resto, desculpem, mas não vou em demagogias.Apesar de militante do PSD,como é do conhecimento público, não estou em nenhuma função executiva, nemambiciono nenhum cargo público ou de nomeação. Não foi esse o princípio que memoveu quando estive mais ativo, não é esse o princípio que deve mover a quem estána política. No entanto, é legítimo a quem está, e por acréscimo, poder ambicionar adesempenhar alguma função pública que se sinta capaz de cumprir com eficiência ecumpra os requisitos da mesma.

Não me parece razoável que um militante de qualquer partido seja preterido paraqualquer função, desde que preencha os requisitos e experiência profissional e pes-soal, por ser apoiante de quem o nomeia. Seja de âmbito local, seja de âmbitonacional.Nos últimos dias, a hipocrisia política atingiu o auge.Alguns afirmam queo atual Governo nomeou mais gente do que qualquer outro. Esses esquecem a razãodas nomeações. Esquecem-se que as nomeações ocorreram para organismos ouempresas cujo mandato dos anteriores titulares tinha expirado. Mais, 77% dos ante-riores titulares foram reconduzidos, significando que o PS os nomeou no tempo dasua (des)governação. Isso é que me preocupa. Serão eles capazes de implementaruma política completamente diferente? Alguns sim, outros não. Outros, afirmam quegrande parte dos nomeados é apoiante do atual Governo. Na generalidade, não dis-cutem a capacidade das pessoas, mas se tem ou não o cartão de militante do PSDou do CDS. Quer dizer, se o nomeado fosse do PS, PCP ou BE, não haveria proble-ma.

Para estes, é uma questão de cartão, não é uma questão de competência.O PCPe o BE criticam sempre. Seja isto ou seja aquilo. Mas, dificilmente saberemos o quefariam se estivessem no Governo. No entanto, a realidade de outros países onde oscomunistas estão a governar indica que fariam muito diferente, para pior.O que meespanta é a reação de António José Seguro. Onde andou durante os últimos seisanos? O que fez para combater as nomeações do PS nos últimos seis anos? O quefez para mudar o salário do CS da EDP?O que nos deve preocupar é se as pessoassão competentes ou não para exercer o cargo.

O que devemos refletir é se a função é remunerada de acordo com a nossarealidade.Este tema é demasiado complexo para ser complementar a este artigo, deforma rápida, leviana e sem demagogias.Uma coisa é certa, preferia assistir à discus-são da quantidade, necessidade e remuneração dos inúmeros cargos públicos emvez de assistir à hipocrisia política dos últimos dias.

Covelas

Vítor Manuel Ferreira MarquesFaleceu no dia 12 de janeiro, com 39 anos.Casado com Belinda Ferreira dos Santos Marques

S. Martinho de Bougado

Cceci dos Santos CerqueiraFaleceu no dia 13 de janeiro, com 83 anos.Solteiro.

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

A Hipocrisia Políticadas Nomeações

Depois do grande sucesso da primei-ra edição, o Duatlo de Vila Nova de Fama-licão está de regresso. Esta prova, pro-movida pela Associação Amigos do Pe-dal e pela Federação de Triatlo de Portu-gal, junta o atletismo e o ciclismo BTT(Bicicleta Todo o terreno), num apaixo-nante, mas exigente, desafio.

Esta atividade, que conta para o Cir-cuito Regional Norte, será disputada nodia 18 de março. A organização conta,mais uma vez, com a presença dos me-lhores atletas nacionais da modalidade.Além disso, está preparada para recebertodos os praticantes, amadores, que pra-ticam estas duas modalidades desportivaspor simples lazer.

O epicentro da competição será o Par-que da Juventude, de Vila Nova de Famali-cão, de onde sairá uma primeira prova deatletismo, em circuito urbano, de cincoquilómetros, seguindo-se uma prova deBTT, em circuito rural e florestal, com sen-

2º Duatlo de Famalicãosivelmente 20 quilómetros. No final, ha-verá um novo desafio de atletismo, destafeita com um circuito de dois quilómetrose meio de extensão. Os participantespodem escolher entre disputar a prova asolo ou em estafeta. Caso escolham aúltima opção, vão competir em equipasde dois ou três elementos.

Para participarem, basta inscrever-seno site oficial da prova, www.duatlo.com.As inscrições têm um custo de 7,5 euros,para participação individual, ou 15 euros,para a prova em estafetas.

Esta iniciativa marca a abertura docalendário de organizações para 2012 dosAmigos do Pedal.

O próximo evento será a quarta edi-ção da Maratona BTT de Vila Nova deFamalicão, a realizar-se no dia 20 demaio. Esta é a prova rainha do BTT emVila Nova de Famalicão, que regista, to-dos os anos, a presença de largas cente-nas de “betetistas”. P.P.

Necrologia

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www.onoticiasdatrofa.pt 19 de janeiro de 201220Atualidade

Cátia Veloso

[email protected]

Sede do Grupo Desportivo Covelasfoi assaltada por quatro indivíduosencapuzados, que arrombaram umaporta à marretada e levaram duasmáquinas de brindes.

“Isto já é sina”. Foi desta forma queJosé Duarte Silva, presidente do Clube deCaçadores da Trofa, mostrou a sua admi-ração quando soube que a sede do Gru-po Desportivo Covelas tinha sido assalta-da, na madrugada de domingo. O café ti-nha sido o local escolhido para o encon-tro dos caçadores para a batida à rapo-sa, mas os responsáveis acabaram poralterar os planos quando souberam dofurto. “Isto parece uma sina que temos,sempre que vimos a Covelas acontecealgo de desagradável”, afirmou.

José Duarte Silva referiu ainda que “opresidente da Junta de Freguesia até dis-se que, possivelmente, podiam ter sidoos mesmos que roubaram as armas” adois caçadores de Vila do Conde, na se-mana anterior, durante o almoço-convíviodo clube.

Na manhã de domingo, no interior do

Sede do GD Covelas assaltadacafé, nada apontava que este tinha sidoalvo de um furto. No entanto, uma dasportas do estabelecimento tinha marcasvisíveis do delito. Segundo David Ferreira,presidente da coletividade, “um vizinho viuquatro indivíduos encapuzados num car-ro Fiat Punto cinzento, com uma marreta”.Foi através dela que o grupo partiu a por-ta para aceder ao café e roubar “duasmáquinas de brindes, contendo cerca 200euros”. O mesmo vizinho, quando se aper-cebeu do assalto, “gritou e afugentou osindivíduos”.

Mas o prejuízo da porta foi maior, por-que para a consertar, a direção terá dedesembolsar “cerca de 400 euros”, afir-mou David Ferreira, que não suspeita dequem possam ser os indivíduos: “Vamosesperar para que seja feita justiça”.

O presidente do Grupo DesportivoCovelas afirmou que esta não é a primei-ra vez que a sede é assaltada. “Houveoutra vez em que também roubaram má-quinas de brindes. Por isso, já decidimosque não voltamos a tê-las lá”, afirmou.

Assalto no gasodutoTambém em Covelas, as instalações

do gasoduto da REN (Rede Eléctrica Na-cional) foram palco de um furto de metal.Esta é já a segunda vez que este tipo de

delito é registado. Os funcionários da RENaperceberam-se do furto na tarde de ter-

Foram furtadas duas máquinas de brindes

ça-feira, 17 de janeiro. A GNR da Trofatomou conta da ocorrência.

Faltavam cinco minutos para as 21horas de sexta-feira, 13 de janeiro, quan-do os Bombeiros Voluntários da Trofa fo-ram alertados para um incêndio numahabitação, na Travessa de S. Miguel, emBairros, na freguesia de Santiago deBougado.

As chamas começaram a deflagrar noátrio da habitação e propagaram-se para

Incêndio numa habitaçãoem Bairros

casa contígua, chegando a um anexo ondehavia lenha armazenada e danificando ainstalação elétrica. Oito elementos dosBombeiros Voluntários da Trofa desloca-ram-se para o local com um veículo urba-no de combate a incêndios e uma viatu-ra-tanque tática urbana. O incêndio foi apa-gado cerca das 22.15 horas.

C.V.