16
O Santuário Em suas mãos Ano III - n 36 Sexta, 06 de Abril de 2012 Editorial Pág. 02 Como chegamos às belas e orantes celebrações pascais Capela de São Benedito Desde a 2ª. década do século passado, por volta do ano de 1917, o Bairro dos Pessegueiros vem recebendo a prote- ção de São Benedito, como padroeiro da comunidade. A pri- meira capela em sua honra foi construída pelo Sr. Antonio Ri- beiro Costa e pela sua esposa Dona Ambro- sina de Morais Cos- ta, nas terras que se- riam, posteriormente, da Família Stefani. Como bons cristãos, preocuparam-se em sinalizar as terras do bairro com o sinal da cruz, erigindo uma capela em honra a São Benedito. Na capela, pode-se ver um sím- bolo do Antigo Tes- tamento, a estrela de Davi, e outro do Novo Testamento, a cruz de Nosso Senhor Je- sus Cristo. Percebe-se que a planta da capela se deve a alguém que conhecia as Sagradas Escrituras. Dizimista Pág. 06 Dízimo Cotidiano Pág. 16 Missa Participar sim, assistir não! (final) Seminarista Douglas na Cerimônia

Edição 36 - Jornal do Santuario de Santa Rita de Extrema

Embed Size (px)

DESCRIPTION

santuario santa rita

Citation preview

O SantuárioEm suas mãos

Ano III - n 36Sexta, 06 de Abril de 2012

Editorial Pág.

02Como chegamos às belas e orantes celebrações pascais

Capela de São BeneditoDesde a 2ª. década

do século passado, por volta do ano de 1917, o Bairro dos Pessegueiros vem recebendo a prote-

ção de São Benedito, como padroeiro da comunidade. A pri-meira capela em sua honra foi construída pelo Sr. Antonio Ri-

beiro Costa e pela sua esposa Dona Ambro-sina de Morais Cos-ta, nas terras que se-riam, posteriormente, da Família Stefani.

Como bons cristãos, preocuparam-se em sinalizar as terras do bairro com o sinal da cruz, erigindo uma capela em honra a São

Benedito. Na capela, pode-se ver um sím-bolo do Antigo Tes-tamento, a estrela de Davi, e outro do Novo Testamento, a cruz

de Nosso Senhor Je-sus Cristo. Percebe-se que a planta da capela se deve a alguém que conhecia as Sagradas Escrituras.

Dizimista Pág.

06DízimoCotidiano Pág.

16Missa Participar sim, assistir não! (� nal)

Seminarista Douglas na Cerimônia

Pág.

02Ano III - n 36 Sexta, 06 de Abril de 2012

Como chegamos às belas e orantes celebrações pascais

Opinião

O SantuárioEm suas mãos

Supervisão:Reitor José FrancoProjeto Grá�co:Idea PublicidadeJornalista:Maiara Domingues PereiraMTB/JP: 13.411/MGDiagramação:Idea PublicidadeRevisão de Texto:Romilda de Oliveira Paula

Tiragem:3000 exemplares

Colaboradores:Pe. Márcio Mota de OliveiraPe. Alexandre Acácio NogueiraMaria Vanda OlivottiEnedéborah M. Cunha OlivottiSamantha Peres CalderaroNicolas Augusto da Silva OliveiraJosé Arimatéia C. Ribeiro

Endereço:Praça Presidente Vargas, 09 - CentroExtrema/MGTelefone:(35) 3435-1066e-mail:[email protected]

O Jornal O Santuário em sua mãos é uma publicação da Idea Publicidade, sob o CNPJ 10 341538/0001-13

São muitas as pessoas que participam das cele-brações da Semana Santa e, sobretudo do Tríduo Pascal, mas elas vêm e vol-tam e não imaginam como se chegou a isto. Não sa-bem que, antes e ainda no tempo da quaresma, as pessoas que lideram a Pastoral da Liturgia em nossa paróquia passaram uma semana, às noites, para anteriormente rezar estas celebrações, apro-fundando no seu sentido teológico, na sua simbo-logia. Depois vem uma sequência de reuniões para preparar os roteiros e como celebrar, para que a comunidade viva o que ce-lebra. Usa se a criatividade fundamentada nos princí-pios litúrgicos que a Igre-ja propõe, pois sem este conhecimento, ao invés de enriquecer a ritualida-de pascal, pode- se, alem de cair no ridículo, matar o que é o mais essencial. Montou se então os rotei-ros para cada dia, pois nós não usamos a chamada “li-turgia enlatada” que vem pronta nos folhetos e que não condiz com a vida da comunidade. Vem o outro passo importante que é a montagem das equipes de celebrações. É a am-pliação e, com abertura, buscar, nos diversos mi-nistérios, nomes que irão

assumir os trabalhos e que são muitos. A organização do ambiente celebrativo com a limpeza e decoração de acordo com cada dia e cada celebração, os de pro-clamadores da Palavra de Deus que são inúmeros, os que irão salmodiar, os que motivarão as orações, tudo isto com uma prepa-ração remota. O que será cantado pelas equipes de cânticos que irão, com ale-gria e arte, rezar e ajudar a assembléia rezar, cantando e evangelizando através da música, de acordo com cada celebração; os que ajudarão nos serviços do altar que são os acólitos. Os que, com quem preside a celebração, farão a fração e distribuição do pão e do vinho eucarísticos. Com isto organizado, vêm os “laboratórios” fazer e ex-perimentar da ritualidade antes da celebração. Ali acontece tudo como se fos-se a própria celebração e se faz e repete, até que se con-siga dos ministérios com toda equipe que se chegue a uma segurança de forma orante, para que os parti-cipantes, posteriormente possam beber na fonte da-quela celebração, extasian-do -se e aproximando - se do mistério contemplado a cada celebração, e então a comunidade reunida possa fazer uma profunda expe-

riência ritual onde se tenha um sentido de Deus.

São centenas de pes-soas envolvidas nas três comunidades: Santuário (Matriz), São Cristóvão e Santo Antonio da Rosei-ra. São horas dedicadas, são preocupações saudá-veis ofertadas no serviço a Deus. Tudo isto acom-panhado pelos três padres da paróquia, ora reunidos, ora pela internet, sem descuidar das inúmeras celebrações quaresmais e as milhares de confissões

que são atendidas horas a fio, além da sua oração pessoal com os textos bí-blicos de cada celebração para preparar as homi-lias (sermões) para cada dia. Rever os caminhos das procissões, som para acompanhar, ofícios pe-dindo apoio, os andores, esquife do Senhor morto e uma infinidade de de-talhes. Quem cuidará da fogueira da Páscoa. Quais corais cantarão ao lado da fogueira. Mas uma coisa é certa: vale a pena todo es-

forço. Quem experimenta esta caminhada chega às celebrações com profun-do conhecimento do que se vai fazer e o resultado é um coração novo cheio de alegria pascal.

Aos que se propõem a caminhar conosco para celebrar a páscoa, servin-do a Igreja e, portanto aos irmãos e irmãs de fé uma só Palavra e um só elogio: - com certeza Deus viu, Deus abençoou e os aben-çoará sempre. Como me disse a dona Mariinha do

Noé, uma velhinha com os seus 80 anos que todos os anos vinha participar da Vigília Pascal, caminhan-do quase 28 quilometros a pé: “ Padre Zé, eu venho todos os anos porque este dia me dà força para viver o ano inteiro, pois aqui eu posso ‘‘maginar” como é o céu...”

Precisa falar mais? Hoje com certeza ela vê

ao vivo o que viu na litur-gia pascal.

Pe. José Franco.

Pág.

03Ano III - n 36

Sexta, 06 de Abril de 2012

O nosso Santuário celebrou aMissa de 7º Dia de:Ramiro José MariaMilton HidakaVirgilio Rosa de FariaMadalena Pereira Franco

Aniérie Paula da SilvaJaime Batista de MoraisRamiro Pereira MeloVirginio Rosa de Faria

Sebastião Vieira da Ro-chaBenedita Maria Macha-do

As famílias enlutadas nós recordamos que celebrar a Páscoa é celebrar a nossa vida na vida de Cristo. Ele é á Ressurreição e a vida e

quem Nele crê terá a vida eterna.

O matrimônio é aliança feita a três. O casal e Deus e a sua vida foi sacramentada pela Igreja Católica, a sua participação na comunidade é direito e dever, por isso as portas estarão sempre abertas para vocês.

Estes casais se uniram pelo vínculo Sagrado do Matrimônio: Eguiberto Neri Duarte dos Santos e Antonia Cleidiane de Souza GuerraJosé Lourenço Aniceto e Marinalva Castor Rodrigues

Aconteceu

Foram batizadas em nossa comunidade Paroquial as crianças:Beatriz Parada BailonPai: Carlos Alberto BailonMãe: Cristina Maria G. Parada Bailon

Bernardo de Oliveira SousaPai: Vinicius Rodrigues de SousaMãe: Priscila de Oliveira Honorato Sousa

Elohá Heloisa Oliveira da SilvaMãe: Maria Marilene Oliveira da Silva

Breno da Silva LoredoPai: Josafa de Jesus LoredoMãe: Cleonice Moreira da Silva

Maria Clara CamargoPai: Alex de Jesus CamargoMãe: Helen Cristina Pinto Camargo

Pietro Rodrigues OliveiraPai: Gilmar Rodrigues GomesMãe: Giselle Fabiana de Oliveira

Beatriz Fernanda dos SantosPai: Erick Fernando dos SantosMãe: Lidiane Aparecida da CunhaIgor Hiroshi Tamura Pai: Paulo Rogerio TamuraMãe: Aurineia Rodrigues Tamura

Walentina Rodrigues M.L. da SilvaPai: Andrei Honorio da SilvaMãe: Bruna Rodrigues

Hellen � auanne GonçalvesPai: Eder Rogério GonçalvesMãe: Valdene Gonçalves

Gustavo Silva de OliveiraPai: Giliard de OliveraMãe: Natalia Geronimo Silva de Oliveira

Inalê de Oliveira DortaPai: Michel Fernando DortaMãe: Jussara Jacinto de Oliveira Dorta

Pedro Henrique Freitas Pedroso Pai: Donizete Pedroso PintoMãe: Adriana Freitas Pedroso

Isis Cecilia Lucas AlmeidaPai: Carlos Cesar da Fonseca AlmeidaMãe: Pamela Elisangela Marques Lucas Almeida

Maria Eduarda Gomes da S. CardosoPai: Sandro do Carmo CardosoMãe: Cristiane Gomes da S. Cardoso

Julia Pereira da SilvaPai: Fabio José da SilvaMãe: Claudia Carla P. dos Reis

Kauan Junior da SilvaMãe: Gezebel Barbosa da Silva

Mirella � eodoro Pereira Cardoso

Pai: Danilo Rodrigo Pereira CardosoMãe: Ivana � eodoro Pinto

Ana Beatriz Pereira RodriguesPai: Diego Adriano Pereira CândidoMãe: Vanessa Aparecida Rodrigues

Nycollas Miguel ClaudinoPai: Ramon ClaudinoMãe: Alana Oliveira Augusto Alves

Pais e padrinhos você trouxeram os seus � lhos e a� lhados para ser Igreja Católica, a sua participação é importante. O testemunho educa mais do que muitas palavras.

Pág.

04Ano III - n 36 Sexta, 06 de Abril de 2012

Geral

Pág.

05Ano III - n 36

Sexta, 06 de Abril de 2012

GeralA Páscoa e seus Símbolos

Estamos vivendo o tempo pascal:

Os símbolos pascais adota-dos pela Igreja pela inspiração bíblica.

O branco nas missas pró-prias desse tempo litúrgico.

É tempo de cantar Aleluia.Usa-se o Círio Pascal em to-das as missas desse tempo li-túrgico. Fala-se muito de res-surreição e de vida eterna. É tempo de batismo, renovação dos compromisso batismais. È tempo de cantar o hino do Glória. É um tempo litúrgico que não exige penitências, nem jejuns, nem abstinên-cias; � cando, porém, à esco-lha de cada um.

O Tempo Pascal é compos-to pelos seguintes domingos e semanas: Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor

Oitava da Páscoa - semana que procede a Páscoa

2º Domingo da Páscoa: Domingo da Divina Miseri-córdia

2ª Semana da Páscoa3º Domingo da Páscoa3ª Semana da Páscoa4º Domingo da Páscoa: Dia

do Bom Pastor e Dia mundial de orações pelas Vocações

4ª Semana da Páscoa5º Domingo da Páscoa5ª Semana da Páscoa6º Domingo da Pácoa6ª Semana da Páscoa7º Domingo da Páscoa: As-

censão do SenhorO nome “páscoa” surgiu

a partir da palavra hebraica “pessach” (“passagem”), que para os hebreus signi� cava o � m da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para “abrir passagem” aos � lhos de Israel que Moi-sés ia conduzir para a Terra Prometida).

Ainda hoje, a família judai-ca se reúne para o “Seder”, um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar, há leituras nas sina-gogas.

Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressur-reição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a

festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se ce-lebra dignamente senão na alegria [2] .

Em tempos antigos, no he-misfério norte, a celebração da Páscoa era marcada com o � m do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre Deus e o povo judeu na páscoa da anti-ga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermen-to) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a li-bertação e a aliança de Deus com seu povo.

Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, come-morou a passagem para a liberdade, imolando um cor-deiro.

Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacri� cado na cruz pelos nossos peca-dos, e cujo sangue nos redi-miu: “morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida”. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com

um povo, mas com todos os povos.

O cirio é uma grande vela que se acende na igreja, na Vigília Pascal, noite de ale-

luia. Signi� ca que “Cristo é a luz dos povos”. Acende se esta vela no fogo abençoado na fo-gueira da Páscoa.

Nesta vela, estão grava-das as letras do alfabeto grego”alfa” e “ômega”, que quer dizer: Deus é princípio e � m. Os algarismos do ano também são gravados no Cí-rio Pascal.

O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.

O pão e o vinho, sobretudo na Antiguidade, foram a co-mida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo, ao instituir a Eucaristia, ser-viu - se dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho sim-bolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatu-ra e sua presença no meio de nós.

Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combi-nou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da Páscoa num lugar seguro.

Quando tudo estava pron-to, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos cele-brarem a ceia da Páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.

A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: “Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...”. O Senhor “instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, con� ando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacra-mento de piedade, sinal de

unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura” [3].

A Páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo Mar Vermelho, em busca da liberdade.

Hoje, comemoramos a Páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressur-reição.

Muitas igrejas possuem si-nos que � cam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.

O sino é um símbolo da Páscoa. No domingo de Pás-coa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a ce-lebração da ressurreição de Cristo.

O ÓLEONa Antiguidade, os lutado-

res e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes da-vam forças. Para nós, cristãos, os óleos simbolizam o Espí-rito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.

A QUARESMAOs 40 dias que precedem a

Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passa-dos no deserto.

A estes se juntaram outros símbolos de várias culturas.

A Colomba Pascal

O bolo em forma de “pom-ba da paz” signi� ca a vinda do Espírito Santo. Diz a len-da que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agra-do.

De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais espe-rado pelas crianças.

Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sor-te. Os chineses já costuma-vam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.

Existem muitas lendas so-bre os ovos. A mais conheci-da é a dos persas: eles acredi-tavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa, simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa, costumava-se escrever men-sagens e datas nos ovos e doá--los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costu-me era presentear as crianças. Na Armênia, decoravam ovos ocos com � guras de Jesus, Nossa Senhora e outras � gu-ras religiosas.

Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a Páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos � éis os ovos bentos.

A substituição dos ovos co-zidos e pintados por ovos de chocolate pode ser justi� cada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da qua-

resma.A versão mais aceita é a de

que o surgimento da indús-tria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.

O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fo� nho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os ali-mentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.

Por sua grande fecundida-de, o coelho tornou-se o sím-bolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de Cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.

O girassol é uma � or de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.

O girassol, como símbolo da Páscoa, representa a bus-ca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astro rei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.

Fontes:[1] Baseado na Coleção

Descobrindo a Páscoa, Edi-ções Chocolate.

[2] A vitória da Páscoa, Ge-orges Chevrot, Editora Qua-drante, São Paulo, 2002

[3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Qua-drante, São Paulo, 2005.

Pág.

06Ano III - n 36 Sexta, 06 de Abril de 2012

Dizimista

Antes de começar a gastar, devemos honrar a Deus dando-Lhe o que Lhe pertence primeiro.

A Bíblia diz em Provér-bios 3,9 “Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda.”

Que parte do nosso sa-lário pertence a Deus?

A Bíblia diz em Levíti-co 27,30 “Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao Senhor; santos são ao Se-nhor.”

Dar o dízimo é uma for-ma de aprender que Deus ocupa o primeiro lugar na nossa vida. A Bíblia diz em Deuteronômio 14,22-23 “Certamente darás os dízimos de todo o produto

da tua semente que cada ano se recolher do campo. E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que esco-lher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus por todos os dias.”

Como era o dízimo usado em Israel?

A Bíblia diz em Núme-ros 18,21 “Eis que aos fi-lhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, o serviço da tenda da revelação.”

Cristo aprovou o dí-zimo. A Bíblia diz em Mateus 23,23 “Ai de vós,

escribas e fariseus, hipó-critas! porque dais o dí-zimo da hortelã, do entro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.”

Que diz Paulo sobre como o ministério do evangelho será sustenta-do?

A Bíblia diz em 1 Corín-tios 9,13-14 “Não sabeis vós que os que adminis-tram o que é sagrado co-mem do que é do templo? E que os que servem ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.”

Em que princípio se base a a devolução do dí-zimo?

A Bíblia diz em Salmos 24,1 “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.”

De donde vêm as rique-zas?

A Bíblia diz em Deu-teronômio 8,18 “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confir-mar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê.”

Além do dízimo, o que mais devemos trazer ao Seu santuário?

A Bíblia diz em Salmos 96, 8 “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei oferendas, e entrai

nos seus átrios.” Deus diz que quan-

do não damos dízimos e ofertas, estamos rouban-do-Lhe. A Bíblia diz em Malaquias 3,8 “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alça-das.”

Como sugere Deus que provemos as bênçãos que Ele prometeu?

A Bíblia diz em Mala-quias 3,10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as jane-las do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior

abastança.” Dá com alegria como

quem quer agradar a Deus.A Bíblia diz em 2 Co-

ríntios 9,7 “Cada um con-tribua segundo propôs no seu coração; não com tris-teza, nem por constrangi-mento; porque Deus ama ao que dá com alegria.”

Deus diz que o que da-mos deve refletir com honestidade o que recebe-mos.

A Bíblia diz em Deute-ronômio 16,17 “Cada qual oferecerá conforme puder, conforme a bênção que o Senhor teu Deus lhe hou-ver dado.”

Venha ser um dizimis-ta evangelizador,abra seu coração e deixe o Espírito Santo agir. Deus o aben-çoe.

Dízimo

Aos aniversariantes do mês de abril, os cumprimnentos da reitoria do Santuário Santa Rita de Extrema e o convite para a Missa de Ação de Graças pelo dom de sua vida no dia 29 de abril às 19h30

Aniversariantes de Abril

Pág.

07Ano III - n 36

Sexta, 06 de Abril de 2012

Lazer

Encontre os sete Erros:

Decifre o código descubra o que Jesus disse em João 6, 35.

Leve as orações de Pedrinho durante a Quaresma atéJesus!

Pág.

08Ano III - n 36 Sexta, 06 de Abril de 2012

Geral

O Domingo de Ramos, celebrado no último dia 1º de março, foi à abertura da Semana Santa e o encerra-mento da 49ª Campanha da Fraternidade, que este ano teve como tema “Fra-ternidade e Saúde Pública”, com o lema “Que a Saúde se Difunda sobre a Terra”. Em Extrema, centenas de

católicos participaram da Procissão de Ramos, em que os � éis levam consigo ramos de palmeira, o que originou o nome da cele-bração.

Este ano a saída da pro-cissão foi do pátio da Uni-dade Materno Infantil, em homenagem ao tema da Campanha da Fraternida-

de. A Benção dos Ramos foi presidida pelo Pároco e Reitor do Santuário de Santa Rita de Extrema, Padre José Franco, com Ministros da Eucaristia, e depois todos saíram em procissão até o Santuário de Santa Rita, onde foi ce-lebrada a missa, com jogral sobre a Paixão de Cristo,

encenado pelo próprio pa-dre, pelo músico Marcial Araújo e por Luísa.

O Domingo de Ramos marca a chegada de Cristo em Jerusalém para a Pás-coa. Segundo os Evange-lhos, Jesus foi a Jerusalém para celebrar a Páscoa Ju-daica com os discípulos. Entrou na cidade sentado

num jumentinho – o sím-bolo da humildade – e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multidão o acla-mava: “Hosana ao Filho de Davi!”

Dias depois é traído por Judas e pelos Fariseus, con-denado e cruci� cado pelos soldados Romanos, por in-

triga de seus opositores. Mas o que seria uma

derrota humilhante tor-nou-se a redenção do Fi-lho Unigênito de Deus e o surgimento de uma das maiores religiões do pla-neta.

A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.

Domingo de Ramos inicia a Semana Santa

Pág.

09Ano III - n 36

Sexta, 06 de Abril de 2012 História

CAPELA DE SÃO BENEDITO BAIRRO DOS PESSEGUEIROS

Desde a 2ª. década do século passado, por volta do ano de 1917, o Bairro dos Pessegueiros vem re-cebendo a proteção de São Benedito, como padroeiro da comunidade. A primei-ra capela em sua honra foi construída pelo Sr. Anto-nio Ribeiro Costa e pela sua esposa Dona Ambro-sina de Morais Costa, nas terras que seriam, poste-riormente, da Família Ste-fani. Como bons cristãos, preocuparam-se em sinali-zar as terras do bairro com o sinal da cruz, erigindo uma capela em honra a São Benedito. Na capela, pode-se ver um símbolo do Antigo Testamento, a estrela de Davi, e outro do Novo Testamento, a cruz de Nosso Senhor Je-sus Cristo. Percebe-se que a planta da capela se deve a alguém que conhecia as Sagradas Escrituras. O ca-sal Antonio e Ambrosina era temente a Deus e cum-pridores dos deveres cris-tãos. Deus abençoou-os com o nascimento de duas filhas, Dona Sebastiana

Ribeiro Silveira, que ainda reside no bairro, e Dona Maria Ribeiro de Paiva.

O Sr. Antonio e Dona Ambrosina tiveram a co-laboração de Antonio José da Mota, conhecido como Negro Capitão, e sua es-posa Dona Tereza Maria da Mota, como também de todos os moradores do bairro, para a construção da antiga capela. Atual-mente, a empresa GM COSTA é a proprietária dessas terras, conservan-do, ainda, a capelinha como uma relíquia dos tempos passados.

A Festa do Padroeiro era realizada, anualmen-te, com procissão e mis-sa, celebrada pelo pároco da época. Não faltavam as barracas de leilão, de “comes e bebes”, as brin-cadeiras para as crianças, as quadrilhas e as canto-rias. A festa atraia muitas pessoas da cidade e dos bairros vizinhos, que pres-tigiavam a comunidade. As famílias reuniam-se, periodicamente, para a reza do terço.

Com o falecimento do Sr. Antonio e de Dona Ambrosina, a filha Sebas-tiana e seu marido Sebas-tião Rodrigues da Silveira e seus dois filhos, Benedi-to Rodrigues da Silveira e Antonio Carlos da Silveira herdaram de seus pais a missão de zelarem pela ca-pela. Faziam festas e reu-niam a comunidade para a oração.

Diz o Livro Tombo que o Sr. José Salvador, dono de uma venda no bairro, preocupado com a pouca participação do povo na Igreja, resolveu construir uma segunda capela, em suas terras, em honra a São João Batista.

Depois de muitos anos, após a compra feita pela Firma GM COSTA de uma gleba de terra, abrangendo o local onde está construída a antiga capela, a comunidade ini-ciou um trabalho em prol de uma nova construção. O precário acesso à cape-linha e o fato de se ventar muito no local, foram fa-tores decisivos para que a

comunidade optasse pela construção de uma nova capela, em outro lugar. Movidos por sentimen-tos cristãos, o Sr. Geraldo Marques de Oliveira e sua esposa Dona Maria Mar-ques de Oliveira doaram à Arquidiocese de Pouso Alegre 308 metros qua-drados para a edificação da nova capela.

Em seguida, foi consti-tuída uma comissão pró construção, sendo elei-ta diretora social, a Sra. Jacira Prado, que se de-dicou, incansavelmente, a esse trabalho. Um dos membros da comissão, o Sr. Waldomiro Francisco dos Santos, desempenhou papel importante nos tra-balhos, responsabilizan-do-se pela organização das festas e pela compra do material. As atividades beneficentes para anga-riar fundos, como festas, rifas, leilões e listas de do-nativos foram bem rece-bidas pelos moradores. A comissão fazia reuniões periódicas, programando festas e incentivando o

povo. Publicava notícias nos jornais que circula-vam na época, e, aos 13 de setembro de 2003, “foi lançada a pedra funda-mental” da construção da capela, merecendo uma placa comemorativa.

Para a cerimônia re-ligiosa, reuniu-se um considerável número de pessoas, juntamente com o Seminarista Douglas Aparecido Marques Rocha dos Santos, hoje sacer-dote na Paróquia de São Sebastião, da cidade de Senador Amaral. Foi Ce-lebrada a Palavra de Deus no local, onde, mais tarde, seria erigida a Capela de São Benedito. Houve dis-cursos, queima de fogos e quermesse. A capela foi construída rapidamente e o Padre Mauricio a inau-gurou com muita festa. A partir da inauguração, as missas eram celebradas, mensalmente, e a Cate-quese de Iniciação ficou sob à coordenação do ca-tequista Valdeci Apareci-do da Silva.

Com a chegada do Pa-

dre José Franco, foi eleito o Conselho Paroquial, sob a coordenação de Valde-ci e de sua esposa Maria Aparecida da Silva, que, juntamente, com Dona Edna, exercem também o Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística.

Atualmente, a comu-nidade tem um grupo de oração que se reúne men-salmente. Os Ministros Extraordinários da Sagra-da Comunhão Eucarís-tica visitam os doentes e levam-lhes a comunhão, fortalecendo-os na fé. Não faltam pessoas generosas no bairro, como o Sr. An-tonio e sua esposa Divina e o Sr. Joaquim Luiz Clau-dino e sua esposa Edite, que oferecem seus carros para transportarem os ministros nessa missão. A catequese está sob o cui-dado de Dona Edna, que chamada por Deus para servir a comunidade, está sempre disposta a respon-der “SIM”, colaborando com a Igreja Viva na Paró-quia de Extrema.

MARIA VANDA OLIVOTI | COLABORAÇÃO: EDNA GUIMARÃES RODRIGUES DE SÁ, BENEDITA BUENO DE MORAIS, SEBASTIANA RIBEIRO SILVEIRA, ORLANDO PEREIRA E WALDOMIRO FRANCISCO DOS SANTOS

Antiga Capela de São Benedito Cerimônia do Lançamento da Pedra Fundamental da Nova Capela

Atual Capela de São Benedito-Pessegueiros

Os Doadores, Sr. Geraldo Marques e Sua Esposa Sr. Waldomiro Francisco dos Santos, Membro da Comissão Pró Construção

Seminarista Douglas na CerimôniaSra. Sebastiana Ribeiro Silveira, Filha dos Fundadores daCapela Antiga

Pág.

10Ano III - n 36 Sexta, 06 de Abril de 2012

Geral

Vivemos a pouco os dias da Paixão do Senhor e ca-minhamos para a sua e nossa Ressurreição. Santa Rita encontrou meditan-do na Paixão De Cristo a força para a sua vida de santidade. As suas dores nas dores de Cristo na sua Cruz. E Rita meditava mui-tas horas na sua paixão, meditava nos insultos, nos desprezos, nas ingratidões que sofreu em seu cami-nho ao Calvário. Durante a Quaresma do ano 1443, foi a Cássia um prega-dor chamado Santiago de Monte Brandone, com um sermão sobre a paixão de Cristo tocou tanto a Rita que, a seu retorno ao mo-nastério, pediu fervorosa-mente e corajosamente ao Senhor ser participante de seus sofrimentos na cruz.Dum modo especial exer-citava-se na contemplação dos mistérios da Paixão e Morte e Cruci� xão de Je-sus, a tanto chegou o seu

amor na consideração das dores de Jesus que, um dia, prostrada aos pés do Cruci� cado, pediu amo-rosamente ao Senhor que lhe � zesse sentir um pouco daquela imensa dor que ele havia sofrido pregado na cruz. Conforme a história, da coroa que cingia a cabe-ça da imagem do Redentor, desprendeu-se um espinho, que se cravou na fronte da santa, causando-lhe inten-síssimas dores até à morte. Ela recebeu o estigma!

Aquela ferida era, na ver-dade, ao mesmo tempo de dor fonte de celestiais do-çuras para a santa, mas, ao mesmo tempo, de desgosto para as religiosas, que não podiam suportar a vista daquela repugnante ferida, que até não cheirava bem vendo-se, por esse motivo, obrigada a viver isolada de suas amadas irmãs. A santa aceitou isso como um novo favor do céu, � cando, as-sim, livre para tratar mais

intimamente com Deus. Não caiu no desanimo e nem em depressão! Ali redobrou as suas penitên-cias, os seus jejuns e as suas orações, esforçando-se em unir-se mais estreitamente com Jesus, esposo amado. As chagas de Santa Rita, sem dúvida, exalavam um odor pútrido, pelo que de-via afastar-se das pessoas. Por quinze anos (motivo do nosso quinzenário) vi-veu sozinha, longe de suas irmãs monjas. O Senhor lhe renovou a sua graça, quando quis ir a Roma para o primeiro ano santo. Desapareceu o estigma de sua cabeça durante o tem-po que durou a peregrina-ção. Tão verdadeira trégua, pois quanto chegou de novo a casa, o estigma vol-tou a aparecer e teve que se afastar de novo das irmãs.

Em sua vida, teve mui-tas chamadas, mas ante tudo foi uma mãe tanto física como espiritualmen-

te. Quando estava no leito de morte, pediu ao Senhor que lhe desse um sinal para saber que seus � lhos esta-vam no céu. A meados de inverno, recebeu uma rosa do jardim perto de sua casa em Roccaporena. Pediu um segundo sinal. Desta vez recebeu um � go do jardim de sua casa em Roccapore-na, ao � nal do inverno.

Os últimos anos de sua vida foram de expiação. Uma enfermidade grave e dolorosa a deixou imóvel sobre sua humilde cama de palha durante quatro anos. Ela observou como seu corpo se consumia com paz e con� ança em Deus. Du-rante a enfermidade, a pe-dido seu lhe apresentaram algumas rosas que haviam brotado de maneira prodi-giosa no frio inverno em seu jardim no mosteiro de Rocaporena. Ela as aceitou com um belo sorriso, pois sabia ser dom de Deus.

Santa Rita percorreu o

caminho da perfeição, a via purgativa, a iluminativa e a unitiva. Conheceu o sofri-mento e em tudo cresceu em caridade e con� ança em Deus. O Cruci� cado foi seu melhor mestre. “Che-gou o tempo, minhas que-ridas irmãs, de sair deste mundo. Deus assim o quer. Muito vos ofendi por não vos ter amado e obedecido como era de minha obriga-ção, com toda minha alma vos peço perdão de todas as negligências e descuidos. Reconheço que vos tenho molestado por causa desta ferida da fronte, rogo-vos que tenhais piedade das minhas fragilidades. Per-doai minhas ignorâncias e rogai a Deus por mim, para que minha alma al-cance a paz e a misericór-dia da clemência divina.” No convento, só se ouviam os soluços das freiras, mas o sino ( por isso o nosso carrilhão) começou a tocar aparentemente sozinho,

anunciando a sua partida deste mundo. Era o dia 22 de maio de 1457 e contava a santa 76 anos de idade. Era o � m de uma vida cheia de sofrimentos. As religio-sas pensavam com horror no odor fétido de sua cha-ga, mas o seu rosto pálido começou a tomar viva cor, a ferida cicatrizou-se e de seu corpo começou a exalar um delicioso perfume.

Uma das religiosas, Ca-tarina Mancini, que tinha um braço paralítico, quis abraçá-la e assim o fez porque o seu braço � cou curado pela santa. As frei-ras revestiram o corpo com o hábito de sua ordem e o transportaram para a cape-la interior do mosteiro. A ferida do estigma na fron-te desapareceu e em lugar apareceu uma mancha vermelha como um rubi, a qual tinha uma deliciosa fragrância.

(Continua na pág. 11)

Amor à Paixão de Cristo na vida de Santa Rita

Pág.

11Ano III - n 36

Sexta, 06 de Abril de 2012

Geral

Devia ter sido velada no convento, mas pela multi-dão tão grande se necessitou da igreja. Permaneceu ali e a fragrância nunca desapa-receu, até os dias atuais per-manece e a todos encanta. Por isso, nunca a enterra-ram. O ataúde de madeira que tinha originalmente foi trocado por um de cristal

e � cou exposto para vene-ração dos � éis desde então. Multidões, todavia, acodem em peregrinação a honrar a santa e pedir sua intercessão ante seu corpo que perma-nece incorrupto.

O Papa Leão XIII a cano-nizou em 1900.

O nosso Santuário dedica-do a Santa Rita de Extrema,

O Santuário Arquidiocesano de Santa Rita em Extrema (MG), possui um fac-símile do verdadeiro corpo da San-ta Rita. É uma cópia idêntica do verdadeiro corpo da san-ta, que nunca foi enterrado e encontra-se exposto no Santuário Mosteiro de Santa Rita de Cássia na cidade de Cássia, na Itália.

Também o Santuário Ar-quidiocesano de Extrema é guardião das relíquias de Santa Rita de Cássia. Trazida da cidade de Cássia, na Itália, do mosteiro onde Santa Rita completou seus dias na ter-ra, no ano de 1957 a relíquia “ex-ossibus”, ou seja, uma partícula óssea de seu corpo, a relíquia do hábito da Santa

e uma imagem fac-símile do corpo da Santa, que está na Capela mortuária. Também faz parte do patrimônio do Santuário de Santa Rita de Extrema a imagem, esculpida em Cássia na Itália e exposta na Capela Mortuária na la-teral do templo, que está em uma redoma de vidro.O San-tuário celebra as 15 quintas

feiras de Santa Rita com uma bela ação litúrgica. Celebra a cada dia 22 do Mês a nove-na perpétua de Santa Rita com a celebração eucarís-tico e tem concessão papal para indulgencia plenária, e a novena para a grande festa de Santa Rita de 13 a 22 de maio e no dia 21 o já tradi-cional terço luminoso.

Amor à Paixão de Cristo na vida de Santa Rita(CONTINUAÇÃO)

Pág.

12Ano III - n 36 Sexta, 06 de Abril de 2012

CalendárioABRIL/2012Celebrações de Missas

De 01 a 08Semana Santa

Programação Especial

- Dia 12 às 19:30 – Santuário “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 13 às 19:30 – Santuário “Enfermos”- Dia 14 às 19:30 – Santuário- Dia 15 às 07:30 – Santuário- Dia 15 às 09:15 - Santuário- Dia 15 às 11:00 - Comunida-de São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 15 às 16:00 - Santuário- Dia 15 às 19:30 – Santuário- Dia 16 às 19:30 - Santuário “Missa pelas almas”- Dia 17 às 19:30 - Comunidade Santíssima Trindade – Bairro Agenor “Primeira Eucaristia”- Dia 17 às 19:30 - Comunida-de Nossa Senhora Aparecida –

Bairro Juncal- Dia 18 às 19:30 - Santuário “Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”- Dia 18 às 19:30 - Comunida-de Nossa Senhora Aparecida – Bairro Salto do Meio- Dia 19 às 19:30 – Santuário “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 19 às 18:00 - Comunidade São Brás – Bairro dos Tenentes- Dia 20 às 19:30 - Comunidade São Benedito – Bairro Fronteira- Dia 20 às 19:30 - Comunidade Santa Cruz – Bairro Forjos- Dia 21 às 19:30 - Santuário- Dia 21 às 19:30 - Comunidade Santo Antônio – Bairro Roseira “Primeira Eucaristia”- Dia 22 às 07:30 – Santuário- Dia 22 às 09:15 - Santuário- Dia 22 às 11:00 - Comunida-de São Cristóvão – Bairro São

Cristóvão- Dia 22 às 16:00 - Santuá-rio- Dia 22 às 19:30 – Santuário- Dia 23 às 16:00 - Santuá-rio “Missa dos Enfermos”- Dia 24 às 19:30 - Comu-nidade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 24 às 19:30 - Comuni-dade Nossa Senhora Apare-cida – Bairro Rodeio “Pri-meira Eucaristia”- Dia 25 às 19:30 - Santuário “Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”- Dia 25 às 19:30 - Comunidade São Sebastião – Bairro Salto de Cima “Primeira Eucaristia”- Dia 26 às 19:30 – Santuário “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 26 às 19:30 - Comunidade São Benedito – Bairro Pesse-

gueiros “Primeira Eucaristia”- Dia 27 às 19:30 - Comunidade São Judas Tadeu e Nossa Se-nhora Aparecida – Bairro Mor-bidelli (Rua Alexandre Morbi-delli, 140A - sala de catequese) “Primeira Eucaristia”- Dia 27 às 19:30 - Comunidade Imaculada Conceição – Bairro Godoy- Dia 28 às 19:30 – Santuário- Dia 29 às 07:30 – Santuário- Dia 29 às 09:15 – Santuário “Primeira Eucaristia”- Dia 29 às 11:00 - Comuni-dade São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 29 às 16:00 - Santuá-rio- Dia 29 às 19:30 – Santuá-rio “Dízimo”- Dia 30 às 19:30 - Santuá-rio “Missa pelas almas”

MAIO/2012Celebrações de Missas

- Dia 01 às 19:30 - Comunida-de Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 01 às 19:30 - Comunidade Imaculada Conceição – Bairro Godoy “Primeira Eucaristia”- Dia 02 às 19:30 - Santuário ”Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”- Dia 02 às 19:30 - Comunidade São Brás – Bairro dos Tenentes- Dia 03 às 19:30 - Santuário “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 03 às 19:30 - Comunidade São Pedro – Bairro Jardim- Dia 03 às 19:30 - Comunidade São Benedito – Bairro Fronteira- Dia 04 às 19:30 - Santuário “Tríduo do IV Aniversário do Santuário”- Dia 05 às 19:30 - Santuário “Tríduo do IV Aniversário do Santuário- Dia 05 às 19:30 - Comunidade Santo Antônio – Bairro Roseira- Dia 05 às 19:30 - Comunidade Santa Cruz – Bairro Forjos- Dia 06 às 07:30 - Santuário- Dia 06 às 09:15 - Santuário

- Dia 06 às 11:00 - Comunidade São Cristóvão - Bairro São Cris-tóvão “Primeira Eucaristia”- Dia 06 às 16:00 - Santuário- Dia 06 às 19:30 - Santuário “Tríduo do IV Aniversário do Santuário”- Dia 07 às 19:30 - Santuário “Missa pelas almas”- Dia 08 às 19:30 - Comunida-de Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 09 às 19:30 - Santuário “Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”- Dia 09 às 19:30 - Comunidade São Sebastião – Bairro Posses- Dia 09 às 19:30 - Comunidade Santo Antônio – Bairro Pires- Dia 11 às 19:30 - Bairro Ponte Nova- Dia 11 às 19:30 - Comunidade Santa Terezinha do Menino Je-sus – Bairro Vila Rica- Dia 12 às 19:30 – Santuário- Dia 12 às 19:30 - Comunida-de Nossa Senhora Aparecida – Bairro Juncal- Dia 12 às 19:30 - Comunida-

de Nossa Senhora Aparecida – Bairro Rodeio- Dia 13 às 07:30 - Santuário- Dia 13 às 09:15 – Santuário “Primeira Eucaristia”- Dia 13 às 11:00 - Comunida-de São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 13 às 16:00 - Santuário- Dia 13 às 19:30 – Santuário “Abertura da Novena de Santa Rita”

De 13 à 22 - Festa de Santa RitaProgramação Especial

- Dia 23 às 19:30 - Santuário “Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”- Dia 23 às 19:30 - Comunidade São Benedito – Bairro Pesse-gueiros- Dia 24 às 19:30 - Santuário- Dia 24 às 19:30 - Comunidade Santo Antônio – Bairro Furnas- Dia 25 às 19:30 - Comunida-de Nossa Senhora das Graças – Bairro Bela Vista- Dia 25 às 19:30 - Comunidade

São Judas Tadeu e Nossa Se-nhora Aparecida – Bairro Mor-bidelli (Rua Alexandre Morbi-delli, 140A - sala de catequese)- Dia 26 às 19:30 – Santuário- Dia 26 às 19:30 - Comunidade Santo Antônio – Bairro Roseira- Dia 27 às 07:30 – Santuário- Dia 27 às 09:15 - Santuário- Dia 27 às 11:00 - Comunida-de São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 27 às 16:00 - Santuário- Dia 27 às 19:30 - Santuário- Dia 28 às 19:30 - Santuário “Missa pelas almas”- Dia 29 às 19:30 - Comunidade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 29 às 19:30 - Comunida-de Nossa Senhora Aparecida – Bairro Salto do Meio- Dia 30 às 19:30 - Santuário “Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”- Dia 31 às 19:30 - Santuário- Dia 31 às 19:30 - Comunidade São Sebastião – Bairro Salto de Cima

Encontros

- Dia 06 às 14:00 – Curso de Batismo – São Cristóvão- Dia 08 às 19:00 – Reunião COSEPA em Toledo- Dias 11 e 25 às 19:30 – Terço dos Ho-mens no Santuário- Dia 20 às 14:00 – Curso de Batismo – Salão Paroquial- Dia 27 às 14:00 – Reunião da Comis-são Setorial da Juventude em Cambuí- Dias 02, 09, 16, 23 e 30 à partir das 09h - Atendimento dos padres na Co-munidade Santo Antônio no Bairro da Roseira

Confissões no Santuário

- Dia 06/05 às 09:15h- Dia 06/05 às 19:30h- Dia 13/05 às 09:15h- Dia 13/05 às 19:30h- Dia 27/05 às 09:15h- Dia 27/05 às 19:30h

Confissões no Santuário

- Dia 15/04 às 19:30h- Dia 22/04 às 09:15h- Dia 22/04 às 19:30h- Dia 29/04 às 09:15h

Encontros

- Dia 15 das 09:00 às 15:00 – Reunião com Jovens em Cambuí- Dia 15 às 14:00 – Curso de Batismo no Salão Paroquial- Dia 16 às 19:30 – Reunião com o CCP da Comuni-dade São Cristóvão- Dia 22 às 14:00 – Encontro com a Comissão Paroquial da Juventude- Dias 13, 20, e 27 às 19:30 – Terço dos Homens no San-tuário- Dias 18 e 25 à partir das 09h - Atendimento dos padres na Comunidade Santo Antônio no Bairro da Roseira

Celebrações de Batizadosno Santuário

- Dia 13/05 às 11:15h – Santuário- Dia 27/05 às 11:15h – Santuário

Pág.

14Ano III - n 36 Sexta, 06 de Abril de 2012 Cotidiano

PROCLAMAS DE CASAMENTOSParóquia de Santa Rita de Extrema | Arquidiocese de Pouso Alegre | Setor Pastoral Fernão Dias | COM FAVOR DE DEUS QUEREM-SE CASAR

Noivo: JOSÉ MAURÍCIO BARBOSA SANTOSLugar e data de nascimento: Ibicaraí - BA, 21 de Março de 1993Lugar do Batismo: Ibicaraí - BAPai: Dílson Francisco SantosMãe: Elezenita Bon� m Barbosa

Noiva: PRISCILA APARECIDA FONSECALugar e data de nascimento: Extrema - MG, 11 de Outubro de 1983Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Joaquim FonsecaMãe: Jandira Moreira Fonseca

Lugar e data do casamento: Extrema - MG, 15 de Maio de 2012, às 10:30h, na Comunidade Salto do Cima.

Noivo: FERNANDO ROGERIO ALVESLugar e data de nascimento: Extrema - MG, 15 de Janeiro de 1982Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: José Lopes AlvesMãe: Maria Custódia Alves

Noiva: JUCEMARA MARQUES PADILHALugar e data de nascimento: Bragança Paulista - SP, 24 de Julho de 1978Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Alipio Marques PadilhaMãe: Lazara Pereira Franco Padilha

Lugar e data do casamento: Extrema - MG, 26 de Maio de 2012, às 17:00h, no Santuário.

Pág.

15Ano III - n 36

Sexta, 06 de Abril de 2012

Geral

Pág.

16Ano III - n 36 Sexta, 06 de Abril de 2012

CotidianoMISSA PARTICIPAR SIM, ASSISTIR NÃO! (final) “No fundo, o efeito da Eucaristia é a transformação do ser humano em Deus” (São Tomás de Aquino)

ENVIO É à hora � nal. Tudo que

sentimos e vivemos será com-pletado pela benção � nal. Pe-las mãos do Sacerdote, Deus nos envia em missão para anunciar e testemunhar o que vimos e ouvimos, ou seja, tes-temunhas da ressurreição pela Santa Palavra de Deus e pelo alimento divino que recebe-mos. Deus nos abençoa e nos envia em missão, por isso par-ticipamos da missa, e a partir do nosso batismo e de cada missa nos tornamos e renova-mos a nossa missão de sermos discípulos do Senhor. Por isso Ide em Paz.

É preciso valorizar mais e receber com fé a bênção sole-ne dada no � nal da Missa. E a Missa termina com a bênção.

Ao deixarmos o interior da Igreja, a celebração deve con-tinuar em cada momento de nosson dia-dia, pois Jesus não � cou no altar, mas está dentro de cada um de nós.

Estamos fortalecidos e prontos para vivenciar a sal-vação, olhando o mundo de nova maneira, acolhendo bem a todos os irmãos, pra-ticando a caridade e fraterni-dade, principalmente com os excluídos deste mundo, com os doentes, presos, marginali-zados e com aqueles que não conhecem Jesus, ensinando--os a conhecê-lo. Só assim Santa Missa terá o verdadeiro sentido e nos fará caminhar e aproximar-nos cada vez mais

da vida eterna junto à Santís-sima Trindade.

Nós iniciamos a Missa em nome de Deus uno e trino e a terminamos em nome deste mesmo Deus que agora nos abençoa.

Considerações Gerais sobre a Santa Missa

A Missa é uma oração, a melhor das orações, a rainha, como dizia São Francisco de Sales. Nela reza Jesus Cristo, homem-Deus. Nós temos apenas de associar-nos. “O que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo dará”, disse Je-sus (Jo 16,23).

São João Crisóstomo disse: durante a Missa, nossas ora-ções apóiam-se sobre a oração de Jesus Cristo. Nossas orações são mais facilmente atendidas, e� cazes, porque Jesus Cristo as oferece ao seu eterno Pai em união com a sua.

Entretanto, se não conhece-mos o seu valor e signi� cado e repetimos as orações de ma-neira mecânica, não usufrui-remos os imensos benefícios que a missa traz.

Re� itamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história:

Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteira-mente feita de pedras, e cen-tenas de operários moviam-se por todos os lados para levan-tá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a

grande construção. O visitante observou como aqueles traba-lhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pe-dras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos. O que você está fazendo?

- Carregando pedras, disse o primeiro.

- Defendendo meu pão, res-pondeu o segundo.

Mas o terceiro respondeu:- Estou construindo uma

catedral, onde muitos louva-rão a Deus, e onde meus � lhos aprenderão o caminho do céu.

Essa história relata que, apesar de todos estarem re-alizando a mesma tarefa, a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é dife-rente, dependendo da fé e do interesse de cada um:

• Existem os que vão para cumprir um preceito;

• Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e ora-ções;

• E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos, pelo direito e dever que cada um adquiriu ao ser batizado.

Resumindo para compre-ender melhor cada parte da Missa:

• Na entrada, ato Peniten-cial, Glória, Oração, nós fala-mos com Deus.

• Na Liturgia da Palavra,

que compreende as 2 leituras, o Evangelho, a Homilia (Ser-mão), Deus fala conosco.

• A Liturgia Eucarística: Ofertório, Oração Eucarística e a Comunhão é o Coração, o Centro da Missa.

• Na entrega dos dons, nós apresentamos nossas oferendas, o nosso amor, o nosso ser representados pelo pão e vinho.

• Na oração Eucarística, Jesus consagra nossas ofe-rendas e nos leva consigo até Deus, no grande ofertó-rio. (Por Cristo, com Cris-

to...)• Na comunhão, Deus nos

devolve esse Dom. Ao nos unirmos à Cristo unimo-nos também a todos que estão “em Cristo”, aos outros mem-bros da Igreja.

• Devemos medir a efi cá-cia das nossas comunhões pela melhora no nosso modo de ser e agir. (Leituras reco-mendadas: Mt 26,26-28; Mc 14,22-24; Lc 22,19-20; I Cor 11,23-29)

• No Rito fi nal, Deus nos abençoa e Jesus vai conosco para termos uma vida santa,

iluminada pelo Espírito Santo para sermos suas testemu-nhas e vamos à missão ale-gres e cantando pelo mundo a fora.

E assim, querido leitor, que-rida leitora desejo que tenha feito bom proveito desta série de publicações sobre a missa. Continuaremos nas próximas edições com noções básicas sobre o tempo litúrgico. Viva sempre uma boa missa, e en-tão boa missão, sendo discí-pulo e missionário.

Pe. José Franco.