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PUB 9 de maio de 2013 N.º 422 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Bombeiros pÆg. 3 Lista independente candidata-se ao Muro Atualidade pÆg. 5 40 oportunidades de emprego Crianas da Lagoa com recreio novo Atualidade pÆg. 20 Dez feridos em acidentes Atualidade pÆg. 10 Caminhada juntou mais de 2000 pessoas

Edição 422

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edição de 09 de maio de 2013

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9 de maio de 2013N.º 422 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Bombeiros pág. 3

Lista independentecandidata-seaoMuro

Atualidade pág. 5

40 oportunidadesdeemprego

CriançasdaLagoacomrecreionovo

Atualidade pág. 20

Dez feridosemacidentesAtualidade pág. 10

Caminhadajuntoumaisde2000pessoas

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 2013

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (9699)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699)Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro(C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga,José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter CostaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O.865)Composição: Magda Araújo, Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extraeuropa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,60 EurosE-mail: [email protected]

Os artigos publicados nesta edição do jornal“O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoria-mente a opinião da direção. O Notícias da Trofa res-peita a opinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, sem au-torização escrita.

Nota de redaçãoFicha TécnicaSede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais: MagdaAraújo

Farmácias de Serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários

da Trofa 252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

No domingo, 5 de maio, o diafoi dedicado a todas as mães.Nesta data, celebra-se o Dia daMãe em homenagem à VirgemMaria, mãe de Cristo.

A paróquia de S. Martinho deBougado não deixou passar estadata e assinalou-a com uma eu-

A Gota D‘Água deu início àhomenagem do dia da Mãe, nosábado 4 de maio, às 15 horas.Esta homenagem teve como baseuma sessão de musicoterapia.Com o apoio da professora de mú-sica da Trofa acompanhada comvários instrumentos musicais ten-tou mostrar através deste traba-lho “a importância e a riqueza queé a música e os seus diferentesritmos, melodias e sons”. As cri-anças entraram “em delírio de tan-ta felicidade ao tocarem o tam-bor e os instrumentos de percus-

Dia 10

16 horas: Visita do Bispo doPorto, D. Manuel Clemente, àSanta Casa da Misericórdia daTrofa18.30 horas: Abertura da FeiraFranca, junto ao Centro de Saú-de em Alvarelhos

Dia 11

9-12.30 horas: Colheita de san-gue, no salão paroquial do Muro10 horas: Abertura da FeiraFranca, junto ao Centro de Saú-de em Alvarelhos

Dia 12

10 horas: Abertura da FeiraFranca, junto ao Centro de Saú-de em Alvarelhos11 horas: Bênção dos casaiscom 25, 50 e 60 anos de matri-mónio, na Igreja Nova em S.Martinho de Bougado14.30 horas: 4ª edição da Des-cida do Lar do Emigrante, emCovelas16 horas: Trofense-Belenenses17 horas: Bougadense-Vila FC- CD Torrão-FC S. Romão

Dia 13

10.30 horas: Início da Profissãode Fé, em S. Romão do Coro-nado

Dia 09Farmácia Trofense

Dia 10Farmácia Barreto

Dia 11Farmácia Nova

Dia 12Farmácia Moreira Padrão

Dia 13Farmácia de Ribeirão

Dia 14Farmácia Trofense

Dia 15Farmácia Barreto

Dia 16Farmácia Nova

Gota D’Águahomenageia mães

são”, reforçou fonte da organiza-ção. Foi ainda dedicada uma can-ção às mães e posteriormente fo-ram os filhos que através de al-guns poemas puderam dizer àsmães “o seu amor incondicional”.A atividade encerrou com umamúsica “de embalar, em que cadamãe com uma boneca dançavaao ritmo da música se concen-trando como se tivesse adorme-cendo o seu próprio bebé”. No fimda iniciativa foi servido um lanchee realizado um sorteio de prémiossimbólicos para todos. D.F.

Bênção a 20 grávidasno Dia da Mãe

caristia muito especial, onde, alémde a dedicar a todas as mães, feza bênção a cerca de 20 grávidas.A celebração foi animada pelo Gru-po da Pastoral Familiar, que orga-nizou uma encenação e, no final,distribuiu um miminho por todasas mães presentes. P.P.

Paróquia de S. Martinho não deixou passar despercebido Dia da Mãe

Patrícia Pereira

[email protected]

Câmara da Trofa informainstituições sobre candidatu-ras ao “Programa CidadaniaAtiva” dirigidas a Organiza-ções Não Governamentais.

O Programa Cidadania Ativatem como objetivo primordial o“fortalecimento da sociedade ci-vil portuguesa e o progresso dajustiça social, da defesa dos va-lores democráticos e do desen-volvimento sustentável”. A Câma-ra da Trofa alerta as coletividadese instituições do concelho paraa abertura da candidatura desteprograma, gerido pela FundaçãoCalouste Gulbenkian, que termi-na no dia 28 de junho de 2013.

O programa, que decorre en-tre 2013 e 2016, dispõe de ummontante de “5,8 milhões deeuros”, que serão concedidosatravés de concursos periódicos.Os projetos são financiados a 90por cento.

Podem candidatar-se Organi-zações Não Governamentais(ONG) portuguesas, ou seja,pessoas coletivas de direito pri-vado, de base voluntária, sem finslucrativos, legalmente constituí-das, que prossigam finalidadesde interesse geral ou de bemcomum, independentes de auto-ridades locais, regionais ou na-cionais e de outras entidadespúblicas ou organizaçõessocioprofissionais ou empresari-ais, que não sejam organizaçõespartidárias ou partidos políticose que não sejam organizaçõesreligiosas.

Para ter acesso à tipologia“grandes projetos” é ainda neces-sário que a ONG esteja consti-tuída e registada há mais de umano, à data da apresentação dacandidatura. Cada ONG podeapenas candidatar-se a um pro-jeto por ano, em cada domíniode atuação.

Os projetos em parceria são“encorajados”, sendo obrigatóri-

Candidaturas ao“Programa Cidadania Ativa”até 28 de junho

os “a partir dos 25 mil euros”.Nestes casos, aplicam-se asseguintes regras: o líder de umaparceria terá de ser uma ONGportuguesa; uma entidade sópode ser selecionada para trêsprojetos como líder de parceriae três projetos como entidadeparceira; cada parceria poderáintegrar um máximo de quatroentidades; entidades públicas eprivadas (que não ONG) poderãointegrar parcerias, mas não sãoelegíveis para apoio; o Programaoferecerá ainda oportunidades decooperação com ONG estrangei-ras.

As candidaturas terão de sersubmetidas num Domínio deAtuação Específico, como a“Participação das ONG naconceção e aplicação de políti-cas públicas, a nível nacional,regional e local” ou a “Promoçãodos valores democráticos, inclu-indo a defesa dos Direitos Hu-manos, dos direitos das minori-as e da luta contra as discrimi-nações” ou ainda o “Reforço daeficácia da ação das ONG”.

As atividades elegíveis noâmbito do Programa incluem“ações de promoção da partici-pação cidadã nos processos deconceção e decisão de políticaspúblicas a nível local, regional enacional, atividades desensibilização, ações que pro-movam o diálogo e a cooperaçãoentre ONG e organismos públi-cos, atividades que promovam aintegração na sociedade de mi-norias ou grupos de risco,atividades que reforcem a capa-cidade e a eficácia das ONG,atividades de criação de redes eplataformas de ONG, ações deformação e de informação, pro-moção de serviços de apoio so-cial de proximidade, ações desensibilização, de vigilância e demonitorização de políticas públi-cas”.

Para mais informações, podeconsultar o sítio da internet http:// w w w . g u l b e n k i a n . p t /section237artId4147langId1.html.

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www.onoticiasdatrofa.pt9 de maio de 2013 Atualidade3

Patrícia PereiraHermano Martins

Em dois dias, 5 e 6 demaio, as estradas do conce-lho da Trofa registaram qua-tro acidentes.

As estradas do concelho daTrofa registaram quatro aciden-tes, dos quais resultaram seis fe-ridos, que foram transportadospara a unidade de Vila Nova deFamalicão do Centro HospitalarMédio Ave (CHMA).

O primeiro ocorreu cerca das22 horas de domingo, 5 de maio,na Nacional 104, na Rua 16 de

Estradas da Trofa registaram quatro acidentesMaio, em Santiago de Bougado.Segundo testemunhas oculares,uma viatura estava a sair do par-que de estacionamento do res-taurante Flor do Ave, para Vilado Conde, quando outro veículo,que seguia nessa faixa de roda-gem, embateu por trás.

Duas ambulâncias de socor-ro com quatro Bombeiros Volun-tários da Trofa (BVT) estiveramno local e transportaram duascrianças, com oito meses e noveanos de idade, para o CHMA.Segundo as testemunhas, ascrianças não estariam na cadei-ra de transporte de crianças.

Outra viatura dos BVT esteve

no local, para limpeza do pavi-mento.

Já na segunda-feira, foi a vezda Rua D. Pedro V, na EN 14,em S. Martinho de Bougado, aser palco de mais uma colisãoentre duas viaturas ligeiras demercadorias. A colisão ocorreu,pelas 7.45 horas, porque o veícu-lo, que saia da Rua Dr. AntónioAugusto Pires de Lima, não terárespeitado o sinal de stop e, aoentrar na Rua D. Pedro V, no sen-tido Porto-Trofa, bateu na frentede outra viatura, que seguia nes-se sentido. Esteve no local umaambulância de socorro com doiselementos dos BVT que trans-portaram um condutor, com 27anos, para o CHMA de Famali-cão.

No mesmo dia, ocorrerammais dois acidentes de viaçãoentre ligeiros de passageiros,mas na Rua do Horizonte, em S.Romão do Coronado, e na RuaD. Pedro V dos quais resultaramdois feridos ligeiros.

Também no concelho vizinho,em Vila Nova de Famalicão, naAvenida Portas do Minho, em Ri-

beirão, ocorreu pelas 13 horas dedomingo, uma colisão frontal en-tre dois ligeiros de passageiros,de marca Mercedes e Renault,do qual resultou quatro feridosque também foram transportados

para o CHMA de Vila Nova de Fa-malicão.

No local estiveram duas viatu-ras dos BVT e três dos Bombei-ros Voluntários de Vila Nova deFamalicão.

Os militares da Guarda Naci-onal Republicana (GNR) da Trofaidentificaram pelas 13 horas dequinta-feira, 2 de maio, um cida-dão português, morador em VilaNova de Gaia, pela tentativa de

Um homem, morador em S. Romão do Coronado, foi interce-tado pelas 11 horas de quarta-feira, 1 de maio, pelos militares daGNR da Trofa, quando conduzia um ciclomotor na Rua SacaduraCabral.

Como não tinha habilitação para a condução, a GNR notificou oindivíduo, com 71 anos de idade, para comparecer no tribunal, namanhã de quinta-feira, onde lhe foi aplicada como medida de coaçãouma pena suspensa de três meses, mais a obrigatoriedade deentregar um donativo no valor de cem euros à instituição ASAS –Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso e aadquirir uma mota elétrica, uma vez que este tipo de veículos nãocarece de habilitação para a condução. P.P.

Entre as 22 horas de quinta-feira, 2 de maio, e as 3 horas desexta-feira, foi furtada uma viatura ligeira de mercadorias, MitsubishiL200, quando estava estacionada na via pública na Rua Ascen-são, em S. Romão do Coronado. P.P.

Apanhado a vender material contrafeitovenda de material contrafeito, naZona Industrial do Soeiro, em S.Mamede do Coronado.

O homem, com 47 anos deidade, tentava vender quatro re-lógios da marca Breitling e

Tribunalcondenahomemacomprarmotaelétrica

Furtadaviatura ligeirademercadorias

A Guarda Nacional Republi-cana da Trofa mandou parar pe-las 21 horas de sábado, 4 demaio, um condutor, que seguiana Rua Guerra Junqueiro, em S.Martinho de Bougado, por con-duzir sem cinto de segurança.

Ao pedirem a documentaçãodo condutor e do veículo, os mi-litares da GNR da Trofa verifi-caram que a viatura circulava navia pública sem seguro e seminspeção periódica. Ao ser efe-tuado o teste de alcoolemia, ve-

Detidos por condução sob o efeito de álcoolrificaram ainda que o homem,morador em Guidões, apresen-tava uma taxa de 3.33 gramasde álcool por litro de sangue.

Notificado para comparecerem tribunal na manhã de segun-da-feira, 6 de maio, o individuo,com 43 anos, viu-lhe ser aplica-da como medida de coação 300horas de serviço comunitário edois anos e quatro meses de ini-bição de condução.

Já cerca das 3 horas de do-mingo, 5 de maio, a GNR

intercetou um homem, na Rua D.Pedro V, em S. Martinho deBougado, por conduzir com umataxa de 1,21 gramas de álcoolpor litro de sangue.

O homem, de 33 anos de ida-de e morador em Vila Nova deFamalicão, foi notificado paracomparecer em tribunal, onde lhefoi aplicada como medida decoação uma coima no valor357.50 euros e quatro meses emeio de inibição de condução.P.P.

Ferrari, bem como quatro paresde óculos de sol, pelo preço uni-tário de dez euros.

O indivíduos foi constituídoarguido com termo de identida-de e residência. P.P.

Choque frontal fez quatro feridos

Duas crianças tiveram que ser transportadas ao hospital

Embate entre duas carrinhas na Nacional 14

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 20134 Atualidade

Peregrinação pela Paz 2013

Cátia VelosoHermano Martins

A Junta de Freguesia re-gistou uma execução orça-mental que “rondou os cempor cento” e ainda transferiu20 mil euros para o orçamen-to de 2013.

As contas de 2012 da Juntade Freguesia do Muro merece-ram a aprovação unânime daAssembleia, que reuniu na noitede terça-feira, 30 de abril.

De acordo com o presidentedo executivo murense, CarlosMartins, que apresentou o docu-mento contabilístico, a execuçãoorçamental “rondou os cem porcento”, já que “o valor previsto foide 150 mil euros e foram obtidos145 mil”. A Junta conseguiu ain-da transferir 20 mil euros do sal-do resultante do ano anterior parao orçamento de 2013.

Na análise das contas, o so-cial-democrata José Martins cha-mou à atenção para “o aumentodas despesas de conservação ereparação”, em “5200 euros”.“Não sei se houve alguma desa-tenção relativamente a essasdespesas”, sublinhou.

Apesar de louvar a “manuten-ção das transferências para asinstituições” e “a redução de des-

Assembleia de Freguesia do Muro

Unanimidade na aprovação das contas de 2012pesas de pessoal”, o elementodo PSD assinalou “a redução” darespetiva verba na ordem dos“2500 euros”, assim como para“a contenção de dois mil eurosao nível de obras”. “A Junta rece-beu mais oito mil euros que o anoanterior, mas emagreceu na dis-tribuição para as instituições eno investimento de capital, o quefez com que a Junta juntassemais dez mil euros para passarpara 2013 cerca de 20 mil. Eutenho esperança que esse valorseja investido nas obras que tempara este ano”, frisou.

Em resposta, Carlos Martinsexplicou que o saldo de 20 mileuros foi conseguido graças “àCâmara Municipal”, que “transfe-riu, no dia 31 de janeiro, todasas verbas que faltavam do proto-colo de 2012, respeitantes a doismeses”, explicou. “Com certezaque, como não tínhamos obrapara pagar, ficamos com esse di-nheiro em caixa, onde já tínha-mos algum. Foi um aumento decerca de dez mil euros”, adian-tou.

Já no que respeita à reduçãodas verbas para as instituições,o presidente da Junta justificou-a com “os cortes de 20 por cen-to do protocolo com a Câmara ede cinco por cento do Governo”.“Fizemos um corte proporcional,

porque se continuássemos como mesmo orçamento, não iría-mos ter receitas suficientes”, as-severou.

José Martins também fez umreparo sobre o timing para a obrano adro da capela de S. Panta-leão, anunciada por Carlos Mar-tins antes da ordem do dia. Opresidente da Junta explicou queo executivo “traçou como objetivofazê-la neste mandato”, mas co-mo “tinha outras ruas” para inter-vencionar e como o projeto paraaquela zona “era economicamen-te inviável”, decidiu dividi-la “emfases”.

“Sabemos que é um localmuito mal frequentado e, junta-mente com a paróquia, estamosa tentar embelezar aquilo, paraafugentar essas pessoas. Esta-mos a fazer isto para a fregue-sia do Muro. Esta obra, assimcomo nenhuma outra, não foi fei-ta com alguma intenção eleito-ral”, frisou.

Carlos Martins sublinhou ain-da que o que a Junta poupou“não vai chegar” para executar aintervenção naquele local, infor-mando que “há-de vir dinheiro queestá assegurado pela CâmaraMunicipal, através de um subsí-dio”.

A intervenção da Junta pas-sará por “fazer o circuito da pro-cissão e o adro da Capela”, dei-xando para o futuro “a rua que li-ga a zona à Agra da Cana” e “oanfiteatro”, por serem obras “de-masiado caras”.

Antes da ordem do dia, Car-los Martins informou que a Juntade Freguesia vai terminar de cal-cetar a Rua de Camões, depoisde o presidente da Assembleia,Baldomero Talaia, ter “oferecidoos paralelos”. Esta requalificaçãoé, na opinião do autarca, “de ex-trema importância para a fregue-sia, principalmente para que aspessoas que vêm de Gueidãose Matos evitem ir à estrada naci-onal”.

No período de intervenção dopúblico, Manuel Pinto alertou a

Junta para a falta de uma grelhaperto da antiga estação que, se-gundo respondeu Carlos Martins,“já está a ser feita”. O murensereferiu-se ainda à água que cor-re na Avenida de S. Cristóvão. O

“Uma manhã pela vida”. Esteé o lema do Lions Clube da Trofapara mais uma colheita de san-gue, que está a organizar para opróximo sábado, dia 11 de maio,

Lions da Trofa com colheitaneste sábado

no salão paroquial de S. Cristó-vão do Muro.

A colheita, que decorre entreas 9 e as 12.30 horas, seráefetuada a dadores de S. Cristó-

vão do Muro e S. Mamede doCoronado e destina-se aos do-entes do Hospital de S. João, doPorto.

P.P.

Durante a Assembleia de Freguesia, o membro do CDS AntónioCorreia informou que será o candidato à Junta do Muro nas listasda coligação PSD/CDS, para as eleições autárquicas deste ano.Correia, que fez parte do executivo de 2005/2009 também lideradopor Carlos Martins, referiu que decidiu “manter o cargo” naAssembleia, já que pretende “continuar a defender os interessesdo Muro”. No entanto, quis saber se algum membro da Assembleiaera contra a sua decisão de continuar no órgão.

Carlos Martins, presidente da Junta, foi o único a pronunciar-se,afirmando que não vê “nenhum inconveniente”. “Pelo contrário, nósfomos eleitos pelo CDS e continuamos aqui. Isto é um sítio de dis-cussão e debate e estamos cá para defender a nossa terra”, frisou.

Recorde-se que Carlos Martins recusou ser o candidato pelacoligação, já que para além de considerar que “era uma boa altura”para o CDS correr “sozinho” às eleições, pelos “valores e pelaspessoas que tem”, também não gostou que “a freguesia não fossetida nem achada na negociação” com o PSD, referiu em entrevistaao NT, em fevereiro.

AntónioCorreiaéocandidatodacoligaçãoaoMuro

Assembleia do Muro aprovou conta gerência de 2012

presidente da Junta afirmou que“há cinco ou seis anos” fez-se“um desvio” das águas e que o“problema do escoamento” conti-nua a persistir, prometendo “ave-riguar a situação”.

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www.onoticiasdatrofa.pt9 de maio de 2013 Atualidade5

Patrícia [email protected]

Moradores na Rua AldeiaNova, no lugar de Quintão, noMuro, inauguraram, no dia 1de maio, um nicho à NossaSenhora de Fátima.

Foi a partir de “uma suges-tão” do padre Manuel Domin-gues, antigo pároco da freguesiado Muro, que alguns moradoresdecidiram criar uma comissãopara preparar e planear a constru-ção do nicho à Nossa Senhorade Fátima, na Rua Aldeia Nova,

Carlos Martins avança com candidatura independente

“Não me podia aliar a um partidoque propôs a anexação do Muro”

Murenses inauguram nicho à Nossa Senhora de Fátimano lugar de Quintão.

A ideia surgiu em maio doano passado, no final da procis-são do mês de Maria, que os mo-radores daquele lugar organiza-ram em direção à igreja. Como“correu otimamente”, o padreManuel Domingues sugeriu que“se erguesse uma pedra, para co-memorar aquele feito”.

Dario Sousa, um dos elemen-tos da comissão, contou que emmeados de julho “começou apensar-se na imagem que, de-pois de comprada “em bruto”,esteve no ateliê do BoaventuraSousa Matos para que fosse pin-

tada. Foram os moradores quecontribuíram para a construçãodo nicho.

O próximo passo seria deci-dir o local onde seria construídoo nicho. “Havia um fontanário comágua totalmente imprópria. A As-sembleia da Junta de Freguesiajá tinha decidido a sua demoli-ção e a construção de algo parao substituir. Falou-se então coma Junta, que foi recetiva e proce-deu à demolição do fontanário eaí nasceu o nicho à Nossa Se-nhora de Fátima”, contou DarioSousa.

A imagem apenas foi para oseu lugar no dia que antecedeuà sua inauguração, que decorreuna tarde de quarta-feira, dia 1 demaio. A cerimónia de bênção es-teve a cargo do padre Manuel Do-mingues e Rui Alves, pároco dafreguesia do Muro.

A sessão, que contou com apresença do executivo camará-

rio, da Junta e Assembleia deFreguesia, “cerca de metade daBanda de Música da Trofa”, ter-

minou com um lanche prepara-do por “algumas senhoras” do lo-cal.

Baldomero Talaia, Armando Castro e Carlos Martins fazem parte do movimento independente

População uniu-se para construir nichoFoto: Joaquim Araújo

O atual presidente da Jun-ta de Freguesia do Muro nãoconcorda com a coligaçãoPSD/CDS e decidiu alinharnum movimento independen-te, no qual também já estãoo atual presidente da Assem-bleia e tesoureiro da Junta.

Dois meses depois de anun-ciar não fazer parte do projeto dacoligação PSD/CDS, CarlosMartins anunciou, em exclusivo,numa entrevista ao NT, a candi-datura independente à Junta deFreguesia do Muro.

O atual presidente do execu-tivo murense, no segundo man-dato eleito pelo CDS, decidiuavançar com uma candidaturasem comprometimento partidá-rio, pois “era a última alternativaque tinha” para “defender a fre-guesia do Muro de intrusos quesó se lembram dela quando seaproxima um ato eleitoral”.

“Depois de sabermos que iriahaver coligação, quisemos reu-nir o grupo de há quatro e oitoanos, para ouvir a opinião de to-dos, sendo que quase todosacharam que devíamos fazermais um mandato, indo comoindependentes, para salvaguar-dar a nossa terra, para que nãoviessem invasores do Catulo de-cidir os destinos do Muro”, afir-

mou. Sem nomear os alvos dascríticas, Carlos Martins afirmouque há “quem só se lembre doMuro apenas nas eleições”. “Noprimeiro mandato, só aparece-ram 15 dias antes das eleições”,acrescentou.

Carlos Martins garantiu quenão se candidata apenas para serpresidente da Junta, mas sim porse “sentir na obrigação de prote-ger a freguesia”. “Caso contrário,seria muito mais fácil ir a elei-ções pela coligação”, frisou.

A lista do movimento inde-pendente foi criada por CarlosMartins e Armando Castro (atualtesoureiro da Junta) depois deserem “incentivados por muitaspessoas”.

O grupo “está aberto” a “todaa gente” que queira fazer partedo projeto. “Aqui não haverá ban-deiras e cada um apoia o partidoque quiser à Câmara. Não há dis-ciplina partidária. Quando mepediram para ser candidato peloCDS, uma das minhas condi-

ções era que não queria discipli-na partidária. Queria dizer o quepensava e ser livre. Quando mecondicionaram e me tiraram essaliberdade, eu saltei. Assim voucomo independente que assimdefenderei sempre a freguesia doMuro”, afirmou.

Mais do que sentir que a suaação política seria limitada numacandidatura sustentada pela co-ligação, Carlos Martins nunca viucom bons olhos o casamentoentre as concelhias do PSD e do

CDS. Uma das razões prende-se com a lei da reforma adminis-trativa. “Não me podia aliar a umpartido (PSD) que foi à Assem-bleia Municipal com uma propos-ta para a anexação da freguesiado Muro, assim como a de S.Mamede e de Guidões. Foi umpartido contra as assembleiasque é o órgão mais nobre que asfreguesias têm. Passaram porcima de tudo e de todos num atode prepotência”, criticou.

Carlos Martins também nãoesquece os anos de governaçãosocial-democrata, acusando-aser espelho “de tudo de mau quepode haver em política”, com “adívida que deixou aos munícipese, o clientelismo que alimentou”.

Por outro lado, Carlos Martinsconsidera que era altura de oCDS “se afirmar”, correndo sozi-nho nas eleições, para “mostrara sua capacidade” e se, em últi-mo recurso, fosse em coligação,“teria que ter mais expressão queo PSD”, defendeu.

Desta que se formou, CarlosMartins “não” vê “nas listas, pes-soas com grande capacidade degestão e de liderança”. “Apenasvejo ódios, falsas promessas euma guerrilha que ultrapassa asquestões políticas. É uma nove-la que não nos levará a lado ne-nhum”, afiançou.

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 20136Atualidade

Cátia [email protected]

As obras nos parques vol-taram a estar em cima da me-sa da Assembleia de Fregue-sia de S. Martinho de Bouga-do. Conta de gerência de 2012aprovada com abstenção doPSD.

Foi com um “figurino” altera-do que se realizou mais uma As-sembleia de Freguesia de S.Martinho de Bougado, no dia 30de abril. Além da ausência doselementos do PSD Maria EmíliaCardoso e José Luís Araújo,substituídos por Mário Costa eCarlos Andrade, o executivo tam-bém contou com uma alteração.Botelho da Costa, até então lí-der da bancada do PS na Assem-bleia, tomou o lugar deixado porVasco Pereira no executivo lide-rado por José Sá, com sete vo-tos favoráveis e seis brancos.

Vasco Pereira, ex-tesoureiroda Junta, demitiu-se e prescin-diu do assento na Assembleia,explicando os motivos por carta:“Divergências quer no conteúdoquer na forma como o senhor pre-sidente do executivo dirige a nos-sa Junta de Freguesia, que seagudizaram a partir do momentoem que eu, legitimamente, apre-sentei a minha candidatura peloPS à União das Freguesias deS. Martinho e Santiago”.

Sobre esta saída, a bancadado PSD pronunciou-se através deIsabel Cruz, que referiu que Vas-co Pereira “transportou mais-va-lias no que diz respeito à parteda tesouraria que, para nós, eraum emaranhado e confuso docu-mento apresentado”. “Conseguiualterar algumas práticas destaassembleia, nomeadamenteuma apresentação através demeios informáticos”, frisou.

A demissão também foi pre-

Obras nos parques voltama “incendiar” Assembleia

texto para a social-democrataatacar o executivo, o qual consi-dera “descaracterizado, porquede seis em seis meses vai per-dendo um elemento”. “Tem quedefender os interesses da fregue-sia, que está porca, com ruas su-jas, cheias de buracos”, afian-çou, acrescentando que José Sátem demonstrado “passividadeperante as grandes borradinha-das que estão aí a fazer”. E daí,apontou armas contra as obrasnos parques Nossa Senhora dasDores e Dr. Lima Carneiro: “Vi-mo-lo em tempos a dar o gritodo Ipiranga em defesa pelas árvo-res do parque, mas atualmenteé um homem sem energia, sempalavra e que está preocupadosim em ser presidente, paramanter essa inércia. Não pode-mos continuar a viver ao abando-no. Eu não quero um parque decimento, eu quero um futuro comárvores”.

Sobre a conservação dasruas, José Sá respondeu: “Nãoaceito que insinue e que mostretanta hipocrisia, dizendo que asruas estão péssimas e que anossa cidade está pobre. Se elaestá pobre, somos nós todosque a empobrecemos e não sóo presidente nem só um elemen-to da Assembleia”.

Já sobre as obras dos par-ques, José Sá garantiu que conti-nua a “preservar as árvores”. “Oparque irá ficar devidamente ar-borizado, com tantas ou mais queas que tem. De certeza que vaiacontecer como aconteceu emalgumas obras. Quando come-çam, é um horror, quando termi-nam, diz-se que na verdade ficouuma beleza”, afiançou.

O assunto voltou a ser abor-dado momentos depois, por Da-niel Lourenço, do PS, que se diri-giu a Isabel Cruz: “Nunca a ouviinsurgir-se contra a antiga obraque estava projetada e essa é

que era ruinosa, assassina e iadescaracterizar a alma dos par-ques”. O socialista considera queo projeto que avançou posterior-mente, já sob o mandato de Joa-na Lima na Câmara “é muito im-portante para a dinamização detodo o centro urbano”.

Isabel Cruz defendeu-se, ale-gando que “foi no mandato que odoutor Bernardino (Vasconcelos)iniciou um processo para a apre-sentação de um projeto para aalteração e obras no parque” eque “não” teve “conhecimento damaquete”, por isso “não” se pro-nunciou “a favor ou contra”.

“Mas nesta casa da democra-cia nasceu uma comissão de de-fesa do parque e o compromis-so era de que não se mexeriaem nada no Parque sem antespassar por essa comissão. A mi-nha dúvida é onde está ela?”, ri-postou.

No período de intervenção dopúblico, Paulo Martins mostrouo seu desagrado por saber queos coretos do Parque Nossa Se-nhora das Dores vão ser demoli-dos, justificando que faziam par-te do “património cultural da Tro-fa” e que os novos “que em nadatêm a ver com os tradicionais”.

EB 2/3 de fora da lista doGoverno para retirar amianto

Durante a ordem do dia, asecretária da Junta de Fregue-sia, Natália Soares, quis respon-der às “questões levantadas” porIsabel Cruz “em assembleias an-teriores”, sobre a intervenção naEscola Básica 2/3 Professor Na-poleão Sousa Marques para re-

tirar as estruturas em fibrocimen-to, que contêm amianto, subs-tância perigosa para a saúde.Natália informou que “no dia 1 demarço o Governo veio anunciaruma intervenção nas coberturasde fibrocimento, em que a esco-la da Trofa não estava nessa lis-tagem”. “Na altura a professoraIsabel Cruz dizia que a escolaera de intervenção prioritária e pe-lo lugar que ocupa atualmente (ésubdiretora da Direção Geral dosEstabelecimentos Escolares)poderia estar mais atenta e pos-sivelmente poderia intervencionar.Mas está preocupada com asárvores e deixou de se preocu-par com as crianças”, referiu.

Isabel Cruz respondeu que“se fosse presidente da Câma-ra, não seria preciso substituir astelhas, porque havia uma escolarequalificada, no valor de milhõesde euros, cuja parte de contribui-ção além do QREN seriam su-portadas pelas verbas doPIDDAC (Programa de Investi-mentos e Despesas de Desen-volvimento da Administração Cen-tral). A Trofa perdeu uma oportu-nidade de tirar todas as telhasde amianto para a qual eu dariatodo o meu contributo, porque apresidente da Câmara sonhoudestrui-la para construir lá osPaços do Concelho”, replicou.

PSD critica distribuiçãode verbas no orçamentoTodos os anos, Jorge Cam-

pos afirma que “o que interessapara a freguesia é que consigaemagrecer ao máximo as des-pesas correntes para que o di-

José Sá garantiu que, até aofinal do mandato, vai cumprir aspromessas que sustentaram o ma-nifesto eleitoral, nomeando “a pavi-mentação de uma rua em Paradela

nheiro transite para despesas decapital”. Mais uma vez, o social-democrata sublinhou esta ideia,criticando o facto de a Junta tergasto “125 por cento” das verbasprevistas em despesas correntese executado “42,7 por cento” doprevisto em despesas de capi-tal.

Jorge Campos assinalou ain-da a percentagem do orçamentogasto na Feira Anual da Trofa: “20por cento”. “Vocês tinham previs-to gastar inicialmente 94.800euros e, apesar de ter havido umaalteração no orçamento, a verda-de é que gastaram 132 mil euros,ou seja, mais 38 mil que o quetinham previsto inicialmente. Emtempo de vacas magras, não va-leria a pena pensar nisto?”, ques-tionou.

Por outro lado, o elemento doPSD quis saber “onde” é que oexecutivo “gastou” o dinheiro davenda de um terreno, cujo valorda hasta pública (cerca de 25.500euros) levantou a discórdia dossociais-democratas.

José Sá respondeu que “odinheiro foi aplicado na freguesiae para pagar dívidas”. “Em 2005,quando fomos empossados, al-gumas pessoas da oposição di-ziam que eu recebi o cofre a abar-rotar. A verdade é que eu tinha50 mil euros em cofre, mas poroutro lado tinha 300 mil de dívi-das, que foram pagos por esteexecutivo. Hoje, o passivo nãopassa dos 30 mil euros e não hánada a dever de 2012”, frisou.

A conta gerência foi aprova-da com sete votos a favor do PSe seis abstenções do PSD.

Obras que executivo “vai cumprir”e das ruas Aires Bandaria e AntónioSampaio” e a “construção do par-que infantil na Urbanização da Bar-ca”. Sobre este assunto, IsabelCruz afirmou que “espera” que José

Sá “possa cumprir” com o “outdoor”que colocou na Urbanização daBarca “em campanha eleitoral”,onde constava “um jardim” e “ummagnífico pavilhão”.

Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado reuniu-se a 30 de abril

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Para “obter resposta às questões que mais afligem a fre-guesia de Alvarelhos e as suas populações”, Joaquim Oli-veira, presidente da Junta de Freguesia, levantou três ques-tões a Joana Lima, durante a Assembleia Municipal de 30de abril.

Como “das missivas que escreveu, pouco ou nada teve de res-posta da parte do município”, o autarca decidiu colocá-las naquelasessão.

A primeira das três “grandes aflições dos alvarelhenses” é, se-gundo Joaquim Oliveira, a expropriação de terrenos “quecondicionam o corte/alargamento da Rua 25 de Abril, no lugar deS. Roque”, cujo ofício é de “25 de março de 2010”. “É uma obra deextrema necessidade, porque condiciona o trânsito naquela zonaapertada, sendo esta uma das principais vias de saída das popula-ções de Alvarelhos e Guidões que pretendem dirigir-se para oCastêlo da Maia e Porto”, justificou.

Alegando que os proprietários dos terrenos foram “intransigen-tes” na cedência, Joaquim Oliveira pretende que a Câmara avancecom o processo de expropriação, em “defesa do interesse públi-co”.

Em resposta, Joana Lima afirmou que, apesar de “uma expro-priação trazer custos”, já “há um procedimento a decorrer para seiniciar o processo”, no entanto salvaguardou que o mesmo carecede “avaliação”.

Outro dos “problemas” elencados por Joaquim Oliveira é o mauestado das vias da freguesia, consequência da “construção darede de saneamento e abastecimento de água”. Os “efeitos se-cundários” da intervenção que “muito beneficiou a qualidade devida dos habitantes do concelho” foram “o esventramento e trans-formação de todas as artérias da freguesia, que revoltam edececionam todos os transeuntes que diariamente atravessam estalocalidade”, frisou. Joaquim Oliveira frisou ainda que se passaram“seis anos penosos de reclamações, requerimentos, pedidos deindemnização, vistorias, discussão pública e assembleia munici-pal sem qualquer resultado ou ação desenvolvida para a correçãodesta situação”. Invocando “sensibilidade” por parte da autarquia eda empresa municipal Trofáguas, responsável pela obra, o autarcaquis saber “o ponto de situação do processo, nomeadamente so-bre o acionamento das garantias bancárias e quais os seus valo-res e datas de término”.

Joana Lima respondeu que “o prazo de garantia terminou a 7de março”. “Eu pedi uma prorrogação de 90 dias, porque a cau-ção de 200 mil euros é insuficiente para resolver a gravidade dasituação das ruas, não só em Alvarelhos, mas também no Muro”,frisou.

A intervenção de Joaquim Oliveira terminou com a questão acercada atribuição de “um subsídio” para a requalificação do cemitério.“Em reunião conjunta com a senhora presidente da Câmara e se-nhor vice-presidente em maio de 2012, ficou assente que o valor aatribuir seria de 70 mil euros. Foi também referido que, devido àsindefinições da Lei dos Compromissos só em setembro de 2012 éo que o assunto podia ser tratado em termos formais pela Câma-ra”.

O presidente da Junta de Alvarelhos afirmou que “até ao pre-sente, o subsídio ainda não foi deliberado” e que “o processo daparte da Junta há muito que está concluído, faltando apenas dar aordem de avançar”.

Joana Lima afirmou que, depois de Joaquim Oliveira ter solici-tado “um subsídio de cem mil euros”, respondeu que “eraimpensável”. “Depois dessa conversa, a Lei dos Compromissosentrou em vigor. Nós não temos capacidade para podermos atri-buir um subsídio dessa dimensão. O senhor presidente vai ter quefazer um projeto mais humilde, mais simples e com menos dinhei-ro, adaptando-o à realidade em que vivemos. E, nessa altura, nóstambém estaremos cá para ajudar Alvarelhos”, respondeu. C.V.

Patrícia [email protected]

Rancho Folclórico de Alva-relhos organiza a Feira Fran-ca, que decorre entre os dias10 e 12 de maio, junto ao Cen-tro de Saúde da freguesia.

“Estão todos convidados paraa abertura oficial que é na sexta-feira, dia 10, às 18.30 horas, e aacompanhar todo o programadisponível, pois a entrada é gra-tuita”. O convite é feito por AbílioAzevedo, presidente do RanchoFolclórico de Alvarelhos, paraparticipar na primeira edição daFeira Franca, que decorre juntoao Centro de Saúde da fregue-sia, entre os dias 10 e 12 de maio.

“Ambicioso e diversificado”, oprograma é o “retrato visível” da-quilo que será o evento, que con-tará com “algumas surpresas”.Além dos expositores dossetores agrícola, comercial e in-dustrial, o artesanato, as artes eofícios não foram esquecidos,abarcando “manifestações artís-ticas, culturais e desportivas” decariz diversificado, de forma aagradar desde os mais jovensaos mais velhos.

Com a duração de três dias,a Feira Franca tem um orçamen-to que “rondará os 15 mil euros”,para fazer face às despesas re-lacionadas com a logística, des-de “a montagem dos stands,palco, tenda da gastronomia,ecrãs gigantes, eletricidade e aprova de atletismo”. Estes sãoos “custos diretos” e para osquais conta com o “apoioinstitucional, com a indispensá-vel ajuda dos patrocinadores edos lucros obtidos com asatividades desenvolvidas na fei-ra”.

A ideia de organizar este cer-tame surgiu pela “dinâmica” danova direção do Rancho, que,além da “normal evolução” dogrupo, pretende “diversificar es-tratégias que possam acrescen-tar valor à nossa terra e atrair fo-rasteiros que possam absorverum pouco da nossa cultura e aju-dar a organização a chegar aoequilíbrio financeiro”.

Para isso, a organização con-ta com o “empenho e dedicação”dos elementos do rancho, do mo-vimento associativo do concelhoe, sobretudo da freguesia, o quevai “acrescentar mais-valias e cu-riosidades”. “Deste modo, esta-

Estadodas ruase requalificaçãodocemitérioinvocadosnaAssembleiaMunicipal

Alvarelhos Orçamento rondará os 15 mil euros

Rancho de Alvarelhos esperaatrair multidão à Feira Franca

rão reunidas as condições paraque o certame possa deixar or-gulhosos e satisfeitos, quer osnossos conterrâneos, quer osvisitantes”, declarou.

Recorde-se que as FeirasFrancas surgiram na Idade Mé-dia, com o intuito de promove-rem as vendas, as compras e asdiversões, “isento de qualquerdireito fiscal, isto é, livres de ‘por-tagens e costumagens’”. Este éum dos principais propósitosdesta atividade, “divulgar os cos-tumes e as tradições da nossaregião”, assim como “angariarfundos para regularizar o paga-mento do imóvel recentementeadquirido”, no qual funciona asede do Rancho.

O facto de ser uma iniciativanova na freguesia, eleva “um pou-co as expectativas” da organiza-ção, que espera que este seja“o maior evento realizado nos úl-timos tempos e que mobilize omaior número de pessoas”. Ali-ás, é esta a ambição que dá “âni-mo e predisposição” para a or-ganização do evento, que espe-ra que tenha “continuidade nospróximos anos, neste ou outroformato”. “Tudo faremos para nãodesiludir ninguém, estando cons-cientes das nossas limitações epreparados para resolver algumcontratempo que possa surgir,mas, acima de tudo, estamosesperançados de que será umevento que marcará positivamen-te o trabalho desta direção”, re-feriu.

Abílio Azevedo espera que o“colorido proporcionado pelamultidão” seja o “prato forte” des-te certame. “Nem mesmo o clás-sico de futebol que opõe o Fute-

bol Clube de Porto e o Sport Lis-boa Benfica, pelas 20.30 horas,será motivo para afastar os visi-tantes, uma vez que providenci-aremos um ecrã gigante para atransmissão do jogo, na tenda dagastronomia, para assim assis-tirem ao ‘espetáculo dentro doespetáculo’”, concluiu.

Programa diversificadopara todos os gostos

No dia da inauguração, a ani-mação noturna contará comarruadas de gaitas de foles e deConcertinas e Cantares ao De-safio, terminando com a atuaçãoda tuna veterana Gestrintuna.

Já durante a manhã de sába-do, a partir das 10 horas, háatividades lúdicas juvenis comjogos tradicionais, insufláveis epasseios de jerico. A organiza-ção promete uma tardedesportiva, onde não falta aatuação dos Alvadance e a Pro-va Nacional de Atletismo “Corri-da Feira Franca de Alvarelhos”,terminando com a demonstraçãoda Escola de Karaté deAlvarelhos Kyolushin. O dia ter-mina com uma noite de folcloree atuação da banda DrainZapping.

No último dia do certame,além de atividades lúdicas juve-nis, desfile da Fanfarra e Agru-pamento de Escuteiros, concen-tração de Equídeos e chegadado Alvacycling, haveráespetáculos de variedades como Grupo de Cavaquinhos “OsAmigos da Trofa” e o ConjuntoTípico “Reformados da PortugalTelecom”, atuação da bandaHypnotic Wall e da Banda JoãoNorte e suas bailarinas.

Rancho de Alvarelhos prepara iniciativa

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 20138Atualidade

Foi inaugurado o HospitalVeterinário da Trofa, no dia 1de maio, o primeiro hospitalveterinário do Vale do Ave.

A inauguração foi um suces-so, tendo contado com mais deuma centena de pessoas, tendohavido espaço para visitas guia-das ao Hospital, palestras sobrecomportamento e treino de cãese muito convívio e boa disposi-ção entre os amigos de quatropatas e seus respetivos donos.Foi desta forma que decorreu ainauguração do primeiro Hospi-tal Veterinário do Vale do Ave,situado na Avenida das Pateiras.

Este projeto, pioneiro na re-gião, vem permitir um serviço deurgência permanente 24 horasacessível não só aos habitantesda Trofa como aos dos conce-lhos vizinhos, dando já nesta al-tura apoio regular aos concelhosde Vila Nova de Famalicão, San-to Tirso, Maia, Guimarães, Por-to, Vila do Conde, Matosinhos,

Estão abertas as candida-turas para Incentivos à Qualifi-cação e Internacionalização,dirigidas às Pequenas e Médi-as Empresas (PME) da Trofa.

Estes incentivos inserem-senas prioridades das políticas pú-blicas de apoio à inovação e aoempreendedorismo, materializa-das no Programa Estratégicopara o Empreendedorismo e aInovação (+E+I), visando a inten-sificação do esforço nacional eminovação com vista ao aumentoda competitividade das empre-sas. Através destas candidatu-ras pretende-se “apoiar de for-ma simplificada a aquisição deserviços de consultoria e deapoio à inovação e ao empre-endedorismo por parte de PME,para resposta a necessidadesespecíficas da empresa, nosentido do aumento da suacompetitividade”. A terceira fasepara apresentar as candidatu-ras já está a decorrer e terminano dia 15 de maio de 2013. Aquarta fase decorre entre osdias 16 de maio e 15 de julhode 2013 e a quinta entre 16 dejulho e 13 de setembro. P.P.

1º Hospital Veterinário do Vale do Aveinaugurado na Trofa

Vila Nova de Gaia e Braga. Paraalém dos habitantes, o HospitalVeterinário da Trofa dá tambémapoio aos colegas dos consultó-rios e clínicas veterinárias des-tes concelhos sempre que é ne-cessário internamento, cirurgias,utilização do laboratório ou ou-tros dos serviços disponíveis.

Está acessível não só a con-sulta de urgência, mas também

um bloco operatório com cirur-gião e anestesista prontos a atuara qualquer hora, bem como uminternamento equipado para re-ceber e tratar animais em cuida-dos intensivos.

Com este serviço é garantidaa presença permanente de ummédico ou enfermeiro veterinário24 horas, para todos os animaisinternados, estando à disposição

meios de diagnóstico, como aná-lises sanguíneas e ecografia aqualquer hora, permitindo obterresultados em tempo real, aumen-tando consideravelmente a taxade sucesso dos tratamentos.

Outra novidade neste espaçoé a cirurgia de oftalmologia, no-meadamente das cataratas doscães, com um aparelho de cirur-gia de última geração em medi-

cina veterinária, que permite porexemplo, a aplicação de lentesintra-oculares após a remoçãodas cataratas, à imagem do queacontece em medicina humana.

Outra preocupação foi o depermitir o acesso deste serviçoa toda a gente, independente dasituação sócio-económica, já queos custos dos serviços forammeticulosamente pensados ecalculados de forma a não haverum agravamento dos mesmos.Para além disto, foi também dis-ponibilizada mais informação so-bre os seguros de saúde animale encontra-se em negociaçãouma linha de crédito que permi-te, em situações inesperadas,que o animal de estimação nãoseja o mais lesado com a situa-ção. Para mais conhecimento dequem é a equipa, bem como oespaço e os serviços, pode visi-tar a página www.hospitalveterinariotrofa.com ou através do con-tacto 252 411 444.

Este projeto é pioneiro na região

Patrícia [email protected]

Popular alertou, no dia 4de maio, para uma descargapoluente no ribeiro de Cove-las. ADAPTA apela à comuni-dade, para que denuncie es-tes “atentados ambientais” àsautoridades competentes.

“As águas do ribeiro de Cove-las apareceram novamente ne-gras, resultado de mais uma des-carga poluente”. O alerta foi dadopela direção da ADAPTA - Asso-ciação para a Defesa do Patri-mónio da Região da Trofa que,cerca das 14 horas de sábado,dia 4 de maio, foi avisada por umpopular do sucedido, assim co-mo a Guarda Nacional Republi-cana (GNR) da Trofa, que reenca-minhou para o Serviço de Prote-ção da Natureza e do Ambiente(SEPNA) do Destacamento Terri-torial da GNR de Santo Tirso.

Segundo Pedro Daniel Cos-ta, presidente da ADAPTA, pela“coloração negra” que ainda

Ribeiro de Covelasalvo de “descarga poluente”

pode ser vista ao longo de “todaa extensão” do rio, “não se tra-tou de uma pequena descarga”.“Este ribeiro dispõe de caudal deágua durante todo o ano, commaior afluência no inverno, massem qualquer vestígio de vidaaquática. Estes atentados sãofrequentes e, muitas vezes, de-vastadores, sendo que os detri-tos podem permanecer durantesemanas no ribeiro, até serem‘lavados’ pelas fortes chuvadas”,referiu.

O NT contactou o Destaca-mento Territorial da GNR de San-to Tirso, que informou que a equi-pa estava a fazer diligências noterreno, para se descobrir quemfoi o autor desta descarga. Con-tudo, até ao fecho desta edição,ainda era desconhecido.

O presidente da ADAPTA la-menta que, embora esta situa-ção seja do conhecimento da“maioria da população”, “não seutilize as ferramentas disponíveispara denunciar estes atentadosambientais e de saúde pública”,para que as “autoridades com-

petentes” possam atuar.“Não acreditamos que sejam

insensíveis a estas situaçõesque, muitas vezes, interferemcom a própria qualidade de vida”,denotou.

Apesar de apontar como“possíveis causas” para esta in-sensibilidade a “falta de conhe-cimento dos meios disponíveisou o descrédito nas entidades

responsáveis”, Pedro Daniel Cos-ta apela à comunidade, para que“defenda o direito a um ambien-te limpo e saudável”. Para isso,quando detetar algum atentadoao meio ambiente, contacte oServiço de Proteção da Nature-za e do Ambiente (SEPNA) daGNR, através do número 808 200520, e a ADAPTA, através donúmero 916 701 823.

Marcas da descargas eram bem visíveis

Abertas candidaturaspara Incentivosà Qualificação eInternacionalização

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Patrícia [email protected]

Em 2012, a Trofa foi um dosmunicípios que cobrou maispelo abastecimento de água.Joana Lima, presidente daCâmara da Trofa, sente-se “re-fém de um contrato (de con-cessão) que hipoteca o muni-cípio e os munícipes”.

“Infelizmente, sinto-me presa,sem meios para poder ajudar ostrofenses. A Trofa está refém deum contrato que não fui eu quenegociei e com o qual nada te-nho a ver”. Este é o sentimentode Joana Lima, presidente da Câ-mara Municipal da Trofa (CMT),quanto ao contrato de conces-são de abastecimento de água,que coloca a Trofa, junto comSanto Tirso, como os concelhosque mais cobram por este servi-ço.

Segundo dados divulgadospela Entidade Reguladora dosServiços de água e Resíduos(ERSAR), em 2012, nos conce-lhos da Trofa e Santo Tirso, o va-lor cobrado por “dez metros cúbi-cos mensais de água” é de“18,66 euros”.

A presidente da CMT lamen-tou o preço cobrado pela águano concelho, afirmando estar “re-fém de um contrato (de conces-são)” com a Indaqua (empresaprivada do sector das águas),“assinado em 28 de dezembro de1998 com efeitos a partir de 2de novembro de 1999”. A edil re-corda que o “concurso terá sidoefetuado”, quando “o concelho daTrofa ainda pertencia a Santo Tir-so” e “antes da constituição doconcelho”, referindo que é impos-

Trofa é um dos concelhos que mais cobrapelo abastecimento de água

sível alterar o contrato, com “ovalor de 9.477160,44 euros”, quetem a duração de 35 anos.

Devido ao grande endivida-mento da autarquia trofense, apresidente declarou que “não hámeios para ajudar” quem maisprecisa, através, por exemplo, deuma comparticipação no custoda água. “A autarquia é sensívelaos problemas e dificuldadescrescentes das famílias locais eponderou a possibilidade de apoi-ar os agregados familiares lo-cais, através, por exemplo, deuma comparticipação no custoda água. No entanto, a CMT en-contra-se em processo de reor-ganização financeira o que im-possibilita a libertação de quais-quer recursos financeiros”, sali-entou, denotando que autarquiaconseguiu “eliminar as taxas deligação”.

Joana Lima declarou quequando o contrato foi negociadocom a Indaqua a “conjuntura eco-nómica era outra” e, como tal,foi feito com “base em previsõesde crescimento e de evoluçãoque se revelaram irreais e inatin-gíveis”. “Os pressupostos do mo-delo económico financeiros nãoforam atingidos, relativamente aonúmero de ligações (taxa de ade-são) e respetivos consumos, si-tuação que teve reflexo direto nasreceitas, implicando incumpri-mento no investimento previstoa realizar, com impacto por suavez na taxa de adesão”, esclare-ceu.

Perante “o inevitável incumpri-mento dos compromissos esta-belecidos”, a autarquia tinha que“repor o equilíbrio”, existindo “trêsformas” para o fazer: “Transferên-cia de verbas do Município, Au-

mento do tarifário ou ainda umacombinação destas variáveis”.Como a CMT “não tinha, nemtem, condições financeiras paraproceder a qualquer transferên-cia”, viu-se confrontada com a“necessidade de proceder a rea-justamentos das tarifas de águaem 2012, com evidentes sobre-cargas sobre os consumidorestrofenses”.

Este contrato já teve “doisaditamentos para reequilíbrioeconómico-financeiro”. O primei-ro, “subscrito em 25 de novem-bro de 2003”, tinha como causasa “criação do concelho da Trofa,com a correspondente inclusãono contrato de concessão demais um concedente”, o facto deo “valor dos investimentos seremsuperiores ao inicialmente previs-to” e dos “caudais faturados se-rem significativamente inferioresaos também previstos”. “A revi-são e/ou reposição de equilíbriodo modelo económico-financeiroprovocou uma atualização dotarifário, a eliminação da retribui-ção, de cera de 0,07 cêntimos/M³ água faturada, atualizada to-dos os anos de acordo com ataxa de inflação, ao concedente(CMT) e a prorrogação do prazode concessão de 25 para 35anos”, explicou.

Já o segundo aditamento, em1 de julho de 2011, foi fundamen-tado na “previsão de que em2009 existissem cerca de 10.500clientes domésticos e verificou-se que apenas eram no final doano cerca de 7.200”. “Na previ-são de que aqueles estimados10.500 clientes consumissemem média 10 metros cúbicos pormês e o que se verificou foi queos efetivos 7.200 clientes consu-miram apenas, em média, 6metros cúbicos. Em fevereiro de2013, existiam 8.700 clientesdomésticos ainda muito aquémdos estimados 10.500 para 2009.O consumo médio mantém-senos 6 metros cúbicos por mês”,concluiu.

A alteração dos pressupostosteve “reflexo negativo na explo-ração”, levando a que “o investi-mento previsto não se executas-se nos prazos previstos”. O in-vestimento, no valor de “aproxi-madamente 880 mil euros”, estáem fase de execução, estandoainda previsto, “de acordo com o2º aditamento ao contrato deconcessão”, a realização de “um

novo investimento, na ordem de961 mil euros”, que permitirá atin-gir “uma taxa de cobertura deaproximadamente 96 por cento”.No entanto, está “dependente daaprovação de uma candidaturano âmbito do POVT (ProgramaOperacional Temático Valoriza-ção do Território)”, que deve ocor-rer “durante este mês de maio”.O total global do investimentorondará os “oito milhões e qui-nhentos mil euros”.

Fatura da água na Trofa é uma das mais caras do País

Península de Tróiatem a fatura mais alta

Fatura mais alta que a dosconcelhos de Santo Tirso e Trofasó mesmo a aplicada na penínsu-la de Tróia, pertencente ao conce-lho de Grândola, que tem umsubsistema (Infantróia) para geriros serviços de água, saneamentoe resíduos daquela área de desen-volvimento turístico. Nesta área,dez metros cúbicos mensais deágua custam “20,38 euros”. Ter-ras de Bouro mantém-se como oconcelho com a menor fatura daágua: “2,53 euros no total”, inclu-indo abastecimento, saneamentoe tratamento de resíduos.

Segundo a mais recente ava-liação da ERSAR a todos os con-celhos do território continental,os custos dos serviços de abas-tecimento, saneamento e resídu-os “subiram oito por cento em2012”. Os portugueses pagaramem média “10,29 euros” peloabastecimento de água em 2012,“mais 49 cêntimos” do que em2011, com o encargo mensal atotalizar “20,69 euros”, somandoo saneamento e o lixo.

As diferenças entre os tarifá-rios praticados em 278 conce-lhos continuam a ser significati-vas, com os encargos mensaisdos três serviços a variarem en-tre um máximo de “40,71 euros”e um mínimo de “2,53 euros”, se-gundo números da Entidade Re-guladora dos Serviços de Águase Resíduos (ERSAR). “Cerca dedois terços dos concelhos au-mentaram os preços, para osaproximar dos custos reais des-tes serviços”, pode ler-se na Lu-sa.

Na Vila do Coronado, Muroe Covelas foram já execu-tados cerca de 7,5 Km (557ramais) faltando ainda exe-cutar 8,5 Km.

Em S. Martinho de Bou-gado, lugar de Ervosa foramrealizados aproximadamen-te 3,5 Km (61 ramais). Esta empreitada quandoconcluída vai servir a se-guinte população. S. Romão do Coronado eCovelas – 770 habitantesS. Mamede do Coronado –470 habitantesMuro – 597 habitantesS. Martinho de Bougado(Ervosa ) – 170 habitantes

Os númerosda obra

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 201310Atualidade

Cátia [email protected]

Mais de duas mil pessoas,entre elas 500 crianças, parti-ciparam na Caminhada dosAbraços, que tinha o objetivode alertar para a importânciade cada criança ter uma fa-mília.

De mãos dadas com o filhoe a afilhada, Fernanda Amorimcaminhava apressada para azona de partida da Caminhadados Abraços. Devidamente equi-pada, com t-shirt e boné bran-cos, a participante da iniciativapromovida pela instituição Mun-dos de Vida salientou a impor-tância de um evento desta na-tureza para Lousado antes dese “perder” no meio das mais deduas mil pessoas que aceitaramo desafio e caminharam por umacausa.

Um “manto” branco invadiu azona envolvente da Mundos deVida, em Lousado, para a cami-nhada, numa tarde que, se nãosoubéssemos ter acontecido a4 de maio, mais parecia de ve-rão.

Sozinhos, em família ou en-tre amigos, muitos deles muni-dos de carrinhos de bebés, osparticipantes não temeram os

Mundos de Vida

Caminhada dos Abraçosjuntou mais de 2000 pessoas

quatro quilómetros de percursoe equiparam-se a rigor para o

passeio.De Santo Tirso, Daniel Pon-

tes, acompanhado pela esposae pelo filho, que frequenta a cre-che da Mundos de Vida, tambémmarcou presença na iniciativa.Antes de partir, afirmou que quisdar a oportunidade ao bebé departicipar. “Também é bom paraconvivermos com os pais e ou-tros meninos também”, subli-nhou.

O mais pequeno dos entre-vistados, Afonso Pereira, diziaque a caminhada seria “fácil”, por-que tinha “força” suficiente parao desafio.

Já Fátima Dias, da Trofa, quisparticipar no evento da crechefrequentada pelo neto. “Eu achoque vai ser fixe”, anteviu, reco-nhecendo que “sabia que vinhamuita gente”.

Manuel Araújo, presidente daMundos de Vida, destacou a pre-sença de “500 crianças” na ca-minhada: “Deve ser das poucasiniciativas do País que juntou tan-tas crianças com os seus pais acaminhar por uma causa”.

O responsável pela instituiçãoafirmou que vieram pessoas “daTrofa, Famalicão, Santo Tirso ede muitos outros concelhos dosdistritos de Braga e do Porto”.

Para além de ter o objetivo deapelar para a importância do aco-lhimento familiar, a atividade “tam-bém está inserida nas comemo-

rações dos 25 anos da crecheda Mundos de Vida”, revelou.

Também para integrar nos fes-tejos, a Mundos de Vida “propôsaos municípios que substituís-sem, temporariamente, nas suaspraças principais o nome de ruaspor apelos aos direitos das cri-anças”.

Ao tiro de partida, os cami-nheiros sabiam que, na meta,esperava-lhes um momento mui-to especial: o cantor Miguel Ga-meiro associou-se à atividadecom um pequeno concerto, mos-trando por que razão apoia a insti-tuição. Ao NT e à TrofaTv, o músi-co afirmou que a Mundos de Vida“é uma associação que tem fei-to um trabalho extraordinário”.

“São pessoas que disponibili-zam o seu tempo para dedicá-loaos outros, indicando-lhes umcaminho e ajudando-os. Esta-mos numa altura em que temosque nos virar para os outros”,acrescentou.

Miguel Gameiro apresentoualguns dos novos temas do se-gundo disco a solo, editado re-centemente – “11 canções” –,mas também brindou o públicocom músicas bem conhecidascomo “Dá-me um Abraço”, queserve de hino à campanha “Pro-curam-se Abraços”, que recrutafamílias de acolhimento.

Mais de duas mil pessoas participaram na caminhada

Miguel Gameiro fez pequeno concerto no local da meta Caminhada juntou pessoas de vários concelhos

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www.onoticiasdatrofa.pt9 de maio de 2013 Atualidade11

Daniela FerreiraCátia Veloso

Os restaurantes da Trofaassociaram-se aos “Fins deSemana Gastronómicos” eserviram rojões e leite-creme.

Na casa dos lavradores, oaproveitamento de todas as car-nes e sangue do porco deu ori-

Cátia [email protected]

Desde sábado e até 11 demaio, o Encontro Lusófonoestá recheado de atividadesque exaltam a língua portu-guesa.

Durante cerca de 20 minutos,a escola Passos de Dança alioua literatura à música e dança. Ogrupo trofense adaptou um ex-certo do conto vencedor da edi-ção do Concurso Lusófono daTrofa – Prémio Matilde Rosa Ara-újo -, o “Sebenta Esquecida, deTomé Cabeça na Lua”, e brindouo público com um espetáculo só-brio, cómico e enternecedor, nasessão de abertura do 9º Encon-tro Lusófono.

Esta iniciativa, especialmen-te dedicada ao público jovem, en-volve mais de 1500 alunos e pro-fessores das escolas da Trofa,numa prova que “a cultura mastambém a educação e a forma-ção integral das nossas geraçõessão fatores essenciais de coe-são e de identidade da comuni-dade, contribuindo para promo-ver a qualidade de vida”, salien-tou Joana Lima, presidente daCâmara Municipal.

Encontro Lusófono: “Mais de 36 mil” participantes desde a primeira edição

O ninho da lusofonia na Trofa

“Valorizar o património, qua-lificar a oferta cultural e promo-ver a formação de públicos” sãoas metas traçadas para este en-contro, cujo horizonte é a “proje-ção do concelho no âmbito nacio-nal e internacional”.

Salientando que o portuguêsé falado por mais de 250 milhõesde cidadãos no Mundo e é a ter-ceira língua mais utilizada na re-de social Twitter, Joana Lima afir-mou que “a relevância deste vali-oso património vai mais longe e,hoje, as características e identi-dade da cultura lusófona são tam-bém fruto da herança das memó-rias que deixamos espalhadas

pelo mundo”.“A relação de Portugal com

todos os países lusófonos consti-tui um vetor fundamental do nos-so papel internacional, por impo-sição do passado que tivemos epor opção do presente e do futu-ro que queremos. Continuar a va-lorizar este legado é, pois, fun-damental para construirmos umPortugal de referência no Mundoe, na Trofa, o compromisso estáa ser cumprido. Estamos a fa-zer a nossa parte, apesar da cri-se que estamos a atravessar de-vido à situação financeira do paíse também do concelho que serepercute também no investimen-

to disponível para todas as nos-sas áreas prioritárias, entre elastambém a cultura”, sustentou aedil trofense. Na abertura do cer-tame, a Câmara premiou os uti-lizadores da Casa da Cultura quemais livros requisitaram: ManuelReis, Claudia Zhang, Alex Almei-da e Raquel Martins. Joana Limaainda ofereceu a todas as crian-ças presentes o livro vencedor doConcurso Lusófono “Sebenta Es-quecida, de Tomé Cabeça naLua”. Durante o certame, a Casada Cultura acolhe três exposi-ções, promove várias oficinas, épalco de lançamento de livros ede atuações dos alunos de vári-

as escolas do concelho.Assis Serra Neves, vereador

da Cultura, valorizou o programadesta edição: “Mais uma vez aquiestamos à altura dos mais de 36mil participantes que já passa-ram por este certame ao longode todas as edições sem nuncaperdermos o talento para criarespaços de afetos e partilhas e,este ano, o programa preparadonão desilude, mantém-se antesfiel ao espírito promotor do de-bate e da convivência entres es-critores e público e continua aapresentar novidades, lado a ladocom as inúmeras atividades quesão marca deste encontro deescritores, autores e criadores deexpressão portuguesa”.

A sessão de abertura do even-to ficou ainda marcada pela apre-sentação do conto vencedor daedição de 2012 do Concurso Lu-sófono, “Sebenta Esquecida, deTomé Cabeça na Lua”, que con-tou com a presença do autor,Diogo Teixeira, da ilustradora, Su-sana Matos, e do elemento dojúri, o escritor Pedro Seromenho.

A par do Encontro Lusófono,está aberta a 13ª Feira do Livroda Trofa. O evento encerra com oespetáculo de Mi Ku Bô, às 21.30horas de sábado, 11 de maio.

Rojões e leite-creme para promover restaurantesgem a uma panóplia de “pratosfartos” que permanecem no tem-po, nomeadamente os rojões.Nos dias de hoje, esta iguariaainda é muito apreciada e, porisso, foi o mote nas mesastrofenses durante a iniciativa dos“Fins de Semana Gastronómi-cos”, aderida por 11 restauran-tes do concelho, de 3 a 5 de maio.

Organizada pelo Turismo do

Porto e Norte de Portugal, estaatividade tem o intuito de reavivarmemórias e fazer provar o semnúmero de propostas gastronó-micas que marcam a identidadede uma região. “Na Trofa, decidi-mos que seria neste fim de se-mana para potenciar também oEncontro Lusófono e a Feira doLivro”, cuja abertura aconteceuno dia 4 de maio, explicou o vice-presidente da autarquia, JoséMagalhães Moreira.

Esta iniciativa tem vindo acrescer e prova disso é o acres-cento de mais três restaurantesque aderiram aos “Fins de Sema-na Gastronómicos”, relativamen-te à última edição. “Neste mo-mento, aquilo que sabemos é quetem havido bastante adesão àsementas. Penso que vai ser umêxito”, acrescentou o autarca.

Este ano, foi o restaurante deS. Romão de Coronado que me-receu a visita do executivo cama-rário, do presidente da Assem-bleia Municipal, dos presidentesdas juntas de freguesia doCoronado e do presidente daTrofáguas.

Baseados na gastronomia tra-dicional portuguesa, os “Fins deSemana Gastronómicos” permi-tem ainda dar um empurrão aosetor da restauração. Maria Tor-res, uma das gerentes e cozinhei-ra do restaurante de S. Romão,acredita que esta iniciativa “éboa” e que pode ajudar a que oestabelecimento tenha “mais su-

cesso”, já que o negócio “tem si-do muito fraco”.

Para acompanhar esta igua-ria foi servido o vinho verde Cas-tro Trofa e para sobremesa o lei-te-creme. Esta edição marcoupela diferença com uma novaementa, já que nas anterioreseram servidos o pica no chão ea maçã assada.

Executivo almoçou no Restaurante de S. Romão

Escola Passos de Dança animou abertura do Encontro Lusófono

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 201312Atualidade

Patrícia [email protected]

Inês Santos e Hugo Costada Escola Básica 2/3 Profes-sor Napoleão Sousa Marques,em S. Martinho de Bougado,venceram o 2º Prémio ex-aequo do concurso “UmaAventura... Literária 2013”.

“Era uma vez um jovem alu-no que era desprezado pelosseus colegas da escola, devidoàs suas poucas condições finan-ceiras. Uma situação que se al-terou, quando o aluno participounum concurso de literatura naescola, com um texto bonito, earrecadou o 1º lugar. Os seuscolegas viram que ele era inteli-gente e empenhado e, a partirdaí, começaram a tratá-lo comoum colega normal”.

Este é o resumo do texto ori-ginal de Inês Santos e Hugo Cos-ta, da turma 6º C, que venceu o2º prémio ex-aequo, no concurso“Uma Aventura...Literária 2013”.

Foi através do incentivo daprofessora de português, Elisa-bete Silva, que os alunos decidi-ram participar com um texto, quetinham realizado durante as féri-as de Natal para um trabalho dadisciplina. “Ela gostou e achouque tinha os parâmetros neces-sários para poder participar eperguntou se gostaríamos departicipar e nós aceitamos”, co-meçou por contar Inês Santos,

Trofa envolveu comunida-de na prevenção contra osmaus-tratos na infância. Jo-vens foram desafiados a cria-rem o laço mais criativo, oícone da iniciativa.

“Ser criança é ser feliz”. Estefoi o refrão da música entoada emcoro pelos alunos do 6º C da EB2/3 Professor Napoleão SousaMarques, durante a sessão de en-cerramento do mês dedicado àprevenção dos maus-tratos nainfância.

A cerimónia decorreu na Casada Cultura da Trofa, evento queincluiu a entrega de prémios aosvencedores do concurso “Cria oLaço Mais Criativo”. Os prémiosforam distribuídos pelas mãos deArmando Leandro, presidente daComissão Nacional de Proteçãode Crianças e Jovens em Risco(CNPCJR), e pelo vice-presiden-

Comunidade envolvida na luta contra os maus-tratoste da Câmara da Trofa, José Ma-galhães Moreira.

A Escola de Bairros e a Esco-la Básica 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques foram as grandesvencedoras, uma vez que a tur-ma 4 do primeiro estabelecimen-to venceu o concurso, relativo ao1º ciclo, e as turmas 6º C e 808do segundo venceram os prémiosna categoria de 2º e 3º ciclos.

Armando Leandro mostrou-se “muito satisfeito por marcarpresença na festa”, congratulan-do uma “iniciativa que procuraapurar a sensibilidade de todosos cidadãos no sentido de amaras crianças, respeitar os seusdireitos e promover que essesdireitos sejam protegidos”.

O presidente da CNPCJR elo-giou ainda o concelho trofense,uma zona que considera “rico,porque tem muitos jovens”.“Quem tem muitos jovens tem pre-

sente e futuro. É preciso cuidardeles e ajudar que eles se cui-dem a eles próprios”, concluiu.

Já o vice-presidente daautarquia, José Magalhães Mo-reira, fez um balanço positivo deum mês que teve “programas queforam muito bem escolhidos”.Elogiou os filmes que foramprojetados nas juntas de fregue-sia do concelho, afirmando se-rem “altamente educativos”.“Elucidavam bem os riscos quese correm mesmo em situaçõesaparentemente normais, portan-to, alertaram-nos que todos oscuidados são poucos para seprevenir os maus-tratos na infân-cia”. Relativamente à iniciativa“Cria o Laço Mais Criativo”, oautarca estava satisfeito.

“A quantidade de laços queconcorreram foi enorme, as pa-redes estão completamentecheias e há laços extremamen-

Sessão de encerramento contou com uma plateia jovem atenta

te criativos, o que denota quehouve muito entusiasmo”, acres-centou.

Ao longo do mês de abril, oconcelho da Trofa serviu de pal-co às iniciativas organizadas em

conjunto com a CNPCJR, quevisavam a sensibilização da po-pulação alertando-as contra asagressões aos mais jovens.

L.A./P.P.

Uma Aventura...Literária 2013

Alunos da Trofa vencem o 2º prémioresidente em S. Martinho deBougado.

Os alunos decidiram enviar otexto, participando na modalida-de de texto original, em trabalhoscoletivos referentes ao 2º ciclo.Só nesta vertente participarammais de cem mil trabalhos. Porser um concurso a nível nacio-nal, os jovens não contavam ga-nhar, tendo apenas participadopor carolice.

Segundo Inês Santos, o tex-to trata-se de “uma narrativa deencaixe”, pois além da “históriado menino”, conta a história queele escreveu para participar numconcurso. Enquanto o texto parao concurso foi inspirado “num li-vro de uma coleção de contos”,a história do menino é “inspiradana realidade”. “De certeza que,em muitas escolas, muitas ve-zes os meninos e meninas sãodesprezados por não terem di-nheiro”, denotou, tendo HugoCosta acrescentado que comesta história pretendem alertar acomunidade educativa para quese trate todos por igual.

Por terem arrecadado o 2ºprémio, os alunos vão receberum cheque-livro, que vai ser en-tregue numa cerimónia da Feirado Livro, a realizar-se pelas 15horas do dia 28 de maio, no Pa-vilhão da Editorial Caminho, emLisboa, onde vão estar presen-tes as autoras da coleção “UmaAventura”, Ana Maria Magalhãese Isabel Alçada. No comunicado

enviado à escola a informar daatribuição do prémio, foi aindapedida a identificação completados alunos, uma vez que o textovai ser publicado nas últimaspáginas de uma edição dacoleção “Uma Aventura”.

Amante da leitura, Inês con-segue “ler um livro em dois dias”e “uns dez” num mês. Já leu al-guns livros da série infantilGeronimo Stilton, do “Diário deuma Totó” e da coleção “AsGémeas”. A aluna gosta de es-crever e de “dar largas à imagi-nação”. Uma das partes quemais gosta de fazer quando co-meça a trabalhar num texto é de“amolgar a folha de papel em for-ma de bola e atirar para trás”.

Já Hugo gosta de ler “um bo-cadinho” antes de dormir. O últi-mo livro que leu foi da coleção“As Cinco Quinas”, que lhe foi

oferecido pelo seu aniversário e“devorado” em “quatro noites”. Oaluno também gosta de escre-ver e tem à-vontade para escre-ver sobre “qualquer tema”. “Devofazer mais rápido que a Inês, mastambém demoro sempre um bo-cadinho”, concluiu.

Segundo Olívia Domingues,professora bibliotecária na EB 2/3, houve “mais cinco participa-ções coletivas, com textos origi-nais” de alunos deste estabele-cimento. Na biblioteca da esco-la são sempre divulgados estestipos de concursos, porque são“interessantes para a promoçãoda leitura e para melhorar as ca-pacidades de escrita dos alu-nos”.

Para Marialva Ferreira, coor-denadora da EB 2/3, estes con-cursos são “pretexto para escre-ver, logo para melhorar os resul-

tados dos alunos e incentivar àmelhoria da escrita, que é tãoimportante hoje em dia”. “Estesconcursos são importantes eganhar um prémio é um gosto eacrescenta motivação. Assim osalunos vão pensar que é possí-vel e todos vão querer participarmais, por acharem que é possí-vel ganhar”, afirmou a coordena-dora, felicitando os alunos peloprémio obtido.

O concurso “Uma Aventura...Literária 2013” foi constituído porseis modalidades: Texto Original,Crítica, Desenho, Teatro, Olim-píadas da História e Blogue. Namodalidade de Texto Original,aberta a todos os anos de esco-laridade, o tema era livre e deviater a “extensão máxima de umaa duas páginas manuscritas oudatilografadas”.

Alunos venceram concurso com um conto escrito para a disciplina de Português

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www.onoticiasdatrofa.pt9 de maio de 2013 Atualidade13

B-boing, locking e poppingsão palavras que, na Escola Se-cundária da Trofa, foram proferi-das, vezes sem conta, na segun-da-feira, 29 de abril. Tratam-sedas designações das variantes deHip Hop, o estilo que os alunosaprenderam numa mega-aula pro-movida pelo núcleo de estágio deEducação Física do estabeleci-

Secundária assinala Dia da Dançamento de ensino.

Esta foi uma forma de assina-lar o Dia Mundial da Dança (29de abril), para “quebrar preconcei-tos” e “fazer despertar o ‘bichinho’da dança junto dos jovens”, ex-plicou Ilídia Matos, professoraestagiária. A equipa compostatambém pelos docentes estagiá-rios Ricardo Teixeira e André San-

tos e a orientadora, Paula Matos,preparou a iniciativa, envolvendoos alunos, que em grupos anima-ram os intervalos das aulas comperformances. A mega-aula foiministrada pelos elementos dogrupo All About Dance, de SantaMaria da Feira, que tambématuaram no rés-do-chão de umdos pavilhões. C.V.

Patrícia PereiraHermano Martins

O Curso Técnico Auxiliarde Saúde da Escola Secundá-ria da Trofa dinamizou na ter-ça-feira, dia 30 de abril, a 9ªedição da Feira da Saúde.

Rastreios de colesterol, ten-são arterial, hipertensão, índicede massa muscular, visão, podo-logia e nutrição. Estas eram algu-mas das despistagens disponí-veis na 9ª edição da Feira daSaúde, que decorreu na EscolaSecundária da Trofa.

A atividade, que está inseridano projeto Educação e Promo-ção para a Saúde e Sexualida-de, tem como “grandes objetivos”fazer uma “chamada de atençãopara os cuidados de saúde” e pa-ra que os alunos tenham “noçãodo seu estado de saúde”.

Além dos rastreios habituais,a feira contou com uma secçãodedicada à área dos pés, ondeos podologistas viram como éque os alunos “os pousam” e ve-rificaram a existência de calos efungos. “Estão cá duas enfermei-ras do Centro de Saúde, com

Patrícia [email protected]

Alunos da Escola Básica 2/3 de S. Romão do Coronadoapresentaram, no dia 29 de abril, os resultados do ProjetoRios deste ano à comunidade educativa.

Depois de os alunos das turmas A e B do 9º ano da EscolaBásica 2/3 de S. Romão do Coronado terem feito a sua primeiravisita de campo ao rio Mamoa, no dia 8 de abril, chegou a altura deapresentarem à comunidade educativa os resultados dessa ação.

No dia 29 de abril, foi sob o mote “A Escola e os EcossistemasRibeirinhos com a Savinor”, que os alunos brindaram os presentesque “encheram a biblioteca”, com dinâmicas teatrais, onde apre-sentavam as propriedades da água, mostrando os conhecimentosadquiridos com o Projeto Rios, que nestes três anos tem sidopromovido pela empresa Savinor.

No final, apresentaram uma peça de teatro “inspirada n’O Autoda Barca do Inferno”, que tinha como “protagonista a água”.

“Foram vários os docentes envolvidos nesta ação, mostrando aimportância da interdisciplinaridade para a aquisição de conheci-mentos”, avançou fonte da empresa.

Esta ação contou com as intervenções de José Faria, presi-dente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento deEscolas Coronado e Covelas, Celeste Osório, professora coorde-nadora do Projeto Rios na escola, Inês Nabais, em representaçãoda Savinor, e de Pedro Teiga, coordenador nacional do ProjetoRios.

Recorde-se que o Projeto Rios, que se baseia na adoção deum troço de um rio, fazendo desse local um laboratório natural deaprendizagem e de partilha de conhecimentos entre a comunida-de, foi proposto pela empresa Savinor há cerca de três anos, como objetivo de sensibilizar os alunos para a “questão da despoluiçãodos rios e pelo cuidado da água”, criando “um clima e ambiente deentreajuda e de camaradagem”.

Feira apela paraos cuidados de saúde

quem temos uma parceria, as-sim como a CESPU de Vila Novade Famalicão. Mantivemos oscolaboradores do costume emtermos deste ciclo que temos: aÓtica, a Farmácia Moreira Pa-drão e a assistente da nutricio-nista da Câmara da Trofa”, con-tou José António, coordenador doprojeto.

Para José António é essen-cial que os alunos do Curso Téc-nico Auxiliar de Saúde estejamna organização desta iniciativa,pois, além de acompanharem o

processo e verem “como é queestas coisas funcionam”, tam-bém “treinam”. Para isso, o coor-denador conta com a disponibili-dade dos professores que “fazempermutas”, para que os alunospossam estar presentes.

Segundo o coordenador, aFeira da Saúde junta “o útil aoagradável”, pois além de conso-lidar “os conteúdos que os alu-nos dão nas aulas”, também pos-sibilita que estes comecem “já aexperimentar e a ver como é queas coisas funcionam”.

Feira visava servir de treino para os alunos

AlunosdeS.RomãoapresentaramProjetoRios

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 201314 Desporto

CD Trofense

Juvenis A1ª Divisão Nacional - 2º Fase

ManutençãoGil Vicente FC 3-2 CD Trofense

(6º lugar, 32 pontos)

Juvenis B2ª Div. Dist. - 2º Fase série 5ºsCD Trofense 6-0 A.C. Vila Meã

(5º lugar, 20 pontos)

Iniciados A1ª Divisão Nacional - 2ºFase

Manutençã oMoreirense 1-1 CD Trofense

(4º lugar 47 pontos)

Iniciados BTaça José Bacelar Zona BErmesinde S.C 0-3 Trofense

(3º lugar, 12 pontos)

Infantis 11T. Joaquim Piedade Zona B

CD Trofense 3-1 Pedrouços(4º lugar, 9 pontos)

Infantis 7Taça Complementar - série 2

CD Trofense 0-0 C D Torrão(3º lugar, 0 pontos)

Escolas Sub-11Campeonato Distrital

F.C. Foz B 0-12 CD Trofense(2º lugar, 64 pontos)

Trofense B 8-1 Sport. Progresso(9º lugar, 27 pontos)

Escolas Sub-10Campeonato Distrital

A.C. Alfenense 6-1CD Trofense(6º lugar, 29 pontos)

AC BougadenseJuniores

2ª Divisão 2ªFase - Série 5Bougadense 3-0 Inter Milheirós

(2º lugar, 9 pontos)

Iniciados2ª Divisão 2ª Fase - Série 3ºsS. Lour. Douro 1-0 Bougadense

(7º lugar, 29 pontos)2ª Divisão 2ª Fase - Série 8ºsBougadense 3-3 FC Pedroso

(10º lugar, 15 pontos)

FC S. RomãoJuvenis

2ª Div. 2ª Fase - Série 10ºsS. Romão 3-1 Vila Caiz

(6º lugar, 13 pontos)

O Trofense conquistou estaquarta-feira um precioso em-pate (1-1) em casa do Feiren-se, ficando assim a apenasum ponto de assegurar a per-manência na 2ª Liga, a duasjornadas do fim.

Pires, logo aos dez minutos,colocou a equipa de Santa Ma-ria da Feira em vantagem, masMagique, aos 53, recolocou oempate com que terminou a par-tida, deixando o Trofense maisperto da manutenção, quandofaltam disputar apenas duas jor-nadas.

O Feirense colocou-se cedoem vantagem perante algumdesnorte da defesa do Trofense,que sofreu a primeira contrarie-dade aos 10 minutos. Numa boainiciativa individual, Tiago Jogofugiu pela direita e serviu Piresna área, que se limitou a encos-tar o esférico para dentro da ba-liza.

O Trofense mantinha-sedesconcentrado nas ações de-fensivas e quase sofria o segun-do golo aos 20 minutos, masPlatiny rematou ao lado da bali-za. Pouco depois, Luiz Albertofez um atraso para Conrado, queagarrou a bola fora da área. O

Trofense empatou com Feirenseguarda-redes recebeu por issoordem de expulsão, aos 24 mi-nutos.

A jogar com menos um ele-mento, o Trofense ainda deu umar da sua graça antes do interva-lo, numa tentativa de HélderSousa, que, na cobrança de umcanto, enviou a bola à trave.

Na segunda parte, a equipade Micael Sequeira entrou maisdecidida e acabou por chegar aoempate nos minutos iniciais.Magique aguentou uma carga deOliveira e, à saída de Carlos, re-matou com sucesso para a bali-za do Feirense (53).

A partir desse momento, oTrofense assumiu o jogo, enquan-to o Feirense se mostrou maisdesatento na defesa. Apesar dainferioridade numérica, o Trofensevoltou a incomodar Carlos, quequase introduzia a bola na pró-pria baliza, após um cruzamen-to de Hélder Sousa, aos 75 mi-nutos.

O Feirense respondeu e es-teve perto da vitória após a co-brança de um canto. Filipe Babocabeceou ao poste e Platiny che-gou atrasado para a recarga (84).

Até ao final, o Trofense aca-bou por defender o empate, numaaltura em que o Feirense tam-

bém ficou reduzido a dez unida-des por expulsão de Sténio (88).

Com este ponto, o Trofensealargou a distância pontual parao Covilhã em seis pontos, quan-do faltam duas rondas para o fimda temporada. O Trofense jogacom o campeão Belenenses e12º classificado União da Madei-ra. Já o Covilhã defronta a Naval(17º) e Leixões (3º). No confron-to direto, o Covilhã ultrapassa oTrofense, pelo que a manutençãoda equipa da Trofa ainda não estáassegurada.

Derrota penalizadesperdício

Com um estádio cheio e al-guns adeptos divididos no amoraos dois clubes, o Trofense re-cebeu o Benfica B para a 39ª jor-nada da 2ª Liga.

Perante a equipa encarnada,os jogadores da Trofa puxaramdos galões e impuseram o ritmoda partida. Aos três minutos,Mika deu um brinde a Leandro,mas o avançado devolveu-lhecom simpatia e atirou ao lado.

No lado direito do ataque,Magique não fez melhor que ocolega e falhou o alvo.

Já Rateira foi protagonista dolance mais flagrante do jogo,cabeceando isolado por cima dabaliza do Benfica B.

As “águias” só deram o ar dasua graça aos 18 minutos, comDeyverson a falhar a finalizaçãoquando tinha a baliza à sua mer-cê.

Já perto do intervalo, a fé tro-fense foi mais forte que a doBenfica. Leandro quebrou o en-guiço e, assistido por Diogo Co-elho, deu a vantagem à equipaque mais tinha feito por isso.

Depois de um intervalo ondehouve música e desfile das ca-madas jovens do clube, o Trofen-se reentrou com ganas de con-solidar o triunfo, mas à seme-lhança do que tinha acontecidona primeira parte, o desperdíciofoi a palavra de ordem. Magiquenão aproveitou o erro do guardiãoMika e rematou às malhas late-rais.

Foi contra a corrente que oBenfica chegou ao empate. IvanCavaleiro cruzou e viu Conradofiar-se no golpe de vista, deixan-do a bola entrar.

Hélder Sousa deu um ponta-pé de revolta, mas não demoroumuito para que os encarnadosdessem a volta ao texto.Deyverson voou por entre os cen-trais do Trofense e fez o 2-1.

As oportunidades para o ladoda Trofa sucederam-se e até noferro a bola bateu, com um re-mate de Tiago.

Só que aos 82 minutos, apossibilidade de pontuar tornou-se mais difícil, já que o Benficabeneficiou de uma grande pena-lidade cometida por Hebert San-tos, que Diogo Rosado conver-teu.

Já sem muito tempo para re-agir, o Trofense conseguiu redu-zir a desvantagem, pela cabeçade Hebert Santos.

Trofense somou ponto importante

Resultadoscamadas jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt9 de maio de 2013 Desporto 15

Cátia [email protected]

O Bougadense venceu oLeverense por 3-2, depois deestar a perder por duas vezes.A duas jornadas do fim, for-mação de Santiago ainda nãogarantiu a manutenção.

O relógio marcava 87 minu-tos quando, em mais umainvestida desesperada doBougadense, Dani II apareceuisolado diante do guarda-redesdo Leverense e concretizou. Es-tava feito o 3-2 favorável à equipade Santiago de Bougado. Estegolo, que fixou o resultado final,foi muito importante para a equi-pa que, na final da série 1 da 1ªDivisão da Associação de Fute-bol do Porto, ainda tenta fugir aoslugares de despromoção.

O jogo nem teve uma primei-ra parte à feição dos atletasbougadenses que viram o adver-

Diana Azevedo

Após várias jornadas emque o S. Romão viu os pontosescaparem por entre os de-dos, as vitórias voltaram.Frente às Estrelas de Fânze-res, a equipa de Pedro Ribei-ro marcou três golos e dedi-cou a vitória às mães.

O fim do campeonato aproxi-ma-se e cada vez mais a equiparomanense tem demonstrado emcampo a vontade de saborear avitória.

A jogar em casa, a formaçãode S. Romão focou-se desde oinício na baliza dos forasteiros elogo aos cinco minutos inaugu-rou o marcador, num remate coma rubrica de Jorge.

Na meia hora de jogo, Rena-to esteve perto de finalizar comêxito na baliza adversária.

Depois dos 30 minutos as Es-trelas de Fânzeres começarama demonstrar melhor adaptação

Três pontos suados para não morrer na praia

Vitória chegou com as Estrelas

ao terreno de jogo, evidencian-do-se mais concentradas e commaior agressividade ofensiva. Osforasteiros começaram assim achegar muitas vezes à baliza deLopes, no entanto sem eficácia.

Aos 37 minutos, o Fânzeresesteve perto de marcar golo, na

sequência de uma distração dadefesa romanense, mas valeu arapidez de Jorge que intercetoua bola mesmo em cima da linhade baliza.

O segundo tempo voltou aevidenciar a supremacia dos dacasa. O 2-0 surgiu aos 65 minu-

tos numa bola parada, quando olivre marcado por Araújo tocou nabarreira e deu mais um golo.

Volvidos 12 minutos, o S. Ro-mão estabeleceu o resultado fi-nal. Em frente à aglomeração dejogadores na pequena área doFânzeres, Rui aproveitou a re-carga para mais um golo.

O treinador e presidente doFânzeres resumiu a partida como“um jogo mau”. “Faltam algunsjogadores que não foram convo-cados e por conseguinte a quali-dade de jogo ficou alterada. Alémdisso é um campo difícil, que porsi só já dificulta o ritmo de jogo,ainda mais no final do campeo-nato em que as equipas já acu-sam cansaço. A equipa da casafoi mais feliz, no entanto acho queo resultado da partida não es-pelha a realidade do que se pas-sou”, finalizou António Sousa.

Pedro Ribeiro, técnico do S.Romão, estava satisfeito e orgu-lhoso dos seus jogadores. “Maisque tudo, esta vitória é dedicada

aos jogadores, que foram elesque correram para os três golosmarcados.

Apesar dos resultados me-nos bons, estes rapazes nãodesistem, continuam motivadospara vir aos treinos e isso é mui-to gratificante. Além disso, por-que hoje é o dia delas, esta vi-tória é dedicada a todas asmães”.

Focando-se no jogo, o treina-dor romanense referiu que “foibem conseguido, mais na segun-da parte que na primeira”. “En-tramos bem em campo, comoquase sempre, depois começa-mos a sentir a pressão do adver-sário e baixamos um pouco. Nasegunda parte, voltamos a criarmuitas oportunidades e mostra-mos que somos a equipa quequis ganhar”, frisou.

A duas jornadas do final docampeonato, o próximo destinoé o Estádio Municipal da Lavan-deira, em Vila Nova de Gaia, parao encontro com o Torrão.

Jorge, Araújo e Rui assinalaram os três golos da vitória romanense

sário colocar-se em vantagempor intermédio de Joel, na se-quência de um erro do guarda-redes Jonas.

No entanto, a reação positivado Bougadense ao golo sofridodeu frutos logo no início da eta-pa complementar, com o tentodo empate, assinado por Dani II,que foi assistido por Tó Maia.

A tarefa estava longe de serfacilitada pelo Leverense que,aos 73 minutos, colocou-se denovo à frente no marcador, como “bis” de Joel.

Aos 75 minutos, fruto da exi-bição aguerrida do Bougadenseque nunca desistiu de procuraros pontos, Moura foi travado nagrande área. Na conversão dagrande penalidade, Tó Maia de-volveu o empate às equipas.

A explosão de alegria acon-teceu já perto do apito final, como golo da vitória marcado porDani II.

“Era um jogo muito importan-

te. Tínhamos que vencer e a equi-pa estava com uma atitudecorreta, mas fomos para o inter-valo em desvantagem um poucoinjusta. A equipa teve uma boareação, foi sempre muito solidá-ria e unida”, afirmou Pedro Pon-tes, técnico do Bougadense, nofinal da partida.

Para o treinador, o triunfo éjusto, já que é da “equipa quemais o procurou”. “Estamos naluta e só dependemos de nóspróprios”, frisou.

Já o treinador do Leverense,Manuel Rocha, criticou a equipade arbitragem: “Vimos o Leve-rense a jogar contra o Bouga-dense e alguém a ajudar o Bou-gadense para ver se ele não des-ce de divisão. O jogo foi domina-do por completo pelo Leverense,tirando os lances que ele (árbi-tro) não o deixava progredir”.

O Bougadense ocupa o 16ºlugar, com 32 pontos, menos umque o penúltimo classificado, o

Leça do Balio. No domingo, 12de maio, a equipa volta a jogar

em casa, desta vez com o 6ºclassificado, Vila.

Fábio Moura tenta ultrapassar dois opositores

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 201316 Desporto

Patrícia [email protected]

Ginásio da Trofa partici-pou, nos dias 1, 4 e 5 de maio,em várias provas. No Olímpi-co Jovem Distrital, os atletasforam medalha de ouro, pra-ta e bronze.

“A semana que terminou foide grande relevo para o Ginásioda Trofa, não só pelo número detítulos alcançados, como pelaqualidade e marcas dos mes-mos”. Foi desta forma, que Bote-lho da Costa, vice-presidente doGinásio da Trofa, elogiou o de-sempenho dos atletas da coletivi-dade, que, nestes dias, partici-param em várias provas.

No primeiro dia de maio, quar-ta-feira, vários atletas participa-ram numa prova em Amarante.Em infantis, José Silva ficou em2º lugar e Sandra Sá em 3º. Jáem iniciados, participaram HugoMartins (4º), Paulo Neto (6º) eDaniela Pontes (8º).

No escalão de juvenis, TiagoSilva ficou-se na 3ª posição, Tia-go Moreira na 4ª, Ana Ribeiro na2ª e Ana Carvalho na 4ª. No mes-mo escalão, Andreia Rodriguesfoi a “grande vencedora”. Em ju-niores, João Ferreira apurou-seem 2º lugar.

Já no sábado, dia 4 de maio,o Estádio da Maia acolheu a pri-meira jornada do Olímpico JovemDistrital.

Na prova de dois mil metroscom obstáculos, Andreia Rodri-gues conseguiu o 1º lugar, como tempo de sete minutos, 23 se-gundos e 47 centésimos, e TiagoSilva foi 3º classificado, com otempo de seis minutos e 43 se-gundos.

Nos 300 metros, Elsa Araújoficou na 2ª posição, com o tem-po de 43 segundos e 40 centési-mos, e Ana Ribeiro terminou em8º, com o tempo de 48 segun-dos e 50 centésimas.

A faltar duas jornadas para o fim do campeonato distrital dasérie 2 da 2º divisão de futsal, os juniores da Associação Recrea-tiva Juventude do Muro (ARJM) somam mais uma vitória frente aoCR Valongo por 6-0. No 9º lugar, com 36 pontos, os murensesdeslocam-se na próxima jornada, pelas 15 horas de sábado, 11 demaio, ao Clube Desportivo das Aves.

Resultado diferente teve a mesma equipa no escalão sénior,que perdeu por 3-2, frente ao CDC Biquinha. A faltar duas jorna-das, a equipa sénior encontra-se na zona de despromoção da sé-rie 1 da 1ª Divisão distrital, 15º lugar, com 27 pontos. No próximosábado, 11 de maio, pelas 20 horas, o Muro recebe o Jaca FutebolClube, no pavilhão desportivo da EB 2/3 de S. Romão do Coronado.

Já os infantis do Centro Recreativo de Bougado empataram aum golo com a Casa Futebol Clube do Porto de Rio Tinto. A equipade Santiago está em 11º lugar da série 2 da 2ª Divisão distrital,com 36 pontos. Pelas 10 horas do próximo domingo, dia 12 demaio, a equipa desloca-se ao reduto do GD Baguim Monte. P.P.

É já neste domingo, dias 12 de maio, que a Rua Central, emQuerelêdo, Covelas, acolhe a 4ª edição da Descida do Lar do Emi-grante, que decorre a partir das 14.30 e as 19.30 horas.

A RolTrofa 2013, nome da iniciativa, conta com uma descida de1700 metros, entre o Lar do Emigrante e a ponte sobre o ribeiro deCoura, em carrinhos de rolamentos e downhill skate.

A prova, organizada pela PombalRol - Associação Desportosde Inércia Coronado Covelas, faz parte do Campeonato de Fórmu-la Roll.

O público, com entrada gratuita, pode ainda assistir a provasde fórmula livre e drift trikes. P.P.

O pavilhão do Centro Recreativo de Bougado (CRB) vai ser pal-co do 3º Torneio de Futsal, organizado pela coletividade e cominício previsto para 3 de junho.

Com o valor de “130+20 bolas”, o torneio tem inscrições aber-tas até 31 de maio, data na qual também será efetuado o sorteio.Os interessados em participar devem contactar Luís Neves (963459 617), Tiago Portela (939 475 888) ou Mourão (963 059 617) ouo email [email protected]. C.V.

Ginásio da Trofa

Andreia Rodrigues e Elsa Maiano Olímpico Jovem Nacional

No mesmo local, mas no do-mingo, realizou-se a 2ª jornada,onde Elsa Maia triunfou nos 800metros, com o tempo de dois mi-nutos e 21 segundos, e AndreiaRodrigues foi 2ª, com o tempo dedois minutos 21 segundos e 70centésimos. Nos cem metros,Ana Carvalho fez o tempo de 14segundos e 89 centésimos.

Ao vencerem as provas dedois mil metros com obstáculose 800 metros, Andreia Rodriguese Elsa Maia ficaram seleciona-das para os Campeonatos Nacio-nais do Olímpico Jovem, que serealizam em Fátima, nos dias 1e 2 de junho. Botelho da Costaespera que as atletas tragam paraa Trofa “mais títulos nacionais”.

No mesmo dia, outros atle-tas do Ginásio da Trofa partici-param no 13º Grande Prémio deAtletismo, que decorreu emJoane, onde as classificaçõestambém foram “muito honrosas”.

José Silva venceu no escalãode infantis e, em femininos, San-dra Sá apurou-se em 2º lugar eNaiara Crivelaro em 9º. Já em ini-ciados, participaram Paulo Neto(4º), Daniela Pontes (2º) eKrystyna Payluk (10º). No esca-lão de juvenis, Tiago Silva conse-guiu o 1º lugar, Tiago Moreira o6º e Ana Ribeiro o 2º.

Também no domingo, JoãoFerreira representou o Ginásio daTrofa numa prova em Rebordosa,onde, no escalão de juniores,

conseguiu o 2º lugar.Com as classificações obti-

das, o Ginásio da Trofa demons-trou estar a realizar “uma boa epromissora época de 2012/13”.

Vigorosa vence etapada Taça de Portugal

A atleta veterana DeolindaOliveira venceu a 2ª etapa da taçade Portugal de corrida de mon-tanha pela Associação CulturalRecreativa Vigorosa. Esta provadecorreu em Fafe, no sábado, 4de maio e colocou a atleta comolíder da competição. Durante ofim de semana, a equipa partici-pou ainda no Torneio Olímpico Jo-vem. Quanto aos resultados, namodalidade 80 metros planos asiniciadas Sara Faria, Juliana Tei-xeira e Maria Maia alcançaramo 6º, 24º e 25º lugar, respe-tivamente. Já no salto em alturaAna Silva e Sara Faria angaria-ram o 6º e 10º lugar, respetiva-mente. No salto em comprimen-to, Sara Faria alcançou o 3º lu-gar e Juliana Teixeira o 20º. Nos1000 metros Ana Silva qualificou-se na 12º posição. Quanto aosiniciados masculinos, nos 80metros planos Alexandre Sá e RuiRocha alcançaram o 8º e 12º lu-gar, respetivamente e no salto emaltura posicionaram-se no 5º e6º, respetivamente. Alexandre Sáangariou o 5º lugar nos 100 me-tros barreiras e Rui Rocha o 13ºlugar.

No estatuto juvenil, a atletaAna Oliveira alcançou a 15ª po-sição nos 100 metros e a 4º po-sição nos 800 metros.

Ainda durante o dia de domin-go, 5 de maio, os atletas vetera-nos participaram no GrandePrémio de Rebordosa, em Pare-des. Conceição Correia, JoséRodrigues e António Netoposicionaram-se em 8º, 29º e13º, respetivamente.Deolinda Oliveira venceu a 2ª etapa da Taça de Portugal

Andreia Rodrigues e Elsa Maia apuradas para o Olímpico Jovem

JunioresdoMurogoleiamValongo

CovelasépalcodeCampeonatodeFórmulaRoll

Inscriçõesabertaspara3ºTorneiodoCRB

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www.onoticiasdatrofa.pt9 de maio de 2013 Publicidade17

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 201318Atualidade

Faz-se saber que nos autos acima identificados, encontra-se de-signado o dia 22 de Maio de 2013 pelas 14:00 horas, no Tribu-nal Judicial de Santo Tirso – 4º Juízo Cível, Processo nº1464/08.0TBSTS, Processo n.º 1464/08.0TBSTS, para abertura de pro-postas em carta fechada, que sejam entregues até esse momen-to, na Secretaria do referido Tribunal, pelos interessados na com-pra do seguinte bem:

Bem a vender

Fracção Autónoma designada pela letra DG, composta por 4 divi-sões assoalhadas para habitação, que corresponde ao rés do chãodireito, bloco 9 do prédio urbano sito em Rua Escola C+S Bloco 3,nº40, freguesia Coronado ( São Romão ) e concelho de Trofa. Estafracção encontra-se inscrita na matriz predial sob o artigo 1379 dafreguesia de Coronado ( São Romão ) e descrita na Conservatóriado Registo Predial de Trofa sob o número 745/São Romão doCoronado.

O bem indicado pertence aos executados Carla Alexandra da Sil-va Lima Freitas e António Fernando Ribeiro de Freitas, casados,maiores, residentes em Rua da Escola C S Bloco 9 R/C Drt N 1084745-610 São Romão Coronado

Valor Base: 91.000,00 euros

Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 63.700,00euros, que corresponde a 70% do valor base, não podendo serconsideradas propostas de valor inferior.Nos termos do artigo 897 n.º 1 do Código de Processo Civil, osproponentes devem juntar à sua proposta, como caução, chequevisado à ordem do agente de execução, no montante correspon-dente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária no mes-mo valor.

É fiel depositário do imóvel indicado, o executado proprietário dobem penhorado, que o deve mostrar a pedido de qualquer interes-sado.

O Agente de ExecuçãoGabriela Sousa Magalhães

Atletas da Trofa sagraram-se campeões e vice-campeõesno Campeonato Regional deKickboxing, conseguindo oapuramento para os nacionais.

No Campeonato Regional deKickboxing, que decorreu no sá-bado, 4 de maio, a escolaLifecombat participou com 19atletas, dos quais 17 trofenses,que surgiram da parceria com aDelegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP) e con-seguiram arrecadar um lugar dopódio. Destes, 14 conseguiramo apuramento para o Campeona-to Nacional, por se sagraremcampeões ou vice-campeões re-gionais.

No escalão de cadetes (8-10anos), Hélder “Buakaw” Silva,Ana Mota, Miguel e Jorge Arealrealizaram excelentes combatese sagraram-se campeões. JáEugénia Ponimasova foi vice-campeã e Marcelo Pereira arre-cadou o 3º lugar.

Em iniciados (11-12 anos),

Trofenses apuram-separa o Campeonato Nacionalde kickboxing

Vera Soares conseguiu o apura-mento para o Campeonato Naci-onal na categoria -35Kg, ao sa-grar-se campeã regional. Já noescalão juvenil (13-15 anos), fo-ram cinco os atletas a represen-tar a Trofa. Na categoria de peso,João Pereira, Vanessa Soares ePatrícia Soares sagraram-secampeões, Ana Cristina vice-campeã e Bruno Gouveia arreca-dou o 3º lugar. Já no escalão jú-nior (16-18 anos), Pedro Martinse Carlos Paiva foram campeõesregionais, os gémeos Hugo eAdriana Jesus vice-campeõesregionais e Pedro Miguel Fariaficou-se pela 3ª posição.

As atletas Vera Soares eAdriana Jesus (modalidade indivi-dual) e Ana Cristina, VanessaSoares e Patrícia Soares (moda-lidade de grupo) competiram nadisciplina de Aerokick e sagra-ram-se campeãs regionais.

Graças “ao excelente desem-penho” destes atletas, aLifecombat arrecadou a medalhade ouro por equipas, na variante

de semi-contact, e a de 3º lugarem light-contact, o que revela “aqualidade” destes atletas.

Para Nádia Barbosa, respon-sável da Lifecombat pelo proje-to, embora os atletas tenham“poucos meses de treino” eviden-ciaram “uma rápida e talentosaevolução” na modalidade. “Esteprojeto mostra como crianças ejovens, muitas vezes excluídosde outros desportos e com difi-culdades no acesso à práticadesportiva, agarram as oportuni-dades que lhes são dadas conse-guindo por vezes superar osseus pares. Estamos orgulhososdo seu bom desempenho nocampeonato”, referiu. Também asresponsáveis da Delegação daTrofa da CVP estavam “muito or-gulhosas” dos jovens participantese dos resultados obtidos. “Estaparceria é um sucesso e uma provaque a inclusão pelo desporto e apromoção de hábitos de vida sau-dável são o mais eficaz para a pre-venção e para uma vida equilibra-da”, concluiram. P.P.

Gabriela SousaMagalhães

Agente de execuçãoCédula Profissional 2770

Santo Tirso – Tribunal Judicial – 4º Juízo CívelExecução Comum nº.1464/08.0TBSTSExequente: Banco Santander Consumer Portugal, S.A.Executados: Carla Alexandra da Silva Lima Freitas e AntónioFernando Ribeiro de FreitasVALOR: 2.899,93 EurosReferencia Interna: PE/177/2008

VENDA JUDICIAL DE BEM IMÓVELMEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA

1ª PUBLICAÇÃO

A Câmara da Trofa disponi-biliza transporte para os alu-nos que participem no progra-ma “Universidade Júnior2013”. A primeira fase de ins-crições decorre até 18 de ju-nho.

A Universidade Júnior 2013 éum programa da Universidade doPorto (UP), que dá a oportunida-de aos estudantes do ensino bá-sico (2º e 3º ciclo) e secundáriode conhecer as 14 faculdades daUP e de participar em “váriasatividades e projetos de investiga-ção nas mais diversas áreas”.

De forma a proporcionar aos

Câmara da Trofa assegura transporte paraalunos inscritos na Universidade Júnior

jovens estudantes do concelho apossibilidade de conhecerem asFaculdades da UP, a CâmaraMunicipal assegura o transporteentre a Trofa e a cidade do Porto atodos os alunos inscritos no pro-jeto.

A primeira fase de inscriçõesdecorre até 18 de junho, para ocurso do mês de julho. Já a se-gunda fase decorre até 20 de agos-to, para quem quiser participarneste curso na primeira semanade setembro. As inscrições po-dem ser feitas presencialmente naDivisão de Educação, no Pólo II,de segunda a quinta-feira, entre as9 e as 17 horas, e às sextas-fei-

ras das 9 às 12 horas, ou aindapara o email [email protected].

Recorde-se que a Universida-de Júnior é um programa de cur-sos de verão desenvolvido desde2005 pela Universidade do Porto.Este tem como principal finalida-de a “promoção do gosto pelo co-nhecimento e o despertar depotencialidades entre os jovensdos dez aos 18 anos, abrangendoáreas tão diversificadas como asciências, as tecnologias, as hu-manidades, as artes e o despor-to, tentando apoiar o processo deescolha vocacional que os estu-dantes terão de fazer ao longo doseu percurso escolar”. P.P.

O Notícias da Trofa_ 09/05/2013 _ n.º 422_ 1ª Publicação

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www.onoticiasdatrofa.pt9 de maio de 2013 Atualidade19

Lembrar Álvaro CunhalPassa este ano, 2013 o centenário do nascimento de Álvaro Cunha. Em 1931

com 17 anos era então estudante na faculdade de Direito em Lisboa entra para oPCP.

Os comunistas lembram com saudade e orgulho o escritor, intelectual, artista,político, mas sobretudo o Homem. Homem de grandeza de carácter. Afável, puro,simples, que não traiu o Povo. O militante que esteve de corpo inteiro na luta pelopão, pela Liberdade e pela Democracia. Passou anos na prisão, atravessar vias,vales e montanhas mas nunca esmoreceu. Estava-lhe nas entranhas a luta pelosmais pobres pelos proletários que sofriam na pele a ditadura fascista do Salazarismo.Muitos tentaram achincalhá-lo, mas quando nos deixou o Povo de Lisboa , acom-panhou-o ao cemitério do alto de S. João, numa marcha fúnebre como nunca se viu.

Pelo seu altruísmo foi um herói, acima de tudo um grande Ser Humano.Trofa

Maria do Amparo Martins

Vamos hoje continuar a “falar” sobre agricultura biológica…A agricultura biológica, também chamada agricultura orgânica, estabelece o

equilíbrio da natureza, utilizando métodos naturais no controlo de pragas e na adu-bação.

Os produtos biológicos, geralmente, têm um custo mais elevado que os daagricultura convencional, o que não admira, pois na agricultura biológica a produçãoé em menor quantidade (por falta de adubos químicos!!).

Hoje, os alimentos biológicos, por terem muito menos resíduos de substânciasquímicas, são considerados de nível superior aos restantes alimentos convencio-nais; e estudos demonstram que os produtos biológicos apresentam menor quanti-dade de produtos químicos.

A agricultura biológica é um elo da cadeia de abastecimento que engloba ossetores de transformação, de distribuição e de revenda, chegando ao próprio con-sumidor. E, como aliás é notório, cada elo desta cadeia gera enormes benefíciosem diversas áreas como Proteção Ambiental, Sociedade, Economia, Saúde Animale, por último, Confiança do Consumidor.

Mas a designação de “Agricultura Biológica” não recebe unanimidade de con-cordância, nem parece ter um significado etimologicamente correto, embora reco-nhecido como “agricultura ligada à Natureza”. E afirma-se mais como uma ideolo-gia do que como um conjunto de técnicas agrícolas!

Diversas são as correntes que se contrapõem à monocultura convencional, cor-rentes essas chamadas de ALTERNATIVAS:– Agricultura Biodinâmica – que se baseia no princípio de que a sanidade vegetaldepende da sua inserção na matriz energética universal;– Agricultura Natural – que tenta imitar os processos da natureza que são a baseda sanidade humana, por via da sanidade vegetal e animal;– Agricultura Biológica – que demonstra que a sanidade vegetal depende do húmusdo solo, em função da presença de microorganismos;– Permacultura – que reúne técnicas tradicionais ancestrais, por vezes de povos jáextintos, intimamente ligadas à ecologia local numa interação com a ecologia huma-na.Por último, vamos aprender algumas das definições ligadas ao sistema certificadode Agricultura Biológica:– Operador – é toda a pessoa singular ou coletiva que produz, transforma, acondici-ona ou importa de países terceiros, produtos de agricultura biológica, com vista à suacomercialização;– Certificação – é um conjunto de procedimentos que permitem garantir a conformi-dade do produto face à regulamentação europeia da Agricultura Biológica;– Licença – é o documento que atesta o compromisso por parte do operador emrespeitar as normas do modo de produção biológico;– Atestado de Garantia – é o documento emitido após o controlo e certificação dosprodutos, e que indica que os mesmos estão em conformidade com o modo deprodução biológico, e que pode ser de um ou mais níveis de certificação;– Atestado de Início de Conversão – é o documento que comprova perante tercei-ros, que as parcelas de terrenos se encontram em fase de conversão, embora nãopermita a comercialização com a designação de Produtos de Agricultura Biológica.

Em resumo, a agricultura biológica é um sistema agrícola que procura fornecer aoconsumidor, alimentos frescos, saborosos e autênticos, ao mesmo tempo que res-peita os ciclos naturais da vida, através de rotatividade de culturas, de rigorosa proibi-ção do uso de organismos geneticamente modificados, de limites muito restritos aouso de pesticidas, herbicidas, inseticidas e fertilizantes sintéticos, de antibióticos, deaditivos alimentares e auxiliares tecnológicos, do aproveitamento dos recursos locais– tais como o estrume animal, como fertilizante – e da escolha de espécies vegetaisou animais resistentes a doenças e adaptadas às condições locais.

Estudos recentes indicam que o mercado de produtos biológicos cresceu 10%nos últimos dois anos.

Jaime Vieira | APVChttp://facebook.com/valedocoronadohttp://valedocoronado.blogspot.com

Correio do Leitor« Revejo tudo e redijo meu camarada e amigo»

ARY dos Santos

Agricultura Biológica (parte II)

www.trofa.tv

Crónica

Luís Lima foi reconduzido como presi-dente da direção da Banda de Música daTrofa para o biénio 2013/15, na assem-bleia-geral ordinária, que se realizou nodia 27 de abril.

A acompanhar Luís Lima na direção

Luís Lima reeleitopresidente da Banda de Música

está Alcino Lima e Pedro Silva. Já naassembleia, está Manuel Pontes,Valdemar Silva e Jorge da Costa. No con-selho fiscal foram eleitos Diamantino Aze-vedo Silva, José da Silva e Jaime Ro-drigues. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 9 de maio de 201320Atualidade

Luís AfonsoCátia Veloso

Foi detido na região de Lis-boa, pela Polícia Judiciária,o falso padre suspeito, de fur-to de obras de arte e bens cul-turais religiosos e de burla afiéis. O Tribunal de InstruçãoCriminal decretou-lhe prisãopreventiva.

As investigações a AgostinhoCaridade, de 40 anos, que se fezpassar por padre chamado Luís,decorriam há já vários meses,constatando-se que o indivíduo,assumindo falsas identidades,

Padre burlão em prisão preventivase introduziu “em diversas igre-jas nos distritos de Lisboa, Por-to, Aveiro, Braga e de Viana doCastelo e ali furtou dezenas debens e objetos, os quais, poste-riormente transacionou, no mer-cado ilícito”, refere a PJ de Lis-boa.

Agostinho Caridade valeu-sesempre dessa falsa identidadepara desenvolver relações de pro-ximidade com o meio eclesiásti-co e com os fiéis, criando condi-ções para efetuar falsos peditó-rios para, alegadamente, subsi-diar uma operação cirúrgica dofilho deficiente, em Cuba. A PJafirmou que o burlão “se apode-

rou também de um conjunto decheques alheios, pertencentes auma vítima com boas relaçõesnos meios culturais, os quais fal-sificou, tendo adquirido váriosbens que acabou por revender acomerciantes”.

Agostinho Caridade, de 40anos, tem um longo histórico decrimes de usurpação de funçõese de burla, tendo sido condena-do em pelo menos dois ilícitos.As investigações decorriam há jávários meses terminando com adetenção do indivíduo. Na Trofa,o “falso padre” atuou durante qua-tro anos celebrando missas, ca-samentos, batizados e funerais

sem levantar qualquer tipo desuspeita por parte dos fiéis e ver-dadeiros padres. A história deburlas começou em 2004, quan-do conseguiu integrar-se na Igre-ja de S. Martinho de Bougado,contactando o pároco de então,Joaquim Ribeiro, que estava jánum estado de saúde muito debi-litado. Ofereceu-se para o ajudar,apresentando-se como JoãoLuís, padre missionário, perten-cente à Ordem dos Camilianos.

Em janeiro de 2010, foi con-denado a três anos e seis me-ses de prisão por burla qualifica-da continuada, depois de ter bur-lado um casal de idosos de San-

tão, em Felgueiras, e em outu-bro de 2011, a dois anos e seismeses de prisão, com pena sus-pensa pelo Tribunal Judicial deSanto Tirso, por burla a uma ido-sa. O falso padre terá tambématuado noutras localidades dosdistritos de Viana do Castelo, deAveiro e de Lisboa. Esteve ‘para-do’ durante alguns meses e rea-pareceu na Igreja Matriz de Ovar,há um mês, onde concelebroumissas com verdadeiros padrese furtou três peças de arte sacrado templo.

Sempre que é apanhado, pe-de “perdão” e diz ter agido “movi-do pela fé”.

Patrícia [email protected]

A Escola Básica e Jardimde Infância da Lagoa, emSantiago de Bougado, viurequalificados os espaços ex-teriores, com parque infantil,recreio coberto e jardim. Oinvestimento total é de “qua-se de 38 mil euros”.

“Ai estes são os filhos daLagoa//Crianças para sempre//Ansiosos por viver//E crescer aaprender”. Foi com confetis e ba-lões e perante toda a comunidadeeducativa, que decorreu a inaugu-ração da requalificação dos espa-ços exteriores da Escola Básicae Jardim de Infância da Lagoa, emSantiago de Bougado, na tarde desegunda-feira, 8 de maio, cujo oinvestimento total foi de “quase de38 mil euros”.

A requalificação, que resultoude uma “obra conjunta” da Câ-mara Municipal da Trofa, da Jun-ta de Freguesia de Santiago deBougado e ainda da Associaçãode Pais (AP), permitiu a remo-delação do parque infantil e dazona ajardinada e ainda a cons-trução de uma cobertura, para osatuais 97 alunos daquele esta-belecimento de ensino usufruí-

EB1 de Lagoa ganha novos espaços exteriores

rem de um recreio coberto.A Junta de Freguesia de San-

tiago de Bougado forneceu o es-correga e o balancé e a Associ-ação de Pais o pavimento desegurança em borracha e equi-pamentos do parque infantil. Jáa Câmara da Trofa, além da co-locação dos equipamentos, pro-cedeu à colocação da coberturado recreio, do pavimento em be-tão colorido e do jogo emtermoplástico, fornecimento ecolocação do set de cogumelose zona ajardinada. Posteriormen-te à obra, cujo custo “ascendeua 24.379,25 euros”, a AP fez uma

intervenção no campo de jogos.Para Pedro Carvalho, presi-

dente da AP, esta era umarequalificação que a “escola me-recia e estava a precisar”. Sa-bendo que este projeto exigia“um esforço muito grande”, o pre-sidente da AP contou com o “es-forço” de toda a comunidadeeducativa na realização de “fes-tas, eventos e stands”, para “an-gariar dinheiro”. Também a Jun-ta de Freguesia de Santiago deBougado e o Agrupamento deEscolas da Trofa estiveram“sempre ao lado” da AP, “ajudan-do-os sempre que precisavam”.

O “contributo fundamental” foi deTeresa Fernandes, vereadora dopelouro da Educação, que “nãose esqueceu” dos vários pedidosda Associação e, juntamentecom estes, viu a “melhor formapara fazer a obra de uma manei-ra mais suave e sem desperdi-çar dinheiro”. Pedro Carvalho tam-bém estava agradecido a JoanaLima, presidente da Câmara daTrofa, pela “aposta muito clara”que fez em “modernizar esta es-cola”.

Para António Azevedo, presi-dente da Junta de Freguesia deSantiago de Bougado, esta inau-

guração teve um sabor especial,uma vez que esta era a sua es-cola. O presidente denotou quea Junta de Freguesia está “sem-pre disponível” para participarcom associações ou até com aprópria Câmara desde que sejapara “uma valorização do espa-ço ou das infraestruturas”. “Des-de que seja um bem qualitativopara as crianças, estamos sem-pre dispostos a apoiar”, referiu.

Depois da requalificação dosespaços exteriores, para JoanaLima, presidente da Câmara daTrofa, as crianças da EscolaBásica da Lagoa têm agora“mais um motivo para sorrir”, umavez que passam a ter “melhorescondições de crescimento e deaprendizagem”. O “requalificadoe aprazível” espaço exterior re-presenta, para as crianças, “umnovo ponto de atração” da esco-la, onde houve a “preocupaçãode criar áreas adaptadas às ne-cessidades específicas dosutilizadores”. Joana Lima referiu“a reivindicação de já há muitotempo” pelo Pedro Carvalho, quecom a “persistência e determina-ção” fez com que fosse “possí-vel” a inauguração desta “peque-na obra”, que “tanto significa” paratoda a comunidade educativa.

Obra foi realizada através da parceria entre a Associação de Pais, Câmara e Junta de Freguesia